A Sétima Chave

por **Dave L. Bradford** Qui 13 Out 2011, 10:57

Relembrando a primeira mensagem :

A Sétima Chave
Me entregue a chave e tudo será mais fácil

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Nickolas, primogênito de um primogênito da família Veritanford, fora apreendido pela antiga maldição dos Sete.
Segundo a lenda, o garoto terá de cuidar de uma misteriosa Chave durante 7 dias. Ele só poderá ficar livre da chave quando estes dias chegarem ao fim, porém, um terrível monstro perseguirá o possuidor da Chave para torturá-lo - tanto psicologicamente como fisicamente até que este entregue o objeto para a besta.
O que Nickolas não esperava era que toda esta maldição iria envolver seus amigos e sua amada. Será que ele conseguirá cumprir a tarefa de guardar a Sétima Chave?

+16
Suspense, Terror, Thriler

Personagens

Nickolas – Calmo. Bom amigo e equilibrado. Sempre foi o garoto menos popular do colégio, porém, nunca ligou. Suas paixões eram mantidas em segredo por ele mesmo, com a finidade de nunca revelá-las, afinal, segundo ele, nenhuma delas daria um bom futuro nas questões de relações amorosas, pois ele sempre se achou que ninguém se interessaria por ele.
Sua baixo-autoestima o faz desacreditar em si mesmo;

Renata – Descontraída, engraçada e temperamental. Sempre com um sorriso alegre estampado no rosto. Sua beleza chama a atenção dos garotos. É do tipo certinha, justiceira, estabanada, e uma romântica incorrigível; Protege o que é seu.

Jake – É o ‘palhaço da turma’ – é o que ele pensa, pois suas piadas são muito toscas. Algumas pessoas só riem delas, pois são EXTREMAMENTE idiotas. É do tipo ‘safadinho’. Adora irritar todos. Tem algumas manias estranhas e bizarras, porém, é adorado por todos.

Marissa – Completamente dispersa.

Samanta – Esta sim, mata para não morrer. Apaixonou-se de cara por Nickolas quando o viu, mas é do tipo de garota que não revela seus amores, simplesmente finge que os odeia para disfarçar; mas do jeito que é, seu ódio por Nickolas acaba se tornando sangrento.
É o pesadelo de todos.

Damien – Também é engraçado, bem-humorado, porém se irrita fácil. Não queira tocá-lo quando está com raiva. Muda completamente de humor quando está abalado. Possessivo, atinge seus objetivos, seja como for. É bem sociável, gosta de irritar os amigos íntimos, brincando. É do tipo que diz não acreditar em si fisicamente, mas só diz que é feio para receber elogios meigos, pois adora exibir a sua beleza.

Cameron – Garoto vingativo. É irmão gêmeo de Samanta. Suas personalidades são praticamente iguais. Somente uma coisa os diferencia: Sua irmã é agressiva, age sem pensar e gosta de aparecer. Já ele, é sábio, oculto, obscuro e super estrategista.

Fernanda – Sarcástica e inconveniente. Adora acabar com a felicidade dos outros, ainda mais de quem odeia. Sempre sai ganhando nas discussões, pois sabe pegar em assuntos frágeis para certas pessoas, derrubando-as. Apesar de um pouco mal-humorada, é alegre e animada em certos dias (ou quando ela vê quem ela odeia se ferir, algo assim). É uma ótima líder. Coitado de quem se meter em seu caminho ou contradizê-la.

Jéssica – Súdita de Fernanda. Sempre está atrás da garota. É uma garota feliz, meiga e fofa. O que faz melhor é rir por bobagem. É um pouco depressiva, mas Jake, seu ombro amigo, sabe como animá-la.

UM
O Conto dos Sete

Há vários anos, uma nobre família fora amaldiçoada por um invejoso bruxo. Diz a lenda que, seguindo por várias gerações, os primogênitos dos primogênitos teriam que tomar conta de um objeto maligno chamado A Sétima Chave.
Este objeto atrai um terrível monstro, O Agouro – ou Morte. Esta besta perseguirá o possuidor da Chave e acabará com todas as pessoas ligadas a ele e torturá-lo – tanto psicologicamente como fisicamente – até que este entregue o objeto, que nunca se separará dele.
A Chave é entregue ao possuidor às 00:01 horas do dia em que ele, ou ela, completa 17 anos, e o Agouro só deixará de segui-lo 7 dias depois.
A tortura feita pela besta é tanta que nenhum amaldiçoado conseguira segurar a Sétima Chave pelos estabelecidos 7 dias, sendo assim, a maldição continuará pelas gerações, e só será finalizada quando conseguirem permanecer e despistar o Agouro.

por **Christiano Villeneuve** Sáb 15 Out 2011, 11:04

² no Thanatos e_e

por **Dave L. Bradford** Sáb 15 Out 2011, 17:09

QUATRO
O Décimo Sétimo Aniversário

Nickolas sonhou que estava em uma floresta. Sabia que era um sonho, mas não conseguia acordar.
Uma horrível dor irrompia sua cabeça e deixava sua vista um tanto quanto turva.
A floresta era enorme. As árvores eram imensas e escuras; suas folhagens tampavam o céu. Era dia, mas não havia nenhuma luz do sol. O tempo estava bem úmido e cinza, do jeito que o garoto gostava, mas o silêncio do local o incomodava por medo.
Olhou para os lados e nada via, somente árvores. De repente, outro vento forte, desta vez gélido, passou pelo local, agitando as folhas das árvores, que caíram, atingindo Nickolas.
Dentre os borrões verdes, uma imagem escura apareceu distante. O grito ecoou pela floresta.

O garoto acordou completamente soado. Sua cabeça ainda doía e mal conseguia reconhecer o quarto branco.
- Você está bem? – perguntou uma voz mais do que conhecida.
- Acho que sim, Renata – respondeu Nickolas – Só tive um... Pesadelo.
- Hum... Você sumiu por 3 aulas. Procuramos-te por toda a escola, até que me lembrei do quarto andar e fui conferir. Você estava desmaiado no corredor. Ais, depois de uma baita confusão, te trouxeram para o hospital e você só acordou agora.
- Minha cabeça está explodindo!
- Calma, já fizeram certos exames em você. Tentaram te acordar, mas parecia que você estava em, sei lá... Um sono profundo; uma morte – o tom da garota era de preocupação.
- Meus pais estão aqui?
- Não. Tiveram que viajar de última hora. Seus avôs estão a caminho – ela abaixou a cabeça e, tomando coragem, continuou a falar – Sem querer me intrometer... O que você estava fazendo naquele andar?
- Bem, - Nickolas ficou envergonhado; o que aconteceu foi algo realmente muito ruim e coisa de malucos, então mentiu – Eu estava curioso.
- Ah, sim, claro. Esqueci-me desta sua curiosidade de pirata – Renata conhecia o garoto como ninguém – Então, eu vou chamar os médicos e Samantha; ela estava desesperada.
- Samantha? – Claro, Sam. A garota, por mais que durona, era apaixonada por Nickolas e sempre demonstrava isso por ciúmes.
Renata saiu, por mais que ela e Nickolas quisessem conversar mais. Logo entrou Samantha, feliz.
- Ainda bem que você está ótimo! Eu estava preocupada – ela se aproximou do garoto e lhe deu um tapa.
- O que é isso? Você tá louca? – gritou Nickolas, assustado.
- VOCÊ está louco. E ainda pensa que eu ligo para você! Vá se danar! Te enxerga, retardado! – ela saiu pisando forte. Nickolas já estava acostumado com o jeito da garota.
Sua cabeça ainda doía como nunca, então relaxou e dormiu.

3 dias depois, Nickolas já recebera alta do hospital. Em sua casa, seus avôs cuidavam do garoto enquanto os pais viajavam para negócios.
Fernanda não passou a semana em casa, ficou na casa de sua amiga inseparável, Jéssica, tal que era tão importante para a garota, que a usava.
Jake, amigo inseparável de Nickolas, passou toda a semana com o garoto para ajudá-lo. Nickolas contou tudo para ele, que ficou um tanto quanto preocupado.

Nickolas estava preso por um sono profundo e duro. 00:01. Algo em seu pescoço brilhou intensamente. A luz ficou fraca e uma corrente com uma chave velha, enferrujada e fria parou sobre o peito do garoto.
Parabéns, Nickolas.

Marissa estava na cozinha de sua casa arrumando-a. Os convidados da festa haviam destruído-a.
A casa de Marissa era sinônimo de festa. Seus pais nunca ficavam em casa, então a garota aproveitava. A garota arrumava tudo para a festa do próximo dia, pois a de hoje havia acabado muito cedo, interrompida pólos policiais.
Havia copos, cerveja, doces, comidas, tudo, espalhado pela bela e nobre casa.
As luzes piscaram rapidamente, mas a garota nem percebera. Atrás dela, uma fumaça negra deslizava até seus pés.

CINCO
Pesadelos Profundos

Originalmente, este capítulo é dividido em 2, mas, como um deles é bem curto, decidi uní-los para postar aqui, então, aqui no PJBR, esta FIC terá 1 capítulo a menos (18, ao todo) em relação com o texto original, que tem 19.

Samanta andava de um lado para o outro, estressada. Seu quarto era todo cinza com móveis escuros. Havia banners e posters de desenhos góticos, monstruosos e ocultos.
- Dá pra parar? – disse Cameron, irritado. Estava deitado em sua cama, mexendo eu seu tablet. Seu rosto era igual ao de Samanata, porém, era mais incorporado, pálido e de cabelo castanho-claro. Seu estilo era chamativo: Uma mistura de nerd com gótico.
- Não! NÃO DÁ PARA PARAR! – gritou a garota.
- Tudo bem. Mas pelo menos tente ficar mais calma... – Calma, como o irmão. Ao contrário de Samanta, Cameron era calmo, pensativo e estrategista – Eu sei que você gosta daquele coitado e ele não dá a mínima pra você. E além de você não ter nenhuma chance.
- Eu sei disso; não precisa esfregar na minha cara! – Samanta sentou-se ao lado do irmão e implorou – Me ajuda!
- Mais para frente eu poderei lhe ajudar. Isso se “mais para frente” chegar para você... E para que chegue, eu lhe darei uma dica,
- Fala!
- Afaste-se de Nickolas; por uma semana, no mínino...
- Por quê? – Samanta não entendia o que o irmão queria dizer.
- Logo você descobrirá. Afaste-se dele, se não acabará me envolvendo nesta furada junto com você! – Cameron estava sério. Parecia que realmente sabia do que estava falando.

Marissa se virou e a fumaça desapareceu instantaneamente.
A garota dirigiu-se até o hall, onde parou frente à escada, ouvindo um barulho estranho atrás dela. Virou-se de repente, mas não vira nada.
Com um pouco de medo, voltou ao seu caminho, subindo as escadas. Avistou algo estranho no topo da escada: Uma imagem negra embaçada que ia tomando forma aos poucos.
A jovem de olhos verdes congelou, traumatizada. Levou as mãos aos olhos, os coçou para ver se não estava vendo coisas e depois recuou lentamente.
A fumaça negra lentamente tomava uma forma corpulenta de mais ou menos dois metros de altura, coberta por uma capa escura que deixava seu rosto invisível. O monstro não tinha pés; ele flutuava enquanto a barra rasgada de sua capa se arrastava no chão. As mangas de sua capa eram grandes e quase não deixavam as mãos esqueléticas para fora. Segurava uma foice na mão esquerda, e em suas costas, asas negras enormes balançavam lentamente.
O espaço em volta daquela imagem horrível se tornava escuro e cinza. As flores que havia no vaso ao seu lado murcharam. O papel de parede vermelho ficou incolor e lentamente se rasgava. A madeira da escada se contorcia até quebrar-se por completo. Marissa queria gritar, mas não conseguia.
O tufo negro girou a sua foice e o corpo da garota fora arremessado para cima, quebrando o teto. Marissa atravessou para o segundo andar. Lá, em seu quarto, seu corpo desacordado pela batida flutuava no centro do cômodo. Havia um corte na cabeça da garota; sangue escorria pela sua face.
Do nada, o monstro surgiu ao lado da garota, agarrando o seu pescoço. Ela acordou lentamente, sentindo a mão gélida do ceifador petrificar onde a tocava.
Marissa tentou se livrar do monstro remexendo-se, mas ele era forte demais, assim, arremessou-a contra sua cama. A garota se virou para a cabeceira, tentando alcançar seu celular, mas uma dor aguda em suas costas interrompeu a ação. A foice estava perfurando o centro de suas costas. A garota não sentiu mais seu quadril e suas pernas; logo, não sentira mais sua vida.

Uma pessoa conhecida de Nickolas apareceu sem eu sonho. Os dois garotos estavam em uma pequena sala branca.
- Cameron? – perguntou Nickolas para o garoto.
- Nickolas, eu estou aqui para dar-lhe um aviso. Suponho que conheça o Conto dos Sete, aquele que te mostrei o ano passado – disse o garoto, sério.
- Sim. O que tem a ver? – Nickolas não entendia o garoto em seu sonho, ainda mais falando sobre um livro velho.
- Eu não o mostrei por acaso. O Conto dos Sete é real. Você é um primogênito de outro primogênito de uma geração da família amaldiçoada do conto.
- Qual é? Você aparece em meu sonho e ainda diz estas bobagens?
- Não é bobagem! Acorde e verás que a chave está com você, aliás, parabéns, feliz aniversário.
- Ahn... Obrigado... – Nickolas sentia que o amigo estava dizendo a verdade, mas não queria acreditar.
- Enfim, eu vim aqui para lhe dizer uma coisa: Afaste-se de mim e de minha irmã. Você é o amaldiçoado, mas as pessoas em sua volta podem sofrer as conseqüências por você! Visite a Marissa se não estiver acreditando em mim... – o garoto sumiu do sonho e Nickolas acordou ofegante e completamente suado.
Havia algo frio em seu peito. Levou sua mão até lá e sentiu; era uma corrente com algo pendurado: uma chave
A chave era média, enferrujada e um pouco desgastada. Tinha uma aparência colonial, velha.
- Você que a colocou em mim? – perguntou Nickolas para Jake, que ainda dormia no colchão no chão – JAKE!
- Ahn? – Jake acordou mais do que sonolento – Não...
Nickolas estava assustado. Olhou pela janela de seu quarto e viu uma lua enorme brilhar intensamente, mas logo fora coberta por uma nuvem negra.
- Jake, - disse Nickolas, levantando-se da cama – precisamos ver Marissa!
- O que? Esta hora? – resmungou Jake.
Com esforço, Nickolas conseguiu convencer e fazer Jake lhe acompanhar. Silenciosamente, os garotos saíram da casa e foram para a vizinha, Marissa, mas Fernanda e Jéssica, que estavam no quarto ao lado, ouviram e seguiram-nos.

por **Lyon L. Waker** Sáb 15 Out 2011, 18:22

OMFG!!!!!

CARACAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

MARISSA MORREU! LOL

Dave, dá uma olhada na minha ficha, olha o mascote \õ

por **Eduardo Marques** Dom 16 Out 2011, 02:41

Nossa ! Voce manda muito bem no Fanfic cara ! Aplaudo de pé você ;D
Ansioso pelos proximos posts rsrs

por **Piotr Abramovich** Ter 18 Out 2011, 12:08

Caraca, Dave 'o' Muuuuuito boa, mais, mais, mais .'uuu'

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