[FANFIC] Serena Crueldade

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[FANFIC] Serena Crueldade

Mensagem por Dave L. Bradford Dom 06 maio 2012, 18:50

Serena Crueldade

Personagens

Aribi – Atordoado e um tanto quanto revoltado. É dividido em duas partes: Heróico e assassino. Quando se estressa (algo fácil) liberta seu lado mais obscuro, sendo capaz de fazer coisas horríveis.
Por outro lado, Aribi é amigável e fiel. Os traumas vivem afetando seu cotidiano, deixando-o amedrontado e tímido. Sua aura negra faz dele um garoto recolhido à si mesmo, com pensamento profundos e anormais para a idade que tem. Uma anormalidade de sua personalidade é ser meigo e extremamente amigo com quem gosta.

Lirabela – Fria, séria e guerreira. Raramente é simpática. Pessoas a estressam seriamente. Gosta de silêncio e serenidade. É uma legítima estrategista e sangue frio. Mataria qualquer sem dó. Também tem seu lado bom e amigável, mas com poucos. É egocêntrica, egoísta e odeia ser vista como fraca.

Eni – Ciumento e galanteador, o garoto se acha o pegador. É apaixonado por Lirabela, mas ela é a única garota com quem não consegue se resolver, pois é durona demais e diferente das outras garotas, um problema incomum para o jovem.

Morgan – Depressiva. Vê somente o lado ruim da vida, o que a deixa ainda mais triste. É forte e batalhadora, porém, arrebatada por sua vida sofrida. O mais impressionante é que a garota consegue ser uma das mais inteligentes do mundo, entendendo bem sobre tecnologia e sendo capaz de muito.

Jason – Quieto e tímido. Tem alguns problemas para se relacionar com outros jovens da sua idade. Tem mania de perseguição e acha que todos estão armando contra ele.

Gorrie – Cruel.

- -

O Garoto de Cabelo Roxo
UM




00h45min e a fonte de água da praça dançava, brotando do chão, até que cessou-se e o silêncio tomou conta do local.
As luzes amarelas filtravam nas copas das enormes árvores e bem nas pontas das folhagens fundiam-se com o mistério da lua-cheia. Um vento calmo e doce raspava cada folha e as fazia remexer-se como se estivessem confortáveis e acolhidas.
Um grupo de pessoas que acabaram de sair de um casamento em uma igreja próxima conversavam na esquina da praça, felizes.
“Fingem ser felizes uma vez que chegam em casa e tem conflitos” – o garoto de cabelo roxo pensou.
Três garotos com uma média de idade de quatorze anos desciam a praça com latas de cerveja na mão. Um deles cambaleava, trançando as pernas, dizendo:
- Semana que vem tem mais um churrasco!
“Garotos que gostam de aparecer por fazer algo tão horrível: beber. Não tem idade nem para limpar a bunda e se fazem de baderneiros autoritários; e, claro, as garotinhas babacas adoram o estilo; uma vez que chegarão em casa e apanharão da mãe por estarem bêbados, ficando de castigo, mas dirão aos amigos que seus pais são daora e os deixam fazer o que querem.” – pensou o garoto de cabelo roxo.
Um Del-rey dourado a dez quilômetros por hora passou na beirada da praça tocando um funk-batidão alto.
“Um coitado dirigindo o carro e se achando o maioral. O melhor é a cara da garota que o acompanha; aposto que ela preferiria estar em casa vendo um filme sozinha.”
Um garoto tocava um violão e cantava desafinadamente sentado num banco com duas garotas de shorts curtos; elas estavam tão bêbadas que nem percebiam que o partido era um drogadinho feio e péssimo sedutor, assim, gamavam, sorrindo, exibindo um sorriso com poucos dentes.
Um homem de rua, bêbado e drogado, vestindo uma camisa xadrez azul desbotada e rasgada, e um shorts branco completamente sujo, brigava com um poste de luz da praça, xingando-o. Dava golpes fortes, mas, por sorte, nunca acertava o metal duro. Seu cabelo branco extremamente comprido fundia-se com uma barba maior que a de Dumbledore.
“Prefiro gente assim.” – o garoto de cabelo roxo, Aribi, pensou, sorrindo.
Aribi estava num banco no canto da praça, excluído. Por mais que o fizesse querer se matar, o garoto de cabelo roxo adorava observar a sociedade. Mas o que fez do garoto um carrancudo anti-social? Talvez um arquiinimigo desconhecido que assassinou seus pais e desapareceu com seu irmão.
Lembrava-se pouco do ocorrido, mas a imagem do assassino encapuzado descontando um ódio anormal que sentia pelos pais de Aribi enquanto os esfaqueava. O garoto estava jogado no chão sem conseguir se mover. Sua visão era fraca e embaçada pelo golpe que havia levado na cabeça, mas ainda sim conseguia ver o sangue-frio do assassino agir pela fresta da porta.
Aribi arrepiou-se no banco da praça. Uma massa de ar frio passou, para a alegria do garoto de pele lívida. Ele vestia uma camiseta básica verde-escura, uma blusa cinza, calça jeans e um tênis preto da Nike. Seu rosto era delicado, mesmo com as horríveis olheiras. Aribi evitava dormir, pois sempre sonhava com a morte dos pais e acordava tentando jogar-se da janela de seu quarto, sonambulando.
Olhou para cima e percebera que a Lua estava sendo escondida por uma grande nuvem negra. O garoto previu a chuva, levantou-se do banco e andando calmamente em direção ao seu apartamento no calçadão do centro. Atravessou a rua, agora já sossegada e com pouco movimento, e entrou no calçadão. Tudo estava quieto – muito estranho, já que o local era muito movimentado durante o dia. Aribi ficava dividido entre a preferência do calçadão: a movimentação do dia alegrava-o e trazia movimento para a sua vida parada; e a noite lhe trazia tranquilidade e um tempo para pensar.
Ao lado do Magazine Luiza havia uma porta de madeira grossa com interfone para os apartamentos. Aribi colocou a mão direita no bolso e a chave que estava no fundo do bolso voou com muita força até a sua mão, como se ela fosse um grande ímã. A mente perturbada de Aribi impedia-o de ter muito controle sobre sua magia, tornando-a complicada.
Abriu a porta pesada e a empurrou, entrando no corredor e fechando-a. O censor viu seus movimentos e acendeu as luzes, iluminando um corredor seco, frio e comprido. A parede era branca e rabiscada, o chão de mármore sujo dava um ar vazio e triste. Os passos do garoto ecoavam; ele ia em direção do fim do corredor, onde havia uma janela suja e quebrada, qual deixava entrar água quando chovia. Virou à direita, passando por um pequeno portal que dava para as escadas e o antigo elevador Otis de 1997, que já estava lá, aguardando o pequeno mago, que adentrou, apertando o botão do terceiro andar. Com trancos e balanços, o velho elevador chegou ao destino.
Apressado, andou até a porta do apartamento 301 e, movimentando a mão direita como um dominador de ar, destrancou a porta e a abriu com a mente. Entrou. Passou pela sala, onde seu tio bêbado, Miguel, dormia com a cabeça encostada no sofá de boa aberta, babando e roncando. Finalmente o sono alcançou o garoto, que deitou em sua cama e rapidamente dormiu. Remexia-se na cama freneticamente, arrancando-lhe a colcha; suava
Sonhou com a morte de seus pais.
Ouviu o grito agonizante de sua mãe seguido de sons de lâmina rasgando carne e tirando sangue. O assassino havia tirado Gorrie e Aribi da cama e lhes dado um golpe na nuca; os dois ficaram estirados no corredor, atordoados. A visão de Aribi era turva; não conseguia se mover, não sentia nada. Olhou para os lados e percebeu que seu irmão sumiu. Com dificuldade, ergueu a cabeça e viu pela fresta do quarto de seus pais. Havia sangue para todo lado. Pararam de gritar. O assassino veio para o corredor; ele não era alto. Usava roupas pretas e um gorro tampando o rosto. Segurava uma faca ensangüentada. Em seu pulso havia uma estranha tatuagem.

A imagem ficou na cabeça de Aribi para sempre. Ele desmaiou e acordou no hospital.

O garoto saiu do sonho arfando, suado. O sonho foi extremamente real. Aribi não estava em sua cama, estava de pé na beira da janela. O vento remexia seus cabelos roxos lentamente. Era normal acordar ali. Parecia um protesto de seu corpo querendo livrar-se do mundo enquanto descansa.
Sem sono, Aribi sentou na cama, pensando na tatuagem do assassino. Queria vingar-se e encontrar seu irmão, mas não sabia nem por onde começar.
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Re: [FANFIC] Serena Crueldade

Mensagem por Lyon L. Waker Dom 06 maio 2012, 19:01

Seu cabelo branco extremamente comprido fundia-se com uma barba maior que a de Dumbledore.


Eu ri -qq

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Irmãozão, continua omg, e eu ainda queria continuar lendo aquela sua outra fic, a da chavezinha :okay2:
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Re: [FANFIC] Serena Crueldade

Mensagem por 024-ExStaff Dom 06 maio 2012, 19:13

Hm... o que dizer? ~Le pensa por alguns longos segundos~
Foda-se e_e Só sei que tu conquista leitores desde 12345678987654321 A.C. Mentira, só desde alguns aninhos mesmo
Well, vê se não larga ela tão cedo, nem demora muito pra postar o próximo capitulo ò_ó
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Re: [FANFIC] Serena Crueldade

Mensagem por Convidado Dom 06 maio 2012, 19:19

Na boa: NÃO SE ATREVA A LARGAR ESSA FIC. Seria chato se fizesse isso.

Poste logo o segundo capítulo e ganhe mais e mais fãs.
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Re: [FANFIC] Serena Crueldade

Mensagem por Dave L. Bradford Ter 08 maio 2012, 17:33

A Estranha de Preto
DOIS





Liberte a moléstia,
Machuque a ferida.
E assim reina o mal.

Lirabela estava enrolada a vários cobertores quentes. O frio fragilizava seu corpo. Sonhava tranquilamente, mas seus sonhos não eram comuns, eram previsões.
A garota sonhou com flashes de pessoas correndo, fugindo, apavoradas, de um grupo de pessoas mascaradas.

Aribi passou o resto da noite acordado; não conseguia dormir. A imagem da tatuagem no braço do assassino ficava indo e vindo em sua mente. Depois de um tempo sentado na cama, levantou-se, acendeu a luz, foi até seu guarda-roupa, abriu-o e pegou um bastão. Ele era fino e dourado; na ponta tinha uma pedra verde. Aribi não gostava de usar seu tirso por sua magia revoltada; evocar feitiços requer experiência, paciência e concentração, coisas que o garoto não tinha.
Remexeu o tirso em direção da janela; a pequena pedra verde na ponta do bastão brilhou. Lentamente, à trancos, ela se abriu. O garoto ficou observando a cidade do alto. As luzes lá embaixo rabiscavam o ar quando Aribi mudava a direção de sua visão. Havia algumas pessoas andando na rua e alguns carros. Os prédios altos impediam a visão da Lua.
Uma pessoa que andava esgueirando-se às sombras e olhando ao seu redor cautelosamente, verificando se não havia ninguém por perto para poder prosseguir chamou a atenção de Aribi. A pessoa estava vestida toda de preto, não deva nem para perceber de qual sexo esta era. Ela diminui os passos e, de repente, algo em sua mão brilhou e os portões da garagem abriram-se, assim, adentrou no prédio de Aribi.
Curioso, aos leves pés, o garoto saiu de seu apartamento, foi para o corredor escuro, chamou o elevador. Levou consigo seu tirso, por segurança. Chegou à garagem medonha. Ela era mal iluminada; as poucas luzes ainda faziam o favor de piscar freneticamente, fazendo aquele barulho de energia falha, que ecoava pelo local sujo, transmitindo um ar de filme de terror. Cautelosamente, Aribi escondeu-se atrás de um Del-Rey velho e empoeirado, que, por sinal, nunca havia saído daquela garagem. Ergueu o pescoço por cima do carro, procurando a pessoa misteriosa, mas não conseguia enxergá-la nem ouvir seus movimentos. Notou que a porta da garagem estava fechada. Teria sido coisa de sua cabeça?
De qualquer maneira, realidade ou ilusão, Aribi ficou com medo. O som da luz piscando deu-lhe nos nervos. Segurou forte o tirso; sua mão suava, seus joelhos tremiam e respirava lentamente, quase se sufocando, para fazer o mínimo barulho, com receio que a pessoa de preto fosse um assassino ou maníaco.
O garoto de cabelo roxo correu para o carro do lado para ter uma visão melhor de toca a garagem. Quase tropeçou numa caixa de papelão. Ao lado, tapando os fios elétricos que podiam causar ferimentos, havia uma estátua de Jesus Cristo.
As enfermidades e perigos daquela garagem eram grandes. Além dos fios elétricos e ratos, havia alguns insetos peçonhentos vivendo em um amontoado de tijolos e azulejos quebrados no canto to local, teias de aranha dominavam todo o teto.
Após uns três minutos de espera, Aribi percebeu que estava sozinho ali. Relaxou e levantou-se. Olhou à sua volta; não havia nada, além de entulhos, teias, Jesus Cristo e carros. Uma perua kombi azul Volkswagen mais do que enferrujada permanecia em eterna inércia no fundo da garagem, tinha nem portas.
Tranqüilo e achando que via coisas, Aribi voltou ao seu apartamento. O sol já havia nascido e estava deitado sobre o horizonte.

- Estamos pronto para dominar o mundo? – Uma voz de fumante ecoou pela pequena sala.
- Sim, meus seguidores já estão em seus postos. – Disse outro homem.
- Ótimo. Atacaremos às sete da manhã... Que reine o caos! – Um terceiro homem disse, com uma vitória sem eu tom de voz. Não era especificamente um homem, mas sim um garoto; um garoto muito parecido com Aribi.
Dave L. Bradford
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