Uma historia de amor

Alexia estava realmente feliz naquele dia. Seria seu primeiro dia no quinto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e o primeiro como monitora da Sonserina, o que deixou seus pais realmente orgulhosos. A garota levantou-se e foi direto para o banheiro se refrescar, após o banho ela se trocou e se arrumou. Escolheu uma calça jeans justa que realçava suas coxas grosas e a deixava um pouco mais alta, uma blusa vermelha com decote em V que realçava seus seios e pegou seus All Star pretos e sua jaqueta de couro preta. Ela penteou os cabelos castanhos que estavam um pouco maiores que no ano anterior, passou uma sombra azul celeste da cor de seus olhos, um blush clarinho e um gloss rosa nos lábios carnudos. Olhou-se no espelho mais uma vez e deu aquele belo sorriso que só ela tinha.

-Bem, estou pronta! Esse ano será bem melhor que o outro... –disse Alexia num tom animado, porem com um pouco de duvida.

Ela pegou seu malão que já estava pronto e sua bolsa que continha sua varinha de carvalho negro com corda de coração de dragão, uma revista, alguns galeões e uns doces. Saiu do quarto e foi para a cozinha tomar o café da manhã. Chegando lá encontrou seu pai Victor, sua mãe Melissa, e seu irmão Adam.

-Bom dia maninha, animada para ser torturada no quinto ano? –perguntou Adam. Ele tinha vinte e dois anos e já havia se formado em Hogwarts. Tinha os cabelos rebeldes e negros, olhos também negros e um sorriso torto, que combinava com seu humor.
-Ora Adam, não assuste nossa jovem bruxa. Filha, o quinto ano é o mais difícil, não descuide nos estudos. –dessa vez quem falava era Victor. Ele tinha os cabelos negros como o do filho, olhos negros e uma barba bem cortada. Ele trabalhava no ministério da magia e era um bruxo de sangue puro, como toda sua família. –Estamos muito orgulhosos de você. Diferente do seu irmão, nós não precisamos pedir ao Dumbledore que esquecesse todas as encrencas que seu irmão se meteu.
-Pai, não se preocupe, nunca cometerei os erros de Adam. –disse ela pegando um cacho de uvas e começando a comê-lo. –Mas e Harry, ele voltara para Hogwarts, não é?
-Não se preocupe, ele voltara. Mas tome cuidado querida, mesmo Fudge desmentindo a noticia de que Você-sabe-quem voltou, Hogwarts pode não estar realmente segura.
-Harry me ensinou que não devemos ter medo de falar Voldemort. Ele é só um louco sem nariz, não ousaria desafiar um Blackwell.
-Filha, seu pai sabe disso, mas ele não quer você metida em confusões. Prometa que ficara o mais longe possível de uma aventura ou qualquer coisa. –disse Melissa. Ela tinha os cabelos castanhos e olhos azuis como Alexia, sua pele era branca como leite.
-Mãe relaxe, preocupe-se mais com deixar Adam longe o suficiente do meu quarto esse ano.
-Apenas prometa pra mim isso Alexia, me deixara mais calma.
-Tudo bem, eu prometo.

Todos tomaram seu café normalmente e depois Adam levou Alexia para a estação nove e três quartos. Eles atravessaram o portal e encontraram Harry, Ron e Hermione.

-Muito corajoso de sua parte lutar com um dementador Harry. –Adam apertava a mão de Harry.
-Obrigado, eu acho.
-Adam, pode ir agora. Esta na hora do trem partir. Vejo-te no natal! –Alexia puxou rapidamente seus amigos para dentro do trem.

Eles andaram por todos os vagões até acharem uma cabine vazia. Entraram e Alexia trancou a porta. Eles precisavam conversar, não queriam, precisavam.

-Então Lexia, seu pai trabalha no mesmo departamento que Lucio Malfoy e deve ter notado se ele fez alguma coisa ou não. –disse Ron.
-Se ele sabe não me falou nada. Mas eu escutei uma conversa dele no telefone e pelo que entendi Fudge está chamando Harry de mentiroso.

Ficaram um bom tempo discutindo até que escutam batidas na porta da cabine. Era Gina, a irmã mais nova de Ron. Alexia levantou-se e abriu a porta para Gina entrar. Ficaram conversando sobre as férias de cada um e eles contaram para Alexia sobre a Ordem da Fênix e sua sede. Quando o trem desembarcou todos saíram. Draco não perdeu a oportunidade de irritá-los, era o passatempo preferido dele. Não deram muita importância ao Malfoy e continuaram andando. Ao chegar às carruagens só tinham duas. Uma estava ocupada pelo grupinho de Draco, restando apenas um lugar, e a outra tinha uma garota estranha da Corvinal.

-Parece que eu vou ter que ir com aqueles idiotas. –disse Alexia caminhando para a carruagem onde seus colegas de casa estavam.

Draco, que não era bobo nem nada, empurrou Crabble que estava ao seu lado para que Alexia sentase ali. Alexia vendo que não tinha outro jeito sentou-se ao lado de Malfoy. Pansy olhava para a garota como se ela estivesse usando uma roupa ridícula, mas na verdade era puro ciúme por Alexia estar ao lado de Draco e ela no meio dos idiotas do Crabble e do Goyle. Quando eles chegaram ao castelo foram se sentar-se à mesa da Sonserina. Alexia sentou-se de frente para a mesa da Grifinória para poder ver seus amigos. Draco mais uma vez expulsou todos de perto dela para ele se sentar lá.

-Realmente não sei como você anda com esses idiotas. –disse Draco enquanto se sentava ao lado dela. –A sangue-ruim, o cabeça-de-cicatriz e o traidor de sangue.
-Com quem eu ando ou deixo de andar é problema meu não seu. E já disse para não falar isso dos meus amigos perto de mim.
-Você gosta do Potter, não é Alexia?
-Já disse que isso é problema meu, e pra você é Blackwell, Malfoy. É Blackwell!

Draco olhou na direção em que Harry estava. Sua vontade era matá-lo. Ele sentia algo estranho por Alexia, e mesmo que ela o odiasse, estava disposto a tudo por ela. Alexia nem ligava para Draco, na verdade ela tinha nojo dele, odiava ele e toda sua família. Quando a cerimônia de inicio as aulas acabou, todos voltaram para as comunais. Alexia sentou-se em uma poltrona perto do fogo e ficou observando as chamas.

-Tomara que esse ano seja realmente melhor que o outro... –disse ela enquanto olhava a lareira.
-Pensando no Potter? –Draco jogou-se na poltrona mais próxima de Alexia.
-O que você quer agora Malfoy?
-Nada, só conversar.
-Então procure outra pessoa para conversar. Boa noite.

Alexia levantou-se rapidamente e foi para o dormitório feminino. Tomou um banho e colocou seu pijama. Assim que se deitou dormiu imediatamente.