Colar de Quebra-Cabeças

- MAMA! MAMA! PER FAVORE!

Gritava a pequenina italiana, já com lágrimas saindo de seus olhinhos e passando por seu rosto. O vestidinho da garota era branco como as nuvens do céu, mas agora ela estava com seu vestido semi-sujo. Havia algumas manchas, por ela ter sem querer caído em uma poça de lama. Ela passou a mão por seu vestido para retirar as manchas. Mas de nada adiantava, a noite estava chuvosa, então as gotas de chuvas batiam contra a poça e fazia com que elas 'pulassem' e assim indo em direção do vestidinho dela. Seus olhos acompanhavam uma mulher sendo levada por aparentemente dois homens grandes e fortes. A única coisa que a mulher conseguiu fazer antes de entrar em um carro misterioso foi jogar um colar para a pequena garotinha que estava jogada no chão.

- Me ache no futuro com esse colar, Kyra! Eu vou te esperar! Mamãe te ama!

A mulher por acaso, não tinha um sotaque italiano. A garota esticou sua mão, tentando alcançá-la, mas logo hesitou. Ela já tinha ido embora, junto com aqueles homens estranhos. Ela se levantou com dificuldade, não ligando para a chuva que batia violentamente em si. Ajoelhou-se na frente do colar, e o pegou. Quando foi olhá-lo melhor, sentiu uma forte dor na cabeça. Em seguida, desmaiou.

__________________________________

Credo, que nome feio esse da fic. Se der eu mudo depois. D:
Nenhuma criatividade é lindo, aiai.
Bem gente, essa é a primeira vez que eu posto uma fic no PJBR, mas essa fic eu já havia postado até o cap. 1 em outro fórum que eu acabei de esquecer o nome. :D
Espero que gostem. E se gostarem comentem, e se não gostarem, também comentem. -q

*OOOOOOOOOO*
Italiana, que lindinha *-* [/Preguiça de ir pra Thata

Ficou perfffooooooo, esperando mais *o*
[/preguiça de entrar no...Ahn espera...Eu ja to no Drox...LOOOOL!

Até agora eu gostei...

Uma garotinha Italiana perdida?

Vamos Jade. Ela é meio sangue? Fala sobre o que?

Eu odeio ficar ansiosa. >.<

Seus braços estavam cruzados na frente de seu corpo, e um bico grande se formou em seus lábios. Ela realmente não estava muito feliz por ter mudado de país. A Itália era tão bonita, com tantos museus, pontos turísticos bonitos. Por que ela tinha que se mudar de lá e ir para um local totalmente diferente? Os Estados Unidos não é nem um pouco parecido com a Itália, e ela nunca havia se quer ido para lá, era um lugar totalmente diferente que a garota não queria conhecer. A italiana passou a mão por seu colar, que estava pendurado em seu pescoço.

- Ai ai Mama... Por que não está aqui?


Ela tinha que admitir, a casa que estava em sua frente era a mais bonita que já tinha visto em sua vida. Ficou boquiaberta e correu pra dentro da casa, deixando as malas por fora. Esperou com que seu pai a abrisse, e logo entrou nela, ficando mais surpresa a cada cômodo que ela via. Não era uma casa grande, nem de luxo. Mas era bem cuidada, e com os móveis escolhidos com muito cuidado para combinar com o estilo da casa. Chegou à parte que ela mais queria, o seu quarto, e pulou em sua cama que tinha um colchão super macio, por sinal. Abriu a janela do quarto, e colocou a cabeça pra fora, olhando pra baixo e abrindo um sorriso largo para seu pai.

- Papa, adorei!
- Eu sabia que você ia gostar! – Disse o pai, com um sorriso em seu rosto.

Por incrível que pareça, seu pai que era completamente italiano, tinha um sotaque maior ainda, com o detalhe de que ele sabia falar melhor o inglês do que sua filha, que às vezes deixava algumas palavras escapar. O pai da garota era jovem, os cabelos castanhos dele que eram lisos e curtos o deixavam mais jovem ainda. Seus olhos eram castanhos escuros, igual seu cabelo. A maior surpresa de que ela recebeu, foi que ela seria mandada para uma escola. A pior coisa que ela detestava quando se mudava, era mudar de escola e ter que fazer novas amizades. A garota não era super social, mas também não era anti-social, o que era sorte dela. Respirou fundo e ouviu sua madrasta a chamando para ir almoçar. Correu até a sala de jantar, e já sentia o delicioso cheiro da comida de sua madrasta. Ela por acaso era bonita, tinha cabelos curtos e negros, repicados. Sua aparência era jovem, parecendo que ela tinha mais ou menos 29 anos.

- Então... Seu pai já lhe disse que você vai pra uma escola nova, né? - Perguntou a madrasta para a Kyra.
- Sim. - Respondeu emburrada.
- E... Ele já disse que as aulas iam começar a partir de amanhã, né?
- Sim.
- Ahn... Você quer que eu te leve para a escola amanhã?
- Não preciso, eu sei me cuidar, Sam. Aliás, pra que a gente veio pra cá mesmo? - Arqueou uma sobrancelha, curiosa.
- É a minha cidade natal, Kyra.

A garota pensou por um tempo, agora havia caído a ficha que seu pai fazia de tudo para mimar sua madrasta. Respirou fundo e se levantou, indo em direção do quarto. Não havia mais o que fazer naquele dia e naquela casa nova, e por isso deitou-se e fechou suas pálpebras. Pegou no sono o mais rápido que pensava isso que dava ter uma viagem tão longa.


- Kyra minha querida, você está atrasada para a escola!

A garota se virou na cama e abriu os olhos, bufando. Levantou-se e foi escovar os dentes. Vinte minutos depois ela já estava pronta para a escola, e saiu correndo em direção dela sem saber que ficaria tão cansada caso fosse a pé. Viu alguns alunos de sua mesma escola indo de carro, e dando algumas risadinhas ao perceber que havia uma aluna nova. Ela só havia percebido que eles eram da mesma escola que ela pelo uniforme. Chegou cansada na frente da escola, e respirando cansada.

‘PLIIIIIIIIIIIIIIM’ (N/A *: Tentativa fail de fazer o som de um alarme escolar.)

Dentro da sala de aula, a professora andava de um lado pro outro, esperando com que aqueles alunos atrasados chegassem logo na sala. Ainda era o primeiro mês de aula, o que seria mais confusão. Todos se sentaram, cada um em uma cadeira diferente, escolhendo seus novos lugares para se sentar até o final do ano. Ela escreveu o nome na lousa, e ficou de frente para o quadro.

- Bem, aqui tem poucos alunos novos, se não me engano. Quem é aluno novo, poderia se apresentar? – Olhou para uma garota se levantando timidamente, com a cabeça baixa. – Ok, pode se apresentar, querida.
- Er... Meu nome é Bárbara Perluce. Prazer. – Ela se sentou rapidamente, voltando a prestar atenção na turma inteira.
- “Seja bem vinda, Bárbara.” – Disseram em coro os alunos.
- Próximo ou próxima? – Olhou dessa vez para uma garota que tinha feições italianas, se levantando calmamente.
- Me chamo Kyra Fireheart. Prazer.
- “Seja bem vinda, Kyra.”

Novamente disse os alunos em coro, e a italiana se sentou. A professora no mesmo momento começou a dar a aula, abrindo um sorriso divertido só pensando de que teria lidar com aquela turminha. Havia pouca gente nova nesse ano, o que ela achou meio estranho, mas depois não ligou. Afinal, é melhor ter carne nova do que ter a mesma carne velha de sempre.

Quando a garota se sentou, ela percebeu um olhar estranho de um garoto que ficava no fundo da sala. Ele apenas sorriu e voltou a prestar atenção na aula empolgante da professora, para não dizer o contrário. Quem seria aquele aluno estranho que olhou para a aluna nova?



- QUEM É AQUELA GAROTA?! POR QUE DIABOS ELA ESTÁ NA MINHA ESCOLA?! – Gritou uma garota que também utilizava a roupa do colégio. Seus cabelos eram ondulados e de uma cor castanho-escuro. Seus dentes estavam trincados de tanta raiva, e ela olhava fixamente para o garoto que havia feito a pergunta, com suas mãos no quadril.
- É u-uma italiana... Seu nome é Kyra... Fireheart... O pai dela é q-quem a mandou aqui... Pelos registros, sua mãe está desaparecida a 10 anos... E-Ela tem 14 hoje. É só o que eu sei. – O garoto se encolheu na parede, obviamente com medo da garota à sua frente. A menina de orbes escuros simplesmente bufou, batendo o pé contra o azulejo do chão de tanta raiva com o seu salto alto fino.
- Eu vou procurar mais informações do meu jeito... Ela parece perigosa, hum... Vai embora, imprestável! Quando souber mais me avise!
- Sim senhora!
- SENHORA TÁ NO CÉU! – Apontou seu dedo largo indicador para o rosto dele, fazendo-o ter mais medo ainda. Tossiu baixo e se acalmou um pouco, arrumando sua postura. – Que aula é agora?
- Educação Física, se... Lina.
- Ela está nessa aula?
- Eu a vi indo em direção dessa aula...
- Ok pode ir.

Gesticulou com sua mão que ele podia sair, afinal ela tinha que se arrumar para a próxima aula.

Jade,curti sua fic *-*
Continue postando *------* -Q

A quadra era enorme, e várias linhas que eram feitas de tintas duradouras separavam cada tipo para cada esporte. Hoje seria a primeira aula, então claramente eles não fariam algo tão difícil. A professora estava sentada na arquibancada, lendo um livro e esperando com que todos os alunos chegassem. Às vezes uma risada escapava de sua boca, por ser culpa do livro que ela lia. Aparentemente ela estava de bom humor, o que era bom para os alunos. Todos chegavam aos poucos, e depois de uns 5 minutos todos já estavam lá. Ao perceber isso, a professora colocou o marcador na página que ela estava lendo e se dirigiu até o meio da arquibancada.

- Bom dia alunos! Essa é a nossa primeira aula de Educação Física, portanto, deixarei com que vocês tenham uma aula livre e se conheçam ok? As bolas estão naquela porta de madeira – Apontou para trás de seu ombro, onde havia uma porta como ela havia descrito. – Podem pegar e se divertirem.

A mulher novamente se dirigiu para seu livro, e quando ela deu as costas conseguiu ouvir uns gritos animados, o que era típico. Lina estava na aula também, e procurou uma garota com feições italianas. Tá, ela realmente não sabe como é feições italianas, por isso foi até a professora e perguntou quem se chamava Kyra e ele logo apontou para a garota que estava sentada em um banco apenas observando todos jogarem, com os cabelos presos em um coque com algumas mechas caindo por seus olhos. Lina se aproximou da garota com um sorriso enorme estampado em sua face, e se inclinou pra perto dela.

- Oi, garota nova. – Disse, tirando a atenção da italiana que estava direcionada para os garotos jogando basquete.
- Ahn... O-oi? Eu te conheço? Por que... – Antes que ela terminasse sua frase, foi interrompida.
- Não, não conhece, mas eu gostaria muito de conhecer você e... Esse seu lindo colar. – Olhou pro objeto meio que maravilhada, e a garota simplesmente olhou para aquele objeto que ela tinha desde os 4 anos, segurando seu pingente.
- Ah, ele? Eu ganhei da minha mãe. – Sorriu.
- Hum... Que tal a gente jogar um pouquinho de basquete com os garotos enquanto você me conta sobre ele?

Kyra deu de ombros e se levantou com a ajuda de Lina, indo em direção dos garotos jogando basquete. Depois de pouco tempo ela já estava correndo pela quadra com a bola na mão, quicando-a em direção da cesta do time oposto, e por pouco a bola de basquete adentrou o círculo. E assim foi o jogo, mas como a italiana não sabia muito sobre aquele colar, só contou sobre o acontecido a 10 anos atrás que ela se lembrava até o baque em sua cabeça. Na hora da saída, a garota estava sentada em um banco dentro do pátio do colégio, lado a lado com aquela garota que havia falado com ela na Educação Física.

- Então então, eu estou marcando com alguns amigos de ir ao Shopping nesses dias, quer ir? – Perguntou ela, quase pulando no banco de tanta animação com a sua ‘nova amiga’.
- Claro Lih. Mas... Eu não prometo nada, está bem?
- Ah, se seu pai não deixar, a gente vai escondido mesmo. UHUL – Só faltava ela subir no banco e começar a dançar macarena por tanta animação, mas a garota deu graças por ela não ter feito isso.


- PAIÊ, TÁ AÍ? – Gritou, enquanto girava a chave na porta para entrar em sua casa que ela tanto amava. O silêncio era absoluto, e só dava para ouvir o barulho de seus tênis novos. Ouviu alguns barulhos estranhos como se fosse gemidos de dor vindo do porão [N/A: Sim, meus amados leitores, na casa dela há um porão!] e se dirigiu até este. Arrastava seus pés até lá, como se a preguiça fosse enorme, e o barulho da porta abrindo foi irritante, já que ela era velha mesmo a casa aparentando ser tão nova. – Ô PAPA!

Seus olhos se arregalaram ao ver o que estava em sua frente. O pai dela estava estirado no chão se contorcendo, e os gemidos de dor, sim, vinham dele. Ela jogou sua mochila no chão e se ajoelhou diante dele, fazendo um rabo de cavalo nos seus cabelos.

- Papa! O que aconteceu? V-Você está bem...? – Perguntou com as mãos trêmulas em sua boca que estava entreaberta pela mesma estar assustada.
- Sim... Alguns homens estranhos que vieram atrás de mim. Eles estavam procurando por você, minha filha. – Olhou pra ela tentando abrir um sorriso animador, parando de se contorcer e ‘gritar’.

_______________________________________

Ooi meus leitores maravilhosos. *o*
O capítulo está podre, eu admito que nem gostei. E ainda tá pequeno.
O próximo eu vou tentar deixar melhorzinho, e a partir do capítulo 3 vai começar a ser "Kyra POV's".
E quem sabe tenha um romance, Brenda. Mas eu não sei, sou horrível em romance e não faço a mínima idéia pra um casal. AHSUHSAUHSAUH
Sobre a nossa linda 'nova amiga da Kyra' pode ou não ajudar ela, não sei. '-'
DÚVIDAS, RIARIARIAIRARIA. q
Ok, parei.

Beijos beijos, obrigada por lerem. <3

Jade. ^-^

Como é que você para nessa parte, HEIN? e_______e

É pra me deixar tensa?Ter problemas psicológicos?

Essa menina é amiga da Kyra? Oo

E o pai da Kyra tadinho, esse povo fica querendo matar ela? u_u

Jade ^-^.

Tem que ter romance *-*.

3. Minha vida, ô coisa complicada.

Homens estranhos... Como um flash de luz me veio aqueles homens pegando a minha mãe, e o colar sendo jogado em minha direção. Depois de ter levado o meu pai até um hospital, eu estava deitada em minha cama, mas com a cabeça fora da mesma como se eu estivesse querendo que meu sangue vá todo para minha cabeça. Eu só queria pensar. Se fosse aqueles homens mesmo de preto, por que diabos eles vieram até o meu pai e não até mim na escola? Mordi meu lábio inferior, nunca havia ficado tão confusa. Aquela história estava mal contada, e eu pressentia que meu pai sabia de algo que eu não sabia. Me levantei e fui olhar-me no espelho gigante do meu armário. Pensando melhor... Eu não achava que tinha muito a ver com meu pai, poderia ter feições italianas mas iguais as de meu pai? Não, com certeza não. NOSSA, AMEI, MAS UMA DÚVIDA. Agora eu fico achando que não sou filha dele. Ok ok, eu preciso de um psicólogo urgentemente.

E sobre meu colar? Pior ainda. Eu nunca soube o que minha mãe quis dizer sobre eu achar ela com ele, mas eu já não aguento mais sua ausência, eu preciso dela aqui ao meu lado, juntinha comigo e me dando apoio pra tudo que vier me incomodar. Me encolhi e fui fazer a minha tarefa. Não tinha muito, só tinha daquela primeira aula a qual eu tive que me apresentar. Quando eu ia dormir, pelo meu extremo sono que eu obtia naquele momento por estudar no turno da manhã, o meu pai gritou o meu nome, dizendo que o telefone tocava e eu precisava atender. Bufei, e arrastando meus pés até a sala, peguei o telefone.

- Alô?
- KYRA? AMIIGA. – Consegui identificar, era a Lina. – Eu convidei a outra novata, a Bárbara pro shopping também, tá?!
- Mas Lina, você... – Fui cortada, o que era esperado.
- Assim, ela tá sozinha e pans, aí eu achei melhor fazer uma boa ação, sabe? E quanto mais gente, melhor. Ahn, ela concordou e seus pais deixaram numa boa. – Tive que me sentar no sofá, já que ela começou a tagarelar. Depois dela parar um pouquinho pra respirar, aproveitei e falei rapidamente antes que ela começasse.
- Lina, você já decidiu quando vai ser?
- Ahn? Ah, sim sim. Vai ser amanhã, depois da escola. Seu pai deixou, né?
- Uhum. – Quase que murmurei.
- AI OK! Nossa, vai dar tudo certo. E você vai conhecer uns garotos da nossa sala, hehe. Amiga, tenho que desligar, beeijos.
- LINA!

Só ouvi o barulho do telefone desligando, ou seja, ela havia ignorado o que eu ia falar e desligou na minha cara. É, ótimo pra a minha primeira coleguinha na escola nova em um país novo, uhul. Suspirei e botei o telefone no gancho, e fui dormir trancando a porta, para não ser interrompida novamente por algum ser maldoso.


- TODA VEZ QUE CHEGO EM CASA, A BARATA DA VIZINHA TÁ NA MINHA CAMA!

Adivinha quem estava cantando isso? Sim, a besta aqui. Eu cantava isso enquanto pulava e dançava em direção da escola, e por ser ainda o segundo dia de aula eu podia ir de roupa normal. Ou seja, eu já estava arrumada pro Shopping, simples não é? Quando eu cheguei na frente da porta do colégio, meus olhos se arregalaram. Ok, eu havia esquecido completamente. ME FERRAY. Era aniversário do meu pai, data mais importante do ano pra mim.

_________________________________________

Vocês perceberam que na mensagem anterior eu repeti agora duas vezes? G.G
Pois é, eu hein.
Bem, esse é o capítulo 3. Não sei se ficou bom, interpretar a Kyra é fácil, mas se vocês preferirem que seja em terceira pessoa, me avisem. :D
Espero que tenham gostado.
E desculpa, Brenda Vampira. G_G

Beijos beijos.