[Fanfic] - Batalha entre Gêmeos

Capítulo 1 - O Minotauro estava no lugar errado

Estava em meu quarto ouvindo música como sempre. Eu tinha acabado de voltar da escola e não queria mais saber de estudar. Para minha sorte amanhã era sexta e amanhã não tinha aula. Escola sempre me deixa estressado.

Ouvindo música, acabei dormindo. Meu sonho não foi lá muito agradável, eu estava correndo no meio da floresta, e estava suando frio. Minhas pernas doíam e estava prestes a desmaiar. Parei atrás de uma árvore para descansar, estava respirando ofegante. Olhei para frente e várias de flechas vinham em minha direção. Acordei espantado. Já era manhã e eu estava suando frio, como no sonho.

Levantei-me e fui escovar meus dentes. Olhei para meu rosto maravilhoso no espelho e refresquei meu rosto com água gelada. Vindo da cozinha senti o cheiro de waffles, minha mãe só fazia waffles quando ela queria me recompensar por alguma coisa, mas meu estômago estava faminto demais para pensar nisso.

Corri para a cozinha e sentei-me à mesa rapidamente. Minha mãe colocou os waffles no meu prato e sentou-se à mesa me assistindo devorá-los.

— Como devagar filho! Parece que eu não te dou comida! — resmungou ela

— Não é todo dia que você faz waffles... — disse sem perceber

Ela ficou quieta. Sua expressão pareceu preocupada. Acabei meus waffles e só depois perguntei o que havia acontecido. Ela disse que explicaria no carro, e eu sabia que não adiantava perguntar alguma coisa.

— Faça suas malas. Não me pergunte mais nada, estarei no carro.

Fiz minhas malas sem saber para que e levei-a para o carro. Minha mãe estava tensa, e quando me viu pelo retrovisor respirou fundo. Abri a porta traseira do carro e coloquei minha mochila. Fechei e fui para a parte dianteira.

— Então mãe, o que aconteceu?

Ela ligou o carro e então começou a andar. Depois de alguns quilômetros em silêncio ela começou a explicar.

— Filho, não é bom que você saiba das coisas agora. Isso só vai piorar a nossa ida, mas eu não acho justo com você. Seu pai... — ela fez uma breve pausa, era difícil ela falar no meu pai — Bem, seu pai não está morto. É difícil explicar, mas eu vou tentar. Na sua escola, você aprende o grego certo? Bem, tem uma razão para eu ter colocado você nessa escola. Os deuses gregos ainda existem, e bem, você é filho de um deles.

— Como assim mãe? Você está ficando louca?

Minha mãe olhou preocupada para todos os espelhos do carro e fez uma curva violenta ignorando o sinal vermelho quando olhou para sua frente. Eu estava muito confuso, mas percebi que tinha um minotauro atrás de nós. Sim, um minotauro, aquele do labirinto, mas esse não estava lá e não parecia ser muito amigável.

— Eu não devia ter te contado tudo isso, sabia que era arriscado.

Já não estávamos na estrada. Seguíamos um caminho de terra enquanto um minotauro nos perseguia. O minotauro estava nos alcançando e já estava muito perto. Ele saltou e então minha mãe mandou sair do carro. Tirei meu cinto rapidamente, abri a porta do carro e saí. Quando olhei de novo para o carro, minha mãe brigava com o cinto de segurança. Fiquei paralisado, quando vi o carro sendo achatado e ouvi os gritos da minha mãe.

— Suba a colina filho! — foram suas últimas palavras depois de ser esmagada dentro do carro

Minhas pernas não se moviam, e eu sentia meu rosto começar a ficar molhado. Lágrimas caiam dos meus olhos enquanto eu via aquela cena horrível. Corri cambaleante até a colina, mas já não tinha vontade de correr e viver. Enxuguei minhas lágrimas no meu braço e fiz a última vontade de minha mãe. Subi a colina. Achei um pinheiro e me sentei apoiando minhas costas na árvore.

Já era noite, e acabei adormecendo ali mesmo. No meu sonho, era de manhã e eu estava na colina e sentia um calor confortável. De repente uma voz soou na minha cabeça.

— Acorde!

Meu corpo estava sendo agitado por alguém. Eu não estava mais na colina, estava numa cama, numa sala que parecia uma espécie de enfermaria. Abri meus olhos, ainda sonolento e vi um garoto, com uma camiseta laranja escrito, acampamento meio-sangue.

— Finalmente você acordou! — disse o garoto — Meu nome é Ryohei

— Onde eu estou Ryohiu? — perguntei

— Ryohei — o garoto me olhou com um olhar insatisfatório — Me chame de Ryo. E você está no acampamento meio-sangue.

De repente, um trailer do que tinha acontecido ontem passou na minha cabeça. A cena da minha mãe sendo esmagada no carro e tudo o que ela tinha me falado sobre eu ser filho de um dos deuses. Naquele momento eu devo ter ficado com uma cara de idiota, porque Ryo ficou me encarando esperando uma resposta.

— Ei! Ta aí?

— Desculpe. O que você disse?

— Como você chegou aqui?

Fui incapaz de responder, fiquei encarando novamente Ryo com cara de idiota. Forcei um sorriso falso e ele pareceu perceber de que eu não queria falar sobre isso.

— Bem, eu vou te mostrar o acampamento, você consegue andar?

Não respondi, apenas fiz um gesto com a cabeça confirmando e então saímos da sala.

Apareci logo no 1° capítulo.. hehehee
mas fora isso está muito boa sua fic, posta mais!!

— Onde eu estou Ryohiu? — perguntei

HUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHA
também quem mandou ter um nome complicado desse, e ainda quer ficar bravo com o garoto... HUAUHAHUAHUAHUAHUA
Ficou boa a Fic manin! Parabéns

Capítulo 2 - Recebo um presente do meu pai

— Bem, antes de tudo é melhor falarmos com Quíron, ele deve estar na arena agora.

Fomos até a arena enquanto Ryo me apresentava pelos campistas que encontrava no caminho. Chegamos à arena e eu vi uma mistura de homem com cavalo. Um centauro para ser mais exato.

— QUÍRON! — gritou Ryo.

— Ah, vejo que você acordou. Qual o seu nome?

— Sergio.

— Ryo, leve ele para ver o filme de orientação, por favor.

— Claro.

Fomos até uma espécie de cinema, onde não tinha muita gente. Na verdade eu era o único ali além de Ryo. Então, ele me deixou ali e saiu. Eu fiquei mais ou menos meia hora assistindo aquele filme e então sai. Tinha entendido tudo, mesmo que para mim fosse um pouco estranho ser filho de um deus.

— E então, como foi o filme? — perguntou Ryo

— Ficaria melhor com pipoca. Mas, uma pergunta. Quem é meu pai?

— Bem, isso a gente não tem certeza até ser reclamado, mas podemos descobrir de acordo com suas habilidades.

— Ah sim, estava no filme.

— Bem, amanhã nós descobrimos quem é seu pai olimpiano. Precisamos jantar e depois disso você vai para o chalé de Hermes
.
No chalé de Hermes ficavam os campistas que não tinham um pai ou mãe olimpiano definidos. Então, fomos até o local onde jantaríamos. Ficava ao ar livre, e tinha mesas extensas, cada mesa para um chalé. Os campistas pegavam a comida e queimavam a melhor parte numa fogueira.

Peguei minha janta e despejei parte da comida no fogo.

— Para Afrodite, que me deixe lindo desse jeito para sempre. — disse baixo

Ryo foi para a mesa do chalé 7, onde ficavam os filhos de Apolo. Fui para a mesa do chalé 11, o de Hermes, onde quase não tinha espaço para sentar. Conversei com alguns campistas enquanto comia e depois fui com eles para o chalé.

Arranjei um espaço no chão, eles me emprestaram um saco de dormir até que eu descobrisse meu pai olimpiano. Então dormi. Meu sonho foi esquisito, eu estava vendo duas crianças brigando por um brinquedo. Tinham mais ou menos 3 anos, e eram muito parecidos. Do meu lado esquerdo, um menininho e do direito, uma menininha. Acho que eram gêmeos. Ambos brigavam por um arco.

Acordei e fiz minha higiene matinal. Escovei meus dentes e tomei um banho. Todos do chalé 11 acordaram e foram tomar café da manhã. Depois de terminar minha refeição, fui falar com Ryo. Íamos descobrir quem era meu pai, eu estava ansioso.

— Hey, Sergio! Preparado? — disse Ryo

— Sim, eu acho.

— Ryo, ah, então esse é o Sergio? — disse um cara ao lado de Ryo

— Sim. Sergio, este é Gabe. Filho de Apolo também. Ele vai ajudar a encontrar seu pai olimpiano.

— Certo, como começamos?

— Vamos ir de chalé em chalé falando com os monitores.

— Parece uma ótima idéia...

Fomos a todos os chalés dos olimpianos e os únicos em que eu me destaquei foram o de Apolo, Afrodite e Atena. Apolo, por eu amar praia, sol e música. Atena, por eu ter olhos cinzentos, e ser bem esperto e Afrodite por eu ser lindo e sedutor.

— Agora vamos para arena. — disse Gabe — Veremos suas habilidades de batalha.

Na arena, encontramos alguns campistas do chalé de Hermes praticando esgrima. Experimentei todo o tipo de arma, nenhuma ficou boa em minhas mãos. Tentei os escudos, mas pelo visto eu não era tão bom quanto os filhos de Atena. Tentei o arco e flecha e mirei no boneco. Acertei bem no lugar onde deveria ser a testa dela. Headshot!

— Wow! Parece que temos um irmão! — disse Ryo

Então, um símbolo apareceu na minha cabeça. Os campistas que estavam na arena olharam para mim e viram um símbolo. Era um circulo que girava em cima da minha cabeça. No centro do círculo tinha um sol.

— Você foi reclamado. — disse Gabe — Maninho!

Ah, então isso é um sinal de que fui reclamado. E pelo visto por Apolo. Isto significa o porquê de ter um sol no meio. Fiquei feliz, abri um sorriso bobo e depois o símbolo desapareceu. Agora sim eu poderia dormir numa cama e ter espaço na mesa.

Depois que descobrimos quem era meu pai olimpiano, eu e o chalé de Apolo praticamos tiro ao alvo, escalada e hipismo. O dia foi bem divertido, conheci alguns irmãos no chalé de Apolo e conversei com outros campistas.

Depois da janta, fomos para o chalé 7 e dormimos. Meu sonho foi esquisito, eu estava andando na praia, no por do sol. Então um cara me chamou. Ele vestia uma camiseta vermelha, calça jeans e tinha os cabelos castanhos claros arrepiados. Parecia ter entre dezoito e dezenove anos.

— Olá, Sergio.

— Quem é você?

— Creio que você já saiba a resposta.

— Pai?

Ele não respondeu, apenas sorriu. Sentou-se na areia, e eu sentei ao seu lado.

— Vim te entregar um presente.

Ele estalou os dedos e então, um arco surgiu em sua mão direito e uma aljava de flechas em sua esquerda. Ele me entregou e então eu acordei. Já era de manhã e ao meu lado eu encontrei o mesmo presente que meu pai me dera no sonho. Um arco de prata e uma aljava de flechas de ouro.