A Nova Semideusa.

Relembrando a primeira mensagem :


Capitulo Um - A minha Consciência.


Sou Bárbara Perluce, uma garota de 13 anos, que mora na maravilhosa New York.
Bem lá estava eu, na aula mortalmente chata de Ciências, não que essa matéria seja chata, mas eu não estava muito bem-humorada hoje.
Gruf... Gruf. Olhando para frente, vi a professora pigarreando bizarramente.
-Sim? – Perguntei com voz ingênua, a Sra.Trugson me olhou com reprovação e ódio enquanto falava:
- A Srta poderia me dizer qual espécime é parente da criatura que estamos falando?
Uma pessoa normal responderia algo como: “Eu não sei” ou “Não faço idéia”, mas eu não era muito normal. Tudo bem! Eu não era NADA normal.
“Pensa...Pensa” Tentei lembrar inutilmente o que estávamos estudando.
Ahn... Huh. – balbuciei como uma idiota, escutando risinhos de algumas pessoas. - Lhamas são parentes das Alpacas?
Agora sim, a sala explodiu de risos enquanto a Sra.Trugson me olhava ameaçadoramente.
“Realmente, lhamas são parentes das alpacas? Da onde você tirou isso, sua retardada?” Ouvi minha consciência exclamar incrédula.
Yeah! A minha consciência fala comigo sim! Descobri isso aos meus 8 anos,foi quando eu caí na poça de lama e...
-Detenção! – Fui interrompida de minha tagarelice mental, pela “linda” voz da professora.
Murmurei algo que nem eu mesma pude entender e saí depressa daquela maldita sala de aula.
Andei de cabeça baixa para a sala da “Detenção”, lá na escola detenção significava:
Organizar a interminável pilha de registros escolares.
-Olá Srta. Perluce – Sra. Refert, me saudou, e eu tomei um susto ao olhar para o rosto dela.
A VERRUGA DELA AUMENTOU! Socorro, que coisa bizarra!Algumas pessoas poderiam achar a Sra. Refert somente uma secretária velhinha e inocente, mas, por trás daqueles óculos super redondos, estava uma criatura malvada.
-Bom dia Sra. Refert – bufei a contragosto.Ela sorriu para mim, e apontou para uma pilha gigantesca de registros, olhei incrédula para o “Edifício”, mas mesmo assim, fui me sentar na mesa.
Olhei ao meu redor e vi que a pilha das outras pessoas está MUITO menor do que a minha.
“É a vida, minha pequena criança, alguns são alvos de velhinhas malvadas e outros têm que arrumar o quarto todo dia.” A Dona consciência “filosofou”.
“Mas eu sou alvo da Sra. Refert e tenho que arrumar meu quarto todo dia.” Exclamei injustiçada.
“Bom, algumas pessoas são extremamente azaradas e olhe só: Você é uma delas!”
Tudo bem, eu agüento ser mandada para a detenção e sofrer pelas mãos enrugadas da secretária, mas, ser alvo de piada de minha consciência é maldade.
“Vai embora.” Ordenei emburrada.
“Tudo bem.” Ela se foi e, detalhe: rindo de mim.
Me sentindo extremamente solitária, arrumei meus registros tediosamente.Quando acabei a Sra.Refert me olhou como se perguntasse para si mesma: “Será que eu dou mais registros para essa piralha?”
-Estou passando mal. – murmurei fingindo enjôo.Reação imediata, fui quase empurrada porta afora.
E assim, eu passei pelos corredores saltitando alegremente até que, um rugido estranho ecoou atrás de mim.
“CORRE!” Minha consciência voltou, berrando em minha mente.
E, pela primeira vez, eu a obedeci.



Obs: Ficou meio estranha, mas tudo bem o/
Se quiserem participar, comentem xD

ta bem legal Barbara
consciencia falante? sauhsauhashusauh gostei
continua

Ei Bárbara sua fic tah ficando demais!
Parabéns !

a Sua conciencia é engraçadinha, uehuehueuheuhueuhehuehuee.

Posta mais!

[i]O.o Cup Cake posta mais U.u

Capitulo Quatro - O sonho bizarro.



Do nada, eu me vi na movimentada Quinta Avenida. Mas, a questão era: Como eu chegara até ali?
“Sabe, ás vezes, eu me surpreendo com sua lerdeza” Uma voz soou em minha mente, Sra.Consciência, obviamente.
Pelos deuses, ela não me deixa em paz nem em meus sonhos. Nunca fui uma garota má. Então porque tenho que sofrer com a voz desse ser?
“Por favor, admita logo que me ama” Ela murmurou rindo de minha pessoa. Ok, calma. É só ignorar que ela vai embora. Respire fundo e conte até dez.
A minha consciência não era a coisa mais importante no momento, então passei os olhos rapidamente pela avenida. Barraquinhas de cachorro quente, pessoas gritando em seus celulares, carros apressados buzinando energicamente, hippies erguendo placas do tipo “Salvem o planeta” e cachorros magrelos passeando livremente.
“Isso é New York” pensei acostumada com o caos mundano e rotineiro da cidade.
Eu ouvi um choro deprimente e agudo, só de escutar eu ficava triste. Virei-me para o local do som e me deparei com uma linda garotinha de uns sete anos, ela possuía lindos cachos ruivos, e olhos amendoados.
Apesar de ser linda, sua situação era lamentável. Suas roupas estavam imundas e rasgadas, e alguns pequenos cortes estavam infeccionando.
Mas porque eu estava sonhando com essa garota?
“Vá buscá-la, ela precisa de você” Uma voz grave e familiar chegou aos meus ouvidos.
Perguntas explodiram imediatamente em minha mente hiperativa, mas neste momento, para minha sorte ou azar, eu acordei.


Eu estava sentada no refeitório. Meus olhos estavam inchados e eu me remexia constantemente. Sim, eu estava muito nervosa, graças aquele sonho maldito.
Sério. Por que eu não podia ser uma campista normal?
- Ei, você tá bem? – Connor perguntou vendo minha expressão.
- Não.
- Por quê? – ele perguntou novamente.
- Tive um sonho estranho. – murmurei mordiscando um pão-de-queijo.
- Ah... Se for muito importante, vai falar com o Quíron – Ele disse se levantando e indo embora.
Fiz o mesmo e me dirigi até a Casa Grande, encontrei o Quíron e o Sr.D. Nossa que surpresa, essa eu não esperava. Sr.D me fitou e murmurou algo como “ Esses jovens de hoje não tem mais respeito pelos deuses”
- Então Bárbara, porque está aqui? – Quíron perguntou seriamente, me avaliando com o olhar.
Contei tudo para ele. Sobre a garota e a voz. Ele pensou por um longo tempo e depois disse:
- Talvez você devesse ir buscar essa garotinha, pois suspeito que ela seja uma meio-sangue
Bufei dramaticamente e exclamei tomada por uma tristeza imcomum:
- Mas Quiron, eu não sei quem é o meu pai. Ele nem liga pra mim!
Nesse momento o Sr.D suspirou voltando a tomar sua Diet Coke, e o centauro sorriu para mim, olhando algo acima de minha cabeça.
Voltei meu olhar para onde Quíron olhava e...
AAAH! PELOS DEUSES!
Um pequeno leão holográfico pairava rodando sobre minha cabeça. Quiron deu batidinhas em minhas costas e murmurou:
- Eu suspeitava. Parabéns! Você é a nova filha de Héracles.
Yeah! Morram de inveja!
E sem me importar com as pessoas ao meu redor, fiz uma ridícula dançinha de comemoração, que parecia a mistura da macarena com a dança da galinha.
Algumas pessoas me cumprimentaram, outras me abraçaram. E Jeff me acompanhou, escutando minha sinistra história do sonho, enquanto eu seguia na direção meu novo chalé.
- Parabéns Barbie! – Ele sorria largamente, enquanto andava ao meu lado.
Agradeci timida, e comecei a corar fortemente.
“EI! PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!” Minha consciência berrou, me fazendo encolher automaticamente.
“Essa fala é minha!” Reclamei com ela.
“Não me importa. O importante é: Você corou!”
“E daí?” Perguntei fingindo indiferença
Ela somente riu presunçosamente e se calou, me deixando completamente confusa.
-Chegamos. – Jeff estendeu o braço na direção do chalé. Que parecia um templo super legal!
- Obrigado. – Eu disse, abraçando-o brevemente, o que me fez corar de novo .
Ele acenou e foi embora.
- Ei Mat, olhe temos uma nova mana. – Jade, uma garota legal que eu havia conhecido no treino de arco e flecha, gritou para alguém enquanto me dava às boas vindas.
- Oi. – disse Mat sorrindo para mim. – Eu soube que você era minha irmã quando ganhou a “Queda-de-braço” do Shants.
Soltei uma risada, enquanto me alojava em meu novo chalé. Ele era lindo e aconchegante ao mesmo tempo. Todo mundo me deu as boas vindas, e isso me deixou reconfortada. Mas, havia uma coisinha no fundo de minha mente, que não me deixava em paz: A Garota.
Então, inquieta novamente com meu sonho, saí em direção a Casa Grande. Mas encontrei o centauro observando pensativo o pôr-do-sol, perto do lago de canoagem.
- Ei, Quíron. O que eu faço com meu sonho? – perguntei um pouco aborrecida.
- Acho que você deve sair em missão para encontrar essa garota ruiva.
- Mas... Sozinha? – perguntei, arregalando os olhos.
- Não, logicamente. Com mais dois acompanhantes. – Ele murmurou sem muita atenção. – Acho melhor você ir buscar seus companheiros, pois amanhã cedo, Argos levará vocês para a Quinta Avenida.
Assenti e saí correndo em direção ao chalé de Hefesto. Lá parecia uma mini-fábrica, o que era totalmente bizarro e legal.
Bati na porta um pouco insegura, e consegui convencer Jeff a ir comigo em busca da “Garota Perdida”.
Corri novamente para o meu novo chalé. Ok, essas corridinhas estão me cansando.
“Lógico. Quem mandou ficar jogada no canto da quadra, dizendo que havia torcido o tornozelo?” Novamente, minha consciência me incomodou.
“Era um caso MUITO urgente. Eu precisava fazer meu trabalho de história!” Me defendi automaticamente.
“Há. Sua irresponsável” Ela bufou e se calou logo depois.
Entrei em meu chalé e contei a Jade sobre minha “visão”.
- Quer vir comigo e com o Jeff, buscar a garota? – perguntei animada.
- Pode ser. – ela sorriu e foi arrumar suas coisas.
Fui fazer o mesmo, coloquei algumas roupas e minha faca de bronze em uma mochila azul.
Mal consegui comer, pois estava muito ansiosa. E na hora de jogar a comida no fogo, eu me embolei e joguei meu prato inteiro. Que novidade!
Capotei em minha cama nova. E ao fechar os olhos, totalmente embriagada de sono, vislumbrei um homem parado ao lado de minha cama. Eu ia abrindo os olhos de novo, mas... PUF! Cai imediatamente na confortável inconsciência.
Ok, eu não bebi shampoo. Sério.
“Seei...” Uma voz irritante pareceu zombar de mim.


Obs. Oooi, pessoas lindas o/
Espero que tenham gostado desse capítulo *-*
Comentem xD

Mana, muito massa, cuidado na missão;

Continua, quero aparecer de novo *--*

o/

Muito bom CupCake!!*---*

AMEIIIIII, bota eu ai também *u*