— Festa de Halloween

Dolar, estava impressionado com a quantidade de pessoas na festa e mais impressionado ainda com a velocidade que seu como esvaziava, até  chegou a buscar buracos no mesmo. Com passos lentos e precisos Dolar driblava as pessoas em direção ao bar, algumas já bebadas o cumprimentavam, algumas moças tinham seus olhos fixos no jovem mariachi, inclusive alguns alguns moços também.

Ao se aproximar do bar o mariachi filho de Hermes despercebido olha para seu lado e bem diante de seus olhos tinha um palhaço com uma roupa bem suspeita e perigosa o que faz Dolar saltar e entrar em posição de combate, porém no lugar de suas "Adagas" Dolar tinha um chocalho em cada mão, o até então desconhecido palhaço, um pouco surpreso, olha fixamente para Dolar, esperando alguma reação ja que o filho de Hermes estava em posição de luta.

— Deeeeeeeeeeeeeespacito mami yo se que te va gustaaaaar, deeeeeespacito mamii yo se que te va encantar...
(Vamos cara disfarça)
Dolar começa a balançar seus chocalhos e faz um passos de tipicos do seu país e com um leve sorriso
— Claro, por que no un super payaso peligroso en una fiesta de Halloween? buen traje amigo, Me llamo Dolar, un gusto!

Social

Spoiler:

Musica cantada

Spoiler:

Poderes

Spoiler:

Fantasia

Spoiler:

Filhos de Afrodite realmente não têm jeito. Já estava atrasado uns trinta minutos e isso se dava por um simples fato: meu cabelo estava uma bagunça! Depois de arrumar o kimono ninja com perfeição e prender o sabre em minha cintura, tudo o que faltava eram as lentes vermelhas com o padrão Mangekyou Sharingan e meus cabelos.

Deixei o chalé quase voando quando finalmente consegui me arrumar e o pégaso negro já estava à postos para levar a mim e mais dois irmãos em uma biga de prata. Ambos fantasiados, subiram comigo e partimos diretamente para o local da festa particular, onde provavelmente Isobel já me aguardava com o veneno de plantas pronto a ser injetado em minhas veias em castigo.

Corri os olhos pelo caminho, admirando as luzes de Halloween por toda a cidade e suspirei fundo e ansioso quando pousamos bem em frente. Honestamente eu esperava que os mortais vissem apenas uma carruagem... Adentrei o local e busquei por Isobel imediatamente. Acabei por encontrá-la junto aos coquetéis de frutas e caminhei diretamente em sua direção, roubando uma flor cor de rosa no caminho.

— Será que a dríade mais linda do acampamento poderia perdoar meu atraso? — Perguntei ao chegar por trás dela, esperando agradá-la e não tomar um belo chute na canela.

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

Just like a circus.

O garoto - fazia questão de lembrar-se mentalmente desse fato -, que agora tinha nome, parecia estar deveras interessado na autômata. Vasculhou sua mente por alguns instantes até ter certeza que não tinha nada lá a respeito da tal Coisa, o que não pareceu exatamente um problema, logo, deixou de lado a ideia de uma pesquisa posterior.

— Bom, eu realmente espero que você não morda. Ao menos não enquanto estiver com essa fantasia. — Disse, brincando. — Eu bem que poderia, mas não li seus pensamentos dessa vez, juro. — Admitiu. Ainda existiam resquícios de respeito à privacidade alheia em si.

Rhydian resolveu ir à frente, dando um pouco de tempo para que Ayla arrumasse a falsa juba na raposa antes de seguí-lo pelo salão até o bar.

— Ah, ela se chama Illya. — Disse, fitando a acompanhante não-orgânica.

Assim que ergueu os olhos, viu o palhaço macabro ser abordado por uma... Caveira mexicana com chocalhos? Diante da cena, precisou cobrir a boca com uma das mãos para disfarçar o quanto se divertia com aquilo. Fez uma nota de, caso ainda estivesse sóbria o bastante, no fim da festa procurá-la para dançar.

Segurou Rhydian pelo pulso delicadamente e deu uma piscadela para o rapaz de sombreiro antes de levar o palhaço até a mesa do bar.

— Parece que tu não bailas muy bien, Rhydian. — Riu e finalmente chamou o bartender para perto com um breve aceno.

HELLO!:

Fantasia:

i'll show you how to float down here

and all of the ghouls come out to play

Se eu soubesse que teria uma chance sem a fantasia, com certeza teria deixado o palhaço no chalé, pensou Rhydian, enviando a mensagem mental para Ayla. Eu também posso, mas... privacidade, certo? Um sorriso se formou em um canto de seus lábios, mas ele não precisava se olhar no espelho para saber que tal gesto teria uma aparência mais assustadora que encantadora.

— Illya, hein? Que nome adorável! — ele precisou se controlar para não acariciar o autômato mais uma vez.

Rhydian ainda estava olhando carinhosamente para Illya quando um movimento ao seu lado chamou sua atenção. Um rapaz com trajes mexicanos semelhante aos que os toureiros usavam e com o rosto pintando com caveiras também mexicanas assumiu uma posição de combate. O filho de Atena teria reagido se não tivesse visto os chocalhos que a Caveira Mexicana Toureira segurava como se fossem armas, mas, então, afastou a surpresa e arqueou uma sobrancelha, questionando, silenciosamente, o que outro rapaz queria.

Um riso irrompeu dos lábios de Rhydian quando a Caveira Mexicana Toureira cantou uma música em espanhol e apresentou uma dancinha mexicana. Ele procurou os olhos de Ayla e precisou segurar a gargalhada que queria sair.

— Yo no hablo español, mi amigo, falou o filho de Atena com um sorriso divertido nos lábios. —  Gracias, su traje es muy macho y precioso. Meu nome é Rhydian, a propósito. Muito prazer, Dolar.

Rhydian sentiu um toque em seu pulso e fitou Ayla, a tempo de vê-la dar uma piscadela. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, o rapaz estava sendo arrastado até a mesa do bar.

— Eu sou um Mênade, bailar bien faz parte do meu currículo — ele sorriu e então olhou para o garçom. — Parceiro, vou querer três rum. E para essa moça... traga tequila.

Quando o garçom retornou com as bebidas, Rhydian pegou as três doses de rum e as ergueu para o alto.

—  À Nina, à Harleen e ao Killian — falou ele antes de virar os três copos, um por vez, mal tendo tempo de respirar. Ele sentiu o familiar calor descer pela garganta, mas sua mente continuou clara. Droga de tolerância ao álcool..

Voltou sua atenção para Ayla e sorriu mais uma vez. Ele não tinha conferido se Dolar havia pedido alguma bebida, mas não se preocupou em ser um bom camarada.

— Então, Ayla, faz muito tempo que você está no acampamento? — seu tom era casual, mas seus olhos brilhavam com interesse e curiosidade.


Não revisei e nem revisarei. Interagindo com Ayla e Dolar. Caio, pra interagir contigo cê tem que postar antes, né, durr.

Adendos:

Fantasia:

but it's always darkest before the dawn

Deu mais alguns goles enquanto Ayla respondia sobre Psiquê. Ela definitivamente parecia ser um divindade legal, diferente de meu pai. De certo modo, esperava um dia a encontrar.

Enquanto esperava que Astrid viesse até nós, ou tivesse ouvido, senti uma pessoa se aproximar de mim por trás. Aquela aura era conhecida, o que me fez rir, ao ver Ayla fazer como se tivesse Ziper na boca. E assim que ele gritou, eu me virei, o encarando.

— Olá, Kurt! — Me levantei o abraçando. — Fico feliz de estar aqui. —Beijei a bochecha dele.

Fui em direção a Astrid, e caminhei acompanhando ela até onde Ayla e Kurt estavam, mas quando percebi ela já havia saído.

— Resolvi vir com um look básico para uma festa noturna. — Ri enquanto caminhavamos. — Você ta bem linda nessa fantasia de Mário.

Chegamos até onde Kurt estava, e peguei meu copo no balcão, e virei todo o martini de uma vez.

— Ah... Melhor do que ela estava... — Franzi o cenho — Sua vida continua na mesma de sempre?

Pedi para o garçom mais três taças de martini.

— Espero que vocês dois bebam.

Fantasia:

Por sorte os filhos de Hermes são ótimos em sair de situações, um tanto estranhas, e foi isso que salvou Dolar em seu primeiro contato na festa.
(Por isso sou tão valorizado Uma boa saída Dolar, ganhamos diversos olhares e algumas risadas, acho que oficialmente estamos na fase 2)

— Yo no hablo español, mi amigo, pero gracias, su traje es muy macho y precioso. Meu nome é Rhydian, a propósito. Muito prazer, Dolar.

Dolar faz um leve sorriso para o palhaço Rhydian e nota que a moça que acompanhava o mesmo, em um movimento suave puxava o palhaço na direção do bar e por um instante de trocação de olhares a moça presenteia el mariachi com uma piscadela.

(Parece que El mariachi continua funcionando certo Dolar? Ok vamos focar nos objetivos, ainda temos muito terreno para cobrir, vamos por nossa bebida)
Dolar segue seu caminho e por conhecidência outra vez sobre seu campo de visão o palhaço Rhydian e sua acompanhante.
Dolar pede sua bebida e cumprimenta outra vez seus "amigos"

— Creo que no me gustaria entrar en una pelea con usted payaso Rhidean - Dolar da uma leve risada esperando que o palhaço compreenda o mal-entendido.
Dolar olha para a moça por um instante e diz
— Creo que aún no se su nombre señorita... -Antes de qualquer resposta ou reação Dolar se aproxima um pouco e faz com sua mão livre "shhhh"
— Pero no importa,me gustan los misterios, me cuentas mas tarde mientras bailamos - Devolve a piscadela.
Dolar ainda com a atenção dos mesmos pega sua rosa e coloca em sua boca

Spoiler:

em uma mão teria sua bebida, na outra mão suas duas "maracas" e se afasta dançando e balançando suas maracas

Spoiler:

— Olééé

FANTASIA

Spoiler:

SOCIAL

Spoiler:

“Domadora sem leão? Algo de errado não está certo.” Recebi, do Raphael, um beijo na bochecha.

– É sempre bom mudar de ares.- Pedi aos deuses que ignorassem minhas piadinhas.

O filho de Zeus havia encontrado outra amiga na festa e foi buscá-la, me deixando com a Domadora Fake que logo depois me deixou só pois precisava encontrar o seu leão.
Ela se despediu com um beijo que me deixou meio corado. Alhei de canto para o Rapha, mas ele pareceu não ter visto nada. A garota saiu procurando seu leão autômato perdido no meio das pessoas. “Boa sorte.”

Esperei pouco até o Rapha voltar com uma Mario que estendeu o braço e se apresentou.

– Kurt.- Disse apertando a mão da garota.- Beber? Beem… acho que não faz mal.- Respondi sorrindo.

Tirei o capuz da cabeça e tentei colocar a peruca numa posição menos desconfortável.

– Só a minha fantasia está me incomodando?- Olhei para os dois enquanto esperávamos as taças de martini.

Kurt:

Fantasia:

honn apareceu de repente na frente de Bianca, de modo que ela virou depressa e quase derrubou a vodka. Em seguida, aprumando a postura e sorrindo, ficou em pé e se aproximou do filho de Héstia.

— Quanto tempo, querido — disse ao ouvido de Jhonn, quase sussurrando. Não se lembrava exatamente da última vez em que tinha encontrado o semideus, mas sabia que havia muito tempo. — Você parece ótimo.

Disfarçadamente ignorou a pergunta sobre o que tinha feito naqueles tempos, evitando falar de sua vida pessoal. Stark parecia bêbado em excesso para ele mesmo, portanto Somerhalder pensou que não notaria. Mas, aproveitando-se mais ainda dessa situação, colocou o cetro de rainha no queixo dele e o inclinou para cima levemente. Depois, desceu sua boca para o pescoço de Jhonn.

— Imagino que você não se importe...

adendos:

Just like a circus.

"Eventualmente você vai tirá-la, não vai?" Rebateu a jovem mentalista em um tom dúbio, mas ainda sim descontraído. "Manners maketh man, afinal de contas." Disse com uma das sobrancelhas arqueadas.

Aquela era uma boa desculpa, mas a violação de algo supérfluo como sua privacidade passava longe de ser a priori de suas preocupações. Ela não queria que Rhydian - ou qualquer outra pessoa - acabasse encontrando algo que não gostasse no caos que era sua mente. Não que tentasse esconder suas desventuras, apenas não parecia uma boa ideia quebrar a possível agradável primeira impressão a seu respeito.

Acima disso, não queria se fazer lembrar das consequências de seus atos. Aquela era uma noite para se permitir esquecer.

Foi tirada de seus devaneios pela voz do semideus.

— Mênade? Isso quer dizer que você não... — E teve sua conclusão ao vê-lo virar as três doses de rum sem aparentar sequer um vacilo em sua lucidez. — Pelos deuses, você não fica bêbado! — Disse, rindo.

Ela não tinha a mesma sorte - ou falta dela, afinal, não sentir o torpor do álcool poderia ser uma espada de dois gumes -, o que pouco importou ao ver a dose de tequila, o sal e o limão. Repetiu o ritual que já conhecia, ingerindo os três elementos sem muito intervalo.

Antes que pudesse responder o seguidor de Dionísio, o garoto-esqueleto aproximou-se e a convidou para encontrá-lo mais tarde, saindo com uma rosa em sua boca e dançando sem tempo de receber uma resposta concreta que não o riso e um aceno positivo da garota, junto a um breve "Olé" para acompanhá-lo.

— Pra falar a verdade, já faz um bom tempo que eu não estou no acampamento. — Afirmou enquanto tirava a cartola e a colocava no balcão, tendo assim como arrumar suas longas mechas escuras. — Mas já tive bons momentos lá, inclusive cheguei a assumir a monitoria por uns tempos. Chalé dezoito. — Deu de ombros. — Posso não parecer um bom exemplo nessas condições, mas você devia ter me visto na época dos treinos, eu era muito boa! — Apontou para o garoto, ainda com o copo na mão.

Era.

Afastou o pensamento sacudindo levemente a cabeça e pedindo uma dose do que Rhydian havia tomado para experimentar.

— Mas e quanto a você, Pennywise, o que tem para me contar? — A curiosidade em sua voz era indisfarçável. — Não se preocupe, prometo não me assustar fácil.

HELLO!:

Fantasia:

let's get a little scared

Com a bênção dos deuses, Isobel aceitou minhas desculpas e me convidou para comer algo, ao que aceitei prontamente e me sentei ao seu lado. Segundo o que a jovem dríade falou, logo iria começar o desfile de fantasias e eu esperava para ver que peças raras apareceriam por ali.

Coloquei em um prato alguns morangos cobertos de chocolate e sorri ao som da música que tocava, me perguntando se Isobel não gostaria de dançar. Ela sempre parecia tão tímida e eu morria de medo de invadir seu espaço, mas nunca teria certeza se não arriscasse, certo?

— Então... será que você aceitaria dançar comigo enquanto o desfile não começa? Acho que ainda dá tempo.

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

let's get a little scared

Quando Isobel se levantou, notei que ela estava mais alta e sorri ao ver que combinou bastante com ela. Tudo bem que ela provavelmente ficaria linda com qualquer calçado bonito e eu esperava sinceramente que ela estivesse confortável com aqueles sapatos. Saltos deixam toda mulher (jovens ou adultas) muito poderosas, mas o conforto trás segurança e isso sim é o importante.

Levei Isobel para a pista de dança e ali começamos a dançar, ao ritmo da contagiante música, e eu não sabia o que dizer. Tive medo de bancar o bobão ao perguntar qualquer coisa a ela, sempre odiei parecer o tipo artificial de cara, mas percebi que a melhor forma de engatar uma conversa seria mostrar interesse em conhecê-la de fato. Tínhamos saído em uma missão juntos e desde então estávamos mais próximos, mas ainda não tínhamos tido tempo para conversar de verdade.

— Muito bem, Isobel, me fale de você. Que árvore você guarda na floresta? — Comecei, esperando não ser estúpido demais.

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

orrindo com o comentário de Jhonn, Bianca se distanciou um pouco e olhou dentro de seus olhos. Ele parecia perplexo, e isso era como um incentivo para a filha de Selene, que se sentia cada vez menos consciente de seus atos.

— Posso te conceder ambas as coisas, você que escolhe — levantando as sobrancelhas, aproximou o rosto do de Jhonn e encostou seus lábios levemente nos deles, provocando. — Embora eu realmente prefira a segunda opção...

Levando a mão direita até a camisa verde do semideus, Hale o puxou ao mesmo passo em que passou o outro braço pela cabeça do outro. Daquela vez, o toque de sua boca não foi leve nem delicado, mas sim o contrário. Ficou ali por algum tempo desconhecido, até que se afastou novamente.

Limpando o batom da boca enquanto sorria, alimentou uma expressão desafiadora no rosto, incitando Jhonn a fazer qualquer coisa fora de seus padrões.

adendos:

Como eu odeio ser cego. Eu geralmente não começo contando minha vida assim diretamente, sempre é alguém que fala minhas aventuras por mim, mas vou abrir uma exceção para o seu divertimento, caso tenha a coragem de ouvir o gravador. O meu nome é Zeke, como você deve saber. E não, não sou uma pessoa comum. Não posso nem dizer que sou um semideus comum. Se você acha que ser cego é o meu maior problema, está muito enganado. O outro adendo que compete com veemência contra minha deficiência visual é ser filho de Hades. E não é fácil ser filho do deus do submundo, acredite.

Antipático desde a infância, não fui uma criança que teve muitos amiguinhos na festa de aniversário. Pensando melhor, nenhum amiguinho queria comer do meu bolo. Eu era “o menino estranho da casa quarenta”. E do apelido prematuro infeliz passou para outros quando meu avô, possuído, me cegou com metanol. A partir dos dezesseis anos era convocado pelos nomes: “cegueta”, “cego Aderaldo”, “tiro certeiro” e muitos outros.

A realidade é que nunca fui para uma festa. Nunca chamado. Mas nesta noite a situação vai mudar. Não sei se estou bonito, nem apresentável. Pedi conselhos para a conselheira de chalé, que tenho fé que não irá me sacanear. O couro da jaqueta parecia combinar com os óculos ray-ban que sempre uso, geralmente para mascarar a deficiência. À noite era um problema. Parecia um mongoloide de óculos escuros em plena escuridão. Me habituei aos comentários. Fodam-se.

Enlacei o braço no da conselheira e ela me guiou até a festa com a multidão de semideuses que tinham marcado de sair em determinado horário da noite. Para os cegos, a hora deixa de ter tanta importância. Para os semideuses, cada segundo é valioso. Contraditório, não?

Escuto o som estremecendo no clube, e as fitas penduradas no teto da porta passarem por meu tórax durante a entrada. A acompanhante me larga perto do balcão, e lá eu espero, na expectativa do depressivo estado melhorar. Não confiava em ninguém para pedir bebida, meu paladar e olfato não são tão apurados ainda.

“Cinco minutos, Drewetty. Nada mais, nada menos. Depois vamos embora daqui”. E passei a cronometrar, após pensar em voz alta com clareza. O desejo de ir embora parece tão sedutor quanto uma “injeção de invisibilidade”.

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