Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Peter Delacroix Seg 24 Nov 2014, 17:25

Ficha de Reclamação






▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Fisicas
Peter tem 18 anos, 1,95 de altura, cabelos e olhos castanhos, pele clara e um sorriso ortodonticamente perfeito.
Psicológicas
Peter é um garoto calmo na maioria das vezes, não é de falar muito, mas é super protetor em relação aqueles que gosta, por muitas vezes se mostra como uma pessoa paciente, mas é só lhe mostrar algo que desperte a sua curiosidade e ele será tão impaciente quanto uma criança de sete anos, ele não o tipo de garoto humilde, mas também não é arrogante,é uma pessoa que gosta de se aparecer para o seu grupo de amigos, bem brincalhão e , na maioria das vezes Peter é a pessoa que não entende a piada no grupo de amigos

Deus pelo qual quero ser reclamado

Deméter, acho deusa muito importante, apesar de não ser muito bem vista pela maioria das pessoas, sem agrcultura sem comida :D




Meu pai é um cara bem legal, um Francês que vive aqui na Republica Tcheca, se mudou pra cá depois que os subsídios agrícolas cresceram, ele conheceu minha mãe numa viagem aos Estados Unidos, ele me diz que ela era de uma família muito conservadora e por isso entregou a mim para ele cuidar, às vezes ele me conta que eu fui achado em um repolho, mas ele fala isso com tanta seriedade que algumas vezes eu acredito ainda bem que ele é uma pessoa boa, pois alguns pais provavelmente abandonariam seus filhos no orfanato e nunca mais procurariam saber deles.
Eu tive uma infância bem tranqüila, enquanto outros semideuses corriam por suas vidas nos EUA eu vivia tranquilamente na cidade de Bordeaux na França, quando eu tinha 15 anos nos mudamos para a Republica Tcheca, a princípio nenhuma mudança, eu ia a escola e fazia o que eu mais gostava, andar pelas fazendas do meu pai,  até que um dia contei a ele que vi um homem espantalho com asas, quando disse isso a ele, ele empalideceu e desconversou falando que deveria ser alguma roupa  que havia se rasgado, bem eu nunca havia visto uma roupa feita de penas.
Após este evento meu pai nunca mais me deixou andar por muito tempo na fazenda, sempre criava alguma desculpa para eu voltar, achei que ele estivesse com medo de que eu virasse algum louco por agronomia. Certo dia meu pai me contou que tinha uma propriedade no sudoeste estadunidense para ser vendida, e queria que eu fosse conversar com o comprador, a principio achei um pouco esquisito, pois a propriedade era do outro lado do Atlântico, a maioria das vezes eu conversava com os compradores ou vendedores europeus, meu pai fazia as transações que eram de lugares longínquos.
Eu estava empolgado, mas estava com medo também, ambos pelo mesmo motivo, a viagem ser a um lugar muito longe, meu pai estava diferente no dia em que fui embora, era como se ele soubesse que eu iria morrer no meio do caminho, me abraçou começou a chorar um pouco e entregou  uma foto em que eu estava com ele na França, nos campos floridos em que eu gostava de correr quando tinha sete anos, ele só deveria estar preocupado demais.
-Para te dar sorte-Ele disse sorrindo
Bem, agora chegamos a uma parte complicada, minha viagem, sentei-me em uma poltrona perto da janela, era divertido ficar olhando as grandes fazendas lá de cima, uma mulher se sentou do meu lado, ela parecia um palhaço de tanta maquiagem que passava no rosto, o engraçado era que mesmo assim seu rosto tinha um tom esverdeado, talvez estivesse com um pouco de medo da viagem, muitas pessoas ficam enjoadas, - “tomara que ela não tenha que ficar vomitando a cada cinco minutos, isso seria nojento” – Foi a primeira coisa que pensei ao ver ela, mas as vezes ela me lembrava algumas cosias da minha infância, o que era engraçado, pois quase não tive amigos quando criança.
O avião estava com muitos problemas, era como se tudo cooperasse para a viagem não desse certo, um dos pilotos passou mal, uma das turbinas ficou com defeito alguns minutos após a decolagem, descemos na Alemanha e trocamos de avião em Berlin, o céu estava muito claro, mas foi só acontecer a decolagem e começaram muitas turbulências, por várias e várias vezes pareceu que iríamos despencar a qualquer momento, então a mulher ao meu lado começava a cantar e  o caminho parecia estar aceitável, mas a turbulência sempre estava lá...Foi engraçado porque quem acabou passando mal a viagem toda acabou sendo eu.

Quando finalmente cheguei aos EUA, estava bem frio, eu imaginei que fosse mais quente naquela região, não havia ninguém me esperando no aeroporto, meu pai havia me dito que eu teria que ligar para o telefone de um amigo dele, e logo ele iria me buscar no aeroporto, liguei para o homem, e uns 15 minutos depois apareceu um carro esportivo vermelho carmesim, comecei rir – Tá brincando que esse é o amigo do meu pai. Um homem desceu do carro, alto, forte e estiloso, o tipo de pessoa que não seria amiga do meu pai, olhou para mim como se passasse um scanner sobre o meu corpo.
-Cresceu bastante em Delacroix, nem parece com o seu pai. –Ele disse rindo.
Essa era o tipo de situação aonde nunca se tem nada pra falar, e às vezes constrangedora.
-Vai entra logo no carro moleque! Sua mãe iria me matar se você demorasse pra chegar, fora que se acontecer alguma coisa com você toda a minha colheita deste ano vai por água a baixo. – Esse cara conhecia a minha mãe? Não era possível que meu pai havia me mandado para vender uma propriedade para a minha mãe.
Saímos da cidade, entramos em uma estrada alternativa, o que era bem habitual, as fazendas eram longe das cidades, uma sombra às vezes aparecia na floresta ao lado da pista, o que me deixava um pouco desconfortável, o homem ao meu lado suava como se aquilo dependesse de sua vida, ele estava a aproximadamente uns 130 km/h, repentinamente ele parou o carro olhou para mim com o rosto um pouco assustado.
-Garoto, temos problemas, tomara que você sobreviva, assim sua mãe não me punirá tanto, mas eu temo pela minha vida, corra por esta floresta e em alguns minutos chegará aquele lugar.-Aquilo não fazia sentido algum, mas eu sai em disparada floresta a dentro, ouvi algumas batidas nas árvores e um som como o de um bater de asas, só que muito mais alto, olhei para trás era uma espécie de enxerto entre uma mulher e um urubu de 6 metros de altura, do pescoço para baixo ela era uma ave negra gigante, o restante do corpo era de uma mulher, tentei sair correndo mas ela me acertou com uma das asas.
-Você não vai conseguir correr de mim, seu idiota. –Eu estava muito assustado, não sabia o que fazer. – Dessa vez ela não vai conseguir te ajudar, a sua mamãe não pode fazer nada para te salvar.
Soltei meia dúzia de palavrões, o que deixou a mulher realmente irritada – Mãe eu não sei quem você é, nem o que você pode fazer, mas me deixe vivo, por favor.
-Ei urubu!-Disse me destinando ao que agora eu sabia que se chamava harpia – Que tal um desafio? Vamos ver quem consegue comer mais frutas em um menor espaço de tempo?- Aquilo tinha soado idiota demais, ela nunca iria aceitar.
-Claro que não, eu posso matar você quando eu quiser não vou me submeter a um jogo de um semideus idiota. – Opa! Ela havia dito semideus? Eu sabia muitas coisas sobre a mitologia grega, pois meu pai falava que se orássemos para Deméter nossas plantações cresceriam, quando eu era menor eu fazia isso com ele, quando fui crescendo deixei de fazer isso, certa vez ele falou que minha mãe iria ficar triste se eu não fizesse isso, nunca entendi o porque, mas agora fazia sentido, minha mãe era Deméter, a deusa da agricultura.
Agora tudo estava confuso, eu não sabia o que fazer, vamos lá recapitulando, eu sou um semideus filho de uma deusa grega, de uns 2 mil anos de idade, eu não tinha nenhuma habilidade ou chance contra aquele bicho macabro, provavelmente eu iria morrer, e aquilo não seria nada divertido, poderia tentar correr, mas não sei por quanto tempo eu conseguiria me manter a frente dela, pensando bem era isso que me faria viver um pouquinho mais, qualquer coisa que eu tentasse fazer para atrasá-la seria inútil, enchi os meus pulmões como se não houvesse amanha, e parti em disparada floresta adentro, não durou muito, senti uma coisa cortando a pele de minhas costas, urrei de dor, pra minha sorte vi algumas tochas a frente e observei que elas estavam em minha direção, um garoto forte estava na frente com uma bandeira vermelha gritou:
-Chalé cinco, atacar!- Várias crianças começaram a correr em minha direção com tochas, lanças e espadas em punho,um deles atirou uma lança e senti que ela me cortou de raspão, mas conseguiu acertar  a criatura que acabou me soltando, tentou se defender dos ataques dos inimigos, mas foi inevitável, caiu ao chão e virou poeira dourada.
Eu estava ensangüentado, achei que os meninos iam me matar também, mas o garoto com a bandeira, esticou a mão para mim e disse:
-Somos amigos, bem vindo ao acampamento para semideuses .

Peter Delacroix
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Samantha Johnson Seg 24 Nov 2014, 18:40


RECLAMAÇÃO
Äcelumdisperilosiuoso


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Athena

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Física:
Uma garota alta que devido a pratica de esportes e exercícios físicos está em boa forma. Ruiva de pele clara e dificilmente encontrada com algum tipo de maquiagem no rosto. Olhos verdes penetrantes que estão sempre iluminados e alertas.
Ela pratica diversos esportes especialmente os que não envolvem grupo. Toca vários instrumentos se destacando no piano.
Emocionais:
Costuma ser desnecessariamente preocupada com os outros. Já leu 67 livros e apesar de ser muito criativa, não suporta trabalhar em equipe, mas mesmo assim o faz por sempre tentar ser legal. Anda sempre de queixo não por orgulho. Tem pensamentos rápidos e lógicos. Apesar de ser aparentemente simpática demais tem desejos profundos e tendências a depressão.

▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Poderiam ser alistados vários motivos, mas um dos principais são as qualidades que a deusa tem mesmo as que não são muito famosas. Desde seu nascimento ela demonstra ser uma deusa de grande importância, pois o que seria do mundo sem guerra e o que seria da guerra sem a astucia de Athena.  

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Era tarde de domingo, sua respiração estava pesada como se bolas de futebol estivessem sendo atiradas em seu peito. Já fazia algumas horas que eles estavam correndo em um ritmo intenso. Por um breve momento, ela desejou não ter aceitado esse ‘passeio’ no parque. O ar quente queimava quando inspirava e nem por isso ela parou, continuou correndo. A sua frente um parque com gramas verdes como seus olhos se estendia, e o céu azul estava completamente sem nuvens. Árvores enfileiradas cobriam os lados do parque, o que deixava o clima mais agradável.
Em seu encalço, seu pai corria com um sorriso nos lábios. Seus cabelos negros voavam ao vento, ele parecia poder correr mais quilômetros sem se cansar. Enquanto ela, não aguentava mais nem um passo. De fato, corrida não era seu esporte favorito. Ela considerou seriamente a possibilidade de sugerir que no próximo ‘passeio’ fosse algo mais leve como boliche, futebol-de-botão ou até mesmo um cineminha já estaria perfeito. Mas não... Seu pai tinha que ser um atleta.
-Vamos Sam! Você corre igual uma mulherzinha!
-EU SOU MULHER! – ela sabia que ele estava rindo, mas ela estava começando a ficar com raiva.
- Tudo bem então. – fez uma pausa, talvez pensando se ela merecia misericórdia – Sorvete?
Ao ouvir a palavra ‘sorvete’ ela fez o que qualquer jovem normal faria, parou bruscamente. Não prevendo isso, seu pai tromba com ela jogando-a ao chão. Por um tempo, sua expressão ficou seriamente preocupada com medo de ter machucado sua filha, mas o sorriso da garota lhe provocou um suspiro de alívio.
-Baunilha, obrigada.
-Ok, vou lá pegar. – ele apontou o dedo para o rosto dela e falou em um tom serio – Nunca mais pare assim.
-Ok.
Ele foi para um carrinho de sorvete que estava mais embaixo no parque, perto de mães brincando com seus filhos, rapazes dando flores para garotas, umas meninas estavam jogando bola... Samantha começou a lembrar de sua irmã, que era ótima em esportes.
Enquanto observava o céu, ela se lembrou do dia em que estavam na casa de seu avô Leopold e brincava de vôlei com sua irmã.
                                                                         **Casa de seu avô**
-Deixe os joelhos mais flexíveis quando for sacar Sam.
Ela obedecia prontamente. Anna sempre cuidou de Samantha como se fosse sua filha, apesar de serem apenas quatro anos diferentes na idade. Acabou tento consigo um instinto obedecer sua irmã diligentemente. Naquele dia não foi diferente, tudo que Anna mandava, ela fazia.
-Agora, salte mais alto nos levantamentos... Isso, muito bem... Cuidado quando cair.
Depois de umas horas, as irmãs começaram a conversar sobre a casa de seu avô Leopold que não era bem uma casa, uma mansão seria a descrição correta. Sempre que olhava para a mansão onde seu avô Leopold morava, Samantha se perguntava o porquê ela morava com seu pai e sua irmã em um pequeno condomínio no centro da cidade. Tudo bem, não poderia ser em uma mansão com vista para um rio, quadra de vôlei, futebol, basquete, piscina... Sim, ela amava passar os fins de semana lá.
Não que ela fosse materialista, longe disso. Apenas se sentia melhor quando estava rodeada de obras, aquilo lhe fazia até respirar melhor. Logo, seu avô resolvera enfeitar boa parte de seu espaço com esculturas ou obras de arte. Ela sempre sonhou morar em um lugar assim.
-Crianças, vamos entrar! Mozart fez suco de laranja pra vocês!
Seu avô apareceu e falou sem olhar muito pras garotas, estava ocupado olhando a incrível pintura a óleo que estava no alto das arquibancadas. Sua coluna carregava muitos anos de vida, mas em seus olhos ainda se via uma criança apenas esperando a ordem de ir brincar.
-Tudo bem vovô, estamos indo.
Fizeram uma careta uma para a outra se certificando de não estar sendo observadas por seu avô.
-Odeio suco de laranja. Porque o papai ainda faz esse suco?
-Eu não sei – Anna falou em um suspiro. –Ficaria feliz apenas com água.
Estavam recolhendo as suas bolsas, quando olharam para a porta de entrada da quadra. Foi quando seu pai apareceu com uma macha vermelha em seu olho e sangue escorrendo de sua boca, suas roupas estavam rasgadas e ele parecia ter acabado de vir de uma guerra.
-PAPAI! – o grito de Anna pareceu ser ouvido em toda costa sul do país. Não foi um grito alto, mas sim um grito de amor.

**

-Baunilha com cobertura de limão. Do jeitinho que você gosta – fez uma careta – Eca, como você pode gostar disso?
-Me deixe – e empurrou o ombro dele que se sentava do seu lado na grama.
Por um tempo eles ficaram ali parados, cada um em seu sorvete e pensamentos. Até ela criar coragem para fazer a pergunta que sempre lhe provocava calafrios e a droga de água nos olhos.
-Papai, será que a Anna vem nas férias?
Seu olhar ficou distante. Ele parecia ter visto um fantasma por alguns terríveis segundos, mas passou e então ele voltou a ter o velho sorriso nos lábios de paizão.
-Porque filha? Você está com saudade?
-E como! Faz tempo que não a vejo... Desde aquele dia na cada do vovô Leopold.
-Sim, sim. Falando nisso, ele chega hoje. Está louco de saudades, faz quase um mês que não vamos lá!
-Claro...
E continuaram a falar sobre um assunto qualquer. O pai de Samantha estava aliviado por ter conseguido trocar de assunto, mas não sabia ele que em breve não haveria mais como fugir.
Foi quando eles estavam indo embora. Quem sabe se eles não tivessem resolvidos ir cinco minutos antes eles talvez não tivessem encontrado com aquele monstro horrendo que parecia ter saído de um livro ou quem sabe de um filme de ficção cientifica. Talvez tivessem feito um experimento errado e tivesse saído um monstro que desejasse incessantemente matar Samantha. Ela se assustou ao notar que aquele monstro também conhecido como Lestrigão estava com... Seus pensamentos ficaram confusos, o que era aquilo? Parecia uma bola em chamas.
Ela não teve muito tempo para observa, segundos depois o Lestrigão atirou a bola flamejante em sua direção que teria acertado se seu pai não a tivesse puxado no último segundo para longe. Eles caíram perto de uma árvore e mal estavam no chão se puseram a correr entre as árvores que cercavam a região.
-Pai, o que foi aquilo? – estava ofegante. Fazia algumas horas que corria com seu pai, mas aquilo era uma corrida totalmente diferente.
-Respire, cuidado com as pedras e... – ele parou – não tenha medo.
-Pai o que esta fazendo? – ela olhou para trás assustada – Você não vem?
-Não filha. Mas vá, corra como nunca correu.
E foi assim que aconteceu. Dias depois, quando estava pensando no ocorrido, Samantha pensou o quão ruim ela foi. Qualquer filho em sã consciência não teria ido e deixado seu pai ali, indefeso enquanto corria por sua vida. Mas foi algo na voz de seu pai ou o olhar desesperado que ele deu pra ela que a fez desistir de seus pensamentos racionais e continuar a correr para longe.
Ela não soube para onde ir então foi para o único lugar onde poderia se sentir segura, sua casa. Não foi uma escolha muito inteligente, mas a única opção. Quando chegou a sua casa tomou um fôlego, bebeu água e comeu uma barrinha de cereal com uma foto de um homem sarado na frente. Ainda estava pensando no que fazer quando seu pai entrou porta adentro. Ele tinha um corte no supercilio e hematomas nos braços. Quando entrou seu semblante parecia ter o dobro de sua idade, a preocupação e o medo estampados em seus olhos, mas quando viu Samantha e que notou que estava bem ele pareceu tão jovem quanto foi um dia.
Ela ficou assustada por ele ter sobrevivido a aquele monstro, mas com uma breve explicação ele a informou que tinha recebido ajuda e não tinha se machucado mais, pois o interesse do monstro não estava nele, mas nela. Isso não organizou muito seus pensamentos, mas foi o bastante para ela saber o risco que sua vida correu.
-Mas filha, isso não é tudo. Tenho muito mais a contar.
A conversa entrou noite adentro ao som de Mozart contando historias que para alguns não passava de mitos, mas para Samantha era parte de seu passado. Ele contou sobre deuses, monstros, Anna e sua mãe que não, ela não era um mito. A garota ouviu tudo com olhos bem abertos e em silêncio, ás vezes apenas desviava o olhar para o canto da sala onde estava seu avô Leopold tocando um piano com um leve sorriso nos lábios.  
Alguns dias depois, ela foi para o acampamento onde parecia ser o único local seguro para ela. Ela pretendia fazer novos amigos e dar o melhor de si. E quando estava sendo recebida pelos campistas, o brilho acima de sua cabeça com uma coruja indicou que ela era filha de Athena.

Obs:

/O/

?
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 097-ExStaff Seg 24 Nov 2014, 23:32


Avaliação das fichas


Caso queira reclamar, tirar dúvidas ou ostentar: MP.


Avaliados por Éris



Nieme {Aprovada} <> Náiade, atente-se ao uso do porquê. Quando se refere a uma pergunta, deve ser usado de modo separado, ou seja: por quê. São regras que você memoriza com o tempo, embora confundam no começo. Sua ficha foi original e é a primeira vez que vejo alguém realmente focada em uma náiade, seres poucos escolhidos pelos players e, ainda por cima, até já planejou uma trama. Eu gostei disso.

Melissa Carter {Aprovada} <> Loira, vou começar ressaltando um quesito não oficial, digamos. Em toda sua narração, você não deixou espaço entre um parágrafo e outro, o que deixou seu post menos atrativo. Alguns deuses não se ligam muito pra isso, mas eu ligo -- eu te avaliei, então ressaltei isso, posso voltar a te avaliar. Agora ao importante:

que é dono de uma floricultura em Ottawa, que fora onde cresci [...]; achei essa frase um pouco estranha, por conta da repetição do que. Caso tivesse retirado "que fora", a frase ainda faria sentido sem danificá-la. Faça isso mentalmente e perceba.

Agora, algo que eu percebi ao ler o resto da ficha: por que diabos o próprio diabo foi quem abriu os olhos da Melissa? Ao meu ver, Hades não sairia do submundo por um motivo tão banal e, com certeza, ao ficar frente a frente com um filho de Perséfone, não hesitaria em amaldiçoá-lo ou algo do tipo. O Hades da narração me pareceu muito bonzinho e bondade é o que mais falta no Hades que deveria ter sido narrado. É a primeira vez que vejo um deus se intrometendo em assuntos pequenos, ainda mais em uma ficha de reclamação. Hades não é o padrasto perfeito!

Alex Price {Reprovado} <> A ficha foi muito corrida, Price. Você é um experimento? Não consegui achar sentido em sua personagem ou no que você tentou demonstrar, deixou a desejar, deveria ter dado uma lasca da história do Alex, embora não seja obrigatório. Fez o principal na narração, mas não foi o suficiente para uma aprovação. Ah, você precisa prestar atenção na repetição de palavras, perceba como repetiu mais de uma vez o "eu", em mais de um parágrafo. Isso desconta pontos em avaliações de missões e treinos. Faça algo melhor, menos corrido e mais detalhado.

Thomas H. Howard {Aprovado} <> O que percebi e me deixou com uma pulga atrás da orelha ao ler seu post foi logo no começo, quando detalhou a personalidade psicológica de Thomas. Para mim, as informações dadas deveriam ter sido usadas mais no texto no que na explicação, embora não seja algo que mude sua aprovação. Em geral, uma ficha boa e uma história digna de um filho de Deimos, alguns erros muito bobos e que, espero eu, sejam consertados em seus próximos posts.

Matthew B. Skyller {Aprovado} <> Uma ótima ficha, Matthew, apenas peço que se atente a erros de ortografia (como "taxi" e "conciência", que foram encontrados em seu post). Em geral é apenas isso, uma ficha boa para uma aprovação, uma história interessante assim como seu protagonista.



Avaliados por Eos



Emma Mills - Reclamada. <> Cuidado com a pontuação e acentuação - apesar de não ter nenhum erro drástico. Atente-se principalmente, na narrativa, a cumprir os pontos. Você de certa forma tangenciou os requerimentos (já que apesar de ter a descoberta, pelos sonhos, não narrou a reclamação), contudo, ficou dentro do contexto - mas em missões isso pode ser mais sério e ocasionar descontos altos, prejudicando-a no jogo. Cuidado também com o código do template - se estivesse correto não haveria alteração no posicionamento das informações e foto da coluna lateral. Caso continue a ocorrer suas postagens serão deletadas sem aviso prévio - use a área off para testar antes de utilizar in-game; há tópicos específicos para isso. No mais, bem vinda!

Ignatius Bajer - Reclamado. <> Cuidado com a mudança de tempo na narrativa. Poucos erros, uma narrativa fluida e bem construída. Só tome cuidado ao encerrar a narração - da forma como fez, por exemplo, ficou parecendo que acabou postando por engano antes de terminar. Tenha a certeza de passar a sensação de encerramento, ou a leitura geral acaba sendo prejudicada por isso.

Trevor Mills - Reprovado e aviso de plágio. <> Lembramos que plágio é crime e não aprovamos este tipo de comportamento. Caso haja reincidência o player será permanentemente banido. Caso seja o mesmo autor da ficha que se encontra no outro fórum, lembramos da necessidade de uma ficha original, justamente para evitar este tipo de ocorrência.
Ficha postada em 14 de outubro:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Alaska Gti - Não reclamada. <> A primeira coisa que chamou a atenção foi a diferenciação da escrita do nome utilizado na narração e a do perfil do personagem. Diferenças existem normalmente para quem se refere ao personagem por apelidos ou similares, mas não parece ser o caso - fique atenta a isso. Outro ponto é a coerência geral - primeiro, na questão da fúria (lembrando que são servas de Hades, só saem do submundo para tarefas maiores; perseguiram percy por achar que ele estava com o raio, não porque passam o tempo caçando semideuses - são monstros dentro de uma hierarquia, e não iriam atrás de novatos dessa forma); segundo na questão do item e essa chegada sobrenatural ao Acampamento - basta lembrar que o local tem proteções e, se fosse tão fácil assim, nenhum semideus se perderia pelo caminho. Veja, você tem uma boa escrita, mas as coisas precisam ter uma explicação no cenário. Mesmo que a chegada seja de forma sobrenatural, ainda teria que explicar como a avó mortal sabia de tudo, tinha um item tão poderoso, como conseguiu isso, o que o item faz e porquê - e a menos que fosse algo muito bem trabalhao (ou ainda assim) foge um pouco do cenário, então tome cuidado com essas adições, ainda mais sem as explicações devidas. Outra dica é com relação à formatação: não se preocupe com templates - algumas vezes atrapalham - mas para deixar o texto mais limpo, justifique e pule linhas entre parágrafos. No mais, espero que tente de novo!

Tony "Rocket" Rocky - Não reclamado. <> Tome cuidado com a formatação - utilize um travessão na marcação de falas (ou, caso o teclado não permita, apenas um sinal gráfico, não dois), justifique o texto e pule linhas entre os parágrafos - isso deixa o texto mais "limpo" e facilita a leitura. Sobre a narração em si: seja mais coerente. Vários pontos ficaram confusos, mal descritos, e outras informações foram completamente ignoradas - em alguns pontos, por exemplo, você dá a entender que Melchior vivia em sua casa (não apenas como visita) mas como e por quê isso? A amizade de infância também não seria possível sendo ele um sátiro: sátiros envelhecem mais lentamente que humanos comuns, logo, Melchior ou ainda seria muito novo para acompanhá-lo desde a creche (ainda tendo aspecto infantil) ou já deveria ser bem mais velho nesta época. Além disso, sátiros são enviados a escolas em busca de semideuses, mas dificilmente ficariam vigiando um a menos que demonstre poderes extraordinários (como um filho dos 3 grandes) ao menos por um prazo tão longo. Outros pontos confusos - você escreve como se o personagem não morasse com a sua mãe - qual motivo disso? Com quem ele ficava então? Talvez seja apenas uma questão de ambiguidade na frase, mas se for o caso deve ser reformulada. Tudo ficou muito confuso e incoerente. Entenda: ao utilizar algo, você deve narrar onde o personagem conseguiu aquilo. Na batalha - de onde veio o martelo? Como conseguiu manejar - lembrando a questão do peso e o fato que seu personagem tem 12 anos - e como acertou o ciclope no coração? - lembrando que são monstros com mais de 3m de altura e, novamente, seu tamanho não permitiria certas manobras. Também não exagere - um monstro está de bom tamanho e não seria fácil de ser combatido por um semideus inexperiente. Fique atento a esses detalhes, à descrição e à sequência dos acontecimentos, ou acaba ficando um texto corrido e com falhas narrativas demais. Se for o caso, treine um pouco como indefinido - você só terá a afaca comum e não poderá usar poderes, mas ainda pode utilizar a arena e outras atividades, e os avaliadores lhe darão dicas de como melhorar. Boa sorte na próxima tentativa.

Peter - Reclamado. <> Cuidado com a separação das frases, já que em alguns momentos vc utiliza as vírgulas no lugar de pontos finais. A acentuação também é importante, e foi falha em alguns pontos. Cuidado com a repetição, seja literal ou de expressões muito similares em um espaço próximo no texto. Em coerência, deveria deixar mais claro a idade do personagem: não tem sentido um adolescente sem autonomia legal ir conversar com um empresário sobre a compra de uma fazenda - ele não teria meios legais para isso. A "descoberta" da origem ficou estranha, uma vez que deduziu tudo por uma frase e não explorou as reações do personagem (além de tangenciar o ponto não mostrando a reclamação). Há potencial, mas falta cuidado. Tente revisar o texto antes de postar. Sobre a fluidez, que foi o maior problema, tente ler em voz alta. Isso ajuda a perceber o posicionamento adequado da pontuação, já que o texto perdeu o ritmo pelas falhas que apontei anteriormente. Ainda assim, foi o suficiente.

PS: Verifique o template nas áreas off antes de utilizar no fórum em geral. Ele está bugado e posts que provocam problemas podem ser deletados sem aviso prévio.

Samantha - Não reclamada. <> Cuidado com a revisão. Uma frase logo nas características ficou estranha, como se tivesse faltado uma parte dela - e assim, perde o sentido. Também atente-se ao vocabulário: alistar refere-se a entrar nas forças armadas/ exército/ etc - para uma listagem comum, apenas "listar" seria adequado. Atente-se à repetição de termos - apenas no primeiro parágrafo você citou "parque" ao menos 3 vezes; tente reformular a frase, utilizar pronomes ou sinônimos para reverter isso. Outro fator, e determinante: não resuma! Athena requer ficha mais rigorosa, e ter "pulado" a parte principal provocou a reprovação. Detalhe a descoberta, a reação da semideusa - e, se foi ao acampamento - a viagem/ chegada. Quanto a fatos para DIY, apenas tome cuidado - se sua personagem não tiver um papel relevante, simplesmente de nada vale - você não ganha experiência por narrar a luta de seu pai contra o lestrigão, a menos que a personagem tenha uma participação importante, seja o agente ativo da história. Também indicaria um cuidado na divisão de flash-back. Utilizar um carácter especial centralizado como divisão, e talvez itálico ou uma cor indicativa para todo o flash-back. No mais, você tem poucas falhas a lapidar e um grande potencial, espero que tente novamente!



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luana Levin Qua 26 Nov 2014, 22:07

-De que deus(a) eu gostaria de ser filha.


Eu gostaria de ser filha de Atena. A deusa da sabedoria.

-Por que eu gostaria de ser filha de Atena?


Sou considerada inteligente e observando as fichas de reclamação pude ver que ser filha(o) de Atena é um desafio, são poucas as pessoas que conseguem passar neste teste. E na minha opinião, eu tenho a capacidade de passar neste teste e de entrar no chalé 6.
Também considero Atena a melhor deusa olimpiana, pois sem a sabedoria os humanos não seriam capazes de raciocinar, tampouco saberiam escrever e ler.
Admiro também sua parte como deusa da guerra, isso demonstra que os filhos de Atena não são apenas nerds ou geeks, mas que eles também podem ser grandes estrategistas e combatentes.

-Minhas Características Físicas


Tenho cabelo loiro, olhos cinzentos e minha pele é um pouco pálida. Tenho altura mediana. Costumo usar roupas pretas. Meus olhos cinzentos ficam mais escuros em dias de tempestade e mais claros em dias ensolarados.

-Minhas Características Psicológicas


Sou considerada uma garota inteligente, responsável e organizada. Na escola sou considerada estranha. Me irrito facilmente, mas não deixo a raiva ultrapassar minha sanidade. Sou educada, mas apenas se a pessoa for educada comigo. Não gosto de pessoas rudes e não tenho muitos amigos por conta disso.

-Minha História


O dia estava nublado, entrei em casa e segui em direção à escada. Ao pôr o pé no primeiro degrau ouvi a voz de minha madrasta. Umas palavrinhas sobre ela, seu nome é Lídia e, seu eu tivesse que resumi-la em uma palavra, eu escolheria: Bruxa.
Lídia: -Até que fim, você vai ter que sair todo dia de manhã agora, é?
-Lídia, eu estava na escola e você não manda em mim, eu vou e volto a hora que quiser...
Lídia: -Escute aqui peste, quando seu pai morreu, ele me deixou responsável por você, então me respeite!
-Não fale do meu pai, você não merecia ele...
Subi a escada correndo, abri a porta do meu quarto e a fechei com força. Celeste, minha cobra de estimação, estava na minha cama. Pus minha mochila sobre a cama e peguei  Celeste, pondo-a por cima do ombro.
Ouvi alguém batendo à porta de entrada de casa. Alguém gritou. Lacy e Lucy, filhas de Lídia, abriram a porta do meu quarto.
Lacy: -Temos que ir!
-Pra onde?
Lucy: -Não sabemos...mamãe mandou nós irmos, AGORA!
-Tá...
Peguei minha mochila, botei rapidamente uma muda roupa e meu livro preferido, verifiquei se havia pego Celeste e, quando confirmado, eu e minhas irmãs de criação descemos a escada.
Lídia: -Rápido, entrem no carro!
Ela abriu a porta e entramos rapidamente no carro. Lídia acelerou, ela tremia.
Lucy: -Mamãe, para onde vamos?
Lídia: -Para um lugar o qual vou me arrepender de deixá-las lá...
Com estas últimas palavras seguimos o caminho em silêncio. Enquanto passávamos na frente do Empire States, o carro explodiu. Lançando-nos para longe. Bati com a cabeça no chão, minha visão ficou turva, mas me levantei com cuidado. Meu pé latejava e eu tinha certeza de uma coisa: Eu o havia torcido.
Lucy e Lacy estavam ajoelhadas, a cabeça de Lacy sangrava e o braço direito de Lucy estava parado em um ângulo estranho, mas elas estavam vivas. Como não conseguia andar, me ajoelhei e fui engatinhando até elas. Chegando lá, procuramos por Lídia, não a encontramos. Algumas pessoas formavam um círculo à nossa volta, mas não se movimentavam, elas mantinham os olhos fixos atrás de nós. Não aguentei de curiosidade e virei-me.  Quase cai para trás, a criatura me olhava fixamente, eu não sabi o que era, mas sabia que aquele monstro estava preparado para atacar. Aquilo não podia ser real, ou podia? Parecia que não era realidade, mas só para garantir me belisquei. Droga, era real.  
O monstro tinha o corpo escamoso, suas escamas tinham manchas verdes e amarelas, como o chão de  uma floresta coberto de folhas verdes e salpicadas de luz do sol. Seus olhos reptilianos era de um verde-mar intenso. Ele era praticamente do tamanho de um trem de metrô. Suas garras enormes rasgavam o asfalto.
-Um Drakon...- Falei lembrando-me de meu livro sobre mitologia Grega, Romana e Nórdica.
Lucy: -Drakons não deveriam existir....
O drakon sibilou e lançou jatos de veneno verde que fumegavam ao cair no chão. Pessoas correram assustadas. Me desviei com dificuldade de um jato de ácido.
Lacy: -Ele nos quer....
Me levantei com dificuldade, até este ponto eu havia esquecido de Celeste, mas quando vi  as escamas do monstro olhei para meu ombro e não achei minha cobra. Não tive tempo para procurá-la, o drakon lançou outro jato, desta vez em minha direção. Antes que pudesse me desviar, um escudo foi lançado em direção ao ácido, detendo-o.
O drakon não estava mais à minha frente. No lugar deste havia apenas uma carcaça, mas até mesmo esta já estava se desfazendo. Ohei na direção de onde viera o escudo. Um garoto pálido, com cabelo e olhos pretos estava parado, outros dois garotos cuidavam de minhas irmãs. O garoto com cabelo preto veio em minha direção.
???: - Olá, tudo bem?
-Tudo, mas quem é você?
???: - Prazer, meu nome é Anubis Masson, você deve ser Luana Levin, né?
-Sim...
Ele me entregou um pedaço de algo que parecia um pudim.
Anubis: -Coma, você vai se sentir melhor...
Ao comer eu esperava sentir gosto de pudim, mas o gosto que senti concerteza não era de pudim. Senti um gosto doce, o gosto do meu sabor preferido de sorvete, Ovomaltine. Acho que acabei sorrindo, pois Anubis também sorriu. A dor em meu pé parou, Anubis se ajoelhou perto de mim.
Anubis: -Consegue levantar?
-Acho que sim...
Me levantei, com a ajuda de Anubis e seguimos em direção às minhas irmãs. O ferimento na cabeça de Lacy havia parado de sangrar e estava coberto por corativos, já o braço de Lucy estava com gesso.
-Quem são vocês à final?
Um garoto loiro, o que cuidara de Lucy, aproximou-se.
???: -Eu sou Pedro Henrie e este é meu irmão, por parte de pai, Harry Sousa.
Harry: -Oi!
-O que está acontecendo?
Anubis: -Contamos no caminho...temos que ir!
-Mas e quanto a Celeste? E quanto a Lídia, posso não amar ela, mas me preocupo.
Anubis: -Sinto muito por Lídia, já a Celeste, a cobra,né?
Acenti. Observei ao redor. Não havia mais ninguém, a não ser nós seis, na frente do Empire States havia uma van de entrega de morangos. Os garotos nos levaram até a van. Não sabia se devia confiar neles, afinal não os conhecia, mas entrei relutante na van. Em um dos bancos de trás avistei minha cobra. Sentamos, Pedro ligou a van e começamos a seguir em direção à saída de Manhattan.
-Pode nos contar aonde estamos indo?
Anubis: -Você verá...
-Olha, muito obrigada por nos ajudar, mas se não nos falar aonde estamos indo, não poderemos continuar essa viagem...
Anubis: -Acampamento Meio-Sangue...
-Realmente, quem são vocês?
Pedro: -Semideuses...
Me senti como se tivesse batido minha cabeça novamente, ela começou a latejar. Olhei para Anubis indignada, ele sorriu como se minha aparência estivesse engraçada. Não havia percebido antes, mas Anubis era bonito. Seu cabelo preto bagunçado cobria sua testa.
Anubis: -Você também é uma semideusa...
-Não sou não...quem são vocês? Foram pagos para nos pregar uma peça?
Harry: -Nós estamos falando a verdade...
-Claro que não, deuses e monstros não existem...
Anubis: -E aquele drakon que quase lhe matou?
-Estou sonhando e...
Parei de falar quando avistei a colina, no topo desta havia um pinheiro e enroscado neste havia um dragão. A van parou no topo da colina.
Anubis: -Acredita em nós agora?
Acenti. Decemos a colina e fiquei maravilhada com o que vi. Não conseguia descrever.
-Você já sabe de quem somos filhas?
Anubis: -Infelizmente não, mas enquanto isso vocês ficam no chalé onze.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Maisie de Noir Qui 27 Nov 2014, 01:06

Ficha de Reclamação



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?:
Características :

História do Personagem



Papai, o que aconteceu?





Desde de pequena sempre tive uma rotina. Eu acordava cedo e assistíamos o nascer do sol junto com meu pai. Logo depois eu tomava café e ia para a escola e ficava lá até de tarde. Na hora de sair papai me buscava e íamos para o parque perto de casa para ver o por do sol juntos e tomar sorvete.

Quando quebramos a rotina tudo desandou. O dia começou normal como qualquer outro. Na hora da saída papai me esperava do outro lado da rua. Esperei o sinal fechar e corri até ele e o abracei. Ele segurou a minha mão e fomos para o parque enquanto contava meu dia para ele e sobre minha nota na prova de matemática.

Já no parque eu sentei no banco de sempre e esperei papai ir comprar os sorvetes. Eu ficava balançando as pernas enquanto cantava uma música que aprendi naquele dia na escola e ficava observando a natureza a minha volta.

Os pássaros cantavam suas músicas e voavam por entre os galhos. A brisa balançava a copa das árvores e suas folhas. Tudo era lindo e aos meus olhos um espetáculo sem preço. Quando o céu começava a ficar em tons avermelhados comecei a me preocupar com meu papai que estava demorando muito.

Saltei do banco e fui procurar por ele e o encontrei discutindo com um homem estranho e desconhecido. Este homem era alto e forte, usava um terno e seu cabelo era raspado. Me aproximei devagar e puxei a barra da blusa que meu pai vestia.

Papai, quem é ele? — Perguntei enquanto olhava para o estranho.

Ora ora, Mark, não sabia que tinha uma filha. Ela é uma graça.

Nem pense em se aproximar dela. não a envolva nisso. — Papai me empurrava para trás de si e eu me encolhi quando o homem olhou para mim, ele me dava arrepios. — E essa conversa está terminada. Nunca mais apareça.

Papai me pegou no colo e me levou para longe do homem de terno. Antes dele sair do meu campo de visão ainda pude ouvir ele falar algo.

Isso está muito longe de acabar.



Socorro!



Alguns anos tinham se passado desde que papai teve aquela discussão com o homem de terno e eu nem mais me lembrava dele. Eu cresci e minha rotina mudou junto. Quando já tinha treze anos papai começou a trabalhar e eu voltava para casa sozinha e esperava ele chegar para vermos o por do sol do terraço de nossa casa.

O dia tinha sido muito cansativo e desgastante. Cheguei em casa e fui direto tomar um banho e esquentar o jantar na pequena cozinha. Eu estava em cima de um banquinho em frente ao fogão fritando alguns ovos quando ouvi a porta se abrir. Olhei para o relógio e estranhei o horário.

Chegou cedo hoje. Não fizeram você ficar depois do horário como sempre fazem? — Perguntei sem me olhar para a porta enquanto virava o ovo na frigideira.

Apenas ouvi passos pelo corredor, mas nada do papai falar nada. Quando fui me virar e falar alguma coisa dei de cara com o home de terno. Abri a boca para gritar, porém ele tapou minha boca com um pano e um cheiro forte entrava pelo meu nariz e eu comecei a perder as forças logo depois desmaiando.


~*~


Aos poucos fui recobrando a consciência me sentindo desnorteada e com uma forte dor de cabeça. Me levantei sentindo tudo girar e acabei caindo de volta deitada. Ainda de olhos fechados tentei identificar onde estava. Era muito silencioso, mas ao longe eu ouvia o som de uma goteira, o ar era gelado e fazia eu me arrepiar toda. O cheiro de incenso e outro cheiro que eu não conseguia identificar. Eu estava deitada no chão.

Quando o enjoo passou eu me levantei vi que estava em uma jaula no centro de um imenso salão feito todo de mármore branco e iluminado por um lustre de cristal. Eu estava vestindo um vestido solto que escorregava pelo meu corpo. Tentei me levantar e ver se tinha alguma saída, porém por mais que tentasse não conseguia achar nada. Foi então que ouvi o barulho de uma porta se abrindo.

Vejo que nosso pequeno tesouro acordou. — O homem que me atacara em casa estava agora fazendo uma reverencia para mim. — Bem, eu sei que seu pai não te contou, então cabe a mim explicar o por quê de você estar aqui.

Ele andava em volta da jaula e ia falando. Eu apenas o seguia com os olhos.

Eu e seu pai fazemos parte de um circulo de pessoas que acredita que deuses antigos ainda estão vivos e andam pelo planeta. Zeus, Marte, Thor, Anúbis e muitos outros de diversas culturas. Sempre procuramos pistas e as que tem mais crédito e nosso tesouro inestimável são pessoas como você, Kissa, filhos de tais deuses. Sim, pela sua expressão compreendo que não acredita, mas é a mais pura verdade.

"Seu pai teve um caso com uma deusa grega a algum tempo. Isso é uma coisa surpreendente para nós e foi um milagre dele ter gerado você. Era dever dele entrega-la à nós, mas ele tentou romper. Uma vez dentro do círculo não há como sair."


Ele falava tudo aquilo enquanto andava e me observava. Me sentia mal e mais enjoada. O achava louco e queria sair dali o quanto antes. Eu precisava dar um jeito de fugir.

Mark sumiu por um tempo, mas encontramos ele e quando fui conversar sobre o caso dele, eis que descubro você. Ah, querida, você será muito bem tratada aqui com os outros e terá uma vida ótima. Você nos pertence e aqui é seu lugar.

Ele se virou e acenou para alguém chegar mais perto. Me assustei quando vi duas garotas vestidas com a mesma roupa que eu se aproximarem. Ele abriu o cadeado e então abriu espaço para elas entrarem na jaula. As garotas eram iguais, mesmos cabelos brancos e arrepiados e olhos azuis tão claros que pareciam cristais. Cada uma segurou um braço meu e me arrastaram para fora.

Comecei a me debater e a tentar me soltar, mas elas eram mais fortes. Eu gritava e estava estérica. As duas mantinham uma mão firme e então outro homem apareceu carregando meu pai todo machucado, jogou ele no chão e então saiu.

Aqui, minha criança, está o traidor, que renegou a sua existência divina. Ele merece morrer.

O homem de terno pegou um punhal e então ficou na frente do meu pai. Comecei a gritar e me debater mais e chorar.

Não! Meu pai não! Deixe-o vivo!

Ele me ignorou e ficou na frente do homem que era minha única família. Foi com um terror que o vi levantar o punhal e descer a lâmina no pescoço do meu pai. O corpo dele caiu no chão manchando tudo de sangue.

Nos desculpe por fazer você assistir isso. — Falou uma das garotas no meu ouvido.

Mas você é nossa salvação. Vingue seu pai e a todos nós e terá sua liberdade. — A outra garota completou.

Senti uma coisa gelada sendo posta em minha mão e quando olhei era uma adaga de bronze. Senti que mudava, meus antigos sentimentos deixaram meu corpo e eu apenas sentia o ódio e a raiva.

Meus pés descalços mal faziam som algum enquanto andava em direção ao assassino. Ele estava limpando o sangue do punhal com um lenço. Deixei todos os sentimentos que eu estava sentindo no momento se concentrarem na arma em minha mão e então estranhamente ela começou a brilhar. Na hora não notei, mas quando me recordo sei que era um sinal de um dos poderes que herdei de minha mãe.

Com um grito que assustou o homem e o fez virar eu o apunhalei e apunhalei. Ele tentou se afastar ou me segurar, mas minha raiva era tamanha que eu continuava o apunhalando e afundando minha arma em seu peito mesmo depois que ele caiu aos meus pés.

Quando ele já estava morto e seus olhos sem vida me olhavam com terror. As duas garotas se aproximaram de mim e estenderam as mãos vazias mostrando que estavam desarmadas. Eu nem percebi que estava apontando a lâmina para elas. Eu abaixei a arma e a deixei cair. O barulho do punhal caindo foi alto no silêncio que se fez depois disso.

Muitos garotos e garotas apareceram pela porta e se juntaram as gêmeas. Todos olharam para mim e abaixaram a cabeça e colocaram uma mão encima do peito. Eu me afastei do homem que acabara de matar e me aproximei do corpo do meu pai.

Lágrimas caíram dos meus olhos e embaçavam minha visão. Comecei a chorar compulsivamente e a solução. Não sei quanto tempo se passou, mas depois de algumas horas uma das garotas se aproximou.

Todos nós agradecemos a você e sentimos muito. Isso aconteceu com todos aqui, mas você foi a única que ele relutou em amaldiçoar. — Vendo meu olhar questionador ela explicou. — Não podíamos ataca-lo ou desobedece-lo, mas você foi nossa chance de nos tornarmos lives. Somos todos gratos a você.

O que vai acontecer agora? — Perguntei enxugando os olhos. — Não tenho para onde ir.

Não se preocupe, temos um lugar onde é seguro para pessoas como nós, sem esses fanáticos. — Falou a outra gêmea me oferecendo a mão.




Novo lar



Foi assim que um ano depois nós chegamos ao acampamento meio sangue. descobri que as gêmeas, Katarina e Katrina, estavam a caminho do acampamento quando foram raptadas. Bem, após chegarmos elas logo foram reclamadas e eu continuei vivendo minha vida, tentando fazer com que isso não interferisse no que sou agora.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 097-ExStaff Sáb 29 Nov 2014, 21:18


Avaliação das fichas de reclamação


Avaliação feita por Éris. Caso queira reclamar, tirar dúvidas ou ostentar, me mande uma MP


Luana Levin {Reprovada} <> Particularmente, eu sou rigorosa na questão das características físicas e psicológicas, pois, além da história, os dois quesitos nos dão uma prévia sobre a personalidade da personagem e suas motivações de ser o que é, assim como as motivações de suas ações. Você deixou essas duas partes da ficha bastante vagas, na minha opinião e isso de cara me deixou desinteressada pela sua ficha. Porém eu a li até o final e o resultado foi o mesmo. Luana, procure detalhar muito o cenário, clima e situação em que sua personagem se encontra, além de facilitar a imaginação de tudo isso, agrega valor ao seu camarote. Semideusa, ressalto também que, ao invés de usar os nomes das personagens para designar uma fala, separe-as em cores (vermelho = Luana, azul = Lídia, por exemplo e deixe isso claro em um spoiler no final da narração, caso ache necessário). Outros erros menores de ortografia foram achados, como "sabi" (sabia) e "decemos" (descemos). "eu não sabi o que era, mas sabia que aquele monstro estava preparado [...]", leia novamente, porém, dessa vez, retire o "sabia que" logo após a vírgula e perceba que ela ficaria muito melhor dessa forma sem modificar o sentido do que tentou transmitir. Como você mesmo ressaltou, é difícil se tornar filha de Atena no fórum, por isso faça algo extremamente perfeito ou que, pelo menos, chegue perto. Boa sorte na próxima.

Kissa Donnely {Aprovada} <> Você cometeu o mesmo erro da player acima, deixando os detalhes de sua personalidade bastante vagos, ao meu ver. Contudo, eu não a reprovaria apenas por isso, visto que possuí uma noção ótima e 'passável' de ortografia e organização do que está sendo escrito. Mas, percebi a falta de acentuação em mais de uma frase do seu texto e refiro-me a vírgulas. Cuidado também com a repetição excessiva de palavras, como papai, você pode utilizar sinônimos e adjetivos para se referir não só a NPCs, mas também ao cenário e outros adendos estabelecidos em missões (ou por você mesma). Não deixe nada passar, nem mesmo os erros de terceira série que cometeu, como começar uma nova frase (após o ponto) com letra minúscula. Por fim, peço que redobre a atenção com seus posts, ok? Parabéns.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Sáb 29 Nov 2014, 21:37

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Clark Schmidt Sáb 29 Nov 2014, 23:38

Ficha para Reclamação


qualquer koisa aki




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Thanatos, por ele ser simplesmente, um dos meus deuses preferidos, e gostei muito de seus poderes e habilidades, logo tive interesse em ser filho de tal deus.

- Perfil do Personagem
Físicas:

Mental:

- História do Personagem

It's a Sucks

Clark nasceu em 1996, pré-maturo. Sua mãe, uma gótica louca, sempre o culpou por nascer e ''estragar'' a sua vida, mas, ora, Clark, achava que a culpa sempre foi dela, afinal não se deve dar pra qualquer um na frente. Nunca teve pai, sempre criado/maltratado pela mãe que já o tentou matar por 5 vezes em quanto dormia, porém suas mãos sempre tremiam por conta de uma ''aura protetora'' que sempre colocava medo nas pessoas, mesmo sem saber o por que. No Jardim Escolar era o mais bagunceiro, não por conversas, ou por correr em sala e sim, por atormentar a todas as crianças com medo, afinal, as crianças enquanto assistiam Dora, Go Diego Go, Clark via Sexta-Feira 13 e ouvia histórias de terror e assim as contava para as outras crianças, e isso ficava em suas cabeças. Aos 12-13 anos, ele já estava em seu 7° ano do Ensino Fundamental. Suas notas eram simplesmente merda... Tinha transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, conhecida como TDAH. Para não falar que era ruim em tudo, tinha uma facilidade em história, especialmente em Grécia Antiga mesmo sem ter feito nenhum cursinho, conseguia ler facilmente os textos gregos apresentados em livros. Não sabia explicar como. As letras apenas se moviam, se organizam e... puff, estava lá em sua língua escrito e nem o déficit o atrapalhava. No meio do ano, um moleque de 15 anos, entrou na escola. Aparentemente, ele tinha problemas nas pernas, já que ele andava sempre curvado. Tinha um cabelo afro gigante. Ele era muito 'crianção'' e babaca, tentava ser amigo de Clark a qualquer custo, mas, eram sempre os mesmos convites e as mesmas respostas. ''Não enche'', ''Dá o fora'', ''Vaza''. Porém, tudo mudou quando uns valentões na escola desafiaram Clark. Haviam xingado a sua mãe das piores palavras, e, mesmo não gostando de sua mãe, poxa... Era a sua mãe, correto? Ele não teve como NÃO, aceitar. Era no beco ao lado da escola, as 13 horas, depois da escola. Eram 2 contra 1, mas não importava. Lá estavam os 2, tinham no minimo 2,50m de altura e uns 150 quilos. Eram uns bobões, somente observando em seus rostos era possível decifrar isto. Foi ele chegar lá que os 2 partiram pra cima do garoto alto, (mas pequeno em comparação aos 2 maiores), que com o sangue fervendo, passou por de baixo da perna de um deles. Eles ficaram procurando por onde o garoto tinha passado, e, logo, sem perder tempo, Clark desferiu um gancho na região da cintura do garoto. Os valentões nem sequer sentiram. Começaram a rir, e então, eles foram começando a crescer (mais ainda), e suas mãos simplesmente ficaram do tamanho do corpo de Clark, e o pegaram. Clark limpou os olhos com as mãos livres. Estava, por acaso sonhando? Mas seus pensamentos foram interrompidos pelo garoto que o enchia. John -achava que era este o nome dele. Jogou uma faca inofensiva para o garoto, que logo disse:
- ótimo, o cara acha que vai me ajudar com isto... - Disse irônico. Bom, qual problema de não tentar? Ele desferiu uma facada direto na têmpora do que o segurava, e, mesmo com a rapidez, só conseguiu ver na lâmina ''CHB'', e então, puff... Tudo virou poeira. O corpo, ou sabe-se o que seria, não se encontrava mais ali. E, melhor; nem se quer o outro estava ali. Opa... Bola de basquete na cara? Dói. Bola de basquete flamejante no estômago? Dói mais ainda, e por sorte, não colocou fogo na camisa de Clark, que correndo partiu correndo em zig-zag escapando de todas as bolas que tentavam pará-lo mas com toda a sua habilidade e agilidade desferiu um curto golpe no estômago, e, em urros de dor o outro gigante virou pó.
- Uhu! Cara, não é por nada, mas, você realmente é a pessoa certa. Você precisa vir comigo, eles vão vir novamente, agora, em maior quantidade. -Engoliu seco. Ele não hesitou e apenas concordou, não sabia o porque. Então, John arrancou as suas calças, e, ali haviam... Pernas de bode? Não quis discutir e continuou atrás dele, correndo. Ele se aproximou de um Mustang vermelho e preto, e, fazendo uma ligação direta, ele partiu com a maior velocidade possível, sem dizer nenhuma palavra ao garoto, sem dar explicações que, nem se quer foram perguntadas. Estava a, no mínimo 160 km/h em uma estrada. No caminho, teve uma mulher, que entrou na frente do carro, mas, o bode não hesitou em parar e continuou até atropelá-la. Clark o olhou, meio que abismado.
- Era uma Empousai. Nunca confie nelas, podem te seduzir e lhe matar facilmente. Ah, inclusive, aqueles gigantes, eram Lestrigões... -  Clark não disse nada, manteve-se calado. Apenas via o resto de pó sobre o capô da tal ''Empujei'', sabe se lá o nome da criatura.
- Tudo bem, vamos lá. Você vai ficar salvo lá dentro. - Clark saiu do carro segurando firmemente a faca em sua mão.
- Eu quero explicações...- Falou pela primeira vez, Clark: - Que porra é essa de, Empujai, e Lestrigões? Eu estou em algum Reality Show? Por que se for, eu vou te matar agora mesmo.- Ele apenas riu, e mandou o garoto correr por dentro da mapa.
[...]
Estavam em frente a um portal, que, em grego estava escrito Camp Half-Blood. Ali dentro havia algumas pessoas, vestidas com armaduras de combate e espadas, outros, cuidavam de plantas com sorrisos bobos na cara. Ele estava me levando para o refeitório, segundo ele. No meio do caminho, um ''holograma'' apareceu sobre a cabeça do garoto girando. Era uma foice. Tentou tirar com as mãos, mas aquilo não era possível.
- O que é isso? Tira isso de mim AGORA. - Pediu - ordenou, na verdade. Obteve apenas uma resposta...
- Ora, você é... Um filho de Thanatos! Sabia! É melhor você conhecer o seu chalé.- Chalé?! Nem hesitou nisso, e, com tudo tão estranho, ser filho de Thanatos parecia ser uma brincadeira, afinal, pessoas viravam pó. Estava tão exausto, que, se deitasse, iria dormir por 5 dias seguidos.
[...]


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Scar fra Shoglhuctho Dom 30 Nov 2014, 19:10



Ficha de Reclamação
Scar fra Shoglhuctho

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Prole de Hipnos.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Segredos, loucuras e drogas, muitas drogas. Scar é, ou era, uma garota pacifica. Até que sua mãe morreu. A garota perdeu-se em um mundo completamente novo e assustador. Seu nome? Simplesmente foi adotado por ela ao ir para o orfanato. A garota tem a pele pálida como o gelo e os olhos azuis como o céu, seus cabelos são ondulados e negros como as asas de um corvo. Fora isso, parece bastante com uma menina comum, apenas aparenta pelo menos.

Scar nunca se enturmou com seus amigos na escola, achavam-na muito chata e calada, gostava de ficar lendo ou imersa em alguma música, privando-se de viver os momentos mais felizes de sua vida. Nem com a própria mãe ela era simpática, simplesmente ficava sozinha em seu quarto olhando a janela. A garota tinha pensamentos demasiadamente estranhos para sua idade, ficava pensando em como as pessoas morriam e nasciam todos os dias, como aquilo era monótono e sem graça. A parte que considerava “melhor” em seu dia era quando caía no sono, ali sim, poderia viajar para onde quiser e manipular as coisas a seu favor. Simplesmente era livre e não precisava preocupar-se com nada, absolutamente nada.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

O sono, algo que todos precisam e adoram. Outros ignoram e acham que é algo biológico, será mesmo? E quanto ao mundo onírico? Hipnos é o deus que nos proporciona não só o sono, mas, a nossa viagem a outro mundo, onde, tudo pode acontecer, ficando apenas por conta da sua imaginação. Não só recuperamos nossas energias, e sim, conseguimos viajar e nos aventurar de diversas formas em um mundo onde tudo torna-se possível e mágico. É como entrar em um livro onde você escolhe o que terá na página seguinte. Levar isso a diante é meu objetivo, mostrar a toos o que quero e o que vim fazer antes de morrer. Um filho de Hipnos pode ser bem mais perigoso que uma prole de Hades.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

[12/01/1996]

A noite estava iluminada apenas pelo brilho opaco das estrelas, sinal de que a lua não estava presente e sim oculta em seu estado de lua nova. Natalie, uma jovem de cabelos arruivados e pele clara como uma porcelana, chorava na beira de um porto em Miami. Estava sozinha, desamparada e a família estava muito aborrecida. Em parte devido ao casamento que a mesma havia posto por água abaixo e em parte por perder o grande dinheiro que seu noivo tinha a oferecer.

Havia dito não naquele altar com a força de suas palavras pois tinha descoberto que o noivo a traíra e continuaria mesmo após o casamento. Dinheiro algum em sua vida poderia comprar algo como aquilo, era repugnante.

Suas lágrimas caíam na água fazendo-a ondular de leve e então, ouviu passos vindos de algum lugar atrás de si. Quando virou-se para olhar o autor, ou autora, deparou-se com um belo rapaz aparentemente com a mesma idade que ela. Seus cabelos eram negros e bagunçados, seu corpo definido, barba por fazer e pele branca. O que mais chamou atenção naquele homem foram seus olhos, lindos olhos azuis hipnotizantes e capazes de levar qualquer uma a loucura.

Quando deu por si, o homem estava sentado ao lado dela com um sorriso tímido em seu rosto.

— Se não se incomodar, gostaria de fazê-la companhia. — Falou o mesmo de forma galanteadora.

Ela encolheu os ombros, tímida, e limpou os olhos marejados com as costas da mão. Em um gesto cavaleiro, ele se aproximou dela e limpou outra lágrima que insistia em cair por seu rosto lindo como uma escultura grega.

— Não chore, nenhum homem vale as lágrimas de uma mulher. — Ele falou.

Natalie não sabia o que estava acontecendo com ela, a beleza daquele homem estava a afetando e a dor de ser traída estavam mexendo com seu interior de uma forma que ela não se conteve mais nenhum segundo, e, quando deu por si, estava nos braços daquele desconhecido beijando-o como nunca havia beijado um homem antes.

[12/10/1996]

Nove meses depois daquele homem ter entrado em sua vida e ter depositado sua semente dentro dela, Natalie estava pronta para trazer a vida o garoto que seria sua única lembrança daquela noite. Não tinha notícias dele a um tempo, mas, bem sabia o porquê. Como marinheiro, ele vivia de viagens e temia muito pelo mesmo, temia que um acidente viesse a acontecer e sempre que o alertava o homem ria com isso e dizia para que ela não se preocupasse.

Havia mudado-se para próximo a praia, em uma cabana rústica de frente para o mar, Jonathan – era assim que o conhecia – havia dito que seria o local perfeito para que começassem uma vida nova, e, apaixonada como estava, não negou. Sua família não gostou nem um pouco do que viu, mas também não falou nada a respeito, simplesmente fingiram que ela havia morrido ou coisa do tipo.

Estava sentada em uma cadeira de balanço na varanda de sua cabana bordando um novo pijaminha para o bebê que estava por vir. Como não sabia o Nheco-Nheco da criança, estava utilizando linhas verdes, a cor do mar. Foi então que sentiu uma forte dor e largou o que estava fazendo no chão pondo as mãos sob sua barriga com uma careta de dor.

— Socorro! — Ela gritou o mais alto que pôde e assim que ouviram, os pescadores correram ao seu encontro e a deitaram no chão. — Está nascendo! Oh meu deus, está nascendo!

Os pescadores se entreolharam e ao perceberem a grande barriga da mulher e o sangramento que se iniciava em suas partes baixas, começaram a despi-la e auxiliá-la a fazer força, para que dessa forma o bebê pudesse nascer sem problemas.

***

Quarenta minutos de esforços resultaram em uma pequena criaturinha de pele branca e cabelos negros – assim como os do pai – e os olhos azuis como o céu. Os pescadores se entreolharam felizes e assim entregaram a criança a mãe.

— Natalie, é uma garotinha! — Um deles falou.

Quando a mãe viu o semblante do bebê, achou que era a mulher mais feliz do mundo. E talvez fosse, naquele momento.

[14/05/2003]

Com seus então sete anos, Scar estava arrumando-se para ir a escola. Não estava tão empolgada visto que não gostava muito de deixar a mãe sozinha em casa. Vestia uma camiseta branca com a insígnia da escola e uma calça jeans e, com sua mochila nas costas, desceu as escadas ao encontro da mãe que fitava o vazio na cozinha.

— Mãe? — Ela falou parando de repente e olhando-a serenamente.

— Oi filha, vem cá. — Ela o chamou e lhe deu um abraço apertado.

— Pensando de novo no meu pai?

— Sim. — Ela a olhou e acariciou sua face. — Você se parece tanto com ele. — Falou lamentando-se, como se a culpa fosse dela.

— Não, mãe. Eu nunca a abandonaria. — Ela falou, séria. Pegou uma maçã que estava em cima da mesa e saiu.

Como a escola que ela frequentava era próxima a casa em que morava com a mãe, a mesma não fazia muita questão de vê-la ir sozinha, até mesmo por quê ela fazia questão de ser independente.

Fazia o mesmo percurso todos os dias: atravessar duas quadras e mais uma rua, e então, estava entregue nas portas de sua escola. Bom, naquele dia não foi a mesma coisa.

Ela estava ainda iniciando sua caminhada quando ouviu um barulho muito estranho que a fez parar repentinamente. Olhou para um lado e para outro assim como para trás. Não havia nada. Engoliu em seco, nunca fale com estranhos, e continuou a caminhada silenciosamente até que o barulho se repetiu.

Dessa vez, quando ela parou, deparou-se com uma grande mulher a olhando. Ela tinha um olhar ameaçador mas não foi isso que o assustou. Sua pele era como a de uma cobra, uma grande cobra e seus dentes pontudos.

— Que coisa é essa? — Falou mais para si mesmo que para ela e então ela a respondeu com um sibilar.

A ideia de que poderia ser uma brincadeira ou sua imaginação evaporou de sua cabeça e a garota largou a mochila ali mesmo voltando correndo o mais rápido que pôde de volta para sua casa.

***

— Mãe?! Mãe?! — Entrou gritando exasperada.

— Scar, o que houve? — Ela falou empalidecendo.

— Eu vi mãe, uma mulher. Ela dava medo mãe, muito medo. — Ela a abraçou chorando.

Sua mãe a abraçou e tentou consolá-la, mal sabia que aquela era apenas a primeira vez.

[29/09/2003]

Após a aparição da estranha mulher em sua frente, Scar não estava mais em condições de ir para a escola sozinha. Tinha medo de fazer qualquer coisa sozinha, até mesmo de dormir sozinha. Talvez devido ao fato de ser muito jovem ou talvez ficasse assim para sempre.

Sua mãe a acompanhava, mais uma vez, a escola naquele dia e então ela viu o segundo monstro de sua vida. Parecia um cachorro comum só que bem maior. Seus dentes brilhavam e seus olhos estava vermelhos como sangue. A baba escorria de sua bocarra e ele olhava fixamente para Scar.

— Mãe, mãe! — Ela gritou atraindo a atenção de todos na rua. — Olha mãe, olha!

Apontando para o que pareceu o vazio, sua mãe tentou ver algo mas não havia nada. Sua mãe checou sua temperatura e viu que ela estava muito quente. Aquelas supostas visões não poderiam ser normais então, ela decidiu levá-la ao médico.

***

Graças ao plano de saúde pago todo mês, tiveram a oportunidade de conseguir uma consulta no mesmo dia da segunda visão. O médico chamava-se Charles e era especializado em casos que envolvessem a mente. Scar não estava feliz em estar ali, mas, sua mãe a havia dito que se se comportasse direito ela deixaria de ver as coisas feias que a perseguiam.

— Scar? — O médico chamou.

A garota e sua mãe levantaram-se e dirigiram-se a sala do doutor. O homem já era um pouco velho, aparentava uns quarenta anos e estava com uma barba um pouco longa, na opinião da garota. Ele pediu para que a jovem se sentasse em uma maca que mais parecia uma cama e então, começou a fazer várias perguntas ao mesmo.

— O que você vê, jovem? — Ele perguntou com um bloquinho em mãos, onde anotava tudo.

Scar hesitou um pouco e olhou para sua mãe, que, fez um sinal de encorajamento para que ela continuasse.

— Coisas. — Falou simplesmente.

— Que tipo de coisas? — O doutor insistiu.

— Coisas que as pessoas dizem não estarem lá, mas eu as vejo. Sei que estão. — Ela fez uma pausa e continuou, agora mais confiante. — São coisas feias, horríveis. Nem os piores filmes de terror poderiam dizer como são.

O doutor olhou para cima dos óculos para onde sua mãe estava e fez um gesto negativo, pelo que ela o havia contado e pelo histórico que Scar tinha lhe narrado, ele tinha um veredito, porém, precisava de uma última prova.

— Vou pedir que faça uma tomografia. Só assim terei certeza. — Ele falou para a mãe da garota.

— Mas já sabe o que é, doutor?

— Sim, mas creio que seja melhor contar com todas as respostas em seus devidos lugares.

Ela apertou a mão do doutor e saiu de sua sala, aflita.

***

Duas semanas haviam se passado quando o dia da tomografia chegou. Como nunca havia feito um exame como aquele, Scarr estava com muito medo. Seguiu a mãe até o carro do vizinho e namorado de sua mãe e então os três foram para o laboratório.


O doutor os estava esperando novamente com um caderninho em mãos e olhando atentamente para a criança a sua frente.

— Vamos? — Perguntou simplesmente.

— Sim doutor, vamos.

Scar teve de passar por uma ala e tirar suas roupas e metais substituindo-os por roupa hospitalar que a deixavam parecendo uma velha.

— Não gosto disso. — Ela falou para sua mãe.

— Nem eu, mas é preciso. — Ela lhe deu um beijo na testa e se afastou.

O doutor a conduziu até a sala e o deitou na máquina indo para atrás de uma parede de vidro e mexendo em um botão ou outro para que a máquina ligasse primeiro. Scar ficou nervosa.

— Durante o exame, por favor evite se mexer, tudo bem? — Ele falou e a garota assentiu.

A maca onde ela estava deitada entrou em movimento a levando para dentro do equipamento barulhento. Scar respirou profundamente três vezes e fechou os olhos tentando relaxar.

Quando estava dentro da máquina e ouviu aquele barulho mais alto ocultando o que se passava lá fora, seu cérebro começou a se comprimir e seu corpo doer como se labaredas de fogo a lambessem. O ar parecia podre e quando abriu os olhos foi como se estivesse amarrada em uma cadeira com coisas horríveis a olhando com água na boca. Aranhas subiam por suas pernas e cobras se enroscavam em seus braços.

Ela começou a gritar e então a máquina parou a tirando dali.

Scar estava pálida e sangue escorria de seu nariz.

— Esquizofrenia. — O médico disse olhando para sua mãe que segurava a garota pelo lado direito.

[10/07/2006]

Três anos haviam se passado desde o veredito do doutor. Três anos sem sair de casa e tomando remédios controlados todos os dias.

A garota elétrica e animada havia se tornado um pálido fantasma que não saia de dentro de seu quarto a não ser para circular por dentro de sua casa.

Os médicos pensavam que ao viver dopada ela melhoraria daquilo que estava passando, não seria curada, mas, ao menos melhoraria. Estavam errados. A menina na verdade não tinha nada e o que via antes eram monstros devido ser uma semideusa, claro que os médicos não diriam isso e até mesmo não sabiam então, deram um veredito errado e acabaram por destruir a mente da pobre Scar.

Os professores tinham de vir dar aula em casa para a garota, mas, era inútil visto que ela não tinha interesse por mais nada em sua vida. Sua mãe chegou cedo naquele dia e foi até o quarto dela. Ela viu a massa cinzenta em cima da cama e com um aperto no peito o falou.

— Vamos embora daqui.

— E daí? — Ela a perguntou.

— Nada de remédios. Você estará livre. — Ela deu um sorriso e um beijo na testa da mesma.

Talvez em três anos, aquele houvesse sido o único momento em que realmente se sentiu feliz.

[10/07/2007]

Um ano sem remédios, um ano sem estar em estado de massa cinzenta. Uma nova garota parecia ter nascido, fazia as coisas sozinha, ficava longe de casa e até começava a arriscar fazer alguma coisa como ir a escola ou pagar as contas de sua mãe. Nunca pensou que seus remédios a pudessem deixar tão livre como estava se sentindo.

Ainda via coisas e as sentia, as vezes estava de bom humor mas cinco segundos depois isso mudava. Discutia com paredes e com portas, brigava com melhores amigos como se não os conhecesse e todos tinham de tentar entendê-la, ela não era o tipo de pessoa normal.

Sua mãe, apesar da loucura da filha, estava mais feliz por tê-la novamente viva, e, embora as pessoas a julgassem por isso, ela não dava a mínima.


[18/08/2014]

Estava um dia claro e Scarr estava na varanda de sua casa descascando uma laranja para comer quando ouviu um barulho. Dessa vez ela sabia que não era fruto vindo de sua imaginação, sabia que tinha algo de errado acontecendo.

Olhou para um lado e para o outro antes de se levantar erguendo a pequena faca que tinha em sua mão junto a si.

— Mãe? — Chamou na esperança e que fosse a mulher.

— Oi filha? — Ela saiu de dentro de casa enxugando as mãos e pareceu empalidecer quando olhou além da garota. — Meu deus, você estava certa!

Ela virou-se repentinamente e se deparou com um grande cachorro o fitando com a boca salivando.

Esquizofrenia... Você é louca! Não há nada aqui querida... Você está se sentindo bem? … Hora do seu remédio, Scar... Filha, aonde vai? Não, olhe, só está chovendo... Louca... Louca... Louca... Louca... Eu não estava louca...[i/

Uma fúria cresceu dentro dela e ela saltou para cima do animal sedento de sangue. Não sabia o que havia dado em sua cabeça mas sentia raiva daquela coisa por ser tudo culpa do mesmo. Os remédios, os médicos, as pessoas a chamando de louca, ninguém querendo chegar perto dela.

A fúria fazia seus músculos doerem e seu corpo estremecer. Com a pequena faca que tinha em sua mão, a garota levou-a cegamente para os olhos da criatura os furando. Sua mãe gritava para ela sair dali e fugir mas ela a ignorava.

[i]Loucura...Loucura...Loucura... Você é louca! Não toque em mim! Saia daqui, sua doente! … Louca... Louca...

— Aaaah. — Ela envolveu o animal com seus dois braços o enforcando e puxando-o cada vez para perto de si.

Foi então que duas criaturas chegaram no local. Uma em uma cadeira de rodas e outras com pernas de vaca. Este era um garoto e se aproximou de Scar com uma arma reluzente em mãos, parecia uma espada. Jogou-a em direção a garota, que não sabe como conseguiu segurar, e caiu do dorso do animal no movimento.

O cão se aproximou dela com os dentes a mostra e os olhos furados, também estava furioso. A garota segurava a arma tremulamente e ergueu-a. Então o animal se engalfinhou nela e por reflexo ela bateu com a espada na barriga do animal.
Em um segundo havia uma massa marrom de cerca de quarenta quilos em cima dela, no segundo seguinte apenas pó a envolvia.

— Que droga foi essa? — Ela perguntou olhando para todos os lados.

— Está na hora.

— Posso saber de que? — A mãe de Scar se aproximou dela e a abraçou em proteção.

— Tem de ser levada ao Acampamento, lá é o lugar dela.

Sua mãe não entendeu nada a princípio e os dois estranhos tiveram de explicá-la em seguida. Como se não bastasse as loucuras dos segundos passados, ela teve de acreditar em tudo o que estava falando no minuto seguinte. Não pôde fazer nada, a não ser levar a sério.

Sua filha foi posta em um carro preto com um homem que tinha olhos por todo corpo e ela soube que nunca mais veria sua mãe, ela estava sendo levada para o Acampamento, seu verdadeiro lar.

Obs.:

BLACKPOOL @ LG
Scar fra Shoglhuctho
Scar fra Shoglhuctho
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Brandon Waveland Seg 01 Dez 2014, 05:03

from "new water's territory" - to "upperlands"
Wave After Wave

Criatura e motivo: Tritão, porque acho diferente e divertido escolher algo pelo que poucas pessoas se interessam.

Características: Com um porte físico invejável, Brandon é consideravelmente "bonito". Possui um peitoral forte, músculos definidos, cabelos negros cortados e bem aparados em estilo militar. Seus olhos, escuros, são amendoados e profundos, o que - aliado ao rosto de traços firmes - dá ao tritão uma aparência dura.
Aliás, isso condiz com sua personalidade: de índole prioritariamente boa, não pode-se deixar de notar a sua idolatria por alguns valores um tanto quanto perdidos no mundo atual. No topo, está a Honra. Tratando-a quase como uma Senhora, o tritão busca acima de tudo ser um herói clássico, que sofre se for necessário e que luta sem truques ou artimanhas, focado apenas no esforço pessoal; não é um idiota, contudo, e sabe usar o cérebro quando é necessário.

História: Brandon abriu espaço entre as cabeças dos tritões curiosos, que se amontoavam ao redor de alguma coisa. No foco de toda essa atenção, havia o General Atros, que coordenava algumas atividades no Acampamento Submarino para Sereias e Tritões, que se localizava no reino do Lorde Poseidon. Junto de Atros, um... bípede?
Ele ergueu mais o pescoço, procurando observar melhor os detalhes. Lendas corriam o palácio e o reino de que alguns raros espíritos conseguiam ir às Terras de Cima, porém adquiriam uma forma mais... estranha. Sua cauda tornava-se um par de pernas - mas, afinal, o que eram essas tais pernas? Brandon foi descobrir somente naquele dia como seria a aparência de um de sua espécie quando estivessem do Outro Lado da Água.
Procurando se aproximar, inclinou a cabeça, de cenho franzido. Como que aquele jovem bípede estava com as ditas pernas mesmo imerso completamente? Ele e Atros conversavam numa linguagem estranha, que não compreendia os domínios de golfinhês e baleiês que Brandon possuía. Parecia-lhe ligeiramente familiar, algo antigo, mas tempo era um pouco impreciso quando se falava de seres da natureza.
Bran cruzou os braços, o que fez seu peitoral inflar um pouco. O Duas Pernas sorriu e cumprimentou o General, saindo nadando de uma forma esquisita, sem balançar a sua cauda. Como um indivíduo daqueles conseguiria estabilidade? Atros voltou-se aos tritões e espantou a multidão. Enquanto retornava para seu exercício, Brandon ficou observando a linha de bolhas que a movimentação do Duas Pernas provocava na água límpida.

O mar estava agitado.
Redemoinhos marinhos e maremotos assolavam o reino de Lorde Poseidon. Aparentemente, alguma filha divina raivosa atacava seu domínio.
É problema é que, no momento, o Lorde estava ocupado no Conselho Olimpiano, passando o posto de Rei ao seu filho imortal, Tritão, o primeiro, que tivera com Anfitrite, a deusa dos abismos marinhos.
Após um confronto intenso, Tritão conseguiu uma vitória heroica após perder o flanco direito inteiro numa explosão de um vulcão submarino, numa reviravolta sensacional e muito aplaudida.
Como prêmio, foi feita uma festa. Na comemoração, Tritão se aproximou de uma náiade que não conhecia, uma jovem, ligeiramente tímida e que tentou, em vão, escapar de suas investidas.
Naquela noite, Brandon foi concebido.


Ted, o irmão mas novo de Brandon, brincava com uma água-viva, um dos seres mais burros que existiam no Território das Águas Novas, ou seja, algo que os humanos chamariam de "Oceano Atlântico". Quase uma gelatina, ela possuía as enervações necessárias apenas para existir, isto é, comer, procriar e continuar vivendo até padecer.
Brandon entrou no quarto de seu irmão e viu-o naquela tortura; afinal, o animal era tratado unicamente como um objeto de diversão. Depois de uma bronca, Ted liberou o ser para as águas.
O mais velho fechou a porta de seu familiar e suspirou. Que faltava fazia um pai presente, ele concluiu.

Brandon não se chamava Brandon, mas este é o nome que ele adquiriu em seu futuro humano, quando se aventurou pelas Terras de Cima: Brandon Waveland.
Seu nome real era Faêrun, que fora um importante Major na história dos tritões. A mãe de Brandon tinha uma particular adoração por Faêrun, pois fora esse que começara a dar alguma visibilidade aos seres marítimos, quando eles ficaram famosos por impedirem os gregos de atravessarem os Pilares de Hércules (ou Estreito de Gibraltar, como preferir).
O importante é que fora com esse nome, Brandon Waveland, que o tritão saíra do Território das Águas Novas, em busca de conhecer o dito mundo que havia fora do mar.
Assim, ele ganhou pernas e se juntou à Marinha, para ser um militar tal como fora Faêrun.
Sua história, no entanto, estaria para sempre maculada no dia de sua concepção: a honra de Brandon fora retirada quando sua mãe foi estuprada por Tritão, o tão afamado Príncipe.


Brandon juntou alguns pertences numa mochila feita de alga-marinha. Ele, na surdina, chegou ao escritório de Atros, que estava surpreendentemente acordado.
"Senhor", cumprimentou Brandon, um pouco assustado.
"Você veio pedir dispensa", concluiu Atros de alguma forma, como se lesse pensamentos. Havia uma carta na mão de Brandon que explicava seus motivos.
"Senhor, eu preciso...", ele não conseguiu terminar a frase, pois fora interrompido.
"Tudo bem", aceitou Atros. Ele conhecia o jovem Brandon o suficiente para saber que não conseguiria mantê-lo ali. "Só que, ao ir, prometa-me não ser um idiota que acha que fará tudo sozinho." Ele colocou um colar com uma concha na palma da mão de Brandon. "Procure por Quíron. Ele é meu equivalente nas Terras de Cima."




OFF:


Brandon Waveland
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Rose Wreath Seg 01 Dez 2014, 20:06

Ficha de Reclamação


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Por Perséfone, deusa das flores e rainha do submundo.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Características físicas: Rose tem os olhos castanhos, cabelos escuros que vai até a metade das costas  (geralmente enfeitado por coroas de flores feitas pela própria Rose, mostrando sua habilidade em manuseá-las.) Uma pele extremamente pálida e delicada, uma estatura na média das garotas de sua idade e uma magreza equilibrada. Todo esse conjunto de características torna Rose uma menina linda, mas essa beleza é facilmente camuflada pela sua simplicidade.

Características emocionais: Como já dito anteriormente, uma garota simples e humilde por isso não se destaca muito entre as pessoas, quando ela se encontra com pessoas, pois Rose é uma menina solitária, mora apenas com o pai em um campo longe da cidade. Mas Rose mesmo não sendo rodeada por pessoas, encontra companhia nas flores, pois consegue meio que "se comunicar" com elas. As características mais gerais mesmo, depende das estações do ano, metade do ano(outono e inverno)Rose se encontra fria, rude, sensível, e na outra parte do ano( primavera e verão) alegre, amigável, amorosa.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

Por admirar Perséfone e me identificar com as coisas a representa; as flores,  a primavera, o perfume. Tudo isso me agrada muito. Além disso a admiro pelo fato de mesmo sendo raptada conseguiu de alguma forma ter poder e ser útil no submundo. Uma renovação, gosto muito disso também.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir. 

O desabrochar de uma rosa


As pessoas iram começar a aparecer e eu precisava estar preparada. Há um ano não vejo mais ninguém além do meu pai, eu vivo isolada de pessoas, da cidade, por isso espero ansiosamente por esta data, afinal durante todo o ano minhas amigas são as flores, queria ver pessoas, conhecer gente nova. Meu pai,  tem uma distribuidora de flores, e vivemos numa casa ao lado da plantação cuidando delas. Todo ano ele oferece a escolas para crianças especiais, ou até mesmo, problemáticas, uma oportunidade de virem conhecer de perto as flores e seus corpos, por isso costuma ser crianças de uns 11-12 anos, que geralmente estão estudando esse tipo de coisa. Então todo ano meu pai e eu enfeitávamos e perfumávamos tudo para recebe-los, hoje não seria diferente.

Filha,  já terminou de se trocar? Já posso ver o ônibus deles! - gritou papai num tom nervoso.

Encaixei com cuidado a tarraxinha do brinco, ajeitei meu vestido e sai correndo ofegante até a entrada, que estava lindamente enfeitada por flores. Papai era mesmo impecável na decoração.

Desculpe, pela demora. Estava com alguns problemas.  - falei recuperando fôlego.

Neste momento o ônibus já havia sido estacionado. Era todo preto,  inclusive os vidros, mesmo assim conseguia ver rostos e ouvir um barulho abafado.Em questão de segundos, os monitores e os alunos começaram a descer, todos  pareciam muito agitados.  Mas cada um parecia ter uma personalidade bem diferente das dos outros, uns pareciam arruaceiros, outros meio lerdos,  havia também meninas que pareciam ser bem vaidosas, que por sinal pareciam estar encantadas apenas com entrada. Mas havia um entre todos eles que me chamou atenção, ele andava estranhamente e parecia estar tentando sentir o aroma de algo, quando parou, fez uma expressão de surpresa e preocupação.

Fingindo não ver nada, fiz o que fizera em todos os anos em que tivemos este evento: guiava as pessoas, dizia o nome, a origem e alguma curiosidade da flor que era mostrada na foto, meu pai dizia a parte mais científica, e assim foi se passando o tempo até que as crianças começaram a reclamar de fome.

Acompanhei os alunos até um local que eu e meu pai preparamos para eles comerem. O lugar dava uma impressão de piquenique; ao ar livre, onde os alunos sentavam na grama envolta de uma toalha que servia de forro para deliciosas comidas caseiras. Quem não estivesse com fome, poderia vir tirar dúvidas comigo ou com meu pai, embora poucas tenham feito isso em anos que fazemos este evento, então aproveitamos para descansar, sentando em uns pufes na varanda.

Aquele mesmo garoto que me chamou atenção mais cedo apareceu novamente. Ele se aproximou do meu pai e sussurrou algo que não consegui ouvir. Depois de escutar o que o garoto dissera, meu pai pareceu muito assustado. Os dois entraram para dentro e tiveram uma curta conversa, mas bem inconveniente, levando em conta a expressão do meu pai depois de sair da sala.

Após o lanche foi tudo como antes, eu e meu pai falávamos sobre as flores, mostrávamos elas ao vivo e etc. Chegando a hora deles voltarem para a escola, a professora deixou os alunos utilizarem o banheiro,  para não terem problemas durante a viagem de volta. Enquanto meu pai mantinha tudo em ordem fui olhar se não tinha nada quebrado e fui surpreendida por um ruído. Aquele ruído fez meus ouvidos arderem e arrepiar todo o meu corpo. Quando olhei a minha volta tudo escurecera,  e uma sensação de medo tomou conta de mim. Tentei gritar para meu pai vim ver o que estava acontecendo, mas meus gritos pareciam estar sendo abafados,como se alguém estivesse tampando minha boca. Antes mesmo que pensasse em mais algo inteligente para que saísse daquela situação meus pensamentos foram interrompidos por uma voz extremamente aguda e rouca.

Chegou a sua hora de morrer semideus. Achou que iria escapar por muito tempo? Achou mesmo que esse seu fedor iria te proteger a vida toda? - me interrogou uma mulher aparentemente normal num tom de autoridade.

Meu coração disparou, eu estava morrendo de medo, e não estava entendendo nada. Semideus? Escapar do que? Fedor?Do que ela estava falando?

Antes que eu pensasse em mais alguma coisa, seu olho se tornou vermelho e sua pele ficou igual a de um jacaré, e o mais assustador, uma espada que parecia ter sido banhada a sangue surgiu em suas mãos e ela investiu contra mim, numa tentativa de um golpe na horizontal na região do região do meu pescoço. Ela queria cortar minha cabeça, mas graças ao meu reflexo, consegui me lançar para o lado, só que ao lado existia uma enorme ladeira, consequentemente cai em alta velocidade.

Você não conseguirá fugir! Eu irei te matar! - gritava ela furiosa.

Fechei meus olhos desesperadamente. Os gravetos e pedras presentes no gramado me rasgaram toda, parecia que eles tinham mais força. Fui gemendo até alcançar o chão, e conseguir parar. Abrindo os olhos consegui ver algo que me trouxe esperança: uma foice roçadeira. Eu nunca havia lutado antes mas tinha que tentar, pela minha vida. Eu sempre via coisas estranhas e sentia que estava sendo seguida, só que isso nunca ameaçou minha vida. Estava surpresa por acontecer tudo isso num dia como esse, e por isso mesmo estava com raiva, ela estava querendo tirar a minha vida e ainda por cima num dia que eu considero tão especial. Uma onde de coragem cresceu em mim, rapidamente corri e agarrei a foice, segurando-a com força.

Seja lá quem você for. Não deixarei que tire minha vida! - Gritei bem alto mesmo sabendo que ela podeira me ouvir mesmo comigo sussurrando. Por que em poucos segundo sua espada já havia se chocado contra a minha foice.

Estava um puco mais segura, pois por mais incrível que pareça, eu estava conseguindo manusear aquela foice muito bem.

Ela luta com espada, então para conseguir me ferir ela teria que chegar perto... Já sei! – pensei rápido enquanto nossas armas se separavam - Vou tentar empurra-la para trás,  e quando ela já estiver longe o suficiente, lançarei esta foice em sua direção.

Você está pensando de mais garota! Está pensando em algum plano? - disse num tom irônico - Não me faça rir! Você NUNCA consiguirá me vencer.

Enquanto ela gritava nossas armas se chocaram novamente e nos encontramos numa disputa de força,  quem tivesse mais força conseguiria uma pequena vantagem de segundos. O vento soprou contra as flores atrás de mim, espalhando seus perfumes. Aquele perfume me deu mais coragem e força para lutar. Pressionei ainda mais minha oponente que escorregou na grama, e por isso estava mais concentrada em não cair, aproveitando isso a empurrei com toda a minha força e rapidamente lancei a minha foice que a acertou em cheio fazendo a explodir em poeira.

Todas as cores voltaram ao normal e eu estava extremamente cansada, larguei a foice e vi aquela poeira desaparecer. Antes que levantesse e pensasse em uma desculpa para os meus ferimentos, ouvi a voz do meu pai e virei minha cabeça para trás.

Realmente, está na hora de contar a verdade. - Sussurrou num tom triste – A hora de te responder algumas  perguntas.

Como assim pai? Você viu tudo? Você sabia que eu via aquelas coisas? - Perguntei surpresa.

Filha, irei te contar tudo, tudo que responda suas perguntas. - falou num tom de acolhimento.

Me virei totalmente naquele momento e me sentei corretamente, assim como meu pai. Mas uma coisa que não entendia. O que aquele garoto que teve uma conversa bem estranha com meu pai mais cedo estava fazendo ali ao lado do meu pai? Aquela conversa tinha alguma coisa a ver com o que tinha acabado de acontecer? Resolvi ficar quieta, queria ouvir o que meu pai tinha a dizer.

-Filha, - Começou ele – Há alguns anos atrás, estava trabalhando normalmente num dia ensolarado de primavera e o perfume das flores estava mais forte, tornando muito agradável observá-las. Enquanto dava água as rosas, fui surpreendido por uma mulher dizendo ser atraída pelo aroma das minhas flores e que queria dar uma olhada. Ela era linda e delicada, logo me apaixonei, apresentei todas as flores da plantação a ela, ofereci todas as comidas que tinha em casa, enfim, estava fazendo de tudo para conquista-la, então nós nos envolvemos, mas não durou muito tempo, pois num dos encontros ela veio chorando e disse que não poderíamos ficar juntos pois ela era Perséfone, a deusa das flores e rainha do submundo, teria de voltar ao mundo inferior, sem falar que ela era a mulher de Hades. É claro que não acreditei pensei que ela estava delirando ou algo assim. Mas depois de me contar tudo, sumiu por aproximadamente 9 meses, só voltou para deixar você e me dar um recado.

Que recado? - perguntei curiosa.

Que você era uma semideusa, ou seja filha de um mortal e uma deusa. E que teria problemas a vida toda, começando a ter deficit de atenção e dislexia, ver coisas que ninguém mais vê, até o pior, ao atingir 11-12 anos seria o limite, eu teria que te mandar um local seguro: O Acampamento Meio Sangue,  lá você seria treinada, para se proteger de monstros, como este que você lutou agora e até piores. Eu aceitei te criar mesmo não acreditando no que ela falara, mas os fatos foram me mostrando isso: você tinham dislexia e deficit de atenção, via coisas estranhas e mesmo na creche causava confusão. Por isso resolvi acreditar nela,  e com medo resolvi fazer muitos cursos a distancia enquanto você era bebê, para que quando crescesse eu mesmo pudesse dar aulas a você. Achava que isso te tiraria do risco, eu achava que te isolar te faria bem, pois assim não passaria por tanto transtorno, mas não tem jeito, eu apenas estava arriscando a sua vida, pois te deixava fora do alcance de sátiros, que são criaturas que no momento certo te levariam ao acampamento. Terei te deixar ir ao Acampamento Meio Sangue. Quero que consiga viver e que seja mais feliz. Afinal te isolei todo esse tempo pra nada. - falou meu pai se culpando por essa situação, o que me doía muito.

Estava pasma com tudo que ouvi, a única coisa que consegui fazer foi uma expressão de surpresa.

Eu sou Alex – disse o menino ao lado do meu pai tirando suas calças e deixando aparecer sua verdadeira forma - Sou um sátiro, o meu dever é te levar em segurança ao Acampamento Meio Sangue. Os sátiros conseguem sentir o cheiro de semideuses e monstros. Por isso logo na entrada senti seu cheiro, e percebi que já estava no limite, pois eu conseguia sentir que muitos monstros se aproximavam de você, eles só não te atacavam por conta do seu cheiro, mas isso pode ser perigoso, chegaria uma hora que poderia morrer ao ser atacada por um monstro mais forte que resista ao seu aroma. Por isso agi rapidamente e interroguei seu pai, que já estava pensando em te contar a verdade, fazendo o botar tudo pra fora. Quando convenci seu pai a vir falar com você, vimos esta luta o que ajudou seu pai a ter coragem para contar a verdade.

Por isso filha – disse meu pai quase chorando – seja boazinha. Arrume suas coisas, e vá para este acampamento com Alex. Faça o que ele disser, será melhor para você.

Eu não estou entendendo nada. - Disse lentamente - Quer dizer que ficarei longe de você? – Perguntei ao meu pai, mas logo percebi que ele não estava em condição de me responder mais nada.

Vá, filha. Não se preocupe comigo. Eu te amo. – foi as últimas palavras que ouvi dele.

Arrumei minhas coisas e coloquei remendos nos meus machucados segui em frente com Alex, que na verdade era um apelido de Alexandre. Entramos num carro e seguimos viagem conversando, mesmo nessa conversa não parei de pensar no que tinha acontecido. Chegando lá, me explicaram tudo, o que me deixou melhor. Eu fiquei triste claro, por deixar meu pai, mas bem lá no fundo estava feliz pois agora estaria na companhia de pessoas, muitas pessoas como eu. Todos lá me receberam muito bem, principalmente o chalé de Hermes, onde fiquei uma semana até ser reclamada oficialmente, pela minha mãe e ter que me mudar para o chalé 26, o chalé de Perséfone.
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Ficha De Reclamação

Mensagem por Letícia Luz Ter 02 Dez 2014, 19:19

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Por Afrodite, deusa do amor e da beleza.  Porque às vezes eu ligo muito pra aparência, me dou bem em relacionamentos e achar que qualquer um pode ser amado mesmo não merecendo.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Com dezessete anos, cabelos castanhos com uma coloração parecida com ruivo, ondulados e batendo na altura dos seus seios fartos (Sempre bem alinhados graças a sua mãe), olhos castanhos sedutores, lábios carnudos, avermelhados, pele pálida e alta, Mellany é o tipo de garota que já ganhou vários concursos de beleza.    
Características Psicológicas: Mellany é uma garota delicada, gentil, sensível, fofa, justa e também muito cruel quando quer. Ela é a popular da escola, não tem vergonha de amostrar sua beleza, mas não humilha ninguém, e sai em defesa até das pessoas que não conhece. Usa a sensibilidade para conquistar os inimigos e depois os apunha-la pelas costas.  Faz-se de fraca, mas por dentro é como uma rocha quando quer.

- História do Personagem

 Em um dia de sol Mellany estava indo para escola com sua Ferrari e suas amigas normalmente quando viu no ar duas fúrias. Gritando, apontou para o céu e perguntou se elas viam o mesmo.

 - Não estou vendo nada, você está ficando louca Mel – disse uma de suas amigas. Quando olhou novamente não viu nada, e se assustou mais ainda.  

Deixando pra lá, ela dirigiu até a escola, e assim que chegou foi à enfermaria com seu amigo Dylan. Ela disse a enfermeira tudo o que viu, e a mesma pediu para Dylan se retirar da sala. Assim que ele se foi, a enfermeira se transformou em uma enorme fúria e tentou ataca-la.

 Mellany gritou histérica pedindo socorro, mas ninguém a ouvia. Lembrando-se de seu colar, que a mãe lhe deixou para usar em emergências antes de partir. Ela apertou a pequena pomba e em suas mãos apareceu um chicote vermelho. Usou contra a fúria, mas ela desvia na hora.
 
 Dylan, percebendo o barulho entrou na sala e viu a fúria. Pegou o chicote das mãos de Mellany e jogou contra a fúria, fazendo-a virar pó e pegou a garota assustada a levando até o carro. Dirigiu até long island, e quando chegaram a levou até a enfermaria ser cuidada pelos filhos de Apolo, enquanto informava Quíron de sua chegada.

 Um pouco depois, Dylan foi conversar com Mellany a respeito da mitologia grega. Explicou-lhe tudo que ela precisava saber, e disse também que ela poderia ser filha de Afrodite. A menina demorou um pouco para assimilar a noticia e o garoto resolveu chamar Quíron. O sátiro informou-lhe sobre a rotina do acampamento e deu a ela um colar de conchas.

 Algumas horas depois, Dylan disse que ia buscar as coisas de Mel em sua casa. Assim que saiu e foi para a parte de fora da barreira foi atacado por mais fúrias. Tentou lutar, mas no final não resistiu. Mellany se abalou muito, e Quiron lhe deu permissão para ir pra para casa por alguns meses, mas com alguns seguranças semideuses. Ela concordou, foi pra casa por algumas semanas e quando voltou para o acampamento e foi reclamada pela deusa Afrodite.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lucy V. Hewitt Qua 03 Dez 2014, 14:02

Vai um picolé?
Acho que não...


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Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser reclamado pela Quione, simplesmente porque amo tudo que seja gelado, nem falo sobre a neve, pequenos flocos glaciais; O toque deles em minha pele é minha sensação preferida.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Cabelos castanhos, a maioria das vezes penteados para o lado e outras simplesmente bagunçados. Não muito alto, um corpo esguio acentuado com poucos músculos. Sempre elegante, mostrando ser uma pessoa gentil à primeira vista, porém, tende a ter uma segunda personalidade, fria e egoísta, não se arrependendo dos atos; Tendo valores morais distorcidos; Gostando do sofrimento alheio. Usando sempre de sarcasmo e mentiras para ludibriar as pessoas ao seu favor.

Sempre atento, demonstrando grande facilidade em fugir de situações perigosas e inúteis, como fugir de restaurantes caros sem pagar. Procurando sempre o seu próprio bem estar, não ligando para as consequências futuras.

História do Personagem

- Você deve estar se perguntando como é ser um semideus, para mim era a mesma sensação de ser um picolé gigante de baunilha.

Primeira parte.

Dor de cabeça, uma enorme dor de cabeça não me deixava dormir. Meu corpo gelado como sempre, parecia um cadáver andante ou até mesmo um daqueles vampiros. Cambaleava a cada mexer de minhas pernas, às vezes me apoiando nas paredes de meu apartamento para não acabar caindo; Tentava chegar até a porta, porém, um sofá bem desgastado se encontrava em meu caminho e para passar por ele teria de dar uma grande volta. Maldita a hora em que decidi tomar aquela pilula, Luque com certeza irá me pagar. Minha cabeça rodeava igual um pião, tendo um grande trabalho apenas para me manter de pé. O que eu faria agora, um garoto de doze anos morando em um apartamento vazio, drogado e quase morto; quase desistindo me deixei cair de cara no chão do local, batendo com força minha face com o velho piso.  - Cuidado garoto, desse jeito você morrerá antes mesmo de saber o que é. - Realmente devia ter batido minha cabeça fortemente, pois agora começava a ouvir uma voz, feminina, vindo de dentro da minha cabeça; Com certeza aquilo deveria ser mais um efeito do maldito ecstasy.

Ainda sobre o efeito da droga, conseguia sair do local. Me mandava para o mais longe possível daquele bairro, onde a vida de um garoto de doze anos, órfão, e mal-encarado não era nada fácil; Pois bem, para mim todas as outras pessoas não passavam de lixos. Estúpidos e falsos, todos tem uma face ruim, uma parte escura, onde a escuridão se encontra acesa como fogo. No meu caso, matar ou roubar não passavam de simples atos comuns, apesar de nunca ter praticado nenhum dos dois, a não ser pelas vezes que tive de fugir para não pagar o almoço.

- Cuidado, eles estão chegando. - Novamente a voz cintilava dentro de minha cabeça, porém desta vez estava inteiramente sóbrio, ou será que não? Não sabia direito o que estava acontecendo, mas ainda assim, sentia que algo ruim estava prestes à acontecer, logo minhas pernas começaram a se mover, e sem prestar atenção estava correndo, sem destino ou algum lugar para ir.

Segunda parte.

Corri até dar de cara com um beco escuro; No começo parecia um beco qualquer, mas quando me virei afim de voltar para a luz da rua me deparei com dois seres estranhos. Pareciam pessoas, mas cintilavam como algo holográfico, uma simples animação, suas faces mudavam de pessoas velhas, novas e até mesmo monstros horríveis. Eram dois no total, ambos tinham o dobro do meu tamanho. Meus instintos me alertavam que estava em uma péssima situação, e quando eles avançaram em mim, apenas fechei os meus olhos e esperei que minha morte. Bum, morri, mas ainda sentia meu corpo, então o que havia sido aquele barulho? Abri meus olhos lentamente e diante de mim um ser se prostrava, um menino com uma espada em uma de suas mãos. O que antes era um monstro ou uma velha, ou sei lá o que, tinha se tornado poeira. O outro ser, o monstro, rosnava ferozmente ao garoto jaz na minha frente, em um avanço do monstro, o garoto pulou para o seu lado esquerdo e golpeou verticalmente a cabeça do monstro, transformando-o em pó também. De pé agora, o menino chegava a mim. - Então, desculpa não ter me apresentado. Estava um pouco ocupado, pois bem, me chamo John Harvellen, prazer em te conhecer. - Se apresentava a mim, ainda perplexo, o cumprimentei com um aperto de mãos e perguntei o que estava acontecendo. E a resposta, foi surpreendente, afinal jamais pensaria em ser um semideus, tinha um pouco de experiência com coisas estranhas, mas essa era a mais inacreditável de todas.  - Então, sou um semideus, porém meu pai era um simples bêbado, largado que me abandonou ainda jovem. Sendo assim, quem seria minha mãe, Athena ou talvez quem sabe seja Afrodite, afinal lindo desse jeito. - No mesmo instante que conversava com o semideus, um sinal apareceu sobre minha cabeça, um símbolo. Só não sabia o que significava. - É, pelo jeito você é filho da deusa, Quione. Acabou de ser reclamado por ela. Bem, tenho assuntos a tratar, siga-me e irei te levar para um lugar seguro.  - Respondia John. Sem interrupções, apenas acenei que sim com a cabeça e o segui para onde quer que ele fosse.




The End

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dante di Diavolo Qua 03 Dez 2014, 17:06


Ficha de Reclamação
A história de Dante di Diavolo


---> Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Thanatos, pois desde pequeno a morte e a sensação de provocar medo e angústia em meus adversários me atraem. Sempre fui muito fã também de coisas sombrias e misteriosas, e acho que me encaixaria muito bem como cria de Thanatos.

---> PERFIL DO PERSONAGEM
-CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Dante é um rapaz de estatura média masculina. Possui cerca de 1,75m de altura; pesa 83kg; tem pele pálida; cabelos e irís ocularea totalmente negros. Possui diversas cicatrizes pelo corpo exceto no rosto. Possui músculos levemente definidos e um rosto severo.

-CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS
Desde pequeno, sempre fora um garoto muito centrado em seus objetivos e também dotado de uma capacidade intelectual que poderia ser considerada elevada. Nunca gostara muito da companhia de outras pessoas, o que o levava a buscar refúgio em locais que não eram muito frequentados, como cemitérios. Desenvolveu, nesses anos em que passara sozinho, uma seriedade surpreendedora, não demonstrando qualquer tipo de emoção perto de pessoas. Muitas vezes foi tido cruel pelo modo como tratamento ao qual dava a quem não gostava

---> HISTÓRIA DO PERSONAGEM
Minha história começa em Boston, MA. Nunca fui uma criança que gostava de sair de casa e brincar com amigos (que aliás, nunca fiz nenhum). Sempre fui muito quieto, no meu canto, para que ninguém me notasse. Quando vinham falar comigo eu respondia baixo, e rapidamente arrajava um jeito de sair daquela conversa. A única pessoa que conseguia tirar alguma coisa de mim era minha mãe. Aquela mulher maravilhosa sempre sabia quando eu estava feliz (raros momentos), triste, com raiva ou com algum problema ou algo do gênero. Ela apenas me olhava e... Bum! Ela acertava na mosca. Eu a amava demais e hoje me arrependo amargamente de nunca poder ter dito isto à ela. Perdê-la foi realmente um choque para mim. Afinal, ela era meu único parente e eu não tinha ninguém. Nenhum amigo, tio, primo... Nada. Mas estou me adiantando um pouco. Deixe-me voltar àquele dia. Começa assim:
Naquela época eu tinha doze anos. Estava sentado no canto do pátio da escola debaixo de uma árvore, ouvindo música. Vestia uma camisa preta do Metallica, minha banda preferida, uma calça jeans e tênis All-Star pretos. Na minha playlist tocava Harvester of Sorrow, do Metallica. Cresci ouvindo rock, graças a minha mãe. Desde a primeira vez que ouvi adorei. Mas então, estava lá sentado de olhos fechados apreciando a música quando perceb que o Sol havia ficado escuro demais. Abro os olhos e vejo em minha frente Matt Donahue, o garoto mais problemático e valentão da escola toda. Ele estava me olhando de cara feia. Quando percebeu que eu o olhava começou a falar
-Ei esquisitão, o que você está fazendo aqui? Já não disse para nunca mais voltar neste lugar?
Não tinha medo algum dele, então o respondi de um jeito atravessado:
-Desde quando você manda aqui?
Ele agarrou minha blusa e me encarou
-Acho que você não me respondeu corretamente
E me jogo no chão com toda força. Me levantei, com um pouco de dor na perna e lhe dei um soco muito bem dado na cara. Ele botou a mão na cara, onde eu havia lhe dado o soco e começou a vir para cima de mim. Antes que ele sequer fizesse algo eu urrei:
-NÃO TOQUE EM MIM!!
No mesmo momento, abriu-se uma rachadura no chão de mais ou menos 2 metros de comprimento e 20cm de largura. Tanto eu quanto Matt ficamos sem reação olhando para a rachadura.
-Co-como... - ele gaguejou assustado - Como você fez isso??
Eu estava tão atônito quanto ele, mas consegui fazer uma cara séria e dizer:
-Quer descobrir?
Ele nem se deu ao trabalho de responder. Virou de costas e saiu correndo. Logo em seguida, senti um cansaço enorme e caí sentado no chão. Minha visão estava turva. Depois de uns cinco minutos sentado, ouvi barulho de... serpentes. Como que do nada, várias delas começaram a sair de ralos, buracos e outros locais. Elas se agruparam e formaram um espécie de homem-cobra. Ele me olhou de cima a baixo e sibilou:

-Carne fresssssca para o café!

Então ele se preparou para dar o bote. Um segundo antes uma flecha o acertou bem no nariz. Em seguida, um garoto apareceu correndo e chegou perto de mim:
-Ei, você é... Dante di Diavolo? -perguntou ele.
Sua voz era calma e séria. Ele carregava um arco na mão e me olhava apreensivo. Não aguentei mais. Desmaiei.

---------------

Abri os olhos. Estava deitado em uma cama em um lugar que me parecia uma enfermaria. Olhei em volta e vi, à minha esquerda sentado numa cadeira, o mesmo garoto que aparentemente me salvara.
-Quem é você? - perguntei com a voz fraca - E onde estou?
-Eu sou Jake, filho de Apolo - ele respondeu calmamente - E você está no Acampamento Meio-Sangue.
-Acampamento o quê?? - perguntei
-Meio-Sangue. Significa que você é um semi-deus, filho de um deus com uma mortal - disse ele com a maior naturalidade do mundo.
Era muita coisa para processar. Quando pensei em falar mais alguma coisa, um homem barbado numa cadeira de rodas entrou na enfermaria. Ele veio calmamente na minha direção
-Olá - cumprimentou ele, sorridente - você deve ser Dante não é?
-Sim - respondi receoso - Quem é você?
-Oh! Que educação a minha! - disse ele - Sou Quíron, o instrutor de atividades deste acampamento.
Já havia lido várias historias sobre a mitologia grega, mas não podia ser possível...
-Você é...
-Exato, O Quíron das histórias. Estou vivo à muito tempo, meu jovem
Me virei para o Jake:
-O que aconteceu depois daquilo tudo?
-Depois que você desmaiou - começou ele - Carreguei você até meu pégaso, que deixei de prontidão. Quando o alcancei, montei nele com você e voamos até aqui. A propósito, estamos em Long Island, NY.

Estava muito surpreso com aquilo tudo e não sabia o que dizer. Como que para me deixar insano, uma luz fantasmagórica roxa banhou a sala com seu brilho. Tanto Quíron quanto Jake me olharam surpresos. Percebi que a luz vinha de mim, acima da minha cabeça. Quando olhei, vi uma foice roxa tremeluzindo acima de mim. Como que em socorro, olhei para Quíron. Ele franziu o cenho e logo depois assumiu uma expressão séria:

-Você foi reclamado. Dante di Diavolo, filho de Thanatos
Dante di Diavolo
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por James Lane Sex 05 Dez 2014, 14:20

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hecate deusa da magia, pois gosto de magia, e um dos símbolos do Hecate são os lobos, um de meus animais favoritos, além de que esta é, entre todos os deuses, a qual eu mais me identifico.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas).
Físico: Aemon tem olhos castanhos escuros levemente puxados, cabelo ondulado e castanho que está quase sempre desarrumado e um nariz clássico, reto. Magro, com 1,80m de altura, possui alguns músculos definidos no peitoral e na barriga.

Psicológico: Aemon é um jovem calmo em grande parte do tempo. Gosta de leitura, ouvir músicas (principalmente rock, embora seja bastante eclético). Também gostar de estar apenas junto a outras pessoas, embora em grande parte do tempo, prefira estar sozinho. Muito bipolar, fica irritado sem motivo algum.


- História do Personagem.
Era uma noite fria em Falls Church, Virginia. Quando Etienne Lane conheceu Hecate, a deusa da magia, que se apresentou como Hecate Underwood, uma mortal que estava de visita à Falls Church, por trabalho. Etienne se apaixonou assim que a viu. Os dois ficaram juntos por cerca de um mês, até que Hecate foi embora, deixando um Etienne arrasado para trás. Após nove meses, Etienne recebeu a visita de Hecate, que lhe contou a verdade sobre si e entregou o menino para o pai cria-lo dando um aviso de que aos onze anos o garoto deveria ser levado para Long Island que estariam esperando por ele.
James cresceu tendo uma infância longe de ser normal. Por ser filho da deusa da magia, além de semideus, sua aura mágica era bastante influente em pequenos objetos, como livros, chaves, comida, etc. Sempre que se irritava com alguma coisa alguns desses objetivos voavam se jogando de onde estavam, contra parede. Conforme foi crescendo, James foi ficando com um temperamento mais calmo e controlado, de modo que ele se tornava quase um garoto normal, isso até completar 11 anos e ser quase morto por um lobo cego.  Atrás da propriedade dos Lane, havia um bosque, onde James costumava ir muito para andar sozinho. O dia em que as coisas mudaram, era apenas mais um dia normal e James estava fazendo sua caminhada que se tornara quase diária pela floresta. Não estava muito longe de casa, quando um rosnado o fez congelar no local. Virando-se lentamente, ele viu um lobo para, farejando o ar à frente. Seus olhos estavam abertos, mas era bastante claro que estava cego, por suas pupilas estarem brancas. Suas orelhas se mexiam levemente, ficando de pé. Jay estava com medo, sem saber o que fazer. Começando a pensar, percebeu que o lobo se orientava pelo som então se abaixou devagar e pegou algumas pedras, jogou-as para o lado do lobo enquanto uma brisa suave começava a assoprar. Esse foi seu erro. O lobo ouvindo aquilo avançou em direção à sua presa, saltando e parando bem a frente dele, farejando uma última vez. Um último rosnado e de repente, os sons na floresta aumentam exponencialmente, deixando o lobo confuso, o que deu tempo para um James assustado sair correndo, enquanto o lobo rosnava e uivava de frustração.
Mais tarde, James saiu com seu pai para viajarem. Seu pai não lhe contou que o destino era Long Island, até chegar à metade do caminho. Horas depois, estavam parados em um bar, onde não haviam muitas pessoas, apenas uma mulher em uma mesa e um bêbado dormindo em outra.  Etienne olhava para as portas a cada instante, esperando por quem viria buscar seu filho. Logo a porta se abre e um garoto de mais ou menos 18 anos entra no recinto mancando e caminha em direção aos dois que o esperavam.
-Sou Pietro Young – apresenta-se o jovem recém-chegado para Etienne e James, cumprimentando-os com um aperto de mãos – Não devemos demorar aqui, estamos em má companhia.
Diz Pietro que era um sátiro e por isso conseguia farejar monstros, descobrindo assim que a mulher no bar era uma dracaena. Infelizmente, o monstro também conseguiu sentir o cheiro do sátiro e começou a se leventar encaminhando-se para a mesa deles.
Pietro pressentindo o perigo se levanta e puxa os dois com ele, empurrando James na frente.
-Devemos sair, Agora!
A dracaena, não feliz com a situação, chama-os.
-Já vão senhores? Fiquem um pouco mais, lhes pago uma bebida.
Pietro e os três apenas ignoram e James e Pietro saem pela porta, mas Etienne é pego pela mulher, que gira seu pescoço com força e larga-o no chão caído.
Do lado de fora do estabelecimento, Pietro tranca James no carro, que bate na porta e no vidro, para voltar com seu pai, mas Pietro apenas ignora e liga o carro, pisando fundo no acelerador. Pode-se dizer que era como se um bode estivesse dirigindo o carro, o que na verdade não era totalmente mentira.
Cansado, James fica chorando no banco de trás, até pegar no sono.
Ao acordar mais tarde em um quarto escuro e com uma temperatura fria, que era bastante convidativa para voltar a dormir, James se levanta, sentindo sua cabeça latejar. Era um quarto normal, sem nada de especial, a não ser a temperatura mais fria, uma estante de livros vazia e uma janela com as cortinas fechadas, mas havia algo de desconcertante ali, para o jovem garoto. Ele se sentia protegido, como não havia jamais se sentido, era algo diferente. Saindo do quarto, ele observou ao redor o resto do local onde estava.
Havia uma lareira e uma mesa, onde algumas pessoas se reuniam. James ficou pensando se os que estavam ali eram parentes, pois possuíam alguma semelhança entre si. Além disso, havia uma grande estatua de uma mulher com uma tocha onde ardia um fogo verde. “Hecate” Sussurrou o inconsciente do garoto. “Bem-vindo filho” sussurrou uma voz de mulher na mente do garoto, que apenas olhava a tudo desconcertado.
Logo os filhos de Hecate notaram o garoto confuso ali e começaram a dar-lhes as boas vindas, até que o monitor do chalé veio conversar com ele e leva-lo ao Quíron.
Daí ele foi apresentado ao seu verdadeiro mundo, onde magia e monstros existiam e onde ele estaria sempre correndo risco de vida.
Nessa mesma noite, quando levantou-se para ir até a fogueira, fazer sua oferenda a Hecate, que todos diziam ser sua mãe, James viu um brilho roxo no chão, ao seu redor e olhando para cima, viu que bem acima de sua cabeça, um simbolo purpuro brilhava fortemente. O simbolo da deusa tríplice: três luas, uma lua cheia, com uma lua minguante em seu lado direito e uma lua crescente em seu lado esquerdo, como se as duas outras luas estivessem de costas para a mesma, confirmando assim que James realmente era um filho de Hecate.
A partir daí o garoto passou a viver no acampamento meio-sangue, conhecendo cada vez mais o seu mundo e treinando com armas, das quais suas favoritas eram a lança e o Arco, embora para o último ele não tivesse muito talento.
James Lane
James Lane
Filhos de HécatePanteão Grego

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Shea Coulée Sex 05 Dez 2014, 18:54


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Ficha de reclamação para Héstia



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Héstia.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Teo é magro, tem a pele bem clara e seus cabelos são negros e curtos. Seus olhos são castanhos, o corpo relativamente trabalhado, uma vez que ele não chega a ser um fisiculturista. Sua expressão facial é um misto de delicadeza e confiança.

Psicológicas: Teo é determinado, confiante. Suas notas sempre estiveram entre as melhores no colégio, mas nunca chegaram a ser as melhores, graças ao TDAH. Não é muito calmo, e quando provocam ele logo perde as estribeiras. É muito rancoroso, mas é relativamente introvertido, sentindo vergonha facilmente quando o elogiam. É cuidadoso e protetor com os seus, não deixando que ninguém os machuque. Caso o façam, não hesita em lutar por eles.

Diga-nos: por quê quer ser filho de tal deus?
Porque achei muito interessante a história de Héstia, bem como ser ligada ao atributo fogo, sociável com os outros deuses e dar uma aura que previne contra mentiras. Achei seus poderes interessantes e gostaria de fazer uma drama sendo filho dela. É uma deusa incrível e quero honrar seu nome.

História do personagem

Descendente de japonês, cuja família migrou para Londres, vive dentro dos padrões que a sociedade espera dele. Porém, nada pode esconder o fato de ter apenas pai, o que faz com que sofra discriminação, fazendo-o, em certo momento, descobrir parte de seus poderes, ainda sem grande conhecimento. A partir daí, ele terá de descobrir quem ele é de verdade e quem é a sua mãe.



[center]Despertar




Esta é a história de Teo Kenryu, um descendente de japonês cuja família havia migrado para Londres a muito tempo. Família trabalhadora que começou sem nada, aceitando qualquer tipo de trabalho. Na geração de seus avós, abriram um negócio. Eram comerciantes de artigos gerais, porém tiveram um rápido crescimento, expandindo e abrindo comércio para o exterior. Sobretudo, a família dele, embora não esteja mais no Japão, mantém algumas das tradições, como a prática de Kendo, que lhe fora dada pela sua avó, antes de falecer.

Kendo é a arte de manusear o ken (espada) para o combate. É a esgrima japonesa, comumente associada aos samurais, uma vez que os praticantes devem conhecer o bushido. Além disso, herdou a espada da família, passada de geração em geração, e a armadura de seu ancestral, o qual foi um samurai.

Na vida de Teo, havia uma rotina: pela manhã, ia para a escola. À tarde, jogava alguns jogos eletrônicos e praticava Kendo. Pela noite, estava em curso para reforçar seus estudos. Após o curso, retornava para casa para se preparar para o próximo dia. Uma vida comum. Exceto pela ausência de uma mãe...

Teo era um dos melhores alunos da escola. Mesmo tendo TDAH, ele conseguia ficar entre os melhores, o que gerava inveja dos demais alunos. Um dia, seus colegas o seguiram após o cursinho e o cercaram. Pretendiam espancá-lo, por pura inveja, além do "motivo" de o garoto não ter mãe presente, enquanto a Inglaterra era um país muito tradicional, onde tudo tinha que seguir um padrão.

Os garotos o chutavam sem parar. Teo, como praticante de artes marciais, tentou segurar alguns chutes com as mãos, mas eram muitos. Um dos garotos, então, o segurou pelo pescoço e acertou um soco em seu rosto. Isso tirou o autocontrole de Teo...

Suas mãos ficaram muito quentes, parecendo que algo estava saindo de seu corpo.

- O que é isso?

O garoto que o acertou no rosto fica apavorado. De repente, todos ficam. Os olhos de Teo ficam vermelhos e pequenas bolas de fogo surgem de suas mãos. Graças à névoa, os mortais pensaram que o garoto segurava uma arma em suas mãos. Todos saíram correndo no ato.

Teo não sabia o que aconteceu. O poder de repente some. Parece que ele não estava concentrado o bastante. A estranha habilidade surgiu do nada e saiu do nada. Era um mundo estranho que ele não conhecia.

Com medo de ir para casa, Teo continua nas ruas. Vagando, sem rumo, pensando no destino. De repente, olha para frente e vê seus colegas acompanhados de policiais.

- É ele, seu guarda! Ele quem tentou nos matar!

- Garoto, você está encrencado. - Diz um dos policiais, aproximando-se.

Teo, sem alternativa, começa a correr. Os policiais sacam suas armas.

- Alto!

Teo ignora e corre. Eles dão um tiro de aviso, fazendo com que ele olhe para trás. Novamente, o brilho vermelho em seus olhos retorna, e fogo começa a se juntar em suas mãos. Pequenas esferas, que ele lança, mas que de nada servem, dada sua inexperiência. Novamente, os mortais imaginam vê-lo com uma arma. Sem poder fazer nada, torna a correr por sua vida.

Em determinado momento, o garoto conseguiu despistar seus perseguidores, que também não sabiam com o que estavam lidando. O mundo dos semideuses era perigoso de mais, por isso, a névoa agia para enganá-los.

Sozinho, desolado, sem ninguém. Assim se encontra Teo. Vagando pelas ruas à noite, e, para piorar, começa a chover. O vento sopra forte, raios caem sem parar. É uma tempestade feroz.

Teo olhava para o céu e imaginava a razão pela qual nasceu. A água caia e escorregava por entre seu rosto, uma expressão vazia, triste, cheia de dor. Então, ouviu um estrondo. Um raio caiu um pouco distante, na mesma rua. O feixe de luz tomou tudo, deixando-o sem enxergar nada por um momento. Quando abre os olhos, deparou-se com uma criatura enorme diante de si.

Com o corpo inteiro tomado por escuridão, e por diversos símbolos estranhos, dourados, o ser encarava o semideus. Parecia ser uma estranha mistura de homem com touro, mas... Não podia ser. Além de o minotauro não existir de verdade para Teo, ele sabia que não devia ser feito de sombras.

Sem alternativas, fugiu novamente.

Enquanto ele corre, o minotauro o segue. De alguma forma, o garoto sabia que não podia competir com a velocidade da criatura. O monstro fica a um passo de pegar o Teo com seus braços, quando algo estranho acontece.

Uma flecha atinge seu peitoral, envolta em chamas. O ser grita, recuando. Olhando para trás, Teo consegue avistar a figura de um adolescente a alguns metros de si, segurando um arco em mãos. Usava uma calça jeans comum, uma estranha camisa laranja e um casaco, que cobria parte de seu rosto. Outra flecha já encontrava-se pronta para ser disparada.

- Você está bem, garoto? - Disse o estranho, com um tom imponente em sua voz. - Ah, quer saber? É meio óbvio que não está.

O tom de ironia parecia não apropriado para aquela situação, mas o garoto o usou tranquilamente. Enquanto a criatura avançava novamente contra seu novo alvo, a flecha foi disparada, explodindo assim que perfurou a pele do monstro, deixando um buraco em seu corpo.

- Quem é você? - Perguntou Teo, receoso.

O garoto suspirou, e parecia revirar os olhos com a pergunta.

- Não acha que o momento de apresentações devia ser deixado para depois? - Falou, apontando para o minotauro. - Temos um probleminha um pouco maior que esse, aqui.

Largando o arco no chão, o garoto pressionou seu relógio dourado, além de fechar o outro punho. De alguma forma, um escudo tomou a extensão de seu braço esquerdo, enquanto uma espada surgiu em sua mão direita.

- Hora de brincar um pouco. - Falou, contendo uma risada.

Com a espada, o garoto desconhecido ataca o minotauro, mirando nos pontos vitais da criatura. O monstro grita após ser cortado uma vez, recuando alguns passos para trás. Em seguida,com um golpe, atira o semideus em direção a uma parede. Sua espada deslizou pelo chão.

Incapacitado, o estranho parecia estar prestes a ser derrotado pelo monstro que se aproximava dele. Mas foi então que o indefinido tomou uma atitude arriscada.

Sem pensar duas vezes, Teo pega a espada e corre para perto, movendo-se até estar atrás do homem-touro. Não espera muito para cravar a espada no ser, rasgando suas costas. O garoto caído no chão aproveita a situação para então pressionar seu cinto, transformando-o em uma bainha com duas facas. Atirando-as na criatura, fez com que ela sofresse mais danos.

Correu na direção de seu arco, disparando mais duas flechas no monstro, que explodiram após alguns instantes, com uma energia relativamente intensa. Ao olhar novamente para frente, Teo apenas viu o monstro se desintegrar em cinzas negras.

O desconhecido então pegou as facas de volta, colocando-as em sua bainha. Estava ferido, mas aparentava querer manter uma posição imponente naquela situação. Em instantes, encarou Teo novamente.

- Tenho perseguido essa coisa há um bom tempo, pelo acampamento... - Disse, revirando os olhos. - Qual seu nome mesmo, garoto?

- Teo.

Então, o garoto olhou para cima, logo acima da cabeça de Teo. Seu rosto parecia ser iluminado por uma luz que não estava no ambiente. Naquele momento, uma sensação de paz tomou conta de Teo, que arriscou olhar para cima também. O que viu, porém, era inexplicável: um brasão em formato de lareira, com chamas crepitantes.

O símbolo logo desapareceu, e o desconhecido suspirou.

- Que ótimo... Acho que agora é a hora da introdução. Meu nome é Jhonn Stark, filho da deusa Héstia. Não faço ideia de qual é a sua história, Teo... Mas você é meu meio-irmão.

Após alguns minutos de explicação básica sobre o mundo mitológico - o que diabos eram semideuses? Quem era Teo? -, Stark disse que o garoto teria que ir para um local chamado Acampamento Meio-Sangue. Um local seguro para ele.

- Adoraria ir, mas não sem ver o meu pai. Preciso da permissão dele. - Disse Teo.

- Garoto , você não entendeu. - DIsse Jhonn, impaciente. - Estou dizendo que vamos agora!

- Já falei que não. Sem me despedir de meu pai não irei. Se queres, podes ir sozinho!

Jhonn, muito enfurecido, mas sem ter escolha, acaba cedendo.

- Vamos até ele.

- Sim!

Ambos caminham em direção à casa de Teo. A chuva só fica mais forte. As ruas parecem que irão se alagar em breve. Lixo se espalha com o vento. Ruas desertas, nenhuma vida nos arredores.

Chegando lá, Stark explica para Teo e seu pai, Matuzako Kenryu, que Teo é um semideus e que deve ir para o acampamento dos semideuses para se aperfeiçoar. Matuzako diz que já sabia disso, mas esperava a hora oportuna para contar. Ele diz que , se for para o bem de seu filho, que ele vá e cumpra o seu destino. O destino dos deuses.

Então, com Stark, Teo vai para a rua, levando uma mochila nas costas contendo algumas roupas.

- Vamos para o porto. Ayla Lennox me espera lá com o Pégaso que pegamos emprestado.

- Um Pégaso?

- Sim. A Ayla veio comigo para procurar criaturas como a que vimos antes... Criaturas não naturais, até para o mundo mitológico. A essa altura, ela já está em nosso ponto de encontro.

- Entendi.

Enquanto eles caminham, o tempo parece melhorar. A chuva deu uma trégua, facilitando a caminhada deles. Quando chegam no porto, Ayla repreende Jhonn.

- Você demorou de mais. - Disse ela, tentando impor autoridade. - Será que não tem capacidade de derrotar um simples monstro de escuridão sozinho, Stark?

- Eu tive uns pequenos contratempos. - Disse o garoto, erguendo os braços em rendição.

- E quem é esse garoto? - Falou Ayla, encarando Teo com um olhar de curiosidade.

- Eu sou Teo. - Disse ele, ainda desconfortável com a situação. - Prazer.

- Ele é um filho de Héstia que encontrei. - Falou Stark, encarando-a. - Vamos levar ele para o acampamento.

- Entendi. Eu sou Ayla. Prazer em conhecê-lo.

Teo olha admirado. Uma garota muito bela, de cabelos longos, frente ao Pégaso. O sol aparecia timidamente no horizonte, fazendo com que a sua luz reluzente iluminasse a garota. Parecia que ele havia encontrado um anjo.

- Teo, ficarás parado aí o dia todo, ou virás conosco?

- Já estou indo!

Jhonn fica na frente, Ayla fica no meio e Teo atrás. Juntos, eles partem dessa terra distante em direção ao acampamento, onde Teo será registrado como filho de Héstia e dará início ao seu treinamento.
Poderes utilizados por Teo:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thomas Mason Dom 07 Dez 2014, 18:29

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamado pelo deus Ares, devido aos poderes e à natureza de guerra de sua prole

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Com cerca de 1,80 de altura e com musculatura relevante para a idade (17 anos). Cabelo preto, curto e quase sempre bagunçado, barba por fazer na maior parte do tempo.
Apesar de ser compulsivo e se irritar facilmente, possui um comportamento aceitável enquanto em sociedade, mas seu perfil psicológico em combate é violento e quase sempre irracional, demonstrando certa selvageria em certos casos. Tem dificuldade em confiar nas pessoas, mas possui fidelidade e honra ao se relacionar com alguém de sua confiança.

- História do Personagem
Tudo começou em New York, 1997. Na verdade, não me lembro de nada dessa época, a não ser o que me disseram no orfanato em que cresci: que eu nasci em NY, que meus pais estavam mortos e todas as coisas ruins que nos diziam todos os dias, como eu odiava aquele lugar.
Minha infância não foi nada fácil, como já era de se imaginar de alguém que cresceu sem os pais e sendo criado por freiras malucas. Só pra piorar minha vida, eu tinha TDAH, ou pelo menos é o que diziam. Apesar disso, consegui aprender algumas coisas.
Na época do orfanato tinha uma garota que todos diziam ser minha irmã, eu nunca tive nenhuma prova disso, mas eu a via tratava como tal, eu a protegeria com a minha vida se isso fosse necessário. Os garotos mais velhos tentaram roubar as coisas dela uma vez, mas foi só uma vez... E foi quando eu descobri meu talento natural pra brigar e me meter em confusão, por sorte eu também tenho talento pra me livrar da confusão sem me machucar muito.
Durante a minha adolescência, eu descobri uma academia de artes marciais perto do orfanato, sempre fui apaixonado por lutas e qualquer tipo de combate, então decidi entrar, mas precisava de dinheiro pra isso e foi quando eu consegui meu primeiro emprego. Tudo bem que brigar num ringue ilegal não é emprego de verdade, mas “pagava as contas” como dizia um dos lutadores. Como sempre, eu os superava em força física e facilidade para aprender os golpes, o mesmo se repetia na academia e continuava acontecendo no orfanato.
Minha vida seguia um padrão constante e tedioso, até o dia em que uma das freiras do orfanato foi morta misteriosamente e uma mulher um tanto quanto suspeita entrou em seu lugar. Desde a primeira vez que a vi, já sabia que não era boa coisa e que algo muito ruim estava por vir.
Certo dia haveria uma expedição do orfanato pra um zoológico, somente minha irmã e eu não pudemos ir por termos sido acusados de comportamento inadequado na tarde anterior, sendo que não aconteceu nada que lhes desse motivo pra nos punir, mas ficamos pra trás de qualquer jeito e somente essa nova freira ficou conosco. Todos iriam passar a noite fora e eu nunca havia percebido o quanto aquele orfanato ficava macabro vazio.
Como de costume, fomos para nossos respectivos dormitórios às 9 da noite, eu não tinha nem um pingo de sono e fiquei em pé ao lado da janela, apenas observando o movimento na rua. Estava tudo tranquilo até eu ouvir um grito, era o grito da minha irmã. Sem pensar duas vezes eu saí correndo do dormitório na direção em que viera o barulho. Como eu queria não ter ouvido aquilo, como eu queria que tivesse sido eu em seu lugar, como eu queria não ter saído do quarto pra encontrar o cadáver ainda sangrando de minha irmã sendo devorado pela nova freira, que agora possuía garras e tomara uma forma totalmente grotesca em seu rosto.
Uma fúria incontrolável tomou conta do meu corpo, me queimando por dentro como se eu estivesse dentro de um vulcão, ou como se eu fosse o próprio vulcão. Levei minha mão ao objeto mais próximo de mim, um abajur de chão que estava ligado à tomada, seu fio era longo o bastante para que eu chegasse à criatura e conseguisse ataca-la com uma brandida horizontal que atingiu sua cabeça e foi o suficiente para quebrar parte da lâmpada, mas ainda deixando os fios intactos e conduzindo energia. Em seguida, dei uma estocada com o abajur, como se faz com lanças, o choque fez a criatura recuar e se encolher um pouco, o fio chegou ao fim e sua ponta saiu da tomada, não que o choque fosse um aliado letal.
Foi a vez de a criatura me atacar, saltando para cima de mim e tentando me arranhar com suas garras. Posicionei o abajur horizontalmente para me proteger do ataque, mas fui ao chão com uma mulher pássaro enfurecida sobre mim, tentando me acertar a qualquer custo. Percebi um espaço entre suas pernas, apoiei cada um de meus pés nas coxas do monstro, perto da cintura, e consegui jogá-la por cima de mim.
Levantei-me de um salto e afugentei-a em um corredor estreito o bastante para que suas asas a atrapalhassem a se movimentar. Tentei dar-lhe outra estocada, mas ela segurou a ponta do abajur e o brandiu horizontalmente para cima, erguendo-me sobre ela e em seguida fui arremessado para longe com uma força bruta, indo parar em um salão vazio logo após derrubar a porta com o impacto do meu corpo.
Não me lembro com muita clareza dessa parte, apenas a dor de ser chutado até ficar encostado em algo que acredito ter sido uma parede e alguma coisa com patas de bode acertando um golpe nas costas da criatura que parecia sentir muita dor. Após isso, simplesmente apaguei por um tempo.
Despertei com um grito de dor e a criatura alada sobre aquela coisa com patas de bode que acabara de levar um golpe vertical para baixo que lhe perfurara, provavelmente no tronco, pois ainda estava gritando de dor.
Próximo a mim tinha uma faca caída no chão, manchada com um pouco de sangue do monstro alado. Com dificuldade, me arrastei até ela e após pegá-la, coloquei-me de pé e fui até os dois, que não me viram. Ergui a faca empunhada em minha mão esquerda e cravei-a direto no crânio daquela que matou minha irmã.
O “pernas de bode” estendeu sua mão em minha direção e me abaixei para ouvir o que tinha a dizer sobre um tal acampamento, que mais monstros viriam e eu não estava seguro, que deveria procurar o acampamento e levar a faca comigo por segurança. Ele morreu antes que eu pudesse lhe perguntar qualquer coisa.
Caminhei com certa dificuldade até o corpo dilacerado de minha irmã e a cobri com um lençol branco, fiquei ajoelhado ao seu lado, contendo as lágrimas por um tempo e em seguida levantei-me dando meu último adeus. Após pegar uma mochila com algumas trocas de roupa e arrumar alguma coisa pra guardar a faca, saí do prédio.
Agora tudo o que eu preciso fazer é descobrir o que aconteceu naquela noite e conseguir informações sobre o tal acampamento. Por alguma razão, sinto que isso está relacionado aos meus pais.
Thomas Mason
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Charlie M. Walker Seg 08 Dez 2014, 04:19


Ficha de Reclamação
— Nome:
Charles (Charlie) Miller Walker

— Por qual deus gostaria de ser reclamado:
Gostaria de ser reclamado por Deimos, o Pânico

— Cite suas principais características físicas e emocionais:
Charlie é um garoto de estatura média, com uma pele parda e belos olhos azuis, que usa barba e bigode — todavia pequenos. Tem um rosto levemente arrendondado e um nariz um tanto curto, cabelos castanhos que podem ser considerados bagunçados, mas podem ser arrumados facilmente. Não é, de forma alguma, musculoso; Charlie é um pouco magro, porém nada que faça-o parecer um esqueleto ou algo do tipo.

Suas expressões são, quase sempre, indiferentes, mas não seus atos. Charlie sempre tem comportamentos diferenciados, que só se assemelham em um ponto: são inesperados. Sua frieza e seus mistérios o deixam sempre com um sentimento estranho, que o percorre e o faz querer surpreender, todavia não do modo que estamos sempre acostumados a ver. De uma maneira diferente, onde a “surpresa” é negra e pode trazer um grande mal à vida de quem a recebeu. O garoto não confia em ninguém, assim como ninguém confia nele; é mais provável confiar em seus cigarros do quê em seus próprios — supostos — pais. Poderia dizer-se que Charlie é sociável, mas há pessoas que acreditam que sem confiança não há amizade, ou qualquer outro espécime de boa relação; claramente, ele não é destas. Acredita que o bom senso pode deixar tudo bem. Embora seja sociável, é de pouquíssimas palavras, porém as que saem significam grandes coisas. É apenas o que há para falar — por hora — sobre Charlie.

— Por que gostaria de ser filho do deus em questão?
Um sentimento que percorre multidões quando algo está ameaçando estas — um atentado, por exemplo —: o pânico, que possui elas junto ao medo, a causar deveras dor e agonia. Deimos é o deus que controla-o e representa-o, por isso gostaria que Charlie fosse reclamado por este deus. Sua trama que planejo desenvolver em DIYs e SMs fez com que eu reconhecesse o personagem como filho de Deimos. Sua personalidade também se identificou muito com o Pânico, portanto não havia progenitor melhor. Além de tudo, sempre admirei Deimos, também seu irmão, Phobos, por serem extremamente poderosos e por causa de sua personalidade, o modo que agem e as consequências do agir. Irei honrar o Pânico, sem dúvidas.

— História:
O frio rasgava a pele de toda a criatura vivente naquela noite. Triste, toda agasalhada, uma mulher voltava para casa com seu filho rescém-nascido, sem pai, sem ninguém que pudesse lhe dar amparo além da mãe. Por enquanto. Ela não aguentaria ser uma mãe solteira, não permitiria que seu filho crescesse sem uma figura masculina ao lado. Afastou o pensamento por um instante, para apressar o passo em direção à sua casa, para pôr o bebê num berço e finalmente poder refletir direito sobre uma coisa sequer. Suspirou e observou a névoa fria sair de sua boca e se misturar ao vento, uma das únicas distrações que tinha. O que tinha na cabeça quando se apaixonou por ele? Por que justo ele? Poderia procurar em qualquer lugar — como já fizera — mas nunca encontraria as malditas respostas destas malditas perguntas que insistiam em aparecer...

Uma lágrima teimosa escorreu de seus olhos, todavia a mulher não deixou que nem mais uma gota descesse pela sua face. Continuou firme, para garantir que nada de mal aconteceria. Mas já era tarde demais, pois carregava uma criança — um filho seu — em seus braços, aquilo poderia ser a maior ruína, principalmente quando ela sabia de quem se tratava o pai. O que ele era e fazia a irritava profundamente. Afastou momentaneamente os pensamentos de sua cabeça, a voltar-se para o que faria dali a diante. Enganar a si própria parecia a melhor decisão, e foi a que ela tomou.

•••

Cerca de seis meses depois, casou-se com um homem qualquer que conheceu numa noite, num restaurante. Fez como se este fosse o pai da criança e conseguiu enganar a tudo e todos; menos ao homem e a uma parte da mulher que insistia em ter boa memória. Pensou que isso fosse o suficiente para deixar seu filho feliz, porém, a sua memória não fez sua parte. Um filho dele nunca iria agir normalmente.

Charles — o nome que foi dado ao filho da mulher —, logo apelidado de Charlie por seus pais e por seus únicos “amigos”, teve uma infância que poderia ser considerada normal: a não ser pelo único fato que aquele sorriso, aquela alegria em fazer o que deveria, não existia e nem era vista pelas outras pessoas. Sua personalidade fria sempre transpareceu, desde as brigas e provocações, até situações um tanto mais delicadas dentro de casa. Com a adolescência, suas características se firmaram. Bares, mais bares, cigarros, frieza, rudeza, mais cigarros, receio, tudo isso contribuiu para que o Charles de hoje se formasse, existisse.

•••

Férias em New York. Julie — a mãe de Charlie — insistia em fazer este tipo de programa. Enquanto ela visitava a estátua da liberdade, o garoto e seu “pai”, Brian, fumavam, um tanto afastados do movimento. A expressão na cara de ambos era de indiferença quando a mulher chegou, completa e extremamente empolgada. Walker virou a cabeça, a olhar para sua mãe, e falou:

— Você não desiste de tentar me fazer ser como você?

— Claro que não! — respondeu ela, com um tom de voz fino e meigo.

Revirou os olhos, a demonstrar que Julie era tola por não fazê-lo. Deu alguns passos em direção à rua e Brian o seguiu, a deixar a mãe do garoto sem opções a não ser fazer o mesmo que seu marido. Após as tragadas terminarem, os três seguiram para um café numa rua um pouco deserta. Escutaram passos, mas nada que os apavorassem, já que estavam num local público. Um homem postou-se a frente da mesa onde a família comia, sem nenhum tipo de grande ameaça. Ele puxou uma arma do casaco de couro que vestia, porém não a deixou exposta para o resto das pessoas ali.

— Com licença... Gostariam de vir comigo a um lugar reservado? — murmurou ele, a emitir um som convidativo e sedutor.

Julie estremeceu de medo, assim como Brian. Porém, Charlie respondeu sem se importar:

— Por que não iríamos? — riu um pouco.

•••

Foram levados para uma casa isolada da cidade, amarrados a cadeiras sem poder fazer coisa alguma. As paredes eram vazias, assim como o local não tinha sequer uma mobília. Charlie sentia algo sobre o seu sequestrador... Não era alguém comum, sabia disso. Mas não fazia a mínima ideia do que era.

O homem tirou a arma por completo e jogou-a para longe, para perto da mulher.

— Ainda bem que vocês foram espertos e não resistiram... Será mais fácil... — disse ele, de modo amedrontador. Mas não foi suficiente para assustar Charles, assim como o que viria não seria... — Por quem eu começo?

— Seja lá o que você for fazer, pode começar por mim — frio, o garoto o desafiou.

Ele era estúpido? Talvez fosse. Mas aquele seu ato foi fundamental para ser salvo. O sequestrador tirou o chapéu e começou a transformar-se. Seu rosto foi se modificando, a textura de todo o seu corpo foi ficando mais macia, era possível observar. Ficou extremamente pálido, seus olhos cresceram, suas roupas sumiram... Ele lembrava algodão. Do que seria feito? Charlie se perguntava isso, mas não sabia. Seus dentes ficaram gigantescos e estupidamente pontudos. A palidez piorou, porém de um lado, ele ficou negro. Assustava a qualquer um, todavia Charlie continuava firme, ele afastava o medo, que insistia em se aproximar.

— Deixarei você por último... Semideus... — falou.

Então, ele se alimentou de seus pais, matou-os, ali na sua frente. Charlie ficou chocado, obviamente, porém sua frieza era demasiada grande para ficar emotivo com aquilo — parecia que ele não tinha sentimentos... Suspirou, foi o máximo ato de comoção do garoto.

— Então é isso? Você vai me comer? — ele deu uma pequena pausa. — Que péssimo.

A criatura mordeu fortemente o braço do garoto, a arrancar um grande pedaço e este começou a sangrar, todavia foi apenas isso. Uma espécime de fumaça roxa — cujo formato lembrava um humano — atingiu o monstro e fez sua expressão maquiavélica desaparecer. A fumaça machucava-o de um modo que Charlie não conseguia, de modo algum, compreender. A perda de sangue se intensificou e o garoto não pôde acompanhar o resto da “batalha”, pois desmaiou.

•••

Walker acordou na mesma cadeira, porém não estava mais amarrado. Olhou o seu pulso, já que sentia uma dor aguda nele. Viu uma cara assustada — aterrorizada, como se estivesse passando por um tragédia — com uma letra grega, δ, do lado grafados em cor preta. Assustou-se, porém não hesitou em levantar-se e dirigir-se até a porta do lugar, onde encontrou um garoto com, bem, chifres e pernas um tanto esquisitas.

— Que porra é essa? Estou louco! — exclamou Charles.

— Deixe de ser tolo, semideus... — falou a criatura.

O órfão bufou em resposta e continuou a andar, como se aquilo não estivesse ali, mas foi parado por uma mão que o segurou fortemente, a impedi-lo.

— Você não vai a lugar algum a não ser o Acampamento.

— Não discutirei com você — ele deu um forte soco nela.

Sentiu apenas um chute em sua cabeça.

— Também não estou a fim de discussão.

Eles seguiram até o Acampamento Meio-Sangue, mesmo com Charlie a ser completamente contra e sem entender droga nenhuma. Ele não era alguém fácil de lidar, e o sátiro — a criatura metade garoto, metade bode — sabia disso, sabia como fazê-lo ir até ao Acampamento: forçando-o.

•••

Charlie contou a Quíron, um homem metade cavalo, o que acontecera naquele dia. Sua mente já começara a processar o que acontecia com ele, sua frieza tomava conta do resto. Francamente? Pequena era a parte de Walker que se importava com a situação com que ela vivia. Contudo, ela era significante.

— Foi o seu próprio pai a fumaça que te salvou... — concluiu o centauro.

A mesma imagem que estava grafada em seu punho apareceu sobre sua cabeça naquele momento.

— Brian não era seu pai. Deimos, o deus do pânico, é.

obs.:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Carolina A. Lima Seg 08 Dez 2014, 16:19


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Athena. Gosto muito da história desta deusa, e queria ter um filho dela no RPG. Além do mais, o Gregory era meu personagem antigo, e também era filho dela. Como estou recriando-o, lógico que é a mais indicada.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Gregory é alto, com 1,80 de altura. Possui cabelos castanhos bastante cheios e cacheados, e incríveis olhos cor de tempestade. Possui traços ingleses, e seu sotaque lembra o de um britânico, pois foi criado lá. Sua pele é clara e um pouco pálida, pois não gosta de sair para tomar sol. Não possui músculos nem grande fôlego, é o tipo "magricela" de toda escola americana.

Psicológicas: Basicamente, o garoto tem uma inteligência incrível. Possui uma grande força de vontade, e em contra partida, uma grande teimosia: Se quer alguma coisa, corre atrás, e ninguém pode impedi-lo. É ligado às artes e aos livros, mas quando não está focado nos livros de aventura, está fazendo palhaçadas, pois é muito brincalhão.

- História do Personagem

Acabara de amanhecer. Gregory descia as escadas que levavam até a sala, coçando os olhos. Se se descuidasse, tropeçaria e sairia rolando escada abaixo.

Terminou de descer as escadas, e se dirigiu á cozinha, esperando encontrar seu pai lendo jornal e uma farta mesa de café da manhã. Porém, encontrou algo mais.

Seu pai estava sentado à mesa conversando com um garoto da idade de Romanov. Pela sua expressão, a conversa era séria. O homem nunca ficava assim, sempre se mostrava sorridente e brincalhão. Se estava sério, era porque alguma coisa realmente grave estava acontecendo.

- Pai?

Seu pai levantou os olhos.

- Gregory. Estávamos te esperando.

O jovem, que até então estava de costas para o filho de Athena, virou-se. Tinha a pele morena, cabelos castanhos altamente cacheados e olhos marrons. Vestia uma camiseta laranja com os dizeres: “Sátiros arrasam!”

- Nham... É...

- Ah, sim. Este é o Alex, foi enviado pelo Acampamento Meio-Sangue.

- É... Hum...

- Senhor, não há tempo para explicar. Ele deve ser enviado agora mesmo, seu cheiro é bem forte.

A cabeça do garoto girava. Acampamento? Cheiro forte? Enviado? Alguma coisa séria estava acontecendo, na certa.

- Gregory, o Alex vai te levar para um acampamento de verão. E... É urgente.

Acampamento de verão, maravilha,pensou.

O garoto se levantou e andou até o filho de Athena. Romanov percebeu que ele mancava.

- Vamos logo!

Sem hesitar, se dirigiu até a porta. Um acampamento seria divertido! Ligaria para seu pai assim que chegasse, já que era tão urgente assim. Os dois saíram da casa, e entraram em um fusca azul. Gregory sentou-se no banco do carona, e o outro garoto dirigiu. Ele parecia ter 14 anos. Como estava dirigindo um fusca?

- É... Você não tem licença para dirigir, tem?

- Pegue isso, ficará em segurança. – Entregou uma adaga para Romanov, sem desviar os olhos da pista. Era uma adaga simples. Pelo que Gregory pode identificar, era de bronze. – Tenho 24 anos. Sou mais velho do que aparento, não?

E partiram pelas ruas de Long Island. O filho da sabedoria permaneceu calado, observando a pequena arma. Se precisava de uma arma, era porque corria perigo, obviamente.

Chegaram até uma estrada no meio do nada, perto do nada. À frente dos garotos, apenas um grande pinheiro e uma colina.

Alex saiu do carro, e logo Greg saiu, portando a adaga. Alex começou a subir a colina, o semideus atrás dele.

Santa colina grande. Preciso de pernas novas.

Quando chegaram até o topo, o meio-sangue suava e arfava. Mas a vista que teve foi magnífica. O sol se levantava, e iluminava diversas construções de mármore branco, belíssimas. Havia uma parede de escalada com lava, uma casa grande feita de madeira azul, uma formação na letrra grega ômega de diversas casas de tamanhos diferentes. Se aquilo era um acampamento de verão, seria o mais divertido possível.

- Bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue. – O menino apontou para cima.

Gregory olhou para cima. Pode distinguir uma espécie de holograma girando acima de sua cabeça: Uma coruja cinza. Ótimo, a bizarrice havia começado, como sempre.

- Foi reclamado. Parabéns, filho de Athena. Venha assistir ao filme de orientação meio-sangue, por aqui. Se importa de devolver minha adaga?



Carolina A. Lima
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alyrium Ter 09 Dez 2014, 08:40



Ficha de Reclamação

The Forgotten



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?Desejo ser um centauro. Não há muitos centauros no fórum, eu mesma nunca vi um, e acho que seria interessante desenvolver uma trama com um personagem dessa raça, que permite desdobramentos muito além dos que seria possível com um semideus.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas):Da cintura para cima, Alyrium é um homem de beleza brutal, com peitoral e braços musculosos. Tem cabelos e barba negros que dão ao seu rosto uma aparência selvagem e animalesca, além de olhos duros de um verde escuro, sujo, puxado para o castanho. Da cintura para baixo, é um cavalo de pelagem castanha escura e macia, com músculos muito bem treinados para o combate, e de grande porte. Juntando tudo isso, é de aparência intimidadora, fazendo com que humanos hesitem em se aproximar.
Psicologicamente, o centauro é um tanto quanto confuso. Sem possuir memórias da vida que levara até o momento narrado a seguir, o híbrido se vê meio perdido. Por tudo o que sabe deseja vingança e justiça contra os que roubaram aquilo que ele eram, e uma forte determinação para reconquistar esse "eu" perdido, além de encontrar quem fez isso e por quais motivos. De coração nobre, é um ser honrado, apesar de sua aparência. Sóbrio e de inclinações gentis, apesar de meio "rude" por natureza e de viver dando patadas, é alguém leal, o qual qualquer um poderia contar em situações de perigo.


- História do Personagem:

Alyrium corria, ou melhor,  galopava pela estrada de chão o mais rápido que aguentava com os ferimentos que cobriam a sua pele e pelagem. O centauro sentia medo, e a urgência corria rapidamente por seu sangue. Precisava fugir. Precisava de um lugar seguro. Precisava gritar para alguém o que estava acontecendo, mas não conservava lembranças, apenas algumas cenas turvas e informações. Sabia seu nome. Sim, se chamava Alyrium. Sabia seu destino: o Acampamento Meio-Sangue. Mas não se lembrava bem de onde viera, ou sequer a mensagem que deveria transmitir ao velho centauro que era suposto que deveria encontrar. Mas apesar disso, se sentia entorpecido. Sabia seu nome, mas não sabia quem era. O mapa em sua bolsa de couro lhe apontava o caminho, mas ainda sim se sentia perdido, de uma forma muito mais profunda; afinal, agora era um ser sem passado e sem história.


Tentava concentrar-se o máximo possível apenas nas emoções mais simples, aqueles mais ligadas ao seu instinto animal que à racionalidade humana.  E não era uma tarefa difícil: estava cansado e sentia sede, a dor tomava conta de seus membros, e a fome nublava os seus sentimentos. A visão de um rio foi extremamente animadora para o jovem centauro, que não via água desde... Bem, não possuía nenhuma lembrança específica sobre isso, apesar de reconhecer as características do lugar. Então, após se certificar que estava sozinho e seguro, colocou a bolsa de couro que carregava atravessada em seu ombro e entrou no rio até que o dorso estivesse submerso, refrescando-se e banhando-se à suave luz do sol nascente. O sangue coagulado grudava-se aos seus cabelos longos e encaracolados, e cuidadosamente o híbrido limpou os ferimentos que estavam presentes por todo o seu corpo. Lentamente, levou a mão até onde sangue e cachos se misturavam, sondando aquilo que parecia a origem de sua falta de memórias.

Seu dorso castanho pingava gotas cristalinas quando se agachou junto à sombra. Da bolsa, tirou algumas frutas e um pedaço de pão. Enquanto comia, Alyrium fez algum esforço para tentar se lembrar de algo, qualquer resquício de memória que pudesse ter sobrevivido. Bem, tudo estava muito turvo. Lembrava-se de galopar com urgência, tinha uma missão importante, algo que lhe transmitia cautela e bravura: provar o seu valor. Sim, isso, e apenas isso lhe era claro: uma pequena lembrança de cavalgar urgentemente sobre uma trilha, e do peso da armadura que lhe pesava.  Sabia, como que visto sob a água, que após isso os outros haviam acertado-o, e que ele provavelmente havia desmaiado com isso. E então, tudo o mais era escuridão, e uma exaustiva dor de cabeça se apossava do ser sempre que este tentava recuperar mais algum fragmento.

Qual o motivo de terem deixado-o vivo, apenas retirando as suas armas e armadura, era um mistério. A única coisa que sabia, era que haviam levado o que ele tinha de mais importante: a sua identidade e história. E isso era o suficiente para que uma sede de justiça se fizesse no centauro.

Após descansar por mais um instante, o quadrupede pôs-se novamente de pé, e colocou-se a galopar. Por mais estranho que pareça, o caminho se tornara... familiar. Não familiar de forma com que ele pensasse que já estivera por lá, mas como se ele tivesse assistido a rota por um filme, ou livro. E não era difícil se orientar ou tomar decisões quando a isso.

***

O híbrido tentou levantar-se enquanto o sol subia pelo horizonte, mas era como se suas forças tivessem sido levadas durante o sono. Fez nova tentativa, sendo assomado por uma vertigem inesperada, recuando novamente contra o solo. De olhos fechados, contou alguns segundos enquanto esperava que a tonteira passasse.

Desistindo por um momento, pegou da bolsa de couro alguns alimentos, forçando-se a colocar aquilo para dentro. A comida tinha gosto de areia em sua boca, e o vento era extremamente gelado e desconfortável contra sua pele. Fez uma nova tentativa, pondo-se desajeitadamente em quatro patas, e começou a trotar, em um ritmo sem metade do vigor anterior.

Cada nova passada se tornava mais difícil para o centauro, que ficava a cada segundo mais delirante e febril. Seus pensamentos já não formavam nenhum sentido, sendo mais animais que humanos. Já não raciocinava, nem tinha querer: apenas continuava e continuava. Tinha sorte, pois estava perto. Sua mente delirante via outros por todos os lados, e apenas corria deles. Galopou até não conseguir mais, trotou o máximo que aguentou, andou até não aguentar. Já estava a vias de se arrastar quando atingiu o topo da colina, e bípedes gritavam surpresos a sua volta. A esse ponto, não havia mais nada entre ele e a escuridão. Assim, deixou-se arrastar para a inconsciência.

E assim foi como Alyrium, o sem história, chegou ao Acampamento Meio-Sangue, arrastando-se coberto de suor, com feridas abertas no dorso febril. E assim começa uma história de vingança e justiça, de reencontro e despedida, de identidade e esquecimento. E assim se dá o fim de um príncipe, para retomar sua coroa das mãos da escuridão.

Obs:



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