[Inscrições/Exibição] #1 Concurso de Poemas

Sentindo-se inspirado, ? Pois bem, aqui está a chance de jogar para fora a sua imaginação e espalhar o que você pensa numa das formas mais belas entre os artistas: o poema! Não existem muitos critérios para sua obra participar do concurso mas, mesmo que sejam poucas, as regras devem ser seguidas. Também peço que prestem bastante atenção aos prazos e informações do concurso, afinal não queremos ninguém desclassificado por perda de horário.

Informações

a. O tema é livre!
b. Os três primeiros colocados receberão badges em seus perfis.
c. Para se inscrever basta enviar, neste mesmo tópico, o nome da sua conta escolhida para participar do concurso.
d. Quando o prazo das inscrições encerrar (13/08), o tópico será trancado e atualizado com as regras de exibição dos poemas. Ele será reaberto em seguida e, neste mesmo tópico, os participantes farão a exposição das obras.
e. A premiação contará com valores de 200, 150 e 100 dracmas para primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente.
f. Existirá uma data limite para postar seu poema a partir do dia 13! Fique atento(a)!

Regras

1. A inscrição está aberta para todos os usuários.
2. O poema deve ser inteiramente da sua autoria.
3. A formação do poema é inteiramente da sua criatividade. Pode ser organizado em tercetos, quartetos, sonetos ou da forma que você preferir.
4. Para facilitar no momento da votação, os poemas devem ter um máximo de SEIS estrofes.
5. Este concurso é subordinado às Regras Universais. Elas não devem ser feridas pelos textos dos participantes.
6. Sinta-se livre quanto ao conteúdo da sua obra. Sua finalidade pode ser a tristeza, a felicidade, a comicidade ou a melancolia.
7. Mais regras quanto a exibição e a votação podem (e devem) ser adicionadas com o tempo. Mantenham-se informados.
8. Cada pessoa só terá direito a participar com UM poema.

Participantes

[As postagens de inscrição dos mesmos são excluídas logo após o registro na lista abaixo]
♦ Logan Montecarlo ✔
♦ Epperly Adkins ✔
♦ Ayla Lennox ✔
♦ Jhonn Stark ✔
♦ Nina A. Mutt ✔
♦ Simmon Wilem Brandeur✔
♦ Nicholas Greylaw
♦ Vicka L. Danniels ✔
♦ Jake T. Nermys ✔
♦ Heron Montecchio
♦ Andrew Merlyn ✔
♦ Grimmjow Yuikimura ✔
♦ Adelliny
♦ Katherine B. Angelline ✔
♦ Oscar Bezarius ✔
♦ Zachary Lynn
♦ Tenma Castellan ✔
♦ David Phoux ✔
♦ Justin Money-Coutts

Sim! Finalmente acabaram-se as inscrições para o #1 Concurso de Poemas do PJBR! Pra quem entrou no páreo, os meus sinceros parabéns pela coragem. Aos que se abstiveram da oportunidade de ganhar uma maravilhosa badge e dracmas de graça: sola mentos. A partir desta mensagem, o tópico em que vossa senhoria se encontra é destinado UNICAMENTE para a postagem dos poemas que estarão concorrendo. Atenção para novas regras e informações.

Informações

a. As informações e regras referentes à postagem dos poemas, presentes na postagem anterior, possuem o mesmo nível de vigência das que virão a seguir.
b. A exibição terá uma semana útil como limite de tempo para a postagem de poemas, sendo assim o tópico será trancado no dia 19 deste mesmo mês.
c. Caso todos os participantes enviem seus poemas antes do fim do prazo, o tópico será devidamente encerrado e se iniciarão as votações.

Regras

a. Apenas participantes estão autorizados a postar a partir desta imagem até o encerramento da exibição de poemas.
b. Apenas o texto será utilizado como critério de avaliação! Não se sintam obrigados a enfeitar o post.
c. A formatação padrão de poemas deve ser seguida: separação em versos e estrofes.
d. Se você tem alguma dúvida sobre as regras, pergunte antes de enviar seu texto. Prefira se precaver.

Abra os olhos, encare o reflexo
Diversas feições, contornos sem nexo
Revelada no espelho está a verdade
Rodeada por um véu de insanidade

Dê um passo à frente, tenha coragem
Tente encontrar sua real imagem
As proporções são distorcidas
As promessas, logo esquecidas

Na casa das ilusões existe uma certeza
Não há sangue azul ou mesmo realeza
Todos acabam por então se perder
De si mesmos começam a esquecer

Em meio ao cerco de confusão
Aos poucos esvai-se a razão
Sussurros ordenam 'desista, se renda'
Caia em loucura, à luz não se prenda

Escolha bem seus passos
Ouça meus conselhos
Reduza a estilhaços
Essa casa de espelhos.

ela

Observem bem
Aquela que ali vem
Caminhando tão mansa
Mulher devassa
De sorriso sacana
Olhos maliciosos
Alma insana.

Respire criatura tola!
No perfume doce mergulhará
Dos seus beijos traiçoeiros
Não conseguirá se livrar.

Pobre apaixonado
De coração palpitante
Acelerado
Idiota.
Você caiu em pecado

Não se afobe galante
Ela não se impressionará
Com sua armadura brilhante
Digo com sabedoria
Que aquela ali
Te domará com maestria.

Até mesmo o canalha
Não conhecerá piedade
Cairá aos seus pés
Encantado por sua maldade

Devagar desavisado!
Aquela libido é instável
De natureza espessa
Do tipo vil,
Diria até irrefreável
Cuidado!
Se te pegar
Não há escapatória
Te afoga.

Eu encaro o anjo caído embaixo de mim
Seu coração palpita, mas o meu bate mais forte
Deus, me perdoe, pois eu pequei
Me perdoe, pois não fui capaz de resistir

Deus, eu não amo a criatura abaixo de mim
Mas ela me levou a própria insanidade
Os seus lábios vermelhos caminhando pela minha pele
E eu fui capaz de esquecer até mesmo minha humanidade
Oh, meu Deus
Me perdoe, eu pequei

Meu pecado foi me apaixonar por toques suaves
Por beijos desesperados
Eu clamei por sua voz grave, desejosa
Geme meu nome, eu imploro

O meu pecado, ó Deus
Foi deixar palavras simples saírem de minha boca
Transbordando de desejo
Meu pecado foi me viciar em puro e único prazer

Eu sei que devo ser levado
E minhas asas cortadas
Me perdoe, Deus
Eu caí

E este foi meu maior pecado, o pior entre todos
Deus, por que me fizeste egoísta?
Pois quando caí
Não pude vir sozinho
Comigo trouxe seu mais amado favorito

Quero rodar o mundo e até mudá-lo
Se não estiver certo, revolucioná-lo
Quero ter todos e não ser de ninguém
Que não me tenham, serei também de alguém
Quero olhar face a face a cidade
Vivermos juntos em fraternidade

Quero a anarquia política e social
E, com poliamor, sê-la também sentimental
Quero mostrar o verdadeiro eu
Não precisa gostar, mas aceite o plebeu

Quero namorar sem ser namorado
Viver de casal sem ser casado
Quero a liberdade de poder ir
Com as chaves da porta se quiser voltar
Quero que também possas assim sorrir
Essa mesma chance, pra esse mesmo lugar

Quero que sejas a dama de um vagabundo
Não qualquer um, daquele que vai mudar o mundo
Quero que me mostre quem é também
Prometo entender você, meu bem

Tinha pele cor de creme liso que teme indeciso pelo meu toque.
Tinha cabelos densos e frios, leves como cursos de rios breves em choque.
Tinha olhos pretos e escuros como os tetos e furos de um céu noturno.
Tinha lábios vermelhos vivos e dedos alheios aos crivos onde habitam anéis de Saturno.

Tinha voz que ressoava plena e desbravava serena por tudo ao seu redor.
Tinha caráter único e sincero, quente como fogo de Nero, que me fez ser melhor.
Tinha jeito infantil mas maduro, também gentil e obscuro, que fazia morada na alma.
Tinha riso doce e forte, que antes fosse por sorte, trazia a chegada da calma.

Tinha pensamento livre e correto, o qual mantive inquieto em seu ritual de afeto.
Tinha um medo plano em remorsos, que chegava ao tutano dos ossos e chiava quieto.
Tinha confiança em tudo, mesmo sem crer por um segundo em suas próprias forças.
Tinha uma sala afastada, que mantinha a porta fechada, onde chorava em poças.

Tinha uma beleza clara e mantinha um sorriso na cara mesmo com a doença rara.
Tinha poucos dias de vida e no seu peito a ferida que martelava doída como cortes de vara.
Tinha tudo isso, mas hoje falta um sorriso, pois já não existe vida debaixo da terra em brecha.
Jaz numa cova triste, marcada por túmulo em riste, que tenta fechar aquilo que não se fecha.

E eu desolado fico agora de lado com o peito aberto e o coração machucado.
Na mente bate a saudade quente de seu toque dormente eternamente afastado.

E diante da lápide fria, o choro aumentaria e súbito espantaria a alegria que sentia, pois dela só resta pó.
Mas no coração levo seu riso preciso, seu beijo e amor, sabendo que mesmo onde for, em vida ou morte, somos um só.