§ Smiths & Smiths

A forja Smiths & Smiths está localizada no final de um longo corredor de forjas, é um cubico quente e abafado, não há uma boa ventilação, porém isso não incomodava Aldebaran Smiths, responsável pelo local. Não há muito conforto ali dentro, mas quem precisa de conforto quando se trabalha com os mais variados metais e com altas temperaturas? O cliente só precisava chegar e fazer seu pedido, sem enrolações, sem fichas ou coisas do gênero afinal, do jeito que Aldebaran é, provavelmente os papéis vivariam alimento para o fogo. Um bigorna ficava no centro do local e, ao seu redor, prateleiras cheias de metais e um grande forno artesanal, onde o metal era esquentado e, algumas vezes, derretido. Moldes estavam espalhados pelas mesas e sons de marretadas era o que não faltava.

Alguns tópicos:

Depois de umas merecidas férias da fornalha, estava de volta para as forjas. A Smiths & Smiths cheirando a novo e um ânimo totalmente reestabelecido. De cara uma garotinha entra naminha forja, com uma papel-pedido em mãos. Uma arma muito interessante. Analisei o material e os detalhes que ela estava especificando e, por fim, pude lhe informar o preço. Posso forjar com 45 dracmas, está bem? E, assim que me recolhi rapidamente para checar o material, um velho cliente adentra o estabelecimento. Era Gabriel, um filho de Dionísio sempre em busca de melhores armas. - Gabriel, em que posso ser útil?

Respirei fundo e analisei cada uma daquelas armas, com toda a paciência e dedicação. Cada aspecto era analisado e pensado. De uma maneira geral todas poderiam ser melhoradas, claro, com a ajuda de um veneninho aqui ou ali. Olha Gabriel, eu posso envenenar suas armas, lâminas e qualquer outro ataque que você desejar. Soníferos, venenos e paralisantes não faltam. Em média ficam por 25 dracmas, mas se você fizer mais de um, posso dar uma baixada no preço... Então meus olhos fixaram-se nas defesas, como em seu escudo. - O aço de seu escudo pode ser substituido por outro metal. Eu indicaria o ouro, já que é mais resistente e "pesado", mas se quiser algo mais leve, podemos utilizar a prata. Eu posso derreter o aço e, se você não se importar, posso descontrar o valor da barra caso eu possa ficar com ele. E então, como se uma lâmpada brilhasse em minha cabeça, uma nova ideia surgiu. -Podemos tentar a sorte e ver se atriuimos alguns metais sagrados. Caso seja bem sucedido, acho que 5 dracmas a mais não faz mal a ninguém.

Enquanto meus clientes decidiam o que iria fazer da vida, uma nova garota entrou na forja. Nunca a tinha visto antes, mas sempre é bom ter novos clientes. A garota aproximou-se e começou a rabiscar num pedaço de papel o pedido, logo tínhamos um escudo nos aguardando. Tomei o pedaço de papel e o analisei calmamente. 40 dracmas... É, posso forjá-lo por quarenta dracmas.

Gabriel parecia querer mudar todo o seu arsenal, mas tínhamos muitas coisas. Calmamente, respirei e novamente o encarei. - Gabriel, escolha alguns itens, então posso te dar um preço certo. Logo entraram mais clientes, pelo visto todos sentiram falta de minha forja.

O garoto foi logo apresentando seu pedido, que parecia um pouco curioso pela parte da pintura. - Uma cor que dê medo? Bem, não vou poder ajuda-lo nisso. fiz silêncio, mas logo me arrependera, não poderia perder um cliente. - Mas posso pintar com alguma cor relacionada aos chalés de Phobos ou Deimos... Não sei ao certo... Uma lista de metais surgiu em minha mente, para a melhor indicação. - Eu te indicaria um escudo de prata. O seu ultimo pedido me deu uma certa desanimada, afinal, não me agradava o fato de ter perdido um de meus tributos. - Não posso transformá-lo em bracelete. Sinto muito. Rabisquei um bloco de notas, pensando no melhor preço. - 45 dracmas pagam o pedido.

Uma garota entrou na loja, a conhecia vagamente, pelo que diziam era filha de um dos três grandes. Seus pedidos eram bons, porém todos tinham um detalhe que me deixava cada vez mais envergonhado: ela queria que se transformassem em objetos. - Infelizmente não poderei transformar seus itens em objetos. E tenho dúvidas em relação à loucura como efeito, mas posso ver para você. As flechas também não podem ser infinitas, pois tenho que trabalhar com barras e infelizmente não posso encantar a aljava. Respirei desanimado. - Mas se ainda quiser prosseguir com seu pedido os preços são os seguintes: O escudo sairá por 50 dracmas, sua espada sairá por 25. Deixe-me ver se entendi o arco: Para fazê-lo com prata, isso? Se for, sairá por 35 dracmas e as flechas, caso queira, por 50 com 100 flechas de cada. Se quiser as duas flechas, ficará por 100 dracmas.

Esperei que meus clientes confirmassem seus pedidos antes de entrar na forja e começar meu trabalho.

Balancei a cabeça para o garoto, como se negasse o que ele havia me perguntado.- Não, o detalhe já está incluso no preço. Aguardei mais uma vez

Era hora de fazer meu trabalho e começar novamente a utilizar das habilidades herdadas de meu pai. Recolhi-me em minha forja e, deixando meus clientes na salinha, me dirigi à fornalha, ateando fogo na mesma. Apanhei uma barra de bronze sagrado outras duas de prata e, para finalizar, ouro. Também apanhei minhas tintas esmaltadas para dar cor aos novos itens.

Derreti todos os metais, cada um em um recipiente diferente para não formar nenhuma liga metálica com as misturas. Enquanto esperava o fogo derreter as barras, sai pela forja recolhendo os meus equipamentos necessários para a forja. Quando voltei, o bronze já me esperava derretido.

Em uma forma redonda depositei o liquido, levando o suporte para um barril de água que mantinha fora do estabelecimento. Foi então que o processo de resfriar começou, tirando e colocando a forma dentro da agua inúmeras vezes, até obter uma peça sólida totalmente de bronze sagrado.

Era hora de dar forma ao item e, com o martelo, comecei a desenhar o metal, dando a forma de um escudo, retirando as pontas e todos os outros detalhes que não podem passar despercebidos por um filho de Hefesto.

A peça bruta havia se transformado em um escudo e, com o buril, desenhei algumas formas aleatórias em toda a sua superfície e, como pedido, a frase “Feliz aniversário Mika, da sua nova amiga Jenn” foi gravada onde a mão da aniversariante ficaria. No perímetro do circulo, o nome dado no pedido: “Sweet Death”. Não poderia esquecer, também, de minha marca em um lugar discreto.

Código:

Atualização I

- Retirar Bronze Sagrado de meu arsenal;
- Acrescentar 40 dracmas em meu arsenal;
- Acrescentar no arsenal de Mikaela Williams:
+ Sweet Death ( Escudo redondo de bronze sagrado. Leve. “feliz aniversário Mika, da sua nova amiga Jenn” gravado atrás. – Presente de aniversário de Jenn Curtis) {§}
- Retirar 40 dracmas de Jenn Curtis.

Uma das peças estava pronta, faltava apenas mais quatro. Mais um escudo seria confeccionado naquele momento, pelo visto os campistas estavam investido em proteção. Utilizei da mesma forma anterior, porém agora preenchida de prata. Como feito com o outro escudo, levei a forma para resfriar, colocando e retirando da água e logo a peça prateada estava pronta.

Agora estava na bigorna, martelando a fria peça e a deixando sua forma redonda. Quando me dei por satisfeito, peguei novamente meu buril para poder desenhar a tão almejada cabeça de touro. Quem sabe o garoto inspirou-se no escudo de Athena, que contém a cabeça de medusa e quis satisfazer-se com a cabeça do minotauro. Quando havia terminado o desenho, peguei uma de minhas tintas esmaltadas e pintei toda a sua área, de uma cor semelhante ao roxo – uma das cores características do chalé de Deimos, como pedido. Aproveitando o buril, marquei o pequeno § na testa do animal.

Código:

- Retirar prata do meu arsenal;
- Retirar tinta;
- Acrescentar 45 dracmas;
- retirar 45 dracmas do arsenal de Gary J.P Abrams/
- Acrescentar para Gary:
+ Escudo de Prata resistente e leve, pintado de roxo. Tem uma cabeça de touro desenhada em seu centro. {§}

Duas armas descansavam ao meu lado, elas pertenciam à filha de um dos três grandes e seriam modificadas, porém qual seria a primeira? Analisei a escada e o escudo e acabei por ficar com a defesa, afinal, já estava fazendo tantos escudos mesmo...

Despejei a prata dourada em cima do escudo e o resfriei, assim como tinha feito com os outros, contudo deixei um pouco do metal “sobrando” no recipiente, pois usaria para os espinhos. Martelava, unindo o metal do escudo com a prata, até ver que formavam um só item. Ao mesmo tempo, me concentrava no líquido prateado e o moldava da maneira que eu bem entendesse, no caso, imitando espinhos de ouriços, com as pontas tão afiadas quanto como se fossem agulhas. Vários espinhos desses foram criados e, após, envenenados com paralisante que eu mantinha em um frasco numa prateleira ao lado juntamente com outros venenos.

Aqueci a base dos espinhos até que voltassem a ficar avermelhados, caracterizando um quase derretimento e, então, “colava-os” à superfície maciça do escudo. Pouco a pouco o desejo da garota ia sendo realizado e o escudo ia tomando sua forma. No final gravei, com o buril, o nome dado ao seu novo arsenal, no perímetro do circulo algo como Echinoidea, junto do pequeno § ao lado.

Precisava criar seu arco e suas flechas e para isso precisaria das barras de prata e ouro que ainda aguardavam em seus respectivos recipientes. Era a primeira vez, se não me engano, que forjava um arco e o mais próximo das flechas que cheguei foi um envenenamento. Usei uma forma para arcos que havia ali e, enquanto ele resfriava, preparava duas placas de prata, que virariam as asas pedidas.

Não precisava mudar muito a “estrutura” do arco, logo, assim que resfriou foi deixado um pouco de lado por mim. Com as placas em cima da bigorna, pude começar a martela-las e, principalmente, a dar forma de asas, requentando algumas vezes o metal para torna-lo mais maleável. Pouco a pouco as asas puderam ser identificadas e, quando finalizadas, voltaram para o forno e o mesmo processo dos espinhos aconteceu, afinal, só assim eu poderia “colá-las” no arco e com marteladas as partes foram unidas.

O buril desenhou vários yin-yangs pelo arco, assim como seu nome “Yin-Yan” e o pequeno § característico de minha forja. Logo conclui meus pedidos.

Código:

- Adicionar 85 dracmas para meu arsenal e retirar a mesma quantia de Ninha
- Adicionar no arsenal de Ninha:
+ Echinoidea ( Escudo de prata, porte médio e resistente, além de leve. Apresenta espinhos paralisantes em toda a sua superfície.) {§}
+ Yin-Yang ( Arco de Prata. É resistente e leve. É em forma de asas negras e contem desenhos de yin-yang). {§}

- retirar o escudo comum do arsenal dela
- retirar prata x2 do meu arsenal.

PS: eu não fiz o post de uma vez, fui fazendo-o aos poucos e modificando os pedidos juntamente de seus donos via MP. Por isso o texto não mostra total coerência.
PS²: Pedido de Ninha será completado posteriormente, juntamente com o de Anne.