Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kwon Se Hun Dom 09 Nov 2014, 19:58


Ficha de Reclamação

Son of Wind

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Éolo

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Físicas: Andrew é um cara alto, com um metro e oitenta, cabelo curto, Encaracolado e de cor escura, olhos de cor escura misturando iris e pupilas em uma mesma cor, corpo com músculos desenvolvidos e definidos. Possui duas cicatrizes, uma em suas costas cortando-a na diagonal, da direita para a esquerda, começando no ombro e acabando no começo do quadril, e outra na lateral direita de seu corpo, são quatro cortes com a distancia de um centímetro de um para o outro, como se uma garra o tivesse cortado.
Emocionais: Andrew é um cara sempre apressado, gosta de fazer as coisas rápido, mas mesmo assim nunca é pontual ele sempre chega na hora que quer e vai embora na hora que quer, é extrovertido, divertido e sempre gosta de zoar. Ele é como o vento, de vez em quando forte e agressivo, outras vezes calmo e amigável, caracterizando-o como bipolar. Traumatizado com a morte de sua mãe. Ficava com raiva de Éolo sempre que alguém o citava.


▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Acho que Éolo é o deus que mais combina com a trama de meu personagem, com seus poderes e com sua personalidade de estar sempre apressado e etc.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

História

O vento soprava forte em minhas costas enquanto eu voltava para casa, já era o entardecer e as luzes das ruas começavam a ser ligadas. Haviam poucos carros na rua e os comércios estavam fechando e nenhuma pessoa na rua, além de mim. Voltar tarde para casa já havia virado um habito para mim, minha mãe nem mais ligava; nem mais comigo falar ela falava, alguns médicos a diagnosticavam como “mentalmente incapaz”, ou seja, louca. Minha mãe ficava somente deitada no sofá de nossa casa olhando para o nada, não se alimentava direito, mal saia do sofá.

- Cheguei mãe – Disse enquanto abria a porta do apartamento no qual morava, no subúrbio de NY. Fui direto em direção a geladeira e pegando um refrigerante, virei-me e olhando para a sala não via minha mãe, sem ligar muito ando em direção a meu quarto, ao ligar a luz vejo que há uma mochila sobre a minha cama, e sobre ela havia um bilhete dizendo:

” Saia agora, vá para a frente de sua escola, lá estará um amigo, ele irá protege-lo filho... abra essa mochila somente quando estiver seguro... Se estiver lendo isso alguma coisa acontece comigo. Saia imediatamente
Ps: Eu te amo”


Com calma coloco a mochila nas costas mas sem entender nada, ando em direção ao quarto de minha mãe, que curiosamente estava com a porta fechada, sendo que sempre deixo-a aberta, lentamente mexo a maçaneta da porta para baixo, abrindo uma pequena fresta, ao espiar, vejo que há uma grande silhueta no quarto, ela se vira em direção a porta, olho na sua cara, espantado ando para trás olhando para o chão, por baixo da porta do quarto de minha escorria um liquido vermelho, sangue; quando esbarro na parede viro-me e saio correndo do apartamento, batendo a porta, totalmente assustado. Quando alcanço a rua olho em direção ao meu apartamento, no segundo andar de um pequeno prédio, pela janela vejo novamente a silhueta, dessa vez ela estava na sala, começo a correr pela rua, e escuto somente um urro ensurdecedor e não olho para trás e nem para a criatura em meu apartamento, pois ela tinha somente um olho, bem no meio da testa.

“Como ela sabia que aquela coisa estava vindo?” pensei enquanto corria em direção a minha escola, que não ficava longe de meu apartamento. Meu coração batia freneticamente, minha mente não conseguia se concentrar em nada, eu estava assustado, triste, com raiva, confuso; o que era aquela coisa que havia entrado em minha casa, porque ela matara minha mãe, ela havia perdido os últimos minutos dela arrumando minhas coisas, para me salvar.

Chegando na escola vejo uma figura em pé, ao me aproximar dela percebo que ela não tem pés, e sim cascos, juntamente com uma perna peluda.

– Mas que merda é essa? – pergunto ao ser em pé.

- Depois eu respondo, entre no carro.

- Que carro cara, não tem nada aqui. – Então o homem-cabra lança uma moeda no chão e fala alguma coisa que não entendo, a moeda desaparece do nada e segundos depois um taxi com letras gregas aparece, três pessoas estão no banco da frente. O homem-cabra abre a porta e entra, mesmo desconfiado entro logo em seguida, pois ouço o urro do monstro de meu apartamento.

- Para o acampamento meio-sangue, por favor. – Fala estranho.

O taxi começa andar em alta velocidade, sinto como se todos meus órgãos estivessem subindo para minha boca. Durante grande parte do trajeto o taxi fica em silencio, aproveito esse tempo para ver oque havia em minha mochila, nela encontro uma faca, uma camiseta, mas sobre tudo havia um livro, abro somente a primeira folha, e nela estava escrito:

Ele disse que me amava, ele disse que ficaríamos juntos, ele disse que nós protegeria, isso tudo é culpa dele. Seu pai Andrew não é o que você pensa.


- Para começar... eu sinto muito pela sua mãe, eu fui na sua casa e a avisei do monstro, eu pedi para que ela saísse de lá e te encontrasse, eu disse que você estava em perigo, mas ela saiu correndo para dentro da casa, eu falei onde ela poderia me encontrar e sai de sua casa. Tá, agora só uma breve explicação do que está acontecendo: Os antigos deuses gregos existem, na atualidade, o monte olimpo agora é o topo do Empire State, você é filho de algum deus grego, ou seja, um semideus, e por último, eu sou um sátiro, meu dever é te levar em segurança para o acampamento.


- Q-q-que? – perguntei para o tal sátiro

- Deixa quieto, com o tempo você entendera. – Ao termino dessa frase o taxi para, logo a frente havia uma colina, o sátiro e eu saímos do taxi, ele pega mais algumas moedas douradas e entrega as motoristas. Nós subimos a colina, no topo da colina observo um gigante conjunto de casinhas, o mar ao longe e várias outras coisas, todos estavam andando em direção a uma grande fogueira.

- Rápido garoto, está na hora do jantar.

Rapidamente, andamos em direção a fogueira, ao chegarmos lá vejo que todos olham para mim, bem não para mim, para alguma coisa acima, então levantando a cabeça vejo o símbolo de um furacão, então, um centauro, meio homem e meio cavalo, se aproxima de mim e fala:

- Seja bem vindo Andrew, filho de Éolo, o senhor dos ventos.


♦ Thanks, Andy 'O' ♦ [url=cupcakegraphics.forumeiros.com]@ CG[/url]


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kieran Fairchild Dom 09 Nov 2014, 20:58



● Por qual deus você deseja ser reclamado?
Nyx; deusa da noite, patrona das bruxas e senhora dos segredos e mistérios noturnos.



● Cite suas principais características físicas e emocionais:

Dono de atributos belos e encantadores, Nolan adquiriu com exímia clareza um aspecto físico único e imbatível; porte atlético e corpo escultural, resultado de horas de exercícios físicos a finco, tal como é adornado por uma vasta cabeleira cor de cobre e íris azuladas, quais realçam a pureza indolente no rapaz que vive apenas para se expressar por meio de um rosto singelo e apaziguador - robusto e roliço, com pele alva e de pêlos delgados; o que o torna tão charmoso quanto óbvio. De estatura mediana, chegando ao 1,60 de altura, têm-se o peso distribuído milimetricamente por toda a parte. Narcisista, sempre é flagrado com vestimentas que privilegiem a visão abrasiva de seu físico, variando entre o vermelho ou o preto.

A dubilidade de Nolan tornar-se múltipla perante as diversificas situações de seu dia a dia. Às vezes transmuta uma carapaça repleta de felicitações e de cunho sonhador, atraindo olhares de admiração e colapsos de consentimento mútuo - o que é o mais corriqueiro de se vislumbrar, visto que inabalável, dificilmente deixa-se levar por caminhos que o tirem de seu sério. Por outrem, reveste uma faceta de cinismo e egocentrismo exacerbado - duro, frio, vingativo, impetuoso, amoral, compassivo, surrealista, imponente, inultrapassável. Embora protetor e fácil de se entrosar, dificilmente deixa-se levar por laços afetuosos demais e, por mais incrível que pareça, prefere apenas edificar sua postura na zona a si designada.



● Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal deus?

Nyx é uma deidade que sempre me atraiu muito a atenção. Gosto da forma de como é relatada na mitologia em si; soberana e temida, assim como gostaria de poder explora-la dentro do RPG de modo que cativasse melhor minha imaginação. Quero experimentar algo diferente, e modificar o modo de como as pessoas apenas a veem, tornando-a maternal e de traços afáveis, se mencionada do ponto de vista de uma de suas proles.


● Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.



2000. 11. 28. Baptist Church, Nashville


— Acalme-se, criança! Estamos chegando! — murmurava o homem de pele pálida e rosto acentuado, apressando o passo ao atravessar um beco abandonado e deplorável onde latas e sacolas de lixos estavam reviradas pelo chão imundo. Os braços fortes e musculosos protegiam um pequeno embrulho; uma manta, onde repousava um bebê roliço e sereno, que transparecia dormir tranquilamente.

Em todo o instante, o homem olhava para os lados, semicerrando os olhos a fim de ter uma visão privilegiada do que ocorria ao seu redor. O sobretudo negro esvoaçava a cada passo e, como mantinha todo o seu corpo encoberto, ficaria difícil dizer sua estatura. Apenas era possível afirmar que este era robusto – o homem desconhecido – e, pelos traços másculos e a feição protetora, seria possível afirmar que deveria ser o pai da criança, não passando de seus trinta e poucos anos de idade.

O bebê se remexeu, incômodo, o que fez o homem suspirar. Não possuía condições suficientes de sustentar um recém-nascido, muito mais aquele. Era sua única saída. Ao menos ele estaria protegido e em bons cuidados e, esta linha de raciocínio o acalmava. Cruzou a calçada, deixando um sorriso jubiloso escapar de seus lábios ao perpassar por um poste de iluminação que ornamentava a fachada do edifício pitoresco; uma mulher de vestes longas e postura religiosa o aguardava.

— Edgar. — o saudou, mantendo as mãos ocultas detrás de seu corpo. — Esta é a criança? — inquiriu com certa curiosidade, apressando-se para erguer seu queixo e observar o bebê que se mantinha insólito, acomodado no abraço paterno. — Como ele é lindo. — admirou-se, os olhos brilhando de excitação.

— Sim, Cecil. Este é o meu filho. — o homem de nome Edgar, respondeu, o olhar em devoção voltado à sua prole. — Puxou a mãe, de fato. — debruçou-se sobre o pequenino, depositando um beijo na face imaculada. Àquela altura, não poderia mais voltar atrás. — Cuide bem dele, Cecil. — soergueu seus braços, deixando que a mulher tomasse o embrulho e o aninhasse contra o peito.

— Dou minha palavra. Cuidarei dele com a minha vida. — e ao dizer estas palavras, ele assentiu, deslizando os dedos pelos poucos fios de cabelos da criança. Sussurrou uma prece numa língua antiga e suspirou, outra vez. A partir daquele dia, já não seria mais seu responsável. O bebê, estaria entregue à proteção da noite. E claro, de sua mãe, onde quer que ela estivesse.



2014. 08. 13. Orphanage Wood’s of Nashville


O ruído do despertador se fez ouvir, trazendo consigo os acordes metálicos de Taylor Momsen, Going To Hell. Uma mão débil tateou o ar e após tantas insistências, conseguiu engatar o dispositivo e desligar o eletrônico. Com um gemido rouco, o garoto afastou o lençol que o cobria, bufando.

— Volta aqui. — teve sua cintura enlaçada, impedido de se levantar. A cortina entreaberta deixava que os raios solares atrapalhassem sua visão.

— Cai fora, Jhonny. — grunhiu, desvencilhando-se dos braços robustos e empurrando o garoto repousado ao seu lado.

Afinal, onde diabos havia se metido aquele bebê? Quem diria; ele teria dado lugar a um jovem de porte atlético, curvas assimétricas e músculos apetitosamente acentuados. De longe, o anjinho deixado sob os cuidados da superiora daquele colégio interno de grande renome. Nolan, agora era seu nome e, para a triste realidade, por onde andava, o rapaz precedia a desordem e o caos.

Pulou do colchão, procurando por suas vestes esparramadas pelo piso do quarto. Não tardou a encontrar sua bermuda e assim que a avistou, vestiu-a ligeiramente. Às suas costas, ouviu-se um resmungo e encabulado, girou o corpo, observando o outro garoto que ocupava espaço em sua cama, erguendo uma sobrancelha.

— O que é agora? — perguntou ao passo que resgatava a inseparável jaqueta de couro.

— Já vai sair, Nolan? Pensei que tivéssemos um acordo. — Jhonny soltou outro resmungo, amarrando a cara. Também era um garoto atrativo, com beleza exótica; peitoral definido e uma fina camada de pêlos que cobria o queixo, tal como uma pele delgada. Como possuíam uma postura complacente e, em sua maioria, dificilmente eram vistos juntos, ninguém os julgaria como amantes; debaixo daquele teto, aquele tipo de relação era tida como anormal e, inconcebível.

— Sim, tínhamos. Mas agora tenho aula, e vou ouvir aos montes de Cecil se me der mal em mais alguma matéria. — rolou os glóbulos, andando de um lado para o outro à procura de seus sapatos. Céus, parecia que um furacão tinha passado por ali.

— Talvez se fosse um pouco mais normal que os outros, não teria a atenção chamada pela superiora a todo instante. — riu o loiro, permanecendo deitado, cruzando os braços atrás da nuca. Despido, tentava exibir seu corpo da melhor maneira ao mais novo, como forma de atraí-lo novamente para a cama.

Nolan o fuzilou, cerrando o queixo. Odiava ser taxado como anormal e, de quebra, ainda tinha de aguentar todos os problemas psicológicos e comportamentais que advinham consigo desde que se entendia por gente; não conseguia realizar as tarefas com louvor e, no mais tardar, nem mesmo conseguia se comportar como os garotos de sua idade; era impossibilitado de permanecer quieto e odiava acima de tudo, o dia. Era um rapaz problemático, e não tinha vergonha alguma em admitir.

Ergueu o braço direito e ostentou o dedo do meio enquanto saia do cômodo. Não se encontrava no menor clima para aguentar aquelas crises de Jhonny. E este, era seu humor corriqueiro, sempre que o sol surgia – mal humorado e estressado.



2014. 10. 14. Orphanage Wood’s of Nashville


— NOLAN DANSWELL!!! O QUE É ISSO?! — Cecil gritou, histérica, atravessando o banheiro masculino a passos apressados e arrancando o garoto da bancada de mármore. Sob a plataforma, próxima a pia, uma garrafa de vodka repousava intacta, assim como um maço de cigarros Marlboro.

O moreno estalou a língua com desdém. Pouco fez da situação e de igual, continuou a tragar o filtro do tabaco, preenchendo os pulmões e liberando a nicotina por entre os lábios; estes, por sua vez, exibiam um riso cínico, repleto de deboche.

— O que parece pra você, Cecil? — mordiscou o interior da bochecha e, aproximando-se da freira, soprou o restante da nicotina contra seu rosto. Ouviu-se um estalar e Nolan virou o rosto, atordoado. Na bochecha, a marca da palma da mulher ficara gravada; vermelha e dolorosa. — SUA CRETINA! — e outra bofetada marcou o lado inverso da face do menor.

— SEU PAI LHE DEIXOU SOB MINHA TUTELA! NÃO IREI ADMITIR ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO DENTRO DESTE LUGAR. — ao olhar de terceiros, aquela nem mesmo parecia ser a superiora do orfanato; Cecil, em sua maioria, adquiria um semblante calmo e complacente. Nas raras ocasiões, sua cólera só era despertada em extremas circunstâncias – Nolan era uma delas.

— MEU PAI ME DEIXOU SOB SUA PROTEÇÃO? E ONDE ELE ESTÁ AGORA? AAAAAH! CLARO. DEVE ESTAR COM UMA NOVA FAMÍLIA ENQUANTO EU TENHO QUE ATURAR ESTE INFERNO. — a voz elevava-se duas ou três escalas, tentando sobrepor-se à da mulher. Com supetão, o adolescente puxou o seu braço, livrando-se das garras de Cecil. Seus olhos a fulminavam, como se pudessem desintegrá-la instantaneamente.

— Eu não quero saber. — a superiora ergueu sua mão, como se desse um basta naquela conversa. — Estou cansada de suas atitudes infantis. Este é um ambiente de ensino e o lugar mais seguro para você; seu comportamento não seria tolerado lá fora, como eu o tolero aqui dentro. — surpreendentemente, a mulher retornou ao seu habitual tom calmo, como se estivesse convicta de que já teria ganhando a discussão. Voltou-se para Nolan com um olhar maternal, suspirando. — Sei que sente falta de uma companhia familiar, Nolan. E sei que está descont...

— CALA A BOCA! — gritou o rapaz com toda a autoridade juvenil, erguendo os palmos até os ouvidos, como se aquelas palavras o ferissem – e de fato, feriam. Seu semblante, de furioso passou a ser bestial, irreconhecível. Ergueu um dedo para Cecil e cuspiu todo o seu ódio através de ameaças. — SE VOCÊ CONTINUAR, EU VOU FUGIR CECIL! — a mulher arregalou os olhos, horrorizada. — E VOCÊ SABE QUE EU TENHO CORAGEM, NÃO SABE? TÔ POUCO ME IMPORTANDO PRA ESSA MERDA DE ORFANATO OU SE NÃO TENHO IDADE PRA ME SUSTENTAR. QUALQUER LUGAR, É MELHOR QUE AQUI.

— Você não sabe o que está falando, Nolan. — o garoto franziu a sobrancelha, encarando a faceta sombria ostentada no rosto de Cecil. — Há coisas piores no mundo lá fora. — suspirou, exausta, colocando o palmo contra os lábios, impedindo-se de falar qualquer outra coisa a mais.

— O que você quer dizer com isso? — inquiriu Nolan, aproximando-se da mulher, desconfiado. Mas não obteve respostas; ela se mantinha calada, apenas o olhando – um misto de pena e pavor. — O QUE VOCÊ ESTÁ ESCONDENDO DE MIM? — tornou a gritar, perdendo completamente a paciência. Cecil virou as costas e deixou o toalete, e um Nolan muito confuso. — EU IREI DESCOBRIR, CECIL, SEJA LÁ O QUE FOR! — gritou, furioso e em um ato solene, arrebatou a garrafa de vodka do balcão de mármore e a atirou contra o espelho da pia, estilhaçando o vidro completamente. No reflexo dos cacos, nem ele mesmo se reconhecia.



2014. 11. 09. Exit Avenue, Long Island


O ronco do motor aumentava à medida em que o veículo adquiria velocidade. A autoestrada encontrava-se deserta e, excedendo-se pelos dois passageiros resguardados no interior do volvo prata, a viagem não poderia ser mais tranquila. Ao longe o sol crepitava, irradiando em tons de dourado; seus raios atravessam o para-brisas, deixando o moreno desconcertado. Jhonny sorriu, umedecendo os lábios e ocupando-se no volante; uma das mãos acariciando a coxa do amante.

Desde a fuga do internato, faziam-se cinco dias que estavam na estrada, vivendo de fast-food e dormindo em motéis de estrada, usufruindo do dinheiro que Nolan havia furtado. Vez ou outra, as noites deleitosas eram regadas a sexo e álcool, porém, mal sabia o rapaz que estava sendo usado pelo mais novo, apenas como meio de conseguir desaparecer do mapa e do radar de Cecil. Entretanto, àquela altura, duvidava muito se ainda poderiam ser pegos.

— Bom dia, bela adormecida! — debochou o jovem motorista, e o moreno abriu os olhos, fuzilando-o – o terrível mau-humor em seu ápice. O som do rock pesado munia o interior do transporte, e os vidros fechados apenas serviam para deixar a musica ainda mais alta, abafando qualquer tipo de conversa que os dois poderiam ter.

Pronto para dizer umas poucas e boas, Nolan se reconfortou no banco do passageiro, aprumando a postura. Preparou-se para gritar com Jhonny para que ele abaixasse a música, mas um vulto enegrecido assolou o veículo em meio à pista deserta. O mais moço arregalou os olhos, perplexos, enquanto a massa sombria encobria o carro e o puxava pela sua traseira.

— JHONNY CUIDADO! — gritou em plenos pulmões, mas tudo o que se sucedeu foi um estrondo e o carro capotou no meio da avenida, refreando em inércia até bater contra um tronco de uma árvore robusta e explodir.


●●●


Outra vez o silêncio se fez presente. À beira da estrada, os escombros da cena aterradora que se desencadeara ali horas antes. O sol se punha e a lua agora comandava os céus tingidos de um cinza escuro; sem nuvens, sem estrelas. Do outro lado da pista, uma figura encapuzada andava, atravessando o asfalto com a mais plena elegância e paciência possível.

Ouviu-se um choramingo, e do lado oposto do capô, Nolan despertou, sufocando. Ele havia sobrevivido? Sentou-se na grama, capturando o máximo de ar que podia; da beirada do automóvel, onde outrora deveria estar o motorista, filetes de sangue deslizavam pela lataria trucidada, empoçando no calçamento.

— Garoto idiota! — a estranha sibilou, puxando o moreno pelo braço e fazendo-o ficar de pé. Nolan gemeu, apoiando-se na mulher desconhecida; seu rosto oculto pelo capuz da capa negra que vestia. — Poderia ter morrido, se não fosse filho de quem é.

Ele apenas a escutava, atordoado, enquanto tratava de acariciar a contusão no joelho. Mordeu a língua, impedindo a si mesmo de liberar uma série de insultos contra aquela criatura. Quem ela era afinal? E com que direito o tratava daquela maneira? Bufou, mancando até as proximidades da avenida, olhando de um lado a outro.

— Onde pensa que está indo? — guinchou a estranha, tomando-o novamente pelo braço e o arrastando até o lado oposto ao do acidente. — Você vem comigo, semideus. E nem tente mais uma de suas gracinhas, estou farta de suas atitudes. — semicerrou os olhos, ainda mais confuso. Ela já o conhecia? Indagou em mente e com um ato muito ousado, arrancou o capuz da cabeça daquela mulher, boquiaberto quando sua identidade fora revelada.

— Cecil?! — em osso e pele; embora esta, mais esverdeada que o normal. A ninfa sorriu, protetora, e continuou a arrastá-lo até um cercado, ao pé de uma colina. Árvores cresciam em abundância em sua base e no topo, um pinheiro reluzia com um ponto brilhante pendendo em um dos seus galhos. — I-isso é impossível!

— Nada é impossível em nosso mundo, Nolan. — ironizou a ninfa, Cecil, segurando-o pelos ombros. — Você é um semideus, garoto, entenda. Há sangue celestial em suas veias. — ela o encarava com tamanha intensidade e confessava com todo o alívio, como se aquelas palavras estivessem presas em sua garganta há anos, que era difícil deixar de acreditar. — Nunca se perguntou por que era tão diferente dos outros jovens da sua idade? No orfanato, porque será que te perseguiam e sempre se metia em encrenca? — ele não soube responder.

— Você só pode estar louca! — murmurou, negando a verdade. Ele? Um semideus? Sim, sabia o significado do termo. Cecil, não era apenas a governanta, como também lecionava história da antiguidade; mitos e lendas, os assuntos preferidos do rapaz ministrados durante as aulas. — Deuses não existem! — retesou o rosto, perplexo. Não era crédulo, não podia acreditar.

— Então veja por sua própria conta. — Cecil riu, e apontou com o queixo para a cabeça do garoto. Instintivamente, Nolan ergueu o rosto, bem a tempo de ver um enorme símbolo crepitar em tons roxos, enevoando-se sobre seus cabelos; uma estrela, maciça e palpável, quase parecia ser de verdade. — É um prazer ser sua protetora, Nolan, filho de Nyx.

Muita informação! O cérebro dele gritava, sobrecarregado. Talvez fosse o excesso de conhecimento ou a fraqueza por ter se acidentado horas antes, mas fora inevitável um desmaio. O garoto perdeu a consciência, arrancando suspiros exasperados da ninfa. No fundo, por mais trabalhoso que tivesse sido, tinha cumprido seu papel com excelência – protegera o semideus a si designado; e por sua causa, Nolan despertou dias depois, em segurança, no Acampamento Meio-Sangue.


OBS:

Peço desculpas pela história resumida e, principalmente, por ter desenvolvido poucos fatos; quero trabalhar melhor com o personagem no decorrer de sua trama, através de missões etc, e esclarecer muitos pontos que ficaram vagos aqui. Espero que possam compreender.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ricardo Bragança Seg 10 Nov 2014, 02:06

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Por qual Deus deseja ser reclamado?
Afrodite, a deusa da beleza e do amor

Cite suas principaiscaracterísticas físicas e emocionais
Tenho 15 anos, 1,75 de altura, uns 80 kg muito bem distribuídos, olhos azul-esverdeados mas muitos dizem que meus olhos mudam de cor apesar de eu nunca ter percebido esse tipo de coisa, tenho uma pele levemente bronzeada e cabelos lisos na altura da nuca que costumam me dar uma aparência meio rebelde que modéstia a parte também atrai muito as garotas, tenho músculos bem definidos até pois gosto de jogar futebol, nadar, surfar e corro bastante todo dia, e aliás as garotas se amarram no meu abdômen bem dividido, tenho um rosto anguloso nariz afilado e lábios moderadamente carnudos que uso como arma de sedução para as pessoas, e já ouvi muitos dizerem que meu olhar e expressão são bem provocantes e desafiadores.

Gosto muito de cantar, dançar e me divirto fazendo compras no shopping, aliás é como uma terapia para mim, mas diferente do que muita gente pensa quando estou só eu leio livros, de romance okay, mas me interesso muito pela leitura, apesar de que os livros que leio são em grego pois por algum motivo não consigo ler na minha língua habitual e em nem uma outra além do grego, pelo menos de todas que ja aprendi, também tenho problemas na escola porque simplesmente não consigo prestar atenção nas aulas e por isso minhas notas são bem desagradáveis. Normalmente sou um cara reservado e na minha, mas que não dispensa uma boa paquera e nem uma boa festa, muitos dos meus amigos e amigas me procuram para se aconselhar sobre namoro e essas coisas, eu faço o meu melhor para ajuda-los mas não manjo muito dessas coisas pois tenho um bloqueio emocional muito forte, nunca me apaixonei e costumo tratar as pessoas com quem flerto com uma certa frieza depois que consigo o que quero, mas também sou muito leal a quem é leal a mim, não costumo levar um desaforo pra casa e em meio uma discussão posso ser no mínimo bem arrogante, e não posso esquecer também do meu orgulho que tem mais fronteiras que o oceano, Mas fora todos esses fatores negativos me acho um cara do bem, nunca fiz mal a ninguém, muito pelo contrário sempre ajudei quem me ajuda e venhamos e convenhamos só de estarem perto de mim as pessoas deviam se sentir abençoadas.


Por que deseja ser reclamado por tal Deus?
Pra ser sincero na minha opinião Afrodite pode ser resumida em uma palavra: Foda! Mesmo sendo considerada fraca apenas por ser a deusa do amor e da beleza ninguém é tolo o bastante para se meter com ela, a primeira das olimpianas, nascida do sangue de um Deus primordial, linda como eu, vingativa como eu, poderosa como eu, adorada como eu, enfim não existe legado melhor para carregar do que o da deusa mais invejada de todas.

Narre sua história

-Rick lave esses pés imundos antes de entrar em casa!

Gritava minha vó da cozinha, ela detestava quando eu voltava da praia com os pés sujos de areia e água mas simplesmente não dava para resistir, a sensação de liberdade que eu sentia quando surfava me deixava um pouco aquém de toda a rigidez que me rodeava naquela casa, minha vó Elizabeth a quem eu carinhosamente chamava de Liza era uma mulher muito distinta, nós éramos descendentes de franceses que vieram para a América na época da colonização e também foram figurinhas carimbadas na guerra de secessão, minha vó fazia questão de manter a tradição da família que na minha opinião contrastava e muito com o século em que a gente vive, como descendentes de uma antiga família nobre do sul da França nós tínhamos um legado bem rígido quando se tratava de educação, legado esse que minha vó fazia questão de ensinar aos seus descendentes, eu achava aquilo tudo um saco mas ela dizia que era importante para gente da nossa classe se portar de maneira refinada e elegante, toda vez que ela começava a tentar me ensinar etiqueta e essas coisas eu tentava prestar atenção só para agradá-la mas não conseguia me manter concentrado muito tempo e logo estava me olhando na câmera frontal do meu celular e ajeitando meu cabelo, ela se irritava desistia e ia para o quarto tricotar, pobre vó. Mas na verdade eu amava ir para a casa dela nas férias, mesmo que para ouvir seus abusos, ela morava nos Hamptons no interior de Nova York, sua casa ficava a beira da praia o que eu adorava, opa me perdoem casa não mansão, uma estrutura de mais de 2000 metros quadrados com baluartes glamorosos, portas de carvalho, paredes de mármore polido, chão de azulejos que variavam entre o azul bebê claro e branco perolado, cortinas de seda decoradas com fios dourados, além é claro dos quartos enormes e amplos, escadarias com corrimãos de alumínio, a piscina do lado oeste, o jardim paisagístico do lado leste, a fonte com uma imagem de Vênus na entrada, a garagem com dois carros de ultima geração, e é claro ao sul da mansão um deque amplo e muito bem decorado que dava para a praia maravilhosa, entre outras coisas que tornavam aquela casa magnífica.

Eu geralmente passava grande parte do ano socado num apartamento com meu gentil mordomo Fred, frequentava a escola particular de ensino médio Augustine, saia para fazer compras no shopping, festas da night, farrear com os amigos mas por mais que eu detestasse admitir sentia falta do meu pai, Ricardo era um homem muito ocupado, ele cuidava da produtora que havia herdado de meu bisavô, uma produtora que lançou muitos cantores famosos na década de 60, isso exigia que ele viajasse muito e eu passava muito pouco tempo em sua companhia, já tinha perguntado muitas veze sobre minha mãe mas ele sempre se desviava do assunto dizendo que ela sumiu no mundo depois que me deu a luz e me deixou na porta da mansão de minha vó nos Hamptons, eu sempre quis saber porque ela havia feito isso mas tinha receio de me dar muito mal então nunca me dediquei a procura-la, prefiria viver minha vida do jeito que estava, deixei minha prancha na área de serviço pedindo desculpas a minha vó e prometendo que não faria de novo como sempre fazia, e lá estava eu mais uma vez relaxando no sofá da sala escutando o hit Summer do Calvin Harris no meu Smartphone, mal sabia eu que aquela tranquilidade seria interrompida mais tarde por algo bem pior que as reclamações de minha vó.

Ao pôr do sol eu estava voltando para casa depois de uma corridinha animada pelas ruas da pacata cidade, tinha me alongado um pouco no parque, flertado com uma garota bonitinha que encontrei numa barraca de sucos e de quem conseguira arrancar um selinho meio tímido dela, havia arejado um pouco a cabeça da preocupação se iria conseguir ficar longe de problemas na festa que nós teríamos de comparecer anoite, na manhã anterior uma moça, muito bonita por sinal havia vindo pessoalmente entregar um convite para uma festa de reinauguração do seu ateliê, aquela gente gostava de fazer festa pra tudo, minha vó como toda senhora de bom gosto e educação aceitou o convite com agradecimentos e depois cochichou para eu:


-Esta mulher se chama Annabelle Levelmonte, uma socialitezinha de quinta que se acha a rainha das artes só porque descobriu um pintor famoso, nós só vamos nessa festa porque não é de minha autoria recusar um convite importante de ninguém, e quero que o senhor se comporte, se eu passar pela mesma coisa que passei da última vez você vai ser severamente punido

Me recordei do último verão em que nós fomos para uma festa de debutante da filha de um bancário onde eu saí gritando feito um louco pois tinha a impressão d éter visto uma mulher meio cobra que me perseguiu pelos perímetros da área da festa com uma espada de material brilhante na mão, acabei que na pressa e no desespero derrubei a mãe da aniversariante encima do bolo, depois daquilo minha vó me despachou para Nova York com uma fúria dos infernos.

-Tudo bem vó eu prometo me comportar direitinho, a senhora vai até me dar uma recompensa por boa conduta depois da festa. Sorri de maneira cínica como fazia quando contava uma piada.

-Acho muito bom mesmo, pro seu próprio bem!

E então ela saiu em direção ao quarto onde provavelmente ia procurar entre suas roupas de gala qual não havia sido usada nenhuma vez.

Ao entrar em casa eu vou para o quarto e tomo uma ducha caprichada para anuviar minha mente e meu corpo cansado, depois eu preparo um banho de espumas e sais na minha banheira e passo meia hora lá só aproveitando a mordomia da minha vida, até que caí no sono ali mesmo, no meu sonho eu estava em meio a um bosque de árvores altas média e devia ser muito tarde da noite pois a lua cheia já estava em seu ponto mais alto, a direita de onde eu estava surgiu uma garota, ou melhor uma garota não, uma aberração da natureza com uma perna de bronze e a outra de burro, seus cabelos eram chamas verdes bruxuleantes que caíam em cascata ao lado de sua cabeça de maneira hipnótica, sua pele era extremamente pálida e seus olhos exibiam um sinistro brilho vermelho, e o pior era sua boca que exibia sinistros caninos bancos que se projetavam com nitidez através de seus lábios que escorriam um risco vermelho, eu estava tremendo de medo por aquela visão aterrorizante, ela pareceu perceber minha presença e então se moveu em minha direção, eu me escondi atrás de um tronco e fiquei ali parado apenas observando, não havia notado mas aos seus pés ela estava a carcaça de um animal morto, não sabia identificar direito qual era mas não estava interessado nisso, só queria sair daquele lugar, quando estava pronto para partir em disparada a criatura disse em tom apreensivo e nervoso:


-Ela está perto de nós mas eu já achei a presa perfeita, quando eu o encontrar e me alimentar de seu sangue vou esmagá-la com minhas próprias mãos, até lá fique pronto e não faça nada até o meu sinal entendeu? Atrás dela uma forma escura e enorme se moveu rapidamente e saiu correndo pelo bosque, e depois de alguns metros parou e uivou, e foi exatamente nesse momento que eu acordei com um barulho de uivo ao longe.

Me levantei da banheira assustado mas então percebi que estava de volta o meu banheiro, enxuguei me com a toalha e me enrolei no roupão de linho egípcio que minha vó guardava nos armários dos quartos, saí do banheiro pensando no sonho que tive, parecia tão real mas não podia ser, era só mais uma daquelas alucinações bobas que eu tinha quando dormia, isso realmente me preocupava pois noites mal dormidas davam olheiras e tudo que eu menos queria era prejudicar minha aparência com coisas banais como sonhos toscos, olhei na tela do meu smartphone e percebi que estava terrivelmente atrasado, fui ao guarda roupa e rapidamente peguei minhas roupas de sair, um terno azul slim da Armani, camisa e calça social da Prada e um sapato chiquérrimo do Raphael Steffens. Me vesti rapidamente passei um perfume maravilhoso do Givenchy, coloquei meu relógio da Bulgari e desci as escadas e me deparei com uma senhora terrivelmente aborrecida.

-Você está atrasado outra vez Ricardo de Bragança Filho. Disse minha vó com um tom zangado que me metia medo de verdade.

-Desculpa vó é que caí no sono, isso não irá se repetir.

-É o que você sempre diz, agora chega de papo furado vamos, uma dama nunca se atrasa Disse ela e caminhou em direção a limusine que estava em frente da mansão com um chofer esperando.

Fomos em direção a festa e em 5 minutos chegamos ao nosso destino, o lugar era realmente muito bonito e de bom gosto, um salão imperial com paredes decoradas com papel de parede de tema clássico, colunas de alabastro, teto retangular com desenhos talhados em na pedra que retratavam arte barroca, e é claro, várias esculturas refinada pelo salão e pinturas magníficas pelas paredes, tudo regado a música clássica e muito champanhe que era o que mais me atraía ali.

-É bom você se comportar viu mocinho Disse minha vó em tom ameaçador.

-Sim senhora me comportarei feito o lorde que sou.Prometi com um sorrisinho cínico no rosto, ela apenas se virou indiferente e foi exercer sua política da boa vizinhança

Eu tentei me adaptar ao ambiente mas por mais que tentasse não pertencia aquele lugar, todos eram muito refinados e elegantes, eu até que conseguia o ser também, e  muito bem, porém não me sentia confortável ali, então saí um pouco daquele salão para dar uma arejada, me dirigi ao jardim da área que tinha um local com um sofá espaçoso e confortável para descansar, porém este estava ocupado por um casal, eu apenas cheguei e disse:

-Com licença eu adoraria me sentar aí e contemplar esta linda lua cheia sozinho vocês se incomodam?

Eles se levantaram e saíram voltando para dentro do salão, eu sentei lá e provei de minha taça de champanhe enquanto apreciava a bela lua, estava tão mergulhado em meus pensamentos que não percebi quando uma garota linda de vestido vermelho e esvoaçante bem decotado em seus seios fartos chegou ao meu lado, ela tinha cabelos negros como a noite e olhos verdes profundos e sedutores do tipo que deixa qualquer homem subindo pelas paredes, além de lábios carnudos e bem delineados que me deram um pouco de calor confesso, e o pior de tudo era sua voz que ao sair daquela boca linda já me encantaram.

-Noite linda não é?

Disse a garota, e apenas pelo tom de voz e o olhar que ela exercia sobre mim pude perceber sua intenções, não posso culpa-la sei que sou realmente irresistível, até flertaria comigo mesmo se pudesse.

-Linda e romântica, perfeita para se passar com alguém tão bonito quanto você e eu Respondi com um sorriso malicioso que eu usualmente utilizava para atrair minhas “presas”.

-HaHaHaHa! Além de lindo tem senso de humor, já gostei

Respondeu ela ao meu sorriso malicioso com uma risadinha inocente, não pude deixar de notar que sua voz era bem doce e envolvente, muito diferente de todas com quem me relacionei, geralmente era eu que tinha a voz aveludada e convidativa não o contrário.

-Bem se você já gostou de mim em tão pouco tempo, imagine quando sentir o sabor dos meus lábios ou o calor do meu corpo no seu Disse isso e fui me aproximando cada vez mais dela até que nosso lábios se juntassem em perfeita harmonia e nós nos encontrássemos em um beijo quente e voraz do tipo que eu mais aprecio.

Enquanto nossos lábios fervilhavam entre si minhas mãos percorriam as curvas daquela linda moça dos seus ombros retos ao seu quadril volumoso, logo estávamos em um verdadeiro transe, aos poucos ela foi se desvencilhando de minha boca e percorrendo com seus lábios todo meu pescoço, até chegar ao lugar fica minha jugular, então em uma fração de segundos o que era pra ser um fim de noite quente entre dois jovens belos e sensuais acabou se tornando um circo dos horrores, a aparência daquela musa se transfigurou na forma de uma abominação familiar, em um segundo minha memória se ativou e me lembrei do sonho que tive mais cedo, aquela criatura pálida e sanguinária estava agora grudada em meu pescoço, reagi tarde demais, quando ia empurrá-la ela cravou suas presas enormes no meu pescoço e em uma fração de segundos todo o meu corpo pareceu adormecer lentamente, tentei gritar mas ela tapou suas mãos e continuou a ugar meu sangue, não havia ninguém por perto, minha vó não daria falta de mim assim tão cedo, era meu fim, depois de tantos excessos e luxo minha vida estava pagando seu preço, estava sucumbindo nas mãos de um demônio sedutor, quando havia perdido todas as minhas esperanças a criatura soltou sua boca de meu pescoço e deu um grito agonizante, ao olhar para sua dorsal vi que uma flecha havia sido cravado no meio de sua lombar, ela me olhou nos olhos com aquele olhar assassino e se dissolveu em pó me sujando de poeira dourada, a 5 metros a minha frente uma garota de pele bronzeada, cabelos louros e olhos azuis que se destacavam em suas vestes camufladas segurava um arco nas mãos e carregava uma aljava repleta de flechas nas costas, eu olhei embasbacado para ela e a única reação que esbocei foi dizer:

-Hã... o que...quem...que merda foi essa?

A menina veio correndo até mim e disse:

-Precisamos sair daqui urgente, vamosE então ela me pegou pelo braço e me arrastou junto com ela para fora da área da festa, nós corremos pelas ruas muito rápido, eu enchia ela de perguntas e ela me mandava calar a boca e correr mais, eu corria o máximo que podia já que meu corpo estava fraco e debilitado devido ao tanto de sangue que perdi, mesmo que quisesse não conseguia me livrar dela por causa de sua mão forte que me arrastava as suas costas, pude ouvir de longe o barulho de um carro se aproximando, ao olhar para trás avistei um Lincoln preto chegando rapidamente m nosso encalço, ela apertou o passo e eu tentei acompanha-la, ela me carregou até um bosque e nós adentramos em meio a ele.

Pensava que o carro havia parado de nos seguir pois as árvores eram estreitas de mais para um carro passar, mas o que se sucedeu foi pior que a criatura que atacara meu pescoço, o que parecia um carro agora era uma criatura enorme, parecido com um cachorro, de pelagem escura e olhos rubros assustadores, eu senti tanto medo que acho que naquela hora uma injeção de adrenalina invadiu meu corpo, eu olhei para frente e corri o máximo que pude, consegui até mesmo acompanhar os passos da garota que havia soltado minha mão após perceber que eu estava correndo mais rápido devido ao medo que me aflingia, eu ouvi as batidas do meu coração cada vez mais altas, ela me guiou a esquerda e depois fomos direita e depois descemos o bosque em diagonal, ao que parecia ela tentava distraí-lo mas não adiantava, e meu corpo já estava começando a pesar novamente, até que ela resolveu mudar de estratégia e se virou para eu e disse:

-Corra o mais rápido que puder, a 2 quilômetros ao norte daqui você encontrará um cara chamado Pelopdas, ele te guiará ao acampamento Meio-Sangue, eu vou distrair o cão infernal

A menina sacou uma flecha da aljava e a preparou no arco.

-Hã... Quem?... Onde?... eu não vou deixar você aqui com aquilo, você é uma garota.

A menina se virou me fuzilou com o olhar e a mensagem não podia ser mais clara, eu corri o mais rápido que pude em direção ao norte, ou pelo menos eu achava que era, estava completamente desorientado, só queria correr de tudo aquilo e me esconder, ela havia dito 2 quilômetros mas acho que andei apenas no máximo uns 500 metros antes de desmaiar de exaustão, a última coisa de que me lembro é de ouvir a voz de um cara ao longe e um, pelo menos eu acho que era um balido, enfim eu apaguei e mergulhei na escuridão do cansaço físico e emocional que me abatia.

Quando acordei a primeira coisa de que me lembro é de sentir minhas pálpebras arderem com a incidência da luz do sol que entrava por uma veneziana, aos poucos minha visão foi se acostumando e pude notar detalhes do aposento onde me encontrava, era um quarto não tão amplo quanto o que tinha na casa de minha vó mas até que era espaçoso, uma luminária agora apagada pendia do teto e envolta só havia uma mesa, cadeiras de madeira e um kit de primeiro socorros numa bancada ao canto, a luz do sol invadia o quarto por uma janela à minha direita, eu estava com minha cabeça doendo e confuso, tanto que nem havia me dado conta de que tinha uma bolsa com sangue presa no meu braço por um tubo e uma agulha, não sabia onde estava e nem se aquilo tudo foi um sonho ou foi real, e se eu ainda estivesse sonhando, o desespero começou a abater sobre mim e uma lágrima começou a descer do meu olho, limpei-a rapidamente respirei fundo e pensei: Sou Ricardo de Bragança Filho, herdeiro de uma linhagem real, não sou vencido pelas emoções eu é que as venço, me sentei na cama e comecei a tentar processar tudo que havia acontecido, menina demônio okay, cachorrão negro gigante okay, garota lina e gostosa segurando um arco okay, não sabia o que podia ser mais bizarro naquele dia até que a maior surpresa entrou no quarto.

-Eai cara dormiu bem? Bom dia, e que dia você teve hein? HeHeHe!

O que se via na minha frente era uma mistura bizarra de um garoto que parecia ter a mesma idade que eu, baixinho e musculoso, com uma aparência normal da cintura para cima, e da cintura para baixo.

]-]-What Hell! Um bode! Ele me olhou de cara feia e respondeu indignado.

-Um Sátiro cara, pelo amor de Pã, sátiro, olha eu só vim aqui para lhe dar as boas vindas e contar toda a história de forma resumida.

Então ele desatou a falar uma história completamente sem nexo sobre deuses, monstros, o Monte Olimpo e finalmente cuspiu na minha cara a notícia mais chocante.

-Semideus? Não você deve tá de brincadeira comigo, como isso é possível? Essa história não tem o menor sentido.

-Olha eu sei que para você um mero mortal é difícil de acreditar mas é verdade quer queira quer não.

--Não eu não consigo aceitar algo assim tão absurdo, como que...

-Olha eu adoraria te ajudar na aceitação da verdade mas eu estou muito ocupado agora, boa sorte ai cara e espero que o seu pai ou mãe lhe reclame logo, tenho certeza que não vai demorar, tchau

Ele saiu pela porta e me deixou lá para absorver aquela bomba que acabara de jogar na minha cara, uma realidade totalmente diferente da minha, tudo bem que eu parecia realmente um deus grego mas daí a ser filho de um, não, não podia ser, depois de alguns minutos tomando coragem eu saí da cama onde estava, tirei o soro e caminhei até a porta, abri ela e andei em meio a uma casa com aparência bem colonial, chão e paredes de madeira, decoração no mínimo rústica, passei por uma sala com chaminé e um leopardo que parecia se mexer, ou melhor ele se mexia, e rosnava pra eu, bem meu cérebro já estava tão cheio de bizarrices que aquilo poderia até ter passado despercebido, caminhei até o que parecia ser a saída e abri a porta, ao tocar a maçaneta uma luz rosa pareceu emanar da minha mão, eu abri a porta e aquela estranha luz pareceu percorrer meu corpo todo, eu andava pela varanda daquela casa e desci os degraus lentamente, a minha volta estendia-se uma colina verdejante, com bosques, lagos, uma parede que parecia cuspir lava, campos de morango cuja aroma invadia minhas narinas, e a praia ao longe, por toda parte dezenas de adolescentes praticavam suas atividades, lutas com espadas, escaladas mortais, canoagem, se fosse para arriscar eu diria que estava num centro de treinamento para jovens infratores, estava tão aturdido com a beleza da paisagem que não percebi quando um círculo de adolescentes se fechou ao meu redor, muitos me olhavam com aboca aberta, várias garotas suspiravam, o que eu para eu já era normal até, todos me lançavam olhares admirados, tudo bem que eu era impossível de não notar mas aquilo era exagero, não notei mais uma vez mas a luz que antes me cobria agora havia desaparecido, em vez das roupas sujas que eu usava antes eu vestia uma túnica branca adornada de joias de ouro e diamante, na minha cabeça havia uma coroa de louros e nos meus pés sandálias de dedos, pulseiras de marfim cravejadas de jade e rubi cobriam meus pulsos, e por incrível que pareça minha pele estava ainda mais perfeita e bronzeada, meus músculos estavam ainda mais definidos e rijos por cima da roupa, até a maneira delicada com que a roupa caía em mim era perfeita mostrando até uma parte dos gomos de meu abdômen, do meio da multidão uma garota de pele perfeitamente bronzeada, cabelos loiros e olhos azuis se aproximou de mim, a mesma garota que me salvara agora vestindo uma calça jeans e uma camisa regata de seda que mostrava seus braços definidos.

-Bem vindo meio sangue filho de Afrodite, apartir de hoje essa é sua segunda casa.
Ricardo Bragança
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Iroh Varuna Seg 10 Nov 2014, 14:21

FICHA DE RECLAMAÇÃO
ރ Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Ares, porque é o deus que melhor se adequará à trama da personagem.

ރ Perfil do Personagem:
Características Físicas: Hunter, fisicamente, é um típico garoto de 12 anos (talvez um pouco mais magro, por volta de 5 kg abaixo da média); apesar de magrelo, tem o físico bem-definido (músculos torneados) por causa dos esportes físicos (atletismo e canoagem) que o garoto pratica; tem olhos verdes-claros, serenos, como as águas de um rio bem-cuidado; cabelos castanhos claros, às vezes louro escuro (depende da claridade); possui também sobrancelhas bem feitas, lábios finos e rosados.

Características Psicológicas: Hunter é calmo, sereno, isento e fiel. É tão controlado que às vezes aparenta ser indiferente. O que mais meche com o psicológico do garoto é ser chamado de homossexual (veadinho, frutinha, entre outros termos utilizados pejorativamente) porque foi adotado por um casal de homossexuais, e, mesmo assim, tenta ao máximo esconder as emoções (de raiva e ira) quando tal fato ocorre. Ele não é gay, não tem vergonha de ser criado por dois homens, mas se sente ofendido pela desnecessidade da utilização dos termos.
É um garoto extremamente educado, cavalheiro e está sempre disposto a ajudar outras pessoas. É um pouco reservado, um pouco tímido, e por isso não tem muitos amigos, mas é fiel e leal aos que tem.
Olhando por esse lado, Hunter não é, em aspecto algum, semelhante a Ares. Contudo, com o desenrolar da trama, ele perceberá que tem mais semelhanças com o progenitor do que pensa.

ރ História do Personagem:

Hunter nasceu em 1988. Teria, atualmente, 26 anos de idade, mas alguns acontecimentos impediram que o fluxo de vida do personagem seguisse normalmente.

O garoto foi adotado por dois homens quando tinha oito anos de idade.  Tinha vivido até então em um orfanato de Salem, capital do Oregon. Assim que foi adotado, passou a residir em uma pequena cidade do Oregon, onde permaneceu até os onze anos de idade. Aos doze anos, os pais de Hunter compraram um Cassino em Las Vegas e mudaram para tal cidade.

Antes de mudar para Vegas, contudo, Hunter estudava em uma das escolas da pequena cidade no Oregon e por três anos, devido ao fato de ser adotado por um casal de homossexuais, sofreu bullying de garotos mais velhos. Além das ofensivas ditas, Hunter também sofria de agressão física. Os garotos mais velhos batiam no menor sempre que podiam.

Hunter nunca revidou, mas também não se esqueceu de tudo o que sofreu. A situação começou a melhorar quando ele começou a praticar atletismo e canoagem. Por vencer competições, passou a ser admirado por alguns dos brutamontes, sendo que um destes era da equipe de canoagem.

Quando o garoto tinha onze anos (faltando poucos meses para o décimo segundo aniversário), a equipe de canoagem estava praticando em um rio que ficava nas regiões da cidade. Não havia adultos, apenas os quatro membros da equipe. Em determinado momento da viagem, o membro mais velho (um dos brutamontes) começou a ofender os outros três menores e falar coisas que nunca deveriam ser ditas, ofensivas que não deveriam ser pronunciadas.

Hunter se controlou. Mesmo tremendo de raiva, engoliu todas as palavras proferidas pelo rapaz maior e não revidou. Mas os outros dois garotos (maiores que Hunter e mais fortes) não conseguiram ficar calmos.

Ficaram em pé na canoa e brigaram fisicamente com o rapaz ofensor. Hunter permaneceu sentada, apenas pedindo para que parassem com a discussão. A âncora havia sido jogada no lago, parando o barco no mesmo ponto em que estavam. A briga foi se aproximando cada vez mais de Hunter e, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, o ofensor tropeçou em um dos remos e caiu no rio.

Os garotos ficaram observando o brutamonte estapear a água, pedindo por socorro, afundando e voltando à superfície. Mas, por achar que era apenas drama, não se moveram a ajudar. Em determinado momento, porém, o garoto da água emergiu e não voltou à tona.

Os três membros restante da equipe ficaram preocupados e pularam na água, procurando pelo rapaz. Não era do conhecimento deles que o garoto ofensor não sabia nadar.

Procuraram por quase uma hora, mas não acharam o rapaz. Foi então que um corpo começou a boiar na margem do rio, próximo a uma floresta. Hunter e os dois garotos nadaram até o local.

Eles tentaram todo tipo de procedimentos manual para reviver o garoto, mas não conseguiram. Por ter boiado tão cedo, provavelmente havia engolido muita água – o que resultou no estouro dos pulmões.
Os três ficaram encarando o corpo por quase uma hora, absorvendo os acontecimentos, medindo o peso da culpa. Até que, enfim, cegaram ao consenso de que deveriam enterrar o corpo na floresta. E assim fizeram.

Os garotos voltaram para casa, transtornados e completamente mudados pelos acontecimentos. Não tiveram culpa, foi um acidente, mas se sentiam assassinos. A culpa e o medo invadiram a mente dos garotos.

Decidiram, ainda naquela mesma noite, ir até a mãe do garoto e contar a história. A mulher ficou arrasada e desestruturada. A polícia foi chamada e os interrogatórios começaram.

A semana seguinte, a rotina dos garotos se resumiu a casa e a delegacia. Foram interrogados por sete dias, várias horas, por pessoas diferentes. Tudo foi filmado, gravado e documentado. Ainda no segundo dia tiveram que guiar os policiais e a mãe do jovem ao corpo enterrado na floresta.

Ao final dos sete dias, os detetives chegaram à conclusão de que os garotos não assassinaram o outro rapaz e que não eram culpados. Fora um acidente, assim como disseram em todos os interrogatórios.

Mas as palavras dos adultos não libertaram os garotos da culpa. Todos foram afetados naquele dia. Hunter foi afetado mais ainda. Ele se sentia culpado, mas, diferente dos outros, a culpa dele provinha da sensação de prazer que havia sentido com a morte do buller.

Alguns meses depois Hunter recebeu a notícia dos pais de que haviam comprado um cassino em Vegas e que todos eles se mudariam para a cidade. Foi a melhor notícia que Hunter recebera, porque já não aguentava mais frequentar a mesma escolha. Além dos apelidos relacionados ao homossexualismo dos pais, ofensas relacionadas ao acidente do rio também ficaram cada vez mais frequentes.

Então Hunter mudou para Las Vegas. Ajudou os pais com a gerência do Cassino – da forma que podia –, começou a frequentar uma nova escola e passou a ter uma nova vida.

Foi nessa nova escola que o garoto encontrou um lestrigão, um sátiro e descobriu sua ascendência divina. A situação foi explicada aos pais de Hunter, da forma como pode ser explicada aos mortais, e o garoto foi levado para o Acampamento Meio-Sangue.

A reclamação não aconteceu assim que Hunter chegou ao refúgio dos semideuses. Algumas semanas se passaram até que Ares resolveu assumir que era o progenitor do garoto.

Aconteceu em um Caça à Bandeira. Hunter, por ser magrelo e rápido, havia conseguido passar despercebido pelo time adversário e conseguiu capturar a bandeira. Assim que tocou no tecido, uma luz avermelhada brilhou acima de sua cabeça com a figura de uma lança.
ރ
O filho de Ares ficou no Acampamento Meio-Sangue por alguns meses e depois voltou à Vegas, para passar as férias de verão com os pais. Hunter estava quase chegando em casa quando passou por um cassino diferente, atrativo, movimentado. A placa em neon anunciava “Hotel & Cassino Lótus”.

Pensando em pegar ideias para o próprio negócio, o garoto adentrou o local. E lá ficou por dez anos, sem ter noção de que passagem do tempo era mais lento no cassino.
ރ
Hunter fora resgatado por um Mentalista de Psiquê, dez anos depois. O seguidor da deusa da alma havia ido ao cassino em uma missão, à procura de um objeto, quando notou a presença do filho de Ares.

Depois de muita peleja e de alguns monstros, os dois conseguiram sair do maldito cassino e voltaram ao acampamento. Hunter não conseguiu assimilar a passagem do tempo, ele simplesmente não acreditava no que havia acontecido e entrou em choque.

Quando voltou à realidade, Hunter encontrou o mundo diferente e precisou de um bom tempo para ir se acostumando com as novidades. Ele sentia saudade dos pais, mas não tinha ideia de como explicaria tudo aos dois, então resolveu primeiro se estabilizar para depois contatar os homens que o havia criado.

Informações & Observações:

ރ Presentes de Reclamação:
ރ {Supreme} / Espada-Lança [Espada feita de titânio reforçado e banhado em bronze sangrento, com a lâmina de 80cm banhada em ouro avermelhado. Sua empunhadura é feita em ouro negro com um rubi vermelho cravejado. Pode ser transformada em uma lança de dois metros também feita de titânio e banhada em ouro vermelho. Quando em repouso, transforma-se em uma braçadeira negra. Vem junto de uma bainha feita de couro de javali, banhada em sangue. Obs: Quando um ataque feito com essa arma é efetivo, o ataque seguinte tem mais chances de acertar e, se acerta, faz com que a vítima sobre 1/3 a mais do dano do ataque original. Caso o metal seja banhado pelo sangue inimigo durante a batalha, o utilizador restaura 20% de sua MP.] {Titânio, Ouro avermelhado e negro, Rubi e Bronze Sagrado {Sangrento} (Nível Mínimo: 1) {Não controla Nenhum Elemento} [Recebimento: Presente de Reclamação de Ares]

ރ {Divine} / Escudo [Escudo circular feito de cristal com uma cabeça de javali esculpida em seu centro. Banhado em bronze, este fica em um tom avermelhado quando usado em batalha, representando sua segunda camada de bronze sagrado {sangrento}.] {Cristal e Bronze sagrado {sangrento} (Nível Mínimo: 1) {Não controla Nenhum Elemento} [Recebimento: Presente de Reclamação de Ares]

TORCENDO PARA SER ACEITO.

Iroh Varuna
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Ter 11 Nov 2014, 22:07


Fichas de Reclamação




Andrew Summers ~ Reclamado como filho de Éolo

Bem, Andrew. Sua ficha ficou curta, sim, mas percebi no decorrer dela que você tem grande potencial. Sabe narrar, tem um noção de grafia e gramática correta, utiliza bem a pontuação e talz. Poucas vezes eu notei alguns erros de mal posicionamento das vírgulas E/OU erros de digitação rápida (eros de digItacão rapidá são mai sou menos ascim). Fora isso, sua história foi boa e talz, mesmo que um pouco corrida (com ausência de detalhes) nada graves ou comprometedores.

Sei que isso normalmente se desenvolve com o tempo, então não posso pedir muito de você. Apenas te congratulo e dou as boas-vindas ao fórum! Bem-vindo, filho de Éolo!

Nolan Danswell ~ Reclamado como filho de Nyx

Eu não poderia pedir uma ficha de reclamação melhor. Além de explicar o nascimento e desenvolvimento da criança, você conseguiu manter a personalidade hereditária do personagem, deixou bem definido seu caráter, não fugiu do tópico principal e manteve a objetividade. Claro que sem mencionar a linguagem estritamente formal - um pouco incômoda, na minha pessoal opinião - cujos erros devem ter passado bem despercebidos aos meus olhos. Gramática impecável, ortografia idem; um texto perfeitamente estruturado e escrito de um modo que capturasse minha atenção. Achei perfeito o modo como você narrou cada acontecimento, e ainda mais o fato de ter introduzido à trama uma dríade protetora. Isso é... inovador! Embora óbvio, né (já que supomos que sátiro é o gênero masculino das ninfas em geral).

Acho que, sabendo de tudo isso, a sua foi uma ficha completa. E, claro, aprovadíssima! Eu vou adorar ler e acompanhar o desenvolvimento da trama do personagem, tendo em vista que você ocultou alguns pequenos "fatos", como citado no spoiler, que eu teria o prazer de desvendar. Caso seja novato, o que eu acredito que não é, seja bem-vindo ao fórum!

Ricardo de Bragança Filho ~ Reclamado como filho de Afrodite

Muito bem, Ricardo! Antes de mais nada, gostaria de te congratular. O que, primordialmente, me cativou no seu texto, foi a personalidade narcisista e o senso de humor característico dos filho de Afrodite. Eu acho atraente em um personagem manter certa fidelidade ao progenitor, o que você fez muito bem e de modo incrivelmente cômico. A narração de ida ao acampamento fora muito bem descrita; houve aquela perseguição, que eu adorei, e também achei bem legal você detalhar exatamente TUDO à sua volta (isso, claro, me permite uma melhor visualização da cena). O problema, e desculpe-me por ser tão controvérsio, foi exatamente esse:

Existe uma linha tênue entre a boa descrição e a tão famosa "encheção de linguiça" - que é a adição de detalhes desnecessário ao texto apenas para deixá-lo mais longo. Você, infelizmente, ultrapassou-a; fez com que seus parágrafos ocupassem praticamente o meu monitor todo, além de ter deixado a fonte AINDA MAIOR para enfatizar que você fez um texto longo. Isso é um pouco grave, porque costumamos descontar em objetividade ao avaliar textos cujos erros são idênticos à esse. E, fora isso, também notei em várias partes o mal posicionamento da vírgula (que é bem comum, nada sério), mas que SEMPRE é passivo de punições.

Mesmo assim, como eu adorei sua história, você conseguiu minha aprovação. Seja bem-vindo!

Hunter Carstairs ~ Reclamado como filho de Ares

Bem... foi rápido. Desculpe-me o termo, mas senti que você estava escrevendo um pequeno resumo de história. Uma redação? Ou a introdução de uma fanfic? É algo bem incômodo, na verdade, quando nos referimos ao RPG. Sua ortografia estava ótima. Nenhum erro; acentuação e pontuação igualmente boas. Entretanto, mesmo com uma história boa e bem bolada, o que me entristeceu foi esperar os sentimentos, cada ação e reação sofridas pelo personagem. Não, claro, uma pessoa contando a história (ou uma crônica, ao que pareceu), descartando a possibilidade de vivenciar e cativar o leitor com aflições, felicidades e melancolias.

Sabendo QUEM você é, Hunter, não pude deixar de salientar este pequeno detalhe. Sei que você consegue escrever melhor sem se esforçar muito, e que também interpreta muito bem o personagem (embora eu me limite a dizer que tenho inveja). Então, em uma próxima vez, saiba que eu serei menos piedoso com uma avaliação sua. Tô de olho.

Atualizado pela Írislene

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Deric Huntter Qua 12 Nov 2014, 13:12


:.Ficha de Reclamação.:

"Raiva o incêndio[...]
E os templos, os museus, o Capitólio erguido
Em mármore frígio, o Foro, as erectas arcadas
Dos aquedutos, tudo as garras inflamadas
Do incêndio cingem, tudo esbroa-se partido
"

(Olavo Bilac — O Incêndio de Roma)


Prólogo: A Ruína.

          Com passos apressados, o caminhar urgente varou as trevas do beco vazio, pisando poças fétidas, amassando uma lata de cerveja e marchando rumo ao portão de ferro.

"Deuses! Como isso foi acontecer?"

          O sujeito era alto, moreno, magro, pele clara, de nariz imponente como o bico da águia. Vestia calça jeans rasgada nos joelhos, uma camisa listrada branca e preta, casaco de moletom e tênis All-Star. Tinha cerca de 17 anos, usava uma touca na mesma cor do casaco - cinza - e um sabre de ferro estige pendia-lhe à cintura. Depois de abrir o portão com suas mãos ossudas, cruzou três salas mal iluminadas e atravessou uma grossa cortina vermelha, para reencontrar aquele âmbito excêntrico que outrora chamava de lar.

          Tratava-se de um grande e antigo galpão requintado pelo ar típico das mansões coloniais. Este soprava por cima do carpete escarlate, paralelo aos quadros compridos nas paredes e aos móveis de época bem conservados.

— Edward! — Berrou, correndo para o centro do local. — Edward! — Mas ninguém respondeu.

          O pavor se apossou dele, tecendo teias de palpável preocupação em seu ventre. Pavor, como um predador sádico, brincando com a esperança envenenada da presa. Fê-lo correr para as escadas, acrescendo o fardo bruto do receio, desgastando-lhe no épico combate contra a hesitação. E foi ali, no segundo andar, que finalmente desferiu a primeira investida.

          Os olhos do rapaz, dois cintilantes orbes verdes, derramaram nas lágrimas vigentes uma considerável porção da fé esvaída. Contemplaram à porta do dormitório os inquestionáveis sinais da cena pessimista que relutava em admitir.

          Então andou. Passos, agora, de preparo; não mais de pressa, como se pudesse prestar qualquer socorro. Passos que ecoavam no silêncio de sua mente anestesiada. Passos para cada vez mais perto da espeça poça de sangue deitada à frente. Passos de um menino trêmulo, derrotado e vencido; de um arauto que chegou tarde demais.

          Quando olhou para dentro do dormitório, sentiu um refluxo. A gravidade pareceu enlouquecer e as cores traíram-lhe a visão. Seu peito ardeu e o espírito vacilou, derrubando-o de joelhos. Os corpos inertes, deitados e dobrados, como bonecos de pano, jaziam em toda parte, forrados pelo vermelho de sua vitalidade derramada. Não havia entre eles um que alcansasse os 15 anos de idade. Sim, eram todos púberes mortos; dilacerados, decapitados, esmagados.

          Sentimentos de solidão e desespero permearam os pensamentos do observador. Pesaram em sua cabeça como o fardo do mundo, forçando-o para baixo. Assim, deitaram-no para frente, de testa no chão ensanguentado. E quando começaram a se materializar em palavras, estas eram lamentos profundos, repetitivos e dolorosos, como poucas vezes alguém na história da humanidade foi capaz de ditar.

— Sarah... — Alcançou-lhe este gemido, que não era um dos seus.
— Sarah... — Ele ergueu a cabeça, altivo.
— Sarah... — Lá estava, destacado, o ultimo sobrevivente do massacre.

          A esperança, tal qual o sol nascente, reascendeu em seu âmago. Imediatamente conferiu ao corpo cansado uma energia de origem inexplicável, pondo-o de pé e lançando-o para a direção da voz perdida. Ele correu e parou. Novamente ajoelhou-se, desta vez, rente a um corpo caído, ensanguentado. Um corpo forte; um corpo que resistiu à carnificina; um corpo conhecido.

Era Deric Huntter, o príncipe.

          Tomou o garoto cuidadosamente em seus braços, afastando-lhe o cabelo loiro do rosto jovial, bonito. Fez uma breve análise e percebeu o corte profundo que dividia o abdome de seu mestre diagonalmente. E sentiu sua dor.

— Deric! — Chamou, lamentosamente — Deric, acorde! — Mas, em meio aos suspiros delirantes, ele não proferia mais que um nome: "Sarah..."

          Olhando em volta, constatou que Sarah Griffith não estava entre os mortos. Mas antes que pudesse reagir, Deric começou antrar em convulsão. Estava morrendo. Precisava de ajuda; precisava de um lugar seguro. E, gostando ou não, Mordred, o rapaz, sabia que apenas um lugar no mundo poderia proteger o principe do que acontecera e do que ainda estava para acontecer.

          Era chegada a hora de Deric finalmente ingressar no Acampamento Meio-Sangue...

— Que os deuses olhem em seu favor, jovem mestre — Disse, amparando os espasmos do amigo.



*Tá uma bosta, mas tá aí. :)
*Observei que a avaliação é feita com base no relato da história do personagem, então decidi quebrar o padrão pra deixar a história mais bem definida e ao mesmo tempo aberta, caso queira mudar ou acrescentar alguma coisa no futuro. Enfim, o que eu fiz foi trazer um resumo da história e depois, separadamente, o relato do momento em que Deric é levado ao CHB (para a avaliação). Só isso, nada mais.
Vlw, flw.
Tchau o/

Deric Huntter
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Taylor Lewis Qui 13 Nov 2014, 09:19


Ficha de Reclamação

LALALALA



Ficha de reclamação

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Ares. Gosto desse deus e o admiro. Farei um trama o qual é necessário ser filho de tal deus.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Psicológicas: Victorya foi uma menina que sempre se orgulhou da mãe que possui, por ser uma mulher batalhadora e corajosa ao fazer o que deseja.  Menina tranquila que apenas quer seguir seus sonhos e se tornar uma grande mulher.

Físicas : Com cabelos ruivos e curvas proporcionais, não liga muito para a aparência, pois podem julga-la pelo simples fato de ser bela. É uma garota jovem de apenas 17 anos.  


- História do Personagem
Ficar perdida em meus pensamentos não era do meu cotidiano, mas a vista que eu possuía do apartamento que morava com minha mãe era entorpecente. Debruçada sobre o parapeito podia sentir o vento levantar meus curtos cabelos e relaxar minha mente.

- Estou saindo – A voz que percorria da varanda pela sala até a porta principal vinha de uma mulher, um pouco mais alta e madura do que eu.

Demonstrava um sorriso leve e despreocupado, suas feições eram quase idênticas a minha, possui os mesmos cabelos ruivos e um olhar difícil de decifrar. Era minha mãe, quem a olhasse iria dizer que ela era uma pacata mãe de casa, mas sua vida era bem diferente disso.  Possui mãos calejadas de um trabalho duro, serviu ao exercito norte americano por anos no Iraque. Teve que deixar sua missão para trabalhar na área administrativa, pois havia engravidado.

Reconheço a força da minha mãe, não apenas por ter deixado aquilo que amava por uma criança, mas também por ter feito isso sozinha. Sigo ao seu encontro em frente à porta.

Sei que vai conseguir voltar às ruas – digo sorrindo, estava confiante da capacidade dela.

Também espero isso – o sorriso não vinha tão leve dessa vez, demonstrava um pouco de cansaço, observei enquanto abria a porta até parar bruscamente.

Um homem estava parado prestes a bater na porta, os dois se olharam, surpresa estava estampada nos dois rostos. Era uma pessoa desconhecida pra mim.
– Mãe? - Tentei fazê-la reagir ao meu chamado – Quem... – antes que minha pergunta fosse concluída, ela me pedia que me retirasse dali. Mesmo com curiosidade de saber quem era aquele homem acatei sua ordem.

O dia estava lindo, podia sentir o calor me confortar, gostaria de ficar ali pelo resto do dia, apenas apreciando a paisagem dos parques que havia em volta. Distraída em meus pensamentos foi quando notei uma melodia, aparentava vir em meio às árvores. Segui seu rastro, não apenas por ser ótima, mas como se minhas pernas andassem sozinhas. Parei bruscamente ao perceber três criaturas, literalmente, um homem com uma flauta na mão tinha pernas de bode e as outras duas criaturas não aparentavam possuir forma. Queria fugir dali, aquilo não parecia ser real, mas minhas pernas apenas seguiam em frente.

- Meio sangue – Uma das criaturas disse, ou tentou pronunciar.

Já me encontrava perto dos três, meu coração estava acelerado enquanto os três me encaravam.

- Me solte – uma das criaturas tentava correr até mim – Eu a quero pra mim.

- Desista dessa hipótese – com um gesto feito pelo flautista as outras duas criaturas sumiram e eu cai no chão.

– Estava mesmo procurando por você – o senhor me estendia à mão, não tinha percebido que havia vindo em minha direção, relutei para levantar.

– Não se preocupe, não irei lhe machucar, quero apenas lhe ajudar. Meu nome é Jason e eu sou um sátiro. No caminho eu lhe explico, agora precisamos sair daqui antes que outros apareçam.

Minha cabeça estava totalmente confusa, muitas perguntas se formavam na minha cabeça, mas a única coisa que conseguia fazer era segui-lo em direção a minha casa.

[...]

Minha mãe ainda não havia saído, estava na varanda observando.  Quando se virou pude notar que havia chorado, senti um aperto no meu coração, queria abraçá-la e o fiz. Por um breve momento apenas choros foram o barulho que nos rodeava, tínhamos uma ligação grande e as emoções transpareciam.

Quando se recuperou, minha mãe contou-me o que havia acontecido quem realmente era meu pai e que minha vida iria mudar a partir dali. Tentei argumentar, mas a decisão já havia sido tomada, precisava cuidar da nossa segurança e o único lugar que isso poderia acontecer seria no acampamento meio sangue.  

O sátiro nada pronunciou, apenas continuou observando até a nossa despedida, não sabia o que fazer. Apenas continuava a ouvir o encorajamento da minha mãe em minha mente.

“Isso não é um adeus, apenas um breve até logo” e com um sorriso, consegui ter coragem para encontrar um novo mundo.  


♦ Thanks, Andy 'O' ♦ [url=cupcakegraphics.forumeiros.com]@ CG[/url]


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ares Qui 13 Nov 2014, 17:53

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Hefesto. Acho que a possibilidade da criação de objetos e armas seja uma coisa que se encaixa a mim.

- Perfil do Personagem
Perfil Físico: Alto, não é muito magro mas também não é musculoso(forte o suficiente), cabelo entre o castanho claro e o loiro, cor dos olhos: castanho.
Perfil Psicológico: Não muito bem equilibrado, as vezes se foca em um pensamento e praticamente se desliga do mundo ao seu redor, hiperativo e viciado em barulho, não consegue ficar sem ouvir sons, se por acaso o ambiente fica em silêncio ao seu redor ele começa a fazer barulho, por isso sempre anda com fones de ouvido e mp3 no bolso. Quando pega afeto por uma pessoa é difícil de ele brigar ou se irritar com a pessoa.
- História do Personagem

Desde os 10 anos pulando de orfanato em orfanato, ele nunca esqueceria o dia em que a mãe o deixara em um orfanato e nunca mais voltara. Agora aos 16 anos ele estava perto de se livrar de tudo aquilo, poderia morar na casa da namorada e trabalhar em alguma lojinha qualquer de São Francisco, eram 4 horas ele estava deitado na grama da escola esperando Chloe, o sinal da escola bate e os alunos vão saindo, passa-se uma hora e Chloe não aparece, o garoto então se levanta e entra na escola, ele vai as salas de aula e não encontra ela,  então ouve um barulho alto na sala de artes, ao abrir a porta e entrar ele vê Chloe com latas de tinta na mão e toda suja de laranja, ela da risada e aponta para cima da porta, quando ele olha dois baldes de tinta caem em sua cabeça e o sujam inteiro, ele fica parecido com um daqueles quadros de arte moderna onde nada faz sentido e tudo são manchas de tinta.
-Te peguei de novo.
Disse a garota com um olhar atrevido para seu namorado.
-É assim então né, vem cá!
Grita o garoto e sai correndo atrás de Chloe, os dois rodam pela sala de artes até a garota tropeçar no balde de tinta que estava no chão e cair, Allan deita em cima dela e passa tinta nos lugares que estão limpos.
-Pronto, agora nós dois valemos um milhão de dólares.
A garota beija Allan sem dizer uma palavra, e então se levanta e estende a mão para ele.
-Vamos para casa nos limpar.
Ele levanta e segura a mão dela, ela paga uma bolsa que estava no chão e guia ele para fora da escola na direção de sua casa. Eles são obrigados a subir a rua da casa de Chloe a pé, já que o motorista do bondinho não os deixaria entrar sujos daquele jeito. Ao chegar na casa de Chloe, Jackson pai da garota, está na frente da casa com os braços cruzados.
-Muito bem dona Chloe, já para o banho, deixe o espertinho aqui que eu preciso ter uma conversa com ele.
A garota bate continência.
-Sim senhor papai.
Dá risadas e beija o pai na bochecha antes de entrar na casa.
-Então senhor, não sei oque eu fiz mas peço desculpas desde já, não impor...
O homem levanta a mão pedindo que o garoto se calasse.
-Você não fez nada ainda Allan, eu só quero ter uma conversa com você porque está chegando a idade importante na vida de vocês dois.
O garoto não conseguia acreditar que Jackson, o pai coruja, iria conversar sobre sexo com ele.
-Senhor, sei que se preocupa com Chloe desde que ela começou a gostar dos garotos, mas não pretendo te dar um neto agora, se é isso oque o senhor tem medo.
O homem riu, grave e alto como ele, sua risada parecia querer dizer a todos "Sou grande e forte como ele.".
-Não, não é sobre isso Al. Quero te contar sobre como vai ser depois que você sair do orfanato, provavelmente já tem planos, quais são eles?
-Morar com Chloe até conseguir comprar uma casa senhor, pretendo trabalhar e depois de comprar a casa pretendo fazer uma faculdade.

Jackson colocou a mão no ombro do garoto e o olhou com olhos tão melancólicos que Allan quase chorou.
-Isso é um bom plano garoto, mas que tal uma proposta...Você e Chloe ficam morando nessa casa, não se preocupe comigo, eu vou para a Florida, curtir minha aposentadoria.
Allan as vezes esquecia que Jackson estava aposentado do exercito, sempre usava uma calça camuflada e uma camisa branca e suas botas de couro. Chloe aparece na janela enrolada em sua toalha.
-Allan, venha sua vez de se limpar.
O garoto olha para Jackson que faz um aceno silencioso com a cabeça deixando o garoto ir. Ao entrar na casa Allan sente o cheiro do perfume da namorada no ar, ele sobe as escadas e entra no quarto dela, ela está se trocando, ele vira e entra no banheiro, joga toda sua roupa suja junto com a dela e entra no chuveiro, o garoto não entendia o porque mas agua quente em dias quentes era ótima para seu vigor.
Ao sair do banheiro só de cueca Allan encontra sua namorada deitada na cama mexendo em seu notebook, o garoto não teve dúvida, tomou o notebook da garota e colocou de lado, deitou-se em cima dela e começou a lhe dar beijinhos.
-Eu te amo.
Ela fez cara de criança com brinquedo novo quando ouviu a declaração do namorado. ela o empurrou para o lado e colocou um braço dele em cima de si mesma.
-Sabe Al, acho que eu não estou com fome, talvez não precisemos descer daqui até amanhã, oque acha?
Allan ficou corado e deu um longo beijo na namorada.
-Não quero descer e comer.
Os dois ficaram deitados até caírem no sono, durante a noite o garoto acordou com um barulho estranho no lado de fora da janela, se levantou e foi até lá, do lado de fora um garoto estava pendurado na janela, Allan abriu a boca para falar e o garoto da janela colocou a mão para tapar o som, depois de tirar a mão da boca de Allan o garoto fez um gesto de silêncio com o dedo. Allan não aceitava que um garoto estava tentando invadir o quarto de sua namorada, ele pegou o menino pelo colarinho da camiseta e o puxou para cima, depois e colocar o garoto dentro do quarto Allan o arrastou para o banheiro.
-Quem é você? Oque estava fazendo pendurado na janela da minha namorada?
O garoto estranho tirou uma carteira, um bloco de papel e uma caneta do bolso de trás de sua calça, abriu a carteira mostrando uma identificação e começou a escrever no bloco, "Não grite, não estava invadindo, vim buscar vocês dois.", Allan ficou chocado com a falta de vergonha do garoto em dizer que não estava invadindo, o garoto lhe entregou outra folha escrita, "Acorde ela e o pai dela, precisamos conversar.", Allan achou estranho o comportamento do garoto, então saiu do banheiro e trancou a porta, entrou no quarto de Jackson, e o chamou.
-Oque? Garoto, é madrugada ainda, volte a dormir.
-Senhor, temo que isso não possa esperar.

E saiu do quarto acompanhado do homem, deu um beijo em Chloe para acorda-lá.
-Ãh? Bom dia!
-Não Chloe ainda não é dia, mas levante que precisamos conversar.

Quando a menina sentou na cama Allan apontou para que o pai dela sentasse também, ele se virou e abriu a porta do banheiro, de lá saiu o garoto e suas coisa, o garoto entregou a identidade a Jackson e o bloquinho com a caneta para Allan, quando estava de mãos livres tirou a calça, ele tinha um par de patas de bode, Allan não conseguiu soltar um som, estava tão perplexo que não conseguia parar de olhar, ao olhar Jackson viu a mesma cara melancólica que vira mais cedo, Chloe tapava a boca mostrando espanto, Allan pegou a identidade para ler e estava escrito.
"Robert
Guia de semideuses e ajudante de escritório
Sim, eu sou um sátiro!"
-Mas então porque você não fala?
Outro papel foi entregue a Allan, "Sou mudo, dãa.", o garoto e sua namorada não podiam acreditar no que estavam vendo, mas Jackson não parecia tão abalado.
-Pai, você não está surpreso?
-Não filha, eu sabia que isso ia acontecer cedo ou tarde, Allan sente-se que eu irei contar como Chloe nasceu. Era uma bela tarde no norte da África eu estava voltando para a base quando um companheiro caiu do nosso carro, eu pulei atrás para ajuda-lo e o carro foi em direção ao acampamento, o carro estava levando feridos, e o homem que caiu era um deles, ele sangrava muito, durou 2 horas no deserto antes de morrer, deixei o corpo dele lá para voltar mais rápido para a base, estava sem água e cobertores, estava chegando a noite e eu morreria congelado, até que achei uma pequena vila, a mesma que foi destruída pelos terroristas no dia anterior quando tentaram nos matar, eu sentei nos escombros de uma casa e comecei a orar aos deuses por salvação, depois de horas e de o frio ter chego estava perdendo as esperanças quando um grande brilho de luz branca apareceu ao meu lado, depois do brilho cessar uma mulher com garrafas d'agua e um cobertor apareceu, ela parecia bonita demais para estar ali no meio do nada, sem fazer perguntas agradeci a ajuda, ela disse que era Athena, deusa da sabedoria e que achou admirável minha reação ao ver um companheiro cair, ficamos conversando um tempo até que eu dormi apoiado nela, quando acordei Chloe estava lá em um carrinho de bebê e tinha um bilhete, "A noite foi maravilhosa, esse bebê é sua filha assim como é minha." e então a partir daquele dia eu cuido de você filha.

Até Robert estava emotivo quando Jackson acabou a história.
-Então ela é filha de Athena?
Jackson acenou com a cabeça concordando.
-E eu sou como ela, filho de Athena?
Robert balançou a cabeça discordando e lhe deu um papel, "Não cabeça oca, você é filho de um deus, não sabemos qual ainda.".
-Então...Ganhamos algo ou alguma coisa do tipo?
Robert da gargalhadas mudas e Jackson ri baixo.
-Não garoto, vocês somente irão a um acampamento onde encontrarão mais meninos e meninas como vocês.
Allan estava intrigado, ainda mais por estar só de cueca e ter demorado tudo isso para perceber, ele corre para o armário e coloca uma bermuda.
-Então vamos, eu levo vocês.
Jackson levanta após anuncia a viagem e vai para seu quarto, o sátiro mostra um papel "Arrumem suas malas, iremos para Long Island.".
Allan e Chloe arrumam suas malas, quando Allan vai sair do quarto Jackson surge com um par de botas como as dele.
-Tome garoto, e fique de olho nela, não quero que nada de mal aconteça a minha filha.
Depois de dito isso Jackson desce as escadas e entra em seu Hammer do exercito, todos entram e se acomodam e Jackson sai com o carro da garagem, Allan e Chloe vão atrás, e Robert vai na frente para indicar o caminho, depois de algumas horas de viagem e umas sonecas de Allan e Chloe eles chegam, Jackson desce do carro para se despedir da filha.
-Chloe, Allan vai cuidar de você, não se esqueça de me escrever quando puder.
Depois de dito Jackson dá um beijo na testa de Chloe e olha para Allan com aquela cara de "se minha filha se machucar eu te mato".
Allan, Chloe e Robert subiram uma colina e ao chegar ao topo eles viram um grande vale cheio de adolescentes, alguns com armaduras outros com armas.
-É Al isso vai ser divertido...
Ares
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 097-ExStaff Qui 13 Nov 2014, 23:10

Avaliação: Ficha de reclamação
feita por Éris, caso queira reclamar ou ostentar, convoque-me por MP


♦ Deric Huntter ♦ Aprovado


Eu torci muito para que, em algum momento ao ler sua ficha, um erro gritante pudesse ser achado. Realmente, achei que seria a ficha perfeita, mas vamos lá.

"Não havia entre eles um que alcansasse os 15 anos [...]" ↔ Eu nem preciso ressaltar o que você fez de errado aqui (embora já tenha colocado em negrito). Preste atenção no que faz, errar uma vez é humano e aceitável, porém se persistir no erro... e cá entre nós, são esses erros bobos que são mais julgados.

Em questão de narração e noção de ortografia, você possui um dom. Apenas senti que podia ter detalhado de modo muito melhor as características e, algo realmente importante, preste atenção nos pontos obrigatórios. Você não narrou a reclamação (corrija-me se eu estiver errada) e isso poderia acarretar em sua reprovação imediata.

♦ Victorya Levesque ♦ Aprovada


Uma ficha razoável, Levesque. Não vi motivos para te reprovar, embora também não tenha me interessado -- não se deixe levar por esse comentário, você tem uma boa criatividade e escapou do clichê de outras fichas, focou-se no universo Percy Jackson e os Olimpianos. Então, vamos ao erro.

"Minha cabeça estava totalmente confusa, muitas perguntas se formavam na minha cabeça [...]" ↔ Perceba que a palavra em negrito poderia ter sido facilmente substituída por mente -- ou outras equivalentes -- sem causar dano algum a frase. O aconselhável é que não repita palavras em uma única frase.

♦ Allan Blackwood ♦ Reprovado


Não foi uma das melhores fichas que já li, não só por causa do excesso de falas -- particularmente, deixa o texto menos atraente. Você foi muito direto na história, não usou acentuações do modo certo, não deu pausas quando era necessário. Duas dicas: tamanho não equivale a qualidade e se espelhe em narrações de outros players, faça algo com mais ação e menos papo, algo não tão direto ao ponto.

"Desde os 10 anos pulando de orfanato em orfanato, ele nunca esqueceria o dia em que a mãe o deixara em um orfanato e nunca mais voltara." ↔ Cara, o mesmo problema que ressaltei na avaliação acima: a repetição de palavras em uma única frase. Leia novamente, dessa vez não incluindo o que está em negrito e perceba como a estranheza na leitura sumiu.


♦ Parabéns aos aprovados ♦
ATUALIZADO.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nieme Sex 14 Nov 2014, 02:00


Ficha de Reclamação


Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser uma naiáde, uma vez que não existem muitas no fórum, os poderes são legais e combina com a trama imaginada.




Perfil do Personagem

Características físicas: Cabelos loiros, longos e lisos, magra e esguia, com cerca de 1,55 de altura. Olhos claros, que mudam de tonalidade pelo humor, variando entre o azul celeste e o verde água, ligado sempre ao seu elemento.

Características psicológicas: É difícil dizer pelo que houve mas, ao acordar, apresentará um aspecto infantilizado, sendo ingênua e totalmente ignorante de malícia. Comporta-se como uma criança, fazendo birra, chorando, falando alto - mas também esquecendo tudo logo e sendo otimista na maior parte do tempo. Se esta é sua personalidade real ou apenas o reflexo do dano causado a ela, não se sabe.




Drop of sadness


Tutum... Tutum... Tutum...

O coração batia em um ritmo tão frenético quanto seus passos. O corpo frágil, delgado e nu arqueava-se com o esforço em correr, respirar, manter-se viva. Estavam, atrás dela... Mas porquê? As passadas eram firmes, mas suaves, os pés descalços mal fazendo barulho no solo, que ainda assim os castigava impiedosamente fazendo sangrarem sobre a relva, cascalho e espinhos. Foi ao chão mais uma vez, os cabelos longos emaranhando-se em detritos, folhas e terra, antes que conseguisse levantar, primeiro cambaleando, quase engatinhando, antes de voltar a pôr-se ereta novamente.

A colina... Ela devia chegar à colina. Estaria salva ali, sabia disso, todos sabiam - ela só não se lembrava como nem porquê, mas era a única coisa que tinha em mente, há muito tempo. As árvores estremeceram às suas costas - ela não sabia se pelo vento ou por causa deles (Quem eram? Como eram? Não importava, mas eles viriam), não podia parar para ver, não devia... A colina... Tinha que galgar a colina... Faltava tão pouco!

Os últimos metros foram mais árduos do que toda caminhada até ali. Talvez fosse o cansaço acumulado dos dias, o esgotamento por estar fora de seu ambiente ou o peso da esperança, que ampliava-se feito um balão em seu peito, a ponto de se tornar opressora. E então...

Seu grito cortou o local quando a barreira a bloqueou, jogando-a no chão. Não, não, não, não podia... Tinham que deixar ela entrar, falaram que ela poderia entrar, se não conseguisse... As lágrimas caíam de seus olhos azuis como um rio, deixando um rastro no rosto marcado pela sujeira. Rastejando, voltou a aproximar-se, o corpo ainda tremendo pela dor. A mão, pálida e frágil, ergueu-se em um apelo, que no entanto parecia não ter sido visto pelos deuses, fazendo a proteção rejeitá-la uma vez mais. Tentou forçar a entrada, mas o campo não apenas a repelia, como queimava - podia ver as marcas em sua pele, enquanto tentava resistir, sem sucesso. Tombou na grama, sem forças mais sequer para chorar. Em vão, foi tudo em vão... Era mentira, ali não era seguro. E agora ela também...

Ouviu os sons do outro lado, chiados, passos, vozes. Demorou alguns instantes até que entrassem em seu campo de visão, ainda desfocado pelas lágrimas.

- Ela não parece um monstro...

A voz tinha um ar de dúvida, como se tentasse entender o porque da garota não conseguir entrar.

- E não é... Alga, flores aquáticas e chuva... Ela é uma naiáde.

- Tem certeza? - A voz ainda não parecia muito convencida.

Ela ainda estava no chão, vendo apenas os pés daqueles que a analisavam: botas, pretas, resistentes e pesadas, e cascos - um sátiro! Sim! Ele a ajudaria! Sátiros sempre ajudam! Levantou a cabeça, tentando enxergar melhor, o esforço fazendo o ambiente rodar e uma nova onda de dor se espalhar no corpo já fustigado, fazendo com que soltasse um gemido.

- Eu deixo você entrar!

Um sorriso débil pairou por sua face, no momento em que a resistência sentida antes se desfez.  Tentou levantar-se, mas o esforço tinha sido grande demais, seus músculos não conseguindo suportar o peso do próprio corpo. O sátiro a encarava horrorizado com seu estado - os grandes olhos verde-musgo arregalados, causando uma expressão estranha em um rosto que, de outro modo, seria compenetrado - maxilares quadrados, cavanhaque e um cabelo curto, cortado à máquina. Os chifres de tamanho proeminente indicavam que já não era um adolescente, enquanto que as lascas faltantes também deixava claro que já entrara em muitos combates. E então o semideus se aproximou, pegando-a no colo. Finalmente, pôde vê-lo melhor: jovem, mas já saído da adolescência, magro e delgado, mas não frágil, cabelos cor de areia, longos mas presos em um rabo de cavalo e olhos cor de mel. Portava uma espada na bainha da cintura, e algum tipo de instrumento às costas: ela não conhecia bem os itens humanos para saber além disso. Ele a carregava com facilidade, mas também com uma delicadeza que era pouco comum para a naiáde nos últimos tempos - há quanto tempo? Ela não saberia dizer. Deixou-se embalar, e seus olhos se fecharam lentamente.



- Você tem certeza disso, Quíron?

O centauro batia com os cascos no chão de madeira, impaciente.

- Na verdade não. Mas é o que dizem os indícios. Vocês viram a marca.

Outro casco bateu no chão, não com impaciência, mas com raiva. O semideus apenas olhou na direção do sátiro, emitindo um suspiro de frustração que condizia com a atmosfera geral.

- Acalme-se, Bauhaus.

O resmungo - uma espécie de bramido - deixava claro que isso seria difícil.

- Você vai confirmar? Quando ela acordar? - A pergunta foi dirigida a Quíron, que respondeu cauteloso.

- Quem sabe o que ela pode dizer? Os que escaparam antes não foram muitos úteis, não é? Não podemos forçar demais. Contudo...

Outra bufada, e provavelmente a discussão continuaria se a garota não se mexesse, o corpo boiando na banheira de água. Quando os olhos se abriram, todas as atenções estavam concentradas nela.

- Olá, pequena... - O centauro tinha a voz calma, se aproximando lentamente. Ele estava na sua forma real - ela compreenderia melhor se o visse assim. - Como se sente?

Os grandes olhos azuis piscaram. Por um momento, olhou ao redor - o banheiro branco e azulejado e os olhares de expectativa no rosto daqueles que a tinham resgatado. Ainda estava descalça, mas não mais nua - alguém havia colocado uma espécie de vestido ou camisola, de tecido diáfano, que flutuava na água ao seu redor, junto aos seus longos cabelos loiros. Estava limpa e se sentia melhor - algo natural, agora que estava na água, seu ambiente. Inclinou a cabeça. O sorriso foi luminoso.

- Niii?

A fala caiu como uma bomba no recinto. Provavelmente, algo nela havia sido rompido. Ela devia saber falar normalmente, mas bloquear capacidades e informações é uma maneira do organismo tentar se preservar de um grande choque. Talvez seus conhecimentos estivessem perdidos para sempre. O centauro novamente tomou a iniciativa.

- Julien... Vá chamá-lo!



O semideus estava postado na porta, montando guarda, enquanto o sátiro lançava olhares nervosos na direção da sala. Estava perdendo a paciência - mais um motivo para Julien ficar na soleira. O grito ecoou novamente, estridente e doloroso, ultrapassando as paredes, fazendo o sátiro levar a mão aos ouvidos.

- Precisam parar... Estão torturando-a!

Julien respirou fundo. Ele tampouco gostava daquilo, mas era mais prático.

- Você sabe que não é esse o objetivo...

Outra vez o som. Bauhaus bateu os cascos com força no chão, arrancando lascas de madeira do piso.

- Me deixe entrar!

Julien endireitou a postura. Conhecia o amigo há um bom tempo, e sabia que, se realmente se irritasse, seria difícil pará-lo.

- Sabe que não pode. Só vai piorar as coisas.

Se encararam por um momento, até Bauhaus socar a parede, permanecendo em silêncio, os punhos cerrados. Pareceu uma eternidade até a porta se abrir. Quíron carregava a garota, desfalecida, e o mentalista vinha cambaleando atrás, trôpego pelo esforço. Antes que fizessem a pergunta inevitável, o centauro sacudiu a cabeça em negativa. O mentalista adiantou-se, explicando.

- As informações podem ter sido trancadas profundamente ou então extirpadas, não sei ao certo, mas se pressionar mais, estilhaçarei sua mente...

- Então isso...

- Não é natural. Algo a deixou assim, mas não creio que seja possível resgatar quem ou como de suas lembranças. Há bem pouca coisa, na verdade. A sensação de medo, sempre que ela pensa "neles" mesmo sem conseguir definir quem são, e um nome... Sua identidade suponho. De resto, vasculhar sua mente é como tentar entrar em um cofre, com agravantes: Ainda que pelo lado mais superficial não tenha indícios de que haja qualquer coisa guardada nele, alguém se deu ao trabalho de ativar todos os sistemas de segurança, por assim dizer.

O balido era de raiva. Quíron olhou com compreensão. Sátiros se importam normalmente com os outros, é algo natural, mas os sentimentos são mais intensos quando outra criatura da natureza é envolvida, ainda mais uma garota - é instintivo neles.

- E o que faremos?

Quíron adiantou-se, indicando que ele pegasse a naiáde.

- Ela ficará conosco. Poderá ficar no rio... Leve-a até lá, e ajude-a quando acordar. Ela vai precisar. Talvez fique assustada com o movimento, em especial dos semideuses, e não aconselho ela a ter contato com Vaugh por um tempo... - o mentalista acenou, conformado, uma vez que deveria ter traumatizado a menina - As outras naiádes a ajudarão a se adaptar... Se foi um deus que fez isso, nem mesmo Dioníso irá interferir, e duvido que nos revele o motivo. Irei perguntar. Mas se não for, então teremos problemas em breve, e eu lamento dizer que acredito na segunda opção...

Bauhaus não questionou, acomodando a menina nos braços, virando as costas e se apressando, enquanto Quíron e os semideuses ainda discutiam. Quanto mais cedo ela chegasse à água, mais cedo se recuperaria.

- Bauhs...

O sátiro parou na porta, apenas pelo tempo suficiente para escutar a última frase de Julien e acenar com a cabeça, antes de sair. Ambos precisavam se recompor - ela pelo cansaço, ele pela raiva.

- Nieme... O nome dela é Nieme.

Observações:


Thanks @Dead Master
Nieme
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Bae Seulgi Sex 14 Nov 2014, 23:19


Ficha de Reclamação
i'm looking for freedom
— Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Perséfone. Porque é a deusa que porta mais compatibilidade com minha trama.

— Perfil do Personagem
Físicas: Surpreendente baixa para 17 anos, com 1,54 de altura, pesando 55kg, pálida, olhos azuis e cabelos louros ondulados e desgrenhados.
Psicológicas: Absurdamente chata, respondona e sem modos. Uma pessoa que não tem um gênio muito fácil, contrariante, desinibida, atirada, relaxada e brincalhona. Não dou a mínima para a aparência - modéstia parte, minha beleza é natural e não vejo necessidade de ser modificada -, muito menos para o peso. Humilde, muito educada sim, mas evito demonstrar a mesma para quem não merece. Convencida, decidida, não mudo de opinião fácil, teimosa, dedicada, porém impaciente, e com o mau hábito de querer tudo do meu jeito; se não for, me estresso.

— História do Personagem
Desinteressante infância

Não tenho certeza de onde eu nasci; nunca tive, sendo sincera. Mas tudo que sei é que, antes mesmo de eu nascer, meu pai morreu num acidente de avião. Fui criada pelo meu avô, um homem deveras velho e bondoso que é dono de uma floricultura em Ottawa, que fora onde cresci e finquei minhas raízes. Morávamos apenas eu e ele, numa casa não muito ampla e demasiadamente humilde e antiquada - o que dera origem à minha paixão por vintage. Aos quatro anos de idade - mais ou menos - meu avô passou a me contar a historinha de uma bebê que foi deixada na porta da casa de um velho homem e sua esposa, com um bilhete que avisava que aquela criança era sua neta. O senhor amou a ideia de criá-la. A mulher, no entanto, não queria criança em casa e fê-lo colocar a indefesa neném num orfanato, onde passou quase dois anos, até que a esposa do senhor morreu e para ele não ficar solitário, resolveu adotar sua neta e criá-la como uma filha. Nem preciso citar que passei cinco anos da minha vida com essa história na cabeça e só aos meus 14 anos que descobri que aquela era minha história.
Cresci num esquema dependente e recíproco - eu cuidava do meu velho, e ele cuidava de mim. Posso dizer que tive a infância mais normal possível, e mesmo assim jamais tive motivos para reclamar dela. Estudava numa escola simples, tinha bons amigos, comida, brinquedos e ocupava minhas tardes cuidando do jardim da casa e da floricultura do vovô após o dever de casa. Enquanto todas as crianças da minha sala sonhavam em trabalhar como médico, advogado, juiz, empresário, arquiteto, eu sonhava em trabalhar na floricultura Carter, ajudando meu avô a cuidar daquelas lindas flores. Sempre tive uma paixão inexplicável por flores e plantas. Foi exatamente o que aconteceu. Me formei com 16 anos, apesar de não ser super dotada, nem ao menos inteligente o suficiente para ser nerd. Arrumei um emprego de garçonete e nas horas vagas, me ocupava totalmente com a floricultura. Cultivar as flores, montar arranjos, tudo ao lado do meu avô, era a coisa mais agradável que existia no mundo.
Com toda essa enrolação, eu definitivamente pareço um amor de pessoa. Vamos lá. Cresci ignorando as reclamações do meu avô por falar de boca cheia, por fazer escândalos para não tomar banho depois de se sujar com adubo, por não pentear os cabelos, por ser ignóbil com os desconhecidos que entravam na casa. Eu sempre acabava berrando com eles quando esqueciam de tirar os sapatos ao entrar, ou quando tocavam em algo que eu não queria que tocassem, e isso envergonhava o vovô. Fazer o que, né? Agora, deixando meu passado de lado, prossigamos para o motivo de você, caro leitor, estar lendo até aqui, provavelmente irritado com tanta linguiça cheia sobre minha vida medíocre.

Filha de Perséfone, eu?

Vô, temos visita! – Berro, enquanto plantava algumas mudas de orquídeas no jardim frontal da casa. Era o único jardim que tinha, na verdade. Ele dava o encanto e o ar doce que todo lar devia ter; era lindo, bem cuidado e diversificadamente florido - e o meu xodó. Eu vestia um macacão bege, completamente sujo de areia, e por dentro, uma blusa florida que dizia "I don't care about the young folks", esta era já velha e surrada. Usava minhas botas de jardineiro, e minhas unhas estavam imundas e pretas - sem falar no meu cabelo.
Mas realmente, eu não dava a mínima sobre o que a visita iria pensar da minha aparência. Era um homem alto, magro e musculoso, cabelos e olhos bem negros e pálido, como se a vida não existisse naquele corpo. Ele me encarava de maneira sombria, e até curiosa. Não o conhecendo, tratei logo de chamar meu avô. Geralmente ninguém me visitava. O som da irrupção da porta indicava que meu avô tinha saído. Continuei plantando as mudas, quando uma questão vinda de meu avô me faz parar de cantarolar o refrão de Freedom.
Quem? – Ele perguntou. Antes que eu pudesse perguntar "Quem o quê?", ele complementa: – Você disse que tinha visita. Ela já foi embora? Não mandou esperar?
Vô, a visita está bem ali. – Digo, apontando para o homem, que permanecia imóvel, e agora tinha um sorriso debochado no rosto. Fito meu avô de maneira assustada. – O senhor está conseguindo enxergar bem? Preciso chamar um médico? – Pergunto preocupada.
Ele está bem, Melissa. É com você que preciso falar. – A voz do homem ali parado manifesta-se pela primeira vez, me fazendo sobressaltar. Não me recordava de ter dito-o meu nome. Meu avô adentra novamente, resmungando algo que não me fora entendível. Olho para os lados.
Está falando comigo? – Pergunto, confusa. Ele revira os olhos.
Tem outra Melissa aqui? – Ele pergunta irônico, fazendo-me erguer as sobrancelhas. Ainda é abusado, vê se pode?! Caminho ate o portão, abrindo-o e parando próximo ao homem desconhecido. – Perséfone não quis vir, e alguém tinha de falar com você...adivinha pra quem sobrou o trabalho? – Ele resmunga, antipático. Franzo o cenho.
Perséfone? – Questiono-o. Minha mente estava um nó. Do que diabos esse homem falava?
A sua mãe. – Ele diz, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Continuo com o cenho franzido, e a ausência de uma resposta minha o faz murmurar um "Ah..." cansado. – Então o velho não contou. – Ele bufa. – Então, querida Melissa, me chamo Hades.
Hades? Que nem aquele daquela mitologia...romana?
Grega. Eu mesmo. – Ele explica. Gargalho. Provavelmente, eu estaria conversando com um insano. Fora o fato dos vizinhos estarem me olhando como se eu fosse louca. – Minha esposa se chama Perséfone. Sim, a da mitologia grega também. Pois bem, nós, deuses, costumamos ter relações com os humanos, e como minha esposa parecia insatisfeita comigo, o seu papai ajudou ela nisso. Logo depois aquele imbecil teve o que merecia, me agradeça depois, ele era um cretino. Você, minha cara, é uma semi-deusa. É fruto da relação entre Anthony Carter e a bela deusa Perséfone. Você está velhinha e devia ter ido para o acampamento meio-sangue há um tempo, mas seu avô fez o favor de complicar tudo. – Ele fala, fala, fala, mas depois do "tudo" nada mais adentra meus ouvidos. Eu estava confusa, e realmente, absorver muitas informações de uma vez só nunca foi meu forte. Ergo a mão, fazendo-o parar de tagarelar abruptamente.
Você...tá...de...zoa. – Balbucio, pausadamente. – Desculpa, moço, eu vou ligar pro hospital. Pra polícia. Ambulância, bombeiros, FBI, meu senhor Jesus. – Digo assustada, fazendo menção de entrar. Sua mão gélida e áspera em meu pulso me impede de fazê-lo; ele era bem forte. Com certa dificuldade, larguei meu pulso, desistindo de entrar.
Se está duvidando, Melissa, converse com o seu avô sobre. Só lhe digo uma coisa: aqui – ele aponta para o chão, depois aponta para a minha casa, depois para a vizinhança toda – não é o seu lugar. Sem querer destruir seu sonho de menininha humana com uma vida na floricultura perfeita, mas você não é normal. Isso é tudo. Ah, a propósito...você é linda como ela. – Ele diz, antes de desintegrar-se e sumir no ar.
***
Acampamento Meio-Sangue. Aquele nome estava cravado na entrada do local, uma entrada ampla e bem maior que eu. Ao redor, tinha muitas árvores e matos. Fora uma longa viagem do Canadá até ali. Nela, eu havia triturado tudo para que minha mente pudesse absorver direito. Hades me fizera uma visita, apenas eu podia vê-lo - o que explica a reação dos vizinhos, a minha mãe era Perséfone, meu pai era um cretino, minha vida toda eu não soube que era uma semi-deusa, não vou mais precisar trabalhar e terei de ficar longe da floricultura por bastante tempo. A minha conversa com o meu avô fora deveras dramática, com direito à lágrimas e gritos de inconformação. Me despedir do homem que não desgrudou de mim a vida toda não fora nem um pouco fácil, mas acabei aqui no Acampamento Meio-Sangue, por livre e espontânea pressão.
Uma mochila levemente pesada pousava em minhas costas, e meu avô havia me obrigado a vestir uma calça jeans e uma blusa nova, sem falar nas sandálias recém-compradas que ele fez questão de me dar. Também não me deixou trazer meu macacão, mandou fazer minhas unhas e arrumar meus cabelos e sobrancelhas. Meu passado definitivamente havia ficado para trás, e aquilo parecia-me uma vida completamente nova. Alguém quis me dar as boas vindas quando adentrei o lugar, mas simplesmente passei direto, procurando alguém para me informar onde era meu chalé. Eu nunca fui a mais sociável das garotas, quem dirá dos semi-deuses.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alex Bertrand Sáb 15 Nov 2014, 19:53



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Fobos. Medo é uma área de poder muito interessante de ser explorada e se encaixará na trama do personagem.

Características do personagem

Aparência: Magro, altura mediana. Tem o cabelo castanho e mal cortado, geralmente chegando à altura da testa. Os olhos são azuis e “caídos”, o que o faz parecer sempre sério. A cor da pele é branca, quase pálida. Quanto às roupas, anda num estilo bad boy desleixado, com jeans meio gastos e jaquetas pretas.

Psicológico: Alex é do tipo durão, sempre sério e com a situação sob controle. Observador, fala pouco. Não chega a ser arrogante, embora não meça esforços para não sê-lo quando lhe convém. É difícil lidar com o seu humor e praticamente impossível lhe tirar um sorriso.

História

Meu nome é Alex. Alex Price. Essa é a única coisa que eu realmente sei sobre mim. Sou um Experimento, e assim como os outros, fui criado no Laboratório: uma espécie de empresa que estuda e desenvolve crianças como eu. Somos capazes de fazer o que os outros não conseguem. Temos dons. E eles querem isso.

Sou o mais velho entre os Experimentos, e por isso sou o Um. Tenho 15 anos, enquanto os outros têm por volta de 13. A mais nova, a Dez, tem oito. No Laboratório somos alvos de estudos e testes constantes. A maior parte do tempo passamos dopados demais para entender o que está acontecendo. Eles nos colocam em máquinas que nos induzem a ilusões dentro das nossas mentes. Nelas, enfrentamos todo tipo de realidade.

Mas as coisas começaram a mudar quando aconteceu a minha Revelação. Esse é o nome que eles dão ao momento em que nossos dons são revelados. A partir de então, começamos a desenvolvê-los numa velocidade absurda. Tentam nos controlar, mas não conseguem. Somos fortes demais.

Minha Revelação aconteceu há um ano. Eu estava passando pela checagem rotineira quando tudo saiu do controle: senti algo em mim mudar e todo o meu corpo foi envolvido por um brilho vermelho. Era uma sensação diferente, como se tudo dentro de mim finalmente fizesse sentido. Os médicos recuaram, absortos com o que acontecia. Os guardas foram chamados para me conter, mas até eles pareciam hesitantes. Tirei proveito disso e fugi.

Não consegui ir muito longe. Os corredores eram extensos e numerosos demais, sem contar que estavam sempre cheios de médicos e guardas. Pararam-me com dardos tranquilizantes, e só se aproximaram quando caí. Embora tivessem conseguido me levar de volta ao meu quarto — uma sala branca quadrada com somente uma cama e uma mesa —, haviam cometido um erro: eu descobrira como fugir.

Só depois de alguns meses, quando pensavam que eu estava sob controle, que comecei a agir. Deram-me, numa noite, um comprimido para dormir. Eu o coloquei sob a língua e fingi que havia-o tomado. Eles não suspeitaram, e o plano deu certo. Eu fugi.

O choque com o mundo do lado de fora foi grande, mas eu não tinha tempo. Roubei um carro e me distanciei o máximo que pude. Mudei as roupas, fiz documentos falsos. Estava usando todo o conhecimento aprendido contra eles próprios. Mas, como eu suspeitava, eles vieram atrás de mim.

Agora, estou fugindo. Pelos meus cálculos, eles entrarão no quarto em que estou em cinco minutos. É hora de ir. Se você está ouvindo esta gravação, é melhor que se esconda. Eles irão atrás de você. E uma última coisa:

Fim da gravação.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thomas H. Howard Sáb 15 Nov 2014, 23:52

• Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Deimos. Primeiramente, a escassez de players com essa descendência me deixou bastante interessado. Tentei criar um personagem para voltar a jogar no fórum que se encaixasse com ele, gostei do resultado e aqui estamos.

• Perfil do Personagem

- Características físicas
Thomas é um rapaz alto, magro, no limite mínimo do termo "corpo definido". Tem cabelos de tamanho médio com cor escura, os olhos seguem o mesmo padrão de cor. O rosto possui traços masculinos porém finos, com uma pele clara que pode facilmente ser queimada pelo sol.

- Características psicológicas
Quando criança, o menino era "normal" como todos os outros. Era sempre feliz, modesto, confiante, simpático e não era nem um pouco egoísta. Adorava a vida e em como ela era bela, via sempre o bom lado das coisas, mesmo elas sendo muito ruins, coisas do tipo. Mas tudo isso mudou aos seus 12 anos. A mudança não foi do dia pra noite, mas o começo fora uma das partes bem tensas. Nas primeiras semanas após o seu aniversário, ele discutiu com todos os seus amigos sem nenhum motivo aparente. Dias depois, seu ego tornou-se cada vez maior, e as mudanças por aí iam. Até que se tornar o que é hoje, em seus plenos 17 anos (e meio). Uma pessoa com tendências agressivas, pensamentos e desejos psicopatas, extremamente arrogante e com um ego inflado, fazendo coisas que arrisquem a própria vida só para dizer "Eu fiz", despreza a maioria das pessoas em seu tempo livre, amedrontador, e o principal ponto, quieto e calado boa parte do tempo.

• História do Personagem

Thomas nasceu em uma grande metrópole que é conhecida como Avenida do mundo, mais conhecida como New York. Seu nascimento foi gravado pela irmã de sua mãe, ou seja, a tia do menino, e um fato bastante interessante que ele notara mais tarde quando re-assistiu pela quinquagésima vez, foi que quando ele fora tirado da barriga de sua mãe, em um parto cesário, todos que estavam presentes estremeceram por um momento, como se estivessem revivendo uma memória realmente aterrorizadora, algo como se o nascimento do garoto tivesse provocado uma onda de pânico que durara exatos um segundo, e depois desse segundo, eles voltaram ao normal, como se nada houvesse acontecido, e outra coisa anormal também aconteceu, por alguma sujeira na lente câmera ou outro defeito da máquina, em um curto momento de tempo, um ponto preto que se assemelhava a um abutre, pairou sobre a cabeça do bebê. Anomalia ou não, ninguém deu bola para aquilo. Desde pequeno morou em um apartamento confortável até os dias de hoje, e apesar da cidade ser bastante movimentada, a rua em que ele morava ficava bastante deserta à noite, e isso o permitiu que ele aprendesse a andar de bicicleta aos quatro anos, de skate aos nove anos, e que também jogasse futebol com alguns amigos do prédio durante à noite até os 12 anos, que foi a idade com que ele parou de ter laços com qualquer pessoa, exceto seus pais. Teve seu primeiro contato com bebidas alcoólicas aos 16 anos, juntamente com algumas drogas leves. No mesmo ano, teve a sua primeira e única experiência com sexo. Ele não lembra o nome da menina, apenas de seu rosto. Estava bêbado demais para lembrar.

•••

Esse menino não é meu filho! — Berrou uma voz ríspida e grossa, de alguém realmente irritado. Seu dono? Henry. Um homem de 1,79m, com cabelos grisalhos e as marcas da idade cinquentinha já aparecendo em alguns lugares de sua pele. Algumas veias pareciam querer saltar de sua testa, a pele outrora esbranquiçada fora tomada pela coloração rosa, seu olhar era ameaçador, e saia alguns pingos de saliva a cada letra que ele pronunciava, ou melhor, berrava. Esse indivíduo era nada mais, nada menos, que o suposto pai de Thomas.

Como pode dizer essas coisas! Claro que ele é seu filho! — Dessa vez foi a hora de uma mulher falar, a mãe do menino. Ela tentou parecer confiante com o que falava, mas por dentro estava desmoronando, ela sabia a verdade, e a verdade era que o homem que estava a sua frente não era o pai do seu filho.

Henry sentou-se furiosamente no sofá aveludado e pegou bruscamente a sua pasta que estava jogada ao chão. De lá, retirou três exames de três clínicas diferentes. Em silêncio, ergueu um exame por vez para que Anne analisasse sem tocar, um por um. Era nada mais, nada menos, que três exames de DNA diferentes a respeito de Thomas, e todos os três acusava que ele não era o pai genuíno dele. Anne ficou parada, perplexa. Não estava perplexa com resultado, ela sabia que Thomas era filho de um deus grego chamado Deimos. Mas sim em como ele teve coragem de realizar um exame desse porte sem ao menos consultá-la.

Eu tentei acreditar, tentei mesmo. — Henry falou, desta vez com um tom mais baixo e moderado. Guardou os exames novamente na pasta e a fechou com cuidado. Segurou firmemente em sua alça e levantou-se. — A gente se fala amanhã, não dormirei aqui hoje. — Falou curto e grosso, saindo da sala e levando consigo o provável fim de um casamento de 17 anos e um novo início de vida de um adolescente. Adolescente esse que escutou toda a discussão quieto, no cômodo ao lado que era o seu quarto.

As lágrimas começaram a rolar pelas bochechas rosadas de Anne. Seu mundo estava totalmente acabado, seu marido se fora, e talvez, do jeito que seu filho estava se comportando nesses dias, o mesmo também iria embora depois a conversa que irão ter. Com as mãos trêmulas, Anne girou lentamente a maçaneta da porta do quarto de Thomas, e abriu-a no mesmo ritmo.

Ele não é mesmo meu pai, não é?! — Thomas perguntou quando escutou a porta sendo aberta. A pergunta não foi pronunciada como tal, afinal o mesmo já sabia a resposta.

Ele estava sentado na cama, virado para a parede, de modo que ficasse de costas para quem entrasse no quarto pela porta. O lugar estava em silêncio depois da pergunta dura do jovem, e o que se ouvia era apenas a respiração pesada de Anne. Ela caminhou em silêncio e com passos lentos até a cama, onde sentou-se cuidadosamente. Olhou ao redor, nunca prestara atenção em como era o quarto do seu próprio filho. As paredes eram cobertas por alguns pôsteres de mulheres semi-nuas, outras totalmente despidas, imagens de times carregando taças adquiridas através de campeonatos famosos e também havia alguns cartazes talvez roubados de bandas, daqueles que você encontra colado em alguma parede anunciando que tal banda vai tocar a tal horas e a tal lugar. Anne torceu o nariz. "Cheira a cigarro e a esperma", pensou consigo mesma, mas não esboçou nenhuma reação que ressaltasse isso.

Eu fiz uma pergunta. — Falou rígido, sem encarar a mãe.

Não, querido. — Ela respondeu, de cabeça baixa.

Bom, eu não gostava mesmo daquele filho da puta... — Resmungou baixo, e logo Anne levantou o olhar para encará-lo com ar de repreensão com o palavreado.

Não fale assim do Henry, ele lhe criou!

Silêncio.

Thomas moveu o rosto lentamente na direção da mãe se eu olhar encontrou-se com o dela. Instantaneamente uma onda de pânico invadiu o interior da mulher, que apesar de saber que aquilo não lhe causaria mal, ficara apavorada.

Conte-me quem é meu pai. — Exigiu, com seu olhar agressivo e ameaçador se encontrando na imensidão verde-esmeralda da mãe. Ela parecia que iria desabar a qualquer momento, seu olhar clamava por socorro.

Você sabe sobre a mitologia grega, certo? — Perguntou meio receosa, porém não esperou resposta. — Eu namorava o Henry, então ele havia terminado comigo por que eu não... Você sabe... — Anne fez uma pausa, um pouco constrangida com o que iria dizer. — Porque eu não queria transar com ele. Quando ele terminou comigo, eu fiquei abalada, chocada e com raiva de como ele pode ter feito isso comigo, então, eu decidi me vingar. Saí de casa com a roupa mais vulgar que tinha, e vi um homem em um beco escuro que cortava uma das ruas do centro comercial de Nova York, não tinha ninguém por perto, apenas ele, tragando um cigarro, encostado em uma parede. Na hora, eu entrei em pânico quando ele me olhou, a ideia que dar para um estranho parecia absurda, e eu quis logo voltar para casa, porém ele sorriu para mim, e a onda de pânico foi embora. E quando eu me aproximei dele, já foi aos beijos, e você sabe...

Sim, sei. — Thomas cortou o discurso da sua mãe. — Você foi nele e deu para ele como uma putinha, uma cadelinha no cio. — Falou com tom de desprezo.

Uma lágrima rolou novamente pela bochecha já encharcada de sua mãe, Thomas sentiu remorso pelo que fez, mas não esboçou nada que sugerisse isso.

Continuando... — Voltou a falar, com a voz fraca. — Eu só tive contato com ele naquela noite. No dia seguinte, Henry foi na minha casa com um buquê enorme de flores, e disse que queria voltar para mim, que me amava o bastante para continuar virgem comigo. E eu na hora aceitei, emocionada. Como recompensa pela prova de amor, eu o levei até meu quarto e...

Você trepou com ele. — Cortou mais uma vez.

Bem, sim... Mas as chances de que o esperma complete seu caminho não são muito altas, então, o esperma que "ganhou" a corrida não havia sido de Henry, e sim do estranho. Mas eu não soube disso na época, pois eu fiz sexo com o Henry a praticamente algumas horas depois de ter perdido a virgindade. Um tempo depois de ter você, mais ou menos sete anos, eu voltei àquele beco, na mesma hora. E lá estava ele, com as mesmas roupas, tragando o mesmo cigarro. Nós conversamos um pouco, e ele me revelou quem era. Na hora eu ri e falei que ele era muito brincalhão, apesar de estar um pouco assustada, pois ele poderia ser louco. Voltei para casa, e considerei a probabilidade dele ser seu pai. Deimos, deus grego do pânico, irmão de Phobos, filho de Ares. Assisti ao seu parto no video que sua tia gravou, e percebi que quando você nasceu, todos ficaram em estado de pânico, e logo após, uma mancha preta em formato de abutre pairou em sua cabeça. Não só Deimos o havia reclamado como filho, mas Ares também o reconhecera como neto.

Thomas ficou pensativo, sua mente estava com dificuldades de processar tudo aquilo. A história toda fazia sentido, então isso fazia dele ser um semideus. Deimos é um deus meio que negativo na mitologia, e a personalidade de Thomas também começou a ficar negativada com o passar do tempo. Então, o motivo de umas pessoas terem medo dele sem nenhuma causa aparente pareceu ser revelado, era seu DNA surtindo efeito.

Eu... Sou um semideus... — Sussurrou em tom baixo para que apenas ele pudesse ouvir. — Então... Se deuses gregos existem, e eu sou filho de um próprio, então... Os monstros da mitologia também existem? — Desta vez falou em tom audível para sua mãe escutar e lhe responder, porém quando ela mexeu a boca para falar algo, um barulho de algo pesado quebrando a porta da sala ecoou pela casa, grunhidos sobre-humanos foram escutados à metros de distância.

Considerações:


Thomas H. Howard
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Matthew B. Skyller Ter 18 Nov 2014, 16:47



Reclamação


Do What Has To Be Done

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Ares, pois pretendo melhorar minhas narrações de combate corpo a corpo, e é claro que a melhor opção neste caso seria um filho de Ares. Apenas isso, nenhum outro motivo em especial.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características Físicas:

Para um garoto de 16 anos, Matthew possui uma habilidade física muito superior se comparado aos outros garotos de sua idade. Por mais que aparentemente ele não pareça tão forte, quando tem que entrar em ação por qualquer motivo, ficam evidentes as habilidades do garoto.
Seus olhos são peculiares, tendo o olho direito a aparência de um olho esverdeado normal como qualquer outro, enquanto o direito possui um tom levemente mais fraco deixando-o levemente azulado com “respingos” alaranjados saindo do centro da pupíla; sua pele branca faz contraste com seus cabelos que são a transição entre preto e marrom.
Sua altura de aproximadamente 1,74, assim como as demais características, não são nada incomum para sua idade. Desta forma, ele parece um adocelente perfeitamente comum... até que o vejam em ação.

Características Psicológicas:

Por mais que Matthew não seja um garoto genial, sempre tentou se manter com uma média boa e se esforçar no colégio, mesmo tendo certas dificuldades para ler. Não é do tipo de pessoa briguenta, mas também não é do tipo que aceita insultos ou ameaças sem fazer nada. Sempre se manifesta em uma briga quando acha necessário, e geralmente quem o enfrenta se arrepende muito de tê-lo feito.
Sempre foi muito extrovertido e uma de suas características mais marcantes é a lealdade, por mais que mostre esta qualidade apenas para algumas poucas pessoas importantes em sua vida.
Por mais que não tenha vergonha de falar ou agir em público, fazer amizades nunca foi muito seu forte. Tem um bom relacionamento com muitas das pessoas com quem precisa conviver diariamente, mas mesmo assim não consegue confiar ou até mesmo gostar de muitas pessoas a ponto de considerá-las suas amigas.


- História do Personagem

Ninguém ousava falar uma única palavra. Todos os convidados da festa de natal alternavam os olhares entre Matthew e a pilha de pó que se formara no lugar onde a estranha criatura estava. Tanto os familiares quanto o garoto estavam em choque com a cena. Tudo havia se tornado um grande caos de uma hora pra outra e apenas acabara com duas mortes no local. O som do ventilador de teto girando sem parar era a única coisa que podia ser ouvida naquele momento, e ninguém parecia querer dizer a primeira frase.

Após quase um minuto inteiro de silêncio quase absoluto, finalmente Lydia, mãe de Matthew, se manifestou. Estava horrorizada com a cena, tanto quanto os outros familiares no local e sua expressão deixava isso evidente. Ela saiu de trás da mesa de jantar derrubada e ainda trêmula caminhou em direção ao filho que se encontrava ajoelhado no chão. Por mais alguns segundos permaneceu quieta com a mão sobre o ombro do garoto que encarava o chão fixamente tão trêmulo quanto os outros.
– Acho que temos que conversar, Matt... – Falou a mulher quebrando de vez o silêncio do lugar.
Matthew de inicio não se moveu, mas então com o tempo, levantou o olhar para a mãe. Seus olhos praticamente pediam socorro para a mulher que agora mantinha uma expressão séria no rosto.
– Eu disse que temos que conversar. Agora. – Falou com frieza mais uma vez, ajudando o garoto a se levantar.

Ambos começaram a caminhar em direção à porta da casa. Matthew apoiava-se nos ombros da mãe e mancava um pouco por causa dos ferimentos que havia sofrido durante a batalha. Quando finalmente chegaram em frente à porta, uma voz estridente gritou por trás deles:
– ALGUÉM CHAME A POLÍCIA! ISSO NÃO PODE FICAR ASSIM! ELE TEM QUE SER DETIDO!
– O assassino está morto, Evelyn. Um de meus filhos também está morto, não há quem capturar.  – Lydia retrucou sem nem mesmo olhar para trás.
Evelyn era a irmã da mãe de Lydia. Muitos na familia a taxavam como louco, mas naquela situação, todos no local se sentiram tentados a fazer o que ela dizia. Alguns chegaram a recobrar a conciência e tatear os bolsos em busca de seus celulares.
– ME REFIRO A ESTE PROJETO DE MERDA QUE VOCÊ CHAMA DE FILHO!

Matthew cerrou ou punhos e respirou fundo. Não estava ligando pra mais nada do que aquelas pessoas pudessem achar dele, afinal, a situação não podia ser pior. Sua mãe abriu a boca para argumentar algo, mas foi cortada pela doida mais uma vez.
– AGORA ENTENDO PORQUE O PAI DELE LARGOU VOCÊS DOIS! SÃO MONSTROS! E MAIS...
– CALADA VELHA IDIOTA! – Matthew interrompeu. Lágrimas fugiam dos olhos de sua mãe e ele não suportava vê-la chorar. Ele próprio estava em choque, mas agora começava a se segurar para não deixar nenhuma lágrima aparente. A morte de seu irmão começava a consumi-lo por dentro, mas não queria mostrar fraqueza em uma situação como aquela. – ENTENDA QUE TODOS AQUI ACHAM QUE VOCÊ É LOUCA POR UM MOTIVO, E ELE ESTA MAIS DO QUE EVIDENTE AGORA! – Neste ponto, Lydia começava a empurrar o filho em direção à porta já aberta. Ainda mantinha olhos fechados. – VOCÊ QUE DEVERIA TER MORRIDO NO LUGAR DELE SUA VADIA OBESA!

O insulto pareceu chocar a todos mais uma vez. Lydia terminou de empurrar o garoto para fora e bateu a porta atrás deles antes que ele pudesse falar mais alguma coisa. Após uma pequena pausa olhando para a porta seguida de um suspiro, os olhos da mulher se voltaram para o filho e em seguida voltaram-se imediatamente para o chão.
– Eu sempre soube que esse dia chegaria... mas esta foi uma péssima hora pra todos estes acontecimentos. – Comentou demonstrando extrema tristeza e preocupação em suas feições, neste momento levou a mão direita até a testa a fim de limpar algumas gotas de suor frio que se formavam ali.
– Então você tem uma explicação para tudo isso que está acontecendo...? – Matthew perguntou incrédulo. Ainda tinha o sangue de seu irmão nas mãos. Tentara salvá-lo, mas não havia conseguido. Agora iria se culpar por um bom tempo por tudo aquilo que havia acontecido.
– Longa história. – Respondeu decidida a mudar de assunto. – Melhor sairmos de perto desta casa antes que realmente chamem a polícia. O que vimos não foi nada bom, foi diferente aos seus olhos, tenho certeza. Mas seu irmão... – Soluçou. –  Seu ir-irmão... ele era muito pequeno. Espero que seja lá o que tenha atacado vocês não fosse muito assustador. Assim posso pensar que ele não teve... não teve um susto muito grande antes dos acontecimentos.

Matthew fitou a mulher por um bom tempo com uma expressão sombria. Não acreditava que uma mulher-cobra fosse uma boa última imagem, mas pouparia os detalhes para não piorar a experiência para sua mãe. Ainda não entendia como ou por que ela não havia visto o mesmo que ele, mas aquela era apenas uma das mil perguntas que invadiam sua mente sem parar. Não entendia nem mesmo como sua mãe pudera ter dois filhos com o mesmo homem sabendo que ele havia fugido deixando os dois para trás. Tal homem não havia nem mesmo se importado em conhecer seu primeiro filho antes de fazer um segundo e sumir novamente. Pensar nisso fez o sangue ferver dentro do garoto mais uma vez. Ele podia sentir sua orelha quente e imaginava ser o suficiente para fritar alguma coisa nelas.
– Será que pode me explicar o que está acontecendo? – Perguntou mandando atrás da mãe que caminhava lentamente para longe da casa.

Lydia sacou o celular ignorando o garoto e chamou um taxi pedindo para encontrá-los em uma rua próxima dali, então finalmente virou-se para seu filho com um olhar prestativo. Parecia sentir dó do garoto e aquilo o incomodava muito.
– Bom, acho melhor falar por partes para não chocar você.
– Realmente, acho que depois de um ataque e de ser culpado por assassinar alguma coisa e meu próprio irmão, acho difícil conseguir me chocar. – Concluiu com firmeza.
– Mesmo? Sendo assim... seu pai é Ares, o deus da guerra da antiga mitologia Grega.
Matthew parou por um momento e fitou a mãe que parou em seguida segurando para não rir da cara idiotizada do menino.
– Mas o que...? – Começou a perguntar, cortando a si mesmo para raciocinar todos os fatos daquela noite. – Ta, parabéns, você conseguiu. E ainda não tenho nem como duvidar depois do que vi... para ser sincero isso me ajuda a entender umas coisas, mas por outro lado me sinto mais confuso do que nunca. – Admitiu. – Por que não usamos seu carro mesmo?
– A placa. – Respondeu decidida parando no lugar onde marcara com o taxista. – Te explico tudo no caminho do Acampamento. – Concluiu tirando um papél velho e levemente amaçado do bolso de sua calça. Matthew decidiu apenas esperar pelas respostas desta vez.


.-.-.-.-.-.-.


Após uma pequena viagem até um lugar onde nunca estivera antes, Lydia pediu para que o motorista a esperasse, mas tinha que conversar com o garoto a sós. Ao notar a cena em que eles se encontravam, parados em um caminho em meio a árvores sem mais ninguém por perto, Matthew se lembrou daquelas histórias de famílias que abandonam cachorros. Tudo que podia fazer era acreditar que um Acampamento secreto o esperava em algum lugar por ali. Lydia havia entregado luvas ao filho a fim de que o motorista não percebesse as manchas de sangue em suas mãos.
– Então... o Acampamento ao qual você se referiu fica por aqui? – Perguntou o garoto quebrando o silêncio que havia se formado enquanto se afastavam do taxi. Olhando o ambiente sombrio noturno em que estavam, ele apenas torcia para que ela não estivesse errada.
– Sim, filho... – Disse em resposta entregando o mapa ao garoto. – Seu pai me entregou esse mapa na última visita que fez. Disse que poderia ser importante a qualquer hora, então eu deveria andar sempre com ele.
– Tenho apenas duas perguntas, mãe.
Lydia fitou-o tentando manter a seriedade. Ela sabia que aquilo provavelmente seria o mesmo que perder outro filho  na mesma noite.
– Por que você não me contou toda a verdade antes... antes que isso tudo acontecesse?
Mais uma vez o silêncio tomou conta da situação. Uma lágrima fugiu dos olhos de Lydia, mas o garoto teimava em guardar suas emoções para si.
– Acredite, foi para o seu bem. Detalhes como estes serão explicados no Acampamento.
– Tudo bem... – Assentiu lentamente. Mais mistérios, um atrás do outro. – E... o que acontece com você agora?
Um sorriso de afeto surgiu no rosto da mulher que agora começava a chorar de vez.
– Quem dera eu soubesse...  a menos que seu pai me ajude acho que terei que enfrentar a polícia. Mas eu me viro. Você sabe como Evelyn é louca. Não seria a primeira vez que ela presta queixa na polícia por algo que não existe. – Explicou forçando um sorriso. – Agora vá. Acho que meu trabalho terminou por aqui, querido.

Lydia então abraçou seu filho e voltou lentamente ao taxi, parando apenas para uma última visão de seu filho, que agora tentava decifrar o mapa. Em meio as lágrimas, um sorriso sincero se formou nos olhos da mulher, sabia que talvez não fosse mais o filho, mas sentia que podia confiar nele.

Matthew – Após decifrar o mapa – caminhou por alguns minutos até encontrar a entrada para o que seria seu novo lar. Estava cansado e confuso, mas algo dizia que sua jornada começaria dali.

----------------------------------

Observação:



@ TPO
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Catherine Burkhardt Ter 18 Nov 2014, 17:58









- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Afrodite. A beleza me fascina, o amor me cativa. A sedução por si só é um espetáculo digno de holofotes. Ser filha de Afrodite é uma escolha que parte não só da mente, mas sim de meu coração como uma admiradora do fenômeno que é amar.




- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Assim como grande parte das filhas de Afrodite, alta e esbelta. Tem curtos cabelos loiros um pouco maiores que a altura do queixo, feições gentis e doces. A cor dos olhos é variável, mas parece manter uma constante entre tons verdes e castanhos claros. A boca é carnuda e rosada, passando grande parte do tempo com um leve sorriso de canto. Tem uma pequena cicatriz na sobrancelha esquerda, que a olhos desatentos não é visível. Quase nunca usa maquiagem, pois prefere a beleza natural a forçada.


A primeira vista é dada como inocente e ingênua, porém apenas os mais próximos a ela sabem que ela já viu e sentiu a crueldade da natureza humana. É, na maior parte das vezes, pacífica preferindo um bom diálogo à violência. Mas se provocada, mostra que não é tão frágil e delicada como aparenta. Inteligente e quieta é do tipo que analisa antes de agir. Por trás do sorriso, esconde uma tristeza que os anos lhe ensinaram a mascarar. Acima de tudo, tenha manter a confiança em si mesma, sendo segura de suas vontades e sendo ousada para consegui-las. É assumidamente bissexual, pois acha que o amor não tem barreira de sexo ou idade, e mesmo sob comentários ou brincadeiras não se deixa abater por isso.




- História do Personagem

Comum. Essa é uma ótima palavra para descrever a vida que Emma leva. Pelo menos a superfície dela. Mora com a madrasta e uma “irmã” mais velha no centro de Boston e estuda dança em uma renomada escola que conseguiu vaga a partir de uma bolsa de estudos. Desde criança, vivia apenas com o pai, David Mills. Segundo ele, sua mãe morreu no parto e ele a criou sozinho até que ela completasse 6 anos. E foi nessa idade que sua vida se transformou.

Claire Hodgins era uma excêntrica mãe solteira que se apaixonou pelo advogado quando ele fora contratado para redigir os papeis do divórcio dela. Levava um estilo de vida conturbado, em meio a bebidas e até mesmo no uso de entorpecentes, mas de uma maneira desconhecida seu passado turbulento foi bem escondido do novo pretendente. David se apaixonou pela beleza dela, casou-se e assumiu a responsabilidade de cuidar da jovem Lisa, filha adolescente e mimada da mulher.

Os primeiros anos foram maravilhosos. Claire tratava Emma como sua própria filha e a relação familiar entre eles iam às mil maravilhas. Exceto, é claro, pela difícil aceitação de Lisa que agora ela não era mais a estrela da casa. As atenções eram divididas com a bela Mills. O “incidente” ocorreu no natal de 2005, quando Claire passou da linha da bebida e em um ataque de ciúmes pela tão elogiada beleza de Emma, a agrediu. Até hoje ela carrega na sobrancelha a marca do anel causada pelo tapa que recebeu. David, que estava no trabalho no dia do acontecido, soube da distorcida versão onde a pequena caíra e machucou a cabeça. Desde aquele dia, todas as vezes que ficava sozinha com a madrasta era abusada psicológica e fisicamente. Lisa, que a essa altura já se aproximava da maior idade era indiferente a tudo o que a mãe fazia. Quando David descobriu a verdade embriagada da esposa, as brigas eram constantes e o horário de trabalho dobrado. Certa vez perguntara ao pai o por quê dele aturar tudo aquilo. A resposta, Emma jamais esqueceria: “Esse é o amor a que tenho direito. Nada que eu faça mudará isso.”

Por longos 6 anos aguentou calada tudo aquilo. Os abusos antes resumidos a violência passaram a ser sexuais. À noite, chorava e implorava que alguém a tirasse dali. Sonhava em como seria se sua mãe estivesse viva. E fugia de sua realidade com a dança. Três anos antes, o pai havia morrido em um grave acidente de carro e Claire, que dirigia embriagada, teve a boca levemente deformada. Isso só agravou ainda mais o ódio que ela nutria pela beleza natural da enteada. Enquanto na vida social ela era respeitada, alguns diriam que até invejada, mesmo não fazendo parte dos grupos das mimadas patricinhas da escola em casa era como um animal encurralado por uma fera.

A verdade sobre a descendência de Emma veio no seu aniversário de 18 anos. Desde que era criança, sonhava com uma mulher. Ela era sempre loira, olhos misteriosos que mudavam constantemente de cor, e uma beleza indescritível. Em seus sonhos, elas e a loira apenas conversavam em um campo verde sob o por do sol. Era isso que fazia algumas de suas piores noites serem tranquilas. Aquela mulher desconhecida velava seu sono. No dia de seu aniversário, porém, o sonho mudou. A loira se apresentou como Afrodite, deusa grega do amor, e revelou ser sua mãe. Ela lhe contou sobre um acampamento especial onde os semideuses, como eram chamados os filhos dos deuses com os humanos, poderiam viver em paz. “Eu vejo sua dor, minha criança. Eu a sinto. E lhe ofereço um escape.” As palavras da mulher lhe atormentaram por dias. Foi um sonho, repetia a si mesma assustada, não é real. Mas uma parte de sua alma lhe dizia que era real. Aquele sonho não foi como nenhum outro que ela já tivera. Era como se ela estivesse lá. Ela sentira o toque da mulher contra sua face. De alguma forma, sentia que aquilo era verdade.

Dizem que todos têm um limite. E foi após mais uma tapa da madrasta que ela alcançou o seu. Mesmo que tudo não passasse de devaneios, mesmo que fosse apenas seu inconsciente lhe mandando sair daquela vida de maus tratos, ela fez suas malas e foi embora. Em sua mente, podia ver a bela loira sorrindo para ela satisfeita, como se aquela fosse a decisão correta a ser tomada. Arriscar-se. Desde aquele dia tomou aquela palavra como seu lema. Viveria o risco de tudo dar errado apenas pela mínima chance de sucesso.





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ignactius Bajer Qua 19 Nov 2014, 16:21



Caso 1: Ig. O menino que percebia demais.



1 - magician

O nome era Ignactius. Era um daqueles jovens meninos que não parecia sofrer algo muito ruim em casa. Somente parecia, porque a realidade é diferente. O livro no qual tiraram seu nome, assim que nasceu, falava de um homem que não tinha matado a mulher, mas que começou a se transformar no capeta, ou seja, desde o nascimento o loiro era indesejado. Foi deixado, aos dois anos, em um orfanato qualquer e lá viveu até os 12 anos.

Você até poderia pensar que ele estava em boas mãos, mas o fato de lhe baterem constantemente para tentar corrigir a doença que começou a manifestar - uma tal de TDAH - e o mandarem para a sala negra toda vez que o pároco-mor o desejava, contrariam o seu pensamento, leitor. Além disso tudo, as freiras não sabiam lidar com o fato de que Ig não conseguia ler em inglês, mas conseguia desvendar as palavras dos antigos livros - aqueles escritos em grego - sem precisar se esforçar muito para isso.

Por isso tudo, o loiro decidiu fugir. Diversas vezes tentou sair daquele orfanato, mas sempre um dos padres o pegava no ato. Como protesto, deixou vagarosamente de falar o inglês, somente se expressando em grego. Foi aos poucos que o garoto conseguiu descobrir o que poderia fazer facilmente. O quão rápido e discreto poderia ser e quão facilmente poderia despistar a atenção das pessoas para as coisas que elas realmente devem prestar atenção.

E tudo isso começou com a visita de um mágico ao orfanato.

[...]

- ...E eu acredito que você tenha escolhido um ás de ouros, não é?

As freiras e as crianças ficaram completamente impressionadas quando o mágico acertou a carta que o padre tinha escolhido. Até mesmo o jovem homem também estava surpreso, principalmente pelo fato daquele cara ser um cego. Ig era o único dos surpresos que tinha interesse em saber qual era o truque que o mais velho tinha feito para conseguir adivinhar a carta. Afinal, não existia magia naquela atividade, pelo que conseguiu pesquisar. O que existia era a manipulação da atenção das pessoas. E o loiro queria saber onde é que ela estava.

Então, ao fim do show, o garoto esperou a maioria das freiras saírem - somente ficando uma ali - para chegar perto do mágico. Ao notar a aproximação do menino magricela pelos seus passos, o homem sorriu e se ajoelhou, ficando na altura de Ig. Assim que ele se aproximou o suficiente para que os outros não ouvissem o que iria perguntar, o loiro falou:

- Moço, como é que se consegue desviar a atenção das pessoas? - assim que o mais velho estreitou os olhos, embora esses não funcionassem, Ig continuou: - Eu sei que você só não deixa as pessoas notarem o que elas deveriam notar. Gostaria de saber como se faz isso. Poderia me ensinar?

Depois de muito pensar, o mágico retirou de seus bolsos um baralho de cartas e o entregou para a criança, dizendo:

- Você não vai contar para ninguém do truque, certo? - o menino murmurou a promessa de não contar e ele continuou - É o seguinte, na hora de embaralhar as cartas, quando foi a minha vez de fazer isso, eu induzi a pessoa a escolher uma carta que eu já tinha visto logo antes da mágica. - ele mostrou o modo de embaralhar, deixando a mesma carta no fundo deste e mostrou o fundo para Ig. - Vê? Eu não posso, mas você pode, não é?

Ig envolveu os dedos no baralho que o mágico tinha lhe dado e mexeu nas cartas com uma facilidade inata.

- Sim! - exclamou.

O mágico sorriu e o entregou um pequeno manual de mágicas para fazer com um baralho. Ig agarrou as cartas e o manual com força, sorrindo para o mais velho, embora ele não pudesse ver. Depois disso, o menino correu em direção a freira, sendo guiado para o dormitório que dividia com outras duas crianças, enquanto o mágico terminava de arrumar suas coisas e, assim que saiu do orfanato, voou com calçados com asas para longe dali.

Depois de duas semanas, Ig já sabia fazer todas as mágicas do pequeno manual.

[...]

Quando fugiu do orfanato, depois de aprender a utilizar mais do que só desvio de atenção e rapidez, o garoto se viu em uma situação pior do que a que já estava. Tendo de fugir de vendedoras com dentes afiados, cachorros que eram maiores que um carro e executivas com caudas de cobras, Ig quase morreu muitas vezes e, para sobreviver, começou a ir em lugares cheios de pessoas desprezíveis quando viu que isso era bastante útil para não atrair aquelas criaturas esquisitas. Teve de trabalhar ilegalmente como lavador de pratos e fazer uns bicos de mágica para manter um quartinho em um prédio que não tinha mais do que três andares.

Foi em uma noite de Halloween, quando a névoa já não era tão densa para criaturas, o loiro se encontrou com outro loiro, este último armado de uma espada na bainha e um escudo nas costas. Ig, ao se aproximar cautelosamente, viu o estranho remexer em um dos quartos de um dos bêbados do prédio que morava. Ao olhar ao redor e encontrar somente um cabo de vassoura para usar como arma, o jovem mágico de 15 anos pegou o objeto e andou a passos lerdos o suficiente para tentar não chamar a atenção. Ao erguer o bastão para bater no outro, ouviu:

- Você deveria ser mais cauteloso, mortal.

Só teve tempo de estranhar o novo apelido, antes do estranho girar rapidamente e imobilizá-lo, colocando a espada muito próxima ao seu pescoço. Engoliu em seco, quase sentindo a superfície áspera e cortante da lâmina deslizar por sua pele.

- Você sabe que invadir propriedade privada é crime, moço? E que ameaçar outra pessoa de morte também é crime? - ousou falar. - Na certa, você pode pegar uns cinco anos ou mais.

Foi solto pelo estranho e pôde massagear o pescoço. Virou-se e viu o jovem voltar a sua busca por alguma coisa que ele não sabia. Ao lembrar-se das palavras do manual - "Se você observar bem, pode encontrar respostas para tudo" -, Ig voltou os olhos para cada canto do lugar e analisou as palavras do estranho. Então, sem descobrir nada interessante além do fato de que o bêbado era tarado por hentai com tentáculos, o que era esquisito, ele resolveu jogar uma pergunta:

- Por que mortal? - logo atraiu a atenção da figura a sua frente. - Eu, por acaso, poderia ser imortal, como no filme do Highlander?

Viu o outro revirar os olhos e esperou. Ele iria contar o porque logo. Só bastava que o silêncio o incomodasse, o que era algo bem fácil de acontecer. Enquanto esperava, foi observando os posteres de bandas de rock que o cara que morava ali tinha pregado na parede. Algumas o jovem já ouvira, como Foo Fighters, Guns 'n Roses e AC/DC, outras nem tanto.

- Mortal porque você não é um semideus, nem um deus. - ai estava a reação que Ig queria. - Mas isso não importa.

- E pra que a espada e o escudo?

O estranho parou de procurar o que procurava e virou-se lentamente para Ig, que estava com uma cara indagativa. O mágico viu o outro ficar surpreso e estático por algum tempo e estranhou. Ué, o que tinha o surpreendido tanto para deixá-lo daquela forma? Será que foi sua pergunta? Assim que o cara esquisito saiu do estado que estava, Ig falou:

- O que foi?

- Você... - começou o outro loiro. - Você também vê criaturas diferentes de humanos?

- Tipo?

- Mulheres com cauda de cobra, cachorros gigantes, mulheres que possuem asas...

- Bem, sim para os dois primeiros. Ainda não vi mulheres que possuem asas. E eles costumam querer me matar, sendo que eu não fiz nada.

O estranho se aproximou rápido e puxou seu braço com força.

- Ei! - reclamou Ig.

- Era você que eu estava procurando. Não tenho tempo para explicações agora, mas sou James. Agora vamos sair daqui.

- Sair? Mas por quê?

Passos pesados foram ouvidos pelos dois. Sem reação, os humanos encararam uma criatura de quase dois metros de altura e um corpo grotesco. Um lestrigão morava naquele apartamento e, pela reação dele ao ver os loiros, não gostou muito da presença deles ali. Um "rugido" foi ouvido pelos jovens, que saíram do estado estático e começaram a se afastar do grandalhão aos poucos. Enquanto James tentava enrolar o lestrigão, Ig resolveu testar a atenção dele. Assim sendo, entrou na frente de James, que ficou sem entender, e puxou seu velho baralho de cartas.

- Topa uma pequena mágica antes de nos matar?

Como o lestrigão não era tão inteligente, ele aceitou a proposta do semideus e o observou embaralhar as cartas que ele tinha na mão. James, percebendo a deixa, saiu de fininho para abrir uma rota de fuga assim que o truque acabasse. Ig, ao terminar de embaralhar, estendeu o baralho com as cartas para a criatura grotesca e falou:

- Escolha uma carta deste baralho. Aposto que eu adivinho qual carta é.

E se virou, esperando algum tempo para que o monstro escolhesse a carta. Assim que ouviu um grunhido do lestrigão, o jovem pegou o resto do baralho e embaralhou novamente. Com uma olhada rápida enquanto embaralhava, notou que um dos três de copas estava sumido. Assim que terminou de embaralhar, colocou o baralho no bolso, para mostrar que não iria roubar, e falou:

- Três de copas, não é?

Assim que viu a cara de surpresa do monstro, obviamente pelo fato do humano ter acertado qual é a carta que segurava, Ig pegou de forma rápida a carta das mãos deste, colocando dentro do bolso da calça, e correu, saindo pela janela aberta que James deixara. Como estavam no primeiro andar, cair no muro da casa ao lado não foi tão difícil, assim como descer deste mesmo muro. Ao ouvir novamente o "rugido" de raiva do lestrigão, acelerou as passadas, correndo para longe do prédio que morava. Pelo visto, depois teria que voltar para pegar suas coisas.

Foi puxado de uma vez para o lado por James e continuou a correr, só que dessa vez atravessando o beco para uma rua paralela. O outro o acompanhava nessa corrida e, dessa forma, conseguiram despistar o lestrigão. Ao se esconderem em outro beco, Ig estranhou uma luz cinza, enquanto James somente olhou com surpresa e, logo após, aliviado.

- Então minhas suspeitas estavam corretas.

- Ahn?

- Eu sou James, filho de Athena. Você é filho do deus do improviso, dos mercadores, dos ladrões e de quase todo mundo que não tem patrono. Lorde Hermes.

- E o que isso tem a ver?

- Significa que você é um semideus, como eu. E explica todos os ataques de monstros que você sofreu, além do fato da tal dislexia e TDAH.

Com um "ah" profundo, Ig foi puxado por James para fora do beco.

Perguntas extras:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Trevor Mills Qua 19 Nov 2014, 18:41





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ficha de reclamção




FICHA COMPLETA
Nome: Trevor Mills
Idade: 17 anos
Deusa Escolhida: Hécate
Porque quer ser reclamado por essa Deusa: A magia está presente em todo o universo, definindo as infinitas possibilidades do destino incerto do mundo misterioso em que vivemos. Hécate conhece esses segredos, domina a misteriosa arte sombria da magia em todos os seus caminhos e nos mostra que o verdadeiro poder é ver além do superficial, conhecer cada caminho e possibilitar o impossível. Com seus filhos não seria diferente, um filho de Hécate carrega em seu sangue e alma os segredos da magia, indo além do que qualquer outro poderia.
Características Físicas: Trevor é um jovem alto e magro, porém com musculatura bem definida devido ao trabalho manual que sempre fora forçado a realizar. Possui algumas tatuagens pelo corpo, como tribais nos braços e um pentagrama em suas costas. Seus olhos costumam mudar do mais escuro tom de preto para o mais claro prateado e o mais intenso azul dependendo de seu humor. Seus cabelos negros são ondulados e rebeldes, mas mantém as laterais raspadas. Trevor sempre carrega diversos acessórios vaidosos como anéis, pulseiras e colares (principalmente um com pingente de lua). Sua expressão séria torna-se mais sombria com os lábios finos e secos que não mostram muita emoção e as olheiras sombrias e profundas que se destacam no tom pálido de seu rosto.
Características Psicológicas: Frio, calculista e antissocial, Trevor tem sua capacidade de ignorar escrúpulos para conseguir o que quer como única característica realmente visível e previsível. Seus sentimentos e intenções ficam claros para outras pessoas apenas até onde o semideus julgar vantajoso para alcançar seus objetivos pessoais que, normalmente, envolvem aumentar suas capacidades mágicas. Porém, sua ganância não o torna realmente cruel ou injusto. Muito adepto a acordos, costuma oferecer algo que esteja a seu alcance em troca daquilo que outros podem lhe proporcionar. Sendo assim, diferente da maioria dos semideuses que se preocupa em encontrar boas pessoas para tornarem-se amigas e usar suas habilidades para ajudá-los, Trevor prefere encontrar pessoas úteis para tornarem-se negociantes e usar suas habilidades para negociar. É difícil até para ele próprio compreender se sua frieza veio das pessoas ruins que sempre o cercaram ou simplesmente dos poderes que tanto anseia.
História:
Desde o início de sua vida, Trevor viveu nas sombras, imaginava se tinha esse nome por causa de sua vida ou se vivia dessa maneira por causa do nome. Viveu desde o início de sua vida num orfanato religioso em Boston. Nenhuma das freiras do orfanato chegou a revelar a origem de seu nome, sendo que só o que tinha de seus pais biológicos era um cordão com pingente de lua. Mas não devia isso às puras senhoras de cristo, pois por mais que tentassem jogar seu pingente fora, sempre voltava ao pescoço do jovem menino, até desistirem. Porém esse fenômeno fez com que aos olhos fanáticos daquelas mulheres devotadas, Trevor fosse visto como amaldiçoado (às vezes chegava a ser chamado de anticristo).
Os anos se passaram e o garotinho foi crescendo sem nunca ser adotado ou ter permissão para sair do orfanato. Para ele era extremamente irônico ver aquelas pessoas o odiarem, mas mantê-lo sempre por perto. Obviamente ele saía sem permissão, dificilmente dariam falta dele sendo que só jantava quando o refeitório estava vazio. Chegara a fazer uma viagem à cidade vizinha com o dinheiro que conseguira no cofrinho da igreja. Mas na maior parte do tempo em que escapava, estava na biblioteca da cidade (tendo enorme dificuldade para leitura por devido seu déficit de atenção). Seu livro favorito falava sobre mitologia, sobre um mundo mágico de deuses, monstros, heróis e principalmente magia. Era lá que queria estar, onde estivesse a magia e não a realidade entediante e comum das outras pessoas.
Sua vida já não era a melhor de todas, mas a partir dos treze anos, seu caminho acidentado tornou-se uma decida alucinante ladeira abaixo. Tudo começou com as visões, de um dia para o outro enxergava seres estranhos em todo lugar. Aves enormes com cabeça de mulher voando entre os prédios da cidade e se empoleirando nos postes, pessoas robustas de um olho só andando pesadamente à noite pelas ruas, mulheres verdes saindo de dentro de árvores e até um bando de homens com pernas de cavalo e camisas ridículas correndo como uma manada na rodovia principal. Piorava ter a certeza dentro dele de que aquilo tudo era real e que não estava ficando louco, e piorava com a possibilidade de que isso só o fazia parecer mais louco ainda. Mas os seres mitológicos não eram tudo, as sombras pareciam segui-lo nos corredores à noite e ele quase podia afirmar que sussurravam.
Tentou apenas ignorar, mas não foi o bastante. Quanto mais afastava o que via, mais nítida ficava a sua visão. Tornou-se ainda mais recluso, nem mesmo para suas visitas à biblioteca ele era capaz de sair e mesmo que conseguisse, o déficit de atenção ia de mal a pior. Por meses permaneceu assim, até se dar conta do que era óbvio. Nada mudaria se ele não fizesse com que mudasse. Trevor passou a aceitar aquilo, se uma sombra lhe sussurrasse ele escutaria com mais atenção e até responderia. Ao ver monstros pela janela, continuaria observando (com certeza era melhor que o canal religioso exibido na televisão). Os anos se passaram e o jovem acostumou-se à sua realidade. Aos catorze anos, órfãos mal-encarados tentaram roubar-lhe um livro e simplesmente desmaiaram quando uma estranha névoa surgiu em volta deles. A partir dos dezesseis teve a impressão de que, às vezes, não era apenas ignorado, mas tornava-se literalmente invisível aos olhos dos que estavam em volta. Sempre nessas ocasiões, a névoa misteriosa o acompanhava. Enfim alcançou dezessete e a verdadeira mudança ocorreu em sua vida.
Seu aniversário estava a poucos minutos de distância e mais uma vez Trevor se perguntava qual era o objetivo desse maldito dia. Afinal, não tinha família ou amigos para compartilhar os bons momentos da vida (que também não tinha). Muito menos tinha algum talento útil que poderia mostrar-lhe um caminho a seguir. Sentia como se estivesse vivendo apenas por viver, e o que mais desejava naquele momento, se é que poderia ter um presente de aniversário, era escolher as possibilidades de sua vida. Trevor desejava que os caminhos se mostrassem diante dele. Saiu de seu quarto no orfanato, totalmente vazio, ciente de que estaria praticamente invisível para as madres inspetoras.
Mas algo estava errado, as sombras estavam mais densas e o seguiam mais de perto. O chão do corredor estava inundado com névoa. As sombras sussurravam com mais força, mas naquela noite ele não queria levar nada daquilo em consideração. Até que, em passos largos, no auge de seu nervosismo, deparou-se com três portas entreabertas no final do corredor. Uma voz feminina, atraente e ao mesmo tempo familiar, falou com ele ressoando das três portas ao mesmo tempo:
– Há muitos caminhos a seguir, e cada um deles exibindo novas possibilidades. Mas para isso deve haver uma escolha – Aquela voz misteriosa e sombria impediu Trevor de ter qualquer reação.
A porta da esquerda se abriu, revelando a imagem de um homem elegante e charmoso usando terno totalmente negro e anéis em todos os dedos. Seu sorriso galante e olhar que carregava segredos se dirigiam para uma plateia. A voz voltou, dessa vez vindo apenas da porta aberta:
– A porta para o passado. Thomas Mills, vidente internacionalmente famoso. Pai de Trevor Mills. – Trevor sentiu como se sua pele estivesse congelando e sua espinha sendo eletrocutada. Aquele era seu pai, sua origem, uma das pessoas que o trouxe ao mundo estava por aí e Trevor finalmente poderia descobrir a verdade. Antes de pensar ainda mais, a porta da direita se abriu.
– A porta para o presente. – Disse a voz feminina, vindo agora da segunda porta aberta que exibia a entrada do orfanato. – Orfanato Santa Dolores. Local seguro para mortais. – Trevor olhou com desprezo para aquela imagem, mas pôde entender a oferta. Se escolhesse aquele caminho, continuaria em sua zona de conforto, onde não se sentia ameaçado e seguiria uma vida fácil, porém monótona. Finalmente a porta do meio se abriu:
– A porta para o futuro. Acampamento meio-sangue, lar dos semideuses. – Os olhos de Trevor brilharam ao ver jovens de armadura treinando com espadas reluzentes, pégasos voando no céu e um centauro ensinando arquearia a adolescentes.
Olhou para a porta do passado e viu que poderia descobrir de onde veio, qual era sua história, conhecer o homem incrível que seu pai aparentava ser. Olhou para a porta do presente e viu o lar onde sempre esteve, a vida que sempre teve, a possibilidade segura de permanecer como estava. Olhou para sua frente e viu um mundo inteiro de oportunidades não para saber de um passado que nunca mudaria ou de um presente enfadonho. Queria novas oportunidades, novos caminhos, novos mistérios. Entrou com um passo forte pela porta do meio, ouvindo aquela mesma voz feminina falar atrás dele:
– Boa sorte... Filho. – Trevor pôde apenas olhar de relance para trás, deparando-se com uma bela mulher de pele clara, cabelos loiros, sorriso misterioso e olhar totalmente negro. Mas num piscar de olhos estava diante de uma bela colina na estrada à noite. Ao topo da colina, um pinheiro. Além da colina, uma nova vida.

Trevor Mills
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaska Gti Qui 20 Nov 2014, 20:20

Ficha - Alaska Gti

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Quione. Semideusa. O fato de estar diretamente ligada ao mistério, serenidade e frieza, me faz ser tão próxima a Quione. Gostar muito do clima frio, estar sempre de bem com tudo nesta estação do ano é algo que chama a minha atenção. Ser diretamente focada num objetivo, tratá-lo com seriedade e ter uma visão de tudo no meu canto, é o que me faz ser eu mesma.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Alasca tinha cabelos escuros, onde seus fios ondulados alongavam-se pelas suas costas. A pele branca destacavam seus olhos de um extremo azul. De 1m60cm, a garota tinha um corpo levemente atlético devido a suas longas corridas pelo vilarejo. Os bem desenhados lábios da menina eram outro ponto de destaque em seu físico, que eram de uma cor tão rosada quanto uma maçã. A jovem sempre apresentou feições serenas, deixando sempre um ar de mistério em seus olhares.
A filha de Quione sempre foi uma menina muito gentil, mas, apenas com quem merecia. De uma personalidade muito forte, Alasca tem como meta de vida persistir no que ela quer, isto é, ela nunca desiste fácil das coisas. Tendo uma educação sempre muito correta, a menina sempre recebeu e tratou as pessoas muito bem. O mistério que é sua história sempre foi escondido pela jovem, sendo um fator que ajudou a tornar ela mais e mais fria. Quando faz amizades, a garota demonstra muita fidelidade, parceria e carinho.

- História do Personagem

“Quando a última lágrima cair, para um lugar você deverá partir” Quem diria que essa simples frase definiria todo um futuro breve da vida de Alasca.
Alasca era uma menina de muitas convicções, gostava muito de desvendar mistérios e sempre foi repleta de encrencas e perigos. Viveu seus 16 anos inteiros num vilarejo localizado em Yukon, no Alaska. Seu meio de convivência sempre foi repleto de pessoas boas e humildes; nem mesmo a menina poderia adivinhar o que estava por vir.
– Vovó, cheguei! – falara Alasca em bom tom, fechando a porta que quando aberta arrepiara seus cabelos com um vento gelado.
– Oh, minha querida – uma voz cansada e trêmula respondera – Conseguistes trazer o frango?
– Sim. O senhor Jac estava de bom humor hoje. – respondeu a garota. – Me fez o desconto quase sem pestanejar.
De longe, avistava-se uma pequena idosa, mas de mãos habilidosas, com duas agulhas de tricô e o que parecia ser uma meia de lã turquesa em seu meio. Logo, os olhos da senhora subiram até a figura, que em seu velho e quase inútil óculo, avistaram uma figura tão branca quanto a neve que caía com frequência no telhado de sua casa.
– Se apresse querida. Ouço seu estômago roncar daqui – sorriu Lucy, a idosa.
A menina caminhou até o que parecia ser a cozinha e, dentro de um caldeirão, colocou os pedaços do frango já limpo. Alasca andara até a parede que se encontrava ao lado esquerdo do caldeirão e fitara a enorme coleção de colheres de madeira, verdadeiras antiguidades. Assim que pegou uma das colheres, a garota tratou de mexer o ensopado.
– A neve está passando dos limites. – Alasca disse. – E se aumentar, ninguém sai ou entra pela ponte principal por uns bons meses.
– O quê? – Lucy parara de tricotar. – Eu estou tanto tempo assim aqui dentro? Parece que foi essa semana que fiquei doente... – a idosa parecia estar viajando em seus pensamentos. – Querida, já pensou nas consequências que isso pode causar?
– Eu... Eu pensei sim. Inclusive, estive pensando em outras...
– Meu amor, não tenha medo. – a velhinha dissera.
– Não é isso, é que... Eu já notei. Eu sou a única “criança” deste vilarejo. Por que não nos abrigamo-nos em outros vilarejos? Lá a vida é mais bem garantida. E esse lugar... Eu gosto das pessoas daqui, mas é que tenho visto coisas estranhas acontecerem por aqui...
– Que tipo de coisa estranha, minha filha? – perguntou Lucy, curiosa. –Tens visto sua mãe, não é?
– Vó, a imagem da minha mãe aparece ainda. Só que agora ela diz coisas para mim. Eu acho que devia segui-la. – confessou a menina.
– Então. – levantou a idosa, com dificuldades. – Há muitas coisas que você não sabe do seu futuro e, bem, sinto que é a hora de contar.
Assim, prosseguiu por mais longas horas a conversa entre as duas. Com expressões mais que surpresas da parte de Alasca, tudo fora revelado. Os deuses então existiam. Os estranhos habitantes que volte e meia apareciam na vila, então eram monstros. Todo o mundo da mitologia grega era verdade desde o princípio do mundo. Aquilo era coisa demais para a cabeça de Alasca.
– Eu... Eu... Não sei. Preciso pensar. – dissera a menina, dando às costas a avó.
– Querida, eu entendo que é muita informação, mas é a verdade. – lamentou Lucy. – Perdoe-me por escondê-la tanto tempo de você, era só para te proteger. – disse a velha.
– Vó, você podia ter me contado desde o começo! – gritou Alasca, enquanto um rio de lágrimas parecia descer pelo seu rosto.
– Alasca, você tem que entender...
BBBBBRUUUUUUM!
A porta voara diretamente em direção ao caldeirão, derrubando todo o ensopado. Forças do além ou algo muito agressivo tivera feito aquilo. Para o azar de todo mundo, as duas opções estavam corretas.
Uma figura obscura e alada surgira na entrada. Os olhos vermelhos da criatura fitavam a garota, sem se importar com o qualquer outra presença no local. Descendo um pouco sua face, estavam os dentes pontiagudos que lentamente abriam um sorriso malicioso.
– Alasca Gti, prazer em conhece-la – a voz da aberração dissera, parecendo o corte de uma navalha.
– Como você sabe meu nome? E por que destruíste o pouco que temos?
– Oh... – rira o ser. – Pouco. Pouco é o que me pagam para estar aqui. – falara, com desdenho. – Mas serviço é serviço, não se brinca.
Não demorou pouco até a monstruosidade partir para dentro da casa. Logo, Lucy se atirara a frente de Alasca.
– A deixe em paz, fúria. – dissera Lucy, que há pouco tempo parecia tão indefesa. – Não me obrigue a transforma-la em pó dourado.
– HAHAHAHHAHAHAHAHAH – a risada da fúria ecoara pelo local. – Mortal.
A criatura saltara em direção a Alasca, que a olhava com temor. Neste mesmo instante, Lucy se atirara em frente à fúria. A queda. Enquanto o líquido vermelho escorria do peito da idosa, sua mão se abriu, revelando lá, um medalhão.
– Pise. – sussurrou Lucy.
Foi então que Alasca, sem pensar, pisou no medalhão. Sua última imagem fora: a lágrima que rolou pela bochecha de sua avó, o seu último suspiro. A menina imaginou um lugar, onde todos os seus problemas costumavam ser esquecidos; o lago congelado.
Era tudo uma mentira, então, sua mãe não morrera. Sua mãe. Sua mãe era a deusa da neve e do frio, Quione. E como deuses são imortais, sua mãe estava viva. Sua avó fora morta por uma criatura que nem mesmo ela sabia o que era direito. “Por que a vida era tão injusta?” A menina só conseguia pensar nisso.
Sentada na beira do lago, a garota recebia uma bomba de perguntas a todo instante. “Por que as pessoas sempre escondem as coisas de mim?” Alasca perguntara-se a si mesma, enquanto uma lágrima rolava pela sua bochecha e caía por cima da água congelada do lago.
Uma luz. Uma luz imergiu do centro do lago alguns segundos depois da lágrima cair no mesmo. Era azul, fora a única coisa que Alasca conseguiu pensar.
*
Tudo estava borrado. Conforme piscava, Alasca conseguia distinguir um ser a sua frente. Logo, ele adquira uma barbicha escura. Depois, os olhos e a boca demonstravam um pequeno sorriso. Em seguida, pequenos chifres em sua cabeça pareciam mais visíveis.
– Seja bem vinda ao Acampamento Meio-Sangue.

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Ficha de Reclamação

Mensagem por Tony "Rocket" Rocky Sex 21 Nov 2014, 13:45

Por qual Deus(a) gostaria de reclamado e porque ?
Hefesto, um grande Deus e acho ele legal.

Caracteristicas Fisicas:
12 anos, 1,80 de altura, pesa 40 kg, musculos pouco definidos e aparenta ser gordo.

Caracteristicas Psicologicas:
Despreocupado, bom em consertar coisas, sofria bullyng na escola por que era alto demais em uma tenra idade, superou isso largando a escola que segundo ele só o atrasava em relaçåo a sua profissão.

História:
Tony e Melchior eram muito amigos desde o tempo de creche, a amizade deles se fortaleceu com o tempo, eram "primos".
Os dois visitavam frequentemente a casa da mãe de Tony, Monik Le Germ Rocky ou só Monik, aos 10 anos largaram a escola para cuidgar dela que tinha uma fratura em a perna que era permanante, quando Melchior foi viajar, Tony se viu sozinho cuidando de sua mãe que lhe contava histórias sobre seu pai.
--… Foi assim que papai acertou minha perna.-Dizia Monik.
--Mãe, eu vou fazer 12 anos amanhã, me fala do meu pai.-Perguntou o garoto.
--Você já estudou Mitologia Grega ?-Perguntou a mulher.
--Sim-Disse o rapaz.
--Seu pai é Hefesto.Disse Melchior chegando com suas malas.
Não deu nem tempo de raciocinar, pois a parede desabou em cima deles, Tony protegeu sua mãe dos destroços, e Melchior estava desmaiado.
--Hora do rango, um semi deus e um Sátiro para o almoço.-Disse alguem.
Tony pegou um martelo e o atingiu na cara.
--Morra desgraçado, nossa cade a força ???-Disse o semideus.
O monstro se levantou e disse:
--Meu nome é Rolakasei e eu o matarei-Disse o monstro.
Tony não vacilou e feriu seu monstro no coração com um pedaço de metal.
Acordou Melchior, deixaram ela em uma maca de hospital, e foram para um lugar bem grande.
Melchior tocava flauta, uma flauta de bambu, corria e tocava a flauta. Tony ao mesmo tempo que corria juntava parafusos, pedaços de ferro, de metal, de concreto e até de plástico, ia formando um touro robótico.
--Terminei, venha Melchior, suba aqui, vamos até o meu esconderijo ou vamos para ???-Disse o garoto.
--Long Island, na colina mais alta.-disse o Sátiro nervoso.
Receberam uma surpresa, uma carruagem com dois cavalos voando,não, eram Pégasus.
--O que é aquilo ?-Perguntou Tony.
--Reforços.-Disse Melchior mais calmo.
--Porque estamos fugindo, eu não matei "aquilo" ??? -Perguntou Tony cur ioso.
--Você matou o ciclope, mas os ciclopes sentem o cheiro de sangue de ciclopes da mão de um semideus como você e tambem sentem o cheiro de sátiro quando protegemos voces semideuses.-Explicou Melchior.
Tony entendeu e mandou o touro protege-los, eles entraram na carruagem enquat gospelto o touro os seguia, era pouco tempo até chegarem em Long Island.
--Eu vou pegar voces, meu irmão virou pó e voces tambem !!!-Disse o ciclope.
Faltava apenas 5 minutos de viagem até a colina meio sangue.
--Melchior você não …-Perguntava o semideus que pilotava a carruagem.
Melchior nocauteou Tony e pediu ao meio sangue que pilotava para levar Tony ao acampamento.
Faltava 7 metros até a entrada do acampamento, Melchior pulou da carruagem e foi enfrentar o ciclope. Tony acordou agitado chamando Melchior.
Melchior apareceu sangrando e com o touro.
--Melchior vem pra cá !!!-Disse Tony.
--Atravesse a fronteira, pela nossa amizade, pela sua mãe, vá !-Disse Melchior.
--Mano, ele já tá morrendo, vingue-se do ciclope, mas hoje vamos ao acampamento, ah e meu nome é Yulri Sanchez, vingador de Nêmesis e filho de Hermes.-Disse Yulri.
--Eu vou até o fim por ele, como ele por mim !!!-Disse Tony.
--Quer morrer ? Morra, mas morra vingando ele, ele te protegeu até agora, você não sabe o quanto ele sonhou em ser o herói de um semideus.-Disse Yulri chorando.
--Você disse Nêmesis ? A Deusa da vingança e do equilibrio ?-Perguntou Tony.
--Se deseja vinga-lo junte-se a nós.-Disse Yulri.
--Vou pensar nisso.-Respondeu Tony.
Nesse momento Mellchior morreu e Tony sem olhar para tras entrou no acampamento, renumciando à sua antiga vida.
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