Soldiers of the Soul ▬ [+16]

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Mensagem por Dianna Callaghan Ter 28 Fev 2012, 14:19

Soldiers of the Soul - First Chapter
Staring at the carnage, praying that the sun would never rise. Living another day in disguise. These feelings can't be right, lend me your courage to stand up and fight, on tonight.

○○○

Um dia antes das aulas começarem, lá estava eu tingindo meus longos cabelos loiros de preto, o que realçava o azul intenso vindo dos meus olhos, frequentemente escondidos por traços grossos e esfumados de lápis preto. O loiro não era mais uma cor bem vinda a minha personalidade, ser loira naquela escola de hipócritas é quase como decretar-se patricinha, e aqueles seres que se vestiam de rosa me dava enjôo.
Enquanto ia passando a coloração preta tão intensa que parecia quase um azul escuro brilhante em mechas grossas de meu cabelo, notava as cicatrizes em meu braço, franzindo o cenho com amargura para elas e as cobrindo rapidamente com a mangas negras da minha blusa, ignorando-as completamente. Nunca fui fã delas, me traziam certo tipo de ódio dentro de mim, lembranças que eu preferia que ficassem no passado. Cometia alguns sacrifícios para mantê-las em segredo, como por exemplo, usar blusas de manga comprida, mesmo que estivesse um calor escaldante. Você deve estar se perguntando o por que de não gostar delas, mas não contarei agora, preciso que me conheçam primeiro, conheçam minha história para entenderem, e aliás, quem é que gosta de cicatrizes, não é mesmo?
Meu nome é Elizabeth, mas podem me chamar de Lizza, gosto deste apelido, lembra um pouco sobre meu pai, ele serve ao exército americano, nas horas vagas é um ótimo escritor de contos sobre batalhas. Faz tempo que não o vejo, também faz tempo que não escreve para mim, já que minha mãe é divorciada dele, e pouco se ferra para nós. Sempre fui mais apegada a ele do que a pedra fria sem coração que infelizmente tenho que chamar de mãe. Ela nunca fora uma boa mãe, tanto é que acaba de voltar para casa após finalmente seu marido drogado pagar fiança para ela. O crime? Dirigindo alcoolizada, novamente. Se eu pudesse, já teria ido embora dessa casa infernal há tempos.
Após tingí-lo, passei rapidamente em meu quarto e troquei minha roupa toda manchada com a coloração, colocando uma blusa fina de manda comprida debaixo de uma de manga curta da banda Avenged Sevenfold, a camiseta era estampada na frente com a capa do CD Nightmare, enquanto nas costas, escrita com minhas próprias letras, estava "How do I live without the ones I love?", frase do refrão da música So Far Away. Essa camiseta era uma das minhas preferidas, já que havia sido meu pai quem me dera em meu ultimo aniversário, e o verso era totalmente dedicado à ele. Rapidamente desviei meus pensamentos para meu skate que estava na sala, onde encontrei minha mãe 'enchendo a cara' junto ao arrogante do William, seu namorado. Peguei-o rapidamente saí dali as pressas, não gostaria de presenciar aquela cena nojenta.
Andei tranquilamente pelas ruas da cidade, até chegar a casa de Ryan, um dos meus melhores amigos. Assim que cheguei, parei perto do carro dele, bufando por perceber uma olheira intensa abaixo dos meus dois olhos, e que eu não havia passado lápis. O lápis ajudava disfarçá-las, já que as faziam parecer apenas uma parte borrada de meus olhos. A porta da sala que encontrava-se aberta me encorajou a entrar sem bater na porta, já dentro da casa do garoto notei um tipo de som agudo que provavelmente viria de uma guitarra desafinada, segui o som até o sótão o encontrando tentando fazer o solo de Psychosocial, mas como meus ouvidos puderam notar, em vão.
Dei um grito mais alto que o som estridente das cordas desafinadas da guitarra, chamando sua atenção para mim, que arqueou uma sobrancelha em dúvida.
Lizza? ▬ disse, largando sua guitarra e corando em minha direção, tomando-me em um abraço caloroso, me tirando do chão e me deixando à sua altura (detalhe: sou extremamente baixinha) ▬ Ficou tão linda de cabelo preto, mais linda do que já era. ▬ e sorriu, de uma forma que me fazia suspirar.
Ah, se aquele garoto não fosse meu melhor amigo, provavelmente seria o namorado perfeito. A forma como ele me abraçava, sorria para mim, suas doces palavras sempre contendo um adjetivo carinhoso direcionado à mim... Mas no fundo, uma voz dizia a mim que era apenas amor de amigo e que eu não deveria criar expectativa.
Deixe de ser bobo Ry, ei espera... ▬ inalei um certo perfume amadeirado vindo do pescoço do garoto, que como imã me puxou para perto, sentindo aquele aroma afrodisíaco para minhas narinas ▬ Perfume novo, é? Gostei, gostei... Aprovado. ▬ ri baixo.
Ele assentiu, me rodopiando e soltando-me sobre um puff que estava no canto extremo esquerdo do sótão, e me dando um singelo beijo na testa, murmurando algo como "Só vou terminar aqui e já saímos". Aguardei pacientemente por ele, ouvindo-o fazer seus solos de músicas como BYOB, Critical Acclaim e novamente uma tentativa de tocar Psychosocial.
Bom... Acho que já fiz você esperar demais por hoje... ▬ disse picando para mim, jogando a guitarra de lado e me levantando em mais um dos seus abraços, dando-me um beijo na bochecha ▬ Agora vamos. ▬ sorriu, dando espaço para que eu saísse do pequeno quarto e descendo rapidamente as escadas logo atrás de mim, passando pelo porão e pegando seu skate novo que havia comprado com suas economias, e claro, uma ajudazinha minha.
Colocou seu boné virado com a aba para trás, fechando a porta da sala em um estrondo e já subindo em seu skate, com certo impulso que só havia presenciado ele conseguir ter. Ele assoviou alto, me fazendo piscar lentamente os olhos e pondo-me sobre o meu skate, pegando velocidade para chegar até ele.
Fomos até uma sorveteria já próxima a minha casa, onde ele pediu apenas um milk shake, para nós dois. Já estava acostumada a isso, e gostava se sempre sujá-lo após isso, mas naquele dia algo me impediu de ter um bom senso de humor, talvez fora o contato com minha cicatriz, as lembranças que ela trazia não era nem de longe agradáveis para qualquer que fosse o ser humano que tivesse passado pelo que passei. Ryan percebeu aquilo, e me abraçou, dando uma mordida em meu ombro e sussurrou um "vai ficar tudo bem", mas algo dentro de mim estava causando tão forte angústia dentro de mim que eu sabia que não iria passar tão cedo esse sentimento ruim dentro de mim. Dei-lha um beijo na bochecha e disse que tinha que ir, pegando meu skate e seguindo umas 5 quadras até chegar no quarteirão onde minha mãe estava. Já perto da penúltima quadra para chegar em casa, era possível ouvir gritos de uma briga, que já não incomodava mais nossa vizinhança, por serem tão frequente as brigas de William com a minha mãe.
Quando abri a porta da sala, deparei-me com ele esmurrando minha mãe, dizendo coisas desagradáveis e de baixo calão à ela. Apenas bufei colocando meu skate no canto da sala e subindo ás pressas para meu quarto. Assim que entrei, apaguei a luz que deixara acesa trocando-a por algumas velas aromáticas que me lembravam o aroma suave amadeirado que inalei de Ryan naquela tarde, mas para não lembrar tanto assim ele, acendi um incenso de aroma de morango, que suavizava o ambiente com seu aroma doce e delicado de se sentir. Sentei em minha cama pegando A Arte da Guerra, lendo-o distraidamente enquanto meus pensamentos fluíam para qualquer lugar onde meu pai estivesse naquele momento, imaginando o porquê dele não me mandar mais cartas, ou ao menos um sinal de vida. Os gritos vindos de minha mãe me impediam de me concentrar nas páginas do livro, o que me fez levantar brutalmente e descer a escada irritada, gritando:
Dá para parar com essa merda? ▬ ambos olharam para mim surpresos, e o desgraçado do meu padrasto deu um sorriso torto, assentindo.
A idiota da minha mãe seguiu um pedido sujo dele e subiu para o quarto, já retirando algumas peças de roupas pelo caminho. Rolei meus olhos para aquela situação, e sentei no sofá distraidamente, enquanto William subia atrás dela e largava o controle da televisão próximo a mim. Quando eu ia pegá-lo e ligar a TV, o telefone tocou ao meu lado, retirei-o a base e vi um número desconhecido, na hora meu coração disparou, me fazendo atender o telefone rapidamente.
Ãhn... Filha é você? ▬ a suave voz de meu pai ecoou dentro de mim, e algumas lágrimas começaram a rolar sobre meu rosto.
Mesmo com a voz um pouco trêmula, alcancei forças para respondê-lo. Ele, meu pai, após um ano sem notícias agora me ligava. Era ótimo ouvir sua voz novamente, me trazia uma espécie de calma naquele dia conturbado que tive.
Sou eu mesma pai... ▬ disse, encontrando forças para não chorar.
Não tenho boas notícias para lhe dar... ▬ disse com uma certa amargura em sua voz ▬ A coisa anda feia por aqui, muitos soldados sendo mortos, outros perdidos durante o combate, fora os que ao verem como andam as coisas por aqui fogem para o Estados Unidos novamente, nossos homens estão ficando fracos. É questão de tempo até eu morrer também, e se isso acontecer mesmo, não quero partir sem antes te dizer o quanto te amo, e que quero que sua vida melhore. ▬ não consegui me conter e comecei a chorar com aquela notícia horrível. Não, não podia ser verdade que meu pai estava dizendo-me que iria morrer. Não mesmo.
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Mensagem por 144-ExStaff Ter 28 Fev 2012, 15:35

Ao mesmo tempo, gostei e não gostei da história :P

Eu gostei... na verdade, amei o jeito que tu escreveu ela, e também à personagem principal.

Mas não gostei do Pai dela morrer em breve ç.ç

Enfim, faz parte da história, não posso mudar :P

Parabéns *-*
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Mensagem por Andrew B. Clifford Ter 28 Fev 2012, 17:18

Só uma coisa: perfeito *--*

Esse seu 1º lugar no Top 5 foi merecido, continue assim môr ;3
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Mensagem por 164 - ExStaff Ter 28 Fev 2012, 19:47

Amante não sei porquê ainda me surpreendo com sua habilidade com as palavras..

Enfim, to adorando a história, muito criativa :3

Só quero ler mais logo
X)

E por favor, não duvide de sue potencial, ok?
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Mensagem por Heron Devereaux Ter 28 Fev 2012, 21:52

É... Eu não devo ter lido tantas fics na minha vida, talvez por pura preguiça. Mas esta é de longe a melhor fic que eu já li. O modo como você a descreve, suas emoções, o amor por seu pai, e o ódio pela mãe... Pelo menos até agora é a melhor fic que eu já li. [E olha que eu li quase obrigado e.e]

Parabéns, Dididiva. qq E é melhor continuar escrevendo, se não quiser conhecer o Submundo antes do tempo. u_u
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Mensagem por Tenma Calavera Ter 28 Fev 2012, 22:03

E ainda não queria mais escrever... Iria ser um p@%& desperdício de talento.

Valeu a pena deixar a preguiça de lado pra ler.
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Mensagem por Dianna Callaghan Sáb 17 Mar 2012, 21:53

Soldiers of the Soul - Second Chapter
Now I think I understand how this world can overcome a man. Like a friend we saw it through. In the end, I gave my life for you.
○○○

Palavras não descreviam a minha angústia ao ouvir aquilo vindo de meu pai. Seria mesmo possível aquele bravo guerreiro estar me dizendo isso? Não. Pelo que eu conhecia dele eu sabia que era impossível.
NÃO! NÃÃÃÃÃÃO! ISSO NÃO VAI ACONTECER! ▬ eu gritava, suplicante ▬ Eu me alistarei no exército, eu lutarei ao seu lado, não deixarei você morrer.
Elizabeth, me escute. ▬ disse, com um pouco de amargura em sua voz ▬ Não há mais mulheres em campo, nem mesmo para ficarem nas enfermarias montadas aqui para cuidarem dos feridos. Está tudo em perigo, você não conseguirá vir para cá.
Suas palavras cavavam um profundo buraco dentro de meu peito, onde sentia toda minha invalidez sendo depositada, toda a minha dor. E aquele buraco continuava aberto, para que todos aqueles sentimentos ruins gritassem dentro de mim, me corroendo de forma que me fizesse sentir a morte de meus sentimentos bons chegando.
Simplesmente ele estava dizendo com toda a naturalidade do mundo que iria morrer e eu nada poderia fazer para ajudá-lo, nem ao menos morrer ao lado dele. Um dos problemas daqueles que morriam em combate é que as Forças Armadas apenas mandavam uma carta para os familiares dizendo que tal soldado foi morto. Sem direito a um enterro decente, um velório digno, nem mesmo um ultimo adeus. Da forma que era apegada a meu pai, eu sabia que não aceitaria isso. Eu tinha um plano, tinha os cúmplices certos em mente, agora faltava minha passagem para o Vietnã.
Tudo bem pai, eu entendo... ▬ dizia eu, com um sorriso travesso esboçado no canto dos meus lábios ▬ Então acho que é hora de dizer... ▬ forcei uma voz de choro, tentando trasparecer verdade e sofrimento na mesma ▬ Adeus... ▬ por Deus, como era uma boa atriz!
Ouvi uma série de tiros, e então a ligação caiu. Na hora senti remorso, pensando que aquele poderia mesmo ter sido o meu adeus, e nem ao menos pude dizer com tristeza. Mas sabia o quão bom meu pai era em esquivar-se de tiros, e também como ele era bom atirando, então pedi a Deus para que estivesse bem, e se o mesmo tivesse misericórdia de sua alma, assim faria. nota da autora: acho que é assim que funciona as preces à deus, não sei direito, me desculpem se estiver errada
Subia rapidamente ao meu quarto, abrindo minha mochila e jogando tudo que achasse que fosse mais importante ali dentro, e por fim peguei minha mochila da escola. Colocando ambas em cada ombro meu, passando no quarto da minha mãe, onde pude ouvir seu marido dizer coisas obcenas a ela, retorci meu nariz para aquilo e bati freneticamente na porta. Sim, eles eram educados a ponto de trancar-se no quarto, a humanidade não estava completamente perdida.
Minha mãe abriu a porta do quarto e pude notar um olho roxo em seu rosto, mas ainda um sorriso ao ver seu marido idiota chamá-la para perto, murmurando que eu estava na porta.
O que você quer? ▬ disse rispidamente.
Apenas tô te avisando que não irei mais pertubar vocês com minha presença, e finalmente ele poderá te espancar sem ter a policial para mandá-lo parar. ▬ sorri amigavelmente, observando-a cerrar os olhos. Fazer o quê se aquela era a verdade?
Vejo que finalmente me livrei desse peso. ▬ disse furiosamente, batendo a porta com força.
Dei de ombros para aquela situação, finalmente me livraria daquele inferno de casa. Talvez você esteja se perguntando onde eu iria morar, já que estava saindo de casa, e se não estava pensando nisso, passou a pensar agora. Relaxe, daqui a pouco descobrirá onde, só peço que não conte, já que essa casa é mantida em sigilo até mesmo para minha mãe.
Fui até a sala e peguei meu skate, indo calmamente até a calçada, sem olhar para trás. Nenhuma lembrança boa sobre aquela casa iria permanecer para mim, somente as de quando meus pais ainda eram casados, ainda assim só por causa da presença dele. Coloquei o skate sobre o asfalto, dando andando calmamente até pegar impulso e começar a pegar velocidade.
Me desequilibrei várias vezes com o peso das mochilas, mas continuei andando até chegar na frente da casa do meu melhor amigo, gritando por seu nome, até finalmente um corpo bronzeado com os cabelos loiros queimados de sol que estavam ligeiramente molhados, e uma toalha branca enrolada a sua cintura, indicando que eu havia acabado de interromper seu banho, mas aquilo não importava, eu não estava nem um pouco preocupada em esconder minha admiração pelo seu corpo definido e ele notou isso, tanto é que disse sorrindo:
Quer um babador? ▬ me contive, apenas rindo.
Idiota, eu não estava babando! ▬ ele riu, indo até a mim, segurando a ponta da toalha para que não caísse, mas eu gostaria tanto que caísse... Opa, vou me conter. Prometo.
A onde a senhorita pensa que vai com essas tralhas aí? ▬ ele disse, dando um nó nas pontas da toalha, de forma com que não caísse, e cruzou os braços em frente ao seu toráx, dando-lhe um sensação de que era musculoso.
Saí de casa, vou morar finalmente na minha casa... ▬ disse rindo ironicamente. Nem Ry sabia da localização dessa casa, mas sabia que ela existia. Eu queria ver se a cama de lá era tão confortável quanto a minha, mas iria ver com Ryan, de uma forma que talvez você já imagine.

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Mensagem por Evaretta Hörrbastch Sáb 17 Mar 2012, 22:04

Muito linda essa fic. Desgraça, nunca mais abandone a fic desse jeito. u_u -qqq Continua postando, baba-ovo seduzenti q. *u*
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Mensagem por Brandon Karstark Sáb 17 Mar 2012, 22:41

Adorei a fic Gio. Não costumo ler muitas e tals por causa da preguiça, mas, essa valeu a pena ler. Esperando próximo capítulo *-*
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Mensagem por Melina Ivanovna Sáb 17 Mar 2012, 23:31

Dididiva continua , e voce sabe postar sim, da pra fazer uma fic infinita ? u_U q
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Mensagem por Dianna Callaghan Qui 22 Mar 2012, 21:26

Soldiers of the Soul - Third Chapter
Promiscuous girl, wherever you are. I'm all alone and it's you that I want.

○○○

Pensamentos pervertidos dominavam minha mente inconstante, eu nos imaginava trancado num quarto, somente nós e alguma música de fundo dando algum clima gostoso para nós dois, enquanto nossos corpos colavam-se na ardência do desejo de querer ir mais além. Todo aquele fogo inapagável em minha mente se foi quando sua visita, dona Smiths gritara do outro lado da rua que Ryan era um pervertido, e que iria chamar a polícia. E pensando de certa forma, concordei com a velha senhora, não era de muita educação ficar praticamente seminu na frente de uma garota, por mais que essa garota tenha imaginado coisas inadequadas com tal garoto. Então ele mandou-me entrar e esperá-lo na sala de estar, concordei apenas por que queria me livrar logo do peso daquelas mochilas.
As larguei no sofá, e sentei-me no mesmo, vendo um quadro que tinha no criado-mudo ao lado do móvel. Era a antiga Elizabeth, loira, com roupas curtas ao lado de mais três amigas de torcida. Eu havia acabado de receber a notícia que tinha sido aprovada nos teste para Cheerleader na escola, então abraçei fortemente as minhas duas amigas que haviam me ajudado com os treinos e Ryan bateu a foto. Meus cabelos longos que já alcançavam a cintura ainda eram loiros e dava-me a impressão que era um clone da Britney Spears, só que com 1,67 de altura e cabelos enrolados. Um tipo de corpo Barbie que fora e até hoje é invejado por muitas patricinhas que louvavam a cantora, até mesmo após eu pintar meu cabelo de preto, sabia que iria ser comparada à ela na época em que gravou o clipe Gimme More. Era inevitável, a não ser que eu fizesse uma plástica e mudasse algo em meu rosto, mas seria sempre lembrada como "pequena Britney".
Ryan desceu as escadas, apresentando-se com uma roupa totalmente divertida, logo deduzi: vai a uma festa. Tentava me recordar que festa era, até o momento que lembrei que era a celebração do aniversário de Mark, melhor amigo de Ryan e capitão do time de futebol da escola. O quase 'deus grego' que estava a minha frente paralizou por ali, me olhando dos pés a cabeça enquanto mordia disfarçadamente o canto de seu lábio inferior.
Não vai a festa do Mark? ▬ perguntou com certa desconfiança. Mas é claro que iria. Então olhei para a roupa que estava: camiseta do Avenged Sevenfold, calça jeans toda rasgada e um all star preto com tachinhas de metal. Eu pareica mais com quem ia a um show de rock do que uma festa de um dos populares da escola.
Vou, mas acho que antes preciso me trocar... ▬ disse rindo divertidamente, sendo acompanhada por ele na risada.
Então vamos lá, eu te levo na casa da sua mãe e você se troca, aí de lá vamos para a festa. ▬ sorriu, me puxando pela cintura e me dando um beijo na testa.
Desculpa, mas você terá que me levar a minha casa ▬ vou com as mãos até o bolso traseiro da minha calça, puxando um molho de chaves ▬ Veja só ▬ e as balancei.
Ele levantou os braços, como se dissesse "desculpa, eu não tenho uma casa só minha", sorriu e me entregou as chaves do seu carro. Na hora um arrepio me percorreu, e então apertei meu braço junto a mim no corpo, minhas cicatrizes arderam com este ato. Ryan arqueou um sobrancelha, e então entreguei-lhe suas chaves.
Não, leve-me você até lá... ▬ sorri ▬ afinal, deverá saber onde fica agora minha casa, não é mesmo?

○○○

Certo, agora chegamos. ▬ disse, tirando o cinto e pulando a porta de seu conversível, pegando meu skate e minhas duas mochilas.
Ele parecia um pouco surpreso ainda. A velha casa de madeira me deixava um pouco mais feliz, era a casa onde meu pai ficava quando estava nos Estados Unidos, e consequentemente, era onde morava quando ele estava aqui ou quando queria sumir do inferno que minha casa era. A casa ficava em um local bem afastado da "civilização", sendo assim, não me importaria com problemas com vizinhança. O único problema é que para um soldado treinado, não haveria problema em moral literalmente no meio da floresta, mas para uma mera garota de dezessete anos, era pedir que alguém me matasse durante meu sono. Tinha armamento na casa, mas eu não conseguia sequer segurar algumas delas, eram pesadas demais para mim, a única que eu sabia manusear era a 22 do meu pai, ele mesmo havia me ensinado a usá-la, somente para casos gravíssimos, dizia ele.
Voltando a realidade, entreguei uma de minhas mochilas pesadas, a que continha livros escolares, para Ryan e caminhei lentamente pela porta, sentindo uma brisa leve dos ventos que balançavam as árvores e folhas caídas pelo chão me deixando em nostalgia. Ao chegar na porta, respirei fundo, e girei as chaves, finalmente abrindo-a. Um certo odor de umidade foi identificado por minhas narinas, que o desaprovaram, se retorcendo. Adentrei pela sala e joguei a mochila no sofá, e empurrei o skate para algum canto que não observei qual foi e subi às pressas para o quarto onde ficavam todas as minhas roupas, peguei rapidamente um vestido delicado e encostei a porta, retirando cada peça de roupa que trajava, tirando delicadamente meu sutiã e o trocando por um tomara-que-caia. Então olhei para o vestido, e sorri, fora dado por meu pai para eu ir a um aniversário, mas acabei nem indo e ele ficou guardado na casa. Era justinho, tinha alças, e era em um tom preto e branco, além de ter um laço nas costas. O joguei no chão e coloquei um pé de cada vez dentro dele, o subindo pelas alças, levei minha mão direita até o zíper do vestido, mas não consegui fechá-lo muito bem, então chamei por Ryan. Ele subiu rapidamente até o quarto, abrindo devagar a porta, senti seu olhar descer até meus quadris, mas ele piscou ambos os olhos, talvez tentando os por em foco e disse:
Chamou? ▬ disse, colocando uma de suas mãos gélidas em meu ombro, dando-me um leve calafrio.
Você poderia por favor subir o zíper do meu vestido? Eu não estou conseguindo... ▬ tentei parecer o mais inocente possível, sem demonstrar minhas verdadeiras intenções.
Assim que subiu o zíper e deu o laço no meu vestido, desceu para me esperar no carro. Aquilo me deixou frustrada. Será que ele não percebeu que aquilo seria algo para nos entregarmos ao desejo?
Um pouco mal-humorada com a situação, coloquei logo meu peep toe preto e peguei minha bolsa com meus documentos e meu celular. Eu sabia tudo que rolava nessas festas, e sabia muito bem que se desse errado, um documento salvaria sua vida. Fiz um simples rabo de cavalo em meu cabelo e desci rapidamente, trancando todas as janelas que foram abertas por Ryan, e depois trancando a porta. Dessa vez, abri a porta do carro e sentei-me comportadamente, cruzando as pernas, dizendo a ele para dar a partida.

○○○

Faltavam uns quatro quarteirões para chegarmos e o som alto de Party Rock Anthem já era audível, me deixando um pouco mais agitada, e fazendo-o tamborilar seus dedos no volante de acordo com a batida da música. O silêncio entre nós prevalecia, e aquilo me afligia mais do que uma estaca de prata no peito.
Adolescentes bêbados dançando no meio da rua, som alto vindo das caixas enormes colocas diante da garagem, vizinhos gritando para abaixarem o som... Não havia mais dúvida, estávamos no lugar certo. Logo que desci do carro, vi a deslumbrante Cosette, a mais bem vestida da escola. Como eu a invejava!
Jamais soube distinguir sua nacionalidade, mas sabia que era européia. Seu pai era um estilista novato no ramo da moda, mas muito bem recebido com suas peças elegantes de roupas, a filha apenas tinha a função de levar o nome de seu pai sempre consigo em seus modelitos em ocasiões como aquela, fazendo algumas garotas ligarem imediatamente para suas mães, fazendo-as comprar um modelito igual ao da garota. No dia em questão trajava um vestido preto igual ao que a cantora Adele costumava usar, um scarpin da mesma cor e uma bolsa que me fazia lembrar um soco inglês, inegavelmente a perfeição vestida.
Passei reto por ela, já que a mesma nutria um certo desgosto por mim, o qual eu ignorava. Fui diretamente até Mark, dando-lhe o famoso abraço de urso e desejei a ele toda a felicidade do mundo, fora aquele blá blá blá desnecessário que todos diziam quando alguém completava mais um ano de vida.
Alguns garotos imbecis passaram correndo por mim, me fazendo derrubar minha bolsa-carteira, assim me obrigando a abaixar e pegá-la, então senti novamente um olhar direcionado ao meu quadril, e dessa vez quando olhei para trás ele não estava lá tentando disfarçar, continuava a "secar" meus atributos traseiros, mordendo o canto direito do seu lábio inferior, e aquilo despertou meu desejo. Após pegar minha bolsa, fiquei reta e dei alguns passos na direção dele, que logo fez o mesmo, me pegando pela cintura e sussurrando em meu ouvido:
Vamos lá para cima, eu preciso conversar com você pequena. ▬ um arrepio percorreu minha nuca. Eu havia mesmo ouvido aquilo?
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Mensagem por Tenma Calavera Qui 22 Mar 2012, 21:45

Como devo dizer...... Sutilmente picante.
Mim quer bis!
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Mensagem por Melina Ivanovna Qui 22 Mar 2012, 22:34

Oh mother of god, ta divo e mesmo estando grandinho, ta divo *-*
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Mensagem por 144-ExStaff Sáb 24 Mar 2012, 19:21

Eu lerei -q
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Mensagem por Brandon Karstark Sáb 24 Mar 2012, 22:31

Bem...como sempre, não decepcionou. Gostei bastante, esperando ancioso pelo próximo capitulo. *-*
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Mensagem por Samantha James Keller Qua 28 Mar 2012, 17:18

Ah.. O que eu posso dizer? Está perfeita! Adorei tudo. Não para não, que eu vou entrar só para ler :D
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Mensagem por Nerezza Rutkosky Qui 29 Mar 2012, 17:27

Não posso nem acreditar que ainda não tinha lido!!!! 'o'
você já deve saber, mas aqui é a Taiga
Didi, sua diva, continua essa história logo! Você escreve Divinamente Bem, com todas as letras maiúsculas antes dos elogios! *u*
É sério, pode ir continuando que eu quero ler u.u
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Mensagem por Dahlia Skramstad Sex 06 Abr 2012, 01:26

u_u Continua postando Gio, eu quero leeeeeeeer. DDD:
E como eu disse antes, o Ryan é realmente um safadinho. u__u' QQQ
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