sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

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sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

Mensagem por Ash H. Kierkegaard Ter 25 Jun 2019, 13:48


sabotagem

Era um dia de um importante evento no Acampamento Meio-Sangue: a corrida de bigas. Os semideuses de todos os chalés davam os últimos ajustes e acabavam de enfeitar suas bigas, todos muito empolgados com a competição. Os filhos de Macária, embora poucos, trabalhavam sem parar na carroça para que ela ficasse impecável, e Tobias ajudava com tudo o que podia. Entretanto, ao afastar-se um pouco para descansar, viu uma coisa um tanto quanto estranha: um garoto que já havia visto antes por ali mexia em alguns dos seus equipamentos, parecendo querer passar despercebido. O que aquilo significaria?


Diretrizes

— Narre uma introdução coerente com os fatos acima, descrevendo bem seus pensamentos e emoções. Você tem duas opções: 1) você pode narrar que irá participar da competição ativamente, conduzindo a biga, ou 2) você pode narrar que apenas irá prestar assistência aos seus irmãos na beirada da estrada;

— Ao ver o garoto semi-conhecido — do qual você pode decidir a afiliação — mexendo em suas coisas, você decide investigar por qualquer motivo que seja. Entretanto, enquanto avisa aos seus irmãos sobre a situação, o semideus some e você não vê para onde ele foi. Mas algumas coisas (fica ao seu critério quais coisas) que vocês usariam na competição estão quebradas, o que significa que foram sabotados;

— Procure o garoto e tire satisfações, tentando descobrir o motivo pelo qual ele fez aquilo; essa parte deixarei para você decidir e, se quiser, acrescentar algo de sua própria trama. De algum modo, você deve se entender com o outro semideus, seja lutando e o fazendo pagar por aquilo ou de qualquer outro modo. Não deixe que ele saia impune;

— Após isso, dê um jeito na situação do seu próprio chalé. Vocês ainda precisam dos equipamentos que foram quebrados para competir, e você deve resolver isso enquanto seus irmãos acabam a montagem das bigas. Dê um final criativo para a missão;

— Para questões de interpretação, o semideus com o qual você vai lidar deve ser do mesmo nível que o seu.


Condições on-game

Tobias Pratt, lvl 30, filho de Macária e Curandeiro de Asclépio
Vida: 390/390
Energia: 390/390


Informações adicionais

— Diretrizes: missão one-post interna;

— Local: Acampamento Meio-Sangue;

— Horário: 12 pm;

— Clima: Céu ensolarado e sem nuvens;

— Poderes, equipamentos e mascotes deverão ser colocados em spoiler ao final do post, para fins de organização. Observações como "poderes até tal nível serão desconsideradas";

— Em caso de dúvida, me contate via mp, facebook, twitter, whatsapp ou até mesmo pelo chatbox. Caso não possua alguma das informações anteriores sobre mim, é só pedir;

— Prazo de postagem: 14:00 do dia 16/07/2019, no horário de Brasília.


Ash H. Kierkegaard
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Re: sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

Mensagem por 169 - Ex Staff Qua 20 Nov 2019, 20:22

Missão colocada em aberto.
Requisitos: ter no máximo 30 níveis, estar no Acampamento Meio-Sangue.

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Re: sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

Mensagem por Skylar W. Krøhonen Seg 23 Dez 2019, 15:48

Peguei. Postarei em breve. q
eu espero...
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Re: sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

Mensagem por Skylar W. Krøhonen Qua 25 Dez 2019, 08:44


sabotagem
you can't tear me apart


Skylar nunca imaginava que fosse tão competitiva — pelo menos não até aquele momento.

Havia colocado um boné semelhante aos de seus irmãos quando o sol a pino da manhã começou a incomodar seus olhos. Na oficina improvisada, além da pressa habitual para que fizessem tudo antes do prazo estipulado, havia também o espírito de convicção. A prole da deusa primordial da noite estava ali reunida, uns colocando a mão no trabalho pesado — ajeitar propriamente o corpo revestido da biga de corrida —, e outros como ela que estavam apenas prestando apoio aos serviços mais leves.

Diferente de alguns, Krøhonen não tinha força suficiente para sustentar os pesos de uma obra como aquela. Fora selecionada para correr pelo campo segurando apetrechos que os irmãos pudessem usar: ferramentas, rodas extras, aparatos encantados para utilizar na corrida e outros. Mesmo sob aquelas atividades consideradas leves — vide que os filhos de Ares carregavam coisas muito mais pesadas sem esforço —, Sky suava.

Era a primeira vez, desde que chegara ao acampamento, que Weiz observava uma singularidade e união entre os irmãos. Não que fossem distantes; as personalidades únicas de cada um faziam deles seres profundos e misteriosos. Vê-los trabalhando por um bem comum era, no mínimo, interessante.

Ela gostava do resultado final. O acabamento fino na madeira fora pintado em negro, e rebites metálicos polidos brilhavam como prata. Era como olhar para um céu estrelado moldado em carruagem, e as rodas resistentes prometiam velocidade junto ao formato tradicional que contava com o dinamismo do veículo. Os cavalos selecionados nos estábulos eram daquela mesma cor: ébano. Estavam presos ali por perto, e Sky até mesmo ofereceu a um deles alguns torrões de açúcar.

Se eles fossem alados como os demais animais dos estábulos — seus primos pégasos —, a visão de voar os céus com aquela biga noturna seria interessante e maravilhosa. Era naquilo que pensava quando voltou os olhos aos filhos de Atena que corriam pela pista que ainda era preparada, levando seus próprios itens à tenda de seu chalé. Por enquanto, teria que contentar-se com o chão.

Sentou-se um pouco além, recoberta pelas sombras que as árvores faziam. Ela era um animal noturno, e por vezes a exposição ao sol tornava-se incômoda; não insuportável, também não era como se fosse afetada… mas preferia o período noturno pela expansão de seu ser. Enquanto o astro rei imperava sob a soberba divina de Apolo, Sky era apenas um ser reduzido. Bebeu água do cantil — já estava quente devido ao longo período que estava ali —, abanando-se com o boné que lhe fora dado.

Algo chamou-lhe a atenção. Jurou ter visto uma movimentação entre o arsenal de seu time, e a priori imaginou que se tratava de um de seus irmãos. Todavia, aquele sujeito em nada tinha algo que remetesse à sua família: seja pela aparência, ou pela energia que dele irradiava. Mexia avidamente em algumas caixas, e ela prontamente levantou-se. Uma sobrancelha estava erguida. Dúvida.

Ele fugiu ao notar sua aproximação. Quando a noturna apareceu, não havia nada além de um vulto que escapava. Dentro do caixote em questão, que fora alvo da curiosidade alheia, um par de rodas extras estava quebrado. Os eixos partidos faziam delas praticamente inutilizáveis. Bem como, seus itens de reparo estavam tão danificados quanto: chaves de fenda tortas, um martelo partido, parafusos outrora metálicos e sólidos agora moles como gelatina ao toque.

Magia.

Não sabia as propriedades do feitiço usado, nem os métodos. Revirou os olhos ao perceber que, em um espaço de tempo muito breve, seus irmãos descobririam a sabotagem — e ela não queria imaginar a confusão que seria. Portanto, assumindo uma atitude passível de muitos questionamentos, decidiu seguir o rastro do desconhecido entre as árvores. Não era difícil localizá-lo, vide que as botas deixaram marcas escuras no solo fértil. Somente quando afastou-se demais, pensou no que faria.

Embora Skylar já não fosse uma garota de conhecimentos arcaicos no mundo mitológico, aprendera a não confiar somente em seu achismo. Mesmo um semideus poderia criar problemas maiores que ela imaginava. Vendo-se sozinha entre as coníferas e a relva verde, não restou a ela outra alternativa a não ser continuar aquela empreitada.

— O que faz aqui? — sentiu uma pedrinha, quase um cascalho, atingir-lhe a cabeça. Não feriu; fora apenas um movimento na intenção de irritá-la. Virou-se na direção alheia para visualizá-lo melhor. De fato, um homem. Tinha cabelos castanhos desgrenhados e olhos amendoados, muitíssimo belos por sinal. Havia em si um quê de mistério. — Ficar seguindo os outros pela floresta é extremamente problemático, sabia? — ergueu as sobrancelhas.

Ela, sentindo-se alvo da análise alheia, foi direta ao ponto:

— Você enfeitiçou nossos recursos para a corrida. — acusou. Automaticamente, uma sombra abateu-se sobre as feições alheias outrora convencidas, agora tendo a confiança abalada. — Reverta o feitiço.

— Ah, não. — ignorou-a, dando de ombros. Apoiou o corpo em uma árvore, e o sorriso lateral parecia disposto a irritá-la.

— Por que fez isso? — supriu a distância entre ambos com alguns passos, sendo ela a autora da ação. Pôde, com as íris escuras como breu, avaliar as feições lisas do rosto alvo como mármore. — Trapaceiro. — sibilou.

— Não chamo isso de trapaça. Apenas… uma forma de ganhar por outras vias. — riu. Havia algo a mais em sua voz, quase um segredo. Fê-la cruzar os braços, descontente. — O que é? — ele resmungou.

— Trapaceando apenas com o meu chalé. — soltou um suspiro longo. — Alguém de lá fez alguma coisa que possa tê-lo insultado?

Certo, ok! — ergueu as mãos como se estivesse em rendição a um cerco policial. — É uma aposta. Há dois dias, apostei com algumas pessoas tanto do chalé de Hécate quanto de Nyx que vocês não terminariam a corrida em uma posição melhor que a nossa. — Sky revirou os olhos novamente. — E não foi só isso; caso eu perdesse, teria que lavar os estábulos por uma semana…

— E se vencesse? — ela incentivou-o a continuar.

— Uma de suas irmãs teria que sair comigo. — confessou. Dessa vez, as bochechas coraram tal qual as orelhas. Tão logo a emoção lhe tocava o semblante, ele afastou-se. — Então, fiz o que fiz. Vai me julgar?

... Sim?“não é óbvio?”.

— Certo, não tenho tempo pra isso. — virou as costas para ela, mas a mão da garota fechou-se ao redor do pulso alheio. Quando virou, viu que não havia no semblante dela qualquer brecha de que ela fosse deixá-lo sair ileso. — Eu não quero machucar você. — ameaçou.

— Não vai. — desdenhou. O pulso dele passou rente ao seu rosto, mas com um passo a garota se afastava apenas para esquivar-se do golpe. Ela olhou-o com incredulidade, vendo-o sorrir.

— Escuta, eu… — o punho dela atingiu-o no peito. O rapaz cambaleou, massageando momentaneamente o local em que fora batido. — Ok, você pediu por isso! — avançou. Seu gancho de direita fez a garota tombar, um corte pequeno e ardente surgindo no lábio inferior dela.

“Ele... ele me deu um soco?!”

A perna de Sky descreveu um arco, e a garota deu-lhe uma ótima rasteira. Fez o indivíduo cair de costas no solo macio, conforme ela própria engatinhava para cima dele. Subiu em seu tronco, os joelhos tentando imobilizar os braços alheios — seu inimigo impulsionou o próprio corpo, fazendo-os rolar. Agora, era ele quem jazia sobre o corpo voluptuoso da morena.

— Não me obrigue a te transformar em uma calopsita. — ameaçou. Ela, por sua vez, cuspiu em seu rosto. Aquilo fê-lo perder o equilíbrio momentaneamente, tempo mais que necessário para que Krøhonen usasse o peso das pernas para derrubá-lo.

Antes que ela pudesse tentar imobilizá-lo, todavia, a bota do inimigo atingiu-a no torso com força, de modo a impulsioná-la para trás. Sky sentiu o corpo cair e rolar no solo escuro, tossindo algumas vezes. Ele levantava-se, as mãos unidas como se fizesse uma oração. Ao separá-las, Weiz notou que energia esbranquiçada e luminosa — éter —, ali se aglomerava em um orbe.

Sentiu os distúrbios no substrato místico quando o ataque foi lançado.

Jogou o corpo para o lado em um tempo ínfimo, sentindo a instável energia passar por ela e causar-lhe arrepios. Conseguiu desviar, ainda que por muito pouco. Ouviu o som de madeira se partindo quando o tronco de uma árvore foi atingido com força, e a explosão causou danos severos na madeira. Respirava com dificuldades, como se a mágica houvesse queimado o oxigênio da atmosfera.

— Ah, deuses… — ouviu-o praguejar. — Você está bem?

Aproximou-se, temendo tê-la machucado em demasia. O rosto dela, sujo de terra aqui e ali, era lívido. Não contou com a raiva da garota. Sobretudo este sentimento sendo um dos principais canalizadores de seus próprios poderes — em sua palma, uma orbe negra ganhou consistência, uma esfera estrelada como o céu noturno. Antes que ele revidasse, lançou-a.

A explosão contida fê-la fechar os olhos. Seus cabelos foram agitados pela ventania que se seguiu, e o corpo do outro foi arremessado. A filha de Nyx apressou-se em prestar-lhe ajuda. Nunca havia usado aquele poder outrora, e descobriu que não era letal quando o rapaz permaneceu gemendo de dor no chão a alguns metros dali.

— Tá bom. — Sky estava cansada daquilo tudo. — Você vai reverter o feitiço, entendeu?

Ele assentiu em resposta. Retornaram à concentração mancando, sujos de terra tanto nas faces quanto nas roupas que usavam, doloridos. Krøhonen levou-o ao seu espaço de ofício, onde o caixote com recursos permanecia sob o feitiço outorgado. Suas coisas estavam do mesmo modo como anteriormente: inutilizáveis.

Ele proferiu algumas palavras. Eram de uma língua antiga, as quais ela mesma tivera dificuldade de pensar. Um dialeto ancestral cuja boca humana seria incapaz de pronunciar — salvo aqueles que tinham os dons necessários a isso. Os eixos das rodas retornaram ao que eram, as chaves antes amassadas voltaram ao formato original, todas elas. Parafusos, rebites metálicos e outras bugigangas pareceram, após o feitiço, nunca terem sido alteradas.

— Trapaceiro. — ela resmungou quando ele finalizou. — Ainda não sei o seu nome. — ergueu uma sobrancelha para ele.

— Thomas. — murmurou de volta.

— Certo, Thomas. — Skylar limpou as mãos nos jeans surrados. — Vamos, a corrida começa em meia hora.

No final, entre pit stops e o percurso arriscado da corrida de bigas, Sky soube que sua equipe não venceria. Não importava agora. E quando acabou, o chalé de Hécate havia conseguido uma posição melhor que o de Nyx no ranking geral.

“Maldição…”, pensou.

Quando a noite chegou, Thom bateu à porta. Tinha um sorriso convencido, vitorioso, uma vez que tinha direito a reivindicar seu prêmio da tal aposta. Foi Skylar quem atendeu.

— Já sei. — disse antes que ele pudesse falar algo. — Pode entrar, aí você escolhe com quem quer sair e acaba logo com isso. — ela tinha plena convicção que suas irmãs não dariam bola para ele.

— Bom… — sorriu, presunçoso. Com um passe de mágica, fez um buquê de rosas surgir em sua mão. — Eu escolho… você.

— Ah, não. — ela não pôde deixar de rir. — Não sei quem apostou com você, mas isso não me incluía…

— Mas nós vencemos. — retorquiu. — Que mal tem?!

Silêncio. Krøhonen revirou os olhos, fechando a porta na cara dele. Thom ficou parado alguns segundos observando a madeira perante si, então deu meia volta. A alguns passos de distância, ouviu alguém correndo rumo a si. Era ela — colocando como podia o sobretudo negro enquanto caminhava com pressa, alcançando-o.

— Prefiro tulipas. — comentou. Com um estalo de dedos, alterou a origem das flores e entregou a ela. Deu o braço para que ela segurasse também, e assim a moçoila o fez.



Poderes Utilizados:

Poderes Usados pelo Adversário:

Obs:
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Re: sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

Mensagem por 156 - ExStaff Sex 27 Dez 2019, 09:27


Avaliação

Então, Sky.

Não sei como dizer sem me repetir que sua narrativa é irretocável. Você me faz sentir junto à ela, enquanto eu corro pelas palavras para saber o que acontece. É sensacional, um dom de poucos.


Pontuação


— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis
Subtotal: 100 pontos (multiplicador = 4 ): 400 xp * 3 = 1200 xp e 40 dracmas.



Descontos



24 mp
20 hp







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Re: sabotagem — MOPI aberta (≤ level 30)

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