UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

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UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Icarius Ringgler Seg 20 Set 2010, 15:45

Bom esta é uma história baseada em fatos verídicos.....na verdade grande parte das coisas que estão nesta pequena cronica foram tiradas de uma confusão urbana e outras da imaginação.....

UMA MULHER E UM CACHORRO


Imagine uma praça em toda sua possível calmaria......agora imagine esta calmaria embargada com a voz de alguns colegas e de uma mulher desconhecida. Assim começa nossa história....


Capitulo 1- Tudo começa na bosta


-Hei Tia que coisa feia.....
-A senhora é uma porca completa mesmo, vê se pode..... hahahaha
-Tia joga isso no lugar certo poxa.....

Uma mulher passeava com seu poodle gigante próximo á escola em que estudavam os três garotos que caminhavam do outro lado da rua.
inesperadamente o cão parou e começou um processo de defecamento.ao final a mulher pegou em seu bolso uma sacola.ela se abaixou e recolheu com luvas nas mãos a caca do cão.para dar um fim no serviço ela deu um nó básico na sacola e atirou a mesma na beira do meio fio.
Durante o processo de "limpeza da calçada" os garotos cochichavam entre si da higiene da senhora. mas ao ver a sacolinha de merdas ser atirada ao meio fio explodiram em gargalhadas e adivertiram a senhora como no dialogo que abre o capítulo.

Isto e tudo que precisam saber para começar a leitura do restante dos escritos.

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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Convidad Seg 20 Set 2010, 15:57

é... hilário, mas ta legal '-'
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Mensagem por Icarius Ringgler Seg 20 Set 2010, 16:33

Capítulo 2- uma quimera em corpo de poodle


-Icarius Vamos sentar aqui-Disse Jeffers apontando para um banco da pracinha.
Na realidade não era uma pracinha. ali antigamente funcionava uma antiga danceteria, porem ela foi fechada por motivos desconhecidos.Na frente do local tinha algumas arvores e um banco.
Nos sentamos no banco e começamos a conversar.Eu estudava em uma escola próxima dali e conheci Jeffers no acampamento meio-sangue.Ele era um filho de Hefesto e eu um de Atena.Começamos então a ouvir gritos.Vozes conhecidas por mim.Eram algumas pessoas de minha sala.No meio estavam Chuck (este era outro meio sangue filho de Apolo), Tomas e Jéssica(humanos comuns). Mas uma voz eu não identificara. Uma voz feminina. Olho para poder identificar a dona da voz.Era uma mulher na faixa de quarenta anos , com roupas muito floridas e com um poodle gigante.a mulher gritava:
-Quem vocês pensam que são para ficar rindo da cara das pessoas de bem?Vocês que estudam na São Sales são um bando de marginais. seus depredadores de orelhão-enquanto a mulher falava meus amigos diziam coisas para criticar a atitude da mulher que eu desconhecia-pera ae então-disse a mulher atravessando a rua.
-a vê se pode jogar bosta na rua....-falou Jéssica indignada
-eu vou jogar a bosta é na sua boca sua vaca......-falou a mulher em resposta ao comentário
Eu e Jeffers não entendiamos nada.A mulher estava discutindo com meus colegas por que motivo?
Ao nos ver na pracinha eles pararam e se sentaram perto de nós.Eu e Jeffers nada entendiamos.A mulher caminhou ate onde nós estávamos. Gritando injúrias contra todos nós. Até contra o Jeffers que nem na São Sales estudava.
-Seus Marginaizinhos.... vem mexer agora vamos ver se vão ter coragem - disse a mulher caminhando em direção ao Tomas.
Tomas subiu no banco e pulou para trás dele sendo seguido pela mulher.O poodle gigante já vinha rosnando e babando seguindo a mulher.Nosso amigo então deu a volta e voltou a assentar.Agora quem rosnava e babava era a mulher.Inicialmente era figurativo agora era real.Eu olhei pro Jeffers e ele olhou pra mim.Monstro.Olhamos pro Chuck e o coitado nem notara. Eu o cutuquei discretamente e cochichei:
-O Chuck, dá uma olhadinha básica pra essa mulher......
Ele olhou e logo se assustou.É.Era monstro.Olhei para minha mochila e vi o brilho do bronze de minha espada.discretamente toquei na base da arma e tentei puxa-la.Jeffers tentava o mesmo.Chuck era levantado pelo pescoço.Epa, ele era levantado pelo pescoço.......A Mulher o levantara e jogara do outro lado da praça.Puxei então minha espada e Jeffers fez o mesmo.
Era a hora do combate. a mulher pela primeira vez soltava seu poodle gigante branco que ja assumia forma de monstro.O monstro em questão era a Quimera.Por lógica a Mulher em questão era a Équida.
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Bárbara Perluce Seg 20 Set 2010, 16:40

Nuss, Poodle Gigante dumal o_o'
Gostei bastante ^^
Me coloca na história ? e_e'
Posta mais.
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Convidad Seg 20 Set 2010, 16:42

kkkkkk que legal. ta bem legal mesmo xD
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Mensagem por Icarius Ringgler Ter 21 Set 2010, 18:29

Capitulo 3- ajuda de dois gumes


Lá estava a Barbara no ponto marcado.porem parecia que o seu namorado esquecera do encontro.Como podia esquecer do encontro que acontecia ali naquele ponto todos os dias.A garota esperou por mais alguns segundos e ficou apreensiva.Era estranho que seu namorado desaparecera assim sem lhe avisar.Não aparecer no encontro não era algo que ele faria sem aviso prévio.Vasculhou a bolsa. Um dracma! mas precisava de um arco iris. Iria mandar uma mensagem para Jeffers, seu namorado.olhou em volta. Alguns ônibus partiam e outros paravam mas não tinha arco iris. Ponto de ônibus maldito. Olhou para o prédio do Naturals-plantas medicinais. Tinha um belo jardim na frente. Ela então pensou: "jardim tem plantas certo.plantas são regadas. rega é igual a água e água forma arco-iris ".Pulou a grade e procurou uma mangueira. Nada. Impossível, ela pensava, só por ela estar precisando eles usavam regadores?onde estava o raio da mangueira?. Pulou o gramado de volta e entrou na loja.Uma mulher com aparência jovem veio atende-la. Tinha um estilo Sou greenpeace assim como toda a loja.
-oi!!!! em que posso ser util???
Agora a garota ficara sem graça.Poxa você entra em uma loja especializada em ervas e pede uma mangueira.......
-ééééé.....digo.......é posso usar o banheiro?
A jovem atendente então apontou para uma porta nos fundos da loja.De lá vinha um cheiro forte de incenso.Alias vinha de vários pontos da loja e no banheiro também não deveria ser diferente.....
-obrigado....-disse caminhando em direção a porta indicada.
Chegando lá trancou a porta e se sentou no vaso.teria que pensar em algo. Que Hera a ajudasse. Procurou algo na bolsa. sua faca de bronze. Olhou para a torneira rapidamente.Algum tempo depois controlava com a faca o fluxo de água que escapava da torneira a ponto de formar um arco-íris.Lançou seu dracma e viu algo que a deixou desesperada.saiu as pressas do banheiro e correu pela loja.A jovem impediu a sua saída e disse:
- o que foi, ficou triste de repente por que?
-Meu namorado.......
-Vocês terminaram?
-Não!!!ele precisa de mim......
-Então vá...... e volte sempre..
Antes de sair a garota perguntou:
-Você tem lírios aqui???
A jovem olhou com estranheza. Lírios? mas tinha. caminhou ate um vaso de flores e retirou uma flor.Caminhou de volta e entregou para a tão desesperada semi-deusa.
-Boa sorte!
Barbara saiu do local correndo. olhou o lírio. Tinha que funcionar.
Olhou para os lados. pensou em embarcar em um ônibus. não lento demais.Olhou para os céus e fez um clamor em voz baixa a sua deusa protetora.Passou-se alguns minutos e viu no céu uma mancha.Sua carona. Um pégaso branco como o leite estava vindo em seu caminho. em seu pescoço um laço de fita preto escrito com letras prateadas : Lírio....um empréstimo de Hera para um alguém especial.
Barbara montou então no pégaso e falou:
-vamos Lírio. para a pracinha onde esta havendo uma das piores lutas que verá.

-------------------~\/~--------------------


Muitos ouviram o chamado da mãe. ela os chamava para lutar ao lado da filha de Tífon.não que fosse necessário, mas queriam massacrar e conseguir um bem precioso.
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Bárbara Perluce Ter 21 Set 2010, 18:40

Uhuul, Eu apareci *0*
Valeu Icarius \o/
Ameei a fic ^^
Posta mais *-----*
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Convidad Ter 21 Set 2010, 18:48

rsrsrs legal xD
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Chuck C. J. Evans Qua 22 Set 2010, 14:54

Muito bom Icarius.
Continua!
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Jimi Haggen Qua 22 Set 2010, 15:38

Icarius, bem maneiro, se houver uma parte com ação e luta, coloca eu na fic?
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Sara Levine Ter 05 Out 2010, 15:29

Icarius ta ficando demais a post *-*

parabéns!
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Icarius Ringgler Ter 05 Out 2010, 16:01

Capítulo 4 - Um chamado involuntário


Jimitri tinha marcado com Icarius em frente a biblioteca. Icarius tinha feito um projeto muito interessante, porem ele precisava de materiais para poder fazer a montagem do mesmo. Jimitri já havia visto o croqui e estava ansiosíssimo para ver o projeto concluído. Icarius era um filho de Atena. Ele era um criador nato. Já havia feito inúmeros projetos com a ajuda de Jimitri que, como filho de Hefesto tambem era bom com criação de peças entre outros. Por fim as coisas ficavam assim: Icarius projetava e Jimitri fornecia as peças. Ele estava atrasado. Para alguns isto seria uma coisa normal atrasar. Porem não para Icarius. Ele era extremamente pontual. Algo acontecera para ele não aparecer.Jimitri estava com uma sacola de peças lá ultra importante. Essas peças poderiam construir maquinas ultra-potentes. Tinham um grande valor. Jimitri sabia que o único local onde Icarius estaria se não fosse ali seria na escola. Então ele foi para lá.

Obs: em breve postarei o ultimo capítulo
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Juliet Buttler Qui 18 Nov 2010, 20:08

A história tá legal !!
E naum seii pq mais jessica parece ter sido baseada em uma garota que eu conheço !!!1
uhsuahsuahsuahsahsuahsuahsuahsaushauhsuah
continua a postar que tahh legal!!!
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

Mensagem por Icarius Ringgler Qua 13 Jul 2011, 16:53

Capítulo 5- A loka

Os campistas ja estavam empapados em suor. A quimera estava dando uma surra neles. Era um monstro poderoso, e a cada jato ácido, mais uma parte do asfalto se tornava uma poça de gosma negra. eu e Jefferes tentávamos deter o "animalzinho" que nos atacava de diversas maneiras. Tentava nos acertar seus jatos corrosivos e fétidos, tentava nos abocanhar- Chegou perto de abocanhar o braço de Jeffers e quase decepá-lo. Chuck tentava interceptar a Equidna, mas o poodle/quimera sempre se opunha, obrigando-o a lutar contra uma de suas cabeças.
Eu me afastei por um momento. Eramos três e podíamos sim derrotar aquele monstro, mas eu tinha uma péssima impressão. Minha intuição não me dizia que daria tudo certo e que seria tão fácil. Tudo bem que nós já tínhamos ferido bastante o monstro, mas a Mulher monstro de roupas floridas parecia realmente ofendida. Ofenderam a mãe dos monstros, e isso era algo muito estranho. Estávamos nessa por causa de caca de cachorro/quimera. Tive que sair deste meu desvaneio pois um jato verde e acido vinha em direção ao local onde eu estava. Eu logo vi então a primeira coisa que me deixou ainda mais preocupado. em seguida eu vi a segunda e a terceira e a quarta... Parei para observar, e todos fizeram o mesmo. Até o monstro parou de nos atacar por um breve momento para vislumbrar. um sorriso de satisfação brilhou no rosto monstruoso da Equidna. Haviam algumas harpias que chegavam voando, com garras um tanto quanto brilhantes. A Equidna começou a rir de forma audível e irritante.
-Ora, ora....Agora vocês serão massacrados. eu usurparei de vocês o sangue contaminado pelos humanos e tirarei a vida de vocês.
As Harpais não paravam de chegar. Se aglutinavam sobre qualquer local onde pudessem pousar. Agora haviam mais Harpias que pombos naquela praça. Uma outra mancha passou nos céus e eu logo vi meu fim. O que seria desta vez. O ser pousou perto de um banco, mas me surpreendeu: era um pégaso, montado por uma bela garota. Ela trazia nas mãos uma flor. Os monstros pareceram ignorar a garota e ela veio em nossa direção. Deu um oi especial a Jeffers e depois nos cumprimentou. A quimera então resolveu voltar ao ataque e nós logo nos colocamos em posição de ataque. Atacávamos o monstro sob o olhar atento das harpias. Pareciam urubus esperando a morte de um indivíduo para se alimentar de sua carne. Porem eu e todos os outros já tínhamos certeza de que elas não esperariam até lá. Eu procurei Barbara rapidamente, sem me desconcentrar. ela estava fazendo alguma coisa em cima daquela flor branca que havia trazido consigo. Eu não ia me preocupar com aquilo agora. ela era uma devota de Hera e a flor se eu não estava enganado era um lírio, simbolo da deusa. Chuck investiu com maior vigor e força e logo o sangue escorreu da ferida recém aberta. A fúria pareceu preencher os olhos da quimera e também de sua dona. Ela abriu a boca e nesta hora tínhamos certeza: ela deixaria as harpias entrar no combate. Uma engrenagem se chocou contra a cabeça da Equidna que logo interrompeu seu brado e olhou para o local de onde viera o artefato. Lá estava um campista, que eu logo reconheci como Jimi, o filho de Hefesto que ia me vender algumas peças para um projeto.
A Equidna então soutou seu brado enfim, mas ao invés das Harpias virem na nossa direção, foram para ele. Primeiramente as que estavam mais próximas, que ele abateu com facilidade. Com poucos golpes de espada ele trespassava os bustos dos monstros, deixando o chão forrado por penas. Tínhamos que ir ao auxilio do mesmo, mas a quimera nos impedia e nós lutávamos contra ela com vigor. Barbara se encontrava em um canto, debruçada sobre a flor e recitando uma ladainha. Jeffers foi em sua direção e logo eu e Chuck tentamos golpes mais pesados.
Chuck investia com estocadas bem feitas, com golpes no peito do animal e também de desviava dos jatos ácidos do mesmo. Eu tentava decepar a cabeça de bode ou pelo menos a cauda de serpente que já havia tentado dar botes em mim várias vezes. Próximo a Barbara, Jeffers montou no pégaso e levantou voo. Nesta hora Jimi já estava todo arranhado, e as harpias - que pareciam estar indo ate ele de um modo até um tando lento - se amontoavam ao seu redor.
Algo então mudou o curso da batalha. Um brilho alvo invadiu toda a pracinha e por um momento ninguém pôde ver mais nada. Aos poucos a claridade se dissipou e vimos Jimi um pouco a frente, coberto por penas de harpia, com espada na mão e o sangue escorrendo pelos inúmeros arranhões. Olhei então para Barbara. A visão me atormentou por um momento e eu me senti zonzo. Ela estava caída ao chão pálida. Procurei por Jeffers, mas logo uma sombra passou sobre nós e vi ele montado no cavalo alado sobrevoando a praça.
Chuck então fincou sua espada na pata da quimera que soltou um urro gutural. Eu aproveitei a deixa para decepar a calda do monstro, que caiu ao chão serpenteante. A Equidna parecia tomada de ódio e fúria. Parecia pronta a nos matar pelo que aconteceu as harpias. Jimi saiu do choque e veio nos ajudar. Correu por trás do monstro e investiu furiosamente contra ele. Um fio de sangue desceu pelo dorso da criatura mas o que aconteceu depois foi muito mais interessante. Um raio alvo descia dos céus em direção à cabeça de leão, e todos olharam com surpresa. Jeffers tinha utilizado o pégaso para dar o golpe final. Uma nuvem de pó amarelado tomou o lugar antes ocupado pela quimera e agora o silencio inundava a praça. A Equidna nos olhava de punhos cerrados, os nossos amigos humanos nos olhavam boquiabertos, e nós parecíamos meninos de rua. Logo me lembrei de Barbara caída ao chão. Corremos todos em direção ao local onde ela se encontrava. Jeffers se lançou ao chão e verificou se estava viva.
-Ela ainda vive embora seus batimentos estejam fracos.
Jimi tirou da sua mochila uma garrafa com um líquido azulado: Néctar. Forçamos a ingestão do mesmo pela campista que logo perdeu a palidez fantasmagórica. Chuck olhou para trás e todos nós nos viramos também. A Equidna continuava a nos olhar e falou como num sussurro. Sua voz era soturna como que saída do fundo do érebo:
-Nos veremos em outra ocasião rebentos dos deuses...
A mãe dos monstros sumiu com sua saia florida. Nossos amigos humanos vieram ao nosso encontro e disseram surpresos:
-Cara o que foi isso?
-Tipo vocês surraram o cachorro com pedaços de pau, aquele ali - disse apontando para Jimi - foi atacado por uma leva de pombos e a mulher saiu correndo feito louca.....
-Eu também não sei - Disse Jeffers
Ele pegou Barbara nos braços e colocou-a sobre o pégaso. Logo depois ele também montou o animal e disse:
-Vou leva-la ao acampamento - e ao treinar alçou voo.
Olhei para meus companheiros: também precisávamos ir a algum local onde pudéssemos nos recompor.

Dois dias depois Bárbara acordou. Ela dissera que havia utilizado uma especie de encantamento muito complicado, que nem todos sabiam fazer pela complexidade. Além disso havia também o risco, pois este encantamento demandava um alto custo de energia, o que poderia até levar a morte. Jeffers ficou o tempo todo ao lado da devota, mesmo com nossa insistência em ajudar. Jimi já havia se recuperado de seus ferimentos. Boa parte deles era superficial e só uns poucos eram mais profundos, mas mesmo assim ele ficou bem. Eu e Chuck na verdade não tivemos danos tão grandes. Somente alguns rasgos nas roupas e uns poucos arranhões. A Equidinia tinha esperança de nos confrontar novamente e eu com toda certeza estaria pronto.....
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Re: UMA MULHER E UM CACHORRO (crônica de Icarius Ringgler)

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