Última jogada.

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Mensagem por Soul Dom 10 Abr 2011, 14:09

Ok, antes de começar a fic quero esclarecer duas coisinhas: Essa fic é da minha prima e ela deixou eu postar aqui. Segundo: É, eu inspirei a minha char na fic, então, caso verem as semelhanças nem surtem. A fic é uma saga gente, tipo, 5 histórias como Percy Jackson. Quem não terminou de ler Percy Jackson não leia, tem muuito spoiller.
xxx
Última jogada.
Prefácio.
Poseidon aparentemente adora provocar os deuses do Olimpo. Ele desceu a terra para certificar-se de algo. Foi ai que ele fora enganado por uma mulher perculiar, que gerou uma filha. Ou seja: Ele quebrou o juramento novamente, sem nem se tocar que tinha uma filha perdida por ai.







Soul sempre fora uma garota problemática - meio que carente de atenção - e cresceu num internato sem conhecer a família. A única coisa que sabia, é que tinha um meio irmão por parte de pai.







Ela já havia ficado com uma família antes, mas a família pagou o preço por abrigar uma criança que não devia ter nascido. Parou no orfanato novamente e depois que seu meio irmão aparecera, colocou ela num internato. Sem ter chances de cuidar da mesma.







Porém, os monstros conseguiram rastrear o seu cheiro e uma guerra no Olimpo se formou.


Capítulo 1 - Gárgulas de caçada.
Era o último de aula. Eu ficaria no internato pelas as férias tentando me entreter com algo que preste. Um nome? Soul, Soul Jhonson. Características? Morena com o cabelo negro encalocorado e preso no meu rabo de cavalo de costume, meu nariz é fino e minha boca é normal eu poderia dizer. Meus olhos são de cor de areia e eu tenho 11 anos.
Aqui lhes vai uma história trágica: Um casal feliz, fora imprensionado a noite. Sem chances de lutar, os dois faleceram. Mas a filha de 11 meses deles continuara viva, não tinha nenhum arranhão (NA: Achou que ia ser Harry Potter é? q). Ela fora para um ofarnato, mas não ficara muito tempo lá, pois, descobriram que a menina tinha um único parente. Seu meio-irmão por parte do pai biológico, mas ele não a havia em nenhum momento. Colocou-a num internato e pagou com o dinheiro de uma das contas de sua família. Ela havia herdado muito dinheiro mesmo não sendo filha do casal.
Nunca viu seu pai, sua mãe fugiu da responsabilidade quando pode e a negou. Mas ela tinha a esperança que a mãe só a deixara por causa de sua situação bancária e que logo voltaria para buscá-la.
O pai sumiu, desapareceu e todos fingiram que ele havia desaparecido. E então os anos prologaram-se e ela apenas aceitou sua solidão e viveu com isso. Trancou-se em uma caixa de sete chaves enterrada exatamente a sete palmos (NA: Número da sorte ou da desgraça? –q) podia viver bem assim.
Agora você deduz: “Uma menina muito humilde, educada, que contestava-se com o que tinha que fugia de tudo, que não podia se apaixonar por puro limite idiota.” Você não poderia estar mais errado. É claro que eu admito que ela é um tanto chorona sim.
Aquela menina era – é – problemática demais. Os problemas rodavam em sua volta mesmo que não quisesse. Outras vezes ela armava, mais para chamar atenção do que para ser castigada, muitos nem sabiam o seu nome (principalmente as pessoas de sua sala) e isso ela lidava normalmente, já havia se acostumado.
Mas outras ela simplismente se metia, de uma forma ou de outra. Enfim, o carma era: Ela viveria sozinha pra sempre, até que se tornasse uma adulta e poderia viver feliz. Fora daquelas paredes e herdar a herança de sua família.
Pelos os seus problemas diários, ninguém queria ser amiga dela, uma encrenqueira teimosa. Uma zé-ninguém que se escondia nas sombras e era disléxica e com um dificit de atenção terrível (já dá pra prever suas notas). Por isso e vários motivos, acabou falando sozinha um pouco e um tanto imaginativa demais.
Várias pessoas caçoavam da colega, por entre vários motivos. Mas é claro, o nível deles era maior. Nasceram em berço de ouro e ela vivera no internato dês de, de pequenininha, não havia berços de ouro ali.
Os meninos nem chegavam perto dela, uma por que quando ela se irritava de verdade coisas de todos os tipos aconteciam e ninguém queria ser visto com uma pessoa tão... “zuada” e ela estava bem com isso.
E depois dessa trágica história, vocês ainda se perguntam quem eu sou ou as minhas raízes?
Agora que já sabem de tudo, eu preciso narrar os fatos. Como disse, era o último dia de aula e os alunos estavam histériscos, indo pra lá e pra cá rindo e sussurrando um para os outros extremamente animados. Com certeza pensavam em suas férias com os pais, em poder sair naquela prisão que era o meu internato.
Watercliffe Meadow,era uma escola publica até ser destruída (NA: Essa escola existe na Inglaterra –q) totalmente e virar um internato. Dêsde daí, a escola virou um castelo de horrores. Praticamente um castelo cinza-escuro e extramamente grande – sem falar desnecessário -, os corredores sempre foram amplos, e amarelos cor de ouro. Cheios de desenhos de várias figuras diferentes e estranhas. Coisas que nem eu mesma consigo narrar.

No último dia de aula geralmente temos uma festa de despedida, nada demais. Uma decoração furreca no ginásio e músicas pop ou dance music ridículas. Eu vi pelo menos 10 garotos sentados nas arquibancadas tímidos, sem ter como chamar alguém pra dançar e ficarem suspirando pelos cantos. Esperando um dia deixarem de ficar de lado e serem importantes.
Pobres crianças! Centenas de garotas dançando em grupos ou com seus repectivos parceiros, meninos quietos em seu canto jogando basquete ou qualquer coisa assim. Outros caçoando de seus “colegas” e mais alguns dançando com meninas ou sozinhos.
Até que quase todos no ginásio automaticamente se levantaram e fizeram uma roda, começou a tocar pelo menos uma música que eu gostasse.
Fall Out Boy – Dance, Dance.
Uma das melhores bandas que eu já conheci – mesmo não sendo rock de verdade - , todos se aglomeram numa rodinha e ouvi gritos como: “ ISSO AI!” “ UHUL, DANÇA MAIS” “ ELE ARRASA”
Revirei os olhos, como eu odeio festas. Mas não tinha nada pra fazer, de qualquer jeito.
Estava sentada na arquibancada bem encima, eu jogava o meu jogo de memória. Um joguinho que ganhei do meu meio-irmão fantasma,tinha figuras de todos os deuses gregos e eu praticamente jogo isso sempre que estou com tédio. Quase todo dia.
Só não é todo dia, por que eu também ganhei vários livros. Depois que ele soube desse meu gosto. Eu não tenho dados nenhum desse meu meio-irmão fantasma, só sei que ele é jovem e que é filho do meu pai biológico.
Eu já gravei as gravuras desse jogo de memória e sempre jogo sozinha ou as vezes finjo jogar com duas pessoas. Porém, isso nunca me entediou, me deixa até mais feliz.
Tinha acabado de pegar os pares de Atena, quando vi uma figura sentando-se na minha frente. O ar ficara mais frio e mais pesado, meu sangue gelou e senti uma vontade enorme de fugir e chorar,queria chorar pela a decadência do mundo e me matar, como se a vida não tivesse sentido nenhum.
Na minha frente sentara um garoto branco com os cabelos negros e lisos, a franja era fios de cabelo repicados pra frente e caia sobre os olhos. Olhos tenebrosos, duas orbes incrivelmente negras, parecia um abismo ali. Tinha um nariz fino e uma boca um tanto quanto pequena, mas não deixava de ser bonito. Ele usava uma calça larga jeanz e uma blusa preta com mangas por dentro vermelhas.
- Posso jogar com você?
- Ahn... Você quer jogar comigo?
- Se estou perguntando. – e riu.
- Tudo bem, então eu vou ter que embaralhar de novo.
- Eu faço isso. – disse ele educado e quando vi, as cartas já estavam alinhadas e embaralhadas. Eu devia ter apagado, por que não vi ele as embaralhando. E então ele começou, pegou uma carta de Hermes – um homem miúdo com traços engraçados, e cabelos negros e encaracolados. Usava aquela roupa do Olimpo e o seu elmo dourado com as duas cobras nele – com a carta de Díonisio, o deus do vinho.
- E você sempre joga sozinha?
- Ah... Sim, mas e você?
- O que tem eu, criança? – não gostei dessa “criança”, pra mim ele tinha a mesma idade que a minha. Minhas sobrancelhas foram para baixo, mostrando a minha careta.
- Nunca te vi no internato.
- Eu sou anos mais velho que você, isso explica? – um som de gargalhadas e de um tombo feio roubou a minha atenção por alguns segundos. Uma garota ruiva havia se esborrachado no chão enquanto tentava algum tipo de passo de dança e agora já tocava outra coisa.
- Acho que sim. – olhei para ele de canto, desconfiada, ainda com o rosto virado. Começara a tocar uma música romântica e lenta e a aglomeração havia sumido. Agora estava cada com o seu parceiro, dançando juntos. Voltei meu rosto para o garoto sentado a minha frente.
- É a sua vez.
- Sim, claro. – falei indiferente. Virei as cartas e consegui pegar um par de Poiseidon, o deus do mar. E então foi a vez dele, e juro que por um momento, as cartas mudaram de lugar.
Ele conseguira pegar um par de Hades e o ar ficara mais gelado do que antes, senti o meu corpo estremecer e a vontade de sumir no mundo em poera negra havia aumentado.
- Hades, o deus do sub-mundo. –disse ele frio – Gosta da Mitologia Grega?
- S-s-sim... – minha voz saiu vacilante.
- Hm, gosta dessa música?
- Ah... Gosto sim. – ele se levantou e me puxou pela a mão até a pista de dança. Assim que paramos olhei incrédula para o moreno há minha frente. – Mas o qu—
- Concede a honra, fi... – ele vacilou. Fiquei sem respostas, “fi” o que?! – Dança comigo? – agora ele ficara meio frio, como o lado sombrio que eu havia visto desaparecera um pouco.
- Ahn, eu não sei dançar. – ele deu um sorriso irônico.
- Eu sei que você não sabe, é só a me acompanhar. – e quando vi, ele já havia colocando mão em minha cintura e entrelaçou a outra com a minha. Pousei a minha mão em seu ombro.
Na verdade, eu fiz aula de salão quando pequena. Eu sei dançar, mas não queria ter que fazer com isso. Além do mais com ele.
Os pés dele se arrastaram para a direita e depois para a esquerda um pouco desastrado, e comecei a acompanhar.
- “Fi” o que? – perguntei de supetão, fazendo-o esbugalhar os olhos. Ele era alguns centimetros maior que eu, 7 centimetros pra ser exata.
- Você não quer saber.
- Sim, eu quero.
- Eu prometo que conto tudo assim que a música acabar. – arquei uma sobrancelha, acabei desistindo e suspirei.
- Acho melhor que conte. – ameaçei – Qual o seu nome?

- Hell. – com certeza era um nome estranho para um menino, mas o meu nome também é bem estranho. (NA: Quem falar que são os nomes daquela dupla do Pokémon morre ._.’) Achei estranho ele não me perguntar o meu nome.
- Soul. – agora tocava: Lifehouse - You And Me. Eu sempre gostei desse tipo de música. Quanto vi estava cantando baixinho os primeiros versos, foi ai que ouvimos um estrondo.Como se algo tivesse se deslocado de um lugar depois de muitos anos, acima de nossa cabeça. Era um som de estátua saindo do lugar que estivera presa por todos os anos.
Todos pararam de dançar e encararam os tetos confusos, só que a música continuava. Eu parei de dançar e o moreno fez o mesmo me encarando.
- Ele veio mais cedo – murmurou. Eu abri a boca, mas antes de falar fui supreendida por um barulho pior que o outro. Parecia ser uma fera rugindo, muito, muito zangada. Todos os adolescentes e crianças se desesperaram, Hell mordeu o lábio inferior.
Foi ai que uma das paredes do ginásio teve um enorme buraco no meio e uma arquibancada foi destruída. Uma gárgula maior que um elefante e de pele escamosa – que parecia sofrer uma metamorfose – e cinza escuro apareceu rugindo.
- Cadêê??! – rugiu-se ela com aquela voz rouca de monstro, num grito fino. – Aonde está a basssstarda?! – senti um aperto no coração quando ela disse isso. Hell me puxou pela as mão e nós corríamos no corredor.
-Espera! E as pessoas da escola?!
- Não se preocupe, eles vão ficar bem. Se preocupe com sua segurança, ela vai nos seguir. – virou para a esquerda e depois para direita, mas então paramos. Ele colocou a mão na cintura, como se estivesse segurando uma espada da bainha, derrepente numa luz vermelha cor de sangue uma espada de bronze grande e pesada estava em sua mão.
- Como você...
- Não há tempo pra isso! Aonde estão aqueles imprestáveis do Acampamento Meio-sangue?! – rosnou e eu estremeci. Eu sentia a presença da fera mais forte, ela saiu de onde estava e se encontrou-se com a gárgula. Que rangia os dentes – perigosamente afiados e tinha garras até sobrenaturais -, e foi ai que eu reconheci.
Era a gárgola do colégio, que ficava no teto. E sua pele de estátua estava se transformando numa de bicho altamente perigosa. Eu estava escondida atrás da parede, a gárgula rugia com raiva. Porém, ele não mexeu um dedo e apontava a espada para ela.
“Ele vai morrer” pensei comigo mesma. Eu estava escondida atrás da parede, com medo de tudo aquilo. Eu não queria que ele morresse.
- Filho de Hadessss – falou com a voz rouca e puxando as letras. Eu congelei. Ok, tudo bem que eu costumo falar sozinha e que várias coisas estranhas ocorrem comigo, sem falar que parece que sempre tem alguém me vigiando ou atrás de mim.
Mas eu só posso estar totalmente louca agora, imaginei uma gárgula vindo atrás de uma tal “bastarda de Poseidon” e um garoto que magicamente apareceu no último dia de aula. Aposto que ele também era uma ilusão, por que enquanto dançávamos os outros alunos me olhavam como se estivessem vendo um fantasma. Ele não existia, provavelmente.
- Sim. – falou com desprezo.
- Eu peço ao pequeno amo que sssssaia da frente, essssstou atrás da bassssstarda de Poseidon.
- Não tem direitos de me chamar assim, criatura asquerosa. Não irá tocar um dedo nela, ela é minha protegida. – meu coração bateu mais forte.
- Infelizzzzzzmente, pequeno amo, eu estou a ordens do Olimpo. Então tenho permissão para matá-la.
- Como?! O que Zeus está-- – ele fora interrompido por um rugido alto, agora sim tinha paralisado. Minhas pernas estavam bambas e eu suava frio, aquilo tudo era muito perigoso. Eu iria acabar morrendo por uma ilusão? Mas parece tudo tão real. Cerrei os dentes segurando o choro, ilusão ou não ela iria matar a única pessoa que provavelmente viraria minha amiga. Mas eu estaria sozinha novamente, até as ilusões me deixam.
Porém, eu não ouvi o barulho das garras das gágula atravessando o corpo de Hell. Muito pelo o contrário, ouvi um grito de dor e um som de facada. A gárgula havia sido morta?
- Boa, Annabeth! – falou uma voz masculina divertida. A tal Annabeth, que deve ter sido quem matou o monstro, não respondeu.
- Você! – ouvi outra voz masculina rosnar. – Foi você que a convocou?! Queria matar a garota, não é?!
- Ora, por que só vocês podem ser os heróis? – ouvi a voz de Hell com puro sarcasmo. – Fique quieto, Grover. Você não poderia protegê-la em hipótse alguma. Só ganhou esse título alto, só por que esse Cabeça de Alga adora se por em risco.
- Já tá bom! – ouvi a voz masculina de antes, ela estava divertida, agora dava pra ver que ele se segurava pra não discutir. – Você não precisa ser tão rude, agora me diga, a onde ela está?
- Eu a protegi. Já que vocês ficaram enrolando.
- Ora, seu... – ouvi a voz do tal Grover.
- Já chega garoto-bode, sem brigas. – era uma voz feminina com aquele tom mandão e sabichão. – Apenas pare de implicar e diga Hell, ha onde ela está?
- Hm... – ouvi passos para aonde estava. Relaxei os meus músculos, agora a gárgula já estava morta e eu podia comprovar que não era uma ilusão. Ele não havia morrido.
Vi aqueles olhos negros me fitando inexpressivos. Sem pensar – e com os olhos afundados em lágrimas – eu o abracei. Logo atrás dele vi uma linda garota de cabelos loiros, cacheados nas pontas e um rosto daquelas princesas de filmes. Seus cabelos eram grandes e estavam soltos, usava um par de brincos com corujas silvestres neles e uma bermuda jeanz e uma blusa escrito: ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE.
Do lado, havia um garoto igual a mim. Seu cabelo era do mesmo tom que o meu, e nosso rosto era igual. Como gêmeos, sua pele era bronzeada – mas eu ainda era um pouco mais escura – e ele tinha olhos verdes cor do mar, lindos olhos de se perder. Os cabelos eram lisos, diferente dos meus. Usava a mesma camisa que a loira e usava calça jeanz.
E do lado dele, eu vi um garoto famíliar. Tinha cabelos cacheados castanhos e uma barba do mesmo tom. Era branco e usava uma calça larga, tênis e uma blusa preta. Assim que me soltei – corada – eu os encarei.
- Uau, ela é a minha cópia.
- Todas as crianças tem praticamente o mesmo rosto. Mas ela tem muitas diferenças, por algum motivo, puxou a aparência de sua mãe, praticamente. – falara a loira repreendendo o moreno, que virara o rosto e resmungara alguma coisa como sabidinha.
- Vamos levá-la para o acampamento. – disse o do lado do moreno, ele não estava de bom humor. – Espero que não venha, Hell.
- Mas é claro que não quero ir. – falou com desdém. – Mas eu não posso deixar ela com vocês, não darão conta.
- Não nós subestime, isso irrita. – falou a loira séria.
- Ahn... Espera aí! – eu falei e todos os olhares posaram-se em mim. – Vocês não podem me arrastar pra lugar nenhum, eu não posso ir. – enfatizei o não.
- Claro que pode, eu deixo. – disse o moreno um tanto cansado.
- Como se sua palavra valesse. – resmunguei.
- E ela vale, eu que cuido de você. Tem que me obedecer. – congelei, aquele era o meu tutor?! Era aquele baixinho que paga a escola pra mim?! Meus pensamentos foram interrompidos por outro rugido, mas era mais forte e diferente da gárgula. Era de um algum tipo de pitbull de quatro metros muito zangado.

- Cão infernal. – debochou o garoto que poderia ser Grover. – Você está querendo nos ajudar ou o que?!
- Eu não o invoquei idiota, só sei fazer isso do jeito demorado. Não sei de todas as magias, alguém deve ter o convocado. – a loira – que talvez seria Annabeth – pegou uma faca de bronze do bolso e virou-se.
- Ele vai destruir a escola vamos, seus preguiçosos. – demonstrou-se zangada e saiu correndo. Os dois foram atrás dela e antes que eu conseguisse protestar, Hell pegou a minha mão novamente e me puxou pelos os corredores.
Depois de tanta correria, paramos nos fundos do internato. Eu estava ofegante demais pra qualquer coisa, apoiei os braços nos joelhos e respirava rápido. Me sentia sufocada, parecia até sem ar. Foi ai que eu me levantei e vi um cachorro enorme e negro, ele tinha olhos vermelhos e me olhou de relance.
Mas uma coisa: ELE TINHA O DOBRO DE O TAMANHO DE UM HIPÓPOTAMO E TINHA TRÊS CABEÇAS. Mas por algum motivo, sua presença alí não era tão forte como aparentava.
- E agora, Annabeth? – perguntou o moreno lançando um sorriso para a loira, que corou.
- Ótimo. – falou tentando mostrar-se irritada. Ela abriu a sua mochila e pegou de lá uma bola vermelha. – Senta! – mandou para o cachorro, que rosnou em resposta vidrado na bola. – Se você não sentar, não te dou isso!! – falou tão autóritaria que eu tive que me segurar pra não bater conferência e dizer: “Sim, princesa?”
O cachorro sentou-se de imediato e ela jogou a bola vermelha para ele, ele pegou com uma das cabeças e as outras duas começaram a brigar pela a bola.
- AGORA! – gritou ela, mas vi que ela estava com lágrimas nos olhos. O moreno se lançou para o cachorro e cravou a espada nele. Olhei para o lado e Hell não estava mais lá, tinha dado um ataque horripilante no cachorro. Cortando-lhe uma cabeça, ele desapareceu em luz dourada quase que imediatamente. Annabeth fungava e limpava as lágrimas, segurando lábio inferior para não berrar. O moreno chegou perto dela e a abraçou.
Senti vergonha imediatamente por ver aquela cena, aquilo era tão embaraçoso. Grover se apróximou de vagar para aonde eu estava, com um sorriso meio estranho no rosto.
- Precisamos levar você embora. – ele disse.
- Mas... Por que?
- Você não está mais segura aqui. – falou Hell sem olhar para o garoto ao seu lado. Mas já Grover, bom, ele o olhou com desprezo. – Esses monstros ficaram mais freqüentes, tem que ir pro acampamento. Só lá estará segura.
- Mas...
- Sem mas! – falou o moreno. – Vamos partir, Annabeth vamos lá chamar o táxi.
- Ok. – falou ela e eles sairam.
- Vou com eles, não faça nada com ela, Hell. – disse Grover, olhando para ele como se estivesse lhe dando uma bronca. Ele revirou os olhos e bufou.
- Acho que não quero ir...
- Mas vai ter que ir.

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Re: Última jogada.

Mensagem por Sarah B. Myller Dom 10 Abr 2011, 16:57

Soulzinha *-* Isa
Amei,amei,ameei *-*
Quero mais u.u
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Re: Última jogada.

Mensagem por Soul Dom 10 Abr 2011, 17:23

*O*'
Minha prima agradece q Ah gente, o chalé de Hefesto deve tá errado. É que tipo, ela ainda não acabou de ler os livros mas já sabe o final, é fogo ;-;'
Capítulo 2 - O filhote de Hefesto.
Assim que o tal táxi já nós esperava me dirigi – ainda receosa – para a entrada do internato. O táxi era cinza e não era muito diferente dos normais, só a cor mesmo.
Quando entrei, senti uma presença tão forte que eu pensei que se fizesse merda alí viraria pó. Mas a única coisa que vi, fora três velinhas. Todas com um tufo de cabelo grisalho cobrindo aonde deveria estar os olhos, espremidas na cadeira de motorista, a pele delas eram tão pálidas que chegava a ser cinza.
Sentamos no banco de traz e Annabeth disse:
- Colina Meio-sangue, por favor.
- Ora! Pensei que não o veria de novo! – exclamou uma das velhas.
- Todos pensam. – resmungou o moreno baixinho. Eu acho que aqueles dois queriam me matar, tudo era muito suspeito. Além do mais, uma gárgula e um cão de três cabeças é suicídio e eles me deixaram viva pra me matar depois.
Por que eu tirei essa conclusão? AS TRÊS VELHAS ERAM DOIDAS! Elas derrapavam pra direita e pra esquerda em alta velocidade dizendo: “DÁ O OLHO” “VOCÊ USOU ELE ONTEM” “CUIDADO, PRA ESQUERDA” “EEU QUERO O DENTEEE”
Além disso, eu não havia sentido a presença do Hell ou dos garotos antes. O moreno tinha uma presença atrapalhada, meio irônica, porém grande. Não grande de poder – por que nesse quesito eu vi que é zero – mas de um coração enorme. Não é uma presença muito ativa.
A da loira chamada Annabeth, era uma alma orgulhosa, carente e extremamente esperta. Ela tinha tanta força e coragem que eu me assustei um pouco. É uma presença bem ativa.
Já a de Grover era a mais medrosa dos três, coração enorme demais, não tem muitas habilidades e destemido, muito destemido. Porém, medroso. Uma presença tão fraca que eu tive que me esforçar pra sentir.
Eu não consegui sentir a de Hell, quando tentei, eu tive uma sensação horrível de frieza pura. Senti aquela sensação de abismo e que morrer resolveria os meus problemas. Desisti antes que eu entrasse numa depressão e fizesse uma visitinha para o pai dele.
Foi ai que o táxi foi pro lado com tudo, eu pensei que iria morrer ou vomitar. Ia muito rápido e a velha iria bater num poste quando a do meio pegou no volante e virou antes que batesse. Mas acabamos colidindo com uma cerca e havia mais outra vermelha, o táxi pulou por cima da cerca. Fazendo todos irem pra frente.
- ELAS QUEREM NÓS MATAR?! – berrei indignada enquanto a motorista pisava fundo e atropelava algumas árvores, essas não são ambientalistas.
- Elas, infelizmente, sabem o que fazem. – falou Annabeth calma. Nós soltamos um grito ao mesmo tempo quando o carro bateu de frente com uma árvore e quase foi jogado pra trás com tudo.
- CHEGAMOS! – gritou uma das velhas. Descemos rapidamente (lê-se: cambaleamos para fora do carro tontos) e eu me apoiei na árvore que ela havia batido. Não havia nenhum arranhão na árvore, eu senti uma sensação nostálgica e percebi: Aquela árvore tinha uma das presenças mais fortes, me senti uma formiguinha, um Vírus perto de um corpo de um gigante. Eu havia fechado os olhos e quando abri eu vi, uma barreira bege envolta de todo aquele paraíso que estava do outro lado. ELA CONSEGUIA PROTEGER TUDO AQUILO SÓ COM A AURA DELA?! Olhei para cima e vi escrito:
ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE
- Pensei que nunca mais ia ver esse lugar de novo... – ouvi Hell resmungar baixinho.
- E nem queremos que você o veja! – rosnou Grover – Quíron vai querer te ver, então, só por isso vai entrar. Ouviu?
- Como se você mandasse em mim. – Annabeth puxou a orelha dele.
- Quietos, você e o garoto-bode vão ficar quietos! – e os puxou pela a orelha para dentro do acampamento.
- Que coisa, esses dois não mudam. – o moreno suspirou cansado. – Ah sim, você nem deve saber o meu nome.
- Não, não sei.
- Percy, Percy Jackson.
- Soul...
- Eu sei o seu nome, o Grover nos falou. – esse garoto é familiar pra mim. Acabando ha frase ele seguiu em frente sem dizer mais nada. Hesitei se devia entrar, senti que se eu entrasse, eu não voltaria mais.
De qualquer jeito, não dava pra voltar e eu nem peguei as minhas coisas. O meu jogo de memória, os meus livros, as minhas roupas. Senti um remorso enorme, por algum motivo, o internato parecia melhor que aquilo.
Entrei e fiquei encantada: Era um lugar lindo, cheio de verde, árvores, rios e tudo mais. Eu andei um por alguns minutos e vi um monte de crianças de vários tipos treinando. Umas lutando umas com as outras, outras no arco e flecha, outras no beira no rio se embelezando. Mas praticamente todas com caras pervesas e com sorrisos maliciosos no rosto.
Andando mais a frente, eu vi várias cabanas diferentes. Formando um “U”, várias estavam cheias, todas estranhas com desenhos piores ainda, mas as três primeiras estavam vazias e eu vi Hell olhando para uma. Era tinha várias caveiras e era cor vermelho sangue. Aquela cabana me deu calafrios.
Eu me aproximei sorrateira para perto dele, quieta. Estava pelo menos um três metros atrás dele quando ouvi uma voz estridente.
- Nossa! Eu acabo de voltar de uma missão e vejo o meu lindo irmãozinho! – virei o rosto e vi um lindo garoto tão branco como Hell e com a pele alva. O rosto dos dois era extremamente parecido e o cabelo dele era liso e negro como o de Hell, porém ele não tinha franja. Era mais mechas espetadas na testa caindo sobre o olho. Ele tinha olhos tão verdes que chegam a ser dourados.
Hell franziu o cenho.
- Também pensei em nunca te ver. – disse já alterado.
- Nossa, como é educado! – deu um sorriso maroto e depois virou a cabeça e me viu. Eu corei de imediato e ele me encarou. – Quem é?
- Hã? – ele virou o rosto e me viu. Não havia percebido que eu estava ali. – Ah, você. Soul, supostamente bastarda de Poseidon. – quem fechou a cara agora fui eu!
- Como assim bastarda de Poseidon?! O que está havendo?!
- Ah, ela é nova aqui. – ele disse me analisando – Que coisa, olhe, vamos te levar para Quíron.
- Quíron...? Tipo, o Quíron do Hércules?
- Não só deles como de vários outros heróis.
- Mas ele morreu!
- Na verdade não, ele está bem vivo. – falou ele calmamente.
- Me mostrem ele, então! – desafiei não acreditando neles, os dois se entreoralham e o moreno mais alto me pegou pelo o braço. Enquanto Hell só fez uma careta e foi na frente.
Depois de tanto andar, nós chegamos a uma linda casa enorme e branca com o telhado azul. Não era uma casa e sim um casarão. Eles me arrastaram pra lá e abriram a porta.
- Poseidon é um canalha, além de me gerar e gerar sei lá quantos ciclopes ele faz mais um Semi-Deus? Ah, faça favor. – ouvi uma voz zangada familiar de dentro da casa e quando entramos ficou tudo em puro silêncio.
Annabeth e Percy me encaravam surpresos e na frente dele havia um homem de pele branca com traços de velho, cabelo castanho encaracolado grande e uma barba que precisava ser feita. castanha também. Ele era um velho simpático. Estava numa cadeira de rodas com um cobertor sobre as pernas e usava um terno cor bege ou cinza.
- Nico! – falou ele com um sorriso amistoso no rosto. – Você voltou inteiro! Achei que te dei uma missão muito forte, mas pelo o que eu vi, você dava conta, não é? Bom, vá para o porão por o resultado da missão. – ele disse e o tal Nico só assentiu. Depois pousou um olhar tanto irônico em Hell. – E então? Se o Sr. D te visse aqui, ele com certeza não iria gostar.
- Sim, não é? E aquele gordão? Como anda?
- Ele foi falar com o seu pai, dar uma visitinha ao Olimpo.
- Uau, e ainda não voltou morto? – brincou ele, porém o outro velho não riu. Pensei que fosse sério então.
- E ela? – perguntou me olhando. – Ah, olá querida. Meu nome é Quíron. – foi ouvir sua voz calma se dirigir a mim que eu senti sua presença no local.
Uma aura tão forte que eu estremeci, mas não tanto como há daquela árvore. Ele era muito culto, intelegente e muito sereno.
- Quíron era um centauro. – só saiu isso de intelegente, ele riu.
- Ah sim, eu estou em forma humana para... Não assustar os outros, mas acho que já me reconheceu não é?
- Sim.
- Você deve estar confusa, não?
- Não diria isso. Só estou com raiva, por que está todo mundo me chamando de bastarda de Poseidon. – o sorriso dele desapareceu e Percy me olhou um olhar mortal. Eu me encolhi um pouco. – O que... Isso quer dizer? – tentei parecer menos arrogante do que antes.
- Bastardo não é a parte ruim do casamento? Criança que nunca devia ter nascido, aquela que estragou o relacionamento e aquela que trouxe problemas a todos sem nem saber? – eu assenti – Você é isso para Poseidon. – Hell falou frio.
- Supostamente, você é filha dele. – falou Percy rude. – Mas não temos provas de nada, só que ele desceu a terra novamente e acabou gerando um estorvo. – suas palavras pesaram em minha cabeça e eu raciocinei rápido demais.
- Eu sou... Por isso o acampamento se chama Meio-Sangue? Quer dizer Semi-Deus não é?
- Sim, aqui é um refúgio para todas as crianças que são Semi-Deusas. – falou Annabeth de braços cruzados.
- Mas os deuses morreram!
- Não, apenas mudaram de lugar. Eles vivem se deslocando pra um lugar ou para outro, eles vão mudando de lugar seguindo o rumo aonde o mundo leva. Eles nunca vão morrer. – ela continuou calma.
- Bom, não tratem a menina como um estorvo. Você também não devia ter nascido, Percy. – eu vi que ele ficou sentido com o que o velhinho disse. – Pode ser só um engano, vai depender de suas habilidades ou ele te admitir. Se você mostrar que as águas te obedecem, assim como Percy, será filha dele.
- Ele é... Filho de Poseidon? Esse baixinho? – ele fechou a cara e Annabeth riu.
- Ah, obrigada! Eu sou bem mais velho que você, ouviu? Sim, eu sou filho dele. Um dos melhores eu posso dizer.
- Um dos mais cabeça dura você quer dizer,vi tantos filhos de Poseidon, todos melhores que essa anta. – todos gargalharam e eu ri um pouco, ele franziu mais o cenho.
- Bom, você vai ficar no chalé 11 como os outros indeterminados. Amanhã iremos fazer o capture a bandeira de sempre, aposto que vai gostar. – ele disse sorrindo – Percy? Pode levá-la?
- Ah claro, não tenho nada melhor pra fazer. – bufou e foi na frente com as mãos nos bolsos. Annabeth nós seguiu ao lado de Percy e Hell e Nico haviam ficado dentro da casa grande.
- Ah, Soul, não se preocupe com esse, Cabeça de Alga, ele é meio chato no começo. Depois fica melhor! – falou Annabeth sorrindo pra mim. – Ele tá com raiva do pai dele. – falou mais baixinho para que ele não ouvisse – Por que ele acha que o pai dele, além de ser totalmente apagado, também quebra o pacto duas vezes. – ah sim! Também tem isso.
Os três deuses – Zeus, Hades e Poseidon – haviam feito um juramento depois da guerra mundial de não gerar mais filhos. Porém, eu vi dois filhos de Hades – possívelmente Nico é o filho dele, pois se parece muito com o Hell – um de Poseidon e...
- Zeus, quebrou o pacto também? – perguntei.
- Sim, ele quebrou. Ele foi o primeiro a quebrar, ele gerou Thalia Grace, uma grande amiga nossa. Mas Hades não quebrou o juramento.
- Não? – fiquei pasma.

- Hell é imortal. – rosnou Percy, assim que paramos em frente ao Chalé 11. Era um chalé bem velho. A soleira estava desgastada, a pintura marrom, descascando. Acima do vão da porta havia um daqueles símbolos de médico, um bastão alado com duas serpentes enroscadas nele. Um caduceu. – Ele vai te contar essa história quando você perguntar, infelizmente, não tinha lugar pra ele no Olimpo. Agora, por enquanto você vai ficar aqui. – ele disse me encarando.

- Isso é... O chalé de Hermes. – me forcei a reconhecer.

- Você é bem intelegente! – falou Annabeth animada. – Reconheceu tão rápido.



- Mitologia Grega é única coisa que eu nunca vou esquecer. Leio livros em grego antigo e eu entendo o bastante para resumir a história, porém dou umas travadinhas. – eu não consigo entender nada da matéria da escola, mas já a Mitologia Grega...


- Vou te ensinar a ler em grego! – os olhos da loira brilharam. – Agora entre, é o melhor pra você. – assenti e abri a porta.
Dentro, estava abarrotado de gente, meninos e meninas, em muito maior número que os beliches. Sacos de dormir estavam espalhados por todo piso. Parecia um ginásio onde a Cruz Vermelha estabelecera um centro de refugiados. Todos me olharam com curiosidade.
- Normal ou Indeterminado? – perguntou uma voz do fundo.
- Indeterminado com pistas. – todos olharam para o Percy. – Talvez filha de Poseidon, também. – disse ele com desdém.
Todos me olharam com raiva e ouvi cochichos.
- De novo? Poseidon não cansa de quebrar o juramento?

- Logo teremos trigêmeos aqui. Só dele.
- Putz, sempre a mesma coisa!
- Por mais estranho que pareça, Hades é o único leal viu. – minha cabeça começou a doer, era muitas presenças ao mesmo tempo. Eu a agarrei e cai no chão, muitos poderes, habilidades, personalidades passando na minha cabeça. Achei que iria ter um derrame e que alguém martelava a minha cabeça.
- Você está bem? – me perguntou uma voz mais velha, olhei pro lado e vi um garoto de praticamente dezenove anos. Tinha cabelos castanhos escuros bagunçados e olhos verdes, ele era branco e com sardas, seu uniforme do acampamento não era muito diferente dos outros. Só um calção camuflado com aquelas cores do exercito e uma blusa laranja escrito: ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE.
- Não. – respondi sincera – Não posso ficar no meio de tantas pessoas. – e logo Annabeth veio me socorrer preocupada.
- Mas, por que Soul?
- Muitas presenças ao mesmo tempo. – encarei a aglomeração que sido feito a minha volta. – Eu não consigo calcular todas, isso dói, muito. – todos me olharam como se estivessem vendo um fantasma.
- Ela consegue sentir presenças...?
- Ela vê o futuro que nem o Óraculo?
- E auras? Consegue nos ler só de nos ver?
- Não acho que seja filha de Poseidon, Percy não consegue nem segurar uma espada direito!
- EEEI! – gritou Percy – Não precisa humilhar! Minhas técnicas com a espada não é dá conta de vocês!
- Hm, se você tentar deixar isso de lado. – falou o castanho calmo – É um talento raro, acha que pode ficar sem tentar ver esse tipo de coisa? – na verdade, nunca tentei. Sempre me achei com uma imaginação fértil por ver esse tipo de coisa, cabeça de criança geralmente é bem criativa. Por isso, nunca levei a sério.
- Vou tentar. – disse sincera e ele se apresentou. Charlie, filho de Hermes. O tutor do chalé e professor de esgrima. Ele me apontou um cantinho para eu ficar e eu mordi o lábio inferior. Perguntei sobre as minhas coisas e Annabeth disse que iria cuidar disso e saiu. Me senti sozinha quando ela se foi e todas as crianças me olhavam curiosas fazendo piadinhas. Não quis ficar ali, sendo observada por crianças e adolescentes de todos os tipos.
Sai dali e fui andando, cheguei num tipo de caís e nele havia um garoto moreno sentada na beirada.
Ele tinha os cabelos negros e era moreno como eu e estava de costas. Sua camisa era laranja, talvez como as outras, e usava uma calça jeanz folgada. Seu cabelo era curto e ele estava mexendo em peças de ferro encima de um pano, sobre o seu colo. Senti sua presença e tive me concentrar pra ter uma reposta concreta.
Solitário, fechado, orgulhoso e de bom coração. Uma aura e uma presença maior do que cabia em seu corpo – de pelo menos um adolescente de treze anos -. Só que ele era sempre invisível para as pessoas e adorava fazer coisas novas com essas peças, principalmente armas.
Não sabia se dizia oi, ou observava de longe. Era melhor dizer oi mesmo e depois se ele me desse uma cortada linda, eu me viraria.
Sentei bem silênciosa ao seu lado e ele não me notou. Tinha aqueles óculos redondos e pequenos, como os de um velho e tinha um rosto duro e estrábico. Suas mãos eram quase anormais, tinha duas mechas que caia sobre a testa.
Não era feio, mas sim, estranho. Ele não viu que eu estava ali, até eu me pronunciar.
- Ah, o que está fazendo? – perguntei olhando para as peças no pano, ele ficou tão assustado que caiu no lago. Não tive como não rir e algumas garotas que passavam – provavelmente filhas de Afrodite (reconheci o bronzeado e o cabelo liso na hora) – começaram a rir juntos com alguns garotos, fazendo brincadeiras maldosas. Ele me olhou com raiva, como se eu fosse ha culpada daquilo tudo.
Assim que saiu da água todo encharcado me encarou com desdém.
- Que diabos você pensou que estava fazendo?! Eu podia ser abordado por milhares de Potâmides, idiota!
- Ah... Desculpe... Não era a minha intenção e...- ai caiu a ficha. – E SUAS PEÇAS?! – gritei desesperada, ele ficou sério por alguns minutos, depois logo se ligou ai se desesperou. Iria pular no rio quando eu o segurei e uma bela menina de cabelo castanho bem de pele bronzeada, com lábios carnudos de uma cor de vermelho vivo, e olhos marrons escuros saiu da água com uma tiara de flores na cabeça.
- Quem foi que jogou isso na minha cabeça? – perguntou irritada, mostrando o paninho com as peças.
- Ah, desculpa senhorita. Derrubaram-me no rio. – ele pegou o pano todo desastrado e apressado, suando frio. Ela sorriu e que lindo sorrido ela tem! Não consegui sentir sua presença, algo me bloqueiava.
- Tudo bem então, filhote de Hefesto. – disse ela simpática – Só que não se repita, se não eu vou fazer você ficar com amnésia. – sim, ela fala séria. Náiades tem esses poderes. Quando são desafiadas ou quando alguém invade o seu território elas ficam muito zangadas, podem jogar pragas na pessoa como: Doenças, doenças fatais, amnésia e até a morte.
E assim ela desapareceu, nós dois suspiramos.
- Desculpe! – eu disse vendo ele limpar as peças já enferrujadas.
- Ah, elas eram velhas mesmo... Mas, da próxima, avisa, pelo menos. Sua idiota. – ele pode ter me chamado de idiota, mas eu não levei a mal. Eu mereço.
- Você estava tão distraído com suas peças, como um momento de magia. Não pude atrapalhar, bem que suspeitei que fosse filho de Hefesto.
- E você? – ele me olhou duro – É filha de quem? – meu coração bateu mais forte e eu abaixei o olhar.
- Sou indeterminada e cheguei hoje, as pessoas me chamam de bastarda de Poseidon.
- Se sabem dele, por que está como indeterminada?
- Por que ele provavelmente não sabe que eu existo e não me reclamou como sua filha.
- Ele adora quebrar as regras. – murmurou.
- Sim, pelo o que parece.
- Ahn... Meu nome é Soul, e o seu?
- Léo. – falou cruzando os braços.
- O que estava fazendo?
- Não lhe interessa. – pegou o paninho e andou para fora do caís. Eu fiquei com uma vontade enorme de seguir ele e falar poucas e boas.
Mas só fiz metade e o segui, tinha uma vontade enorme que ele falasse comigo. Gostei do guri, acho.
- Vai ficar me seguindo? – perguntou irritado ainda de costas, enquanto passávamos pelo os outros chalés.
- Eu te fiz uma pergunta, eu quero que responda. – ele parou bruscamente e eu bati o meu nariz em suas costas e que costas duras! Paramos na frente de um chalé negro (NA: Como eu disse, estou no terceiro livro e então vou inventar esse chalé, mas vai estar errado provavelmente, por favor, não me matem t.t’) com varias chaminés no alto e tinha uma porta de madeira clara. No telhado, havia algum tipo de martelo. Pelo o que eu entendi.
- O meu chalé, não pode entrar. – e pela a janela vi milhares de crianças e adolescentes, quietos mexendo com peças – e a cabana por dentro era muuuito maior do que aparentava – ou conversando e rindo entre si, também estavam fazendo trabalhos juntos.
- Responda primeiro! – comecei a me irritar com aquele garoto rude – Não seja chato! – me segurei pra não fazer biquinho e ele suspirou de novo.
- Estava vendo o que ia fazer, uma espada ou um arco de metal. Olhei as peças pra me inspirar. – meus olhos brilharam. Eu já havia feito arco e flecha uma vez e havia adorado.
- Faça um arco! – eu disse animada, quase pulando. – Faça pra mim, sim?
- P-p-por que deveria?! – perguntou um tanto corado.
- Por que eu estou pedindo. – óbvio – Por favooor! Prometo não te encher mais, quando acabar-lo eu nunca mais te encho! Juro por Zeus e todos os deuses. – ele arqueou uma sobrancelha.
- Sério?
- Sim.
- Jura?

- Jurado,juradinho! – disse fazendo uma cruz com os dedos indicadores e depois dando um beijo estalado neles. O que é? Meu juramento de sangue, pô!
Ele girou os olhos e falou por fim.
- Ok, quando eu acabar, você nunca mais vai me importunar, certo?
- SIIIM! – e bati conferência reluzente. Ele suspirou prazeroso e fez uma careta de cansado enquanto eu pulava que nem coelho feliz por receber um arco.

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Re: Última jogada.

Mensagem por Richard Tänhausen Qua 13 Abr 2011, 17:12

Cara ta muito LOL tomara que tenha mais.
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Re: Última jogada.

Mensagem por Tobias Colt Sex 15 Abr 2011, 19:22

muito boa, post mais!
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Re: Última jogada.

Mensagem por Richard Tänhausen Seg 18 Abr 2011, 21:36

Soul tá muito legal.
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Re: Última jogada.

Mensagem por Soul Ter 26 Abr 2011, 14:38

Capítulo 3 - Experiências de matar.
Se eu falasse que me acostumar a esse acampamento seria fácil. Eu estaria mentindo de uma maneira deslavada a vocês.

Quando voltei a minha cabana depois do jantar - que por algum motivo, queimamos metade da nossa comida aos deuses - tinha uma mala preta enorme ao lado uma cama improvisada aonde ficava o meu cantinho. Certo, fora Annabeth que fez isso. Provavelmente.

Me deitei e fechei os olhos no mesmo instante, o que é estranho. Já que eu demoro pra dormir.

Eu tive um sonho muito louco.

Sonhava que estava num tipo de praia californíana com o céu nublado e o mar muito violento - achei lindo a paisagem - e sozinha ali, havia uma mulher linda.

Ela tinha o cabelo bem liso castanho cor de cacau, seus olhos eram perigosamente lindos, uolhos cor de areia e era usava um lápis bem forte. Realçando-os, tinha um rosto maduro e bem durão.

Estava com um macacão de jardineira cor de jeanz e blusa branca por baixo. Segurava suas sandalhas de gladiadora na mão e parecia caminhar livremente na praia, até que parou e olhou para o mar.

- Não me trate como se eu fosse a única culpada! - gritou ela para o mar, que ficara mais violento do que antes, pensei que a onda enorme que se formou iria engulir ela - Você também me enganou.

Eu senti uma presença mais forte que as outras, do que tudo! E então uma voz na minha cabeça.

OLHE PARA TRÁS E NÃO OUSE VIRAR-SE. SE NÃO QUISER MORRER!!

A voz parecia em pânico e preocupação ao mesmo tempo, me virei rapidamente e uma luz forte iluminava minhas costas.

- Você é a maior culpada disso! - ouvi uma voz máscula e rouca berrando, zangada.

- Eu sou o únco ser humano que pode ver um deus em sua forma verdadeira. Uma aberração. - a mulher disse firme - Você sabe muito bem o por que de tudo isso, ela também pode te ver.

- Eles enlouqueceram por sua causa! - berrou-se incrédulo e com muita raiva - Zeus ficou louco, totalmente louco. E essa fúria vai reviver, aquilo...Se ele não a matar, a terceira guerra será formada.

- Você cuida dessa parte, o todo poderoso. - disse em tom de deboche - Se vire-se Soul, veja o seu pai. - disse a mulher dirgindo-se a mim. Minhas pernas congelaram-se, aquilo tudo era muito real.

- Não brinque, Serena! - rosnou ele - Não é hora pra isso, essa garota vai ter que parar Zeus, custe o que custar!- MAS POR QUE DIABOS?!

- Ah, já deu! - falou a tal Serena antes de mim - Pra quer por a sua filha nesse desastre?! Ela não vai deter *&@$# nenhuma! Eu estou comendo o pão que o diabo amassou por causa dessa infeliz, não quero mais problemas!

- ELA É SUA FILHA! - explodiu e as ondas ficaram piores, começou a chover forte. Muito forte, quase chumbo. - VOCÊ ME FERROU, EU ESTOU EM RISCO DE MORTE! Você vai ter que ajudar de qualquer jeito! - agora ele abaixara o tom, mas falava ragendo os dentes.

- Ah, tanto faaz. - ouvi ela se espreguiçar - Já chega disso. - ouvi ela estralar os dedos.

E quando ela fez isso, eu estava no meu cantinho dentro daquele chalé velho sentando na minha suposta cama suando frio. Todos que estavam acordados me olharam e eu corei.

- Ótimo... - sussurei pra mim mesma.

Depois de fazer minha higiene matinal e me trocar - com a camisa do acampamento por baixo do meu casaco cinza e usar o meu shorts legue de ontem - sai do chalé e fui comer alguma coisa. Quando estava andando para o "refeitório" um menino trombou comigo com tudo e algo acertou a cabeça dele.

- VOLTE NA CABANA DE ATENA NOVAMENTE, QUE EU SEREI PIOR! - e pegou ele pelo o colarinho da camisa.

Pude ver sua semelhança com Annabeth, tinha cabelos loiros lisos e presos em duas tranças de cada lado. Tinha o rosto de princesas, porém mandão e sabichão. Os olhos cinzentos nebulosos e a única diferença é que ela era pálida, usava a camisa do acampamento como todos e usava uma blusa azul escura bem grossa e quente e um short boyfriend branco.

O garoto qual quase me matara, tinha olhos verdes e era bronzeado, tinha cabelos encaracolados castanhos e tinha uma pele impecável. Estranhamente, me senti meio atraída por ele.

- Desculpa florzinha. Por favor, não bata no meu rosto impecável! - é, filho de Afrodite, isso explica tudo.

- Ah, e por que deveria?! *&@$# Bob! Você sempre espia as garotas de Atena, de Deméter, de Apolo e até de Ares! E você é quase massacrado por elas! - disse indignada. Me levantei e limpei as minhas roupas, foi ai que a garota me viu.

- ATÉ ELA TAMBÉM?! - agora senti medo.

- Não! Eu esbarrei com ela. - disse limpando a blusa quando ela o soltou e me encarou.

- Hm, sei. - me encarou como se estivesse me imaginando se eu era boa numa lutra. - Juno, filha de Atena. - se apresentou.

- Soul.- o castanho se apróximou de mim e levemente levantou o meu rosto pelo o queixo.

- E eu, minha querida, sou filho de Afrodite. O impecável Bob.

- Ei, seu tarado! - e ela jogou alguma coisa denovo na cabeça dele. Era um galho, um galho enorme mesmo!

- Você é de que cabana?
- A de Hermes.

- Não parece com o seu pai. - soltou, se eu fosse filha de Hermes ficaria ofendida.

- Não sou filha dele. Sou indeterminada.

- Hm, sei. Vai participar do capture a bandeira?

- Não sei... - não sou boa com atividades.

- Ah, se for, fique no meu time, está bem? Vamos fazer uma parceira com Poisedon, como sempre. - ela disse um tanto irritada ao falar o nome "Poisedon" - Por causa da Annabeth e também teremos parceira com Apolo e Hermes.

- E Afrodite! - acrecentou Bob um tanto incrédulo por ela não ter citado.

- Sim, infelizmente. - revirou os olhos - Filhos de Afrodite não fazem nada, nada!

- Ora, cala a boca. A única coisa que filhos de Atena fazem é ler e se acharem superiores! Por isso a maioria são feios! - alterou-se, fazendo ela cerrar os dentes - Nós cuidamos da nossa beleza, e somos rápidos!

- Sim, sim. Só isso mesmo. - e deu um soco na barriga dele. - Você vai participar do capture a bandeira? - e se dirigiu a mim.

- Sim, se der... - Juno sorriu.

- Até então. - saiu sorrindo arrastando Bob pela a camisa. Eu ri e continuei andando.

Agora eu teria aula de arco e flecha com a cabana de Hefesto,Ares e Apolo, pensei que poderia perguntar para Léo sobre o meu arco, dizem que os filhos de Hefesto eram rápidos contruindo coisas *-*'

Assim que chegamos ao lugar de treinamento, o nosso professor da cabana de Apolo, Rique Bitenkurt, era muito bom e nós ensinava calmamente.

Ele tinha um corte de militar com o cabelo dourado e olhos prateados, usava a blusa do acampamento sem mangas e um calção branco com alguns desenhos de surfista mesmo. O rosto dele era tão original que eu ficava no mundo da lua observando.

- Ok, coloquem-se na posição correta. Vamos testar o que já aprenderam! - gritou para todos animados. Eu estava meio tensa, eu odeio testes, por que sempre sou ruim em todos e a tensão aumenta muito.

Estava segurando firme, olhando com cara de tacho para o ponto em que eu devia acertar, quando eu senti alguém atrás de mim.

- Não, não é assim Soul. - riu-se o "professor", ele me deixou mais relaxada. - Isso, agora vai conseguir atirar. Segurando firme assim vai só matar alguém. - ele não riu, estava sério. Não gostei bubu q

Assenti e ele voltou ao lugar que se encontrava antes:

- Ok, arqueiros, preparar... - falou lentamente - Posiocionar... - fala mais rápido *&@$#! - E já!

Eu vi flechas pra lá e pra cá indo para varíos lados e só poucas acertaram o alvo ou perto dele, mas a minha tinha entrado.

UHUUUUUUUUUUL! CONSEGUI! UHUUL! TOMA SR.HUGHES! - gato do internato, que me odeia, por que sempre me jogava uma bola de pelos quando eu chegava perto e ele roubou uma prova decadente minha.

Queria ver a cara daquele gato quando visse que eu acertei o alvo na primeira tentativa.

Estava pulando de alegria, quando uma flecha descontrolada iria me acertar em cheio na cabeça quando eu abaixei.

- Ah... Desculpe... - eu vi uma voz chateada. Olhei pra cima e vi:

Era uma menina de cabelo preso em um rabo de cavalo, seus cabelos eram castanhos bem escuros e densos. Lisos e enormes, tinha os olhos verdes e uma cara muito, muuuito malvada.

- Ei, podia ter me matado!

- Eu sei! - ela disse indignada - E por isso mesmo, eu me desculpo por não ter te matado. - e logo ela estava debochando da minha cara.

- Você é louca ou tem algum problema? - falei irritada.

- Ah, fala sério! Você se acha né guria? Não acredito que você possa ser filha de Poseidon, é por isso que falamos: "bastarda de Poseidon" - fiquei furiosa! Que guria mais folgada e sem noção! Se mata garota, se mata!

Fique com tanta raiva, que me levantei e peguei o meu arco e atirei nela. Mas ela desviou tão rápido que eu nem notei e acabou pegando ao lado de uma garota com cabelos castanhos arruivados que gritou e fez todos se desperarem.

E do nada, aquela garota estava segurando uma espada de bronze muuuuito pontuda e com sorriso maléfico no rosto.

Mas eu vi que ela era rápida, se desse bobeira iria ser morta no segundo dia no acampamento. Continuei atirando flechas em uma rápidez que até eu mesma estranhei.

Porém, ela era mais rápida, se aproximou quando eu ia lançar a outra flecha e me bateu com o cabo da espada. Cai pra trás e ela fez um corte na minha bochecha, deixando que a espada fizesse um tipo de "carícia" ali. Só que era pra matar.

Aproveitei que ela estava dando bobeira brincando com o meu machucado e lhe dei um chute na barriga, aonde ela tinha me acertado. Ela cambaleou pra trás segurando a mesma.

Me levantei num pulo e lancei outra flecha e ... PUTZ! Consegui acertá-la e fazer um machucado em seu braço, porém, ela ganhou por que do nada veio correndo e me deu um ataque no abdômen. Agora, se foi com o cabo da espada ou se ela me cortou eu não sei,só sei que sangrei e ela também depois disso e nós caimos.

Ficou tudo escuro. Mas não tive sonhos dessa vez, eu acordei direto com a visão embraçada olhando para um teto cinza.

- Ela acordou! - anunciou uma voz que eu conhecia. - Sua idiota, quer se matar? - era Juno, concerteza.

- O que... O que houve...? - falei num fio de voz, dolorida.

- Ah sim, a Sarah quase te matou. Sarah La Rue como a irmã, não é uma garota para se brincar. Clarisse era a líder da cabana de Ares e agora que ela saiu do acampamento, Sarah cuida de tudo. Ela sabe lutar tão bem quanto a irmã! - isso não me deixou melhor. Abaixei o rosto e vi os curativos que ela fazia em meu abdômen machucado, o sangramento havia parado. Mas continuava doendo.

Ela me ajudou a sentar e me deu um copo com suco transparente, disse para eu beber.

Bebi e tinha gosto de cookies de chocolate branco com gotinhas de chocolate negro, bebi que nem doida! Meu deus, que coisa boa. Também comi algumas coisas que tinham gosto de sorverte de morango.

Disse que era Néctar e Ambrosia e cada um tem gosto diferente dependente da pessoa e disse que se um humano comesse isso, ele morreria. Agradeci aos deuses por ser Semi-Deus agora.

Ela disse que iria para o capture a bandeira e que se eu precisasse de algo era só me chamar e que Quíron queria falar comigo amanhã. Só assenti e ela saiu, uma menina de cabelo liso e castanho como os da Sarah e mais alongados ainda entrou no quarto, tinha olhos verdes reluzentes e era muito fofa. Havia várias presilhas no seu cabelo e ela só usava a blusa do acampamento com um macacão verde escuro.

Cuidou de mim e disse que seu nome era Mariah La Rue e que era a meia irmã mais nova das duas outras irmãs, Sarah e Clarisse. Era filha de Afrodite, diferente das suas irmãs mais velhas e muito mais educada.

Assim que peguei no sono, não tive mais sonhos e só dormi bem. Ok, desconfortável numa posição horrível, mas bem.

No outro dia, já estava um pouco melhor e podia me levantar com cuidado. Coloquei as minhas roupas e fui para a varanda com difilcudade, mas Mariah me ajudou.

Quando eu cheguei lá, sentei (lê-se: desmoronei) numa poltrona e olhei para o lado. Havia uma pequena mesinha, aonde Quíron jogava perto de um tipo de ...

O homem na sua frente era pequeno, mas gorducho. Tinha nariz vermelho, grandes olhos chorosos e cabelo cacheado tão preto que era quase roxo. Parecia uma daquelas pinturas de anjos-bebês, que chegou a meia idade em um acampamento de trailers. Usava uma camisa havaiana com estampa de tigres.

- Ora, a folgada filnalmente acordou. - falou o homem entediado. - Sim, tenho que lhe falar duas coisas: Se meta em briga de novo e você possa talvez se tornar o fogo que usamos no jantar.

- Sr. D, já lhe disse que pulverizar alunos não é o melhor a se fazer. - o repreendeu.

- Tá, tá. Tanto faz e mais uma coisa: Seja bem vinda ao inferno.

- Hm... - fiz um esforço mortal - Esses olhos, esse formato de bebê chorão e o tigre... Você é Dionisio, deus do vinho. - ele transformou o seu refrigerante em uma taça de vinho.

- É, garota esperta demais pro meu gosto. E também estou no comando desse acampamento.

- Ele está condenado, para a aprender a se comportar. Paquerou uma ninfa da floresta e agora está pagando o preço. - e um raio apareceu do nada.

- Ah sim, esse desgraçado está cobrando demais de mim. - os raios vieram em mais intensidade e pareciam que queriam acertar o tal Sr.D. - Vê como ele é temperamental? Não se pode nem falar a verdade que fica assim! Bom, mas agora, Quíron comece com toda aquela babaquice.

- Não é babaquice senhor D! Sim, querida, está preparada? - falou calmo me olhando.

- Ahn... Depende, continue.

- Bom...

- Bom... - encorajei.

- Poseidon te reclamou ontem, enquanto estava desmaiada após a luta com Sarah La Rue, ele te reclamou.

- Então... Ele sabe que eu existo?

- Pois é. - bufou Dionisio - E agora Zeus quer sua cabeça numa bandeja e os monstros ficaram mais agitados que antes, Zeus acha que pegando você ele pode pegar o metido a bad boy ali. - e apontou para Hell que acabara de sair da casa bocejando e com a blusa do acampamento, e mangas negras por dentro.

- Nossa, sr.D! Você fica mais feio a cada dia. - debochou, sr.D fechou a cara. - Posso saber, o que eu tenho haver na história?

- Ah nada... Só praticamente tudo! - Sr.D falou irônico. - Se você tivesse ficado morto como tem que ser, tudo estaria na perfeita ordem e aquele desgraçado ali de cima - mais raios e trovões, uma rajada de vento veio e eu achei que iria ser derrubada da cadeira -, tá, nem tão desgraçado assim. Mas enfim, você é o culpado de Zeus está tão puto agora!

- Ah, eu não tenho culpa! - rebateu ele - Quem tem culpa é o meu pai, ele é o errado. Pra mim morrer não é nada de mais.
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