Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

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Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por 165 - ExStaff Dom 09 Jun 2019, 15:39




Hear me roar


O mundo costuma ser mortífero para semideuses, principalmente para aqueles que se aventuram fora das fronteiras mágicas que os protegem. Aurora descobriria aquilo em breve pois, em sua jornada no Oregon, teria de enfrentar um dos piores predadores; para chegar ao outro lado do país, a Carruagem da Danação não era uma opção devido a falta de dracmas da dupla meio-sangue, de forma que tiveram de buscar outra alternativa.

Diretrizes


ϟ O enredo da missão será flexível, de forma que meu papel é pontuar apenas as dificuldades; dependerá de sua criatividade a forma como elas serão solucionadas.   

ϟ Por se tratar de uma OP, a senhorita tem a liberdade para acrescentar detalhes da trama pessoal no decorrer da narração, seja no início, meio e fim. Entretanto, lembre-se que enrolação em demaseio, trechos que fujam do plot e semelhantes acarretam desconto na avaliação.

ϟ Para todos os efeitos, sua personagem está presa no Oregon, com apenas a arma de reclamação. Os dracmas de sua ficha foram desconsiderados nesta ocasião, com o intuito de tornar a sua jornada difícil, coerente e até mesmo interessante. O primeiro desafio será descobrir um método de viagem por terra, então sua personagem e a companheira devem procurar um ônibus interestadual.

ϟ No meio da estrada, o ônibus será atacado por um grande leão da montanha. Ao menos é o que a névoa fez os mortais enxergarem pois, para vocês, a criatura se revelará uma mantícora sanguinária. O impacto do monstro com o veículo causou um acidente, a companheira de Aurora desmaiou devido aos ferimentos e você deve enfrentar a fera para evitar uma tragédia maior, sendo esse o desafio principal da missão.

ϟ Como vantagem extra, a NPC de sua trama estará carregando no máximo dois itens, sendo um de ataque e outro de defesa. Aurora poderá usá-los no combate.

ϟ O monstro será considerado nível 30 e utilizará os poderes e habilidades até tal nível presente no bestiário.

Informações


ϟ Missão OP externa para Aurora R. Bailey.

ϟ Condições climáticas: Primavera, 25º.

ϟ Ambientação: O Oregon é conhecido pelas suas florestas de perenifólias, que cobrem metade de todo o estado.

ϟ Horário: Escolha da player.

ϟ Local: Em algum lugar de Oregon para California.

Regras


ϟ Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 400px de largura.

ϟ Poderes (com nível, separados por ativo e passivo) e armas em spoiler no final do texto.

ϟ Prazo de postagem até 23h59, segundo o horário de Brasília, do dia 28/06/2019.

ϟ O critério de avaliação usado será o baseado neste sistema (clique).

ϟ Caso você não poste e nem justifique, perderá 50% do status de HP e MP total;

ϟ Ao final, caso atinja 85% da premiação total, ganhará um item.

ϟ Ao final, caso não atinja 20% da premiação total, morrerá.

ϟ Agradeço se me enviar uma mensagem privada assim que postar.








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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por 165 - ExStaff Dom 30 Jun 2019, 03:53

Prazo prolongado por mais 5 dias a pedido da player.
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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por 165 - ExStaff Sáb 13 Jul 2019, 05:10



Missão em Aberto

Sem punições devido a justificativas

Requisitos: nível mínimo 30.
estar fora do Acampamento.
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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por Zuri D. Morhauser Dom 12 Jan 2020, 15:28

Peguei. Tentarei adaptar da melhor forma possível o enredo a fim de encaixá-lo na trama da personagem. Desde já, agradeço. q
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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por Zuri D. Morhauser Seg 13 Jan 2020, 19:39


estradas
Não sou religioso mas tenho assistido a muita mágica. Sou supersticioso e acredito em milagres. A vida é feita de acontecimentos comuns e de milagres.
— Jorge Amado.

Naquele dia ameno, qualquer distúrbio parecia um pesadelo distante — mal sabia Zuri que tratava-se do prelúdio de uma tempestade.

Caminhava calmamente pela calçada, os músculos relaxados e a vista percorrendo os arredores. Eram poucas as vezes que ela de fato aproveitava o dia em ambientes majoritariamente mundanos como aquele; mas até ali, nada havia em Oregon suficientemente poderoso para atrair sua atenção. Pelo menos não mais. Havia se metido em problemas em Portland havia pouquíssimo tempo, mas isso em nada anulava a beleza rústica da capital do estado americano.

— Não aguento mais ficar aqui.

Aquele comentário, todavia, denunciava que sua companheira ansiava por partir. Zuri, em seu íntimo, compartilhava daquele mesmo desejo. A missão da dupla havia sido simples: abater um licantropo que estava criando problemas nos arredores montanhosos da cidade. Tendo concluído o serviço, não havia razão para continuarem no centro urbano — uma vez que Lady Ártemis e as demais donzelas do séquito lunar aguardavam no outro lado do país. Nova York era um sonho distante, separada das prateadas por quilômetros interestaduais.

Embora fosse amante das viagens que as Caçadoras propunham, Morhauser queria permitir-se um passeio naquele momento. Ora, afinal um ônibus poderia percorrer maiores distâncias que duas semideusas correndo — mesmo elas sendo dotadas de capacidades além dos corpos humanos —, e a máquina era também mais confortável.

Lyra bufou ao seu lado. A francesa parecia não apreciar a simplicidade local: seja pelos prédios baixos aqui e ali, ou pela arquitetura característica. Portland em si parecia díspar da natureza da região, sendo uma mancha literal de concreto entre o verdejante das árvores e o cinza das montanhas, essas últimas com seus picos esbranquiçados pela neve.

— Precisamos voltar. — Zuri informou. A loira consigo assentiu, mas ambas tinham conhecimento que não poderiam retornar à costa leste tão simplesmente quanto queriam. — E rápido.

— Certo, podemos conseguir um ônibus interestadual. — sugeriu a outra. Tinha em sua fala um toque comedido do sotaque puxado em algumas letras, graças à ascendência francesa. Zuri concordou. Juntas, seguiram pelas calçadas da úmida Portland. Enquanto caminhavam, Morhauser pôde sentir o aroma salgado do oceano à distância. Era um cheiro que a fazia lembrar do acampamento, graças à praia nele existente. Em uma comparação grotesca, também lembrava de sua cidade natal, Nova Orleans. A diferença era que o aroma imperial em Nola era devido ao próprio Rio Mississipi, um dos mais famosos dos Estados Unidos.

Era nisso que pensava quando adentraram o hall do terminal local, Lyra tomando a dianteira seguindo até um guichê disponível. Pouco após, retornou para onde a colega estava.

— Quanto você tem aí?

Em uma inspeção veloz, Morhauser tirou dos bolsos algumas notas verdes amassadas e outros artigos menos importantes, como pacotes rasgados de balas e doces. Somando a sua quantia com a da loira, não conseguiriam sequer uma passagem para a Califórnia. A negra respirou fundo, sentindo-se momentaneamente perdida. Sua companheira imortal, por sua vez, praguejou antes de soltar os cabelos (os quais estavam outrora presos em um rabo de cavalo). Balançou-os, ajeitando as roupas de frio da melhor forma que pôde.

— Detesto fazer isso… — bufou. — Mas é necessário.

Zuri, com um sorriso, observou-a partir.


[...]



Lyra voltou vermelha de raiva — ou talvez fosse vergonha, não saberia dizer. O fato era que tinha em sua posse uma quantia incrível de dólares ganhos em tão pouco tempo. Ser uma filha de Afrodite e ter domínio sobre o charme era uma informação deveras útil em momentos como aquele; seduzindo mortais e valendo-se de sua influência sobre os mesmos, a francesa havia reunido quantidade suficiente para pagar tanto para si quanto para Morhauser passagens de ida ao estado nova-iorquino apenas pedindo.

— Acho que a melhor parte da nossa irmandade é evitar o contato com homens. — murmurou para a negra quando adentraram no ônibus, cerca de meia hora depois. Zuri não havia levado muito consigo, de modo que tivera que preocupar-se apenas com uma mochila. — Certo, eu fico com a janela, já que eu consegui o dinheiro. — decretou.

Zuri concordou, afinal.

Finalmente sentadas, com Lyra olhando através do vidro a paisagem urbana de Portland se distanciando cada vez mais que penetravam a estrada, Morhauser riu.

— Algumas garotas em Nova Orleans também conseguiam dinheiro dos homens… — brincou, referindo-se às acompanhantes e garotas de programa que enchiam não somente os subúrbios como os bairros mais nobres da cidade na Louisiana. Lyra socou-a de leve no ombro. Zuri não podia deixar de admirar a mulher ao seu lado; eternizada como uma garota de dezoito anos, ainda que dona de trezentos. Estava com Ártemis havia muito tempo, abandonando uma antiga vida de luxo enquanto mundana e de treinos enquanto semideusa. — Ei, obrigada. — comentou, ganhando da parceira um sorriso. Sabia que ela só usava seus poderes maternos quando era necessário, uma vez que evitava qualquer contato com o sexo oposto… e geralmente era desse que provinham os favores.

— O charme funciona como uma sugestão. — ensinou, mesmo sabendo que Zuri não tinha aquele poder. — Depois, eles vão perceber o que fizeram: deram dinheiro a uma desconhecida só pelo fato de ter pedido. Mas quando isso acontecer, você e eu estaremos longe daqui.

— Assim espero.

O centro da metrópole — aquele aglomerado inchado urbano —, foi gradativamente substituído pelas florestas características da região. Era curioso como naquele lado dos Estados Unidos ainda havia uma gama de parques florestais e recantos verdes. Certamente, se descesse do ônibus naquela estrada e fosse vasculhar, encontraria uma ou mais dríades ou outras ninfas.

— O horizonte está encoberto, Zuri. — falou após algum tempo. Mirava os lados da estrada pela qual seguiam, enquanto os outros passageiros conversavam ou mantinham-se imersos em seus próprios silêncios. Embora os olhos castanhos da morena passeassem pela linha do horizonte, nada via. Era uma metáfora, imaginou. — Ártemis tem estado distante desse conflito; você soube?

— Dos… — “romanos?”, a palavra morreu antes que pudesse pronunciá-la. Sim, Zuri ouvira os boatos. A Caçada inteira estava a par das movimentações anormais na costa oeste: rumores sobre um acampamento com viés totalmente militar, facetas diferenciadas dos deuses que já conheciam, a iminência de uma tempestade sobre todos. — Se todos no panteão têm outro aspecto, o romano, o de Ártemis seria diferente desse que nós conhecemos? — sussurrou.

— Não sei. Isso ainda é um mistério para mim, em trezentos anos de existência, nunca soube de nada similar. São tempos de crise. — havia preocupação em sua voz. — Espero que as Caçadoras não caiam no meio desse fogo cruzado.

Zuri também esperava que não. Levantar armas contra outro semideus era algo que a Morhauser nunca havia feito, também não o pretendia tão cedo. Abater monstros e bestas era uma coisa — lutar contra os seus, algo totalmente diferente. Embora não houvesse encontrado um verdadeiro lar em Long Island, ela temia pelo bem estar do acampamento e todos nele inseridos.

Era nisso que pensava quando, sobre o ombro de Lyra — que estava voltada para si —, viu algo movimentando-se entre as árvores. Pássaros levantaram voo. Cerrou os olhos para ver melhor…

— Você está ouvindo o que eu estou falando? — a francesa bufou, impaciente.

Zuri arregalou os olhos.

Um borrão escuro libertou-se do verde entre os troncos à distância, chocando-se violentamente na lateral do veículo. A negra tivera tempo unicamente de agarrar os ombros de Lyra e puxá-la para junto de si, mas a batida impulsionou a ambas para o corredor estreito entre as duas fileiras de bancos. Sentiu o ar fugir de seus pulmões e, no segundo após, a gravidade também falhava consigo. Bagagens, gritos, corpos — todos sem equilíbrio, caindo quando o motorista fez uma manobra brusca e o ônibus girou três vezes na estrada antes de parar. Não só Morhauser estava no chão, como outros passageiros também. Uma idosa havia conseguido um braço quebrado no processo, uma criança chorava. Lyra estava caída ao seu lado, um ferimento na testa sangrando e manchando sua pele alva em um curioso e nauseante tom escarlate.

— Lyra… — forçou-se a levantar, tentando sacudi-la. Zuri sabia que aquilo não fora um acidente, uma vez que o ataque viera do meio da floresta. Agradeceu mentalmente à sua patrona pelas roupas resistentes que eram disponibilizadas às Caçadoras ao perceber que os cacos de vidro espatifados das janelas não pemetraram o tecido grosso. — Droga. — sussurrou.

De relance, percebeu algo movendo-se fora do veículo.

É um leão da montanha!

Zuri, por um lado, ficou aliviada em saber que os mortais estavam conscientes, pelo menos uma parte considerável deles. Por outro, irritou-se ao ver o quão rápido se desesperavam — mas não os culpou. A histeria foi coletiva, e choros além daqueles de dor pelo acidente começaram a formar uma orquestra no ambiente recluso e abafado do ônibus. Em uma análise rápida, percebeu que os mundanos estavam tentando ajudar seus próprios feridos; o motorista estava em choque pelo acontecimento, e sua amiga era uma daquelas inconscientes pelo veículo.

Dakota vasculhou as coisas da filha de Afrodite, uma vez que sua mochila havia se perdido em algum lugar naquela bagunça e seu tempo era limitado. Precisava agir, e rápido. Conseguiu do arsenal alheio um bracelete — o qual ela sabia que podia transformar-se em um escudo —, e sacou sua própria adaga. Aquela havia sido sua primeira arma, a qual fora entregue por Quíron. Segurá-la era reconfortante e, embora sentisse falta do conjunto de arco e aljava, sua lâmina também era uma de suas especialidades.

A prateada chutou uma janela cujo vidro já fora quebrado, usando a bota para livrar-se de alguns pedaços de cristal ainda presos para, somente então, sair. Caiu graciosamente na estrada deserta, vendo o quão amassada estava a lataria do ônibus. Um pouco além, encontrou o inimigo. Zuri sabia que a Névoa — uma espécie de véu místico —, impedia que os mundanos (com exceções) vissem a verdadeira face do mundo. Contudo, suas mentes processavam os fatos de maneira diferente. Deparando-se com seu inimigo, ela entendeu o motivo de alguém ter pensado que se tratava de um leão, pois de fato parecia um.

Só que não era. O rosto humanoide estava, de fato, unido a um corpo daquele animal. Contudo, outros apêndices projetavam-se dele; asas coriáceas, uma cauda semelhante à de um escorpião — Zuri já tinha topado com uma daquelas criaturas antes, mas na ocasião anterior, não estava sozinha como agora. Era somente ela e a manticora, ninguém mais.

O animal a encarava com seus olhos sanguinários. A ctônica avaliou se seria uma boa ideia ou não fazer o primeiro movimento, mas seu oponente o fez. Avançou contra a donzela com as garras preparadas para estraçalhar seu corpo; Zuri lançou-se para o lado, deixando que a fera atacasse o ar vazio onde havia estado. Rolou adiante quando a pata do monstro tentou esmagá-la, levantando-se logo após. A criatura tinha inúmeras vantagens: garras, sua compleição, a cauda… Morhauser precisaria de todo o seu treinamento naquele momento de necessidade.

Rodeou-o ameaçadoramente, a adaga ainda em mãos. Recuou muitos passos como em uma dança no instante em que seu algoz avançou, a bocarra de dentes amarelados tentando triturá-la; naquele ínterim, a cauda rija do monstro movimentou-se, apontando para ela seu espigão. Ela teve tempo unicamente de praguejar e tocar o bracelete da amiga, que ativou-se em um escudo em uma fração de segundo — no outro instante, os projéteis foram lançados.

Um, dois, três deles chocaram-se na superfície de bronze. Tamanho fora o impacto que a Caçadora caiu de costas, colocando-se em pé rapidamente antes que outra saraivada de espinhos lhe fosse lançada, a qual também usou o escudo para se proteger. Em protesto, a besta rugiu e avançou, as garras descendo ameaçadoramente sobre a proteção da negra. Morhauser ergueu o escudo no contratempo em que o golpe alheio lhe foi dirigido, deixando que as garras pontiagudas arranhassem o bronze lustroso de seu equipamento.

Em um movimento rápido com o braço livre — vide a pouca distância naquele momento entre eles —, a prateada conseguiu acertá-lo. O golpe atingiu as feições humanas do monstro, fazendo-o rugir em protesto e se afastar, um talho sangrento ganhando vida em seu rosto. Pareceu unicamente irritá-lo.

Ela precisaria de uma estratégia para vencê-lo; era o fio de tempo para usar seus dons divinos. Zuri concentrou-se, deixando que seu poder interior aflorasse na atmosfera. Expandiu o perfume que tomou o vácuo entre ela e seu oponente — Morhauser pôde notá-lo reagindo sob os efeitos nauseantes do odor. Aliado a isso, outra manifestação tomou a área da luta: embora o perfume fosse invisível, a névoa não era. Ao contrário, era escura e densa e abateu-se sobre ambos como um predador, envolvendo-os.

A manticora estava confusa, entorpecida pelo uso dos poderes da semideusa. Perdida naquele breu fumarento que em breve sumiria, também não conseguia sentir o odor semidivino de sua presa. Rugiu, rasgando o ar enevoado em protesto. Algo voou em sua direção: a borda do escudo atingiu-o no meio do rosto, fazendo-o recuar, e ouviu passos. Com um movimento de reflexo, moveu a pata adiante e sentiu-a colidir com alguma coisa: era a garota. Ela havia tentado atacá-lo naquele ínfimo de tempo, mas fora bloqueada pelo contra-ataque do leão.

Estava caída, havia perdido sua adaga em algum momento do tombo. Acima de si, o pesado corpo animalesco se erguia; abriu a bocarra repleta de dentes afiados pronto para matá-la… e então algo projetou-se em sua boca aberta, fincando-se ali. Zuri havia usado outro de seus poderes para que sua adaga — anteriormente no chão —, voasse contra o ponto vulnerável da criatura. O bronze celestial queimou a carne monstruosa, e a manticora se desfez. Poeira dourada e sangue, tanto seu quanto do êmulo, sujavam o casaco que trajava.

À distância, as primeiras pessoas ainda atordoadas conseguiam sair do ônibus danificado. Segundo o motorista, a ajuda estava a caminho. Lyra correu para si, ignorando o ferimento na testa e foi certificar-se que a outra donzela estava bem.

— Deuses, o que foi isso? — questionou, espantada.

— Fomos comprometidas. — conseguiu sorrir, ainda que sentisse dores nos músculos. Agora que a adrenalina deixava seu corpo, podia enfim sentir de fato as consequências daquilo tudo. — Diga aos mortais que o leão foi embora… — fez uma careta de dor.

— Foi ela! — um dos passageiros disse, apontando para a negra. — Ela afastou o leão da montanha. — parabenizou. Às vezes, Zuri sentia vontade de explicar a verdade aos humanos. Contudo, poderia fazê-lo outra hora. O que queria naquele momento era unicamente deitar… e ser tratada pelos paramédicos que em breve chegariam.

“Acho que vamos chegar atrasadas”, refletiu.

Armas Utilizadas:
Poderes Utilizados:
Obs:

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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

Mensagem por 156 - ExStaff Qui 16 Jan 2020, 16:33


Avaliação

Então, Zuri.

Não sei como dizer sem me repetir que sua narrativa é irretocável. Você me faz sentir junto à ela, enquanto eu corro pelas palavras para saber o que acontece. É sensacional, um dom de poucos.


Pontuação


— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis
Subtotal: 100 pontos (multiplicador = 4 ): 400 xp * 3 = 1200 xp e 40 dracmas + item

☩ {Blood Debt} Amuleto [Com um pingente de rubi em forma de gota, o colar feito em ouro e prata busca refletir as escolhas que a garota poderia fazer. Quando puxado o pingente, transforma-se em uma espada com cerca de 90 centímetros. O cabo é esculpido em ébano e sua lâmina é feita do mesmo material da corrente. A lâmina corta dos dois lados tendo os dois gumes afiados.] (Nível Mínimo: 15) [Ouro, prata e rubi][Recebimento: Missão Hear me Roar, avaliada e atualizada por Afrodite]



Descontos



188 mp
20 hp







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Re: Hear me roar — MOPE aberta (≥ level 30)

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