Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

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Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Mensagem por Theo Reese Champoudry Seg 01 Out 2012, 23:45

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Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Sinopse
Quando eu era criança, minha mãe costuma contar histórias do conto de fadas. A história sempre terminava feliz e a princesa se casava sempre com o seu grande amor. Porém hoje em dia podemos perceber que tudo pode ser muito diferente. Seres que nas lendas, são perfeitos e encantadores pode ser o monstro. Esse livro ressalta que nem tudo o que pensamos, realmente é aquilo que aparenta ser. Por ironia do destino, acontecem coisas a nossa volta que pode mudar para sempre os nossos caminhos. O despertar do dom sombrio vai mostrar a vocês leitores que nem sempre a divisão e que tudo pode acontecer ao mesmo tempo e na mesma intensidade.
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Re: Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Mensagem por Ariane Thompson Ter 02 Out 2012, 14:05

Nhá, me pareceu original. Posta o primeiro cap pra eu ver se da pra acompanhar.
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Re: Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Mensagem por Theo Reese Champoudry Ter 02 Out 2012, 19:48



Capítulo I
O início do outono

O dia havia amanhecido triste. Angeline ainda tentou enrolar na cama, porém uma de suas tias invadiu o seu quarto e lhe chamou. Ela rapidamente tomou o seu banho e desceu para se juntar aos seus familiares. O seu pai estava sentado numa poltrona no centro da sala. Os seus primos mais novos corriam pela casa, sem ao menos entender o que estava acontecendo. Angel percorreu o caminho até a cozinha e no corredor observou o retrato de sua avó. Um novo nó na garganta ameaçou surgir. Seria difícil imaginar que ela seguiria agora em diante sem a mulher que lhe ensinou sobre a vida. Na cozinha ela encontrou algumas pessoas, que tomavam o seu café tristemente. Ermelinde Jonhson deixaria saudades nos corações de todos. Sua tia, Kristie retirava uma fornalha de biscoitos do forno e colocava agora sobre a mesa. Foi nesse momento que Angel percebeu que não havia comido nada desde a notícia da morte de sua avó.

Ermelinde havia sido em vida, uma bondosa e excelente senhora. Ajudando cada filho a criar os netos, ela ensinava a todos a importância da família. Nunca foi uma mulher de muitas riquezas, porém de sua fazenda ela criou os seus quatro filhos: Kristie, a caçula de todos, Melissa e George, os irmãos gêmeos e o mais temperamental de todos, Luke. Luke mandou assim que amanheceu uma mensagem dizendo que estaria preso numa reunião muito importante e não iria ao funeral de sua mãe. Ermelinde havia morrido no dia anterior no hospital local de Ohio. Já bastante idosa, e digamos um pouco teimosa, Ermê se recusava a cuidar de sua doença e largar a sua fazenda. Ela havia nascido e sido criada naquele pequeno sítio, onde foi alimentada e mais tarde, alimentou os seus filhos. Vítima de uma parada cardíaca repentina, Ermê deixou quatros filhos e muitos sobrinhos e netos.

Assim que George Jonhson soube da morte de sua mãe, iniciou o seu ninho de sofrimento. Em toda a sua vida, teve apenas uma alegria, o nascimento de Angeline. Angeline era a sua única filha e como única havia sido criada com toda a proteção e cuidados. Os dois havia viajados na noite anterior, e estavam cansados, porém não deixaria de homenagear a mulher de suas vidas. Angel se sentou em uma cadeira e após receber um sorriso de Kristie, teve um copo cheio de leite e alguns biscoitos a sua frente. Por mais que ela estivesse com fome, algo ainda não lhe deixava se alimentar. Olhou para a cozinha e observou as panelas que sua avó costumava cozinhar. Todas as lembranças invadiram a sua mente e logo ela se pegou chorando. As lágrimas desciam com fúria de seus olhos. Kristie abraçou a sobrinha e deixou com o que o calor humano tentasse consolar, embora as duas soubessem que nada poderia ser feito no momento para diminuir aquela angústia. Silenciosamente todos tomavam o seu café. Melissa era a única que ainda tentava alegrar aquela casa. De toda ela era a mais alegre e a que sempre recebeu o título de Jonhson, a boba da corte. Porém no seu íntimo, ela sabia que não era tão engraçada assim como antes.

A tarde não demorou a chegar e todos se aprontavam para o funeral. Angel havia passado o resto da manhã no quarto de sua avó separando as roupas e embrulhando objetos pessoais. Ela foi a primeira a descer arrumada e se dirigir ao carro. O funeral seria simples, porém cercador por parentes e amigos. Durante o trajeto, Angel observava cada lugar que Ermê havia lhe mostrado. Cada lojas que fizeram compras juntas e todos os mercados que compravam os almoços de domingos de família. O cemitério estava triste. Alguns corvos sobrevoavam o local e alguns pássaros cantavam suas melodias nas árvores próximas. A cidade quase inteira estava presente no local. Ermê foi muito amada por todos. Quando o funeral se iniciou, apenas a voz do padre era ouvida. Muito religiosa em vida, Ermê fez questão de dizer que após sua morte, ela queria ser enterrada como uma verdadeira cristã. Angel assistia ao caixão descer a terra, quando viu uma pessoa lhe observando de longe. Ela não podia ver bem, porém parecia se tratar de uma mulher. Ela era de baixa estatura e usava um chapéu preto de véu. No inicio Angel tentou ignorar a mulher, porém com um frio na espinha, aquilo tudo lhe causou curiosidade. Ela encarou a mulher e quando a mesma já estava se retirando retirou o chapéu de véu. A princípio aquela senhora parecia normal, apenas uma moradora da cidade observando o enterro de longe. Porém logo Angel percebeu uma certa semelhança com alguém muito especial para ela. Os cabelos encaracolados e até o ombro e o tamanho também lhe fez pensar em algo um pouco assustador. A mulher de longe sorriu para Angel e quando se retirava de trás da árvore deixou claro quem ela era. Era Ermelinde Jonhson, a dona daquele funeral. Angel passou a mão nos olhos e tentou piscar várias vezes, porém a mulher ainda continuava naquele lugar e aos poucos se afastada. Dando uma última olhada para trás, Ermê deixou visivelmente um pequeno pedaço de papel cair. Logo após esse ato, a senhora sumiu, deixando Angel assustada e com muito medo. George abraçou a filha e pensou que talvez ela pudesse está nervosa.

Fazia duas semanas que o funeral havia sido realizado, e Angel já estava em sua casa. O clima em Nova Orleans continuava o mesmo. Durante o dia, o vento frio causava quase a impossibilidade de se sair de casa e durante a noite, a neve tornava a cidade deserta, abandonada. Sentada em frente ao seu computador, Angel olhava para o papel que sua avó havia deixado cair naquela tarde do enterro. O papel era maleável e num tom verde bem claro. Assim que o enterro havia terminado, a garota foi até o local da aparição e pegou o que havia caído. Nada estava escrito a não ser um nome: “ Klaus Von Aldern “. Lançando esse nome em seu computador, veio vários assuntos sobre pintores famosos, nomes fictícios de personagens de filmes, séries e coisas relacionadas a arte. Nada que pudesse explicar o porque de Ermê deixar cair aquele nome no chão. Angel já estava atrasada para a escola. A féria do meio de ano já havia terminado e agora a rotina escolar voltava ao seu início. A garota se levantou de sua cadeira e foi até o banheiro. Antes de retirar completamente a roupa, se olhou no espelho. Os seus olhos negros estavam mais claro hoje. Os seus cabelos lisos castanhos precisavam se aparado as pontas. E a sua boca estava mais pálida, embora ainda continuasse com os lábios rosados. A sua pele clara causava uma certo desconforto durante o sol muito forte e durante a época muito fria também. Retirando a roupa, a menina entrou no Box de seu banheiro. O seu corpo era desenvolvido para uma garota de 17 anos. Além disso, o seu rosto sempre aparentou ter uma idade mais avançada. Tomou o seu banho e quando se enrolava na toalha, ouviu o seu telefone móvel tocando. Correu para o quarto e pegou e logo no identificador viu de quem se tratava:

- Bom dia Lilly! O que há de tão importante que não pode esperar até chegarmos na escola? – Angel colocou o telefone no viva-voz, enquanto se arrumava.
- Ah oi pra você também amiga! Fico feliz de saber que você também sentiu a minha falta. E ai como foi o funeral da sua avó? Queria muito ter ido, porém meus pais ainda se recusam a me tirar do castigo. – Lilly atropelava cada palavra sem ao menos parar para respirar. – Desculpa amiga, nem deixei você falar. Pode falar!
- Obrigada Lillyan Berstrong por me deixar dizer pelo menos algumas palavras. Primeiro, eu estou feliz sim em falar com você, afinal somos amigas e sinto saudades. E o funeral da minha avó foi, como vou dizer? Foi triste, afinal acho que todos os enterros são assim. O curioso foi que quando estava terminando, aconteceu uma coisa muito estranha, eu vi...- Nesse ponto Angel parou o assunto. Não tinha certeza se devia confiar na amiga a esse ponto. Em toda a sua vida desde os cinco anos de idade, Angel e Lilly jamais esconderam nada uma da outra. Amizade mútua desde então. Porém a garota entendia que a amiga sempre manteve uma mente fechada para esses tipos de assunto. Durante a infância, Lilly sempre gostou de coisas relacionadas a ação, aventura, porém nada que envolvesse fantasias e coisas sem sentido.
- Viu? Viu o que? O caixão caindo alguns centímetros? Alguém chorando desesperado?
- Eu vi que meu tio Luke não iria aparecer e assim eu tive certeza que realmente ele é o perdido. – Se algum dia Lilly soubesse da mentira, ela entenderia.
- Você sabe o que eu penso sobre o seu tio NE? Tipo, ele é gostoso, bonito, rico, mas o que move ele é o dinheiro e o poder. Já falei pra você desenrolar ele pra mim, que eu coloco ele nos trilhos rapidinho. – Lilly começou a rir.
- Olha só Lilly, o meu tio gosta de mulheres mais velhas e você com seu tipo esquelético não faz o tipo dele. Podemos falar outra hora? Estou terminando de me arrumar.
- Eu liguei apenas para dizer que estou quase perto da sua casa de carro e que talvez você queira uma carona.
- Ai que gentileza a sua Lilly. Se eu não te conhecesse eu poderia achar que você quer alguma coisa ou que você queira fazer alguma fofoca.
- Ai Angeline, assim você até me magoa. Daqui a pouco estou chegando na sua casa, ande rápido. – Sendo assim, Lilly desligou o telefone.

Não demorou muito para Angel se arrumar. Apenas uma saia preta, um pouco acima do joelho e uma blusa rosa causou o efeito “não estou ligando para a moda ta legal?”. Assim, a garota desceu para a cozinha. A casa estava vazia como sempre. George estava no trabalho naquelas horas. O senhor da casa, trabalha numa empresa de importação e exportação de automóveis e desse emprego tirava a boa renda familiar. Angeline comeu rapidamente os poucos biscoitos e tomando um copo de leite quente, ouviu a buzina do carro de Lilly tocando. Ela pegou a mochila e batendo com a porta da geladeira, trancou a casa e foi em direção a amiga. Lilly estava do lado de fora do carro. Estava vestindo um mini vestido rosa e com os cabelos loios cacheados passava a imagem de “atriz de Hollywood”. Sendo apenas alguns meses mais velha, Lilly tinha um corpo de matar de inveja. Tinha o seu próprio carro e todo o dia usava um óculo importado novo para tampar os seus lindos olhos verde. Ela foi em direção a Angel e deu um leve abraço na amiga. Lilly olhou para o figurino da amiga, porém preferiu ficar quieta, sabia que Angel estava passando por uma fase ruim. As duas entraram no carro e ignorando qualquer outro assunto, Lilly relatou a Angel todos os assuntos causadores daquelas férias. Conto sobre a menina de sua classe que havia ficado grávida e também do jogador de futebol da escola que resolveu sair do armário e declarou a todos que sempre foi uma “delicada rosa” no jardim da School Saint River. A viagem inteira foi sobre como Lilly havia se divertido com o seu namorado alto e atlético Victor Kutcher e também de como tentou ferrar com Jesse, ex gostoso da escola. Jesse era o ex namorado de Angel. Eles terminaram no verão passado, após várias brigas. Angeline não era uma garota feia, muito pelo contrário, muitos meninos se matariam por ela. Além disso, Angeline, Lillyan e Rachel, formavam o grupo das populares na escola. As três eram conhecidas publicamente e toda a escola sabia de tudo o que se passava com elas. Jesse era um garoto comum, que por ironia do destino conquistou Angel e passou do nada para o garoto conhecido da escola. Angeline e Jesse namoraram quase nove meses, e durante esse tempo, a escola inteira idolatrava o novo casal perfeição. Logo depois de um tempo, Lilly começou a se pegar na quadra depois da aula com Victor e após semanas, os dois começaram a namorar. Sendo assim o quarteto “sintonia do amor” passeava de mãos dadas causando inveja as nerds e causando repulsa nos garotos anti-relacionamentos sérios.

Assim que elas desceram do carro, as pessoas começaram a olhar para elas. Talvez a roupa de Angel estivesse completamente estranha ou talvez simplesmente todos soubessem da morte de sua avó. Angel também pensou que toda a atenção poderia se dar ao fato de que talvez Lilly fora pega fazendo saliência com seu namorado no carro. Eles viviam fazendo aquilo em público. Lilly dizia que Victor tinha uma tara em ser pego nos momentos íntimos. Porém logo elas perceberam que não era bem assim. Um carro parou próximo ao de Lilly e logo Rachel desceu. Ela estava perfeitamente linda. Rachel era uma das poucas negras da escola. A sua pele tom de chocolate e seus olhos caramelos, faziam muitos garotos se perderem. E nessa manhã, Rachel estava linda e de mão dadas com Jesse? Vagabunda! Angel simplesmente olhou para Rachel e ficou sem nenhuma reação. Como sua amiga poderia está saindo com seu ex namorado? Não tinha uma regra que ex de amiga, era como se fosse atual? Que sorriso era aquele? Rachel passou perante as duas sorrindo e nem ao menos teve a decência de dar olá.

- Deixa eu enfiar a mão na cara dela deixa? – Lilly largava a bolsa e se preparava para agarrar Rachel pelos cabelos.
- Não faça isso Lilly. É isso que as pessoas querem. Por isso que elas estão nos olhando. A quanto tempo será que eles estão juntos?
- Não quero saber de nada, apenas de enfiar as minhas lindas unhas naquele rostinho de vadia dela.
- Não vamos fazer nada. Simplesmente ignore os dois, como eu vou fazer. Eles se merecem então!

As duas se deram os braços e entraram de cabeça erguida na escola. Ainda alvo de olhares, procuram esquecer o fato de uma menina que era legal, se tornar uma cobra. O primeiro tempo de aula, era de História e elas ainda tinham vinte minutos antes de começar a aula. As duas foram para a cantina e conversaram durante um tempo. Lilly havia pedido um cappuccino grande e dividia ele com Angel.
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Re: Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Mensagem por Phillip Braddock Ter 02 Out 2012, 21:16

nunk maiz flode no chati ou eu vô ti estrupar kkkkkk
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Re: Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

Mensagem por Ariane Thompson Qua 03 Out 2012, 18:05

"jogador de futebol da escola que resolveu sair do armário e declarou a todos que sempre foi uma “delicada rosa” "

Cara eu ri muito nessa parte. Com certeza vou acompanhar, até porque eu sou apaixonado por narrativas bem detalhadas como essa. Post mais e rápido que eu sou meio exigente! u.u
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Re: Angeline Jonhson e O renascer do dom sombrio

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