Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaric L. Morningstar Ter 01 Dez 2015, 14:13


Avaliação




Heitor Beowulf Hegg

Ora, ora, ora... aqui estamos nós de novo, sr. Hegg. Fiquei feliz por ter pedido ajuda por MP, e mais ainda por ter ouvido meus conselhos. Sua ficha, que já estava boa, ficou melhor ainda. Alguns erros de escrita foram corrigidos, embora ainda tenha encontrado um ou outro de pontuação e ortografia, mas nada que fizesse com que fosse reprovado (com um tempo de experiência por aqui você vai melhorando). Gostei de como corrigiu a incoerência e ainda adaptou a história do personagem sem perder o nível. Só continuei achando estranho o que Ares fez pela sua mãe  (até porque os deuses não têm muitos contatos com os mortais, mesmo que indiretamente), mas isso ainda foi aceitável, visto que, como já afirmei, a ficha foi boa, apresentando os pontos necessários e narrando bem o ocorrido, além da descrição. Ao corrigir os erros de antes, o resultado é a reclamação. Meus parabéns e seja bem-vindo, cria da guerra.

Aprovado
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mary Vanderval Qua 02 Dez 2015, 14:43

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Thanatos. Quando criança gostava de ver as tragédias do dia a dia das pessoas e até mesmo as mortes. Se eu fosse uma criatura, acredito que gostaria de ser um dragão, por causa de sua força e destemida de ser o maior.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Ela possui cachos e cabelos cor de bronze igual a de sua mãe. Seus olhos são castanhos-chocolate, completamente semelhantes aos de seu pai. Sua pele é branca e macia. Mas quando ela fica com muita raiva seis olhos ficam vermelhos como se fossem fogo, ela sempre usa um batom vermelho durante suas batalhas que a representa forte e sem piedade, ela geralmente usava um vestido, mas hoje em dia ela uma uma coisa mais confortável, seu estilo de roupa é um puco sofistica de mais, pois ela sempre tenta usar uma roupa mais formal.

Ela tem uma mente muito forte e sendo assim, a menina gosta de ver filmes que cotem morte e muito sangue, quase nunca sai de casa, mas ela tem um coração muito bom e por isso é amada pelo seu pai e sua irmã.

- História do Personagem

Muito do que se diz sobre deuses que se casam com humanos é verdade ela existem, os filhos deles são chamados de semideuses, todos eles possuem algo que humanos comuns não tem, como a características de seu pai ou mãe, sendo eles herdando os poderes de seu pai o de sua mãe, no qual os deixa quando eles são apenas um bebê, mas chega de falar sobre todos eles e vamos falar sobre Mary.

A garota nasceu em uma casa pobre na cidade de Roma, onde foi criada pela sua mãe e sua irmã mais velha Angie, o seu pai era advogado e sustentava as duas, Mary nunca conheceu sua mãe e nem mesmo seus avós por parte da mesma, seria como se eles nunca tivessem existido em sua mente, mas sua mãe sempre tentava fazer com que conhecesse seu pai lhe contando como ele era, mesmo assim a menina ainda não acreditava que sua mãe havia deixado os dois.

Quando a garota estava com 4 anos ela já estava na escola, em uma de suas provas mostrou ser capaz de saber todos os assuntos tratados, a menina fechava os olhos, como se espíritos estivessem falando com ela, quando dormia podia ver pessoas falando com ela e sempre acordava assustada, sua irmã era a primeira a estar no quarto com ela e pedia que a mesma ficasse calma que não era nada e nos dias seguintes estava tudo normal.

Depois de algumas reclamações da diretora sobre seu comportamento avoado, sua mãe Karolyne foi chamado, o mesmo disse que mesmo ela tendo esse comportamento ela sempre tira notas altas e sempre ia bem em campeonatos, como sua mãe, mesmo assim ele não podia tirar a razão da diretora e quando chegou em casa pediu que a garota prestasse mais atenção na aula.

Mary se viu em um mundo sem saída e acabou levando uma divergência. Alguns dias se passaram e como de costume ela voltava sozinha para a casa ou pelo menos pensava estar sozinha, a garota se sentiu muito desconfortável quando que por alguns instantes pode ver a sombra de um homem atrás dela seria como se o mesmo estivesse a seguindo. Mary percebeu que estava quase chegando em casa, faltava apenas alguns metros e então ela correu.

Logo que a garota chegou em casa seu olhar assustado deixou sua mãe e sua irmã preocupados, querendo saber o motivo dela estar soando a frio e estar meia pálida, Mary então lhes contou que havia visto, era uma sombra de um homem a seguindo e que assim que chegou em casa se sentiu um pouco mais calma, sua mãe e sua irmã com medo de acontecer algo com ela novamente pediu que a menina não saísse de casa por nada, Mary o obedeceu e no dia seguinte ela não foi para a escola.

A garota já se sentia muito bem agora, mas tudo dura muito e a companhia toca, um homem com um casaco preto cumprido estava na porta e logo pediu que Karolyne chamasse sua filha Mary. A garota logo que o viu queria correr para cima, mas sua irmã logo a parou e a levou até a porta, o homem pediu que ela o acompanhasse e que enquanto ele estivesse ali nada iria machucá-la.

Mary no começo acreditou, mas logo que adentrou a floresta com aquele estranho homem se sentiu com medo e logo se separou do mesmo, distraindo-o indo para a direção contrária da dele, o mesmo assim que percebeu tentou chamar por seu nome, mas já era tarde e ela já estava muito longe, a garota encontrou um terminal de trem que levava até o Texas, sendo assim ela comprou a primeira passagem e partiu para a cidade.

Quando desceu da estação se viu no meio do deserto, logo ela tentou voltar para o trem, mas o mesmo já havia partido e então sem muito o que fazer a garota começa a andar até achar uma pequena cidade, mas era em vão,pois a mesma estava abandonada como se algo a tivesse destruído e nisso ela voltou a andar, mas alguns passos atrás dela a deixaram procurada e quando ia olhar não via nada, era como se fosse um fantasma, mas alguns passos a frente e um ciclope pula em cima dela, assim a derrubando.

Assim que Mary começou a acordar se viu amarrada em alguma coisa, logo que olhou em seus pés percebeu que estava cheio de madeira e logo percebeu que ia ser queimada viva quando o ciclope estava com uma tocha em sua mão, a garota começou a gritar, mas percebeu que não havia ninguém por perto e logo se desesperou, quando fechou seus olhos conseguiu ouvir um barulho de flecha e logo que foi olhar de relance viu alguém vindo em sua direção, Mary logo a reconheceu e deu um sorriso.

-Maninha, como... Como me achou? – Olhava para ela esperando a resposta e logo após ser desamarrada a abracei.

Quando estava livre sorriu e viu o homem novamente, agora ele parecia diferente e estava com pernas de bode, logo se lembrou de suas aulas de mitologia grega, achava estranho vê-lo, o mesmo sorri para a garota e logo a puxou para a floresta e foi andando em sua frente, Mary não sabia o que estava acontecendo e não falou nada, logo ele se virou para sua irmã, Mary não sabia ao certo o que estava acontecendo, mesmo assim não quis atrapalhar e em seguida continuaram a caminhar.


Logo sua irmã lhe deu um pequeno empurrãozinho vindo atrás dela para protege lá, parecia que a mesma já sabia da verdade, Mary então se apressava o mais rápido o possível e assim que foi olhar para os lados se deu conta de que já estava uma cidade, o sátiro falava algumas palavras e a garota sem entender nada apenas deu de ombros e continuou a andar, alguns minutos depois eles passaram a fronteira.

O sátiro apontou para um caminho alternativo e logo continuou a caminhar, sua irmã lhe falava algo e foi lhe dando uns empurrõezinhos, indo logo em seguida atrás de mim, ela estava destinada a me proteger e logo o sátiro parou e deu um sorriso no canto de sua boca e se virou ainda sorrindo.

-Bem Vinda ao acampamento meio sangue! – Dizia ele caminhando pela cidade.

Sua irmã também os seguia, Alexa se lembrava de alguns pequenos momentos que tinha com sua mãe, via filmes de terror sem o menor problema, seria como se ela nascesse sem medo dos mesmos, uma lágrima do rosto dela cai e em seguida ela olha para o céu como estivesse a olhando e com um sorriso em seu rosto, quando foi olhar para o céu ela se lembrou de seu pai e logo sorriu, se lembrando de Thanatos.

-Meu querido pai eu entendo o motivo e por isso me desculpo por não ter acreditado! – Dizia ela continuando a andar junto do sátiro e de sua irmã.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoey Montgomery Qua 02 Dez 2015, 18:36

Mary, Mary... Vamos lá: o seu texto ficou confuso em várias partes. Muitas vezes você trocou seu pai pela sua mãe, como quando diz que nunca conheceu sua mãe, mas depois fala do seu pai. 
Senti a falta de pontos finais nele também. Você usou muitas vírgulas, peço que tome cuidado com esse tipo de coisa. 
Quanto a organização: não é obrigatório o uso de templates, mas quando for postar um texto procure justificá-lo, ok? Esteticamente ele fica mais bonito.
Peço que reveja os pontos apresentados aqui e refaça sua ficha. Até lá está reprovada.
Dúvidas? MP
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mary Vanderval Qui 03 Dez 2015, 12:47

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Melinoe. Quando criança gostava de ver as tragédias do dia a dia das pessoas e até mesmo as mortes. Se eu fosse uma criatura, acredito que gostaria de ser um dragão, por causa de sua força e destemida de ser o maior.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Ela possui cachos e cabelos cor de bronze igual a de sua mãe. Seus olhos são castanhos-chocolate, completamente semelhantes aos de seu pai. Sua pele é branca e macia. Mas quando ela fica com muita raiva seis olhos ficam vermelhos como se fossem fogo, ela sempre usa um batom vermelho durante suas batalhas que a representa forte e sem piedade, ela geralmente usava um vestido, mas hoje em dia ela uma uma coisa mais confortável, seu estilo de roupa é um puco sofistica de mais, pois ela sempre tenta usar uma roupa mais formal.

Ela tem uma mente muito forte e sendo assim, a menina gosta de ver filmes que cotem morte e muito sangue, quase nunca sai de casa, mas ela tem um coração muito bom e por isso é amada pelo seu pai e sua irmã.

- História do Personagem

Muito do que se diz sobre deuses que se casam com humanos é verdade ela existem, os filhos deles são chamados de semideuses, todos eles possuem algo que humanos comuns não tem, como a características de seu pai ou mãe, sendo eles herdando os poderes de seu pai o de sua mãe, no qual os deixa quando eles são apenas um bebê, mas chega de falar sobre todos eles e vamos falar sobre Alexandra.

A garota nasceu em uma casa pobre na cidade de Roma, onde foi criada pelo seu pai e sua irmã mais velha Angie, o seu pai era advogado e sustentava as duas, Alexandra nunca conheceu sua mãe e nem mesmo seus avós por parte da mesma, seria como se eles nunca tivessem existido em sua mente, mas seu pai sempre tentava fazer com que conhecesse sua mãe lhe contando como ela era bonita e carinhosa, mesmo assim a menina ainda não acreditava que sua mãe havia deixado os dois.

Quando a garota estava com 4 anos ela já estava na escola, em uma de suas provas mostrou ser capaz de saber todos os assuntos tratados, a menina fechava os olhos, como se espíritos estivessem falando com ela, quando dormia podia ver pessoas falando com ela e sempre acordava assustada, sua irmã era a primeira a estar no quarto com ela e pedia que a mesma ficasse calma que não era nada e nos dias seguintes estava tudo normal.

Depois de algumas reclamações da diretora sobre seu comportamento avoado, seu pai Waltter foi chamado, o mesmo disse que mesmo ela tendo esse comportamento ela sempre tira notas altas e sempre ia bem em campeonatos, como sua mãe, mesmo assim ele não podia tirar a razão da diretora e quando chegou em casa pediu que a garota prestasse mais atenção na aula.

Alexandra se viu em um mundo sem saída e acabou levando uma divergência. Alguns dias se passaram e como de costume ela voltava sozinha para a casa ou pelo menos pensava estar sozinha, a garota se sentiu muito desconfortável quando que por alguns instantes pode ver a sombra de um homem atrás dela seria como se o mesmo estivesse a seguindo. Alexa se percebeu que estava quase chegando em casa, faltava apenas alguns metros e então ela correu.

Logo que a garota chegou em casa seu olhar assustado deixou seu pai e sua irmã preocupados, querendo saber o motivo dela estar soando a frio e estar meia pálida, Alexa então lhes contou que havia visto, era uma sombra de um homem a seguindo e que assim que chegou em casa se sentiu um pouco mais calma, seu pai e sua irmã com medo de acontecer algo com ela novamente pediu que a menina não saísse de casa por nada, Alexa o obedeceu e no dia seguinte ela não foi para a escola.

A garota já se sentia muito bem agora, mas tudo dura muito e a companhia toca, um homem com um casaco preto cumprido estava na porta e logo pediu que Waltter chamasse sua filha Alexa. A garota logo que o viu queria correr para cima, mas sua irmã logo a parou e a levou até a porta, o homem pediu que ela o acompanhasse e que enquanto ele estivesse ali nada iria machucá-la.

Alexa no começo acreditou, mas logo que adentrou a floresta com aquele estranho homem se sentiu com medo e logo se separou do mesmo, distraindo-o indo para a direção contrária da dele, o mesmo assim que percebeu tentou chamar por seu nome, mas já era tarde e ela já estava muito longe, a garota encontrou um terminal de trem que levava até o Texas, sendo assim ela comprou a primeira passagem e partiu para a cidade.

Quando desceu da estação se viu no meio do deserto, logo ela tentou voltar para o trem, mas o mesmo já havia partido e então sem muito o que fazer a garota começa a andar até achar uma pequena cidade, mas era em vão,pois a mesma estava abandonada como se algo a tivesse destruído e nisso ela voltou a andar, mas alguns passos atrás dela a deixaram procurada e quando ia olhar não via nada, era como se fosse um fantasma, mas alguns passos a frente e um ciclope pula em cima dela, assim a derrubando.

Assim que Alexa começou a acordar se viu amarrada em alguma coisa, logo que olhou em seus pés percebeu que estava cheio de madeira e logo percebeu que ia ser queimada viva quando o ciclope estava com uma tocha em sua mão, a garota começou a gritar, mas percebeu que não havia ninguém por perto e logo se desesperou, quando fechou seus olhos conseguiu ouvir um barulho de flecha e logo que foi olhar de relance viu alguém vindo em sua direção, Alexa logo a reconheceu e deu um sorriso.

-Maninha, como... Como me achou? – Olhava para ela esperando a resposta e logo após ser desamarrada a abracei.

Quando estava livre sorriu e viu o homem novamente, agora ele parecia diferente e estava com pernas de bode, logo se lembrou de suas aulas de mitologia grega, achava estranho vê-lo, o mesmo sorri para a garota e logo a puxou para a floresta e foi andando em sua frente, Alexandra não sabia o que estava acontecendo e não falou nada, logo ele se virou para sua irmã, Alexa não sabia ao certo o que estava acontecendo, mesmo assim não quis atrapalhar e em seguida continuaram a caminhar.


Logo sua irmã lhe deu um pequeno empurrãozinho vindo atrás dela para protege lá, parecia que a mesma já sabia da verdade, Alexa então se apressava o mais rápido o possível e assim que foi olhar para os lados se deu conta de que já estava uma cidade, o sátiro falava algumas palavras e a garota sem entender nada apenas deu de ombros e continuou a andar, alguns minutos depois eles passaram a fronteira.

O sátiro apontou para um caminho alternativo e logo continuou a caminhar, sua irmã lhe falava algo e foi lhe dando uns empurrõezinhos, indo logo em seguida atrás de mim, ela estava destinada a me proteger e logo o sátiro parou e deu um sorriso no canto de sua boca e se virou ainda sorrindo.

-Bem Vinda ao Acampamento Meio Sangue! – Dizia ele caminhando pela cidade.

Sua irmã também os seguia, Alexa se lembrava de alguns pequenos momentos que tinha com sua mãe, via filmes de terror sem o menor problema, seria como se ela nascesse sem medo dos mesmos, uma lágrima do rosto dela cai e em seguida ela olha para o céu como estivesse a olhando e com um sorriso em seu rosto, quando foi olhar para o céu ela começou a se lembrar de sua mãe, Melinoe a olhava do olimpo.

-Minha querida mãe eu entendo o motivo e por isso me desculpo por não ter acreditado!
– Dizia ela continuando a andar junto do sátiro e de sua irmã.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Miller Qui 03 Dez 2015, 13:58


Avaliação

Mary Vanderval


Mary, Mary, Mary...

Não precisei ler muito para perceber que você já tentara ser aprovada com esta mesma ficha. Entretanto, com alguns erros persistentes, fora reprovada. Contudo, não compete a mim falar da outra, pois estou avaliando esta, então vamos lá.

• Primeiramente gostaria de saber quem é Alexandra? Você fala bastante dela e pelo que entendi é a sua personagem, mas seu nome é Mary, o que torna um pouco confuso ao leitor (avaliador).

• A primeira pergunta da ficha é: Qual deus você deseja ser filho? Você respondeu Melínoe, não precisava dizer que gostaria de ser um dragão, pois a parte da criatura só serve para espíritos da natureza (náiades, dríades e etc.), como quer ser semideus não precisaria resposta para criatura.

• Seu texto tem um numero consideravelmente grande de erros, tanto de digitação rápida quanto de pontuação. A organização infelizmente também foi um grande problema.

A garota já se sentia muito bem agora, mas tudo dura muito e a companhia toca...

Acredito que você quisesse dizer campainha no lugar de companhia, um erro bobo de digitação que poderia ter sido arrumado por um corretor, ou com uma revisão sua mesmo.

Acredito também que você comeu alguma palavra depois do muito, o que seria bom ter lido e arrumado para que não houvesse mais erros.

• A forma que você escreve é um tanto... diferente. A junção de dois tempos torna tua história bem confusa. Sem falar em algumas invenções que fizestes; como dizer que o acampamento era uma cidade, por exemplo. Você chegou no Acampamento meio-sangue, não no Júpiter e mesmo assim não há cidade na entrada do mesmo, seria mais além do acampamento.

• Bem, odeio quando chega nessa parte, mas eu tenho certeza que é para seu próprio bem.

Por ora você está reprovada.

Realmente espero que da próxima vez você melhore mais. Qualquer dúvida não exite em perguntar, seja por MP ou pelo chat, o que não pode haver é dúvida.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Donald Lichesteiner Qui 03 Dez 2015, 16:04

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
-Perséfone, curto bastante a natureza e queria ter um personagem com poderes que envolva bastante isso.

- Perfil do Personagem :Donald é um garoto do campo, criado com seu tio desde pequeno, não conhecia nada além de onde morava, era um garoto alto e tinha um corpo esbelto, não tinha muitos músculos contudo devido as atividades que fazia no campo tinha um corpo atlético e é bem ágil para subir árvores ou escaladas, cabelo preto, olhos castanhos claros, tinha um metro e oitenta centímetros,15 anos e bastante confuso.

- História do Personagem

Era uma manhã comum,tão entediante como o resto de seus dias, Ronald acordava com o sol batendo em seu rosto logo pelo começo da manhã pelo grande buraco que havia em sua janela que o mesmo sempre dizia que iria consertar;levantava da cama e logo abria a janela do seu quarto sentava na beira de sua cama e ficava admirando o lindo pôr-do-sol , o cheiro de terra molhada preenchia o ar, parecia um começo de dia como todos que tivera ao longo do ano, estava escovando seus dentes quando ouviu um grande estrondo parecendo ter vindo da cozinha, assustado Ronald correu até as escadas logo ao pisar no primeiro degrau ouviu se um estalar, a madeira havia cedido Ronald caiu e rolou até descer da escada,ao se levantar se deparou com sua cozinha em chamas seu Tio Lucian com o que parecia uma marreta na mão tentava espantar dois pássaros gigantes que pairavam sobre ele.
-Pássaros Gigantes? -Gritou Donald Apavorado.
-Donald,sai já daq...-Um dos "pássaros gigantes" interrompeu Lucian antes que pudesse terminar a frase e partiu ao ataque contra Lucian que foi jogado contra a parede.
-Semi-Deus! - Brandiu a outra com um olhar faminto fixado em Donald, Donald só agora havia percebido que aquilo não era um pássaro,eram gordas e feias, a face como de uma velha contudo havia asas e garras bastante ferozes e um olhar que incomodava Donald como se ele fosse o banquete delas.
-Har...pias?-Disse Ronald gaguejando.
As harpias então em conjunto partiram para um ataque contra ele, Ronald congelou por alguns segundos não sabia o que fazer, não conseguia se mexer de tanto medo, afinal era muita coisa a se processar, elas já estavam perto de Donald pronta ao ataque, quando um silvo longo rompeu o quarto e com ele uma flecha dourada que atingiu certeiramente as duas harpias que explodiram e viraram pó na frente de Donald que permanecia em estado de choque.
- HEADSHOT!-Gritou um homem barbudo,aparentava não passar dos trinta, vestido com uma casaco sem manga de couro e uma blusa do Iron maiden por de baixo,parecia ser de algum clube de motoqueiros consigo havia um aljava e um arco,suas pernas eram peludas e tinha cascos além de um pé.
- Ângelo, como sempre atrasado, olha o que aquelas pira**** fizeram com minha casa.-disse Lucian irritado, levantando-se com o apoio de sua marreta.

-Tio LUCIAN!QUEM É ESSE!-Perguntou Donald aos berros quase chorando.
-Se acalme Ronald,ele é um amigo.-Respondeu Lucian se pondo de pé.
-Ma...ma...Mas o que é você?-Respondeu gaguejando e olhando para Ângelo.
-Um sátiro! Orabolas, Lucian você não ensinou nada a esse menino?-Respondeu o sátiro franzindo a testa.
-Teria sido tudo muito complicado.- Disse Lucian coçando sua barba.
-Ai...ai,sempre fico com a parte difícil.-Resmungou o sátiro.
-Crie e eduque uma criança, isso sim é difícil, pare de resmungar e vamos logo, aqui já não é seguro, Perséfone ficaria irada se algo acontecesse a um de seus filhos.
-Perséfone?Filho? Você bateu com a cabeça muito forte tio Lucian!
-Hahaha, Donald havia esquecido que você estava aqui, lhe explicaremos no caminho o importante agora é sairmos daqui.-Disse Lucian.

Arrumaram apenas o necessário e foram embora rumo ao acampamento meio-sangue, Donald olhava da caminhonete sua casa a distância em chamas, aquilo o deixava triste passou sua vida toda naquela casa e agora já não sabia aonde iria ou moraria, seu tio havia explicado sobre um acampamento onde ele iria morar a partir de agora, porém não se acostumará com a idéia, aquilo tudo ainda era muito para ele entender em um dia só, encostou sua cabeça na janela e dormiu esperando que tudo aquilo fosse um pesadelo.
Donald Lichesteiner
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Miller Qui 03 Dez 2015, 16:48


Avaliação

Donald Lichesteiner


Olá {Mc}Donald, tudo bem?

• Cara, você precisa melhorar seu modo de escrever. Vamos começar falando pela junção de tudo: É sempre bom deixar as falas separadas do restante da narração, mas isso entra mais por estética e organização (que é um dos quesitos para ter uma ótima ficha). Outro ponto que gostaria de citar é o linguajar que você usa, tente não usar tantas gírias ou algo do tipo, imagina o quão ruim é ler e não entender por ser apenas gírias? É complicado.

• Gostaria de falar também da falta de ar que senti, quando li algumas frases suas que não haviam vírgulas. Lembre-se: Leia seu texto, quando parar para respirar, ponha uma vírgula, ou quase isso (:P). Leia sobre acentuação e sobre pontuação, acredito que vá ajudar-lhe muito na criação de novas fichas, treinos e até missões.

• Uma ficha de personagem é a história do seu personagem. Como ele era antes de saber que era um semideus, como descobriu e como reagiu ao descobrir, seja detalhista, não se importe com o tamanho, apenas enriqueça sua história com detalhes, eles lhe proporcionarão uma melhor desenvoltura para a trama da sua personagem.

• Mais uma coisa, Você descobriu que era um semideus, isso não é uma coisa que acontece todo dia na vida de alguém, seu personagem tem sentimentos, demonstre-os na escrita, não exite em mostrar o quão ele ficou feliz/triste/surpreso. Mas lembre-se também de ser coerente, afinal, você não foi coerente em nenhuma situação. Como o tio sabia do mundo mitológico? Como o sátiro soube que era hora de entrar em ação? Foi uma coisa muito rápida, seja mais "calmo" na hora de escrever. O melhor conselho que lhe dou é: Invente, mas não esqueça da realidade.

• Bem, por enquanto está reprovado, mas sei que fará outra e terá uma base muito melhor da próxima vez. Até mais.

Eu com certeza roubei o template de alguém. Esse alguém, obrigado.
Não deixe obrigado, deixe créditos.


~Atualizados

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Sensibilidade e Ego

Mensagem por Magnus Davenport Dom 06 Dez 2015, 09:44

Por qual deus deseja ser reclamado / Qual criatura deseja ser ? Por quê ?
 
Nêmesis. Sempre fui bastante justo e leal para com aqueles que estavam ao meu lado, porém numa ramificação mais fechada e séria, semelhante uma figura que julga a si e a todos a todo momento com bastante rigor. Guardo bastante rancor daqueles que, mesmo que tenha sido pouca coisa, tenham sido desleais ou de alguma forma possa ter colocado uma pedra no meu caminho que não deveria estar ali, sendo ingratos e até ousaria dizer loucos sem qualquer noção dos valores relacionais e de ética.
 
Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas)
 
Físico : Estatura média. Cabelos levemente cacheados e castanho, mas com o tocar da luz do sol por exemplo, pode dar a ilusão de uma coloração semelhante a avelã. Possui olhos castanhos penetrantes, que brilham em um olhar mais profundo. Sua pele é branca fruto de um país nativo bastante frio. Ele é magro de ombros largos, seus pais e outros familiares nunca foram do tipo grande.
 
Psicológico : Por vezes muito frio. Para aqueles que o vê parece que quase nunca fala, mas é espontâneo, gosta bastante de dar sua opinião e parcela de ajuda naquilo que pode. Adora jogos, atividades e tudo que envolva uma parcela estratégia, isso ajuda manter o seu ego principalmente quando consegue vencer alguém de uma forma justa e limpa. Gosta de estar sempre ocupado fazendo alguma coisa, acredita que estar ocioso traz sentimentos e até acontecimentos ruins para sua vida. Atualmente tem estado bastante intrigado com as reviravoltas na sua vida e tem usado a história para se manter mais íntegro, sim ele é um bom leitor.
 
História do Personagem
 
     Cresci sobre os cuidados da minha avó desde que me lembro por gente, aonde fui ensinado e porque não doutrinado em muitas partes da minha vida. Muita das coisas sinto que era daqui de dentro, coisas que não possuem instrução ou que não foram e nem poderiam ser passadas por ninguém . Minha infância no geral foi normal, ou ao menos quero acreditar que sim, até os meus nove ou dez anos fui bastante sozinho, vivíamos numa casa de campo um pouco afastada da cidade onde eu e vovó, ainda jovem na época, nos divertíamos e criávamos nossa própria aventura juntos.
 
     Já um pouco crescido, aproximadamente aos oito anos ela se juntou com um homem. O Sr.Dagon nunca foi muito legal, gostava de ser chamado assim pois não possuía respeito algum de qualquer um que fosse consciente dos seus atos, logo se aproveitava da boa educação daqueles que podia. Apesar do conflito que existia entre nós convivíamos normalmente, cada um no seu canto sem precisar interferir um no do outro. Mesmo com toda essa diferença entre eu e ele, vovó se divertia comigo como antes, era mágico quando podíamos sair juntos e entrar num mundo novo do qual parecia só eu e ela participar, como a vez que visitamos o zoológico e os animais pareciam tão lindos, meus olhos brilhavam cada vez que viam um novo ser, naquele tempo eu não sabia mas hoje os chamaria de puros, intocáveis. Essa foi minha época de ouro, dizem que para maioria os melhores momentos são os próximos dos quinze, porém os poucos amigos que tive sempre foram como eu e tiveram uma infância muito mais encantadora do que sua vida jamais fora.
 
     Dois anos depois de terem anunciado o relacionamento muita coisa tinha mudado, aos meus dez anos agora via as coisas com olhos diferentes e por ter mudado nada ficava a favor do Sr.Dagon ao meu ponto de vista, principalmente que minha avó tem sido como uma mãe pra mim e mesmo tendo alguns primos e tias que me visitavam de vez em quando eu sentia como se fosse só eu e ela o tempo inteiro. Os impactos da vida deles, eu queria não, mas deram diferença na hora de seguir a minha, meu desempenho escolar caia muito e os dias rotineiros, monótonos me cansavam a cada novo acordar. Naquele ano quase reprovei pelas faltas em conjunto com falta de notas que as mesmas não me deixavam absorver o conteúdo, meu avós seguiram juntos era uma semana inteira com brigas e no final de semana faziam as pazes ou pelo menos entravam em harmonia. No entanto passei e logo nas épocas festivais de fim de ano foram até que boas, meus primos vieram como faziam umas três vezes por ano e tudo foi uma alegria que só. Lembro até hoje o olhar com lágrimas de minha vó, meio abaixada e com um sorriso enorme enquanto dizia :
 
— Você cresceu e es-tá tão... bonito! Sniff - ela chorava
 
Logo em seguida ela veio me abraçar apertado, apesar de estar em lágrimas eu havia aprendido que pessoas também choram de felicidade, jamais consegui ver maldade naqueles olhos brilhando, tão puros quanto a própria Ártemis.
 
    No ano seguinte tudo mudou ainda mais, claro que aqueles olhos como disse tinha algo que não conseguia perceber, mas não era simplesmente maldade porém ser omissa comigo foi uma dor até que eu pudesse entender o que realmente havia acontecido e depois pudesse me recuperar em relação a nós. A verdade é que ela estava doente, mas não simples constipada ou com uma virose qualquer, era terminal. Eu aos meus quase onze anos não soube como lhe dar com isso, parecia que ela poderia desaparecer a qualquer momento e isso me dava uma angústia imensa. Sempre fui muito pensativo desde pequeno, saber de algo que iria acontecer seria uma dor para qualquer um, mas ao criar situações e expectativas minha ansiedade tornava tudo um pouco mais difícil aos meus olhos, como se cada pequeno lance de escadas se tornasse uma torre inteira de sete ou mais andares. Isso não é um defeito de todo mal, foi graças a essa mesma preocupação que devo as maiores lutas da minha vida como quando eu entrei em luta com um garoto aos meus nove anos porque ele ameaçara um dos meus colegas sem razão e aquela aflição de espera me fez explodir como bomba relógio em cima do mesmo. Eu era uma criança, não sei o que deu em mim, mas ao ver aquela injustiça é como se eu queimasse como o fogo mais denso já visto. Ao fim o garoto saiu um pouco machucado, ele ficou até que razoavelmente ferido mesmo não sabendo de onde veio tanta força com tão poucos anos de vida, mas no fim duas semanas depois e o garoto já estava bem. 

    Dali pra frente foi tristeza uma atrás da outra, voltava rápido para casa depois das aulas para ver como ela estava, apesar de quase sempre me deparar com ela em ótimo estado, meu desempenho caiu drasticamente por dois anos a cada vez que ela ia piorando. O estado dela não era tão ruim, levou praticamente esse tempo todo de tempo passado pra que ela ficasse no estado que eu temia, onde sua aparência mudava e ela já não podia realizar algumas atividades que gostava. Para uma criança aquilo foi mais do que uma punhalada nas costas, perdi aos poucos tudo aquilo que mais amava, meu mundo descoloria como se a própria tinta fosse escorrendo e sobrasse a pintura em tons de branco e preto, os momentos bons passaram de lembranças de ontem para memórias distantes nesse meio tempo. Triste mas forte, ela disse que antes que aquele fim chegasse me traria para cá, aonde confesso que estou ainda confuso mas confiante, uma frase dela me marcou muito :


— S-Se você pode ser melhor - ela dizia em algumas poucas lágrimas enquanto dirigia para cá, com uma pequena pausa olhou pra mim terminando - então seja!

Ela não disse isso como em filmes ou série, a não ser que fosse uma produção de drama ou algo do tipo, mesmo não dando tanta ênfase naquela frase eu não consigo me esquecer nem se quer da expressão dela, talvez por ser uma emoção muito forte para um jovem garoto, principalmente... aquele grito não foi nada feliz. Consegui me despedir dela, um abraço apertado daqueles que não da vontade de soltar e algumas trocas de palavras, poucas mesmo, o importante para nós era o contato e senti-lo, então coloquei o pé direito para dentro de um arco que eu pensei ser de pedra, aonde dava acesso ao acampamento e uma trilha que me trouxe até aqui, no meio do caminho ouvi um grito que me arrepiou por inteiro.

Agora já aqui, depois de um tempinho, estou em busca de respostas e um sentido para tudo que aconteceu comigo. Junto conosco veio também Simon, meu suposto primo que descobri ser um sátiro protetor particular, ele concorda comigo de que aquele grito foi sim dela e é nisso que me apoio para dar o meu melhor nesse e nos próximos verões que estão pro vir, mesmo sabendo que talvez esse possível término tenha sido melhor pra ela que muitos outros que poderiam ter acontecido.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Dom 06 Dez 2015, 14:51



Avaliação

Aaron d'Evreux - Reprovado como filho de Nêmesis


Gosto muito de avaliar fichas para Nêmesis, não sei porquê. Mas olha migo, você fez uma pequena confusãozinha no início, não acha? Estou até agora tentando entender:

Guardo bastante rancor daqueles que, mesmo que tenha sido pouca coisa, tenham sido desleais ou de alguma forma possa ter colocado uma pedra no meu caminho que não deveria estar ali, sendo ingratos e até ousaria dizer loucos sem qualquer noção dos valores relacionais e de ética.

Reli algumas vezes e achei um pouco mal estruturada, além de que não respondeu objetivamente a pergunta inicial: Por quê?

Indo para a parte que você deveria ter escrito sobre o seu personagem (como fez um pouco na primeira questão), encontrei algumas frases sem o uso de vírgula onde deveria. Um exemplo: "Cabelos levemente cacheados e castanho(s), mas com o tocar da luz do sol (insira uma vírgula aqui) por exemplo, pode dar a ilusão de uma coloração semelhante a avelã." e "Sua pele é branca (insira uma vírgula aqui) fruto de um país nativo bastante frio."

Na parte das características físicas, o primeiro erro apareceu em "Para aqueles que o vê parece que quase nunca fala". O correto seria veem, já que você começou no plural e finalizou no singular. Eles veem, ele vê. Ficou um pouco confuso também no final do parágrafo, em "[...] e tem usado a história para se manter mais íntegro, sim ele é um bom leitor.", neste momento você poderia ter usado um travessão no lugar da vírgula e outra vírgula após a afirmação, deste modo: "[...] e tem usado a história para se manter mais íntegro ― sim, ele é um bom leitor.", como se você (narrador) estivesse fazendo um comentário no meio da história. De modo geral achei satisfatórias as duas descrições, e a segunda me pareceu bem coerente para o progenitor que escolheu.

Começando seu texto logo tive que tropeçar nos próximos equívocos. Você omitiu vírgulas em diversos momentos, o que deixou a leitura um tanto cansativa e corrida. Jurei que eu ficaria sem ar nessa parte:

Isso não é um defeito de todo mal, foi graças a essa mesma preocupação que devo as maiores lutas da minha vida como quando eu entrei em luta com um garoto aos meus nove anos porque ele ameaçara um dos meus colegas sem razão e aquela aflição de espera me fez explodir como bomba relógio em cima do mesmo.

Tente reler seu texto de forma rígida com a pontuação, de acordo com o que você colocou de sem correr os olhos, assim você consegue perceber em quais partes pode inserir uma pausa ou até um ponto. O fato da ficha ser considerada rígida pesou um pouco na avaliação que eu fazia enquanto lia sua história, entretanto percebi que você deixou a parte fundamental de fora: A reclamação. Semideuses que descobrem ser semideuses, de fato, são reconhecidos por seus pais através de um símbolo que paira sob suas cabeças. No caso de Nêmesis você poderia ter usado aquela roda vermelha ou até mesmo a balança, simbolo da justiça. Tente ler outras fichas aprovadas e ter uma ideia geral do que acontece ― lembrando que seu personagem não precisa, obrigatoriamente, ir para o Acampamento. Se precisar de ajuda pode me enviar uma Mensagem Privada ou me procurar no chat/face/whatever, ficarei feliz em ajudar. Não desista!

"Se você pode ser melhor, então seja".

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Desmond Relish Dom 06 Dez 2015, 17:06

Ficha de Reclamação
descobrindo meu progenitor divino



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Selene, por afinidade com a noite, lobos e caça.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas):
Físicas:
1,78m de altura, magro mas de músculos definidos, pele clara, olhos cinzas, cabelos castanhos.

Psicológicas:
Instinto caçador, amante da noite e da natureza, total afinidade com lobos. Não é de se abrir muito, mas é romântico se chegar a se apaixonar. Órfão desde que se lembra.

- História do Personagem:
Nunca suportei aquele lugar! Ainda que eu não estivesse preso, era exatamente assim que eu me sentia. A diretora, Regina Mills, me amava, me mimava, parecia querer fazer de tudo para me agradar e dizia enxergar em mim um grande potencial (desde que eu fizesse tudo que ela pedia, coisa boa ou não), mas, honestamente, eu só queria ir embora daquele orfanato estranho à beira da floresta de Seattle, onde o tempo parecia não passar.

A explosão veio quando atingi os doze anos. As paredes do dormitório se fechavam ao meu redor e eu tinha sonhos com lobos todas as noites. Na maioria das vezes, eu estava correndo à toda velocidade de um lobo com olhos de duas cores diferentes, mas ele não me perseguia. Eu me sentia impelido a ir de encontro a ele, como se fosse um guia ou protetor, mas o medo ainda me atrelava ao "mundo real" e me impedia de entender o que tudo aquilo significava. Regina era quem me acudia e me reprovava, ao mesmo tempo, dizendo que eu não deveria dar atenção a meros pesadelos infantis, mas por algum motivo até então desconhecido para mim eu sabia que tinha algo a mais ali.

Na décima noite depois de completar doze anos, a décima noite seguida com aquele pesadelo, acordei antes de começar a correr do animal. Pela primeira vez eu tinha olhado mais atentamente a ele e seus olhos heterocrômicos me prenderam numa hipnose impossível de sair. Acordei decidido a ir embora e rapidamente juntei minhas poucas coisas em minha mochila, vesti uma roupa quente mas que me permitisse um bom desempenho na mata e me esgueirei para fora do quarto e pelos corredores escuros até a saída dos fundos, de modo que ninguém pôde me ver. Eu simplesmente amava essa habilidade de me encontrar na escuridão. A noite era minha melhor amiga.

Corri assim que saí dos domínios do orfanato, me embrenhando floresta adentro com uma desconhecida certeza de que meu guia estaria lá, e eu sentia que não precisaria fugir. Estava a cerca de cem metros quando, do alto de uma rocha grande, ele se revelou grande e imponente a mim. Exatamente como no sonho, me olhava calmo e parecia demonstrar lealdade enquanto caminhava em minha direção. À medida que ele foi se aproximando, notei algo em sua boca e em suas costas, pareciam um pacote pesado e . Ele me alcançou e largou o objeto aos meus pés. Era um arco, em todo o seu estilo caçador rústico, o que eu adorava. Noite, natureza, caça e o lobo. Tudo o que fazia meu coração bater forte e meu sangue ferver estava ali diante de mim, me prometendo uma jornada ao desconhecido.

Ali minha viagem começou, sem que eu soubesse o que realmente era. Grey, nome que dei ao lobo devido à sua pelagem cinza e por ser também meu apelido, me guiava como um patrono divino sempre pela mata, longe da margem das grandes cidades pelo maior tempo possível. Durante os 13 primeiros dias meu único problema foi a fome. Ainda não tinha aprendido a manejar o arco e conseguia pouco com a faca de caça que eu tinha desde que me entendia por gente. Minha pontaria era excelente com a pequena arma, mas a velocidade não era grande e muito menor era o costume de ser mais esguio que os animais selvagens. Aos poucos fui me familiarizando ao arco e as coisas pareceram melhorar.

À chegada do décimo quarto dia foi que os verdadeiros problemas começaram. Sombras estranhas tiravam meu sossego à noite, de modo que toda a segurança que eu pensava ter neste turno foi-se esvaindo. Grey mantinha-se sempre ao meu lado e por vezes acordei com a impressão de que ele havia me salvado de algum problema sério. Os dias se passavam e cada vez mais nossa jornada ficava mais difícil. Armadilhas de corda, de espinhos e animais selvagens parecendo atiçados com um único propósito de nos matar foram enfrentados por nós. As sombras se faziam cada vez mais presentes e o medo era palpável até no mais simples farfalhar das folhas das árvores.

Na madrugada do vigésimo sétimo dia de viagem, as bestas apareceram. Pareciam mulheres-morcego gigantes, carecas e com presas tenebrosas, totalmente determinadas a acabarem comigo e Grey. Queria ter tempo para ficar assustado, dar um grito, talvez, mas não houve qualquer trégua e logo armei o arco e apontei para a besta do meio quando as três partiram para cima, acertando-lhe a asa direita e fazendo-a guinchar de dor e perder o controle de seu voo. Grey mordeu a da esquerda e a da direita tentou me atacar pelas costas, mas antes que eu pudesse processar o que estava fazendo, tomei a faca de caça em minha mão direita e desferi um arco preciso, cortando ao meio e fazendo-a virar um pó amarelo e fétido ao extremo.

Tamanha estranheza me fez paralisar e a criatura que eu derrubara se levantou rapidamente e feriu-me as costas com um golpe forte que rasgou minha jaqueta de couro. Senti um misto de calor e frio, uma sensação inicialmente de impacto em seguida uma dor lancinante que me derrubou ao chão, tudo em uma fração de segundos. Seguiu-se a sensação do sangue quente escorrendo pelas minhas costas e uma raiva incontrolável tomando conta do meu ser. Eu me levantei com a faca na mão e me senti tomado por uma energia inexplicável, algo que eu jamais havia sentido antes. A criatura tentou me golpear novamente, mas era inútil, nada me atingia. Grey derrotou a outra mulher-morcego número 03 e, com um giro intuitivo, dei o golpe final na que me enfrentava. E caí desmaiado ao fim do processo.

Não sei quanto tempo depois eu acordei, carregado por Grey, que corria esbaforido e já quase em estado de exaustão. Pela velocidade que estávamos indo, tínhamos provavelmente percorrido uma grande distância e compensado um possível atraso para onde quer que aquele lobo misterioso estivesse me levando. Toquei seu pescoço de leve, com carinho, e mostrei a ele que já estava acordado. Grey foi parando aos poucos de correr e, por fim, caiu fraco ao chão. Tomei meu cantil em mãos e dei água ao meu amigo selvagem, que olhava fixamente em frente, para onde estávamos correndo até pouco tempo. Perguntei-lhe o que poderia haver naquela direção e ele grunhiu cansado, como se me dissesse apenas para continuar. Só então notei que minhas costas já não doíam mais. Que milagre terá feito ele para curar aqueles ferimentos? Talvez eu nunca vá saber.

Coloquei-o em meu ombro e corri na direção onde ele apontava. Havia perdido as contas de quanto tempo estávamos em jornada, mas eu sabia que chegaríamos a algum lugar. Faltava pouco para chegarmos ao nosso destino, sem que eu ainda soubesse, quando as três mulheres-morcego surgiram de novo à luz do Sol de meio-dia, me fazendo quase ter um ataque sem entender como aquilo era possível. Grey já estava recuperado e novamente me ajudou naquela luta, mas desta vez nós corremos e lutamos. Meu amigo lobo simplesmente não queria parar, parecia ansioso e agia como se já estivéssemos realmente perto do nosso destino. Golpes, passos, golpes, passos mais difíceis. Chegamos a uma inclinação e eu subia de costas, observando de canto de olho para onde Grey estava indo. Uma das criaturas me derrubou, aproveitando-se de minha crescente exaustão, e vinha a toda velocidade para cima de mim quando uma flecha a atingiu bem no centro do peito.

Ouvi as outras duas também caírem e eu tinha certeza que a estranheza da minha habilidade em luta com seres estranhos não tinha produzido aquelas flechas. Grey pareceu eufórico e veio fungar meu pescoço, me obrigando a levantar. E então ele uivou, olhando para o topo da colina, de onde as flechas tinham vindo. Havia três garotos armados com arcos e flechas nos sorrindo com os dentes mais brancos que já vi na vida e acenando para que subíssemos. Me levantei rápido e segui Grey até eles. Ao chegarmos no topo, baixei o olhar para ver o lugar mais incrível da Terra, o lugar que instantaneamente fez eu me sentir em casa. Os três garotos me deram as boas-vindas ao lugar, chamado Acampamento Meio-Sangue. Grey pulava ao meu lado, feliz da vida. Era ali onde ele queria chegar comigo. Foi ali que tudo me foi explicado e tudo passou a ter sentido.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nikolas Erichsen Dom 06 Dez 2015, 19:43


Avaliação

Graham Humbert - Reprovado


Certo... Eu não preciso comentar muito sobre a sua ficha, porque de início tudo estava uma maravilha. Sua escrita é maravilhosa e você tem todo o potencial para ser aprovado em mais uma tentativa, porque ela ficou bem completa com exceção de duas coisas, quais causaram sua reprovação.

1 - Primeiro e antes de tudo, o essencial: a reclamação. Você não narrou o momento em que seu personagem é reconhecido pela sua progenitora divina. E é OBRIGATÓRIO que isso esteja inserido dentro de sua história, como consta na regra de introdução ao tópico:

108-ExStaff escreveu:A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação.

Isso implica sua reprovação imediata. Então, caso você não saiba o que é uma reclamação, me avise - irei te ajudar com todo o prazer.

2 - Fúrias.

Bem... Se você der uma olhada neste bestiário [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], você entenderá IMEDIATAMENTE o porquê de sua ficha ser reprovada MESMO se você tivesse colocado o ponto obrigatório. Primeiramente, fúrias são monstros únicos e executoras de Hades - elas não perseguiriam semideuses sem motivo. E mesmo que UMA estivesse fazendo isso por esporte, seria improvável encontrar as três juntas.

Se encontrasse, tanto o lobo quanto o seu personagem nunca teriam chegado ao acampamento. Elas são torturadoras extremamente poderosas. O poder delas equivale a de um filho de Hades de no mínimo nível 20, e isso seria o suficiente pra ACABAR com o Graham. E, como você deixou implícito se eram elas ou não, sugiro que as substitua na história por "mulheres galinha", pois elas sim são enfrentáveis por um indefinido (harpias).

Com isso, chego à minha conclusão de que você está reprovado. Muitas incoerências me levaram a fazer isso, me desculpe; mas como os erros são poucos, apenas sugiro que refaça alterando os enunciados. O resto está impecável, por isso não será difícil para ti ser reclamado.

Boa sorte na próxima! ^^

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Desmond Relish Dom 06 Dez 2015, 20:04

Ficha de Reclamação
descobrindo meu progenitor divino



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Selene, por afinidade com a noite, lobos e caça.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas):
Físicas:
1,78m de altura, magro mas de músculos definidos, pele clara, olhos cinzas, cabelos castanhos.

Psicológicas:
Instinto caçador, amante da noite e da natureza, total afinidade com lobos. Não é de se abrir muito, mas é romântico se chegar a se apaixonar. Órfão desde que se lembra.

- História do Personagem:
Nunca suportei aquele lugar! Ainda que eu não estivesse preso, era exatamente assim que eu me sentia. A diretora, Regina Mills, me amava, me mimava, parecia querer fazer de tudo para me agradar e dizia enxergar em mim um grande potencial (desde que eu fizesse tudo que ela pedia, coisa boa ou não), mas, honestamente, eu só queria ir embora daquele orfanato estranho à beira da floresta de Seattle, onde o tempo parecia não passar.

A explosão veio quando atingi os doze anos. As paredes do dormitório se fechavam ao meu redor e eu tinha sonhos com lobos todas as noites. Na maioria das vezes, eu estava correndo à toda velocidade de um lobo com olhos de duas cores diferentes, mas ele não me perseguia. Eu me sentia impelido a ir de encontro a ele, como se fosse um guia ou protetor, mas o medo ainda me atrelava ao "mundo real" e me impedia de entender o que tudo aquilo significava. Regina era quem me acudia e me reprovava, ao mesmo tempo, dizendo que eu não deveria dar atenção a meros pesadelos infantis, mas por algum motivo até então desconhecido para mim eu sabia que tinha algo a mais ali.

Na décima noite depois de completar doze anos, a décima noite seguida com aquele pesadelo, acordei antes de começar a correr do animal. Pela primeira vez eu tinha olhado mais atentamente a ele e seus olhos heterocrômicos me prenderam numa hipnose impossível de sair. Acordei decidido a ir embora e rapidamente juntei minhas poucas coisas em minha mochila, vesti uma roupa quente mas que me permitisse um bom desempenho na mata e me esgueirei para fora do quarto e pelos corredores escuros até a saída dos fundos, de modo que ninguém pôde me ver. Eu simplesmente amava essa habilidade de me encontrar na escuridão. A noite era minha melhor amiga.

Corri assim que saí dos domínios do orfanato, me embrenhando floresta adentro com uma desconhecida certeza de que meu guia estaria lá, e eu sentia que não precisaria fugir. Estava a cerca de cem metros quando, do alto de uma rocha grande, ele se revelou grande e imponente a mim. Exatamente como no sonho, me olhava calmo e parecia demonstrar lealdade enquanto caminhava em minha direção. À medida que ele foi se aproximando, notei algo em sua boca e em suas costas, pareciam um pacote pesado e . Ele me alcançou e largou o objeto aos meus pés. Era um arco, em todo o seu estilo caçador rústico, o que eu adorava. Noite, natureza, caça e o lobo. Tudo o que fazia meu coração bater forte e meu sangue ferver estava ali diante de mim, me prometendo uma jornada ao desconhecido.

Ali minha viagem começou, sem que eu soubesse o que realmente era. Grey, nome que dei ao lobo devido à sua pelagem cinza e por ser também meu apelido, me guiava como um patrono divino sempre pela mata, longe da margem das grandes cidades pelo maior tempo possível. Durante os 13 primeiros dias meu único problema foi a fome. Ainda não tinha aprendido a manejar o arco e conseguia pouco com a faca de caça que eu tinha desde que me entendia por gente. Minha pontaria era excelente com a pequena arma, mas a velocidade não era grande e muito menor era o costume de ser mais esguio que os animais selvagens. Aos poucos fui me familiarizando ao arco e as coisas pareceram melhorar.

À chegada do décimo quarto dia foi que os verdadeiros problemas começaram. Sombras estranhas tiravam meu sossego à noite, de modo que toda a segurança que eu pensava ter neste turno foi-se esvaindo. Grey mantinha-se sempre ao meu lado e por vezes acordei com a impressão de que ele havia me salvado de algum problema sério. Os dias se passavam e cada vez mais nossa jornada ficava mais difícil. Armadilhas de corda, de espinhos e animais selvagens parecendo atiçados com um único propósito de nos matar foram enfrentados por nós. As sombras se faziam cada vez mais presentes e o medo era palpável até no mais simples farfalhar das folhas das árvores.

Na madrugada do vigésimo sétimo dia de viagem, as três bestas apareceram. Pareciam mulheres-galinha um tanto assustadoras, totalmente determinadas a acabarem comigo e Grey. Queria ter tempo para ficar assustado, dar um grito, talvez, mas não houve qualquer trégua e logo armei o arco e apontei para a besta do meio quando as três partiram para cima, acertando-lhe a asa direita e fazendo-a guinchar de dor e perder o controle de seu voo. Grey mordeu a da esquerda e a da direita tentou me atacar pelas costas, mas antes que eu pudesse processar o que estava fazendo, tomei a faca de caça em minha mão direita e desferi um arco preciso, cortando ao meio e fazendo-a virar um pó amarelo e fétido ao extremo.

Tamanha estranheza me fez paralisar e a criatura que eu derrubara se levantou rapidamente e feriu-me as costas com um golpe forte que rasgou minha jaqueta de couro. Senti um misto de calor e frio, uma sensação inicialmente de impacto em seguida uma dor lancinante que me derrubou ao chão, tudo em uma fração de segundos. Seguiu-se a sensação do sangue quente escorrendo pelas minhas costas e uma raiva incontrolável tomando conta do meu ser. Eu me levantei com a faca na mão e me senti tomado por uma energia inexplicável, algo que eu jamais havia sentido antes. A criatura tentou me golpear novamente, mas era inútil, nada me atingia. Grey derrotou a outra mulher-galinha número 03 e, com um giro intuitivo, dei o golpe final na que me enfrentava. E caí desmaiado ao fim do processo.

Não sei quanto tempo depois eu acordei, carregado por Grey, que corria esbaforido e já quase em estado de exaustão. Pela velocidade que estávamos indo, tínhamos provavelmente percorrido uma grande distância e compensado um possível atraso para onde quer que aquele lobo misterioso estivesse me levando. Toquei seu pescoço de leve, com carinho, e mostrei a ele que já estava acordado. Grey foi parando aos poucos de correr e, por fim, caiu fraco ao chão. Tomei meu cantil em mãos e dei água ao meu amigo selvagem, que olhava fixamente em frente, para onde estávamos correndo até pouco tempo. Perguntei-lhe o que poderia haver naquela direção e ele grunhiu cansado, como se me dissesse apenas para continuar. Só então notei que minhas costas já não doíam mais. Que milagre terá feito ele para curar aqueles ferimentos? Talvez eu nunca vá saber.

Coloquei-o em meu ombro e corri na direção onde ele apontava. Havia perdido as contas de quanto tempo estávamos em jornada, mas eu sabia que chegaríamos a algum lugar. Faltava pouco para chegarmos ao nosso destino, sem que eu ainda soubesse, quando as três mulheres-galinha surgiram de novo à luz do Sol de meio-dia, me fazendo quase ter um ataque sem entender como aquilo era possível. Grey já estava recuperado e novamente me ajudou naquela luta, mas desta vez nós corremos e lutamos. Meu amigo lobo simplesmente não queria parar, parecia ansioso e agia como se já estivéssemos realmente perto do nosso destino. Golpes, passos, golpes, passos mais difíceis. Chegamos a uma inclinação e eu subia de costas, observando de canto de olho para onde Grey estava indo. Uma das criaturas me derrubou, aproveitando-se de minha crescente exaustão, e vinha a toda velocidade para cima de mim quando uma flecha a atingiu bem no centro do peito.

Ouvi as outras duas também caírem e eu tinha certeza que a estranheza da minha habilidade em luta com seres estranhos não tinha produzido aquelas flechas. Grey pareceu eufórico e veio fungar meu pescoço, me obrigando a levantar. E então ele uivou, olhando para o topo da colina, de onde as flechas tinham vindo. Havia três garotos armados com arcos e flechas nos sorrindo com os dentes mais brancos que já vi na vida e acenando para que subíssemos. Me levantei rápido e segui Grey até eles. Ao chegarmos no topo, baixei o olhar para ver o lugar mais incrível da Terra, o lugar que instantaneamente fez eu me sentir em casa. Os três garotos me deram as boas-vindas ao lugar, chamado Acampamento Meio-Sangue. Grey pulava ao meu lado, feliz da vida. Era ali onde ele queria chegar comigo. Foi ali que tudo me foi explicado e tudo passou a ter sentido. Foi ali que, na minha primeira noite, quando busquei a tranquilizante luz da Lua ao lado de Quíron na praia pouco antes do toque de recolher, recebi o sinal que sempre esperei, o sinal de aceitação de minha mãe, Selene, como seu filho. Finalmente eu estava onde deveria estar e finalmente eu sabia quem eu realmente era.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nikolas Erichsen Dom 06 Dez 2015, 20:12


Avaliação

Graham Humbert - Aprovado como filho de Selene


Well, parabéns! Como já disse antes e vou repetir, tu tem talento para jogar aqui. Escreve bem, e é objetivo. Só cuidado com a narração indireta - é sempre bom que você faça a gente se sentir mais e mais dentro do seu texto, o que não acontece quando você resume um acontecimento. Isso não é um problema, no entanto, apenas uma dica. E, agora que você corrigiu os pontos que implicaram a reprovação de sua ficha anterior, finalmente foi aprovado.

Só não esqueça que você não possui um pet, ok? É aceitável ele te acompanhar se houver justificativa na trama, mas a partir de agora, você precisará fazer uma DiY para obter o lobo e fazer com que ele lhe acompanhe em uma missão.

De qualquer forma, seja bem-vindo ao PJBR, filho de Selene! Tenha um bom jogo. ^^

ATUALIZADO
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Reclamação

Mensagem por Leah Harley Seg 07 Dez 2015, 21:15

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Thanatos, a personificação da morte. Por refletir um pouco da personalidade de Leah, a frieza, a leve dificuldade para se relacionar e a naturalidade, falta de medo e até mesmo conforto em relação à morte são comuns para ela.

- Perfil do Personagem:
Características Físicas: Cabelos pretos cacheados, olhos castanhos, queixo não muito fino, pele muito branca, leves traços de origem espanhola ou portuguesa. Tem olhos grandes, sobrancelhas espessas e ambos muito expressivos, apesar de geralmente carregarem apenas uma expressão pensativa ou fria. Costuma ter sorrisos irônicos, os verdadeiros são raros porém sinceros. Usa em geral roupas escuras em tons de preto, vermelho, cinza, azul e verde e sem estampa. Ama botas e jeans rasgados, usa óculos grandes com armações pretas.
Características psicológicas: Leah é uma pessoa que fala pouco e escolhe bem suas palavras, a não ser em seus momentos de impulsividade, muito comuns por sinal. Seus ataques de raiva são comuns desde sempre, ela perde o controle de si própria, geralmente machucando pessoas ao seu redor, só parando para se importar se a raiva é substituída por algum sentimento pior. Apesar de gostar de assistir ao sofrimento alheio, Leah não gosta de saber que esse sofrimento foi causado por ela, por isso e por saber que sua aura mortal causa desconforto ou pior às pessoas, gosta de evitá-las e ficar sentada sozinha com um livro. Carrega geralmente um olhar pensativo e curioso ao redor, sempre perdida em pensamentos e desligada da realidade. Tem dificuldades em se relacionar com pessoas, preferindo a companhia de livros e animais, coisa provavelmente proveniente de seu passado. Possui um fraco por crianças, e odeia o fato de nenhuma gostar de chegar perto dela.
É bissexual, mas não dá muito alarde para isso.
Ama morangos, café, livros, cachorros, cavalos.

- História do Personagem
Nascida em uma pequena cidade no sul da Inglaterra, viveu com a mãe até seus 13 anos. Leah sempre soube que era diferente, sempre notou o desconforto de todos ao chegarem perto dela, algumas alegando que era como sentir a morte. Sua mãe, Maryse, foi uma mulher fria e estressada. Trabalhava em uma pequena empresa com controle de qualidade de carnes, era muito ocupada, e não muito carinhosa ou mesmo próxima da filha. Esse distanciamento forçou Leah a se tornar bem independente muito cedo. Apesar disso, a mãe a amava ao seu jeito. Não era uma pessoa que julgava, não se importava com a preferência por roupas escuras da filha, nem com o fato de ela preferir a companhia de livros à de pessoas, nem com o fato de ela gostar de garotas, e nem mesmo com os muitos problemas que a garota arranjava na escola por violência ou argumentos bons demais com os professores.
O primeiro monstro que Leah encontrou foi um cão infernal não adulto aos seus sete anos de idade. Ele a viu brincando em um parque perto de casa, e ela só o viu quando o bicho estava pronto para atacar. Frente à experiência traumática de ver um cachorro preto do tamanho de uma van, rosnando e espumando pronto para dilacerá-la, seu primeiro impulso foi correr. Correu até sua casa, onde Maryse preparava alguns papéis para o trabalho. A mulher notou o que acontecia na hora.
Agarrou o braço da garota em delicadeza e a jogou no quarto, gritando um breve "Não saia daqui!"
O cão já havia destruído metade do jardim quando a mulher finalmente encontrou um arco-e-flecha empoeirado, escondido em cima de um armário.
Ele se aproximava rápido, e Maryse mal teve tempo de soltar a flecha, que não havia como ter errado o alvo considerando a distância de menos de dois metros.
O bicho recuou, quebrando um pouco da parede da sala. O tempo foi suficiente para outra flecha quase à um metro do alvo. Ele caiu com um estrondo fazendo o chão tremer, como o turbilhão que estava a cabeça de uma Leah assustada de sete anos.
Depois que o cão virou pó, Maryse explicou sem muita paciência o que ele era, e o que a garota era, quem era sei pai e o porquê de ela nunca tê-lo conhecido.
Leah não se atreveu a derramar uma lágrima. Depois de alguns momentos de quase-choro, ela se sentia dormente. A mãe havia feito-a entender que não havia lugar para ela no mundo por ter propositalmente escondido a existência do Acampamento-Meio-Sangue.
Semanas depois, a dormência em Leah ainda existia. A Mãe havia matriculado-a em uma aula de arquearia pouco depois de explicar que monstros tornariam a atacá-la. Era um talento natural. Leah aprendera rápido todos os princípios de postura e ancoragem para o tiro e desenvolvido a força necessária para puxar o arco sem dificuldade. Em meses a dormência que se tornara sua vida começava a se dissipar. Nesse meio tempo Leah havia pesquisado sobre a história da Arquearia e aprendido um pouco sobre mitologia grega, pelo menos o suficiente pera conhecer os monstros mais comuns.
Ela foi atacada algumas vezes mais até fazer 13 anos, e em uma tarde normal de domingo receber a notícia de sua mãe envolvida em um acidente fatal de carro.
Ali a dormência voltara. A garota saiu da escola naquele dia apenas para quebrar quase tudo o que pudera em casa. Seu único amigo, Juan, estava viajando, e agora ela tentava se agarrar e se desfazer, e voltar a se agarrar à tudo o que a ligava à mãe e às pessoas em geral para não perder totalmente o controle. Elas mal se falavam e ainda assim, ela chorou tudo o que não havia chorado durante toda a sua vida. Ela não chorava pela morte da mãe, que não lhe arecia um destino tão terrível. Mas sim pelo relacionamento pobre das duas, sim por desespero, sim por não saber o que fazer a seguir. E sim por não ter dito que lhe amava mais de uma vez a cada seis meses.
Ficou assim por dois dias até não sentir mais nada se não indiferença, seus sentimentos pareciam opacos, eram como se vistos das lentes embaçadas de seus óculos em um dia de chuva. A dificuldade empática que enfrentada desde sempre se intensificou. ela faltou ao funeral, e ignorou a assistente social insistindo em levá-la para um abrigo.
Quando não havia mais o que insistir, e ela seria obrigada a acompanhar a senhora gordinha e baixinha até um orfanato, uma figura desconhecida apareceu à porta de sua casa parcialmente destruída.
Um homem alto com aparência angelical e jovem, mas amedrontadora. Tinha os olhos como os dela, exalava uma aura de morte, um tipo de desolação que parecia ser reconfortante, como uma lareira acesa em um dia gelado. Usava um terno todo preto com uma gravata ainda mais negra que tinha algumas formas estranhas que pareciam se mexer. Leah não ouviu enquanto ele falava com a mulher. Mas depois de alguns minutos, ela acenou com a cabeça para a garota e saiu.
O sujeito se aproximou cautelosamente. Tinha um olhar frio e parecia se esforçar para não parecer muito amedrontador.
"Você não me conhece, eu sei" Foi o que disse. A voz reverberante parecia estranhamente serena. "Sua mãe não quis que nos encontrássemos nunca. Mas agora não temos alternativa."
"Você é Thanatos?" Perguntou a garota em um tom quase desafiador, fazendo de tudo para permanecer com o rosto impassível.
"Sim" Fez uma pausa. "Herdou minha aura desagradável... Em menor escala, porém" Disse pensativo. "Sua mãe já mencionou o acampamento?"
Leah negou. A tarde seguiu-se por uma longa explicação sobre suas origens e sobre o acampamento. A ideia de encontrar pessoas como ela e talvez até meio-irmãos não a agradou tanto quanto o esperado.
"Você vai ficar bem lá. Talvez até consiga se relacionar com algumas pessoas. Sabe, compartilhamos a mesma tendência a afastar as pessoas. Mas acredite, o acampamento é o melhor lugar em que você pode estar." Disse Thanatos. Ele levou mais um tempo até fazê-la fazer as malas e concordar em ir com ele para o acampamento.
Não haviam restado muitas coisas inteiras na casa, então eles passaram em algumas lojas e compraram algumas coisas que faltavam. Com uma tentativa um pouco forçada de tentar animar a garota, Thanatos comprou alguns jeans pretos rasgados e algumas camisetas de flanela que talvez melhorassem o humor de Leah. Que fez o possível para parecer grata.
Fizeram uma longa viagem de avião até Nova York depois disso. Trocaram pouquíssimas palavras durante todo o caminho até o acampamento. Ambos pareciam concordar que um silêncio sem tensão era melhor que alguma tentativa inútil de conversa.
Leah sabia que Thanatos nunca seria um tipo de figura paterna que esperaria uma pessoa normal, o que na verdade era bom, sendo que a garota não estava acostumada com uma figura paterna, e preferia continuar assim. Na verdade, era mais do que ela esperava.
Demorou para ela sair do torpor em que se encontrara depois da morte da mãe. Não conhecia seu tio, e não tinha mais ninguém. Nada disso pareceu importar até o momento em que ela começou a pensar claramente. Depois disso suas ideias voavam em sua cabeça desde "O que vai acontecer agora" à "Será que vão zoar o me sotaque em Nova York?"
Ela teve muito tempo para se recompor até eles finalmente chegarem ao aeroporto, pegarem um táxi e pararem em uma colina a princípio vazia.
"Vá agora." Disse Thanatos. "Não quero aparecer lá. Apenas suba a colina, eu já avisei de sua chegada."
Suas últimas palavras para ela foram "Você vai ficar bem" e ele não soou muito certo daquilo.
No alto da colina, Quiron a recebeu, um centauro branco, ela notou na hora. Ela parecia velho, amigável e sereno. Aquele foi o contato mais estranhamente caloroso que ela tivera em muito tempo.

P.S.:Espero não ter enrolado muito, desculpe-me por minha leve dificuldade em escrita!
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De uma longa distância, e pelo canto do olho. Quando a lua brilhar por trás de um morro, meu caminho eu posso ver para onde, para sempre! Eu corro!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Otulissa Seg 07 Dez 2015, 23:50



A brave new world

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser uma dríade, já que eu queria fugir do que a maioria escolhe, que é ser um semideus. Também acho que interpretar um espírito da natureza deve ser mais desafiador e inusitado.
- Perfil do Personagem
Físico: Otulissa - ou simplesmente Lissa - possui aparência de uma jovem de 16 anos. Ela tem uma beleza diferenciada, porém inegável. Seu peso se distribui muito bem pelo corpo de estatura mediana, proporcionando-lhe belas curvas. O rosto é dotado de traços angelicais e finos. A pele pálida e macia é salpicada de sardas, concentradas principalmente próximo ao nariz. Seus olhos são de um tom de castanho que escurece em lugares sem muita luz. As madeixas ruivas ondulam abaixo dos ombros e os lábios róseos são muito convidativos.
Psicológico: Lissa é uma garota pacífica e doce, além de introvertida. Ela não mantem muitas relações a não ser com sua própria árvore, os animas na floresta e outras dríades. Apesar de possuir grande beleza, ela não gosta disso, já que sua aparência acaba atraindo olhares de campistas mau intencionados que prefere evitar. Apesar da boa índole, Otulissa hesita em ajudar por ser muito desconfiada, principalmente se tratando de humanos.

A dríade está sempre desbravando e explorando, e essa curiosidade acaba lhe proporcionando problemas. Mesmo sendo um pouco frágil, ela faz um esforço se mostrar forte na frente de outros. Às vezes pode tentar usar sua aparência pra conseguir algo que quer, mas não é muito boa nisso e não gosta de manipular ninguém.
- História do Personagem
A dríade inspirou uma vez e expirou lentamente. Então de novo. Tudo em volta dela era escuridão. Podia sentir a brisa suave acariciar seu rosto com delicadeza, espalhando seus cabelos e fazendo a grama farfalhar, causando-lhe cócegas. Era quase que um convite para que abrisse os olhos e visse o vasto mundo à sua volta pela primeira vez. E assim ela o fez.

Necessitou de algumas piscadas para que a visão entrasse em foco. Estava no meio de uma espécie de bosque. As copas altas das árvores ao redor estavam tingidas em tons de laranja e amarelo, e a maioria de suas folhas residiam no solo. A menina inspirou profundamente outra vez, sentindo o ar fresco inundar seus pulmões. Percebeu então que estava cercada de outras garotas. Uma delas ajudou-a a levantar e se equilibrar. Estava totalmente nua e precisou sacudir algumas folhas que se encontravam coladas ao corpo e embrenhadas nos cabelos cor de cobre.

- Está bem? - Indagou uma menina em meio a um sorriso. - Sou Aelin, uma dríade. Assim como você! Somos espíritos ligados às árvores. Essa é a sua. - Falou, apontando para uma pequena amoreira atrás. A jovem tocou a planta, podendo sentir uma espécie de conexão com ela. - Este é o Acampamento Meio-Sangue. Também habitam aqui vários humanos, os semideuses, além de outros espíritos da natureza.

Não gostou muito da ideia de convivência com outros seres, mas optou por não dizer nada. Virou-se então para as outras, o sol iluminando seu semblante.

- Então, irmã, qual o seu nome? - Questionou Aelin, uma expressão de expectativa no rosto.

A pequena dríade virou-se para sua amoreira, pendendo a cabeça para o lado. Encolheu-se um pouco devido à uma lufada gélida de vento. Repentinamente veio um nome em sua cabeça. Uma palavra que lhe parecia tão familiar como se sempre tivesse estado em sua mente, como se lhe pertencesse:

- Otulissa - sussurrou com lábios trêmulos.  Então repetiu mais alto, com firmeza. - Otulissa! - Virou-se novamente, e dessa vez uma das garotas segurava algo como um tecido branco e entregou-o a ela. A menina pegou-o, percebendo que era um vestido. Colocou-o, um pouco a contra a gosto, porém era bem leve, quase como se não usasse nada. Pegou a saia na mão, sentindo a textura do tecido pela primeira vez. Tudo era novo e maravilhoso e ela estava disposta a descobrir cada segredo sobre aquele mundo.

Adendos:
thanks juuub's @ cp!  
Otulissa
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Sensibilidade e Ego - Segredos de um caseiro

Mensagem por Magnus Davenport Ter 08 Dez 2015, 01:53

Ficha de Reclamação 



Por qual deus deseja ser reclamado / Qual criatura deseja ser ? Por quê ?

Nêmesis. Sempre fui bastante justo e leal para com aqueles que estavam ao meu lado, porém numa ramificação mais fechada e séria, semelhante uma figura que julga a si e a todos a todo momento com bastante rigor. Tenho essas coisas em vista, essa divindade é a que mais se aproxima do meu semblante como pessoa, que não é um espelho, porém um reflexo para a criação do meu personagem, melhorando a minha interpretação ao mesmo tempo que ajuda o Aaron.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas)

Físico : Sua proporção é pequena, apesar da altura ser mediana. Branco como neve, como esperado de um garoto vindo de uma região gélida, cabelo castanho que, com qualquer sinal de claridade, parece uma avelã.

Psicológico : Por vezes muito frio, parecendo às vezes arrogante. Mas na verdade é espontâneo, gosta bastante de dar sua opinião e parcela de ajuda naquilo que pode. Adora jogos, atividades e tudo que envolva uma parcela estratégia, isso ajuda manter o seu ego principalmente quando consegue vencer alguém de uma forma justa e limpa. Gosta de estar sempre ocupado fazendo alguma coisa, acredita que estar ocioso traz sentimentos e até acontecimentos ruins para sua vida. Sua fachada é quase sempre fechada, talvez até mesmo misteriosa para rostos novos.

História do Personagem

Bom, essa parte é bem difícil. Perdi a figura mais importante, protagonista dessas memórias, mesmo assim eu Aaron, contarei a você

Cresci e poderia até mesmo dizer que nasci de minha avó, se nascer é apenas um ato físico para alguns, para minha pessoa eles não sabem como realmente funciona a vida. Vovó Lilia fez parte do início da minha vida, minha mãe eu nunca tive histórias e meu pai sempre tive a notícia de que estava se aventurando pelo mundo, quando cresci um pouco soube da real história, esteve envolvido em muita coisa errada e é desnecessário pôr tais cartas na mesa.
Era muito feliz quando criança, graças a ela tive uma infância alegre e muito cheia de aventuras, adorávamos principalmente curtir o ar livre indo à parques, passeios, trilhas e qualquer lugar que tivesse bastante 'verde', a tarde eu estava na escola e chegava ao pôr do sol, ela fazia o jantar enquanto conversávamos, e na hora de dormir quase sempre tinha uma historinha antes do descanso. Esse era a nossa rotina mais comum, e acredito eu, que você também pense que é uma das melhores para qualquer pequeno dessa idade.

Nossa vida foi desse jeito por um bom tempo, mas nem mesmo a dor dura para sempre. O motivo das mudanças é o Sr.Dagon, como gosta de ser chamado, pelo menos é o que eu sempre atribui como gatilho para as nossas dificuldades. Ela se sentia muito sozinha, quando eu tinha por volta dos 8 anos se juntou com este homem, eu e ele nunca tivemos muito contato, quase sempre estava com o semblante fechado, e só me abria com minha vó ou quando estava brincando com os primos, Dagon não se importava muito com a relação entre nós, o importante era o foco nela; no início sentia ciúmes, coisa de criança mesmo, já mais crescidinho eu conseguia entender, enxergava como dois guardas que trocam de turno para cuidar de um tesouro. Em uma aula de história, ouvi uma frase que me marcou, ainda fora de toda essa loucura, que combina muito com este momento, segundo ele "os mais idiotas não merecem obter a palavra, assim como não devem ser lembrados", por isso farei jus à frase.

Durante minha vida também convivi bastante com meus primos, Simon, Nicolas e Lili, chamávamos ela assim porque ela vivia imitando a vovó. Nós brincávamos muito, em geral eles quem se reuniam em casa, em épocas festivas ou ocasiões especiais como finais de semana prolongado, raras vezes saímos do nosso cantinho. Nicolas e Lili vinham pouco pois eram muito ocupados, seus pais enchiam eles de curso e atividades, sentia pena deles às vezes, mas eram felizes apesar dos apesares. Simon sempre foi mais próximo, nunca soube bem ele aonde morava, porém brincávamos bastante. Passei a maior parte da minha vida desse mesmo jeitinho, com alguma ou outra historinha a mais pra contar, mas nada que fosse tão importante.

Minha avó ficou doente por volta dos meus onze anos, nada muito grave de início, mas tivemos a triste notícia de que seria terminal no ano seguinte. Eu fiquei simplesmente arrasado, como se me tirassem o mundo a cada dia que passa, entretanto ela proporcionou motivos pelo que viver e não seria diferente antes de partir, foi o que ela me disse. Ela ficou encarregada de me levar ao acampamento pouco mais de um ano depois, foi uma viagem e tanto, porém tranquila; ela me explicou tudo e foi ali mesmo que fiquei sabendo sobre meu pai, e enquanto tentava encaixar o quebra-cabeça com a figura dele, ela me dizia uma história ainda mais difícil, aliás esqueci de dizer que Simon estava no carro, ele estava ajudando a vovó a esclarecer tudo. Logo após as notícias dos meus pais, não fiquei muito surpreso pois aquilo ainda não entrava na minha cabeça, porém ela disse que Simon era um sátiro, eu conhecia e conheço mitologia, sabia bem o que eles queriam dizer, principalmente depois que ele mostrou suas patas, fiquei pasmo e mais branco do que quando nasci. 

Isso tudo fora dentro do carro, quando saímos nos despedimos brevemente, porém forte com bastante abraços e lágrimas, sabia que por ser um acampamento e ela estar em um estado ruim poderia ser última vez, dei as costas com Simon me puxando para dentro do acampamento correndo, era uma noite bem chuvosa apesar de perto do acampamento não estar um tempo tão fechado. Naquele momento não entendi o porquê da pressa, nós conseguimos chegar ao acampamento ao fim da tarde, vovó ficou para traz e até agora não sei bem o que aconteceu com ela. Fomos muito bem recebidos e me hospedei por algum tempo no chalé de Hermes, muito aconchegante por sinal. Ontem, recebi o reconhecimento de minha mãe e finalmente pude me juntar a 'minha casa', conheci os meus meio-irmãos e foi um dia bastante agitado. Ontem eu tinha perguntas, hoje eu tenho as respostas mas percebi que não eram elas que me definiriam, pensava que ao achá-las ficaria tranquilo, mas descobri que na verdade é só mais um motivo para lutar. Foi nesse momento que lembrei da frase que ela tanto me dizia, inclusive no carro quando se virou e disse pela última vez:

Se você pode ser melhor, então seja!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kristy Grandine Ter 08 Dez 2015, 11:08

Leah_Rengel (Aprovada como filha de Thanatos)

Olá, moça! Antes de tudo peço para que visite esse tópico [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] para pedir para tirarem esse traço (sei lá o nome) que 'tá entre o seu nome e o sobrenome. Parte de mim queria te pedir para repostar a ficha para só então ela ser avaliada por causa dessa irregularidade, mas ainda bem que minha parte de boas fala mais alto, né? rsrs Enfim, vamos ao que interessa.

Primeiro vou te pedir outra coisa: justifique seus posts! Ajuda e muito não só com o visual quanto na leitura. E também deixe um espaço entre um parágrafo e outro, ou algo do tipo, o que ajuda também na leitura e nas avaliações.

Tente não fazer frases muito longas, e também não abusar muito das vírgulas desnecessárias. E tome cuidado com o "a" craseado nos lugares errado! No mais, eu gostei bastante da sua escrita, que é leve e gostosa de se ler. Com prática, você pode se tornar uma das melhores! ;) Você tem futuro, semideusa! Seja bem-vinda ao Acampamento!



Otulissa (Aprovada para Dríade)

Confesso que me senti tentada a resumir a avaliação da sua ficha a um: “Excelente, ‘tá muito divo, aprovada!!1!onze”, mas não pode você cometeu alguns deslizes ao decorrer do texto. Vamos a eles. Dica: mau é antônimo de bom, mal é de bem. Além de errinhos bestas de digitação (um ‘se’ no lugar de um ‘de’, por exemplo). Coisas que uma revisão marota e rapidinha podem resolver e fazem sim uma enorme diferença na vida, então se atente a isso, ‘tá?

Não tenho muito o que dizer, além de lhe parabenizar! E seja bem-vinda, querida!


Aaron d'Evreux (Aprovado como filho de Nêmesis)

A avaliação de uma ficha para Nêmesis deve ser rigorosa, e assim o fiz. Fiquei muito indecisa se o aprovava ou não, por um único motivo: a história. Ela foi bem escrita, é fluída e quase não tem erros (os que encontrei são coisas muito idiotas – falta de pontuação ou letras trocadas na hora de digitar, coisas que se corrigem com uma revisão do texto), mas foi muito... zzzZzz. Entende? Não teve luta, emoção nenhuma! Nada!

No entanto, tudo foi escrito muito bem, e eu gostei bastante de sua forma de escrever. Peço então para que não tente fazer o avaliador dormir nas suas próximas postagens. Vejo uma grande capacidade em você, moço. Estarei de olho. E bem-vindo!

~Aguardando att
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Ter 08 Dez 2015, 12:05

Atualizado.

Sobre Leah: Para os post's serem considerados válidos no fórum é necessário que o nome esteja de acordo com as regras. Por isso a reclamação da player não foi atualizada. Mude o nome, reposte a ficha e, se for aprovada novamente, será reclamada.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Leah Harley Ter 08 Dez 2015, 13:48

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Thanatos, a personificação da morte. Por refletir um pouco da personalidade de Leah, a frieza, a leve dificuldade para se relacionar e a naturalidade, falta de medo e até mesmo conforto em relação à morte são comuns para ela.

- Perfil do Personagem:
Características Físicas:

Cabelos pretos cacheados, olhos castanhos, queixo não muito fino, pele muito branca, leves traços de origem espanhola ou portuguesa. Tem olhos grandes, sobrancelhas espessas e ambos muito expressivos, apesar de geralmente carregarem apenas uma expressão pensativa ou fria. Costuma ter sorrisos irônicos, os verdadeiros são raros porém sinceros. Usa em geral roupas escuras em tons de preto, vermelho, cinza, azul e verde e sem estampa. Ama botas e jeans rasgados, usa óculos grandes com armações pretas.
Características psicológicas:
Leah é uma pessoa que fala pouco e escolhe bem suas palavras, a não ser em seus momentos de impulsividade, muito comuns por sinal. Seus ataques de raiva são comuns desde sempre, ela perde o controle de si própria, geralmente machucando pessoas ao seu redor, só parando para se importar se a raiva é substituída por algum sentimento pior. Apesar de gostar de assistir ao sofrimento alheio, Leah não gosta de saber que esse sofrimento foi causado por ela, por isso e por saber que sua aura mortal causa desconforto ou pior às pessoas, gosta de evitá-las e ficar sentada sozinha com um livro. Carrega geralmente um olhar pensativo e curioso ao redor, sempre perdida em pensamentos e desligada da realidade. Tem dificuldades em se relacionar com pessoas, preferindo a companhia de livros e animais, coisa provavelmente proveniente de seu passado. Possui um fraco por crianças, e odeia o fato de nenhuma gostar de chegar perto dela.
É bissexual, mas não dá muito alarde para isso.
Ama morangos, café, livros, cachorros, cavalos.

- História do Personagem
Nascida em uma pequena cidade no sul da Inglaterra, viveu com a mãe até seus 13 anos. Leah sempre soube que era diferente, sempre notou o desconforto de todos ao chegarem perto dela, algumas alegando que era como sentir a morte. Sua mãe, Maryse, foi uma mulher fria e estressada. Trabalhava em uma pequena empresa com controle de qualidade de carnes, era muito ocupada, e não muito carinhosa ou mesmo próxima da filha. Esse distanciamento forçou Leah a se tornar bem independente muito cedo. Apesar disso, a mãe a amava ao seu jeito. Não era uma pessoa que julgava, não se importava com a preferência por roupas escuras da filha, nem com o fato de ela preferir a companhia de livros à de pessoas, nem com o fato de ela gostar de garotas, e nem mesmo com os muitos problemas que a garota arranjava na escola por violência ou argumentos bons demais com os professores.

O primeiro monstro que Leah encontrou foi um cão infernal não adulto aos seus sete anos de idade. Ele a viu brincando em um parque perto de casa, e ela só o viu quando o bicho estava pronto para atacar. Frente à experiência traumática de ver um cachorro preto do tamanho de uma van, rosnando e espumando pronto para dilacerá-la, seu primeiro impulso foi correr. Correu até sua casa, onde Maryse preparava alguns papéis para o trabalho. A mulher notou o que acontecia na hora.

Agarrou o braço da garota em delicadeza e a jogou no quarto, gritando um breve "Não saia daqui!"

O cão já havia destruído metade do jardim quando a mulher finalmente encontrou um arco-e-flecha empoeirado, escondido em cima de um armário.

Ele se aproximava rápido, e Maryse mal teve tempo de soltar a flecha, que não havia como ter errado o alvo considerando a distância de menos de dois metros.
O bicho recuou, quebrando um pouco da parede da sala. O tempo foi suficiente para outra flecha quase à um metro do alvo. Ele caiu com um estrondo fazendo o chão tremer, como o turbilhão que estava a cabeça de uma Leah assustada de sete anos.

Depois que o cão virou pó, Maryse explicou sem muita paciência o que ele era, e o que a garota era, quem era sei pai e o porquê de ela nunca tê-lo conhecido.
Leah não se atreveu a derramar uma lágrima. Depois de alguns momentos de quase-choro, ela se sentia dormente. A mãe havia feito-a entender que não havia lugar para ela no mundo por ter propositalmente escondido a existência do Acampamento-Meio-Sangue.

Semanas depois, a dormência em Leah ainda existia. A Mãe havia matriculado-a em uma aula de arquearia pouco depois de explicar que monstros tornariam a atacá-la. Era um talento natural. Leah aprendera rápido todos os princípios de postura e ancoragem para o tiro e desenvolvido a força necessária para puxar o arco sem dificuldade. Em meses a dormência que se tornara sua vida começava a se dissipar. Nesse meio tempo Leah havia pesquisado sobre a história da Arquearia e aprendido um pouco sobre mitologia grega, pelo menos o suficiente pera conhecer os monstros mais comuns.

Ela foi atacada mais algumas vezes mais até fazer 13 anos, depois que aprendera como usar um arco propriamente, sua mãe lhe dera "Flechas especiais" que de acordo com ela seriam mais eficientes quando fosse atacada.

Foi em uma tarde normal de domingo quando ela recebeu a notícia de sua mãe envolvida em um acidente fatal de carro.

Ali a dormência voltara. A garota saiu da escola naquele dia apenas para quebrar quase tudo o que pudera em casa. Seu único amigo, Juan, estava viajando, e agora ela tentava se agarrar e se desfazer, e voltar a se agarrar à tudo o que a ligava à mãe e às pessoas em geral, assim talvez não perder totalmente o controle.

Elas mal se falavam e ainda assim, Leah chorou. Chorou tudo o que não havia chorado durante toda a sua vida. Ela não chorava pela morte da mãe, que não lhe parecia um destino tão terrível. Mas sim pelo relacionamento pobre das duas, sim por desespero, sim por não saber o que fazer a seguir. E sim por não ter dito que lhe amava mais frequentemente.

Ficou assim por dois dias até não sentir mais nada se não indiferença, seus sentimentos pareciam opacos. Eram como se vistos das lentes embaçadas de seus óculos em um dia de chuva. A dificuldade empática que enfrentada desde sempre se intensificou. Ela faltou ao funeral, e ignorou a assistente social insistindo em levá-la para um abrigo.

Quando não havia mais o que insistir, e ela seria obrigada a acompanhar a senhora gordinha e baixinha até um orfanato, uma figura desconhecida apareceu à porta de sua casa parcialmente destruída.

Um homem alto com aparência angelical e jovem, mas amedrontadora. Tinha os olhos como os dela, exalava uma aura de morte, um tipo de desolação que parecia ser reconfortante, como uma lareira acesa em um dia gelado. Usava um terno todo preto com uma gravata ainda mais negra que tinha algumas formas estranhas que pareciam se mexer. Leah não ouviu enquanto ele falava com a mulher. Mas depois de alguns minutos, ela acenou com a cabeça para a garota e saiu.

O sujeito se aproximou cautelosamente. Tinha um olhar frio e parecia se esforçar para não parecer muito amedrontador.

"Você não me conhece, eu sei" Foi o que disse. A voz reverberante parecia estranhamente serena. "Sua mãe não quis que nos encontrássemos nunca. Mas agora não temos alternativa."

"Você é Thanatos?" Perguntou a garota em um tom quase desafiador, fazendo de tudo para permanecer com o rosto impassível.

"Sim" Fez uma pausa. "Herdou minha aura desagradável... Em menor escala, porém" Disse pensativo. "Sua mãe já mencionou o acampamento?"

Leah negou. A tarde seguiu-se por uma longa explicação sobre suas origens e sobre o acampamento. A ideia de encontrar pessoas como ela e talvez até meio-irmãos não a agradou tanto quanto o esperado.

"Você vai ficar bem lá. Talvez até consiga se relacionar com algumas pessoas. Sabe, compartilhamos a mesma tendência a afastar as pessoas. Mas acredite, o acampamento é o melhor lugar em que você pode estar." Disse Thanatos. Ele levou mais um tempo até fazê-la fazer as malas e concordar em ir com ele para o acampamento.

Não haviam restado muitas coisas inteiras na casa, então eles passaram em algumas lojas e compraram algumas coisas que faltavam. Com uma tentativa um pouco forçada de tentar animar a garota, Thanatos comprou alguns jeans pretos rasgados e algumas camisetas de flanela que talvez melhorassem o humor de Leah. Que fez o possível para parecer grata.

Fizeram uma longa viagem de avião até Nova York depois disso. Trocaram pouquíssimas palavras durante todo o caminho até o acampamento. Ambos pareciam concordar que um silêncio sem tensão era melhor que alguma tentativa inútil de conversa.

Leah sabia que Thanatos nunca seria um tipo de figura paterna que esperaria uma pessoa normal, o que na verdade era bom, sendo que a garota não estava acostumada com uma figura paterna, e preferia continuar assim. Na verdade, era mais do que ela esperava.

Demorou para ela sair do torpor em que se encontrara depois da morte da mãe. Não conhecia seu tio, e não tinha mais ninguém. Nada disso pareceu importar até o momento em que ela começou a pensar claramente. Depois disso suas ideias voavam em sua cabeça desde "O que vai acontecer agora" à "Será que vão zoar o me sotaque em Nova York?"

Ela teve muito tempo para se recompor até eles finalmente chegarem ao aeroporto, pegarem um táxi e pararem em uma colina a princípio vazia.
"Vá agora." Disse Thanatos. "Não quero aparecer lá. Apenas suba a colina, eu já avisei de sua chegada."

Suas últimas palavras para ela foram "Você vai ficar bem" e ele não soou muito certo daquilo.

No alto da colina, Quiron a recebeu, um centauro branco, ela notou na hora. Ela parecia velho, amigável e sereno. Aquele foi o contato mais estranhamente caloroso que ela tivera em muito tempo.


P.S.: Caro ADM, já mandei a solicitação para a mudança do nome! Provavelmente quando ler isso o nome já vai ter sido atualizado (Mudei o sobrenome, aliás)
Se não tiver sido atualizado, pode dar uma olhada para mim plz?
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Heron Devereaux Ter 08 Dez 2015, 19:32


Avaliação



Leah Harley — Reprovada — Olá, Leah. Desculpe se escrevi demais na sua avaliação, mas sempre penso que se fosse eu no lugar do novato, gostaria de alguém que pudesse apontar os problemas e sugerir soluções. Por esse motivo, acabo me estendendo um pouco.

Primeiramente, gostaria de dizer que gostei da sua história e da forma que você escreve. No entanto, notei alguns problemas que podem ser facilmente resolvidos, mas que acabaram causando sua reprovação. Vamos analisar um por um.

Algo que me chamou atenção foi o ataque do cão infernal. Como pode ser analisado no Bestiário ([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]), cães infernais são criaturas de Nível de Periculosidade 15. O que significa que, normalmente, um semideus de level 15 estaria apto a lutar contra um. Em sua história, sua mãe vence a criatura sozinha e com duas flechadas. O que eu sugiro é que você encontre uma forma de tornar a situação mais coerente, por exemplo: narrar que o animal estava debilitado de alguma forma ou narrar que sua mãe não o matou, mas conseguiu despistá-lo ou afugentá-lo.

Outro problema foi a aparição de Thanatos. Como se sabe, os deuses foram proibidos por Zeus de ter qualquer contato com seus filhos e filhas. Essa regra ainda permanece e, dessa forma, torna a aparição do deus uma incoerência. Por exemplo, Percy foi obrigado a viver toda a sua vida ao lado de Gabe, sem que Poseidon levantasse um dedo em favor dele. Deuses não se envolvem na vida dos humanos tão facilmente. Geralmente exige-se uma situação especial para que isso aconteça. Então, acredito que seria melhor que você apagasse a aparição do deus de sua ficha e substituísse por um sátiro (ou um semideus, se você preferir sair do convencional).

Finalmente, chegamos ao problema "Reclamação". De acordo com o post principal deste tópico:

A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação.

A reclamação, caso você esteja confusa, trata-se do momento em que o símbolo de seu pai surge em sua cabeça. Esse momento é obrigatório em qualquer ficha de reclamação e não pude encontrá-lo na sua. Peço que corrija isso também. A reclamação pode ser feita em qualquer momento da história de seu personagem, isso fica a seu critério.

Esses três problemas me impedem de te reclamar, Leah. Eu realmente gostaria de poder, mas sei que, no futuro, esses problemas de coerência vão atrapalhar suas narrações. Corrija-os, poste novamente a ficha e ficarei feliz em reclamá-la.

Observações adicionais: venha aqui reafirmar o que foi dito pela Kristy na primeira avaliação. Em alguns momentos, você escreve frases muito longas, como por exemplo:

Não era uma pessoa que julgava, não se importava com a preferência por roupas escuras da filha, nem com o fato de ela preferir a companhia de livros à de pessoas, nem com o fato de ela gostar de garotas, e nem mesmo com os muitos problemas que a garota arranjava na escola por violência ou argumentos bons demais com os professores.

O trecho acima é grande demais pra ficar condensado numa única frase. O leitor lê, lê, lê e, no final, já nem sabe mais o que está lendo. Peço que tente diminuir o tamanho das frases, dividindo-as em novas frases menores ou resumindo o enunciado delas.

Também notei uma pequena incoerência nessa parte:

Leah é uma pessoa que fala pouco e escolhe bem suas palavras, a não ser em seus momentos de impulsividade, muito comuns por sinal.

Não é nada muito importante, mas veja como fica estranho dizer que a personagem fala pouco e escolhe bem as palavras, mas age impulsivamente quase sempre.

Confirmo mais uma vez o que foi dito pela Kristy. Você tem bastante futuro. Tenho certeza de que não vai demorar a se destacar no fórum. Por isso, não desista. Boa sorte, semideusa. :D
Heron Devereaux
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Re: Ficha de Reclamação

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