{Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

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{Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 08 Out 2018, 11:45


REVENGE


— Ele me traiu de novo! E olha o que esses... Esses... ESSES MONSTROS FIZERAM! Meu garotinho, meu menino...

Aos poucos, todo o Olimpo já ouvira a história: Um casal de gêmeos havia sido reclamado por Zeus. Pior que isso, foram reclamados em meio a um combate corpo a corpo que gerou a morte de um dos protegidos de Hera. Ele era o culpado de tudo, mas para a divina, isso não importava. Hera queria sangue.

Diretrizes

— Introduza sua missão com um dia de rotina depois de descobrir como você se tornou um semideus.
— Narre onde estava e o que estava fazendo quando foi interceptado pela divina, e como aconteceu. Um pavão, vozes na sua cabeça, a presença da divina se for o caso. Seja criativa;
— Viaje até o destino. A cidade é de sua escolha, mas deve ser na Flórida. Faça uma boa pesquisa sobre e narre uma dificuldade não-combativa para a viagem.
— Os gêmeos estão escondidos em um Walmart. Seja coerente com a escolha da cidade, já que não são todas as que possuem um desses supermercados.
— Os gêmeos são filhos de Zeus, nível 1. Eles esperam uma retaliação por parte de Hera, então estão preparados para lutar, porém não possuem armas.
— A única arma que de fato tem é sua adaga de reclamação;
— Aproveite para desenvolver o sentimento da personagem em relação a ser um semideus e como isso colocou sua vida de cabeça para baixo - ou não;
— Mate-os ou deixe-os vivos, fica a sua escolha, isso interfere na sua trama, mas não na sua entrada ao grupo.
— Finalize a missão conversando com a deusa. Ela dirá que vai entrar em contato no futuro. Lembre-se: não dê certeza sobre a entrada no grupo, já que depende de sua execução.
— Seja criativa!
— Prazo de entrega 15/10/2018;
— Quaisquer dúvidas pode me contatar via MP, WhatsApp ou Discord;
— Boa sorte.





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Re: {Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

Mensagem por Rachel Goldstein Qua 10 Out 2018, 01:14


The Power of Madonna
Missão para Devoto de Hera <3


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Intro - Express Yourself

Rachel parecia uma bonequinha de filmes clássicos, suas roupas denotavam isso perfeitamente. Todas as vestimentas eram feitas por ela mesma, uma tentativa de mostrar que seu talento não estava na beleza superficial, mas sim, nas técnicas que suas mãos podiam executar num tecido. A vida como semideusa apresentava mais desafios diariamente, mas ela conseguia vir até a mansão e ver o pai, seria bem difícil abster-se de tudo. Além do mais, a loja estava dando bons lucros e sua staff cuidava dos negócios por ela. Naquele fim de semana, Rachel trouxera uma convidada para conhecer a residência dos Goldstein, Maisie, uma filha de Eos, designada para fazer companhia nos primeiros momentos como semideusa.

Espirituosa, divertida e doce, Maisie parecia a companhia mais adequada para a extravagante filha de Afrodite. Diferente da maioria das pessoas no Acampamento Meio – Sangue, a filha de Eos não achava as criações de Rachel estranhas, do contrário, gostava quando a menina as exibia. De cômodo em cômodo, a cosmopolita mostrava a sua casa. Os olhos da amiga ficavam impressionados com tamanha grandiosidade. Por último, a filha de Afrodite guiou a semideusa até a sua suíte.  

– Aqui é o meu quarto, pode entrar. – Um espaço fora dado entre a porta e o cômodo. Olhos curiosos de Maisie, olhos sorridentes de Rachel.

O quarto era bastante espaçosos, continha nas paredes os retratos de pessoas famosas, ícones da moda. Acoplado ao quarto, eis que um pequeno desktop para desenho jazia à direita. Uma outra porta estava aberta dentro do quarto, a mesma levava ao closet da menina. Rachel segurou na mão da garota e a puxou com ela:

– Vem!

Foi como se os olhos da filha de Eos se esbugalhassem. Várias prateleiras de sapatos, araras de roupas, e utensílios compunham a paisagem. A semideusa correu até um vestido dourado e curto, Maisie tentava conter seu polvoroso estado de espírito:

– Nossa, é incrível! Quanto você veste, Rachel? – Ela havia pego a peça de roupa e analisava com os olhos.

– Eu visto 37.

– Eu visto 38, mas não há problema, eu me aperto. – Uma risadinha contente escapou da filha de Afrodite, ninguém havia visitado aquele lugar antes. O entusiasmo da filha de Eos era contagiante.

– Pode ficar com ele, é seu. Eu tenho outro igual, podemos combinar. – Rachel foi até as roupas e puxou um vestido idêntico, divergindo apenas pela cor vermelha. – Bom, sei que estamos bem animadas, mas estou um pouco cansada dos treinos e da rotina do Acampamento. Podemos dormir? Juro que haverá muita coisa para fazermos ainda. – A loira bocejou e ergueu os braços ao alto.

(...)


Ato 1 - Borderline/Open your heart

Rachel se viu em meio à um jardim encantador, uma diversidade biológica ocupava todo o lugar. A menina estava sentada num banco de marfim, enquanto uma mulher aproximava-se dela. Suas vestes elegantes davam-lhe um tom de luxo e seriedade, bem como sua expressão analítica. A filha de Afrodite cruzou as pernas educadamente, mãos sobre o joelho direito. Fora ensinada a comportar-se como uma verdadeira dama, mesmo que nas situações mais divergentes e estranhas:

– Olá, Rachel de Afrodite. – Apesar de seu estilo sério, a voz da mulher configurava-se como agradável de escutar. – Uma lady, realmente. Os boatos estavam bem certo. – A figura feminina sentou-se ao lado da mais nova.

– Me desculpe, mas, quem é você? – Rachel dirigiu o olhar para a mulher, apesar de manter a pose cordial, a menina ainda estava surpresa.

– Ah, vamos às apresentações. Sou Hera, a Rainha do Olimpo. Gostaria de dizer que é um prazer, mas a verdade é que estou bastante atribulada, coisas ruins vêm acontecendo.

Por estar na presença de uma deusa do Olimpo, Rachel ficou ainda mais nervosa e inquieta. Até então, a menina só havia tido um diálogo com a mãe, e no mesmo dia fora reclamada como cria de Afrodite. A loira pecou em palavras, elas faltavam-lhe à boca. Não precisava apresentar-se formalmente, até porquê, de alguma forma, Hera sabia coisas demais sobre a garota.

– Tenho lhe observado há um tempo, me parece uma jovem deveras promissora, e não, não estou dizendo isso por sua habilidade em criar. Falo de valores, Rachel. – Hera pausou seus dizeres, estaria procurando palavras para conduzir melhor o que queria? Rachel não sabia. – Você é ambiciosa, muitas vezes é julgada pelas pessoas que não a compreendem. Não estamos muito distantes. Por este motivo, venho aqui requisitar algo de vós.

Chocada, a filha de Afrodite não conseguiu se conter, havia muito mistério para seu gosto:

– Requisitar algo de mim? A senhora é uma deusa, por que precisaria de uma garota como eu?

– Há algumas coisas que não posso fazer, não diretamente. Acredito que você se sairia muito bem nisso, caso minhas teorias estejam certas acerca de vós. – Hera fez uma breve, prosseguindo após ponderar algo. – Um dos meus guerreiros foi brutalmente assassinado por dois monstros, criaturas perigosas em forma de adolescentes. É nisso que eu preciso de você, necessito de sua ajuda para fazer justiça.

Não precisou de muito para perceber que a deusa estava abalada, cada aspecto de sua face demonstrava isso. Por outro lado, Rachel ainda não entendia o motivo pelo qual ela necessitaria logo dela. A filha de Afrodite levantou-se do banco, seus cabelos esvoaçavam no ritmo do vento. As mãos posicionaram-se nos quadris, o rosto ergueu-se imponente:

– Imagino que recusar o trabalho possa gerar algo ruim, ou seja, não tenho uma escolha. – Rachel encarou Hera profundamente, duas mulheres de gênio forte.

– Todos têm uma escolha, filha de Afrodite. – Uma risada baixa escapou por entre os lábios da deusa.

– Não sei bem como fazer isso, ou melhor, nem sei para onde devo ir. – A loira enrolou uma das mexas dos cabelos no dedo indicador direito. – Tudo sobre semideus é novo para mim.

– Não se preocupe, querida, vou lhe passar algumas coordenadas. Você precisará viajar até a Flórida, foi lá que eles foram vistos pela última vez. Ao que me parece, estão escondidos num grande supermercado. Pode puni-los, ou pode entrega-los a mim. Prefiro que siga a segunda ideia. – Hera finalizou a explicação, sua expressão beirava a satisfação.

Rachel conhecia bem a Flórida, havia ido tantas vezes aos estúdios Disney, mas seria diferente dessa vez. A loira desviou o olhar da figura poderosa, elevando os olhos para contemplar os céus. Perguntava-se o quanto ainda havia para mudar em sua existência, tudo aquilo sobre Olimpo e deuses a estava deixando de cabelo em pé. Poderia tudo ser mais simples, todavia não era o que o futuro reservava para a filha de Afrodite.

(...)

Ato 2 - VOGUE

– Acho melhor eu manter isso em sigilo, Maisie. Não me pediram segredo, mas creio que cautela seja uma boa ferramenta. – Rachel segurou o pedaço de papel deixado em sua escrivaninha. Após despertar do profundo sono, a filha de Afrodite concluiu que o sonho fora o mais real possível.

Naquele pedacinho de papel, em caligrafia rebuscada, um endereço estava grafado. De mesma forma, o bilhete encerrava-se com um aviso: “Alguém a esperará no Aeroporto Internacional de Orlando. Tenha muito cuidado, filha de Afrodite.”.

– Isso está me cheirando a confusão, minha mãe que me perdoe pelas palavras negativas. – Maisie ajeitava os cabelos.

Pelo relógio na parede, não se passava muito das três da madrugada, um bom horário para conseguir voos. O pai já estava tão acostumado com a ausência de Rachel, que não seria perturbador não a encontrar dormindo. A loira vasculhou os sites de companhias aéreas, tentava encaixar-se num dos voos mais próximos. O seu trajeto até o Aeroporto Kennedy não demoraria, ou seja, em vinte minutos ela chegaria ao lugar. Rachel conseguira uma passagem para um voo direto, e para sua sorte, ele não possuía escalas.

– Edward?! Isso, vou precisar que me leve até o Kennedy. – Sem dar muitas explicações, a filha de Afrodite contatou o motorista da família.

–  E quanto a mim, Rachel? Você vai sair igual uma louca, devo fazer o que? – A filha de Eos transbordava de preocupação.

– Fique aqui, meu pai vai precisar de uma explicação. Caso ele pergunte, diga que precisei correr para Orlando, devendo voltar hoje mesmo. – A loira anotou algo numa folha, uma cópia do endereço para o qual estava indo. – Bom, se eu não voltar até amanhã, passe esse endereço para o papai, ou melhor, leve-o para o Acampamento Meio – Sangue. – A filha de Afrodite entregou a folha para Maisie.

Num rápido movimento, Mai a abraçou. Rachel correspondeu o abraço, em seu mais profundo âmago, ela sentia medo por tudo aquilo. Após o gesto de carinho para com a companheira de acampamento, a garota jogou algumas roupas numa pequena mala. Ponderava acerca de como realizaria todo o trabalho. Tendo analisado outra vez o papel, Rachel notara que se tratava de um Walmart.

Apesar de seu pai ser do ramo hoteleiro, ele era dono de ações em diversas companhias, a Walmart era uma delas. Até onde ela sabia, um dos amigos do pai gerenciava a loja de Tampa. Aquilo não era interessante para ela, deveria ir ao de Orlando. Mesmo assim, Rachel juntou suas roupas numa maleta pequena, estava pronta para ir. Algumas lacunas ainda ocupavam sua cabeça, sobretudo como ela adentraria o supermercado sem deixar claro o real motivo de sua visita. Ocorreu-lhe algo.

Rachel foi até o armário e capturou um vestido bem característico, um presente de sua avó paterna. Era uma réplica do vestido utilizado por Madonna em “Material Girl”, um de seus maiores sucessos. Ao guardar a vestimenta em sua bagagem, Rachel saiu do quarto, Maisie a acompanhava até a entrada.

O carro já a esperava na saída, Edward mantinha uma expressão de preocupação. O motorista a tinha como uma filha, trabalhava para os Goldstein desde a ascensão industrial do Sr. Goldstein. Por saber que a patroa não gostava de comentários quando estava em silêncio, o motorista respeitou seu espaço, dirigindo pelas ruas da cidade de Nova York. Ao chegar em frente ao aeroporto, Rachel desceu do carro e bateu a porta, nem mesmo esperou que Edward abrisse:

– Obrigado, Edward. – Ela foi breve.

– Se me permite, para onde está indo, Srtª Goldstein? – Havia preocupação na voz do motorista, ela sabia que sim.

– Houve um imprevisto, devo ir verificar algo da empresa em Orlando. Sei que está preocupado, mas pode ficar tranquilo. Eu sou boa em cuidar de mim, papai me emancipou por isso. – A loira abriu o puxador da maleta, seus olhos sorriram doces para o mais velho.

– Eu sei que sabe se cuidar, só tenha um pouco mais de cautela. – Edward esperou até que a patroa adentrasse o Kennedy, estava com coração na mão pela menina.

Rachel puxou a maleta de rodinhas e retirou a cópia do bilhete de embarque virtual, a pressa a fazia quase tropeçar em alguns momentos do trajeto. Tendo encarado o mapa dos voos, logo irou-se, um atraso já estava avisado. A filha de Afrodite se controlou e sentou-se num dos assentos do aeroporto. O celular havia ficado, ela não podia dar-se ao luxo de carrega-lo mais, aquela er aa regra número um do Acampamento Meio – Sangue. Monstros perseguiam o sinal propagado por eletrônicos.

– Isso é um absurdo! – Em plena indignação, a menina berrava com o fiscal de embarque. – O voo deveria ter partida há uma hora. Isso é lastimável!

Tentando acalmar a jovem, o trabalhador explicava que tempestades estavam a dificultar os voos em direção à Orlando. A loira girou os olhos e cruzou os braços:

– Ainda mais essa!

Vinte minutos depois, beirando as quatro horas e trinta minutos da manhã, o voo liberou o embarque. Ainda chateada e sem paciência, a filha de Afrodite adentrou a aeronave e permaneceu em silêncio.

(...)

– O que está havendo?! – O avião tremia fortemente, a zona de turbulência havia chegado.

Os tremores eram deveras fortes, fazendo com que o estômago de Rachel chacoalhasse. A sensação era horrível, visto que ela era o tipo de pessoa que enjoava fácil. Pior do que isso, foi quando as máscaras de oxigênio caíram. Era o fim, Rachel Goldstein iria morrer. A loira encaixou a máscara fronte ao rosto, inalava rapidamente. Rezava silenciosamente, pois não era tão sem fé assim.

Trinta minutos depois do ocorrido, o avião se recompôs. Quem visse a expressão no rosto de Rachel, saberia que algo muito ruim havia acontecido. Estava pálida e tonta, quase prestes a desmaiar:

– Eu odeio aviões! – A semideusa resmungou para si mesma.

– Precisa de algo, querida? – Uma comissária de bordo achegou-se ao assento da cosmopolita.

– Preciso chegar logo ao meu destino, caso não se importe. – Mesmo sem ter a intenção de ser grossa, Rachel foi.

Para tentar aliviar a tensão do momento, a menina conectou seus fones de ouvido no sistema de som da aeronave. Um sistema de jukebox eletrônico estava diante dela, contendo a maior diversidade de estilos e artistas. A loira procurou com cuidado, achando a música desejada um pouco depois.

Vogue, de Madonna, tocou em loop até a viagem se dar por encerrada. Sendo assim, Rachel teve tempo suficiente para absorver a confiança necessária para seguir em frente.

Inacreditavelmente, Orlando estava sem chuva forte, apenas uma leve garoa. “RACHEL”, um rapaz segurava uma placa com seu nome. Cabelos pretos curtos, um porte físico avantajado, bem mais alto que a filha de Afrodite. O fato mais chamativo de sua aparência era a jaqueta de “Thriller”, do Michael Jackson. Seus traços faciais configuravam-se como carrancudos, algo que a filha de Afrodite abominava.

– É a filha de Afrodite? – Seu olhar estudou a loira.

– Claro que sou, só olhar para o meu rosto. – O menino moldou os traços faciais e exibiu uma cara mais feia que a anterior.

– Não questionando as decisões da matrona, mas uma mulher só vai entrar no Walmart para comprar bugigangas.

– Como é que é? – As orbes oculares de Rachel giraram. – Não acredito que vou ter de fazer isso com um machista.

– Sou filho de Ares, sabemos quando uma tática de batalha é boa, filha de Afrodite. A propósito, sou Ferdinand Grant. – Ele estendeu a mão na direção da loira. Sem cerimônias, Rachel deu as costas e foi andando para a saída.

A semideusa deixou o rapaz para trás, seguia seus próprios passos. O interior dela estava em polvorosa pelo comentário feito por ele.

– Me espera! Eu estou de carro. – O filho de Ares correu depressa, acabando por alcança-la.

– Se você ficar sem abrir essa boca porca, quem sabe eu aceite viajar no seu carro. – Rachel cruzou os braços e virou bruscamente.

Aos trancos e barrancos, Ferdinando conseguiu convencer a menina a seguir o percurso com ele, Hera não ficaria feliz com uma briga entre ambos. Para completar o drama da viagem, as ruas do centro de Orlando estavam engarrafadas. O universo parecia conspirar contra a filha da deusa do amor, a começar pelo ajudante designado para a mesma.

Uma hora de engarrafamento, um absurdo, segundo Rachel. Além de ficar presa naquele grande fluxo de automóveis, a cosmopolita fora obrigada a ficar escutando caipira. Qual era o problema daquele menino? Ela tinha medo de perguntar.

(...)

“Grande aniversário das redes Walmart. Celebre com a gente! ”

Um anúncio estava pregado no alto do prédio, haviam chegado no destino final. Rachel analisou as informações contidas no cartaz, continuando a leitura: “A cada três horas, nosso coral Walmart fará uma música especial para você, cliente.”.

– Esse lugar me assusta, odeio lembrar quando pegaram o Jeff. Eles são sagazes. – A prole de Ares segurava o volante e encarava a fachada do estabelecimento.

– Precisamos entrar sem dar sinal daquilo que somos, deve ter sido esse o erro do seu colega. Quer, por favor, sair do carro? Preciso trocar a roupa. – Rachel soou autoritária, ela sempre era.

– E por que isso? Você não vai num baile de primeira classe. – Ferdinand a olhava incrédulo.

–  CALADO! Faça o que eu disse. – A loira olhou fixamente para o filho de Ares, seu semblante persuasivo tonteou a mente dele.

Ao sair do carro, não mais que dez minutos depois, Rachel estava deslumbrante. O vestido rosa havia encaixado perfeitamente em seu corpo esguio, bem como, as bijuterias emitia certo contraste para com a pele dela. Rachel jamais levaria suas joias de verdade numa missão suicida daquelas. Tudo não passava de um grande circo, e ela esperava conseguir enganar seus alvos.

– Uau! – Esbugalharam-se os olhos do rapaz alto, Ferd estava fascinado.

– Para de babar, querido, temos trabalho a fazer. Aliás, é bom que seja tão talentoso quanto o portador da sua jaqueta. – Ela disse sorrindo, uma expressão travessa cruzou a face de Rachel.

– Por que, Filha de Afrodite?

– Simples, nós iremos dançar. – Uma gargalhada alta ecoou dos lábios da loira.

(...)

Haviam umas dez pessoas naquele pequeno coral, todos trajavam vestes pretas e laços vermelhos na cintura. Deviam ser um daqueles corais gospel, o que Rachel esperava que fosse mentira, ou o plano não daria certo antes de seu início.

– Dois jovens não podem ficar num supermercado aberto, eles devem estar escondidos no estoque. Tenho certeza disso. Por esse motivo, necessitamos agir como pessoas normais. – Rachel traçou o plano minuciosamente, Ferdinand ouvia atento. – Vamos até o coral, depois vou pagar eles para fingirem que somos convidados. Ninguém vai desconfiar de dois cantores, certo?

– Não confio muito nisso, mas confiarei em você. Se tudo der errado, nós vamos entrar na marra e pegar os fedelhos.

– Pode ficar tranquilo, quando Roma oferece pão e circo, não há quem não se renda. – Rachel riu baixinho, ela conseguia soar perversa quando queria.

Os integrantes do coral não pareciam muito contentes, visto que estavam largados nos pequenos degraus de madeira. Uma negra alta bebia um pouco de água e revirava os olhos, um aviso dos alto – falantes indicava que era hora de música. A loira adiantou-se, tomava cuidado para não tropeçar com o vestido. Rachel carregava a carteira em baixo do braço, negócios deviam ser feitos:

– Ei, queridinha! Você mesmo. – A semideusa foi até a bela negra. – Vão cantar agora?

– O que você acha, branquela? Claro! – Seu tom era de revolta, devia estar mesmo estressada.

– Duzentos dólares, caso me deixe cantar vocês. – Rachel abrira a carteira e retirara as notas novinhas.

– Está de brincadeira? Eu não consigo mais falar direito, temos de cantar igual escravos, pode fazer isso de graça. – A mulher abriu um sorriso e retirou o microfone de sua cabeça, acoplando ele em Rachel.

Todos os membros do grupo estavam sem entender nada, seus olhares avaliavam a menina vestida como Madonna, em “Material Girl”. Ferdinando acompanhou a menina, ele estava bem desconfiado do que se sucederia após aquilo.

– Não aguentamos mais cantar “Oh, Happy Day”, se tiver alguma música diferente, pode dizer. – Um rapaz moreno manifestou-se da parte alta dos degraus vermelhos.

– Só trabalhamos com música icônicas, o que acham de Vogue? – Rachel posicionou as mãos na cintura, exibia uma figura imponente aos demais.

– Isso! – Em uníssono, três garotas gritaram.

A cosmopolita havia integrado o clube do coral da escola, se não fosse uma perfeita estilista, Rachel seria uma cantora. Os cantores entraram em sua formação e ficaram simetricamente posicionados. Rachel deu um jeito de colocar Ferdinand oculto, seria melhor ele posicionar-se com o coro. As mãos na cintura, o rosto elevado, era hora do show.

– Strike a pose! – Ao simples comando da filha de Afrodite, a música iniciou-se no recinto.

A voz de Rachel era suave, encaixava-se no tom original da canção. A loira notou a aproximação gradativa das pessoas, o lugar começava a ficar cheio. Não muito tempo depois do início da apresentação, eis que um longo círculo se formara em volta da garota. Como só uma filha de Afrodite faria, a cosmopolita lançava olhares persuasivos nos participantes.

Come on, vogue
Let your body move to the music (move to the music)
Hey, hey, hey
Come on, vogue
Let your body go with the flow (go with the flow)
You know you can do it!

Cada passo que a garota dava, aproximava-se mais do público. As palavras saiam ritmadas da boca de Goldstein, como se ela tivesse sido preparada para aquilo. Lançou um comando com a mão direita, o coro saira da posição anterior e desfilava pelo perímetro do lugar. As harmonias promovidas por eles eram impecáveis, o que fazia cada aspecto da música mais vibrante.

Greta Garbo, and Monroe
Dietrich and DiMaggio
Marlon Brando, Jimmy Dean
On the cover of a magazine
Grace Kelly; Harlow, Jean
Picture of a beauty queen
Gene Kelly, Fred Astaire
Ginger Rogers, dance on air
They had style, they had grace
Rita Hayworth gave good face
Lauren, Katherine, Lana too
Bette Davis, we love you
Ladies with an attitude
Fellows that were in the mood
Don't just stand there, let's get to it
Strike a pose, there's nothing to it, VOGUE!

Ao entoar seu verso favorito da música, Rachel seguiu majestosa pelo local, até algo chamar sua atenção. Afastados das fileiras de produtos, um pouco depois do departamento de cama e mesa, duas figuras mantinham os olhos fixos na apresentação. Os dois jovens, um menino e uma menina, pareciam querer chegar mais perto, mas agiam com cautela. Rachel Goldstein encontrara seus alvos, como era de se esperar.

(...)


Ato 3 - 4 Minutes feat. Justin Timberlake

Palmas ecoaram pelo recinto, a multidão estava deleitada com o que haviam acabado de presenciar. Rachel olhou de esguelha, podendo visualizar quando os gêmeos caminharam para os fundos do supermercado. Como poderiam ser tão monstruosos assim? Decidiu não julgar pela aparência. A semideusa foi interceptada ao tentar chegar em Ferdinand:

– Isso foi incrível, aquela cantoria repetida já estava me irritando. – Era o gerente da loja, um homem baixinho e calvo. Ele tocou o ombro da filha de Afrodite e a felicitou mais vezes.

Tendo conseguido escapar, Rachel segurou a mão do mais alto, o filho de Ares. A loira falou baixo:

– Eu vi os dois, estavam perto do final do corredor. Eles assistiram a performance, fugindo depois para os fundos. Eu te disse que era lá que eles estavam, mon’ange. – A loira pronunciou a última palavra em seu francês básico. – Senhor Smith, poderia me dizer onde encontro um lugar para trocar as roupas? Este vestido pinica. – Ela necessitou dirigir-se ao gerente, somente ele poderia liberar sua entrada na parte dos fundos.

Rachel não era burra, sabia que sempre havia banheiros nos fundos das lojas, ainda mais numa daquele porte. Orientada pelo gerente, a semideusa puxou o ajudante, ambos indo na direção do estoque.

Caixas empilhadas, artigos de cama e mesa espalhados, tudo estava abarrotado naquele espaço. Rachel não se espantava de eles conseguirem se ocultar ali. A menina ponderou algumas coisas, fazia algumas considerações pessoais acerca de qual seria a melhor maneira de atraí-los. A filha de Afrodite chegou à conclusão de que deveria utilizar a mesma arma anterior, sua música, ou melhor, a da Madonna. Para cercarem os dois, levando em conta o formato do lugar, Rachel apontou para Ferdinand contornar pelo lado oposto. Alguns palets serviam de escora para embalagens de leite, aquilo poderia ser um esconderijo facilmente.

Após pigarrear, a cosmopolita entoou afinada:

If you want it
You already got it
If you thought it
It better be what you want
If you feel it
It must be real just
Say the word and
I'm a give you what you want.

A cada nota emitida, Goldstein avançava seus passos, olhava discretamente para as brechas entre as mercadorias do estoque. A música em capela preenchia cada aspecto arquitetônico do lugar, mas não foi o suficiente para abafar o grito proveniente de Ferdinand:

– Rachel, vem!

A semideusa parou a cantoria e se danou a correr, não precisou ir muito longe para se ver de frente para a cena cataclísmica. O filho de Ares havia desmaiado o garoto, levava ele nas costas, porém a menina havia corrido pela porta que dava para a rua de trás. Seu vulto fora notado pela filha de Afrodite.

Rachel acelerou os passos e seguiu no encalço da filha de Zeus. Se não fosse pelo ataque de Ferdinand, ela poderia ter conseguido pegar os dois juntos. Homens só faziam besteira, nenhuma novidade para ela.

– Me deixem em paz! – A menina gritava na rua deserta, olhava para trás vez ou outra.

– Não vou te machucar, menina. É sério! – A boa forma da semideusa de Afrodite, garantia-lhe passos habilidosos e bem mais rápidos que os da outra.

Sem perceber uma lombada no chão, a menina de Zeus tropeçou ao cambalear os passos. Aquela foi a oportunidade que Rachel precisava. Antes que pudesse se aproximar, algo atingiu a mão esquerda da estilista, era um daqueles dardos de brinquedo. O objeto fez um pequeno corte superficial, o que não impediu a loira de seguir sua missão. Ela estava enfurecida, pois ninguém a agredia daquela forma.

– Acabou, sua abusada! – Ao simples levantar da outra, Rachel lançou-se e agarrou sua cintura.

As meninas caíram no chão, Goldstein por cima da mais jovem. A loira imobilizou suas mãos fronte ao peito e olhou em seus olhos:

– Você não passará. – Os olhos de Rachel asseguraram-se pelos poderes persuasivos de sua progenitora. A filha de Zeus estava estupefata.

A voz do seguidor de Hera veio de trás de Rachel, a filha de Afrodite segurava firme a outra. Com o mesmo material usado para adormecer o irmão, Ferdinand apagou a gêmea dele. Tendo saído de cima da menina, a cosmopolita respirou fundo e reparou em sua mão, um pouco de sangue descia e, por sorte, não estava a manchar o vestido.

(...)


Ato 4 - What it feels like for girl

A rua estava estranhamente deserta, como num lugar daqueles poderia estar assim? Rachel não sabia o motivo, mas aproveitou e ajudou Ferdinand a colocar os gêmeos na mala do carro. O suor adornava o rosto da filha de Afrodite, havia sido uma perseguição e tanto. A semideusa recostou-se na lateral do automóvel, enquanto Ferdinand se aproximava:

– Eu te subestimei, Rachel. Você é muito boa. – A carranca sumira de seu olhar, do contrário, Ferd exibia feições agradáveis.

– Eu não sei que tipos de mulheres conheceu, mas posso lhe assegurar que sou diferente de todas elas. – A loira ajeitou o molde dos cabelos. – É melhor você ir, Hera deve estar aguardando você. Irei para casa, preciso voltar ao Acampamento Meio – Sangue. Leves eles e envie saudações da filha de Afrodite.

– Pode deixar. Se me permite, gostaria de fazer algo. – Ferdinand tomou a mão direita de Rachel e beijou as costas desta. Um gesto delicado e cordial por cima do machucado, finalizando com um pedaço de atadura tirado do bolso direito.  – Pena que o Dani não vai te conhecer, vou pegar ele há umas quatro quadras daqui, preciso de ajuda para controlar os gêmeos. Aliás, antes que

Rachel acenou com a cabeça positivamente, desencostou-se do carro, e permitiu que o seguidor de Lady Hera iniciasse viagem.

(...)


Ato 5 - Like a Prayer

Enquanto Ferdinand levara os gêmeos com a ajuda de Dani, Rachel seguiu seu trajeto de táxi até o aeroporto. Algo dentro da garota estava inquieto, o que havia acabado de fazer? Ou melhor, no que sua vida havia se tornado? A loira realizou o check-in do voo, posteriormente aguardando na sala de espera do aeroporto. Não podia utilizar celular, isto era o que mais a incomodava. Não fosse pelo relógio em seu pulso, ela não saberia as horas. Um inferno havia se instalado em sua vida, sem a mínima chance de ser revogado.

– Com licença, filha de Afrodite. – Uma figura feminina sentou-se ao lado de Rachel. Era Hera, a Rainha do Olimpo.

A deusa adornava o rosto com um sorriso largo e contente, afinal, ela havia obtido o que queria. A loira olhou para os pés, dizendo:

– Fiz tudo como me pediu, espero tê-la satisfeito. – Rachel colocou as mãos nos joelhos, apoiou-se e respirou profundamente. Seus olhos percorreram até o pequeno curativo nas costas da mão esquerda. A garota fizera um bom trabalho ao lançar aquele dardo.

– Realizou tudo muito bem, Rachel. Fiquei impressionada com sua sagacidade em forjar aquele show, talvez fosse por isso que meus guerreiros caiam. Eles não disfarçavam quem eram, deixavam tudo muito explícito. – Hera recostou-se na cadeira da sala de espera, misteriosamente não havia ninguém na sala de embarque. A filha de Afrodite havia chegado cedo demais para o voo.

– Por que eu, senhora? – A pergunta veio subitamente, Rachel ansiava por fazê-la desde o primeiro contato.

Hera analisou a jovem e passou alguns tempos em silêncio, a deusa parecia querer dizer muitas coisas, no entanto havia cautela de sua parte. A divina resolveu quebrar o silêncio:

– De todas as filhas de sua mãe – a qual não nutro muita simpatia, é verdade – você é a que mais se parece comigo, Rachel. Você não quer muitas paixões, ou quebrar corações. Você quer ser amada, a única na vida de alguém. Tal qual eu, você não perdoa traições.

A cria da deusa do amor ficou em silêncio, não havia nada tão barulhento quanto sua cabeça. Rachel tentava juntar todas as peças daquele jogo, mesmo que ela soubesse que algumas coisas seriam justificadas pelo tempo.

– Eu estou cansada das pessoas rindo de mim. Não importa o quanto eu tente, as pessoas sempre veem algo ruim. – Foi possível perceber a melancolia na qual Rachel estava.

– Sabe, acho que você deveria ser mais como a filha de Apolo, já que gosta tanto dela. – Hera foi breve, mas para Rachel, eis que lacunas ficaram com os dizeres.

– Que filha de Apolo?

– A Madonna. – Hera disparou e prosseguiu – Ela foi uma semideusa muito rebelde, porém esteve sempre ignorando as opiniões ruins. Ao invés de ser um mártir, Rachel, ela transformou-se em sucesso. Tendo em vista tudo que eu observei sobre vós, tens as mesmas chances de chegar onde ela chegou. E você irá.

– Obrigado pelas palavras, Lady Hera. – Rachel manteve-se serena e quieta.

– Me deixe dizer-lhe algo, filha de Afrodite. Há alguém no seu caminho, uma pessoa que a idolatrará, mas nada vem fácil. Você precisará aprender a lidar com diferenças, pois é tão cabeça dura quanto seus irmãos. – Após discorrer acerca de tais pontos com Rachel, Hera levantou do assento. – Eu entrarei em contato com você, Srtª Goldstein, temos muito o que conversar ainda. Até mais.

(...)

Rachel despertou lentamente, o avião acabara de pousar no Aeroporto Kennedy. A menina espreguiçou-se e olhou ao redor, outros também dormiam, sendo acordados pelas comissárias de bordo. O anúncio do desembarque fora alto, seria difícil mais alguém permanecer em sono profundo. Rachel ainda trajava o vestido rosa, mesmo que tivesse tirado as réplicas das joias da fantasia. Ao capturar a maleta de viagem, a filha de Afrodite dirigiu-se para a saída, surpreendendo-se por avistar uma figura conhecida sentada num banco afastado.

A filha de Eos conversava com seu pai, parecia tranquiliza-lo. O Sr. Goldstein derramava algumas lágrimas, até perceber a aproximação da filha:

– Nunca mais faça isso, Rachel! – O pai abraçou a menina, sendo correspondido por ela.

– Me desculpe, papai. – Um choro irrompeu pelos olhos da semideusa, diante do que havia vivido nas últimas horas, aquilo mexera com seu psicológico.

– Rachel! –  Maisie acoplou-se no abraço. –  Que bom que você voltou, sua louca.

–  A Vogue nunca sai de moda, ela some e retorna mais forte, amiga. –  Rachel apertou aquelas duas figuras em seus braços. Estava feliz por estar crescendo, mesmo que fosse assustador.

Anexos:
notes: algo a dizer? ; tags: com quem hablas? ; vestindo: isso; Thanks Maay From TPO.
Rachel Goldstein
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Re: {Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

Mensagem por 156 - ExStaff Qua 10 Out 2018, 10:08


Rachel Goldstein


"Contente com o pronto atendimento de Rachel e da execução perfeita da missão em que passou para a garota, cedendo-a a chance de vingança, Hera acolheu a filha de Afrodite como sua protegida, cedendo-a os benefícios de tê-la como madrinha. A partir daquele momento, Rachel se tornara uma devota de Hera."

    Faz muito, muito tempo que eu não leio nada tão bem desenvolvido quando sua narrativa. Background fantástico, enredo que contou com encaixe perfeito e essa trama? Estou sem palavras. Tu é meu orgulhinho desde já, bebê! Notei três errinhos de ortografia, que não vão te gerar descontos – mesmo que eu recomende sempre uma revisão – e o uso de meia risca (–) nas falas, onde o certo seria o travessão (—). No mais, bem vinda aos Devotos de Hera, pretty princess!


PONTUAÇÃO:
DESCONTOS:


    Recompensa: 100 xp's e entrada no grupo dos Devotos de Hera.



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Re: {Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

Mensagem por 154 - ExStaff Sáb 13 Out 2018, 16:37


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Re: {Revenge} — Missão one-post para Rachel Goldstein

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