A filha de Ártemis .
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A filha de Ártemis .
Sinopse
"A única diferente ali era eu, ela era só mais uma Deusa do Olimpo, e eu uma meio-sangue imbecil que não sabia quem era sua verdadeira mãe até agora."
-
Terei toda aparência de quem errou, mas, somente eu saberei se a falha foi necessária. (Clarisse Lispector)
Prólogo
Olhe, não tem coisa pior do que não se parecer nem um pouco com seus pais. Minha mãe é um mulher baixinha, gordinha, de cabelos vermelho fogo (são naturais, nunca vi), olhos estranhamente castanhos e tem um rosto bonito apesar de tudo. E meu pai, bem... Meu pai é alguns poucos centímetros mais alto que a minha mãe, é magricela, tem olhos perfeitamente cor de mel e é calvo. Já eu, bem... Sou mais alta que meu pai, tenho cabelo preto-azulado ondulado até a cintura, olhos de azul-elétrico profundos, dedos finos e corpo bonito. Eu sou o oposto dos meus pais - não que eles sejam feios, claro. Eu me sinto uma completa estranha dentro de casa, mesmo com todo o amor que eles me dão.
Na escola, não tenho muitas amigas, só um cara que anda todo desengonçado - Reever - e uma menina bobinha, mas muito legal - Judi. Tenho um sério problema de deficít de atenção e dislexia. Reever e Judi tinham muita raiva porque quando estavam falando comigo, muitas vezes eu não ouvia, e acabava sem entender.
Minha vida é maravilhosamente perfeita, tenho pais que me amam - apesar de eu não parecer com eles -, amigos fiéis, uma escola boa, e uma casa legal e espaçosa. Não tenho muito o que reclamar da minha vida, sabem? Mas, ainda assim, queria descobrir se sou filha biológica das duas pessoas que cuidam de mim ou não. Por enquanto, prefiro ficar calada, e descobrir aos poucos o que a vida tem pra me dar.
"A única diferente ali era eu, ela era só mais uma Deusa do Olimpo, e eu uma meio-sangue imbecil que não sabia quem era sua verdadeira mãe até agora."
-
Terei toda aparência de quem errou, mas, somente eu saberei se a falha foi necessária. (Clarisse Lispector)
Prólogo
Olhe, não tem coisa pior do que não se parecer nem um pouco com seus pais. Minha mãe é um mulher baixinha, gordinha, de cabelos vermelho fogo (são naturais, nunca vi), olhos estranhamente castanhos e tem um rosto bonito apesar de tudo. E meu pai, bem... Meu pai é alguns poucos centímetros mais alto que a minha mãe, é magricela, tem olhos perfeitamente cor de mel e é calvo. Já eu, bem... Sou mais alta que meu pai, tenho cabelo preto-azulado ondulado até a cintura, olhos de azul-elétrico profundos, dedos finos e corpo bonito. Eu sou o oposto dos meus pais - não que eles sejam feios, claro. Eu me sinto uma completa estranha dentro de casa, mesmo com todo o amor que eles me dão.
Na escola, não tenho muitas amigas, só um cara que anda todo desengonçado - Reever - e uma menina bobinha, mas muito legal - Judi. Tenho um sério problema de deficít de atenção e dislexia. Reever e Judi tinham muita raiva porque quando estavam falando comigo, muitas vezes eu não ouvia, e acabava sem entender.
Minha vida é maravilhosamente perfeita, tenho pais que me amam - apesar de eu não parecer com eles -, amigos fiéis, uma escola boa, e uma casa legal e espaçosa. Não tenho muito o que reclamar da minha vida, sabem? Mas, ainda assim, queria descobrir se sou filha biológica das duas pessoas que cuidam de mim ou não. Por enquanto, prefiro ficar calada, e descobrir aos poucos o que a vida tem pra me dar.
Carol Lurkin
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Re: A filha de Ártemis .
continua escrevendo, esta interessante.
Ryohei
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Re: A filha de Ártemis .
\o/ HAPPY Posta mais!!!
So hiper fã da Atye,is
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Sarah H. Wright
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Re: A filha de Ártemis .
Continua! Vai que vai ficar legal (Fico estranho o que eu falei --')
Se bem que Ártemis não tem filhos e_ê
Se bem que Ártemis não tem filhos e_ê
Dean S. F. Feither
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Cap. 1 - Culpa da Deficít de Atenção.
Acordei cedo. Uou, último dia de aula. Fui pra escola com Reever e Judi, eles conversavam animadamente pelo fato de ser o último dia de aula. Enquanto eu pensava na minha vida, e nas minhas notas. Por causa da minha dislexia recém-descoberta, minhas notas haviam caído bastante, e eu não estava muito afim de repitir de ano.
- Legal, né Zoey?... ZOEY!
- Ãhn? O quê?
- Odeio essa sua doença de não prestar ateção em nada. - a voz de Judi saiu um pouco debochada, adimito.
- Er, me desculpem. - pedi, envergonhada.
- Tudo bem, Zoey. Tudo bem.
Chegando na escola, fomos direto para a sala. Sentamos como o habitual, e o dia se passou normalmente. Finalmente, eu voltaria pra casa, ligaria o meu computador e passaria o resto das férias trancada. Mas, a única coisa que eu não sabia, era que meu dia não seria tão normal como parecia. Me despedi de Reever e de Judi no portão de casa, e entrei. Passei pela cozinha e lá estavam meus pais, sentados na mesa, comendo. Falei com eles, e fui pro meu quarto. Joguei a mochila na cama, tirei o tênis e joguei-o em alguma parede, sentei na beira da cama e suspirei. Joguei-me pra trás, atravessando a cama. Fiquei um bom tempo assim. Até que escutei a voz da minha mãe me chamando.
- Zoey. ZOEY.
- JÁ ESTOU INDO, MÃE.
Desci as escadas correndo, eu hein, mulher estressada. Quando cheguei na sala, meus pais estavam sentados no sofá, de mãos dadas, parecia aquelas cenas de filmes quando os pais vão contar a filha ou ao filho que ele é adotado, e eu não podia estar mais certa.
- Sente-se querida.
- Não, mãe. Tô bem em pé.
- É melhor sentar-se, Zoey. - falou meu pai.
Sentei-me na poltrona de frente a ele, e olhei-os, eles pareciam aflitos. Bagunçei um poucos meus cabelos e perguntei:
- E então?
- Querida - começou minha mãe, - deveriamos ter dito isso a você à muito tempo atrás, mas, acho que somente agora que você é uma menina crescida é capaz de suportar.
- Suportar o quê?
- Sua mãe, é... Estéril.
- Quer dizer, que eu sou filha só sua?
- Na verdade... - disse mamãe.
- Não. - completou papai.
Eu não queria ouvir mais nada, meu mundo acabara de desabar, meus pais - aqueles que cuidavam de mim, não tinham o meu sangue, ou vice-versa - não eram meus pais. Minha boca se abriu, e uma lágrima pesada escorreu pelo meu rosto.
- Na verdade, você é adotada, entende? - Continuou.
- E no dia que te adotamos, achamos isso no seu berço.
Minha mãe me entregou uma caixinha pequena e dourada. Peguei-a lentamente, e dentro dela havia um colar refinado e de ouro puro, seu pingente informe. Aquele acessório se moldou em minha mão de uma forma estranha, eu a conhecia. Atrás, tinha uma gravação com meu nome: Zoey Lurkin. Deveria ser o sobrenome do meu pai, ou da minha mãe. Mais lágrimas tornaram a cair por meu rosto lentamente, pesadas e incompreensíveis. Levantei-me da poltrona, fui em direção a porta, olhei uma única vez para trás, e eles choravam, abri-a e segui em frente.Lágrimas ainda teimavam em cair sobre minha face lânguida, entrei num beco qualquer e cai escontada à parede. E por fim, desmaiei.
Acordei com duas vozes estranhamente familiares.
- Reever, ela TEM que ir...
- Ela não pode, sua ninfa de meia tigela.
- Eu levo-a a força se não deixar.
- Judi, NÃO pode.
- O que... ela não po... de fazer?
- Nada.
Moldei o ambiente ao meu redor e eu nunca havia estado lá antes, me perguntei se era um hospital, mas, eles dois faziam barulho demais para que fosse. Eles continuaram discutindo, eles também escondiam alguma coisa de mim. Me perguntei o que era, mas, nunca acharia uma resposta sem perguntá-los.
- Vocês também tão escondendo alguma coisa de mim, né ?
- Er... Não, Zoey. Qué isso, não confia não é?
- Eu sei quando você está mentindo, Reever.
- Você tem que contar a ela. - falou Judi, com certa raiva.
- Eu não posso...
- VOCÊ TEM QUE CONTAR A ELA, E SE NÃO FIZER ISSO, EU MESMA FAÇO.
- Querem parar, e me contar logo, se não me contarem sou capaz de matar vocês.
Eles se entreolharam com medo, e de repente, vi que tinha falado demais.
- Ok, ok. Eu conto.
- Começe logo. - Falou Judi e posso jurar que vi uma aura negra à sua volta.
- Você já percebeu que não se parece com seus pais né?
- Eu já sei que sou adotada, estavam discutindo por isso?
- Não. Er... Bem, você tem deficít de atenção e dislexia né?
- Sim, por isso odeio ler...
- É claro, porque as letras saltam das páginas, certo?
- É. - comfirmei.
- Pois bem, você é uma meio-sangue. - falou Reever, sério.
- Meio-o quê? - perguntei perplexa.
- Meio-sangue, semi-deusa. Filha de um deus ou deusa com um mortal.
- Quê?
- Bobona. - Judi deu um tapa na minha cabeça.
- Ei... Isso doi.
- Você entendeu, você é uma semi-deusa, filha de um deus ou deusa com um mortal.
- Peraí que é informação demais pra minha cabeça, primeiro meus pais me dizem que sou adota, depois vocês me vem com essa história de semi-deusa. Faça-me mil favores.
- Bom, não sei o que vai achar, mas, é verdade. - falou Reever, um tanto cansado.
- E você precisa ir rápido pro Acampamento Meio-Sangue, antes que você começe a ser atacada por Giges, Touros ou coisas do tipo.
- Acampamento de quem?
- Logo.
Reever segurou meu braço e saiu me puxando. Estavamos no centro de Las Vegas (baby), e seja lá onde isso ficasse, era muito, muito longe mesmo. Pegamos um táxi, e não me dei ao trabalho de perguntar para onde iamos, escostei minha cabeça no ombro de Reever e dormi.
Acordei com Judi gritando em meu ouvido:
- Acorda. Zoey, acorda. ACORDA, MENINA.
- O que foi? - perguntei sonolenta.
- Chegamos, agora desça do carro antes que algum minotauro ou ciclope apareça por aqui.- Continuei parada. - Logo, vem.
Sai emburrada do carro, que menininha mais chata. Vi Reever correndo. Peraí, para tudo. Reever estava correndo? Mas, ele era todo desengonçado. Olhei para os pés e... Báh, não eram pés, eram cascos. Pelo amor de Deus, alguém me explica? Corri o máximo que podia, e quando cheguei no topo e vi aquele arco lindíssimo lá, Reever falou:
- Bem Vinda ao Acampamento Meio-Sangue. Aqui - ele apontou para o lado esquerdo do arco - Ficava Thalia, o pinheiro, filha de Zeus, mas, agora ela deve estar bem aquecida no chalé dela.
Olhava tudo atentamente, enquanto atravessávamos o arco. Uma casa enorme à alguns metros à frente, os chalés, quadras, estábulos, e outras coisas. Eu estava maravilhada. Seguimos até a Casa Grande, e lá encontramos três pessoas jogando. Um gorducho, de camisa havaiana, um cara de cadeira de rodas, e um menino de cabelos pretos, e cabeça baixa.
- Quíron, Sr. D?
- E Percy, caso não lembre de mim, Reever.
- E ai, cara?
- O-oi, Percy. - Judi estava corada e eu sabia bem porque.
Aquele tal de Percy era lindo, olhos azul-mar, cabelos negros e corpo definido, ele era um deus. Era perfeito.
- Olá, Reever e Judi. Como foi a missão de vocês?
- Muito bem sucessida, Quíron.
- Que bom, a menina ai, é filha de quem? - perguntou o gorducho, acho que era o Sr. D
- Não sabemos, o pai ou mãe dela não a reclamou ainda.
- Pois bem, ela ficará no chalé de Hermes.
- Tudo bem, Sr. D.
- Peter...
- Percy, Sr. D. Mas, se achar melhor... - ele olhou para nós com uma cara de nojo. - Perseu.
- Filho de Poseidon, pronto. Vai lá, acompanha a menina até o chalá de Hermes.
- Coitadinha.
Reever e Judi se despidiram de mim, e Percy me acompanhou, ele falava com algumas pessoas a medida que andavamos. Até que duas meninas nos pararam.
- Oi, Percy. - falou uma garota loira, de olhos cinzentos e deu-lhe um selinho.
- Priminho. - falou a garota de olhos azuis, parecidos com os meus.
- Annabeth, Thalia. Meninas, essa é a nova campista... - ele me olhou esperando que eu dissesse meu nome.
- Zoey...
- Tem sobrenome? - perguntou Thalia.
- Eu não sei meu sobrenome verdadeiro.
- Pena.
- E pai ou mãe, deusa?
- Também não sei.
- Que vida, hein?
- É.
- Bom, estou levando ela ao chalé de Hermes. Tchau, meninas. Até a janta.
- Até, Percy. Tchau, Zoey.
Eu acenei com a mão, e continuei caminhando ao lado de Percy. Não falávamos nada, até que ele puxou assunto.
- Sabe aquele chalé do meio?
- Hum...
- É o de Zeus, Thalia é filha dele. E Annabeth é filha de Atenas, seria legal se você fosse filha de Atenas também, seria minha cunhada. - ele riu. - Eu tenho alguns cunhados, mas, o que eu mais me dou bem é aquele. - ele apontou para um garoto de cabelos lisos e loiros, e olhos cinzentos, este veio até nós.
- E ai, Percy?
- Oi, pequeno.
- Sabe que tenho quinze anos, por que insiste em me chamar de pequeno? - perguntou ele demonstrando certa raiva.
- Hehe. Bom, Rafael essa é Zoey, Zoey esse é Rafael, filho de Atenas, irmão de Annabeth.
- Prazer. - falou ele, estendendo a mão, seus olhos cinzentos olhando fundo nos meus olhos quase me deixaram hipnotizada, mas, ainda assim apertei a mão dele.
- Prazer.
Percy se despediu dele, e me deixou na porta do chalé de Hermes, me deu várias instruções e me desejou boa sorte, para que eu descobrisse logo de quem eu era filha, disse que eu não aguentaria mais que uma semana no chalé de Hermes.Entrei, arrumei algum lugar no chão, e me deitei. Até que chegou a hora do jantar. Fomos até o refeitório, fizemos uma oferenda aos deuses, e essa foi a parte mais estranha, queimamos a comida que tinha no nosso prato. Depois que comi, falei com Judi e Reever, e segui os filhos de Hermes até o chalé. Me deitei no meu cantinho no chão e adormeci.
__
Obrigada por comentarem *o*
- Legal, né Zoey?... ZOEY!
- Ãhn? O quê?
- Odeio essa sua doença de não prestar ateção em nada. - a voz de Judi saiu um pouco debochada, adimito.
- Er, me desculpem. - pedi, envergonhada.
- Tudo bem, Zoey. Tudo bem.
Chegando na escola, fomos direto para a sala. Sentamos como o habitual, e o dia se passou normalmente. Finalmente, eu voltaria pra casa, ligaria o meu computador e passaria o resto das férias trancada. Mas, a única coisa que eu não sabia, era que meu dia não seria tão normal como parecia. Me despedi de Reever e de Judi no portão de casa, e entrei. Passei pela cozinha e lá estavam meus pais, sentados na mesa, comendo. Falei com eles, e fui pro meu quarto. Joguei a mochila na cama, tirei o tênis e joguei-o em alguma parede, sentei na beira da cama e suspirei. Joguei-me pra trás, atravessando a cama. Fiquei um bom tempo assim. Até que escutei a voz da minha mãe me chamando.
- Zoey. ZOEY.
- JÁ ESTOU INDO, MÃE.
Desci as escadas correndo, eu hein, mulher estressada. Quando cheguei na sala, meus pais estavam sentados no sofá, de mãos dadas, parecia aquelas cenas de filmes quando os pais vão contar a filha ou ao filho que ele é adotado, e eu não podia estar mais certa.
- Sente-se querida.
- Não, mãe. Tô bem em pé.
- É melhor sentar-se, Zoey. - falou meu pai.
Sentei-me na poltrona de frente a ele, e olhei-os, eles pareciam aflitos. Bagunçei um poucos meus cabelos e perguntei:
- E então?
- Querida - começou minha mãe, - deveriamos ter dito isso a você à muito tempo atrás, mas, acho que somente agora que você é uma menina crescida é capaz de suportar.
- Suportar o quê?
- Sua mãe, é... Estéril.
- Quer dizer, que eu sou filha só sua?
- Na verdade... - disse mamãe.
- Não. - completou papai.
Eu não queria ouvir mais nada, meu mundo acabara de desabar, meus pais - aqueles que cuidavam de mim, não tinham o meu sangue, ou vice-versa - não eram meus pais. Minha boca se abriu, e uma lágrima pesada escorreu pelo meu rosto.
- Na verdade, você é adotada, entende? - Continuou.
- E no dia que te adotamos, achamos isso no seu berço.
Minha mãe me entregou uma caixinha pequena e dourada. Peguei-a lentamente, e dentro dela havia um colar refinado e de ouro puro, seu pingente informe. Aquele acessório se moldou em minha mão de uma forma estranha, eu a conhecia. Atrás, tinha uma gravação com meu nome: Zoey Lurkin. Deveria ser o sobrenome do meu pai, ou da minha mãe. Mais lágrimas tornaram a cair por meu rosto lentamente, pesadas e incompreensíveis. Levantei-me da poltrona, fui em direção a porta, olhei uma única vez para trás, e eles choravam, abri-a e segui em frente.Lágrimas ainda teimavam em cair sobre minha face lânguida, entrei num beco qualquer e cai escontada à parede. E por fim, desmaiei.
Acordei com duas vozes estranhamente familiares.
- Reever, ela TEM que ir...
- Ela não pode, sua ninfa de meia tigela.
- Eu levo-a a força se não deixar.
- Judi, NÃO pode.
- O que... ela não po... de fazer?
- Nada.
Moldei o ambiente ao meu redor e eu nunca havia estado lá antes, me perguntei se era um hospital, mas, eles dois faziam barulho demais para que fosse. Eles continuaram discutindo, eles também escondiam alguma coisa de mim. Me perguntei o que era, mas, nunca acharia uma resposta sem perguntá-los.
- Vocês também tão escondendo alguma coisa de mim, né ?
- Er... Não, Zoey. Qué isso, não confia não é?
- Eu sei quando você está mentindo, Reever.
- Você tem que contar a ela. - falou Judi, com certa raiva.
- Eu não posso...
- VOCÊ TEM QUE CONTAR A ELA, E SE NÃO FIZER ISSO, EU MESMA FAÇO.
- Querem parar, e me contar logo, se não me contarem sou capaz de matar vocês.
Eles se entreolharam com medo, e de repente, vi que tinha falado demais.
- Ok, ok. Eu conto.
- Começe logo. - Falou Judi e posso jurar que vi uma aura negra à sua volta.
- Você já percebeu que não se parece com seus pais né?
- Eu já sei que sou adotada, estavam discutindo por isso?
- Não. Er... Bem, você tem deficít de atenção e dislexia né?
- Sim, por isso odeio ler...
- É claro, porque as letras saltam das páginas, certo?
- É. - comfirmei.
- Pois bem, você é uma meio-sangue. - falou Reever, sério.
- Meio-o quê? - perguntei perplexa.
- Meio-sangue, semi-deusa. Filha de um deus ou deusa com um mortal.
- Quê?
- Bobona. - Judi deu um tapa na minha cabeça.
- Ei... Isso doi.
- Você entendeu, você é uma semi-deusa, filha de um deus ou deusa com um mortal.
- Peraí que é informação demais pra minha cabeça, primeiro meus pais me dizem que sou adota, depois vocês me vem com essa história de semi-deusa. Faça-me mil favores.
- Bom, não sei o que vai achar, mas, é verdade. - falou Reever, um tanto cansado.
- E você precisa ir rápido pro Acampamento Meio-Sangue, antes que você começe a ser atacada por Giges, Touros ou coisas do tipo.
- Acampamento de quem?
- Logo.
Reever segurou meu braço e saiu me puxando. Estavamos no centro de Las Vegas (baby), e seja lá onde isso ficasse, era muito, muito longe mesmo. Pegamos um táxi, e não me dei ao trabalho de perguntar para onde iamos, escostei minha cabeça no ombro de Reever e dormi.
Acordei com Judi gritando em meu ouvido:
- Acorda. Zoey, acorda. ACORDA, MENINA.
- O que foi? - perguntei sonolenta.
- Chegamos, agora desça do carro antes que algum minotauro ou ciclope apareça por aqui.- Continuei parada. - Logo, vem.
Sai emburrada do carro, que menininha mais chata. Vi Reever correndo. Peraí, para tudo. Reever estava correndo? Mas, ele era todo desengonçado. Olhei para os pés e... Báh, não eram pés, eram cascos. Pelo amor de Deus, alguém me explica? Corri o máximo que podia, e quando cheguei no topo e vi aquele arco lindíssimo lá, Reever falou:
- Bem Vinda ao Acampamento Meio-Sangue. Aqui - ele apontou para o lado esquerdo do arco - Ficava Thalia, o pinheiro, filha de Zeus, mas, agora ela deve estar bem aquecida no chalé dela.
Olhava tudo atentamente, enquanto atravessávamos o arco. Uma casa enorme à alguns metros à frente, os chalés, quadras, estábulos, e outras coisas. Eu estava maravilhada. Seguimos até a Casa Grande, e lá encontramos três pessoas jogando. Um gorducho, de camisa havaiana, um cara de cadeira de rodas, e um menino de cabelos pretos, e cabeça baixa.
- Quíron, Sr. D?
- E Percy, caso não lembre de mim, Reever.
- E ai, cara?
- O-oi, Percy. - Judi estava corada e eu sabia bem porque.
Aquele tal de Percy era lindo, olhos azul-mar, cabelos negros e corpo definido, ele era um deus. Era perfeito.
- Olá, Reever e Judi. Como foi a missão de vocês?
- Muito bem sucessida, Quíron.
- Que bom, a menina ai, é filha de quem? - perguntou o gorducho, acho que era o Sr. D
- Não sabemos, o pai ou mãe dela não a reclamou ainda.
- Pois bem, ela ficará no chalé de Hermes.
- Tudo bem, Sr. D.
- Peter...
- Percy, Sr. D. Mas, se achar melhor... - ele olhou para nós com uma cara de nojo. - Perseu.
- Filho de Poseidon, pronto. Vai lá, acompanha a menina até o chalá de Hermes.
- Coitadinha.
Reever e Judi se despidiram de mim, e Percy me acompanhou, ele falava com algumas pessoas a medida que andavamos. Até que duas meninas nos pararam.
- Oi, Percy. - falou uma garota loira, de olhos cinzentos e deu-lhe um selinho.
- Priminho. - falou a garota de olhos azuis, parecidos com os meus.
- Annabeth, Thalia. Meninas, essa é a nova campista... - ele me olhou esperando que eu dissesse meu nome.
- Zoey...
- Tem sobrenome? - perguntou Thalia.
- Eu não sei meu sobrenome verdadeiro.
- Pena.
- E pai ou mãe, deusa?
- Também não sei.
- Que vida, hein?
- É.
- Bom, estou levando ela ao chalé de Hermes. Tchau, meninas. Até a janta.
- Até, Percy. Tchau, Zoey.
Eu acenei com a mão, e continuei caminhando ao lado de Percy. Não falávamos nada, até que ele puxou assunto.
- Sabe aquele chalé do meio?
- Hum...
- É o de Zeus, Thalia é filha dele. E Annabeth é filha de Atenas, seria legal se você fosse filha de Atenas também, seria minha cunhada. - ele riu. - Eu tenho alguns cunhados, mas, o que eu mais me dou bem é aquele. - ele apontou para um garoto de cabelos lisos e loiros, e olhos cinzentos, este veio até nós.
- E ai, Percy?
- Oi, pequeno.
- Sabe que tenho quinze anos, por que insiste em me chamar de pequeno? - perguntou ele demonstrando certa raiva.
- Hehe. Bom, Rafael essa é Zoey, Zoey esse é Rafael, filho de Atenas, irmão de Annabeth.
- Prazer. - falou ele, estendendo a mão, seus olhos cinzentos olhando fundo nos meus olhos quase me deixaram hipnotizada, mas, ainda assim apertei a mão dele.
- Prazer.
Percy se despediu dele, e me deixou na porta do chalé de Hermes, me deu várias instruções e me desejou boa sorte, para que eu descobrisse logo de quem eu era filha, disse que eu não aguentaria mais que uma semana no chalé de Hermes.Entrei, arrumei algum lugar no chão, e me deitei. Até que chegou a hora do jantar. Fomos até o refeitório, fizemos uma oferenda aos deuses, e essa foi a parte mais estranha, queimamos a comida que tinha no nosso prato. Depois que comi, falei com Judi e Reever, e segui os filhos de Hermes até o chalé. Me deitei no meu cantinho no chão e adormeci.
__
Obrigada por comentarem *o*
Carol Lurkin
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Acampamento Meio-Sangue
Re: A filha de Ártemis .
Capítulo muito bom ;D
Matheus Howard
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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16
Re: A filha de Ártemis .
meu...to com inveja, vc tem muito talento.
posta mais.
posta mais.
Morgana L. Cronworth
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Acampamento
Re: A filha de Ártemis .
Tá muito bom. Posta mais.
Kyoka Satsugai owo
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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207
Re: A filha de Ártemis .
muito legal,se poder me coloca na historia!
Taylor F.di angelo
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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39
Localização :
acampamento meio sangue-Chale 18/New york
Re: A filha de Ártemis .
Posta mais, To amando muuuuuuito! Preciso ler o resto!!! *0*
Angie
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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34
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Venha me encontrar, venha! Quando enncontrar, pode falar meu nome! 1, 2, 3, Angie pega! Me achem, antes que acabe! A brincadeira não durará para sempre...
Re: A filha de Ártemis .
NAAAAAAAO PARAAAAAAAAAAAAAAA QUERO LER O RESTO E-e
Catrina Fayad
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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81
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Los Angeles
Re: A filha de Ártemis .
vc parou NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
Abigail Williams
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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21
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No espaço e.e
Re: A filha de Ártemis .
Você não podia parar!! Ameei tanto o começo da históriiaa.... *-*-*-*-*-**-*
Meredith Taylor
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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250
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Chalé 10 <3
Re: A filha de Ártemis .
Ártemis não tem filhos e.e
Nicholas R. Bittencourt
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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128
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Ai. -v-
Re: A filha de Ártemis .
Voce podia medar uns consselhos não consseguo penssar em nada.
Alice Maia
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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Localização :
Acampamento Meio-Sangue
Re: A filha de Ártemis .
posta mais, eu adorei. pode me colocar na historia? vou ficar agradecida e louca ta muito legal!!!
Katy Snow
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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108
Localização :
chalé 7
Re: A filha de Ártemis .
Que legal , qando me interesso por alguma coisa , essa mesma não tem continuação :opa:
Cornélia Castellan
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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54
Localização :
No ultimo lugar em que você procuraria ;]
Re: A filha de Ártemis .
Ta muito legal. O Percy é um deus mesmo *--* . Postaaaaa!
Samy Lockart
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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50
Re: A filha de Ártemis .
O.o Volte a escrever!
Lyanna Aikenead
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
Mensagens :
5
Localização :
Isso não é da sua conta.
Re: A filha de Ártemis .
Que saco..... Sem final!!!!!!!!!!
John A. Donuts
IndefinidosPercy Jackson RPG BR
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611
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