Crazy Hell: Angels of Death

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Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Aaliyah Shlonsky Qua 16 maio 2012, 22:20

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— Anda Drill, estamos atrasados. Se apressa, rápido, rápido. — disse Dianna, enquanto descia as escadas apressadamente e dirigindo-se à cozinha e, evitando esbarrar por qualquer coisa onde passava.

Drill observou sua irmã correr de lá para cá ao seu redor pegando algumas coisas e colocando na mochila dela. O garoto estava achando divertido o desespero da irmã, pois raramente isso acontecia - mesmo acontecendo pelo menos, duas vezes no mês - até que, Dianna pegou as duas mochilas e agarrou a mão de Drill, assustando-o e levando-o porta a fora e o empurrando para dentro do carro de uma forma nada sútil. Dianna não esperou seu irmão se acomodar direito no banco e, nem para perder tempo, ela colocou a chave no contato da ignição e, pisando no acelerador, partiu em direção ao colégio.

— Não há necessidade de tudo isso, Dianna. Era só ter acordado cedo, assim não teria precisado me arrastar por aí e, ainda, evitava de quase atropelar a velhinha. — disse Drill olhando para trás, arqueando a sobrancelha direita e vendo uma senhora reclamar ao longe e fazer gestos nada bonitos para eles.

— Eu só dormi uns minutos a mais por causa de um trabalho. — respondeu ela.

— Claro, se ficar no telefone é fazer trabalho...

— Cale-se, Drill. Fique quieto, não se mexa e muito menos abra a boca para falar alguma coisa até segunda ordem. — reclamou Dianna, evitando bater em alguma outra pessoa. Para Drill, tudo isso era divertido, pois quase nunca, Dianna perdia o autocontrole na frente de alguém.

Ao chegar ao colégio, estudantes entravam para suas salas de aula de modo apressado e, Drill, apenas caminhava calmamente em direção ao seu prédio observando as pessoas passarem correndo. Assim que ele entrou na sala, deparou-se com um pequeno aglomerado de pessoas envolta da mesa do professor. Drill aproximou-se para ver o que era. Ele empurrou algumas pessoas para poder passar, foi quando ele viu um homem alto, olhos de um castanho-avermelhado, que mais pareciam lentes, cabelos de um tom bastante escuro que contrastavam com sua pele pálida sentado na cadeira. Trajava uma calça jeans despojada, sapatos sociais pretos e uma camisa social branca com as mangas enroladas até o cotovelo. O homem ordenou que todos se sentassem e, logo em seguida, apresentou-se como o novo professor:

— Olá, turma. Sou o novo professor de História, Alexander McGregor. — disse ele, enquanto escrevia seu nome no quadro. — Irei ficar no lugar do antigo professor, mas creio que prefiram o outro. — todos reclamaram negando e dizendo o antigo era muito devagar e resmungava toda hora. Alexander sorriu com a confusão que havia se formado e, com um aceno de mão, ele calou a sala inteira. — Como eu já me apresentei, será a vez de vocês. Então vamos começar por você.

O professor apontou para uma garota que, envergonhada, começou a apresentar-se. Drill estranhou quando a sua turma calou-se rapidamente, pois normalmente isso nunca acontecia com nenhum professor, mesmo ele sendo novo. Seus pensamentos foram interrompidos quando o professor pediu para que ele se apresentasse. Drill notou que todos olhavam para ele. Mesmo assim, o garoto apresentou-se sem nervosismo algum. Quando ele terminou, Alexander ficou com seu olhar fixo no garoto por alguns momentos até passar para o próximo aluno; Drill sentiu algo estranho no novo professor. Como se fosse um arrepio frio e tenso, mas o motivo ele não sabia o que era. Somente o achava estranho de um modo diferente de qualquer outro professor. Talvez fosse pelo fato de ele ser jovem e trabalhasse de um jeito diferente dos outros docentes que trabalhavam há mais tempo com os estudantes. Dinâmica. É deve ser somente uma dinâmica diferente, pensou Drill. O garoto ficou disperso por bastante tempo até o mesmo notar que as aulas já estavam acabando-se e Alexander continuava a falar, mas o sinal tocou logo em seguida avisando o término da aula.

Drill ficou pensando no professor misterioso, mas então, ele percebeu que estava sendo paranoico. Parando com os pensamentos, o garoto não prestou atenção quando virou o corredor e esbarrou em alguém; derrubando todos os papeis que segurava então, como automaticamente, Drill abaixou-se para ajudar.

— Desculpe, não prestei atenção por onde andava. — disse enquanto pegava as folhas e organizava-as para devolver ao seu dono.

— Você é o Drillbit, certo? — Drill ficou surpreso quando levantou a cabeça e viu em quem esbarrara. Ele não havia pensado que iria encontrar seu professor de História tão cedo, ainda mais esbarrando nele. O garoto afirmou com a cabeça entregando-lhe as folhas e fixando seu olhar no dele. — Você parecia distraído na minha aula. Espero que não tenha problemas com isso nas próximas também e, obrigado pela ajuda.

Antes que Drill pudesse responder, alguém o chamou e os dois viraram-se para ver quem era. Dianna caminhava na direção de Drill e Alexander, mas ela não notou este último, pois Alexander esta sendo escondido pela parede do corredor. O que dificultava a visão sobre ele, mas quando a garota aproximou-se, ela pode vê-lo e surpresa disse:

— Ah, oi professor. Estava-lhe procurando... — Alexander a olhou desconfiado e, com certo receio, foi quando Dianna puxou algumas folhas entre seus livros e entregando para ele, continuou: — ...Para lhe entregar os trabalhos que você passou e não pode recolher mais cedo.

Ele pareceu aliviado quando pegou as folhas e, Drill notou, mas percebeu que sua irmã não tinha percebido, pois estava ocupada demais admirando o professor. Drill ficou incomodado com isso então, puxou Dianna pela mão dizendo que queria ir embora. Ela olhou para Alexander meio sem graça e pedindo desculpas, se despediu de qualquer jeito. Assim que eles ficaram longe o suficiente, ela olhou para o garoto com um olhar zangado e, então, falou:

— O que foi pirralho? Resolveu dar piti agora, foi?

Ele negou com a cabeça enquanto andava puxando-a pelos corredores, agora, já cheios de adolescentes fazendo o costumeiro barulho diário. Drill olhou fixamente para Dianna como se tivesse acabado de ver a pior coisa do mundo que, para ele, realmente havia sido, pois o garoto não acreditava no que sua irmã tinha feito. Claro que, ele não tinha gostado nenhum pouco do que tinha visto, ainda mais na frente dele. Dianna olhou ceticamente para ele esperando sua resposta.

— Você é muito cara de pau por dar em cima do professor. Acho que anda vendo muito Pretty Little Liar e, aqui não é ficção para você ir pegando professores. E se a mamãe descobre? Ou pior, e se o professor fala com o direto e você é transferida? — Drill cutucava Dianna quando foi interrompido pela mesma que já irritada, deu-lhe um peteleco dizendo:

— Para de palhaçada muleque, eu nem sei do que você está falando. Deixe de paranoia, aliás, você nunca se importou em quem eu dou em cima.

— E, mais, ele é professor e você fica babando nele, caramba. — Dianna sorriu para seu irmão abraçando-o pelos ombros notando seus motivos, pois Drill nunca agia de tal maneira. Até mesmo com seus amigos, sejam eles de longa data ou recentes.

— Drill, Drill, Drill, maninho. Você está com ciúmes, que lindo! Mas eu não quero nada com o professor deixe de ser bobo.

Drill a olhou cético e iria responde se não fosse interrompido por uma voz estridente que gritava loucamente por Dianna. Os dois se viraram para se deparar com Michele, a melhor amiga de Dianna.

— Dianna, Dianna, você já viu o novo aluno novo? O nome dele é Gabriel McGregor é sobrinho do novo professor de História, ele veio da Austrália, sua cor favorita é preto, está no 3º ano e ele é um G-A-T-O. — disse ela desembestadamente e gesticulando exageradamente. — Mas é sério, ou o gene a família McGregor deve ser divino, porque meu Deus! Se esses dois são assim, imagine o resto...?

— Calma aê. — interrompeu Dianna. — Você falando assim, não dá para entender nada. Respira, inspira, respira, inspira. — Quando ela começou a fazer isso, Dianna e Drill desataram-se a rir.

— Parece aquelas mulheres grávidas quando estão prestes a dar a luz. — falou Drill ainda rindo.

Michele olhou feio para Drill que fingiu não notar, então ela o deixou de lado e disse:

— Não tenho culpa, foi aquele deus grego que veio estudar aqui e me deixou desse jeito.

Dianna revirou os olhos e disse: — Você sempre foi assim, não culpe o garoto. Aliás, que garoto?

— Como assim? Você é surda ou o quê? Acabei de dizer Gabriel-gostoso- McGregor, também conhecido como Gabo. Hello! Vai me dizer que ainda não o viu? — perguntou Michele aos berros. Dianna negou, afirmando que ainda não havia visto, pois a mesma tinha ido entregar os trabalhos ao professor e estava conversando com seu irmão e não tinha tido tempo para ficar olhando alunos novos.

— Você precisa vê-lo já! — Micheli fez mensão de continuar, mas foi impedida pelo sinal que havia tocado e, então, fazendo-as lembrar que teriam aula juntas naquele horário. Despediram-se de Drill que iria voltar para sua sala e, as duas seguram para a sala.
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Ana M. Thernadier Qua 16 maio 2012, 22:25

Alec, tu é foda e.e

Trate de continuar com isso, se quiser seu joelho sadio 'o'

:vitoria:
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Aaliyah Shlonsky Qua 16 maio 2012, 22:36

Mandy L. Smith escreveu:Alec, tu é foda e.e

Trate de continuar com isso, se quiser seu joelho sadio 'o'

:vitoria:

Tá bom, eu continuo, apesar que já tenho o segundo pronto. G_G'
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Dianna Callaghan Qui 17 maio 2012, 16:17

Eu juro que um dia eu paro de rir tanto das falas do Drill, é.
mentira, não paro não EHIEHSIEHIWWHIAWHEIWHEIWHE'
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Melina Ivanovna Qui 17 maio 2012, 21:40

Eu rindo das falas do Drill até quando ? :yao:

Alec Alec mamãe adotiva, se não postar apoio a Mandy em retirar seus joelhos. u-u -nnnnnn
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Aaliyah Shlonsky Seg 21 maio 2012, 00:41

— Agora você poderá ver a linda visão da qual é a do Gabo. — disse Michele suspirando de modo dramático fazendo Dianna revirar os olhos e negar com a cabeça achando que a amiga havia realmente enlouquecido ou fazia bastante tempo que ela não ficava com ninguém. Michele continuou falando enquanto dirigia-se ao seu lugar, ao lado de Dianna. No momento, o professor, Smith de Biologia, chegou bem humorado, como sempre. Para a infelicidade dos alunos.

— Não acredito que ele está aqui. — Michele sussurrou. Distraída, Dianna levantou a cabeça e olhou para a mesa do senhor Smith, onde havia um garoto alto, costas largas, porte atlético, cabelos bastante escuros que sobressaíam sobre a pele do garoto e, ela, poderia jurar que aqueles sapatos eram Armani. Então, como se houvessem chamado-lhe, o garoto virou o rosto e seu olhar encontrou com o de Dianna, quando isto aconteceu, ela pode notar que seus olhos eram verdes esmeraldas e nos lábios, um sorriso sarcástico. O senhor Smith, com seu bom humor, percebeu que o rapaz ainda estava de pé e o mandou sentar. Assim que ele passou por Dianna - que estava sentada na primeira fileira - sentou-se no fundo da sala. Michele cutucou Dianna que a olhou e sussurrou: — Ele esta olhando para você! Ele estava olhando para você!

O senhor Smith olhou feio para Michele não gostando de seu alvoroço que atrapalhava a aula dele e disse:

— Senhorita Michele, poderia, por favor, trocar de lugar com o senhor McGregor. — Michele o olhou contrariada perguntando o por quê. — E ainda pergunta? Toda vez é a mesma coisa, fica tagarelando a aula toda e não para nem para respirar. Ainda me pergunto se você é humana. Vamos, troque logo de lugar com o McGregor e, McGregor, venha para cá, agora.

As duas trocaram um olhar triste enquanto Michele se levantava e trocava de lugar com Gabo. Este, somente jogou suas coisas displicentemente na cadeira e sentou-se ao lado de Dianna.

— Olá. — ele falou com o mesmo sorriso sarcástico nos lábios e, Dianna só respondeu com um aceno de cabeça.

Tão baixo que Dianna não ouviu a risada debochada que ele deu e voltou-se a folha que o professor havia deixado em sua mesa, mas ela não esperava que o professor fosse anunciar que o trabalho seria em dupla e, deveria ser feito com a pessoa do lado. Alguns alunos reclamaram, mas, logo em seguida, pararam ao ver a expressão do senhor Smith – que não era uma das melhores. Ele somente disse que era para fazê-lo sem barulhos e, então, sentou-se na mesa começando a folear uma revista. Como Dianna estava sentada com um de seus lados perto da parede, ela não teria escolha de a não ser fazer o trabalho junto de Gabriel. O garoto arredou sua cadeira para perto da garota e a olhou.

— Eu não sei nada sobre Biologia. — disse ele passando a folha para Dianna. Ela o olhou incrédula não acreditando no que ele estava fazendo.

— O trabalho é em dupla, não vou fazer tudo por você! — retrucou Dianna colocando a folha de volta na mesa dele.

— Está bem, se quiser ficar reprovada, vai ser um prazer tê-la como dupla ano que vem, novamente. — disse Gabriel preste a responder a primeira questão quando Dianna puxou a folha de suas mãos.

— Não quero reprovar e nem ser sua dupla ano que vem. — ele a olhou com um olhar divertido e um sorrido debochado, mas não fez objeção, somente deu de ombros apoiando seu rosto sobre sua mão.

— Eu acho que não me entenderam, eu quero uma dupla, senhores. disse o professor ao lado da mesa deles.

— Desculpe, professor, mas nosso querido aluno novo não está colaborando, por isto, o senhor não está vendo uma dupla aqui. — Dianna apontou para Gabriel como se ele estivesse tramando tudo, o que era o caso para ele, mas o garoto só continuou com a mesma expressão.

Gabriel levantou a cabeça e olhou para o professor fixamente de maneira bastante tediosa por alguns segundos e, como se estivesse hipnotizado, o senhor Smith abaixou a cabeça meio desconfortável e passou para a próxima dupla apenas dizendo um “façam” sem muita convicção. Dianna ficou abismada e olhou para Gabriel com um misto de desconfiança e incredulidade.

— Como você fez isso?

— Isso o quê? —
perguntou de volta Gabriel num tom de ironia e desinteresse.

— Fazer o professor recuar desse jeito. — respondeu Dianna.

— Eu não fiz nada. Ele que deve ter cansado de ouvir suas reclamações. — devolveu ele, continuando no mesmo tom de ironia.

— Escuta aqui, quem você pensa que é para falar assim comigo?! — Dianna quase gritou, mas conseguiu se controlar, pois já estava começando a ficar irritada quando Gabriel falou a última coisa que ele poderia dizer naquele momento.

— Sabia que você fica linda quando está toda irritadinha assim? — Dianna ficou surpresa e amaldiçoou todos os deuses existentes pelo fato de ter corado naquele momento. Foi então que, ouviu a risadinha de Gabriel e percebeu que ele estava a provocando. Agora, realmente, ela estava furiosa; o rosto vermelho vivo, não conseguia nem responder, apenas ficou lhe encarando e, caso olhar matasse, o pobre garoto já estaria comendo capim pela raiz. Os dois então ficaram se encarando até o sinal bater. Gabriel sorriu debochadamente como sempre. — A gente se vê amanhã. — Dianna ficou estática, sua própria raiva a paralisara numa máscara de fúria e descrença só voltando a se mexer quando Michele começou a tagarelar ao seu lado.

— Oh, meu Deus, Dianna. Eu vi, ele ficou te encarando e sorrindo e... O que ele estava falando? Conta, o que era? — perguntava enquanto via Gabriel passar pelo corredor e, depois, voltar-se para Dianna que ainda tentava levantar-se e pegar suas coisas para poder trocar de sala.

— Nada de importante. Aquele cidadão só diz besteiras, besteiras e de brinde também diz mais besteiras e coisas sem nexo algum! — respondeu Dianna com um misto de revolta, raiva e indignação.

— Ah, Didi. Ele deve ter falando algo para você durante a aula ou talvez não tenha percebido ou quem sabe não notado? — com um suspiro, a irmã de Drill lançou um olhar de raiva para a amiga que se encolheu parando de falar.

Após chegarem ao armário de Dianna, a mesma pegava alguns livros e, Michele olhava distraidamente para outros estudantes e, segundo ou outro, acenava para algum de seus amigos que passavam indo em direção as salas de aula. Quando Michele olhou para o outro lado; ela iria gritar, mas lembrou-se de Dianna e como ficaria caso fizesse. Então, de modo calmo, Michele olhou para ela e disse:

— Dianna, olhe bem ali. — a garota fechou seu armário e fez o que a outra pediu. Assim que olhou, Gabriel iria dobrar o corredor, mas olhava para Dianna sorrindo sarcasticamente. Ele passou e Dianna empurrou Michele em direção da sala que era do lado da sua próxima aula.

— Simbora meu povo. — dizendo isso, Dianna empurrou Michele para dentro de sua sala e seguiu para a sua.



Dianna andava pelo pátio procurando pelo seu irmão quando de repente esbarrou em alguém. Ela levantou a cabeça para pedir desculpas para a pessoa quando viu que era Alexander e, então, disse meio sem jeito e começando a gaguejar:

— Desculpe, eu não vi o senhor... Eu...

Ele a interrompeu e disse sorrindo: — Não, tudo bem, Dianna não é mesmo? — perguntou, mas Dianna não teve tempo para responder.

— Dianna, Dianna. — gritou Drill, parando ao seu lado e olhando sério para o professor, só então, se voltou para ela. — Vamos para a casa. Eu estou com fome. — Dianna lhe deu um olhar reprovador, mas seu irmão fingiu não notar.

— Vamos, eu estava te procurando justamente para isso. — mas então, ela pareceu se lembrar de Alexander. — Tchau, professor.

Dianna e Drill foram andando, mas Alexander respondeu tarde demais, pois os dois já estavam um pouco longe e disse com um sorriso um tanto quanto sinistro. — Tchau Dianna e Drill.

Os dois caminhavam silenciosamente por certo tempo durante parte do caminho. Alguns de seus amigos passavam acenando, gritando ou fazendo algum mico qualquer os fazendo rir. Antes de chegar ao carro – não aguentando – Dianna olhou para o seu irmão preste a falar, mas quem se pronunciou primeiro havia sido o próprio.

— Eu não gosto daquele professor. — disse ele olhando para o chão, logo depois, olhou para sua irmã. Ela arqueou uma sobrancelha ceticamente não acreditando no que ele havia dito.

— E, qual é o motivo de não gostar dele? — Drill voltou sua cabeça para frente tentando pensar, mas somente suspirou.

— Não sei porque, mas sei que não gosto dele e não diga que é cisma minha, pois não é.

Dianna revirou os olhos concordando, mas não acreditando nas palavras de seu irmão e crendo que era apenas uma das birras dele Entraram no carro e, então, Dianna ligou o carro e seguiu para casa, mas não sem antes dar uma carona à Michele até sua casa. Assim que Dianna entrou na rua da casa deles, Drill ficou inquieto e começou a olhar para os lados como se estivesse procurando por algo. Dianna o olhou rapidamente sem tirar a atenção da rua.

— O que foi, Drill?

Ele apenas apontou para a casa ao lado da sua e disse: — Os novos “vizinhos”.

Dianna olhou para a casa vizinha assim que estacionou no meio fio frente a sua casa. Ela olhou e somente viu um carro e a casa com a porta aberta e, mais nada. Franzindo o cenho, ela voltou-se para Drill.

— Não tem nada de estranho lá. Só um carro que eu nunca vi na vida.

Drill suspirou pesadamente, revirou os olhos.

— Mas é claro que você nunca os viu, eles são vizinhos novos, dã, mas não foi há isso que eu me referi. — Ele apontou de volta e Dianna fitou a direção apontada. — Me referi a eles.

Dianna ficou incrédula logo quando viu quem estava saindo de dentro da casa. Duas pessoas. Um homem e uma mulher. A mulher era sua mãe que muito provavelmente, fora dar boas vindas aos novos vizinhos se é que poderia chamar seu professor de História assim. Eles estavam conversando animadamente quando sua mãe olhou para dentro da casa sorrindo, como se estivesse vendo alguém e, então, os três saem. Sim, três. Gabriel seguia os dois rindo de alguma piada que ele próprio havia feito, e, como se não bastasse, os três viraram e perceberam o carro de Dianna. Carmem disse algo que Drill e Dianna não puderam escutar, pois estavam muito longe; os outros dois assentiram e, então, Carmem, Alexander e Gabriel foram em direção deles como se fossem velhos amigos. Drill saiu do carro primeiro que a irmã, pois esta tentava ao máximo enrolar para não falar com Gabriel, mas sua mãe pediu que a mesma saísse logo, já que, Dianna estaria fazendo uma desfeita com os “vizinhos”. A garota, contrariada, saiu do carro pondo-se ao lado de seu irmão que não estava com uma das melhores caras.

— Oi, mãe. — disse Dianna apressadamente. Gabriel a fitou como seu sorriso debochado de sempre.

— Olá, de novo, Dianna. — ele virou-se para Drill estendendo sua mão para ele e o garoto a apertou. — Você deve ser o Drill, prazer em conhecê-lo.

— Sim, é. Filhos, este é o Gabriel, sobrinho de Alexander. Ele me disse que é professor de História de vocês e, Gabriel comentou que ele é da sua turma de Biologia, Dianna. —
Carmem sorriu abraçando Drill e fazendo-os entrarem na casa. Alexander olhava Drill com um brilho estranho no olhar, mas ninguém pareceu notar.

Enquanto Gabriel seguia Dianna de perto e, ela, não ficava muito feliz com isso. Ao perceber isso, Gabriel sussurrou em seu ouvido só para que ela ouvisse.


— Nervosa, Dianna? — ela estremeceu ao sentir o hálito quente tão perto de si. Então Gabriel riu baixinho, o que a deixou vermelha tanto de vergonha quanto de raiva.

Ela sussurrou de volta:
— Não enche, garoto!

Ninguém notou o clima pesado entre eles. Dianna tentava ao máximo distanciar-se do garoto, mas se o fizesse repentinamente, iriam perguntar o porquê de seu ato, então, a cada passo que dava, ela aumentava suas passadas e, caso perguntassem o porquê da pressa, Dianna daria a desculpa de estar com fome. Mesmo Drill sabendo que os dois haviam parado numa lanchonete para comer antes de deixar Michele. Entraram todos quando Carmem disse para que se sentassem e vissem TV enquanto ela e Dianna colocariam a mesa.

— Mãe, porque eles têm que comer aqui em casa? — perguntou Dianna.

— Boa vizinhança, boas maneira, você já ouviu falar? — respondeu Carmem com um sorriso sarcástico. — Agora, querida, seja boazinha e vá chamá-los.

— Por que eu?

— Porque você é a única filha linda, doce e obediente que eu tenho e porque eu tenho que tirar a lasanha do forno também.

— Hmm... Lasanha? Eu ouvi direito? —
perguntou Alexander com um sorriso gentil, aparecendo na cozinha.

— Sim, ouviu, sim... Dianna vá chamar os garotos, por favor, e professor, sente-se. — disse Carmem.

Dianna com todo seu entusiasmo foi até a sala e, quando chegou, viu Drill e Gabriel conversando animadamente enquanto jogavam vídeo game, Dianna respirou fundo e disse:

— Sinto interromper, mas o almoço... — antes que Dianna pudesse completar, Drill já havia saído correndo e passado por ela feito um furacão. — ... Está servido. — completou desnorteada.

Gabriel somente riu. — Isso que é fome!

Dianna só assentiu, e, por incrível que pareça, ele a segui até a cozinha em silêncio só com o costumeiro sorriso debochado, o que não serviu para deixa-la mais calma. Ele sentou-se ao lado de seu tio e de frente para Dianna.

— Espero que gostem! — disse Carmem animadamente.

— Se estiver igual à torta de hoje mais cedo, aposto que vamos. — disse Gabriel, cordialmente.

— Gentileza sua dizer isso, querido. —respondeu Carmem com um sorriso.

— Ah, não, Carmem. Realmente a torta estava divina. — concordou Alexander. Então ela sorriu para ele e, Dianna observando, arqueou uma sobrancelha incrédula, tirando a careta de Drill, pareciam a família do comercial de margarina.
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

Mensagem por Melina Ivanovna Qui 24 maio 2012, 21:03

Awn, posta mais tia, posta. -q

Okay, estava quase te matando por nao ter postado, tanto faz. Ta muito divo 'oooo'
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Re: Crazy Hell: Angels of Death

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