X The Hammer Bros

The Hammer Brothers surgiu da união de Logan Kriskahn Kimoy e Aldebaran Smiths, os dois filhos de Hefesto decidiram unir suas forjas e iniciar uma parceria que tinha tudo para alcançar o sucesso almejado. Dotados de grandes capacidades, os garotos só tem a ganhar com tal ideia, tendo mais tempo para dedicar-se a outras atividades.

O espaço da nova forja era amplo, já que foi feito a partir da união da antiga “Forja Logan: O Retorno do Martelo” e da “Smiths&Smiths”, antes vizinhas. Para o maior conforto dos clientes enquanto esperam suas armas, um ambiente climatizado para amenizar o calor do local, além de sofás com estofamento em couro, dando um “que” de rusticidade ao local, que era basicamente feito em madeira (piso, móveis e detalhamentos, como a decoração).

Atrás do balcão estava o mundo onde tudo acontecia, onde esboços tomavam vida e transformavam-se em armas letais. Baús com peças de autômatos e outros acessórios para armas, barras e mais barras de metais além de grandes bigornas e uma potente fornalha. Aos fundos, barril com água para resfriamento, gerador de energia e uma grande geladeira, para pedidos mais gélidos. Ainda no interior, grandes prateleiras com livros e outros vidros que só os donos conhecem o conteúdo.

Antes de deparar-se com o interior do local, o cliente precisava reconhecer sua faixada, que era facilmente identificada, devido ao grande ferreiro acompanhando o nome do estabelecimento numa placa, pendurada e fabricada aos moldes da antiguidade, até mesmo as correntes de ferro prendiam-na à parede. Um quadro negro recepcionava o freguês, com alguns avisos e promoções relâmpagos do dia, preso a ele, várias fichas de pedidos, que o cliente retirava e preenchia para que pudesse tornar seu desejo real.


BANCO DA LOJA: 670 dracmas

Modelo para ficha.:

Metais para preparo: Trabalhamos com todos os tipos de metais.

Trabalhamos com Encantamentos:

- Atribuição de elementos: fogo, eletricidade e gelo.
- Lâmina capaz de cortar qualquer coisa.
- Deixar a forja seja ela qual for semi-indestrutível.
- Transformar um item em um acessório.

ATENÇÃO ADMS

Devido à união, colocaremos a arrecadação de cada um depois de 10 forças feitas, enquanto isso poderão ser adicionados os itens aos compradores caso os mesmo tenham a quantidade combinada de Dracmas.

Havíamos acabado de terminar as reformas das forjas e já estávamos abertos. Ficar sem trabalhar numa forja era a pior sensação para um filho de Hefesto, não entendi como alguns irmãos aguentavam ficar longe do calor do forno para dedicar-se a outras atividades. Meu devaneio foi interrompido por uma linda garota, que entrou admirando todo o novo espaço.

Recebi sua ficha preenchida e mordi a base de meu lápis, uma velha mania que havia adquirido com o passar dos anos. Ela queria um chicote, provavelmente era uma filha de Afrodite, pelo menos eram as crias de tal deusa que costumavam usar chicotes, mas havia outras possibilidades. A origem divina não importava tanto, eu tinha trabalho e era isso o que interessava.

-Acho que posso cobrar setenta dracmas pelo seu pedido, o que me diz? Batucava no balcão enquanto esperava pela resposta da garota.

Duas garotas entraram ao mesmo instante, meu irmão atendeu a primeira, e sobrou para mim falar com a outra. - Poxa mano, as filhas de Aphro, são minhas clientes. Sussurrei para ele enquanto passava ao seu lado em direção da cliente. - Olá em que posso ajudar? Sorri para a mesma enquanto ela fazia a ficha da Forja. Observei a garota um pouco, ela me parecia um pouco apressada, e com um tom estressante no rosto.

Peguei a ficha de sua mão e analisei, ela pedia uma corrente longa, muito longa. Ela queria que o Bronze fosse sagrado, e manipula-lo não era tarefa fácil, além de que ela precisava que o item se tornasse um bracelete. Deparei-me olhando para a ficha, fazendo cálculos mentais durante um bom tempo, então finalmente a olhei e sorri. - 130 Dracmas, porém se puder fazer com bronze normal, fica 100. Okay? Estalei os dedos e permaneci esperando a resposta.

- Okay, desfrute do local, ficará pronto rapidamente. Peguei as dracmas e as coloquei no cofre. Observei a garota indo sentar e começar a se maquiar, então me direcionei para os fundos da forja. Ao chegar, abri a ficha e passei os olhos por ela novamente, fui até o estoque e peguei blocos de Bronze e Prata, assim colocando nos caldeirões e os deixando derreter.

Enquanto esperava, peguei várias placas de metal, formando assim uma placa lisa de dois metros e meio, logo, passei a mão por toda sua extensão, fazendo com que várias argolas semiabertas fossem feitas separadamente. Do meu cinto, tirei um modelador, o liguei e comecei a fazer pequenas curvas no molde, assim decorando a corrente por toda sua extensão.

Finalmente os minérios derreteram, flutuei o Bronze pelo ar até chegar próximo de mim, movimentei as mãos como se derramasse algo no molde, o Bronze por sua vez obedecia aos meus movimentos despejando-se nos moldes de argola, até finalmente atingir meio metro da corrente. Com a prata, repeti os mesmo movimentos fazendo a Prata ser despejada pelas argolas restantes.

Elevei as duas mãos, o molde por sua fez flutuou em minha direção, aproximei os mesmo até o recipiente com água gelada, porém antes de mergulha-lo movimentei a mão direita fazendo com que a prata espetasse formando farpas milimetricamente afiadas, assim por fim as despejando na água para que endurecessem.

Deixei o molde lá por um tempo, estava quase terminando, peguei uma tira grossa de couro e a fiz em um circulo, pegando um rebite e a encaixando, fazendo depois vários furos, deixando o bracelete ajustável. Peguei uma chapa de metal e fiz desenhos de cobras nele, encaixando logo depois no couro e finalizando com mais rebites para prender.

Por fim tirei as argolas da água e logo depois do molde, com uma pinça, encaixei-as umas nas outras para finalmente formar um corrente, coloquei-a sobre um altar juntamente com o bracelete. -Oh Pai, junte esses dois itens... Enquanto rezava manipulava os itens, até finalmente encostar a primeira argola de bronze no desenho da cabeça da cobra, fazendo a mesma absorver a corrente.

Peguei uma lixa e uma flanela e poli o bracelete o deixando brilhante, depois, fui até o balcão e chamei a garota. - Esta pronto, volte sempre. Dei o bracelete para ela e sorri. A forja estava fazendo sucesso e isso era bom.

Espaço ADM:

O primeiro pedido da Hammer Bros estava para ser feito. A garota pedira um chicote e aguardava na sala de esperas, ela já tinha me entregado seu chicote inicial e, depois de uma simples analisada, pude perceber que continha o tributo de eletricidade, enquanto ela esperava, eu me recolhia próximo ao calor da fornalha. Uma barra de bronze sagrado foi derretida e logo estava sendo despejada em formas de espinhos, que se assemelhavam a cones muito finos. Levei para o resfriamento e logo estava retirando cada uma das peças que seriam anexadas ao chicote inicial. Utilizei também a lixa, para deixar as pontas ainda mais finas e perigosas, prometendo, desse jeito, um dano maior. Depois estava juntando, uma a uma das farpas no couro do chicote, tendo paciência para medir exatamente a mesma distância entre elas. Com o bronze que sobrou, dei um banho no chicote, deixando-o com uma camada do metal. Agora tínhamos um chicote de bronze sagrado com propriedades elétricas.

Código:

Retirar bronze sagrado e adicionar 70 dracmas ao banco da forja. Retirar mesma quantidade de Hollister C H.

Para a garota, modificar no arsenal:
Antiga descrição:
- Chicote Elétrico [By Afrodite]

Descrição atualizada:
- Chicote de bronze sagrado elétrico. (Contém farpas em toda a sua extensão também de bronze sagrado. O chicote tem a propriedade elétrica.) [By Afrodite] {§}

Eu estava com meu isqueiro no bolso, convenhamos que ele não seja muito útil em missões o que me permitia criar uma saída para deixa-lo mais usável. Havia algum tempo que estava tendo algumas ideias, consultava meus irmãos para pedir opiniões e por fim resolver transformar aquele simples objeto num lança-chamas potente. O isqueiro era dourado e continha detalhes de dragões – detalhes esses feitos por mim mesmo -, a garra segurava a estrutura do objeto, o que o deixava muito legal, pelo menos em minha opinião. Seu gás era infinito, então não precisava me preocupar em planejar um suporte para gás e mais gás, afinal, tinha uma fonte ilimitada, não importando o tamanho. Desmontei-o e preparei um cano longo, detalhando também como se fosse o pescoço de um dragão, finalizando em sua boca, que também lançaria as chamas. O corpo era relativo ao lugar que estava a concentração de gás, que consegui conciliar com o mesmo lugar que antes ficava no isqueiro. Um dispositivo aqui, outro ali, tudo estava caminhando para que a nova utilidade do antigo isqueiro funcionasse. Não usei metais, apenas peças que juntas tomaram outras tarefas, foi reaproveitando que consegui um bom uso. Estava perfeito, o tamanho do cano era o mesmo que o meu braço, um pouquinho mais longo para proteger-me das chamas. Também não era tão pesado como eu imaginei que seria e tampouco atrapalhava, seu uso era fácil. Trabalhei um pouco mais, para que o lança-chamas transformasse-se em isqueiro e vice-versa, facilitando assim o transporte e não abandonando a antiga utilidade dele.

Código:

Modificar em meu arsenal:
Antiga descrição:
♠ Isqueiro Mágico [Feito de metal e possuí gás inacabável]

Nova descrição:
♠ Isqueiro Mágico [Isqueiro dourado Zippo, presente de Hefesto, contém desenho de dragão, assim como garras que seguram a estrutura principal. Quando apertado, transforma-se num potente lança-chamas, que mantém a origem do desenho, porém agora o corpo de um dragão forma a arma. Suas chamas podem alcançar, em média, dez metros de distância. Seu gás é infinito, jamais acabará.] {§}

PS: Para quem achar que dez metros de distância é muito para a potencia do isqueiro, saiba que, geralmente, lança-chamas alcançam cerca de dezoito metros, como a própria Wikipédia confirma.

O sol está baixo no horizonte. As nuvens cobrem quase por inteiro o céu descolorido, indício de que logo choverá. Enquanto isso, leio um livro dentro de uma árvore oca, despreocupada. Aqui é um dos poucos lugares onde posso ter um tempo para mim, além de ser um esconderijo confortável para o caso de algum sátiro aparecer. Devido ao meu tamanho, caibo perfeitamente dentro do espaço que o tronco me emprestou.

Ouço o barulho de folhas sendo esmagadas e ponho minha cabeça para fora do meu esconderijo. Duas dríades conhecidas aparecem com um chicote e uma faca nas mãos. Mesmo ensanguentadas e sujas, continuam radiantes e graciosas, provando que tudo pode ficar adorável na presença de uma ninfa - até mesmo sangue. Elas vão rapidamente até as outras meninas, preocupadas, e começam a explicar o que aconteceu para elas estarem naquele estado. Devido à distância, consigo escutar apenas partes entrecortadas do diálogo, mas logo assimilo as falas e entendo o que houve. Aparentemente, houve um ataque de monstros nas redondezas do Acampamento. As duas dríades estavam nadando no Rio quando ouviram ruídos estranhos. Foram ver o que era imediatamente, dando de encontro com três criaturas.

De repente, a voz imponente da Dríade Mais Velha irrompe o Bosque.

- Todas devem comprar armamento novo - diz - Faca, chicote, espada, machado... Qualquer arma, desde que saiba usá-la.

Saio de mansinho do tronco e corro para as Forjas do Acampamento.


Adentro a forja mais próxima da Floresta. Meu rosto é tomado por um semblante admirado assim que vejo a aparência do recinto. Tudo é tão organizado, diferente e... incrível. Enquanto caminho pelo lugar, corro os olhos por cada ferramenta exposta nas prateleiras, cada material ali presente, cada...

Sinto um dedo cutucar de leve minhas costas. Viro-me, assustada, dando de encontro com um menino loiro. Pelo fraco perfume de girassol e pelo calor que emana, posso inferir que é um filho de Apolo.

- Você é nova aqui, não é? - pergunta ele.
- Na verdade não. Mas eu acho que preciso de...
- Venha, vou te levar até o balcão de atendimento - diz, antes que eu possa completar a frase. Ele anda até o tal balcão e indica uma série de papeis com a cabeça - Você completa uma ficha e espera até seu equipamento ser forjado.

É realmente muito educado da parte dele me mostrar o que devo fazer. Agradeço gentilmente e sorrio para o menino. Ele dá uma piscadela e volta para o seu lugar na sala de espera. Enrubesço levemente e escondo o rosto com meus cabelos, envergonhada do tom de verde que minha pele adquire quando coro.

Quando chega minha vez, pego uma das fichas e começo a preenchê-la de forma pormenorizada.

Ficha:

Imagem do item:

- Não tenho muitos dracmas comigo. Caso o preço estabelecido seja superior à minha quantia atual, peço que me avise, assim poderei fazer algumas modificações no pedido para que este saia mais barato. Obrigada.

-Ah sim, a compradora da forja da semana? Essa foi minha reação ao ver Katherine entrar a loja, a mesma já havia falado comigo para produzir os itens. - Aquilo que escolheu mesmo? A campista assentiu e me entregou a ficha. - Sim, ficamos com os 500 dracmas então. Sorri e me dirigi aos fundos da forja

Bom, iria ser um trabalho duro, então primeiramente fiz os moldes. Com uma mão segurava a ficha e com a outra movia as placas de chumbo as deformando conforme os pedidos da garota. Peguei o molde da armadura, era um pouco complexo, mas bem, digamos que o lucro superaria o esforço. Fui até os fundos e trouxe alguns blocos de Prata, rapidamente os derreti no caldeirão e despejei certa quantidade no molde da armadura, desde o peitoral até as grevas.

Com um rápido movimento endureci o Metal, com as mãos comecei a achatar o ar, fazendo com que a prata endurecesse de um modo que ficaria praticamente inquebrável. Logo adicionei camadas de acolchoamento por todo o interior, e com o couro produzi uma segunda camada de proteção nas ombreiras. Por fim retirei do molde, a lixando e limpando. Só faltavam alguns detalhes. Assim, elevei as mãos acima do peito e as circundei. Logo da prata derretida, surgiram quatro espinhos de mais ou menos 5 centímetros cada, os encaixando nos joelhos e cotovelos da armadura.

Olhei para a ficha e peguei grande pedaço de couro, a filha de Ares queria botas que fizessem o mínimo barulho. Recortei o couro no formato de bota, e com uma linha fui tecendo o mesmo por toda sua extensão, adicionando fivelas de prata para ajustar a mesma aos pés da garota e acolchoamento de algodão na sola. Por fim peguei a máquina e tingi as mesmas de branco.

Peguei a Armadura e desatarraxei as luvas, logo pegando o item que a campista tinha me cedido, eram garras de furia, um item um tanto exótico, mas de boa qualidade, com uma furadeira fiz cinco aberturas abaixo da prata, e do cinto de ferramentas tirei algumas engrenagens e porcas, as fui colocando cuidadosamente dentro da luva, logo as conectei a um sensor de pressão na base do punho da garota, por fim, coloquei as garras dentro dos orifícios.

Elevei uma das luvas e apertei o sensor, assim como o esperado, garras saíram da luva, então por fim apertei o botão novamente e guardei a luva. Agora faltava somente a espada. Fui até os fundos e peguei um bloco de ouro, o joguei no caldeirão e o deixei derreter. Enquanto isso peguei o pré molde da espada, porém sem o punho. Despejei o ouro derretido e a deixei lá, logo depois retirei molas, fios, engrenagens e parafusos do cinto, demorei algum tempo, mas fui bem sucedido em fazer um gatilho de lançamento, joguei ouro no molde do punho. Porém deixando o mesmo pela metade e côncavo. Endureci o mesmo e coloquei o sistema em seu interior, despejando ouro por cima em formato circular.

Estava quase pronto. Endureci a espada e a afiei, porém antes de conectá-la ao cabo expus a lâmina à alta voltagem, fazendo assim a mesma ficar eletrificada, por fim a encaixei no cabo. Agora faltavam os projéteis, fiz o ouro tomar forma de pequenas lâminas afiadas, logo às encaixei no gatilho. Finalmente havia acabado. Reuni a lâmina e a pintei totalmente as levando a sua futura dona. - Aqui está, só espero que não use contra mim. Entreguei os itens à mesma e recebi as dracmas as colocando no cofre.

Espaço ADM:

Depois de muito pensar, Annie decidiu que era hora de ter uma nova arma. Seu arco e suas flechas eram de grande ajuda, mas precisava de uma arma extra e que pudesse ser confiável. Foi até as forjas do acampamento, vasculhando cada uma para decidir em qual delas mandaria fazer sua arma. Entrou na forja dos Hammer, um lugar quente demais para seu gosto, mas suas especialidades lhe chamaram a atenção. Pegou um pequeno pedaço de papel que havia em seu bolso e, com uma caneta, escreveu seu pedido.
Pigarreou para que alguém viesse lhe atender. Eis que surge um garoto sorrindo amigavelmente e ela lhe entrega o bilhete.

Ficha:

▬ Quanto daria?

Ela permaneceu lá aguardando a resposta.