{Caça a bandeira} — Grupo Azul

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{Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Seg 01 Jul 2019, 22:24




CAÇA A BANDEIRA — GRUPO AZUL


— Bem vindos ao caça bandeira! Fico feliz pela participação de todos. Serei muito breve. Todos sabem o que fazer. — Quíron sorri conforme fala, esperando que todos se aproximem para continuar a falar. Nas mãos dos representantes, Jeff e Bianca, são entregues as bandeiras da cor de seu time. — Vocês tem trinta minutos para posicionar a bandeira de vocês e se posicionarem em campo. Ao tocar o berrante está liberado a caça. Como sempre, não tentem matar o coleguinha de vocês!

Com um polegar levantado, Quíron se posiciona mais próximo ao riacho, e acena com a cabeça.

— Boa sorte.

DIRETRIZES


— Introduza um pouquinho da sua trama. Os campistas, como tem sido os últimos dias; os que moram fora do acampamento, o porquê de estarem lá.

— Formem os grupos de vocês, junto à estratégia. Informações que comprometam a estratégia de vocês devem ser enviadas por MP/WhatsApp ao narrador.

— Decidam, em on game, quem ficará em cada lugar. Ataque, meio de campo e defesa.

— Como nós – narradores – já sabemos a posição da bandeira, vocês só precisam narrar que ela foi colocada lá. Sem posição. Descrição genérica de quem se responsabilizou por isso.

— Aguardem o sinal de Quíron.


INFORMAÇÕES ADICIONAIS



— Evento: Caça a bandeira


— Condições climáticas: Primavera, 23º.


— Local: Acampamento Meio-Sangue.


— Data e hora: 4 de julho, 10:00


Regras gerais



— Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 500px de largura.


— Poderes (com nível, separados por ativo e passivo) e armas em spoiler no final do texto.


— Prazo de postagem até 23h59, segundo o horário de Brasília, do dia 03/07/2019


— Mapa utilizado aqui


— Qualquer dúvida, consulte seu narrador.


— Boa sorte.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Jeff Smith Ter 02 Jul 2019, 19:52



The Beggining


Nada melhor como um bom jogo de captura da bandeira para esquecer os problemas divinos. Ou pelo menos, era isso que eu queria que acontecesse com Maisie.

Desde que ela havia voltado de uma missão, parecia mais arredia. Do pouco que nós nos falávamos por mensagens de Íris, dava para ver que ela não sorria tanto quanto antes, estava silenciosa demais. Parecia até mesmo que o seu sol interior havia se apagado. Por isso, quando ela havia me pedido para ir até o acampamento, não hesitei em arrumar minhas coisas e me preparar para ficar alguns dias no lugar que havia me acolhido quando precisei de um lugar seguro.

Quando cheguei ao local, me assustei quando vi Maisie. Ela parecia pior do que nas mensagens de Íris. Seus olhos estavam abatidos. Havia algumas olheiras em seus olhos. Seu sorriso era muito forçado, mas seu beijo ainda continuava o mesmo. O que me tirou do estado de preocupação, porém, foi o movimento que havia logo cedo no local. Sabia que a rotina do acampamento era movimentada, mas parecia que naquele dia, haveria algo diferente.

Os semideuses corriam de um lado a outro, carregando armas e equipamentos. Vozes e sentimentos exaltados chegavam até mim. Uma conversa de dois semideuses, que passaram por nós, confirmou: haveria uma captura da bandeira naquele dia.

— Olha, eu sei que esse não é o melhor momento para isso, mas acho que participar da captura pode te fazer bem, Ruivinha. — Qualquer coisa que pudesse tirar Maisie daquele estado era algo bom. Ainda mais bater em semideuses sem ter nenhum tipo de culpa. — Que tal? Prometo que, depois disso, te levo pra onde você quiser. — Esperei Maisie tomar sua decisão e, quando ela finalmente aceitou, pulei de alegria. Puxando a feiticeira pela mão, corremos até a Casa Grande, procurando mais instruções.

Chegando lá, Quíron estava consultando alguns últimos detalhes do evento com o que supus ser alguns filhos de Athena. Me lembrava vagamente de seus rostos, da época em que fui conselheiro do chalé.

— Smith, de Noir. É bom vê-los, ainda mais tão perto do começo dos jogos. — O velho centauro parecia animado até. Coisa rara de se ver. — Ah, é claro. Vocês chegaram em boa hora. O time azul está sem um capitão. Acha que pode liderar alguns semideuses em batalha? — Seus olhos me focaram, como se esperasse alguma resposta positiva.

Entenda. Uma coisa era participar do jogo, seguir estratégias feitas por outra pessoa. Outra era ser responsável por tudo isso. Sabia que, se meu time perdesse, a culpa seria toda minha. Mas um aperto delicado em minha mão me fez tomar a decisão.

— Claro que sim, Quíron. — No fundo, comecei a ficar animado com a ideia. — Me mostre o meu pelotão e verei o que posso fazer com eles. — Com isso, o instrutor nos levou até onde estava meu time.

De fato, havia alguns rostos que eram familiares. Mas a grande maioria era totalmente desconhecida por mim. Tínhamos pouco tempo para nos conhecer e formar uma estratégia decente de batalha. Tudo o que eu precisava.

— Muito bem, pessoal. Temos pouco tempo para nos conhecermos e menos tempo ainda para criarmos uma estratégia decente de batalha. — Minha voz soava alta e confiante, como se eu quisesse passar essa confiança a todos. — Pra quem não me conhece, eu sou Jeff, ex-conselheiro do chalé de Athena. Essa aqui é Maisie, atual líder das Feiticeiras de Circe. Cuidado com ela, rapazes, ou vão virar porquinhos da Índia. Agora, preciso que cada um de você me dia seu nome, seu parentesco divino e se fazem parte de algum grupo divino, como os mentalistas ou feiticeiras, por exemplo.

Um a um, eles falaram rapidamente as informações que solicitei. Enquanto isso, comecei a analisar os semideuses, procurando posições boas para que eles desempenhassem papeis importantes no jogo. Quando por fim o último se apresentou, uma centelha de estratégia havia se formado em minha mente.

— Bom, temos um grupo grande e variado aqui. — Puxei um mapa do local do jogo que Quíron havia me dado e comecei a fazer alguns desenhos. — Nós formaremos três grupos. Um de ataque, um de defesa e um intermediário. Preciso de duas pessoas, uma que seja ágil e uma que aguente levar alguns golpes. — Dois semideuses se apresentaram. Um deles eu conhecia bem. — Finalmente terei chance de avaliar suas habilidades, Joel. E estarei de olho em você, Jay. Nós três seremos o time de ataque. Agora, temos que elaborar o grupo de defesa. Já sei exatamente quem fará parte desse grupo, mas preciso de alguém que tenha experiência em batalhas e que possa segurar a barra, se tudo ficar feio.

O aroma veio primeiro que a voz. Sabia que havia adquirido uma ajuda valiosa para a missão. Catherine vinha até nós pronta para a batalha. Suas roupas destoavam completamente da situação, mas eu sabia que aquilo poderia muito bem ser uma tática de distração. E era funcional. Os semideuses que não a conheciam logo ficaram, no mínimo, desconcertados com sua presença. A mentalista veio até mim e deu um selinho rápido em meus lábios, depois fazendo a mesma coisa com Maisie, que ficou mais vermelha que seus cabelos.

— Ótimo, temos a nossa líder do grupo de defesa. Pessoal, conheçam Catherine, filha de Afrodite e mentalista. Cuidado com o que vocês pensam. — Não pude deixar de sorrir antes de reassumir minha postura de comando. Comecei a marcar alguns pontos no mapa. — Agora, Vincent, Miranda, Siegfried e Carylin serão parte do grupo de defesa. Vocês ficarão nesses pontos aqui. Não deixem ninguém se aproximar da bandeira. Façam quantas armadilhas puderem. Agora, os semideuses que não foram chamados ficarão espalhados pela floresta. Sua missão será não deixar nenhum inimigo passar por vocês. Quero que vocês sejam mais resistentes do que a Muralha da China. Também será sua missão preparar o maior número de armadilhas possível. Acham que conseguem fazer isso? — Os acenos hesitantes me deram mais certeza de que, no mínimo, iriam se esforçar para realizar um bom trabalho. — Maisie será sua líder. Cumpram suas ordens. — Parei para respirar um pouco e sentir as emoções do ambiente. Era algo animador. Então estendi minha mão com a palma virada para baixo, esperando que todos seguissem meu gesto. — Cada um sabe o que tem que fazer. Não vou dizer que será fácil. O time vermelho tem uns pesos pesados que nem mesmo eu gostaria de encontrar na floresta. Mas se trabalharmos juntos, conseguiremos vencer eles.

Os gritos de animação se ouviam por todo o acampamento. Todos pareciam animados para o começo dos jogos. Quíron entregou as bandeiras para os capitães do time e então ambos saíram correndo para iniciar suas estratégias. Me aproximei de Cath e a abracei, enquanto entregava a bandeira para a mentalista.

— Sabe o que fazer. — E então dei um beijo de leve em seu pescoço e fui até Maisie. Sabia que ela tinha um trabalho grande pela frente, mas se todos a escutassem, tudo ficaria bem. — Ruivinha, lembre-se do riacho. Te amo. Nos vemos na fronteira, quando tivermos a bandeira vermelha. Ahh, fique com isso. Vai te proteger. — E então roubei um selinho de seus lábios e coloquei um cordão em seu pescoço.

Junto com Joel e Jay, fomos para nosso ponto de partida, aguardando o começo do jogo. Eles estavam animados com a ação que aconteceria, e eu mesmo também sentia isso. Ganhando ou perdendo, tudo o que eu tinha a fazer era dar o meu melhor.

Poderes Passivos (Athena):

Poderes Passivos (Psiquê):

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Catherine Burkhardt Ter 02 Jul 2019, 19:56


is it the end of an era?
is it the end of America?

Não faziam nem três dias completos desde que retornara ao Acampamento Meio-Sangue após resgatar uma semideusa no Maine quando um Caça Bandeira foi anunciado. Naturalmente, todo refúgio entrou em um verdadeiro frenesi de antecipação.

Até mesmo Catherine sentia-se curiosa para participar dos jogos. Não conseguia se lembrar quando fora a última vez que Quíron executara a competição, o que simplesmente aumentava ainda mais o mistério. Ouvira falar dos antigos Caças, dos contos e das lendas que cercavam a prática. Do espírito de rivalidade que ele criava entre os participantes. Parece que chegara a hora de descobrir em primeira mão como o evento realmente era.

∞∞∞

No dia do evento, chegou elegantemente atrasada. Se pressionada, colocaria a culpa num certo filho de Hipnos que a prendera no tour pelo chalé por mais tempo do que planejara. Ainda assim, seus espíritos estavam incomumente otimistas.

Nos arredores da floresta, os times já haviam sido divididos e cada equipe estava agrupada em um lado, provavelmente debatendo a estratégia para o Caça. Ainda usava as roupas da noite anterior: trajava shorts jeans, tinha um par de meia 3/4 preta e seus all-star converse preferido, além de um top também preto que deixava o piercing de seu umbigo Rose Quartz exposto e sua jaqueta aviador Pride nos ombros.

Assim que a viu, Quíron apontou distraidamente para o grupo correto antes que pudesse perguntar qualquer coisa. Com uma piscada, a filha de Afrodite aproximou-se do grupo. Não precisou de mais que um segundo para identificar a voz de seu antigo aprendiz. Seus lábios se curvaram em um sorriso travesso, enquanto mudava seu trajeto para Jeff e a ruiva ao seu lado. Chegou há tempo de ouvir a frase final dele. Não tardou em se prontificar.

— Não se preocupe, sr. Smith. Como você bem sabe, sou muito talentosa em segurar uma barra. Pode me mandar para a retaguarda. — Foi a saudação que ela deu, passando os olhos por todos os membros de seu grupo com uma expressão de interesse. Então, focou no casal a sua frente. Jeff, que praticamente vibrava com seu instinto de liderança e Maisie, que parecia perturbada por alguma coisa.

— Sentiu minha falta? — Sussurrou para o filho de Atena, inclinando-se para roubar um rápido beijo dele. Virou-se para Maisie, tocando o rosto dela brevemente antes de repetir o ato. Algo em sua aura preocupou a mentalista, enquanto olhava-a nos olhos. — Você e eu vamos conversar depois disso.

Jeff retomou a fala e Catherine escutou tudo com atenção, embora observasse seus companheiros de defesa e como poderiam fazer a estratégia dar certo. Aproveitava o momento para expandir suas auras, para que o grupo se acalmasse e, quem sabe, melhor trabalhassem em equipe durante o jogo. Quando chegou a vez de darem as mãos, participou com animação, soltando alguns comentários de motivação para o grupo.

Despediu-se do aprendiz retribuindo a carícia em seu pescoço com uma boa apalpada em sua bunda quando ele se afastou, antes de agarrar a bandeira e dirigir-se ao pequeno time sob sua liderança. Imediatamente notou que havia outra mentalista entre eles. Acenou para ela com a cabeça.

— Vocês ouviram nosso líder. Assumam suas posições, preparem-se para o combate e permaneçam em constante vigilância. E, o mais importante, não ignorem minha voz em suas cabeças.

Uma vez que alcançasse o seu posto, concentraria suas habilidades nos seus arredores, tentando expandir sua aura para que detectasse pensamentos na região. Que a sorte esteja ao favor deles.
equipamento:
poderes:
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When the world was at war before
We just kept dancing

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Maisie de Noir Ter 02 Jul 2019, 19:56


Caça a Bandeira
Grupo Azul
☀

Participar de um evento tão grande como a caça a bandeiras não estava nos planos da feiticeira quando chegou no Acampamento Meio-Sangue. Pelo contrário, sua ideia inicial era apenas de passar as informações que havia recolhido em missão para o centauro, entretanto não conseguiu nem mesmo ter um tempo com ele. Estava cansada, afinal suas poucas horas de sono não foram o suficiente para retirar toda a energia pesada que parecia estar sobre si.

Depois de algumas tentativas fracassadas de obter a atenção de Quíron, Maisie simplesmente desistiu e entrou em contato com a única pessoa que queria estar junto. Jeff não demorou para chegar, mas parecia ter planos diferentes dos seus. Enquanto a feiticeira pretendia ficar longe da bagunça, ele a convenceu de participar do grande evento. “Pode te fazer bem”, ele havia dito, mas ela sabia que não era tão fácil assim.

Maisie se encontrava tão aérea naquela multidão que mal registrava os acontecimentos e quando finalmente saiu de seus devaneios se encontrava rodeada de campistas desconhecidos, em sua maioria novatos que mal possuíam uma arma decente. A feiticeira tentou sorrir quando foi apresentada e esperava que eles acreditassem nele.

Rapidamente seu namorado tomou a frente tecendo uma estratégia para o time, onde a semideusa apenas ouviu e concordou. Sabia que ele era ótimo naquilo e não tinha necessidades de bater de frente com suas ideias. Os grupos começaram a ser separados e neste instante sua amiga apareceu para ajudá-los.

A visão de Catherine fez com que Maisie corasse tão forte que não duvidaria nada estar da cor de seus cabelos. As lembranças do último encontro deles ainda deixavam a ruiva sem jeito e tudo piorava com os toques e carinhos que ela lhe dava na frente de todos. Porém mesmo com toda a sua volúpia, ainda tinha a preocupação — a mesma que vinha de Jeff — que não a deixava tão desesperada em relação aos seus assuntos mais íntimos.

Jeff retomou a atenção de todos continuando com o plano e a ruiva agradeceu por isso. Felizmente estar junto dos que considerava sua família fez com o que o humor da semideusa melhorasse e agora até mesmo prestava atenção nos detalhes que fariam a diferença na disputa.

Estaria responsável pelo maior número de semideuses daquela estratégia. Não conhecia nenhum, mas aquilo não seria problema algum. Acreditava que unidos teriam um desempenho ótimo e seriam capazes de aguentar a investida inimiga. Ainda possuía alguns poderes ao seu dispor para que eles não estivessem à própria sorte.

Reuniram-se então em uma saudação animada e o líder foi buscar a bandeira enquanto Maisie revelava sua espada e acenava para o seu grupo a seguir. Despediu-se uma última vez do seu namorado e esperou o sinal para avançar em direção ao riacho.

☀:
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Miranda Belotto Ter 02 Jul 2019, 19:57

Caça a Bandeira
↬ Grupo Azul ↫
O acampamento meio-sangue era uma novidade para a jovem caçadora. Miranda esteve junto de Ártemis desde que tivera conhecimento dos monstros e do sangue divino que corria em suas vidas. Tudo o que sabia até hoje — o que ela devia admitir não ser muito — era graças à deusa da caça e suas seguidoras. Eram em sua maioria nômades em busca do perigo e donzelas hábeis capazes de contê-los sem maiores dificuldades. Nunca ficavam mais do que algumas poucas semanas em um lugar e logo recolhiam suas coisas e partiam para o próximo local. Então, quando apareceu a oportunidade de finalmente conhecer o local onde os semideuses por muitas vezes chamavam de casa, a filha do pavor não hesitou em pedir permissão a sua senhora para que pudesse ir até o acampamento o conhecer.

{...}

Decepção. Era esse o sentimento que impregnava a donzela conforme caminhava pelo caminho de concreto seguindo outros semideuses. Belotto esperava mais daquele lugar como um todo, mas principalmente em relação às pessoas que viviam lá. Balbúrdia resumia bem o que aquele lugar representava. Gritos, desordem, bagunça. Não parecia haver regras ou se tinham não ligavam para elas. A caçadora já sentia falta de suas irmãs e sua rotina de caça.

Entretanto estaria dando uma última chance ao local e seus moradores. Um grande evento estava programado para aquela noite: a caça a bandeira. Todos pareciam vibrar com o acontecimento, então talvez aquela fosse a chance de reverter todos os pré-conceitos que havia criado após dois longos dias de observação.

Miranda assumiu uma postura passiva em relação aos demais. Ela era uma intrusa naquele lugar e todos os rostos eram desconhecidos para si. Admitia para si que finalmente conseguiu se sentir em casa quando algumas ordens começaram a ser proferidas. Os grupos iam sendo feitos após um centauro, diretor geral do acampamento, ter anunciado o evento.

Não demorou para que a caçadora fosse escolhida e rapidamente se juntou ao restante do seu grupo. Não disse uma única palavra, apenas aceitando as ordens e concelhos dos mais experientes. Podia perceber que alguns já se conheciam de longa data. A forma como falavam e interagiam mostrava a sinergia entre eles, mas havia outras também como ela, que pareciam mais deslocados daquela reunião e tão novatos quanto ela.

{...}

Sua posição foi designada e logo uma figura imponente se apresentou como responsável por ela e mais alguns semideuses. A negra de curvas lascivas caminhava entre eles lhes explicando a estratégia. Estariam responsáveis pela defesa da bandeira azul. Apesar da expressão séria, Miranda sentia-se animada, útil. Poderia usar suas habilidades e conhecimento naquele local. Ela era importante, afinal.

Sua equipe começou a se mover tomando seus próprios caminhos e era hora dela fazer a mesma coisa. Antes de se afastar, a donzela foi chamada em particular pela sua líder e dela recebeu uma importante missão que acatou no mesmo instante. Acenou brevemente com a cabeça para a filha de Afrodite e então correu para se posicionar. Precisava de um espaço considerável para não atrapalhar seu campo de visão, então estudou as árvores ao seu redor até encontrar a melhor posição. Com um pequeno sorriso que não durou muito, a caçadora se embrenhou entre os troncos tomando seu perímetro.

Puxando seu arco e preparando a primeira flecha, Miranda estava pronta para a brincadeira.

Panic!:

Miranda Belotto
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por David B. Smith Ter 02 Jul 2019, 22:59


O acampamento estava bastante agitado logo pela manhã. O evento de caça a bandeira elevou os ânimos de todos, até mesmo o meu. Tinha passado por alguns problemas desde que cheguei ao local, tendo lutado com alguns monstros, treinado tanto na arena quanto no paredão de escalada, não tendo tempo pra me divertir e relaxar a mente. No entanto, aquele dia seria diferente.

Todos se reuniam próximos a casa grande, onde Quíron iniciava suas explicações sobre o que e como seria o evento. Atentava-me as suas explicações, mantendo Sussurro em mãos e a adaga presa a cintura. ”Interessante.” Pensei, vendo as bandeiras sendo entregues aos respectivos capitãs de cada time.

[...]

Alguns dias atrás, quando todo o evento estava em seu planejamento, havia me inscrito no evento. O time que tinha escolhido era o azul, não que houvesse algo que me chamasse a atenção nele, foi apenas uma escolha sem pensar. Nesse meio tempo podia ver vários outros campistas se inscrevendo, sendo grande parte desconhecido. Apenas um deles tinha tido contato comigo, a ruiva que me levou ao Central Park por algum motivo. Maisie era seu nome.

Algo estava errado com ela, sua aparência não era a mesma de quando a conheci, porém não me aproximaria dela para perguntar. Provavelmente me acharia um intruso, procurando saber de sua vida, ou até mesmo um fofoqueiro, coisa que não sou. Com isso a deixei quieta, voltando aos meus afazeres.

[…]

Após a entrega das bandeiras todo o time azul se reuniu em um ponto, para discutir nossas estratégias. Me sentia um tanto incomodado com tantos desconhecidos juntos, o que me fez ficar quieto no meu canto, apenas escutando o líder falar sua estratégia.

A primeira coisa que ele fez foi se apresentar. Fazia isso com tamanha confiança, passando para todos uma sensação de imponência e liderança. Certamente, estava em seu sangue. No entanto quando apresentou Maisie que senti algo a mais, como se ele nos ameaçasse. Logo percebi, ambos tinham algo. Provavelmente, um relacionamento, mas não era da minha conta.

Respirei lentamente, aguardando pela minha vez de me apresentar, até então minha voz ser expelida pelos meus lábios. — Meu nome é Vincent, sou filho de Éolo. Foi tudo o que citei, sem muita demora já que não tínhamos tempo para muita conversa.

Pouco a pouco os grupos eram formados, cada um com suas peculiaridades, e pelo que podia ver, habilidades pelo que Jeff dizia. Mantive meus olhos atentos em todos ali, observando seus trejeitos e suas características, as gravando em minha mente. Um dos integrantes me chamava a atenção, não somente pela sua beleza além do normal, como também sua forma de se vestir e de se portar diante de todos. De certo, ela era alguém a se ter cuidado em um futuro longínquo.

O nome da bela moça era exposto a todos, assim como sua posição perante aos demais. Percebi ali que eu estava sob seus comandos, e que estaria também no grupo de defesa. Anui com a cabeça, escutando toda a explicação dada até então.

O ponto em que ficaria era apontado no mapa pelo garoto, que nos olhava para ver se estávamos vendo o que ele mostrava, e fazendo mais um pedido. Eu não sabia muito fazer armadilhas, nunca tinha tentado, porém anui quando ele terminou de falar, respirando profundamente para ver o que mais sairia dali. Minha mão seguiu a do garoto, vendo todos fazerem a mesma coisa.

Aos poucos o time se dispersava, cada um indo para suas respectivas posições. Assim como eles também fiz o mesmo, caminhando pelo local e me afastando de todos, partindo para o local demarcado.

Pude dizer que levei alguns pouquíssimos minutos, desde caminhar até o meu ponto té encontrar a árvore perfeita para me posicionar. E assim me coloquei com Sussurro em punho, munindo-o com uma das várias flechas que possuía comigo e analisando o campo de combate, já que o local escolhido tinha uma boa visibilidade.



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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Carylin S. Ogtöller Ter 02 Jul 2019, 23:42

CAÇA A BANDEIRA
Bateu levemente à porta de Trent, imaginando que o homem já estaria acordado àquela hora. Enquanto esperava, ouviu um barulho estranho do lado de dentro, mas não presumiu nada. Sua mente, mais conturbada do que o comum, não parava de tentar presumir o que aconteceria quando finalmente admitisse a Trent que gostava dele; que precisava dele para se manter sã. Até mesmo as vozes de sua mente pareciam quietas diante a atitude de Carylin.

Quando o filho de Dionísio atendeu, seu cabelo estava desarrumado e suas roupas amassadas; atrás dele, algo ainda fazia barulho. Tinha alguém ali dentro? Com o coração batendo acelerado, Ogtöller tentou espiar o quarto, mas Trent mantinha a porta bem encostada. Parece que um certo filho de Dionísio está te traindo, bobinha. Mas não estava, porque eles não tinham nada. E aquilo era culpa de Carylin.

— Hmmm, tudo bem Carylin? Não esperava a sua visita hoje, só temos consulta amanhã — Carylin. Trent nunca a chamava de Carylin, apenas de Cary. Alguma coisa de errada estava acontecendo. Quando abriu a boca para falar, ouviu algo que não esperava: uma voz de mulher chamava o semideus ao fundo e, imediatamente, a expressão do mesmo mudou para aterrorizada.

Sem esperar qualquer fala do outro, a prole da morte saiu correndo escada abaixo. As lágrimas começavam a brotar em seu rosto e, sem nem mesmo saber para onde ia, abriu as portas do hospício com desespero. Trent corria atrás dela e a chamava ao fundo, mas a mentalista sequer ligava. Precisava ficar o mais distante possível do homem.

X X X

As últimas horas eram um borrão corrido, e Carylin não sabia muito bem explicar como havia ido parar no Acampamento Meio-Sangue. O dinheiro que anteriormente tinha havia sumido, mas a esquizofrenia afetava sua mente de forma que tudo estava confuso demais. O que é real e o que é produto da minha imaginação?, se perguntava ela. De todo modo, sabia o motivo de ter escolhido aquele destino: não tinha mais nenhum lugar para ir. Brigada tanto com os pais quanto com Trent, Quíron era o único que um dia já havia cuidado dela. As pessoas têm o costume de te trair… Talvez essa seja mais uma oportunidade. Fechando as mãos em punho, Carylin lutou para não pensar naquilo; mas a voz de fato tinha razão.

Quando chegou ao Acampamento, contudo, soube de algo que poderia distrair sua atenção do que acabara de acontecer: um caça a bandeira. Dois times haviam sido divididos, e Ogtöller logo se encaixou no que possuía a cor azul. Tinha medo de ter delírios no meio do jogo e atrapalhar os outros, mas, naquele momento, se permitiu ser egoísta. Iria pensar primeiro nela mesma, e realmente precisava de uma distração.

Assim, enquanto se reunia com o grupo em que estava, sua mente mal conseguiu se concentrar após falar seu nome e afiliações divinas. Sabia que um garoto de Athena estava liderando, e que ele estava definindo coisas importantes para a brincadeira, mas Carylin não se importava muito. Por ela, falariam menos e jogariam mais. Desse modo, captou somente o que era importante para si mesma: estaria na defesa com alguns outros, e uma garota bonita de Afrodite, também mentalista, seria sua líder. Ótimo. Costumava gostar de trabalhar com outros seguidores de Psiquê, pois geralmente se entendiam.

Posicionado-se, tentou limpar toda a mente. Teria de conseguir se controlar mesmo sem o psiquiatra por perto. Não vai conseguir se livrar de nós, idiota... Talvez não. Mas poderia ao menos tentar.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Joel Hunter Qua 03 Jul 2019, 00:36



CAÇA A BANDEIRA
Under the blood, I rise
— Então, basicamente, você vai para o meio de uma floresta cheia de armadilhas para batalhar contra outros semideuses e capturar uma bandeira? — O velho Edmundo perguntava, através da projeção advinda da mensagem de Íris, com o sarcasmo típico de um Hunter carregado na voz. — Esse é o conceito que vocês possuem de diversão?

Meu pai era, de fato, alguém difícil de se lidar. Eu nunca sabia qual reação esperar dele e confesso que sua imprevisibilidade extrema me frustrava as vezes. Me envolver em missões perigosas com criaturas mitológicas ansiosas para palitar os dentes com os meus ossos? Tudo bem, faz parte da vida. Participar de uma atividade tão corriqueira quanto um jogo de caça a bandeira? Talvez seja perigoso demais. Realmente, eu nunca iria conseguir descobrir o parâmetro do meu velho.

— Tá tranquilo, pai. — Respondi, tentando acalmá-lo e contornar a ironia da sua pergunta. — Quíron vai ficar de olho em tudo. Não tem com o que se preocupar.

E de fato, realmente não havia. Todo o Acampamento se encontrava em polvorosa desde o anúncio do jogo. Semideuses corriam de um lado para o outro naquela manhã, pegando suas armas nas forjas e fazendo compras nas lojas. Todos estavam entusiasmados, e eu não podia julgá-los, já que eu mal havia dormido na noite anterior devido a ansiedade em participar da caça.

— Eu sei... É só que pensei que você fosse passar o feriado aqui. — Meu pai comentou, um tanto quanto decepcionado. — Você sabe, ver a queima de fogos do telhado, churrasco... O de sempre.

Me senti mal por não poder passar o 4 de julho com o meu pai, coisa que fazíamos desde que havíamos nos chegado em Nova York. Porém, desde que eu havia me mudado para o Acampamento, ficava cada vez mais difícil ver meu velho.

— Olha, prometo que assim que as coisas se acalmarem por aqui, eu faço uma visita. Pode ser? — Falei, tentando demonstrar entusiasmo na voz, enquanto começava a ouvir a movimentação de fora do chalé. — Olha, tenho que ir agora. A gente se vê!

— Tá bem, filho. — Ele respondeu, ainda em tom melancólico. — Joel, eu... Eu...

A mensagem se dissipou antes que ele pudesse terminar a frase.

— Eu sei, pai. Eu também te amo.

Colocando Bergkross presa as costas e me certificando de levar a minha adaga junto a cintura, saí do alojamento. Enquanto pressionava o Vans Old Skool com evidentes marcas de tempo e uso contra o chão do Acampamento, levei a mão ao bolso da jaqueta jeans para me certificar que uma porção revitalizante estaria ali para o caso de uma emergência.

Nem mesmo o sol ou a temperatura relativamente alta podiam conter os ânimos dos campistas naquela manhã. Alguns estavam animados e confiantes, outros amedrontados e receosos, mas dificilmente poderia se achar um que permanecesse apático em meio a algazarra. E eu amava isso.

Vi, ainda ao longe, a aglomeração de semideuses reunida em volta de dois campistas, cada um portando a bandeira de uma cor. Rapidamente a multidão se dividiu em duas, e eu segui o rosto familiar que segurava a bandeira de cor azul.

Jeff, acompanhado da ruivinha com quem ele sempre andava, Maisie, se apresentou e pediu aos outros que fizessem o mesmo. Nesse momento, comecei a reparar com mais atenção os meus companheiros de time. De fato, era um grupo bastante variado. Fiquei curioso para saber como o filho de Atena iria nos organizar, aproveitando as habilidades de cada um. Procurei analisar seus trejeitos e atitudes conforme o filho de Atena falava. Tentei enxergar até algum resquício de culpa em suas almas. De tanto pensar e analisar, não percebi que era a minha vez de me apresentar até alguém do lado me cutucar com o cotovelo.

— Ah, ahn... Joel. Filho de Nêmesis.

Feitas as devidas apresentações, o nosso líder voltou a ter a palavra. Passando as divisões do nosso time, Jeff constatou a necessidade de uma pessoa ágil e outra resistente para a divisão ofensiva. Após alguns poucos segundos de silêncio entre os campistas, dei um passo a frente.

— Bom, acho que sou rápido. Devo dar pro gasto.

Logo, um filho de Ares também se candidatou para compor a linha ofensiva. Jeff assentiu com a cabeça. Me senti um pouco pressionado com o fato do filho de Atena querer me avaliar, mas também me senti compelido a dar o meu melhor.

Enquanto o resto das instruções eram passadas, um cheiro agradavelmente doce tomou conta do lugar. Em seguida, uma voz melodiosa ressoou e, por último, a silhueta encontrou meus olhos. Pele negra, curvas definidas e um olhar que podia, literalmente, matar alguém. A filha de Afrodite conseguiu arrancar de mim bem mais do que o assobio baixo que soltei, me xingando mentalmente pela atitude logo depois.

Finalizadas as instruções, Jeff estendeu a mão para a frente. O que ele falou era verdade: realmente o grupo vermelho tinha algumas pessoas bem mais fortes e experientes, mas isso não me incomodava. Afinal, é bem mais divertido lutar quando as chances não estão ao seu favor. Logo, me juntei ao gesto do líder.

Seguindo para a minha posição juntamente com Jeff e o rapaz de Ares, não pude deixar de quebrar o gelo com o novato. Ele parecia ser o típico atleta de colegial, alto e musculoso, porém não era tão carrancudo quanto a maioria dos filhos do deus da guerra.

— E aí, Jay. — Falei com o garoto, enquanto fazia alguns alongamentos, sorrindo de forma simpática e amigável. — Acha que consegue me acompanhar?


bagulhos:


YOU SHOULD HAVE KILLED ME WHEN YOU HAD THE CHANCE.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Jay Andreas Qua 03 Jul 2019, 03:01


Caça a Bandeira
Já estava a algumas semanas no acampamento. Desde que comprei minha lança, venho treinando todos os dias na arena do acampamento, o manejo da arma, como me portar em uma batalha e como arremessar com força e velocidade. Apesar de ter me adaptado a rotina do acampamento sentia falta da competição, de casa e principalmente do êxtase de participar de algo grandioso.  

Era manhã de 4 de julho quando Quíron, o centauro líder do acampamento, anunciava a lendária Caça a Bandeira, um evento em que dois times se enfrentavam para tentar tirar a bandeira do lado inimigo. Conforme ele passava as informações, meu corpo tremia de empolgação, o chalé de Ares urrava, até mesmo as criaturas mágicas pareciam empolgadas com o evento que estava por vir.  

Quíron havia separado duas equipes, vermelha e azul, nos dando a liberdade para escolhermos livremente. Enquanto decidia qual cor vestir, percebo um grande interesse do meu chalé pela equipe vermelha, uma ideia maluca surgia e decido confronta-los. Queria saber como lidava contra meus meios irmãos divinos, me juntando então, á equipe azul.

Enquanto minha equipe se apresentava notei que um dos mais experientes filhos de ares estava no outro time. A possibilidade de enfrenta-lo fervia meu sangue e minha impulsividade quase me fez atropelar a fala de um campista que acabava de se apresentar, logo em seguida me apresento, quase cortando sua fala:

Sou Jay Andreas, Filho de ares e estou pronto para acabar com alguns vermelhinhos! – Falava com um tom confiante.  

Depois das apresentações, Jeff, designou as posições e funções de cada, pediu para que fizesse a linha ofensiva com ele e um outro garoto, Joel. Enquanto ele explicava as funções da equipe defensiva, um cheiro doce e sedutor invadia o lugar, despertando pensamentos não tão heroicos, procurando a origem percebo uma garota, linda e incrivelmente atrativa, com uma pele negra, curvas incríveis, com roupas nenhum um pouco atléticas e por alguns segundos esqueci completamente tudo, até que Jeff começava a falar de novo e incitava toda a adrenalina que havia sentindo nos últimos minutos.

A camisa laranja do acampamento meio sangue, a calça moletom branca com estampas militares cinzas e a Lucky em minhas mãos compunham meu visual para a caça bandeira. Seguindo Jeff, junto com Joel, vamos em direção ao ponto de partida, não conseguia esconder a animação em meu rosto. Enquanto caminhávamos Joel conversava comigo:

E aí, Jay. — Falava o garoto, enquanto fazia alguns alongamentos — Acha que consegue me acompanhar?
 
O garoto era claramente mais experiente que eu, sua expressão e o modo como falara com Jeff antes, mostrava que ele já estava no acampamento a algum tempo, pelo menos, mais do que eu.

Não pretendo ficar pra trás de ninguém hoje! — Respondia à pergunta com um olhar fixo na floresta que entraríamos a seguir, estava confiante no meu time e tinha toda a sorte que precisava comigo.

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Jay Andreas
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Logan H. Smitters Qua 03 Jul 2019, 19:59




So it Begins

Desde que o Caça a bandeira havia sido anunciado o acampamento tinha mudado completamente, todos realizam suas tarefas mais rapidamente e com mais afinco afim de terem mais tempo livre para se preparar, alguns utilizavam esse tempo para ir as forjas pedir equipamentos novos ou recuperar os danificados, outros treinavam incansavelmente na arena e outros – como eu e uma parte dos filhos de Hermes – utilizavam essa oportunidade para dar uma leve zoada nos desesperados.

Veja bem, para um filho de Athena nessa situação o normal seria eu estar treinado ou me preparando de alguma maneira para não sujar o nome de minha queridíssima mãe porém quando você passa 6 anos no chalé de Hermes como um indefinido você aprende a não ligar para o que os outros esperam e querem de você. Nosso trabalho naqueles dias era simples: a gente pegava qualquer equipamento de um desatento e escondia em outro lugar longe pra caramba do dono ou nós nos apossávamos de coisas de um chalé e colocávamos em outro para vê-los brigar, coisa simples de quem não tem nada melhor para fazer.

****

No grande dia realizei meu ritual de sempre, sair equipado com meus equipamentos caso fosse obrigado a entrar na brincadeira e sentei-me próximo a Quíron, porém meus planos eram os de sempre, não participar e só observar de longe enquanto um grupo de semideuses raivosos digladiava outro grupo de semideuses raivosos com o grande objetivo de roubar o pano colorido do outro. Nunca possuí muito interesse nesse evento já que assim que cheguei ao acampamento com 13 anos participei dos dois primeiros caça a bandeira que tive oportunidade, em ambos levei uma surra dos filhos de Ares e desde então meu desejo de participar diminuíram cada vez mais. Dessa vez não seria diferente de todas as anteriores até que eu ouvi Quíron falando os nomes do líder de cada time e um desses nomes, se fosse quem eu estava pensando, era alguém de quem ouvia falar desde o primeiro momento que coloquei meus pés no chalé de Athena.

Ao lado de uma garota ruiva e segurando a bandeira do time azul estava a pessoa de quem tanto havia ouvido falar, Jeff Smith, ele é um de meus irmãos e chegou ao acampamento na mesma época que eu porém foi reclamado muito mais rápido e com o tempo se tornou monitor do chalé e uma pessoa, de certa forma, importante no acampamento, sendo um dos poucos semideuses que eu admirava. Devido a sua natureza nômade nunca cheguei a conhecê-lo e essa poderia ser a oportunidade para tal. Assim que me aproximei do grupo pude escutá-lo apresentando a si mesmo e a garota ao seu lado, Maisie, a líder das feiticeiras de Circe e pedir para que o time todo fizesse o mesmo.

– Logan Smitters, Athena. – falei após um filho de ares superconfiante.

Após as devidas apresentações Jeff começou explicar a estratégia do time, chamando uma dupla de semideuses para o grupo de ataque. Sua explicação foi cortada pelo aroma doce e uma bela voz roubaram a atenção de todos, uma nova garota com um belo corpo, que fez com que meus pensamentos não fossem dos mais respeitosos, porém havia com certeza feito valer a pena participar do caça. Assim que retomou a atenção de todos Jeff à apresentou como Catherine, filha de Afrodite, caso já não fosse óbvio sua filiação e líder do grupo de defesa formado por outros semideuses chamados pelo nome.

Para a surpresa de ninguém fiquei no grupo dos que não haviam sido chamados ou como costumo falar, os que sobraram, sob a liderança da Feiticeira nós impediríamos a passagem dos vermelhos para nosso campo e ficando em pontos específicos de nossa área. Minha mão seguiu a de todos quando a explicação terminou e não posso dizer que não fui contagiado ao ouvir os gritos de animação do time, eu poderia não ser um grande fã do esporte, mas com certeza não iria facilitar para o outro time. Com sua espada em punhos Maisie começou a nos liderar até os pontos que deveríamos defender. Aproveitei a caminhada para conferir se meus equipamentos estavam corretos, a espada e a faca na minha cintura, do lado esquerdo a primeira e direito a segunda e a lança em minhas costas.

Assim que chegamos ao riacho saquei minha lança com a mão direita e cerrei meus punhos ao redor de seu cabo. Eu finalmente havia sido reclamado, não iria perder desta vez, não poderia perder hoje.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Bob Athenian Qua 03 Jul 2019, 20:21

{Caça a bandeira} — Grupo Azul Coruji10
Take the Flag

time azul - post 01


Para um britânico engomadinho que sempre buscava racionalizar cada pensamento e que acreditava que as coisas deveriam ser sempre feitas de modo perfeito e dentro dos padrões, Spencer estava sofrendo! Mas a verdade é que seu jeito metódico tinha uma razão para existir e o garoto tinha certeza de que fugir dos meios que utilizava para viver sua vida poderiam atrasá-lo em seus objetivos. O problema? Ele sempre estava fugindo às suas próprias regras devido à sua condição de semideus.

Naquele dia, um novo impasse surgiria: a competição da Caça à Bandeira. Spencer não tinha a menor intenção de participar no início, mas alguém fez o favor de se sentar ao seu lado na mesa da biblioteca e sussurrar, de forma muito incisiva:

— Já parou para pensar que o motivo de você atrasar seu objetivo é justamente por fugir de quem você é?

Spencer já tinha pensado naquilo, mas não queria aceitar. Não queria acreditar que precisava se render a toda aquela bagunça para trazer ordem à sua vida. Já tivera problemas demais. A vida toda. Não queria arrumar mais, não queria se envolver naquilo tudo, por mais que aquela fosse sua essência. Deste modo, mesmo não querendo aceitar a sugestão do colega, acabou decidindo por finalmente fazer algo diferente. Na pior das hipóteses, sairia logo no início da luta depois de alguma vergonha e teria argumentos para voltar à vidinha de sempre.

Com tal pensamento, à hora de receber as instruções, Spencer se viu dentre os lutadores do time azul sob a liderança de Jeff Smith, um de seus meios-irmãos. O garoto pediu para que todos se apresentassem, bem como que anunciassem suas filiações e seus possíveis patronos, e Spencer optou por ficar por último:

— Sou chamado de Spencer Ackerman, mas meu nome real é desconhecido para mim. Filho de Atena, como você. Não sou apadrinhado por nenhum outro deus.

À menção do fato de que seu nome era desconhecido, alguns olhares se voltaram de forma confusa na direção do garoto, mas nada que atrapalhasse o andamento das tarefas. Jeff dividiu os grupos e todos se arrumaram para o início dos jogos nas posições combinadas. A bandeira estava escondida, Spencer estava a postos para o embate que viesse e todos no imenso campo pareciam inteiramente ansiosos pelo soar da corneta de Quíron. Aquilo tinha tudo para dar errado para vários campistas. Spencer, com algum fio de esperança, torceu para não estar entre os feridos mais graves ao fim da competição.

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.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

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Trabalho em equipe

Mensagem por Nimbus Black Qua 03 Jul 2019, 20:27







TAKE THE HOBBITS
to isengard
 
 Havia acabado de voltar de Los Angeles quando fui convocado para participar do evento da caça a bandeiras, ministrada por Quíron. Devo confessar que não estava muito inclinado até porque não havia me recuperado totalmente de minhas feridas. Mas após pensar um pouco e imaginar o quão divertido seria esse treinamento e que poderia aprender bastante com os veteranos, resolvi dar uma chance, mesmo sabendo que não iria gostar muito dos resultados.

 Ao chegar no local de inicio do jogo pude conhecer meus mais novos colegas de equipe. Uma galera bem diferente, mas acolhedora. Após o discurso de Jeff, nosso líder, eu estava um pouco mais motivado. O pessoal até pareciam ser gente boa. Bom, a estratégia que nos foi passada foi; a equipe terá três divisões. Ataque, meio e defesa. Me colocaram no meio, e o meu papel era servir como a primeira defesa até  o pessoal que guardava a bandeira. Pena que as lojas estavam fechadas naquela manhã, teria que me virar com minha simples adaga de bronze.
 Já em minha posição, comecei a me concentrar no presente como sempre faço antes de partir para ação. Respirei fundo, focando em meus sentidos. O vento da floresta arrepiava meus pelos, o sol da manhã confortava meu corpo e o barulho do rio era o suficiente para refrescar e acalmar qualquer tipo de ansiedade que ainda restava em meu coração. Suspirei firmando meus pés no chão e entrando em posição de combate, segurava firme minha adaga.
- Estou pronto. - Falei para mim mesmo observando todo o perímetro.



 
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Kawonin James Qua 03 Jul 2019, 21:00


Caça a bandeira
Time azul
Poucos dias se passaram desde o momento em que pisara naquele lugar chamado Acampamento Meio-Sangue. Ainda não se acostumara com todos os territórios, hábitos, costumes e crenças que os campistas possuíam. Era tudo muito inédito para o ruivo conseguir fazer uma rápida imersão e transição de vida. Mas no final, sabia que deveria afastar-se do passado para ser capaz de proteger aqueles que amava.

Sentia saudades da mãe. Não tinha notícias da mulher desde a inesperada fuga do semideus de casa e, deixá-la acompanhada com o indolente e alcoólatra padrasto aumentava o temor de James. Porém, o jovem não poderia ter esses pensamentos pessimista em um local como aquele, deveria focar apenas em ganhar experiências e maximizar os poderes divinos concedidos pelo pai, só assim poderia ir embora, apenas quando estivesse habilidoso o suficiente para se proteger e proteger os outros ao seu redor.

[...]

Ao que tudo parecia, aquela era uma manhã especial dentro do acampamento. Não só pelo fato de ser o dia da independência dos EUA, mas também porque foi elaborada uma atividade chamada caça a bandeira. Kawonin interessou-se pela atividade. Como o garoto era novato, não conhecia ninguém, não sabia dominar suas habilidades e nem como batalhar contra criaturas e outros coisas que poderiam o atacar, por isso aquela seria uma oportunidade perfeita para realizar uma completa análise dos campistas mais experientes e adquirir alguma vantagem em cima de suas habilidades.

O filho de Apolo acompanhou o pequeno grupo de semideuses que compunham a equipe azul até o campo de batalha. Todos se uniram para se apresentar, discutir uma estratégia e utilizar a peculiaridade de cada um, com o intuito de vencerem. Os verdes e intensos olhos de James vagavam em todos que ali se encontravam. Gostava da equipe que escolhera, os integrantes transmitiam uma aura poderosa e ameaçadora, como se aquela atividade não fosse apenas um mero jogo de acampamento normal. Pareciam que se preparavam para uma guerra e que apenas um lado sairia vivo. Um leve arrepio percorreu a extensão da espinha.

Meu nome é Kawonin James e sou filho de Apolo... — Afirmou quando sua vez chegara. A apreensão se aproximava ao passo que o tempo passava. O filho de Apolo desconhecia o tipo de poder que tinha contra as pessoas. Sempre que lutava contra criaturas, sua pequena adaga sempre foi o suficiente, além de um pouco de sorte, é claro. Tinha lido em alguns livros que o pai era o deus da arqueria, porém o garoto não tinha a arma para testar essa habilidade, então, tudo o que pensou em fazer era ficar escondido em algum lugar e, em um momento propício, atacar o inimigo de surpresa. Valeria a pena testar a estratégia. Apanhou a pequena adaga e direcionou a posição designada a ele.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Randall Clark Qui 04 Jul 2019, 12:57


Hunting Season
Caça a Bandeira - Time Azul

 Havia poucos dias desde que sua viagem pelos Estados Unidos terminou. O filho de Apolo se sentia um completo estranho em meio aos campistas, como uma criança que se perdera no supermercado. Todavia, o anúncio de uma atividade envolvendo vários campistas trouxe um sorriso ensolarado ao semideus. Randall via a caça a bandeira como uma forma de se enturmar com outros semideuses, talvez pondo fim ao seu sentimento de estranheza. Completamente descansado de sua viagem e com seu corpo clamando por uma atividade física, o rapaz compareceu ao evento.

 Com o time já reunido, o ex-viajante observou com cautela o discurso do líder, um filho de Atena denominado Jeff Smith, e a líder das Feiticeiras de Circe chamada Maisie de Noir. Até o presente momento, o rapaz notou um clima aventuroso entre seu time. Quando chegou a hora se apresentar, Randall apresentou-se com orgulho. — Meu nome é Randall e eu sou filho de Apolo. — Disse o semideus, visívelmente entusiasmado.

  A estratégia estava sendo explicada por Jeff. A missão de Clark era simples na teoria: Defender sua posição á todo custo e espalhar armadilhas por sua localização. Como um ex-viajante, o rapaz havia aprendido muitas coisas em sua jornada pelo planeta, a maioria relacionada a conhecimentos históricos. Uma das poucas habilidades que ele havia aprendido, todavia, era a criação de armadilhas para fins de caça na região norte dos Estados Unidos. "Não vai ser difícil adaptar as armadilhas para funcionarem em humanos", pensou o ex-viajante. A defesa deveria ser feita sem nunca recuar, algo que seria fácil para Randall com suas devidas armas, porém tudo que havia a sua disposição era uma simples adaga de bronze, sendo que o jovem era mais proficiente com bastões. "Meh, qualquer coisa eu boto aquelas aulas de kung-fu em prática", pensou ele de forma humorada.

 Com um aceno de Maisie, o filho de Apolo e o resto de seus companheiros a seguiram para a posição designada. Com seu corpo e mente em prontidão, o rapaz esperou o sinal para executar sua missão.

 
 
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Qui 04 Jul 2019, 22:30




CAÇA A BANDEIRA — GRUPO AZUL


Os últimos participantes chegaram no fim da organização dos grupos, e foram alguns integrantes que os carregaram para suas posições. Logo, o berrante tocou e não sobraria tempo para que nem ao menos conversassem: alguns dos garotos estavam levando o jogo à sério demais.

DIRETRIZES GERAIS


— Hora de Lutar!

— Os que estão em ataque: Tem direito ao primeiro movimento.

— Os que estão em Meio-campo: O primeiro movimento é de seu oponente.

— Aos que estão em defesa: Vocês deverão narrar uma dificuldade não combativa de sua escolha. Em grupo, dupla, trio ou sozinho, como preferirem. Lembrem-se: a dificuldade deve ser condizente com o nível de vocês.

— Sejam convincentes em seus turnos, porém cuidem com as certezas de suas ações.

— Os oponentes disponíveis para o turno atual estarão dispostos logo abaixo.

Oponentes


  • Eles devem ter seu nível e possuírem:
    — A faca de reclamação,
    — Os que tiverem grupo extra, com suas armas de grupo,
    — Os restantes terão uma espada e um escudo comum.

    — Você deve escolher seu oponente abaixo e avisar ao grupo que o fez. Se preferir, você pode lutar com seu parceiro, mas o nível do oponente deve ser a soma dos dois + 5 níveis. Turnos com o mesmo oponente serão desconsiderados.

  • Filho de Zeus e Mentalista de Psiquê
  • Filha de Zeus
  • Filho de Zeus
  • Filha de Despina e Mentalista de Psiquê
  • Filha de Despina
  • Filho de Apolo
  • Filho de Athena
  • Filha de Afrodite e Mentalista de Psiquê
  • Filha de Selene e feiticeira de Circe
  • Filho de Ares
  • Filho de Hefesto


DIRETRIZES À Wilhelm, Megan e Helena


    — Introduza um pouquinho da sua trama. Os campistas, como tem sido os últimos dias; os que moram fora do acampamento, o porquê de estarem lá.— Como narrado na introdução, vocês chegarão cerca de cinco à dez minutos do toque do berrante. A partir desse momento, vocês seguem as diretrizes gerais. — Peço que entrem em contato com o responsáveis de seus times para que fiquem a par das estratégias.
    Informações adicionais
    — Evento: Caça a bandeira— Condições climáticas: Primavera, 23º.— Local: Acampamento Meio-Sangue.— Data e hora: 4 de julho, 10:30

Regras gerais


    — Não utilize cores cegantes e/ou templates com menos de 500px de largura.— USO DE ITENS COMPRADOS OU RECUPERAÇÕES EFETUADAS APÓS 01 DE JULHO, 22:22 SERÃO INVALIDADOS.— Poderes (com nível, separados por ativo e passivo) e armas em spoiler no final do texto.— Prazo de postagem até 23h59, segundo o horário de Brasília, do dia 06/07/2019— Mapa utilizado aqui— Qualquer dúvida, consulte seu narrador.— Aos players que não postaram no primeiro turno: Sua justificativa deve ser enviada por MP em até 24 horas ao seu narrador para que não sofra as punições cabíveis.— Boa sorte.

Mudanças


    Wilhelm Arnulf Caulfield entrará no ludar de Siegfried Scarth  Megan Sedwyk entrará no lugar de Eldritch FrankensteinRandall Clark entrará no lugar de Noel E. LeclercHelena Zimmerman entrará na equipe de Ataque.

STATUS




PASSÍVEIS DE PUNIÇÃO POR ABANDONO







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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por David B. Smith Sex 05 Jul 2019, 14:21


Caminhava por meio das diversas árvores espalhadas pela floresta, percebendo que encontrava-me um tanto perdido. Jeff havia me informado o ponto que devia ficar, porém para onde olhava tudo o que via era a vegetação ambiente. Era praticamente tudo igual, como se eu estivesse andando em círculos. ”Droga!” Disse a mim mesmo mentalmente.

Isso seria um problema para mim, pois a qualquer momento meus companheiros poderiam precisar do meu auxilio. Parei para pensar um pouco, e sentindo os ventos medianos me envolverem percebi que podia resolver aquilo de forma eficiente.

Precisava de uma árvore alta, para que dela pudesse avistar as correntes de vento do local. Analisei cada um por alguns segundos, achando uma logo depois. Ela era a escolhida para ser meu ponto de observação dos ventos mais altos. Coloquei o arco preso nas costas e subi, atentando-me a cada superfície da árvore que me ajudasse a chegar até o topo.

Levei um curto período de tempo para subir pelo tronco, lembrava-me do treinamento feito no paredão de escalada alguns dias antes, e que me ajudou bastante naquele momento em que mais precisava.

Assim que cheguei ao topo pude ver o sentido dos ventos, que me guiaram até a área demarcada pelo líder do grupo azul. ”Isso!” Dei um pequeno sorriso, descendo um pouco depois já com as coordenadas em mente. Em meio a descida minha destra acabou escorregando, me deixando pendurado apenas com a esquerda. Ela não era a mais forte, o que me levou segurar a árvore novamente com a mão direita. ”Uffa.” Pensei, imaginando a queda que teria.

Agora mais tranquilo, continuei meu caminho com Sussurro ainda presa as costas, observando cada parte daquela floresta para que não fosse pego de surpresa.

Cheguei as coordenadas passadas por Jeff, analisando cada árvore disposta por ali até enfim conseguir encontrar a maior possível ao meu ver. Claro, não levava muito tempo, já que tinha que me apressar para não ser encontrado.

Naquele instante percebi que aquela árvore seria um pouco mais difícil de subir, já que ela era mais alta e mais vertical. Mesmo com isso em mente tentei. Respirava profundamente enquanto me concentrava, colocando a destra primeiramente em um buraco feito provavelmente por algum pássaro. A perna esquerda seguia logo em seguida, apoiando-se em uma protuberância ali próximo. Olhei mais para cima, percebendo que por lá também havia um outro buraco, o que me facilitaria, no entanto teria que saltar para conseguir alcançá-la.

Respirei profundamente, tomando fôlego para o que iria fazer, até então saltar. Impulsionei-me com toda a vontade, segurando o buraco e assim apoiando meus pés contra o tronco. Sentia meu corpo quente, meus músculos estavam contraídos devido a força que usava neles para subir a árvore.

Posicionei-me da melhor forma, procurando mais algum suporte para me auxiliar a subir. Foi então que consegui achar mais uma protuberância, essa que me ajudaria a alcançar um dos muitos galhos da árvore.

Assim como no complexo de escalada saltei, segurando a superfície mais exposta e colocando meus pés mais próximos do tronco. Logo em seguida saltei mais uma vez, me impulsionando até o galho ali próximo e assim conseguindo ter um apoio.

Próximo aos galhos firmes consegui me erguer um pouco mais, levando um ou dois minutos indo de um galho ao outro até alcançar uma altura boa o bastante ao meu ver. ”Aqui está bom.” Olhei a minha volta, analisando o local e assim tendo uma ampla visão do campo de batalha. Tirei meu arco das costas, puxei uma flecha da aljava e a posicionei na arma, a segurando em frente ao corpo, e pronto para usá-la a qualquer momento.



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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Wilhelm Arnulf Caulfield Sáb 06 Jul 2019, 12:33


Adventure of a Lifetime

Camp Half-Blood, NY — 10:30am

O acampamento estava cada vez mais lotado, as férias de verão alimentava a entrada constante de garotos e garotas no lugar. O Arnulf não estava acostumado a todo o movimento daquele lugar, em sua tribo era tão incomum ter pessoas novas que ele não sabia se aquilo era bom ou não. Outra coisa diferente é o clima, aquilo ele definitivamente sabia que não era legal. “Como alguém consegue viver nesse calor? Melhor, como alguém consegue se divertir?” O dia hoje estava como todos os outros, céu claro e tempo quente, nenhuma nuvem no céu e nenhuma neve no chão. O menino balançou a cabeça, ele não gostava de verão.


Turn your magic on, to me she'd say
Everything you want's a dream away
We are legends, every day


Outra coisa que o incomodava eram as dificuldades impostas para permiti-lo sair em alguma exploração. E ele já havia visitado a floresta alocada ao camp muitas vezes. “Não tem nenhum bichinho lá, só árvores e as meninas verdes, não tem graça.” Um suspiro exasperado foi soprado pelo Nunu, os olhos correram ao redor do chalé, observando o quanto estava vazio naquele momento. Fazia apenas pouco mais de duas semanas que o Sacerdote o trouxera até ali, mas ele já se acostumara com alguns horários, e naquele momento o chalé já deveria estar cheio de gente entrando e saindo.

Achando estranho, e com ânsia por fazer alguma coisa, o moreno saiu do alojamento - as armas sempre a tiracolo como mamãe mandara - e começou a percorrer o resto do acampamento. Apenas alguns minutos depois quando ele estava perto de fazer um intervalo para cuidar de si que ele viu a aglomeração. Chegando perto o nômade começou a ouvir uma trombeta soar, como se algo grande estivesse prestes a ocorrer. Sussurros animados  ecoavam por todos os lados. — Fazia tanto tempo que não tínhamos um caça-bandeira. To tão animado! — Um sorriso se abriu no rosto do menino como ele não fazia a semanas. “Vai ter uma brincadeira? Eu posso participar? Isso soa tanto como uma aventura!”

Correndo, ou ao menos tentando, pela aglomeração que começava a se dividir em dois grupos menores, Will tentou parar alguém para tirar suas dúvidas, porém ninguém parecia ter tempo suficiente. “Bem, eu não vou ficar de fora dessa!” Olhando para ambos os grupos a criança viu as bandeiras ondulando no meio deles, os olhos amendoados se prendendo um pouco mais na de coloração azul. “Os olhos da mamãe são azuis, e o gelo também, e os lagos do Alasca…”


I feel my heart beneath my skin
Oh, I can feel my heart beating
'Cause you make me feel
Like I'm alive again


Por uns segundos o sorriso do menino tornou-se triste, mas ele balançou a cabeça e foi na direção do grupo azul. “Não é hora de chorar, apenas se divertir!” Se unindo atrasado ao conglomerado, o pequeno apenas teve tempo de ouvir que estava sob ordens de uma tal de Catherine Alguma-Coisa e que ele não deveria tirar os olhos da bandeira, protegê-la. “Essa é fácil, mamãe não vai mais se afastar de mim.” Com o pensamento em mente, Caulfield seguiu a menina bonita para dentro da floresta, logo indo para o lugar do mapa indicado pelo outro moço.

Fazendo questão de não perder de vista o azul da bandeira em todo aquele verde o moreno pensou no que o garoto mais velho dissera sobre armadilhas. Ele era bom com armadilhas, tendo ajudado várias Inoue nas caças a renas. “Armar a armadilha é divertido ainda que cansativo, dar os nós é a melhor parte.” Sorrindo o pequeno começou a procurar as tais armadilhas pelos arredores. Não foi difícil achar, mas ele não encontrou da forma que esperava.

Em um movimento rápido o chão escapou dos seus pés e os olhinhos castanhos viram a floresta do alto. Uma rede de corda simples o envolvia, prendendo-o no alto de uma das árvores. A reação imediata que o menino teve foi se debater, chutes e puxões foram direcionados aos grossos fios marrons, porém isso durou pouco. Rapidamente ficou claro que aquilo não ia adiantar. “Primeiro você tem que usar a cabeça, e só depois as mãos, pequenino.” A voz de sua mãe ecoou em sua cabeça, e como sempre ela estava certa.

Tentando lembrar dos dias de caça quando ainda vivia na tribo, Nunu teve sua memória invadida por uma ocasião onde eles pegaram sem querer um bebê corça nas armadilhas e foi necessário libertá-lo. Um sorrisinho feliz iluminava a face infantil quando o mesmo esticou o braço direito para alcançar o cabo de uma de suas adagas na lateral da cintura. A lâmina de Eggnog logo foi levada até uma das cordas à sua frente. Trabalhando o mais rapidamente que pode, Wilhelm começou a cortar as ligações marrons que mantinha a rede unida. “Uma faca de serra seria mais fácil” Foi necessário cortar quatro pedaços de corda para que o menino conseguisse espaço suficiente para atravessar seu corpo.

Com pernas e braços ainda enrolados nas cordas da rede, o garoto delvou - com o braço direito que estava livre - a arma a bainha dela, as íris marrons mirando o chão um pouco mais de um metro abaixo. “Hm, eu poderia tentar criar uma almofadinha de neve como no dia dos duendes ranzinzas lá no Alasca, mas não sei se seria suficiente.” Olhando ao redor, o garoto focou o ganho de árvore qual estava pendurado achando que seria uma opção mais viável. Estendendo os braços pelo buraco feito, o moreno se agarrou ao galho antes de soltar as pernas das cordas.

Rodando no galho até ficar deitado por cima do mesmo, o menino começou a se arrastar em direção ao tronco da árvore. Os braços e pernas envolviam a madeira, e devido a pouca proteção que as roupas ofereciam, ele sentia seus membros sendo arranhados no caminho. Ao chegar no tronco principal, não foi difícil ir utilizando os outros ganhos para descer. “As árvores em casa são mais escorregadias, e cheias de espinho.” Demorou um pouco, porém Arn finalmente se encontrava em pé sobre o chão novamente. Os olhinhos castanhos percorreram os arredores em busca da bandeira apenas para ter certeza que ela continuava no lugar. “A aventura ainda não acabou!”


If we've only got this life
This adventure oh then I




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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Leona Saunders Sáb 06 Jul 2019, 13:50

smackdown!

Mais uma ou duas mordidas seriam suficientes para acabar com o gigantesco Big Mac que segurava com a ponta dos dedos. Sem muita opção de entretenimento, seus maiores desafios era o quão rápido poderia comer uma imensidão de calorias sem ganhar peso ou quanta água conseguia beber em cinco segundos. Nem mesmo olhava para os lados. Já fazia um tempo em que não interagia com outros semideuses senão com os colegas de chalé por pura obrigação.

— Cara… Ficou sabendo da nova ideia do Quíron? — Fabio, o meio-irmão, empurrou a bandeja para o lado e se aproximou de Megan.

— Qual é? — Perguntou, fazendo um esforço para se lembrar do rosto do centauro.

— Um caça-bandeira! — Eufórico, ele respondeu. Depois, murmurou algo enquanto mastigava uma coxinha, que foi impossível de entender.

— Pode repetir com um pouco mais de clareza, por favor? — O sorriso descontente implorava por um pouco mais de educação do parente brasileiro.

— Você não quer participar? — Propôs, entupindo a boca com uma quantia exorbitante de refrigerante logo em seguida.

— Quem sabe, né? Não ando fazendo nada, mesmo... — Desta vez, sorriu de verdade. Tinha se interessado pela ideia. — Quando é que vai ser? — Emendou, curiosa.

— Cara… É daqui a pouco. Vai se arrumar! — Ele enfiou todo o resto do salgado na boca e se levantou com pressa.

Só então que Megan reparou em como estava preparado. Os cachos compridos estavam presos em um coque bem no topo da cabeça para evitar que caíssem nos olhos. Suas roupas não eram tão diferentes assim, se não por um moletom de uma malha mais grossa. No entanto, nas suas costas, um par de espadas reluzia com o reflexo da claridade diurna. No cinto, alguns apetrechos que inventou. Muito provavelmente eram bombas de fedor ou coisa parecida.

— No rio? — A semideusa perguntou, encorajada pela preparação do irmão.

— É claro... Onde mais poderíamos irritar ninfas depois de incendiar algumas árvores? — Fabio replicou e seus olhos brilharam com a ideia de brincar com fogo no meio da floresta.

— Eu tô dentro! — Deu a última mordida no sanduíche e se levantou, partindo numa corrida rápida até o chalé.

Não conseguia se lembrar exatamente quando foi a última vez que tinha sentido entusiasmo por fazer qualquer coisa dentro do Acampamento. Havia mudado bastante desde que se mudara para o abrigo para semideuses. Jamais imaginou que poderia se divertir brandindo espadas ou martelando metais derretidos. A morte da mãe a transformou em outra pessoa. Não se preocupava mais — não tanto, pelo menos — em vestir roupas caras ou passar horas cuidando da pele.

No entanto, Megan desenvolveu outros hobbies além de saltar pelos ares entre trapézios. Aprendeu a usar um martelo gigantesco. E muito bem, diga-se de passagem.



Teve de apressar o passo para alcançar o Rio Zéfiro ainda em tempo de participar de toda a brincadeira. Já tinha ouvido o berrante há alguns minutos atrás, enquanto se preparava para o combate. Não teve tempo de arrumar muita coisa. Apenas vestiu um coturno, uma calça jeans rasgada e uma regata marrom. Pelo que percebeu no caminho, enquanto arrastava o martelo pelo chão, muitos outros campistas não trajavam armaduras pesadas ou coisa do tipo. E havia muitos, muitos outros deles atrasados, assim como Megan.

Foi só então que teve tempo para pensar na tramoia do centauro. Quiron pediu uma quantia duvidosa de armadilhas — minas terrestres, jaulas automáticas e coisas similares — aos filhos de Hefesto não muito tempo atrás. A menina, então, ligou os pontos: o centauro já havia pensado em tudo e plantou vários apetrechos pelo cenário da atividade. Teria de tomar muito cuidado para não acabar sendo prejudicada por algo que ajudou a planejar.

— Oi... Desculpa pela demora. — Apresentou-se ao líder da equipe, com um sorriso envergonhado pressionando as bochechas.

Jeff Smith deu alguns comandos, visivelmente incomodado com a falta de responsabilidade da semideusa, mas não despejou nenhum sermão ou coisa do tipo. Seus guerreiros não pareciam ser tão organizados ou ter compreendido exatamente suas funções, Megan supôs, mas acreditava que o outro líder enfrentava o mesmo problema. Também ouviu algumas palavras de apoio da ruiva que o acompanhava, e incrivelmente sentiu-se motivada pela desconhecida.

Já na orla do riacho, foi orientada por um colega do time azul (não teve a opção de escolher um time, como chegou atrasada, mas não fazia muita questão de ter esse poder, também) a se posicionar como meio-campo. Aguardaria escondida ou algo parecido até que alguém aparecesse e, então, teria a função de lutar até não conseguir mais para impedir que avançassem na direção da bandeira. Ela pressionou os dedos ao redor do cabo do martelo, acenando positivamente a cada ordem.

Foi posicionada em uma área florestal. Conseguia enxergar o fluxo do rio no horizonte, entre a vegetação, mas estava relativamente longe dele, quase a uns dois ou três minutos. Os adversários demorariam um pouco para aparecer, o que fez com que sobrasse tempo para estudar o campo de batalha. Os olhos passeavam depressa pelo chão, buscando por um sinal de alguma bomba enterrada ou algo do tipo. A arma repousava apoiada em um tronco.

Ela apoiou as costas na mesma árvore e afundou a mão no bolso para sacar um dispositivo meio eletrônico. Era uma obra autoral com uma tela pequena e um alto falante, quase como uma espécie de MP3 ainda mais portátil, mas funcionava dentro do acampamento e também não podia ser rastreado por monstros. Apertou um botão e uma música antiga da Kesha começou a tocar. Lembrou-se da voz de alguém mencionando algo sobre barulho, mas ignorou a regra de sigilo da estratégia. Queria mesmo atrair a atenção de alguém. Passou pouco tempo, mas já estava entediada de aguardar.

Deu certo.

Ouviu alguns passos quebrarem gravetos e esmagar folhas secas no chão, o que fez com que pressionasse o botão novamente para encerrar a música. Não estava esperando por algo do tipo, mas foi golpeada no quadril por um chute que a empurrou direto para o chão, em um cambaleio desorientado. Virou o rosto depressa para focar em uma silhueta alta, loira, magra e bem mais velha. Levantou depressa, esticando o braço para puxar o martelo e armar-se.

— Deveria estar mais atenta e fazer menos barulho, gracinha. — Disse a oponente, arqueando uma sobrancelha em desafio.

A adversária não deu muito tempo para reação e avançou novamente, munida de uma adaga na mão direita e um escudo protegendo o antebraço esquerdo. Megan colocou a cabeça no martelo no chão e utilizou do cabo como um apoio para desviar para a direita e empurrá-la com o pé no escudo para longe. Ainda assim, mesmo com sua desenvoltura de acrobata, acabou com um corte de raspão na altura do ombro. Depois, atou os dois punhos no armamento para girá-lo e acertar bem em cima do escudo com a força total, de modo a tentar fazê-la cambalear para trás e cair bem em cima de uma plataforma e acionar uma armadilha.

O terreno entre as duas estremeceu um pouco, mas não o suficiente para derrubar qualquer uma. Em um exato círculo ao redor das oponentes, barras metálicas se ergueram, configurando uma espécie de jaula para que não conseguissem fugir uma da outra. Encarceradas, pressionaram os dentes, quase como dois leões rugem um para o outro antes de iniciar uma disputa por território.

A loira foi primeiro de novo. Ela se levantou em um pulo e seus olhos brilharam em um azul celeste. No mesmo instante, algumas partículas de vidro — ou um material muito parecido, talvez gelo — começaram a circundar o corpo de Megan. Os pequenos fractais refletiam feixes luminosos extremamente claros, que dificultavam muito o campo de visão. Sem saber por onde ou de onde, recebeu um golpe com o escudo bem no meio do peito que a atirou direto com as costas nas grades.

Não teve como conter um grito com a dor no local. Ficou até um pouco desnorteada, sentindo os seios latejando. Foi um golpe desleal, concordou consigo mesma, e mirou a outra meio-sangue com um olhar fuzilante. Mesmo um pouco esmaecida, empunhou o martelo até erguê-lo por sobre o ombro são e descarregou na mão armada com uma lâmina da adversária. Ela gemeu, pensou um pouco, e depois uma lágrima escorreu de um dos olhos.

Muito provavelmente, tinha pelo menos destroncado o pulso do lugar. Megan não deu nenhuma pausa e passou uma rasteira na campista com o cabo do arsenal, intuindo derrubá-la no chão. Estava com o ego ferido e entrou em um frenesi de puro ódio e justiça. Içou o pé para trás e depois o alavancou para a frente com toda a força reunida que tinha, visando acertar um chute bem na têmpora coberta por cabelos claros e bagunçados da outra.

Com a força herdada do pai, foi suficiente para desacordá-la e desativar o cárcere. Tomou um tempo para respirar, sentando-se no chão ao lado da recém-derrotada oponente.

— Meu peito ainda dói, sua otária. — Reclamou, colocando uma mão no busto para verificar onde doía mais.

Depois, subtraiu o rádio do bolso da calça jeans mais uma vez e retomou sua dificílima tarefa de terminar de ouvir a música da Kesha — Blow — enquanto os outros semideuses batalhavam, tilintando espadas e pisando onde não deveriam.

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por 156 - ExStaff Sáb 06 Jul 2019, 20:42

PRAZO DE POSTAGEM ALTERADO.
NOVO PRAZO: 07/07/2019, 23:59.
QUEM NÃO POSTAR E NÃO JUSTIFICAR AUSÊNCIA, PERDERÁ 75% DO HP/MP TOTAL.
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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

Mensagem por Carylin S. Ogtöller Dom 07 Jul 2019, 12:21

CAÇA A BANDEIRA
Tudo estava estranhamente tranquilo até aquele momento. Os aliados de Carylin assumiam as posições para as quais foram designados, e rapidamente tudo já estava em ação. Como iria permanecer no campo azul para realizar a defesa, a prole da morte não teve que se movimentar muito. Juntamente com alguns outros semideuses, sacou suas armas e esperou. Imaginou que teria tempo para relaxar a mente e se concentrar, mas estava enganada. As vozes não pareciam querer deixá-la. Talvez seja você quem faça seu time perder, afinal. Você é fraca.

Apesar da provocação, Carylin deixou escapar um riso seco. Haviam muitos semideuses ali que eram absurdamente mais fracos que ela, muito embora não possuíssem uma doença que poderia os tirar da realidade. De todo modo, imaginava que, quando em batalha, pudesse focar o bastante para afastar a esquizofrenia. Por causa disso, ignorou a voz que martelava em sua cabeça. Não iria cair em provocações.

Entretanto, apesar do esforço para se manter sã, lembranças que a desestabilizam insistiam em voltar à sua mente; lembranças de Trent, principalmente. Agora que a raiva do homem passara e só sobravam a tristeza e desilusão, Ogtöller se permitia ficar curiosa sobre a situação. Quem era a mulher no quarto do psiquiatra? Certamente não apenas uma amiga, uma vez que eram apenas seis da manhã quando batera à porta dele.

Tinha consciência de que não possuía o direito de sentir algo, já que ela mesma afastava o filho de Dionísio há anos. Mesmo assim, olhando em retrospectiva, achou que ele havia dado claros indícios de que também gostava de Carylin amorosamente.  Garota burra, burra, burra. Você sempre soube que Trent era bom manipulando as pessoas... Estremecendo, teve de admitir que aquilo era verdade. Manipulação era um dos principais talentos do homem, e perceber aquilo fez com que se sentisse realmente idiota. As vozes tinham razão.  Ele te enganou direitinho, ponto para o Trent!

Suspirando profundamente, Carylin constatou que não sabia mais o que fazer com sua vida. Não tinha um lugar para morar, não tinha ninguém que se importasse com ela e, principalmente, não tinha um objetivo que almejava alcançar. Ela odiava a vida que tinha, as anormalidades que possuía, o destino por fazer dela tão incansavelmente fodida. Odiava tudo que estava à sua volta.

Para segurar as lágrimas que ameaçavam brotar em seus olhos, piscou diversas vezes. Não posso ser fraca no meio de tantas pessoas, pensou a semideusa. Embora de fato fosse fraca, odiava que os outros soubessem. Ao pensar naquilo, a vontade de chorar subitamente desapareceu, e Ogtöller pôde novamente abrir os olhos para a realidade.  Quando o fez, entretanto, seu coração acelerou bruscamente. Tudo ao redor estava pegando fogo!*

Sua respiração começou a ficar desregulada, e repentinamente era como se não houvesse mais ar o suficiente para seus pulmões. As chamas perto da semideusa a ameaçavam, tirando qualquer sanidade que anteriormente pudesse vir a ter. Como a perturbada que era, Ogtöller tinha uma longa lista de coisas das quais sentia pavor, e fogo estava entre as primeiras.

Por alguns segundos, tudo o que conseguiu fazer foi ficar paralisada, observando horrorizada a cena à sua frente. Iria morrer, sabia daquilo. Apesar da jaqueta que usava — que possuía resistências contra o fogo —, imaginou a pele queimando até ser carbonizada; imaginou seu grito, agudo e sofrido. Àquele pensamento, seus músculos reagiram.

Começou a correr instintivamente, afastando-se cada vez mais do calor e da ameaça de morte. Tinha consciência de que estavam perto do riacho, então rumou para esse sem nem olhar para trás. Queria — ou melhor, precisava — que a água cobrisse seu corpo e a protegesse das labaredas dançantes. Desse modo, logo que pôs os pés no líquido corrente, seus músculos relaxaram e ela se permitiu afundar. Deitou-se no rio, deixando até mesmo sua cabeça ser coberta. Está segura aqui… Não saia, Carylin. Você vai ficar bem aqui debaixo.

Com os olhos fechados, Ogtöller acreditou nas vozes. Se ficasse para sempre debaixo da água, nunca poderia ser tocada pelo fogo!

De repente, entretanto, sentiu uma mão agarrando sua jaqueta e a puxando para fora do riacho. O desespero tomou suas veias, e Carylin começou a se debater quase que inconscientemente. Resista, Carylin! O fogo está vindo atrás de você! Tentava de todo modo voltar a ficar submersa, mas a outra garota a segurava com persistência demais. Me solte, queria dizer, embora não tivesse nenhuma força para tal.

— Não sei o que pretende, mas não há motivos para isso tudo. Está tudo bem, estamos no acampamento meio-sangue, brincando de caça a bandeiras. Você entende isso? — Sim, caça bandeiras… Quando que tudo aquilo havia se transformado em fogo? Não parecia possível. — Sinto seu medo, mas não precisa. Você está segura. Eu vou proteger do que quer que a esteja assustando. Vamos voltar para nosso posto e tudo estará bem.

Ao ouvir aquelas palavras, Carylin inevitavelmente se acalmou um pouco. Por que a garota não estava com medo, assim como ela? Talvez não ligasse para o fogo. Mas, quando olhou à sua volta, agora já menos desesperada, não via mais nenhum incêndio. Havia imaginado tudo aquilo? Com o resto de dignidade que ainda tinha, levantou-se do riacho e piscou algumas vezes para se situar.

Sim, tudo parecia estar bem. Enquanto voltava para o seu posto, agradeceu a semideusa que a ajudara e deu um sorriso torto. Enganamos você direitinho, idiota...

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Re: {Caça a bandeira} — Grupo Azul

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