— Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
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trick or treat?
Mantendo mais uma tradição de Halloween, quem não gosta de uma boa história creepy?
Este concurso será simples: Basta você narrar seu personagem contando uma história de terror para alguém. Pode ser na fogueira do acampamento, na própria festa (contos de bêbado sempre rendem), onde você achar melhor. Inventada ou vivenciada, o enredo mais assustador receberá recompensas extras ao final da atividade, e eu garanto que valerá a pena!
Não precisa ser nada absurdamente grande e desenvolvido. O conto é uma narrativa linear e curta, tanto em extensão quanto no tempo em que se passa. Se precisar, pesquise um pouco sobre este estilo antes de começar a escrever. Boa
ORIENTAÇÕES GERAIS:
- A atividade ficará disponível até o dia 08/11/2016, 23h59;
- Plágios desclassificarão do concurso. Acredite, pode trocar as palavras, mas nós saberemos.
- Não será permitida a participação de mais de uma conta por pessoa no evento, IPs serão checados;
- O conto pode envolver o próprio personagem ou não, ser uma mentira ou não, estejam completamente livres e felizes com suas imaginações;
- +18 não será permitido, caso seja essencial na narração, deixem apenas a entender o que aconteceu;
- Todos que participarem e seguirem o proposto da atividade serão recompensados ao final.
168 - ExStaff
Ex StaffPercy Jackson RPG BR
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Re: — Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
Círculo
O Halloween estava próximo, o jantar tinha terminado e apenas os mais corajosos ficavam ao redor da fogueira. Vários semideuses contavam histórias realmente assustadoras, cada um contava uma até que um filho de Phobos contou um caso de arrepiar mas Isobel procurava não demonstrar reações as histórias. Até que ela foi desafiada a contar a sua história.
"Há muitos anos atrás, em uma floresta bem perto daqui. Exploradores descobriram um comportamento esquisito da natureza. Em um círculo perfeito de 44 pés, nada floria, nada crescia. E curiosos com esse fato esse grupo de aventureiros perguntaram a mim o motivo de nada crescer ali. Eu disse que nada havia acontecido, só aconselhei o grupo a se afastar, pois qualquer objeto que fosse colocado ali sumia durante a noite, além de que, muitas vezes escutava barulhos estranhos e gritos. Por isso o círculo era tão evitado.
Teimosos, não ouviram meu concelho, a primeira coisa que fizeram foi armar barracas em cima do círculo. Ao anoitecer, todos ficaram acordados dentro das barracas, curiosos para saber o que acontecia ali. Mas mesmo que a empolgação e curiosidade fosse grande demais, uma voz suave fez todos eles dormirem. Na manhã seguinte, os exploradores ao saírem da barraca, perceberam que não estavam mais no círculo. De uma forma misteriosa, eles tinham ido parar há algumas milhas de distância.
Ao retornarem ao local montaram as barracas longe do círculo, mas de forma que houvesse visão privilegiada do círculo. Se achando muito espertos, todos esperaram anoitecer e ficaram observando o círculo até anoitecer. Durante a noite muitos deles dormiram, seduzidos pela mesma voz suave, mas dois permaneceram acordados. Mas nunca puderam contar o que acontecia no círculo. Um ficou tão apavorado que não conseguia sequer andar, falar ou comer. Já o outro ficou mudo e surdo, por mais que gesticulasse ninguém o compreendia, frustrado, esse cometeu suicídio."
thanks juuub's @ cp!
Isobel
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Re: — Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
Contos de Terror ♥
Zoey respirou fundo pelo nariz e soltou pela boca. Ela nunca fora muito boa em contar histórias de terror, mas bom... Era Halloween, e Allen, Kanda e Lavi estavam com ela. Sentados no meio da floresta, os exorcistas ainda percorriam o caminho para encontrar Marian Cross. Lenalee e Krory haviam ido descansar, e os quatro ficaram ali para montar guarda.
Os garotos aguardavam pacientemente enquanto a arcana respirava fundo pelo nariz e soltava pela boca. Allen e Lavi pareciam interessados no que estava por vir, enquanto Kanda apenas limpava Mugen com uma flanela. Tão interessado quanto uma porta.
Ande logo. Eu lhe ajudo!
Neah sussurrou, parecendo repentinamente feliz. Estava tão ansioso assim pela história? Soltou uma risadinha e encarou os garotos à sua frente. Chegou a hora.
“Existe uma lenda japonesa a respeito de uma boneca de papel. Não se sabe, ao certo, o nome dessa simpatia, então todos a chamam de ‘Simpatia da Sachiko-san’, e ela é como uma união: não importa o quão longe as pessoas se encontrem, elas sempre estarão unidas como amigos do coração. O necessário para fazer essa simpatia é uma boneca de papel.
Geralmente se faz um círculo, com cada pessoa segurando um pedaço da boneca, todos de olhos fechados para somente então começarem a repetir mentalmente o feitiço ‘Sachiko-san, por favor.’ Repetidamente, de acordo com o número de pessoas, mais um — pois é necessário contar a boneca. Ou seja, se houverem cinco pessoas, deverá dizer o feitiço seis vezes. Depois disso, todos puxam um pedaço, rasgando a boneca.
Ah, você pode errar, isso não tem problema. Você só não pode parar de repetir ‘Sachiko-san por favor’. O problema é caso você faça a simpatia errada, ou perca seu pedaço de papel. Há quem diga que, aqueles que perdem seus papéis, sofrem mortes dolorosas, como o caso de um estudante que morreu prensado, deixando para trás apenas os braços. Ou da garota que foi torturada e morta, e foi encontrada sem os olhos e a língua.
Agora, se a simpatia for feita errada, todos os presentes podem morrer. Alguns até mesmo enlouqueceram a ponto de se matar.”
Os garotos aguardavam pacientemente enquanto a arcana respirava fundo pelo nariz e soltava pela boca. Allen e Lavi pareciam interessados no que estava por vir, enquanto Kanda apenas limpava Mugen com uma flanela. Tão interessado quanto uma porta.
Ande logo. Eu lhe ajudo!
Neah sussurrou, parecendo repentinamente feliz. Estava tão ansioso assim pela história? Soltou uma risadinha e encarou os garotos à sua frente. Chegou a hora.
“Existe uma lenda japonesa a respeito de uma boneca de papel. Não se sabe, ao certo, o nome dessa simpatia, então todos a chamam de ‘Simpatia da Sachiko-san’, e ela é como uma união: não importa o quão longe as pessoas se encontrem, elas sempre estarão unidas como amigos do coração. O necessário para fazer essa simpatia é uma boneca de papel.
Geralmente se faz um círculo, com cada pessoa segurando um pedaço da boneca, todos de olhos fechados para somente então começarem a repetir mentalmente o feitiço ‘Sachiko-san, por favor.’ Repetidamente, de acordo com o número de pessoas, mais um — pois é necessário contar a boneca. Ou seja, se houverem cinco pessoas, deverá dizer o feitiço seis vezes. Depois disso, todos puxam um pedaço, rasgando a boneca.
Ah, você pode errar, isso não tem problema. Você só não pode parar de repetir ‘Sachiko-san por favor’. O problema é caso você faça a simpatia errada, ou perca seu pedaço de papel. Há quem diga que, aqueles que perdem seus papéis, sofrem mortes dolorosas, como o caso de um estudante que morreu prensado, deixando para trás apenas os braços. Ou da garota que foi torturada e morta, e foi encontrada sem os olhos e a língua.
Agora, se a simpatia for feita errada, todos os presentes podem morrer. Alguns até mesmo enlouqueceram a ponto de se matar.”
- Observações:
- A lenda da Sachiko-san é real, podem procurar se quiserem saber mais ♥
thanks juuub's @ cp!
Zoey Montgomery
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Re: — Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
Sombras
Me sentei a frente de uma roda de acampamento olhando brevemente todos os campistas de idade diferenciada contar histórias de terror ao redor de uma fogueira. Não era fácil assustar aqueles que já haviam passsado por tantos problemas e muitas histórias não assustavam a mim e a muitos que já haviam passado por situações tão perturbadoras. Mas uma história não saia de minha mente, as chamas e labaredas da fogueira nos traziam sombras trêmulas e chamavam a atenção para mim.
Em certo momento de silêncio me levantei devagar sorrindo para eles. Talvez eu fosse somente uma criança, mas uma certeza tinha: os melhores filmes de terror envolviam a nós, os pequenos.
- Sei que conhecemos o mundo assustador dos semi-deuses - sorri para eles calmamente - Mas talvez, o mundo dos humanos comuns possa ser tão perigoso quanto o nosso. E eu sei, não acreditava nisso. Até morar em uma cidade no Brasil com minha mãe, elas eram nossas vizinhas.
Nós vivemos em um mundo narcisista e egocêntrico. Nos dias de hoje, para qualquer ser humanos ou meio humanos, os pensamentos de que somos o centro de todo universo e que nada vai acontecer conosco é o a maior causa de acidentes e uma porta aberta para um outro plano. O plano dos mortos.
Tudo começou com uma mudança para tocantins. Era uma bela familia: Duas meninas, Anna e Bia. Anna era a mais velha, tinha 12 anos de idade e sua irmã tinha apenas cinco. Assim que seus pai morreu em um acidente de carro, sua mãe decidiu voltar de São Paulo para sua cidade de origem e morar perto de sua familia na praia de Itaguatins.
Faziam somente dois meses que a família havia se mudado para a região e as crianças já estavam se enturmando. A vida dessa família mudou exatamente nesta data, 16 de maio quando ocorreu a festa do divino.
Esta festa ocorre na pedra do Divino e durante a celebração todos ficam em silêncio para ouvir barulhos vindo de um local impossível de chegar e reza a lenda que os barulhos são feitos por participantes que morreram em um náufrago na região.
Apos esta data, a menina mais nova, Bia começou a mudar de atitude, se isolando de sua familia e as vezes pega sozinha conversando no quarto. Certa noite sua mãe estava sentada em sua cama e a pequena criança foi até o quarto de sua mãe rindo.
- Bia querida, o que acha tão engraçado?
- Sua sombra usa um chapéu divertido.
Ao olhar para trás nada estava ali. Aos poucos a criança era vista em seu quarto sempre virada para parede oposta de sua cama conversando com sua sombra. Pássaros mortos e ensanguentados eram encontrados no chão de seu quarto, ratos e até brinquedos eram deixados ali para a nova amiga de Bia.
- Mamãe, onde consigo muito sangue? - perguntou a menina - Maria pediu para trazer sangue para ela
- Quem é Maria? - Perguntou sua mãe
- A menina da Sombra.
Aos poucos a família foi se quebrando. Era possível ouvir os gritos de Anna ao apanhar de sua mãe e ver Bia brincando com sua própria sombra. Psicólogos tentaram ajudar a família e chegaram a cogitar a coloca-las no hospício.
"Eu a vi. A sombra - disse a mulher - eles nos controlam. Nós abrimos as portas dos mortos e eles vivem a nossa espreita. Você pode negar, você pode me chamar de louca, mas eles chegarão"
"Mamãe não gosta de Maria - olhava diretamente para a parede - Não posso falar. Ela diz que vai matar você se eu contar - Respondeu ao perguntar quem era maria. Então o psiquiatra perguntou a ela como Maria poderia matar se era somente uma sombra. O sorriso da criança se alastrou por toda sua boca - Nós controlamos nossa sombra ou ela nos controla, senhor?"
A Família Diantro nunca mais fora a mesma. Era noite de finados quando tudo aconteceu. A mulher, mãe, da casa estava magra e desnutrida. Passava todos os dias da sua vida na escuridão para que não visse suas próprias sombras. Se preparava para tomar um banho quando sua filha Bia Apareceu.
- Maria está triste com você mamãe - e então abaixou sua cabeça.
As luzes da casa acenderam e um berro foi ouvido de fundo. Ninguém se incomodou, já que a menina Anna vivia gritando enlouquecidamente pela casa. Duas semanas se passaram até notarem o cheiro horrível que vinha daquele lugar. Os vizinhos chamaram a policia e assim que eles chegaram encontraram a pior cena de crime já vista na remota praia de Itaguatins.
Os corpos estavam em estado de putrefação, Anna estava em seu quarto, espelhos quebrados e sua garganta cortada por um pedaço de espelho em sua mãos. O corpo da mulher adulta foi encontrado enforcado no teto do banheiro com pedaços do pano do box.
Na parede uma mensagem em sangue "Não confie em sua própria sombra".
Por ultimo a filha mais nova havia sido encontrada sentada com a cabeça virada para quina de uma parede. Sua respiração ainda existia e ao se virar, comia um rato morto.
- Qual seu nome, criança - perguntou o policial que atendia o caso.
- Maria - e então sorriu - Vocês já conhecem a bia?
- Obs:
- achei muito bonitinho o pessoal usando o mesmo template, então decidi usar também
thanks juuub's @ cp!
Ninha Fabbris
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Por aí no acampamento (:
Re: — Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
Hollow
Lennox fitava as chamas bruxuleantes da fogueira sem notar no contraste entre tal calor e suas íris gélidas. Permanecia em silêncio, ainda sem saber ao certo se deveria ou não entrar na brincadeira dos contos.
A grande verdade era que Ayla nunca havia sido uma boa contadora de histórias, fato que se forçou a deixar de lado graças a um generoso gole do que possivelmente era uísque em uma garrafa que passava pelas mãos dos demais semideuses.
O álcool descendo por sua garganta pareceu inquietar, forçar as palavras para fora da boca. Um breve suspiro foi dado antes que finalmente se visse no papel de narradora.
Ela estava na escuridão, e em escuridão tornou-se.
Não havia nascido amaldiçoada, mas assim pareceu fazer a si própria. Existiam pessoas com quem não se deveria falar, chamados que não deveriam ser atendidos e locais aos quais não deveria ir. Uma única noite, era mais do que possível cometer os três erros em seguida.
Uma igreja, depois conhecida como templo da perdição abrigava um homem tido pela maioria das pessoas como louco - o que não era exatamente mentira, mas ainda passava longe de seu cerne - que todas as noites sussurrava os desejos de que quer que passasse por perto.
Até que um dia foi ouvido.
A garota de longos cabelos castanhos empurrou as velhas portas de madeira e entrou no recinto sem muito medo. Acreditava ela que não tinha nada a perder.
As mentiras e falsas promessas chegaram de forma agradável aos ouvidos da jovem que, mesmo sem enxergar nada ali graças ao escuro, seguia sem hesitar até o que parecia ser a escadaria que a levava até o altar.
Mesmo que ainda incapaz de perceber, estava cega. Suas íris encontrava-se totalmente em um tom tão escuro quanto duas pedras de ônix e então sentiu a queda. Duas mãos feitas de sombra a envolviam sem aparentar chance alguma de permití-la escapar.
Gritou, mas não foi um grito comum que escapou de seus lábios. Um som animalesco e gutural rasgou o silêncio de forma violenta por alguns segundos, até que ali restasse apenas o vazio.
Vazio que se estendia à alma da jovem, que servia de ambiente perfeito para o eco que apenas ela poderia ouvir de risadas. Levantou-se, finalmente, e em uma placa metálica encarou o próprio reflexo, notando que já não era mais humana.
Rendeu-se à loucura, entregou-se às sombras e aceitou o fardo maldito que recaía sobre suas costas depois de tentar e falhar infinitas vezes à tentativa de fugir. Para onde quer que fosse, a ruína a seguia.
Percebeu então que a única forma de ver-se livre era condenar outro alguém. Seus sussurros que antes lamentavam, hoje chamam e aguardam alguém para substituí-la ou apenas fazer-lhe companhia no tormento sombrio que suportava.
Era monstro, medo, ausência e ladra. Desejava tudo, mesmo que não lhe pertencesse, e nada a satisfazia mais do que tomar para si a vida até que nos outros restasse - assim como em si - o mais puro...
Nada.
A grande verdade era que Ayla nunca havia sido uma boa contadora de histórias, fato que se forçou a deixar de lado graças a um generoso gole do que possivelmente era uísque em uma garrafa que passava pelas mãos dos demais semideuses.
O álcool descendo por sua garganta pareceu inquietar, forçar as palavras para fora da boca. Um breve suspiro foi dado antes que finalmente se visse no papel de narradora.
* * *
Ela estava na escuridão, e em escuridão tornou-se.
Não havia nascido amaldiçoada, mas assim pareceu fazer a si própria. Existiam pessoas com quem não se deveria falar, chamados que não deveriam ser atendidos e locais aos quais não deveria ir. Uma única noite, era mais do que possível cometer os três erros em seguida.
Uma igreja, depois conhecida como templo da perdição abrigava um homem tido pela maioria das pessoas como louco - o que não era exatamente mentira, mas ainda passava longe de seu cerne - que todas as noites sussurrava os desejos de que quer que passasse por perto.
Até que um dia foi ouvido.
A garota de longos cabelos castanhos empurrou as velhas portas de madeira e entrou no recinto sem muito medo. Acreditava ela que não tinha nada a perder.
As mentiras e falsas promessas chegaram de forma agradável aos ouvidos da jovem que, mesmo sem enxergar nada ali graças ao escuro, seguia sem hesitar até o que parecia ser a escadaria que a levava até o altar.
Mesmo que ainda incapaz de perceber, estava cega. Suas íris encontrava-se totalmente em um tom tão escuro quanto duas pedras de ônix e então sentiu a queda. Duas mãos feitas de sombra a envolviam sem aparentar chance alguma de permití-la escapar.
Gritou, mas não foi um grito comum que escapou de seus lábios. Um som animalesco e gutural rasgou o silêncio de forma violenta por alguns segundos, até que ali restasse apenas o vazio.
Vazio que se estendia à alma da jovem, que servia de ambiente perfeito para o eco que apenas ela poderia ouvir de risadas. Levantou-se, finalmente, e em uma placa metálica encarou o próprio reflexo, notando que já não era mais humana.
Rendeu-se à loucura, entregou-se às sombras e aceitou o fardo maldito que recaía sobre suas costas depois de tentar e falhar infinitas vezes à tentativa de fugir. Para onde quer que fosse, a ruína a seguia.
Percebeu então que a única forma de ver-se livre era condenar outro alguém. Seus sussurros que antes lamentavam, hoje chamam e aguardam alguém para substituí-la ou apenas fazer-lhe companhia no tormento sombrio que suportava.
Era monstro, medo, ausência e ladra. Desejava tudo, mesmo que não lhe pertencesse, e nada a satisfazia mais do que tomar para si a vida até que nos outros restasse - assim como em si - o mais puro...
Nada.
- Olá:
- Então, tudo que tá aí é original e não tão assustador assim, mas queria participar mesmo assim.
Perdoem a brisa e não desistam de mim. PAS.
Ayla Lennox
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Re: — Atividade de Halloween, Contos Amaldiçoados
Halloween Tales
The lanturn wielder
O semideus se levantou, alongando-se e encarando os outros ao redor da fogueira. Mantinha uma expressão séria no rosto, espalhando com seus poderes poderes a tensão entre os que estavam ao seu redor. Em seu interior, carregava toda a empolgação de estar fazendo aquilo outra vez: as reações que conseguia arrancar das pessoas eram ótimas.
Sem mais enrolação, começou.
– Então... – Suspirou. – Hoje vamos falar da história de um assassino, de uma maldição e de um coro incessante de almas perdidas.
Séculos atrás, em um pequeno vilarejo, vivia um filho do deus da morte.
A sombra de seu pai o acompanhava por todos os lados, desde o nascimento: Cresceu como um jovem transtornado, distante e sempre mal visto aos olhos de toda a comunidade. Vivia sob custódia da igreja local, já que sua mãe havia morrido durante seu nascimento. Era o filho amaldiçoado de uma relação carnal errada, as pessoas diziam.
Na igreja, trabalhava acendendo as lamparinas e incensos.
Mas em seu interior, sentia uma necessidade maior de fazer outras coisas, coisas horrendas e desprezíveis... A necessidade de matar. Em todas as noites de lua cheia, atraía crianças mais jovens e inocentes para a floresta que rodeava o local, longe o bastante para que os seus gritos não pudessem ser ouvidos. E então ele as caçava até a exaustão, saboreando o medo em seus olhos. Adorava ver a vida se esvaindo deles conforme os cortava.
Mas a melhor parte, sem dúvidas, era quando ele os queimava, acendendo suas fogueiras com as chamas de uma velha lamparina sacerdotal. Sentia o incenso subindo por suas narinas, um sacrifício que saciava seu desejo e o enchia de prazer.
Às vezes, ainda os ouvia cantando em sua mente. A prazerosa melodia da morte.
Conforme o tempo passava, foi tornando-se cada vez mais descuidado e descontrolado. Um dia, por fim, não foi longe o bastante da segurança da vila. Os moradores ouviram os gritos de sua vítima, e chegaram bem a tempo de vê-lo acendendo a fogueira para queimá-la.
Devido ao ódio e a revolta do povo, sua sentença foi direta e impiedosa: iria queimar ali mesmo, como fez com os inocentes que cruzaram seu caminho. E assim foi feito. Sua carne viva foi deixada para queimar nas chamas, gritos de dor e agonia saindo de sua boca junto a maldições incontáveis.
O tempo se passou. Os camponeses agora se sentiam seguros daquela maldição, daquele que os trouxe tanto sofrimento. Infelizmente para eles, não era verdade.
Na lua cheia seguinte, um espírito surgiu, motivado pelo ódio e o desejo de morte. Seu corpo queimado era envolto por vestes negras, e em sua mão ele segurava uma lamparina de chamas negras. Naquela mesma noite, com toda sua ira, queimou cada uma das casas do vilarejo em que vivia, assassinando todos os que ali estavam.
Dizem que é movido apenas por seu desejo de matar, de queimar mais vítimas desavisadas e levá-las ao submundo. O sangue dos mortos lhe serve como óleo para a lamparina, deixando-a acesa e mantendo seu poder. Ele vaga por florestas de todos os lugares, com as chamas negras tremulando e rugindo por seu próximo alvo.
E enquanto sua caçada segue, seus alvos apenas ouvem a voz dos que já foram mortos, um coro harmônico de puro caos. Todos seguindo a canção criada para lembrar eternamente desta história...
Não precisava mais manter a aura no fim da história. Apenas o crepitar da fogueira e a respiração pesada dos que o rondavam já indicavam que havia conseguido alcançar seu objetivo reciclando aquela canção velha, pra filho de Phobos nenhum botar defeito.
– Por hoje é só, pessoal. – Sorriu e encarou-os com uma expressão de desafio. – A lua cheia está linda hoje, né? Espero que durmam bem.
Sem mais enrolação, começou.
– Então... – Suspirou. – Hoje vamos falar da história de um assassino, de uma maldição e de um coro incessante de almas perdidas.
* * *
Séculos atrás, em um pequeno vilarejo, vivia um filho do deus da morte.
A sombra de seu pai o acompanhava por todos os lados, desde o nascimento: Cresceu como um jovem transtornado, distante e sempre mal visto aos olhos de toda a comunidade. Vivia sob custódia da igreja local, já que sua mãe havia morrido durante seu nascimento. Era o filho amaldiçoado de uma relação carnal errada, as pessoas diziam.
Na igreja, trabalhava acendendo as lamparinas e incensos.
Mas em seu interior, sentia uma necessidade maior de fazer outras coisas, coisas horrendas e desprezíveis... A necessidade de matar. Em todas as noites de lua cheia, atraía crianças mais jovens e inocentes para a floresta que rodeava o local, longe o bastante para que os seus gritos não pudessem ser ouvidos. E então ele as caçava até a exaustão, saboreando o medo em seus olhos. Adorava ver a vida se esvaindo deles conforme os cortava.
Mas a melhor parte, sem dúvidas, era quando ele os queimava, acendendo suas fogueiras com as chamas de uma velha lamparina sacerdotal. Sentia o incenso subindo por suas narinas, um sacrifício que saciava seu desejo e o enchia de prazer.
Às vezes, ainda os ouvia cantando em sua mente. A prazerosa melodia da morte.
Conforme o tempo passava, foi tornando-se cada vez mais descuidado e descontrolado. Um dia, por fim, não foi longe o bastante da segurança da vila. Os moradores ouviram os gritos de sua vítima, e chegaram bem a tempo de vê-lo acendendo a fogueira para queimá-la.
Devido ao ódio e a revolta do povo, sua sentença foi direta e impiedosa: iria queimar ali mesmo, como fez com os inocentes que cruzaram seu caminho. E assim foi feito. Sua carne viva foi deixada para queimar nas chamas, gritos de dor e agonia saindo de sua boca junto a maldições incontáveis.
O tempo se passou. Os camponeses agora se sentiam seguros daquela maldição, daquele que os trouxe tanto sofrimento. Infelizmente para eles, não era verdade.
Na lua cheia seguinte, um espírito surgiu, motivado pelo ódio e o desejo de morte. Seu corpo queimado era envolto por vestes negras, e em sua mão ele segurava uma lamparina de chamas negras. Naquela mesma noite, com toda sua ira, queimou cada uma das casas do vilarejo em que vivia, assassinando todos os que ali estavam.
Dizem que é movido apenas por seu desejo de matar, de queimar mais vítimas desavisadas e levá-las ao submundo. O sangue dos mortos lhe serve como óleo para a lamparina, deixando-a acesa e mantendo seu poder. Ele vaga por florestas de todos os lugares, com as chamas negras tremulando e rugindo por seu próximo alvo.
E enquanto sua caçada segue, seus alvos apenas ouvem a voz dos que já foram mortos, um coro harmônico de puro caos. Todos seguindo a canção criada para lembrar eternamente desta história...
- Canção dos camponeses:
- "Lá vem o espírito da negra lamparina
Trazendo em suas mãos as chamas de sua chacina
Por fim é chegada novamente a lua cheia
A escuridão eterna em sua alma permeia.
Corram, escondam-se, tranquem suas portas
Quando ouvirem o uníssono das vozes mortas
Não entrem na floresta, disso não se esqueçam
Ouça estes conselhos ou por fim desapareçam.
Corvos em um rio escarlate, seu festim
A noite dos mortos é chegada enfim
Ossos se quebrando, em uníssono a estalar
O pânico se alastra não há como evitar.
As ruínas sangrentas se erguem do chão
As almas tão aflitas ceifadas serão
Se acalmem, não corram, não olhem para trás
O caminho para o fim com sangue se faz.
Esta é a noite em que os mortos cantam
Esta é a noite em que os vivos morrem
Esta é a noite em que os caídos se levantam
Riem e gargalham daqueles que se destroem.
Com os gritos de luto a morte se aproxima
Com sangue se escreve esta triste rima
Ao seu lado um aliado, inimigo a se tornar
Quando clamam por aqueles que não podem lhes salvar...
* * *
Não precisava mais manter a aura no fim da história. Apenas o crepitar da fogueira e a respiração pesada dos que o rondavam já indicavam que havia conseguido alcançar seu objetivo reciclando aquela canção velha, pra filho de Phobos nenhum botar defeito.
– Por hoje é só, pessoal. – Sorriu e encarou-os com uma expressão de desafio. – A lua cheia está linda hoje, né? Espero que durmam bem.
- Spoiler:
- Poderes:
- Passivos:
- -
- Ativos:
- Controle de emoções em massa [27] - Desenvolvida a habilidade inicial, agora pode manipular os sentimentos de várias pessoas ao mesmo tempo desde que elas estejam no campo de visão do usuário. Como a habilidade atua em massa, afetará todos da mesma maneira (se quer deixar com raiva, todos ficam com raiva), seguindo a escala emocional, onde cada espaço equivale a um turno: Ódio _____ Angústia _____ Ansiedade _____ Calma _____ Serenidade. O tempo todo, só pra deixar o pessoal nervosinho mesmo. Achei válido aproveitar o que eu sei fazer. qqq
- Extras:
- 1 - A canção dos camponeses foi em parte reaproveitada de uma missão que eu tinha passado
muitoalgum tempo atrás. Eu só adicionei uns trechos, mas de qualquer forma a autoria é minha.
2 - Sdds passar missão
3 - É, acho que só isso por hoje. 'u'
bichaelson
Jhonn Stark
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