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O Herói dos Sonhos
por Bob Winston Terins Qua 05 Out 2011, 16:45
Paolla Sollace, Pedro’Z H. W. Kimoy e Theon Greyell aprovaram, leia e diga o que achou. Boa leitura!
“She loves you, yeah yeah yeah.” Era o som do meu dispertador tocando a música da minha banda favorita, The Beatles. Retirei o travesseiro de baixo da minha cabeça e coloquei em cima da nuca. Eu estava com muita preguiça de desligar o despertador. Eu não queria ir para a escola em plena sexta-feira, iria ter educação física! Pelo menos teria latim, mitologia grega é a coisa mais legal que poderia existir, menos com o chato do senhor Gilbert.
- Filho! Levanta! Vai para a escola! O seu pai vai subir até aí! – Era a minha mãe, Samantha, gritando.
Não me importei e continuei dormindo. Ouvi alguns passos, subindo a escada. Só poderia ser James, o meu “papaizinho querido”, o dia que ele virasse um pai legal o mundo iria acabar. Ele sempre me importuna para acordar, é o homem do tempo, então não poderia atrasar, ele sempre usava a mesma desculpa de que não queria mais reclamações, que já recebia ordens demais e blá blá blá...
A música estava bem legal, porém eu queria continuar dormindo e se eu não o desligasse, meu pai iria chegar. E foi o que aconteceu, eu já estava quase jogando o meu travesseiro no chão, quando ouvi um barulho muito alto, era a porta batendo na parede. Eu sabia que era ele, pois ninguém mais faria isso e eu também estava ouvindo o barulho do sapato social dele no chão era algo como “clack, clack”.
– Levante! Você não me fez subir até o sótão por nada John Vistur! – Falou meu pai em um tom sério, e sim. O meu quarto fica no sótão.
Continuei deitado, eu não iria obedecê-lo, eu preferiria ouvir o discursinho chato. Então ele começou a me chacoalhar, e me colocar sentado na cama. Quando parou, esfreguei meus olhos e enxerguei melhor, e lá estava meu pai na minha frente, com a roupa social, a barba rala e seus cabelos grisalhos.
– Satisfeito? – Falei.
Ele ergueu a sobrancelha direita e ficou olhando para mim, quando eu achei que ele começaria a falar, ele simplesmente virou e saiu, o que eu achei um milagre. Levantei e então fiquei em frente ao espelho, e lá estava eu. O mesmo de sempre, os mesmos cabelos castanhos curtos, e meus olhos escuros, eu era alto, mas não desengonçado. Depois de um banho rápido, escovar os dentes. Coloquei o meu uniforme e a minha touca preta com “The Beatles” em branco na frente.
Peguei a minha mochila preta, coloquei nas costas e fui descendo pela escada de madeira, passei pelo corredor que davam a suíte dos meus pais, ao closet e a outro banheiro. Então desci outra escada que agora era preta de granito. Cheguei até a sala onde meu pai estava sentado no sofá marrom vendo a televisão de plasma, esperando por mim com a mesma cara chata. Então fui para a cozinha, vi a minha mãe penteando os grandes cabelos castanhos.
– Estou meio atrasada, tanto que estou fazendo isso aqui – Falou, e depois que parou de pentear, ajeitou os óculos quadrados dela.
Eu achei meio estranho, porque ela é arquiteta e geralmente trabalha em casa. Olhei para a mesa e vi uma roda gigante de waffles, perfeita, olhei para a minha mãe rindo e ela começou a rir também. Ela sabia que eu adorava quando ela fazia essas construções magníficas com waffles, mas a roda gigante me impressionou. Muito mais que a nave espacial e que a limousine.
– Espero que os donos não briguem comigo. – Falei brincando enquanto eu tirava uma cadeira da comida e colocava na boca.
Então fui andando até a sala, meu pai se levantou infeliz, descemos outra escada desta vez indo a nossa garagem branca, entrei no carro conversível vermelho no banco da frente, meu pai sentou ao meu lado e começou a dirigir, fiquei feliz por ir encontrar o meu melhor amigo Billy, e então estávamos passando pelo mesmo caminho até a escola antes do trabalho do meu pai. E passando pelos mesmos letreiros que eu não conseguia ler por causa da dislexia e pelas mesmas coisas que tiravam minha atenção, já que eu tinha TDAH.
Agradeço a Paolla Sollace, Pedro’Z H. W. Kimoy e a Theon Greyell por lerem e opinarem. Assim vocês deram para mim mais e mais vontade de ficar escrevendo.
Obrigado aos três.
Capitulo 1 – Mais um dia.
“She loves you, yeah yeah yeah.” Era o som do meu dispertador tocando a música da minha banda favorita, The Beatles. Retirei o travesseiro de baixo da minha cabeça e coloquei em cima da nuca. Eu estava com muita preguiça de desligar o despertador. Eu não queria ir para a escola em plena sexta-feira, iria ter educação física! Pelo menos teria latim, mitologia grega é a coisa mais legal que poderia existir, menos com o chato do senhor Gilbert.
- Filho! Levanta! Vai para a escola! O seu pai vai subir até aí! – Era a minha mãe, Samantha, gritando.
Não me importei e continuei dormindo. Ouvi alguns passos, subindo a escada. Só poderia ser James, o meu “papaizinho querido”, o dia que ele virasse um pai legal o mundo iria acabar. Ele sempre me importuna para acordar, é o homem do tempo, então não poderia atrasar, ele sempre usava a mesma desculpa de que não queria mais reclamações, que já recebia ordens demais e blá blá blá...
A música estava bem legal, porém eu queria continuar dormindo e se eu não o desligasse, meu pai iria chegar. E foi o que aconteceu, eu já estava quase jogando o meu travesseiro no chão, quando ouvi um barulho muito alto, era a porta batendo na parede. Eu sabia que era ele, pois ninguém mais faria isso e eu também estava ouvindo o barulho do sapato social dele no chão era algo como “clack, clack”.
– Levante! Você não me fez subir até o sótão por nada John Vistur! – Falou meu pai em um tom sério, e sim. O meu quarto fica no sótão.
Continuei deitado, eu não iria obedecê-lo, eu preferiria ouvir o discursinho chato. Então ele começou a me chacoalhar, e me colocar sentado na cama. Quando parou, esfreguei meus olhos e enxerguei melhor, e lá estava meu pai na minha frente, com a roupa social, a barba rala e seus cabelos grisalhos.
– Satisfeito? – Falei.
Ele ergueu a sobrancelha direita e ficou olhando para mim, quando eu achei que ele começaria a falar, ele simplesmente virou e saiu, o que eu achei um milagre. Levantei e então fiquei em frente ao espelho, e lá estava eu. O mesmo de sempre, os mesmos cabelos castanhos curtos, e meus olhos escuros, eu era alto, mas não desengonçado. Depois de um banho rápido, escovar os dentes. Coloquei o meu uniforme e a minha touca preta com “The Beatles” em branco na frente.
Peguei a minha mochila preta, coloquei nas costas e fui descendo pela escada de madeira, passei pelo corredor que davam a suíte dos meus pais, ao closet e a outro banheiro. Então desci outra escada que agora era preta de granito. Cheguei até a sala onde meu pai estava sentado no sofá marrom vendo a televisão de plasma, esperando por mim com a mesma cara chata. Então fui para a cozinha, vi a minha mãe penteando os grandes cabelos castanhos.
– Estou meio atrasada, tanto que estou fazendo isso aqui – Falou, e depois que parou de pentear, ajeitou os óculos quadrados dela.
Eu achei meio estranho, porque ela é arquiteta e geralmente trabalha em casa. Olhei para a mesa e vi uma roda gigante de waffles, perfeita, olhei para a minha mãe rindo e ela começou a rir também. Ela sabia que eu adorava quando ela fazia essas construções magníficas com waffles, mas a roda gigante me impressionou. Muito mais que a nave espacial e que a limousine.
– Espero que os donos não briguem comigo. – Falei brincando enquanto eu tirava uma cadeira da comida e colocava na boca.
Então fui andando até a sala, meu pai se levantou infeliz, descemos outra escada desta vez indo a nossa garagem branca, entrei no carro conversível vermelho no banco da frente, meu pai sentou ao meu lado e começou a dirigir, fiquei feliz por ir encontrar o meu melhor amigo Billy, e então estávamos passando pelo mesmo caminho até a escola antes do trabalho do meu pai. E passando pelos mesmos letreiros que eu não conseguia ler por causa da dislexia e pelas mesmas coisas que tiravam minha atenção, já que eu tinha TDAH.
Agradeço a Paolla Sollace, Pedro’Z H. W. Kimoy e a Theon Greyell por lerem e opinarem. Assim vocês deram para mim mais e mais vontade de ficar escrevendo.
Obrigado aos três.
Bob Winston Terins
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Re: O Herói dos Sonhos
por Dynan Folk Qua 05 Out 2011, 17:19
Muito bom Bobo. Continue postando, terá um leitor. õ/
;D
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Dynan Folk
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Re: O Herói dos Sonhos
por Augusto Butterfield Qua 05 Out 2011, 17:54
Parabéns Bob, achei muito bacana! Muito legal mesmo gostei de como você consegue fazer de uma coisa simples (Só mais um dia) em uma coisa muito interessante.
PS: Não ligue sou daqueles meninos inteligentes em excesso. Tenho apenas oito anos e leio coisas como “Quem matou o livro policial” e “Por parte de pai”. Então é super fácil e prazeroso ler pequenas histórias como essas. Tenho 8 anos.
PS: Não ligue sou daqueles meninos inteligentes em excesso. Tenho apenas oito anos e leio coisas como “Quem matou o livro policial” e “Por parte de pai”. Então é super fácil e prazeroso ler pequenas histórias como essas. Tenho 8 anos.
Augusto Butterfield
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Re: O Herói dos Sonhos
por Mila Bennington Qua 05 Out 2011, 18:27
Achei muito boa, e a descrição de detalhes deu mais riqueza à historia o que prendeu o leitor. Parabéns!!!
Mila Bennington
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Re: O Herói dos Sonhos
por Luke Hering.B Qua 05 Out 2011, 18:53
Muito bom mano, pode postar que eu aprovei também ^~^
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Re: O Herói dos Sonhos
por Luana Libret Qua 05 Out 2011, 19:31
Gostei do começo da fic bob, lança logo os próximos capítulos!!!
Eu vi algumas semelhanças com a história de Percy Jackson hein :P
Eu vi algumas semelhanças com a história de Percy Jackson hein :P
Luana Libret
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Re: O Herói dos Sonhos
por Eárine Delaney Qua 05 Out 2011, 19:37
Ganhou uma leitora essa fic, gostei.
Eárine Delaney
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Re: O Herói dos Sonhos
por Lothur Rhutsky Qua 05 Out 2011, 19:38
Falei que iria ler, né Nutella? Agora já começei e vou ler até o final. E te importunar eternamente pra continuar escrevendo. Tá muito bom, parabéns!
Lothur Rhutsky
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Re: O Herói dos Sonhos
por Luke P. Bryan Qua 05 Out 2011, 19:48
Irmão, sua fic esta mais que sinistra!
Quero mais LOL
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Re: O Herói dos Sonhos
por Mary Angela Belmont Qua 05 Out 2011, 19:55
Bob
eu amei sua historia, ganhou mais uma leitora, continue assim, estou adorando!
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Mary Angela Belmont
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Re: O Herói dos Sonhos
por Khristie Lian Qua 05 Out 2011, 20:02
Nooosssa.. Você escreve bem.. E consegui passar muito bem a sensação do John, é como nós estivéssemos bem ali ao lado dele...
mas só não gostei de uma coisa: Porque ele tinha que destruir a roda gigante de waffles? Porque? Ela era uma roda tão amigável, e bonita... T^T
EUHEUHEUHE Enffiiim... Se eu me lembrar - juro que vou tentar - ganhou outra leitora aqui! o/
mas só não gostei de uma coisa: Porque ele tinha que destruir a roda gigante de waffles? Porque? Ela era uma roda tão amigável, e bonita... T^T
EUHEUHEUHE Enffiiim... Se eu me lembrar - juro que vou tentar - ganhou outra leitora aqui! o/
Khristie Lian
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Re: O Herói dos Sonhos
por Pedro'Z H. W. Kimoy Qua 05 Out 2011, 20:11
O cara nem começou a historia direito ... Calma né povo. .-.
Pedro'Z H. W. Kimoy
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Re: O Herói dos Sonhos
por Melina Ivanovna Qua 05 Out 2011, 21:23
muuuito bom , continue postando *-*
Melina Ivanovna
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Re: O Herói dos Sonhos
por Afonzo Alighieri Qua 05 Out 2011, 22:55
Oh Yeah baby...ficou massa cara...ganhou mais um leitor...Gostei da parte dos Beatles xD. BEATLES RULAM (eu prefiro Metallica mas...)
Bom, Tah mt bom mesmo cara...continue assim e essa fic vai fazer um sucessão...
Bom, Tah mt bom mesmo cara...continue assim e essa fic vai fazer um sucessão...
Afonzo Alighieri
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Re: O Herói dos Sonhos
por Fred Downey Qua 05 Out 2011, 23:20
Posta mais, Bob. Tá magnífico. :timido:
Fred Downey
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Re: O Herói dos Sonhos
por Jason J. Joness Qua 05 Out 2011, 23:31
eh cara, posta ai o resto da historia, ta bem legal!
Jason J. Joness
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Re: O Herói dos Sonhos
por Lyon L. Waker Qui 06 Out 2011, 09:31
TÁ PERFEITO! CONTINUA! NUNCA PARE! EU QUERO O CAP 2!
#Bob Ganhou mais um leitor
#Bob Ganhou mais um leitor
Lyon L. Waker
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Re: O Herói dos Sonhos
por Bob Winston Terins Qui 06 Out 2011, 17:15
Fiquei bastante feliz por gostarem! Espero que continuem comentando. Boa leitura!
Depois de algum tempo no carro, cheguei à escola que era toda marrom, com as poucas janelas cinzas viradas naquela direção. E também havia um letreiro que só conseguia ler porque era enorme e em um azul escuro: “Colégio Stenfielld.” Os portões da mesma cor que o nome do colégio estavam abertos. Sai do carro e fui entrando.
– Mais um dia de tortura. – Murmurei.
O monitor alto e magro, que ficava na frente olhou com uma cara feia para mim como de costume, talvez seja porque eu falo isso quase todos os dias, mas ok... A minha sorte era a de que a minha sala ficava no primeiro andar e eu não precisava subir ou descer qualquer escada. Fui andando e raspando levemente os dedos nas paredes brancas. Cheguei à sala já colocando a mochila no chão, perto da minha cadeira.
Sentei e estranhei que Billy ainda não havia chego, ele sempre foi tão pontual. Enquanto ficava esperando, batia meus dedos um de cada vez na mesa e observava os grupos que estavam ficando cada vez maiores, eram as patricinhas, os mais inteligentes, os caras que ficam fazendo brincadeiras, um de cada vez. Foi quando ouvi alguns passos acelerados, estavam aumentando e quem entrou foi Billy ofegante, murmurando algo como “Hoje não é o dia.” E “Ainda não, ainda não.” O que era estranho, pois ele fazia mais o tipo hippie.
Ele estava com as calças largas cinzas, tênis marrons, camisa laranja vivo e a touca verde com o símbolo hippie branco na frente. E então sentou na cadeira que estava na minha frente, como sempre, e então virou para trás.
– Já falei que não gosto daquele monitor? – Falou um pouco ofegante.
– Já. Outra coisa em comum em nós. E porque chegou atrasado? – Perguntei com um pouco de espanto.
Quando ele abriu a boca para falar, o sinal bateu e então ele virou para frente como se estivesse guardando um segredo. Hoje era o dia mais chato e mais legal da minha vida. A primeira aula era com a professora Lilian, de geometria. Passaram alguns minutos e nada. Mais outros e nada. Quando de repente apareceu o Sr. Gilbert Forten, professor de Latim. Lá estava ele com o terno preto, com o cabelo para trás com quilos de gel, e com a mesma cara irritada de sempre. Levantei a mão, e ele já lançou um olhar fulminante para mim.
– Fale. – Disse com a voz grossa dele.
– Não seria a professora Lilian? – Perguntei.
– Você tem apenas 13 anos, e eu 48. Quem sabe mais? – Falou, com as sobrancelhas levantadas.
Fiquei quieto, por mais que eu quisesse sair da sala, não queria ir para a diretoria, ouvir outro discurso, e quando fosse para casa, ouvir outro do meu pai. Ouvi algumas pessoas do fundo dizer “Se ferrou!” Fingi não ouvir, eu estava realmente com vontade de aprender mais sobre mitologia grega. O professor começou a falar sobre Hércules. Que ele era filho de Zeus com Alcmena, que quando bebê matou duas cobras mandadas por Hera, e muitas outras partes.
Então comecei a ficar com um pouco de sono, eu achei estranho, porque mesmo eu sabendo aquela história inteira e achando algo errado de só filhos de Zeus e Poseidon serem grandes heróis, eu ainda gostava de ouvir. Resisti, e então a minha cabeça ficava abaixando, e meus olhos fechando, quando eu a levantava piscando.
Alguém jogou uma bolinha de papel na minha cabeça e logo eu olhei para trás. Jogaram um aviãozinho, e eu o peguei e depois abri. E lá estava escrito: “SE DEU MAL! ISSO QUE DÁ FICAR COM SONO.” Fiquei sem entender, porém quando consegui decifrar já não tinha o que mais o que fazer.
– Para fora John Vistur! – Falou o professor.
– Mas você viu! Eles jogaram em mim!– Tentei convencê-lo.
Rezei a Deus, para ele acreditar, eu não queria mesmo ir ao diretor por algo que outros fizeram. Eu sei muito bem ir lá por pura vontade. Percebi que Gilbert os fulminava com os olhos, e eles estavam tremendo de medo. Segurei o riso, senão a minha tentativa de não sair iria por água a baixo.
Cutuquei Billy discretamente, e balbuciei: “Que horas são?” Ele então levantou os ombros e as mãos, e balbuciou de volta: ”Eu não sei.” Eu esperava que o professor estivesse concentrando nos chatos do fundo, assim ele não perceberia. Eu queria que por mais que fosse chata a aula, não começasse a aula de Educação Física. Acho que o professor Arnold nunca ouviu falar de dormir, descansar e comer pipoca vendo televisão. Só exercícios e mais exercícios.
Quando o professor ia falar algo, infelizmente o sinal bateu e eles se livraram do castigo e suspiraram e o Sr. Gilbert bufou, eu aposto que ele queria mais que qualquer um ver o que iria acontecer, e seria algo bem ruim...
Desta vez irei agradecer a todos que comentaram, assim você me deixaram bastante feliz, irei tentar continuar a post assim, para agradar a todos vocês.
Capitulo 2 – Algo estranho acontece.
Depois de algum tempo no carro, cheguei à escola que era toda marrom, com as poucas janelas cinzas viradas naquela direção. E também havia um letreiro que só conseguia ler porque era enorme e em um azul escuro: “Colégio Stenfielld.” Os portões da mesma cor que o nome do colégio estavam abertos. Sai do carro e fui entrando.
– Mais um dia de tortura. – Murmurei.
O monitor alto e magro, que ficava na frente olhou com uma cara feia para mim como de costume, talvez seja porque eu falo isso quase todos os dias, mas ok... A minha sorte era a de que a minha sala ficava no primeiro andar e eu não precisava subir ou descer qualquer escada. Fui andando e raspando levemente os dedos nas paredes brancas. Cheguei à sala já colocando a mochila no chão, perto da minha cadeira.
Sentei e estranhei que Billy ainda não havia chego, ele sempre foi tão pontual. Enquanto ficava esperando, batia meus dedos um de cada vez na mesa e observava os grupos que estavam ficando cada vez maiores, eram as patricinhas, os mais inteligentes, os caras que ficam fazendo brincadeiras, um de cada vez. Foi quando ouvi alguns passos acelerados, estavam aumentando e quem entrou foi Billy ofegante, murmurando algo como “Hoje não é o dia.” E “Ainda não, ainda não.” O que era estranho, pois ele fazia mais o tipo hippie.
Ele estava com as calças largas cinzas, tênis marrons, camisa laranja vivo e a touca verde com o símbolo hippie branco na frente. E então sentou na cadeira que estava na minha frente, como sempre, e então virou para trás.
– Já falei que não gosto daquele monitor? – Falou um pouco ofegante.
– Já. Outra coisa em comum em nós. E porque chegou atrasado? – Perguntei com um pouco de espanto.
Quando ele abriu a boca para falar, o sinal bateu e então ele virou para frente como se estivesse guardando um segredo. Hoje era o dia mais chato e mais legal da minha vida. A primeira aula era com a professora Lilian, de geometria. Passaram alguns minutos e nada. Mais outros e nada. Quando de repente apareceu o Sr. Gilbert Forten, professor de Latim. Lá estava ele com o terno preto, com o cabelo para trás com quilos de gel, e com a mesma cara irritada de sempre. Levantei a mão, e ele já lançou um olhar fulminante para mim.
– Fale. – Disse com a voz grossa dele.
– Não seria a professora Lilian? – Perguntei.
– Você tem apenas 13 anos, e eu 48. Quem sabe mais? – Falou, com as sobrancelhas levantadas.
Fiquei quieto, por mais que eu quisesse sair da sala, não queria ir para a diretoria, ouvir outro discurso, e quando fosse para casa, ouvir outro do meu pai. Ouvi algumas pessoas do fundo dizer “Se ferrou!” Fingi não ouvir, eu estava realmente com vontade de aprender mais sobre mitologia grega. O professor começou a falar sobre Hércules. Que ele era filho de Zeus com Alcmena, que quando bebê matou duas cobras mandadas por Hera, e muitas outras partes.
Então comecei a ficar com um pouco de sono, eu achei estranho, porque mesmo eu sabendo aquela história inteira e achando algo errado de só filhos de Zeus e Poseidon serem grandes heróis, eu ainda gostava de ouvir. Resisti, e então a minha cabeça ficava abaixando, e meus olhos fechando, quando eu a levantava piscando.
Alguém jogou uma bolinha de papel na minha cabeça e logo eu olhei para trás. Jogaram um aviãozinho, e eu o peguei e depois abri. E lá estava escrito: “SE DEU MAL! ISSO QUE DÁ FICAR COM SONO.” Fiquei sem entender, porém quando consegui decifrar já não tinha o que mais o que fazer.
– Para fora John Vistur! – Falou o professor.
– Mas você viu! Eles jogaram em mim!– Tentei convencê-lo.
Rezei a Deus, para ele acreditar, eu não queria mesmo ir ao diretor por algo que outros fizeram. Eu sei muito bem ir lá por pura vontade. Percebi que Gilbert os fulminava com os olhos, e eles estavam tremendo de medo. Segurei o riso, senão a minha tentativa de não sair iria por água a baixo.
Cutuquei Billy discretamente, e balbuciei: “Que horas são?” Ele então levantou os ombros e as mãos, e balbuciou de volta: ”Eu não sei.” Eu esperava que o professor estivesse concentrando nos chatos do fundo, assim ele não perceberia. Eu queria que por mais que fosse chata a aula, não começasse a aula de Educação Física. Acho que o professor Arnold nunca ouviu falar de dormir, descansar e comer pipoca vendo televisão. Só exercícios e mais exercícios.
Quando o professor ia falar algo, infelizmente o sinal bateu e eles se livraram do castigo e suspiraram e o Sr. Gilbert bufou, eu aposto que ele queria mais que qualquer um ver o que iria acontecer, e seria algo bem ruim...
Desta vez irei agradecer a todos que comentaram, assim você me deixaram bastante feliz, irei tentar continuar a post assim, para agradar a todos vocês.
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