the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

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the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por 169 - Ex Staff Seg 15 Jul 2019, 13:11


the hunt

No dia anterior, uma movimentação estranha havia afetando o Cassino Lótus: uma adolescente tinha sido achada dentro de um armário, morta e com o sangue drenado. Embora tivessem tentando esconder aquilo dos moradores do local, Nancy foi esperta o suficiente para ficar ciente da situação. Entretanto, como se não bastasse, a situação voltou a se repetir um dia depois, agora com um homem de aparentemente 25 anos.

As coisas estavam saindo do controle.

E, para resolver aquilo, as caçadoras de Ártemis se intrometeram no assunto.


Diretrizes

— Narre uma introdução coerente com os fatos acima, descrevendo bem seus pensamentos e emoções. Como dito, a morte de algum morador irá ocorrer duas vezes: a primeira no dia anterior, e a segunda no dia em que se passa a missão. Você irá ficar ciente da situação já na primeira vez, e é de sua responsabilidade decidir como o fez;

— Após a segunda ocorrência, um grupo de três garotas irá chegar, e você não sabe quem são e o que irão fazer ali. Entretanto, por qualquer motivo que seja, você deve segui-las, embora deva passar despercebida para que não te impeçam. Ao fazê-lo, irá perceber que as três estão se separando para cobrir maior área;

— Escolha qual delas você irá seguir. Independente de qual escolher, a caçadora em questão irá se dirigir para a área de cabines no fundo do Cassino, onde você nunca esteve. Na primeira delas, um Damphyr está se escondendo. Ele está se alimentando do sangue dos moradores para ficar mais forte;

— A caçadora irá lutar com ele e enfraquecê-lo, mas acabará sendo capturada. Você deve ajudá-la, derrotando o Damphyr e a salvando;

— Após isso, vocês irão se dirigir para o hall, e rapidamente as outras duas caçadoras chegarão. Desenvolva um diálogo com elas, inserindo sua trama e personalidade. Ao final, elas irão te convidar para fazer parte da caçada, assim como para sair do Cassino. A segunda decisão fica por sua conta;

— Finalize a missão de forma interessante.


Condições on-game

Nancy Holloway, nível 1
Vida: 100/100
Energia: 100/100

Damphyr [clique]
Vida: 110/190
Energia: 110/190


Informações adicionais

— Diretrizes: one-post externa;

— Local: Cassino Lótus;

— Horário: 4 pm;

— Clima: desconhecido;

— Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 500px de largura;

— Poderes, equipamentos e mascotes deverão ser colocados em spoiler ao final do post, para fins de organização. Observações como "poderes até tal nível serão desconsideradas";

— Em caso de dúvida, me contate via mp, facebook, twitter, whatsapp ou até mesmo pelo chatbox. Caso não possua alguma das informações anteriores sobre mim, é só pedir;

— Prazo de postagem: 13:15 do dia 15/08/2019, no horário de Brasília.


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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por 169 - Ex Staff Qua 20 Nov 2019, 18:55

Missão colocada em aberto, com possibilidade de entrada para as Caçadoras de Ártemis.
Requisitos: ter no máximo 5 níveis, estar no Cassino Lótus.
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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por Evangeline K. Manske Qui 21 Nov 2019, 17:28

peguei!!??
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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por Evangeline K. Manske Sex 06 Dez 2019, 00:40

the hunt

Tinha se perdido do seu irmão. O abandonara momentaneamente para ir escondida até uma enfermaria e, quando voltara — com o coração batendo forte e a mente cheia de culpa —, ele já não estava no mesmo lugar de antes. Provavelmente havia percebido a ausência da irmã, e então prontamente saíra andando para procurá-la pela cidade; talvez tivesse pensado que ela não voltaria, pois tanto ele quanto o pai imaginavam que Evangeline agarraria qualquer oportunidade de fugir de casa. Se fosse inteligente, era aquilo mesmo que ela faria. Mas tinha medo demais do mundo, porque nunca tinha sido devidamente apresentada a ele, dado que sempre ficava confinada em casa. Não saberia o que fazer, caso fugisse e estivesse sozinha.

O fato era que, já naquele momento, começava a se sentir desesperada. Nunca tinha estado sozinha numa cidade tão grande, nem por um segundo. Caso estivesse pensando direito, deduziria que sua melhor opção era ficar ali, esperando pelo irmão, que a qualquer hora poderia voltar. Entretanto, num ápice de loucura, Manske imaginou que talvez pudesse encontrá-lo se andasse pelos arredores. Claro que, de todas as alternativas, a única inimaginável era ir até onde o pai estava. A família havia vindo para Las Vegas para um retiro de igreja, ironicamente, e, porque os adolescentes não eram permitidos naquela primeira reunião, Evie e o irmão ficaram sozinhos. Se o pai descobrisse que a semideusa havia fugido, mesmo que temporariamente — e era isso que pensaria, mesmo que ela dissesse que se perdeu, porque ele sempre pensava o pior dela —, sua vida viraria um inferno ainda pior.

Assim, começou a caminhar pelas ruas movimentadas da cidade. Suas mãos tremiam um pouco, e os passos eram vacilantes devido ao medo. Nem sabia ao certo para onde estava indo, somente seguia em frente. Começou a pensar que morreria a qualquer momento, acometida por uma bala perdida ou acidente de trânsito, quando sem querer entrou numa rua estranha. Deveria ter saído imediatamente, mas algo chamou sua atenção. Era um beco sem saída, e Evangeline estava exatamente na frente do Hotel e Cassino Lótus. A entrada era uma enorme flor de néon, em que as pétalas acendiam e piscavam constantemente; incomodada, a semideusa colocou a mão no rosto para tapar a claridade. Havia um porteiro a observando, sorridente, mas a prole de Melinoe notou que ninguém saía ou entrava. Inicialmente pensou que aquilo era estranho, mas depois percebeu que não sabia muita coisa sobre cassinos. Talvez não fosse estranho, afinal.

— Ei, criança. Você parece cansada. Quer entrar e se sentar?

Involuntariamente, Evangeline se aproximou. Sentiu um cheiro estranho de flor, mas não soube identificar de qual. De todo modo, tentava colocar sua mente para trabalhar. Não havia mal algum em aceitar aquele convite, havia? O homem parecia realmente simpático. Além disso, estava andando há um bom tempo procurando pelo irmão, e o sol quente começava a lhe proporcionar uma sede insuportável.

— Claro, seria um prazer.

X X X

Evangeline nunca tinha estado num local tão bonito quanto aquele. O saguão inteiro era uma sala de jogos enorme e, por algum motivo, a semideusa havia recebido tanto um quarto para si quanto um cartão de crédito de plástico verde. Avisou que não podia pagar por aquelas coisas, mas ninguém pareceu dar atenção para a sua preocupação. Quando viu o lugar que a tinham dado para dormir — embora ela não pretendesse dormir… ou pretendia? —, seu queixo caiu. Era uma suíte enorme, acompanhada de um bar cheio de doces, refrigerantes e salgadinhos; uma televisão enorme descansava na parede, possuindo satélite e internet banda larga; havia uma varanda linda, com banheira quente e uma espingarda. Esse último fato pareceu estranho para a garota, mas era tanta informação que ela sequer pensou demais nisso.

Assim que se deitou, para saber qual era a sensação, Evangeline teve certeza de que aquilo era melhor do que qualquer coisa que já tivesse experimentado em toda a sua vida. A cama era macia e grande, e os travesseiros pareciam feitos de penas. Sem saber bem o porquê, começou a explorar o quarto. O armário tinha roupas que não acabavam mais e, estranhamente, todas pareciam caber na garota.

Após alguns minutos — já havia até mesmo tomado banho, pois o banheiro era bonito demais —, Manske já não queria mais ir embora. Ela tinha a incômoda sensação de que estava fazendo alguma coisa muito importante antes de entrar ali, mas já não ligava tanto. Tudo podia esperar, pois ela estava adorando aquele lugar.

X X X

Não tinha mais noção do tempo. Em sua cabeça, estava ali havia apenas algumas horas. Não faria mal se ausentar por algumas horas, certo? E de que se ausentava mesmo? Nem sabia ao certo. Algo relacionado ao irmão… Qual era o nome dele mesmo? Sua cabeça doía ao tentar lembrar, então desistiu.

Podia muito bem ter ficado no saguão, divertindo-se com os infinitos jogos que o local possuía, mas seu principal entretenimento era explorar todos os cantos daquele cassino, permitidos ou não. Evangeline era uma garota que crescera trancada dentro de casa e, portanto, se assustava e se admirava com o que era grande, diferente. Aquele lugar era os dois. Para ela, não havia nada melhor do que descobrir algo novo a cada segundo.

Entretanto, certa vez, acabou chegando em uma parte meio vazia do cassino. Era um corredor, e algumas portas estavam enfileiradas dos dois lados. Sem pudor algum, foi abrindo-as uma por uma. Nenhuma estava trancada, mas também não tinham nada de interessante. Eram apenas armários. Então, inesperadamente, algo aconteceu. Manske abriu uma porta e, quando levantou o rosto, viu uma garota: estava com os olhos abertos e sem vida, e seu rosto se contorcia numa expressão de medo profundo; a pele era absurdamente pálida, como se seu sangue tivesse sido drenado. Assustada, Evangeline fechou a porta imediatamente e saiu correndo.

Não contou aquilo para ninguém — até porque não tinha ninguém para quem contar —, mas também não se esqueceu. Para sua surpresa, nenhum dos outros hóspedes pareceu descobrir ou ligar para a situação. Todos continuavam a agir normalmente. Apesar disso, a mesma coisa voltou a acontecer, algum tempo depois — minutos? Horas? Ela nem sabia. Estava novamente vagando pelos corredores, quando ouviu uma voz displicente dizer:

— Aconteceu novamente. Um homem foi encontrado igual a menina de antes, morto e com o sangue todo drenado. Parece ter 25 anos, mais ou menos.

Evangeline se assustou. E se fosse a próxima? Correu para o saguão para ver se estavam todos alvoroçados, mas novamente percebeu que ninguém dava a mínima. Continuavam jogando e se divertindo. A única coisa de diferente que acontecia no local era a presença de três garotas, sérias e focadas em alguma coisa desconhecida; pareciam ser as únicas que não estavam ali pra se divertir. Isso chamou a atenção da semideusa, que tentou se aproximar sorrateiramente para ouvir o que estavam falando. Talvez houvesse a possibilidade de ser sobre as mortes… estava preocupada com aquilo, e aceitava qualquer possibilidade de ajuda.

Desse modo, escondeu-se atrás de uma moto de brinquedo que estava perto das desconhecidas e apurou os ouvidos, ansiosa para descobrir o assunto sobre o qual falavam. Inicialmente, não conseguiu ouvir nada. As pessoas ao redor faziam barulho demais, além dos jogos que sempre emitiam algum som. Frustrada, a filha de Melinoe se levantou e fingiu que estava andando lenta e distraidamente, passando do lado das garotas.

— A gente devia se separar, então, para cobrir um território maior — foi a única coisa que conseguiu ouvir, provinda de uma menina bem pequena e loira.

As outras duas também acrescentaram algumas coisas, mas Evangeline já estava longe demais para ouvir. Do mesmo jeito, quando viu que as três se separavam, soube que estavam se dividindo. Ainda não sabia por qual motivo elas queriam cobrir um território maior, nem o que estavam procurando, mas já estava tão envolvida com a situação que sequer pensou em se afastar. A adrenalina de fazer algo possivelmente errado dominava a semideusa, que escolheu seguir uma das garotas. Sem pensar muito, se decidiu pela pequena e loira, pois ela parecia a líder.

A desconhecida seguiu por uma caminho pelo qual Manske nunca havia andado, o que atiçou sua curiosidade. De repente, passou pela sua cabeça que o cassino era tão grande que ela nunca conseguiria explorar todas as partes dele. Estava refletindo sobre quanto tempo teria que ficar ali — esperava que fosse muito — para passar a conhecer tudo, quando uma placa lhe indicou que estavam se dirigindo para as áreas das cabines, aparentemente no fundo do cassino. Com o canto dos olhos, Evangeline notou que a garota, que estava bem à frente dela, tensionou os músculos e pareceu ficar preocupada.

Ainda não havia virado o corredor quando ouviu a menina abrir uma porta, provavelmente de uma das cabines. Os barulhos que vieram a seguir alarmaram Manske: um grito baixo, algo caindo pelo chão, barulho de metal sendo desembainhado. Curiosa, mas ao mesmo tempo assustada, começou a correr na direção daqueles sons. Enquanto corria, imaginou que poderia ter algo perigoso ali dentro; algo do qual ela não saberia se defender. Mesmo assim, porque a outra garota talvez estivesse em perigo, a prole de Melinoe chegou mais perto. Colocou apenas a cabeça para dentro do cômodo, tentando espiar sem ser vista.

A cena era estranha: um homem com garras, virado de costas para ela, segurava a garota loira pelo pescoço. Enquanto isso, um arco bonito de bronze — não que Evangeline entendesse de armas, mas a cor lhe lembrava bronze — estava largado no chão, a alguns metros dos dois desconhecidos. Um arrepio percorreu a espinha da semideusa: nunca havia lutado de verdade antes e, apesar de possuir armas que sabia usar, sua habilidade não era tão grande. Ainda assim, tinha noção de que a outra menina precisava de ajuda. Caso corresse para chamar alguém, poderia voltar e encontrá-la morta, e aí a morte seria sua culpa. Para se tranquilizar, disse para si mesma que o homem iria ser atacado de surpresa, pois estava de costas.

Com aquele pensamento, teve um ápice de coragem e adentrou na cabine. Pegou o nunchaku que estava atado ao seu cinto com um movimento rápido, segurando-o com ambas as mãos, como havia aprendido em um vídeo na internet. Aproximou-se rapidamente e, girando a arma entre as mãos, realizou um movimento lateral simples, que consistia em jogar o peso do seu corpo para frente junto com as mãos, trombando no adversário enquanto acertava sua cabeça com o objeto. Seu corpo, apesar de pequeno, continha um impulso que alavancou o homem; aquilo, combinado com o forte impacto que a madeira causou, fez com que ele gemesse e se virasse, soltando a menina loira.

Assim que Evangeline encarou o suposto homem, seu coração deu um pulo e seu queixo caiu. Não parecia uma pessoa… tinha presas, e sua pele era bastante pálida. A palavra vampiro passou pela cabeça da garota e, antes de desconsiderar a alternativa, lembrou que era uma semideusa. Tudo era possível. Naquele momento, entretanto, estava mais interessada em sobreviver e menos em descobrir o que realmente era aquela criatura. Quando o adversário avançou, Manske tentou dar passos para trás e acabou tropeçando nos seus próprios pés, caindo. Do chão, pôde ver que a outra menina estava fraca demais, incapaz de se levantar para ajudar. Teria que terminar aquilo sozinha.

Desse modo, rolou para o lado quando o inimigo se abaixou para pegá-la, livrando-se de suas garras. Imaginou que ele estava consideravelmente lento por causa da pancada na cabeça, o que a beneficiou. Enquanto se levantava e dava a volta no bicho, novamente movimentou o nunchaku nas mãos e, daquela vez, acertou suas costas. Em seguida, sem esperar por uma reação, encostou a sola do pé no mesmo local do golpe e empurrou, fazendo o outro cair para a frente.

Estava em vantagem. Mas precisava acabar com aquilo logo, porque não era realmente boa no combate. Talvez estivesse tendo sorte. Assim, quando viu que o adversário estava se levantando, guardou a arma impactante e pegou a perfurante: uma adaga. Viu que o vampiro estava aturdido por tantos golpes, então teve uma ideia: rolou pelo meio de suas pernas, que estavam afastadas, e se levantou de frente para as costas dele. Antes que ele tivesse qualquer reação, Evangeline levantou a adaga e acertou bem no pescoço do inimigo, que caiu.

Apenas após dez segundos percebeu o que tinha feito. Tinha matado alguém? Estava prestes a perguntar aquilo para a menina, que àquela altura já estava se levantando, quando percebeu que ela falava alguma coisa.

— Muito obrigada, sério! Não sei o que teria feito sem você… você arrasou!

— Eu… matei alguém? Por favor, diz que não — talvez tivesse começado a tremer, mas a menina loira segurou suas mãos com confiança e sorriu.

— Não, não se preocupe! Ele não era uma pessoa, exatamente... era um monstro. E ele teria me matado, de qualquer modo — quando viu que Evangeline estava em dúvida se acreditava ou não, mudou rapidamente de assunto. — Podemos ir pro saguão? As outras devem estar me esperando.

Concordou. Durante o caminho, ficou tão ocupada analisando as armas da outra — um arco e aljava — que sequer se preocupou com a morte do suposto monstro. Notou que o primeiro objeto tinha pequenos desenhos de animais selvagens, e ficou impressionada com aquilo. Vez ou outra prestava atenção no que a desconhecida estava falando, mas rapidamente percebia que eram somente comentários depreciando aquele lugar, que Evangeline tanto gostava.

Quando chegaram ao saguão, as outras duas meninas realmente estavam lá, esperando pela loira. Pareciam preocupadas e, quando viram que a amiga trazia uma desconhecida, logo assumiram expressões de curiosidade. Manske imaginou que os olhares delas tinham passado pelas feridas no pescoço da outra menina, mas pouco se demoraram. Talvez estivessem acostumadas.

— Ariane, você está bem??? — Ariane. Evangeline guardou o nome na mente e, pela primeira vez, notou que ela era bonita. Interessante, para não dizer o mínimo. — Quem é essa com você?

Ariane deu de ombros uma vez e, antes de falar qualquer coisa, olhou ao redor, como se para ver se ninguém estava ouvindo. Depois pareceu perceber que sua ação fora tosca, porque revirou os olhos e bufou. Virando-se para as amigas, mudou rápida e completamente de expressão, como se não estivesse impaciente segundos antes.

— Eu estou bem, sério! Ela... — virou-se para Evangeline, como se procurasse um nome. Apresentando-se, Evangeline encarou Ariane bem no fundo dos olhos. — Evangeline me salvou! E ainda matou o Damphyr. Ela é realmente boa.

— Evangeline. Você é daqui? Aliás, o que está fazendo nesse cassino?

Evangeline pensou em mentir, pois sua história de vida era longa demais. Mas, subitamente, percebeu que não se importava. Gostava que fossem sincera com ela, então também seria sincera com os outros.

— Sou de Portland, na verdade. Vim com minha família para um retiro de igreja — e, ao dizer isso, revirou os olhos. — Mas aí me perdi do meu irmão e, enquanto procurava ele, achei esse lugar e um homem perguntou se eu queria descansar. Estou aqui por algumas horas, agora.

— Algumas horas? Que dia era quando você entrou, Evangeline?

Evangeline teve que pensar um pouco para responder. Quando disse, achou estranho que as garotas perguntaram o ano também. Respondeu 2019, e elas suspiraram de alívio. Não entendeu nada muito bem, então perguntou.

— Esse lugar é meio enfeitiçado, Evangeline. Quando você entra, nunca mais quer sair, e também não percebe que o tempo está passando… inclusive, você já está aqui há três dias.

Três dias? Seu queixo caiu. Sentiu-se meio traída, pois estava gostando absurdamente daquele local, e ele a enganara daquele jeito. Além disso, naquele momento, enquanto estava tendo uma conversa tão lúcida, conseguiu lembrar que procurava pelo irmão antes de entrar. O que ele pensaria agora? Provavelmente achava mesmo que a menina havia fugido. Desesperada, Evangeline falou aquilo para as outras.

— Você pode sair com a gente. Na verdade, você pode ser uma de nós! — Olhou para as outras, confirmando se era uma boa ideia. Ao receber acenos afirmativos de cabeça, continuou. — Você salvou Ariane, e sempre seremos agradecidas por isso. Ártemis também! Somos seguidoras dela, e você pode ser uma também, se quiser. Seremos irmãs, e viveremos sempre juntas. Viajando por aí.

Ártemis. Evangeline já havia lido sobre a deusa na internet, já que o pai não lhe contava nada sobre deuses gregos. Era a deusa da caça, da castidade, e mais de algumas outras coisinhas… Evangeline não sabia muito bem o que significava ser uma seguidora dela, mas subitamente percebeu uma coisa: se tivesse amigas, poderia sair de casa! Não estaria mais sozinha, afinal, e não precisaria temer tanto o mundo. As outras a ajudariam a sobreviver lá fora.

— Eu topo! — Depois, pensou em outra coisa. — Mas podem me ajudar a encontrar meu irmão antes? Realmente queria me despedir.

Quando as meninas confirmaram, Evangeline ficou extremamente feliz. Enquanto saíam do cassino, pensou que talvez pudesse esquecer os traumas de sua vida com a família de sangue. Talvez pudesse ter uma nova família.

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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por 151 - ExStaff Seg 09 Dez 2019, 16:29



The Hunt - Avaliação



Evangeline K. Manske

Oi, Eevee! Tudo bem? É um prazer fazer sua avaliação. E, quanto digo que é um prazer, é porque fiquei muito feliz ao ler um texto bem escrito, coeso, fluido e que dá vontade de saber mais sobre a personagem. Adorei a forma que você usou para levar a semideusa ao cassino, deu todo um background para a história e caiu muito bem. Também gostei de como conduziu os fatos lá dentro, o deslumbramento e a incapacidade de determinar o tempo. Na proposta da missão, é dito que um crime ocorre no dia seguinte ao outro, mas não teria como sua personagem lá dentro saber disso por conta própria, parabéns. Espero ver mais postagens suas!

Resultado

— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis

Total: 100 pontos (multiplicador x2): 200 pontos de experiência + entrada para as Caçadoras de Ártemis

Descontos


-15 HP/MP

Atualizado



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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

Mensagem por 169 - Ex Staff Seg 09 Dez 2019, 17:00



Atualizado

por Melinoe

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Re: the hunt — MOPE aberta (≤ level 5 / Cassino Lótus / entrada para as Caçadoras)

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