Ficha de Reclamação

Página 18 de 50 Anterior  1 ... 10 ... 17, 18, 19 ... 34 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




Tks Maay from TPO
142-ExStaff
142-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
527

Localização :
Garota, eu vou pra Califórnia. ♪

Ir para o topo Ir para baixo


Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Drian Frey Qui 23 Abr 2015, 23:01


THE LAST FREY
RECLAMAÇÃO — FILHO DE DEIMOS


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?


Deimos. Não é mais por "querer", já que Drian ainda é uma criança - 12 anos -, ele simplesmente é.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Drian é moreno, como todos de sua família, pelo que sabia. Tinha convivido com sua mãe até os seis anos, então não se lembrava muito bem. Seus olhos azuis costumam chamar atenção, mas pelo lado ruim da coisa, já que mesmo com um rosto bonitinho, nem mesmo as cuidadoras do orfanato gostam de encara-ló por muito tempo.
O garoto tem um jeito comum de ser, mesmo que algumas vezes seja um pouso sádico demais.
O garoto adora brincar com aranhas, cobras e animais peculiares demais, mesmo para adultos. Não costuma ser muito social, já que desperta o medo de todas as crianças no orfanato, e por isso não tem muitos amigos... Nenhum, para ser sincero.
Isso pode parecer um problema, para a maioria das pessoas, mas para ele, não. Drian não se importa, e costuma ter uma mentalidade bem avançada para sua idade.
Resumindo; Sádico, anti-social, e todas as outras coisas que um garoto de 12 anos abandonado pode ter...
Drian é como um jovem poderoso, esperando para aprender com quem estiver disposto a ensinar a ele.

- História do Personagem

Era novamente o horário de dormir. Um dos horários preferidos de Drian. O rapaz quase nunca se cansava por completo, diferente dos outros ali.
Todos corriam o dia todo, animados e contentes com seus amigos. Mas ele não... Não tinha amigos, então a maioria das vezes ficava dentro do orfanato conversando com Zina, ou ajudando em alguma tarefa.
No momento de dormir, a maioria dos ali presentes já estavam pegando no sono antes mesmo de chegarem na cama. Mas Drian perdia um bom tempo observando a lua, ou encarando o teto.

Ele dentro do orfanato era tido como amaldiçoado. Ninguém se sentia completamente bem na presença dele. As "tias" tentavam disfarçar isso, mas ele podia perceber o fato de que quanto mais pudessem se afastar, melhor para elas. Acabava assim cooperando, e tornando tudo mais fácil, e somente se afastando de volta, como retribuição.
O garoto estava num dos melhores orfanatos de NY, algo que ele não entendia, afinal, sua mãe tinha morrido, e nunca tinha sequer descoberto sobre seu pai. Quem diabos pagaria para que ele ficasse ali cheio de conforto?
De certa forma, pagavam bem. Drian sabia que já tinha sido chutado dali para se tornar um morador de rua caso não pudesse pagar. Um breve pretexto para se livrar dele. Mas isso não acontecia.

Depois de todos esses pensamentos, ele fechou seus olhos azuis, se entregando ao sono.

O pequeno sentiu algo o cutucar durante a noite, não entendeu muito bem mas sentia seu corpo se balançar, como se estivesse sendo carregado. Com vagareza e lentidão, ele foi abrindo os olhos, sem entender muito bem o cenário, já que ainda era noite.
Quando olhou para cima, Drian viu Julie - uma das tias do orfanato -. A menina que sempre tratou o rapaz bem, agora o carregava para a saída do estabelecimento.
-Julie? - Sua voz era sonolenta e baixa demais, mas ia aos poucos despertando.

Finalmente, ela abriu a porta, e com cuidado, colocou Drian no chão, pousando a mão sobre sua cabeça.
A frente do rapaz, dois sujeitos estavam.
Um usava um sobretudo negro. Seu cinto possuía alguns vidros, mas não conseguiu tirar a atenção especialmente de um grande machado que estava na bainha do cinto. Era negro, e fitas marrons passavam sobre ele, quase como luzes de neon.
Drian sentia algo emanando daquele machado, algo que fazia ele não querer se aproximar do homem. Mas ao mesmo tempo ele parecia tão familiar ao garoto. Parecia família.
A mulher não era menos incrível. Seus cabelos negros era longos, usava roupas negras normais, e tinha alguns braceletes.
Espadas gêmeas esverdeadas estavam em sua cintura. Drian sentia a mesma coisa em relação a ela.
-Julie... Quem são eles? - Não pode evitar estar completamente assustado, e isso só piorou quando uma águia de três metros pousou ao lado do homem. Era negra como a noite, e conseguia engolir o pequeno em uma bicada.
Será que seria vendido como comida de águia?
-Calme, Drian. - Ela afagou os cabelos dele e voltou sua atenção para os dois a frente. - Meu líder. Tem certeza que irão aceitar ele no acampamento?
-Artemisa levantou essa questão. Mas Quíron me deve certos favores, mesmo que eu não possa estar lá, é o melhor lugar para Drian. Se eu estivesse chegado mais cedo ao acampamento, seria bem melhor agora. Quíron não pode nega-ló por ele carregar o mesmo sobrenome que eu.
-Meu sobrinho... Deixe que nós dois cuidaremos dele... Não tem sentindo o abandonar no acampamento de tal forma.
-Não adianta parecer formal... Já tomei minha decisão.

Drian se sentia perdido. Sendo disputado como um pedaço de bife dado aos cachorros famintos, ele então pela primeira vez se expressou.
-Quem são vocês? Para onde querem me levar? Saibam que eu não saio daqui sem explicações.
Ele então agarrou uma pedra no chão, e se afastou dos três, mas isso não pareceu muito ameaçador, já que a mulher com espadas gargalhou alto, mas foi o homem da coroa a se aproximar.
Ele se ajoelhou perto de Drian, afagando os cabelos dele.
-Drian... Eu sou seu irmão. Allan. Se lembra de mim?

O mundo de Drian explodiu nesse momento. Quis chorar, mas não podia. Não tinha forças para correr... Mas mesmo assim, seu irmão tinha quatorze anos quando foram separados... Como ele estaria daquela forma agora? Allan parecia ter trinta e cinco anos.
-Não pode ser... Meu irmão morreu. E ele não tinha trinta anos.
Esperava que o homem perdesse a paciência com ele, mas isso não aconteceu.
-Não... Eu sou Allan Frey, filho de Lyanna Frey. Não se lembra de quando brincávamos de Digimon, ou assistíamos o exorcismo de Emily House mesmo tendo 6 anos?
Drian não pode evitar as lágrimas caindo. Ele abraçou o homem. Abraçou forte enquanto escondia as lágrimas em seu ombro.
Ele era família.

Sentiu a mulher se aproximar, e acariciar sua cabeça devagar, ela não parecia muito simpática. Mas estava tentando.
-Eu sou Artemisa Frey... Irmã de Lyanna. Passei grande tempo no Brasil, e a última vez que te vi foi quando te peguei no colo. Eu te deixei cair sem querer, é verdade, mas esquecemos o passado, certo?

Drian sorriu, abraçando ela também.
E então a mulher se levantou, com ele no colo.
Seu irmão andou até a águia, e Artemisa o entregou a ele, enquanto o rapaz subia na ave gigante.
Nunca tinha andando nem de carro, e de repente estava em uma águia de três metros.
-Eu te encontro lá. Você entrega ele a Quíron.
A mulher balançou a cabeça concordando, e então luzes neon azul envolveram seu corpo em um casulo, e a mulher sumiu, deixando ele boquiaberto.

Não passando a surpresa, a águia piou, e bateu as asas.
-Obrigado, Pâm. Conte comigo.
Não conseguiu entender porque ele chamou Julie de Pâm. Mas de certa forma, Drian tinha decidido não tentar entender mais nada sobre aquela noite

---------------------------xx-----------------------

Quando a águia pousou em uma alta colina, Drian tinha vontade de vomitar.
A águia abaixou seu pescoço, e ele conseguiu descer por conta própria.
Quando parou ali, observou o gigante pinheiro a sua frente, e tochas seguiam por toda sua extensão.
Artemisa estava encostada ali, com um cigarro na boca, mas apagou quando observou os dois chegarem.
-Olha, Drian. Essa parte é meia complicada.
Allan se sentou na colina, e encarou ele.
-De certa forma, você nunca conheceu seu pai porque ele é um deus grego. Seu pai é Deimos, filho do Pânico. Eu sou filho de Phobos, deus do medo, e Artemisa é filha de Ares, deus da guerra. Nossa mãe de algum modo conseguiu dois filhos de deuses destintos, o que é algo que eu nunca conheci no mundo dos deuses. Não irei explicar demais para que não se confunda, mas basicamente, é isso.

Ele parecia se perdido em suas próprias palavras, mas não parecia brincadeira. Aliás, com as coisas que tinha visto, seria certa ignorância achar que ele mentia.
-Ok. Então eu sou um semideus, nos somos irmãos... E mais algo?
-Você agora vai viver aqui. É um acampamento para pessoas como nós... Meio-sangues. Estará seguro de monstros e coisas do tipo. Aprenderá suas próprias habilidades e coisas do tipo.
-Vou poder me teleportar como você? - Ele perguntou entusiasmado.
-Bem... Isso você irá entender bem depois, mas por hora... Não.
-Eu preciso ir. Logo algum monitor irá subir para ver o que faço aqui, e não quero tumulto. Entregue ele a Quíron. Somente a ele.

Artemisa concordou, e ele observou seu irmão subir na águia e partir, dessa vez, sozinho.

-Vamos? -Ela perguntou, estendendo a mão a ele.

Artemisa e Drian desceram a colina, e não demorou para que um homem de cadeiras de roda aparecesse, ele parecia avaliar os dois, como se já tivesse um conceito sobre eles.
-Então era sério quando falou que iria fortalecer seu sobrenome...
-Claro que sim. Nem eu e nem Allan brincamos em serviço. Inclusive, eu receitaria permitir a volta dele o mais rápido possível, com essas ondas de ataque, a força e poderio do devoto não pode ser ignorada.
-Ele cumpre seu trabalho com os deuses em Manhattan, e não fui eu a banir ele. Sabe disso.
Drian se sentia perdido no meio da conversa, até que Quíron começou a olhar para ele.
Artemisa se curvou imediatamente, e o homem abaixou a cabeça.
-Salve a Drian Frey. Filho de Deimos, o Senhor do Pânico.

Ao olhar para cima, o símbolo se recolhia antes que pudesse realmente perceber o que era.



Drian
Allan
Artemisa
NPC's
Drian Frey
Drian Frey
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
4

Ir para o topo Ir para baixo

DESCOBRINDO A MORTE

Mensagem por Derek Alcer Sex 24 Abr 2015, 15:55

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura
Thanatos
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Físicas- 16 anos de idade, 1,75 de altura, olhos pretos, cabelo castanho escuro e pele de cor parda.
Emocionais- Não é de sentir medo fácil adora o perigo, é bem calado e sério no estilo “anti social”.
▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Sempre gostei da figura de thanatos “o anjo da morte” por poder encaminhar as almas
▬ Relate a história de seu personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir
   Meu nome é Derek Alcer sempre fui dês de pequeno um garoto calado e com uma mente perturbada, tendo sempre alguns pesadelos bizarros q não sabia explicar, eu nunca conheci meu pai, minha mãe me disse que ele morreu antes de eu nascer ele supostamente teria caído de um penhasco, mas certo dia descobrir q isso era mentira.
  Em um dia de colégio como qualquer outro,aconteceu muitas coisas estranhas nesse dia, passei na frente do espelho e vi-o todo embaçado rapidamente achei q era apenas uma ilusão e continuei o meu dia, sinal bateu hora de ir para casa chegando dei uma cochilada, mais tive um sonho parecido com uma visão estava caindo em um buraco sem fundo e vinha almas formando símbolos que não sabia o que era,acordei assustado.
  Fiquei um longo tempo pensando naquilo, e bem assustado, pois pareceu bem real minha mãe percebeu e foi me perguntando:
-Derek você esta bem? Pergunta curiosa
-não sei lhe dizer...  Respondo confuso
-Como assim?
-Parece q estou sendo perseguido por algo! Afirmo
Ela ficou meio paralisada e sem querer disse:
-Thanatos... Disse sussurrando
  Ela viu q já era a hora de explicar tudo e me disse:
-Você é um semideus Derek, filho de Thanatos o deus da morte
   Fiquei paralisado, mais tudo fazia sentido a partir dali, todas as minhas duvidas sobre mim mesmo na mesma hora eram solucionadas. Na mesma hora começo a escutar vozes na minha cabeça q vinham do nada e me disse:
 - Derek não se assuste. Dizia a voz
Fiquei confuso, aquela voz bem suave que não vinha de lugar algum, então perguntei:
-Quem é você?
-Atenas, deusa da justiça e da sabedoria
Não tive duvidas com o que minha mãe tinha acabado de me falar então queria saber mais...
- O que você quer? Ou o que Thanatos quer?
-Derek, vim para te dar uma oportunidade de saber quem você é realmente, onde você entederar seu pai. O acampamento dos semideuses.
-Porque ele não veio dizer isso? Pergunto revoltado
-Derek, deuses também possuem regras, isso seria contra as regras. Explica
Aceitei a proposta, não por mim, mais talvez para descobrir mais sobre ele. Fiz as malas me despedir da minha mãe com um forte abraço e disse que viria visitá-la, e partir para o tal acampamento, onde espero mudar tudo!
Derek Alcer
Derek Alcer
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por August C. Schwartz Sex 24 Abr 2015, 20:15



Reclamação


❖Por qual deus(a) deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado por Melinoe. Dentre as pesquisas que fiz tanto dentro quando fora do fórum, esta deusa foi a que mais se encaixou na personalidade que pretendo criar para Andrew, assim como também se adequa à sua história.


❖Características Físicas:

A principal e mais marcante característica de Andrew são sem dúvida seus olhos de tonalidade verde clara; Estes, juntos da pele branca e cabelos negros e lisos, constituem seu rosto. Seu corpo, ao contrário do esperado, não demonstra um físico exagerado aparente, mesmo assim é evidente para quem vê ou sente um golpe do garoto que este é certamente mais forte e habilidoso do que aparenta ser.


❖Características Psicológica:

Andrew é um garoto quieto e de certa forma enigmático. Sua mente às vezes chega a ser um mistério para si mesmo. Tem preferencia por lugares silenciosos e isolados, onde pode encarar sua verdadeira personalidade sem ferir ou assustar outras pessoas.

Um problema evidente é o fato de ele ter receio em criar laços verdadeiros com as pessoas. Seu passado lhe dá os motivos para agir desta forma, e mesmo que quisesse, demoraria muito tempo para mudar seu pensamento sobre a sociedade. Dificilmente confia em alguém, mas sabe fingir muito bem gostar de alguma pessoa ou ser alguém que não é quando tem interesse. Pode-se dizer que ele é um exímio ator.

Sua personalidade fria torna-se cada vez pior com os anos, como se deixasse de temer as coisas aos poucos. Como consequência, matar quando necessário não é algo que seria hesitado pelo garoto.

Por fim, vale especificar que sua capacidade para memorizar e reproduzir coisas teóricas e físicas é muito boa. Não chega a ser como uma memória fotográfica, mas tem suas habilidades neste quesito, dentro dos limites possíveis para um garoto de sua idade.


❖História do Personagem:

O ser translúcido flutuava calmamente pelo grande quintal de trás do terreno dos Fliwinn. A grande casa ocupava uma enorme área em uma parte semi-isolada e tranquila de Los Angeles. A grande quantidade de dinheiro da família deveria tornar Andrew o centro das atenções no colégio, mas ele teimava em não confiar em outras pessoas. Não sabia quando estavam sendo sinceros consigo e já havia sofrido o bastante com situação semelhante antes. Além disso, sempre que começava a confiar em alguém, era rapidamente taxado de louco, o que tornava o casarão um lugar pouco movimentado.

O garoto observava o espírito atentamente e em silêncio através da sua janela. Faltavam trinta minutos para as seis e já começava a escurecer quando ele apareceu e começou a rondar os jardins traseiros da casa. Andrew se perguntava se estava ficando louco, queria contar para alguém da casa, mas tinha medo de parecer insano na frente de sua família assim como aconteceu com seus “amigos”.

Suspirando, sentou-se à beira da janela enquanto observava o ser vagando sem rumo como se não soubesse como tinha parado ali. O silêncio continuava a dominar o ambiente, até que uma batida na porta o fez dar um pulo de susto. Seu coração acelerou, não sabia o motivo, mas ficou nervoso com quem pudesse estar na porta. Antes que pudesse falar alguma coisa, a maçaneta girou e a porta se abriu lentamente.

A mão do homem foi a primeira a aparecer, agarrando-se na madeira da porta. Seu rosto apareceu logo em seguida com um meio sorriso evidente. O cabelo liso bagunçado lhe caía sobre os olhos, então os afastou com a mão livre e começou a falar.

— Filho, voltei mais cedo hoje. — Anunciou com uma voz contente.

O garoto por sua vez se manteve imóvel. Apoiava seu cotovelo no joelho levantado para assim poder apoiar sua cabeça com a mão. O máximo que fez foi fitar o senhor e forçar um pequeno sorriso antes de recepcionar o homem.

— Olá, pai... — lançou em tom baixo.

— Cadê a animação? — perguntou o senhor em um tom feliz. — Sinto falta da época em que me chamava de papai e corria até mim quando eu aparecia.

— Deve sentir, não aproveitou quase nada desta fase, William. — Sua voz era ainda mais fria desta vez. A animação pareceu desaparecer do rosto de seu pai também.

— “Pai” estava soando melhor... — balbuciou o homem revirando os olhos. — Bem, vou tomar um bom banho e conversamos no jantar tudo bem? Esteja pronto.

Andrew assentiu com uma expressão séria ainda mais fechada do que antes e voltou a olhar para o lado de fora da casa. O ser parecia não estar mais andando pelo jardim, o que o surpreendeu. Seus olhos correram por todo o terreno visível do terceiro andar, mas o espírito não estava mais lá. O garoto não sabia se isso era algo bom ou ruim.

●●●

Após vestir-se para o jantar, Andrew correu para a janela de seu quarto e procurou mais uma vez pelo ser, sem sucesso. Mesmo intrigado com o desaparecimento da criatura, tinha que manter sua postura. Fingiria que nada tinha acontecido, como se aquela fosse uma noite comum, uma noite como outra qualquer. Respirando fundo, abriu a porta de seu quarto e caminhou lentamente até a sala de jantar no primeiro andar, próxima dos jardins.

William esperava já sentado à mesa com um jornal em mãos. Lia as notícias calmamente enquanto a grande e desnecessária quantidade de comida esfriava na mesa. O garoto não se conformava com a enorme quantidade de opções que sempre estava disposta para ele e seu pai. Eram apenas os dois e pelo menos três quartos de tudo aquilo iriam para o lixo. Era sempre um enorme desperdício nos jantarem “em família”.

Revirando os olhos, Andrew pigarreou chamando a atenção do senhor. Um sorriso surgiu no rosto do homem e rapidamente o jornal foi fechado e colocado de lado. Mesmo que sem vontade, não pôde deixar de se sentar ao lado de seu pai. Por mais que fosse uma grande verdade que o tempo entre os dois, assim como seu relacionamento, não fosse dos melhores, achava injusto culpá-lo por ter um emprego que exigisse boa parte de seu tempo. Aquela era uma das únicas ocasiões em que o garoto parecia aceitar que era filho de William.

Da mesa de jantar, a visão do jardim fantasma era ampla, mesmo que não oferecesse a bela vista que tinha do terceiro andar. O clima tenso e enigmático que o lugar passava naquele momento era de certa forma incômodo, mas como o bom ator que era, sua expressão não se alterou por nem um segundo sequer.

— E então, como estão indo as coisas? Tudo bem com você? — William perguntou enquanto selecionava o que comeria da farta mesa que tinha diante de si.

Sem desviar o olhar da comida, Andrew começou a se servir antes do pai. Alguns segundos de silêncio se fizeram na mesa antes de finalmente outra palavra ser finalmente pronunciada pelo garoto.

— Tudo na mesma, sabe como é... — Mentiu. — E você, o que conta? — Perguntou demonstrando um falso interesse extremamente convincente. Seu olhar se voltou para o senhor enquanto aguardava a resposta. — Muito ocupado como sempre, aposto.

O olhar entre os dois brigava para definir qual seria mais frio. Neste momento, Sebastian – um dos mordomos – apareceu na sala com sua cara de “odeio meu trabalho” padrão. Andrew não podia culpa-lo. Servir a um garoto não era o melhor trabalho de todos.

— Desculpe interromper... Um jovem pede pra falar com o senhor. — Anunciou olhando para William, que por sua vez, apenas revirou os olhos.

— Volto em um minuto. — Disse o senhor levantando-se e saindo da sala.

Sebastian aguardou que o senhor saísse e olhou para o garoto que o fitava sem saber exatamente o que fazer.

— An... Como vai seu treinamento? Tem melhorado, Andrew? — Perguntou.

Arqueando uma sobrancelha enquanto terminava de mastigar e engolir o que tinha na boca, encostou-se na cadeira. — Olha, não entendo porque treino tantos tipos diversificados de luta. Mas sim, de acordo com o sensei, eu gravo as coisas facilmente. — Explicou o garoto voltando a pegar um pouco de comida. Ofereceria um pouco para o mordomo, mas sabia que seu pai não gostaria nem um pouco.

Foi então que o fato que mudaria a vida de todos naquele lugar teve inicio. Ninguém esperava por algo do tipo, mas estava acontecendo. O grito foi alto o suficiente para ser escutado pelos dois na cozinha.

●●●

Tudo que pude pensar foi “mas que merda está acontecendo?!” enquanto meus instintos me fizeram levantar o mais rápido que pude. Meus olhos encontraram os de Sebastian que pareciam trazer consigo a mesma dúvida. Ao mesmo tempo, ambos correremos para a entrada sem hesitar por nem mais um segundo sequer.

Foi ali que o começo do fim da vida que eu conhecia teve início.

O garoto que se dizia entregador tinha em mãos algo parecido com bolas de fogo e as lançava incessantemente contra meu pai. No primeiro momento fiquei paralisado, sem acreditar que estava vendo aquela cena. Aquilo era pra ser impossível, certo? Bem, eu estava prestes a descobrir que não.

— É bom aquecer um pouco antes do alvo principal! — Dizia o garoto com um olhar maníaco. Meu pai já não resistia e encontrava-se imóvel no chão enquanto as bolar de fogo faziam seu corpo queimar-se mais e mais, mesmo que já sem vida.

Como me senti? Confuso. Parte de mim queria correr, outra queria ir pra cima do garoto, assim como uma parte minha sentia-se triste e outra indiferente. Com este conflito, tanto eu quanto Sebastian ficamos ali parados, observando a cena de assassinato sem saber o que fazer... Até que o alvo pareceu mudar.

Quando o garoto parou de atacar o corpo, seu rosto virou-se lentamente até focar seu olhar em mim. O sorriso que apareceu em seu rosto era tão sádico quanto os olhos. Mais uma bola de fogo surgiu em sua mão enquanto ele nos observava sem mudar de expressão.

— Sem tentativa de fuga? Vamos lá, assim não tem graça! — Debochou o garoto lançando uma bola de fogo em nossa direção.

Fui o único a reagir neste momento. Me joguei no chão na direção da sala por onde tinha vindo enquanto o mordomo era atingido e caía no chão com suas roupas em chamas. Os gritos dele pareciam ser música para os ouvidos do assassino. Neste momento apenas um lado da minha mente pareceu prevalecer, e este gritava: corra.

Ouvindo o lado que acreditava ser racional de mim mesmo, comecei a correr sem olhar para trás. O garoto por sua vez parecia distraído com o mordomo do qual eu realmente sentia muita dó. Enquanto isso, fiz a primeira coisa que consegui pensar em um momento de desespero como aquele. Tinha que me esconder.

Sem hesitar, mantive o ritmo da corrida enquanto pude e cheguei até o terceiro andar, onde ficavam os quartos da grande casa. Sabia que seguir para o meu quarto não seria uma ideia muito interessante, um assassino procuraria lá sem pensar duas vezes. Pensando nisso, fui para um dos últimos lugares que eu gostaria de ir: O quarto do recém-falecido Sebastian.

O lugar evidentemente não tinha toda a classe que os demais cômodos apresentavam, mas para alguém que trabalhava para os moradores da casa, aquilo parecia um hotel de luxo. Sem dúvida, este era um dos pontos altos na vida do homem, mas agora era claro que trabalhar ali não aparentava ser algo muito bom. Fechei a porta evitando fazer muito barulho e tranquei a porta antes de correr até a cama, onde me joguei e finalmente parei para assimilar as informações do que estava acontecendo. Minha expressão mantinha-se séria. Não queria demonstrar medo apesar de senti-lo.

— Oh, Melinoe vai acabar comigo. Cheguei tarde demais... — Queixou-se uma voz tristonha vinda da janela do quarto. Meu corpo nunca foi tão gelado como naquele momento. Lá estava a alma que a pouco vagava de um lado para o outro no quintal da grande casa.

Tremendo, levantei-me e comecei a recuar com os olhos fixos no ser translúcido que estava ali. Estava quase me convencendo de que aquilo tinha que ser um pesadelo naquele momento, mas eu sabia que não era. Aquilo tudo era real, o risco era real, as bolas de fogo eram reais... O ser também era real.

— O...O que está acontecendo aqui? Quem é você? — Dei-me o luxo de perguntar. Caso o assassino estivesse procurando por mim, teria que procurar por muitos lugares antes de chegar naquele quarto.

— Andrew. Apenas cumprirei o papel disposto a mim, antes que sua mãe acabe com o que sobrou de minha consciência... — Disse o espírito aproximando-se.

— Minha... Mãe...? — Perguntei sem entender. Por mais que estivesse confuso, o medo me deixava aos poucos enquanto eu retomava o controle lógico de mim mesmo. — Minha mãe está morta. — Anunciei friamente.

— Eu também, mas estou aqui, não é? — Perguntou. — Enfim, ela não está morta. Pediu que eu o encontrasse e mandasse que procurasse por um pacote que fora deixado por ela em seu armário.

Observei-o por um segundo sem acreditar no que estava ouvindo. Nenhuma palavra foi dita por nenhum dos dois durante um tempo, até que finalmente tomei a iniciativa de voltar a falar.

— Não acredito em você. — Admiti. Mesmo assim, parte de mim queria acreditar. — Por que ela mesma não veio até aqui então e me deu o que tinha que dar? Por que nunca apareceu antes?

— Deuses não podem influenciar diretamente na vida de seus filhos. — Explicou o ser.

A palavra “deuses” passou a se repetir diversas vezes em minha mente que começou a formigar. Por um momento, perdi o equilíbrio enquanto a tontura dominava meu corpo. Levei as mãos até os olhos e os cocei, voltando a mim logo em seguida.

— Tenho que ir, ou então as coisas ficarão feias para mim. — Avisou enquanto desaparecia diante dos meus olhos.

Neste momento, tudo que pude fazer foi perguntar a mim mesmo uma única coisa: o que fazer quando um assassino flamejante te persegue e um fantasma fala de uma mãe deusa que deixa presentes pra você sem mais nem menos? Isso mesmo! Agarre a oportunidade de receber um presente e torça para este ser útil.

Destranquei a porta lentamente e respirei fundo enquanto tentava escutar algum ruído vindo do corredor. Nada. Abri a porta, dando uma espiada no corredor antes de completar a ação, e então corri como se não houvesse amanhã, afinal, talvez não houvesse. Quando finalmente cheguei ao meu quarto, fechei a porta e tranquei, assim como tinha feito no outro quarto. Tinha que ser rápido, ou o assassino poderia chegar ali em minutos como previsto.

Abri a porta do armário e comecei a jogar tudo para fora em busca de um pacote. Por fim, lá estava a caixa de madeira branca polida que eu nunca havia notado antes. Será que realmente estivera ali esse tempo todo? Talvez ela o tivesse colocado recentemente. Afastei meus pensamentos desnecessários e com grande expectativa, puxei e abri a caixa.

Um colar, um anel e uma corrente com cravos. Estes eram os presentes que tinha recebido. Como ajudariam só os deuses sabiam, mas apenas confiei nos itens que tinha recebido. Coloquei o colar sobre o pescoço, o anel no dedo e então peguei a corrente de cerca de três metros. Era incrível como era fácil de ser manuseada, mas ainda sim, minha experiência com coisas do tipo não era muito grande.

Neste momento, o momento mais temido chegou. A maçaneta da porta começou a mexer freneticamente, seguido do som de uma risada extravagante.

— Achei você, amiguinho! — Disse a voz. Neste momento, a maçaneta da porta explodiu e esta se abriu com um estrondo. O sorrido continuava no rosto do assassino, ainda mais mortal do que antes. — Agora sim você entrou no jogo... — Disse ele olhando para a corrente. Uma bola de fogo surgiu em sua mão e uma coisa ficou obvia: eu morreria ali. — Mas eu dito as regras dessa brincadeira e... Eu ganhei! — Anunciou lançando a bola de fogo contra mim.

Levantei os olhos em um inútil gesto defensivo, posicionando-os sobre minha face. Mas o que aconteceu neste momento foi o ponto mais surpreendente da noite. Quando você pensa que sua noite está doida de vez, ela te surpreende mais uma vez. Senti o peso de o meu corpo ser extremamente reduzido enquanto a bola de fogo atravessava meu corpo sem causar dano algum. Abri os olhos e abaixei lentamente os braços para ver a reação do garoto que parecia tão surpreso quanto eu.

— Melinoe e seus malditos filhos! — Berrou o garoto lançando outras diversas bolas de fogo contra mim. Todas elas passavam diretas e acertavam algum ponto diferente do quarto. Eu não ligava, começava a me divertir com a raiva do assassino.

Neste momento, as coisas endoidaram de vez. Um dos mordomos mais jovens que tínhamos – assim como um dos mais estranhos em diversos aspectos – apareceu correndo sem sapatos e com uma flauta na mão. Contra todas as expectativas, este acertou em cheio a parte de trás da cabeça do invasor e aproveitou-se da queda deste para pisar em seu crânio, dando um fim à sua vida. Em seguida seu olhar piedoso se voltou para mim, mas tudo que eu podia notar eram que seus pés não eram pés. Eram cascos.

— Pensei que fosse tarde demais... Graças aos deuses você encontrou o colar, Andrew. — Disse o jovem mordomo ofegante. Parecia ter corrido muito para chegar ali. — Sei que tem muitas coisas para serem explicadas, não é?

— Ah, você acha? — Perguntei observando o homem.

— Bem, desculpe pelo que viu e passou. Foi irresponsabilidade minha. Venha comigo, vou explicar pra você o que está acontecendo.

Observação:


Have you seen your soul? Do you want to see it?

Thanks Faith @CG
August C. Schwartz
August C. Schwartz
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
25

Localização :
Chicago

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Canys Black Sáb 25 Abr 2015, 10:32


Canys Black
Reclamação — Filho de Dionísio





✶ Por que quer ser filho desse Deus?.
Desejo ser reclamado por Dionísio porque se tem uma coisa que faz você se tornar qualquer coisa é a bebida, por exemplo: Dar coragem de fazer o que sóbrio nem sonharia, trás magoas, rancores, alegrias, tudo à tona. E também por que ele é um Deus que realmente representa a humanidade. A arte, que nos diferencia de animais. A loucura de ser humano e de correr riscos.

✶Característica Físicas:
Um Jovem simples, consegue dinheiro para sobreviver sendo ator. Tem 1,65 de altura, cabelos encaracolados, acima do peso um pouco, olhos castanhos claros (os mesmo da mãe). Gosta de roupas com estampas exageradas, sandálias.
✶Características Psicológicas:
Calmo na maioria das vezes, com exceção de tocarem em minha bebida. Quando criança foi daqueles ‘ zoeiros’ de turma (Continuo sendo), adoro uma boa festa, evito confusões

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

✶ Conte-nos um pouco da história e do passado de seu personagem, por favor.

Chamo-me Canys Black e coisas estranhas sempre aconteceram comigo. Dias atrás fui a um teste para Hamlet, uma famosa peça teatral no centro de Nova York. Vinha me preparando meses antes, ensaiando todos os dias no espelho na esperança de ter meus talentos reconhecidos, assim como a minha mãe teve antes de falecer em uma viajem à Miami. Desde então vivia sozinho e ganhava a vida com teatro.

O dia estava ensolarado, as ruas da cidade movimentadas, tudo aparentemente normal. Caminhei sozinho com minha melhor camisa estampada, de um jeito pouco chamativo, bermuda, sandálias, mochila - com as falas para que eu fosse repassando durante o caminho - e tomando uma caixinha de suco Kressh, sabor uva e outra de reserva na mochila. Quando cheguei ao teatro logo vi meus concorrentes - que eram muitos - peguei minha ficha e sentei esperando chegar minha vez. Algumas pessoas tinham talento e sabiam apresentar, outras só davam piruetas e mais dessas coisas previsíveis. Fui o último a me apresentar, recitei e encenei outra famosa peça de Shakespeare. Fui então aplaudido por dois dos juízes, mas o último ficou sério e me encarou com desprezo.

Houve a votação e o que eu mais temia aconteceu. Os que aplaudiram de pé concordaram satisfeitos com o papel principal sendo entregue por mim, já o senhor de meia idade carrancudo disse que eu não tinha o perfil necessário para o personagem em questão e então me reprovou. Perdi minha grande chance, já que era preciso ter o voto dos três. Saí do palco desanimado enquanto os juízes discutiam entre si sobre uma nova seleção para o papel e sobre a decisão do terceiro avaliador. Peguei minha mochila e fui embora chateado, aquilo não foi justo já que a maioria tinha aplaudido de pé, além disso, tinha dado o meu melhor, abri minha bolsa e peguei a única coisa que me consola, minha caixinha de Kressh com canudo.

Fui tomando o último suco que me restava e juntando as moedas para pegar o velho ônibus de volta a meu lar na parte mais simples da cidade. No beco próximo ao ponto, o juiz insatisfeito me interceptou e chamou-me para o canto. Fiquei surpreso em vê-lo ali já que quando sai o senhor continuava no teatro - como ele chegou naquele lugar tão rápido? - Ele disse que tinha razão pra ter feito o que fez, disse que eu não tinha talento necessário e que era um 'mesmo sangue' imundo. Pra ser sincero eu não tinha entendido a última parte, achei que ele estava de alguma maneira falando mal de minha mãe ou de algum familiar meu. E então respondi:

-Não me venha dizer o que posso ser ou não, o senhor nem mesmo me conhece. Minha mãe já foi uma grande atriz e quero seguir os passos dela. Não preciso ficar ouvindo opiniões de estranhos e malucos. Até mais.

Quando estava saindo do beco ouvi alguma coisa relacionada à morte, então uma coisa cortou o vento numa velocidade incrível e fincou na parede próxima, o segundo projétil cortou minha bochecha e logo em seguida veio uma saraivada de coisas pontiagudas, que antes de me atingirem, foram redirecionadas, mas não todas, infelizmente fui atingido. Senti uma dor cruciante com as coisas me perfurando, virei-me e agora de frente pra lá pude então ver o rosto do senhor maluco que agora parecia mais com um leão com rabo de escorpião que rugiu para mim - honestamente preferia não ter visto - Então algo parecido com uma flecha acertou o ombro do monstro. E uma voz desconhecida gritou:

-Fuja. AGORA.

Não pensei duas vezes! Apavorado corri o quanto pude, apesar de não ser muito atlético além de estar com ferimentos sérios no corpo e sangrando bastante. O resto do suco de uva me deu forças para continua não sei como. Em seguida, encontrei um garoto com arco e uma aljava que disse ter me salvado temporariamente, enquanto corria ao meu lado me pediu pra segui-lo. Não questionei só queria sair da li o quanto antes e me afastar daquela aberração. Corremos ainda seguidos pelos grunhidos da criatura, aproveitamos a movimentação da cidade grande e fugindo em meio à multidão.

Adentramos uma floresta e de relance vi mais alguns jovens na floresta, armados com espadas, adagas e outras armas que nem sabia como usar, ao notar isso o juiz monstruoso e maluco parou, percebendo que estava com sérios problemas deu meia volta e fugiu seguido por um grupo de pessoas vestidas com a mesma camisa laranja do primeiro garoto, que aparentemente tinha a mesma idade que eu - sinceramente não quero pensar no que aconteceu com aquela coisa bizarra que quase me matou -  Caminhando um pouco mais, eu ainda sangrava e então chegamos ao topo de uma colina com várias casas formando um "U", um lago de canoagem, uma torre de escalada, campos de morango – preferia uvas – e o mais legal de todos um teatro o lugar era conhecido por nós como acampamento meio- sangue. E agora tudo faz sentido...

Canys Black
Canys Black
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
3

Localização :
Acampamento Meio-Sangue

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Felippe L. Rincaweski Sáb 25 Abr 2015, 15:27


Felippe Louis Rincaweski
I'll be your best nightmare


- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Afrodite, e não, não é por "sua história é muito interessante, e me identifico mais com ela" e blá, blá, blá (até porque sua história não é lá um exemplo...), mas simplesmente porque gosto dela e de seus grupos de poder. Claro que suas características se adequam à personalidade e a história do meu personagem. Até estava em dúvida entre ela e Apolo, mas, sinceramente, já enjoei de personagens filhos desse deus em diversos fóruns.

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Felippe é um tanto comum quando apenas o descrevem, mas sua aparência é merecedora de admiração. Cabelos castanhos ondulados, sempre bagunçados, sem nenhuma preocupação em penteá-los. Olhos castanhos escuros, que a princípio, talvez não seja cor mais bonita para os olhos, mas sem sombra de dúvidas, seu olhar é a coisa mais atrativa e intimidante que há em seus aspectos sedutores. Sua pele é clara e seu corpo não é uma massa de músculos, mas é atrativamente definido. As demais coisas, não são muito relevantes (ah não ser que... Ok. Acredito que não estou autorizado a descrever todas as intimidades do personagem).
Características Psicológicas: Frio, calculista, insensível. É assim que as pessoas descreveriam-no se o conhecessem de verdade. A princípio, ele é o típico sujeito apaixonante, sedutor e misterioso, com muito mais além de um olhar penetrante. Mas, resumidamente, Felippe é um sujeito sério e arrogante. Raramente você o verá demonstrar qualquer tipo de emoção positiva - a não ser que esteja fingindo, e ele é muito bom nisso.

- História do Personagem
As pessoas costumam dizer que sou muito fechado, que possuo muitos segredos. E é verdade. Mas existem algumas coisas sobre mim que nem mesmo eu conheço. Pelo menos, não conhecia.

É raro eu ter esses tipos de pensamentos, mas especialmente hoje, senti-me atraído pelo grande quadro na biblioteca da mansão de meu pai. A ilustração mostrava uma típica família rica, envoltos das mais variadas iguarias modernas e trajados nas mais caras vestimentas. Pessoas comuns optariam por uma simples fotografia tirada em algum tipo de lente sofisticada, mas a tal família tinha dinheiro - e ego - o suficiente para contratar um excelente pintor para eternizá-los à moda antiga. A pintura tinha todas as qualidades para ser perfeita. O realismo, a qualidade da tinta e da moldura, a alta preservação... Podia ser confundida muito bem com uma fotografia. Não fosse, é claro, pela grande mancha de queimadura em cima do rosto da mulher da pintura. Como isso foi acontecer ninguém nunca me contou, mas é incrivelmente a única região danificada. A mancha delineada separando perfeitamente o perfeito do defeituoso. Como se tivesse sido colocada ali de propósito.

Ouvi a porta se abrir, mas não me preocupei em olhar para quem quer que estivesse entrando. Uma mão feminina tocou em meu ombro, e eu ignoraria o contato, se essa mão não pertencesse a minha madrasta. Em todos os anos de convivência com essa megera, sempre senti arrepios quando em contato com ela. E apesar de dotar de uma beleza extravagante, não era o tipo de arrepio de excitação ou atração. Era do tipo "tome cuidado".

Graças à Deus, antes que ela soltasse qualquer palavra, nosso mordomo bateu a porta e entrou também, chamando-nos para o salão de festas. O evento promovido pelo meu pai estava para começar e a presença da mulher e o filho eram mais do que importantes. Minha madrasta não parecia ter gostado do convite. Faziam anos, desde que eu tinha feito dezesseis anos, que ela tentava ter um momento a sós comigo. Mas sempre que essa aproximação acontecia eu dava um jeito de fugir, ou alguém coincidentemente nos interrompia. Era tudo muito suspeito, mas eu agradecia sempre a toda intervenção divina que garantia nosso afastamento.

O salão de festas estava abarrotado de pessoas, principalmente os interessados em associar-se com a empresa de meu pai que crescia a cada dia mais. Estava no meio de uma roda formada por umas cinco garotas e um rapaz enrustido que negava até dizer chega as suspeitas sobre sua sexualidade, mas não parava de me encarar com segundas intenções. Não que isso fosse incomum, mas a fissura dessas pessoas pela minha aparência as vezes me deixa entediado. Todos eram filhos de empresários poderosos que estavam se associando ao meu pai e não paravam de se gabar de suas riquezas e pertences caríssimos. Era engraçado vê-los daquele jeito, como se estivessem forçando o próprio marketing para cima de mim. Por favor, que patético. Só a minha presença no meio deles esnobava as heranças milionárias de todos os seis juntos. Não pude deixar de sorrir ironicamente.

Olhava em volta o tempo todo buscando algum escape. Alguma garota realmente bonita, algum qualquer que eu pudesse manter uma conversa sóbria - ou, talvez, uma companhia que me presenteasse com o mais puro e agradável silêncio. Nada. Estava prestes a dormir no meio desses pobres coitados necessitados de atenção. Por favor, será que ninguém consegue isso naturalmente, como eu?

Fui salvo por meu pai quando o mesmo chegou perto do nosso pequeno grupo e me chamou para a cerimônia principal. Claro, depois de cumprimentar as crianças ao meu redor e fazer uma menção a cada pai e mãe rico que a eles pertenciam. Assim que viramos as costas para os mimadinhos, meu pai envolveu seu braço em mim falou baixo:

- É incrível a capacidade desses pequenos empresários em fazer filhos tão imbecis, não concorda? - Não pude deixar de sorrir com o comentário dele, afinal, era a mais pura verdade. Ele foi me direcionando no meio de um monte de gente até que chegamos em uma roda com pessoas ricas de verdade, a nosso nível. Ele apresentou-me aos seus futuros sócios e todos eles pareciam me cumprimentar com mais humanidade - e sem gritinhos; argh, isso era o pior. Um deles olhava vidrado em meus olhos, o que fez eu sentir um calafrio na espinha. O mesmo que eu sentia todas as vezes que minha madrasta me tocava. "Tome cuidado".

Depois de poucos minutos, eu, minha família e os empregados mais importantes de meu pai, estávamos atrás dele que discursava em um púlpito. Ajeitei o nó da gravata enquanto encarava a multidão e pude perceber aquelas cinco garotas desesperadas sussurrando e dando risinhos na multidão que ouvia meu pai. Tsc. Não estava nem um pouco surpreso com aquela reação.

Quando o discurso se findou, todas as pessoas aplaudiram-no e brindaram o começo de uma nova evolução financeira e de novas associações com a empresa de meu pai. Nunca fui muito interessado nesses assuntos, até porque eu não queria seguir o mesmo ramo que o dele. Muito rico, muito reconhecido... Mas eu tinha meus próprios métodos para chamar a atenção. Eu não precisava disso.

Depois de posarmos para uma foto em família - e de mais uma sessão de aplausos inúteis - fui me retirando do palco e tentei fugir para longe dali. Foi quando senti novamente aquele arrepio na espinha. Minha madrasta me encarava com aqueles olhos castanhos escuros com uma maquiagem preta perfeitamente contornada. "Tome cuidado", repetia meu subconsciente. Algo estava errado.

- Acho que finalmente podemos ter um momento a sós, o que você acha? - perguntou ela, com toda a ironia possível em sua voz. Víbora, cadela, vagabunda! O que ela queria de mim? Eu sinceramente não sabia, mas agora não era hora para questionar tal coisa. Tudo o que eu precisava era me livrar, mas já era tarde demais. Assim que subimos as escadas, fomos adentrando um corredor extenso que levava a um grandioso quarto, agora de hóspedes: o antigo quarto de minha falecida mãe. Será que aquilo não tinha como ficar ainda mais perturbador? Quando entramos no quarto me deparei com uma grande cama coberta por um tecido vermelho muito bonito - e provavelmente muito caro também. Ela fechou a porta e se virou para mim - Sua mãe era uma mulher muito bonita, sabia?

- Certamente, eu tive que puxar um dos lados, concorda? - ironizei em minha resposta, esperando provocá-la. O que parcialmente deu certo. Seu sorriso havia diminuído e daquela vez senti o arrepio sem sequer tocar em sua pele. Eu não estava gostando daquele momento, nem um pouco. Por mais que já estivesse acostumado a ficar entre quatro paredes com várias mulheres, minha madrasta, sem sombra de dúvidas, era a última na qual eu queria me encontrar em uma situação parecida. - Por que você quer falar dela?

- Ah, garotinho inocente... - respondeu-me ela, rindo. - Deuses, ele sequer sabe da maldição que carrega. - e foi aí que o terror começou mesmo. Conforme ela vinha caminhando em minha direção, percebi que seus olhos estavam ficando ainda mais amedrontadores. Uma tonalidade vermelha os preencheu e várias rugas começaram a se formar em seu rosto. Seu cabelo começou a se erguer em dois pontos específicos da cabeça. Ou eu estava ficando louco, ou aquilo era um par de chifres. - Imagina o que ele pensaria da mamãezinha se soubesse o que aquela vadia mitológica fez...

- NÃO OUSE TOCAR NO NOME DELA SUA... Sua... - hesitei em xingá-la, pois não sabia ao certo no que aquela ordinária estava se transformando. Ou se estava se transformando de verdade. Suas pernas tinham virado patas peludas de bode e seu vestido vermelho se rasgara com o surgimento de duas grandiosas asas semelhantes as de um morcego. Aquilo era amedrontador.

- Pobre meio-sangue... Pena que não sobreviverá para saber a nomenclatura de todas as raças. - ela saltou, e com um bater de asas, foi mais alto do que esperava-se. Me pegou pelo colarinho do terno que eu vestia e me jogou sobre a grande cama. - Serás morto onde fostes concebido, mestiço nojento! - e com suas unhas atrofiadas em garras, ela avançou em direção ao meu pescoço. Pressionando-me com suas mãos, ela se colocou de quatro sobre mim e... Me beijou?! Certo, aquilo foi muito nojento, mas eu não conseguira me concentrar em livrar-me dela. Por algum motivo, fui ficando cada vez mais fraco, cansado... Tentei empurrá-la, mas foi inútil. A cada movimento de seus lábios nojentos era como se estivesse drenando toda a minha alma. Mas quando eu menos esperava...

- Ah meus deuses! - disse Casey, um dos seguranças de meu pai que o acompanhava, arrombando a porta do quarto. - Alistair, eu te disse que ela não era coisa boa!

- Santa Hera! - exclamou Alistair, meu pai. - Me casei com uma súcuba! - enquanto isso, minha suposta madrasta-demônio virou-se para trás, e foi aí que consegui uma brecha para esgueirar-me para o lado. Não estava habilidoso ainda, mas graças a Casey - que a puxou pelas asas e a jogou na parede - pude me livrar rapidamente. Ele não parava de murmurar em uma linguagem estranha e clamando por vários nomes que eu só ouvira falar em filmes e lendas. Meu pai ainda estava incrédulo com aquela situação. Se só um beijo me deixou naquele estado... Bem, não era a toa que ele vivia doente.

Uma dor de cabeça imensa começou a invadir minha mente e não pude deixar de cair de joelhos. Tudo o que eu sabia naquele momento é que Casey estava lutando violentamente com minha madrasta. E graças a Deus, estava vencendo. Acordei por um momento com um arranhão daquela diaba em meu braço, mas o que mais me assustou foi o que aconteceu a ela depois. Uma nuvem de pó dourado me cobriu, e só depois percebi uma lâmina dourada bem diante de meus olhos. Casey havia matado ela, de alguma forma sinistra.

- Felippe, você está bem? - disse meu pai, mas eu estava mais concentrado nas pernas de bode que simplesmente apareceram em Casey. - Tudo bem, filho. Nós vamos explicar tudo o que você precisa saber. Basta perguntar...

- Primeiro de tudo: o que a minha mãe fez? - Casey e meu pai se olharam apreensivos, e aquilo não me soava bem. Os dois me ergueram do chão e foram me levando porta afora, mas agora, por um caminho alternativo que levava à porta dos fundos.

- Acho melhor explicarmos essa parte quando chegarmos - disse Casey.

- Quando chegarmos onde? - os dois se olharam mais uma vez. Pareciam muito preocupados com alguma coisa, mas eu sinceramente não sei o que fiz de errado para tudo isso estar acontecendo. Certamente, tinha a ver com minha mãe. Mas o que ela fez? O que ela era? O que eu sou?

- No Acampamento Meio-Sangue.

Observações:
   
Felippe L. Rincaweski
Felippe L. Rincaweski
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Dom 26 Abr 2015, 18:51


ficha de reclamação
avaliação


James L. Holig - Não reclamado: Sinceramente, eu não encontrei nada de realmente legal e original no seu texto. Além de cometer diversos erros bobos, como colocar letra maiúscula depois de vírgulas, desenvolveu um enredo um pouco clichê e mal explicado, tornando tudo ainda mais difícil de entender. Sugiro que revise melhor sua ficha, usando um corretor online se achar necessário, e que também tente fazer uma história menos complexa. Por enquanto, sua reclamação ainda não veio, mas continue tentando.

Ezio Kenway - Reclamado como filho de Ares: Você escreve bem, Ezio, e mesmo que ainda tenha que aprender a descrever melhor as situações, sua ficha foi o suficiente para ser aprovada. Só peço que, futuramente, se atente a responder melhor as perguntas da ficha por completo. Afinal, mesmo que a história seja considerada uma das partes mais importantes, ela não é a única necessária. No mais, meus parabéns pela reclamação, filho da guerra.

Drian Frey - Reclamado como filho de Deimos: Uma ótima ficha, Drian. Conseguiu descrever muito bem a forma como seu personagem vivia no orfanato, envolvendo de uma forma muito legal o psicológico do garoto nesse espaço. Também conseguiu envolver muito bem os outros Frey's na narrativa, deixando o texto ainda mais interessante. Quanto a ortografia, apenas um ou outro acento fora do lugar, nada mais. Por tudo dito, meus parabéns e seja bem-vindo, filho de Deimos.

Derek Alcer - Não reclamado: Preciso falar alguma coisa? Você não respondeu satisfatoriamente bem a nenhuma das perguntas, cometeu erros incontáveis durante a história e fez um enredo bastante confuso e com um acontecimento que não poderia acontecer - que no caso foi uma deusa olimpiana falando na mente de um mero semideus. Minha sugestão é que se baseie nas fichas mais bem avaliadas, mas sem copiar nada obviamente, para poder produzir a sua própria. Qualquer dúvida, pode mandar uma MP.

Andrew B. Fliwinn - Reclamado como filho de Melinoe: Não tenho nada pra dizer sobre sua ficha a não ser felicitações. Conseguiu fazer uma história envolvente e bem interessante, que me prendeu da primeira até a última linha. Preservou uma ortografia  praticamente impecável durante todo o texto, além de manter-se coeso e coerente em todos os parágrafos. Como eu já disse antes, você foi excelente, por isso meus parabéns, filho de Melinoe.

Canys Black - Reclamado como filho de Dionísio: Foi uma ficha bastante simples e um pouco corrida, Canys, mas mesmo assim optei por reclamá-lo. Você conseguiu encarnar o personagem de uma forma bastante legal, e mesmo o enredo da história não tendo nada que a fizesse se destacar das demais, conseguiu me prender do começo ao fim. Só peço que tome mais cuidado com a questão da pontuação, porque algumas vezes uma frase se estendeu muito mais do que realmente era necessário, dificultando ora ou outra a leitura. Seja bem-vindo, filho de Dionísio.

Felippe L. Rincaweski - Reclamado como filho de Afrodite: Bastou uma lida rápida para eu decidir te reclamar, Felippe. Achei bastante interessante a história do seu personagem, e mesmo que a personalidade dele não tenha ficado tão evidente, pode ser notada em algumas ocasiões. Não tenho muito a falar, porque você se saiu muito bem, por isso meus parabéns, filho de Afrodite.

Atualizado por ~Eos 
117-ExStaff
117-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
693

Localização :
Em uma tenda perto de você

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Chopping Ruy Dom 26 Abr 2015, 21:46


Afrodite
FICHA DE RECLAMAÇÃO



- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Afrodite. Quem não quer ser filho da deusa do amor, minha gente? Okay, muita gente não quer. Mas, enfim, Afrodite é uma deusa muito interessante, apesar de não ser a mais pura, ela tem lá suas qualidades. Como sendo primordial até para um humano, que não é semideus, pois o amor esta presente em tudo. Coisas complicadas como o amor sempre são bem vistas, e isso que me atrai nela.

- Perfil do Personagem

Características Físicas:
Chop (pros intimos) é um garoto de um estilo punk. Tem cabelos coloridos, corpo magro e com algumas tatuagens pelo corpo. Seu cabelo é um pouco comprido, caído nos olhos pretos que por vezes adquirem cores exóticas por meio de lentes. Sua pele clara como clara de ovo quase não é tão notável devido suas roupas largadas pelo corpo.

Características Psicológicas: Calmo, depressivo, humilde, confuso, as vezes é bipolar, as vezes é incerto, mas nunca duvidoso. Resumidamente, é tudo aquilo que o amor é.

- História do Personagem

A língua dele era boa de chupar, e Chop fazia isso com o maior prazer. Eles estavam sentados em um sofá na casa de Gardel, estavam sozinhos. Era só o começo, as mãos de Chop seguravam os dois lados do rosto do outro rapaz, lhe dando firmeza para enterrar sua língua na boca dele e começando a explorar aquele local, apesar de já ser bem conhecido.

Gardel aproveitava o momento com desejo, enquanto pousava suas mãos na cintura do garoto, e logo, começou a deslizar seu dedo indicador na pele exposta entre a camisa e a bermuda. Oh, como ele queria tirar aquela blusa, aquela bermuda e... todo pano que viesse pela frente.

- Sou seu, pode tirar se quiser – falou Chop depois do beijo. Ele tinha um sorriso sedutor nos lábios e olhos cheios de expectativa.

Lentamente, Gardel realizou seus desejos; retirou a camisa de Chop. E não demorou muito para ir a bermuda. Não muito tempo depois, eles estavam banhados em suor e prazer...

                                                                   *  *  *  *

Chop tinha acordado com um sorriso nos lábios, afinal, sonhou com Gardel. Já fazia uma semana desde que eles tiveram sua primeira noite juntos. Agora era só esperar. Ele deveria esperar, deveria. Queria mostrar para Gardel que ele era importante, mesmo que ele não se sentisse assim. Chop tinha tido muito trabalho em convencer Gardel a ficar com ele, mas desde que tiveram seu primeiro beijo, eles não tinham se separado.

Mas naquele dia todas as expectativas de Chop pereceram. Manter o relacionamento em segredo, essa era a única condição que Gardel pediu. Ninguém poderia saber que ele era gay, diferente de Chop que sentia prazer tanto com mulher como com homens. Mas ‘manter o relacionamento em segredo’ não queria dizer que Gardel poderia beijar a líder de torcida da escola, perto do bebedouro, onde coincidentemente passava o Chop.

- QUE PORRA É ESSA? – gritou Chop, chamando a atenção de boa parte da escola – Sai de perto dele sua piranha!

Segredo, condição, rejeição...

O que mais doeu não foi ver eles juntos se beijando, nem foi observar que a língua dela estava entrelaçada a dele, muito menos notar que a mão dele estava subindo nas costas dela por baixo da blusa. O que mais doeu em Chop foi a expressão de Gardel que não fez a menor diferença indicando conhecer ele. Ao contrario, ele apenas lhe olhou com curiosidade e deu de ombros voltando a beijar a garota.

Aquilo bastou para Chop entrar novamente em depressão. Voltou para casa e se trancou dentro do quarto. Começou as feridas com mordidas fortes nas mãos, pressionando dedos contra dobradiças ou chutando algo duro. Mas logo não pode mais resistir e foi pegar seu velho estilete enferrujado e a fazer os cortes pelo corpo.

Será que tudo que eles tinham vivido foi uma mentira? Por que ele tinha feito aquilo? Imbecil...

As lágrimas desciam lavando seu rosto e tudo que ele pensava era em como sua vida poderia ser mais inútil.

Seu celular tocou no momento em que ele passava os cortes para os pulsos.

- Só se mate se eu estiver do seu lado – a voz de Biaggi entrou em seu cérebro e soou como um bálsamo. Uma voz amiga, alguém que dizia importava com ele.

Ela não era como sua mãe que nunca deu sinais de vida, ou como seu pai que não ligava para ele, apenas para suas namoradas, ou como Gardel que...

- Margaritas e tequila, algumas drogas e muuuu- aquilo pareceu um mungido -..uuuitas bocas para beijar.

Quatro horas depois Biaggi estava deitada na cama de Chop com seus braços lhe rodeando, enquanto sentia sua respiração se tornar mais leve a medida que o efeito da droga ia passando.

- Você tem tantas garotas aos seus pés – ela falou inspirando o cheiro de tequila que estava nele.

- Mas apenas uma está sobre meu peito.

Frase inteligente para um garoto. Fazer amor com Biaggi sempre o acalmava. Uma amiga diferente. Uma amizade colorida que lhe dava prazer. "Apenas nos momentos difíceis", era o lema deles.

- Ele não sabe o que perde.

Sua voz saiu meia grogue, mas Chop sabia muito bem do que ela falava. Afinal, ele a conhecia muito bem para entender o quanto ela gostava dele, realmente gostava...

Chop? Nunca a viu além de uma boa amiga. Ela era bonita, tinha um corpo de tirar o fôlego, mas não adiantava, nada tirava Gardel da cabeça dele. Talvez, nas últimas três horas ele tenha pensado menos nele, talvez...

Porque ele simplesmente não podia gostar de Biaggi? Tudo seria tão fácil...

Demorou uma semana para ele ficar recuperado, sem precisar de drogas ou sexo para melhorar. O que foi uma decepção para Biaggi, que já estava começando a gosta do momento depressivo do amigo.

- Você dormiu com a Tamirez! – Biaggi perguntou incrédula, encarando o garoto. Ela estava desesperada, quase decepcionada.

- Noite passada... – falou baixinho enquanto calçava o tênis de corrida.

- Não foi uma pergunta! – ela estava fervendo de raiva. Tamirez, uma das garotas que ela odiava – Porra! Será que seria preciso eu pedir para você não ficar com ela?

Regras da vida. Não decepcione quem aqueles a quem ama. Chop deveria aprender isso, já tinha sofrido muito com essa lei da vida.

Ele salta da cadeira que estava sentado e segura o rosto dela pelas duas mãos, enquanto a beija profundamente.

- Eu te amo, ok. Para de sentir ciúmes. Acredite em mim, eu te amo.

Brincadeira, obvio. Chop amava Gardel. Ele saiu do quarto e foi correr, deixando para trás sua amiga e não sabia ele que só a veria novamente um ano depois.

Não era todo dia que Chop ia correr, não era todo dia que Chop ia correr e via ...

-Porra – disse baixinho quando viu um cachorro cruzar a esquina e correr em sua direção. Cachorro? Seus olhos eram chamas vermelhas que faiscavam de raiva. Seu pelo escuro cobria o enorme corpo robusto e bem cuidado. Nosso amigo não conseguiu se mover. E então ele viu uma enorme faca - ou seria espada? - voando na direção do monstro que estava perigosamente perto. A espada o acertou de lado. Um urro de agonia pode ser ouvido do animal seguido por vários galopes. Chop olhou na direção do som e contemplou a incrível visão do guerreiro que o salvara, que era...

- Um sátiro? - as palavras saíram quase como uma ofensa. Ele conhecia historias e mitos, conheceu o ser mitológico na hora que o viu.

Chop teve vontade de rir, parecia uma loucura. Mas ele não teve tempo. O sátiro correu na direção do monstro - que no meio da confusão já estava se levantando - e empulhou uma adaga, brandou alto e pulou  encima do monstro com a arma o acertando no dorso. O cão se desfez em pó.

-Uau - Chop falou lentamente, ainda tentava digerir o que acabara de acontecer.

- Olá, jovem! Me chamo Closet. - O sátiro se apresentou como se fosse a coisa mais normal a fazer. Ele tinha o rosto redondo e olhos cheios, seus cabelos eram bagunçados como se tivesse acabado de acordar.

- Closet, tipo... - Chop reprimiu uma piada. Afinal, seu próprio nome não era muito melhor - Esquece. Eu sou...

- Chopping Ruy, eu sei. Vim aqui por sua causa.

Para um garoto que acabara de sair de um poço de depressão, aquelas palavras o atingiram com toda a força.

-Eu não roubei nada!-Adiantou-se o garoto.

- Não é nada disso- disse Closet cansado. Já fazia dois dias que ele estava atrás de dois semideuses. Não teria conseguido sozinho, tinha tido a ajuda de um filho de Hermes para chegar até ali. O 'mensageiro' tinha voltado para o acampamento meio-sangue, junto de um semideus que já tinham encontrado. Pensavam que seria fácil encontrar o outro semideus, se engaram. Não tinha sido fácil para Closet.

Meia hora depois do encontro com o sátiro, Chop já tinha todas as informações possíveis sobre o acampamento e tudo que ele conseguia dizer era 'ahram' e 'tudo bem'.

Semideus? Ele? Isso explicava algumas coisas, sua mãe só podia ser a deusa dos babacas! Não demorou para ele acreditar, afinal, estava falando com um sátiro.

Quando chegaram ao acampamento Chop estava feliz! Sim, estava. Conhecia algumas coisas de mitologia. Imaginou que Athena podia ser sua mãe, seria um privilegio. Iris? Seria interessante. Selene? Seria divertido. Afrodite? Uma piada.

Mas não foi piada quando o simbolo da deusa do amor começou a brilhar acima de sua cabeça. Uma piada? Ele se sentiu inútil novamente, um filho da deusa do amor bissexual. que não se dava bem no amor. Imediatamente passou a chorar, até quando chegou ao chalé de Afrodite, com todos aqueles garotos e garotas belos, seus irmãos. Estranho, nenhum se parecia com ele.

oi :3:
Chopping Ruy
Chopping Ruy
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
19

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Willow Tolkien Qui 30 Abr 2015, 00:55

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Desejo ser reclamada por Nix.
Ela é uma das deusas que mais se encaixam na trama da personagem e é uma dinvindade intrigante.

- Perfil do Personagem:
{Físicas} Louras de olhos azuis. Tem uma pele profundamente pálida. É magricela e possuiu um corpo de menina. Tem seios pequenos e aparenta ter 16 anos.
{Emocionais} É leal aos amigos e tem um respeito muito grande pelo conhecimento. É corajosa e impulsiva. É inteligente, mas o coração fala mais alto nas pressões.


- História:


Vulnerável.

Era assim que todos a viam.

Dentre todas as garotas que estavam no Salão, em apresentação a Sociedade, Willow Tolkien era a que mais chamava a atenção. Enquanto caminhava, seu belo vestido de seda e carmesim a fazia flutuar. Ao seu lado, seu pai, o prefeito Tolkien a acompanhava graciosamente.

Tinha belas feições, sem dúvida. Longos cachos dourados como raios de sol, perfeitamente enrolados numa tiara de brilhantes. Sua pele pálida e rosada fazia uma perfeita sincronia com seus lábios cor de sangue e íris de um intenso azul.

Uma Lady, diriam os ingleses.

A orquestra começou a tocar e o prefeito e sua filha acompanharam a multidão em uma bela dança.

- Está formosa, minha filha – elogiou seu pai a guiando pelo salão.

- Obrigada, o senhor também está admirável! – respondeu à donzela.

Dançaram por alguns minutos e chegou à hora da troca de parceiro, Lorde Kingsley, seu prometido, adiantou-se em pedir a moça.

- Por um momento, achei que vosso pai não me deixaria dançar com minha dama – respondeu entre os passos graciosos.

Willie corou.

- O que acha de irmos lá fora, preciso contar-lhes algo. – proclamou o jovem

Era um rapaz ruivo, de boa aparência e tinha um ar bondoso e juvenil.

Willow olhou para seu pai e o viu dançar com uma senhora, sem notá-la.

- Se formos rápidos acho que ele não reparará. – respondeu.

...

O Jardim dos Kingsley era fabuloso. Esculturas da Sagrada Família estavam esculpidas nos arbustos e até mesmo nas copas das arvores. O céu estava sem lua e nuvens não se viam nele. Os dois se afastaram e foram conversar a sós, longe da multidão.

James Kingsley suspirou.

- Eu sei o que és. – disse por fim.

Naquele momento, a palidez tomou conta da dama e ela tocou nervosamente o rubi de seu colar.

- Não sei o que estás falando – respondeu-lhe e olhando para os seus sapatos.

- Willie, eu sei. Mas nunca lhe faria um mal. – disse James tocando seu queixo com delicadeza com a mão direita. – Nunca.

Lágrimas rolaram pelos olhos da garota e James, impulsivamente a abraçou.

- Não chore. Não acontecerá mal algum a você

- Como soube? – perguntou afastando-o

James agiu como se tomasse um soco no estômago

- Seu conhecimento por cristais e ervas a denunciou. Assim, descobrir. Você é uma bruxa. Você tem que mudar Willie. – o semblante de James era perturbador para Willie. - Suas amigas, sua escrava, elas fizeram isto com você

Ela não podia acreditar que James descobrira seu segredo. Desde que se entendera neste mundo, Willow havia descoberto a Arte da Magia e praticava regulamente com suas amigas, também inclinadas para a Arte. Seu pai nada sabia, a menina era cautelosa com seus livros e instrumentos.
Mas, o amor a cegou. Começou a falar coisas a Jim que não falava a mais ninguém até que... revelara coisas que somente uma feiticeira poderia saber.

- Não, Jim. Eu escolhi.

- Eu tive que entregá-las. – anunciou

A coluna de Willie enrijeceu e ela começou a titubear. Ela entendeu tudo. A festa, a noite, era tudo uma tentativa de caçá-las. Suas amigas, seu coven.

Willie começou a correr em direção a casa e um braço a agarrou.

- Não pode ir! – gritou James e ira estava em seu semblante. Aquilo fez Willow se assustar.
As luzes da casa começaram a se apagar e gritos femininos foram ouvidos.

- Ohana! – gritou à donzela e seus olhos arderam – Pai!

James ainda continuava a segura-la. Um cheiro de fumaça foi sentido e James a soltou e começou a correr em sua frente.

Entraram no salão e ele estava em chamas.

O que havia acontecido ali? - perguntou-se a bruxa.

Homens armados com armas de fogo e tochas corriam de um lado para o outro. Em um canto, eis a origem do fogo: uma tocha caiu em uma das cortinas e espalhou fogo pela casa.

- Jim, ande logo – disse o senhor Harry, o pai de James – ajude-nos! – Carregava um balde de água em sua mão tentando com alguns homens apagar as chamas – cace as filhas de Satã!

James olhou sua amada com insegurança, em seguida pegou a arma que um companheiro de seu pai segurava e foi para fora.

- Miss Tolkien, saia daqui. Seu pai está lá fora, caçando o restante das pecadoras que fugiram da festa. Ande, vá para casa e tome cuidado! – respondeu um dos rapazes e Willow começou a correr. Precisava ajudar suas companheiras de Arte.

...

Era lua nova, o que dificultava a visão da pequena bruxa. A vela que tinha nas mãos não era para iluminação, era para outra coisa. A garota chegou ao ponto da floresta que queria, bem escondido dos “caçadores”. E a acendeu com um fósforo. A luz iluminou sua face, fazendo surgir seus meigos traços. A moça proferiu as palavras. Energia fluiu em suas veias e ela soube o que aconteceria.
Agachou-se e pousou a vela cuidadosamente no chão. Levantou-se, afastou-se e esperou. Uma penumbra surgiu, um rosto feminino.

- Oh, senhora Hécate. Suplico sua presença – disse agachando, seu rosto por terra.

- Levante-se, minha filha. – respondeu uma voz familiar, mas que raramente se pronunciava em Suas Reuniões.

- Ajude-me, por favor, minha Deusa – disse em tom suplicante, procurando forças para conter as lágrimas – preciso salvar minhas irmãs.

O vulto assumiu a forma feminina e tomou o corpo de uma mulher, uma mulher idêntica a ela. Semelhante a um reflexo em um espelho.

- Eu receio em dizer-lhe que agora só haverá ruína.

Aquilo surpreendeu Willow. Não imaginava uma resposta dessas.

- Mas... Mas... como? – a garota começou a soluçar

- Mas há uma esperança, para ti, ó filha da Noite

A mão direita de Willow começou a arder e ela sentiu marcas sendo encravadas na sua pele. Virou a mão e viu as últimas linhas serem traçadas. Sangue escorreu de sua mão.

- Ah! – gemeu Willow levantando e se afastando da mulher

- Este é o mapa da ilha de Circe. – proclamou a divindade.

- O que é...?

Um lugar seguro é só o que precisa saber. – cortou-lhe a deusa – se fores, irá esquecer-se desse dia e de quem você é. É filha de uma deusa, menina. Nix, a deusa da Noite e por isso tens inclinações mágicas. Então, aceitas?

Aquilo a pegou de surpresa. Willow não conseguia acreditar. Filha de uma Deusa? Como assim? Sempre acreditou na existência de uma única deusa: Hécate, a senhora da Magia. E agora esta própria deusa falava isto? Tudo isso era insano, assustador. Tinha muitas perguntas e queria a resposta.
Seu pai, James e os outros... não poderia deixá-los! Por outro lado James a havia traído. Tudo por causa do fanático pai. Precisava esquecer tudo e garantir que eles esquecem também.

- Eu aceito, senhora. – disse – mas faça-os esquecer. – pediu-lhe.
Hécate acenou.

- Assim que entrares no Mar de Monstros esquecerá e eles também – anunciou – Garantirei sua chegada com segurança a Ilha.
...

Anos depois.

Os olhos de Willow pareciam estar costurados e ela sentiu uma dor horrível nas costas. Apesar de tudo, podia escutar vozes, ou melhor, sussurros. Esforçou-se para abri-los novamente e recebeu o impacto da luz em seus olhos e teve que várias vezes piscar.

Estava em uma enfermaria, mas não se lembrava de como havia chegado ali; nem tampouco o porquê. Arranhões estavam distribuídos pelas suas pernas e um gesso enorme estava em seu pé. Começou a se levantar.

- Calma, calma, calma. – repreendeu-lhe branda. Era uma garota loura que parecia ser a enfermeira.

- O que estou fazendo aqui...? – perguntou

- Se recuperando. Você chegou ao Acampamento, bem delimitada.

- Acampamento?! Mas quem sou eu?!

OBSERVAÇÕES:
Willow Tolkien
Willow Tolkien
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ryan H. Dæhli Qui 30 Abr 2015, 02:35




v for vendetta


Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Quero ser filho de Nêmesis, devido à admiração que tenho por Ethan Nakamura. Sempre quis ser filho dessa deusa e, agora que o fórum a implantou, criei uma conta para pertencer exclusivamente a ela.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas) No auge dos catorze anos, meus cabelos loiros são bagunçados, possuindo um tamanho mediano, cortados de forma rebelde e despenteada, mas nem por isso espetada; minha pele de tom caucasiano denuncia uma palidez digna de um bronzeado feito por tela de computador, mas que em nada tem a ver com a tecnologia, mas sim com a genética de minha linhagem sanguínea. É de se notar que, em contrapartida ao que seria esperado, meu porte físico atlético possui, sim, músculos definidos, a agilidade sendo a característica destacável porém. Diagnosticado com síndrome de Sjögren (uma doença crônica que leva à destruição das glândulas salivares e lacrimais), perdi um dos olhos após tê-lo ressecado totalmente, passando então a utilizar um tapa-olho na cavidade esquerda.
De índole prioritariamente calma, quase dissimulada, sempre tive um certo apreço pelo conhecimento; o ambiente no qual cresci facilitou a obtenção de culturas diversas, podendo discutir sobre diversos aspectos. Ainda que não seja possua sociofobia, prefiro situações de lugares caseiros, devido também à minha criação em casa junto a meu pai, sempre num local impróprio à socialização. Contudo, isso nunca me impediu de ter um senso de humor quase negro, pouco explorado pela sociedade; é bom lembrar que, acima de tudo, ainda sou um jovem. A idealização do meu amor fora sempre um problema pra mim.

História do Personagem.
Em um mundo globalizado, crê-se que a informação chegue a todos os lugares. Crê-se, também, que o conceito de "inóspito" torne-se vulgar, fútil, pobre. Quem possui tal visão não conhece a Groenlândia, que é o fim de mundo de onde eu venho.

— Filho, cheguei — disse meu pai, abrindo a porta da nossa casa de madeira e entrando, batendo os pés e espanando a neve do casaco térmico.

Do meu quarto, no sótão, eu grunhi, sinalizando que estava vivo. Ergui o olhar do livro - um exemplar de "O Mundo de Sofia", do autor norueguês Joostein Gardner - que lia e fitei a janela, tentando adivinhar o horário pela posição dos ponteiros da pequena igreja que se localizava há umas três ruas de casa. Eram cinco horas da manhã, o que me surpreendeu; nunca imaginaria ter passado a madrugada acordado.

— Então, não dormiu? — questionou o velho, que só então percebi estar no meu canto, sentando em meu colchão. Neguei com a cabeça e esparramei meu corpo na cama, murmurando um "perdi a hora". Ele sorriu e me deu um abraço forte, o cheiro de aventura impregnado em suas roupas. — Bom, deite. Não vai querer perder também a história dessa última pesquisa. Cara, foi animal.

Mal sabia ele que eu nunca ouviria essa história - e nunca ouvi-lo-ia mais até conhecer minha verdadeira identidade.

[...]

O problema de se viver em Nuuk, a capital da Groenlândia, é que tudo parece ter saído de um filme do século retrasado, e o problema ainda maior é que provavelmente todas as construções dali realmente saíram do século retrasado. O panorama baixo de minha janela denunciava isso: casas, sobrados, igrejas, estabelecimentos pequenos - nenhum prédio com mais de dez andares era visto até o horizonte.

Ali, a vida era obrigatoriamente pacata, pautada no marasmo absoluto.

Um ponto importante da minha vida e que explica o motivo de eu viver em tamanho tédio era este: meu pai era cientista. Superdotado e com características altamente hipsters, meu coroa decidiu morar, não na Alemanha - onde a ciência era muito avançada -, não no Brasil - onde havia uma diversidade imensa de espécies -, não nos Estados Unidos - onde a infraestrutura era a melhor existente. Não, para ele não era suficiente. Ele precisava desenvolver a história de fins gelados de mundo, como a Groenlândia e a Antártida. (Um breve comentário: eu sempre achei ridículo que ele atravessasse o globo terrestre de Norte a Sul uma vez por ano para ajudar nas pesquisas na Antártida, mas aparentemente o governo dinamarquês pagava e bem por uma semana de contato entre as bases árticas e antárticas, trocando informações e dados.)

De qualquer maneira, meu pai estabeleceu-se na Groenlândia, onde conheceu minha mãe, outra cientista, que desapareceu numa tempestade de neve um mês após o meu nascimento. Superprotetor, Erik - meu pai - nunca demonstrou-se muito a vontade com esse assunto, mas tampouco fugiu dele quando decidi tocar. Ao longo dos anos, percebi que - caso eu tivesse uma dúvida realmente latente - eu iria perguntá-lo; caso pudesse esperar, talvez ele me falasse de livre e espontânea vontade, em algum momento que ficasse mais "alto" devido às bebidas alcoólicas ingeridas.

É bom frisar que, ao contrário de muitos adolescentes, nunca tive um problema com meu pai ter tendências ao alcoolismo. Na verdade, o espírito contido dele evitava que situações exageradas ocorressem - só me lembro de uma vez, há uns três anos, em que tive que arrastá-lo até em casa após desmaiar num bar próximo, o Taverna de Ouro.

Enfim, retornando ao trabalho de meu pai, sua rotina de vida fascinou-me desde criança. Se com cinco anos ele me levava para passeios em piscinas quentes e naturais, com oito eu já era o melhor companheiro de viagens que meu pai poderia ter, conhecendo o básico das técnicas de sobrevivência - cartografia, astronomia e algum conhecimento da biologia. Ah, e isso pra não falar dos misticismos, sempre presentes em histórias contadas pelo velho em fogueiras que armávamos em nossos acampamentos temporários.

Devido à essa falta de estabilidade, eu sempre estudei em casa. Ser autodidata foi uma grande felicidade, uma vez que apenas facilitaria meu próprio aprendizado. Comendo livros de literatura, história, geografia (e até aturando algumas ciências exatas, como matemática e química), minhas "provas" eram questionários elaborados por meu pai em momentos de alto teor alcoólico no sangue. Ele dizia: "se um homem é testado quando não está sóbrio, melhor ele se saíra quando estiver nesse estado". Não que eu concordasse, mas nunca repreendi-o.

Basicamente, essa era minha vida. Meu círculo social baseava-se em adultos de trinta a cinquenta anos, os colegas de trabalho de meu pai, e a pessoa mais nova com quem eu tinha contato era Andersen, de 21, um intercambista manco da África do Sul que conseguiria a nacionalidade dinamarquesa há um ano, trabalhando na base de meu pai há cerca de quatro ou três, em pesquisas mais simples. Ele era o mais próximo de "babá" e "amigo" que eu tinha.

E, como se verá a seguir, o mais próximo de "salvador".

[...]

Quando acordei naquele mesmo dia mais tarde, felicitei-me por poucos segundos, por ter me tocado de que era hoje que iríamos ao continente, isso é, à Dinamarca, em razão de meu aniversário de 13 anos. Tirei minha maleta do armário e conferi todas as minhas roupas. Ao descer, não vi meu pai - provavelmente, havia saído para trabalhar e ajeitar os últimos detalhes na base.

Encontrei Andersen na cozinha, comendo torradas com geleia.

— Beleza, Ryan? — e acenei com a cabeça, espreguiçando-me e pegando o folhetim sobre a mesa, ligando a televisão para ouvir as notícias do mundo - o mundo de verdade, não aquela casa de férias eterna que era a Groenlândia. — Ei, viu que os Citizens ganharam dos Red Devils? — indagou-me ele sobre o clássico inglês que acontecera ontem. "Não", sinalizei com a cabeça e apontei para a tela da TV, como se dissesse "estou acordando para o mundo agora". — Ah, é. Esquece. Vai passar aí.

Então, me ative às notícias. O dólar subiu em relação ao euro, que afundou um pouquinho mais com os resquícios da crise europeia. Um tornado agitou algum país pobre da Oceania. Fora lançada a sequência cinematográfica de "O Hobbit". E, por fim, Manchester City ganhou de 4x1 do United.

— Então, viu que golaço do Agüero? — e concordei, lendo a crônica diária do jornal. Mais uma vez, Lars Edinburg falava sobre a dificuldade de escapar da realidade monótona, como escrevera ontem e anteontem. Idiota.

Foi então que minha vida sofreu o primeiro conflito mitológico nela, quando um homenzarrão fez uma porta na minha parede, destruindo a minha TV. Outro idiota.

Estava eu prestes a me levantar e protestar quando Andersen urrou e chamou a atenção do grandalhão, que fuzilou-o com o olhar e jogou-lhe uma bola de neve.

"Uau, que maduro. Invadir a casa alheia pra brincar de guerra de neve", ironizei mentalmente, farto daquela situação. E aí eu percebi que a imagem do adulto tremulou.

Por um breve segundo, um momento suficientemente pequeno para fazer eu me questionar da minha lucidez, o adulto caucasiano que eu via à minha frente não era exatamente um adulto: ele era um gigante, daqueles presentes na mitologia nórdica, com pele azul-gelo e longos cabelos brancos. Subitamente, a temperatura no recinto pareceu diminuir, como se só agora eu tivesse assimilhado a ideia de que estava frio.

— Ryan, cuidado, se esconda! — ouvi Andersen gritar, e imediatamente corri para o andar superior, em meu porão, olhando ao redor como se procurasse qualquer coisa que fosse útil.

Não precisei. (Ainda bem, porque mais fiquei paralisado tentando absorver a situação do que de fato buscando uma maneira de ajudar o sul-africano.)

Do andar de baixo, uma música leve e alegre subiu. Mesmo que parecesse fraca, débil, como se o som se negasse a ter toda sua melodia exposta em determinadas condições, foi o necessário para cessar a bagunça.

Dessa forma, desci correndo, pulando de dois em dois degraus. A pergunta estava em meus olhos, mas Andersen se adiantou.

— Você não está mais seguro — revelou ele com pesar nas palavras. — Suba. Precisamos partir ainda hoje.

[...]

Nunca fui fã de barcos. A praticidade dos aviões chegava a me emocionar quando tinha que participar da tripulação de um cargueiro de peixes, mas Andersen foi bem, hm, democrático ao enfatizar que "OU VAMOS EMBORA AGORA, OU VOCÊ VIRA SORVETE". Eu, bem, o segui.

A travessia do Atlântico, da Groenlândia até a costa leste do Canadá não era exatamente difícil após sair da área de icebergs. Ao pisar no solo americano, Andersen me fitou com um misto de medo e admiração: segundo o próprio, uma figura de um leme quebrado pairou sobre minha cabeça numa névoa avermelhada.

E eu testemunhei a conversa dele com algum tipo de híbrido entre cavalo e homem chamado Quíron - e eu testemunhei as palavras ditas pelo que parecia ser o diretor de algum tipo de Acampamento.

"Isso não é bom."

Situação final:
Ryan H. Dæhli
Ryan H. Dæhli
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
3

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Peter Ollop Sex 01 maio 2015, 22:29

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Apolo, Porque minhas características são semelhantes a esse deus, gosto muito de esportes, artes em geral e outras coisas em comum

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Tenho 16 anos, olhos azuis, meus cabelos são loiros com uma tonalidade queimada, pele clara com algumas machas do sol, cabelo liso,1,74 de altura e um corpo um pouco definido.
Características Psicológicas: Sou calmo, menos com as pessoas arrogantes, sou simpático, brincalhão, comunicativo e caloroso.

- História do Personagem
O tempo estava frio, minhas mãos seguravam as alças da minha mochila que estava nas minhas costas, O motorista do meu padrasto estava dez minutos atrasado, aquilo me dava nos nervos, pra que ter um motorista que nunca vem na hora certa.
Cabruuum! fiquei assustado com o som de um raio, e uma chuva muito forte começou, um calafrio soprou na minha nuca, coloquei meus livros encima da minha cabeça para não desmanchar meu cabelo, voltei para a escola, sentei no banco da portaria do lado de uma garota loira, não reparei muito nela, sentei e liguei para o motorista.
-Bom dia senhor Sr. Ollop, desculpe pelo atraso- o motorista falou em um tom de voz raivoso.
-O que você tem, mais um atraso e você esta demitido-Desliguei o telefone e bufei.
A garota do meu lado deu um pigarro e me fez olhar para ela, aquela garota era muito gata, parecia ter uns quatorze anos mais seu rosto era lindo, tirando aquelas roupas de dez dólares que se compra em qualquer loja do subúrbio.
-Você não devia tratar os outros assim- A garota tinha uma voz angelical.
Eu iria responder a garota se meu amigo Tommy não tivesse chegado e estragado tudo, tinha que ser logo meu amigo mais estranho, ele tentou imitar a garota e riu dela.
- “Você não devia tratar os outros assim”, cala boca garota-Não acreditava que meu amigo tinha falado aquilo, mas não podia julga-lo, se aquela garota não fosse bonita, eu faria a mesma coisa.
-Tommy, cala a boca-Eu não queria fazer a garota se sentir mal.
Convidei ela para ela ir para casa comigo e com Tommy, claro que Tommy tinha odiado a ideia, mais eu não estava ligando pra aquilo, eu só pensava em ter uma noite com aquela garota.
Estávamos a pé, ainda bem que a chuva tinha parado, Tommy estava de cara feia, e a garota sorrindo como estivesse ganhado algum premio.
Acompanhamos ela até aquele apartamento com cheiro de mofo, pegamos um taxi e fomos para nosso condomínio, ficamos conversando em meu quarto sobre o momento de ganhar um carro, ficamos horas lá, até que ouvimos um barulho vindo da sala, alguém tinha gritado, eu e Tommy pulamos da cama, e corremos para a sala, fiquei chocado com a cena de uma bruxa matando meu padrasto, Tommy me puxou para fora do apartamento, corremos para o elevador, e quando as portas se fecharam, aquele monstro enfiou as garras na parede, no mesmo momento o elevador parou e tudo ficou escuro, minha vontade era de chorar, eu já era muito grande pra aquilo, Tommy abriu a passagem de emergência e saiu dali, não sei como ele tinha tanta agilidade, ainda bem que ele me ajudou, ele desceu pelo cabo e eu o acompanhei ele gritando, meu coração estava na minha boca e quando meus pés bateram no chão eu falei ufa, aquele monstro me alcançou e rasgou minha camisa eu sabia o que dizer então gritei “ Droga, essa camisa era nova”, Tommy gritava “corra” , eu tropecei em uma pedra que algum idiota tinha jogado ali e cai no chão, eu bati a cabeça, e minha visão ficou turva, e não vi mais nada.

(...)

Acordei dentado em uma maca  em uma espécie de tenda, do meu lado estava Tommy, mais tinha algo diferente nela, e estava ficando maluco ou aquilo eram chifres mesmo, dei um pulo da cama e notei que continuava sem camisa e minha cabeça doía muito.
- O que aconteceu depois que eu cai e bati a cabeça- perguntei com uma voz fraca.
-Cara não faz pergunta difícil, eu esqueço das coisas rápido- Ele parecia calmo.
Levantei da cama, minha cabeça doía um pouco, mais consegui me mexer aos poucos, eu não acreditava em nada que Tommy falava, eu um meio-sangue, filho de um deus do tipo daqueles das aulas chatas de historia.
-E você Tommy é filho do deus dos bodes- eu estava rindo da cara dele.
-Magoou viu, é serio eu sou um sátiro, e não existe esse negocio de deus dos bodes.
Eu não sabia muito bem onde estávamos, parecia um parque no meio da floresta, com pessoas com camisas laranja treinando para uma guerra ou algo do tipo.
Não sabia ao certo o que eu erra no momento, um órfão de pai, ou um filho de um deus, aquilo parecia aqueles filmes malucos que passavam de noite na televisão.


(...)

Quando anoiteceu uma coisa muito estranha aconteceu comigo, e foi pior que descobrir que meu pai estava vivo, eu estava sentado na fogueira ao lado de Tommy, depois que fui apresentado para todos por um cara metade cavalo, vi algo brilhar na minha cabeça, era um luz muito forte, notei que todos olhavam pra mim, e eu fiquei preocupado com aquilo, e perguntei para Tommy o que estava acontecendo, mas ele ficou calado e continuou olhando pra minha cabeça, falei “O céus o que esta acontecendo agora”, só tinha pensado em uma coisa “A minha cabeça esta pegando fogo, não tive duvidas, tirei aquela camisa laranja apertada e entrei na água, mais aquela luz continuou, todos começaram a rir, e eu ainda não tinha entendido o que estava acontecendo, eu estava apavorado, tinha até me esquecido que eu era um meio sangue.
Quando eu sai da água aquilo parou de brilhar, e comecei a ficar mais calma, alguns ainda estavam indo, mais logo pararam, quando o homem cavalo gritou.

-Peter, filho de Apolo.-
[/size]
Peter Ollop
Peter Ollop
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
5

Localização :
Chalé de Apolo

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dimitri Fërl Scherbítsky Sáb 02 maio 2015, 01:06


Ficha de Reclamação

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado por Nêmesis. O grupo de seus filhos chegou na hora exata do processo de criação de meu personagem, combinando perfeitamente com a trama de Mitchel. Apesar disto, Nêmesis é uma Deusa que sempre me prendeu o interesse, tanto pelo fato de ser considerada a personificação da vingança, como por balancear todos os excessos do mundo.

Características Físicas:

Cabelos avermelhados cobrem grande parte de sua cabeça, na maioria do tempo com o comprimento acima do desejado. Seu maxilar é bem demarcado, deixando o queixo com um formato um tanto quadrado. A pele é branca, mas não tanto como a de sua irmã – ele gosta de tomar sol, ao contrário dela. Seus 80 kg são distribuídos ao longo dos 1.80 metros de altura, salientando alguns poucos músculos pelo corpo. Sofre de sangramentos nasais ocasionalmente, em maioria quando fica muito ansioso.

Características Psicológicas:

Mitchel na maioria do tempo sempre fora um garoto pacífico, vivendo muito próximo de sua família e amigos. Adorava jogos de todos os tipos e se irritava profundamente quando percebia que alguém estava trapaceando, expondo nestes raros momentos uma personalidade diferente do normal. Desde criança demonstrou sua lealdade e honestidade com todos, até mesmo quando tinha que lidar com as pessoas que não simpatizava muito. Também sempre gostou de tomar "as rédeas" de qualquer situação, tentando resolver do melhor jeito possível.

História do Personagem:

[...] Oito mortos e três feridos, este é o total de pessoas atingidas pelo deslizamento de neve na estação de esqui, mês passado. Não houve nevasca e ainda não se sabe o motivo que levou a ocorrer uma avalanche em Girdwood, Alasca. [...]

Mitchel estava em um pequeno bar junto de Alexei, um sátiro. O acidente que passava no telejornal local havia sido presenciado por ele, uma das pessoas consideradas mortas na contagem feita. O semideus e sua irmã, na realidade, haviam sobrevivido; assim que toda a confusão cessou, porém, o garoto não conseguiu encontrá-la. Um gigante de sabe-se lá quantos metros cuspira ofensas de cima de uma montanha gelada, enquanto encarava os dois adolescentes. Mitchel, perplexo, permanecera parado ao lado de Lavínia. Nunca havia visto tal criatura, mas sabia que deveriam ter saído dali o quanto antes; sem tempo para agir, foram engolidos por uma furiosa avalanche produzida pelo monstro.

O símbolo de reclamação de Nêmesis havia pairado sob sua cabeça em um dos 29 dias que o menino havia ficado em coma. Alexei, apresentando-se como tio – com documentos provavelmente falsos que provaram isto – ficou ao seu lado todo o tempo, em uma cidade bem afastada de onde os Cavendish moravam antes.

— Por que não podemos ir logo para este tal "Acampamento"? — Questionava Mitchel, com certa irritabilidade em sua voz. Não entendia os motivos do meio-bode mantê-lo escondido por tanto tempo.

— Não acho que seja a hora certa, apesar de ser meu trabalho levá-lo comigo. Sabe, tem coisas que você não entenderia, o lugar não está exatamente seguro no momento. — Explicava enquanto bebericava em um copo de café, desviando o olhar para não ter que encarar o garoto.

— Então eu posso ajudar, assim como minha irmã provavelmente está fazendo! — Suplicava, com os punhos cerrados em cima da mesa. Tentava controlar seu timbre para não gritar e chamar a atenção das pessoas.

— Ela deve estar, mas também é complicado, pela mãe dela... Enfim... É uma coincidência não muito comum vocês dois terem sido criados juntos.

Mitchel sentia-se mal com tudo o que soubera do Acampamento. Na realidade, não tinha certeza se gostaria de ir pra lá, mas tinha que reencontrar a irmã. E tinha que treinar também, tornar-se forte o suficiente para viver neste novo mundo sozinho. Já havia superado o fato de não ser filho da mulher que lhe criara: Jane. Apesar de sentir saudades, sabia que era melhor manter distância para protegê-la. Os dois migravam de cidade em cidade, aproximando-se cada vez mais de Long Island, em uma jornada que já durava algumas semanas. Seria muito mais fácil que fossem de avião, mas Alexei temia pela vida do semideus. Tudo mudou quando recebera uma mensagem de Quíron exigindo imediatamente a presença do garoto, assim o protetor obrigou-se a pegar um ônibus direto para tornar a viagem mais rápida. Segundo o centauro, todos os filhos de Nêmesis descobertos teriam que permanecer sob os olhos do Acampamento.

O som de The Horrors explodia em seus fones de ouvido enquanto tudo que ele via pela janela se resumia em árvores. As placas indicavam que já estariam chegando, mas o sátiro avisara que deveriam saltar antes da cidade e andar pela floresta ate encontrar a colina. Pensou nos anos passados de sua vida, na Inglaterra, quando sua única preocupação era com as notas escolares. Menos de um ano e tudo virava do avesso, ele estava em outro continente afastado de todos os membros de sua família por culpa de uma Deusa, sim. Esta que por ventura era sua mãe biológica - ou devo dizer mitológica?

No momento em que um desconhecido adentrara seu quarto de hospital e lhe dissera toda a verdade, Mitchel desejou voltar para o coma. Assim que o médico deu alta para Duncan – seu horrível nome falso que Alexei inventara – a primeira coisa que pensou foi ir atrás de Lavínia, saber se ela estava bem, qual a ligação que a garota realmente tinha com ele além de dividir o pai mortal. “So now you know, turn away...” dizia a música, como se instruísse o garoto a desistir daquela história toda. Ele já era maior de idade, poderia bem se virar sozinho.  Um súbito tremor fez o garoto sair de seus devaneios; poucos instantes depois, o ônibus capotava no meio da pista. Pessoas gritando e rolando de um banco ao outro até que o tronco de uma árvore fez o veículo parar de girar.

— Levante-se, Mitchel. Olhe ao redor. — Dizia a voz suave, mas também autoritária, fazendo-o abrir os olhos sem questionar muito. Sentia o sangue escorrer pela sua bochecha até o pescoço, encharcando-o.

— Você deve se levantar, deve lutar. Foi pra isso que te reclamei. — Continuava com as ordens ecoando na cabeça do semideus. Deveria lutar? Não entendia mais nada. Alexei estava desmaiado ao seu lado, mas ainda respirando, pelo que o garoto pode notar na movimentação de seu corpo.

Saiu com dificuldade por uma janela quebrada, riscando seu braço com os estilhaços. Nunca havia sangrado em tantos lugares ao mesmo tempo. No meio da pista estava uma silhueta anormal, escurecida pelo sol as suas costas que baixava com rapidez. O semideus demorou alguns segundos para adaptar os olhos na luz, até que percebeu que a criatura movimentava-se em sua direção, ziguezagueando; sem entender o que acontecia, a "coisa" golpeou-o pela lateral, fazendo com que fosse atirado em direção à uma árvore próxima, caindo no chão após colidir com o tronco. Um motorista passava no local e parou ao ver o ônibus tombado, descendo e correndo em direção ao ocorrido. Pareceu ignorar totalmente o que quer que estivesse lá do lado, que encarava Mitchel com olhos amarelos e brilhantes. Serpenteava a seu encontro novamente, mostrando-se uma mulher metade cobra e metade humanoide.

O garoto sentiu o temor percorrer seu corpo. Deveria agir, não apenas ficar parado e perplexo como da última vez que avistara um monstro. Esta era sua vida agora, acostume-se, pensou ele. Mantinha um ritmo pesado de respiração, a adrenalina agindo em toda a extensão do seu ser. Estava prestes a se levantar quando sentiu um objeto crescer na palma de sua mão, que sangrava em cima de um arbusto. Olhou para baixo: uma espada. Não sabia de onde surgira nem a quem pertencia, mas naquele instante seria inteiramente dele.

Levantou apoiando-se na árvore e brandou a espada em posição de ataque. Nunca havia manuseado uma arma, mas em situações em que a vida fica em jogo, tudo pode se desenvolver — inclusive um combate armado medíocre. Assim que a mulher monstro se aproximou o suficiente e ergueu um dos braços, prestes a atingi-lo com suas garras, Mitchel desferiu um golpe em seu membro que impediu as afiadas unhas de feri-lo. Alexei saia de seu transporte capotado e mancava em direção ao protegido, desviando das pessoas na pista, mas infelizmente tinha sérios ferimentos em sua perna direita. Tirou uma adaga do bolso e atirou na direção da criatura, atingindo-a no meio das costas. Ela urrou de dor e fez a raiva quase transpassar para o semideus como se fosse matéria, palpável. Aquela expressão era uma das coisas que Cavendish não gostaria mais de ver tão próxima de si, nunca mais.

— Corra para o Acampamento, Mitch! Eu a distraio! — Disse o sátiro com a voz rouca e fraca. Ele agora procurava destroços e pedras para lançar na direção da Dracaenas, tentando fazer com que ela saísse da frente da prole de Nêmesis.

— Mas eu não sei onde fica a colina. — Respondeu com preocupação em sua fala, segurando a espada suja de um líquido gosmento com ambas as mãos. O companheiro franziu o cenho, pensando a respeito, em seguida dirigiu-se ao lado do garoto. A mulher novamente avançava ofensivamente para cima deles, mas Mitchel jogava a lâmina de bronze em sua direção de um jeito destrambelhado, que de certa forma atrasava seus golpes.

— É por aqui, me ajude. — O meio-bode conduziu o semideus enquanto apoiava-se em seu ombro. Ambos entravam na floresta, sendo seguidos pela criatura. Vez ou outra eram atingidos por sua cauda ou sua garra, mas em meio às árvores ela não conseguia se movimentar tão rapidamente.

O ferimento do sátiro já latejava de dor, dificultando o processo de fuga dos dois. A colina podia ser vista de longe, só o que precisavam era cruzar a fronteira e estariam livres. Pouco antes de atingirem seus objetivos, os garotos viraram para trás e perceberam que a Dracaenas havia parado de sibilar e de se movimentar. Ela olhava fixamente para o lado direito, de onde pôde se ouvir um grunhido grave e alto. Ela fitou ambos com raiva e rumou em direção contrária do som estranho.

— Pelos Deuses, o que acha que é isso? — Espantou-se Alexei, sem perceber mais uma vez que Mitchel pouco tinha conhecimento dos acontecimentos locais. Um rastro de sangue tinha sido deixado para trás, enquanto ambos se arrastavam em direção ao pinheiro.

Sem conseguir dar um passo a mais, o protetor insistiu para que o novato corresse e chamasse por ajuda. Receoso em deixá-lo, o filho de Nêmesis teve que se esforçar para tomar a decisão que lhe era sugerida. Foi assim que atingiu a fronteira do acampamento e, na pressa do momento, esbarrou em uma garota, que se virou furiosamente para repreendê-lo. Ao cruzar os olhos, do mesmo tom azul, conseguiu reconhecê-la após meses: Lavínia.

Observações:


Dimitri Fërl Scherbítsky
Dimitri Fërl Scherbítsky
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
22

Localização :
Inferno

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dante Di Fontana Sáb 02 maio 2015, 18:39


if the life is rough
remember to check if the moon is still in the sky


Os uivos à noite não incomodavam tanto o menino órfão. Na verdade, eles acalentavam suas noites incessantes de insônia, mostrando ao pequeno Dante em meio àquela praça de Florença iluminada pela lua da madrugada que ele não estava só. Que, pelo menos, os cães se importavam em destacar sua presença e afastar os males. Ou pelo menos era o que contavam as senhoras mais velhas.

Ele, embora vivesse na rua, contava com a boa vontade de viúvas solitárias que o tratavam como filho. Ignoravam o estado de suas roupas ou mesmo o que poderia ter feito e serviam comida para o jovem. Nessas horas, aquele menino era parecido demais com um animal abandonado, comendo vorazmente o que lhe ofereciam sem pestanejar. O roer do seu estômago parava pelo menos por algumas boas horas.

Ele era um animal solitário.

Dante era um desgraçado porque a vida sempre foi cruel com ele. O "Di Fontana" do seu nome era justamente porque ele dormia em um dos bancos de uma das fontes da cidade. Abandonado desde que se lembrava, só conseguiu sobreviver ao treinar sua faceta angelical e os dedos leves para conseguir roubar comida. Isso, até as senhoras viúvas o apadrinharem. Talvez, por conta dessa natureza ladina, ele gostasse da noite e do uivo dos vira-latas.

Naquela específica noite, ele não conseguia dormir, como sempre. Estava muito frio até para um inverno rigoroso na Itália e seus cobertores finos não conseguiam aquecê-lo com facilidade. Então, desistindo de fechar os olhos, Dante levantou-se do banco de madeira e respirou o ar frio da madrugada. Iluminado somente pelos postes, o jovem colocou suas luvas furadas e andou pelas ruas próximas, ouvindo fracamente o ruído de um rádio ligado. Pavarotti ressoava com sua voz potente pelos alto-falantes do objeto, mesmo que sua vida tivesse acabado muito tempo antes.

"Ma n'atu sole cchiu` bello, oje ne', 'o sole mio, sta 'nfronte a te"

O garoto entoou a canção, quase como se uivasse para a lua que estava no céu. Isso acabou atraindo a atenção de alguns cães, que uivaram junto. Quando a canção acabou, Dante notou um par de olhos vermelhos em uma rua adjacente que estava mal-iluminada. O menino, com medo, começou a dar passos para trás, enquanto a criatura avançava aos poucos, como se saboreasse o medo daquele maltrapilho desgraçado.

Ele seria mais um das estatísticas de morte, mesmo que nem ele, nem os mortais soubessem do que se tratava. Seria somente parte de uma porcentagem das pessoas que morreram com o frio. Pelo menos, era isso que os mortais acreditariam.

Porém, outra silhueta apareceu no meio da noite. Esta interrompeu o avanço da criatura de olhos vermelhos, atacando-a. O menino ouviu o rosnar raivoso do cão e os grunhidos da pessoa que o atacou, em uma luta feroz que nada combinava com a música de ópera que começou a tocar no rádio ligado. Dante ficou com muita dúvida e medo, não sabendo se deveria ajudar ou não.

Então, os barulhos pararam. Uma luz índigo, parecida com a luz da lua, apareceu acima da cabeça do órfão. Os cães normais, absortos por conta daquela nova luz, uivaram para ela.

— Fratello! — a pessoa falou, ressonando sua voz um pouco aguda pela rua deserta.

E, pela primeira vez em sua vida, ele não se sentiu como um animal solitário.

Outras perguntas:



Dante Di Fontana
Dante Di Fontana
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
6

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Tyler Lindskold Sáb 02 maio 2015, 23:57

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Dionísio, o deus do vinho. É o deus que mais se encaixa na trama de Tyler.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas:
Tyler é um garoto magro, mas com um corpo definido. É bonito. Tem cabelos castanhos cor de terra e olhos púrpuros. Os seus lábios são bastante avermelhados e sua pele pálida como o luar.
Psicológicas:
É bastante agitado e alegre. Possui um bom senso de humor, que muitas vezes beira o sarcasmo. É inteligente, no entanto, somente nas coisas que o atrai. Tem um gosto bastante apurado em teatro, e tem como objetivo ser ator. É um jovem ambicioso, mas também bastante amoroso. O que lhe sugere um ar romântico.

- História do Personagem

Aquela era uma noite especial, pelo menos para o meu pai.

Os jardins da mansão Lindskold estão repletos de holofotes e luzes neon. Pedestais e dançarinas de Pole Dance estão espalhados por todo o lugar acompanhando a batida eletrônica que se segue. As figuras mais importantes da Alta Sociedade estão presentes, vestidos nos mais belos trajes de gala. Garçons passeiam por toda a parte servindo e satisfazendo os ilustres convidados.
Ao longe, a mansão encontra-se aberta, devido à pista de dança ter sido estalada lá. Posso ver de onde estou corpos dançantes que transbordam vitalidade de acordo com o ritmo incomparável de Zedd.

Bem em cima da Colina, fora da casa, há uma barraca onde se encontra um telão que mostra um vídeo mostrando o seguinte letreiro: “Parabéns Gregory!”

Todos estão a fim de homenagear meu pai.

Duas mãos tapam minha vista e eu as apalpo para sentir de quem são.

- Humm... mãos rachadas – digo, fingindo não saber quem é – e fedorentas! – e depois com um grande entusiasmo - Já sei quem é: Tiffany Pesada!

Viro-me e vejo minha querida Genna

- Seu bobo! – diz ela brincalhona dando uma tapinha no meu ombro.

- Genna?! – falo emitindo falsa inocência – se eu soubesse, teria mentido! – ela me lança um olhar cético e depois começa a ri. Nós nos abraçamos.

- Não fale mal da Tiffany – ela diz por fim se lembrando de uma ex-colega de escola sua que tinha este apelido devido ao excesso de peso.

- Tá bem. – digo levando as mãos em sinal de rendição – você está ótima!

E estava mesmo.

Genna Lindskold, assim como Gregory, são na verdade, minha prima e meu tio. Gregory e tia Jane devido a um surto de minha mãe, Margot, quando eu tinha cinco anos, me adotaram e assim com o nascimento de Genna, cinco anos depois, ela se tornou minha irmã.

É claro que eu não me lembro dos detalhes nem de como era minha mãe. Ela vive em internada no manicômio Baker e para minha segurança, não me deixam vê-la. Mas algumas vezes me amostram fotos.

Devido a isso, me sinto totalmente grato aos meus tios e os chamo de pai e mãe.
Genna estava cursando artes cênicas em Nova York e sua volta, a Chicago, no meio do semestre foi surpresa para mim.

Vestia um belo vestido azul marinho e seus cabelos, que antes eram castanhos, estavam louros claros.

- É, o professor Hank teve um ataque alérgico terça e me liberaram até a quinta. – disse – onde estão o papai e a mamãe?

Virei de costas para ela tentando achá-los no meio da multidão.

- Acho que estão em algum lugar por aqui – depois, franzindo os olhos – devem estar no escritório.

- Então iremos até lá! – disse Genna me dando os braços - com os quais me agarro e avançamos pelos jardins de Lindskold House.

II.


A mansão Lindskold tem várias portas em seus lados - o que dá a nós um fácil acesso a casa. Chegamos à porta do escritório. Um pôster estilo anos 80 com uma lâmpada fluorescente ilumina nossos rostos.

- Vamos bater na porta, primeiro – digo.

- Você sozinho. Quero fazer uma surpresa a eles.

Ouvimos uma gritaria na porta e uma voz se sobressai, o do tio Jeremy.

-VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR ME FERRAR, JANE. EU INVESTI TUDO EM VOCÊ!

- O que é isso?! – pergunto à Genna assustado

Ela balança a cabeça em negatividade.

- Vamos entrar! – diz ela abrindo já a porta.

Entramos no escritório.

O escritório é local de trabalho de nosso pai e respectivamente também de nosso tio Jeremy. Todos os três presentes nos recebem com surpresa. Tio Jeremy encontra-se com as duas mãos com uma arma apontada para a mãe.

- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AQUI?! – grunhi nosso tio

- Calma, Jeremy, eles são apenas crianças. – diz papai em um tom tranquilizador.

Nossa mãe, ainda calada, nos olha nervosamente

- O que está acontecendo? – pergunta Genna tintubeando

- EU NÃO QUERIA FAZER ISSO... NÃO QUERIA – começar a gaguejar tio Jeremy – MAS ELA! – grita tio Jeremy apontando com mais força para mamãe, com as mãos engatilhadas na arma – ELA! ME FEZ FAZER TUDO AQUILO... – ele começa a chorar – COITADA DA MARGOT!

Franzo os olhos e olho para o papai, ele está com aquele olhar inocente como se não tivesse entendendo. Mamãe ainda se encontra nervosa. Genna se abaixa e começa soluçar, como se estivesse em um pesadelo.

- OLHA O QUE VOCÊ FAZ COM ELES! – tio Jeremy aponta a arma para nós

- Cuidado Jerry – diz papai – você pode machucar gente inocente

- Não. – diz tio Jeremy – eu quero machucar esta vadia. Foi ela, ela que causou tudo àquilo a Margot
Ao ouvir o nome de minha mãe, sinto que vou vomitar

- Não. – responde papai – a Margot estava doente. A Jane não tem nada haver

- Ela o está enganando-o Greg – suplica nosso tio e até mesmo com uma lágrima escapando de seus olhos ele não vacila com a arma.

Mamãe continua quieta.

- EU VOU MATAR ESTA PUTA! – grunhi tio Jerry e puxa o gatilho da arma.

Papai toma a frente de nossa mãe e a bala o atinge. Papai grita e cai no chão. Genna desmaia.

- NÃO! – digo com minha garganta ardendo e percebo que estou também gritando.

Enquanto tio Jeremy fica parado, entorpecido pelo trauma. Mamãe luta com ele pelo controle da arma. Vou até papai tentando ver se ele está bem. Ouço o baque e vejo que Tio Jeremy está em cima de minha mãe e tenta esganá-la a arma está alguns metros há frente dele, caída e esquecida no chão.
Não penso, uma ou duas vezes e pego a arma. Mamãe está ficando roxa e sinto que a vida está preste a esvair de seu corpo. Meu tio está louco!

Tremendo puxo o gatilho na cabeça de tio Jeremy, ele cai sobre o corpo da minha mãe.
Ela tira o corpo de cima dele e se levanta, apertando o pescoço com as luvas. Tentando ver se ainda está tudo no lugar. Os convidados logo vão chegar devido à forte gritaria.

- A senhora está bem? – digo-lhe estendendo a mão.

- NÃO! SOCORRO! SOCORRO! – começa a gritar ela – JOVEM DELIQUENTE!

Não consigo entender. Eu a salvei.

- Mamãe, o que foi? – pergunto abismado

Ela se vira para mim e diz com frieza:

- Você viu demais.

Olho para papai que está gemendo a meu lado, também abismado.

- Eu realmente fiz tudo isso – continua tia Jane – enlouqueci sua mãe, usei os próprios irmãos dela, Jeremy e Gregory. Agora preciso eliminar o herdeiro. Eu quero a Lindskold Global Studios para mim e para Genna!

Não consigo acreditar. Meu sangue congela e o medo inunda meu ser.

Volto ao mundo ao ouvir a voz de papai.

- Fuja Tyler – choraminga o homem que um dia foi meu pai – eu estou prestes a morrer por esta bala. A Genna está desmaiada. Jane está com as cartas na mesa.

Abaixo próximo a ele com os olhos ardendo. Me sinto traído, acabado, esmagado. Genna vai pensar que eu sou um monstro!

Ele mexe no bolso do paletó e me dar algo

- Tome este é o número do tio Quíron.

Tio Quíron? Não conheço nenhum tio Quíron. Será que aquilo é alguma outra armadilha?

– Tive meus motivos, Tyler. - continua meu tio - Mas eles não me justificam ter traído minha irmã. Vá embora e ligue para Quíron ele lhe contará a verdade a respeito de Margot e seu Pai.

Meu Pai. Meu corpo tremeu ao ouvir aquelas duas palavras.

Não consigo acreditar. Olho de relance para minha tia que continua gritando por socorro. Preciso fugir. Pego o cartão e levanto-me e começa sair do escritório.

III.


Minhas mãos ainda fedem a pólvora quando saio da mansão. Pego meu celular, sabendo que ele pode ser rastreado a qualquer momento e disco o número do tal tio Quíron. Uma voz rouca diz alô.

- Oi, sou Tyler Lindskold, filho de Margot Lindskold. Preciso de sua ajuda.

- Ah, claro, Tyler! - fala ele - Prazer sou Quíron, o tio de Dionísio, seu pai. Agora como posso... ajudá-lo?
Tyler Lindskold
Tyler Lindskold
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Dom 03 maio 2015, 00:27



AVALIAÇÃO
FICHA DE RECLAMAÇÃO

Avaliações feitas por Tânatos

Chopping Ruy — Reclamado como filho de Afrodite
Sua ficha alcançou o mínimo esperado para promover uma reclamação, senhor Ruy. Apenas espero que você faça valer a oportunidade, porque a dica que lhe dou é que atente-se à organização e ortografia de sua ficha, que em muitos pontos ficou aquém do que poderia ter sido. Seja bem-vindo ao fórum, filho da beleza e do amor.

Willow Tolkien — Reprovada
Willow, querida. Desculpe-me mas eu tive de fazer isso, está bem? Eu senti muito bem a sua vontade de ser reclama, entretanto a sua ficha está organizada de uma forma terrível e está com diálogos excessivos e descrições de menos, na parte da história de sua personagem. Em uma próxima tentativa (espero que você tente, pois tem potencial!), tente substituir falas por descrições e enriqueça a história. Terei orgulho em reclamá-la como filha da noite. Contudo, não desta vez.

Ryan H. Dæhli — Reclamado como filho de Nêmesis
O primeiro filho de Nêmesis reclamado do fórum, até então. Meus parabéns, rapaz. Sua ficha ficou excelente e não encontrei nenhum erro gritante que tenha o prejudicado, o que é muito benquisto, já que a reclamação para a recém liberada deusa que você escolheu será classificada como rigorosa.

Peter Ollop — Reprovado
Infelizmente a sua ficha está repleta de erros de ortografia, o que pesou e muito para a suua reprovação. Exemplo disso é que você, por diversas vezes ao decorrer da história narrada, esqueceu de acentuar "história", literalmente. O mesmo aconteceu com a grafia de "está", que no emprego que você utilizou, deveria carregar o sinal indicativo de acento. Atente-se a isso e capriche. O desenvolvimento dos acontecimentos em si está até que aceitável. Boa sorte na próxima!

Mitchel Cavendish — Reclamado como filho de Nêmesis
Outro filho de Nêmesis, em sequência. Hum... Sua ficha está excelente também, senhor Cavendish, assim como a da sua querida irmã foi. Tenho o prazer de anunciar que você é, em tese, o segundo filho da vingança do fórum. Boa sorte e continue com essa facilidade que aparentou possuir em organização e escrita.

Dante Di Fontana — Reclamado como filho de Selene
Fiquei um pouco desconfortável pelo fato das perguntas iniciais estarem contidas em spoiler, no final da ficha. Todavia, é totalmente compreensível e aceitável. O seu desempenho foi de acordo com o proposto e o requerido para obter uma reclamação normal. Seja bem-vindo ao fórum e boa sorte, filho da lua.

Tyler Lindskold — Reprovado
Caro senhor Lindskold, você se encontra no mesmo problema que a senhorita Willow. A sua ficha está com excessivos diálogos que não contribuem muito para a principal finalidade da ficha de reclamação: saber mais de sua personagem. Por conta disso, a sua postagem está deveras prejudicada, o que pesa muito em sua avaliação. Em uma próxima tentativa, concentre-se mais em narrar acontecimentos e informações e deixe o diálogo para o estritamente necessário, ok? Boa sorte!

Dúvidas ou reclamações? MP!
Aguardando Atualização.


123-ExStaff
123-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
221

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 03 maio 2015, 00:58

Atualizado.
142-ExStaff
142-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
527

Localização :
Garota, eu vou pra Califórnia. ♪

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kentaro Murakawa Dom 03 maio 2015, 15:22

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ficha de Reclamação - Nêmesis



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Nêmesis, porque ela é a deusa que mais combina com minha personalidade e trama.


- Perfil do Personagem
Físicas) Scarlett possui cabelos pretos e longos, que vão até abaixo da cintura; seus olhos são igualmente pretos, mas, dependendo da claridade, muitas vezes ele pode parecer vermelho. A pele da garota é branca como a neve, e essa não possui nenhuma marca evidente.

Emocionais) A garota cresceu em um regimento ríspido, sendo que foi criada para matar. Aos três anos viu os pais serem assassinados na sua frente, e em seguida foi capturada pelos assassinos. Depois disso, eles foram os únicos seres vivos com quem Scarlett teve contato — não incluindo as pessoas que ela teve que matar —, e assim ela aprendeu a amá-los. Por tudo que passou, pode parecer uma garota fria e insensível a quem não a conhece, mas, quem a tem como amiga, sabe que ela faria de tudo pelos que ama. A menina dedica sua vida à treinamentos intensos, pois acha que não seria nada se não soubesse lutar; às vezes pode até fazer algum tipo de brincadeira com os amigos, mas nunca cede diante os inimigos, de modo que ninguém inteligente iria se opor a ela.


- História do Personagem
Scarlett se encontrava no gramado do Instituto, deitada de barriga para cima; o sol batia em seu corpo e o aquecia, fazendo leves arrepios passarem pelo corpo da menina. Um braço estava posicionado em cima do rosto, impedindo que a claridade ferisse seus olhos.

— Não deveria estar treinando, Scar? — Elevou-se uma voz. Scarlett a reconheceu de imediato, e assim sorriu sem nem hesitar. Mark.

— E você não deveria? — Disse ela, já se sentando na grama. O menino também sorria, e isso fez com que Jeysifield prestasse mais atenção em seus traços.

Mark era alto, e os cabelos loiros prateados refletiam o brilho do sol; sua pele era como neve, e os olhos pretos impediam que a sua aparência chegasse a ser irritante, pelo menos para Scar. Com certeza, ele era bonito.

— Estava indo, mas a vi deitada aqui — ele esticou a mão, de modo que encostasse no cabelo da menina a sua frente. — O que está fazendo?

Scarlett balançou a cabeça em negativa, esperando que ele entendesse que não estava fazendo nada, a não ser ficar deitada. Mark era o melhor amigo da menina; eles haviam crescido juntos, desde que ela tinha três anos e ele, cinco. Agora, que já estavam grandes, tinham uma aliança inexplicável, como se pudessem vencer qualquer coisa juntos.

— Tenho uma ideia — Mark se levantou, oferecendo sua mão para a amiga em seguida. Assim que ela a pegou, foi puxada para cima. — Podemos ir ver a Estátua da Liberdade enquanto tomamos um sorvete.

— Sabe que Aaron não gostaria nem um pouco disso — começou a menina. — Se ele descobrir...

— Mas ele não vai. — Afirmou o outro, decidido. — Ele saiu com Christian para fazer alguma coisa, e só vão voltar às sete.

Mark era irmão de Christian e Aaron, fato que explicava o menino saber de tudo que ali acontecia. Apurando os ouvidos, Scarlett conseguiu ouvir o barulho das crianças treinando do outro lado do Instituto.

— Luan estará treinando as crianças até às cinco, o que significa... — Ela olhou no relógio do amigo, que estava na sua frente.

— Significa que temos a tarde inteira. — Ele sorriu. — Vamos, Scar; precisamos nos divertir um pouco, no meio de todo esse treinamento.

Assentindo, Scarlett se deixou ser levada até o portão que dava para a liberdade.


***


O dia estava lindo, isso era um fato. Mark e Scarlett haviam visitado todo tipo de loja, provado todo tipo de comida e, além de tudo, haviam se divertido ao máximo. No momento estavam sentados em um banco em Manhattan, enquanto retomavam o fôlego.

— Precisamos fazer isso mais vezes. — Decidiu Mark.

Sem protestar, Jeysifield concordou. Era certo que aquilo era perigoso; se os outros do Instituto descobrirem, eles estavam encrencados, mas era um tanto divertido. Sorrindo, a menina encostou a cabeça no ombro do amigo.

— Está cansada?

— Obviamente — ela disse rapidamente, tentando não perder mais fôlego.

— Certo, acho que é hora de ir para casa.

Pegando a mão da menina, Mark se levantou, levando-a junto. Eles estavam caminhando desse modo pela rua, quando ouviram um barulho estranho. Viraram-se para ver, e encontraram uma coisa um tanto... Estranha.

— Que porra é essa? — Perguntou a menina.

Sem receber uma resposta, ela caminhou na direção da coisa. Uma mulher estava com uma espada na mão, e apontava para um garoto moreno. Mas não eram pessoas normais. A mulher possuía uma perna peluda, enquanto a outra era dourada; onde deveria haver seus pés, tinha cascos. O outro também tinha pernas peludas, mas, nesse caso, eram as duas.

Sentindo Mark atrás de si, Scarlett se aproximou mais ainda. Por mais estranho que aquilo pudesse parecer, ela não tinha medo. Tinha sido criada para enfrentar situações como essas, em que poderia morrer.

— Ei, vocês! — Ela tentou chamar atenção deles. — O que está acontecendo?

Desse modo, o garoto se virou. Ao fazer isso, um engasgo passou por sua garganta. Seus olhos se arregalaram, e por um segundo Scarlett se sentiu confusa, até perceber que ele estava assim por causa... Dela e de Mark.

Sussurrando qualquer coisa, o menino se virou novamente. A mulher, nesse momento, estava com os olhos fixos nos meninos recém chegados, e por isso foi fácil ser pega de surpresa. Aquele que tinha pernas de bode agarrou uma faca na cintura, e com rapidez surpreendente a lançou no olho da adversária.

Essa, assim que foi atingida, gritou. Sem esperar mais nada, o menino correu na direção de Scarlett e Mark, que olhavam com curiosidade.

— Vocês dois, venham comigo! — Gritou.

Scarlett hesitou. Não o conhecia, e muito menos confiava nele. Teria ignorado-o e continuado a andar, mas sentiu o amigo entrelaçando os dedos em seu pulso. Quando se virou, surpreendeu-se com o olhar que o outro exibia. Esse dizia "confie em mim" com tanta veemência, que ela não pode deixar de obedecer. Mark geralmente tinha instintos corretos; se ele queria ir, ela iria.

Eles correram atrás do menino com pernas peludas, e assim se afastaram rapidamente da outra mulher.


***


— Quer dizer que os deuses existem? — Mark perguntou, pelo que parecia a vigésima vez.

— É, eu acabei de contar isso. — Respondeu o menino, que revelara se chamar Jules, além de se nomear um sátiro.

Scarlett havia permanecido calada o trajeto inteiro, e as novas notícias rodavam em sua cabeça como um pião. Jules tinha contado uma longa história sobre deuses e semideuses, além de ter detalhado praticamente todos os monstros que existiam.

A menina acreditava em tudo aquilo; sempre havia se sentido diferente, por uma razão além do Instituto. Porém, agora que era real, parecia tudo estranho demais. Não havia correspondido às suas expectativas.

— Tudo bem, estamos chegando — Disse Jules. — Estão prontos?

Ao não receber uma resposta, o menino respirou profundamente. De repente uma colina pôde ser avistada, e junto dela um pinheiro diferente dos outros, que exibia uma expressão mais viva.

— Aqui estamos nós, no... — Quando se virou para olhar os outros dois, Jules se calou com um arquejo. — Não pode ser...

Ele olhava para cima da cabeça de Scarlett, e sua expressão era de puro espanto. Ao olhar também, a menina não pôde deixar de arquejar, igualmente o sátiro.

Ali, estava o que parecia uma roda. O símbolo de Nêmesis.

Observações:

Matar para viver
Kentaro Murakawa
Kentaro Murakawa
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
15

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thomas Worthington Dom 03 maio 2015, 23:45


Reclamação
Son of Apolo

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado por Apolo. Além de combinar com o físico de meu personagem, Thomas possui tudo o que um filho de Apolo necessitaria para ser reclamado por tal deus. Em outras palavras, seu psicológico e sua história batem com tal reclamação.

- Perfil do Personagem

Físicos) Olhos azulados como o céu e cabelos castanhos claros e curtos, muito bem cuidados. Sua barba é aparada semanalmente, sempre apresentando um toque de sabedoria à Thomas. Sua estrutura óssea é bem preparada, principalmente para combates extensos. Musculatura centrada na base do peitoral, dos braços e das pernas, dando menos agilidade em combate, porém, mais força e precisão ao combate corpo à corpo ou até para atirar uma flecha. Corpo alto - cerca de 1,85 de altura - e pesado - aproximadamente 82 kg -. Anda ereto, mantendo uma postura calma e disciplinada, muito bem vista afinal.

Psicológicos) Muito auto-estimado e alegre, Thomas habitua passar isso para as pessoas que convive. Costuma criar amizades, e zelando por elas com proteção. Gosta do sol, obviamente, visto que seu pai é o deus grego do fogo solar, Apolo. Tende-se a acordar cedo para banhar-se sob a luz do astro, que normalmente se poem às seis da matina. No acampamento, dito que possui muitos irmãos, tenta manter-se calmo diante disso, lembrando que seu pai é um deus, e não um homem comum. Em momentos sérios, sua personalidade muda completamente, ficando nervoso e extremamente sério, acalmando apenas em momentos ofensivos. Entre outras características, o homem é um exímio poliglota, capaz de falar em até quatro línguas distintas (francês, latim, grego e o próprio inglês)

- História do Personagem:

Uma infância sem pais não foi uma infância agradável... Nasceu de Lanna Worthington, uma advogada renomada de Nova York, que morreu no parto ao dar a luz à seu filho, Thomas Worthington. A guarda da criança passou para os avós, que sempre o apoiaram e sabiam da verdade, ainda oculta nos olhos da criança. Esta cresceu, tornando-se um lindo menino de olhos azuis e cabelos loiros. Vendo isto no garoto, o avô, Marcus, e a avó, Sarah, o contavam antigas histórias, conhecidas como "mitos", que serviam apenas para explicar aquilo que não podia ser explicado no universo. Os mitos gregos e romanos entraram na cabeça da criança, aprofundando-se e a deixando culta e sã sobre o passado da humanidade, ao mesmo tempo que ele tentava recuperar a nota nas provas escolares - tinha deficit de atenção -.

Tempo mais tarde, o jovem, agora adolescente, adquiria vontade no sol, sempre tendo mais disposição nas aulas de Educação Física no campo aberto ao sol da escola, e sempre piorando nos esportes quando estava na quadra fechada. Prevendo as possíveis conclusões da mente imaginativa de Thomas, Marcus contou o segredo. Seu pai era Apolo, deus do sol e das profecias, e, por isso a competência e disposição diante aos raios solares. Diferente de muitos semideuses, Thomas não se preocupou, aliás, até gostou da ideia de ter um pai importante, apesar de não saber muito sobre ele. Um dia após a confissão, Marcus e Sarah desapareceram misteriosamente; a polícia nunca os achou, mas Thomas foi obrigado a os procurar, indo em direção à uma floresta.

Entrando nesta, corria o máximo que podia, desviando com destreza das árvores e dando saltos, aumentando a adrenalina e descobrindo mais poderes herdados de seu pai. Foi assim, até ser nocauteado. Uma vareta voou em seu rosto, o que o fez despencar. Ele acordou intacto, com pouquíssimas dores - pelo incrível que pareça, a luz o tinha curado -. Acordara num estabelecimento grande, uma tenda. Saindo desta, zonzo, deparava-se com um grande acampamento, e neles, vários adolescentes, e outras criaturas que preferia não comentar, brincavam e se divertiam com jogos que o jovem desconhecia. Uma dessas veio em sua direção, explicando detalhe por detalhe aonde estava e por que estava ali. Surpreso, Thomas agradeceu a hospitalidade, mas tinha que procurar seus avós, nem que isto o custasse a sua vida. O fauno Godrick - a criatura que o abordou - falou que já tinham cuidado disso, e os avós tinham sido capturados por duas criaturas mitológicas, górgonas. Ambas foram mortas, e eles voltaram para casa, sabendo para onde seu neto estava, e cientes que este era seu lugar.

Por que eles foram capturados? Godrick especulou que eles sabiam demais sobre a existência do Olimpo, e conseguiam ver através da Névoa - uma "camada" invisível que separa a visão mundana do divino -. Sim, isso era estranho. Deuses, névoas, faunos, avós capturados. Pelo visto, a vida de um semideus não era fácil, e não foi. Depois desse dia, Thomas foi crescendo, aprendendo a lutar e descobrindo mais poderes que Apolo o concedeu, e isto não foi o melhor, até empunhar um arco. Era bom na arquearia, conseguia combater bons campistas veteranos, e tinha orgulho disso. O arco nunca foi sua arma predileta, mas vendo o gosto daquilo, preferiu torná-lo seus objeto principal.

Depois de treinos e treinos, Thomas havia crescido, amadurecido, e descoberto seu potencial. Era incrível, um semideus estar vivo aos 23 anos de vida. Normalmente a expectativa é de 16 à 18 anos, dito que existem muitos monstros que gostam do sabor "divino"... Enfim, atualmente, Thomas tenta treinar ainda mais, para que um dia possa ser finalmente escalado para uma missão.


Thomas Worthington
Thomas Worthington
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
5

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Maya Rosenblatt Seg 04 maio 2015, 20:50


Unveil the unknown.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - -



▬ Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Desejo se reclamada como uma naíade. Creio que a personagem criada se identifica e possui os valores de um espírito da natureza - o qual terei prazer em trabalhar no fórum que carece de personagens desta natureza. A trama será adaptada e uma grande oportunidade será bem aproveitada caso reclamada como uma naíade.

▬ Perfil do Personagem.

• Físico: Cafira possui cabelos negros e sedosos que cobrem seus ombros. Seus olhos tem uma coloração clara como o riacho onde a mesma nascerá e protege. Possui estatura mediana (cerca de 1,65 de altura e 57KG) e corpo saudável para a sua idade. Sua pele é sempre clara e bela e ao usar seu vestido branco, o espírito das águas possui uma beleza notável entre seus semelhantes.

• Psicológicos: Cafira possuí uma uma personalidade difusa. Assim como seu riacho localizado no bosque do acampamento a garota alterna seus hábitos de acordo com o estado de seu lar. Geralmente é bondosa e atenciosa, procurando notar e descobrir os diversos detalhes que os semideuses tem a lhe oferecer. Destemida e perspicaz, Cafira é gentil e carinhosa com seus poucos conhecidos no acampamento. Infelizmente a jovem esconde um segredo. Seu lado obscuro a torna um espirito revoltado e vingativo capaz de destruir qualquer um que se oponha a ou se sinta ameaçada. Seu lar é sua prioridade e quando este é ameaçado Cafira se revela uma perseguidora brutal e sanguinária. Ela não se orgulha deste último traço. Odeia apelar a violência porém sua casa sempre será sua fonte vital e por isso precisa protege-la acima de tudo.

▬ História do Personagem.

Uma estrela brilhou no céu escuro naquela noite de verão. A primeira gota surgira entre as rochas e em poucos minutos gerou uma corrente aquática que preencheu rapidamente um pequeno espaço. A vegetação pareceu se esvair e abrir caminho para a água límpida que se acumulava ali. Flores surgiram a alguns metros do local que se iluminou com vagalumes e uma névoa esbranquiçada. Um grande sátiro se aproximou da pequena nascente que tomava forma e soou seu berrante. Diversos espíritos da natureza surgiram dentre as árvores: ninfas, naíades e espíritos das nuvens também. Alguns animais jamais vistos deixaram suas tocas e pararam ao redor da nascente cristalina. O sátiro já de idade anunciou o nascimento de um novo ser; um espírito que iria trazer a harmonia necessária ao bosque do acampamento e faria a diferença entre seus semelhantes. Todos os outros observaram a água se iluminar num tom ciano e uma forma emergir do líquido.

A água rodeava a forma humanóide que aos poucos se tornava nítida: cabelos negros e corpo pequeno se estenderam enquanto olhos azuis encaravam ao público ao redor da cerimônia. A nascente implodiu num brilhar maior, tomando a forma final de um pequeno riacho ligado ao lago do acampamento. Todos comemoraram quando a jovem se encolheu entre a maré fraca e sentiu a primeira brisa de verão. O sátiro ancião tocara a água e a jovem tocou sua pele áspera. Sua voz rouca ecoou em alto e bom som quando ele questionou a criatura.
Como se chama, espírito da nascente?
Cafira.  
Seja bem vinda ao nosso mundo, Cafira. Que seu futuro seja brilhante e belo, assim como seu novo lar.
Obrigada. — Cafira sorriu ao ser aplaudida e recebida pelo ancião da floresta que afastou-se do conselho dos sátiros para cuidar da jovem naíade.

O tempo passou e com a companhia do ancião, Cafira cresceu sadia e se tornou uma caçadora marinha exemplar em meio aos outros espíritos aquáticos. A ausência de qualquer ligação paterna ou materna não a impediu de ter uma infância feliz e dedicada a floresta do acampamento onde aprendeu a caçar e tratar de seu povo.  
Assim como todos estamos predestinados a partir um dia o sátiro ancião veio a falecer quando a naíade completara quinze anos. Cafira não aceitou a partida de seu único familiar naquela noite de lua cheia porém depois de certo tempo percebeu que nada seria eterno, inclusive seu lar. A nascente estava forte e bela na extremidade do bosque. Ela sabia que infelizmente seu lar não ficaria assim para sempre mas enquanto isso, precisava protege-lo. Precisava ter noção do que enfrentaria e para isso estava disposta a se ligar aos semideuses do acampamento. Seria uma campista infiltrada e treinaria como uma.  

"Eu protegerei meu lar e honrarei meu pai. Eu prometo." - Cafira.

⋕ ⋕ ⋕

Leia Porfavor::

Maya Rosenblatt
Maya Rosenblatt
Caçadoras de ÁrtemisPanteão Grego

Mensagens :
81

Localização :
Com a caçadoras

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Erick Daion Sáb 09 maio 2015, 14:48

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Thanatos

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Adolescente de aproximadamente catorze anos, 1,65 M de altura, cabelos negros com uma franja inclinada para a esquerda, olhos em um tom de castanho muito escuro, sua pele é tão pálida que se assemelhava a branco, muito magro e extremamente belo. Costuma usar camisetas de malha preta, calças escuras, um moletom preto com gorro e uma estampa de borboleta no peito, animal que ele gosta sem saber o motivo, geralmente deixa o gorro cobrindo o rosto, também usa tênis de corrida pretos com listras brancas pequenas na lateral. É frio, parece não sentir nada em seu coração, é muito tímido, e prefere ficar isolado “no seu cantinho” sem ser incomodado por outras pessoas, as pessoas não ligam, na verdade, parecem até evita-lo , ele tenta ser bondoso, mas com sua personalidade e sendo evitado pelos outros é difícil ...

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Quero fazer um personagem, digamos “feels”, e não queria fazer um filho de um dos três, que no caso seria Hades, então li sobre Thanatos, e me interessei, e resolver o personagem que está a ver agora.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Nasci em 21 de agosto de 2001, em São Francisco, morava com minha tia, minha mãe foi assassinada, minha tia não sabia certamente por quem. Eu ia a escola no período da manhã, ajudava minha tia a tarde, lavando louça, varrendo a casa e coisas do tipo enquanto ela trabalhava, nunca tinha tempo para brincar, não tinha amigos e sempre era muito quieto, vivi normalmente até meus 14 anos, até que acordei, em um sábado, fui acordar minha tia para perguntar se ela precisava de algo, tentei, mas ela nem se movia, puxei a coberta, e vi que ela tinha uma lâmina cravada em seu peito, não fiquei exatamente triste, fiquei com medo, então nem peguei nada, corri somente com a roupa do corpo.
Quando voltei a mim mesmo, estava no topo de uma colina, sentado no chão, apoiado em um eucalipto, o sol estava se pondo, e eu estava cansado, queria ajuda, um lugar para me esconder, quando estava levantando, vi um ser quer parecia uma mulher com características de ave, ela estava voando acima da árvore, e quando percebi ela investiu na minha direção e arranhou meu rosto com suas garras, enquanto ela voava, reparei algo, em sua cintura havia uma adaga idêntica a usada em minha tia, quando percebi que ela tinha assassinado minha tia, não pensei mas em nada, um sentimento amargo me cobriu, e me senti como se tivesse sido treinado para lutar, então esperei ela investir novamente, e quando ela o fez, segurei o braço e peguei a adaga, mas ela se soltou e me jogou ao chão, então foi para cravar as garras em meu peito, mas antes disso finquei a adaga em sua cabeça, ela virou em pó, e eu me levantei, o estranho era eu não achar incomum esse fato acontecer. Ouvi uma voz em minha cabeça dizendo:
- Parabéns filho, passaste no teste!
- Quem é você?
- Descobrirás!
Desmaiei, e quando acordei estava numa enfermaria, rodeado por pessoas armadas, quando perceberam que eu acordei, gritaram em uníssono:
-Seja bem-vindo, filho de Thanatos!
Erick Daion
Erick Daion
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Beyond Birthday Sáb 09 maio 2015, 18:48

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Daughter of the Devil?

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Tânatos. Acredito que seja o deus mais compatível com a personagem - tanto em questões de trama quanto de personalidade.

Características físicas: Juliet é uma garota de cabelos castanhos, pele clara e olhos cor de mel. Possui uma altura razoável - aproximadamente um metro e setenta e dois centímetros - e um corpo atlético.

Características psicológicas: Impulsiva, arrogante e quase nunca recusa um desafio - seja ele qual for. Aproveita bem qualquer chance possível de demonstrar superioridade e adora utilizar de sua lábia tanto para fugir de algo quanto para induzir os outros a fazerem algo para si.
Apesar de ter um conhecimento básico do mundo mitológico, ainda não aceita completamente sua ascendência divina e tenta levar uma vida relativamente normal.
Juliet tem um tipo de TOC, que é relativo à contagem numérica (que também será explicado em sua trama futuramente)

História da Personagem

A noite era fria e chuvosa, mas isso não incomodava a garota. Pelo contrário, adorava a sensação de gotas batendo contra seu rosto e a sensação de que a água lavaria não só a sujeira aparente, mas também seus erros, suas memórias... O sangue em suas mãos.

Já se passava da meia-noite. Ela começava a correr. A pulsação acelerada, a respiração descompassada, a dor muscular... Aquilo era uma forma que havia encontrado de se manter sã.

"Quarenta e quatro, quarenta e cinco, quarenta e seis, quarenta e sete..." Contava mentalmente.

O número de passos não importava, de fato. Corria sem rumo - ou talvez buscando algo que a trouxesse de volta a alegria que nunca teve, a família que sempre quis.

Estava extremamente cansada. Cansada de estar sozinha, de ser sempre rejeitada, de ser tratada como se não fosse humana.

"Démon." "Meurtrière" "Monstre"

Era quase como se fosse capaz de ouvir as vozes em sua mente.

Subitamente, parou. Estava debaixo da fraca luz de um poste. A garota ofegava, os pulmões buscando por ar quase desesperadamente.

Damn. — Dizia ela enquanto socava a parede mais próxima. Os nós dos dedos brancos agora assumiam um tom vermelho, ameaçando sangrar a qualquer momento.

Juliet não era uma garota do tipo boazinha. Na verdade, havia desistido disso há muito tempo.

Apoiando as costas contra os tijolos ásperos, olhou para o céu. Talvez fosse a hora de parar e procurar um lugar razoável para passar a noite. Razoável é equivalente a um prédio abandonado qualquer.

Não que não possuísse um teto - chamar o casarão dos Greyjaw de lar era uma mentira - mas preferia estar longe daquele antro de acusações. Aos poucos até a própria Diavoro começava a acreditar que a morte da mãe havia mesmo sido sua culpa.

Colocou as mãos no bolso do casaco e pôs se a andar em um ritmo lento.

— Não deveria caminhar por uma rua deserta a essa hora. — Uma voz feminina foi ouvida.

A garota virou-se a fim de encontrar a responsável por aquela frase. Assim que avistou a mulher, os olhos desta pareceram assumir um brilho quase estranho.

Juliet estava prestes a xingá-la ou apenas soltar um comentário malcriado, porém algo a impediu de fazer isso.

Estava de frente com uma... Mulher-cobra?

Mas que diabos?! — Bradou.

— Nem tente fugir, semideusa.

"Semi o quê?"

Apesar de ser uma péssima ideia, a garota não fugiria.

A híbrida horrenda avançara sem pensar duas vezes, empurrando o corpo de Greyjaw contra a parede com uma força enorme.

Se recusava a aceitar que morreria ali, mas aquela era uma possibilidade extremamente palpável. Após recuperar o fôlego, socou a besta de forma que pôde ouvir uma estalo. Torcia para que fosse algum osso da face cedendo.

— É tão adorável quando vocês resistem...

Aquelas foram as últimas palavras antes de um brilho prateado atravessar o tórax da monstra. Uma lâmina. Em seguida, tudo que restava era um pó dourado estranho no chão e a figura de uma garota à frente de Juliet.

Mas que merda hein? — Ofereceu a mão para ajudar Diavoro a se erguer propriamente.

Quem é você e o que acabou de acontecer aqui? — Indagou.

Guardando a adaga em sua bainha, a "salvadora" respondia em um tom quase despreocupado.

Bom, me chamo Bianca e pelo que vi... Parece que você está tão ferrada quanto eu. — Deu de ombros. — Bem-vinda à vida de semideusa, garota.

Obs:
Panda from Cupcake
Beyond Birthday
Beyond Birthday
Filhos de TânatosPanteão Grego

Mensagens :
32

Localização :
Desconhecida

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Página 18 de 50 Anterior  1 ... 10 ... 17, 18, 19 ... 34 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
:: Topsites Zonkos - [Zks] ::