Ficha de Reclamação

Página 39 de 50 Anterior  1 ... 21 ... 38, 39, 40 ... 44 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




Tks Maay from TPO
142-ExStaff
142-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
527

Localização :
Garota, eu vou pra Califórnia. ♪

Ir para o topo Ir para baixo


Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Buggy Balboa Seg 16 Nov 2015, 20:31

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Desejo ser reclamado pelo grande e todo-poderoso Deimos, o deus do pânico. Escolho ele pois adoro causar confusões e quero poder fazer o que quiser, já que penso que um deus do pânico não tem limites em nada que fizer.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Ele é um verdadeiro armário. Com 2m de altura e 150 kg de peso, este grandalhão faz o chão tremer quando anda. Seu cabelo é curtíssimo, se não raspado, a modelo de militares. Seu rosto é vulgar e duro, sem nenhuma marca de compaixão ou tristeza, porém sobrecarregado de confusão permanente e raiva de tudo. Ele se veste sempre como um favelado, trajando roupas baratas e mal costuradas, além de sempre carregar seu óculos espelhados e seus chinelos estourados para onde quer que vá.

Mentalmente, ele é uma decepção. Com muita dificuldade em pensar e raciocinar, ele sempre faz erros bestas que levam tudo água abaixo. Ele raramente consegue acompanhar o que lhes dizem, e prefere muito a violência à diplomacia. Além de ser burro como uma pedra, ele também é extremamente crédulo, porém não respeita nada. Ele é viciado em álcool, apesar de ser menor de idade, e se emburrece ainda mais ao ingerí-lo. Ele é um típico bully de escola.

- História do Personagem

Buggy vivia tranquilamente sua vida no Texas, terra de caubóis e saloons. Lá, ele estudava em uma escola onde era considerado o grande bully: ele batia nos novatos, queimava os livros dos nerds, trancava os professores nos armários, queimava a sala da reitora... Enfim, ele era a autoridade máxima do local, graças a sua força fora do comum e ao fato de ele ser um energumeno completo, que não consegue distinguir o bom do ruim. Ele fumava bebia no saloon ao lado da escola e morava nos esgotos, sob os bueiros. Ele não tinha amigos nem família, apenas seus escravos nerds que lhe davam dinheiro. Ele nunca repetiu de ano, pois queimava a casa dos professores que lhe davam uma nota ruim.

Mas tudo mudou em um certo dia. Ele estava no corredor, batendo em um de seus escravos nerds, quando alguém começou a andar em direção dele. Buggy se aproximou dele e disse, intimidador:

Ow, chapa, sê é novato? Então vai ter que levar uma bela surra de inauguração! BOHAHAHAHAHAHAHAHA!

Porém, assim que ele ergueu o braço para estrear a cara do estranho, o novato correu em sua direção, desferindo um tackle e carregando-o até a parede, onde esmagou Buggy. Ele estava quase perdendo a consciência, quando um homem chegou do nada e começou a dar uma surra no novato, que começou a se transformar em uma fera peluda e com chifres. O brutamontes desmaiou, e apenas acordou muito tempo depois. Em um carro, ele olhou para o lado e viu o seu salvador no volante. Ele o examinou da cabeça aos pés, porém viu que ele não possuía pés! Extremamente assustado, Buggy pensou que o condutor era a fera que lhe havia agredido, porém disfarçado. Furioso, ele gritou:

Você não me terá desta vez, bichão!

Em um gesto rude e forte, ele jogou a cabeça do motorista contra o pára-brisas, e então jogou-o para fora do buraco que sua cabeça havia criado. O ser foi lançado para frente do veículo e atropelado por este. Buggy tentou parar o carro, porém ele não sabia dirigir, e bateu com tudo em uma parede de pedra. Ele ficou com o corpo inteiro dormente, e olhou para os lados. Haviam várias pessoas ao redor, algumas indo em direção do carro e outras indo ver o corpo do ser. Os homens tiraram Buggy do carro, perguntando se ele estava bem e sendo extremamente solitários, porém quando viram o cadáver suas atitudes mudaram. Eles berravam:

COMO PÔDE MATAR O SAGITÁRIO? SEU MONSTRO!

Eles sacaram suas espadas e saíram correndo atrás do grandalhão. Este olhava confuso para a cena, se dizendo: Mas eu matei o bicho mal! Mesmo assim, ele fugiu do lugar, se dizendo que devia ser um lugar do mal, que eles eram do mal. No bosque, já tendo despistado seus perseguidores, ele estava sentado de noite, olhando o nada com a boca aberta. De repente, alguma coisa se materializou em sua frente,e estava envolto de sombras e de uma aura estranha. Esta aparição era uma pessoa, e ela dizia:

Filho, eu sou Deimos, seu pai. Creio que você...

O tal de Demios desatou a falar, mas Buggy não conseguiu entender nada do que ele havia falado, e apenas balançou a cabeça para frente e para trás quando ele terminou. Assim que a aparição foi-se embora, o grandão disse a sim mesmo, confuso:

Hã? Pai? Demios?


Spoiler:
Buggy Balboa
Buggy Balboa
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lokesh Targaryen Qui 19 Nov 2015, 01:08


the beginning
Ficha de reclamação

● Progenitor.
Héstia, a senhora da lareira e da casa. Além de ser uma entidade que me chama muita atenção pela história e também por sua presença nos livros de PJ, ela é simplesmente perfeita para a trama que pretendo criar.

● Perfil.
Físico.

Lokesh tem a pele clara marcada por algumas tatuagens feitas nos braços, mas o que mais se destaca é o dragão de três cabeças cuspindo fogo, desenhado em seu peito semelhante às antigas gravuras. Seus olhos são negros, mas muito já foi falado que vez ou outra se transforma em um vermelho tão vivo quanto o fogo. Os cabelos são escuros como a noite, liso e de tamanho mediano; apesar de sempre estar bem cortados, estão geralmente bagunçado pela falta de cuidados, mas isso acaba atribuindo um charme ao garoto. O tamanho de seu corpo não passa de um metro e setenta e cinco centímetros, que não é exatamente atlético, mas tem os músculos torneados e se mantém em ótima forma graças aos treinamentos e exercícios que faz diariamente no acampamento.

●●●
Psicológico.

Lokesh é, basicamente, um rapaz bom. Apesar de na maioria do tempo ser arrogante e insensível, sabe como usar a educação, só prefere não o fazer. Apesar de na maioria das vezes ficar sozinho, nem sempre por querer, seu coração e carne anseiam pelo calor e contato de outras pessoas, muitas das vezes nem mesmo importa o que sente por aquelas que se deitam com ele. Ainda assim, isso não quer dizer que não possa ser atingido pelas flechas do cupido. Na maior parte do tempo consegue controlar seus sentimentos e emoções, mas às vezes lhe escapam e acabam sendo espontâneos.

O garoto prefere trabalhar e se aventurar solitariamente, mas ainda assim sabe como trabalhar em grupo perfeitamente. Sua mente é a de um líder, orgulhoso e que não gosta de se submeter à ordens de outros, ainda mais se considerar estes inferior a si. Apesar de considerar a honra como algo muito importante, sabe que por ser um semideus não pode por isso como prioridade.

● História.
Pennsylvania.

— Levante-se, filho meu — ordenou Kazahr, balançando o corpo de Lokesh. — A hora chegou. O dragão precisa voar! — falou com entusiasmo, abrindo os braços. O garoto, sonolento e sem muito entender, balançou a cabeça positivamente enquanto esfregava um dos olhos, já se preparando para levantar. As janelas foram abertas e nada mais entrou do que o vento gelado e o brilhante luar. Era o aniversário da criança, ele tinha agora exatos onze anos e já se considerava um homem, mas de pouco sabia sobre o mundo lá fora além do que os seguranças e o senhor seu pai lhe contavam.

Não tinham televisões, internet e nada que pudesse conectar o garoto ao restante do mundo, o que o forçara a acreditar no que lhe diziam: deuses, criaturas mágicas, um acampamento para crianças especiais... Não como para mancos, ou aleijados, ou loucos, um outro tipo, um tipo onde o Dragão deverá ganhar forças, Kazahr dissera-lhe, pouco antes de ser interrompido por seus colegas. Lokesh ouvira algo sobre uma infestação de harpias, mas logo depois foi encaminhado para seu quarto e lá permaneceu por longas horas com Gerald Facci, o protegendo seja lá do quê. O segurança era um homem grande e com uma largura duas vezes maior, armado com uma espada tão grossa quanto as duas mãos de um homem lado-a-lado. Para o menino tudo aquilo era normal, afinal, não conhecia armas de fogo, jamais tinha visto uma, não tivera a oportunidade.

Aelyn, irmã do garoto, fora arrastada juntamente com ele para fora da casa de forma sorrateira, todos esgueirando-se e caminhando nas pontas dos pés, evitando o máximo fazer qualquer tipo de barulho. A menina não tinha mais do que oito anos e Lokesh se sentia mais do que responsável por ela, já que era o mais velho e a mocinha, apesar de bem nova, atraía atenção por onde andava através dos seus cachos negros e seus olhos grandes e brilhantes, bela como a morte e delicada como um dragão... mas o rapaz sabia que de dragão nada tinha ela, não tinha a aura de fogo e um dia até mesmo a vira queimar quando tocou nas brasas da lareira, o que causara cicatrizes horríveis desde sua mão até o cotovelo. Coitada de Aelyn... ele sabia que se tivesse mesmo sangue de dragão, as chamas não lhe causariam mal.

As sombras das estátuas que jaziam no saguão eram assustadoras à luz da lua, se erguiam por toda a parede até o teto, mas Lokesh estava acostumado, além do mais pouca coisa causava medo em si, e isso era de longe uma delas, até mesmo porque não acreditava com todas suas forças nas harpias, górgonas e criaturas semelhantes, que foram esculpidas em pedras claras. O pai parecia ter planejado tudo, dois guardas os encontraram na enorme porta de madeira e os ajudaram a atravessá-la, assim como o terreno da propriedade, chegando aos enormes muros de puro mármore.

Fora difícil, mas com alguns empurrões e puxões todos da família Targaryen conseguiram subir. Viram, ao não tão longe, outros guardas correrem em sua direção, quatro deles liderado por um outro, de bandeira içada -panos cinzas com uma raposa laranja estampada- e gritando ordens. Aelyn não conseguiu conter um grito pouco antes de lanças atravessaram o peitoral daqueles que os ajudaram, atraindo a atenção dos demais. Não restaram muitas opções além de descerem pelo o outro lado e correr em direção à floresta que se erguia em suas frentes. Foi somente pouco antes de adentrarem no meio das árvores que a cintura de Kazahr brilhou e o menino viu a espada longa e fina que pendia de sua bainha, além do, já visto, escudo em suas costas.

●●●
Montauk.

O ar estava denso e fedia fortemente a sangue, o que fazia sentido já que o chão estava banhado do líquido viscoso e de coloração vermelho vivo. Dois homens tinham o peito perfurado e jaziam mortos, assim como outro que a cabeça estava pousada metros de distância do corpo. Kazahr brandia a espada que havia retirado de um dos guardas e com a mesma tinha assassinado todos os três que ousaram desafiá-lo no combate. De resultado ganhara nada mais que um fio de corte na bochecha esquerda. Era velho, mas o garoto jamais vira homem tão rápido quanto o senhor seu pai, defendia e contra-atacava com tanta voracidade que o fazia se perguntar se aquele era mesmo o velho que dividira teto com ele desde seu nascimento. Não entendera e não ousara perguntar por que diabos o escudo e a espada que outrora vira se encontravam guardadas no mesmo lugar que momento anterior, trazendo nada além de peso extra. Tinha preferido tirar a espada do inimigo do que usar a sua própria, correndo risco, que tolice.

Há algumas horas atrás era no avião onde estavam. Tinham conseguido atravessar a floresta e pegaram carona com um táxi que os esperavam, de forma tão misteriosa que Lokesh soube que fazia parte do plano de Kazahr, e após alguns minutos já estavam prestes a embarcar. De segundo em segundo o garoto via o pai olhar para trás e para os lados, a procura dos guardas que dissera estar seguindo-os. — Eles tem espiões em todos lugares, sabem que estamos aqui... chegarão a qualquer momento — dissera, mais para si mesmo do que para qualquer outro. E infelizmente ele estava certo. Logo quando desceram do avião pegaram um outro táxi, que os levou até uma estrada quase deserta, rodeada por nada além de árvores, onde foram deixados à pedido do senhor seu pai. E foi lá que foram apanhados: em meio à floresta, onde uma grande emboscada já havia sido armada.

Somente pela misericórdia dos deuses que Kazahr ainda estava vivo, graças aos ingênuos outros que tentaram pará-lo um por um. Porém aprenderam a lição e descobriram que seria mais fácil irem mais de um, não mais justo, mas quem pensaria em justiça à tão longe do rei? Aelyn estava fortemente agarrada ao braço de Lokesh, onde ambos estavam à poucos metros atrás do pai, rezando para que tudo saísse bem. Ainda tinham restado no mínimo dez dos guardas e todos altamente armados e protegidos com suas armaduras, cotas de malha e afins, contra um homem de meia idade de camiseta polo e calças jeans, armado com nada além de uma espada de ferro mal batido. Avançaram sete dos inimigos com suas lanças mirando o peito dos três. — Kazahr, se entregue e tem minha palavra que terá um julgamento justo — falou um rapaz alto e corpulento, atrás dos que avançavam, obviamente o capitão.

— Eu não posso — respondeu o senhor seu pai, com os olhos fixos em todos, mas claramente com os pensamentos não tão no chão, esperançosos e viajantes. — O dragão está vivo, veja por si só. Ele voltará! Você sabe a profecia, Damien, não se faça de tolo.

Antes que ataques pudessem ser feitos e palavras proferidas, o som de um rugido inundou o ar, a terra tremeu e algumas árvores caíram quando algo feroz e metálico se esgueirava por entre elas. Se ergueu alto e potente, a máquina de matar, com garras tão longa quanto espadas e dentes tão afiados quanto lanças: o dragão da cor do ouro. Os guardas recuaram, nervosos, olhando boquiabertos para a grandeza daquela criatura. Aelyn gritou e começou a chorar. Mas Lokesh admirou a beleza e a imensidão de suas asas. Pouco demorou para que os ataques começassem e guardas fossem rasgados por suas unhas ou triturados por sua boca. Dois conseguiram escapar, fugindo pelas árvores em direção à estrada. O dragão se virou, observando os Targaryens com seus olhos de rubi. O menino viu uma movimentação no fim de sua visão periférica, mas nada fez, continuou com a vista fixa no ser em sua frente.

Sentiu a besta se preparando e o calor se acumulando em seu pescoço. Seu pai e irmã se afastaram aos tropeções, com Aelyn gritando para o irmão correr, mas o senhor nada mais fazia do que olhar com ansiedade o que estava prestes a acontecer. — Sangue de dragão corre em minhas veias — sussurrou Lokesh enquanto se aproximava, quase como se estivesse em transe. Sua vida inteira havia vivido atrás de histórias e contos de seu pai, mas não mais. Agora era real, não podia vacilar. Viu a boca da grande criatura metálica se abrir, já vendo o vermelho vivo que crepitava em sua garganta. — Um dragão não se queima — murmurou, fechando os olhos pouco antes das chamas o atingirem, tão forte e grande que cobriria uma sala com facilidade. Quando suas pálpebras se levantaram via somente o vermelho, que cercava-o por todos os lados. Então sou mesmo um dragão?, se perguntou assim que tudo aquilo passou. Sequer suas roupas estavam chamuscadas e a confusão que brotou no rosto do gigante de metal o fez sorrir.

— Aí está! Eu sabia! — começou a falar seu pai em tom alto, apontando para Lokesh. Não, não era para ele, era para algo um pouco acima de sua cabeça. — O filho do fogo, a criança-dragão — anunciou, fazendo uma reverência. Só então que o garoto pôde ver que uma dúzia de pessoas estavam o observando de olhos arregalados e bocas semi abertas. A criatura de metal se afastou com um assovio que ecoou, ainda sem entender o que estava acontecendo. Hesitante, todos os campistas que ali estavam abaixaram suas cabeças e dobraram seus corpos, imitando Kazahr. — Seus pertences, Lokesh, Senhor do Mundo — seu pai retirou a espada fina e longa da bainha e o escudo das costas, tomando o máximo de cuidado para não deixar caí-los, e ofereceu ao garoto. Ele estava perdido, não sabia o que significava tudo aquilo, por que de uma hora para outra todos começaram a fazer dele alguém especial?

Se ele soubesse do seu próprio futuro, teria preferido morrer no fogo do dragão...

Extra:


♦ Créditos: Andy & Oliver ♦
Lokesh Targaryen
Lokesh Targaryen
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
37

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Miller Qui 19 Nov 2015, 10:09


Avaliação

Buggy Balboa - Reprovado como filho de Deimos


Primeiramente, bom dia!
Manolo, você usa muito bem as palavras, mas peca um pouco na organização, na falta de acentuação e nos erros bobos de digitação que não aferiu num corretor, veja:



"Os homens tiraram Buggy do carro, perguntando se ele estava bem e sendo extremamente solitários, porém quando viram o cadáver suas atitudes mudaram"

Você também citou que ele matou um sagitário. Ta, ok. Um sagitário? O simbolo deste signo é um centauro e um centauro não caberia dentro de um carro. Isso é incoerente.

Não entendi muito o final da tua ficha (história), você diz que bateu no muro e entrou na floresta. Antes disso, as pessoas pegaram espadas e correram atras dele. Onde o Bug estava?

Sem falar na falta de sentimento. Uma personagem tem sentimentos, bons ou ruins, ele querendo ou não, e eu senti falta disso na tua ficha.

Por ora estou te reprovando, mas se seguir as dicas que lhe dei, com certeza fará uma ficha melhor e mais detalhada. E não esqueça: Abuse dos detalhes e sentimentos da personagem; use o que tens de bom para melhorar sua escrita e a estrutura na qual escreve.

REPROVADO

---------------------------

Lokesh Targaryen - Aprovado como filho de Héstia


Nossa, que nome maneiro!

Confesso que eu fiquei chateado por não encontrar erros na escrita. Contudo, você me ganhou com essa história bem elaborada e muito bem estruturada. Seu modo de escrever é interessante faz o leitor querer mais e mais.

Não tenho muito a dizer, só que fostes aprovado, parabéns!

~Atualizado

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
John Miller
John Miller
Filhos de DionísioPanteão Grego

Mensagens :
375

Localização :
Eu acho que não é da sua conta. Só acho.

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ashton Stymest Dom 22 Nov 2015, 10:36



Ficha de Reclamação - Afrodite
- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado por Afrodite porque ela é uma deusa que me desperta muito interesse (-q). Além de eu realmente gostar dela, as características de seus filhos me possibilitam criar um personagem com uma história que eu aprecie bastante.

- Perfil do Personagem

Características físicas: Os olhos e os cabelos de Ash possuem a mesma cor: um tom de castanho, causando um contraste com sua pele clara. Possui uma altura adequada à idade que tem, dezoito anos, de aproximadamente um metro e oitenta e três centímetros. Possui o corpo bem definido, com músculos visíveis.

Características psicológicas: Ash é um garoto normal, extremamente sociável e tranquilo. Gosta de ser o centro das atenções e ama quando os outros riem de algum de seus comentários sem sentido aparente. É dramático às vezes, mas apenas como forma de brincadeira. Além disso, é raro vê-lo triste, pois, quando está desse jeito, não demonstra, exceto para Luke, seu melhor amigo. Como todo filho de Afrodite, é extremamente vaidoso.

- História do Personagem

Desperto lentamente, e abro os olhos. Com sono, preciso piscar várias vezes para que meus olhos se adaptem à claridade disponível no local. Vejo o rosto de Luke bem perto do meu, e me lembro de que passamos a noite toda conversamos e acabamos dormindo na mesma cama, o que já não era mais algo incomum. De qualquer jeito, nunca fizemos nada mais que dormir.

Respiro fundo algumas vezes, tentando decidir se levanto ou se volto a dormir. Como já perdi o sono, acabo seguindo a primeira opção, e faço todo o esforço possível para que o outro não acorde enquanto saio da cama. Já de pé, vou até o banheiro que tem próximo ao quarto do Strauss e paro em frente ao espelho. Ajeito meu cabelo e minha camisa com a mão e depois escovo os dentes e lavo o rosto. Digamos que vaidade é algo que eu tenho de sobra.

Volto para o quarto e observo Luke. "Ele é tão fofo dormindo", penso, sorrindo. Me aproximo dele e dou um beijo em sua testa, sem acordá-lo. Logo depois disso, vou para casa. Diferente da maior parte das vezes, em que fico na casa dele o dia todo, algo dentro de mim me diz que tenho que ir para o meu lar. Não sei o quê, mas algo espera por mim lá.

No caminho, percebo que as ruas da cidade não são muito movimentas durante a manhã. Não gosto de ficar sozinho, então fico pensando na noite anterior para me distrair durante o percurso. Sobre o tempo que fiquei conversando com Luke, sobre o que sinto por ele...

Entro em casa e penso em cada movimento meu, para fazer o mínimo de barulho possível, afinal, não sei se meus pais ainda estão dormindo. Antes de ir para o segundo andar, vou na cozinha e bebo um copo de água. Só depois disso subo as escadas e vou para o meu quarto. Ou começo a subir, pois congelo no meio do caminho.

... vai descobrir mais cedo ou mais tarde — ouço a voz de meu pai e me sinto como num daqueles filmes em que a pessoa chega bem a tempo de ouvir o que estão falando sobre ela — E se nós não contarmos, vai ser pior.

Então contem. Simples.

Filho? — meu pai parece assustado — O que você está fazendo aqui tão cedo? Aconteceu alguma coisa na casa do Luke?

Não, lá não. Mas pelo visto aconteceu algo aqui e eu não estou sabendo — digo, alternando a direção do meu olhar para o rosto do meu pai e da minha mãe.


[...]

Depois de uma longa conversa, saio do quarto dos meus pais e vou para o meu. Sentado na cama, começo a refletir sobre tudo o que meus pais disseram — meu e minha madrasta, como acabei de descobrir: ela não é minha mãe de verdade, e meu pai mentiu para mim para "me proteger". Como se eu precisasse da proteção de quem mente para mim...

Pego meu celular para mandar uma mensagem para Luke, mas me lembro que ele ainda deve estar dormindo e mudo de ideia. Apenas deito na cama e tento esquecer o que aconteceu. Mas, no que era um silêncio, uma voz faz com que todos os pelos espalhados por meu corpo se arrepiem. Olho ao redor do quarto, mas continuo sozinho.

E é só quando ouço a voz novamente, que entendo — ou começo a entender, pelo menos — que ela está dentro da minha cabeça. Ou eu adormeci e estou tendo um pesadelo, ou eu estou ficando louco, ou eu falo com espíritos. De qualquer jeito, decido ouvir a tal voz. Meu dia já está ruim demais, não tem como piorar.

"Acredite nela", a voz diz novamente. "Acredite nela." Não sei o porquê, mas essa voz me transmite uma certa calma. E eu não preciso pensar muito para descobrir que ela está falando sobre minha madrasta. De qualquer jeito, ainda não faço o que a voz diz. Preciso ter certeza de que não estou ficando louco.

"Você não está ficando louco", ouço, mas, vindo de uma voz na minha mente, ainda não é o suficiente.

E então o celular vibra, e percebo que o dia não foi surpreendente o suficiente: mensagem de Luke, em plena manhã, perguntando o porquê de eu ter saído de lá. Pensando na resposta, percebo que nem eu mesmo sei o motivo de ter saído de lá. Na verdade, foi por uma intuição, mas ele não acreditaria nisso...

"Não foi uma intuição", a voz diz. "Fui eu."

Seguindo meu instinto novamente, vou até minha madrasta e digo para ela uma simples frase: "eu te desculpo". Em seguida, digo o mesmo para meu pai. Eles trocam olhares e um sujeito com pernas de bode aparece, dando continuidade ao dia em que mais me assustei na vida. Juntos, me contam sobre os semideuses e todo o mundo mitológico, e o sátiro diz que ainda não podemos ir pois ele está procurando o outro "semideus". Quando descubro isso, apenas uma coisa passa em minha cabeça: Luke.

Volto para meu quarto e pego meu celular. Digito tudo o que descobri: deuses, semideuses, tudo. Escrevo até mesmo sobre o fato de meu pai ser um humano que enxerga através da névoa que se casou um com uma seguidora de uma tal "Psiquí" para concluírem seus sonhos: o dela, de ser mãe; o dele, de dar uma vida segura ao filho. Mas simplesmente apago todo meu texto e mando um "precisamos conversar".

A tal "mentalista" aparece no quarto, perguntando o que estou fazendo. Quado me viro para respondê-la, porém, noto que ela fica encarando o espaço acima de mim. Sigo seu olhar e percebo a figura de um coração, cercado por uma espécie de "fumaça" rosa. Volto a olhar para ela, como se pedindo por uma explicação. Apesar de muda, seus lábios formam a palavra "Afrodite".

PS:
thanks juuub's @ cp!
Ashton Stymest
Ashton Stymest
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
22

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Oliver H. Greyback Dom 22 Nov 2015, 15:29

Avaliação: Ashton Stymest

Sinceramente, não encontrei nenhum erro no seu texto. Mas isso talvez seja porque não procurei muito bem, já que não seria reprovado de qualquer forma devido a qualidade do texto como um todo e da história. Parabéns, filho de Afrodite.
Oliver H. Greyback
Oliver H. Greyback
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
685

Localização :
Purgatório

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luke Du Couteau Dom 22 Nov 2015, 18:10

Ficha de Reclamação - Nêmesis


No mercy, Bitches!



- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?

Quero que minha progenitora seja a Nêmesis. Dentro todos os deuses ela é minha preferida e iria contribuir para o futuro do personagem.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Loiro, olhos azuis, 1,93 de altura, tem um piercing no lábio, canhoto.

Psicológicas: Luke possui uma peculiar sede de vingança devido à acontecimentos de seu passado. Além de vingativo e frio, o garoto também costuma estar quase sempre de "cara fechada", sendo Ashton um dos poucos capaz de fazê-lo sorrir. É capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, podendo ignorar qualquer regra de boa convivência. Irreverente.

- História do Personagem.

"Solidão. É a melhor palavra para definir aquele lugar onde a única companhia de Luke é a escuridão. Ele caminha pelo local sem enxergar nada, até que ele vê pequenos feixes de luz vindo do teto. Uma espécie de fumaça cinza cobre todo o chão daquele vasto salão, a sensação que o garoto tem perante aquele local faz todos os pelos de seu corpo ficarem ouriçados. O garoto se vira para tentar ver melhor o local, e percebe que logo ao fundo existe uma estátua de uma mulher em pé com uma espada apoiada no chão e ao lado dela duas balanças. A única coisa que ele consegue ouvir é a palavra: Justiça.

A estátua começa a se mexer como se algo estivesse a possuí-la, sua mão se levanta levando consigo a enorme espada até o alto de sua cabeça, e desce velozmente em direção a cabeça de Luke. O chão ao seus pés começa a se desfazer e se rompe assim como o resto da sala."


"Me & My Girls, Me & My Girls, pop it, pop it, pop it" toca no despertador do garoto, como era programado para despertar tocando uma rádio aleatória ele não tinha muita escolha sobre que música acordar ouvindo. Luke desliga o despertador que estava em cima do criado mudo, ele abriu seus olhos e ficou olhando para o teto sem expressão alguma em seu olhar "Quinta vez essa semana" pensou consigo mesmo dando um tapa em sua testa.

Ele se levanta e caminha até a penteadeira enquanto o vento que entra pela janela balança sua franja bagunçada pela noite conturbada. Pegou o lacinho de cabelo que sempre ficava lá em cima para quando estivesse com preguiça de arrumar a sua "juba", puxou todo o cabelo para trás e fez um coque samurai, como sua franja estava grande aquilo não foi um problema.

Ele tinha apenas uma coisa em sua mente, Ashton, seu melhor amigo que ele não via fazia mais de um ano por um motivo que não havia sido explicado, o por que de ficar com ele em mente sempre que sonhava era algo que Luke queria descobrir. O garoto colocou a sua calça Jeans rasgada com uma regata do Rolling Stones e o seu all-stars de cano longo, e foi até o banheiro no seu quarto para escovar os dentes a passar perfume. Estava decidido: Iria até a casa dos Stymest conversar com Ash.

Desceu correndo as escadas como sempre fazia e foi em direção a cozinha aonde sua vó estava, Luke pegou uma maçã e deu um beijo na testa de sua avó indo em direção a porta: -Vou a casa do Ash! Não me espere para o almoço. e foi em direção a porta da frente.

Como a casa dos Stymest não era tão longe da casa de Luke, ele resolveu ir com o seu antigo skate que estava ao lado da porta. Durante o caminho ele pensou em como iria falar com Ash já que fazia um bom tempo que eles não se viam ou conversavam. Conforme se aproxima de seu destino mais apreensivo ele fica. Quando chega e Ashton abre a porta, todo o nervosismo se transforma em felicidade.

-Oi Ash... Tudo bem? Diz o Luke estampando um sorriso tímido em seu rosto.

-Agora que você chegou, sim! Responde o garoto retribuindo o sorriso: -Vem, pode entrar, minha mãe esta na sala, mas podemos fica lá em cima.

Luke entrou na casa dos Stymest's e antes de subir até o quarto de seu amigo, cumprimentou a mãe do garoto: -Bom dia Sra. Stymest! Ela o respondeu com um sorriso e ele o retribuiu. Assim como Ashton ela conseguia fazer ele rir, afinal ela quem tinha dado apoio a ele quando seu pai foi assassinado em sua frente.

Chegaram ao quarto de Ash e antes que pudessem trocar alguma palavra, ouviram um estrondo vindo do andar de baixo e em seguida a voz da mãe de Ashton ecoa em sua mente: "Ashton e Luke, não desçam, estamos em perigo! A voz parecia desesperada e como Luke não gosta de receber ordens  ele olha para seu amigo e desce correndo as escadas.

Ao chegar no andar de baixo ele vê dois caras presos na parede com se algo invisível estivesse os prendendo, ao olhar para Sra. Stymest ele vê as suas mãos esticadas e logo deduziu que era ela que esta fazendo aquilo, sua visão começa a embaçar e ao olhar novamente para os dois caras ele se lembra de que foram eles quem mataram o seu pai. Luke começou a sentir uma leve tontura e se apoiou na parede enquanto respira fundo, ao olhar novamente para os assassinos viu que eles se transformaram em monstros, monstros dos quais ele não conseguia saber o que eram. A visão do garoto começou a ficar escura e ele desmaia.

Ao acordar ele coloca a mão em sua testa e da uma leve gemida de dor, em seguida ele olha em volta para ver como estava situação, e pelo visto ela não estava tão ruim quanto ele pensou, os dois monstros estão caídos no chão, Ash e sua mãe estão com as roupas meio rasgadas, e a sala parcialmente destruída.

Luke percebe que as duas pessoas no local estão o encarando e ele sem entender nada, ele se levanta e olha para o espelho do corredor e vê que tem uma espécie de símbolo sobre sua cabeça, uma balança com uma espada no meio, isso o fez lembrar de seu sonho o que era motivo de ter ido até aquele lugar.

A Sra. Stymest contou tudo sobre o que sabia o tal ocorrido, contou sobre ser um semideus e seu pai ter sido morto por aqueles monstros, mas por causa da névoa ele não tinha achado que eram bandidos normais quando mais novo. E passaram a manhã daquele dia falando sobre a nova descoberta de Luke.

Luke Du Couteau
Luke Du Couteau
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
58

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Connie L. Heartfilia Dom 22 Nov 2015, 18:34


Ficha de Reclamação


Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Por Despina. Bom, eu li um pouco sobre a deusa e tal. Achei ela bem bacana e tal, além do fato de nunca ter ouvido falar dela (cara, de verdade, nunca mesmo). Poderei ser a Elsa do CHB (okay, parei q). Podemos dizer que ela é uma deusa “esquecida”, desprezada pela mãe, e que com esse desprezo recebido poderia amar mais seus filhos, ser alguém que se importe (eu acho, neah?). E por que eu quis ser uma filha de Despina, uma vez que a deusa combinaria com minha personagem.




Perfil do Personagem

Características físicas: Miyuki não é alta e é bem magra. Seriam mais ou menos 44 kg distribuídos em apenas 154 cm de altura. Os cabelos são longos e negros, os olhos são azuis, o rosto é fino e delicado, a pele é branca como porcelana. O corpo é esguio e as curvas da garota são notáveis, os seios são fartos, as pernas são definidas. As unhas estão sempre bem feitas, as roupas são sempre sérias, em tons pastel, preto ou branco.

Características psicológicas: Pode-se dizer que Miyuki Louise Heartfilia é como a neve. Fria e misteriosa, mas ao mesmo tempo uma caixinha de surpresas interessante, um mistério a ser resolvido e desvendado. Desde criança apresentava-se como uma pessoa anti-social, uma criança extremamente polida e bem educada, e que demonstrava seus sentimentos apenas para com Tatsuya, seu irmão mais velho e guardião. Odeia injustiças, ao mesmo tempo em que odeia seu pai por desprezar e julgar Tatsuya apenas como um mero servo e não como um membro da família Heartfilia. Seu hobbie é ler e estudar mitologia e magia, além de acompanhar seu irmão em todo e qualquer lugar que o mesmo vá.





Queen Miyuki of Arendelle

Miyuki nunca fora uma pessoa fácil. Não que a mesma seja má ou algo do tipo, mas sim por que ela era, e ainda é, uma pessoa fechada e fria. Talvez seja por isto que seu apelido de infância ainda seja usado por muitos hoje: Snow White. A Branca de Neve. A garota de olhar frio e presença congelante e imponente, que por onde passa captura olhares de desejo ou de inveja.
 
Nunca quis ser assim, fato, mas não conseguia ser diferente. Era como se uma força maior se fizesse presente no interior da garota e a fizesse ser daquele jeito. Fim. Era isto.
 
Ah sim! Também havia o bizarro fato de, quando ficava nervosa, a temperatura ao seu redor diminuía. Como? Não sabia. Por quê? Bom, leia a resposta anterior. Não fazia idéia de onde vinha aquela “força congelante”, e até pensou que poderia ser uma Elsa da vida, achar Arendelle e virar rainha, mas infelizmente aquilo não passava de um conto de fadas criado por uma indústria babaca que quer vender produtos para crianças a preços absurdos (sim, Miyuki odeia a Disney).
 
- Miyuki. – Tatsuya chamou sua atenção, fazendo com que a garota parasse de ler o jornal matinal para prestar atenção em seu amado irmão.
 
- Sim, irmão? – perguntou, abrindo um sorriso que a vista era encantador. O rapaz tocou gentilmente o topo da cabeça da menina e fez um cafuné. Ele abriu um sorriso para a mesma, que corou e abaixou o olhar.
 
- Estou lhe chamando há cinco minutos. – continuou, puxando gentilmente o jornal das pequenas mãos que o seguravam, dobrando-o e colocando em cima da mesa. – Temos que ir à escola.
 
- Peço desculpas por não ter escutado, irmão. – a pequena falou, fazendo uma pequena saudação respeitosa ao seu irmão mais velho. Ele a tocou no rosto de maneira gentil e olhou a menor com ternura, o que fez o gelado coração de Miyuki amolecer. Ela amava o irmão, e somente a ele demonstrava qualquer expressão, qualquer sentimento. Qualquer coisa.
 
Tatsuya moveu sua mão para a de Miyuki e a conduziu gentilmente para fora da gigantesca cozinha da mansão da família Heartfilia. O pai, Haruka Heartfilia, é dono da Heart Corp, uma gigantesca empresa de tecnologia balística de ponta, vendendo armas para o governo americano, uma vez que moravam em Washington agora. O acordo com o presidente fez com que a família se mudasse do Japão para os Estados Unidos, com vantagens em proteção e afins.
 
Sinceramente a menina achava aquilo uma viadagem extrema. Começando com o fato de que era uma merda ser vigiada por sete caras de preto, todos armados e prontos para qualquer ataque. Continuando com o fato de que seu irmão fazia parte daquele grande sistema idiota de proteção à herdeira da família Heartfilia. Sim, Tatsuya era o mais velho. Mas não, ele não era o próximo na linha de sucessão de líder.
 
Todos desprezavam seu irmão e a menina não sabia os motivos. E, sinceramente, com todos os parentes loucos que possuía ela não queria nem saber e apenas tacava o foda-se para as opiniões da família. Não passavam de um bando de idiotas.
 
********************************************
 
- Miyuki, o que acha? – Érika, a presidente do corpo estudantil do colégio Mackinley, perguntou. O colégio o qual estudavam era de alta classe, o melhor entre todos os colégios no estado inteiro, desde métodos de ensino até nos clubes existentes. Tentaram convidar a menina para ser uma chefe de torcida, mas ela recusou. Disse para Quinn, a líder, que era uma atividade superficial que fazia com que as garotas daquele clube tratassem outras como lixo só por terem um rostinho bonito, mas que na verdade eram garotas solitárias e que gostavam de dar para atletas para se sentirem maneiras.
 
Cruel? À vista sim, mas Miyuki não ligava. Era sua opinião, e por mais que as chefes de torcida tenham dito que se vingariam ela não se sentiu ameaçada. Pelo contrário, rui na cara de todas e falou que elas podiam tentar, mas que se arrependeriam amargamente se levantassem um dedo para a mesma.
 
A japonesa meneou a cabeça, encarando o grande cartaz colorido anunciando o baile da escola, uma coisa inútil na sua opinião, mas se a maioria do grêmio votou a favor, quem era ela para boicotar? Não era a presidente, somente a vice. Suspirou pesadamente.
 
- Muito colorido não é legal. Façam um ajuste de cores. – o tom de voz era frio e cortante, como sempre foi, e aquilo não era surpresa para ninguém. – Façam uma combinação de duas ou três cores, no máximo. E então mandem imprimir os cartazes em uma boa gráfica. Temos fundos o suficiente para isso.
 
O olhar gélido voltou-se para Kurt, o tesoureiro, que se encolheu em sua cadeira e afirmou lentamente com a cabeça.
 
- Ótimo. Deixo minha decisão por aqui. O resto é com você, Érika. – falou, ficando de pé e retirando da sala do grêmio estudantil. Tinha mais o que fazer do que ficar decidindo esse tipo de coisa.
 
********************************************
 
- E como andam as coisas no grêmio? – Haruka perguntou, fazendo Miyuki erguer uma sobrancelha em um claro sinal de “por que você quer saber?”. O pai pigarreou e voltou a atenção, à contra gosto, para Tatsuya. – E como foi o seu dia, Tatsuya?
 
- Normal. – o rapaz respondeu ao pai no mesmo tom desgostoso o qual as palavras do velho soaram na mesa. A pequena apenas limitou-se a fechar os olhos e ignorar o comportamento infantil e idiota do pai. Não queria odiar Haruka mais do quer já odiava.
 
De maneira brusca levantou-se da cadeira de almofadas vermelhas, derrubando-a com estrondo e retirou-se da sala de jantar a passos largos e firmes. Saiu do conforto de casa e foi até o jardim, o vento congelante da noite balançando seus cabelos lisos agressivamente.
 
Não que o mesmo incomodasse a menina. Estranhamente ela nunca, repetindo, nunca, se sentia incomodada com o inverno. Neve? Adorava. Os dias que a jovem sempre sorria eram aqueles os quais a fofura branca erguia-se a pelo menos trinta centímetros do chão e ela podia ficar em contato com a neve o tempo que queria, mesmo que depois esta viesse acompanhada por febre e uma gripe.
 
Andou pelo jardim, os pés descalços queimavam no frio chão de pedra e a sola estava ficando levemente avermelhada quando chegou ao balanço preso a um galho do velho carvalho plantado no centro do jardim, com várias rosas brancas plantadas em volta (ela queria rosas vermelhas, mas o pai havia dito que as brancas lembravam a mãe, e ordenou que fossem plantadas as desta cor, para aborrecimento de Miyuki).
 
Ali ficou por pelo menos meia hora. Tatsuya não fora atrás dela, pois sabia que a morena preferia ficar sozinha em situações como aquela. Seu irmão a conhecia muito bem. Um suspiro saiu pelos lábios finos, e estava se preparando para voltar para a mansão quando viu.
 
Era uma mulher, tinha certeza, afinal tinha peitos (e maiores que os dela, como era possível?). Os cabelos eram brancos como a neve e extremamente longos, a pele era pálida e os olhos... Dourados? Quem possuía olhos daquela cor? Usava uma túnica branca, curta e que a deixava extremamente sexy, não de um jeito que faria a pequena desejar dar uns pegas nela, mas sim de um jeito que... Bom, faria os homens enlouquecerem.
 
- Miyuki. – a mulher falou, a voz suave mas ao mesmo tempo forte. – Precisamos conversar. Mas não aqui, e nem agora... – ela estendeu a mão na direção de Miyuki, que sentiu o corpo pesar, assim como os olhos, e tudo ficou escuro.
 
********************************************
 
- Isto está um saco. – murmurou, encarando os casais dançando na pista. As luzes coloridas lançavam-se para todas as paredes e o globo de vidro girava de forma hipnótica, refletindo ainda mais o jogo de cores. De uma coisa Miyuki tinha certeza: se houvesse algum epilético ali, ele teria sérios problemas.
 
- Bom, imagino que esteja mesmo. Não tem par, Heartfilia? – ouviu a fina voz de Quinn soar à sua esquerda. O trio de idiotas que comandavam as Cheerios, as chefes de torcida, estava encarando a pequena com olhares desdenhosos. A loira estava linda, era fato, os longos cabelos cor de ouro estavam soltos e caíam como cascata em seus ombros. O vestido azul combinava com as orbes de safira, e ela lembrava muito a Cinderela. E Miyuki odiava a Cinderela.
 
- Olha só, se não são as três graças. – a japonesa falou, fazendo com que elas se empertigassem. – A sem graça, a desgraça e a nem de graça. – zombou, e as bochechas de Quinn inflaram e ficaram tão vermelhas quanto a faixa de cabelo de Brittany. Ela bateu o pé e retirou-se junto com suas sombras, para alívio da morena.
 
Podemos dizer que ela não estava de bom humor naquela noite. Primeiro aquela aparição da mulher de cabelos brancos, depois ela desmaia e ao cair trincou uma de suas costelas. Além de passar dois dias com uma dor extrema, ela ainda teve que ficar presa dentro de casa e foi obrigada a escutar seu pai gritar com Tatsuya, como se a culpa fosse do irmão. Velho desprezível.
 
- Tsc. – a pequena mordeu o lábio inferior e se retirou do ginásio. O vestido preto era simples, e balançava com o andar desajeitado dela. Ir para fora e pegar um ar seria a melhor coisa a fazer.
 
Ao passar pelas portas do ginásio e sentir a brisa fresca da noite a menina sorriu. Mas tão logo se arrependeu de ter saído. Algo a acertou em seu lado bom e lançou-a ao ar, ao encontro de uma árvore. O grito fino ecoou na noite e lágrimas de dor embaçaram a vista de Miyuki.
 
- Mas que merda... – murmurou, a voz por um fio. Olhou para o lugar onde estava antes e nada viu. O que a atingira? E por que a atingira? E caralho, que força incrível aquilo tinha! – Quem está aí? – perguntou, a voz um pouco mais alta.
 
Uma brisa extremamente fria assolou o lugar, deixando a pequena gelada até os ossos e fazendo um calafrio percorrer sua espinha. Aquilo não ia acabar bem.
 
Tentou se erguer mas não conseguiu. As pernas tremiam e o corpo doía demais, a cabeça girava como as Xícaras Malucas de parques de diversões. Mas apesar da vista um tanto quanto embaçada pelas lágrimas ela conseguiu ver: um lobo.
 
- Cacete, um lobo normal não tem esse tamanho. – murmurou. Sim, era um lobo, mas não um lobo comum, ou pelo menos assim ela julgou. Ele era branco, possuía olhos vermelhos e raivosos e pelagem branca. E era gigante, como se tivesse sido modificado geneticamente para ser um monstro. Fora aquela coisa que a atingira?
 
O animal ficou em posição de ataque, pronto para avançar, mas foi detido por algo que brilhou aos seus pés. Um clarão de luz fez com que a pequena desviasse os olhos e assim que a intensidade diminuiu e julgou seguro, os olhos azuis voltaram-se para o que havia em sua frente.
 
A mesma mulher de cabelos brancos e longos estava ali, de costas para ela e de frente para o lobo. E ao lado do animal havia um homem de cabelos negros e olhos tão azuis quanto safiras, usando roupas de gala. A pequena não o reconheceu, nunca o havia visto.
 
- Volte para o seu lugar, Magnus. – a mulher de cabelos brancos falou, o tom de voz ameaçador. – É melhor vocês ficarem longe da Miyuki, ou juro pelo Estige que vou chutar a bunda de vocês para o Tártaro. Minha senhora está de olho em seus movimentos. Mande Uller desistir do plano, e para que ele dê esse recado para todos os Aesir.
 
- Só você para falar algo assim, Cornélia. – Magnus riu e encarou Miyuki, que sentiu um calafrio percorrer sua espinha. – Diga para a Senhora das Neves que a moça faz parte dos nossos planos. O inverno está chegando, pode ter certeza. Vamos, Skoll.
 
O lobo uivou e rosnou para a morena, que se encolheu no chão, e então desapareceu junto com o tal de Magnus em um clarão branco. O que acabara de acontecer ali? A tal de Cornélia suspirou audivelmente e virou-se para a pequena com um sorriso amarelo nos lábios.
 
- Eu sinto muito, Miyuki. – ela falou, caminhando até a menina e ajoelhando-se em sua frente, os olhos dourados encarando os orbes de safira da japonesa. – Mas percebemos os movimentos deles tarde demais. Sua mãe estava lhe observando, mas um lapso a fez desviar a atenção para outras coisas e eles aproveitaram.
 
- Espera, minha...
 
- Ela quer que você vá para um lugar seguro. Um lar novo, claro, e um pouco assustador, mas...
 
- Pare! – Miyuki falou, a voz firme. Cornélia calou-se, mas continuou encarando a menina intensamente. – Quem exatamente é você? E como... Você conhece minha mãe?
 
- Conheço. Mas é muito mais complicado do que isso, querida. – Cornélia soltou um novo suspiro e ofereceu a mão para a pequena, que aceitou sem hesitar. A moça a colocou de pé, amparando-a para que não caísse e começou a andar para longe do ginásio. Em direção à floresta. – Você é uma semideusa. Sua mãe é Despina, a deusa das tempestades de neve e afins ligados ao mau tempo. Lhe explico melhor quando chegarmos em nosso destino.
 
Miyuki concordou com a cabeça. Tão fácil? Ela não tinha dúvidas. Era como se dentro dela houvesse um “mentirômetro”, um ‘termômetro’ para mentiras e as palavras de Cornélia não dispararam nada na pequena. Além disto, quando a moça de madeixas brancas lhe falou sobre Despina, um brilho sobre a cabeça da japonesa lhe chamou a atenção e, ao olhar, conseguiu ver um floco de neve branco girando antes de sumir totalmente.
 
Só teria que fazer uma coisa: falar com Tatsuya. Cacete, a menina nunca pensou que sua noite terminaria assim. E mal tinha noção do quanto sua vida estava para virar um grande inferno.

Observações:
 

Thanks @Dead Master
Connie L. Heartfilia
Connie L. Heartfilia
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
11

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Vitor S. Magnus Seg 23 Nov 2015, 02:19


Avaliação
Luke Strauss


L
uke, Luke, Luke. Eu esperava uma ficha extrapower sua quando comecei a ler, pensei que ia ter várias voltas e reviravoltas, mas infelizmente não aconteceu. Vamos por partes:

Você narra bem, carinha, não erra muito ortograficamente, porém peca na questão do tempo verbal do texto, tu não pode começar narrando no presente e misturar alguns verbos no passado.

Tua história foi basicamente um dia comum depois de um sonho bem loko, foi pra casa de um amigo e BUM! monstros surgem na casa. Isso deixa lacunas muito grandes na história. Tu não explica como foi o assassinato, a vida depois da morte do pai, o porque de monstros surgirem de repente na casa, coisas relevantes pra história.

Outro ponto é: Porque aquela mulher é uma cosplay de Jean Grey? Quem é ela? Como ela sabe das histórias?

O mais importante: "Surgiu um simbolo na minha cabeça." Okay. "A mulher me contou histórias estranhas." OKAY. "E passaram a manhã daquele dia falando sobre a nova descoberta de Luke." Ele levou tudo numa boa? Tipo, "ah, sou um semideus. Empolgante. Bem loko." ???

Lembra também que um ponto bem importante é ele ir pro acampamento.

Resumindo: dá mais detalhes a tua história e de forma coerente. Seja criativo e conte uma história e não narre um dia "simples".

Por enquanto, reprovado. Mas não desiste, sei que tu tem um grande potencial!

Miyuki L. Heartfilia

Estou decidindo se te encho de elogios ou se sou objetivo nessa avaliação.

Teu jeito de narrar é simples e fantástico, prende demais. Admito que achei que ia ser entendiante ler uma ficha tão grande, mas foi muito tranquilo e não cansei até o final. Tenho certeza que dessa personagem vai sair uma trama incrível. Parabéns, filha de Despina.

Aprovada como filha de Despina



~Atualizados


Qualquer dúvida, reclamação, stress... Só enviar MP


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Vitor S. Magnus
Vitor S. Magnus
Filhos de AresPanteão Grego

Mensagens :
384

Localização :
Chalé de Ares

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Megan Stuart Seg 23 Nov 2015, 10:48

- Por qual Deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Atena, deusa da sabedoria, da estratégia e das artes, a admiro muito e acho a mais perfeita das deusas, é minha favorita, se encaixa muito bem com a minha personagem e adoraria poder ser filha da divindade que mais amo.

- Perfil do Personagem

*I: Físico : Megan ou "Meg" é uma garota de cabelos castanhos escuros que vão até um pouco abaixo de seus ombros, olhos em um tom verde meio azulado, tem um lindo sorriso com covinhas e corpo mediano com algumas curvas.

*II: Emocional : Calma e comportamento centrado, às vezes pode parecer meio anti-social por gostar de ficar sozinha ou por preferir a companhia de livros e artefatos à de alguém, mas isso não a impede de tagarelar com outras pessoas sobre qualquer assunto que a interesse. Agir irracionalmente nunca foi sua praia, e só usa força quando é realmente necessário, não é muito emotiva e sabe esconder sentimentos os quais acha indesejados. Às vezes é tímida e por conta disso pode atrapalhar ela um pouco na questão de se enturmar com outras pessoas, mas nada que uma boa conversa com elas a faça perder essa timidez. Ela usa lógica e diálogo para resolver problemas. Meg, apesar de ter uma postura intelectual é muito adorável e gentil, mas pode ser bem séria dependendo do assunto.

- História do Personagem :

- 19 de maio de 2010.

Era mais um dia comum para Meg, uma garota de 12 anos se preparando para mais um dia de escola, fez o que sempre faz todas as manhãs, levantar de sua cama, fazer suas higienes matinais, colocar o uniforme e descer para tomar o café delicioso que só seu pai conseguia fazer. Seu pai, Joseph cuidou dela sozinho mas apesar de todos problemas e da ausência da mãe de Megan, ele sempre conseguiu dar de tudo a ela. Joseph preparava o café da manhã quando ouviu o barulho das escadas, já imaginando que seria Megan descendo e se virou, vendo a filha entrar na cozinha.

- Bom dia! - fala sorrindo e vai de encontro a ela, dando um beijo no topo da cabeça da garota.

- Bom dia, pai - Meg sorri, sente um cheiro muito bom e vai até a mesa, sentando na cadeira - Panquecas!! - ela olha para o prato com um sorriso enorme e começa a devorar as panquecas.

- Suas favoritas - ele dá risada ao ver a filha toda melecada de cauda e começa a comer.

- Eu já falei que você é o melhor cozinheiro do mundo? - ainda sorrindo, Megan olha para o pai.

- Deixa eu ver... umas mil vezes - sorri- Agora vamos logo, tenho que te levar para a escola, te espero no carro - Joseph levanta e sai de casa, entrando no carro.

- Ta bom Ta bom... - dá risada e termina de comer, Meg levanta da mesa e vai atrás do pai mas para no meio do caminho – Estou esquecendo alguma coisa... - fala consigo mesma e volta correndo para o quarto, olha para a escrivaninha e pega seu livro de mitologia grega - Aqui está você! - sorri e vai de encontro ao pai, indo para escola.

***
- Escola
Após o pai deixar Meg na escola, a mesma entra e vai para a sala. Megan sempre foi muito boa em qualquer matéria e em todas as gincanas que a escola fazia, ganhando sempre por ter um raciocínio e estratégia boa, sua materia favorita sempre foi história, e por causa dessa matéria que ela criou um grande interesse sobre mitologia grega. Depois de três aulas, o sinal toca para todos irem ao intervalo, Meg pega seu lanche, seu livro e desce. O intervalo era feito do lado de fora da escola, um grande espaço coberto de grama e diversas árvores espalhadas por ali, cada uma com um banco por perto, e um espaço separado de chão cimentado e playground para todas as crianças.
Meg não gostava de ficar por lá, pois havia muitas crianças e muito barulho, e ela não gostava de ambos, gostava de ficar sozinha e ficar por lá também atrapalhava na sua leitura, então ela sempre sentava o mais longe possível daquele playground, ficando completamente isolada de todos. Ela senta em um banco afastado perto de uma das árvores e abre o seu livro começando a ler, estava lendo tudo sobre os deuses como Apolo, Zeus, Poseidon, Afrodite, Atena... mas algo a dispersa de sua leitura... um piado, pensou ela, mas um piado bem diferente e ela sabia quem poderia fazer aquele som.
A única criatura que seria capaz de fazer aquele som, era... uma coruja. Megan levantou os olhos e tomou um susto ao encontrar a coruja ali, pousada no encosto do banco onde estava, de acordo com o que estudou sobre aves de rapina que fez, aquela poderia ser uma Suindara... ou uma Bubo scandiacus? Não fazia muita diferença naquele momento, já que o que mais chamava a atenção dela além do tamanho bastante diferente do que de qualquer coruja, era os olhos grandes e acinzentados dela. Ela ficou encarando Megan por um bom tempo até soltar outro piado, fazendo Meg sorrir.

- Oi! – diz toda sorridente e admirada, ainda fitando os olhos cinza da coruja – Seus olhos... são diferentes, mas são tão lindos, sabia?

A coruja pia mais uma vez como se estivesse entendendo o que ela dizia, o que a fez ficar ainda mais encantada. As duas ficaram se encarando... mas se encarando de um jeito diferente, como se tivesse algo muito forte entre elas... Meg sentiu um arrepio tomar conta de seu corpo, um sentimento estranho que nunca sentiu na vida. Ela foi se aproximando da coruja sem tirar os olhos da mesma, mas quando foi tocá-la o sinal bateu sinalizando o final do intervalo, o que a fez dar um pulo pra trás, saindo do transe. Ela olhou para a coruja e levanta do banco, pegando seu livro e o lanche que quase nem comeu.
-É... acho melhor eu ir... – ela fala olhando para coruja, dá um sorriso e diz – Tchau, coruja. Até qualquer dia, eu acho. – e sai de lá correndo, entra na escola e vai para a sala. Mas o que ela não sabia era que esse “Até qualquer dia” chegaria tão cedo...

***
O sinal tocou mais uma vez, mas esse indicava o final das aulas. Joseph esperava Megan na entrada da escola, dentro de seu carro e avista a filha saindo da escola em passos apressados, se pergunta o porquê daquilo mas espera até ela entrar no carro e pergunta:

- O que aconteceu filha? – ele olha para Megan que estava colocando o cinto de segurança e espera a resposta.

- Uma coisa incrível pai! Hoje, eu estava no intervalo e... tinha uma coruja lá – ela para e olha para o pai.

- Uma coruja? Mas é difícil ver corujas por essa região.

- Pois é! Mas ela era totalmente diferente de qualquer coruja que eu já vi na vida, ela tinha olhos cinza pai! Sem falar no tamanho, ela era enorme – ela fala com os olhinhos brilhando de fascinação, já que Meg sempre foi apaixonada por qualquer tipo de animal e nunca tinha visto uma espécie de coruja daquela.

- Cinza? – ele olha para a filha e ergue uma sobrancelha – Talvez você tenha visto errado filha, nunca vi corujas que tenham olhos na cor cinza.

- Mas pai, eu vi! Eu vi os olhos dela direitinho, era um cinza tão lindo! Eu não sou daltônica ok? – ela cruza os braços e bufa.

- Ei, eu acredito em você, só que... – a única pessoa que ele conhecia e que tinha olhos assim era... - Deixa pra lá.

- O que pai? – Meg fica curiosa e olha para o pai mais uma vez.

- Nada... Nada... Só pensei alto aqui, mas então, continue a falar – ele fala meio triste mas disfarça ao lembrar da pessoa (ou mais que uma simples pessoa) da qual ele não vê a tempos.

- Ah... ok - ela desconfiou, mas relevou - bom continuando... Além disso tudo, eu senti uma sensação muito estranha quando olhei para ela pai, como se eu já tivesse visto aquela coruja em algum lugar ou então... um tipo de ligação, não sei explicar – ela encosta a cabeça na janela do carro, pensativa.

- Co-como assim ? – não podia ser... ele estava ligando os pontos mas não queria acreditar...

- Eu não sei dizer pai, mas me senti tão... bem quando cheguei perto dela, uma sensação bizarra.

- Não deve ser nada filha, esqueça isso ok?... – ele estava nervoso, estacionou o carro na garagem, não estava gostando nada daquele assunto e saiu do carro.

- Mas pai, eu senti de verdade! – ela sai do carro e vai atrás do pai - Era real aquele sentimento... foi quase materno, por mais que eu nunca tenha sentido algo assim, foi muito bom... – ela abaixa a cabeça triste, pensando na mãe que ela nunca pode ver, beijar ou abraçar.

- Chega Megan!!! Chega dessa história! Sua mãe desapareceu e não vai aparecer tão cedo! – ele grita com ela, que aos poucos começa a chorar.

- Me responde uma coisa? Por que você nunca falou ou nem comentou nada sobre a mamãe? Nunca falou nada sobre ela para mim! Por quê??? – ela chorava mais ainda e saiu de casa, batendo a porta com força e sentando na grama, se encolheu e começou a chorar sozinha.

Megan continuava chorando quando sentiu uma forte brisa passar por ela, ela levantou a cabeça e olhou para o céu, um vento forte começou a se formar e o céu se fechou de uma hora pra outra, relâmpagos e fortes trovões começaram a aparecer e Megan levantou do chão encarando o céu, aquilo era muito estranho, pensou ela, mas quando ela pensou em entrar em casa, ela ouviu um som... o mesmo som que ouviu no intervalo, e não pode acreditar ao olhar pro lado e ver o que viu. A enorme coruja de olhos cinzentos pousou na árvore de sua casa fazendo um barulho estrondoso ao bater das asas, mas logo após olhar para os lados percebeu que ela não estava sozinha... não havia só a grande coruja, a casa estava cercada por corujas de todos os tipos e tamanhos. Ela olhava para todos os lados assustada com aquela situação. Seu pai depois de se acalmar, saiu de casa e foi atrás da filha para tentar se desculpar, mas ao ver o que estava acontecendo ele ficou muito surpreso, olhou para o céu fechado, olhou para os lados e só depois percebeu o número de corujas que havia ali.

- Megan! Venha!! Vamos entrar agora!!!– ele gritou mas Megan não respondeu, quando ele começou a andar em direção a filha, todas as corujas começaram a piar alto, o pai de Megan tampou os ouvidos com o barulho ensurdecedor, mas Megan parecia nem se incomodar, estava paralisada. O pai gritou mais uma vez e todas as corujas levantaram voô e começaram a subir ao céu em um movimento circular, Joseph chocado com aquilo permanece imóvel enquanto Megan cai de joelhos olhando surpresa para o céu, as corujas continuam a subir e começam a formar uma desenho estranho... Megan observava o desenho formado pelas corujas e logo percebeu que aquilo era na verdade um símbolo... Não podia ser, ela já tinha visto aquele símbolo em algum lugar. Então, um flashback de um trecho lido por ela veio a sua cabeça e, ela tinha certeza que era:

- A Marca de Atena... – ela concluiu de boca aberta e levantou do chão – Não pode ser... Isso só acontece quando...– era muita informação para a sua cabeça, sua cabeça começou a girar e antes de cair no chão, Megan ouviu a voz de seu pai ao fundo e viu pela última vez aquela mesma coruja de olhos cinzentos que voou próximo à ela, mas não foi só isso... a coruja havia se transformado em uma linda mulher loira de olhos acinzentados, que lhe deu um pequeno sorriso e depois, tudo se apagou.

***
Megan acordou aos poucos, depois que ela tinha desmaiado, seu pai a levou para dentro de casa e a deitou no sofá, Joseph estava ao lado dela e acariciou seus cabelos.

- Está tudo bem, filha?

- O que... aconteceu? – ela senta no sofá, passando a mão na cabeça.

- Você foi reclamada... por Atena, sua mãe – ele continuava acariciando a cabeça de Meg.

- O quê? Você sabia disso o tempo todo? Por que não me contou pai? – Meg abaixou a cabeça.

- Ei... – ele levanta a cabeça de Megan e olha nos olhos da filha – Eu só não falei porque era muita informação para você, você não estaria pronta para tudo isso...

- E sinceramente, ainda não estou – ela dá uma risada fraca – mas, o que acontece agora?

- Bom, agora você precisa se “preparar” um pouco como semideusa, pois ser semideus é um cargo e tanto, e em breve quando você estiver pronta, te levarei a um lugar que irá te ajudar muito mais com tudo isso, fazer você entender seus poderes e tudo mais.

- Que lugar, papai? - ela pergunta super curiosa.

- É um tipo de acampamento Meg, é bem interessante e acho que você vai gostar de lá, sem falar que lá você estará protegida, afinal uma semideusa não pode ficar andando por ai, pode ser perigoso. – ele suspira preocupado, puxa a filha para um abraço de lado e sorri – Depois explicarei tudo o que você quiser, mas você precisa descansar mais um pouco filhota...

- Ok pai... mas, posso fazer uma pergunta antes?

- Claro, filha.

- Como você e a mãe se conheceram?

- Oh... bem, essa história é meio complicada – dá risada – sua mãe tinha alguns deveres aqui na Terra e tomou sua forma humana, arrumando um trabalho em uma biblioteca. Certo dia, precisei passar por lá para pegar alguns livros e... foi paixão à primeira vista. Uma mulher linda, doce, diferente de qualquer outra afinal, que mulher teria os lindos olhos cinzentos? Joguei meu charme nela e pelo jeito deu certo, tomará que ela não esteja ouvindo isso – ele dá uma risada fraca e olha para a filha – mas não foi assim tão fácil viu? Ela foi durona até o fim, se fez de difícil e demorou para conquistar seu coração... mas depois aconteceu, e você nasceu, foi o melhor dia da minha vida. E bom, só depois de seu nascimento ela confessou tudo sobre ela, e foi um mega choque além de saber que eu iria ter que cuidar de você sozinho, ela queria poder cuidar de você mas ela tinha suas missões lá em cima e não poderia ficar na Terra, e eu tive que entender... – ele suspira e levanta do sofá– Bom, agora vamos dormir?

- Claro... – ela levanta do sofá e se espreguiça – Obrigado pai, por ter cuidado de mim todo esse tempo mesmo sozinho – ela dá um abraço no pai e o mesmo sorri.

- Não agradeça só a mim, agradeça a sua mãe também, ela sempre fez o que pôde para manter contato com você, você pode não se lembrar mas, a mesma coruja que apareceu para você hoje à tarde na escola, apareceu a anos atrás quando você tinha apenas 5 anos, na janela do seu quarto... – ele sorri lembrando daquele dia e me leva pra cama.

- Sério?! – ela fica surpresa e abre um sorriso enorme e deito na minha cama - mas... como eu agradeço a ela?

- Sempre que quis dizer algo a ela, pense nela e diga... ela pode não responder na maioria das vezes mas... ela vai escutar, pode ter certeza – ele acaricia seu rosto – Boa noite, Meg – ele dá um beijo na testa dela e sai do quarto.

- Boa noite pai – ela sorri, olha para o teto e se concentra "falando" com a mãe pelo resto da noite.

***
- 22 de Novembro de 2015

5 anos. Parece que foi ontem que descobri toda a verdade sobre mim, sou uma semideusa. Como descobri isso? Talvez do pior jeito possível que eu pude saber que sou uma semideusa, tempo fechado, relâmpagos e corujas... Foi um choque imenso para mim mas depois tudo passou e, hoje estou aqui conversando com meu pai e preparando minhas malas pois... eu finalmente estou pronta para ir.

- Você tem certeza disso, filha?

- Com certeza, pai. Nunca estive tão pronta – falo seriamente o olhando.

- Ok... – ele muito parece nervoso - Mas antes, isto é para você... – ele me entrega uma pequena caixa de madeira com corujas esculpidas nas laterais. Abro e vejo uma pulseira feita de bronze, com lindos detalhes circulares, linhas e uma coruja desenhada na parte frontal.

- Pai, é linda! – sorrio e coloco a pulseira no braço – Muito obrigado mesmo! - o abraço forte.

- De nada minha querida, isso... foi a pedido de sua mãe, a um bom tempo guardo essa pulseira, só esperando a hora.

- "Obrigada mais uma vez, mãe” – penso e sorrio alegremente.

- Como já te dei o presente – ele faz uma pausa - Agora... está na hora de ir, filha.

- Ok pai... Vamos - dou um sorriso fraco e pego minhas coisas. Meu pai vai na frente e entra no carro, vou logo atrás, entro e coloco minhas coisas no banco de trás.
Encosto minha cabeça na janela do carro e suspiro, meu pai dá a partida e fico olhando minha casa distanciar de mim, ela ficou lá, mas eu trouxe comigo todas as memórias possíveis que eu tive dentro dela. Agora, estou indo rumo à Long Island, e sei que a partir de hoje, minha vida não será mais a mesma.
Megan Stuart
Megan Stuart
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Seg 23 Nov 2015, 11:51



Avaliação

Megan Stuart - Reprovada como filha de Atena


Olá Megan! Começando a análise do seu texto realmente do início: Gostei das características psicológicas da sua ficha, acho que é justamente nesta parte que "construímos" a base dos nossos personagens. Entretanto, na parte da física, você deixou muito a desejar - acabou ficando curto, genérico e desinteressante. Sabe quantas garotas são assim no Acampamento? Pela limitação da sua descrição, pelo menos metade. Use este campo para criar a imagem visual que você passará ao leitor sobre sua meio-sangue, algo que a torne única dentre os demais. Não precisa ser apenas qualidades (ninguém é perfeito, nem mesmo criaturas semidivinas), você pode usar os defeitos ao seu favor também, seja criativa. Por último - mas não menos importante -, vamos falar sobre a Atena. Existe muito o que falar sobre a deusa da sabedoria, mas você usou o que a maioria dos players costumam falar. Não vejo problema nenhum (pelo contrário!) em você achá-la perfeita e sua preferida, mas poderia ter colocado algo a mais que justificasse de forma racional sua escolha.

Sobre sua história, a primeira impressão que tive não foi muito boa - é sempre bom, pelo menos, justificar seu texto para que não fique um final de linha lá e outro cá. Fica bonito visualmente e ajuda o leitor a não se perder. Começando a ler já encontrei o primeiro errinho (que não é considerado um pecado, mas deve-se evitar bastante): "Era mais um dia comum para Meg, uma garota de 12 anos se preparando para mais um dia de escola [...]". Sempre que você acaba uma sentença ou um parágrafo deve relê-lo para detectar a repetição de palavras. Nesta primeira parte também ocorreu a omissão de vírgula antes do "mas": "Seu pai, Joseph cuidou dela sozinho mas apesar de todos problemas e da ausência da mãe de Megan, ele sempre conseguiu dar de tudo a ela". Dando um exemplo de como a frase deveria estar: "Seu pai, Joseph, cuidou dela sozinho. Apesar de todos problemas e da ausência da mãe de Megan, ele sempre conseguiu dar de tudo a ela." ou "Seu pai, Joseph, cuidou dela sozinho, mas apesar de todos problemas e da ausência da mãe de Megan, ele sempre conseguiu dar de tudo a ela".

Em uma grande parte que se passa na escola você deixou de separar os parágrafos com um espaço, e eu não entendi o motivo. É importante você saber um pouco mais sobre o uso de reticências, que acabou sendo excessivo durante o texto, e também entender em quais ocasiões se usa letra minúscula depois dele. Achei o resto do texto um pouco exagerado também, mas não considero isto como um erro (desde que não passe dos limites da coerência). É meio contraditório uma pessoa tão racional se deixar levar por sentimentos providos de uma coruja, mesmo que sendo a deusa.

O motivo de sua reprovação veio mais pelo fato da ficha ser considerada rígida e seu texto conter diversos erros de ortografia e organização, além da falta de desenvolvimento na parte inicial. Tente modificar alguns pontos, passar tudo em um revisor online (ou só escrever no word já ajuda um bocado), reler quantas vezes for necessário para deixá-lo do melhor modo possível. Se precisar de uma ajuda mais objetiva estou disponível, apenas me envie uma MP. Espero que não desista, você tem uma boa trama para desenvolver no fórum!

Dúvidas, reclamações, desabafos: MP
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Lavinia S. Larousse
Lavinia S. Larousse
Filhos de DespinaPanteão Grego

Mensagens :
700

Localização :
Long Island

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alynna Matthews Seg 23 Nov 2015, 13:28


Ficha de reclamação



I'm not spending any time, wasting tonight on you. You know, I've heard it all, so don't you try and change your mind cause I won't be changing too, you know. You can't believe, still can't believe it, you left in peace, left me in pieces, too hard to breathe, I'm on my knees right now.


• Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Hécate, pois ela é a deusa da magia – o que já é extremamente interessante – e há várias histórias misteriosas e sombrias girando em torno dela, o que me intriga. Ser uma filha dessa deusa me parece realmente atraente e teria grande envolvimento com a trama da personagem. Além disso, não vi muitos filhos de Hécate no fórum – para falar a verdade, não vi nenhum.

Perfil do Personagem:


• História do personagem
O despertador estava programado para tocar às sete horas da manhã, mesmo sendo um sábado – aquele era um dia importante. No entanto, foi uma hora antes do previsto que Alynna Matthews levantou aquele dia, cambaleando para fora da cama agitada. Tinha escutado um estrondo vindo da sala de estar, um barulho que a arrancou de seus sonhos cheia de preocupação. Estava quase começando a pensar que tinha imaginado coisas quando ouviu o som de algo se quebrando e logo em seguida um grito.

“Pai!”, pensou a garota, desesperada. Olhou em volta do quarto a procura de algo que pudesse usar como arma, mas a coisa mais ameaçadora que encontrou foi uma guitarra, apoiada na parede ao lado da cama. Sem hesitar, pegou o instrumento e partiu para a sala, segurando-o acima da cabeça. Ao chegar no cômodo, deparou-se com a imagem de seu pai segurando uma faca sendo arremessado contra a parede por uma mulher encapuzada. Ou pelo menos parecia uma mulher. Quanto mais Alynna olhava para ela, mais estranha sua forma se tornava, até que ela não tinha mais pés, e sim caudas. Caudas. A garota, que sempre se julgou corajosa, congelou. Não sabia como aquilo poderia ser possível, deveria estar ficando louca. Havia outra explicação?

A mulher – se é que se podia chamá-la assim – avançou, indo em direção ao homem caído no chão. De repente, o medo e a dúvida que dominaram a menina sumiram ao perceber que o pai corria grande perigo. Subitamente cheia de coragem, agarrou firme a guitarra e correu em direção a figura estranha. Enquanto corria, ouviu seu pai gritando para que se afastasse e fugisse, mas ela o ignorou. Quando chegou perto o suficiente, abaixou o instrumento musical com toda a força de seus braços, atingindo as costas da mulher com tudo.  Ela cambaleou e sibilou, virando-se para a ruiva com um olhar furioso. Alynna só teve tempo de engolir em seco antes de ser arremessada para o outro lado da sala, batendo a cabeça em uma estante de madeira. Sua visão ficou turva, então apagou.

***

Acordou não sabia quanto tempo depois, com alguém chacoalhando seu ombro. Seus olhos foram abrindo devagar, enquanto recobrava a consciência aos poucos. A primeira coisa que viu foi uma figura borrada, a poucos centímetros de seu rosto. Quando sua visão entrou em foco, pôde constatar que era um garoto, mais ou menos da sua idade. Cabelos castanhos cacheados e uma barba por fazer, seus olhos a estudavam com preocupação. Mas quem diabos era ele?

- Quem é você? – perguntou Alynna, se levantando. Ao fazer isso, uma onda de dor percorreu sua cabeça e ela se deitou novamente.

- Hei, vai com calma – disse ele, a voz também preocupada. – Levou uma bela pancada na cabeça, não é bom ficar se mexendo.

- Quem é você? – a garota repetiu com a voz firme. Então lembrou-se do que havia ocorrido, o porquê de ter batido a cabeça e desmaiado. Viu a mulher de caudas jogando seu pai contra a parede, seus olhos cheios de ódio. Desespero tomou conta dela. – Onde está meu pai? O que aconteceu? – olhou em volta, tentando ignorar a dor latejante, mas tudo que viu foram móveis quebrados e... sangue. Seu coração falhou uma batida, se tivesse acontecido algo com seu pai... Não, não podia pensar naquilo. Tentou se levantar outra vez, mas o garoto segurou firme seu ombro, impedindo-a de fazê-lo.

- Sinto muito - seus olhos, diferente da mulher, estavam cheios de pena – mas ele não resistiu. Não pude fazer nada... Quando cheguei, estava tudo assim. – Alynna sentiu seu mundo esvair-se. “Não”, pensou. “Não, não pode ser”. Sentiu seus olhos se encherem de água e se odiou por parecer tão fraca na frente do menino, mas não conseguiu evitar. – Há muitas coisas que preciso te contar, Alynna. Quando acabar, vai entender o que aconteceu.

Só que ela não se importava. Não queria entender o que aconteceu, não queria saber quem era aquela mulher ou o que ela era. Seu pai estava morto, era tudo em que conseguia pensar. Entretanto, seus pensamentos foram interrompidos por uma luz estranha que surgira acima de seu rosto, tingindo-o de roxo. A estranha luminescência vinha de um símbolo misterioso que flutuava a alguns centímetros de Alynna. Claro, porque as coisas não poderiam ficar mais estranhas. A garota xingou; não queria saber de mais nada, aquele era definitivamente o pior dia de sua vida e só queria que ele acabasse logo.

***

- Então, basicamente, depois de toda esta enrolação, o que está tentando me dizer é que os deuses gregos existem e que sou filha de um deles? – a descrença na voz de Alynna era evidente. Não sobre a parte dos deuses e dos monstros, ela tinha acabado de ver uma criatura mitológica e o garoto com quem conversava era metade bode, seria uma idiota se não acreditasse. Mas ela, uma semideusa? Conta outra!

- Exatamente – afirmou o garoto, ignorando o comentário sarcástico sobre a enrolação – Existem muitos jovens como você. Minha missão, e de todos os sátiros, é a de encontrá-los e levá-los em segurança até o Acampamento Meio-Sangue, como eu havia dito.

-  E se eu não quiser ir? – desafiou. Ainda não acreditava que era filha de uma deusa e estava se cansando dessa história toda. Era uma perda de tempo, já que ela não iria. – Não estou nem aí para esses deuses idiotas. Meu pai...

- Cuidado com o que diz, garota! – o menino parecia estupefato, como se não pudesse acreditar no que tinha acabado de ouvir. – Os deuses são orgulhosos, insultos não são bem recebidos. E você vai, sim. Não há nada que possa ser feito em relação ao seu pai agora, eu sinto muito... Mas se você ficar, vai acabar morrendo também. Você era o alvo, não ele.

Aquilo foi a gota d’água. Não queria chorar igual uma garotinha indefesa, mas foi o que fez. Primeiro vê o que supostamente é um monstro mítico, depois descobre que o pai está morto, então um menino bode diz que os deuses existem e que ela é filha de um deles, por fim, ele diz que seu pai morreu por ela, no lugar dela.... Queria que fosse ao contrário, preferia estar morta agora e o homem que sempre fez de tudo por ela, vivo. Não era justo, não era certo. Odiou os deuses e tudo relacionado a eles. Odiou até o pobre garoto.

- Se contar a alguém sobre isso, - ameaçou ela entre soluços – eu juro, garoto, eu te mato.





modèle créé par weird pour Lotus Graphics!


Alynna Matthews
Alynna Matthews
Filhos de HécatePanteão Grego

Mensagens :
83

Localização :
Acampamento Meio-Sangue

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Miller Seg 23 Nov 2015, 16:59

~Avaliação ~

Não tenho muito o que falar. Tua narração é ótima, não vi erros gritantes de ortografia,
talvez uma ou duas vírgulas mal empregadas, mas nada que me fizesse te reprovar.

O enredo da sua história me prendeu e eu confeço que fiquei com vontade de ler mais... D:

Aprovada, ave Alynna
John Miller
John Miller
Filhos de DionísioPanteão Grego

Mensagens :
375

Localização :
Eu acho que não é da sua conta. Só acho.

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luke Du Couteau Ter 24 Nov 2015, 19:06

Ficha de Reclamação - Nêmesis


No mercy, Bitches!



- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?

Quero que minha progenitora seja a Nêmesis. Dentro todos os deuses ela é minha preferida e iria contribuir para o futuro do personagem.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Loiro, heterocromico com olho esquerdo verde e olho direito azul, 1,93 de altura, tem um piercing no lábio, canhoto.

Psicológicas: Luke possui uma peculiar sede de vingança devido à acontecimentos de seu passado. Além de vingativo e frio, o garoto também costuma estar quase sempre de "cara fechada", sendo Ashton um dos poucos capaz de fazê-lo sorrir. É capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, podendo ignorar qualquer regra de boa convivência. Irreverente. Raramente demonstra seus sentimentos.

- História do Personagem.

"Solidão. Era a melhor palavra para definir aquele lugar onde a única companhia de Luke era a escuridão. Ele caminhou pelo local sem enxergar absolutamente nada, até que ele viu pequenos feixes de luz vindo do teto. Uma espécie de fumaça cinza cobria todo o chão daquele vasto salão, a sensação que o garoto tinha perante aquele local fazia todos os pelos de seu corpos ficarem ouriçados. O garoto se virou para tentar ver melhor o local, e percebeu que logo ao fundo existia uma estátua de uma mulher em pé com uma espada apoiada no chão e ao seu lado duas balanças. A única coisa que ele conseguia ouvir era: Justiça.

A estátua começou a se mexer como se algo estivesse a possuí-la, a sua mão se levantou levando consigo a enorme espada até o alto de sua cabeça, e desceu velozmente em direção a cabeça de Luke. O chão ao seus pés começou a se desfazer e se rompeu assim como o restante da sala."


O despertador tocou em uma rádio aleatória como o garoto havia programado. O rapaz se levantou naquela manhã, e mais uma vez ele estava sozinho, preso a um vazio. Todos os dias estavam sendo daquele jeito desde que seu pai havia sido morto.

Ele se levantou e caminhou até a penteadeira enquanto o vento que entrava pela janela balançava sua franja bagunçada por causa da noite conturbada. Ele se olhou no espelho e manteve seu olhar sério como sempre fazia: -Desde que Ashton descobriu ser um semideus nossa amizade mudou muito... Mas esses sonhos me fazem lembrar dele sempre que eu acordo... Preciso vê-lo! Falou o garoto para ele mesmo enquanto o encarava no espelho.

Pegou um lacinho de cabelo que sempre ficava ficava lá em cima para quando estivesse com preguiça de arrumar a sua "juba", puxou todo o cabelo para trás e o prendeu em um coque samurai, como sua franja estava grande aquilo não foi um problema. Ele tinha apenas uma coisa em sua mente, Ashton, fazia quase um ano que ele não conversava direito com seu melhor amigo, Ash disse queria se afastar para não causa problemas a Luke, e era isso que o garoto não conseguia entender.

Luke resolveu ir até a casa de Ashton para saber mais sobre essa história de semideus. Desceu correndo as escadas como sempre fazia, e foi em direção a cozinha onde a sua vó estava, o garoto pegou uma maçã e de um beijo na testa de sua vó indo em direção a porta: -Vou na casa do Ash" Não me espere para o almoço. E foi em direção a rua.

Como a casa dos Stymest não era tão longe de sua cara, Luke resolveu ir andando para poder ter tempo de comer sua maçã. Durante o caminho ele pensava em como iria falar com o Ash já que fazia um bom tempo que eles não se viam pessoalmente, só conversavam por mensagem. Conforme se aproximava de seu destino mai apreensivo ele ficava. Quando chegou e Ashtou abriu a porta, todo o nervosismo se transformou em felicidade.

-Oi Ash... Tudo bem? Disse Luke estampando um sorriso tímido em seu rosto, aquele foi o primeiro sorriso sincero desde que eles pararam de se ver.

-Agora que você chegou, sim! Respondeu o garoto retribuindo sorriso: -Vem, pode entrar, minha mãe esta na sala, mas nós podemos ir para o meu quarto.

Luke entrou na casa dos Stymest's e antes de subir até o quarto de seu amigo, resolveu cumprimentar a mãe dele: - Bom dia Sra. Stymest! Ela o respondeu dando um largo sorriso amarelado, e ele o retribuiu. Assim como Ashton ela conseguia fazer ele sorrir, afinal ela quem tinha dado apoio a ele quando seu pai foi assassinado na sua frente.

Eles subiram até o quarto e se sentaram na cama mas o silêncio predominou entre os dois, Luke ficou encarando o garoto por alguns segundos e se deitou na cama: -E como anda a sua vida de semideus? Deve ser legal não ser mais um mortal como eu! Disse o garoto dando uma risada meio sem graça.

-Na verdade nem tanto! É como ser uma pessoa normal, só que filho de um deus fodão! Disse Ashton acompanhando a risada de seu amigo: -Eu descobri que a minha mãe, não é minha mãe de verdade! E ela é quase igual a mim... Só que ela é tipo a Jean Gray!

Luke ficou surpreso e deu uma gargalhada: -Para vai! Quer dizer que sua mãe lê mentes e move objetos sem por a mão neles? Isso é incrível.

Ashton ficou meio sério e encarou o rapaz: -Bom isso é verdade, é incrível... Mas, depois que eu descobri que era um semideus a gente começou a sofrer alguns ataques, mas ela sempre consegue me proteger... Esse foi o motivo de eu ter me afastado de você! Não queria que sofresse algo entende?

Luke não sabia como responder ou reagir aquilo, seu amigo sofria ataques e ele nem ao menos podia tentar ajudá-lo. Antes que pudesse responder um estrondo veio do andar de baixo e em seguida a voz da mãe de Ashton surgiu em sua mente: "Ashton e Luke, não desçam, estamos em perigo! A voz dela parecia bem desesperada e como Luke não gosta de seguir ordens ele desce as escadas correndo, ao fundo ele ouve Ashton gritar seu nome.

Ao chegar no andar de baixo ele viu dois caras presos na parede como se algo invisível estivesse os prendendo, em seguida ele olha para Sr. Stymest ele vê as suas mãos esticadas e lembrou do que Ash disse, ela realmente era diferente como ele. Sua visão começou a embaçar e ao olhar para os dois caras ele lembrou que eles quem haviam matado seu pai.

Alguma coisa fez com que Luke lembrasse exatamente do dia em que seu pai havia sido assassinado, esses dois caras começaram a seguir Luke e seu pai e por algum motivo os fez correr, até hoje o garoto não se sabe o por que de ser seguido, só lembra de ver seu pai ser morto e a Sra. Stymest o ajudar, depois disso a mante do garoto fica totalmente embaçada e ele não se lembra de mais nada daquele dia.

Luke ficou furioso com o fato dos assassinos de seu pai estarem ali, ele correu em direção ao dois e ouviu um grito da Sra. Stymest, em seguida ele olhou para os caras e sua visão "piscou", ao invés de pessoas eram dois monstros grandes, ele tomou um soco de um dos monstros o fazendo voar longe, o garoto bateu na parede e ficou inconsciente.

Ao acordar ele colocou a mão em sua testa e deu um leve gemido de dor, em seguida ele olhou em volta e viu que a casa estava parcialmente destruída, os dois monstros estavam no chão aparentemente mortos, Ashton e sua mãe estavam com as roupas meio rasgadas.

-O que houve? Vocês estão bem?! Disse Luke enquanto olhava preocupado para os dois

-Não se preocupe Luke! Ashton e eu cuidamos deles... Não é a primeira vez que recebemos ataques, já estamos acostu... Algo cortou a fala dela. Ashton ficou encarando Luke com um olhar surpreso. A mãe de Ash ajudou o rapaz a se levantar e o levou até o espelho.

Luke olhou sem entender muito bem o que era aquilo, em cima de sua cabeça havia uma espécie de símbolo, uma balança com uma espada no meio, isso fez o garoto lembrar de seu sonho, a espada e a balança eram a mesma.

-Bom, acho que alguém aqui não é um mortal comum... Temos um filho de Nêmesis entre nós.

Luke e Ashton começaram a sorrir feito duas crianças bobas quando ganham presentes, o garoto estava realmente feliz por saber que era igual ao seu amigo, agora ele poderia ficar perto de seu  amigo novamente.

-Podem tirar o sorrisinho do rosto meninos! Disse a Sr. Stymest em um tom sério: -Agora Ashton Stymest, você VAI ter que ir para o acampamento, querendo ou não! Ela desviou o olhar para Luke e sorriu para ele: - Você também mocinho! Somos 3 aqui, e agora vai ficar ainda mais perigoso.

Sra. Stymest explicou tudo sobre o acampamento para ele. Então eles decidiram: Luke e Ashton iriam para o acampamento juntos.


Luke Du Couteau
Luke Du Couteau
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
58

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Qua 25 Nov 2015, 15:44



Avaliação

Luke Strauss - Aprovado como filho de Nêmesis


Luke, eu sou seu pai. E aqui sua avaliação: Esperava, para uma ficha rígida, muito mais na parte de descrição física. É a partir dela que o leitor constrói a imagem mental do personagem, imaginando-o para as próximas situações. No perfil psicológico você acabou escrevendo um pouco mais, o que foi bom, mas poderia ser melhor. Comparando com o texto anterior, também não vi muito progresso (o que era seu objetivo em enviar uma segunda ficha).

Entretanto, indo para sua história, achei imensamente interessante a "introdução" feita. É um estilo que usei em minha própria ficha, se não me engano - mas foi bem mais curta do que a sua. O primeiro erro que encontrei no início foi o fato de você usar hífen (-) no lugar do travessão (—). Essa troca não pode ocorrer de forma alguma, já que os dois símbolos são usados para diferentes situações. Prefira também usar uma quebra de linha quando for utilizar-se de diálogos, como por exemplo:

Ele se levantou e caminhou até a penteadeira enquanto o vento que entrava pela janela balançava sua franja bagunçada por causa da noite conturbada. Ele se olhou no espelho e manteve seu olhar sério como sempre fazia: -Desde que Ashton descobriu ser um semideus nossa amizade mudou muito... Mas esses sonhos me fazem lembrar dele sempre que eu acordo... Preciso vê-lo! Falou o garoto para ele mesmo enquanto o encarava no espelho.

Poderia ficar:

Ele se levantou e caminhou até a penteadeira enquanto o vento que entrava pela janela balançava sua franja bagunçada por causa da noite conturbada. Ele se olhou no espelho e manteve seu olhar sério como sempre fazia.

— Desde que Ashton descobriu ser um semideus, nossa amizade mudou muito... Mas esses sonhos me fazem lembrar dele sempre que eu acordo... Preciso vê-lo! — falou o garoto para ele mesmo enquanto o encarava no espelho.

Atente-se naquela vírgula que eu coloquei, você acabou cometendo essa mesma exclusão em mais frases no decorrer do texto. Preste atenção também no fato de "fechar a frase" com outro travessão, o que não aconteceu nas falas subsequentes: "-Oi Ash... Tudo bem? Disse Luke estampando um sorriso tímido em seu rosto, aquele foi o primeiro sorriso sincero desde que eles pararam de se ver." Não é necessário que você use uma cor diferente em todas as falas, já que aposto que nunca vimos um livro desse jeito, um conto ou qualquer texto que seja, não é mesmo? Foi uma moda do PJBR por algum tempo passado, mas não creio que se aplique aos dias de hoje. Se quiser continuar usando, apesar disto, têm total liberdade para fazê-lo.

Achei o final beeeeeeeeeeee[...]eeeeem corrido, e estranhei muito o fato do Ashton ter lhe contado sobre ser um semideus. Normalmente os mortais — ou, pelo menos, supostos mortais — não ficam sabendo do mundo mitológico, por diversos fatores. Você poderia ter perdido uns pontos de coerência se estivesse em uma missão, caso não explicasse mais detalhadamente os motivos de toda essa história.

Optei por te aprovar pelo fato de ser a segunda vez que você envia a ficha E por eu ter percebido uma melhora de uma pra outra, apesar dos erros que encontrei aqui e da falta de informação inicial. Espero que você consiga extingui-los, com mais um pouco de treino (e pjbr) aposto que irá melhorar cada dia mais. Ah, e honre sua mãe. Parabéns, filho de Nêmesis!

Dúvidas, reclamações, desabafos: MP
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Lavinia S. Larousse
Lavinia S. Larousse
Filhos de DespinaPanteão Grego

Mensagens :
700

Localização :
Long Island

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Barry Allen Qui 26 Nov 2015, 00:24

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Barry Allen
Barry Allen
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1057

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nathaniel W. Shild Qui 26 Nov 2015, 21:06

Ficha de Reclamação



Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?  
Hermes.

Cite suas principais características físicas e emocionais.
Físicas: 185cm de altura, 77kg, cabelos pretos e olhos azuis claros e pele clara, corpo esguio e habituado a ficar batendo o pé ou tamborilando os dedos por causa da hiperatividade.
Emocionais:  sarcastico, muito ligado emocionalmente aos amigos e um tanto quanto anti-social.

Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Hermes é um dos deuses mais incriveis do Olimpo, me identifico muito com ele e tenho um grande prazer em andar por estradas, negociar com as pessoas e um prazer não tão grande em roubar -qq

Relate a história da sua personagem:

Aos 16 anos eu descobri que era bem diferente dos outros adolescentes, entre outras coisas por ser criado por um primo e ser filho de um deus mitológico, mas isso não vem mais ao caso. Eu havia brigado com meu primo naquela manhã antes de ir para a aula, uma discussão boba sobre não ter arrumado meu quarto ou algo assim, mas aos poucos as coisas foram ficando mais sérias.

- Você não faz nada aqui dentro, sou eu que limpo, cozinho e faço tudo nessa casa. -

Kenny estava reclamando como normalmente faz e apesar de ignora-lo geralmente dessa vez eu não pude segurar a língua.

- Você faz tudo? quem é que tem que ficar trabalhando todo fim de semana para te ajudar a pagar o aluguel desse apartamento de merda? Ah é, EU! -

A raiva crescente nos olhos dele era clara.

- E se não fosse por mim você não teria nem onde morar seu moleque insolente! agora vai arrumar aquele chiqueiro! -

A voz dele estava mais imponente dessa vez e o único meio de falar mais alto era gritar.

- Não vou fazer isso, eu não preciso te escutar eu poderia me virar muito bem sozinho, não preciso de um imbecil achando que é meu pai pra mandar em mim! -

A ultima parte da frase saiu acidentalmente, geralmente nós brigamos muito mas tudo sempre se resolve, dessa vez porém eu toquei num ponto muito delicado para ambos, meu pai, dava pra ver uma profunda decepção nos olhos do Kenny, e da para culpa-lo? Ajudar um merdinha como eu a vida toda pra ouvir aquele tipo de coisa? ele simplesmente abaixou a cabeça e disse com tristeza e uma certa frieza.

- Então se é assim acho que você precisa de mim... Pode sair daqui quando quiser... Eu sei onde vão ficar muito felizes em receber você... -

Quando eu ouvi aquilo levei como uma piadinha, como se ele quisesse tirar um sarro do fato que eu não tinha mais ninguém e que até mesmo meus pais tinham me abandonado, me virei e corri pela porta, não podia suportar mais um minuto ali dentro. Kenny tentou me dizer algo mais eu o ignorei e bati a porta.

A escola logicamente não melhorou meu humor nem um pouco(juro que não intendo a razão de ir para la se não consigo ler metade da matéria) quando voltava para casa sentia algo diferente no vento, uma sensação de perigo que fazia os pelos da minha nuca se eriçarem, era como se o vento que assoviava me passasse uma mensagem: "cuidado"

Quando cheguei na portaria do prédio parecia que todos os moradores estavam dormindo, aquele lugar nunca esteve tão silencioso e isso só fazia minha pele se arrepiar mais a cada passo da minha porta, quando alcancei a maçaneta percebi que a porta estava aberta.

Não lembro quanto tempo eu fiquei parado olhando para a porta, mas sei que diante daquela cena poderiam ter sido horas até eu ter alguma reação. Todos  os moveis estavam virados e a maior parte das paredes estava arranhada por algo que parecia muito com garras e para piorar tudo Kenny estava no chão, sangrando e com um cabo na mão enquanto a metade de uma lança quebrada estava no chão. Seus olhos fracos se assustaram ao me ver e eu só me ouvi quando ouvi sua voz.

- Nathan! você precisa sair daqui agora! - ele tentou se levantar mais isso só fez o corte em sua barriga sangrar mais - Eu já chamei ajuda, eles vão estar aqui logo, mas você precisa sair antes que ela...

Eu não pude fazer nad além de cair de joelhos soluçando entre meu choro e meus pedidos de desculpa, por mais que nós brigasse-mos ele era toda a família que eu ainda tinha. A dor pereceu se aliviar aos poucos e seus olhos se suavizaram.

- não se preocupe, quando chegar lá você vai estar seguro e cercado pela nossa família... Irmãozinho -

Os olhos dele se fecharam lentamente e sua cabeça começou a pender levemente para o lado, sem vida. Chorei desesperado, não sabia se chamava uma ambulância, a policia ou qualquer outra coisa! tentava entender oque Kenny me dissera e nada fazia sentido, fiquei vários minutos assim, tudo que ouvia era meu coração batendo até que percebi que aquele som não era meu coração, vinha da porta do quarto do meu quarto e o sofá formava uma barricada na porta. Quando a dracaenae finalmente conseguiu abrir a porta meu coração disparou, e eu corri como nunca na vida, pulava escadas e usava toda minha agilidade para escapar das estocadas de lança daquela coisa (coisas que pareciam impossíveis até eu entender a questão hereditária), aos poucos coloquei uma distancia entre mim e a criatura.

Desci do 8º andar do prédio até o térreo em questão de um minuto, quando cheguei lá havia uma van com um homem na entrada, provavelmente a ajuda que o Kenny mencionou, o rapaz de camiseta laranja sorriu e perguntou - Nathaniel? - quando ele viu a dracaenae que estava descendo atras de mim o sorriso desapareceu - corre! - ele abriu a porta da van e eu pulamos pra dentro, no mesmo instante o motorista já estava acelerando a van que partiu e deixou a criatura para trás.

- Você esta bem? - o rapaz de camiseta laranja perguntou e eu acenei que sim com a cabeça - calma, quando chegarmos em casa vamos estar seguros.

Ele me explicou sobre o que eu era... um semideus filho do deus grego Hermes, sobre quem o Kenny era... meu meio irmão, filho de Hermes e a unica pessoa que se importou comigo de verdade... E sobre onde iriamos, acampamento meio-sangue, eu escutava tudo que ele dizia, mas minha mente estava longe, eu não podia acreditar no que houve na minha antiga casa, tudo o que eu tinha certeza naquele momento era que aquela dracaenae iria pagar pelo que fez... Ela matou o Kenny... Bastarda!


Nathan W. Shild


♦ The White Swan ♦ @CG
Nathaniel W. Shild
Nathaniel W. Shild
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
24

Localização :
Earth-616

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Killian Valentin Sex 27 Nov 2015, 15:23


Ficha de Reclamação

You wake up, flawless


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Afrodite, deusa da beleza e do amor. Pois meu propósito para o trama do personagem é desenvolver o lado amoroso.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas).
Físicas: Com cabelo ao tom de castanho escuro juntamente com sua barba feita, Killian possuí uma beleza única. Seu olhar penetrante sempre está mudando de cor ao ser exposto ao sol passando de um tom de verde para azulado. Sua altura, 1,80, era intimidadora quando estava no colégio.

Psicológicas: Diferentes dos demais garotos do colégio, Killian possuí barba e isso sempre fora motivo de chacota. Sua barba não era o único motivo. Outro fator era por ser adotado. Claro que isso não interferia em sua vida, mas Killian detestava ser provocado por ter vindo de um orfanato e por não ter uma mãe biológica e quem sempre estava provocando-o era seus irmãos gêmeos adotivos, Sam e Smith. Ao se formar o rapaz começou a trabalhar em um mercado da vizinhança atraindo várias clientelas. Algumas discussões foram arrumadas no estabelecimento por ser atraente e desejado, mas Killian poupou esforços e resolveu tudo no diálogo. Óbvio que a mãe adotiva nunca aprovara o emprego.

- História do Personagem.

2002

Depois de uma semana inteira de chuva finalmente um sol de outono em pleno sábado para o pequeno Killian ir ao parque acabara de expor ao céu. O garoto, com 6 anos, estava animado para poder ir brincar, mas percebeu que seu pai estava inquieto e apreensivo.
— Está tudo bem papai?
— S-sim filho. — Gaguejou limpando seu suor em sua testa. — Pegue seus brinquedos e vamos.
O parque ficara cerca de quatorze quadras de sua casa e Killian sempre estava com a cabeça nas nuvens quando ia ao mesmo que nem marcava o caminho.
Pela primeira vez Killian foi ao banco do carona, em sua cabeça sentia-se o adulto. Era incontrolável o sorriso em seu rosto, nem se importando com o pai acima da velocidade permitida.
Havia um tráfego na rua do parque, claramente muitas famílias iria aproveitar o sol daquele sábado. Com um pouco de paciência Marcelus estaciona o carro e segurando a mão do filho ambos adentram ao parque.
De todas as maneiras possíveis Killian queria que o pai se interagisse com o menino, mas o mesmo estava diferente.
— Filho — Sua voz estava seca. — quero que fique aqui. Não saia daqui por nada, irei até o carro e volto em um instante. — Sua mão estava tremendo ao segurar o garoto pelos braços.
— Está bem pai.
O dia passou e foi escurecendo e Killian permanecia no local que o pai havia determinado a ficar. O vento estava frio e o garoto logo iria começar a tremer. Uma senhora que passara pelo local, percebeu o menino e caminhou até o mesmo.
— Criança, onde estão seus pais? — Perguntou com um pouco de dificuldade.
— Meu pai disse que ia até o carro e voltar. Acho que ele se perdeu.
— Vamos criança, se ficar aqui talvez pegue um resfriado. Moro atrás do parque.
Sem hesitar, o garoto agarrou a mão da senhora e foi com ela até sua casa onde foi agasalhado. A senhora preparou chocolate quente para ambos e fez com que Killian contasse sua história. Ouvindo com muita atenção, a senhora resolve ter uma companhia até o fim de sua vida e começa a criar o garoto a partir dali, mas não demorou muito para a senhora adoecer e falecer.

2008

Desde que a senhora faleceu, Killian foi mandado pra um orfanato de uma cidade vizinha. Anos após anos o garoto fora conhecendo muitas famílias, mas nunca nenhumas delas finalizavam a adoção. Ao completar 12 anos uma família veio conhecê-lo. Uma mãe aristocrata toda uniformemente vestida, um pai mais relaxado e barrigudo e dois meninos extremamente iguais com cabelos ruivos ondulados e dentes todo para frente e tortos.
— Boa tarde irmã Dulce, viemos buscar o garoto. — A voz fina da mãe fez Killian se contorcer em sua cadeira.
— Claro senhora Cliffin. — Irmã Dulce vira toda sua atenção ao menino da janela. — Killian, por favor, se aproxime.
Aos passos lentos Killian fora se aproximando com receio pelo modo que aquela família o olhava. Os dois garotos se cutucavam rindo e mexendo em seus próprios cabelos, a mulher permanecia com os olhos encantados e o homem menosprezava tudo em volta dando mais atenção ao ranho que acabara de arrancar do nariz.
— Killian, essa aqui é a sua nova família. — Irmã Dulce tinha um enorme sorriso em seu rosto, já Killian franzia a testa.

2015

Desde seus 12 anos, Killian foi obrigado a conviver com uma família nada convencional. Regras da senhora Cliffin, implicâncias de Sam e Smith e desdém do senhor Cliffin, nada disso fez com que Killian fugisse. Killian só queria conquistar seu espaço no mundo.
Na formatura dos três meninos a casa se encheu de Cliffin's após a cerimônia no colégio. Todos estavam ali parabenizando os gêmeos por já terem uma faculdade a seguir e todos caçoavam de Killian por não ter nada na vida, apenas um miserável emprego.
Killian não iria ficar vendo toda aquela bajulação desnecessária só para diminuí-lo. Sem que todos percebessem, o rapaz já estava lá fora indo para o mercado a qual trabalha. Notou algo estranho ao se aproximar do estabelecimento e procurou pelo dono.
— Senhor Hudson?
O mercado era pequeno, com apenas duas prateleiras ao meio separando em dois corredores. Killian caminha pelo corredor direito calmamente. As luzes estavam apagadas e havia várias coisas jogadas ao chão.
Ao chegar quase ao fim do corredor uma voz fraca ecoou dando a entender para que o rapaz fugisse, mas Killian não conseguiu hesitar. A besta saltou por cima das prateleiras e acertou o garoto em cheio, arremessando-o contra a prateleira na parede.
Meio tonto com a pancada, Killian se arrasta para o fundo e encontra o senhor Hudson caído todo sangrando. Talvez estivesse morto.
— Vamos Killian, lute como homem ou vai fugir igual à mamãezinha?
A voz da besta era horrenda e assustadora e com dificuldades Killian se colocou em pé.
— N-não Killian. — Uma mão segurou o tornozelo do garoto. Senhor Hudson.
— Eu preciso saber da minha mãe...
A besta voltou atacar Killian e dessa vez o garoto ficou tão fraco que nem conseguiu se mexer. A besta se aproxima mais de Killian prestes a dar um fim naquilo, mas algo o surpreende por trás. Uma espada é fincada em seu peito, fazendo-o rugir de dor. A espada é tirada e colocada dezenas de vezes em todas as partes possíveis para que a beta seja morta.
— Você... é... um… anjo? — Questiona Killian ao ver uma garota a sua frente com uma espada na mão.
— Quase. — Sorriu de lado. — Sou Aurora, filha do...
Aurora percebeu a falta do pai e ao olhar em volta viu o mesmo no chão. Aproximou-se do corpo do pai, já morto e conteve o choro.
— Sinto muito. — Aproximou Killian.
— Só precisamos tirar você daqui. — Aurora volta sua atenção ao garoto e percebe algo na cabeça do mesmo. — Filho de Afrodite.
Killian notou que a garota estava fitando algo acima de sua cabeça e permitiu-se a olhar. Havia uma espécie de pombo holograma girando em sua cabeça que logo sumiu.
— Mas o que é isso?…
— Você é um semideus, igual a mim. — Explicou Aurora. — Sou filha de Atenas. Descobri recentemente. Meu pai me deu um mapa para achar o acampamento meio sangue. Vamos?
A expressão facial de Killian dizia que estava entendendo nada do que a jovem falava, estava muito confuso em sua mente, mas ao olhar pela janela do estabelecimento e ver a casa onde qual foi criado com todos os desprezos sofridos, aceita ir junto com Aurora para esse tal acampamento e esquecer aquela família.


Will you still love me when I’m no longer beautiful

Killian Valentin
Killian Valentin
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Heitor Beowulf Hegg Seg 30 Nov 2015, 13:38

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Ares. Heitor Beowulf descende dos vikings e também do Deus da guerra grego. Gostaria de explorar a natureza guerreira das duas sociedades nesse personagem, misturando sua cultura nórdica e seu sangue do Deus da guerra.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: Heitor Beowulf aparenta ser bem mais velho que os garotos de sua idade (idade 16, aparenta 20). Cerca de 1,90 metros, corpo forte. Cabelos loiros que vão até metade de suas costas e uma barba que cobre todo seu rosto.

Psicológicas: Heitor Beowulf não tolera injustiça e segue seu coração, não se importando tanto com leis e regras. Sua falecida mãe é sua grande inspiração, quem o ensinou a ser um verdadeiro guerreiro. É fascinado pela mitologia nórdica por conta de sua família e agora pela grega, após descobrir ser um meio sangue. Recuperando-se de ter sua família destruída busca agora um propósito, um objetivo o qual ainda não conseguiu encontrar e acredita que vai achar suas respostas no acampamento meio sangue.

- História do Personagem

Foi minha mãe quem me ensinou a ser um guerreiro.
Certo, o sangue do meu pai talvez tenha haver um pouco com minha... aptidão para o negócio, mas não devo dar a ele o crédito pelo começo de tudo. Sou Heitor Beowulf Hegg, descendente de vikings, filho de Ares.

É, com uma linhagem dessas não tinha muito para onde fugir.

Minha mãe, uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis, veio com sua família para Nova Iorque quando pequena, saindo da Suécia mais precisamente, por questões de trabalho do meu avô. Por anos ela viveu em um apartamento na ilha de Manhatam. Pelo que ela me falava a condição financeira era boa, sempre tinha tudo que precisava e ganhou seu carro logo quando fez 16 anos.
Mas nem tudo são flores nessa vida.

Havia um garoto, John Davis Miller, que eu costumava chamar de John Merda de Cachorro, se aproximou da minha mãe na mesma época que ela completou 16 anos. O resultado? Bom, ele veio nove meses depois na forma do meu irmão, Dean Olavi Miller Hegg. Não preciso dizer o quanto isso foi desastroso. Mamãe foi expulsa de casa junto com meu recém nascido irmão, mas claro antes foi obrigada a se casar com aquele que foi meu não querido padrasto.

Foi uma radical mudança de vida, pelo que ela me contou. Os dois conseguiram um apartamento minúsculo, o mesmo em que eu cresci. Mamãe alternava entre trabalhar em uma pequeno mercado e cuidar do meu irmão, enquanto isso Merda de Cachorro fingia trabalhar. Fingia, porque ele nunca durava muito em um emprego e quando saia, passava semanas em casa bebendo cerveja e assistindo televisão.

E caso já tenha imaginado, sim as brigas eram constantes. John batia nela, e não era pouco, mas minha mãe não era uma mulher qualquer. Foi ali, naquela condição, sofrendo todos os dias, que ela descobriu dentro dela que podia ser forte, acho que está no nosso sangue. Mamãe passou a enfrenta-lo. Se ele batia, ela batia de volta, mesmo que isso resultasse em mais marcas no seu próprio corpo. Não era tão saudável parando para pensar, mas isso demonstrava a coragem dela.

Acho que foi isso que chamou a atenção do meu pai.

Três anos depois que Dean nasceu eu cheguei ao mundo, e mamãe foi considerada uma vagabunda pela família, tanto a dela quanto a de John, que negava ser o pai. Bom, não preciso entrar em detalhes, mas se o casamento deles era daquele jeito, é possível entender que não mantinham uma boa relação sexual.

Cresci da pior maneira possível nos primeiros anos. Os abusos por parte do babaca que se dizia marido da minha mãe ficavam piores cada dia e ele fazia questão de me tratar como um judeu em um campo de concentração nazista! Eu era obrigado a fazer todos os serviços da casa, fazia tudo que ele pedia, pegava meu dinheiro da escola para gastar com cerveja e claro, gostava de me espancar.
Tinha sorte que o amor da mamãe por mim era o que me livrava de todo sofrimento. Sempre cuidou muito bem de mim e fazia de tudo para que eu não me tornasse uma criança traumatizada. Meu irmão também colaborava, visto que, naquela época, gostava muito de mim e sempre que podia cuidava do irmão mais novo. O que claro, não durou para sempre.

Certa vez Merda de Cachorro chegou extremamente bêbado em casa, eu devia ter mais ou menos 10 anos. Acordei com os gritos da mamãe e corri para seu quarto, onde a encontrei apanhando com um pedaço quebrado de uma cadeira. A fúria tomou conta do meu corpo naquele momento, peguei uma perna da cadeira e arranquei, ficando impressionado com minha própria força, horas depois. Avancei contra John e desferi um golpe em sua perna, acho que doeu bastante porque ele caiu de joelho e ficou uns cinco segundos no chão. Aproveitei a chance e ajudei mamãe a sair da cama, ficando longe do alcance do porrete improvisado do agressor. Logo Merda de Cachorro estava de pé e avançou contra mim.

- Seu filho da puta miserável! - gritou, com um bafo de cerveja barata. - Vai aprender a me respeitar!

Foi ali a primeira vez que demonstrei meu talento natural para lutar. O fato dele estar bêbado ajudou claro, mas eu era, e ainda sou, realmente bom com armas. Aparei seus golpes e desferi rápidas sequências de ataques, machucando suas pernas e costelas. Por fim, John não aguentou mais e desmaiou, por conta dos machucados e da bebida.

Foi ali, nesse dia, que o destino da minha mãe foi selado e que meu irmão passou a me odiar.

Para minha alegria Merda de Cachorro saiu de casa. Parecia perfeito, mamãe, Dean e eu sem aquele idiota perturbando nossas vidas. O problema era, ele realmente era o pai do meu irmão, e a saída dele não deixou Dean muito feliz. Nos anos que se seguiram comecei a crescer mais que os garotos da minha escola. Cheguei aos 16 anos parecendo um homem de 20. Me aproximei das minhas origens posso assim dizer e comecei a estudar sobre os vikings. Podia não ser bom em nada na escola, a não ser talvez em história, mais precisamente sobre Napoleão, segunda guerra, essas coisas. Mas definitivamente era bom sobre a história viking e sua mitologia.

Isso me afastou um pouco dos outros alunos. Eu era o esquisito, mas quem de nós, meio sangue,não é? Só tinha uma pessoa na escola inteira que falava comigo, Anderson, um garoto de cabelos cor de mel que vivia de boné e andava em uma cadeira de rodas. Como qualquer coisa serve de motivo para ser zoado, a escola inteira tirava uma com o garoto por conta de ser cadeirante. Bem, como nunca gostei de injustiças e coisas do tipo, talvez por ter visto mamãe sofrer sua vida toda, tomei partido do pobre Anderson e depois de bater em uns 3 ou 4 garotos eles pararam. Nos tornamos bons amigos sendo sincero, e devo dizer que se não fosse por ele não teria passado em varias matérias na escola.

Mas sabe, nunca senti que era um garoto normal. Ta, eu sei, andar apenas de preto, cabelos compridos, spikes nos braços, calçar um coturno e usar isso como uniforme diário não é a coisa mais normal do mundo, mas não é disso que eu estou falando. Tinha impressão que esse sentimento tinha haver com meu pai, mas sempre que perguntava para minha mãe ela saia do assunto. Foram muitos anos insistindo até que desisti, percebi que não precisava dele, se mamãe conseguiu criar dois filhos praticamente sozinha, não tinha porque saber quem ele era.
Só que era inevitável, um dia eu acabei descobrindo.

Um dia, meus avós faleceram e mesmo depois de tudo, nós fomos a seu enterro. Dean estava agitado aquele dia, achei que era por encarar a morte pela primeira vez. Certo eu também estava passando pela mesma coisa, mas acho que por sempre ter sido o indesejado da família, não senti nada pela morte deles, apenas pela tristeza da minha mãe.
Voltamos para nosso apartamento bem tarde, tudo porque meu irmão insistiu em dar voltas e mais voltas pela cidade, sabia eu lá porque. Chovia bastante e quando chegamos perto de casa tudo começou a ficar deserto, apenas um homem estava na rua, sentado na esquina de casa. Quando saímos do carro ele se aproximou, pensei a principio que era um mendigo e me adiantei para falar com ele.

- Desculpa amigo, não temos nada - fui direto.

- Não se preocupe. - sua voz era estridente. - Você tem tudo que preciso!

Um forte baque na minha nuca e cai de joelhos, ainda acordado, mas com a cabeça latejando. Observei e vi meu irmão segurando minha mãe tapando a boca dela com uma mão e na outra havia um pedaço de madeira. Não pude acreditar no que vi mas não tive muito tempo para raciocinar. Vi a sombra do homem ficar maior e mudar de forma, quando olhei novamente o homem não estava mais la, em seu lugar havia uma mulher, bom ao menos era feminina, de sua forma.
Tinha escamas no lugar de pele e outras características reptilianas, carregava uma espada e um escudo, sorria enquanto me olhava.

- Pena que nosso tempo foi curto, meio sangue. - e ela desceu sua espada contra mim.

Mas sabe, é bem difícil me deixar com medo, por mais bizarro que aquilo fosse. Instintivamente, rolei para o lado e consegui me desviar do ataque.
Com raiva a criatura atacou mais algumas vezes, mas naturalmente eu conseguia me esquivar, a descarga de adrenalina no meu corpo me deixou animado e comecei a gostar daquilo, da batalha, o problema é que eu não estava revidando, mesmo tentando dar alguns socos no que quer que fosse a criatura, não surtia efeito pois ela bloqueava com seu escudo, o que machucou meus punhos.
Mas não dava para durar para sempre. A certo momento eu estava ofegando e um pouco cansado, a mulher réptil se aproveito disso e me derrubou com uma rasteira. Bati as costas com força no chão e fiquei desnorteado, mas não o suficiente para não perceber o meu fim. Aquele, aquele monstro ergueu sua lamina e desceu com tudo, pronto para furar meu peito. Nesse momento, mamãe pisou com força no pé de Dean e deu um cabeçada nele em seguida, conseguindo se soltar, ela se lançou contra a criatura, impedindo que eu fosse acertado. Com fúria em seus olhos a mulher réptil bateu com seu escudo contra ela, uma pancada forte demais, que lançou minha mãe a alguns metros, caindo de cabeça em um poste, quebrando o crânio e o pescoço.

- Não! - gritei com toda a raiva do mundo naquela momento.

Me coloquei de pé e então uma espada de bronze surgiu ao meu lado, cravada no chão. Tinha quase um metro de comprimento e desenhos gregos estavam por toda sua lamina. Foi puro instinto mas peguei a arma e me lancei contra a fera. Com um poderoso golpe lancei a espada do monstro para longe e puxei seu escudo. Ela agora estava indefesa, e com isso cravei a espada em seu coração, e para minha surpresa ela tornou-se pó, desaparecendo por completo.
Corri até o corpo de minha mãe, mas nele já não havia mais vida.

- Porque maldito! - gritei para meu irmão. - Porque! Desgraçado por sua culpa nossa mãe está morta!

- A culpa é sua, seu indesejado do caralho! - não pude deixar de ficar em choque com as palavras dele. - Se você não existisse, meu pai nunca teria saído de casa!

Eu tremia com o corpo de minha mãe nos braços, mas não sabia o que mais me deixava assim, a morte dela, o monstro ou as palavras de meu irmão.

- Porque Dean? Eu sou sua família! - a raiva começou a se misturar com a dor. - Devemos honrar a família seu idiota!

- Você não é minha família! - lançou o pedaço de pau que havia em suas mãos em mim, errando por pouco. - Você é um erro da nossa mãe e... e por sua culpa ela está morta!

- EI! Calma ae pessoal. - e então surgiu uma terceira voz.

Vindo em alta velocidade estava meu amigo de escola, Anderson, de um jeito um tanto... esquisito. Não estava em sua cadeira de rodas, mas sim andando. Melhor ainda, trotando. Tinha cascos no lugar de pés e nesse momento constatei que sim, havia ficado louco.

Meu amigo não mais cadeirante chegou ao meu lado e verificou minha mãe, fechando os olhos em tristeza e soltando um... bem soltando um Bééé triste.

- Sinto muito Beo, eu cheguei tarde. - ele disse enquanto lágrimas caiam pelo seus olhos.

Não tive tempo para responder pois em seguida o carro da minha família passou bem perto de nós, quase nos atropelando. Essa foi a ultima vez que vi meu irmão por um bom tempo, quando ao passar me encarou com ódio nos olhos.

Subimos até nosso apartamento, eu, Anderson e mamãe nos meus braços, e lá ele me contou tudo. Explicou o que era a criatura, o que ele era e principalmente, o que eu era. Semi deus? Isso era loucura, ao meu ver, mas uma parte de mim queria acreditar. Eu sabia que era diferente, sabia que tinha algo que as pessoas comuns não tinham. Mas para ser isso minha mãe precisou pagar com sua vida?

- Posso procurar meu pai então? - perguntei enquanto cuidava do corpo de minha mãe, deitada na cama de seu quarto.

- Não é tão simples. - falou com o nariz entupido. - Você não pode viver com ele no olimpo nem nada, mas existe um local onde pode ir. O Acampamento Meio Sangue, um lar para todos os que são semi deuses. Eu sei que você deve estar... bem... de luto agora, sua vida mudou completamente em alguns minutos mas precisa confiar em mim e vir comigo. O único lugar que tem agora é lá, e o único seguro.

Abracei o corpo de minha mãe. Ela havia morrido para me proteger, uma simples mortal lutando contra uma fera. Não havia nem nunca vai haver alguém tão corajosa como ela, uma verdadeira guerreira. Seu sacrifício não seira deixado de lado, e então aceitei a proposta de Anderson. quando larguei seu corpo, pronto para seguir, pensei no que fazer com ele, como enterrar, o que dizer para a polícia. Foi então que simplesmente, do nada, ela pegou fogo e foi consumida, transformando-se em cinzas e sendo levada pelo vendo.

- Acho que é um presente do seu pai. - Anderson comentou.

- Ao menos uma vez então ele fez algo por ela. - estava de cenho franzido quando disse.

Peguei apenas algumas roupas no meu armário, juntamente com uma foto da minha família. Dobrei a parte que meu irmão aparecia e guardei em minha carteira. Joguei tudo de qualquer maneira dentro da mochila e sai do apartamento. Na rua a espada havia desaparecido, mas meu amigo sátiro me tranquilizou, avisando que poderia nos defender caso algum mostro aparecesse.
Por sorte, não aconteceu nada. O caminho até o acampamento meio sangue foi tranquilo e cheguei ao local na tarde seguinte. Fui bem recebido e alocado com os filhos de Hermes enquanto ainda não era aclamado pelo meu pai, o que não demorou muito.

No jantar daquela noite, o símbolo de Ares, Deus da guerra, surgiu em minha cabeça. Foram vários ˜Viva!˜ e palmas para mim, enquanto me deslocava para a mesa dos meus meio irmãos. Como indicado, peguei um pedaço do alimento e joguei na fogueira.

- Para Ares. - falei, repetindo meus meio irmãos. - E pela memória de minha mãe, pai.

Esse sou eu. Heitor Beowulf. Grego e Nórdico. Fogo e Gelo. E foi assim que cheguei ao acampamento meio sangue. Estava pronto para me mostrar o maior guerreiro de todos, honrando meus ancestrais vikings e combatendo com a fúria do sangue da guerra.
Heitor Beowulf Hegg
Heitor Beowulf Hegg
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
20

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaric L. Morningstar Seg 30 Nov 2015, 18:28


Avaliação




Nathaniel W. Shild

Você não descreveu muito bem o personagem fisicamente e psicologicamente (principalmente este último), o que fez com que perdesse uns pontinhos na avaliação. Houveram erros ortográficos/de digitação, como "intendo" (quando o certo é "entendo") e você foi meio "cru" quanto o desfecho da história - não narrou uma surpresa do personagem (até porque ninguém ouviria que é filho de um deus grego e não apresentaria alguma reação), falou sobre a dracaena como se já soubesse o que era aquilo e não narrou a própria reclamação (com o símbolo de Hermes). Encontrei também falta de acentuação e pontuação em algumas partes (em maioria, a vírgula), além de mudança no tempo verbal, palavras faltando e partes confusas, como nos trechos abaixo:
- "Kenny estava reclamando como normalmente faz e apesar de ignora-lo geralmente dessa vez eu não pude segurar a língua."
O mais apropriado seria:
"Kenny estava reclamando, como normalmente fazia, e apesar de ignorá-lo, naquela vez eu não pude segurar a língua."
- "Eu não pude fazer nad além de cair de joelhos soluçando entre meu choro e meus pedidos de desculpa, por mais que nós brigasse-mos ele era toda a família que eu ainda tinha."
O mais apropriado seria:
"Eu não pude fazer nada além de cair de joelhos, soluçando entre meu choro e meus pedidos de desculpa. Por mais que nós brigássemos muito, ele era fosa a família que eu ainda tinha."
Não desanime. Corrija esses erros e tente novamente. Sugiro que, após escrever e antes de postar, revise o texto e leia atentamente (em voz alta, se puder), a fim de você mesmo corrigir algum erro, caso haja (isso também ajudará a perceber se está coeso e flui bem). Sei que pode melhorar e ser um bom player aqui. Em caso de dúvidas ou qualquer outra coisa, só mandar uma MP.

Reprovado



Killian Valentin

Sua ficha também apresentou deslizes em pontuação. Houve repetição de palavras (por exemplo, a própria repetição excessiva do nome do personagem, em que poderia substituir por um sinônimo) e em algumas ocasiões e mudança de tempo verbal (não se pode narrar no presente e no passado, os verbos devem estar em um só tempo), além de erros de concordância (principalmente verbal, já que em alguns momentos usou verbo no singular quando deveria estar no plural) e de ortografia/digitação, como:
- "muitas famílias iria aproveitar" ao invés de "iriam"
- "Ouvindo com muita atenção, a senhora resolve ter uma companhia até o fim de sua vida e começa a criar o garoto a partir dali, mas não demorou muito para a senhora adoecer e falecer."
Onde o mais adequado seria:
"Ouvindo com muita atenção, a idosa/mulher resolveu ter uma companhia até o fim de sua vida e começa a criar o garoto a partir dali, mas não demorou muito para ela/a mesma adoecer e falecer."
- "Atenas" é o nome sa cidade na Grécia; a deusa se chama "Atena"
Sinceramente, é triste ter que tomar essa decisão, porque vi que tem uma trama a ser desenvolvida. Sua ficha não foi totalmente ruim; pelo contrário, até foi boa. Conseguiu atender os pontos exigidos e caracterizar bem o personagem, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Realmente gostei da história. Entretanto, os deslizes citados acima pesaram mais. Sugiro que use um corretor. Qualquer coisa, só me mandar uma MP. Espero que volte a postar sua ficha e, corrigindo tais erros, com certeza será aprovado.

Reprovado



Heitor Beowulf Hegg

Olha, rapaz, eu curti a tua ficha. De verdade. A escrita é boa para um iniciante, soube narrar tudo direitinho, atendendo aos pontos pedidos e apresentando uma ótima trama. Um dos problemas que encontrei foi o fato de usar "Deus", com inicial maiúscula, ao se tratar de Ares. A palavra "Deus" se refere a um só, o único, do cristianismo. As divindades de politeístas são deuses (plural, com inicial minúscula). Tiveram algumas falhas de escrita e pontuação (trocou "a ver" por "haver", usou "porque" - que remete resposta - ao invés de "por que" - usado para perguntas -, empregou ponto de exclamação no lugar do de interrogação (junto do "porque", quando estava perguntando o motivo daquilo), mas devo admitir que esses pontos não pesariam tanto para uma reprovação, tendo em vista a qualidade da história e até do seu modo de narrar.
A ficha estava ótima, até no momento em que a dracaena apareceu. Você foi incoerente, narrou como se fosse superior à criatura em combate (sendo que nem sabia que era um semideus) e ainda colocou uma espada para surgir do além. Isso não acontece. Tudo bem, monstros assumem formas mortais, mas geralmente com o mesmo gênero deles - seria mais lógico uma dracaena aparentar ser uma mulher. E por que o Dean iria fazer aquilo com a própria mãe? O motivo abordado (pelo pai) não foi muito convincente. É, infelizmente é isso. Reorganize sua ficha, corrija o que apontei. Você tem capacidade para melhorar e passar, assim como disse na avaliação do Killian. Qualquer pergunta, MP. Ficarei grato em ajudar.

Reprovado
Alaric L. Morningstar
Alaric L. Morningstar
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
1049

Localização :
Hollywood Hills, LA.

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Heitor Beowulf Hegg Seg 30 Nov 2015, 20:30

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Ares. Heitor Beowulf descende dos vikings e também do Deus da guerra grego. Gostaria de explorar a natureza guerreira das duas sociedades nesse personagem, misturando sua cultura nórdica e seu sangue do Deus da guerra.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: Heitor Beowulf aparenta ser bem mais velho que os garotos de sua idade (idade 16, aparenta 20). Cerca de 1,90 metros, corpo forte. Cabelos loiros que vão até metade de suas costas e uma barba que cobre todo seu rosto.

Psicológicas: Heitor Beowulf não tolera injustiça e segue seu coração, não se importando tanto com leis e regras. Sua falecida mãe é sua grande inspiração, quem o ensinou a ser um verdadeiro guerreiro. É fascinado pela mitologia nórdica por conta de sua família e agora pela grega, após descobrir ser um meio sangue. Recuperando-se de ter sua família destruída busca agora um propósito, um objetivo o qual ainda não conseguiu encontrar e acredita que vai achar suas respostas no acampamento meio sangue.

- História do Personagem

Foi minha mãe quem me ensinou a ser um guerreiro.
Certo, o sangue do meu pai talvez tenha haver um pouco com minha... aptidão para o negócio, mas não devo dar a ele o crédito pelo começo de tudo. Sou Heitor Beowulf Hegg, descendente de vikings, filho de Ares.

É, com uma linhagem dessas não tinha muito para onde fugir.

Minha mãe, uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis, veio com sua família para Nova Iorque quando pequena, saindo da Suécia mais precisamente, por questões de trabalho do meu avô. Por anos ela viveu em um apartamento na ilha de Manhatam. Pelo que ela me falava a condição financeira era boa, sempre tinha tudo que precisava e ganhou seu carro logo quando fez 16 anos.
Mas nem tudo são flores nessa vida.

Havia um garoto, John Davis Miller, que eu costumava chamar de John Merda de Cachorro, se aproximou da minha mãe na mesma época que ela completou 16 anos. O resultado? Bom, ele veio nove meses depois na forma do meu irmão, Dean Olavi Miller Hegg. Não preciso dizer o quanto isso foi desastroso. Mamãe foi expulsa de casa junto com meu recém nascido irmão, mas claro antes foi obrigada a se casar com aquele que foi meu não querido padrasto.

Foi uma radical mudança de vida, pelo que ela me contou. Os dois conseguiram um apartamento minúsculo, o mesmo em que eu cresci. Mamãe alternava entre trabalhar em uma pequeno mercado e cuidar do meu irmão, enquanto isso Merda de Cachorro fingia trabalhar. Fingia, porque ele nunca durava muito em um emprego e quando saia, passava semanas em casa bebendo cerveja e assistindo televisão.

E caso já tenha imaginado, sim as brigas eram constantes. John batia nela, e não era pouco, mas minha mãe não era uma mulher qualquer. Foi ali, naquela condição, sofrendo todos os dias, que ela descobriu dentro dela que podia ser forte, acho que está no nosso sangue. Mamãe passou a enfrenta-lo. Se ele batia, ela batia de volta, mesmo que isso resultasse em mais marcas no seu próprio corpo. Não era tão saudável parando para pensar, mas isso demonstrava a coragem dela.

Acho que foi isso que chamou a atenção do meu pai.

Três anos depois que Dean nasceu eu cheguei ao mundo, e mamãe foi considerada uma vagabunda pela família, tanto a dela quanto a de John, que negava ser o pai. Bom, não preciso entrar em detalhes, mas se o casamento deles era daquele jeito, é possível entender que não mantinham uma boa relação sexual.

Cresci da pior maneira possível nos primeiros anos. Os abusos por parte do babaca que se dizia marido da minha mãe ficavam piores cada dia e ele fazia questão de me tratar como um judeu em um campo de concentração nazista! Eu era obrigado a fazer todos os serviços da casa, fazia tudo que ele pedia, pegava meu dinheiro da escola para gastar com cerveja e claro, gostava de me espancar.
Tinha sorte que o amor da mamãe por mim era o que me livrava de todo sofrimento. Sempre cuidou muito bem de mim e fazia de tudo para que eu não me tornasse uma criança traumatizada. Meu irmão também colaborava, visto que, naquela época, gostava muito de mim e sempre que podia cuidava do irmão mais novo. O que claro, não durou para sempre.

Certa vez Merda de Cachorro chegou extremamente bêbado em casa, eu devia ter mais ou menos 10 anos. Acordei com os gritos da mamãe e corri para seu quarto, onde a encontrei apanhando com um pedaço quebrado de uma cadeira. A fúria tomou conta do meu corpo naquele momento, peguei uma perna da cadeira e arranquei, ficando impressionado com minha própria força, horas depois. Avancei contra John e desferi um golpe em sua perna, acho que doeu bastante porque ele caiu de joelho e ficou uns cinco segundos no chão. Aproveitei a chance e ajudei mamãe a sair da cama, ficando longe do alcance do porrete improvisado do agressor. Logo Merda de Cachorro estava de pé e avançou contra mim.

- Seu filho da puta miserável! - gritou, com um bafo de cerveja barata. - Vai aprender a me respeitar!

Foi ali a primeira vez que demonstrei meu talento natural para lutar. O fato dele estar bêbado ajudou claro, mas eu era, e ainda sou, realmente bom com armas. Aparei seus golpes e desferi rápidas sequências de ataques, machucando suas pernas e costelas. Por fim, John não aguentou mais e desmaiou, por conta dos machucados e da bebida.

Foi ali, nesse dia, que o destino da minha mãe foi selado e que meu irmão passou a me odiar.

Para minha alegria Merda de Cachorro saiu de casa. Parecia perfeito, mamãe, Dean e eu sem aquele idiota perturbando nossas vidas. O problema era, ele realmente era o pai do meu irmão, e a saída dele não deixou Dean muito feliz. Nos anos que se seguiram comecei a crescer mais que os garotos da minha escola. Cheguei aos 16 anos parecendo um homem de 20. Me aproximei das minhas origens posso assim dizer e comecei a estudar sobre os vikings. Podia não ser bom em nada na escola, a não ser talvez em história, mais precisamente sobre Napoleão, segunda guerra, essas coisas. Mas definitivamente era bom sobre a história viking e sua mitologia.

Isso me afastou um pouco dos outros alunos. Eu era o esquisito, mas quem de nós, meio sangue,não é? Só tinha uma pessoa na escola inteira que falava comigo, Anderson, um garoto de cabelos cor de mel que vivia de boné e andava em uma cadeira de rodas. Como qualquer coisa serve de motivo para ser zoado, a escola inteira tirava uma com o garoto por conta de ser cadeirante. Bem, como nunca gostei de injustiças e coisas do tipo, talvez por ter visto mamãe sofrer sua vida toda, tomei partido do pobre Anderson e depois de bater em uns 3 ou 4 garotos eles pararam. Nos tornamos bons amigos sendo sincero, e devo dizer que se não fosse por ele não teria passado em varias matérias na escola.

Mas sabe, nunca senti que era um garoto normal. Ta, eu sei, andar apenas de preto, cabelos compridos, spikes nos braços, calçar um coturno e usar isso como uniforme diário não é a coisa mais normal do mundo, mas não é disso que eu estou falando. Tinha impressão que esse sentimento tinha haver com meu pai, mas sempre que perguntava para minha mãe ela saia do assunto. Foram muitos anos insistindo até que desisti, percebi que não precisava dele, se mamãe conseguiu criar dois filhos praticamente sozinha, não tinha porque saber quem ele era.
Só que era inevitável, um dia eu acabei descobrindo.

Um dia, meus avós faleceram e mesmo depois de tudo, nós fomos a seu enterro. Dean estava agitado aquele dia, achei que era por encarar a morte pela primeira vez. Certo eu também estava passando pela mesma coisa, mas acho que por sempre ter sido o indesejado da família, não senti nada pela morte deles, apenas pela tristeza da minha mãe.
Voltamos para nosso apartamento bem tarde, tudo porque meu irmão insistiu em dar voltas e mais voltas pela cidade, sabia eu lá porque. Chovia bastante e quando chegamos perto de casa tudo começou a ficar deserto, apenas uma mulher estava na rua, sentado na esquina de casa. Quando saímos do carro ela se aproximou, pensei a principio que era um mendigo e me adiantei para falar com ela.

- Desculpa senhora, não temos nada - fui direto.

- Não se preocupe. - sua voz era estridente. - Você tem tudo que preciso!

Um forte baque na minha nuca e cai de joelhos, ainda acordado, mas com a cabeça latejando. Observei e vi meu irmão segurando minha mãe, tapando a boca dela com uma mão e na outra havia um pedaço de madeira. Não pude acreditar no que vi mas não tive muito tempo para raciocinar. Vi a sombra da mulher ficar maior e mudar de forma, quando olhei novamente a mulher não estava mais la, bom era uma mulher, ao menos era parte feminina.
Tinha escamas no lugar de pele e outras características reptilianas, carregava uma espada e um escudo, sorria enquanto me olhava. Enquanto isso, meu irmão colocou nossa mãe dentro do carro, ligou e disparou em seguida pela rua. Me levantei e tentei entrar no veículo, mas foi em vão.

- Dean! - gritei por ele.

- Não adianta gritar, ninguém pode te ajudar! Além do mais, seu irmão te entregou. - ela falou enquanto sorria - Pena que nosso tempo foi curto, meio sangue.

Mas sabe, é bem difícil me deixar com medo, por mais bizarro que aquilo fosse para qualquer mortal. Instintivamente, rolei para o lado e consegui me desviar do ataque. Bom, ao menos do primeiro. Sem experiencia em combate a não ser por brigas na escola eu não tinha muitas habilidades e então no segundo ataque ela me acertou, abrindo um rasgo no meu braço.
A dor foi horrível, senti minha pele queimando e o sangue escorrendo, manchando a calçada e sujando minhas roupas.

- Muito bem meio sangue! - ela ria de prazer. - Agora vou terminar com você de maneira rápida, por ter me divertido tanto e AAAAAAH!

Graças a uma ajuda inesperada a mulher réptil foi impedida de me dar o golpe final. Meu amigo de escola, o até então cadeirante Anderson, deu um encontrão nas costas do monstro que caiu de cara no chão, bem em cima de um cocô. Para minha surpresa, bem para mais uma na verdade, meu amigo estava andando, e o pior,tinha cascos! Na cabeça haviam chifres pequenos com um pouco de sangue.

- Anderson? Mas você... você é um cavalo?! - falei espantado enquanto me ajudava a levantar.

-Bééé um bode! Mas não temos tempo. - ele mostrou duas espadas, e entregou uma delas para mim. - Precisamos lutar!

E ele tinha razão, porque a mulher réptil já estava em pé, jogando maldições por ter sido atacada, e pela cara suja. Ela avançava contra nós dois e mesmo em maior número se mostrou uma batalha difícil. Conseguimos quase acerta-la várias vezes, mas nunca era possível uma estocada certa. Por mais uma vez ela me acertou e abriu um corte pequeno no meu ombro. Anderson foi atingido pelo escudo na cabeça, deixando ele desnorteado e quase sendo atingido por um golpe fatal da lamina da mulher, mas consegui puxa-lo no ultimo instante. Percebi que estava sozinho por alguns momentos naquela luta, e que talvez fosse meu fim. Com uma série de golpes bem executados ela me derrubou, fiquei de joelhos porém sua espada encostou em meu pescoço. Era a chance dela, o golpe fatal.

- Adeus. - falou ofegante.

- Tire as mãos do meu menino! - e foi a ultima coisa que ouvi da mamãe.

De alguma maneira, minha guerreira conseguiu sair do carro e correu em nossa direção. Usou toda sua força para empurrar o monstro, mas infelizmente não era muita coisa. Com fúria em seus olhos a mulher réptil bateu com seu escudo contra ela, uma pancada forte demais, que lançou minha mãe a alguns metros, caindo de cabeça em um poste, quebrando o crânio e o pescoço.

- Não! - gritei sem conseguir acreditar.

Movido pela raiva, ou melhor, pela fúria, levantei e ataquei no mesmo momento que Anderson havia se recuperado e fincando sua espada nas costas da mulher réptil.
Corte o braço que segura o escudo fora e finquei a lamina em seu peito. Para minha surpresa, ela tornou-se pó, desaparecendo por completo.

Corri até o corpo de minha mãe, mas nele já não havia mais vida.

Meu amigo não mais cadeirante chegou ao meu lado e verificou minha mãe, fechando os olhos em tristeza e soltando um... bem soltando um Bééé triste.

- Sinto muito Beo, eu cheguei tarde. - ele disse enquanto lágrimas caiam pelo seus olhos.

- Anderson o que houve? - lágrimas caiam pelo meu rosto. - O que aconteceu?

- Vamos subir grandão, tem muito o que explicar.

Subimos até nosso apartamento, eu, Anderson e mamãe em nossos meus braços, e lá ele me contou tudo. Explicou o que era a criatura, o que ele era e principalmente, o que eu era. Semi deus? Isso era loucura, ao meu ver, mas uma parte de mim queria acreditar. Eu sabia que era diferente, sabia que tinha algo que as pessoas comuns não tinham. Mas para ser isso minha mãe precisou pagar com sua vida?

- Posso procurar meu pai então? - perguntei enquanto cuidava do corpo de minha mãe, deitada na cama de seu quarto.

- Não é tão simples. - falou com o nariz entupido. - Você não pode viver com ele no olimpo nem nada, mas existe um local onde pode ir. O Acampamento Meio Sangue, um lar para todos os que são semi deuses. Eu sei que você deve estar... bem... de luto agora, sua vida mudou completamente em alguns minutos mas precisa confiar em mim e vir comigo. O único lugar que tem agora é lá, e o único seguro.

Abracei o corpo de minha mãe. Ela havia morrido para me proteger, uma simples mortal lutando contra uma fera. Não havia nem nunca vai haver alguém tão corajosa como ela, uma verdadeira guerreira. Seu sacrifício não seira deixado de lado, e então aceitei a proposta de Anderson. quando larguei seu corpo, pronto para seguir, pensei no que fazer com ele, como enterrar, o que dizer para a polícia. Foi então que simplesmente, do nada, ela pegou fogo e foi consumida, transformando-se em cinzas e sendo levada pelo vendo.

- Acho que é um presente do seu pai. - Anderson comentou.

- Ao menos uma vez então ele fez algo por ela. - estava de cenho franzido quando disse.

Antes de sair cuidei dos nossos machucados, não dava para fazer muita coisa mas pelo menos limpamos os cortes. Em seguida peguei apenas algumas roupas no meu armário, juntamente com uma foto da minha família. Dobrei a parte que meu irmão aparecia e guardei em minha carteira. Jurei a mim mesmo que um dia faria ele pagar por tudo.
Joguei tudo de qualquer maneira dentro da mochila e sai do apartamento. Na rua a espada havia desaparecido, mas meu amigo sátiro me tranquilizou, avisando que poderia nos defender caso algum mostro aparecesse.
Por sorte, não aconteceu nada. O caminho até o acampamento meio sangue foi tranquilo e cheguei ao local na tarde seguinte. Fui bem recebido e alocado com os filhos de Hermes enquanto ainda não era aclamado pelo meu pai, o que não demorou muito.

No jantar daquela noite, o símbolo de Ares, deus da guerra, surgiu em minha cabeça. Foram vários "Viva!" e palmas para mim, enquanto me deslocava para a mesa dos meus meio irmãos. Como indicado, peguei um pedaço do alimento e joguei na fogueira.

- Para Ares. - falei, repetindo o que me foi ensinado. - E pela memória de minha mãe, pai.

Esse sou eu. Heitor Beowulf. Grego e Nórdico. Fogo e Gelo. E foi assim que cheguei ao acampamento meio sangue. Estava pronto para me mostrar o maior guerreiro de todos, honrando meus ancestrais vikings e combatendo com a fúria do sangue da guerra.
Heitor Beowulf Hegg
Heitor Beowulf Hegg
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
20

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Página 39 de 50 Anterior  1 ... 21 ... 38, 39, 40 ... 44 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
:: Topsites Zonkos - [Zks] ::