Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dorcas Fourrié Seg 20 Jul 2015, 14:14

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Perséfone, já que a acho ela simplesmente fascinante.

- Perfil do Personagem

Como falar das características físicas da Dorcas? Confesso que não sei bem como fazer isso, mas a garota, que está prestes a fazer 16 anos, é bonita. Olhos claros e castanhos que em contrastes com pele morena da garota, que acaba chamando atenção. Sardas por boa parte do rosto e lábios cheios, mas não tão grandes. Uma altura mediana, cabelos curtos e negros como a noite além de difíceis de manter arrumado.

Hm... considero-a um pouco confusa, sem conseguir distinguir exatamente como ela é, como ela age, uma caixinha de surpresas que sempre tem nos lábios um sorriso calmo que rapidamente pode ser trocado por um sorriso brincalhão. Muitas vezes acaba falando demais, mesmo que não seja para incomodar á outra pessoa. Costuma se mostrar amigável em relação á ajudar alguém não perdendo a paciência com facilidade. Mesmo muitos a considerando avoada, Dorcas é bastante inteligente , além de mostrar uma habilidade enorme em fazer qualquer tipo de coroas de flores ou qualquer coisa ligada as flores, são uns dos maiores amores da garota que ainda guarda o sonho de que quando sair do acampamento irá em todos os mais bonitos jardins do mundo além de ter uma grande vontade de participar do festival das flores que acontece na Holanda em toda primavera.

- História do Personagem


Prometem não abandonar as linhas deste pequeno relato? Sei que muitos fazem isso. Bom, eu mesma já fiz isso algumas vezes, vocês não?

Viver no acampamento nunca foi uma escolha, mas sim uma realidade que eu tenho que enfrentar. Não que eu reclame muito, mas apenas fui largada aqui pelo meu pai, este que sumiu desde meus 10 anos de idade. Provavelmente, você não deve me conhecer, sou bastante curiosa mas também não sou a semideusa mais badalada do momento, eu só sou apenas...eu.
...
Digamos que não fui deixada na entrada e sim na floresta. Lembro-me muito bem que meu pai parou o carro e de uma hora para outra me pediu desculpas e em um piscar de olhos eu já me encontrava fora do carro em frente á uma cerca. Ainda posso sentir a macieis do bicho de pelúcia contra o meu peito, fora o único que havia me sobrado naquele deserto, não passava carro, a escuridão era proeminente em todos os cantos.

Naquela meia-hora que fiquei parada no local meus pensamentos estavam no que eu havia feito de errado. Será que era porque eu nunca conseguir ficar em uma escola por muito tempo? Porque eu podia ver coisas que as outras pessoas não podiam? Que tinha sido minha culpa de termos nos mudados para cá vindos da Holanda? Eu era louca e era por essa razão que estava sendo abandonada? Não entendia e me sentia como se estivesse sendo observada - mas isso não era a primeira vez -.

O frio também era presente, minha roupa de dormi era fina demais, meus pés começaram a andar sem rumo, mas meu medo de escuro era maior fazendo com que toda vez que houvesse alguma movimentação estranha um arrepio percorresse pela minha espinha.

Fora apenas alguns passos, que pareceram séculos, para uma movimentação estranha, além do som de um bater de asas que mais pareciam o som de asas gigantes de morcegos. Uma mão fria havia me puxado como se tivesse tomado coragem depois de muito tempo, o grito escapou pelo os meus labos mas que logo foram incapacitados porque a outra mão estava sobre minha boca. Minha respiração era bastante irregular e mas um pouco aposto que teria um ataque.

Antes de qualquer reação por minha parte eu já estava correndo - lê-se: arrastada - pela a pessoa/criatura estranha.

— Vamos, você estará segura aonde irei te levar — era um garoto, com uma voz um pouco trêmula que logo depois de ter falado soltou um berro como se fosse algum animal — Ele nem sequer te contou, te largou aqui. Eu deveria ter sido mais rápido — falou novamente, murmurava coisas sobre não ser um protetor tão bom como gostaria.

Eu apenas gostaria de ir para casa. Gostaria que meu pai dissesse que fora um engano ou que então, fora um pesadelo.

O que estava acontecendo era a pura realidade, tal como o que o garoto, que mais parecia metade bode metade humano, falava, era tantas coisas que chegava a dor minha cabeça e ainda tinha que me preocupar em não tropeçar nas raízes enquanto corríamos pela a floresta.

Três vozes ou quatro, o que eu consegui contar enquanto corria, chegara aos meus ouvidos como se divertissem do que estava acontecendo, vozes esganiçadas e horríveis. Uma disse que iria me comer, outra me chamou de semid...semi alguma coisa, outra discutiu que eu era magrinha demais.

Uma dor alucinante começara em minhas costas, havia caído e logo depois disso veio a escuridão.

[...]
Pisquei várias vezes meus olhos tentando acostumar com o sol que estava fazendo. Será que eu tinha cochilado novamente envés de ter colhido? É, eu tinha cochilado, tinha plena certeza disso porque meu cabelo curto estava cheios de folhas secas. Baguncei meus cabelos em um tentativa de tirar as folhas. Havia sonhado com a primeira vez na qual eu apareci aqui, no acampamento, e parecia que eu estava narrando para mim mesma, mas o sonho havia parado na metade. Fiz um bico enquanto me levantava do chão. Peguei junto as coroas de flores.

— Fazia tempo que eu não sonhava com isso — murmurei me esticando — Mas...acho que devo ter gastado toda a minha sorte nesse dia, ter chegado literalmente me arrastando, junto com o sátiro, aqui. Ainda me pergunto como sair viva, acordar e receber o baque de ser prole de uma deusa, também nunca mais voltei á ver ou falar com meu pai.

Abrir um sorriso calmo. Não tinha o porquê de ficar triste agora, já fizera isso quando tinha 10 anos, apenas sorrir por não ter sido pega cochilando, novamente, quando não devia.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Meredith Wermöhlen Ter 21 Jul 2015, 07:20

Dorcas — Reprovada!
Então, Dorcas, você precisa realmente melhorar pra poder ser reclamada por Perséfone.

Achei a sua resposta para o primeiro tópico insatisfatória, apesar de não ter sido isso o ponto crítico para a sua reprovação. Só estou comentando para que você possa enriquecer a sua ficha na próxima vez que tentar. Vi também que você tem certo problema com acentuação aguda, porque, moça, "a" acentuado "á", sozinho, não existe! O correto, isso se fosse o caso de uso, seria a crase, "à". E isso se repetiu ao longo de toda a sua ficha, desde as respostas simples até o texto de reclamação, e isso torna o texto tão não atraente!

Outra coisa que notei foi a sua confusão com verbos. Você troca o pretérito do indicativo pelo infinitivo, tipo assim: " eu pedir", onde o correto seria "eu pedi". Caso você tenha dificuldades em diferenciar, use um site para conjugação verbal, até que você se acostume ao uso correto dos verbos, ok?

Outra coisinha que se torna pulga atrás da orelha é a falta de concordância verbal que algumas passagens do seu texto apresenta. Você coloca, por vezes, o verbo no plural e o resto no singular, ou ao contrário, e isso empobrece e deixa a sua ficha feia. Leia atentamente quando for revisar para que esse erro não menos importante seja sanado.

Minha dica para você é que leia a ficha de campistas aprovados anteriormente, só pra você ter uma ideia do que é preciso ter em uma ficha, essencialmente falando. O tópico, algumas folhas para trás, está cheia de fichas ótimas, e isso, garanto, vai te ajudar muito!

No mais, seja bem vinda e boa sorte na próxima. :D
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— Ficha de Reclamação.

Mensagem por Glimmer W. Wittgenstein Qua 22 Jul 2015, 16:28

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Glimmer Wolfenbüttel Wittgenstein, daughter of Apollo.


Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
[Narrado em primeira pessoa para explicar os motivos.]
Apolo.
Bom, o motivo é a identificação que tenho com tal deus. Desde luz à poesia e literatura. Todas as coisas que mais amo, Apolo é o patrono. Meu conhecimento sobre o deus é vasto. Sobre seu nascimento, seu desenvolvimento e qualquer verdade ou inverdade ligada à ele. Seus mitos, seus romances, suas paixões, suas maldições. Tudo em que Apolo se envolve dentro do complexo mundo mitológico grego, eu conheço. Mencionando também todo o meu amor por esta divindade. Considero-o o melhor deus do Olimpo, sem mas.


Características físicas:
Dona de uma beleza natural, não se prende a padrões universais. Seus cabelos são longos, louros e lisos. Por vezes, formam-se pequenas ondulações em sua extensão, dando-o um balançar delicado e natural. Os fios louros contrastam-se harmoniosamente com sua pele levemente bronzeada, e faz destacar-se o rubor das maçãs de seu rosto. Seus traços faciais, por sua vez, são finos, belos e delicados. Suaves como os de uma menininha. Sua descendência alemã não lhe fora falha ao proporcioná-la uma pele extremamente delicada, como uma pequena pétala de rosa. O nariz pequeno e empinado encaixa-se perfeitamente em sua estrutura facial e os olhos grandes de íris azuis como o céu são escondidos por longos e belos cílios louros. Os lábios pequenos, carnudos e avermelhados escondem um sorriso de dentes brancos e alinhados. Seu corpo é pequeno, magro e delicado. Possuí um porte atlético, gracioso e esguio. Suas curvas são suavemente traçadas em moldes perfeitos, distribuídas em cinquenta e quatro quilos e um metro e sessenta e cinco. Considera-se comum, sem exageros ou coisas que lhe cubram o que realmente é.


Características psicológicas:
Nascida em um lar onde sempre fora amada e protegida, aprendeu desde cedo o valor do amor em sua vida. Sempre prezou pela inocência de um gesto carinhoso, e a delicadeza de um beijo doce na testa. Sua mãe lhe ensinou desde cedo a ser livre, e fazer exatamente o que lhe desse na cabeça. A contrariar, a lutar, a se rebelar. E assim cresceu. Teimosa, guerreira, questionadora. Não suporta que lhe digam algo que não concorda, e luta pelo o que acredita acima de tudo. Por ter sido mimada demasiadamente, tornou-se uma menina um pouco metida e mesquinha, mas nada que não possa controlar. Protetora, faz de tudo por quem jura sua lealdade. Orgulhosa, não sabe ceder à caprichos ou seus próprios erros. Este, o orgulho, vem à ser seu defeito mortal. Por vezes, age como uma menininha inocente, boba e brincalhona. Entretanto, é madura na maior parte de seu tempo. Inteligente, perspicaz e atenta à mínimos detalhes, sabe como ler expressões faciais e lidar com emoções alheias. Sorridente, demonstra sua alegria com um belo e radiante sorriso. Nunca o deixa sair do rosto, mesmo sob condições extremas. A única coisa que nunca lhe tiraram é o sorriso bobo do rosto e a alegria por estar viva. Simpática, espontânea, meiga, vaidosa e risonha. Encanta à todos por onde quer que passa. Faz amizades com a mesma facilidade que manuseia seu arco. Não sabe ao certo o porquê, mas a paciência lhe é falta quando o assunto é esperar ou lidar com pessoas com pouca inteligência. Perde-a facilmente, estressando-se rapidamente e explodindo na mesma velocidade. Poucas vezes consegue se controlar. Consegue apenas guardar seus sentimentos estressados e furiosos quando o assunto é seu amor pelos que ama. Por eles, muda tudo o quê é, tudo o quê representa. Sua lealdade à quem ama ultrapassa qualquer limite imposto. Aparenta uma inocência que a inunda, apesar de esconder muito mais do que realmente é. Assim como o nascer e findar do Sol têm vários jeitos e belezas, sua personalidade divide-se ao tratar-se de diversos assuntos. Muda completamente ao perceber o perigo eminente, e luta com todo o seu ardor ao realizar a necessidade de batalhar. Não teme à escuridão, nem ao invisível. Teme ao falhar em ser perfeita. A literatura é uma de suas maiores paixões. Escreve e detalha em um caderno tudo o que sente, o que pensa. Enche as folhas com as mais diversas e belas poesias, sem perder a graça das rimas complicadas e detalhadas. É dominada pela música, e possuí um maior fascínio por esta. É o que mais sobressaí em seu sangue. Seja por seu DNA divino, seja por seu DNA mortal. A música lhe completa, e vice-versa. Alegra-se com as coisas pequenas, mas que possuem valores gigantescos. Nasceu para ser livre, para viver cada segundo intensamente. Para alegrar-se com tudo. Para ver a alegria em tudo. Para melodiar cada estação, sem perder o riso bobo e a gargalhada frouxa.

O.B.S.: A personagem possuí 17 anos de idade.


História do Personagem:


"Brighter than the Sun..."

O.B.S.: A história será escrita de forma resumida, contando o passar dos anos como um borrão, salientando apenas o que lhe ocorreu de importante.


Malibu, Los Angeles — Califórnia. 11 de julho de 2006.
Estava sozinha. O vento gélido da noite cantava aos seus ouvidos, como vozes em um coral escolar. O medo dominava a pequena loura, que choramingava aos pés da mesa de madeira da cozinha. Seus cabelos estavam desgrenhados, suas roupas rasgadas e a pontinha de seu nariz avermelhava-se conforme os soluços escapuliam de seus lábios. O que havia acabado de acontecer traumatizaria-a pelo resto de sua vida. O sangue que ainda escorria de sua barriga pingava-a ruidosamente no piso, sujando a cerâmica de vermelho-vivo. Os gritos de raiva e o calar do abandono viajavam em sua mente, ainda em formação.

"Dor!" Diziam que ela era responsável pelo nosso crescimento. Sem dor, não há conhecimento. Até mesmo criaram uma escala. De zero à dez, qual a sua? Muitos guardavam o dez ou o nove para acontecimentos realmente ruins. A perda de um parente, uma dor muito forte no estômago ou até mesmo nos rins. Mas e a dor de estar sozinha? A solidão na qual todos nós tememos passar? Aquele vazio de chamar por alguém e em troca receber o eco do nada. O eco do silêncio que habita o seu ser? Ali estava. O seu grande e generoso dez. Seu abandono, sua solidão. Jamais iria sentir o que estava sentindo agora. Como se um grande buraco estivesse aberto em seu peito. E sim, a dor. Ela habitava o buraco, latejando-o incansavelmente. Fazia a pequena menina gritar por socorro, os agudos cortarem sua garganta em busca de ajuda, tremendo suas cordas vocais insanamente. Podia sentir, vigorosamente, o que lhe residia: o vazio. A pior das dores, o pior dos conhecimentos já tidos. O nada, o vácuo, o espaço em branco.

[...]

Tornava-se maior. Com nove anos abandonou o local onde viveu. Malibu, sua casa, seus amigos e todos aqueles que amava. Primeiramente, fora abandonada pela mãe; quem sempre a cuidou e mimou. Como explicar em poucos parágrafos o inexplicável?

Chamava-se Glimmer. Seu nome era incomum, mas o amava. Seu significado era tido como quem nasceu para cintilar, para brilhar, para reluzir. Duvidava até o presente momento o porquê de chamar-se assim, mas tampouco questionava. Fora abandonada no dia de seu aniversário de nove anos. A mãe partiu em busca do que nunca soube e o pai nunca conheceu. Era a maior incógnita de sua vida. Quem era seu pai? Nunca buscou saber, ou pesquisou alguma ligação com seus parentes paternos, a mãe sempre a proibiu de aprofundar-se no assunto. Por vezes, abria a cortina de seu quarto e sentia o calor do Sol abraçar sua pele, dando-a aquela sensação de que pertencia à luz, mas logo sua mãe lhe dizia que era coisa de sua cabeça.

Sua rotina sempre fora andar. Desde que entendia-se por ser humano, vagava pelas estradas empoeiradas dos Estados Unidos. Sua infância havia sido vagar por todos os lugares possíveis, buscando o desconhecido. Dizia que sua vida havia acabado no dia 11 de julho de 2006, quando uma parte de si havia deixado-a; sua mãe. Que abandonou-a da maneira mais cruel possível. Deixou-a jogada no canto da casa, após um surto desconhecido. Uma crise do pânico que resultou num coração ferido, machucado, magoado. A partir daí, começou a viver de acordo com o que lhe possibilitava. Uma criança, sozinha, perdida em meio à estrada sem fim. Vagando para um destino incerto, caminhando com apenas uma mochila velha nas costas. As roupas velhas e rasgadas lhe serviam apertadamente, e quando o frio chegava, enrolava-se em uma coberta velha que carregava na mão. Juntava restos de comida que encontrava em latas de lixo de restaurantes à beira da estrada, e implorava por copos de água à medida que os encontrava. Tinha, sim, dinheiro. Mas era uma criança... Não sabia o que fazer com os milhares de dólares escondidos em sua mochila. Havia os conseguido no quarto de sua mãe, pouco antes de partir, como a mesma o fez.

Os ponteiros do relógio eram seus inimigos. O tempo passava, à medida que avançava para um destino não-conhecido. Seria possível que ninguém a veria? Ali, sozinha? Sabia que aos olhos dos demais era uma menina suja, imunda, abandonada e jogada. Mas ninguém teria compaixão em cuidá-la? Acolhe-la e simplesmente alimentá-la antes que pudesse prosseguir em viagem? Ninguém demonstraria um pingo sequer de humanidade? De amor ao próximo? Algum indício de que tinha coração?

[...]

Com 11 anos tornou-se mais forte, mais resistente. Já vivia na rua há 3 anos, e sabia como se virar. Dormia em um colchão — presente de uma gentil velhinha — em cada esquina que encontrava. Suas escolhas eram sagazes, perspicazes e decididas. Agora, sabia como usar o dinheiro que anteriormente guardava. Usava-o com cautela, comprando água com abundância e poupando o estômago com biscoitos de água e sal. Renovou seu estoque de roupa, trocando as vestes infantis por blusas e shorts mais duradouros e apropriados para sua idade. Contudo, permanecia sozinha. Já tinha uma mentalidade mais madura o suficiente para compreender o porquê de ter sido deixada sozinha; sua mãe queria viver, conhecer novos caminhos. Colbie sempre lhe deu amor e carinho, lhe cuidava e lhe chamava de pequeno raio de sol. E assim que percebeu a filha que havia criado, decidiu que era hora de partir. Ela era nova, extremamente nova, mas sabia que iria orgulhar-se da pequena Glimmer. Mesmo que a menina ainda fosse uma criança, tinha em mente que ela saberia o que era certo e errado; o que era ruim e bom; que deveria se rebelar, demonstrar que era forte para que sua fraqueza não fosse revelada. Confiava no trabalho que havia feito, e simplesmente sabia que deveria partir. Deveria deixar a filha seguir o seu destino. Ela era uma semideusa, sangue divino corria em suas veias. E jamais poderia interferir nisto; aquilo. O seu destino.

Indo de estado à estado. Onde estaria agora? "Deus!", sua mente exclamava, em busca de uma resposta divina. De algo que lhe mostrasse o caminho. No fundo do seu coração — bem no fundo mesmo — sabia que o que lhe esperava era maior do que poderia imaginar. O Sol a guiava, o brilho lhe transmitia força. Por mais que aquilo soasse loucura, sentia que o calor que emanava do astro rei lhe fortalecia; Talvez estivesse louca, mas o que lhe custava acreditar? Era a única coisa que ainda lhe permitia viver. Acreditar que o Sol brilhava e lhe iluminava.

Sentia-se extremamente mal à noite. A escuridão era um dos seus maiores medos. Tinha medo dos ruídos estranhos, dos sons desconhecidos, dos vultos que observavam-a pela fresta de luz causada pelo poste de energia. Era uma mistura de terror. A combinação mais tenebrosa já inventada. Enrolava-se no pequeno cobertor e tapava os olhos assustada, temendo o que estaria lhe causando reviravoltas na boca do estômago. Algo sobrenatural? Algum monstro? Poderia mesmo crer, após anos na rua, vendo as piores coisas, que monstros existiriam? Que monstros a perseguiriam? Era loucura, tinha que ser loucura. Era só a noite perturbando-a, tentando fazê-la acreditar em algo que fizesse-a desistir. Abraçava os joelhos, recostando seu queixo entre os mesmos. Fechava os olhos, balbuciando com os lábios preces para qualquer divindade que existisse. Pedia que, se existisse algo maior do que a sua convicção, protegesse-a. E assim, adormecia lembrando que no outro dia, o Sol renasceria, mostrando-a o caminho à seguir.

[...]

O tempo passara. Agora, seu destino estava mais perto do que imaginava. A crueldade e o frio ficaram para trás quando conheceu Felippo, um rapaz estranhamento engraçado que usava muletas. O menino, que tinha cabelos castanhos e cacheados e a pele azeitonada, buscou-a quando estava na esquina de uma cidadezinha próxima à New York. Ele levou-a à um abrigo, e disse que iria ajudá-la. Em primeira circunstância, a menina negou-se a seguir o rapaz, alegando estar bem e que não precisaria de sua ajuda, mas o menino insistiu, e por fim, desistiu de indagar contra e deixou que o menino lhe ajudasse.

Felippo era gentil, amável e divertido. Dissera à filha do Sol que iria levá-la à um lugar melhor, e que ela não deveria perguntar nada sobre o porquê dele estar ajudando-a. Glimmer era curiosa, e sempre tentava descobrir algo com o menino. Desde como ele havia a achado à como ele poderia ter tanta certeza de que este lugar na qual a levaria seria melhor. Felippo era sagaz, não respondia nada do que fosse revelar à menina o que ela realmente era, e para onde ela realmente ia. Dizia-lhe que era um Acampamento para crianças órfãs, e que havia observado-a por algumas semanas antes de lhe buscar. Glimmer obviamente desconfiava, mas tampouco questionava. Felippo lhe pagava comida, lhe dava roupas novas, e lhe protegia dos ruídos estranhos à noite. Era como um anjo da guarda, que lhe cuidava e lhe protegia. Um presente, uma resposta às preces que tanto fez. "Envie-me alguém, não quero mais ficar sozinha..."

Eles caminhavam em direção à New York todos os dias. Avançavam cada vez mais, conforme seus pés progrediam em passos largos e rápidos durante o dia. Ao entardecer, forravam o colchão à beira do chão e enrolavam-se juntos na manta de Glimmer. Felippo era experiente e muito amoroso. Ele dizia à Glimmer que ela deveria ter cuidado com quem falava, e que um dia, eles chegariam à rodoviária, e que por fim iriam destinar o último caminho de seu percurso: o Acampamento na qual ele havia comentado que seria o melhor lugar para a menina.

[...]

A verdade parecia mais próxima. Arrastava-se à medida que avançavam; entretanto, parte de Glimmer negava-se à saber que era real o que vivia. Os vultos que continuava a ver, os sons que continuavam à crescer e o Acampamento que continuava a tentar descobrir e saber. A rodoviária estava ali, distante de si. Felippo havia afastado-se por alguns minutos, à fim de ir comprar as passagens para Long Island. Achou estranho, no começo, o Acampamento ser em Long Island. Pelo o que havia escutado falar, lá não havia muito acampamentos. Especialmente este, para órfãos, que Felippo havia mencionado.

A menina encontrava-se sentada em um banco de madeira. Sua mochila estava escorada à seus pés, e salgadinhos e refrigerantes repousados em seu colo. Esperava, impacientemente, Felippo voltar com as passagens quando uma senhora sentou-se ao seu lado. A velha fedia à mofo e sorvete de baunilha, e seus cabelos estavam soltos e desgrenhados. Ela tinha um olhar profundo e vazio, e encarava a pequenina como se fosse um grande e suculento sanduíche.

— Por que está tão sozinha, querida? — perguntou com desdém, a voz repleta de malícia — Não quer que a tia lhe acompanhe?
— A-ah... N-não. Eu estou bem, apenas esperando meu amigo voltar com nossas passagens. — respondeu-lhe em sua voz doce e musical.
— E para onde vai com seu amigo, querida?
— A-ahn, não sei se devo lhe dizer, Felippo diz que é secreto e feito especialmente para crianças como eu e...
— Crianças como você?! E o que você tem de tão especial, meu bem? — interrompeu a senhora, demasiadamente curiosa.
— Sou orfã. Bom, eu acho que sou. Minha mãe me deixou faz um tempo, e nunca conheci meu pai e...
GLIMMER! Vamos, já estou com os bilhetes. Ei, você, não precisa demonstrar tanta curiosidade por uma criança orfã. Ela está comigo, deixe-a em paz. Vamos, raio de sol. — Felippo disse, aparecendo ao lado da loura e puxando-a pelo braço até a plataforma na qual pegariam seu ônibus.

O menino explicou-lhe que não devia contar a ninguém sobre o acampamento na qual iriam, tampouco sobre seus pais. Aquilo intrigou Glimmer profundamente, que estava com a curiosidade florescendo dentro de si a cada palavra explicada por Felippo. Ele contou-a que iriam chegar à um lugar e andariam até os limites do Acampamento, e que quando lá chegasse, ele lhe explicaria tudo o que precisava saber sobre o local. Glimmer concordou com  cabeça, silenciosamente, mas traçando mentalmente todas as informações obtidas.

[...]

O ônibus estacionou o ponto final, deixando-os na beira de uma estrada onde via-se florestas para todos os lados. Felippo caminhava à frente, veloz e cuidadoso. Glimmer estranhou a rapidez do rapaz, que usava muletas para se locomover. "Como era possível mover-se tão rapidamente com muletas?", questionava-se, curiosa. Caminhavam adentro à mata, olhando para os lados medrosamente, como se algo os perseguisse. Glimmer era frágil, tinha medo do desconhecido, assim como Felippo era incapaz de esconder os perigos que lhe circundavam.

Subiam um pequeno morro, onde árvores grandes relevam-se maiores, e um pinheiro, em especial, chamava a atenção. Felippo apontou para cima, mostrando à Glimmer que lá era o local onde acabava a viagem. Glimmer animou-se com a ideia, e olhou de relance para trás, onde viu uma figura estranha no início da montanha. Uma criatura horrenda, que sempre fez-se presente nos sonhos da filha do Sol. Era grande; tinha o corpo nojento e escuro. Asas como as de um morcego abriam-se e fechavam-se, à medida que o monstro voa colina à cima. Seu rosto era deformado, e grandes presas sujas com um líquido verde e gosmento expunham-se, fazendo a menina chorar de medo. Gritou por Felippo, que girou em seus calcanhares para olhar o que lhes esperava. Os olhos do sátiro esbugalharam-se, demonstrando o medo que sentia. Largou a muletas e trotou em direção à menina, que choramingava observando o monstro vir em sua direção. Tomou-a em seus braços, carregando-a no colo, correndo colina à fora, em direção às barreiras — mágicas — do Acampamento. Glimmer gritava de medo, as lágrimas inundando seus olhos azuis lotados de puro terror. Neles, refletiam o seu medo; O medo do desconhecido. Felippo cedeu, não aguentando mais o peso da filha do Sol, e caiu, derrubando-a juntamente consigo. Levantaram-se, e observaram o monstro aproximar-se deles.

— Corre, Glimmer! CORRE! — gritou o sátiro, parando no meio da colina, de frente ao monstro que lhes encarava com uma expressão de satisfação.

A menina correu, seus pés quase cedendo à fricção causada pelos galhos pontudos no caminho. Parou, no topo da colina, para olhar para Felippo, que distraía o monstro, correndo de um lado para o outro, tirando sua atenção da menina indefesa que encarava-os com medo. Com os soluços cortando sua garganta, continuou o trajeto até cruzar uma grande construção de mármore, onde finalmente sentiu seus joelhos cederam, fazendo-a cair com o rosto na terra, arranhando sua pele e deixando-a inconsciente.

[...]

O.B.S.: Este trecho será um resumo do que aconteceu à personagem após os anos dentro do acampamento.

A menina fora fraca, e culpa-se até hoje pela morte do sátiro. Anos se passaram, e o Acampamento Meio-Sangue tornou-se seu lar. Aprendeu tudo o que sempre duvidou no local, e descobriu tudo sobre o seu passado. Apolo reclamou-a, após alguns anos, o que fizera-a mudar-se do chalé 11 para o chalé 7, a grande caixa dourada. Nunca saiu em missão, mas sempre mostrou-se extrovertida dentro do Acampamento. Sempre cintilou e destacou-se em todas as suas atividades. Viu que podia ser feliz, após anos de tristeza e miséria nas ruas dos Estados Unidos. Mas, algo sempre mostra-lhe duvidoso em sua mente. O que diabos aconteceu com sua mãe...?



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por David B. Smith Qua 22 Jul 2015, 23:17




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Thanatos. Vejo a morte não como o fim de tudo, mas sim como o início de um novo ciclo, onde sua alma purificada passa para outro plano, deixando de existir no mundo material.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Personalidade:
Possui um ar sombrio, que o envolve completamente, amplificado pelo seu silêncio quase que absoluto e sua seriedade demasiada. Para todos um enigma. Não suporta pessoas arrogantes como os filhos de Ares, nem que se acham superiores como as crias de Zeus, o deus patrono, sendo para ele seres com um grande ego.

Físico: Sua pele e pálida como a neve do inverno, seu vasto cabelo liso e enegrecido recai sobre parte do rosto, sem interferir sua visão. Seus 60 kg são bem distribuídos pelo corpo, que mede 1,60 de altura. Seus olhos avermelhados, devido a um defeito genético, o diferencia das demais pessoas.

História do Personagem:

As pálpebras se abriam aos poucos, tentando se adaptar a luminosidade presente que irritava seus olhos, que estavam já a um bom tempo fechados. Uma forte dor de cabeça lhe incomodava, pulsando em seu cérebro, parecendo que a qualquer hora viria a explodir. Não lembrava de nada o que havia acontecido, nem como tinha ido parar naquela grama úmida e esverdeada, em meio a algumas árvores não muito grandes, mas bastante cheias. Seu corpo, ainda entorpecido, se levantava até se sentar, sentindo uma certa dificuldade em fazer essa pequena ação simples. Suas memórias não lhe enchiam a mente, estava tudo em branco, tudo muito vago, não sabia o que havia acontecido. O vento o soprava, e um cheiro de queimado lhe enchia o nariz. Olhou a sua volta tentando entender o que de fato aconteceu, mas não obteve muitas respostas. A sua volta só haviam árvores, grama, pássaros e um carro batido em um tronco bem atrás dele, exalando uma fumaça cinza de dentro do capo do carro. Mesmo assim nada lhe veio a mente.

O sangue escorria pela testa até pingar em sua roupa. Sentia - se zonzo, sua visão um pouco embaçada graças ao choque contra o volante do carro. Não estava conseguindo raciocinar direito, mas seu instinto de sobrevivência e uma voz em sua cabeça lhe insentivavam a se levantar para procurar ajuda. Era uma voz calma, melancólica e sombria, mas que não o assustou, por pensar que se tratava de sua consciência. Seu corpo ainda fraco, sentindo dores musculares se levantava, erguendo - se de vagar a medida do possível. Quando assim se ergueu sem raciocinar muito bem, começou a andar. Seus passos eram lentos durante os primeiros minutos de sua caminhada, mas aos poucos ia melhorando. A tonteira diminuía, assim como a dor de cabeça e a visão turva, ao mesmo tempo em que seu corpo ia recuperando aos poucos o seu vigor. Foi assim adentrando um pouco mais na floresta. Não era densa, mas tinha uma quantidade considerável de árvores. Gritos e ruídos estranhos começavam a aparecer, não eram reconhecidos, e isso o deixou curioso. Resolvel segui - los, achando que poderiam ser de alguém que estivesse caçando e que pudesse vir a ajudar. Mal sabia ele que estava correndo perigo.

Alguns minutos a mais de caminhada até chegar a um ponto mais aberto da floresta, onde o sol tinha total liberdade para iluminar. Os gritos pararam repentinamente o deixando confuso, enquanto olhava a sua volta. Não havia ninguém ali presente, nem mesmo animais que deveriam estar perambulando de um lado ao outro. Era estranho, aparentemente eles tinham fugido de algo. Mas do que? Haviam rastros de destruição em alguns dos troncos, enormes marcas de garras muito bem afiadas. Nenhum urso, por maior que ele fosse teria tal capacidade. Foi naquele silêncio que algo repentino aconteceu. Uma lufada de ar atingiu suas costas, acompanhado de um grito sobrenatural dizendo algo que não fazia sentido algum. -Ora o que temos aqui, mais um semi deus para o almoço, como essas crianças pestilentas adoram facilitar meu dia, eu adoro isso. - acompanhado da fala veio um sorriso maléfico, mas que por algum motivo não o abalou, apenas o intrigou. O que de fato estava acontecendo? Ao sentir o vento e ouvir aquela voz vindos por trás, a única coisa que fez foi se virar. A cena foi impressionante e ao mesmo tempo horrenda, pois tal criatura repugnante o olhava enquanto sangue escorria pelo seu bico e suas asas, ainda abertas, se fechavam parcialmente aos poucos.

Não soube o que falar, o que pensar o que fazer. Estava em um estado de tranze, como se estivesse estudando parte a parte da criatura. No entanto, a mesma estava faminta e pronta para dar o bote, já que sua refeição estava tão pensativa e aparentemente disposta a servir de alimento.  Nesse instante, em milésimos de segundos, tudo aconteceu. A harpia se ergueu em um pequeno voo, seguindo diretamente até o rapaz. Que em um reflexo momentâneo cometido involuntariamente pelo seu próprio corpo, moveu - se impulsivamente devido a forte descarga de adrenalina em seu sangue para a esquerda, se jogando sobre o gramado enquanto o ar era cortado por uma flecha que passou rente ao seu rosto atingindo seriamente uma das asas da criatura, a fazendo cair de cara no chão. -Mas o que significa isso? Quem ousa me atacar enquanto me alimento? - resmungou após a queda, mas sem obter respostas.

Por pouco, mais muito mesmo não morreu. Ainda não entendia o que estava acontecendo ali, se tudo era real ou fruto de sua imaginação. Mas o tempo para raciocinar era curto demais, e a criatura voltava a se erguer mais furiosa que nunca. Porém seu tempo não a ajudou, pois duas flechas seguidas voltaram a cortar o ar, atingindo diretamente o alvo. Sua cabeça. O corpo inerte caiu no chão, sangrando, com seus olhos agora vidrados, mortos. Aquela cena sim lhe dixou impressionado, mas não de uma forma ruim como se fosse uma cena de terror, mas de uma maneira familiar, como se a morte fizesse parte do seu ser, como se fosse a metade de sua alma. Nesse momento uma áurea negra lhe tomou por inteiro, assim como um símbolo que apareceu sobre sua cabeça e a voz dizendo. "Sinta a essência da morte meu filho, sinta a presença de seu pai, Thanatos. "

Não viu de onde os disparos vieram, até uma presença feminina aparecer ao seu lado com sua mão estendida em sua direção, pronta para lhe ajudar a levantar. Desconhecida, mas bela. Se resumiu a erguê - lo e levá - lo para um lugar seguro. A jovem estremeceu por alguns segundos ao sentir a áurea sombria emada pelo garoto enquanto via o símbolo da morte em sua cabeça. Percebeu ali que ele estaria em perigo se não fosse direto para o acampamento. Por incrível que pareça ele havia chegado bem perto, não sabia ele que algo assim se escondia dentro da floresta o qual ele foi parar sem explicação, na verdade ele que não se lembrava. Ambos andaram em passos rápidos, até finalmente passarem pela barreira protetora do acampamento.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Brennan H. O'Hare Sex 24 Jul 2015, 17:34


Who's gonna save my soul?
Nothing and nobody but you.

Por qual deus você deseja ser reclamado e por quê?
Dionísio. Bem, por quê? Vou ser sincero, até porque não quero começar no fórum fazendo uma ficha com motivos engomadinhos e certinhos sendo que, na verdade, eu escolhi o deus porque simplesmente quero uma conta com esse progenitor. Digo, eu acabei de chegar no fórum e simplesmente pensei "wow, Dionísio é um cara legal, eu curto ele" e fechei os olhos e fui. Não li poder, não vi recomendação de ninguém. Eu me sinto atraído por essa divindade, gosto dela. Sei lá. Tenta pensar em você quando começou a ler Percy Jackson, se leu. O fandom é de semideuses, então você escolhei como seu pai/mãe divino um deus que você gostou durante a saga, não é? Então... Sem falar que eu acho que dá para fazer um personagem legal baseado nas esferas de poder Dionísio. Tipo, o cara é deus das orgias e do vinho. ÓBVIO que dá pra fazer algo bem legal. rerere

— Perfil do personagem
    Aparência: Brennan é pálido demais. Qualquer exposição excessiva ao sol sem devida proteção pode lhe deixar vermelho. Seus olhos, diferente dos da maioria das pessoas que conhece, é de um marrom tão escuro e intenso que podem parecer pretos a qualquer observador menos atento — olhos estes que contrastam com o cabelo, loiros. Ainda que as íris sejam escuras de forma radical, o cabelo não segue o mesmo destino de oito ou oitenta: é de um amarelo queimado por mais que não fique ao sol para queimá-lo, quase castanho claro, mesmo que em diferentes iluminações a tonalidade do cabelo pareça variar.

É magro para sua idade, baixo para sua idade, com rostinho jovem demais para sua idade. Não muito longe de seus 19 anos, há quem o dê quinze, catorze. Tem 1,75 de altura e pesa, aproximadamente, 66 quilos. De forma resumida, Brennan é um rapaz franzino e que parece não crescer nem em altura nem em aparência, embora sua mentalidade seja um pouco diferente.

   Personalidade: Aquele cara reservado, que sempre fica no canto, o rosto coberto pela penumbra. Se você ver alguém assim, há grandes chances de ser Brennan. Sempre com um sorriso sugestivo no rosto, sua expressão é do tipo "você nunca vai saber o que eu estou pensando" e é muito difícil que ele a altere. O rapaz não costuma falar com muitas pessoas e quando resolve ter contato com alguém, é o mais frio e seco possível ou, caso ele vá com cara do sujeito, sempre pontuará suas frases com duplo sentido ou um aumento significativo de seu sorriso, mudando de sugestivo para malicioso, mesmo que não apresente nenhum interesse na pessoa. Também é sarcástico e irônico, talvez expressando isso mais em seus pensamentos do que em falas.

É um cara calmo e que não se irrita facilmente, não tento muito da loucura que dizem que seu pai é patrono. Quando lhe dão espaço para tal, costuma ser abusivo e se mostra incapaz de conhecer o significado da palavra pudor, talvez por ter sido criado por uma mãe dona de prostíbulo. Ainda que não fale muito e prefira manter os olhares significativos e gestos, gosta de dizer que a melhor coisa a se fazer para evitar problemas em sua relação, é não conhecê-lo. Em suma: ainda que esmirrado e invisível, Brennan não sabe o que são limites, o que pode interferir severamente em suas ações até como ser humano. Se ele quer algo, não importa o que seja ou como vai conseguir isso, o semideus vai até o final para atingir seu objetivo.

História do personagem:

— Estados Unidos, dezoito anos e alguns meses atrás.

Belladonna estava na chuva. Bem que deveria ter ouvido seu pai quando ele disse sobre os Estados Unidos, mas não, era teimosa demais. Queria porque queria tentar a chance em algum emprego, conhecer alguém legal. Era sonhadora, sabia disso. Mas... Tinha que sonhar tão alto? Não choraria, era uma garota forte. Tinha apenas 20 anos, mas era uma garota forte. Foi criada na Irlanda, mandada para um orfanato na Inglaterra quando tinha dez anos. Não choraria. Não daria a ninguém a satisfação de vê-la derramar uma lágrima sequer.

Assim que viu uma lona estendida — provavelmente, os donos da loja esqueceram de tirá-la — correu para debaixo da mesma, espremendo o cabelo e as bordas de seu casaco de moletom ensopado. Todos os músculos de seu corpo tremiam e sua vontade era de conseguir uma cama quentinha e seca para dormir, mas não cederiam. Belladonna Hopper O'Hare não foi criada para desistir. É só aguentar até o amanhecer. Queria saber o quanto faltava para esse tal nascer do sol, mas seu relógio havia sido roubado. A idiota aqui também usa um relógio de ouro no meio da rua. Não pôde evitar rir sarcasticamente.

Até que se sentiu... Observada? Não era uma pessoa muito perceptiva, mas, por Deus, havia um cara encarando-a. Ele estava do outro lado da rua e usava um chapéu, então era impossível ver seu rosto. A chuva que batia no asfalto ainda quente fazia um leve vapor subir, o que somado a neblina natural tornava a visibilidade quase nula. E então, Belladonna sentiu seu sangue gelar pela primeira vez em anos. O que aconteceria? Quem era aquele cara?

E num piscar de olhos ele sumiu.

Talvez você esteja cansada, Belladonna. Talvez seja só isso. Ainda que tentasse se tranquilizar, simplesmente sabia que era inútil. Mesmo que não houvesse explicação lógica para o que acabara de acontecer, a mulher não deixava de ter medo. Mais do que nunca, sua vontade foi de agarrar-se ao colo do pai e chorar, e sentir acolhida.

— Senhorita? — Ouviu, e olhou ao redor. A voz vinha de trás de si, e era masculina. Virou-se vendo uma pequena janela aberta numa porta de madeira. Por ela, somente podia ver os olhos da pessoa: azuis. Um azul intenso e escuro, quase roxo. — O que você está fazendo aí fora?

E deixou a pose de durona rachar. Mas só um pouco. Ainda havia uma irlandesa teimosa dentro de si.

— É que... Bem, eu vim em viagem para cá e não fiz a reserva no hotel. — Mentiu brevemente. A verdade é que havia sido expulsa do hotel por brigar com um dos seguranças, mas preferia não repudiar sua única esperança de uma noite com uma cama e, talvez, uma refeição quente. — Você teria como me hospedar por esta noite?

— Tudo bem. — O estranho disse, e abriu a porta. Belladonna não poderia se atrever a contar aquela história para seu pai de jeito nenhum. Depois de todos os sermões sobre não confiar em estranhos, lá estava ela, entrando na casa de um completo desconhecido.

— Estados Unidos. Hoje.

Acontece que aquela adorável noite resultou em mim, Brennan O'Hare. Minha adora contar essa história para mim em cartas, dizendo que precisa exercitar seus talentos narrativos. Não reclamo. Belladonna precisou desviar dinheiro do bordel que administra na Inglaterra para bancar minha viagem. Sempre me perguntei se essa mulher não tem medo do que possa acontecer comigo mas, aparentemente, ela não tem. E isso começa em meu nascimento. Quase me esqueceu na maternidade, aos dois anos quebrei meu braço. Teria morrido desidratado se não fosse pelo meu avô, já entre os mortos na terra.

Então, ao invés de me perguntar se minha mãe se importa com o que acontece ou deixa de acontecer comigo, comecei a me perguntar se há mulher mais irresponsável. Antes que chegasse a uma resposta, parei de pensar. Com um nome complicado, Belladonna conseguia ser mais complicada ainda, e pior ainda é sua história — bem, ela me gerou. Com a ajuda de algum doador de esperma anônimo. Devo ser complicado também. Só sei que estou... Confuso.

Há duas semanas corvos começaram a aparecer na minha janela. Nos primeiros dias, achei que fosse algum tipo de migração. Era normal, mesmo em meio urbano, que pássaros seguissem com seu ciclo migratório. Mas depois de cinco dias, a coisa toda começou a me assustar, e eu não sou uma pessoa fácil de se assustar. O que me deixa mais intrigado, é a relação dessas aves com meu nome. Brennan, em irlandês, significa corvo. Ou mensageiro. Mas descartei o segundo significado por simplesmente não faz nenhum sentido.

Corvo. Gosto de ser lembrado assim. Em uma família onde quase todos são irlandeses e quase todos esses irlandeses são alegres, bem humorados e com um pulmão preto de tanto fumar, tenho a pele pálida e o cabelo loiro, mas não os olhos azuis e verdes de meus parentes. Mal saio de casa. Mal gosto de visitá-los. E essa viagem aos Estados Unidos foi somente um jeito de escapar da visita anual aos fósseis vivos que vivem na Irlanda — ou como são chamados pelo resto dos O'Hare, avô e avó. Belladonna que soubesse disso. Me faria voltar correndo para a Inglaterra para arrumar minha bagagem.

Terminei de rabiscar minha assinatura na carta e coloquei-a num envelope, anexando o selo logo em seguida. Não havia nada demais no documento, era apenas para manter minha mãe informada. Semanalmente tinha que enviar notícias. Preferia assim. O computador me distrai com muita facilidade.

— O senhor gostaria de mais café? — A garçonete havia se aproximado de forma silenciosa, então não a percebi chegando. Mantive meu sorriso que talvez tenha interpretado errado.

— Não. Agradeço. — Ela continuou me olhando enquanto pegava a xícara. Já tinha em mente o porquê de tal contato visual prolongado, então não estendi mais aquela situação. — É impossível que meu sotaque esteja tão forte. Eu moro aqui há mais de três anos. — Não consegui esconder minha irritação, ainda que não tivesse parecido com tanta raiva quanto eu estava.

— Desculpe, senhor. — A mulher murmurou e foi embora.

Levante-me com calma e tirei da minha carteira uma nota de dez dólares, deixando-a sobre a mesa. Sem demoras, ajeitei a manga do meu casaco e coloquei o capuz sobre a cabeça, indo rumo ao hotel. Não gostava daquela parte do país. Queria voltar logo para o leste, para a Flórida, mas a bolsa de estudos exigia uma viagem turística a algum lugar. Esse era o único motivo para me locomover de estado, porque precisava daquele programa para me manter nos Estados Unidos, já que a faculdade era o único motivo de Belladonna ter me deixado vir para cá.

Se eu tivesse fugido de casa, não teria feito muita diferença para minha mãe.

A carta estava na minha mão. Não queria correr o risco de dobrá-la ou amassá-la, porque havia algo importante ali dentro. Atravessei a rua sem realmente prestar muita atenção do trânsito. A encomenda que seria enviada com aquelas palavras ocupava todos os cantos racionais de minha mente, e sabe-se lá o que aconteceria nos irracionais. Belladonna bem me pedindo aquela desgraça de colar há mais tempo do que consigo lembrar, e finalmente o comprei. A verdade é que eu só paguei por aquela joia porque não aguentava mais ver "P.S.: Compre aquele cordão para mim." nas cartas.

Por que ela não compra na própria Inglaterra? Como a maioria das coisas, parei de pensar sobre isso.

O hotel ficava a poucas ruas de distância do café que costumo frequentar neste estado tão desconhecido. Graças a isso, rapidamente cheguei ao local. O porteiro me disse um rápido "bom dia" o qual não respondi, indo direto às escadarias. Não gostava de elevadores porque me sentia preso, e passei metade da minha vida na Inglaterra preso no andar de cima de um bordel. Não foi por causa de minha mãe, óbvio. Ela é irresponsável demais para se preocupar com a própria segurança, imagina com a minha. Mas meu avô... Ele era um pouco diferente.

Meu quarto ficava no primeiro andar, o que era algo muito bom. Mas... Voltei a pensar sobre meu avô. Ulfric O'Hare. Ele morreu há dois anos, e mesmo que me considere o corvo da família, nem mesmo eu posso negar nossas semelhanças. A expressão sempre a mesma: um sorriso cínico no rosto, sugestivo. Na juventude, seus cabelos eram iguais aos meus, de um tom de loiro queimado, quase castanho claro. Sempre quieto, nunca falando com ninguém. Nunca entendi por que ele me protegia tanto, por que saiu da Irlanda para cuidar de mim. Na verdade, o homem nunca havia me visto até meus cinco anos.

O que despertou tal curiosidade repentina? Aquela era uma das poucas perguntas quais eu buscava resposta. Mesmo com o homem morto, não queria parar essa pesquisa. Deveria haver algum interesse. Alguma... Coisa. Não poderia ser o bordel de Belladonna. De acordo com o testamento já pronto dela — a mesma dizia que morreria cedo devido a sua grande irresponsabilidade —, o estabelecimento ficaria para mim. E diferente dessa mulher inconsequente, sou cuidadoso o suficiente para viver até depois dos meus sessenta anos, assim espero. Então... E ele estava quase morto desde que consigo me lembrar. Então, o que poderia ser?

Já estava em frente a porta do meu quarto e girei a chave. O cheiro de mofo e poeira logo atacou minha alergia, o que me fez espirrar duas, três vezes seguidas. Com os olhos lacrimejando, adentrei no cômodo e logo o tranquei. Os empregados daquele hotel tinham a péssima mania de entrar nos quartos sem serem convidados, e dois incidentes envolvendo o banheiro foram o suficiente para que eu entendesse que a melhor opção é deixá-los esperando mesmo.

Me joguei na cama, sentindo as pálpebras pesarem. Não poderia dormir, o que era uma pena. Eram nove e meia da manhã, de acordo com o relógio em cima do criado-mudo, e eu precisava começar a escrever uma redação sobre a visita aquele lugar. Um sorrisinho, talvez irritante a quem o visse, surgiu em meu gosto ao imaginar-me escrevendo a minha sincera opinião, mas ainda bem que o trabalho estava mais para um resumo do que para uma resenha.

Levantei, agora sentando no colchão macio. Havia uma carta que não era a que eu escrevi em cima do móvel, e logo minha curiosidade despertou. O que seria aquilo? Sem demoras, peguei o envelope e o abri, vendo que havia a assinatura de minha mãe e, em cima dele, um pedaço de folha de caderno com uma letra rabiscada e tremida que dizia "Chegou hoje cedo, usamos a chave reserva para abrir sue quarto e deixá-la aí." Reconheci a caligrafia como a de Jack, o empregado que normalmente me traz toalhas novas.

Nunca pensei que me espantaria com algo que Belladonna pudesse contar.

Bem, pensei errado.

"Hey Bren.

Eu sei que você costuma ler suas cartas quando sai do hotel, então avisei e-mail ao dono do hotel para que deixasse essa aqui no quarto. A verdade é que... É perigoso que alguém leia o que está escrito aqui, então queime essa carta assim que acabar de lê-la.
Ninguém pode saber o que vou lhe contar agora, então guarde bem esse segredo. Mas se você for mesmo igual seu avô, sei que não vai ser tão difícil cumprir essa tarefa.

Bem... Você é um semideus. Você é um garoto inteligente, então não vou me prolongar explicando o que é isso. O homem com qual eu passei a noite dezoito anos atrás era um deus, mas eu não sei qual. Nݱao me lembro, e não vou pedi que me perdoe por isso. Tem um lugar em Long Island que você pode ficar escondido. Tem mais gente como você lá. Acampamento Meio-Sangue, se não me engano. Mas... Você não vai fugir, não é? Sei que você nasceu na Inglaterra e tem tudo para se passar como um perfeito lorde inglês, mas não siga isso. Siga essa sua personalidade estranha que não me deixa acreditar, às vezes, que você é mesmo meu filho.

Eu te amo, corvo. Por mais que não pareça. Mas você sabe como eu sou.

Te cuida, pirralho. Belladonna.


Não sei bem o que fazer com essas informações novas. Fugir? Não, não seria capaz de fazer isso. Ulfric ficaria envergonhado se eu resolvesse me esconder num lugar como aquele, sendo incapaz de seguir minha vida. Não, não sou patético a esse nível. Por fim, apenas peguei o isqueiro ao lado do abajur, no criado mudo, e me dirigi ao banheiro.

Observei a carta queimar lentamente dentro da pia, e quando havia somente um pedaço de papel em branco, não muito maior do que três dedos, abri a torneira para apagar o fogo e joguei fora o pedaço de papel molhado. Me encarei no espelho. Um garoto magricela e pálido, um semideus. Estava pronto para debochar, até que vi algo bem curioso ao lado do meu rosto. Parecia um holograma. Um cacho de uvas roxas que ficou ali, flutuando, durante alguns segundos antes de sumir.

Você pode não saber com quem você dormiu, Belladonna. Mas só um deus tem uvas como seu símbolo.

Dionísio.



Oi, lê aqui por favor:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Atena Sáb 25 Jul 2015, 00:07


Avaliação

Parabéns a quem passou sz

Glimmer W. Wittgenstein- Reclamada como filha de Apolo

Bom, moça. Em primeiro lugar, organize seu texto. Olha, fica lindo quando a gente olha um texto e ele está todo retinho na tela, não é? Dá até gosto de da uma lida! Então, você escreve bem e talz, realmente eu gostei de suas reflexões, me fez pensar bastante e dá umas meditadas. Mas, você pode melhorar isso. Não que esteja ruim, você pode só ‘organizar’ melhor suas ideias. Cuidado para não enrolar a história com tantas coisas desse jeito, bote um limite e vá liberando sua criatividade aos poucos. Você contou a história desde o começo, garota sozinha que a mãe deixou e talz, mas contou realmente sua trama no meio do texto. E tente também ‘narrar’, contar o que estava acontecendo na hora, não apenas mencione por alto, você deve tentar fazer com que a pessoa que está lendo se sinta dentro da história. E a boa e velha vírgula, que encontrei em alguns lugares que não deveria estar. Mas, no geral, sua história foi boa menos a parte que o sátiro morreu ;-; e teve os pontos necessários pra passar. Parabéns o/

Vincent V. Valentine - Reprovado como filho de Thanatos

Bom, moço, sua história foi bem interessante e não foi aquela coisa chata que se encontra em toda ficha. Você fez algo legal, mas cometeu alguns erros de ortografia. Você não separou as falas de maneira correta e seus parágrafos parecem ter sido divididos por tamanho, o que não é certo. Sugiro que na próxima vez detalhe mais seu post, sua introdução ficou confusa e seu desenvolvimento poderia ser bem melhor em detalhes, contando mais a história. Parece que você procurou algumas palavras para ‘pular’ os detalhes finais e falar apenas o ponto obrigatório das fichas. Enfim, boa sorte na próxima <3

Brennan H. O'Hare - Reclamado como filho de Dionísio

Cara, tua introdução está perfeita. Não tirei os olhos da tela (o que foi milagre) até terminar a leitura da introdução, e não encontrei erros gritantes. Encontrei errinhos bobo, falta de vírgula aqui e ali, então sugiro que revise e corrija esses errinhos. E... Seu final ficou pouco detalhado, parece que você começou todo empolgado e depois não estava mais animado pra terminar, fez as pressas. Enfim, escreva com calma, e faça sempre o seu melhor. Parabéns sz

❃ Dúvidas ou reclamações, MP.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por David B. Smith Sáb 25 Jul 2015, 09:35




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Thanatos. Vejo a morte não como o fim de tudo, mas sim como o início de um novo ciclo, onde sua alma purificada passa para outro plano, deixando de existir no mundo material.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Personalidade:
Possui um ar sombrio, que o envolve completamente, amplificado pelo seu silêncio quase que absoluto e sua seriedade demasiada. Para todos um enigma. Não suporta pessoas arrogantes como os filhos de Ares, nem que se acham superiores como as crias de Zeus, o deus patrono, sendo para ele seres com um grande ego.

Físico: Sua pele e pálida como a neve do inverno, seu vasto cabelo liso e enegrecido recai sobre parte do rosto, sem interferir sua visão. Seus 60 kg são bem distribuídos pelo corpo, que mede 1,60 de altura. Seus olhos avermelhados, devido a um defeito genético, o diferencia das demais pessoas.

História do Personagem:

As pálpebras se abriam aos poucos, tentando se adaptar a luminosidade presente que irritava seus olhos, que estavam já a um bom tempo fechados. Uma forte dor de cabeça lhe incomodava, pulsando em seu cérebro, parecendo que a qualquer hora viria a explodir. Não lembrava de nada o que havia acontecido, nem como tinha ido parar naquela grama úmida e esverdeada, em meio a algumas árvores não muito grandes, mas bastante cheias. Seu corpo, ainda entorpecido, se levantava até se sentar, sentindo uma certa dificuldade em fazer essa pequena ação simples. Suas memórias não lhe enchiam a mente, estava tudo em branco, tudo muito vago, não sabia o que havia acontecido.

O vento o soprava, e um cheiro de queimado lhe enchia o nariz. Olhou a sua volta tentando entender o que de fato aconteceu, mas não obteve muitas respostas. A sua volta só haviam árvores, grama, pássaros e um carro batido em um tronco bem atrás dele, exalando uma fumaça cinza de dentro do capo do carro. Mesmo assim nada lhe veio a mente.

O sangue escorria pela testa até pingar em sua roupa. Sentia - se zonzo, sua visão um pouco embaçada graças ao choque contra o volante do carro. Não estava conseguindo raciocinar direito, mas seu instinto de sobrevivência e uma voz em sua cabeça lhe insentivavam a se levantar para procurar ajuda. Era uma voz calma, melancólica e sombria, mas que não o assustou, por pensar que se tratava de sua consciência. Seu corpo ainda fraco, sentindo dores musculares se levantava, erguendo - se de vagar a medida do possível. Quando assim se ergueu sem raciocinar muito bem, começou a andar.

Seus passos eram lentos durante os primeiros minutos de sua caminhada, mas aos poucos ia melhorando. A tonteira diminuía, assim como a dor de cabeça e a visão turva, ao mesmo tempo em que seu corpo ia recuperando aos poucos o seu vigor. Foi assim adentrando um pouco mais na floresta. Não era densa, mas tinha uma quantidade considerável de árvores. Gritos e ruídos estranhos começavam a aparecer, não eram reconhecidos, e isso o deixou curioso. Resolvel segui - los, achando que poderiam ser de alguém que estivesse caçando e que pudesse vir a ajudar. Mal sabia ele que estava correndo perigo.

Alguns minutos a mais de caminhada até chegar a um ponto mais aberto da floresta, onde o sol tinha total liberdade para iluminar. Os gritos pararam repentinamente o deixando confuso, enquanto olhava a sua volta. Não havia ninguém ali presente, nem mesmo animais que deveriam estar perambulando de um lado ao outro. Era estranho, aparentemente eles tinham fugido de algo. Mas do que? Haviam rastros de destruição em alguns dos troncos, enormes marcas de garras muito bem afiadas. Nenhum urso, por maior que ele fosse teria tal capacidade. Foi naquele silêncio que algo repentino aconteceu. Uma lufada de ar atingiu suas costas, acompanhado de um grito sobrenatural dizendo algo que não fazia sentido algum.

-Ora o que temos aqui, mais um semi deus para o almoço, como essas crianças pestilentas adoram facilitar meu dia, eu adoro isso. - acompanhado da fala veio um sorriso maléfico, mas que por algum motivo não o abalou, apenas o intrigou.

O que de fato estava acontecendo? Ao sentir o vento e ouvir aquela voz vindos por trás, a única coisa que fez foi se virar. A cena foi impressionante e ao mesmo tempo horrenda, pois tal criatura repugnante o olhava enquanto sangue escorria pelo seu bico e suas asas, ainda abertas, se fechavam parcialmente aos poucos.

Não soube o que falar, o que pensar o que fazer. Estava em um estado de tranze, como se estivesse estudando parte a parte da criatura. No entanto, a mesma estava faminta e pronta para dar o bote, já que sua refeição estava tão pensativa e aparentemente disposta a servir de alimento.  Nesse instante, em milésimos de segundos, tudo aconteceu. A harpia se ergueu em um pequeno voo, seguindo diretamente até o rapaz. Que em um reflexo momentâneo cometido involuntariamente pelo seu próprio corpo, moveu - se impulsivamente devido a forte descarga de adrenalina em seu sangue para a esquerda, se jogando sobre o gramado enquanto o ar era cortado por uma flecha que passou rente ao seu rosto atingindo seriamente uma das asas da criatura, a fazendo cair de cara no chão.

-Mas o que significa isso? Quem ousa me atacar enquanto me alimento? - resmungou após a queda, mas sem obter respostas.

Por pouco, mais muito mesmo não morreu. Ainda não entendia o que estava acontecendo ali, se tudo era real ou fruto de sua imaginação. Mas o tempo para raciocinar era curto demais, e a criatura voltava a se erguer mais furiosa que nunca. Porém seu tempo não a ajudou, pois duas flechas seguidas voltaram a cortar o ar, atingindo diretamente o alvo. Sua cabeça. O corpo inerte caiu no chão, sangrando, com seus olhos agora vidrados, mortos. Aquela cena sim lhe deixou impressionado, mas não de uma forma ruim como se fosse uma cena de terror, mas de uma maneira familiar, como se a morte fizesse parte do seu ser, como se fosse a metade de sua alma. Nesse momento uma áurea negra lhe tomou por inteiro, assim como um símbolo que apareceu sobre sua cabeça e a voz dizendo. "Sinta a essência da morte meu filho, sinta a presença de seu pai, Thanatos. "

Não viu de onde os disparos vieram, até uma presença feminina aparecer ao seu lado com sua mão estendida em sua direção, pronta para lhe ajudar a levantar. Desconhecida, mas bela.

-Levante filho de Thanatos, você se encontra em grande perigo, temos que correr para o acampamento antes que cheguem mais daqueles monstros. - se resumiu a erguê - lo e levá - lo para o acampamento meio sangue.

A jovem estremeceu por alguns segundos ao sentir a áurea sombria emanada pelo garoto enquanto via o símbolo da morte em sua cabeça. Percebeu ali que ele estaria em perigo caso não fosse direto para o acampamento. Por incrível que pareça ele havia chegado bem perto, não sabia ele que algo assim se escondia dentro da floresta o qual ele foi parar sem explicação, na verdade ele que não se lembrava. Ambos andaram em passos rápidos, até finalmente passarem pela barreira protetora do acampamento.

-Ei, que lugar é este?- perguntou, querendo saber onde estava.

-Este é o acampamento meio sangue, onde todos os semi deuses, conhecidos como meio sangues, vem para treinar e ficarem protegidos. Mas quem é você? O que fazia na floresta? - perguntou a menina após esclarecer sua dúvida.

-Não me lembro, só sei que me chamo Vincent, Vincent Vandon Valentine. - seu nome era a única coisa de que lembrava.

-Certo, você deve ter batido a cabeça. Vamos até a enfermaria e depois até Quiron - caminhando, seguiram em frente.

Ali iniciava a jornado de mais um dos filhos de Thanatos, que sem memória procurava se lembrar do passado e criar um futuro para sua vida, que agora estava extremamente perigosa.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Leonard Eudes Sáb 25 Jul 2015, 12:09

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê ?
Desejo ser reclamado por Hermes , sempre fui fascinado pelo deus das estradas e sua influência na cultura pop em geral , também acho que o personagem que eu pretendo criar se encaixa nas características dos filhos de Hermes.
Perfil do personagem
Características físicas
Leonard é um garoto de 16 anos com aproximadamente 1,82 de altura , possui cabelos castanhos e olhos de um verde escuro quase negro , uma de suas características mais marcantes é a tatuagem que Leonard possui no antebraço. A tatuagem representa duas cobras envolvendo o antebraço de Leonard de maneira semelhante as cobras do caduceu de Hermes.
Características psicológicas
Até os 10 anos de idade Leonard era uma criança muito agitada , extrovertida e com um grande senso de humor. Após esse período Leonard teve que começar a trabalhar devido ao fato de sua mãe estar em profunda depressão e acabou se tornando um jovem amargurado , ranzinza e de poucas palavras.
História do personagem

Quando eu era pequeno minha mãe costumava me dizer que eu era destinado a ser grandioso , eu sempre pensei que ela dissesse isso por causa do nosso sobrenome , Eudes , que em francês significa grande , grandioso , e coisas do gênero , mas eu acho que bem no fundo a incrivelmente sagaz Anne-Marie Eudes já estava me preparando para o momento em que as coisas se complicassem , lendo isso você deve estar pensando que eu sou um tipo de herói ou algo relacionado , não se preocupe , eu também pensei isso durante algum tempo , mas acontece que sempre fui e sempre serei somente mais um , mas chega de pensamentos filosóficos e vamos pular para a parte em que as coisas ficam interessantes .
A parte em que as coisas começam a ficar interessantes se inicia no funeral da minha mãe , mas precisamente depois dele , chovia como se o céu fosse cair diante de nossas cabeças , e mesmo com o enorme guarda chuva aberto eu estava molhado como se tivesse acabado de cruzar o Pacifico a nado , o cemitério estava vazio , eu havia sido o único a comparecer ao funeral e o meu mundo estava desmoronando , durante dezesseis longos anos haviamos sido apenas eu e minha depressiva mãe , e agora eu estava sozinho , o aluguel do nosso pequeno apartamento em Wallingford ( para quem não conhece Wallingford é um bairro de Seattle ) estava três meses atrasados e eu estava prestes a ser despejado , resumindo , eu precisava de dinheiro , e rápido. Juntando o que me restava de forças eu decidi voltar para o apartamento e vestir alguma coisa seca , chegando no apartamento eu fui abordado pelo porteiro mais velho do mundo , o Sr. Chang , um de homenzinho de mais ou menos 372 anos de idade mas com a altura de uma criança de 9.
- Sinto muito pelo que aconteceu com a sua mãe jovem Leopold. – Disse o Sr. Chang com um sorriso afável que deixou a mostra os poucos dentes amarelos do pequeno porteiro.
-Obrigado pela consideração Sr. Chang e pela trigésima vez , o meu nome é Leonard. – Respondi tentando soar o menos grosseiro possível .
- Me desculpe Leopold , mas mudando de assunto , um jovem rapaz apareceu aqui hoje , ele disse que procurava por você –
- Ele disse o que queria ? – perguntei surpreso , minha mãe não tinha amigos e eu muito menos.
- Não , ele apenas pediu para que eu lhe entregasse este pacote. – respondeu o porteiro tirando um fino envelope de papel pardo de dentro do bolso e me entregando.
- Obrigado Sr. Chang , tenha uma boa noite. –
Tomado pela curiosidade eu sentei na escada e abri o envelope , dentro dele havia uma folha daquelas de cadernos universitários e na folha tinha uma mensagem escrita em tenebrosos garranchos :
" ME ENCONTRE AS 18:00 PM NO THE CHANDELIER , ASSUNTO DE EXTREMA IMPORTANCIA.
-Terrence. "
Dobrei a carta cuidadosamente e a guardei no bolso do casaco , o THE CHANDELIER era um velho galpão que nos finais de semana funcionava como uma boate , mas as 18:00 de uma terça-feira ele se encontraria vazio. E foi nesse momento que eu tomei a decisão mais importante da minha vida , até hoje eu costumo pensar que se eu tivesse decidido não ir ao THE CHANDELIER a minha vida dali em diante teria sido completamente diferente , o relógio pendurado na parede a minha frente marcava 17:40 , ou seja , eu tinha que tomar a minha decisão o mais rápido possível , tomado por uma curiosidade mortal eu decidi ir até a boate apenas para observar , se as coisas estivessem estranhas por lá era só fugir e tudo ficaria bem , com esse plano de fuga já pronto em minha cabeça eu me levantei e fui caminhando até o local escolhido pelo desconhecido.
Como era terça-feira o THE CHANDELIER e os outros galpões em volta dele se encontravam vazios , e devido a péssima iluminação aquele era o local perfeito para um Serial Killer encontrar mais uma de suas vitimas , decidido a viver o suficiente até o próximo dia eu resolvi me esconder atrás de uma pilha de caixas até que o tal de Terrence aparecesse , e assim fiquei até mais ou menos 18:40 quando um rapaz de aproximadamente 1,78 de altura com Dreads e um cavanhaque estranho veio mancando em minha direção .
- Pode aparecer Leonard , eu sei que você e sua curiosidade do tamanho de uma baleia não conseguiram resistir a minha proposta . - Gritou o sujeito dos Dreads para nenhum lugar especifico , eu tenho que admitir , eu estava com uma baita vontade de sair de onde eu estava escondido e perguntar para o cara o que ele queria comigo , mas algo dentro de mim me dizia para não confiar naquele cara.
- Vamos Leonard , eu só quero conversar , seu pai me enviou aqui ! - persistiu o estranho , decidido a ouvir a minha voz interior eu não me movi nem um centímetro sequer.
- Eu já estou ficando cansado de tanto gritar Semideus , se você quer brincar então nós vamos brincar . - Gritou o sujeito , e foi aí que as coisas ficaram estranhas de vez , os braços dele começaram a se alongar e suas pernas começaram engrossar , sua pele começou a ficar cada vez mais escura e seu nariz começou a crescer , até que o estranho se transformou completamente em um abutre gigante
- Agora você vai ver o que acontece com quem desafia o grande Ethon , filho de Zeus e Carrasco de Prometeu . - gritou o abutre com uma voz que se assemelhava ao grito de 500 homens sendo torturados , o abutre ( ou Ethon , particularmente eu não ligo ) levantou vôo e veio em minha direção , paralisado pelo medo eu não consegui me mexer e pensei que já estava morto , na minha cabeça eu não conseguia pensar na desgraça que seria para a família Eudes , com dois de seus membros mortos no mesmo dia , quando Ethon foi atingido por algo semelhante a uma enorme bola de pelos .
- Leopold , mexa-se , procure um lugar para se esconder ! - gritou a bola de pelo que acabou se revelando como uma mistura do Sr. Chang com um bode .
- Sr. Chang , suas pernas...elas...elas...estão peludas ! - gritei assustado
-Leopold agora não é hora para explicações , mexa-se ! - gritou o ex-porteiro em resposta
- Não se preocupe com ele Sátiro , a hora dele irá chegar , e a sua também. - disse Ethon enquanto voava na direção do Sr. Chang , eu corri em direção a umas caixas e me escondi atrás delas enquanto observava a luta , o Sr. Chang estava armado com o que parecia ser uma faca de bronze , e estava lutando de igual para igual com o abutre , até que Ethon o atingiu na barriga com as suas garras lançando o Sátiro e a faca em direções opostas , Ethon voou em direção ao Sr. Chang e prendeu os braços do velho , tomado por uma coragem de origem desconhecida eu peguei a faca de bronze que havia caído aos meus pés e corri em direção ao abutre , ele estava de costas para mim então as minhas chances de errar o golpe eram praticamente impossíveis , a distancia foi diminuindo e a grande massa de penas negras chamada Ethon foi ficando cada vez mais próxima , eu saltei com todas as minhas forças e enfiei a faca de bronze bem no pescoço do abutre que explodiu em uma nuvem de pó dourado , o impacto me lançou longe e eu bati com a cabeça em uma das malditas caixas que tinham em volta do THE CHANDELIER ( aquele lugar tinha caixas demais para uma boate ) , a última coisa que eu lembro antes de desmaiar é de um símbolo verde brilhando acima da minha cabeça , um bastão com duas cobras entrelaçadas.
Quando eu acordei já havia amanhecido , eu estava no banco traseiro de um carro segurando a faca do Sr. Chang , o meu casaco estava caído no chão deixando a minha tatuagem no ante-braço a mostra.
- Interessante a sua tatuagem , parece até que você já sabia quem era seu pai .- disse o Sr. Chang sem tirar os olhos da estrada , eu olhei para as cobras tatuadas no meu antebraço e depois olhei para o Sr. Chang
- O que você quer dizer com isso ? o que você sabe sobre o meu pai ? para onde nós estamos indo ? - perguntei nervoso , a minha vida podia até ser confusa , mas não era nada como aquilo
- Não se preocupe , quando nós chegarmos lá todas as suas dúvidas serão respondidas. - me respondeu o Sr. Chang com um sorriso no rosto
- Lá aonde , para onde você está me levando ? - fiz a minha última pergunta
- Para o único lugar aonde um filho de Hermes pode morar em segurança , para o acampamento meio-sangue .-
Olhei novamente para as cobras em meu braço e lembrei do dia em que as tatuei , era uma noite fria de inverno e minha mãe estava tendo mais uma das suas malditas crises de depressão , eu estava revoltado e com um raiva enorme de tudo e todos , então eu entrei no maldito estúdio e tatuei a primeira coisa que eu vi , na hora eu achei a tatuagem uma das melhores escolhas que já havia feito , na manhã seguinte ela se tornou uma das que eu mais me arrependia e por isso eu procurava sempre deixar ela escondida , mas agora , talvez já tivesse chegado a hora de parar de esconde-la e porta-la com orgulho


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Meredith Wermöhlen Sáb 25 Jul 2015, 12:50

Vincent — Aprovado como filho de Tânatos
Bom, Vincent, eu vi que você dlse esforçou pra consertar os erros apontados pela Athena na sua última avaliação, e, tenho que dizer, funcionaram! Eu ainda posso apontar alguns ferrinhos bestas, mas com o tempo você os resolve; é tudo questão de prática e experiência. Espaçamentos e utilização errada de hífen, e o travessão errado. Assim, não que usar o hífen como travessão esteja erraaaaaaado, mas fica meio... blé. Usa esse aqui: —, ante às falas, e ficará bem mais receptivo ao leitor. Você conseguiu ajeitar os demais erros, então foi o suficiente para você passar.

Parabéns!
Leonard — Não reclamado
Então, Leonard, você poderia ter sido muuuiito melhor. Achei vários erros no seu texto, na escrita em geral, que foram o estopim para a sua reprovação nesse primeiro momento. Alguns erros ortográficos que, se revisados atentamente, poderiam ser facilmente sanados. Também devo dizer que você tem um probleminha com pontuação: além do espaçamento antes dos pontos e das vírgulas (você SEMPRE deve deixá-los colados à última palavra), você troca os lugares. Por exemplo, você usa vírgula onde poderia colocar ponto, e isso, meu amigo, atrapalha E MUITO na coesão. Deixa o período lento e monótono, e, caso tentasse ler em voz alta, certamente ficaria sem fôlego. Te dou uma dica: leia fichas de players antigos e firmar-se na escrita destas pessoas, e você melhorará! E também, ao finalizar a ficha, revise-a em voz alta para, e todos os erros de coesão ficarão visíveis e você poderá saná-los.

No mais, boa sorte da próxima vez!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Bae Kwan Gi Dom 26 Jul 2015, 17:57


ASKING ALEXANDRIA
I Won't Give In


Por qual deus deseja ser reclamado e por quê ?

Bom, gostaria muito de ser reclamado por Despina, principalmente por causa de suas geadas e controle pela temperatura. Amo o frio, neve e tudo que tem haver com isso, se pudesse moraria num iglu. Algo que me chamou atenção foi, que ela, Despina, mesmo não sendo uma Deusa casta como Ártemis, não demonstra apreço por ter uma grande prole, na verdade pelo que vi, ela odeia ter de ver seus filhos serem abandonados, uma vez que ela mesma tenha sido. Por causa disso pude perceber que ao contrário de muitos Deuses, Despina ama seus filhos. Isso foi o que me cativou nela, além da história de como nasceu, que convenhamos, é muito foda.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Personalidade: Fiel, meigo e altruísta, são as três qualidades que o descreve perfeitamente. Tende a ser uma pessoa extraordinariamente atenciosa, social e popular, sempre pronto para ajudar os outros. Mostra ser calmo e inteligente quando trata de assuntos que necessitam uma certa seriedade, não sendo displicente ou relaxado. Ainda que numa desventura, sempre pensa antes de agir ou fazer algo, não deixando se levar por impulsos ou explosões de raiva.

Aparência: Um rapaz alto com seus 170 centímetros de estatura, dono de uma pele pálida e sardas espalhadas pelo rosto e ombros. Não demonstrando ser musculoso ou atlético, portando um corpo esguio e cumprido. Seus olhos, iguais aos de seu pai, é de um marrom claro que lembra muito a cor caramelo. Contrastando com seu longo cabelo loiro arenoso. Para muitos tende a ter uma aparência angelical, porém para outros não passa de um simples rapaz.

- História do Personagem

— Senhor, senhor...onde tu estás ? — Bradava o servo aflito à procura de seu mestre, encaminhando-se aos quartos do lugar. Havia olhado praticamente todos os aposentos da ala sul da casa em sua busca até por fim o encontrar ajoelhado no quarto de vossa senhora. Atirou-se então no chão aos seus pés e proclamou:

— Mestre, vossa Senhora acaba de partir. O menino dorme tranquilamente; Rosa, continua em seu quarto observando-o para que não falte nada a ele. Precisa de alguma coisa ? Farei o que me pedir. — O senhor por fim levantou sua cabeça em direção ao servo como se tivesse o percebido apenas agora e levantou-se da onde estava. Com um gesto de suas mãos pediu para que o homem fizesse o mesmo. Ambos pararam ao lado um do outro, dessa vez porém foi o mestre que se lançou ao encontro de seu servo, apertando-lhe em um abraço que pegou o homem desprevenido. — Não sei mais o que fazer, Jarbas. Diga, por favor me diga como poderei encontra-la novamente ? — Choramingava o senhor angustiado com à partida de sua amada para um lugar onde jamais poderia encontra-la.

O servo, sem saber o que dizer para amenizar a dor de seu mestre, retribuiu-lhe o abraço na busca de afastar as trevas de seu senhor. Por fim, Aldean, se afastou de seu lacaio enxugando as lágrimas em sua túnica. Com uma expressão que demonstrava grande dor, partiu dali, indo em busca de seu filho.

Quando chegou ao quarto do menino, encontrou Rosa parada em pé ao lado da cama, consigo estava seu primogênito enrolado por um pano de linho; ela o segurava dando-lhe de beber. Sobreveio até ela e pediu que lhe entregasse o pequeno. Com este já em seus braços, sussurrou aos seus pequenos ouvidos:

— Meu filho, carne da minha carne, sangue do meu sangue. Hoje te nomeio, Flunn, herdeiro da casa de Tsycoky, o amado das geadas. Seu destino será grande, será maior do que um herói, do que um rei, será um semi-deus. Saiba que sempre irei te amar e sempre estarei ao seu lado. Ainda assim, sinto em lhe dizer, adeus. — Ao fim de suas palavras, entregou novamente à criança para sua criada, dando-lhe as seguintes ordens:

— Hoje, parto deste mundo ao encontro de meu destino. Porém preciso que alguém proteja e guarde meu filho, e a isto atribuí você, Rosa. Estará encarregada de ensinar-lhe sobre à vida e seus perigos. Contudo, não deves revelar nada sobre sua identidade. Não, não até completar seus quatorze anos. - Completou suas palavras com um abraço na mulher e no menino e então saiu de lá, partindo não só da casa mas da vida de todos eles.

Rosa, não conseguiu protestar ou reclamar sobre à vontade de seu senhor, apenas ouviu atentamente suas ordens e o deixou partir. Sabia muito bem que não conseguiria mudar o coração do homem, muito menos contraria-lo. Aceitou seu novo destino como protetora da criança e assumiu sua figura materna. Da mesma forma, Jarbas, assumiria sua figura paterna.

Dezesseis anos depois. Do sul da França para São Francisco.

— Flunn, acorda. Você vai se atrasar para escola. Não quer chegar atrasado no primeiro dia de aula, não é mesmo ? — Advertia, Rosa, ao seu afilhado. Estava agora preparando ovos mexidos com bacon para o café da manhã. Junto dela, lendo um jornal na mesa, estava Jarbas.

— Não, mãe. Já estou descendo. Só não consigo achar minha mochila...espere...achei. - Respondia o jovem, agora descendo pela escada da casa. Rapidamente deu um abraço em sua 'mãe' e seu 'pai' e sentou-se para comer o café. — Hummm, meu preferido, ovos com bacon. — Tamborilava enquanto comia uma porção dos ovos. Quando terminou o alimento, despediu-se de sua família e partiu para sua nova escola.

Estava muito ansioso com o colégio, seria sua primeira vez numa escola, até hoje tinha tido apenas aulas particulares. Sua mãe dizia que as influências numa escola não eram boas. Talvez estivesse certa, porém precisava conhecer novas pessoas, precisava sentir-se livre. Embora não tenha se sentido nada livre quando por fim chegou na escola, na verdade estava totalmente perdido. A única coisa possível de ver era alunos para todos os lados, andando, correndo e esbarrando uns nos outros. Seus olhos viajavam por entre os corredores e as multidões  neles, procurando sua nova sala de aula. No caminho, em meio a um corredor, trombou em alguém e deixou seus livros cair. Quando ia pedir desculpas, seu queixo caiu, tinha trombado na menina mais linda que tinha visto até agora.

— H...hum...Me desculpe. Não quis trombar em você. — Respondeu quando finalmente tinha parado de babar. A garota não dando muito bola apenas deu de ombros e se foi. Continuou olhando ela até a perder de vista no meio dos outros até que um estalo lhe lembrou que seus livros ainda estavam no chão, abaixou-se para pega-los e quase caiu no processo. Uma mão amiga o impediu disto e se ajuntou a ele para pegar os livros. — Opa, peguei você. Talvez fosse melhor olhar para o que você tá fazendo ao invés de ficar babando no molejo de uma garota. — Dizia o ser, um garoto de cabelos negros. — Meu nome é Chad. Prazer em conhece-lo. — Completava ele. Num gesto cortês estendeu sua mão e o cumprimentou. — Obrigado. Acho que você tem razão. Melhor me concentrar no que estou fazendo. Aliás, meu nome é Flunn. Prazer. — Dizia-o agradecendo.

O garoto confirmou com a cabeça mostrando que realmente estava certo e devolveu os livros que tinha apanhado. — Aqui. Pegue eles. E, bem, você deve ser novo por aqui, não é mesmo ? Creio nunca ter te visto antes. — Assentiu e respondeu-lhe. — Sim, hoje é meu primeiro dia. Você saberia me dizer onde fica à sala 3-B ? — Perguntava, Flunn, para seu novo conhecido que então respondeu:

— Sim, para sua sorte também estou nela, me siga. Vou te levar lá. — Ainda sem jeito conseguiu seguir o menino. Por fim ambos chegaram na sala são e salvos. Pensava que o dia não podia ficar mais estranho, como estava enganado. Várias vezes foi solicitado para que lesse um trecho do livro  e sempre que tentava, falhava. As letras trocavam de lugar e o embaraçavam ao ponto de não conseguir ler nada. Estranho, isto não acontecia em sua casa quando havia estudado com Rosa e Jarbas. Então conseguiu lembrar, o estudo que havia feito era quase inteiro por imagens com apenas poucas palavras. Não estava acostumado com textos enormes, talvez isso fosse a causa de não conseguir lê-los.

Logo, o tempo passou e com isso o intervalo chegou. Sentou-se sozinho na quadra para comer sua refeição, como não havia trazido nada de casa, apenas pegou duas maçãs do refeitório e levou com consigo. Saboreou-as bem devagar, felizmente ambas estavam muito doces. Quando terminou de comer, decidiu ficar ali durante mais um tempo para meditar no que tinha acontecido até agora naquele dia. Preso em pensamentos só conseguiu perceber que alguém estava perto quando este por fim fez um pequeno barulho de passos. Para sua incredulidade, correndo a poucos metros na sua frente estava à menina em quem tinha trombado. Ela dizia desesperadamente:

— Abaixe-se agora. Abaixe-se. — Gritava ela. E sem qualquer motivo, obedeceu. E inda bem que tinha optado por isto, pois dois segundos depois de ter se abaixado, projéteis passaram raspando sua cabeça, cravando no chão a sua frente. Quando olhou para trás viu uma espécie de monstro agarrado ao aro da rede de basquete. Tinha uma aparência horripilante e gritava ao ver a chegada da menina. — Maldita, a esta hora já era para eu estar saboreando esta doce criança. Agora você também se ajuntará ao meu banquete. — E neste momento voou da onde estava, vindo em direção ao garoto, porém rapidamente à garota pulou em sua frente. Em sua mão era possível ver uma espada, estranho, quando tinha a olhado pela primeira vez não havia visto aquela arma. Da onde ela havia tirado uma espada ?

Swach, fez a espada ao contato com o monstro. Com um golpe rápido ele avançou contra à menina mas ainda mais rápido ela se desviou cravando a arma na cabeça do ser e, então já não estava mais lá, em seu lugar agora restava apenas um monte de poeira que com o tempo foi se desfazendo com a brisa. Levantou-se da onde estava e perplexo não conseguia acreditar no que tinha presenciado. Nunca tinha visto algo como aquilo, mesmo assim ainda estava ali a garota com sua espadas em mãos, encarando-o.

— É, acho que te salvei. Agora você me deve sua vida, isso e o esbarram que você me deu. — Dizia ela ao assustado Flunn. — O que foi ? Vai ficar me olhando de novo assim. Já não basta uma vez ? — Completava a garota.

Como se tivesse sido acordado de um pesadelo, conseguiu responder a ela. — O...quê... ?... Como...? Você...você matou aquilo. Deus, o que era aquilo ? — Dizia, Flunn, tentando processar tudo o que tinha acontecido. Ao que a menina respondeu. — Aquilo era uma Harpia, e sim, eu matei aquilo. Afinal você não devia estar me agradecendo ? — Perguntava ela quase tão perplexa pela atitude dele quanto ele estava pelo o que tinha ocorrido. — Certo. O-obrigado por ter me salvado desta coisa, seja lá o que ela for. Ainda assim não explica nada o que aconteceu aqui ! — Repetia ele em descrença de tudo aquilo.

— Harpia, não 'aquela coisa'. Sabe, não é nada fácil matar uma destas. Olhe, não sei te explicar bem o que aconteceu aqui, mas irei resumir. Este monstro estava atrás de você, porquê ? Você não deve saber disso mas acredite, você é um Semideus. Tipo Hércules ou Jasão. Seu parente mortal pode lhe explicar melhor sobre isso. Então, continuando, nós semideuses temos um cheiro muito forte que atraí estes monstros e por isso eles conseguem nos achar e acabam nos matando. Eu fui enviada aqui para te proteger e levar você ao acampamento. Entendeu ? — Como se não bastasse, mais perguntas surgiram na mente de Flunn.

— Semideuses ? Você tá de brincadeira, isso é surreal. — Não conseguia acreditar no que estava ouvindo, para ele aquilo não passava de maluquice ou talvez quem sabe, um pesadelo.

— Sim, semideuses e, eu não estou de brincadeira. Vamos, se você for até sua casa, alguém poderá lhe explicar melhor tudo isso. — Ela pegou no braço dele e o puxou para a saída da escola onde pegaram um táxi que os levaram até seu destino.

— Então, tudo o que ela me falou é verdade ? Minha mãe é uma Deusa ? Não consigo acreditar nisto. — Dizia Flunn para sua mãe, Rosa. Jarbas, que também estava presente começou a falar. — Ela diz a verdade meu filho, não somos seus verdadeiros pais. Seu pai na verdade era nosso senhor, Aldean, mestre da casa de Tsycocky do sul da França. Quando você nasceu, seu pai, acabou morrendo. Ele não conseguiu superar a partida de sua amada. Porém ele nos deixou a missão de cuidar de você, ele pediu para que contássemos sobre ele quando você tivesse quatorze anos. Mas nós ficamos com medo de que algo pudesse acontecer com você e por isso nos mantivemos calados. Droga, talvez se eu tivesse te contado nada disso estaria acontecendo. Mas o que nós acabamos de lhe dizer, com certeza é verdade. — Terminou o homem de falar esperando alguma resposta do menino.

— Não posso acreditar, se isto realmente for verdade, quem então é minha mãe ? — Ao mesmo momento que ele fez esta pergunta, uma imagem sobre sua cabeça apareceu, brilhando no meio daquela sala escura. Um floco de neve permanecia a no máximo dez centímetros de seu crânio. — Bem, parece que sua mãe é, Despina. A Deusa do Inverno. — Dizia a jovem garota que o acompanhava. — Então, agora que tudo foi esclarecido, preciso te levar para o acampamento. Se demorarmos mais podemos acabar atraindo atenção de mais monstros. Vamos. — Terminava de dizer.

O garoto ainda assustado não fez nada, apenas olhou para seus 'pais' que diziam para ele ir. Chocado demais, conseguiu pegar algumas roupas que sua mãe havia separado para ele e então partiu, não antes de dar um enorme abraço em seus pais. Pois não sabia quanto tempo iria demorar para voltar, se é que iria voltar algum dia.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Camden Navarre Dom 26 Jul 2015, 19:31


Reclamação




Flunn Tsycoky Blaunshye - Reclamado como filho de Despina

Como você deve saber, a ficha para ser reclamado por Despina é muito rigorosa. Ainda assim, gostei muito da sua escrita e como desenvolveu a história do seu personagem. Eu vi quase nenhum erro, mas sugiro que quando surgir diálogos tente separar do parágrafo, isso me atrapalhou um pouco enquanto lia. Enfim, não tenho muito o que dizer mesmo. Boa sorte em sua jornada, amigo.

Sendo assim, seja Bem-Vindo filho de Despina!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Raina Partridge Dom 26 Jul 2015, 23:11

[



aren't i?


Let me clip
Your dirty wings
Let me take a ride
Cut yourself
Want some help?
Please myself
]


por qual deus você deseja ser reclamada e por quê?
As passagens das obras de Rick Riordan que apresentam Trívia, a figura romana de Hécate, fizeram meus olhos se abrirem. Fiquei admirada não só pelos dons sobrenaturais da deusa, como também por sua aparência e aspectos de personalidade. Sentindo-me interessada pela patrona da Névoa, fui pesquisar mais sobre seus domínios. Dentro de poucos minutos de busca, pude depreender dali uma similaridade entre mim e ela, além de me sentir bastante atraída pelo misticismo da divindade. Sendo assim, escolhê-la entre as demais opções disponíveis não foi uma tarefa complicada - assim como também não será complexo o ofício de fazer jus à sua identidade marcante.


características físicas e psicológicas
O corrimento do cabelo castanho ondulado de Raina lapida seu rosto com perfeição. Altamente atrativos, os olhos amendoados da jovem contrastam com suas sobrancelhas delgadas. Como efeito de sua ojeriza a esportes e atividades físicas, ela apresenta um corpo magricela, ainda que suplementado por curvas chamativas na região do tórax e do quadril. Por predisposição genética, herdou da figura paterna a altura moderada, próxima do valor de um metro e sessenta e oito centímetros. Raina não apresenta sardas ou imperfeições faciais, ainda que o sopé de seus olhos sejam assolados por olheiras.

Dotada de uma identidade extremamente temperamental, Raina sofre de transtornos de personalidade, um dos aspectos herdados da figura materna. Apática em um geral, não costuma estar aberta a enlaçar novas amizades. Como toda a ideia de ser filha de uma deusa grega jamais soará normal para ela, a jovem não costuma ser vista no tatame da Arena, sequer portando armas. Por outro lado, ela apresenta uma vasta proficiência na realização de feitiços. Totalmente indiferente à emoção alheia, costuma ser inexpressiva e prepotente. Ao primeiro sinal de que não está conseguindo dissuadir as pessoas com as quais conversa, Raina passa a desistir dessa tarefa. É raro que a semideusa se dê bem com pessoas cabeça-dura.


história da personagem
...e a Raina continua trancada no quarto dela. — A voz de um pai não deveria causar tanto asco nos músculos da própria filha. Infelizmente, é o que acontece. A rouquidão de Gabe começou a incutir uma forte dor em minha cabeça há algumas semanas. Hoje é o meu aniversário, os doze anos que fazem meu comportamento temperamental ser justificado pela fase da aborrecência. Os convidados — meus parentes mais próximos — ainda não tiveram a oportunidade de vir falar comigo. Mas me sinto cada vez mais atraída pelo cheiro pungente de chocolate. Para ser franca, consigo discernir o tipo, a composição e a marca. Que habilidade útil.

Premir o botão de meu celular revela deploráveis três por cento de bateria, e uma ágil vasculhada pelo cômodo me diz que o carregador está na sala. Droga. O barulho inebriante da campainha é sinal de que não há mais convidados por virem. Vim contando os recém-chegados desde o começo. Guiada puramente por meus instintos, abro a porta e entro na presença da minha família. Sou recebida com cortejos, sorrisos e presentes — uma pilha média acima da mesa principal, em que também se encontra o bolo. Devolvo os risos e encerro diálogos o mais rápido possível. Direcionada à atração principal — três coberturas de uma deliciosa mescla de chocolate preto e branco —, poupo-me da etiqueta da aniversariante — dar o primeiro pedaço para o pai ou mãe — e sirvo-me de uma fatia generosa. Meu caminho de volta ao meu quarto é interrompido pela campainha. A campainha inebriante.

A campainha inebriante toca uma segunda vez, e a demora em atendê-la acarreta na terceira.

Meu pai toma a liderança do grupo, que se entreolha fervorosamente, e resolve abrir a porta, preparando-se para sorrir e colher um novo presente. A imagem de uma mulher coberta de escamas, sua língua bipartida, seus olhos ofídicos, as pernas substituídas por um conjunto de grossas serpentes, faz meu pai reagir instintivamente e ir em busca de um conjunto de facas. Ao gritar, sou repreendida por meus familiares. A ameaça, para eles, é invisível — algo a ser entendido mais tarde —, ainda que o que quer que seja isso esteja ganhando espaço dentro da casa. Cruzar seus olhos com os meus me dá calafrios. Vejo-a avançar em minha direção e arremesso o prato — e o saboroso bolo — contra sua cabeça a tempo de vê-la retroceder. Feliz aniversário.

● ● ●

Meus pulsos ardem insistentemente. Carmine lavou-os na água do riacho próximo minutos atrás, mas a urticária persiste de qualquer modo. Em meio às pausas para recobrar o fôlego, sinto a estranha sensação de que a noite está me encarando. Essa emoção — divina, eu diria — me dá ânimo para prosseguir. O animal gigante que nos segue — um myrmekos — possui uma velocidade estrondosa. Nessa perseguição, sou tão útil quanto as pedras dispostas pelo caminho. Os últimos acontecimentos — o ataque em minha casa, o surgimento de um homem-bode e a afiliação a um menino que diz ser filho de Héracles — só podem ser fruto da minha imaginação. Beliscões que me levarão de volta à realidade são recorrentes.

Ainda não assimilei muito bem os fatos. Desde que fui abordada por Dylan — juro que ele tinha chifres pontiagudos na cabeça —, comecei a sentir como se estivesse em perigo. Vi-o sumir em meio a uma trilha quilômetros atrás. Possivelmente, ele está morto. Isso faz jus ao meu atual estado, indo de lugar em lugar com um rapaz desconhecido para me esconder e me aproximar de um suposto acampamento localizado em Long Island. Francamente? Eu estaria sabendo da existência de um acampamento, ainda que ele esteja localizado do outro lado da cidade.

Assim que nos levantamos — estávamos camuflados atrás de uma cadeia de rochas —, ganhamos vista do myrmekos, e ele de nós. Sinto minhas pernas bambearem ao discutir silenciosamente com seus olhos rubros. O meu desejo de fugir dali é captado por Carmine, quem me puxa pelo cotovelo para distante do formigão até que eu adquira velocidade o suficiente para acompanhá-lo. A tarefa de correr ao seu lado não é a difícil; escapar de um animal gigante e igualmente veloz é. Arco com as sequelas do meu desgosto pela prática de atividades físicas: meus pulmões despreparados fazem minha respiração se tornar ofegante, e os músculos das pernas queimam pulsantes. Um ótimo dia para estar de sapatilha.

Assim que Carmine constata que a fuga não terá êxito, ele derrapa pelo piso pedregoso e impõe-se entre mim e a criatura. Viro-me para ele a tempo de vê-lo correr em disparada em direção ao myrmekos, traçando uma trilha em ziguezague para desorientar o oponente. Uma vez próximo, Carmine estoca a lâmina de seus dois punhais em uma das patas dianteiras. Ele é forte. Consigo sentir, de onde estou, que aquele golpe debilitou a formiga gigante, mas ele não pareceu suficiente para derrotá-la. A besta gesticula o membro ferido e remexe a cabeça, atingindo o filho de Héracles com seu cocuruto. Ver um dos punhais dele voar longe não é nada interessante.

Uma estranha sensação de prepotência sobe à minha cabeça. Por mais que eu não entenda o real propósito do que faço, levanto meu olhar aos céus. A luminosidade de um sol entremeado em nuvens parece não me incomodar. Ao reendireitar o queixo, vejo o corpo de Carmine ser envolto por uma aura rubra. A névoa aparenta ter efeitos positivos em seu corpo, já que ele passa a golpear o myrmekos com cada vez mais potência e ferocidade.

Antes que eu possa reagir à cena, assisto a Carmine investir em um golpe incisivo contra o maxilar da formiga. Talvez, se ele não estivesse sendo beneficiado pela aura, a ofensiva tivesse um efeito diferente, mas, nas condições atuais, ela provoca uma hemorragia de um fluido esverdeado. O myrmekos vai de encontro ao chão ao ter mais duas patas danificadas, ficando, desse modo, suscetível a um golpe final.

Carmine é coberto de um suspeito glitter dourado assim que o myrmekos explode. Corro para ampará-lo quando o vejo de joelhos no chão.

● ● ●

Para com isso, Raina! — protesta Carmine. Em resposta, reviro os olhos. Exposição nunca fez parte da minha lista de desejos. A sugestão de que eu vá para o Pavilhão de Jantar para ser reclamada — algo como minha mãe deusa grega finalmente dizer que sou sua filha, depois de doze anos sem uma figura materna para me acolher — não faz o menor sentido. — Temos de ir para o Refeitório. É lá onde sua mãe vai te reclamar!

Não enche, Carmine — reviro os olhos e afasto uma de suas mãos com o cotovelo, dando de ombros. Infelizmente, aprendi da melhor forma que lutar contra o puxão do filho do deus da força física não é nada prudente. Além de ter sido alocada em um dos bancos mais cheios daquele lugar — o de Hermes, onde os chamados indeterminados, como eu, se acomodam —, tive de lidar com os impulsos de Carmine. Tenho de admitir: vê-lo sentado ao meu lado, e não à mesa de Héracles, foi ligeiramente reconfortante.

Boa noite — inicia Quíron, o centauro a quem, agora, passo a dar atenção —, semideuses e semideusas! Antes de seguir às notícias principais, vejo a presença de rostos novos na plateia.  — Seu olhar volta-se para o chalé de Hermes, por ora pregando-se em mim. Quando menos espero, estou de pé diante da Pira.

E então? — questiono o homem-cavalo empoleirado ao meu lado. — O que estamos esperando? — As labaredas tornam-se mais intensas. Apenas para mim, aparentemente, já que Quíron não exibe nenhum desconforto — e imagino que sua exorbitante camada de pelos seja encarregada de uma ótima capacidade de aquecimento próprio. Sem um real propósito, aprofundo meu olhar por entre as flâmulas da fogueira. Dessa vez, as mudanças não são só percebidas por mim. Quando um turbilhão de névoa branca abandona a Pira e começa a me cercear, passo a compreender os demais campistas em meu campo de visão, todos boquiabertos — como eu.

Meu corpo é içado alguns centímetros do gramado e conduzido para distante da pira. Inevitavelmente, minhas bochechas enrubescem, meus punhos tentados a se cruzarem. Sinto a névoa — uma textura etérea, possivelmente similar à das nuvens — resvalar por minha pele, fazendo meus cabelos esvoaçarem ao provocar uma brisa rija. Assim que o nevoeiro se dispersa, deixando-me com sussurros indecifráveis, sinto meu corpo pesar. Um rápido olhar para mim mesma e vejo-me segurando uma tocha acesa, agora trajando uma toga grega e sandálias de igual origem, e adornada por um diadema na altura da testa. Em meu ombro, encontra-se alojada uma doninha. Vejo-a sorrir para mim. Inexplicavelmente, sinto que minhas mais novas peças de vestuário são uma farsa, mas o peso totalmente realista delas refuta minha fraca hipótese.

Quíron manifesta-se e alinha-se ao meu lado:

Ave, Raina Partridge! Filha de Hécate, deusa da Névoa e patrona dos cães negros! — proclama Quíron. Uma mescla de emoções invade minha mente a e entorpecem. Parabéns pra mim.


[my house in budapest]
my hidden treasure chest
golden grand piano
my beautiful castillo
my acres of a land
i've achieved
stop and believe


Raina Partridge
Raina Partridge
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Noak Rupprecht Bleecker Seg 27 Jul 2015, 12:16



{THANATOS?}
FUJA PARA AS COLINAS, NOAK, SEU INDEFINIDO!

[NOME]
Noak Rupprecht Bleecker

[PROGENITOR]
Thanatos

[DESCRIÇÃO FÍSICA]
Noak sempre teve olhos azuis, um azul profundo, assim como os olhos de Borr. Tem cabelos dourados como o ouro, e eles são lisos. De fato é um jovem atraente, a namorada o descreve como um boneco, um tal de Ken da Barbie. É sedutor e tem seu charme, que é a uma das suas armas em batalha, ou até mesmo na vida. O garoto tem a pele branca e uma postura de homem mais velho, mas ainda assim tem a aparência de um jovem de dezoito anos.

Rupprecht tem quase a mesma aparência que o suposto pai dele, seria idêntica se não fosse a barba rala e a expressão sombria nos olhos e na face do garoto, claro, e se realmente fosse seu pai. Ele não é fã de um sorriso, não tem motivos para isso, a não ser que esteja com Joy, sua namorada. Sua voz da a impressão de que tem 16 anos, ela não é grave, mas também não é aguda, é como se estivesse numa transição entre homem/garoto, ela é meio rouca em alguns momentos, deixando ela mais madura, e uma boa descrição que 90% das garotas dariam pra ela é fofa.

Bleecker tem um gosto bem complicado, gosta de calças de abrigo e de Jeans, e é só o que usa. Gosta de camisetas simples e também gosta de se vestir esportivamente, ele gosta de se sentir atraente, o que o torna muito vaidoso. Prefere camisetas brancas, mas como entrou para o acampamento, ele só usa a camiseta laranja, por mais que esta seja a cor que ele mais odeia. Contudo ele adora ver sua namorada com a camiseta, ele acha que a camiseta foi feita perfeitamente para ela, assim ignorando todas as filhas da deusa da Beleza.

[DESCRIÇÃO PSICOLÓGICA]
Noak era risonho e alegre, mas tudo muda com o tempo e com as coisas que ocorrem na vida de cada pessoa, e isso tudo fez com que o garoto alegre e brincalhão mostrasse seu lado sombrio e frio. Os acontecimentos fizeram o garoto ficar arrogante, rebelde e um tanto complicado. O herói tem a postura de um vilão, mas tem alguns momentos de bondade, por mais que sejam muito limitados. A doçura que tinha na voz e na vida foi trocada por uma armagura surreal que afetou completamente sua vida, desde as coisas mais básicas quanto as mais complexas. Noak se acha superior, mesmo que tenha sofrido tanto, a vida ensinou-lhe a ser assim, os deuses lhe ensinaram isso, a morte lhe confirmou isso.

Rupprecht gosta de estar sozinho, ele sabe que ninguém se preocupa com ele, então porque ele seria vistoso? Ele gosta de ficar no escuro e detesta espelhos, ele evita olhar as pessoas nos olhos para que não veja seu reflexo. O jovem é impaciente e não gosta de ver injustiça, mas também gosta de tudo na hora em que deseja, e sempre tem o que quer, mesmo que alguém fique mal. Como já dito, Noak não gosta de muitas pessoas, mas as que sente carinho... Bem, se você maltratar essa pessoa, a última coisa que verás será olhos azuis irados acertando-lhes socos e pontapés ou, até mesmo, uma lâmina acertando seu pescoço.

Bleecker não lembra como sorrir e nunca demostra medo, a vida lhe ensinou a ser assim, ensinou que sempre, sempre mesmo, DEVE ganhar e nunca perder. Contudo, o seu maior ponto fraco são as pessoas que ama ou que gosta, ele dá o mundo a quem estiver na lista de amigos, fora isto, ele encara a vida como um jogo em que ele sempre ganha, ele só perderá quando morrer e morrerá com honra.

[HISTÓRIA]
[UMA TARDE LINDA E PERFEITA NO PARQUE]
Eu começaria com um 'era uma vez', mas só se fala assim para contos de fadas, e minha vida nunca chegou próximo a isso. Então vamos começar assim...

Foi uma linda tarde de terça feira no parque. O sol radiante brilhava enquanto meu pai e eu brincávamos com nosso Husky. Estava frio, onde vivíamos era quase um polo norte de tão frio, por isso aproveitávamos muito quando o sol brilhava. Não havia gelo e sim uma relva verde com algumas flores coloridas. Ao longe estava Gray, um amigo da escola. Ele lia um livro sobre ervas medicinais e algumas outras coisas. Era engraçado, ele realmente era interessado naquilo.

-Protego, vai chamar o Gray!- Falei sério com o cão.

De imediato ele correu e latiu para o jovem ruivo de cabelos ondulados. Cheirou suas penas e o garoto empurrou-o para o lado. Levantou esquisitamente, assim como fazia sempre e depois caminhou em nossas direções com aquele modo gozado de caminhar. Sua expressão era a de sempre, de um jovem carente que adorava ser lembrado por alguém. Carregava uma mochila grande que estava empanturrada de coisas que ele classificava como importantes. Era uma mochila preciosa, ele nunca me deixou abri-la, dizia que odiava ver alguém mexendo em suas coisas, mesmo que fossem seus amigos os mexericos.

Joguei o disco longe e o animal corria para pegar, era engraçado e divertido, mantinha-me ocupado, aproveitava o sol acolhedor e também livrava minha mente da dislexia e da hiperatividade. [...] O animal pegara o disco azul de plástico e correu até mim para que repetisse o movimento. E foi o que fiz durante algumas horas. Contudo, a tarde linda e perfeita no parque virou uma tarde linda e medonha no parque.

O vento forte balançava as árvores e fazia algumas toalhas, que usavam como mesa de piquenique, voarem pelos céus e se perderem em meio os arbustos. A correria foi de um lado a outro com alguns gritos. Gray, que estava jogando o disco para o animal, parou e resolveu observar o local e o vento surreal. Com toda a algazarra molhei toda a camiseta com a água que bebia. E então fui averiguar o lugar junto ao ruivo problemático.

De repente, descendo de algumas nuvens dois seres estranhos que gritavam como o vento que atinge as janelas de vidro. No lugar das pernas havia um pequeno tornado que girava sem para, de fato era aquilo que os faziam voar. Não demoraram para descer e pude ver de perto aquelas nuvens negras girando em minha frente. Eles nos olhavam como se estivessem com fome.

-Demoramos, mas encontramos um por aqui- Disse um deles, com aquele mesmo tom dos gritos.

Recuei um passo e ouvi meu pai gritar enquanto corria na minha direção. Com velocidade, um dos seres se tornou um tornado de quase dois metros de altura e girou até arrancar meu pai do chão, fazendo-o girar no centro naquele pequeno furacão. Meu pai se debatia e eu percebia que ele não podia respirar, e comecei a me desesperar. Me assustei ao ponto de não perceber o outro se aproximar de mim da mesma forma que o primeiro. Isto é, acabei por me distrair e acabar igualmente ao meu pai que jazia de olhos fechados e dentes cerrados girando como um pião.

Eu ainda conseguia manter os olhos abertos, mas sentia cada vez mais o vento deixar meus pulmões. Vi o jovem ruivo agarrar uma flauta da mochila e começar a tocar. Caí ao solo pressionando meu peito querendo trazer todo o ar possível para meus pulmões. Não conseguia falar, apenas respirar. A dor forte no peito me fazia refletir que poderia morrer, mas consegui me acalmar. Meu pai também estava ao solo jogado como um morto, mas ainda podia vê-lo mover o tórax com uma respiração fraca.

Levantei aos poucos parecendo um bêbado. Consegui chegar perto dele e tocar seu peito. Averiguei seus sinais vitais e verifiquei o pulso sanguíneo. Ele estava fraco, mas estava fora de perigo. Saltou do solo assustado, seus olhos arregalados me olhavam freneticamente, o ar denso entrava e saía de seu corpo de forma assombrosa.

-Você está bem, filho?- Indagou com a voz vaga e fraca.

Assenti com a cabeça e ele sorriu.

Enquanto isso, o jovem ruivo de expressão calma e séria tocava uma flauta parecida com aquelas de índios, diferentes das mais modernas. Ele tocava bem, já ouvira-o tocar antes, mas não daquela forma. Era uma canção movimentada, alegre, diferente daquelas tristonhas que ele soprava na escola. Seus dedos dançavam nos lugares certos do instrumento e eu podia notar o prazer dele em fazer música. E, quando percebi, ambos os espíritos ventosos dançavam como os bailarinos da Madonna.

-Eles não vão ficar assim por muito tempo- Disse-me o flautista.

Saímos de lá rapidamente, Protego também correu conosco, mas este carregava consigo o disco azul todo babado. Conseguimos chegar ao carro. Arrumei meu pai no banco do carona, Gray foi atrás junto ao cão e dali saímos indo em direção à minha casa que ficava há algumas quadras do parque.


[UM SEMIDEUS? NÃO ME ZOA NÃO, HEIN!]
Meu pai e o jovem Gray estavam aflitos, precisavam me manter fora de perigo, pelo menos era o que diziam. Estavam loucos de pavor, era notável, eles falavam coisas estranhas e loucas como: "eles encontraram ele...", "o que faremos?", e muitas outras frases jogadas aos ventos. Em meio a velocidade que andavam de um lado a outro eles param e se entreolharam.

-Ele precisa ir para o acampamento!- Disseram juntos.

Meu pai me abraçou e sorriu. Falou que me amava e então arrumou algumas coisas minhas dentro de uma bolsa de viajem. As roupas que eu mais usava, um óculos de sol, escova de dentes, sabonetes e creme dental. Eu aceitei ir para esse acampamento, mas Protego iria comigo. Ele tentou não deixar, mas ele sabia que não iria sem ele, então aceitou que o cão me acompanhasse.

O barulho do alarme do carro ecoou por entre o bairro, olhamos pela janela e lá estavam os ventosos. agarrei a bolsa e coloquei nas costas, Gray pegou uma faca que a lâmina brilhava em um tom azulado. Meu pai me abraçou novamente e falou que me amava mais uma vez. Gray me puxou drasticamente e disse que precisávamos ir, deixei meu pai com lagrimas escorrendo pelo rosto branco. Ele estava péssimo, era fácil notar isso. Mas por fim saímos.

Ouvi barulhos grotescos vindo do apartamento e logo ouvi um grito agudo de meu pai e então percebi que aquele "eu te amo" fora o último que ouviria dele. e então chorei como criança pelo caminho que percorremos, pelo menos até chegar na estação de trem.

{...}

Pegamos um trem para longe, não sabia para onde iria, apenas o ruivo sabia o destino. Estávamos apenas nós naquela cabine, Protego, Gray e eu. O cão estava dormindo com a cabeça sobre minhas bernas e o jovem estava de frente pra mim, estava nervoso, parecia querer conversar, mas não sabia como começar. Até que ele quebrou o silêncio...

-Não sou a melhor pessoa para lhe explicar isso...- Começou dizendo. -Mas tenho que fazer isso.- Continuou falando, mas tentando evitar o assunto. -Sua mãe é muito mais do que você imagina, Noak. Ela é uma deusa grega, mas não sei bem dizer quem é. Os deuses revelam seus filhos quando chegam no acampamento, que é pra onde vamos. Isto é, você vai descobrir quem é ela...- Falava emendando assuntos distintos.

-Calma, cara!- Falei alto para interromper.

O cão nem mesmo gemeu, estava acostumado com minha voz rouca e alta. O jovem respirou fundo e continuou:

-Aqueles elementais estavam te caçando e pelo que vi, há um bom tempo. / Você é um semideus, tipo Perceu, lembra do filme que olhamos no cinema? É, aquele filho de Zeus realmente existiu / Você vai para o acampamento Meio-Sangue que é uma colina para jovens como você, lá você vai treinar para, se necessário, defender o mundo grego do perigo- Disse-me o garoto com a maior calma do mundo e tudo pausadamente.

Agora eu podia entender o que ele falava, mas ainda não assimilava o que acontecia. E novamente o silêncio prevaleceu, mas por pouco tempo, ele sorriu e falou gritando.

-E eu sou um Sátiro-Falou ele.


[FUJA PARA A COLINA, NOAK, SEU BASTARDO!]
Enfim desembarcamos da condução. Protego estava ao meu lado caminhando vagamente em direção à mata. Era um deserto, só era possível ver dois idiotas com um cachorro preguiçoso andando no meio do mato. O Sátiro (tão difícil chamar Gray assim), nos guiava de forma calma e tão fácil, aposto que ele não sabia andar assim no Shopping. Ele estava sem calças e sem aquele boné que sempre usava, ele caminhava como um animal, devia ser por conta das patas que possuía.

Seu andar era calmo e bem certo, ele conhecia muito bem aquele geografia, diferente de mim que vi floresta apenas pela televisão, o mais próximo que eu chegava das plantas era naquele parque que eu quase morrera.

-Lá está!- Disse o sátiro feliz. -O grande e poderoso pinheiro de Thalia- Complementou. -Já falei sobre Thalia...?- Continuou.

Balancei a cabeça em concordância querendo que ele parasse de falar por algum tempo. E assim continuamos caminhando naquela mesma direção.

De repente, a ventania anormal começou novamente e o meu pavor aumentou. Lembrei de meu pai morto e daqueles elementais que quase me mataram também. Contudo, desta vez não eram eles, foi alguns semideuses que corriam atrás de alguma coisa, segundo Gray eram alguns filhos de Eólo, o que eu nunca ouvira falar. Adivinha o que ele fez? Falou que era o tal deus. Pensei em tacar uma raiz da arvore em sua boca, mas do jeito que comia ele faria isso com a mesma.

Caminhamos até a grande árvore, mas o cão não consegui passar, ele não era mitológico e a barreira que protegia o acampamento não liberava a passagem dele. Ele chorava e gemia com pequenos gritinhos. Eu não conseguiria ficar longe dele, muito menos deixar ele lá fora em perigo.

-De novo não- Disse Gray apontando para o início da colina.

Lá, onde ele apontava, encontravam-se os homens tornados e eles miravam o meu cachorro. Tirei a faca brilhante de bronze sagrado da cintura e corri à frente do pobre Protego. Eu não sabia quão mortífero era aquele acampamento. Tentei cravar a faca no homem feito de vento e o máximo que consegui foi fazê-lo rir da minha cara. A arma ricocheteou e cravou num tronco de árvore. Ele estava maior, era notável. Ele pegou-me pelos cabelos e me atirou longe.

Ele novamente agarrou meus cabelos e escorou minha cabeça na árvore. A faca que estava cravada em um pinheiro qualquer voou para sua mão. Ele sorriu freneticamente. Meus olhos encontraram sua face risonha que mudava de figura com alguns vultos que amedrontava qualquer pessoa. Ele estava mais sólido que antes, agora ele podia toca-me sem dó. Protego, que já não chorava mais, mudou a expressão na cara e atacou com algumas mordidas no vento que não resultou em nada, apenas lançou o animal longe e o fez ficar machucado.

Ele estava preste a cortar minha garganta, mas ouvi alguém trotar e acertar exatamente no peito do homem de vento. Uma centauro barbudo enterrou uma lança de bronze sagrado no peito do homem de vento. Ouvi um grunhido e vi um pó colorido em minha frente. O outro ventoso estava cercado de semideuses com flechas em sua mira. Ele tentou fugir, mas logo foi acertado por elas e virou pó, como o outro.

Descobri que o centauro barbudo era o tal Quíron, o diretor do Acampamento Meio-Sangue. Ele me entregou a faca e mandou que eu e o cachorro fossemos levados à enfermaria e também comentou sobre o cão ficar, mas eu que deveria tomar conta dele... Bem, o que eu poderia fazer? Eu apenas acatei suas ordens.

Entretanto, antes que eu pudesse me virar e partir rumo ao hospital do Acampamento, uma luz negra brotou acima de minha cabeça, uma foice da morte se materializou daquela luz e pude ver os olhos assustados de Gray mirar a luz. Então falou algo inesperado...

-O pai dele morreu ontem, como pode ele ser filho de Than...- Disse Gray apontando para o início da colina.

O silêncio ecoou mais forte que qualquer murmuro infeliz. Eu podia sentir a energia vital do meu corpo ser renovada e sentir meu coração pesar. Meus olhos azuis pareciam brilhar na luz do Sol e a brisa leve movimentou meus cabelos. Gray continuava me olhando com aquele olhar assutado e eu continuava sem entender nada.

O centauro interveio e explicou que eu era filho de um deus e não de uma deusa, foi ai que descobri que minha vida foi uma mentira e que eu odiava aquele mundo de mentiras. Antes que me mandassem ao chalé desse tal Thanatos, agarrei meu cão no colo e saí dali indo a qualquer lugar que eu desconhecia. No momento, queria ficar sozinho com meu companheiro machucado.

OBS:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Camden Navarre Seg 27 Jul 2015, 18:26


Avaliação - Ficha de Reclamação



Raina Partridge - Não Reclamada

Então, eu gostei da sua história, tem ação e tem os sentimentos de sua personagem e você escreve muito bem também! Mas ainda assim, eu achei sua história um pouco confusa. Como seu pai percebeu que um monstro estava a frente de sua porta e como você derrotou esse tal monstro? Jogando um prato de bolo? Depois você pulou quando já estava com um filho de Herácles e etc, e por ai foi até mais fácil entender a sua história. Só que esse começo ainda foi confuso para mim e eu sugiro que você refaça, prestando atenção nisso. Boa sorte da próxima vez. E só não irei te reclamar porque a ficha para Hécate é um tanto rigorosa.

Noak Rupprecht Bleecker - Reclamado como Filho de Thanatos

Meu brother, sua ficha foi boa! Só isso. E isso é realmente frustante, um pouco. O primeiro encontro seu com os monstros foi realmente interessante, assim como sua jornada até o Acampamento Meio-Sangue, mas eu achei muito... "falso" esse seu personagem no final, ele nada fez, apenas se irritou ao saber que seu pai não era seu pai e que seu pai era sim um deus. E que no caso, sua mãe era uma mortal. Pareceu que ele tava pouco se importando, já que você narrou bem pouco sobre isso, no caso, sobre os sentimentos de seu personagem. Você citou e "fim". Eu fiquei muito na dúvida se iria te reclamar, mas acho que você merece isso, já que ficha é boa de qualquer forma.
Continue treinando!




Atualizado!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Shad Nakkon Seg 27 Jul 2015, 21:24

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamado por Atena, a deusa da sabedoria, estratégia, artes, a mais perfeita deidade de todas. Adoraria interpretar esse personagem dessa maneira e ser um filho dessa deusa só acrescentaria à narração. E também não vejo outro deus que se encaixaria melhor com as características dele, ser um indefinido seria deixar de explorar as ferramentas do RPG e acima de tudo ela é a minha preferida e primeira opção entre os demais deuses.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Parte I - Físico:  Rapaz de pele clara e boa estatura, medindo exatos 1,72 metros. Dono de grandes cabelos negros, esses que geralmente se encontram bagunçados de uma forma que os faz cair sobre o seu rosto, cobrindo parte de seus olhos. Algo que realmente o agrada, uma vez que nasceu com uma rara doença chamada heterocromia, fazendo os seus olhos possuírem cores distintas, seu olho direito foi abençoado com uma das cores mais lindas possíveis, a cor violeta, algo extremamente raro, dando ao seu olhar um elemento especial, em contrapartida seu olho esquerdo não possuía tanta vida quanto o outro, suas íris acinzentadas lembravam a fuligem da queimada em meio a neve branca, um tom morto e sem vida. Aliado a seu olhar incomum, o seu rosto afilado conta um sorriso gentil e pequenas covinhas em suas bochechas, algo não muito comum para garotos de sua idade, quais geralmente se tornam mais assustadores do que monstros com suas protuberâncias musculares e seu excesso de vontade por força física. Apesar disso, o semi-deus não é desprovido de força muscular, apesar de seu porte físico não poder ser comparado ao de um atleta o rapaz sempre teve em mente a importância dos exercícios físicos, resultando em músculos discretos bem definidos, principalmente os abdominais.

Parte II - Emocional: Comportamento filosófico e calmo, inspirado nos grandes filósofos da Grécia Antiga, os quais sempre foram admirados pelo jovem. Agir de maneira irracional e emotiva nunca fora uma opção, a busca pela lógica e razão sempre foram seus métodos preferidos para contornar seus problemas. O dialogo, seu aliado mais importante, resolver conflitos utilizando a força sempre foi algo deplorável para o rapaz, uma atitude animalesca e desnecessária do seu ponto de vista, porém em um mundo distorcido a necessidade de se adaptar é essencial e ele sabia disso, não cometendo o erro de deixar a arte da batalha de lado. Aliás todo aprendizado sempre fora e será bem-vindo, como seu lema adotado e seguido à risca dizia "Conhecimento é poder". Um garoto extrovertido, sempre gosta de trocar ideias com outras pessoas, conversando sobre os mais variados temas, apesar de sua postura intelectual, ele é uma pessoa moderna assim como todos, adequando seu vocabulário as pessoas com as quais conversa. Seu olhar apaziguador demonstra os sentimentos leves e gentis do garoto. Apesar de aparentar ser uma pessoa dotado de belos dons, o rapaz possui diversos problemas relacionados ao seu estado psicológico, tais como depressão, a qual surge repentinamente em momentos de solidão, por isso a necessidade de sempre estar acompanhado. Sem contar com o transtorno incontrolado por artefatos e objetos antigos, principalmente livros.

- História do Personagem:

19.09.1998 - Canadá, Ottawa - 03:12



Era a madrugada do dia 19 de setembro, apenas mais um dia comum na vida da maioria dos canadenses da cidade de Ottawa, da maioria. Em um pequeno orfanato da cidade era possível se ouvir um choro incessante. A essa hora do dia era pressuposto que as crianças estivessem dormindo, então da onde vinha tal barulho? Era uma pergunta difícil de responder deitado em uma cama, assim pensou Melody, a dona do orfanato e guardiã dos órfãos, uma dócil mulher comprometida em ajudar crianças sem família. Não demorou muito para o incomodo a fazer procurar pela fonte choro, ainda de camisola ela não hesitou em sair para a rua. Sua audácia lhe foi recompensada, mas não da maneira que ela esperava. Ela descobrira o que a impedia de ter uma boa noite de sono, lá estava ele, dentro de uma pequena cesta revista com algodão e coberto por um lençol azul claro, olhando diretamente para os olhos da moça, um inofensivo bebê. Era assim que ela pensava, não era a primeira vez que aquilo acontecia, um recém-nascido largado na frente da porta de um orfanato já era uma história clichê. Segurando-o delicadamente o cesto em torno de seus quentes braços a mulher o levou para o aconchego de sua casa. E assim começava mais um dia no orfanato de "Child's Heart", novo lar, nova família, novos amigos, mais problemas.

Os devidos cuidados foram providenciados para o novo integrante da família, assim que se chamavam os laços naquele orfanato, família. O bebê aparentava estar saudável, agora produzindo estranhos barulhos com a boca enquanto babava olhando para a sua salvadora. Algo havia chamado a atenção da mulher, na verdade duas coisas. Uma delas era seus olhos incomuns, eles não eram iguais aos das outras crianças nem aos seus, um deles possuía a cor violeta e o outro cinza, isso despertava bastante a curiosidade da moça. Porém, não mais do que um detalhe aderido ao cesto, junto das alças do cesto estavam presos adornos com um simbolo estranho, uma coruja. Ela não sabia exatamente o que aquilo significava, mas já havia visto aquele simbolo em algum lugar, infelizmente lhe fugia à memória tal lembrança. Apesar da curiosidade e tentativas falhas de relembrar, o detalhe acabou sendo deixado de lado, voltando a normalidade do dia. Era apenas mais um órfão, não iria mudar a vida de ninguém saber suas origens, pelo menos não a dela, não por alguns anos.

25.12.2008 - Ottawa, Child's Heart

Blem, Blem, Blem - O sino da capela localizada na praça central podia ser ouvido por toda a cidade, anunciando a chegada da data festiva mais esperada do ano, era Natal! A situação no orfanato estava descontrolada, as crianças corriam de um lado para o outro, barulho de cadeiras sendo arrastadas no chão, gritos de alegria, a baderna havia começado. Todos corriam para a grande árvore de natal armada nos fundos do orfanato, ela estava decorado de uma maneira simplesmente magnífica, diversas bolas das mais variadas cores estavam presas aos seus galhos, pequenos papais noéis e anjos segurando arpas completavam a decoração. Para fechar o espetáculo, uma linda estrela dourada emitia um intenso brilho do topo do pinheiro, encantando qualquer um que olhasse. Mas toda essa beleza não era nada comparada ao objetivo das crianças, os presentes! Várias caixas de diversos tamanhos estavam em baixo da árvore, lacradas com lindos laços, tudo produzido por Melody para sua amada família. Elas mal podiam esperar para verem o que haviam ganhado, cada caixa possuía o nome de uma criança, totalizando 17. Carrinhos, caminhões, bonecos, bonecas, casinhas, todo o inventário de novos brinquedos disponíveis para os órfãos, coisas comuns para meninos e meninas de suas idades. Elas riam felizes enquanto apreciavam a sua nova fonte de diversão, algumas crianças cochichavam enquanto isso, falavam de um menino que não havia ganhado nenhum brinquedo.

— É ele de novo ... aquele menino estranho dos olhos demoníacos ... olha só ... ele ganhou vários papéis — falava uma criança para a outra em voz baixa para não serem escutadas. Elas olhavam com medo para um dos garotos, esse segurava um livro, o pressionando contra o seu peito enquanto saia para um canto mais isolado com seus passos tímidos. Melody que observava a cena, percebia que o menino não conseguia se enturmar muito bem com as outras crianças, isso a deixava triste, pois lembrava-se do dia, anos atrás, em que o acolheu frente a sua porta. Ela ia atrás do rapaz preocupada, talvez ele estivesse triste por não ser tão bem aceito, seu coração dócil não aguentava essa possibilidade. Ao encontrar-se com o garoto, suas preocupações foram embora, o livro que ela havia lhe presenteado já estava sendo folheado pelas pequenas mãos de Shad, esse foi o nome dado ao menino pela própria Melody. Ao longo dos anos, a moça havia notado algo especial naquela criança, ela não era que nem as outras, seus interesses eram completamente diferentes dos demais, seu aprendizado sempre mais rápido e seu jeito dócil e tranquilo de ser fazia ela criar uma grande afeição por ele. — Você está gostando do livro, Shad? — perguntava a moça enquanto fazia um leve cafune nos lisos cabelos do jovem. — Estou sim... Ele fala sobre mitologia grega, né? — respondia o garoto , bastante interessado no assunto. — Sim... Sobre os deuses, Zeus, Poseidon, Hades ... Mas a minha favorita é Atenas, ela é linda. — ao falar para o garoto, Melody da uma olhada no livro enquanto ele passava as páginas. Surpresa, algo havia chocado a mulher, uma coruja, exatamente igual aquela encontrada no cesto que foi deixado com o garoto em frente a sua porta. Mas o que aquilo significaria?

Nada demais, apenas uma lembrança... Havia sido um pequeno choque comparado ao que estava por vir, Melody possuía conhecimento sobre a mitologia grega e era bastante religiosa, sua família era de descendência românica e seus pais acreditavam nos deuses do olimpo, antes de morrerem. — Ate...nas... a deusa da sa...bedo...ria — essas palavras geraram todo o silêncio naquela sala, as mãos de sua mãe adotiva já não alisavam mais a sua cabeça. — Como? Como... você consegue ler o que esta escrito? Essas palavras estão em grego antigo. Você aprendeu isso, Shad? — a sua dócil voz alternava em um tom um pouco assustado, perceptível para o rapaz. — Não... as letras apenas tomaram forma na minha cabeça, pareciam se mexer formando novas palavras na nossa língua... — o sentimento também foi passado para ele, não era de seu conhecimento o por que ele entendia o que estava escrito ali, mas sabia que havia algo de errado.

BRAA BRUUM! - Trovões explodiam nos céus causando medo nas crianças, a gritaria havia começado. — Todos para suas camas! São apenas trovões! — Melody orientava as crianças para voltarem para seus cômodos para restabelecer a ordem. — Shad, você fica. — sem entender os motivos pelos quais ficaria ali, Shad apenas obedeceu as ordens de sua mãe, um pouco assustado com todo barulho e incomodado por não entender o que havia acontecido. Ordem retomada, mas os trovões ainda continuavam a trovejar ao alto, produzindo barulhos ensurdecedores. — Dizem que quando o céu fica assim, é porque Zeus está irritado — falava Melody para a criança. — Por que ele estaria irritado? Ele é um deus. — com toda sua inocência as palavras de Shad tornavam o ambiente mais calmo. — Meus pais diziam que deuses podem desobedecer deuses, criando atrito entre eles. — relembrava das palavras de seus pais, antes que pudesse complementar com alguma informação Shad falava — Como quando Poseidon desobedeceu a lei criada por Zeus em que eles não poderiam ter mais filhos? Eu acabei de ler isso no livro que a senhora me deu — as palavras de Shad causaram um pouco de inquietação na mulher, que começou a pensar em uma infinidade de possibilidades e de histórias que seus pais contavam, lembrando de algumas muito bem, como as do semi-deuses, que a fascinavam em sua infância.

O céu trovejava mais forte. Realmente, Zeus parecia estar bem irritado segundo a mitologia. Mas nem os grandes sons produzidos pelos trovões conseguiriam impedir os dois de escutarem o que estava por vir. Piaah Piaaah Piaaaaah — algo estava acontecendo do lado de fora do orfanato, era possível escutar o vento uivando junto com um barulho de dezenas de pássaros. Sempre ousada, Melody não hesitou em ir lá fora checar, mas dessa vez a resposta não agradou, era possível ver dezenas de grandes olhos entre as árvores, corujas, cada uma contribuindo com um imenso barulho. Vendo a sua mãe parada na porta com as pernas trêmulas, curioso, Shad foi ver o que estava acontecendo, presenciando a mesma cena perturbadora. E não parava por ai, ao verem o garoto, todos os olhos brilhantes viraram-se encarando-o, os piados ficaram mais fortes e subitamente todas as corujas subiram aos céus em uma dança esplendida, elas começavam a ganhar um brilho estranho, vindo do luar. Por breves momentos uma figura estava exposta no céu, brilhante e linda, algo que os dois conheciam. — A marca de Atena... — o coro entre os dois fora feito em perfeita sincronia. Melody sabia que o menino era especial, não havia como não ser, as histórias de seus pais emergiam em sua mente, fazendo-a lembrar de diversas coisas, inclusive a cerimônia de reclamação, o momento em que um Deus assumia seus filhos bastardos.

27.07.2015 - Somewhere


7 anos. Esse era o tempo que havia passado desde que Shad descobrira ser um filho de Atena. A conclusão não havia lhe chegado de imediato, algum tempo foi necessário para assimilar toda a situação. O evento extraordinário das corujas haviam despertado algo dentro dele, um imenso interesse pela mitologia grega. Desde então, o jovem havia passado dias estudando sobre o assunto, algo do agrado dele. Mas uma coisa incomodava o garoto, se ele era um semi-deus, assim como os hérois contados nas histórias como Hercules e Perseu, ele estava sujeito a imensos perigos, apesar de que até então sua vida havia sido normal, na medida do possível. Alguns acontecimentos estranhos haviam sido notados ao longo desses anos, como corujas perseguindo os passos do garoto, mas nada que afetasse diretamente a sua vida, tirando o fato que ele possivelmente seria um semi-deus.

A tempestade, trovões, relampagos, tudo vinha a mente do rapaz na hora de dormir. Ele vivia novamente aquele dia, o Natal de 2008. Ja bastava, era uma segunda-feira, inicio de semana e ele não aguentava mais aquele pesadelo. Sete dias, era o tempo que ele havia tendo aquele sonho. O motivo era desconhecido, mas uma coisa era certa, existia um significado. Talvez um prelúdio para algo ruim acontecer. Ele não fazia ideia, mas não ia demorar muito para algo tão bizarro quanto a dança das corujas acontecer.

Potoque Potoque Potoque - Sons de cavalo podiam ser escutados
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 128-ExStaff Seg 27 Jul 2015, 22:38


Avaliação
Vamos ver como você foi...

Shad Nakkon - Reclamado *Filho de Athena*

Sobre a ficha: Encontrei um ou outro erro de digitação/falta de revisão, fora isso nada. Fichas para Athena devem ser avaliadas de forma mais rigorosa, e posso dizer que a sua passou pela avaliação e fechou com chave de ouro. O modo como descreveu a personalidade e o físico da personagem foi muito bem elaborado, a história ainda mais. O modo como a personagem foi reclamada pela deusa também foi bastante interessante. No mais, só fiquei um pouco com o pé atrás quando Melody se referiu a deusa como Atenas, mas considerei, pois muitas pessoas que não conhecem muito bem a mitologia acabam fazendo essa trocada. Bem vindo ao fórum e qualquer dúvida envie-me uma MP.


Aguardando ATT
Att por: x_x_x
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Cassandra E. Maximoff Ter 28 Jul 2015, 04:56

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Deimos

Bem...vejamos. Não tenho um motivo concreto. Decidi escolher essa divindade pois acho que se adequaria melhor a minha personagem. Apenas conheço a história a cerca desse deus, porém não possuo nenhum tipo de interesse nele.

- Aspectos Físicos

Através deste rosto sereno e delicado guarda suas características mais profundas logicamente. Cassandra é composta por uma pele pálida assim como a lua, seus cabelos são loiros e curtos, chegando na altura dos ombros. Os fios são lisos, proporcionando um balanço suave e natural. Seus olhos são de um verde-pistache. Ao corpo digamos que é proporcional a sua altura de 1,70. Tem lábios sedutores e sobrancelhas finas. Seus seios são grandes mas não de uma maneira vulgar. Se despoja de vestes sofisticadas e que façam cair bem em seus corpo. Prefere calçados simples que proporcionem extremo conforto aos pés. Seu rosto tem uma forma oval sendo seu queixo um pouco fino. Os braços não são desenvolvidos sendo uma mulher, porém ela não é fraca.

- Aspectos Psicológicos


Costuma assustar os homens, de uma forma agradável. Ela é bonita e atraente, mas a sua independência e seu jeito inegável a tornam bastante diferente. Charmosa e sedutora, Cassandra chama a atenção por sua elegância natural e por sua gentiliza  As vezes pode ser extravagante, sendo essa a imagem que queria passar. Uma pessoa de espírito avançado e com a cabeça sempre voltada para o futuro, gosta de qualquer novidade e é seguramente ‘anti-convencional’. Possui porém convicções rígidas, que dificilmente mudam.


História

Nascida na Itália durante, a década de 95. No hospital em plenas 1:00 da manhã já se via o suor de uma mulher, para ter sua filha... Os cuidados com aquela criança eram, preciosos, pois, logo ao nascer ela já terá problemas, relatados como famosamente chamado hoje em dia de infecção hospitalar. Nem, mal a menina chegou no mundo e já encarou o sofrimento na primeira, semana em que foi-se detectada a infecção, a menininha foi mandada imediatamente para uma sala frechada sem ventilação alguma para se recuperar o mais rápido possível. Porem, tudo parecia dar errado, quanto mais os médicos e enfermeiros tentavam cura-la, mais a criança piorava.  Então a preço disto a equipe, médica de todo o centro de saúde resolveram investigar através de um raio X , para ver o que aquela teria. Todos, que estavam agrupados naquele mesmo instante para diagnosticar e explicar, resumidamente do que estaria prestes a ocorrer ou então o que esta acontecendo.

-Senhora Maximoff. -Dizia o médico. um homem alto de cabelos louros e olhos claros.

-Sim, já sabem o resultado do exame? Sabem, o que minha filha tem?- Perguntava, a mãe da  menina se levantando da cadeira de rodas, que a acompanhava em boa parte dos momentos em que estava ainda no hospital. O médico, abria a porta do consultório deixando brecha para que a mesma entrasse, para receber a noticia. Lentamente, a marinheira de primeira viagem (termo dado, para uma mulher que é mãe pela primeira vez.) adentrava, a sala branca e se encostava na mesa tremendo com medo de que seguintemente ouviria. O gelemo, então se sentava a mesa e colocava uma chapa e duas papeladas rasuradas.

-Não sei como dizer isto a, senhora, mas  sua filha esta com câncer. Não sabemos, ao certo como ela podê pegar isto tão novinha e nem se é maligno ou não...- O doutor, apenas olhava e colocava uma das mãos próximas aos lábios expressando sono.

-Doutor...-Neste mesmo, minuto lágrimas escorriam pela face esquerda da mulher. - Já ouvi falar disto... Porem não sei bem, o que é. Por favor doutor, diga que ela terá salvação.- Suplicava a mulher. O rapaz, trajando seu jaleco cor branco se levantava e murmurava profundamente e ia a direção de uma gaveta. Nesta gaveta continha, diferentes pastas com catálogos de doenças ou síndromes. O mesmo, puxava uma amarelada lá, estava todos os estudos feito sobre o câncer. Um papel era colocando, sob um imenso quadro iluminado e ali começara as explicações.

Câncer é uma doença caraterizada por uma população de células que cresce e se divide sem respeitar os limites normais, invade e destrói tecidos adjacentes, e pode se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase. Estas propriedades malignas do câncer o diferenciam dos tumores benignos, que são auto-limitados em seu crescimento e não invadem tecidos adjacentes, embora alguns tumores benignos sejam capazes de se tornarem malignos.-Explicava, o médico com um lazer apontando o trecho do texto no quadro iluminado. Glória, tremia mais que tudo o choro era inconsolável. Querendo ajudar, a moça aflita o bom médico ia junto da tal e perguntava em voz baixa.

-E o pai desta garota, onde esta? -Perguntava, o doutor curioso. Retirando uma das mãos do rosto, a progenitora o olhava e respondia confusa.

-O pai da Cassie... Hum... Não, sei bem onde ele esta... Ele não é daqui digo.

-Então, de onde ele é?

-Não posso dizer... Bom, posso ver minha filha? Onde ela esta?-Perguntava a senhora, tentando mudar de assunto.

Respirando profundamente, e sufocativamente o rapaz pegava a caneta abria a porta com a mão esquerda e apontava o tal objeto na direção de uma porta que ficava no fim do corredor.

-Ali.-Respondia gentilmente. A senhora Maximoff, ia andando calmamente pelo corredor com sua cadeira de rodas. Até enquanto ver, a maçaneta da porta meia aberta e assim toca-la, e conseguir adentrar no recinto. O lugar era todo branco, e acima da cama/ maca estava, a nobre criança a repousar em seu sono tranquilo. Em suas veias estavam ligadas, tubos de soros que levavam a resistência diária.

-Filha...-Murmurava, a mãe chegando perto da cama.-Isto tudo é culpa de seu pai... Há muito tempo, ele veio a terra e... Am... Ele é um Deus, um dos mais belos... Deimos era como... O céu... As estrelas tudo para mim... E você Elissa, foi uma das minhas maiores glórias e agora. Lembro-me até como se fosse hoje aliás, ele tinha o medo no sangue e fazia os outros sentirem isto, mas a mim não foi assim… Ele me fez mulher!-Caia nos prantos.-Não quero perde-la, lutarei para que fique melhor e assim como seu pai quero que seja forte para o que irá enfrentar, além desta futura cirurgia você sairá viva! Eu sei que sairá!-Afirmava confiante.


No dia seguinte...


O hospital, estava todo movimentado numa das rodovias que ligavam um país ao outro havia sofrido um abalo. Dois caros se chocaram, e fez uma família inteira ser ferida. Logo em plena manhã estava, marcada a cirurgia de Cassie (Apelido). Na maca corriam todos os cirurgiões, para a sala de cirurgia... A criança com apenas 2 dias, já estava dopada. Fria e sem cor alguma ela ficou no meio da caminha tomando soro e sua cabeça estava aberta, e sendo mexida pelos profissionais de saúde. Em menos de seis horas depois, a equipe inteira saia da sala e se sentava com as mãos na cabeça.

-Como, pude fazer isto!-Falava, o cirurgião mestre  da operação inconformável.

-Normal, Doutor Han ... Não é sempre que passam de uma cirurgia fortes.-Consolava, uma das enfermeiras. A sala estava escura, como uma luz somente apontada para o pequeno corpo que estava coberto por um pano verde. Aquela que no incio somente lastimava, agora ficava com ar esperançoso chegando em frente a sala cirúrgica esta encontrava todos aqueles sentados.

-Então como saiu tudo?-Perguntava a jovem, com as mãos unidas.

-Senhora Maximoff sinto muito, mas... Sua filha tem pouco tempo de vida...

A confiança, vazou em um minuto e o desespero voltou a reinar naquele simples coração.

-Como assim? Não diga que...-Ela, punha as mãos contra a boca chorava.-Ela não tem cura?

Decepcionado o homem, abria a porta da sala de cirurgia e apontava o dedo na direção da pequenina.

-Ela terá somente 16 anos para viver, isto é claro fora daqui... Pois, aqui dentro seria só mais alguns meses.

Decidida por hora, a mãe planejava ir embora da unidade clínica e criar sua filha longe de qualquer barulho ou ar hospitalar. Assim levando-a na semana seguinte, para casa. Tudo estava arrumado, enxoval... Carrinhos e outros brinquedos que obviamente qualquer criança se apaixonaria. Sempre que cai o anoitecer a menina perdia o ar, e não conseguia dormir fazendo apenas com que o seu câncer piorasse e mudasse os rumores, de todos os dias.


16 Anos depois.

Como todo o bom, tempo se passa e desta mesma maneira seria mais uma fase para marcar a garota e futura meia sangue. Vejamos os futuros momentos...

-Mãe...- a pergunta pairou no ar, quando chegou em casa.

- Cassoe minha querida, chegando a esta hora? - a voz da mãe surgiu depois de alguns segundos.

-Sim, tive que sair do colégio, pois... - sua garganta pareceu fechar - perdi o ar...desculpa  

-Esqueci de comprar seu remédio, desculpe meu amor. Deite-se que já vou lhe dar a bomba.

-Tudo bem.

Andando suavemente, a garota largava a mochila ao chão e deitava na cama. Olhando para o teto, esta sentia-se frustrada e em seguida olhava a direção onde estava sua mãe.

-Mãe. - Seu tom era triste.- Será que um dia a deixarei, em paz para viver tranquilamente?

-Que besteira é esta que esta dizendo, filha ?

-Hoje, meus colegas de classe disseram que eu teria de morrer, para que fossem felizes e que eu deixaria assim o mundo mais colorido.

-E você deu ouvidos? Quantas vezes lhe disse que isto é tudo besteira ? Eu, te amo filha e não quero que parta.

A menina era muito depressiva, a preço disto qualquer palavra de conforto poderia reverte-se em uma ofensa, por isto sua mãe tinha que ser sábia ao dirigir-se á adolescente.

- Eu tenho ódio de viver e tenho  nojo de mim mesma. - cuspia as palavras, sentindo o corpo ferver de raiva - Sabe o que é ir para um lugar, onde todos podem te conhecer e ao invés de comentar o bem dizem o mal e retratam esta doença como se fosse lepra ?

Se aproximando da pequena rebelde, sua mãe a aconchegava nos braços e beijava-a na cabeça.

-É por causa da quinoterapia né ? Eu sei que isso é assutado - ela pareceu hesitar - olha filha..

-Não mãe, estou apenas dizendo as verdades que a muito tempo aguentei calada... Cansei!!!-Falava, cortando a mãe.

Estava parecendo que tudo estava acabado até aqui. Já era difícil ver uma criança com uma doença atualmente sem cura. Por mais que desejasse que aquilo tudo acabasse, no fundo ela sabia que teria mais coisas para enfrentar. No dia seguinte, tudo poderia ser como o normal e mais habitual possível. Ela poderia acordar, se arrumar e ir para o colégio como sempre, mas o maior desafio para alguém que sofre desta mera infecção de células é a quimioterapia onde as madeixas de milhares de pessoas eram cortadas para que os exames de analise em principal, fossem feitos para o bem destas.


NO CONSULTÓRIO:


Em frente de um grande espelho, Cassandra estava com os cabelos louros soltos e penteados para trás e usava uma blusinha simples junto com a calça jeans . De repente, uma máquina de cortar cabelo era ligada. Catherine, uma das enfermeiras do consultório fez questão de dar forças e apoiar num momento tão difícil como aquele. O aparelho fazia um barulho assustador, os cabelos lisos e bem propagados caiam no chão. Em menos, de meia hora a cabeça estava toda raspada. Lisa e sem um fio sequer. A mesma deixou triste o hospital, sentindo-se mais derrotada do que tudo. Ignorou o esforço dos médicos ao elogiarem a coragem dela e todo aquele humor falso.

A saída foi rápida. Se dependesse de Cassandra, nunca mais veria um posto ou um centro clinico, apesar de saber que era aquilo que prolongava a vida dela


Mais tarde, naquele dia :

A senhora Maximoff, andava por sua casa, desolada pelo ocorrido mais cedo de sua filha e da deixa de seus cabelos. Sem forças para pensar, se encaminhava para o terraço da casa. Um lugar fechado e bem estruturado com boa cobertura.

-Deimos, por que você sumiu? - perguntava para as estrelas no céu. Sentindo-se ridícula por esperar algum tipo de resposta -  Será que até quando sua filha precisa de ajuda, você some e não deixa rastros?

Como as preces da terra poderiam ter chances de se elevar aos céus, com um piscar de olhos.


Enquanto isso no monte Olimpo:

-Pai...

-Diga, Deimos.-Falava, Aresum dos patriarcas do monte (No sentido de te rum filho divino).

-Na terra, uma de minhas proles, Cassandra, esta com uma doença quase incurável, por isso peço que abra uma exceção para que a veja, a Glória estava pedindo preces e me atraindo para resolver!-Explicava resumidamente A Deimos o Deus do Pânico. Ares, era considerado um dos maiores homens de feitos desbravadores, e nestes feitos fazia com quea lei de seu pai fosse, executada com pudor e rigidez. Os olhos e o humor, do pai celeste mudou aquela, mente que pouco transpareceria a calmaria ficava nervoso, sem o que dizer apenas num soar da voz que o filho do pânico com a Deusa do amor, fez este se levantou como um leão de seu trono e foi ao encontro do tal. Os cabelos, nengoros e olhos azulados cercaram Deimos tornando tudo aquilo como, um simples julgamento...

-Deimos, entenda uma coisa jamais deixarei que um de nós os Deuses, se misturem com as proles mortais. Esta me entendendo? JAMAIS!!

-Aliás, se você tiver o poder de ver seus filhos Deimos, também irei ao mundo terrestre e ai daquele que me impedir!

Afirmava,  e esclarece ridamente Athena adentrando um dos salões sublimes no intuito de cortar seu sobrinho. O couro magnificente, das Horas e Ninfas ecoou as sobrancelhas ambas as de Athena e de Deimos se mudavam e  o clima estava pesado e acirrado. Como já não bastasse, tudo aquilo estar pesado e sem moral alguma para todos os lados apresentados chegava-se Hermes, montado em cima de seu famoso par de sandálias aladas.

-Isto, não tem razão alguma, se todos nós conseguimos por noites em várias partes do mundo por que não podemos vê-los ao menos uma vez?-Hermes, desde das eras mitológicas ele sempre foi marcado como, um homem hábil com as palavras e também ágil no conteúdo de defesa oral.

-Não deixarei, que esta garota morra mostrarei que ela é como o pai, forte e potente.-Falava, Deimos que saia andando com o elmo em mãos e com o rosto indócil e com a capa vermelha tampando o peito.


Já voltando a terra, Glória fazia o pedido e caia num sono profundo sob uma cadeira que depois, de ter peço o que disse se sentara. Já na parte, superior da casa onde localizava-se o quarto da menina. Um local cheio de parelho de respiração e todo rosado. Perto de uma, janela imensa. Estava, dormindo profundamente com um cobertor vermelho e com a cabeça coberta por um lenço. No sonho, aparecia uma imagem figurativa de sua morte em uma mesa de cirurgia... E a voz de um homem iria salva-la.

Já estava prestes a raiar o dia, aquela garota que tão cedo acordara teria que logo ir para uma bateria de exames. Com um longo casaco, verde e um cachecol vermelho que combinava com o lenço amarrado na cabeça de Cassie se sentia derrotada e olhava a imagem própria refletida contra o espelho e suspirava.

-Mãe, não quero ir, me sinto derrotada fraca Ahhhh! Por que não morro logo?!

-Fique, quieta e vamos tudo vai dar certo apenas basta crer.

Consequentemente, aos esforços da boa moça levou a filha forçada dentro do carro. Era muito, sofredor ver uma garota tão bonita estar a par de arcar cada dor que o câncer trazia. Na chegada, do local ambas estavam sentadas na mesa da sala de atendimento. No prontuário, estava registrado toda a nova rotina: Cirurgia de tarde e internação estavam marcados para o mesmo dia. Já se eram 4 da tarde na brincadeira se dizendo, (expressão de falar) deitada na maca a menina suavemente beijava as mãos da filosofá e mãe e ia até à sala dos pesadelos. (Sala de Cirurgia famosamente apelidado desta maneira para crianças que morrem de medo de terem que passar por tal procedimento.) Uma seringa logo de inicio, perfurou os pulsos da garotinha assim aplicando a anestesia e fazendo com que a mesma adormecesse. Já passando-se uma fase de uma hora e meia os médicos, já começavam a dialogar.

-Ela, esta morrendo.-Concluía um dos integrantes. Eis que uma voz, surge para fazer o milagre.

"Cassandra... Acorde e levante-se, você tem muito para viver ainda !"


O  utensilio, disparava a reta que mostrava a vida da doente vazar fazia se tornar em vida outra vez.

No vidro, da porta uma mão pálida encostava e um grito ecoou do corredor principal.

- Cassie !

As mãos da, filosofá se elevavam a cabeça e assim ela se abaixava. Duas camas, sairão da sala uma era com um aparelho grande e largo que ocupava boa parte e na outra maca estava, a menina com um tubo conectado na veia.

-O que houve, agora?-Perguntava impacientemente a mãe.

-Sua filha tem algo estranho, ela tem um distúrbio sanguíneo em quase todos os tratamentos.-Tossia o médico, com uma das mãos  tapadas e com o jaleco sob a boca. -Ela terá, que ficar aqui nesta noite.


Decretada, o dizer do profissional da área de saúde mais um lamento estava prestes a acontecer. Naquela noite, que cairá uma chuva tediosa que conseguia a quilômetros deixar um rastro de desastre. O telefone toca. Glória atendia, com uma voz de medo e temor. Um homem, falava com ela de maneira escrupularia através do aparelho.


"-Escute aqui Glória, é melhor você me atender e ir para Bangladesh se não diga, adeus a sua filha e mais sei que ela sofre de câncer e das mais lógicas ideias que tenho Ares esta prestes a quebrar, o tratado magnificente dos Deuses!!!!-"


Com, o celular no ouvido e ouvindo cada palavra. A senhora, da filosofia largava o objeto no chão e pegava sua bolsa. De lá, esta saca uma mini caderneta azulada e uma caneta prateada e começava a escrever. Em menos de 10 minutos, ela largava um bilhete ao lado da cama de sua filha  saia pela porta com todas asa coisas que tinha até no mesmo momento.  Ao alvorecer da manhã, a adolescente que estava dopada acordava e notava, com estranheza o sumiço de sua mãe. Ao olhar do lado de sua cama, a tal avistava um bilhete junto a uma rosa.


-O que, é isto?

Retirando a pequena flor vermelha, puxava a cédula e lia com calma e transparência sentimental nítida.

"Querida Cassie...

Recebi uma ligação, na noite passada e não pude acordar com você. Obedeça o senhor Corin, e tome todas as medicações necessárias.


                                            Mamãe te ama meu amor."




Tossindo a jovem, largava o papel e se deitava agindo normalmente como sempre. De repente, Courin batia na porta e entrava desejando um bom dia a nova paciente que estava hospedada no nosocômio.



-Oi, oi Cassie .-Cumprimentava, ele.


-Ah, bom dia senhor Courin!-Enunciava, educadamente ela.-Sabe para onde minha mãe foi? estou preocupada com ela...-Murmurava perguntando, aproveitando a presença do rapaz.

-Não sabia que ela tinha saído, ela não deixou nenhuma nota?


-Só um bilhete, mas lá não diz onde foi! -Respondia. O homem, se sentava enquanto isso ao lado da garota e retirava o lenço azulado que estava enrolado na cabeça da mesma.


-Aqui, não precisa disto és bela desta maneira. Vim aqui, somente para lhe entregar este panfleto para escolher uma atividade para realizar, nas horas vagas. -Rindo ele colocava, o libelo as pernas da menina e sorria saindo e fechando a porta. Segurando o folheto ela lia os diferentes, jogos.


-Luta.

-Salto com vara.

-Corrida.

-Colheita

-Teatro.

Coçando a cabeça ela, observava cada uma das abertas e curiosa apontou o dedo para a colheita.

-Colheita, parece legal...-Sussurrou, para si mesma. Nem mal se fez a palavra, e uma dor de cabeça terrível. Uma voz ecoava, como um sopro.

Cassie... Escolha, a luta! Lute!'


A mão ia automaticamente, na cabeça a dor que antes era forte se tornava fraca aos poucos deixando ela pensativa.


-Luta? Esta deve ter sido o som da minha consciência... Então será luta né?-Se perguntava, assinalando com um X na alternativa. Olhando, desorientada para o quarto todo ela tentava achar um meio de entregar o documento. Mirando o olhar pela janela, o dia não estava dos mais belos o céu estava para tempestade. Cinzento e com raios estampando todo o céu... Belo dia de cochilo... Aos poucos, e suavizando coma brisa da chuva Liss se aproximava do travesseiro. Pronto dormiu!


Bangladesh, Índia.


Em meio, o sol da Índia o Deus dos Deuses que haveria ligado para Glória ia enfurecido ao encontro desta. Saindo da Itália  ela ia com o coração nas mãos (expressão). Embarcada num avião, ela se sentia só e com medo a voz esbravejada dava a entonar que aquilo seria um fim... Ou melhor, um fim que daria brecha à um novo começo. Enquanto isso, Ares não aguentava mais ficar em Bangladesh a merce daqueles mortais. O sentimentalismo deste era fraco poderia matar alguém com um dedo só então decidiu uma ação em segundos milionésimos. Andando sorrateiramente, a divindade se escondia de toda a população que passava o dia normalmente, e voava rasgando o céu. O avião que fazia, sua rota parou. Um estrondo a cima de tudo, no telhado ao certo se fez. O Deus imperante da guerra que localizava-se, além dos céus abria o avião com o raio mestre e matava Glória, mas porem não poderia deixar aquelas "testemunhas" vivas, a preço disto todos que estavam naquela pacata viagem morreram.


-Vingaras a ousadia de deimos,Glória!-Afirmou, a espécie celeste.





Voltando para Itália


[...]

Cassanra, depois de 2 horas acordava com fome... Então assim, ela se comunicava por um interfone que ficava ao lado da maca e de um jarro d'água. Ligando a TV que ficava, acima da cama a pequena tomava um susto que mudaria mais uma vez o rumo de sua vida.


''-E nesta, manhã ocorre um acidente com um dos aviões que levavam passageiros da grande Itália para Bangladesh... Nenhuma das pessoas, sobreviveram. Agora veremos imagens dos corpos encontrados."


Foi nesta reportagem que todo o hospital foi paralisado em luto, sua mãe era uma das mortas. Na unidade desfilavam crianças com lenços pretos na cabeça, e a fúria daquele ato mal descrito pela rede televisiva encheu o coração da garota de ódio.  Aquele mero sussurro que anteriormente, havia acontecido não era por nada , mas sim um sinal. Tudo que lhe restava, somente era a luta. Passado-se uma semana da morte, dava-se incio a fase de atividades. O começo foi muito básico, todos os doentes estavam reunidos na frente de um grande campo. Espadas de aço eram dadas aos tais, e assim começava em equipes, eles se dividirem e que começava a batalha. Elissa, com a raiva que estava batia em todos de maneira com que fintasse sua raiva proporcionalmente.


[...]

Os anos passavam, mas só um compromisso arrebataria as emoções desta garota.


2 anos depois, Março.


Estava no fim, do tratamento uma surpresa teria esta mulher que completará 18 anos no mesmo dia. Os cabelos que foram raspados, cresceram dando lugar aos belos cachos castanholes.


-Cassie !-Gritava, correndo Courin.

-Courin, o que foi ? -Perguntava, ela ria ao ver a cena - Algum problema ?

-Primeiramente, feliz aniversário agora é uma mulher que alegria e em segundo... -Cafungava, sem ar.-Vi, os exames da semana passada e vim te noticiar que, você esta curada, o câncer foi embora, você está salva!

-Não brinca? Meu Deus, finalmente sou grata à ti se não fosse você nada disto seria realidade. -Abraçava, como forma de agradecimento.

As lágrimas de alivio e vitória, estavam escorrendo de ambas faces.

-Agora, poderá ir embora não tem mais nada do que aturar querida.

-Acha mesmo que odiava vocês? Nunca! Imagine amo todos... Gostaria de participar da luta, greco-romana de hoje na floresta posso? A Annye estará e quero me despedir.

O ser, masculino apenas fazia um gesto com a cabeça de positividade.

-Pode.-Respondeu, ele sorrindo.-Engraçado, acredita que com esta atividade seu câncer ficou alternado até desaparecer?

-Não, sabia por que?

-Não sei ao certo, mas peço uma coisa não pare de guerrear... Com moderação claro é que você se sai bem empunhando armas e por incrível que pareça você faz todos sentirem medo.

-Obrigado, se bem que eu não sabia da parte do medo.-Agradecia rindo.

O último ato, naquele hospital estava prestes a acontecer. A liga feminina da guerra contra a doença estava reunida todas armadas para uma prazerosa diversão. Eis que, a despedida foi intensa com um caloroso abraço ela ia pela última vez em batalha.


Na hora tudo estava muito divertido, as quedas e escorregões no meio da lama fedorenta que ficava no meio das árvores fazia gargalhadas inesperadas aparecerem com o céu escuro tudo ficava melhor. Até que... Existia um lago, surpresa onde todos tinham que descobrir-lo e ultrapassa-lo com exito.


Foi difícil... Mas todas as garotinhas passaram, menos a mais velha delas. Sim Cassandra escorregou e caiu no meio das águas e foi puxada por uma mão azulada.

Levou horas... Até, a moça aparecer de frente a uma porta gigantesca.


-Onde, estou?


Pequenas pegadas manchavam a terra negra, e a folhagem violentamente caia na frente da própria abrindo um caminho de flores, para o portal.


"Entre no portal Cassie, venha! venha! "

A dor de cabeça, que anos atrás esta sentiu novamente aconteceu. revoltada desta vez, ela se abaixou com os dedos indicadores no centro de sua testa.

"Sou aquele, que aparecerá escrito na pétala mais bela que cair da árvore."

-Hum?

Em meio as folhas, verdes uma pétala vermelha caiu na cabeça e nos cabelos marrons como a terra.

-Vermelha? Vejamos.

Curiosa, ela abriu a florzinha fechada e as letras, D,E,I,M,O e S estavam juntas. Com dificuldades de enxergar ela aproximou a cabeça para ler e arregalou os olhos e ficou com a boca aberta.

-D...Eimos- A garota leu, primeiro com dificuldade.-Ahhhhhhhhh!Deimos, mas este é nome de quem?

Bailando, as folhinhas das arvores giravam e a pétala que estava na mão da menina voava juntamente as outras. Comumente coloridas e sedosas, cujo conjunto forma a corola das flores, e que envolvem imediatamente os estames formou a porta com um tamanho mais expansivo e acima estava escrito "Acampamento meio sangue."

A voz mais uma vez ecoou na cabeça da jovem mulher esclarecendo um mito antigo vindo da Grécia onde dizia de esta ser a filha do mesmo que a aconselhava, anos atrás.


-Acampamento meio sangue? -Caminhando, com um olhar eletrizante ela adentrou aquele campo magnético de aventuras. Mil olhares a viram, mesmo estando com um traje simples do hospital da guerrinha tomou muitas atenções.


-Bem-vinda filha de Deimos!- Cumprimentava um velho barbudo, seu de humano vinha até a cintura, onde dava lugar para uma forma de cavalo.

-Filha de Deimos ? -Falava sem entender. Em mesma hora, no braço esquerdo acima do pulso com veias entrelaçadas azuladas uma tatuagem de fantasma e de uma mulher chorando coloriu aquela pele pálida e sadia. Risonha como só ela, foi-se encargado rapidamente. Um grupo grande de homens e mulheres, gentilmente a receberam eram realmente muito hospitaleiros. Dando assim boas vindas ao rebento, do medo.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ianna D. Belikov Ter 28 Jul 2015, 10:24

Oi, moça. Segundo as regras do fórum, você deve possuir nome e sobrenome para ser reclamada. Entre no link [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] e altere seu nickname para que possa usufruir da jogabilidade. Logo após, poste sua ficha novamente que será avaliada. Obrigada.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por André Carvalho Ter 28 Jul 2015, 12:46




Dionisío Soon




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Dionísio. Foi o personagem quem mais gostou da combinação de itens e poderes e também achou que se encaixaria bem no perfil do personagem.  

- Perfil do Personagem

André e alto, magro, cabelos castanhos e olhos azuis, gosta de se vestir com roupas meio sociais e meio casuais, ou seja, coloca um paletó mas não abotoa, coloca uma camisa social e a deixa para fora da calça, coloca uma gravata e a deixa totalmente desarrumada.  

André sempre foi muito engraçado e extrovertido, tem alta facilidade de criar amigos, e inimigos, não gosta de levar desaforos para casa, portanto e um pouco briguento. André ama um folia e uma confusão seguida e um bom vinho.

- História do Personagem

Festa? Aquilo não podia ser chamada de festa, todos estavam sentados em seus cantos, ninguém dançava, apenas ficavam comendo e conversando, aquilo definitivamente não era uma festa. Eu precisava tomar alguma atitude, ou morreria!

-Mãe eu vou embora ok?
Me lembro bem daquele memento, minha mãe me olhou de um modo tão medonho que eu senti minha alma tentar sair de meu corpo.
-Não, não vai! E a festa do casamento de sua tia e você vai ficar até o fim!
Se tem uma coisa que eu aprendi vivendo 18 anos com minha mãe foi, se ela disser não é não, portanto nem tentei convence-la.  
-Ok... vou ir pegar um vinho...

E la fui eu, andando até o outro lado do enorme salão para pegar um vinho, dava para ver quão bem eram os garçons. Uma sensação estranha começou a me controlar, eu senti estar sendo vigiado, peguei logo um vinho e saiu do salão pelos fundos, minha ideia era tomar um ar e voltar, quem sabe aquilo tirasse a ideia dele estar sendo seguido.

-Que vinho ruim!  

Eu já estava começando a falar sozinho, uma mania minha, porém fui interrompido por um barulho vindo da rua, eram vozes graves e sons de passos pesados, como já estava quase me borrando decidi entra ao salão. A porta estava trancada.

-Droga! Alguém deve ter trancado por dentro!

Os son aumentaram, derrepente apareceram dois homens enormes, e, caolhos? Não, eles tinham apenas um olho cada, bem no centro! Aquilo foi a coisa mais estranha que eu já tinha presenciado.  

-OLHA IMRÃO! -gritou a criatura menor - Comida! -falou apontando para mim
-Legal! Haha, vamos comer!
O pavor me consumiu, quem, ou melhor, oque eram aquelas coisas? Monstros? Mutantes? Minha única escolha era dialogar.
-Ei galera! Ta tendo uma festa cheio de comidas aqui dentro, podem entrar se quiserem e...
-Semideus não gaste saliva! Quanto mais melhor o sabor.

Semideus? Eu fiquei totalmente confuso naquela hora, e aterrorizado, eles pareciam falar sério de me comer. Era o meu fim. Vinheiros começaram a crescer nos pés dos gigantes, e um clarão roxo tomou o local, quando ele sumiu um homem apareceu, um homem barbudo com roupas de praia.

-Hey filho, tudo bem?
-Fifififlho?  
-Depois eu te explico tudo, mas parabéns! Meu filho!

Uma luz roxa em forma de vinho apareceu acima de minha cabeça, eu não fazia ideia do que estava acontecendo, porém aquele homem que se dizia meu pai me salvou, parecia confiavel.  





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kaine Rembrandt Ter 28 Jul 2015, 13:29

A player Raina Partridge pediu reavaliação de sua ficha de reclamação, e cá estou eu fazendo isso.

Antes de começar, quero dizer que não tenho nada contra o monitor que avaliou primordialmente, mas a player exerceu seu direito de pedir reavaliação e me foi pedido que fizesse isso. Dadas as devidas explicações, vamos começar.

Bem, Raina, você narra muito bem e gostei muito da sua ficha, de verdade. Mesmo com o template atrapalhando um pouco, a leitura foi rápida e sem maiores dificuldades. Concordo que saltos temporais podem causar uma certa confusão - o que não foi seu caso - por isso preste bastante atenção antes de fazer um, ok? E tente explicar brevemente o que aconteceu na passagem de tempo, nada muito grande obviamente, apenas algo para não deixar o leitor confuso. O único ponto que não me agradou em seu texto foi o momento da reclamação. Foi algo exagerado demais, com névoa puxando a semideusa e tudo o mais, quando na verdade só aparece o símbolo do/da deus(a) sobre a cabeça do meio-sangue. Enfim, por tudo o que foi dito aqui, você foi reclamada. Parabéns filha de Hécate.

André Carvalho - Não reclamado: Olha, eu tentei te reclamar, sério, mas na tua ficha tem um número muito grande de erros de digitação e ortografia que sumiriam com uma simples revisão. Fora isso, no fim do seu texto aconteceu uma coisa praticamente impossível: o deus intervir diretamente na vida do seu filho. Isso é proibido, e acho muito difícil Dionísio quebrar essa regra por causa de um semideus que nem sabia das suas origens. Tente novamente, consertando os pontos que lhe falei e consultando algum player mais experiente caso tenha dúvida em alguma coisa.

Dúvidas, reclamações, choradeira, nudes? Mande uma MP.



Atualizada!


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Re: Ficha de Reclamação

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