Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Catherine Burkhardt Ter 18 Nov 2014, 17:58









- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Afrodite. A beleza me fascina, o amor me cativa. A sedução por si só é um espetáculo digno de holofotes. Ser filha de Afrodite é uma escolha que parte não só da mente, mas sim de meu coração como uma admiradora do fenômeno que é amar.




- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Assim como grande parte das filhas de Afrodite, alta e esbelta. Tem curtos cabelos loiros um pouco maiores que a altura do queixo, feições gentis e doces. A cor dos olhos é variável, mas parece manter uma constante entre tons verdes e castanhos claros. A boca é carnuda e rosada, passando grande parte do tempo com um leve sorriso de canto. Tem uma pequena cicatriz na sobrancelha esquerda, que a olhos desatentos não é visível. Quase nunca usa maquiagem, pois prefere a beleza natural a forçada.


A primeira vista é dada como inocente e ingênua, porém apenas os mais próximos a ela sabem que ela já viu e sentiu a crueldade da natureza humana. É, na maior parte das vezes, pacífica preferindo um bom diálogo à violência. Mas se provocada, mostra que não é tão frágil e delicada como aparenta. Inteligente e quieta é do tipo que analisa antes de agir. Por trás do sorriso, esconde uma tristeza que os anos lhe ensinaram a mascarar. Acima de tudo, tenha manter a confiança em si mesma, sendo segura de suas vontades e sendo ousada para consegui-las. É assumidamente bissexual, pois acha que o amor não tem barreira de sexo ou idade, e mesmo sob comentários ou brincadeiras não se deixa abater por isso.




- História do Personagem

Comum. Essa é uma ótima palavra para descrever a vida que Emma leva. Pelo menos a superfície dela. Mora com a madrasta e uma “irmã” mais velha no centro de Boston e estuda dança em uma renomada escola que conseguiu vaga a partir de uma bolsa de estudos. Desde criança, vivia apenas com o pai, David Mills. Segundo ele, sua mãe morreu no parto e ele a criou sozinho até que ela completasse 6 anos. E foi nessa idade que sua vida se transformou.

Claire Hodgins era uma excêntrica mãe solteira que se apaixonou pelo advogado quando ele fora contratado para redigir os papeis do divórcio dela. Levava um estilo de vida conturbado, em meio a bebidas e até mesmo no uso de entorpecentes, mas de uma maneira desconhecida seu passado turbulento foi bem escondido do novo pretendente. David se apaixonou pela beleza dela, casou-se e assumiu a responsabilidade de cuidar da jovem Lisa, filha adolescente e mimada da mulher.

Os primeiros anos foram maravilhosos. Claire tratava Emma como sua própria filha e a relação familiar entre eles iam às mil maravilhas. Exceto, é claro, pela difícil aceitação de Lisa que agora ela não era mais a estrela da casa. As atenções eram divididas com a bela Mills. O “incidente” ocorreu no natal de 2005, quando Claire passou da linha da bebida e em um ataque de ciúmes pela tão elogiada beleza de Emma, a agrediu. Até hoje ela carrega na sobrancelha a marca do anel causada pelo tapa que recebeu. David, que estava no trabalho no dia do acontecido, soube da distorcida versão onde a pequena caíra e machucou a cabeça. Desde aquele dia, todas as vezes que ficava sozinha com a madrasta era abusada psicológica e fisicamente. Lisa, que a essa altura já se aproximava da maior idade era indiferente a tudo o que a mãe fazia. Quando David descobriu a verdade embriagada da esposa, as brigas eram constantes e o horário de trabalho dobrado. Certa vez perguntara ao pai o por quê dele aturar tudo aquilo. A resposta, Emma jamais esqueceria: “Esse é o amor a que tenho direito. Nada que eu faça mudará isso.”

Por longos 6 anos aguentou calada tudo aquilo. Os abusos antes resumidos a violência passaram a ser sexuais. À noite, chorava e implorava que alguém a tirasse dali. Sonhava em como seria se sua mãe estivesse viva. E fugia de sua realidade com a dança. Três anos antes, o pai havia morrido em um grave acidente de carro e Claire, que dirigia embriagada, teve a boca levemente deformada. Isso só agravou ainda mais o ódio que ela nutria pela beleza natural da enteada. Enquanto na vida social ela era respeitada, alguns diriam que até invejada, mesmo não fazendo parte dos grupos das mimadas patricinhas da escola em casa era como um animal encurralado por uma fera.

A verdade sobre a descendência de Emma veio no seu aniversário de 18 anos. Desde que era criança, sonhava com uma mulher. Ela era sempre loira, olhos misteriosos que mudavam constantemente de cor, e uma beleza indescritível. Em seus sonhos, elas e a loira apenas conversavam em um campo verde sob o por do sol. Era isso que fazia algumas de suas piores noites serem tranquilas. Aquela mulher desconhecida velava seu sono. No dia de seu aniversário, porém, o sonho mudou. A loira se apresentou como Afrodite, deusa grega do amor, e revelou ser sua mãe. Ela lhe contou sobre um acampamento especial onde os semideuses, como eram chamados os filhos dos deuses com os humanos, poderiam viver em paz. “Eu vejo sua dor, minha criança. Eu a sinto. E lhe ofereço um escape.” As palavras da mulher lhe atormentaram por dias. Foi um sonho, repetia a si mesma assustada, não é real. Mas uma parte de sua alma lhe dizia que era real. Aquele sonho não foi como nenhum outro que ela já tivera. Era como se ela estivesse lá. Ela sentira o toque da mulher contra sua face. De alguma forma, sentia que aquilo era verdade.

Dizem que todos têm um limite. E foi após mais uma tapa da madrasta que ela alcançou o seu. Mesmo que tudo não passasse de devaneios, mesmo que fosse apenas seu inconsciente lhe mandando sair daquela vida de maus tratos, ela fez suas malas e foi embora. Em sua mente, podia ver a bela loira sorrindo para ela satisfeita, como se aquela fosse a decisão correta a ser tomada. Arriscar-se. Desde aquele dia tomou aquela palavra como seu lema. Viveria o risco de tudo dar errado apenas pela mínima chance de sucesso.





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ignactius Bajer Qua 19 Nov 2014, 16:21



Caso 1: Ig. O menino que percebia demais.



1 - magician

O nome era Ignactius. Era um daqueles jovens meninos que não parecia sofrer algo muito ruim em casa. Somente parecia, porque a realidade é diferente. O livro no qual tiraram seu nome, assim que nasceu, falava de um homem que não tinha matado a mulher, mas que começou a se transformar no capeta, ou seja, desde o nascimento o loiro era indesejado. Foi deixado, aos dois anos, em um orfanato qualquer e lá viveu até os 12 anos.

Você até poderia pensar que ele estava em boas mãos, mas o fato de lhe baterem constantemente para tentar corrigir a doença que começou a manifestar - uma tal de TDAH - e o mandarem para a sala negra toda vez que o pároco-mor o desejava, contrariam o seu pensamento, leitor. Além disso tudo, as freiras não sabiam lidar com o fato de que Ig não conseguia ler em inglês, mas conseguia desvendar as palavras dos antigos livros - aqueles escritos em grego - sem precisar se esforçar muito para isso.

Por isso tudo, o loiro decidiu fugir. Diversas vezes tentou sair daquele orfanato, mas sempre um dos padres o pegava no ato. Como protesto, deixou vagarosamente de falar o inglês, somente se expressando em grego. Foi aos poucos que o garoto conseguiu descobrir o que poderia fazer facilmente. O quão rápido e discreto poderia ser e quão facilmente poderia despistar a atenção das pessoas para as coisas que elas realmente devem prestar atenção.

E tudo isso começou com a visita de um mágico ao orfanato.

[...]

- ...E eu acredito que você tenha escolhido um ás de ouros, não é?

As freiras e as crianças ficaram completamente impressionadas quando o mágico acertou a carta que o padre tinha escolhido. Até mesmo o jovem homem também estava surpreso, principalmente pelo fato daquele cara ser um cego. Ig era o único dos surpresos que tinha interesse em saber qual era o truque que o mais velho tinha feito para conseguir adivinhar a carta. Afinal, não existia magia naquela atividade, pelo que conseguiu pesquisar. O que existia era a manipulação da atenção das pessoas. E o loiro queria saber onde é que ela estava.

Então, ao fim do show, o garoto esperou a maioria das freiras saírem - somente ficando uma ali - para chegar perto do mágico. Ao notar a aproximação do menino magricela pelos seus passos, o homem sorriu e se ajoelhou, ficando na altura de Ig. Assim que ele se aproximou o suficiente para que os outros não ouvissem o que iria perguntar, o loiro falou:

- Moço, como é que se consegue desviar a atenção das pessoas? - assim que o mais velho estreitou os olhos, embora esses não funcionassem, Ig continuou: - Eu sei que você só não deixa as pessoas notarem o que elas deveriam notar. Gostaria de saber como se faz isso. Poderia me ensinar?

Depois de muito pensar, o mágico retirou de seus bolsos um baralho de cartas e o entregou para a criança, dizendo:

- Você não vai contar para ninguém do truque, certo? - o menino murmurou a promessa de não contar e ele continuou - É o seguinte, na hora de embaralhar as cartas, quando foi a minha vez de fazer isso, eu induzi a pessoa a escolher uma carta que eu já tinha visto logo antes da mágica. - ele mostrou o modo de embaralhar, deixando a mesma carta no fundo deste e mostrou o fundo para Ig. - Vê? Eu não posso, mas você pode, não é?

Ig envolveu os dedos no baralho que o mágico tinha lhe dado e mexeu nas cartas com uma facilidade inata.

- Sim! - exclamou.

O mágico sorriu e o entregou um pequeno manual de mágicas para fazer com um baralho. Ig agarrou as cartas e o manual com força, sorrindo para o mais velho, embora ele não pudesse ver. Depois disso, o menino correu em direção a freira, sendo guiado para o dormitório que dividia com outras duas crianças, enquanto o mágico terminava de arrumar suas coisas e, assim que saiu do orfanato, voou com calçados com asas para longe dali.

Depois de duas semanas, Ig já sabia fazer todas as mágicas do pequeno manual.

[...]

Quando fugiu do orfanato, depois de aprender a utilizar mais do que só desvio de atenção e rapidez, o garoto se viu em uma situação pior do que a que já estava. Tendo de fugir de vendedoras com dentes afiados, cachorros que eram maiores que um carro e executivas com caudas de cobras, Ig quase morreu muitas vezes e, para sobreviver, começou a ir em lugares cheios de pessoas desprezíveis quando viu que isso era bastante útil para não atrair aquelas criaturas esquisitas. Teve de trabalhar ilegalmente como lavador de pratos e fazer uns bicos de mágica para manter um quartinho em um prédio que não tinha mais do que três andares.

Foi em uma noite de Halloween, quando a névoa já não era tão densa para criaturas, o loiro se encontrou com outro loiro, este último armado de uma espada na bainha e um escudo nas costas. Ig, ao se aproximar cautelosamente, viu o estranho remexer em um dos quartos de um dos bêbados do prédio que morava. Ao olhar ao redor e encontrar somente um cabo de vassoura para usar como arma, o jovem mágico de 15 anos pegou o objeto e andou a passos lerdos o suficiente para tentar não chamar a atenção. Ao erguer o bastão para bater no outro, ouviu:

- Você deveria ser mais cauteloso, mortal.

Só teve tempo de estranhar o novo apelido, antes do estranho girar rapidamente e imobilizá-lo, colocando a espada muito próxima ao seu pescoço. Engoliu em seco, quase sentindo a superfície áspera e cortante da lâmina deslizar por sua pele.

- Você sabe que invadir propriedade privada é crime, moço? E que ameaçar outra pessoa de morte também é crime? - ousou falar. - Na certa, você pode pegar uns cinco anos ou mais.

Foi solto pelo estranho e pôde massagear o pescoço. Virou-se e viu o jovem voltar a sua busca por alguma coisa que ele não sabia. Ao lembrar-se das palavras do manual - "Se você observar bem, pode encontrar respostas para tudo" -, Ig voltou os olhos para cada canto do lugar e analisou as palavras do estranho. Então, sem descobrir nada interessante além do fato de que o bêbado era tarado por hentai com tentáculos, o que era esquisito, ele resolveu jogar uma pergunta:

- Por que mortal? - logo atraiu a atenção da figura a sua frente. - Eu, por acaso, poderia ser imortal, como no filme do Highlander?

Viu o outro revirar os olhos e esperou. Ele iria contar o porque logo. Só bastava que o silêncio o incomodasse, o que era algo bem fácil de acontecer. Enquanto esperava, foi observando os posteres de bandas de rock que o cara que morava ali tinha pregado na parede. Algumas o jovem já ouvira, como Foo Fighters, Guns 'n Roses e AC/DC, outras nem tanto.

- Mortal porque você não é um semideus, nem um deus. - ai estava a reação que Ig queria. - Mas isso não importa.

- E pra que a espada e o escudo?

O estranho parou de procurar o que procurava e virou-se lentamente para Ig, que estava com uma cara indagativa. O mágico viu o outro ficar surpreso e estático por algum tempo e estranhou. Ué, o que tinha o surpreendido tanto para deixá-lo daquela forma? Será que foi sua pergunta? Assim que o cara esquisito saiu do estado que estava, Ig falou:

- O que foi?

- Você... - começou o outro loiro. - Você também vê criaturas diferentes de humanos?

- Tipo?

- Mulheres com cauda de cobra, cachorros gigantes, mulheres que possuem asas...

- Bem, sim para os dois primeiros. Ainda não vi mulheres que possuem asas. E eles costumam querer me matar, sendo que eu não fiz nada.

O estranho se aproximou rápido e puxou seu braço com força.

- Ei! - reclamou Ig.

- Era você que eu estava procurando. Não tenho tempo para explicações agora, mas sou James. Agora vamos sair daqui.

- Sair? Mas por quê?

Passos pesados foram ouvidos pelos dois. Sem reação, os humanos encararam uma criatura de quase dois metros de altura e um corpo grotesco. Um lestrigão morava naquele apartamento e, pela reação dele ao ver os loiros, não gostou muito da presença deles ali. Um "rugido" foi ouvido pelos jovens, que saíram do estado estático e começaram a se afastar do grandalhão aos poucos. Enquanto James tentava enrolar o lestrigão, Ig resolveu testar a atenção dele. Assim sendo, entrou na frente de James, que ficou sem entender, e puxou seu velho baralho de cartas.

- Topa uma pequena mágica antes de nos matar?

Como o lestrigão não era tão inteligente, ele aceitou a proposta do semideus e o observou embaralhar as cartas que ele tinha na mão. James, percebendo a deixa, saiu de fininho para abrir uma rota de fuga assim que o truque acabasse. Ig, ao terminar de embaralhar, estendeu o baralho com as cartas para a criatura grotesca e falou:

- Escolha uma carta deste baralho. Aposto que eu adivinho qual carta é.

E se virou, esperando algum tempo para que o monstro escolhesse a carta. Assim que ouviu um grunhido do lestrigão, o jovem pegou o resto do baralho e embaralhou novamente. Com uma olhada rápida enquanto embaralhava, notou que um dos três de copas estava sumido. Assim que terminou de embaralhar, colocou o baralho no bolso, para mostrar que não iria roubar, e falou:

- Três de copas, não é?

Assim que viu a cara de surpresa do monstro, obviamente pelo fato do humano ter acertado qual é a carta que segurava, Ig pegou de forma rápida a carta das mãos deste, colocando dentro do bolso da calça, e correu, saindo pela janela aberta que James deixara. Como estavam no primeiro andar, cair no muro da casa ao lado não foi tão difícil, assim como descer deste mesmo muro. Ao ouvir novamente o "rugido" de raiva do lestrigão, acelerou as passadas, correndo para longe do prédio que morava. Pelo visto, depois teria que voltar para pegar suas coisas.

Foi puxado de uma vez para o lado por James e continuou a correr, só que dessa vez atravessando o beco para uma rua paralela. O outro o acompanhava nessa corrida e, dessa forma, conseguiram despistar o lestrigão. Ao se esconderem em outro beco, Ig estranhou uma luz cinza, enquanto James somente olhou com surpresa e, logo após, aliviado.

- Então minhas suspeitas estavam corretas.

- Ahn?

- Eu sou James, filho de Athena. Você é filho do deus do improviso, dos mercadores, dos ladrões e de quase todo mundo que não tem patrono. Lorde Hermes.

- E o que isso tem a ver?

- Significa que você é um semideus, como eu. E explica todos os ataques de monstros que você sofreu, além do fato da tal dislexia e TDAH.

Com um "ah" profundo, Ig foi puxado por James para fora do beco.

Perguntas extras:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Trevor Mills Qua 19 Nov 2014, 18:41





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ficha de reclamção




FICHA COMPLETA
Nome: Trevor Mills
Idade: 17 anos
Deusa Escolhida: Hécate
Porque quer ser reclamado por essa Deusa: A magia está presente em todo o universo, definindo as infinitas possibilidades do destino incerto do mundo misterioso em que vivemos. Hécate conhece esses segredos, domina a misteriosa arte sombria da magia em todos os seus caminhos e nos mostra que o verdadeiro poder é ver além do superficial, conhecer cada caminho e possibilitar o impossível. Com seus filhos não seria diferente, um filho de Hécate carrega em seu sangue e alma os segredos da magia, indo além do que qualquer outro poderia.
Características Físicas: Trevor é um jovem alto e magro, porém com musculatura bem definida devido ao trabalho manual que sempre fora forçado a realizar. Possui algumas tatuagens pelo corpo, como tribais nos braços e um pentagrama em suas costas. Seus olhos costumam mudar do mais escuro tom de preto para o mais claro prateado e o mais intenso azul dependendo de seu humor. Seus cabelos negros são ondulados e rebeldes, mas mantém as laterais raspadas. Trevor sempre carrega diversos acessórios vaidosos como anéis, pulseiras e colares (principalmente um com pingente de lua). Sua expressão séria torna-se mais sombria com os lábios finos e secos que não mostram muita emoção e as olheiras sombrias e profundas que se destacam no tom pálido de seu rosto.
Características Psicológicas: Frio, calculista e antissocial, Trevor tem sua capacidade de ignorar escrúpulos para conseguir o que quer como única característica realmente visível e previsível. Seus sentimentos e intenções ficam claros para outras pessoas apenas até onde o semideus julgar vantajoso para alcançar seus objetivos pessoais que, normalmente, envolvem aumentar suas capacidades mágicas. Porém, sua ganância não o torna realmente cruel ou injusto. Muito adepto a acordos, costuma oferecer algo que esteja a seu alcance em troca daquilo que outros podem lhe proporcionar. Sendo assim, diferente da maioria dos semideuses que se preocupa em encontrar boas pessoas para tornarem-se amigas e usar suas habilidades para ajudá-los, Trevor prefere encontrar pessoas úteis para tornarem-se negociantes e usar suas habilidades para negociar. É difícil até para ele próprio compreender se sua frieza veio das pessoas ruins que sempre o cercaram ou simplesmente dos poderes que tanto anseia.
História:
Desde o início de sua vida, Trevor viveu nas sombras, imaginava se tinha esse nome por causa de sua vida ou se vivia dessa maneira por causa do nome. Viveu desde o início de sua vida num orfanato religioso em Boston. Nenhuma das freiras do orfanato chegou a revelar a origem de seu nome, sendo que só o que tinha de seus pais biológicos era um cordão com pingente de lua. Mas não devia isso às puras senhoras de cristo, pois por mais que tentassem jogar seu pingente fora, sempre voltava ao pescoço do jovem menino, até desistirem. Porém esse fenômeno fez com que aos olhos fanáticos daquelas mulheres devotadas, Trevor fosse visto como amaldiçoado (às vezes chegava a ser chamado de anticristo).
Os anos se passaram e o garotinho foi crescendo sem nunca ser adotado ou ter permissão para sair do orfanato. Para ele era extremamente irônico ver aquelas pessoas o odiarem, mas mantê-lo sempre por perto. Obviamente ele saía sem permissão, dificilmente dariam falta dele sendo que só jantava quando o refeitório estava vazio. Chegara a fazer uma viagem à cidade vizinha com o dinheiro que conseguira no cofrinho da igreja. Mas na maior parte do tempo em que escapava, estava na biblioteca da cidade (tendo enorme dificuldade para leitura por devido seu déficit de atenção). Seu livro favorito falava sobre mitologia, sobre um mundo mágico de deuses, monstros, heróis e principalmente magia. Era lá que queria estar, onde estivesse a magia e não a realidade entediante e comum das outras pessoas.
Sua vida já não era a melhor de todas, mas a partir dos treze anos, seu caminho acidentado tornou-se uma decida alucinante ladeira abaixo. Tudo começou com as visões, de um dia para o outro enxergava seres estranhos em todo lugar. Aves enormes com cabeça de mulher voando entre os prédios da cidade e se empoleirando nos postes, pessoas robustas de um olho só andando pesadamente à noite pelas ruas, mulheres verdes saindo de dentro de árvores e até um bando de homens com pernas de cavalo e camisas ridículas correndo como uma manada na rodovia principal. Piorava ter a certeza dentro dele de que aquilo tudo era real e que não estava ficando louco, e piorava com a possibilidade de que isso só o fazia parecer mais louco ainda. Mas os seres mitológicos não eram tudo, as sombras pareciam segui-lo nos corredores à noite e ele quase podia afirmar que sussurravam.
Tentou apenas ignorar, mas não foi o bastante. Quanto mais afastava o que via, mais nítida ficava a sua visão. Tornou-se ainda mais recluso, nem mesmo para suas visitas à biblioteca ele era capaz de sair e mesmo que conseguisse, o déficit de atenção ia de mal a pior. Por meses permaneceu assim, até se dar conta do que era óbvio. Nada mudaria se ele não fizesse com que mudasse. Trevor passou a aceitar aquilo, se uma sombra lhe sussurrasse ele escutaria com mais atenção e até responderia. Ao ver monstros pela janela, continuaria observando (com certeza era melhor que o canal religioso exibido na televisão). Os anos se passaram e o jovem acostumou-se à sua realidade. Aos catorze anos, órfãos mal-encarados tentaram roubar-lhe um livro e simplesmente desmaiaram quando uma estranha névoa surgiu em volta deles. A partir dos dezesseis teve a impressão de que, às vezes, não era apenas ignorado, mas tornava-se literalmente invisível aos olhos dos que estavam em volta. Sempre nessas ocasiões, a névoa misteriosa o acompanhava. Enfim alcançou dezessete e a verdadeira mudança ocorreu em sua vida.
Seu aniversário estava a poucos minutos de distância e mais uma vez Trevor se perguntava qual era o objetivo desse maldito dia. Afinal, não tinha família ou amigos para compartilhar os bons momentos da vida (que também não tinha). Muito menos tinha algum talento útil que poderia mostrar-lhe um caminho a seguir. Sentia como se estivesse vivendo apenas por viver, e o que mais desejava naquele momento, se é que poderia ter um presente de aniversário, era escolher as possibilidades de sua vida. Trevor desejava que os caminhos se mostrassem diante dele. Saiu de seu quarto no orfanato, totalmente vazio, ciente de que estaria praticamente invisível para as madres inspetoras.
Mas algo estava errado, as sombras estavam mais densas e o seguiam mais de perto. O chão do corredor estava inundado com névoa. As sombras sussurravam com mais força, mas naquela noite ele não queria levar nada daquilo em consideração. Até que, em passos largos, no auge de seu nervosismo, deparou-se com três portas entreabertas no final do corredor. Uma voz feminina, atraente e ao mesmo tempo familiar, falou com ele ressoando das três portas ao mesmo tempo:
– Há muitos caminhos a seguir, e cada um deles exibindo novas possibilidades. Mas para isso deve haver uma escolha – Aquela voz misteriosa e sombria impediu Trevor de ter qualquer reação.
A porta da esquerda se abriu, revelando a imagem de um homem elegante e charmoso usando terno totalmente negro e anéis em todos os dedos. Seu sorriso galante e olhar que carregava segredos se dirigiam para uma plateia. A voz voltou, dessa vez vindo apenas da porta aberta:
– A porta para o passado. Thomas Mills, vidente internacionalmente famoso. Pai de Trevor Mills. – Trevor sentiu como se sua pele estivesse congelando e sua espinha sendo eletrocutada. Aquele era seu pai, sua origem, uma das pessoas que o trouxe ao mundo estava por aí e Trevor finalmente poderia descobrir a verdade. Antes de pensar ainda mais, a porta da direita se abriu.
– A porta para o presente. – Disse a voz feminina, vindo agora da segunda porta aberta que exibia a entrada do orfanato. – Orfanato Santa Dolores. Local seguro para mortais. – Trevor olhou com desprezo para aquela imagem, mas pôde entender a oferta. Se escolhesse aquele caminho, continuaria em sua zona de conforto, onde não se sentia ameaçado e seguiria uma vida fácil, porém monótona. Finalmente a porta do meio se abriu:
– A porta para o futuro. Acampamento meio-sangue, lar dos semideuses. – Os olhos de Trevor brilharam ao ver jovens de armadura treinando com espadas reluzentes, pégasos voando no céu e um centauro ensinando arquearia a adolescentes.
Olhou para a porta do passado e viu que poderia descobrir de onde veio, qual era sua história, conhecer o homem incrível que seu pai aparentava ser. Olhou para a porta do presente e viu o lar onde sempre esteve, a vida que sempre teve, a possibilidade segura de permanecer como estava. Olhou para sua frente e viu um mundo inteiro de oportunidades não para saber de um passado que nunca mudaria ou de um presente enfadonho. Queria novas oportunidades, novos caminhos, novos mistérios. Entrou com um passo forte pela porta do meio, ouvindo aquela mesma voz feminina falar atrás dele:
– Boa sorte... Filho. – Trevor pôde apenas olhar de relance para trás, deparando-se com uma bela mulher de pele clara, cabelos loiros, sorriso misterioso e olhar totalmente negro. Mas num piscar de olhos estava diante de uma bela colina na estrada à noite. Ao topo da colina, um pinheiro. Além da colina, uma nova vida.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaska Gti Qui 20 Nov 2014, 20:20

Ficha - Alaska Gti

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Quione. Semideusa. O fato de estar diretamente ligada ao mistério, serenidade e frieza, me faz ser tão próxima a Quione. Gostar muito do clima frio, estar sempre de bem com tudo nesta estação do ano é algo que chama a minha atenção. Ser diretamente focada num objetivo, tratá-lo com seriedade e ter uma visão de tudo no meu canto, é o que me faz ser eu mesma.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Alasca tinha cabelos escuros, onde seus fios ondulados alongavam-se pelas suas costas. A pele branca destacavam seus olhos de um extremo azul. De 1m60cm, a garota tinha um corpo levemente atlético devido a suas longas corridas pelo vilarejo. Os bem desenhados lábios da menina eram outro ponto de destaque em seu físico, que eram de uma cor tão rosada quanto uma maçã. A jovem sempre apresentou feições serenas, deixando sempre um ar de mistério em seus olhares.
A filha de Quione sempre foi uma menina muito gentil, mas, apenas com quem merecia. De uma personalidade muito forte, Alasca tem como meta de vida persistir no que ela quer, isto é, ela nunca desiste fácil das coisas. Tendo uma educação sempre muito correta, a menina sempre recebeu e tratou as pessoas muito bem. O mistério que é sua história sempre foi escondido pela jovem, sendo um fator que ajudou a tornar ela mais e mais fria. Quando faz amizades, a garota demonstra muita fidelidade, parceria e carinho.

- História do Personagem

“Quando a última lágrima cair, para um lugar você deverá partir” Quem diria que essa simples frase definiria todo um futuro breve da vida de Alasca.
Alasca era uma menina de muitas convicções, gostava muito de desvendar mistérios e sempre foi repleta de encrencas e perigos. Viveu seus 16 anos inteiros num vilarejo localizado em Yukon, no Alaska. Seu meio de convivência sempre foi repleto de pessoas boas e humildes; nem mesmo a menina poderia adivinhar o que estava por vir.
– Vovó, cheguei! – falara Alasca em bom tom, fechando a porta que quando aberta arrepiara seus cabelos com um vento gelado.
– Oh, minha querida – uma voz cansada e trêmula respondera – Conseguistes trazer o frango?
– Sim. O senhor Jac estava de bom humor hoje. – respondeu a garota. – Me fez o desconto quase sem pestanejar.
De longe, avistava-se uma pequena idosa, mas de mãos habilidosas, com duas agulhas de tricô e o que parecia ser uma meia de lã turquesa em seu meio. Logo, os olhos da senhora subiram até a figura, que em seu velho e quase inútil óculo, avistaram uma figura tão branca quanto a neve que caía com frequência no telhado de sua casa.
– Se apresse querida. Ouço seu estômago roncar daqui – sorriu Lucy, a idosa.
A menina caminhou até o que parecia ser a cozinha e, dentro de um caldeirão, colocou os pedaços do frango já limpo. Alasca andara até a parede que se encontrava ao lado esquerdo do caldeirão e fitara a enorme coleção de colheres de madeira, verdadeiras antiguidades. Assim que pegou uma das colheres, a garota tratou de mexer o ensopado.
– A neve está passando dos limites. – Alasca disse. – E se aumentar, ninguém sai ou entra pela ponte principal por uns bons meses.
– O quê? – Lucy parara de tricotar. – Eu estou tanto tempo assim aqui dentro? Parece que foi essa semana que fiquei doente... – a idosa parecia estar viajando em seus pensamentos. – Querida, já pensou nas consequências que isso pode causar?
– Eu... Eu pensei sim. Inclusive, estive pensando em outras...
– Meu amor, não tenha medo. – a velhinha dissera.
– Não é isso, é que... Eu já notei. Eu sou a única “criança” deste vilarejo. Por que não nos abrigamo-nos em outros vilarejos? Lá a vida é mais bem garantida. E esse lugar... Eu gosto das pessoas daqui, mas é que tenho visto coisas estranhas acontecerem por aqui...
– Que tipo de coisa estranha, minha filha? – perguntou Lucy, curiosa. –Tens visto sua mãe, não é?
– Vó, a imagem da minha mãe aparece ainda. Só que agora ela diz coisas para mim. Eu acho que devia segui-la. – confessou a menina.
– Então. – levantou a idosa, com dificuldades. – Há muitas coisas que você não sabe do seu futuro e, bem, sinto que é a hora de contar.
Assim, prosseguiu por mais longas horas a conversa entre as duas. Com expressões mais que surpresas da parte de Alasca, tudo fora revelado. Os deuses então existiam. Os estranhos habitantes que volte e meia apareciam na vila, então eram monstros. Todo o mundo da mitologia grega era verdade desde o princípio do mundo. Aquilo era coisa demais para a cabeça de Alasca.
– Eu... Eu... Não sei. Preciso pensar. – dissera a menina, dando às costas a avó.
– Querida, eu entendo que é muita informação, mas é a verdade. – lamentou Lucy. – Perdoe-me por escondê-la tanto tempo de você, era só para te proteger. – disse a velha.
– Vó, você podia ter me contado desde o começo! – gritou Alasca, enquanto um rio de lágrimas parecia descer pelo seu rosto.
– Alasca, você tem que entender...
BBBBBRUUUUUUM!
A porta voara diretamente em direção ao caldeirão, derrubando todo o ensopado. Forças do além ou algo muito agressivo tivera feito aquilo. Para o azar de todo mundo, as duas opções estavam corretas.
Uma figura obscura e alada surgira na entrada. Os olhos vermelhos da criatura fitavam a garota, sem se importar com o qualquer outra presença no local. Descendo um pouco sua face, estavam os dentes pontiagudos que lentamente abriam um sorriso malicioso.
– Alasca Gti, prazer em conhece-la – a voz da aberração dissera, parecendo o corte de uma navalha.
– Como você sabe meu nome? E por que destruíste o pouco que temos?
– Oh... – rira o ser. – Pouco. Pouco é o que me pagam para estar aqui. – falara, com desdenho. – Mas serviço é serviço, não se brinca.
Não demorou pouco até a monstruosidade partir para dentro da casa. Logo, Lucy se atirara a frente de Alasca.
– A deixe em paz, fúria. – dissera Lucy, que há pouco tempo parecia tão indefesa. – Não me obrigue a transforma-la em pó dourado.
– HAHAHAHHAHAHAHAHAH – a risada da fúria ecoara pelo local. – Mortal.
A criatura saltara em direção a Alasca, que a olhava com temor. Neste mesmo instante, Lucy se atirara em frente à fúria. A queda. Enquanto o líquido vermelho escorria do peito da idosa, sua mão se abriu, revelando lá, um medalhão.
– Pise. – sussurrou Lucy.
Foi então que Alasca, sem pensar, pisou no medalhão. Sua última imagem fora: a lágrima que rolou pela bochecha de sua avó, o seu último suspiro. A menina imaginou um lugar, onde todos os seus problemas costumavam ser esquecidos; o lago congelado.
Era tudo uma mentira, então, sua mãe não morrera. Sua mãe. Sua mãe era a deusa da neve e do frio, Quione. E como deuses são imortais, sua mãe estava viva. Sua avó fora morta por uma criatura que nem mesmo ela sabia o que era direito. “Por que a vida era tão injusta?” A menina só conseguia pensar nisso.
Sentada na beira do lago, a garota recebia uma bomba de perguntas a todo instante. “Por que as pessoas sempre escondem as coisas de mim?” Alasca perguntara-se a si mesma, enquanto uma lágrima rolava pela sua bochecha e caía por cima da água congelada do lago.
Uma luz. Uma luz imergiu do centro do lago alguns segundos depois da lágrima cair no mesmo. Era azul, fora a única coisa que Alasca conseguiu pensar.
*
Tudo estava borrado. Conforme piscava, Alasca conseguia distinguir um ser a sua frente. Logo, ele adquira uma barbicha escura. Depois, os olhos e a boca demonstravam um pequeno sorriso. Em seguida, pequenos chifres em sua cabeça pareciam mais visíveis.
– Seja bem vinda ao Acampamento Meio-Sangue.

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Ficha de Reclamação

Mensagem por Tony "Rocket" Rocky Sex 21 Nov 2014, 13:45

Por qual Deus(a) gostaria de reclamado e porque ?
Hefesto, um grande Deus e acho ele legal.

Caracteristicas Fisicas:
12 anos, 1,80 de altura, pesa 40 kg, musculos pouco definidos e aparenta ser gordo.

Caracteristicas Psicologicas:
Despreocupado, bom em consertar coisas, sofria bullyng na escola por que era alto demais em uma tenra idade, superou isso largando a escola que segundo ele só o atrasava em relaçåo a sua profissão.

História:
Tony e Melchior eram muito amigos desde o tempo de creche, a amizade deles se fortaleceu com o tempo, eram "primos".
Os dois visitavam frequentemente a casa da mãe de Tony, Monik Le Germ Rocky ou só Monik, aos 10 anos largaram a escola para cuidgar dela que tinha uma fratura em a perna que era permanante, quando Melchior foi viajar, Tony se viu sozinho cuidando de sua mãe que lhe contava histórias sobre seu pai.
--… Foi assim que papai acertou minha perna.-Dizia Monik.
--Mãe, eu vou fazer 12 anos amanhã, me fala do meu pai.-Perguntou o garoto.
--Você já estudou Mitologia Grega ?-Perguntou a mulher.
--Sim-Disse o rapaz.
--Seu pai é Hefesto.Disse Melchior chegando com suas malas.
Não deu nem tempo de raciocinar, pois a parede desabou em cima deles, Tony protegeu sua mãe dos destroços, e Melchior estava desmaiado.
--Hora do rango, um semi deus e um Sátiro para o almoço.-Disse alguem.
Tony pegou um martelo e o atingiu na cara.
--Morra desgraçado, nossa cade a força ???-Disse o semideus.
O monstro se levantou e disse:
--Meu nome é Rolakasei e eu o matarei-Disse o monstro.
Tony não vacilou e feriu seu monstro no coração com um pedaço de metal.
Acordou Melchior, deixaram ela em uma maca de hospital, e foram para um lugar bem grande.
Melchior tocava flauta, uma flauta de bambu, corria e tocava a flauta. Tony ao mesmo tempo que corria juntava parafusos, pedaços de ferro, de metal, de concreto e até de plástico, ia formando um touro robótico.
--Terminei, venha Melchior, suba aqui, vamos até o meu esconderijo ou vamos para ???-Disse o garoto.
--Long Island, na colina mais alta.-disse o Sátiro nervoso.
Receberam uma surpresa, uma carruagem com dois cavalos voando,não, eram Pégasus.
--O que é aquilo ?-Perguntou Tony.
--Reforços.-Disse Melchior mais calmo.
--Porque estamos fugindo, eu não matei "aquilo" ??? -Perguntou Tony cur ioso.
--Você matou o ciclope, mas os ciclopes sentem o cheiro de sangue de ciclopes da mão de um semideus como você e tambem sentem o cheiro de sátiro quando protegemos voces semideuses.-Explicou Melchior.
Tony entendeu e mandou o touro protege-los, eles entraram na carruagem enquat gospelto o touro os seguia, era pouco tempo até chegarem em Long Island.
--Eu vou pegar voces, meu irmão virou pó e voces tambem !!!-Disse o ciclope.
Faltava apenas 5 minutos de viagem até a colina meio sangue.
--Melchior você não …-Perguntava o semideus que pilotava a carruagem.
Melchior nocauteou Tony e pediu ao meio sangue que pilotava para levar Tony ao acampamento.
Faltava 7 metros até a entrada do acampamento, Melchior pulou da carruagem e foi enfrentar o ciclope. Tony acordou agitado chamando Melchior.
Melchior apareceu sangrando e com o touro.
--Melchior vem pra cá !!!-Disse Tony.
--Atravesse a fronteira, pela nossa amizade, pela sua mãe, vá !-Disse Melchior.
--Mano, ele já tá morrendo, vingue-se do ciclope, mas hoje vamos ao acampamento, ah e meu nome é Yulri Sanchez, vingador de Nêmesis e filho de Hermes.-Disse Yulri.
--Eu vou até o fim por ele, como ele por mim !!!-Disse Tony.
--Quer morrer ? Morra, mas morra vingando ele, ele te protegeu até agora, você não sabe o quanto ele sonhou em ser o herói de um semideus.-Disse Yulri chorando.
--Você disse Nêmesis ? A Deusa da vingança e do equilibrio ?-Perguntou Tony.
--Se deseja vinga-lo junte-se a nós.-Disse Yulri.
--Vou pensar nisso.-Respondeu Tony.
Nesse momento Mellchior morreu e Tony sem olhar para tras entrou no acampamento, renumciando à sua antiga vida.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Peter Delacroix Seg 24 Nov 2014, 17:25

Ficha de Reclamação






▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Fisicas
Peter tem 18 anos, 1,95 de altura, cabelos e olhos castanhos, pele clara e um sorriso ortodonticamente perfeito.
Psicológicas
Peter é um garoto calmo na maioria das vezes, não é de falar muito, mas é super protetor em relação aqueles que gosta, por muitas vezes se mostra como uma pessoa paciente, mas é só lhe mostrar algo que desperte a sua curiosidade e ele será tão impaciente quanto uma criança de sete anos, ele não o tipo de garoto humilde, mas também não é arrogante,é uma pessoa que gosta de se aparecer para o seu grupo de amigos, bem brincalhão e , na maioria das vezes Peter é a pessoa que não entende a piada no grupo de amigos

Deus pelo qual quero ser reclamado

Deméter, acho deusa muito importante, apesar de não ser muito bem vista pela maioria das pessoas, sem agrcultura sem comida :D




Meu pai é um cara bem legal, um Francês que vive aqui na Republica Tcheca, se mudou pra cá depois que os subsídios agrícolas cresceram, ele conheceu minha mãe numa viagem aos Estados Unidos, ele me diz que ela era de uma família muito conservadora e por isso entregou a mim para ele cuidar, às vezes ele me conta que eu fui achado em um repolho, mas ele fala isso com tanta seriedade que algumas vezes eu acredito ainda bem que ele é uma pessoa boa, pois alguns pais provavelmente abandonariam seus filhos no orfanato e nunca mais procurariam saber deles.
Eu tive uma infância bem tranqüila, enquanto outros semideuses corriam por suas vidas nos EUA eu vivia tranquilamente na cidade de Bordeaux na França, quando eu tinha 15 anos nos mudamos para a Republica Tcheca, a princípio nenhuma mudança, eu ia a escola e fazia o que eu mais gostava, andar pelas fazendas do meu pai,  até que um dia contei a ele que vi um homem espantalho com asas, quando disse isso a ele, ele empalideceu e desconversou falando que deveria ser alguma roupa  que havia se rasgado, bem eu nunca havia visto uma roupa feita de penas.
Após este evento meu pai nunca mais me deixou andar por muito tempo na fazenda, sempre criava alguma desculpa para eu voltar, achei que ele estivesse com medo de que eu virasse algum louco por agronomia. Certo dia meu pai me contou que tinha uma propriedade no sudoeste estadunidense para ser vendida, e queria que eu fosse conversar com o comprador, a principio achei um pouco esquisito, pois a propriedade era do outro lado do Atlântico, a maioria das vezes eu conversava com os compradores ou vendedores europeus, meu pai fazia as transações que eram de lugares longínquos.
Eu estava empolgado, mas estava com medo também, ambos pelo mesmo motivo, a viagem ser a um lugar muito longe, meu pai estava diferente no dia em que fui embora, era como se ele soubesse que eu iria morrer no meio do caminho, me abraçou começou a chorar um pouco e entregou  uma foto em que eu estava com ele na França, nos campos floridos em que eu gostava de correr quando tinha sete anos, ele só deveria estar preocupado demais.
-Para te dar sorte-Ele disse sorrindo
Bem, agora chegamos a uma parte complicada, minha viagem, sentei-me em uma poltrona perto da janela, era divertido ficar olhando as grandes fazendas lá de cima, uma mulher se sentou do meu lado, ela parecia um palhaço de tanta maquiagem que passava no rosto, o engraçado era que mesmo assim seu rosto tinha um tom esverdeado, talvez estivesse com um pouco de medo da viagem, muitas pessoas ficam enjoadas, - “tomara que ela não tenha que ficar vomitando a cada cinco minutos, isso seria nojento” – Foi a primeira coisa que pensei ao ver ela, mas as vezes ela me lembrava algumas cosias da minha infância, o que era engraçado, pois quase não tive amigos quando criança.
O avião estava com muitos problemas, era como se tudo cooperasse para a viagem não desse certo, um dos pilotos passou mal, uma das turbinas ficou com defeito alguns minutos após a decolagem, descemos na Alemanha e trocamos de avião em Berlin, o céu estava muito claro, mas foi só acontecer a decolagem e começaram muitas turbulências, por várias e várias vezes pareceu que iríamos despencar a qualquer momento, então a mulher ao meu lado começava a cantar e  o caminho parecia estar aceitável, mas a turbulência sempre estava lá...Foi engraçado porque quem acabou passando mal a viagem toda acabou sendo eu.

Quando finalmente cheguei aos EUA, estava bem frio, eu imaginei que fosse mais quente naquela região, não havia ninguém me esperando no aeroporto, meu pai havia me dito que eu teria que ligar para o telefone de um amigo dele, e logo ele iria me buscar no aeroporto, liguei para o homem, e uns 15 minutos depois apareceu um carro esportivo vermelho carmesim, comecei rir – Tá brincando que esse é o amigo do meu pai. Um homem desceu do carro, alto, forte e estiloso, o tipo de pessoa que não seria amiga do meu pai, olhou para mim como se passasse um scanner sobre o meu corpo.
-Cresceu bastante em Delacroix, nem parece com o seu pai. –Ele disse rindo.
Essa era o tipo de situação aonde nunca se tem nada pra falar, e às vezes constrangedora.
-Vai entra logo no carro moleque! Sua mãe iria me matar se você demorasse pra chegar, fora que se acontecer alguma coisa com você toda a minha colheita deste ano vai por água a baixo. – Esse cara conhecia a minha mãe? Não era possível que meu pai havia me mandado para vender uma propriedade para a minha mãe.
Saímos da cidade, entramos em uma estrada alternativa, o que era bem habitual, as fazendas eram longe das cidades, uma sombra às vezes aparecia na floresta ao lado da pista, o que me deixava um pouco desconfortável, o homem ao meu lado suava como se aquilo dependesse de sua vida, ele estava a aproximadamente uns 130 km/h, repentinamente ele parou o carro olhou para mim com o rosto um pouco assustado.
-Garoto, temos problemas, tomara que você sobreviva, assim sua mãe não me punirá tanto, mas eu temo pela minha vida, corra por esta floresta e em alguns minutos chegará aquele lugar.-Aquilo não fazia sentido algum, mas eu sai em disparada floresta a dentro, ouvi algumas batidas nas árvores e um som como o de um bater de asas, só que muito mais alto, olhei para trás era uma espécie de enxerto entre uma mulher e um urubu de 6 metros de altura, do pescoço para baixo ela era uma ave negra gigante, o restante do corpo era de uma mulher, tentei sair correndo mas ela me acertou com uma das asas.
-Você não vai conseguir correr de mim, seu idiota. –Eu estava muito assustado, não sabia o que fazer. – Dessa vez ela não vai conseguir te ajudar, a sua mamãe não pode fazer nada para te salvar.
Soltei meia dúzia de palavrões, o que deixou a mulher realmente irritada – Mãe eu não sei quem você é, nem o que você pode fazer, mas me deixe vivo, por favor.
-Ei urubu!-Disse me destinando ao que agora eu sabia que se chamava harpia – Que tal um desafio? Vamos ver quem consegue comer mais frutas em um menor espaço de tempo?- Aquilo tinha soado idiota demais, ela nunca iria aceitar.
-Claro que não, eu posso matar você quando eu quiser não vou me submeter a um jogo de um semideus idiota. – Opa! Ela havia dito semideus? Eu sabia muitas coisas sobre a mitologia grega, pois meu pai falava que se orássemos para Deméter nossas plantações cresceriam, quando eu era menor eu fazia isso com ele, quando fui crescendo deixei de fazer isso, certa vez ele falou que minha mãe iria ficar triste se eu não fizesse isso, nunca entendi o porque, mas agora fazia sentido, minha mãe era Deméter, a deusa da agricultura.
Agora tudo estava confuso, eu não sabia o que fazer, vamos lá recapitulando, eu sou um semideus filho de uma deusa grega, de uns 2 mil anos de idade, eu não tinha nenhuma habilidade ou chance contra aquele bicho macabro, provavelmente eu iria morrer, e aquilo não seria nada divertido, poderia tentar correr, mas não sei por quanto tempo eu conseguiria me manter a frente dela, pensando bem era isso que me faria viver um pouquinho mais, qualquer coisa que eu tentasse fazer para atrasá-la seria inútil, enchi os meus pulmões como se não houvesse amanha, e parti em disparada floresta adentro, não durou muito, senti uma coisa cortando a pele de minhas costas, urrei de dor, pra minha sorte vi algumas tochas a frente e observei que elas estavam em minha direção, um garoto forte estava na frente com uma bandeira vermelha gritou:
-Chalé cinco, atacar!- Várias crianças começaram a correr em minha direção com tochas, lanças e espadas em punho,um deles atirou uma lança e senti que ela me cortou de raspão, mas conseguiu acertar  a criatura que acabou me soltando, tentou se defender dos ataques dos inimigos, mas foi inevitável, caiu ao chão e virou poeira dourada.
Eu estava ensangüentado, achei que os meninos iam me matar também, mas o garoto com a bandeira, esticou a mão para mim e disse:
-Somos amigos, bem vindo ao acampamento para semideuses .

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Samantha Johnson Seg 24 Nov 2014, 18:40


RECLAMAÇÃO
Äcelumdisperilosiuoso


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Athena

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Física:
Uma garota alta que devido a pratica de esportes e exercícios físicos está em boa forma. Ruiva de pele clara e dificilmente encontrada com algum tipo de maquiagem no rosto. Olhos verdes penetrantes que estão sempre iluminados e alertas.
Ela pratica diversos esportes especialmente os que não envolvem grupo. Toca vários instrumentos se destacando no piano.
Emocionais:
Costuma ser desnecessariamente preocupada com os outros. Já leu 67 livros e apesar de ser muito criativa, não suporta trabalhar em equipe, mas mesmo assim o faz por sempre tentar ser legal. Anda sempre de queixo não por orgulho. Tem pensamentos rápidos e lógicos. Apesar de ser aparentemente simpática demais tem desejos profundos e tendências a depressão.

▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Poderiam ser alistados vários motivos, mas um dos principais são as qualidades que a deusa tem mesmo as que não são muito famosas. Desde seu nascimento ela demonstra ser uma deusa de grande importância, pois o que seria do mundo sem guerra e o que seria da guerra sem a astucia de Athena.  

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Era tarde de domingo, sua respiração estava pesada como se bolas de futebol estivessem sendo atiradas em seu peito. Já fazia algumas horas que eles estavam correndo em um ritmo intenso. Por um breve momento, ela desejou não ter aceitado esse ‘passeio’ no parque. O ar quente queimava quando inspirava e nem por isso ela parou, continuou correndo. A sua frente um parque com gramas verdes como seus olhos se estendia, e o céu azul estava completamente sem nuvens. Árvores enfileiradas cobriam os lados do parque, o que deixava o clima mais agradável.
Em seu encalço, seu pai corria com um sorriso nos lábios. Seus cabelos negros voavam ao vento, ele parecia poder correr mais quilômetros sem se cansar. Enquanto ela, não aguentava mais nem um passo. De fato, corrida não era seu esporte favorito. Ela considerou seriamente a possibilidade de sugerir que no próximo ‘passeio’ fosse algo mais leve como boliche, futebol-de-botão ou até mesmo um cineminha já estaria perfeito. Mas não... Seu pai tinha que ser um atleta.
-Vamos Sam! Você corre igual uma mulherzinha!
-EU SOU MULHER! – ela sabia que ele estava rindo, mas ela estava começando a ficar com raiva.
- Tudo bem então. – fez uma pausa, talvez pensando se ela merecia misericórdia – Sorvete?
Ao ouvir a palavra ‘sorvete’ ela fez o que qualquer jovem normal faria, parou bruscamente. Não prevendo isso, seu pai tromba com ela jogando-a ao chão. Por um tempo, sua expressão ficou seriamente preocupada com medo de ter machucado sua filha, mas o sorriso da garota lhe provocou um suspiro de alívio.
-Baunilha, obrigada.
-Ok, vou lá pegar. – ele apontou o dedo para o rosto dela e falou em um tom serio – Nunca mais pare assim.
-Ok.
Ele foi para um carrinho de sorvete que estava mais embaixo no parque, perto de mães brincando com seus filhos, rapazes dando flores para garotas, umas meninas estavam jogando bola... Samantha começou a lembrar de sua irmã, que era ótima em esportes.
Enquanto observava o céu, ela se lembrou do dia em que estavam na casa de seu avô Leopold e brincava de vôlei com sua irmã.
                                                                         **Casa de seu avô**
-Deixe os joelhos mais flexíveis quando for sacar Sam.
Ela obedecia prontamente. Anna sempre cuidou de Samantha como se fosse sua filha, apesar de serem apenas quatro anos diferentes na idade. Acabou tento consigo um instinto obedecer sua irmã diligentemente. Naquele dia não foi diferente, tudo que Anna mandava, ela fazia.
-Agora, salte mais alto nos levantamentos... Isso, muito bem... Cuidado quando cair.
Depois de umas horas, as irmãs começaram a conversar sobre a casa de seu avô Leopold que não era bem uma casa, uma mansão seria a descrição correta. Sempre que olhava para a mansão onde seu avô Leopold morava, Samantha se perguntava o porquê ela morava com seu pai e sua irmã em um pequeno condomínio no centro da cidade. Tudo bem, não poderia ser em uma mansão com vista para um rio, quadra de vôlei, futebol, basquete, piscina... Sim, ela amava passar os fins de semana lá.
Não que ela fosse materialista, longe disso. Apenas se sentia melhor quando estava rodeada de obras, aquilo lhe fazia até respirar melhor. Logo, seu avô resolvera enfeitar boa parte de seu espaço com esculturas ou obras de arte. Ela sempre sonhou morar em um lugar assim.
-Crianças, vamos entrar! Mozart fez suco de laranja pra vocês!
Seu avô apareceu e falou sem olhar muito pras garotas, estava ocupado olhando a incrível pintura a óleo que estava no alto das arquibancadas. Sua coluna carregava muitos anos de vida, mas em seus olhos ainda se via uma criança apenas esperando a ordem de ir brincar.
-Tudo bem vovô, estamos indo.
Fizeram uma careta uma para a outra se certificando de não estar sendo observadas por seu avô.
-Odeio suco de laranja. Porque o papai ainda faz esse suco?
-Eu não sei – Anna falou em um suspiro. –Ficaria feliz apenas com água.
Estavam recolhendo as suas bolsas, quando olharam para a porta de entrada da quadra. Foi quando seu pai apareceu com uma macha vermelha em seu olho e sangue escorrendo de sua boca, suas roupas estavam rasgadas e ele parecia ter acabado de vir de uma guerra.
-PAPAI! – o grito de Anna pareceu ser ouvido em toda costa sul do país. Não foi um grito alto, mas sim um grito de amor.

**

-Baunilha com cobertura de limão. Do jeitinho que você gosta – fez uma careta – Eca, como você pode gostar disso?
-Me deixe – e empurrou o ombro dele que se sentava do seu lado na grama.
Por um tempo eles ficaram ali parados, cada um em seu sorvete e pensamentos. Até ela criar coragem para fazer a pergunta que sempre lhe provocava calafrios e a droga de água nos olhos.
-Papai, será que a Anna vem nas férias?
Seu olhar ficou distante. Ele parecia ter visto um fantasma por alguns terríveis segundos, mas passou e então ele voltou a ter o velho sorriso nos lábios de paizão.
-Porque filha? Você está com saudade?
-E como! Faz tempo que não a vejo... Desde aquele dia na cada do vovô Leopold.
-Sim, sim. Falando nisso, ele chega hoje. Está louco de saudades, faz quase um mês que não vamos lá!
-Claro...
E continuaram a falar sobre um assunto qualquer. O pai de Samantha estava aliviado por ter conseguido trocar de assunto, mas não sabia ele que em breve não haveria mais como fugir.
Foi quando eles estavam indo embora. Quem sabe se eles não tivessem resolvidos ir cinco minutos antes eles talvez não tivessem encontrado com aquele monstro horrendo que parecia ter saído de um livro ou quem sabe de um filme de ficção cientifica. Talvez tivessem feito um experimento errado e tivesse saído um monstro que desejasse incessantemente matar Samantha. Ela se assustou ao notar que aquele monstro também conhecido como Lestrigão estava com... Seus pensamentos ficaram confusos, o que era aquilo? Parecia uma bola em chamas.
Ela não teve muito tempo para observa, segundos depois o Lestrigão atirou a bola flamejante em sua direção que teria acertado se seu pai não a tivesse puxado no último segundo para longe. Eles caíram perto de uma árvore e mal estavam no chão se puseram a correr entre as árvores que cercavam a região.
-Pai, o que foi aquilo? – estava ofegante. Fazia algumas horas que corria com seu pai, mas aquilo era uma corrida totalmente diferente.
-Respire, cuidado com as pedras e... – ele parou – não tenha medo.
-Pai o que esta fazendo? – ela olhou para trás assustada – Você não vem?
-Não filha. Mas vá, corra como nunca correu.
E foi assim que aconteceu. Dias depois, quando estava pensando no ocorrido, Samantha pensou o quão ruim ela foi. Qualquer filho em sã consciência não teria ido e deixado seu pai ali, indefeso enquanto corria por sua vida. Mas foi algo na voz de seu pai ou o olhar desesperado que ele deu pra ela que a fez desistir de seus pensamentos racionais e continuar a correr para longe.
Ela não soube para onde ir então foi para o único lugar onde poderia se sentir segura, sua casa. Não foi uma escolha muito inteligente, mas a única opção. Quando chegou a sua casa tomou um fôlego, bebeu água e comeu uma barrinha de cereal com uma foto de um homem sarado na frente. Ainda estava pensando no que fazer quando seu pai entrou porta adentro. Ele tinha um corte no supercilio e hematomas nos braços. Quando entrou seu semblante parecia ter o dobro de sua idade, a preocupação e o medo estampados em seus olhos, mas quando viu Samantha e que notou que estava bem ele pareceu tão jovem quanto foi um dia.
Ela ficou assustada por ele ter sobrevivido a aquele monstro, mas com uma breve explicação ele a informou que tinha recebido ajuda e não tinha se machucado mais, pois o interesse do monstro não estava nele, mas nela. Isso não organizou muito seus pensamentos, mas foi o bastante para ela saber o risco que sua vida correu.
-Mas filha, isso não é tudo. Tenho muito mais a contar.
A conversa entrou noite adentro ao som de Mozart contando historias que para alguns não passava de mitos, mas para Samantha era parte de seu passado. Ele contou sobre deuses, monstros, Anna e sua mãe que não, ela não era um mito. A garota ouviu tudo com olhos bem abertos e em silêncio, ás vezes apenas desviava o olhar para o canto da sala onde estava seu avô Leopold tocando um piano com um leve sorriso nos lábios.  
Alguns dias depois, ela foi para o acampamento onde parecia ser o único local seguro para ela. Ela pretendia fazer novos amigos e dar o melhor de si. E quando estava sendo recebida pelos campistas, o brilho acima de sua cabeça com uma coruja indicou que ela era filha de Athena.

Obs:

/O/

?
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 097-ExStaff Seg 24 Nov 2014, 23:32


Avaliação das fichas


Caso queira reclamar, tirar dúvidas ou ostentar: MP.


Avaliados por Éris



Nieme {Aprovada} <> Náiade, atente-se ao uso do porquê. Quando se refere a uma pergunta, deve ser usado de modo separado, ou seja: por quê. São regras que você memoriza com o tempo, embora confundam no começo. Sua ficha foi original e é a primeira vez que vejo alguém realmente focada em uma náiade, seres poucos escolhidos pelos players e, ainda por cima, até já planejou uma trama. Eu gostei disso.

Melissa Carter {Aprovada} <> Loira, vou começar ressaltando um quesito não oficial, digamos. Em toda sua narração, você não deixou espaço entre um parágrafo e outro, o que deixou seu post menos atrativo. Alguns deuses não se ligam muito pra isso, mas eu ligo -- eu te avaliei, então ressaltei isso, posso voltar a te avaliar. Agora ao importante:

que é dono de uma floricultura em Ottawa, que fora onde cresci [...]; achei essa frase um pouco estranha, por conta da repetição do que. Caso tivesse retirado "que fora", a frase ainda faria sentido sem danificá-la. Faça isso mentalmente e perceba.

Agora, algo que eu percebi ao ler o resto da ficha: por que diabos o próprio diabo foi quem abriu os olhos da Melissa? Ao meu ver, Hades não sairia do submundo por um motivo tão banal e, com certeza, ao ficar frente a frente com um filho de Perséfone, não hesitaria em amaldiçoá-lo ou algo do tipo. O Hades da narração me pareceu muito bonzinho e bondade é o que mais falta no Hades que deveria ter sido narrado. É a primeira vez que vejo um deus se intrometendo em assuntos pequenos, ainda mais em uma ficha de reclamação. Hades não é o padrasto perfeito!

Alex Price {Reprovado} <> A ficha foi muito corrida, Price. Você é um experimento? Não consegui achar sentido em sua personagem ou no que você tentou demonstrar, deixou a desejar, deveria ter dado uma lasca da história do Alex, embora não seja obrigatório. Fez o principal na narração, mas não foi o suficiente para uma aprovação. Ah, você precisa prestar atenção na repetição de palavras, perceba como repetiu mais de uma vez o "eu", em mais de um parágrafo. Isso desconta pontos em avaliações de missões e treinos. Faça algo melhor, menos corrido e mais detalhado.

Thomas H. Howard {Aprovado} <> O que percebi e me deixou com uma pulga atrás da orelha ao ler seu post foi logo no começo, quando detalhou a personalidade psicológica de Thomas. Para mim, as informações dadas deveriam ter sido usadas mais no texto no que na explicação, embora não seja algo que mude sua aprovação. Em geral, uma ficha boa e uma história digna de um filho de Deimos, alguns erros muito bobos e que, espero eu, sejam consertados em seus próximos posts.

Matthew B. Skyller {Aprovado} <> Uma ótima ficha, Matthew, apenas peço que se atente a erros de ortografia (como "taxi" e "conciência", que foram encontrados em seu post). Em geral é apenas isso, uma ficha boa para uma aprovação, uma história interessante assim como seu protagonista.



Avaliados por Eos



Emma Mills - Reclamada. <> Cuidado com a pontuação e acentuação - apesar de não ter nenhum erro drástico. Atente-se principalmente, na narrativa, a cumprir os pontos. Você de certa forma tangenciou os requerimentos (já que apesar de ter a descoberta, pelos sonhos, não narrou a reclamação), contudo, ficou dentro do contexto - mas em missões isso pode ser mais sério e ocasionar descontos altos, prejudicando-a no jogo. Cuidado também com o código do template - se estivesse correto não haveria alteração no posicionamento das informações e foto da coluna lateral. Caso continue a ocorrer suas postagens serão deletadas sem aviso prévio - use a área off para testar antes de utilizar in-game; há tópicos específicos para isso. No mais, bem vinda!

Ignatius Bajer - Reclamado. <> Cuidado com a mudança de tempo na narrativa. Poucos erros, uma narrativa fluida e bem construída. Só tome cuidado ao encerrar a narração - da forma como fez, por exemplo, ficou parecendo que acabou postando por engano antes de terminar. Tenha a certeza de passar a sensação de encerramento, ou a leitura geral acaba sendo prejudicada por isso.

Trevor Mills - Reprovado e aviso de plágio. <> Lembramos que plágio é crime e não aprovamos este tipo de comportamento. Caso haja reincidência o player será permanentemente banido. Caso seja o mesmo autor da ficha que se encontra no outro fórum, lembramos da necessidade de uma ficha original, justamente para evitar este tipo de ocorrência.
Ficha postada em 14 de outubro:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Alaska Gti - Não reclamada. <> A primeira coisa que chamou a atenção foi a diferenciação da escrita do nome utilizado na narração e a do perfil do personagem. Diferenças existem normalmente para quem se refere ao personagem por apelidos ou similares, mas não parece ser o caso - fique atenta a isso. Outro ponto é a coerência geral - primeiro, na questão da fúria (lembrando que são servas de Hades, só saem do submundo para tarefas maiores; perseguiram percy por achar que ele estava com o raio, não porque passam o tempo caçando semideuses - são monstros dentro de uma hierarquia, e não iriam atrás de novatos dessa forma); segundo na questão do item e essa chegada sobrenatural ao Acampamento - basta lembrar que o local tem proteções e, se fosse tão fácil assim, nenhum semideus se perderia pelo caminho. Veja, você tem uma boa escrita, mas as coisas precisam ter uma explicação no cenário. Mesmo que a chegada seja de forma sobrenatural, ainda teria que explicar como a avó mortal sabia de tudo, tinha um item tão poderoso, como conseguiu isso, o que o item faz e porquê - e a menos que fosse algo muito bem trabalhao (ou ainda assim) foge um pouco do cenário, então tome cuidado com essas adições, ainda mais sem as explicações devidas. Outra dica é com relação à formatação: não se preocupe com templates - algumas vezes atrapalham - mas para deixar o texto mais limpo, justifique e pule linhas entre parágrafos. No mais, espero que tente de novo!

Tony "Rocket" Rocky - Não reclamado. <> Tome cuidado com a formatação - utilize um travessão na marcação de falas (ou, caso o teclado não permita, apenas um sinal gráfico, não dois), justifique o texto e pule linhas entre os parágrafos - isso deixa o texto mais "limpo" e facilita a leitura. Sobre a narração em si: seja mais coerente. Vários pontos ficaram confusos, mal descritos, e outras informações foram completamente ignoradas - em alguns pontos, por exemplo, você dá a entender que Melchior vivia em sua casa (não apenas como visita) mas como e por quê isso? A amizade de infância também não seria possível sendo ele um sátiro: sátiros envelhecem mais lentamente que humanos comuns, logo, Melchior ou ainda seria muito novo para acompanhá-lo desde a creche (ainda tendo aspecto infantil) ou já deveria ser bem mais velho nesta época. Além disso, sátiros são enviados a escolas em busca de semideuses, mas dificilmente ficariam vigiando um a menos que demonstre poderes extraordinários (como um filho dos 3 grandes) ao menos por um prazo tão longo. Outros pontos confusos - você escreve como se o personagem não morasse com a sua mãe - qual motivo disso? Com quem ele ficava então? Talvez seja apenas uma questão de ambiguidade na frase, mas se for o caso deve ser reformulada. Tudo ficou muito confuso e incoerente. Entenda: ao utilizar algo, você deve narrar onde o personagem conseguiu aquilo. Na batalha - de onde veio o martelo? Como conseguiu manejar - lembrando a questão do peso e o fato que seu personagem tem 12 anos - e como acertou o ciclope no coração? - lembrando que são monstros com mais de 3m de altura e, novamente, seu tamanho não permitiria certas manobras. Também não exagere - um monstro está de bom tamanho e não seria fácil de ser combatido por um semideus inexperiente. Fique atento a esses detalhes, à descrição e à sequência dos acontecimentos, ou acaba ficando um texto corrido e com falhas narrativas demais. Se for o caso, treine um pouco como indefinido - você só terá a afaca comum e não poderá usar poderes, mas ainda pode utilizar a arena e outras atividades, e os avaliadores lhe darão dicas de como melhorar. Boa sorte na próxima tentativa.

Peter - Reclamado. <> Cuidado com a separação das frases, já que em alguns momentos vc utiliza as vírgulas no lugar de pontos finais. A acentuação também é importante, e foi falha em alguns pontos. Cuidado com a repetição, seja literal ou de expressões muito similares em um espaço próximo no texto. Em coerência, deveria deixar mais claro a idade do personagem: não tem sentido um adolescente sem autonomia legal ir conversar com um empresário sobre a compra de uma fazenda - ele não teria meios legais para isso. A "descoberta" da origem ficou estranha, uma vez que deduziu tudo por uma frase e não explorou as reações do personagem (além de tangenciar o ponto não mostrando a reclamação). Há potencial, mas falta cuidado. Tente revisar o texto antes de postar. Sobre a fluidez, que foi o maior problema, tente ler em voz alta. Isso ajuda a perceber o posicionamento adequado da pontuação, já que o texto perdeu o ritmo pelas falhas que apontei anteriormente. Ainda assim, foi o suficiente.

PS: Verifique o template nas áreas off antes de utilizar no fórum em geral. Ele está bugado e posts que provocam problemas podem ser deletados sem aviso prévio.

Samantha - Não reclamada. <> Cuidado com a revisão. Uma frase logo nas características ficou estranha, como se tivesse faltado uma parte dela - e assim, perde o sentido. Também atente-se ao vocabulário: alistar refere-se a entrar nas forças armadas/ exército/ etc - para uma listagem comum, apenas "listar" seria adequado. Atente-se à repetição de termos - apenas no primeiro parágrafo você citou "parque" ao menos 3 vezes; tente reformular a frase, utilizar pronomes ou sinônimos para reverter isso. Outro fator, e determinante: não resuma! Athena requer ficha mais rigorosa, e ter "pulado" a parte principal provocou a reprovação. Detalhe a descoberta, a reação da semideusa - e, se foi ao acampamento - a viagem/ chegada. Quanto a fatos para DIY, apenas tome cuidado - se sua personagem não tiver um papel relevante, simplesmente de nada vale - você não ganha experiência por narrar a luta de seu pai contra o lestrigão, a menos que a personagem tenha uma participação importante, seja o agente ativo da história. Também indicaria um cuidado na divisão de flash-back. Utilizar um carácter especial centralizado como divisão, e talvez itálico ou uma cor indicativa para todo o flash-back. No mais, você tem poucas falhas a lapidar e um grande potencial, espero que tente novamente!



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luana Levin Qua 26 Nov 2014, 22:07

-De que deus(a) eu gostaria de ser filha.


Eu gostaria de ser filha de Atena. A deusa da sabedoria.

-Por que eu gostaria de ser filha de Atena?


Sou considerada inteligente e observando as fichas de reclamação pude ver que ser filha(o) de Atena é um desafio, são poucas as pessoas que conseguem passar neste teste. E na minha opinião, eu tenho a capacidade de passar neste teste e de entrar no chalé 6.
Também considero Atena a melhor deusa olimpiana, pois sem a sabedoria os humanos não seriam capazes de raciocinar, tampouco saberiam escrever e ler.
Admiro também sua parte como deusa da guerra, isso demonstra que os filhos de Atena não são apenas nerds ou geeks, mas que eles também podem ser grandes estrategistas e combatentes.

-Minhas Características Físicas


Tenho cabelo loiro, olhos cinzentos e minha pele é um pouco pálida. Tenho altura mediana. Costumo usar roupas pretas. Meus olhos cinzentos ficam mais escuros em dias de tempestade e mais claros em dias ensolarados.

-Minhas Características Psicológicas


Sou considerada uma garota inteligente, responsável e organizada. Na escola sou considerada estranha. Me irrito facilmente, mas não deixo a raiva ultrapassar minha sanidade. Sou educada, mas apenas se a pessoa for educada comigo. Não gosto de pessoas rudes e não tenho muitos amigos por conta disso.

-Minha História


O dia estava nublado, entrei em casa e segui em direção à escada. Ao pôr o pé no primeiro degrau ouvi a voz de minha madrasta. Umas palavrinhas sobre ela, seu nome é Lídia e, seu eu tivesse que resumi-la em uma palavra, eu escolheria: Bruxa.
Lídia: -Até que fim, você vai ter que sair todo dia de manhã agora, é?
-Lídia, eu estava na escola e você não manda em mim, eu vou e volto a hora que quiser...
Lídia: -Escute aqui peste, quando seu pai morreu, ele me deixou responsável por você, então me respeite!
-Não fale do meu pai, você não merecia ele...
Subi a escada correndo, abri a porta do meu quarto e a fechei com força. Celeste, minha cobra de estimação, estava na minha cama. Pus minha mochila sobre a cama e peguei  Celeste, pondo-a por cima do ombro.
Ouvi alguém batendo à porta de entrada de casa. Alguém gritou. Lacy e Lucy, filhas de Lídia, abriram a porta do meu quarto.
Lacy: -Temos que ir!
-Pra onde?
Lucy: -Não sabemos...mamãe mandou nós irmos, AGORA!
-Tá...
Peguei minha mochila, botei rapidamente uma muda roupa e meu livro preferido, verifiquei se havia pego Celeste e, quando confirmado, eu e minhas irmãs de criação descemos a escada.
Lídia: -Rápido, entrem no carro!
Ela abriu a porta e entramos rapidamente no carro. Lídia acelerou, ela tremia.
Lucy: -Mamãe, para onde vamos?
Lídia: -Para um lugar o qual vou me arrepender de deixá-las lá...
Com estas últimas palavras seguimos o caminho em silêncio. Enquanto passávamos na frente do Empire States, o carro explodiu. Lançando-nos para longe. Bati com a cabeça no chão, minha visão ficou turva, mas me levantei com cuidado. Meu pé latejava e eu tinha certeza de uma coisa: Eu o havia torcido.
Lucy e Lacy estavam ajoelhadas, a cabeça de Lacy sangrava e o braço direito de Lucy estava parado em um ângulo estranho, mas elas estavam vivas. Como não conseguia andar, me ajoelhei e fui engatinhando até elas. Chegando lá, procuramos por Lídia, não a encontramos. Algumas pessoas formavam um círculo à nossa volta, mas não se movimentavam, elas mantinham os olhos fixos atrás de nós. Não aguentei de curiosidade e virei-me.  Quase cai para trás, a criatura me olhava fixamente, eu não sabi o que era, mas sabia que aquele monstro estava preparado para atacar. Aquilo não podia ser real, ou podia? Parecia que não era realidade, mas só para garantir me belisquei. Droga, era real.  
O monstro tinha o corpo escamoso, suas escamas tinham manchas verdes e amarelas, como o chão de  uma floresta coberto de folhas verdes e salpicadas de luz do sol. Seus olhos reptilianos era de um verde-mar intenso. Ele era praticamente do tamanho de um trem de metrô. Suas garras enormes rasgavam o asfalto.
-Um Drakon...- Falei lembrando-me de meu livro sobre mitologia Grega, Romana e Nórdica.
Lucy: -Drakons não deveriam existir....
O drakon sibilou e lançou jatos de veneno verde que fumegavam ao cair no chão. Pessoas correram assustadas. Me desviei com dificuldade de um jato de ácido.
Lacy: -Ele nos quer....
Me levantei com dificuldade, até este ponto eu havia esquecido de Celeste, mas quando vi  as escamas do monstro olhei para meu ombro e não achei minha cobra. Não tive tempo para procurá-la, o drakon lançou outro jato, desta vez em minha direção. Antes que pudesse me desviar, um escudo foi lançado em direção ao ácido, detendo-o.
O drakon não estava mais à minha frente. No lugar deste havia apenas uma carcaça, mas até mesmo esta já estava se desfazendo. Ohei na direção de onde viera o escudo. Um garoto pálido, com cabelo e olhos pretos estava parado, outros dois garotos cuidavam de minhas irmãs. O garoto com cabelo preto veio em minha direção.
???: - Olá, tudo bem?
-Tudo, mas quem é você?
???: - Prazer, meu nome é Anubis Masson, você deve ser Luana Levin, né?
-Sim...
Ele me entregou um pedaço de algo que parecia um pudim.
Anubis: -Coma, você vai se sentir melhor...
Ao comer eu esperava sentir gosto de pudim, mas o gosto que senti concerteza não era de pudim. Senti um gosto doce, o gosto do meu sabor preferido de sorvete, Ovomaltine. Acho que acabei sorrindo, pois Anubis também sorriu. A dor em meu pé parou, Anubis se ajoelhou perto de mim.
Anubis: -Consegue levantar?
-Acho que sim...
Me levantei, com a ajuda de Anubis e seguimos em direção às minhas irmãs. O ferimento na cabeça de Lacy havia parado de sangrar e estava coberto por corativos, já o braço de Lucy estava com gesso.
-Quem são vocês à final?
Um garoto loiro, o que cuidara de Lucy, aproximou-se.
???: -Eu sou Pedro Henrie e este é meu irmão, por parte de pai, Harry Sousa.
Harry: -Oi!
-O que está acontecendo?
Anubis: -Contamos no caminho...temos que ir!
-Mas e quanto a Celeste? E quanto a Lídia, posso não amar ela, mas me preocupo.
Anubis: -Sinto muito por Lídia, já a Celeste, a cobra,né?
Acenti. Observei ao redor. Não havia mais ninguém, a não ser nós seis, na frente do Empire States havia uma van de entrega de morangos. Os garotos nos levaram até a van. Não sabia se devia confiar neles, afinal não os conhecia, mas entrei relutante na van. Em um dos bancos de trás avistei minha cobra. Sentamos, Pedro ligou a van e começamos a seguir em direção à saída de Manhattan.
-Pode nos contar aonde estamos indo?
Anubis: -Você verá...
-Olha, muito obrigada por nos ajudar, mas se não nos falar aonde estamos indo, não poderemos continuar essa viagem...
Anubis: -Acampamento Meio-Sangue...
-Realmente, quem são vocês?
Pedro: -Semideuses...
Me senti como se tivesse batido minha cabeça novamente, ela começou a latejar. Olhei para Anubis indignada, ele sorriu como se minha aparência estivesse engraçada. Não havia percebido antes, mas Anubis era bonito. Seu cabelo preto bagunçado cobria sua testa.
Anubis: -Você também é uma semideusa...
-Não sou não...quem são vocês? Foram pagos para nos pregar uma peça?
Harry: -Nós estamos falando a verdade...
-Claro que não, deuses e monstros não existem...
Anubis: -E aquele drakon que quase lhe matou?
-Estou sonhando e...
Parei de falar quando avistei a colina, no topo desta havia um pinheiro e enroscado neste havia um dragão. A van parou no topo da colina.
Anubis: -Acredita em nós agora?
Acenti. Decemos a colina e fiquei maravilhada com o que vi. Não conseguia descrever.
-Você já sabe de quem somos filhas?
Anubis: -Infelizmente não, mas enquanto isso vocês ficam no chalé onze.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Maisie de Noir Qui 27 Nov 2014, 01:06

Ficha de Reclamação



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?:
Características :

História do Personagem



Papai, o que aconteceu?





Desde de pequena sempre tive uma rotina. Eu acordava cedo e assistíamos o nascer do sol junto com meu pai. Logo depois eu tomava café e ia para a escola e ficava lá até de tarde. Na hora de sair papai me buscava e íamos para o parque perto de casa para ver o por do sol juntos e tomar sorvete.

Quando quebramos a rotina tudo desandou. O dia começou normal como qualquer outro. Na hora da saída papai me esperava do outro lado da rua. Esperei o sinal fechar e corri até ele e o abracei. Ele segurou a minha mão e fomos para o parque enquanto contava meu dia para ele e sobre minha nota na prova de matemática.

Já no parque eu sentei no banco de sempre e esperei papai ir comprar os sorvetes. Eu ficava balançando as pernas enquanto cantava uma música que aprendi naquele dia na escola e ficava observando a natureza a minha volta.

Os pássaros cantavam suas músicas e voavam por entre os galhos. A brisa balançava a copa das árvores e suas folhas. Tudo era lindo e aos meus olhos um espetáculo sem preço. Quando o céu começava a ficar em tons avermelhados comecei a me preocupar com meu papai que estava demorando muito.

Saltei do banco e fui procurar por ele e o encontrei discutindo com um homem estranho e desconhecido. Este homem era alto e forte, usava um terno e seu cabelo era raspado. Me aproximei devagar e puxei a barra da blusa que meu pai vestia.

Papai, quem é ele? — Perguntei enquanto olhava para o estranho.

Ora ora, Mark, não sabia que tinha uma filha. Ela é uma graça.

Nem pense em se aproximar dela. não a envolva nisso. — Papai me empurrava para trás de si e eu me encolhi quando o homem olhou para mim, ele me dava arrepios. — E essa conversa está terminada. Nunca mais apareça.

Papai me pegou no colo e me levou para longe do homem de terno. Antes dele sair do meu campo de visão ainda pude ouvir ele falar algo.

Isso está muito longe de acabar.



Socorro!



Alguns anos tinham se passado desde que papai teve aquela discussão com o homem de terno e eu nem mais me lembrava dele. Eu cresci e minha rotina mudou junto. Quando já tinha treze anos papai começou a trabalhar e eu voltava para casa sozinha e esperava ele chegar para vermos o por do sol do terraço de nossa casa.

O dia tinha sido muito cansativo e desgastante. Cheguei em casa e fui direto tomar um banho e esquentar o jantar na pequena cozinha. Eu estava em cima de um banquinho em frente ao fogão fritando alguns ovos quando ouvi a porta se abrir. Olhei para o relógio e estranhei o horário.

Chegou cedo hoje. Não fizeram você ficar depois do horário como sempre fazem? — Perguntei sem me olhar para a porta enquanto virava o ovo na frigideira.

Apenas ouvi passos pelo corredor, mas nada do papai falar nada. Quando fui me virar e falar alguma coisa dei de cara com o home de terno. Abri a boca para gritar, porém ele tapou minha boca com um pano e um cheiro forte entrava pelo meu nariz e eu comecei a perder as forças logo depois desmaiando.


~*~


Aos poucos fui recobrando a consciência me sentindo desnorteada e com uma forte dor de cabeça. Me levantei sentindo tudo girar e acabei caindo de volta deitada. Ainda de olhos fechados tentei identificar onde estava. Era muito silencioso, mas ao longe eu ouvia o som de uma goteira, o ar era gelado e fazia eu me arrepiar toda. O cheiro de incenso e outro cheiro que eu não conseguia identificar. Eu estava deitada no chão.

Quando o enjoo passou eu me levantei vi que estava em uma jaula no centro de um imenso salão feito todo de mármore branco e iluminado por um lustre de cristal. Eu estava vestindo um vestido solto que escorregava pelo meu corpo. Tentei me levantar e ver se tinha alguma saída, porém por mais que tentasse não conseguia achar nada. Foi então que ouvi o barulho de uma porta se abrindo.

Vejo que nosso pequeno tesouro acordou. — O homem que me atacara em casa estava agora fazendo uma reverencia para mim. — Bem, eu sei que seu pai não te contou, então cabe a mim explicar o por quê de você estar aqui.

Ele andava em volta da jaula e ia falando. Eu apenas o seguia com os olhos.

Eu e seu pai fazemos parte de um circulo de pessoas que acredita que deuses antigos ainda estão vivos e andam pelo planeta. Zeus, Marte, Thor, Anúbis e muitos outros de diversas culturas. Sempre procuramos pistas e as que tem mais crédito e nosso tesouro inestimável são pessoas como você, Kissa, filhos de tais deuses. Sim, pela sua expressão compreendo que não acredita, mas é a mais pura verdade.

"Seu pai teve um caso com uma deusa grega a algum tempo. Isso é uma coisa surpreendente para nós e foi um milagre dele ter gerado você. Era dever dele entrega-la à nós, mas ele tentou romper. Uma vez dentro do círculo não há como sair."


Ele falava tudo aquilo enquanto andava e me observava. Me sentia mal e mais enjoada. O achava louco e queria sair dali o quanto antes. Eu precisava dar um jeito de fugir.

Mark sumiu por um tempo, mas encontramos ele e quando fui conversar sobre o caso dele, eis que descubro você. Ah, querida, você será muito bem tratada aqui com os outros e terá uma vida ótima. Você nos pertence e aqui é seu lugar.

Ele se virou e acenou para alguém chegar mais perto. Me assustei quando vi duas garotas vestidas com a mesma roupa que eu se aproximarem. Ele abriu o cadeado e então abriu espaço para elas entrarem na jaula. As garotas eram iguais, mesmos cabelos brancos e arrepiados e olhos azuis tão claros que pareciam cristais. Cada uma segurou um braço meu e me arrastaram para fora.

Comecei a me debater e a tentar me soltar, mas elas eram mais fortes. Eu gritava e estava estérica. As duas mantinham uma mão firme e então outro homem apareceu carregando meu pai todo machucado, jogou ele no chão e então saiu.

Aqui, minha criança, está o traidor, que renegou a sua existência divina. Ele merece morrer.

O homem de terno pegou um punhal e então ficou na frente do meu pai. Comecei a gritar e me debater mais e chorar.

Não! Meu pai não! Deixe-o vivo!

Ele me ignorou e ficou na frente do homem que era minha única família. Foi com um terror que o vi levantar o punhal e descer a lâmina no pescoço do meu pai. O corpo dele caiu no chão manchando tudo de sangue.

Nos desculpe por fazer você assistir isso. — Falou uma das garotas no meu ouvido.

Mas você é nossa salvação. Vingue seu pai e a todos nós e terá sua liberdade. — A outra garota completou.

Senti uma coisa gelada sendo posta em minha mão e quando olhei era uma adaga de bronze. Senti que mudava, meus antigos sentimentos deixaram meu corpo e eu apenas sentia o ódio e a raiva.

Meus pés descalços mal faziam som algum enquanto andava em direção ao assassino. Ele estava limpando o sangue do punhal com um lenço. Deixei todos os sentimentos que eu estava sentindo no momento se concentrarem na arma em minha mão e então estranhamente ela começou a brilhar. Na hora não notei, mas quando me recordo sei que era um sinal de um dos poderes que herdei de minha mãe.

Com um grito que assustou o homem e o fez virar eu o apunhalei e apunhalei. Ele tentou se afastar ou me segurar, mas minha raiva era tamanha que eu continuava o apunhalando e afundando minha arma em seu peito mesmo depois que ele caiu aos meus pés.

Quando ele já estava morto e seus olhos sem vida me olhavam com terror. As duas garotas se aproximaram de mim e estenderam as mãos vazias mostrando que estavam desarmadas. Eu nem percebi que estava apontando a lâmina para elas. Eu abaixei a arma e a deixei cair. O barulho do punhal caindo foi alto no silêncio que se fez depois disso.

Muitos garotos e garotas apareceram pela porta e se juntaram as gêmeas. Todos olharam para mim e abaixaram a cabeça e colocaram uma mão encima do peito. Eu me afastei do homem que acabara de matar e me aproximei do corpo do meu pai.

Lágrimas caíram dos meus olhos e embaçavam minha visão. Comecei a chorar compulsivamente e a solução. Não sei quanto tempo se passou, mas depois de algumas horas uma das garotas se aproximou.

Todos nós agradecemos a você e sentimos muito. Isso aconteceu com todos aqui, mas você foi a única que ele relutou em amaldiçoar. — Vendo meu olhar questionador ela explicou. — Não podíamos ataca-lo ou desobedece-lo, mas você foi nossa chance de nos tornarmos lives. Somos todos gratos a você.

O que vai acontecer agora? — Perguntei enxugando os olhos. — Não tenho para onde ir.

Não se preocupe, temos um lugar onde é seguro para pessoas como nós, sem esses fanáticos. — Falou a outra gêmea me oferecendo a mão.




Novo lar



Foi assim que um ano depois nós chegamos ao acampamento meio sangue. descobri que as gêmeas, Katarina e Katrina, estavam a caminho do acampamento quando foram raptadas. Bem, após chegarmos elas logo foram reclamadas e eu continuei vivendo minha vida, tentando fazer com que isso não interferisse no que sou agora.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 097-ExStaff Sáb 29 Nov 2014, 21:18


Avaliação das fichas de reclamação


Avaliação feita por Éris. Caso queira reclamar, tirar dúvidas ou ostentar, me mande uma MP


Luana Levin {Reprovada} <> Particularmente, eu sou rigorosa na questão das características físicas e psicológicas, pois, além da história, os dois quesitos nos dão uma prévia sobre a personalidade da personagem e suas motivações de ser o que é, assim como as motivações de suas ações. Você deixou essas duas partes da ficha bastante vagas, na minha opinião e isso de cara me deixou desinteressada pela sua ficha. Porém eu a li até o final e o resultado foi o mesmo. Luana, procure detalhar muito o cenário, clima e situação em que sua personagem se encontra, além de facilitar a imaginação de tudo isso, agrega valor ao seu camarote. Semideusa, ressalto também que, ao invés de usar os nomes das personagens para designar uma fala, separe-as em cores (vermelho = Luana, azul = Lídia, por exemplo e deixe isso claro em um spoiler no final da narração, caso ache necessário). Outros erros menores de ortografia foram achados, como "sabi" (sabia) e "decemos" (descemos). "eu não sabi o que era, mas sabia que aquele monstro estava preparado [...]", leia novamente, porém, dessa vez, retire o "sabia que" logo após a vírgula e perceba que ela ficaria muito melhor dessa forma sem modificar o sentido do que tentou transmitir. Como você mesmo ressaltou, é difícil se tornar filha de Atena no fórum, por isso faça algo extremamente perfeito ou que, pelo menos, chegue perto. Boa sorte na próxima.

Kissa Donnely {Aprovada} <> Você cometeu o mesmo erro da player acima, deixando os detalhes de sua personalidade bastante vagos, ao meu ver. Contudo, eu não a reprovaria apenas por isso, visto que possuí uma noção ótima e 'passável' de ortografia e organização do que está sendo escrito. Mas, percebi a falta de acentuação em mais de uma frase do seu texto e refiro-me a vírgulas. Cuidado também com a repetição excessiva de palavras, como papai, você pode utilizar sinônimos e adjetivos para se referir não só a NPCs, mas também ao cenário e outros adendos estabelecidos em missões (ou por você mesma). Não deixe nada passar, nem mesmo os erros de terceira série que cometeu, como começar uma nova frase (após o ponto) com letra minúscula. Por fim, peço que redobre a atenção com seus posts, ok? Parabéns.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Sáb 29 Nov 2014, 21:37

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Clark Schmidt Sáb 29 Nov 2014, 23:38

Ficha para Reclamação


qualquer koisa aki




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Thanatos, por ele ser simplesmente, um dos meus deuses preferidos, e gostei muito de seus poderes e habilidades, logo tive interesse em ser filho de tal deus.

- Perfil do Personagem
Físicas:

Mental:

- História do Personagem

It's a Sucks

Clark nasceu em 1996, pré-maturo. Sua mãe, uma gótica louca, sempre o culpou por nascer e ''estragar'' a sua vida, mas, ora, Clark, achava que a culpa sempre foi dela, afinal não se deve dar pra qualquer um na frente. Nunca teve pai, sempre criado/maltratado pela mãe que já o tentou matar por 5 vezes em quanto dormia, porém suas mãos sempre tremiam por conta de uma ''aura protetora'' que sempre colocava medo nas pessoas, mesmo sem saber o por que. No Jardim Escolar era o mais bagunceiro, não por conversas, ou por correr em sala e sim, por atormentar a todas as crianças com medo, afinal, as crianças enquanto assistiam Dora, Go Diego Go, Clark via Sexta-Feira 13 e ouvia histórias de terror e assim as contava para as outras crianças, e isso ficava em suas cabeças. Aos 12-13 anos, ele já estava em seu 7° ano do Ensino Fundamental. Suas notas eram simplesmente merda... Tinha transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, conhecida como TDAH. Para não falar que era ruim em tudo, tinha uma facilidade em história, especialmente em Grécia Antiga mesmo sem ter feito nenhum cursinho, conseguia ler facilmente os textos gregos apresentados em livros. Não sabia explicar como. As letras apenas se moviam, se organizam e... puff, estava lá em sua língua escrito e nem o déficit o atrapalhava. No meio do ano, um moleque de 15 anos, entrou na escola. Aparentemente, ele tinha problemas nas pernas, já que ele andava sempre curvado. Tinha um cabelo afro gigante. Ele era muito 'crianção'' e babaca, tentava ser amigo de Clark a qualquer custo, mas, eram sempre os mesmos convites e as mesmas respostas. ''Não enche'', ''Dá o fora'', ''Vaza''. Porém, tudo mudou quando uns valentões na escola desafiaram Clark. Haviam xingado a sua mãe das piores palavras, e, mesmo não gostando de sua mãe, poxa... Era a sua mãe, correto? Ele não teve como NÃO, aceitar. Era no beco ao lado da escola, as 13 horas, depois da escola. Eram 2 contra 1, mas não importava. Lá estavam os 2, tinham no minimo 2,50m de altura e uns 150 quilos. Eram uns bobões, somente observando em seus rostos era possível decifrar isto. Foi ele chegar lá que os 2 partiram pra cima do garoto alto, (mas pequeno em comparação aos 2 maiores), que com o sangue fervendo, passou por de baixo da perna de um deles. Eles ficaram procurando por onde o garoto tinha passado, e, logo, sem perder tempo, Clark desferiu um gancho na região da cintura do garoto. Os valentões nem sequer sentiram. Começaram a rir, e então, eles foram começando a crescer (mais ainda), e suas mãos simplesmente ficaram do tamanho do corpo de Clark, e o pegaram. Clark limpou os olhos com as mãos livres. Estava, por acaso sonhando? Mas seus pensamentos foram interrompidos pelo garoto que o enchia. John -achava que era este o nome dele. Jogou uma faca inofensiva para o garoto, que logo disse:
- ótimo, o cara acha que vai me ajudar com isto... - Disse irônico. Bom, qual problema de não tentar? Ele desferiu uma facada direto na têmpora do que o segurava, e, mesmo com a rapidez, só conseguiu ver na lâmina ''CHB'', e então, puff... Tudo virou poeira. O corpo, ou sabe-se o que seria, não se encontrava mais ali. E, melhor; nem se quer o outro estava ali. Opa... Bola de basquete na cara? Dói. Bola de basquete flamejante no estômago? Dói mais ainda, e por sorte, não colocou fogo na camisa de Clark, que correndo partiu correndo em zig-zag escapando de todas as bolas que tentavam pará-lo mas com toda a sua habilidade e agilidade desferiu um curto golpe no estômago, e, em urros de dor o outro gigante virou pó.
- Uhu! Cara, não é por nada, mas, você realmente é a pessoa certa. Você precisa vir comigo, eles vão vir novamente, agora, em maior quantidade. -Engoliu seco. Ele não hesitou e apenas concordou, não sabia o porque. Então, John arrancou as suas calças, e, ali haviam... Pernas de bode? Não quis discutir e continuou atrás dele, correndo. Ele se aproximou de um Mustang vermelho e preto, e, fazendo uma ligação direta, ele partiu com a maior velocidade possível, sem dizer nenhuma palavra ao garoto, sem dar explicações que, nem se quer foram perguntadas. Estava a, no mínimo 160 km/h em uma estrada. No caminho, teve uma mulher, que entrou na frente do carro, mas, o bode não hesitou em parar e continuou até atropelá-la. Clark o olhou, meio que abismado.
- Era uma Empousai. Nunca confie nelas, podem te seduzir e lhe matar facilmente. Ah, inclusive, aqueles gigantes, eram Lestrigões... -  Clark não disse nada, manteve-se calado. Apenas via o resto de pó sobre o capô da tal ''Empujei'', sabe se lá o nome da criatura.
- Tudo bem, vamos lá. Você vai ficar salvo lá dentro. - Clark saiu do carro segurando firmemente a faca em sua mão.
- Eu quero explicações...- Falou pela primeira vez, Clark: - Que porra é essa de, Empujai, e Lestrigões? Eu estou em algum Reality Show? Por que se for, eu vou te matar agora mesmo.- Ele apenas riu, e mandou o garoto correr por dentro da mapa.
[...]
Estavam em frente a um portal, que, em grego estava escrito Camp Half-Blood. Ali dentro havia algumas pessoas, vestidas com armaduras de combate e espadas, outros, cuidavam de plantas com sorrisos bobos na cara. Ele estava me levando para o refeitório, segundo ele. No meio do caminho, um ''holograma'' apareceu sobre a cabeça do garoto girando. Era uma foice. Tentou tirar com as mãos, mas aquilo não era possível.
- O que é isso? Tira isso de mim AGORA. - Pediu - ordenou, na verdade. Obteve apenas uma resposta...
- Ora, você é... Um filho de Thanatos! Sabia! É melhor você conhecer o seu chalé.- Chalé?! Nem hesitou nisso, e, com tudo tão estranho, ser filho de Thanatos parecia ser uma brincadeira, afinal, pessoas viravam pó. Estava tão exausto, que, se deitasse, iria dormir por 5 dias seguidos.
[...]


bichaelson

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Scar fra Shoglhuctho Dom 30 Nov 2014, 19:10



Ficha de Reclamação
Scar fra Shoglhuctho

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Prole de Hipnos.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Segredos, loucuras e drogas, muitas drogas. Scar é, ou era, uma garota pacifica. Até que sua mãe morreu. A garota perdeu-se em um mundo completamente novo e assustador. Seu nome? Simplesmente foi adotado por ela ao ir para o orfanato. A garota tem a pele pálida como o gelo e os olhos azuis como o céu, seus cabelos são ondulados e negros como as asas de um corvo. Fora isso, parece bastante com uma menina comum, apenas aparenta pelo menos.

Scar nunca se enturmou com seus amigos na escola, achavam-na muito chata e calada, gostava de ficar lendo ou imersa em alguma música, privando-se de viver os momentos mais felizes de sua vida. Nem com a própria mãe ela era simpática, simplesmente ficava sozinha em seu quarto olhando a janela. A garota tinha pensamentos demasiadamente estranhos para sua idade, ficava pensando em como as pessoas morriam e nasciam todos os dias, como aquilo era monótono e sem graça. A parte que considerava “melhor” em seu dia era quando caía no sono, ali sim, poderia viajar para onde quiser e manipular as coisas a seu favor. Simplesmente era livre e não precisava preocupar-se com nada, absolutamente nada.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

O sono, algo que todos precisam e adoram. Outros ignoram e acham que é algo biológico, será mesmo? E quanto ao mundo onírico? Hipnos é o deus que nos proporciona não só o sono, mas, a nossa viagem a outro mundo, onde, tudo pode acontecer, ficando apenas por conta da sua imaginação. Não só recuperamos nossas energias, e sim, conseguimos viajar e nos aventurar de diversas formas em um mundo onde tudo torna-se possível e mágico. É como entrar em um livro onde você escolhe o que terá na página seguinte. Levar isso a diante é meu objetivo, mostrar a toos o que quero e o que vim fazer antes de morrer. Um filho de Hipnos pode ser bem mais perigoso que uma prole de Hades.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

[12/01/1996]

A noite estava iluminada apenas pelo brilho opaco das estrelas, sinal de que a lua não estava presente e sim oculta em seu estado de lua nova. Natalie, uma jovem de cabelos arruivados e pele clara como uma porcelana, chorava na beira de um porto em Miami. Estava sozinha, desamparada e a família estava muito aborrecida. Em parte devido ao casamento que a mesma havia posto por água abaixo e em parte por perder o grande dinheiro que seu noivo tinha a oferecer.

Havia dito não naquele altar com a força de suas palavras pois tinha descoberto que o noivo a traíra e continuaria mesmo após o casamento. Dinheiro algum em sua vida poderia comprar algo como aquilo, era repugnante.

Suas lágrimas caíam na água fazendo-a ondular de leve e então, ouviu passos vindos de algum lugar atrás de si. Quando virou-se para olhar o autor, ou autora, deparou-se com um belo rapaz aparentemente com a mesma idade que ela. Seus cabelos eram negros e bagunçados, seu corpo definido, barba por fazer e pele branca. O que mais chamou atenção naquele homem foram seus olhos, lindos olhos azuis hipnotizantes e capazes de levar qualquer uma a loucura.

Quando deu por si, o homem estava sentado ao lado dela com um sorriso tímido em seu rosto.

— Se não se incomodar, gostaria de fazê-la companhia. — Falou o mesmo de forma galanteadora.

Ela encolheu os ombros, tímida, e limpou os olhos marejados com as costas da mão. Em um gesto cavaleiro, ele se aproximou dela e limpou outra lágrima que insistia em cair por seu rosto lindo como uma escultura grega.

— Não chore, nenhum homem vale as lágrimas de uma mulher. — Ele falou.

Natalie não sabia o que estava acontecendo com ela, a beleza daquele homem estava a afetando e a dor de ser traída estavam mexendo com seu interior de uma forma que ela não se conteve mais nenhum segundo, e, quando deu por si, estava nos braços daquele desconhecido beijando-o como nunca havia beijado um homem antes.

[12/10/1996]

Nove meses depois daquele homem ter entrado em sua vida e ter depositado sua semente dentro dela, Natalie estava pronta para trazer a vida o garoto que seria sua única lembrança daquela noite. Não tinha notícias dele a um tempo, mas, bem sabia o porquê. Como marinheiro, ele vivia de viagens e temia muito pelo mesmo, temia que um acidente viesse a acontecer e sempre que o alertava o homem ria com isso e dizia para que ela não se preocupasse.

Havia mudado-se para próximo a praia, em uma cabana rústica de frente para o mar, Jonathan – era assim que o conhecia – havia dito que seria o local perfeito para que começassem uma vida nova, e, apaixonada como estava, não negou. Sua família não gostou nem um pouco do que viu, mas também não falou nada a respeito, simplesmente fingiram que ela havia morrido ou coisa do tipo.

Estava sentada em uma cadeira de balanço na varanda de sua cabana bordando um novo pijaminha para o bebê que estava por vir. Como não sabia o Nheco-Nheco da criança, estava utilizando linhas verdes, a cor do mar. Foi então que sentiu uma forte dor e largou o que estava fazendo no chão pondo as mãos sob sua barriga com uma careta de dor.

— Socorro! — Ela gritou o mais alto que pôde e assim que ouviram, os pescadores correram ao seu encontro e a deitaram no chão. — Está nascendo! Oh meu deus, está nascendo!

Os pescadores se entreolharam e ao perceberem a grande barriga da mulher e o sangramento que se iniciava em suas partes baixas, começaram a despi-la e auxiliá-la a fazer força, para que dessa forma o bebê pudesse nascer sem problemas.

***

Quarenta minutos de esforços resultaram em uma pequena criaturinha de pele branca e cabelos negros – assim como os do pai – e os olhos azuis como o céu. Os pescadores se entreolharam felizes e assim entregaram a criança a mãe.

— Natalie, é uma garotinha! — Um deles falou.

Quando a mãe viu o semblante do bebê, achou que era a mulher mais feliz do mundo. E talvez fosse, naquele momento.

[14/05/2003]

Com seus então sete anos, Scar estava arrumando-se para ir a escola. Não estava tão empolgada visto que não gostava muito de deixar a mãe sozinha em casa. Vestia uma camiseta branca com a insígnia da escola e uma calça jeans e, com sua mochila nas costas, desceu as escadas ao encontro da mãe que fitava o vazio na cozinha.

— Mãe? — Ela falou parando de repente e olhando-a serenamente.

— Oi filha, vem cá. — Ela o chamou e lhe deu um abraço apertado.

— Pensando de novo no meu pai?

— Sim. — Ela a olhou e acariciou sua face. — Você se parece tanto com ele. — Falou lamentando-se, como se a culpa fosse dela.

— Não, mãe. Eu nunca a abandonaria. — Ela falou, séria. Pegou uma maçã que estava em cima da mesa e saiu.

Como a escola que ela frequentava era próxima a casa em que morava com a mãe, a mesma não fazia muita questão de vê-la ir sozinha, até mesmo por quê ela fazia questão de ser independente.

Fazia o mesmo percurso todos os dias: atravessar duas quadras e mais uma rua, e então, estava entregue nas portas de sua escola. Bom, naquele dia não foi a mesma coisa.

Ela estava ainda iniciando sua caminhada quando ouviu um barulho muito estranho que a fez parar repentinamente. Olhou para um lado e para outro assim como para trás. Não havia nada. Engoliu em seco, nunca fale com estranhos, e continuou a caminhada silenciosamente até que o barulho se repetiu.

Dessa vez, quando ela parou, deparou-se com uma grande mulher a olhando. Ela tinha um olhar ameaçador mas não foi isso que o assustou. Sua pele era como a de uma cobra, uma grande cobra e seus dentes pontudos.

— Que coisa é essa? — Falou mais para si mesmo que para ela e então ela a respondeu com um sibilar.

A ideia de que poderia ser uma brincadeira ou sua imaginação evaporou de sua cabeça e a garota largou a mochila ali mesmo voltando correndo o mais rápido que pôde de volta para sua casa.

***

— Mãe?! Mãe?! — Entrou gritando exasperada.

— Scar, o que houve? — Ela falou empalidecendo.

— Eu vi mãe, uma mulher. Ela dava medo mãe, muito medo. — Ela a abraçou chorando.

Sua mãe a abraçou e tentou consolá-la, mal sabia que aquela era apenas a primeira vez.

[29/09/2003]

Após a aparição da estranha mulher em sua frente, Scar não estava mais em condições de ir para a escola sozinha. Tinha medo de fazer qualquer coisa sozinha, até mesmo de dormir sozinha. Talvez devido ao fato de ser muito jovem ou talvez ficasse assim para sempre.

Sua mãe a acompanhava, mais uma vez, a escola naquele dia e então ela viu o segundo monstro de sua vida. Parecia um cachorro comum só que bem maior. Seus dentes brilhavam e seus olhos estava vermelhos como sangue. A baba escorria de sua bocarra e ele olhava fixamente para Scar.

— Mãe, mãe! — Ela gritou atraindo a atenção de todos na rua. — Olha mãe, olha!

Apontando para o que pareceu o vazio, sua mãe tentou ver algo mas não havia nada. Sua mãe checou sua temperatura e viu que ela estava muito quente. Aquelas supostas visões não poderiam ser normais então, ela decidiu levá-la ao médico.

***

Graças ao plano de saúde pago todo mês, tiveram a oportunidade de conseguir uma consulta no mesmo dia da segunda visão. O médico chamava-se Charles e era especializado em casos que envolvessem a mente. Scar não estava feliz em estar ali, mas, sua mãe a havia dito que se se comportasse direito ela deixaria de ver as coisas feias que a perseguiam.

— Scar? — O médico chamou.

A garota e sua mãe levantaram-se e dirigiram-se a sala do doutor. O homem já era um pouco velho, aparentava uns quarenta anos e estava com uma barba um pouco longa, na opinião da garota. Ele pediu para que a jovem se sentasse em uma maca que mais parecia uma cama e então, começou a fazer várias perguntas ao mesmo.

— O que você vê, jovem? — Ele perguntou com um bloquinho em mãos, onde anotava tudo.

Scar hesitou um pouco e olhou para sua mãe, que, fez um sinal de encorajamento para que ela continuasse.

— Coisas. — Falou simplesmente.

— Que tipo de coisas? — O doutor insistiu.

— Coisas que as pessoas dizem não estarem lá, mas eu as vejo. Sei que estão. — Ela fez uma pausa e continuou, agora mais confiante. — São coisas feias, horríveis. Nem os piores filmes de terror poderiam dizer como são.

O doutor olhou para cima dos óculos para onde sua mãe estava e fez um gesto negativo, pelo que ela o havia contado e pelo histórico que Scar tinha lhe narrado, ele tinha um veredito, porém, precisava de uma última prova.

— Vou pedir que faça uma tomografia. Só assim terei certeza. — Ele falou para a mãe da garota.

— Mas já sabe o que é, doutor?

— Sim, mas creio que seja melhor contar com todas as respostas em seus devidos lugares.

Ela apertou a mão do doutor e saiu de sua sala, aflita.

***

Duas semanas haviam se passado quando o dia da tomografia chegou. Como nunca havia feito um exame como aquele, Scarr estava com muito medo. Seguiu a mãe até o carro do vizinho e namorado de sua mãe e então os três foram para o laboratório.


O doutor os estava esperando novamente com um caderninho em mãos e olhando atentamente para a criança a sua frente.

— Vamos? — Perguntou simplesmente.

— Sim doutor, vamos.

Scar teve de passar por uma ala e tirar suas roupas e metais substituindo-os por roupa hospitalar que a deixavam parecendo uma velha.

— Não gosto disso. — Ela falou para sua mãe.

— Nem eu, mas é preciso. — Ela lhe deu um beijo na testa e se afastou.

O doutor a conduziu até a sala e o deitou na máquina indo para atrás de uma parede de vidro e mexendo em um botão ou outro para que a máquina ligasse primeiro. Scar ficou nervosa.

— Durante o exame, por favor evite se mexer, tudo bem? — Ele falou e a garota assentiu.

A maca onde ela estava deitada entrou em movimento a levando para dentro do equipamento barulhento. Scar respirou profundamente três vezes e fechou os olhos tentando relaxar.

Quando estava dentro da máquina e ouviu aquele barulho mais alto ocultando o que se passava lá fora, seu cérebro começou a se comprimir e seu corpo doer como se labaredas de fogo a lambessem. O ar parecia podre e quando abriu os olhos foi como se estivesse amarrada em uma cadeira com coisas horríveis a olhando com água na boca. Aranhas subiam por suas pernas e cobras se enroscavam em seus braços.

Ela começou a gritar e então a máquina parou a tirando dali.

Scar estava pálida e sangue escorria de seu nariz.

— Esquizofrenia. — O médico disse olhando para sua mãe que segurava a garota pelo lado direito.

[10/07/2006]

Três anos haviam se passado desde o veredito do doutor. Três anos sem sair de casa e tomando remédios controlados todos os dias.

A garota elétrica e animada havia se tornado um pálido fantasma que não saia de dentro de seu quarto a não ser para circular por dentro de sua casa.

Os médicos pensavam que ao viver dopada ela melhoraria daquilo que estava passando, não seria curada, mas, ao menos melhoraria. Estavam errados. A menina na verdade não tinha nada e o que via antes eram monstros devido ser uma semideusa, claro que os médicos não diriam isso e até mesmo não sabiam então, deram um veredito errado e acabaram por destruir a mente da pobre Scar.

Os professores tinham de vir dar aula em casa para a garota, mas, era inútil visto que ela não tinha interesse por mais nada em sua vida. Sua mãe chegou cedo naquele dia e foi até o quarto dela. Ela viu a massa cinzenta em cima da cama e com um aperto no peito o falou.

— Vamos embora daqui.

— E daí? — Ela a perguntou.

— Nada de remédios. Você estará livre. — Ela deu um sorriso e um beijo na testa da mesma.

Talvez em três anos, aquele houvesse sido o único momento em que realmente se sentiu feliz.

[10/07/2007]

Um ano sem remédios, um ano sem estar em estado de massa cinzenta. Uma nova garota parecia ter nascido, fazia as coisas sozinha, ficava longe de casa e até começava a arriscar fazer alguma coisa como ir a escola ou pagar as contas de sua mãe. Nunca pensou que seus remédios a pudessem deixar tão livre como estava se sentindo.

Ainda via coisas e as sentia, as vezes estava de bom humor mas cinco segundos depois isso mudava. Discutia com paredes e com portas, brigava com melhores amigos como se não os conhecesse e todos tinham de tentar entendê-la, ela não era o tipo de pessoa normal.

Sua mãe, apesar da loucura da filha, estava mais feliz por tê-la novamente viva, e, embora as pessoas a julgassem por isso, ela não dava a mínima.


[18/08/2014]

Estava um dia claro e Scarr estava na varanda de sua casa descascando uma laranja para comer quando ouviu um barulho. Dessa vez ela sabia que não era fruto vindo de sua imaginação, sabia que tinha algo de errado acontecendo.

Olhou para um lado e para o outro antes de se levantar erguendo a pequena faca que tinha em sua mão junto a si.

— Mãe? — Chamou na esperança e que fosse a mulher.

— Oi filha? — Ela saiu de dentro de casa enxugando as mãos e pareceu empalidecer quando olhou além da garota. — Meu deus, você estava certa!

Ela virou-se repentinamente e se deparou com um grande cachorro o fitando com a boca salivando.

Esquizofrenia... Você é louca! Não há nada aqui querida... Você está se sentindo bem? … Hora do seu remédio, Scar... Filha, aonde vai? Não, olhe, só está chovendo... Louca... Louca... Louca... Louca... Eu não estava louca...[i/

Uma fúria cresceu dentro dela e ela saltou para cima do animal sedento de sangue. Não sabia o que havia dado em sua cabeça mas sentia raiva daquela coisa por ser tudo culpa do mesmo. Os remédios, os médicos, as pessoas a chamando de louca, ninguém querendo chegar perto dela.

A fúria fazia seus músculos doerem e seu corpo estremecer. Com a pequena faca que tinha em sua mão, a garota levou-a cegamente para os olhos da criatura os furando. Sua mãe gritava para ela sair dali e fugir mas ela a ignorava.

[i]Loucura...Loucura...Loucura... Você é louca! Não toque em mim! Saia daqui, sua doente! … Louca... Louca...

— Aaaah. — Ela envolveu o animal com seus dois braços o enforcando e puxando-o cada vez para perto de si.

Foi então que duas criaturas chegaram no local. Uma em uma cadeira de rodas e outras com pernas de vaca. Este era um garoto e se aproximou de Scar com uma arma reluzente em mãos, parecia uma espada. Jogou-a em direção a garota, que não sabe como conseguiu segurar, e caiu do dorso do animal no movimento.

O cão se aproximou dela com os dentes a mostra e os olhos furados, também estava furioso. A garota segurava a arma tremulamente e ergueu-a. Então o animal se engalfinhou nela e por reflexo ela bateu com a espada na barriga do animal.
Em um segundo havia uma massa marrom de cerca de quarenta quilos em cima dela, no segundo seguinte apenas pó a envolvia.

— Que droga foi essa? — Ela perguntou olhando para todos os lados.

— Está na hora.

— Posso saber de que? — A mãe de Scar se aproximou dela e a abraçou em proteção.

— Tem de ser levada ao Acampamento, lá é o lugar dela.

Sua mãe não entendeu nada a princípio e os dois estranhos tiveram de explicá-la em seguida. Como se não bastasse as loucuras dos segundos passados, ela teve de acreditar em tudo o que estava falando no minuto seguinte. Não pôde fazer nada, a não ser levar a sério.

Sua filha foi posta em um carro preto com um homem que tinha olhos por todo corpo e ela soube que nunca mais veria sua mãe, ela estava sendo levada para o Acampamento, seu verdadeiro lar.

Obs.:

BLACKPOOL @ LG
Scar fra Shoglhuctho
Scar fra Shoglhuctho
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Brandon Waveland Seg 01 Dez 2014, 05:03

from "new water's territory" - to "upperlands"
Wave After Wave

Criatura e motivo: Tritão, porque acho diferente e divertido escolher algo pelo que poucas pessoas se interessam.

Características: Com um porte físico invejável, Brandon é consideravelmente "bonito". Possui um peitoral forte, músculos definidos, cabelos negros cortados e bem aparados em estilo militar. Seus olhos, escuros, são amendoados e profundos, o que - aliado ao rosto de traços firmes - dá ao tritão uma aparência dura.
Aliás, isso condiz com sua personalidade: de índole prioritariamente boa, não pode-se deixar de notar a sua idolatria por alguns valores um tanto quanto perdidos no mundo atual. No topo, está a Honra. Tratando-a quase como uma Senhora, o tritão busca acima de tudo ser um herói clássico, que sofre se for necessário e que luta sem truques ou artimanhas, focado apenas no esforço pessoal; não é um idiota, contudo, e sabe usar o cérebro quando é necessário.

História: Brandon abriu espaço entre as cabeças dos tritões curiosos, que se amontoavam ao redor de alguma coisa. No foco de toda essa atenção, havia o General Atros, que coordenava algumas atividades no Acampamento Submarino para Sereias e Tritões, que se localizava no reino do Lorde Poseidon. Junto de Atros, um... bípede?
Ele ergueu mais o pescoço, procurando observar melhor os detalhes. Lendas corriam o palácio e o reino de que alguns raros espíritos conseguiam ir às Terras de Cima, porém adquiriam uma forma mais... estranha. Sua cauda tornava-se um par de pernas - mas, afinal, o que eram essas tais pernas? Brandon foi descobrir somente naquele dia como seria a aparência de um de sua espécie quando estivessem do Outro Lado da Água.
Procurando se aproximar, inclinou a cabeça, de cenho franzido. Como que aquele jovem bípede estava com as ditas pernas mesmo imerso completamente? Ele e Atros conversavam numa linguagem estranha, que não compreendia os domínios de golfinhês e baleiês que Brandon possuía. Parecia-lhe ligeiramente familiar, algo antigo, mas tempo era um pouco impreciso quando se falava de seres da natureza.
Bran cruzou os braços, o que fez seu peitoral inflar um pouco. O Duas Pernas sorriu e cumprimentou o General, saindo nadando de uma forma esquisita, sem balançar a sua cauda. Como um indivíduo daqueles conseguiria estabilidade? Atros voltou-se aos tritões e espantou a multidão. Enquanto retornava para seu exercício, Brandon ficou observando a linha de bolhas que a movimentação do Duas Pernas provocava na água límpida.

O mar estava agitado.
Redemoinhos marinhos e maremotos assolavam o reino de Lorde Poseidon. Aparentemente, alguma filha divina raivosa atacava seu domínio.
É problema é que, no momento, o Lorde estava ocupado no Conselho Olimpiano, passando o posto de Rei ao seu filho imortal, Tritão, o primeiro, que tivera com Anfitrite, a deusa dos abismos marinhos.
Após um confronto intenso, Tritão conseguiu uma vitória heroica após perder o flanco direito inteiro numa explosão de um vulcão submarino, numa reviravolta sensacional e muito aplaudida.
Como prêmio, foi feita uma festa. Na comemoração, Tritão se aproximou de uma náiade que não conhecia, uma jovem, ligeiramente tímida e que tentou, em vão, escapar de suas investidas.
Naquela noite, Brandon foi concebido.


Ted, o irmão mas novo de Brandon, brincava com uma água-viva, um dos seres mais burros que existiam no Território das Águas Novas, ou seja, algo que os humanos chamariam de "Oceano Atlântico". Quase uma gelatina, ela possuía as enervações necessárias apenas para existir, isto é, comer, procriar e continuar vivendo até padecer.
Brandon entrou no quarto de seu irmão e viu-o naquela tortura; afinal, o animal era tratado unicamente como um objeto de diversão. Depois de uma bronca, Ted liberou o ser para as águas.
O mais velho fechou a porta de seu familiar e suspirou. Que faltava fazia um pai presente, ele concluiu.

Brandon não se chamava Brandon, mas este é o nome que ele adquiriu em seu futuro humano, quando se aventurou pelas Terras de Cima: Brandon Waveland.
Seu nome real era Faêrun, que fora um importante Major na história dos tritões. A mãe de Brandon tinha uma particular adoração por Faêrun, pois fora esse que começara a dar alguma visibilidade aos seres marítimos, quando eles ficaram famosos por impedirem os gregos de atravessarem os Pilares de Hércules (ou Estreito de Gibraltar, como preferir).
O importante é que fora com esse nome, Brandon Waveland, que o tritão saíra do Território das Águas Novas, em busca de conhecer o dito mundo que havia fora do mar.
Assim, ele ganhou pernas e se juntou à Marinha, para ser um militar tal como fora Faêrun.
Sua história, no entanto, estaria para sempre maculada no dia de sua concepção: a honra de Brandon fora retirada quando sua mãe foi estuprada por Tritão, o tão afamado Príncipe.


Brandon juntou alguns pertences numa mochila feita de alga-marinha. Ele, na surdina, chegou ao escritório de Atros, que estava surpreendentemente acordado.
"Senhor", cumprimentou Brandon, um pouco assustado.
"Você veio pedir dispensa", concluiu Atros de alguma forma, como se lesse pensamentos. Havia uma carta na mão de Brandon que explicava seus motivos.
"Senhor, eu preciso...", ele não conseguiu terminar a frase, pois fora interrompido.
"Tudo bem", aceitou Atros. Ele conhecia o jovem Brandon o suficiente para saber que não conseguiria mantê-lo ali. "Só que, ao ir, prometa-me não ser um idiota que acha que fará tudo sozinho." Ele colocou um colar com uma concha na palma da mão de Brandon. "Procure por Quíron. Ele é meu equivalente nas Terras de Cima."




OFF:


Brandon Waveland
Brandon Waveland
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Rose Wreath Seg 01 Dez 2014, 20:06

Ficha de Reclamação


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Por Perséfone, deusa das flores e rainha do submundo.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Características físicas: Rose tem os olhos castanhos, cabelos escuros que vai até a metade das costas  (geralmente enfeitado por coroas de flores feitas pela própria Rose, mostrando sua habilidade em manuseá-las.) Uma pele extremamente pálida e delicada, uma estatura na média das garotas de sua idade e uma magreza equilibrada. Todo esse conjunto de características torna Rose uma menina linda, mas essa beleza é facilmente camuflada pela sua simplicidade.

Características emocionais: Como já dito anteriormente, uma garota simples e humilde por isso não se destaca muito entre as pessoas, quando ela se encontra com pessoas, pois Rose é uma menina solitária, mora apenas com o pai em um campo longe da cidade. Mas Rose mesmo não sendo rodeada por pessoas, encontra companhia nas flores, pois consegue meio que "se comunicar" com elas. As características mais gerais mesmo, depende das estações do ano, metade do ano(outono e inverno)Rose se encontra fria, rude, sensível, e na outra parte do ano( primavera e verão) alegre, amigável, amorosa.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

Por admirar Perséfone e me identificar com as coisas a representa; as flores,  a primavera, o perfume. Tudo isso me agrada muito. Além disso a admiro pelo fato de mesmo sendo raptada conseguiu de alguma forma ter poder e ser útil no submundo. Uma renovação, gosto muito disso também.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir. 

O desabrochar de uma rosa


As pessoas iram começar a aparecer e eu precisava estar preparada. Há um ano não vejo mais ninguém além do meu pai, eu vivo isolada de pessoas, da cidade, por isso espero ansiosamente por esta data, afinal durante todo o ano minhas amigas são as flores, queria ver pessoas, conhecer gente nova. Meu pai,  tem uma distribuidora de flores, e vivemos numa casa ao lado da plantação cuidando delas. Todo ano ele oferece a escolas para crianças especiais, ou até mesmo, problemáticas, uma oportunidade de virem conhecer de perto as flores e seus corpos, por isso costuma ser crianças de uns 11-12 anos, que geralmente estão estudando esse tipo de coisa. Então todo ano meu pai e eu enfeitávamos e perfumávamos tudo para recebe-los, hoje não seria diferente.

Filha,  já terminou de se trocar? Já posso ver o ônibus deles! - gritou papai num tom nervoso.

Encaixei com cuidado a tarraxinha do brinco, ajeitei meu vestido e sai correndo ofegante até a entrada, que estava lindamente enfeitada por flores. Papai era mesmo impecável na decoração.

Desculpe, pela demora. Estava com alguns problemas.  - falei recuperando fôlego.

Neste momento o ônibus já havia sido estacionado. Era todo preto,  inclusive os vidros, mesmo assim conseguia ver rostos e ouvir um barulho abafado.Em questão de segundos, os monitores e os alunos começaram a descer, todos  pareciam muito agitados.  Mas cada um parecia ter uma personalidade bem diferente das dos outros, uns pareciam arruaceiros, outros meio lerdos,  havia também meninas que pareciam ser bem vaidosas, que por sinal pareciam estar encantadas apenas com entrada. Mas havia um entre todos eles que me chamou atenção, ele andava estranhamente e parecia estar tentando sentir o aroma de algo, quando parou, fez uma expressão de surpresa e preocupação.

Fingindo não ver nada, fiz o que fizera em todos os anos em que tivemos este evento: guiava as pessoas, dizia o nome, a origem e alguma curiosidade da flor que era mostrada na foto, meu pai dizia a parte mais científica, e assim foi se passando o tempo até que as crianças começaram a reclamar de fome.

Acompanhei os alunos até um local que eu e meu pai preparamos para eles comerem. O lugar dava uma impressão de piquenique; ao ar livre, onde os alunos sentavam na grama envolta de uma toalha que servia de forro para deliciosas comidas caseiras. Quem não estivesse com fome, poderia vir tirar dúvidas comigo ou com meu pai, embora poucas tenham feito isso em anos que fazemos este evento, então aproveitamos para descansar, sentando em uns pufes na varanda.

Aquele mesmo garoto que me chamou atenção mais cedo apareceu novamente. Ele se aproximou do meu pai e sussurrou algo que não consegui ouvir. Depois de escutar o que o garoto dissera, meu pai pareceu muito assustado. Os dois entraram para dentro e tiveram uma curta conversa, mas bem inconveniente, levando em conta a expressão do meu pai depois de sair da sala.

Após o lanche foi tudo como antes, eu e meu pai falávamos sobre as flores, mostrávamos elas ao vivo e etc. Chegando a hora deles voltarem para a escola, a professora deixou os alunos utilizarem o banheiro,  para não terem problemas durante a viagem de volta. Enquanto meu pai mantinha tudo em ordem fui olhar se não tinha nada quebrado e fui surpreendida por um ruído. Aquele ruído fez meus ouvidos arderem e arrepiar todo o meu corpo. Quando olhei a minha volta tudo escurecera,  e uma sensação de medo tomou conta de mim. Tentei gritar para meu pai vim ver o que estava acontecendo, mas meus gritos pareciam estar sendo abafados,como se alguém estivesse tampando minha boca. Antes mesmo que pensasse em mais algo inteligente para que saísse daquela situação meus pensamentos foram interrompidos por uma voz extremamente aguda e rouca.

Chegou a sua hora de morrer semideus. Achou que iria escapar por muito tempo? Achou mesmo que esse seu fedor iria te proteger a vida toda? - me interrogou uma mulher aparentemente normal num tom de autoridade.

Meu coração disparou, eu estava morrendo de medo, e não estava entendendo nada. Semideus? Escapar do que? Fedor?Do que ela estava falando?

Antes que eu pensasse em mais alguma coisa, seu olho se tornou vermelho e sua pele ficou igual a de um jacaré, e o mais assustador, uma espada que parecia ter sido banhada a sangue surgiu em suas mãos e ela investiu contra mim, numa tentativa de um golpe na horizontal na região do região do meu pescoço. Ela queria cortar minha cabeça, mas graças ao meu reflexo, consegui me lançar para o lado, só que ao lado existia uma enorme ladeira, consequentemente cai em alta velocidade.

Você não conseguirá fugir! Eu irei te matar! - gritava ela furiosa.

Fechei meus olhos desesperadamente. Os gravetos e pedras presentes no gramado me rasgaram toda, parecia que eles tinham mais força. Fui gemendo até alcançar o chão, e conseguir parar. Abrindo os olhos consegui ver algo que me trouxe esperança: uma foice roçadeira. Eu nunca havia lutado antes mas tinha que tentar, pela minha vida. Eu sempre via coisas estranhas e sentia que estava sendo seguida, só que isso nunca ameaçou minha vida. Estava surpresa por acontecer tudo isso num dia como esse, e por isso mesmo estava com raiva, ela estava querendo tirar a minha vida e ainda por cima num dia que eu considero tão especial. Uma onde de coragem cresceu em mim, rapidamente corri e agarrei a foice, segurando-a com força.

Seja lá quem você for. Não deixarei que tire minha vida! - Gritei bem alto mesmo sabendo que ela podeira me ouvir mesmo comigo sussurrando. Por que em poucos segundo sua espada já havia se chocado contra a minha foice.

Estava um puco mais segura, pois por mais incrível que pareça, eu estava conseguindo manusear aquela foice muito bem.

Ela luta com espada, então para conseguir me ferir ela teria que chegar perto... Já sei! – pensei rápido enquanto nossas armas se separavam - Vou tentar empurra-la para trás,  e quando ela já estiver longe o suficiente, lançarei esta foice em sua direção.

Você está pensando de mais garota! Está pensando em algum plano? - disse num tom irônico - Não me faça rir! Você NUNCA consiguirá me vencer.

Enquanto ela gritava nossas armas se chocaram novamente e nos encontramos numa disputa de força,  quem tivesse mais força conseguiria uma pequena vantagem de segundos. O vento soprou contra as flores atrás de mim, espalhando seus perfumes. Aquele perfume me deu mais coragem e força para lutar. Pressionei ainda mais minha oponente que escorregou na grama, e por isso estava mais concentrada em não cair, aproveitando isso a empurrei com toda a minha força e rapidamente lancei a minha foice que a acertou em cheio fazendo a explodir em poeira.

Todas as cores voltaram ao normal e eu estava extremamente cansada, larguei a foice e vi aquela poeira desaparecer. Antes que levantesse e pensasse em uma desculpa para os meus ferimentos, ouvi a voz do meu pai e virei minha cabeça para trás.

Realmente, está na hora de contar a verdade. - Sussurrou num tom triste – A hora de te responder algumas  perguntas.

Como assim pai? Você viu tudo? Você sabia que eu via aquelas coisas? - Perguntei surpresa.

Filha, irei te contar tudo, tudo que responda suas perguntas. - falou num tom de acolhimento.

Me virei totalmente naquele momento e me sentei corretamente, assim como meu pai. Mas uma coisa que não entendia. O que aquele garoto que teve uma conversa bem estranha com meu pai mais cedo estava fazendo ali ao lado do meu pai? Aquela conversa tinha alguma coisa a ver com o que tinha acabado de acontecer? Resolvi ficar quieta, queria ouvir o que meu pai tinha a dizer.

-Filha, - Começou ele – Há alguns anos atrás, estava trabalhando normalmente num dia ensolarado de primavera e o perfume das flores estava mais forte, tornando muito agradável observá-las. Enquanto dava água as rosas, fui surpreendido por uma mulher dizendo ser atraída pelo aroma das minhas flores e que queria dar uma olhada. Ela era linda e delicada, logo me apaixonei, apresentei todas as flores da plantação a ela, ofereci todas as comidas que tinha em casa, enfim, estava fazendo de tudo para conquista-la, então nós nos envolvemos, mas não durou muito tempo, pois num dos encontros ela veio chorando e disse que não poderíamos ficar juntos pois ela era Perséfone, a deusa das flores e rainha do submundo, teria de voltar ao mundo inferior, sem falar que ela era a mulher de Hades. É claro que não acreditei pensei que ela estava delirando ou algo assim. Mas depois de me contar tudo, sumiu por aproximadamente 9 meses, só voltou para deixar você e me dar um recado.

Que recado? - perguntei curiosa.

Que você era uma semideusa, ou seja filha de um mortal e uma deusa. E que teria problemas a vida toda, começando a ter deficit de atenção e dislexia, ver coisas que ninguém mais vê, até o pior, ao atingir 11-12 anos seria o limite, eu teria que te mandar um local seguro: O Acampamento Meio Sangue,  lá você seria treinada, para se proteger de monstros, como este que você lutou agora e até piores. Eu aceitei te criar mesmo não acreditando no que ela falara, mas os fatos foram me mostrando isso: você tinham dislexia e deficit de atenção, via coisas estranhas e mesmo na creche causava confusão. Por isso resolvi acreditar nela,  e com medo resolvi fazer muitos cursos a distancia enquanto você era bebê, para que quando crescesse eu mesmo pudesse dar aulas a você. Achava que isso te tiraria do risco, eu achava que te isolar te faria bem, pois assim não passaria por tanto transtorno, mas não tem jeito, eu apenas estava arriscando a sua vida, pois te deixava fora do alcance de sátiros, que são criaturas que no momento certo te levariam ao acampamento. Terei te deixar ir ao Acampamento Meio Sangue. Quero que consiga viver e que seja mais feliz. Afinal te isolei todo esse tempo pra nada. - falou meu pai se culpando por essa situação, o que me doía muito.

Estava pasma com tudo que ouvi, a única coisa que consegui fazer foi uma expressão de surpresa.

Eu sou Alex – disse o menino ao lado do meu pai tirando suas calças e deixando aparecer sua verdadeira forma - Sou um sátiro, o meu dever é te levar em segurança ao Acampamento Meio Sangue. Os sátiros conseguem sentir o cheiro de semideuses e monstros. Por isso logo na entrada senti seu cheiro, e percebi que já estava no limite, pois eu conseguia sentir que muitos monstros se aproximavam de você, eles só não te atacavam por conta do seu cheiro, mas isso pode ser perigoso, chegaria uma hora que poderia morrer ao ser atacada por um monstro mais forte que resista ao seu aroma. Por isso agi rapidamente e interroguei seu pai, que já estava pensando em te contar a verdade, fazendo o botar tudo pra fora. Quando convenci seu pai a vir falar com você, vimos esta luta o que ajudou seu pai a ter coragem para contar a verdade.

Por isso filha – disse meu pai quase chorando – seja boazinha. Arrume suas coisas, e vá para este acampamento com Alex. Faça o que ele disser, será melhor para você.

Eu não estou entendendo nada. - Disse lentamente - Quer dizer que ficarei longe de você? – Perguntei ao meu pai, mas logo percebi que ele não estava em condição de me responder mais nada.

Vá, filha. Não se preocupe comigo. Eu te amo. – foi as últimas palavras que ouvi dele.

Arrumei minhas coisas e coloquei remendos nos meus machucados segui em frente com Alex, que na verdade era um apelido de Alexandre. Entramos num carro e seguimos viagem conversando, mesmo nessa conversa não parei de pensar no que tinha acontecido. Chegando lá, me explicaram tudo, o que me deixou melhor. Eu fiquei triste claro, por deixar meu pai, mas bem lá no fundo estava feliz pois agora estaria na companhia de pessoas, muitas pessoas como eu. Todos lá me receberam muito bem, principalmente o chalé de Hermes, onde fiquei uma semana até ser reclamada oficialmente, pela minha mãe e ter que me mudar para o chalé 26, o chalé de Perséfone.
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Ficha De Reclamação

Mensagem por Letícia Luz Ter 02 Dez 2014, 19:19

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Por Afrodite, deusa do amor e da beleza.  Porque às vezes eu ligo muito pra aparência, me dou bem em relacionamentos e achar que qualquer um pode ser amado mesmo não merecendo.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Com dezessete anos, cabelos castanhos com uma coloração parecida com ruivo, ondulados e batendo na altura dos seus seios fartos (Sempre bem alinhados graças a sua mãe), olhos castanhos sedutores, lábios carnudos, avermelhados, pele pálida e alta, Mellany é o tipo de garota que já ganhou vários concursos de beleza.    
Características Psicológicas: Mellany é uma garota delicada, gentil, sensível, fofa, justa e também muito cruel quando quer. Ela é a popular da escola, não tem vergonha de amostrar sua beleza, mas não humilha ninguém, e sai em defesa até das pessoas que não conhece. Usa a sensibilidade para conquistar os inimigos e depois os apunha-la pelas costas.  Faz-se de fraca, mas por dentro é como uma rocha quando quer.

- História do Personagem

 Em um dia de sol Mellany estava indo para escola com sua Ferrari e suas amigas normalmente quando viu no ar duas fúrias. Gritando, apontou para o céu e perguntou se elas viam o mesmo.

 - Não estou vendo nada, você está ficando louca Mel – disse uma de suas amigas. Quando olhou novamente não viu nada, e se assustou mais ainda.  

Deixando pra lá, ela dirigiu até a escola, e assim que chegou foi à enfermaria com seu amigo Dylan. Ela disse a enfermeira tudo o que viu, e a mesma pediu para Dylan se retirar da sala. Assim que ele se foi, a enfermeira se transformou em uma enorme fúria e tentou ataca-la.

 Mellany gritou histérica pedindo socorro, mas ninguém a ouvia. Lembrando-se de seu colar, que a mãe lhe deixou para usar em emergências antes de partir. Ela apertou a pequena pomba e em suas mãos apareceu um chicote vermelho. Usou contra a fúria, mas ela desvia na hora.
 
 Dylan, percebendo o barulho entrou na sala e viu a fúria. Pegou o chicote das mãos de Mellany e jogou contra a fúria, fazendo-a virar pó e pegou a garota assustada a levando até o carro. Dirigiu até long island, e quando chegaram a levou até a enfermaria ser cuidada pelos filhos de Apolo, enquanto informava Quíron de sua chegada.

 Um pouco depois, Dylan foi conversar com Mellany a respeito da mitologia grega. Explicou-lhe tudo que ela precisava saber, e disse também que ela poderia ser filha de Afrodite. A menina demorou um pouco para assimilar a noticia e o garoto resolveu chamar Quíron. O sátiro informou-lhe sobre a rotina do acampamento e deu a ela um colar de conchas.

 Algumas horas depois, Dylan disse que ia buscar as coisas de Mel em sua casa. Assim que saiu e foi para a parte de fora da barreira foi atacado por mais fúrias. Tentou lutar, mas no final não resistiu. Mellany se abalou muito, e Quiron lhe deu permissão para ir pra para casa por alguns meses, mas com alguns seguranças semideuses. Ela concordou, foi pra casa por algumas semanas e quando voltou para o acampamento e foi reclamada pela deusa Afrodite.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lucy V. Hewitt Qua 03 Dez 2014, 14:02

Vai um picolé?
Acho que não...


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Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser reclamado pela Quione, simplesmente porque amo tudo que seja gelado, nem falo sobre a neve, pequenos flocos glaciais; O toque deles em minha pele é minha sensação preferida.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Cabelos castanhos, a maioria das vezes penteados para o lado e outras simplesmente bagunçados. Não muito alto, um corpo esguio acentuado com poucos músculos. Sempre elegante, mostrando ser uma pessoa gentil à primeira vista, porém, tende a ter uma segunda personalidade, fria e egoísta, não se arrependendo dos atos; Tendo valores morais distorcidos; Gostando do sofrimento alheio. Usando sempre de sarcasmo e mentiras para ludibriar as pessoas ao seu favor.

Sempre atento, demonstrando grande facilidade em fugir de situações perigosas e inúteis, como fugir de restaurantes caros sem pagar. Procurando sempre o seu próprio bem estar, não ligando para as consequências futuras.

História do Personagem

- Você deve estar se perguntando como é ser um semideus, para mim era a mesma sensação de ser um picolé gigante de baunilha.

Primeira parte.

Dor de cabeça, uma enorme dor de cabeça não me deixava dormir. Meu corpo gelado como sempre, parecia um cadáver andante ou até mesmo um daqueles vampiros. Cambaleava a cada mexer de minhas pernas, às vezes me apoiando nas paredes de meu apartamento para não acabar caindo; Tentava chegar até a porta, porém, um sofá bem desgastado se encontrava em meu caminho e para passar por ele teria de dar uma grande volta. Maldita a hora em que decidi tomar aquela pilula, Luque com certeza irá me pagar. Minha cabeça rodeava igual um pião, tendo um grande trabalho apenas para me manter de pé. O que eu faria agora, um garoto de doze anos morando em um apartamento vazio, drogado e quase morto; quase desistindo me deixei cair de cara no chão do local, batendo com força minha face com o velho piso.  - Cuidado garoto, desse jeito você morrerá antes mesmo de saber o que é. - Realmente devia ter batido minha cabeça fortemente, pois agora começava a ouvir uma voz, feminina, vindo de dentro da minha cabeça; Com certeza aquilo deveria ser mais um efeito do maldito ecstasy.

Ainda sobre o efeito da droga, conseguia sair do local. Me mandava para o mais longe possível daquele bairro, onde a vida de um garoto de doze anos, órfão, e mal-encarado não era nada fácil; Pois bem, para mim todas as outras pessoas não passavam de lixos. Estúpidos e falsos, todos tem uma face ruim, uma parte escura, onde a escuridão se encontra acesa como fogo. No meu caso, matar ou roubar não passavam de simples atos comuns, apesar de nunca ter praticado nenhum dos dois, a não ser pelas vezes que tive de fugir para não pagar o almoço.

- Cuidado, eles estão chegando. - Novamente a voz cintilava dentro de minha cabeça, porém desta vez estava inteiramente sóbrio, ou será que não? Não sabia direito o que estava acontecendo, mas ainda assim, sentia que algo ruim estava prestes à acontecer, logo minhas pernas começaram a se mover, e sem prestar atenção estava correndo, sem destino ou algum lugar para ir.

Segunda parte.

Corri até dar de cara com um beco escuro; No começo parecia um beco qualquer, mas quando me virei afim de voltar para a luz da rua me deparei com dois seres estranhos. Pareciam pessoas, mas cintilavam como algo holográfico, uma simples animação, suas faces mudavam de pessoas velhas, novas e até mesmo monstros horríveis. Eram dois no total, ambos tinham o dobro do meu tamanho. Meus instintos me alertavam que estava em uma péssima situação, e quando eles avançaram em mim, apenas fechei os meus olhos e esperei que minha morte. Bum, morri, mas ainda sentia meu corpo, então o que havia sido aquele barulho? Abri meus olhos lentamente e diante de mim um ser se prostrava, um menino com uma espada em uma de suas mãos. O que antes era um monstro ou uma velha, ou sei lá o que, tinha se tornado poeira. O outro ser, o monstro, rosnava ferozmente ao garoto jaz na minha frente, em um avanço do monstro, o garoto pulou para o seu lado esquerdo e golpeou verticalmente a cabeça do monstro, transformando-o em pó também. De pé agora, o menino chegava a mim. - Então, desculpa não ter me apresentado. Estava um pouco ocupado, pois bem, me chamo John Harvellen, prazer em te conhecer. - Se apresentava a mim, ainda perplexo, o cumprimentei com um aperto de mãos e perguntei o que estava acontecendo. E a resposta, foi surpreendente, afinal jamais pensaria em ser um semideus, tinha um pouco de experiência com coisas estranhas, mas essa era a mais inacreditável de todas.  - Então, sou um semideus, porém meu pai era um simples bêbado, largado que me abandonou ainda jovem. Sendo assim, quem seria minha mãe, Athena ou talvez quem sabe seja Afrodite, afinal lindo desse jeito. - No mesmo instante que conversava com o semideus, um sinal apareceu sobre minha cabeça, um símbolo. Só não sabia o que significava. - É, pelo jeito você é filho da deusa, Quione. Acabou de ser reclamado por ela. Bem, tenho assuntos a tratar, siga-me e irei te levar para um lugar seguro.  - Respondia John. Sem interrupções, apenas acenei que sim com a cabeça e o segui para onde quer que ele fosse.




The End

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dante di Diavolo Qua 03 Dez 2014, 17:06


Ficha de Reclamação
A história de Dante di Diavolo


---> Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Thanatos, pois desde pequeno a morte e a sensação de provocar medo e angústia em meus adversários me atraem. Sempre fui muito fã também de coisas sombrias e misteriosas, e acho que me encaixaria muito bem como cria de Thanatos.

---> PERFIL DO PERSONAGEM
-CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Dante é um rapaz de estatura média masculina. Possui cerca de 1,75m de altura; pesa 83kg; tem pele pálida; cabelos e irís ocularea totalmente negros. Possui diversas cicatrizes pelo corpo exceto no rosto. Possui músculos levemente definidos e um rosto severo.

-CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS
Desde pequeno, sempre fora um garoto muito centrado em seus objetivos e também dotado de uma capacidade intelectual que poderia ser considerada elevada. Nunca gostara muito da companhia de outras pessoas, o que o levava a buscar refúgio em locais que não eram muito frequentados, como cemitérios. Desenvolveu, nesses anos em que passara sozinho, uma seriedade surpreendedora, não demonstrando qualquer tipo de emoção perto de pessoas. Muitas vezes foi tido cruel pelo modo como tratamento ao qual dava a quem não gostava

---> HISTÓRIA DO PERSONAGEM
Minha história começa em Boston, MA. Nunca fui uma criança que gostava de sair de casa e brincar com amigos (que aliás, nunca fiz nenhum). Sempre fui muito quieto, no meu canto, para que ninguém me notasse. Quando vinham falar comigo eu respondia baixo, e rapidamente arrajava um jeito de sair daquela conversa. A única pessoa que conseguia tirar alguma coisa de mim era minha mãe. Aquela mulher maravilhosa sempre sabia quando eu estava feliz (raros momentos), triste, com raiva ou com algum problema ou algo do gênero. Ela apenas me olhava e... Bum! Ela acertava na mosca. Eu a amava demais e hoje me arrependo amargamente de nunca poder ter dito isto à ela. Perdê-la foi realmente um choque para mim. Afinal, ela era meu único parente e eu não tinha ninguém. Nenhum amigo, tio, primo... Nada. Mas estou me adiantando um pouco. Deixe-me voltar àquele dia. Começa assim:
Naquela época eu tinha doze anos. Estava sentado no canto do pátio da escola debaixo de uma árvore, ouvindo música. Vestia uma camisa preta do Metallica, minha banda preferida, uma calça jeans e tênis All-Star pretos. Na minha playlist tocava Harvester of Sorrow, do Metallica. Cresci ouvindo rock, graças a minha mãe. Desde a primeira vez que ouvi adorei. Mas então, estava lá sentado de olhos fechados apreciando a música quando perceb que o Sol havia ficado escuro demais. Abro os olhos e vejo em minha frente Matt Donahue, o garoto mais problemático e valentão da escola toda. Ele estava me olhando de cara feia. Quando percebeu que eu o olhava começou a falar
-Ei esquisitão, o que você está fazendo aqui? Já não disse para nunca mais voltar neste lugar?
Não tinha medo algum dele, então o respondi de um jeito atravessado:
-Desde quando você manda aqui?
Ele agarrou minha blusa e me encarou
-Acho que você não me respondeu corretamente
E me jogo no chão com toda força. Me levantei, com um pouco de dor na perna e lhe dei um soco muito bem dado na cara. Ele botou a mão na cara, onde eu havia lhe dado o soco e começou a vir para cima de mim. Antes que ele sequer fizesse algo eu urrei:
-NÃO TOQUE EM MIM!!
No mesmo momento, abriu-se uma rachadura no chão de mais ou menos 2 metros de comprimento e 20cm de largura. Tanto eu quanto Matt ficamos sem reação olhando para a rachadura.
-Co-como... - ele gaguejou assustado - Como você fez isso??
Eu estava tão atônito quanto ele, mas consegui fazer uma cara séria e dizer:
-Quer descobrir?
Ele nem se deu ao trabalho de responder. Virou de costas e saiu correndo. Logo em seguida, senti um cansaço enorme e caí sentado no chão. Minha visão estava turva. Depois de uns cinco minutos sentado, ouvi barulho de... serpentes. Como que do nada, várias delas começaram a sair de ralos, buracos e outros locais. Elas se agruparam e formaram um espécie de homem-cobra. Ele me olhou de cima a baixo e sibilou:

-Carne fresssssca para o café!

Então ele se preparou para dar o bote. Um segundo antes uma flecha o acertou bem no nariz. Em seguida, um garoto apareceu correndo e chegou perto de mim:
-Ei, você é... Dante di Diavolo? -perguntou ele.
Sua voz era calma e séria. Ele carregava um arco na mão e me olhava apreensivo. Não aguentei mais. Desmaiei.

---------------

Abri os olhos. Estava deitado em uma cama em um lugar que me parecia uma enfermaria. Olhei em volta e vi, à minha esquerda sentado numa cadeira, o mesmo garoto que aparentemente me salvara.
-Quem é você? - perguntei com a voz fraca - E onde estou?
-Eu sou Jake, filho de Apolo - ele respondeu calmamente - E você está no Acampamento Meio-Sangue.
-Acampamento o quê?? - perguntei
-Meio-Sangue. Significa que você é um semi-deus, filho de um deus com uma mortal - disse ele com a maior naturalidade do mundo.
Era muita coisa para processar. Quando pensei em falar mais alguma coisa, um homem barbado numa cadeira de rodas entrou na enfermaria. Ele veio calmamente na minha direção
-Olá - cumprimentou ele, sorridente - você deve ser Dante não é?
-Sim - respondi receoso - Quem é você?
-Oh! Que educação a minha! - disse ele - Sou Quíron, o instrutor de atividades deste acampamento.
Já havia lido várias historias sobre a mitologia grega, mas não podia ser possível...
-Você é...
-Exato, O Quíron das histórias. Estou vivo à muito tempo, meu jovem
Me virei para o Jake:
-O que aconteceu depois daquilo tudo?
-Depois que você desmaiou - começou ele - Carreguei você até meu pégaso, que deixei de prontidão. Quando o alcancei, montei nele com você e voamos até aqui. A propósito, estamos em Long Island, NY.

Estava muito surpreso com aquilo tudo e não sabia o que dizer. Como que para me deixar insano, uma luz fantasmagórica roxa banhou a sala com seu brilho. Tanto Quíron quanto Jake me olharam surpresos. Percebi que a luz vinha de mim, acima da minha cabeça. Quando olhei, vi uma foice roxa tremeluzindo acima de mim. Como que em socorro, olhei para Quíron. Ele franziu o cenho e logo depois assumiu uma expressão séria:

-Você foi reclamado. Dante di Diavolo, filho de Thanatos
Dante di Diavolo
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por James Lane Sex 05 Dez 2014, 14:20

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hecate deusa da magia, pois gosto de magia, e um dos símbolos do Hecate são os lobos, um de meus animais favoritos, além de que esta é, entre todos os deuses, a qual eu mais me identifico.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas).
Físico: Aemon tem olhos castanhos escuros levemente puxados, cabelo ondulado e castanho que está quase sempre desarrumado e um nariz clássico, reto. Magro, com 1,80m de altura, possui alguns músculos definidos no peitoral e na barriga.

Psicológico: Aemon é um jovem calmo em grande parte do tempo. Gosta de leitura, ouvir músicas (principalmente rock, embora seja bastante eclético). Também gostar de estar apenas junto a outras pessoas, embora em grande parte do tempo, prefira estar sozinho. Muito bipolar, fica irritado sem motivo algum.


- História do Personagem.
Era uma noite fria em Falls Church, Virginia. Quando Etienne Lane conheceu Hecate, a deusa da magia, que se apresentou como Hecate Underwood, uma mortal que estava de visita à Falls Church, por trabalho. Etienne se apaixonou assim que a viu. Os dois ficaram juntos por cerca de um mês, até que Hecate foi embora, deixando um Etienne arrasado para trás. Após nove meses, Etienne recebeu a visita de Hecate, que lhe contou a verdade sobre si e entregou o menino para o pai cria-lo dando um aviso de que aos onze anos o garoto deveria ser levado para Long Island que estariam esperando por ele.
James cresceu tendo uma infância longe de ser normal. Por ser filho da deusa da magia, além de semideus, sua aura mágica era bastante influente em pequenos objetos, como livros, chaves, comida, etc. Sempre que se irritava com alguma coisa alguns desses objetivos voavam se jogando de onde estavam, contra parede. Conforme foi crescendo, James foi ficando com um temperamento mais calmo e controlado, de modo que ele se tornava quase um garoto normal, isso até completar 11 anos e ser quase morto por um lobo cego.  Atrás da propriedade dos Lane, havia um bosque, onde James costumava ir muito para andar sozinho. O dia em que as coisas mudaram, era apenas mais um dia normal e James estava fazendo sua caminhada que se tornara quase diária pela floresta. Não estava muito longe de casa, quando um rosnado o fez congelar no local. Virando-se lentamente, ele viu um lobo para, farejando o ar à frente. Seus olhos estavam abertos, mas era bastante claro que estava cego, por suas pupilas estarem brancas. Suas orelhas se mexiam levemente, ficando de pé. Jay estava com medo, sem saber o que fazer. Começando a pensar, percebeu que o lobo se orientava pelo som então se abaixou devagar e pegou algumas pedras, jogou-as para o lado do lobo enquanto uma brisa suave começava a assoprar. Esse foi seu erro. O lobo ouvindo aquilo avançou em direção à sua presa, saltando e parando bem a frente dele, farejando uma última vez. Um último rosnado e de repente, os sons na floresta aumentam exponencialmente, deixando o lobo confuso, o que deu tempo para um James assustado sair correndo, enquanto o lobo rosnava e uivava de frustração.
Mais tarde, James saiu com seu pai para viajarem. Seu pai não lhe contou que o destino era Long Island, até chegar à metade do caminho. Horas depois, estavam parados em um bar, onde não haviam muitas pessoas, apenas uma mulher em uma mesa e um bêbado dormindo em outra.  Etienne olhava para as portas a cada instante, esperando por quem viria buscar seu filho. Logo a porta se abre e um garoto de mais ou menos 18 anos entra no recinto mancando e caminha em direção aos dois que o esperavam.
-Sou Pietro Young – apresenta-se o jovem recém-chegado para Etienne e James, cumprimentando-os com um aperto de mãos – Não devemos demorar aqui, estamos em má companhia.
Diz Pietro que era um sátiro e por isso conseguia farejar monstros, descobrindo assim que a mulher no bar era uma dracaena. Infelizmente, o monstro também conseguiu sentir o cheiro do sátiro e começou a se leventar encaminhando-se para a mesa deles.
Pietro pressentindo o perigo se levanta e puxa os dois com ele, empurrando James na frente.
-Devemos sair, Agora!
A dracaena, não feliz com a situação, chama-os.
-Já vão senhores? Fiquem um pouco mais, lhes pago uma bebida.
Pietro e os três apenas ignoram e James e Pietro saem pela porta, mas Etienne é pego pela mulher, que gira seu pescoço com força e larga-o no chão caído.
Do lado de fora do estabelecimento, Pietro tranca James no carro, que bate na porta e no vidro, para voltar com seu pai, mas Pietro apenas ignora e liga o carro, pisando fundo no acelerador. Pode-se dizer que era como se um bode estivesse dirigindo o carro, o que na verdade não era totalmente mentira.
Cansado, James fica chorando no banco de trás, até pegar no sono.
Ao acordar mais tarde em um quarto escuro e com uma temperatura fria, que era bastante convidativa para voltar a dormir, James se levanta, sentindo sua cabeça latejar. Era um quarto normal, sem nada de especial, a não ser a temperatura mais fria, uma estante de livros vazia e uma janela com as cortinas fechadas, mas havia algo de desconcertante ali, para o jovem garoto. Ele se sentia protegido, como não havia jamais se sentido, era algo diferente. Saindo do quarto, ele observou ao redor o resto do local onde estava.
Havia uma lareira e uma mesa, onde algumas pessoas se reuniam. James ficou pensando se os que estavam ali eram parentes, pois possuíam alguma semelhança entre si. Além disso, havia uma grande estatua de uma mulher com uma tocha onde ardia um fogo verde. “Hecate” Sussurrou o inconsciente do garoto. “Bem-vindo filho” sussurrou uma voz de mulher na mente do garoto, que apenas olhava a tudo desconcertado.
Logo os filhos de Hecate notaram o garoto confuso ali e começaram a dar-lhes as boas vindas, até que o monitor do chalé veio conversar com ele e leva-lo ao Quíron.
Daí ele foi apresentado ao seu verdadeiro mundo, onde magia e monstros existiam e onde ele estaria sempre correndo risco de vida.
Nessa mesma noite, quando levantou-se para ir até a fogueira, fazer sua oferenda a Hecate, que todos diziam ser sua mãe, James viu um brilho roxo no chão, ao seu redor e olhando para cima, viu que bem acima de sua cabeça, um simbolo purpuro brilhava fortemente. O simbolo da deusa tríplice: três luas, uma lua cheia, com uma lua minguante em seu lado direito e uma lua crescente em seu lado esquerdo, como se as duas outras luas estivessem de costas para a mesma, confirmando assim que James realmente era um filho de Hecate.
A partir daí o garoto passou a viver no acampamento meio-sangue, conhecendo cada vez mais o seu mundo e treinando com armas, das quais suas favoritas eram a lança e o Arco, embora para o último ele não tivesse muito talento.
James Lane
James Lane
Filhos de HécatePanteão Grego

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