Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Qua 01 Abr 2015, 13:40

Atualizado
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Perseu Lockwood Qui 02 Abr 2015, 17:18

Por qual deus gostaria de ser reclamado/qual criatura gostaria de ser e por que? Apolo, Ser calmo, estrategista, lindo e com uma precisão implacável, faz de Apolo o deus com características mais iguais a minha.
Características físicas:olhos claros de cor do mar, pele morena, corpo sutilmente definido, magro e com cabelos +/- amarelados que caem em seus olhos.
Características psicológicas : calmo, despreocupado, ao se apegar a alguma coisa não quer perdê-la de jeito nenhum, sonhador e sério leva apenas brincadeiras aqueles que são realmente seus amigos.
                                             

                                        Nova York, casa de Perseu Lockwood , 5.30 a.m

     - Perseu, o café está pronto ! - Minha Mãe, Elena Lockwood, me chamava - venha logo ou vai se atrasar pro colégio.
     - Já vou mãe, só falta ajeitar o cabelo ! - Eu gritei de volta, enquanto olhava pro espelho.
Desci as escadas correndo fui de encontro a meu café e o comi pela metade, sai feito louco da cozinha em direção a porta.
     - Não está esquecendo de nada, não? -Minha mãe disse abrindo os braços na minha direção.
Ela sabe que eu não resisto a um abraço dela, eu a abracei forte, ela me beijou na testa e falou - "tome cuidado hoje é um dia muito especial pra você" - o que era verdade, hoje era meu aniversário de logo mais ganharia o arco e flecha que minha mãe falou que ia me dar aos 13 anos(não sei o por que sempre fui fascinado por arcos e flechas, sempre gostei da ideia de deuses existirem e tenho uma precisão muito "afiada") saí de casa com receio do que minha mãe me dissera "tome cuidado" em nenhum dos meus outros aniversários ela pedira pra ter cuidado.
Ao chegar na escola minha surpresa foi grande o suficiente pra pensar que aquela foi a ultima vez que vira minha mãe.
No pátio da escola a diretora(vestia um sobretudo preto, roupas brancas logo abaixo de um cachecol), anunciará minha chegada porém nenhum aluno se encontrava na escola (pelo menos era o que eu achava, pois estava tão silencioso como).
     - Até que enfim apareceu, filho do sol.
     - Bom dia sra. Duff, onde estão todos os outros alunos? algum evento que eu não sabia? - perguntei confuso.
     - Sim, um evento tão espetacular que me dá água na boca.
Após ter dito isso, seu sobretudo se desfez e suas pernas deixou de existir logo só se via um rabo de cobra e dentes afiadíssimos na boca, após a "transformação" ela avançou em minha direção e parou logo em seguida por causa de um som que parecia um......um cavalo? dentro da escola?... ao longe se via meu amigo, Reimond, porém algo estava errado, suas pernas era toda cabeluda e ele não tinha pés e sim cascos o que me deixou muito confuso, ele segurava um pedaço de madeira na mão e ao chegar ao lado da sra."cobra" ele a atingiu brutalmente e correu segurando minha mão dizendo:
     - O que está fazendo aqui? eu falei que ia te encontrar na sua casa hoje e que você não deveria vir pra escola.
     - Eu sei mas.......espera o que está acontecendo? - perguntei
     - Não temos tempo pra conversa agora - falou enquanto passávamos pela porta da frente do colégio.
Corremos e corremos por 2 quarteirões e chegamos em casa, a porta estava escancarada e nos entramos, minha casa estava toda vasculhada como se alguém estivesse procurando por algo muito valioso ou alguém, e eu sabia que não fora minha mãe Reimond tirou a bolsa das minhas costas e perguntou:
     - Onde fica as suas roupas ? - perguntou apressado
     - Lá em cima no meu quarto - falei - o que você quer com elas ?
     - Apenas pegue o que achar que é valioso pra você e me espere para irmos! - ele falou como se já tivesse feito isso antes com outras pessoas.
Olhei na cozinha, vi meu café inacabado em cima da mesa e uma vontade repentina de ir no quarto de minha mãe me veio, ao chegar lá um arco estava em cima da cama com um bilhete dizendo “ Quero que guarde esse arco para sempre e suas flechas eu vou ficar devendo, mas sempre se lembre de mim , Elena Lockwood, P.S. Eu te amo”.
Após terminar a leitura, Reimond bateu na porta aberta como se ele tivesse ouvido tudo, trocamos olhares e nenhuma palavra foi dita mas muita coisa foi entendida.
Saímos de casa e ao pararmos num local, Reimond jogou uma moeda no nada falou palavras cujo qual não entendi, mas sabia que era grego antigo, e poucos segundos depois um táxi medonho apareceu com três senhoras no banco da frente ele abriu a porta, eu entrei em seguida ele entrou e falou “Ao acampamento Meio-sangue” e um desconforto tomou conta do meu corpo assim que o táxi começou a andar e poucos segundos depois ele parou e nós descemos encarei a colina e ele falou ”chegamos”.
Pouco depois de minha chegada ao acampamento alguns me deram boas-vindas, outros não, não entendia o que estava acontecendo mas permanecia calmo e sereno, no jantar que é servido de noite no acampamento, tive a sensação que todos olhavam pra mim, depois, percebi que olhavam o que estava acima de minha cabeça, um arco em chamas girando, e logo em seguida veio o pronunciamento de um centauro com nome de Quíron cujo qual fui apresentado assim que cheguei ao "acampamento".
     - Agora sim podemos falar “Bem vindo ao acampamento Meio-sangue,Perseu Lockwood, filho de Apolo”.

Perseu Lockwood
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Elton Anderson Sex 03 Abr 2015, 07:51

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Hécate. Admiro muito essa deusa, principalmente por ser a deusa dos bruxos e feiticeiros.

Além de ser responsável por grande parte das criaturas mitológicas. Uma deusa com

muita responsabilidade.

- Perfil do Personagem:

Sou magro, um pouco pálido, minha altura é de 1,69. Tenho cabelos bem negros e um

pouco curtos, olhos também negros e sombrancelhas um pouco grossas.

Sou considerado tímido por alguns, mas sou bem extrovertido com os meus amigos. Sou

inteligente, gosto de ser independente, ou o líder do grupo. Não gosto de ser manipulado

ou receber muitas ordens de quem não tem direitos sobre mim.

-História do Personagem:

Não sei se o que me acordou foi o sol batendo em meu rosto ou o fato de ter uma ave

bicando minha orelha esquerda.

A propósito, meu nome é Elton Anderson, tenho 14 anos. Moro com meus pais adotivos,

o Sr. e a Sra. Bennet, e com minha "irmã", Claire. Vivemos em uma casa de dois andares

em Costa Verde, California.

Eu saí pulando da cama quando percebi o pássaro. Era um corvo. Ele nem saiu de sua

posição, ao lado do travesseiro. Ficou só me encarando com seus olhos negros. Eu fiquei

indeciso se expulsava a criatura ou deixava-a onde estava. Ela decidiu por mim, estendeu

suas asas e voo através da janela.

Fiquei atordoado por um momento, aquele corvo me trouxe lembranças do passado...

Lembranças desagradáveis.

Eu me lembrava daquele dia com clareza, foi um pesadelo nos meus sonhos por meses.

Aconteceu quando eu tinha 9 anos.

Eu e meu pai estávamos no meu quarto. Ele estava me ensinando a tocar teclado. Meu

pai era um ótimo pianista e compositor. Ele dizia que minha hiperatividade, que atingia

principalmente meus dedos, era um sinal de que eu seria um ótimo pianista também. Meu

pai sabia tocar aquelas músicas macabras de filme de terror. Ele disse que foi em um de

seus shows que conheceu minha mãe. Nunca tive a oportunidade de conhecê-la, pois

morreu durante o parto.

Meu pai estava dizendo as notas que eu devia tocar e eu as reproduzia no teclado:

-Dó, ré, mi, sol, sol, mi, fa, f....

Ding-doing. Campainha.

Fiquei um pouco assustado, eram 10:00 da noite, estava chovendo e não me lembrava de

meu pai ter convidado alguém para casa. Percebi que meu pai também ficou tenso.

-Fique aqui, filho. Vou atender a porta. Nem tente espionar. Eu já volto.

Ele saiu do quarto e fechou a porta. Eu me levantei e apaguei a luz. O escuro me acalmou

um pouco. Deitei na cama e esperei. Nada poderia dar errado.

Passaram se 10 minutos e eu já estava nervoso. Depois de 20 minutos meus dedos já

tamborilavam contra o colchão. No minuto seguinte eu já estava descendo as escadas

para saber o que havia acontecido. As músicas do meu pai seriam perfeitas para uma

trilha sonora daquele momento.

Cheguei à sala de estar e vi a cena que me causou um grande trauma por meses. Meu pai

estava caído de bruços no chão, extremamente pálido. Seu pescoço estava em carne viva.
Seu sangue estava espalhado pelo chão em volta do pescoço. Um corvo estava ao lado

de sua cabeça, bicando sua orelha. Não me lembro do que aconteceu depois, eu poderia

ter desmaiado, chamado a polícia ou chorado ao lado de meu pai até o amanhecer, não

faria nenhuma diferença. Só sei que fui levado ao sistema de adoção e, lá, conheci o Sr. e

a Sra. Bennet, que me adotaram.

Fui tomar o café da manhã. Claire já estava lá, preparando algumas torradas. Preparei

umas para mim também e bebi um suco de laranja. Depois que acabei, fui tomar banho,

escovar os dentes e trocar de roupa para ir ao colégio. Peguei a mochila, me despedi dos

meus pais e saí de casa.

A escola não era longe, por isso eu ia a pé com meu melhor amigo Lyle. Eu não gostava

muito de Lyle quando o conheci, ele ficava pegando no meu pé, até que percebi que ele

poderia ser um bom amigo. Ele sempre usava um boné, uma calça e um tênis. Ele já tinha

barba e tinha cabelos castanhos.

Chegamos ao colégio. Meu primeiro horário era o de Química, mas eu ainda tinha um

tempo antes da aula começar.

Estava colocando as coisas no meu armário quando ouvi uma voz sedutora atrás de mim.

-Bom dia, Elton.

Eu me virei e me deparei com a garota mais bonita do colégio: Niki Sanders. Loira, alta,

corpo atlético, olhos azuis e extremamente bonita.

-O-Oi Niki-gaguejei.

-Você pode me ajudar com o trabalho de Química depois da aula? Me disseram que você

era ótimo nessa matéria-ela disse.

-Claro! Na hora que você quiser.-falei.

-Obrigada!-ela me deu um beijinho na bochecha e saiu para a sala dela.

Todos os alunos que estavam ali me encaravam. Eu provavelmente fiquei mais vermelho

do que já estava. Me apressei para a aula de Química.

Niki estava certa quando falou que eu era bom em Química, era minha matéria favorita,

adorava saber as propiedades de cada mistura e seus efeitos ao entrar em contato com

outros elementos. Hoje tivemos outra atividade em grupo e, como sempre, eu fiz a maior

parte da atividade.

Estava respondendo a quinta questão da atividade, quando uma monitora me chamou e

pediu para que eu fosse até a sala do diretor. Fiquei um pouco confuso, olhei para Lyle e

ele me encarou de volta. Fui até a sala do diretor

A sala do diretor estava vazia. Mas a monitora me pediu para eu esperar lá até ele

aparecer.

-Talvez ele esteja no banheiro.-Ela disse.

A sala do diretor era uma sala pequena, com uma escrivaninha no centro, uma estante ao

lado da porta de entrada e a porta para o banheiro ao lado direito da escrivaninha.
Me sentei em uma cadeira e esperei. Passaram-se 10 minutos e senti uma sensação

estranha, de que algo ruim estava acontecendo. Até que percebi algo vermelho

escorrendo pela porta do banheiro. Me levantei e fui correndo abrir a porta do banheiro.

O corvo já não bastava para eu me lembrar do passado.

O Sr. Petreli estava de bruços no chão, pálido e com sangue no chão em volta do

pescoço. Seria idêntica á imagem que eu vi quando tinha 9 anos. A diferença é que, dessa

vez, tinha uma garota com o rosto no pescoço do diretor. Ela levantou a cabeça. Era Niki.

-Acho que vou ter que adiantar sua morte, não é, diretor?-ela perguntou com um soriso

ensanguentado.

Eu recuei até bater na escrivaniha. Niki se levantou e pulou na minha direção, tentando

agarrar me pescoço. Eu consegui me desviar. Ela veio na minha direção denovo e

conseguiu me levantantar pelo pescoço, dificultando minha respiração.

-Adeus.-Ela sorriu.

Então ouvi uma pancada forte e seu sorriso desapareceu, ela afrouxou a mão do meu

pescoço e desmaiou. Respirei fundo. Atrás dela estava Lyle, segurando uma flauta na

mão. Ele estava sem boné e eu conseguia ver chifres em sua cabeça. Eu estava muito

apavorado e confuso.

-Venha comigo! Precisamos sair daqui!-Lyle exclamou.

Ele saiu correndo pela porta e eu o segui, ainda atordoado.

Chegamos á entrada do colégio e lá estavam dois cavalos alados. Eu provavelmente

estava ficando louco. Montado em um dos cavalos estava um garoto mais velho.

-Mike! Precisamos ir ao acampamento, agora!

-Tem certeza que é ele? Você sabe de quem ele é filho?

-Do que vocês estão falando?-aquilo estava me deixando cada vez mais maluco.

Lyle e Mike trocaram olhares e concordaram com a cabeça. Entã Lyle me explicou tudo: os

montros, o acampamento, os deuses, semideuses e espíritos da natureza.

-Você está dizendo que sou filho de um deus olimpiano? Eu nunca conheci minha mãe.

Meu pai disse que ela morreu no parto, mas ele nem tem fotos dela. Quem vocês acham

que é minha mãe?

Então coisas estranhas aconteceram: uma sobra gigantesca surgiu e nos cobriu, ainda

dava para enxergar um pouco; um lobo apareceu do outro lado da rua e vei em minha

direção, eu, por algum motivo, não fiquei com medo e deixei que ele se aproximasse de

mim e lambesse minha perna; apareceu também um corvo, que pousou em meu ombro.

Então, uma luz roxa apareceu sobre minha cabeça. Eu não consegui ver o que era, mas

acho que Lyle e Mike sim. Eles se ajoelharam e fizeram uma reverência.

-Salve, Elton Anderson, filho de Hécate, deusa da magia e das encruzilhadas.
Elton Anderson
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Juliet Fay Carter Sex 03 Abr 2015, 18:06



Give me a sign...


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Hécate, já que aprecio o fato de ela ser uma divindade relacionada à magia e ao mistério e adoraria poder ser uma de suas filhas.
- Perfil do Personagem
Físico: Juliet é um pouco baixa para alguém com 16 anos, mas tem um bom condicionamento, com o corpo exibindo algumas curvas. A pele branca é delicada com uma pétala e os longos cabelos avermelhados caem sobre suas costas em ondas, como se labaredas escorressem de sua cabeça. Os olhos são de um tom cor de mel bem peculiar, enquanto os lábios róseos se destacam na derme pálida.

Psicológico: Julie é uma garota desconfiada devido à sua criação. Não acredita nos outros com facilidade, por isso não se relaciona com outras pessoas, a não ser que elas tentem conversar com a garota. Tenta não transparecer seus sentimentos, mascarando sua insegurança e angústia com um sorriso. Sempre está buscando melhorar suas habilidades, por isso não recusa um desafio. Detentora de grande conhecimento, irrita-se com pessoas ignorantes ou que fazem perguntas óbvias, geralmente respondendo-as de maneira sarcástica e é um tanto perfeccionista consigo mesma.
- História do Personagem
Prólogo

- Londres, 12 de maio de 2005
A pequenina Julie estava em pé no meio de uma grande sala de estar em forma de cúpula. Várias pilastras ricamente ornamentadas estavam dispostas nos extremos do local. O piso polido formava um mosaico. Sentia-se completamente inferior no meio de tanta riqueza que prevalecia naquela casa. De todos os locais que achou que iria parar caso fosse adotada, aquele seria o último. Afinal, ela era apenas uma garotinha suja, de cabelos desgrenhados e olhos arregalados de espanto, que assistira à morte do pai ainda muito jovem.

A mulher que a adotara, Eleonor Whatelay, era uma viúva extremamente rica. O passar do tempo já se pronunciava em sua aparência devido a algumas rugas e estrias brancas em meio aos cabelos curtos e escuros. Porém, não podia ser considerada velha ou feia, já que  ostentava um par de olhos de coloração púrpura e ainda possuía um porte imponente e severo.

Havia alguns minutos que estava na frente de Julie, parada, simplesmente analisando-a enquanto os barulhos da forte chuva ressoavam abafados no interior da casa. A menina abaixou o olhar, constrangida. Então, de repente, sentiu a mão da mulher apertar seu rosto com força, levantando sua face para obrigar a encará-la:

- Vamos te transformar em uma mulher de verdade - Falou, com um sorriso quase imperceptível no canto da boca.

- Londres, dias atuais
Juliet olhou-se uma última vez no espelho, ajeitando o vestido preto e encorpado. Sabia que Eleonor não aprovaria que parecesse uma mendiga qualquer em seu funeral.

A garota umedeceu os lábios com a língua. A mulher nunca fora uma figura materna para ela. Na verdade, sempre a punira e fora muito rígida. Mesmo quando a jovem chorava nos cantos da casa pela falta dos pais, a outra castigava-a imediatamente, sempre falando a mesma coisa : "Coloque um sorriso neste rosto. Temos que manter as aparências." No entanto, a mulher também era responsável pela bela e promissora garota que Juliet tornara-se. A partir da criança perdida e estranha, Eleanor moldara uma pessoa bela, educada e esperta através dos castigos e sermões. De alguma maneira, setia-se perdida sem a presença dela.

A menina sentiu uma lágrima queimar no fundo dos olhos.  Ouviu a voz da mãe adotiva ecoando em sua mente:"Mantenha as aparências. Chorar é para garotinhas tolas e desesperadas". Rapidamente, segurou o choro, mantendo uma expressão triste, mas não tão melancólica a ponto dos outros sentirem pena dela.

Virou-se apressadamente ao ouvir alguém adentrando seu quarto, mas relaxou ao perceber que era apenas Alfred, o mordomo da família. Já era um senhor de careca reluzente no centro da cabeça e poucas mechas brancas em volta, com olhos azuis e gentis. Nas suas noites de pesadelo ou castigo, era ele que aparecia para confortá-la ou trazer um doce escondido de vez em quando.

- Está na hora, senhorita. - Falou o homem, com uma mistura de doçura e entendimento na voz ao vê-la. - Ela também era importante para mim.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Fora uma viagem de 5 minutos na limousine até o cemitério. Julie não saiu do lado de Alfred por nem um segundo. Sentia-se estranha em meio a tantas pessoas desconhecidas. A maioria eram parceiros de negócios da "mãe", ninguém realmente próximo. Provavelmente só compareceram para saberem acerca da fortuna deixada pela finada, já que Eleonor era alguém de pouquíssimos amigos.

Logo, o enterro começou. Todos reuniram-se e volta do caixão enquanto o mesmo era posto dentro do grande mausoléu. Juliet apenas observou o rosto da mulher por um quadrado transparente na tampa. Não mudara muito desde que a adotara. Os sinais da idade apenas acentuaram-se um pouco e os cabelos eram predominantemente brancos agora, mas ainda possuía certa beleza. A rigidez da boca e imponência da expressão não a abandonaram mesmo em morte. A garota deu o último adeus enquanto o caixão desaparecia pouco a pouco naquela construção.

A menina lembrava-se pouco dos acontecimentos que se seguiram. Várias pessoas foram abraçá-la para desejar-lhe os pêsames. Juliet simplesmente acenava com a cabeça e dava um sorrisinho de agradecimento de forma mecânica.

Quando finalmente só restara ela e Alfred no local, a jovem voltou-se novamente para o mausoléu. Era muito luxuoso, todo feito de mármore negro, com uma grande estátua de um anjo em vestes largas, empunhando uma lança e exibindo uma expressão feroz. Julie aproximou-se, tentando ler o que fora gravado em seu túmulo em letra pequenas. Ela franziu  cenho. O nome completo da mãe adotiva estava esculpido em letras floreadas: Eleonor Adele Francis Whatelay. Tinha dislexia, o que tornava tarefas como aquela muito mais difíceis. No entanto, abaixo do nome, não era inglês escrito, e sim outra língua que ela imediatamente identificou: grego antigo.

Eleonor fizera questão que a garota tivesse aulas daquela língua, o que realmente achava inútil, já que ninguém a usava mais, porém a mulher atestara que futuramente ela entenderia. Felizmente, Juliet sempre tivera grande facilidade naquele idioma. Até mais do que em inglês, portanto, nem precisou se esforçar para ler: Di Immortalis.

Lembrava-se de Eleonor usando aquele expressão várias vezes quando achava que a garota não estava por perto, não sabia bem por que. Mas, de repente, sentiu uma pessoa virando-a e abraçando-a, antes mesmo que ela pudesse ver sua face. Enxergava somente as costas de um vestido preto e barato da mulher.  Confusa, hesitou um pouco antes de retribuir o abraço. Tinha uma sensação ruim quanto aquilo, mas não fez nada. Devia ser só mais um bajulador dando-lhe condolências. Apenas esperou a pessoa libertá-la do aperto, mas isso não estava acontecendo. Sentiu o pânico aumentar até que finalmente a outra pronunciou algo:

- Meusss pêsamesss. - Então o desespero finamente alcançou-a. Aquela voz, aquele sibilo, não era normal. Tentou desvencilhar-se, mas o aperto apenas aumentou, a ponto de sufocá-la. Sentia uma pele fria de textura áspera envolvendo-a mais e mais.

Certamente teria morrida se Alfred não tivesse intervindo naquele instante, separando-a da mulher. Não, não era uma mulher. Era uma coisa. Possuía uma vaga forma feminina, mas em vez de pernas tinha uma longa cauda bifurcada. Os olhos eram amarelos e fendidos e a pele era reptiliana. Por vários instantes, ficou prostrada no gramado, estática, sem conseguir reagir, apenas arfando repetidamente em busca de ar.

Não entendia como alguém já velho como Alfred podia mover-se tão agilmente, desferindo golpes contra uma espécie de besta mitológica. Dracaenae. Esse era o nome. Lembrava-se devido às aulas de mitologia grega que Eleonor também exigira que tivesse. Naquele tempo, pareceu-lhe apenas besteira, mas agora que via a presença de uma daqueles monstros de verdade, começava a achar que não foi por mera coincidência que a mulher exigira que estudasse tais coisas.

Entretanto, o grito de seu mordomo despertou-a de seus pensamentos. A dracaenae estava apertando-o com sua cauda. Já estava ficando roxo pela falta de ar. Juliet sentiu o coração pular no peito. Olhou para ele, tentando bolar algo, mas não conseguia, até perceber que o olhar dele dirigia-se a algo no chão, e ao segui-lo,  ela viu que ele fitava uma faca de bonze.

Aos tropeços, a menina levantou-se e correu até a arma, apanhando-a. Com as mão trêmulas, aproximou-se pelas costas da criatura. Olhou novamente para Alfred, que apenas assentiu, o rosto contorcido de dor. Num movimento veloz, Julie apunhalou a besta, que emitiu um grito gutural antes de se desfazer em pó.

Imediatamente, ela correu até o homem. Demorou alguns minutos para que ele se recompusesse. Finalmente os dois levantaram-se e a jovem não hesitou em abraçá-lo. Ele retribuiu, mas logo empurrou-a para trás.

- A-Alfred, o que acabou de acontecer... e-eu não entendo... - Balbuciou freneticamente a menina.

- Acalme-se, senhorita. - Interrompeu o mordomo. - Apesar de tê-la preparado ao máximo, senhora Whatelay sabia que seria um grande choque quando descobrisse. - Juliet franziu o cenho, tentando pensar. Então Eleonor realmente não lhe ensinara tudo aquilo por acaso. Sabia de algo, mas o quê? Antes mesmo de poder pronunciar a pergunta, o homem adiantou-se. - Você é uma semideusa. Uma filha de de uma deusa grega e um humano. Mais precisamente, filha de Hécate. - A garota sabia exatamente do que ele estava falando, mas não conseguia acreditar.

- C-como isso é possível? Como ela sabia? - Indagou, e Alfred respondeu com um sorriso:

- Você sempre esteve cercada pela magia, só nunca soube. - Então ele estalou os dedos, fazendo uma chama acender. Ao abrir a palma, o fogo dissipou-se. - E ela sabia pois conseguiu sentir a magia em você, pois ela e eu somos Feiticeiros de Circe. Ou pelo menos ela era. Percebeu que você tinha o dom da mágica e o símbolo de Hécate apareceu em você. Quis cuidar de você, transformá-la não somente numa mulher, mas também numa feiticeira de verdade. Por isso a adotou e sempre foi tão firme, para poder prepará-la da melhor maneira possível para o dia de hoje e muitos outros que hão de vir.

A jovem sentiu os joelhos fraquejarem. Apesar do seu cérebro dizer que aquilo não era possível, que ela não devia confiar, não havia como negar tudo que vira naquele dia.

- E agora? - Questionou, fitando o mordomo, que sorriu de um jeito reconfortante.

- Agora vamos para o Acampamento Meio-Sangue. Prepara-se, pois será uma longa viagem.


... I wanna believe
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@Lilah
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Beatrice Halbgott Sáb 04 Abr 2015, 19:40



Sun and Sea...



- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Apolo, pois além de ser o deus mais perfeito ele ainda é adoro até hoje pelas religiões pagãs então ele foi o único que sobreviveu durante todo esse tempo. Por perfeito desejo ser prole dele
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
- Características Físicas:
Beatrice tem 15 anos, tem uma altura média de 1,66 e é considerada magra. Seus longos cabelos ruivos enloirados são seu bem mais preciso, seus olhos negros são frio e indecifráveis, possui traços delicados e seu corpo curvas suaves.
Características Psicológicas:
Bea é uma garota difícil de conviver pois sempre quer tudo do seu jeito e se não for assim se tornar um furacão de raiva, odeia ser contrariada e não suporta pessoas falsas. Quando se tem sua amizade verdadeira não deixa de ser divertida e alegre, mas sempre tenta esconder seus verdadeiros sentimos com semblante fechado.
- História do Personagem:
Nunca vou perdoa minha mãe por ter me colocado nesse lugar, essa escola era simplesmente o estagio para o inferno. Como ela pode me colocar em uma escola só para garotas. Todo bem que um ano antes tinha saído um pouco da linha, mas uma escola só para garotas?! Nem a Taylor Swift merecia isso, muito menos eu.
[...]
Nesse momento me encontro no auditório da escola ouvindo as propostas da segunda chapa que se candidatou para o grêmio, havia propostas pra tudo menos para liberar os gostosos entrarem na escola, tudo um bando de lésbicas. Enfim elas foram interrompidas pela secretária puta do diretor que tomou o microfone de uma garota com os óculos fundo de garrafa.
-Beatrice Halbgott sala 2B, o diretor a convoca para sua sala imediatamente.
Levanto-me já tendo certeza que estou fudida , quase nunca ninguém era chamado para sala do diretor, já tinha até batido o recorde. Chegar nas portas da sala me faz lembrar das ultimas 2 vezes que vi  essas portas, no qual a primeira foi por ter passado um “pouco” à mais o lápis de olho e a segunda foi só por que dei um soco na cara da oxigenada da Carly, ninguém tinha mandado ela zombar do meu déficit de atenção, motivos estúpidos eu sei, mas o povo dessa escola são malucos. O que será dessa vez?
[...]
Já adentrando a sala, um sorriso surgiu em meu rosto assim meus olhos encontraram aqueles que o dono foi à única pessoa que considerava amigo de verdade:
- Josh, o que “cê” tá fazendo aqui?
- Ele foi encontrado perambulando pelos dormitórios procurando você senhorita – Fala o diretor com um semblante raivoso.
-Por que...
- Bea, nós temos que sair daqui agora! - Fala o velho amigo preocupado – Eles estão vindo!
- Eles quem?
- O senhor poderia nos dar licença, por favor – Fala para o diretor que estranhamente sai sem fazer perguntas – Nós não somos como as outras pessoas.
- Você vem até aqui só pra me chamar de estranha?! – Falo já fechando a cara – Isso eu já sabia.
- Não, não foi isso que eu quis dizer... Você sabe quem é seu pai?
-Não “uái”, você sabe muito bem que não o conheço meu pai, minha mãe nunca me falou dele.
- Por que ela não podia. Seu pai na verdade é uma divindade grega.
- Tipo um deus?! – digo arqueando as sobrancelhas – Tá, cadê as câmeras?
- Bea, não temos tempo pra isso, o Argos está esperando a gente lá fora com sua van para nos levar para o Acampamento meio-sangue.
- Acampamento o que?
- Meio-sangue, é único lugar seguro para semideuses como você.
-Ah tá, então eu e você somos como Hércules?
- Não, eu sou um sátiro e foi enviado para te escoltar até o acampamento.
-Own, você é meio bode – Digo dando gargalhadas – Deixe-me ver suas perninha?
- Não – Disse já sem paciência – Agora temos que ir, eles devem está próximos. - Diz já me puxando em direção aos portões.
- Espere – Digo quando já estamos próximo da van – Digamos que esteja acreditando nessa estória louco, então quem seria meu pai?
- Só saberemos quando ele resolver te reclamar e isso geralmente demora – Diz já voltando a caminha em direção a van – Mas pelo seu temperamento desconfio que talvez seja Ares, ou Tanântos ou até Hades...
- Eles são foda né?!
-São sim, mas... – Ele se interrompe e se volta para mim com olhar arregalados em direção ao um ponto um pouco acima da minha cabeça.
- O que foi – Digo olhando para trás.
-Parece que estava enganado, acho que sem pai era Apolo – Fala ainda olha para mim.
- Ah não – Falo já pegando em meu bolso um pequeno espelho que sempre carrego comigo e finalmente consigo ver meu reflexo o que o quase bode olhava. Em volta de minha cabeça havia algumas luzes que formavam uma coroa, essas luzes pareciam com os primeiros raios que o sol produz ao nascer. – Não acredito que sou filha do pinto pequeno.
- O que?
- “Cê” nunca viu as estatuas dele?!
- Affs, eu não reparo nessas coisas Beatrice, agora entre na van, seu cheiro deve está mais forte agora que foi reclamada.
- Estou fedendo? – Digo levantando os braços e cheirando minhas axilas.
-Ah, cala a boca – Diz o sátiro já impaciente e me jogando dentro da van branca – Vamos Argos!
- Espera e minha mãe?
- Ela já foi avisada.
- E as minhas coisas?
- Lá você vai ter todo que precisa.
[...]
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...
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@Lilah
Beatrice Halbgott
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Claire Alois Sáb 04 Abr 2015, 20:14





Ficha de Reclamação

- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Dioniso. Dioniso é o deus do vinho, do teatro, das festas, dos prazeres mundanos. Nenhum outro deus se encaixa tão bem na minha personalidade e na minha filosofia de vida: Carpe Diem

-Características físicas: Claire tem cabelos claros e levemente ondulados. Possui 42 quilogramas distribuídos em um metro e sessenta centímetros de altura. Nas suas costas, próximo ao ombro esquerdo, existe uma pequena tatuagem do perfil de um gato. Não possui cicatrizes significativas, apenas algumas marcas de incidentes comuns. Em festas, esta sempre bem arrumada, mas no dia-a-dia, apresenta-se mais relaxada e desleixada.

-Características psicológicas: Sua mente é confusa. Tem dificuldade para organizar idéias e o raciocínio não é dos mais ágeis. Vive bem em sociedade. Apesar de amar drama, Claire tenta ao máximo esconder seus sentimentos de pessoas com quem não tem intimidade. É sempre franca sobre suas opiniões, dizendo tudo o que há para dizer sem muita enrolarão ou filtros.

-História

Era um dia após o meu aniversário.
Havia saído para comemorar meu aniversario com um grupo de amigos, não sei o que houve, a noite anterior é um borrão em minha memória. Acredito que a noite tenha sido boa.
O lado bom de não ter pai  é que fugir de casa se torna bem mais fácil. Ao invés de ter duas pessoas te cobrando para estudar, voltar antes das dez e coisas do gênero, tenho apenas meia pessoa. Minha mãe não conta como uma pessoa inteira. É raro ela estar em casa. Trabalha como atriz, é desconhecida e se culpa por isso. Quando não esta fazendo apresentações, esta em algum bar se lamentando ou procurando consolo em homens oportunistas. Isso já me afetou um dia, mas agora, agradeço a ausência dela, que nada mais é que a minha liberdade. Por outro lado, admiro muito minha mãe. Apesar de tudo o que passa, se recusa a mudar de emprego. O amor que ela tem pelo teatro é maior que o amor que ela tem a si própria.
Acordei tarde, completamente exausta, com o alerta de mensagem do meu celular. Era minha mãe
"Claire, estou indo ao Klaus Café. Me encontre lá em meia hora."
Adoro aquele lugar, o capuccino deles é maravilhoso! A decoração é bem retrô, o piso é branco e branco com estampa xadrez, as cadeiras são velhas e tem até um toca-discos.
Não pensei duas vezes antes de pular da cama. Troquei as roupas que estava usando pelas primeiras que eu vi pela frente, desci as escadas do prédio onde morava e caminhei ate o café. Quando estava quase na entrada, me veio um pensamento em mente: O que será que ela quer comigo essa hora da tarde? Ah, agora era tarde de mais para pensar nisso.
Dentro da cafeteira minha mãe me esperava usando calças jeans e um casaco roxo. Quem nos via nunca imaginava que éramos mãe e filha. Ela sempre aparentou ser mais nova do que realmente é. Mas quem era aquele do lado dela? Um homem mal encarado que eu nunca havia visto, de calça preta e camiseta laranja.
Eles estavam sentados em uma mesa isolada, o que não era comum. Minha mãe sempre sentava em uma mesa perto do balcão. Fui ate eles e me acomodei na cadeira em frente a minha mãe:
- Por que está sentada aqui? Que lugar horrível!
- Fale mais baixo! Precisamos de privacidade nesse momento. - Respondeu minha mãe com uma voz diferente do usual.
- Privacidade pra que? Não me diga que me chamou aqui para me apresentar seu novo namoradinho?
Minha mãe corou e, brava, disse:
- Isso é serio! Será que você pode parar de graça por um segundo sequer?  
Fiquei constrangida, a presença daquele homem me incomodava, então me calei. Minha mãe aproveitou o silencio:
- Claire, eu não sei como te contar isso. Voce tem que saber a verdade sobre seu pai e eu. Quando eu tinha 18 anos, ja me apresentava. Conheci seu pai em uma dessas apresentações... - Minha mãe começou a lacrimejar e contar a historia entre soluços - Ele estava na platéia e no final da peça, Hamlet,  veio me procurar...
Ela contou uma historia inacreditável sobre eu ser filha de um tal deus grego chamado Dionisio. Incluiu todos os detalhes, dês de o dia em que ela o conheceu ate o dia em que eu nasci. Ao final da historia, tudo o que eu fiz foi ter um ataque de riso:
- Parabéns mãe! Sua atuação melhorou muito! Mas da próxima vez inventa uma historia melhor!
Minha mãe pareceu enfurecer-se, suas lagrimas secaram e ela disse em um tom acima do normal:
- Você acha que eu seria capaz de fingir sobre isso?
Todos ficaram em silencio na mesa. Aquilo era mesmo verdade? Minha mãe nunca foi uma boa atriz a ponto de dissimular daquela forma. Mas aquilo?
Finalmente o homem da camiseta laranja se pronunciou:
- Claire, o que sua mãe disse é verdade.
Ele se levantou da cadeira desajeitado e ergueu a calça ate o joelho. O que era aquilo? Pernas de animal? Não podia ser verdade. Eu estava completamente perdida, sem palavras.
- Claire, meu bem, esse é Josh. Você vai seguir viagem com ele para um lugar onde outros como você vivem. As coisas que você pode precisar já estão com Josh.
Josh me guiava para fora da loja ate o carro enquanto minha mãe dizia o que eu poderia ou não fazer enquanto estivesse fora, coisa que entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Eu estava completamente atordoada e confusa. A única coisa que consegui dizer foi:
- Mãe, promete que vai cuidar do Salém enquanto eu estiver fora? - Salém é meu gato, meu companheiro, não partiria em paz sem saber se ele ficaria bem
- Prometo. - Ela respondeu.
Entrei em um carro cinza, no banco de trás. Josh ocupou o lugar do motorista. O carro começou a andar, a cada momento estava mais longe da minha mãe, que acenava na calçada.
No final, abandonei tudo o que eu achava que conhecia e não tomei meu capuccino. Não deveria ter saído de casa.
Apoiei minha cabeça na janela no carro. Tentava, sem sucesso, organizar tudo o que estava acontecendo e se passando pela minha cabeça, coisa que não durou muito. Minha perturbação transformou-se em sono. Fechei os olhos e quando tornei a abri-los, o carro estava estacionado e Josh chamava por meu nome:
- Claire! Claire! Chegamos!
Desci do carro e olhei em volta, era lindo:
- Onde estamos, Josh? -perguntei
- Seja bem-vinda ao Acampamento Meio Sangue!

Legenda:


 tks, clumsy!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Sáb 04 Abr 2015, 21:00



AVALIAÇÃO
SERÁ QUE VOCÊ FOI RECLAMADO?

Avaliados por Tânatos

Perseu Lockwood — Reprovado como filho de Apolo: Perseu, o seu desempenho e sua ficha foi insatisfatório para adquirir a reclamação divina. Aconselho que você procure ler, neste tópico mesmo, as fichas de reclamações feitas pelos campistas mais "experientes", para ter uma base. Sua ficha está repleta de erros e a história sem muito nexo, com muito diálogo. Tente novamente e capriche mais.

Elton Anderson — Reprovado como filho de Hécate: A reclamação para Hécate é rigorosa, segundo as regras do fórum. Infelizmente, portanto, precisei avaliar a sua ficha com muito mais minuciosidade do que as demais. Sua ficha está repleta de erros e organizada de uma forma terrível, o que a torna inviável de aprovação. Numa próxima tentativa, tente utilizar um corretor ou revisar e organizar o texto de uma forma diferente. Tente novamente.

Juliet Fay Carter — Reclamada como filha de Hécate: Não há comentários a se fazer. Desempenho suficiente para obter a sua reclamação. Parabéns, filha da magia e da encruzilhada.

Beatrice Halbgott — Reclamada como filha de Apolo: Sua ficha está com alguns problemas de ortografia e acentuação, mas nada muito relevante que impedisse a obtenção de sua reclamação. Parabéns e quem sabe revise os seus textos antes de postá-los. Seja bem-vinda, filha do sol.

Claire Alois — Reclamada como filha de Dionísio: Nossa, há quanto tempo eu não corrigia uma ficha de alguém se candidatando à Dionísio. Que bom que nosso serelepe beberrão é lembrado. Bom, pequena Claire, eu gostei bastante de sua ficha, e inclusive ressalto a sua originalidade em citar o carpe diem, ou aproveitar o dia, para os leigos. No mais, nenhum erro ou problema grotesco foi encontrado. Seja bem-vinda, amante dos vinhos.

Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Atualizado por: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Sáb 04 Abr 2015, 21:29



REAVALIAÇÃO
UMA BUSCA MINUCIOSA FOI FEITA, VEJA A SÍNTESE:

Revaliado por Tânatos e Ares

Nicholas Eagle — Reprovado como filho de Hipnos: Não sou somente eu, Nicholas, antes que você diga que o problema é comigo. Sua ficha foi reavaliada por mim, junto à entidade da guerra, Ares. No dia em que lhe reprovei, o motivo para isso não foi só o fato de sua aparição-cão infernal, mas também a estruturação de sua ficha e os erros de ortografia e acentuação espalhados por ela; assim como o que citei naquele dia. No que diz respeito ao primeiro problema citado em sua avaliação, no final da sua história, ao invés de se referir a um fantasma, como alega ter apontado, você o refere como um cão infernal, o que causou imensa dúvida.

No segundo motivo apontado, eu realmente havia gostado de sua história e como você relacionou o domínio de Hipnos com ela, mas repito: só isso não basta. O tamanho de sua história lhe prejudicou bastante, além do fato que a sua narrativa contém frases muito quebradas que por vezes interrompem a leitura. Você quer ser reclamado? Ótimo, faça uma nova tentativa. Sabemos que você é capaz para o fazê-lo.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Leonard O. Watson Sáb 04 Abr 2015, 21:38

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Eos.
Acho que Eos é a divindade que mais condiz com a trama e personalidade de meu personagem.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

De cachos louros como a aurora e surpreendentes olhos cor de âmbar, Leonard é um jovem bonito e bem afeiçoado. Apesar de magro e alto, é esguio e elegante. Sua pele é branca e possui uma tonalidade rósea, principalmente nas maçãs do rosto.
É um jovem sorridente, amável e que apesar de tímido, pode se revelar amigável. Amoroso, Leonard é um jovem sonhador, o que lhe faz não ser racional e realista na maioria das situações, e sim agir impulsivamente, deixando o “coração falar mais alto”.

- História do Personagem

- Já é noite. – disse eu encarando a tênue faixa de luz prateada da lua que escapava da porta do vagão em seguida olhando para Amy, tentando quebrar o silêncio que dominava o espaço entre nós.
Estávamos em um vagão de carga, viajando clandestinamente em um trem rumo à Nova York.

Do lado o oposto ao meu, seus cabelos, sua vestimenta, tudo totalmente negro, fazia Amy parecer invisível se não fosse o relicário prateado em formato de coração que ela manipulava nervosamente com as mãos. Encostada em um caixote de madeira, ela ergueu os olhos negros para mim e caminhou de quatro em minha direção. Quando chegou próxima a mim, encostou-se no mesmo caixote que eu estava com os olhos fixos em mim.

- Acha que vamos sobreviver? – disse ela por fim com a sua voz soprano que eu escutava raramente.
Aquela pergunta me pegou de surpresa. Nos três meses que nos conhecíamos, Amy nunca deixara suas fraquezas e medos amostras. Ouvindo-a falar assim percebi do que ela falava: Jane, nossa querida companheira morta um dia atrás por uma dracanae. Aquilo fez minha coluna enrijecer e quando olhei para ela, parada na minha frente, tive que piscar.

Jane Waters era uma das semideusas que encontrei durante minha fuga, de New Orleans, três meses antes. Diferente de mim e Amy, Jane conhecia de que Deus descendia e era uma veterana e autêntica filha de Hermes de dezessete anos. Inclusive fora ela que nos contou sobre o Acampamento Meio-Sangue. Segundo ela, o caminho que iríamos iria levá-la para o destino de sua “missão” e não custava nada nos acompanhar até um sátiro que ela conhecida, um tal de Cassius Blackwood. Mas aí surgiram alguns monstros e acontecera este infortúnio. Apesar de sua pouca idade ela era para mim como... uma irmã mais velha. E eu sabia que para Amy era o mesmo. Jane era nossa esperança para o Acampamento Meio-Sangue e agora, depois da horrível morte dela, nos sentíamos sozinhos. Abandonados.

- Temos que sobreviver. – disse engolindo em seco – pela Jane.

Amy piscou tentando conter as lágrimas e virou de costas para não vê-la chorar.

- Amy... falei com minha voz falhando – eu estou aqui. Sempre estarei. Ainda somos um time. – ela tremeu um pouco e por fim e eu me virei. Precisava dormir, amanhã teríamos um dia cheio e precisávamos encontrar Cassius Blackwood.

...


Naquela manhã acordei cedo e percebi que o trem havia parado. Uma nuvem de poeira e luz anunciava o começo de um novo dia. A minha frente Amy ainda dormia. Toquei levemente no ombro direito dela, e seus olhos abriram alerta.

- Vamos. – sussurrei

Ela balançou a cabeça.

Peguei minha mochila e empunhei minha adaga de bronze sagrado do meu sinto e Amy fez o mesmo. Aquelas adagas haviam sido presentes de Jane e ela nos ensinara como usá-las.

- Não estou gostando desta parada. Vamos ter que descer – disse a Amy

- Será que é algum monstro?

- Pode ser

Amy tirou um elástico do bolso negro da calça e prendeu nos cabelos fazendo um rabo de cavalo. Em minha opinião, ela poderia ser no mínimo, filha de Afrodite.

Ouvimos vozes do corredor principal e tratamos de nos esconder atrás de caixotes.

A porta rangeu assim que nos escondemos e ouvimos passos.

- Sinto cheiro de meio-sangue. – disse alguém

Para um semideus como eu e Amy, é normal sermos diariamente perseguidos, mas não dá para não sentir um arrepio na barriga quando ouvimos a voz de um monstro.
Nós dois prendermos a respiração.

Os passos chegaram mais perto e vimos uma sombra humana na parede o oposta a nossa. De repente ela começou a se transformar, se tornando cada vez maior. Droga, um gigante!

Desviamos no exato momento que o seu braço esmagou o caixote a nossa frente. Ficamos parados alguns segundos vendo o enorme braço entre nós. E logo nos movemos a ver o enorme olho assassino querendo nos devorar. Não era um gigante comum, era um ciclope. Corremos para frente mais o ciclope me deu um golpe com o seu braço direito e voei alguns metros para esquerda batendo a cabeça na parede de metal e caindo no chão.

Por um momento minha visão ficou turva e não vi nada e logo percebi uma grande movimentação. Amy lutava com o monstro!

Levantei-me tentando recuperar a visão e vendo localizando um borrão, o que parecia ser o ciclope voei em cima a adaga em punho.

É, eu sei que é loucura, mas não podia deixar a Amy lutar sozinha.

Bati de cara com as costas gosmenta e suada do ciclope e minha adaga entrou em suas costas e ouvi-o seu urrar de dor. Ele começou a se mover convulsivamente para me tirar de suas costas, enquanto eu balançava segurando a adaga. Ouvi novamente outro urrar e percebi que Amy ainda lutava.
De repente, eu caí no chão e uma chuva de pó dourado caiu sobre mim. Pisquei novamente para recuperar a visão e vi Amy rindo da minha cara.

- Você está melhorando – continuou ela tentando conter os risos.

- Há há há muito engraçado –, disse aborrecido – estava tentando protegê-la!

- Oh, me desculpe! - respondeu ela sarcasticamente colocando a mão direita na boca. Ao constatar que minha cara não mudava me ofereceu a mão direita e disse com sinceridade: - desculpe!

- Não conte isso a ninguém – a censurei

- Tudo bem. Agora vamos os “verdadeiros” responsáveis pelo trem já devem estar vindo.

...

Por uma hora caminhamos pela estrada até chegar à Nova York. Durante o caminho percebi uma coisa: nunca antes havia visto Amy ri. Dei uma olhada de soslaio para ela ao meu lado e vi que ela parecia mais jovem e despreocupada. Ela reparou no meu olhar.

- O que foi? – perguntou

- Nada, é que, hoje foi divertido. – admiti

Ela olhou para mim e nos dois começamos a ri

Agora, finalmente chegamos à Nova York e estávamos mais próximos ao Acampamento Meio-Sangue. Só faltava encontrar o Cassius Blackwood, o sátiro que Jane havia contatado quando nos conhecemos. O plano de Jane era o seguinte: deixar-nos em Nova York e dali seguir seu caminho para concluir sua missão. Segundo ela, ele nos esperava em uma lanchonete no Queens. Enquanto andávamos por Nova York, ficávamos cautelosos procurando algum sinal de monstro.

Por fim, chegamos à lanchonete do Jack, o local marcado para nosso encontro.

A Jack’s era uma espécie de lanchonete retrô que apesar de cheia, tivemos sorte por encontrar uma mesa para dois. Enquanto andávamos procuramos cautelosamente algum sinal de Cassius Blackwood.
Não vimos ninguém se manifestar e sentamos em uma mesa.

- Não acha melhor perguntarmos? – disse

- Ok, vai lá – respondeu Amy

Revirei os olhos e fui até o balcão. A balconista era uma senhora de meia idade e me lançou um sorriso amarelado.

- Boa tarde, seja bem vindo a Jack’s. Posso ajudar?

- Boa, pode sim. – respondi – a senhora conhece tal de Cassius Blackwood?

- No fundo da lanchonete – respondeu à senhora, me mostrando um velho mendigo dormindo apoiado em uma mesa – quer algo para beber?

- Sim, três cappuccinos para mesa... – disse me virando para a mesa onde Amy estava, contando a numeração disse – cinco.

- Quinze dólares – respondeu a balconista

- Depositei os dólares no balcão e voltei à mesa.

Quando cheguei contei a Amy o que havia descoberto e esperamos o cappuccino.

- Ainda bem que pediu alguma coisa, estava morrendo de fome! – ela respondeu bebendo o cappuccino.
Assim que chegou as bebidas fomos até a mesa do tal Cassius.

Ele pareceu não perceber que chegamos. De repente emitiu um “Béee!” e se levantou como se tivesse tendo um pesadelo. Deu uma olhada em nós e ao perceber que todos da lanchonete o encaravam corou e se sentou.

- Vocês devem ser... Amy e Leo, não? – disse não tendo certeza.

- Sim – respondeu Amy oferecendo um cappuccino a ele que prontamente aceitou

- Obrigado! – disse e depois que recobrou totalmente a consciência – Ai meu Zeus, precisamos ir ao Acampamento ou os monstros vão nos alcançar! – disse se levantando e derramando o cappuccino na mesa.

Amy e eu nos entre olhamos e começamos-nos a nos levantar e a segui-lo.

...

Mais tarde, naquele dia, chegamos a Colina Meio-Sangue e assim que passamos a “barreira mágica” nós fomos reclamados. Amy como filha de Nyx e eu, como filho de Eos.

OBSERVAÇÕES:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Iwee T. Nohimer Dom 05 Abr 2015, 19:08

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser filha de Nyx, pois na minha opinião ela é uma das poderosas e fascinantes deusas de toda a Mitologia Grega, sendo em parte boa e em parte má.

E também combina perfeitamente com a personalidade de Lillith.

[color:49eb=darkblue- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Numa primeira impressão todos diriam que a morena é uma pessoa fofa e super gentil, no entanto num convívio mais duradouro veriam suas reais características, ou melhor: veriam as características da sua outra eu, de Alicia, como ela denominou. Se por um lado ela é fofa, atenciosa, extrovertida e alegre, em outras situações pode aparecer como alguém fria, sádica, sarcástica e totalmente arrogante. Sua personalidade não é definida como bipolar, já que não é exatamente ela que se controla quando age de maneira diferente. Lillith assumiu duas personalidades distintas dentro dela, sendo uma a que normalmente costuma agir, a Lillith de verdade, e a outra alguém totalmente diferente de si mesma, Alicia no caso. As duas parecem viver numa disputa infindável pelo controle do corpo em que "vivem", e por este motivo normalmente ela é considera louca, já que muitas vezes é pega falando sozinha ou agindo de modo estranho (mais do que o normal). Apesar disso , Lillth é uma pessoa sociável, em ambas personalidades e gosta de dar risadas com situações engraçadas (ou dolorosas, no caso de Alicia).

Ela tem cabelos encaracolados e negros, um tom quase igual ao céu noturno. Seus olhos são de um estranho tom de azul claro, e a pele é cor de oliva, por ter nascido e crescido em Los Angeles.

História do Personagem.


As ruas estavam abarrotadas de pessoas animadas que corriam de um lado para o outro comprando enfeites coloridos para as festividades do 4 de Julho. Os parques pareciam suportar o máximo de pessoas, além de estarem extremamente coloridos com as cores da bandeira americana. Já havia visto essa situação muitas e muitas vezes. Famílias hipócritas que fingiam amar uns aos outros indo fazer um piquenique no parque enquanto esperavam os coloridos fogos de artifício explodirem no céu.

Estava apoiada na parede de um beco, meu sobretudo negro encobria uma blusa vermelha que vestia, mostrando apenas minha calça escura e botas negras, as quais eu costumava vestir. Passei a mão pelo cabelo entediada por o tempo não passar de uma vez. Queria correr, queria ação, queria matar. Pelo menos eu, Alicia, sim, enquanto a outra apenas me xingava dentro de sua mente. Não me importava o que ela queria ou pensasse, eu estava no comando agora, e isso era ótimo.

Já faziam seis meses desde que havíamos fugido de casa, a gota d'água havia sido quando o monstro que infelizmente somos forçadas a chamar de pai quase nos espancara enfurecido por um motivo tão ridículo quanto Lillith ter sido levada para a diretoria novamente. Depois de sair de casa vagamos pelas ruas de Los Angeles, roubando e matando para sobreviver. Lillith não gostava disso, no entanto não era ela que agia quando precisávamos de dinheiro. Durante nosso tempo nas ruas coisas estranhas aconteciam, como sermos perseguidas por pessoas estranhas, por monstros na verdade. É estranho usar essa palavra: monstros, pois todos nos olham com aquela expressão de repúdio que costumam fazer quando olham para loucos.

Avistei ao longe a pessoa que procurava. Mais cedo naquele mesmo dia um homem vestido com um sobretudo, chapéu e óculos escuros havia pedido para que eu matasse um rapaz, ele entregara-me uma foto de meu alvo e um maço de dinheiro antecipado. Era um alvo fácil, afinal o homem andava de muletas, no entanto ele tinha olhos rápidos como se à todo momento estivesse procurando algo que o ameaçasse. Talvez já tivesse sido ameaçado por um assassino antes. Rodei minha faca na mão esquerda e a coloquei por debaixo do casaco enquanto saía das sombras da construção em direção ao homem que deveria ser morto. Os olhos dele me encontraram no meio do caminho, e pude ver claramente que ele sabia porque eu estava ali.

E sabia, pois no minuto seguinte ele correu. Droga. Não gostava de perseguições através de multidões. Suspirei pesadamente e corri atrás do homem, o qual apesar de usar muletas parecia ser mais rápido do que eu. Perdi-o de vista umas duas vezes, mas nas duas achei-o rapidamente, era como se ele quisesse que eu o seguisse, pois sempre que o perdia ele parava de correr e ficava me encarando. Antes de que me desse conta eu agora estava em um beco. Armadilha. Foi a única palavra que passou em minha mente naquele momento.

– Eu sei porque está aqui. – Disse uma voz atrás de mim, fazendo-me virar rapidamente e empunhar a faca. Era o meu alvo. – Mas isso tudo está errado. Eu sou seu protetor, Lillith. E temos que sair daqui o quanto antes.

Como ele sabia meu nome? E que história de protetor era aquela?! Aquela situação era tão bizarra quanto ver que ele conseguira me enganar tão pateticamente. Abri a boca para contestar o que ele havia dito, e para xingá-lo provavelmente, porém minha fala fora interrompida pelo bater de palmas ao meu lado. Das sombras alguém parecia sair calmamente. Seus olhos estavam cobertos pelo chapéu, apenas seu sorriso sádico e esbranquiçado podia ser visto através das sombras que encobriam-lhe o rosto. Era o homem que havia me contratado.

– Muito bem, Houston. Achou sua protegida, mas infelizmente não poderá protegê-la. – Uma voz feminina saiu com uma espécie de sibilo dos lábios daquele ser.

Seu sobretudo foi jogado ao chão assim como o chapéu, e sem dúvida alguma aquilo era um monstro, ou alguém com uma fantasia muito boa para o 4 de Julho. A metade de baixo de seu corpo, onde normalmente ficam as pernas das pessoas, era na verdade a cauda de uma cobra, enquanto a parte de cima era o corpo nu de uma mulher. Seus cabelos eram compridos e negros e seus olhos iluminavam-se num vermelho tão vibrante quanto o sangue. Havia raiva em seus olhos, e eu sabia exatamente em quem ela descontaria esse ódio, porém não esperaria que ela fizesse algo antes de mim. Avancei contra a mulher-cobra com a faca em punho, cravando-a em seu tronco, apertando com a maior força que podia enquanto girava a faca em seu tórax para causar-lhe o máximo de ferimento que podia. Afastei-me alguns passos em seguida e fiquei a observá-la, na esperança que aquele monstro caísse no chão de forma agonizante enquanto seu sangue espirrava para todo o lado. Infelizmente minhas esperanças foram em vão. A mulher (se é que posso denominar aquilo como mulher) deu uma risada sinistra antes de tirar a arma de seu tronco. O ferimento que havia feito nela não adiantara de nada, pois o buraco que se criara em seu tronco fechara-se três segundos depois.

– Ok… Corre. – Gritei com um sorriso no rosto já virando-me e correndo.

Sim, um sorriso. Aquela situação era de certa forma engraçada e talvez única. Eu e meu alvo sendo perseguidos por uma mulher-cobra que havia me contratado, mas que na verdade queria me matar. Sem contar o fato dela não morrer. Quantas vezes isso aconteceria? Era uma situação única e totalmente esquisita, só o que me restava era rir e correr.

– Uma lâmia. Droga, achava que eram só as Queres que estavam te vigiando. Temos que ir para o Acampamento Meio Sangue o quanto antes, Lillith! – Disse o homem correndo ao meu lado e me olhando desesperadamente.

– Primeiro: não me chame de Lillith, sou a Alicia, a Lillith está dormindo aqui. – Falei apontando para minha cabeça. – Segundo: o que diabos tu acabou de dizer, nanico? Não entendi merda nenhuma. Assim, fale inglês, não em grego, fechou?

– Grego… Hunf. – Resmungou ele dando uma risada nervosa em seguida.

Corremos por entre a multidão novamente, a qual estranhamente apenas dava passagem aquela mulher horrível híbrida de cobra. Será que eles achavam que aquilo era uma fantasia ou todos esqueceram de trazer os óculos? Não importa, apenas queria sair dali para despistar a lâmia, como o homem havia chamado-a, ou seja lá qual era o nome daquilo. Olhei ao meu redor procurando ver para onde iria em seguida, quando o homem chamou-me, ou melhor, puxou-me para mais dentro do parque, onde haviam bem menos pessoas. Ouvi um grito irado da lâmia atrás de nós, provavelmente havia nos perdido. Idiota. Paramos de correr alguns minutos depois, eu ofegando um pouco e ele nem ao menos ofegando. Do que ele era feito, de titânio?

– Ok, quem ou o que diabos é você? – Perguntei por fim, arqueando uma das sobrancelhas enquanto o encarava.

– Sou um sátiro, um protetor. Por favor, não ria, isso é sério. – O tom de sua voz fez meu riso cessar, dei uma chance para que ele se explicasse.

O sátiro contou-me várias coisas, desde a existências de deuses gregos à existência de um Acampamento Meio Sangue, o qual era onde os filhos destes deuses se abrigavam. À esse ponto já estava incontrolável manter Lillith presa onde eu costumava ficar: bem no fundo de sua mente. "Alicia, deixe-me voltar. Saia!", gritava ela na minha cabeça forçando-me a usar o máximo de forças que tinha para prendê-la ali.

– Cala a maldita boca, bastarda! – Gritei irada com o falatório interno.

– Como é?

– Não é contigo, nanico.

– COMO É?!

Não pude responder, pois no segundo seguinte uma mulher-cobra imensa, irada e totalmente psicótica pulava por entre as árvores quase caindo com seu imenso corpo de réptil por cima de mim. No último minuto consegui rolar para o lado, erguendo-me rapidamente a tempo de desviar as afiadas garras da mulher que cravaram-se onde eu estava à poucos segundos atrás.

– Não… Lilith! Pegue isso! Vai matá-la. – O homem arremessou uma adaga de bronze que reluzia estranhamente. Não importava muito o que era, se desse para eu matar aquele bicho com isso então tudo bem.

Retirei o sobretudo que vestia deixando-o cair no chão enquanto um sorriso contorcia minha expressão numa máscara sádica e estranha à aquele rosto delicado e inocente. Avancei com a adaga em punhos, enquanto a lâmia corria em minha direção também. No último minuto, escorreguei para a esquerda, passando a lâmina na lateral do corpo do monstro. Viramos no mesmo momento enquanto sangue espirrava no corte feito em seu tronco. Ela atacou-me com suas garras obrigando-me a caminhar para trás enquanto desviava ou defendia-me com a adaga. Enquanto atacava e defendia, o sátiro – que estava sem calças e mostrando aquela perna bizarra cabeluda de bode – apenas gritava ordens para mim enquanto assistia o confronto de uma distância segura. Belo protetor estes malditos deuses me mandaram! Um momento de descuido fez com que a garra da mulher-monstro atingisse-me no braço abrindo um corte não tão profundo, porém que doía bastante.

– Maldita. – Cuspi a palavra enquanto continuava com meu sorriso.

A lâmina traçou um corte horizontal, fazendo com que o monstro tivesse que afastar-se. Continuei com estes golpes: horizontal, diagonal, vertical, diagonal, diagonal… A cada passo – ou arrastar de cauda, sei lá como devo descrever – que ela dava para trás, mais perto ficava de uma grande árvore bem atrás de si. Um último golpe e ela enfim encostou as costas na árvore, notou seu erro tarde demais, já que no segundo seguinte uma adaga cortava-lhe o corpo em dois partindo-lhe do ombro esquerdo até o começo de sua cauda de cobra. Ela não teve tempo de gritar antes de transforma-se em pó dourado. O que era aquilo? Um monstro gay que virava purpurina quando morria?! Meu dia estava cada vez maaaaaais bizarro.

– Ok, naninco, digamos que eu acredite no que você disse aí. Onde fica esse tal Acampamento?

Ele abriu a boca para falar, mas neste momento um grito vindo do céu, e alguns rosnados provindos das árvores o calaram. Eu sabia perfeitamente que toda aquela situação ficaria um pouco pior. Ou seja, mais divertida, porém estava cansada até aquele ponto… E foi neste momento que Alicia resolveu se recolher. Porque neste momento?! Às vezes achava que ela fazia de propósito e sempre me deixava nas piores situações. Apertei a adaga em minha mão dando vários passos para trás junto com o sátiro.

– Alicia, certo? – Perguntou ele aflito.

– Lillith Freedman.

– Ok, é a Lillith agora. Mas... eu achava que Freedman era do seu pai. Não foi por causa dele que fugiu?

– Sim. Preciso do sobrenome dele pra me lembrar exatamente de meus objetivos. – Voltei meu olhar pro "protetor" com clara apreensão. – Bom… CORRE! – Consegui gritar antes de sair em disparada enquanto quatro mulheres aladas e cães estranhos corriam atrás de nós. Nem preciso dizer que nossa chegada até o acampamento fora toda uma fuga insana de monstros estranhos e carnívoros. O bom disso tudo? Bom, acho que não tem lado bom.
Iwee T. Nohimer
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Elton Anderson Dom 05 Abr 2015, 20:25

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hipnos. Dormir é uma atividade importantíssima para o ser humano, algumas pessoas tem um preconceito contra os filhos desse deus, mas eu o admiro muito.

- Perfil do Personagem:
Físicas: Tenho 15 anos, 1,70 de altura, não muito magro, um pouco enchidinho, cabelos e olhos castanhos claros, tenho o rosto "limpo", sem sardas, sem espinhas, sem barba, só a brancura da pele.

Psicológicas: Sou muito calmo e paciente. Quase nunca perco o controle, só fico irritado em casos extremos.Toda manhã em que acordo me sinto de bom humor, quando estou dormindo, me sinto no paraíso. Sou bom de fazer amigos pois sou muito educado.

-História do Personagem:

Meu nome é Elton Anderson, tenho 14 anos, sou órfão, nunca conheci meus pais, nem sei se estão vivos, vivo em um orfanato em Portland, Maine desde os 4 anos. Não tenho lembranças de antes disso.
Já fui adotado duas vezes, uma aos 10 anos, o Sr. Holt achava que eu poderia ser o grande atleta que seu filho não pôde ser, no mês seguinte, ele me mandou de volta ao orfanato. Na segunda vez, aos 12 anos, um homem já tinha assinado os papéis, mas no dia seguinte ele foi preso por sequestro, abuso das vítimas e outras coisas mais que nem vou falar.

Abri o olho. O sol tinha acabado de nascer, estava iluminando de leve meu rosto. Consigo ouvir o ventilador de teto girando, os primeiros pássaros a saírem de seus ninhos e o ronco dos outros órfãos. Era sempre o primeiro a levantar.

Fui ao banheiro fazer minhas necessidades e tomar um banho. A água estava bem morna. Perfeita. Me enxuguei e vesti uma bermuda marrom que ia até o joelho, uma camisa de lã branca e uma sandália. Penteei meu cabelo e parti para a cozinha.

Olhei para o relógio. Eram 6:20.Cheguei à cozinha. Eu posso não ser bom no esporte (o único que eu sei jogar razoavelmente bem é o vôlei), mas eu sou um bom cozinheiro, consegui ganhar o respeito de todos no orfanato preparando waffles, panquecas e sucos.

Preparei os waffles e os coloquei no forno. Fiz vitamina de mamão e banana com um liquidificador. Forrei as mesas e coloquei pratos, copos, talheres. Logo uma das monitoras chegou, a Sra. Margaret. Ela me ajudou a preparar a mesa. Aos poucos mais funcionários apareceram. Não vieram muitos dessa vez, estavam de férias. Mesmo sem aula eu acordava cedo.

Logo, John Walker apareceu também. Ele era meu melhor amigo. Ele chegou ao orfanato um ano atrás, aos 14 anos.

John tinha uma aparência bem jovem, um corpo atlético e definido, pele bronzeada, cabelos loiros e olhos verdes. Um esportista melhor que eu, é claro. Ele era parecido comigo, em alguns aspectos, ele era altruísta e educado. Ele também era inteligente. A diferença, além da aparência, é que ele é menos paciente e se irrita com facilidade.

-Você esqueceu de arrumar sua cama.-ele disse, e antes que eu falasse alguma coisa, ele completou-Já arrumei pra você.

-Valeu.-agradeci.

-Você está preparado?

Ele estava se referindo à nova entrevista que teria hoje. Alguém com interesse em me adotar viria fazer umas perguntas, conversar, saber coisas ao meu respeito, etc.

-Não sei se estou realmente pronto para uma nova vida.

-Nunca se está realmente pronto para alguma coisa antes de fazê-la.

Outra coisa, ele é filósofo também.

-E você? Eu não sou o único que pode ter uma vida nova.

-Estou realmente nervoso. E com medo de não ser aceito.

-Vai que é outra mulher com sete gatos em casa de novo? Não é sua culpa se você tem alergia. Sem preocupações cara. Se você for aceito ou não, terá o meu apoio.

-Isso é por eu ter arrumado sua cama?-ele brincou.

-Não.-respondi-os waffles são por você ter arrumado a cama.

Ele riu e eu sorri também. Então fomos tomar café.

A entrevista era ás 11:00, mas eu já estava pronto meia hora antes. Coloquei uma calça
jeans clara, uma camisa de botão branca e um tênis preto. John também estava pronto.Ele usava as mesmas coisas que eu, mas a camisa tinha listras verdes e azuis.

Ficamos um tempo em silêncio, até que eu vi um homem em cadeira de rodas entrar pela entrada do orfanato no final do corredor. Ele começou a falar com a mulher da recepção.

-Será que vai ser ele?-perguntei.

-Pode até ser.-John analisou o homem-Ele parece ser uma boa pessoa, deve ser rico, pois a cadeira de rodas é motorizada e tem uma barba bem feita. Deve administrar uma empresa, o fato de não poder usar as pernas impede que ele tenha uma outra profissão além dessa. Ele não tem esposa, senão, ela estaria aqui, a menos que ela esteja morrendo de câncer, o que acho improvável, pois ele estaria cuidando dela ao invés de adotar um filho.

Agora ele também é Sherlock Holmes.

-Uau. Preciso aprender essas coisas com você.

Antes que ele pudesse responder, ouvimos a voz da Sra. Margaret:

-John, está na hora. Me acompanhe.

Ele olhou para mim. Estava visivelmente nervoso.

-Boa Sorte.-falei.

-Valeu.-então, acompanhou a monitora até um quarto no final do corredor.

Olhei para a recepção e o homem da cadeira de rodas ainda estava lá, então não era ele.

Logo depois, surgiu uma mulher usando um vestido vermelho elegante com salto alto e um batom. Ela veio até mim.

-Olá Elton, meu nome é Dalila. Eu pretendo adotar você. Pode me acompanhar?

Fiquei surpreso. A mulher era muito bonita, estava usando uma roupa chique e veio aqui para me adotar?
Ok.

Eu me levantei e segui ela. Fomos parar no jardim.

-Vou fazer algumas perguntas, ok?-ela perguntou.

-Ok.

-Primeiro: você conheceu seus pais?

Fiquei confuso. As pessoas nunca perguntavam isso. Não como primeira pergunta.

-Não... Não conheci nenhum dos dois.

-Ah... O que você mais gosta de fazer?-ela estava olhando bem nos meus olhos, estava ficando nervoso.

-Bem... Eu acabei me acostumando a cozinhar, como eu acordava cedo e não tinha nada pra fazer...

-Acordar cedo? Você não está de férias?

-É que... eu gosto de acordar tarde, mas, de algum jeito, sei a hora que preciso acordar. Sempre durmo na mesma hora e acordo na mesma hora. Oito horas por dia.

-Bem. Então você gosta de dormir?

-Acho que é uma das melhores sensações que existem.-eu sorri-O tempo para e ao mesmo tempo, vai mais depressa, sempre tenho bons sonhos.

Ela também estava sorrindo.

-Acho isso ótimo!Estou sentindo um cheiro... Você está usando perfume?

Antes que eu respondesse ela estava inspirando profundamente com o nariz no meu pescoço. O sorriso ficou mais largo ainda.

-Bem, acho que o prato principal está pronto!-fiquei confuso com aquilo-Queridos! Temos carne de semideus fresquinha aqui! Podem comer a vontade!

Ela se afastou e deu uma risada maligna. Eu estava muito confuso agora.

"Será que meu perfume deixou ela louca?"

Até que ouvi um rosnar e um uivo. E depois, vi o cachorro gigante.
Ele tinha pelagem negra e olhos vermelho sangue. Era duas ou três vezes maior que um... Golden Retriever. Ele parecia com fome.

E eu era o prato principal.

O cachorro demoníaco avançava em minha direção, chegando cada vez mais perto.Eu não podia fazer nada. Estava morrendo de medo. Me encolhi no chão e rezei, pedindo por ajuda. Então eu comecei a cantarolar:
-Durma, durma, cachorrinho, está na hora de ninar. Pode dormir, não tem problema, ninguém vai te incomodar.

E tudo ficou em silêncio.

"Eu tinha morrido?"

Ouvi passos na minha direção. Uma mão no meu ombro.

-Elton, você está bem?-a voz era de John.

Eu levantei a cabeça. O cachorro ainda estavam lá, mas estava dormindo profundamente. A mulher tinha desaparecido. Percebi que estava chorando, obriguei-me a acalmar.

-O que aconteceu? O que era essa coisa?

-Cão Infernal.-respondeu a voz de um homem atrás de John. Era o da cadeira de rodas.
Mas ele não estava na cadeira de rodas, ele estava montado em um cavalo branco, quer dizer... sua metade inferior era a de um cavalo e a metade superior era a de um homem.

Eu o olhei de boca aberta e sem palavras.

-Eu sou um centauro, metade humano, metade cavalo. Meu nome é Bob.

"Bob, o centauro. Por que não?". Isso me fez sair de meu transe.

-O que aconteceu aqui?-perguntei.

-Você pôs esse cão infernal pra dormir.-ele respondeu.

-Mas... como?

-Você é um semideus, Elton. O filho de um deus com uma mortal. No seu caso, você é filho de Hipnos, o deus do sono.
Elton Anderson
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kailand Armstrong Seg 06 Abr 2015, 01:09



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Dionísio, deus do vinho e das orgias.Acredito que Dionísio seja de longe o Deus que se pode colocar como exatamente o que eu sou, festivo, e fã de garotas oras.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
K e um rapaz alto 1,78 de altura,com seus 64 quilos bem distribuídos entre o corpo,e um mistério o seu crescimento instantâneo, muitos dizem que e por seu gosto por bolo afermentado, possui cabelos vermelho escuro da cor do vinho ,olhos da cor do carvalho e um gosto obsessivo por festas e bebidas alcoólicas em geral .
- História do Personagem
Fazia muito tempo desde que eu me via como uma pessoa normal,tudo isso com o tempo se tornou algo muito monótono, sempre fazendo tudo o que se bem entende,talvez a falta de um pai me fizesse ser um cara muito relapso,sempre gostei de sair a tarde, minha mãe sempre dizia que sair era bom, eu odiava minha mãe, pense bem quem iria querer ser filho de uma mulher de programa ?,acredite você dificilmente terá moral em lugares onde sua mãe e conhecida.
O melhor dia de minha vida foi quando eu conheci algo chamado vinho, em uma festa que minha mãe havia organizado, eu me senti vivo, forte e preparado para tudo,todos diziam que eu era muito jovem para aquilo,mais eu me sentia bem,então não me importava muito.
Na cidade onde eu morava,mensalmente havia uma festa onde somente os mais importantes iam, eu sonhava o dia em que eu fosse chamado para ir, imaginava quantos tipos de vinho poderiam ter ali, na diversão, as pessoas diziam que jamais um garoto como eu entraria ali sem ser chutado por um segurança apos alguns instantes.
Era uma segunda feira, e como sempre eu estava com aquela dor de cabeça, jamais vou entender o por que de toda segunda feira eu sempre acordar com uma dor de cabeça tão grande, acreditava eu que aquilo era normal e que todos tinham aquilo.
Eu acabara de sair do colegial, um dia medonho como sempre, eu detestava as segundas feiras, pois sempre havia as aulas de gramática, eu nunca entendia nada e jamais fazia os exercícios. Passando do portão principal eu vi reluzindo próximo a uma tampa de esgoto um dos convites para a festa do mês, como se nada tivesse acontecido eu peguei o convite e sai andando normalmente.
A festa seria na terça a noite, eu mal sabia como me vestir, havia guardado um dinheiro que minha mãe havia ganhado no seu detestável trabalho,jamais imaginei como um homem se apaixonaria a ponto de querer ter um filho com ela... talvez eu devesse ser um erro... esse era meu maior medo,contudo nada iria me impedir de ir aquela festa.
O dia seguinte passou tão rápido que eu nem consigo lembrar exatamente o que eu estudei no dia, estava quase na hora da festa, eu estava nervoso, não sabia exatamente como eles iriam reagir com um garoto de 16 anos indo a uma festa daquelas.Eu sempre tinha no meu frigobar uma garrafa de vinho, pois quando ficava nervoso aquilo era meu melhor amigo, no entanto eu acabei me deixando levar e bebi muito antes mesmo de ir a festa.
Cheguei a festa com a visão meio embaçada, para min estava tudo as mil maravilhas nos cinco primeiros minutos da festa eu já havia beijado varias garotas e feitos vários amigos um desses era Gray, um rapaz mais velho acredito eu que na faixa dos vinte e dois anos de idade, com pinta de garotinho, eu o disse que eu era mais velho ele parecia também não estar no seu melhor estado e não percebeu.
O que me incomodava era um segurança que sempre me observava do canto da porta, eu sorria sempre, ele sempre me olhava torto com aqueles óculos escuros RaiBan estilo aviador, eu me sentia intimidado, talvez ele tivesse percebido algo. O relógio indicava duas da madrugada, eu já havia bebido tanto que não recordava corretamente minha data de nascimento, mas nada naquele momento me interessava eu havia realizado meu maior sonho de ir a uma das maiores festas da minha cidade.
Apos muito tempo e dança o cheiro de suor estava impregnado em todo o local, eu comecei a sentir enjôo, e decidi ir ao banheiro, cambaleando não enxergava perfeitamente meu caminho , ao chegar na porta , não sabia distinguir feminino de masculino os dois bonecos eram idênticos para min.Acabei por vomitar na entrada do banheiro, foi quando senti uma mão em meu ombro, eu não me importei muito, ate sentir meu corpo ser arremessado por uma janela no canto do estabelecimento.
A dor de cabeça não me permitiu pensar muito no que fazer, eu via de forma embaçada uma criatura enorme vindo em minha direção eu imaginava que aquilo era o segurança, e era de fato, no entanto ele não era o que aparentava, ele possuía uma corrente com uma bola de ferro amarrada ao pulso, aquilo me deixou nervoso , me levantei cambaleando, usando um prédio como apoio, por reflexos que nem eu imagino meu corpo respondeu e eu cai propositalmente no chão esquivando de um arremesso daquele bola gigante de ferro em minha direção.
Eu escutava uma voz familiar dizendo:
- Corra, ele vai lhe matar, e um Lestrigao
Tentando correr, eu me ia caindo pelo caminho na direção da voz , e escutava o som da corrente arrastando em minha direção, avistei Gray parado com o que parecia ser um Fusca mal estacionado na beirada da estrada, Gray gritava:
- Vem!! , você precisa sair daqui rápido !!
Senti a mão de Gray me puxando e jogando para dentro do carro, e minha vista foi escurecendo devagar eu só sentia o balançar do carro e ouvia estrondos de pancadas no chão e o barulho do cantar dos pneus, depois disso acabei apagando.
Com uma dor de cabeça, eu acordei com o barulho de pássaros e de riachos correntes ao meu redor, e uma voz muito receptiva,limpei o rosto com as mãos e vi a minha frente uma espécie de acampamento e Gray ao meu lado com pernas cabeludas e cascos no lugar dos pés, eu imaginava que era aquela dor de cabeça que estava fazendo eu ver coisas.Ao olhar novamente um homem barbado entrou na sala usando roupas chamativas com uma garrafa de Diet Coca na mão ele dizia com muito fervor.
- Muito bem vindo !! estou orgulhoso de você por chegar com vida aqui !!
- Mais quem e você, e o que eu estou fazendo aqui ? - Respondi eu colocando a mão direita no rosto com dor de cabeça.
- Você e meu filho, sangue olimpiano assim como eu ! você e um semi-deus e eu sou seu pai ! Dionísio - Disse ele me dando um abraço apertado.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Savannah K. T. Dellrose Seg 06 Abr 2015, 15:22



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?] Athena. Uma deusa complexa e que exige de seus filhos a perfeição dentro da sabedoria. Por assim dizer, a inteligencia é na maioria dos casos a chave para desvendar a situação imposta, não importando seu porte. Embora—como muito retratado ao longo da história— ela talvez não venha a desvendar tudo e a todos, é sim um elemento fundamental.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: Os longos cabelos louros decaem em ondas por seus ombros pálidos. Seus olhos são esverdeados, por vezes tornando-se um tanto acinzentados. Sua estrutura é mediana, entretanto muito magra. Os lábios são finos e rosados, e o rosto em forma de coração, dando-lhe uma aparência irônica e sarcástica.

Psicológicas: Savannah tende a ser um tanto teimosa com seus objetivos. Na maior parte do tempo o sarcasmo a acompanha como um chiclete, e volta e meia lhe aparece entre seus dialetos. Aparenta ser muito esperta, conhecer os limites humanos, sendo estes físicos ou mentais, mas por dentro teme a cada instante seus passos, escondendo o sentimento em forma de uma postura que demonstra confiança e determinação.

- História do Personagem

Savannah Katheriny Taylor Dellrose nascera na grandiosa Nova York. Morara desde que conhecias por gente em uma casa mediana, com apenas três quartos, junto a seu pai, sua madrasta e mais dois irmãos. Não podia negar, de qualquer modo, que adorava a sua família, pois jamais lhe faltara amor ou qualquer outra coisa em sua estadia pela família Dellrose.
Assim como qualquer semideus—embora não tivesse a noção na época— fora expulsa de pelo menos 7 escolas até então. Suas notas eram excepcionais, mas parecia que os problemas a procuravam com frequência e não deixavam indíces para que tivesse uma vida escolar comum. Mas isso, de longe, nunca fora seu maior problema.
Foi em uma tarde ensolarada de quinta-feira.
Havia tomado um rumo por outra rua, chegando em sua casa um pouco mais tarde que o comum. A porta encontrava-se entreaberta, o que a assustou em primeira mão. Seus irmãos chegariam da escola a qualquer minuto, portanto não parecia ser obra de seus cerébros de 7 anos. Tomou a dianteira e a abriu com cuidado. Pé por pé, deslizou pelo o solo de mármore, chegando até a cozinha em poucos segundos.
Tudo parecia estranhamente calmo. Caminhou dois passos e sentiu o joelho bater-se contra o chão, havia tropeçado em algo macio. Virou os olhos já cheios de água para a figura de seu pai ao chão, com seus cabelos louros despenteados, e os olhos vidrados na filha. Ele não estava...não podia estar…
Um estalo, e agarrou o primeiro pertencente que encontrara. Era uma garrafa de vinho, bastante pesada. Se deslizasse para de trás do banco, poderia acertar o primeiro intruso que passasse por aquele local. Agarrou-se à aquela esperança de que o assoalho estivesse contendo sua madrasta, e não um assassino em série.
Os olhos claros espiaram pelo o canto, era sua oportunidade perfeita. Correu para trás do banco, e o estalo recomeçara, desta vez com uma velocidade mais rápida, porém ainda muito lenta. Uma sombra espalhou-se ao chão, e um som de grunhido a trouxe uma sensação estranha. Não era humano, percebeu. Não havia sinais de uma respiração.
Não perdeu seu tempo e avançara para o que estivesse a sua espera.
Um grito entupecedor a jogou para trás, que caíra ao chão— O que está fazendo?
A imagem a sua frente era um tanto estranha. Possuía um tronco humano. Seus cabelos eram negros e caíam em seus olhos castanhos. Vestia uma camiseta laranja que Savannah ainda não podia distinguir o que se dizia, mas suas pernas terminavam em cascos. Ele ofereceu sua mão para a garota, gentilmente— Tudo bem, tudo bem. Não há tempo para explicações, Sava, temos que sair daqui.
— Meu pai está ao chão. Não posso o deixar aqui. E além do mais, o que é você?
— Amorzinho, eu sou o Sean. Não me chame de coisa, por favor. Eu sou um sátiro— Ele a puxou pela mão— Seu pai esta no carro nos esperando. Se ficar aqui, este seu fake daddy vai nos matar.
Um movimento atrás de si a fez perceber que Sean estava correto, Segurou a mão do menino-bode e juntos atravessaram o espaço amplo de sua sala. Duas quadras a frente e a caminhonete de seu pai estava estacionada em frente a uma lanchonete. Adentrou o banco de trás e fechara a porta com força. Sean dera meia volta e entrou pela outra porta.
— O que esta acontecendo?
— Deuses— Seu pai engatou a ré e ligou o carro— Sua mãe é uma deusa grega, Savannah. Eu não a contei pois Sean havia me dito que não era seguro a expor nesse mundo ainda muito jovem.
— Você acha que eu não seria apta para me acostumar a mim mesma? Não há índices de que um deus exista, quem dirá vários.
— Vamos, Ed— Sean parecia aflito— Ele está chegando.
Seu pai acelerou a grande Toyota pelas ruas de Nova York, enquanto tentava explicar da maneira mais simples possível o que havia ocorrido— Eu a conheci em um museu. Era muito bonita e eu jamais pensei que teria de me deixar para ficar nesse tal de Olimpo. Me perdoe, Savannah. Eu apenas não podia contar.
Era uma história bastante convincente. Ela mordeu seu lábio inferior, tentando colocar sobre a mente as palavras que Sean e seu pai lhe falavam. Por fim, não havia muito o que fazer a não ser acreditar em suas versões, afinal, não havia comprovações que sátiros existam também.
— Para onde estão me levando?— Perguntou quando seu pai finalmente estacionou em um estranho lugar que ela nunca havia conhecido. O que a deixou curiosa, pois conhecia cada parte daquela cidade— Me fale.
— Acampamento Meio-Sangue— Sean a puxou para fora do carro— Bem-vinda ao seu novo lar, madame.



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Gwen Stacy Ter 07 Abr 2015, 00:04

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?:
Afrodite

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas):
Físicas: Linda, Curvas perfeitas, Cabelos loiros, olhos azuis, pele legal.
Psicológicas: Inteligente, Amorosa.

- História do Personagem:
Conforme ela ia crescendo se perguntava porque sua mãe ficava com ela. Aos 12 anos vários monstros foram perseguindo ela até o pai dela a enviar para o acampamento meio-sangue!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Veronika Stowe Qua 08 Abr 2015, 11:31


 Ficha de Reclamação
Filha de Nyx


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado e por quê?
Nyx. Quero ser filha de Nyx por ser a deusa com a qual mais me identifico. Gosto de seus poderes, gosto de seu temperamento, o ar misterioso e toda a história que a relaciona com feitiçaria, vida, morte e os astros. Acho que é a progenitora perfeita para a trama de minha personagem.

▬ Cite suas principais características:
Psicológicas: Tímida, de poucas palavras, não gosto de chamar atenção por me achar um pouco descoordenada. Porém, tenho o pavio curto, irrito-me com facilidade quando vejo alguma injustiça e acabo me tornando um tanto agressiva quando é para defender as coisas nas quais acredito. Minha sinceridade geralmente me traz problemas. Mas apesar do pouco traquejo social, gosto de ajudar as pessoas e depois de fazer amizade com alguém, me torno mais falante e até arrisco algumas piadas. Nem sempre compreendidas, claro. Sou fã de Star Wars, histórias em quadrinhos e Hóquei. Sempre me pego observando as estrelas e contemplando o céu noturno, imaginando os mistérios que se escondem nele.

Físicas: Pele branca, cabelos negros lisos/ondulados que variam mas sempre caem sobre os ombros e olhos claros. Meu corpo não é digno de uma super modelo e nada atlético, mas não deixo de ter meu encanto. Dizem que tenho um olhar belo e misterioso mas eu discordo.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Cassandra Siltheryn Greyback. Esse é meu nome de batismo. Nasci na cidade de Irkutsk, Rússia, na região da Sibéria. O mês era janeiro, um dos mais frios do ano. Não conheci minha mãe. Meu pai, Dmitri Siltheryn Greyback, que trabalha na Universidade de Irkutsk como professor e chefe do Observatório de Astronomia, contou que minha mãe havia morrido durante meu parto, o que descobri não ser verdade, no entanto. Vivíamos mudando de cidade, até mesmo de país. Mas meu bom pai dizia que era por causa de seu trabalho. Precisava fazer pós-graduações, pesquisas, teses e para isso, era preciso se instalar em outras cidades. Devido a essas mudanças, eu nunca me sentia a vontade em sair de casa. Passei a maior parte da minha infância na Universidade, quando meu pai podia me levar, ou em casa, lendo, estudando ou jogando. Papai me criou sozinho, eu via o esforço para dele para me criar, até me orgulho dele por isso. Ele nunca teve um relacionamento sério e duradouro depois que ficou viúvo. E não é por falta de atributos! Para a idade dele, ainda é muito charmoso. Sem mencionar o fato de que é inteligente. Uma das coisas que herdei dele, ou pelo menos eu achava, é seu amor pelas estrelas. Papai gostava, e ainda gosta, de observá-las, estudá-las. Dizia que sempre que fazia isso, sentia-se mais perto de minha mãe.Então nunca reclamei dessa vida reclusa que levava. Mas no último ano, depois de ser promovido a chefe de departamento, voltamos para Irkutsk. Meu pai, paranoico com minha segurança, continuava insistindo para que eu não saísse de casa sem ele. Sempre obedeci. Porém, algo aconteceu. Certo dia, quando eu voltava da escola com meu pai, a coisa mais louca da minha vida, até então, aconteceu. Estávamos quase chegando em casa quando uma criatura que eu nunca imaginaria que existia nos atacou na rua. Felizmente, nosso vizinho, que depois eu descobri ser um sátiro, se livrou da criatura. Então, tudo se revelou. Meu pai e meu vizinho sátiro me contaram sobre o outro lado da família. Minha mãe não tinha morrido. Ela era uma deusa e habitava o Monte Olimpo. Por isso sempre vivíamos nos mudando, para tentar esconder minha aura e me afastar das ameaças, por isso raramente saía de casa e por isso a morte forjada da minha genitora. Eu fiquei chocada no início. Afinal, estávamos falando de deuses gregos que supostamente faziam parte só do nosso imaginário. E agora eu descobria que era uma semideusa. O que explicava muita coisa pela qual havia passado. Dias depois, eu estava começando minhas aulas no Acampamento Meio-Sangue, o único local seguro para aqueles como eu.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 105-ExStaff Qua 08 Abr 2015, 11:53


Avaliação
FICHA DE RECLAMAÇÃO



Avaliados por Héstia

Cassandra S. Greyback - Reclamada como filha de Nyx: Apenas fique atenta a alguns erros de pontuação como excesso de vírgulas e tente detalhar mais sua narração que se encontre atualmente muito corrida e rápida demais. Alguns descontos consideráveis, mas nada que não pudesse lhe prejudicar tanto. Bem vinda, filho de Nyx.

Gwen Stacy - Não Reclamado como filha de Afrodite: Infelizmente não irei poder reclama-lo. Sua ficha não possui informações o suficiente para sequer ter noção de como seu personagem é. Reforce mais os detalhes e tente novamente!


Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Aguardando Atualização.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Qua 08 Abr 2015, 16:07

Não atualizado

(A player deve repostar sua ficha, que será avaliada por outro deus)
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Veronika Stowe Qui 09 Abr 2015, 10:18


 Ficha de Reclamação
Filha de Nyx


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado e por quê?
Nyx. Quero ser filha de Nyx por ser a deusa com a qual mais me identifico. Gosto de seus poderes, gosto de seu temperamento, o ar misterioso e toda a história que a relaciona com feitiçaria, vida, morte e os astros. Acho que é a progenitora perfeita para a trama de minha personagem.

▬ Cite suas principais características:
Psicológicas: Tímida, de poucas palavras, não gosto de chamar atenção por me achar um pouco descoordenada. Porém, tenho o pavio curto, irrito-me com facilidade quando vejo alguma injustiça e acabo me tornando um tanto agressiva quando é para defender as coisas nas quais acredito. Minha sinceridade geralmente me traz problemas. Mas apesar do pouco traquejo social, gosto de ajudar as pessoas e depois de fazer amizade com alguém, me torno mais falante e até arrisco algumas piadas. Nem sempre compreendidas, claro. Sou fã de Star Wars, histórias em quadrinhos e Hóquei. Sempre me pego observando as estrelas e contemplando o céu noturno, imaginando os mistérios que se escondem nele.

Físicas: Pele branca, cabelos negros lisos/ondulados que variam mas sempre caem sobre os ombros e olhos claros. Meu corpo não é digno de uma super modelo e nada atlético, mas não deixo de ter meu encanto. Dizem que tenho um olhar belo e misterioso mas eu discordo.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Cassandra Siltheryn Greyback. Esse é meu nome de batismo. Nasci na cidade de Irkutsk, Rússia, na região da Sibéria. O mês era janeiro, um dos mais frios do ano. Não conheci minha mãe. Meu pai, Dmitri Siltheryn Greyback, que trabalha na Universidade de Irkutsk como professor e chefe do Observatório de Astronomia, contou que minha mãe havia morrido durante meu parto, o que descobri não ser verdade, no entanto. Vivíamos mudando de cidade, até mesmo de país. Mas meu bom pai dizia que era por causa de seu trabalho. Precisava fazer pós-graduações, pesquisas, teses e para isso era preciso se instalar em outras cidades com maiores fontes de pesquisa e conhecimento para o seu trabalho. Em todas estas trocas eu nunca havia me adaptado, sempre tendo problemas em me relacionar com as pessoas e geralmente passando boa parte do tempo sozinha.

Devido a essas mudanças, eu nunca me sentia a vontade em sair de casa. Passei a maior parte da minha infância na Universidade, quando meu pai podia me levar, ou em casa, lendo, estudando ou jogando. Papai me criou sozinho, eu via o esforço para dele para me criar, até me orgulho dele por isso. Ele nunca teve um relacionamento sério e duradouro depois que ficou viúvo. E não é por falta de atributos! Para a idade dele, ainda é muito charmoso. Sem mencionar o fato de que é inteligente. Uma das coisas que herdei dele, ou pelo menos eu achava, é seu amor pelas estrelas. Papai gostava, e ainda gosta, de observá-las, estudá-las. Dizia que sempre que fazia isso, sentia-se mais perto de minha mãe. Então nunca reclamei dessa vida reclusa que levava. Mas no último ano, depois de ser promovido a chefe de departamento, voltamos para Irkutsk. Meu pai, paranoico com minha segurança, continuava insistindo para que eu não saísse de casa sem ele. Sempre obedeci. Porém, algo aconteceu.

Certo dia, quando eu voltava da escola com meu pai, a coisa mais louca da minha vida, até então, aconteceu. Estávamos quase chegando em casa quando uma criatura alada que eu nunca imaginaria que existia nos atacou na rua. Ela desceu numa rasante em alta velocidade e tentou nos atacar brutalmente quando meu pai a fez recuar com um golpe. A criatura voltou para mais um ataque aéreo quando do solo raízes que cresceram rapidamente, prendendo a criatura alada próxima a calçada. Foi quando então um de nossos vizinhos surgiu de sua residência tocando uma melodia doce e aguda em uma espécie de flauta de madeira. As raízes se enrolaram com força contra o monstro que se debateu e desintegrou-se em uma nuvem de poeira dourada. Felizmente, nosso vizinho, que depois eu descobri ser um sátiro vigia, se livrou da criatura então. Então, tudo se revelou. Meu pai e meu vizinho sátiro me contaram sobre o outro lado da família. Minha mãe não tinha morrido. Ela era uma deusa e habitava o Monte Olimpo. Por isso sempre vivíamos nos mudando, para tentar esconder minha aura e me afastar das ameaças, por isso raramente saía de casa e por isso a morte forjada da minha genitora. Eu fiquei chocada no início. Afinal, estávamos falando de deuses gregos que supostamente faziam parte só do nosso imaginário. E agora eu descobria que era uma semideusa. O que explicava muita coisa pela qual havia passado. Dias depois, eu estava começando minhas aulas no Acampamento Meio-Sangue, o único local seguro para aqueles como eu.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Joe McDean Sex 10 Abr 2015, 15:53

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ficha de Reclamação

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser reclamada por Atena. As respostas comuns para porque seriam: por causa do poder, “por ser um deus/deusa bem conhecido” e etc. Bom, eu realmente não posso negar que alguns desses fatores me influenciam. Mas também escolho ser filha de Atena por gostar muito do que ela representa. Escolho-a por ser uma das deusas com quem eu mais me identifico e gosto.

- Perfil do Personagem.

Características Físicas: Devido ao albinismo, Sophie é uma garota muito peculiar, porém também muito bonita: os cabelos quase prateados caem aos ombros de forma que se adaptam ao seu rosto perfeitamente. Seus olhos azuis são límpidos como o mais claro cristal. Alta e com uma boa estrutura, não é magra e muito menos gorda, mas o ideal para sua idade e estatura. Tem um rosto angelical, o que geralmente faz com que as pessoas se enganem e achem que ela é muito mais frágil do que realmente é.

Características emocionais: Sophie é uma garota muito bipolar e arisca graças a seu passado. Muito fiel aos poucos amigos que mantém, é bastante decidida e determinada. Um pouco arrogante, mas quem não é às vezes? Atenta a tudo e todos, irreverente com as pessoas mais próximas, sempre muito fechada perto de desconhecidos. Tranca-se em seu mundo pessoal e imagina não sair dele, onde tudo é possível, onde suas idealizações são reais.

- História do Personagem.

O tempo passa tão depressa, como em um piscar de olhos. Em um momento você é uma pequena criança chorando por causa de um brinquedo quebrado, no outro é uma senhora que olha para trás, sorri pelos momentos de alegria, tenta entender porque deu tanta importância para coisas tão ínfimas, medíocres e esconde o pesar por todas as desventuras atrás de um sorriso singelo.

...

As notas que desfilam pelas mãos do pianista ecoam através do enorme teatro, preenchendo com uma doce melodia o silêncio que se instalou desde que subi ao palco. Embaixo dos refletores eu deslizo, completando os passos da coreografia e dando vida a Liesel, apenas mais uma das trágicas personagens do balé.

Liesel foi uma rainha que por muito tempo governou Nusquam, uma cidade que hoje é completamente esquecida. Ela era uma mulher fria, egoísta, que guiava o reino com uma firmeza inabalável e que sem misericórdia punia aqueles que acreditava precisar punir. Acabou vítima de uma emboscada armada por seus próprios irmãos mais novos, após ter saído de seu palácio à noite para participar do culto a deusa Kalosyni e foi deixada, gravemente ferida, à beira de um abismo. Por fim, após três longos e delirantes dias, ela se suicidou. Girando e girando novamente eu me perco em memórias quando olho para Charlotte sentada em frente ao palco.

Nasci em uma pequena cidade próxima a Lille, na França. Eu e meu pai morávamos em um enorme casarão, bastante afastado da cidade, quase na zona rural. Lembro-me de muitas coisas sobre aquele lugar: as brincadeiras inocentes de tarde, as festas, as pequenas aventuras nas árvores que cercavam o local, as conversas sobre criaturas fantásticas como as sereias do rio Aire e por fim, lembro-me de Charlotte, ou Lotte, como preferia ser chamada.

Lotte era uma mulher muito encantadora. De longos cabelos dourados e pele marfim, ela se assemelhava muito as princesas que eu e Nicolle, minha melhor amiga, descrevíamos em nossas fantasiosas narrativas para a pequena Agnes, a irmãzinha mais nova de Nicolle. Sempre tão gentil, com um sorriso doce e grandes histórias para contar, ela encantou completamente não só as crianças, mas todos na pequena vila onde morávamos. Ela e papai se casaram pouco tempo depois, eu tinha pouco mais de seis anos e desde então ela se tornou a ‘mãe’ da casa.

Se eu ao menos tivesse olhado embaixo da falha máscara que enfeitava seu jovem rosto e soubesse desde pequena a pessoa podre que ela era...

Quantas noites eu me escondi embaixo da cama após ela ter ido para nossa casa? Quantas vezes fugi de casa para não ver o horror que acontecia na mesma? Vi meu pai morrendo a cada dia, sendo explorado por aquela mulher vil, vi seus sorrisos e aguentei suas zombarias enquanto um a um, cada um dos meus contos deixava de existir, sendo que o último deles se extinguiu quando meu pai morreu em um misterioso acidente de carro.

As notas estão acabando, assim como meu tempo. Paro em meio ao palco e mais uma vez olho para Charlotte, mas hoje vejo algo que nunca havia visto antes: há algo sombrio em relação a ela, em volta dela. Seu sorriso não alcança seus olhos, que permanecem frios, encarando cada movimento meu. Ela sabe. Não sei como, nem desde quando, mas ela sabe o que descobri.

Estou na beira do precipício, assim como Liesel esteve. Agora entendo que seu delírio era nada mais que a descoberta de uma verdade que se escondia em meio a sórdidas mentiras, e o suicídio um passo, apenas um passo, para uma realidade distorcida que parecia tão distante quanto a lua e tão real quanto o mar.

Uma nota. Um passo. Uma queda.

A morte desfila em uma estranha estrada de sombras, com um livro em mãos e mais de mil máscaras. Em seu caminho ela encontra com o mais variado tipo de pessoas. Amigáveis, dóceis, delirantes, loucos, suicidas, vítimas. Para cada um ela apresenta uma face, com cada um ela se transforma, para uns é uma amiga que os ajuda a romper as barreiras e os limites do lugar vazio onde moram... Para outros ela é a debochada, que com zombarias e risadas os empurra para a beira do abismo prometendo mundos perfeitos de fantasia que nunca são encontrados... Ou é simplesmente ela, guiando torturadas almas para os abismos podres do submundo... Dentre todas elas a que mais gosto é a bondosa, que com um gesto singelo muitas vezes confundido com frieza, liberta aqueles que durante a vida ganharam o direito de continuar para uma nova parte do eterno ciclo conhecido como vida.

Naquela noite, ainda com a roupa da apresentação e saindo escondida pela parte de trás do teatro, eu sabia que Charlotte estaria atrás de mim logo, mas não importava. Eu estava indo para um lugar muito melhor, encontrar finalmente uma pessoa que procurei desde pequena. O sátiro disfarçado ia à frente e eu seguia, pensando em como é irônico que muitos fujam da morte e eu esteja aqui, prestes a conhecer uma verdade perigosa e que pode me matar.

OBS:
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Joe McDean
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aileen Ní Chonaill Sex 10 Abr 2015, 19:27




Aileen Ní Chonaill



▬ - Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Reclamado por Hefesto. Aileen é mais do que uma personagem filha de um Deus, Hefesto por carregar consigo a benção do fogo é a personificação perfeita para ser o pai da personagem. Sua história será criada exaltando os dons para forja, mas também uma enorme familiaridade com o elemento em questão. O fogo é um elemento primordial na existência humana e o meu desejo é mostrar a grande dádiva que Hefesto deixou para os humanos ao dar-lhes o fogo. Hefesto muitas vezes é esquecido e visto apenas como o ferreiro dos deuses, mas o que desejo é realmente mostrar que ele é tão importante quanto qualquer olimpiano, bem como seus filhos.


▬ Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Quem se encanta pela beleza exótica mulher de cabelos vermelhos pode estar cometendo um terrível erro. Ainda que seus traços sejam belos e delicados, sua aparência é imponente, seu olhar sempre demonstra mistério e força, seus gestos são firmes ainda que dotados de graça e feminilidade, a presença forte mistura-se belamente como o jeito feminino da amazona. Aileen tem aproximadamente 1,76 de altura e 55 Kg, muito bem distribuídos, seus músculos são torneados e harmoniosamente distribuídos em seu corpo, que possui curvas sinuosas e atraentes, sua cintura é delgada, o corpo da jovem é extremamente sensual, ainda que não se preocupe muito com tais trivialidades, considerando-se uma menina como outra qualquer. Seus cabelos são longos, os mesmos são ondulados fazendo alguns poucos cachos nas pontas, mas na maioria das vezes prefere os manter lisos, os fios carmesins são de um intenso vermelho reluzente e ao serem banhados pelo sol, parecem chamas escarlates. Tem o costume de andar com os mesmos soltos somente adornados com uma bela tiara, dando um ar desleixado e raras são as ocasiões que os mantem presos. Seu rosto de pele muito branca tem traços esculpidos delicadamente e suaves, sua boca ainda que pequena, possui lábios carnudos e muito avermelhados, as maçãs do rosto são levemente rosadas, sua face é levemente salpicada com sardas. Os olhos são verdes como as florestas, sua cor é viva e reluzente, na íris é possível notar rajadas amareladas, mas o verde é predominante, seus cílios são longos e carmesins como seus cabelos, bem como as sobrancelhas que emolduram seu rosto. Sempre usa roupas leves ou peças confortáveis principalmente quando esta se envolvendo em alguma atividade relacionada ao metal ou algo assim. Tem um bom gosto e sempre opta por peças simples e divertidas, mas nada muito insinuante ou algo do tipo, no dia a dia prefere mesmo um bom jeans.


Ainda que o corpo seja de uma mortal, a alma e a essência são inconfundíveis, o olhar misterioso de um profundo verde como as matas verdes carregam em sua essência o poder do fogo, quem finta seu intenso olhar tem a sensação de estar encarando labaredas ardentes e indomadas. Seu olhar não esconde o temperamento volátil de alterações de humor bruscas e até mesmo perigosas, seu lado humano será incapaz de suprimir o que ela realmente é, a filha de um Deus e por mais que tente agir de forma diferente é difícil, principalmente após descobrir sua verdadeira origem. A jovem tem um comportamento misterioso, é difícil precisar o que se passa em sua mente e na maioria das vezes prefere carregar seus segredos sozinha e o principal deles é o sangue de seu pai que corre em suas veias. Desde muito nova sempre teve um comportamento pacífico, sempre tentava ficar fora das confusões e pouco se importa com as pessoas que estram seu cabelos carmesins.  Aileen tem um forte vinculo com sua mãe, que sempre a criou sozinha com muito amor e carinho, a jovem ruiva devota um amor incondicional por sua mãe, as duas tem estreitos laços de amizade e nem mesmo os segredos do passado foram capazes de separar as duas. À medida que foi crescendo a jovem percebia que não era uma jovem como as outras e logo as heranças de seu pai começaram a se tornar evidentes, primeiro a familiaridade com o fogo, logo depois a força física, aos poucos  a habilidade para moldar o ferro, mas ainda assim por ter pouca idade achava aquilo normal. Tem hábitos caseiros e sempre esta devotada a devotada a alguma leitura enquanto toma um chá quente, é sempre muito quieta e observadora, quando está calma não costuma dar opiniões sem refletir, agir com impulsividade não é uma de suas marcas, porém quando perde o controle para ira, determinar qual será sua atitude pode tornar-se um pouco complicado, tem facilidade em irritar-se e isso nunca é bom sinal. Aileen na maior parte do tempo trata todo mundo com cordialidade, mas quando uma pessoa desperta seu desgosto ela se transforma em outra pessoa, uma mulher cheia de cinismo e arrogância. A ruiva tem um temperamento forte e independente, fazendo com que muitos meninos tenham medo de se aproximar dela, não tem por habito se preocupar com namorados, festas e diversões, prefere ocupar seu tempo com seus trabalhos manuais envolvendo metais. Não tem muitos amigos, mas os poucos que tem os tratam com extrema lealdade, sendo capaz de qualquer coisa para ajuda-los e até mesmo protege-los. Normalmente ignora aqueles que a trata com preconceito ou desdém, não importa quem seja, porém os que conseguiram quebrar as barreiras da semideusa e ganharam seu respeito tem sua leal amizade para sempre. Não tem medo de lutar e dar a vida para salvar seus amigos, tem um grande instinto protetor e tende a se colocar na frente de seus amigos para protegê-los, um de seus lemas é que uma amizade verdadeira deve ser protegida com a própria vida.


▬ História do Personagem

A noite caia por toda a cidade como um manto negro que recobria a todos que ousavam estar fora de suas casas. Os olhos esmeralda fintaram o céu sem estrelas daquela noite, procurando uma explicação para tudo o que havia acorrido naquele dia, seu coração batia apertando em seu peito como se o augúrio de algo ruim estivesse por vir. Os cabelos vermelhos caiam espalhados por suas costas, conferindo ainda mais largado a menina que usava naquela noite uma calça larga de cor preta e uma blusa vermelha, mas sua expressão era tensa, seu cenho estava franzido e as bochechas ainda mais vermelhas do que o de costume. A confusão que habitava seu ser era sem igual, sentia-se como se não conhecesse a si mesma e fosse uma completa estranha. ─ ‘‘Por quê?  Por que de tanta mentira?’’ ─ indagava-se angustiada a jovem.

Voltou a caminhar de forma displicente e sem rumo procurando respostas para tudo que havia descoberto sobre si. Os braços balançavam suavemente ao lado de seu corpo e seu olhar parecia perdido no meio da multidão de pessoas que estavam na rua àquela hora, não sabia o que era mais difícil de aceitar, a história que sua mãe e aquele ‘‘homem’’ haviam contado a ela, ou se era o fato de aceitar que sua mãe havia mentido para ela, as duas opções eram difíceis de aceitar e fazia a jovem Aileen sentir-se com um nó em sua garganta. Por várias e várias vezes respirou fundo tentando acalmar-se, pois podia sentir que a sua sensatez estava por um triz de esvair-se de vez, as mãos de pele muito branca já estava ficando avermelhada, tamanha era a força que a jovem usava para mantê-las fechada.

Depois de algum tempo caminhando chegou a um lugar que lhe era um tanto familiar, mas que naquele túrbido momento lhe era um completo estranho. Era um pequeno parque, mas a aquela hora da noite estava completamente deserto, apenas as folhas das árvores balançavam. Era um pequeno playground onde as crianças brincavam durante o dia e a jovem lembrava-se perfeitamente de quando ela brincava ali, caminhou vagarosamente até um dos balanços e sentou-se, seus dedos deslizaram pelas correntes frias. Os olhos verdes cerraram-se languidamente a medida que Aileen abaixava a cabeça e os cabelos carmesins ocultavam seu rosto.  

Naquele instante a jovem tentava manter-se calma e pensar, mas por alguma razão as primeiras imagens que vieram a sua cabeça eram de quando ainda garotinha corria por aquele lugar. Porem lembrava-se de quanto era solitária, pois devido a sua aparência exótica as outras crianças tendiam a evita-la. Aileen sabia que sua mãe havia deixado a terra natal dela, Irlanda, para viver na Grécia, havia se mudado por questões de trabalho e nunca mais voltou, principalmente depois do nascimento da jovem menina. Sobre seu pai pouco sabia, apenas que por algum motivo que sua mãe nunca explicou ele deixou as duas, segredos que nunca foram revelados até então, cresceu ouvindo sua mãe falar que seu pai a amava, porém não podia cuidar delas, Aileen preferiu crescer como se ele não existisse.

Ainda que fosse grega os traços irlandeses de sua mãe marcaram sua aparência, Aileen era praticamente uma copia de sua genitora, mas a forma de agir e pensar sempre foram divergentes. As mãos da jovem deslizavam pela corrente enquanto pensava em sua infância e por um instante tudo fez sentido, era como se entendesse naquele momento o porquê de sentir-se tão diferente de todos, era muito mais que sua aparência, era aquilo que carregava em sua veia.  Sentiu quando seu cenho franziu de forma abrupta e a raiva percorreu seu corpo, igualmente o sangue em sua veia, suas mãos apertaram as correntes com um pouco mais de força e fez um pouco mais força balançando, pôde ouvir o ranger das correntes do velho balanço.

Naquele momento a ruiva tinha a plena certeza que tudo que havia vivido era uma completa mentira e toda contada por sua mãe, podia lembrar-se com perfeição de todas as vezes que chegava em casa chorando porque algum coleguinha a feito chorar. Sua mãe a amparava carinhosamente dizendo que a jovenzinha era especial e agora sabia o motivo de todas aquelas palavras de conforto. ‘‘─ Tantas mentiras... Tanta traição''. ─ Quanto mais pensava no assunto, mais sentia raiva de si mês mesma, mais sentia raiva daquele ‘’homem’’ que havia a abandonado. Balançou a cabeça tentando expulsar as lembranças felizes de sua infância e a tristeza que estava naquele momento atracada em sua alma de forma intensa.

Seus pés tocavam o chão e impulsionavam seu corpo para frente, criando aquele movimento de vai e vem enquanto refletia sobre a situação, desejava intensamente naquele momento não ter chegado ao apartamento em que vivia com a sua mãe e ouvir aquela conversa, tão pouco ver aquele ‘‘homem’’, mas poderia ela chama-lo de homem? Ele era bem mais que isso e Aileen acreditava naquilo por mais estapafúrdio que fosse, sentia-se dentro de uma história de faz de conta e era como se sua mente hesitasse em acreditar. Porém ouvia nitidamente as palavras de sua mãe ainda em sua mente e a surpresa dela ao vê-la, aquele homem parado entre as duas a olhando de forma impactante e profunda, Aileen arrepiava-se por completo só de lembrar-se das palavras que ouviu naquele inicio de noite.

Lembrava-se de quando chegou a sua casa no inicio da noite não imaginava as surpresas que o destino guardava para ela, o dia tinha transcorrido de forma corriqueira como sempre, havia passado o dia em seu pequeno ateliê criando mais um bando de esculturas com metal. Como estava cansada e como fome como sempre abriu a porta e foi entrando, mas assim que seus pés tocaram o chão de sua casa, não pôde deixar de ouvir a voz exaltada de sua mãe, nunca havia a visto daquela forma, Aileen caminhava vagarosamente e com passos suaves. A medida que se aproximava da sala a jovem podia ouvir as vozes, sua mãe não estava sozinha.

‘‘ ─ Não! Ela não vai! ─ dizia a mãe da jovem de forma exaltada.’’

‘‘─ Ela precisa ir Sarah, não é justo privar a verdade dela mais do que já privamos! ─ dizia uma voz masculina. ─ Isso é para o bem dela.’’

‘‘ ─ O bem dela é próximo a mim. Longe de toda essa loucura. ─ dizia a mulher.’’

‘‘ ─ Eu sempre lhe disse que esse dia chegaria... Não há nada que possamos fazer. Vai ser melhor assim. Ela vai poder aprender mais sobre ela mesma. ’’

Nesse instante Aileen então revelou sua presença, os olhos verdes fintavam firmemente a figura masculina que ali se encontrava, ainda que fosse um completo estranho de alguma forma estranha ele era familiar. Não era um homem muito alto e nem muito belo, mas algo nele era diferente, o que fez a jovem encara-lo fixamente. Podia sentir a tensão no ar, sua mãe estava visivelmente alterada com a presença da ruiva ali, por alguns instantes um silêncio sepulcral tomou conta do lugar, todos ali procuravam palavras para continuar com aquela conversa, foi então que impetuosamente Aileen começou a falar:

‘‘ ─ De quem vocês estão falando? Por acaso é sobre mim? ─ Indagava a jovem de forma direta.’’

‘‘ ─ Filha... Escute. ─ a mulher aproximava-se da jovem. ─ Estamos sim falando sobre você, mas precisamos conversar...’’

‘‘ ─ Quem é esse homem? Diga mãe! ─ perguntava com um misto de apreensão e medo.’’

‘‘ ─ Eu? Eu sou seu pai Aileen. ─ interrompeu o homem.’’

Os olhos verdes da jovem arregalaram-se por completo ao ouvir tais palavras, mas aquelas de longe eram as palavras mais impressionantes que a menina escutaria naquela conversa. Logo em seguida vieram as demais revelações que a deixaram ainda mais perturbada, mas que explicavam todas as lacunas de sua vida, todas as duvidas que tivera toda a sua vida. Sim escutar que seu pai era um Deus e que aquilo que corria em sua veia era um misto entre humano e divino assustaram Aileen profundamente. Seus olhos fintavam os de sua mãe tristemente, sentindo-se traída pela pessoa que mais amava. A cada palavra dita pelos dois a ruiva sentia uma imensa vontade de sair  dali e quando foi dito que ela precisaria deixar a casa de sua mãe, foi a gota d’agua para a menina que  saiu correndo daquele lugar.

Agora Aileen estava sentada naquele balanço digerindo aquela historia intragável e louca, mas que no fundo sabia que era verdade, seus cabelos vermelhos tremulavam levemente com a brisa noturna e tentava organizar seus pensamentos, as mãos soltaram as correntes e repousaram sobre os joelhos.  Enquanto estava distraída sentiu uma mão firme repousar em seu ombro e tocar seus cabelos, rapidamente a jovem levantou e seus olhos se chocaram com a figura de seu pai, Hefesto:

─ O que você faz aqui? Eu não quero falar com você! ─ disse a garota de forma direta.

─ Eu sei... Você tem todos os motivos do mundo para não acreditar em mim, mas eu peço que me escute apenas uma vez. ─ dizia Hefesto olhando a menina.

─ Você me abandonou desde que eu nasci e agora quer me tirar da minha mãe? Não! Eu não quero saber de nada. ─ respondia incisivamente a menina.

─ Eu não pude ficar com você, para segurança de vocês duas. Escute Aileen, mesmo distante eu sempre protegi você e sua mãe da forma que estava ao meu alcance. Sei que deve ter sido difícil para você, mas as coisas tinham que ser assim. ─ Explicava pacientemente o Deus.

─ Você pensa que eu sou o que? Uma marionete em suas mãos? Para fazer seus caprichos? Não eu não sou e não sair de perto da minha mãe.

─ Então faça isso por ela Aileen, para que você possa cuidar dela e protege-la. Criança você nem imagina os perigos que ainda te aguardam e se não aprender logo a usar tudo que existe dentro de você, sua mãe que ira pagar o preço maior.

─ Como assim? ─ perguntava preocupada.

─ Você é filha de um Deus Aileen e logo isso se tornara muito evidente e o futuro que te aguarda é incerto e sua mãe pode sofrer as consequências disso. ─ dizia Hefesto.

Aileen se via diante de um enorme conflito, sentia raiva dele, mas também sentia um grande temor, se algo acontecesse a sua mãe jamais se perdoaria, os olhos verdes fintaram o chão por breves instantes e depois novamente a ruiva ergueu o olhar. Os olhos dela cruzaram-se diretamente com o do Deus e depois do breve silencio perguntou:

─ E o que tenho que fazer? ─ disse um pouco contrariada.

O homem sorriu e apoiou a mão no ombro da garota, seu olhar era tão ardente quanto o dela e com um tom sereno e calmo ele respondia.

─ Vou te levar para um lugar onde vai poder refinar suas habilidades e se tornar forte o suficiente para proteger sua mãe. No acampamento você vai aprender muito Aileen. Faça isso por Sarah... Minha filha.

Aileen nada disse, apenas abaixou o olhar e um pouco a cabeça, o suficiente para que a enorme franja cobrisse seu olhar, apenas fez um movimento positivo com a cabeça. Permaneceu muda assim como o homem a  sua frente, ambos sabiam que as palavras eram desnecessárias naquele momento e Aileen aceitava a proposta de seu paz apenas por um único motivo, poder cuidar de sua mãe que era a pessoa que ela mais amava.



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Re: Ficha de Reclamação

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