Ficha de Reclamação
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Ficha de Reclamação
Relembrando a primeira mensagem :
Tks Maay from TPO
Fichas de Reclamação
Orientações
Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.
A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem
Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.
Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.
Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.
Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.
Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.
Deuses / Criaturas | Tipo de Avaliação |
Afrodite | Comum |
Apolo | Comum |
Atena | Rigorosa |
Ares | Comum |
Centauros/ Centauras | Comum |
Deimos | Comum |
Deméter | Comum |
Despina | Rigorosa |
Dionísio | Comum |
Dríades (apenas sexo feminino) | Comum |
Éolo | Comum |
Eos | Comum |
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões) | Comum |
Hades | Especial (clique aqui) |
Hécate | Rigorosa |
Héracles | Comum |
Hefesto | Comum |
Hermes | Comum |
Héstia | Comum |
Hipnos | Comum |
Íris | Comum |
Melinoe | Rigorosa |
Nêmesis | Rigorosa |
Nix | Rigorosa |
Perséfone | Rigorosa |
Phobos | Comum |
Poseidon | Especial (clique aqui) |
Sátiros (apenas sexo masculino) | Comum |
Selene | Comum |
Thanatos | Comum |
Zeus | Especial (clique aqui) |
A ficha
A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem
Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.
Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.
Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.
Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.
Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.
- Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.
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Re: Ficha de Reclamação
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Re: Ficha de Reclamação
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Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser reclamada por Despina. As respostas comuns para porque seriam: por causa do poder, “por ser um deus/deusa não conhecido” e etc. Bom, eu realmente não posso negar que alguns desses fatores me influenciam. Mas também escolho ser filha de Despina por gostar muito do que ela representa. Escolho-a por ser uma das deusas com quem eu mais me identifico e gosto.
- Perfil do Personagem.
Características Físicas: Devido ao albinismo, Isabelle é uma garota muito peculiar, porém também muito bonita: os cabelos quase prateados caem aos ombros de forma que se adaptam ao seu rosto perfeitamente. Seus olhos azuis são límpidos como o mais claro cristal. Alta e com uma boa estrutura, não é magra e muito menos gorda, mas o ideal para sua idade e estatura. Tem um rosto angelical, o que geralmente faz com que as pessoas se enganem e achem que ela é muito mais frágil do que realmente é.
Características emocionais: Isabelle é uma garota muito bipolar e arisca graças a seu passado. Muito fiel aos poucos amigos que mantém, é bastante decidida e determinada. Um pouco arrogante, mas quem não é às vezes? Atenta a tudo e todos, irreverente com as pessoas mais próximas, sempre muito fechada perto de desconhecidos. Tranca-se em seu mundo pessoal e imagina não sair dele, onde tudo é possível, onde suas idealizações são reais.
- História do Personagem.
O tempo passa tão depressa, como em um piscar de olhos. Em um momento você é uma pequena criança chorando por causa de um brinquedo quebrado, no outro é uma senhora que olha para trás, sorri pelos momentos de alegria, tenta entender porque deu tanta importância para coisas tão ínfimas, medíocres e esconde o pesar por todas as desventuras atrás de um sorriso singelo.
...
As notas que desfilam pelas mãos do pianista ecoam através do enorme teatro, preenchendo com uma doce melodia o silêncio que se instalou desde que subi ao palco. Embaixo dos refletores eu deslizo, completando os passos da coreografia e dando vida a Liesel, apenas mais uma das trágicas personagens do balé.
Liesel foi uma rainha que por muito tempo governou Nusquam, uma cidade que hoje é completamente esquecida. Ela era uma mulher fria, egoísta, que guiava o reino com uma firmeza inabalável e que sem misericórdia punia aqueles que acreditava precisar punir. Acabou vítima de uma emboscada armada por seus próprios irmãos mais novos, após ter saído de seu palácio à noite para participar do culto a deusa Kalosyni e foi deixada, gravemente ferida, à beira de um abismo. Por fim, após três longos e delirantes dias, ela se suicidou. Girando e girando novamente eu me perco em memórias quando olho para Charlotte sentada em frente ao palco.
Nasci em uma pequena cidade próxima a Lille, na França. Eu e meu pai morávamos em um enorme casarão, bastante afastado da cidade, quase na zona rural. Lembro-me de muitas coisas sobre aquele lugar: as brincadeiras inocentes de tarde, as festas, as pequenas aventuras nas árvores que cercavam o local, as conversas sobre criaturas fantásticas como as sereias do rio Aire e por fim, lembro-me de Charlotte, ou Lotte, como preferia ser chamada.
Lotte era uma mulher muito encantadora. De longos cabelos dourados e pele marfim, ela se assemelhava muito as princesas que eu e Nicolle, minha melhor amiga, descrevíamos em nossas fantasiosas narrativas para a pequena Agnes, a irmãzinha mais nova de Nicolle. Sempre tão gentil, com um sorriso doce e grandes histórias para contar, ela encantou completamente não só as crianças, mas todos na pequena vila onde morávamos. Ela e papai se casaram pouco tempo depois, eu tinha pouco mais de seis anos e desde então ela se tornou a ‘mãe’ da casa.
Se eu ao menos tivesse olhado embaixo da falha máscara que enfeitava seu jovem rosto e soubesse desde pequena a pessoa podre que ela era...
Quantas noites eu me escondi embaixo da cama após ela ter ido para nossa casa? Quantas vezes fugi de casa para não ver o horror que acontecia na mesma? Vi meu pai morrendo a cada dia, sendo explorado por aquela mulher vil, vi seus sorrisos e aguentei suas zombarias enquanto um a um, cada um dos meus contos deixava de existir, sendo que o último deles se extinguiu quando meu pai morreu em um misterioso acidente de carro.
As notas estão acabando, assim como meu tempo. Paro em meio ao palco e mais uma vez olho para Charlotte, mas hoje vejo algo que nunca havia visto antes: há algo sombrio em relação a ela, em volta dela. Seu sorriso não alcança seus olhos, que permanecem frios, encarando cada movimento meu. Ela sabe. Não sei como, nem desde quando, mas ela sabe o que descobri.
Estou na beira do precipício, assim como Liesel esteve. Agora entendo que seu delírio era nada mais que a descoberta de uma verdade que se escondia em meio a sórdidas mentiras, e o suicídio um passo, apenas um passo, para uma realidade distorcida que parecia tão distante quanto a lua e tão real quanto o mar.
Uma nota. Um passo. Uma queda.
A morte desfila em uma estranha estrada de sombras, com um livro em mãos e mais de mil máscaras. Em seu caminho ela encontra com o mais variado tipo de pessoas. Amigáveis, dóceis, delirantes, loucos, suicidas, vítimas. Para cada um ela apresenta uma face, com cada um ela se transforma, para uns é uma amiga que os ajuda a romper as barreiras e os limites do lugar vazio onde moram... Para outros ela é a debochada, que com zombarias e risadas os empurra para a beira do abismo prometendo mundos perfeitos de fantasia que nunca são encontrados... Ou é simplesmente ela, guiando torturadas almas para os abismos podres do submundo... Dentre todas elas a que mais gosto é a bondosa, que com um gesto singelo muitas vezes confundido com frieza, liberta aqueles que durante a vida ganharam o direito de continuar para uma nova parte do eterno ciclo conhecido como vida.
Naquela noite, ainda com a roupa da apresentação e saindo escondida pela parte de trás do teatro, eu sabia que Charlotte estaria atrás de mim logo, mas não importava. Eu estava indo para um lugar muito melhor, encontrar finalmente uma pessoa que procurei desde pequena. O sátiro disfarçado ia à frente e eu seguia, pensando em como é irônico que muitos fujam da morte e eu esteja aqui, prestes a conhecer uma verdade perigosa e que pode me matar.
Gostaria de ser reclamada por Despina. As respostas comuns para porque seriam: por causa do poder, “por ser um deus/deusa não conhecido” e etc. Bom, eu realmente não posso negar que alguns desses fatores me influenciam. Mas também escolho ser filha de Despina por gostar muito do que ela representa. Escolho-a por ser uma das deusas com quem eu mais me identifico e gosto.
- Perfil do Personagem.
Características Físicas: Devido ao albinismo, Isabelle é uma garota muito peculiar, porém também muito bonita: os cabelos quase prateados caem aos ombros de forma que se adaptam ao seu rosto perfeitamente. Seus olhos azuis são límpidos como o mais claro cristal. Alta e com uma boa estrutura, não é magra e muito menos gorda, mas o ideal para sua idade e estatura. Tem um rosto angelical, o que geralmente faz com que as pessoas se enganem e achem que ela é muito mais frágil do que realmente é.
Características emocionais: Isabelle é uma garota muito bipolar e arisca graças a seu passado. Muito fiel aos poucos amigos que mantém, é bastante decidida e determinada. Um pouco arrogante, mas quem não é às vezes? Atenta a tudo e todos, irreverente com as pessoas mais próximas, sempre muito fechada perto de desconhecidos. Tranca-se em seu mundo pessoal e imagina não sair dele, onde tudo é possível, onde suas idealizações são reais.
- História do Personagem.
O tempo passa tão depressa, como em um piscar de olhos. Em um momento você é uma pequena criança chorando por causa de um brinquedo quebrado, no outro é uma senhora que olha para trás, sorri pelos momentos de alegria, tenta entender porque deu tanta importância para coisas tão ínfimas, medíocres e esconde o pesar por todas as desventuras atrás de um sorriso singelo.
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As notas que desfilam pelas mãos do pianista ecoam através do enorme teatro, preenchendo com uma doce melodia o silêncio que se instalou desde que subi ao palco. Embaixo dos refletores eu deslizo, completando os passos da coreografia e dando vida a Liesel, apenas mais uma das trágicas personagens do balé.
Liesel foi uma rainha que por muito tempo governou Nusquam, uma cidade que hoje é completamente esquecida. Ela era uma mulher fria, egoísta, que guiava o reino com uma firmeza inabalável e que sem misericórdia punia aqueles que acreditava precisar punir. Acabou vítima de uma emboscada armada por seus próprios irmãos mais novos, após ter saído de seu palácio à noite para participar do culto a deusa Kalosyni e foi deixada, gravemente ferida, à beira de um abismo. Por fim, após três longos e delirantes dias, ela se suicidou. Girando e girando novamente eu me perco em memórias quando olho para Charlotte sentada em frente ao palco.
Nasci em uma pequena cidade próxima a Lille, na França. Eu e meu pai morávamos em um enorme casarão, bastante afastado da cidade, quase na zona rural. Lembro-me de muitas coisas sobre aquele lugar: as brincadeiras inocentes de tarde, as festas, as pequenas aventuras nas árvores que cercavam o local, as conversas sobre criaturas fantásticas como as sereias do rio Aire e por fim, lembro-me de Charlotte, ou Lotte, como preferia ser chamada.
Lotte era uma mulher muito encantadora. De longos cabelos dourados e pele marfim, ela se assemelhava muito as princesas que eu e Nicolle, minha melhor amiga, descrevíamos em nossas fantasiosas narrativas para a pequena Agnes, a irmãzinha mais nova de Nicolle. Sempre tão gentil, com um sorriso doce e grandes histórias para contar, ela encantou completamente não só as crianças, mas todos na pequena vila onde morávamos. Ela e papai se casaram pouco tempo depois, eu tinha pouco mais de seis anos e desde então ela se tornou a ‘mãe’ da casa.
Se eu ao menos tivesse olhado embaixo da falha máscara que enfeitava seu jovem rosto e soubesse desde pequena a pessoa podre que ela era...
Quantas noites eu me escondi embaixo da cama após ela ter ido para nossa casa? Quantas vezes fugi de casa para não ver o horror que acontecia na mesma? Vi meu pai morrendo a cada dia, sendo explorado por aquela mulher vil, vi seus sorrisos e aguentei suas zombarias enquanto um a um, cada um dos meus contos deixava de existir, sendo que o último deles se extinguiu quando meu pai morreu em um misterioso acidente de carro.
As notas estão acabando, assim como meu tempo. Paro em meio ao palco e mais uma vez olho para Charlotte, mas hoje vejo algo que nunca havia visto antes: há algo sombrio em relação a ela, em volta dela. Seu sorriso não alcança seus olhos, que permanecem frios, encarando cada movimento meu. Ela sabe. Não sei como, nem desde quando, mas ela sabe o que descobri.
Estou na beira do precipício, assim como Liesel esteve. Agora entendo que seu delírio era nada mais que a descoberta de uma verdade que se escondia em meio a sórdidas mentiras, e o suicídio um passo, apenas um passo, para uma realidade distorcida que parecia tão distante quanto a lua e tão real quanto o mar.
Uma nota. Um passo. Uma queda.
A morte desfila em uma estranha estrada de sombras, com um livro em mãos e mais de mil máscaras. Em seu caminho ela encontra com o mais variado tipo de pessoas. Amigáveis, dóceis, delirantes, loucos, suicidas, vítimas. Para cada um ela apresenta uma face, com cada um ela se transforma, para uns é uma amiga que os ajuda a romper as barreiras e os limites do lugar vazio onde moram... Para outros ela é a debochada, que com zombarias e risadas os empurra para a beira do abismo prometendo mundos perfeitos de fantasia que nunca são encontrados... Ou é simplesmente ela, guiando torturadas almas para os abismos podres do submundo... Dentre todas elas a que mais gosto é a bondosa, que com um gesto singelo muitas vezes confundido com frieza, liberta aqueles que durante a vida ganharam o direito de continuar para uma nova parte do eterno ciclo conhecido como vida.
Naquela noite, ainda com a roupa da apresentação e saindo escondida pela parte de trás do teatro, eu sabia que Charlotte estaria atrás de mim logo, mas não importava. Eu estava indo para um lugar muito melhor, encontrar finalmente uma pessoa que procurei desde pequena. O sátiro disfarçado ia à frente e eu seguia, pensando em como é irônico que muitos fujam da morte e eu esteja aqui, prestes a conhecer uma verdade perigosa e que pode me matar.
- OBS:
- Sei que a história ficou pouco detalhada e não revela muito sobre o passado de Isabelle, porém isso foi feito intencionalmente, já que o passado dela será bastante explorado em futuras missões e DIYs.
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Thanks to: ran @ gc
James Harper Winchester
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Isabelle Beaumont - Reprovada como filha de Despina
Isabelle, primeiro de tudo:
Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.
Seu template está muito difícil de ler, e por isso eu poderia facilmente ignorá-lo aqui no tópico. Optei por avaliá-la para que eu possa te dar as devidas orientações sobre suas próximas postagens, principalmente no quesito organização. A impressão visual é a primeira que fica, e logo de cara não tive um pré-julgamento muito agradável sobre sua ficha.
Logo no início de seu teste — motivos para ser reclamado —, alguns erros de pontuação chamaram a atenção. Você utilizou muitos pontos (porém esqueceu de um, logo após "etc") e apenas duas vírgulas, quando poderia ter usado mais.
Para contrariar, o restante da ficha foi escrito de forma impecável. Algum erro de digitação aqui ou acolá, mas nada que prejudicasse a boa fluência e o rumo da história. Entretanto, não sei se você entendeu corretamente o propósito da ficha de reclamação do fórum, que é contar a história de como sua personagem descobriu ser um semideus:
O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação.
A reclamação, no caso, seria o incidente que leva a aparecer um símbolo pairando sob a cabeça do semideus, momento em que a própria divindade o reconhece como prole. Este fato esteve ausente de sua ficha, que apesar de profunda e um tanto poética, acabou pendendo mais para o lado da confusão do que do mistério que tentou causar.
Aconselho fortemente uma troca de template, de preferência com um tamanho maior do que este, e alguns detalhes adicionais em sua história. Como a ficha para Despina é considerada rigorosa, assim será avaliada. Se precisar de qualquer outra dica ou tirar qualquer dúvida, envie-me uma MP, ficarei feliz em ajudá-la. Boa sorte na próxima vez, futura irmã!
Dúvidas, reclamações, desabafos: MP
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Lavinia S. Larousse
Filhos de DespinaPanteão Grego
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Melinoe
- Perfil do Personagem; (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem;
Melinoe
- Perfil do Personagem; (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- Pele branca como a neve, olhos de expressão vazia, fria, lábios rosados e corpo esguio, considerado fraco, de aparência frágil e misteriosa, maxilar bem marcado e sem nenhum fio de barba ou bigode, cabelo mais branco que a pele fazia um contraste com a cor de seus olhos, azuis acinzentados com um brilho intenso que mais parecia um abismo para o mais distante vazio.
- Possui aparência blasé, analítico, critico, mas é só aparência, na maior parte do tempo possui insegurança do seu próprio eu, tem grandes duvidas sobre tudo que o cerca e preza bastante a palavra, promessas, possui algumas atitudes consideradas frias mas nada ainda cruel.
- História do Personagem;
-O tolo, o diabo, o... – Suas palavras foram rapidamente interrompidas pelo bater de uma porta logo a sua esquerda, a do seu quarto. – Ótimo, perdi toda a concentração, agradeço universo! - E–clamava o garoto enquanto se levantava do chão de carpete e joga o restante das cartas sobre a cama, deixando apenas três sobre o chão.
Olhos pouco expressivos admiravam a si mesma no reflexo do espelho, pele tão branca que parecia ter sido banhada na luz da lua, olhos azuis sem transmitir muito sentimento, pareciam sempre vazios e inexpressivos, como se o garoto vivesse em um eterno espanto, seus cabelos lisos eram de um tom branco, quase da cor da neve, seu corpo esguio era um pouco magro demais para um garoto de 17 anos mas não chegava a ser desproporcional, era perfeito para um garoto tímido e taxado de “esquisito” pelos seus colegas de classe, esse era Fley.
Descia rápido as escadas em direção à cozinha, já era tarde da noite e o garoto não havia comido nada, tinha praticado por toda tarde e noite a leitura de tarot, tinha grande interesse em formas de descobrir ou controlar o seu futuro, achava sempre mais seguro dessa forma, por esse motivo evitava tomar decisões fora do seu padrão de vida. “Sem mudanças, sem surpresas, sem preocupações” Era esse sempre o seu pensamento em relação a vida. Mal sabia que naquela noite haveria uma grande mudança que traria tudo isso para a sua vida.
Seguia firme em direção a geladeira, com um pequeno puxão a porta da mesma se abre, os olhos de Fley pousam em cada alimento. -Agora pra completar a manteiga de amendoim some! – Grasnava incrédulo para si mesma – Dean! Dean! Volte aqui seu canalha! – Gritava a televisão que por sinal havia ligado sozinha, pelo susto a cabeça de Fley que já estava enfiada na geladeira bate no teto, fechando a geladeira o garoto se desloca em direção a sala.
-Supernatural? Como essa televisão ligou? – Olhava incrédulo tentando pensar em alguma desculpa para se convencer de algo que não queria crer. –Talvez tenha sido um mal contato. - Falava o garoto sem nem mesmo acreditar em suas próprias palavras. Ao terminar sua frase sente algo passar pelas suas costas, ela vira abruptamente logo após desligar a televisão, como um vulto em um tom preto em direção as escadarias. Quando Fley analisa a escada ouve imediatamente a televisão ligar, seu volume começa a aumentar até o máximo e finalizar com um pequeno estalo e um cheiro de queimado. “Isso não pode estar acontecendo, eu achei que tinha parado, achei não, eu tinha certeza, porque isso está acontecendo de novo?” Um clarão é gerado no seu quarto, como um flash de luz forte, mas logo em seguida o quarto é pintado por uma cor mais fraca, mais gélida, mais morta, essa foi a deixa para o garoto se dispor a correr escada acima.
-Eu não sou mais um menino pequeno! - Gritava enquanto subia as escadas, mas logo foi interrompido por algo que passava voando logo a sua frente, tinha uma tonalidade da cor do clarão do seu quarto, essa “coisa” saia voando vinda da cozinha em direção a parede ao lado da escada, com o susto Fley se vê caído sentado no meio da escada. Sua expressão estava tensa, suas mãos tapavam seus ouvidos e o garoto só conseguia olhar pra baixo, ao levantar a cabeça percebera que não só o seu quarto estava em uma tonalidade esverdeada fria, mas toda a sua casa, e foi ai que ele percebeu o motivo, várias das “coisas” estavam voando pela sua casa, fazendo movimentos circulares, girando pela mesma de forma aleatória, atravessando as coisas abruptamente, e essas coisas atravessadas incluíam Fley.
A casa do garoto fora tomada por um enxame de algo que se pareciam com fantasmas, rostos mortos, sem nenhuma expressão, olhos brancos arregalados e vazios. Agora que Fley reparada bem, pareciam cabeças soltas voando por toda a casa de forma desordenada e irritante, cada vez mais aumentando a velocidade de movimento. –Vocês têm que sair daqui... – Sussurrava Fley para as cabeças flutuantes que agora giravam em torno do rapaz de forma agressiva. “Não é a primeira vez que isso acontece, a sete anos atrás eu vivia nessa mesma casa, nunca conheci meus pais, ao nascer fui criado sempre por babás, segundo o que eu conseguia ouvir sobre minha própria história meu pai era muito rico, minha mãe o abandonara quando eu ainda era um bebê, ele foi morto após eu fazer um ano de idade deixando a fortuna e casa para mim, não gostava muito daquele luxo de mansão, preferia minha vida pacata em uma casa mais modesta. Continuando, a uns anos atrás eu comecei a sentir presenças nessa casa, moveis se movendo só, portas batendo, televisão ligando só, não é a primeira vez, já aconteceu, mas nunca de forma agressiva, sempre me sentia bem dentro daqui, sempre me senti bem mesmo com esses acontecimentos, eu me sentia... em família, em casa. Os acontecimentos mais estranhos eram meus sonhos, sempre me via de frente para algum espelho e algo me sussurrava no ouvido “tome o controle”, eu nunca entendi o que aquilo significava, nunca compreendi com o que aquilo fazia sentido, mas parece que hoje as coisas começaram a fazer sentido” O garoto fecha os seus olhos ainda com as mãos no ouvido e lança um grito no meio daquela confusão –Parem! Se afastem e se acalmem! – Foi como chantagear um cão com um biscoito canino, todos os espíritos o obedeceram, se afastaram, pegando posições aleatórias dentro da casa, pairando tranquilos, como se observassem.
Fley não parecia mais assustado naquela situação, ele levanta um pouco sem jeito da escada e segue em direção ao seu quarto que novamente emanava uma luz intensa e gélida, ao entrar no quarto a luz se acalma, a única reação do garoto é correr em direção a janela, algo o chamava, uma mulher de branco, cabelos negros e um manto branco sobre sua cabeça caminhava cercada de pequenas e grandes fantasmas, ela lançara um olhar direto para Fley, tinha olhos fantasmagóricos, frios, vários, assim com os seus, sua pele era inteiramente branca, quase albina, da cor da pele do garoto, Melinoe, a deusa fantasma. Ela o fita por um segundo com uma expressão de quem só necessitava observa-lo durante um segundo. Mas aquele um segundo para Fley havia sido eterno, interminável, foi algo confortante, algo tranquilizador, mas ao mesmo tempo assustador, não por gerar medo, mas por parecer que aquele olhar lhe era familiar, um olhar que ele via desde o seu nascer, um olhar materno.
Ao sair da janela o garoto vai em direção ao banheiro lavar o rosto e se olhar no espelho, Fley abre a torneira da pia, água um pouco gelada, fazendo a forma de uma concha com as mãos o garoto abaixa a cabeça e lança água em seu rosto, esfregando, ao levantar uma surpresa, presa ao espelho três cartas de tarot, o tolo, o diabo e – O rei – Ele cita as palavras enquanto estica sua mão para pegar a carta, ao pegar, um pequeno espirito em forma de serpente voadora sai do espelho e enrola em seu braço de forma acolhedora. – Olá pequenina – Falava o garoto enquanto a acariciava e percebia que a partir de hoje uma grande mudança foi feita em sua vida – Com mudanças, com surpresas... sobre as preocupações ainda tenho que decidir – Falava de forma determinada enquanto notava os fantasmas a sua volta em forma de quem espera ordens. O garoto se dirige para a sua cama e puxa a coberta. – Apaguem a luz – A serpente sai de perto do garoto e logo corre ao interruptor – Boa noite – diz Fley para os seus novos amigos. – Boa noite meu filho. – responde uma voz vazia, fria e reconfortante, um reflexo rápido no espelho é visto mas logo some, era a mulher que caminhava na rua, Melinoe. –Boa noite Melinoe... quer dizer... mãe – Após tais palavras Fley se põe a dormir. A partir de agora, felizmente ou infelizmente para o assim reclamado filho de Melinoe, sua vida nunca mais será a mesma.
Olhos pouco expressivos admiravam a si mesma no reflexo do espelho, pele tão branca que parecia ter sido banhada na luz da lua, olhos azuis sem transmitir muito sentimento, pareciam sempre vazios e inexpressivos, como se o garoto vivesse em um eterno espanto, seus cabelos lisos eram de um tom branco, quase da cor da neve, seu corpo esguio era um pouco magro demais para um garoto de 17 anos mas não chegava a ser desproporcional, era perfeito para um garoto tímido e taxado de “esquisito” pelos seus colegas de classe, esse era Fley.
Descia rápido as escadas em direção à cozinha, já era tarde da noite e o garoto não havia comido nada, tinha praticado por toda tarde e noite a leitura de tarot, tinha grande interesse em formas de descobrir ou controlar o seu futuro, achava sempre mais seguro dessa forma, por esse motivo evitava tomar decisões fora do seu padrão de vida. “Sem mudanças, sem surpresas, sem preocupações” Era esse sempre o seu pensamento em relação a vida. Mal sabia que naquela noite haveria uma grande mudança que traria tudo isso para a sua vida.
Seguia firme em direção a geladeira, com um pequeno puxão a porta da mesma se abre, os olhos de Fley pousam em cada alimento. -Agora pra completar a manteiga de amendoim some! – Grasnava incrédulo para si mesma – Dean! Dean! Volte aqui seu canalha! – Gritava a televisão que por sinal havia ligado sozinha, pelo susto a cabeça de Fley que já estava enfiada na geladeira bate no teto, fechando a geladeira o garoto se desloca em direção a sala.
-Supernatural? Como essa televisão ligou? – Olhava incrédulo tentando pensar em alguma desculpa para se convencer de algo que não queria crer. –Talvez tenha sido um mal contato. - Falava o garoto sem nem mesmo acreditar em suas próprias palavras. Ao terminar sua frase sente algo passar pelas suas costas, ela vira abruptamente logo após desligar a televisão, como um vulto em um tom preto em direção as escadarias. Quando Fley analisa a escada ouve imediatamente a televisão ligar, seu volume começa a aumentar até o máximo e finalizar com um pequeno estalo e um cheiro de queimado. “Isso não pode estar acontecendo, eu achei que tinha parado, achei não, eu tinha certeza, porque isso está acontecendo de novo?” Um clarão é gerado no seu quarto, como um flash de luz forte, mas logo em seguida o quarto é pintado por uma cor mais fraca, mais gélida, mais morta, essa foi a deixa para o garoto se dispor a correr escada acima.
-Eu não sou mais um menino pequeno! - Gritava enquanto subia as escadas, mas logo foi interrompido por algo que passava voando logo a sua frente, tinha uma tonalidade da cor do clarão do seu quarto, essa “coisa” saia voando vinda da cozinha em direção a parede ao lado da escada, com o susto Fley se vê caído sentado no meio da escada. Sua expressão estava tensa, suas mãos tapavam seus ouvidos e o garoto só conseguia olhar pra baixo, ao levantar a cabeça percebera que não só o seu quarto estava em uma tonalidade esverdeada fria, mas toda a sua casa, e foi ai que ele percebeu o motivo, várias das “coisas” estavam voando pela sua casa, fazendo movimentos circulares, girando pela mesma de forma aleatória, atravessando as coisas abruptamente, e essas coisas atravessadas incluíam Fley.
A casa do garoto fora tomada por um enxame de algo que se pareciam com fantasmas, rostos mortos, sem nenhuma expressão, olhos brancos arregalados e vazios. Agora que Fley reparada bem, pareciam cabeças soltas voando por toda a casa de forma desordenada e irritante, cada vez mais aumentando a velocidade de movimento. –Vocês têm que sair daqui... – Sussurrava Fley para as cabeças flutuantes que agora giravam em torno do rapaz de forma agressiva. “Não é a primeira vez que isso acontece, a sete anos atrás eu vivia nessa mesma casa, nunca conheci meus pais, ao nascer fui criado sempre por babás, segundo o que eu conseguia ouvir sobre minha própria história meu pai era muito rico, minha mãe o abandonara quando eu ainda era um bebê, ele foi morto após eu fazer um ano de idade deixando a fortuna e casa para mim, não gostava muito daquele luxo de mansão, preferia minha vida pacata em uma casa mais modesta. Continuando, a uns anos atrás eu comecei a sentir presenças nessa casa, moveis se movendo só, portas batendo, televisão ligando só, não é a primeira vez, já aconteceu, mas nunca de forma agressiva, sempre me sentia bem dentro daqui, sempre me senti bem mesmo com esses acontecimentos, eu me sentia... em família, em casa. Os acontecimentos mais estranhos eram meus sonhos, sempre me via de frente para algum espelho e algo me sussurrava no ouvido “tome o controle”, eu nunca entendi o que aquilo significava, nunca compreendi com o que aquilo fazia sentido, mas parece que hoje as coisas começaram a fazer sentido” O garoto fecha os seus olhos ainda com as mãos no ouvido e lança um grito no meio daquela confusão –Parem! Se afastem e se acalmem! – Foi como chantagear um cão com um biscoito canino, todos os espíritos o obedeceram, se afastaram, pegando posições aleatórias dentro da casa, pairando tranquilos, como se observassem.
Fley não parecia mais assustado naquela situação, ele levanta um pouco sem jeito da escada e segue em direção ao seu quarto que novamente emanava uma luz intensa e gélida, ao entrar no quarto a luz se acalma, a única reação do garoto é correr em direção a janela, algo o chamava, uma mulher de branco, cabelos negros e um manto branco sobre sua cabeça caminhava cercada de pequenas e grandes fantasmas, ela lançara um olhar direto para Fley, tinha olhos fantasmagóricos, frios, vários, assim com os seus, sua pele era inteiramente branca, quase albina, da cor da pele do garoto, Melinoe, a deusa fantasma. Ela o fita por um segundo com uma expressão de quem só necessitava observa-lo durante um segundo. Mas aquele um segundo para Fley havia sido eterno, interminável, foi algo confortante, algo tranquilizador, mas ao mesmo tempo assustador, não por gerar medo, mas por parecer que aquele olhar lhe era familiar, um olhar que ele via desde o seu nascer, um olhar materno.
Ao sair da janela o garoto vai em direção ao banheiro lavar o rosto e se olhar no espelho, Fley abre a torneira da pia, água um pouco gelada, fazendo a forma de uma concha com as mãos o garoto abaixa a cabeça e lança água em seu rosto, esfregando, ao levantar uma surpresa, presa ao espelho três cartas de tarot, o tolo, o diabo e – O rei – Ele cita as palavras enquanto estica sua mão para pegar a carta, ao pegar, um pequeno espirito em forma de serpente voadora sai do espelho e enrola em seu braço de forma acolhedora. – Olá pequenina – Falava o garoto enquanto a acariciava e percebia que a partir de hoje uma grande mudança foi feita em sua vida – Com mudanças, com surpresas... sobre as preocupações ainda tenho que decidir – Falava de forma determinada enquanto notava os fantasmas a sua volta em forma de quem espera ordens. O garoto se dirige para a sua cama e puxa a coberta. – Apaguem a luz – A serpente sai de perto do garoto e logo corre ao interruptor – Boa noite – diz Fley para os seus novos amigos. – Boa noite meu filho. – responde uma voz vazia, fria e reconfortante, um reflexo rápido no espelho é visto mas logo some, era a mulher que caminhava na rua, Melinoe. –Boa noite Melinoe... quer dizer... mãe – Após tais palavras Fley se põe a dormir. A partir de agora, felizmente ou infelizmente para o assim reclamado filho de Melinoe, sua vida nunca mais será a mesma.
Fley D'lacqua
Filhos de MelinoePanteão Grego
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Re: Ficha de Reclamação
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Fley D'lacqua
Fley, Fley, Fley... Que nome lindo. :3
Sua escrita é linda, seu modo de escrever é interessante, mas confesso que eu odeio um texto com mais falas que ações e infelizmente o seu é assim. Não que eu tenha levado isso em conta, até porque não faria sentido.
Entretanto, Sua ficha foi tão rápida e confusa que eu tive que ler, reler e reler novamente. E aforma como você descobriu foi tão... Eu já sabia disso. Senti muita falta dos sentimentos dele, uma criança que nunca viu os pais simplesmente conhece a mãe e não tem nenhuma reação a não ser dormir porque já estava na hora. Foi uma coisa tão anormal que não pude deixar de notar. Parece que ele já sabia que era filho de uma deusa.
Enfim. Como o teste de Melínoe é rigoroso, por ora é reprovado, mas eu tenho certeza que se melhorar a forma que descobriu, e se o enredo não ser tão confuso, será aprovado.
▲Sua escrita é linda, seu modo de escrever é interessante, mas confesso que eu odeio um texto com mais falas que ações e infelizmente o seu é assim. Não que eu tenha levado isso em conta, até porque não faria sentido.
Entretanto, Sua ficha foi tão rápida e confusa que eu tive que ler, reler e reler novamente. E aforma como você descobriu foi tão... Eu já sabia disso. Senti muita falta dos sentimentos dele, uma criança que nunca viu os pais simplesmente conhece a mãe e não tem nenhuma reação a não ser dormir porque já estava na hora. Foi uma coisa tão anormal que não pude deixar de notar. Parece que ele já sabia que era filho de uma deusa.
Enfim. Como o teste de Melínoe é rigoroso, por ora é reprovado, mas eu tenho certeza que se melhorar a forma que descobriu, e se o enredo não ser tão confuso, será aprovado.
Fley - Reprovado
John Miller
Filhos de DionísioPanteão Grego
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Eu acho que não é da sua conta. Só acho.
Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego.
O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por cinco escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos. Ele já trabalhara antes, mas desde que saiu da escola começou a trabalhar fixamente em um escritório como assistente de um advogado não muito conhecido. Quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele pegou sua touca e tirou de dentro dela um bastão - nunca saberemos como aquilo cabia dentro da touca.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Então, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do segundo andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
Sem pensar duas vezes, James foi olhar pela janela, e viu seu pai caído em uma grande lixeira, tentando se levantar. James suspirou de alívio, observando a cena.
Depois disso, foi levado ao acampamento meio-sangue. Na sua primeira noite, na fogueira, descobriu que era filho de Despina, uma deusa de tantas coisas que foi difícil para ele de decorar todas elas.
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego.
O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por cinco escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos. Ele já trabalhara antes, mas desde que saiu da escola começou a trabalhar fixamente em um escritório como assistente de um advogado não muito conhecido. Quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele pegou sua touca e tirou de dentro dela um bastão - nunca saberemos como aquilo cabia dentro da touca.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Então, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do segundo andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
Sem pensar duas vezes, James foi olhar pela janela, e viu seu pai caído em uma grande lixeira, tentando se levantar. James suspirou de alívio, observando a cena.
Depois disso, foi levado ao acampamento meio-sangue. Na sua primeira noite, na fogueira, descobriu que era filho de Despina, uma deusa de tantas coisas que foi difícil para ele de decorar todas elas.
James Locke
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
James Locke
Tu é bastante criativo e conseguiu deixar as ideias bem definidas, mas tem que dar mais detalhes, principalmente sobre as dificuldades que teve na infância, a reação quando te contaram a "verdade", como e porque o pai de James sabia a verdade, como um bastão saiu de uma touca e principalmente o momento da reclamação, cara... Não é aconselhável falar simplesmente "Ah... aconteceu que sou filho de tal deus." Entendes?
Tenta organizar teu texto pra leitura não ficar cansativa. Não precisa responder tudo isso o que falei, são só dicas que podem levar à melhoria. E sim, você pode pegar o mesmo texto e modificar ele todo pra melhorar.
Qualquer dúvida ou se precisar de dicas, procura os monitores e players mais experientes, estamos dispostos a ajudar. Nunca desista!
Por enquanto, reprovado.
E
ntão, carinha. Eu tava pensando em te reclamar até lembrar que o teste pra Despina é rigoroso.Tu é bastante criativo e conseguiu deixar as ideias bem definidas, mas tem que dar mais detalhes, principalmente sobre as dificuldades que teve na infância, a reação quando te contaram a "verdade", como e porque o pai de James sabia a verdade, como um bastão saiu de uma touca e principalmente o momento da reclamação, cara... Não é aconselhável falar simplesmente "Ah... aconteceu que sou filho de tal deus." Entendes?
Tenta organizar teu texto pra leitura não ficar cansativa. Não precisa responder tudo isso o que falei, são só dicas que podem levar à melhoria. E sim, você pode pegar o mesmo texto e modificar ele todo pra melhorar.
Qualquer dúvida ou se precisar de dicas, procura os monitores e players mais experientes, estamos dispostos a ajudar. Nunca desista!
Por enquanto, reprovado.
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Vitor S. Magnus
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
...
O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
...
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
...
Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
James Locke
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Re: Ficha de Reclamação
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] | Poison Nome: Poison lily Idade: 20 Raça: Dríade With the taste of your lips, I'm on a ride. You're toxic, I'm slipping under. With the taste of a poison, I'm in paradise. I'm addicted to you. Don't you know that you're toxic? |
Características Físicas e Psicológicas!
Físicas:
Poison é uma dríade de feições quase perfeitas, somente melhorando quando está em contato com a natureza. Seus seios fartos e seu quadril largo em contraste com sua cintura fina atraem olhares de longe. Afinal a única coisa que cobre o seu corpo são os os vinhas e folhas, em forma de um maiô. Seus cabelos vermelhos contrastam com sua pele branca esverdeada, que combina com seu olhos verdes como as plantas. Seus lábios sempre vermelhos não tem necessidade se usa de batom tem uma colocarão vermelho vivo naturalmente. Algumas folhas enfeitam seu cabelo, o que poderia parecer feio e desarrumado em outras pessoas nela parecia lindo e muito bem arquitetado.
Na névoa ela parece com uma mulher muito bonita com um cropped verde escuro e um short jeans escuro de mesma coloração, com uma maquiagem verde nos olhos. Seus cabelos continuam vermelhos, com prendedores em forma de folhas na cor prateada. Usando um pequena luva com os dedos cortados, e sapatos altos negros como a luva.
Psicológicas:
Poison foi rejeitada e discriminada pelas outras dríades, por ter nascido de uma erva daninha e venenosa. Mas se encontrou em meio aos semideuses, que sempre estão ao seu redor, afinal era uma dar mais bonitas dríades de todo a acampamento, por isso gosta de ficar perto de semideuses. Ironicamente tem uma personalidade venenosa. Escolhe muito bem as palavras podendo aplacar ou causar dor com elas. sabe o poder das palavras e como utilizá-las perfeitamente. é vingativa e atrevida, e uma ótima atriz, coisa que já virou o jogo a seu favor muitas vezes.
What's your history?
Há 20 anos, no acampamento, na terra fértil dos meio-sangues. Em uma clareira, perto do acampamento nascia uma pequenina planta, de folhas peculiares. Ninguém deu importância para seu nascimento, as dríades estavam muito ocupadas fugindo dos sátiros e os filhos de deuses não entravam tanto na mata para que a vissem.
Uma planta pequena e insignificante como aquela passava despercebida em meio a árvores tão grandes ao seu redor, carvalhos de vários tipos e até um pau-brasil que havia sido trazido alguns anos atrás. Mas a pequena muda de Hera Venenosa crescia à sombra das outras árvores.
A primeira vez que foi notada foi com 13 anos de vida, suas vinhas já tinham se espalhado por metade da clareira e a primeira das ninfas da floresta olhou-a, sua pele era morena avermelhada e seus cabelos negros como a noite, seu nariz era empinado e sua postura perfeita.
E assim a erva cresceu, com a ajuda da terra, da água e do sol, depois de mais 3 anos, já havia sido notada por todas as dríades em volta da tal clareira, suas videiras estavam se espalhando pelo chão em muitos metros, se enroscava nas pedras e em outras plantas também, suas folhas transformavam o chão em um tapete verde, mas seus múltiplos caules estavam por baixo como veias em um corpo.
Foi então que quando a planta completou 18 anos de vida que uma mulher, de pele branco esverdeada e cabelos vermelhos era encontrada bem no meio da clareira, no coração de erva daninha.
Sua beleza era inigualável, sua boca tinha um batom natural, eram carmim por natureza, seus olhos verdes como as folhas que cobriam seus segredos, sua “roupa” se poderíamos chamar aquilo de roupa, afinal eram apenas folhas. Eles encobriam o seu tronco em forma de um maiô, dos mais sensuais, suas mãos também, parecendo que haviam luvas, assim como seus pés, que diferente das suas irmãs dava a entender que usava saltos altos.
Pela manhã algumas ninfas foram ver o que havia acontecido, e descobriram a nova dríade que havia nascido da Hera. Ficaram encantadas pela sua beleza, mas julgavam-na pela sua origem.
E assim se seguiu pelos próximos 2 anos, sendo discriminada e admirada por todos. Poison Lily como havia adotado como nome, sempre se misturava pelos semideuses, afinal suas iguais não a aceitavam, já os semideuses a adoravam. Bonita, sexy e perigosa, uma combinação que atraia muitos dos filhotes de deuses para seu lado.
Os sátiros que ouviam as conversas das outras dríades raramente ousavam tentar se envolver com ela. Havia um boato que seu beijo era tóxico, por conta de sua planta de nascimento, e que quem a beijasse morreria.
Por várias vezes garotos e sátiros vinham ao seu encontro querendo saber sobre a veracidade dos boatos.
— É verdade que seu beijo é mortal? — Eles sempre perguntavam a dríade com dúvida e descrença.
— Eu não sei, mas podemos testar essa teoria se você quiser.
Todos eles fugiam assim que seus lábios estavam pertos o suficiente um do outro, o medo da morte fazia com que eles fugissem, mas sempre voltavam, não conseguiam se manter longe de lily.
Obs: ainda n mudaram meu nome
Xeyun
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Lauren Hiirimaki - Reprovada como Dríade
Lauren — ou Poison, como preferir —, temos todos os campos obrigatórios da ficha especificados no primeiro post deste tópico. Acredito que tenha se esquecido do primeiro deles:
- Por qual deus deseja ser reclamado / qual criatura deseja ser e por quê?
Ignorando esse pequeno detalhe e seguindo para o texto, percebi algumas desatenções durante a introdução de características. "Afinal (vírgula) a única coisa que cobre o seu corpo são os os vinhas e folhas [...]" "[...] que combina com seu(s) olhos verdes como as plantas." Também não entendi o que aconteceu na frase a seguir:
Seus lábios sempre vermelhos não tem necessidade se usa de batom tem uma colocarão vermelho vivo naturalmente.
Nas características psicológicas, além de problemas como os acima, você esqueceu diversas letras maiúsculas após pontos — e durante a história, seu próprio nome foi escrito minúsculo. O enredo é simples, mas em minha opinião deixou muito a desejar. Podia ter descrito melhor alguns fatos sobre a Poison, sobre seu nascimento, sobre seus afazeres. Ficou curto e rápido, me entende?
Tente melhorar um pouco na questão de ortografia, revise quantas vezes for necessário e, o mais importante, coloque o ponto obrigatório na sua ficha (qual criatura deseja ser e por quê?). Acredito que na próxima vez você conseguirá, boa sorte!
Dúvidas, reclamações, desabafos: MP
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Lavinia S. Larousse
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
Obs: Como avaliaram outra e não avaliaram a minha, eu reenviei...Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
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O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
...
Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
...
Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
James Locke
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
James Locke
O momento da reclamação é obrigatório... Em outras palavras o símbolo da deusa/deus tem que surgir em sua cabeça confirmando que você foi aceito como semideus. O player pode fazer a melhor ficha de todo o fórum, se ele esquecer o momento da reclamação ele vai ser reprovado.
Aproveito pra pedir -novamente- para que na próxima vez organize mais o texto, dê espaço entre as linhas pra leitura não ficar confusa. E tente não ficar nervoso, Double post faz a gente desconsiderar os dois posts, a Lavínia avisou que eu estava avaliando, então não precisava repostar.
Por fim, reforço a questão da ajuda. Nunca desista!
Por enquanto, reprovado.
O
lá de novo, garoto. Vejo que você deu mais detalhes no post, explicando algumas coisas a mais... Porém, você não seguiu todas as minhas instruções. O momento da reclamação é obrigatório... Em outras palavras o símbolo da deusa/deus tem que surgir em sua cabeça confirmando que você foi aceito como semideus. O player pode fazer a melhor ficha de todo o fórum, se ele esquecer o momento da reclamação ele vai ser reprovado.
Aproveito pra pedir -novamente- para que na próxima vez organize mais o texto, dê espaço entre as linhas pra leitura não ficar confusa. E tente não ficar nervoso, Double post faz a gente desconsiderar os dois posts, a Lavínia avisou que eu estava avaliando, então não precisava repostar.
Por fim, reforço a questão da ajuda. Nunca desista!
Por enquanto, reprovado.
Qualquer dúvida, reclamação, stress... Só enviar MP
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Vitor S. Magnus
Filhos de AresPanteão Grego
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Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
______James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
______James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
______O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
______Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
______Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
______Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
______Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
______James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
______Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
______James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
______Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
______E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
______Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
______Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
______James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
______Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
______Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
______Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
______"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
______Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
______Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
______Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
______Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
______Na Casa Grande (como Jonathan dizia que era chamada), ele conheceu um homem metade cavalo e metade homem, um Centauro. Ficou admirado com a criatura, e de certa maneira fazia ele realmente acreditar em todas aquelas histórias. Quíron - como era chamado o cavalo - ouviu sua história e disse que, mesmo sabendo quem era sua mãe, precisava que ela o reclamasse oficialmente. Naquele mesmo dia, em uma fogueira após o jantar, um holograma apareceu acima de sua cabeça, como se fosse um quadro pequenino. Mostrava um campo com neve, em uma noite escura.
- James Locke - dizia Quíron a todos. - filho de Despina.
Despina. Apenas me identifiquei com a deusa :P
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
James tem 19 anos. É alto, possui olhos azuis e cabelos de uma cor castanha próxima do louro. Seu corpo é atlético, não sendo muito musculoso nem magricelo. Costuma se vestir com roupas não muito extravagantes, e sempre carrega em seu pulso uma pulseira de couro marrom, com um botão prateado, onde pode se ver um floco de neve. É calmo, costumando ignorar comentários maldosos sobre ele. Por vezes finge ser despercebido, mas costuma prestar atenção e tem memória boa para as coisas. Quando é contrariado, não se zanga e tenta ver o ponto de vista dos outros. Pode perder a paciência se machucarem ele ou algum amigo, ou se fizerem algo que ele não tolere (como atacar alguém inocente). Pensa antes de agir.
- História do Personagem
______James Locke sempre foi uma criança calma. Mesmo quando tinha apenas oito anos, e alguns colegas de sala valentões de sua escola resolveram enterrar sua cara dentro de uma privada no banheiro masculino. Claro que não foi uma experiencia muito boa, mas um deles tinha onze anos (sim, repetiu tantas vezes que continuava na mesma sala que o garoto) e tinha o dobro do tamanho de James. Resolveu que tentar algo não era uma boa ideia. Mesmo quando seu pai perdeu seu emprego, quando ele tinha apenas nove anos, e eles foram despejados de casa, indo morar debaixo de uma ponte em Boston, ele continuava sereno e sempre que possível sorria pra seu pai, que sempre dizia:
- Um dia virão em sua busca, e terá um lugar melhor para viver.
______James na verdade nunca entendeu o que isso significava, mas apenas assentia. O inverno vivendo ali realmente era rigoroso, a neve quase sempre enterrava os carros na calçada até a altura das portas, e vários abrigos para moradores de rua eram criados. James adorava o frio, sentia uma sensação de prazer incrível quando tocava na neve, ou quando sentia o vento gelado na cara. No inverno, seu pai conseguia um lugar para eles nos abrigos, e lá ficavam até o final da estação. Seu pai, todo dia de manhã, ia em busca de um emprego. James ficava brincando com Erik - um morador de rua que devia ter uns vinte anos, que cuidava dele enquanto seu pai saia em busca de emprego. Muitas coisas estranhas aconteciam com James - uma vez uma fonte congelou quando ele encostou o dedo na água, e todas as pessoas foram embora assustadas, falando que ele era amaldiçoado. Ele ouvia coisas muito ruins, coisas que poderiam deixar um garoto de oito anos bastante traumatizado, mas não pareciam se importar.
...
______O tempo passou, e James sobrevivia com roupas doadas. Seu pai sempre ficava em constante movimento, sempre trocando de cidade - de Boston para uma cidade pequena em Conecticute, depois Pensilvânia, até parar em Nova Iorque. Quando chegaram na cidade, James estava com treze anos. Seu pai dizia que o motivo de estar sempre em movimento era sua procura por empregos, e ao chegar em Nova Iorque conseguiu trabalhar em uma loja de roupas. Com o dinheiro, alugou um pequeno apartamento para eles, em Manhattan. Até lá, o jovem havia passado por três escolas diferentes, pois foi expulso de todas - por coisas estranhas que aconteceram.
______Numa ocasião, por exemplo, ele quebrou uma janela - ele ficou com o dedo na janela por um minuto, e quando tirou o dedo a janela simplesmente se desfez em pequenos cacos de vidro, sem ele fazer nada. Em outra ocasião, um faxineiro da escola o perseguia - ele parecia ter apenas um olho, e seu sorriso era simplesmente assustador, como um psicopata. Quando falou com um professor, eles alegaram que James era um garoto com sérios problemas mentais e simplesmente o expulsaram da escola, alegando que era perigoso para os outros alunos. Seus colegas de classe pareciam aliviados sempre que ele saia da escola, como se ele fosse realmente um garoto amaldiçoado, e então ele nunca teve muitos amigos - por vezes, não tinha nenhum.
______Em Nova Iorque, sua primeira escola foi a "Convertedora de Garotos" - sim, até o nome é perturbador. A escola era feita para jovens delinquentes, mas James conseguiu - obviamente - ser expulso no meio do ano letivo. Ele sem querer destruiu todo o banheiro masculino - apesar de apenas ter espirrado (ou era isso o que ele se lembrava de ter feito). Depois disso, foi parar em outras duas escolas, e na última ele conseguiu passar o ano inteiro na escola.
...
______Com dezoito anos, ele estava enfim formado no ensino médio. Esse era o de menos. Sua vida realmente mudou no dia do seu aniversário de dezenove anos.
______Ele já trabalhara antes, mas desde que terminou a escola começou a trabalhar fixamente em um escritório, como assistente de um advogado não muito conhecido. Naquele dia, quando chegou em casa, seu pai o esperava no escuro.
- SURPRESA!! - ele gritou para James, que entrou soltando uma gargalhada no apartamento pequeno.
______James não tinha muitos amigos, então apenas Jonathan (um amigo de sua antiga escola) estava lá, com seu pai. Apesar de ter apenas três pessoas, uma decoração com balões de festa e fitas - cada uma escrita: "Feliz Aniversário" - estavam espalhadas pela casa. Na mesa simples de madeira estava um bolo marrom, que James supôs ser de brigadeiro.
- Não precisava de tudo isso, pai... - disse James, coçando a cabeça, um tanto emocionado com o gesto.
______Eles abraçaram James, e Jonathan se desculpou por não ter levado nenhum presente para ele.
- Fui avisado em cima da hora - disse o jovem moreno e com cabelos cacheados cor de chocolate, cobertos por uma touca cinza. Vestia uma jaqueta Jeans azul-claro por cima de uma camiseta laranja e uma calça moletom marrom, sobre seus tênis velhos da Nike.
______James percebeu que Jonathan ficou constrangido pela situação, então apenas agradeceu pela sua presença. O garoto parecia assustado, e olhava o tempo todo para a rua pelas janelas, e para a porta, como se esperasse alguém entrar sem aviso prévio.
- Isso é para você - disse Miles Locke (pai de James). Ele entregou ao garoto uma pulseirinha de couro marrom com um botão daqueles de calça prateado, com um floco de neve.
______Apesar de simples, James adorou o presente, e logo colocou em seu pulso.
- É lindo... obrigado - disse James, abraçando Miles, que retribuiu e logo se afastou, uma expressão sombria no rosto.
- James, precisamos conversar sobre algo.
______E foi aí que o garoto ficou sabendo do mundo dos deuses. Enquanto falava, Miles gesticulava e por vezes fazia caretas. Jonathan não saiu da janela, e James teve um pressentimento ruim.
- E é isso que escondi de você a sua vida inteira. - finalizou Miles, que depois observou James.
______Ele queria ser capaz de falar "ah, isso explica tudo o que acontecia de estranho", mas não conseguia. Percebeu então que seu pai não achou que James era louco todas as vezes em que ele falava sobre monstros, pois Miles sabia sobre eles. E, certo, então sua mãe nunca apareceu porque ela era uma deusa super ocupada que não tinha tempo para ele, o que o tornava um semideus - como Hércules e tantos outros naquelas histórias antigas que ele nunca deu importância. Por que não? Realmente explicava muitas coisas em sua vida, mas era bastante difícil aceitar aquelas coisas, e esperava que seu pai o olhasse e gritasse: CAIU NA PEGADINHA!! YEYÉ!, mas isso não aconteceu. Não tinha certeza de quanto tempo ficou olhando pra parede, associando todas as informações, quando Jonathan disse com urgência:
- Precisamos levá-lo agora. Seu cheiro já é muito forte. - ele disse para James.
- Meu cheiro? - James perguntou, sem entender.
______Foi quando a janela atrás de Jonathan explodiu, o jogando no chão. Um vento forte entrou na casa, e James não tinha certeza do que estava acontecendo. Uma espécie de nuvem escura entrou pela janela. Tinha o formato de um cavalo no começo, mas logo assumiu uma figura humanoide, e era como se o vento criasse um mini-tornado para formar seu corpo. Seus olhos - ou ao menos James pensou que eram olhos - eram pontos amarelos na altura de onde seria sua cabeça, que faiscavam.
- Olá, menino bode e não-tão-jovem semideus. - disse a figura. Sua voz era de um homem normal, o que não fazia sentido nenhum.
______James paralisou naquele instante, pensando que estava perdido. Jonathan se levantou com um salto. De alguma maneira seu tênis soltou de seus pés, e James notou que, no lugar de pés, estavam cascos. Ele tirou sua touca da cabeça - revelando pequenos chifres, que deviam ter uns cinco centímetros acima do cabelo encaracolado - e tirou de dentro um bastão - mais tarde, James descobriu se tratar de uma touca mágica, uma espécie de recipiente infinito que podia guardar coisas não muito grandes.
- Não vai atrapalhar meus planos, anemoi! - disse Jonathan, soando ameaçador - Vamos levá-lo em segurança!
______Então, ele atacou a coisa. Como James já imaginava, seu bastão simplesmente atravessou a criatura na altura da cintura, como se ela não estivesse ali. Depois, Jonathan voou para trás, batendo em uma parede. Ele ficou gemendo no chão, mas aparentemente não estava machucado, apenas atordoado.
- Ora, já chegaram? - disse Miles, que só então James percebeu que havia corrido para seu quarto. Segurava em suas mãos uma espada azulada, meio transparente, como se fosse feita de gelo. A criatura grunhiu, e se afastou de Miles, com medo da espada.
______Foi quando Miles o atacou, a espada levantada, pronto para cortar o monstro em dois na vertical. Ele não foi tão rápido, e o monstro se esquivou facilmente para o lado. Uma rajada de vento jogou Miles para trás, que então caiu pela janela, do terceiro andar do prédio. "Não", pensou James, que não conseguiu falar nada. A voz simplesmente não saiu. Ao notar que a espada estava perto de seus pés, a agarrou. Seus dedos ficaram gelados naquele momento, e sentiu como se estivesse mais forte. Com um golpe rápido, tentou cortar o monstro na altura de sua cintura, mas ele era rápido. Simplesmente se desfez e reapareceu atrás de James, os olhos faiscando, as mãos erguidas. James ouviu um "BLAM", e quando se virou, a criatura havia sumido, e Jonathan estava em pé com o bastão em mãos.
- Isso deve resolver as coisas. - disse o garoto, piscando para James.
...
______Miles foi encontrado caído em uma grande lixeira. Por sorte, as várias sacolas de lixo amorteceram sua queda - apenas deixaram ele fedendo por alguns vários dias. Miles contou ser um clarividente - um mortal que conseguia ver através da névoa, uma espécie de capa que distorcia a realidade na cabeça dos mortais, fazendo com que vissem outras coisas ao invés da verdade, então não eram capazes de identificar monstros. Contou que a mãe de James se interessou em seu pai por isso, além de ser um homem guerreiro e batalhador. A espada era um presente de sua mãe, para ele usar quando chegasse a hora.
- Sua mãe se chama Despina - Miles disse na maior tranquilidade, quando James perguntou seu nome.
______"De boa", queria pensar James, mas as informações ainda o deixavam com dores de cabeça. Jonathan falou sobre o tal Acampamento Meio-Sangue, e disse que era o lugar mais seguro para James.
- Existem muitos campistas lá, mas eu devo admitir que você é meio velho pra ir só agora... - dizia o Sátiro (era isso o que Jonathan era).
______Um dia de muitas emoções, realmente. Pegaram um carro e seguiram para Long Island. Miles, antes de sair de casa, pegou o bolo de aniversário e cortou em vários pedaços, guardando tudo em uma vasilha grande o suficiente para tudo. Eles foram comendo, mas o estômago de James dava várias voltas, e ele resolveu não comer nada - o que talvez tenha deixado Miles um pouco triste. As horas se passaram, e eles chegaram em uma colina no meio do nada. Todos desceram do carro, Jonathan observando ao redor.
- Sem monstros, graças aos deuses! - ele exclamou.
______Quando chegaram ao topo da colina, James só conseguia observar o dragão que estava enrolado em um pinheiro enorme. Em seu tronco, reluzia uma espécie de pele de cabra, ou James pensou que se tratasse disso.
- Fim da linha para mim. - disse Miles, que forçava um sorriso. Ele entregou a espada embainhada para James - É sua... O acampamento fica lá embaixo - ele apontou para o outro lado da colina, e James conseguiu ver uma enorme mansão.
______Miles explicou que não podia entrar na casa, então James iria junto a Jonathan. Seu pai voltaria então para a cidade e continuaria trabalhando normal, enquanto James ficaria ali no acampamento, onde conheceria outros semideuses, como ele. Após uma despedida, seu pai voltou ao carro e dirigiu pela estrada. James o observou até que o carro sumiu. Desembainhando a espada, conseguiu ver escrituras na lâmina: "O Inverno Está Chegando". Se aquilo fora dado por sua mãe, ela devia ser uma grande fã de Game of Thrones.
______Embainhou novamente a espada, soltando um um longo suspiro. "Certo... Deuses gregos, monstros, superpoderes... por que não?", James pensava. Então, eles entraram no acampamento, atravessando um arco de pedra enorme, em direção à mansão.
______Na Casa Grande (como Jonathan dizia que era chamada), ele conheceu um homem metade cavalo e metade homem, um Centauro. Ficou admirado com a criatura, e de certa maneira fazia ele realmente acreditar em todas aquelas histórias. Quíron - como era chamado o cavalo - ouviu sua história e disse que, mesmo sabendo quem era sua mãe, precisava que ela o reclamasse oficialmente. Naquele mesmo dia, em uma fogueira após o jantar, um holograma apareceu acima de sua cabeça, como se fosse um quadro pequenino. Mostrava um campo com neve, em uma noite escura.
- James Locke - dizia Quíron a todos. - filho de Despina.
Obs: Eu tentei avisar quando começam novos parágrafos com espaçamentos, e coloquei cores nas falas... Se ainda não estiver bom, avise e tals...
James Locke
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A cidade da poluição :3
Re: Ficha de Reclamação
E aí? Eu sou o Leslie.
- Antes de prosseguir, leia aqui:
+ Já pedi a mudança de nome, estou esperando att.
+ O Leslie é um NPC da trama de Nina A. Mutt, por sinal achei que valia a pena tentar algo com ele.
+ Aviso: Palavras de baixo calão e cunho sexual.
+ Leslie C. Dickens.
+ 20 anos de idade.
+ Nascimento: ??/06/1995
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamado por Hermes, o senhor dos ladrões, das pegadinhas
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas:
Eu sou esplêndido, gostoso, olhem só meu corpo, eu sou demais. Mas ok, já que vocês pedem uma coisa mais técnica, vamos aos detalhes, tenho 1m86cm, cabelos loiros, olhos castanhos e, porra, é só olhar minha foto, não quero me descrever mais lindo do que já sou.
Psicológicas:
Sou narcisista, egocêntrico, infantil, palhaço, divertido, fiel, canalha quando preciso, sincero até demais, mão leve, bem dotado- Uh, acho que isso deveria ter ficado no físico. Enfim, eu sou demais! As pessoas me amam, são seduzidas pelo meu sorriso e fala macia, ninguém me nega fogo, e quando negam com certeza se arrependem depois. Também tenho um lado escuro, mas não deixo muito à mostra, não faz bem para minha propaganda e as gatinhas não curtem essa vibe darkness. Bom, exceto a Nina que é assim o tempo inteiro, mas aquela vadia é outro papo.
- História do Personagem:
Bem, como todos os semideuses mais fodas, eu fui me criando nas ruas. Minha mãe me largou num orfanato, não aguentou depois que eu explodi o gato da vizinha, a única lembrança que tenho da velha é esse gorro, não me livro dele porque tenho uma cicatriz na orelha direita e odeio quando fica aparente, não tem nada sentimental envolvido com esse trapo de lã velho... Além do que, não vou gastar dinheiro com um chapéu novo e idiota.
Enfim, eu sempre fui um moleque muito sociável, tive muitos amigos durante minha estadia no Orfanato da Santa Casa de Matilde, lá no meu saudoso e abandonado Oregon. Vivíamos aprontando, éramos felizes, até o dia que eu fui adotado por um casal muito amoroso e me levaram para Nova York com 6 anos. Cacete! Que lugar enorme! A emoção foi tanta que duas semanas depois eu fugi, com uma mochila cheia de chocolate, e fui desbravar a cidade que nunca dorme.
Caralho, como eu apanhei, além de ter passado fome, dormido em papelões, ter sido perseguido por mendigos, roubado inúmeras lojas e por assim foi, sempre com uma gangue diferente, com um pessoal largado como eu, sem identidade, sobrenome, apenas com um sorriso de felicidade no rosto por ter algo para comer naquele dia. E fiquei rodando assim, sem eira nem beira, até meus 10 anos, quando um cafetão me tirou da sarjeta, me deu teto, comida requentada e uma madrasta com mais silicone nos peitos do que forminha de cupcacke.
Aprendi a trabalhar, especializei minha habilidade de roubou, melhorei minha luta de rua e fui assim, aos trancos, rindo muito e sempre com meu gorro aonde fosse. Vez ou outra eu ia parar no hospital, tomava uns pontos aqui e ali, quase morri umas cinco vezes, mas voltava sempre, firme e forte para mais um tranco.
Quando fiz 15 anos, Hermes veio até o cabaré, eu lembro que ele abriu a porta e eu estava com a boca nas tetas de uma stripper iniciante, foi um baita susto e uma confusão tremenda. No final da noite, sentamos eu e o velho, tomando uma cerveja quente, nos fundos do lugar, eu estava totalmente arrebentado da surra que tomei de um bicho meio touro no dia anterior, por isso as primeiras palavras dele foram:
- Você está uma merda, meu filho.
E de alguma forma eu soube que ele era o meu pai, naquele instante. Ele me contou sobre tudo, ou quase tudo, não queria saber da velha, ela me largou e não tive mais notícia e não precisava saber, tinha me virado. Afora isso falamos sobre tudo, tirou minhas dúvidas, sabe? Foi aquele papo que eu sempre precisei, e mesmo a maioria dos mestiços dessa merda odiando os pais, eu tenho prazer de dizer que o meu foi muito parceiro, me ajudou pra’ caralho. Quando demos por nós o sol nascia e ele precisava ir, mas antes ele me deu um par de tênis com asas, achei muito frito e calcei na hora, era o tamanho exato.
- Existe um lugar chamado Acampamento Meio Sangue, acho que você daria muito certo por lá. Quer tentar a sorte?
Nos despedimos e ele seguiu seu caminho hippie pela vida imortal, eu lembro de ter enfiado todas as coisas que eu mais gostava dentro de uma mochila, me despedir e ter tentado usar os tênis mágicos. Até hoje eu tenho um dente lascado por causa da puta queda que tomei, cacete, aquela doeu muito.
Quando cheguei, porra, que lugar maravilhoso, quantos irmãos eu tinha! Quanta maluquice para assimilar, foi muito caótico! Quíron me ajudou bastante, senhor D me alertou a não ser como meu pai, só que ele e eu sabíamos que era como negar calor ao fogo. Me adaptei como em todos os lugares que estive na vida, foi tudo muito rápido, hoje continuo no Meio Sangue e vez ou outra vou visitar o cafetão e as putas, elas sentem muito a minha falta, se é que me entendem. Ah, eu também sou o parceiro da cadela, sabe? A Nina, aquela vaca. Juntos trazemos coisas ilícitas pro Acampamento, fica tudo mais legal.
Então, essa é minha história, penso eu. Eu poderia dar mais detalhes, sobre a primeira vez que encontrei um escorpião gigante, ou quando um grifo me atacou no central park, mas são detalhes, minha história antes do Acampamento não é grande coisa, ela começou a tomar rumos aqui dentro. Eu amo esse lugar!
É isso, caso queira saber mais, cola lá no chalé. Ah, e se o senhor D. ou Quíron perguntarem, eu não te falei nada sobre mercadorias ilícitas, ok? Se você me foder, eu te fodo.
Leslie C. Dickens
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliações
James Locke
James Locke, você com certeza é brasileiro, não desiste e isso é muito bom.
Sabe que eu li desde sua primeira ficha? Sim, eu quis ver o seu desenvolvimento e fico feliz por isso. Você foi se destacando mais e mais, e o mais interessante é que você seguiu os concelhos que os avaliadores lhes passaram.
Alguns erros de ponto final que deveriam ser vírgulas, mas isso pode ser ajeitado por um corretor ortográfico; ou com uma lida, em voz alta. O fato é que você pode sim melhor e deve ser encorajado.
Pela sua persistência em manter o foco em ser um filho de Despina - mesmo que seja rigorosa -; por ter força de vontade de ajeitar a ficha de novo e de novo, você será aprovado. Claro, e pela ótima ficha que criou.
▲Sabe que eu li desde sua primeira ficha? Sim, eu quis ver o seu desenvolvimento e fico feliz por isso. Você foi se destacando mais e mais, e o mais interessante é que você seguiu os concelhos que os avaliadores lhes passaram.
Alguns erros de ponto final que deveriam ser vírgulas, mas isso pode ser ajeitado por um corretor ortográfico; ou com uma lida, em voz alta. O fato é que você pode sim melhor e deve ser encorajado.
Pela sua persistência em manter o foco em ser um filho de Despina - mesmo que seja rigorosa -; por ter força de vontade de ajeitar a ficha de novo e de novo, você será aprovado. Claro, e pela ótima ficha que criou.
James Locke - Aprovado.
Aos monitores, há postagens sem avaliação.
Aos monitores, há postagens sem avaliação.
John Miller
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Eu acho que não é da sua conta. Só acho.
Re: Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Melinoe, a personalidade do garoto entra em conjunto com os poderes que são concedidos aos filhos de Melinoe.
- Perfil do Personagem; (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- História do Personagem;
Melinoe, a personalidade do garoto entra em conjunto com os poderes que são concedidos aos filhos de Melinoe.
- Perfil do Personagem; (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- Pele branca como a neve, olhos de expressão vazia, fria, lábios rosados e corpo esguio, considerado fraco, de aparência frágil e misteriosa, maxilar bem marcado e sem nenhum fio de barba ou bigode, cabelo mais branco que a pele fazia um contraste com a cor de seus olhos, azuis acinzentados com um brilho intenso que mais parecia um abismo para o mais distante vazio.
- Possui aparência blasé, analítico, critico, mas é só aparência, na maior parte do tempo possui insegurança do seu próprio eu, tem grandes duvidas sobre tudo que o cerca e preza bastante a palavra, promessas, possui algumas atitudes consideradas frias mas nada ainda cruel.
- História do Personagem;
Corpo suado, gelado, respiração ofegante, irregular, vultos, olhos de vidro – Aaaah! – O desespero toma conta do rosto pálido do rapaz que a essa hora havia ficado quase transparente de tão assustado que o garoto estava, havia acordado de um pesadelo. Em seus sonhos estava em uma sala com mobília antiga, madeira rústica, empoeirados, aparência abandonada, mas ainda assim bem cuidada, estava parado fitando apenas uma parede enquanto almas giravam ao seu redor, assustando-o, Fley não conseguia mover o seu corpo, apenas gritar e tentar fechar os seus olhos tentando se proteger das criaturas fantasmagóricas que rondavam e passavam através do corpo do garoto. Um último fantasma veio de frente à sua face o fitando rapidamente e logo em seguida gritando – Tome o controle! – Essas foram as palavras finais antes do seu sonho se tornar realidade.
O vento sopra forte pela janela aberta, levantando as cortinas brancas e despertando o garoto do seu transe pós desespero. Fley olha ao redor, tudo parece no lugar, seu quarto estava dentro dos conformes e da mesma forma que se encontrava no dia anterior, fora realmente apenas um pesadelo. A brisa leve o lembra de que se encontrava na realidade nesse exato momento. O garoto retira o edredom de cima do seu corpo e se coloca sentado na beira da cama, calça suas pantufas de urso marrom e segue em direção ao banheiro, vestido apenas por seu samba canção listrado e uma camiseta branca de pano leve. Ao se olhar no espelho percebera o quanto havia ficado assustado e suado. Pegando sua escova de dentes e pasta parte para o banho.
“Preciso respirar um pouco de ar puro” Fley sai do seu banho e caminha até o quarto, seu cabelo molhado tão branco quanto um giz e seu corpo tão branco quanto o cabelo faziam contraste com a luz intensa que entrava pela janela. Rapidamente se vestia com uma camisa social branca, uma calça jeans preta, uniforme, e um suspensório de cor marrom, sapatos cor de barro, descia as escadas da sua residência vazia e seguia em direção a porta. O sol estava baixo, encoberto por nuvens, brisa fresca, ruas pouco movimentadas, era domingo, as pessoas normalmente ficam em suas residências assistindo tv e comendo pizza com suas famílias, para Fley os dias de domingo eram diferentes, afinal, não conhecia sua família.
Fley nunca teve contato com sua família, nunca conheceu sua mãe, os poucos contatos que teve com o pai antes do mesmo morrer foram minúsculos, sempre ficara sobre os cuidados de duas babas, seu pai era um homem de negócios, não tinha tempo para bancar o papai, muito menos ficar dando atenção ao seu próprio filho. Ele havia se tornado uma pessoa amarga com o passar dos anos. Fley não tem lembranças de sua mãe, suas babas haviam lhe dito que ele era muito bonita e que se parecia muito com o garoto, mas infelizmente sumiu antes mesmo dele completar três meses de idade, a única lembrança dela era a sensação de conforto que os seus olhos passavam.
-Parece que hoje vai ser o de sempre – Falava o garoto enquanto puxava uma carteira de cigarro do bolso e pousava um sobre à boca, acendendo, ele da uma pequena tragada e se coloca a andar em meio as ruas vazias. Passava a mão sobre as vitrines das lojas vazias nas qual já estava cansado de passar todos os dias. “OALÃS OD OHFL”era como o garoto lia a placa de cor preta pouco glamorosa presa na parte de cima da entrada. Esqueci de comentar, Fley possuía dislexia, o que dificultava totalmente a sua leitura. – Salão do Holf, quanto tempo hein!? – Falava para si mesmo enquanto adentrava o galpão. Um salão com aparência antigo, vendia coisas ligadas ao sobrenatural, ou pelo menos coisas que as pessoas achavam estar ligadas. Um enorme balcão rustico de madeira empoeirada ficava logo no começo da loja. Um homem aparentando os seus 54 anos estava atrás do balcão, Fley passa direto apenas fazendo um sinal com a cabeça e o homem imediatamente responde. O garoto segue direto para uma sala nos fundos, a sala tinha forte cheiro de alecrim.
-Achei que não fosse me visitar hoje, garoto, atrasado, está esquecendo dos seus compromissos? – Uma voz feminina cortava o silencio da sala escura de uma forma rígida, mas suave. Duas fileiras de velas se acendem rapidamente, uma na parede esquerda e outra na parede direita, a sala era aberta, tinha uma mesa de centro bem baixa, a qual se senta no chão, almofadas azuis despostas ao redor da mesa de forma aleatória, um incenso queimava bem no centro da mesa de madeira, o que explicava o odor de alecrim. – Ainda com esses truques baratos com a vela? – Perguntava o rapaz para a mulher que saia de trás de uma pequena divisória de madeira, vazada. Pele bronzeada, traços finos, mas bem definidos, olhos cor de mel, vagarosos, seu cabelo se estendia até a sua cintura, ondas de fios ruivos alaranjados. – Eu já lhe disse que não é um truque, Fley – Retruca a mulher que logo dá um sorriso com sinais de desaprovação.
O garoto se senta em uma almofada que se localiza em uma das pontas da mesa, cruza as suas pernas colocando uma sobre a outra e puxa um baralho do bolso, colocando-o sobre a mesa, a sua frente.- Fley... – Diz a mulher enquanto senta na outra ponta da mesa de frente para o garoto – Infelizmente hoje é meu último dia com você, já havia lhe preparado para isso, seu treinamento chegara ao fim hoje – Contava a mulher de cabelos vermelhos ao garoto. – Cassandra... eu não me sinto preparado, seu que se esforçou, mas ainda posso precisar de ajuda, aquilo pode voltar. – Falava Fley com um pouco de tristeza em sua voz –Vamos, deixe eu abrir o seu jogo dessa vez – O garoto entregava para Cassandra o seu baralho, eram cartas mitológicas de tarot. - The death, high priestess e the king, the magician – Lia a mulher de forma seca para Fley, ela faz um montinho com as três cartas e se levanta em direção ao garoto. – Guarde e não pense no sentido literal das cartas, elas a partir de hoje vão ter um significado especial na sua vida – Cassandra coloca as cartas no bolso da camisa de Fley.
-Parece que eu fiz tudo que podia fazer por ti, garoto, a partir de hoje você vai ser capaz de controlar a sua mediunidade, felizmente, quer queira, quer não, deixo você em vossas mãos, di immortales – As velas se apagam e reacendem novamente, Cassandra não estava mais la. – Agora Cassandra simplesmente fala que meu treinamento acabou, me confunde com o meu próprio tarot e simplesmente some com um truque barato de velas, minha vida parece ótima. – Fley pega o restante das cartas sobre a mesa e coloca dentro do seu bolso da calça, não queria misturar com as outras três cartas. Cassandra a muito tempo encontrou com Fley em um beco, assustado e sem saber o que fazer, ninguém conseguia ajudar o garoto, apenas ela, o garoto era médium e precisava aprender a controlar isso, Cassandra como sacerdotisa ajudou o garoto até onde pôde, o ensinou a ler cartas e a controlar a sua visão e audição espiritual, ela realmente foi como uma mãe para Fley durante esses 6 anos, afinal, o garoto nunca havia conhecido a sua. O que ele não imagina é que Cassandra realmente é mais do que uma mãe para ele.
Já havia caído a noite, as ruas estavam escuras, os postes dispostos pelo passeio mal conseguiam iluminar o chão, as luzes pareciam fracas, dando um ar ao local de mistério. Como de costume, as ruas estavam vazias, era engraçado, de uns tempos para cá elas andavam assim, abandonadas, era raro ver mais do que 7 pessoas andando na rua, parecia como uma cidade fantasma. Fley caminhava pelas ruas despreocupado, passos lentos e vagarosos, passava no momento em frente a um parque, várias arvores se encontravam ali, chacoalhando de um lado para o outro, criando barulhos sinistros, como se estivessem gritando com o vento frio cortando as suas folhas. O garoto sem muito o que fazer em casa e sem muito sono resolve adentrar o parque, passear por entre os bancos, perto do lago parecia uma boa ideia.
A lua brilhava no céu, estava cheia e parecia deixar toda a terra gelada, o vento passava como uma manta de gelo cobrindo tudo, era uma noite realmente fria. Fley encara a agua do lago a sua frente e logo dá um pulo para trás de susto, um rosto feminino é mostrado na agua, olhar penetrante e reconfortante, frio, pele pálida e cabelo tão branco quando a lua, algo fantasmagórico. O garoto volta para verificar novamente, mas o rosto se fora da agua. Fley se vira e logo da de cara com uma mulher alta, roupas brancas, olhar penetrante e reconfortante ao mesmo tempo. Era a mulher que ele vira na agua. Ele permanece parado, observando a mulher, ela não parecia real, parecia como uma aparição. Fley engole seco. – Quem é você e o que quer? Porque parece tão familiar? – Perguntava apressadamente – Vamos dizer que nos conhecemos a muito tempo e eu estava te observando faz muito tempo meu querido Fley. – Disse tranquilamente a mulher enquanto encarava o garoto a sua frente.
Os olhos da mulher eram frios e perfurantes, mas não assustador, eram aconchegantes, de forma como nada antes fora para Fley. – Me chamo Melinoe, como lhe disse, o observo a muito tempo, cuido de alguns pequenos detalhes da sua vida, Fley. – Pronto, agora mesmo que o garoto não estava entendendo nada. – Melinoe... como a deusa? Isso é impossível! Olha, se me der licença... – Pronunciava enquanto andava para frente e pegava no ombro da mulher para tira-la da sua frente, para sua surpresa, sua mão atravessou o corpo de Melinoe, que automaticamente revirava os olhos. Fley arregala os seus olhos e sai correndo para longe da deusa, dando de cara com uma multidão no parque. – Socorro, tem uma lunática, psicopata atrás de mim, alguém me ajude! – Gritava o jovem, mas ninguém parecia se importar, estavam todos em transe, ele tenta chacoalhar algumas pessoas, mas sua mão atravessa o corpo de todos, eram fantasmas! O garoto parte em disparada e se esconde atrás de um arbusto, exausto, respiração ofegante, assustado.
-Nossa, você está assustado, parece até que viu um fantasma! – Uma voz familiar fala ao seu lado, era Cassandra, vestia uma mortalha branca com alguns detalhes em preto, seu cabelo avermelhado solto e sua pele brilhava com a luz da lua. – Cassandra, você não sabe, eu estava andando e apareceu uma mulher, ela dizia que era... – Cassandra completava a frase do garoto – Melinoe – Fley nem percebeu e continuo a falar – Do nada vi uma multidão de pessoas, mas não eram pessoas, eram... – Completava novamente a garota ruiva – Fantasmas... – O garoto parecia cair na realidade – É, como você sabia? Cassandra, o que está acontecendo? – Pronunciava as palavras enquanto se afastava lentamente da garota ao seu lado. – Fley, vamos dar um passeio comigo – A ruiva pegava a mão do garoto que parecia feliz por não ter atravessado também o corpo dela. Cassandra não precisava explicar sobre mitologia, o garoto era bem informado e tinha grande interesse nessa área, era apaixonado pelos deuses ctônicos. –Fley, existe um mundo fora esse que muitos enxergam, você consegue ver esse mundo, consegue enxergar através da nevoa que esconde toda a realidade, você não estava louco quando enxergava criaturas estranhas ao seu redor, muito menos quando tinha visões dormindo, quando via ou ouvia fantasmas, você estava apenas tendo a visão do seu verdadeiro eu... – Cassandra deu uma pausa, os dois caminhavam lentamente pelo parque, a o braço de Cassandra sobre o ombro de Fley, que por sua vez estava hipnotizado pelas palavras da mulher, prestava atenção em tudo mas insistia em olhar para o chão.
-O que eu quero dizer é que você é especial, Fley, pode enxergar mais do que as pessoas mortais podem enxergar. – A palavra “mortal” parecia pesar nos ouvidos do garoto – O que quer dizer com mortal? Eu não sou mortal? – O estranho dessa conversa é que não parecia assustar o garoto, ela fazia o garoto ligar vários pontos da sua vida e finalmente enxergar fazendo sentido. – Fley, você é especial. Quando um deus se apaixona por um mortal eles podem gerar uma criança, essa criança é chamada de meio-sangue ou semideuses, metade deus, metade humano, existem várias dessas crianças pelo mundo, elas podem enxergar o mundo real e na maioria das vezes correm muitos perigos – O garoto parou de andar, deu dois passos se afastando da Cassandra e a olhou nos olhos. – Deixa eu adivinhar, eu sou um meio sangue – Fley perguntava em tom de deboche. – Exatamente, eu tendendo que vai ser difícil para aceitar ou acreditar, mas ligue os pontos e vai notar que faz sentido o que eu digo... – Ao terminar a frase o rosto de Cassandra começa a mudar e em fração de dois segundos, Melinoe está em seu lugar. Ela acena para o garoto com a cabeça e simplesmente some em frente ao garoto. Um corvo branco de textura semelhante a um ectoplasma desce dos céus e pousa sobre o ombro direito de Fley, se alojando e bicando amigavelmente a orelha do garoto. Fley se assusta, mas acaba não relutando, ele teria que se acostumar com essa história de fantasma, afinal agora ele sabia que era um meio-sangue.
Fley se apressa a andar para casa, o corvo ainda estava sobre seu ombro, pelo visto ele não ia embora tão cedo. O garoto estava ainda em choque e não tinha certeza sobre nada, mas afinal, sua vida inteira fora uma incerteza, o que tinha por agora era acreditar na história mais lógica, mesmo que essa envolva ele ser filho da deusa dos fantasmas. Ao chegar em casa sobre rapidamente para seu quarto e logo se lança na cama, estava exausto, seus pensamentos estavam a mil e ao mesmo tempo quase congelados. Era estranho, tudo aquilo parecia loucura, mas no momento acreditar nessa loucura era a melhor opção, para Fley naquele momento uma dormida seria decisiva, ou aquilo tudo era loucura e ele acordaria em um dia comum, sem o corvo e sem fantasmas ou simplesmente ele iria acordar como Gasparzinho no dia seguinte e aceitar a sua linhagem. Seus olhos pesam e ele logo adormece.
O dia estava claro, o garoto abre os olhos em meio a claridade, não havia sonhado, o que era estranho, já que desses tempos para cá ele havia tido uma série de pesadelos e sonhos esquisitos. Mesmo que ainda sonolento ele se espreguiça e tira a coberta de cima do corpo, pensa em ir escovar os dentes mas tem um estalo. – O corvo! – Ele olha ao redor e ele não está mais lá, nem o corvo, muito menos sinal de fantasma, parece que tudo não passou de um sonho louco. O garoto se levanta e vai em direção ao banheiro mas vê algo em cima da sua penteadeira, ele vai em direção a mesma e encontra sobre ela um pequeno embrulho, dentro dele tinha um pequeno deck de cartas pretas com desenhos em branco, era um baralho de Tarot, junto a ele um pequeno bilhete; “Um baralho digno para um filho da deusa Fantasma –Melinoe.” Pelo visto não foi dessa vez que a sua vida seria normal, ele da um suspiro, coloca o baralho sobre a penteadeira e olha no espelho, o rosto da mesma mulher se encontrava nele, Melinoe, a deusa, ele a olha direto nos olhos refletivos e respira fundo. –Agora eu sei porque Cassandra parecia como parte de minha família, afinal era a senhora, obrigado pelo baralho... e pelos cuidados... mãe. – Fley pronunciava a última palavra com pouca falta de costume. O espelho se embaçou, dissipando a imagem em seu reflexo. Deixando o filho de Melinoe sozinho com o seu corvo que acabara de entrar pela janela grasnando e pousando em seu ombro novamente. – Filho de Melinoe... – Nesse momento o simbolo da deusa surge em sua cabeça, como uma reposta para o que o garoto repetia para si enquanto dava um sorriso sem jeito e acariciava o corvo espectral que agora fazia parte de sua nova família.
O vento sopra forte pela janela aberta, levantando as cortinas brancas e despertando o garoto do seu transe pós desespero. Fley olha ao redor, tudo parece no lugar, seu quarto estava dentro dos conformes e da mesma forma que se encontrava no dia anterior, fora realmente apenas um pesadelo. A brisa leve o lembra de que se encontrava na realidade nesse exato momento. O garoto retira o edredom de cima do seu corpo e se coloca sentado na beira da cama, calça suas pantufas de urso marrom e segue em direção ao banheiro, vestido apenas por seu samba canção listrado e uma camiseta branca de pano leve. Ao se olhar no espelho percebera o quanto havia ficado assustado e suado. Pegando sua escova de dentes e pasta parte para o banho.
“Preciso respirar um pouco de ar puro” Fley sai do seu banho e caminha até o quarto, seu cabelo molhado tão branco quanto um giz e seu corpo tão branco quanto o cabelo faziam contraste com a luz intensa que entrava pela janela. Rapidamente se vestia com uma camisa social branca, uma calça jeans preta, uniforme, e um suspensório de cor marrom, sapatos cor de barro, descia as escadas da sua residência vazia e seguia em direção a porta. O sol estava baixo, encoberto por nuvens, brisa fresca, ruas pouco movimentadas, era domingo, as pessoas normalmente ficam em suas residências assistindo tv e comendo pizza com suas famílias, para Fley os dias de domingo eram diferentes, afinal, não conhecia sua família.
Fley nunca teve contato com sua família, nunca conheceu sua mãe, os poucos contatos que teve com o pai antes do mesmo morrer foram minúsculos, sempre ficara sobre os cuidados de duas babas, seu pai era um homem de negócios, não tinha tempo para bancar o papai, muito menos ficar dando atenção ao seu próprio filho. Ele havia se tornado uma pessoa amarga com o passar dos anos. Fley não tem lembranças de sua mãe, suas babas haviam lhe dito que ele era muito bonita e que se parecia muito com o garoto, mas infelizmente sumiu antes mesmo dele completar três meses de idade, a única lembrança dela era a sensação de conforto que os seus olhos passavam.
-Parece que hoje vai ser o de sempre – Falava o garoto enquanto puxava uma carteira de cigarro do bolso e pousava um sobre à boca, acendendo, ele da uma pequena tragada e se coloca a andar em meio as ruas vazias. Passava a mão sobre as vitrines das lojas vazias nas qual já estava cansado de passar todos os dias. “OALÃS OD OHFL”era como o garoto lia a placa de cor preta pouco glamorosa presa na parte de cima da entrada. Esqueci de comentar, Fley possuía dislexia, o que dificultava totalmente a sua leitura. – Salão do Holf, quanto tempo hein!? – Falava para si mesmo enquanto adentrava o galpão. Um salão com aparência antigo, vendia coisas ligadas ao sobrenatural, ou pelo menos coisas que as pessoas achavam estar ligadas. Um enorme balcão rustico de madeira empoeirada ficava logo no começo da loja. Um homem aparentando os seus 54 anos estava atrás do balcão, Fley passa direto apenas fazendo um sinal com a cabeça e o homem imediatamente responde. O garoto segue direto para uma sala nos fundos, a sala tinha forte cheiro de alecrim.
-Achei que não fosse me visitar hoje, garoto, atrasado, está esquecendo dos seus compromissos? – Uma voz feminina cortava o silencio da sala escura de uma forma rígida, mas suave. Duas fileiras de velas se acendem rapidamente, uma na parede esquerda e outra na parede direita, a sala era aberta, tinha uma mesa de centro bem baixa, a qual se senta no chão, almofadas azuis despostas ao redor da mesa de forma aleatória, um incenso queimava bem no centro da mesa de madeira, o que explicava o odor de alecrim. – Ainda com esses truques baratos com a vela? – Perguntava o rapaz para a mulher que saia de trás de uma pequena divisória de madeira, vazada. Pele bronzeada, traços finos, mas bem definidos, olhos cor de mel, vagarosos, seu cabelo se estendia até a sua cintura, ondas de fios ruivos alaranjados. – Eu já lhe disse que não é um truque, Fley – Retruca a mulher que logo dá um sorriso com sinais de desaprovação.
O garoto se senta em uma almofada que se localiza em uma das pontas da mesa, cruza as suas pernas colocando uma sobre a outra e puxa um baralho do bolso, colocando-o sobre a mesa, a sua frente.- Fley... – Diz a mulher enquanto senta na outra ponta da mesa de frente para o garoto – Infelizmente hoje é meu último dia com você, já havia lhe preparado para isso, seu treinamento chegara ao fim hoje – Contava a mulher de cabelos vermelhos ao garoto. – Cassandra... eu não me sinto preparado, seu que se esforçou, mas ainda posso precisar de ajuda, aquilo pode voltar. – Falava Fley com um pouco de tristeza em sua voz –Vamos, deixe eu abrir o seu jogo dessa vez – O garoto entregava para Cassandra o seu baralho, eram cartas mitológicas de tarot. - The death, high priestess e the king, the magician – Lia a mulher de forma seca para Fley, ela faz um montinho com as três cartas e se levanta em direção ao garoto. – Guarde e não pense no sentido literal das cartas, elas a partir de hoje vão ter um significado especial na sua vida – Cassandra coloca as cartas no bolso da camisa de Fley.
-Parece que eu fiz tudo que podia fazer por ti, garoto, a partir de hoje você vai ser capaz de controlar a sua mediunidade, felizmente, quer queira, quer não, deixo você em vossas mãos, di immortales – As velas se apagam e reacendem novamente, Cassandra não estava mais la. – Agora Cassandra simplesmente fala que meu treinamento acabou, me confunde com o meu próprio tarot e simplesmente some com um truque barato de velas, minha vida parece ótima. – Fley pega o restante das cartas sobre a mesa e coloca dentro do seu bolso da calça, não queria misturar com as outras três cartas. Cassandra a muito tempo encontrou com Fley em um beco, assustado e sem saber o que fazer, ninguém conseguia ajudar o garoto, apenas ela, o garoto era médium e precisava aprender a controlar isso, Cassandra como sacerdotisa ajudou o garoto até onde pôde, o ensinou a ler cartas e a controlar a sua visão e audição espiritual, ela realmente foi como uma mãe para Fley durante esses 6 anos, afinal, o garoto nunca havia conhecido a sua. O que ele não imagina é que Cassandra realmente é mais do que uma mãe para ele.
Já havia caído a noite, as ruas estavam escuras, os postes dispostos pelo passeio mal conseguiam iluminar o chão, as luzes pareciam fracas, dando um ar ao local de mistério. Como de costume, as ruas estavam vazias, era engraçado, de uns tempos para cá elas andavam assim, abandonadas, era raro ver mais do que 7 pessoas andando na rua, parecia como uma cidade fantasma. Fley caminhava pelas ruas despreocupado, passos lentos e vagarosos, passava no momento em frente a um parque, várias arvores se encontravam ali, chacoalhando de um lado para o outro, criando barulhos sinistros, como se estivessem gritando com o vento frio cortando as suas folhas. O garoto sem muito o que fazer em casa e sem muito sono resolve adentrar o parque, passear por entre os bancos, perto do lago parecia uma boa ideia.
A lua brilhava no céu, estava cheia e parecia deixar toda a terra gelada, o vento passava como uma manta de gelo cobrindo tudo, era uma noite realmente fria. Fley encara a agua do lago a sua frente e logo dá um pulo para trás de susto, um rosto feminino é mostrado na agua, olhar penetrante e reconfortante, frio, pele pálida e cabelo tão branco quando a lua, algo fantasmagórico. O garoto volta para verificar novamente, mas o rosto se fora da agua. Fley se vira e logo da de cara com uma mulher alta, roupas brancas, olhar penetrante e reconfortante ao mesmo tempo. Era a mulher que ele vira na agua. Ele permanece parado, observando a mulher, ela não parecia real, parecia como uma aparição. Fley engole seco. – Quem é você e o que quer? Porque parece tão familiar? – Perguntava apressadamente – Vamos dizer que nos conhecemos a muito tempo e eu estava te observando faz muito tempo meu querido Fley. – Disse tranquilamente a mulher enquanto encarava o garoto a sua frente.
Os olhos da mulher eram frios e perfurantes, mas não assustador, eram aconchegantes, de forma como nada antes fora para Fley. – Me chamo Melinoe, como lhe disse, o observo a muito tempo, cuido de alguns pequenos detalhes da sua vida, Fley. – Pronto, agora mesmo que o garoto não estava entendendo nada. – Melinoe... como a deusa? Isso é impossível! Olha, se me der licença... – Pronunciava enquanto andava para frente e pegava no ombro da mulher para tira-la da sua frente, para sua surpresa, sua mão atravessou o corpo de Melinoe, que automaticamente revirava os olhos. Fley arregala os seus olhos e sai correndo para longe da deusa, dando de cara com uma multidão no parque. – Socorro, tem uma lunática, psicopata atrás de mim, alguém me ajude! – Gritava o jovem, mas ninguém parecia se importar, estavam todos em transe, ele tenta chacoalhar algumas pessoas, mas sua mão atravessa o corpo de todos, eram fantasmas! O garoto parte em disparada e se esconde atrás de um arbusto, exausto, respiração ofegante, assustado.
-Nossa, você está assustado, parece até que viu um fantasma! – Uma voz familiar fala ao seu lado, era Cassandra, vestia uma mortalha branca com alguns detalhes em preto, seu cabelo avermelhado solto e sua pele brilhava com a luz da lua. – Cassandra, você não sabe, eu estava andando e apareceu uma mulher, ela dizia que era... – Cassandra completava a frase do garoto – Melinoe – Fley nem percebeu e continuo a falar – Do nada vi uma multidão de pessoas, mas não eram pessoas, eram... – Completava novamente a garota ruiva – Fantasmas... – O garoto parecia cair na realidade – É, como você sabia? Cassandra, o que está acontecendo? – Pronunciava as palavras enquanto se afastava lentamente da garota ao seu lado. – Fley, vamos dar um passeio comigo – A ruiva pegava a mão do garoto que parecia feliz por não ter atravessado também o corpo dela. Cassandra não precisava explicar sobre mitologia, o garoto era bem informado e tinha grande interesse nessa área, era apaixonado pelos deuses ctônicos. –Fley, existe um mundo fora esse que muitos enxergam, você consegue ver esse mundo, consegue enxergar através da nevoa que esconde toda a realidade, você não estava louco quando enxergava criaturas estranhas ao seu redor, muito menos quando tinha visões dormindo, quando via ou ouvia fantasmas, você estava apenas tendo a visão do seu verdadeiro eu... – Cassandra deu uma pausa, os dois caminhavam lentamente pelo parque, a o braço de Cassandra sobre o ombro de Fley, que por sua vez estava hipnotizado pelas palavras da mulher, prestava atenção em tudo mas insistia em olhar para o chão.
-O que eu quero dizer é que você é especial, Fley, pode enxergar mais do que as pessoas mortais podem enxergar. – A palavra “mortal” parecia pesar nos ouvidos do garoto – O que quer dizer com mortal? Eu não sou mortal? – O estranho dessa conversa é que não parecia assustar o garoto, ela fazia o garoto ligar vários pontos da sua vida e finalmente enxergar fazendo sentido. – Fley, você é especial. Quando um deus se apaixona por um mortal eles podem gerar uma criança, essa criança é chamada de meio-sangue ou semideuses, metade deus, metade humano, existem várias dessas crianças pelo mundo, elas podem enxergar o mundo real e na maioria das vezes correm muitos perigos – O garoto parou de andar, deu dois passos se afastando da Cassandra e a olhou nos olhos. – Deixa eu adivinhar, eu sou um meio sangue – Fley perguntava em tom de deboche. – Exatamente, eu tendendo que vai ser difícil para aceitar ou acreditar, mas ligue os pontos e vai notar que faz sentido o que eu digo... – Ao terminar a frase o rosto de Cassandra começa a mudar e em fração de dois segundos, Melinoe está em seu lugar. Ela acena para o garoto com a cabeça e simplesmente some em frente ao garoto. Um corvo branco de textura semelhante a um ectoplasma desce dos céus e pousa sobre o ombro direito de Fley, se alojando e bicando amigavelmente a orelha do garoto. Fley se assusta, mas acaba não relutando, ele teria que se acostumar com essa história de fantasma, afinal agora ele sabia que era um meio-sangue.
Fley se apressa a andar para casa, o corvo ainda estava sobre seu ombro, pelo visto ele não ia embora tão cedo. O garoto estava ainda em choque e não tinha certeza sobre nada, mas afinal, sua vida inteira fora uma incerteza, o que tinha por agora era acreditar na história mais lógica, mesmo que essa envolva ele ser filho da deusa dos fantasmas. Ao chegar em casa sobre rapidamente para seu quarto e logo se lança na cama, estava exausto, seus pensamentos estavam a mil e ao mesmo tempo quase congelados. Era estranho, tudo aquilo parecia loucura, mas no momento acreditar nessa loucura era a melhor opção, para Fley naquele momento uma dormida seria decisiva, ou aquilo tudo era loucura e ele acordaria em um dia comum, sem o corvo e sem fantasmas ou simplesmente ele iria acordar como Gasparzinho no dia seguinte e aceitar a sua linhagem. Seus olhos pesam e ele logo adormece.
O dia estava claro, o garoto abre os olhos em meio a claridade, não havia sonhado, o que era estranho, já que desses tempos para cá ele havia tido uma série de pesadelos e sonhos esquisitos. Mesmo que ainda sonolento ele se espreguiça e tira a coberta de cima do corpo, pensa em ir escovar os dentes mas tem um estalo. – O corvo! – Ele olha ao redor e ele não está mais lá, nem o corvo, muito menos sinal de fantasma, parece que tudo não passou de um sonho louco. O garoto se levanta e vai em direção ao banheiro mas vê algo em cima da sua penteadeira, ele vai em direção a mesma e encontra sobre ela um pequeno embrulho, dentro dele tinha um pequeno deck de cartas pretas com desenhos em branco, era um baralho de Tarot, junto a ele um pequeno bilhete; “Um baralho digno para um filho da deusa Fantasma –Melinoe.” Pelo visto não foi dessa vez que a sua vida seria normal, ele da um suspiro, coloca o baralho sobre a penteadeira e olha no espelho, o rosto da mesma mulher se encontrava nele, Melinoe, a deusa, ele a olha direto nos olhos refletivos e respira fundo. –Agora eu sei porque Cassandra parecia como parte de minha família, afinal era a senhora, obrigado pelo baralho... e pelos cuidados... mãe. – Fley pronunciava a última palavra com pouca falta de costume. O espelho se embaçou, dissipando a imagem em seu reflexo. Deixando o filho de Melinoe sozinho com o seu corvo que acabara de entrar pela janela grasnando e pousando em seu ombro novamente. – Filho de Melinoe... – Nesse momento o simbolo da deusa surge em sua cabeça, como uma reposta para o que o garoto repetia para si enquanto dava um sorriso sem jeito e acariciava o corvo espectral que agora fazia parte de sua nova família.
- Off:
- Acho que agora consegui desenvolver melhor e mais claramente, li a história antiga no dia seguinte e nem a minha tinha agradado o final, obrigado pelas dicas e pelo elogio no nome <3 hahahaha
Fley D'lacqua
Filhos de MelinoePanteão Grego
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Ficha de Reclamação
▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Filho De Hefesto
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Moreno, Cabelo preto Curto, cerca de 1,80...
Calmo, reservado tranquilo, mas... com alguns momentos de loucura.
▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Eu Acho que me encaixo bem como filho de Hefesto '-' Sou meio inquieto :/ sempre estou desmontando e remontando objetos '-'
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Embora a maioria das pessoas goste de fingir que ganhar poder é apenas um bônus adicional no final de qualquer conflito, o poder na verdade é a única coisa de que qualquer pessoa quer. Essas criaturas que surgiram do nada, no inicio eram pessoas normais que sempre estavam por perto e me observando, mas agora percebo que tudo que eles queriam era me matar, não sei o motivo talvez por causa dos poderes fanáticos que faz alguns dias q eu descobri. Parece que quando você tem alguma habilidade especial, você se torna uma das duas coisas para eles: um homem morto, ou um inimigo que rapidamente será destruído.
Pessoalmente, eu gosto de ficar vivo, e não pretendo morrer para aqueles que destruíram o meu lar, do qual eu agora mal me lembro. Desde aquele dia minha mente está à maior confusão, não consigo lembrar muita coisa.
E sim, eu tinha dito poderes e que por causa deles eu nunca poderei ter uma vida normal novamente... Pelo menos é oque eu acho... Vivo sendo perseguido, agora mesmo estou tendo que fugir, corro por uma floresta em busca do acampamento meio sangue.
Percebo que eles estão a se aproximar...
Fecho os olhos. Estou cercado.
É o fim.
Fim coisa nenhuma.
Abro os olhos e repentinamente um deles surge vindo em minha direção na mesma hora invoco uma bola de fogo que atravessa seu tórax, outro aparece a minha esquerda, então faço com que minha mão seja revestida com fogo e acerto o seu crânio com um soco, a minha direita surgem mais dois esses eu incinerei a distancia fazendo-os fugir até se tornarem cinzas logo em seguida,também fiz algumas bolas de fogo voarem em direção daqueles que vinham entre as arvores, continuo nesse ritmo ate o momento que sobra apenas um, ele é diferente é maior e mais forte que os outros. Em um momento de insanidade percebo que ele é o sangue que deve ser derramado por mim para que eu avance e chegue até meu objetivo. Ele é o único que me separa da “liberdade”.
Esses meses da minha vida se resume a uma eterna fuga não, minhas lembranças do passado ainda estão confusas... Mesmo com a mente confusa lembro-me das ultimas palavras de minha mãe, a mais marcante delas é uma frase “Sempre Soube Que Esse Dia Iria Chegar... Filho Fuja e Encontre o Acampamento Meio Sangue”. As vezes eu perco o controle e uma insanidade toma conta de mim, quando me dou conta muitas coisas ruins aconteceram...
Enquanto ele se preparava para correr em minha direção meu corpo era consumido por fogo, ao ver isso a criatura se afasta um pouco, mas logo volta a avançar em minha direção não fico parado... Avanço para cima de uma criatura acertando-a no joelho fazendo a criatura gritar de dor, nesse mesmo momento enquanto eu olhava para a criatura com o corpo em chamas lentamente a queimava seu corpo causando muita dor, não aponto de matá-la, mas sim para que ele sofra lentamente até a morte. Volto à consciência e vejo a criatura gritando totalmente coberta de chamas dou as costas a esta cena,enfim posso chegar ao meu objetivo... Começo a caminhar e mais a frente vejo o acampamento.
Mãe... Finalmente Cheguei...
Filho De Hefesto
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Moreno, Cabelo preto Curto, cerca de 1,80...
Calmo, reservado tranquilo, mas... com alguns momentos de loucura.
▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Eu Acho que me encaixo bem como filho de Hefesto '-' Sou meio inquieto :/ sempre estou desmontando e remontando objetos '-'
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Embora a maioria das pessoas goste de fingir que ganhar poder é apenas um bônus adicional no final de qualquer conflito, o poder na verdade é a única coisa de que qualquer pessoa quer. Essas criaturas que surgiram do nada, no inicio eram pessoas normais que sempre estavam por perto e me observando, mas agora percebo que tudo que eles queriam era me matar, não sei o motivo talvez por causa dos poderes fanáticos que faz alguns dias q eu descobri. Parece que quando você tem alguma habilidade especial, você se torna uma das duas coisas para eles: um homem morto, ou um inimigo que rapidamente será destruído.
Pessoalmente, eu gosto de ficar vivo, e não pretendo morrer para aqueles que destruíram o meu lar, do qual eu agora mal me lembro. Desde aquele dia minha mente está à maior confusão, não consigo lembrar muita coisa.
E sim, eu tinha dito poderes e que por causa deles eu nunca poderei ter uma vida normal novamente... Pelo menos é oque eu acho... Vivo sendo perseguido, agora mesmo estou tendo que fugir, corro por uma floresta em busca do acampamento meio sangue.
Percebo que eles estão a se aproximar...
Fecho os olhos. Estou cercado.
É o fim.
Fim coisa nenhuma.
Abro os olhos e repentinamente um deles surge vindo em minha direção na mesma hora invoco uma bola de fogo que atravessa seu tórax, outro aparece a minha esquerda, então faço com que minha mão seja revestida com fogo e acerto o seu crânio com um soco, a minha direita surgem mais dois esses eu incinerei a distancia fazendo-os fugir até se tornarem cinzas logo em seguida,também fiz algumas bolas de fogo voarem em direção daqueles que vinham entre as arvores, continuo nesse ritmo ate o momento que sobra apenas um, ele é diferente é maior e mais forte que os outros. Em um momento de insanidade percebo que ele é o sangue que deve ser derramado por mim para que eu avance e chegue até meu objetivo. Ele é o único que me separa da “liberdade”.
Esses meses da minha vida se resume a uma eterna fuga não, minhas lembranças do passado ainda estão confusas... Mesmo com a mente confusa lembro-me das ultimas palavras de minha mãe, a mais marcante delas é uma frase “Sempre Soube Que Esse Dia Iria Chegar... Filho Fuja e Encontre o Acampamento Meio Sangue”. As vezes eu perco o controle e uma insanidade toma conta de mim, quando me dou conta muitas coisas ruins aconteceram...
Enquanto ele se preparava para correr em minha direção meu corpo era consumido por fogo, ao ver isso a criatura se afasta um pouco, mas logo volta a avançar em minha direção não fico parado... Avanço para cima de uma criatura acertando-a no joelho fazendo a criatura gritar de dor, nesse mesmo momento enquanto eu olhava para a criatura com o corpo em chamas lentamente a queimava seu corpo causando muita dor, não aponto de matá-la, mas sim para que ele sofra lentamente até a morte. Volto à consciência e vejo a criatura gritando totalmente coberta de chamas dou as costas a esta cena,enfim posso chegar ao meu objetivo... Começo a caminhar e mais a frente vejo o acampamento.
Mãe... Finalmente Cheguei...
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Carlos FireCry
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Desejo ser reclamado por Hécate. Representa a luz, a lua, herbologia,as diversos caminhos, bruxaria e feitiçaria, fogo, juntamente tudo isso me interessa, além de um de seus símbolos ser o canino , o tipo animal que mais gosto.
- Perfil do Personagem
Físicas: Afro,1m e 72,biotipo forte (fitness), mãos e pés grandes, cabelo negro raspado como corte militar, olhos negros que brilham ao luar, nariz afinalado e boca grande, orelhas pequenas e pontudas, nunca raspa seu cavanhaque espesso. Alterna entre camisetas com desenhos psicodélicos e impactantes, geralmente verde escuro ou preto, cobertas sempre por uma jacketa ou camisa de botão. Calças pretas,azuis escura ou cinza jeans ou algodão. Gosta de boot estilo alpinista.
Psicológias: Bastante sério,observador e ouvidor. Atento sempre a tudo a sua volta,brinca pouco e é altamente imparcial com quem não conhece e não gosta. Prefere a distância que discussões. Preza altamente por amigos de verdade que se assemelham a família, e se sente sente mais seguro e solto perto dos mesmos. Prefere na maioria das vezes animais, lugares selvagens e quietos, com poucas pessoas por perto. Altamente prestativo,viril e capaz com tarefas e funções que julga necessário e faz de tudo para concluí-las da melhor forma possível.
- História do Personagem
Serpentes, cães, pipocas e
Desejo ser reclamado por Hécate. Representa a luz, a lua, herbologia,as diversos caminhos, bruxaria e feitiçaria, fogo, juntamente tudo isso me interessa, além de um de seus símbolos ser o canino , o tipo animal que mais gosto.
- Perfil do Personagem
Físicas: Afro,1m e 72,biotipo forte (fitness), mãos e pés grandes, cabelo negro raspado como corte militar, olhos negros que brilham ao luar, nariz afinalado e boca grande, orelhas pequenas e pontudas, nunca raspa seu cavanhaque espesso. Alterna entre camisetas com desenhos psicodélicos e impactantes, geralmente verde escuro ou preto, cobertas sempre por uma jacketa ou camisa de botão. Calças pretas,azuis escura ou cinza jeans ou algodão. Gosta de boot estilo alpinista.
Psicológias: Bastante sério,observador e ouvidor. Atento sempre a tudo a sua volta,brinca pouco e é altamente imparcial com quem não conhece e não gosta. Prefere a distância que discussões. Preza altamente por amigos de verdade que se assemelham a família, e se sente sente mais seguro e solto perto dos mesmos. Prefere na maioria das vezes animais, lugares selvagens e quietos, com poucas pessoas por perto. Altamente prestativo,viril e capaz com tarefas e funções que julga necessário e faz de tudo para concluí-las da melhor forma possível.
- História do Personagem
Serpentes, cães, pipocas e
minha vida muda drasticamente
A primeira coisa que se vem a cabeça quando se é um garoto de 16 anos, e existem 3 valentões querendo te dar uma surra daquelas, é:
Sim, você acertou se pensou em sair correndo. É a melhor opção possivel, numa situação dessas. Porém, eu não tenho a fama de fazer a melhores escolhas nas horas de necessidade, muito pelo contrário , tomo as piores.
Como a vez em que Conery , um detestável garoto da minha turma de terceiro ano, (cujo também estava correndo atrás de mim) , jogou um cachorro- quente na minha nuca. Eu explodira em raiva e atirei-o um também, recheado de tempero picante, que acabara parando na cara do Diretor e eu levara uma suspensão por 1 semana. A questão era , ao invés de correr como se minha vida dependesse disto, eu fiquei absolutamente parado , alguns metros da escola, esperando os três delinquentes chegarem mais perto.
— Você esta morto peste negra! — disse Conery. — Nem sua mãe vai te reconhecer depois de hoje!
Sim, eu tivera diversos apelidos durante todos os meus anos em diversas escolas ao redor de Massachusetts, nunca me importei muito pois sempre fui bem esportivo com brincadeiras ,porém, peste negra foi o único que me deixara muito irritado.
— Manda braza cara de lata .— disse fazendo cara de despreocupado, ele possuia aparelho dentário torto como cercas velhas e não gostou do que eu disse.
Um dos mequetrefes partiu para cima de mim com um soco , tentando acertar meu estômago , eu gingei, desviei para o lado e o chutei nas costelas fazendo-o cair em cima de um bando de lixo. Conery e seu amigo pularam logo em seguida em cima de mim, conseguiram me agarrar.
— Me soltem seus estúpidos! — disse eu, sendo segurado pelos braços enquanto o outro garoto levantava , repleto de lixo em sua camisa e cabeça.
E então , quando o outro garoto se preparara para me dar um soco daqueles na barriga, algo acontece. Uma mulher, aparentava ter entre 25 e 30 anos, me deixa boquiaberto quando , com uma das mãos torce o braço de um dos garotos exatamente na hora em que seu punho ia encostar em mim, com o outro torce o braço de Conery e chuta o outro moleque bem nas nádegas,( oque fora engraçado na hora), o jogando alguns metros a frente, de cara na grama da escola, na qual acabara de ser fertilizada contra pragas e tinha uma placa de plástico , com uma caveira desenhada e escrito em vermelho:
NÃO ENCOSTE NA GRAMA!
O garoto saiu gritando para dentro da escola , com a cara coçando e cheia de bolotas vermelhas. Achei que estava ficando maluco quando ouvi algumas sibiladas rápidas enquanto a mulher segurava de um jeito muito forte ,Conery e seu amigo.
— Me solte , Aaaaarhhg! Me solte! Está doendo muito! — exclamava o garoto , com muita dor e todo contorcido por conta do braço .
— Claro crianssça , porque não? — disse ela , com uma cara que parecia que estava adorando aquilo e estava prestes a fazer mais,
E fez, Conery que estava com seu braço esquerdo contorcido leva uma rasteira , e cai com a cara no chão. E então a mulher arremessa o outro garoto no latao de lixo, que , ao bater , faz um enorme barulho. Neste momento ela se vira para minha direção, e sua expressão era de que ia fazer o mesmo ou pior comigo, porém, nesse mesmo instante o Diretor aparece correndo para fora da escola, com o amigo de conery, que estava com a cara cheia de bolotas inchadas e chorando, tentando coçá-las freneticamente.
— O que esta acontecendo , senhor Donald?! Exigo uma explicação para isto neste momento! — Afirma o diretor com raiva e segurando o garoto pelo braço.
— Donald estava batendo na gente senhor, nós só estávamos querendo ir para casa quando ele bateu na gente sem motivo algum! — exclamou Conery, segurando seu braço e tentando se levantar.
— Não é verdade! Eles estavam tentando me bater, Conery e seus 2 amigos imbecis! — exclamei. — essa mulher está de prova! Ela viu tudo e ela bateu neles!— disse eu me girando a cabeça para tras como se a mulher estivera ali ainda, porém quando me virei ela não estava mais ali, sumiu como poeira ao vento.
— Muito bem senhor Donald! Já chega! Essa é a última de suas façanhas que pretendo aguentar! O senhor está expulso da Ware Public High School!
E foi basicamente isto. Fora expulso por ser defendido por uma mulher misteriosa que sibilava, de um ataque de 3 garotos de colegial. Assim que meu pai chegou e assinou a papelada da expulsão, me levou para dar uma volta de carro.
— Sua quinta expulsão e só faltava pouco tempo para você concluir Don! Sexta feira as 18:00 h! Você sabe como foi difícil para mim sair do trabalho essa hora para vir aqui?— disse-me meu pai com um pouco de raiva e me olhando seriamente.
]— Olha , não foi culpa minha ok? Eles vieram me bater e eu me defendi! — Exclamei com mais raiva ainda.
— [color#663300=]E você acabou com aqueles garotos , um deles estava com a cara horrívelmente feia.[/color] — exclamou meu pai, mas não pude deixar de soltar uma risada. — Isso não é engraçado Don. Quantas vezes já te disse para não bater nas pessoas? Você quase os feriu seriamente. — me olhando seriamente agora.
— Pai mas não fui eu — disse. — ]Então, quem foi? A mulher misteriosa? Por favor Don , assuma seus erros como um homem. — exclamou ele, porem não fiquei nada satisfeito.
— Pai , você pode não acreditar em mim, tem todo esse direito, mas eu não menti sobre a mulher , ela viera até mim e deu uma surra naqueles garotos. Ela tinha olhos e sorriso sinistros e... — por um momento parei e meu pai disse:
— O que? O que mais ela tinha? — disse ele com um olhar preocupado.
Meu pai sabia que muitas coisas ruins e estranhas aconteciam comigo , principlamente durante a escola. Coisas se movendo sozinhas, professores trancados na sala de aula , entre outros , e tudo sempre recaía sobre mim.
Mas ele sabia também que eu não era nenhum mentiroso, ele acreditara em mim muitas vezes , porém agora parecia muito desconfiado e inseguro, com certeza não acreditaria se disesse que enquanto a mulher dava conta dos garotos eu ouvia sibilados , semelhantes aos de cobras.
— Nada. Ela tinha um cabelo muito comprido era isso. — disse eu omitindo.
— Tudo bem filho. Olha , eu sei que você tem problemas e muitos, acredito nisso. Porém você tem de dar o seu melhor para não se meter em confusão ok? — disse-me meu pai, agora com um tom compreensivo como sempre fora.
Ficamos quietos por algum tempo, Exatamente um grande pedaço da West St, até chegarmos ao início da Homecrest Eve (nossa rua) , quando meu pai dera o retorno e seguira reto ate o Philips Plazza .
— Aposto que você vai gostar agora. — disse-me meu pai.
Ele sabia que eu adorava dar voltas a noite, não me pegunte por que mas a noite me deixava muito confortável, animais também, cachorros principalmente. Mas como morávamos em um pequeno apartamento não podíamos ter cachorros, logo, o que me contentava era ir na loja de animais. Me aliviava o peso do mundo, das responsabilidades escolares que nunca conseguia cumprir sem junto ser um ímã de confusão. Sempre que brincava com um ou simplesmente os via das vitrines, me sentia bem. ( não que goste deles nas vitrines, isso era ruim).
Comemos 2 pizzas e como não gostamos muito de refrigerantes, tomamos 2 sucos de laranja. Vimos um filme ,não tão bom sobre robôs que atiravam e se batiam. Depois, fomos ao topo do predio, no estacionamento para ver o céu. Eu adorava ver a lua no céu ,era a melhor coisa após qualquer coisa para mim, especialmente depois de ver animais e ser expulso é claro.
— Filho, você é especial sabia? Não se sinta mal por ser expulso ok? Você está dando o seu melhor, porém essas coisas acontecem. — disse-me me meu pai com um olhar como se entendessse perfeitamente o meu mundo caótico.
— Tudo bem pai, eu sei que você me entende. Mas sabe , é difícil ter uma vida tranquila com todas essas coisas acontecendo,simplesmente parece que não sou desse mundo. — disse a ele , olhando incansávelmente para lua.
Meu pai sempre soubera que era dislexo e tinha défict de atenção. Simplesmente não conseguia me concentrar nas aulas, nenhuma se quer ,somente as de latim, herbologia e historia greco- romana. E mesmo assim ja era bem difícil.
— Sua mãe era assim como você, por onde passava o caos reinava solto. Ela era simplesmente linda , e as coisas mudavam em torno dela em um passe de mágica. — disse-me meu pai , com um olhar de saudades.
Ele nunca dissera muito sobre a mamãe. Tudo que sempre soube foi que ela havia nos deixado quando eu era pequeno, para fazer uma viagem à trabalho e nunca retornara. Eu gostaria muito de saber como ela era, sempre que pensava nela , principalmente a noite, sentira um repuxo e uma sensação quente por dentro. Era como se ela estivera ali me olhando e me acariciando.
Logo descemos para os andares de baixo, pegando o elevador do estacionamento, e foi quando quase tive um ataque.
A mulher que supostamente me defendera dos três valentões da escola, estava ali , na beira da escada de incêndio , debruçada como se estivesse se arrastando pela parede, nos olhando e juro por tudo que é mais sagrado, que vi seus olhos brilhando amarelo e sua cara , ao reluzir na luz da lua, se tornando escamosa. Fiz uma cara de susto e com certeza fiquei pálido naquele momento.
— O que foi Don? Algo errado? — disse-me meu pai, um pouco preocupado.
Ele me conhecera bem e sabia exatamente como era a minha cara de preocupação e medo , e quando sentia algo muito estranho acontecendo.
— Pai, acabei de ver a mulher que te disse mais cedo, a que bateu nos garotos da escola! — exclamei a ele.
— Aonde? Aqui em cima? — perguntou-me com uma cara de preocupação e diria que pânico.
— Sim pai, bem ali na escada de incêndio, ela parecia estar se arrastando pela parede e sua cara ficou escamosa e seus olhos amarelos! — disse a ele com um olhar bastante amedrontado.
Ele passou a mão sobre a cabeça, esfregando o suor do rosto, foi quando o elevador simplesmente parou por alguns minutos e logo em seguida as luzes se apagaram. Por cima do teto do elevador ouvimos algo , algo como se fosse duas cobras se arrastando e logo :
TUM! TUM! TUM! TUM! SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!
Batidas muito fortes e uma sibilada como se fossem mil cobras juntas com um megafone.
— O que e isso? O que é isso pai? Estamos sendo atacados por uma cobra gigante? Mas como?— exclamei tremendo de medo.
— Don! Temos que sair daqui o mais rápido possível! — disse-me ele com um olhar de pânico, nunca vira meu pai deste jeito.
Tremi de medo e meu pai também, deu para ver em sua expressao. Logo, ele pegou uma chave comum de seu bolso e começara a enfiar no painel de acesso do elevador com muita pressa. Eu só pude fechar meus olhos. Senti uma vontade imensa de gritar e: Plim!
A porta do elevador se abrira num clarão de confusão e faíscas, nós saimos correndo pelo último andar de compras do shopping. Haviam seções e corredores diferentes, formando um tipo de encruzilhada.
— Por aqui! — disse a meu pai e o agarrando pelo braço.
Simplesmente soubera por onde ir em direção a escada, não sei o porque. Em diversas situações que haviam caminhos distintos, eu soubera o caminho certo a se pegar. Logo descemos a escada rumo ao 12º andar, quando o sibilar e um rastejar alto e irritante foram se aproximando e rápido como uma flecha. Já no final do corredor corremos e nos deparamos com uma pet shop , a única loja aberta de toda a seção. Era uma loja comum , com duas vitrines grandes com uma porção de cachorros ja não filhotes. Duas pequenas luzes um pouco escuras por dentro , como tochas emparelhadas. Neste momento ouvimos um grande: CLANC! E porta da escada de incêndio vôou sobre uma seção de cinema fechada que havia ali. Depois disso juro que foi difícil não sentar e chorar como uma criancinha. A mulher que eu vira estava ali, com uma cara escamosa e olhos amarelados ,duas presas enormes e garras também . Porém isso não era o mais assustador, aonde deveriam ser suas pernas, estavam dois corpos e caudas de serpentes de mais ou menos 3 metros de comprimento, ela olhava diretamente para mim. Meu pai olhou e disse:
— Dracanae! — eu não acreditara no que via, porém não acreditava mais ainda que meu pai também estivesse vendo aquilo.
Lembrei-me das aulas de história, na qual Dracanae era o nome de uma espécie de mulheres metade serpente demoníacas. A parte inferior de seu corpo possuía, dois troncos de serpentes no lugar de pernas, tem olhos felinos e seu prato favorito somos nós, humanos. Mas como era possível algo como aquilo realmente existir? Mas estava perplexo demais e logo perguntei ao meu pai:
— O que? Você também está vendo isso pai? M-mas, mas como? — indaguei , quase sem voz e com nó na gargante.
— Corra Don! Corra o maus rápido que puder! — exclamou ele apalpando os bolsos.
— Não vou deixar você pai! — exclamei. — Não mesmo!
— Ela quer você filho e não eu! Corra , ande!
Eu entao corri o mais rápido que pude, o monstro fora para cima de meu pai que preguejava deveras sobre a criatura , corri para um pet shop aberto no final do corredor , porém não ia abandonar meu pai. Ao entrar na loja , não me deparei com ninguém a princípio, fiquei encantado pois haviam diversos cachorros negros ali, nunca vira uma pet shop assim. E então ,uma mulher linda, alta, com cabelo escuro avermelhado, e olhos que alternavam entre um brilho escuro como a noite e claro como a lua cheia, se aproxima.
— Por favor! Me ajude! Preciso chamar algum segurança ou alguma coisa do tipo! Uma cobra gigante! — disse-lhe ofegante pois havia corrido muito.
A mulher me olhara, abrira um sorriso e disse:
— Lindos, não? Todos eles. São cães de caça natos. — disse ela apontando para os cachorros, que logo percebi , que eram Mastiffs Inglêses de tamanho médio, em jaulas muito grandes mesmo.
Algo nela e naquela cena me fez vagamente esquecer que estava sendo atacado por uma mulher cobra gigante , era estranho mas era bom. Porém logo lembrei de meu pai sendo atacado por aquela víbora e não pude esquecê-lo.
A mulher olhou diretamente para meus olhos, e disse-me:
— Pense sempre que você tem uma família. Em uma matilha ao ser atacados todos os caninos se juntam para auto defesa de sua família, o seu bem mais precioso. Você é um jovem de muita força e destreza. — seus olhos pairavam sobre mim e isso me deu uma imensa coragem.
Virei-me quando todos os cães latiram freneticamente para mim e subitamente a mulher não estara mais ali. Senti uma presença morna e o mesmo repuxo que sentia quando pensara na minha mãe durante as madrugadas a dentro. E então ouvi um grande:
SSSSSSSSSSSSSSSSSSS , Ssssssua vezzzssss chegou mortall!!
Era a mulher cobra com certeza atacando meu pai, podia sentir isso, podia sentir o seu medo. Aquilo me deixou com muita raiva, ouvi pequenos: Plics!Plics! As trancas das jaulas haviam sido abertas sozinhas, e os Mastiffs inglêses , soltos ,corriam atrás de mim em direção à mulher cobra. Não sabia mesmo como iria lutar com aquela coisa, mas com os cachorros atras de mim me senti mais confiante que nunca. Ao chegar no corredor vi a mulher cobra erguendo meu pai com um de seus braços e pronta para dar-lhe um bote, quando me viu parou subitamente.
— SSssssssssssssssss diversssssssssão finalmente! Voltaste para o ssssseu fim meio-sangue! — exclamou a mejera.
Meio-sangue? O que seria isso? Porquê essa mulher cobra estara nos atacando ,e porquê me chamara de meio-sangue? Mas não tinha tempo para isso , tinha de salvar meu pai, ou pelo menos tentar.
Ela largou meu pai no ar que simplesmente bateu no chão, e incrivelmente se levantou e com um gesto de arremesso gritou:
— Don! Pegue isto! — ele arremessara uma faca de bronze de 24 cm de lâmina que rodopiou e por incrível que pareça consegui pegá-la no ar pelo cabo.
Papai nunca gostara que eu manuseasse facas , sempre dissera que era muito perigoso e eu poderia me machucar ou machucar alguém. De qualquer forma, como ele tinha uma faca daquelas no bolso e eu nunca percebera? Mas isso não era importante, a criatura estava a poucos metros de meu pai, e eu corria incansávelmente para cima dela com 4 Mastiffs Inglêses atrás de mim.
Um dos cachorros foi direto em sua cauda/perna e desferiu uma mordida que doeu até em mim. Nesse meio tempo o outro puxou meu pai pela perna da calça para o fim do corredor, eu pulei desordenadamente tentando lhe desferir um golpe com a faca, eu nunca lutara de faca mas senti uma grande fluência com a mesma, como se já soubesse lutar a séculos com aquela arma.
— AAAAAAAAAARHSSSSSSSSSSSSSSSSSSS — gritou e sibilou a criatura após a mordida
O grito foi insurrecedor até para os cães, ela o pegou com a outra cauda e o jogou para longe, e me agarrou com a suas garras pela camisa quase rasgando meu peito. Abriu sua imensa boca para me dar um bote , quando um dos Mastiffs a mordeu no braço e ficou pendurado no mesmo. Ela deu outro berro com sibilo e balançou seu braço para tentar o livrar , mas sabe como dizem dos Mastiffs , quando mordem dificilmente soltam. Eu , aproveitei o tempo para cortar-lhe a mão com a faca, que logo em seguida, me deixou cair e sua mão juntamente, evaporando ao bater no chão.
O cão jogado para longe primeiro , correu para o início do corredor atras de nós e latia em frente ao cinema no qual a porta de incêndio pairava. Enquanto a Dracanae tentava tirar o Mastiff grudado de seu braço, os outros dois a rodeavam desferindo mordidas , arranhões e cabeçadas. Eu escorreguei por entre suas pernas e fui em direção ao cinema fechado.
— SSSSSSSSSSSSSSSSSSS , vocsssssssssssê é meu!! — Gritou e sibilou a criatura.
Se arrastando rapidamente até mim , mesmo com o Mastiff agarrado em seu braço, e tentando com suas caudas afastar os outros dois. Fiquei em frente ao cinema , porém não via o porque do cachorro estar chamando minha atenção para lá , não haviam pessoas, nem armas, muito menos algo que me ajudasse a acabar com aquela criatura. Só haviam as vitirines para compras de ingressos, a entrada do cinema, o balcão com as máquinas de pipoca e refrigerante, porém o cachorro continuara latindo para lá.
A Dracanae se aproximava rápido o suficiente para me dar um bote violento, o Mastiff em seu braço, já cansado fora jogado para perto , todos eles formara um círculo me rondeando como se eu fosse um grande pedaço de carne e ela quisesse roubá-lo deles. Ela se inclinou como uma mola , assim como as cobras fazem para quando vão dar um bote mortal, ergueu suas garras grandes e afiadas e deu seu bote. Eu em um reflexo sem igual juntamente com os cães pulei para dentro do cinema, na hora exata que ela passara voando e colidindo com a parede atrás de nós. Meio tonta por bater forte com a parede, estava desferindo golpes com a cauda, e garras no ar. Foi quando eu tremendo de adrenalina , pelo menos o que eu achara que era adrenalida , gritei:
— Aqui bafo de píton! Venha me pegar!
Ao ouvir minha voz ela se esgueirou e arrastou como uma verdadeira cobra e em segundos ja estava próxima ao balcão de guloseimas. E logo minha coragem se torna preocupação pois estávamos numa parede sem saída , a unica forma de escapar era pela porta ou pelo corredor das salas de cinema, ambas obstruídas pela Dracanae. Então ,pensei. Pensei que estava acabado, pensei em minha mãe e que nunca a conhecera, pensei na minha vida e que tudo que tentei fazer deu errado, e agora estara ali , encurralado por um monstro prestes a morrer, e isso, me deu muita mas muita raiva mesmo. Subitamente , as máquinas ligaram sozinhas ,e por um tempo se aqueceram e estavam oscilando entre mínimo e máximo, até a própria criatura desviou o olhar, e em um frenesi começaram a atirar centenas de pipocas amanteigadas e litros de refrigerante para todo lado, a mulher cobra que, pairava na direção exata das máquinas, sentira a pressão de um jato imenso de pepsi e coca em sua cara, milho e pipocas sendo disparado sobre ela como se fossem metralhadoras juntamente com um jato de manteiga.
Ela ficara toda gosmenta, afogada , sendo bombardeada por milhos e pipocas e se debatendo para se desgarrar de tudo isso. Os Mastiffs sem pensar duas vezes a morderam cada um em uma extremidade de suas duas caudas o que dificultou dela se mover mais ainda , e algo , algum impulso , me fez correr , me esgueirando das pipocas , jatos de refrigerante , deslizando pela manteiga no chão como uma pista de patinação , me aproximei bem dela e cravei com toda minha força a faca de bronze em seu peito , que ao reludir e brilhar a fez sibilar cada vez mais alto , parecendo estar ofuscando sua visão , enquanto ela se debatia e estribuchava enquanto eu enfiara cada vez mais fundo a faca.
E em um, Zaz! ela se desintregrara em uma pilha de cinzas cobertas de manteiga , refrigerante e milho.
Voltei ao meu pai no fim do corredor, que estava ótimo a não ser por sua calça jeans preta favorita , estar mastigada e babada por conta do Mastiff que o arrastou em segurança para perto da loja. Ele estava pasmo , ferido levemente , mas nada de grave. Se levantou com uma cara de surpresa quando me viu vivo , claro, um pouco rasgado , coberto por gordura, o que não o impediu de me dar um enorme abraço e dizer:
— Graças aos deuses Don! Você esta bem! Mas e a Dracanae? — perguntou-me com um olhar nervoso.
— Acabei com ela pai , não sei como mas acabei! — disse-lhe de uma forma surpresa e pela primeira vez na minha vida entusiasmado com algo.
Os cachorros latiram alto:
— AU ! AU ! AU! E eu disse:
]— Quer dizer, acabamos pai! Esses grandes heróis me salvaram de virar comida de cobra. — disse-lhe eu , apalpando e fazendo carinhos nos animais que estavam em torno de mim, como se eu fosse o seu melhor amigo a séculos.
— Eles me salvaram também, mas como e onde você achou esses cachorros filho? Não tem nenhuma loja de animais por aqui. — disse meu pai, e foi quando percebi que onde era a o pet shop , na verdade era uma loja de chaves.
— Claro que tinha pai, e uma mulher, uma mulher linda de cabelos negros avermelhados, com olhos lindos, ela deixara eles para me ajudar de alguma forma.. E eu ...
E antes de terminar de falar , saindo do elevador , uma sombra, com os olhos claros como a lua e negros como a noite , mudando de forma. Já sentira isso antes, era aquela mulher da loja. Mas mais que isso, agora podia senti-la muito mais forte que antes. Era como se quase a pudesse ver claramente. E então , senti aquela fisgada por dentro e aquela sensação morna que parecia milhares de carícias , a mesma de quando me lembrara de minha mãe. E por sua vez algo aconteceu:
Um simbolo roxo escuro , pairou sobre minha cabeça girando , como se fosse um holograma, e dentro dele haviam duas tochas emparelhadas, assim como as luzes da loja estiveram. Meu pai desabou em lágrimas e alegria, ao mesmo tempo um olhar que nunca vira nele. Dentro da minha cabeça , pude ouvir uma voz, serena, calma porém poderosa:
— Prepare-se meu filho, ja está na hora. Sua vida está prestes a mudar.
E em por um segundo aquilo ecoou como se fosse milênios, e enfim percebi , ela era minha mãe. Sua voz me fez ter lembranças de quando era bebê, de quando ela passara suas doces e calmas mãos sobre mim. Olhei para o meu pai e percebi sua expressao, de que ele também ouvira a mesma coisa que eu. Olhei para os Mastiffs , que me deram uma saudação de lambidas e pulos e quando tentei olhar para a porta do elevador , ela havia se fechado ,e quando olhamos para o corredor os cachorros juntamente haviam sumido.
Na volta para casa , eu e meu pai tivemos uma enorme conversa sobre deuses serem reais,monstros,sobre eu ser filho de uma deusa com um mortal e por isso era chamado de meio-sangue. Assim como heróis antigos como ,Héracles,Teseu, etc. Disse-me também que minha dislexia era na verdade, que ,minha visão não era adpatada para inglês e sim grego antigo e que meu défict de atenção , era na verdade, reflexos e agilidade , que me mantém vivos durante o combate. Isso explicara as proezas que fizera enquanto brigava com a Dracanae e até contra garotos na escola por todo esse tempo. Disse-me também que diversos monstros já haviam tentado me atacar , e essa era a razão de sempre esta nos mudando, meu pai ja me trocara diversas vezes de cidade , essa também era a causa das minhas muitas expulsões escolares. A ficha caiu e tudo se ajustou perfeitamente. Eu era um semi-deus, era mortal como humano porém tinha a força e habilidades de um deus greco-romano. Aquilo me deixara perplexo, inacreditávelmente , mas no fundo de meu ser sabia que era verdade, e sabia também que aquele mundo,cheio de perigos, mágica e lutas era o que me esperava, era o que eu gostaria de viver por toda minha vida.
Ele me explicara sobre um acampamento , Acampamento Meio-Sangue. Um lugar no qual, monstros não poderiam invadir pois era protegido , era um lugar onde eu treinaria e aprenderia a me defender e usar meus poderes. Eu assenti em ir , claro , com uma faca no meu peito pois meu pai era tudo que eu tinha de família e de algum modo família é algo muito importante para mim. Porém eu não poderia defendê-lo se não soubesse como me defender. E então partimos para Nova York , onde ele me deixara no acampamento. Nos despedimos com um enorme abraço, e dizendo que voltaria para casa assim que pudesse, algumas lágrimas saíram de sua parte.
Subi a colina olhando para trás, passando por um pinheiro enorme, e quando adentrei não pude mais o ver, e sabia que minha vida de meio-sangue havia começado.
Sim, você acertou se pensou em sair correndo. É a melhor opção possivel, numa situação dessas. Porém, eu não tenho a fama de fazer a melhores escolhas nas horas de necessidade, muito pelo contrário , tomo as piores.
Como a vez em que Conery , um detestável garoto da minha turma de terceiro ano, (cujo também estava correndo atrás de mim) , jogou um cachorro- quente na minha nuca. Eu explodira em raiva e atirei-o um também, recheado de tempero picante, que acabara parando na cara do Diretor e eu levara uma suspensão por 1 semana. A questão era , ao invés de correr como se minha vida dependesse disto, eu fiquei absolutamente parado , alguns metros da escola, esperando os três delinquentes chegarem mais perto.
— Você esta morto peste negra! — disse Conery. — Nem sua mãe vai te reconhecer depois de hoje!
Sim, eu tivera diversos apelidos durante todos os meus anos em diversas escolas ao redor de Massachusetts, nunca me importei muito pois sempre fui bem esportivo com brincadeiras ,porém, peste negra foi o único que me deixara muito irritado.
— Manda braza cara de lata .— disse fazendo cara de despreocupado, ele possuia aparelho dentário torto como cercas velhas e não gostou do que eu disse.
Um dos mequetrefes partiu para cima de mim com um soco , tentando acertar meu estômago , eu gingei, desviei para o lado e o chutei nas costelas fazendo-o cair em cima de um bando de lixo. Conery e seu amigo pularam logo em seguida em cima de mim, conseguiram me agarrar.
— Me soltem seus estúpidos! — disse eu, sendo segurado pelos braços enquanto o outro garoto levantava , repleto de lixo em sua camisa e cabeça.
E então , quando o outro garoto se preparara para me dar um soco daqueles na barriga, algo acontece. Uma mulher, aparentava ter entre 25 e 30 anos, me deixa boquiaberto quando , com uma das mãos torce o braço de um dos garotos exatamente na hora em que seu punho ia encostar em mim, com o outro torce o braço de Conery e chuta o outro moleque bem nas nádegas,( oque fora engraçado na hora), o jogando alguns metros a frente, de cara na grama da escola, na qual acabara de ser fertilizada contra pragas e tinha uma placa de plástico , com uma caveira desenhada e escrito em vermelho:
NÃO ENCOSTE NA GRAMA!
O garoto saiu gritando para dentro da escola , com a cara coçando e cheia de bolotas vermelhas. Achei que estava ficando maluco quando ouvi algumas sibiladas rápidas enquanto a mulher segurava de um jeito muito forte ,Conery e seu amigo.
— Me solte , Aaaaarhhg! Me solte! Está doendo muito! — exclamava o garoto , com muita dor e todo contorcido por conta do braço .
— Claro crianssça , porque não? — disse ela , com uma cara que parecia que estava adorando aquilo e estava prestes a fazer mais,
E fez, Conery que estava com seu braço esquerdo contorcido leva uma rasteira , e cai com a cara no chão. E então a mulher arremessa o outro garoto no latao de lixo, que , ao bater , faz um enorme barulho. Neste momento ela se vira para minha direção, e sua expressão era de que ia fazer o mesmo ou pior comigo, porém, nesse mesmo instante o Diretor aparece correndo para fora da escola, com o amigo de conery, que estava com a cara cheia de bolotas inchadas e chorando, tentando coçá-las freneticamente.
— O que esta acontecendo , senhor Donald?! Exigo uma explicação para isto neste momento! — Afirma o diretor com raiva e segurando o garoto pelo braço.
— Donald estava batendo na gente senhor, nós só estávamos querendo ir para casa quando ele bateu na gente sem motivo algum! — exclamou Conery, segurando seu braço e tentando se levantar.
— Não é verdade! Eles estavam tentando me bater, Conery e seus 2 amigos imbecis! — exclamei. — essa mulher está de prova! Ela viu tudo e ela bateu neles!— disse eu me girando a cabeça para tras como se a mulher estivera ali ainda, porém quando me virei ela não estava mais ali, sumiu como poeira ao vento.
— Muito bem senhor Donald! Já chega! Essa é a última de suas façanhas que pretendo aguentar! O senhor está expulso da Ware Public High School!
E foi basicamente isto. Fora expulso por ser defendido por uma mulher misteriosa que sibilava, de um ataque de 3 garotos de colegial. Assim que meu pai chegou e assinou a papelada da expulsão, me levou para dar uma volta de carro.
— Sua quinta expulsão e só faltava pouco tempo para você concluir Don! Sexta feira as 18:00 h! Você sabe como foi difícil para mim sair do trabalho essa hora para vir aqui?— disse-me meu pai com um pouco de raiva e me olhando seriamente.
]— Olha , não foi culpa minha ok? Eles vieram me bater e eu me defendi! — Exclamei com mais raiva ainda.
— [color#663300=]E você acabou com aqueles garotos , um deles estava com a cara horrívelmente feia.[/color] — exclamou meu pai, mas não pude deixar de soltar uma risada. — Isso não é engraçado Don. Quantas vezes já te disse para não bater nas pessoas? Você quase os feriu seriamente. — me olhando seriamente agora.
— Pai mas não fui eu — disse. — ]Então, quem foi? A mulher misteriosa? Por favor Don , assuma seus erros como um homem. — exclamou ele, porem não fiquei nada satisfeito.
— Pai , você pode não acreditar em mim, tem todo esse direito, mas eu não menti sobre a mulher , ela viera até mim e deu uma surra naqueles garotos. Ela tinha olhos e sorriso sinistros e... — por um momento parei e meu pai disse:
— O que? O que mais ela tinha? — disse ele com um olhar preocupado.
Meu pai sabia que muitas coisas ruins e estranhas aconteciam comigo , principlamente durante a escola. Coisas se movendo sozinhas, professores trancados na sala de aula , entre outros , e tudo sempre recaía sobre mim.
Mas ele sabia também que eu não era nenhum mentiroso, ele acreditara em mim muitas vezes , porém agora parecia muito desconfiado e inseguro, com certeza não acreditaria se disesse que enquanto a mulher dava conta dos garotos eu ouvia sibilados , semelhantes aos de cobras.
— Nada. Ela tinha um cabelo muito comprido era isso. — disse eu omitindo.
— Tudo bem filho. Olha , eu sei que você tem problemas e muitos, acredito nisso. Porém você tem de dar o seu melhor para não se meter em confusão ok? — disse-me meu pai, agora com um tom compreensivo como sempre fora.
Ficamos quietos por algum tempo, Exatamente um grande pedaço da West St, até chegarmos ao início da Homecrest Eve (nossa rua) , quando meu pai dera o retorno e seguira reto ate o Philips Plazza .
— Aposto que você vai gostar agora. — disse-me meu pai.
Ele sabia que eu adorava dar voltas a noite, não me pegunte por que mas a noite me deixava muito confortável, animais também, cachorros principalmente. Mas como morávamos em um pequeno apartamento não podíamos ter cachorros, logo, o que me contentava era ir na loja de animais. Me aliviava o peso do mundo, das responsabilidades escolares que nunca conseguia cumprir sem junto ser um ímã de confusão. Sempre que brincava com um ou simplesmente os via das vitrines, me sentia bem. ( não que goste deles nas vitrines, isso era ruim).
Comemos 2 pizzas e como não gostamos muito de refrigerantes, tomamos 2 sucos de laranja. Vimos um filme ,não tão bom sobre robôs que atiravam e se batiam. Depois, fomos ao topo do predio, no estacionamento para ver o céu. Eu adorava ver a lua no céu ,era a melhor coisa após qualquer coisa para mim, especialmente depois de ver animais e ser expulso é claro.
— Filho, você é especial sabia? Não se sinta mal por ser expulso ok? Você está dando o seu melhor, porém essas coisas acontecem. — disse-me me meu pai com um olhar como se entendessse perfeitamente o meu mundo caótico.
— Tudo bem pai, eu sei que você me entende. Mas sabe , é difícil ter uma vida tranquila com todas essas coisas acontecendo,simplesmente parece que não sou desse mundo. — disse a ele , olhando incansávelmente para lua.
Meu pai sempre soubera que era dislexo e tinha défict de atenção. Simplesmente não conseguia me concentrar nas aulas, nenhuma se quer ,somente as de latim, herbologia e historia greco- romana. E mesmo assim ja era bem difícil.
— Sua mãe era assim como você, por onde passava o caos reinava solto. Ela era simplesmente linda , e as coisas mudavam em torno dela em um passe de mágica. — disse-me meu pai , com um olhar de saudades.
Ele nunca dissera muito sobre a mamãe. Tudo que sempre soube foi que ela havia nos deixado quando eu era pequeno, para fazer uma viagem à trabalho e nunca retornara. Eu gostaria muito de saber como ela era, sempre que pensava nela , principalmente a noite, sentira um repuxo e uma sensação quente por dentro. Era como se ela estivera ali me olhando e me acariciando.
Logo descemos para os andares de baixo, pegando o elevador do estacionamento, e foi quando quase tive um ataque.
A mulher que supostamente me defendera dos três valentões da escola, estava ali , na beira da escada de incêndio , debruçada como se estivesse se arrastando pela parede, nos olhando e juro por tudo que é mais sagrado, que vi seus olhos brilhando amarelo e sua cara , ao reluzir na luz da lua, se tornando escamosa. Fiz uma cara de susto e com certeza fiquei pálido naquele momento.
— O que foi Don? Algo errado? — disse-me meu pai, um pouco preocupado.
Ele me conhecera bem e sabia exatamente como era a minha cara de preocupação e medo , e quando sentia algo muito estranho acontecendo.
— Pai, acabei de ver a mulher que te disse mais cedo, a que bateu nos garotos da escola! — exclamei a ele.
— Aonde? Aqui em cima? — perguntou-me com uma cara de preocupação e diria que pânico.
— Sim pai, bem ali na escada de incêndio, ela parecia estar se arrastando pela parede e sua cara ficou escamosa e seus olhos amarelos! — disse a ele com um olhar bastante amedrontado.
Ele passou a mão sobre a cabeça, esfregando o suor do rosto, foi quando o elevador simplesmente parou por alguns minutos e logo em seguida as luzes se apagaram. Por cima do teto do elevador ouvimos algo , algo como se fosse duas cobras se arrastando e logo :
TUM! TUM! TUM! TUM! SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!
Batidas muito fortes e uma sibilada como se fossem mil cobras juntas com um megafone.
— O que e isso? O que é isso pai? Estamos sendo atacados por uma cobra gigante? Mas como?— exclamei tremendo de medo.
— Don! Temos que sair daqui o mais rápido possível! — disse-me ele com um olhar de pânico, nunca vira meu pai deste jeito.
Tremi de medo e meu pai também, deu para ver em sua expressao. Logo, ele pegou uma chave comum de seu bolso e começara a enfiar no painel de acesso do elevador com muita pressa. Eu só pude fechar meus olhos. Senti uma vontade imensa de gritar e: Plim!
A porta do elevador se abrira num clarão de confusão e faíscas, nós saimos correndo pelo último andar de compras do shopping. Haviam seções e corredores diferentes, formando um tipo de encruzilhada.
— Por aqui! — disse a meu pai e o agarrando pelo braço.
Simplesmente soubera por onde ir em direção a escada, não sei o porque. Em diversas situações que haviam caminhos distintos, eu soubera o caminho certo a se pegar. Logo descemos a escada rumo ao 12º andar, quando o sibilar e um rastejar alto e irritante foram se aproximando e rápido como uma flecha. Já no final do corredor corremos e nos deparamos com uma pet shop , a única loja aberta de toda a seção. Era uma loja comum , com duas vitrines grandes com uma porção de cachorros ja não filhotes. Duas pequenas luzes um pouco escuras por dentro , como tochas emparelhadas. Neste momento ouvimos um grande: CLANC! E porta da escada de incêndio vôou sobre uma seção de cinema fechada que havia ali. Depois disso juro que foi difícil não sentar e chorar como uma criancinha. A mulher que eu vira estava ali, com uma cara escamosa e olhos amarelados ,duas presas enormes e garras também . Porém isso não era o mais assustador, aonde deveriam ser suas pernas, estavam dois corpos e caudas de serpentes de mais ou menos 3 metros de comprimento, ela olhava diretamente para mim. Meu pai olhou e disse:
— Dracanae! — eu não acreditara no que via, porém não acreditava mais ainda que meu pai também estivesse vendo aquilo.
Lembrei-me das aulas de história, na qual Dracanae era o nome de uma espécie de mulheres metade serpente demoníacas. A parte inferior de seu corpo possuía, dois troncos de serpentes no lugar de pernas, tem olhos felinos e seu prato favorito somos nós, humanos. Mas como era possível algo como aquilo realmente existir? Mas estava perplexo demais e logo perguntei ao meu pai:
— O que? Você também está vendo isso pai? M-mas, mas como? — indaguei , quase sem voz e com nó na gargante.
— Corra Don! Corra o maus rápido que puder! — exclamou ele apalpando os bolsos.
— Não vou deixar você pai! — exclamei. — Não mesmo!
— Ela quer você filho e não eu! Corra , ande!
Eu entao corri o mais rápido que pude, o monstro fora para cima de meu pai que preguejava deveras sobre a criatura , corri para um pet shop aberto no final do corredor , porém não ia abandonar meu pai. Ao entrar na loja , não me deparei com ninguém a princípio, fiquei encantado pois haviam diversos cachorros negros ali, nunca vira uma pet shop assim. E então ,uma mulher linda, alta, com cabelo escuro avermelhado, e olhos que alternavam entre um brilho escuro como a noite e claro como a lua cheia, se aproxima.
— Por favor! Me ajude! Preciso chamar algum segurança ou alguma coisa do tipo! Uma cobra gigante! — disse-lhe ofegante pois havia corrido muito.
A mulher me olhara, abrira um sorriso e disse:
— Lindos, não? Todos eles. São cães de caça natos. — disse ela apontando para os cachorros, que logo percebi , que eram Mastiffs Inglêses de tamanho médio, em jaulas muito grandes mesmo.
Algo nela e naquela cena me fez vagamente esquecer que estava sendo atacado por uma mulher cobra gigante , era estranho mas era bom. Porém logo lembrei de meu pai sendo atacado por aquela víbora e não pude esquecê-lo.
A mulher olhou diretamente para meus olhos, e disse-me:
— Pense sempre que você tem uma família. Em uma matilha ao ser atacados todos os caninos se juntam para auto defesa de sua família, o seu bem mais precioso. Você é um jovem de muita força e destreza. — seus olhos pairavam sobre mim e isso me deu uma imensa coragem.
Virei-me quando todos os cães latiram freneticamente para mim e subitamente a mulher não estara mais ali. Senti uma presença morna e o mesmo repuxo que sentia quando pensara na minha mãe durante as madrugadas a dentro. E então ouvi um grande:
SSSSSSSSSSSSSSSSSSS , Ssssssua vezzzssss chegou mortall!!
Era a mulher cobra com certeza atacando meu pai, podia sentir isso, podia sentir o seu medo. Aquilo me deixou com muita raiva, ouvi pequenos: Plics!Plics! As trancas das jaulas haviam sido abertas sozinhas, e os Mastiffs inglêses , soltos ,corriam atrás de mim em direção à mulher cobra. Não sabia mesmo como iria lutar com aquela coisa, mas com os cachorros atras de mim me senti mais confiante que nunca. Ao chegar no corredor vi a mulher cobra erguendo meu pai com um de seus braços e pronta para dar-lhe um bote, quando me viu parou subitamente.
— SSssssssssssssssss diversssssssssão finalmente! Voltaste para o ssssseu fim meio-sangue! — exclamou a mejera.
Meio-sangue? O que seria isso? Porquê essa mulher cobra estara nos atacando ,e porquê me chamara de meio-sangue? Mas não tinha tempo para isso , tinha de salvar meu pai, ou pelo menos tentar.
Ela largou meu pai no ar que simplesmente bateu no chão, e incrivelmente se levantou e com um gesto de arremesso gritou:
— Don! Pegue isto! — ele arremessara uma faca de bronze de 24 cm de lâmina que rodopiou e por incrível que pareça consegui pegá-la no ar pelo cabo.
Papai nunca gostara que eu manuseasse facas , sempre dissera que era muito perigoso e eu poderia me machucar ou machucar alguém. De qualquer forma, como ele tinha uma faca daquelas no bolso e eu nunca percebera? Mas isso não era importante, a criatura estava a poucos metros de meu pai, e eu corria incansávelmente para cima dela com 4 Mastiffs Inglêses atrás de mim.
Um dos cachorros foi direto em sua cauda/perna e desferiu uma mordida que doeu até em mim. Nesse meio tempo o outro puxou meu pai pela perna da calça para o fim do corredor, eu pulei desordenadamente tentando lhe desferir um golpe com a faca, eu nunca lutara de faca mas senti uma grande fluência com a mesma, como se já soubesse lutar a séculos com aquela arma.
— AAAAAAAAAARHSSSSSSSSSSSSSSSSSSS — gritou e sibilou a criatura após a mordida
O grito foi insurrecedor até para os cães, ela o pegou com a outra cauda e o jogou para longe, e me agarrou com a suas garras pela camisa quase rasgando meu peito. Abriu sua imensa boca para me dar um bote , quando um dos Mastiffs a mordeu no braço e ficou pendurado no mesmo. Ela deu outro berro com sibilo e balançou seu braço para tentar o livrar , mas sabe como dizem dos Mastiffs , quando mordem dificilmente soltam. Eu , aproveitei o tempo para cortar-lhe a mão com a faca, que logo em seguida, me deixou cair e sua mão juntamente, evaporando ao bater no chão.
O cão jogado para longe primeiro , correu para o início do corredor atras de nós e latia em frente ao cinema no qual a porta de incêndio pairava. Enquanto a Dracanae tentava tirar o Mastiff grudado de seu braço, os outros dois a rodeavam desferindo mordidas , arranhões e cabeçadas. Eu escorreguei por entre suas pernas e fui em direção ao cinema fechado.
— SSSSSSSSSSSSSSSSSSS , vocsssssssssssê é meu!! — Gritou e sibilou a criatura.
Se arrastando rapidamente até mim , mesmo com o Mastiff agarrado em seu braço, e tentando com suas caudas afastar os outros dois. Fiquei em frente ao cinema , porém não via o porque do cachorro estar chamando minha atenção para lá , não haviam pessoas, nem armas, muito menos algo que me ajudasse a acabar com aquela criatura. Só haviam as vitirines para compras de ingressos, a entrada do cinema, o balcão com as máquinas de pipoca e refrigerante, porém o cachorro continuara latindo para lá.
A Dracanae se aproximava rápido o suficiente para me dar um bote violento, o Mastiff em seu braço, já cansado fora jogado para perto , todos eles formara um círculo me rondeando como se eu fosse um grande pedaço de carne e ela quisesse roubá-lo deles. Ela se inclinou como uma mola , assim como as cobras fazem para quando vão dar um bote mortal, ergueu suas garras grandes e afiadas e deu seu bote. Eu em um reflexo sem igual juntamente com os cães pulei para dentro do cinema, na hora exata que ela passara voando e colidindo com a parede atrás de nós. Meio tonta por bater forte com a parede, estava desferindo golpes com a cauda, e garras no ar. Foi quando eu tremendo de adrenalina , pelo menos o que eu achara que era adrenalida , gritei:
— Aqui bafo de píton! Venha me pegar!
Ao ouvir minha voz ela se esgueirou e arrastou como uma verdadeira cobra e em segundos ja estava próxima ao balcão de guloseimas. E logo minha coragem se torna preocupação pois estávamos numa parede sem saída , a unica forma de escapar era pela porta ou pelo corredor das salas de cinema, ambas obstruídas pela Dracanae. Então ,pensei. Pensei que estava acabado, pensei em minha mãe e que nunca a conhecera, pensei na minha vida e que tudo que tentei fazer deu errado, e agora estara ali , encurralado por um monstro prestes a morrer, e isso, me deu muita mas muita raiva mesmo. Subitamente , as máquinas ligaram sozinhas ,e por um tempo se aqueceram e estavam oscilando entre mínimo e máximo, até a própria criatura desviou o olhar, e em um frenesi começaram a atirar centenas de pipocas amanteigadas e litros de refrigerante para todo lado, a mulher cobra que, pairava na direção exata das máquinas, sentira a pressão de um jato imenso de pepsi e coca em sua cara, milho e pipocas sendo disparado sobre ela como se fossem metralhadoras juntamente com um jato de manteiga.
Ela ficara toda gosmenta, afogada , sendo bombardeada por milhos e pipocas e se debatendo para se desgarrar de tudo isso. Os Mastiffs sem pensar duas vezes a morderam cada um em uma extremidade de suas duas caudas o que dificultou dela se mover mais ainda , e algo , algum impulso , me fez correr , me esgueirando das pipocas , jatos de refrigerante , deslizando pela manteiga no chão como uma pista de patinação , me aproximei bem dela e cravei com toda minha força a faca de bronze em seu peito , que ao reludir e brilhar a fez sibilar cada vez mais alto , parecendo estar ofuscando sua visão , enquanto ela se debatia e estribuchava enquanto eu enfiara cada vez mais fundo a faca.
E em um, Zaz! ela se desintregrara em uma pilha de cinzas cobertas de manteiga , refrigerante e milho.
Voltei ao meu pai no fim do corredor, que estava ótimo a não ser por sua calça jeans preta favorita , estar mastigada e babada por conta do Mastiff que o arrastou em segurança para perto da loja. Ele estava pasmo , ferido levemente , mas nada de grave. Se levantou com uma cara de surpresa quando me viu vivo , claro, um pouco rasgado , coberto por gordura, o que não o impediu de me dar um enorme abraço e dizer:
— Graças aos deuses Don! Você esta bem! Mas e a Dracanae? — perguntou-me com um olhar nervoso.
— Acabei com ela pai , não sei como mas acabei! — disse-lhe de uma forma surpresa e pela primeira vez na minha vida entusiasmado com algo.
Os cachorros latiram alto:
— AU ! AU ! AU! E eu disse:
]— Quer dizer, acabamos pai! Esses grandes heróis me salvaram de virar comida de cobra. — disse-lhe eu , apalpando e fazendo carinhos nos animais que estavam em torno de mim, como se eu fosse o seu melhor amigo a séculos.
— Eles me salvaram também, mas como e onde você achou esses cachorros filho? Não tem nenhuma loja de animais por aqui. — disse meu pai, e foi quando percebi que onde era a o pet shop , na verdade era uma loja de chaves.
— Claro que tinha pai, e uma mulher, uma mulher linda de cabelos negros avermelhados, com olhos lindos, ela deixara eles para me ajudar de alguma forma.. E eu ...
E antes de terminar de falar , saindo do elevador , uma sombra, com os olhos claros como a lua e negros como a noite , mudando de forma. Já sentira isso antes, era aquela mulher da loja. Mas mais que isso, agora podia senti-la muito mais forte que antes. Era como se quase a pudesse ver claramente. E então , senti aquela fisgada por dentro e aquela sensação morna que parecia milhares de carícias , a mesma de quando me lembrara de minha mãe. E por sua vez algo aconteceu:
Um simbolo roxo escuro , pairou sobre minha cabeça girando , como se fosse um holograma, e dentro dele haviam duas tochas emparelhadas, assim como as luzes da loja estiveram. Meu pai desabou em lágrimas e alegria, ao mesmo tempo um olhar que nunca vira nele. Dentro da minha cabeça , pude ouvir uma voz, serena, calma porém poderosa:
— Prepare-se meu filho, ja está na hora. Sua vida está prestes a mudar.
E em por um segundo aquilo ecoou como se fosse milênios, e enfim percebi , ela era minha mãe. Sua voz me fez ter lembranças de quando era bebê, de quando ela passara suas doces e calmas mãos sobre mim. Olhei para o meu pai e percebi sua expressao, de que ele também ouvira a mesma coisa que eu. Olhei para os Mastiffs , que me deram uma saudação de lambidas e pulos e quando tentei olhar para a porta do elevador , ela havia se fechado ,e quando olhamos para o corredor os cachorros juntamente haviam sumido.
Na volta para casa , eu e meu pai tivemos uma enorme conversa sobre deuses serem reais,monstros,sobre eu ser filho de uma deusa com um mortal e por isso era chamado de meio-sangue. Assim como heróis antigos como ,Héracles,Teseu, etc. Disse-me também que minha dislexia era na verdade, que ,minha visão não era adpatada para inglês e sim grego antigo e que meu défict de atenção , era na verdade, reflexos e agilidade , que me mantém vivos durante o combate. Isso explicara as proezas que fizera enquanto brigava com a Dracanae e até contra garotos na escola por todo esse tempo. Disse-me também que diversos monstros já haviam tentado me atacar , e essa era a razão de sempre esta nos mudando, meu pai ja me trocara diversas vezes de cidade , essa também era a causa das minhas muitas expulsões escolares. A ficha caiu e tudo se ajustou perfeitamente. Eu era um semi-deus, era mortal como humano porém tinha a força e habilidades de um deus greco-romano. Aquilo me deixara perplexo, inacreditávelmente , mas no fundo de meu ser sabia que era verdade, e sabia também que aquele mundo,cheio de perigos, mágica e lutas era o que me esperava, era o que eu gostaria de viver por toda minha vida.
Ele me explicara sobre um acampamento , Acampamento Meio-Sangue. Um lugar no qual, monstros não poderiam invadir pois era protegido , era um lugar onde eu treinaria e aprenderia a me defender e usar meus poderes. Eu assenti em ir , claro , com uma faca no meu peito pois meu pai era tudo que eu tinha de família e de algum modo família é algo muito importante para mim. Porém eu não poderia defendê-lo se não soubesse como me defender. E então partimos para Nova York , onde ele me deixara no acampamento. Nos despedimos com um enorme abraço, e dizendo que voltaria para casa assim que pudesse, algumas lágrimas saíram de sua parte.
Subi a colina olhando para trás, passando por um pinheiro enorme, e quando adentrei não pude mais o ver, e sabia que minha vida de meio-sangue havia começado.
Donald Thurwulf
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Leslie C. Dickens — Reprovado — Então, cara... A ficha tava muito boa. Perfeitinha. Não vou comentar sobre a pontuação, porque eu acredito que tenha vindo de suas influências literárias. Aliás, esse nem é, de fato, o problema. O que me impediu de te reclamar foi o fato de não haver reclamação na ficha. A reclamação, como especificado em PJO, é quando o símbolo de seu progenitor brilha sobre a sua cabeça. Pode acontecer a qualquer momento e em qualquer lugar. Então, basicamente foi isso.
Também preciso falar sobre a aparição de Hermes no texto. O que acontece é que os deuses não têm permissão para interferir na vida de seus filhos. Para ser sincero, na maioria das vezes eles sequer se importam. Não que eles não possam aparecer. Mas, geralmente, eles aparecem por algum motivo de extrema importância.
Acho que isso é tudo. Peço que, por favor, você corrija os problemas apontados e reposte essa ficha maravilhosa que me fez dar boas risadas. Boa sorte, semideus. :D
Fley D'lacqua — Reprovado — Repito o que eu acabei de dizer para Leslie: os deuses não têm permissão para interferir na vida de seus filhos. Para ser sincero, na maioria das vezes eles sequer se importam. Essa, com certeza, foi a maior incoerência de sua ficha. Ainda assim, eu não posso deixar de citar algumas coisas como, por exemplo, esse corvo que aparece do nada e cai no seu ombro (e que desaparece logo em seguida, quando você decide se jogar na cama). Também tenho a leve impressão de que você chegou ao Salão de Holf pela manhã e, quando saiu dele, já estava de noite.
Também houveram alguns problemas na ortografia, como a falta da acentos e crases em algumas situações. Em certo momento você também colocou "despostas" em vez de "dispostas" e "tendendo" em vez de "entendo". Caso você sinta dificuldade quanto a isso, experimente utilizar o Office para escrever, já que ele conta com um corretor ortográfico.
Por fim, cito o problema da pontuação do texto. Você sabe onde pontuar, mas acredito que se confunde na hora de decidir entre a vírgula e o ponto final. Deixo como exemplo o seguinte trecho:
Foram praticamente três linhas de texto se sequer um ponto final. O que eu te sugiro é que você leia o texto em voz alta, utilizando a pontuação. Isso, geralmente, ajuda a notar o que parece certo e o que parece errado.
Não desista, rapaz. Sei que se você for capaz de corrigir os problemas que eu apontei aqui, se dará muito bem o fórum. Boa sorte, semideus. :D
Também preciso falar sobre a aparição de Hermes no texto. O que acontece é que os deuses não têm permissão para interferir na vida de seus filhos. Para ser sincero, na maioria das vezes eles sequer se importam. Não que eles não possam aparecer. Mas, geralmente, eles aparecem por algum motivo de extrema importância.
Acho que isso é tudo. Peço que, por favor, você corrija os problemas apontados e reposte essa ficha maravilhosa que me fez dar boas risadas. Boa sorte, semideus. :D
Fley D'lacqua — Reprovado — Repito o que eu acabei de dizer para Leslie: os deuses não têm permissão para interferir na vida de seus filhos. Para ser sincero, na maioria das vezes eles sequer se importam. Essa, com certeza, foi a maior incoerência de sua ficha. Ainda assim, eu não posso deixar de citar algumas coisas como, por exemplo, esse corvo que aparece do nada e cai no seu ombro (e que desaparece logo em seguida, quando você decide se jogar na cama). Também tenho a leve impressão de que você chegou ao Salão de Holf pela manhã e, quando saiu dele, já estava de noite.
Também houveram alguns problemas na ortografia, como a falta da acentos e crases em algumas situações. Em certo momento você também colocou "despostas" em vez de "dispostas" e "tendendo" em vez de "entendo". Caso você sinta dificuldade quanto a isso, experimente utilizar o Office para escrever, já que ele conta com um corretor ortográfico.
Por fim, cito o problema da pontuação do texto. Você sabe onde pontuar, mas acredito que se confunde na hora de decidir entre a vírgula e o ponto final. Deixo como exemplo o seguinte trecho:
Trecho original: "Em seus sonhos estava em uma sala com mobília antiga, madeira rústica, empoeirados, aparência abandonada, mas ainda assim bem cuidada, estava parado fitando apenas uma parede enquanto almas giravam ao seu redor, assustando-o, Fley não conseguia mover o seu corpo, apenas gritar e tentar fechar os seus olhos tentando se proteger das criaturas fantasmagóricas que rondavam e passavam através do corpo do garoto."
Foram praticamente três linhas de texto se sequer um ponto final. O que eu te sugiro é que você leia o texto em voz alta, utilizando a pontuação. Isso, geralmente, ajuda a notar o que parece certo e o que parece errado.
Não desista, rapaz. Sei que se você for capaz de corrigir os problemas que eu apontei aqui, se dará muito bem o fórum. Boa sorte, semideus. :D
Heron Devereaux
Filhos de AtenaPanteão Grego
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1065
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Madison Avenue, Manhattan, NY
Re: Ficha de Reclamação
Avaliação
Carlos FireCry
Primeiramente, lhe recomendo que vá mais fundo nas descrições e tudo mais. Tente passar uma imagem do que tá sendo narrado. Na parte das características físicas e psicológicas eu não vi quase nada. A história ficou vaga demais, sem nada surpreendente e nem sequer foi abordada a reclamação. Além disso, houve incoerência no fato de você ter usado diversos modos da pirocinese e até coisas mais avançadas, sendo que aqui no RPG você ainda é nível 1, não tem essas coisas. Isso tudo sem falar de uns deslizes de escrita (lembre-se que não pode usar abreviações de internet) e na pontuação, como no trecho abaixo:
Sugiro que leia outras fichas para ter uma base (e não copiar). Qualquer coisa, só me mandar uma MP que poderei ajudar.
Donald Thurwulf
Apesar do enredo um tanto comum, achei interessante a história. Mas, bem, você também cometeu alguns erros.
Além disso, em alguns momentos você troca o tempo verbal, transita entre presente e passado. Não se pode fazer isso num post; ou os verbos ficam num tempo ou no outro. Por fim, a parte que mais pesa: incoerência. Como/por que as jaulas abririam sozinhas? E por que os cães atacariam a dracaena e te protegeriam? Você não deu uma razão coerente pra isso, assim como o final da luta: máquinas ligando sozinhas e um monstro sendo derrotado por um bando de pipoca cuspida do nada? Olha, não é que você seja mal, mas tenta dar uma ajeitada nisso. Qualquer coisa, MP.
Primeiramente, lhe recomendo que vá mais fundo nas descrições e tudo mais. Tente passar uma imagem do que tá sendo narrado. Na parte das características físicas e psicológicas eu não vi quase nada. A história ficou vaga demais, sem nada surpreendente e nem sequer foi abordada a reclamação. Além disso, houve incoerência no fato de você ter usado diversos modos da pirocinese e até coisas mais avançadas, sendo que aqui no RPG você ainda é nível 1, não tem essas coisas. Isso tudo sem falar de uns deslizes de escrita (lembre-se que não pode usar abreviações de internet) e na pontuação, como no trecho abaixo:
Aqui o certo seria:não sei o motivo talvez por causa dos poderes fanáticos que faz alguns dias q eu descobri
não sei o motivo, talvez por causa dos poderes fantásticos que faz alguns dias que eu descobri
Sugiro que leia outras fichas para ter uma base (e não copiar). Qualquer coisa, só me mandar uma MP que poderei ajudar.
Reprovado
Donald Thurwulf
Apesar do enredo um tanto comum, achei interessante a história. Mas, bem, você também cometeu alguns erros.
Nos trechos acima, é possível encontrar pontuação inadequada (em alguns momentos o excesso de vírgula; em outros, ausência), acentuação e gramática. Sobre as vírgulas, leia seu texto num tom que dê pra você mesmo ouvir, e então vai pontuando quando achar que precisa de uma pausa curta (vírgula) ou longa (ponto). Sobre os outros dois problemas, sugiro que use um corretor online ou apenas uma revisão no texto. Segue abaixo o que seria mais adequado:A primeira coisa que se vem a cabeça quando se é um garoto de 16 anos, e existem 3 valentões querendo te dar uma surra daquelas, é:
Sim, você acertou se pensou em sair correndo. É a melhor opção possivel, numa situação dessas. [...]
Como a vez em que Conery , um detestável garoto da minha turma de terceiro ano, (cujo também estava correndo atrás de mim) , jogou um cachorro- quente na minha nuca. [...]
— Você esta morto peste negra! [...]
— Manda braza cara de lata .— disse fazendo cara de despreocupado, ele possuia aparelho dentário torto como cercas velhas e não gostou do que eu disse.
Um dos mequetrefes partiu para cima de mim com um soco , tentando acertar meu estômago , eu gingei, desviei para o lado e o chutei nas costelas fazendo-o cair em cima de um bando de lixo. [...]
— Me soltem seus estúpidos!
A primeira coisa que vem à cabeça quando se é um garoto de 16 anos e existem 3 valentões querendo te dar uma surra daquelas é:
Sim, você acertou se pensou em sair correndo. É a melhor opção possível numa situação dessas. [...]
Como a vez em que Conery, um detestável garoto da minha turma de terceiro ano (que também estava correndo atrás de mim), jogou um cachorro-quente na minha nuca. [...]
— Você esta morto, peste negra! [...]
— Manda brasa, cara de lata. — disse, fazendo cara de despreocupado. Ele possuía aparelho dentário torto como cercas velhas e não gostou do que eu falei.
Um dos mequetrefes partiu para cima de mim com um soco, tentando acertar meu estômago. Eu ginguei, desviei para o lado e o chutei nas costelas, fazendo-o cair em cima de um bando de lixo. [...]
— Me soltem, seus estúpidos!
Além disso, em alguns momentos você troca o tempo verbal, transita entre presente e passado. Não se pode fazer isso num post; ou os verbos ficam num tempo ou no outro. Por fim, a parte que mais pesa: incoerência. Como/por que as jaulas abririam sozinhas? E por que os cães atacariam a dracaena e te protegeriam? Você não deu uma razão coerente pra isso, assim como o final da luta: máquinas ligando sozinhas e um monstro sendo derrotado por um bando de pipoca cuspida do nada? Olha, não é que você seja mal, mas tenta dar uma ajeitada nisso. Qualquer coisa, MP.
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Alaric L. Morningstar
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