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Mensagem por 139-ExStaff Sáb 04 Ago 2018, 01:24


Encerramento Dragonborn - 1

Para quem participou e escapou sem penalidades de morte ou maldição, a proposta é uma postagem de encerramento simples, no valor máximo de 100 xp e 50 dracmas, aonde deve narrar os próximos passos do personagem, encerrando descobertas/ pesquisas realizadas na trama ou iniciando mais buscas relacionadas ao assunto. A exigência é apenas de ser relacionado aos dragões e aos eventos ocorridos de alguma forma. A postagem não acarretará descontos de HP ou MP, sendo considerado o valor final aquele do encerramento do evento principal e recebendo avaliação fácil.

Personagens atualmente nessas condições: James Archeron, Maisie De Noir, Peter Lost, Sadie Browen.

— Prazo: meia noite entre os dias 13/08/18 e 14/08/18, horário de Brasília

— Não haverá aumento de prazos sob nenhuma justificativa.

— Para personagens que ainda não foram avaliados no evento original, o prazo começará a contar a partir da data em que receberem a avaliação.

— Evite observações como "considerar todos os poderes até o nível X". Quando usar uma habilidade, cite-a e diga se é passiva, ativa ou especial (caso não o faça, o uso da habilidade será ignorado);

— Templates (com barrinha, fonte muito pequena ou que seja muito estreito) ou cores que dificultem a leitura são proibidos;

— Evento original:aqui.



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Re: Grupo 1

Mensagem por Sadie Bronwen Seg 13 Ago 2018, 23:01





DRAGONBORN
Um ponto... final?

Sadie seguiu o grupo até a caverna indicada por Xavier. Não havia conversa ou animação no caminho, apenas uma espécie de calmaria, mas que não podia ser definida como paz. Havia muito a ser acertado após tudo, para o bem ou para o mal. Deixou sua mente vagar, evitando pensar no que quer que fosse ou fazer qualquer tipo de conjetura: merecia esse descanso, ainda que temporário.

Não saberia dizer por quanto tempo caminhou, apenas que nesse período a única coisa que os acompanhou foi o vento constante, a poeira e os sons de seus próprios passos. Já se sentia exausta quando alcançaram a caverna. O clima pesado parecia drenar toda sua energia, e, se tivesse alguma opção, realmente gostaria de adiar entrar nos pormenores, mas sabia que seria impossível. Tão logo encontraram-se protegidos pelas paredes da caverna, Lianon abandonou sua pose calma e centrada para, pela primeira vez desde que Sadie o conhecera, explodir.

Ele era um draconato, uma raça descendente dos dragões, e por um momento aparentava-se tão temível quanto, ainda que suas escamas metálicas deixassem claro sua ligação com o lado mais "benéfico da família". Havia ódio em seu olhar quando ele saltou sobre Xavier, pressionando-o contra a parede e socando-o sem piedade. Sadie não teve qualquer reação, chocada com a cena, aguardando o pior, mas o paladino não sacou sua espada. Por outro lado, Bigby parecia mais do que disposto a auxiliá-lo, se fosse necessário (e sua intenção dizia que a morte de Neon tinha muito a ver com isso, o mago e a xamã pareciam bem próximos). Datran e Jared pareciam tão sem reação quanto ela própria, e apenas Elluna tomou a iniciativa e a coragem de impedir que Lianon terminasse o que começou, enquanto o pequeno Juan escondia-se atrás das rochas do local.

— Pare! Pare com isso!

— Ele... ele nos traiu! — Sua voz era algo entre um grito e um rugido. Pela raiva, o sotaque dracônico tornava-se mais proeminente.  Ele não se afastava, mas interrompia o ataque.

Xavier em nenhum momento reagiu. Escorregando lentamente para o chão, cobriu o rosto com as mãos e começo a chorar. Ali, ele confessava todos os seus pecados: como traiu a todos, acreditando que com isso salvaria seu povo, como passou informações para Alamis, e orientou-o sobre as táticas da Irmandade, a ponto de quase colocar tudo a perder, como sabia que não merecia perdão após tudo. Ele sabia que merecia a morte como punição, só desejava que poupassem a seu filho da cena.

Os outros, pela primeira vez, se voltaram para Sadie, fazendo-a com que se sobressaltasse.

— O que diz, semideusa? Mais do que a qualquer um, as ações dele afetaram a você a seu mundo. Qual acha que deve ser a punição?

Ela olhou-o longamente. Talvez fosse idiota, ingênua... Provavelmente, ainda não havia aprendido o suficiente. Contudo, o que ela viu ali era um homem alquebrado e, principalmente, um homem arrependido.

— Acho que ele já a recebeu. Eu sei que não posso falar por vocês: meu primeiro contato com a Irmandade foi esse incidente. Mas acredito que Xavier já recebeu sua punição. — Ela não queria, mas sabia que não podia evitar de olhá-lo com pena. — Ele perdeu seu povo, sua família, e a confiança de todos ao seu redor. Eu não o recrimino, não sei se não faria o mesmo em troca do bem estar daqueles que amo. O problema foi que depositou sua fé no lado errado. Acredito que, mais do que ninguém, ele está apto a manter os registros sobre as atividades dracônicas, não só por uma questão pessoal, seja por vingança ou por medo, mas porque sabe, em primeira mão, o que essas criaturas podem fazer.

Lianon parecia se acalmar.

— Fala de mantê-lo como nosso historiador, em Oerth?

Sadie assentiu.

— Não quero com isso me eximir da tarefa, mas eu não sou uma observadora. Posso ser uma guerreira ou, mais propriamente, um peão dos deuses, mas meu papel no tabuleiro não é ficar parada. Contudo, ainda necessitamos, eu creio, de alguém que possa observar, registrar e passar esses eventos adiante, seja para vocês, seja para mim.

Ela suspirou uma última vez.

— Sei que vocês perderam mais do que eu... O outro integrante... Orlon? E a própria Neon. Não sei se há formas de trazê-los de volta. Eu lido com fantasmas, mas não sei até que ponto, no caso dela, estaria em minha alçada, ou mesmo de minha mãe, já que nunca foi desse mundo. Já o outro talvez eu possa fazer contato, mas não trago ninguém de volta, não é um papel que cabe a mim... Infelizmente, não tenho poder ou conhecimento para tanto.

A Irmandade se entreolhou. Dessa vez, Elluna  encerrou a discussão.

— Pensaremos sobre o que fazer durante a noite. Descanse, semideusa. Você tem esse direito, depois de tudo. E quanto a você, Xavier, não ouse deixar esse local. Bigby colocara sua magia ao redor da caverna enquanto definimos seu destino.

Sadie dormiu. Não foi um sono agitado, mas tampouco foi restaurador: era o sono do cansaço, apenas. Quando acordou na manhã seguinte, a Irmandade já parecia ter definido o que faria.

— Que bom que está de pé. Imagino que já esteja pensando no que fazer também...


Elluna parecia levemente mais animada. A elfa era bem mais otimista que os outros, e se adaptava facilmente às adversidades. Sadie sorriu. Era impossível ficar alheia a ela.

— Relatar o que passei e o que vi aqui a quem possa ajudar. Também preciso pesquisar mais. Alamis foi o primeiro oponente, mas duvido que seja o último. Há Deathwing, Antiphates, e provavelmente muitos outros... Mas alguns deles podem vir a se mostrar aliados, talvez. Se essa doença que afetava o dragão azul se espalhar, o posicionamento deles será imprevisível. — A filha de Melinoe lançou um olhar de esguelha a Xavier e seu filho. — E eles?

— Não somos assassinos... E você tem razão, ele pagou pelos próprios pecados. Ainda precisamos de seus serviços, contudo. Ele manterá os registros aqui, passará a tradição ao seu filho, e será responsável por achar um substituto para Orlon, ao menos por hora. Sabe que a consideramos como parte da Irmandade agora, não?

Sadie acenou. Era algo evidente desde antes do combate, mas a luta só havia fortalecido isso.

— Eu sei. E saberão aonde me encontrar se necessário.


— E você a nós. — Dessa vez, Xavier se manifestava. A voz ainda era fraca, soturna, mas havia certo tom diferente (gratidão?). — Eu me manterei por aqui. Ainda possuo a chave para a torre, e o contato com eles. Estarei sempre disponível.

A semideusa fez um meneio em resposta,destinando também um breve aceno para Datran, Jared e Bigby, que ainda e mantinha afastado. Por fim, aproximou-se de Lianon. Apalpou os bolsos e estendeu a orbe ao draconato.

— Isso pertence a vocês.

Ele arregalou os olhos, e não disse nada. No fundo, Sadie sabia que havia conseguido o reconhecimento por parte do paladino, mas sua raiva ainda estava latejando, e o impedia de reagir bem ao que quer que fosse.

Ela suspirou, traçando o círculo. Agora, havia pouco a fazer: voltar para sua tripulação, seu barco, e rumar para a ilha. Não era muito, mas era o que tinha e, acima de tudo, era seu lar.



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