[Missão OP para Maisie] Circe e os... feiticeiros?
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[Missão OP para Maisie] Circe e os... feiticeiros?
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New York, a cidade onde grandes oportunidades esperam por grandes pessoas. Por ser conhecida assim, a metrópole acumula pessoas de todos os tipos de culturas, ruins, boas e neutras. Mas e quando elas são loucas e desvairadas? Muitas culturas misturadas acabam causando novas lendas, novos rituais, muitas vezes usando nomes errados, divindades erradas e uma semideusa sabe muito bem que divindades irritadas não são legais de conviver.
Em uma bela noite de sono a semideusa fora visitada por quem jamais pensou, Circe a matrona das feiticeiras esgueirava-se pelos seus sonhos, para fazer um pequeno pedido, humildemente.
—Então, jovem semideusa — suspirou entediada a deusa, parando em frente aos pés da cama de Maisie — Soube que você anda investigando um grupo de mortais que gostam de rituais... — a deusa mostrou um vislumbre do museu de Arte moderna para a ruiva, sorrindo logo em seguida.
— É uma pequena dica, eles andam usando meu nome em vão para alguns tipos de sacrifícios que não concordo, apenas devolva meu favor com outro, sem mais delongas.
Era meio óbvio que deuses não pediam favores, tudo sempre foi um teste, um interminável teste e a semideusa tinha conhecimento disto. Ignorar não era uma opção, e muitos outros fatos poderiam interferir no raciocínio da jovem, Mike desaparecido há 2 semanas após sair em uma jornada em busca dos infratores poderia ser uma boa motivação? Não sabemos. Circe queria algo, sem promessas de recompensa queria jogar a jovem em meio ao mundo, os objetivos? Talvez dar o que a semideusa sempre quis...
- Diretrizes:
> Você poderá enfrentar um monstro do bestiário, ou criação própria, fica a sua escolha (Não é obrigatório, você pode despistar monstros, ou nem ser interceptada por eles);
> O grupo de homens que você vai ''vencer'' não é o mesmo que Mike e Maisie procuram, isso serve para deixar a sede de respostas de sua personagem;
> A única arma que de fato tem é sua adaga de reclamação;
> Aproveite para desenvolver o sentimento da personagem em relação ao grupo que interferiu no seu passado;
> Tudo se trata de um teste que a deusa está aplicando em Maisie, ver até onde a garota é capaz de ir pelo nome da deusa sem perspectiva de recompensas;
> Prazo de entrega 14/10/2018;
> A deusa plantou a informação que o semideus está desaparecido para ver como sua personagem lida com a pressão;
> O grupo estará sacrificando animais de todos os tipos, são 3 homens, a forma que irá desfazer o bando cabe a você, dei licença poética para você desenvolver de uma forma mais confortável para suas necessidades;
>Quaisquer dúvidas pode me contatar via MP ou no discord;
> Boa sorte.
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Re: [Missão OP para Maisie] Circe e os... feiticeiros?
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Lentamente o café apoiado em cima de uma pilha de livros ia esfriando, já esquecido pela leitora compulsiva. A garota ruiva não tirava os olhos das páginas abertas a sua frente fazia horas e mesmo com a vista cansada e o corpo pedindo descanso, ela se mantinha firme em sua busca. Maisie já tinha perdido as contas de quantos livros tinha lido na última semana. O motivo pela sua obsessão era clara para os que a conheciam minimamente: o desaparecimento de Mike.
O jovem saiu da mansão para investigar algumas atividades suspeitas e não havia dado nenhuma noticia desde então. Este pequeno fato preocupava e muito a semideusa. Se tudo estivesse bem ele teria arrumado uma forma de se comunicar e quanto mais o tempo passava, mais uma urgência ia tomando conta de si. Sem nem mesmo notar, a filha do amanhecer adormeceu sobre as páginas brancas dos livros de registro que havia pego no quarto de seu protetor.
{...}
Ao acordar no susto, Maisie demorou a reconhecer onde estava ou o que tinha acabado de acontecer. Lembrava-se de sonhar com uma mulher elegante de vestido longo e negro que contrastava com seu cabelo loiro caído em uma trança lateral sobre o ombro direito. Seu semblante entediado não condizia com as palavras sobre sacrifícios e rituais. A imagem do Museu de Arte Moderna ainda queimava vivo na mente da garota conforme ela se levantava ainda meio entorpecida, cambaleando até o banheiro da sua suíte.
— Será que o Mike está envolvido nisso? — perguntou-se ao se olhar no espelho.
Os fios ruivos bagunçados e as olheiras fundas denunciavam as poucas horas dormidas, mas a claridade que vinha da janela denunciava que no mínimo a garota havia apagado por umas doze horas e alguém – talvez algum empregado – a tivesse carregado até a cama em algum momento na madrugada. Não importava, de fato. O importante era que finalmente tinha uma pista e ao que tudo indicava uma missão de uma divindade.
{...}
Maisie havia estado no Museu de Arte Moderna apenas uma vez no passado em um passeio da escola e tinha se encantado pelos quadros lá expostos. Atualmente o museu havia adquirido uma nova peça para sua exposição e havia banners espalhados em vários pontos promovendo uma visita ao lugar.
“A Matriarca” – como era chamada a escultura – era a representação de uma mulher forte que inspirava soberania com seu olhar fixo no horizonte e em sua mão um cetro quase da sua altura. A semideusa podia ver diversos adornos dourados e prateados pelo mármore branco, como o ouro da coroa em sua cabeça e as estrelas luxuosamente esculpidas contra uma lua no topo do seu cajado.
De todas as outras coisas que a semideusa procurou que pudessem ter qualquer ligação com a deusa que a visitou em sonho, aquela era a que mais atraia sua atenção. Também coincidiam os relatos estranhos que o filho de Hermes – Mike – vinha investigando com a misteriosa aparição da Matriarca, cujo escultor ainda é um mistério.
A semideusa podia sentir algo emanando da pedra lapidada, mas não conseguia dizer o que exatamente era. Era uma sensação estranha, como se a chamasse para algo, a atraindo. Chegava a ser sufocante, o que fazia com que ela se sentia desconfortável perto dela. Olhando em volta na galeria, a ruiva podia notar que quase todos se mantinham afastados, isto a fazia pensar que talvez não fosse a única a sentir isso.
Olhando uma última vez antes de se afastar definitivamente, a jovem poderia jurar que os olhos inexpressivos a encaravam exigindo algo – o que a fez lembrar mais ainda da deusa de seu sonho.
{...}
O sol já ia se deitando no horizonte quando Maisie finalmente começou a pôr seu plano em prática. Tinha passado boa parte da sua tarde caminhando pelo museu, observando atentamente a estátua da Matriarca e as pessoas que se aproximavam, na tentativa de identificar algo que fugisse à normalidade.
Este “evento” aconteceu a menos de meia hora atrás, quando alguns adolescentes ficaram parados bem perto da peça em exposição e a admiravam. Vez ou outra estendiam suas mãos para tocar o mármore gelado, era estranho observar aquilo, mas de fato a atitude chamou a atenção da semideusa.
Ela tentou seguir o grupo estranho quando finalmente saíram do museu e se aproveitou quando eles pararam em uma barraquinha para comprar lanches, entrando na fila atrás deles. Não conseguiu ouvir muito de sua conversa, apenas um horário e ao que parecia um endereço no subúrbio.
Para chegar até o local que parecia ser realizado o encontro, Maisie precisou pedir um taxi, mas como sempre andava com um pouco de dinheiro, afinal não era estúpida de sair zerada de casa, teve o suficiente para dizer o nome do local. O taxista, de imediato começou a perguntar o porquê de ela estar andando sozinha pela cidade e a alertou que o lugar que ela havia informado não era bom para si pelo perigo, mas após algumas palavras, conseguiu convencer ao motorista que precisava ir lá para visitar uma amiga que estava doente.
Durante todo o caminho, o senhor no volante perguntava incessantemente se a ruiva tinha realmente certeza de que queria ir lá e com toda a calma, Maisie confirmava, sempre lhe dando um sorriso e agradecendo a preocupação.
Quando finalmente chegou ao subúrbio o céu já estava banhado de estrelas. Hoje, a semideusa recordou-se, era a primeira noite de lua nova, talvez tivesse um significado para os ritualistas, afinal era um dos símbolos de Circe. Olhando em seu relógio de pulso, notou que faltava pouco tempo para que o que quer que estivessem planejando começasse. Por este motivo apressou seu passo na tentativa de encontrar o endereço exato.
{...}
A filha do amanhecer não conseguia acreditar no que seus olhos viam. Quando o ponteiro do relógio marcou meia noite um cântico estranho começou a preencher a sala de uma casa pequena de tijolos desgastados. Da sua posição elevada sentada em um dos galhos grossos de uma arvore que crescia na casa vizinha da que os jovens de mais cedo se encontravam, a semideusa tinha uma vista ótima. As vozes não podiam ser ouvidas, mas a forma como moviam suas bocas faziam a jovem suspeitar que – de fato – era um tipo de cântico.
Algumas velas espalhadas pela sala davam um aspecto assustador ao aposento cheio de jaulas com animais vivos. Cachorros de pequeno porte, gatos, pássaros de vários tipos e até mesmo o que parecia ser um gambá. Maisie já tinha uma ideia do que iam fazer com aqueles animais, mas quando ela viu um dos garotos – o que parecia ser o mais velho – pegar um filhote de labrador amarelo e passar uma faca em sua garganta, a semideusa só se virou para o lado e vomitou todo o lanche que havia feito horas antes.
Seu corpo tremia conforme bile lhe subia pela garganta a cada vez que aquela imagem voltava a sua cabeça. Ele era só um filhotinho! Assim como grande parte daqueles animais presos. Era uma atrocidade que ela não conseguiria mais esquecer. Sem forças para se sustentar, semideusa sentiu quando seu corpo deslizou pelo galho e caiu sem jeito em cima das caçambas de lixo que havia usado para subir na árvore.
O choque com o metal espalhou uma dor alucinante pelas suas costas e fez o ar fugir de seus pulmões, a forçando a ficar deitada por alguns segundos enquanto sua visão aos poucos voltava ao normal. Seu estômago ainda estava revolto e sentia que a qualquer segundo iria vomitar novamente, mas tinha que fazer algo para parar aquilo.
Com um pouco de dificuldade Maisie conseguiu descer das caçambas e cambalear até uma cabine eletrônica a alguns metros, perto de uma loja de conveniências que, apesar do anuncio de funcionar 24 horas, já estava fechada. Trêmula, a semideusa digitou os três números de emergência que todos sabiam de cor – 911. Em segundos a ligação foi completa e uma voz perguntou qual a emergência.
— Tem muito sangue... eles tem uma faca! — A garota disse baixo, sem confiar na sua voz, agarrando com força o telefone. — São... três garotos. Eles são loucos! Loucos! Loucos! — começou a gritar mesmo com os pedidos do atendente para que ela se mantivesse calma. — Eles precisam parar. Precisam parar agora.
Com grande esforço por parte do homem do outro lado da linha, Maisie conseguiu se acalmar o suficiente para dizer o endereço em que havia visto tudo, mas antes de desligar, ela pôde ouvir um rosnado alto vindo de trás dela.
Lentamente, a semideusa se virou e se viu diante de um cachorro de porte médio com pelo escuro e emaranhado sem ter uma raça definida. Ele espumava pela boca e mantinha os olhos fixos na garota como se fosse um ótimo jantar. Desesperada, a jovem deu um grito e começou a correr na direção que havia vindo.
O vira-lata latia atrás dela perseguindo-a pela rua deserta pelo horário avançado. De Noir sabia que não aguentaria um ritmo rápido e que logo o cão a alcançaria e se fosse mordida provavelmente pegaria raiva além de poder ter parte do seu corpo arrancado pelo animal. Sentindo a adrenalina correr pelo seu corpo, a semideusa forçou suas pernas a correrem ainda mais e saltou para cima das mesmas caçambas de lixo que havia descido minutos antes. Elas eram altas o suficiente para lhe dar uma certa segurança.
Nesse momento sirenes podiam ser ouvidas se aproximando e algumas viaturas da polícia começaram a descer a rua a toda velocidade chamando a atenção de toda a vizinhança, inclusive da casa onde atrocidades estavam sendo praticadas. Sem querer se envolver mais naquilo, Maisie se levantou como deu e pulou novamente para o quintal que possuía a árvore e começou a correr esperando que as sombras da noite a acobertasse o suficiente para chegar à rua principal e conseguir outro taxi e ir para casa.
- :
- Esclarecimentos:
- • A estátua mencionada não existe de fato, mas decidi cria-la e adiciona-la na narrativa apenas por motivos de coerência para justificar os rituais.
• Devido a tendência da personagem e o fato de que, ao que tudo indica, as pessoas no ritual eram jovens comuns, Maisie decidiu por optar por chamar as autoridades mortais para lidar com isso. Leve em consideração que ela tem 15 anos.
• O “monstro” que escolhi é o dog. Segundo o Bestiário, cães domésticos apresentam uma NP de 1,5, o que condiz com o meu nível atual que é 1com 99 xp ;-;Como está bem em aberto nas diretrizes ela resolveu o problema fugindo do animal que foi afugentado pela chegada da polícia.
• Nenhuma arma foi usada.
- Poderes Passivos:
- Nível 1 — Eos
Beleza da Alvorada - Quem é capaz de não admirar o amanhecer? Assim como não há quem não admire a alvorada, não há quem não admire os filhos de Eos por sua aparência bela e agradável. Os filhos do amanhecer são lindos e admiráveis, talvez não tanto quanto os filhos de Afrodite, mas ninguém pode deixar de reparar em neles, principalmente nas primeiras horas do dia. A aparência dos filhos de Eos fornece uma bonificação de 10% no uso de poderes de sedução, charme e persuasão quando o alvo puder vê-los.
Maisie de Noir
Filhos de EosPanteão Grego
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Re: [Missão OP para Maisie] Circe e os... feiticeiros?
Maisie De Noir
"Circe ao ver que nem todos eram brutamontes nesse mundo, achou que a forma civilizada que a garota tem para resolver os problemas era dígna de ser lapidada, inteligência e frieza, as duas coisas necessárias para ser uma feiticeira de elite, tudo isso Maisie De Noir tinha, agora ela fazia parte da ''família'' da deusa, uma de suas novas protegidas ."
Então Maisie e futura nora, seu enredo me fez ver que nem sempre a gente consegue prever tudo, achei tudo muito bem feito e organizado. Você trabalhou a ''infantilidade'' dela de uma forma melhor do que eu esperava e por isso receberá uma pontuação máxima em sua postagem. Uma forma de resolver inesperada de resolver os problemas mostrou o quão magnífica como narradora tu és. Parabéns feiticeira de Circe!
- Pontuação:
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia 10 de 10 possíveis
Total: 100 pontos
Recompensa: 100 pontos de experiência + entrada no grupo, Feiticeiras de Circe.
Dracmas: 10 (10% de 100)
ATUALIZADA
144-ExStaff
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