— Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
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— Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Turno um
A lua cheia fez com que, ao rasgar o céu noturno, uma coruja cinzenta projetasse uma sombra discreta através da clareira no coração do Jardim das Hespérides, por fim, pousando na mão enluvada que a aguardava.
Ártemis, sentada em uma formação rochosa, segurou seu arco dourado com mais força ao olhar nos olhos do animal por alguns segundos, sem conter um longo suspiro ao escutar os avisos da ave.
— É um lugar tranquilo. Bonito, arrisco dizer, — comentou outra mulher, rindo discretamente — ou eu só estou um pouco desacostumada com o mundo de cima mesmo. Hera sabe uma coisa ou outra sobre cuidar de jardins, preciso admitir.
— Perséfone, agora não é hora para admirar os cultivos da mãe do Olimpo. — Repreendeu outra voz feminina. — Se bem que... há um ou outro pedaço realmente digno de admiração. — Falou Deméter enquanto virava o rosto para fitar um sutil brilho no horizonte, onde repousavam os pomos dourados.
Mas elas não estavam ali para admirar coisa alguma.
A tríade foi reunida com um propósito de paz, ou ao menos era nisso que gostavam de acreditar, mesmo que não houvesse solução além de semeá-la no terreno traiçoeiro da guerra pelos meios necessários. Trajando armaduras dignas da realeza imortal que ostentavam, as três, dentro dos respectivos domínios, haviam atendido o chamado dos Olimpianos para proteger um pedaço do equilíbrio tão frágil e precioso que os deuses vinham cultivando há tanto tempo.
— Já vi caçadores como você em ação, Ártemis. Esse silêncio sempre significa que algo está próximo... — Deduziu a dama do submundo, ajustando a coroa de louros que usava. — Algo ruim. Estão a caminho?
— Eles já estão aqui. — Ela respondeu enquanto colocava nas costas sua aljava. — Ergam a cortina de esporos, precisamos atrasá-los.
A hora era chegada.
— Sejam bem-vindos ao primeiro turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Esse é o início do percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho vocês enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas.
— No primeiro ponto, descrevam a chegada à floresta e o momento em que são tocados pelos esporos de Deméter e Perséfone, que induzirão vocês a um tipo de delírio. Nenhum de vocês possui resistência o suficiente aos poderes de duas deusas, lembrem-se disso.
— Os esporos criarão um cenário que é idêntico ao que vocês se encontram em tempo real, ou seja, a floresta do Parque Olympic. A diferença é que, tendo vocês decidido inicialmente prosseguir por conta própria ou em pequenos grupos, cada um estará em uma projeção distinta, entende-se isso como: terão que se virar sozinhos.
— O desafio a ser superado é o seguinte: Ártemis disparará algumas flechas de pura energia pelo céu noturno e cada seta representa um caçador que estará no encalço de vocês. Eles nada mais são que a personificação de um receio, algo que seu personagem verdadeiramente teme, fazendo com que esse seja um embate essencialmente psicológico. Resolvam essa questão de maneira coerente e lembrem que as deusas são bastante poderosas, então fiquem atentos em como desenvolverão este ponto.
Ayla Lennox, nível 75
HP: 840/850
MP: 636/850
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 690/690
Lana Storm, nível 4
HP: 110/130
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 810/810
Victoria van Houten, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Ártemis, sentada em uma formação rochosa, segurou seu arco dourado com mais força ao olhar nos olhos do animal por alguns segundos, sem conter um longo suspiro ao escutar os avisos da ave.
— É um lugar tranquilo. Bonito, arrisco dizer, — comentou outra mulher, rindo discretamente — ou eu só estou um pouco desacostumada com o mundo de cima mesmo. Hera sabe uma coisa ou outra sobre cuidar de jardins, preciso admitir.
— Perséfone, agora não é hora para admirar os cultivos da mãe do Olimpo. — Repreendeu outra voz feminina. — Se bem que... há um ou outro pedaço realmente digno de admiração. — Falou Deméter enquanto virava o rosto para fitar um sutil brilho no horizonte, onde repousavam os pomos dourados.
Mas elas não estavam ali para admirar coisa alguma.
A tríade foi reunida com um propósito de paz, ou ao menos era nisso que gostavam de acreditar, mesmo que não houvesse solução além de semeá-la no terreno traiçoeiro da guerra pelos meios necessários. Trajando armaduras dignas da realeza imortal que ostentavam, as três, dentro dos respectivos domínios, haviam atendido o chamado dos Olimpianos para proteger um pedaço do equilíbrio tão frágil e precioso que os deuses vinham cultivando há tanto tempo.
— Já vi caçadores como você em ação, Ártemis. Esse silêncio sempre significa que algo está próximo... — Deduziu a dama do submundo, ajustando a coroa de louros que usava. — Algo ruim. Estão a caminho?
— Eles já estão aqui. — Ela respondeu enquanto colocava nas costas sua aljava. — Ergam a cortina de esporos, precisamos atrasá-los.
A hora era chegada.
pontos obrigatórios
— Sejam bem-vindos ao primeiro turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Esse é o início do percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho vocês enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas.
— No primeiro ponto, descrevam a chegada à floresta e o momento em que são tocados pelos esporos de Deméter e Perséfone, que induzirão vocês a um tipo de delírio. Nenhum de vocês possui resistência o suficiente aos poderes de duas deusas, lembrem-se disso.
— Os esporos criarão um cenário que é idêntico ao que vocês se encontram em tempo real, ou seja, a floresta do Parque Olympic. A diferença é que, tendo vocês decidido inicialmente prosseguir por conta própria ou em pequenos grupos, cada um estará em uma projeção distinta, entende-se isso como: terão que se virar sozinhos.
— O desafio a ser superado é o seguinte: Ártemis disparará algumas flechas de pura energia pelo céu noturno e cada seta representa um caçador que estará no encalço de vocês. Eles nada mais são que a personificação de um receio, algo que seu personagem verdadeiramente teme, fazendo com que esse seja um embate essencialmente psicológico. Resolvam essa questão de maneira coerente e lembrem que as deusas são bastante poderosas, então fiquem atentos em como desenvolverão este ponto.
condições
Ayla Lennox, nível 75
HP: 840/850
MP: 636/850
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 690/690
Lana Storm, nível 4
HP: 110/130
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 810/810
Victoria van Houten, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Informações adicionais
- Ao final do evento, os que não atingirem ao menos 60% de rendimento total, morrerão.
- Não se preocupem com postagens extremamente longas. Foquem na coerência e na objetividade.
- Clima: Frio (16°C), céu parcialmente nublado, poucas chances de chuva. Lua cheia.
- Horário inicial: 20:30.
- Poderes, equipamentos e mascotes deverão ser colocados em spoiler ao final do post, para fins de organização.
- Observações como "poderes até tal nível" serão desconsideradas.
- Deuses interventores: Ártemis, Deméter, Perséfone;
- Prazo de postagem: 23:59 do dia 08/07/2020.
Héracles
Deuses NarradoresPercy Jackson RPG BR
Mensagens :
18
Localização :
Olimpo
Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
— independência;
ainda é cedo, amor; mal começaste a conhecer a vida, Já anuncias a hora de partida – sem saber mesmo o rumo que irás tomar.
[cartola – o mundo é um moinho]
Nada ali parecia natural.
Supostamente estava cercada por quilômetros e quilômetros de reserva florestal, mas existia algo impregnado naquela mata que havia afugentado há muito tempo qualquer impressão e garantia de que a vida – qualquer forma dela – espalhada por ali estava protegida, preservada.
Apesar de uma origem indistinta, a energia transbordava, encontrando caminho por entre as árvores, ricocheteando por entre os cascalhos e pairando no ar, preenchendo-o com ruído como se os sons noturnos fossem transmitidos por um rádio velho. Um objeto anacrônico. Tudo ali, toda aquela suposta ordem, em breve seria subjugada e vista pelo que era: um filtro que não mais pertencia àqueles tempos.
Supor que estaria sozinha naquela jornada era tão presunçoso quanto pueril. Aquela não seria uma batalha particularmente imprevisível, visto que já tinha se deparado algumas vezes com os embates entre o sagrado e o profano que permeava o que conhecia por mundo; sabia que algo a esperava.
Preferia não sucumbir à antecipação. Sufocou a ansiedade e seu ímpeto de subestimar as armadilhas do parque Olympic com um cigarro que vinha sendo tragado desde que estacionou o Dodge nos arredores das fronteiras do lugar. Antes do primeiro passo, resolveu questionar algumas coisas: seu papel ali, até onde estava disposta a ir, quantos poderia chamar de aliados quando a hora chegasse. Suspirou.
Ergueu o rosto, encontrando o satélite que pairava acima de sua cabeça até mesmo quando não podia vê-lo. Resolveu questioná-lo também. A quantas indiferenças se prestaria a lua cheia diante de seus atos?
Recolheu seus pertences, esperou as últimas cinzas de seu vicio alcançarem o chão e pôs-se a caminhar.
Se os sopros que vinham do norte a tinham levado até ali, por suposto também dariam o caminho até os portões do refúgio de Hera. Desde seu retorno – ainda que nunca tivesse, de fato, abandonado a vida – cada um de seus feitos era um pequeno exercício de fé, passos na escuridão que a deixavam cada vez mais ciente de que tinha pouco para guiar-se além dos instintos.
Avançava de maneira ágil, os passos leves e gatunos em ritmo calculado com seu respirar. Não era hora de levar seu corpo aos extremos; era apenas o princípio, e preservar os limites de sua metade mortal eram imprescindíveis se quisesse permanecer de pé até o fim da noite.
Fingia pertencer à floresta tão bem que quase mesclava-se às sombras entre uma árvore e outra, mas nem mesmo a penumbra permitiu que sua presença passasse despercebida a qualquer par de olhos que estivesse disposto a pelejar em favor da esposa de Zeus.
Não soube dizer ao certo quando foi notada, mas o pólen de brilho pálido ascendia aos céus como se carregado por diligentes vaga-lumes.
Lennox parou sabendo que era tarde demais para cobrir suas narinas ou regular quanto daquela poeira haveria de invadir seus pulmões. Esperou. Ficou ali, uma das mãos apoiadas num tronco úmido, o líquen que o cobria parecendo áspero como uma esponja velha, esperando qualquer sinal de rejeição. Uma síncope, um mal estar, um anúncio de que mesmo mal tendo começado, aquele seria o fim de seu percurso.
Nada.
Sorriu, achando graça daquela suposta demonstração de misericórdia. Quem quer que estivesse por trás daqueles esporos, certamente tinha capacidade plena de eliminar os invasores com facilidade, mas aquilo? Era um capricho, um meio de fazer padecer os que se ousavam se opor, mas evitando sujar as mãos antes da hora.
Caberia à adrenalina se sobrepor aos delírios e chagas que poderiam acometer a meio-sangue graças àquele pó. Precisava prosseguir. No primeiro passo dado, contudo, percebeu um clarão em forma de seta rasgar o céu, caindo nas proximidades de onde estava, antes mesmo que um calafrio percoresse sua espinha.
Estava em alerta, pronta para revidar a ofensiva que viria.
E veio.
Mas o golpe que a atingiu não podia ser visto, tampouco bloqueado pelos meios comuns. Era uma investida que se aproveitava do silêncio, que arranhava sua pele em arrepios e feria seus ouvidos pelo reconhecimento. Preferia que fosse um urro bestial, uma ameaça vinda do desconhecido ou até mesmo uma onda de choque que varresse os arredores de súbito, porque de todas aquelas coisas era capaz de escapar por um meio ou outro.
O som que ouviu era uma sentença.
Sua sentença.
Cada tilintar dos elos metálicos pareciam enviar pequenos choques à base da coluna da garota, impedindo-a de mover-se. Correntes, flagelos, uma prisão que parecia ir a seu encontro cada vez mais rápido.
Aquela aproximação precipitava o descompasso preso no peito da garota. Quanto mais próximo, o arrastar daquelas amarras parecia golpeá-la em força crescente, pancadas que despertavam sutis tremores em suas mãos. Ofegava. Antes mesmo de recordar seu algoz nas celas frias da baía de São Francisco, podia perceber sua precipitação nas sequelas da ansiedade a assumir o controle.
Reaja. Faça alguma coisa. Ordenava a si mesma considerando que talvez ali, a céu aberto, tivesse ao menos a chance de enfrentar aquele suposto carrasco. Sabendo que seria impossível pelejar contra aquilo que não via, varreu os arredores com o foco estreito em busca de qualquer movimentação estranha.
Desejou não tê-lo feito.
A poucos metros de onde estava, como se envolta em um halo prateado, uma silhueta estava de pé, o peso das algemas tornando seus movimentos lentos, sua postura curvada. Uma postura que não combinava com aquela figura.
— Por que não consegue parar, Ayla?
Com o cenho franzido, pôs a mão no abdome como se aquilo pudesse frear o enjoo que veio; era uma reação jamais experimentada ao receber qualquer palavra que fosse naquele tom de voz morno como um abraço de regresso, com pausas que pareciam o crepitar das chamas em uma lareira.
— Jhonn, do que está falando? — Ela balbuciou. — Pensei que… que tivesse desaparecido.
Diante da menor intenção de alcançar o corpo do rapaz, sua presença desapareceu de onde estava. Inquieta, a semideusa prescrutou o ambiente até ver os contornos de outro alguém à mesma distância, mas dessa vez à direita.
— Ele era bom demais pra você. Ele e todos nós. — Dessa vez uma voz feminina a acusava. — Foi culpa sua, foram seus maus presságios que o alcançaram.
Deparou-se com a imagem de Bianca, igualmente cabisbaixa, os pulsos e tornozelos feridos pelos grilhões marcados por ferrugem.
Aproximou-se hesitante, como se tentasse não dissipar aquela presença com a sua, como se pudesse ferí-los mais do que a simples ideia de uma projeção na qual tivessem passado pelo mesmo que ela. Cada toque da sola de seus pés contra a grama e a terra úmida fazia com que as curvas da aparição mudassem um pouco.
Bianca acomodou-se até alcançar a pequenez de Grandine, que logo assumiu as feições de Peter, que agregava cada contorno rígido e agudo de Simmon, que por fim ergueu a face com a barba mal feita e desleixada pelo cansaço de andar na corda bamba do profano e do sagrado. A fadiga de evitar a queda iminente, o pesar de quem insistia em não afastar-se da essência dela, que carregava o sangue dele nas mãos e nas veias. Dela que era sua filha.
Seus sentidos estavam cansados de ilusões e sabiam reconhecê-las com facilidade – afinal de contas, por qual motivo haveria aquela reunião de tantos rostos tão conhecidos que ousava chamá-los familiares – mas um torpor tomava conta da porção mais racional de si. Eles, de fato, o eram, não? Sua família. Era óbvio que sim. Ela sabia. E sabia porque sentia.
Tudo aquilo, se a fazia sentir, fazia sentido.
Ajoelhou-se até que pudesse encarar a expressão lúgubre do pai, que mantinha os olhos fechados enquanto erguia as mãos até a altura do rosto, como se pesasse a palidez da própria existência a acostumar-se com aquelas amarras.
— Por que não consegue parar, Ayla? — Ele repetiu a pergunta de Jhonn, condensando dezenas de vozes em uma só. — Por que não consegue parar? — Finalmente Adam abriu os olhos. — Por que continua destruindo tudo que toca?
E as íris que a fitavam em afronte eram de um âmbar opaco, como eram os de Nêmesis antes de puní-la. O aroma salino que se esgueirava pelos corredores de Alcatraz se condensou entre os dois corpos, seguido por uma onda pungente e metálica que misturava suor e sangue. Seu suor e sangue sobre ele. Sobre todos os outros.
”Você só é imprudente quando se trata de auto-destruição.” Foram as palavras de Brooklyn na primeira vez que se encontraram fora dos grandes eventos tecidos pelas Moiras, uma dedução despretensiosa numa ocasião igualmente livre de expectativas. Àquela altura parecia uma sina patética e ridiculamente certeira, mas estava tudo bem.
Sempre estava tudo bem, desde as consequências alcançassem apenas ela e ninguém mais. E era assim que as coisas deviam ser. Era assim que as coisas já tinham sido e tinha as trilhas dos reencontros entre as bordas de sua pele nas costas.
— Desista disso tudo. Nos liberte. — Suplicou aquela cópia de Adam.
Mas ele não era nenhum cativo, tampouco sua cria tinha ares de redentora.
— Isso não é sobre liberdade, é sobre controle. Punição. — Ela deu um passo para trás. — Você teve a sua, e eu a minha. Sei que já me esqueceu, então me deixe esquecer tudo isso também.
Em um movimento repentino, as correntes deixaram de ser restrições e enrolaram-se nos braços do homem como duas serpentes. A aura de tonalidade prateada tornou-se mais visível ao redor de todo o corpo, uma energia translúcida se precipitando sem mais a ânsia de manter as aparências para atormentá-la.
Os elos de aço foram em sua direção. Levantou os braços na altura do rosto, sentindo a amálgama de couro e mitral absorver boa parte do prejuízo que alcançaria seu corpo. Sentia, em essência, apenas uma pressão não mais incômoda que um soco, o recuar de seu corpo a deslizar sob o chão batido em cada golpe absorvido ao perceber que aquela energia também se dissipava conforme investia contra si.
Lembrou-se de quantos haviam sido da primeira vez. Catorze. Catorze até que chorasse, até que desfalecesse sem implorar por misericórdia. Contou, aguardando pelo impacto derradeiro e carregado em uma ira ardente ser direcionado para si. Não reconheceu o rosto daquele que a atacava, e pensou que todos os outros não deviam reconhecê-la também.
No momento em que a corrente alcançaria seu antebraço, contudo, ativou o broquel e seu simples ato de não ceder àquele que estava em seu encalço foi como reverter toda a força a ele, que recuou de súbito, batendo as costas contra um pinheiro e se contorcendo em agonia antes de permanecer imóvel até desaparecer. Perdeu-se em meio ao que parecia uma pequena nuvem do mesmo pólen que tinha inalado mais cedo e da mesma energia que moldava a flecha que tinha transpassado o céu noturno.
Recusou-se a expurgar toda sua angústia e cólera cedendo à náusea. Como uma perfeita estranha à própria vontade, resolveu desaparecer também. Procurou pelo norte no céu e voltou a correr.
Daquela vez, não fugia.
Supostamente estava cercada por quilômetros e quilômetros de reserva florestal, mas existia algo impregnado naquela mata que havia afugentado há muito tempo qualquer impressão e garantia de que a vida – qualquer forma dela – espalhada por ali estava protegida, preservada.
Apesar de uma origem indistinta, a energia transbordava, encontrando caminho por entre as árvores, ricocheteando por entre os cascalhos e pairando no ar, preenchendo-o com ruído como se os sons noturnos fossem transmitidos por um rádio velho. Um objeto anacrônico. Tudo ali, toda aquela suposta ordem, em breve seria subjugada e vista pelo que era: um filtro que não mais pertencia àqueles tempos.
Supor que estaria sozinha naquela jornada era tão presunçoso quanto pueril. Aquela não seria uma batalha particularmente imprevisível, visto que já tinha se deparado algumas vezes com os embates entre o sagrado e o profano que permeava o que conhecia por mundo; sabia que algo a esperava.
Preferia não sucumbir à antecipação. Sufocou a ansiedade e seu ímpeto de subestimar as armadilhas do parque Olympic com um cigarro que vinha sendo tragado desde que estacionou o Dodge nos arredores das fronteiras do lugar. Antes do primeiro passo, resolveu questionar algumas coisas: seu papel ali, até onde estava disposta a ir, quantos poderia chamar de aliados quando a hora chegasse. Suspirou.
Ergueu o rosto, encontrando o satélite que pairava acima de sua cabeça até mesmo quando não podia vê-lo. Resolveu questioná-lo também. A quantas indiferenças se prestaria a lua cheia diante de seus atos?
Recolheu seus pertences, esperou as últimas cinzas de seu vicio alcançarem o chão e pôs-se a caminhar.
* * *
Se os sopros que vinham do norte a tinham levado até ali, por suposto também dariam o caminho até os portões do refúgio de Hera. Desde seu retorno – ainda que nunca tivesse, de fato, abandonado a vida – cada um de seus feitos era um pequeno exercício de fé, passos na escuridão que a deixavam cada vez mais ciente de que tinha pouco para guiar-se além dos instintos.
Avançava de maneira ágil, os passos leves e gatunos em ritmo calculado com seu respirar. Não era hora de levar seu corpo aos extremos; era apenas o princípio, e preservar os limites de sua metade mortal eram imprescindíveis se quisesse permanecer de pé até o fim da noite.
Fingia pertencer à floresta tão bem que quase mesclava-se às sombras entre uma árvore e outra, mas nem mesmo a penumbra permitiu que sua presença passasse despercebida a qualquer par de olhos que estivesse disposto a pelejar em favor da esposa de Zeus.
Não soube dizer ao certo quando foi notada, mas o pólen de brilho pálido ascendia aos céus como se carregado por diligentes vaga-lumes.
Lennox parou sabendo que era tarde demais para cobrir suas narinas ou regular quanto daquela poeira haveria de invadir seus pulmões. Esperou. Ficou ali, uma das mãos apoiadas num tronco úmido, o líquen que o cobria parecendo áspero como uma esponja velha, esperando qualquer sinal de rejeição. Uma síncope, um mal estar, um anúncio de que mesmo mal tendo começado, aquele seria o fim de seu percurso.
Nada.
Sorriu, achando graça daquela suposta demonstração de misericórdia. Quem quer que estivesse por trás daqueles esporos, certamente tinha capacidade plena de eliminar os invasores com facilidade, mas aquilo? Era um capricho, um meio de fazer padecer os que se ousavam se opor, mas evitando sujar as mãos antes da hora.
Caberia à adrenalina se sobrepor aos delírios e chagas que poderiam acometer a meio-sangue graças àquele pó. Precisava prosseguir. No primeiro passo dado, contudo, percebeu um clarão em forma de seta rasgar o céu, caindo nas proximidades de onde estava, antes mesmo que um calafrio percoresse sua espinha.
Estava em alerta, pronta para revidar a ofensiva que viria.
E veio.
Mas o golpe que a atingiu não podia ser visto, tampouco bloqueado pelos meios comuns. Era uma investida que se aproveitava do silêncio, que arranhava sua pele em arrepios e feria seus ouvidos pelo reconhecimento. Preferia que fosse um urro bestial, uma ameaça vinda do desconhecido ou até mesmo uma onda de choque que varresse os arredores de súbito, porque de todas aquelas coisas era capaz de escapar por um meio ou outro.
O som que ouviu era uma sentença.
Sua sentença.
Cada tilintar dos elos metálicos pareciam enviar pequenos choques à base da coluna da garota, impedindo-a de mover-se. Correntes, flagelos, uma prisão que parecia ir a seu encontro cada vez mais rápido.
Aquela aproximação precipitava o descompasso preso no peito da garota. Quanto mais próximo, o arrastar daquelas amarras parecia golpeá-la em força crescente, pancadas que despertavam sutis tremores em suas mãos. Ofegava. Antes mesmo de recordar seu algoz nas celas frias da baía de São Francisco, podia perceber sua precipitação nas sequelas da ansiedade a assumir o controle.
Reaja. Faça alguma coisa. Ordenava a si mesma considerando que talvez ali, a céu aberto, tivesse ao menos a chance de enfrentar aquele suposto carrasco. Sabendo que seria impossível pelejar contra aquilo que não via, varreu os arredores com o foco estreito em busca de qualquer movimentação estranha.
Desejou não tê-lo feito.
A poucos metros de onde estava, como se envolta em um halo prateado, uma silhueta estava de pé, o peso das algemas tornando seus movimentos lentos, sua postura curvada. Uma postura que não combinava com aquela figura.
— Por que não consegue parar, Ayla?
Com o cenho franzido, pôs a mão no abdome como se aquilo pudesse frear o enjoo que veio; era uma reação jamais experimentada ao receber qualquer palavra que fosse naquele tom de voz morno como um abraço de regresso, com pausas que pareciam o crepitar das chamas em uma lareira.
— Jhonn, do que está falando? — Ela balbuciou. — Pensei que… que tivesse desaparecido.
Diante da menor intenção de alcançar o corpo do rapaz, sua presença desapareceu de onde estava. Inquieta, a semideusa prescrutou o ambiente até ver os contornos de outro alguém à mesma distância, mas dessa vez à direita.
— Ele era bom demais pra você. Ele e todos nós. — Dessa vez uma voz feminina a acusava. — Foi culpa sua, foram seus maus presságios que o alcançaram.
Deparou-se com a imagem de Bianca, igualmente cabisbaixa, os pulsos e tornozelos feridos pelos grilhões marcados por ferrugem.
Aproximou-se hesitante, como se tentasse não dissipar aquela presença com a sua, como se pudesse ferí-los mais do que a simples ideia de uma projeção na qual tivessem passado pelo mesmo que ela. Cada toque da sola de seus pés contra a grama e a terra úmida fazia com que as curvas da aparição mudassem um pouco.
Bianca acomodou-se até alcançar a pequenez de Grandine, que logo assumiu as feições de Peter, que agregava cada contorno rígido e agudo de Simmon, que por fim ergueu a face com a barba mal feita e desleixada pelo cansaço de andar na corda bamba do profano e do sagrado. A fadiga de evitar a queda iminente, o pesar de quem insistia em não afastar-se da essência dela, que carregava o sangue dele nas mãos e nas veias. Dela que era sua filha.
Seus sentidos estavam cansados de ilusões e sabiam reconhecê-las com facilidade – afinal de contas, por qual motivo haveria aquela reunião de tantos rostos tão conhecidos que ousava chamá-los familiares – mas um torpor tomava conta da porção mais racional de si. Eles, de fato, o eram, não? Sua família. Era óbvio que sim. Ela sabia. E sabia porque sentia.
Tudo aquilo, se a fazia sentir, fazia sentido.
Ajoelhou-se até que pudesse encarar a expressão lúgubre do pai, que mantinha os olhos fechados enquanto erguia as mãos até a altura do rosto, como se pesasse a palidez da própria existência a acostumar-se com aquelas amarras.
— Por que não consegue parar, Ayla? — Ele repetiu a pergunta de Jhonn, condensando dezenas de vozes em uma só. — Por que não consegue parar? — Finalmente Adam abriu os olhos. — Por que continua destruindo tudo que toca?
E as íris que a fitavam em afronte eram de um âmbar opaco, como eram os de Nêmesis antes de puní-la. O aroma salino que se esgueirava pelos corredores de Alcatraz se condensou entre os dois corpos, seguido por uma onda pungente e metálica que misturava suor e sangue. Seu suor e sangue sobre ele. Sobre todos os outros.
”Você só é imprudente quando se trata de auto-destruição.” Foram as palavras de Brooklyn na primeira vez que se encontraram fora dos grandes eventos tecidos pelas Moiras, uma dedução despretensiosa numa ocasião igualmente livre de expectativas. Àquela altura parecia uma sina patética e ridiculamente certeira, mas estava tudo bem.
Sempre estava tudo bem, desde as consequências alcançassem apenas ela e ninguém mais. E era assim que as coisas deviam ser. Era assim que as coisas já tinham sido e tinha as trilhas dos reencontros entre as bordas de sua pele nas costas.
— Desista disso tudo. Nos liberte. — Suplicou aquela cópia de Adam.
Mas ele não era nenhum cativo, tampouco sua cria tinha ares de redentora.
— Isso não é sobre liberdade, é sobre controle. Punição. — Ela deu um passo para trás. — Você teve a sua, e eu a minha. Sei que já me esqueceu, então me deixe esquecer tudo isso também.
Em um movimento repentino, as correntes deixaram de ser restrições e enrolaram-se nos braços do homem como duas serpentes. A aura de tonalidade prateada tornou-se mais visível ao redor de todo o corpo, uma energia translúcida se precipitando sem mais a ânsia de manter as aparências para atormentá-la.
Os elos de aço foram em sua direção. Levantou os braços na altura do rosto, sentindo a amálgama de couro e mitral absorver boa parte do prejuízo que alcançaria seu corpo. Sentia, em essência, apenas uma pressão não mais incômoda que um soco, o recuar de seu corpo a deslizar sob o chão batido em cada golpe absorvido ao perceber que aquela energia também se dissipava conforme investia contra si.
Lembrou-se de quantos haviam sido da primeira vez. Catorze. Catorze até que chorasse, até que desfalecesse sem implorar por misericórdia. Contou, aguardando pelo impacto derradeiro e carregado em uma ira ardente ser direcionado para si. Não reconheceu o rosto daquele que a atacava, e pensou que todos os outros não deviam reconhecê-la também.
No momento em que a corrente alcançaria seu antebraço, contudo, ativou o broquel e seu simples ato de não ceder àquele que estava em seu encalço foi como reverter toda a força a ele, que recuou de súbito, batendo as costas contra um pinheiro e se contorcendo em agonia antes de permanecer imóvel até desaparecer. Perdeu-se em meio ao que parecia uma pequena nuvem do mesmo pólen que tinha inalado mais cedo e da mesma energia que moldava a flecha que tinha transpassado o céu noturno.
Recusou-se a expurgar toda sua angústia e cólera cedendo à náusea. Como uma perfeita estranha à própria vontade, resolveu desaparecer também. Procurou pelo norte no céu e voltou a correr.
Daquela vez, não fugia.
- ademais:
- + nesse turno resolvi trabalhar como temor da ayla os traumas decorrentes do tempo que passou cativa em alcatraz sob tutela de nêmesis juntamente ao receio de que as consequências de seus atos alcancem os que estão próximos de si;
+ pra isso aproveitei a figura de alguns amigos (jhonn, bianca, grandine, peter, simmon) e, finalmente, o pai da ayla. o adam foi atacado por alguém que tava procurando pela filha dele e passou um tempo no hospital, de maneira que ela escolheu levá-lo pra outra cidade e não vê-lo nunca mais. além disso, uma das sequelas deixadas pra ele foi a perda de memória;
+ dúvidas, broncas e afins, mp.- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação] - cintura
{Resistance} / Jaqueta [Feita externamente de couro negro batido(o que já dá à vestimenta a resistência de uma armadura de couro), aparentando ser uma jaqueta comum, Resistance oculta suas verdadeiras propriedades de proteção em batalha. Internamente revestida por mitral, fornece grande resistência à semideusa, além da leveza característica do material, de modo que o peso não a prejudica quase nada. Além disso, o item recebeu o encantamento defensivo contra fogo, tornando-se completamente imune ao elemento – não dá imunidade à usuária, apenas à jaqueta.] {Couro e mitral} (nível mínimo: 27) {Controle sobre o Fogo} [Recebimento: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Nightmare} / Coroa [Feita de ferro estígio em sua parte central e adornada com desenhos e palavras sobre pesadelos, depois do último encontro de Ayla com Alexander a coroa teve seus poderes ampliados. Após a morte de um inimigo, sua alma será armazenada no item, podendo depois ser utilizada para seu principal fim posteriormente. Ativando o item por um comando mental, sombras e uma areia negra começarão a surgir no ar e se moldarão até tomar a forma de alguma criatura, segundo a vontade de seu criador. Seu tamanho máximo pode chegar a até três metros e ela possuirá a mesma resistência física de um corpo comum. Ela não possuirá as habilidades mágicas habituais de sua raça, mas sim as físicas (o que significa que um dragão moldado a partir deste item não cuspirá fogo, por exemplo, mas uma aranha ainda conseguirá escalar paredes) e emitirá uma leve aura de medo (equivalente à aura de um filho de Phobos nível 10), que afetará todos em um raio de 10 metros, exceto seu dono. Cada criatura possui 200HP, independente do tamanho e da forma, e permanece invocada por, no máximo, quatro rodadas ou até que seu HP seja zerado (o que vier primeiro), sempre seguindo as ordens de seu mestre e desfazendo-se em areia negra ao seu fim. Cada invocação possui o gasto de uma alma, podendo ela ser adquirida por uma missão, evento, DIY, etc. e elas necessariamente precisam ser de alguma criatura mágica ou semideus. Por serem feitas unicamente de sombras, não podem ser afetadas por ataques do mesmo elemento e o dano físico infligido sofrerá uma redução de 25% - apenas ataques de luz funcionam normalmente e não sofrem penalidades] [Material: Ferro estígio][Nível mínimo: 60][Controle sobre areia negra, sombras e pesadelos/medo][Contador de almas: 16][Recebimento: DIY – Oblivion] – preso nos passadores da calça
{Toxic}/ Moeda [É uma antiga moeda americana feita de ouro, que quando a semideusa desejar soltará um aroma doce e enjoativo, que fará todos que estiverem a até 3 metros ao redor se sentirem cansados e doentes. Pode ser usada uma vez por missão, dura dois turnos.] {Ouro} (Nível mínimo: 30) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "Ringue de Luta", avaliada por Selene e att por Asclépio.] - bolso da calça
{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 4) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] - cintura
{California} / Hidden Blade [Consiste em uma lâmina de prata sagrada retrátil de 42 cm, em conjunto com um bracer (luva longa meio dedo de couro que chega até 4 dedos abaixo do cotovelo). A lâmina pode ser discretamente estendida ou retraída, tornando-se uma ferramenta valiosa para assassinatos. Diferente da Hidden Blade original, a lâmina não está localizada na parte de baixo do antebraço, mas sim na parte superior Possui um mecanismo que se ativa com a pressão do soco, ou seja, assim que o punho bate no oponente, a lâmina oculta \"salta\" do compartimento, fincando-se no oponente e sendo recolocada manualmente pelo usuário - por meio de um gatilho que a puxa de volta localizado próximo ao pulso -, porém de um modo em que ela não possa ser perdida. A ponta da lâmina é coberta com ouro] {Ouro, Prata Sagrada} (Nível Mínimo: 20) {Sem elementos} – mão direita
▲ {Libra} / Espelho [Sendo um tipo de espólio de guerra recolhido por Tinsley após enfrentar seu outro "eu" em uma missão na qual foi enviada pela deusa do amor, ao ser direcionado e focado em alguém, o espelho é capaz de criar um duplo do indivíduo ou criatura em questão. Por ser apenas um espelho pequeno - não muito maior do que um iPhone -, a cópia criada por ele possuirá apenas a metade do nível e habilidades físicas do ser original. A cópia se desfaz depois de três turnos ou após um golpe fatal (o que vier primeiro)] {Espelho, Magia} (Nível Mínimo: 14) {Não Controla Nenhum Elemento} [Recebimento: comprado de Victoria van Houten] – bolso interno da jaqueta
❖ Braçadeira argilosa [Bracelete de terracota de textura rústica e irregular, de tonalidade avermelhada. Ao ser ativado o item recobre o corpo do semideus com uma camada de argila e amplia sua resistência a golpes físicos em 50% por 3 turnos. 1 uso por evento. (Nível mínimo: 07) {Material: couro} [Comprado de Lavínia Cavendish] – braço direito
{Schwarzeiche} / Cajado [Após a queda do Carvalho Negro, alguns semideuses receberam uma parte de sua madeira mágica. O cajado possuí cerca de 1,20 m com seu cabo irregular, sua coloração e de um preto vívido, semelhante a carvão. Graças a raridade da madeira tem a resistência semelhante a ferro. Pode causar dois efeitos, podendo ser usado apenas um por evento. O primeiro é a capacidade de invocar um ente corrompido nível 30, ele ajuda o semideus por 3 turnos ou até ser morto. A segunda invoca a energia mística do carvalho, curando 30% de Hp/Mp, podendo ser o dono do item ou alguém escolhido. Transformasse em uma varinha de 20 cm.] {Madeira} (Nível mínimo: 30) {Plantas e Magia} [Recebido no evento “Insurreição”, avaliado e atualizado por Zéfiro] – bolso interno da jaqueta
{Syncope}/ Broquel [ Um escudo pequeno muito resistente, com cerca de quinze centímetros de diâmetro. Sua superfície é lisa, contendo alguns adornos de letras gregas referentes às notas musicais. Devido ao material, sua leveza quase não é sentida pelo usuário, indicado para defesas rápidas e contra-ataques precisos. Transforma-se em uma pulseira de couro fina, que abriga um enfeite de nota musical. Quando ativado pelo semideus, bloqueia totalmente o primeiro ataque defendido e reflete 100% do dano recebido, atordoando e imobilizando o adversário por um turno (funciona apenas contra ataques físicos); caso o inimigo seja acima de 10 níveis, não causa imobilização, apenas diminui a movimentação em 40%; acima de 15 níveis o adversário não é afetado. ] {Mitral} (Nível mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "O Processo de Ayla", avaliada por Hermes e Atualizado por Melinoe. - pulso esquerdo
{Midén} / Cinturão [Trata-se de uma réplica do cinturão da rainha das Amazonas. Sendo um presente de Hipólita à filha de Selene após o tempo sob sua tutela (e podendo ser utilizado apenas por ela), o item possui propriedades semelhantes ao item original dado por Ares, permitindo à semideusa colocar a batalha em termos humanos, onde apenas as investidas físicas (golpes diretos como socos, chutes ou lesões proveniente de armas - espadas, adagas, flechas e afins) são capazes de afetá-lo. Apenas uma vez por combate ou evento, durante três rodadas, Midén libera uma aura que cobre o corpo de seu usuário, o tornando imune a ataques mágicos/elementais lançados (não afeta manipulações mentais nem anula efeitos de poderes conjurados antes de sua ativação) de fontes que possuam nível inferior ao protegido. Caso tenha o mesmo nível ou até 5 acima, apenas reduz em 50% os danos, e acima disso, não é capaz de impedir nenhum efeito.] (Nível mínimo: 70) [Recebimento: DIY “Emancipação” - avaliada por e atualizada por Hécate.] - por baixo da blusa
• {Despair} / Besta de repetição [Tendo sido adaptada para possuir a aparência de uma beretta M9 prateada, a besta é leve graças ao seu tamanho, além de ser discreta - podendo ser escondida com facilidade no cós de uma calça ou até mesmo de um coldre. No cabo é possível ver entalhes cuidadosos no formato de lobos e luas. O pente possui espaço para até 15 setas. Os cartuchos se recarregam de acordo com a vontade da dona, mas caso não hajam mas projéteis, são gastos 20 MP para isso. Seu alcance inicial é de 300 metros, sendo aumentado durante a noite - característica do metal usado na forja -, assim como o dano. O acréscimo é maior caso a lua se faça presente (10% e 20% para cada situação). A arma permite disparos rápidos e precisos, além de possuir modificações que diminuem o seu recuo e mantém sua precisão. O ferreiro adicionou detalhes quase imperceptíveis à arma, de modo a melhorar o seu desempenho. A pistola foi desenhada visando aumentar o dano, de modo que as setas atiradas por ela causam 15% a mais de dano, tanto em inimigos quanto em armaduras(o bônus se soma com outros que a munição possa ter). A arma é semi-indestrutível, de modo que apenas ataques mitológicos e métodos específicos podem danificá-la. A essência do Fogo foi utilizada nessa forja, dando ao item a capacidade de, até três vezes por ocasião, disparar uma esfera feita do elemento - sem o uso de qualquer munição. O disparo atinge no máximo trinta metros e então se expande em um raio de três metros, causando dano por queimaduras nos atingidos.] {Prata lunar} (Nível mínimo: 70) {Controle Sobre o Fogo} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart] – cós da calça
• {Beater} / Virotes [Virotes feitos com haste fina de alumínio e pontas especialmente adaptadas, formadas por quatro lâminas serrilhadas juntas - feitas de alumínio, parte sagrado e parte comum, para ferir tanto a seres mágicos quanto a mortais. são poderosas o bastante para causar dano até em ossos humanos, além de possuir adaptações especiais feitas pelo ferreiro. Os virotes causam 15% a mais de dano em inimigos e armaduras, além de ganharem bonificação de 10% de dano durante a noite, e 20% se a luz da lua se faz presente. São feitas especialmente para Desolation e Despair, de modo que não terão seu desempenho máximo em outras armas. São praticamente indestrutíveis, de modo que a nunca serão quebrados devido ao impacto, podendo ser recuperados sempre que a dona quiser. Quantidade Restante: 93] {Alumínio e Prata Lunar} (Nível Mínimo: 33) {Não controla nenhum elemento} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Fortune} / Dracma [Trata-se de uma dracma especial banhada á ouro. Possui os mesmos detalhes da moeda comum aos gregos, com exceção da figura entalhada em sua superfície — três moiras. A moeda possui dois efeitos, sendo estes; aumentar em 35% a quantidade de dracmas recebidas ao final de qualquer atividade que recompense (para este, o narrador deve ser avisado e o item utilizado na narração). Uma vez por ocasião, a semideusa pode tocar a superfície do item de modo a reduzir em 45% auras e poderes que influenciem em sorte/probabilidade. Afeta semideuses e criaturas mitológicas num raio de cinco metros, sendo resistências aplicáveis] [Material: ouro, magia] [Nível mínimo: 60] [Manipulação de Sorte, realidade] [Recebimento: Missão "Fortune Wheel", avaliada por Megan B. Nesbitt & atualizado por Poseidon.] - bolso da calça
- poderes:
- passivos
Nível 1: Aura Lunar
Os filhos de Selene / Luna tem o poder levemente aumentado durante a noite, fazendo com que suas ações em geral tenham uma chance adicional de acerto. Contudo, isso não altera a força/ dano do poder nem as habilidades físicas do semideus, apenas a chance de acerto, que são potencializadas em 10% neste nível, subindo para 20% no nível 50.
Nível 3: Sentidos Aguçados
Quando está a noite, os sentidos (Visão, audição, tato, olfato e paladar) dos filhos de Selene / Luna serão mais aguçados, melhor do que qualquer meio-sangue, sendo o dobro do que um humano comum em questão de acuidade e/ou alcance.
Nível 4: Calma Lunar I
Dizem que a lua traz calma para as pessoas, então o filho de Selene / Luna sentirá raiva, medo ou ódio em menor intensidade, ganhando 50% de resistência a essas emoções e poderes que afetem esses sentimentos (mas não que provoquem dano direto) se proveniente de inimigos até o mesmo nível que o seu. Diminui pára 25% para inimigos a até 10 níveis acima, e funciona normalmente acima disso.
Nível 7: Passo Etéreo
A prole de Selene / Luna consegue se mover em silêncio, como se andasse disfarçadamente. Isso não a impede de ser localizada - ela ainda pode cometer gafes e provocar sons, bem como ser detectada pelo odor ou por possuidores de outros meios, como sentidos aguçados, mas em geral lhe dá oportunidades melhores, caso o filho de Selene / Luna esteja sendo cauteloso.
Nível 10: Fases da lua I - Lua Nova I
Esta fase Lunar representa um ótimo momento para dar inicio as coisas diferentes ou tomar atitudes. Isso faz com que não se atrapalhem tanto ao lidar com situações e coisas inesperadas: mesmo pegos de surpresa, eles conseguirão raciocinar e planejar, fazendo com que suas estratégias tenham chances melhores de acerto, mesmo que em menor nível se comparados com filhos de Atena, por exemplo. Contudo, a estratégia tem que ter sentido e ser plausível, e o semideus precisa ter meios de realizá-la - a última palavra é do narrador.
Nível 17: Estrela Guia
Agora, além de conhecer os astros, você é capaz de se localizar por eles. Não é uma localização precisa (você não sabe exatamente as coordenadas do local) mas saberá as direções básicas e um ponto aproximado pelo posicionamento das estrelas, e mesmo as condições do céu podem ser usadas para indicar a proximidade de uma cidade - isso é válido desde que o céu seja natural.
Nível 18: Aura Lunar II
Agora, adicionalmente aos efeitos do nível I, o filho de Selene / Luna passa a gastar 10% menos energia ao utilizar seus poderes no período noturno ou escuridão completa.
Nível 24: Reflexos
No período noturno, a agilidade e os reflexos do semideus são levemente ampliados, fazendo com que sejam um pouco mais velozes se comparados a uma pessoa normal sem treino.
Nível 27: Regeneração Lunar III
A última fase da regeneração. Agora a cada três rodadas o filho de Selene / Luna poderá recuperar 15 HP/MP. Só funciona exposto a lua, e a permanência sob o luar deve ser ininterrupta, mas ele pode fazer outras ações enquanto isso. A regeneração ocorrerá ao final da 3ª rodada. Substitui os efeitos do nível anterior, não soma. Nesse nível, recupera no máximo 120 HP/MP por noite.
Nível 40: Presságio
A lua sempre foi utilizada por várias culturas em seus rituais divinatórios. Você personaliza isso, ganhando uma espécie de sexto sentido que faz com que seja difícil ser surpreendido. Não indica o perigo exato ou o momento em que será atacado, nem de onde ou de quem virá, apenas a sensação de que há perigo, uma espécie de intuição, que pode servir para indicar emboscadas e armadilhas, ou até ataques. Alguns inimigos podem ter como burlar isso, já que podem conseguir ocultar sentimentos ou pensamentos - em casos do tipo, o poder só captaria se o oponente for de nível menor.
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Ayla Lennox
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Lana Storm
-- Hey, acorda nós já chegamos.
A voz de Eve era tranquila, a longa e cansativa viagem acabara com todas as expectativas de Lana, a garota não sabia o porque havia aceitado tudo isso. A vontade de rever o pai era tão intensa a ponto de desafiar os deuses? Ou o simples fato de ter sido abandonada e rejeitado durante toda a sua vida, teria alguma interferência em tudo o que iria acontecer daquele momento em diante?
A lua, a primeira coisa em que a garota reparou ao sair do carro, o astro estava esplendoroso, sua beleza era tanta, que ela nem mesmo percebeu o momento em que o carro desapareceu dali. Seus aliados ainda próximos, se é que podia dizer assim, Evelyn e Lamar estavam ali, e ao mesmo tempo não estavam, nenhum deles parecia saber o que fazer, o local era um completo mistério para a garota. Embora já houvesse visto imagens do parque, a falta da nevoa com toda certeza traria algo inexplorado pelos olhinhos curiosos.
-- Eve, porque diabos eu estou aqui? Que droga, porque eu vim parar aqui, eu quero acabar logo com isso.
-- Tudo bem Lana, a gene consegue, só... vamos.
-- Que droga, porque tinha que ser na lua cheia?
Um sorriso, foi tudo que Eve conseguiu enviar quando passaram a caminhar pelo local. Mal conhecia os segredos ocultos pela nevoa, ainda mais as peripécias e armadilhas que os deuses poderiam estar preparando para elas. Após alguns passos algo chamou a atenção das meninas.
-- Eve, o que é isso?
-- Não sei, mas não deve ser boa coisa.
A conclusão era bem simples, tudo que é bonito, pode te matar. Brilhos luminosos pairavam sobre o local, flores estranhas, meio esponjosas de coloração vermelha. Aparentemente eram a fonte do brilho que mais se assemelhava ao pó de pirlimpimpim dos filmes da Disney.
Sem possibilidade alguma de evitar aquilo, uma dor pequena e incomoda na cabeça trazia uma sensação ainda mais esquisita, a filha de Selene sentia-se presa, imobilizada em seu próprio pensamento, seja lá o que estivesse acontecendo, seria agora infinitamente pior do que tudo que ela já vivera até o momento, ao menos Eve estava ao seu lado, Lamar já não estava mais a vista, o rapaz se perdeu entre as arvores?
Raios luminescentes eram vistos no céu, como se flechas mortais estivessem sendo disparadas, mas nenhum impacto foi ouvido pelas garotas. Ainda sem entender que estava presa e sua própria mente, e que os deuses agiriam sem sujar as mãos, a garota apenas chorou.
Um ciclope estava uns três metros atrás dela, Eve em suas mãos, ou o que sobrara dela. Sem entender o que havia acontecido, nem como a criatura gigante pode se aproximar de duas meio-sangues sem ao menos fazer um único som alarmante. A amiga estava nas mãos da criatura, completamente esmagada a vida esvaiu de seu corpo. Levando consigo a esperança da pequena tempestade.
-- Eve, nãooooo.
As lagrimas escorriam do rosto da pequena Lana, que apenas observara o corpo da amiga desaparecer, sem que ela pudesse fazer nada para ajudar.
-- Porque, responda porque fazer isso?
Uma figura masculina aparece próxima a Lana, a observando com ternura. por não se lembrar da voz, a garota não conseguiu ouvi-la o homem falava com ela, o corpo meio apagado, apenas o rosto era claro, a pouca lembrança que tinha de seu pai, o homem que mais admirava e queria encontrar, estava ali e ao mesmo não tempo não estava mais.
O ciclope o pegou, a garota ainda estava paralisada, não conseguia fazer nada, a criatura gigante com seu olho centralizado na face pegara o homem, e com um único golpe o derrubara, em seguida, esmagando-o com o pé. As lagrimas escorriam por sua face, a ira era tanta que a paralisia cessou. Lana agora, estava face a face com o monstro.
-- Eu vou te matar, nem que seja a ultima coisa que eu faça na vida.
Uma arvore fora arrancada do solo sem o menor esforço da criatura e lançada na direção da garota. Um movimento rápido de cambalhota para frente, impulsionado pelos sentidos aguçados pelo chegar da noite. A salvou do pior, a criatura era maior, mais rápida e mais forte, não teria como ela vencer em uma batalha, só podia correr.
Tentava se ocultar entre as arvores, a velocidade imposta era alta, mas a criatura ia passando arrancando tudo pelo caminho, não havia como escapar. Finalmente Lana conseguiu se esconder, teria que pensar rápido sua vida estava correndo perigo, mas o que doía mais do que enfrentar o gigante, era ver as pessoas que amava desaparecerem sob sua brutalidade.
-- Poderes, é isso eu tenho poderes.
O ciclope continuava correndo, a procura da menina, sua voz estridente quase indecifrável.
-- VEM AQUI VEM, NÃO ADIANTA SE ESCONDER.
A coragem que faltava para a garota agora vinha, saiu de seu esconderijo, correndo para um local mais amplo, onde pudesse agir com inteligência. O inimigo percebera a movimentação, e correu atrás, ele não descansaria até pega-la.
-- Não vou mais fugir, você vai ter o que merece.
Usando sua Calma Lunar, a filha de Selene pode se concentrar no que deveria fazer, diminuindo assim o ódio, a raiva e sentimentos negativos que estivesse sentindo no momento, ao encarar a criatura outro poder de Lana passava a se manifestar. Um brilho envolveu seu corpo, muito semelhante ao brilho da lua cheia que aparecia a noite.
Os reflexos do Ciclope estavam um pouco mais vagarosos, o movimento de sacar a lâmina da Fava de Caça foi suave, Floral faria seu trabalho. Aproveitando da debilidade do inimigo, os movimentos de ataque são precisos, mirando o único olho da criatura. Apesar de manter a distância entre eles, o poder da Lua Cortante se mostrava assertivo, o Ciclope sentiu o golpe, desaparecendo como a luz.
-- O que? Mas como?
A garota olha em volta, estava ainda no mesmo local, a ideia de que tudo não era real tomava conta da pequena, seu pai estava morto não poderia estar ali, mas Eve não estava, a única preocupação de Lana agora era... aonde estava a amiga?
- Informações:
Um ciclope tirou o único familiar que lhe restava, desgraçando sua vida daquele dia em diante, a garota teve de reviver a cena do ciclope ceifando aqueles que ama na sua frente, sem que ela nada pudesse fazer, felizmente a criatura era fruto de sua imaginação, mas o sentimento foi deveras intenso.
Ela teve de enfrentar seu maior medo do passado, espero que seja o suficiente para manter a garota viva, ela ainda tem muito a mostrar s2
- Equipamentos:
{Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação]
{Floral} / Faca de Caça [A faca de caça é feita de metal, tendo um de seus gumes com serra, enquanto o outro gume é apenas cortante, mas recurvado, causando mais dano na entrada e saída do ferimento. Sua lâmina tem cerca de 30 centímetros, e a empunhadura é de metal recoberta com couro, simples, com guarda para mão. Acompanha bainha simples de couro] {Bronze sagrado e couro} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento}
× {Lost} / Canivete [Canivete de ferro estígio. A lâmina é retrátil e seu corpo é de marfim, dando à arma uma aparência fina. Uma vez por missão, confere ao golpe 10% de chance de acerto.] {Marfim e Ferro Estígio} (Nível mínimo: 2) [Recebimento: recompensa pela missão “Lost”, idealizada e avaliada por Tatiana Volkov, atualizada por Hécate.]
{Heal} / Morangos [Um saco pequeno de tecido veludoso, contendo uma corda fina em sua boca que serve para fechá-la. Dentro, é possível encontrar alguns morangos colhidos nos campos do acampamento. Abençoados com a magia da terra dos sátiros e dríades, esses frutos, quando ingeridos, têm o poder de recuperar 20% do HP/MP de seu usuário, assim como também encerrar efeitos nocivos como envenenamento e sangramento de imediato] {Veludo, morangos} {Não controla nenhum elemento} {Nível mínimo: 2} {Recebimento pela missão “Sweetness”, avaliada por Érebo e atualizada por Anfitrite}
- Habilidades:
- Passivos:
Nível 1: Perícia com adagas e armas laminadas pequenas
O filho de Selene / Luna se habitua mais fácil a este tipo de arma, apresentando um aprendizado mais veloz e um manejo mais natural. Apenas para adagas, facas e punhais, armas com estruturas e alcance semelhantes, exigindo técnicas parecidas. Note que a perícia apenas implica uma dificuldade menor no manejo e aprendizado, bem como certa facilidade em utilizar as técnicas conhecidas, mas não implica em conhecimento instantâneo ou precisão absoluta.
Nível 1: Aura Lunar
Os filhos de Selene / Luna tem o poder levemente aumentado durante a noite, fazendo com que suas ações em geral tenham uma chance adicional de acerto. Contudo, isso não altera a força/ dano do poder nem as habilidades físicas do semideus, apenas a chance de acerto, que são potencializadas em 10% neste nível, subindo para 20% no nível 50.
Nível 3: Sentidos Aguçados
Quando está a noite, os sentidos (Visão, audição, tato, olfato e paladar) dos filhos de Selene / Luna serão mais aguçados, melhor do que qualquer meio-sangue, sendo o dobro do que um humano comum em questão de acuidade e/ou alcance.
Nível 4: Calma Lunar I
Dizem que a lua traz calma para as pessoas, então o filho de Selene / Luna sentirá raiva, medo ou ódio em menor intensidade, ganhando 50% de resistência a essas emoções e poderes que afetem esses sentimentos (mas não que provoquem dano direto) se proveniente de inimigos até o mesmo nível que o seu. Diminui pára 25% para inimigos a até 10 níveis acima, e funciona normalmente acima disso.
- Ativos:
Nível 2: Enluarado
Os filhos de Selene / Luna têm o poder de brilhar como a lua. O brilho deixa o inimigo confuso e perdido, reduzindo seus reflexos e capacidade de reação em 25%, tornando-o um alvo fácil. O brilho age por uma rodada, mas seus efeitos duram até 2 turnos no oponente. Uma vez por combate.
Nível 3: Lua cortante
Um movimento da arma projeta uma meia lua luminosa capaz de cortes afiados. Pode ser usado corpo a corpo ou à distância, alcançando até 10m por golpe. Cada ativação equivale a um uso. Apesar do efeito estético se manifestar como luz, é um ataque cortante e resistências ao elemento não se aplicam. Pode ser usado apenas com armas laminadas.
Selene's Daughter
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Lana Storm
Filhos de SelenePanteão Grego
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Eu sou uma fonte de sangue no formato de uma garotaRuína & Ascensão
Tudo o que podia ser visto ao longe era uma variedade extensa de tons de verde. Folhas, árvores e grama por aparar uniam-se para compor aquela paisagem que se ampliava ao horizonte, mesclando o panorama à atmosfera abstrusa que pairava sob as cabeças dos semideuses contingentes.
Evelynn sentia sua respiração apertar a cada passo que ousava traçar sob as terras abatidas daquele espaço assentado; desde que chegara ao destino — a floresta do Parque Olympic — viu-se incapaz de controlar seus pensamentos, que vinham à mente como uma ventania que antecede uma tempestade. Nebulosos e sombrios, a tailandesa havia impregnado em sua convicção que sua morte era iminente. Entregaria sua vida tenra em nome de Éris, uma entidade caótica que de repente descobriu ser sua mãe, quando sequer havia o conhecimento concreto de quais seriam seus reais objetivos. Um sacrifício vão, talvez?
A verdade era que Evelynn não se acovardava da possibilidade de padecer; o que a horrorizava mais, no entanto, era a hipótese de uma vida frívola. Sua lealdade para com Éris ia além de uma busca por aprovação materna, constava, também, na necessidade de ver-se digna de perdurar sob uma vivência baseada em sua natureza real: a anárquica.
Com os olhos escuros fitando a imensidão florestal que se estendia à frente, lembrou-se do momento em que realizara seu primeiro ato em nome da mãe, quando queimou o próprio pai utilizando de um vaporizador e um isqueiro. Fizera como lhe fora ordenado: prove sua capacidade realizando algo digno da atenção de Éris. Repassava as ordens da mãe enquanto as memórias da pele de seu pai derretendo e pulverizando sob seu olhar amargo preenchiam o espaço que era antes tomado pelo temor do destino inevitável. Relembrar seu primeiro momento de glória fazia um sorriso ser sutilmente traçado em seu rosto firme; assassinou o próprio pai e amante posterior de Éris para que recebesse mérito e meras palavras de orgulho vindas da mãe.
Imersa em seus pensamentos, sequer percebeu quando um clarão quebrou o contraste da paleta de verde e riscou o céu escuro, obrigando a garota a olhar em volta. Sentiu sua movimentação tornar-se lenta e retardada, enquanto os braços iniciaram um formigamento que logo mais se estendeu para o resto do corpo. Não sabia assimilar o que se passava: sua experiência com qualquer tipo de misticismo era nula, e, por este motivo, permaneceu imóvel, congelada.
Com os olhos arregalados, tudo o que podia ver era uma mistura de cores que distorciam-se conforme piscava. Um tinido estridente encheu seus ouvidos, deixando-a ainda mais desorientada e confusa. Que diabos de sensação era aquela?
Uma invasão de perturbações visuais e sonoras pareciam dançar ao redor de Evelynn, sua mente e corpo já não respondiam qualquer comando; obrigou-se, então, a ajoelhar-se no chão enquanto buscava cobrir os ouvidos e os olhos. Uma fervura de sentimentos e imagens, um filme de terror que parecia ter sido inserido com um chip em sua cabeça e que contava com apenas uma cena: uma deturpação infinita.
E um silêncio repentino.
Sentiu seu corpo voltando à vida em migalhas, ainda se vendo incapaz de pôr-se de pé. Uma voz chocou-se contra a dissonância, chamando por seu nome em um tom ameno:
— Evelynn. Olhe para mim. — As palavras proferidas pela voz familiar arrancaram uma reação imediata da semideusa, que, ainda que dificultosa, buscava recompor-se.
— Éris? — Sua vista estava embaçada, mas seria difícil não reconhecer a mãe com tamanha aura amedrontadora. — Veio me...aliás, veio nos buscar, certo?
A deusa lhe encarava de cima, desgostosa. Permaneceu minutos em silêncio, apenas observando a imagem da filha à sua frente; no entanto, quebrou a mudez com uma gargalhada alta e longa, forçando-se a rir da situação.
Sitsong apenas arqueou a sobrancelha, incrédula. Qual era a graça? Levantou-se, ficando à frente da entidade.
Éris ria tanto que parecia estar com falta de ar, quase não conseguindo recompor-se. Em meio aos risos, apontou para a garota:
— É você, não é? É a Evelynn, certo? Desculpe, não pude evitar. — A sensação de intimidação da deusa havia mudado do vinho para a água; agora, não era mais temerosa, mas, sim, vergonhosa.
— Eu perdi alguma coisa? — respondeu em tom leviano, confusa. — Foi você quem fez isso, não? Essas sensações de agora.
A mulher deu de ombros, segurando um sorriso.
— Pode até ser, mas o que mudaria se fosse eu ou não? —Olhou de canto para a filha, em desprazer. — Que desagradável. Até o inútil de seu meio-irmão, Limos, faria melhor do que você.
Aproximou-se da menor, segurando-a pelo queixo com força e impossibilitando-a de reagir.
— Olhar para o fundo de seus olhos dessa forma me envergonha. Você é tão prepotente que não percebe que, para mim, é mais um peão descartável. — Lançou-a ao chão logo após arranhar o rosto de Evelynn com suas longas unhas de bronze. — Apodreça.
A figura da divindade tremulou, como se ameaçasse dissipar ainda que não perpetuando-se. O chão parecia se mover, prendendo a tailandesa ao chão. Com o sangue pingando de sua cabeça, gotejava e descia lentamente por sua face. Ao sentir o gosto do líquido carmesim, sua única reação foi cuspi-lo.
Evelynn sentiu seus músculos se contraírem conforme Éris aproximava-se de seu corpo incapaz. Com seus nervos em frangalhos, já não conseguia mover-se diretamente; a ausência de sua força física fez com que fosse ao chão, caindo com o rosto em cima de seu vômito sangrento. Como se algo puxasse suas mãos, tentou pôr-se de joelhos novamente. Levantou a cabeça para cima, mas o céu já não pendia sob si. Era como se estivesse em outro plano, isolada, presa.
Seu rosto deformava-se ao toque, com a pele rasgando e queimando lentamente enquanto revelava a carne viva que preenchia seu corpo. Um vapor quente saía de seu corpo, incinerando a superfície do que restara de sua carcaça em forma de garota. Os cabelos negros, arrepiados, tapavam-lhe o rosto desfigurado enquanto sua pele apodrecia. Por mais que chorasse ou berrasse, a sensação de solidão a consolava e calava-a. Como assim fizera ao pai meses antes, queimava. Os barulhos e imagens distorcidas que tornaram ao local agora vazio a perturbavam ainda mais; nesse instante, estava sendo torturada física e psicologicamente. Éris a observava de cima, em completo silêncio e apatia.
Sitsong estava com as mãos trêmulas, mas, em um impulso, alcançou a adaga que deixava dentro de sua bota de couro, cravando-a nos pés da entidade, que, como chamas, apagou-se de imediato.
E, novamente, tudo parou.
O corpo de Evelynn estava ao chão, apoiado em uma poça de seu próprio sangue. Encarava a imensidão vazia daquele plano omisso e confuso. Sentia dor, sentia ódio. E, por isso, caiu em si:
— Estou viva. — Sentir, mesmo que tamanha dor física, a fez realizar que não morreu no ato. — Que filha da puta.
O formigamento e tremulação esvaíram-se lentamente, como se estivesse sendo lavada por um mar de insetos, caminhando sob sua pele e saindo de seu corpo.
Levantou-se, agora, sem a sensação de contenção. Moveu os braços, incrédula, levando-os ao rosto amolgado. O sofrimento, de repente, pareceu superficial. Ainda que a situação de sua pele se aproximasse de uma necrose, percebeu que, ao toque, sentia apenas arrepios. Com os olhos marejados, descascou a parte restante de sua carne como se descascasse a uma maçã. Mesmo que puxasse suas entranhas para fora, não sentia nada; questionava-se se aquilo era um sentimento anestésico de seu cérebro, ou, então, irreal. A verdade era que seria uma mistura de ambos.
Parou de sentir de repente, como se estivesse em uma simulação de computador e tivesse habilitado algum cheat. A única impressão restante era a de estar em uma psicose desbalanceada.
O fundo preto passou a adquirir tons fumos de branco, que se dispunham como fumaça e atordoavam a vista. De súbito, sentiu a grama passar por seus dedos, e, conforme recuperava a visão, notava-se novamente cercada da mesma paleta verde do início, enquanto o recém-acontecido se esvaía juntamente do vapor que se tornara o cenário posterior.
Olhou para as mãos, suspirando em alívio ao ver que estava, de fato, bem. Sua pele ainda estava intacta; no entanto, estava incomodada com o gosto de sangue que parecia não sair de sua boca.
Evelynn sentia sua respiração apertar a cada passo que ousava traçar sob as terras abatidas daquele espaço assentado; desde que chegara ao destino — a floresta do Parque Olympic — viu-se incapaz de controlar seus pensamentos, que vinham à mente como uma ventania que antecede uma tempestade. Nebulosos e sombrios, a tailandesa havia impregnado em sua convicção que sua morte era iminente. Entregaria sua vida tenra em nome de Éris, uma entidade caótica que de repente descobriu ser sua mãe, quando sequer havia o conhecimento concreto de quais seriam seus reais objetivos. Um sacrifício vão, talvez?
A verdade era que Evelynn não se acovardava da possibilidade de padecer; o que a horrorizava mais, no entanto, era a hipótese de uma vida frívola. Sua lealdade para com Éris ia além de uma busca por aprovação materna, constava, também, na necessidade de ver-se digna de perdurar sob uma vivência baseada em sua natureza real: a anárquica.
Com os olhos escuros fitando a imensidão florestal que se estendia à frente, lembrou-se do momento em que realizara seu primeiro ato em nome da mãe, quando queimou o próprio pai utilizando de um vaporizador e um isqueiro. Fizera como lhe fora ordenado: prove sua capacidade realizando algo digno da atenção de Éris. Repassava as ordens da mãe enquanto as memórias da pele de seu pai derretendo e pulverizando sob seu olhar amargo preenchiam o espaço que era antes tomado pelo temor do destino inevitável. Relembrar seu primeiro momento de glória fazia um sorriso ser sutilmente traçado em seu rosto firme; assassinou o próprio pai e amante posterior de Éris para que recebesse mérito e meras palavras de orgulho vindas da mãe.
Imersa em seus pensamentos, sequer percebeu quando um clarão quebrou o contraste da paleta de verde e riscou o céu escuro, obrigando a garota a olhar em volta. Sentiu sua movimentação tornar-se lenta e retardada, enquanto os braços iniciaram um formigamento que logo mais se estendeu para o resto do corpo. Não sabia assimilar o que se passava: sua experiência com qualquer tipo de misticismo era nula, e, por este motivo, permaneceu imóvel, congelada.
Com os olhos arregalados, tudo o que podia ver era uma mistura de cores que distorciam-se conforme piscava. Um tinido estridente encheu seus ouvidos, deixando-a ainda mais desorientada e confusa. Que diabos de sensação era aquela?
Uma invasão de perturbações visuais e sonoras pareciam dançar ao redor de Evelynn, sua mente e corpo já não respondiam qualquer comando; obrigou-se, então, a ajoelhar-se no chão enquanto buscava cobrir os ouvidos e os olhos. Uma fervura de sentimentos e imagens, um filme de terror que parecia ter sido inserido com um chip em sua cabeça e que contava com apenas uma cena: uma deturpação infinita.
E um silêncio repentino.
Sentiu seu corpo voltando à vida em migalhas, ainda se vendo incapaz de pôr-se de pé. Uma voz chocou-se contra a dissonância, chamando por seu nome em um tom ameno:
— Evelynn. Olhe para mim. — As palavras proferidas pela voz familiar arrancaram uma reação imediata da semideusa, que, ainda que dificultosa, buscava recompor-se.
— Éris? — Sua vista estava embaçada, mas seria difícil não reconhecer a mãe com tamanha aura amedrontadora. — Veio me...aliás, veio nos buscar, certo?
A deusa lhe encarava de cima, desgostosa. Permaneceu minutos em silêncio, apenas observando a imagem da filha à sua frente; no entanto, quebrou a mudez com uma gargalhada alta e longa, forçando-se a rir da situação.
Sitsong apenas arqueou a sobrancelha, incrédula. Qual era a graça? Levantou-se, ficando à frente da entidade.
Éris ria tanto que parecia estar com falta de ar, quase não conseguindo recompor-se. Em meio aos risos, apontou para a garota:
— É você, não é? É a Evelynn, certo? Desculpe, não pude evitar. — A sensação de intimidação da deusa havia mudado do vinho para a água; agora, não era mais temerosa, mas, sim, vergonhosa.
— Eu perdi alguma coisa? — respondeu em tom leviano, confusa. — Foi você quem fez isso, não? Essas sensações de agora.
A mulher deu de ombros, segurando um sorriso.
— Pode até ser, mas o que mudaria se fosse eu ou não? —Olhou de canto para a filha, em desprazer. — Que desagradável. Até o inútil de seu meio-irmão, Limos, faria melhor do que você.
Aproximou-se da menor, segurando-a pelo queixo com força e impossibilitando-a de reagir.
— Olhar para o fundo de seus olhos dessa forma me envergonha. Você é tão prepotente que não percebe que, para mim, é mais um peão descartável. — Lançou-a ao chão logo após arranhar o rosto de Evelynn com suas longas unhas de bronze. — Apodreça.
A figura da divindade tremulou, como se ameaçasse dissipar ainda que não perpetuando-se. O chão parecia se mover, prendendo a tailandesa ao chão. Com o sangue pingando de sua cabeça, gotejava e descia lentamente por sua face. Ao sentir o gosto do líquido carmesim, sua única reação foi cuspi-lo.
Evelynn sentiu seus músculos se contraírem conforme Éris aproximava-se de seu corpo incapaz. Com seus nervos em frangalhos, já não conseguia mover-se diretamente; a ausência de sua força física fez com que fosse ao chão, caindo com o rosto em cima de seu vômito sangrento. Como se algo puxasse suas mãos, tentou pôr-se de joelhos novamente. Levantou a cabeça para cima, mas o céu já não pendia sob si. Era como se estivesse em outro plano, isolada, presa.
Seu rosto deformava-se ao toque, com a pele rasgando e queimando lentamente enquanto revelava a carne viva que preenchia seu corpo. Um vapor quente saía de seu corpo, incinerando a superfície do que restara de sua carcaça em forma de garota. Os cabelos negros, arrepiados, tapavam-lhe o rosto desfigurado enquanto sua pele apodrecia. Por mais que chorasse ou berrasse, a sensação de solidão a consolava e calava-a. Como assim fizera ao pai meses antes, queimava. Os barulhos e imagens distorcidas que tornaram ao local agora vazio a perturbavam ainda mais; nesse instante, estava sendo torturada física e psicologicamente. Éris a observava de cima, em completo silêncio e apatia.
Sitsong estava com as mãos trêmulas, mas, em um impulso, alcançou a adaga que deixava dentro de sua bota de couro, cravando-a nos pés da entidade, que, como chamas, apagou-se de imediato.
E, novamente, tudo parou.
O corpo de Evelynn estava ao chão, apoiado em uma poça de seu próprio sangue. Encarava a imensidão vazia daquele plano omisso e confuso. Sentia dor, sentia ódio. E, por isso, caiu em si:
— Estou viva. — Sentir, mesmo que tamanha dor física, a fez realizar que não morreu no ato. — Que filha da puta.
O formigamento e tremulação esvaíram-se lentamente, como se estivesse sendo lavada por um mar de insetos, caminhando sob sua pele e saindo de seu corpo.
Levantou-se, agora, sem a sensação de contenção. Moveu os braços, incrédula, levando-os ao rosto amolgado. O sofrimento, de repente, pareceu superficial. Ainda que a situação de sua pele se aproximasse de uma necrose, percebeu que, ao toque, sentia apenas arrepios. Com os olhos marejados, descascou a parte restante de sua carne como se descascasse a uma maçã. Mesmo que puxasse suas entranhas para fora, não sentia nada; questionava-se se aquilo era um sentimento anestésico de seu cérebro, ou, então, irreal. A verdade era que seria uma mistura de ambos.
Parou de sentir de repente, como se estivesse em uma simulação de computador e tivesse habilitado algum cheat. A única impressão restante era a de estar em uma psicose desbalanceada.
O fundo preto passou a adquirir tons fumos de branco, que se dispunham como fumaça e atordoavam a vista. De súbito, sentiu a grama passar por seus dedos, e, conforme recuperava a visão, notava-se novamente cercada da mesma paleta verde do início, enquanto o recém-acontecido se esvaía juntamente do vapor que se tornara o cenário posterior.
Olhou para as mãos, suspirando em alívio ao ver que estava, de fato, bem. Sua pele ainda estava intacta; no entanto, estava incomodada com o gosto de sangue que parecia não sair de sua boca.
- bonecos da sadia ediçao de colecionador:
- +infos+:
boa noite galeras !
só pra detalhar aqui e etc que eu tentei ao máximo me manter fiel ao caráter da Evelynn e tentar encaixar isso com o medo dela, que, no caso, seria o de perder o controle tantos físico quanto mental, e a mãe dela — Éris — foi ideal pra melhor desenvoltura da cena, já que é o único ser vivo que a Eve confia. Tentei ser o mais grotesca possível com a descrição, espero que tenha sido suficiente KKJ
pfvr nao me mata cara eu faço de TUDO..
- +equipamentos+:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm
- +poderes ativos e passivos+:
+passivo+
[nível 1] Perícia com adagas: preferem ataques furtivos e discretos, armas fáceis de serem ocultadas mas nem por isso menos mortais nas mãos certas. Eles adquirem, por isso, uma compreensão maior sobre o uso dessas armas - adagas e punhais sempre serão mais fáceis de serem manuseadas por eles. O conhecimento não é automático, mas o aprendizado tende a ser mais fácil. A perícia é evolutiva, e depende do nível do semideus. Quanto maior, maior será sua habilidade com essas armas. Afeta adagas, facas e punhais.
Evelynn Sitsongpeenong
Filhos de ÉrisPanteão Grego
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
“Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
”Estaremos mais seguros se nos separarmos.”
As últimas palavras de Max antes de partirem em seus próprios caminhos não faziam sentido. Tinham chegado no local cedo, antes dos últimos bocejos solares, e planejaram exatamente como agiriam para obter sucesso. Horas e mais horas de discussão para acabarem caindo em um clichê destinado ao pior, contudo a mais confortável alternativa quando se discutia conforto. No fim, nada daquilo fora em prol da segurança, mas da individualidade de cada um.
O Parque Nacional Olympic possuía dimensões que Brooklyn nunca chegou a desconfiar, não que esperasse menos do local escolhido para abrigar o jardim da rainha do Olimpo. Deparando-se com as milhas infinitas de árvores que não tinham errado em nada ao escolher se separar, ao menos assim teriam mais chances de alcançarem seu destino final, certo? Preferia acreditar que sim.
Seus primeiros passos ao adentrar a floresta trouxeram os sons abafados das folhas secas quebrando-se contra suas solas. Um anúncio de que estava ali, um anúncio de que tinha certeza daquilo que fazia. Sabia a inutilidade do medo no momento em que se encontrava, sabia o quão sem sentido seria se render às banalidades da emoção humana e, naquele primeiro passo, não o fez. Estava pronta para lutar pela primeira vez em sua vida.
Seguiu sob as constelações de sua efêmera coragem e frágil parcimônia. Pisava com cautela e sabedoria, o temor de encontrar uma armadilha ou desgastar seu organismo débil antes do tempo a mantendo firme. Deixar-se cair por erros tolos apenas faria com que todo aquele esforço se tornasse apenas uma mera perda de tempo.
Não tinha certeza há quanto tempo já caminhava, muito menos o quão próxima estava de chegar até os tão procurados portões. A verdade é que aquela espantosa normalidade tinha um forte efeito negativo contra sua valentia. Nada acontecia e Santiago não compreendia exatamente o porquê. Isso a assustava ainda mais que o conflito.
Aquele marasmo pouco durou para sua tranquilidade. O pó de fragrância enjoativa que a rodeava era invasivo, incômodo e o reflexo de prender a respiração fora mais forte que sua racionalidade. Uma tentativa frustrada que não custou muito a deixar de lado.
Ao notar que a poeira havia se dissipado, a colombiana libertou um suspiro pela permanência da tranquilidade. Um alarme falso. Apoiou-se em um tronco próximo, uma palma sobre a testa gélida e uma ambivalência quanto ao que sentia a invadindo. Deveria estar aliviada ou frustrada por nada ter acontecido? Massageou os músculos doloridos pela tensão, não tinha tempo para aquilo. Precisava prosseguir.
O mais inesperado foi o que veio em seguida. Assim que levantou o olhar, teve sua visão completamente tomada pelo fulgor pálido rasgando o manto de Nyx e explodindo acima de si. Sentiu uma pontada atrás dos olhos, a cabeça rodando e seus pensamentos desesperando-se dentro de sua mente. Que era aquilo? De onde tinha saído? Cambaleou de um lado para o outro, os pés continuando seu percurso por mais desnorteada que estivesse.
Respirava fundo a cada mínimo movimento, o crânio latejando e as retinas incapazes de registrar qualquer imagem presente a mais de um palmo de distância. Escuridão era a única visão concreta que tinha e o mais próximo de uma verdade que poderia se apegar naquele instante. Já não tinha mais controle de sua mente ou das sensações físicas que sentia. Alguém puxou seus cabelos, alguém gritou, quem? Algo a fez tropeçar, algo gelado estava abaixo de seu corpo, algo a fez enxergar novamente.
A primeira coisa que viu era castanha. Olhos castanhos, assim como os seus e de sua mãe. Olhos tempestuosos, olhos cansados, olhos familiares. De quem? De quem?
Uma tira de couro colidiu contra seu rosto. Se sentiu nos anos beligerantes de sua infância novamente.
— Te dije que no podías ir, Jazmín. — A voz era distante, ríspida, feminina. Lutava para recordar-se de quem. — Por qué no respetas tu familia?
Colocou uma mão sobre o lugar fustigado, o cenho franzido enquanto buscava nas memórias algo que lhe trouxesse até aquela pessoa. Lembrava do medo, lembrava do bombear comprimido de seu miocárdio perto da mulher, lembrava da falta de ar. Já havia tido uma família que a fazia se sentir assim?
O objeto nas mãos da desconhecida foi utilizado novamente contra a menina e parecia não haver dor física. Estava estranhamente acostumada com aquilo e não sabia explicar a razão, não sabia porque conhecia tão bem a rejeição daquela mulher.
— No me escuchas? Respóndeme!
— Eu não fiz nada, eu juro — sussurrou, trêmula. Já tinha tido aquele diálogo antes, ou uma versão estranhamente similar dele. — Não vou mais voltar, não vou deixar que me vejam de novo.
— Callate! Es una vergüenza para nosotros, es una vergüenza para los Hunza así como tu mama.
Conhecia aquela grosseria, a sua língua materna, as pulseiras de tecido que cobriam aqueles pulsos vorazes. Mais que tudo, conhecia aquele sobrenome.
Hunza. Os Hunzas que tinham vergonha dela, de sua mãe e de tudo o que colombianos católicos como eles tinham para se envergonhar. Aqueles que tinham medo da rebeldia, do profano, de um fruto de adultério assim como era a pobre menina Jazmín Candela. Exceto que eles eliminavam tudo aquilo que temiam, tudo o que consideravam impuro.
Não havia nada para ela em seu país de origem, não havia nada além de um alvo em suas costas. Recordava do dia em que tinha queimado seus antigos documentos, do dia em que uma arma fora apontada em sua cabeça aos oitos anos por alguém enviado pela sua própria família. Ainda estariam a procurando? O que aconteceria caso, um dia, decidisse voltar?
Foi erguida bruscamente do chão pelo pescoço e deixada de pé novamente. Via seu rosto perfeitamente, o conhecia como seu próprio reflexo em um espelho despedaçado.
— O que mais me dói, vó — tossiu, recuperando o oxigênio que lhe fora roubado —, é que vocês me destinaram a uma solidão eterna.
Derretendo-se da mesma maneira de uma vela de cera, o rosto da anciã transmutou-se em todos aqueles que Santiago havia deixado para trás. Seu avô, seus primos, seus tios e tias, os amigos da família. Tinham cortado suas raízes à força, a forçado a viver para o resto da vida em uma terra de falsa liberdade que nunca foi e nunca seria sua.
Já sem rosto concreto, a estrovenga em sua frente já não tinha mais nada que lhe trouxesse o sonho de um lar abandonado. Não compartilhavam mais traço algum além da mortalidade.
Mais uma vez, as tiras de couro do chicote foram direcionadas à Brooklyn que sacou seu gládio a tempo de se defender. Aquele desconhecido não tinha nada a ver com ela, com suas memórias. Tinha sido só isso, uma ilusão. O alvo não estava mais nela, nenhum deles podia encontrá-la em um local como aquele. Um chute foi desferido contra seu peito, fazendo a filha do Sol recuar alguns passos para trás e lacrimejar com a dor e fúria da rejeição.
Avançou contra o adversário, a lâmina cortando de cima a baixo o abdômen alheio. Doze anos. Após viver doze anos sem notícias deles, porque teria uma visão como aquela justo naquele momento? A arma estalou do outro estalou contra seu antebraço, rendendo um praguejar baixo por parte da semidivina.
Em um movimento curto, no entanto definitivo, acertou o cotovelo contra o rosto do inimigo e o derrubou. Um último golpe de sua espada, cortando sua garganta de uma ponta a outra, fora o bastante para fazê-lo se dissolver numa poeira similar àquela que havia encontrado antes.
Quando recobrou a noção de seus sentidos, ainda se encontrava no mesmo ponto da floresta em que havia inalado os esporos. Estava bem, porém algo a dizia que a batalha tinha apenas se iniciado e não gostava nem um pouco daquilo. Passou as unhas pela epiderme totalmente livre de ferimentos, o corpo regressando ao percurso anterior da mesma forma que fazia aos antigos hábitos.
- comentarios:
- oi. obrigado por ter lido isso akiii apesar de nao ta la essas coisas, enfim. quis trazer mais à tona a questão da brooklyn como colombiana, o que fez com que ela deixasse o país e, principalmente, o receio dela em voltar pra lá e o medo de que o passado com a família dela a perseguisse.
entre outras coisas assisti um filme esses dias que me fez pensar sobre essa questão de imigração (ya no estoy aqui) e eu quis inserir um pouco disso? porque realmente uma das coisas que mais pesa quando alguém, principalmente a gente que é latino, sai do próprio país é essa solidão de tá sozinho em um lugar que não te quer pq na real só quem entende a gente é a gente mesmo, saca? nao sei se faz sentido, eu passei mto tempo nesse post e ja to delirando.
tambem quis fazer uns negocio mais experimental na minha escrita mas a real eh que nao deu certo, mas quem liga !- poderes:
- passivos:
- [nível 5] Ouvido sensível: Apolo / Febo é deus da música, portanto seus filhos tem ouvidos afiados, com uma sensibilidade acima da média tornando sua capacidade de distinção tanto em volume quanto em distância o dobro do que uma pessoa comum.
[nível 6] Corpo atlético: Apolo / Febo é o deus mais jovem entre os Olimpianos, cujo vigor físico é realmente notável. Seus filhos possuem um corpo atlético naturalmente, de modo que possuem maior facilidade em fazer movimentos ágeis e, que exijam de seu corpo um condicionamento físico melhor. O custo de MP para ações comuns, como corrida e atividades do dia a dia, é reduzido em 25%. Não afeta o custo da utilização de poderes.
[nível 14] Localização geral: o sol traça um caminho predeterminado e age como ponto de referência geográfico. O filho de Apolo / Febo, dessa forma, sabe instintivamente para onde fica o leste, possuindo algumas noções básicas de localização - não uma localização cartográfica nem muito aprimorada. Por outro lado, faz efeito mesmo em ambientes alterados - ainda que possa ser suprimida caso o semideus seja afetado por poderes nocivos ou de confusão.
- ativos:
- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação] (presa na coxa#)
☾ {Förmörkelse} / Arco longo [A primeira vista, é apenas um broche dourado com o formato de um Sol e uma Lua juntos, porém é capaz de transmutar-se em um arco. Mesmo com o material que é feito, é leve o suficiente para ser utilizado sem atrapalhar a mira. Consegue formar flechas de luz proporcional à que existe no ambiente em que a filha de Apolo se encontra no momento.] {Materiais utilizados: Ouro] (Nível Mínimo: 20) {Luz} [Recebimento: SM — Dusk till Dawn, avaliada e atualizada por Phobos] (preso na camiseta)
{Beyond} / Pulseira [Trata-se de uma pulseira dourada com o formato intrínseco e delicado de uma coroa de louros. Sendo dada como recompensa à semideusa pela vitória na páli, por trás da natureza acessória, o item esconde seu verdadeiro poder: uma vez por missão/evento e com uma duração de 3 rounds, o usuário é bonificado em 25% nas suas ações ofensivas, seja em golpes físicos diretos ou uso de poderes. Caso esteja lutando com um ou mais semideus/criatura mágica a seu lado, o bônus sobe para 30%] [Ouro, magia] (Não controla nenhum elemento) {Nível mínimo: 20} [Recebimento: Missão narrada "Team" - Avaliada por Chelsea H. Drevoir e Atualizada por Psiquê.] (pulso direito)
{Fobor} / Espada Onírica [Os piores medos derrotados pelo semideus se materializaram na vida real, assumindo a forma de uma poderosa espada cuja lâmina alongada mede seus 110 cm, podendo ser manuseada com uma ou duas mãos. A espada é sólida para o portador, sendo feita de titânio e platina, conferindo uma cor limpa junto dos fios de poeira onírica que adornam a lâmina e uma incrível resistência a golpes e corrosão. Há três poderes contidos na arma, mas deve-se usar apenas 1 por vez. Efeito 1: a poeira onírica presente na lâmina se dispersa no ar, prendendo o alvo em um pesadelo que o paralisa por dois turnos. Efeito 2: os medos possuem auras horríveis, sendo assim, a lâmina espalha em campo de batalha uma aura que instiga nos oponentes a covardia, dificultando seus ataques em 20% durante dois turnos. Efeito 3: quando em mãos erradas, a espada torna-se poeira onírica por completo, impedindo seu manuseio. Para os dois primeiros efeitos, resistências podem ser aplicadas.] {Titânio e platina} (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: evento This is Halloween, primeiro lugar.] (cintura)
{Delev} / Lira [Em sua forma reduzida, é nada mais que um bracelete dourado. Quando tocado, sob a vontade de sua usuária, transforma-se em uma adorável lira feita de ouro solar. Apesar de seu aspecto frágil, é deveras resistente — não somente a estrutura quanto as cordas. Abençoado por Tânatos, ao ser tocado o instrumento confere ao seu portador a capacidade de controlar e criar sombras, podendo utilizá-las enquanto estiver mantendo alguma melodia no item: ou seja, o poder só funciona enquanto seu possuinte criar um som contínuo com o equipamento, impedindo o manuseio de outros armamentos enquanto isso. Uma segunda habilidade, a qual só pode ser utilizada uma vez por missão/evento, é a de conjurar uma criatura ctônica — um fantasma, esqueleto ou cão infernal —, para auxiliar o portador do objeto em momentos de necessidade, atendendo aos seus comandos. Permanece em campo por dois turnos, com o HP/MP iguais a 200; o aliado pode ser destruído antes do tempo estipulado] {Ouro solar} {Controle das sombras, necromancia} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Demarco”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Anfitrite} (pulso direito)
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Ruína e Ascensão
I set fire to the rain and I threw us into the flames
S
ó quando colocou os pés para fora do táxi amarelo, é que foi envolvido pelo frio da costa do Pacífico. Um vento leve que corria por entre as árvores e golpeava o rosto do semideus sem piedade. Uma centena de agulhas penetrando sua pele. Ele fechou os braços em volta do corpo. Sentiu o tecido grosso do suéter cor-de-creme e o algodão da camisa xadrez vermelha por baixo roçarem seus braços. Calças pretas que protegiam as pernas até a altura da bota de couro marrom em seus pés. Ele arrumou o boné verde-musgo na cabeça, empurrando com os dedos as mechas douradas que saíam pelas bordas.Inclinou o corpo para o banco de trás do automóvel outra vez. Puxou lá de dentro uma mochila de lona e couro, que ele colocou nas costas, e o arco de ouro solar, que aquecia suas mãos. Bateu a porta e jogou uma nota alta pela janela do motorista.
— Fica com o troco. — Resmungou. Não estava no melhor de seus momentos.
A passos curtos, ele desceu pela lateral da rodovia, imersa no completo breu. A luz dos faróis iluminava a estrada, mas nada mais do que isso. Se o taxista se importava, não fez questão de manifestar. Ouviram o uivo da alcateia de coiotes se sobrepor ao silêncio da noite. No instante seguinte, Heron Devereaux já havia mergulhado na floresta.
Uma camada grossa de musgo amaciava os passos do homem, até que ele alcançou a trilha apagada no meio da floresta. Um caminho tortuoso por entre as coníferas altas. Mesmo os sentidos aguçados não eram capazes de quebrar o silêncio e a escuridão que abraçavam a península. Assim, eles serviam de alimento para os pensamentos que ele carregava consigo.
Do bolso lateral da mochila, retirou uma lanterna de LED. O feixe de luz iluminou a casca do abeto gigante à frente, antes de se voltar para a trilha no chão da floresta.
“Que que eu vim fazer aqui?” Quis saber. Não tinha dúvida nenhuma quanto aos planos de Éris. Ainda assim, não era capaz de colocar o dedo sobre o motivo pelo qual decidira segui-lo. Em New York, empoleirado no topo de seu castelo, tinha tudo o que sempre quis. “E, mesmo assim, talvez ainda não seja o bastante.” Pensou em Lilith Doutzen. Dona de si mesma. Refém dos deuses antigos. “Não quero ser como ela. Agora entendo isso.” Nem poderia. “Mas, também, ainda não tenho certeza do que quero me tornar.”
Quando os pensamentos se dissiparam, o filho de Atena interrompeu seus passos. Sabia que algo estava errado. O feixe da luz de LED cintilava, fazendo sombra sobre as partículas no ar. O vento gelado corria por entre as árvores, carregando os esporos que se espalhavam pelo lugar. O homem cerrou os olhos, cheio de incerteza, antes de ser atingido pela resposta. Estava sob ataque.
A mão da lanterna subiu até o rosto, antes de cobrir o nariz e a boca dele com a manga longa do suéter. De certa forma, sabia que já era tarde demais.
Um zunido seco ecoou pela floresta temperada. Quando Heron levantou o olhar, quase não foi capaz de enxergar o azul maculado do céu noturno. As folhas finas e alongadas se reuniam no topo, formando uma abóbada de coníferas que cobria o caminho da vista. No azul-petróleo dos espaços onde as copas das árvores não alcançavam, viu uma seta esverdeada cintilar e cair numa parábola, atrás do filho de Atena. Ele tentou seguir o trajeto com o olhar. Quando se virou, no entanto, a flecha já havia desaparecido.
De repente, a floresta mergulhou num silêncio abafado. Ele pôde ouvir o som dos passos da alcateia, rosnando enquanto atravessava o morro à esquerda. Coiotes espertos demais para se meterem no caminho do semideus.
Um arrepio correu pela espinha. No caminho da trilha, uma silhueta se formou. Banhada pela luz da lua cheia, o macacão de couro delineava o corpo da mulher. Ela balançou os ombros e alongou o pescoço. Transbordava uma segurança que Heron não era capaz de reproduzir. E quando seus passos lentos se transformaram numa corrida, o filho de Atena não teve dúvidas de que não deveria esperar ser alcançado.
Seus pés se moveram antes que o pensamento se concretizasse. Passos largos e rápidos sobre o chão macio de musgo, abandonando a rota da trilha mal desenhada. Os pulmões absorvendo e cuspindo ar, tragando os esporos que ainda flutuavam no ambiente. Podia ouvir o som dos batimentos do seu coração, sincronizados aos barulhos dos passos urgentes sobre o caminho da floresta.
Virou o rosto para trás outra vez. Queria ver se conseguia abrir espaço entre ele e a mulher. Os olhos ferinos cintilaram na escuridão. Viu de relance os cabelos negros que caíam sobre seus ombros. Era parte mulher, parte felino. Sabia pela forma que ela se locomovia pelo ambiente. Esguia, ágil e flexível. Sobre-humana.
Ele afastou o olhar e voltou seu foco para o caminho à frente, bem a tempo de corrigir sua rota, abaixar a cabeça e se esquivar dos galhos que estavam prestes a acertá-lo. Deixou a lanterna em sua mão cair, iluminando o musgo e os arbustos mais próximos. Não precisaria dela, de qualquer forma.
Quando viu a floresta de coníferas se fechar, decidiu que não era capaz de correr nem mais um metro. A distância entre os dois só diminuía. Talvez fugir não fosse a solução. Melhor seria se esconder. Sob o véu da escuridão, o homem passou uma mão em volta do abeto mais próximo, interrompendo seu caminho para se esconder atrás do tronco da árvore.
Silêncio. Heron Devereaux interrompeu seus passos e a floresta mergulhou numa quietude angustiante. Ele tentou controlar os movimentos do peito, subindo e descendo, desesperado pelo ar frio e úmido do lugar.
— Por que que cê tá fugindo? — A mulher disse; sua voz vinda de lugar nenhum. — Eu sou assim tão assustadora? — Os passos silenciosos, amortecidos pelo musgo no chão. — Olha, eu não sei sorrir direito, mas eu posso te mostrar os meus dentes se isso te tranquiliza de alguma forma. — Havia uma ameaça elegante no meio daquelas palavras sem sentido. — Você pelo menos se lembra de mim?
Aquela pergunta martelou em sua cabeça por um longo instante. Quando a curiosidade subjugou o medo, Heron esticou o pescoço para fora de seu esconderijo. A marquise de folhas abriu espaço, banhando com a luz da lua a floresta e a mulher lá embaixo. As características da ascendência indiana saltavam aos olhos do filho de Atena. O tom de pele, os lábios grossos, o olhar bem-desenhado. Estava mais velha, mas os tiques, as manias, os trejeitos… Tudo continuava lá. Era impossível não reconhecê-la. Eram poucos os dias, naqueles longos e demorados anos, nos quais ele não havia pensado nela.
Elsie Osborne. Filha de Hermes. Um pedaço importante de si que ele havia deixado na colina Meio-Sangue.
Os batimentos cardíacos se aceleraram outra vez, antes dele voltar a se esconder atrás da árvore. Não estava pronto para lidar com aquele fantasma do passado. Honestamente, talvez nunca estivesse.
— Se você não vai aparecer, pelo menos vai ouvir. Tenho umas coisas entaladas na garganta que eu preciso dizer.
Quando a silhueta de Elsie apareceu no campo de visão do semideus, ele deu a volta no grande abeto, ocultando-se outra vez. Ela atravessou o lugar, a passos calmos. Não precisava encontrar Heron Devereaux. Podia destruí-lo mesmo que à distância.
— Você não é metade do homem que diz ser. — O primeiro instinto foi revidar. Se defender. Ainda assim, foi capaz de impedir que as palavras saíssem de sua boca. Aquela raiva, aquela indignação que se debatia em seu peito… Era porque, no fundo, ele concordava com ela. — Eu bem que tentei te ajudar. Apanhei os cacos de um moleque quebrado e tentei juntar. Bom… Não deu muito certo.
Pensou em seus anos preso no chalé de Hermes. Em como Elsie havia se tornado sua principal referência paterna. Mais do que isso, ela havia se tornado seu primeiro amor. Um sentimento que ele não foi capaz de confessar. E, então, o universo empurrou os dois para caminhos diferentes, até transformar Elsie Osborne numa lembrança boa e num ressentimento velado.
— É que você não sabe amar. As pessoas ao seu redor são descartáveis. Seu pai, eu, ela… — Não precisava pronunciar seu nome. Sabia que ela se referia à filha de Despina. — Aquele vazio lá dentro, você não pode preencher com dinheiro, carros e mulheres.
Elsie Osborne era a personificação de algo muito maior do que apenas a filha de Hermes. Era um abismo que esperava por Heron Devereaux no meio do caminho. Era seu passado e seu presente, mas não o seu futuro. Era a promessa de que, a partir dali, não poderia mais voltar atrás. Nunca mais poderia ser aquele garoto inseguro que fora em seus anos no acampamento Meio-Sangue. O caminho a seguir era tortuoso e traiçoeiro. E algumas coisas do seu passado ele teria que deixar na beira da estrada.
— E… — Os passos foram quase automáticos. Uma volta completa no abeto, até encontrar a silhueta da mulher entre as árvores da floresta. Mas as palavras engasgavam, presas na garganta. Respirou fundo, organizou os pensamentos e recomeçou. — E qual o problema disso?
— Perdão? — Elsie girou sobre os calcanhares, até que seu olhar encontrasse o dele.
— Se eu sou tudo isso que você falou… Qual é o problema disso?
Era o que era. Lutar contra sua própria natureza era uma batalha perdida. Esteve rejeitando seu verdadeiro eu durante toda a sua vida. Tentando ser alguém que ele não podia ser. Se não se aceitasse enfim, quando estava prestes a dar as costas aos deuses de forma oficial, quando se aceitaria?
— Qual é o problema de subir? — Ele quis saber. Passos lentos em direção à mulher. — Escalar as pessoas que estão no meu caminho? É quem eu sou. Se é o que eu preciso fazer para alcançar meu objetivo… — Alcançou Elsie Osborne, finalmente. — É exatamente o que eu vou fazer.
Quando terminou, contemplou a expressão no rosto da filha de Hermes. Conseguia ler um milhão de pensamentos no seu olhar desnorteado. Nenhum deles alcançou a sua boca, no entanto. Estava satisfeita.
A silhueta de Elsie se desfez, derramando no espaço uma fumaça esverdeada, que cintilava e descia à altura do musgo no chão. Silêncio outra vez. Heron estava sozinho, margeado pelas coníferas do parque Olympic.
O homem suspirou. Havia deixado no chão da floresta um peso que ele carregava desde que se conhecia por gente. Os braços se fecharam em volta do corpo, fazendo o tecido das roupas roçarem contra sua pele. Uma lufada de vento soprou, carregando os restos de Elsie Osborne para longe e deixando um arrepio na espinha do homem. Ele atravessou o caminho, iluminado pelo brilho da lua. Apanhou a lanterna de LED do chão.
Era hora de voltar a seguir seu próprio caminho. Sem remorsos. Sem receios.
- Considerações:
- Depois eu faço as considerações, senão vou morrer
- Armas utilizadas/citadas:
- ▬ {Athala} / Espada [A lâmina negra é feita de Bronze Celestial. Seu cabo em forma de caduceu, no entanto, é feito de ouro. Nele está gravado o nome da arma, que significa “Bela”. A espada pode assumir a forma de qualquer tipo de espada existente, de acordo com a vontade do usuário; por isso não possui um tamanho ou peso constante.] {Bronze Celestial, Ouro} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Evento – Parallel Universe] ▬ Na mochila
▬ {Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 2) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] ▬ Na mochila
▬ {Blindsided} / Amuleto [O amuleto tem a corrente feita de aço enegrecido e um pingente de ferro estígio no formato da letra "X". O amuleto, quando em contato direto com a pele, inviabiliza ataques mentais contra o semideus durante três turnos, ainda que não aumente suas defesas, apenas cria um campo de força invisível que neutraliza qualquer ofensiva independente do nível.] (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Evento "Insurreição", avaliado por Afrodite.] ▬ Na mochila
▬ {Hell} / Arco mágico [Um arco dourado forjado inteiramente em ouro solar por um meio-irmão de Camden. Não contém corda, já que suas flechas são feitas de energia solar — basta o portador fazer o movimento de puxar uma flecha que ela se materializa. Graças à benção de Hefesto, além do dano comum de uma flecha, provoca queimadura no local atingido. Durante o dia, seu dano é ampliado em 50% por conta do material e da magia presente na arma, enquanto à noite não tem bonificação. Alvos provindos do Submundo, como mortos-vivos ou filhos de deuses ctônicos, recebem 25% a mais de dano.] [Ouro solar] [Nível mínimo: 50] [Recebimento: "Distress Call", missão avaliada por Jessamine H. Julie e atualizada por Zeus] ▬ Nas mãos
▬ {Lover} / Amuleto [Um amuleto que se assemelha, em muito, a um relicário contendo a imagem de Lilith Doutzen. Uma vez por missão — e somente uma — poderá utilizar um poder ativo de Despina em seu auxílio. Atenção: o poder deverá ser igual ao inferior ao nível de Lilith no atual momento do uso. Gasta o dobro de energia do que um ataque convencional. Quando juntos em missão, fornece um bônus de 15% em resistência à confusão e demais ataques mentais.] {Prata} (Nível mínimo: 50) {Encantado com magia antiga} {Item intransferível. Pertence à: Heron Devereaux.} [Recebimento: missão “Sing me to Sleep”, narrada por Circe e atualizada por Melinoe.] ▬ No pescoço
▬ { Giant } / Escudo Quitinoso [ De uma cor marrom avermelhada e brilhante, o escudo é surpreendentemente leve e semi-indestrutível. Lembra a carapaça de um Myrmekos, e possui habilidades similares: 3 vezes por missão/evento, o escudo é capaz de refletir um ataque direcionado de volta ao oponente. O sucesso da habilidade depende do nível de poder - poderes do mesmo nível ou inferior ao do portador tem 100% de chance de reflexão, as chances caindo 5% a cada nível acima. Transforma-se em um bracelete relativamente grosso e sem fecho, feito do mesmo material. Devido à natureza das myrmekos, enquanto portar o escudo o semi-deus ganha uma resistência de 50% contra ataques venenosos e paralisantes.]{Carapaça de Myrmekos}(Nível mínimo:10) {Nenhum elemento}[Comprado de Wolfgang Morteri] ▬ No braço
▬ {Infraezar} / Colar [Fio de ouro fino, ainda que deveras resistente, terminado em um pingente que parece ter sido quebrado ao meio. Feito de cristal, duas propriedades mágicas envolvem a última peça, as quais só podem ser utilizadas uma vez por missão — apenas uma das habilidades do item podem ser ativadas por evento. A primeira consiste na recuperação de 30% do HP/MP total do semideus. A segunda, entretanto, conjura uma névoa ácida que abarca uma área de 3 metros a partir do portador do item. Pode corroer metais comuns, além de causar danos na respiração e nas mucosas dos alvos. O usuário possuinte não é afetado. Duração de dois turnos, podendo ser dissipada antes. Resistências se aplicam] {Ouro, cristal} {Ácido} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Inalcançável”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Hécate.} ▬ No pescoço
▬ {Connect} / Smartphone [Como um smartphone, o aparelho carrega as iniciais de Heron e sua multinacional. Na cor preta e com 5,5 polegadas de tela, permite que o semideus execute funções básicas como qualquer outro aparelho sem ser rastreado ou atrair criaturas do mundo divino. Duas vezes por ocasião, um app pode ser aberto de modo a criar um campo de energia elétrico de dois metros ao redor do semideus. Visualmente é translúcido, como uma rede conectada. A barreira impede golpes mágicos e físicos de inimigos até cinco níveis acima do portador, tendo efetividade reduzida em 50% contra inimigos mais fortes.] {Titânio, bronze, vidro} (Nível Mínimo: 35) {Eletricidade} [Recebimento: Missão "Streaming", avaliada por Íris e atualizado por Anfitrite] ▬ Na mochila
▬ {Saber} / Luva [A luva é de couro reforçado marrom escuro e se ajusta a mão direita de seu usuário, trazendo conforto e se adequando perfeitamente ao peso e equilíbrio de qualquer arma empunhada. Grafado no pulso está as iniciais do Clube de Luta, o que remete ao dia em que o semideus lutou por sua liberdade e contou com a sorte. Na prática, Saber traz uma força, um pouco a baixo dos filhos de Herácles, ao semideus durante dois golpes sucessivos. Se não estiver em uso a força, a luva bloqueia qualquer ataque físico que possa ser aparado fisicamente, evitando o dano ao usuário. Entretanto, não é indestrutível, além de que ataques elementais/energéticos/não-físicos não são afetados. O item se transforma em um relógio de pulso comum a desejo do usuário. Na parte interna do relógio está a imagem de um Equiceph com uma lança na mão na qual aponta para a hora.] {Materiais utilizados: couro, bronze, ouro.] (Nível Mínimo: 40.) {Não controla nenhum elemento.} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Steel} / Colar de equiceph [Colar feito de couro entrelaçado adornado com uma ferradura feita de ferro. Três vezes por evento, o colar pode ser ativado, fazendo seu usuário dobrar sua força física, de modo que a potência de seus golpes físicos e com armas corpo a corpo também dobre durante duas rodadas. Ao estar ativado, armas que sejam originalmente empunhada com ambas as mãos pode ser empunhada com apenas uma sem redução em seus movimentos. Para fins de resistência, o poder é equivalente ao nível 51.] (Nível mínimo: 51) {Material: Couro e ferro} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Light} / Colar de Cristal da Luz [Um colar de prata com um pequeno pingente semelhante a um diamante. Sob a vontade do usuário, pode brilhar intensamente, como um arco-íris. Seu brilho é hipnotizante, fazendo com que o oponente perca o foco.] {Prata, Cristal da Luz} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Jealeous} / Anel [Um anel de rubi feito com a mais pura prata da família Ervetöch. Esse artefato foi concebido à Heron como um espólio de guerra, sendo que o mesmo teve como seu último dono o semideus desertor que fora devorado pela esfinge. O anel, por fim, reserva a propriedade mágica de, uma vez por missão, abrir-se a partir do comando de seu novo dono, jogando uma rede mágica sobre o inimigo. A rede é feita de um material desconhecido e mede cento e trinta centímetros, porém é extremamente carregada de magia, prendendo a pessoa por duas rodadas. A rede só poderá ser destruída com magia, ou se não, ao final dos dois turnos, ela se desfará sozinha.] [Material: Desconhecido] [Nenhum Elemento] [Nível Mínimo: 15] {Recebimento: recuperação de itens] ▬ No anelar direito
▬ {Finitum} / Cartão de visitas com inscrição rúnica [É um simples cartão de visitas todo escrito em romeno. Tem contatos dos responsáveis pelo hospício que Drillbit acabou indo. Porém no verso do cartão há uma única palavra escrita em runas: "Finitum". Ao pronunciá-la, o usuário poderá extinguir qualquer efeito de status negativo relativo a medo aplicado a si por passivos por uma rodada. Só pode ser usado uma vez por combate.] {Papel e Magia} (Nível Mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
- Poderes utilizados/citados:
Passivos
Visão Noturna (Nível 7) ▬ A coruja é o animal sagrado de Atena e como seu filho este semideus tem mais facilidade em ver no escuro. Mas não se engane! Isso não quer dizer que sairá vendo igual uma coruja - a acuidade e alcance visual não são alterados. Poderá, contudo, encontrar todos os detalhes do local, seja da batalha, do relevo ou do ambiente. Filhos de Atena tem a capacidade de distinguir objetos mesmo em meio à escuridão, não necessitando de uma grande luminosidade para ver (mas ainda é necessária uma luz mínima/ penumbra).
Sentidos ampliados: visão e Audição (Nível 19) ▬ Assim como as corujas, o filho de Atena / Minerva terá sua visão e audição otimizadas, tendo sua acuidade e alcance ampliados em 50%, de forma que se tornam mais perceptivos ao que ocorre à sua volta.
Presença imponente (Nível 47) ▬ assim como qualquer comandante de guerra a presença de um filho de Atena / Minerva impõe respeito no campo de batalha. Assim inimigos mais fracos se sentem intimidados, não conseguindo realizar o primeiro ataque direto no início do combate, perdendo a iniciativa neste caso. Emboscadas e ataques à distância não são afetados, bem como ataques de área cujo foco não seja o semideus.Ativos
Heron Devereaux
Filhos de AtenaPanteão Grego
Mensagens :
1065
Localização :
Madison Avenue, Manhattan, NY
Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
I'VE GOT YOU BROTHER
Arrastou o filtro contra os lábios vermelhos para prendê-lo enquanto tirava o isqueiro do porta copos no centro do painel. Depois, abandonou o conversível logo ao lado do Challenger preto; apertou o botão por três vezes até que a faísca queimasse o pavio. Quando fogo brilhou na sua frente, queimou a ponta do cigarro e então o tragou.
Demandava tempo, aquele vício – se é que poderia chamar assim. A verdade é que não apreciava o gosto amargo, a breve falta de ar ou a tontura leve que se instalava em seu corpo enquanto inspirava a nicotina e deixava ela, pouco a pouco, condenar seus pulmões. Tampouco gostava do cheiro que impregnava contra seus cabelos, pele, roupas.
Mas apreciava o fato de ter que parar para o fazer. O ritual levava muitos minutos, minutos que tirava para não pensar.
Sobre Heron, Tatiana, Circe, Grimmjow ou seu pai. Assuntos os quais estavam vetados na mente de Lilith Doutzen. Pontas soltas demais.
Soltou a fumaça, vendo-a rodopiar e se dissipar no amarelo do Porsche alugado. Mais três ou quatro tragadas.
Sob a luz fraca da lua, era difícil desvendar a expressão da mulher.
I'd give you my lungs, so you could breathe
Não esboçou reação alguma quando os olhos encontraram Heron Devereaux afastado, costas contra uma das grandes árvores que agora escondiam a lua cheia.
A verdade é que nem sabia qual reação deveria exibir.
Mas acima de tudo e qualquer coisa, estava aliviada. Heron estava vivo, bem e, embora os assuntos que precisavam ser discutidos antes de se acertarem estivessem pairando no ar, Doutzen não poderia estar mais contente por tê-lo ali.
Mesmo que não o tivesse.
Manteve-se distante dele, dos semideuses, da luz da lua. Caminhava alguns passos atrás do homem bem vestido, como uma sombra, buscando a camuflagem que a escuridão lhe concedia.
Nada naquela floresta tinha a ver com silêncio. Galhos se quebravam contra os pés envolvidos por um tênis confortável, pássaros grasnavam na distância, conversas paralelas entre seus aliados cortavam os ventos.
Seus sentidos estavam envolvidos pela missão suicida a qual tinha sido enviada. Olhos se prendiam nas costas do homem, ouvidos atentos a qualquer movimentação diferente dos padrões que tinham se construído.
Quando puxou o ar, sentiu o cheiro do perfume amadeirado de Heron. Permitiu permanecer um pouco naquela distração antes de voltar sua atenção para a caminhada outra vez, o gosto amargo do cigarro que tragara minutos atrás se espalhando como veneno contra sua boca.
Mas sabia que seus pensamentos não estavam ali. Não na batalha que Éris pretendia travar, nem em Devereaux, quase ao alcance de suas mãos.
Pela primeira vez em muitos anos, pensava em sua mãe. Diferente dos deuses que havia conhecido até então, Despina era muito mais indiferente a sua existência. Não gostava disso.
Nenhum sentimento a afetava mais do que a indiferença.
Porque não podia fazer nada sobre aquilo, ainda que quisesse muito. Afinal, foi a deusa que destruiu sua família. Foram suas palavras venenosas, cheias de sedução e mentira que levaram o velho Marshall à loucura.
Foi a deusa que abandonou Lilian Marshall em um acampamento sem qualquer explicação.
Tudo o que sabia era que não podia contar com ela
Por isso, quando Despina a protegeu de um dos surtos de Grimmjow, a odiou ainda mais. Porque devia um favor, o qual seria cobrado não muito tempo depois daquele fatídico dia.
I don't want to die, but sometimes wish I'd never been born at all
Mal reparou quando seus sentidos foram tomados por algo muito além. Perdida em suas memórias, deparou-se com seu passado de uma forma muito mais agressiva.
Física.
Ele estava lá. Os olhos negros como a noite que os cercava, os cabelos claros como os dela pendendo em frente ao rosto. O sangue escorrendo por sua face, manchando a camisa branca.
Nenhuma de suas células era capaz de assimilar que ele estava morto.
Não.
Lilith apenas sabia que enfrentaria o insano.
Grimmjow era impiedoso, um soldado nato, um inimigo fatal. Mas Trafford, o Insano, o superava. Era uma parte da alma do irmão que tinha se perdido no limbo, caminhado sobre o inferno, feito aliança com seus demônios mais internos.
Sua habilidade de amar estava esquecida, enterrada nas profundezas do tártaro como seu irmão tinha feito com outras fraquezas. Era apenas um animal preso em uma carcaça humana. Incapaz de agir racionalmente.
— Grimm? Grimm, por favor. Sou eu.
Nenhuma resposta. A versão sanguinária de seu irmão agora corria em sua direção, uma katana gêmea do que a que carregava em sua bainha apontada contra o peito de Lilith Doutzen.
Mas era como um touro, uma besta enfurecida. Portanto, quando desviou para o lado em um salto ensaiado, tudo o que pôde ouvir foi o baque surdo do corpo do irmão esbarrando contra a árvore mais próxima.
Ouro Imperial reluziu quando puxou a própria arma. A katana de Grimmjow que agora estava presa no gelo tinha abandonado aquela. Mas nem isso, nem o ombro deslocado tamanho esbarrão que tinha se acometido eram suficientes para pará-lo
Estava em vantagem, mas não era como ele. Ao menos não queria ser. Por isso, antes que ele chegasse perto demais, soltou a arma entre eles.
— Esse dilema não me pertence.
Aos ouvidos alheios, não significava nada.
Para os dois, era tudo.
the kings and queens, we ruled the world
Yuikimira ensinara, desde o dia que a conhecera – quando ela não tinha feito nem nove anos ainda –, é que toda batalha começaria e terminaria no mesmo dilema.
— Matar ou morrer. Não há outro motivo pelo qual você levanta uma espada.
— E se for… uma brincadeira?
— Brinque com suas bonecas, não com espadas, Lilian.
— Mas…
Não, aquilo não importava.
wish I could relive every single word
As mãos do homem alcançaram seu pescoço. Ar fugiu de seus pulmões, sangue parecia não alcançar seu cérebro. O aperto fazia seus pés saírem do chão e os olhos lacrimejarem.
— Você precisa ir, Grimm.
— Você precisa me deixar ir.
— Eu sinto muito.
— Eu sei.
O aperto se afrouxou contra seu pescoço. Braços receosos envolveram seu corpo magricelo, apertando-a em um abraço protetor.
— Eu... eu amo você.
— Eu sei. Eu também.
Assentiu. Olhos fechados para não vê-lo partir.
Quando os abriu novamente, tudo o que podia ver era Heron Devereaux.
- poderes relevantes pro turno:
- atenção ao item praeteritum caso lilith esteja em perigo
- ARMAS:
- {Albtraum} / Katana [Sua lâmina de 85 cm é tingida em preto, com seu fio reluzindo em dourado. A lâmina é feita em ouro imperial e, por ser extremamente afiada, permite cortes limpos e fatais. Seu cabo é revestido em couro tingido de branco, medindo aproximadamente 18 cm. Sua bainha é feita em uma espécie de cristal, também com alguns diamantes, dando um charme especial à katana. Com essa bainha possuindo algumas runas de proteção, runas essas que também estão incrustadas na lâmina na forma dos diamantes, Albtraum só pode ser quebrada por poderes de grande escala de destruição ou que sejam focalizados somente na espada] {Bronze sagrado, couro, tinta, diamante} (Nível mínimo: 65) {Extrema resistência, Magia} [Recebimento: recuperação de itens] — mão direita
{Lover} / Amuleto [Um amuleto que se assemelha, em muito, a um relicário contendo a imagem de Heron Devereaux. Uma vez por missão — e somente uma — poderá utilizar um poder ativo de Atena em seu auxílio. Atenção: o poder deverá ser igual ao inferior ao nível de Heron no atual momento do uso. Gasta o dobro de energia do que um ataque convencional. Quando juntos em missão, fornece um bônus de 15% em resistência à confusão e demais ataques mentais.] {Prata} (Nível mínimo: 50) {Encantado com magia antiga} {Item intransferível. Pertence à: Lilith Doutzen.} [Recebimento: missão “Sing me to Sleep”, narrada por Circe e atualizada por Melinoe.] — pescoço
{Aibek} / Colar [Um colar simples feito com uma tira de couro arredondada e macia, com um pingente de prata encantado em forma de cobra. O encanto permite ao semideus invocar Aibek, a matrona das cobras, que possui escamas negras e resistentes por todos os seus sete metros de comprimento. Caso Aibek seja abatida em combate, retorna ao formato de pingente. Possui um uso permitido por missão] {Couro, Prata} (Nível Mínimo: 30) {Magia} — pescoço
{Genevra} / Colar [Possuindo um cordão com pouco mais de trinta centímetros, o poder do objeto está concentrado em uma pequena pedra na tonalidade azul escuro. Quando ativada, a rocha começa a liberar uma aura da mesma cor ao redor do semideus, fazendo com que os ataques relacionados ao frio e manipulação de gelo (além de seus possíveis efeitos) sejam bonificados em 20%. Seu efeito dura três rodadas, uma vez por missão.] {Prata, Safira} (Nível Mínimo: 35) {Magia} [Recebimento: Missão The Bank - Avaliada por Éris e Atualizada por Orfeu] — pescoço
{Praeteritum} / Aliança [Feita em ouro e com pequenas ranhuras externas, a inscrição interna remete ao passado do irmão de Doutzen, Grimmjow. Enquanto em posse da aliança, os sentidos de Lilith ficam mais aguçados, permitindo com que ele identifique quaisquer tipo de situação perigosa num raio de 500 metros. Uma vez por missão, a aliança tem a capacidade de absorver um ataque mágico médio, perdendo a capacidade de absorção se a diferença entre usuário e oponente for maior que 25 níveis] {Ouro} (Nível mínimo: 35) {Magia} [Recebimento: Promoção Recuperação de Itens. Atualizado por: Éolo] — dedo médio esquerdo
{Rubi} / Batom [Um famoso e caro batom da marca Givenchy. Sua embalagem é completamente prateada, sendo tão polida que pode ser possível ver seu reflexo; além disso, possui alguns desenhos de boca espalhados numa parte preta. É da cor vermelha e, não importa o quanto é usado, nunca fica desgastado. Uma vez por missão ou evento, é capaz de recuperar 30% da vida e energia de seu dono.] {Prata, plástico} (Nível mínimo: 50) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: missão "tango", avaliada por Flora Greenwood e atualizada por Melinoe.] — bolso da calça
{Infraezar} / Colar [Fio de ouro fino, ainda que deveras resistente, terminado em um pingente que parece ter sido quebrado ao meio. Feito de cristal, duas propriedades mágicas envolvem a última peça, as quais só podem ser utilizadas uma vez por missão — apenas uma das habilidades do item podem ser ativadas por evento. A primeira consiste na recuperação de 30% do HP/MP total do semideus. A segunda, entretanto, conjura uma névoa ácida que abarca uma área de 3 metros a partir do portador do item. Pode corroer metais comuns, além de causar danos na respiração e nas mucosas dos alvos. O usuário possuinte não é afetado. Duração de dois turnos, podendo ser dissipada antes. Resistências se aplicam] {Ouro, cristal} {Ácido} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Inalcançável”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Hécate.} — pescoço
{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas:3) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] — bainha
{Marama} / Hidden Blade [Consiste em uma lâmina de prata sagrada retrátil de 42 cm, em conjunto com um bracer (luva longa meio dedo de couro que chega até 4 dedos abaixo do cotovelo). A lâmina pode ser discretamente estendida ou retraída, tornando-se uma ferramenta valiosa para assassinatos. Diferente da Hidden Blade original, a lâmina não está localizada na parte de baixo do antebraço, mas sim na parte superior Possui um mecanismo que se ativa com a pressão do soco, ou seja, assim que o punho bate no oponente, a lâmina oculta \"salta\" do compartimento, fincando-se no oponente e sendo recolocada manualmente pelo usuário - por meio de um gatilho que a puxa de volta localizado próximo ao pulso -, porém de um modo em que ela não possa ser perdida. A ponta da lâmina é coberta com ouro] {Ouro, Prata Sagrada} (Nível Mínimo: 20) {Sem elementos} [Presente de Chuck] — pulso esquerdo
{Coniux} / Colar [Feito em ouro, o colar possui um pequeno pingente em formato de escudo. Ao ser ativado, o colar emite um pequeno brilho projetando a forma de William, um antigo amigo da época de menestréis, além de uma doce melodia. Essa melodia emitida protege o usuário do item de qualquer ataque desferido por dois turnos, sendo o efeito reduzido para apenas um turno se o oponente estiver 25 níveis acima do portador. O uso também faz com que o usuário recupere 25 HP, como forma de sobrevida àquele que o porta] {Ouro} (Nível mínimo: 45) {Magia} [Presente de Phobos] — pescoço
Caldeirão de bruxa} / Cantil [Cantil mágico, pode produzir um tipo de líquido mágico com certas propriedades, a escolha da Feiticeira, de acordo com a lista. Pode ser utilizado apenas 1 vez por evento, criando uma única dose do líquido escolhido. Não é possível armazenar o líquido que, se tirado do objeto, transforma-se em água comum.] (Nível Mínimo: 1) {Magia} [Recebimento pelo ingresso no grupo Feiticeiras de Circe] — bolso do casaco
{Olho do Corvo} / Cajado [Feito em madeira-ferro reforçada com ouro negro, contém em seu topo um ônix, sua gema mágica, circulada por adornos de metal na forma de asas. O cajado é leve e resistente à magia, podendo ser utilizado como canalizador para realizar qualquer magia que dependa de mira, que seja lançada pelas mãos do semideus ou que necesite de um objeto sobre o qual fazer efeito. Transforma-se em um anel no nível 20] (Nível Mínimo: 1) {Magia} [Recebimento pelo ingresso no grupo Feiticeiras de Circe] — polegar esquerdo
{Sardee} Armadura [Armadura feita de bronze celestial, completa. Forjada por Hefesto, que agraciou seu filho com a mesma, a armadura é semi-indestrutível. Com várias pedras preciosas enfeitando o elmo, a armadura consegue refletir qualquer tipo de ataque elemental, além de ser leve e não prejudicar a locomoção de seu dono. Possui um desenho em suas costas de duas asas de anjo, mas que não podem ser utilizadas. Quando inativa, toma a forma um casaco de couro com o mesmo desenho nas costas.] {Bronze celestial, pedras preciosas, couro} (Nível mínimo: 40) { Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Missão] — como casaco
{Choice} / Moeda [Uma moeda dourada e grossa, possuindo 23 milímetros. É encantada de forma que sempre parece nova e reluzente. Três vezes por missão ou evento, ao ser ativada, o objeto é capaz de decidir entre duas opções, sempre escolhendo a menos danosa, enviando um sinal psíquico para seu portador. Sendo assim, quando o seu dono for confrontado por uma situação de escolha, poderá se guiar além de sua intuição.] {Ouro} (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: missão "tornado", avaliada por Flora Greenwood e atualizada por Melinoe.] — bolso do casaco
{Ziemlich} / Faca de Caça [Faca feita de bronze sagrado. A lâmina possui 6cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Quando empunhada, concede uma bonificação de 20% na velocidade de movimento do semideus.] {Bronze Sagrado} (Nível mínimo: 13) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: comprado de Skylar W. Krøhonen.] — sob o casaco
{Einweichen} / Echarpe [Aparentemente um acessório de moda comum, porém, por ter confrontado Hedonê — mesmo que a semideusa não tenha sabido efetivamente —, acaba por possuir uma aura prazerosa. Quem vê o usuário do cachecol não enxerga o semidivino em si, mas sim uma forma de seu prazer mais profundo, como se uma aura de prazer e sedução emanasse. Aumenta 25% de persuasão e charme. Resistências se aplicam] {Tecido} (Nível mínimo: 40) {Mental} [Recebimento: comprado de Skylar W. Krøhonen.] — sobre os ombros.
- PODERES ATIVOS:
- AMULETO:
- CIRCE:
- DESPINA:
- PODERES PASSIVOS:
- CIRCE:
- DESPINA:
- Considerações Finais:
Olá, obrigada por ler até aqui. Espero que tenha sido divertido para você.
Lilian Marshall é o nome de batismo da Lilith.
Pois bem. Lilith sofreu alguns traumas nesses últimos eventos, tipo o pai que morreu clica, a briga com friday(clica) e, por último, a discussão com heron (clica). Por isso tá com uns probleminhas de sono e completamente perturbadinha, coitada.
Lilith Doutzen
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Turno 2 - Jardim
Com o sucesso contra as forças de Ártemis, os seguidores de Éris seguiram rumo aos portões das Hespérides.
Os uivos ganhavam intensidade conforme eram repetidos por vários integrantes da alcateia espalhados entre as árvores que cercavam a entrada do jardim. Era um sinal inquietante dos animais, e a mensagem era clara à donzela: os invasores não estavam recuando. Não que as imortais esperassem uma desistência imediata, mas aqueles ânimos deveriam ter sido ao menos abalados, sufocados por tempo o bastante para que reconsiderassem cada passo dado.
Pelo contrário, avançavam com um desígnio implacável, e as guardiãs precisavam responder à altura. Um único, longo e agudo assobio convocou não apenas a quietude pela floresta como uma carruagem prateada dos céus.
— Só deixem a clareira em último caso. — Falou Ártemis antes de subir no veículo. Sua expressão era rígida, os olhos opacos. — Chamem os outros, se necessário. É hora de cumprir com minha parte e farei com que conheçam a fúria que habita entre os notívagos e as criaturas da floresta.
E assim que perdeu-se em meio ao manto de Nyx, prevaleceu o silêncio.
— Sejam bem-vindos ao segundo turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Vocês seguem o percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas.
— No primeiro ponto, vocês deverão prosseguir pela mata por alguns minutos. Podem decidir avançar por conta própria ou formar pequenos grupos e ao o sinal dado pelos lobos, independentemente de onde estiverem, serão cercados por criaturas convocadas pela deusa.
— Ao fim desse combate, perceba(m) a presença de um desses animais que está servindo como mensageiro para Ártemis e está entregando a localização e as condições dos invasores, lembrem que o terreno e as condições são favoráveis às criaturas: sejam inteligentes e encontrem, persigam e neutralizem-os. A depender do desenrolar das narrativas, declararei o sucesso ou fracasso nessa intenção, que pode dar a vocês uma pequena vantagem no turno seguinte.
— Pela bênção de Ártemis, essas criaturas que responderam ao chamado possuem uma bonificação de 25% em todos os aspectos, dos físicos (agilidade, força e afins) até a efetividade de seus poderes, resistências e o dano por eles provocado;
— Reitero que não considerem vitória ou derrota em seus posts, a palavra final pertence sempre ao narrador. Deem o seu melhor, sejam criativos e o mais importante, divirtam-se!
Ayla Lennox, nível 75
HP: 850/850
MP: 651/850
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 690/690
Lana Storm, nível 4
HP: 110/130
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 810/810
Victoria van Houten, nível 54
HP: 441/630 (-189)
MP: 441/630 (-189)
*Descontos de 30% devido a não postagem, seguindo as regras do evento.
Os uivos ganhavam intensidade conforme eram repetidos por vários integrantes da alcateia espalhados entre as árvores que cercavam a entrada do jardim. Era um sinal inquietante dos animais, e a mensagem era clara à donzela: os invasores não estavam recuando. Não que as imortais esperassem uma desistência imediata, mas aqueles ânimos deveriam ter sido ao menos abalados, sufocados por tempo o bastante para que reconsiderassem cada passo dado.
Pelo contrário, avançavam com um desígnio implacável, e as guardiãs precisavam responder à altura. Um único, longo e agudo assobio convocou não apenas a quietude pela floresta como uma carruagem prateada dos céus.
— Só deixem a clareira em último caso. — Falou Ártemis antes de subir no veículo. Sua expressão era rígida, os olhos opacos. — Chamem os outros, se necessário. É hora de cumprir com minha parte e farei com que conheçam a fúria que habita entre os notívagos e as criaturas da floresta.
E assim que perdeu-se em meio ao manto de Nyx, prevaleceu o silêncio.
pontos obrigatórios
— Sejam bem-vindos ao segundo turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Vocês seguem o percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas.
— No primeiro ponto, vocês deverão prosseguir pela mata por alguns minutos. Podem decidir avançar por conta própria ou formar pequenos grupos e ao o sinal dado pelos lobos, independentemente de onde estiverem, serão cercados por criaturas convocadas pela deusa.
- Aos que estiverem sozinhos: você deverá enfrentar ao menos dois oponentes dentro da lista que será disponibilizada abaixo, de maneira que a média do nível de ambas deverá corresponder a 75% do seu*;
- Aos grupos: o número de criaturas a cercá-los será sempre a quantidade de semideuses reunidos +2. O nível de cada um deles será equivalente a 80% da média de níveis do grupo*.
— Ao fim desse combate, perceba(m) a presença de um desses animais que está servindo como mensageiro para Ártemis e está entregando a localização e as condições dos invasores, lembrem que o terreno e as condições são favoráveis às criaturas: sejam inteligentes e encontrem, persigam e neutralizem-os. A depender do desenrolar das narrativas, declararei o sucesso ou fracasso nessa intenção, que pode dar a vocês uma pequena vantagem no turno seguinte.
— Pela bênção de Ártemis, essas criaturas que responderam ao chamado possuem uma bonificação de 25% em todos os aspectos, dos físicos (agilidade, força e afins) até a efetividade de seus poderes, resistências e o dano por eles provocado;
— Reitero que não considerem vitória ou derrota em seus posts, a palavra final pertence sempre ao narrador. Deem o seu melhor, sejam criativos e o mais importante, divirtam-se!
condições
Ayla Lennox, nível 75
HP: 850/850
MP: 651/850
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 630/630
MP: 630/630
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 690/690
Lana Storm, nível 4
HP: 110/130
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 810/810
Victoria van Houten, nível 54
HP: 441/630 (-189)
MP: 441/630 (-189)
*Descontos de 30% devido a não postagem, seguindo as regras do evento.
Informações adicionais
- mapa disponível:
- oponentes disponíveis:
- Prioridade a adversários nas categorias de fera mitológica e humanoide monstruoso. Consultar particularidades diretamente no bestiário (clique aqui).
-Aranhas gigantes;- Aves de estinfália;- Basiliscos;- Besouros gigantes;- Bucéfalos;- Cães infernais;- Cinocéfalos;- Cocatriz;- Entes;+ Dríades, centauros, espíritos da água e sátiros seguirão os poderes descritos nas listas vigentes.
- Ao final do evento, os que não atingirem ao menos 60% de rendimento total, morrerão;
- Não se preocupem com postagens extremamente longas. Foquem na coerência e na objetividade;
- Clima: Frio (16°C), céu parcialmente nublado, poucas chances de chuva. Lua cheia;
- Horário aproximado: 20:45
- Poderes, equipamentos e mascotes deverão ser colocados em spoiler ao final do post, para fins de organização. Observações como "poderes até tal nível" serão desconsideradas;
- Deuses interventores: Ártemis.
- Prazo de postagem: 23:59 do dia 14/07/2020.
Héracles
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Lana Storm
A dor ainda imperava no coração da semidivina, jamais imaginou que conseguiria sentir a mesma dor de quando criança. A imagem ainda vaga de seu pai sendo ceifado em sua presença, novamente por aquela criatura horripilante fora extremamente marcante para ela.
A sensação de impotência a atingiu em cheio, Eve não estava mais a vista, em meio a toda aquela confusão as meninas acabaram por se desencontrar, mas a missão deveria continuar. Apesar do sentimento de incapacidade de conseguir alcançar seu objetivo, a promessa de Éris era o que trazia força e esperança para prosseguir.
Os passos eram lentos, o caminho completamente estranho, apenas a intuição guiava a pequena filha de Selene, quando uma voz a interrompeu. Não era a primeira vez que a ouvia, mas a debilidade mental causada pelo desafio anterior, influenciava negativamente para que esse encontro fosse boa coisa.
-- Então nos encontramos de novo, ladra de namorada.
-- O que? Mas eu não...
-- Cale-se, ela me deixou depois daquele dia, e a culpa é toda sua.
-- Flik seu idiota, pare com isso, me deixe seguir meu caminho.
-- O seu caminho acaba aqui garota tola.
O uivo dos lobos pudera ser ouvido por todos, as ordens de Ártemis e em segundos, Flik estava cercado de amigos, dríades de sátiros tomavam todo o ambiente, não havia por onde escapar, a garota teria de mostrar tudo o que aprendeu até ali, e resolver a pendencia com o sátiro. Ou não faria mais nada em sua vida.
-- Não foi culpa minha Flik.
-- Cala a boca.
O sátiro nervoso, amparado pelos poderes da deusa não mediu esforços para desferir o primeiro golpe, uma investida brusca e ligeira em direção ao joelho da semideusa. Os reflexos aprimorados pela noite adentro foi o suficiente para a garota se igualar em velocidade ao atacante, e por muito pouco conseguir desviar a perna para trás, fazendo com que o casco poderoso do Sátiro atingisse o solo com força.
Uma lágrima de pesar escorreu pelo rosto da prole de Selene, não queria ter que machucar ninguém, mas afinal estava em uma guerra. O movimento rápido de movimentar o braço e invocar Floral para o combate não dera resultado, um segundo Sátiro a atingiu pelas costas.
-- AAIII, o que foi isso?
A dor excruciante dos chifres lhe atingindo na retaguarda fora o estopim para o estado de fúria se externar na pequena. Os olhos marejados, a respiração ofegante, e a certeza de que venceria a batalha, seja quantos adversários viessem ao seu encontro.
Assumindo uma postura defensiva, os braços abertos e mantendo o tronco de modo a estar em uma posição paralela a ambos os sátiros. Floral empunhada em sua mão direita, enquanto a adaga de bronze era armazenada na mão esquerda. A utilização de duas lâminas diferentes, somadas a postura de luta, permitiria que qualquer um dos adversários que atacassem, fossem repelidos e contra atacados de modo a evitar sofrer uma lesão.
Flik agiu primeiro, como se fosse um mestre em artes marciais, o meio bode avançou lateralmente, mirando um chute alto na direção do abdômen. Ao girar o corpo rapidamente para a esquerda, o chute foi evitado, e tendo a distancia com o sátiro diminuído, o alcance de floral em um golpe veloz, na diagonal de cima para baixo, atingindo o entre o ombro e o braço do Sátiro. Sem força para decepar, mas penetrando profundamente, lhe causando uma grave lesão.
-- Sua indigna, agora eu te mato de uma vez.
O outro sátiro cujo nome não fora pronunciado, avançou em fúria, usando os chifres para atingir a menina. Com o reflexo em dia, a garota agiu rápido, aproveitando da falta de visão da criatura durante o ataque, usou seu tronco arqueado para pegar impulso, saltando por cima do sátiro, fazendo com que o mesmo atingisse Flik.
A lesão no braço, somados a pancada do golpe aliado desestabilizaram o bode, que ficou desnorteado por alguns instantes, o suficiente para que Storm tomasse uma atitude. A garota com voracidade avançou no sátiro desconhecido, usando sua adaga em uma estocada precisa, mirando no lado direito das costas, na altura do coração.
O grito baixo e rouco do sátiro foi o último som que pode proferir em vida. Seu corpo cai ao chão em um baque, bem ao lado do companheiro de batalha, enquanto a lâmina de Lana escorrega para fora do corpo, permanecendo em sua mão.
-- Flik, pare agora. Não quero ter que fazer isso com você também.
Como se a teimosia incessante do sátiro recuasse ante ao pedido da garota tempestade. O meio bode pegou sua flauta com a mão boa, e começou a tocar. O movimento estranho fez com que a semidivina parasse por alguns instantes, baixando a guarda.
-- O que você?
O som de ramos se movendo foi quase inaudível, não fosse a percepção ampliada da menina, passaria despercebido. Mas ainda que ela conseguisse captar os movimentos, o reflexo para desviar foi insuficiente. As frágeis raízes enrolavam em seus pés, impedindo movimentos defensivos, o ataque foi certeiro.
O sangue irrompia de sua boca, o poderoso e fortalecido casco do adversário lhe atingira o estomago, o ar lhe faltava no momento, a dor era imensa. As lágrimas agora se uniam entre a tristeza e a raiva. Ela não iria aceitar aquilo, não poderia se render ao inimigo.
-- A dor que estou sentindo agora, foi o seu último ato Flik, não vou te perdoar.
Ainda caída, a distancia a concentração da garota em sua arma e a conexão profunda que havia adquirido com a mesma. Foram o suficiente para ativar o seu poder, e com três movimentos rápidos de corte na diagonal, atingiu o sátiro em todos os movimentos, ceifando sua vida.
Com a queda do enviado uma dríade que observava a batalha saiu correndo na direção norte. Os movimentos de Lana ainda estavam debilitados, e persegui-la seria completamente complicado. Em um ato estranho, a voz da pequena saiu alta e completamente desesperado.
-- NÃO, POR FAVOR.
A dríade para surpresa de Lana, parou o percurso e continuou olhando para a menina.
-- Por favor, me ajude, o que eu estou fazendo aqui?
A belíssima criatura teria de decidir, se voltaria para ouvir o que a garota tinha a dizer, ou iria relatar a Ártemis, o que acontecera no local.
A sensação de impotência a atingiu em cheio, Eve não estava mais a vista, em meio a toda aquela confusão as meninas acabaram por se desencontrar, mas a missão deveria continuar. Apesar do sentimento de incapacidade de conseguir alcançar seu objetivo, a promessa de Éris era o que trazia força e esperança para prosseguir.
Os passos eram lentos, o caminho completamente estranho, apenas a intuição guiava a pequena filha de Selene, quando uma voz a interrompeu. Não era a primeira vez que a ouvia, mas a debilidade mental causada pelo desafio anterior, influenciava negativamente para que esse encontro fosse boa coisa.
-- Então nos encontramos de novo, ladra de namorada.
-- O que? Mas eu não...
-- Cale-se, ela me deixou depois daquele dia, e a culpa é toda sua.
-- Flik seu idiota, pare com isso, me deixe seguir meu caminho.
-- O seu caminho acaba aqui garota tola.
O uivo dos lobos pudera ser ouvido por todos, as ordens de Ártemis e em segundos, Flik estava cercado de amigos, dríades de sátiros tomavam todo o ambiente, não havia por onde escapar, a garota teria de mostrar tudo o que aprendeu até ali, e resolver a pendencia com o sátiro. Ou não faria mais nada em sua vida.
-- Não foi culpa minha Flik.
-- Cala a boca.
O sátiro nervoso, amparado pelos poderes da deusa não mediu esforços para desferir o primeiro golpe, uma investida brusca e ligeira em direção ao joelho da semideusa. Os reflexos aprimorados pela noite adentro foi o suficiente para a garota se igualar em velocidade ao atacante, e por muito pouco conseguir desviar a perna para trás, fazendo com que o casco poderoso do Sátiro atingisse o solo com força.
Uma lágrima de pesar escorreu pelo rosto da prole de Selene, não queria ter que machucar ninguém, mas afinal estava em uma guerra. O movimento rápido de movimentar o braço e invocar Floral para o combate não dera resultado, um segundo Sátiro a atingiu pelas costas.
-- AAIII, o que foi isso?
A dor excruciante dos chifres lhe atingindo na retaguarda fora o estopim para o estado de fúria se externar na pequena. Os olhos marejados, a respiração ofegante, e a certeza de que venceria a batalha, seja quantos adversários viessem ao seu encontro.
Assumindo uma postura defensiva, os braços abertos e mantendo o tronco de modo a estar em uma posição paralela a ambos os sátiros. Floral empunhada em sua mão direita, enquanto a adaga de bronze era armazenada na mão esquerda. A utilização de duas lâminas diferentes, somadas a postura de luta, permitiria que qualquer um dos adversários que atacassem, fossem repelidos e contra atacados de modo a evitar sofrer uma lesão.
Flik agiu primeiro, como se fosse um mestre em artes marciais, o meio bode avançou lateralmente, mirando um chute alto na direção do abdômen. Ao girar o corpo rapidamente para a esquerda, o chute foi evitado, e tendo a distancia com o sátiro diminuído, o alcance de floral em um golpe veloz, na diagonal de cima para baixo, atingindo o entre o ombro e o braço do Sátiro. Sem força para decepar, mas penetrando profundamente, lhe causando uma grave lesão.
-- Sua indigna, agora eu te mato de uma vez.
O outro sátiro cujo nome não fora pronunciado, avançou em fúria, usando os chifres para atingir a menina. Com o reflexo em dia, a garota agiu rápido, aproveitando da falta de visão da criatura durante o ataque, usou seu tronco arqueado para pegar impulso, saltando por cima do sátiro, fazendo com que o mesmo atingisse Flik.
A lesão no braço, somados a pancada do golpe aliado desestabilizaram o bode, que ficou desnorteado por alguns instantes, o suficiente para que Storm tomasse uma atitude. A garota com voracidade avançou no sátiro desconhecido, usando sua adaga em uma estocada precisa, mirando no lado direito das costas, na altura do coração.
O grito baixo e rouco do sátiro foi o último som que pode proferir em vida. Seu corpo cai ao chão em um baque, bem ao lado do companheiro de batalha, enquanto a lâmina de Lana escorrega para fora do corpo, permanecendo em sua mão.
-- Flik, pare agora. Não quero ter que fazer isso com você também.
Como se a teimosia incessante do sátiro recuasse ante ao pedido da garota tempestade. O meio bode pegou sua flauta com a mão boa, e começou a tocar. O movimento estranho fez com que a semidivina parasse por alguns instantes, baixando a guarda.
-- O que você?
O som de ramos se movendo foi quase inaudível, não fosse a percepção ampliada da menina, passaria despercebido. Mas ainda que ela conseguisse captar os movimentos, o reflexo para desviar foi insuficiente. As frágeis raízes enrolavam em seus pés, impedindo movimentos defensivos, o ataque foi certeiro.
O sangue irrompia de sua boca, o poderoso e fortalecido casco do adversário lhe atingira o estomago, o ar lhe faltava no momento, a dor era imensa. As lágrimas agora se uniam entre a tristeza e a raiva. Ela não iria aceitar aquilo, não poderia se render ao inimigo.
-- A dor que estou sentindo agora, foi o seu último ato Flik, não vou te perdoar.
Ainda caída, a distancia a concentração da garota em sua arma e a conexão profunda que havia adquirido com a mesma. Foram o suficiente para ativar o seu poder, e com três movimentos rápidos de corte na diagonal, atingiu o sátiro em todos os movimentos, ceifando sua vida.
Com a queda do enviado uma dríade que observava a batalha saiu correndo na direção norte. Os movimentos de Lana ainda estavam debilitados, e persegui-la seria completamente complicado. Em um ato estranho, a voz da pequena saiu alta e completamente desesperado.
-- NÃO, POR FAVOR.
A dríade para surpresa de Lana, parou o percurso e continuou olhando para a menina.
-- Por favor, me ajude, o que eu estou fazendo aqui?
A belíssima criatura teria de decidir, se voltaria para ouvir o que a garota tinha a dizer, ou iria relatar a Ártemis, o que acontecera no local.
- Informações:
- Equipamentos:
{Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação]
{Floral} / Faca de Caça [A faca de caça é feita de metal, tendo um de seus gumes com serra, enquanto o outro gume é apenas cortante, mas recurvado, causando mais dano na entrada e saída do ferimento. Sua lâmina tem cerca de 30 centímetros, e a empunhadura é de metal recoberta com couro, simples, com guarda para mão. Acompanha bainha simples de couro] {Bronze sagrado e couro} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento}
× {Lost} / Canivete [Canivete de ferro estígio. A lâmina é retrátil e seu corpo é de marfim, dando à arma uma aparência fina. Uma vez por missão, confere ao golpe 10% de chance de acerto.] {Marfim e Ferro Estígio} (Nível mínimo: 2) [Recebimento: recompensa pela missão “Lost”, idealizada e avaliada por Tatiana Volkov, atualizada por Hécate.]
{Heal} / Morangos [Um saco pequeno de tecido veludoso, contendo uma corda fina em sua boca que serve para fechá-la. Dentro, é possível encontrar alguns morangos colhidos nos campos do acampamento. Abençoados com a magia da terra dos sátiros e dríades, esses frutos, quando ingeridos, têm o poder de recuperar 20% do HP/MP de seu usuário, assim como também encerrar efeitos nocivos como envenenamento e sangramento de imediato] {Veludo, morangos} {Não controla nenhum elemento} {Nível mínimo: 2} {Recebimento pela missão “Sweetness”, avaliada por Érebo e atualizada por Anfitrite}
- Habilidades:
Nível 1: Perícia com adagas e armas laminadas pequenas
O filho de Selene / Luna se habitua mais fácil a este tipo de arma, apresentando um aprendizado mais veloz e um manejo mais natural. Apenas para adagas, facas e punhais, armas com estruturas e alcance semelhantes, exigindo técnicas parecidas. Note que a perícia apenas implica uma dificuldade menor no manejo e aprendizado, bem como certa facilidade em utilizar as técnicas conhecidas, mas não implica em conhecimento instantâneo ou precisão absoluta.
Nível 1: Aura Lunar
Os filhos de Selene / Luna tem o poder levemente aumentado durante a noite, fazendo com que suas ações em geral tenham uma chance adicional de acerto. Contudo, isso não altera a força/ dano do poder nem as habilidades físicas do semideus, apenas a chance de acerto, que são potencializadas em 10% neste nível, subindo para 20% no nível 50.
Nível 3: Sentidos Aguçados
Quando está a noite, os sentidos (Visão, audição, tato, olfato e paladar) dos filhos de Selene / Luna serão mais aguçados, melhor do que qualquer meio-sangue, sendo o dobro do que um humano comum em questão de acuidade e/ou alcance.
Nível 4: Calma Lunar I
Dizem que a lua traz calma para as pessoas, então o filho de Selene / Luna sentirá raiva, medo ou ódio em menor intensidade, ganhando 50% de resistência a essas emoções e poderes que afetem esses sentimentos (mas não que provoquem dano direto) se proveniente de inimigos até o mesmo nível que o seu. Diminui pára 25% para inimigos a até 10 níveis acima, e funciona normalmente acima disso.
ATIVOS:
Nível 3: Lua cortante
Um movimento da arma projeta uma meia lua luminosa capaz de cortes afiados. Pode ser usado corpo a corpo ou à distância, alcançando até 10m por golpe. Cada ativação equivale a um uso. Apesar do efeito estético se manifestar como luz, é um ataque cortante e resistências ao elemento não se aplicam. Pode ser usado apenas com armas laminadas.
Selene's Daughter
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Lana Storm
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Eu sou uma fonte de sangue no formato de uma garotaRuína & Ascensão
A noite gélida que cercava o perímetro coberto de folhagens e árvores trazia uma sensação de melancolia.
Evelynn estava sozinha, envolta pela paranoia acerca do que lhe ocorreria até o fim daquela situação descomunal. A única pessoa de seu grupo que de fato conhecia, Lana Storm, havia desaparecido no momento em que fora transportada para a projeção hórrida que vivenciara há pouco. Ao olhar para a lua cheia, supôs que a garota ficaria bem.
Caminhava de maneira descuidada, envolvendo-se naquela paisagem que parecia ser infinita. Agora, procurava por uma dupla em especial: dois semideuses de experiência muito – ênfase em muito – superior. Avoada, acabou por tropeçar em um galho médio que se encontrava entre folhas secas, quebrando o silêncio noturno e chamando a atenção de uma dupla à frente:
— Que porra? — Disparou uma mulher. Loira, de olhos gélidos e pele clara como a neve, havia a descrição exata de quem estava à procura. Ao seu lado, um rapaz loiro de porte alto a acompanhava, ambos em posição defensiva.
Antes que pudesse receber qualquer reação física, Evelynn justificou-se:
— Perdão, não queria fazer tanto barulho. — A menina de cabelos escuros e aparência desgrenhada desculpou-se, fazendo uma breve reverência antes de prosseguir. — São Lilith e Heron, certo? Ouvi bastante sobre vocês. Eu me chamo Evelynn. O sobrenome não importa. — Sorriu, em uma tentativa de tentar parecer amigável.
O casal parecia surpreso com a presença repentina da mais nova, mas logo tratou de se recompor e direcionar a atenção ao cenário e aos objetivos, dando início à uma caminhada.
A tailandesa estava sem reação. Queria impressionar aqueles dois semideuses que, para si, dispunham-se de maneira prestigiosa e superior. Temia ser um fardo para ambos, e, por fim, acabar por atrasá-los. Imersa em possibilidades que percorriam sua mente, sequer notou quando tropeçou em um galho maior que o anterior, pronta para ir de encontro ao chão; isto é, se os reflexos da mais velha não fossem afiados o bastante para que a segurasse antes que caísse. Quis agradecer com o olhar, mas Lilith deu de ombros.
De repente, parou. Avançou de maneira singela, colocando-se à frente junto de Heron e deixando a filha e Éris para trás.
— Tem algo errado. — sussurrou a filha de Despina, com o olhar atento aos arredores sórdidos da reserva.
O chão parecia vibrar sob os pés de Evelynn, que contava com uma expressão confusa na face. Logo, uma matilha de cães infernais aproximou-se do trio; um quinteto de bestas que parecia voraz, prontos para devorar a carne de uma filha de Éris inexperiente.
No entanto, o casal parecia tranquilo demais para o que Sitsong julgava ser uma catástrofe iminente. Dando passos tímidos para trás, colocava a mão sob a adaga que carregava na cintura, ameaçando arremessá-la. Tampouco pôde reagir quando um dos caninos jogou-se em sua direção, sendo impedido e afastado pelos mais velhos.
Petrificada, apenas observava a perícia de Heron com seu arco e a agilidade de Lilith com sua lâmina. Sentia-se culpada de estar em posição de telespectadora enquanto o casal fazia toda a ação, e, por este motivo, desembainhou a adaga e lançou-a em direção à um dos cães, fazendo com que a mesma retornasse à sua mão como um bumerangue. Ainda assim, o dano provocado no cão era mínimo. Por mais que tivesse uma perícia com sua adaga e soubesse manejá-la, desferir golpes profundos era uma dificuldade.
Heron e Lilith pareciam manter tudo sob controle, o que acalmou Evelynn por um minuto. Afoitos, desferiam golpes ágeis e precisos de forma que a tailandesa jamais havia visto. Agora, a cena posterior de animais selvagens havia se tornado a de uma carnificina, com os restos dos cães pintando o chão terroso de vermelho.
— Vocês estão bem? — Perguntou a filha de Despina, recompondo-se.
— Sim...acho. — Respondeu a menor, com as mãos sob o coração a fim de se acalmar.
A atmosfera de ameaça havia dissipado, dando espaço para uma sensação enigmática que fez com que Lilith se atentasse como um felino, procurando por qualquer movimentação.
Evelynn preferia que tudo tivesse acabado por ali e que pudessem, enfim, seguir em frente sem ter de cravar lâminas em nenhum ser. Todavia, a loira havia uma intuição que dizia o oposto:
— Ali. — Apontou com a cabeça, seguindo nesta direção de maneira eufórica e imediata, ao ponto que Heron gritava para que voltasse, sem que recebesse nenhuma resposta.
A morena olhou para o filho de Atena por um momento, como se buscasse uma resposta pelo olhar. Não fazia ideia do que teria de fazer. O mais velho apenas assentiu, direcionando-os para que seguissem a Doutzen.
Era difícil acompanhar quando os galhos das árvores pinicavam o rosto de Evelynn à medida que tentava correr, sem saber, ao certo, para onde estava indo; a única coisa que sabia era que seguia Heron.
Ao finalmente alcançarem a mulher, ambos faziam esforços para recuperar o fôlego, enquanto recuperavam-se da corrida entre as matas.
— Eu vi também. Mas não vai dar pra alcançar. — Comentou o filho de Atena, arfando. — Não desse jeito.
— Estou aceitando sugestões. Não tenho muito mais pra fazer. — Lilith respondeu, direcionando um cinismo para Heron.
— O parque é muito grande. Ele não vai conseguir chegar a lugar algum desse jeito. — O rapaz interrompeu-a, concluindo: — Uma hora, vai ter que parar, recuperar o fôlego e diminuir a velocidade.
A tailandesa cruzou os braços conforme observava o diálogo. Notava-se pelo tom de ambos que a discussão era pessoal, e, por isso, optou por manter-se de fora.
Um musgo marcava o chão escuro, como se dispusesse de pegadas; sinalizando que alguém esteve ali.
— Conseguem ver o rastro no chão? — Devereaux apontou para a linha no chão. — Por hora, vamos segui-lo.
Sitsong não tinha a menor ideia da linha de raciocínio que estava sendo utilizada pelo casal, logo, poupou-se a segui-los, com a adaga em mãos. Ao colidir a visão com o vulto criatura, sentiu arrepios percorrerem seu corpo como se houvesse levado um choque. Tinha acabado de ver bestas como aquela, então, por que a surpresa agora? A incerteza acerca do comportamento do animal era o temor maior. No entanto, pela calmaria que transparecia do casal, a rigidez de seu corpo fora dissipando-se.
Lilith fez um sinal para que ficassem em silêncio, sem movimentos bruscos. Atrás de uma grande rocha, o cão parecia prestes a repousar em despreocupação.
O barulho de vagalumes iluminando a noite de lua cheia preenchiam o local, quebrando o silêncio quase total que ousava se instalar naquela cena audaciosa.
Evelynn apenas agachou-se assim que viu a filha de Despina fazer o mesmo, enquanto pousava as mãos no solo abatido. A mais nova não pôde deixar de arregalar os olhos quando o solo antes fosco cobria-se de gelo, impossibilitando o cinocéfalo de fugar-se.
Heron ergueu-se, posicionando seu arco solar de maneira que serviria de garantia da captura do animal. A tailandesa sacou a arma, certificando-se de que, caso algo desse errado, também tentaria ajudar — não que fosse, de fato, eficiente.
Saltou do chão o que Evelynn julgou ser uma prisão de gelo, composta de estacas que cercavam a besta atarantada. Enquanto Lilith certificava-se de manter a criatura sob controle, Heron suportava-a com uma flecha de prontidão.
E Sitsong encarou a lua por um momento, apenas desejando que aquilo terminasse.
Evelynn estava sozinha, envolta pela paranoia acerca do que lhe ocorreria até o fim daquela situação descomunal. A única pessoa de seu grupo que de fato conhecia, Lana Storm, havia desaparecido no momento em que fora transportada para a projeção hórrida que vivenciara há pouco. Ao olhar para a lua cheia, supôs que a garota ficaria bem.
Caminhava de maneira descuidada, envolvendo-se naquela paisagem que parecia ser infinita. Agora, procurava por uma dupla em especial: dois semideuses de experiência muito – ênfase em muito – superior. Avoada, acabou por tropeçar em um galho médio que se encontrava entre folhas secas, quebrando o silêncio noturno e chamando a atenção de uma dupla à frente:
— Que porra? — Disparou uma mulher. Loira, de olhos gélidos e pele clara como a neve, havia a descrição exata de quem estava à procura. Ao seu lado, um rapaz loiro de porte alto a acompanhava, ambos em posição defensiva.
Antes que pudesse receber qualquer reação física, Evelynn justificou-se:
— Perdão, não queria fazer tanto barulho. — A menina de cabelos escuros e aparência desgrenhada desculpou-se, fazendo uma breve reverência antes de prosseguir. — São Lilith e Heron, certo? Ouvi bastante sobre vocês. Eu me chamo Evelynn. O sobrenome não importa. — Sorriu, em uma tentativa de tentar parecer amigável.
O casal parecia surpreso com a presença repentina da mais nova, mas logo tratou de se recompor e direcionar a atenção ao cenário e aos objetivos, dando início à uma caminhada.
A tailandesa estava sem reação. Queria impressionar aqueles dois semideuses que, para si, dispunham-se de maneira prestigiosa e superior. Temia ser um fardo para ambos, e, por fim, acabar por atrasá-los. Imersa em possibilidades que percorriam sua mente, sequer notou quando tropeçou em um galho maior que o anterior, pronta para ir de encontro ao chão; isto é, se os reflexos da mais velha não fossem afiados o bastante para que a segurasse antes que caísse. Quis agradecer com o olhar, mas Lilith deu de ombros.
De repente, parou. Avançou de maneira singela, colocando-se à frente junto de Heron e deixando a filha e Éris para trás.
— Tem algo errado. — sussurrou a filha de Despina, com o olhar atento aos arredores sórdidos da reserva.
O chão parecia vibrar sob os pés de Evelynn, que contava com uma expressão confusa na face. Logo, uma matilha de cães infernais aproximou-se do trio; um quinteto de bestas que parecia voraz, prontos para devorar a carne de uma filha de Éris inexperiente.
No entanto, o casal parecia tranquilo demais para o que Sitsong julgava ser uma catástrofe iminente. Dando passos tímidos para trás, colocava a mão sob a adaga que carregava na cintura, ameaçando arremessá-la. Tampouco pôde reagir quando um dos caninos jogou-se em sua direção, sendo impedido e afastado pelos mais velhos.
Petrificada, apenas observava a perícia de Heron com seu arco e a agilidade de Lilith com sua lâmina. Sentia-se culpada de estar em posição de telespectadora enquanto o casal fazia toda a ação, e, por este motivo, desembainhou a adaga e lançou-a em direção à um dos cães, fazendo com que a mesma retornasse à sua mão como um bumerangue. Ainda assim, o dano provocado no cão era mínimo. Por mais que tivesse uma perícia com sua adaga e soubesse manejá-la, desferir golpes profundos era uma dificuldade.
Heron e Lilith pareciam manter tudo sob controle, o que acalmou Evelynn por um minuto. Afoitos, desferiam golpes ágeis e precisos de forma que a tailandesa jamais havia visto. Agora, a cena posterior de animais selvagens havia se tornado a de uma carnificina, com os restos dos cães pintando o chão terroso de vermelho.
— Vocês estão bem? — Perguntou a filha de Despina, recompondo-se.
— Sim...acho. — Respondeu a menor, com as mãos sob o coração a fim de se acalmar.
A atmosfera de ameaça havia dissipado, dando espaço para uma sensação enigmática que fez com que Lilith se atentasse como um felino, procurando por qualquer movimentação.
Evelynn preferia que tudo tivesse acabado por ali e que pudessem, enfim, seguir em frente sem ter de cravar lâminas em nenhum ser. Todavia, a loira havia uma intuição que dizia o oposto:
— Ali. — Apontou com a cabeça, seguindo nesta direção de maneira eufórica e imediata, ao ponto que Heron gritava para que voltasse, sem que recebesse nenhuma resposta.
A morena olhou para o filho de Atena por um momento, como se buscasse uma resposta pelo olhar. Não fazia ideia do que teria de fazer. O mais velho apenas assentiu, direcionando-os para que seguissem a Doutzen.
Era difícil acompanhar quando os galhos das árvores pinicavam o rosto de Evelynn à medida que tentava correr, sem saber, ao certo, para onde estava indo; a única coisa que sabia era que seguia Heron.
Ao finalmente alcançarem a mulher, ambos faziam esforços para recuperar o fôlego, enquanto recuperavam-se da corrida entre as matas.
— Eu vi também. Mas não vai dar pra alcançar. — Comentou o filho de Atena, arfando. — Não desse jeito.
— Estou aceitando sugestões. Não tenho muito mais pra fazer. — Lilith respondeu, direcionando um cinismo para Heron.
— O parque é muito grande. Ele não vai conseguir chegar a lugar algum desse jeito. — O rapaz interrompeu-a, concluindo: — Uma hora, vai ter que parar, recuperar o fôlego e diminuir a velocidade.
A tailandesa cruzou os braços conforme observava o diálogo. Notava-se pelo tom de ambos que a discussão era pessoal, e, por isso, optou por manter-se de fora.
Um musgo marcava o chão escuro, como se dispusesse de pegadas; sinalizando que alguém esteve ali.
— Conseguem ver o rastro no chão? — Devereaux apontou para a linha no chão. — Por hora, vamos segui-lo.
Sitsong não tinha a menor ideia da linha de raciocínio que estava sendo utilizada pelo casal, logo, poupou-se a segui-los, com a adaga em mãos. Ao colidir a visão com o vulto criatura, sentiu arrepios percorrerem seu corpo como se houvesse levado um choque. Tinha acabado de ver bestas como aquela, então, por que a surpresa agora? A incerteza acerca do comportamento do animal era o temor maior. No entanto, pela calmaria que transparecia do casal, a rigidez de seu corpo fora dissipando-se.
Lilith fez um sinal para que ficassem em silêncio, sem movimentos bruscos. Atrás de uma grande rocha, o cão parecia prestes a repousar em despreocupação.
O barulho de vagalumes iluminando a noite de lua cheia preenchiam o local, quebrando o silêncio quase total que ousava se instalar naquela cena audaciosa.
Evelynn apenas agachou-se assim que viu a filha de Despina fazer o mesmo, enquanto pousava as mãos no solo abatido. A mais nova não pôde deixar de arregalar os olhos quando o solo antes fosco cobria-se de gelo, impossibilitando o cinocéfalo de fugar-se.
Heron ergueu-se, posicionando seu arco solar de maneira que serviria de garantia da captura do animal. A tailandesa sacou a arma, certificando-se de que, caso algo desse errado, também tentaria ajudar — não que fosse, de fato, eficiente.
Saltou do chão o que Evelynn julgou ser uma prisão de gelo, composta de estacas que cercavam a besta atarantada. Enquanto Lilith certificava-se de manter a criatura sob controle, Heron suportava-a com uma flecha de prontidão.
E Sitsong encarou a lua por um momento, apenas desejando que aquilo terminasse.
- bonecos da sadia ediçao de colecionador:
- +infos+:
i do not want to comment …………...
- +equipamentos+:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm
- +poderes ativos e passivos+:
+ativo+
[nível 1] Posse: utilizando o encantamento na arma, permite que ela se torne retornável. A distância máxima que ela pode ser atirada ainda dependerá da força do semideus e do tipo de arma. Não garante o acerto de um ataque, apenas a recuperação do item se usá-lo à distância. Cada ativação permite à arma do meio-sangue ficar encantada por 3 turnos.
Evelynn Sitsongpeenong
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Ruína e Ascensão
I set fire to the rain and I threw us into the flames
N
em a luz da lua foi capaz de suprimir aquela escuridão em seu peito. Os cabelos dourados da loira cintilaram, banhados pelo brilho azulado que caía sobre o parque Olympic. Olhos verde-esmeralda, ocultados pela penumbra das árvores coníferas. Não soube dizer se ainda estava alucinando quando encontrou Lilith Doutzen no meio da floresta, entorpecido pela visão que, há muito tempo, ele só conseguia ter em sonhos… em pesadelos.— Doutzen? — Sussurrou. Passos lentos em direção à mulher. Mas a distância não diminuía, enquanto Lilith se afastava.
Tinha um sentimento guardado no peito. Um que ele queria jogar sobre a semideusa, arremessar uma faísca e assistir queimar, até que só restassem as cinzas.
Antes que pudesse, uma terceira figura se aproximou de maneira nada discreta. Já estavam em posição defensiva, quando ouviram o barulho dos galhos se quebrando sob os pés descuidados da garota. De imediato, desculpou-se:
— Perdão, não queria fazer tanto barulho. — Levantou as mãos, em sinal de paz. — São Lilith e Heron, certo? Ouvi bastante sobre vocês. Eu me chamo Evelynn. O sobrenome não importa.
Havia mais admiração do que ameaça nas palavras da filha de Éris. E, ainda que as coisas estivessem fora do eixo com Lilith Doutzen, não reconhecia perigo vindo dela. No fim das contas, eram três com um único objetivo: sobreviver ao que estava por vir.
A loira sabia disso, quando, protetora, empurrou Eve para trás do casal.
— Tem algo errado — ouviu a filha de Despina sussurrar.
Seu olhar correu pela clareira à frente. Um punhado de incerteza que se misturava com o frio na barriga. Antes de ver as criaturas, ouviu o som dos passos pesados contra o chão de terra úmida e musgo. Na penumbra, os animais se camuflavam, quase invisíveis. Mas quando a luz da lua caiu sobre eles, Heron finalmente reconheceu a matilha de cães infernais que atravessava o caminho em sua direção.
Ele levantou o arco de ouro solar à altura de seu ombro. Os olhos paralelos à arma. Quando a mão direita se fechou em volta do ar, encontrou o cordel invisível que ela puxou para trás, materializando a flecha de pura energia solar. Ele corrigiu o trajeto da seta, calculando-o de cabeça, enquanto apontava a mesma para o cão à frente da matilha. Quando soltou o cordel, a flecha atravessou a escuridão da floresta com um zunido surdo, antes de afundar nos pelos escuros da criatura.
Ouviu o ganido do cão, antes de puxar o cordão imaginário outra vez. A flecha apontou para o animal. No instante seguinte, já atravessava o caminho em direção ao flanco esquerdo.
Quando a seta se alojou um pouco acima da articulação da pata, o cão infernal uivou. A ferida ardia, embebida no calor da energia solar. Ainda assim, cada novo movimento empurrava para o resto de seu corpo uma enxurrada de dor que ele tentava ignorar, seguindo o trajeto em direção aos semideuses.
Antes que fosse capaz de alcançá-los, o filho de Atena retificou a posição do arco. A flecha se alojou na arma outra vez, quando ele a puxou. Respirou fundo, antes de prender o ar nos pulmões. Finalmente, deixou que o projétil desenhasse uma parábola no ar, antes de descer entre os olhos do cão infernal. Não teve nem tempo de cair sobre o chão de terra, antes que o vento frio que escapava do Pacífico carregasse seus restos pela clareira.
Os outros monstros não hesitaram. Sequer fizeram menção à queda do primeiro cão.
A matilha é soberana, e o coletivo se sobrepõe ao individual.
Os cães infernais alcançaram o trio de semideuses. Dentes à mostra, em posição de ataque. Ainda assim, hesitavam em desferir o primeiro golpe. Mesmo quando um deles, mais atrevido que o restante, se aventurava em direção a Evelynn, um dos semideuses mais experientes tratava de se antepor ao caminho, empurrando o animal para trás.
Quando o animal seguinte tentou se aproximar, Heron levantou a mão direita. Fechou o punho no ar, balançando-o, enquanto aparava o nada. Os fios de energia vermelha se materializaram no espaço, um segundo antes do filho de Atena arremessá-los sobre o oponente. A rede de energia envolveu a criatura, fraca demais para se desvencilhar.
O cão infernal se debateu no chão úmido da floresta. Quando Devereaux levantou o arco outra vez, o monstro rosnou, desesperado. Ele puxou o cordel da arma outra vez. A flecha desceu sobre o corpo do oponente, próxima demais para errar o alvo.
O grunhido agudo do animal, quando a ponta penetrou sua pele, não satisfez o semideus. Ele fez surgir uma segunda flecha, que cintilava alojada no arco. Um golpe de misericórdia. Quando o cão infernal abriu sua mandíbula, a seta saltou para dentro de sua boca, queimando o caminho para dentro dele.
O cão se desfez numa grande pilha de pó, vazando pelos espaços na rede mágica.
— Vocês estão bem? — Lilith quis saber.
Quando virou o rosto em direção às duas, a clareira já estava coberta pelos restos mortais dos outros cães e a floresta havia mergulhado naquele silêncio esquisito outra vez.
— Sim… eu acho. — A mais nova do trio tentava recuperar-se da cena, apoiando a mão na região do coração a fim de acalmar-se.
Mas aquela expressão preocupada não abandonou o rosto da filha de Despina.
— O que houve? — Ele sussurrou, franzindo o cenho.
Antes de responder, a mulher apontou para o outro lado da clareira.
— Ali.
Não soube dizer o que chamou a atenção da semideusa. No instante seguinte, ela atravessava o caminho, em disparada e sem dar explicações.
— Lilith! Lilith! — Ele resmungou o mais alto que pôde. Não queria chamar atenção das criaturas espalhadas pelo parque.
Seus olhos encontraram os de Evelynn por um instante, antes que os dois decidissem, em silêncio, que não havia outra opção além de seguir o trajeto da filha de Despina.
Correram por entre as coníferas, seguindo a mulher. Os pulmões já resistiam à tarefa, quando finalmente a luz da lua cintilou sobre o pelo escuro do monstro, desenhando sua silhueta no breu da floresta. Nem homem nem lobo. Um híbrido entre os dois. Um cinocéfalo.
O corpo do filho de Atena já rejeitava o exercício, distribuindo ácido lático para os músculos, quando eles finalmente alcançaram a loira. Mãos espalmadas sobre os joelhos, enquanto ele tentava recuperar o fôlego.
— Eu vi também. Mas não vai dar pra alcançar. — Ele comentou, entre uma respiração pesada e outra. — Não desse jeito.
— Estou aceitando sugestões. Não tenho muito mais pra fazer.
Queria responder. Esfregar no rosto de Lilith Doutzen que ele, de fato, tinha uma sugestão melhor. Infelizmente, conhecia bem demais o temperamento da filha de Despina. Sabia quando um empurrão era o bastante para jogá-la precipício abaixo.
— Desculpe, eu só…
— O parque é muito grande. Ele não vai conseguir chegar a lugar algum desse jeito. — Começou, interrompendo a explicação da mulher. Não era hora de resolver suas diferenças. Não ainda. — Uma hora, vai ter que parar, recuperar o fôlego e diminuir a velocidade.
Heron inspirou o ar frio do parque Olympic, antes de atravessar o caminho à frente. Os olhos fixos no trajeto, examinando o chão, o musgo e as marcas que ficavam sobre a terra úmida.
— Conseguem ver o rastro no chão? — Ele sussurrou, apontando para as pegadas do cinocéfalo. — Por hora, vamos segui-lo. — Devereaux conduziu a caminhada, por entre os abetos e os cedros.
De repente, estavam mergulhados naquele silêncio desconfortável outra vez. O filho de Atena decidiu ignorá-lo por completo. O melhor seria se ater ao rastro sutil dos passos sobre a terra. Além do mais, seus pensamentos já se perdiam numa situação completamente diferente, maquinando um plano de ação para quando encontrassem a fera outra vez.
Esconderam-se atrás de um dos grandes arbustos. Os olhos fixos na criatura, que retomava seu fôlego sob um esconderijo de pedra. Quando a mão delicada de Lilith tocou seu antebraço, ele pensou em recuar. Mordeu a língua, engoliu o orgulho e voltou sua atenção para o alvo.
Já havia cumprido sua parte do plano, quando sinalizou o momento certo para que Doutzen realizasse a parte dela. A partir daí, se ateve a assistir o espetáculo de longe, ao lado da filha de éris.
Os passos silenciosos de Lilith a conduziram para perto da criatura. Seus dedos tocaram o chão da floresta, derramando sobre o mesmo uma camada fina de gelo que se expandia rapidamente, para dificultar qualquer rota de fuga do cinocéfalo.
A camada escorregadia já havia se espalhado por todo o ambiente, quando Heron se colocou de pé. O ouro solar ardendo contra as falanges de seus dedos, quando ele levantou o arco, puxou a corda imaginária e apontou uma seta de energia solar para o homem-lobo.
Viu as estacas de gelo eclodirem do chão cristalizado, incerto de que seriam o bastante para dar cabo da criatura. A flecha era seu porto seguro. Uma medida preventiva. Mesmo que a filha de Despina falhasse, ainda teriam o projétil solar, que saltaria em direção ao adversário.
Afinal, não importava de quem partia o último golpe. Até mesmo aquele pequeno grupo de vira-latas sabia: a matilha é soberana, e o coletivo se sobrepõe ao individual.
- Considerações:
- Sobre o primeiro turno:
Eu sempre uso o Pinterest, pra visualizar melhor as roupas que o Heron tá usando. Geralmente eu nem posto o link da roupinha, mas eu achei essa tão bonitinha, então aí: https://i.pinimg.com/564x/c7/b5/99/c7b599e5b692d587088905e448261838.jpg
Elsie Osborne é uma NPC recorrente nos flashbacks do Heron no acampamento e sua melhor amiga na época. Quando ele foi embora, deixou a filha de Hermes pra trás. Até hoje, ele se arrepende um pouco disso.
Sobre o segundo turno:
O monstro escolhido para o combate foi o cão infernal. No caso, uma matilha com 5 cães de nível 36 para o grupo Evelynn, Heron e Lilith. O monstro que serve como mensageiro para Ártemis é um cinocéfalo de nível não especificado nas diretrizes (consideramos 36, de qualquer forma).
Como o narrador vai decidir se as ações vão ser validas, tal qual num PvP, decidi destacar aqui pontos a serem levados em conta. Quanto à estratégia para capturar o informante, considerar que:
1. Por Heron ter pensado na estratégia e os outros integrantes do grupo terem seguido, há uma bonificação de 10% na chance de sucesso referente ao poder "Estrategista de combate";
2. Levar em conta também que, referente ao poder "Aura do comandante", todos os integrantes do grupo tem dano ampliado em 10%;
3. Quando ao poder "Precisão", levar em conta as chances de perder a mira reduzidas em 50% e o dano ampliado em 10% com o arco e flecha;
4. Em menor escala, levar em conta que o poder "Cálculo preciso" ajudaria Heron a escolher o momento certo para pegar o informante desprevenido.- Armas utilizadas/citadas:
- ▬ {Athala} / Espada [A lâmina negra é feita de Bronze Celestial. Seu cabo em forma de caduceu, no entanto, é feito de ouro. Nele está gravado o nome da arma, que significa “Bela”. A espada pode assumir a forma de qualquer tipo de espada existente, de acordo com a vontade do usuário; por isso não possui um tamanho ou peso constante.] {Bronze Celestial, Ouro} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Evento – Parallel Universe] ▬ Na mochila
▬ {Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 2) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] ▬ Na mochila
▬ {Blindsided} / Amuleto [O amuleto tem a corrente feita de aço enegrecido e um pingente de ferro estígio no formato da letra "X". O amuleto, quando em contato direto com a pele, inviabiliza ataques mentais contra o semideus durante três turnos, ainda que não aumente suas defesas, apenas cria um campo de força invisível que neutraliza qualquer ofensiva independente do nível.] (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Evento "Insurreição", avaliado por Afrodite.] ▬ Na mochila
▬ {Hell} / Arco mágico [Um arco dourado forjado inteiramente em ouro solar por um meio-irmão de Camden. Não contém corda, já que suas flechas são feitas de energia solar — basta o portador fazer o movimento de puxar uma flecha que ela se materializa. Graças à benção de Hefesto, além do dano comum de uma flecha, provoca queimadura no local atingido. Durante o dia, seu dano é ampliado em 50% por conta do material e da magia presente na arma, enquanto à noite não tem bonificação. Alvos provindos do Submundo, como mortos-vivos ou filhos de deuses ctônicos, recebem 25% a mais de dano.] [Ouro solar] [Nível mínimo: 50] [Recebimento: "Distress Call", missão avaliada por Jessamine H. Julie e atualizada por Zeus] ▬ Nas mãos
▬ {Lover} / Amuleto [Um amuleto que se assemelha, em muito, a um relicário contendo a imagem de Lilith Doutzen. Uma vez por missão — e somente uma — poderá utilizar um poder ativo de Despina em seu auxílio. Atenção: o poder deverá ser igual ao inferior ao nível de Lilith no atual momento do uso. Gasta o dobro de energia do que um ataque convencional. Quando juntos em missão, fornece um bônus de 15% em resistência à confusão e demais ataques mentais.] {Prata} (Nível mínimo: 50) {Encantado com magia antiga} {Item intransferível. Pertence à: Heron Devereaux.} [Recebimento: missão “Sing me to Sleep”, narrada por Circe e atualizada por Melinoe.] ▬ No pescoço
▬ { Giant } / Escudo Quitinoso [ De uma cor marrom avermelhada e brilhante, o escudo é surpreendentemente leve e semi-indestrutível. Lembra a carapaça de um Myrmekos, e possui habilidades similares: 3 vezes por missão/evento, o escudo é capaz de refletir um ataque direcionado de volta ao oponente. O sucesso da habilidade depende do nível de poder - poderes do mesmo nível ou inferior ao do portador tem 100% de chance de reflexão, as chances caindo 5% a cada nível acima. Transforma-se em um bracelete relativamente grosso e sem fecho, feito do mesmo material. Devido à natureza das myrmekos, enquanto portar o escudo o semi-deus ganha uma resistência de 50% contra ataques venenosos e paralisantes.]{Carapaça de Myrmekos}(Nível mínimo:10) {Nenhum elemento}[Comprado de Wolfgang Morteri] ▬ No braço
▬ {Infraezar} / Colar [Fio de ouro fino, ainda que deveras resistente, terminado em um pingente que parece ter sido quebrado ao meio. Feito de cristal, duas propriedades mágicas envolvem a última peça, as quais só podem ser utilizadas uma vez por missão — apenas uma das habilidades do item podem ser ativadas por evento. A primeira consiste na recuperação de 30% do HP/MP total do semideus. A segunda, entretanto, conjura uma névoa ácida que abarca uma área de 3 metros a partir do portador do item. Pode corroer metais comuns, além de causar danos na respiração e nas mucosas dos alvos. O usuário possuinte não é afetado. Duração de dois turnos, podendo ser dissipada antes. Resistências se aplicam] {Ouro, cristal} {Ácido} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Inalcançável”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Hécate.} ▬ No pescoço
▬ {Connect} / Smartphone [Como um smartphone, o aparelho carrega as iniciais de Heron e sua multinacional. Na cor preta e com 5,5 polegadas de tela, permite que o semideus execute funções básicas como qualquer outro aparelho sem ser rastreado ou atrair criaturas do mundo divino. Duas vezes por ocasião, um app pode ser aberto de modo a criar um campo de energia elétrico de dois metros ao redor do semideus. Visualmente é translúcido, como uma rede conectada. A barreira impede golpes mágicos e físicos de inimigos até cinco níveis acima do portador, tendo efetividade reduzida em 50% contra inimigos mais fortes.] {Titânio, bronze, vidro} (Nível Mínimo: 35) {Eletricidade} [Recebimento: Missão "Streaming", avaliada por Íris e atualizado por Anfitrite] ▬ Na mochila
▬ {Saber} / Luva [A luva é de couro reforçado marrom escuro e se ajusta a mão direita de seu usuário, trazendo conforto e se adequando perfeitamente ao peso e equilíbrio de qualquer arma empunhada. Grafado no pulso está as iniciais do Clube de Luta, o que remete ao dia em que o semideus lutou por sua liberdade e contou com a sorte. Na prática, Saber traz uma força, um pouco a baixo dos filhos de Herácles, ao semideus durante dois golpes sucessivos. Se não estiver em uso a força, a luva bloqueia qualquer ataque físico que possa ser aparado fisicamente, evitando o dano ao usuário. Entretanto, não é indestrutível, além de que ataques elementais/energéticos/não-físicos não são afetados. O item se transforma em um relógio de pulso comum a desejo do usuário. Na parte interna do relógio está a imagem de um Equiceph com uma lança na mão na qual aponta para a hora.] {Materiais utilizados: couro, bronze, ouro.] (Nível Mínimo: 40.) {Não controla nenhum elemento.} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Steel} / Colar de equiceph [Colar feito de couro entrelaçado adornado com uma ferradura feita de ferro. Três vezes por evento, o colar pode ser ativado, fazendo seu usuário dobrar sua força física, de modo que a potência de seus golpes físicos e com armas corpo a corpo também dobre durante duas rodadas. Ao estar ativado, armas que sejam originalmente empunhada com ambas as mãos pode ser empunhada com apenas uma sem redução em seus movimentos. Para fins de resistência, o poder é equivalente ao nível 51.] (Nível mínimo: 51) {Material: Couro e ferro} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Light} / Colar de Cristal da Luz [Um colar de prata com um pequeno pingente semelhante a um diamante. Sob a vontade do usuário, pode brilhar intensamente, como um arco-íris. Seu brilho é hipnotizante, fazendo com que o oponente perca o foco.] {Prata, Cristal da Luz} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Jealeous} / Anel [Um anel de rubi feito com a mais pura prata da família Ervetöch. Esse artefato foi concebido à Heron como um espólio de guerra, sendo que o mesmo teve como seu último dono o semideus desertor que fora devorado pela esfinge. O anel, por fim, reserva a propriedade mágica de, uma vez por missão, abrir-se a partir do comando de seu novo dono, jogando uma rede mágica sobre o inimigo. A rede é feita de um material desconhecido e mede cento e trinta centímetros, porém é extremamente carregada de magia, prendendo a pessoa por duas rodadas. A rede só poderá ser destruída com magia, ou se não, ao final dos dois turnos, ela se desfará sozinha.] [Material: Desconhecido] [Nenhum Elemento] [Nível Mínimo: 15] {Recebimento: recuperação de itens] ▬ No anelar direito
▬ {Finitum} / Cartão de visitas com inscrição rúnica [É um simples cartão de visitas todo escrito em romeno. Tem contatos dos responsáveis pelo hospício que Drillbit acabou indo. Porém no verso do cartão há uma única palavra escrita em runas: "Finitum". Ao pronunciá-la, o usuário poderá extinguir qualquer efeito de status negativo relativo a medo aplicado a si por passivos por uma rodada. Só pode ser usado uma vez por combate.] {Papel e Magia} (Nível Mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
- Poderes utilizados/citados:
Passivos
Combatente ágil (Nível 3) ▬ filhos de Atena / Minerva tendem a ser mais esguios e velozes do que fortes, em termos físicos. Isso faz com que tenham mais chances de acerto em combates corporais com armas de curta distância. Sua agilidade usando armas corpo a corpo é ampliada em 10% durante as batalhas.
Visão de batalha (Nível 5) ▬ assim como a coruja parece ter uma visão mais ampla do que ocorre ao seu redor, os filhos da deusa, em batalha, poderão desfrutar de uma visão mais ampla, de até 270 graus, permitindo assim melhores ataques ou defesas. Ainda existem pontos cegos, contudo, e só afeta os semideuses em combate.
Rastrear (Nível 6) ▬ perícia baseada na observação e interpretação de rastros. Permite encontrar pegadas, deduzir ações e presumir a passagem de certo tipo de criatura através da análise do solo e de outros sinais. Não é algo automático nem sobrenatural, nem permite descobertas específicas (pode notar que uma pessoa passou pelo local, deduzir peso ou número de calçado aproximado, mas não quem é a pessoa, sua altura ou aparência) requerendo a narração da observação. O narrador descreverá as descobertas, que podem variar pelo tempo transcorrido, movimentação e clima do local, além das ações do próprio semideus.
Visão Noturna (Nível 7) ▬ A coruja é o animal sagrado de Atena e como seu filho este semideus tem mais facilidade em ver no escuro. Mas não se engane! Isso não quer dizer que sairá vendo igual uma coruja - a acuidade e alcance visual não são alterados. Poderá, contudo, encontrar todos os detalhes do local, seja da batalha, do relevo ou do ambiente. Filhos de Atena tem a capacidade de distinguir objetos mesmo em meio à escuridão, não necessitando de uma grande luminosidade para ver (mas ainda é necessária uma luz mínima/ penumbra).
Estrategista de combate (Nível 10) ▬ Atena / Minerva é uma deusa guerreira, porém racional, unindo habilidades combativas e capacidade de raciocínio e liderança. Assim, quando elaboram estratégias em conjunto com seus aliados, todos recebem uma bonificação de 10% na chance de sucesso de suas ações relativas a isso, desde que o filho de Atena / Minerva elabore um plano e que os aliados o sigam. A bonificação continua válida até que o plano seja concluído, e afeta todas as ações necessárias para tal. Assim que o objetivo é alcançado, a bonificação torna-se nula (assim, se um semideus dentro do plano fica encarregado de roubar um item e trazer ao grupo, até que realize isto recebe o bônus mas, a partir do momento que termina, mesmo que outras partes estejam sendo executadas pelos outros aliados, ele não recebe mais o bônus. Fugir/ se desviar/ atrasar os planos de forma proposital cessa a bonificação). Novas estratégias podem ser planejadas indefinidamente, mas não há sobreposição de bonificação - cada aliado recebe o bônus apenas uma vez. Planos de combate e ações coordenadas também se enquadram, desde que o idealizador seja o filho de Atena / Minerva e todos estejam cientes de suas funções na estratégia.
Sentir motivação (Nível 17) ▬ você é capaz de descobrir se alguém está blefando, mentindo, discernir mensagens ocultas em diálogos ou perceber se uma criatura está sendo influenciada por encantamentos. Contudo, ainda que seja capaz de notar tais mudanças, não consegue descobrir necessariamente o que está oculto - ou seja, sente a mentira, mas nem por isso obtém a informação verdadeira. Alguns poderes podem bloquear seus sentidos quanto a isso, e poderes e encantamentos muito mais fortes que estejam agindo sobre outras pessoas podem não ser detectados pelo nível (10 ou mais de diferença).
Sentidos ampliados: visão e Audição (Nível 19) ▬ Assim como as corujas, o filho de Atena / Minerva terá sua visão e audição otimizadas, tendo sua acuidade e alcance ampliados em 50%, de forma que se tornam mais perceptivos ao que ocorre à sua volta.
Reflexos de batalha (Nível 23) ▬ seus reflexos estão agora mais apurados do que nunca, e sua experiência em combate torna-o naturalmente mais esquivo, como uma segunda natureza. Sua esquiva e reflexos são ampliadas em 10%.
Analisar inimigo (Nível 24) ▬ ao olhar para um inimigo, filhos de Atena / Minerva tem uma noção de seu nível de poder. Não define habilidades específicas, MP, HP ou coisa do tipo, apenas o nível de personagem, com uma margem de 5 níveis de erro para mais e para menos.
Aura do comandante (Nível 37) ▬ com a presença do filho de Atena / Minerva, seus aliados se sentirão mais dispostos e fortes, aumentando o poder de seus ataques, que tem o dano ampliado em 10% quando eles se encontrarem em uma área de até 50 metros de raio de distância do semideus, desde que possam vê-lo. O bônus cessa se o filho de Atena / Minerva for incapacitado (ficar inconsciente ou ser morto).
Cálculo preciso (Nível 40) ▬ o filho de Atena / Minerva possui uma habilidade de cálculo natural. dessa forma, se submetido a uma situação que exija precisão ele saberá determinar o momento mais propício para que sua ação tenha êxito (como Annabeth em O ladrão de Raios, no parque aquático, ao determinar o momento do pulo mais adequado para escapar da armadilha de Hefesto). Note que mais propício significa apenas o momento em que tem mais chances de funcionar, mas não um resultado instantâneo ou necessariamente favorável - assim, pode calcular qual o melhor momento para tentar atirar uma flecha em um alvo em movimento, mas não significa que seu golpe o acertará. Adicionalmente, é capaz de analisar as distâncias aproximadas das coisas ao seu redor, podendo utilizar isso a seu favor, mesmo em um combate (determinando o raio de explosão de um poder que já tenha presenciado, pode conseguir se posicionar melhor, por exemplo). Tudo dependerá das condições explicitadas na narração e da própria capacidade do semideus em analisar sua situação.
Presença imponente (Nível 47) ▬ assim como qualquer comandante de guerra a presença de um filho de Atena / Minerva impõe respeito no campo de batalha. Assim inimigos mais fracos se sentem intimidados, não conseguindo realizar o primeiro ataque direto no início do combate, perdendo a iniciativa neste caso. Emboscadas e ataques à distância não são afetados, bem como ataques de área cujo foco não seja o semideus.
Precisão (Nível 57) ▬ pela sua concentração e habilidade de cálculo agora estes semideuses conseguem definir melhor a trajetória de projéteis utilizados por eles, sejam flechas, virotes ou de outros tipos. Assim, mesmo que a rota seja estreita, dificultando a mira, ou que o oponente esteja engajado em um combate, as chances de perder a mira são reduzidas em 50%. Não indica um acerto automático no oponente, mas sim a capacidade de mirar superando obstáculos. Adicionalmente, o dano de projéteis é aumentado em 10%.Ativos
Enreda (Nível 8) ▬ Atena / Minerva também é a deusa dos ofícios manuais, conhecida principalmente pela tecelagem, campo em que Aracne ousou desafiá-la. Ao ativar este poder, o filho de Atena / Minerva torna-se capaz de lançar uma espécie de rede de energia em seu inimigo, dificultando seus movimentos. Inimigos com pelo menos dois níveis de diferença, ficam presos na rede. De nível igual ou inferior ficam presos, não podendo se movimentar ou usar poderes de teleporte e similares (intangibilidades ainda são efetivas se estiverem ativas antes de serem enredados), se acertados, mas ainda podem atacar e se defender sem sair do lugar. Inimigos de nível mais alto apenas perdem metade da locomoção e ficam com a limitação de teleporte. A penalidade cai conforme a diferença de nível (1 turno a cada 10 níveis acima) mas será sempre no mínimo de 1 turno, independente das condições e habilidades do alvo. Dura 3 rodadas. Alcance em linha reta de 10 metros. Atinge apenas um oponente por vez.
Heron Devereaux
Filhos de AtenaPanteão Grego
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
CRAWLING BACK TO YOU
Lilith assistiu quando Heron se aproximou, cauteloso. Sob suas emoções conturbadas, podia sentir quanta mágoa carregava sobre seus ombros. Podia ver quanto aquela briga estava os destruindo.
Friday tinha razão.
Havia o machucado com tanta maestria que já não tinha certeza de que poderia reparar os danos.
Queria pedir desculpa.
— Doutzen?
Quando a voz do homem alcançou seus tímpanos, já não se lembrava dos motivos que tinham a levado para aquele ponto. Sequer se importava com o fato de que precisava dele longe para se desfazer das alianças com os deuses.
Estava pronta para se render.
Mas estava acuada e com medo, por isso deixou que a distância aumentasse enquanto dava passos para longe da árvore onde tinha certeza de que havia visto a katana de Grimmjow se prender.
Desviou o olhar para encarar a clareira que se abria logo à frente, antes que um galho se quebrasse logo ao seu lado e chamasse a atenção de Doutzen. A mão alcançou a guarda de mão de Ostium, antes de dar um passo em direção ao homem.
— Que porra?
— Perdão, não queria fazer tanto barulho.
Mal reconheceu a própria voz quando ela atingiu os tímpanos. Estava rouca pela falta de uso, o que a deixava acreditar que o que tinha passado até então, para estar onde estava, tinha sido apenas um conjunto de alucinações. Sonhos, talvez.
Mas não era um consolo para ela.
— São Lilith e Heron, certo? Ouvi bastante sobre vocês.
Não respondeu. Apenas analisou a expressão do outro porque queria saber quão disposto a machucá-la. Mas quando Devereaux nem mesmo olhou na direção da mulher, suspirou aliviada.
— Sou Evelynn.
Completou com um comentário sobre o sobrenome e sua descendência. Evelynn era mais nova que o casal, tinha traços característicos e sorriso fácil. Estava claramente ansiosa, mas não entusiasmada. Talvez estivesse ali para provar um ponto.
Não se importava com as motivações dela, na verdade. Apenas considerava-a um aliado, talvez uma isca se precisasse. Antes ela que Heron ou Lilith.
Até porque não tinha criado apreço ao mundo semidivino, não vivera por tempo o suficiente no Acampamento, conhecia pouca gente, poucos deuses.
Era difícil se importar com algo que mal tivera contato.
E gostava da sua mundanidade. Dos vícios, da monotonia, do emprego que poderia ter. Tudo isso estava fadado ao fracasso o tempo todo. Acabava envolvido demais por seus poderes, por adversidades que a cercavam, pela impossibilidade de ficar no mesmo lugar por muito tempo.
Sua vida humana tinha sido condenada antes mesmo de que fosse colocada naquele mundo. Por isso, era ainda mais difícil criar laços com o Olimpo.
Esse era o tipo de coisa pela qual não valia mais a pena lutar; não faria diferença.
ever thought of calling when you've had a few? ‘cause I always do
Suspirou longamente quando Evelynn tropeçou contra uma das raízes sobre a terra, segurando contra seu braço antes que ela desse de cara no chão. Quando a semideusa agradeceu, deu de ombros, arrastando a mão contra os fios loiros para livrar seus olhos; movimento que fez com que percebesse o momento em que a aliança esquentou contra seu anelar.
— Tem algo errado. — Sussurrou, colocando Eve para trás do casal. Lado a lado com Heron Devereaux, era fácil lutar. Sabiam que não haveria surpresas. Sabiam como cada um se movimentava.
As bestas logo os encontraram. Estavam em maior número, mas, ao julgar pelo tamanho, eram menos experientes. Pelo menos em se tratando de Doutzen e o homem. Evelynn parecia apenas uma criança indefesa.
Talvez Grimmjow pudesse explicar o sentimento que apossou Lilith em relação à Evelynn.
Deixou que o primeiro cão pulasse em sua direção para socá-lo no que julgava ser o esterno – pouco entendia de anatomia. Mas percebeu que estava certa quando a lâmina de seu bracer encontrou a rigidez do osso, partindo-o com um grunhido alto do cão. Foi Ostium que finalizou aquele oponente, enterrada contra seu pescoço peludo em um golpe limpo.
Não teve tempo para analisar o pó dourado. Logo sentiu dentes rasparem contra sua armadura, sem causar qualquer dano em Sardee, embora o barulho da mordida contra o metal gerasse certo desconforto. Chutou-o para longe no momento em que o cão se retesou devido a dor, puxando Albtraum para frente de seu corpo magricelo.
Nos olhos daquele monstro, tudo o que podia ver era medo. A paralisia que causou olhando-o, consciente do pouco cansaço que teria ao fim daquele momento, intensificou o sentimento. Antes que pudesse terminar com ele, o terceiro cão corria em sua direção, atrapalhando sua visão periférica. Encarou-o
Os dedos meio cobertos por Marama envolveram o pingente com a foto do semideus por um segundo, antes que a rede vermelha envolvesse o monstro e se embolasse em seus pés, atrapalhando sua caminhada e fazendo com que caísse, a lateral de seu torso sujando de terra no processo.
Aproximou-se primeiro do monstro paralisado, levantando a katana acima da própria cabeça antes de descê-la contra a nuca do cão, a lâmina atravessando a carne antes de tocar na terra. Pó foi carregado pelo vento. Fincada contra a terra, pouco uso tiraria da arma naquele momento.
Não teve tempo para analisar a situação. Sacou Ostium mais uma vez para fincar sobre a cabeça do terceiro monstro, que tentava rasgar a rede com os dentes. Como os outros dois, o corpo foi substituído por poeira. Assim como Doutzen, Heron havia prendido o último dos cinco em mais uma rede vermelha, exterminando-o com uma flecha.
— Vocês estão bem?
Cansaço atravessava a garganta. Arrancou com esforço a katana da terra. Ainda que a pergunta fosse direcionada para ambos, tinha os olhos no homem, curiosa; preocupada talvez. Sabia como Devereaux reagia aquele tipo de matança. Sabia como o arrependimento abria uma janela estranha em seu peito.
— Sim… eu acho.
A expressão de Evelynn era sofrida. Colocava a mão contra o peito como se pudesse tirar dali algum alento. A loira assentiu, deixando o aperto no peito sumir por si. Desviou os olhos em direção ao chão.
maybe i'm too busy being yours to fall for somebody new
Parecia o fim daquela batalha.
A aliança, no entanto, não parou de enviar à Lilith a aquela sensação ruim de perigo. Não apenas a joia. Algo dentro dela a fez buscar pela fonte. Correu os olhos pela clareira, buscando qualquer movimentação incomum.
— O que houve?
— Espera.
Sentidos aguçados pela noite para detectar o novo alvo. Correu os olhos pelos limites da clareira, antes de apontar em direção à uma das centenas de árvores espalhadas na sua frente. Quando o fez, movimentação respondeu sua pergunta.
— Ali.
Encaixou a lâmina no bracer outra vez, antes que passos vacilantes fizessem menção de seguir o vulto. Quando voltou a si, já estava correndo naquela direção, desviando de raízes, pedras e troncos caídos.
A voz de Heron a chamando já estava distante, coberta pelos sons da floresta. Faltava pouco para alcançá-lo.
Mas estava cansando.
Via sua proximidade diminuir a cada patear de seu rival. Seus pés vacilaram contra o solo úmido e, enquanto assistia o cinocéfalo se afastar, podia ouvir a proximidade de outros passos. Aqueles não geravam qualquer sentimento de perigo.
Apontou o caminho, procurando por qualquer movimentação onde os olhos enxergavam.
— Eu vi também. Mas não vai dar pra alcançar. Não desse jeito.
Pensou em fazer um comentário ácido, mas nada saiu entre as pausas de sua respiração antes que desse de ombros.
— Estou aceitando sugestões. Não tenho muito mais pra fazer.
“Nem fôlego para continuar”, completou em pensamento. Mais rápido que um humano – como deveria ser –, sua respiração normalizou, dando a ela o impulso que precisava pra continuar caminhando.
O que quer que aquele monstro estivesse fazendo ali, ia contra seus instintos. Cinocéfalos eram impulsivos e gostavam de uma boa luta, por mais racionais que fossem.
Devereaux caminhava logo ao seu lado, e podia assistir, pelo canto do olho, como sua expressão tinha se retorcido em uma carranca com sua resposta.
— Desculpe, eu só…
Interrompeu-se brevemente. Era o momento para declarar que não queria estar ali? Que seu corpo e sua mente estavam cansados demais devido às noites mal dormidas? Que a mentira que tinha contado para ele naquela noite em Mumbai estava a consumindo viva?
Cogitou contar. Mesmo com Evelynn há alguns passos, não via motivo para não o fazer. Mas Heron não deu a ela a trégua que precisava.
— O parque é muito grande. Ele não vai conseguir chegar a lugar algum desse jeito. Uma hora, vai ter que parar, recuperar o fôlego e diminuir a velocidade.
— A gente só não sabe quando.
Resmungou, para ninguém específico. Duvidava até mesmo que Heron tinha a ouvido, porque ele não a respondeu.
Voltou a seguir atrás dele, lado a lado com a filha de Éris, que tinha aquela aparência condescendente na face. Seus olhos perdidos pareciam mais de acordo com os pensamentos de Lilith, quase fazendo-a trombar contra as costas do homem quando ele parou subitamente.
— Conseguem ver o rastro no chão? Por hora, vamos segui-lo.
Ignorou a reclamação que se formou em sua cabeça, antes de assentir muito brevemente, deixando a distância que havia estabelecido retornar entre os dois.
Mas ele estava certo. Aos poucos as passadas do monstro diminuíram, deixaram de ser espaçadas como uma corrida e se tornaram mais um trote tranquilo, como se o cinocéfalo estivesse certo de que tinha despistado o trio.
Era difícil dizer em que momento voltaram a enxergar o inimigo. Quando o fizeram, a besta parecia tranquila, confiante de que os semideuses jamais o encontrariam sob a curvatura de uma pedra grande. Podia vê-lo porque a noite era sua aliada. A visão parecia não falhar, não deixar uma folha que fosse se mover sem que reparasse.
Apertou o braço do homem, usando a mão coberta por Marama para pedir silêncio com o indicador.
Aproximou-se lentamente, usando toda a experiência que tinha para manter a própria camuflagem completa. Quando decidiu que a distância do monstro era boa o suficiente, agachou-se para tocar o solo lamacento.
Gelo deveria irradiar de sua palma, espalhando-se rapidamente para onde seus olhos podiam assistir. Quando a besta notasse, muito provavelmente seria tarde demais.
Para Lilith, aquele terreno era uma vantagem. O cinocéfalo por outro lado, estaria completamente prejudicado pela forma com que a falta de aderência se construía à sua volta.
Era uma questão de tempo para que caísse. E, assim que o fizesse, sete estacas deveriam brotar do chão, cercando o monstro como uma prisão de gelo. A sétima, por outro lado, possivelmente atravessaria seu torso, condenando-o a uma morte da qual não queria assistir. Concentrou-se em deixar a energia se esvair menos daquela vez.
Antes que tivesse ciência de seu sucesso ou fracasso, viu-se retornar em direção a dupla de aliados, o olhar deslizando contra a floresta atrás de Devereaux. Retirou do bolso seu batom vermelho, deslizando contra os lábios em um gesto vaidoso. Mas Lilith sabia que ia muito além disso.
- alô:
O monstro escolhido para o combate foi o cão infernal. No caso, uma matilha com 5 cães de nível 36 para o grupo Evelynn, Heron e Lilith. O monstro que serve como mensageiro para Ártemis é um cinocéfalo de nível não especificado nas diretrizes (consideramos 36, de qualquer forma).
Como o narrador vai analisar a efetividade/chance de sucesso da neutralização do Cinocéfalo, pontuei algumas coisas que devem ser levadas em conta. Pra organizar, separei aqui em Circe, Despina e Itens
— Considerar [nível 2] Visão Sombria, [nível 18] Caçador das neves II, [nível 27] Desvendar, [nível 40] Ver o invisível, Visão noturna (Nível 06), Sentidos noturnos (Nível 21), Visão do corvo (Nível 22), Olhos púrpuros (Nível 25), Sexto sentido (Nível 43) e do item Praeteritum como detecção. Pelas minhas contas, deve, no mínimo, triplicar as chances de detecção e dobrar a de visão noturna.
— Considerar [nível 8] Arrepios, Auxílio sombrio (Nível 11) e Presença imponente (Nível 15) para impossibilitar as iniciativas de combate.
— Considerar [nível 4] Passos silenciosos, [nível 35] Fortalecimento sombrio, Localização turva (Nível 07), Passos noturnos (Nível 18), Evolução Mágica (Nível 45), para reduzir a detecção da Lilith.
— Considerar [nível 35] Fortalecimento sombrio, Auxílio sombrio (Nível 11) e os itens Ostium, Marama e Albtraum, utilizados na ofensiva dos cães infernais.
— Considerar [nível 16] Predador ártico, [nível 21] Pisando em gelo, [nível 35] Fortalecimento sombrio, [nível 50] Zero absoluto, Auxílio sombrio (Nível 11). Deve ajudar na locomoção e na eficiência do ataque em relação ao Cinocéfalo.
— Considerar [nível 11] Cura sombria, [nível 35] Fortalecimento sombrio, [nível 43] Fortitude aprimorada para a redução de uso de energia.
— Considerar [nível 33] Proteção natural, [nível 35] Fortalecimento sombrio, [nível 37] Hipoalgia, Auxílio sombrio (Nível 11) e o item Sardee, para redução de dor e dano, casa exista algum.
— Um dos cães foi executado com a arma Ostium, portanto deve-se adicionar uma carga em Cladem. Totalizando 4 até então.
— Considerar Cladem para reduzir os gastos dos poderes Olhar do Basilisco e Estacas, níveis 27 (de 108 para 81) e 20 (de 100 para para 75), respectivamente. Ademais, o poder Evolução Mágica (passivo de Circe, 45), deve reduzir em MAIS 10% o gasto de MP no poder Olhar do Basilisco, que deve ir de 81 para 73. Devem ser retiradas duas cargas de Cladem, totalizando 2 ao fim do turno.
— Os gastos de MP nesse turno foram de 248MP, Considerar Rubi para recuperar 243 HP/MP.
- ARMAS:
- {Albtraum} / Katana [Sua lâmina de 85 cm é tingida em preto, com seu fio reluzindo em dourado. A lâmina é feita em ouro imperial e, por ser extremamente afiada, permite cortes limpos e fatais. Seu cabo é revestido em couro tingido de branco, medindo aproximadamente 18 cm. Sua bainha é feita em uma espécie de cristal, também com alguns diamantes, dando um charme especial à katana. Com essa bainha possuindo algumas runas de proteção, runas essas que também estão incrustadas na lâmina na forma dos diamantes, Albtraum só pode ser quebrada por poderes de grande escala de destruição ou que sejam focalizados somente na espada] {Bronze sagrado, couro, tinta, diamante} (Nível mínimo: 65) {Extrema resistência, Magia} [Recebimento: recuperação de itens] — mão direita
{Lover} / Amuleto [Um amuleto que se assemelha, em muito, a um relicário contendo a imagem de Heron Devereaux. Uma vez por missão — e somente uma — poderá utilizar um poder ativo de Atena em seu auxílio. Atenção: o poder deverá ser igual ao inferior ao nível de Heron no atual momento do uso. Gasta o dobro de energia do que um ataque convencional. Quando juntos em missão, fornece um bônus de 15% em resistência à confusão e demais ataques mentais.] {Prata} (Nível mínimo: 50) {Encantado com magia antiga} {Item intransferível. Pertence à: Lilith Doutzen.} [Recebimento: missão “Sing me to Sleep”, narrada por Circe e atualizada por Melinoe.] — pescoço
{Aibek} / Colar [Um colar simples feito com uma tira de couro arredondada e macia, com um pingente de prata encantado em forma de cobra. O encanto permite ao semideus invocar Aibek, a matrona das cobras, que possui escamas negras e resistentes por todos os seus sete metros de comprimento. Caso Aibek seja abatida em combate, retorna ao formato de pingente. Possui um uso permitido por missão] {Couro, Prata} (Nível Mínimo: 30) {Magia} — pescoço
{Genevra} / Colar [Possuindo um cordão com pouco mais de trinta centímetros, o poder do objeto está concentrado em uma pequena pedra na tonalidade azul escuro. Quando ativada, a rocha começa a liberar uma aura da mesma cor ao redor do semideus, fazendo com que os ataques relacionados ao frio e manipulação de gelo (além de seus possíveis efeitos) sejam bonificados em 20%. Seu efeito dura três rodadas, uma vez por missão.] {Prata, Safira} (Nível Mínimo: 35) {Magia} [Recebimento: Missão The Bank - Avaliada por Éris e Atualizada por Orfeu] — pescoço
{Praeteritum} / Aliança [Feita em ouro e com pequenas ranhuras externas, a inscrição interna remete ao passado do irmão de Doutzen, Grimmjow. Enquanto em posse da aliança, os sentidos de Lilith ficam mais aguçados, permitindo com que ele identifique quaisquer tipo de situação perigosa num raio de 500 metros. Uma vez por missão, a aliança tem a capacidade de absorver um ataque mágico médio, perdendo a capacidade de absorção se a diferença entre usuário e oponente for maior que 25 níveis] {Ouro} (Nível mínimo: 35) {Magia} [Recebimento: Promoção Recuperação de Itens. Atualizado por: Éolo] — dedo médio esquerdo
{Rubi} / Batom [Um famoso e caro batom da marca Givenchy. Sua embalagem é completamente prateada, sendo tão polida que pode ser possível ver seu reflexo; além disso, possui alguns desenhos de boca espalhados numa parte preta. É da cor vermelha e, não importa o quanto é usado, nunca fica desgastado. Uma vez por missão ou evento, é capaz de recuperar 30% da vida e energia de seu dono.] {Prata, plástico} (Nível mínimo: 50) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: missão "tango", avaliada por Flora Greenwood e atualizada por Melinoe.] — bolso da calça
{Infraezar} / Colar [Fio de ouro fino, ainda que deveras resistente, terminado em um pingente que parece ter sido quebrado ao meio. Feito de cristal, duas propriedades mágicas envolvem a última peça, as quais só podem ser utilizadas uma vez por missão — apenas uma das habilidades do item podem ser ativadas por evento. A primeira consiste na recuperação de 30% do HP/MP total do semideus. A segunda, entretanto, conjura uma névoa ácida que abarca uma área de 3 metros a partir do portador do item. Pode corroer metais comuns, além de causar danos na respiração e nas mucosas dos alvos. O usuário possuinte não é afetado. Duração de dois turnos, podendo ser dissipada antes. Resistências se aplicam] {Ouro, cristal} {Ácido} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Inalcançável”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Hécate.} — pescoço
{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas:3) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] — bainha
{Marama} / Hidden Blade [Consiste em uma lâmina de prata sagrada retrátil de 42 cm, em conjunto com um bracer (luva longa meio dedo de couro que chega até 4 dedos abaixo do cotovelo). A lâmina pode ser discretamente estendida ou retraída, tornando-se uma ferramenta valiosa para assassinatos. Diferente da Hidden Blade original, a lâmina não está localizada na parte de baixo do antebraço, mas sim na parte superior Possui um mecanismo que se ativa com a pressão do soco, ou seja, assim que o punho bate no oponente, a lâmina oculta \"salta\" do compartimento, fincando-se no oponente e sendo recolocada manualmente pelo usuário - por meio de um gatilho que a puxa de volta localizado próximo ao pulso -, porém de um modo em que ela não possa ser perdida. A ponta da lâmina é coberta com ouro] {Ouro, Prata Sagrada} (Nível Mínimo: 20) {Sem elementos} [Presente de Chuck] — pulso esquerdo
{Coniux} / Colar [Feito em ouro, o colar possui um pequeno pingente em formato de escudo. Ao ser ativado, o colar emite um pequeno brilho projetando a forma de William, um antigo amigo da época de menestréis, além de uma doce melodia. Essa melodia emitida protege o usuário do item de qualquer ataque desferido por dois turnos, sendo o efeito reduzido para apenas um turno se o oponente estiver 25 níveis acima do portador. O uso também faz com que o usuário recupere 25 HP, como forma de sobrevida àquele que o porta] {Ouro} (Nível mínimo: 45) {Magia} [Presente de Phobos] — pescoço
{Caldeirão de bruxa} / Cantil [Cantil mágico, pode produzir um tipo de líquido mágico com certas propriedades, a escolha da Feiticeira, de acordo com a lista. Pode ser utilizado apenas 1 vez por evento, criando uma única dose do líquido escolhido. Não é possível armazenar o líquido que, se tirado do objeto, transforma-se em água comum.] (Nível Mínimo: 1) {Magia} [Recebimento pelo ingresso no grupo Feiticeiras de Circe] — bolso do casaco
{Olho do Corvo} / Cajado [Feito em madeira-ferro reforçada com ouro negro, contém em seu topo um ônix, sua gema mágica, circulada por adornos de metal na forma de asas. O cajado é leve e resistente à magia, podendo ser utilizado como canalizador para realizar qualquer magia que dependa de mira, que seja lançada pelas mãos do semideus ou que necesite de um objeto sobre o qual fazer efeito. Transforma-se em um anel no nível 20] (Nível Mínimo: 1) {Magia} [Recebimento pelo ingresso no grupo Feiticeiras de Circe] — polegar esquerdo
{Sardee} Armadura [Armadura feita de bronze celestial, completa. Forjada por Hefesto, que agraciou seu filho com a mesma, a armadura é semi-indestrutível. Com várias pedras preciosas enfeitando o elmo, a armadura consegue refletir qualquer tipo de ataque elemental, além de ser leve e não prejudicar a locomoção de seu dono. Possui um desenho em suas costas de duas asas de anjo, mas que não podem ser utilizadas. Quando inativa, toma a forma um casaco de couro com o mesmo desenho nas costas.] {Bronze celestial, pedras preciosas, couro} (Nível mínimo: 40) { Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Missão] — como armadura
{Choice} / Moeda [Uma moeda dourada e grossa, possuindo 23 milímetros. É encantada de forma que sempre parece nova e reluzente. Três vezes por missão ou evento, ao ser ativada, o objeto é capaz de decidir entre duas opções, sempre escolhendo a menos danosa, enviando um sinal psíquico para seu portador. Sendo assim, quando o seu dono for confrontado por uma situação de escolha, poderá se guiar além de sua intuição.] {Ouro} (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: missão "tornado", avaliada por Flora Greenwood e atualizada por Melinoe.] — bolso do casaco
{Ziemlich} / Faca de Caça [Faca feita de bronze sagrado. A lâmina possui 6cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Quando empunhada, concede uma bonificação de 20% na velocidade de movimento do semideus.] {Bronze Sagrado} (Nível mínimo: 13) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: comprado de Skylar W. Krøhonen.] — sob o casaco
{Einweichen} / Echarpe [Aparentemente um acessório de moda comum, porém, por ter confrontado Hedonê — mesmo que a semideusa não tenha sabido efetivamente —, acaba por possuir uma aura prazerosa. Quem vê o usuário do cachecol não enxerga o semidivino em si, mas sim uma forma de seu prazer mais profundo, como se uma aura de prazer e sedução emanasse. Aumenta 25% de persuasão e charme. Resistências se aplicam] {Tecido} (Nível mínimo: 40) {Mental} [Recebimento: comprado de Skylar W. Krøhonen.] — sobre os ombros.
- PODERES ATIVOS:
- AMULETO:
- [nível 8] Enreda: Atena / Minerva também é a deusa dos ofícios manuais, conhecida principalmente pela tecelagem, campo em que Aracne ousou desafiá-la. Ao ativar este poder, o filho de Atena / Minerva torna-se capaz de lançar uma espécie de rede de energia em seu inimigo, dificultando seus movimentos. Inimigos com pelo menos dois níveis de diferença, ficam presos na rede. De nível igual ou inferior ficam presos, não podendo se movimentar ou usar poderes de teleporte e similares (intangibilidades ainda são efetivas se estiverem ativas antes de serem enredados), se acertados, mas ainda podem atacar e se defender sem sair do lugar. Inimigos de nível mais alto apenas perdem metade da locomoção e ficam com a limitação de teleporte. A penalidade cai conforme a diferença de nível (1 turno a cada 10 níveis acima) mas será sempre no mínimo de 1 turno, independente das condições e habilidades do alvo. Dura 3 rodadas. Alcance em linha reta de 10 metros. Atinge apenas um oponente por vez.
- HABILIDADES ESPECIAIS:
- {Cladem} / Habilidade Passiva [Quando em missão, gastando uma carga disponibilizada por Ostium, o semideus portador dessa habilidade pode reduzir o multiplicador de um poder ativo. Por ser uma habilidade passiva, não gasta movimento, mas o portador deve narrar a ativação. Cada carga reduz o multiplicador uma vez por um turno, sem qualquer outro limitador de uso.] (Nível mínimo: 10) {Elementos controlados: Energia} [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.]
- CIRCE:
- Nível 27
Olhar do basilisco
Poder visual. O feiticeiro incute magia em seus olhos, conseguindo assim imobilizar um único alvo que o encarar por 2 turnos. O alvo deve estar no alcance de visão do feiticeiro em uma distância de até 20m, sem obstáculos, e estar olhando diretamente para ele. Bloqueia gestos, falas e movimentações, mas poderes mentais, auras e similares não são cancelados. Alvos com até 10 níveis acima do feiticeiro reduzem o efeito em 1 turno, acima disso, não são afetados. 1 vez por missão [Modificado, antigo "Apendaja Rigoria"]
- DESPINA:
- [nível 9] Superfície escorregadia: o filho de Despina / Despoina concentra seu poder em uma superfície, cobrindo-a com uma camada de gelo que a deixa escorregadia por 3 rodadas. Todos na área tem sua movimentação reduzida a 50%, como se estivessem lentos, devido a dificuldade de equilíbrio – a propriedade afetada por esse poder (portanto, resistências a isso podem ser aplicadas). Caso andem normalmente, existem chances muito grandes de que caiam. Pode ser usado 1 vez a cada 5 rodadas. A área inicial é de 5 m², aumentando 1 m² a cada nível.
[nível 20] Estacas: o filho de Despina / Despoina bate o pé no chão, fazendo com que uma estalagmite de gelo irrompa do solo. Ele define a posição dela em um raio de 15 metros. Mesmo se não acertar, ela permanece no terreno por 3 rodadas. Nesse nível apenas 1, ganhando uma estaca e 5 m adicionais de alcance a cada 5 níveis posteriores à aquisição do poder.
- PODERES PASSIVOS:
- CIRCE:
- Nível 1
Domínio aprimorado com objetos mágicos (cetros, cajados e grimórios)
Sua personagem adquire o domínio aprimorado com qualquer objeto mágico ou encantado magicamente, cuja função seja conduzir a magia ou propiciar seu uso (um cajado mágico sim, mas uma espada não, por exemplo). Se um grimório, você pode realizar magias com ele, desde que seja capaz de decifrá-lo e tenha poder suficiente para usar as habilidades fornecidas. [Pode ser que você não consiga, a depender do nível de dificuldade.] No caso de cetros e cajados, fornece uma perícia instintiva no uso de tais itens - é algo evolutivo, mas você possui facilidade de aprendizado e certa familiaridade no manuseio, se comparado a alguém sem tais capacidades. [ Modificado]
Nível 6
Visão noturna
Circe também é uma deusa noturna e suas protegidas ganham visão na penumbra e escuridão, podendo ver normalmente nessas condições, exceto na escuridão mágica, que ainda impede a visão por sua natureza sobrenatural. Sua acuidade visual contudo ainda se mantém, sem receber ampliações se comparada à visão diurna. Caso já possua essa habilidade por seu progenitor, o alcance/ acuidade é dobrado.[Novo]
Nível 7
Localização turva
Assim como a ilha de Circe fica oculta em meio ao mar, impedindo sua localização exata, mesmo por meios mágicos, o mesmo ocorre com suas protegidas. Poderes de detecção que visem localizar a feiticeira são dificultados, não funcionando a menos que o usuário tenha 5 ou mais níveis acima. Note que poderes como "ver o invisível" e "visão de calor" ainda os localiza, uma vez que essa habilidade apenas se aplica à localização por adivinhação ou aura específica do grupo ou poder de efeito similar, mas não afeta os sentidos do oponente. Então, tentar localizar a feiticeira em uma cidade usando um poder de localizar aura não funcionaria, mas ver o invisível detectaria uma feiticeira que esteja usando a magia para se ocultar caso esteja no campo de visão do usuário. Adicionalmente, a localização da ilha é algo que apenas um deus pode forçar uma feiticeira a falar ou retirar de sua mente, sendo uma informação inacessível a outros, independente do nível ou que a feiticeira a revele de livre vontade (ainda que corra risco de ser punido por Circe caso o faça).[Novo]
Nível 11
Auxílio sombrio
Na presença da escuridão, seja total ou da noite (em ambientes sem iluminação artifical que deixe o ambiente completamente iluminado ou luz direta e exposto diretamente à noite), você é capaz de se beneficar da situação, tendo sua força, resistência e esquiva ampliadas em 5%.
Nível 15
Presença imponente
Feiticeiras exalam uma aura opressora de magia, que afeta os inimigos que estejam enfrentando-os diretamente. isso faz com que inimigos mais fracos percam parte de sua confiança, perdendo a iniciativa no primeiro turno de combate. Afeta apenas seres sencientes e não afeta outros filhos de Hécate, Nix ou feiticeiras, que também se beneficiam de auras mágicas. A iniciativa afeta apenas combate direto - um ataque surpresa ou à distância (acima de 25m) não tem a iniciativa alterada. Caso já possua outra habilidade similar, considera-se um nível acima para determinar a resistência do oponente à sua presença (e apenas para isso). [Modificado]
Nível 18
Passos noturnos
À noite seus passos tornam-se mais silenciosos, sendo possível uma aproximação sutil e quase sem barulhos, possibilitando que se aproxime facilmente do seu oponente de forma a minimizar as chances que ele o perceba - exceto se ele possuir algum poder que o avise, ou sentidos mais aguçados, ou que você produza sons de forma intencional, algo que ainda é possível. Lembrando que o som não é anulado, apenas minimizado, desde que você tome cuidado para tal.
Nível 21
Sentidos noturnos
Durante o período noturno a sensibilidade das feiticeiras é ampliada. Dessa forma, todos seus sentidos recebem um adicional de alcance e/ ou acuidade em 50%: sua visão, além de funcionar perfeitamente na escuridão, tem o alcance ampliado, seu olfato notará mudanças sutis no ar ou cheiro de substâncias (mas não se torna como o olfato místico do sátiro - apenas identificará cheiros comuns, como de uma substância alterada, por exemplo); seu paladar será capaz de identificar substâncias ocultas, fazendo com que perceba antes de ingerir grandes quantias de algo nocivo, sua audição terá um alcance e nível ampliados, notando sons que normalmente o ouvido humano não captaria e percebendo aproximações e sua sensibilidade ficará mais aflorada, notando mudanças ambientais mais rapidamente, como pequenas alterações na temperatura - isso não o torna mais fraco a nenhum tipo de ataque. [Modificado]
Nível 22
Visão do corvo
Corvos são a representação de Circe, bem como animais de habilidades diferenciadas, sendo capazes de localizar animais moribundos a longas distâncias, aguardando a sua morte para se alimentar. Além da boa visão, dizem as lendas que eles podem sentir o calor do corpo das criaturas. A partir desse nível, as feiticeiras também adquirem essa habilidade, ganhando visão de calor. Aquelas que já possuem a habilidade de outras fontes tem seu alcance ampliado em 50%. [Novo]
Nível 25
Olhos púrpuros
A magia agora está tão impregnada no feiticeira que dá mostras quando ele está alterado. Dessa forma, sempre que realiza uma ação visando intimidar o alvo, seja referente/ com uso de poderes ou não, seus olhos brilham na cor púrpura, oferecendo-lhe uma bonificação de 20% em tais atos. Afeta apenas a efetividade, mas não aumenta duração, efeitos, dano e etc. [Modificado]
Nível 43
Sexto sentido
A feiticeira é um ser extremamente sensorial, desenvolvendo uma conexão maior entre os mundos físico, espiritual e mágico. Assim, adquirem também a capacidade do sexto sentido, podendo sentir quando o perigo se aproxima - não saberão quem nem o tipo de ataque exato, mas terão uma sensação como um calafrio antes de receber ataques do tipo - como uma premonição, mas não exata. Ela pode ser falha também, uma vez que alerta apenas momentos antes do fato, nem sempre fornecendo tempo hábil na reação. Além disso, o acerto ou não do ataque ainda vai depender das ações tomadas - e em vez de ajudar o sentido pode prejudicar se a feiticeira não agir bem ou agir com insensatez. Não funciona se o semideus está dormindo ou inconsciente, e capta apenas ações que o visem como um alvo específico - acidentes e ataques em área não são detectados. [Modificado]
Nível 45
Sua evolução mágica chegou a tal ponto que suas magias são facilitadas, fazendo com que gaste 10% menos MP (arredondado para baixo) ao utilizá-las. [Modificado, antigo "Maestria com Magia"]
- DESPINA:
[nível 2] Visão Sombria: como deusa das sombras invernais, seus filhos lidam bem com a escuridão e baixa luminosidade. Nesse nível, conseguem apenas ver na penumbra - ou seja, precisam de uma iluminação mínima - uma vela, lanterna ou mesmo a luz da lua cheia, se visível, mas não verão através de escuridão completa ou mágica, e seu campo visual é padrão, não se alterando. O avanço de seus poderes permite que no nível 12 veja tão bem de noite quanto de dia - mas não através de escuridão mágica. Não amplia a capacidade visual em questão de alcance, contudo.
[nível 4] Passos silenciosos: o corpo do semideus é naturalmente programado para ambientes frios, portanto, seus passos são mais silenciosos. Na neve ou gelo, seus passos não podem ser ouvidos a menos por ouvidos sensíveis/ treinados, e em ambientes comuns eles tem 50% de chance a menos de serem detectados pelos sons. Eles também andam com deslocamento normal sobre neve ou gelo, a menos que outros efeitos mágicos estejam presentes, influenciando isso.
[nível 8] Arrepios: a presença invernal dos filhos de Despina / Despoina afeta as criaturas mais fracas ao redor. Semideuses, monstros e humanos comuns que são mais fracos que o semideus perdem a iniciativa no combate, em caso de ataques diretos. Válido apenas para o primeiro movimento na batalha. Não impede o semideus de ser atacado de surpresa nem afeta estatísticas do alvo. É um efeito de medo, e resistências se aplicam.
[nível 11] Cura sombria: como uma deusa sombria, seus filhos também se beneficiam da escuridão, podendo recuperar suas energias em ambientes de luminosidade inexistente, seja natural ou não, desde que não provenientes de seus próprios poderes. Até 10% de MP por rodada, no máximo 50% por uma noite de sono neste local. Soma-se com cura invernal.
[nível 16] Predador ártico: a velocidade de movimento do semideus não é reduzida pela neve ou gelo - na verdade, ele se movimenta melhor nesses ambientes, dobrando seu deslocamento normal. Não permite ataques extras, é apenas para fins de locomoção. Não afeta outros meios, como uso de montarias ou veículos.
[nível 18] Caçador das neves II: no frio o vento produz sons mais altos que o normal, sua audição porém é melhor do que isso, podendo escutar coisas a distância mais facilmente. Sua audição tem o triplo do alcance que a de um humano normal. Isso facilita - mas não garante - a percepção da aproximação de inimigos. Em caso de oponentes com passos silenciosos, pode não fazer efeito, dependendo de quem tem o nível mais alto.
[nível 21] Pisando em gelo: o filho de Despina / Despoina tem um equilíbrio melhor do que o normal devido à sua convivência com esse ambiente. Superfícies lisas não representam tantos perigos para eles, e mesmos situações normais de perda de equilíbrio são facilmente superadas - efeitos desse tipo são sempre reduzidos em 50%, independente do nível - eles são afetados normalmente por danos diretos, como um golpe ou habilidade que os empurre, mas o efeito de um terremoto, por exemplo, seria reduzido.
[nível 27] Desvendar: filhos de Despina / Despoina dominam segredos. Por isso, possuem uma visão empática semelhante a de outros semideuses, podendo saber o estado de espírito de seus oponentes. Válido apenas para sentimentos gerais, como medo, raiva, etc, mas não pensamentos ou a motivação do sentimento. Para todos os efeitos, é uma condição mental, e pode ser bloqueada ou sofrer resistências pertinentes.
[nível 33] Proteção natural: a pele do semideus é adaptada para resistir às condições inóspitas do inverno, mas acaba favorecendo também em outras situações. Nesse nível, considera-se que sua defesa natural foi permanentemente incrementada em 25% pela resistência de seu organismo.
[nível 35] Fortalecimento sombrio: durante o período noturno (em locais abertos) ou em locais com nenhuma ou muito pouca iluminação, o filho de Despina / Despoina se sente mais forte, com um aumento de 30% nas suas habilidades. Acumula-se com o fortalecimento pelo frio.
[nível 37] Hipoalgia: o frio é entorpecente. Ainda que isso possa ser prejudicial, no caso desses semideuses seu controle corporal é adaptado para fazer desta uma situação vantajosa. Assim, ainda que não percam a capacidade motora, recebem os benefícios desse entorpecimento na forma da hipoalgia - diminuição da sensibilidade à dor. Não há redução no dano provocado (portanto, eles ainda perdem HP normalmente) mas efeitos e penalidades referentes à dor constante são reduzidos em 50%.
[nível 40] Ver o invisível: Despina / Despoina é a deusa dos segredos e sombras invernais - as coisas não escapam de seus olhos facilmente. Oponentes mais fracos que estejam sobre efeitos de ocultação, camuflagem ou invisibilidade são detectados por este semideus como se não tivessem feito uso do poder.
[nível 43] Fortitude aprimorada: estes semideuses estão preparados para climas frios e suas intempéries. Seus corpos são mais resistentes, fazendo com que sofram menos efeito de cansaço. Atividades extenuantes não os afetam tanto quanto a outras pessoas, e a MP delas sempre será reduzida em 50% para atividades físicas e custo comum. Contudo, isso não se aplica a uso de poderes ou habilidades, sejam provenientes do próprio semideus ou efeito de um poder sobre eles.
[nível 50] Zero absoluto: ao usar o gelo para criar objetos, estes não serão destruídos normalmente (pelo clima/ temperatura natural do ambiente), apenas desfazendo-se após o tempo de ativação do poder ou vitimados por golpes e poderes de oponentes. Válido apenas para objetos criados por criocinese, e não afeta poderes de congelamento ou outros similares, nem provenientes de itens.
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
— independência;
Preste atenção, querida. Embora eu saiba que estás resolvida, Em cada esquina cai um pouco a tua vida. Em pouco tempo não serás mais o que és.
[cartola – o mundo é um moinho]
A floresta tinha vida própria.
Os bosques nunca tinham se apresentado como fins de mundo à lupina, eram sempre o contrário, uma atmosfera propícia a começos – mesmo que começos de fins, como aquele. Pensava em como era fácil ser enganada pelo labirinto de cedros e pinheiros, no quão simples parecia ser a ideia de sucumbir ao assombro e o engano das criaturas que guardavam aquele refúgio, nos ciclos irrevogáveis que prendiam cada mínima existência escondida entre céu e terra.
Estava em um antro de desordem calculada, estranhamente natural, e talvez por esse motivo acreditou que aquele era um lugar capaz de compreender e quiçá pudesse ser compreendida também.
Mas os uivos que se espalhavam pelas colinas deixavam claro que aquela não era uma noite de ternura. A tormenta já havia sido anunciada por ali e cada passo firme da lupina era, por outro lado, um ponto duvidoso dado pelas Moiras em sua tapeçaria. Evitava pensar que estava a pegar desprevenidas as irmãs do destino, puxando um ou outro fio, dando os próprios nós – uma sensação tão enganosa quanto frágil – no porvir.
Uma mentira a mais não faria diferença, especialmente se contada a si mesma.
Enquanto ecos de uma alcateia espalhada pelas colinas, a sinfonia das criaturas noturnas não foi capaz de interferir no ritmo da semideusa. Faziam parte do todo, e ela, ainda que não pudesse dizer o mesmo, era capaz de fingir bem o bastante para que sua presença pasasse quase despercebida.
Havia, no entanto, aqueles que tinham toda intenção de que sua existência, junto a suas intenções, ficassem muito mais que aparentes. Ela sentiu aquele brado animalesco como se fosse o hálito quente de um cão contra sua pele, antecipando uma mordida que não veio, mas seu presságio bastou para que a morena hesitasse.
E sempre que hesitava, algo ruim acontecia.
Daquela vez não foi diferente.
Parou.
De imediato, não era nada além de um reflexo, um sussurro na base de sua nuca que dizia que seria mais prudente esperar, não tomar nenhuma iniciativa. Quando ouviu o crepitar de folhas e galhos secas debaixo de patas escuras a avançar em passos rígidos, a se aproximar, sabia que era tarde demais para qualquer abordagem razoável.
Eram cães infernais, sangues puros do submundo, emissários nobres de quem quer que estivesse disposto a proteger o Jardim. Eram animais que a tinham encontrado com facilidade, que conheciam o aroma impregnado nos poros de um renegado; já estava cercada, uma certeza que fazia os seus pensamentos correrem exasperados procurando por alternativas, tropeçando entre tudo que conseguia perceber do cenário e tentando agrupar aquelas certezas sólidas em uma estratégia, um meio de permanecer de pé.
Lado a lado, as criaturas finalmente foram percebidas como dois leões que adentravam o coliseu. Impiedosos. Famintos. Poucos metros as separavam, mas pelo que eram capazes de fazer, a distância pouco significaria quando resolvessem avançar.
E não tardaram em fazer o primeiro movimento.
Ayla teve tempo apenas de sacar a adaga em sua cintura enquanto assistia a dupla mover-se em uma rapidez ainda mais assustadora que o usual. Havia alguém rogando por aquelas criaturas espalhadas pelo parque, não restava dúvida alguma.
Imbuíu sua energia no item, projetando três cortes no ar. Dois em diagonais opostas e o último na horizontal, aumentando suas chances de ter algum sucesso para medir as forças dos canídeos. Não passava de um teste, por esse motivo não se deixou abalar quando viu um dos oponentes mergulhar na penumbra e desaparecer, deixando apenas o segundo para sentir os cortes na altura do focinho e peitoral, recuando dois passos com um ganido sufocado.
Ela esperou. Sabia apenas que a investida viria em breve, mesmo que fosse incapaz de precisar o local; o timing ideal faria a maior diferença naquele instante. Um sutil zumbido em seu ouvido e o eriçar dos pelos em sua nuca foram o aviso que precisou para destravar a arma no cós de sua calça.
Com um salto, a fera emergiu das sombras de uma árvore que se projetavam no chão. Graças aos reflexos em resposta ao presságio do ataque, teve tempo o suficiente para que não tivesse seu ponto cego explorado. Mesmo sem espaço o bastante para planejar um contra-ataque, pôde posicionar seu corpo para receber o impacto de maneira a evitar os maiores e mais afiados males contra seus pontos vitais.
Caiu.
Com o peso do cão infernal, ir de encontro ao chão era uma certeza, por isso qando deslizou contra a terra batida por alguns metros, precisou trazer à tona a experiência de dezenas de combates piores do que aquele para que se mantivesse focada mesmo quando o fôlego lhe escapou brevemente. Sabia como sair dali. Sentiu a pressão das garras contra seus ombros e clavículas, um abraço mortífero abafado pelas camadas de couro e mitral de sua jaqueta.
O peso em sua destra foi aliviado, e logo pôde ver a pata ser erguida para desferir um golpe direto contra sua face. Segurou com mais força o cabo de Ostium e concentriu sua energua na altura do peito, liberando-a de súbito em um clarão e aquela era a brecha que precisava para fincar a lâmina diretamente na junção entre o membro e o tórax do animal, que ganiu em agonia imediatamente.
Aquilo não a livrou de um talho generoso e mal executado na altura de seu supercílio. Ao mesmo tempo, num recuo desengonçado, sentiu as patas posteriores da criatura como pancadas contra seus membros inferiores.
— Filho da puta. — Resmungou antes de rolar para longe de onde o animal estava.
Levantou-se com certa dificuldade, ainda vendo o cão infernal sacudir o focinho enquanto piscava repetidas vezes para se reorientar, incapaz de sustentar bem sua postura no lado golpeado e andando em círculos tentando retirar a adaga com os dentes de tamanho descomunal. A semideusa puxou a besta de repetição e assim que estava pronta para disparar, percebeu com o canto dos olhos o companheiro do canídeo se aproximar com os olhos fixos nos seus. Não viajaria pelas sombras, seria um ataque direto.
Poderia jurar que aquela junção anormal de força e velocidade praticamente se fazia notável em pequenas vibrações contra a sola de seus sapatos.
Foi ludibriada pela exposição das extensas fileiras de dentes chegando mais perto. Esperou por eles, estava pronta para ampará-los com seu escudo ou aproveitar aquele impulso sicário da besta em seu favor, mas com uma freada abrupta, o cão foi capaz de apoiar discretamente o peso de seu tronco nas patas anteriores, aproveitando do momento para girar em seu próprio eixo.
Em um piscar de olhos, o quadril do animal golpeou a meio-sangue em um empurrão forte o bastante para arremessá-la como uma boneca de pano contra a árvore mais próxima.
Tossiu. Cuspiu um pouco de sangue enquanto suas costas se adaptavam à aspereza do tronco. Com o canto dos olhos era capaz de ver um dos mascotes do submundo lambendo as feridas do outro – tinham o mesmo sangue, afinal de contas, e a lealdade não dependia de um córtex racional como os humanos conheciam – e assumir postura defensiva em frente ao outro, que a contragosto estava retraído e ainda adaptando-se à postura de tripé.
Sacou do bolso a moeda dourada e a deixou cair em seus pés, chutando-a para longe por entre o gramado sem chamar muita atenção. Passava o dorso da mão para afastar a trilha de sangue em seu rosto, aproveitando para cobrir as narinas do odor pútrido que deixava o pequeno denário em uma névoa esverdeada.
A náusea tomou os dois oponentes, que cambalearam por alguns segundos, sem assumir derrota, aos tropeços se aproximavam com os olhos de rubis e bocas abertas. Ayla disparou um tiro para o alto, uma mera seta de prata lunar para provocá-los, um únco projétil material que pouco ou quase nenhum mal deveria fazê-los.
Por isso que, quando o primeiro canídeo avançou de maneira impensada, exibindo suas presas em um arco amplo, Lennox puxou o gatilho evocando a essência elemental imbuída em seu item. A bola de fogo deixou o cano da arma com rumo certo, expandindo-se sem demora assim que tocou o céu da boca do animal.
Uma mistura de sangue, pó dourado e o aroma inconfundível de carne queimada impregnou a campina. Um oponente a menos, um truque que o outro não cairia da mesma maneira.
O rosnado do outro deixava claro seu descontentamento com a situação, mas não recuaria. Mergulhou nas sombras, aparecendo e sumindo em pontos opostos na mesma reta. Esquerda, direita, esquerda, direita. Um ziguezague quase invisível, um anúncio imprevisível de onde viria seu ataque seguinte.
Fechou os olhos. Não padeceria pelas ilusões mais uma vez. Não seria enganada pelo que não podia ver.
Se tivesse fé no divino, aquele seria o momento ideal para uma prece, mas a única crença que lhe restava era em si própria. Então implorou para que seu corpo não a traísse naquele instante. Direcionava todas as forças que tinha às pernas doloridas, nas panturrilhas que ardiam, nos joelhos levemente dobrados para que quando a hora chegasse…
Saltou.
Seu corpo pairou no ar por alguns instantes, e assim que ergueu as pálpebras pôde perceber o sacudir dos galhos ao seu redor, nas folhas que caíram assim que a cabeçada do cão infernal encontrou com tronco do pinheiro. Suas garras arranhavam apenas a casca da árvore, como se em uma tentativa de cavar até o outro lado, destroçando tudo – ou melhor, o nada – que estivesse no caminho.
Assim que atingiu o ponto mais alto de seu pulo, a gravidade tornou a agir sobre o corpo de Ayla. A lupina não prolongaria aquela batalha. Posicionou-se de maneira que cairia mirando a nuca da criatura com seus calcanhares, fazendo com que o outro fosse alcançado de surpresa.
Seu peso contra o dele, ouviu um estalo indicando que tinha rompido algum ponto da armadura óssea que o protegia. Curvou-se rapidamente, a mão afundando no pelo escuro que cobria o topo da cabeça larga do canídeo e com um empurrão, a lâmina de California saltou, atravessando o crânio até encontrar saída pelo globo ocular do cão infernal.
O corpo cedeu em uma queda lúgubre, lentamente se desfazendo em um último suspiro misturado a um uivo engasgado a caminho do mundo inferior.
A cria de Selene estava de joelhos, a respiração entrecortada enquanto olhava ao redor em busca de seus pertences quando sentiu o peso de dois olhos vulpinos sobre si. Acuado, um monte felpudo de cor ferrugem tentava se misturar aos arbustos, mas parecia estranhamente perturbado com o desfecho daqueles eventos.
Oscilava seu foco entre a garota e a floresta, da floresta de volta à garota. Olhou para o céu, as orelhas baixas e a longa cauda entre as pernas. Respeito. Não estava ali como oportunista, carniceira ou qualquer tipo de caçadora. Era só uma mensageira, os olhos de outro alguém.
E foi com essa certeza que a cria da lua permaneceu imóvel, temendo afugentá-la em uma corrida mais intensa do que poderia suportar de imediato. Com os lábios entreabertos começou a murmurar uma melodia sonolenta, uma canção de ninar de rimas velhas e esquecidas no fundo da gaveta de suas recordações.
Apanhou a adaga, tinha os olhos fixos no rumo que a criatura poderia seguir. Conhecia seu aroma, conseguia ver seus passos, nem mesmo as tocas conseguiriam esconder aquele animal.
Não havia nada que pudesse comprar o silêncio daquela raposa diante dos deuses, mas se aqueles versos ao menos a fizessem sucumbir ao sono, Lennox roubaria dela as palavras com o fio de um metal tão amaldiçoado quanto os feitos que tinham presenciado.
Os bosques nunca tinham se apresentado como fins de mundo à lupina, eram sempre o contrário, uma atmosfera propícia a começos – mesmo que começos de fins, como aquele. Pensava em como era fácil ser enganada pelo labirinto de cedros e pinheiros, no quão simples parecia ser a ideia de sucumbir ao assombro e o engano das criaturas que guardavam aquele refúgio, nos ciclos irrevogáveis que prendiam cada mínima existência escondida entre céu e terra.
Estava em um antro de desordem calculada, estranhamente natural, e talvez por esse motivo acreditou que aquele era um lugar capaz de compreender e quiçá pudesse ser compreendida também.
Mas os uivos que se espalhavam pelas colinas deixavam claro que aquela não era uma noite de ternura. A tormenta já havia sido anunciada por ali e cada passo firme da lupina era, por outro lado, um ponto duvidoso dado pelas Moiras em sua tapeçaria. Evitava pensar que estava a pegar desprevenidas as irmãs do destino, puxando um ou outro fio, dando os próprios nós – uma sensação tão enganosa quanto frágil – no porvir.
Uma mentira a mais não faria diferença, especialmente se contada a si mesma.
Enquanto ecos de uma alcateia espalhada pelas colinas, a sinfonia das criaturas noturnas não foi capaz de interferir no ritmo da semideusa. Faziam parte do todo, e ela, ainda que não pudesse dizer o mesmo, era capaz de fingir bem o bastante para que sua presença pasasse quase despercebida.
Havia, no entanto, aqueles que tinham toda intenção de que sua existência, junto a suas intenções, ficassem muito mais que aparentes. Ela sentiu aquele brado animalesco como se fosse o hálito quente de um cão contra sua pele, antecipando uma mordida que não veio, mas seu presságio bastou para que a morena hesitasse.
E sempre que hesitava, algo ruim acontecia.
Daquela vez não foi diferente.
Parou.
De imediato, não era nada além de um reflexo, um sussurro na base de sua nuca que dizia que seria mais prudente esperar, não tomar nenhuma iniciativa. Quando ouviu o crepitar de folhas e galhos secas debaixo de patas escuras a avançar em passos rígidos, a se aproximar, sabia que era tarde demais para qualquer abordagem razoável.
Eram cães infernais, sangues puros do submundo, emissários nobres de quem quer que estivesse disposto a proteger o Jardim. Eram animais que a tinham encontrado com facilidade, que conheciam o aroma impregnado nos poros de um renegado; já estava cercada, uma certeza que fazia os seus pensamentos correrem exasperados procurando por alternativas, tropeçando entre tudo que conseguia perceber do cenário e tentando agrupar aquelas certezas sólidas em uma estratégia, um meio de permanecer de pé.
Lado a lado, as criaturas finalmente foram percebidas como dois leões que adentravam o coliseu. Impiedosos. Famintos. Poucos metros as separavam, mas pelo que eram capazes de fazer, a distância pouco significaria quando resolvessem avançar.
E não tardaram em fazer o primeiro movimento.
Ayla teve tempo apenas de sacar a adaga em sua cintura enquanto assistia a dupla mover-se em uma rapidez ainda mais assustadora que o usual. Havia alguém rogando por aquelas criaturas espalhadas pelo parque, não restava dúvida alguma.
Imbuíu sua energia no item, projetando três cortes no ar. Dois em diagonais opostas e o último na horizontal, aumentando suas chances de ter algum sucesso para medir as forças dos canídeos. Não passava de um teste, por esse motivo não se deixou abalar quando viu um dos oponentes mergulhar na penumbra e desaparecer, deixando apenas o segundo para sentir os cortes na altura do focinho e peitoral, recuando dois passos com um ganido sufocado.
Ela esperou. Sabia apenas que a investida viria em breve, mesmo que fosse incapaz de precisar o local; o timing ideal faria a maior diferença naquele instante. Um sutil zumbido em seu ouvido e o eriçar dos pelos em sua nuca foram o aviso que precisou para destravar a arma no cós de sua calça.
Com um salto, a fera emergiu das sombras de uma árvore que se projetavam no chão. Graças aos reflexos em resposta ao presságio do ataque, teve tempo o suficiente para que não tivesse seu ponto cego explorado. Mesmo sem espaço o bastante para planejar um contra-ataque, pôde posicionar seu corpo para receber o impacto de maneira a evitar os maiores e mais afiados males contra seus pontos vitais.
Caiu.
Com o peso do cão infernal, ir de encontro ao chão era uma certeza, por isso qando deslizou contra a terra batida por alguns metros, precisou trazer à tona a experiência de dezenas de combates piores do que aquele para que se mantivesse focada mesmo quando o fôlego lhe escapou brevemente. Sabia como sair dali. Sentiu a pressão das garras contra seus ombros e clavículas, um abraço mortífero abafado pelas camadas de couro e mitral de sua jaqueta.
O peso em sua destra foi aliviado, e logo pôde ver a pata ser erguida para desferir um golpe direto contra sua face. Segurou com mais força o cabo de Ostium e concentriu sua energua na altura do peito, liberando-a de súbito em um clarão e aquela era a brecha que precisava para fincar a lâmina diretamente na junção entre o membro e o tórax do animal, que ganiu em agonia imediatamente.
Aquilo não a livrou de um talho generoso e mal executado na altura de seu supercílio. Ao mesmo tempo, num recuo desengonçado, sentiu as patas posteriores da criatura como pancadas contra seus membros inferiores.
— Filho da puta. — Resmungou antes de rolar para longe de onde o animal estava.
Levantou-se com certa dificuldade, ainda vendo o cão infernal sacudir o focinho enquanto piscava repetidas vezes para se reorientar, incapaz de sustentar bem sua postura no lado golpeado e andando em círculos tentando retirar a adaga com os dentes de tamanho descomunal. A semideusa puxou a besta de repetição e assim que estava pronta para disparar, percebeu com o canto dos olhos o companheiro do canídeo se aproximar com os olhos fixos nos seus. Não viajaria pelas sombras, seria um ataque direto.
Poderia jurar que aquela junção anormal de força e velocidade praticamente se fazia notável em pequenas vibrações contra a sola de seus sapatos.
Foi ludibriada pela exposição das extensas fileiras de dentes chegando mais perto. Esperou por eles, estava pronta para ampará-los com seu escudo ou aproveitar aquele impulso sicário da besta em seu favor, mas com uma freada abrupta, o cão foi capaz de apoiar discretamente o peso de seu tronco nas patas anteriores, aproveitando do momento para girar em seu próprio eixo.
Em um piscar de olhos, o quadril do animal golpeou a meio-sangue em um empurrão forte o bastante para arremessá-la como uma boneca de pano contra a árvore mais próxima.
Tossiu. Cuspiu um pouco de sangue enquanto suas costas se adaptavam à aspereza do tronco. Com o canto dos olhos era capaz de ver um dos mascotes do submundo lambendo as feridas do outro – tinham o mesmo sangue, afinal de contas, e a lealdade não dependia de um córtex racional como os humanos conheciam – e assumir postura defensiva em frente ao outro, que a contragosto estava retraído e ainda adaptando-se à postura de tripé.
Sacou do bolso a moeda dourada e a deixou cair em seus pés, chutando-a para longe por entre o gramado sem chamar muita atenção. Passava o dorso da mão para afastar a trilha de sangue em seu rosto, aproveitando para cobrir as narinas do odor pútrido que deixava o pequeno denário em uma névoa esverdeada.
A náusea tomou os dois oponentes, que cambalearam por alguns segundos, sem assumir derrota, aos tropeços se aproximavam com os olhos de rubis e bocas abertas. Ayla disparou um tiro para o alto, uma mera seta de prata lunar para provocá-los, um únco projétil material que pouco ou quase nenhum mal deveria fazê-los.
Por isso que, quando o primeiro canídeo avançou de maneira impensada, exibindo suas presas em um arco amplo, Lennox puxou o gatilho evocando a essência elemental imbuída em seu item. A bola de fogo deixou o cano da arma com rumo certo, expandindo-se sem demora assim que tocou o céu da boca do animal.
Uma mistura de sangue, pó dourado e o aroma inconfundível de carne queimada impregnou a campina. Um oponente a menos, um truque que o outro não cairia da mesma maneira.
O rosnado do outro deixava claro seu descontentamento com a situação, mas não recuaria. Mergulhou nas sombras, aparecendo e sumindo em pontos opostos na mesma reta. Esquerda, direita, esquerda, direita. Um ziguezague quase invisível, um anúncio imprevisível de onde viria seu ataque seguinte.
Fechou os olhos. Não padeceria pelas ilusões mais uma vez. Não seria enganada pelo que não podia ver.
Se tivesse fé no divino, aquele seria o momento ideal para uma prece, mas a única crença que lhe restava era em si própria. Então implorou para que seu corpo não a traísse naquele instante. Direcionava todas as forças que tinha às pernas doloridas, nas panturrilhas que ardiam, nos joelhos levemente dobrados para que quando a hora chegasse…
Saltou.
Seu corpo pairou no ar por alguns instantes, e assim que ergueu as pálpebras pôde perceber o sacudir dos galhos ao seu redor, nas folhas que caíram assim que a cabeçada do cão infernal encontrou com tronco do pinheiro. Suas garras arranhavam apenas a casca da árvore, como se em uma tentativa de cavar até o outro lado, destroçando tudo – ou melhor, o nada – que estivesse no caminho.
Assim que atingiu o ponto mais alto de seu pulo, a gravidade tornou a agir sobre o corpo de Ayla. A lupina não prolongaria aquela batalha. Posicionou-se de maneira que cairia mirando a nuca da criatura com seus calcanhares, fazendo com que o outro fosse alcançado de surpresa.
Seu peso contra o dele, ouviu um estalo indicando que tinha rompido algum ponto da armadura óssea que o protegia. Curvou-se rapidamente, a mão afundando no pelo escuro que cobria o topo da cabeça larga do canídeo e com um empurrão, a lâmina de California saltou, atravessando o crânio até encontrar saída pelo globo ocular do cão infernal.
O corpo cedeu em uma queda lúgubre, lentamente se desfazendo em um último suspiro misturado a um uivo engasgado a caminho do mundo inferior.
A cria de Selene estava de joelhos, a respiração entrecortada enquanto olhava ao redor em busca de seus pertences quando sentiu o peso de dois olhos vulpinos sobre si. Acuado, um monte felpudo de cor ferrugem tentava se misturar aos arbustos, mas parecia estranhamente perturbado com o desfecho daqueles eventos.
Oscilava seu foco entre a garota e a floresta, da floresta de volta à garota. Olhou para o céu, as orelhas baixas e a longa cauda entre as pernas. Respeito. Não estava ali como oportunista, carniceira ou qualquer tipo de caçadora. Era só uma mensageira, os olhos de outro alguém.
E foi com essa certeza que a cria da lua permaneceu imóvel, temendo afugentá-la em uma corrida mais intensa do que poderia suportar de imediato. Com os lábios entreabertos começou a murmurar uma melodia sonolenta, uma canção de ninar de rimas velhas e esquecidas no fundo da gaveta de suas recordações.
Hush, little Baby, don’t say a word, Mama’s gonna buy you a Mockingbird.
Apanhou a adaga, tinha os olhos fixos no rumo que a criatura poderia seguir. Conhecia seu aroma, conseguia ver seus passos, nem mesmo as tocas conseguiriam esconder aquele animal.
And if that mockingbird don’t sing, Mama’s gonna buy you a diamond ring.
Não havia nada que pudesse comprar o silêncio daquela raposa diante dos deuses, mas se aqueles versos ao menos a fizessem sucumbir ao sono, Lennox roubaria dela as palavras com o fio de um metal tão amaldiçoado quanto os feitos que tinham presenciado.
- ademais:
- + como tentativa de subjugar a mensageira de ártemis, usei a canção de ninar para fazê-la dormir/reduzir seus movimentos. caso ela fuja, as habilidades passivas de ayla ajudariam a localizá-la entre a floresta até que possa dar um fim à raposa;
+ como oponentes, escolhi uma dupla de cães infernais. os poderes relevantes para ambos estão devidamente colocados abaixo:
Passivos
(-) Sentidos aguçados: cães infernais tem um faro e audição extremamente desenvolvidos, conseguindo capitar o mais leve som ou odor e a grandes distâncias - semelhante a um cão comum, mas duas vezes mais potente.
(20) Visão no escuro: Cães infernais podem enxergar perfeitamente, mesmo na escuridão total, independente se for mágica ou não.
Ativos
(5) Viagem nas sombras: Habilidade de se teleportar pelas sombras. A distância é variável, mas quanto mais longe maior o gasto de energia. O movimento ocorre em uma velocidade de dez quilômetros por segundo. Pode mover-se a até quinhentos quilômetros, mas cães nunca erram o objetivo, desde que já tenham visitado o destino. Diferente do que ocorre com os semideuses, a distância mínima para se teletransportar é menor, apenas 50m, mas como ação de movimento - truque geralmente utilizado em caçadas, dando vantagem às presas. O gasto de Mp é grande, impossibilitando dois teleportes em turnos seguidos e limitando o número de uso a 3 vezes por evento, mais 1 adicional a cada 15 níveis superiores, independente da distância cruzada.
(15) Uivo atordoante: um uivo potente que deixa os inimigos abalados, retirando sua confiança e fazendo com que percam metade do seu poder de ataque no próximo turno. Pode ser usado uma vez a cada 3 turnos. Afeta todos os oponentes em um raio de 10m.
- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação] - cintura
{Resistance} / Jaqueta [Feita externamente de couro negro batido(o que já dá à vestimenta a resistência de uma armadura de couro), aparentando ser uma jaqueta comum, Resistance oculta suas verdadeiras propriedades de proteção em batalha. Internamente revestida por mitral, fornece grande resistência à semideusa, além da leveza característica do material, de modo que o peso não a prejudica quase nada. Além disso, o item recebeu o encantamento defensivo contra fogo, tornando-se completamente imune ao elemento – não dá imunidade à usuária, apenas à jaqueta.] {Couro e mitral} (nível mínimo: 27) {Controle sobre o Fogo} [Recebimento: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Nightmare} / Coroa [Feita de ferro estígio em sua parte central e adornada com desenhos e palavras sobre pesadelos, depois do último encontro de Ayla com Alexander a coroa teve seus poderes ampliados. Após a morte de um inimigo, sua alma será armazenada no item, podendo depois ser utilizada para seu principal fim posteriormente. Ativando o item por um comando mental, sombras e uma areia negra começarão a surgir no ar e se moldarão até tomar a forma de alguma criatura, segundo a vontade de seu criador. Seu tamanho máximo pode chegar a até três metros e ela possuirá a mesma resistência física de um corpo comum. Ela não possuirá as habilidades mágicas habituais de sua raça, mas sim as físicas (o que significa que um dragão moldado a partir deste item não cuspirá fogo, por exemplo, mas uma aranha ainda conseguirá escalar paredes) e emitirá uma leve aura de medo (equivalente à aura de um filho de Phobos nível 10), que afetará todos em um raio de 10 metros, exceto seu dono. Cada criatura possui 200HP, independente do tamanho e da forma, e permanece invocada por, no máximo, quatro rodadas ou até que seu HP seja zerado (o que vier primeiro), sempre seguindo as ordens de seu mestre e desfazendo-se em areia negra ao seu fim. Cada invocação possui o gasto de uma alma, podendo ela ser adquirida por uma missão, evento, DIY, etc. e elas necessariamente precisam ser de alguma criatura mágica ou semideus. Por serem feitas unicamente de sombras, não podem ser afetadas por ataques do mesmo elemento e o dano físico infligido sofrerá uma redução de 25% - apenas ataques de luz funcionam normalmente e não sofrem penalidades] [Material: Ferro estígio][Nível mínimo: 60][Controle sobre areia negra, sombras e pesadelos/medo][Contador de almas: 16][Recebimento: DIY – Oblivion] – preso nos passadores da calça
{Toxic}/ Moeda [É uma antiga moeda americana feita de ouro, que quando a semideusa desejar soltará um aroma doce e enjoativo, que fará todos que estiverem a até 3 metros ao redor se sentirem cansados e doentes. Pode ser usada uma vez por missão, dura dois turnos.] {Ouro} (Nível mínimo: 30) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "Ringue de Luta", avaliada por Selene e att por Asclépio.] - bolso da calça
{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 4) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] - cintura
{California} / Hidden Blade [Consiste em uma lâmina de prata sagrada retrátil de 42 cm, em conjunto com um bracer (luva longa meio dedo de couro que chega até 4 dedos abaixo do cotovelo). A lâmina pode ser discretamente estendida ou retraída, tornando-se uma ferramenta valiosa para assassinatos. Diferente da Hidden Blade original, a lâmina não está localizada na parte de baixo do antebraço, mas sim na parte superior Possui um mecanismo que se ativa com a pressão do soco, ou seja, assim que o punho bate no oponente, a lâmina oculta \"salta\" do compartimento, fincando-se no oponente e sendo recolocada manualmente pelo usuário - por meio de um gatilho que a puxa de volta localizado próximo ao pulso -, porém de um modo em que ela não possa ser perdida. A ponta da lâmina é coberta com ouro] {Ouro, Prata Sagrada} (Nível Mínimo: 20) {Sem elementos} – mão direita
▲ {Libra} / Espelho [Sendo um tipo de espólio de guerra recolhido por Tinsley após enfrentar seu outro "eu" em uma missão na qual foi enviada pela deusa do amor, ao ser direcionado e focado em alguém, o espelho é capaz de criar um duplo do indivíduo ou criatura em questão. Por ser apenas um espelho pequeno - não muito maior do que um iPhone -, a cópia criada por ele possuirá apenas a metade do nível e habilidades físicas do ser original. A cópia se desfaz depois de três turnos ou após um golpe fatal (o que vier primeiro)] {Espelho, Magia} (Nível Mínimo: 14) {Não Controla Nenhum Elemento} [Recebimento: comprado de Victoria van Houten] – bolso interno da jaqueta
❖ Braçadeira argilosa [Bracelete de terracota de textura rústica e irregular, de tonalidade avermelhada. Ao ser ativado o item recobre o corpo do semideus com uma camada de argila e amplia sua resistência a golpes físicos em 50% por 3 turnos. 1 uso por evento. (Nível mínimo: 07) {Material: couro} [Comprado de Lavínia Cavendish] – braço direito
{Schwarzeiche} / Cajado [Após a queda do Carvalho Negro, alguns semideuses receberam uma parte de sua madeira mágica. O cajado possuí cerca de 1,20 m com seu cabo irregular, sua coloração e de um preto vívido, semelhante a carvão. Graças a raridade da madeira tem a resistência semelhante a ferro. Pode causar dois efeitos, podendo ser usado apenas um por evento. O primeiro é a capacidade de invocar um ente corrompido nível 30, ele ajuda o semideus por 3 turnos ou até ser morto. A segunda invoca a energia mística do carvalho, curando 30% de Hp/Mp, podendo ser o dono do item ou alguém escolhido. Transformasse em uma varinha de 20 cm.] {Madeira} (Nível mínimo: 30) {Plantas e Magia} [Recebido no evento “Insurreição”, avaliado e atualizado por Zéfiro] – bolso interno da jaqueta
{Syncope}/ Broquel [ Um escudo pequeno muito resistente, com cerca de quinze centímetros de diâmetro. Sua superfície é lisa, contendo alguns adornos de letras gregas referentes às notas musicais. Devido ao material, sua leveza quase não é sentida pelo usuário, indicado para defesas rápidas e contra-ataques precisos. Transforma-se em uma pulseira de couro fina, que abriga um enfeite de nota musical. Quando ativado pelo semideus, bloqueia totalmente o primeiro ataque defendido e reflete 100% do dano recebido, atordoando e imobilizando o adversário por um turno (funciona apenas contra ataques físicos); caso o inimigo seja acima de 10 níveis, não causa imobilização, apenas diminui a movimentação em 40%; acima de 15 níveis o adversário não é afetado. ] {Mitral} (Nível mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "O Processo de Ayla", avaliada por Hermes e Atualizado por Melinoe. - pulso esquerdo
{Midén} / Cinturão [Trata-se de uma réplica do cinturão da rainha das Amazonas. Sendo um presente de Hipólita à filha de Selene após o tempo sob sua tutela (e podendo ser utilizado apenas por ela), o item possui propriedades semelhantes ao item original dado por Ares, permitindo à semideusa colocar a batalha em termos humanos, onde apenas as investidas físicas (golpes diretos como socos, chutes ou lesões proveniente de armas - espadas, adagas, flechas e afins) são capazes de afetá-lo. Apenas uma vez por combate ou evento, durante três rodadas, Midén libera uma aura que cobre o corpo de seu usuário, o tornando imune a ataques mágicos/elementais lançados (não afeta manipulações mentais nem anula efeitos de poderes conjurados antes de sua ativação) de fontes que possuam nível inferior ao protegido. Caso tenha o mesmo nível ou até 5 acima, apenas reduz em 50% os danos, e acima disso, não é capaz de impedir nenhum efeito.] (Nível mínimo: 70) [Recebimento: DIY “Emancipação” - avaliada por e atualizada por Hécate.] - por baixo da blusa
• {Despair} / Besta de repetição [Tendo sido adaptada para possuir a aparência de uma beretta M9 prateada, a besta é leve graças ao seu tamanho, além de ser discreta - podendo ser escondida com facilidade no cós de uma calça ou até mesmo de um coldre. No cabo é possível ver entalhes cuidadosos no formato de lobos e luas. O pente possui espaço para até 15 setas. Os cartuchos se recarregam de acordo com a vontade da dona, mas caso não hajam mas projéteis, são gastos 20 MP para isso. Seu alcance inicial é de 300 metros, sendo aumentado durante a noite - característica do metal usado na forja -, assim como o dano. O acréscimo é maior caso a lua se faça presente (10% e 20% para cada situação). A arma permite disparos rápidos e precisos, além de possuir modificações que diminuem o seu recuo e mantém sua precisão. O ferreiro adicionou detalhes quase imperceptíveis à arma, de modo a melhorar o seu desempenho. A pistola foi desenhada visando aumentar o dano, de modo que as setas atiradas por ela causam 15% a mais de dano, tanto em inimigos quanto em armaduras(o bônus se soma com outros que a munição possa ter). A arma é semi-indestrutível, de modo que apenas ataques mitológicos e métodos específicos podem danificá-la. A essência do Fogo foi utilizada nessa forja, dando ao item a capacidade de, até três vezes por ocasião, disparar uma esfera feita do elemento - sem o uso de qualquer munição. O disparo atinge no máximo trinta metros e então se expande em um raio de três metros, causando dano por queimaduras nos atingidos.] {Prata lunar} (Nível mínimo: 70) {Controle Sobre o Fogo} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart] – cós da calça
• {Beater} / Virotes [Virotes feitos com haste fina de alumínio e pontas especialmente adaptadas, formadas por quatro lâminas serrilhadas juntas - feitas de alumínio, parte sagrado e parte comum, para ferir tanto a seres mágicos quanto a mortais. são poderosas o bastante para causar dano até em ossos humanos, além de possuir adaptações especiais feitas pelo ferreiro. Os virotes causam 15% a mais de dano em inimigos e armaduras, além de ganharem bonificação de 10% de dano durante a noite, e 20% se a luz da lua se faz presente. São feitas especialmente para Desolation e Despair, de modo que não terão seu desempenho máximo em outras armas. São praticamente indestrutíveis, de modo que a nunca serão quebrados devido ao impacto, podendo ser recuperados sempre que a dona quiser. Quantidade Restante: 93] {Alumínio e Prata Lunar} (Nível Mínimo: 33) {Não controla nenhum elemento} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Fortune} / Dracma [Trata-se de uma dracma especial banhada á ouro. Possui os mesmos detalhes da moeda comum aos gregos, com exceção da figura entalhada em sua superfície — três moiras. A moeda possui dois efeitos, sendo estes; aumentar em 35% a quantidade de dracmas recebidas ao final de qualquer atividade que recompense (para este, o narrador deve ser avisado e o item utilizado na narração). Uma vez por ocasião, a semideusa pode tocar a superfície do item de modo a reduzir em 45% auras e poderes que influenciem em sorte/probabilidade. Afeta semideuses e criaturas mitológicas num raio de cinco metros, sendo resistências aplicáveis] [Material: ouro, magia] [Nível mínimo: 60] [Manipulação de Sorte, realidade] [Recebimento: Missão "Fortune Wheel", avaliada por Megan B. Nesbitt & atualizado por Poseidon.] - bolso da calça
- poderes:
- passivos
Nível 1: Aura Lunar
Os filhos de Selene / Luna tem o poder levemente aumentado durante a noite, fazendo com que suas ações em geral tenham uma chance adicional de acerto. Contudo, isso não altera a força/ dano do poder nem as habilidades físicas do semideus, apenas a chance de acerto, que são potencializadas em 10% neste nível, subindo para 20% no nível 50.
Nível 3: Sentidos Aguçados
Quando está a noite, os sentidos (Visão, audição, tato, olfato e paladar) dos filhos de Selene / Luna serão mais aguçados, melhor do que qualquer meio-sangue, sendo o dobro do que um humano comum em questão de acuidade e/ou alcance.
Nível 4: Calma Lunar I
Dizem que a lua traz calma para as pessoas, então o filho de Selene / Luna sentirá raiva, medo ou ódio em menor intensidade, ganhando 50% de resistência a essas emoções e poderes que afetem esses sentimentos (mas não que provoquem dano direto) se proveniente de inimigos até o mesmo nível que o seu. Diminui pára 25% para inimigos a até 10 níveis acima, e funciona normalmente acima disso.
Nível 7: Passo Etéreo
A prole de Selene / Luna consegue se mover em silêncio, como se andasse disfarçadamente. Isso não a impede de ser localizada - ela ainda pode cometer gafes e provocar sons, bem como ser detectada pelo odor ou por possuidores de outros meios, como sentidos aguçados, mas em geral lhe dá oportunidades melhores, caso o filho de Selene / Luna esteja sendo cauteloso.
Nível 10: Fases da lua I - Lua Nova I
Esta fase Lunar representa um ótimo momento para dar inicio as coisas diferentes ou tomar atitudes. Isso faz com que não se atrapalhem tanto ao lidar com situações e coisas inesperadas: mesmo pegos de surpresa, eles conseguirão raciocinar e planejar, fazendo com que suas estratégias tenham chances melhores de acerto, mesmo que em menor nível se comparados com filhos de Atena, por exemplo. Contudo, a estratégia tem que ter sentido e ser plausível, e o semideus precisa ter meios de realizá-la - a última palavra é do narrador.
Nível 17: Estrela Guia
Agora, além de conhecer os astros, você é capaz de se localizar por eles. Não é uma localização precisa (você não sabe exatamente as coordenadas do local) mas saberá as direções básicas e um ponto aproximado pelo posicionamento das estrelas, e mesmo as condições do céu podem ser usadas para indicar a proximidade de uma cidade - isso é válido desde que o céu seja natural.
Nível 18: Aura Lunar II
Agora, adicionalmente aos efeitos do nível I, o filho de Selene / Luna passa a gastar 10% menos energia ao utilizar seus poderes no período noturno ou escuridão completa.
Nível 24: Reflexos
No período noturno, a agilidade e os reflexos do semideus são levemente ampliados, fazendo com que sejam um pouco mais velozes se comparados a uma pessoa normal sem treino.
Nível 27: Regeneração Lunar III
A última fase da regeneração. Agora a cada três rodadas o filho de Selene / Luna poderá recuperar 15 HP/MP. Só funciona exposto a lua, e a permanência sob o luar deve ser ininterrupta, mas ele pode fazer outras ações enquanto isso. A regeneração ocorrerá ao final da 3ª rodada. Substitui os efeitos do nível anterior, não soma. Nesse nível, recupera no máximo 120 HP/MP por noite.
Nível 40: Presságio
A lua sempre foi utilizada por várias culturas em seus rituais divinatórios. Você personaliza isso, ganhando uma espécie de sexto sentido que faz com que seja difícil ser surpreendido. Não indica o perigo exato ou o momento em que será atacado, nem de onde ou de quem virá, apenas a sensação de que há perigo, uma espécie de intuição, que pode servir para indicar emboscadas e armadilhas, ou até ataques. Alguns inimigos podem ter como burlar isso, já que podem conseguir ocultar sentimentos ou pensamentos - em casos do tipo, o poder só captaria se o oponente for de nível menor.
ativos
Nível 2: Enluarado
Os filhos de Selene / Luna têm o poder de brilhar como a lua. O brilho deixa o inimigo confuso e perdido, reduzindo seus reflexos e capacidade de reação em 25%, tornando-o um alvo fácil. O brilho age por uma rodada, mas seus efeitos duram até 2 turnos no oponente. Uma vez por combate.
Nível 3: Lua cortante
Um movimento da arma projeta uma meia lua luminosa capaz de cortes afiados. Pode ser usado corpo a corpo ou à distância, alcançando até 10m por golpe. Cada ativação equivale a um uso. Apesar do efeito estético se manifestar como luz, é um ataque cortante e resistências ao elemento não se aplicam. Pode ser usado apenas com armas laminadas.
Nível 6: Canção de Ninar
Os filhos de Selene / Luna, ao cantar essa canção, fazem o(s) inimigo(s) dormirem. Inimigos de nível igual ou mais alto apenas ficam sonolentos, letárgicos - seus movimentos são reduzidos em 50%. Dura duas rodadas, mas ferir o alvo faz com que acorde.
Nível 7: Salto gravitacional
Ao ativar este poder, o filho de Selene / Luna pode saltar grandes distâncias, sem tomar impulso - 5m nesse nível, mais 5 a cada 10 níveis adicionais. Cada ativação possibilita um salto. [Nome e descrição modificados - antigo Gravidade]
Ayla Lennox
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
“Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
A natureza extensa daquela floresta era traiçoeira, capaz de facilmente engolir os mais desatentos e levá-los a um ponto de perdição irretornável. Para alguém sendo guiada puramente pelo senso de direção e um mapa decorado, terminar presa entre os dentes cruéis daquele lugar era uma tarefa mais simples que desejava confessar. Tinha uma breve noção de qual direção seguir — norte, sempre ao norte —, porém a incerteza de que iria alcançar o destino almejado sentava silenciosamente em seus ombros.
Os olhos de sua avó ainda a atormentavam, a ilusão tendo feito uma marca na semidivina maior que podia realmente prever. Nunca esperaria que um registro tão profundo de seu passado fosse desenterrado daquela forma, nunca que seu tão forte receio de lembrar iria tornar-se realidade. Isso fez seu corpo entrar em alerta. Um galho rompido nos derredores, ou até um pequeno animal cruzando seu caminho eram capazes de fazer seus pelos da nuca arrepiarem de antecipação. Estava só, porém o que aquela palavra significava naquele momento?
Suas armas pareciam pesar sobre seu corpo, ainda que estivessem em seus formatos mais compactos. Um borbulhar incessante de seu estômago parecia querer avisá-la sobre algo, apenas não sabia responder exatamente o quê. Talvez fosse apenas ansiedade, quem sabe até mesmo um mal estar psicológico que se tornava físico graças ao que havia acontecido. No entanto, algo no fundo de sua mente lhe dizia que era algo mais. Um pressentimento.
Tateou os bolsos do casaco em busca de antiácidos, qualquer coisa que fizesse adormecer aquela sensação. Precisava de foco. Caso continuasse daquela forma seria uma vítima fácil para outras ilusões, uma vítima fácil para qualquer obstáculo que os Olimpianos resolvessem usar ao seu favor. Suas suspeitas eram puramente imaginárias, uma falsa desconfiança oriunda dos anos vivendo em perigo.
Gostaria de permanecer pensando assim, porém um uivo preencheu a noite e foi quando tudo se iniciou.
Antes que pudesse reagir, uma superfície metálica colidiu contra as costas de Santiago e a atirou em um tronco. Sentiu os ossos serem comprimidos pela pressão da madeira e do ferro, apertando cada vez mais até o momento no qual foi largada ao chão. Cambaleou de um lado a outro, trincando os dentes ao erguer a vista para encarar aquele que a atacou, ou melhor, aquilo.
Não foi capaz de sacar a espada a tempo de evitar a lança atirada em sua direção, acertando seu ombro com a precisão necessária para abrir uma fenda profunda. Nunca havia visto, muito menos enfrentado, um bucéfalo em toda a sua vida e nunca imaginou o quão desesperadora aquela imagem poderia ser. Seus olhos estavam arregalados, o peito subindo e descendo copiosamente em decorrência de sua respiração ofegante. Precisava reagir.
O humanóide ergueu o punho até a altura do rosto da colombiana, o soco contra seu rosto sendo forte o bastante para derrubá-la no chão de joelhos. Era uma criatura bruta e, ao contrário de Brooklyn, tinha seus movimentos baseados puramente na força física e intimidação. Uma sorte como aquela não poderia ser pior, concluiu nos pensamentos ao ouvir um berro violento capaz de fazer todos os ossos da semidivina estremecerem. Contra-atacar uma besta como aquela parecia impensável naquele instante.
Novamente, outro ataque veio em sua direção. Um casco movimentou-se como um raio na direção de seu pescoço, suas pernas fracas pelo medo fazendo com que o resto de seu corpo reagisse antes do próprio cérebro. Desviou por pouco dessa primeira investida, o corpo deitado sobre a terra estremecendo com o estrépito selvagem emitido pela árvore ao ser atingida. Ao ver o monstro levantar seu pé novamente, fechou os olhos e cobriu-se com os braços. Esperou pelo ataque que nunca veio, não da forma que esperava.
No lugar de ser pisoteada pelos cascos do bucéfalo, garras lhe rasgaram os braços e um grasnar cortante preencheu seus ouvidos. Escancarou as pálpebras e se já tinha razões para se desesperar anteriormente, elas apenas se agravaram ao encontrar a estrutura metálica da ave de estinfália. Estava condenada. Mais uma vez, foi atacada pela lança reluzente do humanóide e buscou esquivar-se somente para terminar com um ferimento pouco abaixo das costelas. Ganindo de dor, a hispânica mal conseguia imaginar em um futuro após uma batalha como aquela.
Sobrevivência, naquele instante, pareceu um conceito distante. Uma filha de Apolo sobreviver uma batalha durante a noite contra dois inimigos como aqueles era algo impensável. Precisava descobrir algo, uma solução para a desvantagem na qual se encontrava. Uma rajada de penas foram direcionadas até ela, atingindo-a em pontos pelo abdômen. Teria que pensar o quanto antes, teria que deixar a intimidação de lado se quisesse um novo futuro. Sem os deuses, sem ordens, sem a ideia de ser metade de algo que nunca apreciou. As pulseiras sobre seu pulso queimaram.
Uma solução.
Nada além de um mero toque foi necessário para que uma lira dourada aparecesse em suas mãos, segundos antes de precisar desviar de mais uma enristada da arma do bucéfalo. Se tinha limites para utilizar o arco de luz, deixaria que o instrumento fosse seu aliado naquele momento. Tentou fugir de mais um arranhar das garras do pássaro, movimentando agilmente o corpo para esconder-se atrás de uma árvore e ganhar tempo para seu próximo movimento.
Tocou os primeiros acordes instantes antes do humanóide atirar sua arma. Manejava as cordas com cuidado, uma delicadeza crucial para a lira, manipulando as sombras intermináveis daquela floresta de maneira a limitar os movimentos do homem-touro que resistia incansavelmente. Focar nele seria sua melhor escolha, deixá-lo incapaz de atacar por poucos momentos seria o bastante. Só assim poderia se livrar do estorvo que era a ave de estinfália, com seus gritos estridentes e penas cortantes.
As correntes daquelas sombras não durariam muito com a besta lutando daquela maneira por sua liberdade, portanto, a semidivina alterou a melodia de sua canção. O que antes era um grito desesperado tornou-se uma canção de ninar para o touro. Rajadas de penas continuavam voando em sua direção e acertavam-lhe os braços, atrapalhando-a e causando um certo desleixo ao puxar as cordas, contudo nunca sendo o bastante para interrompê-la. Suas notas improvisadas eram a única esperança que tinha num momento como aquele, seria necessário muito mais para fazê-la parar.
Pouco a pouco, a criatura tornou-se sonolenta e não demonstrava mais a resistência de antes. Parecia fraco. Brooklyn finalizou a melodia, soltando-o das sombras que o prendiam. O bucéfalo, entretanto, ainda erguia sua arma e cometia tentativas vãs acertar a moça que já não mais o temia. Já não se sentia intimidada. Transformou a lira em um bracelete novamente, sacando Fobor para tentar colocar um fim ao duelo e sendo acertada novamente pelas unhas do animal metálico.
Praguejou, sentindo o sangue escorrer das maçãs de seu rosto até a clavícula e reagindo quase instantaneamente. Com um corte veloz, arrancou fora um dos pés da ave que produziu um guincho horrendo de sofrimento. Mais plumas foram atiradas em sua direção, no entanto a hispânica defendeu-se de forma a ser atingida somente de raspão. Precisava terminar aquilo o quanto antes, antes de seu outro inimigo ser capaz de acertá-la novamente.
Quando o pássaro investiu novamente contra ela, Santiago não recuou. Ergueu a lâmina, milésimos prévios ao golpe e cerrou as pálpebras instintivamente. Nada veio. O metal estava a centímetros de seu rosto, mas não a atingia. Girou, então, o gládio atravessando o corpo da besta e o puxou. Poeira dourada foi a única coisa que restou.
Desconfiou que o efeito de seu poder sobre o bucéfalo já não mais funcionava e não foi preciso esperar muito até a confirmação. Ao virar-se para encará-lo novamente, a arma de seu adversário já percorria o caminho até ela e uma defesa desleixada foi a única coisa que a salvou da morte certa. Já não havia mais resquícios da sonolência agradável sobre o corpo daquele ser, a expressão por baixo de seu capacete feroz e em busca de sangue. Ele utilizou o escudo para empurrá-la pela segunda vez, gerando um recuar descuidado por parte da colombiana.
Só o diálogo resolveria o problema entre eles e, naquela situação, o som da colisão das armas de ambos era a única língua que compartilhavam. Trocavam golpes, disputavam quem iria cair primeiro e nenhum dos dois estava disposto a dar o braço a torcer. Enquanto o humanóide era agressivo e demonstrava sua crueldade implacável, seu poder entrava em conflito com o de uma jovem disposta a utilizar todos os tipos de artifício para sobreviver.
Buscou fincar sua espada contra o peito do oponente, contudo sua velocidade não fora o bastante para superar a resistência do escudo que subiu a tempo de segurar seu ataque e atirá-la para longe. Era uma situação frustrante, nenhum deles suportava mais a persistência do outro e nenhum dava o braço a torcer. O monstro tentou acertar seu abdômen com a haste de madeira da lança, atingindo sucesso e fazendo com que Brooklyn se curvasse.
Ao puxar de volta sua arma, preparou-se para atingir a garota uma última vez. Não. Não podia terminar assim. Ele ergueu o braço em um ângulo exato para atingir o esterno de Santiago, não sabia se seria capaz de escapar. Apertou o tecido de sua roupa, o mundo ao redor parecendo ocorrer em câmera lenta enquanto o fio de seu destino se preparava para ser cortado. Tinha que agir. Seus dedos encontraram com a terra e os olhos da hispânica se arregalaram.
O que antes acontecia numa velocidade torturante, tornou-se mais rápido que o cérebro de Palmer podia registrar. Jogou-se para o lado, desviando do ataque rápido de seu oponente por uma mera questão de sorte e ergueu o corpo na maior velocidade que conseguiu. Os dedos, então, envolveram o cabo da adaga em sua cintura e puxaram a arma em um reflexo rápido para lançá-la contra a besta.
Acertando seu opositor no ponto exato entre seus olhos, venceu aquela luta.
Suas pernas vacilaram e a cria do Sol permitiu-se cair ao chão por poucos momentos. Estava cansada. Sabia das dificuldades que enfrentaria, porém estava realmente pronta para elas? Cobriu os olhos com as mãos e suspirou pesadamente, não havia se preparado para algo assim. Merecia descansar.
Merecimento, no entanto, não significa que se vai receber algo.
Brooklyn estava sendo observada.
Abriu os olhos, procurando por mais um inimigo e não encontrando nada. Tudo o que havia era um lobo, fitando-a profundamente com suas írises amarelas como quem não quer nada. Então era daquilo que se tratava. Um mensageiro. Estava sendo entregue às mãos do inimigo por um canídeo que mal se mostrava disposto a enfrentá-la.
Transmutou a lira novamente e sentou-se com cuidado. Não podia permitir mais incômodos. Iniciou mais uma canção calma, conjurando as sombras que foram praticamente capazes de segurar um touro para imobilizar aquele pobre animal. Não estava improvisando, no lugar disso tocava de memória uma melodia dos seus tempos de adolescência.
Só restava saber se o lobo se deixaria seduzir por aquela tessitura.
- comentarios:
- por via das dúvidas usei o poder dos filhos de tanatos condensar sombras como base pro poder da lira.
- inimigos:
- entao escolhi q o bucefalo tivesse o mesmo nivel q eu enquanto a ave de estinfalia tem nivel 27! a media dos dois é 40,5 que é exatamente 75% do meu nível reeee
- bucefalo:
- passivos
(10) Infantaria: Bucéfalos desenvolvem a perícia com armas de ataque corporal. Neste nível, ela se aplica apenas a armas de haste. A perícia é evolutiva, e indica uma familiaridade, não aprendizado imediato ou golpes invencíveis.
(20) Intimidação: Por sua aparência e aspecto, bucéfalos recebem um bônus de 25% de efetividade em qualquer ação que vise intimidar o alvo através de força ou ameaças físicas. Eles recebem a mesma bonificação para resistir a ameaças do tipo.
(40) Ataque brutal: Bucéfalos recebem um bônus de 10% ao fazer qualquer ataque corporal, seja com armas de ataque corpo-a-corpo, seja com as mãos ou cascos. O bônus se aplica tanto à chance de acerto quanto ao dano.
ativos
(25) Clamor de batalha: O bucéfalo emite um urro que provoca um efeito de medo em todos os oponentes que o ouvirem. Oponentes de nível mais fraco perdem a próxima ação de ataque, enquanto que oponentes de nível igual ou maior recebem uma penalidade em 25% em todas as ações (exceto movimento) por 2 turnos.
- passarinho:
- passivos
Armas naturais afiadas (-) Os apêndices dessas aves são afiados. Seus bicos, garras e penas cortam como bronze sagrado com a modificação "afiado" a 25%, extremamente perigoso.
(os outros nao foram mto relevantes nao..)
ativos
Dardos Pena I (15): As aves se afastam, balançando as asas e soltando uma rajada de penas, que assumem a mesma dureza de suas garras. Pela quantia, é difícil se esquivar de todas, caso atacado por um grande grupo. 1 vez a cada 5 rodadas.
- poderes:
- passivos:
- [nível 2] Perícia com instrumentos musicais: por Apolo / Febo ser o deus da musica e tocar perfeitamente sua harpa, seus filhos possuem um dom natural para manusear instrumentos musicais, fazendo com que eles toquem musicas normais com perfeição e que tenham um acréscimo de 10% na chance de acerto ao fazerem ataques de origem sonora que exijam um instrumento como fonte.
[nível 5] Ouvido sensível: Apolo / Febo é deus da música, portanto seus filhos tem ouvidos afiados, com uma sensibilidade acima da média tornando sua capacidade de distinção tanto em volume quanto em distância o dobro do que uma pessoa comum.
[nível 6] Corpo atlético: Apolo / Febo é o deus mais jovem entre os Olimpianos, cujo vigor físico é realmente notável. Seus filhos possuem um corpo atlético naturalmente, de modo que possuem maior facilidade em fazer movimentos ágeis e, que exijam de seu corpo um condicionamento físico melhor. O custo de MP para ações comuns, como corrida e atividades do dia a dia, é reduzido em 25%. Não afeta o custo da utilização de poderes.
[nível 11] Resistência sonora: Apolo / Febo é o deus da musica e arte, seus filhos mesmo possuindo um ouvido mais aguçado, possuem uma resistência maior sobre poderes que envolvam musica ou ondas sonoras, de modo a sofrer apenas a metade dos efeitos que poderes e armas com natureza sonora possam causar sobre ele - note que apenas poderes que provoquem dano pelo som, não poderes de sedução e similares, e desde que o oponente seja até 5 níveis mais fraco. Entre isso e até 5 níveis acima, a resistência cai a 25%, e passa a agir normalmente caso o oponente seja mais forte que esta margem. nao sei se o poder daquele bicho la entra aqui, mas achei bom colocar por via das dúvidas? sabe como é
[nível 14] Localização geral: o sol traça um caminho predeterminado e age como ponto de referência geográfico. O filho de Apolo / Febo, dessa forma, sabe instintivamente para onde fica o leste, possuindo algumas noções básicas de localização - não uma localização cartográfica nem muito aprimorada. Por outro lado, faz efeito mesmo em ambientes alterados - ainda que possa ser suprimida caso o semideus seja afetado por poderes nocivos ou de confusão.
[nível 18] Concentração do arqueiro: arco e flecha exige grande treino e concentração. Por conta disso, filhos de Apolo / Febo conseguem ser mais focados em qualquer tarefa que resolvam fazer. Qualquer ataque ou poder que vise confundir ou distraí-los tem efeito reduzido em 15%, se provenientes oponentes até 5 níveis acima do semideus.
- ativos:
- [nível 13] Canção do sono: o filho de Apolo / Febo utiliza seu instrumento para emitir uma canção. Os oponentes em um raio de 25 metros (desde que possam ouvir a canção) são afetados pelo poder - exceto construtos, mortos vivos e elementais. Inimigos que sejam 5 níveis mais fracos ou mais, caem imediatamente no sono, acima disso e até 5 níveis acima do semideus, ficam lentos, e seus ataques recebem penalidade de 25%. Acima de 5 níveis não são afetados. Dura 1 turno, mas se o alvo adormecido for ferido ele desperta. 1 ativação a cada 5 turnos.
- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação] (presa na coxa#)
☾ {Förmörkelse} / Arco longo [A primeira vista, é apenas um broche dourado com o formato de um Sol e uma Lua juntos, porém é capaz de transmutar-se em um arco. Mesmo com o material que é feito, é leve o suficiente para ser utilizado sem atrapalhar a mira. Consegue formar flechas de luz proporcional à que existe no ambiente em que a filha de Apolo se encontra no momento.] {Materiais utilizados: Ouro] (Nível Mínimo: 20) {Luz} [Recebimento: SM — Dusk till Dawn, avaliada e atualizada por Phobos] (preso na camiseta)
{Beyond} / Pulseira [Trata-se de uma pulseira dourada com o formato intrínseco e delicado de uma coroa de louros. Sendo dada como recompensa à semideusa pela vitória na páli, por trás da natureza acessória, o item esconde seu verdadeiro poder: uma vez por missão/evento e com uma duração de 3 rounds, o usuário é bonificado em 25% nas suas ações ofensivas, seja em golpes físicos diretos ou uso de poderes. Caso esteja lutando com um ou mais semideus/criatura mágica a seu lado, o bônus sobe para 30%] [Ouro, magia] (Não controla nenhum elemento) {Nível mínimo: 20} [Recebimento: Missão narrada "Team" - Avaliada por Chelsea H. Drevoir e Atualizada por Psiquê.] (pulso direito)
{Fobor} / Espada Onírica [Os piores medos derrotados pelo semideus se materializaram na vida real, assumindo a forma de uma poderosa espada cuja lâmina alongada mede seus 110 cm, podendo ser manuseada com uma ou duas mãos. A espada é sólida para o portador, sendo feita de titânio e platina, conferindo uma cor limpa junto dos fios de poeira onírica que adornam a lâmina e uma incrível resistência a golpes e corrosão. Há três poderes contidos na arma, mas deve-se usar apenas 1 por vez. Efeito 1: a poeira onírica presente na lâmina se dispersa no ar, prendendo o alvo em um pesadelo que o paralisa por dois turnos. Efeito 2: os medos possuem auras horríveis, sendo assim, a lâmina espalha em campo de batalha uma aura que instiga nos oponentes a covardia, dificultando seus ataques em 20% durante dois turnos. Efeito 3: quando em mãos erradas, a espada torna-se poeira onírica por completo, impedindo seu manuseio. Para os dois primeiros efeitos, resistências podem ser aplicadas.] {Titânio e platina} (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: evento This is Halloween, primeiro lugar.] (cintura)
{Delev} / Lira [Em sua forma reduzida, é nada mais que um bracelete dourado. Quando tocado, sob a vontade de sua usuária, transforma-se em uma adorável lira feita de ouro solar. Apesar de seu aspecto frágil, é deveras resistente — não somente a estrutura quanto as cordas. Abençoado por Tânatos, ao ser tocado o instrumento confere ao seu portador a capacidade de controlar e criar sombras, podendo utilizá-las enquanto estiver mantendo alguma melodia no item: ou seja, o poder só funciona enquanto seu possuinte criar um som contínuo com o equipamento, impedindo o manuseio de outros armamentos enquanto isso. Uma segunda habilidade, a qual só pode ser utilizada uma vez por missão/evento, é a de conjurar uma criatura ctônica — um fantasma, esqueleto ou cão infernal —, para auxiliar o portador do objeto em momentos de necessidade, atendendo aos seus comandos. Permanece em campo por dois turnos, com o HP/MP iguais a 200; o aliado pode ser destruído antes do tempo estipulado] {Ouro solar} {Controle das sombras, necromancia} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Demarco”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Anfitrite} (pulso direito)
Brooklyn S. Palmer
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Turno 3 - Jardim
As primeiras baixas se deram poucos minutos após a chegada dos invasores. Inegavelmente, nenhum deles estava preparado para serem abatidos pelas forças olimpianas, mas as deusas estavam dispostas a sacrificá-los para o bem maior, para que prevalecessem.
Victoria foi atordoada pelos esporos, mantendo-se presa em um transe infindável de seus piores temores e receios. A filha da noite, então, foi atacada por uma dríade cujo chicote coberto de espinhos cravou-se em sua garganta, não apenas sufocando-a, mas causando cortes e uma hemorragia profunda. O sangue irrompeu das feridas até o sofrimento da semidivina acabar em um último suspiro de vida. Estava morta e seu corpo foi puxado pelas raízes de dentro do chão, desaparecendo no jardim.
A doce e confusa Lana, depois de assassinar dois sátiros defensores daquele cerco, não conseguiu convencer a dríade que a espionara. Simplesmente, suas palavras gentis não apagaram as mortes cometidas em nome da deusa da discórdia e a criatura, após uma breve fuga, entregou sua localização para Ártemis. Logo, as forças da deusa a encontrariam em meio à batalha que se seguia.
O resto dos invasores, mesmo cansados e feridos, neutralizaram os olheiros dentro das florestas e por ali seguiram sem interrupções.
— Não parece nada bom.
E não era. Perséfone e Deméter estavam invariavelmente inquietas, então escolheram responder aquela outra presença com um discreto menear de cabeças. Era palpável a proximidade que os semideuses conquistavam dos portões dourados que guardavam o Jardim. As criaturas da deusa da caça não haviam sido suficiente para impedir que medidas menos razoáveis fossem desenhadas para o último dos casos, mas aquela era a sina implacável que as Moiras costumavam reservar às crias dos deuses: confrontos que aos poucos fossem sufocando o que lhes restasse de mais humano.
— Eu darei o sinal. — A quarta deusa se aproximou, seus olhos tão fundos no elmo que quase escondiam seus ares joviais. — Sabem que eles são nossa última barreira, não sabem?
Mãe e filha se entreolharam. Ajustavam suas armaduras por mera formalidade enquanto faziam ascender do chão lâminas douradas com seus nomes gravados em grego antigo. A deusa do cultivo, pela primeira vez, não parecia carregar em suas costas a graça de boas colheitas, mas sim de uma ceifeira disposta a arrancar os males pela raiz - esquecendo apenas de considerar que aquela era sua própria semente.
— Hebe, faça apenas o que combinamos. Todo resto depende deles.
— Sejam bem-vindos ao terceiro turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Vocês seguem percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho vocês enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas;
— No primeiro ponto vocês precisarão se localizar. O Jardim está no coração do Parque Olympic, e dados os entraves que vocês enfrentaram até agora, acabaram invariavelmente se desviando um pouco;
— No segundo ponto, vocês finalmente terão a visão dos portões dourados do lar das Hespérides, mas há um porém: barricadas foram erguidas e um exército aguarda vocês. Um exército de semideuses.
— O desafio é o seguinte: muito mais que um confronto físico, esse será um embate moral e pessoal para seus personagens. Estando sozinhos ou em grupos, vocês deverão bater de frente com alguém conhecido, alguém que é invariavelmente leal aos deuses e aqui ele questionará por quê? Por que trocar o que você tinha (no Acampamento ou fora dele) por toda aquela destruição?;
— Sintam-se livres para usar npcs, menções a personagens já existentes, antigos conselheiros de chalé, líderes... tudo é válido, mas não espero que seja uma batalha fácil. Finalizem-a da maneira que julgarem mais apropriada sabendo que o grupo precisa continuar avançando;
— Pela bênção de Hebe, círculos mágicos surgirão sob seus pés e sugarão a vitalidade de vocês, transferindo-a para o(s) aliado(s) dos Olimpianos que estão prestes a enfrentar. Na prática, isso significa que vocês "perderão" 5 níveis para fins de uso de poderes e resistência, de maneira que consideraremos o(s) oponente(s) sempre com pelo menos¹ 5 níveis a mais que vocês;
¹Para os grupos, a quantidade de adversários será igual a de aliados, mas o nível base será sempre igual ao do componente mais poderoso;
*Nada impede que vocês se ajudem, mas sejam coerentes e cuidadosos nesse ponto;
Ayla Lennox, nível 75
HP: 775/850 (-75)
MP: 579/850 (-72)
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 560/630 (-70)
MP: 578/630 (-52)
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110 (-4)
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 658/690 (-32)
Lana Storm, nível 4
HP: 90/130 (-20)
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 805/810 (-248)(+243)
Victoria van Houten, nível 54
HP: 00/00
MP: 00/00
Victoria foi atordoada pelos esporos, mantendo-se presa em um transe infindável de seus piores temores e receios. A filha da noite, então, foi atacada por uma dríade cujo chicote coberto de espinhos cravou-se em sua garganta, não apenas sufocando-a, mas causando cortes e uma hemorragia profunda. O sangue irrompeu das feridas até o sofrimento da semidivina acabar em um último suspiro de vida. Estava morta e seu corpo foi puxado pelas raízes de dentro do chão, desaparecendo no jardim.
A doce e confusa Lana, depois de assassinar dois sátiros defensores daquele cerco, não conseguiu convencer a dríade que a espionara. Simplesmente, suas palavras gentis não apagaram as mortes cometidas em nome da deusa da discórdia e a criatura, após uma breve fuga, entregou sua localização para Ártemis. Logo, as forças da deusa a encontrariam em meio à batalha que se seguia.
O resto dos invasores, mesmo cansados e feridos, neutralizaram os olheiros dentro das florestas e por ali seguiram sem interrupções.
— Não parece nada bom.
E não era. Perséfone e Deméter estavam invariavelmente inquietas, então escolheram responder aquela outra presença com um discreto menear de cabeças. Era palpável a proximidade que os semideuses conquistavam dos portões dourados que guardavam o Jardim. As criaturas da deusa da caça não haviam sido suficiente para impedir que medidas menos razoáveis fossem desenhadas para o último dos casos, mas aquela era a sina implacável que as Moiras costumavam reservar às crias dos deuses: confrontos que aos poucos fossem sufocando o que lhes restasse de mais humano.
— Eu darei o sinal. — A quarta deusa se aproximou, seus olhos tão fundos no elmo que quase escondiam seus ares joviais. — Sabem que eles são nossa última barreira, não sabem?
Mãe e filha se entreolharam. Ajustavam suas armaduras por mera formalidade enquanto faziam ascender do chão lâminas douradas com seus nomes gravados em grego antigo. A deusa do cultivo, pela primeira vez, não parecia carregar em suas costas a graça de boas colheitas, mas sim de uma ceifeira disposta a arrancar os males pela raiz - esquecendo apenas de considerar que aquela era sua própria semente.
— Hebe, faça apenas o que combinamos. Todo resto depende deles.
pontos obrigatórios
— Sejam bem-vindos ao terceiro turno do evento. Saliento aqui que todas as ações e decisões tomadas podem gerar consequências diretas dentro da trama global, além do risco elevado de morte para os personagens, portanto, tenham cuidado.
— Vocês seguem percurso até os portões do Jardim das Hespérides, alvo real de Éris. Durante todo o caminho vocês enfrentarão desafios que são frutos dos esforços dos deuses para proteger o lugar e o desempenho do grupo como um todo determinará o sucesso ou fracasso das investidas;
— No primeiro ponto vocês precisarão se localizar. O Jardim está no coração do Parque Olympic, e dados os entraves que vocês enfrentaram até agora, acabaram invariavelmente se desviando um pouco;
- Caso o grupo tenha sido bem-sucedido nas tarefas turno anterior, a vantagem de vocês será a seguinte: Ártemis não mais estará no encalço de vocês, o que dará a todos a liberdade de narrar um percurso tranquilo e sem mais atrasos por obra das deusas que interviram até agora. Além disso, o elemento surpresa estará com você na hora de enfrentar o último empecilho;
- Caso o grupo falhe nas tarefas do turno anterior, as deusas saberão o caminho que estão seguindo e farão o possível dentro de seus domínios para atrapalhá-los (narrem isso da forma que julgarem mais coerente e com a interferência da divindade que preferir). Além disso, não terão a vantagem da aproximação surpresa com relação ao último empecilho;
— No segundo ponto, vocês finalmente terão a visão dos portões dourados do lar das Hespérides, mas há um porém: barricadas foram erguidas e um exército aguarda vocês. Um exército de semideuses.
— O desafio é o seguinte: muito mais que um confronto físico, esse será um embate moral e pessoal para seus personagens. Estando sozinhos ou em grupos, vocês deverão bater de frente com alguém conhecido, alguém que é invariavelmente leal aos deuses e aqui ele questionará por quê? Por que trocar o que você tinha (no Acampamento ou fora dele) por toda aquela destruição?;
— Sintam-se livres para usar npcs, menções a personagens já existentes, antigos conselheiros de chalé, líderes... tudo é válido, mas não espero que seja uma batalha fácil. Finalizem-a da maneira que julgarem mais apropriada sabendo que o grupo precisa continuar avançando;
— Pela bênção de Hebe, círculos mágicos surgirão sob seus pés e sugarão a vitalidade de vocês, transferindo-a para o(s) aliado(s) dos Olimpianos que estão prestes a enfrentar. Na prática, isso significa que vocês "perderão" 5 níveis para fins de uso de poderes e resistência, de maneira que consideraremos o(s) oponente(s) sempre com pelo menos¹ 5 níveis a mais que vocês;
¹Para os grupos, a quantidade de adversários será igual a de aliados, mas o nível base será sempre igual ao do componente mais poderoso;
*Nada impede que vocês se ajudem, mas sejam coerentes e cuidadosos nesse ponto;
condições
Ayla Lennox, nível 75
HP: 775/850 (-75)
MP: 579/850 (-72)
Brooklyn S. Palmer, nível 54
HP: 560/630 (-70)
MP: 578/630 (-52)
Evelynn Sitsongpeenong, nível 2
HP: 110/110
MP: 80/110 (-4)
Heron Devereaux, nível 60
HP: 690/690
MP: 658/690 (-32)
Lana Storm, nível 4
HP: 90/130 (-20)
MP: 80/130
Lilith Doutzen, nível 70
HP: 810/810
MP: 805/810 (-248)(+243)
HP: 00/00
MP: 00/00
Informações adicionais
- Ao final do evento, os que não atingirem ao menos 60% de rendimento total, morrerão;
- Não se preocupem com postagens extremamente longas. Foquem na coerência e na objetividade;
- Clima: Frio (16°C), céu parcialmente nublado, poucas chances de chuva. Lua cheia;
- Horário aproximado: 20:45
- Poderes, equipamentos e mascotes deverão ser colocados em spoiler ao final do post, para fins de organização. Observações como "poderes até tal nível" serão desconsideradas;
- Deuses interventores: Hebe.
- Prazo de postagem: 23:59 do dia 20/07/2020.
Héracles
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Olimpo
Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
— independência;
Ouça-me bem, amor. Preste atenção, o mundo é um moinho. Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho. Vai reduzir as ilusões a pó.
[cartola – o mundo é um moinho]
As estrelas não costumam mentir.
Qual motivo teriam, afinal de contas? Mais que isso, quais meios teriam para tal? Lá de onde estavam – e estavam num lugar além da distância entre céu e terra que conseguiam projetar em medidas comuns –, cada ponto era um pedaço distinto de histórias de feras e heróis passados. Findados.
Talvez estivessem no véu de Nyx por um propósito, por vários ou nenhum. Naqueles ares relativos dos astros, a lupina sentia-se capaz de confiar e pensava que mesmo a contragosto ainda sentia brumas discretas de familiaridade quando pensava nos adonos do firmamento noturno.
Considerando as constelações e traçando algumas linhas imaginárias em paralelo ao horizonte, conseguiu se reorientar. Seu ritmo não era o mesmo, mas avançava entre um maldizer e outro, ainda cuspindo sangue e alguns palavrões no caminho até sentir seu foco ser roubado por um reluzir dourado.
Era um brilho suntuoso que se esgueirava quase como se tivesse vida própria e um anseio de se anunciar aos quatro ventos. Como toda suposta nobreza, tinham pompa contida sob pseudônimo de etiqueta que não bastava para disfarçar a ânsia de sua origem em ser notada.
Em ser adorada.
Porque aquela era a entrada para o refúgio de Hera, e a deusa, alheia ao quão surreal e trágico soava seu título de rainha do Olimpo, tinha uma necessidade irrevogável pela reverência. O luxo dos portões parecia subitamente menos impressionante diante das constatações que alcançavam cada um dos sentidos da garota.
Vez por outra – vezes essas muito raras – Ayla ainda sentia-se como a criança reclamada em uma ruela de Nova Iorque. Não pelo medo, não pelas incertezas, não pela sensação do poder correndo por suas palmas, mas pela antecipação. Mesmo que intangíveis e raramente vistas, as auras eram ferramentas poderosas no mundo semidivino para que soubessem quando estavam à beira de algo grandioso. Algo como aquilo.
O icor estava lá: puro e abundante. Em algum ponto além daquela fronteira, ela sabia que existiam forças que iam além de sua compreensão e eram responsáveis pela caçada aos aliados de Éris dentro do parque Olympic.
Lennox sentiu uma gota de suor escorrer por sua nuca, como se aquelas presenças já se anunciassem em um peso invisível sobre suas costas. Era um esforço extenuante estar ali, desafiá-las com seu avançar. Sentia no ar o aroma não de medo, mas de imprudência em mãos trêmulas e entrelaçadas à ingenuidade.
Era o aroma dos seus.
Parou às beiras de uma clareira, o corpo escondido atrás de um pinheiro cujo tronco e alguns galhos eram curvos a ponto de lembrar a postura de um idoso cansado. Por ali conseguia ver três ou quatro barricadas erguidas às pressas com madeira, algumas rochas e muretas de terra batida.
Conseguia ver sangue – não muito, mas uma única gota bastava para despertar sua inquietação – e a movimentação de uma dupla de semideuses que passava pelos esconderijos carregando aljavas cheias a serem entregues aos arqueiros e pequenas cestas preparadas com um capricho que, pelas urgências dos curandeiros em busca de ataduras e gaze, não seria notado.
Ouvia os murmúrios que se espalhavam por ali. Instruções dissonantes e pouco eficientes dadas às pressas enquanto assumiam posturas errantes. Era óbvio que temiam o que se aproximava, mas não iriam embora, não enquanto estivessem atendendo o chamado dos olimpianos, o pedido de socorro daqueles que não deveriam estar envolvendo suas crias numa guerra que não as pertencia.
Ou que ao menos não deveria pertencer.
Ponderava suas opções, buscando nos arredores algum outro meio de chegar até o lar das Hespérides quando a voz do pequeno exército a alcançou antes da presença que ali chegava em passos ágeis e leves.
— Arqueiros, em posição! — Uma voz feminina os guiou. — Preparar.
Podiam sentir a tensão das cordas no ar. Fileiras e mais fileiras de setas prontas para serem disparadas pelo ar noturno de encontro a… uma garota. Não a conhecia, mas se estava ali, a poucos metros de distância, em algum nível estava envolvida na trama dos imortais. Era difícil perceber o fio de energia divina nela, mas estava lá, uma pequena e recente mácula no seu fôlego mundano que se tornava mais raso e mais curto lentamente.
— Vamos, saia daí. — Murmurou a lupina, sem intenção alguma de ser ouvida. — Fuja, não faça nenhuma estupidez.
Ambas permaneceram imóveis, apenas um sutil lampejo de expectativa ligava a cria de Selene à criança. Esperava que a outra fosse embora, que não precisasse ver ou ter parte naquilo.
Mas as coisas não funcionavam da forma que ela desejava. Tudo aconteceu após um longo instante de silêncio e estática. As flechas foram preparadas. Umas com pontas de prata, outras com requintes de magia.
E parecia ser tarde demais, só que não era. Nunca era.
Correu.
Não sabia ao certo como, mas seus ímpetos, antes mesmo que desse o primeiro passo, já estavam direcionando seu poder para a palma das mãos. Por esse motivo, quando encurtou a distância entre seu corpo e o da garota, no último instante inclinou o corpo para que pudesse tocar o chão com a ponta de seus dedos.
— Disparar! — A ordem estava dada.
Com aquele toque contra a terra batida, a energia de seu corpo transpassou a pele até o solo, manifestando-se na forma de uma barreira translúcida. As flechas encontravam a parede, despertando o arquejo dos sentinelas e mais uma saraivada incessante sem muitos resultados contra as duas ali presentes.
Virou o rosto, as íris cinzentas procurando os contornos da menor.
— É melhor ficar fora disso — ela bufou, sabendo que não teriam muito tempo — mas sei que nem tudo é simples assim, então se pretende prosseguir, faça isso no momento mais oportuno. Vou conseguir uma brecha.
Sem mais nem menos, deu as costas para a pequena e esperou apenas um breve intervalo nos disparos para ficar de frente para os defensores do Jardim. Uma fileira com cinco guerreiros estava a pouco mais de um metro à frente do pelotão, escudos e espadas erguidos por figuras de olhos trêmulos por trás dos elmos com penugem alaranjada.
Era uma visão triste. A amargura lhe atingiu como uma onda, lavando sua expressão impiedosa e fazendo cair por terra sua postura rija, tornando sua certeza de ataque em pedaços ínfimos que se misturavam à poeira do chão.
Matá-los não era sequer uma opção. Viu-se incapaz de sacar suas armas. Se o fizesse, as estaria apontando para quem?
— Esperem, baixem os gládios! — Alguém se precipitou, criando um pequeno alvoroço enquanto as várias fileiras de semideuses procuravam sua origem olhando para trás. — Eu a conheço, não avancem.
Com o cenho franzido, Ayla deu um passo para trás ao constatar que, mesmo sem vê-la, também a conhecia. Assistiu a outra cria dos deuses fazer caminho por entre seus semelhantes com empurrões e tropeços até fazer os demais recuarem enquanto se tornava o único ponto entre as barricadas e a lupina.
Toda a cena deveria ter durado não mais que quinze segundos, e foi nesse intervalo que percebeu o quão relativo o tempo podia ser. Para ela, para os outros. Tinha como armadura apenas um peitoral de bronze sagrado com alguns arranhões, amassos e manchas ainda mornas de sangue que alcançavam o tecido exposto de sua blusa, seu jeans e suas mãos.
Mãos que se recusavam a empunhar qualquer item que pudesse ferir. O colar do serpentário pendia em seu pescoço, um lembrete claro de que aquelas mãos serviam para curar.
— Diana.
Tinha um palmo a mais de altura e a mesma medida a menos na extensão de seus cabelos escuros, que agora mal chegavam aos ombros. Lennox lembrava de passar suas mãos por aquelas madeixas enquanto tentava apaziguar os medos daquela criança, que tinha acabado de entender o que eram as mortalhas, que ainda não tinha se acostumado com o crepitar das chamas a ecoar pelas colinas mesmo muito depois do fogo ser extinguido.
Quatro anos antes, no chalé dezoito.
— Então é verdade. — Falou a campista. — Você realmente está do outro lado agora. — Não tentou disfarçar a melancolia nas suas palavras. — Pensei que fossem rumores, algum tipo de mal entendido. Pensei que algum dia você voltaria pra casa, que esclareceria tudo e seu nome não fosse mais um sussurro malquisto dentro das fronteiras.
— Diana, nos deixe passar. — Ayla pediu, sua voz neutra e leve. Falava, pela primeira vez, sem pesar.
— Por quê?
— Porque não estou aqui para machucar vocês. — Respondeu.
— Então por quê? Por quê, Ayla? — Ela insistiu. — Você tinha tudo. É loucura continuar por esse caminho, não precisa fazer de nós seus inimigos. — Ela deu um passo em frente. — Eu lembro de você, irmã. De quem você foi, das coisas que fez por nós. Volte. Sei que não teve escolha.
Ayla suspirou.
— Minha guerra nunca foi e nunca será contra vocês, Diana. — Ela tateou o bolso até encontrar a varinha escondida ali. — Preciso que entenda que também estou fazendo isso por vocês. Por nós, todos nós.
Estava em um estranho piloto automático. Abaixou-se, ignorando o olhar confuso da meio-sangue e suas tropas enquanto fincava a haste de madeira no chão. ”Sei que não teve escolha. A curandeira estava errada. Sempre havia uma escolha, e a renegada continuava a fazê-la todos os dias desde que tinha deixado os limites guardados por Peleu.
Escolhia a chance de ter qualquer coisa diferente do jugo imposto pelos olimpianos.
Acordos e dívidas impagáveis, uma dança guiada por fios de um marionetista sádico ao som de um requiém. Continuavam padecendo, um a um, os filhos dos deuses enquanto a cornucópia enchia a mesa no salão de seus pais, que assistiam aquela tormenta com uma taça de vinho em mãos.
Quando ficou de pé, percebeu um halo no chão com brilho sutil. Inscrições em grego antigo espalhadas pela circunferência evidenciavam a mágica que usurpava mais uma vez algo de si ao mesmo passo que dava aos soldados um recado óbvio: marcavam-na como um alvo.
— Então é assim que as coisas precisam ser. — Seu sorriso era genuíno, puxados por fios que também costumavam guiar as despedidas.
Lennox puxou Nightmare, antes presa em sua cintura aos passadores da calça. O ferro estígio nunca tinha lhe parecido tão frio e tão convidativo – tão cabível – quanto naquele momento. Colocou a coroa ciente de que não havia nada de nobre em si, e que não herdava nada além de um legado de destruição.
O bom nem sempre é bom para todos.
O chão tremeu sob seus pés, e lembrou dos eventos na Alemanha. Derrubaria aquela árvore quantas vezes fossem necessárias, e era por aquele motivo que tinha voltado. Pecados maiores, mais imperdoáveis.
— Batam em retirada, é o último aviso. — Olhou Diana nos olhos, e ambas sabiam que outros estavam chegando, que Lennox estava ali para abrir caminho. — Não é tarde demais.
Atrás da cria de Selene, um ent corrompido ascendia do solo, um nascimento profano e violento acompanhado de um brado bestial. Sombras se precipitavam no ar noturno, partindo da coroa feita com o metal do submundo, projetando três criações: um pégaso e duas criaturas de aspecto leonino, quimeras conhecidas pela alcunha de manticora.
Irradiavam medo, e ainda que não suficiente para abalar todos os que ali estavam presentes, serviam para que pudesse reparar nas hesitações e recuos discretos quantos novatos ou campistas pouco experientes tinham sido convocados.
— Se vai me impedir, faça-o agora. — Desafiou Diana, o peito aberto pronto para receber um golpe que fosse.
Um golpe que não veio.
A seguidora de Asclépio cerrou os punhos, fitando com a periferia dos olhos seus companheiros. Nem todos tinham chance de sobreviver àquela luta, mas todos tinham condições de correr. Ayla montou no cavalo alado, erguendo o rosto até encarar a lua cheia. Uivou. O fez por mera formalidade, pra garantir que o temor pudesse subjugar qualquer impulso de batalha. Precisava que partissem, pois os que estavam chegando talvez não fossem tão misericordiosos assim.
— Recuar. — Diana comandou, a única que não parecia ter se abalado pelo som. — Recuem imediatamente!
E diante daquela ordem, tocou com os calcanhares no flanco de sua montaria, preparando-se para alcançar o céu noturno. Destruam as barricadas, não permitam que sobre nada, ordenou mentalmente a seus subordinados mas não toquem nos semideuses.
Qual motivo teriam, afinal de contas? Mais que isso, quais meios teriam para tal? Lá de onde estavam – e estavam num lugar além da distância entre céu e terra que conseguiam projetar em medidas comuns –, cada ponto era um pedaço distinto de histórias de feras e heróis passados. Findados.
Talvez estivessem no véu de Nyx por um propósito, por vários ou nenhum. Naqueles ares relativos dos astros, a lupina sentia-se capaz de confiar e pensava que mesmo a contragosto ainda sentia brumas discretas de familiaridade quando pensava nos adonos do firmamento noturno.
Considerando as constelações e traçando algumas linhas imaginárias em paralelo ao horizonte, conseguiu se reorientar. Seu ritmo não era o mesmo, mas avançava entre um maldizer e outro, ainda cuspindo sangue e alguns palavrões no caminho até sentir seu foco ser roubado por um reluzir dourado.
Era um brilho suntuoso que se esgueirava quase como se tivesse vida própria e um anseio de se anunciar aos quatro ventos. Como toda suposta nobreza, tinham pompa contida sob pseudônimo de etiqueta que não bastava para disfarçar a ânsia de sua origem em ser notada.
Em ser adorada.
Porque aquela era a entrada para o refúgio de Hera, e a deusa, alheia ao quão surreal e trágico soava seu título de rainha do Olimpo, tinha uma necessidade irrevogável pela reverência. O luxo dos portões parecia subitamente menos impressionante diante das constatações que alcançavam cada um dos sentidos da garota.
Vez por outra – vezes essas muito raras – Ayla ainda sentia-se como a criança reclamada em uma ruela de Nova Iorque. Não pelo medo, não pelas incertezas, não pela sensação do poder correndo por suas palmas, mas pela antecipação. Mesmo que intangíveis e raramente vistas, as auras eram ferramentas poderosas no mundo semidivino para que soubessem quando estavam à beira de algo grandioso. Algo como aquilo.
O icor estava lá: puro e abundante. Em algum ponto além daquela fronteira, ela sabia que existiam forças que iam além de sua compreensão e eram responsáveis pela caçada aos aliados de Éris dentro do parque Olympic.
Lennox sentiu uma gota de suor escorrer por sua nuca, como se aquelas presenças já se anunciassem em um peso invisível sobre suas costas. Era um esforço extenuante estar ali, desafiá-las com seu avançar. Sentia no ar o aroma não de medo, mas de imprudência em mãos trêmulas e entrelaçadas à ingenuidade.
Era o aroma dos seus.
Parou às beiras de uma clareira, o corpo escondido atrás de um pinheiro cujo tronco e alguns galhos eram curvos a ponto de lembrar a postura de um idoso cansado. Por ali conseguia ver três ou quatro barricadas erguidas às pressas com madeira, algumas rochas e muretas de terra batida.
Conseguia ver sangue – não muito, mas uma única gota bastava para despertar sua inquietação – e a movimentação de uma dupla de semideuses que passava pelos esconderijos carregando aljavas cheias a serem entregues aos arqueiros e pequenas cestas preparadas com um capricho que, pelas urgências dos curandeiros em busca de ataduras e gaze, não seria notado.
Ouvia os murmúrios que se espalhavam por ali. Instruções dissonantes e pouco eficientes dadas às pressas enquanto assumiam posturas errantes. Era óbvio que temiam o que se aproximava, mas não iriam embora, não enquanto estivessem atendendo o chamado dos olimpianos, o pedido de socorro daqueles que não deveriam estar envolvendo suas crias numa guerra que não as pertencia.
Ou que ao menos não deveria pertencer.
Ponderava suas opções, buscando nos arredores algum outro meio de chegar até o lar das Hespérides quando a voz do pequeno exército a alcançou antes da presença que ali chegava em passos ágeis e leves.
— Arqueiros, em posição! — Uma voz feminina os guiou. — Preparar.
Podiam sentir a tensão das cordas no ar. Fileiras e mais fileiras de setas prontas para serem disparadas pelo ar noturno de encontro a… uma garota. Não a conhecia, mas se estava ali, a poucos metros de distância, em algum nível estava envolvida na trama dos imortais. Era difícil perceber o fio de energia divina nela, mas estava lá, uma pequena e recente mácula no seu fôlego mundano que se tornava mais raso e mais curto lentamente.
— Vamos, saia daí. — Murmurou a lupina, sem intenção alguma de ser ouvida. — Fuja, não faça nenhuma estupidez.
Ambas permaneceram imóveis, apenas um sutil lampejo de expectativa ligava a cria de Selene à criança. Esperava que a outra fosse embora, que não precisasse ver ou ter parte naquilo.
Mas as coisas não funcionavam da forma que ela desejava. Tudo aconteceu após um longo instante de silêncio e estática. As flechas foram preparadas. Umas com pontas de prata, outras com requintes de magia.
E parecia ser tarde demais, só que não era. Nunca era.
Correu.
Não sabia ao certo como, mas seus ímpetos, antes mesmo que desse o primeiro passo, já estavam direcionando seu poder para a palma das mãos. Por esse motivo, quando encurtou a distância entre seu corpo e o da garota, no último instante inclinou o corpo para que pudesse tocar o chão com a ponta de seus dedos.
— Disparar! — A ordem estava dada.
Com aquele toque contra a terra batida, a energia de seu corpo transpassou a pele até o solo, manifestando-se na forma de uma barreira translúcida. As flechas encontravam a parede, despertando o arquejo dos sentinelas e mais uma saraivada incessante sem muitos resultados contra as duas ali presentes.
Virou o rosto, as íris cinzentas procurando os contornos da menor.
— É melhor ficar fora disso — ela bufou, sabendo que não teriam muito tempo — mas sei que nem tudo é simples assim, então se pretende prosseguir, faça isso no momento mais oportuno. Vou conseguir uma brecha.
Sem mais nem menos, deu as costas para a pequena e esperou apenas um breve intervalo nos disparos para ficar de frente para os defensores do Jardim. Uma fileira com cinco guerreiros estava a pouco mais de um metro à frente do pelotão, escudos e espadas erguidos por figuras de olhos trêmulos por trás dos elmos com penugem alaranjada.
Era uma visão triste. A amargura lhe atingiu como uma onda, lavando sua expressão impiedosa e fazendo cair por terra sua postura rija, tornando sua certeza de ataque em pedaços ínfimos que se misturavam à poeira do chão.
Matá-los não era sequer uma opção. Viu-se incapaz de sacar suas armas. Se o fizesse, as estaria apontando para quem?
— Esperem, baixem os gládios! — Alguém se precipitou, criando um pequeno alvoroço enquanto as várias fileiras de semideuses procuravam sua origem olhando para trás. — Eu a conheço, não avancem.
Com o cenho franzido, Ayla deu um passo para trás ao constatar que, mesmo sem vê-la, também a conhecia. Assistiu a outra cria dos deuses fazer caminho por entre seus semelhantes com empurrões e tropeços até fazer os demais recuarem enquanto se tornava o único ponto entre as barricadas e a lupina.
Toda a cena deveria ter durado não mais que quinze segundos, e foi nesse intervalo que percebeu o quão relativo o tempo podia ser. Para ela, para os outros. Tinha como armadura apenas um peitoral de bronze sagrado com alguns arranhões, amassos e manchas ainda mornas de sangue que alcançavam o tecido exposto de sua blusa, seu jeans e suas mãos.
Mãos que se recusavam a empunhar qualquer item que pudesse ferir. O colar do serpentário pendia em seu pescoço, um lembrete claro de que aquelas mãos serviam para curar.
— Diana.
Tinha um palmo a mais de altura e a mesma medida a menos na extensão de seus cabelos escuros, que agora mal chegavam aos ombros. Lennox lembrava de passar suas mãos por aquelas madeixas enquanto tentava apaziguar os medos daquela criança, que tinha acabado de entender o que eram as mortalhas, que ainda não tinha se acostumado com o crepitar das chamas a ecoar pelas colinas mesmo muito depois do fogo ser extinguido.
Quatro anos antes, no chalé dezoito.
— Então é verdade. — Falou a campista. — Você realmente está do outro lado agora. — Não tentou disfarçar a melancolia nas suas palavras. — Pensei que fossem rumores, algum tipo de mal entendido. Pensei que algum dia você voltaria pra casa, que esclareceria tudo e seu nome não fosse mais um sussurro malquisto dentro das fronteiras.
— Diana, nos deixe passar. — Ayla pediu, sua voz neutra e leve. Falava, pela primeira vez, sem pesar.
— Por quê?
— Porque não estou aqui para machucar vocês. — Respondeu.
— Então por quê? Por quê, Ayla? — Ela insistiu. — Você tinha tudo. É loucura continuar por esse caminho, não precisa fazer de nós seus inimigos. — Ela deu um passo em frente. — Eu lembro de você, irmã. De quem você foi, das coisas que fez por nós. Volte. Sei que não teve escolha.
Ayla suspirou.
— Minha guerra nunca foi e nunca será contra vocês, Diana. — Ela tateou o bolso até encontrar a varinha escondida ali. — Preciso que entenda que também estou fazendo isso por vocês. Por nós, todos nós.
Estava em um estranho piloto automático. Abaixou-se, ignorando o olhar confuso da meio-sangue e suas tropas enquanto fincava a haste de madeira no chão. ”Sei que não teve escolha. A curandeira estava errada. Sempre havia uma escolha, e a renegada continuava a fazê-la todos os dias desde que tinha deixado os limites guardados por Peleu.
Escolhia a chance de ter qualquer coisa diferente do jugo imposto pelos olimpianos.
Acordos e dívidas impagáveis, uma dança guiada por fios de um marionetista sádico ao som de um requiém. Continuavam padecendo, um a um, os filhos dos deuses enquanto a cornucópia enchia a mesa no salão de seus pais, que assistiam aquela tormenta com uma taça de vinho em mãos.
Quando ficou de pé, percebeu um halo no chão com brilho sutil. Inscrições em grego antigo espalhadas pela circunferência evidenciavam a mágica que usurpava mais uma vez algo de si ao mesmo passo que dava aos soldados um recado óbvio: marcavam-na como um alvo.
— Então é assim que as coisas precisam ser. — Seu sorriso era genuíno, puxados por fios que também costumavam guiar as despedidas.
Lennox puxou Nightmare, antes presa em sua cintura aos passadores da calça. O ferro estígio nunca tinha lhe parecido tão frio e tão convidativo – tão cabível – quanto naquele momento. Colocou a coroa ciente de que não havia nada de nobre em si, e que não herdava nada além de um legado de destruição.
O bom nem sempre é bom para todos.
O chão tremeu sob seus pés, e lembrou dos eventos na Alemanha. Derrubaria aquela árvore quantas vezes fossem necessárias, e era por aquele motivo que tinha voltado. Pecados maiores, mais imperdoáveis.
— Batam em retirada, é o último aviso. — Olhou Diana nos olhos, e ambas sabiam que outros estavam chegando, que Lennox estava ali para abrir caminho. — Não é tarde demais.
Atrás da cria de Selene, um ent corrompido ascendia do solo, um nascimento profano e violento acompanhado de um brado bestial. Sombras se precipitavam no ar noturno, partindo da coroa feita com o metal do submundo, projetando três criações: um pégaso e duas criaturas de aspecto leonino, quimeras conhecidas pela alcunha de manticora.
Irradiavam medo, e ainda que não suficiente para abalar todos os que ali estavam presentes, serviam para que pudesse reparar nas hesitações e recuos discretos quantos novatos ou campistas pouco experientes tinham sido convocados.
— Se vai me impedir, faça-o agora. — Desafiou Diana, o peito aberto pronto para receber um golpe que fosse.
Um golpe que não veio.
A seguidora de Asclépio cerrou os punhos, fitando com a periferia dos olhos seus companheiros. Nem todos tinham chance de sobreviver àquela luta, mas todos tinham condições de correr. Ayla montou no cavalo alado, erguendo o rosto até encarar a lua cheia. Uivou. O fez por mera formalidade, pra garantir que o temor pudesse subjugar qualquer impulso de batalha. Precisava que partissem, pois os que estavam chegando talvez não fossem tão misericordiosos assim.
— Recuar. — Diana comandou, a única que não parecia ter se abalado pelo som. — Recuem imediatamente!
E diante daquela ordem, tocou com os calcanhares no flanco de sua montaria, preparando-se para alcançar o céu noturno. Destruam as barricadas, não permitam que sobre nada, ordenou mentalmente a seus subordinados mas não toquem nos semideuses.
- adendos:
- +e aí, tranquilo? me orientei com a ajuda das estrelas e o começo da cena onde encontro a barricadas é em conjunto com a jogadora lana storm, que vai postar a perspectiva dela logo mais;
+ diana é uma irmã de ayla que mencionei num evento bem antigo (acho que o levante), na época era uma criança e tinha muito medo do que tinha acontecido. sendo monitora, a ayla tinha um instinto forte de proteção com a garota, que agora virou curandeira (o que explica esses aspectos de "pacifismo" na hora de levar a conversa e evitar uma briga direta);
+ os itens relevantes nesse turno foram o cajado e a coroa, que estão destacados aí embaixo;
+ não declarei sucesso ou falha na estratégia elaborada, mas caso o restante do time deseje incorporar algum ponto da postagem nos respectivos textos, fiquem à vontade (acho que a essa altura estamos próximos o bastante pra conseguir ver um pouco das ações dos outros);
qualquer dúvida ou bronca, MP- poderes:
- Nível 1: Aura Lunar
Os filhos de Selene / Luna tem o poder levemente aumentado durante a noite, fazendo com que suas ações em geral tenham uma chance adicional de acerto. Contudo, isso não altera a força/ dano do poder nem as habilidades físicas do semideus, apenas a chance de acerto, que são potencializadas em 10% neste nível, subindo para 20% no nível 50.
Nível 3: Sentidos Aguçados
Quando está a noite, os sentidos (Visão, audição, tato, olfato e paladar) dos filhos de Selene / Luna serão mais aguçados, melhor do que qualquer meio-sangue, sendo o dobro do que um humano comum em questão de acuidade e/ou alcance.
Nível 4: Calma Lunar I
Dizem que a lua traz calma para as pessoas, então o filho de Selene / Luna sentirá raiva, medo ou ódio em menor intensidade, ganhando 50% de resistência a essas emoções e poderes que afetem esses sentimentos (mas não que provoquem dano direto) se proveniente de inimigos até o mesmo nível que o seu. Diminui pára 25% para inimigos a até 10 níveis acima, e funciona normalmente acima disso.
Nível 7: Passo Etéreo
A prole de Selene / Luna consegue se mover em silêncio, como se andasse disfarçadamente. Isso não a impede de ser localizada - ela ainda pode cometer gafes e provocar sons, bem como ser detectada pelo odor ou por possuidores de outros meios, como sentidos aguçados, mas em geral lhe dá oportunidades melhores, caso o filho de Selene / Luna esteja sendo cauteloso.
Nível 10: Fases da lua I - Lua Nova I
Esta fase Lunar representa um ótimo momento para dar inicio as coisas diferentes ou tomar atitudes. Isso faz com que não se atrapalhem tanto ao lidar com situações e coisas inesperadas: mesmo pegos de surpresa, eles conseguirão raciocinar e planejar, fazendo com que suas estratégias tenham chances melhores de acerto, mesmo que em menor nível se comparados com filhos de Atena, por exemplo. Contudo, a estratégia tem que ter sentido e ser plausível, e o semideus precisa ter meios de realizá-la - a última palavra é do narrador.
Nível 17: Estrela Guia
Agora, além de conhecer os astros, você é capaz de se localizar por eles. Não é uma localização precisa (você não sabe exatamente as coordenadas do local) mas saberá as direções básicas e um ponto aproximado pelo posicionamento das estrelas, e mesmo as condições do céu podem ser usadas para indicar a proximidade de uma cidade - isso é válido desde que o céu seja natural.
Nível 18: Aura Lunar II
Agora, adicionalmente aos efeitos do nível I, o filho de Selene / Luna passa a gastar 10% menos energia ao utilizar seus poderes no período noturno ou escuridão completa.
Nível 24: Reflexos
No período noturno, a agilidade e os reflexos do semideus são levemente ampliados, fazendo com que sejam um pouco mais velozes se comparados a uma pessoa normal sem treino.
Nível 27: Regeneração Lunar III
A última fase da regeneração. Agora a cada três rodadas o filho de Selene / Luna poderá recuperar 15 HP/MP. Só funciona exposto a lua, e a permanência sob o luar deve ser ininterrupta, mas ele pode fazer outras ações enquanto isso. A regeneração ocorrerá ao final da 3ª rodada. Substitui os efeitos do nível anterior, não soma. Nesse nível, recupera no máximo 120 HP/MP por noite.
Nível 40: Presságio
A lua sempre foi utilizada por várias culturas em seus rituais divinatórios. Você personaliza isso, ganhando uma espécie de sexto sentido que faz com que seja difícil ser surpreendido. Não indica o perigo exato ou o momento em que será atacado, nem de onde ou de quem virá, apenas a sensação de que há perigo, uma espécie de intuição, que pode servir para indicar emboscadas e armadilhas, ou até ataques. Alguns inimigos podem ter como burlar isso, já que podem conseguir ocultar sentimentos ou pensamentos - em casos do tipo, o poder só captaria se o oponente for de nível menor.
ativos
Nível 28: Escudo Lunar
Esse poder captura a luz da lua e faz uma barreira cintilante de 3x3 entre os inimigos e o filho de Selene / Luna e seus aliados. O inimigo não poderá ver do outro lado da barreira e nem poderá passar da tal, porém o filho de Selene / Luna poderá ver tudo, a barreira dura 2 rodadas. O escudo irá defender ataques até o nível mediano. Ataques muito fortes acarretam na quebra do escudo e perda de energia alta. Assim como impede ataques externos de penetrar, também não possibilita que ataques internos saiam. {Créditos da idealização a Augusto Winehouse e a antiga Selene / Luna} {4 vezes por missão}
Nível 60: Uivo
O filho de Selene / Luna emite um uivo da mesma forma que um lobo. O uivo provoca um efeito de medo nos oponentes a até 20m - todos adversários com nível igual ou menor ao semideus recuam 3m, e perdem a iniciativa do ataque (ainda podem atacar, mas apenas depois do filho de Selene / Luna e seus aliados). É um efeito de medo/ mental. Só pode ser usado 1 vez por combate.
- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação] - cintura
{Resistance} / Jaqueta [Feita externamente de couro negro batido(o que já dá à vestimenta a resistência de uma armadura de couro), aparentando ser uma jaqueta comum, Resistance oculta suas verdadeiras propriedades de proteção em batalha. Internamente revestida por mitral, fornece grande resistência à semideusa, além da leveza característica do material, de modo que o peso não a prejudica quase nada. Além disso, o item recebeu o encantamento defensivo contra fogo, tornando-se completamente imune ao elemento – não dá imunidade à usuária, apenas à jaqueta.] {Couro e mitral} (nível mínimo: 27) {Controle sobre o Fogo} [Recebimento: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Nightmare} / Coroa [Feita de ferro estígio em sua parte central e adornada com desenhos e palavras sobre pesadelos, depois do último encontro de Ayla com Alexander a coroa teve seus poderes ampliados. Após a morte de um inimigo, sua alma será armazenada no item, podendo depois ser utilizada para seu principal fim posteriormente. Ativando o item por um comando mental, sombras e uma areia negra começarão a surgir no ar e se moldarão até tomar a forma de alguma criatura, segundo a vontade de seu criador. Seu tamanho máximo pode chegar a até três metros e ela possuirá a mesma resistência física de um corpo comum. Ela não possuirá as habilidades mágicas habituais de sua raça, mas sim as físicas (o que significa que um dragão moldado a partir deste item não cuspirá fogo, por exemplo, mas uma aranha ainda conseguirá escalar paredes) e emitirá uma leve aura de medo (equivalente à aura de um filho de Phobos nível 10), que afetará todos em um raio de 10 metros, exceto seu dono. Cada criatura possui 200HP, independente do tamanho e da forma, e permanece invocada por, no máximo, quatro rodadas ou até que seu HP seja zerado (o que vier primeiro), sempre seguindo as ordens de seu mestre e desfazendo-se em areia negra ao seu fim. Cada invocação possui o gasto de uma alma, podendo ela ser adquirida por uma missão, evento, DIY, etc. e elas necessariamente precisam ser de alguma criatura mágica ou semideus. Por serem feitas unicamente de sombras, não podem ser afetadas por ataques do mesmo elemento e o dano físico infligido sofrerá uma redução de 25% - apenas ataques de luz funcionam normalmente e não sofrem penalidades] [Material: Ferro estígio][Nível mínimo: 60][Controle sobre areia negra, sombras e pesadelos/medo][Contador de almas: 16][Recebimento: DIY – Oblivion] – preso nos passadores da calça
{Toxic}/ Moeda [É uma antiga moeda americana feita de ouro, que quando a semideusa desejar soltará um aroma doce e enjoativo, que fará todos que estiverem a até 3 metros ao redor se sentirem cansados e doentes. Pode ser usada uma vez por missão, dura dois turnos.] {Ouro} (Nível mínimo: 30) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "Ringue de Luta", avaliada por Selene e att por Asclépio.] - bolso da calça
{Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 4) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] - cintura
{California} / Hidden Blade [Consiste em uma lâmina de prata sagrada retrátil de 42 cm, em conjunto com um bracer (luva longa meio dedo de couro que chega até 4 dedos abaixo do cotovelo). A lâmina pode ser discretamente estendida ou retraída, tornando-se uma ferramenta valiosa para assassinatos. Diferente da Hidden Blade original, a lâmina não está localizada na parte de baixo do antebraço, mas sim na parte superior Possui um mecanismo que se ativa com a pressão do soco, ou seja, assim que o punho bate no oponente, a lâmina oculta \"salta\" do compartimento, fincando-se no oponente e sendo recolocada manualmente pelo usuário - por meio de um gatilho que a puxa de volta localizado próximo ao pulso -, porém de um modo em que ela não possa ser perdida. A ponta da lâmina é coberta com ouro] {Ouro, Prata Sagrada} (Nível Mínimo: 20) {Sem elementos} – mão direita
▲ {Libra} / Espelho [Sendo um tipo de espólio de guerra recolhido por Tinsley após enfrentar seu outro "eu" em uma missão na qual foi enviada pela deusa do amor, ao ser direcionado e focado em alguém, o espelho é capaz de criar um duplo do indivíduo ou criatura em questão. Por ser apenas um espelho pequeno - não muito maior do que um iPhone -, a cópia criada por ele possuirá apenas a metade do nível e habilidades físicas do ser original. A cópia se desfaz depois de três turnos ou após um golpe fatal (o que vier primeiro)] {Espelho, Magia} (Nível Mínimo: 14) {Não Controla Nenhum Elemento} [Recebimento: comprado de Victoria van Houten] – bolso interno da jaqueta
❖ Braçadeira argilosa [Bracelete de terracota de textura rústica e irregular, de tonalidade avermelhada. Ao ser ativado o item recobre o corpo do semideus com uma camada de argila e amplia sua resistência a golpes físicos em 50% por 3 turnos. 1 uso por evento. (Nível mínimo: 07) {Material: couro} [Comprado de Lavínia Cavendish] – braço direito
{Schwarzeiche} / Cajado [Após a queda do Carvalho Negro, alguns semideuses receberam uma parte de sua madeira mágica. O cajado possuí cerca de 1,20 m com seu cabo irregular, sua coloração e de um preto vívido, semelhante a carvão. Graças a raridade da madeira tem a resistência semelhante a ferro. Pode causar dois efeitos, podendo ser usado apenas um por evento. O primeiro é a capacidade de invocar um ente corrompido nível 30, ele ajuda o semideus por 3 turnos ou até ser morto. A segunda invoca a energia mística do carvalho, curando 30% de Hp/Mp, podendo ser o dono do item ou alguém escolhido. Transformasse em uma varinha de 20 cm.] {Madeira} (Nível mínimo: 30) {Plantas e Magia} [Recebido no evento “Insurreição”, avaliado e atualizado por Zéfiro] – bolso interno da jaqueta
{Syncope}/ Broquel [ Um escudo pequeno muito resistente, com cerca de quinze centímetros de diâmetro. Sua superfície é lisa, contendo alguns adornos de letras gregas referentes às notas musicais. Devido ao material, sua leveza quase não é sentida pelo usuário, indicado para defesas rápidas e contra-ataques precisos. Transforma-se em uma pulseira de couro fina, que abriga um enfeite de nota musical. Quando ativado pelo semideus, bloqueia totalmente o primeiro ataque defendido e reflete 100% do dano recebido, atordoando e imobilizando o adversário por um turno (funciona apenas contra ataques físicos); caso o inimigo seja acima de 10 níveis, não causa imobilização, apenas diminui a movimentação em 40%; acima de 15 níveis o adversário não é afetado. ] {Mitral} (Nível mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: Missão "O Processo de Ayla", avaliada por Hermes e Atualizado por Melinoe. - pulso esquerdo
{Midén} / Cinturão [Trata-se de uma réplica do cinturão da rainha das Amazonas. Sendo um presente de Hipólita à filha de Selene após o tempo sob sua tutela (e podendo ser utilizado apenas por ela), o item possui propriedades semelhantes ao item original dado por Ares, permitindo à semideusa colocar a batalha em termos humanos, onde apenas as investidas físicas (golpes diretos como socos, chutes ou lesões proveniente de armas - espadas, adagas, flechas e afins) são capazes de afetá-lo. Apenas uma vez por combate ou evento, durante três rodadas, Midén libera uma aura que cobre o corpo de seu usuário, o tornando imune a ataques mágicos/elementais lançados (não afeta manipulações mentais nem anula efeitos de poderes conjurados antes de sua ativação) de fontes que possuam nível inferior ao protegido. Caso tenha o mesmo nível ou até 5 acima, apenas reduz em 50% os danos, e acima disso, não é capaz de impedir nenhum efeito.] (Nível mínimo: 70) [Recebimento: DIY “Emancipação” - avaliada por e atualizada por Hécate.] - por baixo da blusa
• {Despair} / Besta de repetição [Tendo sido adaptada para possuir a aparência de uma beretta M9 prateada, a besta é leve graças ao seu tamanho, além de ser discreta - podendo ser escondida com facilidade no cós de uma calça ou até mesmo de um coldre. No cabo é possível ver entalhes cuidadosos no formato de lobos e luas. O pente possui espaço para até 15 setas. Os cartuchos se recarregam de acordo com a vontade da dona, mas caso não hajam mas projéteis, são gastos 20 MP para isso. Seu alcance inicial é de 300 metros, sendo aumentado durante a noite - característica do metal usado na forja -, assim como o dano. O acréscimo é maior caso a lua se faça presente (10% e 20% para cada situação). A arma permite disparos rápidos e precisos, além de possuir modificações que diminuem o seu recuo e mantém sua precisão. O ferreiro adicionou detalhes quase imperceptíveis à arma, de modo a melhorar o seu desempenho. A pistola foi desenhada visando aumentar o dano, de modo que as setas atiradas por ela causam 15% a mais de dano, tanto em inimigos quanto em armaduras(o bônus se soma com outros que a munição possa ter). A arma é semi-indestrutível, de modo que apenas ataques mitológicos e métodos específicos podem danificá-la. A essência do Fogo foi utilizada nessa forja, dando ao item a capacidade de, até três vezes por ocasião, disparar uma esfera feita do elemento - sem o uso de qualquer munição. O disparo atinge no máximo trinta metros e então se expande em um raio de três metros, causando dano por queimaduras nos atingidos.] {Prata lunar} (Nível mínimo: 70) {Controle Sobre o Fogo} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart] – cós da calça
• {Beater} / Virotes [Virotes feitos com haste fina de alumínio e pontas especialmente adaptadas, formadas por quatro lâminas serrilhadas juntas - feitas de alumínio, parte sagrado e parte comum, para ferir tanto a seres mágicos quanto a mortais. são poderosas o bastante para causar dano até em ossos humanos, além de possuir adaptações especiais feitas pelo ferreiro. Os virotes causam 15% a mais de dano em inimigos e armaduras, além de ganharem bonificação de 10% de dano durante a noite, e 20% se a luz da lua se faz presente. São feitas especialmente para Desolation e Despair, de modo que não terão seu desempenho máximo em outras armas. São praticamente indestrutíveis, de modo que a nunca serão quebrados devido ao impacto, podendo ser recuperados sempre que a dona quiser. Quantidade Restante: 93] {Alumínio e Prata Lunar} (Nível Mínimo: 33) {Não controla nenhum elemento} [Recebimennto: The Dragon's Flame - Forja de Harry S. Sieghart]
— {Fortune} / Dracma [Trata-se de uma dracma especial banhada á ouro. Possui os mesmos detalhes da moeda comum aos gregos, com exceção da figura entalhada em sua superfície — três moiras. A moeda possui dois efeitos, sendo estes; aumentar em 35% a quantidade de dracmas recebidas ao final de qualquer atividade que recompense (para este, o narrador deve ser avisado e o item utilizado na narração). Uma vez por ocasião, a semideusa pode tocar a superfície do item de modo a reduzir em 45% auras e poderes que influenciem em sorte/probabilidade. Afeta semideuses e criaturas mitológicas num raio de cinco metros, sendo resistências aplicáveis] [Material: ouro, magia] [Nível mínimo: 60] [Manipulação de Sorte, realidade] [Recebimento: Missão "Fortune Wheel", avaliada por Megan B. Nesbitt & atualizado por Poseidon.] - bolso da calça
Ayla Lennox
Filhos de SelenePanteão Grego
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[nômade]
Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Lana Storm
Mas ela é só uma criança.
A sensação de ver os sátiros caídos sem vida. As próprias mãos sujas de sangue, o efeito da lua cheia iluminando sua face, em um raio de luz direto entre as arvores. Um mix de pensamentos, ideias e sentimentos inundavam a mente da pequena tempestade. Era hora de erguer a cabeça, e dar as mãos ao destino. Uma criança não poderia sobreviver a guerra, mas lutaria até o fim de sua vida.
A escolha por participar de tudo isso martelava em sua mente, um torpor causado pelo devaneio de ter seu pai de volta. Uma ilusão apresentada pela pequena Sitsoong, e que em momento algum foi questionado, seria essa a vontade da garota? Ou seu destino havia sido decretado desde o momento em que pisou no acampamento.
Embora não faça muito tempo que estivesse em atividade, e descobrisse sobre o véu de Nyx, a garota ainda não havia presenciado a ação divina, acostumada a ser abandonada e viver solitária desde que se entendeu por ser humano responsável. O que infelizmente ocorrera de forma precoce. Com exceção de sua reclamação. Nunca mais houvera contato com nenhuma figura do Olimpo, e aqueles que nunca a procuraram para auxiliar, educar ou simplesmente dizer que tudo ficaria bem, não mereciam a sua ajuda, mas a sua lâmina afiada.
A Dríade não ficou, as palavras foram insuficientes, a suplica ignorada. Mas o combate lhe serviu bem, a primeira morte sequenciada com mais uma vítima da adaga da garota, lhe despertaram um sentimento novo. A adrenalina corria por todo o seu corpo, sabia que não receberia o perdão dos poderosos governantes. Então, era hora de destrona-los, esperança já não era algo vivo em seu interior, mas o instinto tomaria conta de seu caminho dali em diante.
Mas ela é só uma criança.
O mantra parecia não surtir efeito, os deuses poderiam questionar a presença da pequena prole de Selene nessa guerra, mas estariam eles realmente afim de proteger a semidivina?
A velocidade ampliada pelo ambiente noturno, cessou imediatamente após um círculo de coloração indistinguível pela menina aparecer sobre seus pés, sem que a garota percebesse, uma criatura grande e negra apareceu em sua frente, um cão do inferno cujas habilidades, superavam infinitamente os poderes atuais da garota. Sabendo que não teria como lutar, e muito menos como fugir dali ela esperou.
Assim que a criatura desapareceu em meio as sombras, Lana começou a correr. Como se fosse a última coisa que faria na vida, realmente deveria ser mesmo. Em meio a pressa, acabou não percebendo o pó dourado que havia se espalhado novamente pelo local em que ela passava, continuava a correr e acabou por inalar aquele divino artificio de caça, onde não havia sujeira na batalha.
A corrida permanecia incessante, um sátiro apareceu munido de uma espada, tentando golpeá-la de frente. Estranhamente ele era mais lento que o habitual, por se tratar de uma ilusão, dar a impressão de vitória para a garota era algo traiçoeiro. Com um movimento rápido de sua adaga, atingiu a criatura, que caiu como um tronco oco de uma arvore grande.
Outras criaturas apareciam e iam em direção a garota, tendo como única semelhança, a brilho nos olhos, uma luz belíssima de um azul celestial. Uma ave de rapina, um lobo, dois sátiros e um cão gigante foram completamente executados com um simples ataque. O sentimento de poder subia a cabeça da garota, que tomou um susto grande quando a próxima figura apareceu.
Um semideus, muito parecido com seu amigo Lamar, sem dizer qualquer palavra a atacou cruelmente, e a garota por instinto o atacou. O impacto do corpo caindo possuía o mesmo som dos adversários anteriores, a mesma dificuldade em ser abatido.
-- Isso não pode ser real.
-- E porque não?
A voz familiar atingiu os ouvidos da menina, causando uma pequena pausa em suas ações, a imagem de Ana aparecia lentamente em sua frente. Os olhos, como todos os outros ainda estavam brilhando, o que fez a filha de Selene não hesitar em um ataque frontal, a mesma velocidade, o mesmo movimento, mas algo diferente dessa vez. O ataque fora bloqueado.
-- O que? Não, isso não pode ser real.
-- Porque está me atacando Lana?
-- Cala a boca, você não é real.
-- Como assim? Você está louca?
A confusão na mente não permitia saber o que era e não era real, mais uma vez um ataque foi desferido contra Evans. Bloqueado como na primeira vez. Um embate entre as armas curtas foi iniciado, adaga contra adaga, o desgaste do percurso era intensificado no combate, a filha de Selene não conseguia usar seus poderes, nem mesmo o brilho da lua era visto em seu corpo.
Enquanto Ana estava em plena forma, a estamina intacta, mas a vontade de matar não existia na filha de Hermes. E esta única diferença entre as duas, a falta do fogo do combate, traria a derrota para a mais preparada das semidivinas.
O tilintar das armas ecoava pelo ambiente, criaturas apareciam e ignoravam as garotas, a luta poderia durar horas. Mas não havia tempo o suficiente para isso, um movimento arriscado poderia encerrar o embate. Em um movimento giratório, tomando a perna esquerda como apoio, a adaga da mão direita vai em direção ao peito da prole de Hermes. Um movimento com o braço, bloqueou o golpe parando-o. Entretanto, o movimento surpresa não pode ser evitado.
A mão esquerda da miúda e ágil assassina, empunhada de Floral, continuou o movimento rotatório até colidir com a lateral do tronco de Evans. A altura do golpe, não calculada anteriormente, para a infelicidade das garotas, atingiu pouco abaixo da Escápula, pegando de raspão na parte superior da Costela IV e penetrando o suficiente para atingir o coração.
Algo diferente nessa última morte, além de haver um confronto de fato, chamou a atenção de Lana. O som do corpo caindo não parecia mais o tronco oco, e sim um humano. O sangue escorrendo do ferimento, e as lagrimas escorrendo pelo rosto de Anna, assim como a expressão de dor que ela exibia.
-- Você... me... matou.
As palavras saiam lentas e abafadas, as ultimas proferidas pela garota que até ontem, poderia considerar como a melhor amiga. Não tinha medo, e sim receio do que mais poderia acontecer, aquela guerra foi pesada demais e ainda estava no início. Sem ideia alguma de onde estava, a garota correu. O corpo ficou, e ao olhar de relance a filha de Selene pode perceber dríades acolhendo a desfalecida semideusa.
-- Anna, o que eu fiz?
Com o pesar na consciência, ainda sem consegui distinguir ilusão de realidade. A jovem seguiu seu caminho, pode perceber um som de vozes, e seguiu diretamente nessa direção. Sua percepção e poderes pareciam voltar lentamente, enquanto caminhava obcecada com o destino. Teve a sensação de estar sendo observada.
Arqueiros, guerreiros, semideuses, em grande quantidade estavam ali, uma barricada, o último obstáculo que impediria a criança de alcançar os portões. A certeza de insucesso tomara conta de seu ser, mas não tinha como voltar atrás, nada poderia tirar o sangue de suas mãos, as lagrimas, o pesar. Tudo doía, e permaneceria doendo até que o ultimo suspiro deixa-se seu corpo.
Mas ela é só uma criança.
Como se fizesse alguma diferença, se estava ali, é porque demonstrou ser capaz, e se conseguiu alcançar os portões, ao lado dos inimigos, era um alvo, e deveria perecer. As flechas empunhadas, todos prontos para tirar a vida da garota. Parecia ser o ponto final, mas um estrondo aconteceu, uma luz brilhante azulada, uma barreira.
*-- Quem...*
A figura daquela mulher, a aura que emanava de seu corpo, a certeza em sua face, a figura que causou extrema admiração na pequena prole de Selene, sua irmã veio em seu resgate, e embora ainda não conhecia Ayla, ouviu sobre a Lupina. Como se uma flecha do cupido atingisse seu amago, a pequena se viu completamente elucidada sobre a situação. Sua vida estava a salvo, ao menos por enquanto.
O debate entre Lenox e uma figura presente nas barricadas fora ouvido em sua totalidade, a liderança advinda da irmã reacendeu o fio de esperança, elas poderiam vencer. Sem tempo de conseguir agradecer, apenas escutou, guardou a voz o rosto e as características, guardou para si a admiração com mais velha, e se preparou novamente para a batalha.
Os adversários pareciam recuar, os aliados de Éris chegavam ao local, Lana não estava mais sozinha, possuía aliados procurou por Evelyn na multidão, sem sucesso. O Pegasus parou muito próximo a garota, que viu a sua salvadora montar, e partir para guerra. Não poderia recuar, muito menos ficar de fora, iria batalhar até o fim, seguindo o exemplo da Lupina, a pequena tempestade, que mais parecia uma brisa em meio a toda a batalha. Montou em uma criatura aliada, sem saber distinguir qual era, um quadrupede de corpo grande e peludo. Segurou-se da maneira que podia, e avançou montada, afim de alcançar o interior dos grandes portões dourados.
Mas ela é só uma criança.
- Informações:
Anna Evans foi a primeira missão da Laninha, onde a garota se perdeu, e a filha de Selene foi designada para encontrá-la. Após a missão, Anna esteve presente em todas as outras missões, sendo a melhor amiga da Tempestade, a partir dessa não mais existira essa amizade
A perca da consciência, ajudou a desenvolver a trama da pequena, ela agora sentindo-se completamente irada com os deuses, escolhe por conta própria seguir o caminho de Éris, tomando por inspiração a irmã mais velha.
As mentiras de Sitsoongpeenong não mais fazem diferença, ela está em seu próprio caminho, e espera sair viva.
- Equipamentos:
{Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação]
{Floral} / Faca de Caça [A faca de caça é feita de metal, tendo um de seus gumes com serra, enquanto o outro gume é apenas cortante, mas recurvado, causando mais dano na entrada e saída do ferimento. Sua lâmina tem cerca de 30 centímetros, e a empunhadura é de metal recoberta com couro, simples, com guarda para mão. Acompanha bainha simples de couro] {Bronze sagrado e couro} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento}
× {Lost} / Canivete [Canivete de ferro estígio. A lâmina é retrátil e seu corpo é de marfim, dando à arma uma aparência fina. Uma vez por missão, confere ao golpe 10% de chance de acerto.] {Marfim e Ferro Estígio} (Nível mínimo: 2) [Recebimento: recompensa pela missão “Lost”, idealizada e avaliada por Tatiana Volkov, atualizada por Hécate.]
{Heal} / Morangos [Um saco pequeno de tecido veludoso, contendo uma corda fina em sua boca que serve para fechá-la. Dentro, é possível encontrar alguns morangos colhidos nos campos do acampamento. Abençoados com a magia da terra dos sátiros e dríades, esses frutos, quando ingeridos, têm o poder de recuperar 20% do HP/MP de seu usuário, assim como também encerrar efeitos nocivos como envenenamento e sangramento de imediato] {Veludo, morangos} {Não controla nenhum elemento} {Nível mínimo: 2} {Recebimento pela missão “Sweetness”, avaliada por Érebo e atualizada por Anfitrite}
- Habilidades:
Nulas nessa rodada, devido a intervenção divina.- Passivas:
- Ativas:
Selene's Daughter
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Lana Storm
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Ruína e Ascensão
I set fire to the rain and I threw us into the flames
O
brilho da lua reluzia nas estalagmites de gelo. Sangue escorrendo pelas estacas um instante antes do cinocéfalo se desmanchar numa nuvem de poeira que caía pelo chão cristalizado. Heron baixou o arco. Deixou que a flecha solar penetrasse o chão úmido da floresta. Lá estava aquele sentimento outra vez. Sabia o que fazia e era bom no que fazia. As pontas dos dedos formigavam e uma enxurrada de adrenalina lavava todos os sentimentos ruins que manchavam sua aura até ali. Euforia.Quando Lilith Doutzen atravessou o caminho que a separava da dupla, ele mordeu a língua. Abafou aquele sentimento dentro dele. Não queria dividi-lo. Nem mesmo com ela.
— E agora? — Evelynn quis saber.
— Agora, seguimos o trajeto interrompido do cinocéfalo. — Heron respondeu. Os nós dos dedos se fechando em volta do arco e das alças da mochila em suas costas. No instante seguinte, atravessava a clareira, evitando o chão coberto pela fina camada de gelo escorregadio. — O jardim não deve estar tão longe.
— Pode ser. Mas, só porque matamos esse monstro, não quer dizer que vamos entrar sem resistência pelos portões de ouro.
Foi Lilith quem fez o filho de Atena interromper seus passos.
— Tem muito mais nesse pequeno espaço até lá. Três é um grupo grande. Chama atenção. Separados, fica mais fácil de se camuflar na escuridão da floresta fechada. — Doutzen sussurrou a ideia. Talvez a odiasse tanto quando o homem.
Tinha medo. Não do que estava por vir. Tinha medo de perder Lilith Doutzen de vista e nunca mais conseguir despejar sobre ela aqueles sentimentos entalados em sua garganta. Se fechasse os olhos, talvez ela partisse para nunca mais voltar. E mesmo que ainda estivessem ligados um ao outro por fios de um relacionamento, Heron não era capaz de rompê-los por si só.
— Tá. — Respondeu, seco. O olhar atravessou a clareira e alcançou Eve e Lilith, ainda uma ao lado da outra. Ele recomeçou sua caminhada. À margem das árvores, sussurrou. — A partir de agora, é cada um por si. — A escuridão engoliu o filho de Atena, antes que ele desaparecesse entre as árvores mais altas.
Sob a abóbada das folhas, o silêncio. Ali, a luz da lua quase não alcançava e a sombra das árvores transformava tudo em penumbra, inclusive o corpo do filho de Atena. Os passos eram abafados pelo musgo e pelo chão de terra úmida. Ainda assim, tinha todos os sentidos em pleno alerta no trajeto perigoso em direção ao coração da floresta.
O zumbido baixo quebrou a calmaria. O barulho era fraco, como um sussurro no ouvido do homem. Um aviso de que os pensamentos se acumulavam em alguém não muito longe dali. Quando fechou os olhos, Heron empurrou para o canto todos os seus devaneios. Concentrou-se nos pensamentos do outro, até reconhecer que vinham do caminho logo à frente.
Os cedros e os abetos se tornaram mais esparsos. No centro da floresta, levantavam-se os grandes portões dourados. Antes que cedesse à vontade de atravessá-los de uma vez, o homem pôs os olhos sobre os sacos de areia que se empilhavam em barricadas no caminho até o Jardim das Hespérides. Atrás da barreira mais próxima, Heron reconheceu a semideusa em posição defensiva.
Tinha uma expressão abatida e as pálpebras pesadas porque — e Heron sabia — não queria estar ali. Cabelos prateados sobre uma base castanho-escura. Azul-claro nos olhos. Pele pálida. Rosto angelical.
Thea Françoise d’Orleans.
Uma espada de bronze sagrado balançava na mão direita. Mesmo que aquela não fosse sua natureza, ele sabia que ela não teria receio em usá-la.
Ainda estava encoberto pela sombra das árvores e pelas folhas finas dos arbustos. Quando respirou devagar e profundamente, já havia decidido seu próximo passo. Levantou o arco de ouro solar. A mão direita puxou o cordel imaginário da arma, antes que a flecha solar se debruçasse sobre o calor do metal. Ele corrigiu a rota cuidadosamente, antes de soltar a seta e assisti-la atravessar o ar.
O projétil zuniu, antes de mergulhar na altura do ombro direito da menina. O calor da chama solar ardia, alojado na articulação da semideusa. Quando o grunhido agudo escapou da boca da meio-sangue, o homem sentiu um aperto no coração. Não queria machucá-la. Não ela.
— Quem tá aí? — Quis saber a garota. Os dedos em volta do corpo da flecha, antes de arrancá-la do ombro e arremessá-la sobre o chão da floresta.
O sangue escorreu para fora, rápido, vermelho-vivo, bombeado para fora da artéria axilar. Mancha de sangue que se espalhava pelo cashmere do suéter branco de gola-alta em seu corpo. O vermelho se espalhou até as calças jeans em suas pernas. Antes que chegasse até as botas pretas afiveladas, Thea colocou uma mão por dentro da roupa e tocou a ferida aberta.
Concentrou-se, porque sabia que sangrar demais a derrubaria em pouco tempo. No instante seguinte, a carne já havia se fechado, cicatrizada numa pequena ferida que, com o tempo, desapareceria.
— Quero saber quem tá aí!
Heron ignorou o pedido. Apontou o arco outra vez. A flecha se materializou na arma. Antes que ele fosse capaz de arremessá-la, viu a semideusa fechar os olhos e sussurrar uma prece. De repente, alguma coisa o segurava. Um sentimento além da compaixão. Uma sensação que ele não era capaz de reconhecer.
— Não consegue atacar? — A menina começou. Sobrancelhas franzidas, porque estava mergulhada em incerteza, enquanto passava o olhar nas coníferas mais próximas. — Vai ser assim, por enquanto. Então, por que não sai de onde estiver e vem falar comigo? Olhar nos meus olhos, antes de tentar me derrubar em batalha?
Heron fechou os olhos, balançando a cabeça. Devia isso a ela.
Ele tirou a mochila das costas e a colocou aos pés de um cedro-vermelho. O arco, ele deixou por dentro das alças da bolsa. De dentro dela, puxou Athala, a espada de bronze celestial.
O metal cintilou à luz da lua, quando o filho de Atena emergiu da penumbra.
— Heron? — Thea sussurrou a palavra. — O que está fazendo aqui?
— Pergunta boba. — Ele resmungou. Um meio-sorriso em seu rosto. Nada naquela situação lhe dava prazer. — Pense numa melhor.
Mais do que uma filha de Poseidon, Thea era uma serva de Asclépio. Era uma das poucas pessoas em quem Heron conseguia confiar. Sobre a maca de exames da enfermaria no coração de Nova Iorque, o filho de Atena havia confidenciado uma parte de sua vida que ele não teria entregado a quase mais ninguém. Sabia que o juramento de Asclépio pairava em volta deles. Eram médico e paciente, antes de mais nada. Mesmo assim, ainda eram um pouco mais do que isso.
— Heron… — Ela franziu o cenho. O homem pôde sentir a carga de desapontamento que ela despejava sobre ele. — Por que se uniu a Éris? Você… Você mais do que qualquer um de nós… Tem tanto... O mundo aos seus pés. O que você espera encontrar atrás desses portões? O que pode querer que ainda não tenha?
Não conseguiu entregar uma resposta. Já estava frente a frente com a garota, quando o chão da floresta começou a brilhar. Sob seus pés, se desenhou um círculo azul incandescente, semelhante ao que se formava sob os pés da curandeira. A luz azulada consumia, sequestrando um pouco da energia, antes de transferi-la para a garota à sua frente. Tão rápido quanto surgiram, os círculos desapareceram.
Um peso despencou de seus ombros. Aquela energia pesada que envolvia o ambiente se dissipou. Não queria machucar a filha de Poseidon. Mas, pelo menos, podia.
Athala dançou em suas mãos, quando ele saltou por cima da barricada. O bronze celestial roçou o tecido do suéter, antes de abrir uma ferida na pele fina do braço da semideusa. Antes que ele fosse capaz de recuar, a mão livre da garota alcançou o corpo do homem. Três toques foram o bastante para que ela acertasse os pontos de pressão certos.
Uma dor lancinante se espalhou pelo corpo do filho de Atena. Ondas que corroíam por dentro. Quando o homem deu um passo para trás, seu corpo bateu contra a barricada de sacos de areia. Antes que Thea desferisse outro golpe contra ele, o homem chutou o corpo da curandeira.
Ainda sofria com a enxurrada lancinante, quando assistiu a mulher cair sobre o chão de terra. Sabia que precisava ganhar tempo.
— Não faz sentido ter muito, quando eu posso ter tudo. — Cuspiu as palavras. Dentes cerrados, enquanto ele resistia às dores. — Atrás daquelas portas tem algo que eu venho buscando já há um bom tempo.
Thea se levantou devagar, enquanto fitava o filho de Atena. Não reconhecia aqueles sentimentos que ele despejava sobre ela. A filha de Poseidon não tinha grandes ambições. Era o que era, e estava satisfeita com isso. E Heron queria sempre mais.
Quando recuperou o equilíbrio do corpo, avançou contra o homem. O bronze sagrado atravessou o caminho entre eles, antes de ser barrado pelo metal celestial. As espadas colidiam, tão rápidas quantos os pensamentos dos dois semideuses.
Mas, de repente, os comandos do corpo se perdiam em meio às avalanches de dor. A espada de Thea cortou o ar, mais rápida do que a defesa do outro semideus. O metal lambeu o flanco direito do rapaz, cortando o tecido do suéter cor-de-creme e a pele do abdômen sob ele. Mesmo que não tão profundo, o corte cuspia sangue para fora, tingindo as roupas e empurrando o homem contra os sacos de areia na barricada.
— Desculpe — a curandeira deixou escapar. Era uma oponente à altura, não havia dúvidas. Ainda assim, não se sentia confortável ali.
Sentiu a dor se dissipar. O efeito dos pontos de pressão se desfazendo. Uma brecha para partir para o ataque. A aura do filho de Atena se expandiu e envolveu a lâmina de bronze celestial.
Quando a espada avançou, evitou o bronze sagrado e acertou o braço direito da filha de Poseidon. Antes que a garota se recuperasse do golpe, Heron fez a lâmina dançar no ar outra vez. O segundo golpe mergulhou na coxa da curandeira, ainda atordoada pelo primeiro.
Thea sabia que a terceira investida seria demais para ela. Quando viu a espada de Heron recuar, prestes a avançar outra vez, pensou numa prece a Asclépio.
Uma onda de energia verde-esmeralda escapou do corpo da curandeira. Uma força que empurrava Heron contra a barricada e para longe da semideusa. Era forte, com certeza. Ainda assim, incapaz de quebrar aquela camada que o separava da garota. Ele saltou a barricada, porque o campo de força o incomodava. De longe, os olhos continuaram fixos na semideusa.
— Eu estou aqui há mais tempo do que muitos de nós, Thea! — Ele exclamou. Um braço à frente do rosto, para evitar as rajadas de energia. — Seja honesta, não comigo, mas consigo mesma. Quando foi a última vez que os deuses sorriram pra nós? Quando foi a última vez que mostraram ao menos um sopro de gratidão? — Não era ódio que revestia suas palavras. Era um remorso. Um sentimento de injustiça. Uma certeza de que seus passos o guiariam até um lugar melhor do que o agora. — Eu, mais do que ninguém, estive lutando para mudar isso. Mas, sinceramente, agora eu entendo. Antes de transformar, é preciso destruir.
As palavras de Heron não lhe eram estranhas. Mesmo assim, Thea não era capaz de entendê-las por completo. Aninhada nos braços de Asclépio, a curandeira estava inebriada pela promessa do deus. Muito amarrada em seu juramento para ver além da sua realidade pessoal.
A aura verde-esmeralda se dissipou. E antes que se desmanchasse por completo, a filha de Poseidon agitou a mão esquerda. A umidade da floresta se condensou e os dedos se fecharam em volta de um chicote de água. Ela arremessou a ponta contra o filho de Atena, envolvendo o pulso esquerdo do homem com a ponta do chicote.
O puxão de Thea foi o bastante. O cordão de água constringia o braço do semideus. Não teve como sustentar a arma em sua mão. No instante seguinte, Athala já estava no chão de terra do parque. O chicote se afrouxou e retornou à curandeira.
— Entendo seus sentimentos, Heron...
— Eu duvido muito. — Ele a cortou.
— De qualquer jeito… Não posso deixar que passe daqui.
O movimento foi rápido. Quando o bracelete no braço direito do homem foi ativado e ele se transfigurou no escudo marrom-avermelhado, Devereaux tratou de colocar a mão esquerda em volta dele.
De repente, já havia arremessado o escudo, que atravessava o ar, girando, em direção à semideusa. A carapaça de Myrmeko acertou a cabeça da garota em cheio. Um golpe direto que derrubou a curandeira sobre o chão de terra úmida com um baque surdo.
Heron observou a cena por um longo instante. Uma expressão de desconforto no rosto. O escudo, como um bumerangue, retornou para as suas mãos, antes de se transformar em bracelete outra vez.
Devereaux apanhou a espada de bronze celestial do chão, antes de alcançar a mochila e o arco que ele havia deixado na penumbra da floresta.
Seus passos o guiaram lentamente até o corpo inconsciente de Thea.
— Vou rezar para que você consiga me perdoar… — Ele sussurrou. As mãos em volta das alças da mochila. — Assim que tudo isso acabar.
Seu olhar se afastou da filha de Poseidon. Tinha os portões de ouro do jardim em seu campo de visão, agora. E nada — nem mesmo a compaixão da curandeira — seria capaz de afogar aquele sentimento que ardia em seu peito.
- Considerações:
- Sobre o terceiro turno:
Não há muito a ser dito sobre esse turno. Apenas que o oponente escolhido se trata de Thea Françoise d’Orleans, filha de Poseidon e curandeira de Asclépio. A jogadora permitiu que eu fizesse uso da personagem dela em minha narração. Os itens utilizados pela personagem correspondem aos itens que ela mesma tem em seu arsenal.
Thea é a curandeira de Heron, além de uma das pessoas mais leais ao Olimpo que ele conhece. A relação entre os dois é melhor explicada durante a narração.
Notar, também, que o poder Precisão (Nível 57) foi utilizado antes que os círculos de Hebe roubassem 5 níveis de Heron, visto que no último turno ele foi bem sucedido e, por isso, conseguiu chegar até a batalha sem ser notado, graças ao elemento surpresa.- Armas utilizadas/citadas:
- ▬ {Athala} / Espada [A lâmina negra é feita de Bronze Celestial. Seu cabo em forma de caduceu, no entanto, é feito de ouro. Nele está gravado o nome da arma, que significa “Bela”. A espada pode assumir a forma de qualquer tipo de espada existente, de acordo com a vontade do usuário; por isso não possui um tamanho ou peso constante.] {Bronze Celestial, Ouro} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Evento – Parallel Universe] ▬ Na mão esquerda
▬ {Ostium} / Adaga [A arma possui trinta e cinco centímetros com a lâmina feita de ferro estígio e cabo de cerejeira, entalhado para se encaixar perfeitamente nas mãos do portador, sendo que sua chance de acerto se iguala ao de uma perícia. O dano causado por essa arma é tanto de perfuração quanto de corte, por possuir uma ponta bastante afiada, assim como seus gumes, de modo a causar 20% de dano a mais em relação à adagas comuns, além de possuir um formato propício à penetrar armaduras, bonificando o dano em 5%. Por ser uma adaga, é leve - trezentas gramas - e fácil de ser escondida, facilitando os golpes rápidos e furtivos. A arma foi envenenada magicamente, de modo que quando o portador desejar, sua lâmina ficará coberta pelo elemento, e durante dois turnos serão capazes de gerar um dano adicional de 20% além de gerar uma dormência na região, que ficará inerte por um turno. O efeito pode ser usado duas vezes por ocasião. Cada oponente derrotado com ajuda dessa arma aumenta a carga em um turno para a habilidade especial Cladem. O item é pessoal e intransferível. Acompanha uma bainha de couro.]{Couro, Cerejeira e Ferro Estige} (Nível mínimo: 10) {Veneno} (Cargas: 2) [Recebimento pelo evento "Caça a Bandeira", avaliada e atualizada por Eos.] ▬ Na mochila
▬ {Blindsided} / Amuleto [O amuleto tem a corrente feita de aço enegrecido e um pingente de ferro estígio no formato da letra "X". O amuleto, quando em contato direto com a pele, inviabiliza ataques mentais contra o semideus durante três turnos, ainda que não aumente suas defesas, apenas cria um campo de força invisível que neutraliza qualquer ofensiva independente do nível.] (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Evento "Insurreição", avaliado por Afrodite.] ▬ Na mochila
▬ {Hell} / Arco mágico [Um arco dourado forjado inteiramente em ouro solar por um meio-irmão de Camden. Não contém corda, já que suas flechas são feitas de energia solar — basta o portador fazer o movimento de puxar uma flecha que ela se materializa. Graças à benção de Hefesto, além do dano comum de uma flecha, provoca queimadura no local atingido. Durante o dia, seu dano é ampliado em 50% por conta do material e da magia presente na arma, enquanto à noite não tem bonificação. Alvos provindos do Submundo, como mortos-vivos ou filhos de deuses ctônicos, recebem 25% a mais de dano.] [Ouro solar] [Nível mínimo: 50] [Recebimento: "Distress Call", missão avaliada por Jessamine H. Julie e atualizada por Zeus] ▬ Nas mãos
▬ {Lover} / Amuleto [Um amuleto que se assemelha, em muito, a um relicário contendo a imagem de Lilith Doutzen. Uma vez por missão — e somente uma — poderá utilizar um poder ativo de Despina em seu auxílio. Atenção: o poder deverá ser igual ao inferior ao nível de Lilith no atual momento do uso. Gasta o dobro de energia do que um ataque convencional. Quando juntos em missão, fornece um bônus de 15% em resistência à confusão e demais ataques mentais.] {Prata} (Nível mínimo: 50) {Encantado com magia antiga} {Item intransferível. Pertence à: Heron Devereaux.} [Recebimento: missão “Sing me to Sleep”, narrada por Circe e atualizada por Melinoe.] ▬ No pescoço
▬ { Giant } / Escudo Quitinoso [ De uma cor marrom avermelhada e brilhante, o escudo é surpreendentemente leve e semi-indestrutível. Lembra a carapaça de um Myrmekos, e possui habilidades similares: 3 vezes por missão/evento, o escudo é capaz de refletir um ataque direcionado de volta ao oponente. O sucesso da habilidade depende do nível de poder - poderes do mesmo nível ou inferior ao do portador tem 100% de chance de reflexão, as chances caindo 5% a cada nível acima. Transforma-se em um bracelete relativamente grosso e sem fecho, feito do mesmo material. Devido à natureza das myrmekos, enquanto portar o escudo o semi-deus ganha uma resistência de 50% contra ataques venenosos e paralisantes.]{Carapaça de Myrmekos}(Nível mínimo:10) {Nenhum elemento}[Comprado de Wolfgang Morteri] ▬ No braço
▬ {Infraezar} / Colar [Fio de ouro fino, ainda que deveras resistente, terminado em um pingente que parece ter sido quebrado ao meio. Feito de cristal, duas propriedades mágicas envolvem a última peça, as quais só podem ser utilizadas uma vez por missão — apenas uma das habilidades do item podem ser ativadas por evento. A primeira consiste na recuperação de 30% do HP/MP total do semideus. A segunda, entretanto, conjura uma névoa ácida que abarca uma área de 3 metros a partir do portador do item. Pode corroer metais comuns, além de causar danos na respiração e nas mucosas dos alvos. O usuário possuinte não é afetado. Duração de dois turnos, podendo ser dissipada antes. Resistências se aplicam] {Ouro, cristal} {Ácido} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Inalcançável”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Hécate.} ▬ No pescoço
▬ {Connect} / Smartphone [Como um smartphone, o aparelho carrega as iniciais de Heron e sua multinacional. Na cor preta e com 5,5 polegadas de tela, permite que o semideus execute funções básicas como qualquer outro aparelho sem ser rastreado ou atrair criaturas do mundo divino. Duas vezes por ocasião, um app pode ser aberto de modo a criar um campo de energia elétrico de dois metros ao redor do semideus. Visualmente é translúcido, como uma rede conectada. A barreira impede golpes mágicos e físicos de inimigos até cinco níveis acima do portador, tendo efetividade reduzida em 50% contra inimigos mais fortes.] {Titânio, bronze, vidro} (Nível Mínimo: 35) {Eletricidade} [Recebimento: Missão "Streaming", avaliada por Íris e atualizado por Anfitrite] ▬ Na mochila
▬ {Saber} / Luva [A luva é de couro reforçado marrom escuro e se ajusta a mão direita de seu usuário, trazendo conforto e se adequando perfeitamente ao peso e equilíbrio de qualquer arma empunhada. Grafado no pulso está as iniciais do Clube de Luta, o que remete ao dia em que o semideus lutou por sua liberdade e contou com a sorte. Na prática, Saber traz uma força, um pouco a baixo dos filhos de Herácles, ao semideus durante dois golpes sucessivos. Se não estiver em uso a força, a luva bloqueia qualquer ataque físico que possa ser aparado fisicamente, evitando o dano ao usuário. Entretanto, não é indestrutível, além de que ataques elementais/energéticos/não-físicos não são afetados. O item se transforma em um relógio de pulso comum a desejo do usuário. Na parte interna do relógio está a imagem de um Equiceph com uma lança na mão na qual aponta para a hora.] {Materiais utilizados: couro, bronze, ouro.] (Nível Mínimo: 40.) {Não controla nenhum elemento.} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Steel} / Colar de equiceph [Colar feito de couro entrelaçado adornado com uma ferradura feita de ferro. Três vezes por evento, o colar pode ser ativado, fazendo seu usuário dobrar sua força física, de modo que a potência de seus golpes físicos e com armas corpo a corpo também dobre durante duas rodadas. Ao estar ativado, armas que sejam originalmente empunhada com ambas as mãos pode ser empunhada com apenas uma sem redução em seus movimentos. Para fins de resistência, o poder é equivalente ao nível 51.] (Nível mínimo: 51) {Material: Couro e ferro} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Light} / Colar de Cristal da Luz [Um colar de prata com um pequeno pingente semelhante a um diamante. Sob a vontade do usuário, pode brilhar intensamente, como um arco-íris. Seu brilho é hipnotizante, fazendo com que o oponente perca o foco.] {Prata, Cristal da Luz} (Nível Mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
▬ {Jealeous} / Anel [Um anel de rubi feito com a mais pura prata da família Ervetöch. Esse artefato foi concebido à Heron como um espólio de guerra, sendo que o mesmo teve como seu último dono o semideus desertor que fora devorado pela esfinge. O anel, por fim, reserva a propriedade mágica de, uma vez por missão, abrir-se a partir do comando de seu novo dono, jogando uma rede mágica sobre o inimigo. A rede é feita de um material desconhecido e mede cento e trinta centímetros, porém é extremamente carregada de magia, prendendo a pessoa por duas rodadas. A rede só poderá ser destruída com magia, ou se não, ao final dos dois turnos, ela se desfará sozinha.] [Material: Desconhecido] [Nenhum Elemento] [Nível Mínimo: 15] {Recebimento: recuperação de itens] ▬ No anelar direito
▬ {Finitum} / Cartão de visitas com inscrição rúnica [É um simples cartão de visitas todo escrito em romeno. Tem contatos dos responsáveis pelo hospício que Drillbit acabou indo. Porém no verso do cartão há uma única palavra escrita em runas: "Finitum". Ao pronunciá-la, o usuário poderá extinguir qualquer efeito de status negativo relativo a medo aplicado a si por passivos por uma rodada. Só pode ser usado uma vez por combate.] {Papel e Magia} (Nível Mínimo: 40) {Nenhum elemento} [Recebimento: recuperação de itens] ▬ Na mochila
- Poderes utilizados/citados:
Passivos
Perícia defensiva (Nível 2) ▬ os filhos de Atena / Minerva conseguem usar broquéis e escudos com mais familiaridade, intuindo até que ponto eles podem efetivamente protegê-lo e até usando-os em manobras simples (mas não de forma sobrenatural - isso depende de certos poderes ativos). A perícia não fornece ao semideus a capacidade de empunhar o item se ele não possuir condições (por exemplo, mesmo tendo a perícia alguém usando uma arma que exige as duas mãos não vai conseguir empunhar um escudo).
Combatente ágil (Nível 3) ▬ filhos de Atena / Minerva tendem a ser mais esguios e velozes do que fortes, em termos físicos. Isso faz com que tenham mais chances de acerto em combates corporais com armas de curta distância. Sua agilidade usando armas corpo a corpo é ampliada em 10% durante as batalhas.
Visão de batalha (Nível 5) ▬ assim como a coruja parece ter uma visão mais ampla do que ocorre ao seu redor, os filhos da deusa, em batalha, poderão desfrutar de uma visão mais ampla, de até 270 graus, permitindo assim melhores ataques ou defesas. Ainda existem pontos cegos, contudo, e só afeta os semideuses em combate.
Rastrear (Nível 6) ▬ perícia baseada na observação e interpretação de rastros. Permite encontrar pegadas, deduzir ações e presumir a passagem de certo tipo de criatura através da análise do solo e de outros sinais. Não é algo automático nem sobrenatural, nem permite descobertas específicas (pode notar que uma pessoa passou pelo local, deduzir peso ou número de calçado aproximado, mas não quem é a pessoa, sua altura ou aparência) requerendo a narração da observação. O narrador descreverá as descobertas, que podem variar pelo tempo transcorrido, movimentação e clima do local, além das ações do próprio semideus.
Visão Noturna (Nível 7) ▬ A coruja é o animal sagrado de Atena e como seu filho este semideus tem mais facilidade em ver no escuro. Mas não se engane! Isso não quer dizer que sairá vendo igual uma coruja - a acuidade e alcance visual não são alterados. Poderá, contudo, encontrar todos os detalhes do local, seja da batalha, do relevo ou do ambiente. Filhos de Atena tem a capacidade de distinguir objetos mesmo em meio à escuridão, não necessitando de uma grande luminosidade para ver (mas ainda é necessária uma luz mínima/ penumbra).
Sentir motivação (Nível 17) ▬ você é capaz de descobrir se alguém está blefando, mentindo, discernir mensagens ocultas em diálogos ou perceber se uma criatura está sendo influenciada por encantamentos. Contudo, ainda que seja capaz de notar tais mudanças, não consegue descobrir necessariamente o que está oculto - ou seja, sente a mentira, mas nem por isso obtém a informação verdadeira. Alguns poderes podem bloquear seus sentidos quanto a isso, e poderes e encantamentos muito mais fortes que estejam agindo sobre outras pessoas podem não ser detectados pelo nível (10 ou mais de diferença).
Sentidos ampliados: visão e Audição (Nível 19) ▬ Assim como as corujas, o filho de Atena / Minerva terá sua visão e audição otimizadas, tendo sua acuidade e alcance ampliados em 50%, de forma que se tornam mais perceptivos ao que ocorre à sua volta.
Reflexos de batalha (Nível 23) ▬ seus reflexos estão agora mais apurados do que nunca, e sua experiência em combate torna-o naturalmente mais esquivo, como uma segunda natureza. Sua esquiva e reflexos são ampliadas em 10%.
Analisar inimigo (Nível 24) ▬ ao olhar para um inimigo, filhos de Atena / Minerva tem uma noção de seu nível de poder. Não define habilidades específicas, MP, HP ou coisa do tipo, apenas o nível de personagem, com uma margem de 5 níveis de erro para mais e para menos.
Aura do comandante (Nível 37) ▬ com a presença do filho de Atena / Minerva, seus aliados se sentirão mais dispostos e fortes, aumentando o poder de seus ataques, que tem o dano ampliado em 10% quando eles se encontrarem em uma área de até 50 metros de raio de distância do semideus, desde que possam vê-lo. O bônus cessa se o filho de Atena / Minerva for incapacitado (ficar inconsciente ou ser morto).
Cálculo preciso (Nível 40) ▬ o filho de Atena / Minerva possui uma habilidade de cálculo natural. dessa forma, se submetido a uma situação que exija precisão ele saberá determinar o momento mais propício para que sua ação tenha êxito (como Annabeth em O ladrão de Raios, no parque aquático, ao determinar o momento do pulo mais adequado para escapar da armadilha de Hefesto). Note que mais propício significa apenas o momento em que tem mais chances de funcionar, mas não um resultado instantâneo ou necessariamente favorável - assim, pode calcular qual o melhor momento para tentar atirar uma flecha em um alvo em movimento, mas não significa que seu golpe o acertará. Adicionalmente, é capaz de analisar as distâncias aproximadas das coisas ao seu redor, podendo utilizar isso a seu favor, mesmo em um combate (determinando o raio de explosão de um poder que já tenha presenciado, pode conseguir se posicionar melhor, por exemplo). Tudo dependerá das condições explicitadas na narração e da própria capacidade do semideus em analisar sua situação.
Presença imponente (Nível 47) ▬ assim como qualquer comandante de guerra a presença de um filho de Atena / Minerva impõe respeito no campo de batalha. Assim inimigos mais fracos se sentem intimidados, não conseguindo realizar o primeiro ataque direto no início do combate, perdendo a iniciativa neste caso. Emboscadas e ataques à distância não são afetados, bem como ataques de área cujo foco não seja o semideus.
Detectar pensamentos (Nível 53) ▬ criaturas vivas e racionais pensam. Esse poder faz com que o semideus capte a presença desse tipo de atividade, ainda que não permita a leitura mental dessa forma - é mais como um zumbido cerebral, indicando que um ser vivo e racional está por perto. Caso se concentre por ao menos uma rodada consegue identificar as fontes pensantes em um raio de até 50 metros, mas não o tipo exato de criatura nem seus pensamentos detalhados. Caso use poderes específicos (ativos) pode tentar se comunicar com o ser em questão. Criaturas animalescas puramente instintivas, construtos, mortos vivos, elementais e similares além de algumas criaturas específicas não são captadas por este sentido, bem como aqueles com bloqueio mental.
Precisão (Nível 57) ▬ pela sua concentração e habilidade de cálculo agora estes semideuses conseguem definir melhor a trajetória de projéteis utilizados por eles, sejam flechas, virotes ou de outros tipos. Assim, mesmo que a rota seja estreita, dificultando a mira, ou que o oponente esteja engajado em um combate, as chances de perder a mira são reduzidas em 50%. Não indica um acerto automático no oponente, mas sim a capacidade de mirar superando obstáculos. Adicionalmente, o dano de projéteis é aumentado em 10%.Ativos
Ataque eficiente (Nível 1) ▬ ao ativar esta habilidade a aura do filho de Atena / Minerva se expande e afeta a arma, passando a provocar dano maior caso acerte o oponente. Dura 3 rodadas, com a bonificação cumulativa de 20% no dano, mas apenas se acertar na sequência (ou seja, se acertar o primeiro golpe, ele causará 20% mais dano, se acertar o segundo, 40%, e se acertar o terceiro, 60%); caso acerte o primeiro e erro o segundo, por exemplo, a bonificação do terceiro, em caso de acerto, volta a ser 20%. Pode ser utilizado uma vez por combate.
Escudo bumerangue (Nível 4) ▬ o filho de Atena / Minerva poderá usar seu escudo como bumerangue, lançando-o contra o adversário e fazendo com que ele volte para suas mãos. O alcance é de até 15 metros em linha reta. O escudo retorna no turno seguinte, impossibilitando seu uso no período. O escudo retorna se acertar o alvo, for bloqueado ou encontrar um obstáculo ou alcançar a distância máxima do poder. Não afeta escudos de corpo. Broquéis podem ser utilizados, mas devem ser soltos antes do uso.
- Thea Françoise d’Orleans:
Itens
— Espada Elétrica do Renegado [Espada de bronze sagrado, medindo 90 cm. A guarda mão possui a forma de relâmpagos, enquanto a lâmina possui símbolos rústicos em toda sua extensão. Uma vez por missão, a lâmina emite um brilho branco e, ao atingir um oponente, dispara uma carga elétrica capaz de imobilizar e paralisar por 1 turno. O efeito não pode ser utilizado mais de uma vez, caso contrário, a carga elétrica será disparada contra o próprio portador.] {Bronze sagrado} (Nível mínimo: 15) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Comprado de Killmonger]Poderes passivos de Poseidon
Nível 15
Perícia com espadas - O filho de Poseidon / Netuno, após algum tempo, desenvolve também a capacidade de manusear espadas com mais facilidade do que outros tipos de armas (exceto tridentes), mesmo sem contato anterior. Não significa que seja infalível ou perfeito, mas representa uma facilidade de aprendizado e movimentos mais efetivos se comparados a alguém sem tal habilidade. A perícia é algo evolutivo. Aplica-se a espadas de uma mão, duas ou mistas, mas não a armas similares como adagas ou facas.
Nível 23
Corpo equilibrado - Poseidon / Netuno é deus dos terremotos e catástrofes naturais, gerando instabilidade. Seus filhos, como herdeiros destes aspectos, não são tão afetados por questões de desequilíbrio corporal. Efeitos desse tipo são sempre reduzidos em 50%, independente do nível - eles são afetados normalmente por danos diretos, como um golpe ou habilidade que os empurre, mas o efeito de um terremoto, por exemplo, seria reduzido.
Nível 24
Fluidez - A água é fluida, sutil e sua chegada se dá em uma velocidade assustadora, destruindo tudo em seu caminho. O semideus herda parte dessa mobilidade, ganhando uma bonificação de esquiva de 10%.
Nível 26
Aura das marés - As marés mudam rápido e, para quase todos os que observam, tais alterações são imprevisíveis, além do fato de nunca se saber o que ocorre em suas profundezas. Da mesma forma, os humores deste semideus não podem ser lidos tão facilmente, e outros personagens não conseguem sentir suas emoções pela aura, a menos que sejam de nível igual ou superior. Não significa que poderes sentimentais não os afetam, apenas que a demonstração não é clara.
Nível 27
Quebra-mar - Da mesma forma que as ondas chegam na praia, quebrando e arrastando aqueles em seu caminho, os filhos de Poseidon / Netuno possuem a mesma força. Poderes e manobras de encontrão recebem chance de sucesso de 50%, bem como deslocam o oponente 50% a mais do que a descrição comum.
Nível 29
Efeito das Marés - Da mesma forma que as marés são afetadas pela lua, os poderes dos filhos de Poseidon / Netuno são influenciados quando eles estão expostos à luz da Lua Cheia. Nessas condições, poderes de hidrocinese ou que lidem diretamente com o elemento água terão o custo reduzido em 10%.
Nível 37
Corpo purificado - àgua é elemento da vida, purificação e equilíbrio, características que o filho de Poseidon / Netuno herda por ser intimamente ligado a isso. A partir desse nível, filhos de Poseidon / Netuno adquirem uma saúde aprimorada, não sendo mais suscetíveis à aquisição de doenças naturais/ por contágio comum. Doenças mágicas/ incomuns e contágio por poderes/ maldições ainda ocorrem normalmente. gua é elemento da vida; resistência à doenças
Nível 43
Humor dos mares - O estado de espírito dos filhos de Poseidon / Netuno é tão incosntante quanto as marés. Dessa forma, poderes que modifiquem seu estado sentimental duram 1 turno a menos do que o convencional, mas nunca serão anulados de forma completa (duração mínima de 1 turno) quando provenientes de oponentes de nível igual ou menor.
Nível 45
Controle homeostático I - O controle e ligação sobre a água que os filhos de Poseidon / Netuno possuem é tão grande que neste nível passa a afetar seus líquidos corporais. Dessa forma, eles deixam de ser tão afetado por efeitos de hemorragia, que provocam 10% a menos de dano, independente do nível.
Nível 55
Correnteza oculta - Assim como não se pode ver o movimento da água por baixo da superfície, os oponentes também possuem dificuldade para analisar a força dos filhos de Poseidon / Netuno. A partir desse nível, oponentes até 10 níveis acima sofrem uma margem maior de erro ao tentar verificar o nível do semideus (10 níveis de margem), sendo induzidos ao erro da mesma forma que o nadador inexperiente é pego pelas marés.
Nível 60
Incontrolável - Ninguém pode domar o mar. Da mesma forma, poderes que visem controlar o filho de Poseidon / Netuno sempre esbarram em suas resistências, e poderes de comando/ controle que venham de oponentes de nível igual ou menor são reduzidos em 1 turno (ainda que nunca sejam completamente anulados).
Nível 65
Controle Homeostático II - O controle e ligação sobre a água que os filhos de Poseidon / Netuno possuem é tão grande que neste nível passa a afetar os líquidos corporais. Dessa forma, eles conseguem causar dano adicional ao lidar com poderes e efeitos de hemorragia, que provocam 10% a mais de dano, independente do nível.Poderes passivos de Asclépio
Perícia com lâminas pequenas (Nível 7)
Quando entram na Enfermaria, os Curandeiros ficam em constante contato com bisturis ou outras armas laminadas e levam tal conhecimento para o campo de batalha, por isso, sabem usar algumas armas lâminadas de pequeno porte, tais como bisturis, adagas, punhais e facas. Novamente, o conhecimento é evolutivo, e depende do treinamento e uso - a perícia não indica conhecimento automático de manobras apenas uma familiaridade com o uso de tais armas. [Modificado]
Conhecimento anatômico (Humanóides)(Nível 9)
Qualquer curandeiro tem grande conhecimento sobre a anatomia do corpo humano e por isso, eles sabem com perfeição qual é o melhor local para inserir uma injeção ou medicamento para que haja mais efeito no mesmo, como também sabe os locais exatos para acertar durante um golpe para causar mais dano. Isso faz com que seus golpes tenham um dano adicional de 10% em um ataque planejado - um contra-golpe instintivo não se beneficiaria pois não teria a intenção de atingir um ponto específico. Válido para humanos e seres com anatomia semelhante. [Modificado]
Esquiva (Nível 11)
Assemelhando-se aos movimentos de um dos animais simbolos de Asclépio, a serpente, os curandeiros conseguem desviar de golpes corpo-a-corpo com mais facilidade que outros semideuses - cerca de 10% melhor - se comparados a semideuses de mesmo nível sem tal habilidade. Obviamente, eles não se equiparam com os outros semideuses cujo progenitor abrange tal esfera, como filhos de Hermes. [Modificado]
Atenção extrema(Nível 12)
Atenção sempre fora algo requerido para qualquer médico, e não seria diferente com os Curandeiros do deus Asclépio, por isso, seus seguidores - ao alcançar este nível - adquirem grande atenção e quando estão focados em algo, torna-se difícil distraí-los. Poderes de confusão ou distração mental não fazem mais efeitos se provenientes de oponentes até 5 níveis inferiores, e entre essa margem e até 5 níveis acima do curandeiro, são reduzidos à metade, funcionando normalmente além disso.
Tranquilidade (Nível 19)
Médicos necessitam, constantemente, de tranquilidade e calma para realizar uma operação. Afinal, o que menos poderiam querer seria cometer um erro por nervosismo. Lógico que isto passa a ser uma das habilidades dos curandeiros, podendo resistir a efeitos de medo, pânico e paranóia. A resistência é fraca, contudo, e só retira metade do efeito; e os arredondamentos são feitos para baixo. Só afeta poderes que venham de uma fonte de nível igual ou menor do que o Curandeiro.{Idealizado por Sadie Bronwen.}
Resistência a veneno (Nível 23)
O contato constante com venenos e o conhecimento sobre vários efeitos destes na medicina dão ao Aprendiz uma certa resistência a quaisquer tipos de venenos. Inicialmente, seu efeito é reduzido pela metade, sempre arredondando para baixo, quando provenientes de uma fonte de poder de nível menor que o semideus.
Afinidade luminosa (Nível 26)
Não apenas por Asclépio ser filho de Apolo mas, principalmente, pelo controle de energia que possuem, poderes de radiância e luminosidade tem seu alcance ampliado em 25%. Isso se aplica apenas a poderes primordialmente de luz (como esferas luminosas). Poderes de fogo e geração de calor não se aplicam, pois a luz seria um efeito secundário. Não afeta danos ou alcance de poderes de ataque, apenas o alcance de iluminação/ controle de luminosidade. [Novo]
Passos Leves (Nível 30)
Hospitais e enfermarias são locais de silêncio e repouso, assim, os curandeiros aprenderam a se movimentar de forma a fazer o mínimo possível de ruídos, tornando-se naturalmente furtivos, sempre facilitando a aproximação despercebida, ainda que possam ser detectados por aqueles coms entidos mais sensíveis ou através de outros métodos. {Idealizado por Sadie Bronwen}
Precisão Manual (Nível 31)
Curandeiros desenvolvem uma capacidade melhor ao trabalhar em situações delicadas e que exigem agilidade manual. Assim, além de receberem uma bonificação para este tipo de serviço de 20% (na chance de conseguir lidar com equipamentos e cirurgias delicadas, por exemplo, mas não em ataques normais) passam a desenvolver golpes mais precisos quando armados de lâminas pequenas (bisturis e estiletes, por exemplo) provocando dano adicional de 10% com base no dano comum esperado para o tipo de arma. [Novo]
Arcada Dentária Aprimorada (Nível 35)
Tanto serpentes como cães, animais sagrados a Asclépio, possuem caninos avantajados e em geral resistentes. Agora, isso se torna uma característica física permanente, e então os dentes dos aprendizes sempre serão afiados. Esta habilidade não inclui aumentar ou diminuir o tamanho dos dentes, mas apenas uma mudança em sua capacidade de corte, que possibilita ao semideus realizar ataques do tipo com um pouco mais de efetividade, caso necessário.
Fossetas Loreais (Nível 37)
Duas espécies de cavidades aparecerão no meio do osso nasal dos aprendizes. Esta é uma característica física herdada das serpentes, e é a benção de Asclépio que deixa isto ocorrer. A visão das serpentes não é lá notória, porém conseguem perceber os movimentos através das fossetas loreais: conseguem distinguir corpos através da percepção do calor do ambiente. A partir desta ideia, as fossetas loreais dos semideuses funcionarão como a “original” das serpentes. Apenas o calor é distinguido, isto é, caso o outro tenha um corpo animado frio, não será percebido e poderá ser confundido com um corpo inanimado e vice-versa (caso um corpo inanimado produza calor, poderá ser confundido com um corpo animado). O raio de alcance é pequeno: 10m.
Fluxo corporal controlado (Nível 45)
Uma derivação do seu estado de saúde superior. Curandeiros a partir desse nível não sofrem da mesma forma com poderes que provocam hemorragias. Assim, isso os torna resistentes à poderes de sangramento, hemorragias e ferimentos que causem perda contínua de HP, sempre reduzindo a perda em 25%. [Novo]
Persuasão médica (Nível 50)
Curandeiros desenvolvem a habilidade de se expressar melhor, seja para explicar um tratamento ou para convencer um paciente a adotá-lo, ou até mesmo para acalmar os atendidos e seus amigos e familiares em momentos difíceis. A partir desse nível, poderes que envolvam lábia e persuasão recebem uma bonificação de 10% na sua chance de funcionamento (mas não efeitos ou duração). [Novo]
Abrir Arquivo (Nível 55)
Curandeiros só podem tratar alguém adequadamente quando informações não são sonegadas. A partir deste nível, eles adquirem um senso que os alerta quando um alvo está mentindo ou omitindo dados relevantes - não sabem a verdade nem podem forçar o alvo a dizê-la, mas percebem que algo está errado. Poderes e habilidades específicas do alvo podem bloquear esta percepção. [Novo]
Minimizar danos (Nível 65)
Por seus conhecimentos médicos, curandeiros desenvolvem um senso de autoproteção, uma vez que, cientes dos pontos frágeis de sua anatomia conseguem lutar de forma defensiva com mais efetividade, se expondo e dando menos brechas para ataques de oponentes. Suas defesas são ampliadas em 10% a partir deste nível. [Novo]Poderes ativos de Poseidon
Nível 7
Chicote de Água* - O filho de Poseidon / Netuno agora pode manipular a água do ambiente, controlando-a/ condensando-a na forma de um chicote com 3m de comprimento. O chicote não pode ser manipulado por outros, mas é considerado uma arma física, provocando dano contusivo e elemental por água. Dura 3 turnos, custo baixo. Caso seja desarmado, mesmo antes do término da duração, o chicote se desfaz, necessitando de uma nova utilização do poder.Poderes ativos de Asclépio
Pressionar (Nível 9)
É reconhecido que o corpo humano possui diversos pontos sensíveis. A medicina, tanto a tradicional quanto a alternativa, estuda os efeitos da estimulação desses pontos, e os Aprendizes possuem esse conhecimento. Ao apertar pontos específicos no corpo do adversário, o aprendiz provoca uma dor debilitante que reduz todos os seus ataques e defesas em 25% por três turnos. Necessita de ataque corpo a corpo, seja desarmado ou com bisturis ou agulhas - no caso do uso desses instrumentos, provocam o dano normal, em adição ao efeito do poder. Uma vez por combate. Aumenta para 50% no nível 29. [Novo] {Idealizado por Sadie Bronwen}
Cicatrização II (Nível 15)
Agora o dom de cicatrizar cortes e ferimentos já está mais forte nos seguidores de Asclépio. Ao tocar as feridas abertas, estas se fecharão em uma rodada, impedindo hemorragias e sangramentos, anulando tais penalidades em casos de efeitos de nível igual ou menor que o curandeiro, ou reduzindo-as a apenas 25% se maior. Adicionalmente, recupera 5% da HP e MP do alvo, quando em outra pessoa, ou 5% da HP quando em si mesmo (sempre arredondando para baixo). A cicatriz ficará no local, mas será discreta, independente do tipo de ferimento. Este poder só pode ser usado em si mesmo se conseguir tocar o ferimento. 1 utilização por batalha. [Novo]
Aura Sagrada (Nível 35)
Hospitais exigem silêncio e um clima tranquilo, para melhor cuidado com os pacientes (e, há quem diga, maior respeito). Com este poder, o aprendiz poderá anular ações hostis dentro de uma área de até 10m² por duas rodadas. Durante esse tempo, no entanto, ainda serão permitidas palavras ofensivas e xingamentos, porém nada de ataques (físicos, mentais, mágicos, etc). Afeta a todos no espaço, inclusive aliados. Uma vez por ocasião. Oponentes acima de 15 níveis podem quebrar os efeitos, anulando este poder com um ataque, mas perdendo 50% do seu poder ofensivo no turno seguinte se fizerem isso.
Repulsão (Nível 50)
A partir desse nível o curandeiro consegue se proteger gerando um campo de repulsão que afasta oponentes que tentem atacá-los corpo a corpo. Ativando esta habilidade, uma onda de energia reverbera em uma área de 3m de raio do curandeiro, empurrando todos ao seu redor para fora deste espaço. Não provoca danos mas, enquanto persistir, apenas personagens de nível igual com domínio da força (Ares, Héracles, Hefesto e Centauros) ou outros personagens ao menos 10 níveis mais fortes serão capazes de invadir a área, ainda assim recebendo uma penalização de 50% em seus movimentos. Dura 3 turnos e não distingue aliados de inimigos. 1 vez por combate. [Novo]
Heron Devereaux
Filhos de AtenaPanteão Grego
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
Eu sou uma fonte de sangue no formato de uma garotaRuína & Ascensão
O cinocéfalo desfazendo-se sob o contrastante brilho das estacas de gelo banhados pela lua traçou um sorriso no rosto da tailandesa. O sangue carmesim coloria a terra batizada por pedaços gélidos antes pertencentes ao esteio que fez perecer a criatura, obliterando-a em uma poeira similar à uma névoa obscura.
Evelynn prendia a respiração, como se o ato de recender fosse temeroso devido ao desfazer do cão infernal. Olhou para o lado, ambos os colegas recompondo-se do ocorrido como se fosse corriqueiro.
— E agora, o que vem? — Indagou a mais nova, com a falta de ar estipulando pausas por entre as palavras.
— Agora, seguimos o trajeto interrompido do cinocéfalo. — Heron respondeu, com os dedos entrelaçados no estimado arco solar. Assumiu uma liderança súbita, colocando-se à frente do grupo. — O jardim não deve estar tão longe.
— Pode ser. Mas, só porque matamos esse monstro, não quer dizer que vamos entrar sem resistência pelos portões de ouro. — Sugeriu Lilith, fazendo com que Eve sentisse calafrios percorrerem-lhe o corpo.
— Tem muito mais nesse pequeno espaço até lá. Três é um grupo grande. Chama atenção. Separados, fica mais fácil de se camuflar na escuridão da floresta fechada. — Doutzen idealizou, conclusiva.
A hipótese de ter de superar algo por conta própria sucumbia qualquer calmaria que pudesse tomar Sitsong, que contava com o casal para superar as advindas por se voluntariar de maneira tão inconsequente.
Em sua mente, matutava constantemente as chances de vir a falecer. Cerrou os olhos, fitando o chão enlameado enquanto o arrependimento amargo parecia preencher todo o seu interior.
Estava imersa em seus próprios medos, no entanto, um sussurrar a puxou de volta à realidade assim que atingiu seus tímpanos:
— A partir de agora, é cada um por si.
Levantou a cabeça, decepcionada. A aparência gélida tornou aos arredores da floresta, fazendo com que Evelynn cruzasse os braços em resposta. Por um instante, permaneceu imóvel no centro da luta posterior. Cercada pelo sangue já secando sob a grama, caminhou de maneira tímida adentro da escuridão da clareira.
O silêncio completo era o maior inimigo de Eve. Sentia-se ainda mais ameaçada com tamanha mudez; cada passo traçado ao interior da floresta escura e profunda confirmava a proximidade de um prenúncio.
Conforme os esgalhos partiam-se sob as botas escuras da oriental, a escuridão parecia tomar forma. Os reflexos cortaram a sombra das árvores esverdeadas, revelando por detrás dos troncos uma porta estendendo-se em prestígio. Instintivamente, Evelynn escondeu-se por detrás de uma das várias árvores que cercavam o perímetro. De maneira recatada, esgueirava-se para olhar a movimentação à frente dos portões dourados. Barricadas erguidas para proteção denunciava o grupo de semideuses que aguardava qualquer intervenção inimiga.
— O Jardim das Hespérides... — Sussurrou para si mesma, encolhendo-se sob os cascalhos. Teria mesmo de prosseguir? Como diabos passaria por isso?
Optou por fazer o que sabia de melhor: ser invisível, irrelevante. Levantou-se, suspirando em receio conforme o corpo esguio se mesclava à umbra florestal. Buscava ser silenciosa, deixando com que os demais aliados avançassem; no entanto, buscava tanto desaparecer por entre o cenário que acabou por se perder da movimentação. Ainda via os portões dourados ao longe, hesitando tornar ao local onde prováveis lutas ocorreriam.
Mas era Evelynn Sitsongpeenong, filha do caos. Um ímã de atrocidades.
A discórdia, mesmo que não personificada, não a deixaria em paz um minuto sequer.
Sentiu uma mão envolver seu pulso, obrigando-a a se virar. O olhar da garota chocou contra as orbes indecifráveis de uma face familiar, porém não conhecida.
— Ei, Evelynn. — O rapaz exclamou, chamando sua atenção novamente. — Já faz um tempo, não é? Imaginei que estaria aqui, só não pensei que teria de andar tanto pra te encontrar.
A morena arqueou uma sobrancelha; não negava já ter visto aquela face antes, no entanto, reconhecê-lo era um desafio. Desprendeu seu pulso das mãos do homem, dando passos em recuada.
— Que porra, eu te conheço? — Dedilhando a bainha da adaga, fazia menção de sacá-la.
Em resposta, o garoto abaixou a cabeça em decepção.
— Não esperava menos de você, Eve. No momento em que tive de guiar-lhe pelo acampamento, soube que era desprezível. Thomaz Banshee, o filho de Íris que fez questão de tentar te ajudar assim que chegou. Veja se consegue recordar-se de algo agora.
No instante em que ouvira seu nome, a tailandesa relembrou os momentos em que ficara no acampamento e tudo o que fizera em sua estadia; o momento em que muitos meio-sangues torceram o rosto ao saberem de sua filiação divina, incluindo a prole de Íris à sua frente naquele momento. A simpatia forçada de Thomaz e seu semblante enojava Sitsong. Seus primeiros momentos com Banshee não foram dos melhores. Eve o repudiava assim como a todos, mas nutria um ódio infundado especial pelo garoto.
Evelynn não pôde deixar de gargalhar baixo assim que as memórias atingiram sua mente.
— É claro que me lembro! Ainda assim, deve ser mais difícil para você me esquecer do que o contrário. — Respondeu, entre risos atrevidos. Sua apatia em relação ao outro era tamanha; enquanto estavam em contato no acampamento, Eve depositou pregos que roubara de uma das forjas no cereal matinal de Thomaz, assistindo-o debulhar-se no alimento antes do leite ser contaminado pela ferrugem e o mesmo perceber o ingrediente especial em seu café. Ao final, a imagem de Eve o observando consumir ferro puro assombrava a mente do rapaz.
— Foi mesmo bem engraçado. Mas não tanto quanto isto. — Banshee apontou para o chão, de onde um círculo exalando uma magia estranha parecia sugar as forças vitais da oriental. O filho de Íris fitou-a no fundo dos olhos, sacando a espada e pondo-se em posição de luta.
A expressão de Evelynn mudou rapidamente. Ao perceber o que de fato se passava, sacou a adaga.
— Que merda é essa, Thomaz? É uma das suas magias de fada?
— Mais do que isso. É um privilégio apenas para olimpianos. Aliás, poderia viver com mais facilidade se não fosse tão crápula. Por que não pôde ter simplesmente se aquietado, vivendo em conforto junto com os demais semideuses? Estúpido de sua parte.
Dando passos para trás, temia que um golpe rápido da espada do outro fosse o suficiente para que caísse.
— Não era pra mim. Assim como nenhum lugar é.
Não pôde terminar a justificativa, sendo interrompida pelo som cortante da lâmina alheia que quase lhe acertou a barriga. Naquele instante, sabia que faria questão de acertá-la para matar.
E faria o mesmo.
Corria pela clareira, tentando afastar-se ainda mais dos portões a fim de evitar a atenção de outros olimpianos. O filho de Íris parecia fora de si, como se tudo o que buscasse naquele momento fosse esquartejá-la.
Uma pequena esfera de luz passou pelo braço de Evelynn, depositando uma queimadura leve — ainda assim, ardida — no local atingido. No mesmo instante, tentou proteger o local de outros ataques, direcionando-se para a parte menos iluminada da floresta que poderia pensar.
Sabia que era difícil superar o garoto; era mais forte, mais treinado e não possuía um círculo lhe sugando vitalidade sob os pés. Sitsong já não poderia mais correr, não era viável. A lâmina do filho de Íris lhe alcançou, cortando a bochecha direita de Eve. Aproveitando o instante em que o rapaz desferiu o ataque, cravou a adaga em seu ombro, puxando-a rapidamente a fim de cravá-la novamente em sua barriga, atingindo-o apenas de raspão com a lateral da arma.
Enquanto o sangue fresco corria pelo rosto da morena, Thomaz agonizava com as mãos sob os ombros banhados no líquido vermelho, cambaleando.
— Uma pena...de que adianta ser mais forte se você é mais burro e descuidado? — Evelynn baixou a guarda, ainda empunhando a adaga visando atacá-lo mais vezes.
Banshee, com as pernas ameaçando ceder e com o ombro debilitado, canalizou uma pequena quantidade da luz que saía por entre as brechas das folhas que fechavam o céu noturno, utilizando do elemento para cegar a adversária.
Antes de forçar-se a fechar os olhos em agonia, desferiu um chute no olimpiano que o fez ir de encontro com o chão. Com a visão esbranquiçada, sentia seus músculos contraírem em fadiga. Vulnerável física e visualmente, temia por seu sucesso. Empunhava a adaga de maneira trêmula; no entanto, ainda que dolorida, queimava em ódio. O branco de sua visão parecia ceder com lerdeza, recuperando a visão periférica de maneira debilitada. Ver a perna de Thomaz sob as folhas secas foi tudo o que bastou: com o que restara das forças em suas mãos, enterrou a lâmina na panturrilha do outro, manchando-a com o sangue e situando-se pelos gritos de ardor da prole de Íris. Desferiu todos os golpes com a arma que fora fisicamente capaz, cravando repetidas vezes em partes do corpo que não conseguia distinguir.
Cambaleou, sentindo o corpo todo amolecer enquanto o cheiro da brutalidade invadia suas narinas. Deu de ombros, coçando os olhos a fim de recuperar a vista por completo, caminhando sob as matas.
Evelynn prendia a respiração, como se o ato de recender fosse temeroso devido ao desfazer do cão infernal. Olhou para o lado, ambos os colegas recompondo-se do ocorrido como se fosse corriqueiro.
— E agora, o que vem? — Indagou a mais nova, com a falta de ar estipulando pausas por entre as palavras.
— Agora, seguimos o trajeto interrompido do cinocéfalo. — Heron respondeu, com os dedos entrelaçados no estimado arco solar. Assumiu uma liderança súbita, colocando-se à frente do grupo. — O jardim não deve estar tão longe.
— Pode ser. Mas, só porque matamos esse monstro, não quer dizer que vamos entrar sem resistência pelos portões de ouro. — Sugeriu Lilith, fazendo com que Eve sentisse calafrios percorrerem-lhe o corpo.
— Tem muito mais nesse pequeno espaço até lá. Três é um grupo grande. Chama atenção. Separados, fica mais fácil de se camuflar na escuridão da floresta fechada. — Doutzen idealizou, conclusiva.
A hipótese de ter de superar algo por conta própria sucumbia qualquer calmaria que pudesse tomar Sitsong, que contava com o casal para superar as advindas por se voluntariar de maneira tão inconsequente.
Em sua mente, matutava constantemente as chances de vir a falecer. Cerrou os olhos, fitando o chão enlameado enquanto o arrependimento amargo parecia preencher todo o seu interior.
Estava imersa em seus próprios medos, no entanto, um sussurrar a puxou de volta à realidade assim que atingiu seus tímpanos:
— A partir de agora, é cada um por si.
Levantou a cabeça, decepcionada. A aparência gélida tornou aos arredores da floresta, fazendo com que Evelynn cruzasse os braços em resposta. Por um instante, permaneceu imóvel no centro da luta posterior. Cercada pelo sangue já secando sob a grama, caminhou de maneira tímida adentro da escuridão da clareira.
O silêncio completo era o maior inimigo de Eve. Sentia-se ainda mais ameaçada com tamanha mudez; cada passo traçado ao interior da floresta escura e profunda confirmava a proximidade de um prenúncio.
Conforme os esgalhos partiam-se sob as botas escuras da oriental, a escuridão parecia tomar forma. Os reflexos cortaram a sombra das árvores esverdeadas, revelando por detrás dos troncos uma porta estendendo-se em prestígio. Instintivamente, Evelynn escondeu-se por detrás de uma das várias árvores que cercavam o perímetro. De maneira recatada, esgueirava-se para olhar a movimentação à frente dos portões dourados. Barricadas erguidas para proteção denunciava o grupo de semideuses que aguardava qualquer intervenção inimiga.
— O Jardim das Hespérides... — Sussurrou para si mesma, encolhendo-se sob os cascalhos. Teria mesmo de prosseguir? Como diabos passaria por isso?
Optou por fazer o que sabia de melhor: ser invisível, irrelevante. Levantou-se, suspirando em receio conforme o corpo esguio se mesclava à umbra florestal. Buscava ser silenciosa, deixando com que os demais aliados avançassem; no entanto, buscava tanto desaparecer por entre o cenário que acabou por se perder da movimentação. Ainda via os portões dourados ao longe, hesitando tornar ao local onde prováveis lutas ocorreriam.
Mas era Evelynn Sitsongpeenong, filha do caos. Um ímã de atrocidades.
A discórdia, mesmo que não personificada, não a deixaria em paz um minuto sequer.
Sentiu uma mão envolver seu pulso, obrigando-a a se virar. O olhar da garota chocou contra as orbes indecifráveis de uma face familiar, porém não conhecida.
— Ei, Evelynn. — O rapaz exclamou, chamando sua atenção novamente. — Já faz um tempo, não é? Imaginei que estaria aqui, só não pensei que teria de andar tanto pra te encontrar.
A morena arqueou uma sobrancelha; não negava já ter visto aquela face antes, no entanto, reconhecê-lo era um desafio. Desprendeu seu pulso das mãos do homem, dando passos em recuada.
— Que porra, eu te conheço? — Dedilhando a bainha da adaga, fazia menção de sacá-la.
Em resposta, o garoto abaixou a cabeça em decepção.
— Não esperava menos de você, Eve. No momento em que tive de guiar-lhe pelo acampamento, soube que era desprezível. Thomaz Banshee, o filho de Íris que fez questão de tentar te ajudar assim que chegou. Veja se consegue recordar-se de algo agora.
No instante em que ouvira seu nome, a tailandesa relembrou os momentos em que ficara no acampamento e tudo o que fizera em sua estadia; o momento em que muitos meio-sangues torceram o rosto ao saberem de sua filiação divina, incluindo a prole de Íris à sua frente naquele momento. A simpatia forçada de Thomaz e seu semblante enojava Sitsong. Seus primeiros momentos com Banshee não foram dos melhores. Eve o repudiava assim como a todos, mas nutria um ódio infundado especial pelo garoto.
Evelynn não pôde deixar de gargalhar baixo assim que as memórias atingiram sua mente.
— É claro que me lembro! Ainda assim, deve ser mais difícil para você me esquecer do que o contrário. — Respondeu, entre risos atrevidos. Sua apatia em relação ao outro era tamanha; enquanto estavam em contato no acampamento, Eve depositou pregos que roubara de uma das forjas no cereal matinal de Thomaz, assistindo-o debulhar-se no alimento antes do leite ser contaminado pela ferrugem e o mesmo perceber o ingrediente especial em seu café. Ao final, a imagem de Eve o observando consumir ferro puro assombrava a mente do rapaz.
— Foi mesmo bem engraçado. Mas não tanto quanto isto. — Banshee apontou para o chão, de onde um círculo exalando uma magia estranha parecia sugar as forças vitais da oriental. O filho de Íris fitou-a no fundo dos olhos, sacando a espada e pondo-se em posição de luta.
A expressão de Evelynn mudou rapidamente. Ao perceber o que de fato se passava, sacou a adaga.
— Que merda é essa, Thomaz? É uma das suas magias de fada?
— Mais do que isso. É um privilégio apenas para olimpianos. Aliás, poderia viver com mais facilidade se não fosse tão crápula. Por que não pôde ter simplesmente se aquietado, vivendo em conforto junto com os demais semideuses? Estúpido de sua parte.
Dando passos para trás, temia que um golpe rápido da espada do outro fosse o suficiente para que caísse.
— Não era pra mim. Assim como nenhum lugar é.
Não pôde terminar a justificativa, sendo interrompida pelo som cortante da lâmina alheia que quase lhe acertou a barriga. Naquele instante, sabia que faria questão de acertá-la para matar.
E faria o mesmo.
Corria pela clareira, tentando afastar-se ainda mais dos portões a fim de evitar a atenção de outros olimpianos. O filho de Íris parecia fora de si, como se tudo o que buscasse naquele momento fosse esquartejá-la.
Uma pequena esfera de luz passou pelo braço de Evelynn, depositando uma queimadura leve — ainda assim, ardida — no local atingido. No mesmo instante, tentou proteger o local de outros ataques, direcionando-se para a parte menos iluminada da floresta que poderia pensar.
Sabia que era difícil superar o garoto; era mais forte, mais treinado e não possuía um círculo lhe sugando vitalidade sob os pés. Sitsong já não poderia mais correr, não era viável. A lâmina do filho de Íris lhe alcançou, cortando a bochecha direita de Eve. Aproveitando o instante em que o rapaz desferiu o ataque, cravou a adaga em seu ombro, puxando-a rapidamente a fim de cravá-la novamente em sua barriga, atingindo-o apenas de raspão com a lateral da arma.
Enquanto o sangue fresco corria pelo rosto da morena, Thomaz agonizava com as mãos sob os ombros banhados no líquido vermelho, cambaleando.
— Uma pena...de que adianta ser mais forte se você é mais burro e descuidado? — Evelynn baixou a guarda, ainda empunhando a adaga visando atacá-lo mais vezes.
Banshee, com as pernas ameaçando ceder e com o ombro debilitado, canalizou uma pequena quantidade da luz que saía por entre as brechas das folhas que fechavam o céu noturno, utilizando do elemento para cegar a adversária.
Antes de forçar-se a fechar os olhos em agonia, desferiu um chute no olimpiano que o fez ir de encontro com o chão. Com a visão esbranquiçada, sentia seus músculos contraírem em fadiga. Vulnerável física e visualmente, temia por seu sucesso. Empunhava a adaga de maneira trêmula; no entanto, ainda que dolorida, queimava em ódio. O branco de sua visão parecia ceder com lerdeza, recuperando a visão periférica de maneira debilitada. Ver a perna de Thomaz sob as folhas secas foi tudo o que bastou: com o que restara das forças em suas mãos, enterrou a lâmina na panturrilha do outro, manchando-a com o sangue e situando-se pelos gritos de ardor da prole de Íris. Desferiu todos os golpes com a arma que fora fisicamente capaz, cravando repetidas vezes em partes do corpo que não conseguia distinguir.
Cambaleou, sentindo o corpo todo amolecer enquanto o cheiro da brutalidade invadia suas narinas. Deu de ombros, coçando os olhos a fim de recuperar a vista por completo, caminhando sob as matas.
- eu te corto, eu sou bandida:
- +infos+:
i do not want to comment …………...
- +equipamentos+:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm
- +poderes ativos e passivos+:
nenhum utilizado, fiquei com nível negativo ;p
- +filho de íris+:
Thomaz Banshee, nível 7.
+passívos+
Nível 01
[Pericia com espadas] - O filho de Íris / Arcus é familiarizado com espadas, sejam curtas ou longas desde que sejam de uma única mão. Eles possuem facilidade no aprendizado de manobras marciais utilizando tal arma, e se comparados a outros personagens sem tal perícia seus movimentos são mais graciosos e precisos. É algo evolutivo, e com o tempo sua habilidade é ampliada, desde que continuem praticando. Não significa um conhecimento imediato nem golpes perfeitos, apenas um melhor manejo de tal arma em detrimento a outras.
+ativos+
Nível 03
[Bloqueio Visual] – Por possuir o controle inicial da luz, o semideus filho de Íris / Arcus pode canalizar a luz do ambiente para os olhos do adversário, deixando-a mais intensa naquela região. Isso atrapalhará a sua visão e o deixará sem foco por alguns instantes, fazendo a precisão do alvo diminuir em 25% pelas próximas 3 rodadas. Pode ser usado uma vez por combate, mas o alvo deve estar na sua linha de visão.
Nível 04
[Esferas de Luz] – Enquanto não forem capazes de criarem sua própria luz, para que realize esta magia é necessária algum tipo de luminosidade pré-existente no local. O meio-sangue controlará as partículas da luz existente, unindo-as até que formem bolas de luz visíveis que estão sobre comando do filho da deusa. As esferas serão pequenas, semelhante a uma bola de tênis em questão de tamanho, e podem ser criadas até 3 por ativação. Contudo, apenas 2 podem ser usadas por turno. As esferas duram 3 turnos após criadas, ou até serem utilizadas no ataque. Elas podem ser usadas corpo-a-corpo ou atiradas a até 5m de distância, provocando os mesmos efeitos do raio gerado por "concentração luminosa". Não possui calor nem provoca chamas. Novas esferas só podem ser criadas após a utilização das 3 anteriormente feitas.
Evelynn Sitsongpeenong
Filhos de ÉrisPanteão Grego
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Re: — Ruína e Ascensão: Aliados de Éris
“Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
Assim expira o mundo
Assim expira o mundo
Não com uma explosão, mas com um suspiro”.
[T. S. Eliot]
Calmas, discretas, pacientes. As sombras que envolveram as quatro patas do canídeo não tinham a intenção de apelar para nenhum tipo de brutalidade, eram quase tão gentis quanto a música que deixava a lira dourada nas mãos da colombiana. O animal não teve o tempo necessário para escapar e poucos foram seus esforços para escapar da imobilização, estava cansado. Brooklyn entendia como ele se sentia, talvez mais que o adequado.
Fez uma aproximação cautelosa, parando a música lentamente enquanto ajoelhava-se próxima ao mensageiro e o segurava pelos lados. Um rosnado baixo foi emitido, as presas sendo exibidas aos poucos devido a aproximação indesejada da semidivina. Não havia o que temer. Eles ficariam bem, ela queria acreditar que sim.
— Ei, garoto… Não precisa se preocupar — sussurrou, as vórtices douradas a seguindo ao se posicionar atrás dele. — Você vai ter que me perdoar pelo que vou fazer agora, pois não posso prometer que não vai ser nada sério.
A parte mais difícil não foi sufocá-lo, ou sequer deixar seu corpo desfalecido no chão sem saber se o tinha matado ou não, foi sentir o peso em seus braços antes de abandoná-lo. Quis saber se era assim que os deuses submetiam os outros ao controle deles — através da culpa —, devaneou sobre a possibilidade dos outros optarem por seguir o Olimpo apenas por uma questão de consciência. Decerto eram mais felizes daquela forma, sabendo que, ao fim, seus pecados seriam esquecidos apenas pelo fato de servirem a alguém.
Valia a pena manter-se acorrentado apenas por aquela centelha de um bom futuro?
Quanto mais pensava, menos tinha certeza se realmente queria tais respostas. A verdade é que se desviou de sua linha de raciocínio assim como havia desviado do caminho até o jardim, contudo preferia evitar admitir os próprios erros. Temia se atrasar, chegar um segundo tarde demais e tudo ter terminado antes que pudesse sequer tentar. Se tivesse de escolher, preferia cair primeiro a precisar encontrar os amigos dos quais se separou em ruínas.
Precisava encontrar o rio, recordava um tal rio Elwha que a levaria diretamente até onde almejava desde que seguisse sul. Sua maior dificuldade seria exatamente encontrá-lo, embora o resto estivesse praticamente resolvido a partir dali.
Orientou-se através da umidade da terra, cortando galhos por onde passava como forma de evitar a abominável ideia de permanecer andando em círculos. Não acreditava estar indo bem, provavelmente aquele seria apenas mais algo a dar errado naquela noite e a possibilidade de fugir, ainda assim, nunca passou por sua cabeça.
Ao ter os primeiros sons da correnteza sendo registrado por seus tímpanos, Brooklyn soube. Nunca mais fugiria.
***
Atrás de uma pedra alta o suficiente para esconder seu corpo, já não mais existia. Podia vê-los em sua ostensividade, sua suntuosidade, sua autoridade. Os portões para o refúgio da rainha do Olimpo cruzava os braços no coração do Parque Olympic, rejeitando visitantes indesejados e os afastando com um mero relance de olhar. Santiago podia sentir a aura pesada emanando daquela mera construção, o sabor de uma superioridade nunca experienciada antes pela moça.
Todavia, a imagem que veio a permanecer cravada em sua mente foi a do exército aglomerado pouco antes da entrada e o sangue que já era derramado. Aqueles leais aos deuses se encontravam atrás de uma barricada, escondidos e apenas aguardando o próximo adversário para atacar. Teria que passar por eles antes de qualquer outra coisa, só precisava descobrir como o faria.
Concentrou-se para reunir energia na ponta dos dedos, os ferimentos abertos em seu corpo o suficiente para fornecê-la a munição que precisaria. Almejava distraí-los, nem que por instantes para abrir uma brecha e um momento breve no qual poderia atravessar todos aqueles jovens sem entrar em uma batalha. Era irracional — impossível, para ser mais correto —, no entanto havia algo dentro da colombiana que lhe dizia o quão mais fácil aquilo se tornaria se ela tentasse.
Pronta para atirar, moveu seu corpo o suficiente para que se encontrasse em um ângulo conveniente para seu próximo movimento. Aos poucos, a luz oriunda de seu próprio sangue se reunia e se tornava um projétil sólido. Tinha seu alvo e não se tratava dos seus iguais, mas das barreiras que servia como sua proteção.
Uma pena que foi necessário tão pouco para fazê-la desistir em cima da hora.
A figura dos dois anos mais marcantes de sua vida materializaram-se ali, no meio de uma aglomeração de semideuses. Dois anos de noites frias em um píer, nomes falsos, batons baratos e homens indesejados dentro de carros abafados. Dois anos de guerras contra sentimentos de imundície e, assim como toda guerra, outras estavam ali para compartilhar ou não de sua dor. E aquela garota tinha sido uma de suas aliadas.
Allegra.
Uma acidez familiar subiu até a garganta de Brooklyn, o desconforto claro em encontrar a outra garota manifestando-se livremente dentro de si. Recusava acreditar no que via, em saber que estava encontrando uma colega tão antiga em um cenário de luta. Lhe doía fisicamente, porém não havia surpresa. Para alguém que sempre buscou a aprovação de sua metade divina, sempre culpou-se por nunca ter sido guiada até o Acampamento, o outro lado era o único lugar onde se sentiria completa.
Cerrou os punhos, assistindo enquanto a outra balançava a cabeça alegremente ao ouvir as ordens de seus superiores. A prole de Dionísio parecia em paz ao lado deles, carregando uma adaga prateada, um cantil e um riso desleixado independente das vidas sendo levadas naquele exato segundo. Ninguém deveria estar tão entusiasmado na situação em que se encontravam.
O broche de seu arco queimava, ardia em seu peito e Santiago o transmutou sem muitos prolegômenos. Não queria machucá-la — Allegra nunca tinha feito nada que a fizesse sentir tamanho impulso —, entretanto odiava presenciar alguém tão relaxada durante uma batalha. Apoiou o tronco ao lado da superfície gélida da pedra, puxando a corda instintivamente até o rosto e mirando sua seta ao lado do rosto da moça.
Alerta. Ao avistar a flecha voando em sua direção e acertando de raspão acidentalmente um aliado, os olhos da filha do Teatro se arregalaram da mesma forma que os de seus companheiros. Já não havia mais sorrisos por parte da meio-sangue, havia raiva em seu semblante e ela pulou a barricada ao encontro de Brooklyn.
Parando no meio do campo de batalha, a mais velha aguardou que a colombiana saísse de seu esconderijo com sua arma de volta ao formato compacto e apenas as mãos estendidas em rendição. Sabia que Allegra a reconhecia apesar das mechas tingidas, sabia que tinha sido vista no instante que havia soltado a corda.
— Brooklyn Palmer. Então é aqui que nos encontramos depois de tanto tempo? — A língua da moça dobrava em melancolia ao pronunciar seu nome. Reviviam as mesmas lembranças esquecidas. — Achei que não negociasse com os deuses.
— É, parece que o tempo abençoou só uma de nós — desdenhou.
Um círculo se formou abaixo dos pés das duas, a mágica emanando sob suas solas e fazendo a hispânica se sentir ainda mais mais fraca. Allegra sorriu, a destra movendo-se para apertar fortemente o ombro de sua adversária.
Aquilo foi o bastante para paralisar Palmer.
— Eu nunca esperei que você ficasse ao lado dos deuses, ainda mais quando você sumiu pouco após a morte de Alloy, mas Éris? — Balançou a cabeça negativamente. Não carregava deboche ou decepção nas írises violetas, no lugar disso, tinha algo que ambas abominavam. Pena. — Isso foi demais até ‘pra você.
Ela caminhava ao redor de seu corpo em círculos, gesticulando copiosamente a cada frase dita. Era o exemplo mais puro de sua ascendência divina, ninguém mais poderia ser tão loquaz quanto uma criança de Dionísio. Brooklyn permanecia quieta, não porque o poder da outra a impedia de falar, mas por não querer se engajar em um diálogo tão sem sentido.
— O que ela te ofereceu? O que foi prometido ‘pra você? O Olimpo pode te dar isso em dobro, é só dizer. Glória, felicidade, proteção, é isso que você busca?
Allegra se frustrava mais e mais a cada palavra proferida. O silêncio parecia afetá-la mais que qualquer resposta que pudesse ser dada, mais que qualquer ataque ofensivo. Era como se a honra dos deuses fosse a sua também e a, então, campista estivesse ali apenas para defendê-la. Penoso. Essa era a palavra mais correta para descrever a maneira que agia, que se comunicava. Já não tinha mais nada ali da amiga que Santiago conhecera e talvez fosse uma coisa boa.
Garras cresceram no lugar das unhas da mais velha e foram colocadas próximas ao rosto da arqueira, resvalando delicadamente para não machucá-la. Ela parecia triste e, ao mesmo tempo, com raiva. Parecia sentir tanto e, ao mesmo tempo, pouco. A filha do Sol só não compreendia exatamente como isso era possível.
— O que ela te ofereceu, Palmer? — Reforçou o questionamento, dessa vez acertando o maxilar da colombiana e a tirando da paralisação.
— Liberdade.
Sacou Fobor rapidamente da cintura, a lâmina fincando seus dentes pouco abaixo das costelas de sua inimiga. Allegra rosnou de dor e Brooklyn atacou novamente, dessa vez não sendo páreo para os reflexos felinos da outra. Ambas hesitavam, no entanto isso não era o bastante para impedir as investidas de sua contraparte que buscava cada vez mais alcançar a vitória.
Exceto que a colombiana estava, de fato, mais frágil que o de costume. Os movimentos das duas eram alternados e a cria do deus do vinho já carregava sua adaga, os golpes cambaleantes carregando uma imprevisibilidade irritante. Não era fácil descobrir quem sairia com as glórias naquele duelo, embora apenas uma das duas tivesse sido moldada para o sucesso e numa tragédia como a vida só pode existir um vencedor.
Desnorteando sua antagonista com um enristar de seu cotovelo, a moça desferiu um golpe de seu gládio sobre a perna da outra e a fez desequilibrar de forma com que caísse no chão. Se encaravam ofegantes, feridas e desgastadas. Daquela batalha e de todas as outras que enfrentaram durante os anos, porém apenas uma tinha restado de pé.
— Você não enxerga, Allegra? — Colocou a cabeça entre as mãos. — A história ‘tá sempre se repetindo, só que com personagens diferentes, mas a mesma coisa move o mundo. Poder. E quem o possui vai sempre abusar dele, usá-lo para manipular pessoas como eu e você. — Lembrou de Leonardo, de seus avós e do sol brilhando acima de sua cabeça no mesmo dia que sua mãe fora assassinada. Durante toda sua vida, nunca teve a chance de estar no lado forte da história. — Essas guerras não vão existir se os deuses forem derrubados, eu… a gente nunca vai ter que abaixar a cabeça ‘pra mais ninguém. Não é isso que você quer?
Tudo o que era dito por Santiago parecia passar direto pela filha de Dionísio que bebia de serenamente de seu cantil. Era sua vez de demorar a responder.
Ao terminar, limpou os lábios e ergueu-se novamente.
— Vai pro inferno, Palmer.
Repentinamente, Allegra recobrou o ânimo anteriormente perdido. Tornou-se um monstro, seus ataques ainda mais poderosos que antes e sua agilidade quase impossível de se reagir. A filha de Apolo tentava se defender, contudo até os menores golpes produziam uma dor inimaginável.
Um corte de cima a baixo da adaga foi um dos poucos que conseguiu bloquear, sua espada segurando com dificuldade o poder da outra. Empurrou-a para trás, desferindo um chute contra o estômago da adversária. A cria do Teatro apoiava uma mão no lugar do ataque, persistindo a continuar ainda que se contorcendo de dor.
Atacou Brooklyn novamente e a moça utilizou o antebraço para evitar ser acertada no rosto, com a outra mão acertou o cabo do gládio na garganta de Allegra. Cambaleando para trás em busca de ar, a atriz inspirou a poeira onírica que saía de Fobor e permaneceu paralisada onde estava.
A colombiana não sabia se o tempo do pesadelo seria o suficiente para que pudesse escapar, mas faria com que fosse. Todo o seu organismo clamava por revolução e, com os portões dourados tão próximos, tudo o que precisava fazer era dar mais um passo.
- comentarios:
- então, não conheço nenhuma música de lira interessante, mas para interpretações peço que finjam que a brooke lynn tocou this dress looks nice on you do sufjan stevens. também pretendo colocar um spoiler de traduções do primeiro post depois, inclusive peço perdão por não ter feito antes!
ah! e os poderes envolvendo luz foram todos usados antes de eu ter os níveis furtados, então espero que não tenha problema.- inimigos:
- a allegra é uma amiga da época que a brooklyn se prostituía em nova iorque e, coincidentemente, é semideusa também. as duas se davam super bem justamente por esses pontos em comum, mas discordavam de muita coisa. a real é que eu criei ela só pra esse post, mas a outra que foi citada (a alloy) era uma conta de um player daqui que foi minha dupla (beijo vic) numa missão narrada bem antiga da personagem e na época era par romântico dela na época.
- poderes da outra la:
- passivos
[nível 2] Treinamento cênico I: tendo um talento intuitivo com a arte da encenação, você sabe dissimular os sinais de suas emoções, não expressando o que está sentindo ou conseguindo se controlar melhor. Você ainda é afetado normalmente pelos poderes, mas consegue dissimular, o que pode lhe dar certa vantagem, dependendo do contexto (a critério do avaliador). Contudo, personagens treinados em captar mentiras ainda podem descobri-lo se forem de nível igual ou maior, ou se tiverem outros métodos (ver a aura, por exemplo). Adicionalmente, você sabe assumir a postura adequada para a situação - entonação de voz, posição corporal - para passar determinada mensagem, sentimento ou emoção, tornando as pessoas mais influenciáveis. O efeito tende a ser melhor em pessoas comuns, e semideuses ainda contam com seus poderes e se baseiam na interpretação e na avaliação para determinar até que ponto vai a influência - quanto melhor a descrição, maiores as chances de ser bem sucedido.
[nível 9] Ânimo festivo: seu otimismo é contagiante. A partir desse nível, seus aliados adquirem parte de sua resistência (vinte e cinco por cento) a ataques emocionais negativos, desde que estejam a até vinte e cinco metros de você. Só é válido para ataques de oponentes de nível igual ou menor que o filho de Dionísio / Baco.
[nível 12] Agilidade: filhos de Dionísio / Baco, ligados aos aspectos dos felinos, são mais ágeis que pessoas comuns. Sua velocidade de caminhada é duplicada, bem como a de corrida. Não permite ataques extras, contudo, sendo voltado para a locomoção.
[nível 20] Estilo bêbado: o filho de Dionísio / Baco é mestre em uma postura de combate corpo a corpo que confunde o inimigo, com movimentos cambaleantes, como um bêbado em um bar. Essa postura de combate aumenta sua esquiva em 10%, e possibilita que desvie mais facilmente de obstáculos, de forma que parece cômico ou apenas uma obra do acaso, na mesma proporção.
[nível 43] Beber como um cão: o filho de Dioníso tem uma absorção de álcool diferenciada no organismo - e uma reação diferente a ele também. a partir desse nível, uma vez por combate, ao beber uma dose de bebida alcoólica, ele terá sua defesa reduzida em 25%, mas a força de seus golpes será aumentada em 50%. Ambos os efeitos duram 3 turnos, de forma concomitante, e doses extras não aumentam a bonificação. Esse poder só funciona se for intencional, apesar de não haver gasto de energia - ou seja, o semideus deve deixar claro que está tomando a bebida para ativá-lo, e não a outro poder ou efeito.
ativos
[nível 5] “Rawr”: esse poder faz com que suas unhas cresçam, transformando-as em garras. Elas são efetivas contra monstros da mesma forma que bronze sagrado. A transformação dura 3 rodadas, e o gasto não é alto.
[nível 45] Toque de Midas II: o toque do semideus adquire propriedades semelhantes ao de Midas, nas, nesse nível, em vez de transformar o oponente em ouro, ele apenas o paralisa por 3 turnos. Contudo, ações hostis contra o alvo quebram o efeito.
- poderes:
- passivos:
- [nível 1] Perícia com arco: Apolo / Febo é o deus dos arqueiros, possuindo o arco e flecha como sua arma básica. Seus filhos conseguem manusear o arco com uma pericia intuitiva, de modo que consigam fazer ataques mais preciosos e mais agilmente com essa arma do que os demais semideuses de mesmo nível que não possuam tais habilidades. Note que apenas implica uma familiaridade e facilidade no uso, mas a perícia é algo evolutivo, e não quer dizer que os ataques sejam sempre certeiros.
[nível 2] Perícia com instrumentos musicais: por Apolo / Febo ser o deus da musica e tocar perfeitamente sua harpa, seus filhos possuem um dom natural para manusear instrumentos musicais, fazendo com que eles toquem musicas normais com perfeição e que tenham um acréscimo de 10% na chance de acerto ao fazerem ataques de origem sonora que exijam um instrumento como fonte.
[nível 5] Ouvido sensível: Apolo / Febo é deus da música, portanto seus filhos tem ouvidos afiados, com uma sensibilidade acima da média tornando sua capacidade de distinção tanto em volume quanto em distância o dobro do que uma pessoa comum.
[nível 6] Corpo atlético: Apolo / Febo é o deus mais jovem entre os Olimpianos, cujo vigor físico é realmente notável. Seus filhos possuem um corpo atlético naturalmente, de modo que possuem maior facilidade em fazer movimentos ágeis e, que exijam de seu corpo um condicionamento físico melhor. O custo de MP para ações comuns, como corrida e atividades do dia a dia, é reduzido em 25%. Não afeta o custo da utilização de poderes.
[nível 11] Resistência sonora: Apolo / Febo é o deus da musica e arte, seus filhos mesmo possuindo um ouvido mais aguçado, possuem uma resistência maior sobre poderes que envolvam musica ou ondas sonoras, de modo a sofrer apenas a metade dos efeitos que poderes e armas com natureza sonora possam causar sobre ele - note que apenas poderes que provoquem dano pelo som, não poderes de sedução e similares, e desde que o oponente seja até 5 níveis mais fraco. Entre isso e até 5 níveis acima, a resistência cai a 25%, e passa a agir normalmente caso o oponente seja mais forte que esta margem. nao sei se o poder daquele bicho la entra aqui, mas achei bom colocar por via das dúvidas? sabe como é
[nível 14] Localização geral: o sol traça um caminho predeterminado e age como ponto de referência geográfico. O filho de Apolo / Febo, dessa forma, sabe instintivamente para onde fica o leste, possuindo algumas noções básicas de localização - não uma localização cartográfica nem muito aprimorada. Por outro lado, faz efeito mesmo em ambientes alterados - ainda que possa ser suprimida caso o semideus seja afetado por poderes nocivos ou de confusão.
[nível 18] Concentração do arqueiro: arco e flecha exige grande treino e concentração. Por conta disso, filhos de Apolo / Febo conseguem ser mais focados em qualquer tarefa que resolvam fazer. Qualquer ataque ou poder que vise confundir ou distraí-los tem efeito reduzido em 15%, se provenientes oponentes até 5 níveis acima do semideus.
[nível 35] Tiro preciso II: as crias de Apolo / Febo conseguem ter uma precisão ainda maior, mesmo com o alvo em movimento. Pela sua precisão, seus inimigos possuem 10% a menos de capacidade de se esquivar de seus golpes de maneira normal, sem usar poderes que aumentem sua capacidade de esquiva contra suas flechas - não afeta outros tipos de arma, apenas arcos e bestas. Nesse nível o alcance da precisão (inclusive do primeiro nível) dobra, chegando a 30 metros.
{Sol da Meia-Noite} / Habilidade Passiva [Descendente de dois deuses solares, o sangue de Brooklyn carrega em si uma grande porcentagem de luz misturada aos seus glóbulos e plaquetas. Isso dá ao seu líquido vital uma coloração acobreada no lugar do típico carmesim, além de uma temperatura mais alta que o normal que lhe fornece resistência de 50% a substâncias como veneno. Por conter, também, o principal elemento manipulado por ela, ao ser ferida pode utilizar-se do próprio sangue para utilizar poderes antes inviáveis à noite ou fortalecê-los durante o dia uma vez por missão. Dependendo do corte, seu consumo de energia pode diminuir de 5 a 10%.] (Nível mínimo: 50) {Elementos controlados: Luz} [Recebimento pela DIY "What Ever Happened?", avaliada e atualizada por Afrodite]
- ativos:
- nao tava nos planos, mas.. nenhum
- itens:
- {Half Blood} / Adaga Comum [Adaga simples feita de bronze sagrado, curta e de duplo corte. A lâmina possui 8cm de largura, afinando-se ligeiramente até o comprimento, que chega a 20cm. Não possui guarda de mão e o cabo é de madeira revestido com couro, para uma empunhadura mais confortável; acompanha bainha de couro simples.] {Madeira, couro e bronze sagrado} (Nível mínimo: 1) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: Item de Reclamação]
☾ {Förmörkelse} / Arco longo [A primeira vista, é apenas um broche dourado com o formato de um Sol e uma Lua juntos, porém é capaz de transmutar-se em um arco. Mesmo com o material que é feito, é leve o suficiente para ser utilizado sem atrapalhar a mira. Consegue formar flechas de luz proporcional à que existe no ambiente em que a filha de Apolo se encontra no momento.] {Materiais utilizados: Ouro] (Nível Mínimo: 20) {Luz} [Recebimento: SM — Dusk till Dawn, avaliada e atualizada por Phobos]
{Beyond} / Pulseira [Trata-se de uma pulseira dourada com o formato intrínseco e delicado de uma coroa de louros. Sendo dada como recompensa à semideusa pela vitória na páli, por trás da natureza acessória, o item esconde seu verdadeiro poder: uma vez por missão/evento e com uma duração de 3 rounds, o usuário é bonificado em 25% nas suas ações ofensivas, seja em golpes físicos diretos ou uso de poderes. Caso esteja lutando com um ou mais semideus/criatura mágica a seu lado, o bônus sobe para 30%] [Ouro, magia] (Não controla nenhum elemento) {Nível mínimo: 20} [Recebimento: Missão narrada "Team" - Avaliada por Chelsea H. Drevoir e Atualizada por Psiquê.]
{Fobor} / Espada Onírica [Os piores medos derrotados pelo semideus se materializaram na vida real, assumindo a forma de uma poderosa espada cuja lâmina alongada mede seus 110 cm, podendo ser manuseada com uma ou duas mãos. A espada é sólida para o portador, sendo feita de titânio e platina, conferindo uma cor limpa junto dos fios de poeira onírica que adornam a lâmina e uma incrível resistência a golpes e corrosão. Há três poderes contidos na arma, mas deve-se usar apenas 1 por vez. Efeito 1: a poeira onírica presente na lâmina se dispersa no ar, prendendo o alvo em um pesadelo que o paralisa por dois turnos. Efeito 2: os medos possuem auras horríveis, sendo assim, a lâmina espalha em campo de batalha uma aura que instiga nos oponentes a covardia, dificultando seus ataques em 20% durante dois turnos. Efeito 3: quando em mãos erradas, a espada torna-se poeira onírica por completo, impedindo seu manuseio. Para os dois primeiros efeitos, resistências podem ser aplicadas.] {Titânio e platina} (Nível mínimo: 30) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: evento This is Halloween, primeiro lugar.]
{Delev} / Lira [Em sua forma reduzida, é nada mais que um bracelete dourado. Quando tocado, sob a vontade de sua usuária, transforma-se em uma adorável lira feita de ouro solar. Apesar de seu aspecto frágil, é deveras resistente — não somente a estrutura quanto as cordas. Abençoado por Tânatos, ao ser tocado o instrumento confere ao seu portador a capacidade de controlar e criar sombras, podendo utilizá-las enquanto estiver mantendo alguma melodia no item: ou seja, o poder só funciona enquanto seu possuinte criar um som contínuo com o equipamento, impedindo o manuseio de outros armamentos enquanto isso. Uma segunda habilidade, a qual só pode ser utilizada uma vez por missão/evento, é a de conjurar uma criatura ctônica — um fantasma, esqueleto ou cão infernal —, para auxiliar o portador do objeto em momentos de necessidade, atendendo aos seus comandos. Permanece em campo por dois turnos, com o HP/MP iguais a 200; o aliado pode ser destruído antes do tempo estipulado] {Ouro solar} {Controle das sombras, necromancia} {Nível mínimo: 50} {Recebimento pela missão “Demarco”, avaliada por Skylar W. Krøhonen e atualizada por Anfitrite}
Brooklyn S. Palmer
Filhos de ApoloPanteão Grego
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