Fan Fic de John Ghruver

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Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Ellen Gabrielly Sáb 26 Fev 2011, 00:06

Algumas pessoas podem perguntar porque eu postei essa fic horrível que eu fiz no fórum, a resposta é simples, porque eu não tenho nada pra fazer. Se por milagra alguém gostar, eu posto o segundo capítulo.


Michael Steven & Os Olimpianos
O Velocino de Ouro

Capítulo Um – Um novo trajeto


A vida no acampamento meio-sangue não era ruim para um filho de Ares em pleno final da década de 90. Tinha lutas o tempo todo, invasões e todos os monstros que eu pudesse matar. Para um filho do deus da guerra, como a vida poderia ser melhor? Bom, na verdade esse é o pensamento de várias pessoas, mas nem sempre é assim que a mente de um filho de Ares funciona. Somos briguentos por natureza, mas briga, morte, sangue e batalhas constantes não nos alegram, apenas temos dom para isso. Mas ter dom não é sinônimo de gostar do que é bom em fazer. Não sei se entenderam meu raciocínio, mas é assim que funciona a minha mente.
Meu nome é Michael Steven, mas prefiro ser chamado de Mike. Na verdade, ninguém sabe que meu nome é Michael, todos pensam que eu me chamo Mike. Tenho 15 anos, e tenho um dom raro dos filhos de Ares, tenho uma força cinco vezes maior do que qualquer campista normal tem. Poucas vezes Ares concede esse dom a um filho seu, mas na maioria das vezes em que ele dá esse dom, é porque ele vai precisar usar o filho futuramente. Até agora ele não havia me exigido nada, eu nem ao menos o tinha visto alguma vez em minha vida.
Bom, basicamente vivi num internato, minha mãe sendo uma levantadora de peso profissional, o que provavelmente foi o fator que chamou a atenção de meu pai para ela. Passava as férias com minha mãe, que era sempre meu repouso, onde eu abastecia minhas energias. Sempre fui um valentão idiota na escola, mas hoje eu já tenho um pouco mais de consciência, e não fico me exibindo. Eu já tinha matado sete monstros antes de “descobrir” que era um meio-sangue. Um ciclope, O Minotauro, duas harpias, duas dracaenaes e uma empousa. Cada um foi em anos diferentes. O Minotauro foi o último e o mais difícil, apenas matei-o com a ajuda do sátiro que me trouxe ao acampamento.
Na verdade eu sempre desconfiei que eu fosse um meio-sangue, pois minha mãe nasceu na Grécia, e essa era sua religião, então ela passou a religião para mim. Minha mãe não sabia que o pai do filho dela era Ares, nem ao menos sabia que ele era um deus. Eu fui para o acampamento com onze anos, e todos já desconfiaram que eu fosse um filho de Ares. Apenas um ano depois fui reclamado, em um dos momentos mais difíceis da minha vida.
O acampamento meio-sangue não é um local seguro para semideuses, é apenas um abrigo para eles. Nós nos escondemos da sociedade aqui, mas com muita frequência sofremos ataques de monstros, e acabamos perdendo grandes amigos.
Neste momento estou dentro do chalé de Ares, separando minhas armas para mais um possível ataque. Agora os ataques estão mais frequentes, se ocorresse mais um esta noite, seria a quinta noite seguida. Isso é realmente desgastante, até para mim. Depois que cheguei ao acampamento, já acabei perdendo a conta dos monstros que matei, mas agora eu já não me gabo disso mais. Talvez você esteja se perguntando como eu era antes, e o quanto eu mudei, e também o porquê disso. Digamos apenas que mudei minha mentalidade, pois não queria parecer com meus irmãos do acampamento, pois eles são, no mínimo, estranhos. Não me leve à mal, eu sou amigo de todos, apenas não acho eles o tipo de pessoa em que eu queria me tornar.
O meu dom de ser três vezes mais forte não fazia de mim um ogro forte e estranho. Comparado aos meus irmãos eu sou o mais magro, mas nenhum deles é mais forte que eu. Na verdade sou amigos de todos no acampamento, só me questiono porque havia apenas chalés para os doze olimpianos, já que não eram os únicos na mitologia. Aliás, eu também sou o que mais entende da mitologia grega e romana em todo o acampamento.
Bom, voltando para a realidade... Agora estou com minha Espada de Bronze Celestial na bainha, e meu escudo de Prata preso em meu braço. Fui andando para a arena, pronto para treinar novamente, mas um rugido enorme que vinha do Chalé 7, Apollo, me fez voltar correndo.
Chegando lá, estava um Ciclope dos grandes, segurando um semideus em sua enorme mão. Eu reconheci o semideus como sendo Toby Turner, filho de Apolo, então desembainhei minha espada e preparei meu escudo. O Ciclope não tinha notado minha presença, então finquei minha espada em suas costas. Como ele era muito forte, com uma pele muito resistente, ele não se desintegrou, mas urrou de dor. Arranquei minha espada de sua coluna e dei um passo para trás. Ele arremessou Toby na minha direção, e eu o agarrei no ar com facilidade. Corri na direção do monstro, que preparou um soco, então quando ia me atingir, finquei minha espada em sua mão, e pulei, dando um forte soco na cara do monstro, que bateu contra a parede do chalé, deixando uma grande rachadura. Corri e dei um soco em sua barriga, mas ele revidou com um soco na minha. De verdade não doeu muito, mas caí no chão para enganá-lo. Quando ele se aproximou dando uma risada de nervosismo, achando que tinha ganhado, lhe dei uma rasteira, e ele caiu de costas, bem onde estava ferido. Então arranquei minha espada de sua mão, pulei em cima dele e a cravei em seu olho, fazendo ela se esvair numa nuvem de poeira.
Caí com um joelho no chão, por estar cansado, mas me levantei e fui me arrastando em meus passos ver se Toby estava bem. Chegando lá lhe ofereci a mão para lhe ajudar a levantar.
-Obrigado, Mike. Cara, precisamos de alguma coisa mágica para proteger as barreiras do acampamento, assim não dá, vamos acabar morrendo. – disse ele, meio irritado.
-Eu entendo que está triste com a perda de seu irmão, Toby, mas o máximo que podemos fazer é lutar por nossas vidas. Se aqui, onde ficamos juntos, já é difícil sobreviver, imagine se formos sozinhos para o mundo...
-Tem razão. Cara, você parece péssimo, acho melhor ir dormir um pouco. – disse ele parecendo preocupado.
-Acho que isso eu não vou discutir. – me dei por vencido e fui para meu chalé, o de número cinco, para me deitar um pouco.
Antes que eu pudesse notar eu já estava dormindo. Sendo essa a primeira noite em cinco dias que eu teria um cochilo, achei que seria um sono normal e quieto, mas eu estava errado.
Comecei a sonhar. Neste sonho eu estava em uma caverna, e nesta caverna estava Josh, um de meus irmãos desaparecidos em conflitos, e ele gritava, estando acorrentado, dizendo:
-VOCÊS NÃO VÃO SE SAFAR, MONSTROS MALDITOS. MEUS IRMÃOS E AMIGOS VIRÃO ATRÁS DE MIM, E PEGAREMOS O VELOCINO DE OURO, SEUS IDIOTAS! – ele parecia exausto, mas gritava feito um louco. Uma empousa parou na frente dele, e lhe deu um soco realmente forte na boca do estômago, que o fez desmaiar. Eu queria esganar ela, mas não tinha forças para me mover, nem para gritar, então apenas observei. A empousa disse para alguém que não era visível na caverna:
-Tomara que os semideuses venham resgatá-lo, assim mataremos mais alguns. Mas, me responda, por que mantê-lo vivo? – perguntou ela apontando para meu irmão.
-Você deve saber. Um semideus tem sonhos anormais, se sonharem com ele morto não virão atrás. – disse uma voz rouca e nojenta, da qual eu não conseguia identificar o dono. Ou a dona.
-É, você está certa. – respondeu a Empousa. Bom, agora eu sabia que era mulher a dona da voz.
-Machuque-o, eu sinto a presença de algum semideus aqui. Alguém está sonhando com ele, o fira para que eles venham atrás.
A empousa obedeceu-a feliz, e começou a socar a cara de meu irmão sem dó alguma. Minha vontade era de arrancar a cabeça dela.

Acordei com uma irmã me sacudindo e gritando. Notei que era de manhã, e minha irmã dizia:
-Invasão, levanta, ajude-nos.
Estava atordoado demais com o sonho para prestar atenção em minha irmã. Ela bufou e saiu correndo do chalé em direção ao ataque. Olhei em volta, e vi que estava sozinho.
Bom, de alguma maneira eu teria que ir tentar resgatar meu irmão. Então me lembrei do detalhe do sonho em que ele falou do Velocino de Ouro, e eu sabia da história. Ouvi uma explosão do lado de fora, e resolvi deixar isso para depois.
Coloquei meu escudo no braço, e saí do chalé.
Saindo do meu chalé, tive um susto com tantos monstros.
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Samantha Walker Sáb 26 Fev 2011, 15:43

Nossa o cap ficou muito bom maninho o/
Continue postando \o/
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Ellen Gabrielly Dom 27 Fev 2011, 03:08

Como alguém leu e pediu tá aí o segundo capítulo. Se quiserem o terceiro, postem pedindo e.e.
Capítulo Dois – A grande invasão

Eu já havia derrotado realmente muitos monstros, mas uma hidra seria um novo desafio e tanto. Ela estava com nove cabeças, ou seja, algum idiota já tinha arrancado algumas cabeças dela. Ela acabara de pulverizar um filho de Dionísio, que era meu amigo. Num momento ele estava ali, no outro estava morto. Senti uma força me tomar, uma raiva diferente. Olhei para meus braços, e em volta deles estava uma camada vermelha. Eu sabia o que era aquilo, era a benção de Ares.
Corri na direção do monstro, gritando para chamar sua atenção. Ela me viu e dirigiu uma cabeça com fúria em minha direção. Dei impulso e dei um grande salto, subindo em sua cabeça que estava inclinada. Me agarrei nela, e ela tentou me rodar, mas ela nunca iria conseguir. Forcei essa cabeça em que eu estava pendurado para baixo, e a arrastei no chão. Forcei para o lado, e ouvi seu pescoço estralar. No mesmo segundo os olhos dessa cabeça ficaram vagos, e eu sabia que tinha matado. Agora faltavam apenas oito, sendo que uma delas lança chamas. Pelo menos tinha coisas que me auxiliariam, como: a benção de Ares, eu ter dormido um pouco e o fato de eu ser cinco vezes mais forte que todos.
Finquei minha espada na pata do monstro, chamando a atenção de todas as cabeças, que me olharam com ódio.
-Chamem um filho de Poseidon! – gritei para todos.
Continuei a lutar, apenas desviando dos ataques. De longe um filho de Poseidon gritou:
-Qual o plano, Mike? – vi que era Samantha Stars, e fiquei aliviado, pois ela era muito boa.
-Olha, vou tentar – pausei para desviar do fogo, então continuei. -... Vou tentar levar esse monstro para perto do riacho, aí você lança água nele e tenta congelá-lo.
-É muito grande, mas vou tentar. – respondeu ela, apreensiva.
Então corri para a direção do riacho, gritando para o monstro, que tentava me matar com todo o ódio que possuía. A hidra esqueceu-se de todos os meios sangues, só queria me matar. Estávamos a dez metros do riacho, mas precisava que fosse mais perto.
Eu tinha um plano que arriscava minha vida, mas eu tinha que salvar a vida de meu irmão antes de morrer. Agora eu estava a um metro do riacho, e o monstro estava a dois metros de mim.
-Agora! – gritei para ela.
A água do riacho começou a se levantar e um pouco envolveu o monstro, mas não o congelou.
-Não dá, está longe da fonte para que eu consiga.
Bom, não tinha outra escolha, eu ia pôr meu plano em ação. Pulei bem alto, dando impulso com toda a minha força. Eu ia cair no riacho, as eu sabia que o monstro tentaria me pegar no ar. Dito e feito. Ele avançou com uma das cabeças, e eu gritei:
-Congele o riacho, eu sei que isso você pode, eu já vi. – ela ficou perplexa. Eu ainda estava no ar, quase caindo no riacho e a cabeça do monstro estava bem perto. A agarrei no momento certo, e o levei para o riacho comigo. Já dentro do riacho, agarrado com o monstro, vi que tudo e minha volta estava começando à congelar. Senti meu corpo se aquecer, e em volta de mim nada congelava, mas o monstro estava começando a ser congelado. Vi que era a benção de Ares, que estava mais potente. Subi até a beira do riacho, e saí dele. O riacho então ficou congelado em toda a área em que o monstro estava. Então vi uma dracaenae atrás de Samantha, pronta para matá-la sem que ela visse, então arremessei minha espada. Minha espada cortou o ombro de Samantha, mas pegou a dracaenae certinho no ombro, fazendo-a virar pó.
Me ajoelhei do lado de Samantha, e verifiquei o ferimento no ombro. Nada grave.
-Me desculpe, foi para matar a dracaenae.
-Sem problema. Você foi incrível!
-Não teria conseguido sem você...
Ela ficou corada, então a ajudei a levantar, e olhei em volta. Monstros em toda a parte.
-Toque no riacho que o ferimento irá cessar. Não posso ficar aqui conversando, ainda tem muitos monstros para enfrentar. – disse eu, então saí dali.

Depois de muita luta, e algumas perdas do nosso lado ainda tinham alguns monstros. Vi Corey Flackvill, filho de Zeus, sendo atacado por um Cão Infernal. Lancei meu escudo com força na cabeça do Cão, que se distraiu e foi atingido na garganta por Corey, virando pó. Fui até Corey e disse:
-Estamos quase lá, descanse agora. –olhei para os cinco malditos monstros, sendo cinco harpias, que sobraram, e senti minha raiva ser dobrada novamente. – Eu cuido daqui pra frente.
Ele não discutiu, e eu fui para o ataque. Nenhuma das harpias olhava para mim, e eu corri na direção delas, deixando minha espada de lado, e por onde passava cortava as harpias ao meio. Finalmente acabaram os monstros, e eu caí de joelhos. Nunca havia lutado tanto na vida.

Depois de um tempo fui até Quíron na Casa Grande, e disse:
-Ér... quantos perdemos?
-Treze semideuses.
-Tudo isso? – perguntei perplexo.
-Infelizmente. Agora estamos com quarenta e nove.
-Até quando, Quíron?
-Não sei dizer.
-Eu tive um sonho real com Josh.
-Josh? Mas ele desapareceu.
-Não, foi raptado. Está numa caverna, e disse algo sobre o Velocino de Ouro. – a expressão de Quíron congelou.
-Como assim? Explique melhor.
-É apenas isso, preciso ir resgatá-lo.
-Não posso deixar o melhor campista sair.
-Não sou o melhor, sou o mais forte, é diferente.
-Não posso. Não vou conseguir defender o acampamento sem a ajuda de vocês. – ele parecia triste, e eu estava com dó dele.
-Cara, você é o Quíron! Além do mais, o Velocino pode nos dar força para batalhar.
-Vá para seu chalé, descanse, vou pensar no assunto.
Não queria discutir agora, embora o assunto fosse urgente. Tínhamos mais problemas para resolver. Saí da Casa Grande, e vi a situação do acampamento. Chalés com paredes arregaçadas, alguns semideuses mortos no chão, já amontoados, para depois serem despachados para o “enterro”. Semideuses feridos, e alguns feridos gravemente, mas nenhum estava são.
Fui caminhando pelo acampamento, arrumando tudo que podia. Começamos a lutar eram oito horas da manhã, agora estava anoitecendo. Todos estavam exaustos, inclusive eu. Levei minha irmã para o chalé no colo, pois ela estava com uma perna quebrada, agora enfaixada por um filho de Apolo. A coloquei na cama. Ela tem nove anos. Ela me puxou pela camisa rasgada quando eu estava indo para minha cama. Me virei, e seus olhos estavam com lágrimas, e ela disse:
-Vai ficar tudo bem, maninho?
-Vai, Haylley, não se preocupe. – lhe dei um beijo na testa e fui dormir.
Dessa vez não tive sonho algum, apenas cenas da batalha de hoje, o que foi suficiente para me dar um sono inquieto.

Acordei, e as luzes do Sol invadiam as janelas quebradas do chalé. Haylley, minha irmã, já estava acordada. Ela ergueu os braços para mim, como se quisesse que eu a pegasse. Entendi o recado, tirei minha roupa retalhada, coloquei uma limpa, a peguei no colo, e a levei para o refeitório para tomar café da manhã. Comemos, então fomos para a beira da praia, aguardar os velórios
.
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Samantha Walker Dom 27 Fev 2011, 21:06

Ta ficando legal a fic !
Pos
ta mais o/
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Ellen Gabrielly Seg 28 Fev 2011, 22:05

Capítulo Três – A Profecia


Eu já tinha superado muita coisa, mas acho que a morte de tantos amigos seria difícil. Eu não poderia deixar meu irmão morrer. E não vou. Para mim não importava mais se Quíron permitiria ou não, eu não me importo. Ele é apenas meu instrutor, eu o respeito, mas ele não manda em mim.
A cerimônia dos velórios se encerrou, e eu levei minha irmã para o chalé, e a deixei em sua cama. Coloquei minha espada de bronze celestial na bainha, prendi meu escudo ao braço e saí do chalé. Comecei a subir a colina, indo em direção da estrada de fora do acampamento. Senti uma mão em meu ombro, e parei. Me virei e dei de cara com Samantha.
-Onde você vai? – exigiu ela.
-Vou resgatar meu irmão.
-Quem? Josh?
-Eu tive um sonho.
-Deixa eu adivinhar... você está indo sem permissão, e nem ao menos consultou o Oráculo?
Fiz que sim com a cabeça, e ela apontou para a Casa Grande, dizendo:
-Vá consultá-lo!
-Tá legal. – disse eu, me dando por vencido.
Corri até a Casa Grande, que estava vazia, e subi até o sótão. Lá dentro, sentado em uma cadeira velha e enferrujada, estava uma múmia aparentemente morta. Parei na frente dela, e disse:
-Qual o meu futuro?
Uma fumaça verde saiu de sua boca, e envolveu a sala num fedor daqueles. Então ela apontou seu dedo enfaixado e mumificado, dizendo:

À Manhattan irá,
Pra seu irmão tentar salvar.
Cinco semideuses irão,
E cinco voltarão,
O Velocino de Ouro irá procurar,
Mas dificilmente vai achar.

A fumaça voltou para sua boca, ela sentou na cadeira, e pareceu morta de novo. Desci as escadas do sótão, e na porta da Casa Grande estava Samantha, de braços cruzados, batendo um pé impaciente.
-E aí?
-Preciso de mais quatro semideuses pra ir à Manhattan. – de verdade eu não ia contar, mas não consegui mentir para ela.
-Precisa de mais três, agora.
-Três?
-É. Tem eu e você, faltam três.
Bufei, então saímos dali.
-Precisamos dos melhores. – disse eu.
-Corey, Toby e Thomas.
-Thomas, filho de Atena?
-Esse mesmo.
-Você pensa rápido. – fiz uma cara de nojo, brincando.
Fomos na porta do chalé 7. Dei uma batidinha na porta, e ela caiu. Não me entendam mal, a porta já estava podre por causa da invasão, eu só dei um toquinho, não foi forte. Eu acho. Fato é que Toby apareceu na porta, com a espada na mão.
-Calma, cara, somos nós.
-Desculpe, ainda estou em alerta. Digam.
-Bom... precisamos de você para uma missão...
Expliquei tudo para ele, e ele assentiu calado. Pegou sua espada e seu escudo e veio ao nosso lado. Então fomos bater no chalé um, e dessa vez a porta ficou, graças aos deuses. Foi o próprio Corey quem atendeu e expliquei tudo para ele. Ele se animou e também veio. Então fomos ao chalé seis, chamar por Thomas. Sua irmã, Jude, nos disse que ele estava treinando na arena.
Fomos até a arena, ainda vendo as marcas de destruição pelo acampamento. Contei tudo para Thomas, então ele arqueou uma sobrancelha e disse:
-A profecia diz “Cinco irão, e cinco retornarão” ou seja, um de nós morrerá, ou não resgataremos seu irmão. – não tinha parado para pensar nisso, mas antes que eu pudesse dizer algo ele prosseguiu. – bom, não me importa, já perdi muitos amigos para ficar sem me mexer. Vamos nessa!
Ele pegou arcos e aljavas da arena para todos, pegou suas armas, então saímos do acampamento. Quando estávamos na beira da estrada, Thomas disse:
-Então gênio, como vamos para Manhattan? – a estrada não tinha movimento algum, mas eu ainda não tinha pensado nisso. Uma luz veio em minha cabeça, então eu disse:
-As bigas! – disse eu.
-Cara, só sobraram duas depois do ataque. – disse Thomas.
-Eu vou voando. – disse Corey.
-Então vão dois em cada biga. – disse Thomas.
Toby e Samantha correram para o acampamento em busca das bigas. Logo eles apareceram, cada um em uma biga puxada por dois cavalos cada. Subi na biga com Samantha, e Thomas foi com Toby. Corey levantou vôo, e nós começamos a correr em cima da biga. Samantha pilotava bem. Daqui até Manhattan de biga seriam cerca de 5 horas, então não vi mal algum em dormir um pouco.
Comecei a sonhar. Estava de novo na caverna, e meu irmão preso no mesmo lugar, mas parecendo mais mal tratado, mais magro, mas estava acordado. Nenhum monstro era visível na caverna, por estar muita escura. O único lugar que se tinha claridade era onde meu irmão estava. Ela clamava por ajuda, e começou a falar:
-O Velocino, eu escondi bem, seus monstros nunca vão achar.
A empousa voltou, e colocou as garras no pescoço de Josh, e disse:
-Se não contar vai virar sushi. – meu irmão engoliu em seco.
-Bom... está no...
Acordei com um grande impacto. Quando dei por mim notei que Samantha estava desmaiada, e que a biga estava indo em direção à ribanceira. Rapidamente peguei Samantha no colo e pulei da biga, que caiu junto com os cavalos que estavam descontrolados. Toby e Thomas estavam desmaiados em suas bigas, a cinco metros de mim, também indo em direção a ribanceira.
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Athilya B. Myller Ter 01 Mar 2011, 15:09

Ui.Voce posta muito bem,meus parabéns ^^
a
Aguardo continuacao \o
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Jake Holt Ter 01 Mar 2011, 16:57

Amor da minha vida!!! Não sabia dessa sua "veia criativa" kkk
Posta mais, tá muito bom!!!
Bjokas, amore gostosooo!!!
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Re: Fan Fic de John Ghruver

Mensagem por Hanna Walker Dom 06 Mar 2011, 14:19

Curti muito a fic!
Quando puder poste mais o/
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