Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Sex 15 maio 2015, 00:37



AVALIAÇÃO
FICHA DE RECLAMAÇÃO

Avaliações feitas por Tânatos

Scarlett M. Jeysifield — Reclamada como filha de Nêmesis
Sua ficha foi suficientemente boa para obter a reclamação, senhorita Jeysifield. Entretanto não posso deixar de citar que a história que você desenvolveu para a sua personagem não continha nada de mais - ou seja, você adotou uma modelagem já muito "batida". A dica é que tente ser mais original em uma próxima ocasião. Por ora, o que você executou está bem executado, mas alguém mais rigoroso com a originalidade poderia muito bem reprová-la. Boa sorte, filha da vingança.

Thomas Worthington — Reclamado como filho de Apolo
Trate a sua reclamação como um presente ou uma chance que ganhara. Sim, eu lhe dei uma colher de chá, levando em conta os erros ao decorrer de sua ficha e também a correria com que aparentemente ela fora criada. Atente-se à possibilidade de ser mais analítico-descritivo em uma próxima ocasião, sem ser tão direto como foi, para evitar que a história de vida de seu herói deixe a desejar. No mais, seja bem-vindo, filho dos poemas, do arco e da medicina.

Cafira — Reclamada como Náiade
É sempre muito bom corrigir e aceitar a ficha de reclamação de um ser da natureza, ainda mais tratando-se de uma ninfa aquática. Meus parabéns pela determinação que você empregou na ficha. Não encontrei nenhum pormenor ou defeito para citar, exceto o fato de sua história ser deveras concisa (curta demais!). Capriche pois você tem potencial. No entanto, mereceu a aprovação. Seja bem-vinda, advinda das águas!

Erick Daion — Reprovado
Candidato à meu filho, infelizmente tive de reprová-lo desta vez. Sua ficha está muito corrida, com erros de ortografia e coesão e visualmente desmotivadora. Além disso, foi algo muito superficial e curto. O conselho que lhe dou é que antes de tentar ser reclamado, leia a ficha de jogadores mais "veteranos" e se baseie na deles. Você é muito capaz, basta ter vontade. Contudo, dessa vez não deu...

Juliet G. Diavoro — Reclamada como filha de Tânatos
Mais uma cria minha no mundo, que beleza. Parece que eu ainda estou em forma, não é? Hahaha. Brincadeiras à parte, a sua ficha estava excelente, senhorita. A única ressalva que lhe faço é que tente substituir alguns diálogos e falas por descrições, está bem? O seu paizão aqui prefere texto do que conversa; mas isso fica ao seu critério. Seja bem-vinda e não me decepcione, filha da morte.

Dúvidas ou reclamações? MP!
Aguardando Atualização.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Sex 15 maio 2015, 13:21

Atualizado.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Billy Fincher Sex 15 maio 2015, 16:59


Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Deimos, pânico. Eu procurava por um progenitor que conseguisse se encaixar no jogo de quebra-cabeça que será a vida de Billy. No fórum, sempre optei por deuses com quem já possuía certa experiência como player e isso, de alguma forma, me desmotivou com o tempo. Procuro algo novo e como sempre desprezei o deus do pânico, acho que pode ser uma boa.

Características físicas:
Não há muita diferença entre o corpo de Billy e o corpo de um jovem saudável e normal, além do fato de que em suas veias corre sangue semidivino. Em contrapartida, a pele é praticamente pálida, raramente 'escurecendo' mesmo com a exposição ao sol. Seu cabelo é curto, porém volumoso, e sua escolha de penteado é simples: nenhum; o rapaz procura não se preocupar com sua aparência. Corpo bem definido naturalmente, não podendo ser comparado com filhos de Ares ou Herácles, porém forte o suficiente para garantir sua 'sobrevivência' neste quesito.

Características psicológicas:
Billy é do tipo que procura não se deixar levar por sensações boas demais, sempre prendendo-se a um pensamento realista de como as coisas são. A sua visão é que tudo está em constante mudança e que o novo nos encontra anualmente, procura não manter a cabeça ocupada em situações onde tudo parece ir por água abaixo, ou seja, o que vier é lucro. Vez ou outra, em momentos de adrenalina ou tensão, possui impulsos insanos e agressivos -- contra si próprio ou não --, porém reagindo de forma divertida, chegando a rir de sua própria desgraça. Enquanto alguns derramam suor em busca de objetivos justificáveis, Jones prende o olho naquilo que é mais deixado de lado, no menos importante. Billy tenta não ser o retrato falado de seus progenitores.

▬ New York City, Queens; Deixem destruir o que tem de mais importante e sobreviva; Lembro-me do símbolo. ▬

Normalmente, vândalos agem com o cair da noite, quando tudo deveria estar em descanso -- são eternos protegidos da escuridão. A melhor escolha que você pode fazer é não me comparar com um deles, em hipótese alguma. Me veja como uma ferramenta para sua liberdade, livre-se da coesão social ou eu o farei por você. Segurava o taco de beisebol de modo firme, enquanto via a luz de postes refletindo em si. Era um simples taco feito, para resumir, de alumínio, com a simples diferença de que possuía os dizeres Daddy kills mommy.

— O chefe disse pra poupar carros caídos aos pedaços, Bill. — Disse um de meus colegas, enquanto eu retirava a máscara para visualizar melhor o lado de dentro de uma relojoaria. — Ele não vai gostar nadinha de saber que não obedeceu.

— Com o Stu eu me resolvo. Eu e você sabemos que... — Coloquei a máscara novamente, erguendo os braços e procurando o local exato da vidraça que deveria desferir o ataque com o taco. Então o fiz, apenas um único golpe, certeiro e preciso para desmontar boa parte do vidro aparentemente 'resistente', o alarme tocou e se mesclou com o som de buzinas dos carros que estavam pra trás. — Ele vai me agradecer.  

Adentrei o local, com toda calma do mundo e gentilmente deixei um folheto entre o computador e o caixa. "Livre-se disso tudo, ou nos livraremos por você". Simples assim. {Você não é o que vende, não é o que compra, não é a porra da sua carteira rechonchuda. Você, simplesmente, não é. Aceite e, como os primeiros de nossa espécie, apenas sobreviva.}

Mesmo longe, escutávamos o som de sirenes, alguém com certeza havia ligado em desespero para a polícia.  Meu pequeno grupo se dissipou entre becos e vielas, eu apressava o passo enquanto me afastava cada vez mais do local. Daddy kills mommy.

Senti o silêncio inoportuno sendo interrompido por passadas atrás de mim. Um maldito policial, não sei o que pretendia se escondendo nas sombras, porém o fato de se aproximar de mim sem sentir um impulso de se afastar seria milagre. Parei de caminhar, mantendo o olhar focado na direção em que estava, deixando o taco a mostra. Como esperado, quem quer que estivesse atrás de mim, também o fez, pois os passos deixaram de ser ouvidos.

— Espero que tenha em mente que vou levar cada dente seu como recordação. — Comentei.

— Robert Jones? — Uma voz trêmula e um tanto jovial demais para ser a de um policial. O rapaz se manteve afastado, nas sombras. Aquele nome... já havia me esquecido. Talvez Billy se encaixe melhor. Não proferi nenhuma palavra, apenas me virando para tentar visualizar meu perseguidor. Ele se afastou um passo. — Precisamos de você.

— Precisam?

— O Acampamento.

Lembranças. Daddy kills mommy.

▬ Long Island, Camp Half-Blood; Deixem destruir o que tem de mais importante e sobreviva; Lembro-me do símbolo. ▬

Os cabelos lisos e perfeitamente arrumados, no estilo com franja, uma feição inocente e feridas que com certeza não seriam curadas apenas com merthiolate. Sim, a minha versão criança ou pré-adolescente. Lembro-me bem de Quíron mantendo uma conversa calma e formal com o deus das vinhas, enquanto eu sentia o incômodo em minhas feridas e tossia como nunca, meus olhos em busca de algo realmente interessante no local -- não me recordo bem, a Casa Grande? Na época eu não conseguia entender o assunto sério que discutiam, apenas sabia o básico da minha vida naquele momento.

— Deuses não podem interferir assim na vida dos semideuses. É proibido! Pedirei uma conversa com Os Grandes, leis precisam ser mantidas. — Por um momento, o imortal parecia indignado por algum motivo que com meus onze anos -- em transição -- eu desconhecia. — Pense em como essa situação pode moldar a cabeça do garoto, Sr. D.

— Sugiro que não os culpe pela desgraça do pirralho. Além do mais, será melhor para o... seja lá qual for seu nome, viver entre nós, já era hora. Aquela pocilga onde vivia nem mesmo eu botaria meus pés. Agora... — O deus olhou para o jogo de xadrez com desdém, porém uma terceira voz o surpreendeu com um "xeque-mate".

— Pensando assim, parece ser o lado bom. Vamos treiná-lo, talvez ele consiga evoluir, chamar a atenção de quem quer que seja seu pai. — O centauro proferiu as palavras com certo pesar na voz, como se não estivesse esperando pelo o que havia dito. Então o ambiente recebeu um tom muito mais sombrio e um tanto agressivo, afetando a garota que jogava com os dois imortais. Ela se levantou de modo bruto, derrubando a mesinha e tabuleiro de xadrez no chão, sendo segurada pelo centauro. Os dois homens se olharam, intrigados.

— Acho que já chamou, amigo. — Disse Dionísio, apontando para cima de minha cabeça e bebendo calmamente sua Diet Coke.

Não me lembro bem da minha reação, afinal, o que eu entenderia daquilo tudo? Porém, o que nunca irei esquecer é o símbolo que pairava em cima de mim, um elmo negro que ganhava o efeito de desmanche, se desfazendo poucos segundos depois. A Casa Grande voltou ao 'clima' original, a menina confusa e aflita. Então é tudo o que eu me lembro, todos me encarando, como se eu fosse uma bomba-relógio.

Daddy kills mommy.

Sobre o símbolo:
Billy Fincher
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Sex 15 maio 2015, 20:34



Avaliação
ficha de reclamação



Billy Jones — Reclamado como filho de Deimos
Billy, sua ficha me deixou curiosa desde o princípio, e não me decepcionei ao chegar no final; você narrou com precisão os acontecimentos, de modo que tudo ficasse claro. Não vi nenhum motivo para te reprovar, então não havia nenhuma escolha que não fosse essa.

~esperando att~


BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Yesul Sex 15 maio 2015, 22:47


FICHA DE RECLAMAÇÃO


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser um tritão. Desde que os tritões foram abertos para a reclamação, isso tem despertado meu interesse.  Seria muito interessante construir uma trama com um personagem assim.  Também gosto muito dos poderes deste grupo, por estarem relacionados à água.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Fisicamente: Da cintura para cima, Yesul é como um adolescente de 16 anos normal, na medida do possível. Possui cabelos loiros rebeldes que vivem sempre desgrenhados, não importa a situação, e olhos de um verde intenso. Sua pele é bronzeada devido ao grande tempo que passa na água, e também têm algumas cicatrizes espalhadas pelos braços, consequências dos treinamentos para ser um guerreiro. Possui uma tatuagem de concha no braço, e ela é a coisa da qual o jovem sente mais orgulho. Da cintura para baixo, tem uma grande cauda verde-água, que possui tons mais escuros no início e tons mais claros no final.

Psicologicamente: Com um humor sarcástico e piadas sem graça, o jovem tritão conquista todos ao seu redor, também tendo fama por sua lealdade. Evita matar quando necessário, mas se for preciso, ele não hesita. Tem um forte fascínio por animais aquáticos, e os protege a qualquer custo. Procura sempre ajudar os outros, e é sempre visto por ai com um grande sorriso no rosto, mas sabe ser focado e disciplinado quando preciso, pois foi treinado para ser um soldado.

- História do Personagem

Emergi para fora da água, respirando o ar puro. Sentei-me na areia molhada, enquanto observava minha cauda virar, lentamente, um belo par de pernas.

Enquanto observava as ondas do mar se quebrarem na terra firme, comecei a pensar. Como eu cheguei a esse ponto? Como fui buscar auxílio com um grupo de semideuses?

Meu pai dizia que os semideuses e os mortais poluíam o mar com seu lixo imundo. Matavam as criaturas marinhas por puro prazer. Mas dizia também que podíamos confiar nos filhos de Poseidon. Eles respeitavam o mar e eram amigos dos seres marinhos. Eu apenas esperava que fosse verdade. Mais cedo ou mais tarde, iria descobrir.

Apoiei a mão direita no chão e levantei-me, com certa dificuldade. Era a primeira vez que usava meu novo conjunto de membros, e não estava gostando muito. Preferia minha cauda. Mas nem tudo é como a gente quer, não é?

Enquanto minhas pernas bambeavam e lutavam para sair da areia e chegar ao acampamento, pensei no que estaria acontecendo na aldeia. O que havia acontecido com meu pai, aquele que havia me protegido, me apoiado nas minhas decisões mais difíceis, como me tornar um tritão guerreiro?

Tritões guerreiros são aqueles que protegem nossa pequena cidade, são os mais bravos e corajosos, aqueles que são chamados de heróis quando conseguem sobreviver a um ataque. Recebiam uma tatuagem de concha no braço, perto do ombro, quando completavam seu treinamento. Eu já tinha a minha, claro.

Eu vim para o acampamento buscar abrigo. Embora eu fosse um guerreiro, não havia chance de escapatória. Nossa aldeia estava sendo dizimada aos poucos. Estávamos sendo atacados pelos Seastorms, um povo inimigo. Eles não eram leais à Poseidon como nós, e tinham muito mais habitantes. Em meio à confusão, lá estava eu, desnorteado. Tentava achar meu pai, mas este não estava em nossa casa, nem em lugar nenhum. Os atacantes eram mais de 500. Muito mais do que nosso exército defensivo poderia aguentar. Então eu fugi. Fiz a última coisa que meu treinamento mandava fazer.

Agora, eu sentia vergonha de quem eu era, vergonha da minha covardia. Minha tatuagem de guerreiro queimava em meu braço. Eu não era mais digno dela. Nem de ser chamado de um tritão valente.

Não, eu não iria chorar. Não iria desabar em lágrimas. Eu precisava ser forte.

Só me restava rezar á Poseidon para que meu pai estivesse bem, que tivesse fugido, como eu. Ele era minha única família, já que minha mãe morrera há muitos anos.

Agora eu já estava caminhando sob a terra, e já conseguia avistar a formação dos chalés. Enquanto observava as construções, eu jurei vingança. Eu iria vingar meu povo.  

Adendos, vem cá seu lindo:

Yesul
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Benjamin A. Scott Dom 17 maio 2015, 11:45

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Apolo, pois é o deus que eu mais me identifico por sua personalidade e seu gosto por musicas, além de ser possuidor de uma grande beleza assim e de certa maneira um pouco vaidoso. Mas aquilo que mais me interessou em ter ele como progenitor é por causa de sua habilidade com arco e flecha, pois é o armamento de combate que eu mais me identifico.

- Perfil do Personagem

Personalidade - É uma pessoa séria e decisiva, embora ele seja facilmente irritado e é bastante temperamental, muitas vezes a uma falha. Ele fica muito chateado por conta da imaturidade e perguntas idiotas de algumas pessoas irritando-se facilmente mesmo não sendo sua intenção. Ele é mais frequentemente irritado com o comportamento de pessoas brincalhonas e que não leva nada a serio, um bom convívio é quase impossível de se criar se aquele que estiver ao seu lado possuir tal personalidade. Seu comportamento agressivo é particularmente visível em combate. Em um ponto, ele confessa que não é maduro o suficiente para segurar, mesmo contra uma criança. Apesar disso, Benjamin é, por vezes, uma pessoa sensível, apesar de suas tentativas de ser gentil muitas vezes são compensadas por sua agressividade.

Tem seu próprio tempo, seu próprio sonho e jamais esquece para fazer alguém feliz, seja ele por interesse romântico ou não. Nunca revela que está realmente interessado em uma pessoa, se esta a negação sempre estará presente, negando que a admira e a suporta, deixando assim seu lado agressivo tomar conta da personalidade no momento para não admitir o afeto e nem deixar com que essa pessoa se torne intima de mais. Confiante em relação aos seus gostos e desgostos – atraindo geralmente pessoas da mesma mentalidade que este carrega.

Existe primariamente para se fazer feliz – os outros são secundários. Tendo sua própria vida e sua própria pessoa como prioridade. Trata-se como sendo importante, outras pessoas, incluindo mulheres, o verão como alguém vital. Atraindo olhares desejados por partes das mulheres que o vê como um homem decidido e importante. Uma faceta confiante não é apresentada em seu rosto– o que o torna mais interessante e sexy. Em vez disso, ele carrega uma expressão genuinamente relaxada – age da mesma maneira, independentemente de estar sozinho ou dentro de um local lotado.

Um verdadeiro bad-boy sendo honesto acima de tudo com as mulheres. Se ele gosta mesmo de uma pessoa ele demonstrará isso a ela, não deixando com que sua personalidade agressiva torne a mais presente. A maioria das garotas sabe quando um rapaz gosta dela e ele como um bad boy sabe disso e não tem problemas em demonstrar isso à garota não escondendo desde o principio suas verdadeiras intenções.

Físico- Ele é de estatura mediana, tendo 1,76m de altura, sendo de um porte físico forte, com ombros largos, músculos e  tanquinho  definidos. Ditado por cabelos curtos loiros; representados como castanhos, talvez pelo fato de possuírem uma coloração um pouco mais escura. Possui olhos claros, suas pupilas são relaxas e angelicais, o tom azul paira sobre suas orbes. Possui uma pele clara, porem longe de ser algo pálido, aderindo a um tom mais corado. Possui uma barba rala e influente sobre seu rosto.

- História do Personagem

Lucy Taylor Scott, é seu progenitor mortal, ela era uma pessoa bondosa e gentil antes de conhecer apolo, que acabou com sua vida lhe dando falsas esperanças de um amor para o resto da vida. Apolo a deixou assim como sempre fazia com suas outras mulheres, porém com esta algo não fora como planejado, ela estava gravida de um filho seu que mais tarde seria um semi-deus. Sua mãe teve o seu filho porém sua personalidade mudou drasticamente, por ter o filho daquele que ela agora odiava por tê-la deixado sozinha e viver com ele para o resto de sua vida ou pelo menos era oque ela achava.

Sua historia significativa começa aos seis anos, sua mãe não suportando a convivência com filho o interna em uma escola para menores, aonde nessa constituição, pessoas são pagas para cuidar dos filhos daqueles que não os querem por perto. Benjamin foi cedo para essa escola, pois sua mãe o detestava mesmo o pobre garoto não sabendo o por quê. Oque ele desconhecia era muito além de sua capacidade de compreensão, como uma criança de 6 anos entenderia que era filho de um deus?

Porém sua vida estava estranha desde os 11 anos de idade, ele tinha a impressão que pessoas o fitava aonde quer que ele fosse. Aos seus 12 anos conheceu seu melhor amigo, Davis que hoje não se separa do mesmo. Para falar a verdade mesmo quando ele não era seu amigo, Davis conseguia de alguma forma estar perto de Benjamin oque o assustava um pouco.

Foi no dia 15 de dezembro que sua vida mudou por completo, na escola havia duas pessoas que o odiavam, porém esse não entendia por que tal sentimento, por muito tempo esses dois se esconderam em forma de humanos mais quando ele e seu amigo Davis estava sozinhos na escola se revelaram, mostrando suas verdadeiras aparências de harpias. Foi um choque para Benjamin , mas para David fora como se algo que ele suspeitava tinha acabado de concretizar.  Naquele dia Benjamin teve que lutar com aberrações jamais vistas por ele, ele já tinha lido em historias gregas e cosias fantasiosos, mal sabia eles que tais criaturas eram reais. A lutava teve um fim, sendo Benjamin o vitorioso. Ele se achava sortudo por conseguir atirar nas Arpias com uma arma emprestada por seu amigo, ele não errou sequer um tiro, mal sabia ele que aquela habilidade vinha de seu pai Apollo, para ele aquela habilidade vinha de sua escola feita anos atrás como atirador, isso explicava o fato dele nunca errar em seus treinos e apresentações naquela escola.

Aquele dia continuou agitado, mas oque mais lhe chocara fora o fato de sua mãe saber de tudo e nunca ter lhe contado, claro, a mulher que se nomeava sua mão não conseguia olhar para o garoto e sentir qualquer sentimento, pois o rosto do menino a fazia lembrar de seu pai cujo odiava com toda a sua força. Agora que ele sabia a verdade negava a morar naquela casa junto de sua mãe, por sua sorte seu amigo que agora descobrira que era um sátiro, lhe havia falado sobre um acampamento meio sangue. Vendo que sua vida naquela casa não renderia muita coisa, decidiu ir com seu amigo até tal acampamento e viver com os seus, e até hoje ele vive com os seus.

Benjamin A. Scott
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Raymound B. Souller Dom 17 maio 2015, 12:31


Reclamação

Here we go...




Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Apolo. Sinceramente, o motivo é muito simples: Criei a conta tendo em mente um objetivo certo para o personagem, e para este, eram poucos os deuses que se encaixavam. Sua personalidade também apaga outros deuses, uma vez que o personagem não vai ter seu lado mal muito aflorado – por mais que este exista – não seria muito lógico coloca-lo pra utilizar magia negra, poderes ligados à trevas, invocações de criaturas da noite e etc... Fora isso, sempre gostei de Apolo. Amo arco e flecha em OFF e seria legal poder utilizá-lo também em ON.


Características Físicas:

Raymound tem um ótimo físico se for levar em conta sua idade. Pode-se dizer que ele possui um corpo atlético, mesmo que os músculos não sejam muito aparentes ou exageradamente grandes. Parte disso vem pelo fato de ser filho de Apolo, o que lhe dá certos pontos no quesito corpo e beleza.

Por ter desenvolvido um gosto estranho por arco e flecha desde criança, veio evoluindo suas habilidades e físico para atividades deste tipo ou semelhantes. Por mais que não pareça, alguns arcos exigem mais força e servem como um ótimo exercício que ajuda no desenvolvimento da pessoa.


Características Psicológicas:

Extrovertido, ambicioso e destemido são ótimos adjetivos para descrever a personalidade de Raymound. O garoto é do tipo que não desiste de algo que coloca em sua mente que quer, a menos que veja vantagens em abandonar a ideia. Sempre foi muito sociável e se encaixava com os mais diversos tipos de pessoas, tendo conteúdo para quase todo o tipo de assunto.

Pode-se dizer também que Ray é um garoto ”justiceiro”. Gosta de ver as coisas certas e odeia injustiça, batendo de frente contra esta sempre que pode. Na maior parte do tempo é um garoto animado e de bem com a vida, por mais que seja um pouco doido quando se trata de coisas que geralmente assustariam pessoas da sua idade. Em frente a situações de risco, ele sempre foi o primeiro a dar o primeiro passo e se colocar como exemplo para os demais.

Outro detalhe que se encaixa muito no psicológico do garoto é a lealdade. Assim como é muito difícil para ele desistir de algum ideal ou objetivo que tenha em mente, isto se aplica a amizades. É o tipo de pessoa em que sempre se pode confiar e contar, o tipo de pessoa que não abandona ninguém e aceita correr riscos para ajudar quem gosta.


História do Personagem:

Raymound sempre ficava feliz quando voltava das viagens que fazia ocasionalmente pra Inglaterra. Não era como se ele não gostasse de visitar a parte de sua família que morava lá, mas sempre que voltava para sua casa em Los Angeles, o garoto podia voltar a praticar seu esporte favorito: Tiro ao Alvo. Desde pequeno desenvolveu um gosto peculiar pelo esporte e foi incentivado por sua mãe a fazê-lo de forma que após certo tempo, acabaram por criar um local específico para o treino em uma floresta que não ficava muito longe de sua casa voltado para o treino do esporte.

Não fora diferente daquela vez. Raymound ainda tinha algum tempo de férias quando voltou pra Los Angeles com sua mãe, e como não tinha nada que pudesse o impedir, não hesitou em correr o mais rápido possível pela grande área verde em busca da clareira que visitava desde sua infância.

Seus olhos brilharam como sempre acontecia ao ver o lugar. Desde o dia em que começaram arrumar os equipamentos ali, muita coisa tinha mudado. Com o tempo, instalaram alvos em diferentes pontos, alturas e distâncias a fim de desafiar sempre mais e mais o garoto. Existiam também marcações no chão para indicar o ponto em que deveria ficar para ter uma distância precisa dos alvos.

Com um sorriso no rosto, caminhou até a “árvore armário” que havia inventado. Uma parte do grande tronco da árvore era oca e servia como um compartimento onde ficava seu arco e sua aljava com flechas prontas para o uso. Retirou seus equipamentos dali colocando a aljava sobre o corpo para depois empunhar o arco, sentindo-se muito bem como sempre acontecia. A sensação que tinha ao segurar a arma era indescritível, de certa forma, se sentia poderoso ao fazê-lo.

― Finalmente em casa! ― exclamou enquanto retirava calmamente uma flecha da aljava e a encaixava na corda do arco, colocando-se em posição de tiro. Não se importava muito com as marcações, era difícil vê-lo errando o alvo, seja lá qual fosse a distância em que se encontrasse deste. Respirou fundo e prendeu a respiração enquanto mirava em um dos alvos mais altos que balançava um pouco com o vento. O sorriso voltou mais uma vez a ficar estampado no rosto do rapaz quando soltou a corda.

A flecha avançou em alta velocidade, cortando o ar à sua frente para então atingir o alvo muito próximo do centro. Uma bela risada de divertimento foi lançada ao ar pelo garoto ao ver que tinha chegado muito perto de acertar o alvo.

― Realmente... Estou em casa. ― concluiu abaixando o arco.

Foi então que o barulho foi escutado pela primeira vez. O som dos pássaros havia se cessado, deixando o lugar muito mais silencioso do que o normal. Mesmo o vento batendo nas folhas das árvores podia ser facilmente identificado, mas este ponto era o de menos. Algo estava se movendo entre as folhas, e não vinha de apenas uma direção. Um dos sons vinha de cima das árvores, mas Raymound não conseguia encontrar ninguém. O barulho definitivamente não era de algum animal pequeno.

― Quem está aí? ― perguntou, tendo agora uma expressão séria enquanto buscava pelo paradeiro do estranho barulho. Mas então outro som pôde ser ouvido proveniente do mato atrás do garoto, fazendo-o recuar para o centro da clareira sacando mais uma flecha de sua aljava. ― Seja lá quem for, apareça. ― pronunciou em alto e bom som enquanto encaixava a flecha no arco e puxava esta, colocando-se mais uma vez em posição de tiro.

O som se repetiu, mas veio de outro ponto desta vez, fazendo com que o garoto tivesse que virar rapidamente a fim de apontar o arco para a direção atual do visitante. O que ele não esperava era ser atacado por outra direção distinta. Tudo que o garoto conseguiu ver foi o vulto do que parecia ser uma grande mulher galinha com penas vermelhas e asas enormes avançando sobre si.

Neste momento, tudo que o garoto pôde fazer foi soltar um grito enquanto tropeçava e caía no chão tentando desviar da criatura que o atacava. Por sorte, o mau jeito dele acabou por salvá-lo. As garras da criatura passaram direto por cima do garoto, seguido de uma flecha que veio de algum ponto alto de uma árvore próxima. A flecha atingiu o monstro antes que pudesse fazer qualquer outro ataque, e então Raymound pôde ver com clareza a criatura que o atacara. O choque era evidente em sua expressão, e o nervosismo era aparente.

― Cheguei a tempo, maninho! ― gritou uma voz de cima de uma das árvores mais altas do lugar. O garoto finalmente deu as caras e aparecer sentado em um dos galhos com um arco em mãos. ― Parece que minha missão está quase acabada.


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Observação:

Raymound B. Souller
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alessio B. Constantino Seg 18 maio 2015, 07:53

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Nêmesis.

- Perfil do Personagem.
  + Características Físicas:

Cabelos escuros, mas não pretos, num tom forte de castanho. Olhos em um tom mais claro, mas também castanhos. Boca carnuda e olhos parecidos com um felino, mas não tão finos. Ao franzir a sobrancelha para cima tinha afeição de quem sofria dor; para baixo, uma afeição de quem oferecia dor. Dispondo de covinhas e de uma maçã do rosto redonda, estava criando uma barba mal feita da mesma cor que seu cabelo. Tinha uma aparência jovial e um físico atlético um pouco mais definido. Alto – 1,85 – e pesava 85 quilos. Voz rouca e péssima dicção.

  + Características Psicológicas:

A metodologia de pensamento do garoto se prende apenas a uma coisa: justiça. Gosta de interpretar e pensar nos acontecimentos de forma a investigar porque eles aconteceram. Acredita no karma e na justiça como uma ordem que mantém as coisas iguais no mundo. Seu pensamento sempre percorre o certo, gosta de acordos que sejam feitos efetuem-se cumpridos. Fora essa concepção do mundo e sua ideologia, parece ser um garoto mais simplório.

Demonstrava ser extrovertido, mas era apenas um jeito de ser comunicativo, pois a maioria de seus pensamentos e sensações estava em seu íntimo – e poucos tinham o direito de sabê-lo. Na maioria das vezes era espontâneo, conseguia ter a frieza dos seus movimentos calculados em tão breve, pois já sofrera muito na vida e estava acostumado a fazer isso. O que te enraivece é a mentira, descumprimento de acordos – leis, normas, tratos –, maldade excessiva e bondade forçada. O que te agrada é a naturalidade das coisas – e dos seres –, as coisas acontecendo do seu jeito, pessoas espontâneas e verdadeiras, justiça e rock n’ roll.


- História do Personagem

Nos campos verdejantes de Long Island, o vento assobiava calmo como qualquer dia de um verão mais calmo. Na sombra d’um pinheiro alto olhando colina abaixo, estava um garoto de sorriso aberto. Seu rosto tinha a expressão de quem estava encontrando ouro, mas não parecia satisfeito.

- Eu consegui. Estou perto, cada vez mais perto. – sussurrou em meio a toda aquela ventania crescente. Olhou para trás e seus olhos lacrimejaram. Em sua mente, lembrou de cenas jamais vistas em toda sua vida. Coisas bizarras desde o começo do dia começaram a acontecer. Pela manhã, seu amigo mais próximo e mais velho criara cascos de bode e explicara sobre um acampamento especializado no treinamento e proteção de semideuses (metade humano e metade deus); mais tarde não conseguiu conter um ataque de cães gigantes assombrosos. Todo momento ficara marcado, mas nenhum se comparou ao jeito que ele fora engolido pelos seus oponentes.  Nesse momento, Alessio Bartolomeu Constantino estava na van dos morangos tendo de dividir espaço com caixotes vazios de morango enquanto um motorista calado apenas seguia o caminho com velocidade. Mesmo sem entender, ele não gostava nada daquilo. – Mamma... Pappa... Jorgio, todos vocês. Sinto falta de todos vocês. Descansem em paz.

Recuperou suas lágrimas quando elas começaram a se misturar com a chuva, pois uma tempestade se aproximava e indicava que seus perseguidores não estavam longe e nem iriam economizar energia para detê-lo. Com passos largos começou a fazer um pique até que se viu perplexo com o complexo de construções ao seu redor. Um círculo de casas muito bem arrumadas, talvez esse seja o acampamento, apenas oferecendo abrigo e proteção. Então viu dúzias de garotos e garotas saindo das casas alinhando-se em filas, bradando hinos remetendo a cultura grega.

Um campista mais velho deixou o comando de seu chalé com outro rapaz e andou em direção ao jovem que parecia perdido.

- Não está na linha do seu chalé? – ele perguntou.

- Chalé? Ahn? Não tenho chalé. – respondeu.

- Eu nunca te vi aqui... – o campista estranhou.

- Eu cheguei agora. – falou Alessio.

- Venha aqui.

Alessio o seguiu por alguns minutos até um cavalo grande se aproximar. O novato apertou os olhos, pois quando o cavalo aproximou dos dois uma nuvem parecia fazê-lo sumir, mas então surgiu um homem metade cavalo. Era um centauro. Da cabeça até o abdômen era um homem não tão velho, de aparência sábia com vestimenta de couro, enquanto abaixo de seu abdômen tinha corpo de cavalo. Boquiaberto, o garotinho não conseguia conter a surpresa que tinha naquele momento.

- Você é metade cavalo! – exclamou.

O centauro e o rapaz mais velho riram.

- Sim, e se você ainda não sabe, é um semideus. – comentou o centauro.

- Eu sei... – falou recuperando as memórias tristes. – Ele... Meu amigo me chamou de indeterminado.

- Quando não se sabe sua paternidade ou maternidade divina. – o campista auxiliou.

- Mas todos meus conhecidos inclusive minha avó disseram dos meus pais. Não falaram de um deus ou de uma deusa, meus pais fugiram e morreram. Todos diziam que eles eram loucos, mas eles não eram!

- Isso porque eles assumem forma humana para se relacionar com os humanos. – ensinou o campista. Então ele percorreu as costas do garoto com sua mão até o ombro e o abraçou de lado. – Não se preocupe, enquanto não souber de quem é filho, nós do chalé de Hermes sempre vamos te acolher. Nosso chalé recebe os visitantes. E será uma honra tê-lo por lá. – sorriu maldosamente.

- Sem pegadinhas com o garoto. Ele está tão confuso quanto às profecias do oráculo. – recomendou o centauro, mas pareceu uma advertência.

Com isto, o centauro o encorajou a voltar com um sorriso e o campista mais velho o direcionou para voltar aos chalés.



°°°



Alessio comia espaguete à bolonhesa na mesa do chalé de Hermes – um assento que conseguiu depois de muita espera. Ele comia quieto, já tinha feito sua oferenda e agora apenas saboreava sua refeição. Aprendeu que quando se é um meio-sangue não dá para focar em apenas uma coisa, pois a todo instante o foco é alterado – uns semideuses disseram-lhe que é um mecanismo de defesa para estar sempre presente na luta. Enquanto comia, sentia o silêncio perpetuar no refeitório. Subiu o olhar e surpresa: todos olhavam para ele e algo acima dele.

Corou instantaneamente. Tentou incansavelmente ver o que estava em sua cabeça, até tentou retirar com as mãos. Quando aproximou suas mãos da cabeça, um brilho avermelhado – entre vinho e sangue – era emitido de segundo em segundo. Uma garota se aproximou com um círculo espelhado e ele conseguiu enxergar. Uma balança num círculo brilhoso girava acima de sua cabeça. O campista que o recebeu quando chegara começou a salva de palmas crescente do chalé de Hermes e sentado mesmo parabenizou:

- É filho de Nêmesis.
Alessio B. Constantino
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Isabelle N. Archetti Seg 18 maio 2015, 18:09

F
icha  de
Reclamação
Um mundo onde tudo poder ser mentira


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héstia; desejo ser reclamada por tal deusa por ela ser a que eu mais me identifico, tanto na personalidade quanto nas características físicas. Acho que, entre todos os outros, este seria o Olimpiano que mais se encaixaria em minha trama.


- Perfil do Personagem
Físicas) Isabelle possui o cabelo castanho, e seus olhos são de um verde um pouco mais escuro que o normal; sua pele é branca, quase pálida, e todos os seus traços são delicados: desde a boca à cintura fina. Seu corpo é bonito, e seu estilo de roupa é largado: quase sempre está com uma calça jeans e um moletom, e o all-star sempre pode ser visto em seu pé.

Emocionais) A menina sempre teve muitos amigos; era conhecida na cidade pequena em que morava. Mas, quando se mudou, tudo isso ficou diferente: Isabelle não conseguiu fazer novos amigos em NY, porque sempre estava imersa em seus livros, que havia descoberto alguns meses antes. Por tais motivos, muitos começaram a considerar a menina tímida, porém, os que a conhecem de verdade, sabem que é exatamente o contrário.

Isabelle não pode ser encaixada em um padrão: não é uma heroína, mas muito menos uma anti-heroína. Gosta de fazer tudo que tem vontade, não ligando para as consequências; desse modo, pode atingir pessoas que, se não ficassem em se caminho, talvez seriam amigas. Tem uma personalidade forte, obviamente. De todo modo, um mistério está no topo de sua curiosidade: por que os pais tiveram que sair de Crotone, sua cidade de origem? Claro, a filha de Héstia faria de tudo para descobrir; quem sabe, até matar?


- História do Personagem
11 de janeiro de 2012. Crotone, Itália.

A noite era fria e chuvosa em uma das menores cidades da Itália, e isso proporcionava um clima bom à noite: o barulho da água caindo fazia com que as pessoas sentissem sono, e o frio ajudava muito, já que um chocolate quente e um cobertor sempre combinavam. Porém, para Isabelle, aquilo eram horas perdidas. Ela havia combinado de sair com os amigos, e agora não podia ir, pois os pais não estavam em casa para levá-la de carro.

Emburrada, a menina estava deitada em sua cama, enquanto ouvia uma música lenta pelos fones. O cachorro, no primeiro andar, latia sem cessar, e Archetti fazia de tudo que podia para ignorar. Batendo os pés descalços na cama no ritmo da música, a menina soltou um resmungo. Queria gritar para, pelo menos uma vez na vida, o mundo conspirar ao seu favor, mas simplesmemte continuou ali, fingindo que estava no show da melhor banda que conhecia.

Porém tudo estava levando Isabelle a ficar com sono, e a menina não pôde deixar de cair no mundo dos sonhos e pesadelos. Enquanto fechava os olhos pesadamente, admitiu somente para si mesma que talvez aquilo fosse melhor que sair.

***

Isabelle acordou assustada, jogando o fone para um lado e o celular para o outro. Enquanto se levantava, esfregou o rosto e procurou algum casaco por perto; não teve tempo suficiente. Antes de poder abrir a porta, alguém o fez: seu pai.

— Izzy, mettere le cose che ti piacciono di più in uno zaino. — Fez uma pausa, analisando-a com cuidado. — Veloce!

— Cosa sta succedendo?

— Basta fare quello che ti dico.

A menina não queria contrariar o pai, obviamente, então simplesmente pegou algumas coisas do guarda-roupa: camisetas, calças, um tênis e livros. Rapidamente estava sendo gritada pela mãe lá de baixo, e por tal motivo não teve mais tempo de pegar nada. Seu celular e o fone estavam no bolso, e a aflição a invadia por completo.

Desceu as escadas na velocidade da luz, e pegou o cachorro no colo enquanto o acariciava, tentando acalmar mais a si mesma do que ele. O pai, que estava com a expressão mais assustada que Isabelle já vira, fazia uma ligação com pressa; e a mãe, estressada como nunca, pegava algumas coisas do armário da copa.

— Che cazzo sta succedendo? — Perguntou a menina, com raiva. Foi claramente ignorada, já que os outros continuaram a fazer o que antes já estavam fazendo. — QUALCUNO TELL ME!

Ao ouvirem os gritos da filha, os pais pararam imediatamente. Mantinham a expressão preocupada no rosto, mas agora pareciam mais solidários que aflitos. A mãe parecia estar com pena de alguma coisa, embora naquele momento, Isabelle é que deveria ter pena.

— Abbiamo bisogno di lasciare l'Italia, Izzy. — Disse o pai, suspirando profundamente.

Isabelle, surpresa, começou a abrir a boca para falar alguma coisa, porém foi interrompida; os pais se aproximaram dela, e assim a abraçaram como não faziam havia tempo. Sussurram vários consolos e lamentações, mas a adolescente não ouvia nada: lágrimas já preenchiam todo o seu rosto e mente.

— Avremo una nuova vita. — Sussurrou a mãe, com positividade.

Sem nenhuma dúvida, a vida de Isabelle mudaria muito daquele dia em diante.


3 de fevereiro de 2014. Nova Iorque, Estados Unidos.

Era o primeiro dia de aula. Desde que Isabelle chegara nos Estados Unidos, estava tendo aula com professores particulares, mas naquele ano ela decidiu fazer o contrário: iria para uma escola de verdade. A menina havia sido motivada por uma única coisa, que recentemente começara a lhe incomodar. Ela não tinha amigos naquela cidade enorme; estava morando ali há mais de dois anos, porém não havia se esforçado para fazer alguma amizade. Naquele ano, ela prometeu que seria diferente.

Archetti estava no carro com a mãe, a caminho da escola, e um silêncio se estabelecia no ambiente. Alguns minutos atrás a figura materna falava sem parar com Isabelle, mas percebendo que a filha não queria papo, parou.

— Mãe... Por que viemos para os Estados Unidos? — Isabelle, que agora já falava inglês fluentemente, perguntou.

A menina sempre insistia naquela pergunta, apesar de nunca ser respondida; muitas vezes recebia um silêncio como resposta, mas outras os pais falavam qualquer coisa, só para distrai-la. Dessa vez, ficou com a primeira opção.

Quando chegaram na escola, Izzy abriu a porta apressadamente, tentando se livrar do clima seco que ficara no carro depois da pergunta. A mãe, para se despedir, murmurou um simples "faça amigos", e isso fez com que a filha batesse a porta com força. Não preciso dela me dizendo o que fazer, pensou irritada.

Sem nem notar que a maioria das pessoas a encarava, Archetti andou até a entrada, continuando até chegar ao que era nomeado de secretaria. Muitas pessoas passavam por ali, mas ela também não percebeu isso: estava concentrada somente no mapa da escola que fora lhe dado. De repente, alguém bateu nela.

— Desculpa! — Disse uma voz masculina, enquanto direcionava seus olhos para o rosto de Isabelle. — Não vi que estava passando.

— Sem problemas... — Quando a menina levantou os olhos, ficou sem fala. O menino era bonito, daqueles que todas as garotas gostariam de pegar. Balançando a cabeça, ela se livrou do pensamento.

— Não é daqui, é? — Começou o menino, enquanto continuava a encarando. — Tem um sotaque diferente.

Droga, essa merda de sotaque, reclamou mentalmente. Após isso, resmungou as palavras "é tão nítido assim?", em italiano, e logo foi descoberta. Pelo visto, o garoto falava sua língua. Se envolveram em uma conversa, e ele logo lhe direcionou até a secretária, que lhe daria todas as informações necessárias.

***

A aula de física estava pela metade, e Isabelle estava totalmente perdida. Não que não estivesse entendendo a matéria; na verdade, nem prestava atenção. As janelas estavam totalmente abertas, e asssim ventos violentos entravam para a sala. A menina, entretida entre arrumar seu cabelo e ler seu novo livro, não ligou muito para o que se passava ao redor.

Porém de repente uma coisa chamou sua atenção: gritos começaram a fazer eco pelo corredor, e o barulho de passos — o que mais parecia uma manada —, completou o cenário barulhento. Todos começaram a se levantar, e a confusão foi ainda maior quando um garoto entrou na sala, anunciando que a escola estava pegando fogo.

Isabelle, assustada, seguiu todos os outros que corriam pelo local. Não sabia o que havia causado o incêndio, mas aquilo era de menos; o importante era sair dali viva. Enquanto corria, a menina pensava em como na Itália era diferente, e como as escolas se previninham contra isso. Talvez os Estados Unidos não fossem lá essas coisas.

Os professores tentavam que a saída fosse organizada, mas obviamente não estava dando certo. As pessoas continuavam gritando, desesperadas, e não ouviam nenhuma parte do que era dito.

Por fim, no meio de um tumulto enorme, Archetti conseguiu chegar até o pátio, onde estava a saída da escola. Começou a pegar o celular para ligar para os pais, mas foi impedida por uma mão em seu braço. Ao se virar, viu o menino da secretaria.

Ele estava com o olhar sério, e simplesmente pediu para que ela lhe acompanhasse. Isabelle ficou confusa, claro, mas fez o que havia sido pedido. Por quê? Ela não sabia.

Foi dirigida até um carro preto estacionado ali perto, e se surpreendeu quando um outro menino, dessa vez moreno, se aproximou deles. Ele sorria; um sorriso em que Isabelle tinha vontade de dar um murro, simplesmente por ser tão irritante.

— Acho que você é a Isabelle? Isabelle Archetti. — Começou o que havia chegado por último, com um olhar curioso.

A menina concordou, e deduziu que provavelmente sabia seu nome pelo outro menino, o que ela havia visto na secretaria: não, ela não perguntara o nome dele. Idiota. Como um último ato, Isabelle perguntou o que ele queria.

Depois disso, veio uma série de explicações confusas.

***

Isabelle corria por uma rua desconhecida, e lágrimas rolavam pelo seu rosto. A menina não entendia por que estava tão devastada; talvez fosse o fato de ter descoberto que sua vida inteira tinha sido uma mentira.

O que havia acontecido na escola, em seguida, foi bem simples: os meninos, que se apresentaram como Luan e Jude, respectivamente na ordem em que ela os conhecera, contaram uma história de deuses e semideuses. Ela, sempre desconfiada, pediu uma prova, e naquele momento um símbolo apareceu em cima de sua cabeça. Isabelle, confusa, fez perguntas e mais perguntas, até receber uma única resposta: ela era filha de Héstia. Desse modo, a única coisa que ela fez foi correr para longe dos meninos, mas não sem antes saber da existência de um Acampamento. Acampamento Meio-Sangue.

Héstia. Ela sabia, por leituras, que aquela era a deusa da lareira. Se ela acreditava naquilo tudo? Talvez. Não queria acreditar, mas sentia que era verdade; e o ponto mais alto daquilo: quem era a mulher casado com seu pai? Tinha vivido uma vida de mentiras.

Ainda perdida em seus próprios pensamentos, Isabelle entrou em um bar que passou por sua visão, e assim sentou-se em uma cadeira perto da bancada. Com os olhos vermelhos, bateu a mão na madeira.

— Eu não vou para aquele Acampamento. — Resmungou. — Mas muito menos voltarei pra casa. Eles mentiram para mim.

O garçom a olhava curioso, provavelmente pela menina estar falando sozinha. Isabelle, ainda chorando, voltou os olhos para cima.

— Eu vou descobrir todos os mistérios da minha vida. — Pausou, com calma. — Mas não sem antes ficar bêbada.


Traduções:
Observações:

Mentiras? Elas fazem parte do meu mundo agora.

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Isabelle N. Archetti
Isabelle N. Archetti
Filhos de HermesPanteão Grego

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Irkuz Frajh Seg 18 maio 2015, 20:01

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Ficha de Reclamação - Irkuz Frajh
O Escravo da Dor

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Desejo ser um Centauro. Gosto de desafios e me colocar na pele de uma criatura não humana é um. Terei a oportunidade de desenvolver uma história que explorará tanto fisicamente quanto mentalmente um ser que tem uma perspectiva completamente
diferente da nossa.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
A parte superior de Irkuz é de um homem forte, com músculos bem definidos e pele bronzeada pelo sol. Seus cabelos são longos, lisos e de um castanho bem escuro que percorre suas costas até a lombar. Sua face ppssui uma bela simetria o que o torna consideralvemente belo da perspectiva humana, ainda mais com olhos agraciados com cores distintas. O direito dotado de um verde musgo e o esquerdo preenchido por cor de mel.
A parte inferior de seu corpo é igualmente bela, com quatro patas poderosas que destacam seus fortes músculos conforme se movimentam. Seu pelo é curto e brilhante, sendo de um caramelo de mesma tonalidade em toda sua extensão. Os pelos de seu rabo são semelhantes aos seus cabelos.
Sua vida é a de um guerreiro, acostumado a lutar para sobreviver e se conformar com o que perder. Mas a perda de sua família foi o toque final para tornar seu coração frio como gelo. Desde esse trágico ocorrido seus pensamentos tem se limitado à buscar por vingança. Sem amigos e sem um lar, não há nada a perder para esse guerreiro, que esmagará com seus cascos quem tentar impedi-lo.

- História do Personagem

- Erga um pouco mais - Irkuz tocou suavemente o braço de Nar - A respiração é o segredo para um bom disparo. Mantenha a calma e garanto que a flecha chegará até o destino que você estabelecer.
- Entendi papai - a pequena centaura mantinha os lábios contraídos enquanto observava o veado pastando a uma distância razoável - Manter a calma...
Vup. A flecha fluiu pelo arco, cortando o ar silenciosamente até atravessar precisamente o coração do animal. Um disparo, uma vida.
- Eu consegui papai! Eu consegui! - Nar jogou o arco para as costas e trotou até Frajh, abraçando-o entusiasmada - Minha primeira caçada foi um sucesso!
- Parabéns minha guerreira! Verás que suas futuras caçadas se tornarão cada vez mais simples que a anterior. Vamos - aproveitando-se de sua altura, o centauro arrancou algumas folhagens enormes - Me ajude a coloca-lo sobre as folhas, precisamoa retornar à manada antes que o manto de Nix nos cubra.
Depois de amarrarem o veado sobre as folhas, Irkuz seguiu junto à sua filha para o alto da cota, onde sua manada havia escolhido para pernoitar. Depois de 2 horas de intensa subida puderam avistar os primeiros abrigos e uma grande fogueira já sendo montada. Kolpan e seu filho, Ghuder, retornaram primeiro da caçada com outro veado, por isso sua caça já estava mais adiantada no preparo.
- Nar, chame sua mãe para mim - com uma mão removeu a corda do braço da pequena - Não queremos nos atrasar certo?
Com um sorriso contagiante a menina nem lhe respondeu, saiu disparada atrás de sua mãe. Avistando Irkuz, Kolpan deixou seu filho concluído o preparo e trotou até o amigo.
- Irkuz, companheiro de batalhas - os dois agarraram firmemente o antebraço um do outro como cumprimento - Acredito que tenha notado durante a caçada...
- O cheiro de semideuses - Kolpan acenou em positivo - Nar é jovem e inexperiente então deixou passar despercebido. Sabe o que os trazem à essa região?
- Certamente caçando a mando de algum olimpiano. Talvez estejam a procura dos ciclopes de Jyucen - batendo os cascos contra o chão, Kolpan cuspiu no chão para enfatizar seu desprezo - Essas bestas tem se abrigado nas cavernas ao norte, não devemos estar nem a meio dia de viagem.
- De qualquer forma é sábio redrobarmos a vigilância essa noite.
- Estou de pleno acordo. Irei retransmitir a notícia aos anciãos - o centauro voltou-se para seu filho e bradou - Ghuder! Venha cá garoto!
Frajh observou pro breve segundos seu amigo corrigindo seu filho e então seguiu até sua caça. Janar surgiu de trás de alguns centauros junto com Nar, como ela era bela.
- Meu guerreiro se atrasou em sua caçada,  cheguei a questionar se não havia alguma centaura distraindo-o - com uma mecha de cabelo Janar cobriu parcialmente seu sorriso provocante.
- Outra jamais! Nem se me levassem ao Olimpo para contemplar os deuses ou me lançassem no ponto mais profundo do Tártaro, nunca encontraria criatura com beleza semelhante à sua, minha Janar - com uma das mãos removeu a mecha que cobria o sorriso dela e então aproximou seus lábios - A única que poderia roubar minha atenção de ti é o fruto de nosso amor.
Enfim seus lábios se encontraram, um beijo de intensa saudade e desejo. Nar observava seus pais e de canto de olho avistava Ghuder, fazendo sua imaginação juvenil florescer de pensamentos.
Nas horas seguintes toda a manada se focou em terminar o preparo das caças para o jantar. Quando a noite já era absoluta o banquete estava concluído, com dois veados assados na fogueira e muitas bacias com frutas. Uma meia dúzia de centauros tocavam alguns instrumentos e tornavam o banquete ainda mais descontraído, alguns se juntavam em pares e dançavam como se simplesmente por estar vivo fosse motivo de comemoração intensa.
Quando o banquete acabou todos seguiram para seus abrigos, querendo se entregar ao bom e merecido sono. Irkuz se sentia feliz tendo seus dois amores debaixo de seus braços. Tudo indicava que aquela noite seria perfeita.
Até o som do berrante irromper em meio a escuridão. Irkuz se ergueu apanhando sua aljava e seu arco, indicou com um gesto para Janar e sua filha permanecerem no abrigo e então trotou para fora.
Vários abrigos estavam em chamas, centauros corriam de um lado para o outro disparando flechas contra os invasores. Para o espanto de Frajh eram os semideuses que estavam atacando, espalhando o caos desenfreadamente.
Um meio-sangue saltou de uma rocha contra Irkuz, pronto para encravar a espada em seu peito. O centauro moveu rapidamente seu arco e golpeou a lateral da lâmina, desviando-a diretamente para o solo. Antes que este pudesse se levantar, Frajh colocou uma flecha no arco e a puxou deixando pronta para ser disparada contra o rosto do rapaz.
- Me diga, cria do Olimpo! Qual a razão desse ataque? - mal terminara de falar outros três meio-sangue surgiram das sombras cercando-o - Se há um líder entre vocês se manifeste enquanto há tempo e cesse o ataque!
Uma lança passou rente ao seu braço, abrindo um corte profundo. O ferimento obrigou o centauro a baixar o arco, tal movimento foi o suficiente para motivar a reação. O garoto apanhou sua espada e junto com os demais avançou contra Irkuz. Concentrando forças em suas pernas saltou para fora do círculo, e correndo em sentido horário passou a cercar seus oponentes, enquanto disparava flecha atrás de flecha.
Certamente os semideuses não esperavam por esse contra ataque e mal conseguiam se defender, deixando evidente que não estavam acostumados com ataques de longa distância. Entretanto, um dos meio-sangue e com sua espada repelia todos os ataques do centauro.
- O que espera conseguir com toda aquela encenação? - o garoto caminhava lentamente contra Frajh monvendo sua lâmina de um lado para o outro - Acharam mesmo que depois de ajudarem os ciclopes a robarem nosso bronze sagrado, poderiam retornar para seu acampamento e festejarem?
- Não há sentido em suas palavras semideus. Acha mesmo que trabalhamos junto aqueles monstros? - o rosto esnobe do rapaz estava irritando Irkuz, seus instintos primitivos borbulhavam para atacar.
- Não há nada para achar, temos provas suficiente do seu envolvimento - o rapaz estendeu a espada e com a outra mão acenou para o centauro avançar.
Cheio de fúria Frajh avançou com todas aa forças, disparando flechas em sequência. Como da outra vez o semideus desviava e bloqueava habilmente os projéteis. Antes de alcançar seu oponente, Irkuz teve suas patas dianteiras envolvidas por uma corrente arremessada. Desequilibrado o centauro caiu ao chão, vulnerável, não pode reagir ao ataque do garoto que penetrou a espada em sua barriga. A dor foi excruciante, mas concedeu forças à Irkuz, que agarrou com ódio o pescoço de seu inimigo e lhe golpeou com uma cabeçada. O meio-sangue teve seu nariz quebrado com o impacto, gemendo de dor enquanto mantinha a mão sobre a face.
Esse era o momento para se livrar das correntes, porém, outros semideuses surgiram com uma tora e golpearam Frajh na parte inferior, fazendo descer rolando a cota. Irkuz acabou rolando quase 100m sofrendo diversos hematomas pelo corpo, tamanho dano levou-o a perda de consciência.
Quando seus olhos voltaram a se abrir já era dia, e todo o seu coração estava preenchido de dor. Co. Dificuldade colocou-se de pé e apanhou um galho para usar de apoio, facilitando sua subida até onde estava a manada. Como já previsto pelo centauro, tudo estava destruído, não restara ninguém. Dentro do seu abrigo achara caído o arco que fizera para Nar e junto a ele o colar que presenteara Janar para simbolizar. A raiva crescia demasiadamente em Irkuz, tanto que mesmo diante do que sobrara de sua vida, nenhuma lágrima lhe escapou dos olhos.
Com ou sem justificativa, Irkuz Frajh faria os responsáveis pagarem pela sua perda.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aeon Skye Noyes Ter 19 maio 2015, 02:40

× Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Nêmesis. Aeon foi desenvolvida especialmente para ser filha da deusa, tanto pela personalidade quanto pelas habilidades. Sua história no início irá se basear em descobertas, missões e tudo que irá levá-la ao que qualquer filho de Nêmesis está ligado: vingança. Algo típico, presumível, nada de muito diferente, ou será que não?

× Características físicas

De pele bronzeada e beleza estonteante, Aeon atraí a atenção de muitos e isso sempre é usado a seu favor. Possui cabelos castanhos, num tom escuro, assim como seus olhos. A postura é outro ponto marcante, pois ela sabe se portar de maneira sensual, com uma classe natural, exalando mistério e um ar selvagem. Atrai alguns afasta outros por isso, principalmente por saber como usar cada uma de suas características no momento certo.

O corpo é cheio de curvas, bem definido, e com algumas marcas que não cicatrizaram. Alta, mede 1,76cm. Pesa 62kg, isso graças aos exercícios físicos e constantes e a predisposição genética. O olhar é sempre profundo, enigmático, o sorriso repleto de desafios e ameaças, isso porquê raramente sorri de alegria.

× Características psicológicas

Seu espírito é aventureiro, sempre destemido. Adora o perigo e o cheiro de sangue fresco. Prepotente e arrogante, não sabe como não subestimar os outros e exaltar suas qualidades. De personalidade forte, nunca consegue perdoar ou pedir perdão. Revela ser fria e calculista no momento certo, principalmente quando sua vida está em risco. Mas com seu Mestre sabe ser obediente e leal, isso porque aguarda de forma paciente todas as informações para conquistar sua tão almejada vingança, deixando claro que, além de tudo, sabe ser interesseira.

Sua mente sem memória vive em constante transformação, fazendo-a descobrir cada dia uma nova característica marcante em sua personalidade. Por isso é tão difícil descrevê-la no início de sua jornada.

× História


Nome Completo: Aeon Skye Noyes
Codinome:Nightingale
Idade:21 anos
Raça: Semideusa e... Fera (?)



Uma semideusa poderosa e desmemoriada, um agente federal oculto e com planos duvidosos. Uma parceria perigosa e por muitas vezes, letal. Esse é o foco inicial de toda história.


Quando Aeon despertou em um galpão abandonado, aprisionada a um trono de aço e com algemas de titânio agarradas aos seus pulsos, sua mente atordoada sequer lembrava seu nome. Os ferimentos profundos em algumas áreas de seu corpo, a fome e sede intensa que a afligia, tudo isso deveria importar, tornar-se o que mais lhe incomodava. Mas não. Uma fúria desconhecida, algo que ela não sabia de onde vinha, sobrepunha--se a todas suas necessidades naturais e dores físicas. O desejo por liberta-se alimentava essa fúria insana e por isso, mais e mais raiva ela sentia, ferindo ainda mais profundamente seus pulsos, debatendo-se com fervor e sem descanso, gritando a todos pulmões para o vazio, sua única companhia. Desse modo permaneceu por um longo tempo, algo incalculável, algo inexplicável, algo que sempre se repetia.

Por vezes - muitas vezes, devemos salientar - uma pontada fina e aguda atingia o lado esquerdo de seu pescoço e a escuridão vinha sem demora. Seus sentidos esvaiam-se em uma velocidade surpreendente, e ela perdia a consciência. Não podia imaginar o que acontecia consigo quando estava afogada em um coma induzido, mas todas as marcas e ferimentos que apareciam logo depois deixavam claro que o que faziam  enquanto ela dormia não era nada bom e pacífico. Mas não se sensibilizem com a desventura de nossa protagonista, ela nunca foi e nunca será inocente.

Para socorrê-la e salvá-la deste cárcere, um homem, humano até a última célula de seu DNA, resgatou-a em um dia qualquer de um feriado comum. Isso enquanto Noyes ainda permanecia adormecida. No dia seguinte ao seu resgate, a morena acordou em um barco, aquele que seria seu novo lar por um longo tempo. E ela não teria do que reclamar. O local não se assemelhava a uma masmorra fétida e escura, era bem arejado e decorado. Praticamente uma casa, só que ancorado à um cais.

Livre, mas ainda atordoada, acordou de seu sono e um apitar agudo chamou sua atenção. O som se assemelhava a um bipar e vinha de um computador posicionado sobre uma mesinha ao lado de sua cama. A semideusa, movida pela curiosidade, com certo esforço levou seu corpo até o aparelho e quando o abriu, na tela surgiu uma sombra negra de voz distorcida dando-lhe as boas vindas para um novo mundo.

Com certo talento para manipulação mental, utilizando-se da forçada gratidão que Aeon deveria sentir após ser resgatada, o homem sem face apresentou-se como seu mestre. A partir dali ela teria toda a liberdade que quisesse, o dinheiro que desejasse, a vingança que fosse necessária, mas a um custo: cumprir as ordens dadas por ele. E em seu princípio todas essas ordens resumiriam-se a missões ligadas a extermínios. Seus alvos, pelas palavras do Mestre, seriam pessoas perigosas, com dons especiais nunca vistos. Seriam criaturas soturnas, feras assassinas, seres mitológicos e também... Semideuses.

Nightingale obviamente demorou para assimilar toda as informações. Isso levou certo tempo, três semanas com exatidão. Mas, à medida que novas informações chegavam, provas tornaram-se irrefutáveis. No momento propício, a maior e mais aterradora revelação foi feita: Ela era como muitos que deveria caçar, era uma semideusa, mas não somente isso... Supostamente também havia servido para uma experiência concluída pela uma organização secreta chamada Muirfield.

Uma semideusa modificada geneticamente por métodos humanos inescrupulosos? Certamente nem os deuses se agradariam com essa realidade. Por isso muitas vezes Aeon fora caçada, por fim sendo capturada, pelo menos essa foi a história contada. O Mestre a salvou e prometeu proteção, mas ela teria que ser grata e obediente. Esse era o preço, isso era o que precisava saber.

Avisamos que não há uma verdade completa em toda essa história. Contudo, de acordo com seu desenrolar, suspeitas e novas revelações serão feitas, fazendo máscaras caírem, desvendando a real personalidade de cada um. E nesse mundo de inverdades, temos uma única certeza: os perigos serão sempre reais e constantes para a protagonista.
Aeon Skye Noyes
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Johnny Rodriguez Qua 20 maio 2015, 20:46

Johnny Rodriguez
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

R:  eu gostaria de ser reclamado pela deusa Nyx

- Perfil do Personagem
Caracteristicas fisicas: olhos castanhos que mudam de cor , branco , cabelos negros , magro, alto e com um sorriso malicioso que faz qualquer pessoa se perder , tem um sinal em seu pulso esquerdo que foi herdado após um problema com Circe (em seu nascimento ) apareceu.

Caracteristicas psicológicas : BIpolar , tem seus sentimentos muito instaveis e isso afeta a qualquer um ao seu redor , é brincalhão e engraçado , em alguns momentos , chegando a ser bravo , irritado em outros;
não sabe lidar com a palavra DERROTA , pois foi criado com seu pai para sempre ganhar , rancoroso e vingativo , mais não é de todo ruim , Johnny é uma ótima companhia quando requisitado.

- História do Personagem:

Com 5 meses de nascimento foi levado para a casa de seu pai Max Rodrigues um médico de Manhattan , Johnny e seu pai eram bom amigos , sempre dividiam de tudo aos seis anos , em um ataque de fúria quase matou uma professora , com dores pelo corpo , sua mãe , sempre esteve ao redor , observando seu pequeno menino que crescia somente com o amor de seu pai aparentemente amostra e com a proteção de sua mãe que o observava em todos os locais , aos 8 anos foi obrigado a ir para um internato aonde conheceu uma menina que o fez ter uma marca , sim uma marca em seu pulso esquerdo , uma lua crescente , ela dizia que somente poderosos poderiam ter aquilo , os olhos do menino estavam a brilhar por ouvir aquilo , sua mãe , infelizmente não pode o ajudar a suportar aquela dor que aquela cicatriz lhe causara , É PARA O SEU PRÓPRIO BEM , sussurrava Nyx para ela mesma , tentando fazer com que ela mesmo acreditasse;
aos 10 anos , teve sua primeira decepção amorosa , passou semanas no quarto a chorar, seu pai não acreditava como uma pessoa tinha feito tanto mal a ele , não era qualquer pessoa , era a mesma que marcou seu pulso e o trouxe , desde este dia aquela deusa passara a odiar ainda mais os homens , sua mãe teve que infelizmente o deixar para poder dar seus passos , a lei de Zeus era clara e ela deveria ouvir , ou tentar .  Johnny estava para completar seus 13 anos quando se encontrou com um menino e viraram grandes amigos , o menino , era branco , quase um tom leite , totalmente pálido , seus cabelos eram ruivos e as sardinhas tomavam as bochechas, e continha um grande segredo , mais nao iria soltar aos ventos , nem para o jovem Johnny tao cedo , esse menino se chamava Leo.
  com o tempo , Johnny e Leo se apaixonaram , um romance que era banido , ate mesmo para os deuses pois Leo era um sátiro , se a deusa Nyx soubesse ele viraria pó , mais ele não ligara , sabia que precisava dos beijos e abraços de Johnny , assim como Johnny precisava dele , ficavam a cada vez mais íntimos , Leo fazia o mundo parar pelo seu amado . até que aos 16 anos Johnny e Leo se encontravam na praia , o clima perfeito, o sol estava ao horizonte se pondo e as ondas tocavam seus pés , Leo pede pra se levantar e olha fixamente para os olhos de Johnny . PRECISO TE DIZER UMA COISA , Leo diz mordendo os lábios . DIGA, Johnny se levanta e toca seu rosto o respondendo.  na mesma hora Leo se ajoelha e abre uma caixinha CASA COMIGO ? Johnny sem reação sacode a cabeça positivamente , os dois se beijam.
        Mais para a tristeza dos dois a deusa descobre e em uma noite fatídica mata Leo , arrancando seu coração e entregando aos lobos , Johnny descobre que seu amado foi morto por ladrões e chora , pega o carro e dirigi ate a beira da praia aonde os dois ficavam , seu pai preocupado o segue , mais naquela noite algo estava diferente , um monstro  ataca Max  e o lança em trevas , Johnny , observa e chora ao canto , antes de Max sumir , ele vê o filho e diz VÁ , PARA A COLINA , PARA O ACAMPAMENTO ! sem pensar duas vezes Johnny corre , indo para a floresta da densa Long Island e encontra entre as árvores um local diferente de todos os outros, o acampamento meio sangue .
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Organização PJBR Qui 21 maio 2015, 09:28

Yesul

Owt <3
Eu amo fichas de seres da natureza! Mas vamos à avaliação!
Ficou curtinha sim... Senti falta de algumas coisas - por exemplo, mesmo que o ataque seja explorado futuramente, poderia abordar alguns momentos, como flashbacks, ou ter uma explicação sobre os oponentes, mesmo em off. Outro ponto foi a questão de coerência em dois sentidos: primeiro, como sabia onde encontrar o Acampamento? Ok, deu a entender que o pai falou sobre semideuses com ele, mas entre saber que existem e onde encontrá-los pessoalmente há uma diferença - que poderia ser resolvida com uma citação breve; o segundo ponto: como passou pela barreira do Acampamento? Lembrando que apenas personalidade não define a abertura - Tyson precisou de auxilio para entrar por ser um ciclope e, tendo vindo do mar, você também precisaria, pela barreira mágica. Pense nisso futuramente ao desenvolver a trama da DIY. Ainda assim, reclamado. Bem vindo, tritão!

Benjamin A. Scott

Cuidado com alguns detalhes. Na pontuação, a falta de vírgulas deixou frases sem ritmo, e houve uma repetição grande de termos em alguns pontos - tome cuidado na revisão, tentando reformular algumas frases; outros erros também presentes, como questões de concordância singular/ plural e grafia de certas palavras "de mais"/ "demais" - o correto seria o segundo caso e a confusão entre "mais (quantitativo)/ "mas" (conjunção adversativa) e a troca de "que" por "cujo", de forma inadequada e alguns erros menores, como a falta do uso de maiúscula no nome do deus em um ponto, a variação de grafia Apolo/ Apollo e a nomeação errada dos monstros - "harpias".  Alguns erros são normais, mas no caso a quantia deles tornou a narrativa confusa e impediu um bom desenvolvimento. A trama é simples, mas pode ser reaproveitada - apenas revise o texto e tente explorar mais a parte final, da descoberta divina - a parte principal, da reclamação e descoberta, foi completamente resumida. Então, por hora, não aprovado. Tente de novo, tenho certeza que em breve conseguirá!

Raymound B. Souller

A narrativa foi bem desenvolvida, e seria reclamado facilmente, se não estivesse faltando o ponto principal, como destacado nas diretrizes: "O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. " - ok, ele foi resgatado, mas e a narrativa da reclamação? A reação do personagem? A descoberta efetiva do que é? Me chateia fazer isso, porque de resto não há o que falar, mas isto está claro na proposta do tópico. Lamento, não reclamado. Complete a história e reposte e tenho certeza que não demorará a ser recebido como filho do deus desejado!

Alessio B. Constantino

Olá! Bem, no primeiro ponto, faltou a motivação para a escolha divina, com a pergunta incompleta. No texto geral, algumas observações: cuidado com algumas palavras que, apesar de parecidas, possuem sentidos totalmente distintos - veja, "afeição" é de afeto, carinho; "feição" seria de expressão. A confusão entre as duas deixa as frases totalmente sem sentido na descrição do personagem. O uso das palavras também criou um pleonasmo "acordos que sejam feitos efetuem-se cumpridos" (efetuar= fazer) - compreende como ficou estranho?  As características também ficaram conflitantes - ser espontâneo e ser calculista são coisas opostas, e acabou não sendo desenvolvido o texto de forma a deixar claro essas coisas. Algumas outras coisas confusas na narrativa também - se estava na van, nãos e molharia, pois é um veículo fechado, e detalhes menores - como a tempestade indicava a aproximaçãod e inimigos, se antes foi dito que o que o perseguia eram cães infernais (que não possuem tal habilidade)? É interessante colocar sua vida passada dentro da história, mas faltaram tantos elementos que ficou confuso, não houve uma transição emtre tempo/ espaço que permitisse seguir uma linha narrativa. Outro ponto sobre Nêmesis é que a avaliação é mais rigorosa, justamente pela trama atual - então, tente explorar um pouco mais a história na próxima tentativa, ok? Não reclamado.

Isabelle N. Archetti

Bem vinda!
Primeiro ponto: sua ficha poderia ter sido ignorada - ela está fora dos padrões de largura e tamanho de fonte. Pode parecer besteira, mas isso está nas regras porquê realmente dificulta a leitura quando fogem disso. Templates estreitos e letras miúdas são desconfortáveis. Li e avaliei pelo tempo de espera, mas atente-se a isso futuramente ou suas postagens podem ser ignoradas. Um ponto que me chamou a atenção: diz que escolhe a deusa por ter personalidade parecida, mas diz que a personagem faz o que bem entende sem ligar pra nada e  passa por cima de quem está no caminho - moça, tem certeza que escolheu a deusa certa? Lembrando que Héstia é a deusa mais calma e pacífica do Olimpo, que chegou a abrir mão de seu trono quando Dionísio foi elevado a deus apenas para manter a ordem. Então, é mais uma observação - até porque acho interessante quando saem do arquétipo, é só que ficou incongruente com a resposta. No mais, texto bem escrito e bem desenvolvida. Bem vinda, filha de Héstia!

Irkuz Frajh

Irkuz, bem vindo! Centauros são tão raros! Bom, vamos lá: primeiro algumas dicas de organização: Sabe, não é preciso usar templates nem nada incrementado demais, mas tome o cuidado de justificar o texto e pular linhas entre os parágrafos - parece pouco, mas faz uma diferença enorme, deixando o texto limpo e facilitando a leitura, que fica mais agradável. Em grafia, pequenos erros, alguns de digitação - nada que uma revisão e/ou uso de corretor não arrumem. No mais achei a trama bem interessante, e espero ver mais postagens suas desenvolvendo-a!

Aeon Skye Noyes

Olha, eu não teria nada a falar da sua ficha, não fosse um único ponto, mas que é crucial: a reclamação divina. Sim, você diz que a revelação foi feita, mas não a reclamação divina - a revelação em si poderia simplesmente ter sido o mestre dizendo "ei, você é uma semideusa" - por isso, a menção não cumpre o ponto obrigatório: " O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. ". EU realmente lamento por sso - apenas complemente a história e será reclamada sem hesitação.

Johny Rodriguez

Olá! Vi que pediu a mudança de nome. Quando for assim, avise do pedido na ficha/ postagem para evitar confusão, ok? Vamos à avaliação: Na primeira questão, ficou incompleto - faltaram as motivações. Johny, no quesito organização também é necessário alguns ajustes: justifique o texto, e pule linhas entre os parágrafos - assim, fica um visual mais limpo, que facilita a leitura. A ficha de Nix também é uma ficha mais rígida, que requer melhor desenvolvimento, tanto de trama como de ortografia - e, no seu caso, houve falhas que prejudicaram ambas as coisas: pontuações - ou falta delas - tornaram o texto confuso, e as coisas foram resumidas demais. Em alguns pontos, houve exagero - semideuses são mais fortes que humanos comuns sim, mas não a ponto de, como dito, quase matar uma professora com a idade descrita. Outro ponto: os deuses não possuem muito contato com os filhos - e, da forma que descreve, é como se Nix interferisse sempre na vida do personagem. Por sinal, não tem sentido o uso dela na trama - primeiro que homossexualidade nunca foi exatamente um tabu entre deuses, não teria porquê ela interferir mesmo que o romance seja com um sátiro, e matá-lo diretamente seria quebrar as regras divinas do mesmo modo. Segundo ponto:como o personagem sabia sobre o Acampamento? Você não o cita antes. O terceiro ponto: a ficha não segue a regra, em momento algum citando a reclamação divina - como se o personagem sempre soubesse que é um semideus e de quem é filho - isso foge da coerência não apenas no cenário proposto - o que poderia ser relevado se houvesse uma trama que justificasse essa postura - mas, principalmente, da diretriz principal da ficha: " O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. ". Dessa vez, não reclamado. Revise a história, corrija as falhas e aprimore a narrativa, não resumindo os fatos. Melhor sorte na próxima!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Johnny Rodriguez Qui 21 maio 2015, 13:44

bom , esse é o meu primeiro rpg, e minha primeira cena ou algo assim , agradeço os conselhos e vou refazer minha história .
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mary Weiss Qui 21 maio 2015, 15:36



Ficha de Reclamação
— Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser reclamada como filha da deusa do amanhecer, Eos. Acho que foi a deusa que mais chamou minha atenção e que se adaptará perfeitamente a trama da personagem em questão.

— Perfil do Personagem
Características Físicas:
Katherine mede 1,54 cm de altura, magra e branca. Longos cabelos negros e volumosos que lhe caem sobre os ombros. Seus olhos são cor âmbar e seus lábios carnudos. Não possui um corpo atlético e muito menos uma beleza extrema e sim um charme devido a suas roupas compridas e estilo “bagunçado”.

Características Psicológicas:
Katherine é uma garota problemática para sua idade. Desde o falecimento de sua mãe, Margareth, a garota se tornou fechada e receosa em relação a todos a sua volta. Tímida e sem demonstrar interesse em nada a filha de Eos é geralmente determinada e focada no que faz. Não teve nenhum amigo em especial, porém anseia por ter uma relação de confiança com alguém um dia. Apesar dos empecilhos, Katherine sempre cumpre suas promessas e evitar se apegar as pessoas, focando-se na indiferença e sua ambição pessoal.

— História do Personagem:
Era tarde da noite quando o pai de Katherine entrou em seu quarto bruscamente para leva-la consigo. A garota não entendia direito o que acontecia — ainda estava acordando — quando seu pai a arrastava de pijamas pelo quarto escuro em direção à janela. Um estrondo e rapidamente o vidro era atirado ao chão em pequenos estilhaços brilhantes. A chuva forte e o vento gélido fizeram com que a garota despertasse imediatamente. Seu pai a ajudava a passar sobre os estilhaços e se segurar sobre o parapeito da casa lentamente. Katherine questionava o que estava acontecendo quando seu pai apenas pedia para que ela seguisse em frente e que tudo ficaria bem. A última lembrança da jovem era a de seu pai sorrindo para ela em prantos antes do quarto implodir em chamas. O impacto contra o chão a machucou e seus ouvidos estalaram. A dor era intensa e a fumaça muito forte. Seus olhos se fecharam vagarosamente enquanto o sangue escorria por seu rosto molhado pela chuva gélida.

“Após a tempestade... Sempre há um belo amanhecer...”

— Poderia repetir novamente o que se lembra, Srta. Morgenstern? — O psiquiatra questionava enquanto batia a ponta do lápis sobre a sua prancheta. Ele estava sentado sobre uma poltrona avaliando cada movimento e reação da jovem durante a sessão.
— Já se passaram dois anos e ainda sim não me lembro de muita coisa... — Disse Katherine, observando a luz da lâmpada fluorescente da sala — Meu pai estava me protegendo de algo, alguma coisa. Lembro-me de acordar as pressas e tentar descer pela janela do quarto. Chovia muito forte e meu pai me ajudou. Quando olhei para ele e pedi explicações... Tudo veio ao chão.
— Compreendo. Como você sabe o instituto de criminologia declarou seu pai como morto devido à explosão e você foi a única sobrevivente. Você é abençoada. Os paramédicos chegaram rapidamente e...
— Poderíamos pular o que eu já sei se não se importar? Esse papo de “abençoada” e “sortuda” não vai trazer meus pais de volta. — Disse ela irritada.
Desde o incidente estava sendo submetida a consultas semanais com psicólogos variados no instituto Graham para crianças abandonadas. Era bom ter com quem conversar e isso a fazia se sentir menos só. Infelizmente sempre que o assunto de seus pais era posto em alta a garota se revoltava.
— Eu entendo o quão difícil é para você...
— Não, não entende. Ninguém entende. Já terminamos por hoje. Por favor... — Katherine gesticulou em direção a porta.
— Como desejar. — O homem vestido de com seu paletó marrom deixou a sala como ela havia pedido.
Katherine suspirou sozinha em seu quarto. Desde que havia se tornado órfã seus dias se resumiam em dormir e ler livros de ficção científica em seu quarto. Não tinha o menor interesse em conversar com as outras crianças e sair dali. Estava predestinada há falecer um dia ali, naquele lugar, sozinha?
— Não... Eu não vou desistir. — Ela repetiu a si mesma.
Seus dedos tocaram sobre o tecido de sua blusa de linho até encontrarem um pequeno objeto circular. Sobre a palma da mão ela abriu um pequeno feixe do objeto metálico, revelando uma pequena foto: Katherine, seu pai Jhon e sua mãe, Dawn. Não entendia o por que de ambos terem partida tão rapidamente e nem por ser justo com ela. A garota parou por um breve instante ao reparar um feixe invertido no pequeno medalhão. Ao pressiona-la o mesmo revelou um pequeno papel embrulhado e amassado. Como nunca havia visto aquilo antes? O papel estava envelhecido e quase se despedaçou ao ser aberto. Nele, uma pequena frase podia ser lida.

“Solar”

Katherine não entendeu do que se tratava porém sorriu ao encontrar as iniciais na parte inferior do bilhete. “D.M”. As iniciais de sua mãe. Ela não se lembrava muito da figura materna já que esta havia sido morta num acidente de carro em New Orleans quando Katherine tinha 6 anos de idade. Seu pai evitava falar muito sobre o assunto durante os jantares em “família” e afins. A única lembrança nítida da mãe eram seus livros. Autora de uma ficção, a mulher sempre rubricava seus rascunhos com suas iniciais e Katherine havia descoberto isso ao mexer em estantes antigas em casa certo dia. O que aquela palavra significava? A sua mãe estaria escondendo algo este tempo todo? Ela foi interrompida com o abrir da porta de seu quarto. Um homem entrou junto a representante do instituto. Ele era alto e forte, com olhos castanhos e cabelo penteado para o lado. Suas roupas eram finas — terno escuro e sapatos de couro — o que lhe davam um ar de superioridade.

— Srta M. Este é o Dr. Winsselbach e ele irá atende-la.
— Mas eu já fiz a minha terapia hoje.
— Eu assumo daqui. Obrigada. — A voz do homem era grossa e tenebrosa — Olá Katherine. Como você esta?
— Bem. Deve haver algum engano pois eu acabei de fazer uma consulta.
— Vamos conversar. Posso em sentar?
— Não.
— Como quiser. Você se recorda do dia em que seu pai morreu?
— Não muito. Por que a pergunta?
— Gostaria de lembrar? É contra as regras porém eu sei de coisas que você gostaria de ter conhecimento.
— Eu não sei.... Você esta me assustando. Vou chamar a conselheira. — Katherine se levantou e seguiu em direção a porta.
Seu corpo parou quando o homem segurou seu pulso e a puxou em direção ao chão. O corpo dele se estendeu sobre o dela, a pressionando contra o solo gelado.
— Me solta!
— Você deveria ter morrido com aquele desgraçado, sabia?
— O que? — Katherine encarou o homem, aflita.
— Seu pai se meteu com as pessoas erradas e agora você é quem vai pagar.
— Me solta! Alguém! Socorr... — As mãos taparam sua boca e suas roupas foram rasgadas. A luz do quarto pareceu se intensificar quando o homem abusou da jovem que indefesa chorou.

“Amanhecer...”


— Eu espero que todos vocês se fodam. — Katherine disparou enquanto apontava o dedo do meio para as outras crianças do lado de dentro do porão do instituto. A chuva não a incomodava e suas roupas estavam aquecidas apesar de molhadas. A revolta da garota era bem justificada: seus pais tinham sido assassinados e ela havia sido assediada sexualmente pelo mentor do crime com seus pais. Sua vida era uma bola de fogo gigante e ardente prestes a explodir. Nada mais a surpreenderia. O instituto não havia culpado o tal Dr. Pelo ocorrido e ao fim, Katherine ficou como culpada por tentar assediar um médico casado. O ódio havia tomado conta de si, forçando-a deixar o instituto. A vingança havia sido feita já que o homem havia sido encontrado morto dois dias depois do ocorrido numa fábrica de carros abandonada. Diversas perguntas atolavam a cabeça de Katherine e a principal era: por que aquele homem queria mata-la?

A garota seguiu sozinha pelas ruas de Manhattan por algumas semanas em busca de informações: quem ele era, o que fazia e pra quem trabalhava. Após um mês de investigação, fome e frio ela finalmente chegou a uma resposta: tráfego. Kath descobrira que seu pai havia se envolvido com uma gangue da cidade em troca de proteção. Proteção a sua família. Não entendia ao certo de que ele a protegia e nem o por que, mas ele realmente se importava com ela. E agora estava morto. Incrível. Quando ela tentou arrancar mais informações do dono do bar e integrante da quadrilha ela fora cercada. Dois homens tentaram mata-la e impedi-la de conseguir ajuda, mas foram impedidos por um rapaz que bebia numa das mesas. Ele cortou a garganta dos capangas e a tirou do local.

— Qual seu nome? — O moreno perguntava, segurando seu rosto como se a estudasse.
— Katherine. Quem é você? Você matou dois caras?
— Allan. Eu salvei a sua vida, isso sim. Você não deveria estar aqui.
— Por quê?
— Por que corre perigo.
— De que?
— De ser pega por algum monstro ou algo assim. Eu vou chamar a escolta do acampamento.
— Acampamento? Monstro? Do que esta falando?
— Acampamento Meio-Sangue. Você é uma semideusa, reconheceria o cheiro de uma a KM de distância.
— Desculpe, deve haver algum engano...
— Espere, você disse que seu nome é Katherine? Deuses, você esta sendo caçada. O líder da gangue quer você morta pelo que seu pai fez.
— O que ele fez, afinal!?
— Pediu a sua segurança por treze anos em troca de dinheiro. Ele não pode pagar e então decidiram matar você e ele naquela noite. Quando descobriram que estava viva, enviaram um dos piores para te matar no instituto.
— É, infelizmente. Ele morreu certo? Como você sabe de tudo isso?
— Sim, nós o matamos. Ele apenas aproveitou a situação e não cumpriu a ordem. Eu sei disso pois faço parte da gangue.
— E por que esta me ajudando?
— Estou infiltrado. Sou um sátiro. Eu sei que é muita informação de uma vez só, mas preciso que colabore. Aqui, pegue isso. — O rapaz entregou uma moeda de bronze a garota que a pegou — vá até a avenida atrás do bar e chame o táxi da danação. Peça para ir ao acampamento meio sangue. Irei avisa-los que esta indo assim que conseguir livrar a minha barra aqui. Ok?
— O que é carruagem da danação?
— Apenas jogue o dracma e chame-a. Peça para ir ao acampamento e lá procure Quíron.
— Ok ok, eu vou.
— Ali! Peguem ela! — Outro homem abrira a porta do bar e apontava em direção a Katherine que correu em direção a avenida.
Assim que ela encontrou o trânsito agitado nos fundos a jovem disparou a moeda em direção ao asfalto e clamou.
— Carruagem da danação. Venha. Sei lá, por favor e rápido!
O asfalto começou a borbulhar e ninguém pareceu notar a presença de um táxi cinzento que surgia do chão na avenida.
— Qual o destino meu docinho? — A idosa questionou agitada com suas duas irmãs.
— É, acampamento meio-sangue?
— Entre entre!
Katherine entrou no táxi sujo e sentiu o corpo ser impulsionado para trás, a fazendo bater a cabeça no banco. Novamente, estava desacordada.

“Despertar...”

— Acorde, meu bem.
— O que? — Katherine olhava para a luz incandescente a sua frente quando sua consciência retornava aos poucos.
— Finalmente você acordou.
— Onde eu estou? — A semideusa questionou enquanto era observada por duas meninas de sua idade.
— Chalé de Eos.
— Quem?
— Eos. Nossa mãe. Deusa do amanhecer.
— Desculpe, minha mãe morreu.
— É você tem muito que entender ainda... Venha, vamos conversar. — a irmã de Katherine a ajudou a se sentar e lhe explicou sobre como a deusa Eos revelara assim que ela havia chegado ao acampamento na carruagem da danação.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Blake Aquilla Qui 21 maio 2015, 23:06


FICHA DE RECLAMAÇÃO


— Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Por Íris. Há uma diversidade e variedade de deuses no PJBR, e eu quero experimentar Íris sem nenhum real interesse - com ligação apenas com o mundo que criei e a personalidade "base" inicialmente planejada - em um novo personagem, com uma nova trama. Por já ter personagens em outras áreas e não ter me satisfeito com eles, darei uma chance para essa lindeza de deusa e tentarei ser um dos poucos que possui espaço no grupo. Vamos ver se dá certo, né? <3

— Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Cain é um garoto alto de 1,83m, com estatura física atlética e beleza próxima da divina. Possui olhos azuis vibrantes que brilham em várias cores, cílios longos e um rosto quadrado. Seus fios de cabelo louros são rebeldes e, quase sempre, mal organizados (embora encontrem uma maneira de se encaixarem sozinhos). Braços musculosos, peitoral trabalhado, pouco pêlo no corpo e pele muito bem cuidada. Não possui rugas de expressões, pois Cain parece ser bem mais jovem do que realmente é. Ainda assim, não é bonito o suficiente para chamar a atenção de outras pessoas; pois é sua pequena simpatia, o traço mais intrigante de seu ser, que torna o clima ao seu redor simplesmente agradável e amistoso.

É aquele tipo de pessoa que ri por tudo, até mesmo quando não está feliz. Altruísta o suficiente para deixar suas necessidades de lado em prol da dos outros; não consegue se ver como uma pessoa má, e evita ao máximo dar de cara com essa sua "personalidade". Completamente controlado e auto-suficiente, Cain também é adepto ao hedonismo e, portanto, não vê motivos em viver senão pelos outros e pela própria felicidade. Uma de suas pequenas falhas até então detectadas é o costumeiro "défcit de atenção", ampliado a níveis quase atômicos. É aquele cara com quem você está conversando e, de repente, ele se vira e fica observando a borboleta que passou voando porque ela "simplesmente" se tornou mais interessante do que a conversa em si. Ainda assim, é amável e um bom amigo; leal e corajoso, mas mais ainda uma boa pessoa à quem confiar seus segredos, porque você sabe que ele irá te ajudar independente das circunstâncias.

— História do Personagem

Foi tudo tão rápido.

Estávamos em missão. Eu, um garoto e uma garota... Não consigo me lembrar de seus nomes. Eles vestiam armaduras, bem como eu. Lanças a postos, espadas desembainhadas. Seus rostos estavam relativamente normais. Fazíamos apenas uma patrulha; durante o céu noturno, Akatosh incindindo sobre nossas cabeças. Não lembro direito o que aconteceu. Foi uma das almas? Aquelas malditas ceifeiras! Também não consigo me lembrar de seus nomes. Chim? Gim? Grimm! Isso!

Eles eram muitos. Não estávamos preparados para um ataque daquele porte, mas depois do que aconteceu... Depois daquela nuvem ácida, depois de tantos entes mortos. A população foi simplesmente dizimada, nossa fé foi abalada. Nós oramos para os deuses, que reconstruíssem nossa civilização e recuperasse o sangue dos feridos. Mas sabíamos que tanta energia negativa atrairia essas criaturas infernais.

E fomos enviados para proteger a muralha. A muralha da cidade que nos cercava, estado qual não me lembrava do nome. Que saco! Os nomes simplesmente não me vinham à cabeça! Eu tentava me lembrar, tentava me recordar de detalhes, fossem qual fosse. O terror... Finalmente algo. Me lembrava dos sorrisos daquelas criaturas. Elas não tinham rostos, mas eram capazes de sorrir. Apenas com máscaras brancas e corpos de animais, com pelagem completamente enegrecida, eram criaturas rápidas e letais que agiam em bando. Os pequenos entre esses foram facilmente sobrepujados, mas vieram mais. Da vegetação arborizada, como predadores aguardando a presa, pularam sobre nós. A garota... Ela se tornou sangue. Vi seus restos sendo estraçalhados e consumidos pelo ceifador, um Grimm enorme com formato de urso.

Então eles vieram ao nosso encontro. Reforços. As balistas do topo da muralha repentinamente começaram a atirar, ensurdecendo meus ouvidos. Várias das criaturas que surgiam das sombras eram atingidas, mas não morriam. Repeliam os dardos com patadas, ou não feriam-se pois o armamento era incapaz de penetrar as armaduras. E mais um. Foi uma Grimm cobra gigante. Ela surgiu da terra, como uma toupeira, seu crânio pálido refletindo a luz prateada da noite. E capturou-o entre as enormes presas, voltando para sua toca enquanto os gritos incomodavam meus ouvidos. Capturou meu amigo. Eu tinha certeza de que ele era meu amigo! E quando vi seu corpo completamente despedaçado, quis me render.

Eu já estava morto. Como poderia sobreviver? Havia ao menos uma centena daquelas criaturas, das mais variadas espécies.

Mas não morri. Algo aconteceu. Os portões da muralha se abriram de um lado, e de outro veio um rugido ensurdecedor. As árvores eram destruídas ao passo em que os Grimm reverenciavam seu superior. Alguns eram mortos pelo próprio rei, que a passos pesados de tremer o chão, capturava seus servos e os ingeria apenas para ficar mais forte. Não fui capaz de ver seu rosto, mas o medo tomou conta de meu corpo. Me paralisou. O inimigo do mundo havia resolvido atacar a nós, uma das poucas bases remanescentes da humanidade.

Vi suas asas e a cauda de escorpião se erguer imponente sobre as cabeças de outros Grimms, mas eles não me atacaram. Estavam tão perplexos quanto eu. Não sabiam se optavam por fugir para, no futuro, serem pegos, ou se ficavam quietos aguardando a própria destruição. Não conseguia pensar em nada além do quanto eu estava condenado naquela hora. Mas um flash de luz azul fora disparado do topo da muralha. Algo que nem mesmo eu havia previsto: O Conselho Branco. Seis anciãos poderosos com o poder de materializar a força do pensamento através da fé em nossos deuses. Eles lutariam!

"Crack"

Vários pilares de luz caíram do céu e pregaram as asas do monstro no chão, fazendo um enorme estrondo. Aqueles feixes eram tão grandes quanto a própria muralha, e havia ao menos 5 daqueles em cada vértebra do Grimm. Mas era impossível contê-lo, nem o conselho seria capaz. Lembro de gritar e tentar correr de volta para a guarda da cidadela antes que meu corpo fosse rasgado em dois, mas fui pego em outra surpresa. Esbarrei em algo invisível bem quando estava perto de me aproximar da muralha. Nesse meio-tempo, já havia largado a espada. Já havia desistido de continuar em uma luta onde não haveria lado vencedor.

E eu tive esperanças, por um único milésimo de segundos. Mas não acreditei naquilo.

Não foi um Grimm que me pegou. Não foi meus inimigos que conseguiram me matar. Eu respirava, e respirava muito bem. Eu ainda estava vivo, o único dentre as equipes de patrulha que ainda possuía uma cabeça grudada ao corpo. E lá estava eu: preso pelo próprio conselho. Que resolveu enviar a nós, a patrulha, como iscas para atrair o Inimigo do Mundo e bani-lo com algum tipo de força que eu duvidava ser possível de entender. Olhando por cima do ombro, pude perceber que a parede invisível se erguia como uma esfera cobrindo uma parte enorme daquela área. Eu estava preso em uma cúpula de energia, com trocentos outros Grimms dividindo o mesmo ar comigo. Era uma cúpula com o dobro do tamanho da cidade, e dentro dela também estava o Grimm maior.

Até o oxigênio se tornou tóxico. E eu senti medo, mas isso não seria egoísta? Pois eu sabia que era sobre aquilo que o conselho viera falando desde que encontraram, pela primeira vez, o maior Grimm já existente na face da Terra. "Somos os mais antigos e fortes filhos de Akatosh, e iremos banir essa ameaça mesmo que nos custe a vida", disseram. E eu jurei que o faria. Não ouvi seus planos, pois eu era apenas um cadete na escola de Ungidos. Mas ali estavam, seis dos mais fortes filhos de Akatosh, juntando suas vozes em um coro celestial. Com o grito poderoso dos anciãos, então, o chão tremeu. Conforme os homens erguiam suas mãos e sentiam a pouca energia que lhes restavam no corpo se esvaindo, a cúpula se comprimiu.

E essa foi minha última lembrança. O espaço-tempo sendo dividido e dobrado, meu corpo sendo repentinamente puxado. Senti como se toda a cúpula tivesse se tornado um buraco negro e sugado a luz, pois os Grimms também foram afetados. Seus corpos foram jogados em direção ao núcleo da cúpula, e absorvidos por algum tipo de "fenda". O tempo se dobrou ao meu redor, meu estômago se revirou. Uma enxaqueca, a pior de minha vida, me fez gritar. Não sei quantos metros ou quilômetros percorri quando a gravidade me puxou: como um grão de poeira que é sugado por um aspirador. No final, duvidei estar vivo quando bati minhas costas em algo sólido. Achei que eu estava tão anestesiado com as dores que não sentia mais nada.

Mas não.

Instantaneamente, quando pousei, vi um flash de luz cegante. Algo brilhante e escaldante tomou 100% da minha visão, fazendo-me colocar a palma da mão contra os olhos. Ao mesmo tempo, um pequeno ícone colorido apareceu flutuando em minha cabeça, coisa qual já havia acontecido antes há dois anos - quando fui Ungido e me tornei um cadete. Não me alterei com isso, entretanto. Mas ao me movimentar, senti algo.

Me assustei com o material que meu corpo tocou, pois parecia felpudo e difícil de descrever; bem parecido com a vegetação de fora da muralha, com musgos e líquens, mas verde. Meus olhos vagaram pelo ambiente tentando procurar outra coisa. Qualquer coisa, talvez mais Grimms. Mas tudo estava estranhamente iluminado, um tipo de luz brilhante que eu nunca havia visto antes na minha vida. Eu estava em uma montanha... Não, uma colina. Bem próximo do topo, com um arco de pedras se erguendo atrás de mim. Após um tempo, detectei outros humanos. Eles me olhavam perplexo, como se eu fosse uma criatura que merecia ser executada. E eu realmente me senti assim, pois parecia que havia caído em um mundo completamente estranho.

Mais tarde, esse fato seria muito bem explicado. Pois de fato eu havia caído em outro mundo, e uma variedade de novos inimigos vieram comigo.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aeon Skye Noyes Sáb 23 maio 2015, 22:25

× Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Nêmesis. Aeon foi desenvolvida especialmente para ser filha da deusa, tanto pela personalidade quanto pelas habilidades. Sua história no início irá se basear em descobertas, missões e tudo que irá levá-la ao que qualquer filho de Nêmesis está ligado: vingança. Algo típico, presumível, nada de muito diferente, ou será que não?

× Características físicas

De pele bronzeada e beleza estonteante, Aeon atraí a atenção de muitos e isso sempre é usado a seu favor. Possui cabelos castanhos, num tom escuro, assim como seus olhos. A postura é outro ponto marcante, pois ela sabe se portar de maneira sensual, com uma classe natural, exalando mistério e um ar selvagem. Atrai alguns afasta outros por isso, principalmente por saber como usar cada uma de suas características no momento certo.

O corpo é cheio de curvas, bem definido, e com algumas marcas que não cicatrizaram. Alta, mede 1,76cm. Pesa 62kg, isso graças aos exercícios físicos e constantes e a predisposição genética. O olhar é sempre profundo, enigmático, o sorriso repleto de desafios e ameaças, isso porquê raramente sorri de alegria.

× Características psicológicas

Seu espírito é aventureiro, sempre destemido. Adora o perigo e o cheiro de sangue fresco. Prepotente e arrogante, não sabe como não subestimar os outros e exaltar suas qualidades. De personalidade forte, nunca consegue perdoar ou pedir perdão. Revela ser fria e calculista no momento certo, principalmente quando sua vida está em risco. Mas com seu Mestre sabe ser obediente e leal, isso porque aguarda de forma paciente todas as informações para conquistar sua tão almejada vingança, deixando claro que, além de tudo, sabe ser interesseira.

Sua mente sem memória vive em constante transformação, fazendo-a descobrir cada dia uma nova característica marcante em sua personalidade. Por isso é tão difícil descrevê-la no início de sua jornada.

× História


Nome Completo: Aeon Skye Noyes
Codinome:Nightingale
Idade:21 anos
Raça: Semideusa e... Fera (?)



Uma semideusa poderosa e desmemoriada, um agente federal oculto e com planos duvidosos. Uma parceria perigosa e por muitas vezes, letal. Esse é o foco inicial de toda história.



× I ×

A negligência materna é algo muito comum nos dias de hoje. Contudo, também é fácil afirmar que tal negligência não é algo exclusivo aos seres humanos. Deuses também podem ser tão negligentes quanto, tão egoístas quanto, tão desprezíveis quanto qualquer um dessa espécie. Dizemos isso com a certeza de que se nos aprofundarmos ainda mais nessas afirmações tão ofensivas, de alguma maneira algo nada agradável deverá acontecer contra nós. Será a retribuição que só recebem aqueles que incomodam algo maior. Mas em nossas condições é totalmente desnecessário temer a tudo que possa nos fazer algum mal. Talvez seja por isso que tenhamos escolhido narrar uma história real, a história de alguém que acompanhamos por um longo tempo, alguém que se chamava Aeon Skye Noyes.

Preferimos iniciar toda a história falando sobre o ato de sua reclamação. O momento onde, por fim, a divina mãe da jovem rebelde achou conveniente fazer brilhar um símbolo sobre sua cabeça, reconhecendo desta maneira uma de suas filhas esquecidas. Seus motivos apenas ela mesma pode reconhecer, mas após tudo o que assistimos, podemos assegurar que esta reclamação foi a aterradora entrada de Noyes para seu purgatório, seu inferno mais assombroso e repleto de aventuras onde muito sangue e lágrimas marcaram seus caminhos; estes não sendo apenas da nossa protagonista, mas também daqueles que ao menos por uma vez se depararam com ela.

O momento onde Skye foi lançada ao abismo sombrio e perigoso teve início em uma gélida noite de ano novo, no fim de 2014, em uma das coberturas mais requintadas de Nova York. Era uma festa onde todos esperavam se despedir de uma vida e dar boas vindas à novas esperanças. Esses desejos pareceram bem propícios ao momento, também carregando certa dose de ironia, algo que mudaria para sempre a vida de Aeon.

Era uma festa aparentemente comum. Bebidas, drogas, sexo, muita animação e alienação de jovens que viviam ao extremo. Luzes psicodélicas bailavam freneticamente no imenso salão, confundindo ainda mais os sentidos dos jovens que já não estavam em seu estado perfeito. A música alta chegava a ferir os ouvidos mais sensíveis de alguns e à margem de todo esse ambiente caótico estava ela, a morena aparentemente serena e equilibrada. Os olhos profundos observavam o brilho de várias cores que repentinamente explodiam no céu. Estava recostada contra uma parede, na sacada daquela cobertura, sentindo a cabeça latejar e lamentando sobre uma experiência banal e tipicamente juvenil: o namorado galanteador que havia sido estúpido o suficiente para se permitir ser pego com as calças na mão naquele mesmo lugar com outra garota.

A aparente serenidade de Aeon era assustadora, isso porque a fúria desencadeada pelo seu ego ferido fazia com imaginasse os piores métodos de vingança. Enquanto seus olhos frios observavam o show de luzes, a mente perversa planejava sua retribuição. E não foi nada saudável para Dave, o namorado conquistador, aparecer com toda sua lábia.

Nos primeiros minutos tudo parecia normal. O rapaz se explicava, insistindo em toques que Aeon precisava se esquivar. A moça evitava qualquer contato visual, ignorando todas palavras, preferia apenas pensar e observar o céu iluminado por várias cores. Até Dave perder a paciência. Ele gritou algo e se aproximou mais do parapeito da sacada. O momento oportuno havia surgido. Movimentando-se com agilidade, Skye partiu na direção de seu ex e sem titubear uma única vez, empurrou-o para a morte certa. Dave despencou a uma altura de mais de cinquenta andares e quando seu corpo chocou-se contra o solo, imediatamente gritos de terror e surpresa mesclaram-se aos fogos da meia-noite. Um novo ano se iniciava, uma vida comum acabara de ser ceifada, enquanto sobre a cabeça de Aeon brilhava o brasão de Nêmesis.

A jovem Skye sabia que a partir dali nada seria igual, esperava pelas consequencias, mas não da maneira que elas chegariam. Aguardava pela polícia, pela punição, iria arcar pelo seu ato, mas aparentemente não era esse o desejo de uma figura que a observava e mexia com a mente de todos no local. Pouco a pouco a real consciência de Noyes regressava, mas ela nem teve a oportunidade de refletir. Uma pontada fina no lado esquerdo de sua nuca a derrubou em questão de segundos e enquanto sua consciência se esvaia, ela só pôde observar a aproximação de um homem. A imagem era desfocada e logo depois escureceu por completo.

Naquela noite, realmente, uma nova vida começava para Aeon. E precisamos apagar toda sua memória.

× II ×

Quando Aeon despertou em um galpão abandonado, aprisionada a um trono de aço e com algemas de titânio agarradas aos seus pulsos, sua mente atordoada sequer lembrava seu nome. Os ferimentos profundos em algumas áreas de seu corpo, a fome e sede intensa que a afligia, tudo isso deveria importar, tornar-se o que mais lhe incomodava. Mas não. Uma fúria desconhecida, algo que ela não sabia de onde vinha, sobrepunha--se a todas suas necessidades naturais e dores físicas. O desejo por liberta-se alimentava essa fúria insana e por isso, mais e mais raiva ela sentia, ferindo ainda mais profundamente seus pulsos, debatendo-se com fervor e sem descanso, gritando a todos pulmões para o vazio, sua única companhia. Desse modo permaneceu por um longo tempo, algo incalculável, algo inexplicável, algo que sempre se repetia.

Por vezes - muitas vezes, devemos salientar - uma pontada fina e aguda atingia o lado esquerdo de seu pescoço e a escuridão vinha sem demora. Seus sentidos esvaiam-se em uma velocidade surpreendente, e ela perdia a consciência. Não podia imaginar o que acontecia consigo quando estava afogada em um coma induzido, mas todas as marcas e ferimentos que apareciam logo depois deixavam claro que o que faziam  enquanto ela dormia não era nada bom e pacífico. Mas não se sensibilizem com a desventura de nossa protagonista, ela nunca foi e nunca será inocente.

Para socorrê-la e salvá-la deste cárcere, um homem, humano até a última célula de seu DNA, resgatou-a em um dia qualquer de um feriado comum. Isso enquanto Noyes ainda permanecia adormecida. No dia seguinte ao seu resgate, a morena acordou em um barco, aquele que seria seu novo lar por um longo tempo. E ela não teria do que reclamar. O local não se assemelhava a uma masmorra fétida e escura, era bem arejado e decorado. Praticamente uma casa, só que ancorado à um cais.

Livre, mas ainda atordoada, acordou de seu sono e um apitar agudo chamou sua atenção. O som se assemelhava a um bipar e vinha de um computador posicionado sobre uma mesinha ao lado de sua cama. A semideusa, movida pela curiosidade, com certo esforço levou seu corpo até o aparelho e quando o abriu, na tela surgiu uma sombra negra de voz distorcida dando-lhe as boas vindas para um novo mundo.

Com certo talento para manipulação mental, utilizando-se da forçada gratidão que Aeon deveria sentir após ser resgatada, o homem sem face apresentou-se como seu mestre. A partir dali ela teria toda a liberdade que quisesse, o dinheiro que desejasse, a vingança que fosse necessária, mas a um custo: cumprir as ordens dadas por ele. E em seu princípio todas essas ordens resumiriam-se a missões ligadas a extermínios. Seus alvos, pelas palavras do Mestre, seriam pessoas perigosas, com dons especiais nunca vistos. Seriam criaturas soturnas, feras assassinas, seres mitológicos e também... Semideuses.

Nightingale obviamente demorou para assimilar toda as informações. Isso levou certo tempo, três semanas com exatidão. Mas, à medida que novas informações chegavam, provas tornaram-se irrefutáveis. No momento propício, a maior e mais aterradora revelação foi feita: Ela era como muitos que deveria caçar, era uma semideusa, mas não somente isso... Supostamente também havia servido para uma experiência concluída pela uma organização secreta chamada Muirfield.

Uma semideusa modificada geneticamente por métodos humanos inescrupulosos? Certamente nem os deuses se agradariam com essa realidade. Por isso muitas vezes Aeon fora caçada, por fim sendo capturada, pelo menos essa foi a história contada. O Mestre a salvou e prometeu proteção, mas ela teria que ser grata e obediente. Esse era o preço, isso era o que precisava saber.

Avisamos que não há uma verdade completa em toda essa história. Contudo, de acordo com seu desenrolar, suspeitas e novas revelações serão feitas, fazendo máscaras caírem, desvendando a real personalidade de cada um. E nesse mundo de inverdades, temos uma única certeza: os perigos serão sempre reais e constantes para a protagonista.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Daniel Nikarei Dom 24 maio 2015, 00:46




Inicio




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser filho de Hipnos,isso devido ao fato que geralmente em outros fóruns eu sou fillho de Atena,Hécate e Hefesto,sempre quis ser filho de tal Deus mas em rpgs de PJO e HDO ele sempre vem com poderes fracos,então eu decidi inovar.



- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Caracteristicas Físicas:
Daniel é um rapaz que possuia uma forma física consideravelmente boa devido aos seus anos de duro trabalho para a Madame Clary . Ele é bem alto para sua idade que era 16,de acordo com os médicos e cientistas,o seu rápido crescimento e emagrecimento era por ele gastar muita energia enquanto dormia,ou basicamente,dormia demais. A sua mal alimentação resultou em uma Bulimia que fez que o rapaz emagrecece rapidamente,ao ponto que deixasse seu esqueleto a mostra.

Caracteristicas Psicologicas:
Sempre fora depressivo e calado,isso devido ao ser vendido pela mãe e abandonado pelo pai,deixando nele um certo ódio pelos seres humanos,e esse ódio fora aumentado após Madame Clary aparecer em sua vida.Devido a ser calado e evitar contato com as outras pessoas o fez uma pessoa solitária que se isolava da sociedade.



-História:

 Um menino com roupas esfarrapadas e uma blusa de frio suja caminhava pelas ruas estreitas da cidade de Esparta,o lugar estava destruido e sangue estava espalhado por uma grande parte das ruas,prédios e casas estavam destruidos deixando pedras espalhadas pelo lugar.
 O menino correu até uma porta de madeira que estava manchada com sangue, ao tocar a maçaneta a porta caiu para trás revelando um chão coberto por pedras e uma senhora segurando duas malas.
 -Mamãe -o menino foi ao encontro da mulher de cabelos brancos que usava um vestido com flores rosas. -Filho,você parece muito cansado.Vem pro colo da mãe. -O menino limpou o sangue de suas mãos em sua blusa que estava rasgada e logo se abaixou deitando no colo da mãe.
 -Mamãe nós vamos ficar bem? -O menino sussurou enquanto fechava os olhos sonolento. -Vamos filho,vamos sim. -a ultima visão do menino foi o sorriso da mãe enquanto acariciava seus cabelos,logo,ele caiu em sono profundo.


A Morte se aproxima

 O menino começou a escutar fortes barulhos que pareciam trovôes e raios e foi abrindo o olho devagar até acordar completamente. Ele se assustou e olhou em volta procurando a casa destruida e sua mãe,ele se lembrava de onde estava antes de dormir e acordou em outro lugar,ele estava deitado em um colchão e olhou envolta para ver onde estava.
 Era um lugar feito completamente de madeira em formato de caixa,tinha duas saídas uma em cada lado do lugar e havia malas espalhadas pela sala. -Um trem? -o menino falou para si mesmo até escutar a voz e sua mãe.
 Seguindo a voz dela ele encontrou uma porta entreaberta e decidiu espia-la com seu olho esquerdo,sua mãe estava deitada em uma cama que parecia uma cama de hospital,ela estava núa e era coberta por um fino lençol branco,ao seu lado se encontrava um homem com vestes brancas iguais a de um médico e eles conversavam.
 -Senhora Yukari,seu quadro está grave,seu cancêr piorou. -o homem disse para ela e ele notou que a mãe ficou entristecida e cabisbaixa. -Eu irei morrer...o pior de tudo...como vai ficar meu filho? -aquelas palavras ditas por sua mãe foram como uma lança a perfurar o pequeno coração do menino,ele sentiu a dor bater em seu peito e lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. -Daniel pode ficar com Clary Adabelle. -O homem falava enquanto as lágrimas do menino escorriam pelo rosto molhando a madeira. -Ele vai sofrer nas mãos dela,mas eu tenho que vender ele para ela,assim ele vai ter um bom dinheiro quando crescer.
 A mãe de Daniel se levantou ainda núa e vestiu novas roupas,eram uma tunica preta e um gorro prateado,a mulher abriu a porta e viu o menino chorando no canto da parede. -Você estava escutando nossa conversa? -Daniel a ignorou por certo tempo e a respondeu. -POR QUE NÃO ME CONTOU?EU PODERIA TER TE ARRUMADO UM TRATAMENTO.POR QUE MÃE?POR QUE?-Daniel gritou com ela e correu até sua mãe dando fracos socos nela. -Existem coisas que não exigem uma explicação.

Meu pai é um Deus

 O trem continuou a seguir o trilho,ja se passara um dia de viagem. Daniel estava bravo com a mãe por ela ter escondido algo totalmente grave por anos,a mãe gemia de dores e Daniel as vezes iria olhar ela para ver se tudo estava certo.
 O trem finalmente havia parado,ele parou na cidade de Atenas e um multirão de pessoas estavam sorridentes ao redor do trem,as pessoas que viajaram estavam sorridente e felizes,mas a felicidade de Daniel se acabara completamente. -Filho,vamos até a casa de Clary. -A mãe pegou uma mala e desceu do trem indo em direção a saida da ferroviária. Daniel a seguiu de cabeça baixa ainda calado.
O lugar era bem movimentado,o barulho dos passos incomodava Daniel,até que um cheiro delicioso entrou em suas narinas. -O que é isso? -ele perguntou sorrindo um pouco para mãe. -É salgado filho,quer um? -Daniel respondeu positivamente balançando a cabeça,e a mãe fez um carinho no filho e logo foi até a loja.
 Observando o lugar,ele se virou de costas e um homem o chamou atenção,o homem usava uma especie de vestido negro cortado,o vestido cobria apenas a parte de baixo tampando suas partes e suas pernas,ele tinha asas negras graciosas e seu rosto era de um jovem bonito,porém,um par de chifres estragava seu cabelo,ele sorriu para Daniel e o mesmo ficou pensando que ja via visto aquele homem em algum lugar. Sua mente lembrou,em uma de suas aulas de mitologia grega na escola ele viu a foto de um Deus que o chamou bastante atenção,o Deus Hipnos,que era o Deus do sono. O Deus que apareceu na foto era igual ao homem que caminhava em direção a ele. Ao seu redor,as coisas foram sumindo enquanto o homem caminhava em direção a Daniel,até que por final,tudo ao seu redor despareceu.
 -Quem é você? -Desesperado,Daniel estava se afastando até tropecar...no nada. -Eu sou Hipnos,Daniel Nikarei. - O fato do Deus saber o nome dele o deu uma sensação de pouco tempo de segurança.Ele sentia ter uma ligação que ele não sabia explicar com o Deus. -Daniel,desculpe por estar fora esse tempo todo.A vida de um deus é... -ele fora interrompido. -O que quer comigo? -Daniel foi direto ao ponto. -Daniel,eu sou seu pai.Nunca tive um tempo para falar isso para você,Zeus anda observando todos os deuses. -Daniel ficou totalmente confuso e sem acreditar no que estava acontecendo com ele,isso era totalmente má sorte. -Como assim...Você some por anos e volta agora...desse jeito? -Daniel novamente fora invadido por várias questões e por ira,seus pais eram ótimos com não lhe contar coisas.Hipnos começou a ficar transparente e sua expressão no rosto fora de raiva. -Tenho que ir agora. -Hipnos desapareceu e aquele espaço negro começou a clarear até desparecer.

 

 Um sonho...o encontro com seu pai se passará de um sonho.Daniel estava em uma cama deitado,era um quarto totalmente diferente do que ele conhecia,era um quarto refinado para as pessoas ricas. O quarto era de paredes de mármore que brilhavam de tão limpas que eram,havia um ármario com as roupas de Daniel e ao seu lado havia uma mesa com três espelhos e cheias de acessórios. A porta do quarto que era feita de bronze dourado por sinal estava sendo lentamente aberta,dela se revelou uma mulher. A mulher era magra e a vista se via que era rica,ela usava um blazer e uma saia negra,seu salto alto tinha uma flor de diamante negros bordados na parte em que ficavam os dedos,e usava um grande chapéu com uma camada de um pano negro por cima. -Acordou docinho? -A voz da mulher era alta e carregava algo que transmitia medo em cada palavra. -Você é Clary... -Daniel fora interrompido. -Madame Clary,querido.

Spoiler:


valeu @ carol!


Daniel Nikarei
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Randall Clark Qua 27 maio 2015, 03:32

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Afrodite. Eu gosto dela, ela combina em tudo na minha trama! Tem várias características dela no meu personagem. O jeito de agir, pensar, falar... Enfim, não preciso citar o quanto ela influencia na minha trama, não é? Ficha de Reclamação - Página 19 565986265
- Perfil do Personagem
(Itens: Características físicas/psicológicas)
- Características Físicas
Michael é um menino definido, com boa forma, já que é filho de Afrodite. Tem olhos azuis, cabelos com tamanho mediano, de cor marrom claro (quase loiro) e uma barba feita, sempre, usa roupas hiper-estilosas todo o dia e quando não está com roupas estilosas ele está dormindo com seu pijama.
- Características Psicológicas
Michael é temperamental, assim como astuto e sedutor. Ele é ao mesmo tempo carinhoso, gentil e benevolente com seus amigos e amores. Ele muitas vezes sente ódio e desprezo por alguns inimigos, e tem sede de vingança quando alguém faz alguma coisa contra ele.
- História

- Devo dizer que é um prédio muito alto. Nos tempos que morei aqui, nunca vi o quão alto ele era, parece o monte olimpo!

E era com essa piadinha que Michael desenrolava uma grande conversa com uma turista de Nova York. A piada era ruim, mas ele estava longe de saver que a sua piada péssima viraria, ou melhor, não viraria, ela é realidade.

- Primeira pessoa -

Devem se perguntar como eu cheguei aqui, não é? Bem, eu comecei meu dia... Acordando. Sério, se a minha vida não fosse tão chata eu sairia abraçando velhinhos. Eu decidi passear por Nova York, meu pai era rico (e atarefado!), então ele não iria se importar se eu fosse fazer um passeio matinal. Foi na frente do Empire State Building que eu conheci uma garota... Aquela garota... Como posso esquecer? Sharon Carter. Aquela voz doce, corpo cheio de curvas, seios fartos, uma boca chamativa... Foi amor a primeira vista, e ela mudou a minha vida por isso. Mudou por amor? Nananinanão, mudou por outra coisa... Mas vamos deixar esse assunto para depois.
Então eu estava lá, todo pimpão, observando o Empire State, é aí que aquela garota, Sharon Carter, me abordou, ela disse exatamente isso aí:

- Prédio bonito... E muito alto...

Foi aí que dei uma de piadista. Sério, depois daquela piada, eu jurei por tudo de mais sagrado que ficaria longe dos palcos de Stand-Up.

- Devo dizer que é um prédio muito alto. Nos tempos que morei aqui, nunca reparei o quão alto ele era, parece o monte olimpo!

- Podemos ir a um local mais privado? Quero te falar uma coisa... Falaria ela em um tom sedutor.

- Eu estou de boa. Vamos!

Os 2 iriam para um beco. Ele não era escuro, mas não passavam pessoas no local, pois uma parte da rua estava em construção. Logo, ela chegou perto de meu rosto, mas não usou seu charme, ela falou em um tom incrívelmente sério.

- Achei que não seria fácil te atrair, já que és filho de Afrodite, e geralmente você que usa o charme. Só quero te revelar o segredo que você não sabe. Você é um Semideus, aquele prédio, o Empire State Building, é realmente o monte olimpo agora, e tem um acampamento em long island, foi por isso que vim. Venha comigo, eu lhe levarei lá rápido.

- M-M-M-Ma-a-a-a-s-s-s... Tá bom. Mas n...

Antes que eu completasse, ela me levou como um jato imperceptível para humanos. Eu gritei achando que fosse morrer, mas não. Chegamos lá bem rápido até, eu tinha minhas malas já, então eu só olhei a todos que estavam olhando para mim, fiquei com a maior cara "poker face", andei até o chalé que eu julguei ser de afrodite (e eu acertei!) e coloquei minhas coisas lá.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Taylor Chainless Qua 27 maio 2015, 19:25


The lonely winter
Cold and darkness in my heart, deep feelings have been put aside.

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Despina. Acho que as personalidades dessa deusa se encaixam com as minhas, e gostei muito de sua história. Os poderes de neve e gelo dados aos filhos e filhas da deusa chamaram minha atenção, assim como os itens de reclamação.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Sou alto, com cerca de 1,88 metros, e traços bem definidos. Olhos que se mesclam entre cinza e mel, e cabelos espessos negros ondulados, que quase chegam na altura dos ombros. Minha pele é pálida e estou começando a ter barba.

Psicológicas: Não gosto de ficar em grupos grandes de amigos, nem de ficar em lugares públicos, pois muita gente fica me olhando com cara feia, mas se for para me reunir com dois amigos e ficar em um lugar afastado ouvindo música e conversando, estou dentro. Gosto de lugares abertos, com muita vegetação e animais, principalmente quando é inverno; a neve coloca minha cabeça no lugar.

- História do Personagem


Apresentação



 Meu nome é Dreny Yon. Eu moro no Canadá em uma cidade chamada Dawson Creek, sou escoteiro, e moro somente com meu pai, que nunca escondeu minha descendência divina, mas nunca deu muitos detalhes sobre isso, fazendo apenas com que eu ficasse mais curioso; porém sempre que eu pergunto quem é minha mãe ele fica muito sombrio e diz que precisa se retirar, indo em seguida para o quarto dele. Às vezes me pergunto se não é um truque para eu não ficar sabendo quem é ela, mas ainda assim, acreditei no meu pai, e comecei a treinar esgrima e arco e flecha com as coisas que ele trouxe –creio que não sejam todos que conseguem uma espada que parece ser feita de gelo e uma aljava de flechas infinitas–.

  Quando eu tinha sete anos de idade, minha mãe deixou alguns presentes para mim, para que eu pudesse treinar. No começo foi muito difícil, principalmente porque eu não conseguia suportar o peso de minha espada e meus dedos não aguentavam a força da corda do arco, e eu sempre deixava-as escaparem –ainda bem que as flechas dessa aljava são infinitas, ou não haveria mais nenhuma sobrando–. Com o tempo, consegui fazer o manuseio correto de minhas duas armas, pois sempre que eu saía da escola de manhã, eu ia para a floresta que há na minha cidade; e se algum guarda ecológico aparecesse? Não há problema, meu pai é o chefe da polícia ecológica da região, e eu não treino em animais nem algo do tipo, treino em madeiras podres e coisas assim.

  Lógico que já me deparei com coisas estranhas, não muitas, mas já flechei algumas mulheres com asas de galinha, e uma vez haviam homens enormes, com presas e unhas afiadas, com tatuagens estranhas, acampados perto do limite da floresta: matei os dois que estavam de vigia com o arco, e matei os que dormiam com a winter (o.k., não foram lá grande feitos, mas para mim foram as maiores aventuras do mundo.)

História







Tem cerca de uma hora que caminhamos. Nossas botas de couro, com várias e várias camadas de meia por baixo estão cheias de neve. Os escoteiros de minha patrulha já pararam de falar a um tempo, reclamaram muito do tremendo frio que está aqui na floresta, e ponderaram de como que eu não estou com frio. Pararam de falar depois de acharem de suas línguas iriam congelar e sair para fora da boca caso continuassem. As outras patrulhas se alinham atrás da minha, seguindo as pegadas da minha bota, e da bota do Chefe escoteiro.

–Mo-monitor Dreny, quanto tempo demorará para chegarmos na clareira? -Pergunta meu companheiro.

Olho para o Chefe, que levanta a mão, como um sinal para pararmos. Ele estreita os olhos, tentando enxergar um pouco mais, mas eu sei que ele não irá conseguir ver nada.

-Eu vejo quando falta para chegarmos, Chefe.

-Tem certeza?

-Sim, Chefe

Entrego o bastão da patrulha ao meu companheiro, e começo a caminhar enquanto a neve cobre meu casaco de peles negras espessas.

A primeira coisa que chega é o cheiro: um forte cheiro azedo de pus e sangue. Começo a correr, e me sinto bem, com aquela camada de neve no meu rosto, minhas botas afundando na neve fofa que está sobre a grama. Infelizmente um cheiro azedo estraga meu momento.

Somente alguém cego para não ver a trilha de sangue no chão, seguindo até um grande corpo no meio da clareira. A neve cobre seu pelo, mas o sangue quente que saiu do pescoço mordido do grande alce canadense, que agora está cheio de pus, esquenta parte de seu corpo. Uso a neve para tirar parte do sangue e do pus de sua mordida, então me levanto para analisar os ferimentos.

Há uma mordida de quase vinte centímetros em seu pescoço, e um de seus chifres e uma pata estão quebrados. Me ajoelho na neve e com muito cuidado, começo a procurar algum dente que possa ter ficado preso em seu pescoço. Sem sorte.

O alce continua vivo, com muita dificuldade, então coloco neve em seu ferimento, para fazê-lo aguentar um pouco mais. Só então, eu vejo que há uma trilha de sangue menor em direção da floresta, próxima a trilha dos escoteiros.

Cubro com neve a trilha de sangue do alce, e olhando novamente para ele, sei que não tenho como cura-lo. Coloco minha mochila no chão, e puxo minhas armas de dentro do meu saco de dormir.

Prendo a aljava nas minhas costas. Preparo uma flecha no arco, e a atiro no peito do alce. Arrasto seu cadáver pela trilha de sangue pequena, e o deixo debaixo de uma arvore. Estico minha mão em sua direção, e penso nos momentos em que eu sentava perto da janela de meu quarto e observava a neve começar a cair. É uma coisa difícil de fazer, invocar neve, mas eu já consegui fazer uma ou duas vezes, e agora preciso disso, e rápido, pois os escoteiros podem estar em perigo agora.
A neve se materializa acima do cadáver do alce, cobrindo parte de seu corpo. Me curvo, ofegante, e volto à clareira para cobrir rapidamente o rastro de neve. Então me viro, e sigo a trilha de sangue.

Mesmo que esteja nevando, e muito, mas muito frio, eu me sinto normal, ou seja: Eu suo normalmente mesmo nesse tremendo frio. Meus fios de cabelo suados que grudaram em minha testa já estão congelados.

Me deparo com os lobos antes de reparar que estou fazendo muito barulho correndo com uma mochila enorme nas costas na floresta. São três lobos: Um lobo extremamente grande, que eu creio que seja o líder da pequena alcateia, um outro pouco menor que o líder, que está de guarda do terceiro, que é o menor de todos. O menor está deitado em uma poça de sangue, e tem um chifre projetado em seu tórax. Apenas de olhar, sei que ele está perdido; pelo visto, o alce caiu lutando.
Jogo minha mochila no chão e encaixo uma flecha em meu arco, porém estou muito agitado, porque é a primeira vez que realmente estou em uma situação dessas. Se eu errar uma flecha, é capaz que eu não volte a poder encaixar outra no arco nunca mais.

O líder da alcateia faz posição de ataque, e eu atiro uma flecha nele. A flecha acerta a região onde seria seu obro, mas não parece surtir muito efeito –o lobo é enorme! –.

O lobo pula, e eu rolo para a esquerda, ficando fora do alcance do outro lobo. Encaixo desajeitadamente o arco nas costas e saco a espada. Quando me viro para o lobo, já é tarde demais: Ele pega minha mochila, e arrasta ela até o lobo pequeno, rasgando-a e deixando tudo que havia dentro –que é muita coisa– cair na neve.
Hesito antes de ataca-lo, tanto porque ainda há o outro lobo de guarda, tanto porque ele parece estar tentando salvar o pequeno lobo.

-Não adianta, ele não pode ser salvo –digo, mesmo sabendo que os lobos não me entenderiam. Embainho a espada e pego o arco, encaixo uma flecha e miro no pequeno lobo, que está chorando de dor. –Me desculpem.

O uivo de luto dos lobos pode ser ouvido mesmo depois de eu ter andado muito de volta para a clareira. Passo cerca de quinze minutos andando antes de parar, olhar em volta, e perceber que todas as arvores parecem ser extremamente parecidas e intocadas, e então perceber que me perdi.

Me sento na raiz de uma árvore, ofegante, e ouço o uivo dos lobos. A essa hora, as patrulhas devem estar divididas entre ficar na clareira e entre me procurar, sendo que se quiserem chegar até mim, vão passar por um cadáver de alce, lobos de luto e uma mochila rasgada, que vai dar a impressão que eu virei jantar de lobo.

Perdi-me tanto em meus pensamentos que não percebi a chegada deles: Uma alcateia de lobos brancos enormes –dessa vez, é uma alcateia completa, com cerca de oito lobos– me cercou, todos do tamanho do grande lobo que eu vi alguns momentos atrás. Nenhum deles está rosnando ou em posição de ataque, todos estão com a cabeça erguida me paralisando com o olhar.

Lentamente me coloco de pé, e saco winter, mas a deixo cair no chão, pois meu coração está muito acelerado. Me abaixo para pega-la, não tirando os olhos dos lobos. O medo toma conta de mim, e eu simplesmente não sei o que fazer; não sei se encara-los vai ser tomado como um desafio ou se eu vou parecer mais forte e eles não irão atacar. Correr não é uma opção, eles são muito mais rápidos.

Estico minha mão na direção de um dos lobos e faço um quilo de neve se materializar encima dele. O lobo rosna e pula em minha direção. Eu ando apressadamente para trás e tropeço na raiz em que eu estava sentado, o lobo para a um metro de mim e toma a posição de ataque

–Não! Não! –Digo colocando minha mão livre em sua direção, pelo simples instinto. O medo toma conta de mim neste momento, e sinto pontadas frias na palma de minha mão, e um espinho de gelo voa na direção do lobo no momento em que ele salta. O espinho atravessa a boca do lobo, e se crava no crânio dele.

Tento me levantar, mas minhas pernas vacilam comigo, e os lobos se afastaram, creio que assustados; com certeza não tanto como eu, que estou sozinho, e eles em sete. Os lobos se recuperam do susto, e começam a caminhar lentamente, provavelmente escolhendo quem vai ficar com qual parte do meu corpo, enquanto eu apenas me arrasto no chão até ficar com as costas na árvore. Seguro winter com as duas mãos –ambas tremulas– e aponto-a para o lobo que se aproximar, mas isso não adianta mais do que atrasa-los por meio segundo, pois logo todos estão caminhando em minha direção.

Então o jogo vira.

Uma sombra de humanoide sai de dentro da sombra da árvore, e corta o primeiro lobo, passando em seguida pelo segundo e o terceiro. Todos os lobos se afastam e encaram o que saiu de dentro da arvore: um garoto alto, magro, pálido, usando uma camisa do Guns ‘n roses e uma jaqueta de couro, segurando uma espada negra na mão esquerda.

–Vo-você saiu da árvore?

–Não, não consigo fazer isso. Apenas sai da sombra dela.

Olho para ele atordoado, e logo percebo que ele estará rapidamente em problemas, pois os quatro lobos restantes estão se reunindo –dois em cada lado dele– e logo atacarão. Me levanto e fico com minhas costas nas costas dele.

O primeiro lobo que ataca é um que está na minha frente, e antes que eu pudesse fazer algo, o garoto corta-o, rápido como uma ave. Então reparo em algo que não havia visto antes: Os lobos estão explodindo em pó dourado, como as criaturas estranhas que eu matei a um bom tempo.

Ele se vira e corta um lobo que estava prestes a me atacar por trás, e eu faço um arco aberto pela direita no lobo que está na minha frente, acertando-o no momento de seu salto. Me viro a tempo de ver o garoto rolando a direita do lobo que tentou abocanhar seu pescoço. O garoto chuta o lobo com força, que cai de barriga no chão, permitindo que eu cravasse winter em suas costas.

Paramos por um momento para respirar, então começo a fazer perguntas:

–Quem é você?

–Sou Harrington Shondwon, mas me chame de Harry. Odeio meu nome.

–O que eram esses lobos?

–Obviamente, não eram lobos comuns, creio que sejam algum tipo de lobo gigante.

Olho para a árvore, e em seguida para ele.

–Como...?

-Sou filho de Hades, o senhor do submundo. Com o tempo, aprendi a viajar nas sombras, e foi o que eu fiz agora. –Abro a boca para continuar a perguntar, mas ele me interrompe, olhando para cima de minha cabeça– Você precisa vir comigo, vou te deixar em um lugar, você estará seguro lá. Eu te prometo.

–Co-como assim? –Ele aponta para cima de mim. Eu levanto a cabeça, e vejo um símbolo de floco de neve de cor azul transparente pairando acima de mim.

–Esse símbolo. Você é filho de Despina, a deusa das sombras e do inverno.


E depois disso?







  Bem, para começar, Harry me explicou o máximo que ele podia no pouco tempo que tínhamos para fugir da floresta antes que mais monstros aparecessem –ou seja, fiquei mais confuso a cada frase que ele dizia-, então fomos para minha casa, usando essa ‘’ viagem nas sombras’’, no qual me deixou com um pouco de náuseas, mas eu adorei a experiência. Harry dormiu no sofá, enquanto eu juntava um pouco de roupas as e colocava em uma mochila.

  Quando meu pai chegou, ele não pareceu se surpreender muito com o fato de um garoto com cara de zumbi querer me levar para os Estados Unidos em um acampamento secreto para eu treinar como matar monstros mitológicos. Meu pai garantiu que iria falar para os escoteiros que eu não havia avisado para ele que eu iria fazer a trilha na floresta, então quando um parceiro de trabalho dele me viu na clareira me levou até ele, que, enfurecido, me proibiu de voltar a fazer as atividades escoteiras.

  Ficamos até o cair da noite, e começamos a viagem. Fomos de estado em estado com a viagem nas sombras, parando em hotéis baratos por um dia, para fazer uma nova viagem ao cair da noite. Durante a vigem, Harry me contou que nunca havia ficado nesse acampamento, mas todos os semideuses que já encontraram algum semideus em missão sabem mais ou menos onde o lugar fica. E como ele foi parar lá? Bem, isso parece ser um ponto delicado para ele, porque ele apenas disse ‘’ Estava atrás de minha mãe.’’ ‘’ Você a achou?’’ ‘’ Vou dormir’’

  Após quase uma semana de viagem, chegamos em Manhattan, no qual ficamos duas noites em um hotel perto do Central Park, para que pudéssemos passar a tarde lá, esperando que alguém do acampamento aparecesse por lá. Sinceramente, gostei de passar as tardes no Central Park, pois já que era inverno, a neve caía solta no parque.

  Então vimos a carruagem. Eu sempre vi na televisão aquelas carruagens puxadas por cavalos que percorrem o Central Park, mas nunca imaginei que seriam cavalos alados que a puxam. Harry pediu para eu provar para o homem da carruagem que eu sou um semideus, e eu fiz um quilo de neve cair na cabeça do homem, que se apresentou como filho de Deméter, e não parece ter gostado de levar um filho de Despina para o acampamento. Durante todo o momento, Harry ficou disfarçado em um banco, ao lado de uma família americana, dando a impressão que ele era apenas um filho gótico rebelde que não estava curtindo muito o momento.
Acabei não conseguindo me despedir nem agradecer ele quando o semideus levantou voo na carruagem e nós viemos voando para onde hoje eu chamo de lar.
Itens e poderes utilizados :

Coisas que podem ter ficado confusas:

Taylor Chainless
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