Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Ter 03 Fev 2015, 13:44

▫Por qual deus deseja ser reclamado?
- Thanatos
▫Porque?
-Minha personagem é uma admiradora da morte,por ser uma coisa tão essencial,para que a vida tenha valor.

▫Características Físicas
-Alta,magra e com a pele extremamente pálida,cabelos lisos que batem na cintura,com a coloração branca.Olhos vermelhos penetrantes com a borda preta.estilo levemente gótico,pesa 56 quilos .Tem dezesseis anos.
▫Características psicológicas
-Bem humorada,mas na maioria das vezes é muito seria,rígida com assuntos que podem se opor ao que ela acredita,muito orgulhosa,e fácil de fazer inimizades com os outros.
▫HISTÓRIA DA PERSONAGEM


- Escuro,a única palavra que me lembrava de pensar ...Tossia muito,por causa da poeira acumulada em meu corpo,sentia fortes dores de cabeça ...Tudo estava tão agitado do outro lado...escutava vozes gritando"Achei,ela aqui...vamos rápido" ; minha mente produzia um turbilhão de pensamentos mas eu não conseguia me concentrar em nenhum...do que adiantaria tentar então ?
Tanto tempo que eu estava ali, apesar de não saber as horas insitia em dezer que estava ali a cerca de sete horas...estava começando a ficar preocupada quanto tempo mais eu resistiria sem água e comida?estava soterrada,confusa...queria me lembrar do que havia ocorrido mas ,nada...Estava quase aceitando minha morte,quando filetes de luz noturna absorviam a escuridão em meu entorno,barulho de tijolos se partindo,rostos mais claros agora me carregavam para fora do buraco escuro...senti meu corpo adormecer,quase desmaiada uma voz,fria ecoou na minha cabeça dizendo "Você vai ficar bem,querida "
...........................
E agora lá estava eu com as mãos dadas aos meus irmãos gêmeos ;Richard e George ;observando uma pequeno monte chamado colina meio-sangue sendo chamada de semi sei lá o quê...mas ele não me dava trégua nem sequer um tempo pra pensar se iria com meus irmãos para o bendito acampamento...meu passado me seguia,me condenava aonde quer que eu fosse...meu pior inimigo estava ali me esperando...meu proprio passado...
................................
Acordei para receber a pior notícia da minha vida...estava em um hospital meu corpo doià menos...sentei na cama,pra pensar no que tinha acontecido ...Não deveria,viver sem essas lembranças seria menos doloroso ...Estavamos comemorando o natal na casa de meus avós .A chuva de neve salpicava a rua como grãos de açúcar,crianças brincavam nela dando sorrisos eufóricos de felicidade.
Observando meus irmãos da varanda coberta da casa via-os brincarem com os vizinhos ...minha família toda estava dentro da casa...o chão tremeu...tudo caiu corri para dentro para ajudar minha mãe,quando a casa também me atingiu ...olhei para trás a última imagem que vi foi dos meu irmãos na rua,tão pequenos com seu oito anos cada,fiquei feliz por saber que eles não morreriam juntos com toda minha família...
..........................
Lembrar da morte deles não me ajudaria a entender o que estava acontecendo ,estava entrando em desespero...Richard puxou minha mão...ohh deuses esqueci que estavam ali tinha que resolver logo se aceitaria ser uma semideusa...
-Para onde nos vamos Amet?-perguntou George .
Olhei para seus olhos vermelhos e disse sem dúvida.
-ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dex Stone Ogtöller Qua 04 Fev 2015, 23:31



Ficha de Reclamação
diamond eyes

— Por qual deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Desejo ser reclamado por Thanatos, a Morte.

— Cite suas principais características físicas e emocionais:

Dex tem cabelos ruivos acastanhados, um corpo bem magro — mas nem tanto. Seu rosto é fino e seu queixo achatado, sua pele é estupidamente branca. Consideravelmente alto, o garoto tem um nariz um tanto alongado. Seus braços são longos, assim como suas pernas e pode ser considerado bonito por algumas pessoas.

Frio e indiferente, o garoto não se importa com quase nada que aconteça a sua volta, desde que tenha sua vida do jeito de sempre, junto com seus cigarros. Drogado, a falta de raciocínio já é frequente no garoto, mesmo quando não está sobre efeito. Mantém sempre um semblante tranquilo e encara a morte como uma fuga de todos os problemas, que certamente, ele tem como saída. Embora pareça tranquilo, ele nunca está; sempre está nervoso, ou triste, ou simplesmente, indiferente.

— Diga-nos: por que quer ser filho de tal deus? Ou ser tal ser mitológico?

Sempre gostei muito de Thanatos, sempre o admirei muito, pelo seu poder, pelo quê ele representa. Ele é a personificação da Morte, tem poder sobre isso. Sem ele, ninguém morre. E a morte é uma fuga, quase sempre necessária. Além do mais, ele não é um deus muito reconhecido, embora tenha um papel extremamente importante. Quero ressaltar sua importância, honrá-lo.

— Conte-nos sua história. Não haverá limite de linhas definido, deixe sua criatividade fluir.

Prólogo — When the coffin shakes


Dex tragava mais um cigarro naquela tarde — pelo menos era o que imaginava, não tinha nenhuma noção de tempo — de outono. Escutou passos de algum sapato social naquele porão e então virou-se. Era ele novamente. Havia sido preso. Sequestrado por dívidas? Não. Não fazia a mínima ideia do porquê, mas aquela pessoa que por tanto tempo considerou um amigo  — era o mesmo homem?  —, trancou-o naquele porão, onde a luz era feita apenas por miseráveis vagalumes. Malditos eram aqueles seres que tantas pessoas consideravam lindos, diferentemente de Dex. O garoto odiava-os, pois o lembrava dos velhos tempos naquela droga de casa, da qual fugira aos doze anos.

— O que foi? — perguntou o garoto.

— Você não sabe, mas tem um grande motivo pelo qual você está aqui… — riu o homem.

— Vá se foder.

Heron vagou pelo porão e aproximou-se do rapaz, que estava sentado no canto da parede.

— Eu quer apenas te provar… Parece ter um gosto bom. — falou, com um tom sério.

Dex tirou o cigarro da boca, bufou de raiva encarou-o.

— Você quer me comer? — estressou-se. — Largue de mim, vá arranjar outro!

— Sim. Literalmente.

Então viu aquela silhueta mudar vagarosamente, a assumir uma forma que não poderia definir. Parecia com um pássaro, porém sua cabeça era humana. Era enorme. Rezou para que os vagalumes piscassem com mais intensidade, para que ele pudesse ver com clareza o que estava na sua frente naquele momento. Não pensou mais no cigarro, embora queria tragá-lo novamente. Isso significava o quê? Nunca tivera alucinações. Talvez fosse o efeito da demasiada fome, mas duvidava que isso poderia causa alucinações desse nível. Ou, simplesmente, uma lembrança dos relatos da irmã esquizofrênica — todavia, também nunca tivera lembranças assim.

Voltou ao mundo “real”, a libertar-se de seus devaneios e observou atentamente os movimentos da silhueta, que ficava cada vez mais perto — não de um modo assombroso e sim de um jeito aparentemente meigo. Analisou o porão, à procura de qualquer coisa que ele poderia usar para defender-se; achou uma garrafa de cerveja vazia, um tanto próxima a ele. O garoto apenas levantou-se e aproximou-se da criatura — ou alucinação, não sabia como tratar aquilo —, como se fosse apenas ter um papo um tanto... Amigável. Mas não, era apenas um truque. Então, pôde vê-lo com detalhes.

Suas asas eram negras, assim como todo o seu corpo — abstolutamente tudo era negro  —, seus olhos o fuzilavam fortemente, estava claro que braços e pernas haviam sumido — foram substituídos por asas e patas. Não sabia o que era aquilo, apenas sabia que deveria fazer algo e que o pânico estava no seu corpo.

O mais ágil que pôde, Dex agarrou a garrafa de cerveja e pretendia acertá-lo com ela, quando, subitamente, viu uma flecha atingir a cabeça daquilo. Depois? Pó amarelo. Tudo que conseguia lembrar-se era isso. Curiosamente, também levou uma flecha na testa e apagou. Sua mente foi remetida, agora sim, a um dos relatos de sua irmã gêmea.

Ela não falava coisas que faziam um claro sentido, estava sempre a repetir palavras, porém conseguia-se entender o que ela falava. Contava sobre vozes, geralmente. Dizia que eram sempre as mesmas, que a perseguiam, queriam ditar seus atos, sempre coisas desse tipo. Mas, claro, sempre tinha surtos maiores quando vinham as alucinações visuais. Era triste o fato dela não conseguir separar o real do imaginário. Mas não tinha nada que Dex poderia fazer por ela, a não ser escutá-la. Continuo a fazê-lo, a ouvir ela contar da sua última alucinação visual. Contou de uma espécie de demônio que apareceu para ela, que se assemelhava com um carneiro, mas sem chifres, como as pessoas costumavam imaginar o diabo. Ela disse que não conseguia escutar o que ele falava, mas podia ver sua boca se mexendo, ele a aproximar-se dela…

Acordou. Decidiu que, sentiu a mesma coisa que a irmã… Sentiu como se estivesse cara a cara com o senhor das moscas, com uma aparência diferente… E tudo ficou preto novamente.

Abriu os olhos lentamente, a temer onde estaria. Estava numa cama, de frente a uma parede cinza.

— Você acordou, prole da Morte…  — falou uma voz em algum lugar daquele quarto, não muito distante.

— Por que atiraram na minha testa?!  — Dex revoltou-se.

— Achei que seria melhor para você.

Uma voz familiar falou:  — Irmão, irmão? Acordou?

Virou-se e deu de cara com Carylin.

obs.:

BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Qui 05 Fev 2015, 20:14

Ficha
Parabéns aos aprovados o/


Spike Spiegel - Não reclamado
Bem, Spike, certamente sua narração foi boa, porém sua história foi pobre de detalhes e acontecimentos. Nyx é uma deusa primordial, e por isso sua ficha é avaliada com mais rigor. Não encontrei nenhum erro de ortografia, mas fiquei confusa com os acontecimentos em si. Da próxima vez que tentar, e espero que faça isso, fale sobre a sua vida e, principalmente, narre o momento em que você fica ciente do acampamento e se recuse a ir.

Catherine Blake - Reclamada como filha de Athena
Apesar da sua história ter ficado pequena, você conseguiu descrever bem os seus sentimentos e sua vida num geral. Fiquei interessada na narração desde que comecei a ler, e queria lhe dar os parabéns pela ótima narrativa. Porém queria pedir para dar espaço entre os parágrafos, pois assim seu texto ficará bem mais claro e fácil de entender.

Bryan Collins - Reclamado como filho de Éolo
Uma ótima narrativa, certamente. Não tenho muito o que falar, já que não encontrei nenhum erro e desde o início achei sua história interessante. Você pontua bem e tem uma boa noção das regras ortográficas, e por isso a alternativa não seria outra, além de te aprovar.

Violet Young - Não reclamada
Fiquei em dúvida se te aprovava ou não, Violet, porém erros de pontuação me levaram a ter uma opnião negativa. Como Hécate é uma das deusas avaliadas com rigor, eu não pude deixar de prestar atenção em erros como esse: "não em uma pessoa qualquer mas meu melhor amigo Ben." você deveria ter colocado vírgula antes do mas e antes de Ben. Porém sua narração é boa, e gostaria que tentasse uma outra vez.

Dimitri Volare - Reclamado como filho de Eos
Dimitri, gostei de como narrou suas emoções e, apesar de isso não ter tanta importância como a história, do modo como posicionou suas características. O enredo de sua história me prendeu, e eu não tive dúvidas em te aprovar.

Seth Di Angelo - Não reclamado
No início eu achei que te aprovaria, ma ao decorrer de sua história você cometeu diversos erros em pontuação. Em muitas partes você prolongou as frases demais e, consequentemente, isso deixou a narração cansativa. Explicando melhor, o erro foi o seguinte: em suas frases você as prolongava demais, colocando vírgulas em lugares de colocar ponto. Tente uam outra vez.

Troy S. O'Brien - Reclamado como filho de Quione
Troy, não tenho muito o que falar, já que não encontrei nenhum erro em sua narração. Você tem boa noção das regras ortográficas e das pontuações, e no início do seu texto e já sabia que o resultado seria positivo.

Alicia Armstrong - Reclamada como filha de Ares
Alicia, sou suspeita em falar isso, já que tenho um fraco por filhos de Ares, porém sua história foi limpa e sem nenhum erro. Fiquei extremamente feliz em te dar corzinha, e espero que eu te veja por esse fórum mais vezes. Só queria pedir para dar espaço entre os parágrafos, pois isso deixa a narração bem mais clara.

Ament Mclean - Não reclamada
Ament, fiquei com um aperto no coração ao reprová-la, porém não tive outra escolha. Você cometeu muitos erros, como a repetição de palavras, letra minúscula depois de ponto, e não deu espaço depois de algumas vírgulas. Você narra bem, e queria pedir que revisasse seu texto da próxima vez em que aparecer por aqui.

Dex Stone Ogtöller - Reclamado como filho de Thanatos
Dex, sou suspeita em falar, já que temos trama juntos, porém sua história foi incrível. Apesar dela ter ficado curta, eu consegui entender tudo o que você queria passar, e sua narração foi impecável. Não tenho muito o que dizer, então parabéns.

Atualizado!




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Jesse D. Carter Qui 05 Fev 2015, 21:46



Ficha de Reclamação
O desespero é o seu pior inimigo



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser filha de Deimos. Identifico o deus na personagem, e ele seria perfeito para a trama da mesma. Quando pensei em criar a Jade, nenhum outro deus me veio a mente senão Deimos, o deus do medo.

- Perfil do Personagem
Características Físicas.
Jade possui os cabelos curtos e escuros. Sua pele é branca, mas não pálida. Tento 1,50 de altura ela chega a ser considerada baixa, porém seu corpo bem definido a salva, fazendo com que a considerem gostosa. Seus olhos possuem um tom de castanho escuro, e ela já ouviu várias pessoas os chamando de bonitos.

Características Emocionais
Ela já foi considerada uma pessoa meiga, porém sua alma foi se poluindo a medida do tempo. Nem sempre está dispostas a fazer novas amizades, mas quando as faz, dá valor. Pelos sofrimentos ao longo da vida a garota passou a usar drogas e, geralmente, sempre está sobre efeito de tal. Apesar de tudo isso Jade ama ler, mesmo com as dificuldades que tem com a dislexia. Não gosta de estudar, porém o faz para agradar a mãe, a quem ela mais ama em todo o mundo.

- História do Personagem
Nova York nem sempre era frio, porém naquela época do ano o clima se instalava no local. Jade, que estudava na em uma escola famosa, vestia uns dois casacos em cima da blusa sem manga. Ela pretendia aproveitar o dia lá fora depois da aula: conversar com o mais novo amigo que fizera.

O dia estava um tanto tedioso e, felizmente, ela havia levado um de seus livros na bolsa. Era mais um que falava sobre mitologia grega. Sim, ela amava a mitologia. Mesmo que tivesse dificuldades em ler por causa de sua dislexia, Jade amava tentar e tentar. Nunca desistia.

Quando o sino bateu e todos se dirigiram para fora animadamente, a garota não perdeu a oportunidade de fazer a mesma coisa. Ela não tinha amigos ali, já que todos a achavam estranha demais, e aquilo não fazia diferença nenhuma, já que Jade não gostava deles.

Ela já havia avisado a mãe que chegaria mais tarde em casa, então foi encontrar com o amigo. Ramon, como era chamado, já estava a esperando, e eles somente sentaram em um banco próximo. Entregando a ela um pacote de pipoca, sorriu.

Em um momento o garoto parou e, com uma cara preocupada, chamou-a para mais perto. Ela, que já estava perto, aproximou-se mais ainda, e pôs um sorriso no rosto para disfarçar o medo. Apesar de ter conhecido o garoto na semana passada, ela já o conhecia muito bem, e sabia que aquela conversa que estava para começar seria séria.

– Lembra-se de quando você perguntou como eu sabia de todas as suas histórias da mitologia, sendo que eu nem as lia? – começou o garoto.

– Lembro... Por que está me perguntando isso?

– Bem, eu faço parte dela.

Vendo a confusão de Jade, Ramon explicou tudo: desde os deuses serem reais até... Bem, tudo. A garota, claro, sentiu-se extremamente confusa em todos os pontos, mas depois de muito tempo acabou entendendo. Era para ela descrer naquilo, óbvio, mas sabendo de tudo ela conseguia sentir-se diferente de uma maneira boa, como se fosse diferente, mas tivesse um motivo. Ela queria acreditar.

– Temos que ir para o acampamento.

– O lugar onde você disse que ficam as pessoas como eu?

– Isso, isso mesmo.

Não! – gritou Jade – Eu não posso deixar minha mãe!

– Jade...

Gritando com o garoto sem parar, ela correu. Correu tanto que, ao olhar para trás, não conseguiu avistar Ramon. Ela gostava dele, é claro, mas nunca iria deixar a mãe. Aquela, que sempre a protegeu de todo o mal, estavam em situações críticas relacionadas à saúde, e Jade nunca sairia do lado dela até o fim. O fim era a morte.

Em uma rapidez impressionante, ela chegou em casa. Assim que fez isso trancou todas as portas e as janelas e, assustada, sentou-se no chão. Ela não iria sair dali.

Porém uma coisa estranha aconteceu: Alguma coisa estranha apareceu em cima de sua cabeça, como uma teia de aranha. Ela se lembrou de todos os livros que lera e, com surpresa, lembrou-se de Deimos. Filha de Deimos.. Jade suspirou profundamente, e espremeu-se contra a parede. Agora que sabia de toda a verdade, até o ar a assustava. Não podia deixar a mãe saber da realidade.

Leia-me:


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Filhos de DeimosPanteão Grego

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kanon Qui 05 Fev 2015, 22:08


Tristan, the merman





• Qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser um tritão e tal, porque sempre quis ter um ser da natureza, mas nenhum dos que já existiam me interessava - até eu saber dos tritões e, enfim, criar um. De bônus, vieram boas armas e bons poderes, o que só me fez querer mais um desses seres.


• Perfil do personagem (características físicas e características psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas:

Tristan era realmente bonito. Não que ele achasse, ou que as pessoas dissessem isso a ele com frequência, mas ele era.

Embaixo d'água, sua pele assumia uma textura escamosa, de um tom azul claro - aliás, o azul ia ficando mais escuro à medida que ia descendo para a cauda. Seus cabelos, loiros, perdiam parte de sua cor enquanto estava submerso, mas o tritão tinha a mesma beleza. Seus olhos tinham uma tonalidade de azul que muitos nem percebiam, por ser escuro demais; eram lindos, mas nada chamativos.

Quando saía da água - o que, em tempos comuns, era extremamente raro - sua aparência se modificava um pouco. Adquiria um porte físico de nadador, e sua cauda azulada virava um par de pernas que acompanhava o porte do resto do corpo. Seus olhos clareavam-se mais, seu cabelo ficava mais loiro, e até uma barba pouca era notada; o tritão parecia-se muito com um humano. Ou com um meio-sangue.


Psicológicas:

Quando tratava-se da aparência, as mudanças eram grandes, porque não havia como andar com uma cauda por aí, não é mesmo? Mas a situação era bem diferente de quando se falava do emocional.

Tristan sempre teve um instinto protetor, não importava com o que fosse; desde um desconhecido animal marinho, até seus amigos. Isso era ruim para ele, às vezes, porque o fazia meter-se em tantas confusões que nem conseguia mais contar - embora gostasse de proteger quem amava. Está aí outra característica sua: ser emotivo. Para ele, tudo era demais; seja amor ou ódio.

Nem tão educado, nem tão bagunçado, não enquadrava-se na linha de "certinho" ou na de "ousado". Era um clássico meio-termo, moldado pelas pessoas e pelas situações.

Extrovertido, costumava brincar facilmente com quem era próximo a ele, ainda que não fosse tanto assim com estranhos. Amigo de todas as horas, era a quem devia-se procurar ajuda, justamemte por ser tão altruísta.

A lealdade, o senso de justiça e o próprio altruísmo são suas maiores virtudes, segundo ele mesmo. Seus defeitos são esperar demais dos outros, certa ingenuidade quanto à conduta de outros seres e a sua intensidade sentimental já citada.

Tristan age muito com o coração, o que o faz ser impulsivo; é racional quando trata-se de situações sérias a longo prazo, como bolar planos.


• História do personagem


Sístole, diástole. Sístole, diástole. Sístole, diástole - o meu coracão parecia ter o som de seus movimentos aumentado em dez vezes, talvez mais; caído na areia, isso era o que eu sentia, enquanto a minha respiração perdia o compasso.

Eu estava zonzo, sem senso de direção ou qualquer noção da minha localidade. Com os batimentos cardíacos e a respiração descompassados, sentia como se tivesse feito uso de entorpecentes, do tipo que fornecem muita adrenalina. Mas não era isso o que acontecia.

Eu tinha um ferimento profundo em meu lado, e nem sequer conseguia lembrar-me do porquê. Não o via ou sentia - não tinha coragem para abrir meus olhos e muito menos forças para tatear o talho em meu corpo.

"Por Poseidon, o que está acontecendo?", eu mentalizava. Era de se espantar que eu conseguisse, já que nem mesmo de abrir os olhos eu era capaz.

"Pelos deuses!" gritou uma voz feminina. Eu ouvia-a longe, como se tivesse do lado oposto de um lago; uma nota de horror muito clara em seu tom.

O que estava acontecedo? Onde eu estava? Quem era ela?

Então, senti uma presença ao meu lado, e logo uma mão, delicada, passou a tatear o meu corpo. Uma dor excruciante espalhou-se por mim no momento em que ela tocou o grande talho, falando em grego antigo.

Grego antigo.

Uma sensação de um calor aconchegante tomou o lugar da dor, e logo estava por todo o meu corpo. Ela vinha da mão da tal garota; eu tinha certeza. E, como um toque de cura, o ferimento se fechava.

Meu coração tomava novamente seu movimento ritmado; minha respiração, antes acelerada, passara a ser regrada e profunda; minha mente, outrora confusa, entrava em ordem.

Como um autômato que acabara de ganhar vida, abri meus olhos e sentei-me na areia, dando de cara com uma garota de cabelos cacheados. Em seu rosto havia a dureza de uma médica, e ao mesmo tempo a apreensão de um leigo; ela era linda, realmente, com uma pele negra como chocolate amargo e olhos cor de mel extremamente expressivos.

Todos os meus sentidos estavam normais, alertas como nunca; com meus olhos, perscrutei o entorno rapidamente, detectando uma praia, calma - e não lembrava-me de ter ido ali alguma vez.

— Você está bem, garoto? Sabe onde está? — perguntou ela, com aquele mesmo timbre, doce. Seus olhos assumiam um tom de preocupação.

Abri minha boca para falar, mas no mesmo instante senti um puxão na cabeça, e uma chuva de informações veio à minha mente. Então, em minha cabeça, uma única frase ecoava, em ênfase.

— Caleb Prewett; rua Preston, número 449, Los Angeles — verbalizei, por fim.

{...}

— Você me deu um susto, sabia? E dos grandes — desabafou a garota. Andávamos em direção à Casa Grande - assim como ela tinha me dito - logo depois dela me salvar, na praia. Ela havia narrado o acontecimento como uma grande tragédia, desde o momento em que me viu até quando me curou.

— Não foi porque eu quis, acredite — disse-lhe, entre risos. Na verdade, não havia sido mesmo por querer; se dependesse de mim, ainda estaria em minha cama de algas.

Por vezes, eu distraía-me com a garota, vendo-a mexer eu seus cabelos, cacheados, ou observando sua boca mexer-se enquanto ela falava. Estava tentando lutar para manter o foco no que acontecia naquele momento e ao nosso redor.

— Como veio parar aqui? — indagou-me, em conseguinte. Naquele momento, seus olhos cor de mel focaram-se em mim, e eu soube que havia um real interesse dela em todo o assunto.

— Bem, eu... vim de longe. Muito longe. Mas não sei dizer bem como vim parar aqui, porque tudo o que me lembro foi uma luta contra uma serpente marinha e...

— Você lutou contra uma serpente marinha?! — interrompeu-me ela, parando a caminhada. Em seu rosto estava expressa confusão, talvez por nunca ter tido um relato de tal monstro.

— Sim. É que, bem, acho que não pareço ser, mas sou um tritão. Ser do mar e tal. — Havia um sorriso desconfortável em meu rosto, como de quem não queria ser rude na resposta quanto à raça, ou para não deixá-la envergonhada pela gafe. Ainda assim, a garota pareceu corar - embora fosse difícil de dizer pelo seu negro rosto.

— Oh, pelos deuses! — A garota pôs as mãos na boca e arqueou as sobrancelhas, em sinal de surpresa. — Desculpe-me. É que... E-eu nunca tinha visto um tritão aqui, que eu me lembre.

Um sorriso mais leve foi inevitável, a expressão dela estava sendo engraçada. Eu não costumava sair muito do mar, era verdade, mas toda vez que eu saia aquilo ocorria; "Oh, meus deuses, um tritão!"

— Mas e sua cauda? Como você cria pernas? — indagou ela, ainda surpresa. — Digo, ela tem que ir para algum lugar, não é? E essas suas pernas...

— Eu não sei. Mas assim que chego à margem, oro a Tritão para que eu possa ter pernas, e assim se faz. — A garota voltou a andar, e logo a segui. No caminho, ela me perguntava coisas genéricas sobre tritões, e eu - mesmo que sem jeito - respondia-lhe.

Não demoramos a chegar ao nosso destino final; e víamos, já na varanda da Casa Grande, um centauro, de pelagem branca, que nos esperava - talvez indagando-se quem eu era, considerando que ele fosse o responsável, assim como havia ouvido falar.

— Vê o centauro, na varanda? É Quíron, ele quem comanda tudo por aqui. Vamos falar com ele a seu respeito, com certeza ele vai saber ajudar. — E, então, continuamos a caminhada com passadas mais longas; minha mente trabalhava agilmente na formulação de possíveis respostas.

Paramos a pouco mais de três metros da varanda, nós dois. Quíron olhava-nos sério, com uma das mãos em sua barba, como que pensativo.

— Quíron, encontrei este garoto ferido gravemente e caído na praia dos fogos; curei-o e encaminhei-o até o senhor, para que o ajudasse — relatou a semideusa. Seu tom parecia jornalístico, bem diferente do que usou comigo momentos antes.

— Já tinha conhecimento de Tristan, Melissa, mas obrigado por trazê-lo até aqui - aposto que foi uma ótima guia — disse-lhe. Eu não sabia como Quíron tinha conhecimento de minha chegada se eu nem mesmo tinha conhecimento total de como havia chegado ali; talvez... será? O próprio deus dos mares havia avisado de minha chegada?

Olhei para a garota e ela para mim, como se confirmassemos nossos nomes; Melissa, não poderia haver nome melhor, a julgar por seus olhos de mel.

— Tristan, vamos entrar, temos muito a conversar. E srta. Ravenwoody, muito obrigado pela enorme ajuda; agora, volte às suas atividades normais. — E, com um aceno de cabeça, e garota saiu. Nem tinha tido a oportunidade de agradecê-la.

À pedido de Quíron, subi as escadas mínimas da varanda, chegando próximo a ele; o centauro encaminhou-me para uma sala de estar, em conseguinte, onde disse que eu o esperasse.

Atento a tudo, logo varri aquela sala com os olhos, frisando os mínimos detalhes: um longo carpete rajado estava disposto no chão, com cara de empoeirado e cheirando a mofo; todas as paredes eram decoradas com peles de leopardos, cabeças empalhadas de leopardos, entre outras coisas do tipo. Havia uma lareira desativada de frente para um sofá maior, e o sofá menor - no qual eu estava sentado - ficava de frente para a parede com uma pele de leopardo. Mínimas decorações estavam por toda a sala, principalmente no console sobre a lareira - tais como relógios, globos de neve, ciclopes de brinquedo e outros.

Olhando pelo pequenino relógio no console da lareira, notei que havia passado dois minutos desde que havia chegado ali. Onde o centauro estava e o que fazia para demorar tanto tempo para chegar até ali? Até onde eu sabia, ele estava na varanda e...

— Demorei muito? — perguntou o... centauro? Ergui uma sobrancelha quando o vi, e um ponto de interrogação enorme pareceu pairar sobre minha cabeça. Eu reconhecia a parte de cima do ser, a parte humanóide, obviamente, mas a parte de baixo... Quíron estava sentado numa cadeira de rodas, com pernas inertes cobertas por um manto azulado. Seu rosto tinha uma expressão divertida, talvez a mesma expressão que eu fazia quando perguntavam onde fora parar a minha cauda. — Ah, não se assuste, é um meio de me camuflar. Não é dos mais confortáveis, mas não posso dizer que não gosto.

O centauro ria-se e logo aproximou-se. Fez questão de ficar bem próximo da lareira e de acendê-la, para esquentar um pouco mais o ambiente; como a acendeu tão rápido, não sei.

— Não, ahn, tudo bem. — disse, ainda indagando-me como aquela enorme traseira de cavalo cabia ali na cadeira e rodas.

— Que tal começarmos do começo, Tristan? Digo, sua história, como chegou aqui. Fui avisado apenas que receberia a sua visita em breve, mas nada mais que isso. — Diferentemente de sua expressão divertida de antes, o centauro havia assumido um tom sério, como de quem espera explicações - porque ele esperava mesmo. Decidi não enrolar muito mais.

— Ah, isso... Eu sou natural de Atlanta, do povoado. Apesar de querer lutar nas linhas de combate, nunca fui permitido; só o próprio Poseidon para saber por quê. Pouco... Pouco tempo atrás eu passei a ter pesadelos estranhos, vendo um garoto loiro correndo perigo. Há dois dias ele correu um perigo definitivo e quase morreu, num cemitério. Eu... procurei ajuda, mas ninguém parecia se importar, até que encontrei um velho tritão nos recifes ao norte de Manhattan, e ele disse que me ajudaria; interpretou meus sonhos e disse que eu encontraria respostas em Long Island. A última coisa de que me lembro após de chegar à Long Island foi de lutar contra uma serpente marinha e quase morrer. Apaguei na luta e acordei aqui. Não tenho mais respostas. — Meus olhos fitaram-no o tempo todo, e via sua expressão mudar ao decorrer de suas palavras. Ao fim, o centauro passava a mão por sua barba, alisando-a como antes, pensativo.

Com uma lufada de ar vinda de seus pulmões, o centauro moveu-se um pouco, ajustando sua cadeira; seu rosto conservava a mesma expressão pensativa.

— Creio que o tal local para as suas respostas seja aqui, não é? — Silenciosamente, confirmei; não que eu tivesse certeza, é claro, mas algo em mim me dizia que era ali. — Bem, Tristan, não tenho muito mais a te dizer. Seja muito bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue. E eu espero, mesmo, que encontre suas respostas.

— Obrigado, senhor.

— Voltando pelo mesmo caminho de onde você veio, chegará ao complexo de escalada. A srta. Ravenwoody estará lá, peça para ser levado às enfermarias. E até a próxima, tritão.

Com isso, levantei-me. Rumei à porta e desci as escadas da varanda, à caminho do complexo de escalada. Encontraria Melissa, iria às enfermarias e, depois, procuraria saber do que se tratava a minha existência. E em minha mente, pairavam as primeiras palavras que falei assim que acordei na praia: "Caleb Prewett; rua Preston, número 449, Los Angeles". Teria algo a ver com o garoto de meus sonhos?


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Sex 06 Fev 2015, 09:27

▫Por qual deus deseja ser reclamado?
- Thanatos
▫Porque?
-Minha personagem é uma admiradora da morte , por ser uma coisa tão essencial , para que a vida tenha valor.

▫Características Físicas
-Alta , magra e com a pele extremamente pálida,cabelos lisos que batem na cintura , com a coloração branca.Olhos vermelhos penetrantes com a borda preta . Estilo levemente gótico,pesa 56 quilos .Tem dezesseis anos.
▫Características psicológicas
-Bem humorada , mas na maioria das vezes é muito seria , rígida com assuntos que podem se opor ao que ela acredita , muito orgulhosa , e fácil de fazer inimizades com os outros.
▫HISTÓRIA DA PERSONAGEM


- Escuro , a única palavra que me lembrava de pensar ...Tossia muito , por causa da poeira acumulada em meu corpo , sentia fortes dores de cabeça ...Tudo estava tão agitado do outro lado...escutava vozes gritando"Achei , ela aqui...vamos rápido" ; Minha mente produzia um turbilhão de pensamentos mas eu não conseguia me concentrar em nenhum...Do que adiantaria tentar então ?
Tanto tempo que eu estava ali , apesar de não saber o tempo insitia em dizer que estava ali a cerca de sete horas...estava começando a ficar preocupada . Quanto tempo mais eu resistiria sem água e comida?estava soterrada , confusa...queria me lembrar do que havia ocorrido mas , nada...Estava quase aceitando minha morte . Filetes de luz noturna absorviam a escuridão em meu entorno , barulho de tijolos se partindo , rostos mais claros agora me carregavam para fora do buraco escuro...senti meu corpo adormecer , quase desmaiada ...Uma voz , fria ecoou na minha cabeça dizendo "Você vai ficar bem,querida "
...........................
E agora lá estava eu com as mãos dadas aos meus irmãos gêmeos ;Richard e George ;observando uma pequeno monte chamado colina meio-sangue sendo chamada de semi sei lá o quê...Mas ele não me dava trégua nem sequer um tempo pra pensar se iria com meus irmãos para o bendito acampamento...meu passado me seguia , me condenava aonde quer que eu fosse...Meu pior inimigo estava ali me esperando...Meu próprio passado...
................................
Acordei para receber a pior notícia da minha vida...Estava em um hospital meu corpo doià ...sentei na cama,pra pensar no que tinha acontecido ...Não deveria ... viver sem essas lembranças seria menos doloroso ...Estávamos comemorando o natal na casa de meus avós .A chuva de neve salpicava a rua como grãos de açúcar , crianças brincavam nela dando sorrisos eufóricos de felicidade.
Observando meus irmãos da varanda , coberta da casa , via-os brincarem com os vizinhos ...minha família toda estava dentro da casa...o chão tremeu...tudo caiu... Corri para dentro para ajudar minha mãe,quando o teto também me atingiu ...olhei para trás a última imagem que vi foi dos meu irmãos na rua,tão pequenos com seu oito anos cada,fiquei feliz por saber que eles não morreriam juntos com toda minha família...
..........................
Lembrar da morte deles não me ajudaria a entender o que estava acontecendo , estava entrando em desespero...Richard puxou minha mão...ohh deuses! esqueci que estavam ali tinha que resolver logo se aceitaria ser semideusa...
-Para onde nos vamos Amet?-perguntou George .
Olhei para seus olhos vermelhos e disse sem dúvida.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aylinn Sex 06 Fev 2015, 15:48


Ficha de Reclamação
Tritão




Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser escolhido como tritão. Acho que ser um tritão vai muito além de possuir uma cauda ou carregar um tridente. A força e determinação destas criaturas me atrai. Além da relação mística com a águas, tritões possuem algo que muitos seres desconhecem da parte deles: medo. E é essa questão que pretendo trabalhar com o personagem, que por ser uma criatura aquática, é misteriosa e escorregadia.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características Físicas

Kalegdos é um tritão comum no aspecto físico. Possui braços fortes, cabelos negros e curtos e um rosto tão jovem quanto as águas que o acolheram. Ele sempre tem energia para fazer o que quer e nunca dispensa uma tarefa, pois sabe que todas as coisas são importantes, desde o menor grão de areia até a maior das baleias.

Características Psicológicas

Ele é muito calmo, sedutor e corajoso. Quando quer defender seus amigos usa até o último pingo de força para isso e jamais se arrepende. Com uma personalidade forte e muitas vezes orgulhosa, ao contrário da maioria das sereias e náiades que suspiram perto dele, ele não é vaidoso e muito menos falso. A verdade é algo que ele coloca acima de todas as coisas e seu julgamento é certeiro como um golpe de tridente.

- História do Personagem

Muitas lendas deslizam como as águas de uma nascente quando se trata do nascimento de um ser tão magnífico como um tritão. Alguns dizem que são fruto do amor de uma sereia por algum marinheiro corajoso. Mas eu tenho uma versão menos fantasiosa e brilhante. É bem simples. Nasci da vontade do grande Poseidon, e aqui estou para servi-lo. Para falar a verdade, não foi bem assim que tudo ocorreu. Meu pai me disse que, como criaturas híbridas, tanto sereias quanto tritões podem assumir características humanas quando querem acasalar.

Ah, sim, meu pai adora falar do orgulho que sente quando eu nasci. Minha mãe é a sereia mais bela que já vi, e a única que não fica suspirando quando passo perto dela. Existem altos e baixos de ser um símbolo do deus dos mares. A parte boa é que o treinamento é rígido e tudo é simples quando você sabe dominar tridentes e armas cortantes. A parte ruim é ter uma fila exagerada de sereias querendo namorar comigo.

Será possível que eles não perceberam que sou diferente. Isso é outro coisa que eu gostaria muito de falar, até mesmo para meu pai, mas o velho não aceitaria tão bem. O fato é que eu simplesmente não vejo interesse por formar uma família com alguma náiade, nereida ou qualquer uma que tente se aproximar de mim. Cresci em uma linha rigorosa de exercícios e preparos de diversos tipos, e todos eles eram acompanhados por garotos na mesma situação que eu estava.

Resistir à tentação era algo que eu sabia dominar bem, apesar de sofrer internamente com um tempestade de bolhas em meu estômago todas as vezes que eu cedia aos esforços. Um dia, quando o mar que abrigava a colônia de seres aquáticos onde eu vivia sofreu com uma terrível tempestade nos céus que alterou o curso das correntes, a coragem de conversar com meus pais subiu até meu peito musculoso.

— Talvez não seja tão ruim revelar suas escolhas, Kaleg — falei com meu próprio reflexo enquanto usava uma ostra reluzente como espelho. — Minha mãe deve aceitar de forma mais calma do que o velho Kristan.

Saí da cabine do navio antigo que servia de casa para minha família e fui até a cozinha. Lá estava minha mãe cantando para meu pai enquanto ele polia sua lança de calcário e pérolas azuis. Quando os dois me viram, Seryna, minha mãe, sorri e agitou sua cauda para chegar até mim e seus braços me envolveram carinhosamente.

— Que bom que acordou, querido — ela não perdia o radiante sorriso que combinava perfeitamente com seus cabelos ruivos e seus olhos verdes. — Hoje é um dia especial, certo, Kristan?

— Querida, não estrague a surpresa — o velho tritão de cabelos loiros e barba comprida deu uma risada.  — Quando chegar a hora, ele mesmo vai descobrir o que preparamos.

— Falando assim parece que sou o herdeiro dos Sete Mares — comecei a rir e meus pais fizeram o mesmo.

Gostaria de dizer que todos os dias eram assim. Com o humor sempre bom e todas as coisas eram simples e belas. Bem, isso só aconteceu séculos antes de meu nascimento. Na situação atual tudo era muito complicado. O simples fato de uma colônia de seres marinhos se esconder nas profundezas mais escuras e desconhecidas do mar que cerca o continente americano já é um alvo perfeito de mortais que pensam poder desvendar tudo com suas luzes fortes e bichos mecânicos.

Saí do navio e fui até um cemitério de rochas onde a maioria de meus amigos se reunia para falar de suas vidas. Ao contrário do que muitos pensam, sereias e tritões não comem como os humanos. Vivemos simplesmente da energia vital que transborda por todo o oceano. Uma vez saí da colônia para explorar a superfície. Parei em um lugar cheio de plataformas de madeira com mortais caminhando sem camisa para lá e para cá com baldes de peixes e outras coisas do mar.

Minha primeira reação foi querer derrubar tudo e fazer os peixes voltarem para o lugar de onde vieram. Mas no mesmo instante entendi que aquilo não adiantaria muita coisa. Um laço invisível unia todas as criaturas dos dois mundos, o terrestre e o aquático. Um dependia do outro e ninguém sairia ganhando se a balança se rompesse. Justamente com essa lembrança chamei dois amigos meus para subirem até a superfície do mar para espiar os mortais.

Depois de várias vezes na superfície aprendi um pouco da vida terrestre. Sabia, por exemplo, que a colônia estava bem abaixo de um lugar chamando Lung Island ou alguma coisa parecida. E que a energia que vibrava ali era tão forte que parecia uma reunião de espíritos da natureza em um pedaço gigantesco de rocha que subia para a atmosfera cheia de ventos estranhos e pedaços de algas brancas que se chamavam nuvens.

— Você ficou louco? — Marko, um grande amigo de cabelos negros compridos e presos em um rabo de cavalo flutuante olhou para mim com espanto. Nem mesmo meus pais sabiam, mas eu tinha uma queda por ele. — Espiar aqueles monstros de duas pernas é morte certa.

— Monstros? — eu fiquei surpreso. — Nós podemos andar sobre duas pernas e nem por isso somos monstros. Chama eles assim pois nunca os viu de perto.

— E você já? — Karina, a sereia de cabelos loiros e olhos azuis ansiosos sorriu para mim com sarcasmo. — Sabe como são, como cheiram ou como se comportam? Não? Pois eu sei. Eles cheiram mal, se vestem com trapos de pano esquisitos e querem sempre abusar de você só por um mínimo detalhe: temos caudas na maior parte do tempo e eles acham isso mais intrigante do que seus próprios hábitos de lesmas marinhas.

Detesto discutir com sereias. Elas possuem uma opinião cheia de certezas e comprovações que me levam a duvidar da veracidade de suas histórias. Será que todos os mortais eram assim? Eu queria descobrir. Chamei Marko e Karina para subirem comigo. Os dois ficaram receosos. Mas Karina concordou em me seguir se nada de ruim acontecesse com os três. Eu não sabia que as coisas ficariam tão complicadas no momento que minha cabeça saiu da água e meus olhos azuis procuraram por algum sinal de vida. O sol estava alto e as ondas brilhavam na imensidão de água.

— Acha que eles sabem que estamos aqui — meu amigo sussurrou.

— Por Poseidon, seu medroso — brinquei com ele. — Pare de se preocupar.

— Marko está certo — a bela Karina surgi ao nosso lado. — Long Island não é um lugar para servos do mar.

Bufei e estiquei os braços para nadar até uma margem rochosa que identifiquei bem na nossa frente. Lá estava o conjunto de plataformas de madeira que as sereias chamavam de porto. Um  homem com pedaços de pano branco ao redor do tronco chegou perto de nós. Sorri e acenei. A sereia chiou e puxou meu braço com os olhos arregalados.

— Ora, vejam — o homem se abaixou e falou comigo. Seu hálito tinha um cheiro horrível de bafo de baleia — Não se afaste, garoto, não vou te machucar. Está perdido? Seus pais moram por aqui?

— Não moram aqui, gentil senhor — falei da melhor maneira possível praticando o idioma dos humanos. — Não estou perdido também. Meus amigos me acompanharam até aqui, e eles poderão me levar para casa novamente.

— Quieto, Kaleg — os dois chiaram.

— Pip, Gordon, venham ver isso — o homem chamou por mais dois que vestiam o mesmo uniforme de panos estranho e branco. Quando um deles chegou com uma rede entre as mãos como se estivesse armando para apanhar peixes para se alimentar, me sangue gelou. Sim, eu tenho sangue.

— Mas que milagre temos aqui — um homem barbudo e gordo com luvas verdes nas mãos olhava com malícia para Karina, que flutuava ao sabor das ondas. — Três crianças perdidas. E ainda por cima com caudas de peixe. Isso daria um bom ensopado, não é, Pip?

— Sim, Gordon — o mortal de cabelos brancos e dentes amarelos sorriu e olhou para mim. — O que acham de brincarmos de... quem foge primeiro?

— CORRE, KALEGDOS! — Karina puxou Marko para a água e desapareceu. Demorei um pouco para entender a mensagem, pois ainda estava pasmo com a descoberta  que fiz dos mortais.

Quando tentei fugir, a rede que o velho segurava me envolveu. Soltei um berro e tentei puxar as linhas negras que me prendiam. Aquilo era resistente demais. Em um esforço desesperado cortei meu braço esquerdo com a linha e meu gritou fez um eco pelos mares. Karina e Marko apareceram do outro lado do tal porto de olhos arregalados. Quando mais marinheiros viram a confusão, os dois fugiram pela água.

— Me soltem! — gritei. — Não quero que me machuquem! Me tirem daqui!

Meus puxões foram inúteis. Quanto mais eu me desesperava, mais as cordas ficavam apertadas. Minha cauda estava espremida entre os malditos fios negros que me incomodavam. No momento que eles começaram a me puxar, o ar e o oxigênio das águas começou a me faltar. Minhas guelras no pescoço estavam ressecando e eu precisava voltar para a colônia. Estiquei meu braço bom em um último esforço de voltar para a água.

A pior paetê de ser capturado é que por mais que você pense que vai desmaiar, isso não acontece. Mesmo que você faça de tudo: prender a respiração, tapar os buracos do pescoço. O máximo que eu produzi foi uma tontura que nem chegou a embaçar meus sentidos. Tudo passavam diante de meus olhos como uma maldição em cores vivas. Os três homens carregaram a rede até as pedras afastadas do mar e cortaram minha prisão.

— Vejam — o primeiro que me abordou apontou para minha cauda, que estava encolhendo com o contato da pedra fria e com folhas secas. — Nosso jantar está escapando.

E realmente estava. Minha cauda murchou e uma fenda surgiu no meio dela. A nadadeira desapareceu e duas pernas brancas e proporcionais ao meu corpo surgiram no lugar das escamas que caíam e se desgrudavam de mim como uma gosma de polvo.

— Se ele não tem mais a cauda — Pip deu uma risada e bateu em minhas costas — vai servir para carregar peixe. O que acha de olhar para seus amiguinhos mortos?

— E o que acha de ser perfurado pelo tridente de Poseidon? — cuspi na cara dele e chiei de ódio mostrando os dentes.

— Ah, é um rapaz corajoso — Gordon me agarrou e me fez ficar apoiado nas duas pernas. — Vamos, ande. Se quiser ganhar alguma grana, precisa se acostumar a usar essas belezas aí.

Apenas naquele momento reparei que estava completamente despido. Um rubor invadiu minha face e estiquei minha perna esquerda para dar o primeiro passo. Falhei da pior maneira possível e tropecei em meus pés. O calor da rocha incomodou meu rosto e fiquei toda arranhado. Os homens riram e o captor que falou comigo na primeira vez me puxou para cima.

— Ande, ou vai morrer nessa pedra — o bafo dele era superior ao de uma baleia. Parecia um tubarão com os dentes podres.

— E que vai garantir isso? — uma voz feminina perguntou atrás de nós. – Vocês? Duvido, precisam passar por mim primeiro.

Um lampejo vermelho acendeu a esperança em meu coração. Era uma garota com cabelos ruivos e um pano laranja no corpo. Ela segurava um pedaço de madeira bem grande para alguém do tamanho dela. Os homens começaram a rir e Gordon partiu para cima dela, me largando nas pedras. A garota deu uma risada e se abaixou.

Ela chutou terra nos olhos do mortal e ele urrou de raiva. Com um movimento rápido o pedaço de madeira atingiu alguma coisa no meio das pernas do homem que o fez guinchar de dor. Os outros dois correram para atacar a garota e ela deu um girou com sua arma improvisada e acertou o pescoço do velho. O pescador que me ameaçou agarrou as pernas dela e meu coração deu um pulo.

Mas o destino me surpreendeu e no meio dos gritos e chutes, a menina mordeu um dos braços do mortal que deu um berro e largou minha salvadora. Com um chute na bota de borracha e um soco bem direcionado em seu queixo, meu captor caiu descordado.

— Você está bem...? — a garota arregalou os olhos quando me viu completamente nu. — Isso é uma piada? Você é um modelo pornô ou coisa do tipo?

— Por- o quê? — eu não entendi absolutamente nada do que ela falou. — Eu sou Kalegdos. Me perdi de mus amigos quando aqueles homens nos viram nadando perto das plataformas de madeira. Detesto quando os mortais acham que nossas caudas são prêmios de caça.

— Ah, entendi — as rugas na testa da menina desapareceram. — Vem comigo. Meu nome é Samantha. Eu posso te levar para um lugar onde eu tenho certeza que será bem recebido. Vista isso.

Ela me jogou um tecido grosso e cheio de protuberâncias, como um coral felpudo. Envolvi minha cintura com aquilo e vesti uma camisa branca que ela também me deu. Finalmente lembrei o nome do pedaço de pano que ela usava. Era exatamente isso: camisa. Nos afastamos do lugar cheio de mortais e ela me levou aos tropeços por um trecho extremamente longo de algas verdes altas que estavam grudadas no chão. Mais tarde aprendi que o nome daquilo era árvore.

E justamente uma dessas árvores era imensa e com galhos grandes e receptivos. Perto dela estava um portal com detalhes gregos. Sorri quando reconheci aquilo. Era parecido com o que havia no cemitério de rochas, só que mil vezes mais bonito e bem conservado. Assim que cruzei os pilares de mármore, uma sensação de segurança tomou conta de mim. Um homem com metade do corpo na forma de um cavalo me assustou e eu me escondi atrás de Samantha.

— Fique calmo, Kalegdos — o homem falou. — Seus amigos se perderam no caminho e encontraram o rio do acampamento. Eles me informaram da sua situação. Você teve sorte de Samantha estar nas redondezas. Meu nome é Quíron, e eu sou um centauro. Essa garota e muitas outras que você verá, além dos meninos, são semideuses.

— Como? — fiquei espantado. — Pensei que depois de Hércules e Teseu todos os outros estivessem extintos.

— Sabemos nos esconder muito bem, meu caro. — ele sorriu. — Assim como seu povo. Espero que seja muito bem recebido por todos aqui. Existem náiades e dríades que podem te ajudar. Assim você se familiariza com os seres daqui.

E foi assim que eu descobri o Acampamento Meio-Sangue. Tudo ainda era muito novo para mim, e eu ainda precisava me adaptar a todo o esquema que existia naquele lugar. Mas no momento que minhas pernas tocaram as águas do rio e minha cauda surgiu da união dos membros, eu tinha certeza que minha nova casa era ali, perto de toda a segurança que me ofereciam.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Sex 06 Fev 2015, 18:13


Fichas de Reclamação: Avaliação

Jade R. Prislow ~ Reclamada como filha de Deimos

Embora tenha sido rápido e bem explicativo, você narrou o momento de reclamação e cumpriu o objetivo da ficha. A sua aprovação foi dada quase ou exclusivamente por causa disso, porque ortografia é muito pouco levada em consideração nas avaliações (o que não foi um problema para você), porque senti MUITO a falta de detalhes que pudessem enriquecer a história. Acontecimentos, algo mais emocionante e menos corrido, um pouco mais de criatividade. Esse tipo de coisa eu costumo demandar em avaliações, e POR MUITO POUCO você não é reprovada. Esperarei mais de você em missões e variantes.

Tristan ~ Reclamado como tritão

Uau, arrisco-me a dizer que essa foi uma ficha perfeita. Não vi qualquer erro ortográfico ou de fluência, e fiquei à par da trama pessoal do personagem sem muito esforço. Você cumpriu o objetivo da ficha e um pouco mais, o de narrar o acolhimento de Quíron assim que Tristan chegou ao camp. Não vou me estender muito em comentários porque não é de meu feitio, mas também não vou deixar de te parabenizar por ter me feito ler algo tão bom e ainda ter tido a chance de te avaliar. Você tem meu reconhecimento! Seja muito bem-vindo ao PJBR, e parabéns pela aprovação.

Ament Mclean ~ Não reclamada

Tomei a decisão de te recusar assim que bati o olho. Primeiro por causa da formatação do texto, quebra de tempo a cada um parágrafo (-------------), pontuação pobre e quebra de fluência constante. Você usou e abusou de reticências sem um concreto motivo, também deixou dois dos quatros parágrafos soltos ao vento só para encher linguiça. Na maioria das vezes não encontrei nexo nas frases, e teve o péssimo uso de maiúsculas, também, que me fez querer estar morta. A única coisa que eu me permito elogiar é o seu vocabulário, porque me parece que você tem conhecimento SIM do uso das letras. Mas você precisa treinar e muito a paragrafação e formatação, além da pontuação. Tente em uma próxima vez!

Kalegdos ~ Reclamado como tritão

Não há muito o que se dizer. Fiquei presa em seu texto do começo ao fim, muito bem descrito e com uma ortografia impecável. Gostei muito da história do personagem e me inteirei de sua trama pessoal, não restando dúvidas quanto à reclamação (no caso, nascimento) de Tristan ou ao como ele conheceu o acampamento. A história foi envolvente em muitos pontos, por isso fico ressentida por não ter feito essa narração em DIY e arriscado ter obtido recompensas mais altas. Com todos esses elogios, nem preciso dizer que você foi reclamado. Parabéns!

~Att por Poseidon~
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lola Takenori Sex 06 Fev 2015, 18:50

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser filha de Nyx pois aprecio bastante a magia, e também o fato dela ser a deusa da noite, escuridão, portadora da magia e das feitiçarias, e saber dos segredos mais interessantes sobre a vida, morte, trevas e magia

- Perfil do Personagem -

Olhos vazios que de repente te fitam como se fossem queimar sua alma.

Talvez essa seja a melhor maneira de descrever Morgan. Em uma primeira impressão, ela parece uma das mais calmas garotas que você já conheceu, embora isso não seja verdade, pois ela viaja longe nos seus pensamentos.

Nunca, absolutamente nunca para de pensar, e apenas uma pequena pergunta pode significar o despertar de toda uma filosofia.

Por outro lado às vezes tende a ser cruel, uma vez que não tem uma noção exata de certo e errado, mas a despeito disso tudo, tem um coração bom... ou ao menos o protótipo de um.

Não é muito suscetível a culpa ou mesmo a golpes de consciência, se faz algo que não quer, será por medo de ser punida, e só tem medo de ser punida por algo que já fez e acabou apanhando, ou coisa parecida.

Seus olhos são, como ela mesma gosta de brincar, eternamente indecisos entre azul claro e lilás. Tem os cabelos bagunçados e rebeldes, o que geralmente a obriga a usar rabo de cavalo. Por ter nascido e crescido em Toronto, sabe falar francês fluentemente.

- História do Personagem:

A primeira lembrança da jovem de cabelos louros era de um tempo que talvez não fosse tão distante assim, mas que para Morgan era de quase uma vida atrás, quando tinha cerca de seis anos. Watari – o dono do orfanato Guardian Angel, estava lhe explicando por que estava ali.

- Você é órfã - ele dizia, mas até aí, Morgan já tinha concluído sozinha. Apesar de ser pequena em idade, sua inteligência superava a de algumas pessoas de cerca de quinze anos - Seus pais morreram, e agora este é seu novo lar.

Watari era um velho de sessenta e cinco anos, possuía cabelo de uma coloração branca e usava óculos pequenos. Sua aparência poderia ser intimidadora para outros, mas Morgan sabia que ele não lhe faria mal algum.

As informações foram escassas. Watari não lhe explicou as circunstâncias da morte de seus pais nem nada parecido, e ela nem mesmo perguntou, pois tinha a sensação de que não iria receber uma resposta.

E ela cresceu sem saber dessas informações, sem saber do acidente que matou seu pai, nem mesmo sabia que sua mãe se encontrava viva. Mas isso iria mudar, um dia ela iria descobrir toda a verdade que lhe foi escondida durante os anos no orfanato. Ela iria descobrir tudo sobre suas origens.

•••

Seis anos se passaram desde daquela noite em que ela foi mandada ao orfanato e naquela manhã, Morgan acordou com uma sensação esquisita, um frio desceu-lhe pela espinha, mas não se importou. Somente continuou sua manhã como sempre. Vestiu um jeans e sua inseparável blusa branca de manga comprida e foi para escola.

Saiu do orfanato e foi andando até a sua escola. O dia estava úmido, e por este motivo todos os alunos da escola estavam de bermuda ou short, exceto por Morgan e Dave, que estavam de jeans – como sempre.

Dave era um colega de Morgan que tinha aversão à carne e andava de um jeito estranho. Possuía cabelos negros e encaracolados, mas que quase não eram vistos, pois o jovem sempre estava usando boné.

Mesmo nos dias de calor, Dave estava sempre usando jeans e tênis, e sua camisa variava, sendo que sempre eram de bandas de rock.

Morgan dirigiu-se até sua carteira e agachou-se no assento da mesma. A professora suspirou pelo comportamento da garota, mas sabia que seria inútil discutir. Continuou sua aula, e em seguida passou exercícios para que os alunos pudessem resolver.

Como sempre, Morgan terminou todos os exercícios com extrema facilidade.

- O nível de ensino dessa escola é ridículo - ela murmurava.

- Ou você que é muito inteligente - arriscou Dave.

Morgan não respondeu e nem mesmo sorriu. A mesma sensação daquela manhã voltou a aparecer. A menina sentiu um frio no estômago, e dessa vez ela teve certeza de que algo iria acontecer, teve certeza de que não era somente a sua imaginação.

Um pancada na parede de sua sala sacudiu a escola inteira. Outra e pancada e a parede começou a se rachar. Um terceirou golpe e a rachadura se transformou em um buraco. Ela virou para o lado para ver como seu colega estava, e descobriu que este estava completamente aterrorizado.

Todos os alunos começaram a gritar e sair de sala. Morgan não estava aterrorizada como os demais, tinha certeza de que aquilo tinha uma explicação lógica. Os únicos que restavam na sala eram ela e Dave. Mas quando viu duas mulheres que da cintura para baixo eram serpentes, abandonou sua carteira, e ajudando Dave a se levantar – ele tinha uma doença nas pernas, a mesma que o fazia andar de um jeito estranho – saiu o mais rápido possível da sala.

- Não fuja, meio sssangue - a mulher-cobra falou. Morgan não deu atenção a suas palavras e continuou a correr com Dave apoiando-se em seus ombros.

Ela podia ouvir o rastejar das criaturas e percebeu que em uma corrida para ver quem seria mais veloz, ela iria perder. Abrindo uma porta qualquer, ela se jogou com seu colega ali dentro, e rapidamente trancou a porta.

A sala em que ela entrou possuía persianas que estavam fechadas. A luz também estava apagada, o que tornava o ambiente completamente escuro. Mas apesar disso, Morgan conseguia enxergar os detalhes da sala.

Ela encostou o ouvido na porta e esperou. Era essencial manter a calma. Ouviu o rastejas dos monstros - ou seja lá o que aquelas criaturas fossem - e calculou que elas estavam a apenas alguns metros da sala em que ela e Dave estavam escondidos.

Falando em Dave, este fazia algumas coisas enquanto Morgan não via. Silenciosamente, ele puxou duas kunais - armas que eram usadas pelos ninjas do Japão antigo - mas essas eram diferentes. Possuíam um brilho estranho, como se fossem feitas de bronze.

Morgan calculava quanto tempo tinham antes que as mulheres-cobras os descobrissem. Era impossível que soubessem que ela e Dave estavam naquela sala, mas elas também não deveriam existir, então a garota considerava todas as opções, tentando bolar um plano.

- 60 segundos - ela pensava - Em 60 segundos elas estarão aqui.

- Psiu - Dave murmurou, e instantaneamente Morgan se virou para este - Pegue uma - e então ele jogou uma das kunais para a loura, que a pegou e ficou olhando para esta.

- O que está acontecendo? O que são essas coisas? - Morgan se referia as kunais, e também as mulheres cobras.

45 segundos.

- Os monstros são Dracanaes, e essa arma é a única coisa que pode matá-las de uma vez .

- Mas isso não deveria existir, elas são somente mitos antigos – Morgan não demonstrava pânico, pois não estava sentindo-o. A única emoção que ela realmente estava sentindo era a surpresa.

- Bem, mitos não quebram paredes, quebram? - Dave bufou.

30 segundos

- Certo, certo - Morgan se aproximou de Dave - Mas elas me chamaram de meio o quê ?.

10 segundos

- Meio sangue - Dave olhava para a porta como se as Dracanae pudessem entrar por ali a qualquer instante. E isso era verdade – Filhos de um deus ou uma deusa da Grécia com um mortal.

- Mesmo que eu não acredite em você, esses monstros estão aqui, e precisamos matá-los - Morgan olhou para a porta - Elas estão aqui.

- Sssemideussssa, não queremossss te matar... Venha para o nosssso lado.

- Não mesmo - ela disse enquanto erguia a adaga, pronta para fazer um contra-ataque. As criaturas sibilaram com raiva. Elas retraíram seu corpo, e Morgan soube que elas estavam preparando-se para dar o bote. Mas percebeu também que elas não estavam mirando nele, e sim em Dave. Ela tentou berrar avisando o amigo, mas o ataque delas foi mais rápido do que o aviso de Morgan.

Por sorte, os reflexos de Dave eram bons, e ele pulou para o lado, mas ainda assim as garras dos monstros rasgaram a calça dele, revelando que o menino era um bode da cintura para baixo.

- Sátiro - Morgan pensou. Nada mais parecia impossível para ela.

Sem se demorar, ela constatou que as Dracanae pensavam que o perigo maior era Dave, mas isso mudou quando a loura jogou sua adaga nas costas de uma das criaturas e essa se desintegrou em um pó dourado.

A única criatura restante olhou para o assassino de sua irmã e seus olhos brilharam com o desejo de matar Morgan. Mas aquele momento de distração foi tudo o que Dave precisou, e no segundo seguinte, uma faca atravessou a cabeça do monstro, e este também se desintegrou em poeira dourada.

- E agora? - Morgan perguntou.

- Agora nós vamos ao Acampamento - Dave disse enquanto recolhia as adagas e guardava-as em sua mochila - O único lugar seguro para um meio-sangue.

Morgan não discutiu. Dave fez um sinal para que ela o seguisse e saiu da sala, em seguida dirigindo-se para a saída da escola. Com passos rápidos, os dois caminhavam rumo a um beco escuro. Dave tirou três moedas de ouro de sua mochila e as jogou no chão após murmurar algumas palavras que Morgan não ouviu.

Em questão de segundos, um táxi negro apareceu e Dave entrou neste, sendo que Morgan seguiu seu exemplo e também entrou nele.

- Acampamento Meio-Sangue - Dave disse as três velhas do banco da frente. O carro começou a correr, e as velhas discutiam enquanto dirigiam, mas Morgan não queria ouvir. Ela seguiu a viagem toda calada e pensativa, até que o carro parou em frente a um vale, e Morgan e Dave desceram do carro.
Lola Takenori
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Violet Young Sex 06 Fev 2015, 21:55

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Gostaria de ser reclamada por Hécate

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais. Físicas: Sou esguia e tenho o tamanho ideal para a minha idade. Meus cabelos são pretos e cacheados indo até o meio das costas, meus olhos são verdes.
Psicológicas: Costumo ser misteriosa alguns diriam até sinistra, não tendo assim muitos amigos mas sou extremamente determinada por algo que quero, dramática e objetiva, disposta a tirar todos e o tudo o que puder me atrapalhar do meu caminho

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus – Porque  me encanto com o que essa deusa pode fazer, com tudo que já enfrentou além de me identificar muito com ela, seu modo de agir, estilo entre outros

▬ Relate a história da sua personagem
 Acordei com um tênue raio de sol em meu rosto e me levantei ainda sonolenta, esfregando os olhos para afastar o sono. O dormitório com seus inúmeros beliches estava vazio, o que só podia significar que eu estava atrasada novamente.

 Você deve estar se perguntando quem sou eu então vou dar uma rápida explicação. Meu nome é Violet Young e minha vida é exatamente igual a mim: complicada ao extremo. Tenho 15 anos e vivo no orfanato Black Sword, pelo nome você já deve imaginar como é, em Nova York desde os meus 5 anos quando meu pai morreu. Minha mãe eu nunca conheci, ela me deixou quando tinha apenas um ano e desde então não procurou por mim ou meu pai. Ele sempre dizia que eu me parecia muito com ela, tanto na aparência quanto no jeito de ser e que um dia eu a conheceria, mas esse dia nunca tinha chegado até agora.

 Depois que acabei de me vestir; sai do dormitório cinza, como tudo naquele lugar aliás. Parecia que ali haviam parado no tempo, existia sempre a opacidade, tristeza e aquele cheiro de velho estampados que me sufocava. Não fui para o refeitório, porque já havia perdido o café mesmo e além disso teria que sentar sozinha como nos últimos meses desde que meu único amigo deficiente, Ben, completou 18 anos e foi embora. Os outros tinham receio, diria até medo de mim. Eu era para eles a esquisita do lugar, o que não posso de fato negar já fiz muitas coisas estranhas que nem mesmo eu sei explicar, como fazer uma garota irritante simplesmente desaparecer e coisas do tipo.

 Felizmente meus dias naquele lugar terminariam hoje, planejava há dias fugir e agora era minha grande chance. Estava de frente para o portão, agora aberto do orfanato. A zeladora havia deixado pois chegaria um caminhão com mantimentos, nem pensei duas vezes com a mochila no ombro cruzei o portão e corri pela rua para me afastar de lá antes que alguém visse.

 Só não contava que ao cruzar a esquina esbarraria, não em uma pessoa qualquer, mas meu melhor amigo.

 -Ben?!-dei nele um apertado abraço, sem nem notar o garoto ao seu lado. -Nem acredito que está aqui!

  -Violet? -disse ele com os olhos saltados de espanto. -O que faz aqui?

  -Eu fugi daquele lugar horrível que ficou ainda pior sem você.

  -Você não deveria estar aqui, é muito perigoso.

  -Do que você está falando Ben? -já estava começando a ficar preocupada com seu tom de voz cauteloso e seus olhos que não paravam-Porque é perigoso? E quem é esse?

 O garoto parecia ter uns 12 anos ou menos, tão assustado com tudo isso quanto eu estava ficando e nada falava, provavelmente por não saber o que falar.

 -Isso não importa agora, só o que precisa saber é que aqui não é seguro. Preciso leva-la para longe daqui. Ele é como você, portanto também tenho que leva-lo.

 -Levar para onde? Ben, você está muito estranho. -respondi, dando alguns passos para trás com cautela. -O que você quer dizer com ele é como eu?

 Ele não respondeu, ao invés disso começou a se levantar de sua cadeira de rodas. Protestei, mas ele simplesmente abanou a mão e a parte onde estariam suas pernas, agora era o torso de um corcel negro. Fiquei boquiaberta, encarando tudo com incredulidade assim como o garoto que parecia mais pálido do que nunca.

 -O que diabos é você?!-perguntei, deixando o desespero e estupefação tomarem conta da minha voz-Digo, quem é você de verdade.

 -Eu sou um centauro, meio homem, meio cavalo e vocês semideuses, meio mortais, meio deuses. Agora vamos, antes que nos alcancem.

 -Antes que quem no alcance? -perguntei, exasperada.

 Quando ia responder houve um tremor de terra e surgiu, de sabe se lá onde, um homem grande com um enorme e único olho no horrível rosto. Meu cérebro gritava para que eu corresse, mas meus músculos não conseguiam se mexer.

 -CORRAM! Vão para o Acampamento, eu posso atrasá-lo por um tempo. - ordenou Ben.

 -Sem você? Sem chance e nem sabemos onde é esse acampamento. -protestei.

 -Não precisam, apenas peguem isso-ele me entregou uma moeda totalmente diferente que eu nunca havia visto antes-Tudo o que precisam fazer é chamar a Carruagem da Danação, basta dizer” Stêthi,Ô hárma diabolês!” e jogar a moeda no chão. Elas os levarão rápido para o Acampamento Meio-sangue, o único lugar que pessoas como vocês conseguem ficar seguras.

 Mesmo nunca tendo estudo grego antigo entendi o que ele quis dizer com aquelas palavras:” Pare, Carruagem da Danação” e apenas assenti, enquanto o homem de um olho só que antes farejava voltou seu olho para nós e soltou um grunhido.

 -Vão agora! -gritou Ben.

 -Não podemos simplesmente deixa-lo-respondi, com pequenas lágrimas obscurecendo minha visão-Deve haver algo que eu possa fazer.

 Sem pensar duas vezes, me concentrei no mostro e desejei que ele parasse. Por um momento nada aconteceu, mas depois ele ficou imóvel em seu lugar como em um passe de mágica.

 -Eu consegui? -perguntei, estupefata.

 -Sim, mas isso não vai segurá-lo por muito tempo. - ele me deu um abraço, com os olhos lagrimejantes -Agora vão. Eu vou segurá-lo tempo o suficiente, não se preocupem.

 Dessa vez não discuti, apenas peguei o garoto “mudo” pela mão e fiz o que Ben havia dito.  Por um instante nada aconteceu mas depois a moeda virou uma poça de líquido vermelho e um táxi completamente diferente, pois era todo cinza, apareceu bem na frente. Não tive tempo para reparar em mais nada, entrei e me deparei com três velhas com a pele meio cinzenta e os globos oculares vazios, mas havia um olho na mão da do meio. Isso me enojou um pouco, porém consegui aguentei.

 -Passagem? -as três perguntaram juntas.

 -Duas para o Acampamento Meio-Sangue-respondi.
 Elas avançaram rápido pela cidade que ainda acordava. Era muita coisa para uma manhã só, minha cabeça girava com perguntas e mais perguntas sem resposta. Ben agora provavelmente estava morto, mas nada importava. Naquele momento eu precisa pensar no único lugar que agora seria minha casa: o Acampamento Meio-Sangue.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Sáb 07 Fev 2015, 03:18

▫Por qual deus deseja ser reclamado?
- Thanatos
▫Porque?
-Minha personagem é uma admiradora da morte,por ser uma coisa tão essencial,para que a vida tenha valor.

▫Características Físicas
-Alta,magra e com a pele extremamente pálida,cabelos lisos que batem na cintura,com a coloração branca.Olhos vermelhos penetrantes com a borda preta.estilo levemente gótico,pesa 56 quilos .Tem dezesseis anos.
▫Características psicológicas
-Bem humorada,mas na maioria das vezes é muito seria,rígida com assuntos que podem se opor ao que ela acredita,muito do que eu, e bem semelhante a mim. Os mesmos olhos vermelhos, a mesma pele pálida e os cabelos lisos brancos.
Estavamos comemorando o natal na casa dos meus avós. Brincavamos no quintal da casa, enquanto minha mãe fazia a ceia juntamente com minha avó.
-Aii!-reclamava sempre meu irmão, quando uma bola de neve o acertava.
-Ei, George porque você não vai pegar o trenó na garagem?
-Porque eu?!-respondeu- Já estou indo lá. Também quero um biscoito da mamãe.
-Nossa, mas como só pensa em comida, em?
Se soubesse que essa seria a última frase dirigida ao George, teria dito mais.
Observei ele entrar dentro da casa, tudo estava indo bem. Naquele momento desejava um dia normal. Mas acho que nem sempre isso seria possível.
Agora estava sozinha no quintal remechendo as flores do meu avo, quando senti meus pes tremerem meu corpo se tornou insustentável. Cai no chão, escutando um forte estrondo.
Uma nuvem de poeira formou em meu entorno, tornava impossível entender a situaçao.
Entrei em desespero e começei a gritar socorro. A poeira estava abaixando, e pude ver a casa destruida na minha frente.
Torcia para que fosse apenas um sonho, ajoelhei-me e desabei a chorar. Minha família TINHA, que estar viva.
Pessoas começavam a chegar para ajudar. Uma mulher me levantou,começei a esperniar.
-Minha mãe, ajudem ela!
-Calma, garota, vai ficar tudo bem.
-Não, não, não...
.............(*)...............
Estava convecida que não ficou nada bem.
Subindo a colina meio-sangue, agora, dez anos depois. Respondia às perguntas do sátiro louco.
-Então, semideusa está pronta para conhecer o acampamento?
-Acho que sim.
-Pode ter certeza que vai ser bom morar aqui. E seguro de monstros..-advetiu o sátiro.
-Tudo bem, mas é que...
-Nós avisaremos sua mãe que está conosco.
-Minha família morreu .Em um desabamento de casa, quando tinha seis anos.
-Ahn...sinto muito.
-Eu também.
Estava diante do vale atrás da colina, um local, indescritivel, lindo com construções de mármore chalés diferentes, campos de morango.
-Esse é o acampamento meio-sangue?
-Sim.-retrucou o sátiro -Sua nova casa.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Spike Spiegel Sáb 07 Fev 2015, 12:37



The Real Folk Blues
O céu daquela noite sem luar estava tão tempestuoso quanto os piores pesadelos de Spike. Mas isso não o incomodava, não enquanto estava diante daquela imensa lareira, mergulhado fundo dentro do coxim e da pilha de almofadas em volta. Tudo o que ele conseguia pensar era no corpo em seu colo, e como era bom estar tão perto daquela garota que acariciava-lhe o peito distraidamente. Spike achava que era o momento em que ela ficava mais bonita, quando deixava a despreocupação tomar conta de suas feições e relaxava aqueles seus perfeitos traços numa expressão tão angelical.

Não, o som dos trovões - por mais alto que fosse - nunca conseguiria invadir o pequeno universo que os dois criavam em volta de si, a pequena bolha de proteção da realidade que pairava sobre eles mesmo sem ser convidada. Mal sabia Spike que os uivos fortes do vento lá fora eram um pressagio de todo o mal que estava por vir, um mal que apenas alguém como ele deveria poder suportar. Deveria...

✎ Por qual deus deseja ser reclamado? Nyx, porque é o que combina mais comigo e com o personagem.

✎ E sobre o personagem?

Pálido e longo, o corpo do rapaz estava estirado entre a larga poltrona vermelha e a rustica mesinha de madeira que apoiava seus pés. A pequena garotinha sobre ele colava todo seu próprio corpo no volume magro do garoto, recostando sua cabeça em um lado do peito e com as duas pernas entrelaças na esquerda das dele. O calmo rapaz da tranquila cidade em que os dois moravam lançava um meio sorriso jubiloso para a menininha, que se distraia em acaricia-lhe o peito por entre as aberturas dos botões de sua camisa.

Ela então notou o encarar do rapaz, erguendo os olhos e as sobrancelhas como quem pergunta algo. O garoto apenas balançou o queixo pra frente e sorriu mais, fazendo-a sorri também e envergonha-se. Ela baixou os olhos, com as bochechas levemente rosadas, deu uma tapinha no peito dele e escondeu o rosto contra a camisa. O garoto ergueu-lhe o queixo devagar com a ponta dos dedos, levantando os lábios dela e abaixando os seus, selou-lhe um beijo de longo e tranquilo.

Os relâmpagos refletiam sobre a janela da casa do menino criado sem os pais, o rapaz de agora vinte e um anos, era dono de sua própria vida - basicamente - desde os treze. Crescera sendo acompanhado e sustentado pelo dinheiro que os pais haviam, mas nunca voltara a ter alguém para viver com ele desde... bem, desde aquele dia. Bem, pelo menos agora ele tinha ela...

✎ Uma pequena história.

— Você não precisa ir nessa chuva toda. — insistiu o rapaz de cabelos castanhos e volumosos, segurando a mão da namorada que se ajeitava para partir.

A garota girou a cintura, tentando ajeitar seu casaco sobre os ombros, mas a mão do garoto a atrapalhava. Ela então suspirou e virou-se para o namorado, fixando seu olhar nos olhos castanho forte dele.

— Você sabe que eu não posso, amor. — sua voz saiu insegura, era clara sua real vontade de ficar, mas ela estava tentando cumprir seus deveres e Spike sabia disso.

O rapaz suspirou, abaixando a cabeça e largando com muita hesitação a mão da garota. Ela se ajeitou, fechando o casaco escuro em volta de pegando sua bolsa na mesinha. Logo depois parou e olhou para a cabisbaixa figura alta e fina plantada no meio da sala.

— Venha cá. — falou se aproximando, abraçando-o com uma mão e erguendo seu queixo com a outra.

Levou seus lábios até os dele devagar. O beijo foi dado sem pressa, longo e amoroso, um beijo de "boa noite".

— Eu vou lhe levar lá, e eu dirijo. — falou o rapaz com firmeza.

— E o quê? Dormir lá comigo? Você sabe que não pode fazer isso o tempo todo. — recrutou ela de forma impaciente, demostrando como não queria dar continuidade aquela discussão.

— Eu volto de ônibus. — falou ele decidido.

— Não, amor. São quase meia-noite, o horário dos ônibus já passou, você sabe. — e antes que ele pudesse teimar de novo, ela se afastou pegando a chave sobre a lareira. — Eu quero que você durma bem, tá? E vá ao seu trabalho amanhã sem falta, não é porque você é o chefe que deve ser irresponsável.

O rapaz encheu os pulmões para falar, mas ela pôs seu dedo indicador sobre os lábios dele num toque suave.

— Eu te amo. — falou, afastando o dedo e lhe dando um selinho.

— Também te amo... — falou Spike, entrelaçando seus dedos nos dela.

[...]

O vento frio entrou de uma vez pela porta, espantando todo o calor ao redor dela, enquanto a garota armava seu guarda-chuva, já no batente. A moça bateu os pés duas vezes no tapete com os dizeres "Bem-vindo", ajeitando as mangas por cima da mão e subindo nas pontas do pé para beijar seu namorado mais uma vez.

— Tchau. — ela falou, dando dois passos para trás e se virando.

— Boa noite, amor. — ele respondeu.

Ela continuou andando e virou a cabeça, jogando no ar um beijo para ele e sorrindo da maneira calorosa que só ela podia fazer, a maneira que fazia todo corpo do garoto se aquecer de dentro para fora. Spike deu um passo para fora de casa, se molhando, enquanto sorria de volta e acenava de leve. Ela nunca o deixava ficar triste no final.

Mas alguém gritou da escuridão, alguém ouvira atenciosamente aos presságios da tempestade, alguém distante interrompeu o momento dos dois com desespero na voz.

— Cuidado! — a letra o no berro foi estendida por uns três segundos, virando a atenção de todos - que eram apenas Spike e a garota - para a direção do grito, que era, para o garoto, a direção oposta da sua namorada.

Mas então um vulto chamou a atenção de Spiegel pelas costas, o garoto deu um salto para o lado, se virando de volta para a direção da namorada, mas só para vê-la ser atingida por uma sombra em velocidade sobre-humana. O grito de Spike foi algo alto e indecifrável. Ele não enxergou direito o que acontecia, apenas correu com toda velocidade que podia naquela direção, enquanto via o corpo mole de sua namorada ser arremessado contra um carro. O alarme disparou devido a pancada, fazendo soar o apito alto e as luzes do farol começaram a piscar.

O vulto se debruçou por alguns segundos sobre a garota esparramada na calçada, quando Spike chegou a toda velocidade, finalmente enxergando que se travasse de um homem estranho, com as sobrancelhas estranhas e grossas, assim como dentes tortos e afiados. Spiegel não pensou em hesitar, por mais improvável que pareça, isso porque não havia nada mais importante para ele do que aquilo atrás daquele monstro.

De punhos erguidos, o ingênuo semideus avançou contra o vykrolaka, mirando um soco cheio tão cheio de adrenalina que chegava a ser sobre-humano também. O coração do Spiegel, que palpitava freneticamente, parou por um segundo quando o seu soco foi bloqueado pelo homem com uma mão só. A articulação do cotovelo de Spike se deslocou na mesma hora, causando uma dor insuportável, mas que foi disfarçado pelo efeito da adrenalina mais uma vez.

O vampiro encarou o rapaz bem nos olhos e lhe soltou um sorriso sádico, colocando sua mão no pescoço dele e erguendo-o no ar com desdém. O garoto agitava os pés desesperadamente, tentando desferir chutes contra o corpo do ser, mas este os ignorava como se não passassem de tapinhas nas costas. Spike socava e dava cotoveladas contra o braço dele sem muito resultado, quando a pessoa que gritara outrora ao longe finalmente apareceu gritando novamente.

— Largue-o. — ordenava, com as mãos para trás como se sacasse alguma coisa de lá.

O vykrolaka abriu ainda mais o sorriso de desdém, encarando o semideus a se aproximar com pura descrença em suas pupilas avermelhadas. Contudo, quando o rapaz mostrou as mãos elas estavam vazias, quer dizer, teoricamente. Tudo o que havia naquelas duas mãos era fogo, como se ambas ardessem em chamas e ele sequer se incomodassem com isso. O homem que segurava Spike tremeu ao ver aquilo, fechando sua expressão e encarando o garoto com o mais puro ódio no olhar.

— Filhos da lareia, uma das raças mais repugnantes. — falou, antes de jogar Spiegel longe na direção do menino com fogo nas mãos.

O outro garoto desfez as chamas rapidamente para tentar parar Spike, que rolava no chão, enquanto o vykrolaka fugia de volta para dentro da escuridão. Spiegel ignorou a tentativa de ajuda para levantar do outro menino e saiu tropeçando em direção a sua garota no chão. Mas antes de chegar a sua garota ele escorregou na poça... uma poça vermelha que rodeava a menina, que tinha um ferimento aberto no lado do pescoço.

Forçou-se a se equilibrar e tomou a chave das mãos dela, erguendo o corpo nos braços e correndo como podia até o carro.

— Eu posso ajudar. — disse o desconhecido.

Spike se desvencilhou dele, chegando até o carro e se enrolando na hora de abrir a porta. O outro rapaz chegou por trás, abrindo-a. Com pressa e o máximo de cuidado possível, tentou ajeitar sua namorada no banco de trás, fechando a porta e voltando a correr em direção a porta do motorista. Mas foi impedido pela mão do outro rapaz, que empurrou seu ombro com firmeza.

— Cara, você precisa de ajuda. Ela precisa que alguém lhe ajude.

O olhar frenético de Spike parou e fixou-se no rapaz, demostrando todo o desespero que tentava mascarar. O desconhecido dirigiu-se ao carro também, mas foi impedido por Spike.

— Não encoste nela. — falou ele com firmeza.

— É claro que vou. — respondeu o garoto impaciente.

Spike olhou em seus olhos de novo e praguejou, pulando por cima do capô do carro para o lado do motorista. O desconhecido se ajeitou ao lado da garota, colocando-a em seu colo e acendendo um fogo estranho na mão. Spiegel se virou de imediato para o lado dele, mas ele logo o interrompeu.

— É curativo, seu idiota. — falou, mostrando o ferimento começar a melhorar na garota.

Nada daquilo fazia sentido algum para Spiegel, mas ele não apresentou mais resistência, apenas acelerou o carro até seu último cavalo de potência.

— Acelera mais. — falou o garoto no banco de trás. — Isso não está dando conta.

Foi quando ela finalmente acordou, tossindo com o sangue na garganta, chamando pela primeira pessoa que lhe veio à mente.

— Spike? — a voz dela era fraca, quase inaudível.

— Descanse, amor. — ele respondeu com a voz falhando, trêmula.

Ela tossiu mais uma vez, cuspindo o liquido vermelho que escorria pela sua boca, testa e pescoço.

— Eu te amo... amor... — disse ela, misturando ao seu sangue as lagrimas que lhe escorriam pela bochecha.

— Fique conosco! — falou o garoto do banco de trás.

Spike não olhou para trás, apenas empurrou o pé contra o pedal com mais força, mesmo ele já estando no máximo. A garota fechou os olhos enquanto o rapaz de trás mandava que não, e Spike ficou em silêncio, não queria responder... não iria se despedir, não agora.

O carro quase bateu umas cinco vezes nas placas ou carros estacionados pela rua, tirando pedaços deles por onde passava. Estavam a apenas três quadras do hospital, quando de repente o garoto diminuiu a intensidade das chamas devagar.

— Mantenha isso acesso! — gritou Spike, olhando pelo retrovisor.

Mas o garoto atrás balançou a cabeça abaixada, com dois dedos da outra mão no pulso da garota.

— Não, cara... ela já está sem pulsação há quase um minuto.

O pé saiu do acelerador contra a vontade do dono. Ele bateu com força contra o volante, antes de olhar para trás.

— Ma-antenha. — soluçou ele, encarando a namorada agora pálida e ensanguentada.

Virou-se então novamente e acelerou, e acelerou, e acelerou cada vez mais, fazendo o rapaz de trás entrar em alerta e começar a gritar com ele. Mas era tarde demais, Spike girou totalmente o volante, fazendo o carro girar descontroladamente e se esmagar como se nada fosse contra a parede de uma construção qualquer.

Não era a primeira vez que tentaria algo como aquilo, nem a primeira vez que sobreviveria por pura crueldade do destino. Não aceitaria ir para lugar algum quando ele ec o tal garoto acordassem do coma, também não iria trabalhar no dia seguinte, nem assistir o enterro da menina a quem amava. Não... Spike nunca sobrevivera àquele acidente, quero dizer, incidente.

Black:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Marina Owense Sáb 07 Fev 2015, 16:51

Now you going to die.
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Atena. Admiro muito essa deusa desde que conheci a Mitologia. Sempre pensei que: se fosse uma semideusa, seria filha de Atena.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: Tenho belos e longos cabelos castanhos, olhos de um tom azul-acinzentado, tom de pele estranho, pois partes de seu corpo são morenas, e partes são claras. Sobrancelhas finas e curvadas e um sorriso que faz as pessoas ficarem em dúvida se é felicidade, ironia ou desdém.
Psicológicas: Sempre fui uma garota desconfiada. Um dos meus maiores lemas é: "Almoço fora nunca é de graça", seguido por "Confio desconfiando". Já fui traída muitas vezes, então sempre guardei mágoa no meu coração, procurando amigos perfeitos, nunca os encontrando. Dizem que eu sou uma garota inteligente, mas depois de chegar ao Acampamento, comecei a acreditar. Sou MUITO perfeccionista, por isso se você for naquele lugar que você chama de "casa fora do Acampamento localizada em Manhattan", não. Mexa. Em. Nada. Se você não quiser encontrar seu travesseiro rasgado por uma faca.
- História do Personagem
Desde os onze anos, eu fui uma garota com poucos amigos. Sabe aquele ditado " É melhor ter poucos, mas verdadeiros amigos, do que milhares falsos"? Eu discordo. Aos dez anos, eu tinha aproximadamente toda a sala sendo amigável comigo. Eu dava cola nas provas, dava meu lanche e ficava com fome no recreio, dava água e ficava com sede. Mas teve um dia que me pegaram dando cola para uma garota chamada Talita,eu achei que ela fosse me defender dizendo que ela que tinha pedido a cola, mas ela se calou e me mandaram pra casa. Cheguei em casa, contei ao meu pai, e fui presenteada com uma semana sem mexer no computador! Êeee! Alegria! Não. Nunca mais falei com a garota. Aliás, nunca mais falei com ninguém na sala. Aos onze, fiz amizade com uma menina e um menino, a menina chamada Giulia, o menino Dylan. Esse diálogo com Giulia numa manhã de sexta me fez nunca mais falar nem com ela, nem com o Dylan.
- Marina, o que você acha do Dyl?
- Acho ele legal, por quê? P.S: Eu tinha uma paixão secreta por ele.
- Eu beijei ele na boca, de língua.
Eu olhei pra ela como se ela tivesse dito que comeu sopa de polvo com piranha.
- QUÊ?
- É, ué. Por que, você gosta dele? Ela deu um sorriso malicioso, e eu corei. Nesse momento, o Dylan estava chegando no lugar que a gente tava, sorrindo. Eu tava com muita raiva da Giulia, então o que eu fiz? Me levantei, me aproximei do Dylan, e dei um beijão de língua nele, que durou uns 5 segundos, porquê ele me empurrou.
- O que você ta fazendo Marina?
- Dando uma última lembrança minha pra vocês dois, que traíram minha confiança!Você sabia que eu gostava de você, Dylan!
Eu saí correndo, cheguei em casa chorando, e meu pai disse para mudar de escola. Felizmente meu pai é um cara legal, mas bem rígido.
Mudei de escola, e até os 15-quase-16 anos não fiz mais amizade com ninguém. Os trabalhos em grupo eu fazia sozinha, dizia para todos não se preocuparem. Foi quando que no segundo ano do ensino médio, fiz amizade com um carinha chamado Leandro. Ele tinha muito frio nas pernas e andava esquisito, pelo que parece tinha um inchaço muito feio também, já que ele usava apenas calças jeans e tênis-que-parecia-uma-bota. Um dia, estávamos eu e ele no refeitório na "mesa dos nerds" , ele comendo seus tacos de tofu e eu meu X-Burguer que eu tinha trazido de casa. De repente, a mulher da cantina andou até nós, e me encarou com um olhar de raiva, dizendo:
- Não é permitido trazer nada de casa, meio-sangue, inclusive a vida.
Então ela se transformou. Seus cabelos pretos viraram cobras corais, sua pele começou a ficar escamosa, suas pernas deram lugar a um tipo de "tentáculo" que a fazia rastejar, e seus olhos ficaram com uma fenda e amarelos, como os de um réptil. Dylan e eu gritamos, e ele disse:
- Euríale! Corre, Marina! Nesse meio tempo, eu corria, mas ele corria E tirava a calça e os tênis. Eu gritei:
- Cara, não tô afim de ver suas partes íntimas! Mas enquanto corríamos, eu vi pernas de bode e cascos. Aquela altura, eu já tinha lido muitos livros de Mitologia Grega, então reconheci logo:
- Você é um sátiro?
- Não!Uma ninfa! Você tem uma espada? Dã!Claro que não, tá, deixa comigo. Ele disse pegando uma flauta de bambu escondida na camisa, e tocando uma melodia meio maluca. E deu certo, pois a tal da Euríale, que era uma das irmãs da Medusa, pelo que parece, começou a rir e sibilar, e brincava de roda sozinha, igual a uma louca.
- Vamos correndo, isso só vai durar alguns minutos!
- Vamos pra ONDE, cara-de-bode?
- Acampamento Meio-Sangue.
Ele correu até o carro dele, entrou correndo e também entrei. Não demorou muito e começamos a ouvir sibilos, e ele acelerou mais, chegando numa floresta e desviando de árvores, batendo em muitas. Chegamos num portão de pedra com um grande pinheiro ao lado, ele estacionou o carro e saímos correndo, entramos no portão de pedra e ele fez uma cara de alívio. Eu gritei:
- Ela vai passar pelo por... Parei assim que vi ela bater contra uma parede invisível, e ir embora com raiva e sibilando. Dylan me levou até Quíron, que me explicou tudo e me colocou para assistir um filme e disse que eu era uma semideusa. Eu fiquei, tipo: "Hum... Ok!". Depois de tanta mudança na minha vida, eu me acostumava facilmente com qualquer coisa, mas isso eu só fingi me acostumar. Fiquei uns 4 meses no Chalé 11, o de Hermes, como uma Indefinida. Mas teve um dia, que na hora da fogueira, eu cheguei lá e estavam todos conversando, cantando, brincando, mas de repente ouve um arquejo coletivo, e todos olharam para algo acima da minha cabeça, que estava emitindo uma luz azul. Era uma coruja, o símbolo de Atena. Quíron se ajoelhou e todos o imitaram. Ele disse:
- Bem-vinda, Marina Owense, filha de Atena, deusa da sabedoria, estratégia e coragem.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Katter M.Devereaux Sáb 07 Fev 2015, 18:01


Ficha de Reclamação
i'm looking for freedom
— Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Apolo, bate muito comigo e claro que acho incrível a história dele, por mero destino, tenho mesmo nome em off e sempre estudei muito sobre tudo relacionado. Espero poder ser um filho competente.

— Perfil do Personagem
Físicas: Alto de cabelos loiros, 17 anos, com 1,76 de altura, pesando 72kg, Branco, olhos verdes e uma estatura forte, ombros largos.
Psicológicas: Esforçado em tudo o que faz, tem um senso de justiça, procura olhar todos os lados antes de julgar. Odeia qualquer tipo de fofoca, tem um apresso enorme pelos amigos e morre de ciume de tudo, tanto de seus companheiros, tanto de quem esta com ele. Azarado no amor como o próprio pai, tem um pouco de bipolaridade graças as estranhas estradas da vida e as feridas formadas.
— História do Personagem
Saindo da saia da mãe.

 O vento uivava na noite, carregando um aroma que mudaria o mundo. Meu corpo na cama flutuava em um mar de lençóis ao qual a escuridão se decipava para a luz do sol novamente aparecer. Já era de manhã quando decidi por meus pés no chão gelado, a claridade já passava pela janela do meu quarto, e minha mãe estava na porta esperando que eu me levantasse e me arrumasse para sair.
Minha mãe não gostava muito da minha jaqueta de couro, ela sempre dizia que chamava atenção e fazia eu parecer muito com meu pai, quando ela o conheceu. Eu não ficava aborrecido por esta parecendo com meu pai, mas na verdade, eu ficava bem feliz de pelo menos ter algo que pudesse ser comparado com ele. Eu não era muito de perguntar sobre o que tinha acontecido no passado, pois minha mãe sempre vinha com a mesma história de que meu pai era um homem importante, e que a palavra família não era existente na vida dele.
 Eu era o único diferente na escola, muitos diziam que eu era o "garoto de passagem". Já era a 24° que eu estava em toda a minha vida, minha mãe nunca parava em um luga fixo e parecia estar sempre fugindo de algo. Eu já estava com Dezessete anos e todos ainda me zuavam por eu ainda ser tratado como um bebê e ainda ser buscado pela minha mãe na porta do colégio.
 O carro Sempre estava no mesmo horário na porta, mesmo estando em uma cidade nova os modos de minha mãe continuava o mesmo, sempre querendo me proteger do que não era preciso.

 Estávamos em Novembro e nada mudava, todos os dias era a mesma coisa, ela estava sempre na porta me esperando para me levar para casa enquanto todos os meus colegas iam embora de oníbus ou a pé sozinhos. - Sera que nem ao menos um dia você vai me deixa embora sozinho ? Os oculos sairam dos olhos de minha mãe, deixando seus grandes olhos verdes penetrantes à mostra. - Entra no carro. Seu ton de voz não parecia ser um dos melhores, sua voz estava irritada e suas mãos apertadas no volante deixava meus pensamentos a milhão. Será que ela tinha encontrado minhas revistas de homens pelados dentro do estofamento do cochão ? Sim eu sei que isto é gay, pois bem, eu não era assumido para minha mãe, mas alem das garotas eu tambem tinha uma certa queda por garotos, ainda mais os atléticos.
- Mãe ta tudo bem ? Quando coloquei meu corpo para dentro do carro pude nota a presença de mais alguem, meus olhos fixaram nos bancos de trás e minha mãe novamente olhou firme para mim, tipo... me avisando para colocar o cinto que ela iria acelerar o carro. - É sempre dos filhos de Apolo ter esta beleza e estes rostinhos de anjo, mas no fundo são os capetas em pessoa. Estava tentando entender de quem ela estava falando, pensei por um momento que a garota fosse louca ou algo do gênero. - Ahh como eu pude esquecer, você não sabe o nome do seu pai né ? Aquela pergunta era mesmo para mim ? a garota nem ao menos olhava para dentro do veiculo, sua atenção estava toda para o lado de fora do carro, como se estivesse caçando algo.
Percorremos horas de carro pela estrada, ja estava ficando cansado de ouvir aquela garota irritante falando sobre caçar, sobre criaturas da floresta e Semi-Deuses. - Olha Amiga, deixa eu deixar um coisa bem clara, isto de Semi... não sei o que ? não existe! Não sei da onde voce veio, mas isto é maluquisse. O carro parou e minha mãe saiu do carro quase que chorando, ela estava de pé do lado olhando para frente e vendo uma auto estrada sem fim.
 Estávamos em um lugar agora sem prédios e sem carros, havia apenas varias cercas de madeira, animais de fazendas e muito verde pela frente. - É hora de ir querido, você precisa ir para o acampamento antes que te encontrem. Agatha vai te mostra o caminho, e quero que você a siga. Isto tudo que ela veio falando no caminho é verdade, alem de verdade você é parte deste mundo que ela acabou de explica no caminho para cá. A ponta dos meus dedos encostaram na palma da minha mão, e meus musculos começaram a tremer de medo. Eu era o filho da mamãe, o filho protegido, e agora ela estava me mandando seguir uma garota maluca e ir embora ? - Você ta me mandando embora ? Ela não conseguiu me responder, apenas me deu um abraço forte e entrou no carro se derramando em lagrimas.
- Então vamos filho de Apolo ? Se aquela história fosse verdade, com certeza eu iria quebra a cara mais pra frente, então por que não fazer o joguinho da garota ? - Se eu sou filho de Apolo e uma mortal, eu não deveria ter super poderes ? Eu estava nos meus limites, se caso eu fosse um Semi-Deus com certeza eu queria ver o lado bom de ser um, e não o lado de ficar enfrentando monstros igual ela se gabava pelo caminho. - Isto você descobrirá com o tempo no acampamento, você esta indo para la buscando proteção e modos de sobreviver fora dele. Quando ela terminou de dizer tudo que tinha para dizer, comecei a gosta um pouco mais dela e deste maldito acampamento.

 Andamos por um bom tempo, minhas pernas estava latejando de tanto que meus músculos estavam cansados. Minha bota ja estava toda ferrada, a lama ja estava quase que por todo o couro dela e ainda nem tinhamos chegado no tal acampamento. - Falta pouco, ja estamos chegando. De longe pude ve um tipo de entrada no meio da floresta, ficava cada vez maior quanto mais chegavamos perto. - Chegamos, Bem vindo ao acampamento meio sangue. Minha empolgação não era uma das melhores naquele momento, tinha acabado de te deixado minha mãe para tras e mal sabia o que podia esta me esperando ali dentro. - Logo todos saberão que você é um filho de Apolo, e ai sim você nunca mais vai duvida de mim. Tinha que esperar, mesmo confuso eu não sabia o que estava fazendo ali, e nem se meu pai era mesmo Apolo. Na verdade parecia que a unica que estava sabendo era minha mãe, nem mesmo Agatha a garota louquinha estava totalmente certa nas vezes que ela pronunciava "Filho de Apolo".

 O acampamento era enorme, havia adolescentes em toda parte. Não estava nada ancioso para ser reclamado como Agatha tinha dito, ja estava ate mesmo com medo do que poderia ser daquele momento pra frente. Um lado ainda mesmo sendo bem pequeno ficava com vontade de saber como seria, sera que meu pai iria vim ate mim e dizer que eu era o filho dele ? Com certeza eu iria fica muito feliz de esta pelo menos vendo o rosto de quem eu era filho, e de fica vendo que ele estava ali me assumindo a todos.
 Meu celular foi destruído na minha frente, perdi qualquer contato que eu tinha na minha lista. Logo me mandaram para um chalé lotado, com um galera estranha e que não parava de olhar para as minhas coisas, para as minhas roupas na verdade, pois não sobrou nada da minha viagem até aquele lugar. Eu não demorei muito para ser mandado para o meu chalé, não precisei de uma reclamação de imediato como Agatha tinha dito, apenas me olhando tiraram tudo o que precisavam, disseram que minha personalidade batia muito com a do meu pai, mas claro que demorou um pouco para que me aceitassem no chalé, fui reclamado apenas de noite, numa fogueira cheio de gente bebendo e cantando. Eu e mais cinco campistas fomos classificados como semideuses. Duas garotas foram mandadas para Afrodite, uma Atena e outros dois garotos vieram comigo para o chalé 7.

 Foi uma noite um pouco difícil, mas peguei no sono conversando com os novos campistas do chalé onde eu estava, pareciam bem legal. Leon e Barth. E assim foi tudo, agora estou perdido neste acampamento, esperando meu primeiro treino, mal sei como deve ser usar um arco, mas disseram que era para eu estar no horário na arena.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 129-ExStaff Dom 08 Fev 2015, 22:10








Avaliação — DE RECLAMAÇÃO, Ficha

Avaliados por Hipnos.


Morgan Halliwell - Aprovada como filha de Nyx

Sem palavras, Morgan. Sua ficha foi sensacional. Todos os pontos foram atendidos com perfeição e elegância. Adorei a parte da contagem para os monstros atacarem, que foi muito bem descrita e os detalhes ficaram impecáveis. Sério, virei teu fã. Enfim, parabéns pela ficha e seja muito bem-vinda, prole da Noite.

Violet Yung - Aprovada como filha de Hécate

Violet, seu empenho foi impressionante. Apesar da ficha ficar curta, a forma de condensar os detalhes e fazer tudo terminar com as costuras perfeitas e explicações corretas me fez te aprovar. Espero ver esse empenho em suas postagens no fórum. Bem-vinda, prole de Hécate.

Avaliados por Perséfone.


Spike Spiegel — Reprovado.

Cara, você narra bem e eu gostei da forma como a sua escrita flui, mas por diversas vezes você cometeu incoerências e e não respondeu de forma clara e/ou objetiva os pontos da ficha de reclamação. Ainda que e tenha gostado da forma que você embalou toda a ficha em uma narração, senti a resposta dos campos de aparência e personalidade muito vaga e incompleta.

E outra: você também não disse, em nenhum momento, que descobriu ser um semideus. Poderia ter dito que um manto de sombras desceu sobre você, que alguém lhe contou... Qualquer coisa — coerente, claro —, mas não houve isso. E outra: como o seu personagem sabia que a criatura que atacou sua namorada era um vykrolaka? Poderia, também, ter simplesmente citado que havia lido em algum livro, ou qualquer coisa do tipo. Atente-se a esses detalhes, mude o que eu indiquei, e tenho certeza de que você passa na próxima.

Marina Owense — Reprovada.

Marina, achei sua ficha muito corrida e pouco desenvolvida, descritiva. Principalmente para quem quer ser reclamada por Athena. Além de ter deixado a formatação do texto toda junta, você narrou como se simplesmente contasse certa parte da história. Aconselho que descreva melhor suas ações e sentimentos, e que não preencha os campos de descrição como se a sua personagem estivesse escolhendo ser filha de tal deus.

Também ponha espaçamento entre os parágrafos e justifique seu texto. Isso dá uma aparência melhor e atrai mais o leitor. Você também pode usar um table ou template, se souber usar códigos. Evite deixar o travessão junto do início da frase ou do final, e sempre ponha um espaço entre essa pontuação e o resto do texto. Se você seguisse essas dicas de formatação, seu texto ficaria da seguinte forma:

— Dando uma última lembrança minha pra vocês dois, que traíram minha confiança!Você sabia que eu gostava de você, Dylan!

Eu saí correndo, cheguei em casa chorando, e meu pai disse para mudar de escola. Felizmente meu pai é um cara legal, mas bem rígido.

Mudei de escola, e até os 15-quase-16 anos não fiz mais amizade com ninguém. Os trabalhos em grupo eu fazia sozinha, dizia para todos não se preocuparem. Foi quando que no segundo ano do ensino médio, fiz amizade com um carinha chamado Leandro. Ele tinha muito frio nas pernas e andava esquisito, pelo que parece tinha um inchaço muito feio também, já que ele usava apenas calças jeans e tênis-que-parecia-uma-bota. Um dia, estávamos eu e ele no refeitório na "mesa dos nerds" , ele comendo seus tacos de tofu e eu meu X-Burguer que eu tinha trazido de casa. De repente, a mulher da cantina andou até nós, e me encarou com um olhar de raiva, dizendo:

— Não é permitido trazer nada de casa, meio-sangue, inclusive a vida.

Tente da próxima vez, meio-sangue.

Katter M.Devereaux — Reprovado

Sua história ficou bem básica e não teve nada fora do comum, que diferenciasse do padrão que encontramos que é exatamente o que encontramos na sua ficha. Admito que de início, até pensei em te aprovar, mas conforme avancei a leitura, percebi que você ainda não está pronto, Katter. A narração fica muito corrida em alguns pontos, e em outros você parece não saber usar o ponto final, o que deixa a leitura longa e cansativa. Sugiro que faça uma leitura em voz alta e marque os pontos onde você usou uma pausa maior com pontos finais e/ou continuativos.

Ament Mclean — Reprovada.

Achei sua ficha muito desorganizada e pouco descritiva, Ament. Corrida demais, muitas vezes sem espaço depois da vírgula, e o principal: sem espaços entre os parágrafos. O questionário (progenitor desejado, características), ficou completamente junto da narração. Tente descrever mais suas ações, todo o ambiente, a situação, como se estivesse escrevendo um livro. E sempre dê espaços entre os parágrafos.

Houveram, também, pontos de incoerência. Dez anos depois você estava na colina meio-sangue e... E aí? O que você fez durante esses dez anos? E onde está o ponto principal da ficha de reclamação? Que seria quando o personagem se descobre um semideus, e descobre quem é seu pai ou mãe divino? Enfim. A ficha está muito incompleta, corrida e cortada, além de incoerente. Quando for repostar, revise-a e adicione detalhes, o desenvolvimento de suas ações, ou de outros personagens.

Qualquer dúvida ou reclamação, me chamem por facebook, skype ou MP.

~Att por Poseidon~



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mary Vanderval Qui 12 Fev 2015, 16:34

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Ares. Porque, gosto de lutas, filmes de guerra e gosto muito do deus em questão, ser líder e ir sempre com uma fama boa.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características Físicas: Ela possui cachos e cabelos cor de bronze igual a de sua mãe. Seus olhos são castanhos-chocolate, completamente semelhantes aos de seu pai. Sua pele é branca e macia. Mas quando ela fica com muita raiva seis olhos ficam vermelhos como se fossem fogo, ela sempre usa um batom vermelho durante suas batalhas que a representa forte e sem piedade, ela geralmente usava um vestido, mas hoje em dia ela uma uma coisa mais confortável, seu estilo de roupa é um puco sofistica de mais, pois ela sempre tenta usar uma roupa mais formal.

Características Psicológicas: Apesar de seu jeito se ela tem um temperamento muito bom, sua raiva é descontada em destruição, sua bondade é muito frequente no jeito de seu dia a dia, mas se ela estiver irritada sai, pois ela quase não deixa ninguém ileso, ela acha que por ser má ela irá fazer o que quer sem se importar com as consequências.

- História do Personagem

Quando ela era apenas um bebê seu pai havia lhe deixado sem dizer adeus a Stella a mulher que havia dado a luz a Mary a unica filha dela que vem da linagem de um deus, suas irmãs nunca gostaram dela, pois tudo o que sua mãe comprava era para ela e não para Magie e Lola.
Quando Mary fez 4 anos sua mãe havia lhe dado um amuleto muito especial que faria com que ela se lembrasse de seu pai como se ele estivesse ali e suas irmãs com inveja resolveram roubar esse amuleto, mas o que elas não sabiam é que esse amuleto só poderia ser pego por um filho ou filha Ares ou por uma pessoa que foi dado como presente, do contrário elas podem ficar amaldiçoadas para sempre, como se elas sempre visse fantasmas ou algo do tipo, nem mesmo Alicia sabia que era filha de Ares, mas ela nunca tirava o amuleto nem mesmo para dormir, foi então que elas viram que ela não era a filha preferida que era apenas para agrada-lá e depois disso elas pararam de implicar com ela.
Assim que Mary foi crescendo ela foi percebendo que não era uma menina comum e que ela talvez não fosse só humana, mas fosse algo mais que humano, sempre quando ela ia para a escola sempre tinha reclamações que ela não prestava atenção estava sempre olhando para fora como se tivesse alguém do outro lado da rua, seu melhor amigo Manson que sempre que ela se metia em confusão a protegia disse que era apenas a sua imaginação.
Em um de seus passeios eles foram para um museu de história grega onde lá ela era a unica a entender o que estava escrito, pois estava tudo em grego, um de seus professores ouviu falar que um titã que havia sido escravizado por Hades estava atrás da filha de Ares e ele estava chegam a Nova Jersey cidade onde atualmente mora Alicia e sua família e que para protege-la Stella contar a verdade sobre seu pai assim que Alicia chegou em casa seu pediu para que ela chama-se Charlie, ela então perguntou por que ela deveria chamar seu melhor amigo, ela disse que ele foi mandado pelo seu pai e que ele iria me proteger até nós chegarmos ao acampamento-meio sangue, ela então pediu para Manson mostrar seu verdadeiro rosto.
Assim que ela viu o verdadeiro rosto de Manson que era filho do minotauro que havia sido criado por Ares quando era apenas um bebê ela assustada então que acampamento era esse e como ela nunca tinha ouvido falar nele, sua mãe então respondeu que ela não era apenas humana, mas também era meia deusa, ela quase sem palavras perguntou quem era seu pai ela então respondeu que seu pai era Ares deus da guerra e que agora ela precisava ficar no acampamento para se proteger do titã, ela e seu amigo Manson então foram até o acampamento e ficaram como sua mãe havia aconselhado.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Im Chang Kyun Qui 12 Fev 2015, 17:13


Hermes
Ficha de Reclamação

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hermes. Uma vez eu li um livro sobre mitologia grega e romana e fiquei impressionado com as historias de Hermes. Conhecer a ele como deus mensageiros é fácil, mas ler sobre quando ele pôs Argos para dormir e assim conseguir libertar uma amante de Zeus ou quando ele levava mensagens, algumas tristes.... Enfim, isso me encanta.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas_ Garoto alto e com músculos o suficiente para lhe deixa-lo com o aspecto 'malhado' apesar de não praticar exercícios físicos. Tem cabelos escuros espetados e uma pele amarela. Seu sorriso é sempre brincalhão.

Psicológicas_ Rapaz calmo, mas sabe lutar e tem tendencias homossexuais. Vivia praticando furtos e não liga muito para a vida.

- História do Personagem
Meu rosto estava suado e minha respiração pesada. Correr não era meu esporte favorito, mas o mais necessário principalmente naquele momento. A escuridão da noite não ajudava em nada.

- PARADO AÍ! – gritou o segurança da lojinha de doces. Será que ele realmente achava que eu iria parar? Continuei correndo.

Dobrei a esquina e pulei o cercado de uma pequena casa abandonada. Fiquei abaixado espiando entre as fissuras na cerca de madeira o segurança seguir a rua correndo. Comecei a sorrir, ele parecia aqueles tiras que passavam o tempo todo comendo rosquinhas. Era baixinho, roliço e a cada dois passos ele tinha que levantar a calça para não cair.

- Idiota – cuspi enquanto me sentava na grama e conferia meu pequeno furto: algumas moedas e várias cédulas enroladas e agrupadas por um fino elástico, provavelmente... 200 dólares?

Olhei em volta tentando identificar onde tinha me metido, uma pequena casa suja e mal cuidada estava em minha frente. O cheiro era de museu... Tudo bem, nunca estive em um para saber. A cerca era completamente desbotada e as plantas que cercavam completamente a casa... Eram verdes como o mar.

Aquilo era muito estranho, a vizinha estava repleta de casas no mesmo estado; velhas, caindo aos pedaços. Mas nenhuma delas tinha um jardim tão verde e bonito como aquela pequena barraca.

Comecei a caminhar em direção a porta da frente com cuidado visto que muitas plantas tinham espinhos. Na varanda, uma cadeira de balanço se movia fazendo seu monótono barulho Cleck Cleck Cleck Cleeeek Procurei por alguém que pudesse estar sentado, mas não encontrei.

Foi quando senti uma mão fria e ossuda pousar em meu ombro e apertar enquanto dizia:

- Hey!

Quase cai para trás desmaiado de medo. Virei e dei de cara com Lestrade e seu típico sorriso Você É Um Bebê Chorão.

- Porra! – saltei zangado.

- Que foi? Assustei o filho da mamãe? – zombou enquanto olhava em volta – Esquece... O que tu fazes aqui?

Revirei os olhos, odiava quando ele falava assim, mesmo assim não mencionei. Afinal, Lestrade não podia fazer nada a respeito de seus estranhos modos de falar que sempre variavam.

- Estava fugindo do guarda...

- Caralho, véi! Éque? Quinta, sete, oito, nove? – ele falou rapidamente enquanto erguia os dedos para contar.

- Não, foi a segunda... – ele me olhou com descrença - ... esta noite.

Lestrade bufou, rodou os calcanhares e seguiu a vereda que ia para fora do jardim.

- Me espera! – gritei enquanto corria para alcança-lo.

Seguimos a rua pelo lado oposto onde tinha ido o tira. No bolso direito da minha calça estava guardado o dinheiro do primeiro roubo da noite, o segundo estava escondido embaixo do meu chapéu. Lestrade andava saltitante e olhando sempre para os lados. Ele era alto e bem magro, sua pele flácida dava a falsa ideia de que tinha 40 anos. Seus dentes eram escuros ou extremamente amarelos, sua cabeça era raspada e a ponta de uma tatuagem aparecia em seu pescoço. Desde que o conheci, nunca consegui ver nada de ruim nele. Afinal, o que eu poderia ver de ruim em um jovem de 17 anos, filho do melhor dentista da cidade e que sua pureza não lhe permitia fazer tatuagens?

- Eles me deram, cumpriram o trato.

Lhe olhei com medo.

- Não, não. Lestrade, diga que eu tive uma alucinação e que você não me disse que aceitou uma arma deles! – foi uma perdição. Ele se virou e tampou minha boca com a mão direita. Seu braço direto pressionava minha garganta me impedindo de respirar.

- Já te falei, mas repito; não fale essas coisas em voz alta! Você sabe como pode ser perigoso para você, que não fazistes parte de nenhuma gangue para te proteger – quase duas frases perfeitas.

- Eeu si u se – tentei falar o que seria ‘eu sei, eu sei’, mas saiu mais como um gato no cio. De alguma forma ele entendeu e me soltou. Deu duas batidinhas em meu ombro e sorriu com seus dentes tortos.

- Eu não quero que você entre para esse mundo, Juan. A guerra já começou e acredite; você não faz a mínima ideia do que é ter alucinações.

Ele tinha razão, eu não sabia. Nunca usei drogas, mas todos que eu conhecia usavam. Lestrade tinha feito sua pior decisão na vida: entrar para os Ornistein. Eu sabia que ele já tinha aceitado, sua cabeça raspada e a tatuagem de águia nas costas indicavam isso. Mas aceitar a arma era a última chamada, a última parte do ritual. Ele aceitou, e nunca mais ia sair.

Continuamos andando como se nada tivesse acontecido, a inquietude de Lestrade indicava o que ele queria, as drogas. Andamos até a rua Cassel-Falstein onde a escuridão predominava. Vários grupos estavam reunidos cochichando e usando suas perdições. O cheiro era forte e eu comecei a sentir tonturas. Por fim chegamos ao nosso destino, o último grupo de drogados da rua.

- Fla dido! – aquilo era pra ser um ‘Fala doido?’ – to querendo um... – ele disse impaciente. Uma das poucas palavras que ele conseguia pronunciar, apesar de erradas, todos entendiam.

- Mo vibração aqui – disse calmamente um dos que estavam ali, ele tinha cabelos compridos e trançados. Todos ali tinham olhos vermelhos – Disseram que tu aceitou, mostra ai.

Nas mãos de Lestrade já tinha seu bem precioso e seu corpo começou a tremer de desejos.

- Deps, tu achastes que minha pessoa recusaria? Sou doido, mano! De todas, estas seres a mlor – demos as costas para o grupo. Apesar da escuridão consegui ver alguns que estavam ali: mulheres, jovens, um idoso e... uma moça que não passava dos 12 anos.

“De todas”... Eram 4: Wilhelin, Gottsreich, Sigismod e Ornistein. Cada um com um canto da cidade, ou você fazia parte de um ou morava no centro onde ninguém vivia em segurança. Pessoas eram mortas por diversão ou roubadas duas vezes por noite. A melhor escolha era servir a uma gangue.

- Deixa, Les. Eu volto pra casa sozinho. – falei relutante, sabia que ele queria se drogar e não ia fazer isso na minha frente.

- Ok, ccuidado – falou enquanto virava a esquina e corria para debaixo de uma árvore com uma pequena luz de fogo acesa e fumaça branca subindo aos céus.

Eu odiava minha cidade, odiava! Daria tudo, tudo mesmo, para sair daquele lugar. Mas era impossível, as estradas eram vigiadas e ninguém conseguia passar. Se eu odiava minha cidade, então... Eu me odiava.

Esbarrei em um jovem.

- Desculpe. – ele sorriu para mim. Sorriso?

- Tudo bem... – continuei andando, sem notar a estranheza no rapaz. Ele era muito baixo para os padrões dos moradores daqui, usava um boné que apenas membros do Ornistein podiam usar e... ele não tinha nenhuma tatuagem.

Apenas notei essas coisas quando tudo virou merda. Um homem alto e robusto entrou na minha frente com sorriso de ouro, um outro apareceu em minhas costas com barba por fazer. Com minha incrível perspicácia e astucia notei que estava cercado.

- Só queremos o dinheiro... Não é Cherd? – que tipo de nome é Cherd?

- É... Só queremos o di... Não, pera. O que? A gente não ia bater nele? – Cherd falou com uma pontada de decepção.

- Íamos idiota, mas você não está vendo quem ele é? É Juan! Filho da Siris, a cabeça dos Ornistein!

- Há... – ele abriu a boca em um O perfeito enquanto olhava para mim – Melhor ainda! Daremos a cabeça dele para o nosso grupo. Será uma vitória!

Seu companheiro pareceu considerar a ideia.

- Sua cabeça oca serviu para algo, finalmente! Vamos brincar.

O grandalhão de dentes de ouro avançou sobre mim. Dei um giro com a perna direita levantada e lhe acertei na boca. Ele cuspiu sangue misturado a ouro.

- Filho da mamãe sabe brincar...

- Bob! – gritou seu companheiro que estava sendo lançado a alguns metros de distancia, batendo a cabeça e desmaiando. Um rapaz pousou seus pés no chão que fizeram Tec ... Ok, não eram pés.

O outro homem avançou sobre o garoto que não tinha pés e levou outra voadora dele, caindo desacordado no chão.

- Humanos, são tão fáceis... – ele olhou para mim e... aquilo era chifres? – Olá Juan!

- Espera, você que esbarrou em mim e... Como sabe meu nome? Cara, seus pés...

- Eu sei, eu sei. Mil perguntas e talz. Não se preocupe, vai ter respostas. Agora, precisamos ir.

- Ir? Ir para onde?


- Cara... eu deveria te explicar. Mas aqui é muito perigoso. Vamos.

- Vamos de que?

E foi quando um Pégaso posou bem na nossa frente e eu desmaiei.

Quando acordei estávamos aterrissando em uma colina. Várias crianças vieram correndo ajudar e um homem meio cavalo saiu de dentro de uma enorme casa. O dia estava começando a clarear e eu pude ver mais claramente onde eu estava e que aquilo não era um sonho. Talvez fosse um droga que tivessem me dado... Mas eu nunca usei... Talvez fosse LSD... Tinha alguma coisa brilhando em minha cabeça e quando olhei era um símbolo.

-Hermes – falou o homem meio cavalo. E então eu desmaiei na frente de todos.
Tucs:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Amber Lounge Qui 12 Fev 2015, 21:26

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Atena. Eu a admiro por ser a deusa da sabedoria, da inteligência, e, concordemos, isso é um feito épico.
Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Ambrose (ou Amber, como gosta de ser chamada) tem curtos cabelos loiros em um tom claro que geralmente estão despenteados, e que descem suavemente por seu rosto e mal chegam a terminar na altura dos ombros. Tem altura mediana, com seus 1,65. Corpo proporcional a sua idade, sendo magro e esguio. Olhos cinzentos que parecem ser azuis, cinzas como o céu em uma tempestade.

Emocionais: Amber é doce e divertida, mas não curte ser provocada ou desafiada, encarando essa pessoa com seus olhos tempestuosos até ela parar. Ela adora sorrir e rir, e conversar com ela é fácil, a questão é ter calma e cautela. Pessoas engraçadas a conquistam de primeira, mas não com um humor debochante. Raramente tem uma expressão de raiva ou frieza no rosto, e quando tem é porque está prestes a explodir. Um tanto orgulhosa, de fato, não gosta muito de pedir ajuda em coisas como estudos. Dócil como um coelho, as únicas coisas que a irritam são: livros sujos, rasgados e sem lógica.

- História do Personagem
Acordei, com a visão turva. Me levantei lentamente, e descendo as escadas. Meu pequeno cochilo se transformara em sete horas de roncos. Eu devia estar mesmo cansada, porque dormi no sofá.
Sorri para todos que eu encontrava, até chegar na biblioteca. Cumprimentei a bibliotecária, que tinha vinte e poucos anos, usando meu passe para entrar.
Me dirigi para a área de Mitologia, escolhendo a grega ao invés da romana. Por algum motivo, não era simpatizante de romanos.
Peguei a esmo um dos livros caídos no chão.
"Os filhos de Atena são sempre loiros, com olhos cinzas tempestuosos. São donos de uma personalidade forte, muito inteligentes."
Sem pensar, comparei a descrição do parágrafo comigo. Eu com certeza seria filha de Atena na mitologia grega: me encaixo perfeitamente na descrição.
Sorri, incrédula com minha ingenuidade, colocando o livro no lugar após alguns minutos e me levanto, com o sapato fazendo um "clique" confiante no chão enquanto eu tentava achar algo que me agradasse. Semideusa? Claro que não.
Ando tranquilamente pelas avenidas, parando em um café famoso e entrando. Enquanto esperava o meu capuccino, batucava os dedos na mesa de madeira em determinado ritmo.
De repente, um monstro -- como caracterizei pela aparência -- surgiu. Sua pele parecia ser ácido, e ele só tinha um olho, enorme, no meio do rosto. O cara na mesa atrás da minha pareceu notar também.
-- Merda. Um monstro -- ele praguejou, massageando as têmporas. -- Você está vendo ele?
Franzo a testa, semicerrando os olhos, e respondo, insolente:
-- Claro que sim.
Ele arregalou os olhos.
-- Vem comigo. Precisamos fugir.
Deixo um punhado de notas na mesa -- algo ridículo a se fazer naquele momento -- e o sigo, tentando correr discretamente para fora do estabelecimento.
Mas o monstro nos notou no meio do caminho. Ele bateu o que deduzi ser a mão no chão, me fazendo cair. Procuro algo que poderia deter ele, e encontro uma lata de Diet Coke.
Jogo a lata no olho dele, pois sabia que isso ia atingir - lo. Funcionou, porque ele pareceu cair e desmaiar.
E antes de fazer o mesmo, vejo o cara me carregando e um símbolo de coruja em cima da minha cabeça.
-- Atena -- ele exclama, e eu fecho os olhos.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Victor Sena Sex 13 Fev 2015, 02:01

Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser filho de Hefesto; Porque eu gosto mega dele, tipo, ele foi rejeitado pela própria mãe, é rejeitado pela Afrodite que tem como amante o Ares e ainda assim continua sendo o perfeito mecânico, sempre fazendo novas coisas. E isso o torna importante e o que eu mais sonho é ser importante de alguma forma, como filho de Hefesto posso fazer engenhocas, armas e etc e assim me tornar importante.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas)

Físicas - Victor tem cabelos pretos e usa óculos, tem olhos verdes e algumas tatuagens pelo corpo. É magro (Como dá pra perceber no photoplayer), sendo que tem cerca de um metro e setenta e um de altura. Pesa setenta quilos. Além disso tem algumas cicatrizes no corpo por conta da auto-mutilação, calos na mão por conta do trabalho e de tanto tocar bateria.

Emocionais - Victor é completamente solitário. Acha que ninguém o entende e não encontra seu verdadeiro amor. Prefere os instrumentos musicais (que ele acha que foi a maior invenção do mundo) e as máquinas, por conta disso acabou tendo depressão aos doze anos. No mesmo ano que descobriu que era um semideus. Além disso, tem raiva de seus pais que o abandonaram quando ele tinha apenas três anos e por isso não tem lembrança desses, sendo que sempre vai guardar rancor de tudo que acontecer na sua vida. Sempre tenta ajudar as pessoas e por isso seu sonho é ser um dos caras mais importantes do mundo, fazendo máquinas que auxiliem as pessoas.



- História do Personagem

O garoto olhava para sua invenção completamente alegre por ter sido ele a fazer aquilo. Era uma perna robótica, claro que ainda muito mal articulada e da forma como ele pretendia, mas com o material que tinha aquilo fora o máximo que conseguira fazer. A perna tinha apenas uma função: Ser uma prótese para aquelas pessoas que acabaram perdendo seus membros inferiores.
Victor enxugou o suor do rosto indo até a sua mesa para pegar o papel onde tinha o esboço do seu projeto, se encontrava em seu armazém. Onde por sinal era ficava a maior parte do tempo, ali era como uma oficina onde tinha desde de carros para serem concertados a projetos inacabados do menino. O jovem morava com seus pais adotivos e estes tinham uma casa imensa, já que eram ricos pois tinham umas empresas pelo mundo. A maior delas era exatamente a que mais interessava Victor, se chamava Dubbs Tecnologia e era a maior empresa do Brasil de tecnologia. Aquilo fazia com que o sonho do menino se tornasse mais importante.

Depois de dar um lida em seu esboço, o garoto sorriu mais uma vez enquanto ia saindo do armazém. A família Sena morava no Brasil a nove anos, mas eram naturais dos Estados Unidos. Tinham se mudado para aquele país imundo por conta da empresa, Victor não se lembrava muito bem dessa época já que tinha apenas três anos, só queria ir pros Estados Unidos a fim de encontrar seus verdadeiros pais. Só que a sua vida mudava naquele momento.
Assim que pisou fora do armazém, o filho de Hefesto foi jogado para trás em uma força imensa, por naquele momento toda a sua casa explodia.

Parte 2

Victor acordou amarrado em uma cadeira, amordaço e com uma forte dor de cabeça. O que havia acontecido? Seu corpo estava completamente dolorido e algumas machucados sangravam naquele momento. O ouvido esquerdo do menino estava completamente surdo, sendo que o som era captado pelo outro lado. O que aconteceu? A explosão voltou a mente do menino logo em seguida fazendo este arquejar enquanto lágrimas começavam a rolar inesperadamente pelo seu rosto. Seus pais! Eles estavam em casa naquele dia e o Victor queria apenas contar para eles o que havia feito no seu cantinho.
Quem o tinha naquele momento? Uma raiva intensa tomou conta do menino naquele momento de tal forma que uma chama surgiu em sua mão sem que ele percebesse, queimando as cordas e liberando as suas mãos, sendo que em poucos segundos já estava completamente liberto. Sorriu para si mesmo e olhando para suas mãos suspirou:
- Ao menos uma coisa boa. - Naquele momento não valia a pena pensar sobre o que havia acabado de fazer, o que importava era sair e descobrir o que estava acontecendo.
Assim que se levantou a porta da sala onde o garoto se encontrava se abriu e o mais estranho aconteceu, um homem de um olho só adentrou no local. Esse tinha um olho bem no meio da testa e cerca de três metros de altura, portava nenhuma arma aparente mas sua força era visível em seus braços musculosos.
O mesmo sorriu mostrando seus dentes podres e tortos.
- O que acha que está fazendo, filho do aleijado? - Disse o mesmo avançando na direção do mesmo. Naquele momento a única arma que o semideus possuía era a cadeira e foi o que usou, pegou a mesma e a jogou na direção daquele gigante acertando suas pernas, fazendo-o cair no chão. Agora a porta estava aberta e o menino saiu em disparada por ali.

Assim que saiu do quarto o garoto se encontrou em um corredor completamente branco. Estava completamente vazio e várias portas eram visíveis de ambos os lados, pela sua experiência em locais como aquele percebeu que se encontrava em um prédio de no máximo quatro andares na periferia de São Paulo. Talvez na zona leste.
Correndo na direção esquerda, o garoto criou outra chama em sua mão avançando o mais rápido que podia. Logo se encontrou em umas escadas e começou a desce-las na maior velocidade que podia. Seu ouvido surdo fazia com ele não tivesse muito equilibrio e por isso caiu várias vezes, seu corpo doía cada vez mais, até que uma pancada na cabeça o jogou abaixo.

Parte três

Agora sim sua cabeça doía, Victor se levantou com certa dificuldade levando a mão a cabeça enquanto olhava para os lados procurando sinal de inimigos, mas se encontrava em um acampamento e uma fogueira estava bem a sua frente. Ao seu redor estava três adolescentes, sendo que todos comiam e portavam armas antigas como espadas, facas e adagas.
- Olha, a bela adormecida acordou. - Falou um deles enquanto levava uma coxa de frango a boca. Brasileiros, sempre mal educados.
- Venha cá, deixa eu cuidar de você. - Falou um garoto que se levantava naquele momento. Ele tinha cabelos louros e seus olhos cinzas me deixava inquieto. Ele andou até a minha direção colocando a mão em meu ouvido fazendo uma reza ao alguns deus e para minha surpresa meu ouvido começa a melhorar.  - Você deve estar um tanto confuso, mas somos semideuses como você. Sou o Andrew, filho de Atena e Curandeiro de Asclépio. Aquele ali é o Alex, filho de Ares. E o que não falou contigo ainda é o Arthur Collins, filho de Hipnos e feiticeiro de Circe.
Victor recuou naquele momento completamente assustado. Aquelas pessoas eram loucas ou o que? O que estavam dizendo? Ele era um semideus? Isso é impossível!
- Deuses... não existem... É um mito. - Falou o garoto completamente assustado e suando, começando a tremer. Ele encarou os adolescentes a sua frente e estes o encaravam como se já tivessem passado por aquilo outras vezes. O Alex se levantou e começou a falar, iniciando a explicação completa.
- Você foi abandonado pelos seus pais, nunca ficou mais que um ano na mesma escola e tem alguma habilidade especial. Todo semideus é assim, tem hiperatividade e dislexia. Os deuses nunca deixaram de existir, eles sempre estiveram por aqui. Nós encontramos você naquele prédio, estava sobre domínio de alguns ciclopes que pretendiam tomar conta da empresa de seus pais. Nós queríamos apenas algumas armas e alimento, mas acabamos nos deparando com você e entendemos que você era filho de Hefesto, o Senhor das forjas. Aceita, amigo. Você é um semideus.
Alex suspirou se afastando do local aonde estavam, Victor estava completamente confuso e só naquele momento que o Arthur se levantou indo na direção do novato.
- Calma, nós entendemos que você está confuso. É normal. Estamos indo para os Estados Unidos, dizem que lá tem um lugar seguro. Durma um pouco, ok? Amanhã vai estar melhor. Durma. - Uma tempestade de areia se formou de uma bolsinha que havia na sua cintura, um tanto assustado o garoto se recuou. Mas assim que foi envolto pelas areias, dormiu. Sua vida mudara.
Um novo começa se iniciava.

Adendos:
Hey, Ho, Lets Go!
♦
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Sex 13 Fev 2015, 17:28


Fichas de Reclamação: Avaliação

Mary Vanderval ~ Não reclamada

A sua história foi muito mal descrita. Além de ser incoerente (porque sátiros não são filhos do minotauro, e porque nenhum titã se daria o desprazer de perseguir uma semideusa indefinida), também teve problemas de formatação, paragrafação, pontuação e acentuação. Os erros de digitação rápida, então, em demasiada quantidade. Tudo o que posso sugerir para você por enquanto, então, é que você treine na arena narração e discurso direto. Sei que você tem potencial como escritora, mas ainda é necessária muita evolução. Tente novamente.

Juan Aloe Hatherley ~ Reclamado como filho de Hermes

Muito bem, Juan. Eu gostei da sua história e do desenvolvimento do personagem nessa sociedade de gangues, e como ele foi para o acampamento e talz. Você escreve bem e tem ao menos uma noção de gramática e pontuação, mas ainda precisa melhorar a concordância (lê-se: estrutura e fluência do texto). A única coisa que me deixou muito "wtf" foi a parte em que apareceu o pégaso e o Juan desmaiou sem nenhum motivo aparente (porque não tinha levado dano de nenhum dos agressores, e só desferiu um chute). Isso foi levemente exagerado, mas não pesou muito na minha escolha. Como você cumpriu o objetivo da ficha, optei por aprová-lo e te tornar um filho de Hermes. Restam-me apenas congratulações, então: e seja bem-vindo ao PJBR!

AmbroseLightwood ~ Reprovada por nome irregular. Por favor, adaptá-lo às normas do fórum e requirir mudança neste tópico:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link].

Victor Sena ~ Reclamado como filho de Hefesto

Bem, sua ficha foi boa. Você escreve bem e sabe disso, tem um bom domínio da narração e tudo o mais. O que realmente atrapalhou foi a pontuação e, provavelmente, erros de digitação rápida, porque de resto ficou TUDO muito perfeito. A história em si ficou muito boa, por isso você mereceu a reclamação independente de seus erros. Parabéns!

~Att por Poseidon~
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Re: Ficha de Reclamação

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