Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

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Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Astrid Wolfenbüttel Qua 21 Dez 2011, 17:33

Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente Clogo
Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente Clogo1

Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente Hogwartscrest

Prologo I
Hannah Nocturnal

Uma mulher se sentava impaciente em um trono. Ela tamborilava os dedos com visível mal-humor e encarava uma estranha coluna de ar que ficava logo a sua frente. Aquilo era imperceptível em um primeiro momento, mas era claro que estavam no fundo de um lago, com águas cristalinas. A mulher, com seus cabelos negros e ondulantes, suspirou. Um servo invisível falou, das sombras:
- Agora já fazem dezenove anos, minha senhora.
O servo disse isso com uma mistura de admiração e inquietação. Era óbvio que fosse o que fosse, havia durado pouco tempo e que estavam agindo cedo, cedo demais.
- Ah, sim... Achei que aquela cobra estúpida conseguiria ajeitar tudo. Parece que dessa vez, terei que intervir pessoalmente... - ela se levantou - Acharam que Lord Voldemort foi uma grande ameaça? Ha!, se aquilo era medo, eles nunca conheceram o terror de verdade! Não é verdade, Merlin?
Um velho decrépito, com uma aparência muitíssimo parecida com uma múmia viva, estava dentro da coluna de ar. Aquilo obviamente era uma prisão. Ele resmungou alguma coisa e a mulher massageou a testa, como se estivesse com dor de cabeça.
- Claro, a garota. Como pude me esquecer? Você obviamente tomou algumas precauções. Então... como posso matá-la? - ela começou a andar, pensando.
- Minha senhora...
- Sim, eu percebi. Escute, eu mato quando falo: AVADA KEDAVRA!
Houve um clarão verde, causado apenas por um movimento de mão. Não houve calor, som ou cheiro, apenas uma luz que viajava continuamente em sua direção...

Hannah acordou certa que sua vida corria perigo. Ela ainda tinha a visão da luz verde, como se alguém tivesse pregado uma imagem em seus olhos. A garota se levantou tão repentinamente que, com um TOC suave, ela bateu sua cabeça contra alguma coisa.
- Ai! - exclamou Bonnie, uma garota de cabelos louros, em seus catorze anos, que vivia com os Balthazar - Isso doeu, Han!
Hannah olhou com ódio para aqueles dois olhos castanhos e delicados. Claro, Bonnie era bonita, ao contrario de Hannah: Bonnie era a garota meiga e delicada, sempre popular; Hannah era a menina rebelde de cabelos castanhos que pintava as mechas ao redor de sua franja com cores como laranja e rosa (a cor atual era azul). Bonnie tirava boas notas e era o orgulho da mamãe e do papai; Hannah era a órfã adotada por um casal rico e era tratada como um pastel de tripas e rins tirado do lixo da semana passada. Bonnie tinha olhos de cores "normais" enquanto Hannah tinha íris de um azul elétrico. E claro, coisas estranhas nunca aconteciam Bonnie Balthazar, enquanto, na primavera, seria a segunda escola em dois anos que Hannah Nocturnal iria.
O pequeno quarto em que as duas garotas estavam não era um quarto propriamente dito: era a parte mais afastada do sótão, mobiliada apenas com um colchão velho, separada do restante do aposento por uma cortina florida rasgada e velha. Não havia nada ao redor do colchão, apenas algumas miniaturas de cavalheiros medievais que Hannah costumava brincar quando estava entediada e um par de coturnos, pelo menos dois números maiores que os pés de Hannah.
- De qualquer forma - disse Bonnie se levantando e espanando a poeira de sua saia. Ela tinha que ficar ligeiramente curvada, pois era bem mais alta que Hannah - Papai e mamãe vão a Londres, portanto é melhor se apressar e preparar o café!
E desapareceu atrás da cortina.
Hannah reprimiu um bocejo e abotoou os dois botões de cima de sua camisa de flanela xadrez e ajeitou a calça jeans, se levantando. Hannah era pequena, mesmo para a sua idade, então ficava em pé tranquilamente em seu cantinho do sótão. Deixando os coturnos para trás e andando tão silenciosamente quanto um gato, ela atravessou o cômodo e desceu a escadinha dobrável que separava o sótão e o restante da casa na Alameda Caledônia nº 13. Hannah gostava do numero treze, a desgosto de Edward Balthazar e Valirie Balthazar.
Ao chegar na cozinha, a garota começou a fritar os ovos com bacon para o café da manhã dos Balthazar. Aquilo seria apenas uma manhã comum nos dias de Han.
Como a garota estava
- Com licença, você seria a Srta. Hannah Nocturnal? - disse uma voz feminina atrás de Hannah.
Sem pensar em mais nada, exceto em seu sonho, a garota atacou usando a frigideira.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Cain Feather Qua 21 Dez 2011, 17:45

Muito bom isso ^^
To gostando. Quero ver uma frase na Fic que fala
" Hannah andava sorrateiramente pelos corredores com uma frigideira, praguejando.
- Eu tenho uma Arma!"
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Leah de Winter Qua 21 Dez 2011, 17:53

Interessante,gostei do teu jeito para escrever.Pena que não tenho talento para fazer essas coisas.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Emily Ray Qua 21 Dez 2011, 19:20

Aryta, você tem muito talento como escritora. Amei essa fic, a mulher misteriosa levou uma frigideirada -QQQQ
Eu quero aparecer *U*
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Astrid Wolfenbüttel Qua 21 Dez 2011, 19:24

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Prologo II
Alvo Potter

Alvo Potter estava especialmente feliz naquele dia.
O jovem bruxo não saberia dizer o que causava tal felicidade: talvez fosse o fato que ele finalmente receberá uma carta contando que ele fora aceito na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts; ou que ele finalmente encontrará o Mapa do Maroto e a capa da invisibilidade do seu pai; ou então fora por que Alvo descobrirá a passagem secreta que levava do Largo Grimmauld Doze até a estatua de uma mulher corcunda em uma praça das proximidades em Londres.
De qualquer forma, Alvo Potter estava feliz e iria até o Beco Diagonal junto com sua prima, Rose Weasley comprar seu material escolar no dia seguinte. Teddy dissera que também iria, mas de acordo com James, ele queria apenas ver Victorique, uma outra prima de Alvo, que estaria ingressando no seu sétimo e ultimo ano em Hogwarts naquela primavera.
O garoto desceu apressado para o café, deixando a capa e o mapa bem escondidos em baixo de uma tabua solta em seu quarto. A bandeja flutuante conduzida pelo elfo domestico da família, Monstro, pousou ruidosamente na mesa, derrubando algumas gotas de chocolate quente.
- Senhor... Olá meu senhor! - disse Monstro com sua vozinha esganiçada, aparecendo na sala de jantar. Suas orelhas de morcego tinham tufos de cabelos grisalhos e seus olhos do tamanho de pires tinham algumas rugas a sua volta. O elfo domestico trajava uma tanga feita de fronhas velhas extremamente limpas e no seu peito nu, prendia um colar. De acordo com a mãe de Alvo, Ginny, aquele fora um presente de seu pai ao elfo domestico durante a ascensão de Lord Voldemort.
- Olá Monstro! - comentou Alvo enquanto a pequena criaturinha limpava as gotas de chá e o menino se servia de torradas - Ficou sabendo? Em setembro irei para Hogwarts!, e não conte para ninguém... - e abaixou a voz - achei a capa de invisibilidade do papai!
O garoto logo percebeu que não deveria ter dito aquilo; Monstro começou a choramingar e esfregar com mais força o chão onde o chá cairá.
- Ah, não! Ah, não! Pobre Monstro! Pobre Monstro! Logo restará apenas a gentil senhorita, minha senhora e meu senhor! Pobre Monstro! Perderá seu jovem senhor logo, logo!
- Psiu! Monstro fique quieto! Não quero que meu pai escute... - começou Alvo, mas logo congelou ao ouvir passos na escada.
- Escutar o que, Alvo Severo Potter? - perguntou Harry do alto da escada. O pai de Alvo estava usando seu tradicional pijama azul, com os óculos redondos colocados meio tortos no nariz e seus cabelos todos bagunçados. Muitos diziam que Alvo se parecia com Harry, com o cabelo preto e olhos verdes. O problema de visão também era hereditário.
- O que aconteceu? - perguntou Lilian do alto da escada. Os cabelos ruivos eram ligeiramente mais escuros que o da mãe, mas a irmã Potter mais nova conservava o castanho dos olhos da mãe.
Bosta. Bosta de dragão frita, pensou Alvo. Era óbvio que daqui a pouco a casa inteira estaria acordada. Só faltava o James e Ginny.
- Meu jovem senhor encontrou os pertences de escola de meu senhor e Monstro terá apenas a gentil senhorita durante o ano letivo! Meu jovem senhor recebeu a carta de Hogwarts! - disse Monstro alegremente. Agora era o fim da linha pra Alvo Potter.
- O que? - exclamaram Harry e Lilian ao mesmo tempo.
- O Mapa do Marota?
- A carta de Hogwarts?
- A capa de invisibilidade?
- A carta de Hogwarts?
- Por que não nós contou logo de cara? - disseram ambos em uníssono.
Alvo começou a balançar na cadeira, pensando em alguma desculpa. É, não havia nenhuma. O garoto começou a entrar em desespero.
- Vejam bem, eu tenho uma ótima explicação para tudo isso. É que... hm... certo, eu não tenho. Mas se sentarmos e discutirmos isso com calma, vocês verão que ela é boa sim... Bem, se a acharmos...
- É a carta de Hogwarts, por que você não me contou, Alvo? - perguntou Lilian triste. Alvo sabia que a garota andava louca para ir para a escola.
- Porque você ficaria louca para ir, Lilian - disse Harry - Agora vou ver se sua mãe acordou, sim?
E deixando uma Lilian irritada com Alvo, Harry subiu as escadas.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Emily Ray Qua 21 Dez 2011, 19:30

Mais, mais... Eu quero mais! Sou sua primeira fã! Blé, nem vem os outros =P
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Astrid Wolfenbüttel Ter 27 Dez 2011, 11:33

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Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente Hogwartscrest

A assistente do guarda-caça e a frigideira assassina
Hannah Nocturnal

- Desculpe... Eu achei... hã... - Hannah não queria mencionar seu sonho. A mulher, a luz... ela ainda estava um pouco assustada e desnorteada com aquilo. Ela encarou o rosto avermelhado e o nariz sangrento de uma garota absolutamente normal, de cabelos pretos desgrenhados e olhos negros como besouros. Isso é, absolutamente normal, se não contarmos os dois metros de altura que ela deveria ter, ou pouco mais. Se uma Hannah colocasse outra Hannah em seus ombros, provavelmente ficariam apenas poucos centímetros mais alta que a adolescente (pelo rosto, deveria ter uns dezessete anos). Ela colocou cuidadosamente a frigideira em cima do fogão.
- Tudo bem - ela pescou uma coisa longa e fina de um bolso interno de seu sobretudo. Vestia uma estranha mistura de poncho, saia bem comportada e casaco comprido. Uma batidinha da coisa no nariz e ele parou de sangrar e o rosto voltou a normalidade - Você é a Hannah, não é? Prazer, sou a Emily, ajudante do guarda-caça de Hogwarts. O velho Rubeo viria pessoalmente, mas alguém tinha que ajudar a Profª. Minerva com a infestação de Diabretes...
Hogwarts? Guarda-caça? Rubeo? Profª Minerva? Diabretes? Sim, Emily estava falando serio quando dizia que Hannah não entenderia nada. Ela pegou outra coisa de dentro do sobretudo e entregou a Hannah. Era uma carta. A garota mais nova (e do tamanho normal) a pegou com os dedos trêmulos e a virou para ver o endereço:

Srta. H. Nocturnal
Final do sótão próxima a janela quebrada
Alameda Caledônia nº 13
Fifield


- ... enfim, vamos direto ao assunto, Hannah. É uma surpresa, inclusive para uma nascida trouxa, o numero de magias que você executou, isso mostra uma pericia incomum em magia... ("Que sorte", comentou baixinho depois "você pode ficar sem dever de casa em algumas matérias") enfim: você é uma bruxa, Hannah.
HANNAH ERA O QUE?
Magia, bruxas... aquilo era impossível. Se ela fosse mesmo uma bruxa, por que não conseguia transformar Bonnie em um morcego ou em uma couve de Bruxelas repolhuda toda vez que ela a aborrecerá? Por que não conseguia usar mágica toda vez que alguém zoava de suas roupas de segunda mão e cabelos coloridos. Ela pegou a mecha azul nas proximidades de sua franja e a examinou contra a luz. Ela soltou um gritinho ao perceber que agora elas estavam pretas. Acidente de tintura? Papel crepom demais? Ela soltou o pequeno cacho.
- Isso deve ser algum problema, Emily. Não posso ser uma bruxa, quero dizer...
Ela levantou uma sobrancelha.
- Você acabou de tingir seus cabelos de preto. Tem certeza?
Hannah deu ombros, descrente.
- Papel crepom demais. As vezes isso acontece. Devo ter pesado a mão na dosagem. Azul se torna preto com muita facilidade. Enfim, preciso... - ela apontou a frigideira - fazer o café. Aceita um bacon?
Emily pegou a coisa comprida novamente e brincou com ela por alguns segundos, como se admirasse o esforço de Hannah. Então ela deu um sorrisinho significativo.
- Digamos que eu faça aparecer um café da manhã magicamente, você abriria a carta, endereçada especificamente para você e aceitaria que é uma bruxa? - Emily acertará em um ponto sensível. A única carta que Hannah receberá até aquele dia fora um bilhete mal-educado da biblioteca entregue por engano. Ela fuzilou a gigante com o olhar.
- O que é Hogwarts? Você disse Profª...
- Minerva, sim. É uma escola de magia. Sou a assistente do guarda-caça, Rubeo Hagrid. A Profª Minerva McGonagnall é a diretora. Mas é claro, você só poderia voltar para a casa de seus pais no verão...
Outro ponto sensível, porém Emily dissera a palavra proibida: pais.
- Eles não são meus pais! - Hannah estava espumando de raiva naquele momento - Meus pais... MEUS PAIS ESTÃO MORTOS! Eles... eles morreram quando eu tinha poucos meses de idade. Pelo visto tia Valirie era amiga dos dois. Ela e o marido me adotaram logo depois - lagrimas correram pelo rosto da menina - Mas eles já tinham uma filha, então... você já percebeu onde durmo, não é? Perceberam que eu não era o segundo projeto da perfeição como Bonnie-eu-sou-perfeita, e fui largada de lado.
As palavras simplesmente saíram da boca de Hannah, ela não pretendia falar tanto. Emily se ajoelhou e a abraçou.
- Desculpe, eu não sabia. Agora vamos fazer um café da manhã, OK? Esqueça isso. De que seus tios - tem problema se eu chamá-los assim? - gostam?
Hannah recitou todas as coisas que conseguia lembrar que os Balthazar gostavam: torradas, café, chá, sucos (mas isso era comum), bolinhos recheados, uma lista de alguns bolos, tortas... a cada palavra, Emily agitava aquela coisa e um dos pratos surgia na mesa, deixando o queixo de Hannah ainda mais caído. Em menos de três minutos a mesa redonda de três lugares (Hannah nunca tomava café da manhã com os Balthazar) estava transbordando de comida.
- Agora você aceita que magia existe? Que você é especial? Você já foi expulsa de varias escolas por causa de incidentes estranhos, não é? Isso é porque a magia se manifestou em você, Hannah. Abra a carta!
Hannah abriu a carta.

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretora: Minerva McGonagnall
(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeira, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezada srta. Nocturnal,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa dia 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Filius Flitwick,
Diretor Substituto


- O que quer dizer...
- Enfim, Hannah: vamos andando! Quero comprar seu material o mais rápido possível. Tomei a liberdade de colocar um malão no seu "quarto". Vá, faça as malas! Aqueles trouxas não devem acordar por algum tempo - e Emily sorriu. Hannah começou a correr, se sentindo mais feliz que jamais estivera.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Lilly P. Scotter Ter 27 Dez 2011, 13:06

Arya, sua fic é muito boa! Tô viciada! Tomara que o próximo capitulo saia logo!
Você tem muito talento.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Richard B. Taylor Ter 27 Dez 2011, 13:13

*-*, Ta ficando muito bom.../o/
Mais, mais...q
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por 144-ExStaff Ter 27 Dez 2011, 14:34

PERFECT, ARYAAAAAAAAAAAAA *---*

Posta mais, se não eu vou roubar teu computador e não deixo você maltratar meus persons mais -NNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Heather Marie Landowski Ter 27 Dez 2011, 15:12

Tá perfeito, yeah *o* E posta logo, se não...seilá, depois penso nisso q
E só pra constar, é a Cat aqui q
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por 023-ExStaff Ter 27 Dez 2011, 18:08



Perfeito, Arya. Nos faz lembrar de toda a saga de Harry Potter - algo que não pode ser esquecido, já que se tornou parte de nossa cultura. Meus parabéns.
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Emily Ray Ter 27 Dez 2011, 18:20

Eu sou uma gigante? Ok... Mas tá muito bom, Arya Silverkin. Muito boa...
Como disse Hermes, vamos roubar sei computador! MAIS MAIS!
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Astrid Wolfenbüttel Sáb 04 Fev 2012, 16:56

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Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente Hogwartscrest

A Chave do Portal

Cinco minutos depois, Hannah estava pronta: vestia seus melhores jeans rasgados (que não eram muito diferentes dos piores, mesmo assim era uma grande honra), sua única camisa branca e seus coturnos. Não havia muita coisa a guardar no malão em azul em dourado com suas inicias: H. G. N.
Os bonequinhos estavam enrolados com plástico bolha e protegidos por três camadas de calças e camisetas, o que era basicamente tudo o que ela tinha. Hannah retirou então o colchão de cima da tabua solta, onde guardava seus tesouros. Não havia nada lá, exceto uma chave em estilo vitoriano em um colar de couro. Hannah o colocou no pescoço e desceu o mais silenciosamente possível a estreita escada do sótão e mais dois lances de degraus, pelo menos esses eram mais largos, pensou Hannah.
A menina chegou a cozinha sem nenhum desastre e agradeceu a Deus por isso. Emily estava lá, mas uma surpresa acabou com o seu animo: Bonnie.
- Então você vai para aquela escola estranha? - foram as primeiras palavras da garota. Seus cabelos dourados estavam presos em um delicado coque e a camisola longa de seda apenas aumentou as suspeitas de Hannah que em uma vida passada ela fora uma noiva que morrerá no altar. Hannah pegou uma torrada e a colocou na boca.
- Sim, vai me impedir? - ela torceu para parecer corajosa e desafiadora, não com medo. Bonnie poderia impedi-la perfeitamente, ou melhor, pedir para seus pais impedirem Hannah.
- Não - Hannah piscou, ligeiramente confusa - Ela - disse apontando Emily - me disse algumas coisas. Tenho esperança. Digo para eles o que aconteceu.
- Bonnie...
- Me faça um favor, sim? Vá embora logo.
Com um aceno de cabeça, Hannah concordou enquanto Emily se levantava e pegava seu malão. As duas sairam da casa e viram o sol nascer lá fora. Hannah ainda não compreendia por que Bonnie a ajudará e acordará tão cedo. Uma brisa invernal, perdida em pleno verão soprou e Hannah se virou para a bruxa que a acompanhava. A Alameda Caledônia, com seus pequenos casarões brancos e de cores pasteis, ainda dormia e as cores da aurora iluminavam as ruas impecavelmente limpas de Fifield, sem suspeitar que haviam duas bruxas naquele povoado em que tudo era absolutamente normal. Emily olhava para o horizonte, esperando algo.
- Droga! Esses trouxas são muito lentos! - comentou Emily e tirou sua varinha do bolso (Hannah já havia deduzido que era uma varinha).
- Trouxas? - perguntou Hannah, interessada. Era a terceira vez que Emily usava aquela palavra e ela ainda não havia entendido o que significava.
- Quem não é bruxo - explicou Emily pacientemente - Desculpa, as vezes eu me esqueço que você não sabe de quase nada, Hannah!
- Obrigada por me lembrar. O que estamos esperando afinal? - resmungou Hannah relendo a carta. Havia um segundo pergaminho que ela não notará antes:

Uniforme
Os alunos do primeiro ano precisam de:
1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)

Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
Livro padrão de feitiços (1ª serie) de Miranda Goshawk
História da magia de Batilda Bagshot
Teoria da magia de Adalberto Waffling
Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Switch
Mil ervas e fungos mágicos de Fílidia Spore
Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger
Animais fantásticos e onde habitam de Newton Scamander
As artes das trevas do século I ao XXI: dois mil anos de magia negra de Thanatos Grace

- Para termos certeza que todos os feitiços que tive que usar funcionaram. Daqui a pouco... - foram ouvidos alguns resmungos, muxoxos e exclamações de prazer - Ou melhor, agora, os trouxas devem estar vendo fogos de artifício. Claro, que apenas fogos mágicos Fulbisteiro & Weasley não seriam suficiente para distá-los, então tive que instalar mais algumas proteções. Pegue aqui.
Era uma velha pena quebrada. Estava tão suja e encardida e era impossível descobrir se ela era naturalmente marrom ou anos de desgaste a haviam deixado daquele jeito. Hannah pegou nela e entrou em um redemoinho de cores, formas e sons. Havia uma estranha sensação que todo seu corpo estava sendo puxado para seu dedo e que seu dedo disparava na direção contraria. Tão de repente quanto começará, a sensação parou. Os joelhos ligeiramente trêmulos de Hannah lutaram contra seu cérebro, mas por fim ela continuou em pé. Mas aquele era um lugar diferente: um beco sujo e encardido, com pouca iluminação. Ela piscou rapidamente, tentando raciocinar. Como as duas conseguiram parar ali?
Emily descartou a pena velha.
- Francamente. Detesto viajar com chaves do portal. Você está bem Hannah? - ela acrescentou, pousando o malão no chão e observando o tom verde do rosto de Hannah.
A bruxinha acenou positivamente com a cabeça e se sentou no malão, meio enjoada. Seu rosto estava realmente esverdeado. Nota mental, pensou Hannah, nunca aceitar penas velhas de Emily.
- Enfim, vamos comprar seu material escolar. Depois podemos voltar para a casa dos seus tios...
Hannah acenou negativamente a cabeça com desespero.
- Ou posso te hospedar n'O Caldeirão Furado.
Hannah acenou positivamente mais uma vez.
- Aceita um quadradinho de chocolate?
Aceitar foi o pior erro de Hannah. Os quadradinho não perdoavam e grudavam nos dentes. Depois de uma operação perigosa, Hannah abriu algumas vezes a boca. Parecia tudo em ordem.
- E agora? - ela perguntou.
- Bem... Acho que nós vamos as compras!

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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Minato Namikaze Sáb 04 Fev 2012, 22:04

Muito bom,Arya *-------*
Me faz lembrar de quando li "Harry Potter e A Pedra Filosofal".
E,olha que isso faz muito tempo,rs.
Você está de parabéns
:truestory:
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Rosalina Maggion Dom 05 Fev 2012, 18:07

Arya paro pq? Pq paro ? Mandei vc para? Não então é melhor continua
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Catarina Elizabeth Miller Dom 05 Fev 2012, 20:03

Divoooo *o* continue hein. u_u
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

Mensagem por Harleen F. Quinzel Dom 19 Fev 2012, 07:18

muito bom!!!
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Re: Hannah Nocturnal e a Profecia da Serpente

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