{Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

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{Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Seg 06 Abr 2020, 22:32



CASABLANCA
op contínuo para megaera d. wintour

“Teus olhos têm uma cor
de uma expressão tão divina,
tão misteriosa e triste.
Como foi a minha sina”.

— Florbela Espanca.


Asas negras eram arautas do mistério, diziam.

No momento em que o corvo pousou na janela de Megaera, talvez a semideusa pudesse ter unido aquele ditado popular ao terror acoplado à carta trazida pela ave. Era branca como a pureza, com um selo tão vermelho e perfeitamente circular que parecia uma gota de sangue tornada sólida. Gravado ali, um H denunciava de onde vinha aquele código.

A família Hernández e seus perigosos negócios dependiam de pessoas fortes para seu funcionamento.

A princesa daquele império, Valentina, precisava garantir que sua nova pupila tinha o que era necessário para conviver como sua igual. E para isso, era preciso sobreviver — a qualquer custo, a bem da verdade.

Assim, foi iniciada a operação Casablanca.


•••


— Bem vinda ao seu primeiro treino. É aqui que você mostra sua aptidão ou morre no processo. Bom, sem mais delongas, vamos começar.

— Narre uma introdução abrangente sobre o cotidiano de sua personagem após o encontro com sua atual mentora. Contextualize, exponha, não tenha medo de abusar dos pensamentos e de sua trama nessa primeira fase.

— Em determinado momento, um corvo a encontrará onde você quer que esteja. Deixará uma carta cujo conteúdo fica a seu critério, mas que contenha uma informação: vá até o território da máfia mexicana em Nova York, local onde poderá encontrar Valentina.

— Você deverá encontrá-la em uma sala escura, onde novas instruções virão. A localização fica a seu critério. Assim que encontrar García, encerre o post.

— Você tem uma semana para postar, ou seja, até 23:59 do dia 13/04/2020. Caso não o faça, punições serão aplicadas veementemente.

— Não há um limite de armas, contanto que possa levá-las de maneira coerente.

— Tanto seus equipamentos como poderes devem constar em spoiler ao final do texto ou serão desconsiderados.

— Aproveite a calmaria desse primeiro turno. Não vai durar muito.

— Local inicial: à escolha da player.

— Local de destino: Nova York.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Megaera D. Wintour Ter 07 Abr 2020, 11:00


“Maybe if I'd get less stressed if I was tested less like
All of these debutantes
Smiling for miles in pink dresses and high heels on white yachts
But I'm not, baby, I'm not
No, I'm not that, I'm not”

Megaera encontrava-se debruçada em seus livros, grandes volumes que tratavam sobre os mais diversos temas. Queria ser mais, tornar-se alguém de importância e para atingir seus objetivos, estava disposta a abrir mão de sua individualidade e até mesmo liberdade. Trabalharia junto à sua tutora, mesmo que precisasse agir por vias duvidosas. Estava num jogo de cassino e a jogada só permitia o tudo ou o nada.

Os finos dedos contornavam a lembrança do último encontro entre Hernández e Wintour, a pulseira repousava em seu pulso e pesava pouco mais de algumas gramas. Em seu simbolismo, porém, assemelhava-se a uma algema. Estava comprometida e ao pensar em todas as possibilidades que se abriam à sua frente, estremecia. Sabia do envolvimento da Valentina com a máfia e possuía pleno conhecimento que, uma hora ou outra, seu caminho intercalar-se-ia com o crime.

Suspirou correndo os olhos pelo quarto. Encontrava-se na casa de Theodore, seu pai, porém seu familiar não estava presente. Havia viajado e a feiticeira viu a possibilidade de utilizar a casa sem trazer maiores problemas. O cômodo ainda denunciava um passado inocente e jovial de Wintour. Suspendeu a leitura e dirigiu-se até a penteadeira, fitava seu espelho e encontrava justamente o oposto: o desejo de poder pulsava em seu olhar. Havia determinação em sua íris.

Penteou seus cabelos enquanto se debruçava sobre memórias. Relembrou os últimos anos, o quanto havia crescido e properado — e o quanto seus planejamentos caíram por terra devido às reviravoltas articuladas pelas Moiras. A cada mexa escovada, uma nova cena revivia-se em sua mente.

Emergiu de seus pensamentos quando se deu conta do barulho oriundo da janela. O pássaro batia seu bico freneticamente na vidraçaria, suas penas tão escuras quanto a noite. Megaera adiantou-se para recepcionar a ave, que pousou urgente no móvel que acolhia a garota anteriormente. Em sua pata, um bilhete repousava extremamente contrastante com o animal. O papel tão branco quanto a representação da virgem, trazia um selo carmesim como se a imaculada fora violentada.

Não tardou em recolher o recado, mas não o abriu de imediato. Perguntava-se sobre conteúdo, o corvo era, afinal, um animal de mau agouro. Suspirou tomando ciência das baboseiras de seus pensamentos. Lembrou-se em seguida do significado grego do animal, tido como mensageiro dos deuses e consagrado ao deus solar, Apolo, mas ainda assim, capaz de conjurar a má sorte. Observou com detalhes o papel que jazia em sua mão e percebeu o “H” timidamente entalhado na cera.

— Hernández.

Seu conteúdo assemelhava-se a uma carta de boas vindas, por assim dizer, e continha a ilustração do coração rubro. Cabia à Wintour encontrar-se com Valentina no ”Corazón”, local do primeiro encontro das feiticeiras. Megaera suspirou ciente de que não veria seus aposentos tão cedo. Vestiu-se adequadamente para a reunião e reuniu sua adaga, guardando-a discretamente entre os tecidos. Calçou os tênis brancos e, por último, apanhou o cantil encantado que recebera no resort de Circe. Olhou mais uma vez para sua cama antes de deixar o ambiente: estava despedindo-se.

Possuía um motorista a seu dispor, mas optou pelo aplicativo de motoristas tão em voga naqueles dias. Dessa maneira, manteria o sigilo necessário para suas ações. Aguardou até o carro reservado chegasse e adentrou o veículo sem depositar qualquer olhar para a residência. Não trocou qualquer palavra durante o trajeto, sendo deixada numa área próxima da boate.

Já na entrada, um dos seguranças de Valentina aguardava a convidada. Megaera não perdeu tempo com cumprimentos cordiais, pois sabia que não seriam correspondidos. O ambiente era extremamente diferente de quando esteve ali pela primeira vez, sem um número exorbitante de pessoas e sem estar regado a álcool e drogas. Foi conduzida diretamente para os fundos, onde havia uma sala visivelmente apertada e mal arejada.

Os segundos se arrastaram enquanto Megaera esperava. As palpitações de seu coração ecoavam pelas paredes do local e pouco a pouco sua visão se adaptava à baixa iluminação. Subitamente, a porta abriu revelando a figura feminina que trouxera Wintour até o local.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Qua 08 Abr 2020, 17:41



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A vida semidivina tinha uma cruel tendência de endurecer seus indivíduos.

Era como uma triste e sádica metamorfose: passavam de almas doces e cheias de afagos à criaturas rígidas dominadas por espinhos. Curioso, ainda que simplista — o conceito da sobrevivência exigia o que os intelectuais chamavam de seleção natural.

— Fico contente que tenha chegado, Megaera. — A mais experiente proferiu. — Sua lição hoje é a mais básica: faça o necessário para sobreviver. Nós, enquanto filhos de seres divinos, temos inimigos por todas as partes. Teremos que lidar com todos uma hora ou outra. Portanto, ofereço-lhe a chance de provar que você tem o espírito necessário que a manterá atrelada à vida.

Com um movimento seu, as luzes se acenderam.

Eram fortes, iluminando toda a sala onde estavam. Nos cantos outrora repletos de penumbra, figuras soturnas pareciam absortas àquele diálogo até o momento em que os fótons dominaram a atmosfera. Seus olhos de pupilas dilatadas nada viam; eram guiados por instinto. Ou melhor, ordens.

— Eles estão enfeitiçados. — disse ao indicar o trio de capangas da máfia da família Hernández. — Eles têm uma única ordem: derrotá-la. Você tem um único trabalho, em contrapartida: sobreviver.

Afastando-se, o sorriso de Valentina iluminou-se.

— Rapazes… — entoou. — Podem começar.



•••



— Narre suas impressões e tudo que achar relevante. A introdução sempre será sua para expor o que pensar ser necessário para o entendimento da postagem como um todo; não tenha medo de uma construção elaborada.

— Após o que foi supracitado, sabe o que fazer: ficar viva.

— O trio é de humanos, ou seja, sem poderes ou habilidades mirabolantes advindas deles. Contudo, como bons mexicanos, eles com certeza sabem como dar cabo de alguém. Derrote os três. A finalização fica a seu critério (desacordá-los, matá-los ou afins).

— Ao terminar a luta, encerre o post.

— Você tem uma semana para postar, ou seja, até 23:59 do dia 15/04/2020. Caso não o faça, punições serão aplicadas veementemente.

— Não há um limite de armas, contanto que possa levá-las de maneira coerente.

— Tanto seus equipamentos como poderes devem constar em spoiler ao final do texto ou serão desconsiderados.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Megaera D. Wintour Sex 10 Abr 2020, 23:25


“I've been tearing around in my fucking nightgown
24/7 Sylvia Plath
Writing in blood on my walls
'Cause the ink in my pen don't work in my notepad
Don't ask if I'm happy, you know that I'm not
But at best I can say I'm not sad
'Cause hope is a dangerous thing for a woman like me to have”

O objetivo de estar ali era tão escuro quanto o ambiente o qual aguardava. Ainda possuía dúvidas a respeito dos frutos que colheria da relação com Valentina, porém, já estava no ponto sem retorno e restava-lhe apenas atirar-se do penhasco a sua frente. Em nenhum momento foi coagida a encontrar-se com a feiticeira, pelo contrário, fizera por vontade e ambição própria. Bastava a ela abraçar as consequências de suas escolhas.

Não sabia mensurar quanto tempo aguardou até Hernández se fazer presente. Quando, o fez, porém, revelou a motivação de convocar Megaera: desejava testá-la. E nada prova a força de vontade de alguém do que fazê-la encarar a própria morte. Sim, ou a prole de Nêmesis sobreviveria, ou morreria tentando. Findaria numa boate frequentada por gangue, numa região de status duvidoso. Por um instante, cerrou os olhos e pode contemplar a decepção de Theodore velando a filha.

Sua visão ofuscou-se devido às luzes acesas repentinamente. Seus inimigos estavam à sua frente — três capangas selecionados por sua então mestre. Possuíam expressões vazias, devido ao transe, e já não mais se assemelhavam a humanos, eram meramente bonecos nas mãos de Hernández. Wintour não relutou quanto ao método escolhido, deveria jogar à maneira de Valentina e o faria, estaria junto dela e agora já não importavam os meios.

Como arma, possuía apenas sua adaga tão tradicional para aqueles que um dia frequentaram o Acampamento Meio Sangue. Ainda estava em vantagem, devido seus poderes provindos de sua ascendência divina e também aos de feiticeira. Sabia, contudo, que não seria um embate assim tão simples; tratava-se, afinal, de três brutamontes contra a garota.

Logo avançaram em sua direção, obrigando Megaera a recuar alguns passos. Lutavam de mãos nuas, mas não significava que deixavam de ser uma grande dor de cabeça para a semideusa. Pelo contrário, seus músculos transformavam seus punhos em armas. Wintour analisou rapidamente sua situação, desviava dos socos enquanto observava se existia algum padrão de ataque por parte dos capangas.

Respirava profundamente a cada movimento, tentando manter-se focada e ciente de suas ações. Cair significaria nocaute na certa só que, ao invés de um desmaio, seria enviada ao Barqueiro. Segurou firmemente a adaga na altura da boca, alinhando a lâmina horizontalmente em relação aos seus lábios. Desferiu o primeiro golpe: cortou o ar. Seus olhos, apesar de rápidos não conseguiam acompanhar a movimentação de três pessoas ao mesmo tempo, ainda mais que repetiam movimentos configurando um círculo ao seu redor. Precisaria, então, confiar em seus instintos e reflexos.

O segundo golpe raspou o braço de um dos homens, mas fora tão superficial que não o feriu como Megaera desejava. Como resposta ao ato falho, recebeu um soco sem nem sequer identificar sua origem. Logo o gosto metálico surgiu em sua boca, sangue fazia-se presente em seu paladar.

Recuperou suas forças a tempo de evitar mais um soco: aparou-o com a ponta de sua adaga, cravando-a nos dedos de seu agressor. Nem mesmo um som foi emitido. Enquanto isso, os outros dois preparavam-se para atacar em conjunto. Instintivamente, a garota jogou seu corpo para trás, rolando para defender-se. Os dois brutamontes acertaram-se, mas para eles, o impacto foi irrelevante.

Ajoelhada, girou seu corpo apoiando-se nas rótulas, enquanto empunhava sua lâmina e cortava a perna daquele ao seu lado mais próximo. Conseguiu ferir-lhe os joelhos, reduzindo sua mobilidade. O silêncio imperava no ambiente, deixando apenas que os sons naturais do combate se fizessem presentes. A respiração pesava, ainda que ritmada.

Não havia tempo para truques: precisou portar-se novamente em pé e logo os três atacaram em conjunto. Sem muitas opções, novamente deixou seu corpo pender para trás, mas, ao invés de rolar como antes, apoiou-se em seu pé dominante e deixou o corpo pesar para frente, desferindo um chute carregado no abdômen daquele à sua frente. Não deu certo. Sua força física era nitidamente inferior e como resultado, tombou no chão.

Com a guarda baixa, os lacaios se aproveitaram e lançaram-se para cima da semideusa. Recebeu novos socos na face, mas lutava em permanecer focada. Num movimento repentino, cravou sua adaga no pescoço do homem em cima de seu corpo, enquanto sentia os pontapés machucando suas costelas.

A garota já podia confirmar: começava a viciar-se na adrenalina da batalha, nos batimentos cardíacos trotando em seu peito. O corpo moribundo ainda jazia em cima de seu próprio. Pouco a pouco, o sangue começou a sujar suas vestes e, ao livrar-se daquele peso, acabou sendo surpreendida pelo próximo movimento inimigo. Seu furor, no entanto, foi contido quando um dos capangas agarrou-a pelo pescoço, enforcando-a.

Imobilizada, tentava falhamente utilizar seus joelhos como defesa. Conseguira deter um de seus adversários, mas ainda restava uma dupla. E as condições não estavam favoráveis à semideusa. Megaera começava a duvidar de seu sucesso. Devido sua agitação, conseguiu desvencilhar parte de seu braço, o suficiente para conseguir apontar para a face do homem que lhe enforcava. Concentrou-se e, num lampejo, liberou a energia das pontas dos dedos. Aproveitou da distração e agora liberta, afugentou-se das mãos que antes lhe prendiam.

Agarrava-se à vida naquele instante, precisava sobreviver. Era uma questão obrigatória. Não por Valentina, não por Nêmesis, não por Circe, nem por Theodore. Manter-se-ia viva por ela mesma. Num ímpeto, lançou-se contra o homem atingido, focando em agarrar-se a seu pescoço, assim como fizera com ela. Saltou como um felino e num último instante mudou o foco de seus dedos, direcionando-os para os olhos do lacaio. Não possuía muita força, é verdade, mas a fúria presenteou-a com uma Megaera até então desconhecida. Surpreendido, o homem cambaleou para trás, sentindo os dedos da feiticeira afundarem em seus olhos pouco a pouco.

Antes de qualquer reação por parte dos fantoches de Hernández, Wintour correu para apanhar sua adaga que estava jogada próxima ao corpo morto. Reavendo a arma concentrou-se no último homem realmente em condições de luta, mas ainda assim ferido pelas ações anteriores da garota.

A prole de Nêmesis forçava ao máximo que seus músculos respondessem a seus pensamentos. Devia assumir o cansaço, visto que não levava a sério seus treinamentos combativos. Acelerou em direção ao oponente, que também corria em direção à menina; no último instante, porém, ela desviou de seus braços, tangenciando o golpe. Devido à sua estatura, conseguia vantagem na agilidade e utilizou-se disso para golpear seu ombro com a lâmina.

Não satisfeita com o sucesso de seus planos, portou-se alinhada nas costas de seu adversário, findando o combate no momento em que sua lâmina perfurou a pele da nuca exposta à sua frente. Só precisava finalizar seu momento com o homem que ainda sentia os olhos machucados, porém ao invés de unhas recebia o frio metal em sua garganta.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Seg 13 Abr 2020, 20:11



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O rubro do sangue se espalhava vagarosamente pelo chão.

Vê-lo naquele movimento gradual era quase hipnótico, e refletia parcamente as luzes no teto. Valentina mantinha distância, com os olhos fixos nos movimentos daquela que havia adotado. Hernández soltou um riso cínico.

— Parabéns, Megaera. — Aplaudiu paulatinamente, ainda que somente aquele som se elevasse na atmosfera. — Você aparentemente gosta da própria vida. Mas veremos até que ponto.

Uma porta — que anteriormente não havia sido notada — foi aberta. Valentina guiou-a por um corredor escuro até desembocarem em outra sala: branca, com uma mesa que resguardava um único frasco. O líquido incolor parecia chamar a ruiva.

— Nem sempre nossos adversários estão no lado de fora. — Valentina murmurou. — Inimigos internos são tão perigosos quanto.



•••



— Narre suas impressões e perspectivas. Não é preciso economizar detalhes, pois a palavra-chave desse post é profundidade.

— O líquido descrito a levará por uma viagem quase alucinógena por sua própria mente. A fará reviver situações que traumatizaram a personagem, ou seus medos etc. Enfim, você escolhe. Quero apenas que você exponha o lado humano de Megaera, aprofunde-se na trama dela, e por fim mostre como ser uma aprendiz de Valentina a levaria a superar o seu “eu do passado”.

— O post é todo seu: o que vai reviver, o que vai enfrentar ou afins. Não é necessário um combate aqui, uma vez que a situação escolhida por você pode ser qualquer uma: apenas entregue o que achar necessário. Lembre-se que tudo se passa na mente da aprendiz, o território é todo seu.

— Você tem uma semana para postar, ou seja, até 23:59 do dia 20/04/2020. Caso não o faça, punições serão aplicadas veementemente.

— Não há um limite de armas, contanto que possa levá-las de maneira coerente.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Megaera D. Wintour Seg 20 Abr 2020, 20:33


”I had fifteen-year dances
Church basement romances, yeah, I've got
Spilling my guts with the Bowery Bums
Is the only love I've ever known”


A cada palma, uma inspirada. Megaera tentava voltar a uma respiração normal enquanto sua mestra parecia aprovar a matança realizada pela filha de Nêmesis. Se seu treinamento estava findado junto à vida dos capangas? Não. Uma porta abriu-se e Wintour fora conduzida por um corredor escuro e já nem mais tentava adivinhar as intenções de Valentina. Então uma nova sala recepcionou ambas as semideusas.

Uma mesa como objeto de destaque atenuou o nervosismo da feiticeira, que aguardava por monstros ou mais lacaios da latina. Porém tal tranquilidade se desfez assim que Megaera percebeu o frasco em cima do móvel. Poderia muito bem ser algum tipo de veneno. Já não tinha mais tantas certezas a respeito dos limites de Hernández. Contudo, estava ali para entregar-se; fazer o que lhe fosse pedido e mostrar que era digna da confiança da mulher.

Suspirou ao tomar o frasco para si e bebericou todo o seu conteúdo. Almejava simplesmente que Valentina desse um destino digno para seu corpo ao entregar-se ao desconhecido. Sua visão tornou-se turva e o chão desapareceu sob seus pés. Havia sido tragada pelos seus próprios pensamentos, ou melhor, pesadelos.

Novamente na fatídica noite em que tudo mudou. Novamente na rua onde seu namorado morrera. Novamente presa naquele momento. Novamente. Já não aguentava mais reproduzir a mesma cena incontáveis vezes enquanto dormia ou simplesmente quando deixava seus pensamentos vagarem descoordenados. Sempre se policiando para que não sucumbisse à lembrança.

O rapaz foi tomado por inteiro, as trevas o envolviam e Megaera apenas assistia. O tempo pareceu congelado enquanto os fatos se desenrolavam. Silêncio. Podia até mesmo escutar sua respiração. Não se desesperou, nem mesmo tentou gritar. Já estava acostumada com as peças que seu imaginário pregava. Apesar de resistente, deixou uma lágrima escorrer por sua bochecha. O rapaz desapareceu na penumbra e logo ressurgiu no mesmo local, porém pouco acima do chão. E a cena se repetiu. Reproduzia-se constantemente, prensa naquele inferno.

De certa forma, era engraçada a maneira como a vida lidava com as situações. Se antes se desesperou, agora estava indiferente. Sabia tudo o que Yonatan, o defunto, havia aprontado durante o relacionamento e não mais velava a memória do rapaz. As traições desenrolaram-se como flashes, tão rápidas quanto o piscar dos olhos e logo fitava a si mesma num templo dedicado a Nêmesis.

Pietà fazia-se presente. Megaera segurava o corpo moribundo de seu namoro tal qual a estátua um dia esculpida por Michelangelo. A semideusa encarava a si mesma, uma lembrança de seu passado mundano. Olhava para a estátua orgulhosa, de certa forma. Não sentia orgulho da deusa em si, já que nenhuma relação foi realmente arquitetada, mas estava satisfeita com seu próprio progresso.

Uma porta se abriu na lateral do ambiente e Wintour abriu-a, revelando a mesma sala escura que um dia encontrou o fantasma de Yonatan. E lá estava ele novamente. Desta fez, não havia temor na semideusa.

— Você sabe que acabou, não sabe? Há muito tempo.

A garota encarava-o friamente. Já não mais sentia qualquer apreço por aquela lembrança. Ele cambaleou em sua direção e a filha de Nêmesis não recuou. Apesar urgiu em erguer os braços e impedi-lo de se aproximar mais.

— Yonatan, você está morto. Morto em vida e morto em mim.

Os olhos do fantasma pareciam não acreditar nas palavras que ouvira. A feiticeira apontou sua adaga para o peito do garoto e transpassou o metal pelo negrume que formatava seu corpo. O fantasma esvaeceu, deixando para trás uma breve arfada. Piscou os olhos e já não mais reconheceu o local em que se se encontrava.

Estava numa montanha e fitava o horizonte que parecia infinito aos olhos da garota. Logo uma nova visão chamou sua atenção. Observava Hernández, mas aquela não era realmente a filha de Hécate. Era Megaera. Seu físico, contudo, assemelhava-se muito à Valentina; utilizava-se do mesmo penteado, da mesma maquiagem e até mesmo das vestimentas. Wintour era a imagem e semelhança de sua mestra. Podia inclusive sentir o poder que se apoderava da semideusa.

Havia partido os grilhões de seu passado; de certa maneira, não se importava mais com qualquer um que um dia se relacionou quando ignorante sobre sua ascendência divina. Estava jogado aos lobos e precisava sobreviver da maneira que fosse, utilizando os métodos necessários e precisaria sim ser egoísta, pensar em si mesma. Afinal, egoísmo neste mundo semidivino era questão de poupar sua vida, muitas vezes.

Tornou-se ciente de sua condição: matar ou morrer. A balança de Nêmesis pesava em sua cabeça as duas condições essenciais da condição humana. Em realidade, já se perguntava se sua humanidade ainda existia, afinal, o véu tênue entre existir e ser uma mera lenda mitológica era um fato.

Acordou de seu transe como se alcançasse a superfície de uma piscina, à sua frente, Valentina deliciava-se com a visão da garota. Os testes teriam finalmente acabado? Megaera suspirava enquanto recuperava seus sentidos, pouco a pouco se acostumando novamente à sala.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Dom 03 maio 2020, 14:40



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Megaera era um espécime raro.

Valentina sabia que a filha de Nêmesis tinha muito a oferecer — só não sabia que era tanto assim. A verdade é que esperava vê-la falhar e morrer logo na primeira tarefa, destino esse que foi descartado quando Wintour triunfou.

Mas era hora do último teste.

— Você é boa. — A mafiosa trazia um sorriso no rosto. — Veremos até que ponto.

Uma porta foi aberta, e da escuridão que ela guardava, surgiu a Empousa. Atacou sem hesitar.




•••



— Perdão pela demora!

— Você chegou até aqui com um desempenho ótimo. Então, encerre suas lutas com chave de ouro nesse conflito final. Derrote a empousa.

— Para mais informações, veja o bestiário Aqui;

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Megaera D. Wintour Dom 10 maio 2020, 21:11


”There's a new revolution, a loud evolution that I saw
Born of confusion and quiet collusion of which mostly I've known
A modern day woman with a weak constitution, 'cause I've got
Monsters still under my bed that I could never fight off
A gatekeeper carelessly dropping the keys on my nights off”


Encarava o sorriso de Valentina enquanto os olhos brilhavam pelo triunfo da filha de Nêmesis. Nem mesmo Megaera acreditava em seu próprio sucesso de maneira assim tão efetiva. Seus testes, porém, ainda não estavam finalizados e sua mestra deixou isso claro quando uma nova aberta se abriu e dela uma empousa revelou-se.

Suas madeixas eram ainda mais vermelhas do que as de Wintour, afinal, tratava-se de puro fogo. Em verdade, Megaera poderia ser facilmente confundida como sendo uma Empousa encoberta pela névoa — sua pele era tão alva quanto e seus cabelos carmesim contrastava muito bem. Era como se encarasse uma versão de si mesma, porém ainda mais perigosa e selvagem.

Arrependeu-se de só possuir uma adaga para sua defesa. Deveria estar mais preparada, planejar combates no futuro e não se dedicar quase que exclusivamente a leituras sobre ervas e folhagens. Precisava também treinar seu corpo e estar apta para qualquer confronto que poderia ter. Era, afinal, uma semideusa e com certeza sua vida traria muitas problemáticas.

Viver era nada mais do que um desafio. Todo dia apostava contra a morte e havia vencido todas as rodadas até agora. Contudo, qualquer vacilo inverteria esse jogo. Quando isso acontecesse, Megaera já não mais brincaria. Teria apostado seu último suspiro. Ainda assim era teimosa e não se entregaria assim tão fácil ao destino. Era determinada. Lutaria até suas últimas forças.

A empousa não demorou a adiantar um ataque e Megaera apenas recuou tentando analisar a situação da melhor maneira possível. Queria entender os golpes da criatura e identificar qualquer padrão que ela apresentasse. Seus olhos eram rápidos e seus pensamentos acompanhavam as informações de maneira quase automatizada.

Defendeu-se de um ou outro golpe desviando-se e aproveitando de sua agilidade. Concentrava-se para não tropeçar nos próprios pés enquanto mantinha os olhos fixos nas garras da criatura. Recuava enquanto seus pensamentos avançavam, preparavam qualquer sequência de golpes que pudessem ser válidos e garantir sua vitória.

Ainda possuía o cantil das feiticeiras, alguém de uma ou outra carta escondida em suas mangas. Não queria utilizá-las, contudo. Não sabia os próximos passos que Valentina guiaria e não desejava ser pego de surpresa e, principalmente, sem possibilidade de utilizar seus pequenos truques.

Seus finos dedos acariciavam a empunhadura de sua adaga. Segurava-a como quem agarra o fio de sua própria vida. Não era uma das Moiras, mas sentia que dessa maneira impediria que seu fino cordão fosse cortado. Marcava os compassos daquela dança. Respirava fundo ao fim de cada contagem e analisava uma vez mais as novas posições. Megaera mantinha-se na defensiva e a Empousa aproveitava cada pequena oportunidade.

A empousa atacou e Wintour aproveitou-se da brecha. Defendeu-se com a canhota desviando o braço da criatura para além dos limites de seu corpo e então, num rápido avanço, estocou a adaga próximo ao tríceps braquial e, assim que a lâmina afundou, já a retirou. Não podia se demorar no contra-ataque.

Rodopiou o corpo e desferiu um golpe mesmo sem encerrar o movimento. Visava agora acertar o braço oposto, mesmo que superficialmente. Durante o giro, no entanto, fora arranhada pelas garras, causando uma leve ardência nas novas lesões. Não parou, ao invés disso, continuou a posicionar-se até que estivesse alinhada com as costas da oponente.

Almejava acertar-lhe o pescoço, mas o máximo que conseguiu foi penetrar a pele do ombro. Não deveria ignorar as capacidades combativas da empousa. Ela se impulsionou e rotacionou sob os próprios joelhos, novamente encarando a semideusa. Wintour saltou para trás ansiando garantir uma distância segura entre ambas.

Deixava os pensamentos fluírem assim como fazia com o corpo. Seus movimentos nada mais era do que respostas naturais ao combate. Sem planejar. Sem premeditar. Apenas sentindo e deixando-se guiar e ser guiada. Sentia cada músculo de seu corpo tensionado, aguardando o próximo passo.

Não era mais a Megaera que se encontrou com Valentina no passado. Transformava-se em uma nova mulher. Com muita mais fibra, garra e coragem do que outrora. Tinha sede — e necessidade — de vitória. Empousa mais uma vez atirou-se contra a filha de Nêmesis que, desta vez, manteve-se firme em sua posição. Aguardou embalada por seus batimentos cardíacos acelerados até que, num instante muito oportuno, abaixou-se ao mesmo tempo que tomava impulso e saltava contra a Empousa.

Caíram no chão num som abafado. E tudo aconteceu muito rapidamente. Megaera cravou a adaga abaixo do crânio da Empousa durante a queda e, assim que os corpos encontraram o chão, a criatura transformou-se em pó dourado, indicando a vitória da semideusa. Ela recolheu seu orgulho e postou-se à frente da mestra, aguardando os próximos passos.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Ter 02 Jun 2020, 16:40



CASABLANCA
op contínuo para megaera d. wintour

Palmas puderam ser ouvidas por Megaera, que, ao se virar para Valentina, encontraria um sorriso vitorioso banhando sua face.

— Muito bem, Meg. Muito bem mesmo. Estou orgulhosa de você. Agora, se me permite, tenho uma fiesta para ir. Mas... qualquer coisa, entro em contato.

•••


— Finalize seu treino de forma criativa.

— Você tem 120 horas para postar.

— Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour

Condições atuais
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95/130 MP

Treino de mestre/aprendiz.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Megaera D. Wintour Sex 05 Jun 2020, 04:32

”Hope is a dangerous thing for a woman like me to have…
But I have it.”


Novas regras não foram ditadas. Monstros não surgiram das entradas da penumbra. E Megaera recebeu o maior prêmio naquele momento — a possibilidade de relaxar e encarar o sorriso de Valentina. Ajeitou os cabelos rubros enquanto os prendia num coque alto revelando a nudez do pescoço. Já não existia qualquer sinal da batalha outrora travada com a criatura mitológica e tampouco Hernandez demonstrava qualquer surpresa com os fatos. Em verdade, parecia estar acostumada com aqueles combates e rotina de brigas. E talvez estivesse em fato.

As finas falanges que outrora se agarravam à adaga agora buscavam refúgio no cantil que trazia a tiracolo. Retirou a tampa do reservatório e bebericou o refrescante líquido que preencheu toda a sua garganta. Sentia-se um pouco menos exausta, mas ainda assim não estaria pronta para um novo combate caso fosse proposto. Ainda era uma grande novata perto da latina e ansiava por, um dia, igualar-se a ela.

Afagou os próprios lábios com as costas das mãos tentando livrar-se de qualquer resquício do líquido de seu cantil ainda mantendo os olhos na mulher sentada em sua frente. Obviamente, Valentina possuía compromissos melhores para ir e sua presença era requisitada. Megaera, no entanto, perguntava-se o sentido de fiesta que ela empregava, já que começara a aprender a ler as entrelinhas de sua tutora — sempre havia um significado oculto.

A garota Wintour apenas assentiu ao ouvir suas palavras. Não precisava de explicações ou qualquer outra desculpa que a feiticeira poderia dar para a novata. Ajeitou-se ao mesmo tempo que se postou ereta antes de encará-la por uma última vez. E então atravessou a porta para deixar a filha de Hécate a sós.

Do lado de fora do estabelecimento, acenou para alguns táxis que passavam pela rua até ser atendida por um veículo desocupado. Ditou o endereço da residência do pai e se permitiu relaxar no banco de trás. Desenrijeceu a postura e deslizou alguns centímetros no banco. O cotovelo buscou apoio na porta e a cabeça pesou para as mãos. Seu olhar estava fixo na paisagem, mas seus pensamentos vagavam como estrelas cadentes no breu do inconsciente. Ela possuía planos. Sonhos. Desejos. E urgia em realizá-los o quanto antes.





Finalmente estava de volta aos seus aposentos. Mais cedo do que imaginou e em segurança, o que era ainda mais importante. O gosto do sucesso adocicava a boca e afagava o ego. Havia conseguido, afinal. Atirou-se entre os alvos lençóis de sua cama e por entre devaneios, entregou-se aos braços de Hipnos. O descanso era merecido e a pequena Wintour deveria aproveitar os momentos de bonança enquanto o futuro se fazia tão incerto aos seus passos.

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Valentina G. Hernández Qui 11 Jun 2020, 22:54



CASABLANCA
op contínuo para megaera d. wintour

Muito bem, Meg! Finalizamos seu treino. Peço desculpas pela demora na finalização – burocracias.
Pois bem, seu narrador anterior fez um ótimo trabalho com seu treino, e você cumpriu com tanta maestria quanto a proposta exigia. Notei alguns errinhos de digitação – que não descontarão qualquer ponto, porque entendo que os prazos e toda a correria de ter mais de uma conta deixaram tudo complicado de ficar revisando. Além disso, como se trata de um treino, minha avaliação se prenderia mais nos quesitos de personagem, os quais, de maneira alguma, você deixou a desejar. Adorei, parabéns!

— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 9 de 10 possíveis

Subtotal: 100 XP.

Total: 350XP

Condições Finais
Megaera D. Wintour
105/130 HP
95/130 MP

+100xp pra mestrinha aqui que ninguém trabalha de graça !

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por Jano Sex 12 Jun 2020, 14:49


Avaliação




Olá meninas, antes de começar a avaliação existem informações pertinentes ao qual vocês precisam estar atentas. Treinos de aprendizados não são divididos em tipos de treinos como as missões. Eles apenas são divididos em aulas e treinos narrados. 


Neste caso foi um treino narrado e não um treino one post contínuo. Logo, a recompensa máxima é considerada como 400 xp para o aprendiz e 200 xp para o mestre, sendo o desempenho de ambos avaliado de forma individual.


Tudo isso dito e outras informações pertinentes podem ser encontradas no sistemas de mestres e aprendizes que fica aqui.


Megaera D. Wintour:


Você cometeu deslizes ao trocar substantivos por verbos quando disse que escovava as mexas do seu cabelo quando o certo seria mechas. Também engoliu palavras em um ou dois momentos que fizeram com que aquela determinada frase ficasse desconexa.


Erros como esses te custariam uma pontuação mínima na avaliação, quase que imperceptível. Porém eles serão ignorados com a sugestão de que você revise seus textos futuramente, pois seus erros são pequenos e facilmente corrigíveis.


O motivo principal para que eu não desconte pontos é a sua narração, a sua personagem é rica em personalidade e percepções, você explora isso de forma única e bela. Continue assim e você será uma das melhores players já vista nesse fórum. Fico extremamente honrado de ter tido a oportunidade de ler sua narração.


Resultados:
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis


Total: 100 (x4) = 400 xp


Valentina G. Hernández


A narração foi de excelente qualidade mantendo a linha da personagem do início ao fim. Não posso falar muito mais sobre a narração, pois percebi que a conta mudou de player antes da avaliação. No entanto bom trabalho


— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis


Total: 100 (x2) = 200 xp




Aguardando atualização





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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

Mensagem por 167 - ExStaff Sex 12 Jun 2020, 20:51



Atualizado

por Anfitrite

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Re: {Casablanca} — Treino OP Contínuo para Megaera D. Wintour;

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