A prole da Discórdia

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A prole da Discórdia

Mensagem por Sahära J. Mwenheit Sáb 08 Jun 2013, 01:52

A Prole da Discórdia





Capitulo 1-Primeiros laços


-Acha que esse esta realmente bom?
Vovó nunca gostara de nada preto, ao contrário de mim, talvez a levar para comprar um terno não teria sido boa escolha, já que se dependesse da mesma eu sairia dali com um de cor vermelha, ou azul.
-Não gosto de preto e você sabe, todos vão estar de preto, é tão comum.- Ela tentou sorrir e admitir que eu realmente estava bonito na roupa, mas ainda tentara me convencer de levar o platinado que gostara tanto.
-Quanto mais igual eu estar melhor, não quero ser reparado ao ver meu pai se casar com alguém que mostra seu corpo por dinheiro, você não pode nem me contestar por isso.
Tinha pegado um pouco pesado e graças a isso consegui encerar o assunto. Assim que escolhemos o terno fomos embora, vovó não me deixara dirigir então pude deitar no banco de trás e tirar um pequeno cochilo.

“-Seja forte Nathan, não acha que te escolhi se pensasse que fosse fraquejar não é? Ira provar ser o meu garoto logo logo e quando eu ruir o olimpo irei mostrar a todos como os deuses que eles desprezam são realmente poderosos.
Estava em um salão vermelho, ao envés de flores na decoração maças enfeitavam todo o local, estava sentado em uma mesa tão grande que me impedia de ver a mulher que conversava comigo, apesar que sua voz era tão fluente que parecia estar sendo sussurrada em meu ouvido.
-Esta chegando Nathan.- A mulher se levantou mostrando seu belo vestido vermelho, que se abria na cintura, mostrando sua perna direita, seu cabelo era loiro quase branco, e caia em uma franja repicada que me impedia de ver seus olhos. Ela caminhou até mim sorrindo e então pegou dois bracelete.
-A maça poderá te salvar, assim como me salvou uma vez, vai saber quando chegar a hora de usar.
O bracelete tinha um desenho de uma maça em alto relevo, no centro da maça havia a palavra “καλλίστη ”. O resto do objeto era detalhado com pequenas imagens da guerra de tróia... O cavalo de tróia, Helena de tróia e outras figuras. Ela colocou os objetos em meu bolso e então me deu um beijo na bochecha.
-Meu garoto...”


-Vamos logo menino, logo seu pai vai chegar e não vai gostar de te ver dormindo no carro.
Minha avó gritava comigo, e pelo jeito como estava agindo parecia estar tentando me acordar a um bom tempo.
Peguei o terno no banco da frente do carro e subi as escadaria que dava para meu quarto prometendo a minha avó que iria me arrumar.
Quando cheguei no quarto tranquei a porta e fui até o banheiro, abri a torneira e comecei a esfregar o rosto para esquecer do pesadelo, então decidi tomar meu banho. Tirei minha calça e fui pegar uma toalha seca já que não queria ter que chamar nenhuma empregada para isso, então quando retirei a camisa dois braceletes caíram do bolso da mesma.
Me agachei no chão e os peguei, fui até o espelho e vi o desenho que havia nos objetos... Era tudo igual o sonho, quando olhei no espelho percebi que meu rosto estava manchado de batom cor vermelha, no mesmo local onde a mulher me dera um beijo, claro algo havia acontecido mas decidi ignorar, era provavelmente uma brincadeira de mau gosto.

Não demorei muito no banho, já que tinha que me arrumar para o noivado de meu pai, depois de tentar convence-ló a não fazer aquilo por 2 anos era justo que eu pelo menos participasse da cerimonia, que por sorte não era um casamento real ainda.
Me enrolei na toalha e sai do banheiro indo até a cama, então peguei os braceletes e comecei a olhar as inscrições em grego antigo que por algum motivo eu compreendia, decidi guarda-lós em algum lugar seguro ou alguém podia achar que roubei os objetos de algum museu ou coisa assim.
Abri o guarda roupa e retirei o fundo falso onde guardava alguns itens que não achava certo deixar expostos pelo quarto, então os coloquei no local, mas antes de fechar o fundo observei uma caixa branca com um laço de presente no centro, como aquilo havia chegado ali se só eu sabia do fundo falso?! Meu rosto corou ao imaginar que meu pai ou minha avó descobriram o local.
Peguei a caixinha e a coloquei na cama e então fechei os olhos e desfiz o laço retirando a tampa.

Dentro da caixa havia uma maça vermelha como o batom, como o vestido da mulher do sonho, outro laço estava na maça e uma pequena placa de papel estava amarrada no laço;
“καλλίστη ” Eu não sabia como, mas consegui traduzir a palavra grega, que significava: “O mais belo.” A mesma palavra do bracelete.
Sahära J. Mwenheit
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