{Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

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{Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

Mensagem por 116-ExStaff Qui 19 maio 2016, 16:24



just a new perspective
Panic! At the Disco



Phobos nunca foi um deus muito bem quisto, e não seria a primeira vez da semideusa a sentir isso na pele, ainda que fosse extremamente desagradável ser acusada apenas pelo seu pai... E pelos sinais no local demonstrarem o uso de poderes similares ao seu. Agora, tinha que descobrir quem estava saindo do controle ali antes que a envolvessem em mais alguma confusão.

Objetivos

— Introdução básica do dia-a-dia: a missão é noturna, então explane o que fez durante o dia na cidade até resolver ir ao local da missão (uma boate badalada) e o por quê dessa resolução;
— Entrar na boate sem reserva ou convite prévios é uma das coisas complicadas: narre detalhadamente a situação e como conseguiu burlar isso;
— Dentro da boate tudo transcorre bem até um ataque de pânico generalizado - descreva o caos e as reações das pessoas, considerando poderes de Phobos até seu nível, mas sem conseguir determinar a origem dos efeitos;
— Em algum momento um semideus a aborda. Ele tem seu nível e algum meio de determinar suas origens e acredita que você está causando a confusão;
— Convença-o de que não é a responsável e alie-se a ele para descobrir o verdadeiro causador, descrevendo os meios que utilizaram para tal;
— Deixe claro a motivação do causador do incidente; puni-lo ou não é uma escolha própria - mas o semideus aliado está ali a mando do Acampamento, e pretende levá-lo vivo para lá;
— Encerre de forma condizente.

Pontos principais

— Missão One Post Interna Fácil para Amy C. Beaumont
— Clima: ameno
— Tempo: 21:30
— Prazo: 20 dias. Justificativas e dúvidas serão aceitas somente por MP.
— Local: Nova York

OBS: Eos foi responsável pelo plot e será a responsável pela avaliação. Qualquer dúvida, favor mandar MP somente a ela.


Thak's for@Lovatic, on CG

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Re: {Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

Mensagem por Organização PJBR Dom 17 Jul 2016, 23:53

Player punida por abandono. Colocado em aberto. Requisito: filhos de Deimos ou Phobos que saibam de suas origens e do acampamento, externo.
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Re: {Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

Mensagem por Tatiana Volkov Sáb 25 Jan 2020, 14:08

Minha hehe
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Re: {Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

Mensagem por Tatiana Volkov Sex 07 Fev 2020, 23:16


I'm good, bitch
    you know I been better
Acampamento Meio-Sangue, Nova Iorque
11 de dezembro de 2019 – 04:20 AM


    LIGHT
      ‘Cause they say home is where your heart is set in stone
      Is where you go when you’re alone
      Is where you go to rest your bones
      It’s not just where you lay your head
      It’s not just where you make your bed
      As long as we’re together, does it matter where we go?


A barreira não a rejeitou como da última vez. Sua passagem foi tranquila, como um deslizar de seda sobre o tecido pesado do sobretudo. Tirou-o, arremessando-o no chão em frente ao portal. Seus passos eram incertos, vacilantes colina abaixo, sem saber se alguém a interromperia em sua caminhada ao purgatório.

Ainda que não admitisse, tinha medo. Diferente de Elizabeth, que estava acostumada ao ódio, tinha pavor da rejeição. Mas esse era um ponto chave que apenas sua parte obscura reconhecia.

As diferenças não paravam por aí.

Katherine era boa, doce, confiante. E Katherine tinha compostura. No dar de ombros, no balançar de sua imensidão ruiva, na piscada dos olhos violeta. Era bonita demais, charmosa demais, requintada demais.

Perto dela… Elizabeth era nada. A garota que o acampamento conhecera possuía uma falsa egocentricidade irritante, era má por diversão e definitivamente amarga demais. Sua postura era dura, os cabelos eram pretos demais, lisos demais. Sua íris depois dos poderes nunca nem ao menos deixaram o tom desconfortável de escarlate.

Estava irreconhecível e o tempo a fizera bem.

O bater sutil contra a madeira adornada quase não fez barulho, mas em poucos segundos o trotar se tornou mais forte e lá estava Quíron, em toda a pompa e circunstância.

E ele sorriu.

E pela primeira vez em dez anos, Katherine sentiu que tinha um lar.

Nova Iorque, Nova Iorque
14 de dezembro de 2019 – 10:00 AM


    I KNOW
      You're a star
      Silly girl
      Only I can fool the world
      It's plain to see
      'Cause you're just like me


Vou para Vegas, pensou.

Vou para Vegas.

Posso ir junto?

Claro, pode ir. Na verdade, use sua folga para testar o passaporte que te dei. Mas não se esqueça de manter a pose, sim? Diplomatas não se intimidam por pouca merda.

Deu de ombros para a aprendiz, passando pela garota para caminhar até seu quarto, a distância de um corredor as separando.

Aquela casa não era nada como a de Napier. Para começar, estavam na cobertura de uma das inúmeras torres do presidente, com uma vista incrível para diversos pontos turísticos de Nova Iorque. Conseguia ver até mesmo a entrada do Olimpo. Sorriu com o pensamento. O apartamento era pequeno, apenas duas suítes em cada lado do corredor e então a sua porta no final, que dava acesso ao quarto. Destrancou-a com a pedra da aliança de noivado.

Tinha se tornado muito mais paranóica do que gostaria de admitir.

Parou sobre o tapete felpudo no centro do closet e puxou uma edição especial do seu batom favorito da prateleira, fazendo o chão ceder sutilmente para que descesse até o bunker particular.

Analisou a criação de Trump. Possuía uma cama bonita, uma parede com acesso às inúmeras câmeras de Nova Iorque – o que só tinha conseguido ativar depois de uma prece para sua patrona –, a extensão do apartamento com direito a sala, cozinha e banheiro e então uma parede de vidro, que lhe dava vista para o Central Park. Aproximou-se, encaixando o olho direito, junto ao polegar em uma parede sem nada de especial, o que fez levantar o vidro, revelando o conjunto de armas pendurado na parede.

Primeiro, encaixou os transformadores, desde os anéis até o bracelete brega de Psiquê. Depois escolheu um par de adagas e separou a espada da patrona, encaixando a bainha dupla nas costas. Satisfeita, deixou o apartamento, pegando um de seus carros para ir até o aeroporto, e de lá, um vôo calmo para a cidade que foi sua casa por muito tempo.


Las Vegas, Nevada
14 de dezembro de 2019 – 18:30 PM


    VIVA LAS VEGAS
      How I wish that there were more
      Than the twenty-four hours in the day
      'Cause even if there were forty more
      I wouldn't sleep a minute away


Hit.— O Ás se juntou ao par de cartas de número 10, arrancando um sorrisinho de canto dos lábios tingidos.

Blackjack.

Era uma aposta muito alta. Seu carro, a edição especial da Koenigsegg, contra o lançamento conceito da BMW. Não os perderia por nada, de qualquer forma. Os aplausos não chamaram sua atenção, muito menos a chave do carro que retiraria, mas o som da festa logo à frente de sua mesa.

É uma festa reservada para a elite, senhorita Villeneuve.

Eu não sou da elite?

A expressão do rapaz a arrancou um suspiro alto, fazendo com que desse meia volta e caminhasse até o toalete, trancando-se em uma das cabines, antes que teleportasse para dentro da festa sem muito esforço.

Las Vegas, Nevada
14 de dezembro de 2019 – 08:30 PM


    HABITS
      Spend my days locked in a haze
      Trying to forget you babe
      I fall back down
      Gotta stay high all my life
      To forget I'm missing you


O álcool corria por suas veias muito mais rápido que seu sangue, que parecia letárgico contra as paredes dos vasos sanguíneos, muito perto de se coagular a cada milímetro que atravessaram. Conhecia aquele sentimento de perto, quando o sangue parecia saber o que estava por vir.

Não demorou muito para que estivesse parada no meio da pista, enquanto a música se alterava sutilmente e um sentimento muito ruim se apoderasse não só dela, como de todos ali. Quando saiu do repentino sentimento de paralisação, percebeu que o que quer que estivesse acontecendo, tinha afetado a todos, sem nem mesmo deixá-la escapar.

Seus olhos encontraram diferentes reações. Alguns estavam paralisados, alguns até mesmo já tinham desmaiado, outros corriam para lugar nenhum. Mas absolutamente ninguém estava indiferente ao medo.

Um sorriso sutil alcançou seus lábios e estava pronta para ir embora quando uma mão agarrou seu pulso, olhos queimando em ódio.

Garota, que porra? — Analisou a face semidivina por algum tempo. Os olhos acinzentados e os cabelos claros não o deixavam escapar do estereótipo que conhecia tão bem. — Por que está fazendo isso?

Não estou. — Puxou o próprio pulso com força, causando um choque quando o fez, olhos cerrados em sua direção. — Por que eu faria isso?

Eu sei o que você é.

A acusação atingiu-a em cheio, o suficiente para que desse um passo para trás. Suspirou e deixou que sua aura protetiva exalasse, blindando os sentimentos conflitantes do rapaz, que parou de sentir o medo que tentava controlar.

Não está partindo de mim. Não tenho nem certeza de que eu conseguiria atingir tanta gente.

Katherine deu de ombros, puxando-o pela mão até a parte dos fundos, atravessando a porta do banheiro masculino não sem antes desviar das pessoas que começavam a se recuperar, olhos perdidos em um ponto distante, a visão turva pelas lágrimas do que tinha visto, deixou que o tempo fizesse o garoto relaxar e então o encarou por algum tempo, esperando que ele falasse qualquer coisa.

Tem acontecido aqui em Vegas. Começou em uma mesa de jogo, depois pubs, bares e boates. — Explicou, sem demora, confiando que era uma boa garota. Villeneuve acreditava se tratar dos novos cabelos, mas deixou que ele falasse. — A propósito, sou Carter. Carter Dare.

Katherine. Então, golden boy, qual seu plano? Tem como rastreá-lo como fez comigo?

Provavelmente. Mas apenas em quarenta e oito horas, na boate Lux. Possui três andares e se localiza em Las Vegas. É o local mais próximo com ligação ao cassino.

E qual a ligação entre todos eles?

Vodka Nordvik. Uma marca nova no mercado, de uma base militar abandonada que mal existe no mapa.

Modus Operandi.

Assentiu, jogando a chave do BMW em sua direção, antes de caminhar para a saída com o garoto em seu encalço, pronta para retirar seu prêmio e ir para a cidade dos anjos.

Los Angeles, Califórnia
15 de dezembro de 2019 – 01:30 AM


    Downtown
      Bike down
      Down to the downtown
      Down to the lock down
      Boards, nails lie around

Carter Dare era definitivamente uma boa visão para Katherine, que tinha o corpo esguio descansado sobre a cama do quarto enquanto fumava um cigarro e analisava a pose tensa dele sentado na poltrona com um notebook muito grande no colo.

Ela conhecia bem o sentimento e não podia fazer muito sobre isso. Estar próximo a ela era como estar sob aviso de um ataque que aconteceria a qualquer segundo, ao menos que ela estivesse constantemente pensando sobre proteger aliados da própria aura. Suspirou, estendendo o sentimento, quase vendo-o fluir para que alcançasse o rapaz, que ajeitou a postura e lhe sorriu minimamente.

Obrigado.

Deu de ombros, desviando o olhar para a vista do quarto, quase podendo enxergar o letreiro da balada que ele tinha comentado.

Você acha que ele vai reparar que estamos lá? — resmungou, pra ninguém importante. Mas ele não se demorou ao respondê-la.

Não, acho que ele está fazendo por diversão.

Não consigo entender como ele estende tanto o poder. — apagou o cigarro contra o cinzeiro de cristal, abandonando-o ali antes de se levantar e caminhar em círculos pelo espaço limitado da suíte — Causar algo assim é absurdamente cansativo, teríamos que treinar muito e...

Ele é menestrel, Katherine. Por isso a música se altera.

Isso não é só uma busca pelo acampamento, é? É pessoal. — Os olhos do rapaz a tiraram o ar por um segundo, antes dele desviar o olhar para longe e rir sem humor

Nunca houve resposta, no entanto.

Los Angeles, Califórnia
16 de dezembro de 2019 – 08:00 PM


    PRIDE
      To spare my pride
      To give your lack of interest an explanation
      Don't say I'm not your type
      Just say that I'm not your preferred sexual orientation
      I'm so selfish
      But you make me feel helpless, yeah
      And I can't stand another day
      Stand another day


Caminharam lado a lado até a boate, e usaram o elevador para chegar até a cobertura. Estava quente, de forma com que tivesse que deixar metade de suas vestimentas – e de suas armas também – no quarto.

Os olhos de Carter nunca deixaram seu rosto para uma análise, e tudo o que conseguiu foi um elogio singelo.

A música alta era um incentivo para que se separassem. O loiro caminharia até o local onde encontraria os disjuntores para desligar tudo e ficaria a cargo de Villeneuve conter o culpado.

Não é como se ele pudesse sair voando dali, ponderou.

A música era alta e sabia que não poderia beber, então rondou por algum tempo até encontrar o garoto. Não demorou para reconhecê-lo, as íris vinho e o olhar cadavérico denunciariam seu progenitor em um estalar de dedos, ainda assim, aproximou-se mais e mais, até que estivesse perto o suficiente para que ele estivesse encurralado.

Sorriu-lhe, dançando conforme a batida e pôde sentir quando seus olhos encontraram os dele, como ele tentou a afetar. Sem sucesso, abandonou a mesa de som e começou a sumir pela multidão, até que Carter apagasse as luzes.

O silêncio só não era mais ensurdecedor porque não durou muito, logo as vozes preenchiam aquele ambiente estranhamente acolhedor diante da circunstância. Seguiu-o até o terraço, onde ele estava perto do beiral.

Perto demais.

Eu queria que fosse ele. Que não fosse mais uma de nós, mas ele não tem coragem para isso, tem?

De que porra você está falando?

Eu fiz de tudo. Virei monitor, fui o melhor entre nós, fui o garoto de ouro. Mas ao invés d’ele se importar comigo, estava muito ocupado fazendo mais e mais aberrações. Então eu me tornei o pior e mesmo assim, ele tinha uma favorita.

Foda-se isso, garoto, venha, vamos sair daqui.

Eu sei quem você é. E eu espero que você jamais se esqueça desse dia.

Carter mal teve tempo de vê-lo por uma última vez. No instante seguinte, o mais velho entre as crianças de Phobos, deu seu último show e acolheu a morte como uma velha amiga, jogando-se contra a noite interminável de Los Angeles.

Dare caiu de joelhos.

E a penumbra tomou conta da vista de Katherine, antes que se encontrasse viajando para tão longe quanto possível.

Casa.
I ain't got no man,
    ain't got no manners


armas:
poderes:
observações finais:
mascote:



Tatiana Volkov
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Re: {Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

Mensagem por 169 - Ex Staff Sex 07 Fev 2020, 23:43


avaliação


Incrível! Personalidade cativante, como sempre, e uma narração que chama a atenção em todos os aspectos. Devo ressaltar que acho especialmente interessante o modo como você faz a divisão do texto, colocando frases no início de cada intervalo. Não tenho nada para ressaltar de ruim, pois foi tudo perfeito do início ao fim. Parabéns!

Resultado

— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis

Subtotal: 100 pontos (multiplicador = 4): 400 xp + 40 dracmas + item

— {Bubble} Pulseira [Pulseira de prata, com pedrinhas de diamante a cada cinco centímetros. Duas vezes por missão e durante três turnos, a joia libera bolhas por todo o ambiente, que se concentram ao redor de sua portadora e seus aliados. Desse modo, poderes de som perdem 50% da eficácia. Apesar disso, o efeito não é recíproco: Katherine e os aliados são bonificados, mas os inimigos ainda são afetados normalmente por poderes sonoros.] {Prata e diamante} (Nível Mínimo: 40) {Não Controla Nenhum Elemento} [Recebimento: missão "panic! at the disco", avaliada por Melinoe.]

Descontos

-10 HP
-70 MP

Atualizado.


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Re: {Panic! At the Disco} - MOPIF para Amy C. Beuamont

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