Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados)

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Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados)

Mensagem por 129-ExStaff Qui 29 Nov 2018, 14:06


Seja Bem Vindo!



Antes no orfanato e agora em um local totalmente desconhecido por si. Zachary havia sido introduzido ao seu mais "novo mundo", onde pessoas como ele - ou seja, semideuses - moravam e viam a vida como uma dádiva que, para muitos, era considerada perigosa. Se ele iria se encaixar naquele mundo ou não dependia apenas de sua força de vontade em fazer amizade e manter-se vivo.

Caso contrário poderia ser devorado pelo cruel mundo semi-divino.


Pontos a serem Considerados
— Gostaria que começasse sua missão dizendo como se sentiu ao ir parar em um local desconhecido por você. O que achou, quais foram suas impressões, como se sentiu e coisas do tipo. Você logo verá a porta da casa se abrir e Quíron aparecerá para você, o cumprimentando como filho de Éris e fazendo toda aquela explicação sobre o mundo dos semideuses.
— Após isso ele o apresentará para Ramona, uma filha de Apolo que será responsável por apresentar o acampamento a você e durante todo o passeio ela se mostrará uma moça gentil e amigável, animada como os filhos do deus são. E, em determinado momento, vocês serão parados por uma outra semideusa - cujo progenitor eu deixo à sua escolha -, que dará de dedo na cara de Ramona e dirá que a garota só tem mais duas horas para achar o que lhe roubou.
— Você tem total liberdade para acompanhar a garota em sua busca pelo objeto, afinal ela lhe pedirá por ajuda e dirá que não foi ela quem pegou. Qual objeto é esse e onde estará é com você, mas quero que você passe em, pelo menos, 4 locais do acampamento até encontrar - o objeto estará no quinto lugar, caído no chão, como se tivesse perdido.
— Assim sendo, você fará um "tour" pelo Acampamento Meio-Sangue. Diga como foi sua recepção de cada lugar, o que achou, como se sentiu.
— Vá com Ramona até a área dos chalés e devolva o objeto para a dona. Ao final, ela lhe perguntará o que achou do lugar, das pessoas que conheceu. Diga sua opinião sincera sobre, e ao final ela lhe levará até a Casa Grande, onde Quíron irá dizer onde passará a noite.
— Finalize a missão de forma criativa! Detalhes não citados podem ser adicionados por você, então me surpreenda honey <3


Ademais
— Prazo de entrega 15/12/2018, 13:05, horário de Brasília.
— Poderes e armas em spoiler no final da narração.
— Peço, por gentileza, para não usar templates muito estreitos, com cores cegantes ou letras pequenas - sou meio cega ;-;
— Quaisquer dúvidas pode me contatar via MP ou chatbox;
— Boa sorte.





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Re: Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados)

Mensagem por 169 - Ex Staff Qua 20 Nov 2019, 20:14

Missão colocada em aberto.
Requisitos: ter no máximo 5 níveis. Estar no Acampamento Meio-Sangue e ser novato.
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Re: Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados)

Mensagem por Antonella Pompeo Sex 06 Dez 2019, 00:04

Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados) Indefs10
Acampamento Meio-Sangue

casa nova... no que será que isso vai dar?


— Capítulo 1
A chegada

Antes que o caos se instaurasse no acampamento com sonhos atormentados por deuses amedrontadores, antes da confusão generalizada que acabou com a competição da Caça à Bandeira, antes que Antonella Pompeo soubesse que rumo seguiria ou mesmo quem era sua progenitora divina, ocorreu a aventura da chegada.

A jovem indefinida tinha acabado de chegar àquele lugar estranho, cheio de adolescentes lutando com lâminas como se fossem soldados dos filmes épicos, e não tinha ideia do que significava tudo aquilo. A descoberta sobre sua verdadeira natureza não viera cheia de perigos e com um holograma brilhante para salvá-la da morte ou para exaltar um deus. O pai tinha morrido em um resgate com sua unidade do Corpo de Bombeiros e deixara uma carta a ser entregue para a menina por um guardião que ela nem sabia que tinha.

Sem entender nada e acreditando que se tratava de uma piadinha de mau gosto, Antonella lera as palavras que falavam sobre um mundo paralelo, desconhecido para a maioria das pessoas, do qual ela fazia parte. Segundo a carta, ela deveria seguir com o guardião o mais rápido possível em direção a um tal de Acampamento Meio-Sangue, no qual receberia todas as informações e treinamentos possíveis.

— Treinamentos? Mas que brincadeira é essa? — Questionou já cansada daquilo. Tinha lágrimas nos olhos e só queria chorar pela morte do pai e desejar que ele encontrasse a paz. Estava tão transtornada que nem percebeu, naquele primeiro momento, que conhecia a caligrafia no papel. A carta era autêntica.

— Leia, apenas leia — orientou Jasper, o guardião. Ele andava de modo esquisito e usava uma boina de tricô ridícula. — Ele deixou isso comigo pois temia que algo pudesse acontecer antes de contar tudo a você.

— Tudo o quê? O que está havendo?

— Você é uma semideusa, Antonella.

— Eu sou o quê?!

O guardião apenas acenou com a cabeça para pedir que ela continuasse lendo. Antonella recebeu a orientação de obedecer ao que Jasper dissesse e de confiar nele, que tudo ficaria bem. Por alguma razão que ela nunca soube determinar, acatou o pedido do pai, mesmo nunca tendo visto o tal guardião na vida. Acabou que os dois conseguiram atravessar o país do Novo México até Long Island na segurança de um furgão cheio de morangos, embora a tensão de Jasper fosse constante.

À porta da Casa Grande, após ser alvo dos olhares curiosos de todos os presentes, a menina conheceu um senhor de cadeira de rodas chamado Quíron e relatou a ele tudo o que lhe tinha acontecido. O homem esperou pacientemente pelo fim da história para começar a falar qualquer coisa. Antonella achava que tinha enlouquecido completamente e chegava a considerar a possibilidade de ter criado tudo aquilo como uma válvula de escape para a dor que sentira pelo falecimento do pai, mas, novamente, alguma coisa em seu íntimo dizia que aquela era coisa mais real que ela já tinha vivido.


— Capítulo 2
O Acampamento Meio-Sangue

Quíron retirou os farelos de biscoito que tinham caído em sua barba e limpou a garganta quando Antonella terminou de contar sua história. A menina encarava aquele homem de aparência estranhamente acolhedora com certa curiosidade. Como um senhor de cadeira de rodas conseguia comandar aquele que parecia ser o reduto das crianças e adolescentes mais loucos da Terra? Aliás, quem em sã consciência deixaria aquele bando de juvenis brincarem com armas? Só mais tarde descobriria que ele era um centauro, não um homem comum.

— Muito bem, senhorita Pompeo. Muito bem — iniciou. — É bom saber que não teve problemas para chegar até aqui. Normalmente, os semideuses acabam passando por inúmeras situações de vida ou morte antes de alcançarem o refúgio. Seu pai foi um homem prudente ao se abrir para a crença em nosso mundo, mesmo que não pudesse ver muita coisa, e por manter Jasper por perto.

Ele acenou para o guardião, que deu a louca e começou a tirar a calça. Antonella teve pânico de ter ido parar no meio de malucos tarados, mas acabou por ver que era algo ainda mais bizarro: Jasper tinha pernas de bode. Antes que a menina pudesse questionar qualquer coisa, Quíron explicou que aquele era o abrigo para todos os que faziam parte do mundo mítico que dominara as sociedades na época da Grécia Antiga. Todos os jovens ali presentes eram filhos de deuses gregos ou criaturas da natureza, como Jasper, que era um sátiro.

— Como isso é possível?

— Os deuses nunca deixaram de existir, Antonella. Mas... o ser humano foi deixando de crer. Isso fez com que os deuses se tornassem mais reclusos, mas não inexistentes. O Olimpo se muda a cada grande civilização dominante. A maior potência mundial hoje em dia são os Estados Unidos da América. Este país é o lugar com a maior influência dos deuses atualmente.

A garota sentiu que a cabeça iria explodir, mas, de alguma maneira, aquilo fazia um bizarro sentido. Quíron continuou explicando tudo sobre o funcionamento do acampamento. Os treinos, os chalés, os reclamados e indefinidos, os monitores, as regras e horários. Tudo era perfeitamente organizado, uma verdadeira civilização paralela ao que, antes, ela acreditava ser tudo no mundo. O diretor também falou que era comum que semideuses sentissem alguns efeitos estranhos em seu organismo no período em que desconhecessem sua identidade. Déficit de atenção e hiperatividade eram os problemas mais frequentes, mas também havia a dislexia, que era o que tirava o sono de Antonella.

Tendo explicado tudo e tirado todas as dúvidas iniciais da menina, Quíron solicitou a presença de uma semideusa chamada Ramona ao local. Segundo o diretor, era uma filha de Apolo que já tinha um pouquinho de experiência no mundo mítico e que poderia ajudar a novata a conhecer melhor seu novo lar e enturmá-la com os demais. Ramona era muito gentil e tinha um olhar agitado, cheio de energia, como se estivesse pronta para alguma peripécia a qualquer momento. Não foi difícil simpatizar com a nova colega.

— Faça com que ela se sinta em casa, sim? Seja bem-vinda, Antonella. Espero que seu futuro entre nós seja promissor.


— Capítulo 3
Um passeio, uma acusação e um resgate de boas-vindas

A nova campista e a filha do deus do Sol deixaram a Casa Grande para começar o passeio pelo acampamento. A primeira área pela qual passaram foi a trilha de chalés. Antonella ficou fascinada — e até assustada em alguns momentos — com a variedade de decoração que viu nas residências do refúgio.

— Alguns chalés ficam sem ninguém na maior parte do tempo. O chalé 2 pertence à deusa Hera. Ela não tem filhos com mortais, então é uma morada honorária. Os devotos dela têm permissão para entrar lá e fazer suas preces. Já o 8 pertence à deusa Ártemis, irmã gêmea do meu pai. Só quem entra lá são as caçadoras, um grupo de meninas mal amadas que decidiram não beijar ninguém pelo resto da vida porque já não ficavam com ninguém mesmo — Ramona deu de ombros, brincando e fazendo Antonella rir.

Um garoto ruivo passou pelas meninas e acenou efusivamente para Ramona, que retribuiu e sorriu-lhe com carinho.

— Quem é? — Antonella perguntou, ficando com medo de ter sido invasiva imediatamente depois. Apenas não conseguiu se conter, o cabelo revoltado do garoto e seu sorriso de quem vive aprontando tinham chamado sua atenção.

— O ruivinho? É o Dan, filho de Apolo também. Se ele se apaixonar por você e você gostar de caras românticos, vai fundo. Ele compõe e canta com um talento enorme. Recomendo.

A novata ficou completamente vermelha.

— Acho que meu pai diria que não tenho idade para namorar ainda. Além disso, ainda estou confusa demais pra sequer pensar nisso...

— Vá no seu tempo. Sem pressão! — Ramona disse, piscando amigavelmente. Estava a ponto de começar a falar mais alguma coisa quando foi brutalmente interrompida por uma menina que tinha simplesmente todas as características de uma pessoa insuportável.

— Ramona Rodriguez! Você tem duas horas, DUAS HORAS, para encontrar minha pulseira de ametistas. Não três, não quatro. Duas horas! Ou eu acabo com a sua raça de uma vez por todas, sua desengonçada infernal!

— Tira o dedo do meu rosto, Larissa.

— Você não me diz o que fazer. Duas horas!


Antonella ficou olhando com certo choque enquanto a outra se afastava, rebolando na direção de onde o irmão ruivo de Ramona tinha ido.

— Quem é essa maluca?

— Larissa Arnoud, filha mais insuportável que Afrodite já teve o desprazer de trazer ao mundo. Falsa, interesseira e fresca. Só tem uma pessoa tão ruim quanto ela por aqui e se chama Anna Katherina Arnoud, irmã gêmea dela. As duas fazem o inferno na minha vida! Agora estão me acusando de ter roubado uma pulseira. Eu mal tenho habilidade pra colocar comida no meu prato! Como roubaria alguma coisa?!

— Posso te ajudar a procurar, se quiser. Já estamos andando pelo acampamento mesmo, podemos fazer as duas coisas. E quatro olhos procuram melhor do que dois, não?

Ramona ficou tão grata que deu abraço em Antonella. O primeiro lugar que optaram por procurar foi por ali mesmo pela trilha de chalés, onde aproveitaram para trocar mais perguntas e respostas sobre o mundo mítico e os deuses. Antonella adorou ver as personalidades dos deuses representadas na decoração de cada construção e torceu para que algo especial acontecesse quando passasse pelo chalé de sua mãe, quem quer que fosse. Mas não foi daquela vez que a reclamação veio. Sem resultados, partiram para outro lugar.

Alguns passos à frente, já era possível ver a arena de treinamento. Ramona contou que era ali que os campistas praticavam suas habilidades com as lâminas e dardos de todos os tipos. Também era o local favorito dos garotos de Ares para exibirem seus físicos e se iludirem com garotas superficiais que só queriam saber das formas perfeitas e nem ligavam para os sentimentos deles.

— Que específico, hein? — Antonella brincou e a filha de Apolo riu nervosamente, tentando não se entregar. Aproveitou que eram apenas os pacíficos Deméter e Eos que estavam na arena para desconversar e procurar a tal pulseira desaparecida de Larissa.

Enquanto procuravam, Ramona explicou que havia treinos individuais, em duplas, contra monstros e com pets no acampamento. Cada um tinha seu horário correto e era comum que os chalés fossem em grupo para treinos conjuntos nas modalidades. Ainda assim, nada impedia que os meios-sangues, por conta própria, montassem suas escalas de treinos de acordo com o que considerassem mais necessário para seu crescimento.

Antonella observou os filhos de Deméter e Eos repetirem movimentos de esgrima como se simulassem uma luta bem lenta. Provavelmente era uma aula de habilidades básicas, o que ela mesma faria primeiro. Também percebeu que, enquanto um grupo manejava facas iguais àquela que ela tinha recebido em sua chegada, outros tinham espadas que pareciam personalizadas, feitas unicamente para eles.

— Como se faz para ter uma espada? Facas são tão curtas...

— Existem as forjas e o mercado, mas eu recomendo que você comece com a faca. Por ser uma lâmina mais curta, é mais fácil para manejar. Quando você aprender os movimentos básicos, pode ir atrás de uma espada balanceada e que atenda o seu estilo de luta.

— Entendi. E aí? Algum sinal da pulseira na sua busca? Porque eu não vi nada.

— Nada também. Vamos ver no anfiteatro. Muita gente passa por lá e você ainda vai poder ver o local onde as noites de fogueira costumam acontecer.

Sem questionar, a indefinida seguiu Ramona e passou por vários campistas que a olhavam curiosos ou acenavam gentilmente. Ou as duas coisas. O som da música alcançou as meninas antes que elas entrassem no enorme pavilhão. Na parte central, com um violão nas mãos, Dan ensaiava uma música que Antonella teve certeza de que seria um imenso sucesso se fosse divulgada para o grande público. No gargarejo, tentando chamar atenção, Larissa e Anna Katherina davam pequenos gritinhos a cada nota tocada pelo filho de Apolo, que se esforçava ao máximo para não demonstrar que estava incomodado com aquele exagero todo.

Ramona fez uma breve explicação sobre como funcionavam as noites de fogueira e sobre as atrações que normalmente apareciam para animar as festinhas. Quando a colega apontou para a arquibancada, Antonella viu as imensas bandeiras com símbolos que ela adivinhou representarem os deuses. Lá na ponta, no último degrau, isolado do mundo, estava um garoto mais velho que elas, de cabelos pretos e roupas perfeitamente alinhadas, mesmo que fossem informais.

— Sabe quem é aquele ali?

— Connor. Ninguém sabe o sobrenome dele. É um filho de Zeus todo misterioso, que já chegou brigando com uma filha de Ares e demonstrando uma habilidade absurda. Ninguém sabe de onde ele trouxe tanto conhecimento sobre batalhas, mas, sendo um herdeiro do líder do Olimpo, ninguém tem coragem de questionar.

As meninas passaram a procurar a pulseira novamente, tentando não serem vistas pelas irmãs lá na frente. Não foi uma tarefa difícil, visto que elas não tiravam os olhos de cima do ruivinho no palco.

— 'Cause maybe I don't wanna lose a lover and a friend in one night, if that's all right... I shouldn't have fucked with your mind and your life too many times. Or maybe I don't wanna be lonely, darling you are my only love... behind my truth lies everything you want, behind my truth lies everything you want, behind my truth lies everything you are...* — Dan cantava.

Mais uma vez, a busca foi infrutífera. As garotas deixaram o anfiteatro e partiram em direção à biblioteca, uma vez que Antonella perguntou onde poderia encontrar mais informações sobre todo aquele universo do qual descobrira fazer parte. Ramona contou que o acampamento contava com um acervo enorme de obras extremamente antigas, escritas durante todas aquelas épocas lendárias que, até pouco tempo, Antonella tinha certeza de que eram apenas ficção.

Sendo um lugar tão organizado, a busca pela pulseira foi bem rápida, mas as meninas acabaram se detendo por um tempinho extra em meio aos livros e pergaminhos das estantes. Antonella passou um bom período olhando os dados sobre Asclépio, Hígia e os curandeiros. Tinha grande interesse pela área da saúde, especialmente porque seu pai tinha sido bombeiro. Queria salvar vidas como ele. Embora não sentisse ter o perfil para as grandes aventuras no fogo e nas alturas de prédios em risco, tinha certeza de que poderia ser uma boa médica um dia. Conhecer as origens da profissão no acampamento e os grupos de semideuses especializados na área seria um enorme privilégio.

Quando deixaram a biblioteca, decidiram tirar um descanso à beira do rio. Ramona começava a questionar se aquela procura toda não estaria sendo motivo de risadas para Larissa e sua irmã. Será que ela realmente tinha perdido a tal pulseira? Talvez aquela ameaça, que vinha acontecendo havia três dias, não passasse de uma pegadinha. Antonella ponderou que, no fim das contas, se ela não tinha roubado nada, nem deveria estar batendo cabeça com aquilo.

— O problema é que ela torra a paciência de qualquer um e, sendo filha de Afrodite, tem uma habilidade nojenta de fazer com que as pessoas acreditem em tudo o que ela diz. Eu não roubei nada, mas ela pode fazer minha caveira no acampamento!

As meninas se sentaram em um banquinho de pedra à beira do rio e ficaram durante algum tempo só sentindo o ar puro da natureza. Tudo tinha virado de cabeça para baixo na vida de Antonella, mas ela estava muito grata pelos momentos vividos com Ramona. A garota soubera distraí-la de toda a confusão em que se encontrava e a fizera sentir-se em casa. Nunca seria a mesma coisa do que fora com o pai, mas, pelo menos, ela sentia que não seria uma estranha no ninho.

Suspirando fundo, a indefinida deitou a cabeça para trás e viu o acampamento de ponta-cabeça. Ela e o pai adoravam brincar daquele jeito quando iam ao Central Park, como se fossem seres de outro planeta que acabavam de chegar à Terra e viam tudo invertido. Fazendo isso, acabou vendo o brilho arroxeado de uma correntinha de pedras. Não conseguiu acreditar e precisou focar bem a vista para ter certeza de que estava vendo direito.

— Ramona...

— Sim?

— Estou olhando certo? Aquilo não é uma pulseira de ametistas?

Ramona deu um salto do banco e um berro de alegria, correndo diretamente para a peça no solo arenoso da área do rio. Finalmente a busca tinha acabado e ela poderia ter paz! As meninas se abraçaram felizes da vida e riram juntas pela forma como tinham encontrado a bendita pulseira. Agora era só entregar e se livrar da chatice das irmãs Arnoud.


— Capítulo 4
Tudo está bem quando acaba bem

Faltavam ainda dez minutos para o prazo dado por Larissa quando a pulseira foi entregue na trilha de chalés. A menina chegou a tentar sair por cima, mas estava visivelmente chateada por não ter mais como acusar a filha de Apolo. Antonella suspeitou da atitude, talvez os questionamentos de Ramona não fossem infundados. Claramente, Larissa Arnoud era perigosa, do tipo que se fazia de vítima para prejudicar outras pessoas. Era melhor ficar longe de confusão com aquela garota.

Com o delivery de joias terminado por aquele dia, as meninas se encaminharam para a Casa Grande. Ramona perguntou o que sua nova amiga tinha achado do acampamento e Antonella expressou tudo aquilo em que tinha parado para pensar quando estavam no rio. Estava feliz. Não pensava que se sentiria assim tão cedo, então só podia agradecer pelos momentos tão legais que passara com a herdeira do Sol. Sentia que teria um bom futuro e todos os meios possíveis para honrar a memória de seu pai enquanto estivesse ali.

Encontraram Quíron na varanda da Casa Grande, conversando com uma pequena semideusa que parecia beber cada palavrinha que ele dizia. Quando o centauro avistou as meninas, pausou o que estava falando para a garotinha e perguntou se tinha dado tudo certo no tour de apresentação. Antonella respondeu positivamente e o diretor informou que ela estava liberada para fazer o que quisesse pelo restante do dia. Ao fim das atividades, ficaria hospedada no chalé 11, conforme ocorria com todos os indefinidos.

— Esta é Annie, ela fica no chalé de Hermes também e poderá ajudar você a se instalar.

— Muito prazer.

— O prazer é meu — disse Annie, com um sorriso gentil. — Seja bem-vinda. Se precisar de alguma coisa, pode falar!

— Combinado! Obrigada!

Ramona e Antonella deixaram a Casa Grande e voltaram para a área do rio para dar um mergulho e relaxar. Ainda havia muita coisa que a indefinida não sabia, mas sua nova amiga estava completamente disposta a sanar as dúvidas. Pouco tempo depois de terem chegado, Dan e seu amigo Bob também resolveram aparecer e Antonella se sentiu estranhamente feliz ao ver a aproximação do dois. No fim das contas, Dan era um maluquinho e não parava quieto, fazendo brincadeiras com todo mundo. Aquela pessoa fácil de fazer amizade e que todo mundo queria por perto. Bob era mais na dele, mas também sabia se divertir. Um grupo claramente começava a se formar e todos estavam bem felizes com o que aquela união prometia.

~*~

Adendos:

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

Antonella Pompeo
Antonella Pompeo
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Re: Acampamento Meio-Sangue — MOPI aberta (≤ level 5 / recém reclamados)

Mensagem por 169 - Ex Staff Sex 06 Dez 2019, 02:03


avaliação

Olá, Antonella. Realmente não tenho muito o que dizer. Fico surpresa e impressionada que alguém comece a upar a conta ainda sem estar reclamada, e acho uma iniciativa muito legal. Além disso, gosto de como você narra e como detalha as coisas, inserindo a gente na história e incitando a continuar a ler. Foi uma missão simples, sem lutas, e confesso que fiquei curiosa para saber como a sua personagem lidaria com problemas mais intensos.

No mais, nada a comentar. Parabéns!


Resultado

— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis

Total: 100 pontos (multiplicador = 3): 300 pontos de experiência + 30 dracmas + item

❊ {Decision}/ Ametista [Uma ametista que se soltou da pulseira perdida, tendo ficado com Antonella. Três vezes por missão, o objeto é capaz de ajudar o portador: caso ele esteja em dúvida sobre qual caminho seguir, a pedra lhe indicará o local. Para utilizá-la, é necessário aproximá-la dos caminhos possíveis; ela acenderá em qual for o certo.] {Ametista} (Nível mínimo: 3) {Não controla nenhum elemento} [Recebimento: missão "acampamento meio-sangue", avaliada e atualizada por Melinoe.]

Descontos

Vida: -10 HP
Energia: -10 MP


ATUALIZADO


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