Atividade extra: Canoagem

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Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 139-ExStaff Sex 14 Fev 2014, 23:15





- - - - - - - - - - - - - - - - - Canoagem


Spoiler:

O espaço fica no rio, em um trecho mais amplo onde as margens se alargam, formando praticamente uma grande lago, apesar da correnteza continuar existindo, mas um pouco mais suave. Um barracão próximo serve para guardar os equipamentos diversos, e as canoas costumam ser amarradas perto da água. Fileiras de boias estão posicionadas, demarcando pistas.

A mais próxima à margem costuma ser usada para as instruções iniciais, já que é mais raso, com riscos de acidentes menores e mais fácil de se puxar para a terra em caso de incidentes. As pistas afastadas podem ser usadas para corridas e competições - apesar que, em algumas ocasiões, parte do trecho do rio é liberada para tal. Algumas pistas são marcadas por boias e obstáculos flutuantes, para treinar manobras, sem riscos de acidentes, evitando trechos pedregosos. Animais são raros, exceto pelos peixes, ariscos, que fogem assim que os semideuses se aproximam; raramente surge algo além, mas às vezes um ou outro animal maior pode acabar subindo a correnteza, vindo do mar, onde o rio desagua. O rio nasce fora do Acampamento, então parte dele está sob a proteção da barreira, o que faz com que também seja seguro contra os monstros vindos do exterior.

As boias também impedem que as canoas invadam áreas não navegáveis, uma vez que fora do "lago" os trechos são mais problemáticos - não chegam a haver grandes quedas d'água, mas alguns pequenos desníveis, formações rochosas e uma corrente mais forte. Além disso, há as naiádes. Em geral elas são amigáveis, mas podem ser adeptas de brincadeiras bobas - roubar remos, espirrar água, balançar canoas - mas nunca machucarão de verdade os campistas. Contudo, podem ser mais violentas quando as áreas em que habitam são invadidas - não matarão ninguém, mas tentarão expulsar campistas que saiam da área demarcada para a atividade.

Um trecho do lago também é delimitado para diversão dos campistas, para que não se machuquem ou atrapalhem os treinos.

O instrutor local é um filho de Poseidon, Max. Além dele, uma naiáde um pouco mais amigável também auxilia, além de ajudar a resgatar aos que caem na água, uma vez que alguns campistas não sabem nadar e entram em desespero. De longos cabelos ciano, Cora Coralina está sempre por perto - às vezes até flertando inocentemente com quem tira um tempo adicional para conversas.

- - - - - - - - - - - Observações


A descrição aqui visa dar uma base interpretativa na hora de descrever a realização do trabalho;

NPCs podem ser utilizados livremente - naiádes em especial são bem presentes aqui, mas outros semideuses além do instrutor também podem frequentar livremente o local;

A postagem na canoagem rende apenas xp, seguindo o sistema de avaliação da arena. Pode-se postar uma vez por atualização.

Flood não é permitido. Só serão consideradas postagens com mais de 5 linhas em fonte arial ou times tamanho 12 com margem normal, no Word. Templates e tables são aceitos, mas o tamanho da postagem será verificado para ver se o conteúdo se adequa ao disposto.


Créditos aos idealizadores do local e antigos deuses do PJBR. Novas descrições criadas por mim.





SHINJI @ OPS!
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Cristopher Walker Dom 16 Fev 2014, 02:06


Meu primeiro dia
On the river
Com um susto abro os olhos e me vejo em um rio, de correnteza além de forte, muito rápida. O rio é fundo o suficiente para meus pés não encontrarem a terra, e então eu simplesmente afundo diversas vezes. Não consigo pensar em nada, enxergar nada, só sentir meu pulmão praticamente sumindo do meu corpo de tão comprido e ser ar que estava. Já no fundo do rio vi um braço se espelhando na imagem turva da água como se quisesse me ajudar. Sem pensar duas vezes, com o resto de força que me restava me balancei até começar a subir.
Chegando perto coloquei meu braço pra fora, mesmo naquele momento de pura tensão tentei enxergar através da água o rosto de quem me ajudava, uma tentativa totalmente falha, o rosto parecia um borrão.  E quando o desconhecido me pucha, rapidamente o cenário muda e eu levanto a minha cabeça com toda força da cama, batendo a cabeça bem forte na cama de cima.
~ Aaaaai! ~ Falo calmamente.
Em cima dormia um conhecido meio-sangue que tomou um susto com a pancada. Era louro, rosto fino, olhos negros e um sério problema de acne.
~ Você ta bem? ~ Suas primeiras palavras fluem.

Com uma enorme elevação na testa, sorri e fiz um sinal de positivo pra ele. Virei para a parte lateral da cama e calcei minhas havainas, ainda com a mão na cabeça. Comecei a pensar no sonho que tive, parecia muito real, eu realmente sentia que ia morrer ali, e de quem seria aquele braço? Quem me ajudaria naquela hora? Não faço a minima ideia. Mas eu tive uma ideia, lembrei pelo sonho que eu não sabia nadar. Não sabia muito sobre o acampamento mas ouvir conversar sobre rio, natação e canoagem, então resolvi que enfrentaria meu "medo" e literalmente me jogaria na água.
Depois de acordar de fato, e fazer tudo que tinha que fazer, coloquei um shorts com estampa de surfista, uma camisa branca e vermelha do japão, e sai do confortável chalé de Héstia.
Logo ao sair reparei no clima, estava normal, o sol aparecendo e algumas nuvens, um dia que não faria mal dar um mergulho, e então às 9:30 realmente me desloquei ao rio com a ajuda do meu parceiro de quarto cujo ainda não sabia o nome. Andamos um pouco até chegarmos a floresta, vimos muitos semi-deuses, sátiros, centauros, enfim, um passeio agradável. Entrando na floresta não demorou tanto para acharmos o mini-porto de canoagem junto a rio, trouxe comigo só uma toalha, que deixei dentro da cabana. Tinha muitos semi-deuses banhando, treinando e até apostando corridas. Isso me confortou um pouco, tenho problemas com água, parece que tenho medo dela ou de algo que esteja lá, sinto como se não estivesse ninguém lá, eu não estaria seguro.
Quando já ia dar uma super salto no rio, uma náiade me parou.
~ Oi, você veio só para aproveitar o rio? Ou para treinar? ~ela disse.
~ Bom, sim, não sei o que treinar. ~ respondi
Ela riu.
~ Tudo bem, claro que você pode aproveitar o rio, mas queria te pedir para treinar um pouco, seja canoagem ou natação, também te aviso para não atravessar as fronteiras.
~ Hum, tudo bem então, bom, eu não sei nadar, acho que preciso de algum instrutor.
~Sem problemas, eu instruo você, tudo bem?
~ Claro. ~ Respondo alegre.
Estava feliz, desde quando cheguei no acampamento, mesmo que tenha sido ontem, passei a me sentir mais livre, seguro e feliz, o que me deixava triste, era só a saudade dos familiares e amigos.
Entramos na água, estava fria, mas não tanto, a terra era fofa e fácil de se locomover. Fiquei parado esperando instruções de como começar.
~Muito bem, mais pessoas querem aprender a nadar? ~A náiade gritou.
Me virei a parte terrena e avistei três pessoas entrando na água, uma delas era o meu parceiro de quarto, e as outras eram um menino de rosto infantil, e uma menina de aparência já adolescente. Ela era loura, com a cor da pele bem branca e olhos verdes, vestia um biquini vermelho combinando com a parte de baixo, seu corpo era escultural,  delicado e lindo principalmente, olhei por alguns segundos mas tive a infelicidade de ela olhar o meu olhar, corei de vergonha e virei rapidamente, não dando atenção ao garoto.
~ Nos três vamos participar ~ Disse meu parceiro desconhecido.
~ Muito bem, vamos começar. Inclinem o corpo para que deitem sobre a água, sem perder tempo movam os braços em movimentos circulares cavando a água assim. ~ Responde a náiade.
Prestei atenção no movimento, já vendo meu conhecido praticando.
~ Enquanto movem os braços, sem perder tempo balancem as pernas de cima pra baixo, uma vez de cada. Agora tentem.
Ela saiu da água e sentou em uma cadeira, prestando atenção na gente. Antes de começar fiquei parado olhando os outros fazerem, então logo depois tentei reproduzir os movimentos. quando coloquei meu corpo na posição certa, a parte fácil, antes que pudesse abrir os braços ou agitar as pernas, afundei. E por alguns segundos as imagens do meu sonho voltaram como realidade, não encontrava a terra, e nem conseguia subir, até que tudo voltou ao normal segundos depois. Eu parei, e fiquei com medo de tentar de novo.
~ Você tem medo de água? ~ A menina encantadora falou comigo.
~ Sim. Quer dizer, não. Bom, mais ou menos. ~ Respondi totalmente sem noção do que estava falando.
Me embaracei todo e ainda por cima fiquei vermelho apenas por ela chegar perto e falar comigo.
~ Porque? ~Ela pareceu preocupada.
~Não é medo, tive um pesadelo de ontem pra hoje, onde eu estava no fundo de um rio e não conseguia subir, e agora pouco e meio que me senti no sonho de novo, só um susto.
~ Hum, tudo bem. Bom, cuidado ai. ~ Ela responde.
Reparei que ela também corou um pouquinho.
~ Vou ter sim, obrigado. ~ Respondi e dei um sorriso agradável a ela, que me devolveu logo em seguida.
Ainda estava com medo de tentar de novo, mas enfrentei esse medo pra não ser o único a não conseguir, e também porque sempre procuro eliminar todos os medos que tenho. Então inclinei meu corpo mais uma vez e cheguei dar duas batidas com as pernas, mas logo afundei mais uma vez. Me encontrei no sonho de novo, mas já tinha percebido parte do que se passava. Fiquei imóvel por alguns instantes, fechei os olhos, e quando abri, me encontrava na realidade mais uma vez. Parecia um castigo, a cada vez que eu errasse receberia um tempo de angústia e medo, mas mesmo que fosse, a solução era a calma, se eu me debatesse como fazia antes, ia só passar mais tempo, ficando parado e me livrando do castigo eu tive a certeza. Aqueles segundos parados embaixo d'água fez com que eu tivesse habitado meu corpo ao equilíbrio da água, o que me ajudaria bastante na próxima tentativa. Na terceira tentativa, inclinei meu corpo e me imobilizei por alguns segundos, como se estivesse deitado em uma cama, ainda boiando tomei mas coragem e dei a primeira braçada junto a perna batendo na água, e avancei um pouco. Depois de praticar um pouco, descobrir que o braço em que eu ''cavava'' a água devia ser o oposto da perna, cavei com o braço direito e bati a perna esquerda, colhi um bom resultado, avancei bastante. Mas ainda faltava bastante para nadar com velocidade.
Sobre o meu sonho, faltou uma fato, quem me salvou do rio fundo? Pensei um pouco nisso e depois de uns minutos cheguei a uma conclusão, o rosto estava borrado pois poderiam ser mais de uma pessoa, talvez fossem meus futuros amigos aqui no acampamento. Sorri pra mim mesmo e fui pegar minha toalha pois o treino já tinha acabado. Era hora de almoçar, antes de voltar ao chalé pra me trocar e ir ao refeitório a garota dos cabelos louros passou por mim, jogou um bilhete na minha frente e saiu andando já vestida em um jeans preto e uma camisa simples branca em direção ao seu chalé provavelmente.
Peguei o bilhete e fui lendo ao meu chalé.

Ale Smith escreveu:Meu nome é Alexandra Smith, prazer em conhece-lo Walker, apesar de não termos falado muito, achei você legal, mesmo que tenha olhado muito pra mim, senti que não foi um olhar perverso, talvez admirado, como o meu por você.

                                             


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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 139-ExStaff Qui 20 Fev 2014, 00:26

Cuidado com algumas questões de digitação, tipo "puchar" quando deveria ser "puxar" e o uso de cujo - ele india uma relação de posse, então a colocação foi inadequada - o ideal seria mudar a ordem da frase ("com a ajuda do meu parceiro de quarto cujo ainda não sabia o nome." - "com a ajuda do meu colega de quarto cujo nome ainda não sabia" - o nome do meu colega de quarto; vê a relação de pertencimento?). A pontuação apresentou algumas falhas, assim como a digitação, por vezes faltando letras em algumas palavras, ou se a conjugação adequada do verbo - tome cuidado, revise antes de postar, já que além de deixar confuso, a conjugação interfere no tempo da narrativa, que em algumas frases ficou no presente enquanto que no restante do tempo você usou o pretérito. Outro ponto da digitação é que pode mudar o sentido de uma frase inteira ("tivesse habitado meu corpo ao equilíbrio da água" - não seria "habituado"?). Além disso, cuidado com a repetição - foi algo constante no texto. Procure substituir por sinônimos, ou usar pronomes, evitando o uso da mesma palavra vezes seguidas. Na descrição da atividade, tente não resumir tanto; sei que descrever cada braçada é tedioso,mas tente colocar mais instruções e focar mais no aprendizado, em vez de apenas dizer que fez o movimento algumas vezes. Ah, e cuidado com o template - ele acabou desconfigurando. Sugiro que sempre teste antes na área off, há alguns tópicos para isso!

Coerência - 40 de 50
Ortografia - 6 de 10
Coesão e Fluidez - 10 de 25
Adequação - 10 de 15

Total = 66 de 100
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Hal Mikkelson Sáb 22 Fev 2014, 02:50


Canoagem
Já era seu sétimo dia no acampamento; e mesmo tendo sido reconhecido como filho do deus das forjas, Hefesto, não fizera lá muitas amizades além dos poucos irmãos que viviam no chalé. Consumiu a maior parte do tempo construindo sua forja, passando noites em claro sem nem se dar conta de que as horas passavam. O lugar era aconchegante, pensava ele, e também lhe trazia lembranças de sua terra natal, Escândia – país situado no extremo norte da Europa, de clima frio e de costumes exóticos, detentor de uma cultura Viking. Sua mãe, Pauline, muitas vezes aparecia em seus sonhos, e vez ou outra ele se flagrava pensando nela, alheio a tudo em sua volta. Não podia, porém, deixar de pensar que ela mentira pra ele o tempo todo – seu pai não estava morto, aliás, ele era imortal -, mas Hal não a culpava por tentar protegê-lo.  

Certo dia, após ter finalmente inaugurado Brotherband, sua querida forja, Hal permitiu-se dar uma volta no acampamento e conhecer pessoas novas. Afinal, clientes eram escassos por enquanto. E mesmo tendo sérias tendências a preferir máquinas ao invés de pessoas, ele sabia que uma boa amizade lhe faria bem – talvez o ajudasse a amenizar a dor que sentia quando se lembrava de casa. Quem sabe?

[ ... ]

Era um dia quente e ensolarado, de umidade relativamente mais baixa do que o normal. Hal perambulava pelo acampamento, em busca de alguma coisa para fazer. Embora se sentido um completo perdido ali, tentava passar uma impressão contrária; dava um aceno com a cabeça, inclinando-a e esboçando sorrindo amigável para cada meio-sangue que passasse por perto. Alguns deles retribuíam-lhe o gesto, já outros (a minoria) o ignoravam; mas Mikkelson encarava tais atitudes arrogantes de modo filosófico: talvez não o tivessem notado.

Finalmente concluiu que tentaria algo como a canoagem, atividade pela qual pensava ter certa afinidade – antes de descobrir-se como um legítimo semideus, em sua terra natal, Escândia, Hal treinou para ser um marinheiro viking perito em combates, pilhagens e em navegação. Porém seus sonhos foram, de certa forma, arruinados quando, em uma viagem de reconhecimento, seu navio naufragou em uma terrível tempestade. Mikkelson foi o único sobrevivente de toda a tripulação.

[ ... ]

Chegou ao lago de canoagem com alguma dificuldade (se perdeu algumas vezes), e logo notou um meio-sangue, na margem do lago,  que auxiliava outros campistas menos experientes. Hal concluiu que aquele era a pessoa a quem pedir auxílio, afinal, era sua primeira vez ali. Aproximou-se. – Olá! – disse o garoto ao notar sua presença, antes mesmo de Mikkelson lhe chamar.

- Eaí, como vai? – retribuiu o filho de Hefesto.

- Sou Max, filho de Poseidon. – disse o rapaz. – E monitor da canoagem junto com aquela dríade ali, Cora Coraline. – com um gesto de cabeça, indicou a ninfa de cabelos azuis que auxiliava outro semideus no meio do lago. Depois, estendeu a mão na direção de Mikkelson.

- Prazer, Max. Sou Hal, filho de Hefesto. – falou enquanto esticava o braço e apertava a mão de Max.

- Então Hal, como vai ser? Vai remar? Hoje tá bem quente, não acha?

- Era o que eu tinha em mente. – respondeu ele sorrindo levemente.  


[ ... ]

Hal estava com a água do lago na altura dos joelhos, e empurrava a canoa para águas um pouco mais fundas. Uma onda de nostalgia o invadiu quando, com um salto, se colocou dentro do pequeno barquinho. Abaixo de si, sentiu o bote se agitar ao sabor do movimento da água e então suspirou levemente. Apanhou o remo de duas lâmias e começou a remar.

- Não vá muito longe, está bem? – alertou o filho de Poseidon.

- Está bem! – respondeu a cria das forjas.

No começo teve certa dificuldade para sincronizar os movimentos e fazer a canoa avançar, ela girou algumas vezes no mesmo lugar. Hal corou de vergonha, torcendo para que não fosse notado. Foram precisos alguns minutos para ele se familiarizar – o garoto era acostumado com grandes embarcações vikings, não com pequenos barquinhos de um único remador.

Enquanto dava as primeiras e inseguras remadas em linha reta, pôde prestar mais atenção no lugar. A maioria dos presentes ali eram ninfas das águas, as náiades, mas também havia vários campistas curtindo a tarde quente. Estava tão distraído olhando ao redor que se assustou ao sentir um solavanco quando, de repente, bateu em alguma coisa. – AI! – berrou a garota. Na realidade era uma dríade. Esta esfregava a cabeça na parte de trás, e tinha uma expressão de dor representada no semblante. – Cuidado aí, palhaço! – gritou irritada.

- Me desculpe! Eu, hãn... Foi sem querer, eu juro! – tentou se explicar desesperadamente. Iria continuar dando desculpas, mas com um gesto irritado com os braços, a dríade o interrompeu e retrucou.

- Não me importo, novato! Saia daqui ou vou afundar esse seu barquinho de meia-tigela! – ao dizer isso, ela mergulhou e sumiu nas águas do lago.

Resmungando baixinho, e mais envergonhado do que nunca, afastou-se do ponto em que encontrara  garota com remadas rápidas. Sentiu olhares caindo sobre si e ouviu risadinhas abafadas rapidamente, praguejou mentalmente – afinal, com o escândalo da ninfa, qualquer pessoa que estivesse num raio de 50 metros ouviria a discussão.

- E lá se vai minha chance de fazer amigos por aqui. – resmungou amargurado e com o rosto enrubescido.

[ ... ]

Produziu um arco com a mão destra, afundou a lâmina do remo na água e impulsionou-se para frente. Fez o mesmo com a mão canhota – estava pegando o jeito da coisa. Fez isso várias vezes até que chegou ao limite da área para atividade; dando-se conta disso, remou a bombordo, ou esquerda, repetidamente. Após alguns instantes, conseguiu fazer a canoa dar meia volta. Remou mais algumas vezes (bem longe das outras canoas e dríades do lago).

Não pôde evitar que alguns respingos caíssem sobre ele e o encharcasse, franziu o cenho, teria que trocar de roupa mais tarde. Seguiram-se trinta minutos de canoagem até que ele se deu por satisfeito. Durante a atividade teve flashbacks involuntários de seu passado, e concluiu que navegar – mesmo que em uma pequena canoa, e não em uma enorme embarcação viking -, era uma boa alternativa para matar as saudades de Hallasholm, capital de sua terra natal, onde nascera.

Desembarcou do barquinho e o arrastou para a margem.

- Se já não era hora! – exclamou Max. – O que foi aquilo com aquela dríade?

A prole de Hefesto corou, não querendo tocar no assunto – Max percebeu.

- Você volta amanhã?

- Talvez. – foi o que conseguiu dizer por entre os dentes cerrados, estava bastante irritado pelo o que acontecera. Despediu-se com um pouco mais de educação e rumou de volta para o chalé 9, e de lá seguiu para Brotherbard, sua forja.

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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 124-ExStaff Seg 03 Mar 2014, 07:04

— Hal Mikkelson:

O seu post ficou ótimo, Hal. Tudo o que eu tenho a dizer é que eu realmente gostei do modo como você posta. É diferenciado, contagiou a minha leitura; não conseguia desgrudar os olhos do seu texto. Só tome cuidado com a ortografia, eu encontrei alguns erros no seu post que seriam facilmente encontrados com uma rápida análise. Bom, mais uma vez, eu adorei o seu jeito de narrar. Continue assim mas tente revisar mais o seu texto, ok? Parabéns!

• Coerência (50/50)
• Coesão, estrutura e fluidez (25/25)
• Objetividade e adequação à proposta (15/15)
• Ortografia e organização (8/10)

• Total: 98xp


Atualizado por ~Deimos
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Lana D'yer Hempstead Qui 13 Mar 2014, 13:07

Lana D'yer:: Canoagem

Remando no barquinho...



I'm bulletproof, nothing to lose, fire away, fire away. Ricochets, you take your aim, fire away, fire away. You shoot me down but I won't fall
I AM TITANIUM!!!


Prendi com firmeza o laço atrás de minha nuca. Ele seguraria a parte de cima de meu biquíni, uma peça simples e negra, sem nenhuma estampa, algo que representava o meu gosto neutro. Sobre o biquíni uma blusa branca de algodão e com alças largas, uma peça também nada estampada. Olhei para a blusa laranja berrante que estava sobre minha cama e mostrei uma careta, definitivamente nunca usaria aquela peça, odiava cores vibrantes. Ajeitei um short jeans curto e confortável, algo perfeito para encarar a atividade que pretendia executar naquele dia. Sem mais demora penteei meus cabelos escuros, prendendo-os em um rabo de cavalo desleixado e separando uma mecha fina de cada lado para dar um ar ainda mais despojado. Ao me encarar no espelho avistei uma típica campista pronta para enfrentar corajosamente sua primeira aula de canoagem.

Logo no início quando a ideia passou pela minha cabeça não me pareceu uma boa escolha. Em meus momentos livres ainda preferia sentar sob a sombra das árvores que marcavam a entrada do Campo de Morangos, mas com o tempo isso acabou se tornando entediante. Era sempre a mesma rotina, sentar e pensar. A sombra e a brisa fresca me agradava muito, mas o tempo para lembrar e remoer tantas feridas também era muito e eu acabava afundada em lembranças que apenas me faziam sofrer, por isso resolvi ao menos tentar uma mudança. Então, naquele dia eu havia decidido ouvir o conselho de meu amigo Leon, eu tiraria ao menos uma hora livre para ocupar minha cabeça e livrar-me dos pensamentos que tanto me machucavam. Sendo assim as ideias aparecerame canoagem me conquistou como a 'menos pior'. Ela me manteria em contato com a água e se eu não pudesse suportar o calor bastaria me jogar nas águas puras do rio para me refrescar. Eu ainda não a considerava uma atividade tão perigosa para praticar, pois não teria que enfrentar uma parede de lavas incandescentes e nem um vôo arriscado sobre um pégaso desconhecido e arisco. Sem falar que eu treinaria força nos braços, coordenação e muita concentração, a canoagem me pareceu a melhor opção.

Arrumada e decida, parti na direção de meu destino. O sol já aparecia brilhando forte e eu me protegia de seus raios buscando abrigo sob as sombras de qualquer tipo que eu encontrava em meu caminho. Meus pés seguiam apressados e eu parecia ansiosa.

Encontrar o caminho não foi difícil para mim, eu já havia me arriscado em meio à floresta e encontrado pontos interessantes, um deles o rio, por isso em torno de dez ou quinze minutos eu já chegara ao local. O barracão estava lá e Max, aquele que eu conhecia como filho de Poseidon, parecia se preparar para ajudar um campista. Andei mais alguns passos me aproximando da margem e disposta a esperar ou até mesmo me arriscar de maneira solitária. O local não parecia perigoso, eu ficaria apenas na área mais rasa e se tivesse sorte, ainda me divertiria remando naquele lugar. Sem mais demora eu fui escolher um dos caiaques. Com certa dificuldade o empurrei para a leve correnteza e de forma atrapalhada me sentei. O remo em minhas mãos era enorme e pesado, o primeiro que eu havia encontrado no local e mesmo percebendo que não era o mais indicado, continuei com ele. Eu estava animada, confiante, o sorriso de alguns campistas me davam a segurança de que seria uma tarefa leve, divertida... Percebi logo nos primeiros instantes que aqueles rostinhos felizes mentiam.

Em minhas duas primeiras remadas percebi que aquele remo estava muito grande para minha altura e que ele ainda era muito mais pesado do que pensava. Logo nas passadas seguintes eu prendi a respiração e fiz mais força, tentando pegar uma distância maior do que os milímetros que eu havia conseguido anteriormente. Não tive muito sucesso. O caiaque girou para a esquerda e o peso do meu corpo imposto de uma maneira incorreta para o lado direito quase que me derruba nas águas. Assustada, imediatamente soltei o remo de minhas mãos e me segurei firme em cada lado do caiaque, sentindo meu coração acelerar pelo breve susto. Meus dedos se prenderam fortemente, eu havia segurado tão forte que passei a sentir suas pontas latejarem. Contudo, havia recuperado o equilíbrio e suspirei fundo, mais tranquilamente, até que por fim me dei conta de que havia feito uma grande besteira ao soltar o remo, eu teria que pegá-lo de volta para continuar aquela estranha aula e ele havia caído na água. O procurei por cada lado e não encontrei. Estava me preparando para sair do caiaque quando ele começou a balançar. Mais uma vez o coração acelerou e eu me segurei forte, até ouvir uma risadinha e um 'Olá!' que vinha do lado de trás, no mesmo instante olhei naquela direção e me deparei com uma ninfa das águas. Seus cabelos ciano atraíram minha atenção, assim como sua pele levemente azulada. O sorriso era aberto e os olhos de um azul tão profundo que parecia algo indefinido.

- Eu sou Cora Coraline, instrutora. - A náiade se apresentou enquanto nadava de barriga para cima ao redor de meu caiaque.

- Se você procura pelo seu remo, esquece. Ele estava todo errado para você.

- E qual seria o certo? - Perguntei diretamente enquanto meus olhos ainda seguiam aquela náiade sempre sorridente.

- Eu vou buscar um para você, espera. - Ela disse e logo afundou, desaparecendo. Reapareceu na margem, correndo de maneira animada, me fazendo sorrir. Logo estava no barracão, escolhendo um novo remo. Assim que pareceu encontrar o apropriado, voltou saltitante, entrando na água e dessa vez veio caminhando, até chegar bem próximo e me entregar a peça enquanto falava.

- O tamanho ideal para um remo tem que ser equivalente a sua altura mais o seu braço esticado e você precisa conseguir dobrar seus dedos sobre a lâmina da pá. Eu acho que esse serve, experimenta.

Eu segurei firme aquele remo, estendendo meus braços e fazendo o que me foi pedido, experimentando. Pareceu perfeito, pelo menos não estava tão pesado e grande e meus dedos dobravam perfeitamente, o que não acontecia com a outra peça.

- Está perfeito. - Disse animada.

- Então vamos começar a aprender a remar. Segure com as duas mãos o remo de forma que a distância entre cada mão seja igual ao seu ombro. Procure centralizar o remo ao seu corpo, para que cada mão fique numa distância igual a pá do remo correspondente. - Ela disse pausadamente enquanto me dava tempo para ajeitar meus movimentos e posição de acordo com suas instruções. Eu tentava o meu melhor, sempre olhando em sua direção, perguntando apenas com olhares se estava me saindo bem. Como não houve nenhuma reclamação, concluí que tudo seguia da maneira correta e então Cora voltou a falar.

- Agora vamos remar, finalmente. - A ninfa disse enquanto eu dava uma braçada totalmente desconcertada e mais uma vez fazia o barco balançar.

- Calma! - A náiade disse com sua forma simpática e sorridente. - Ao entrar com a pá do remo na água para dar impulso ao caiaque, procure fazer como se fosse cortar um pedaço de bolo e trazê-lo para si. Assim. - E ela, que estava de pé, com a água batendo acima de sua cintura, começou a me mostrar os movimentos que, ao meu ver, não pareciam ter muitos segredos. Enquanto ela continuava seus movimentos, continuou a explicação:

- Gire um pouco seu ombro ao lançar a remada, incline o corpo para frente do caiaque para buscar a água e puxe-a para trás girando o tronco enquanto retorna o corpo para o encosto do acento, terminando o movimento da remada girando levemente o corpo como se estivesse acompanhando com o olhar a pá que segue em direção a popa, sem movimentos bruscos, pois lembre-se que você poderá fazer esse movimento por horas, durante um passeio ou expedição.  - E ela terminou. Eu já dava minhas primeiras remadas leves, ainda meio inseguras e desastradas, mas nem se comparava com a maneira caótica que mexia meus braços minutos atrás.

Foram longos minutos em várias tentativas, erros, acertos, elogios e novas instruções, até que eu conseguia remar sem muitos movimentos errados. Coraline muitas vezes precisava me ajudar a fazer o retorno, eu ainda não conseguia virar o caiaque sem balançá-lo e quase derrubá-lo, mas já remava tranquilamente, com braçadas firmes e leves, sentindo a calmaria me dominar e me permitindo sorrir, assim como eu tinha visto os outros campistas fazerem algum tempo atrás.

- Está indo muito bem. Daqui a pouco já pode entrar em uma competição. - Elogiou a simpática náiade. Eu sorri, respondendo:

- Não exagera. Eu já sinto meus braços doerem.

- Isso é normal. - Ela falou com sua expressão despreocupada e sempre sorridente. - Logo você se acostuma, mas...

A trombeta que anunciava o horário para o almoço tocou e só então eu percebi quão rápido as horas haviam passado. Eu deveria estar em torno de duas horas naquela atividade e nem havia percebido. Havia gostado tanto que não pude esconder meu desapontamento ao ver todos se preparando e voltando para as margens.

[color=#CDB5CD] - Não fique triste. - Cora puxava meu caiaque enquanto dizia. - Sempre estaremos aqui.

Eu sorri, sem encontrar uma palavra para responder. Não era boa com diálogos.

Assim que chegamos à margem eu desci e agradeci gentilmente aquela ninfa tão adorável. Sem muito me prolongar - era uma das últimas a sair - eu comecei a dar passos largos e velozes na direção do pavilhão refeitório, até que a náiade elevou sua voz pedindo.

[color=#CDB5CD] - Espere, eu vou com você. - E veio correndo. Caminhamos conversando de uma maneira agradável, com ela falando muito mais, o que era normal, mas não me incomodei. Por longas horas eu tinha esquecido, finalmente, todas as lamentações que me assombravam e estava feliz, realmente feliz.


ARSENAL
Nenhum item além do remo e caiaque.
OBSERVAÇÕES:
~ Texto escrito no celular, desculpe qualquer erro e algo não muito bom.
~ Obrigada!



Thanks Tess
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 124-ExStaff Sáb 15 Mar 2014, 22:41

— Lana D'yer Hempstead:

O seu post ficou ótimo, Lana! Não tenho muito o que comentar, apenas que você soube organizar muito bem os sentimentos do seu personagem, as ações, seus pensamentos e o post, em geral. O único problema foi a ortografia; ela está quase que impecável, exceto por algumas vírgulas em excesso (nada muito grave) ou uma falha no tempo verbal. Sugiro que revise seu texto um pouco melhor, porque esses erros podem ser encontrados facilmente, assim como os problemas com BBCode. Parabéns e continue assim!
• Coerência: 50/50
• Coesão, estrutura e fluidez: 25/25
• Objetividade e adequação à proposta: 15/15
• Ortografia e organização: 8/10

• Total: 98xp



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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Leonardo Rodrigues Ter 01 Abr 2014, 13:58

Canoagem
Fiquem longe de mim campers aquáticos


Naquela maravilhosa tarde de 1 de Abril eu decidi visitar o Rio do acampamento, um lugar a qual eu não ia a muito tempo vide que andava muito ocupado com as tarefas e missões no acampamento. Cheguei até o local aonde se praticava a canoagem aonde o jovem filho de Poseidon cujo nome era Max, estava auxiliando os novatos com a canoas vide que ele era instrutor. Também tinha uma jovem moça com ele que eu não conhecia muito bem, pois ela não se fazia presente quando fiz minha primeira visita ao local a alguns meses atrás. Decidi saber mais sobre ela e parti até a mesma de forme calma e tranqüila. –Olá sou Leo. –Oi sou Maria, se você for um novato, por favor, se reúna ali perto do Max que ela vai te ensinar como se anda de canoa. Agora eu tenho que ir, pois estou meio atarefada. –Não, eu sei como é o sistema por aqui. –Já que sabe o que fazer eu tenho que ir, depois conversamos. Fiz um gesto de positividade com a cabeça e antes mesmo de me despedir a garota saio correndo para realizar suas tarefas.
Fui até as canoas que estavam perto de Max que nem mesmo me deu muita bola vide seu grande envolvimento para ajudar os novatos. Peguei uma canoa simples de madeira e dei um pequeno impulso para que fosse mais para o fundo e com um rápido pulo entrei na mesma pegando o remo, começando assim o meu ilustre passeio pelo lago. As naiádes continuavam muito brincalhonas, algumas davam vários saltos acrobáticos de dentro da água que davam um ar de beleza e medo, pois elas estavam muito próximas de minha embarcação. Aquele passeio era basicamente para me distrair e também aperfeiçoar um pouco mais minhas habilidades com a canoa.
Passara-se 30 minutos muito rápidos e eu decidi voltar a terra firme, amarrei a canoa na margem e deixei o remo dentro do barco e tranquilamente saí daquele local.



Roupa e aparência iguais a do avatar.
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 078 - ExStaff Qui 03 Abr 2014, 05:19

Avaliação
Leonardo Rodrigues: Olha, tente explorar mais o texto. Coloque mais ações, sentimentos e pensamentos do seu personagem; isso tudo incrementa o texto, deixando-o melhor e mais gostoso de ser lido. Agora, alguns pontos onde você pecou:

- Duas vezes você utilizou o artigo "a" para indicar tempo ("a muito tempo"), quando, na verdade, a palavra correta seria "há";
- Cuidado com a repetição de palavras, tanto na mesma frase quanto não, como aqui: "Cheguei até o local aonde se praticava a canoagem aonde o jovem filho de Poseidon (...)";
- Lembre-se que, segundo a nova ortografia, o trema (¨) não existe mais, então não use-o;
- A construção do texto ficou ruim. Não tem parágrafos, não tem nada entre as falas. Se preciso, veja um post de algum player mais experiente para ver como as coisas funcionam;
- A palavra "vide" você usou - acho - como um "porque", mas o verdadeiro significado dessa palavra é "videira". Sendo assim, evite o uso dessa palavra nesse sentido e consulte algum dicionário (online ou não);
- O principal de tudo: canoagem. Em cinco linhas você fez a atividade. Não deu foco algum para ela. Não descreveu como seu personagem estava na canoa, como fazia. Saiba que é essa parte do texto que conta mais, afinal, o tópico é da canoagem no acampamento. Atente-se para, na próxima vez, desenvolver mais sua narrativa.

— Coerência: 20/50
— Coesão, estrutura e fluidez: 10/25
— Objetividade e adequação à proposta: 05/15
— Ortografia e organização: 03/10 

— Total: 38xp 

Atualizado por Lady Íris



Edited by H.I.M.


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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Ariana R. O'Connor Sáb 17 maio 2014, 16:53





Treino - Canoagem

“Água? Hm. Água.” – Ariana O’Connor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ♥️

As portas apareceram novamente. A sensação de estar sendo observada crescia cada vez mais, e agora, Ariana tinha noção do que era. Ou melhor, de quem era. Talvez fosse esperar muito que fosse seu pai, Hipnos? Talvez, talvez. Mas como todo semideus, ela sentia falta de um amor paterno ou materno. Nunca prestara muita atenção naquele sentimento, mas ele esteve sempre ali presente.
Sempre. Ali. Presente. Como isso soava deprimente... Talvez porque fosse.
O salão das portas não era um pesadelo, mas não era o que poderia se chamar de “doce sonho”. Às vezes, quando se concentrava bastante, Ariana conseguia mudar o sonho para algo mais ou menos aproximado do que queria: baleias voadoras, piscinas de gelatina e cavalgar em um javali por um campo de flores. Claro, nem sempre saía o que ela queria: a baleia na verdade era um avião em forma de uma, as piscinas de gelatina eram de plástico, daquelas de dois litros, e o javali quase sempre era um porco sujo de lama e com um cheiro de... Bem, vocês sabem do que. Era repugnante.
Pesadelo ou não, eles sempre voltavam, e cada vez com mais insistência. Não adiantava lutar contra ele.
Ariana caminhou no sonho para uma porta que ela se recordava que nunca se abria. Com a desagradável sensação de ter um par de olhos bem em sua nuca, ela tentou abrir a porta, normalmente emperrada. E...
Ela se abrira!
Antes sequer que a animação, o medo e a surpresa viessem como uma torrente, a semideusa acordou de súbito, suando frio.
--------
-Ficar no chalé teria sido muito mais divertido que receber visitas. – Resmungara Ariana, para si mesma antes da menina chegar.
Após acordar violentamente no meio da tarde, bem em hora, uma garota de aspecto alegre se apresentou como Annie, do chalé de Hermes. Ela parecia bonita, mas também parecia querer roubar a carne do corpo de Ariana, se fosse possível, com seus olhos ágeis e curiosos. Tinha batido à porta a algum tempo, quase a derrubando, e Ariana acompanhou pela janela do chalé se ela iria mesmo até ali. Ela esperava que não, mas a tal de Annie realmente veio. Por que, deuses?
-Olá, tudo bem? É um prazer conhecer você. Como se chama?
-A-Ariana. Bom dia pra você também. – Disse a semideusa recém-acordada, em meio a um enorme bocejo que não conseguira reprimir. Annie deu mais um sorriso mais falso que uma nota de três dólares e disse, manhosamente:
-Bem, eu sei que vocês do Chalé de Hipnos não são muito ativos, mas... – Annie parecera não conseguira um risinho irônico. Mas após ver o rosto de escárnio contido de Ariana, pensou duas vezes e continuou com a falsidade – Bem, eu gostaria de te convidar a participar de alguma atividade do Acampamento. Seria um prazer te ter na Arena, nos Estábu...
-Quem te mandou aqui? – Ariana disse, tentando parecer minimamente educada, mas firme. Estava na cara que Annie não foi ali de boa vontade alegremente convidar a filha de Hipnos novata para as atividades que ela nunca ouvira falar.
Annie desmanchou o sorriso e cruzou os braços, entediada:
-O monitor do meu chalé. É um mala. Hermes tem isso de boas-vindas para quem começou e bla bla bla, pura baboseira. Enfim, acho bom você aparecer, ou vai queimar meu filme. Eu odeio ter ele queimado. – Disse ela, com um sorrisinho dessa vez nada falso, mas bem ameaçador.
Ariana pensou seriamente em recuar e trancar a porta, mas ela ouviu em algum lugar na última semana que filhos de Hermes sabem arrombar portas. Bem, não seria ela que ia testar essa tese.
-Hã... Qual atividade aí cansa menos?
----------
-Garota imbecil. – Balbuciou a garota para si mesma.
Foi uma péssima ideia vir até a Canoagem, pensou Ariana assim que viu aqueles bichos encapetados rindo dos outros e espirrando água. Pareceram garotas, mas olhando mais atentamente, pareciam quase... Se mesclar a água. A menina quase entrou em desespero se aquelas coisas fossem agressivas. Mas manter a calma é essencial... Se estavam no Acampamento, não eram monstros. Provavelmente.
Ariana não tinha a mínima ideia, até que um bicho daqueles veio em sua direção. “Ai meus deuses, eu vou morrer!” , pensou desesperadamente a menina. Com cabelos azuis e um sorriso, a moça se apresentou alegremente:
-Olá! Você por acaso é uma novata, não? Nunca te vi por aqui antes.
Bem, se ela fosse matar Ariana, ao menos ia saber seu nome antes. Ainda um pouco desconfortável, a garota tentou ser cordial, e disse:
-Olá, me chamo Ariana. Sou do chalé de Hipnos e... Bem, eu meio que vim parar aqui por um mal-entendi...
-Ah, que bom! Uma novata! Venha, vamos te preparar pra canoagem. Não se preocupe, prometo que só como carne de semideuses no café da manhã. Me dá indigestão no café da tarde. – Disse a mulher com uma risadinha bem-humorada.
“Pai, se você estiver aí, me proteja, por favor.” , rezou silenciosamente Ariana.
--------
-AHHHHHHHHHH! EU VOU MORRER!
A filha de Hipnos era sempre muito corajosa. Mas tem algumas coisas que sempre nos tiram do sério. Como palhaços, náiades e uma correnteza mais forte que Hércules depois de tomar uma bomba.
Ok, sinceramente: Ariana estava exagerando. A correnteza era extremamente suave, quase uma piscina, e as náiades estavam apenas se rolando de rir na água e espirrando um pouco de água. Mas não eram as únicas: qualquer um riria da reação de Ariana para uma correnteza fraca e um grupo de náiades que poderiam ser muito simpáticas. Era cômico, mas para a garota, humilhante e terrível.
Após também terem rido além da conta, Cora estava se levantando do chão que estava rolando agora pouco, com a animação, limpando lágrimas dos olhos, e o tal de Max tinha caído de sua cadeira de praia, mas pouco se importou, e continuara rindo. Por fim, a náiade resolveu tomar alguma atitude e nadou até Ariana, tirando-a do barco e da “correnteza assassina” num piscar de olhos.
Cora, ainda estava rindo, mas notou o semblante de Ariana e parou no mesmo momento em que começou. Com palavras doces, o ser perguntou:
-Ei, você não me contou que era hidrófoba. Poderia ter dito.
Ariana balançou a cabeça:
-Bom, eu também não sabia. Mas vamos combinar uma coisa: eu não combino com água.
A náiade riu suavemente, e disse:
-Vamos lá, você pode vencer esse medo. Prometa-me: vai vir aqui de novo algum dia desses.
A garota estremeceu, de frio e de medo:
-Vou pensar.
“Pensar em nunca mais vir até aqui, sua jumenta.”, pensou Ariana.

”Notas”:

”Poderes Utilizados:

valeu @ cács!

Ariana R. O'Connor
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Niklaus C. Schaefer Sáb 17 maio 2014, 18:23

Ariana R. O'Connor

Coerência: 50/50
Nada gritante aqui.

Coesão, estrutura, fluidez: 20/25
Você foi bem nisso, mas teve algumas pontuações mal colocadas no decorrer do texto, e algumas muitas repetições de “Annie” e “Hipnos” por exemplo.

Objetividade e adequação à proposta: 05/15
Pecou nesse quesito, o objetivo (pratica canoagem) foi um tanto negligenciado no seu post, tendo um pequeniníssimo espaço no final (muito pouco descrito, por sinal).

Organização e ortografia: 10/10
Nada a declarar.

Gostei kkk :)

Total: 85xp
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 078 - ExStaff Qua 21 maio 2014, 13:35

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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Jake T. Nermys Dom 20 Jul 2014, 17:15

Canoagem
Um nado diferente


----------------------------------------------------------



Que tédio. Eu pensava deitado em minha cama no chalé de Selene. Preciso fazer alguma coisa. Me levantei e fui em direção à floresta.
Andava tranquilamente, agradecendo pelo fato de no acampamento sempre estar numa temperatura agradável, mesmo às sete horas da noite.
Perdido em pensamentos, olhava para os lados com frequência em busca de diversão, quando avistei um rio.
Após caminhar mais um pouco, vi um semideus molhado em uma canoa e algumas náiades rindo e tentando fazer com que a canoa virasse.
Decidi arriscar, fui em uma cabana ali perto onde encontrei um semideus com roupa de nado, provavelmente o instrutor filho de Poseidon - Você que é o instrutor da canoagem?
- Sim, sou eu mesmo. Vai querer se divertir um pouquinho? - ele disse com um sorriso no rosto pegando uma roupa como a dele e me oferecendo com um gesto.
- É claro - eu disse pegando a roupa - Preciso de um pouco de diversão - eu disse, também sorrindo.
Vesti a roupa e segui as instruções inicias. Me dirigi em direção à uma das canoas dispostas ali e peguei um remo - Tudo pronto.
- Boa sorte, você vai precisar - ele disse.
Tudo começou fácil... apenas começou. Quando eu estava mais ou menos no centro do "lago" três náiades surgiram no redor de minha canoa. As duas do lado esquerdo empurraram minha canoa, tentando virá-la. Já a da direita foi mais prática, arremessou água em minha pequena canoa. Ou eu remava ou eu tirava a água da canoa. Então, me lembrei do que o instrutor disse "As náiades só querem se divertir, vença os jogos dela e elas lhe deixam em paz" - Vocês querem brincar? Vamos brincar. Uma corrida. Se eu ganhar, vocês me deixam em paz. Se vocês ganharem, eu deixo vocês se divertirem à vontade.
Eu sabia que era impossível ganhar. Elas eram incrivelmente ágeis, principalmente na água. Mas eu me lembrara de uma das histórias que meu pai me contava todos os dias antes de eu dormir quando eu tinha apenas cinco anos. A lebre e a tartaruga.
Não sabia se as náiades tinham aceitado minha proposta, elas simplesmente mergulharam sem falar nada. Então, alguns minutos depois uma delas apareceu ao meu lado com um sorriso estampado no rosto. Aceitei aquilo como um sim e comecei a remar. Eu já tinha um plano, só precisava saber como colocar em prática.
Joguei meu peso para o lado direito fazendo com que o barco virasse. Respirei fundo antes de mergulhar fingindo uma queda. A ninfa que estava há alguns metros na minha frente olhou para trás e começou a rir da canoa virada, sem perceber que eu nadava o mais rápido possível pelo fundo do mar. Eu havia feito natação há alguns anos atrás, meu nado não era tão ruim. Quando estava quase dois metros na frente da náiade, tive que subir para respirar. Aproveitei para conferir se ela ainda estava rindo. Ela apenas observava suas amigas náiades afundarem a canoa, sem perceber que eu estava na frente dela. Respirei fundo e mergulhei novamente, nadando o mais rápido possível. A náiade percebeu meu movimento e olhou para frente, voltando a nadar para a outra margem do rio. Eu já possuía três metros de vantagem, mas isso não era o suficiente. Ainda faltavam uns cinco metros para que eu chegasse ao outro extremo do rio. Então eu me lembrei de minhas habilidades como filho da lua. Já estava de noite, a lua brilhava no céu. Então eu parei de nadar e me atirei para cima. Não para a superfície do rio/lago, me atirei para o céu. Levantei voo facilmente. Eu não era muito rápido nadando, mas voando durante à noite sim. Avancei o mais rápido que pude, mas a náiade se aproximava. Por apenas alguns minutos à mais, eu ganhei a corrida. Me livrara das náiades.



Legenda

AçõesMinhas falasInstrutor19:15


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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Justin Law Dom 20 Jul 2014, 20:56

Avaliação
Jake L. Dwyer:
Resultado Final
Jake L. Dwyer: 61 XP;
Justin Law: Adicionar 10 XP pelas avaliação feita;

Os links para a ficha de cada player se encontra nos nomes dos mesmos.
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por 165 - ExStaff Dom 20 Jul 2014, 21:30

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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Olivia Hävgaard-Løeg Sáb 20 Set 2014, 17:55



TREINO DE CANOAGEM, uhu -q
De certo, o fato era um pouco estranho. De todos os treinos no acampamento, o único que não havia experimentado era o que com certeza lhe daria certa vantagem em relação a outros campistas. Era filha de Poseidon, por que nunca fizera canoagem? Talvez porque fosse fácil demais, com poucos desafios... era difícil saber. Suas conclusões sempre foram um pouco instáveis, mudando de acordo com seu humor. Mas naquela manhã estava decidida, um pouco excitada, até. De frente ao espelho, usufruía de ambas as mãos para concluir o rabo de cavalo que fizera em seus cabelos claros. Não utilizava nenhuma maquiagem, tampouco achava que necessitava da mesma. Estava de cara limpa, literalmente. Há muito tempo não via uma espinha sobre sua pele, o que era um bom sinal, não? Sorriu consigo mesma, orgulhosa. No mais, trajava apenas roupas simples, como a camiseta do acampamento e um short jeans qualquer. Passara do tempo em que se arrumava para tornar-se apresentável aos demais campistas. Ela era linda por natureza, não necessitava de nada além para que alguém notasse isso. Terminado de se arrumar, saiu do chalé 3 com um ânimo que há tempos não lhe enchia o âmago. Sim... era bom fazer algo diferente, para variar. (...). Chegado ao destino, fitou o arredor. Já tinha passado perto dali antes, lembrava-se disso, mas não obstante para apreciá-lo. Sempre preferira a praia.

O sol, outrora livre para emitir seus raios fulgurantes, já não parecia brilhar tão intensamente, aparentemente sobreposto por nuvens cinzentas que ameaçavam o camp com uma futura chuva... mas ela nunca chegava, sempre  era repelida pela barreira... procurando outro cantinho para molhar. Interrompendo a divagação, andou até onde um grupo de semideuses se situava, cujo mesmo rodeava um único indivíduo; Max, seu meio-irmão. Enfiando-se no meio das pessoas, não procurou cumprimentar o rapaz, pois o via todo santo dia e na maioria das vezes era ele que a acordava ao levantar cedo para o “trabalho”. É, Max não merecia um “bom dia” vindo de seus lábios.  Para o raio que o parta ele e seus ruídos mal abafados quando o relógio marcava seis horas da manhã.

Tá olhando o que? – Vociferou para um garoto que a olhava dos pés a cabeça com uma expressão esquisita.

Depois que virara feiticeira, olhares como este se tornaram mais comumentes. Odiava isso.

- Pareço um pedaço de carne exposto no frigorífico para cachorro de rua ficar lambendo os beiços? – Indagou com sarcasmo, adotando certa ameaça no tom.

O garoto levantou ambas as mãos em sinal de rendição e não olhou para ela durante toda a explicação de Max, que se seguiu depois de interferir no momento “defesa” de Crystal.

- Teoria, ôh coisa chata. – Murmurou após colocar a mão sobre a boca em consequência de um bocejo.

Terminado, também, de dizer as medidas de segurança, Max liberou o grupo para a atividade prática, citando que os observaria de longe e que era para tomarem cuidado com as náiades. Crystal dirigiu-se a uma canoa que já se posicionava sobre a superfície da água, vislumbrando um barracão ao longe durante o ato. Era lá que, aparentemente, eles guardavam todos os materiais do esporte. Antes de se por em ação, observou os demais, notando alguns com dificuldade em adentrar a canoa e sentirem-se receosos com a água... com a água não! Com os espíritos brincalhões que habitavam o lago! Riu baixinho e agachou-se, por conseguinte levou-se para cima da canoa que escolhera. Aquilo balançava... ainda bem que não se molharia caso virasse em prol de alguma extrema ação sua. Impossível, não era. Tratando-se de si, era capaz de acontecer tudo. Encaixada na abertura do “barquinho”, não aceitou o colete salva-vidas que uma Náiade começara a distribuir. “Estou muito bem deste modo, moça. Obrigada.”, fora apenas o que dissera, não se esquecendo dos bons modos. Caso não fosse pertencente à prole do deus dos mares, faria como os outros que molhavam metade das pernas ao entrarem na água para empurrarem a canoa para um local mais fundo. Mas, como era, limitou-se a um pequeno momento de concentração. Ao fechar os olhos, estendeu ambos os braços, um de cada lado do barquinho, e encostou as mãos na água, sentindo-a como uma extensão de seu corpo.

Como num passe de mágica, sentiu a movimentação da canoa. Abriu os olhos satisfeita e retirou as mãos da água sem que estas mostrassem conter nenhum líquido. Divisando as boias indicadas por Max, tratou de seguir por elas, ciente de que por ali o local seria mais raso e próprio para sua fase iniciante. Não mais apta a se beneficiar de seus poderes, apertou os nós dos dedos de suas mãos no único e longo remo, tentando se recordar dos movimentos que teria de fazer para conseguir prosseguir. Vai e vem. Era mais ou menos esse o movimento. Erguia o lado esquerdo, por consequência o lado direito do remo adentrava o lago. Erguia o lado direito, por consequência o lado esquerdo do remo adentrava o lago. E assim, repetida e enjoadamente, ela prosseguiu com os movimentos, notando que aos poucos pegava o jeito da coisa. Notava, também, que isso exigia força. Nunca precisara “cortar” a água sem fazer uso de seus poderes e, agora, soube que não era nem um pouco fácil no modo off. Tinha gente na sua frente, digamos que empacando o trânsito. Crystal, com os nervos aflorando por ter que esperar tanto, impulsionou o barco da garota ao influenciar a água, fazendo-a deslizar mais rapidamente sobre a superfície aquosa. Segurou o impulso de gargalhar quando a garota que recebera a ajuda sorrira de orelha a orelha pensando que fosse um mérito seu, mas que ficou completamente confusa quando não conseguiu a mesma proeza de novo.

Aproveitando o espaço mais largo entre as delimitações de boias, passou a transeunte com umas remadas bem ritmadas, dando uma piscadela irônica para a mesma. Continuou, então, seu percurso. Aquilo, apesar de cansativo, era relaxante por não necessitar da mesma técnica e dedicação que seria exigida de si em um treino combate corpo a corpo. O local era silencioso, de modo que só se ouvia o barulho das canoas se movimentando e o plack dos remos. Como sempre acontecia, uma música invadiu sua mente e, quando menos esperava, viu-se cantando-a em uma voz aveludada e melodiosa. - I'm a blonde so excuse me, I'm a blonde I get crazy, and everybody knows we're a little more fun, I like to play it up like I'm dumb dumb dumb dumb... – Chegou num espaço mais aberto e logo notou que as pessoas faziam uma volta sobre ela, deixando o seu meio vazio, no qual se podiam ver as náiades que riam sob as águas claras. A feiticeira, julgando-se cansada, remou para lá ao sair da trilha. Descansou o remo sobre a canoa sem, contudo, desvencilhar seus dedos dele. Respirou calma e ruidosamente, recuperando o folego que perdera outrora. Até que era divertido, tinha que admitir. Num lapso de anormalidade, esticou-se sobre a canoa e enfiou a cabeça dentro da água.

- Como vai ai em baixo? – Perguntou brincalhona numa voz que saíra abafada, achando graça das caras assustadas das náiades. Mas, as expressões se dissiparam quando sentiram que a loira era filha de Poseidon.

Como se “metidinhas”, as criaturas deram as costas para a feiticeira com certo desdém e foram para outra localidade observar os garotos bonitos que faziam canoagem. Crystal, que até aquele certo momento jazia controlando a água para que a canoa não tombasse, virou-se de abrupto com os cabelos nem um pouco molhados.

- Nada educadas. – Murmurou para si mesma, retomando a atividade em seguida.

Completou a volta como os demais, reclamando mentalmente sobre o trabalho braçal. Seguiu por outra estradinha ladeada por boias, fazendo o percurso enquanto observava a paisagem com um vago interesse. Após certo tempo, resolveu que era melhor parar. Remou até as margens do lago e, ao posicionar a canoa no lugar em que estivera antes, saiu desta com certa dificuldade. Max, que estivera a observando o tempo todo, “chegou junto”. Porém, antes que ele pudesse emitir algum som pela abertura recém-feita em sua boca, a semideusa exclamou um alto “Abeo Exorior!”, deixando para trás apenas uma névoa arroxeada ao se transportar. Caiu com tudo em sua cama, como desejado. Riu alto quando seus irmãos preguiçosos, assim como ela, se assustaram com seu inesperado surgimento. Adorava fazer isso. Ergueu o tronco e depois se retirou da cama, indo pegar a toalha para se refrescar com um bom banho. Cause I'm a blonde...



-vvv-
PORMENORES:

PODERES USADOS:

Poseidon - Feiticeiros

PASSIVOS:

Intangibilidade Aquática: Os filhos de Poseidon não são molhados quando em contato com água, à não ser é claro, que queiram.
Respiração Sub-Aquática: O filho de Poseidon poderá respirar debaixo da água normalmente e por tempo indeterminado.
Cura Aquática: Ao ter contanto com água o filho de Poseidon é regenerado 20% de seu HP atual, mas a habilidade só é válida quando a água não é criada pelo mesmo.(Ss, quero hp c: rçrç)
Considerar todos do grupo extra até o meu nível.

ATIVOS:

Hidrocinese I: Os filhos de Poseidon agora além de controlar a água, podem manipulá-la. (?) q
Abeo Exorior. Um feitiço muito usado pelos feiticeiros quando estes se encontram em situações comprometedoras, pois através dele podem teleportar a si mesmos para pequenas distâncias, evitando ataques de outros seres ou mesmo adiantando-se para algum ponto – de no máximo 20 km - que lhes interesse.

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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Logan Montecarlo Sáb 20 Set 2014, 20:18

Crystal H. Kröhling: Eu gosto da sua narração, sinceramente. Mas, nesse treino em específico, aponto algumas falhas: você não foi tão objetiva, principalmente na introdução, ao treinamento; houveram uns errinhos do tipo "mas não obstante", sendo que ambos ("mas" e "não obstante") já significam a mesma coisa (função adversativa).
Afora isso, acho que poderia tentar deixar o treino mais interessante... Digo, tudo bem que não é uma atividade muito visada e, portanto, não há muito no que se basear, além de até ser meio "monótono" mesmo. Mas, exatamente por isso, acho que poderia tentar dar um atrativo diferente ao seu treino, usando mais de criatividade. Talvez, as náiades que tu diz encontrar poderiam dificultar o seu treino, dando desafios extras.
De resto, acho que foi bem. É interessante você possuir uma capacidade narrativa incontestável. A única coisa que tenho a comentar sobre isso é que deixar o texto mais simples possa aproximar mais o leitor, embora isso não seja passível de desconto, já que é uma característica narrativa. Só tome cuidado para não causar uma confusão.

~ Coerência: 50 de 50;
~ Coesão, estrutura, fluidez: 25 de 25;
~ Objetividade e adequação à proposta: 5 de 15;
~ Ortografia e organização: 9 de 10;
~ TOTAL: 89 XP. (+ 31 HP recuperado, pelo poder passivo utilizado)




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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Shea Coulée Sex 17 Out 2014, 22:11

Atividade extra: Canoagem Tumblr_static_4rz5mmhxeieccw4c4cswcgc40

Minha primeira vez dentro de uma canoa

Dentre as minhas primeiras aventuras, decidi tentar aprender a andar de canoa. Porém não seria fácil. O filho de Poseidon, o grande senhor dos mares, se chamava Max. Ele era o instrutor.

Ao chegar lá, fiz o pedido para aprender a andar de canoa. De começo, ele me perguntou se eu já havia nadado em água que não fosse de piscinas. Eu falei que não. Ele me repreendeu por querer andar de canoa antes de aprender a nadar, então fomos para a água.

Ele me fez colocar um colete e treinar o braçal. Depois, nado cachorrinho. E até mergulho.

Finalmente, ele me deixou ir para a canoa, porém ele foi junto para evitar acidentes. Realmente treinar os braços na água facilitou muito para remar. Sinto o esforço compensando.

Max só me permite andar na borda, pois sou muito inexperiente.

Fico remando durante um tempo,olhando para a reluzente água azul, sentindo o calor do sol me consumindo e peço para voltarmos para a terra firme, pois estava ,e sentindo com muita sede.

Tenho meu pedido aceito e encerramos o treinamento. Foi muito produtivo, já que eu não tinha nenhuma experiência. Aprendi a me equilibrar na canoa e a remar com sincronia para ter um melhor aproveitamento, além de usar o impulso da água. Tive muitos erros, teve algumas vezes que eu remava mais rápido com um braço, e isso fazia a canoa mudar de direção, além do cansaço físico. O instrutor Max é muito rígido, mas sabe o que ensina. Só o conheci hoje, mas tenho um grande respeito por ele. Espero que ele me ensine novamente em breve.
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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Logan Montecarlo Dom 19 Out 2014, 15:15

Teo Kenryu: Um aspecto positivo foi tu ter ido direto para o intuito da postagem, ainda que tenha havido o "treinamento prévio de natação". A introdução foi pequena e simplória, ou seja, foi realmente uma introdução.
Aliás, a ideia de treinar a natação antes de efetivamente ir para a canoa é genial: eu, sinceramente, nunca tinha pensado nisso, apesar de ser algo óbvio. Parabéns por essa sacada. Devo dizer, no entanto, que o treino - mesmo que o de natação não fosse o foco total do post - ficou bem incompleto. Da forma como narrou, você acabou tirando toda a sua ideia genial e resumindo-a demais, perdendo um grande momento de emoção e criatividade, que poderia ser melhor explorado.
Uma coisa a que deve se atentar é a troca de tempo verbal: apesar de alguns avaliadores condenarem-na, eu acho que só deva ser feita com inteligência, e foi o que você demonstrou. A quebra de tempo verbal é válida, desde que se mantenha no novo tempo até o final da narrativa. A forma como você fez (começando com o passado e trocando no meio para o presente) dá um ar de cronologia, isto é, como se seu personagem tivesse contado o que acontecia antes até chegar àquele momento onde estava agora.
Novamente, no entanto, senti falta do treino em si. Na verdade, você só cita superficialmente o que ocorrera. Evite isso: detalhe melhor. Apesar de - e isso é foi um bonificador na hora de avaliar-te - dizer que teve dificuldades, você apenas citou-as, mas não as narrou. Há uma diferença, percebe? Uma coisa é citar ("estava no lago, e Max me ajudou na canoagem"), outra é narrar ("enquanto Max preparava as boias com seu controle aquático, eu franzi o cenho, pensando se realmente estaria apto para tal desafio, mas resolvi desanuviar minha mente e só entrar na canoa quando me fora permitido. Percebendo que eu estava nervoso, o instrutor me deu um tapinha amigável nas costas e comentou: 'Controle a respiração', e passei a me atentar àquele aspecto"), percebe?
Em suma, eu acho que você tem muito potencial, mas ainda é um pouco "tímido" na narração: deixe sua escrita fluir, permita-se digitar e descrever tudo o que vem à sua mente; tente fazer com que os leitores se sintam dentro da postagem, na canoa, junto de ti.

~ Coerência: 35 de 50;
~ Coesão, estrutura, fluidez: 15 de 25;
~ Objetividade e adequação à proposta: 5 de 15;
~ Ortografia e organização: 10 de 10;
~ TOTAL: 65 XP.




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Re: Atividade extra: Canoagem

Mensagem por Shea Coulée Ter 04 Nov 2014, 12:26

Atividade extra: Canoagem Tumblr_static_4rz5mmhxeieccw4c4cswcgc40

Segunda canoagem

Saio do meu chalé e vejo um sol escaldante, algumas nuvens, mas o seu predominante azul. Era um dia perfeito para ficar na água.

Me dirijo para o lago da canoagem, onde o instrutor me espera. No caminho, avisto alguns campistas indo pescar, o que me lembra da minha infância, período no qual sempre sonhei em pescar algumas vez, não obstante ninguém podia ir comigo, afinal tempo livre era o que não se tinha em minha família.

Quando dou por mim, já estou no local. Cumprimento o instrutor e entro na canoa. O instrutor entra logo depois.

Ele diz que hoje o treino será relativamente simples. Só devo ir até o sino que ele colocou mais para frente, sempre andando pela borda.

Começo a remar então. Ainda tenho alguns problemas em sincronizar os remos, mas nada que me tire da rota. Remando, começo a sentir dor nos braços. O peso dos remos começa a me afetar cada vez mais. Olho para a água e vejo um peixe. Lembro-me de um ditado de meus avós " A vida é como o nado constante de um peixe. Tem sempre uma hora que precisamos parar para sentir o fluxo, sob nossas faces massagear" .

Eu paro e descanso um pouco. Converso com meu instrutor sobre a vida, enquanto tomamos um pouco de refrigerante. Sorte que ele havia trazido-os, pois eu estava com muita sede. Após uns trinta minutos de descanso, sigo o rumo.

Remando novamente, consigo ver as folhas das árvores que caiam sob a água, formando ondulações que se propagavam por toda a superfície de contato do fluido, o que era muito relaxante para a alma. Meu instrutor, subitamente, diz que posso ir para a terra, pois já estava no sino. Olho para cima e vejo um sino amarrado em um galho. Começo a sorrir e comemoro, pois, mesmo que fosse devagar, havia terminado o percurso.

Remo em direção à terra firme. Saímos da canoa e ele me parabeniza novamente. Não fui o melhor remador, mas , com paciência, consegui terminar o percurso.

Eu lhe agradeço pela aula e digo que o verei em breve para mais uma aula de canoagem.

Vou, então, rumo ao refeitório, para comer alguma coisa.

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