§ Smiths & Smiths

A forja Smiths & Smiths está localizada no final de um longo corredor de forjas, é um cubico quente e abafado, não há uma boa ventilação, porém isso não incomodava Aldebaran Smiths, responsável pelo local. Não há muito conforto ali dentro, mas quem precisa de conforto quando se trabalha com os mais variados metais e com altas temperaturas? O cliente só precisava chegar e fazer seu pedido, sem enrolações, sem fichas ou coisas do gênero afinal, do jeito que Aldebaran é, provavelmente os papéis vivariam alimento para o fogo. Um bigorna ficava no centro do local e, ao seu redor, prateleiras cheias de metais e um grande forno artesanal, onde o metal era esquentado e, algumas vezes, derretido. Moldes estavam espalhados pelas mesas e sons de marretadas era o que não faltava.

Alguns tópicos:

Quando dei por mim havia uma fila de campistas esperando por armas. Respirei fundo e apanhei meu inseparável bloco de anotações e uma caneta, mesmo que eu quase nunca anotava alguma coisa e sim fico brincando fazendo desenhos aleatórios na folha branca do papel.

A primeira campista é uma antiga cliente, ela me entregou uma adaga e eu pude reconhecer quase que automaticamente, eu mesmo havia forjado aquela arma. Girei o objeto nas mãos e encarei o § gravado na lâmina. -Envenenar? Tudo bem. Posso fazer isso por 25 dracmas. Guardei a arma numa caixa de madeira que colocava os pedidos.

Surpreendentemente havia um centauro esperando em minha forja, na verdade parecia uma centauro. Eu jurava que essas criaturas preferiam arco e flecha de madeira, mas não recusava um bom dracma em minha frente. -A faca ficaria 10 dracmas e, bem, não posso forjar celestial, mas quem sabe um sagrado... Então ficaria, hm, 35 dracmas. Seu pedido total é de 45 dracmas.

O terceiro na fila de espera era um curandeiro de Apolo, Lucas, eu o conhecia de algumas curas. Ele desejava uma adaga de bronze sagrado, reforçado em aço e, claro, queria veneno na lâmina. -Deixe-me ver... 50 dracmas. Parei antes de continuar -Mas posso te fazer por 25.

Finalmente cheguei ao ultimo pedido, uma filha de Hermes procurando uma boa defesa. Rabisquei algumas coisas no papel branco do bloco e calculei um preço mentalmente, como sempre fazia. -20 dracmas e você terá o escudo.

Código:

Caso eu tenha combinado o preço com alguém e agora informei-o mais caro, favor deixar um PS no final do post de confirmação de pedido.
- Como o Lucas é meu curandeiro, tem 50% de desconto na forja.

Com muitos pedidos – até mais do que eu poderia suportar em um único dia, quem sabe – entrei para minha forja, um local reservado para que eu pudesse fazer minhas criações. Todas as armas recolhidas foram deixadas num canto perto da bigorna central e os pedidos estavam voando por minha mente, precisava escolher por qual começar. A adaga já conhecida por mim – eu mesmo a havia forjado – descansava num canto que acabara de deixar, seus detalhes azulados pareciam brilhar para mim e a decisão foi clara: seria a arma que eu envenenaria primeiro. Quando a peguei, percebi que continuava com a qualidade com a que eu forjara, a arma era leve e apostava que garantia um bom corte. Martelava um ou outro defeito que meus olhos deixaram escapar da ultima vez, ou então que foram tomando forma à medida que a garota usava o material e aproveitava para preparar aquela superfície para receber o veneno e melhor: para mantê-lo por muito tempo. Passado algum tempo, não havia mais o que martelar e podia passar para o processo principal. Numa prateleira próxima, descansavam potes com líquidos de diferentes cores e aspectos, meus olhos correram por eles até encontrar um amarelado, parecia ser o mais espesso entre eles. O pote logo estava em minhas mãos e, rapidamente, abri sua tampa, uma leve fumaça amarelada subiu, girando vagarosamente. Molhei a ponta da lâmina naquele líquido, agora o metal estava impregnado com paralisante e a fumaça continuava a subir mesmo na lâmina. Com leves, porém firmes, marretadas eu fixava o veneno na arma, o barulhinho do metal do martelo contra o metal da lâmina ecoava pelas paredes. Sem demora, a fumaça parou de subir e o veneno juntou-se à lâmina, que agora aprisionava o líquido. A adaga estava envenenada de paralisante com sucesso.

Código:

Atualização I:

Modificar no arsenal de Aldebaran:
Acrescentar + 25 dracmas, relativo ao pagamento do envenenamento da adaga. Não há nada para ser retirado.

Modificar no arsenal de Dianna:
Modificar:
- antiga descrição: ♠ Midnight (Adaga de aço. Leve e equilibrada. Detalhes grafitados em azul claro.) {§}

Atual:
♠ Midnight (Adaga de aço. Leve e equilibrada. Detalhes grafitados em azul claro. Sua lâmina está envenenada com paralisante.) {§}

E retirar 25 dracmas de sua ficha, pelo pagamento da modificação.

O que deveria fazer agora? Um escudo parecia uma boa opção e havia um na lista de deveres. Caminhei até o local onde eu guardava as barras de metais, a de alumínio estava visível assim que se chegava perto, apanhei-a e coloquei num recipiente e, então, na fornalha que agora já estava com algumas chamas crepitando em seu interior. Não demorou ao alumínio derreter e quando isso aconteceu, um molde aguardava ao meu lado, bastava transferir o líquido para ele e resfriar. Com o molde completo, levei-o até um barril cheio de água que ficava num canto afastado de minha forja e mergulhei-o no mesmo, retirando e repetindo o processo até o liquido começar a voltar a ser um metal firme novamente. Retirei-o do molde e obtive uma chapa em mãos, que logo foi colocada em cima da bigorna. Agora com o martelo em mãos, começava a martelar a chapa, afinando-a pouco a pouco até estar bom o suficiente para ser comparada a um escudo. O molde havia deixado o metal em forma redonda, pessoalmente achava esses escudos mais “apresentáveis”. Marretava e girava o metal, que agora estava leve e de fácil manejo, sucumbindo à vontade do martelo. O alumínio já tinha uma tonalidade cinza natural, portanto não precisava me preocupar com a cor pedida pela campista, mas precisava apanhar o cinzel para cravar o “A” central do escudo. Com o instrumento em mãos, começava a desenhar e dar forma à letra desejada, seus traços eram marcantes e profundos, finalizei com um pequeno e discreto § no metal, identificando a forja em que foi criado.

Código:

Atualização II:

Modificar no arsenal de Aldebaran:
Acrescentar + 20 dracmas, relativo ao pagamento do escudo e retirar uma vez o alumínio (agora disponível para sete forjas).

Modificar no arsenal de Alexia:
Adicionar:
+ Escudo de Alumínio (Leve e resistente, de coloração cinza – natural do alumínio. Tem um grande “A” gravado em seu centro) §
E retirar 20 dracmas de sua ficha, pelo pagamento do escudo.

Lucas e Kamelia, eu não pude forjar as armas de vocês por dois motivos diferentes:

Lucas: o aço acabou em minha ficha, estou aguardando a atualização de algum deus na loja de forjas.
Kamelia: Tenho que ter nível oito para transformar sua faca, quando acabar o treino da Anne, já terei tal nível.


Segundo discussões entre alguns players e o reconhecimento de Hermes, a forja é um local atemporal, podendo, assim, receber as atualizações dos filhos de Hefesto, mesmo que estes estejam em missão ou, no meu caso, no treino especial dos Justiceiros. Obrigado pela compreensão.


Havia um novo campista aguardando atendimento, pedia uma besta de funcionalidade um tanto complexa para ser forjada, mas eu gostava de desafios. Contudo, seu pedido não estava bem especificado. –Você precisa das flechas também? Quantas? Bem, só sua besta ficará por 30 dracmas. Aguardava a confirmação do campista.