[+16] O Massacre de Hunter Ville

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[+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Dave L. Bradford Sex 03 Ago 2012, 23:02

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Numa pacata cidadezinha, jovens começam a ser assassinados brutalmente por dois psicopatas. Um dos assassinos, Alex, desiste dos planos do parceiro para proteger a sua amada, Andrea, assim, o sanguinário psicopata buscará vingança pela traição do comparsa, tornando Andrea a principal vítima, cabendo Alex a missão de protegê-la do serial killer misterioso.

Capítulo Um
Por Trás da Máscara

Katniss estourava pipoca na cozinha enquanto ouvia ao noticiário local na televisão.
“Hoje, completando exatamente um ano do brutal assassinato de Carl Perron, amigos e familiares reuniram-se na igreja matriz, onde rezaram uma missa e fizeram uma breve homenagem. Carl Perron foi assassinado no dia 15 de maio de 2011; seu corpo foi encontrado em sua casa pela única filha, com sete facadas no peito e uma misteriosa fita preta. Somente dois meses depois o assassino foi pego pela polícia: Aluísio Anthony, sócio de Carl, que se encontrava em um estado crítico de psicose...”
Katniss logo se lembrou do ocorrido. A pequena cidade de Hunter simplesmente parou por tamanha brutalidade. Lembrou-se também de sua antiga amiga, Andrea, filha de Carl; na época, onde Andrea encontrou o corpo do pai, a garota de apenas 17 anos encontrou-se em choque e teve graves problemas, mas logo melhorou, mas algumas cicatrizes permaneceram.
A pipoca ficou pronta. Katniss a salgou, colocou-a em um balde de pipoca, desligou a TV da sala e dirigiu-se à sala, onde sentou-se no sofá e preparou-se para ver um filme. O som da televisão ecoava pelo apartamento escuro. Sem notar, a garota foi dominada pelo sono; logo a escuridão tomou sua visão, seus ouvidos ignoraram os sons, seu corpo relaxou e sua alma vagou pelo infinito.
Exatamente meia hora depois, Katniss acordou. A pipoca estava sobre ela, o sofá e o chão. Atordoada pelo sono, levantou-se cambaleante, desligou a televisão, ignorando o filme, já que perdera o começo. Foi até seu quarto, pegou o aspirador de pó de mão e tratou de aspirar as pipocas da sala. Na volta, passando pela cozinha, sentiu um peculiar cheiro de gás doméstico, mas ignorou-o.
Limpou a sala moderadamente, até encher-se. Uma dor de cabeça surgiu e aumentava cada vez mais, até tornar-se insuportável. Katniss largou o aspirador e jogou-se no sofá, onde tentou adormecer com finalidade da dor passar, mas não conseguiu. Em um momento crítico de sua dor, fechou os olhos fortemente por tamanha tortura; parecia que seu cérebro rachava e dividia-se em várias partes. Ao abrir os olhos, ao invés de deparar-se com o teto da sala, viu uma face. Não uma face, algo mais insensível e frio: uma máscara negra. A máscara moldava a face de quem a usava; tinha uma expressão feliz e irônica, continha um largo sorriso e pequenos olhos levemente fechados de tanta felicidade.
Katniss deu um pulo de susto e contorceu-se no sofá; todos os seus músculos contraíram-se desesperadamente. Antes que pudesse sair correndo e gritando, o sofá tombou para sua direita, ficando quase de ponta cabeça e sobre a pobre garota, que agora se encontrava numa caverna feita entre o chão, o acento e o encosto do sofá. Estava escuro lá; sua respiração era pesada e parecia que seu pulmão não ia aguentar, pois seu coração batia de tal forma tão acelerada que sufocava seu corpo. Assustada, engatinhou para fora, saindo da caverna. Quando a luz irradiou seu rosto repentinamente, ficou meramente perturbada e tonta. Do nada, ouviu algum objeto cortar o ar, num som que se aproximava de seu ouvido esquerdo. Antes que pudesse virar o rosto para averiguar tal som, sentiu uma pancada forte em sua bochecha, que impulsionou seu rosto e o restante de seu corpo para o lado, caindo no chão, seguida de uma dor aguda e fina onde levara à pancada. Virou a cabeça levemente para trás, tentando ver o que havia lhe atingido, e, ainda meio que zonza, pôde observar uma pessoa vestida com uma capa branca que cobria completamente todo o seu corpo, um gorro e a máscara negra e feliz, que dava arrepios em Katniss; Quem ou o que seria aquela coisa por trás da máscara?
O sofá estava quase de ponta cabeça e tinha cacos de vidro e uma foto no chão – a pessoa tinha lhe acertado com uma porta-retrato no rosto. Na mão direita do ser encapuzado havia uma faca de lâmina curta e extremamente fina, mas aparentemente forte, mais parecida com uma adaga, e na esquerda havia um isqueiro vermelho BIC, então Katniss notou melhor o cheiro de gás de cozinha. Ao se tocar, a garota se arrastou em direção da porta da sala, abriu-a rapidamente e saiu cambaleante pelo corredor. Olhou para trás. A pessoa de máscara vinha correndo em sua direção; o isqueiro voava em direção da porta da sala e, de repente, uma chama alaranjada irrompeu o apartamento. Uma onda de calor e um choque de pressão atingiram levemente Katniss, que corria em direção da escada; já o mascarado agora caminhava agora lentamente e autoconfiante enquanto o fogo ardia lá no fundo.
Katniss enfim chegou as escadas, mas logo fora pega. Sentiu um empurrão em suas costas e já estava rolando pela escada e rolara - ora batia a cabeça contra a quina dos degraus, outrora seu corpo pressionava seus braços no chão. Por fim, fora interrompida quando deu de cara na parede. Ficou mais zonza que antes. Seus sentidos perdidos a impediu de ao menos pensar em se levantar.
Finalmente sentiu aquela dor aguda novamente, porém mais forte e intensa, e desta vez em sua barriga. Estremeceu de dor e soltou um urro violento de horror. Remexeu-se. Era dor demais; uma dor que ia e vinha, mas cada vez que voltava era mais arrebatadora. Gritar não era o suficiente para livrar-se da situação, que piorava cada vez mais: outra dor daquela surgiu em sua barriga, só que mais para cima, e logo outra e mais quatro e diferentes lugares. Katniss sentiu um cheiro metálico e tudo a seu redor estava vermelho; sua mente piscava, falhando, como se desconectasse e conectasse várias vezes, até que desligou por fim. Katniss morreu com sete facadas no peito nas escadas de seu prédio. O assassino tirou uma fita preta do bolso de sua capa e jogou sobre o corpo, abandonando-o sem ser visto pela multidão em êxtase pelo apartamento em chamas e gritos vindos de ninguém-sabe-onde.
Do outro lado da cidade, Andrea ouvia música enquanto o sono não vinha. Mal sabia ela que o inferno estaria queimando a pouco perto de seus pés.
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Jasper C. Telesco Sex 03 Ago 2012, 23:10

:íris:
Virei fã :íris:
Posta mais :íris:
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Leka W. Kimoy Sáb 04 Ago 2012, 15:24

Suco, I like :3
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Soleil St. Christ Sáb 04 Ago 2012, 15:46

Primeira fic que eu leio aqui e só posso dizer uma coisa, ela esta ótima. Poste mais, agora u.u
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Dahlia Skramstad Sáb 04 Ago 2012, 21:58

Finalmente uma fanfic que preste! G_G Saudades das suas, ainda bem que você voltou. q Enfim, tá muito lecal, continue logo porque me deixou curiosa. ;-; MELHOR ESCRITOR DE TERROR \m/
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Victor H. Faria Sáb 04 Ago 2012, 22:08

Olha so é a primeira fez que eu leio uma fic é e mt boa, espero que poste mais
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Capítulo Dois

Mensagem por Dave L. Bradford Dom 05 Ago 2012, 10:59

Obrigado pelos comentários galera. Espero que continuem lendo, comentando, gostando e se divertindo.
Boa leitura!



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Alex > Mariah > Andrea < Melissa < Camile

Capítulo Dois
- Proposição do Inferno –




Andrea acordou as sete, como sempre. Acordou com a cabeça cheia da mesma maneira que fora dormir. No dia anterior, sua mente estava pesada; fazia um ano que seu pai fora brutalmente assassinado pelo seu sócio. A garota lembrava-se toda hora da cena: ela havia chego de uma festa. Era madrugada. Abriu a porta de casa; estava tudo escuro. Acendeu as luzes, olhou para a poltrona da sala que seu pai geralmente usava para ler o jornal do sábado e suas canelas fraquejaram, fazendo a garota desabar no chão. Um corpo sobre a poltrona, sangue escorrendo e encharcando o chão. Sete facadas no peito e na barriga. Uma fita negra sobre o pescoço...
Andrea tentava evitar pensar naquela noite, mas era impossível. Um ano já se passara e cada vez mais aquele pensamento torna-se freqüente. O pior eram os olhares de dó voltados para a garota. Isso a enfurecia. Era uma cidade pequena, então nada mais normal do que todas as pessoas saberem do fato e comentarem, bem ou mal. As mais fofoqueiras e cobras diziam que o pai da Andrea roubava dinheiro do sócio e assassino, Aluísio Anthony, mas os mais cientes sabiam que o negócio dos sócios estava desabando e eles acabaram se desentendendo.
Andrea nem fora na escola no dia anterior. Ficou em casa com sua mãe, trancada no quarto. Sua mãe... Nunca fora o maior exemplo de amor que Andrea já tivera, mas não podia culpá-la. Ela e seu pai passaram por coisas ruins para poderem se casar e, quando ele morrera, a mãe estava grávida do segundo filho; começou a ter distúrbios de personalidade e, logo em seguida, a depressão pós-parto forçou-a dar seu bebê para adoção. Gabriela Perron nunca mais fora a mesma, porém, seu carinho por Andrea ajudou ambas a superar o pior.
Andrea escovou os dentes e desceu para o café. A comida não lhe caiu bem no estômago, mas comeu tudo, afim de não passar mal mais tarde. Subiu, foi até o quarto da mãe e acordou-a com um beijo no rosto. Já pronta, despediu-se da mãe e fora a pé para o colégio. Combinou com seu namorado, Sávio, de esperá-la a dois quarteirões da escola, pois não queria chegar sozinha e desprotegida. Todos olhariam para ela com aquela cara de dó.
Sávio não era o melhor namorado do mundo; era um cara meio galinha que não perdia uma oportunidade, mas Andrea e seu pulso firme o colocavam na linha, mesmo que o amor que Sávio sentia por ela era bem menor que o seu ciúme. Sávio estava na esquina. Abraçou Andrea com seu jeito meio desastrado. Seu físico era de um típico jogador de futebol americano; violento e voraz, mas até que conseguia ser carinhoso com a namorada.
De mãos dadas, seguiram até o colégio. Andrea evitou os olhares. A jovem percebeu que o namorado não dissera nada para não invadir seu estado de desconforto.
Eles dirigiram-se rapidamente para o canto do pátio central, onde costumavam ficar. Logo Michael, o melhor amigo de Sávio, e Mariah, namorada de Michael, chegaram. Evitaram qualquer assunto relacionado a mortes e assassinatos, ou até mesmo facas.
Quietos, trocaram olhares de cumprimentos e logo começaram a conversar sobre jogo de futebol, professores chatos e a tarefa que nenhum deles havia feito. Andrea permaneceu silenciada e pensativa.
Michael era parecido com Sávio, mas era um pouco mais afável. Não fazia parte do time de futebol do colégio, então tinha um físico pouco menos desenvolvido. Mariah era uma garota perfeita; tinha um corpo deslumbrante. Era líder de torcida e a garota mais cobiçada do colégio. Tinha um espírito com ego alto, o que a tornava um pouco metida. O pior de ser a garota mais bonita do colégio era que ela tinha noção disso.
Alguns minutos depois, Melissa, amiga íntima de Andrea, chegou ao pátio e logo Andrea foi ao seu encontro. Ela trocou um olhar preocupado com Andrea e a garota sentiu-se melhor. Conversar com Melissa era uma incrível terapia para Andrea.
Melissa já era despregada dos dogmas juvenis. Ela tinha um estilo alternativo e um pouco naturalista. Usava um óculos super grosso, boinas e toucas bordadas à mão e tudo mais.
- Você está bem? – Melissa perguntou preocupada.
- Melhor que ontem... – Andrea respondeu cabisbaixa – Quando meu pai morreu, me disseram que a maior dor da perda vinha a cada aniversário de morte. É verdade.
- Não fique assim... Não posso dizer que tem entendo por completo. Eu também perdi meu pai, mas não como você perdeu o seu. Logo passa...
Melissa abraçou Andrea e tentou colocar assuntos mais alegres na conversa com a intenção de distrair a amiga, e conseguiu.
O primeiro sinal bateu logo mais e os alunos iam dirigindo-se para dentro do colégio. Melissa viu Stu de longe e logo a expressão no seu rosto era meio abobada.
- Esqueça esse garoto – Andrea advertiu à Melissa -, ele é um completo babaca.
- Eu sei que ele é um babaca, mas o que tivemos foi forte demais, sabe...? – Melissa disse melancólica.
- Eu não entendo! Você é tão forte, mas tem o coração tão fraco! – Andrea disse, irritada. Ela já havia se distraído um pouco. – O Stu e traiu! Depois que você flagrou ele com a safada da minha prima, Camille, ele nem pediu desculpas para você!
- M-Mas... ele é tímido demais para pedir desculpas...
- Ele não teve vergonha de te trair né? Ah, me poupe; vamos para a aula!
Stu era mais tímido e excluído. Sempre usava roupas de tons escuros. Suas olheiras fortes davam arrepio. Stu parecia ter um distúrbio de personalidade, pois tinha um temperamento e conceitos sempre diferentes.
As três primeiras aulas foram completamente tediosas para Andrea. Ela passou a maior parte do tempo lendo um livro escondido em meio ao seu material sobre a carteira.
Finalmente, o sinal para o intervalo bateu e todos saíram ansiosos da sala. Sávio foi ao encontro de Andrea e colocou a mão em torno do seu pescoço.
- Vem comigo pro intervalo? – Sávio perguntou indo ao seu armário e guardando os livros.
- Vou sim. – Andrea respondeu seca. Estava se sentindo melhor, mas ainda pesada.
- Ok. Depois do intervalo você tem uma aula vaga; vai assistir o meu treino de futebol?
- Ah, eu vou procurar o Gustch... Tem problema? – Andrea envergonhou-se, pois sabia que Sávio gostava que ela o visse treinando.
- Ah, não... Tudo bem... – ele respondeu. Sávio era bem ciumento, a não ser com o primo de Andrea, Gustch, felizmente.
Os dois dirigiram-se para o refeitório, pegaram o almoço e se sentaram numa mesa com Michael, Mariah e Melissa. Andrea mal mexeu na comida e nem prestou atenção na conversa dos amigos.
O intervalo passou rápido e logo todos voltaram para a aula. Andrea passou a procurar Gustch, pois sabia que ele também tinha a aula vaga. Não precisou procurar muito, pois logo o encontrou, mas de um modo infortúnio.
Fill, um ogro valentão do time de futebol pressionava Gustch contra a parede. O pobre primo de Andrea gemia de medo, mas não sabia como ele ainda não se acostumara com esse tipo de situação. Gustch era o alvo principal de deboches e zombaria por ser mais fechado e facilmente irritado.
- Hei, seu idiota! – Andrea gritou para Fill, que logo se virou para trás e se assustou ao ver a garota – Se não soltá-lo agora, vou contar para o seu treinador de futebol e você vai tomar uma bela suspensão!
Fill encarou Andrea com raiva, mas cedeu e soltou Gustch, que caiu no chão, saindo quieto. Andrea foi até seu primo e o ajudou a levantar.
- Você está bem? – a garota perguntou assustada.
- Estou sim... Gustch respondeu, arrumando a camiseta – Ah, mas que droga! Ele amassou minha camiseta! - a marca das garras de Fill estava estampada na parte da frente da camiseta de Gustch. – Eu odeio esse cara!
- Você tem que conversar com o diretor...
- Nem adianta...
- Bem... Eu tava te procurando pra saber se posso ir à sua casa de noite para ver filme. – Andrea perguntou ajudando a disfarçar o amassado da camiseta de Gustch.
- Ah, sim, pode. Minha mãe reclamou que faz tempo que você não vai em casa. Ah, filme de terror?
- Claro! Bem, até de noite então. Se cuida. – ela pegou o material de Gustch do chão e deu a ele e foi embora.
Virou o corredor à direita. Estava deserto e silencioso. Notou que estava na parte antiga do colégio; quase não havia aulas ali. Sons de passos surgiram atrás dela. Virou-se, mas não avistara ninguém.
O corredor tinha poucas janelas e era mal iluminado, bem quieto e sereno. Andrea seguiu em frente e continuou a ouvir os passos, mas quando parava de andar para ouvir melhor os sons, eles sumiam instantaneamente.
Sentindo-se perseguida, Andrea continuou e saiu da parte antiga do colégio e, ao virar em uma curva muito fechada, deparou-se com uma face escura.
Deu pulo para trás e seu coração parou por um tempo.
- Que susto! – Andrea exclamou para o faxineiro. Ele, antipático, ficou a encarar a garota com uma cara fechada, assim, ela desviou-se e prosseguiu.
Já estava no seu armário, onde pegou o material para a próxima aula. Este corredor também estava vazio, fazendo a sensação de ser perseguida permanecer.
Olhou para sua direita vagarosamente e avistou uma pequena cabeça espreitada no canto do corredor bem longe, observando a garota. Andrea mal conseguiu reconhecer se era um menino ou uma menina, mas a imagem a assombrava, pois parecia ser tão séria e psicótica.
A cabeça encarou Andrea por alguns minutos. A garota não conseguia parar de olhar para ela, pois estava entrando em choque, assustada. Seja quem fosse o espião, não se intimidara de estar sendo visto pela sua vítima.
A garota sentiu seu celular vibrar no bolso, nova mensagem, mas ignorou.
Andrea queria tomar coragem para ir até a pessoa, mas, de repente, sons fortes e violentos de portas batendo surgiram de todo o lado. Andrea deu um pulo. Logo vários alunos saíram correndo das salas de aula, alvoroçados. Os alunos frenéticos tamparam o espião, que sumiu da vista de Andrea.
A garota não entendeu qual era a dos alunos saindo das salas e correndo pelo corredor, um indo ao encontro do outro mostrando seus celulares, instigados.
Sávio veio desesperado até Andrea.
- O que houve? – Andrea perguntou, embaraçada.
- Todos receberam uma mensagem... – Sávio disse, elétrico e perturbado – uma mensagem dizendo que Katniss foi assassinada!
- Mas como pode ser verdade?! – Andrea desacreditou na história, assim lembrou que havia recebido uma mensagem, mas não a lera, então pegou seu celular e viu.
A mensagem dizia “KATNISS ESTÁ MORTA!”, e logo abaixo havia uma foto de Katniss ensangüentada numa escada.
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Ana M. Thernadier Dom 05 Ago 2012, 11:04

CHEEEEEEEEEESUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUS!!

Isso.... Isso é tão... :íris:

Melhor do que creepypastas que ainda assustam o Grimm e sofrem dos meus fortes comentários. \m/ #KathEntende

Escreva mais, urgente. *¬*

Beijo da lhama. [+16] O Massacre de Hunter Ville ZlpN
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Jasper C. Telesco Dom 05 Ago 2012, 17:03

Eu realmente precisava de uma história dessas...
Está me surpreendendo, mais que Blein...

Quando for escrever um livro, me diz o nome que eu vou comprar urgentemente :íris:
Que bom que o Hades/Dio voltou né, o forum tava precisando de uma fic de terror... E principalmente, do melhor escritor do gênero :3
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Ana M. Thernadier Qua 08 Ago 2012, 17:53

POSTE AGORA OU VOCÊ VAI VISITAR A SUA CASA Ò_Ó

Beijos da lhama.
:lhama#:
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Jasper C. Telesco Qua 08 Ago 2012, 19:15

Ele já mora lá, please bitch u-ú
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Irina Heargraver Sex 10 Ago 2012, 14:45

POSTE, POSTE, POSTE, ISSO É UMA ORDEM Ó_Ò
Livros/Fic's de suspense e terror são os melhores. 'u'
Mas... Hades/Dio cê vai postar ou morre. ê_e
AMEI, AMEI, AMEI, DIVO DEMAIS. <3'
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Dave L. Bradford Sex 10 Ago 2012, 14:49

Obrigado pelos comentários; vocês são demais.
Continuem e boa leitura!


Capítulo Três
- Apunhalada -




Ao olhar a imagem, a obscurecida Andrea sentiu-se por algum motivo vulnerável e teve a sensação de estar no local onde a foto fora tirada, aliás, reconhecera-o. Era o prédio onde Katniss morava. Mas a sensação era forte. Ela sentia como se seu coração estivesse batendo ao lado do corpo da colega de classe, vendo o sangue escorrendo pelos degraus, o cheiro de morte e um tenebroso silêncio e a tinida e lívida impressão da incerteza da sua própria vida. E as facadas no peito de Katniss, ah, as facadas... lembravam muito as de seu pai.
Mas Andrea voltou à realidade em um choque. Os alunos no corredor ainda estavam alvoroçados. Alguns choravam, outros apresentavam uma face de indignação; e o resto foi rápido demais para a sensível e abismada garota notar os detalhes.
Primeiramente, alguns professores tentaram trazer os alunos de volta para a sala, mas depois que notaram a seriedade da situação, chamaram o diretor, que tomou o controle. As aulas por aquele dia foram suspensas e os alunos foram embora, e descobriram que Katniss havia morrido na noite anterior, enquanto seu apartamento estava em chamas.
À passos amargurados por preocupação, leves por incerteza, rígidos por estresse e moles por dispersão, Andrea foi até sua casa. Sua cabeça estava pesada, seu material estava pesado, sua alma estava pesada e seu mundo estava pesado pelo choque de idéias em seu cérebro. Para ela, seria neurótico e doentio demais relacionar um assassinato a sete facadas da sua amiga com o assassinato de um ano atrás de seu pai, que também levara sete facadas?
Com pesar, a confusa garota pegou novamente seu celular e viu a imagem. Outra vez, as sensações incômodas retornaram, arrepiando-a. Ela nunca havia levado uma facada, muito menos morrido, mas era como se sim; entendia a dor afiada e aguda da lâmina e a profunda aflição de não acordar em mais um dia lindo de sol.
Notou algo que não havia visto na imagem antes: uma fita negra. Andrea arregalou os olhos, todos os seus músculos se contraíram com um impulso elétrico descarregado repentinamente pelo susto.
A fita negra. Aquela fita negra. Esta fita negra. Exatamente A Fita Negra. A fita negra que outrora estava jogada sobre o corpo de seu pai há um ano.
Correu por seu universo particular situado dentro de seu crânio várias correntes de raciocínio, uma mais incabível que a outra, segundo ela mesma. Assim, acelerou os passos e finalmente chegou em casa.
Sua mãe esperava inquieta a sua chegada. Desde que seu marido morrera, ela sempre ficava perturbada com mortes na cidade, ainda mais quando envolviam facas; sempre achou o mundo perigoso demais para sua filha se aventurar por ai descuidada.
- Minha filha! – ela correu aos braços de Andrea. Tremia de preocupação – Você está bem?
- Ahn... estou, mãe... – a filha a acalmou, mesmo sendo o estresse de Susan desnecessário. Primeiramente, a garota achou que sua mãe relacionara as mortes assim como ela, mas notou que era só mais um fato comum pela fragilidade sobre violência de Susan.
Andrea foi acalmando sua mãe até que ela se sentisse melhor. A tarde passou e a noite se aproximava quando alguém tocou a campainha. A garota desceu do quarto para atender a visita desconhecida, mas quando se aproximou da porta para girar a maçaneta, hesitou e parou de repente. E se fosse alguém querendo matá-la atrás do portal de sua casa? Deu dez passos para trás, calmos e serenos, dirigindo-se à cozinha, pegou uma faca e assim sentiu-se mais segura para atender a porta. Escondeu a faca atrás das costas, mas preparada para se defender a qualquer caso. Confiante, girou a maçaneta e abriu a passagem do quintal para a sala.
- Ah, olá Detetive Browks... – Andrea o cumprimentou aliviada por não ser um psicopata, apesar de que o detetive pudesse até ser um, ou qualquer outra pessoa perto dela – Entre... - o detetive entrou e a garota fechou a porta, tomando cuidado para ele não ver a faca escondida em suas costas o tempo todo – Sente-se.
O grande homem negro sentou-se no sofá da sala. Ele estava sério, o que era raro de se ver.
- Bem, Andrea, eu gostaria de conversar com você e sua mãe... – ele disse com uma voz amena, respirando fundo como se fosse dar uma notícia incômoda.
- Ah, se importa de falar comigo somente? – Andrea cuidadosamente abriu a gaveta da mesa atrás dela e, sem que o detetive percebesse, guardou a faca e sentou-se em frente ao homem – Minha mãe estava mal hoje de manhã, assustada, e acabei de acalmá-la e a fazer dormir... Algum problema?
- Não, não... será até melhor eu falar somente contigo. – ele respirou fundo novamente pelas suas narinas grandes e suadas. – Bem, suponho que saiba do incidente de Katniss...
- Ahn, sim, sei. – Andrea temia que a conversa fosse essa.
- Então, estamos trabalhando muito no caso e ele nos chamou atenção, pois não há nenhuma pista do culpado. Tentamos rastrear de qual celular vieram as várias imagens do corpo de Katniss, mas não houve sucesso. – o detetive respirou fundo novamente, mudando de posição no sofá, desconfortado – Bem, a não ser a fita preta que fora encontrada junto ao corpo do seu pai, em questão de pistas, mas ela não conta neste quesito, mas sim em outro, pois assim começamos a relacionar os assassinos, de Katniss e de seu pai, aliás, como ele, Katniss também levou sete facadas no peito.
- E o que isso quer dizer? – Andrea já havia pensado em tudo aquilo, mas estava curiosa para saber qual o motivo da visita do detetive.
- Concluímos que se trata de um assassino copiador. Temos um especialista trabalhando conosco, e, segundo ele, existe alguém matando da mesma forma que algum original, e não é em vão, há algum motivo muito específico para esse assassino usar estes métodos, e eles podem se relacionar muito ao seu pai, Aluísio, sua mãe, ou até mesmo você, Andrea...
- Quer dizer que há um assassino querendo matar a mim ou a minha mãe? – Andrea sentiu a vibração ruim da notícia. Era muito mais serio do que ela pensava; ter um assassino maníaco ao seu redor...
- Pior... – a garota não entendeu o “pior”, mas levou como algo realmente péssimo e pesado - mas, olha, Andrea, por isso vocês estarão sendo vigiadas e protegidas por policiais 24 horas por dia...
Sim, claro, vigiadas. Ela e sua mãe também poderiam ser as assassinas, aliás, teriam motivos psicológicos e estavam muito relacionadas com a morte de seu pai para copiar os métodos de que fora assassinado. Passou pela cabeça de Andrea a ideia de que sua mãe realmente poderia ser a psicopata, mas foi uma ideia muito vaga, que fora descartada facilmente, apesar da insanidade da mulher.
- Bem, é isso... – o detetive levantou-se. Andrea notou o seu pesar de dar a notícia. Lembrou-se de quando ele investigou a morte de seu pai; era amigo íntimo dele, e foi difícil lidar com o crime hediondo. Ele virou-se para Andrea e olhou bem em seus olhos, dando um conselho amistoso – Garota, seja consciente, não se descuide. Há alguém perigoso por ai...
Ele saiu da casa e fechou a porta. Andrea pensou bem no conselho do detetive, mas burlou suas regras e, ao anoitecer, foi até a casa de seu primo. Precisava de alguém sadio e amigo por perto. Ao sair de casa, notou um carro de policia no fim do quarteirão; sentiu-se mais segura, mas alguém a seguia à espreita, rindo alegremente com várias inquietantes intenções.

Mariah se arrumava enquanto esperava seu namorado, Michael. O apartamento em que morava com as amigas era até que ajeitado, mas ainda bagunçado. Por ser uma garota de luxo que se importam muito com sua beleza, sempre era a ultima a sair de casa, pois passava mais tempo se embonecando.
A garota mais bonita do colégio conseguia ficar mais deslumbrante ainda quando se arrumava bem, mas era insatisfeita com seu cabelo, apesar de tratado e sedoso. O achava liso demais, sem graça, assim, sempre abusava da babyliss, assim, logo a ligou na tomada para continuar se produzindo.
Foi até a cozinha pegar um copo de água. Passou pelo corredor e pela sala de jantar. Enquanto bebia, ouviu um som de chaves, logo em seguida de porta se fechando lentamente. Ora sozinha, outrora acompanhada por uma visita não convencional, um pouco sanguinária também, que se vestia com um longo traje branco e encorpado, usava uma máscara negra sorridentemente irônica, com uma faca em punho, onde logo se pôs atrás da garota sem que ela percebesse.
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Tieme W. Fortier Sex 10 Ago 2012, 16:43

Li tudo de uma vez, e está incrível! Não tenho 16 anos, e daí? u__u' Posta mais e parabéns!!
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Argos K. Luchffer Sex 10 Ago 2012, 18:40

Gostei, posta mais!
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Jasper C. Telesco Sáb 11 Ago 2012, 00:35

PAAAAAAAAAAAAAAAAASSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Tanta perfeição... Em um só lugar :íris:
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

Mensagem por Dean Jackson Sáb 11 Ago 2012, 14:19

Muiiito bom!! Posta mais!!
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Re: [+16] O Massacre de Hunter Ville

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