{Caça a bandeira} — Grupo Azul

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{Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 01 Jul 2019, 22:24

Relembrando a primeira mensagem :




CAÇA A BANDEIRA — GRUPO AZUL


— Bem vindos ao caça bandeira! Fico feliz pela participação de todos. Serei muito breve. Todos sabem o que fazer. — Quíron sorri conforme fala, esperando que todos se aproximem para continuar a falar. Nas mãos dos representantes, Jeff e Bianca, são entregues as bandeiras da cor de seu time. — Vocês tem trinta minutos para posicionar a bandeira de vocês e se posicionarem em campo. Ao tocar o berrante está liberado a caça. Como sempre, não tentem matar o coleguinha de vocês!

Com um polegar levantado, Quíron se posiciona mais próximo ao riacho, e acena com a cabeça.

— Boa sorte.

DIRETRIZES


— Introduza um pouquinho da sua trama. Os campistas, como tem sido os últimos dias; os que moram fora do acampamento, o porquê de estarem lá.

— Formem os grupos de vocês, junto à estratégia. Informações que comprometam a estratégia de vocês devem ser enviadas por MP/WhatsApp ao narrador.

— Decidam, em on game, quem ficará em cada lugar. Ataque, meio de campo e defesa.

— Como nós – narradores – já sabemos a posição da bandeira, vocês só precisam narrar que ela foi colocada lá. Sem posição. Descrição genérica de quem se responsabilizou por isso.

— Aguardem o sinal de Quíron.


INFORMAÇÕES ADICIONAIS



— Evento: Caça a bandeira


— Condições climáticas: Primavera, 23º.


— Local: Acampamento Meio-Sangue.


— Data e hora: 4 de julho, 10:00


Regras gerais



— Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 500px de largura.


— Poderes (com nível, separados por ativo e passivo) e armas em spoiler no final do texto.


— Prazo de postagem até 23h59, segundo o horário de Brasília, do dia 03/07/2019


— Mapa utilizado aqui


— Qualquer dúvida, consulte seu narrador.


— Boa sorte.

STATUS






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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Bob Athenian Qui 11 Jul 2019, 23:01

{Caça a bandeira} — Grupo Azul - Página 3 Coruji10
Take the Flag

time azul - posts 02 e 03


The fight begins!

Depois de todas as informações passadas e repassadas com intensa veemência para que ninguém saísse do plano, o time azul se posicionou nas localizações planejadas. A tensão era quase palpável e os olhares loucos do time vermelho pareciam indicar que aquela batalha, por mais amistosa que devesse ser, causaria sérios problemas.

Spencer só queria estudar sobre seus problemas de memória e seguir as pistas que encontrava a respeito de sua identidade, mas, pelo visto, precisaria fingir que não tinha nenhuma questão pendente e se entregar completamente àquele embate. Quem sabe, pensou, se eu der orgulho à minha mãe, ela me ajude a entender o que aconteceu.

— Tomem cuidado — disse Maisie de Noir, uma das líderes, interrompendo os pensamentos de Spencer —, pois o inimigo não terá piedade, mas acima de tudo, espero que se divirtam. Evitem ao máximo se exporem a perigos desnecessários e tentem evitar confrontos diretos. Incapacitar sem machucar.

O jogo começou!

Lá na frente, a equipe de ataque do time do filho de Atena avançou com tudo, bradando fortemente em resposta ao grito furioso que vinha do outro lado. A equipe de defesa mantinha a estratégia combinada e Spencer, no meio de campo, respirou fundo, sabendo que logo o ataque inimigo chegaria àquela área e que ele precisaria colocar a mão na massa.

Adaga desembainhada, o filho da deusa estratégia observou seu oponente a caminho. O garoto parecia saber muito pouco sobre combate, visto que atacava como se fosse um maníaco. Seria sua forma de tentar assustar? Se era, não estava funcionando. Quando Dan Baizen atacou, Spencer só precisou desviar para o lado para se defender.

— Você não tem ideia do que está fazendo, tem? Igual ao treino na arena... — Provocou, fazendo seu oponente ficar com o rosto vermelho de vergonha.

— Você tem? Aquele treino foi só um aquecimento! — Ele rebateu.

Mas Dan não demonstrava tanta convicção assim quando atacou novamente. Spencer percebeu que o ruivo tinha assumido uma postura um pouco mais cuidadosa depois de ter passado batido em seu primeiro ataque, mas ainda havia muita incerteza. Agora, os dois semideuses batiam as lâminas de suas facas com cautela e se estudavam com extrema atenção a cada movimento.

Mas o filho de Atena tinha a vantagem de herdar da mãe a eficiência em seus golpes, principalmente se conseguisse traçar um bom plano de ataque. Não foi tão difícil conseguir isso. Dan era um combatente previsível, de certa forma, abria demais a guarda e avançava "com muita sede ao pote", sem pensar e muito menos calcular seus movimentos. Além disso, sua sequência de ações era sempre exatamente a mesma: da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, direcionar os golpes para baixo, repetir. Spencer aprendera, em outros treinos, que aqueles eram erros perigosíssimos em uma luta.

— Sabe... você deveria focar mais nos treinos e menos em tocar suas musiquinhas, Baizen.

Dan pareceu se irritar, o que o tornou ainda mais inconsequente em seus movimentos e deixou sua guarda ainda mais aberta. O filho de Atena percebeu que era a hora de colocar em prática o que, em suas rápidas observações, pôde planejar: quando o ruivo ergueu demais o braço para fazer o primeiro ataque de sua sequência (da esquerda para a direita), Spencer se abaixou e socou a boca do estômago do oponente, fazendo-o se encolher com dor.

— Se fosse uma luta de verdade, eu poderia ter enfiado a faca na sua barriga! — Ralhou, avançando para chutar a mão do rapaz e fazer sua arma voar longe.

Dan, porém, tinha na manga a carta do combate corpo a corpo, pegando Spencer de surpresa quando se moveu rapidamente para dar uma rasteira do rapaz. O filho de Atena bateu dolorosamente com as costas no chão e, por um segundo, não viu nada, exceto as estrelas do céu girando diante de seus olhos momentaneamente confusos. Dan, sem arma, aproveitou a deixa para dar um soco em seu oponente, a fim de deixá-lo mais zonzo e ter tempo para recuperar a arma.

Nunca ache que está acima de seu adversário, dissera o monitor de treinamento na arena certa vez. Spencer acabara de cometer aquele erro e agora via Baizen avançar para pegar sua arma e continuar o ataque com o restante do time vermelho. Ele não poderia deixar. Assim, ergueu-se o mais rápido que pôde e correu na direção do filho de Apolo, que não esperava uma recuperação tão rápida depois de seu soco.

Um embate pautado por força se seguiu, e o padrão descuidado e a abertura de Dan garantiram a vitória do filho de Atena, que acertou um golpe após o outro com intensa eficiência e deixou o oponente prostrado no chão, tonto, com o nariz quebrado e um talho no braço sangrando.


Go further!

Tendo deixado Dan caído no chão, Spencer seguiu em frente a fim de se aproximar mais da linha divisória dos campos. Caso houvesse algum soldado do time vermelho utilizando a tática de avançar apenas quando todos os outros pensassem que não haveria mais surpresas, ele faria questão de impedir que a surpresa invadisse seu campo. Além disso, boa parte da equipe de ataque já avançava para encontrar a bandeira do inimigo, então todo reforço poderia ser útil.

O problema era que a segunda parte do combate contra Dan fora mais selvagem, e, embora o rapaz tivesse vencido, saíra com um corte profundo em sua coxa que parecia doer mais a cada passo. Depois de pouquíssimo tempo, Spencer percebeu que não conseguiria avançar tão bem quanto gostaria e decidiu fazer um desvio para um trecho do rio para lavar o ferimento e fazer um torniquete de emergência.

Foi horrível dar aqueles passos, mas, pelo menos, nenhum novo combate se mostrou diante de seus olhos. Escondendo-se entre as sombras das árvores e, com os ouvidos atentos a qualquer aproximação, o filho de Atena lavou profundo ferimento utilizando todo o autocontrole que precisava ter, pois a água gelada causava um ardor intenso na carne exposta e fazia os olhos arderem, lacrimejando de dor.

Adendos:

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

Bob Athenian
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Joel Hunter Qui 11 Jul 2019, 23:26



CAÇA A BANDEIRA
Under the blood, I rise
Um pouco antes do jogo começar, uma quarta pessoa se juntou ao time de ataque. Uma garota branca de cabelos castanhos bem curtos, andando apressada para logo se juntar a nós. Nem tivemos tempo para apresentações antes do berrante tocar, anunciando que a caça havia se iniciado.

Após uma rápida troca de olhares, minha primeira reação foi avançar na direção do território inimigo o mais rápido que pude, porém ainda tentava manter meus passos silenciosos. Cada um de nós, tirando talvez nossa nova integrante de última hora, sabia exatamente qual era sua função. E a minha era, basicamente, ser veloz.

Ao cruzar o território do adversário, minha atenção se redobrou. Avançava por entre as árvores, mantendo uma distância razoável de meus companheiros. Caso qualquer um de nós tivéssemos problemas, algum outro poderia socorrer rapidamente.

Empunhei Bergkross e me mantive em alerta, tentando não ser pego de surpresa por algum integrante dos “vermelhos”. Pelo pouco que eu havia conseguido analisar do outro time, haviam alguns oponentes bem... Complicados, por assim dizer. O próprio Jeff havia falado algo assim.

Depois de avançar alguns metros entre os arbustos, pude perceber uma movimentação por perto. Um leve barulho de folhas secas sendo pisadas, de forma quase inaudível. Em condições normais, eu nunca teria prestado atenção no som, porém com os meus instintos estimulados, meu corpo rapidamente se preparou para uma possível batalha.

Não demorou para que eu pudesse ver a semideusa, com a espada embainhada, andando pela floresta. Apesar de não empunhar nenhuma espada ou qualquer outra arma no meio de um jogo de caça, ela não parecia preocupada ou nervosa. Era quase como se ela estivesse com tudo sob controle.

Ela ainda não havia percebido minha presença. Eu poderia realizar um ataque surpresa sem muitas dificuldades...

Mas não o fiz.

— Olha, eu não deveria falar isso para alguém do time adversário, se você realmente quer ganhar esse jogo... — Comecei, enquanto saia dentre os arbustos — Você deveria pelo menos empunhar a sua espada.

A expressão de surpresa da menina durou menos de dois segundos. Logo depois, ela vestiu uma expressão carrancuda no rosto, o que combinou bem com a súbita queda de temperatura que acontecera no local.

— Essa era a sua melhor chance de me vencer, idiota. — A voz dela exalava confiança demais. Pura húbris. — Agora, você irá cair! — Declarou, enquanto finalmente empunhava sua espada.

—Quanta confiança. — Observei, enquanto me posicionava para a batalha. — Confiança demais, eu diria.

Avancei, enquanto a garota fazia o mesmo.

Desferi um golpe com a espada na horizontal, em um movimento semicircular, na altura do tórax. Obviamente, não queria machucar a minha oponente, apesar do brilho assassino em seu olhar me dissesse que ela não compartilhava das mesmas intenções que eu. Ela bloqueou o ataque com sua espada sem muita dificuldade, mas calculou mal a força de impacto entre as lâminas, o que a desestabilizou por alguns segundos, apenas o suficiente para fazer com que meu chute frontal na barriga da garota a derrubasse no chão.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, a meio-sangue rolou para trás e, com um salto pegando impulso com os braços, se pôs de pé. Apesar de a ter derrubado, o golpe não pareceu oferecer nenhum dano físico grave a ela, o que me deixou aliviado e decepcionado ao mesmo tempo.

— Olha, impressionante. — Comentei, genuinamente intrigado com a acrobacia. — Já tentou investir em ginástica olímpica?

— Cala a boca!

Dessa vez, ela foi rápida. Desferiu inúmeros golpes com a sua lâmina. Por ser uma arma mais leve que a minha e estar sendo manejada por uma espadachim notável, a espada cortava o ar com uma velocidade incrível. Tentei me defender como pude, mas foi inevitável que alguns cortes no meu braço aparecessem. Também contra-ataquei, usando o maior peso de Bergkross em relação a espada da semideusa a meu favor, conseguindo equilibrar a luta.

Talvez fosse estranho reparar isso naquele momento, mas a garota era muito bonita. Apesar da expressão carrancuda e mau humorada, os seus traços eram tão delicados que eu poderia até dizer que em algum momento da vida dela ela foi uma pessoa gentil. Os cabelos escuros brilhavam quando tocados pelo Sol, e até os golpes que ela desferia eram graciosos.

— Sabe... — Comecei, enquanto dançávamos com as lâminas em punho, enquanto formulava o convite para um programa que havia surgido em minha cabeça. — Talvez, quando tudo isso terminar...

— Nem se você fosse o último semideus do mundo eu sairia com você. — Ela respondeu, ríspida, como se lesse a minha mente. Ouch.

— Bem, é você que tá perdendo. — Respondi, tentando esconder a dor de ter sido rejeitado por alguém que provavelmente queria me matar naquele momento, enquanto a afastava para tomar espaço para o próximo ataque.

Dessa vez, ergui a espada sobre minha cabeça e, com velocidade, desci a lâmina de Bergkross. Seria um golpe certeiro e determinaria o fim da luta, caso uma enorme parede de gelo não surgisse entre nós dois, bloqueando meu golpe e protegendo minha oponente.

— Despina, hum? Isso explica esse coração de gelo. Certo, acho que tenho algo pra isso.

Concentrei minha energia na minha espada, sentido as ondas de calor do meu corpo se espalharem por toda a extensão da arma, até que ela ficasse com uma aura alaranjada e crepitante, como se estivesse pegando fogo. E de fato, estava.

— Certo, sorvetinho. Vamos ver como você vai lidar com isso.

— O que... — Ela nem conseguiu terminar a frase.

Golpeei o centro da parede com toda a minha força duas vezes, fazendo um “X” no muro de gelo, que rapidamente desmoronou. Enquanto a parte atingida derretia com o calor da espada, alguns “tijolos” caíram em cima da garota, o que impediu que ela se levantasse ou tentasse fugir. Rapidamente, posicionei a ponta da espada bem próxima ao seu rosto, que rapidamente ficou vermelho devido a energia que emanava do metal. A filha de Despina, que concluí também ser uma mentalista em devido a espada que empunhava, erguia as mãos em sinal de rendição, deitada no chão da floresta.

— Olha... — Eu comecei, tentando parecer o mais amigável possível para aquela situação. — Talvez você queira repensar a sua ideia sobre sair comigo...

[...]

Após ter conseguido render a semideusa filha de Despina com um esforço maior do que eu gostaria, achei que a melhor coisa a se fazer em seguida seria me reunir com o resto do time de ataque. Apesar de saber que eu não havia me distanciado muito dos meus companheiros, seria bom estarmos juntos para as possíveis próximas batalhas.

Ponderei gritar perguntando a localização deles durante exatos 10 segundos, tempo suficiente para eu perceber o quão estúpida essa ideia era. Além de deixar adversários que estivessem próximos em alerta, ainda daria à eles a localização do meu time caso alguém fosse burro o suficiente para responder também.

Logo, resolvi continuar avançando território inimigo a dentro, esperando encontrar com algum camarada azul. Tentei ao máximo me atentar aos lugares onde pisava, tentando não fazer barulho com galhos ou folhas secas no chão. Infelizmente, esse cuidado não foi suficiente para evitar com que eu caísse em uma das armadilhas que Quíron havia alertado antes do começo do jogo.

Antes que eu pudesse soltar qualquer xingamento auto-depreciativo, eu já estava pendurado de cabeça para baixo, preso por uma corda amarrada ao meu tornozelo esquerdo. Eu havia vencido uma filha da deusa invernal em batalha para cair na armadilha mais ridiculamente simples que o homem já havia inventado. A vida era realmente uma caixinha de surpresas.

Por longos 2 minutos, eu permaneci tentando, em vão, alcançar a corda para cortá-la com a adaga do acampamento. Nem de longe eu tinha a força e a elasticidade para realizar aquele feito. Depois das muitas tentativas fracassadas, comecei a ficar nervoso, uma vez que naquela posição eu seria um alvo fácil para qualquer inimigo, o que acarretaria na minha rendição, na melhor das hipóteses.

Em meio aos inúmeros pensamentos de derrota e algumas frases de lamentação, uma ideia relativamente simples surgiu. Era um truque que eu já sabia há algum tempo, mas que só recentemente eu havia conseguido aperfeiçoá-lo. Me concentrei na adaga, fechei meus olhos e visualizei minha mão segurando a pequena lâmina. Imaginei a arma como uma extensão do meu corpo. Logo que a soltei, ela começou a flutuar na minha frente, como se esperasse por um ordem.

Comecei a imaginar a arma cortando a corda que me prendia a cerca de 2 metros do chão e assim ela fez. Ela flutuou até alguns centímetros acima do nó do laço que me prendia e se pôs a cortar. Em menos de um minuto, eu já despencava em direção a dura liberdade que era o chão da floresta, fazendo o barulho de todas as folhas secas e galhos que eu havia evitado de pisar até ali.

Tão rápido eu havia atingido o chão, me pus a sair daquele local. Não poderia arriscar ficar ali depois de tanto tempo perdido e ainda queria achar o resto do meu time. Com o ombro direito doendo devido ao impacto da queda, continuei o meu caminho com a atenção redobrada.

bagulhos:


YOU SHOULD HAVE KILLED ME WHEN YOU HAD THE CHANCE.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Randall Clark Qui 11 Jul 2019, 23:30


Hunting Season
Caça a Bandeira - Time Azul

 O primeiro combate de Randall na atividade havia sido um tremendo sucesso, partindo do ponto de vista dele. Com um espírito confiante, o semideus voltou para seu posto original e esperou alguma espécie de atividade adversária. O rapaz, vendo que a situação em seu perímetro estava calma, sentou-se próximo a uma árvore para descansar suas pernas por alguns instantes.

  Um barulho semelhante a um "clique", todavia, espantou o filho de Apolo. O rapaz sabia onde havia colocado suas armadilhas, porém ele havia perdido noção de espaço após o confronto com o filho de Hefesto. Sem um ponto de referência para onde ele as tinh colocado, Clark ativou sua própria armadilha, prendendo-o. Amarrado de cabeça para baixo em uma árvore, ele tinha pouco tempo de reação. O ex-viajante tinha consigo a adaga do acampamento, estratégicamente localizada em sua cintura. Randall teve dificuldade para alcançá-la devido a sua situação, porém alcançou-a e logo começou a cortar a rede que o prendia.

  O semideus livrou-se da armadilha após alguns minutos cortando a rede. A queda também não foi algo agradável, machucando levemente a cabeça do rapaz. Olhando para a árvore onde estava, o filho de Apolo suspirou. "Ótimo, uma armadilha inutilizada. Tudo nos conformes", pensou o ex-viajante, estressado com o ocorrido. Todavia, não havia-se tempo para esbravejar ou irritar-se. A caça pela bandeira adversária ainda estava de pé, junto com vários membros do time inimigo. Juntando a espada e escudo retiradas de seu adversário anteriormente, o rapaz manteve-se de prontidão e continuou a esperar por alguma atividade inimiga, aprendendo assim a lição de não relaxar em meio a uma situação de alta periculosidade.
 
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Logan H. Smitters Qui 11 Jul 2019, 23:58




In the End

Apesar de todo trabalho no meio alguns desgarrados haviam conseguido passar para o interior de nosso território e algumas batalhas começavam na área da defesa, mesmo querendo participar de mais batalhas contra outros idiotas igual meu irmão era meu dever seguir a estratégia que havia dada por Jeff e permanecer em meu posto impedindo a passagem de mais integrantes do time inimigo para nossa área.

Minha patrulha ao do limite entre os campos foi interrompida por um grito ensurdecedor à alguns metros de mim, sem nem hesitar comecei a correr em direção à sua origem. À medida que me aproximava os pedidos de socorro iam ficando cada vez mais fracos ate sumirem em meio aos sons da floresta e das batalhas. Poucos metros à minha frente pude ver um corpo inerte no chão, um leve movimento em seu tórax demostrava que ele estava vivo, porém desacordado.

Ao me aproximar pude ver que não passava de um adolescente, ele carregava em suas costas uma aljava com algumas poucas flechas restando, seu arco estava quebrado e largado ao seu lado. O jovem semideus desmaiado ostentava um belo corte em sua perna esquerda, começando na altura de sua virilha e indo até perto de seu joelho. Seu rosto estava ensanguentado, mais do que é normal de um Caça, alguém havia esquecido a ideia do esporte e tinha partido para a completa raiva e com isso um novo problema surgia em minha cabeça, continuar seguindo minhas ordens e esperar que alguém chegasse para ajudá-lo ou abandonar meus postos para levá-lo em segurança para curandeiros, e não importa o que eu fizesse alguém iria sair perdendo.

Meus instintos competitivos diziam para que eu o deixasse lá, alguém com certeza viria até ele à tempo para salva-lo, porém era obvio para qualquer um que coisas ruins poderiam acontecer com ele caso fosse deixado a sorte no meio da floresta desacordado e eu não poderia em sã consciência abandonar alguém necessitado em prol de um jogo idiota.

Rapidamente saquei minha faca e cortei uma grande parte de minha camiseta, tentei diminuir o sangramento em sua perna amarrando com força a parte cortada da camiseta logo acima do corte. Com o sangramento estancado o problema mais chato começava, retirar um adolescente de aproximadamente 14 anos do meio de uma floresta.

Carregar uma pessoa não era a parte difícil, o difícil era me manter em pé a cada passo que dava e se isso já não fosse problemático o suficiente as raízes saindo do chão ao longo da trilha atrapalhavam ainda mais manter o equilíbrio. Ao longe era possível ver as fogueiras da parte em que Quíron ficava para observar o jogo, mesmo com pernas e braços doendo faltavam apenas alguns metros para deixar o garoto em segurança, forcei todo meu corpo a andar o mais rápido que podia.

Assim que sai do meio das arvores pude ver semideuses correndo em direção a mim com uma maca e kits de primeiros socorros.

– Encontrei ele largado próximo a divisa do campo, não sei de que time ele é. – disse aos curandeiros enquanto colocava o corpo no chão. – Apesar de jogo idiota fazer com que essas coisas ocorram eu ainda desejo vencê-lo, então se me derem licença.

Meu corpo estava dolorido de carregar um corpo por vários metros, mas ainda era minha obrigação ajudar meu time, mesmo que o caça acabasse assim que eu chegasse em meu posto. Comecei então uma corrida leve para voltar ate o lugar que eu deveria estar defendendo torcendo para que ninguém tivesse passado por lá enquanto eu não estava.

Observações:

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Sáb 13 Jul 2019, 22:11




CAÇA A BANDEIRA — GRUPO AZUL


O ataque estava eficiente na conquista à bandeira. Quando haviam derrotado a defesa e se aproximavam da bandeira, foram alertados por um grito desesperador seguido pelo som do berrante de Quíron.

DIRETRIZES GERAIS


— Último turno.

— Os que estão em ataque: Após reagirem à introdução, um semideus do time vermelho correrá até vocês e avisará que o acampamento está sob ataque. Vocês devem seguí-lo até o riacho, onde enfrentarão o oponente indicado abaixo.

— Os que estão em Meio-campo: Vocês serão telespectadores do ataque. Aproximem-se do riacho, onde enfrentarão o oponente indicado abaixo.

— Aos que estão em defesa: Após reagirem à introdução, um semideus do seu time correrá até vocês e avisará que o acampamento está sob ataque. Vocês devem seguí-lo até o riacho, onde enfrentarão o oponente indicado abaixo.

— Conforme finalizarem o oponente, Vocês irão ao encontro de Quíron, que está derrotando a Equídna. É de vossa escolha a derrota do seu oponente, já que Quíron, ao matar o monstro, fará com que os outros desapareçam também.

— Quíron dirá para todos se encaminharem para seus chalés, refeitório ou enfermaria, mas que ninguém deve abandonar o Acampamento se não quiser sofrer punições cabíveis.

— Portanto, sim, vocês estarão presos no acampamento até segunda ordem. Novas diretrizes serão encaminhadas ao fim do prazo deste post.


Oponente

    — O oponente a ser enfrentado possui metade do nível de vocês. Fica a critério de vocês quem será o escolhido.
    — Caso estejam em dupla, trio, quarteto ou boyband, o monstro terá a metade da soma do nível de vocês.

Informações adicionais


    — Evento: Caça a bandeira
    — Condições climáticas: Primavera, 23º
    — Local: Acampamento Meio-Sangue
    — Data e hora: 4 de julho, 12:00

Regras gerais


    — Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 500px de largura.
    — USO DE ITENS COMPRADOS OU RECUPERAÇÕES EFETUADAS APÓS 01 DE JULHO, 22:22 SERÃO INVALIDADOS.
    — Poderes (com nível, separados por ativo e passivo) e armas em spoiler no final do texto.
    — Prazo de postagem até 23h59, segundo o horário de Brasília, do dia 17/07/2019
    — Qualquer dúvida, consulte seu narrador
    .— Aos players que não postaram no primeiro turno: Sua justificativa deve ser enviada por MP em até 48 horas ao seu narrador para que não sofra as punições cabíveis.
    — Boa sorte.


STATUS



PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO


[*]Jeff Smith
Nível: 33
HP: (420/420)
MP: (420/420) -60 – Turno 3

[*]Nimbus Black
Nível: 5
HP: (110/140)
MP: (110/140)

[*]Jay Andreas
Nível: 1
HP: (100/100)

É DE VOSSA RESPONSABILIDADE POSTAR O PRÓXIMO TURNO CUMPRINDO TODAS AS DIRETRIZES DO TURNO PERDIDO.

PUNIDOS POR ABANDONO









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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por David B. Smith Seg 15 Jul 2019, 15:02


Um grito desesperado ecoou pelo campo, chamando a atenção de todos provavelmente. Não entendi o que estava acontecendo, pelo menos até alguém do grupo azul me encontrar em meio as árvores. Seu rosto transmitia pavor, e sua fala ofegante alertava sobre um ataque repentino. Meus olhos se arregalaram, não acreditava no que havia escutado. Quem teria a coragem, ou burrice, de nos atacar?

Procurei acalmar meu companheiro, antes de avançarmos descuidadamente pelo que se tratava de um novo campo de batalha, agora mais séria. — Calma, precisamos ir até o riacho então, mas temos que manter a calma. Respirávamos um pouco, e assim avançamos com cautela pela floresta.

Levamos alguns minutos correndo, até chegarmos ao riacho. Haviam alguns monstros, assim como grande parte do campistas. Alguns se encontravam em combate, outros mais chegavam e já iam percebendo o que estava acontecendo, foi ai que uma das criaturas avançou contra mim.

Era um ciclope. Aparentava ser bem jovem pelo seu tamanho, porém nada amigável. Agiu hostilmente, dando um golpe de cima para baixo com seu tacape. Não tive muito o que fazer por ora, apenas reagi me esquivando inicialmente. Saltei para a minha esquerda, mantendo Sussurro em mãos. Rolei no chão o sentindo tremer devido ao golpe do gigante, já me levantando meio ajoelhado e com a flecha munindo minha arma.

O ar era cortado após o disparo, cuja flecha imbuída em vento seguia rapidamente, atingindo assim a mão do inimigo. Seu rosto mostrava sua dor, porém não foi o bastante para ele recuar. Sua outra mão, que ainda estava livre, veio em minha direção e me pegou em cheio. Não foi forte o suficiente para me quebrar inteiro, porém foi o bastante para me arremessar a dois metros atrás contra o chão.

Ergui-me mais uma vez, observando a criatura se ajeitar e voltar a me encarar. Não dizia nada, apenas me olhava com uma expressão feroz. Não queria brincar, apenas acabar comigo pelo que eu podia ver. Pensei um pouco, em alguns poucos segundos que tive, e pensei em algo. Os ventos me encobriram, e no instante em que ele avançou contra mim para me bater eu mais uma vez me esquivei, porém sendo impulsionado pela ventania.

Sua mão foi de encontro ao chão, enquanto eu simplesmente posicionei-me de forma a ter visão de seu olho. A distância era de cerca de um metro e meio, o que me era vantajoso. Com isso disparei mais uma de minhas flechas, emanando poder, contra seu olho.

Ele era lento, e isso me ajudou no ataque. A munição atingiu ele em cheio, e tudo o que ele pode fazer foi tentar retirar o que lhe acertou, do rosto. Seus urros podiam ser escutados de longe, eram bastante altos e desesperados, porém não mostrava que tinha acabado. Avancei até o alto de sua cabeça, mantendo-me em pleno ar devido ao meu poder de voar, para assim atacar mais uma vez. A flecha cravara em seu crânio, o fazendo cair logo em seguida, estremecendo o chão.

Terminado por ali, vi muitos dos meus companheiros conseguirem derrubar seus respectivos oponentes, me fazendo crer que não precisavam da minha ajuda. Com isso avancei, até alcançar a batalha mais épica que tinha visto em toda a minha vida. Quíron estava em combate, e parecia estar ganhando. O estado do seu oponente não era dos melhores, diferente do centauro.

Como havia previsto, o fim do monstro que nos atacara chegava em passos rápidos. Todos os outros monstros desapareciam como mágica, deixando a todos mais uma vez protegidos. Suspirei aliviado, percebendo que tudo tinha terminado.

Quíron reuniu a todos, e sem nenhuma gentileza intimou a todos. Ninguém podia deixar o acampamento. Não entendia bem o que ele queria com isso, mas acatei seu comando indo diretamente até a enfermaria. Meu corpo estava dolorido pelo golpe dado pelo ciclope, e por isso precisava tratar-me.



Considerações:
David B. Smith
David B. Smith
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Miranda Belotto Seg 15 Jul 2019, 22:06

Caça a Bandeira
↬ Grupo Azul ↫
Passos desesperados se aproximaram de onde a caçadora se encontrava com o outro semideus, o que a fez erguer seu arco e mirar o desconhecido. O garoto que reconheceu como sendo do seu time respirava com dificuldade quando paralisou ao ver a flecha apontada para o seu peito.

— O acampamento... sob ataque... monstros... riacho — disse ofegante.

Mesmo com as palavras desconexas, a donzela compreendeu o sentido principal. Colocando o arco sobre o ombro ela correu na direção indicada, desviando dos obstáculos facilmente por estar acostumada com mover-se pela floresta.

{...}

Os gritos e sons de luta foram o primeiro indicio que a caçadora tinha chegado no foco do ataque. Haviam vários semideuses lutando contra monstros de todos os tipos e entre eles estava Quíron e Equídna. Miranda a reconheceu no mesmo momento por já a ter visto antes. No dia do seu recrutamento para as caçadoras, um ataque semelhante como aquele, porém não tinha as suas irmãs consigo para a ajudar agora.

Do outro lado do rio, uma garota corria desesperada sendo perseguida por uma fênix em chamas, o que chamou a atenção da semideusa. Puxando seu arco, a donzela mirou o peito do animal, mas sua flecha se desintegrou no escudo que a criatura havia criado. Infelizmente seu ataque chamou a atenção do bicho para cima de si e agora Miranda era o seu alvo.

O grito da ave foi como um aviso quando se lançou em um mergulho contra a caçadora que ergueu novamente o arco para tentar mais uma sequência de disparos contra o animal. Miranda percebeu que todas eram dizimadas pelas chamas e estava preparada para fugir vendo que o animal estava próximo demais e muito rápido. Entretanto a garota não teve nem tempo de planejar sua fuga, pois um grito — mais alto que os demais — avisou a todos que a mãe dos monstros havia sido derrotada e um a um, suas crias explodiram em pó amarelo, assim como a fênix.

Miranda ficou atordoada por alguns segundos, olhando onde estava a ave de fogo momentos antes, mas logo se recompôs ao ouvir o chamado de Quíron avisando a todos que deveriam se recolher e manterem-se nos limites do acampamento. Com certa indignação a caçadora acatou a ordem, porém esperava que sua senhora a chamasse o quanto antes, afinal sua lealdade era para com a deusa e não aquele lugar.  

Panic!:
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Carylin S. Ogtöller Ter 16 Jul 2019, 14:17

CAÇA A BANDEIRA
Ao derrotar seu adversário, Carylin teve de esperar apenas um pouco mais do que dez segundos para se recuperar do choque. Tinha dito ao garoto que as vozes poderiam convencê-la a matá-lo e, embora achasse que estivesse brincando, gradativamente percebia que era verdade. A esquizofrenia estava tomando o controle de suas ações. Estava preocupada, era verdade, mas não sabia o que poderia fazer para mudar a situação. A única pessoa que talvez pudesse saber havia a traído, mesmo que inconscientemente. Não consegue mais resistir a nós, Carylin.

A prole de Thanatos fechou as mãos em punho, lutando para não se dar ao trabalho de responder as vozes. De todo modo, não teve tempo para tal, pois um barulho estranho e inesperado ecoou pelo local: o berrante de Quíron. Confusa, Ogtöller olhou ao redor para ver se alguém entendera o que significava aquele sinal, mas todos pareciam tão perdidos quanto ela. Entretanto, pouco tempo depois, passos rápidos e aparentemente desesperados vieram na direção da defesa do time azul, alertando Carylin. Algo não está certo, pensou.

E estava certa, afinal.

Por qualquer motivo que fosse — e nenhum conseguia parecer razoável para a filha de Thanatos —, o Acampamento Meio-Sangue estava sob ataque. Ao ouvir aquilo, seus pelos se eriçaram e a boca ficou subitamente seca. Tinha ido para o local para se livrar de dificuldades, e mesmo assim as coisas estavam dando errado. Os problemas pareciam a seguir para onde fosse. Você é o problema, ainda não percebeu? Sim, de fato ela se sentia como um.

Podia ficar durante muito tempo parada ali, esperando que tudo se resolvesse sem sequer se dar conta, mas a movimentação ao seu redor a despertou do transe. Os campistas pareciam estar indo ao encontro do combate, ansiosos para defender sua casa. Carylin, no entanto, não se sentia desse modo. Tudo o que queria era voltar no tempo e decidir ir para outro lugar que não fosse o Acampamento, naquela manhã. Contudo, duvidava muito que conseguiria sair sem ter que lutar com algum monstro indesejado; assim, decidiu avançar. Não tinha nada a perder, afinal. Somente a vida. E não achava que se importava muito com aquilo, no momento.

Suspirando, tomou o bracelete em mãos e começou a caminhar. Ao seu lado, estava uma garota que reconhecia do início do evento: Catherine, a filha de Afrodite que também era mentalista. Acenou para ela brevemente, tentando mostrar uma confiança que não sentia, e logo em seguida deixou que o cenário de batalha penetrasse por seus sentidos.

O cheiro era horrível. Suor, sangue e ferro, tudo misturado. A cena caótica afetou a mente de Ogtöller, que inicialmente só queria um pouco de paz e tranquilidade. Parece que você ainda tem uma chance de morrer, felizmente. Tinha… Mas ela não queria aquilo, queria? Certamente eram somente as vozes que estavam tentando convencê-la. Balançando a cabeça para afastar aquele pensamento de si, focou no que realmente importava. A batalha.

Quando conseguiu focar, entretanto, já era tarde demais. Um tipo de ave gigante pairava acima de si, abrindo a boca para realizar algum ataque desconhecido contra Carylin e Catherine. De repente, antes que pudesse reagir, a filha de Afrodite a puxou pelo braço, de modo que saíram da linha de investida do monstro. A  prole da morte ficou feliz que o fizeram; do bico da criatura saiu uma rajada de gás verde, que causava náuseas na semideusa mesmo que não chegasse perto dele.

Subitamente, Ogtöller prendeu a respiração e transformou seu bracelete em uma corrente, enrolando a mão direita em uma das pontas dela. Em seguida, recuperando-se da movimentação inesperada que anteriormente fizera, levantou-se e ajeitou a postura. Coragem, Carylin. Isso tudo é real. Você é real.

Assim, lançando o braço para trás e ganhando impulso, jogou a corrente para a frente, visando capturar o monstro com a arma. Teve sucesso em seu movimento, felizmente. A prata e o ouro sagrado envolveram o pescoço da ave e, com ambas as mãos, Carylin teve que usar toda a força que tinha para puxá-lo para perto de ambas as mentalistas. Com o canto dos olhos, viu Catherine correr em direção a uma árvore que estava tombada ali perto. Não sabia ao certo o que a prole de Afrodite tentava fazer, mas resolveu confiar.

Continuou segurando o bicho com força e, rápida e precisa, a companheira atingiu a cabeça do mesmo com força, utilizando o tronco da árvore para se impulsionar. No mesmo momento, a ave parou de resistir à filha de Thanatos, que soltou um suspiro de alívio. Com as palmas das mãos doendo por causa do esforço que realizara, Carylin observou todos os monstros ao redor virarem pó, e logo entendeu o motivo: Quíron havia derrotado o adversário principal.

Tanto isso quanto as palavras de Catherine vieram inesperadamente. Entretanto, para a segunda situação, a prole da morte sorriu e acenou com a cabeça. Não disse mais nada, pois não era muito boa em interações humanas; era péssima, na verdade. Imaginou que somente aquilo bastaria.

E para completar: Quíron também estava proibindo todos de saírem do Acampamento. Dando de ombros, Ogtöller não ligou muito. Não tinha para onde ir, de qualquer modo. Só esperava que os próximos dias fossem tranquilos.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Catherine Burkhardt Ter 16 Jul 2019, 18:41


is it the end of an era?
is it the end of America?

Tudo parecia estar acontecendo conforme o planejado. A defesa havia parado os avanços dos adversários, Catherine continuava intacta e sua impaciência pelo encerramento da competição só crescia.

Até o berrante de Quíron soou, mais alto e imponente do que qualquer outro som da floresta. Imediatamente, a filha de Afrodite entrou em prontidão, franzindo a testa enquanto olhava para os lados, tentando desvendar de onde viera o som.

Catherine se perguntou se aquilo era um sinal de que seu time tinha capturado a bandeira inimiga, que o jogo havia se encerrado. Agora que parara para pensar, não se lembrava de qual era o sinal que o centauro daria para indicar o final do Caça Bandeira. Estava prestes a perguntar se alguém sabia o que aquilo significava quando ouviu passos apressados correndo na direção do grupo. Erguendo a maça, preparou-se para defender sua posição do invasor, até perceber que era um dos membros do time azul.

A notícia que ele trazia era ainda mais alarmante do que uma tentativa de captura de bandeira: o acampamento estava sob ataque. Um flashback de uma outra invasão passou por sua mente, fazendo os pelos de seu pescoço se arrepiarem. Sacudiu a cabeça, afastando o pensamento e tratou de seguir o rapaz. Não era hora de demorar-se em suas memórias. Seu trabalho como defensora ainda estava longe de acabar. E se a bandeira azul fora enfiada em seu bolso, por pura precaução, isso não era da conta de ninguém.

Com outros semideuses da defesa também apressando-se na direção do conflito e cada vez mais próximos do riacho, Catherine se viu avançando lado a lado com Carylin. A cada passo que dava, os sons de luta, monstros e semideuses sendo feridos se tornavam mais pronunciados, o que lhe fez acelerar ainda mais o passo.

Quando finalmente alcançou a batalha, estava com a mente calma e determinação alimentava seu corpo. O caos de uma luta não era algo desconhecido para a inglesa, porém o choque de ver algo daquela proporção ocorrer dentro do acampamento era notável no ar. O Acampamento Meio Sangue devia ser um refúgio seguro para todos os semideuses em treinamento; ver uma invasão daquelas acontecer sem qualquer sinal prévio de ataque abalava a confiança que Catherine sempre depositou no local.

Por todo lado, semideuses enfrentavam as mais variadas espécies de monstros. Havia sangue e secreções monstruosas para todo lado, vozes falando palavras incompreensíveis no calor da batalha. Por um segundo, a mentalista não soube para onde ir, o que fazer para ajudar. A escolha foi retirada dela no instante que ouviu um alto guincho e uma sombra se aproximar de onde estava. Olhou para cima e viu o que parecia ser um abutre gigantesco, grande o bastante para ser montado pelo maior dos filhos de Ares. A criatura abriu a boca, preparando-se. Os instintos de Catherine dispararam.

— Cuidado! — Alertou com urgência à mentalista que lhe acompanhava, ao mesmo tempo que sentia seu corpo acelerar. Correu para o lado, com uma velocidade acima do normal, puxando a semideusa junto para fora da linha de ataque.

No lugar que antes elas ocupavam, uma rajada esverdeada do que parecia ser algum tipo de gás escapou da boca do monstro. Catherine não sabia exatamente o que aquilo era, mas concluiu que não iria até lá descobrir. O fedor horroroso que sentia de onde estava já era o bastante para embrulhar seu estômago.

Enquanto pensava em qual seria seu próximo movimento, observou Carylin ativar sua corrente e, com sucesso, enlaçar a criatura pelo pescoço. De imediato, soube o que fazer. Uma rápida olhada pelo terreno permitiu que a filha de Afrodite identificasse uma árvore tombada a menos de um metro de sua posição, possivelmente por causa algum outro monstro, e amparada pelos galhos que a cercavam. Correu para lá, ainda sentindo o poder de sua mãe energizar seu corpo e, sem demora, saltou em cima da árvore. Carylin puxava a criatura para baixo, o que não só colocava o monstro numa altura adequada para seus planos, como o distraia o suficiente para que a movimentação de Catherine passasse despercebida.

Com três longos passos pelo tronco tombado, a negra chegou perto da criatura. Sem hesitação, ergueu Bloodlust com ambas as mãos e pulou. Então, aproveitando tanto a gravidade quanto a força de seus braços, golpeou a cabeça do abutre verticalmente. Pousou de pé, flexionando os joelhos para amortecer o impacto.

Antes que pudesse fazer qualquer outro tipo de ataque, o abutre desfez-se em pó. Franzindo a testa em confusão, Catherine olhou para os lados e notou que as outras criaturas também pareciam estar sofrendo do mesmo destino.

Sem saber ao certo qual seria o próximo passo, contentou-se em colocar uma mão no ombro da outra mentalista e lançar um sorriso gentil em sua direção.

— Boa pegada, dear. Fazemos uma boa dupla. — Não sabia muito bem se sua fala era uma despedida ou apenas boas maneiras, mas estava agradecida pela ajuda de Carylin. O ataque não teria sido eficaz se estivesse sozinha.

Quíron reuniu todos os semideuses e, para surpresa da negra, anunciou que o Acampamento estava em quarentena. Nenhum deles poderia sair, a não ser que quisessem sofrer as consequências. Catherine suspirou cansada, mas não protestou. Não planejara sair dali tão cedo. Decidiu, por hora, retornar ao chalé 10, ativando seu colar Rose Quartz enquanto ia. Descansaria; depois, encontraria Jeff e Maisie. Juntos, tinha certeza que enfrentariam o que quer que estivesse por trás daquela inesperada invasão.
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When the world was at war before
We just kept dancing

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Wilhelm Arnulf Caulfield Qua 17 Jul 2019, 01:32


Adventure of a Lifetime

Camp Half-Blood, NY — 12:00pm

A gravidade puxava árvores para baixo como flechas verdes em queda. Entretanto, o céu anil cortado por poucas nuvens, se encontrava embaixo, uma superfície estendida para receber de braços aberta as setas. Um sorriso se esticou no rostinho do menino, ainda que para um transeunte os cantos dos lábios tivessem se esticado para baixo e não para cima. “Será que eu consigo andar assim?” O Arn duvidava muito que o pensamento tivesse uma resposta afirmativa. Fazia poucos minutos que ele se encontrava de cabeça para baixo, mas os bracinhos já começavam a doer sobre o peso do corpo, e ele não tinha certeza se todo aquele sangue que fluia para o crânio fazia bem.

O garoto piscou, mordendo a parte interna da bochecha. Ele estava… qual era a palavra?... entediado. “Ficar parado não é uma aventura.” A reclamação foi acompanhada do retorno do corpo para uma posição ereta sobre os pés. O moreno sabia que era sua função e a crumpiria, mas ainda assim. Ele já andara a clareira toda desde que a menina ruiva fora embora e não encontrara nada de divertido para fazer. Olhando novamente ao redor, a criança apenas pensou ter ouvido um som agudo e rascante, porém ele tinha certeza do pesaroso rugir de um berrante que ecoou em seus ouvidos de algum ponto da mata, e foi aí que ele viu o moço.

O alto e negro rapaz acabava de sair da sombra de uma árvore e atravessar um arbusto alto, sangue manchava a camiseta laranja e uma espada grande estava presa firmemente na mão esquerda. O pequeno ergueu sua própria espada para o estranho. — Quem é você? Qual seu time? — Diferente do encontro com a menina mais cedo, esse rapaz não o deixava confortável, ele tinha uma vibe estranha. — Eu sou do Azul, me mandaram checar os outros. Parece que está tendo algum tipo de ataque no riacho. — Ele soava sério.


Turn your magic on, to me she'd say
Everything you want's a dream away
Under this pressure, under this weight
We are diamonds taking shape


Nunu mordeu o lábio inferior de leve. Ele não sabia se podia confiar no mais velho, ele ainda se sentia um pouco incomodado pela presença, porém a situação poderia ser grave. — Eu-onde é esse riacho? — A pergunta foi acompanhada de um aceno de cabeça, mesmo que a voz soasse um pouco incerta. Com a mandíbula cerrada o moreno apenas meneou com a cabeça a direção, logo tomando a dianteira de volta para dentro da floresta, desta vez no lado quase oposto ao qual entrara na clareira. O menino logo correu para acompanhar o garoto maior. “O homem-pônei não disse que esse acampamento era seguro?”

Eles andaram um bocado, recolhendo mais alguns semideuses ao longo do caminho. Foi legal, ao menos para o pequeno, pareceu mais uma aventura do que ficar parado na clareira. O reflexo do riacho chegou até ele por entre os troncos, e com um sorriso se estendendo no rosto o menino ultrapassou a última linha de árvores que sombreiava a porção de água. Ao redor da cristalina extensão de líquido um pequeno pandemônio se instaurara, várias lutas deflagravam pelo lugar, entre pessoas e os mais diversos tipos de monstros. Franzindo o cenho, o menino acompanhou a maioria dos seus companheiros temporários de aventura se juntar aos combates.

As íris marrons repousaram na garota à sua esquerda que tentava se defender de um morto-vivo, ambos pareciam machucados. Levantando a espada e com o sorriso no rosto o Caulfield avançou, sua positividade conseguia transformar até aquela invasão de monstros em uma aventura. Adentrando na batalha, o moreninho lançou um corte vertical no braço esticado do zumbi que voltava a atacar novamente a moça.
— I have sworn to vanquish all kinds of bad stuff, starting with your face! —— Eu jurei extinguir todas as coisas feias, começando com a sua cara! —
Atraindo a atenção do monstro, Will tomou o lugar da menina na luta com o mesmo.


I feel my heart beneath my skin
Oh, I can feel my heart beating
'Cause you make me feel
Like I'm alive again


“Espero que ela consiga achar um curandeiro.” O pensamento perpassou a mente do menino enquanto ele desviava de uma tentativa de agarrão do meio-vivo. Arnulf mordeu o interior da bochecha, era um pouco diferente lutar contra alguém desarmado, ao menos ele não precisava se sentir mal já que era um monstrengo malvado. Aproveitando sua posição na lateral do revivido - adquirida após a esquiva - a criança  desceu a espada na direção da coxa de carne podre, abrindo um talho transversal ali. Pulando ao redor da figura quando ela se virou, o pequeno riscou um corte transversal para fora nas costas do inimigo, e com o movimento de volta fez um corte para dentro na parte de trás das pernas.

Rolando para longe para fugir de uma mão meio-esquelética que tentou agarrar seu pulso, o moreno apontou suas mãozinhas para o alto da cabeça do morto e invocou um pouco de gelo sobre o adversário, o objetivo de dano não tão primordial quanto o de derrubar-lo. Enquanto o zumbi ia ao chão e se transformava em um amontoado de poeira no processo, logo sendo coberto pelo gelo, Nunu ouviu um grito agudo à sua direita. Rolando os olhos amendoados na direção do som, o garoto assistiu quando a figura feminina, que estava lutando contra o centauro chefe daquela aldeia, era derrotada.


Said I can't go on, not in this way
I'm a dream, I die by light of day
Gonna hold up half the sky and say
Only I own me


Em consequência da vitória do meio-cavalo, todos os outros monstros que faziam a festa ao redor do riacho se transformaram em nuvens de poeira de variados tamanho. Mesmo com o êxito por parte dos campistas a face do quadrúpede humano continuou séria quando ele se pôs a frente de todos. — Não saiam da fronteira de forma alguma, é uma ordem! — As palavras foram ditas em um tom austero, como se algo mais - algo importante - não estivesse sendo revelado. “Mas ele não pode proibir a aventura!”



Importante:
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— Nunu — | Character Intervention |
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| “Thoughts” | — Mother —

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Leona Saunders Qua 17 Jul 2019, 09:14

smackdown!

Apesar de ter se apressado para participar da atividade, Megan estava entediada. Ser meio-campo foi uma péssima decisão do líder. Poderia ter sido muito mais eficiente trabalhando na defesa construindo máquinas que atiram fogo ou coisas do tipo. Os olhos dançavam pelos arredores, procurando por alguma aventura mais interessante que girar uma moeda deformada com o polegar.

Os ouvidos não-mais-tão-alertas captaram um fagulho. Gravetos e folhas secas estavam sendo pisoteados muito próximos de Megan, o que fez com que se posicionasse. Nada surgiu saltando pelos arbustos ou coisa parecida, no entanto.

— Hmmm! Semideuses apetitosos estão por aqui — disse uma voz estranha e feminina.

— Quê? — Megan perguntou, alto.

E então tomou um susto.

Uma mulher de meia-idade, chegando na casa dos cinquenta ou sessenta brotou de trás de algumas árvores. Algumas cobras verdes tamborilavam no lugar onde deveria estar seu cabelo. Estavam famintas por sangue de semideus, Megan supôs, e teve de piscar alguma vez para ter certeza do que via. A mulher tinha um avental de garçonete e uma placa de identificação atada ao busto que dizia ME CHAMO ESTHER E ESTOU FAMINTA. Parecia ter sido tirada de um outro afazer às pressas.

Megan levantou uma sobrancelha e colocou o martelo em cima do ombro.

— Semideus? — Ela perguntou, mirando Megan.

— Acho que está enganada — respondeu, tentando se livrar de ser petisco de monstro.

— Não, eu não estou. Seu cheiro não me engana muito. Não é dos mais apetitosos — torceu o lábio enquanto falava. —, mas daria uma ótima refeição. Faz semanas que não como ferro, devo estar ficando com anemia!

— Espera aí! Você é a medusa? — Megan teve de perguntar, curiosa. — E como foi que entrou no Acampamento? — Assim que percebeu que poderia ser a Medusa, tampou os olhos com as mãos, mesmo que fosse um pouco tarde.

— Que saco! Toda vez isso acontece. Nããão! Eu não sou a Medusa, essa é a minha irmã — respondeu o monstro, fazendo um bico, e então duas presas enormes se revelaram. — Não tenho aquela coisa legal de petrificar os outros. Eu gostaria, mas ela ficou com a maldição mais interessante. Eu só tenho as minhas menininhas aqui. Não é mesmo, meus amores? — completou, acariciando uma das serpentes no cabelo, que mostrou a língua, furiosa. — Ahh. Como entrei? Foi Equidna que chamou!

Certo, pensou. Equidna, a mãe dos monstros, também conseguira entrar no Acampamento. Megan concluiu que vários outros monstros, tão poderosos quando a irmã da medusa haviam surgido pela floresta. Não demorou muito para um outro campista, do time adversário da atividade, surgir às suas costas, berrando por socorro e avisando sobre a presença de monstros. Não me diga!, respondeu mentalmente.

A górgona, pensativa, concluiu que não deveria perder tempo conversando com seu almoço. Ela avançou alguns passos — e só então que Megan percebeu que ela não tinha pés, e sim enormes patas de galo à partir dos tornozelos. Eca! — e tentou dar um tapa em Megan, utilizando suas garras gigantescas e afiadas. A meio-sangue pulou para trás, defensiva, e descarregou o martelo direto no monstro.

Esther foi rápida, mas não o suficiente. Ela se arrastou para o lado, mas uma martelada pegou bem no seu esquerdo. Ela gritou e todas as cobras fizeram a mesma coisa. Era uma melodia estridente e aterrorizante, que fez os ouvidos pedirem por socorro. O monstro, arredio, não demorou para se recompor e tentou morder o braço de Megan com seus dentes afiados.

— Ei! Eu não sou nenhum espetinho, sua otária! — Megan respondeu.

Sua reação foi dar um chute no rosto da górgona, que titubeou para trás, um tanto atordoada. Mesmo não parecendo, Megan era bem mais forte que os outros semideuses de mesma idade. Esther rosnou, mas seus olhos estavam girando rápido demais para que atacasse de novo.

Megan não quis esperar, também. Começou uma corrida eufórica na direção do riacho, procurando por ajuda. No caminho, outros semideuses também enfrentavam monstros que jamais pensara que existiam. Mulheres-cobras, pássaros estranhos e todo o tipo de esquisitice que fosse possível. Demorou um pouco para chegar na orla do Zéfiro, e a górgona a seguiu durante todo o percurso, mesmo trombando com uma árvore ou outra.

Quando chegou, teve tempo somente de ver Quíron dar o golpe final na cobra mãe gigante. Ela explodiu em poeira no mesmo instante, e Megan percebeu que algo atrás dela, muito próximo, também tinha explodido. Olhou rápido para a retaguarda e viu o rosto da górgona colado ao seu pescoço, figurado em um nuvem dourada que se dissipou depressa. Um calafrio percorreu a espinha e a lembrou de não se distrair mais tão facilmente.

— Semideuses! — gritou o centauro. — Vocês estão proibidos de atravessarem os limites do Acampamento até segunda ordem. Estamos sob ataque.

Certo. Não tinha exatamente outro lugar para ir, mesmo. Megan deu de ombros e acatou a ordem do diretor. Os olhos ariscos novamente percorreram seu entorno; outros campistas estavam por perto, também. Alguns estavam sangrando, mas aliviados que todos os monstros desapareceram quase ao mesmo. O que será que estava acontecendo? O Tártaro com certeza ficaria sobrecarregado. Azar dele.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Bob Athenian Qua 17 Jul 2019, 11:35

{Caça a bandeira} — Grupo Azul - Página 3 Coruji10
Take the Flag

time azul - post 04


Real enemies rise

Ninguém poderia imaginar o que viria a seguir. Não havia calmaria nem mesmo quando os semideuses pareciam ter um momento de paz para um jogo. Spencer acabara de lavar seu ferimento na coxa e refazia o torniquete, ainda escondido entre as árvores para não ser capturado pelo time adversário, quando viu surgirem na arena diversos monstros, dos mais variados tipos e periculosidades. Não demorou nada para que a trombeta de Quíron soasse um sinal de alerta imediato. Era o fim do caça à bandeira daquela noite.

Pouco a pouco, o filho de Atena viu os dois times convergirem para o riacho, bem como ele próprio já fazia, para lutar com o que quer que estivesse causando aquilo. Foi um pandemônio generalizado, com gritos de dor vindos dos semideuses e guinchos estridentes emitidos pelas criaturas presentes. E, como se fosse uma peça pregada pelas Parcas, parceiros e adversários já não consideravam mais as cores de seus times, que tanto rivalizaram anteriormente.

Spencer encontrou Dan no momento exato em que este era abordado por um esqueleto todo equipado com armadura e uma espada em cada mão. Munidos apenas de suas facas, os meninos, sob o comando de Spencer, se posicionaram um de cada lado e partiram para um ataque pesado, sem deixar que o guerreiro morto sentisse abertura. O filho de Atena observava cada mínimo movimento do esqueleto, desenhando o padrão de ataques e defesas em sua mente para, assim, traçar a estratégia definitiva para derrotá-lo.

Desviando, no último momento possível, de um golpe quase fatal que ainda atingiu seu braço esquerdo, o garoto se abaixou e traçou um arco no chão com a perna para dar uma rasteira no esqueleto, que caiu como uma confusa pilha de ossos. Dan prendeu um dos braços da criatura enquanto Spencer se levantava para fazer o mesmo, e, juntos, arrancaram a cabeça do inimigo com um forte e definitivo golpe.

— Quíron! Precisamos encontrá-lo! — Disse o filho de Atena, saindo de onde estava com Dan em seu encalço.

O rapaz percebeu que todos à sua volta pareciam fazer o mesmo que ele e seu novo parceiro: derrotar um monstro e ir atrás de Quíron. Quando finalmente alcançaram o centauro, este estava derrotando uma criatura que Spencer acreditara que nunca iria ver em sua vida: Equidna, a mãe de todos os monstros. O que um ser como aquele fazia no acampamento, ele não tinha ideia, só sabia que Quíron acabava de transformá-la em pó enquanto ele ainda tentava acreditar no que seus olhos viam. Algo muito, muito sério estava acontecendo.

Quando o diretor finalizou a grande criatura que enfrentava, todos os outros embates também foram imediatamente encerrados. Quíron, ofegante e com expressão muito preocupada, esperou que todos se aproximassem para dar a ordem:

— TODOS OS SEMIDEUSES DEVEM SE ENCAMINHAR IMEDIATAMENTE PARA OS CHALÉS, REFEITÓRIO OU ENFERMARIAS! Quero que fique muito claro que nenhum de vocês deverá sequer pensar em deixar o acampamento, ou sofrerão sérias punições. Estamos em situação de emergência, portanto obedeçam!

Os guerreiros desataram a falar, todos de uma vez, ninguém sabia o que estava ou não acontecendo e Quíron se recusou a dar mais informações enquanto os semideuses não cumprissem sua ordem. Spencer olhou os ferimentos em seu corpo e considerou que não precisava ir às enfermarias, mas, antes que pudesse dar qualquer passo em direção ao refeitório, como desejava, foi puxado por Dan.

— Vamos. Se não tratarmos dos machucados, podemos nos ferrar muito. Quíron não disse qual é o problema ainda, então vamos nos preparar para tudo.

— É... É, você tá certo!

Assim, os meninos deixaram a área do jogo e partiram para os cuidados médicos. Spencer também pensava seriamente em ir até o arsenal do acampamento e arranjar alguma arma a mais, pois não tinha ideia do que esperar.

Adendos:

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Flora Greenwood Qua 17 Jul 2019, 18:38



unstoppable
I m invencible

Enquanto caminhávamos, com o semideus ferido entre nós, minha vergonha não se abatera. Porém estava imensamente grata por não ter feito mais nada para me enterrar ainda mais em minha própria tumba. Silêncio pairava no ar, com exceção dos sons de luta a distância que supus fazerem parte do Caça.

Não chegamos longe. Antes que pudéssemos deixar a linha de contra-ataque, um outro integrante de nosso time apareceu correndo em nossa direção. Uma expressão de desespero estava em seu rosto e imediatamente entrei em alerta.

— O acampamento está sendo invadido por monstros! Estamos batalhando perto do riacho, venham logo!

Troquei um olhar com Maisie. Podia ver as feições de seu adorável rosto endurecerem diante da seriedade da declaração do recém-chegado. Eu mesma sentia apreensão correr por minhas veias. Isso não devia estar acontecendo. O Acampamento Meio-Sangue deveria ser um local seguro.

A posição de líder caía bem na filha de Eos, pois ela não demorou para decidir o que faríamos. Deixamos o rapaz que eu curara naquele ponto da floresta, com ordens para seguir até os chalés, confirmando que ele estava armado e tinha forças o suficiente para se defender se a luta chegasse até ali. Então, partimos para o riacho, seguindo o aviso do semideus que nos chamara.

Os sons de combate ficavam cada vez mais altos e, quando o riacho já estava a vista e pude ver semideuses, tanto do time azul quanto do vermelho, guerreando lado a lado contra os monstros, me perguntei como não ouvi que a luta era mais do que parte de uma competição semi amigável.

Mas agora que estava em combate, minha visão se ampliou, meus reflexos se aprimoraram e uma águia enorme se aproximava do lugar em que Maisie e eu estávamos em um voo rasante.

— Cuidado! — Berrei em alerta, enquanto me jogava no chão, sentindo o ar ao redor vibrar pela força das asas da criatura.

A águia passou direto, dando a volta a alguns metros, antes de retornar. Estava claro que nós éramos seus alvos. Ativei meu escudo, totalmente atenta aos seus movimentos. Minha mente analisava a situação, planejando o que poderia fazer para encerrar aquele embate com rapidez.

— Quando ele voltar, irei distraí-lo com meu poder psíquico. Com suas asas e a espada, vai ser fácil para você fazer picadinho dele. — Declarei, torcendo para que a estratégia desse certo.

Então, quando o monstro se aproximou, suas garras prontas para nos agarrar, me joguei para o lado em um rolamento, visando sair de seu alcance. Pousando sobre um de meus joelhos, coloquei meus dedos em minha têmpora esquerda, focando na águia em voo e desejei com todas minhas forças que ela sentisse dor.

Percebi o momento que a criatura sentiu a força do poder, pois seu voo ficou instável por alguns segundos. Nesse instante, tirei o escudo de meu antebraço e o segurei com a palma de minha mão. Calculando a trajetória da criatura, atirei o escudo como se ele fosse um bumerangue, com o intuito de acertar a articulação da asa direita. Esse ataque tinha como objetivo desviar a atenção da águia para que Maisie pudesse se aproximar. Afinal, o plano só funcionaria se a filha de Eos chegasse perto o bastante para golpeá-lo.

Maisie enfrentando a criatura com suas asas abertas, tal qual uma valkíria furiosa, era uma visão belíssima de se ver. Com eficácia e rapidez, ela girou sua espada e enfrentou o monstro sem hesitar. Quase não ouvi o escudo retornar, o segurando no último segundo, tamanha era minha distração. E quando, uma vez que o monstro virou pó, a semideusa voltou-se para mim e perguntou se estava bem, meu rosto esquentou como se eu tivesse colocado minha cabeça próxima demais de uma chama.

— Eu, er… Bem… Claro. — Tentei falar, mas o fato de saber que estava me perdendo com as palavras pela segunda vez na frente de Maisie simplesmente me fez corar com mais força.

Com um salto, levantou-se e, no momento que a feiticeira olhou para as batalhas que eram encerradas após Quíron derrotar a líder, deu um tapa na própria testa, desejando que um buraco surgisse embaixo de seus pés e a impedisse de cometer mais uma gafe.

Quando o centauro anunciou que nenhum dos semideuses devia sair do acampamento, sentiu-se preocupada. Afinal, não contei com aquele decreto quando deixei o Clube da Luta. Planejara passar o dia e retornar para minha enfermaria. Certamente Byrd se preocuparia com minha ausência prolongada. E  nem mesmo sabia se havia uma cama vaga no chalé de minha mãe, pois outros de meus meios-irmãos devem ter aparecido no Acampamento Meio-Sangue para participar do Caça.

Pigarreei, fazendo uma prece silenciosa à Atena para que minha capacidade de articular uma frase coerente não me falhasse mais uma vez.

— Foi um prazer lutar com você hoje, Maisie. — Começou e, embora seu tom beirasse o robótico, sentia sua palma suar de nervosismo. — Agora, me dirigirei até às enfermarias. Sem dúvida, precisarão de toda ajuda possível depois desse incidente.

Afirmei com a cabeça ao ouvir a resposta da semideusa, que dizia ter pessoas para ver antes de ir ajudá-los. Ergui minha mão, como se fosse cumprimentá-la, mas um ato tão formal depois daquela situação parecia desconfortável. Então, no meio do caminho, mudei o gesto para um aceno de despedida esquisito. Se meus olhos não encontraram os de Maisie, foi pura coincidência.

A ruiva seguiu seu caminho e, revirando os olhos comigo mesma, coloquei Pharmaco na lateral de meu corpo. Com o escudo já desativado e de volta a ser uma pulseira, revirei minha bolsa até encontrar a segunda poção de restauração mediana que tinha preparado. Ingeri tudo de uma só vez, sentindo o efeito da mesma de imediato.

O dia ainda estava longe de acabar.

Equipamentos:
Poções produzidas:
Poderes Helena:
observação:


yeah, i win every single game

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Maisie de Noir Qua 17 Jul 2019, 18:39


Caça a Bandeira
Grupo Azul
☀

O silêncio pairava sobre o trio conforme avançavam pela floresta para chegar até uma área segura longe de toda a atividade recreativa. Maisie não fazia ideia do que se passava na mente dos demais, mas tinha a consciência de que seus pensamentos pairavam sobre Jeff e Catherine. Sabia que eram os mais experientes do grupo, mas ainda assim seu coração se apertava ao não saber como estavam. E se foram feridos? Se caíram em alguma armadilha? Se…

Sua linha de raciocínio foi interrompida quando um semideus do time azul apareceu avisando que o acampamento estava sob ataque.
   
— Avise aos outros, nós seguiremos para lá agora. — A feiticeira não esperou uma resposta do semideus e se virou para os dois que a acompanhavam até então. — Cara, você já está bem longe do riacho. Seguindo em frente encontrará uma trilha que o leva até a área dos chalés. Vá para lá o mais rápido que conseguir e fique seguro. Helena, você vem comigo. Espero que esteja preparada para lutar.

Suas ordens eram claras para que não houvesse dúvidas da sua liderança. Sacando sua espada, a ruiva seguiu na frente sendo seguida pela curandeira que a acompanhava sem nenhuma dificuldade. A preocupação corroía seu ser assim como o medo do que estava acontecendo. Deveria ser impossível um ataque ao acampamento, afinal tinham a barreira mágica que impedia os monstros de se aproximarem. Tudo aquilo foi forjado? Esperou os semideuses lutarem uns com os outros para então atacar? Faria muito sentido essa estratégia. Estavam cansados e alguns feridos, não seriam uma resistência boa.

— Cuidado!

O aviso de Helena foi o suficiente para que a feiticeira deixasse de lado suas especulações e focasse no que havia ao redor, notando a tempo a imensa águia que desceu dos céus em um rasante, quase lhe acertando a cabeça caso não abaixasse a tempo.

— Merda, fique atrás, Helena.

O espaço era amplo agora que haviam chegado ao riacho. Maisie teve pouco tempo para assimilar a luta que acontecia ali, distinguindo apenas Quíron lutando contra uma criatura gigantesca que parecia ser o centro de toda a confusão. Entretanto, não havia tempo para observar o caos que havia se tornado a Caça a Bandeira, pois a águia se aproximava novamente, nos fazendo de alvo.

— Quando ele voltar, irei distraí-lo com meu poder psíquico. Com suas asas e a espada, vai ser fácil para você fazer picadinho dele. — Avisou Helena. Era um bom plano e naquele, momento, Maisie sabia que não tinha muitas opções de sentar e criar um, deixando apenas seus instintos a guiarem.

Entrando em posição, Maisie passou a mão esquerda sobre sua lâmina, a fazendo brilhar com um tom dourado, abrindo suas asas o máximo que podia em afronta a ave, afinal aquelas criaturas eram dos domínios de sua mãe e a semideusa as conhecia bem. Dessa forma, chamou a atenção da criatura para si após Helena ter desviado do ataque lhe dando tempo para preparar seu contra-ataque.

Novamente a criatura se preparou para um rasante com as garras mirando a filha do amanhecer, porém quando estava bem perto, seu vôo mudou como se não conseguisse se manter naquela rota, a fazendo bater as asas para se manter no ar, logo o escudo da outra semideusa lhe acertou, ferindo sua asa. Aquele era o momento.

Avançando sobre a ave que caía, Maisie girou sua espada abrindo um corte no peito da criatura que foi ao chão com um grito de dor. A feiticeira então voltou-se para o animal e cravou a lâmina de luz onde estaria o coração dela, a vendo explodir em pó. Virando-se para trás, encontrou a curandeira na posição de super-herói apoiada sob um joelho com o escudo no braço.

— Você está bem? — Perguntou para se certificar de que ela não havia se machucado quando fugiu do ataque.

Com a resposta positiva, a ruiva se voltou para a grande batalha a tempo de ver Quíron matando a grande causadora de todo aquele ataque dizimando todos os monstros que ainda estavam de pé até então. Seria tão mais simples ele ter feito isso um minuto antes e evitado o ataque, mas claramente nada do que queria estava saindo como planejado originalmente. Estavam presos no acampamento agora graças ao pronunciamento de Quíron. Parecia mais sério que o normal e claramente estava preocupado.

Helena então pigarreou chamando sua atenção novamente.

— Foi um prazer lutar com você hoje, Maisie. Agora, me dirigirei até às enfermarias. Sem dúvida, precisarão de toda ajuda possível depois desse incidente.

— Igualmente, Helena. Irei mais tarde ajudar no que for preciso. Agora há algumas pessoas que preciso encontrar. Até mais.

Tentou sorrir então ao acenar em despedida para a curandeira, pegando seu cantil e bebendo um gole dele ao começar sua caminhada em busca do seu namorado no acampamento.

☀
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Joel Hunter Qua 17 Jul 2019, 22:40



CAÇA A BANDEIRA
Under the blood, I rise
Enquanto ainda tentava achar os meus companheiros de time desbravando o território adversário, o silêncio quase suspeito que se sustentava durante minha caminhada foi interrompido por um grito excruciante. Em seguida, o mesmo som que havia marcado o início da caça à bandeira anunciava agora seu fim: a trombeta de Quíron havia sido tocada.

Antes que eu pudesse tomar qualquer decisão, um garoto do time vermelho passou por mim como um jato em direção ao riacho. A única característica que consegui guardar do rapaz foi o seu cabelo extremamente ruivo.

— O Acampamento está sobre ataque! O Acampamento está sobre ataque! — Ele gritava desesperadamente enquanto corria, em uma tentativa de convocar toda a ajuda que encontrasse pelo caminho.

Sem pensar duas vezes, o segui. Se alguma coisa realmente ameaçava o lugar que eu chamava de lar, era meu dever lutar contra isso com tudo o que eu tinha. E, de preferência, continuar vivo.

A corrida até o epicentro do ataque não demorou muito, pois em menos de dois minutos eu e o Cabelos de Fogo havíamos chegado até o local. O caos dominava todo o lugar aonde meus olhos podiam alcançar. Semideuses, ninfas e sátiros lutavam contra diversos monstros ao longo do riacho. Nem nos meus pesadelos mais improváveis eu imaginaria que o Acampamento poderia sofrer um ataque daquele tipo, o que me deixou confuso de certa forma.

Não muito longe de onde estávamos, Quíron lutava com a criatura mais horripilante de toda a horda. Acredito que meu vocabulário seja muito limitado para começar a descrever a criatura, mas pelo meu conhecimento em mitologia, acredito que era Equidna, a mãe dos monstros. De fato, sua alcunha era bem acertada.

Antes que eu ou o semideus ruivo pudéssemos ir ao encontro do centauro, uma enorme criatura saltou a nossa frente. Era, de longe, o monstro mais ridiculamente escroto que eu já tive o desprazer de cruzar. Era parte galo, parte cobra, parte dragão. A cabeça de galináceo possuía olhos vermelhos e sanguinários, enquanto sua cauda-serpente se movimentava de um lado para outro.

— Mas que po...

Grunhindo em um barulho tão esquisito quanto a sua aparência, o monstro, em um movimento rápido, bicou o abdômen do garoto ruivo antes que ele pudesse terminar a frase. O garoto gritou de dor, antes de lentamente se transformar em pedra.

É. Isso mesmo. Se transformar em pedra. Shit just got real.

Antes que o frangote do mal pudesse brincar de medusa comigo também, me posicionei para a batalha e flanqueei a criatura, tentando me manter fora do seu alcance. Ela lentamente seguia meus movimentos com aqueles malditos olhos vermelhos, que me assustavam tanto que eu quase esqueci da parte mais perigosa do maldito monstro: a serpente em sua calda.

A serpente havia cravado seus dentes no meu ombro esquerdo, fazendo com que eu urrasse de dor. Senti o calor do veneno adentrar no meu corpo, fazendo-o ficar mais pesado. Sentia minas forças lentamente se esvaindo, e tudo por causa de falta de atenção durante a batalha.

Mas, é como meu pai sempre diz. Tá no inferno, abraça o capeta.

Com a mão esquerda, segurei a serpente, que ainda estava com os dentes fincados em mim, com toda a força que ainda me restava. Antes que a parte galo pudesse reagir, desferi um golpe com minha espada afim de separar a cabeça da serpente do resto do corpo. O sangue verde-musgo jorrou na minha cara enquanto o monstro urrava e se mexia de dor. A cabeça da cobra finalmente havia se soltado de mim, porém meu braço esquerdo estava totalmente paralisado agora, se tornando inútil para a batalha.

— Certo, Galinho Chicken Little. — Disse, enquanto me aproximava do Frango de Briga do Inferno, que nem percebia minha movimentação enquanto chorava pela cauda derramada. — Vou te mandar pra merda de um balde do KFC.

Com o braço útil, perfurei a criatura com Bergkross logo abaixo do seu pescoço, logo depois puxando a lâmina para cima, até a crista da cabeça. Mais sangue verde jorrava, quente, sobre meu corpo. Nojento, porém era a garantia de que eu sobreviveria aquela batalha, ainda que tivesse que sacrificar temporariamente um braço.

Tão logo o filho se desfizera em pó dourado, Quíron derrotara a mão da criatura em seguida. Lentamente, todos os monstros da horda foram se dissipando em pó também, até que só sobrassem os campistas e o velho centauro. Exausto e visivelmente preocupado, ele deu seu último anúncio do dia.

— Semideuses! — Bradou Quíron, eloquente e decidido, porém sem esconder a tristeza e o pesar em sua voz. — Vocês estão proibidos de atravessarem os limites do Acampamento até segunda ordem. Estamos sob ataque.

Assim, pouco a pouco, os semideuses foram se direcionando aos seus destinos. Enquanto caminhava até a enfermaria para saber se poderia ter meu braço de volta, senti a amarga dor da derrota em minha volta. No final de tudo, no nosso pequeno jogo de 4 de julho só haviam perdedores.


bagulhos:
considerações:


YOU SHOULD HAVE KILLED ME WHEN YOU HAD THE CHANCE.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Jeff Smith Qua 17 Jul 2019, 23:43



The Fight


Havia perdido meus colegas do jogo, então decidi avançar sozinho pelo trajeto. Não havia encontrado nenhum inimigo pelo trajeto, mas continuei alerta. Quando por fim avistei a bandeira, um garoto pulou na minha frente. Ele estava armado com uma espada e escudo e parecia pronto para lutar. Decidi entrar no jogo dele, puxando minha própria espada e ativando meu escudo novamente.

Deixei que ele iniciasse a batalha, vindo com um golpe vertical contra mim, que foi aparado tranquilamente pelo meu escudo. Fiz um golpe com minha espada, visando acertar o seu flanco esquerdo, que facilmente foi desviado pelo escudo. O garoto parecia levar jeito com a espada, mas ainda tinha muito o que aprender.

Meu medo era ferir gravemente o semideus, então resolvi acabar com aquela luta logo, desarmando-o com um golpe de escudo enquanto o atingia com o cabo da minha espada, fazendo-o desmaiar no chão. Sabia que poderia tomar alguma punição por isso, mas ele ficaria bem. Só com um hematoma na testa, talvez.

Voltei meu foco para a bandeira. Faltava pouco para que eu finalmente a alcançasse, quando ouvi um berrante soando por toda a floresta, acompanhado de gritos estridentes. Um semideus do time vermelho veio correndo, gritando algo sobre monstros no riacho. Pelo que havia percebido, não era mentira dele, então corri para averiguar o que estava acontecendo.

Ao chegar no local, um pandemônio estava instaurado. Monstros e semideuses para todos os lados. Não tive nem tempo de pensar, pois um cão infernal veio direto em minha direção. Agilmente consegui desviar do animal, que passou como um trem de carga ao meu lado. Rapidamente e mudou de direção, me olhando com puro ódio.

Desativei meu escudo e dividi minha espada em duas. Precisava de mais ataque e mobilidade para enfrentar aquele cão. Corri na direção do monstro e desviei em direção as patas dele, cortando-as com minhas espadas. Foi um golpe efetivo, mas que fez com que o cão me atingisse com o seu corpo, me derrubando no chão.

O animal veio até mim, pronto para me matar, e teria conseguido, se não tivesse virado pó, em cima de mim. Me levantei e vi todos os monstros se transformando em pó. Quíron, por fim, mandou todos os campistas para os chalés. Silenciosamente, agradeci por tudo ter acabado bem.


Poderes Passivos (Athena):

Poderes Passivos (Psiquê):

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Randall Clark Qua 17 Jul 2019, 23:46


Hunting Season
Caça a Bandeira - Time Azul

 Fora o incidente ocorrido  anteriormente, Randall estava tranquilo. Para ele, a situação estava favorável ao seu time... Até presenciar um ataque feito por Equidna e um bando de monstros ao acampamento. Quíron soou seu berrante e entrou em confronto com a mãe dos monstros, e todos a volta do rapaz também entraram em confronto. Pego de surpresa, o ex-viajante notou uma figura desarmada avançando em sua direção. O semideus deu alguns passos á frente e parou para observar a criatura.

  Um monstro musculoso um pouco mais alto que o filho de Apolo parou a alguns metros de distância do mesmo. Ele tinha pelos brancos, repletos de manchas negras. A criatura possuia a cabeça de um cachorro da raça pit bull e trajava uma armadura de couro rústica na parte inferior, deixando a parte superior á mostra, talvez para demonstrar coragem e força. A figura, um cinocéfalo, rosnou e falou em uma língua completamente estranha para Randall, que apenas largou as suas armas, deixando a luta justa, e confiantemente falou:
— Rapaz, tu é mais feio que bater na própria avó com alzheimer.

 Os dois combatentes iniciaram a luta. Para Clark, que prezava o combate justo, foi um terrível massacre. Ele era mais ágil; a criatura, mais forte. Os poucos socos que o cinocéfalo acertava eram o bastante para atordoar o rapaz por alguns instantes. Necessitando a realização de esquivas para não receber a maior parte dos golpes, o semideus tentou em vão procurar um ponto fraco de seu adversário. Não sendo combatido com armas, a criatura era praticamente imbatível contra um humano de porte comum. O ex-viajante pulou nas costas do cinocéfalo, tentando estrangulá-lo por trás, mas o monstro o derrubou no chão e pegou ele pelo pescoço. Clark fechou os olhos ao ver a outra mão do humanóide preparando para dar o golpe de misericórdia, esperando o pior, e só os abriu quando de repente caiu no chão. Já não havia mais um cinocéfalo em sua frente. Nada além de um pó dourado, sendo levado ao vento. Quando olhou ao seu redor, os outros combates também se cessavam ao mesmo tempo que as criaturas desapareciam. Quando Randall bateu os olhos em Quíron, parado e um pouco mais relaxado, ele sabia que Equidna havia sido derrotada. Isso o fez sorrir, mas não na mesma intensidade que anteriormente.

— Voltem para os seus chalés — Disse Quíron, exausto — Aos feridos, dirijam-se a enfermaria. Porém os que abandonarem o acampamento sofrerão as punições cabíveis. — Completou. O rapaz, cambaleando como resultado de alguns minutos de luta mano-a-mano com um monstro, dirigiu-se a enfermaria mais próxima. Ele estava um pouco preocupado com a repentina quarentena do acampamento, mas soube que era para o melhor. Essa situação certamente não era o que ele estava esperando encontrar quando veio ao Acampamento Meio-Sangue, até porque não era rotineiro, mas certamente era melhor que ser caçado pelos Estados Unidos. Ele olhou o seu rosto exausto no reflexo da adaga, guardou-a e perguntou a si a pergunta que não teria uma resposta tão cedo:

— Ok, mas quem ganhou a caça?

 
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 22 Jul 2019, 19:59


Avaliados por Heron



  • Miranda Belotto
    Nível: 9
    HP: (120/120) -15 HP {-15 (terceiro turno)}
    MP: (120/120)

    Avaliação Parcial:
    Recompensas:

  • Kawonin James
    Nível: 1
    HP: (35/100) -65 HP {-15 (segundo turno) -50 (descontos por abandonar o evento)}
    MP: (50/100) -50 MP {-50 (descontos por abandonar o evento)}

    Avaliação Parcial:
    Recompensas:

  • Logan S. Smitters
    Nível: 1
    HP: (90/100) -10 HP {-10 (segundo turno)}
    MP: (100/100)

    Avaliação Parcial:
    Recompensas:

  • Helena Zimmerman
    Nível: 1
    HP: (390/390) -0 HP {-30 (segundo turno) +117 (Poção de Restauração Mediana)}
    MP: (342/390) -48 MP {-90 (segundo turno) -57 (terceiro turno) -18 (quarto turno) +117 (Poção de Restauração Mediana)}

    Avaliação Parcial:
    Recompensas:







Atualizando

por Afrodite




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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 22 Jul 2019, 19:59




Por Melinoe

JEFF SMITH

• Turno 1:
Em primeiro lugar, queria ressaltar para se atentar a períodos muito longos, pois os notei algumas vezes durante esse turno. Além disso, fique atento também à utilização de palavras iguais no mesmo parágrafo, já que torna a leitura maçante e cansativa. Isso aconteceu não só uma vez nesse primeiro turno, e por isso achei importante ressaltar. Os lugares em questão foram:
Quando cheguei ao local, me assustei quando vi Maisie.
Seus olhos estavam abatidos. Havia algumas olheiras em seus olhos.

Atente-se também ao uso de termos que não necessariamente utilizem algum tempo verbal, mas mesmo assim indiquem a passagem de tempo. Por exemplo:
Entenda. Uma coisa era participar do jogo, seguir estratégias feitas por outra pessoa. Outra era ser responsável por tudo isso.
Como você está narrando no passado, fica estranha a utilização do termo isso, já que teoricamente você está se referindo a algo distante de você. Por causa disso, o termo certo seria aquilo. Além disso, após o termo entenda, também seria recomendável utilizar os dois pontos (:), já que você está introduzindo algo que deseja falar.

Por último, queria ressaltar alguns erros bobos:
Agora, preciso que cada um de você me dia seu nome, seu parentesco divino e se fazem parte de algum grupo divino, como os mentalistas ou feiticeiras, por exemplo.
Dia onde deveria ser diga.
Junto com Joel e Jay, fomos para nosso ponto de partida, aguardando o começo do jogo.
Aqui, o certo seria fui, já que inicialmente você estava narrando a ação apenas do seu personagem.


• Turno 2:
Primeiramente, queria ressaltar que você não indicou nos spoiler as afiliações e poderes do oponente que você escolheu, o que era algo bem fácil de perceber que deveria ser feito. O avaliador não tem obrigação de adivinhar nada, né.

Nesse turno, também notei alguns problemas relacionados à crase, pois você as omitiu onde eram necessárias. Os trechos em questão são referentes a tais problemas:
A frente, vi uma garota, procurando avançar em direção a nossa bandeira.
Me concentrando em um ponto logo a frente dela [...]
Depois de se levantar, ela começou a andar em direção a nossa bandeira. Porém o erro dela foi não ter me desmaiado.
Nesse último quote, além da crase, também notei outra coisa: a expressão me desmaiado não está correta, de modo que você poderia ter facilmente a substituído por me feito desmaiar.

Outros erros foram:
Guardei minha espada na bainha a minha cintura e ativei minha corrente.
Onde você deveria ter escrito na minha cintura.
Quíron havia dito que não poderíamos matar os colegas, mas não havia dito nada sobre machucar o suficiente para não participar mais da brincadeira.
Onde você deveria ter escrito participarem, para concordar o verbo com o sujeito os colegas.
Saindo do meu esconderijo, Rodei o chicote e acertei nos calcanhares da garota.
Aqui, você utilizou a letra maiúscula após a vírgula, o que não é o correto.


• Turno 3:
Postagem não justificada.


• Turno 4:
Nesse turno, notei apenas um erro, que se resume à repetição de palavras:
Havia perdido meus colegas do jogo, então decidi avançar sozinho pelo trajeto. Não havia encontrado nenhum inimigo pelo trajeto


Resultado
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 12 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 2 de 10 possíveis

Total: 79 pontos (multiplicador = 6): 474 pontos de experiência + 47 dracmas


Descontos
-60 MP
-50% HP/MP

Gasto padrão: 30  hp/mp


Catherine Burkhadt

• Turno 1:
Nesse primeiro turno, o único problema que encontrei foi a utilização de vírgulas em dois locais. Eles fora, respectivamente:
Não faziam nem três dias completos desde que retornara ao Acampamento Meio-Sangue após resgatar uma semideusa no Maine quando um Caça Bandeira foi anunciado.
Aqui, seria adequado colocar o termo em negrito entre vírgulas.
Jeff, que praticamente vibrava com seu instinto de liderança e Maisie, que parecia perturbada por alguma coisa.
Já aqui, faltou uma vírgula após liderança, já que o termo em negrito é um aposto e deve ficar entre vírgulas.


• Turno 2:
Durante esse turno, notei problemas relacionados apenas à falta de atenção, como:
Pela maneira que se posicionava, a iflha de Afrodite supôs que era a líder.
Onde deveria ser filhas.
Então, as duas viraram-se para ela e a expressão nos rostos elas a lembrou de adolescentes.
Onde deveria ser delas.


• Turno 3:
Aqui, novamente notei erros relacionados à pontuação:
Era uma semideusa, que nunca tinha visto, porém reconheceu de imediato sua paternidade.
Com uma agilidade fora no normal, até mesmo para semideuses
Em ambos os casos, as vírgulas em negrito não deveriam existir, já que elas separam a ação do sujeito, o que não é certo.

Pela proximidade da luta, Love traria mais desvantagens do que ajuda.
Nesse quote, a conjugação dos verbos está errada. No caso, como você usou traria, o certo seria escrever ajudaria.

Por último, notei a repetição de termos:
Catherine se defendeu usando a maça para acertar o punho que segurava a arma, fazendo a garota derrubar a arma.


• Turno 4:
Neste turno, só encontrei um único erro, também relacionado à repetição de termos:
Por todo lado, semideuses enfrentavam as mais variadas espécies de monstros. Havia sangue e secreções monstruosas para todo lado [...]


Resultado
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 19 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 7 de 10 possíveis

Total: 91 pontos (multiplicador = 8): 728 pontos de experiência + 91 pontos de experiência bônus = 819 xp + 82 dracmas + habilidade


Descontos
-144 MP
+15% HP/MP total

Gasto padrão: 30  hp/mp

MAISIE DE NOIR

• Turno 1:
Nesse primeiro turno, basicamente todos os erros que encontrei forem referentes a vírgulas. Pela falta delas, basicamente. Aqui abaixo irei referenciar algumas situações e colocar em negrito palavras onde deveria ter vírgula depois.
Maisie se encontrava tão aérea naquela multidão que mal registrava os acontecimentos e quando finalmente saiu de seus devaneios se encontrava rodeada de campistas desconhecidos, em sua maioria novatos que mal possuíam uma arma decente.
A feiticeira tentou sorrir quando foi apresentada e esperava que eles acreditassem nele.
Rapidamente seu namorado tomou a frente tecendo uma estratégia para o time
Jeff retomou a atenção de todos continuando com o plano e a ruiva agradeceu por isso.
Reuniram-se então em uma saudação animada e o líder foi buscar a bandeira enquanto Maisie revelava sua espada e acenava para o seu grupo a seguir.


• Turno 2:
Nesse turno, queria ressaltar que foi extremamente incoerente você narrar como se sua oponente de fato fosse a Bianca. Quer dizer, a Bianca tá lá postando o grupo dela, também narrando que ganhou de algum adversário, então faz sentido. As escolhas de progenitores eram só uma base, e não necessariamente deveria ser o player a quem elas se referiam.

Fora isso, nada demais. Apenas algumas coisinhas bobas:
Evitem ao máximo se exporem a perigos desnecessários e tentem evitar confrontos diretos. Incapacitar sem machucar.
Aqui, o correto seria se expor, já que o verbo evitem já foi flexionado para o plural.
Assim que teve uma visão mais ampla do oponente, começou a emitir um zumbido alto para atingir seu oponente [...]
Neste trecho, você utilizou a mesma palavra em um curto intervalo, o que deixou a narração cansativa.


• Turno 3:
Aqui, teve uma coisa que me deixou bastante incomodada: você baseou todo o seu turno na ilegalidade do movimento do garoto, quando na verdade não era proibido ferir gravemente, apenas matar. Desse modo, foi bastante incoerente com as próprias regras do caça à bandeira.

Além disso, notei também alguns erros de crase, como:
A ruiva paralisou assim que viu a cena desastrosa a sua frente.
A oponente a sua frente pareceu perceber a mesma coisa [...]

No quote abaixo, dois erros podem ser identificados: há a falta de vírgula após compreensíveis, e a palavra em negrito deveria ser substituída por concentrado, já que se refere a um substantivo masculino.
Seus gritos de dor eram compreensíveis e o rosto concentrada e sem um pingo de remorso do atacante fez o sangue da jovem ferver.

Por último, notei uma frase que simplesmente não fez sentido:
[...] mas o sorriso lupino em seus lábios denunciava que ou não se importava de fato ou premeditado aquela ação.
Imagino que deveria ter sido algo como ou havia premeditado aquela ação.


• Turno 4:
Nesse último turno, notei apenas erros simples, como:
O silêncio pairava sobre o trio conforme avançavam pela floresta para chegar até uma área segura longe de toda a atividade recreativa.
Onde deveria ser avançava ao invés de avançavam, já que se refere ao substantivo o trio.
Era um bom plano e naquele, momento, Maisie
Aqui, a primeira vírgula deveria ser após o e, e não após o naquele.
[...] abrindo suas asas o máximo que podia em afronta a ave [...]
Por último, era necessária a utilização de crase.


Resultado
— Coerência: 40 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 17 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 4 de 10 possíveis

Total: 85 pontos (multiplicador = 8): 680 pontos de experiência + 100 pontos de experiência bônus = 780 xp + 78 dracmas + item


Descontos

Gasto padrão: 30  hp/mp


JOEL HUNTER

• Turno 1:
Primeiramente, queria pedir pra você dar um jeito nesse template seu. Meu deus, é muito estreito, o que prejudica bastante a leitura. Você pode trocar de template ou simplesmente aumentar o width do seu, é simples.

Agora, passando para erros concretos: notei certa confusão entre o presente e o passado na narração, já que você acaba mudando de tempo verbal algumas vezes. Tente-se ater a apenas um, para que a narração fique mais fluida. Um exemplo disso é:
Afinal, é bem mais divertido lutar quando as chances não estão ao seu favor.

Além disso, também percebi dois problemas relacionado à crase. Eu já corrigi uma missão sua recentemente, e lembro de ter dado dicas sobre isso na avaliação, então como o evento foi antes não vou me ater muito a esse detalhe. Só irei citar as situações em que o erro ocorreu:
Eu nunca sabia qual reação esperar dele e confesso que sua imprevisibilidade extrema me frustrava as vezes.
Colocando Bergkross presa as costas e me certificando de levar a minha adaga junto a cintura, saí do alojamento.

Você também citou uma poção que não tava nos spoilers, o que é incoerente.


• Turno 2 e 3 (juntos):
O primeiro problema notado foi relacionado à repetição de palavras no mesmo parágrafo:
Não demorou para que eu pudesse ver a semideusa, com a espada embainhada, andando pela floresta. Apesar de não empunhar nenhuma espada ou qualquer outra arma no meio de um jogo de caça, ela não parecia preocupada ou nervosa.

Percebi outro problema de crase, também. Dessa vez, foi utilizada a crase onde não deveria. Lembre-se que nunca é necessária a sua utilização antes de termos masculinos.
[...] ainda daria à eles a localização do meu time caso alguém fosse burro o suficiente para responder também.

Fora isso, notei apenas erros que provavelmente foram causados pela falta de atenção:
Comecei, enquanto saia dentre os arbustos
Onde deveria ser saía.
— Quanta confiança. — Observei, enquanto me posicionava para a batalha. — Confia demais, eu diria.
Onde deveria ser confiança.
[...] apesar do brilho assassino em seu olhar me dissesse que ela não compartilhava das mesmas intenções que eu.
Onde deveria ser me dizer.
Após ter conseguido render a semideusa filha de Despina com um esforço maior do que eu gostaria [...]
Onde, para melhor utilização dos termo, deveria ser feito a semideusa se render, ou qualquer coisa do tipo.


• Turno 4:
Neste, notei apenas um problema de coerência: você narrou o turno inteiro como se a cocatriz fosse gigante, quando na verdade é um monstro do tamanho de um ganso. Das próximas vezes, atente-se à leitura da descrição no bestiário.


Resultado
— Coerência: 35 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 20 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 5 de 10 possíveis

Total: 75 pontos (multiplicador = 8): 600 pontos de experiência + 60 dracmas


Descontos


Gasto padrão: 30  hp/mp
-48 MP
-10 HP
-5% HP/MP



Atualizados

por psiquê


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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 22 Jul 2019, 20:00




Por Afrodite

Por Vincent V. Valentine


Você tem uma narrativa seca e simples, mas até que flui bem. O que me incomoda muito é o fato de você não organizar suas ideias. Por vezes me pego lendo dois ou três parágrafos que repetem a mesma ideia desnecessariamente, que poderiam ser facilmente resumidos em um só.

Meu segundo tópico é relativo à sua maneira de escrever. Acho que falta um pouco de esmero na hora de narrar. Mesmo com textos curtos, vejo inúmeras repetições, erros de grafia, problemas com crase e um pouquinho de distanciamento com o personagem.

Meu terceiro e último está ligado à sua dificuldade não combativa. Você já está no nível dez, se não me engano e eu preciso admitir que esperava mais do que buscar a árvore ideal pra subir.

Gostaria que você tomasse um pouquinho mais de cuidado com isso no futuro, pra evitar esse tipo de feedback.

Fora isso, parabéns!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 900 xp + recompensas + dracmas.

— Coerência: 40 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 22 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 12 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 6 de 10 possíveis.

• Subtotal: 80 * 9
• Total: 720 xp + 72 dracmas.


Descontos


Gasto padrão: 22 hp/mp (bonificado pelo uso do passivo cansaço reduzido)
Turno 3: (4+7+9) * 3 = 60 MP (Impulso eólico, Névoa e Vôo)
Turno 3: 10 HP (luta)
Turno 4: (4+9) * 3 = 39 MP (Impulso eólico e Vôo)
Turno 4: 10HP (luta)

Total
• 121 MP
• 42 HP


Caryllin S. Ogtöller


Bom dia/tarde/noite Mel, te amo também.

Eu gosto muito da sua personagem. Acho que você está fazendo um ótimo trabalho com ela e especialmente com a doença. Gostaria que você cuidasse um pouquinho com a cor dos seus pensamentos. Eles atrapalharam um pouco na leitura do texto. Além disso, encontrei três errinhos de digitação apenas.
No mais, parabéns!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 900 xp + recompensas + dracmas.

— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 22 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis.

• Subtotal: 97 * 9
• Total: 873 xp + 88 dracmas + recompensas.


Descontos

Gasto padrão: 15 hp/mp (bonificado pelo uso do passivo esforço persistente)
Turno 3: 10 HP (luta)
Turno 4: 10HP (luta)

Total
• 15 MP
• 35 HP


Spencer Ackerman

Babe, pra quem teve todos os problemas pra postar, queria dizer que seu evento foi um arraso. Sem um errinho de digitação, nada. Estou muito contente em te avaliar!

Parabéns pelo excelente desenvolvimento! Estou ansiosa para ler mais do Spencer em breve!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 800 xp + dracmas.

— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis.

• Subtotal: 100 * 8
• Total: 800 xp + 80 dracmas.


Descontos

Gasto padrão: 30  hp/mp
Turno 3: (1) * 3 = 3 MP (Ataque Eficiente)
Turno 3: 5 HP (luta)
Turno 4: 5HP (luta)

Total
• 33 MP
• 40 HP


Jay Andreas

Você é novo no fórum e achei muito corajoso de sua parte participar de um evento! Sua narração é bacana, apesar de te faltar um pouquinho de noção de como alguns sistemas funcionam. Você foi muito bem.

Recomendo, para a posteridade, o uso de um corretor, que definitivamente ajudaria você a tirar uma pontuação muito melhor. Encontrei vários errinhos em sua narrativa que uma segunda leitura definitivamente mudaria tudo.

Outra coisa. Esse evento era em forma de OPC, porém achei alguns de seus turnos muito curtos perante a recompensa. Cuidado com isso!

No mais, parabéns!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 600 xp + dracmas.

— Coerência: 40 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 20 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 13 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 7 de 10 possíveis.

• Subtotal: 80 * 6
• Total: 480 xp + 48 dracmas.

Descontos

Gasto padrão: 30 hp/mp
Punição por abandono: 50% HP/MP total
Turno 3: (1) * 3 = 3 MP (Fúria)
Turno 3: 5 HP (luta)

Total
• 33 MP
• 35 HP


Wilhelm Arnulf Caulfield

Sua narração é bacana, acho que já te falei isso. Você mantém bem seu estilo narrativo e seu personagem – e eu aprecio muito isso. Acho que faltou um pouco de cuidado na hora de revisar. Há algumas palavras escritas erradas e pontuações mal aplicadas que seriam facilmente corrigidas com uma segunda leitura.
Além disso, acho que eu gostaria de frisar meu problema com a interação do Will e Despina. Não é exatamente comum um deus se importar tanto com seus filhos, a não ser que sejam casos mui específicos.
No mais, parabéns!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 900 xp + recompensas + dracmas.

— Coerência: 40 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 22 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 7 de 10 possíveis.

• Subtotal: 84 * 9
• Total: 756 xp + 76 dracmas.


Descontos

Gasto padrão: 30 hp/mp
Turno 3: (1) * 3 = 3 MP (Sopro Invernal)
Turno 3: 5 HP (luta)
Turno 4: (1) * 3 = 3  MP (Criação de Gelo)
Turno 4: 5HP (luta)

Total
•  36 MP
• 40 HP


Nimbus Black

Minha avaliação quase não muda em relação à missão feita anteriormente. Eu acho que você tem muita potência para escrever, mas você precisa querer melhorar. Senti uma piora na sua organização. Vi falas em meio à parágrafos, espaçamento ruim, frases muito longas, pontuação bem defasada, vários erros na forma de narrar, pouco desenvolvimento do personagem, das ações e enfim, coisas que seriam facilmente melhoradas com uma segunda leitura.

Tudo acontece rápido demais, de forma preguiçosa demais, como se você estivesse fazendo por obrigação. Ninguém ‘tá te obrigando a narrar não, então se você está descontente de como as coisas acontecem por aqui, é melhor não o fazer.

De qualquer forma, se você pretende continuar aqui, minha recomendação é bem simples. Leia players mais experientes, se atente ao estilo narrativo, aprenda com os outros a maneira de fazer com que tudo fique o melhor possível. Narrações desleixadas e mal escritas não são exatamente o objetivo desse fórum.

Além disso, seus turnos foram curtos e mal desenvolvidos, muito diferente do que seria ideal para uma OPC. Cuidado! Diferente de um evento, missões possuem critérios avaliativos muito mais rigorosos!

Estou te avaliando por consideração a você, porque eu acredito sim que você possa evoluir muito no joguinho. Boa sorte.


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 200 xp por turno postado + desconto por não postagem sem justificativa.

— Coerência: 35 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 15 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 10 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 5 de 10 possíveis.

• Subtotal: 65 * 4
• Total: 260 xp + 26 dracmas.


Descontos

Gasto padrão: 30 hp/mp
Punição por abandono: 50% HP/MP total
Turno 2: 5 HP (luta)

Total
• 30 MP
• 35 HP

Megan Sedgwik

Garota????
Deve ter sido de longe, a melhor postagem do caça. Foi perfeita. Nada, nada a descontar desse luxo de narrativa. Estou abismada com seu talento e desenvolvimento.

Sua narrativa é cativante. Gosto de como sua personagem se desenvolve, você e ela possuem uma conexão até bonita de ver, porque é raro. É muito raro ver alguém com tanta química com o personagem. Não parece nem um personagem. Parece uma extensão sua.

Meus parabéns! Você merece, de verdade.


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 900 xp + recompensas + dracmas.

— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis.

• Subtotal: 100 * 9
• Total: 900 xp + 90 dracmas + recompensas.


Descontos

Gasto padrão: 30  hp/mp
Turno 2: (4) * 3 = 12 MP (Combo Simples)
Turno 2:  5 HP (luta)
Turno 3: (6) * 3 = 18 MP (Magnetocinese Inicial)
Turno 4: 5HP (luta)

Total
• 60 MP
• 40 HP


Randall Clark


Você escreve muito bem e foi muito bacana de ler seus posts, sua narração é bem divertida inclusive. Sua participação no caça foi até inesperada e eu achei muito legal da sua parte buscar fazer o post por conta própria quando percebeu que havia ausências no seu grupo.

Eu não tenho muitos adendos a fazer com relação ao seu estilo de escrita ou à sua narração. Na verdade, minha maior crítica (e na verdade eu acho que não é nem necessariamente culpa sua), é relativa ao programa que você está usando para escrever/revisar. Seu post está com vários errinhos de ortografia comuns à norma antiga de acentuação e grafia. Tome cuidado com isso!

Meu outro ponto é o tamanho de seus posts. Por ser OPC, é normal que as postagens sejam um pouquinho maiores, e eu esperava mais nesse quesito. Meu último comentário é sobre a fonte do seu texto. AUMENTA POR FAVORZINHO #miopeproblems

No mais, parabéns pela participação!


Resultado

Sua recompensa máxima se baseia em 900 xp + recompensas + dracmas.

— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 22 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 10 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 6 de 10 possíveis.

• Subtotal: 88 * 9
• Total: 792 xp + 80 dracmas + recompensas.


Descontos

Gasto padrão: 30  hp/mp
Turno 2: 5 HP (luta)
Turno 3: 5HP (queda)
Turno 4: 5HP (luta)

Total
• 30 MP
• 45 HP

Observações Finais

Agradeço a todos pela participação no evento. Foi um prazer estar com vocês durante as últimas três semanas. Esperamos que vocês tenham aproveitado tanto quanto nós e nos vemos no encerramento.

As recompensas supracitadas são as seguintes

{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 0) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Afrodite.]

{Cladem} / Habilidade Passiva [Quando em missão, gastando uma carga disponibilizada por Ostium, o semideus portador dessa habilidade pode reduzir o multiplicador de um poder ativo. Por ser uma habilidade passiva, não gasta movimento, mas o portador deve explicitar a utilização. Cada carga reduz o multiplicador uma vez por um turno, sem qualquer outro limitador de uso.] (Nível mínimo: 10) {Elementos controlados: Energia} [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Afrodite.]




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