Ficha de Reclamação
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Ficha de Reclamação
Relembrando a primeira mensagem :
Tks Maay from TPO
Fichas de Reclamação
Orientações
Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.
A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem
Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.
Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.
Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.
Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.
Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.
Deuses / Criaturas | Tipo de Avaliação |
Afrodite | Comum |
Apolo | Comum |
Atena | Rigorosa |
Ares | Comum |
Centauros/ Centauras | Comum |
Deimos | Comum |
Deméter | Comum |
Despina | Rigorosa |
Dionísio | Comum |
Dríades (apenas sexo feminino) | Comum |
Éolo | Comum |
Eos | Comum |
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões) | Comum |
Hades | Especial (clique aqui) |
Hécate | Rigorosa |
Héracles | Comum |
Hefesto | Comum |
Hermes | Comum |
Héstia | Comum |
Hipnos | Comum |
Íris | Comum |
Melinoe | Rigorosa |
Nêmesis | Rigorosa |
Nix | Rigorosa |
Perséfone | Rigorosa |
Phobos | Comum |
Poseidon | Especial (clique aqui) |
Sátiros (apenas sexo masculino) | Comum |
Selene | Comum |
Thanatos | Comum |
Zeus | Especial (clique aqui) |
A ficha
A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem
Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.
Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.
Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.
Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.
Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.
- Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.
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Garota, eu vou pra Califórnia. ♪
Re: Ficha de Reclamação
Cats. Man, i hate cats
Antes de qualquer outra coisa: Me perdoem pela aparência simples da minha ficha. Não consegui deixar tão bonito quanto da grande maioria das pessoas aqui. Espero que não se importem ^^
Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Hécate, porque ela era conhecida como deusa da noite e a única característica que não mudou desde que planejei minha personagem foi o seu amor pela noite. Lógico que todas as outras características da deusa me agradam e completam minha personagem, mas essa foi a chave para que eu a escolhesse. Também a considero por seu lado próximo de cães, ou até porque, antigamente, ela nunca fora uma deusa protagonista nas histórias dos gregos, mesmo tendo um poder fenômenal. Enfim, ela é perfeita para mim.
Características Físicas: Olivia é uma garota de cabelos negros (talvez, dependendo da claridade, pareçam castanhos) e de olhos azuis. Tendo 1, 65 aos seus 18 anos, se considera baixinha (mas não se sente ruim por isso¹...). Sua pele clara sempre a impediu de tomar sol, pois em vez de se bronzear, ela fica vermelha e, assim que a ardência passa, a cor branca aparece de novo. Boca pequena e olhos grandes.
Características Psicológicas: Ela nunca se deu bem com pessoas, e isso é um fato. Ela não era má, muito pelo contrário: sempre defendeu os direitos dos animais, não admitia preconceitos e nunca maltratou alguém (que não merecia). Mas tinha três problemas; sua arrogância, sua ironia e seu ar de superioridade. Ela era arrogante com todas as pessoas que ela não deveria ser; policiais, juízes, professores, enfim, todo mundo que, na teoria, tinha algum poder a mais que ela. Sua ironia estava impressa em cada frase que falava, mesmo com amigos ou parentes. E seu ar de superioridade estava sempre ali também, pois sempre fora boa em tudo- escola, esportes, beleza. Por dentro tinha um coração gigante, e um cérebro fenômenal, mas ninguém estava ali pra ver porque ela os afastava. ¹Nunca se importou com o seu tamanho porque ela achava que era sua maior carta na manga; quando as pessoas a viam pela primeira vez, nunca imaginavam que ela seria dona de tanto poder (físico e mental) justamente pela sua estatura baixa e seu rosto de boneca, e é um fato reconhecido por todos que a surpresa causa a destabilização, e alguém sem estrutura é muito mais fácil de derrotar. Muda de opções rapidamente, mas não de opinião. Entenda: se ela tiver 2 opções entre um bolo ou salgado, ela pedirá primeiro o bolo, depois trocará pelo salgado e talvez se estiver com o humor certo, trocará pelo bolo de novo. Agora, se ela achar que tal coisa é errada, ela sempre considerará errada independente de todo o resto (com algumas raras exceções).
História:
Olivia tinha a mania de falar sozinha, e ela não negava isso. Mesmo ali, no corredor de um supermercado qualquer de uma cidadezinha do Texas, ela começou a relatar a sua íncrivel jornada em busca do cereal preferido de Louis, seu irmão. Estava atraindo a atenção de muita gente, sim, mas não era como se ela se importasse.
- Ainda estou em tentando achar o cereal de chocolate com o gatinho de blusa vermelha, não perdi o foco. O barulho do carrinho não me distrai, não mesmo. Aliás, por que será que todos os carrinhos de supermercado são enferrujados? Me ajudaria muito mais se o meu não parasse a cada 5 minutos porque emperrou. - E continuava divagando por ai. Se não estivesse cantarolando ou narrando suas próprias ações, era porque ela tinha perdido a concentração com algo brilhante no ambiente. Mas ela não se incomodava; na verdade, ela até gostava de ter essas manias estranhas. Depois que começou a fazer isso frequentemente, seu irmão e seu pai a deixaram de acompanhar nas compras, mesmo ela tendo apenas 12 anos, o que a deixava totalmente livre. Ou quase, já que seu amigo Ezequiel insistia em acompanhá-la, mesmo que passasse 90% do tempo reclamando.
- Falou comigo? - E ao ver a cabeça da outra balançando, como se dissesse não, voltou a comentar. - Ah, Live, anda logo com isso. Meus pés já estão doendo de tanto andar nesse lugar gigante. - O menino repetia pela quinta vez.
- Eu já te disse: temos que achar o cereal do meu irmão antes de irmos. Essa foi a única razão pelo qual papai pediu pra nós virmos aqui, e eu acho que não faria sentido ir embora sem ele, não? - E o ar de superior estava contido em cada palavra. Como sempre. Deu um sorriso meio irônico e continuou a seguir o seu caminho, já que tinha parado para se virar pro amigo.
- Pois então ache esse treco logo! Deve ser de família ter essa fixação por coisas estranhas... - Murmurou incerto, sem saber se queria que ela ouvisse ou não.
- O quê? Como assim? Cereal é a coisa mais normal desse planeta terra. E que tipo de coisa estranha eu faço? - Brincou, fingindo indignação.
- Cereal é uma coisa completamente estranha. É uma massa? Uma semente? Não sei, ninguém sabe. E você está perguntando além de todas as outras coisas óbvias e observáveis, né? Por exemplo: você não parou de narrar desde que chegamos aqui! Você fala mais consigo mesma do que comigo. E...- Tudo que o amigo disse depois daquilo ela não ouviu. Virou a cabeça para o lado, porque um barulho tinha despertado sua atenção. Só viu um borrão verde (que ela tinha quase certeza ser uma pessoa) no final do corredor virando-se para a esquerda, indo para a outra sessão. Mas ela deixou de se importar com isso assim que viu o vermelho brilhante da caixa que procurava na mesma prateleira que tinha ouvido o barulho. Deixou seu amigo pra trás, aproveitando que o mesmo estava de costas, e foi buscar o alimento.
- Se bem que perder um bloco de notas não é nada vitoriano, mas...
- Eu achei o ceral! Vamos pagar logo isso e ir pra casa. - Ela veio correndo e ofegante em sua direção.
- Ei! Perai, você me deixou aqui falando sozinho? - Falou com o tom um pouco mais elevado. A menina, por sua vez, revirou os olhos.
- Como se você já não estivesse acostumado, né, querido? Apressa porque eu quero ir no parque de diversões que fica ali na esquina. - Dando pulinho de animação, contou.
- Mas você não acabou de dizer que ia pra casa? - O amigo estava confuso, porém não tanto quanto deveria, tinha se acostumado com isso. Essas trocas de opiniões da amiga eram constantes, aconteciam quase todo dia.
- Sim, e agora estou dizendo que vou pro parque, oras.- E revirou os olhos. - Vamos pagar as compras. - Pegou o amigo pela mão e começou a puxá-lo. E quando já estavam lá na frente, pôde-se ouvir uma voz dizendo:
"Live, sua anta, você esqueceu o carrinho!"
[...]
" Bip. Bip. Bip"
- Quem será que escolheu esse barulhinho que toca quando o produto passa? - A morena indagou. Estavam no caixa, esperando a mulher de cabelos ruivos achar o código para o refrigerante que tinha pego, já que o código de barras não quis passar.
- Quem é que sabe? - O outro respondeu, totalmente alheio ao fato de que a menina não estava se direcionando a ele. - Será que isso ainda vai demorar logo? Não quero ficar aqui o dia todo. - Olhou no relógio, percebeu o seu erro e se redimiu. - Quero dizer, a noite toda. Já são 7 horas.
A menina, ao ouvir isso, procurou alguma janela ou abertura para constatar o fato. Não que ela não confiasse no amigo, ou que ele seria tão estúpido a ponto de mentir sobre algo de tão pouca importância, mas era uma daquelas coisas idiotas que as pessoas tinham que fazer porque eram idiotas. E Olivia odiava fazer isso, simplesmente pelo fato de que todos os outros faziam também- e ela detestava ser como todos os outros. Porém, quando o negro da noite foi visto, ela esqueceu tudo que odiava, se concentrou apenas naquilo: a noite e sua beleza. Ficou tão absorta pelo fato, que entrou em transe, e só despertou quando seu amigo a chamou, dizendo que já teriam que ir pra casa.
- Eeei, terra chamando a Live. Já paguei as compras e estou com as sacolas. Está ai, Gonçalez? - O menino passava a mão na frente do rosto da outra, indo de um lado para o outro. Foi forçado a parar pelo braço da garota, que logo se recompôs.
- Claro que estou, não me vê? Vamos logo para a casa, estou com fome. - E foi apressada na frente. O menino não a seguiu logo depois, porque ainda estava tentando descobrir: "Mas ela não tinha acabado de falar que iríamos para o parque?!".
Retire o que eu disse antes;
Ele definitivamente não estava acostumado com essas mudanças constantes.
[...]
- Pai? Louis? Estão ai? - A morena perguntou assim que pisou seu pé dentro de casa. Se não ouvisse uma resposta de voz masculina, saíria de casa no mesmo segundo, ela não podia ficar sozinha com...
- Não, não estão, pirralha. Eles foram comprar comida já que você demorou uma eternidade. Como sempre, inútil. - Ela; o pesadelo de toda garota que por algum motivo não tinha a mãe presente em casa. A madrasta. Olivia não disse nada, tinha esperanças de que se ficasse calada a mais velha a ignoraria. - Ah, trouxe de novo esse seu amigo fedorento? Espero que ele não roube nada daqui de dentro. - E riu, como se sua piada realmente fizesse graça. Ezequiel, que era negro, abaixou a cabeça, estava evidentimente abatido. Olivia podia suportar que falasse com ela desse jeito, mas com seu melhor amigo não.
- Por que ele roubaria, Raquel? Ele não é tão podre quanto você. - Disse, e tanto o menino quando a mulher a olharam com os olhos arregalados. A menina sabia que era idiota, sim, mas se ela era arrogante com todas as outras pessoas, por que não ser com a pessoa que mais merecia? - Foi o que pensou na hora.
- Como é que é?
- Isso mesmo que você ouviu. Meu amigo "fedorento" tem muito mais dignidade do que você. Você não chega aos pés dele nem se usar escada, Raquel. - E foi isso, a bomba explodiu. Depois de processar aquelas palavras, a única coisa que a mulher fez foi empurrar o menino para o quarto mais próximo, que era o da Olivia, murmurar um "Se contar isso para alguém, faço o mesmo com você" e trancar a porta. E, mesmo não vendo nada, o menino sabia exatamente o que estava acontecendo. A série de "Ai!" "Para com isso" "Para!" que vieram em seguida em um misto de choro e grito denunciava tudo. Olivia era espancada pela madrasta desde que se lembrava- e isso fazia muito tempo atrás. No momento em Raquel chegou em casa, tudo foi as mil maravilhas, mas só foi ela ter um filho com o Sr. Gonçalez que ela revelou que realmente era. Bom, pelo menos se revelou para a menina, pois ela não agia assim na frente do marido. E Olivia tão pouco contava, já que ela sabia que seu pai estava feliz com aquela mulher. E tudo que ela queria era a felicidade dele.
A amiga contou essa história para Ezequiel assim que eles estabeleceram uma amizade de verdade, mas ele nunca tinha presenciado isso ao vivo. Não sabia que era tão forte também; pensava que era só uns dois tapas na cabeça, ou algo assim, mas não um espancamento. Ele tinha que fazer algo para ajudar a garota, e isso aconteceria naquele dia. O destrancar da porta- que foi logo seguido por um rangido- pôde ser ouvido, e a imagem de uma garota totalmente fraca e com marcas no rosto todo apareceu. Ezequiel teve que correr para pêga-la, pois a mesma não conseguia mais ficar em pé.
- Me ajuda, por favor. - A voz rouca e fraca quase não teria sido ouvida se o silêncio não fosse predominante do ambiente. O menino não sabia o que a madrasta tinha ido fazer, mas nem se incômodou em perguntar, tinha uma história para contar.
- Live, e se eu contasse que sei aonde sua mãe está? - Foi o suficiente para que ela começasse a prestar atenção.
[...]
- Espera, deixa eu ver se entendi: minha mãe é uma deusa que fez sexo com o meu pai, você é um sátiro (que é uma espécie de bode mágico) enviado para me proteger e existe esse reino onde eu estarei segura? - Ela repetiu em voz alta e clara, ou tão alto e tão clara quanto uma voz rouca deveria conseguir.
- Tirando a parte de que eu não sou um bode e que é um acampamento e não um reino... é, é isso.
- Você só pode estar brincando comigo. - Os dois estavam em cima da cama; ela apoiada em sua cabeceira, com as pernas de índio e ele apoiado na parede. Ele tinha acabado de contar tudo o que sabia para a menina, e ela não queria acreditar.
- Não, não estou. Quer ver? - E assim que a garota confirmou, ele começou a tirar o tênis, revelando não dois pés, como era de se esperar, mas sim dois... cascos. Ele achava que ela ia gritar e se descabelar, mas a única reação que conseguiu foi uma Olivia tão quieta como nunca havia estado antes. - E aí? Acredita em mim agora? - Ela balançou a cabeça, em sinal de não, e ele suspirou e retirou o boné, mostrando os dois chifres. - E agora? Acredita?
- Você... Você é um sátiro. - Primeiro, a expressão foi de alegria, mas pouco a pouco, foi se tornando de raiva. - Você é um sátiro... Você é um sátiro! - Ela já estava irada. Foi pra cima dele com um ursinho de pelúcia e começou a bater no mesmo (mesmo estando ainda fraca). - Você é um sátiro, idiota, egoísta e rídiculo que não me contou que tem poderes e que eu sou uma deusa antes!
- Opa, opa, calma lá. - Disse ele, com as mãos levantada tentando se proteger. - Eu não contei porque seu pai me pediu para não contar, mas agora que você tem 12 anos e o seu cheiro está mais forte, poderá atrair mais monstros, além do mais, não posso te deixar aqui com... Ela. E você não é uma deusa, é uma semideusa, porque seu pai não é um deus.
Ela tinha esquecido desse detalhe.
Seu pai.
- Meu pai. O que vai acontecer com ele se eu for pra esse lugar ai? - Ela perguntou já mais calma.
- Ele vai continuar o mesmo, morando aqui com seu irmão e sua madrasta. Mas não se preocupe, você vai poder ver ele.
Ela não sabia, realmente não sabia. Ela estava animada com a ideia de ser uma deusa, ou semideusa como ele havia dito, mas não conseguia pensar em uma vida sem seu pai ou irmão. Mesmo se ela pudesse ver eles de vez em quando, não seria a mesma coisa.
- E ai, Olivia, aceita? - E quando ela ia responder, uma voz estridente pôde ser ouvida:
"Menina inútil, venha cá. Eu preciso que faça algo pra mim. Ah, e traga seu amiguinho também, não podemos deixá-lo sozinho em cômodos da casa"
Apenas um olhar entre os dois fora o bastante para saber: ela iria. E seria agora. Pegaram uma mochila, colocaram roupas, panos, remédios, guarrafas d'água e comida, e desceram pela escada de emergência que ficava ao lado da janela do quarto da menina. Pularam nas latas de lixo e caíram no chão.
Estavam quase começando a andar quando a menina falou:
- Ei, qual o nome da minha mãe?
- An?
- A deusa, sabe? Qual é o nome dela? - Seus olhos estavam brilhando forte, ele pôde perceber. E percebeu outra coisa brilhando forte também; acima da cabeça da garota, estava brilhando o símbolo de Hécate, um sinal de que ela tinha sido reclamada. Ele não sabia o motivo da deusa ter feito aquilo naquele momento, mas fora o suficiente para o fazer sorrir. Olivia olhou pra cima e depois voltou a olhar para o sátiro, com uma expressão mais em dúvida ainda.
- Hécate. - Falou, ainda com o sorriso no rosto. - Ela se chama Hécate.
E estavam prontos para ir.
Mario Quintana escreveu:Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
- Observações::
- 1- Queria dizer que postei, editei, e depois exclui esse post porque percebi vários erros depois que postei (mesmo tendo pré-visualizando váárias vezes), minhas sinceras desculpas pelo meu despreparo.
2- Toda essa cena no supermercado foi tanto para deixar o texto com um tamanho mais razoável, tanto para mostrar as características da personagem e de seu amigo.
3- Eu sei que a parte da reclamação foi muito sem sal, e se motivo aparente (?), mas é porque eu tinha uma história totalmente diferente em mente, mas ai vi que isso era obrigatório. Mil desculpas de novo, errei feio, errei rude e.e
4- O título não tem nada a ver, eu sei (a não ser que você considere o fato de que: o cereal tinha um gatinho na capa e que eles estavam cansados de procurar o cereal alskdnalskdn -q)
5- Nas características eu coloquei ela com 18, mas no texto com 12. Foi porque a reclamação dela aconteceu com 12 anos, ta, fellas? ^^
Mesmo assim, espero que tenham gostado <3
Keira Porteus Auchmuty
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Apolo, porque a mecânica do arco-e-flecha dentro de um contexto de RPG me atrai muito. Além do mais, ele é o deus que melhor se encaixa à trama de meu personagem.
Características físicas: corpo atlético, mas nada exagerado. Cabelos loiros, curtos e arrepiados. Olhos azuis, levemente esverdeados. O rosto inteiro é domado por traços grossos. Oliver carrega consigo um colar de presas no pescoço, marca inegável de seu ofício como caçador. Em pauta, o garoto é bonito, mas sua falta de interesse em ser atraente oculta sua beleza.
Características psicológicas: Oliver recebeu os ensinamentos sobre a caça aos cinco anos de idade. De fato, sua base educacional não era nada saudável. Isso deu origem à sua personalidade fria e determinada, um homem que mais faz do que fala. A paixão pela arte, herdade pelo seu pai, e caça envolverem-se em uma síntese, fazendo Lunsford sempre buscar as presas mais fortes e talentosas. Porém, o garoto esconde dentro de si uma carência enorme pela perda materna. Outro fator importante é que Oliver não é nada vaidoso, o que camufla sua beleza natural herdada por Apolo.
História:
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
Por anos, a família Lunsford viveu às margens da urbanização, com base na política de subsistência. Afinal, quais as chances que o mundo oferece para um êxodo? Nenhuma. Apostar na vinda para a cidade era sinônimo de masoquismo. Porém, nada impedia que o contrário acontecesse. Os corrompidos pela sociedade chegaram e impuseram sua ganância àquele povo, submetendo-os a impostos abusivos. Os heróis ingênuos contrariam a ordem, mas de nada adiantou, pois aqueles instrumentos agrícolas rudimentares não eram páreos às armas de fogo; seus corpos foram torturados publicamente: o histórico castigo exemplar. A lei da justiça não se rebelava ali; era o início de uma ditadura.
Era o entardecer de uma sexta-feira em uma floresta estadunidense, onde Oliver se encontrava. O garoto se mantinha banhado de folhas verdes na lateral do cenário, mirando um lobo ao centro com seu arco, pelo vão entre duas árvores. As mãos dele tremiam, seu corpo suava frio e sua visão se distorcia: o ambiente não era mais o mesmo. Uma noite gélida tomava conta, os céus choravam. O lobo não estava mais sozinho, agora acompanhado pela sua alcateia. Todos debulhavam um corpo estendido diante de suas patas; alguns rasgavam a pele do idoso com suas presas afiadas, outros cavoucavam seu estômago com seus focinhos, tingindo-os de sangue: aquele era o avô de Oliver. Diante daquela cena, o jovem arqueiro se desespera e clama pelo seu parente em meio às lágrimas que gotejavam com a chuva, roubando a atenção dos lobos. A alcateia circulava Oliver, rosnando. Um deles saltava contra o garoto, debatendo suas garras contra seus ombros, deixando-o cara a cara com seus olhos sedentos por uma nova presa. Por reflexo, o menino cede um passo bambo para trás, caindo sentado no gramado. Quando ergue o olhar, não havia mais nada daquilo, tudo estava como outrora: o dejavu acabara. O lobo, responsável pela ascensão do trauma de dois meses atrás, era espantado pelos diversos barulhos anteriores. O caçador-mirim descia o punho contra a terra, tentando dispersas a raiva interior por falhar mais uma vez. Todavia, o sol estava se pondo; era hora de voltar para casa.
O vilarejo em que Oliver vivia não era muito grande; duas ou três famílias moravam com ele. O terreno não muito fértil reduzia a produtividade da vegetação. Havia menos de cinco gados dentro das cercas, pois os demais foram levados. A reprodução demorava anos e, por isso, a pecuária tornou-se inviável naquela situação. Em razão disso, a caça tornou-se a melhor solução. Quando chega, Lunsford é recepcionado e indagado por sua mãe:
- Oliver, querido! Onde estão os animais?
O garoto nada responde, limitando-se em balançar a cabeça negativamente. Em reação, os olhos da mãe margeiam em lágrimas: ela sabia quais seriam as consequências. Três carros curvam a estrada de terra, estacionando: eram os cobradores, todos munidos com revólveres. A mulher beija a testa do filho, abraça seu corpo e sussurra uma despedida em seu ouvido:
- Filho, vá para a caverna e fique lá! Alguém está te esperando... E nunca esqueça que eu te amo.
- M-mãe?!
Os dois se separam. A mãe vai atender os capangas, enquanto Oliver volta para a floresta, deixando um último olhar ligar suas almas. Porém, o jovem não iria abandonar facilmente quem o criou. Um pouco mais afastado, ele deita de bruços no chão e assiste a cena em meio ao arbusto que usava para ocultar-se. Em frente, a mulher e o homem conversam e conversam. Os gestos femininos suplicavam perdão; os masculinos, fúria. O mercenário, decepcionado e bravo pela falta do pagamento, explode um tabefe no rosto da mulher, lançando-a no chão. Oliver se recusa a ver sua mãe apanhar e não fazer nada, levantando-se: era o seu lado emocional agindo. Conforme os movimentos, as folhas remexiam, denunciando sua presença. A mãe, caída no chão, implorava pela expressão para que o filho fugisse - algo que uma leitura labial decifrava facilmente. Um dos capangas vai verificar, apontando seu revólver de um lado para o outro. Diante da situação, o medo passa a assumir o controle. Oliver corre desesperadamente pela floresta, agarrando-se a sua miserável vida com as duas mãos. Pela primeira vez, o caçador tinha virado a caça.
O arqueiro investia contra a mata como um touro, atropelando quaisquer obstáculos, apesar de espinhos arranharem sua pele em diversos ângulos. Disparos e mais disparos eram ouvidos logo atrás, demarcando os troncos da floresta e afugentando os pássaros. Minutos pareciam dias, era como se aquilo não tivesse fim. Ao mesmo tempo em que Oliver fugia do mercenário, ele lutava contra o cansaço. Estava quase cedendo. Finalmente o horizonte é visto: um enorme morro que se curvava diante da grandiosidade do sol que, mesmo naquele fim de tarde, emitia uma luz deslumbrante, alongando a sombra de Oliver por toda aquela floresta. O capanga, quando tenta confrontar a estrela com seus olhos, é completamente cegado. Diferente dele, Lunsford aparenta certa resistência óptica, mas de que nada adiantaria naquele momento. O garoto salta ladeira abaixo, rolando por toda sua extensão, afogando seu corpo ensanguentado nas moitas. De forma turva, Oliver enxerga uma espécie de bode bípede vindo buscá-lo e, posteriormente, cedia ao desmaio evidente. A personificação da entidade infernal? Pouco importava. Depois de um tempo, o mercenário recuperava a visão, mas não achava mais Lunsford. Ele retorna, dando o garoto como morto.
Oliver acorda depois de dois dias. Em um primeiro momento, estranhava o novo lugar em que estava, mas logo se familiarizava: era a caverna mencionada pela sua mãe. A fogueira acesa em sua frente iluminava suas mãos, agora enfaixadas. Subindo mais um pouco o olhar, ele identificava quem o salvou.
- Não se assuste. Sou Ampelos, seu sátiro protetor. – dizia a suposta entidade infernal de outrora, estendendo um pedaço de carne comido para Oliver.
Lunsford apenas o ignora, desacreditando. Ele manca dois passos para a saída da caverna, refletindo se aguentaria o terceiro.
- Você não tem para onde ir. Todos daquele vilarejo foram mortos. – o sátiro percebe a negação do garoto, voltando a roer a carne.
O menino pende o corpo para o lado, apoiando a mão na parede para sustentar o corpo. Gira o pescoço, mandando um olhar intimidador para o sátiro que parece não ligar muito.
- Escuta, garoto, sua mãe não falou sobre mim? Deveria confiar em mim assim com ela confiou. – a criatura lança o osso roído em mãos contra as brasas da fogueira.
Oliver, por sua vez, escorrega com as costas na parede até sentar no chão, sobrecarregado com tantos acontecimentos repentinos.
- Você é filho de Apolo. Nunca notou sua afinidade com sol, habilidade com arquearia, paixão pela arte? Você tem vários irmãos no Acampamento Meio-Sangue... - diz o sátiro, tentando ser o mais direto possível e revelar logo a verdade de uma vez por todas, chegando até a ser indelicado.
O adolescente apoia os cotovelos sobre os joelhos e sustenta o peso da cabeça com as mãos, balançando o corpo para frente e para trás, ainda abalado com a hipótese de sua mãe estar morta. O seu protetor percebe isso e resolve consolá-lo, aproximando-se dele.
- Lunsford, às vezes há de ter fé. Eu sou a prova real que eles existem. Desde Apolo, o seu pai, a Hades, o governante dos mortos. Acredite em mim. Como seu guardião, eu posso te dar um novo lar.
O aposto dado para Hades ilumina o fim da trilha escura em que Oliver estava: ele poderia reviver seu povo. Desta vez, valeria à pena apostar no impossível. O garoto arregala seus olhos lacrimejados para o sátiro, buscando apoio em seu ombro com a mão e se levantando novamente. Pela primeira vez, ele diz algo:
- Erga-se, Ampelos. Temos uma caçada pela frente. – afirmava Oliver, determinado, enxugando os olhos marejados com o antebraço livre.
- Caçada, senhor Lunsford? – o sátiro imediatamente auxilia Oliver a se levantar, enlaçando seu pescoço com o braço do protegido para sustentá-lo.
- A caçada pelos deuses. – após o término da frase, uma luz solar radiante invade a entrada da caverna, decaindo diagonalmente sobre corpo de Oliver. Em cima dele, a insígnia de Apolo brilhava: era seu pai, reconhecendo e reclamando Lunsford como seu filho.
Então, a dupla partia em sua viagem para o Acampamento Meio-Sangue, algo que demorava duas semanas para se concluir, visto as diversas pausas que tinham de fazer por conta do estado de Oliver.
Características físicas: corpo atlético, mas nada exagerado. Cabelos loiros, curtos e arrepiados. Olhos azuis, levemente esverdeados. O rosto inteiro é domado por traços grossos. Oliver carrega consigo um colar de presas no pescoço, marca inegável de seu ofício como caçador. Em pauta, o garoto é bonito, mas sua falta de interesse em ser atraente oculta sua beleza.
Características psicológicas: Oliver recebeu os ensinamentos sobre a caça aos cinco anos de idade. De fato, sua base educacional não era nada saudável. Isso deu origem à sua personalidade fria e determinada, um homem que mais faz do que fala. A paixão pela arte, herdade pelo seu pai, e caça envolverem-se em uma síntese, fazendo Lunsford sempre buscar as presas mais fortes e talentosas. Porém, o garoto esconde dentro de si uma carência enorme pela perda materna. Outro fator importante é que Oliver não é nada vaidoso, o que camufla sua beleza natural herdada por Apolo.
História:
*** INTRODUÇÃO ***
"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome."
GANDHI, Mahatma
Por anos, a família Lunsford viveu às margens da urbanização, com base na política de subsistência. Afinal, quais as chances que o mundo oferece para um êxodo? Nenhuma. Apostar na vinda para a cidade era sinônimo de masoquismo. Porém, nada impedia que o contrário acontecesse. Os corrompidos pela sociedade chegaram e impuseram sua ganância àquele povo, submetendo-os a impostos abusivos. Os heróis ingênuos contrariam a ordem, mas de nada adiantou, pois aqueles instrumentos agrícolas rudimentares não eram páreos às armas de fogo; seus corpos foram torturados publicamente: o histórico castigo exemplar. A lei da justiça não se rebelava ali; era o início de uma ditadura.
*** TRAUMA ***
Era o entardecer de uma sexta-feira em uma floresta estadunidense, onde Oliver se encontrava. O garoto se mantinha banhado de folhas verdes na lateral do cenário, mirando um lobo ao centro com seu arco, pelo vão entre duas árvores. As mãos dele tremiam, seu corpo suava frio e sua visão se distorcia: o ambiente não era mais o mesmo. Uma noite gélida tomava conta, os céus choravam. O lobo não estava mais sozinho, agora acompanhado pela sua alcateia. Todos debulhavam um corpo estendido diante de suas patas; alguns rasgavam a pele do idoso com suas presas afiadas, outros cavoucavam seu estômago com seus focinhos, tingindo-os de sangue: aquele era o avô de Oliver. Diante daquela cena, o jovem arqueiro se desespera e clama pelo seu parente em meio às lágrimas que gotejavam com a chuva, roubando a atenção dos lobos. A alcateia circulava Oliver, rosnando. Um deles saltava contra o garoto, debatendo suas garras contra seus ombros, deixando-o cara a cara com seus olhos sedentos por uma nova presa. Por reflexo, o menino cede um passo bambo para trás, caindo sentado no gramado. Quando ergue o olhar, não havia mais nada daquilo, tudo estava como outrora: o dejavu acabara. O lobo, responsável pela ascensão do trauma de dois meses atrás, era espantado pelos diversos barulhos anteriores. O caçador-mirim descia o punho contra a terra, tentando dispersas a raiva interior por falhar mais uma vez. Todavia, o sol estava se pondo; era hora de voltar para casa.
*** CONFRONTO ***
O vilarejo em que Oliver vivia não era muito grande; duas ou três famílias moravam com ele. O terreno não muito fértil reduzia a produtividade da vegetação. Havia menos de cinco gados dentro das cercas, pois os demais foram levados. A reprodução demorava anos e, por isso, a pecuária tornou-se inviável naquela situação. Em razão disso, a caça tornou-se a melhor solução. Quando chega, Lunsford é recepcionado e indagado por sua mãe:
- Oliver, querido! Onde estão os animais?
O garoto nada responde, limitando-se em balançar a cabeça negativamente. Em reação, os olhos da mãe margeiam em lágrimas: ela sabia quais seriam as consequências. Três carros curvam a estrada de terra, estacionando: eram os cobradores, todos munidos com revólveres. A mulher beija a testa do filho, abraça seu corpo e sussurra uma despedida em seu ouvido:
- Filho, vá para a caverna e fique lá! Alguém está te esperando... E nunca esqueça que eu te amo.
- M-mãe?!
Os dois se separam. A mãe vai atender os capangas, enquanto Oliver volta para a floresta, deixando um último olhar ligar suas almas. Porém, o jovem não iria abandonar facilmente quem o criou. Um pouco mais afastado, ele deita de bruços no chão e assiste a cena em meio ao arbusto que usava para ocultar-se. Em frente, a mulher e o homem conversam e conversam. Os gestos femininos suplicavam perdão; os masculinos, fúria. O mercenário, decepcionado e bravo pela falta do pagamento, explode um tabefe no rosto da mulher, lançando-a no chão. Oliver se recusa a ver sua mãe apanhar e não fazer nada, levantando-se: era o seu lado emocional agindo. Conforme os movimentos, as folhas remexiam, denunciando sua presença. A mãe, caída no chão, implorava pela expressão para que o filho fugisse - algo que uma leitura labial decifrava facilmente. Um dos capangas vai verificar, apontando seu revólver de um lado para o outro. Diante da situação, o medo passa a assumir o controle. Oliver corre desesperadamente pela floresta, agarrando-se a sua miserável vida com as duas mãos. Pela primeira vez, o caçador tinha virado a caça.
*** A PERSEGUIÇÃO ***
O arqueiro investia contra a mata como um touro, atropelando quaisquer obstáculos, apesar de espinhos arranharem sua pele em diversos ângulos. Disparos e mais disparos eram ouvidos logo atrás, demarcando os troncos da floresta e afugentando os pássaros. Minutos pareciam dias, era como se aquilo não tivesse fim. Ao mesmo tempo em que Oliver fugia do mercenário, ele lutava contra o cansaço. Estava quase cedendo. Finalmente o horizonte é visto: um enorme morro que se curvava diante da grandiosidade do sol que, mesmo naquele fim de tarde, emitia uma luz deslumbrante, alongando a sombra de Oliver por toda aquela floresta. O capanga, quando tenta confrontar a estrela com seus olhos, é completamente cegado. Diferente dele, Lunsford aparenta certa resistência óptica, mas de que nada adiantaria naquele momento. O garoto salta ladeira abaixo, rolando por toda sua extensão, afogando seu corpo ensanguentado nas moitas. De forma turva, Oliver enxerga uma espécie de bode bípede vindo buscá-lo e, posteriormente, cedia ao desmaio evidente. A personificação da entidade infernal? Pouco importava. Depois de um tempo, o mercenário recuperava a visão, mas não achava mais Lunsford. Ele retorna, dando o garoto como morto.
*** RECLAMAÇÃO ***
Oliver acorda depois de dois dias. Em um primeiro momento, estranhava o novo lugar em que estava, mas logo se familiarizava: era a caverna mencionada pela sua mãe. A fogueira acesa em sua frente iluminava suas mãos, agora enfaixadas. Subindo mais um pouco o olhar, ele identificava quem o salvou.
- Não se assuste. Sou Ampelos, seu sátiro protetor. – dizia a suposta entidade infernal de outrora, estendendo um pedaço de carne comido para Oliver.
Lunsford apenas o ignora, desacreditando. Ele manca dois passos para a saída da caverna, refletindo se aguentaria o terceiro.
- Você não tem para onde ir. Todos daquele vilarejo foram mortos. – o sátiro percebe a negação do garoto, voltando a roer a carne.
O menino pende o corpo para o lado, apoiando a mão na parede para sustentar o corpo. Gira o pescoço, mandando um olhar intimidador para o sátiro que parece não ligar muito.
- Escuta, garoto, sua mãe não falou sobre mim? Deveria confiar em mim assim com ela confiou. – a criatura lança o osso roído em mãos contra as brasas da fogueira.
Oliver, por sua vez, escorrega com as costas na parede até sentar no chão, sobrecarregado com tantos acontecimentos repentinos.
- Você é filho de Apolo. Nunca notou sua afinidade com sol, habilidade com arquearia, paixão pela arte? Você tem vários irmãos no Acampamento Meio-Sangue... - diz o sátiro, tentando ser o mais direto possível e revelar logo a verdade de uma vez por todas, chegando até a ser indelicado.
O adolescente apoia os cotovelos sobre os joelhos e sustenta o peso da cabeça com as mãos, balançando o corpo para frente e para trás, ainda abalado com a hipótese de sua mãe estar morta. O seu protetor percebe isso e resolve consolá-lo, aproximando-se dele.
- Lunsford, às vezes há de ter fé. Eu sou a prova real que eles existem. Desde Apolo, o seu pai, a Hades, o governante dos mortos. Acredite em mim. Como seu guardião, eu posso te dar um novo lar.
O aposto dado para Hades ilumina o fim da trilha escura em que Oliver estava: ele poderia reviver seu povo. Desta vez, valeria à pena apostar no impossível. O garoto arregala seus olhos lacrimejados para o sátiro, buscando apoio em seu ombro com a mão e se levantando novamente. Pela primeira vez, ele diz algo:
- Erga-se, Ampelos. Temos uma caçada pela frente. – afirmava Oliver, determinado, enxugando os olhos marejados com o antebraço livre.
- Caçada, senhor Lunsford? – o sátiro imediatamente auxilia Oliver a se levantar, enlaçando seu pescoço com o braço do protegido para sustentá-lo.
- A caçada pelos deuses. – após o término da frase, uma luz solar radiante invade a entrada da caverna, decaindo diagonalmente sobre corpo de Oliver. Em cima dele, a insígnia de Apolo brilhava: era seu pai, reconhecendo e reclamando Lunsford como seu filho.
Então, a dupla partia em sua viagem para o Acampamento Meio-Sangue, algo que demorava duas semanas para se concluir, visto as diversas pausas que tinham de fazer por conta do estado de Oliver.
Oliver Lunsford
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Thanatos, deus da morte. Os segredos do fim da vida fascinam e atraem qualquer alma curiosa.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Cirato é muito pálido. Seus olhos possuem um tom azul opaco, e seus cabelos são negros e longos (até pouco depois das clavículas). É um jovem de 16 anos com 1,60m de altura e braços doloridos e cortados. Após vários anos cavando covas, desenvolveu L.E.R. e vive se queixando de dores nos ombros, cotovelos e pulsos. Seu rosto é delicad]o, quase feminino, de bochechas magras e queixo curvo sem barba. Tem uma testa pequena, escondida por uma franja que desce até pouco antes de seus olhos e levemente virada pra esquerda. Possui uma cicatriz em seu antebraço esquerdo, chegando até perto das costas da mão. Costuma usar uma calça branca e uma camiseta preta. Seus sapatos são tão negros quanto seus cabelos. Usa um anel prateado no dedo médio da mão esquerda, e tem um colar com dois pingentes de metades de um coração, o tipo de coisa que namorados trocam.
O jovem é o tipo de pessoa que ninguém sabe porque conversa. Apesar de todos terem medo no começo, sempre acabam desenvolvendo uma atração por ele. Apesar disso, ele prefere ficar sozinho a maior parte do tempo, com raras exceções de amigos próximos que ele realmente se importa. Gosta de humor negro e é bastante sarcástico e cínico, e raramente se importa com o que falam dele – afinal, se ele xinga, pode muito bem ser xingado. Tem a mania de girar coisas entre seus dedos, sejam lápis ou até mesmo seu anel ou correntes. Costuma fazer piadas constantemente, mas sua seriedade e disciplina são inquestionáveis em momentos de necessidade. Tem algumas dificuldades em fazer amigos e é muito, MUITO teimoso.
- História do Personagem
Cirato sempre foi pontual para obedecer ordens. Seu pai adotivo, Mikhail Von Einzbern, tinha a impressão de que ele seria um ótimo soldado.
Ex-militar russo, seu padrasto mudou-se para os Estados Unidos onde conheceu Anita Arcuz , uma jovem mãe solteira com seu filho de 2 anos. Logo se apaixonaram e passaram a morar juntos numa casa em uma casa em Middletown, NY. O garoto ganhou um novo sobrenome, e se tornou Cirato Arcuz Einzbern, mas este último ele costuma não usar. Mikhail trabalhava para a polícia local, enquanto Anita passou a ajudar nas despesas trabalhando como garçonete num bar local.E o jovem Cirato, fissurado por cemitérios e relacionados, arranjou o bico de ajudante de coveiro – o que queria dizer que ele cavava as covas enquanto o coveiro saía com suas “amigas”. Mas após algum tempo, quando jovem fazia 10 anos, Anita morreu. Câncer. A doença mais mórbida de todas. De acordo com Cirato, combinava com ela morrer de algo assim.
O dia estava chuvoso. Cirato saía da escola ás 17:30, acompanhado de sua namorada Star e a amiga dela, Lisa. Star era baixa, possuía 1,50m e tinha cabelos ruivos com olhos esverdeados. Sua pele era muito clara, e seu rosto era redondo e quase angelical. Não possuía um copo esbelto, mas seu rosto era lindo. Lisa, por outro lado, tinha seios fartos, olhos cor de mel, pernas invejáveis e uma voz sedutora. Apesar disso, a superficialidade da garota irritava Cirato de uma forma que só ele podia explicar.
-Cir, vamos pro bosque? – Star estava de mãos dadas com o namorado. Lisa acompanhava ao lado dela, usando suas roupas curtas e provocantes para chamar a atenção dos meninos da escola.
-Não sei. – O moreno bocejou – Quero ir pra casa. Tenho que trabalhar de noite. E meus braços doem.
-Seus braços sempre doem, Panda. – O apelido que Lisa o dera por ser preto e branco era quase engraçado. Quase.
A essa altura, eles já saíam do portão da escola e andavam pelas ruas de Middletown. A noite estava estrelada, sem um sinal de chuva.
-Mas três vezes por semana eu tenho que trabalhar – Retrucou ele – E eu prefiro descansar antes de passar uma noite cavando.
-Por que você sempre cava? Nem morre tanta gente aqui. – Star somente se dera conta disso depois de seis meses de trabalho.
-O coveiro manda, eu faço, eu ganho o dinheiro. Não me importa. – Cirato soltou a mão da ruiva para massagear de leve seu pulso direito. – Não, não posso ir.
-Tudo bem... – Star parecia levemente desapontada.
Nesse momento, chegaram a uma encruzilhada.
-Bom, eu vou indo. – Cirato soltou a mão da ruiva e a beijou de leve. Abraçou Lisa e seguiu para a esquerda, ciente que as garotas foram em frente.
Mas ele ouviu algo de repente. Não algo desse mundo, mas um sussurro leve e assustador. Ele virou-se para olhar para a encruzilhada, mas não viu nada. “Estou cansado”, pensou. Decidiu ir para casa.
Seu lar era uma casa velha com arquitetura gótica. Possuía uma torre á direita, onde era seu quarto, e a casa em si tinha janelas grandes e detalhadas com muitas imagens. Haviam duas ou três caveiras na porta – Época de Halloween era a festa que lembrava sua mãe, que sempre foi apaixonada por essas coisas. Ele decorava tudo como podia.
-Cheguei.
-Olá, rapaz. – Mikhail cumprimentou o enteado com sua costumeira voz gentil.
-Mikhail? Não deveria trabalhar? – O garoto jogou a mochila no canto da sala e se sentou ao lado do padrasto no sofá. A TV estava ligada num canal local de notícias.
-Aconteceram algumas coisas. – A voz dele agora soava cansada. – Encontramos um corpo hoje. Eu acharia melhor você não sair de casa hoje a noite.
-O que? Um corpo? - O moreno olhou para Mikhail. – Como?
-Estava em uma cova rasa. Tinha um pedaço de madeira para fora e uma carta de baralho. Tinha o nome “Alice” escrito em sangue da vítima.
-Isso me lembra uma história de terror da internet – O garoto refletiu. – Uma série de assassinatos que aconteceu no Japão. Acabou com gêmeos mortos, se não estou em erro.
-Hm. Bem pensado. – Mikhail levantou-se e bateu na cabeça de Cirato. – Você seria um investigador tão bom quanto soldado, garoto. Vou pesquisar sobre.
-Obrigado, eu acho. – Ele sorriu. Pensou em obedecer o guardião, mas resolveu ir trabalhar mesmo assim. Ele sabia que ninguém se atreveria a ir no cemitério. E afinal, o próximo alvo seria um casal de gêmeos. Ele não tinha irmão, então sua preocupação era zero.
Ele colocou uma calça jeans grossa e uma camiseta grande. Colocou um casaco pois o frio cortava-lhe a alma e preparou sua pá para sair.
-Mikhail! Estou de saída! – O jovem gritou para o escritório. – Volto mais cedo hoje!
Não houve resposta, mas o garotos saiu mesmo assim. Caminhou longamente pelas ruas até chegar na porta do cemitério.
Mori, o coveiro, o esperava na porta.
-Garoto, você demorou. – Ele sorriu. Tinha dentes podres e cabelo lambido para baixo. Era grande e gordo.
-Tive coisas para resolver. – Mentira. Estava com preguiça. Mas ele nunca admitiria algo assim.
-Certo. Hoje, vou te ajudar. – O sorriso podre dele era quase assustador.
-Aconteceu alguma coisa?
-Nah. Não tem ninguém para sair comigo hoje. E você pode ir para casa mais cedo sem comprometer seu querido salário!
O garoto entrou no cemitério. Seu trabalho foi tão pesado quanto sempre é, mas terminou cedo. 21 horas da noite, ele se dirigia para a saída do cemitério.
-Ah, garoto. Me pediram pra te dar uma coisa. – Mori estendeu a mão entregou a Cirato um colar com um lado de um coração. – Foi daquela menina, Star.
-Hã? – Cirato estava confuso. – Ela apareceu aqui?
-Não, não. Vi ela na rua. Ela disse que queria te dar isso. Ah, e outra coisa. – Mori estendeu a mão e soltou algo na de Cirato. Ao ver o que era, o garoto teve náuses.
Um dedo.
Ele pulou para trás, jogou a pá no rosto de seu chefe e correu, mas o homem era forte. Segurou o garoto pelo braço e o puxou para dentro do cemitério.
Mas antes que o garoto pudesse fazer qualquer coisa, ouviu um guincho. Mori voou longe, e uma forma parecida com a de uma ave apareceu. Voou atrás dele, chutou e cortou. O Homem foi lentamente se transformando em uma coisa com bico e penas, mas morreu antes.
Horrorizado, Cirato estava de joelhos. Observava cena com temor e choque.
A forma veio para perto dele. E foi lentamente se tornando humana. Quando ela estava perto o suficiente, viu que era Star-Machucada, sem um dedo, nua e sangrando muito.
-Amor! – Cirato correu para segurá-la.
-Eu deveria te matar. – Ela sorriu nos braços do moreno. – Eu queria te matar. Mas me apaixonei, que posso fazer? É quase contra minha natureza. Mas eu ainda te amo.
-Star. Não morra.
-Você é o filho da morte. Não deveria ter medo assim. Vamos nos ver de novo. Espero voltar antes que você fique velho e morra.
-Mas... – Ele ouviu um barulho. Mori não havia morrido.
-Vá. Mas antes... – A garota arrancou o próprio colar de coração com a mão. – Leve-os. Vou estar viva nesse colar. Eu te amo, tá?
-Eu... – As lágrimas rolavam pelo rosto do moreno. – Eu entendo. Eu também te amo, minha estrela.
Ele levantou e correu. Na porta do cemitério. Mikhail o esperava com o carro.
-Corra, garoto! Corra!
Ele alcançou o carro no banco do carona e começou a chorar.
-Ele vai demorar. A Star... Ela ficou... – Cirato chorava compulsivamente.
-Eu sei. Preciso te levar em casa para arrumar suas coisa.
Eles pararam na grande casa gótica. Cirato se trocou com urgência enquanto Mikhail pegava comida e água. Logo depois, saíram para a estrada no meio da noite.
-Sua mãe me disse. Ela disse que você era o filho da Morte.
-Filho da morte? Hã?
-Sim. Mas não morte, e sim Morte. Como nome próprio.
-Como é? – Cirato estava em choque.
-Você é um semideus, Cirato. – Mikhail dirigia ofegante. – Você é filho de Thanatos, o deus da morte. Sua mãe me contou em seu leito que estava grata por ter tido uma pessoa compreensiva como eu como marido. Não sei como ela conseguiu me amolecer a esse ponto, mas conseguiu.
-Mas Mikhail...
-Me chame de pai. Mesmo que você não queira. – O homem ofegava bastante agora. – Quero que você pegue minha carteira e pegue um ônibus para Long Island. Lá você vai achar o que precisa.
-Mas Mikh... Pai. E você?
-Estou com seu cheiro. – Ele mostrou a camisa que Cirato usava no cemitério. – É um grifo. Vai nos alcançar. Ele precisa vir atrás de mim.
-Mas pai... – Cirato tremia.
-Não se importe. Você vai achar o que procura.
Mikhail deixou o garoto numa cidade próxima, que pegou um ônibus. Ele tremina e chorava, mas estava bem. Ele havia colocado o pingente de Star ao lado do seu, e girava seu anel entre os dedos. Seus braços doíam demais.
Chegando em Nova Iorque, quase ao meio dia, ele pegou um taxi para Long Island. Não sabia o que Mikhail queria dizer, mas pediu para o motorista deixa-lo em qualquer lugar.
Mas então o Taxi foi pelos ares. A poucos metros de uma colina, o grifo os alcançara. O carro capotou e caiu virado para baixo. O motorista estava inconsciente.
Cirato abriu a porta do carro e correu. Seus braços doíam, e sua testa tinha um grande corte.
-Venha cá, garoto. Se você correr muito, não vou alcança-lo! – O grifo correu.
Quando tudo parecia perdido, Cirato sentiu algo em seu corpo. Um formigamento nos braços. E deixou escapar um suspiro quando sentiu algo saindo de seu corpo.
O grifo viu dois garotos correndo para lados opostos. Ele seguiu o que parecia mais perto e enterrou a pata na forma, que se dissipou em sombras. Enquanto isso, Cirato era resgatado por alguns sátiros que estavam por perto.
-Obrigado... Obrigado... – O garoto estava ofegante e cansado. Não se conteve e simplesmente apagou. Mas antes, pensou em Star. E jurou ir atrás de Mikhail. Afinal, não sabia se ele havia mesmo morrido. Ele só sabia que pessoas deram a vida para ele chegar ali, e ali ficaria.
Thanatos, deus da morte. Os segredos do fim da vida fascinam e atraem qualquer alma curiosa.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Cirato é muito pálido. Seus olhos possuem um tom azul opaco, e seus cabelos são negros e longos (até pouco depois das clavículas). É um jovem de 16 anos com 1,60m de altura e braços doloridos e cortados. Após vários anos cavando covas, desenvolveu L.E.R. e vive se queixando de dores nos ombros, cotovelos e pulsos. Seu rosto é delicad]o, quase feminino, de bochechas magras e queixo curvo sem barba. Tem uma testa pequena, escondida por uma franja que desce até pouco antes de seus olhos e levemente virada pra esquerda. Possui uma cicatriz em seu antebraço esquerdo, chegando até perto das costas da mão. Costuma usar uma calça branca e uma camiseta preta. Seus sapatos são tão negros quanto seus cabelos. Usa um anel prateado no dedo médio da mão esquerda, e tem um colar com dois pingentes de metades de um coração, o tipo de coisa que namorados trocam.
O jovem é o tipo de pessoa que ninguém sabe porque conversa. Apesar de todos terem medo no começo, sempre acabam desenvolvendo uma atração por ele. Apesar disso, ele prefere ficar sozinho a maior parte do tempo, com raras exceções de amigos próximos que ele realmente se importa. Gosta de humor negro e é bastante sarcástico e cínico, e raramente se importa com o que falam dele – afinal, se ele xinga, pode muito bem ser xingado. Tem a mania de girar coisas entre seus dedos, sejam lápis ou até mesmo seu anel ou correntes. Costuma fazer piadas constantemente, mas sua seriedade e disciplina são inquestionáveis em momentos de necessidade. Tem algumas dificuldades em fazer amigos e é muito, MUITO teimoso.
- História do Personagem
Cirato sempre foi pontual para obedecer ordens. Seu pai adotivo, Mikhail Von Einzbern, tinha a impressão de que ele seria um ótimo soldado.
Ex-militar russo, seu padrasto mudou-se para os Estados Unidos onde conheceu Anita Arcuz , uma jovem mãe solteira com seu filho de 2 anos. Logo se apaixonaram e passaram a morar juntos numa casa em uma casa em Middletown, NY. O garoto ganhou um novo sobrenome, e se tornou Cirato Arcuz Einzbern, mas este último ele costuma não usar. Mikhail trabalhava para a polícia local, enquanto Anita passou a ajudar nas despesas trabalhando como garçonete num bar local.E o jovem Cirato, fissurado por cemitérios e relacionados, arranjou o bico de ajudante de coveiro – o que queria dizer que ele cavava as covas enquanto o coveiro saía com suas “amigas”. Mas após algum tempo, quando jovem fazia 10 anos, Anita morreu. Câncer. A doença mais mórbida de todas. De acordo com Cirato, combinava com ela morrer de algo assim.
O dia estava chuvoso. Cirato saía da escola ás 17:30, acompanhado de sua namorada Star e a amiga dela, Lisa. Star era baixa, possuía 1,50m e tinha cabelos ruivos com olhos esverdeados. Sua pele era muito clara, e seu rosto era redondo e quase angelical. Não possuía um copo esbelto, mas seu rosto era lindo. Lisa, por outro lado, tinha seios fartos, olhos cor de mel, pernas invejáveis e uma voz sedutora. Apesar disso, a superficialidade da garota irritava Cirato de uma forma que só ele podia explicar.
-Cir, vamos pro bosque? – Star estava de mãos dadas com o namorado. Lisa acompanhava ao lado dela, usando suas roupas curtas e provocantes para chamar a atenção dos meninos da escola.
-Não sei. – O moreno bocejou – Quero ir pra casa. Tenho que trabalhar de noite. E meus braços doem.
-Seus braços sempre doem, Panda. – O apelido que Lisa o dera por ser preto e branco era quase engraçado. Quase.
A essa altura, eles já saíam do portão da escola e andavam pelas ruas de Middletown. A noite estava estrelada, sem um sinal de chuva.
-Mas três vezes por semana eu tenho que trabalhar – Retrucou ele – E eu prefiro descansar antes de passar uma noite cavando.
-Por que você sempre cava? Nem morre tanta gente aqui. – Star somente se dera conta disso depois de seis meses de trabalho.
-O coveiro manda, eu faço, eu ganho o dinheiro. Não me importa. – Cirato soltou a mão da ruiva para massagear de leve seu pulso direito. – Não, não posso ir.
-Tudo bem... – Star parecia levemente desapontada.
Nesse momento, chegaram a uma encruzilhada.
-Bom, eu vou indo. – Cirato soltou a mão da ruiva e a beijou de leve. Abraçou Lisa e seguiu para a esquerda, ciente que as garotas foram em frente.
Mas ele ouviu algo de repente. Não algo desse mundo, mas um sussurro leve e assustador. Ele virou-se para olhar para a encruzilhada, mas não viu nada. “Estou cansado”, pensou. Decidiu ir para casa.
Seu lar era uma casa velha com arquitetura gótica. Possuía uma torre á direita, onde era seu quarto, e a casa em si tinha janelas grandes e detalhadas com muitas imagens. Haviam duas ou três caveiras na porta – Época de Halloween era a festa que lembrava sua mãe, que sempre foi apaixonada por essas coisas. Ele decorava tudo como podia.
-Cheguei.
-Olá, rapaz. – Mikhail cumprimentou o enteado com sua costumeira voz gentil.
-Mikhail? Não deveria trabalhar? – O garoto jogou a mochila no canto da sala e se sentou ao lado do padrasto no sofá. A TV estava ligada num canal local de notícias.
-Aconteceram algumas coisas. – A voz dele agora soava cansada. – Encontramos um corpo hoje. Eu acharia melhor você não sair de casa hoje a noite.
-O que? Um corpo? - O moreno olhou para Mikhail. – Como?
-Estava em uma cova rasa. Tinha um pedaço de madeira para fora e uma carta de baralho. Tinha o nome “Alice” escrito em sangue da vítima.
-Isso me lembra uma história de terror da internet – O garoto refletiu. – Uma série de assassinatos que aconteceu no Japão. Acabou com gêmeos mortos, se não estou em erro.
-Hm. Bem pensado. – Mikhail levantou-se e bateu na cabeça de Cirato. – Você seria um investigador tão bom quanto soldado, garoto. Vou pesquisar sobre.
-Obrigado, eu acho. – Ele sorriu. Pensou em obedecer o guardião, mas resolveu ir trabalhar mesmo assim. Ele sabia que ninguém se atreveria a ir no cemitério. E afinal, o próximo alvo seria um casal de gêmeos. Ele não tinha irmão, então sua preocupação era zero.
Ele colocou uma calça jeans grossa e uma camiseta grande. Colocou um casaco pois o frio cortava-lhe a alma e preparou sua pá para sair.
-Mikhail! Estou de saída! – O jovem gritou para o escritório. – Volto mais cedo hoje!
Não houve resposta, mas o garotos saiu mesmo assim. Caminhou longamente pelas ruas até chegar na porta do cemitério.
Mori, o coveiro, o esperava na porta.
-Garoto, você demorou. – Ele sorriu. Tinha dentes podres e cabelo lambido para baixo. Era grande e gordo.
-Tive coisas para resolver. – Mentira. Estava com preguiça. Mas ele nunca admitiria algo assim.
-Certo. Hoje, vou te ajudar. – O sorriso podre dele era quase assustador.
-Aconteceu alguma coisa?
-Nah. Não tem ninguém para sair comigo hoje. E você pode ir para casa mais cedo sem comprometer seu querido salário!
O garoto entrou no cemitério. Seu trabalho foi tão pesado quanto sempre é, mas terminou cedo. 21 horas da noite, ele se dirigia para a saída do cemitério.
-Ah, garoto. Me pediram pra te dar uma coisa. – Mori estendeu a mão entregou a Cirato um colar com um lado de um coração. – Foi daquela menina, Star.
-Hã? – Cirato estava confuso. – Ela apareceu aqui?
-Não, não. Vi ela na rua. Ela disse que queria te dar isso. Ah, e outra coisa. – Mori estendeu a mão e soltou algo na de Cirato. Ao ver o que era, o garoto teve náuses.
Um dedo.
Ele pulou para trás, jogou a pá no rosto de seu chefe e correu, mas o homem era forte. Segurou o garoto pelo braço e o puxou para dentro do cemitério.
Mas antes que o garoto pudesse fazer qualquer coisa, ouviu um guincho. Mori voou longe, e uma forma parecida com a de uma ave apareceu. Voou atrás dele, chutou e cortou. O Homem foi lentamente se transformando em uma coisa com bico e penas, mas morreu antes.
Horrorizado, Cirato estava de joelhos. Observava cena com temor e choque.
A forma veio para perto dele. E foi lentamente se tornando humana. Quando ela estava perto o suficiente, viu que era Star-Machucada, sem um dedo, nua e sangrando muito.
-Amor! – Cirato correu para segurá-la.
-Eu deveria te matar. – Ela sorriu nos braços do moreno. – Eu queria te matar. Mas me apaixonei, que posso fazer? É quase contra minha natureza. Mas eu ainda te amo.
-Star. Não morra.
-Você é o filho da morte. Não deveria ter medo assim. Vamos nos ver de novo. Espero voltar antes que você fique velho e morra.
-Mas... – Ele ouviu um barulho. Mori não havia morrido.
-Vá. Mas antes... – A garota arrancou o próprio colar de coração com a mão. – Leve-os. Vou estar viva nesse colar. Eu te amo, tá?
-Eu... – As lágrimas rolavam pelo rosto do moreno. – Eu entendo. Eu também te amo, minha estrela.
Ele levantou e correu. Na porta do cemitério. Mikhail o esperava com o carro.
-Corra, garoto! Corra!
Ele alcançou o carro no banco do carona e começou a chorar.
-Ele vai demorar. A Star... Ela ficou... – Cirato chorava compulsivamente.
-Eu sei. Preciso te levar em casa para arrumar suas coisa.
Eles pararam na grande casa gótica. Cirato se trocou com urgência enquanto Mikhail pegava comida e água. Logo depois, saíram para a estrada no meio da noite.
-Sua mãe me disse. Ela disse que você era o filho da Morte.
-Filho da morte? Hã?
-Sim. Mas não morte, e sim Morte. Como nome próprio.
-Como é? – Cirato estava em choque.
-Você é um semideus, Cirato. – Mikhail dirigia ofegante. – Você é filho de Thanatos, o deus da morte. Sua mãe me contou em seu leito que estava grata por ter tido uma pessoa compreensiva como eu como marido. Não sei como ela conseguiu me amolecer a esse ponto, mas conseguiu.
-Mas Mikhail...
-Me chame de pai. Mesmo que você não queira. – O homem ofegava bastante agora. – Quero que você pegue minha carteira e pegue um ônibus para Long Island. Lá você vai achar o que precisa.
-Mas Mikh... Pai. E você?
-Estou com seu cheiro. – Ele mostrou a camisa que Cirato usava no cemitério. – É um grifo. Vai nos alcançar. Ele precisa vir atrás de mim.
-Mas pai... – Cirato tremia.
-Não se importe. Você vai achar o que procura.
Mikhail deixou o garoto numa cidade próxima, que pegou um ônibus. Ele tremina e chorava, mas estava bem. Ele havia colocado o pingente de Star ao lado do seu, e girava seu anel entre os dedos. Seus braços doíam demais.
Chegando em Nova Iorque, quase ao meio dia, ele pegou um taxi para Long Island. Não sabia o que Mikhail queria dizer, mas pediu para o motorista deixa-lo em qualquer lugar.
Mas então o Taxi foi pelos ares. A poucos metros de uma colina, o grifo os alcançara. O carro capotou e caiu virado para baixo. O motorista estava inconsciente.
Cirato abriu a porta do carro e correu. Seus braços doíam, e sua testa tinha um grande corte.
-Venha cá, garoto. Se você correr muito, não vou alcança-lo! – O grifo correu.
Quando tudo parecia perdido, Cirato sentiu algo em seu corpo. Um formigamento nos braços. E deixou escapar um suspiro quando sentiu algo saindo de seu corpo.
O grifo viu dois garotos correndo para lados opostos. Ele seguiu o que parecia mais perto e enterrou a pata na forma, que se dissipou em sombras. Enquanto isso, Cirato era resgatado por alguns sátiros que estavam por perto.
-Obrigado... Obrigado... – O garoto estava ofegante e cansado. Não se conteve e simplesmente apagou. Mas antes, pensou em Star. E jurou ir atrás de Mikhail. Afinal, não sabia se ele havia mesmo morrido. Ele só sabia que pessoas deram a vida para ele chegar ali, e ali ficaria.
Cirato Arcuz
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Re: Ficha de Reclamação
Eu gostaria de ser reclamado pelo deus hefesto .
Ele tem 16 anos é alto tem um metro e 75. É magro com físico médio. E também gosta de ficção científica.
Porque eu achei que seria bom para o meu personagem que gosta de criar e inventar coisas.
Meu nome é Tony Z. Hawking.
Eu era um adolescente normal, e cresci sem a presença de um pai por perto, minha mãe sempre deu duro para me criar. Eu e minha mãe moramos em Michigam mais precisamente em Detroit. Eu estudo na escola Estadual Samantha Westerfield e minha mãe trabalha em um escritório de contabilidade, nossa vida era normal, nada de mais, ate que um dia tudo mudou e um grande segredo foi revelado. Era sexta feira e eu estava voltando para casa quando um cara de, sobretudo marrom me parou na rua e tentou me entregar um livro antigo falando que era sobre o meu pai, que ele queria entrar em contato, mas tinha que ser em segredo, eu estranhando e duvidando do rapaz, montei na minha bicicleta e sai correndo direto pra minha casa. Na manha seguinte, era sábado então fiquei sozinho em casa jogando no computador. Até que a campainha tocou então eu desci pra ver quem era, mas não tinha ninguém e para minha surpresa a única coisa que avia na porta era um livro, o mesmo livro que o homem de sobretudo queria me dar. Eu o peguei e o levei para dentro, e no sofá o abri, primeiramente eram letras esquisitas, mas elas foram tomando forma até que fosse possível as ler e nele estava escrito a suposta historia de meu pai, contando o que ele era como eu nasci, e também falava de um acampamento chamado Acampamento Meio Sangue. Eu fiquei muito assustado, mas não durou muito tempo, pois acabará de ouvir um estouro na rua como se fosse de um carro batendo fui lá fora ver o que era, quando eu estava quase no meio da rua o cara de sobretudo apareceu do nada com um picape “dizendo entra ai, rápido, não temos tempo ” dei um passo para trás quando um barulho me assustou de novo, uma criatura de pedra e de uns 4 metros de altura, nisso eu não hesitei e entrei no carro, o cara acelerou com uma mão no volante e com a outra pra fora do carro atirava no monstro com uma espécie de arma de ouro. Ele atirava e dirigia e atirava até que o monstro sucumbiu e caiu no chão fazendo um barulho enorme. Depois disso eu comecei a me debater no carro na tentativa de sair, ele falava pra parar, mas eu gritava e discutia ate que ele recitou algumas palavras e eu desmaiei. Só acordei no outro dia numa tenda grande e espaçosa com o mesmo cara do sobretudo sentado numa uma cadeira ao pé da cama. “rapaz que bom que já você acordou. Tenho muito a te mostrar, bem vindo Tony ao Acampamento Puro sangue”.
Ele tem 16 anos é alto tem um metro e 75. É magro com físico médio. E também gosta de ficção científica.
Porque eu achei que seria bom para o meu personagem que gosta de criar e inventar coisas.
Meu nome é Tony Z. Hawking.
Eu era um adolescente normal, e cresci sem a presença de um pai por perto, minha mãe sempre deu duro para me criar. Eu e minha mãe moramos em Michigam mais precisamente em Detroit. Eu estudo na escola Estadual Samantha Westerfield e minha mãe trabalha em um escritório de contabilidade, nossa vida era normal, nada de mais, ate que um dia tudo mudou e um grande segredo foi revelado. Era sexta feira e eu estava voltando para casa quando um cara de, sobretudo marrom me parou na rua e tentou me entregar um livro antigo falando que era sobre o meu pai, que ele queria entrar em contato, mas tinha que ser em segredo, eu estranhando e duvidando do rapaz, montei na minha bicicleta e sai correndo direto pra minha casa. Na manha seguinte, era sábado então fiquei sozinho em casa jogando no computador. Até que a campainha tocou então eu desci pra ver quem era, mas não tinha ninguém e para minha surpresa a única coisa que avia na porta era um livro, o mesmo livro que o homem de sobretudo queria me dar. Eu o peguei e o levei para dentro, e no sofá o abri, primeiramente eram letras esquisitas, mas elas foram tomando forma até que fosse possível as ler e nele estava escrito a suposta historia de meu pai, contando o que ele era como eu nasci, e também falava de um acampamento chamado Acampamento Meio Sangue. Eu fiquei muito assustado, mas não durou muito tempo, pois acabará de ouvir um estouro na rua como se fosse de um carro batendo fui lá fora ver o que era, quando eu estava quase no meio da rua o cara de sobretudo apareceu do nada com um picape “dizendo entra ai, rápido, não temos tempo ” dei um passo para trás quando um barulho me assustou de novo, uma criatura de pedra e de uns 4 metros de altura, nisso eu não hesitei e entrei no carro, o cara acelerou com uma mão no volante e com a outra pra fora do carro atirava no monstro com uma espécie de arma de ouro. Ele atirava e dirigia e atirava até que o monstro sucumbiu e caiu no chão fazendo um barulho enorme. Depois disso eu comecei a me debater no carro na tentativa de sair, ele falava pra parar, mas eu gritava e discutia ate que ele recitou algumas palavras e eu desmaiei. Só acordei no outro dia numa tenda grande e espaçosa com o mesmo cara do sobretudo sentado numa uma cadeira ao pé da cama. “rapaz que bom que já você acordou. Tenho muito a te mostrar, bem vindo Tony ao Acampamento Puro sangue”.
davi gabriel
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Re: Ficha de Reclamação
¥ The Texas Rattlesnake
Hardcore Legend
Herácles
Sempre fui fã do Herácles… Mentira. Eu assisti o filme do Dwayne Johnson ontem e tive uma síntese de interesse nas capacidades que o deus concede para suas proles, como a superforça que é, na opinião de todos os players, inestimável. A força de liderança da divindade e a coragem, são atributos que me fizeram colocar o patrono da força no topo da minha lista de tantos deuses mais fortes e com mais opções de movimentos que eu podia escolher e não optei. Por isso, desejo imensamente ser aprovado na lista de reclamação.
Muito corajoso, mas também orgulhoso e leal, ousando enfrentar grandes desafios e arriscar a própria vida em prol daqueles que ama, agindo impulsivamente muitas vezes. Pode não ser muito inteligente, mas possui um temperamento sensível, sendo emocionalmente desregulados e explodindo facilmente.
É alto e atlético, mesmo pela idade, tendo a musculatura seca e definida. Seu queixo forte e olhos severos podem parecer ameaçadores, apesar de ter um sorriso caloroso e galanteador. Possui cabelos escuros e ondulados, presos atrás da cabeça em um rabo de cavalo até a região do trapézio, herdando olhos castanhos-claro. Não se importa muito com a aparência.
Estavam todos os presidiários frente um pódio, com uma mesa de anuncio no palanque e um microfone mal pendurado. Cinco fileiras com seis cadeiras em cada encontravam-se pessoas de todas as áreas de Long Island: violência, tráfico, roubo, estupro e outros males do mundo, enfim, duas dessas coisas enquadravam-se no motivo de Terrance estar presente naquele triste estabelecimento de reconciliação.
O confessamento do último homem, um cidadão de quarenta e três anos que cheirava crack e era dono de casas noturnas com garotas menores de idade – entre 13 e 15 anos, tinha acabado. O instrutor e guarda perguntou se outra pessoa gostaria de confessar sobre o motivo de ser detido, então, um homem na casa dos quarenta de origens ecocesas, galesas, inglesas, texanas, alemãs, suíças e polacas levantou a mão. Esse é o nosso protagonista.
Deixou o copo vazio de café e o cheiro do fumo presente na plateia e tomou conta do espaço de anúncios, testando o microfone com duas batidas do indicador e fazendo o som ecoar com estrépito por todos os cantos da sala com as cinco caixas de som pregadas contra a parede de concreto.
- Meu nome é Terrance.
- Oi, Terrance.
Responderam os fumantes sem ânimo algum, despojados nas cadeiras que formavam um círculo entorno do andar superior.
- Recebi denúncias por difamação, opressão e perseguição de minha esposa que criou um mandato de distância, no qual eu desrespeitei. Tenho uma filha de sete anos que não cuido bem e que faço pouco caso, já deixei as duas passarem fome quando não voltava do serviço.
“Safado”. Escutou uma voz feminina praguejar do fundo, decidindo manter o temperamento e ignorar.
- Estou aqui por uso e tráfico de drogas. Essa é a maneira pela qual eu me mantenho vivo, a mesma maneira que me colocou em cana e que me livrou de várias cadeiras elétricas, a mesma maneira que vêm destruindo minha família. Não, eu destrui minha família. Acho que eu sempre fui uma criança perturbada.
Tudo o que Terrance era, tinha fruto de sua mãe. Seu pai abandonou a família quando ele tinha um ano e meio, e Kwenteim foi criado apenas pela mãe em condições de pobreza. Aos doze anos, ele e sua mãe Daphne já haviam se mudado várias vezes e vivido em diversas cidades e vilas de Missouri (incluindo Saint Joseph, Savannah e Kansas City), antes de se estabelecerem em Long Island, New York. Aos quinze anos, já usava drogas como o Valium e a cocaína, ganhando o vício de Daphne que colocava em seus lanches da escola quando os policiais passavam no bairro. Aos dezessete anos, presenciou o suicídio de seu tio materno, Roy “Rold” Mendriekev, com um tiro de espingarda na cabeça em uma visita. Ele era muito chegado do tio e ficou arrasado com tal fato. Com dezenove anos, já tinha envolvimentos com o tráfico e repetiu no primeiro ano duas vezes, achando Kimberley Wrhoth, a quem conheceu no colégio antes de deixar a vida acadêmica para só viver na base do contrabando. Terrance se casou duas vezes com Kimberley, passando pelo segundo divórcio nesta época.
Depois de contar toda essa vida para os desconhecidos que estavam quase dormindo, entrou no carro e foi visitar a esposa no serviço, com outro modo de pensar e pretendendo se desculpar – coisa que não acontecia faz anos -, graças as três horas de lamento frente ao podium. Chegando no estacionamento do supermercardo Stroght, pegou Wrhoth beijando outro rapaz, possível companheiro de trabalho.
O traficante deixou o carro de súbito com uma chave de fenda, dando um encontrão de ombros no homem que caía. Desceu com a ferramenta enferrujada na testa dele, onde começou a bombardear o rosto do trabalhador com várias pancadas, desfigurando a região e deixando o sangue pirrompiar nos dedos e no asfalto áspero do local. Kimberley, apavorada, entrou no próprio carro e disparou para a casa, distante em duas quadras.
Acompanhou ela em carros separados, estacionando. Terry jogou Kimberley na cozinha assim que abriram a porta dos fundos e começou a gritar com a mulher, apontando o dedo e dando alguns chutes na cintura da esposa, com o rosto vermelho e chorando alto. O único pensamento que recorria em sua mente era: “sangra, vadia, sangra!”.
- Diz que me ama agora, vai! Diz!
A filha, uma pequena garota de sete anos com macacão avermelhado, escondendo a camisa com listras pretas e brancas como uma zebra, descia das escadas amadeiradas com os tamancos da mãe, fazendo barulho e dando de cara com a situação. O pai contornou as duas e subiu para o quarto, embrulhando os pacotinhos em umas caixas, todas soltas.
- Por que a mamãe está chorando? – Indagou curiosa Hailey, a filha, em um ar de tristeza. Tentou chamar a atenção do escocês puxando a blusa dele.
- O papai vai fazer uma entrega rápida dessa vez, a última. E depois eu prometo que vou brincar com você.
- Papai, você está mentindo. Você sempre diz isso, você sempre diz que é a última vez.
Hailey sempre implorava para Terrance empurrá-la na balança, coisa que não ocorria faz mêses, desde que os cinco traficantes principais morreram baleados e ele era o único restante para gerar o dinheiro nas entregas. Até onde a filha sabia, Kwenteim era carteiro. Hailey correu e, depois de um tempo, seguiu.
A garotinha estava empilhando as caixas na porta, tentando bloqueá-la para o mundo de fora, para o mundo terrível que o traficante vivenciava. Depois, caiu nos ombros do pai, chorando em conjunto da mãe, incrédula, estirada no piso.
- Você não vai mais embora. Papai, você é meu.
Ele abraçou a pequena e ela retribuiu pegando uma corrente com um pequeno medalhão de bronze. Há uma foto nele da família reunida e, ao lado, um espelho. Essas malditas paredes pareciam falar para Terrance, mostrar quem ele realmente era diante de seu próprio reflexo. Ele podia ouví-las e isso o deixava louco.
Entrou no carro disposto no meio da rua, com a porta aberta. Agora era só empurrar pouca maconha para alegrar um pretendente alvo, como brinde, e o milionário passar a torrar toda sua grana na maconha deles. Essa era a estratégia.
Terrance estava tão abalado que passou a usar a própria maconha que, ao todo, valia dez mil por pacote, não entregando com sucesso a encomenda. Agora, tinha se recordado que os cinco traficantes morreram baleados por não completarem a entrega.
A agência recebeu um telefonema de reclamação e o chefe ordenou três capangas para a casa dos Kwenteim e outros dois carros (com dois homens armados até os dentes em cada) em direção do rastreador localizado na caminhonete.
Terry notou os carros pretos da agência cercarem ele de cada lado e, com a noção de ter feito merda, bateu contra os dois veículos e investiu para a direção da fronteira, longe em 20km. Os carros ficaram na cola do homem e um conseguiu estourar um único disparo contra o pneu traseiro, de cinco tiros de cada. Kwenteim já conseguia ver a floresta.
Perdeu o manejo do transporte que chocava-se contra a cerca de madeira, estourando-a e entrando na floresta. Depois de desviar de arbustos e troncos compridos e retorcidos das árvores, bateu em um, capotando o carro em vários rodopios no ar até cair de cabeça para baixo.
Começou a observar a gasolina sair e o fogo proliferar, em um cheiro de queimado. Livrou-se do cinto e escapou na porta do motorista, rastejando. Faltava pouco para o carro entrar em uma explosão e Kwenteim jogou-se através de uma barreira translúcida ao lado de um portão, com palavras no topo que embaralhavam-se em sua mente até formar “Acampamento Meio-Sangue”. Um símbolo estava na ponta da sua cabeça, percebendo nos cacos de vidro da mercedes: o Leão de Neméia.
Semideuses escutaram a explosão e, achando que fosse um mal maior, armaram-se e foram de encontro com a barreira do norte. Perceberam o filho de Herácles estirado no terreno, com o sangue escorrendo da testa ao queixo. Um mestiço de homem com cavalo contornou todos os campistas até enxergar o jovem, boquiaberto.
Mas o que acontece quando o carma dá a volta e te morde?
Terrence Kwenteim
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Re: Ficha de Reclamação
"Ficha de Reclamação"
Atena
Atena é descrita como uma deusa especialista em estratégia de combate, além de possuir uma enorme sabedoria, chegando a dar inúmeros conselhos aos demais olimpianos e até mesmo a semideuses e criatura mitológicas. O estilo dela e de sua prole se encaixa perfeitamente ao de Sano, que não deverá ser um grande guerreiro (Embora tenha habilidades naturais obviamente), mas que focará mais em estratégia e plano de batalha, algo até um pouco incomum no estilo em geral dos RPG's.
Características Físicas
Sano Yamazaki é magro, de altura mediana, possui cabelos negros lisos e olhos puxados, tal como os japoneses em geral. Ele não é muito forte e nem muito rápido, muito em parte devido a quase nunca fazer atividades físicas.
Características Mentais
O garoto possui quatorze anos, mas parece ter a mente de um velho. Muito rabugento e muito preguiçoso, esconde toda sua genialidade e habilidade mental por trás de muita reclamação, indisposição para quase qualquer tarefa e com um extremo tédio em seu interior, no entanto Sano possui um grande valor ético e moral, herdado muito em si a sua cultura oriental.
Frio, calculista e acima de tudo preciso, conseguindo articular estratégias e planos nas mais diversas situações.
História
- Venci - Proclamei ao ganhar mais uma partida de Shougi contra meu velho avô. Certas horas eu desconfiava que ele me deixava derrotá-lo, afinal o número de vezes que ele perdeu para mim era vergonhoso.
- Nunca vi essa estratégia em todos meus sessenta e dois anos, é praticamente impensável. - Murmurou o velho, um pouco perplexo com minha jogada. - Vamos jogar outra vez. - Pediu-me, ajeitando as peças no tabuleiro.
- Jogaremos sim, mas não agora, preciso descansar um pouco, o dia hoje foi muito cansativo. - Falei, levantando-me de onde estava e indo em direção ao meu quarto.
- Cansativo? Mas você não fez quase nada o dia inteiro. - Colocou meu oponente de Shougi.
- Justamente, não fazer nada é... Tedioso. - Finalizei.
Meu nome é Sano Yamazaki, tenho quatorze anos, nasci e morei a minha vida inteira nos Estados Unidos, mais precisamente na cidade de Nova Iorque. Meu pai foi um cozinheiro japonês que veio a América, junto a meu avô, com a intenção de abrirem seu próprio restaurante de comidas típicas, afinal essa era a terra da oportunidade, entretanto meu progenitor acabou morrendo de câncer alguns meses depois do meu nascimento, desde então meu avô tem cuidado de mim e do pequeno negócio que meu pai deixou. Nunca conheci qualquer um dos meus pais, na verdade nunca perguntei muito sobre qualquer um, histórias do passado são sempre muito chatas e chatice é o nome que eu daria a minha vida. Minha pouca curiosidade talvez fosse maior sobre minha mãe, meu avô disse que seu nome era Ana Martins e que ela era uma missionária que viajou para a África após dar a luz, porém nunca consegui uma foto ou qualquer contato dela, o que de fato era um pouco estranho, qual mulher não voltaria para ver seu filho? Mesmo tendo muitos órfãos a salvar na África, seria bem egoísta da parte dela jamais ter vindo até mim.
A única família que eu conhecia de verdade era meu avô, Seto Yamazaki, porém considerava nosso empregado manco, Edward, quase como um tio ou coisa assim, ele ajudava-nos desde a administrar o restaurante, até mesmo a me dar aulas sobre mitologia grega, de alguma maneira parecia que tanto ele quanto meu velho "guardião" gostariam que eu entendesse bem o assunto e o nosso serviçal mostrava saber bem daquilo. Minha vida inteira não foi fora do normal, bem típica na verdade, eu era um péssimo aluno, tinha dificuldades de leitura e aprendizado, preferia dormir nas aulas e isso me custava alguns sermões, não tive qualquer namorada e nem perto disso, não era um garoto que costumava brincar na rua, após o colégio ia ajudar meu avô com o estabelecimento, resumindo... minha vida era muito tediosa.
Eu dormia tranquilamente até ser acordado por um grande barulho na cozinha, seguido de alguns múrmuros e gemidos.
- Que diabos será que está acontecendo? - Indaguei a mim mesmo, abrindo a porta e indo em direção ao foco do som. Esticava-me de sono e meus olhos estavam mais fechados que o normal, ainda assim eu deveria me certificar o que estava havendo.
A cena que vi porém foi mais do que perturbadora, algum ser com cara de cão empunhava uma espada e de um canto da cozinha eu vi Edward com patas de bode, caído e sangrando, enquanto meu avô erguia uma espada japonesa antiga à frente do monstro. Meus olhos não acreditavam no que eu via, se eu bem me lembro das criaturas que nosso serviçal nos passou, aquilo era um Telquine, provavelmente eu deveria está sonhando.
- Sano... Corra... - Ordenou-me em gemidos Edward, que parecia ser um sátiro, caído ao chão.
- Sano, afasta-se daqui agora! - Exclamou meu avô ao me ver naquele cômodo.
- Não estava enganado, realmente possui um semideus aqui, por pouco eu não deixei passar seu cheiro com esse fedor de peixe. - Colocou o monstro, arreganhando seus dentes em minha direção.
Éramos cozinheiros japoneses, comprávamos e trazíamos peixe fresco para casa quase sempre, se aquele monstro poderia sentir meu cheiro, qualquer outro não pode justamente pelo odor que banhava a cozinha do nosso restaurante e boa parte da nossa residência. Mas será que o que eu via era real? Não deveria ser, eu queria acreditar que não era, mas alguém parecia falar em meus ouvidos "abaixa-se" no momento em que aquele lobo partiu em minha direção. (Eu não sabia na época, mas era minha mãe)
Meu avô tentou acertá-lo com sua preciosa relíquia, mas foi jogado na parede após uma ombrada do Telquine, enquanto eu dei uma cambalhota no chão, desviando do ataque de sua lâmina, surpreendi-me, afinal eu nunca fui muito bom usando meu corpo, de uma hora para outra eu consegui esquivar de um ataque mortal? Eu realmente estava confuso. (Reflexo natural dos semideuses)
- Vovô! - Gritei, indo de encontro a meu guardião. Apesar de velho ele estava fisicamente muito bem, pois se levantava rápido.
- Não se preocupe comigo... - (Cospe sangue) - Esse monstro veio atrás de você. - Explicou, colocando sua espada mais uma vez em posição de batalha.
- É inútil, apenas um metal especial poderá ferir o seu corpo, a única arma que temos é a adaga do acampamento que eu daria no dia da reclamação de Sano, mas parece que teremos de usá-la antes do previsto. - Disse o nosso empregado, levantando-se e mostrando uma enorme ferida em sua barriga.
- Onde ela está? - Perguntei.
- No meu quarto, na segunda gaveta debaixo. - Respondeu, enquanto o Telquine novamente vinha em nossa direção.
Por um segundo tudo pareceu parar, era como se eu visse toda aquela cena paralisada, real ou imaginário, eu não tinha muito tempo para agir, mas o mundo pareceu pausar para eu pensar sobre tudo, minha mente pensou dez vezes mais rápido do que a de um ser humano. O Telquine vinha em minha direção, ele era rápido, mas a espada dele era um pouco pesada, isso gerava um balanço no corpo dele, o suficiente para desequilibrá-lo em certos momentos, meu avô e Edward não estavam em condições de batalha, permitir um combate ali era arriscado para nós três, então se eu era o alvo deveria tirar eles do perigo, mas se a única forma era encontrando a adaga do sátiro, também necessitaria de uma distração, o suficiente para eu correr e alcançá-la. O nosso empregado colocou que a espada japonesa não faria mal ao corpo dele, poderia talvez causar danos em partes específicas, que não fossem seu tronco? Batalhas não diferem muito de um jogo de Xadrez ou de Shougi, o inimigo lançou uma ofensiva em busca do xeque-mate, a melhor forma de impedir isso no tabuleiro era paralisando este ataque e em seguida atacar o agressor, mas como aplicar aquele princípio naquela situação? Me veio ao menos vinte e seis planos de combate naquela questão de milésimos de segundos, porém eu escolhi o que me pareceu ter mais chances de sucesso.
Tomei a espada de vovô, suas mãos estavam um pouco trêmulas e isto me permitiu tirá-la dele, corri em direção ao Telquine que atacou com sua espada lateralmente em minha direção, como previsto ele desequilibrou-se um pouco me dando a oportunidade de me abaixar antes e executar a esquiva, afinal de alguma forma eu estava mais ágil que o normal e após isso, finquei a espada no olho direito do monstro. Como deduzido a arma talvez não fosse causar danos permanentes, porém me daria um tempo de vantagem.
- ARGH!! SEMIDEUS MISERÁVEL! - Murmurou o lobo, ajoelhando-se de dor.
- Vovô cuide do Edward. - Pedi, enquanto corri em direção do quarto de nosso fiel empregado.
O golpe foi suficiente para a criatura ficar atordoada um pouco e me permitir ter tempo para correr, porém logo ele retomou sua posição, retirou a espada do olho e veio atrás de mim como um cão atrás do coelho. Adentrei o quarto do bode, puxei a gaveta indicada e lá estava uma adaga escrita CHB, esperava ser a arma certa, pois o inimigo entrou ao cômodo com uma grande fúria, largando sua espada, saltou em minha direção pronto para me dilacerar com seus dentes, apenas pude ter o a ação de enfiar a faca em sua cabeça e torcer para que servisse. Ao acertá-lo, o monstro simplesmente virou pó.
- SANO! SANO! - Gritou meu avô, chegando ao quarto apoiando o sátiro em seu ombro.
- Acho que me devem uma explicação. - Falei, sentado com as costas apoiada na parede e com um sorriso ao rosto.
A conversa foi longa e durou até o amanhecer, de certo modo, toda aquela situação me fez ficar um pouco menos cético com relação a tudo que eles me contavam. Eu era um dos filhos de Atena, deusa grega da sabedoria e da justiça, não se sabe ao certo como ela se relacionou com meu pai, apenas que eu nasci do relacionamento deles.
Edward veio até nós, após a morte do meu pai para cuidar de mim, tal como um protetor, mas infelizmente ele não era alguém muito habilidoso nos combates. Graças ao cheiro de polvo, de peixe e outros frutos de mar, os monstros não conseguiam me detectar e por isso até aquele dia eu nunca havia enfrentado situação semelhante, porém agora que eu sabia de minhas origens seria hora de ingressar em uma nova vida, eu deveria ir para o Acampamento Meio-Sangue, aprender sobre meu outro mundo, batalhas e tudo mais que um semideus deveria saber.
- Sei que sentirá saudades de seu avô, mas ele ficará bem. - Dizia Edward, enquanto me levava de carro até o acampamento.
- Não tenho dúvidas disso, vovô é um tanto chato, mas ele se encaixa bem na sua vida tediosa. - Respondi, sorrindo sentado no banco do passageiro.
- Na verdade deveria parabenizá-lo, você criou um plano muito bom para lidar com aquele Telquine, com as poucas informações que possuía, você focou os objetivos, traçou-os e seguiu-os perfeitamente, realmente é um filho de Atena. - Complementou meu protetor.
- Besteira... Tudo não passou de sorte. O Telquine carregava uma espada muito pesada, fora que ele era um pouco burro e parecia destreinado, se fosse em outra situação teríamos morrido rapidamente. Não sou alguém muito rápido ou muito forte e apesar de ter despertado esses instintos naturais que falou, ainda não poderia ser um bom combatente corporal. - Disse, olhando por entre a janela do automóvel.
- É uma boa colocação na verdade, ainda assim foi muito observador, usou muito bem de estratégia, acredito que sua mãe sentiu muito orgulho de você. - Falou o sátiro, sorrindo em minha direção.
Atena tinha a fama de ser uma deusa misericordiosa, considerando que eu era um filho dela, provavelmente ele me guiou para eu perceber os detalhes que percebi, se ela iria continuar me ajudando na minha nova jornada? Era algo a se pensar, pelo que o bode falou havia outros mais filhos dela, algum poderia ser mais especial que o outro, mas por hora eu não deveria focar nisto.
Chegamos ao lugar indicado, Edward me apresentou aos professores e tutores e ali eu começaria uma nova vida, espero que não tão tediosa quanto a antiga.
Atena é descrita como uma deusa especialista em estratégia de combate, além de possuir uma enorme sabedoria, chegando a dar inúmeros conselhos aos demais olimpianos e até mesmo a semideuses e criatura mitológicas. O estilo dela e de sua prole se encaixa perfeitamente ao de Sano, que não deverá ser um grande guerreiro (Embora tenha habilidades naturais obviamente), mas que focará mais em estratégia e plano de batalha, algo até um pouco incomum no estilo em geral dos RPG's.
Características Físicas
Sano Yamazaki é magro, de altura mediana, possui cabelos negros lisos e olhos puxados, tal como os japoneses em geral. Ele não é muito forte e nem muito rápido, muito em parte devido a quase nunca fazer atividades físicas.
Características Mentais
O garoto possui quatorze anos, mas parece ter a mente de um velho. Muito rabugento e muito preguiçoso, esconde toda sua genialidade e habilidade mental por trás de muita reclamação, indisposição para quase qualquer tarefa e com um extremo tédio em seu interior, no entanto Sano possui um grande valor ético e moral, herdado muito em si a sua cultura oriental.
Frio, calculista e acima de tudo preciso, conseguindo articular estratégias e planos nas mais diversas situações.
História
- Venci - Proclamei ao ganhar mais uma partida de Shougi contra meu velho avô. Certas horas eu desconfiava que ele me deixava derrotá-lo, afinal o número de vezes que ele perdeu para mim era vergonhoso.
- Nunca vi essa estratégia em todos meus sessenta e dois anos, é praticamente impensável. - Murmurou o velho, um pouco perplexo com minha jogada. - Vamos jogar outra vez. - Pediu-me, ajeitando as peças no tabuleiro.
- Jogaremos sim, mas não agora, preciso descansar um pouco, o dia hoje foi muito cansativo. - Falei, levantando-me de onde estava e indo em direção ao meu quarto.
- Cansativo? Mas você não fez quase nada o dia inteiro. - Colocou meu oponente de Shougi.
- Justamente, não fazer nada é... Tedioso. - Finalizei.
Meu nome é Sano Yamazaki, tenho quatorze anos, nasci e morei a minha vida inteira nos Estados Unidos, mais precisamente na cidade de Nova Iorque. Meu pai foi um cozinheiro japonês que veio a América, junto a meu avô, com a intenção de abrirem seu próprio restaurante de comidas típicas, afinal essa era a terra da oportunidade, entretanto meu progenitor acabou morrendo de câncer alguns meses depois do meu nascimento, desde então meu avô tem cuidado de mim e do pequeno negócio que meu pai deixou. Nunca conheci qualquer um dos meus pais, na verdade nunca perguntei muito sobre qualquer um, histórias do passado são sempre muito chatas e chatice é o nome que eu daria a minha vida. Minha pouca curiosidade talvez fosse maior sobre minha mãe, meu avô disse que seu nome era Ana Martins e que ela era uma missionária que viajou para a África após dar a luz, porém nunca consegui uma foto ou qualquer contato dela, o que de fato era um pouco estranho, qual mulher não voltaria para ver seu filho? Mesmo tendo muitos órfãos a salvar na África, seria bem egoísta da parte dela jamais ter vindo até mim.
A única família que eu conhecia de verdade era meu avô, Seto Yamazaki, porém considerava nosso empregado manco, Edward, quase como um tio ou coisa assim, ele ajudava-nos desde a administrar o restaurante, até mesmo a me dar aulas sobre mitologia grega, de alguma maneira parecia que tanto ele quanto meu velho "guardião" gostariam que eu entendesse bem o assunto e o nosso serviçal mostrava saber bem daquilo. Minha vida inteira não foi fora do normal, bem típica na verdade, eu era um péssimo aluno, tinha dificuldades de leitura e aprendizado, preferia dormir nas aulas e isso me custava alguns sermões, não tive qualquer namorada e nem perto disso, não era um garoto que costumava brincar na rua, após o colégio ia ajudar meu avô com o estabelecimento, resumindo... minha vida era muito tediosa.
(...)
Eu dormia tranquilamente até ser acordado por um grande barulho na cozinha, seguido de alguns múrmuros e gemidos.
- Que diabos será que está acontecendo? - Indaguei a mim mesmo, abrindo a porta e indo em direção ao foco do som. Esticava-me de sono e meus olhos estavam mais fechados que o normal, ainda assim eu deveria me certificar o que estava havendo.
A cena que vi porém foi mais do que perturbadora, algum ser com cara de cão empunhava uma espada e de um canto da cozinha eu vi Edward com patas de bode, caído e sangrando, enquanto meu avô erguia uma espada japonesa antiga à frente do monstro. Meus olhos não acreditavam no que eu via, se eu bem me lembro das criaturas que nosso serviçal nos passou, aquilo era um Telquine, provavelmente eu deveria está sonhando.
- Sano... Corra... - Ordenou-me em gemidos Edward, que parecia ser um sátiro, caído ao chão.
- Sano, afasta-se daqui agora! - Exclamou meu avô ao me ver naquele cômodo.
- Não estava enganado, realmente possui um semideus aqui, por pouco eu não deixei passar seu cheiro com esse fedor de peixe. - Colocou o monstro, arreganhando seus dentes em minha direção.
Éramos cozinheiros japoneses, comprávamos e trazíamos peixe fresco para casa quase sempre, se aquele monstro poderia sentir meu cheiro, qualquer outro não pode justamente pelo odor que banhava a cozinha do nosso restaurante e boa parte da nossa residência. Mas será que o que eu via era real? Não deveria ser, eu queria acreditar que não era, mas alguém parecia falar em meus ouvidos "abaixa-se" no momento em que aquele lobo partiu em minha direção. (Eu não sabia na época, mas era minha mãe)
Meu avô tentou acertá-lo com sua preciosa relíquia, mas foi jogado na parede após uma ombrada do Telquine, enquanto eu dei uma cambalhota no chão, desviando do ataque de sua lâmina, surpreendi-me, afinal eu nunca fui muito bom usando meu corpo, de uma hora para outra eu consegui esquivar de um ataque mortal? Eu realmente estava confuso. (Reflexo natural dos semideuses)
- Vovô! - Gritei, indo de encontro a meu guardião. Apesar de velho ele estava fisicamente muito bem, pois se levantava rápido.
- Não se preocupe comigo... - (Cospe sangue) - Esse monstro veio atrás de você. - Explicou, colocando sua espada mais uma vez em posição de batalha.
- É inútil, apenas um metal especial poderá ferir o seu corpo, a única arma que temos é a adaga do acampamento que eu daria no dia da reclamação de Sano, mas parece que teremos de usá-la antes do previsto. - Disse o nosso empregado, levantando-se e mostrando uma enorme ferida em sua barriga.
- Onde ela está? - Perguntei.
- No meu quarto, na segunda gaveta debaixo. - Respondeu, enquanto o Telquine novamente vinha em nossa direção.
Por um segundo tudo pareceu parar, era como se eu visse toda aquela cena paralisada, real ou imaginário, eu não tinha muito tempo para agir, mas o mundo pareceu pausar para eu pensar sobre tudo, minha mente pensou dez vezes mais rápido do que a de um ser humano. O Telquine vinha em minha direção, ele era rápido, mas a espada dele era um pouco pesada, isso gerava um balanço no corpo dele, o suficiente para desequilibrá-lo em certos momentos, meu avô e Edward não estavam em condições de batalha, permitir um combate ali era arriscado para nós três, então se eu era o alvo deveria tirar eles do perigo, mas se a única forma era encontrando a adaga do sátiro, também necessitaria de uma distração, o suficiente para eu correr e alcançá-la. O nosso empregado colocou que a espada japonesa não faria mal ao corpo dele, poderia talvez causar danos em partes específicas, que não fossem seu tronco? Batalhas não diferem muito de um jogo de Xadrez ou de Shougi, o inimigo lançou uma ofensiva em busca do xeque-mate, a melhor forma de impedir isso no tabuleiro era paralisando este ataque e em seguida atacar o agressor, mas como aplicar aquele princípio naquela situação? Me veio ao menos vinte e seis planos de combate naquela questão de milésimos de segundos, porém eu escolhi o que me pareceu ter mais chances de sucesso.
Tomei a espada de vovô, suas mãos estavam um pouco trêmulas e isto me permitiu tirá-la dele, corri em direção ao Telquine que atacou com sua espada lateralmente em minha direção, como previsto ele desequilibrou-se um pouco me dando a oportunidade de me abaixar antes e executar a esquiva, afinal de alguma forma eu estava mais ágil que o normal e após isso, finquei a espada no olho direito do monstro. Como deduzido a arma talvez não fosse causar danos permanentes, porém me daria um tempo de vantagem.
- ARGH!! SEMIDEUS MISERÁVEL! - Murmurou o lobo, ajoelhando-se de dor.
- Vovô cuide do Edward. - Pedi, enquanto corri em direção do quarto de nosso fiel empregado.
O golpe foi suficiente para a criatura ficar atordoada um pouco e me permitir ter tempo para correr, porém logo ele retomou sua posição, retirou a espada do olho e veio atrás de mim como um cão atrás do coelho. Adentrei o quarto do bode, puxei a gaveta indicada e lá estava uma adaga escrita CHB, esperava ser a arma certa, pois o inimigo entrou ao cômodo com uma grande fúria, largando sua espada, saltou em minha direção pronto para me dilacerar com seus dentes, apenas pude ter o a ação de enfiar a faca em sua cabeça e torcer para que servisse. Ao acertá-lo, o monstro simplesmente virou pó.
- SANO! SANO! - Gritou meu avô, chegando ao quarto apoiando o sátiro em seu ombro.
- Acho que me devem uma explicação. - Falei, sentado com as costas apoiada na parede e com um sorriso ao rosto.
A conversa foi longa e durou até o amanhecer, de certo modo, toda aquela situação me fez ficar um pouco menos cético com relação a tudo que eles me contavam. Eu era um dos filhos de Atena, deusa grega da sabedoria e da justiça, não se sabe ao certo como ela se relacionou com meu pai, apenas que eu nasci do relacionamento deles.
Edward veio até nós, após a morte do meu pai para cuidar de mim, tal como um protetor, mas infelizmente ele não era alguém muito habilidoso nos combates. Graças ao cheiro de polvo, de peixe e outros frutos de mar, os monstros não conseguiam me detectar e por isso até aquele dia eu nunca havia enfrentado situação semelhante, porém agora que eu sabia de minhas origens seria hora de ingressar em uma nova vida, eu deveria ir para o Acampamento Meio-Sangue, aprender sobre meu outro mundo, batalhas e tudo mais que um semideus deveria saber.
(...)
- Sei que sentirá saudades de seu avô, mas ele ficará bem. - Dizia Edward, enquanto me levava de carro até o acampamento.
- Não tenho dúvidas disso, vovô é um tanto chato, mas ele se encaixa bem na sua vida tediosa. - Respondi, sorrindo sentado no banco do passageiro.
- Na verdade deveria parabenizá-lo, você criou um plano muito bom para lidar com aquele Telquine, com as poucas informações que possuía, você focou os objetivos, traçou-os e seguiu-os perfeitamente, realmente é um filho de Atena. - Complementou meu protetor.
- Besteira... Tudo não passou de sorte. O Telquine carregava uma espada muito pesada, fora que ele era um pouco burro e parecia destreinado, se fosse em outra situação teríamos morrido rapidamente. Não sou alguém muito rápido ou muito forte e apesar de ter despertado esses instintos naturais que falou, ainda não poderia ser um bom combatente corporal. - Disse, olhando por entre a janela do automóvel.
- É uma boa colocação na verdade, ainda assim foi muito observador, usou muito bem de estratégia, acredito que sua mãe sentiu muito orgulho de você. - Falou o sátiro, sorrindo em minha direção.
Atena tinha a fama de ser uma deusa misericordiosa, considerando que eu era um filho dela, provavelmente ele me guiou para eu perceber os detalhes que percebi, se ela iria continuar me ajudando na minha nova jornada? Era algo a se pensar, pelo que o bode falou havia outros mais filhos dela, algum poderia ser mais especial que o outro, mas por hora eu não deveria focar nisto.
Chegamos ao lugar indicado, Edward me apresentou aos professores e tutores e ali eu começaria uma nova vida, espero que não tão tediosa quanto a antiga.
OBS - Tentei resumir um pouco tudo, o lado estratégico do Sano, sua história e tudo mais, tem alguns pontos falhos onde se tem um vácuo, porém é algo que fiz propositalmente para ir desenvolvendo em minha storyline, espero que não sejam suficientes para causar uma reprovação. Coloquei em parenteses algumas colocações, só para deixar claro, embora tivesse deixado sub-entendido, porém não é algo que eu costume usar. Obrigado a atenção :D
Leveck @ CG
Sano Yamazaki
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Re: Ficha de Reclamação
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♠ Nome: Alecksej Schwammbach Müller
♠ Idade: 23 Anos
♠ Deus escolhido: Dionísio, Deus do vinho e das loucuras
♠ Físico :
Moreno alto que atinge a estatura de 1,90 de altura e 82 kg. Possui a pele morena e os olhos azuis como o céu. Seu cabelo é liso num tom castanho médio e tem um porte físico avantajado. Não tem braços bombados, mas nem finos. Além disso, é um homem corpulento e ágil para lutas e outras coisas à mais. Costuma se despojar de roupas leves com cores creme e portasse com estilos de 1980 ou então, o mais básico o possível.
♠ Psicológico :
Racional e impulsivo, Aleck não tem limites ao que quer e gota de desafiar os outros que a ele, não convém. Didático, inteligente, este fidalgo pode-se dizer que é um rapaz que vive 50 anos a frente não deixando de perder sua essência atual. Em lutas, o mesmo é lógico e não se impõe de forma respeitosa a qualquer pessoa, mas sim mantém um limite a cada uma delas como se quiser fazer um jogo. Ao mesmo tempo que tem estas características, Alecksej tem também um jeito difícil de se lidar não tendo como forte, conversas ou a socialização. Quieto ao mesmo tempo que é agitado, ele equilibra as suas funções de semideus com perspicácia e destreza.
♠ Motivo da Escolha:
Escolho Dionísio pela sua história que me prendeu por completo. Além disso, entre outros deuses Dio me apresenta ser o que se encaixará na mentalidade de Alecksej, um homem submisso louco por aventuras porém com um psíquico desafiador. Viciado em baralho e bebida Alecksej dentro do acampamento se passará como farsante e terá uma impressão mais sádica o possível que eu (criador) tem a incorporar. Fascínio também detalharia o motivo de escolher ele até pelo fato de que, Dionísio tem um dos trechos mais legais da mitologia um “pilantra no Olimpo”.
História - Resumo.
17 de Abril- Berliner Dom (Catedral de Berlim)
Ao pé da cruz da estatueta de Jesus Cristo, um menino chorava desesperado dentro de uma pequena caixa e perante as orações das madres e noviças, a criança tentava chamar a atenção das mesmas em busca de socorro. A chuva do lado de fora, fazia a criança ficar molhada com riscos de pegar um resfriado, mas daí saiu um milagre. Uma das noviças que estivera a deriva de naquela noite, chamar as demais do grupo de orações ouvia de longe o choro e assim ia rumo ao som que ficava mais agudo a cada passo… Até então, dar de cara com o pequeno bebê dentro da pequena caixa. No mesmo minuto, a tal não pensou nem duas vezes e abateu a criança para junto de si e entrou na catedral aos berros :
- Madalena e Lúcia olhem o que achei lá fora… - Falou a mesma num tom alto e desesperado. As outras que se encontravam com o terço bizantino acabaram o derrubando bem em cima de uma taça cheia de vinho.
Meia-hora antes:
- Por favor… Me deixe com ele. - Suplicou uma mulher morena de olhos azulados cercada dentro de um beco escuro durante a noite fria e molhada de Berlim, com um bebê nos braços. A localidade ficava bem ao meio de uma ruela cercada por duas paredes, ambas cinzas e todas riscadas por um grafite preto. Uma mão pálida passava pelas paredes, era um homem de chapéu preto e com uma roupa totalmente escura. A penumbra da noite retumbava com os trovões e relâmpagos, dava a climatização do medo em pleno ar:
- Acha mesmo que lhe deixarei com ele? Mulher… Você mau sabe se cuidar imagine de uma criança tomar posse e responsabilidade. - Murmurou um jovem moreno que saia das labaredas com um cache de uva em uma das mãos.
-Dionísio… Por favor. - Pediu mais uma vez a marinheira de primeira viagem. Negando com a cabeça o homem que singularmente representava uma patente divina do comando Olímpico, ficara irritado assim arremessando o cacho em direção da mulher:
- Ouça bem… Não quero quebrar as ordens dos deuses muito menos, me rebaixando a certo ponto de discutir com uma mortal e se me der licença, pegarei o meu filho e partirei para o mutirão, para sacrificá-lo. - A voz seca e sagaz do homem ecoou na mente da mãe que acolhia o bebê no peito e o olhava com lágrimas acumuladas bem aos olhos. O relâmpago rasgou o céu e os olhos da divindade se voltaram ao mesmo. Neste mero minuto, a moça se virou e saiu correndo com a criança entre os braços. Ao retomar a visão, o tal ergueu os braços e fez com que o chão ficasse escorregadio com um líquido roxo. Relutando, a mera mulher rastejava-se até a uma igreja que estava metros próximos, porém a raiva de Dionísio foi mais forte do que a esperança: A uva que escorria em forma de vinho pelas mãos do homem encapuzou a sua ira num único gesto:
- Ele não escapará de mim por muito tempo… - Suspirou ele olhando a mulher se reerguer com medo e deixando a criança numa caixa, de frente com uma basílica aberta. A chuva inesperadamente atacou e antes que ocorresse o pior, a moça deixava o filho por lá e saia correndo. O deus do vinho parava bem ao fundo do cenário e desaparecia num passe de mágica.
Voltando ao momento das freiras: Atual
- Quem é esta criança e o que faz aqui? - Questionou uma das nobres mulheres que saia por detrás do altar mascavo com um olhar cuidadoso.
- Achei bem a frente… O choro dele me deixou tão… -Mal completava e todas elas ouvia um barulho na porta.
- Quem é? -Perguntou uma delas.- A estas horas ainda…- Suspirou colocando a mão na maçaneta. Logo, a porta era aberta. A chuva que caia deixava o fundo todo fosco. Aos olhos da serva de Deus, a aba de um chapéu preto ficou bem a frente dela e no mesmo minuto entonou uma pergunta:
- Posso ajudar? - Demandou a monja olhando-o.
- Muito prazer. Sou Clark.... -Murmurou um rapaz de olhos verdes e de rosto lívido. -Clark… David Clark.-Completou.
-Sim, o prazer é todo o meu, mas o que faz aqui? - Inquiriu a outrem novamente.
-Sou o novo pároco desta basílica… Prestarei auxílio para os mais necessitados! - Respondeu o tal. -Posso entrar? Aqui está muito frio… -Disse ele. Gentilmente a moça deu espaço e o tal entrou com um par de malas. O sorriso gozoso que ele soltou refletiu o seu plano maquiavélico. De fato, quem estivera disfarçado era Dionísio… Com a fuga rápida da mãe do garotinho, o tal poderia usufruir sozinho de todo o abuso feito condizentemente com o menino. Logo os olhos do deus do vinho, percorreram as pinturas bizantinas do lugar até fintar completamente em um bebê no colo de uma das madres que estivera sentada:
-Am, é um menino? -Interrogou brevemente não querendo nada. A jovem com a criança no colo, sorriu lindamente olhou para o tal, confirmando com um balanço de cabeça. Os olhos de Dionísio brilharam num tom roxo escuro ao ver o menino, suas mãos balançaram levemente. Os passos vagarosos do farsante foram calmos até tomá-lo do braço da mulher e ficar quieto com o menino no colo:
- Quem deixou está criança aqui? -Perguntou sério.
- Não sabemos…- Respondeu educada .- Ele estava chorando bem a frente, o vi então resolvi pegá-lo antes que se resfriasse. -Completou olhando. Observando toda a catedral, “David” acolheu o pequeno no braço e depois fintou novamente no pequeno grupo feminino:
- O que farão com ele já sabem? Pois aqui poderia ser um local bom para criá-lo porém, deveriam de dividir tudo certinho… -Perguntou ele com uma voz mimosa.
-Isso cabe ao pároco decidir… Então senhor o que acha? -Touche. Os planos do homem transcorriam-se corretamente, sua decisão garantiria que o próprio filho se mantivesse ao seu lado até crescer, mas o que aconteceria depois?
- Já decidiram o nome dele? -Falou o padre.
- Não. Ao certo, nem tivemos tempo, pois, foi agora a pouco.-Sorriu ela.- Tem ideia de algum?- Perguntou.
-Sim! - Respondeu colocando o bebê bem a frente perante aos seus olhos. Um brilho estringiu na íris e a pálpebra ficava lenta:
- Alecksej… O nome dele será Alecksej! -Exclamou.
- Alecksej? Nome diferente… De onde tirou senhor? - Perguntou a mais nova das noviças.
- Os olhinhos dele já me reponderam… Vamos cuidar dele… Quero que ele cresça e se fortaleça na luz de Deus! -Disse ele confiante em seu disfarce para enganar as servas. Derretidas pela ação do homem elas murmuraram com alegria e puseram-se a cantar para o nenê sorrir. A outrem pegou o menino no colo e levou até a capela e lá montou com algumas mantas uma cama improvisada.
Horas depois… 00:00
Na escuridão da calada da noite, pelos corredores da igreja, Dionísio estava com um castiçal de vinho. O véu da capela mostrava uma sombra com a vela onde o menininho estava deitado. Os passos faziam pequenos ruídos e ao entrar na enorme ermida marrom:
- Você… É tão parecido com a sua mãe. - Disse o deus com um olhar frio. Com a coorte (sinônimo de taça) entre as mãos o mesmo virou em cima da criança deixando o,líquido cair. O rostinho ficou todo sujo com a cor púrpura e com um sorriso maldoso o homem desapareceu. O álcool do vinho foi de repente, expelido e sugado pela pele do menino… Circuncidando boa parte de seu corpo rebelado a viver a merce da bebida que o contaminou. Mas muita coisa o aguardaria daí para frente…
4 anos depois - Parque
Pedra, papel e tesoura. Um pequeno grupo de garotos bem no parque perto de Mitte brincavam felizes, saltitavam e até mesmo choravam quando caíssem, porém um menininho bochechudinho de olhos azulados e pele pálida se destacava por ser muito baixo e assim como dentre outros:
- Alecksej você perdeu... Agora conte até 100. - Ordenou um menino ruivo.
- Mas não sei contar…-Falou o menininho sério.
- Se vire… Conte! - Falou o garoto com um tom de voz seco e sagaz. Alecksej tinha uma mancha em seu braço que não condizia com as das demais crianças… a veia era marcada por uma penumbra roxa e seus olhos as vezes tinham vertigens de linhas escuras juntamente com um cacho grande de uvas. Os passinhos vagarosos do menininho o levava para uma árvore. Os olhinhos piscavam com delicadeza até avistarem um homem o chamando que estava sentado ao banco:
- Venha aqui garoto. - Chamou Dionísio reaparecendo anos depois. Nas mãos do homem agora com um pequeno copo no palmo o atraia. Seduzido por aquilo, o menino mordeu o lábio e foi andando até o tal. Estendendo o objeto até a boca do menino Dionísio, estava a um passo de fazer o menino se embriagar numa só gota, porém a madre atrapalharia os planos da divindade:
-Alecksej! Quantas vezes tenho que lhe dizer para não falar com estranhos? Ande, venha aqui. -Ordenou a monja. O menininho piscou um dos olhos para o monsenhor e se virou indo em direção da mulher que o chamava. Ao chegar perto da mesma, o menino recuou um passo para trás, porém foi puxado pelo braço pela tal:
- Ele te ofereceu alguma coisa?
- Não… Não… - Dizia o menino com uma voz infantil gesticulando a cabeça negativamente. A boa moça revirou os olhos e foi caminhando com o pequeno até a igreja. A portela de madeira, era aberta e o espaçamento para o menino fora dado. Nas mãos as veias pulsavam alegres ao ter coagulado a sensação do cheiro do vinho… Dionísio então por partes não teria feito seu planinho pela metade. Bem na entrada, um vestal de ouro com a imagem de Maria prostrava-se com um choro entristecido. Seduzido pela estigma rocha, Alecksej largou um ursinho marrom que estava numa de suas mãos e foi até a frente da imagem. As mãos pálidas e pequenas passou pela pequena bancadinha de madeira. Os olhos maravilhados, contemplavam a gloriosa imagem até entretanto, um pingo cair bem perto do próprio.
O menino colocou o dedo na pequena forma arredondada e inseria na boca em seguida sentindo cada, fragmento composto e deliciava-se. Do topo Olímpico, o mestre do vinho degustava a bebida com gosto e suspirava de alegria. A tamanha alegoria que causara naquela tarde, faria o menino ter o destino selado e retomado de fortes: Paixões, intrigas desespero e muita, mas muita ousadia estaria por vir.
16 Anos depois:
Um par de óculos, uma taça de vinho e um smonken. Bela combinação se não fosse o avanço dos tempos em vistos que Alecksej já completaria seus 20 anos naquela madrugada. Soerguendo-se da poltrona do salão paroquial, o mesmo dirigiu-se ao banheiro e lá olhou profundamente para seu reflexo no espelho percebendo umas marcas roxas que manchavam-lhe a pele branca e macia:
- Esquisito… Há anos, tenho isto, mas não acho razão. -Murmurou curioso. Até então aquilo parecia não ficar ruim, porém uma presença ilustre mesclava as coisas. Uma sobre-perniz preta e uma música calma o fez se tranquilizar por alguns minutos:
- Alecksej estou certo? Diácono? - Demandou um ser saindo da escura aba do banheiro. Tomando um susto, Alecksej virou-se para ficar de frente do mesmo e o olhou distintamente:
-Não, mas estudo para padre… - Estranhando ele dava um passo para trás: - Perdoe-me, mas como entrou aqui? - Perguntou com um sorriso acanhado. A repugnância do outro interviu em imediato empurrando o moreno contra o espelhado extenso. O rosto ficará colado ao reflexo e logo, uma metamorfose se ocorre no corpo que era masculino para feminino. A fragmentação se predominava no físico da mãe de Aleck:
- Em breve meu caro você morrerá! -Afirmou de forma explicita a mulher.
- NÃO!!! -Berrou o mesmo erguendo o tronco da cama. Tudo não passava de um pesadelo. Suado o tal elevou uma das mãos, a cabeça e lá sentiu um machucado. Voltando com o palmo a frente ele via o sangue bem marcado na mão direita e tomando um susto, flexionava a perna bem em cima da cama e olhava desacreditado:
- Mas o que é isto? - Perguntou para si mesmo. Desesperado e afobado como sempre fora, o homem se levantou da cama e foi correndo, para o lavabo. A porta era arrombada com o preclusor medo do jovem menino. Ao encarar o espelho, Alecksej olhou bem no fundo de seu olhar e notou a mancha lilás ao fundo de seus olhos. Tomando um susto, o rapaz deu um passo para trás, para recuar e assim ao rever a porta por onde empurrava para entrar deu de cara com um homem:
- E se não é meu filho… Você é muito difícil sabia? -Questionou de uma forma psicopatia o deus quebrando as paredes do banheiro com um toque. Aleck, pressentia que já havia visto aquilo antes e encorajado, a enfrentar o mesmo bateu o pé e se pôs a frente:
- Você que apareceu em meu pesadelo não é? Ótimo! Apresente-se! - Ordenou ele com os olhos arregalados. Dionísio encarou aquilo meramente como uma ousadia… Sua mão então, espalmou o peito do garoto o arremessando longe. A figura novamente desapareceu e Aleck pensava que era uma brincadeira de muito mal gosto por sinal. As suas mãos vibravam com o sangue derramado, e o nariz ficava roxo. A frente onde o menino fora deixado uma estrada extensa rodeada de pétalas vermelhas, caíam aleatoriamente. Estranhando o cenário, Aleck tinha um corte na cabeça onde deixava uma das mãos sobre o ferimento. Atraido pela estrada, ele também ia caminhando, lentamente . O frio de repente predominou o local, de uma maneira, rápida juntamente com umas pegadas feitas com vinho a frente:
-O que é isto? - Perguntou para si mesmo novamente. Uma voz de fundo gritava a palavra vinho e meio zonzo, ele rodava em círculos cerca de nove vezes. Foi na décima que o garoto então encontrou uma porta quebrada com as palavras “Half Blood” escrito em vermelho. Aquele, não esperava ser a estádia onde viveria o resto de sua vida, mas sim um lugar onde poderia pedir ajuda. A mão tremendo, empurrou a madeira de Laus da porta e sem conseguir manter-se equilibrado caia para o ouro lado. Perante a tudo aquilo, ao cair o mesmo olhou para cima e viu um homem barbudo. Ao se levantar, perguntou onde era aquele lugar e pediu ajuda. Sabiamente o que até então era apresentado como um centauro encarregou-se de levá-lo até um espelho de água e lá a vida toda do monsenhor até então frisar naquele instante onde estavam vivenciando… Uma luz rasgou o céu ao fundo de ambos com o escrito em grego estampado: “Dionísio”. Alecksej questionou o motivo daquilo e assim Quíron nome do mentor, da localidade batia palmas falando explicitamente que o mesmo fora filho daquele respectivo deus e dava as boas vindas assim, o levando e concedendo-lhe o novo campista.
"44 horas diretas, Aleck socializou-se com os demais campistas e aprendeu como se portar até hoje."
tagged: Ficha de Reclamação listening: Fireside by Arctic Monkeys tks, [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]!
Alecksej Schwammbach
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Re: Ficha de Reclamação
Não podemos dizer que Alice e sua família eram ricos, mas não eram pobres, e em seu imenso apartamento em New Yorke a médica examinava a garota de novo graças as sua ‘imaginação fértil’ mas ela sabia que o que via não era imaginação, e sim uma realidade bem estranha e misteriosa.
Alice também não ia bem na escola, seu déficit de atenção fazia do quadro uma sopa de letrinhas e seus colegas de classe começaram a praticar bullyng com ela assim que ficaram sabendo de seu problema.
Com 16 anos, sem amigos, e de castigo por ficar inventando coisas absurdas, seu livro não duraria muito tempo e a lista de reprodução de musicas do seu celular já se repetia pela terceira vez. A garota já estava entediada. Pediu a domestica, e sua fiel amiga, uma fatia do empadão de frango que a mesma havia feito refrigerante e sua noite fuçou um pouco melhor, mas quando sua mãe apareceu as coisas foram de mal a pior.
— Filha? Como está? — Perguntou a celebre ‘carcereira’
— Trancada, por quê? Arrependeu-se? — Alice debochou.
Ruborizando, provavelmente de raiva, a mãe da garota respondeu com ira na voz.
— Não se faça de vitima garota, não vai conseguir nada com isso, mas se me respeitar, talvez eu deixe você ir a sala por uns vinte minutos.
Ignorando a mulher Alice escovou os dentes no pequeno banheiro que havia em seu quarto e deitou apagando a luz do abajur, em quanto fingia adormecer, ouviu um suspiro de desagrado e a porta batendo com força, minutos depois alguém tagarelava sobre o mau comportamento de Alice.
Umas horas mais tarde o pai da garota entrou no quarto e a beijou de leve e saiu, Alice esperou mais um tempo e se levantou, botou uma calça jeans, uma blusa até o pulso e uma jaqueta preta de couro, calçou uns alstars vermelhos e com a mochila nas mãos foi para a cozinha.
Sob a luz da geladeira Alice pegou as garrafas de água, que já tinha comprado a uns dias, depois pegou as bolachas de água e sal no armário, algumas mudas de roupa e seus oitocentos dólares de mesada.
Andando quase nas pontas dos pés, Alice chegou na porta, destrancou e quando chegou no hall de entrada do prédio e saiu para a noite fria Alice quase que se arrependeu completamente, mas ela não voltaria atrás, mesmo amando seu pai ela tinha que achar alguém que a entendesse e não a condenassem por que era incompreendida, e com a determinação renovada e um pouco de medo a garota começou a andar pela calçada para um destino qualquer.
Em uma determinada a hora a garota se sentiu observada, acelerando o passo ela chegou a uma parte mais movimentada de Manhattan, mas a garota não andou nem cinqüenta metros quando o celular da garota tocou e distraída ela atendeu.
— FILHA?!? CADE VOCÊ FILHA, VOCÊ TA BEM?!? — Gritava seu pai do outro lado.
— Sim pai, estou bem, mas agora não e uma boa hora pra me ligar, depois eu retorno, tchau. — E desligou.
O celular voltou a tocar, mas ela não poderia mas atender, já estava cercada.
O local era ideal para ser espancada ou estuprada, desesperada a garota correu para perto de um dos grandes latões de lixo que havia ali, a idéia era procurar algo para se defender, mas alguém a agarrou pelo cabelo e chutou a parte de trás do joelho, ela foi arremessada no chão e lagrimas vieram aos seus olhos, seu corpo foi tomada por uma tremedeira e as forças sumiram de seu corpo, se encolhendo no chão, e defendendo os órgãos vitais, mas as agressões não aconteceram, uma súbita coragem mesclada com esperança se apoderou dela, mas o que viu era bem mais assustador e perigoso do que ela esperava.
Havia corpos despedaçados no chão e três ‘mulheres’ braças como giz em pé diante dela, a aberração do meio segurava o homem pelo pescoço e com as presas afiadíssimas ela rasgou a garganta dele como se fosse gelatina, a garota voltou a se encolher e a gritar histericamente por ajuda, as mulheres pálidas caíram na gargalhada e começaram a se aproximar, todas se agacharam ao redor da garota e começaram a murmurar insultos, ela estava quase certa que iria morrer, mas de repente a garota foi banhada em luz lunar e de súbito ela recebeu uma descarga de adrenalina.
Com energia renovada Alice usou toda sua força nas pernas e com um impulso deu um pulo pra frente desequilibrando a mulher do meio e derrubou as outras, provavelmente pelo susto que o salto provocou. Correndo desesperadamente viu de relance a enorme lua cheia que brilhava intensamente no céu noturno e se sentiu mais calma e confiante, uma voz a guiava pelas ruas e becos e entrando em uma rua deserta entre alguns prédio foi surpreendida por algumas garotas que saíram de lugar nenhum e de todos os lugares, eram cinco no total e correram para fora da rua com arcos prateados, se postaram em uma fileira e quando retesaram as flechas e as soltaram em direção a rua principal os três monstros brancos apareceram somente para virarem alvos das flechas.
Depois que o pó que os monstros geraram, após serem mortos, ser levado pelo vento, Alice pensou em sair correndo, mas foi cercada novamente, só que dessa vez não sentiu medo, e sim gratidão. As meninas aclamaram a garota e começaram a explicar, ali mesmo naquela apertada viela, tudo que estava acontecendo.
— E agora vem a melhor, ou pior, coisa que você pode descobrir essa noite — Confessou a ‘líder’ das garotas.
— Há mais surpresas? — murmurou Alice atordoada.
— Sim, mas sem mais delongas... Você é uma semideusa, e ao que tudo indica é filha de Selene.
— Selene? Quem é e como sabe? se nem mesmo eu conheço minha mãe.
— O céu estava completamente nublado, mas enquanto era atacada pelas Epousas as nuvens se espaçaram e ao ser banhada pelo luar ficou mais... ‘enérgica’ digamos assim.
— Isso pode ter sido uma coincidência, e o que a lua tem haver com isso?
— Selene é basicamente a personificação da lua, e controla a carruagem da lua, e sei que é filha dela, porque, mesmo que não tenha percebido, uma enorme lua cheia brilhou sobre sua cabeça, era sua mãe te reclamando, alegre-se semideusa, não e todo dia que alguém descobre ter descendência divina. — Respondeu a garota sorrindo.
Conversaram mais um pouco e com as incontestáveis provas a garota não pode negar que tudo fazia sentindo, finalmente encontrará pessoas que a compreendia e prometeram cuidar dela até ela estar segura, e ela não negou a ajuda.
“ Pai,
Estou bem, os meus meio irmãos e irmãs me acolheram com bastante afeto e o acampamento meio sangue é um ótimo lugar para se viver, prometo que quando me sentir mais segura vou visitá-lo.
Beijos, Alice.”
A carta era bem direta e tranquilizante julgou a garota, e o pai provavelmente já havia recebido. Alice ainda estava se adaptando a tudo e a saudade do pai era a motivação para aprender a se defender, porque assim se sentiria mais segura para sair do acampamento, mas enquanto isso, o acampamento seria um ótimo lar.
Alice também não ia bem na escola, seu déficit de atenção fazia do quadro uma sopa de letrinhas e seus colegas de classe começaram a praticar bullyng com ela assim que ficaram sabendo de seu problema.
Com 16 anos, sem amigos, e de castigo por ficar inventando coisas absurdas, seu livro não duraria muito tempo e a lista de reprodução de musicas do seu celular já se repetia pela terceira vez. A garota já estava entediada. Pediu a domestica, e sua fiel amiga, uma fatia do empadão de frango que a mesma havia feito refrigerante e sua noite fuçou um pouco melhor, mas quando sua mãe apareceu as coisas foram de mal a pior.
— Filha? Como está? — Perguntou a celebre ‘carcereira’
— Trancada, por quê? Arrependeu-se? — Alice debochou.
Ruborizando, provavelmente de raiva, a mãe da garota respondeu com ira na voz.
— Não se faça de vitima garota, não vai conseguir nada com isso, mas se me respeitar, talvez eu deixe você ir a sala por uns vinte minutos.
Ignorando a mulher Alice escovou os dentes no pequeno banheiro que havia em seu quarto e deitou apagando a luz do abajur, em quanto fingia adormecer, ouviu um suspiro de desagrado e a porta batendo com força, minutos depois alguém tagarelava sobre o mau comportamento de Alice.
Umas horas mais tarde o pai da garota entrou no quarto e a beijou de leve e saiu, Alice esperou mais um tempo e se levantou, botou uma calça jeans, uma blusa até o pulso e uma jaqueta preta de couro, calçou uns alstars vermelhos e com a mochila nas mãos foi para a cozinha.
Sob a luz da geladeira Alice pegou as garrafas de água, que já tinha comprado a uns dias, depois pegou as bolachas de água e sal no armário, algumas mudas de roupa e seus oitocentos dólares de mesada.
Andando quase nas pontas dos pés, Alice chegou na porta, destrancou e quando chegou no hall de entrada do prédio e saiu para a noite fria Alice quase que se arrependeu completamente, mas ela não voltaria atrás, mesmo amando seu pai ela tinha que achar alguém que a entendesse e não a condenassem por que era incompreendida, e com a determinação renovada e um pouco de medo a garota começou a andar pela calçada para um destino qualquer.
Em uma determinada a hora a garota se sentiu observada, acelerando o passo ela chegou a uma parte mais movimentada de Manhattan, mas a garota não andou nem cinqüenta metros quando o celular da garota tocou e distraída ela atendeu.
— FILHA?!? CADE VOCÊ FILHA, VOCÊ TA BEM?!? — Gritava seu pai do outro lado.
— Sim pai, estou bem, mas agora não e uma boa hora pra me ligar, depois eu retorno, tchau. — E desligou.
O celular voltou a tocar, mas ela não poderia mas atender, já estava cercada.
O local era ideal para ser espancada ou estuprada, desesperada a garota correu para perto de um dos grandes latões de lixo que havia ali, a idéia era procurar algo para se defender, mas alguém a agarrou pelo cabelo e chutou a parte de trás do joelho, ela foi arremessada no chão e lagrimas vieram aos seus olhos, seu corpo foi tomada por uma tremedeira e as forças sumiram de seu corpo, se encolhendo no chão, e defendendo os órgãos vitais, mas as agressões não aconteceram, uma súbita coragem mesclada com esperança se apoderou dela, mas o que viu era bem mais assustador e perigoso do que ela esperava.
Havia corpos despedaçados no chão e três ‘mulheres’ braças como giz em pé diante dela, a aberração do meio segurava o homem pelo pescoço e com as presas afiadíssimas ela rasgou a garganta dele como se fosse gelatina, a garota voltou a se encolher e a gritar histericamente por ajuda, as mulheres pálidas caíram na gargalhada e começaram a se aproximar, todas se agacharam ao redor da garota e começaram a murmurar insultos, ela estava quase certa que iria morrer, mas de repente a garota foi banhada em luz lunar e de súbito ela recebeu uma descarga de adrenalina.
Com energia renovada Alice usou toda sua força nas pernas e com um impulso deu um pulo pra frente desequilibrando a mulher do meio e derrubou as outras, provavelmente pelo susto que o salto provocou. Correndo desesperadamente viu de relance a enorme lua cheia que brilhava intensamente no céu noturno e se sentiu mais calma e confiante, uma voz a guiava pelas ruas e becos e entrando em uma rua deserta entre alguns prédio foi surpreendida por algumas garotas que saíram de lugar nenhum e de todos os lugares, eram cinco no total e correram para fora da rua com arcos prateados, se postaram em uma fileira e quando retesaram as flechas e as soltaram em direção a rua principal os três monstros brancos apareceram somente para virarem alvos das flechas.
Depois que o pó que os monstros geraram, após serem mortos, ser levado pelo vento, Alice pensou em sair correndo, mas foi cercada novamente, só que dessa vez não sentiu medo, e sim gratidão. As meninas aclamaram a garota e começaram a explicar, ali mesmo naquela apertada viela, tudo que estava acontecendo.
— E agora vem a melhor, ou pior, coisa que você pode descobrir essa noite — Confessou a ‘líder’ das garotas.
— Há mais surpresas? — murmurou Alice atordoada.
— Sim, mas sem mais delongas... Você é uma semideusa, e ao que tudo indica é filha de Selene.
— Selene? Quem é e como sabe? se nem mesmo eu conheço minha mãe.
— O céu estava completamente nublado, mas enquanto era atacada pelas Epousas as nuvens se espaçaram e ao ser banhada pelo luar ficou mais... ‘enérgica’ digamos assim.
— Isso pode ter sido uma coincidência, e o que a lua tem haver com isso?
— Selene é basicamente a personificação da lua, e controla a carruagem da lua, e sei que é filha dela, porque, mesmo que não tenha percebido, uma enorme lua cheia brilhou sobre sua cabeça, era sua mãe te reclamando, alegre-se semideusa, não e todo dia que alguém descobre ter descendência divina. — Respondeu a garota sorrindo.
Conversaram mais um pouco e com as incontestáveis provas a garota não pode negar que tudo fazia sentindo, finalmente encontrará pessoas que a compreendia e prometeram cuidar dela até ela estar segura, e ela não negou a ajuda.
Algumas semanas depois...
“ Pai,
Estou bem, os meus meio irmãos e irmãs me acolheram com bastante afeto e o acampamento meio sangue é um ótimo lugar para se viver, prometo que quando me sentir mais segura vou visitá-lo.
Beijos, Alice.”
A carta era bem direta e tranquilizante julgou a garota, e o pai provavelmente já havia recebido. Alice ainda estava se adaptando a tudo e a saudade do pai era a motivação para aprender a se defender, porque assim se sentiria mais segura para sair do acampamento, mas enquanto isso, o acampamento seria um ótimo lar.
Kissa Donnely
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
FICHA DE RECLAMAÇÃO
Avaliadas por Asclépio
Sophie F. Wingates - Reclamada como filha de Atena: Não houve nada em sua ficha que me fizesse pensar em não reclamá-la. A leitura fluiu bem na maior parte do tempo, a coerência foi preservada e seu domínio ortográfico é muito bom também. Só queria lhe chamar atenção para alguns parágrafos que ficaram muito grandes, e para a passagem de tempo que, algumas vezes, ocorreram muito rápidas. Fora isso, meus parabéns, filha de Atena.
Everest Michel - Reclamada como filha de Quione: Em algumas partes fiquei tentado em não reclamá-la. O detalhamento foi muito pouco no decorrer de sua ficha, os fatos ocorreram muito rápido, sem uma explicação mais aprofundada, e foi isso que realmente te prejudicou. Contudo, a história de sua personagem realmente me pareceu interessante, e como não percebi nenhum erro de coerência, acabei por reclamá-la. Seja bem-vinda, prole de Quione.
Kayne Michaels - Reclamado como filho de Thanatos: O que eu posso falar sobre sua ficha? Foi simplesmente excelente do começo ao fim. Conseguiu me prender desde o primeiro parágrafo, e sua história apenas serviu para me deixar ainda mais focado em tudo o que acontecia. Continue assim, e meus parabéns, filho de Thanatos.
Aleci Frassoni - Reclamado como filho de Hefesto: Sua ficha até que ficou interessante, Aleci. Não houve nada de surpreendente nela, mas mesmo assim foi boa. Contudo, sugiro que você tome mais cuidado com a organização de suas postagens. Separe os parágrafos das falas, e tente organizar melhor as ideias em seu texto. E fique ciente, que foi por pouco que você foi reclamado.
Marina Owense - Não reclamada: Bem, seu maior erro foi fazer uma história bastante corrida. As informações em sua ficha ficaram muito confusas, com tudo acontecendo de uma hora pra outra sem explicação nenhuma, tornando tudo muito incoerente. Meu conselho é que se atente mais a isso, moldando a história aos poucos, detalhando o que for necessário e desenvolvendo um pouco melhor a personalidade e as características físicas da personagem.
MarcosVCF - Ficha não avaliada: Seu nome não está de acordo com as regras do fórum, Marcos. Para alterá-lo, peço que poste [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].
Tyffany Belmont - Não reclamada: Parece que sua ficha foi feita muito rapidamente, em um momento que você não estava muito disposta. Tudo aconteceu de uma hora para a outra, e fiquei confuso durante praticamente toda a sua narrativa. Fora isso, cometeu erros de digitação que poderiam ser resolvidos com uma simples revisão - que ocorreria bem rápida, já que seu texto ficou bem pequeno e corrido.
Olivia S. Gonçalez - Reclamada como filha de Hécate: Se seu texto não tivesse ficado mal organizado estruturalmente, com certeza não teria nada do que reclamar nele. Foi muito legal de ser lido, e a personalidade da personagem realmente me interessou bastante. Não tenho muita coisa para falar, por isso seja bem-vinda, prole de Hécate.
Avaliadas por ♦Eos
Oliver - Reclamado como filho de Apolo
Oliver, uma narrativa razoável. Só alertaria para ter cuidado ao florear demais - além de não conseguir o efeito desejado, em termos de sentido, prejudica na objetividade - claro que algum floreio pode ser questão de estilo, desde que usado de forma adequada e com bom senso. Isso ocorreu logo no início da parte "trauma" por exemplo, apesar de se repetir em vários outros trechos. Essa escolha de vocabulário também deixa alguns trechos estranhos - por exemplo, o comum é falar "cinco cabeças de gado", "cinco bovinos", não "cinco gados". Você também troca o tempo verbal. Por exemplo, você diz: " Quando ergue o olhar, não havia mais nada daquilo" - o ideal seria "quando ergueu/ não havia" ou "quando ergue/ não há" - é necessário manter a concordância. Algumas falhas de digitação (dispersas/ dispersar) também estavam presentes. No fim, cumpriu com o objetivo da ficha, mas atente-se para melhorar a escrita futuramente.
Cirato Arcuz - Não reclamado
Cirato, sua história tem muitas brechas em coerência que fizeram com que ficasse confusa. Algumas falhas menores - como ela arrancou o colar de coração se o coveiro já tinha dado ele ao personagem? Mas foi além dos detalhes - como o padrastro sabia que ele sairia naquele momento Por que estaria esperando ele (ainda mais que não estava em seu horário normal, como indicou dizendo que iria acabar mais cedo)? Não ficou claro que tipos de monstros eram, mas se o coveiro era um grifo, aqui temos uma falha de coerência - o grifo é uma fera, não humanóide, ele não fala, não pensa e sua forma no mundo mortal seria mais similar a um animal que a uma pessoa - e se não é o coveiro, de onde surgiu o monstro? Isso não ficou claro. Também dá a entender que seguem separados, mas no fim os dois estão chegando juntos à colina - o que seria complicado, já que mortais só podem ir até certo ponto. Enfim - sua idéia é boa, mas precisa ser lapidada. Revise a história e conserte os furos na coerência e tenho certeza que será aprovado na próxima!
Davi Gabriel - Não reclamado
Oi, Davi! Primeiro, peça a mudança de nome no tópico adequado - seu login deve ser o nome do personagem, não seu nome real. Nas descrições, tende caprichar mais - como ele é? Desde o físico, como cor dos olhos, cabelos, traços, se é forte ou fraco, magro, musculoso ou gordo, como são seus traços? Coloque-se no lugar do leitor - com uma descrição vaga, fica difícil imaginar o personagem. Há também o psicológico - como o personagem lida com as coisas ao seu redor? Ele é calmo ou tem pavio curto? É ansioso ou consegue se controlar? Como ele enxerga as coisas ao seu redor, como reage? Ele fala muito, ou prefere ficar na dele? E porquê ele é assim? Tudo isso entra na descrição - a personalidade. A história pode ser melhorada também - veja, você tem uma idéia, mas narra as coisas de forma resumida - tente explorar mais, tanto o cenário quanto os personagens. Também é interessante utilizar um corretor ortográfico e ler seu texto em voz alta - houve um excesso de vírgulas que poderia ser evitado com essas medidas. Enfim, não desista! Leia nossos guias e tutoriais, e, qualquer dúvida, basta entrar em contato.
Terrence (ou Terrance?) Kwenteim - Reclamado como filho de Héracles
Cuidado com digitação e concordância. Tente explorar mais - seu texto apenas cita fatos, quase como uma lista, tornando-se maçante, apesar de você ter base para fazer melhor. Tente explorar um lado mais descritivo, não resuma a narrativa. Ainda assim, cumpriu com o objetivo o suficiente para ser aceito.
Sano - Reclamado como filho de Atena
Poucas falhas de pontuação/ acentuação/ digitação. Texto bem conduzido, com boa fluência e boas descrições. Só tome cuidado com as observações entre parênteses - no caso de pensamentos do personagem fica até interessante, mas ao colocar ações de NPCs (como quando fala que o avô cospe sangue) acaba deixando similar a um roteiro; e, no caso de apenas explicações, deixe para notas ao fim do texto. No mais, bem vindo!
Alecksej - Não reclamado.
Aviso de plágio. Este texto foi encontrado em outro fórum. O player tem um prazo de 24h para comprovar a autoria, ou será banido por plágio por 3 dias, como um aviso inicial. Reincidência acarretará ban permanente. Provas devem ser enviadas via MP aos ADM.
Alice - Não reclamada.
A ficha ficou incompleta. Por favor, refaça, sem pular as perguntas. Quanto ao texto, revise a escrita - os erros de ortografia não deixaram o texto ilegível, mas foram constantes a ponto de atrapalhar. Utilize um corretor ortográfico - sempre ajuda. Tente ser mais coerente também - ao descrever poderes e similares, baseie-se na listagem do fórum, e seja coerente com as ações descritas anteriormente. No mais, a história pode ser reaproveitada e, com alguns ajustes e o complemento da ficha, deve ser aceita em breve.
Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
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117-ExStaff
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Re: Ficha de Reclamação
ficha de reclamação
Don't get too close, It's dark inside
Desejo ser reclamado por Phobos. Ser filho de quem é será um grande tópico na estória do garoto, oscilando entre pontos positivos negativos, e influenciando no comportamento do mesmo.
Físicas: Dono de um aspecto físico rígido em seus 17 anos, um corpo dotado de músculos distribuídos em seus 1,65 de altura, numa proporção não exacerbada a normalidade. De face quadrada e maxila afilada encimada por curtos cabelos pretos e íris que vagam entre o azul claro e o verde, quais realçam a frieza onipresente no rapaz, nariz largo e lábios finos, Sig é detentor de uma beleza harmônica que não escapa a normalidade.
Emocionais: Hastings é um garoto sarcástico, fechado numa personalidade indiferente e relativamente calma - sendo às vezes considerado frio vingativo, amoral e insubmisso. Por causa de seu passado, tem uma tendência ao isolamento, evitando o máximo o contato com outros, e utilizando-se do sarcasmo para afastá-las. Sempre mantêm suas emoções controladas numa espécie de calmaria, dificilmente saindo do sério, mas quando se irrita torna-se um ser rancoroso e irracional.
E
nquanto andavam pelo corredor, com o eco de seus passos no piso de concreto, Sigmund sentiu o suor escorrer sob o macacão laranja da prisão, o resultado do dia úmido e quente em nada melhorado pelas abafadas construções sem janelas. Frias lâmpadas zumbiam entre celas de metal cheias de crias renegadas do Olimpo, expulsas do Acampamento por envolvimento em situações perturbadoras e inaceitáveis. Ao seu lado caminhava um dos guardas daquele lugar, vestido de preto e armado com facas e punhais escondidos sob camadas de pano.O tilintar das correntes em seus pulsos encobria os sussurros dos presos. O carcereiro conduziu-o pelos corredores na direção da sala de tortura, a face trespassada por um sorriso malicioso ao abrir a porta e empurrá-lo para dentro. A inesperada luminosidade da câmara fez Sig piscar algumas vezes numa tentativa de acostumar-se. Mãos calejadas fecharam firmemente sobre os braços do garoto, e começaram a empurrá-lo na direção da cadeira sob o estrado logo à frente.
- Espero que não se incomode com a luz, gosto de trabalhar sob o julgamento do meu pai. – O tom descontraído provinha de um borrão a sua frente. Hastings piscou novamente e apertou os olhos antes de identificar seu interlocutor. O semideus a sua frente era alto, aparentando ter por volta de 25 anos, cabelos loiros cortados curtos acompanhados por uma barba por fazer e olhos verdes rodeados de rugas, revelando que o jovem sorria muito. - Oras, que falta de educação minha. Chamo-me Mark Melbourne, filho de Apolo e novo diretor deste presídio.
O garoto revirou os olhos numa clara demonstração de indiferença. As mãos ainda presas as algemas de bronze contrariava o esperado de uma das sessões de tortura. - Poderíamos acabar logo com isso, servirão o almoço daqui a poucos minutos. – A entonação sarcástica e rouca tencionada para soar impertinente fora respondida por uma gargalhada leve, fazendo o jovem levantar uma sobrancelha. - Mordaz, gostei de você.
Sig suspirou e se remexeu na cadeira. - Certo, continuemos. Você ira voltar ao acampamento. – A informação dita calmamente surpreendeu o refém, levando o torturador a rir novamente. - Sim, falo a verdade. – Mark encontrava-se parado a uma certa distancia do garoto. - Claro, Quiron com certeza vai me aceitar de volta. – O sarcasmo era palpável quando Hastings recostou-se cinicamente na cadeira.
Novamente o outro sorriu, e aproximou-se lentamente. - Você provavelmente não acreditaria que ele deu-lhe uma segunda chance. Mas precisamos ir agora, logo eles voltaram para lhe buscar. – Melbourne estava extremamente próximo, a mão esticada e a sobrancelha erguida indicando sua espera por uma confirmação. Com um falso dar de ombros Sigmund permitiu que o filho de Apolo o tocasse, qualquer coisa seria melhor que aquela prisão.
Logo que a pele mais quente do adulto tocou no garoto, este distinguiu uma convergência de raios de luz acima de suas cabeças, engendrando algo parecido a um buraco de luz que os aspirou para dentro. A sensação de ser absorvido pela luz não foi uma das melhores; a dor muscular, o cheiro de queimado, a ardência e a desintegração das suas moléculas foram provas simples que aquilo não acabaria bem.
Poucos segundos depois o semi-divino sentiu seu corpo sublimar-se, um meio desenrolando-se ao seu redor, os sentidos voltando lentamente sendo o último a visão. Pelo tato percebeu uma mão cerrada em seu pulso e uma brisa fria a contornar sua face; a audição capturou som de pássaros e risos leves ao longe; um cheiro de pinheiros e terra molhada invadia suas narinas. Sig piscou algumas vezes forçando os olhos a focarem no ambiente ao redor.
Mark estava a sua esquerda, segurando-o com uma expressão abatida, e à direita elevava-se a colina verdejante e intocada delimitando o acampamento. O filho de Apolo forçou um sorriso sob o aparente cansaço e desvencilhou-se do garoto, permitindo que ele encaminhasse para a colina. Hastings encontrava-se a meio caminho do topo quando um boneco carmesim fulgurou levemente sob sua cabeça prendendo a atenção de Melbourne e da dubla de dríades antes sorridentes. Seu olhar desviou-se para o circulo brilhante sobre sua cabeça. A marca de Phobos. O pensamento ecoava secamente em seu crânio quando algo parecido com uma gargalhada feminina soou ao fundo fazendo-o rolar os olhos na busca da origem.
Um suspirou escapou pelos lábios do garoto quando ele concluiu que aquilo era uma alucinação. Os olhos sem brilho ergueram-se para suas observadoras no topo da colina e as pernas forçaram-se a andar novamente. Ele estava de volta ao Acampamento Meio-Sangue enfim, e a única coisa que passava por sua cabeça era como fugir novamente. Lar doce lar.
- Adendos:
- Observações:
- • O passado do garoto será abordado em DIY's.
- Poderes ativos do Mark:
- • Apolo - Teletransporte Solar I (Nível 20) - Essa habilidade consiste em utilização de energia solar para a criação de um portal, que pode mandar o usuário até mesmo para outra cidade, mas consome grande quantidade de energia, deixando-o impossibilitado de postar por uma rodada. Pode ser utilizado duas vezes por missão, sendo uma para a ida, outra para a volta.
- Poderes:
- Poderes Passivos:
Error 404: File Not Found
- Poderes Ativos:
Error 404: File Not Found
- Arsenal:
Error 404: File Not Found
Cadogan Mutt
Filhos de PhobosPanteão Grego
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Ficha de Reclamação !
Primeiramente, peço perdão pela formatação rústica e sem enfeites, eu realmente não entendo disso!
▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Apolo!
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Um rapaz de qualidade, pelo menos para a sua mãe. Mais alto do que desejava, trazendo consigo 1,8m de puro desastre e falta de jeito. Cabelos negros e olhos cor de âmbar, quase verdes se expostos ao Sol por muito tempo. Dentes brancos e um sorriso perfeito, resultado de anos de dedicação e uma mãe dentista. 18 anos de subidas e descidas na vida, recém formado no ensino médio com notas perfeitas inexplicáveis. Extremamente hiperativo e animado, não consegue parar quieto por nem sequer um instante. Dos seus 18 anos, 10 foram estudando música, atividade que iniciou por causa do interesse da mãe, mas que acabou se tornando uma verdadeira paixão com o tempo. Possui dificuldades em manter amizades durante muito tempo, mas as que mantém, são verdadeiras. Muito leal e fiel, daria a vida pelo melhor amigo sem pensar duas vezes.
▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Música é a minha vida, música é o que eu amo, foi assim que me identifiquei com Apolo. O gosto pelo tiro com arco, medicina e poesia veio com o tempo, além do fato de, bom, ser o deus mais quente que há!
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
OBS: O player não é obrigado a ir ao Acampamento, mas deve narrar a descoberta de que era um semideus e o momento da reclamação- e se não foi indo a Long Island, como foi?
- Eu estou ridículo nesse smooking, mãe! - Fechei a cara enquanto minha mãe ajeitava a gravata borboleta preta em meu pescoço. - Não há necessidade para tudo isso.
- Pare de reclamar, Millo! - Ela deu um leve peteleco em minha orelha. - Você está lindo. Além do mais, hoje é a sua formatura, pelo menos uma vez na vida você deve se vestir feito um homem.
- Não vejo nada de errado nos meus moletons surrados. São muito mais confortáveis do que essa faixa na minha cintura. - Aquele tipo de traje realmente estava me incomodando. - Tem certeza de que isso é masculino?
- Tenho. - Ela revirou os olhos. - E você pode voltar para os seus moletons depois da formatura.
- Não sei como, você me fez empacotar tudo. Até parece que quer me ver logo fora de casa.
- Não é assim também, Camillo. Mas você vai estudar em outra cidade e já vai se mudar amanhã, se não fosse por mim você deixaria para fazer as malas faltando cinco minutos para o seu ônibus sair.
- Do jeito que eu tenho sorte, meu ônibus vai atropelar um animal gigante antes da primeira hora de viagem, não seria a primeira vez.
- Um dia tudo isso vai fazer sentido, querido. - Ela falou, com um ar sombrio.
- Você é estranha. - Disparei, quebrando o clima misterioso. - E se eu descobrir que você tem contatos na reserva florestal, vamos ter uma conversa séria.
Minha formatura seria no ginásio do colégio, que naquela noite estava decorado com o tema de anos 60, a atração principal era o globo de espelhos gigante pendurado no teto do local, logo acima de uma fonte que jorrava água multicolorida, dependendo da luz.
- Algo me diz que essa vai ser uma noite que nós jamais esqueceremos. - Murmurei para Josh, meu melhor amigo, que estava ao meu lado na entrada do ginásio. Também parecendo desconfortável em seu smooking.
- Com certeza. - Ele revirou os olhos, assim como a minha mãe costumava fazer. - Até porque nós somos os únicos garotos sem par. A minha situação eu até entendo, o médico quase me derrubou no chão quando eu nasci. Mas você não é de se jogar fora, tenho certeza que conseguiria um par mais rápido do que imagina. Alto, magro, sarado. - Ele riu.
- Josh. - Encarei o fundo de seus olhos.
- Diga.
- Cale a boca.
A festa corria normalmente, as pessoas dançavam, bebiam, comiam, como qualquer adolescente faria numa situação dessas. Em meu interior eu me sentia realmente tentado à dançar junto à multidão, entrar no meio da festa e me divertir. Mas eu preferia estar parado bebendo um copo de ponche junto a uma das paredes. Eu tinha um certo receio a festas, minha mãe me criara dizendo para eu não exagerar nas festas, não me juntar demais às pessoas, pois aquilo era apenas temporário. Eu sabia que havia um conflito de interesse nisso, pois ela havia tido um caso de uma noite com o meu pai após uma festa. Eles se encontraram na pista de dança, o corpo falou mais alto, e aquilo resultou num garoto sem pai que não gostava de ir em festas.
Meu devaneio foi interrompido por um vidro se quebrando à minha esquerda, nada extravagante, apenas um corvo desastrado que provavelmente estava voando muito rápido e não conseguiu parar na janela. Mais ninguém parecia ter percebido aquilo, me aproximei de onde estavam os cacos de vidro e o pássaro. Qualquer outro animal teria se machucado com o impacto, mas aquele pareceu apenas estar meio zonzo, logo se levantou e voou de volta para o buraco da janela, com os olhos fixos em mim. Eu não sabia por que um corvo iria me encarar, mas encarei de volta apenas pelo desafio, nunca fugi de uma luta.
De repente seu bico se abriu e dele foi emitido um grito agudo ensurdecedor, levei a mão para os ouvidos tentando abafar o som, mas não adiantava nada, logo minha mão estava manchada do sangue que escorria. Me afastei o máximo possível do animal, esbarrando nas outras pessoas que me olhavam como um estranho, aparentemente ninguém mais ouvia aquilo. Após alguns segundos eu pude ouvir uma voz ao fundo daquele grito, uma voz suave e firme, que me chamava.
- Camillo Leafar. Chegou a sua hora.
O barulho do corvo foi substituído pelo som dos gritos de quem estava na pista no momento em que o globo espelhado desabou no meio do ginásio, em cima da fonte. Pedaços de vidro voaram pelo local, acertando diversas pessoas.
Corri na direção de Josh, que havia ido buscar mais bebida para nós dois e estava bem ao lado do local onde o globo caiu, ele estava com um grande caco de vidro cravado em seu braço direito. Aos poucos a camisa branca se tornava vermelha.
- Isso vai doer. - Avisei, um segundo antes de puxar o vidro de seu braço. Josh não emitiu nem sequer um gemido de dor.
- Se você acha que um pedacinho de vidro desses é suficiente pra me derrubar, não me conhece tão bem quanto eu imaginava.
= Ah, cale a boca e me agradeça por te salvar. - Josh tinha uma capacidade incrível de se manter calmo em situações extremas. - Que baita acidente, em! O pessoal da comissão de decoração vai precisar encontrar uma ótima explicação para isso.
- Millo. - Ele me encarou. - Eu não acho que tenha sido um acidente. Enquanto eu pegava as nossas bebidas, ouvi um grupo de garotos dizendo que haviam encontrado o filho do Sol, que o cheiro dele se espalhava por todo o ginásio.
- Cheiro? Caraca, esse rapaz deve ter esquecido de comprar desodorante. Além do mais, que tipo de pessoa se chama Sol? Eu já vi algumas mulheres se chamarem Lua, mas Sol…
- Millo. - Josh me interrompeu e apontou com o queixo para algo atrás de mim. - Pare de tagarelar e veja aquilo.
Um grupo de cinco pessoas caminhava em nossa direção, três garotas loiras com vestidos escandalosos acompanhadas de dois homens em ternos brancos.
- É como uma versão de High School Musical misturada com Garotas Malvadas. - Murmurei conforme eles se aproximavam. Quando olhei para o lado, Josh não estava mais lá, porém pude ver o mesmo corvo empoleirado em outra janela. - Ótimo. Diz que não se importa com um pedaço de vidro mas foge só de ver um grupinho de adolescentes emburrados desfilando.
- Filho do Sol! - A garota da frente sibilou, mal mexendo a boca. - Não seria uma vergonha para o seu pai se você morresse no meio da noite?
- De novo esse tal de Sol? - Olhei nos olhos dela, desafiando-a. - Não me leve a mal, mas minha mãe sempre me disse que meu pai se chamava James e… - Ela cortou a minha fala com um chute no meio da minha boca. Eu desabei no chão antes mesmo de conseguir reagir.
- Porque vocês sempre falam tanto? - A garota estava agora em cima de mim, com uma perna de cada lado do meu corpo. - Exatamente como o pai.
Eu tentei responder mas achei mais viável me calar quando sua imagem tremeluziu e eu vi as outras quatro pessoas se juntando na garota que estava em cima de mim de maneira extremamente grotesca. Seu vestido vermelho se rasgou e sua pele começou a esverdear. Olhei para os lados e todas as pessoas já haviam fugido do ginásio, restavam apenas eu e… uma cobra gigante.
- Que merd… - Comecei a falar mas o seu corpo se enrolou no meu apertando tanto que eu não podia sentir minhas pernas, sua cabeça estava a centímetros da minha, abrindo a boca para dar o bote quando uma flecha dourada acertou em cheio um de seus olhos. Seguida por outras cinco flechas que acertaram aleatoriamente o seu corpo. Aquilo aconteceu de forma tão rápida que eu nem mesmo cheguei a estranhar quando o monstro explodiu em poeira, me largando no chão. Eu estava praticamente inconsciente quando ouvi a voz de minha mãe se aproximando.
- Não é momento para desmaiar agora, Camillo. - Ela gritava ao meu ouvido. - Você precisa correr agora!
Ela passou os braços em volta de meus ombros e me levantou revelando uma força fora do normal.
- Mãe?
- Deixe as perguntas para depois, agora nós precisamos chegar ao carro.
Conforme nós nos movíamos eu fui voltando a sentir o sangue circulando pelas minhas pernas. Minha visão clareou e eu vi que minha mãe estava de pijama e com uma aljava presa às costas. Nós já estávamos no carro quando eu finalmente perguntei o que estava acontecendo.
- Eu mandei você fazer as malas não porque você estava indo para a faculdade, mas porque você estaria indo seguir o que o destino traçou para a sua vida. - Ela respirava apressadamente conforme dirigia. - Não adianta eu te explicar muita coisa agora, você não acreditaria em mim, mas eu preciso te levar à Long Island o mais rápido possível.
- Long Island? - Perguntei, de repente me lembrando de algo perturbador. - Mãe, isso por acaso tem algo a ver com os deuses gregos?
Ela freou tão bruscamente que eu teria voado pela janela se não estivesse usando o cinto de segurança. - Como você sabe?
- Noite passada, eu sonhei que um homem me chamava no alto de uma colina em Long Island. Ele tinha uma carruagem com cavalos da cor do Sol e me olhava como se pudesse ler a minha alma. Me dizia que estava na hora de conhecer a outra metade do meu sangue.
“No sonho eu não tive dúvidas de que se tratava de um dos deuses que eu estudara na escola, mas depois que eu acordei aquilo pareceu tão bobo que eu nem levei mais em consideração.
- Bom. - Ela suspirou. - Talvez você tenha mais do seu pai do que eu imaginava.
- Do James? - Cuspi o nome com nojo. - Você nunca se refere a ele como meu pai. O que está acontecendo?
- James. Eu fui muito criativa ao inventar esse nome mesmo, não é verdade? - Ela soltou uma risada nervosa. Minha mãe sempre tivera a mesma mania que eu de fazer piadas quando estava tensa.
- Depois você faz piadas, mamãe. - Respondi, irritado com suas tentativas de mudar de assunto. - Eu achava que você tinha abandonado o arco e flecha quando eu nasci… mas acho que algumas habilidades você nunca perde, não é verdade?
- Correto. - Ele fechou o sorriso e voltou a se concentrar no volante. O velocímetro já marcava 120 km/h. - Foi essa “habilidade” que chamou a atenção de seu pai.
- Mas você não me disse que havia sido um caso de apenas uma noite?
- E foi. Nós nos encontramos numa festa e eu fui envolvida pelo charme dele. Quando percebi ele já estava me levando para a cama.
- Poupe-me dos detalhes sujos, por favor.
- De qualquer maneira. - Ela sorriu novamente, relembrando. - Foi naquele dia que eu conheci o seu pai, mas ele já me conhecia há mais tempo. Me contou que viera me observando treinar, competir tiro com arco já há algumas semanas, foi por isso que se sentiu atraído por mim.
- Tudo bem, eu posso até entender isso, algumas pessoas podem ter uma “tara” por mulheres armadas, mas o que isso tem a ver com tudo o que está acontecendo?
Nesse momento ela abriu a boca para responder, mas um clarão se aproximou como o farol de um carro andando em sentido contrário em alta velocidade. A luz nos atingiu em cheio, perdi a consciência no momento em que parei de enxergar.
Eu estava novamente no topo de uma colina, olhando para a carruagem com cavalos de fogo. Mas dessa vez eu ouvia diversas vozes ao meu redor. O homem se aproximou de mim, seus olhos brilhavam como fogo e suas vestes irradiavam luz.
- Ótimo, eu morri e o céu é feito de mato. - Murmurei enquanto levantava e limpava os pedaços de grama do smooking rasgado. - Você é Deus?
- Algo do tipo. - Um sorriso se abriu em seus lábios, exibindo dentes tão brancos que eu quase fiquei cego novamente. - Não vou estragar a surpresa, filho. Mas chegou a hora de você conhecer a outra metade do seu sangue.
- Novamente essa história de outra metad… - Acordei num suspiro. Havia várias pessoas ao meu redor e já era dia. Mas não era possível, eu podia observar as estrelas no céu escuro. Porém todo o local num raio de 10m estava iluminado como se fosse manhã, algumas pessoas cobriam os olhos ao me observarem, foi quando percebi que a luz vinha de mim. Senti algo parar em meu ombro, era o mesmo corvo que estava me observando no ginásio.
- Filho do Sol! - Uma voz gritou atrás de mim. Quase vomitei ao ver um homem que era metade cavalo. - Cria de Apolo, seja bem vindo ao Acampamento Meio-Sangue!
Ao terminar essas palavras uma explosão de luz saiu de mim e iluminou todo o local. Pude ver campos de morangos ao longe, vários chalés e uma casa grande à minha frente.
- Ah meu pai amado do chuveiro elétrico! - Uma garota gritou à minha esquerda. - Me segura, me abana, me sustenta! Esse rapaz brilha! Por favor, Quíron, podemos ficar com ele?
Ps: Já pedi mudança de nome!
Camillo Leafar
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Re: Ficha de Reclamação
Quero mudar meu nome para Marcos Cavalcante
Marcos Cavalcante
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Selene, é uma deusa bem interessante e será bem divertido ter uma filha da lua.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas)
Físicas: Alta com 1,70 m, corpo atlético, cabelos grandes e ruivos naturais, olhos verdes acinzentados.
Psicológicas: Ela e bondosa e amigável por natureza, ela é bem carismática, porém fica bem agressiva quando desconfiada de algo e fica sarcástica quando irritada.
- História do Personagem
Não podemos dizer que Alice era rica,mas não era pobre, e em seu imenso apartamento em New Yorke a médica examinava a garota de novo graças as sua ‘imaginação fértil’,mas ela sabia que o que via não era imaginação, e sim uma realidade bem estranha e misteriosa.
Alice também não ia bem na escola, seu déficit de atenção fazia do quadro uma sopa de letrinhas e seus colegas de classe começaram a praticar bullyng com ela assim que ficaram sabendo de seu problema.
Com 16 anos, sem amigos, e de castigo por ficar inventando coisas absurdas, seu livro não duraria muito tempo e a lista de reprodução de musicas do seu celular já se repetia pela terceira vez. A garota já estava entediada. Pediu a domestica, e sua fiel amiga, uma fatia do empadão de frango e refrigerante.Sua noite ficou um pouco melhor, mas quando sua mãe apareceu as coisas foram de mal a pior.
— Filha? Como está? — Perguntou a celebre ‘carcereira’
— Trancada, por quê? Arrependeu-se? — Alice debochou.
Ruborizando, provavelmente de raiva, a mãe da garota respondeu com ira na voz.
— Não se faça de vitima garota, não vai conseguir nada com isso, mas se me respeitar, talvez eu deixe você ir a sala por uns vinte minutos.
Ignorando a mulher, Alice escovou os dentes no pequeno banheiro que havia em seu quarto e deitou-se apagando a luz do abajur, em quanto fingia adormecer, ouviu um suspiro de desagrado e a porta batendo com força, minutos depois alguém tagarelava sobre seu mau comportamento.
Umas horas mais tarde o pai da garota entrou no quarto e a beijou de leve,depois dele sair, Alice esperou um tempinho e se levantou, botou uma calça jeans, uma blusa até o pulso e uma jaqueta preta de couro, calçou uns all star vermelhos e com a mochila nas mãos foi para a cozinha.
Sob a luz da geladeira Alice pegou as garrafas de água, que já tinha comprado a uns dias, depois pegou as bolachas de água e sal no armário, algumas mudas de roupa e seus oitocentos dólares de mesada.
Andando quase nas pontas dos pés, Alice chegou na porta, destrancou-a e quando chegou no hall de entrada do prédio e saiu para a noite fria a garota quase que se arrependeu completamente, mas ela não voltaria atrás, mesmo amando seu pai ela tinha que achar alguém que a entendesse e não a condenasse por que era incompreendida, e com a determinação renovada e um pouco de medo a garota começou a andar pela calçada para um destino qualquer.
Em uma determinada a hora a garota se pegou imersa em pensamentos e quando se deu conta já estava em um bairro 'barra pesada' de sua cidade e o medo a possuiu de novo, ela deu meia volta e começava a voltar quando alguém ligou.
— FILHA?!? CADE VOCÊ FILHA, VOCÊ TA BEM?!? — Gritava seu pai do outro lado do telefone.
— Sim pai, estou bem, mas agora não e uma boa hora pra me ligar, depois eu retorno, tchau. — E desligou.
O celular voltou a tocar, mas ela não poderia mas atender, seus piores temores se realizavam, estava sendo seguida.
A garota correu para perto de uma das grandes caçambas de lixo que haviam ali, a ideia era procurar algo para se defender, mas alguém a agarrou pelo cabelo e chutou a parte de trás do joelho, ela foi arremessada no chão e lagrimas vieram aos seus olhos, seu corpo foi tomada por uma tremedeira e as forças sumiram, se encolhendo no chão e defendendo os órgãos vitais ela esperou, mas as agressões não aconteceram, uma súbita coragem mesclada com esperança se apoderou dela fazendo-a olhar para trás, mas o que viu era bem mais assustador e perigoso do que ela esperava.
Havia corpos despedaçados no chão e três ‘mulheres’ braças como giz em pé diante dela, a aberração do meio segurava o homem pelo pescoço e com as presas afiadíssimas ela rasgou a garganta dele como se fosse gelatina, a garota voltou a se encolher e a gritar histericamente por ajuda, as mulheres pálidas caíram na gargalhada e começaram a se aproximar, todas se agacharam ao redor da garota e começaram a murmurar insultos, ela estava quase certa que iria morrer, mas de repente a garota foi banhada em luz lunar e ela pareceu ouvir alguém falar em sua cabeça.
Agora querida, pule agora. Sussurrou alguém.
Com energia renovada sabe se lá porque, Alice usou toda sua força nas pernas e com um impulso deu um pulo pra frente desequilibrando a mulher do meio e derrubando as outras, provavelmente pelo susto que o salto provocou. Correndo desesperadamente viu de relance a enorme lua cheia que brilhava intensamente no céu noturno e se sentiu mais calma e confiante, como se alguém zelasse por ela, a voz martelava em sua cabeça guiando-a pelas ruas e becos e por fim entrou em uma rua deserta e estreita. Alice foi surpreendida por algumas garotas que saíram de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo, eram cinco no total e correram para fora da rua com arcos prateados, se postaram em uma fileira e quando retesaram as flechas e as soltaram em direção a rua principal os três monstros brancos apareceram somente para virarem alvos das flechas.
Depois que o pó que os monstros geraram, após serem mortos, ser levado pelo vento, Alice pensou em sair correndo, mas foi cercada novamente, só que dessa vez não sentiu medo, e sim gratidão. As meninas acalmaram a garota e começaram a explicar, ali mesmo naquela apertada viela, tudo que estava acontecendo.
— E agora vem a melhor, ou pior, coisa que você pode descobrir essa noite — Confessou a ‘líder’ das garotas.
— Há mais surpresas? — murmurou Alice atordoada.
— Sim, mas sem mais delongas... Você é uma semideusa, e ao que tudo indica é filha de Selene, a personificação da lua, uma deusas menor.
— Selene? Quem é? E como sabe disso se nem mesmo eu conheço minha mãe.
— O céu estava completamente nublado, mas enquanto era atacada pelas Epousai as nuvens se espaçaram e ao ser banhada pelo luar ficou mais... ‘enérgica’ digamos assim, e eu até arrisco dizer que não veio andando até aqui atoa, alguém falou com você né?
— Sim, uma voz feminina me guiou, mas então... eu sou filha de uma deusa?
— Sim, Selene é basicamente a personificação da lua ou deusa lunar se preferir, e sei que é filha dela, porque, mesmo que não tenha percebido, uma enorme lua cheia brilhou sobre sua cabeça, era sua mãe te reclamando, alegre-se semideusa, não e todo dia que alguém descobre ter descendência divina. — Respondeu a garota sorrindo.
Conversaram mais um pouco e com as incontestáveis provas a garota não pode negar que tudo fazia sentindo, finalmente encontrará pessoas que a compreendiam e prometeram cuidar dela até estar segura, ela não negou a ajuda.
“ Pai,
Estou bem, os meus meio irmãos e irmãs me acolheram com bastante afeto e o acampamento meio sangue é um ótimo lugar para se viver, prometo que quando me sentir mais segura vou visitá-lo.
Beijos, Alice.”
A carta era bem direta e tranquilizante julgou a garota, o pai dela sabia de tudo sobre ela então ela podia falar livremente com ele. Alice ainda estava se adaptando a tudo e a saudade do pai era a motivação para aprender a se defender, porque assim se sentiria mais segura para sair do acampamento, mas, enquanto isso, o acampamento seria um ótimo lar.
OBS.: Espero ter corrigido os erros.
Selene, é uma deusa bem interessante e será bem divertido ter uma filha da lua.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas)
Físicas: Alta com 1,70 m, corpo atlético, cabelos grandes e ruivos naturais, olhos verdes acinzentados.
Psicológicas: Ela e bondosa e amigável por natureza, ela é bem carismática, porém fica bem agressiva quando desconfiada de algo e fica sarcástica quando irritada.
- História do Personagem
Não podemos dizer que Alice era rica,mas não era pobre, e em seu imenso apartamento em New Yorke a médica examinava a garota de novo graças as sua ‘imaginação fértil’,mas ela sabia que o que via não era imaginação, e sim uma realidade bem estranha e misteriosa.
Alice também não ia bem na escola, seu déficit de atenção fazia do quadro uma sopa de letrinhas e seus colegas de classe começaram a praticar bullyng com ela assim que ficaram sabendo de seu problema.
Com 16 anos, sem amigos, e de castigo por ficar inventando coisas absurdas, seu livro não duraria muito tempo e a lista de reprodução de musicas do seu celular já se repetia pela terceira vez. A garota já estava entediada. Pediu a domestica, e sua fiel amiga, uma fatia do empadão de frango e refrigerante.Sua noite ficou um pouco melhor, mas quando sua mãe apareceu as coisas foram de mal a pior.
— Filha? Como está? — Perguntou a celebre ‘carcereira’
— Trancada, por quê? Arrependeu-se? — Alice debochou.
Ruborizando, provavelmente de raiva, a mãe da garota respondeu com ira na voz.
— Não se faça de vitima garota, não vai conseguir nada com isso, mas se me respeitar, talvez eu deixe você ir a sala por uns vinte minutos.
Ignorando a mulher, Alice escovou os dentes no pequeno banheiro que havia em seu quarto e deitou-se apagando a luz do abajur, em quanto fingia adormecer, ouviu um suspiro de desagrado e a porta batendo com força, minutos depois alguém tagarelava sobre seu mau comportamento.
Umas horas mais tarde o pai da garota entrou no quarto e a beijou de leve,depois dele sair, Alice esperou um tempinho e se levantou, botou uma calça jeans, uma blusa até o pulso e uma jaqueta preta de couro, calçou uns all star vermelhos e com a mochila nas mãos foi para a cozinha.
Sob a luz da geladeira Alice pegou as garrafas de água, que já tinha comprado a uns dias, depois pegou as bolachas de água e sal no armário, algumas mudas de roupa e seus oitocentos dólares de mesada.
Andando quase nas pontas dos pés, Alice chegou na porta, destrancou-a e quando chegou no hall de entrada do prédio e saiu para a noite fria a garota quase que se arrependeu completamente, mas ela não voltaria atrás, mesmo amando seu pai ela tinha que achar alguém que a entendesse e não a condenasse por que era incompreendida, e com a determinação renovada e um pouco de medo a garota começou a andar pela calçada para um destino qualquer.
Em uma determinada a hora a garota se pegou imersa em pensamentos e quando se deu conta já estava em um bairro 'barra pesada' de sua cidade e o medo a possuiu de novo, ela deu meia volta e começava a voltar quando alguém ligou.
— FILHA?!? CADE VOCÊ FILHA, VOCÊ TA BEM?!? — Gritava seu pai do outro lado do telefone.
— Sim pai, estou bem, mas agora não e uma boa hora pra me ligar, depois eu retorno, tchau. — E desligou.
O celular voltou a tocar, mas ela não poderia mas atender, seus piores temores se realizavam, estava sendo seguida.
A garota correu para perto de uma das grandes caçambas de lixo que haviam ali, a ideia era procurar algo para se defender, mas alguém a agarrou pelo cabelo e chutou a parte de trás do joelho, ela foi arremessada no chão e lagrimas vieram aos seus olhos, seu corpo foi tomada por uma tremedeira e as forças sumiram, se encolhendo no chão e defendendo os órgãos vitais ela esperou, mas as agressões não aconteceram, uma súbita coragem mesclada com esperança se apoderou dela fazendo-a olhar para trás, mas o que viu era bem mais assustador e perigoso do que ela esperava.
Havia corpos despedaçados no chão e três ‘mulheres’ braças como giz em pé diante dela, a aberração do meio segurava o homem pelo pescoço e com as presas afiadíssimas ela rasgou a garganta dele como se fosse gelatina, a garota voltou a se encolher e a gritar histericamente por ajuda, as mulheres pálidas caíram na gargalhada e começaram a se aproximar, todas se agacharam ao redor da garota e começaram a murmurar insultos, ela estava quase certa que iria morrer, mas de repente a garota foi banhada em luz lunar e ela pareceu ouvir alguém falar em sua cabeça.
Agora querida, pule agora. Sussurrou alguém.
Com energia renovada sabe se lá porque, Alice usou toda sua força nas pernas e com um impulso deu um pulo pra frente desequilibrando a mulher do meio e derrubando as outras, provavelmente pelo susto que o salto provocou. Correndo desesperadamente viu de relance a enorme lua cheia que brilhava intensamente no céu noturno e se sentiu mais calma e confiante, como se alguém zelasse por ela, a voz martelava em sua cabeça guiando-a pelas ruas e becos e por fim entrou em uma rua deserta e estreita. Alice foi surpreendida por algumas garotas que saíram de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo, eram cinco no total e correram para fora da rua com arcos prateados, se postaram em uma fileira e quando retesaram as flechas e as soltaram em direção a rua principal os três monstros brancos apareceram somente para virarem alvos das flechas.
Depois que o pó que os monstros geraram, após serem mortos, ser levado pelo vento, Alice pensou em sair correndo, mas foi cercada novamente, só que dessa vez não sentiu medo, e sim gratidão. As meninas acalmaram a garota e começaram a explicar, ali mesmo naquela apertada viela, tudo que estava acontecendo.
— E agora vem a melhor, ou pior, coisa que você pode descobrir essa noite — Confessou a ‘líder’ das garotas.
— Há mais surpresas? — murmurou Alice atordoada.
— Sim, mas sem mais delongas... Você é uma semideusa, e ao que tudo indica é filha de Selene, a personificação da lua, uma deusas menor.
— Selene? Quem é? E como sabe disso se nem mesmo eu conheço minha mãe.
— O céu estava completamente nublado, mas enquanto era atacada pelas Epousai as nuvens se espaçaram e ao ser banhada pelo luar ficou mais... ‘enérgica’ digamos assim, e eu até arrisco dizer que não veio andando até aqui atoa, alguém falou com você né?
— Sim, uma voz feminina me guiou, mas então... eu sou filha de uma deusa?
— Sim, Selene é basicamente a personificação da lua ou deusa lunar se preferir, e sei que é filha dela, porque, mesmo que não tenha percebido, uma enorme lua cheia brilhou sobre sua cabeça, era sua mãe te reclamando, alegre-se semideusa, não e todo dia que alguém descobre ter descendência divina. — Respondeu a garota sorrindo.
Conversaram mais um pouco e com as incontestáveis provas a garota não pode negar que tudo fazia sentindo, finalmente encontrará pessoas que a compreendiam e prometeram cuidar dela até estar segura, ela não negou a ajuda.
Algumas semanas depois...
“ Pai,
Estou bem, os meus meio irmãos e irmãs me acolheram com bastante afeto e o acampamento meio sangue é um ótimo lugar para se viver, prometo que quando me sentir mais segura vou visitá-lo.
Beijos, Alice.”
A carta era bem direta e tranquilizante julgou a garota, o pai dela sabia de tudo sobre ela então ela podia falar livremente com ele. Alice ainda estava se adaptando a tudo e a saudade do pai era a motivação para aprender a se defender, porque assim se sentiria mais segura para sair do acampamento, mas, enquanto isso, o acampamento seria um ótimo lar.
OBS.: Espero ter corrigido os erros.
Kissa Donnely
Filhos de ApoloPanteão Grego
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Tocando violino para Ariel
Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
fichas de reclamação
Sigmund Hastings – Reclamado por Phobos
Sua história foi interessante, e não encontrei muitos erros em sua narração. Você descreveu bem suas características, e eu gostei bastante do jeito como você escreve.
Camillo Leafar – Reclamado por Apolo
Sua história ficou boa o bastante para ser aprovada, mas queria pedir que usasse o tamanho normal da letra. Outro pedido é que dê espaço ente os parágrafos, porque isso deixa o texto bem mais claro.
MarcosVCF
Você pode pedir para que mudem o seu nome [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Alice Grimmer – Não reclamada
Você escreve razoavelmente bem, porém muitas vezes você cometeu alguns erros, como esquecer de dar espaço depois das vírgulas e errar a posição das pontuações.
~ Att por Captain Poseidon ~
BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação
Por qual deus deseja ser reclamado? Por quê?
Dionísio, o deus do vinho, da festa e do teatro. E acho que Marcos se encaixa em seu perfil, gosta de teatro e de Coca-Cola Diet.
Perfil do Personagem
Características físicas: Marcos é alto, mede um e oitenta (grande para um cara de sua idade), meio gordinho, com cabelos lisos e castanhos como madeira tabaco, seus olhos são da mesma cor, tem a língua meio presa e um pouco bronzeado. Ele tem uma cicatriz de três centímetros no pé direito, que um dia brincava com um cerrote e se cortou.
Características psicológicas: Marcos é m pouco sem paciência, sempre que tudo pronto no mesmo dia. Perfeccionista e também um dos mais inteligentes da sala. Não é muito sociável, mas, sempre está pensando num modo de ajudar as pessoas.
História do Personagem
Marcos sempre viveu com seus pais em São Paulo. Ia para a escola todos os dias e estudava no 8ºano A.
Seu melhor amigo Sísifo era como um irmão. Eles moravam na mesma rua na Zona Leste da cidade e estudavam na mesma escola. Mas um dia tudo mudou.
Eles voltaram da escola e foram para a casa de Marcos. Chegando lá Marcos abriu a porta e chamou a mãe e o pai:
- Mãe? Pai? Alguém em casa? – ninguém respondeu. Encima da mesa de jantar avia um bilhete escrito Para Sísifo. – É pra você.
Sísifo pegou o bilhete da mesa e leu.
- Ah, deuses. – disse ele, se sentando. – Você tem que vir comigo – com sua voz preocupada, olhou para Marcos.
- Para onde? – perguntou Marcos. – Deixe-me ver esse bilhete.
Ele pegou o bilhete e leu. Marcos ficou abismado.
- O que isso quer dizer? – disse Marcos, em lágrimas.
- Quer dizer que você é filho de Dionísio, não daquele que dizia seu pai – respondeu Sísifo, Marcos não soube como, com duas malas em seus pés. –E sua mãe é filha da deusa da primavera. Temos que ir para o Acampamento Meio-Sangue, o acampamento dos semideuses.
- Onde fica?
- Em Long Island, Estados Unidos.
- ESTADOS UNIDOS! – gritou Marcos. – COMO VAMOS CHEGAR LÁ?
- Com os espíritos dos ventos. –respondeu o amigo. - Ah, e a propósito, também sou um semideus. Sou filho de Zeus, o deus dos céus. Cuidado, vou invoca-los.
Ele estendeu as mãos, e uma rajada de vento os levantou e os levou para o céu, rumo aos Estados Unidos.
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Dionísio, o deus do vinho, da festa e do teatro. E acho que Marcos se encaixa em seu perfil, gosta de teatro e de Coca-Cola Diet.
Perfil do Personagem
Características físicas: Marcos é alto, mede um e oitenta (grande para um cara de sua idade), meio gordinho, com cabelos lisos e castanhos como madeira tabaco, seus olhos são da mesma cor, tem a língua meio presa e um pouco bronzeado. Ele tem uma cicatriz de três centímetros no pé direito, que um dia brincava com um cerrote e se cortou.
Características psicológicas: Marcos é m pouco sem paciência, sempre que tudo pronto no mesmo dia. Perfeccionista e também um dos mais inteligentes da sala. Não é muito sociável, mas, sempre está pensando num modo de ajudar as pessoas.
História do Personagem
Marcos sempre viveu com seus pais em São Paulo. Ia para a escola todos os dias e estudava no 8ºano A.
Seu melhor amigo Sísifo era como um irmão. Eles moravam na mesma rua na Zona Leste da cidade e estudavam na mesma escola. Mas um dia tudo mudou.
Eles voltaram da escola e foram para a casa de Marcos. Chegando lá Marcos abriu a porta e chamou a mãe e o pai:
- Mãe? Pai? Alguém em casa? – ninguém respondeu. Encima da mesa de jantar avia um bilhete escrito Para Sísifo. – É pra você.
Sísifo pegou o bilhete da mesa e leu.
- Ah, deuses. – disse ele, se sentando. – Você tem que vir comigo – com sua voz preocupada, olhou para Marcos.
- Para onde? – perguntou Marcos. – Deixe-me ver esse bilhete.
Ele pegou o bilhete e leu. Marcos ficou abismado.
Marg escreveu:Sísifo,
Leve Marcos para o acampamento. Ele é o filho do vinho. Diga a ele que o “pai” dele era seu guardião, e agora ele está morto e que sou uma semideusa, filha de Perséfone. Eu fui para o encontro de minha mãe, porque ela disse que iria me proteger. Faça o mesmo com ele.
- O que isso quer dizer? – disse Marcos, em lágrimas.
- Quer dizer que você é filho de Dionísio, não daquele que dizia seu pai – respondeu Sísifo, Marcos não soube como, com duas malas em seus pés. –E sua mãe é filha da deusa da primavera. Temos que ir para o Acampamento Meio-Sangue, o acampamento dos semideuses.
- Onde fica?
- Em Long Island, Estados Unidos.
- ESTADOS UNIDOS! – gritou Marcos. – COMO VAMOS CHEGAR LÁ?
- Com os espíritos dos ventos. –respondeu o amigo. - Ah, e a propósito, também sou um semideus. Sou filho de Zeus, o deus dos céus. Cuidado, vou invoca-los.
Ele estendeu as mãos, e uma rajada de vento os levantou e os levou para o céu, rumo aos Estados Unidos.
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Marcos Cavalcante
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Quione, admiro essa deusa por demais. Um dos motivos por ser filha de Bóreas (o vento norte, que traz o inverno) e Oritía, (senhora das montanhas de vendavais). Outro motivo ela é bela e destemida, quero fazer um trama digno dessa deusa.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas
Características Físicas: Alice tem cabelos pretos longos ondulados, olhos castanhos escuros, pele branca. Mede cerca de 1,78, magra mais tem um corpo proporcional a ela.
Características Psicológicas: Alice sempre foi muito focada nos estudos e em seus treinos, apesar de sua dificuldade com a leitura sendo o motivo sua Déficit de atenção e sua imperatividade. É arqueira de nascença e dificilmente erra um alvo.
- História do Personagem :
Os flocos de neve caiam lá fora, o vento batia nas árvores cobertas com neve e a tarde era fria. Alice esperava pelo pai Bryan que foi a casa de sua avó, ela estava em seu quarto no segundo andar de sua casa. Seu quarto era todo detalhado com papel de parede em forma de flocos de neve, com bonecos de neve e algumas crianças brincando de “ Guerra de Bolas de Neve”, Alice olhava admirada para um lago que ficará congelado com o frio. Fazia -18ºc, e ela esperava ansiosa pelo pai, eles moravam em New York.
- Toc, Toc . - Ela então ouviu batidas na porta, correu quase na velocidade da luz de tão rápido que foi, escorregou pela escada e abriu a porta.
Era seu pai, ele usava uma calça jeans, bota de neve em lã natural, uma blusa preta com um sobretudo feito com pele de Urso, uma luva thermo fleece que ganhou de presente de Alice e um gorro gamulã em lã natural. Ele estava coberto de neve, parecia um boneco de neve. Em suas costas estava alguma coisa enrolada em um pano Marrom que ia de sua cintura e passando um pouco de sua cabeça parecia que ele guardava um pedaço de pau.
- Entre, Boneco de Neve. - Alice falou com sorrindo para o pai.
- Sim, senhora.
Ele entrou e tirou o gorro colocando em cima de uma mesa que ficava perto do sofá, tinha cabelos escuros e olhos castanhos escuros, era branco e tinha um sorriso que encantava qualquer pessoa.
- Sua vó perguntou por você mais uma vez, sabe acho que você deveria visitá-la, vá em seu aniversário, ela falou que precisava falar urgentemente com você.
- Ok papai. Irei visitar minha avó amanhã e voltarei no meu aniversário para ficar com o senhor.
Anoiteceu, Alice e seu pai estavam na mesa para jantar. Eles tomavam Canja de galinha cozida.
Então o pai de Alice se abaixou e pegou alguma coisa em baixo da mesa, era aquilo que ele tinha trazido, olhou para ela e falou: - Sua vó te mandou isso e falou que levasse quando fosse visitá-la ela falou que você irá precisar logo logo. Alice pegou o embrulho e imediatamente soube o que era, um Arco Recurvo todo preto feito de metal, ela pegou uma flecha e testou o arco. Mirou em um alvo de dardos da parede. ZUUM ! A flecha acertou em cheio o ponto no meio.
- 100 pontos. - Disse seu pai, sorrindo para ela.
Ela desfez a mesa e subiu para seu quarto, colocou o arco em sua mesinha e ficou olhando para ele, não demorou muito para que ela adormecesse já que estava muito cansada. Naquela noite ela teve o sonho mais estranho de sua vida, ela via uma colina com um pinheiro enorme no topo, tudo era muito verde e era final de tarde. Logo depois ela viu um menino, mais não era um menino qualquer, ele da cintura para baixo era bode e da cintura pra cima era humano, não tinha pés e sim cascos. Ele olhou para Alice e sorriu, ele tinha cabelos loiros ondulados, olhos azuis como o céu e chifres na sua cabeça, chifres não muitos grandes ainda eram pequenos. Alice acordou assustada com o que viu.
Já havia amanhecido e não estava tão frio quanto no dia anterior, ela se levantou e correu para o banheiro. Desceu as escadas deslizando, ela usava uma calça jeans e uma blusa manga longa cor branca, e botas de neve. Levava consigo o Arco que ganhou de presente nas costas enrolado no tecido marrom assim como seu pai trouxe. Depois de um café da manhã maravilhoso, ela abriu a porta e respirou fundo. Seu pai estava dormindo e ela não queria acordá-lo.
- Haaaaaaaaaa, e lá vai eu, Casa da vovó .
Sua avó morava em Long Island, Alice pegou um táxi em sua cidade e foi direto para casa da vovó Helena. Então saiu do carro e olhou para casa de sua avó, ela era toda branca e com duas colunas na frente, tinha uma varanda e cadeiras. Alice foi de encontro a porta e para sua surpresa sua vó já lhe esperava.
- Alice, que bom que chegou bem e a salvo. - Ela lhe deu um abraço apertado e lhe puxou para dentro. - Vamos não temos tempo para conversar.
Helena lhe deu uma mochila e subiu para pegar algumas coisas. Alice foi vasculhar o que tinha ali. Havia um botinho com o nome ambrosia e outro com o nome néctar, também havia uma bolsinha que parecia ter moedas dentro, e uma carta que sua avó tinha escrito. Na capa havia destinatário Quíron, Acampamento Meio-Sangue.
A vó de Alice desceu as escadas depressa e correu em direção ao carro, Alice foi logo atrás. E então se foram.
Duas horas e meia de viagem, Alice não falará nada com sua avó e nem ela com Alice, o silêncio reinava.
- Pronto, Chegamos. - Alice não estava entendendo nada que acontecia, desceu do carro e acompanhou sua avó. Elas subiram uma colina que logo Alice se lembrou do sonho que tiverá.
- Vovó pra onde estamos indo ? - Alice perguntou assustada.
- Logo você saberá minha filha. - Ela tinha um olhar preocupado.
- Eu sonhei com esse lugar na noite passada, lembro de tudo isso. A grana verde, aquele pinheiro e também vi uma coisa muito estranha, uma garoto que tinha pernas de bode.
Sua vó não falou nada apenas caminhava rapidamente em direção ao grande pinheiro.
Finalmente elas chegaram ao topo e respiraram um pouco. Minutos depois, Alice viu o menino que sonhou com ele, ele se aproximou delas e falou: - Alice Dowich ? E Helena Dowich ?
Alice olhou para as pernas do garoto mais não viu nada, ele usava calça jeans, uma blusa laranja com o nome Acampamento Meio-Sangue, sapatos vermelhos e uma toca. - Sim, somos nós. - Vovó falou com um pouco de alivio.
- Sou Pedrick Aslem, Quíron espera por você Alice, Filha de Quione.
Depois que ele falou isso senti que o tempo congelou, onde eu estava abaixo de meus pés havia neve que não estava ali quando cheguei. Um vento frio soprou em meu corpo, e acima de minha cabeça apareceu um floco de neve, ele brilhava um azul celeste com um pouco de branco. Vovó olhou impressionada para mim, e então sorriu. Me abraçou e falou: - Entregue a carta á Quíron ele a espera, e tome cuidado você corre perigo que vão além de sua imaginação, não se preocupe comigo estou sendo levada em segurança por um Sátiro, logo você saberá quem eles são, e minha filha treine o máximo que puder e o mais importante sobreviva!
Ela me soltou e correu colina abaixou sem olhar para trás, uma lágrima rolou em meu rosto que ao cair na grana verde se transformou em neve. Pedrick olhava para mim atentamente.
- Vamos você precisa encontrar Quíron.
- Para onde iremos ? Se aqui não tem nada apenas esse pinheiro ? Estamos no topo de uma colina. - Alice perguntou nervosa.
- Vamos para o Acampamento. - Ele me olhou e pegou minha mão.
Senti que meu corpo passou através de alguma proteção, fechei meus olhos. Ao abri-los vi coisas muito diferentes que eu nunca virá antes, coisas diferentes mesmo. Vi alguns meninos e meninas com arco e flecha mirando e acertando no alvo. Duas garotas lutavam com armaduras e espadas, então quando olhei para frente vi um grupo de meninos meio-bodes, meio-garotos. Não demorou muito até que minha visão escureceu e apaguei, indo de encontro ao chão.
Quione, admiro essa deusa por demais. Um dos motivos por ser filha de Bóreas (o vento norte, que traz o inverno) e Oritía, (senhora das montanhas de vendavais). Outro motivo ela é bela e destemida, quero fazer um trama digno dessa deusa.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas
Características Físicas: Alice tem cabelos pretos longos ondulados, olhos castanhos escuros, pele branca. Mede cerca de 1,78, magra mais tem um corpo proporcional a ela.
Características Psicológicas: Alice sempre foi muito focada nos estudos e em seus treinos, apesar de sua dificuldade com a leitura sendo o motivo sua Déficit de atenção e sua imperatividade. É arqueira de nascença e dificilmente erra um alvo.
- História do Personagem :
Os flocos de neve caiam lá fora, o vento batia nas árvores cobertas com neve e a tarde era fria. Alice esperava pelo pai Bryan que foi a casa de sua avó, ela estava em seu quarto no segundo andar de sua casa. Seu quarto era todo detalhado com papel de parede em forma de flocos de neve, com bonecos de neve e algumas crianças brincando de “ Guerra de Bolas de Neve”, Alice olhava admirada para um lago que ficará congelado com o frio. Fazia -18ºc, e ela esperava ansiosa pelo pai, eles moravam em New York.
- Toc, Toc . - Ela então ouviu batidas na porta, correu quase na velocidade da luz de tão rápido que foi, escorregou pela escada e abriu a porta.
Era seu pai, ele usava uma calça jeans, bota de neve em lã natural, uma blusa preta com um sobretudo feito com pele de Urso, uma luva thermo fleece que ganhou de presente de Alice e um gorro gamulã em lã natural. Ele estava coberto de neve, parecia um boneco de neve. Em suas costas estava alguma coisa enrolada em um pano Marrom que ia de sua cintura e passando um pouco de sua cabeça parecia que ele guardava um pedaço de pau.
- Entre, Boneco de Neve. - Alice falou com sorrindo para o pai.
- Sim, senhora.
Ele entrou e tirou o gorro colocando em cima de uma mesa que ficava perto do sofá, tinha cabelos escuros e olhos castanhos escuros, era branco e tinha um sorriso que encantava qualquer pessoa.
- Sua vó perguntou por você mais uma vez, sabe acho que você deveria visitá-la, vá em seu aniversário, ela falou que precisava falar urgentemente com você.
- Ok papai. Irei visitar minha avó amanhã e voltarei no meu aniversário para ficar com o senhor.
Anoiteceu, Alice e seu pai estavam na mesa para jantar. Eles tomavam Canja de galinha cozida.
Então o pai de Alice se abaixou e pegou alguma coisa em baixo da mesa, era aquilo que ele tinha trazido, olhou para ela e falou: - Sua vó te mandou isso e falou que levasse quando fosse visitá-la ela falou que você irá precisar logo logo. Alice pegou o embrulho e imediatamente soube o que era, um Arco Recurvo todo preto feito de metal, ela pegou uma flecha e testou o arco. Mirou em um alvo de dardos da parede. ZUUM ! A flecha acertou em cheio o ponto no meio.
- 100 pontos. - Disse seu pai, sorrindo para ela.
Ela desfez a mesa e subiu para seu quarto, colocou o arco em sua mesinha e ficou olhando para ele, não demorou muito para que ela adormecesse já que estava muito cansada. Naquela noite ela teve o sonho mais estranho de sua vida, ela via uma colina com um pinheiro enorme no topo, tudo era muito verde e era final de tarde. Logo depois ela viu um menino, mais não era um menino qualquer, ele da cintura para baixo era bode e da cintura pra cima era humano, não tinha pés e sim cascos. Ele olhou para Alice e sorriu, ele tinha cabelos loiros ondulados, olhos azuis como o céu e chifres na sua cabeça, chifres não muitos grandes ainda eram pequenos. Alice acordou assustada com o que viu.
Já havia amanhecido e não estava tão frio quanto no dia anterior, ela se levantou e correu para o banheiro. Desceu as escadas deslizando, ela usava uma calça jeans e uma blusa manga longa cor branca, e botas de neve. Levava consigo o Arco que ganhou de presente nas costas enrolado no tecido marrom assim como seu pai trouxe. Depois de um café da manhã maravilhoso, ela abriu a porta e respirou fundo. Seu pai estava dormindo e ela não queria acordá-lo.
- Haaaaaaaaaa, e lá vai eu, Casa da vovó .
Sua avó morava em Long Island, Alice pegou um táxi em sua cidade e foi direto para casa da vovó Helena. Então saiu do carro e olhou para casa de sua avó, ela era toda branca e com duas colunas na frente, tinha uma varanda e cadeiras. Alice foi de encontro a porta e para sua surpresa sua vó já lhe esperava.
- Alice, que bom que chegou bem e a salvo. - Ela lhe deu um abraço apertado e lhe puxou para dentro. - Vamos não temos tempo para conversar.
Helena lhe deu uma mochila e subiu para pegar algumas coisas. Alice foi vasculhar o que tinha ali. Havia um botinho com o nome ambrosia e outro com o nome néctar, também havia uma bolsinha que parecia ter moedas dentro, e uma carta que sua avó tinha escrito. Na capa havia destinatário Quíron, Acampamento Meio-Sangue.
A vó de Alice desceu as escadas depressa e correu em direção ao carro, Alice foi logo atrás. E então se foram.
Duas horas e meia de viagem, Alice não falará nada com sua avó e nem ela com Alice, o silêncio reinava.
- Pronto, Chegamos. - Alice não estava entendendo nada que acontecia, desceu do carro e acompanhou sua avó. Elas subiram uma colina que logo Alice se lembrou do sonho que tiverá.
- Vovó pra onde estamos indo ? - Alice perguntou assustada.
- Logo você saberá minha filha. - Ela tinha um olhar preocupado.
- Eu sonhei com esse lugar na noite passada, lembro de tudo isso. A grana verde, aquele pinheiro e também vi uma coisa muito estranha, uma garoto que tinha pernas de bode.
Sua vó não falou nada apenas caminhava rapidamente em direção ao grande pinheiro.
Finalmente elas chegaram ao topo e respiraram um pouco. Minutos depois, Alice viu o menino que sonhou com ele, ele se aproximou delas e falou: - Alice Dowich ? E Helena Dowich ?
Alice olhou para as pernas do garoto mais não viu nada, ele usava calça jeans, uma blusa laranja com o nome Acampamento Meio-Sangue, sapatos vermelhos e uma toca. - Sim, somos nós. - Vovó falou com um pouco de alivio.
- Sou Pedrick Aslem, Quíron espera por você Alice, Filha de Quione.
Depois que ele falou isso senti que o tempo congelou, onde eu estava abaixo de meus pés havia neve que não estava ali quando cheguei. Um vento frio soprou em meu corpo, e acima de minha cabeça apareceu um floco de neve, ele brilhava um azul celeste com um pouco de branco. Vovó olhou impressionada para mim, e então sorriu. Me abraçou e falou: - Entregue a carta á Quíron ele a espera, e tome cuidado você corre perigo que vão além de sua imaginação, não se preocupe comigo estou sendo levada em segurança por um Sátiro, logo você saberá quem eles são, e minha filha treine o máximo que puder e o mais importante sobreviva!
Ela me soltou e correu colina abaixou sem olhar para trás, uma lágrima rolou em meu rosto que ao cair na grana verde se transformou em neve. Pedrick olhava para mim atentamente.
- Vamos você precisa encontrar Quíron.
- Para onde iremos ? Se aqui não tem nada apenas esse pinheiro ? Estamos no topo de uma colina. - Alice perguntou nervosa.
- Vamos para o Acampamento. - Ele me olhou e pegou minha mão.
Senti que meu corpo passou através de alguma proteção, fechei meus olhos. Ao abri-los vi coisas muito diferentes que eu nunca virá antes, coisas diferentes mesmo. Vi alguns meninos e meninas com arco e flecha mirando e acertando no alvo. Duas garotas lutavam com armaduras e espadas, então quando olhei para frente vi um grupo de meninos meio-bodes, meio-garotos. Não demorou muito até que minha visão escureceu e apaguei, indo de encontro ao chão.
Alice Dowich
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Marcos Cavalcante - Reprovado como filho de Dionísio
Marcos, sua ficha ficou extremamente corrida e confusa. Muitos erros de coerência ocorreram, do tipo: como colocar um filho de Zeus, que já diz seu parentesco divino, e que resolve invocar uma ventania e fim de papo? Acho que a história pode ter muito mais desenvolvimento, até para colocar as características psicológicas e físicas do seu personagem na própria história, e descrever mais todo o tipo de situação. Tente mais uma vez.
Alice Dowich - Reclamada como filha de Quione
Alice, gostei bastante da criatividade na ficha. Toda a história me fascinou. Só fique atenta co a extrema falta de vírgulas no texto, que prejudicam a leitura do avaliador. Parabéns, filha da Neve.
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107-ExStaff
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Re: Ficha de Reclamação
Rodie Weashnoff - Indeterminado - 17 anos
Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hipnos. Resguardo-me na assertiva de informar que possuo esta vontade embasado na possibilidade de interpretar e vivenciar novas oportunidades de histórias. Afinal, sou "reincidente" deste e de demais fóruns de mesma tipologia e nunca, ao longo de inúmeros personagens modelados, assumi a figura de um filho de tal divindade.
Quais são as características do seu personagem? Como ele se comporta?
Rodie foi idealizado para ser um garoto alvo, esguio e dentro dos padrões estéticos da sociedade, exceto por sua magreza exagerada. Fugindo entrementes do estereótipo físico dos filhos de Hipnos, o Weashnoff possui olhos tão acinzentados que aparentam apresentar o prelúdio de um dia veementemente chuvoso. Cabelos negros e rebeldes, a sobrancelha esquerda levemente desenhada de forma arqueada e exatos cento e setenta e seis centímetros de altura. Diga-se de passagem que, mesmo entre perfeições e inovações, o indeterminado (até então) é dono de um sorriso branco exímio, capaz de capturar a atenção de qualquer pessoa que o vê.
Quanto à sua "psíque", o adolescente de dezessete anos é tranquilo, enigmático e sobretudo calado. Evitando falar quando desnecessário, Rodie passa a maior parte do dia sonolento - o que reafirma a sua ascendência. Não obstante, mesmo assim, é bom que os indivíduos do camping meio-sangue não amolem em demasia o rapaz, aja vista que mesmo com a sua serenidade intrínseca, ele ainda é capaz de atingir o seu "estopim" ao perder a paciência. E bom... Digamos que isso não seria sadio para ninguém.
Conte-nos mais sobre o seu personagem. Inove e nos surpreenda, por favor. Go!
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 7 DE AGOSTO
Estou no Quebec, uma província canadense, há, precisamente, trinta e oito horas e vinte e quatro minutos. Enfrento dificuldades para reencontrar o tal amigo que minha mãe me obrigou a acompanhar; o sátiro alucinado por metais que segundo ela, me guiaria para longe dos monstros que me perseguem. Os apetrechos de sobrevivência que reuni às pressas na mochila - uma picareta, dois metros de corda, três maçãs e um cantil com água - sofreram com a fuga às pressas de nosso último esconderijo, ao noroeste; quando nos perdemos de vista. Fui obrigado a confiar em minha intuição e nos rastros deixados pelo G13B21, meu "guia", cujo nome desconheço. E claro, torcer que fossem dele e em direção ao tal Acampamento Meio-Sangue... Durante meu último período de atividade, fui capaz de diagnosticar o bando de lestrigões que nos rastreia como perseguidores natos. Só obtenho céleres minutos de paz quando anoitece, e aparentemente quando eles se ocupam em assassinar alguém para comer - além de mim. É esse vestígio de esperança que tem me mantido fixo em minha missão. Na realidade, ele e grandes quantidades do café mais forte da área.
Atualmente, estou descansando por alguns segundos, rumando ao quê creio, na região sudeste, aproximando-me das fronteiras da província e dos primeiros limites estadunidenses que surgem ao horizonte. E bom, estou morrendo de cansaço, dores e sono. Maldito sono. O que me resta é tentar driblá-lo gravando e escrevendo, como faço desde pirralho, na tentativa de evitar as terapias contra o sono excessivo ofertado por aqueles médicos otários da escola. Ônus que me custava em troca de defender o segredo de que eu, por mais utópico que seja, sou descendente de uma mulher meio-heroína e Hipnos, o deus grego do sono.
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 8 DE AGOSTO
Deng é o nome do sátiro por quem eu procurava. Até uma hora e trinta e sete minutos atrás, eu o conhecia como G13B21, sigla inventada por mim, da qual ele riu quando eu trouxe à tona. Acabei por encontrá-lo refugiado num depósito fantasma, dormindo em meio a grandes caixotes de madeira. Sua fisionomia corresponde ao homem-bode estereotipado: pele amarelada, cabelo negro e encaracolado, olhos opacos e corpo rechonchudo. Em algumas ocasiões, quando olho para ele, o enxergo como um humanoide desfocado, cômico e medroso. Deng apresenta traços de maltrato físico, provável resultado daquele último acampamento desastroso. Vim contendo perguntas sobre esses monstros míticos desde o início de nosso percurso à rota de fuga mais próxima, mas, em alguns trechos da jornada, minha curiosidade falou mais alto e acabou sendo ignorada, o que não me surpreendeu. Ocasionalmente, chamo Deng de G13B21, e o arco que ele forma com as sobrancelhas é suficientemente repreendedor, ao mesmo passo que ele insiste para eu jogar fora o gravador porque supostamente ele atrai os lestrigões. Es-- Que droga de aparelho! Q-que barulho é esse? DENG! Desligo.
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 9 DE AGOSTO
Fomos obrigados a acelerar nossa jornada calma por conta de uma nova aproximação voraz dos maltrapilhos brutamontes. Hospedamo-nos num casebre rústico, pestilento e, é claro, desabitado, após enfim conseguirmos despistar os lestrigões. Tirei proveito da ocasião para pronunciar-me sobre os fundamentos de minha sobrevivência. Discuti sobre o Acampamento, categorizando-o como o local ao qual ele me levaria, onde se localiza, como e por quem foi criado e quais seus propósitos: uma dose daquilo que, segundo o próprio sátiro dizia, viria a me estarrecer quando chegássemos lá. Posteriormente, enfim dei vez à sabedoria de Deng. Ele discursou há pouco, antes de adormecer, sobre a existência de todos os mitos greco-romanos e a necessidade de me manter vivo e em segurança. Os balidos do G13B21 são um aspecto inalie-- Estamos sob ataque! Fim de transmis--
CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 12 DE AGOSTO
O meu braço direito está quebrado, e dormi por dezesseis horas e dezessete minutos, segundo o sátiro. Despistamos, por pouco, os insaciáveis lestrigões. Eles fardavam trapos velhos mergulhados em sangue, o que impossibilitou uma diplomacia amigável. Fui presenteado com uma estocada surpresa no estômago e não sei como não sucumbi. Já tratei do ferimento, assim como do sangramento, com a ajuda da flauta mágica de Deng. Agora, estamos em uma imobiliária abandonada, já há alguns quilômetros do Quebec. Ocasionalmente, G13B21 treme, espasmos involuntários que funcionam como mediadores de sua vida. Arrisco me aproximar de minutos em minutos para também checar suas escoriações, na menção de me mostrar independente e forte. Estão horripilantes, possivelmente por conta da gravidade. Teremos de prosseguir logo, mesmo que quase sentenciados à morte; do contrário, nunca chegaremos ao tal lugar seguro aos adolescentes como eu.
CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 13 DE AGOSTO
Tanto eu como Deng, despertamos há poucos minutos, após uma primeira noite tranquila após dias. Nesse exato momento, ele improvisa um café da manhã com os poucos suprimentos remanescentes. De informação importante para esse diário desastroso, ingeri um tablete a qual o sátiro se refere como ambrosia, o que diminuiu a dor lancinante que emanava de meu braço quase que instantaneamente. Além disso, propiciei a primeira conversa às claras sobre o quê aconteceu conosco sob a última investida dos monstros. Deng contou que em um acesso de raiva - como se eu não fosse mais Rodie Weashnoff, mas sim um possuído - depus dois dos lestrigões ao relento, atirando-os uns em cima dos outros, em uma dormência profunda; o que nos salvou. Será enfim os meus dons aflorando? Enfim: seguiremos viagem da melhor forma possível.
CIDADE DE NOVA IORQUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 14 DE AGOSTO
O plano alcançou os pontos almejados, mesmo com a dificuldade de locomoção. Horas depois do início, estamos em Nova Iorque. Armei meu cabelo da maneira mais exótica possível, e Deng permanece invisível durante o trecho, o que nos proporciona um disfarce bom o suficiente para que passemos despercebidos, se é que os homens que nos atacaram ainda procuram por nós. Apesar de todos estranharem dois indivíduos mal vestidos e sujos estarem transitando pelo bairro, não houve demais objeções. Conseguimos ingressar em um táxi após quarenta e três minutos de caminhada. Pouco nos movemos e recusamos tudo o que chegava a nós, em prol da ideia de que chamar atenção, mesmo que em proporções ínfimas, não seria uma boa ideia. Ciente do tempo exigido para ir de Nova Iorque até Long Island, Deng me aconselha a descansar. Minha respiração ainda apresenta os malefícios do uso prévio de meus poderes: está descompassada, tardando para retomar o ritmo confortável. No entanto, o mais prudente a se fazer agora é encerrar a transmissão. Deng já obteve vários olhares ultrapassados e desconfortantes do taxista desde nossa chegada ao automóvel, e sei que eu só consego evitar alguns por estar de olhos fechados.
ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 15 DE AGOSTO
Quem escreve agora é o G13B21. O sátiro. Deng, digo...
Eu e o Rodie chegamos à Colina Meio-Sangue e nos inteiramos à afim da barreira de Thalia, há, precisamente, vinte e sete horas e quatorze minutos. A identidade antissocial inerente ao filho de Hipnos - provável fruto do maltrato físico que lhe acometeu na infância - é responsável por sempre manter uma distância entre ele e os demais. Muito embora eu esteja ciente de que Rodie prefere conviver com seus iguais a refugiar-se em um depósito abandonado e carecer de alimento, não sinto que ele esteja adequadamente confortável. Sei, no entanto, que há uma gratidão genuína dele a mim por eu ter sido o único disposto a socorrê-lo e trazê-lo são e salvo ao camping. (...). Não consigo bem descrever a onda de novos pensamentos que emergiu em minha mente com o sucesso da missão Weashnoff. Saber que ele, agora, será capaz de aprimorar suas habilidades até torná-las implacáveis, ver que eu consegui prolongar a vida de um inocente… Todos os esforços desempenhados durante essa empreitada valeram a pena. Atualmente, assisto a todos os treinamentos de Rodie. Fiz disso uma obrigação: uma nova regra de minha conduta pessoal. Espero que tratá-lo como um afilhado não seja um pecado.
Hipnos. Resguardo-me na assertiva de informar que possuo esta vontade embasado na possibilidade de interpretar e vivenciar novas oportunidades de histórias. Afinal, sou "reincidente" deste e de demais fóruns de mesma tipologia e nunca, ao longo de inúmeros personagens modelados, assumi a figura de um filho de tal divindade.
Quais são as características do seu personagem? Como ele se comporta?
Rodie foi idealizado para ser um garoto alvo, esguio e dentro dos padrões estéticos da sociedade, exceto por sua magreza exagerada. Fugindo entrementes do estereótipo físico dos filhos de Hipnos, o Weashnoff possui olhos tão acinzentados que aparentam apresentar o prelúdio de um dia veementemente chuvoso. Cabelos negros e rebeldes, a sobrancelha esquerda levemente desenhada de forma arqueada e exatos cento e setenta e seis centímetros de altura. Diga-se de passagem que, mesmo entre perfeições e inovações, o indeterminado (até então) é dono de um sorriso branco exímio, capaz de capturar a atenção de qualquer pessoa que o vê.
Quanto à sua "psíque", o adolescente de dezessete anos é tranquilo, enigmático e sobretudo calado. Evitando falar quando desnecessário, Rodie passa a maior parte do dia sonolento - o que reafirma a sua ascendência. Não obstante, mesmo assim, é bom que os indivíduos do camping meio-sangue não amolem em demasia o rapaz, aja vista que mesmo com a sua serenidade intrínseca, ele ainda é capaz de atingir o seu "estopim" ao perder a paciência. E bom... Digamos que isso não seria sadio para ninguém.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Conte-nos mais sobre o seu personagem. Inove e nos surpreenda, por favor. Go!
"DIÁRIO DE GRAVAÇÃO"
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 7 DE AGOSTO
Estou no Quebec, uma província canadense, há, precisamente, trinta e oito horas e vinte e quatro minutos. Enfrento dificuldades para reencontrar o tal amigo que minha mãe me obrigou a acompanhar; o sátiro alucinado por metais que segundo ela, me guiaria para longe dos monstros que me perseguem. Os apetrechos de sobrevivência que reuni às pressas na mochila - uma picareta, dois metros de corda, três maçãs e um cantil com água - sofreram com a fuga às pressas de nosso último esconderijo, ao noroeste; quando nos perdemos de vista. Fui obrigado a confiar em minha intuição e nos rastros deixados pelo G13B21, meu "guia", cujo nome desconheço. E claro, torcer que fossem dele e em direção ao tal Acampamento Meio-Sangue... Durante meu último período de atividade, fui capaz de diagnosticar o bando de lestrigões que nos rastreia como perseguidores natos. Só obtenho céleres minutos de paz quando anoitece, e aparentemente quando eles se ocupam em assassinar alguém para comer - além de mim. É esse vestígio de esperança que tem me mantido fixo em minha missão. Na realidade, ele e grandes quantidades do café mais forte da área.
Atualmente, estou descansando por alguns segundos, rumando ao quê creio, na região sudeste, aproximando-me das fronteiras da província e dos primeiros limites estadunidenses que surgem ao horizonte. E bom, estou morrendo de cansaço, dores e sono. Maldito sono. O que me resta é tentar driblá-lo gravando e escrevendo, como faço desde pirralho, na tentativa de evitar as terapias contra o sono excessivo ofertado por aqueles médicos otários da escola. Ônus que me custava em troca de defender o segredo de que eu, por mais utópico que seja, sou descendente de uma mulher meio-heroína e Hipnos, o deus grego do sono.
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 8 DE AGOSTO
Deng é o nome do sátiro por quem eu procurava. Até uma hora e trinta e sete minutos atrás, eu o conhecia como G13B21, sigla inventada por mim, da qual ele riu quando eu trouxe à tona. Acabei por encontrá-lo refugiado num depósito fantasma, dormindo em meio a grandes caixotes de madeira. Sua fisionomia corresponde ao homem-bode estereotipado: pele amarelada, cabelo negro e encaracolado, olhos opacos e corpo rechonchudo. Em algumas ocasiões, quando olho para ele, o enxergo como um humanoide desfocado, cômico e medroso. Deng apresenta traços de maltrato físico, provável resultado daquele último acampamento desastroso. Vim contendo perguntas sobre esses monstros míticos desde o início de nosso percurso à rota de fuga mais próxima, mas, em alguns trechos da jornada, minha curiosidade falou mais alto e acabou sendo ignorada, o que não me surpreendeu. Ocasionalmente, chamo Deng de G13B21, e o arco que ele forma com as sobrancelhas é suficientemente repreendedor, ao mesmo passo que ele insiste para eu jogar fora o gravador porque supostamente ele atrai os lestrigões. Es-- Que droga de aparelho! Q-que barulho é esse? DENG! Desligo.
PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 9 DE AGOSTO
Fomos obrigados a acelerar nossa jornada calma por conta de uma nova aproximação voraz dos maltrapilhos brutamontes. Hospedamo-nos num casebre rústico, pestilento e, é claro, desabitado, após enfim conseguirmos despistar os lestrigões. Tirei proveito da ocasião para pronunciar-me sobre os fundamentos de minha sobrevivência. Discuti sobre o Acampamento, categorizando-o como o local ao qual ele me levaria, onde se localiza, como e por quem foi criado e quais seus propósitos: uma dose daquilo que, segundo o próprio sátiro dizia, viria a me estarrecer quando chegássemos lá. Posteriormente, enfim dei vez à sabedoria de Deng. Ele discursou há pouco, antes de adormecer, sobre a existência de todos os mitos greco-romanos e a necessidade de me manter vivo e em segurança. Os balidos do G13B21 são um aspecto inalie-- Estamos sob ataque! Fim de transmis--
CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 12 DE AGOSTO
O meu braço direito está quebrado, e dormi por dezesseis horas e dezessete minutos, segundo o sátiro. Despistamos, por pouco, os insaciáveis lestrigões. Eles fardavam trapos velhos mergulhados em sangue, o que impossibilitou uma diplomacia amigável. Fui presenteado com uma estocada surpresa no estômago e não sei como não sucumbi. Já tratei do ferimento, assim como do sangramento, com a ajuda da flauta mágica de Deng. Agora, estamos em uma imobiliária abandonada, já há alguns quilômetros do Quebec. Ocasionalmente, G13B21 treme, espasmos involuntários que funcionam como mediadores de sua vida. Arrisco me aproximar de minutos em minutos para também checar suas escoriações, na menção de me mostrar independente e forte. Estão horripilantes, possivelmente por conta da gravidade. Teremos de prosseguir logo, mesmo que quase sentenciados à morte; do contrário, nunca chegaremos ao tal lugar seguro aos adolescentes como eu.
CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 13 DE AGOSTO
Tanto eu como Deng, despertamos há poucos minutos, após uma primeira noite tranquila após dias. Nesse exato momento, ele improvisa um café da manhã com os poucos suprimentos remanescentes. De informação importante para esse diário desastroso, ingeri um tablete a qual o sátiro se refere como ambrosia, o que diminuiu a dor lancinante que emanava de meu braço quase que instantaneamente. Além disso, propiciei a primeira conversa às claras sobre o quê aconteceu conosco sob a última investida dos monstros. Deng contou que em um acesso de raiva - como se eu não fosse mais Rodie Weashnoff, mas sim um possuído - depus dois dos lestrigões ao relento, atirando-os uns em cima dos outros, em uma dormência profunda; o que nos salvou. Será enfim os meus dons aflorando? Enfim: seguiremos viagem da melhor forma possível.
CIDADE DE NOVA IORQUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 14 DE AGOSTO
O plano alcançou os pontos almejados, mesmo com a dificuldade de locomoção. Horas depois do início, estamos em Nova Iorque. Armei meu cabelo da maneira mais exótica possível, e Deng permanece invisível durante o trecho, o que nos proporciona um disfarce bom o suficiente para que passemos despercebidos, se é que os homens que nos atacaram ainda procuram por nós. Apesar de todos estranharem dois indivíduos mal vestidos e sujos estarem transitando pelo bairro, não houve demais objeções. Conseguimos ingressar em um táxi após quarenta e três minutos de caminhada. Pouco nos movemos e recusamos tudo o que chegava a nós, em prol da ideia de que chamar atenção, mesmo que em proporções ínfimas, não seria uma boa ideia. Ciente do tempo exigido para ir de Nova Iorque até Long Island, Deng me aconselha a descansar. Minha respiração ainda apresenta os malefícios do uso prévio de meus poderes: está descompassada, tardando para retomar o ritmo confortável. No entanto, o mais prudente a se fazer agora é encerrar a transmissão. Deng já obteve vários olhares ultrapassados e desconfortantes do taxista desde nossa chegada ao automóvel, e sei que eu só consego evitar alguns por estar de olhos fechados.
ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 15 DE AGOSTO
Quem escreve agora é o G13B21. O sátiro. Deng, digo...
Eu e o Rodie chegamos à Colina Meio-Sangue e nos inteiramos à afim da barreira de Thalia, há, precisamente, vinte e sete horas e quatorze minutos. A identidade antissocial inerente ao filho de Hipnos - provável fruto do maltrato físico que lhe acometeu na infância - é responsável por sempre manter uma distância entre ele e os demais. Muito embora eu esteja ciente de que Rodie prefere conviver com seus iguais a refugiar-se em um depósito abandonado e carecer de alimento, não sinto que ele esteja adequadamente confortável. Sei, no entanto, que há uma gratidão genuína dele a mim por eu ter sido o único disposto a socorrê-lo e trazê-lo são e salvo ao camping. (...). Não consigo bem descrever a onda de novos pensamentos que emergiu em minha mente com o sucesso da missão Weashnoff. Saber que ele, agora, será capaz de aprimorar suas habilidades até torná-las implacáveis, ver que eu consegui prolongar a vida de um inocente… Todos os esforços desempenhados durante essa empreitada valeram a pena. Atualmente, assisto a todos os treinamentos de Rodie. Fiz disso uma obrigação: uma nova regra de minha conduta pessoal. Espero que tratá-lo como um afilhado não seja um pecado.
=FIM DE TRANSMISSÃO, DISSERTAÇÃO E GRAVAÇÃO=
- Observação:
- O conteúdo desenvolvido ao longo da história, na tentativa de inovação de apresentação e informação, foi alternado entre "gravações" posteriores e no exato momento em que aconteciam na vida de Rodie Weashnoff. Espero que isso não prejudique o entendimento. Valeu!
Thanks Panda
Roan Morindew
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Ficha de Reclamação
Rodie Weashnoff – Reclamado como filho de Hipnos.
Cara, sua ficha ficou incrível, e eu amei tudo: desde a ideia inovadora até sua narração. Você narra super bem, e descreve suas emoções e ações de um jeito legal. Sua história me prendeu desde o início ao fim, e eu realmente não tenho o que reclamar.
BLACKPOOL @ LG
111-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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