Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Andrew Miller Qui 07 Abr 2016, 15:27



Reclamação
Revenge may be a way.

➢ Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Nêmesis, porque foi a deusa que mais me chamou a atenção, tanto pelos poderes quanto pela personalidade em si e pela sua representação em nosso mundo. Foi a que se encaixou melhor com a trama e as características que tenho para o meu personagem, e acredito que possa ajudar meus textos a fluírem melhor.

➢ Características Físicas:

Andrew aparenta ter aproximadamente 177cm de altura e um tipo físico saudável. Seu corpo não aparenta ser atlético, mas possui uma força física alem da esperada. Tem uma pele macia e uma beleza que chama um pouco a atenção de quem o ver. Sua pele branca quase como a neve é realçada pelos seus olhos escuros e penetrantes. O seu cabelo é descuidado, mas sua cor escura e sua maciez aparentam ser de uma pessoa vaidosa.

➢ Características Psicológicas:

Apesar de Andrew parecer ser uma pessoa de fácil acesso, ele prefere ser mais reservado. Porém, quando alguém o chama para conversar, ele se demonstra ser bem educado e comunicativo. Por ser uma pessoa reservada, prefere fazer todas as suas coisas sem a ajuda de alguém. Possui um perfil de herói, protetor da justiça e igualdade, não deixando que nada seja feito a seus amigos, pelos quais demonstra muita lealdade.

➢ História:

Havia chegado o dia tão aguardado por Andrew, seu primeiro dia na faculdade de Direito. Estava tão ansioso para começar a sua aula que chegou trinta minutos antes do seu inicio e logo se sentou em uma das primeiras carteiras. Ele estava prestes a concretizar seu sonho, aprender sobre os direitos e aplicar justiça na sociedade. O tempo passava e ele ficava cada vez mais ansioso para o inicio da aula, até que os trinta minutos se passaram e o professor entrou na sala apresentando-se:

— Bom dia, turma! Meu nome é Edward e eu serei o professor de vocês de introdução ao Direito. — disse o professor com um ar de alegria logo no primeiro dia do ano letivo. A aula tomou prosseguimento e Edward foi explicando mais a fundo sobre o surgimento de sua matéria. — As primeiras leis surgiram na Mesopotâmia, com o "olho por olho, dente por dente" onde eles só tinham leis pra roubos e mortes. A primeira civilização a criar um conjunto de leis, no qual abrangiam todos os tipos de leis foi a romana.

Passada uma hora e nove minutos, o professor começou a explicar a origem do símbolo da justiça.

— O símbolo da justiça é esse aqui. — falou o professor enquanto colocava em cima de sua mesa uma estatueta de Nêmesis. — Essa é a Nêmesis, o famoso símbolo do Direito e da Justiça! Nêmesis é uma deusa grega que praticava a justiça. Alguns optam por chama-la de deusa da vingança pelos seus métodos de punição. Porém, a história dela não nos interessa muito, só temos que saber que o motivo de ela ser representada vendada é porque a justiça é imparcial, não favorece nenhum lado não importa quem seja, e a balança que ela segura significa que a justiça é o equilíbrio do universo.

Logo ao final de sua explicação o sinal ecoou por toda a universidade decretando o final da aula. As próximas horas foram passando e Andrew continuava fascinado por tudo o que escutava, porém, havia apenas uma coisa que não saia de sua cabeça: Nêmesis. Após o fim do dia letivo, Andrew voltou para casa. Chegando lá, rapidamente tomou um banho e em seguida foi preparar algo para comer. Depois de ter feito todos seus afazeres, pegou alguns livros de mitologia grega que tinha ganhado de seu pai, porem nunca os tinhas lido, e começou a descobrir a verdadeira história de Nêmesis.

Vários dias foram se passando, e ele já tinha falado até com alguns professores de filosofia de sua universidade para saber o máximo sobre a história da deusa grega. Ele conheceu grande parte da historia e continuava querendo saber mais. Até que em uma noite, enquanto descansava para o seu próximo dia repleto de trabalhos para concluir para sua faculdade, ele teve um sonho. Sonhou que estava andando numa praia, era noite e estava completamente sozinho, até que um clarão surgiu em sua frente e uma belíssima mulher apareceu. Ela se aproximou dele, se inclinou até seu ouvido e sussurrou:

— Você sabe quem eu sou, e sua hora está chegando.

Logo em seguida, Andrew acordou apavorado com o que sonhou, pois se lembrou de algumas histórias que tinha ouvido falar que eram parecidas com o sonho que ele tinha acabado de ter. Ainda nervoso, desceu rapidamente de seu quarto até a cozinha e tomou um copo de água tentando se acalmar. Um pouco mais acalmo, olhou para o relógio na parede de sua cozinha e percebeu que faltavam cinco minutos pro seu horário habitual de acordar. Com um pouco mais de tempo, ele fez o seu café da manhã um pouco mais devagar antes de ir para a faculdade. Após chegar lá, no caminho para sua sala de aula, ele resolveu tentar esquecer tudo o que aconteceu e não pesquisar mais sobre a história da deusa, pois ele achou que estava obsecado demais.

Meses se passaram, e chegou a tão aguardada férias do meio do ano. A maioria dos estudantes faziam viagens em família, e com Andrew não foi diferente. Seu pai tinha avisado que nessas ferias eles iriam acampar. Mesmo já tendo passado muito tempo desde o esquisito sonho que teve, nunca conseguiu esquecer. Andrew e sua família arrumaram suas coisas e foram para o meio de uma floresta que se encontrava a mais ou menos duas horas e meia de sua casa de carro. No caminho para chegar até a floresta, a frase da mulher misteriosa de seu sonho ecoava mais forte do que o normal em sua mente.

Após uma longa e cansativa viagem, eles finalmente chegaram ao seu destino. A viagem tinha demorado um pouco além do previsto, por volta de três horas e vinte minutos de viagem no total, fazendo com que eles chegassem apenas ao anoitecer. Após ajudar seu pai a tirar as coisas essenciais para a montagem de das barracas, uma onde dormiria Andrew e sua irmã e outra onde dormiria seus pais, seu pai o mandou trazer um balde de água de um rio que se encontrava um pouco mais a frente. Andrew, sozinho, foi até o rio usando sua lanterna para iluminar a escuridão profunda que tomava conta da floresta e um balde metálico onde cabiam aproximadamente 8 litros de água.

Ao chegar no rio, Andrew se ajoelhou e lavou seu rosto com a água limpa e fria. Logo após isso, olhou para o outro lado e viu um vulto preto perto da água, algo que ele não pôde identificar, mas tinha plena certeza que não era um humano e muito menos um animal da floresta. Com medo de apontar a luz de sua lanterna para saber o que era, optou pelo seguro e voltou imediatamente para onde sua família se encontrava antes que algo acontecesse com ele.

Ao retornar ao acampamento, seu pai o encarou com certa decepção ao perceber que ele não estava com a água.

— O que aconteceu, Andrew? Não conseguiu achar o rio?

— O senhor não vai acreditar no que aconteceu, eu vi uma espécie de monstro no rio e aí... — O pai interrompeu a fala do filho o segurou, levando-o para um espaço mais reservado.

— Eu sei o que você viu. — disse o pai de Andrew com uma expressão afoita.

Os dois se encontravam do lado de uma das barracas montadas enquanto sua mãe e irmã acendiam a fogueira que se encontrava a aproximadamente 10 metros de distância deles. No exato momento em que o seu pai o informou que sabia o que ele tinha visto, um clarão surgiu de repende e do céu começou a descer a mesma mulher que havia aparecido no sonho de Andrew. Ao chegar no chão, ela caminhou em direção aos dois.

— Olá novamente, James. — disse a estranha mulher chamando o pai de Andrew pelo seu verdadeiro nome.

— O que fazes aqui? —indagou James.

— Eu falei que eu poderia voltar... Por que o espanto? — a mulher perguntou com um semblante sério.

— Não foi esse o combinado que nós fizemos. — respondeu James um pouco irritado.

— Exatamente! — respondeu ela. — Justamente por você ter quebrado o nosso acordo que eu voltei para buscá-lo, e nada irá me impedir. Você deveria ter pensado melhor antes de fazer o que fez. — disse virando-se para o garoto que apenas acompanhava o diálogo sem entender o que estava acontecendo. — Lembra de mim? Eu disse que sua hora chegaria, meu filho.


— Quem é você? E como assim meu filho? — perguntou Andrew confuso e com medo do que estaria pra acontecer.

— Você se dedicou tanto para me conhecer e mesmo assim me pergunta quem eu sou? Eu sou quem você admira, foi por mim que você se encantou, eu sou o motivo por você esta aqui. Sou Nêmesis, sua mãe. — respondeu ela com uma voz séria que de alguma maneira estranha transmitia certa tranquilidade.

Andrew, perplexo com o que estava acontecendo, se negava a acreditar que aquela mulher era sua mãe, até seu pai intervir e confirmar o que Nêmesis já tinha o dito.

— Sim, filho. Nêmesis é realmente a sua mãe.

Em choque com a noticia confirmada por seu pai,ninguém disse mais nenhuma palavra. O silêncio tomava conta do lugar, até que Nêmesis tomou a iniciativa e voltou a falar.

— Agora que está tudo esclarecido aqui, você irá comigo para um lugar especial. Obrigada, James e Liz, por cuidarem do Andrew por mim. — completou.

Dito isso, Nêmesis levou Andrew com ela enquanto os seus pais choravam a perda do filho e sua irmã apenar observava sem expressar sentimento algum pela partida de seu irmão.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaric L. Morningstar Qui 07 Abr 2016, 16:23


Avaliação




Andrew Miller

Andrew, confesso que me interessei ao ver que sua escolha inicial foi logo Nêmesis, uma vez que a ficha pra ela é rigorosa e você é novo por aqui; mas mais interessante ainda foi você ter conseguido pôr em prática um texto coerente. Na maior parte das vezes, os novatos acabam postando sem template e com falhas na trama. Mesmo assim, seu post está organizado, então o primeiro ponto positivo é esse.

O motivo pra ter escolhido a progenitora ficou um pouco no clichê, mas foi aceitável porque na história você encaixou precisamente as características da deusa no seu personagem, então percebe-se que a escolha interferiu na história, e não só nos poderes que ele pode ter. Em alguns pontos do texto existem falhas na acentuação que podem ter passado despercebidas (como "ferias" ao invés de "férias"), mas que não são muito relevantes em uma ficha de reclamação, ainda que eu ache importante citar que é bom tomar cuidado com esse tipo de errinho besta quando for fazer missões e coisas do tipo, porque tudo isso acaba descontando na sua avaliação, e consequentemente, nas premiações. Recomendo que revise o texto pra corrigir isso.

Sobre a história, que é o principal ponto avaliado aqui: a ideia de colocar ele em uma universidade cursando direito reforça a ideia de justiça que você pregou, e eu gostei disso. As explicações dadas pelo professor indicam que houve um real estudo sobre a deusa antes da escolha, o que é um ponto muito positivo. Não entendi o motivo pra ele ter ficado tão obcecado por Nêmesis sem mais nem menos, mas enfim, também não é algo não tão relevante aqui.

A ideia de colocar mistérios na trama foi boa, mas seria válido ter comentado sobre o monstro que você viu do outro lado do lago. Entendo que o personagem não poderia dar detalhes uma vez que não apontou a lanterna pra lá, mas talvez uma silhueta ou alguma reação do monstro pudesse deixar a história mais coerente. O que ele viu de tão diferente ali que fez ele pensar que era um monstro e não um animal qualquer? Esses são detalhes que deixam o texto mais rico e lhe dão mais pontos sem deixar a história redundante ou cansativa. Outra coisa que acho importante citar é que se aquilo realmente era um monstro, por que ele não foi atrás de você? Não seria um risco para a sua família continuar ali? Apenas posso desconsiderar um pouco da gravidade disso porque seu texto deu a entender que existe uma continuação ali, e acho extremamente importante que você escreva essa continuação para que tudo isso faça sentido. Mas lembre-se de manter a coerência.

Foi estranho a aparição de Nêmesis e o diálogo entre ela e a família, uma vez que deuses não interferem muito na vida de seus filhos. Espero que justifique isso futuramente. Mas, apesar disso tudo, esses deslizes não pesaram para uma reprovação. Entendo que é seu primeiro contato com o fórum, portanto, aprenderá mais aos poucos. Por fim, parabéns e seja bem-vindo, cria de Nêmesis. Qualquer coisa, MP.

Aprovado
Alaric L. Morningstar
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Satori Unohana Qui 07 Abr 2016, 22:01


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Revenge Princess リベンジプリンセス


• Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado pela Deusa Nêmesis. Os poderes e habilidades disponibilizados às proles da divindade são compatíveis com a personagem que desejo criar, tanto no quesito história quanto habilidades.

• Características Físicas

Unohana possui a esguia e delicada aparência de uma jovem asiática, banhada por negras e longas madeixas e refletida pelo azul de seus olhos puxados que, apesar da cor, caracterizam-na como uma bela mulher descendente de Takayama. Seus um metro e cinquenta e nove centímetros de altura e quarenta e nove quilos aparentam certa fragilidade na aparência, porém, engana-se aquele que a subestima com base nesses aspectos.

Anda sempre vestida com roupas características de sua terra e família; um longo quimono tomado pela cor branca e alguns detalhes em negro, denominado Haori. Este, por sua vez, é sempre posto sobre um segundo quimono totalmente negro, firmado por uma fita branca enrolada na altura do quadril, denominado Shihakusho. Apesar de toda a “espalhafatosidade” das vestes, o conforto proporcionado pelas mesmas faz com que movimentos de combate sejam realizados sem o mínimo empecilho.

A cicatriz em seu peito é a marca da descoberta de sua nova vida, caracterizando sua busca por conhecimento e clareza após o ocorrido em sua infância. Seria esta, então, a representação de uma nova Unohana.

• Características Psicológicas

Em quase a totalidade das vezes Unohana é caracterizada por uma personalidade meiga e amável, sempre prestativa e cortês independente da pessoa com a qual se relaciona. O doce som de sua voz somado às capacidades de oratória são facilmente possíveis de criar um vínculo afetivo com seus próximos. Porém, tão natural quanto à predominância de sua bondade, uma personalidade sombria, sarcástica e desprovida de sentimentos nutridos pelo bem domina as ações de Unohana, tornando-a tão horripilante quanto às magnitudes de sua bondade.

• História

Vinte e um de abril de mil novecentos e noventa e dois. A tempestuosa noite trazia consigo um estranho acontecimento que alegraria os dias da nobre família japonesa Satori. Desde o por do sol uma gigantesca e incomparável tempestade caía sobre a cidade de Takayama. Munidos da curiosidade em apreciar o estrago e devastação trazidos pelo fenômeno natural, o senhor e senhora Satori deixavam suas acomodações e colocavam-se ao exterior da residência. – N-não pode ser! Incapaz de conter o espanto, o líder daquela nobre família deixava que o sentimento transpassasse as barreiras físicas de seu corpo, colocando a mão sobre a boca em sinal de admiração.

Aos pés do casal, um belíssimo cesto ornamentado servia de repouso à linda criança que, tendo o barulho de seu choro abafado pela chuva, esgoelava de forma incessante. – Quem pôde ser cruel e incapacitado a ponto de deixá-la em situação tão precária, pobre criança?! A sutileza na voz da mulher era acompanhada de lagrimas que escorriam um misto de felicidade e pena ao tomar o bebê em seu colo. Encarando seu marido, a senhora Satori foi incapaz de conter seu instinto materno recém desenvolvido e devastado de forma prematura. – Nós perdemos nossa pequena de maneira tão precoce. Esta criança foi enviada pelos deuses para acabar com nosso sofrimento. Dizia esperançosa de que suas palavras tocassem o coração do marido, convencendo-o a ficar com a pequena abandonada. Porém, mal sabia ela que as palavras eram todas em vão; o coração daquele homem fora quebrado no momento em que seus olhos encontraram-se com a minúscula existência aos seus pés. Sorrindo, o marido respondia; - Seu nome será Unohana. Assim, lembraremos da primavera em que você deu a luz à nossa pequena. O novo nome daquele bebê tinha seu significado voltado à beleza das flores.

Os anos rapidamente caminharam sobre as vidas daquela família que recebera uma nova integrante. Agora com onze anos, Unohana corria pelos campos de plantações de seus pais, brincando com os criados e seus filhos. De forma incomum àquela época, a menina mantinha uma saudável e cortês relação com os empregados da família. Apesar de todo o mimo recebido durante sua criação, acabou por se tornar uma criança gentil, humilde e prestativa, destacando-se – de forma negativa aos olhos de alguns – em sua família.

Unohana fora, sem sombra de dúvidas, um conforto aos corações do senhor e senhora Satori, os quais recentemente haviam perdido a filha de pouca idade em um incidente desconhecido e ocultado pela família. Criaram-na como se partilhasse de seu sangue e, sem achar necessário, jamais haviam contado sobre a real origem da garota; até porque, tudo que sabiam limitava-se ao cesto deixado na porta em um dia tempestuoso.

Criaram-na com educação e habilidades impecáveis. Como toda boa família tradicional japonesa, os estudos foram prioridade durante o processo de crescimento da garota. Frequentava sempre as melhores escolas e partilhava com a prima Arima, quando necessário, os melhores professores particulares do país, mantendo-se sempre entre as primeiras de sua classe. Apaixonada por espadas, aproveitou-se da pequena influência que uma parte do ramo de sua família possuía em relação aos samurais e, sem necessitar insistência, convenceu seu pai a contratar um exclusivo professor de Kendo. Aprimorando-se nessa área a cada dia, tornou-se uma imbatível campeã local na arte da espada, fato que a tornava esquisita aos olhos da maioria, afinal, “uma garota não deveria praticar aquele tipo de atividade”, diziam.

A felicidade pairava sobre os dias de Unohana. Com sucesso em sua vida estudantil e na atividade que amava acima de tudo, não desejava uma ínfima alteração sequer em seu cotidiano. Porém, era algo que fugia aos simples desejos de uma garota. Tempestade e destruição cairiam novamente sobre a cidade de Takayama e, desta vez, sobre a família Satori.

A rivalidade entre famílias tradicionais no Japão era algo corriqueiro. Guerras, batalhas e disputas ocorriam naturalmente com o passar dos anos, incessíveis enquanto houvesse a monopolização de determinadas áreas do comércio japonês pertencente apenas à famílias específicas. Os Satoris eram conhecidos por dominar o mercado do arroz com suas incontáveis plantações, fato este que trouxera glória e dinheiro ao clã. Porém, traria igualmente a desgraça responsável pela aniquilação daquele povo.

Vinte e um de abril de dois mil e cinco. Unohana completava treze anos e, apesar da data festiva, a garota encontrava-se isolada em sua casa juntamente aos seus pais. – Não se preocupe querida. Amanhã faremos uma festa ainda melhor do que a que seria hoje.  A voz meiga da senhora Satori ecoava pela sala de estar na fútil tentativa de acalmar Unohana. Fútil, pois a garota sequer se importava com o cancelamento de sua festa devido à tempestade que desgraçava toda a cidade. – Tudo bem, mãe. É você quem não deve se preocupar com isso. Respondia de forma sorridente como sempre fazia.

A noite por si só já dava-se por arruinada. Sem festa e comemoração, parte dos Satoris encontrava-se reunida em um jantar na sala de estar. A cada raio e trovão, arroz era esparramado pela mesa ao assustar dos integrantes que a compunham. – Maldita seja esta tempes... Praguejava o senhor Satori ao ser interrompido pelo tocar da campainha. – Quem será em uma condição dessas?! Indagava-se, dirigindo-se à porta para atender o inesperado visitante. Ao abri-la, uma certeira flecha cortava o ar em direção à sua cabeça, transpassando-a em um límpido e fatal buraco. Sem chances de defesa, o homem tinha sua vida esvaída naquele mesmo momento, caindo sobre o úmido chão. Indescritivelmente abismados com a cena, todos os presentes na sala de estar expressavam-se aos gritos enquanto incontáveis homens mascarados invadiam a casa, distribuindo golpes de espada e flechadas em todos aqueles que cruzavam seus caminhos.

Apesar de todo o sentimento de desespero e angústia que corroia o interior da senhora Satori, a mesma era tomada pelo instinto materno e, de forma surpreendente, desligava-se de toda a confusão em sua volta e concentrava-se na tentativa de manter Unohana a salvo, esta que, pálida e imóvel, permanecia ao lado da mãe. – Vamos querida, feche seus olhos. Dizia, agarrando a menina pelo braço e arrastando-a através da porta dos fundos. Fugiria junto à filha se não fosse uma flecha atravessar seu peito no momento em que pisava no exterior da propriedade. – F-fuja... A última palavra da senhora esvaía-se junto à vida conforme seu corpo pesava em direção ao térreo.

Ainda sob efeito da adrenalina e desespero que corriam através de suas veias, Unohana não sabia exatamente o que fazer perante a chacina de toda a família em frente aos seus olhos. Enquanto sua mente implorava para que o corpo corresse em direção oposta a todo aquele sangue, seus músculos mantinham-se rígidos e imóveis. Porém, em uma súbita volta à sã forma de raciocinar, a garota colocava-se a correr rumo à floresta que residia aos fundos de sua casa. Sem olhar para trás, suas pernas exaustas a levava ao interior daquele amontoado de árvores.

Após um longo período de fuga, Unohana era enfim tomada pelo cansaço. Encostada em uma árvore, seus pulmões gritavam por ar a cada tentativa desesperada de respirar. Apesar da atitude que a trouxera até ali, sua mente ainda encontrava-se em desespero devido ao ocorrido, perturbando-a em forma de lágrimas que escorriam de maneira incessível. – Por que isso tinha que acontecer? O que fizemos para merecer? Isso não devia ter acontecido. Suas inocentes indagações eram justificáveis, afinal, a criança não tinha ciência da magnitude dos limites financeiros de sua família; limites estes que, de forma trágica, trouxeram fim a todos os Satoris.

Zing. O sibilar da flecha ecoava por toda a mata de forma tenebrosa. O projétil, atirado sorrateira e covardemente, acertava o peito da menina transpassando-o facilmente. Com um urro de agonia, Unohana caía ao chão conforme a dor alastrava-se por todo seu corpo. De maneira embaçada e aos poucos escurecida, a visão da menina encontrava-se com a silhueta de um homem que segurava um arco, aproximando-se aos poucos conforme proferia um asqueroso gargalhar. Estava prestes a ter sua vida completamente esvaída quando uma cegante luz dourada era emanada de sua retaguarda. Incapaz de mover a cabeça para ver o ponto de distribuição daquela cintilação, tudo que pôde fazer foi ver o brilho tomar conta de todo o âmbito e engolir a ameaça que se aproximava, tomando também a consciência da garota. Antes de apagar completamente, uma suave e adorável voz acariciava os ouvidos de Unohana, colocando-a em sono profundo.

Uma pequena gota escorria pela folha de uma árvore e caía diretamente em direção à testa da garota. Aos poucos retomava sua consciência e, ainda com dor, colocava a mão contra o peito verificando o ferimento. – Aquilo foi real?!De quem era aquela voz?! Indagava-se ao checar seu corpo. De fato o pequeno buraco em seu peito encontrava-se presente, apesar do sangramento estar estancado. Todo o lugar em volta de Unohana encontrava-se limpo, sem o menor vestígio da presença de outra pessoa. Incapaz de compreender o que havia acontecido na noite anterior, colocava-se a locomover-se em direção ao vilarejo mais próximo, por mais que sua movimentação fosse debilitada. Por sorte, conhecia aquela área como a palma de sua mão devido às brincadeiras de infância naquele local. Após um longo período de caminhada, a garota era encontrada por um grupo de caçadores quando estava prestes a desmaiar. Sangrando novamente pela ferida, era socorrida e levada ao vilarejo onde fora tratada e curada com o tempo.

Incapaz de esconder sua identidade, não tardou para que as pessoas em torno de Unohana a ligassem com a chacina ocorrida na mansão de sua família, obrigando-a a mudar de cidade e, em certo ponto de sua vida, de país.  Agora em um âmbito completamente diferente do de sua criação, a garota buscava sobreviver em meio às dificuldades, movida pela curiosidade e sentimento de vingança que havia eclodido desde a noite em que a cintilante presença a salvara. Buscava com todas as forças respostas aos acontecimentos de sua infância que, por mais cética que fosse, acreditava ser obra de algo fora da compreensão humana.

Estabelecendo-se na nova cidade em que residia, Unohana firmou-se em um emprego e foi capaz de manter a estabilidade financeira e social. Trabalhava durante toda a semana e, ao final desta, dedicava-se inteiramente a pesquisas.  Foram anos até que sua busca desse resultado, levando-a ao que mudaria sua vida ainda mais que o ocorrido de outrora. Seres e criaturas mitológicas foram uns de seus itens de estudo, mas, devido ao ceticismo e deuses diferentes cultivados pela religião em seu país, acabou por não considerar tal opção. Porém, esta concepção mudaria após a repetição de um dia traumático que estaria prestes a viver.

O dia estaria prestes a finalizar-se de forma normal. Saindo do serviço, tudo que Unohana devia fazer seria voltar à sua casa e descansar como sempre fizera. Apesar da distância entre a residência e o trabalho, o trajeto era sempre feito de forma pacífica. Ao menos fora até aquele dia. Três metros a separava da entrada de sua residência, a qual já poderia ser vista ao longe. Unohana colocava-se a atravessar a rua quando um barulho de explosão tomava sua atenção. – N-não poder ser. A decepção em sua voz era iminente, afinal, seus olhos fitavam a explosão que tomava conta de sua moradia.

A cicatriz no peito da garota ardia conforme se aproximava ás pressas de sua casa. Quando próxima o suficiente, era alvejada por um urro tenebroso jamais escutado. Os olhos arregalavam-se, a garganta trancava ao secar da boca e as pernas instantaneamente amoleciam. Enquanto apavorada, lembranças da tragédia ocorrida em sua infância bombardeavam sua mente, perturbando-a de forma cruel até que sua visão encontrava-se com a figura à frente. Ascendendo da fumaça gerada pela explosão, a gigantesca forma de um ser indefinido tornava-se presente conforme seus passos estremeciam o chão.  Tomada pelo medo, Unohana caía com a bunda contra o solo e lá permanecia conforme aquele monstro aproximava-se.

Extensos chifres acoplados a uma cabeça de touro, corpo com estrutura humanóide munido de músculos por toda parte, cascos tão grandes quanto o crânio de um homem adulto; era esta a aparência da criatura que aproximava-se da indefesa garota. Babando a cada passo que dava, o monstro mantinha seu olhar fixo na presa a sua frente, almejando-a a cada segundo que passava. Quando próximo o suficiente para alcançá-la, golpeava-a com seu braço direito na tentativa de nocauteá-la. O ataque seria certeiro e fatal se não fosse pelo escudo que era contraposto em direção ao punho cerrado da criatura. Como um príncipe clamado por toda garota adolescente, o rapaz defendia Unohana ao travar uma extensa e trabalhosa batalha, derrotando a monstruosidade desconhecida ao transpassar a espada em seu crânio.

Após o memorável feito, o rapaz retirava o capacete que protegia sua cabeça e, voltando-se à menina, estendia o braço em um cumprimento brusco e mal feito. – Me chamo Alfredo, filho de Ares. Ainda em estado de choque, milhares de questões transitavam pela mente da menina. – Que monstro era esse? Por que eu de novo? Alfredo? Filho de Ares? Ares? Não pode ser. Minha casa foi destruída. Por que isso está acontecendo novamente? Várias horas foram necessárias para que a compostura de Unohana fosse retomada e, em sã consciência, ter todo o corrido esclarecido pelo príncipe que a salvara.

- Acampamento Meio-Sangue? Indagava-se Unohana, acomodada em uma mesa de uma cafeteria próxima ao local de outrora. O rapaz explicava sobre a existência de criaturas mágicas e seres superiores que, apesar de todo o ceticismo da garota, os fatos ocorridos firmavam a veracidade da história. Digeria de forma lenta e duvidosa, até que por fim confiava nas palavras de Alfredo após repetidas explicações. – Mas como você me encontrou? Perguntava, sustentando uma indagação de fato curiosa. – E você acha que um semideus passaria despercebido aos olhos do Acampamento? Respondia o homem com outra pergunta.

Após a recomposição de Unohana e todas as informações e explicações dadas por Alfredo, a garota dirigia-se ao que chamavam de Acampamento Meio-Sangue. Em sua imaginação, seria um lugar repleto de deuses majestosos os quais governavam um âmbito completamente composto por guerreiros poderosos com aparências antigas, arquiteturas gregas por toda parte e anjos cortando o céu com seus voos esplendorosos. Decepcionou-se ao não ter suas expectativas respondidas, porém, indubitavelmente o lugar havia a encantado. Após sua acomodação, o incidente em sua infância fora explicado por um dos superiores naquele local e, após um tempo, fora reclamada de forma definitiva como filha de Nêmesis. Caberia agora a garota estrutura-se naquele âmbito, adquirindo força e poder o suficiente para despejar justiça e vingança sobre todos aqueles que trouxeram desgraça à sua família.
Satori Unohana
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Miller Sex 08 Abr 2016, 11:47


Avaliações
# Ozai Odelschvank #


Ozai Odelschvank - Aprovado

Você tem uma escrita muito boa e a forma que a tua personagem age é bem interessante. Gostei da forma de escrever que tu tens.

Entretanto, notei erros bobos na digitação, na falta vírgula. Porém, nenhum que mude meu veredito.

Notei que já pediu um reset, então não problemas para eu não aprovar. Isto é, seja bem vindo, filho da vingança!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 124-ExStaff Sáb 09 Abr 2016, 01:15

Atualizados.
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Ficha de reclamção

Mensagem por Fletcher Hill Dom 10 Abr 2016, 17:10

● Por qual deus você deseja ser reclamado?
Hermes, deus das mensagens, viajantes, carteiros e qualquer um que use as estradas.
● Cite suas principais características físicas e emocionais:

Um adolescente jovem de 13 anos com 1,60 de altura, cabelo preto, olhos castanhos e uma cara de zueiro HU3 BR. Sempre esta de bom humor(menos quando esta de mau humor, coisa que raramente acontece), sempre faz amizades com todos, seja pelo seu charme, seu humor, suas referências ou sua inteligência. Nerd pra caramba e alto conhecedor da arte dos roubos, da zueira, de tirar cochilos e de correr muito.

● Diga-nos: por quê quer ser filho de tal deus?

Hermes. Afinal o cara é eu em forma de deus imortal.

● Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Eu nasci em Ariquemes, Rondônia. Cresci ouvindo de minha mãe que meu pai era um viajante encantador que fez ela se apaixonar por ele na primeira vez que se viram e que teve que ir embora por causa de motivos que ue não conseguiria entender, eu cresci conformado com isso, nunca tive uma vida das mais normais, tinha dislexia e TDAH, me metia em tretas e via homens com que só tinha um olho na testa então um dia eu chego em casa e minha mãe diz que precisamos nos mudar e me empurrou pra dentro do carro e saiu dirigindo até a rodoviária onde me entregou para um cara que eu nunca vi antes e disse que eu tinha que confiar nele, o ônibus nos levou até a capital onde entramos em um avião e depois pegamos outro ônibus que nos levou até um acampamento, só que como eu tenho muita sorte um cachorro gigante virado do capiroto saiu do meio das árvores e veio me atacar, então o tiozinho que veio comigo tirou as calças e eu fiquei tipo :mothergod: quando vi que ele tinha pernas de bode e pegou uma flauta começou a tocar ela, então simplesmente brotaram raízes q pegaram o cachorro e o atraso até entrarmos no acampamento, e aqui estou e agora. :truestory:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Dom 10 Abr 2016, 17:28



Avaliação

Fletcher Hill - Reprovado como filho de Hermes


Fletcher, aconselho você a dar uma boa lida nas demais fichas (aprovadas, de preferência). Seu texto cheio de erros ortográficos, palavras inexistentes no dicionário e memes passaram a impressão pura de que você pensa que nosso trabalho é um desleixo.

Elabore melhor sua história, que teve apenas um parágrafo. Crie seu personagem, descrevendo-o de maneira mais detalhada nas características físicas e psicológicas. Dê realmente um bom motivo para querer ser filho de Hermes, já que nada do que foi lido me convenceu neste post.

Evite escrever coisas tipo esta:

Sempre esta de bom humor (menos quando esta de mau humor [...])

Saia dos clichês de dislexia e TDAH, "homem-bode" (que se chama sátiro, caso não saiba) e essa história que já lemos no primeiro livro de Percy Jackson. Você pode criar sua história original, inserindo nela o que quiser para que fique realmente parecida com você, e não com metade deste fórum.

Enfim, resumindo: Melhore a história, pare de escrever como se estivesse no Whatsapp (já que nosso trabalho aqui é avaliar você em ortografia, organização, coerência, coesão, fluidez, estrutura, objetividade e adequação ao que foi proposto), exclua as imagens de "menes" da narração e se dedique para conseguir ser aceito no grupo. Se achar necessário, pesquise mais sobre Hermes, assim encontrará mais motivos para querer interpretar um filho dele.

Se quiser, pode me enviar uma MP e tirar maiores dúvidas. Posso ajudá-lo a desencadear sua história ou até mesmo a encontrar um simples template para que sua postagem fique mais atraente. Não desista, ok? Espero ler sua próxima ficha.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lorenzo A. Pallas Dom 10 Abr 2016, 18:15




Ficha - RECLAMAÇÃO



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héracles. Devido que se encaixa mais com a trama do personagem em que foi criado.Também por ser uma história que chamou muito minha atenção e por ter gostado dos poderes em que foi feito e lido pelo usuário.

-  Perfil do Personagem: Características Físicas
Apresente ser um jovem consideravelmente alto, com seus um metro e oitenta e quatro centimetros (1,84). Pesando oitenta e seis quilos (86), possuindo  corpo elegante em questão física; malhado, com traços fortes de treinos constantes, olhos claros, não tantos, cabelos com um tom de loiro, porém os cabelos não são tão claros.Pssui uma cicatriz no entanto média,na parte do braço devido ao acidente no seus doze anos de idade,quando passeando com seu primo Ian, quando dois carros se colidiram e ambos estavam na calçada, por ser uma batida forte, os estilhaços voaram e uma parte acabou indo de encontro com Lorenzo. Por fim sua pele, de cor moreno, bronzeado não tão escuro, nem tão claro.

-  Perfil do Personagem: Características Psicológicas
O jovem aparenta, ser um garoto não tão calmo, mas que tenta ser em muitas das vezes, porém acaba sendo falho. Costuma defender bastante seus aliados, mas é encontrado algumas façanhas do garoto, por muitas vezes usar algumas pessoas e por ser um pouco "brigão" pra defender seus amigos, na maioria das vezes em jogos de futebol americano. Um pouco preguiçoso mas algo que sua mãe lhe ensinou foi realmente estudar. Possui alguns amigos, no entanto um pouco tímido, mas mostra alegria aos seus amigos. Sempre destemido e corajoso, dando "cara a tapa" pra enfrentar seus obstáculos. No entanto um pouco preguiçoso.

-  História do personagem

Nascimento

- Rompeu ! A bolsa. Tá nascendo Simon ! Exclamava Caroline que estava prestes a dar luz a um menino; Lorenzo. Simon era seu irmão,ambos estavam indo para casa dos pais em Boston,porém foram surpreendidos dentro do carro.- Am ? O que ? Sério isso ? Temos que ir pro hospital então ? Dizia Simon sem saber oque fazer nessa situação. Enquanto isso a mulher grávida respirava rapidamente, quando gritou - O que você acha ? Ou você quer tentar fazer o parto ?! Então o motorista dando meio volta,indo em direção ao hospital mais próximo.

Simon e Caroline moravam juntos, ambos irmãos de sangue, moravam em Providence. Caroline já morava em Providence sozinha, Simon após saber que sua irmã estava sozinha decidiu ir morar com ela após convite da mesma, assim ele pode ajudar Caroline. Ambos trabalhavam e conseguiam se sustentar facilmente.Era extamente cinco e meia da tarde quando aconteceu a surpresa.

Chegado ao hospital Caroline já estava dentro da sala.Enquanto isso Simon comunicava a família o ocorrido inesperado. Para família Pallas considerada unida, estava sendo uma tarde feliz, um menino nasceu, Lorenzo. Nasceu com uma saúde de Touro,disse próprio médico surpreso pois a criança nasceu antes dos nove meses, não apresentou nenhum sinal de baixo peso, ou necessidade de interna-lo.

Caroline feliz por um lado e com medo por outro lado, pois sabia que não era uma simples criança e deverá protege-lo ao máximo a todo custo. Por todo esse tempo a família sempre quis saber o paradeiro do pai da criança, no começo até a mateda da gravidez sempre perguntavam se tinha noticias do mesmo e sempre ele respondia secamente "Não sei, não sei." Pois sabia que alguma coisa viria busca-lo,não sabendo se iria se bom ou ruim.


-------

Infância - Pré adolescência

Passado-se alguns anos, Lorenzo com seus doze anos sempre teve uma saúde que deixam os outros surpresos, uma energia diferente, tendo uma certa hiperatividade. Morando com sua mãe (Caroline) e seu tio (Simon) o jovem, tratava seu tio como pai e o mesmo sempre incentivava Lorenzo a fazer esportes e ver jogos. Já com seis anos,Simon pôs pra fazer luta;Jiu-Jitsu. O menino tinha facilidade em aprender e se habituar aos esportes. Lorenzo sempre se arrumou em confusões pra defender seus ideais, arrumando briga com garotos maiores devido a isso e por não ter uma boa paciência. Nesse período entre dez aos doze o menino já foi expulso uma vez por briga.

Depois de um tempo Lorenzo largando o jiu-jitsu, Caroline e Simon decidiram incetiva-lo a fazer futebol americano, pois é um esporte de alto atrativo pra Lorenzo. Simon sempre que podia levava o menino para ver os jogos dos Patriots. Enfim, Lorenzo se mostrou um bom jogador na escola em que estava estudando. Com quatroze anos de idade sendo que desistiu do esporte de luta e se habituando ao futebol americano. - Tem um grande futuro. Ele tem uma força e uma coragem diferente dos outros. Dizia o técnico do time conversando com o auxiliar.

Várias coisas aconteciam com Lorenzo, pesadelos que tiravam seus sonos e o menino falava algumas vezes de alguém estar seguindo ele. Caroline sabia oque poderia ser, porém evitava de contar pro seu irmão Simon e sempre que possível levava o garoto pra escola entre outros lugares. Um certo dia seu tio Simon decidiu levar Lorenzo pra ver um jogo de futebol americano, dos Patriots novamente. Seria um jogo de estádio cheio, Patriots contra Vikings, conseguiram um bom lugar no local, a movimentação no estádio estava intensa, um empurra-empurra constante, Simon segurando Lorenzo pela nuca, o tio do garoto ia se encontrar com outros amigos la dentro. Após entrarem e sentando-se, ficando certamente "confortáveis".

Após um jogo de intensa emoção, Patriots vence o jogo, garantindo uma pontuação louvável. Simon e Lorenzo entraram no carro com alegria estampada no rosto, comentando sobre o jogo. Dando processo pra ir em direção para casa. - Muito bom o jogo né ? Perguntou Simon ao seu sobrinho. - Aham, muito bom mesmo tio ! Melhor esporte cara. Disse Lorenzo todo elétrico por causa do jogo. - Tio... Vamos lanchar, tô com fome. Falou o menino sentindo sua barriga roncar. Simon deu uma leve gargalhada e concordou, virando o carro carro indo em direção a lanchonete. O percurso que eles estavam fazendo para ao local era pouco movimentado e estava tarde da noite. O clima parecia estranho pra Lorenzo, seu coração ficava acelerado, tinha algo diferente... De repente um homem com uma roupa branca parou na frente do carro, fazendo Simon frear bruscamente e Lorenzo levemente bateu a testa na parte do porta-luva. - Lorenzo você está bem ? Falei para você por o cinto. Ei, você ! Está tudo bem ? Exclamou Simon, observando o homem todo vestido de branco e uma espada embainhada na cintura. - Afastem-se daqui imediatamente ! Leve o garoto embora daqui. Gritou o homem olhando para o lado. Enquanto isso Simon e Lorenzo ouviram um grito, um rugido, não sabia exatamente oque era. Uma árvore se chocou na parte da frente do carro, exatamente do farol, Simon ficara assustado, assim como Lorenzo. A uma distância podia se ver um pouco,que aquilo que havia atacado, tinha chifres.

O homem havia puxado a espada e indo em direção ao suposto monstro. Simon engatou a ré rapidamente. Indo embora em direção a sua casa. - A gente lache em casa Lorenzo. Oque foi aquilo ? Se a gente ficasse mais um pouco a frente, aquele tronco havia pegado em cheio. Ainda bem que aquele cara apareceu. Disse Simon tentando comunicar a policia.

Ao chegarem em casa, seu tio mandou Lorenzo ir diretamente para o banheiro limpar o machucado e tomar um banho, pois queria conversar com Caroline, explicar oque tinha acontecido. - Fala baixo Simon. Tenho muito pra te contar, tentei esconder esse tempo todo. Promete que não contará a ninguém.  Falou Caroline a Simon que estava frenetico com o acontecido e Lorenzo havia escutado, porém não deu importância e voltou a seus a fazeres.

Após um longo tempo de conversa, a ficha de Simon começou a cair e perceber que todas as coisas que haviam acontecido com Lorenzo não era normal, seus sonhos, a força que o garoto tinha, sua energia, a hiperatividade. Querendo ou não... Assustado com isso tudo, pois sua vida estava em risco. Porém, ambos os irmãos por serem de uma família unidade, decidiram comprar outra casa na mesma cidade.


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Adolescência - Direção ao Acampamento meio-sangue

- Mãe ! Tio Simon ! Consegui, consegui ! Dizia o jovem feliz ao entrar em sua casa chamando todos. Era exatamente nove horas da manhã(9:00) quando recebeu a noticia. Seu tio e sua mãe vieram estapando seus sorrisos no rosto e o parabenizando. Lorenzo havia conseguindo uma bolsa na faculdade em boston devido a sua dedicação no futebol americano, como ConerBack, pois era forte e num entanto rápido.Era motivo de muita alegria, porém de grande espanto pra Caroline e Simon, a vida do menino estava em risco ainda. Por sorte o garoto conseguiu uma faculdade próxima a sua casa, em Providence, esta com seus dezessete ano de idade(17), prestes a fazer dezoito(18). Iria aproveitar esse pequeno tempo antes de ir pra faculdade, para treinar intensivamente, futebol americano.

Estava prestes a ficar de noite, umas seis horas da tarde(18:00) de um sábado e Lorenzo havia combinado de ir para casa do seu amigo Alex, um outro jovem que fazia parte do seu time de futebol americano, o mesmo morava em um condominío. - Mãe. To indo dormir na casa do Alex, lá no condomínio dele. Disse Lorenzo. Caroline havia concordado, porém, queria leva-lo de carro, mas o jovem já se sentia crescido o suficiente pra se garantir sozinho. Sua mãe preocupada, mesmo assim permitiu. Lorenzo pegou suas roupas, seu celular e alguns equipamentos de futebol americano, pois haviam combinado de fazer um treino na quadra do condomínio com outros amigos.

Lorenzo se despediu de sua mãe e seu tio. Pegando sua moto pois havia tirado sua carteira, uma moto simples, mas boa para se pilotar e o suficienta pra que tem dezessete anos. - Alex, to chegando ai. Disse Lorenzo segurando o celular na mão direita e sua jaqueta na esquerda prestes a coloca-la. Seu amigo morava em condomínio na própria cidade de Providence, uns trinta minutos da casa de Lorenzo.

Após um pequeno caminho e chegado ao local, seus amigos já estavam vestidos e caracterizados pra começar a jogar. Lorenzo, por ter pensado antes já havia colocado uma parte da roupa por baixo de suas vestimenta, onde precisa apenas tirar a roupa por cima, por o shoulder, protetor bocal, chuteira e sem o capetece. No total era uma mochila com os roupas e acessorios, apenas o nescessário e uma bolsa com os equipamentos, a mochila nas costas e sua bolsa presa na parte do carona com um suporte sobre ela, pra prende-la.

- Sempre Lorenzo demorando. Brincavam seus amigos. - Coner chegou galera ! Meu time já venceu. Falou Lorenzo conçoando deles. O grupo de amigos fizeram alguns alongamentos antes de começarem, alguams corridas para aquecerem. Após o aquecimento, formaram os times. - Vamos começar então ! Não é só porque conseguiu uma bolsa na faculdade que vamos pegar leve com você Lorenzo. Disse Alex, seu amigo, quarterback do time, fazendo Lorenzo soltar um sorriso de canto de boca. Todos sabiam qe o jovem, tinha uma força sobrenatural essa força era mostrada em jogos e na academia.

Os amigos se divertiam e treinavam, já eram dez horas da noite(22:00) alguns já tinha ido embora. Enquanto o resto estava sentado exausto apenas conversando, esperando dar hora para se retirarem também. Todos os moradores do condomínio aparentemente já tinha dormido, pois era um silência depressivo quando os garotos ficavam sem assunto. Lorenzo ainda ficava de pé treinando em receber a bola com o Quarter back, seus amigos sempre ficavam chocados com a intensa energia que Lorenzo apresentavam. Alex já estava com o braço esquerdo doendo intensamente, devido aos vários movimentos feito com o braço, consequentemente fazendo o amigo de Lorenzo parar de jogar.

- Ai Alex e Lorenzo, deu minha hora, onze horas já. Falou brother, até a próxima. Disse o último companheiro que estava ali e se retirando, ficando apenas Alex e Lorenzo. - Tô só a fome irmão. Vamos subir ? Minha mãe deve ter feito hamburguer. Comentou Alex rindo um pouco e declarando realmente sua fome.- Nossa, vamos embora então ! To com muita fome também. Sua mãe só faz lanche massa cara.Lorenzo apenas concordou e riu.Pegando seus itens e seus equipamentos, prestes a se retirar da quadra que era feita com grama.

Estavam apenas os dois ali se levantando,quando um segurança estranho apareceu e fico u observando Lorenzo. Alex havia comentado que este segurança é novo, pois nunca tinha visto ele pelos arredores do condomínio. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Disse o homem se aproximando, com um olhar estranho e com a voz totalmente estranha também.- Como é que é cara ? Você ta ficando doido ? Indagou Lorenzo ficando um pouco estressado. Alex e Lorenzo ficaram um pouco receosos, porém, a coragem estava em primeiro lugar esse era um dos fundamentos que aprenderam no futebol americano. Ambos ficavam dandos pequenos passos pra saída e o estranho vinha na direção falando pra Lorenzo ficar parado.

- Cara, eu to ficando sem paciência. Tô com fome e fedendo, quero tomar banho, dá licensa. Nem te conheço pra você falar pra vim falar pra "ficar parado porque minha hora chegou". Disse o jovem já revoltado e indo em direção do homem. O estranho ia em direção de Lorenzo, quando o jovem deu uma investida no mesmo fazendo-o cambalear e cair no chão. Alex foi atrás rindo do tal e olhando para o homem, o tal se levantou pegando o amigo de Lorenzo pelo braço e jogand-o facilmente a uma distância de dez metros, fazendo-o o garoto bater a cabeça e ficar desmaiado. - Am ? Da onde você tirou essa força ? Alex ! Acorda. Exclamava Lorenzo após ver a tal ação do estranho e indo em direção ao seu amigo e dando pequenos tapas no mesmo, para ver se o acordava. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Na hora que homem disse isso a voz dele começou a mudar e ficar mais grossa. No mesmo momento a pelo do estranho começou a cair de forma nojenta e ficar preta, seus olhos ficaram vermelhos, os dentes ficaram afiados.

Lorenzo não sabia definir oque era aquilo, apenas que era algo que deixava-o com um certo medo. - Lorenzo... Semi-deus! Sua hora chegou. VOU ACABAR COM VOCÊ! Falou alto o monstro indo correndo em direção do jovem que não estava entendendo nada. Sem reagir,nos últimos segundos Lorenzo rolou pro lado e se esquivou do monstro. Sem ter muito tempo o mostro já foi de encontro com o garoto novamente, desferindo um golpe no rosto, no entanto "leve", porém, fazendo o rolar e sangrar no supercílio. Lorenzo se recompôs, ficando de pé, obteve uma pedra no chão segurando com a mão direita, quando o monstro chegou próximo dele, o jovem fez um ataque com a pedra na horizontal, da direita pra esquerda, fazendo-o ir pro lado a tempo de Lorenzo se distanciar alguns metros pra pensar oque fazer.

O jovem estava preocupado com seu amigo que estava estirado no chão desmaiado. O monstro sacudiu a cabeça e voltou correndo em direção de Lorenzo, quando estava a uns três metros de direção do semi-deus, uma lança veio e acertando em cheio a cabeça do monstro, fazendo-o o cair lentamente na frente de Lorenzo. - Seu vacilão! Disse o jovem, no entanto aliviado e o monstro se auto desintegrou no local, deixando apenas a marca de um queimado. Quando o garoto olhou para o lado direito, vinha um homem com uma armadura, de bronze, porém, brilhante e uma espada. - Lorenzo, venha comigo,rápido. Vim garantir sua segurança, sua vida está em risco aqui. Não temos muito tempo, virão outros desses. Lorenzo não estava entendo mais nada, ficou um pé atrás com a conversa do homem, mas parecia que era sua única segurança.- Preciso ligar pra minha mãe, meu tio. Meu amigo ta desmaiado no chão, não posso deixar ele aqui. Quem são vocês? Lorenzo estava preocupado.

- Ei Josh ! Precisamos ir imediatamente, dá pra sentir mais deles por aqui. Disse mais um que estava com armadura, arco e flecha. O tal garoto que se chamava Josh, disse que Alex iria ficar bem e que Caroline iria receber uma carta, pois a mesma já sabia que isso iria acontecer algum momento, devido a segurança de seu filho. - Tudo bem Rainner, vamos ! Ana já esta lá fora com o carro ? Perguntava o homem. O mesmo era mais velho do local, Lorenzo percebeu que tinha mais uma deles. Não havia mais tempo Josh segurou Lorenzo pelo braço e começou a correr com ele em direção ao tal carro e lhe entregando uma faca.

Os três entraram no carro e Lorenzo começou a refletir, a ficha começou a cair, percebeu que os acontecimentos nos seus dia-a-dia não eram normais. Atrás do carro vinha um outro monstro com chifres, aparentemente um minotauro. Por sorte o carro já estava no arranque e conseguiu acelerar rápido. As luzes dos prédios estavam se acendendo pois os moradores perceberam a quantidade de barulho e Lorenzo percebeu que o monstro se transformou em um homem e se retirou. Ao longe deu pra ver que seu amigo acordara do desmaio.

Lorenzo limpava o sangue que estava sobre seu rosto devido ao golpe que havia levado. O homem decidiu resumir sua história. - Lorenzo, primeiramente, eu sou Josh, a que está dirigindo é Ana e o garoto com arco é Nicholas. Eu sou filho de Zeus, Ana filha de Hermes e Nicholas filho de Apolo. Creio que já estudou sobre mitologia na escola, então. Enfim, você é filho de Héracles, sua força, sua energia, sua hiperatividade não são normais, vai ser dificil entender agora. Estamos te levando pra um lugar seguro mas neste momento precisamos ficar atento, pois os monstros neste momento devem estar nos seguindo. Já deve ter percebido muitas vezes que na sua idade a sua força é muito maior do que as pessoas normais, porém você vai desenvolver muito mais no lugar pra onde vamos. Já estamos te observando a muito tempo, no dia que você sofreu o acidente com quinze anos, era eu que havia mandado você e seu tio Simon, não te busquei naquele momento, pois seria um risco completo. Enfim, seja bem-bindo meio sangue ! Pode descansar agora. Lorenzo apenas ficara calado escutando oque Josh dizia. Em questão de segundos apagou em um sono profundo.

Lorenzo observou que o carro havia parado e o garoto foi acordado com alguns tapas no rosto. Todos se retirando do carro, quando Lorenzo olhou para o automovel o mesmo virou fumaça. Quando chegaram já era de madrugada, exatamente duas e meia da manhã(2:30). O jovem passou suas mãos em seus olhos pra retirar as remelas. Lorenzo leu a placa onde passara de baixo "Acampamento meio-sangue", e mais a frente um homem meio cavalo, tudo isso era confuso e supreendente para o mais novo semi-deus. - Vocês conseguiram. Parabéns Josh, Ana e Nicholas. Vão descansar, estão dispensados. Talvez precise de algum de vocês pra enturmar Lorenzo. No momento eu assumo aqui. Prazer Lorenzo, meu nome é Quíron. Disse o centauro dando uma gargalhada e voltando a falar. - Não costumo ficar acordado até essa hora. Creio que Josh tenha te explicado um resumo do que você é e parece estar cansado, talvez podemos conversar melhor mais tarde. Mas não ache que será moleza meu jovem. Vou leva-lo até seu chalé. Ponha algum curativo, tome um banho descanse, amanha cedo quero te ver nos treinos, demonstrando a força dos filhos de Héracles. [/color]Disse Quíron, rindo um pouco e ambos foram conversando pelo caminho. - Seja bem-vindo ! Assim, o novo semi-deus, se instalou no chalé.


OBS:




valeu @ carol!

Lorenzo A. Pallas
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kalled C. Almeida Dom 10 Abr 2016, 20:28

Lorenzo A. Pallas – Reprovado

Tenho que parabenizar-te pelo esforço e preocupação em tentar escrever uma história “detalhada” sobre seu personagem, no entanto pecaste em alguns quesitos que foram considerados gravíssimos, tais quesitos estão discriminados abaixo:
Lorenzo A. Pallas escreveu:Héracles. Devido que se encaixa mais com a trama do personagem em que foi criado.

Houve um erro de concordância notório nessa oração, note que neste caso o uso do verbo principal no infinitivo e da preposição “ao” juntamente com a palavra fato, seria mais adequado. Logo, sua oração seria:

“Devido ao fato de se encaixar mais com a trama do personagem na qual ele foi criado”

Lorenzo A. Pallas escreveu: Apresente ser um jovem consideravelmente alto, com seus um metro e oitenta e quatro centimetros (1,84). Pesando oitenta e seis quilos (86), possuindo  corpo elegante em questão física; malhado, com traços fortes de treinos constantes, olhos claros, não tantos, cabelos com um tom de loiro, porém os cabelos não são tão claros.Pssui uma cicatriz no entanto média,na parte do braço devido ao acidente no seus doze anos de idade,quando passeando com seu primo Ian, quando dois carros se colidiram e ambos estavam na calçada, por ser uma batida forte, os estilhaços voaram e uma parte acabou indo de encontro com Lorenzo. Por fim sua pele, de cor moreno, bronzeado não tão escuro, nem tão claro.

Você não se definiu de forma alguma, veja que ao mesmo tempo em que afirma ser uma coisa afirma também ser o seu oposto e isso é contraditório, incoerente e sem coesão.

Palavras como “suficienta”, “alguams”, “lache”, entre outras; estão escritas de forma errônea. Revise seu texto sem pressa, pois isso lhe ajudará a ter um rendimento maior futuramente.

E por último evite o uso de templates com barra de rolamento, isso só torna a leitura de um avaliador mais cansativa e por muitas vezes “imperceptível” ocasionando a perca de detalhes que talvez enriqueçam seu texto.

Meu conselho é para que poste sua história novamente, porém seja coeso em suas ideias, troque o template e revise o texto antes de postá-lo.
Kalled C. Almeida
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lorenzo A. Pallas Seg 11 Abr 2016, 16:57



Ficha - RECLAMAÇÃO




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héracles. Devido ao fato de se encaixar mais com a trama do personagem em que foi criado. Também por ser uma história que chamou muito minha atenção e por ter gostado dos poderes em que foi feito e lido pelo usuário.

-  Perfil do Personagem: Características Físicas
Apresenta ser um jovem consideravelmente alto, com um metro e oitenta e quatro centímetros (1,84). Pesando oitenta e seis quilos (86), possuindo corpo elegante em questão física; malhado, com traços fortes de treinos constantes. Olhos razoavelmente claros, cabelos com um tom de loiro. Aparência atractiva. Possui uma cicatriz no entanto média, na parte do braço esquerdo devido ao acidente nos seus doze anos de idade, quando passeando com seu primo Ian, quando dois carros se colidiram e ambos estavam na calçada, por ser uma batida forte, os estilhaços voaram e uma parte acabou indo de encontro com Lorenzo. Por fim sua pele de cor branca.

-  Perfil do Personagem: Características Psicológicas
O jovem aparenta, ser impaciente. Costuma defender bastante seus aliados. Suas brigas na maioria das vezes acontece em jogos de futebol americano. Possui alguns amigos e mostra alegria aos mesmos. Sempre destemido e corajoso, dando "cara a tapa" ora para enfrentar seus obstáculos. Em muitas ocasiões é estratégico. Lorenzo é maioria das vezes “cabeça dura”. Costuma ser um garoto dedicado no que faz.
Defeitos: Impaciente, apressado, teimoso.
Qualidades: Defensor, corajoso, destemido, alegre, muitas das vezes estratégico.


-  História do personagem  

Nascimento

- Rompeu ! A bolsa. Ta nascendo Simon ! Exclamava Caroline que estava prestes a dar luz a um menino; Lorenzo. Simon era seu irmão, ambos estavam indo para casa dos pais em Boston, porém foram surpreendidos dentro do carro.- Am ? O que ? Sério isso? Temos que ir pro hospital então? Dizia Simon sem saber o que fazer nessa situação. Enquanto isso a mulher grávida respirava rapidamente, quando gritou - O que você acha ? Ou você quer tentar fazer o parto ?! Então o motorista dando meio volta, indo em direção ao hospital mais próximo.

Simon e Caroline moravam juntos, ambos irmãos de sangue, moravam em Providence. Caroline já morava em Providence sozinha, Simon após saber que sua irmã estava sozinha decidiu ir morar com ela após convite da mesma, assim ele pode ajudar Caroline. Ambos trabalhavam e conseguiam se sustentar facilmente. Era exatamente cinco e meia da tarde (17:30) quando aconteceu a surpresa.

Chegado ao hospital Caroline já estava dentro da sala. Enquanto isso Simon comunicava a família o ocorrido inesperado. Para família Pallas, considerada unida, estava sendo uma tarde feliz pois a criança nasceu; Lorenzo. Nasceu com uma saúde de Touro, disse próprio médico surpreso pois a criança nasceu antes dos nove meses, não apresentou nenhum sinal de baixo peso, ou necessidade de interna-lo.

Caroline feliz por um lado e com medo por outro, pois sabia que não era uma simples criança e deverá proteger ao máximo e a todo custo. Por todo esse tempo a família sempre quis saber o paradeiro do pai da criança, no começo até a metade da gravidez sempre perguntavam se tinha notícias do mesmo e sempre ela respondia secamente "Não sei, não sei." Pois sabia que alguma coisa viria buscar não sabendo se iria se bom ou ruim.


-------

Infância - Pré adolescência

Passando-se alguns anos, Lorenzo com seus doze anos sempre teve uma saúde que deixam os outros surpresos, uma energia diferente, tendo uma certa hiperactividade. Morando com sua mãe (Caroline) e seu tio (Simon) o jovem, tratava seu tio como pai e o mesmo sempre incentivava Lorenzo a fazer esportes e ver jogos. Já com seis anos, Simon pôs para fazer luta;Jiu-Jitsu. O menino tinha facilidade em aprender e se habituar aos esportes. Lorenzo sempre se arrumou em confusões pra defender seus ideais, arrumando briga com garotos maiores e por não ter uma boa paciência. Nesse período entre dez aos doze o menino já foi expulso da escola uma vez por briga.

Depois de um tempo Lorenzo largando o jiu-jitsu, Caroline e Simon decidiram incentiva-lo a fazer futebol americano, pois é um esporte de alto atractivo para Lorenzo. Simon sempre que podia levava o menino para ver os jogos dos Patriots. Enfim, Lorenzo se mostrou um bom jogador na escola em que estava estudando. Com quatorze anos de idade já largado esporte de luta, o garoto se habituou ao futebol americano. - Tem um grande futuro. Ele tem uma força e uma coragem diferente dos outros. Dizia o técnico do time após algumas semanas observado Lorenzo.

Várias coisas aconteciam com Lorenzo, pesadelos que tiravam seus sonos e o menino falava algumas vezes de alguém estar seguindo ele. Caroline sabia o que poderia ser, porém evitava de contar pro seu irmão Simon e sempre que possível levava o garoto pra escola entre outros lugares. Um certo dia seu tio Simon decidiu levar Lorenzo para ver um jogo de futebol americano, dos Patriots novamente. Seria um jogo de estádio cheio, Patriots contra Vikings, conseguiram uma boa localização na arquibancada. A movimentação no estádio estava intensa, um empurra-empurra constante, Simon segurava Lorenzo pela nuca, o tio do garoto ia se encontrar com outros amigos lá dentro. Após entrarem e sentando-se, ficando certamente "confortáveis".

Após um jogo de intensa emoção, Patriots vence o jogo, garantindo uma pontuação louvável. Simon e Lorenzo entraram no carro com alegria estampada no rosto, comentando sobre o jogo. Assim dando processo pra ir em direção para casa. - Muito bom o jogo né ? Perguntou Simon ao seu sobrinho. - Aham, muito bom mesmo tio ! Melhor esporte cara. Disse Lorenzo todo elétrico por causa do jogo. - Tio... Vamos lanchar, tô com fome. Falou o menino sentindo sua barriga roncar. Simon deu uma leve gargalhada e concordou, virando o carro carro indo em direção a lanchonete. O percurso que eles estavam fazendo para ao local era pouco movimentado e estava tarde da noite. O clima parecia estranho pra Lorenzo, seu coração ficava acelerado, tinha algo diferente... De repente um homem com uma roupa branca parou na frente do carro, fazendo Simon frear rapidamente e Lorenzo levemente bateu a testa na parte do porta-luvas. - Lorenzo você está bem ? Falei para você por o cinto. Ei, você! Está tudo bem? Exclamou Simon, observando o homem todo vestido de branco e uma espada embainhada na cintura. - Afastem-se daqui imediatamente ! Leve o garoto embora daqui. Gritou o homem olhando para o lado. Enquanto isso Simon e Lorenzo ouviram um grito, um rugido, não sabia exatamente o que era. Uma árvore se chocou na parte da frente do carro, exatamente do farol, Simon ficara assustado, assim como Lorenzo. A uma distância podia se ver um pouco, que aquilo que havia atacado, tinha chifres.

O homem havia puxado a espada e indo em direção ao suposto monstro. Simon engatou a ré rapidamente. Indo embora em direção a sua casa. - A gente lancha em casa Lorenzo. O que foi aquilo? Se a gente ficasse mais um pouco a frente, aquele tronco havia pegado em cheio. Ainda bem que aquele cara apareceu. Disse Simon tentando comunicar a policia.

Ao chegarem em casa, seu tio mandou Lorenzo ir diretamente para o banheiro limpar o machucado e tomar um banho, pois queria conversar com Caroline, explicar o que tinha acontecido. - Fala baixo Simon. Tenho muito pra te contar, tentei esconder esse tempo todo. Promete que não contará a ninguém.  Falou Caroline a Simon que estava frenético com o acontecido e Lorenzo havia escutado, porém não deu importância e voltou a seus a fazeres.

Após um longo tempo de conversa, a ficha de Simon começou a cair e perceber que todas as coisas que haviam acontecido com Lorenzo não eram normal, seus sonhos, a força que o garoto tinha, sua energia, a hiperactividade. Querendo ou não... Estava assustado com isso tudo, pois sua vida estava em risco. Ambos os irmãos por serem de uma família unida, decidiram comprar outra casa na mesma cidade.


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Adolescência - Direção ao Acampamento meio-sangue

- Mãe ! Tio Simon ! Consegui, consegui! Dizia o jovem feliz ao entrar em sua casa chamando todos. Era exatamente nove horas da manhã (9:00) quando recebeu a noticia. Seu tio e sua mãe vieram estampando seus sorrisos no rosto e o parabenizando. Lorenzo havia conseguindo uma bolsa na faculdade em Boston devido a sua dedicação no futebol americano, como ConerBack, pois era forte e num entanto rápido. Era motivo de muita alegria, porém de grande espanto para Caroline e Simon, a vida do menino estava em risco ainda. Por sorte o garoto conseguiu uma faculdade próxima a sua casa, em Providence, esta com seus dezessete ano de idade (17), prestes a fazer dezoito (18). Iria aproveitar esse pequeno tempo antes de ir pra faculdade, para treinar intensivamente futebol americano.

Estava prestes a ficar de noite, umas seis horas da tarde(18:00) de um sábado e Lorenzo havia combinado de ir para casa do seu amigo Alex, um outro jovem que fazia parte do seu time de futebol americano, o mesmo morava em um condomínio. - Mãe. To indo dormir na casa do Alex, lá no condomínio dele. Disse Lorenzo. Caroline havia concordado, porém, queria leva-lo de carro, mas o jovem já se sentia crescido o suficiente pra se garantir sozinho. Sua mãe preocupada, mesmo assim permitiu. Lorenzo pegou suas roupas, seu celular e alguns equipamentos de futebol americano, pois haviam combinado de fazer um treino na quadra do condomínio com outros amigos.

Lorenzo se despediu de sua mãe e seu tio. Pegando sua moto pois havia tirado sua carteira. Uma moto simples, mas boa para se pilotar e o suficiente pra que tem dezessete anos. - Alex, to chegando ai. Disse Lorenzo segurando o celular na mão direita e sua jaqueta na esquerda prestes a coloca-la. Seu amigo morava em condomínio na própria cidade de Providence, uns trinta minutos da casa de Lorenzo.

Após um pequeno caminho e chegado ao local, seus amigos já estavam vestidos e caracterizados pra começar a jogar. Lorenzo, por ter pensado antes, já havia colocado uma parte da roupa por baixo de sua vestimenta, onde precisa apenas tirar a roupa por cima, por o shoulder, protetor bocal, chuteira e o capacete. No total era uma mochila com as roupas e acessórios, apenas o necessário e uma bolsa com os equipamentos. A mochila nas costas e sua bolsa presa na parte do carona com um suporte sobre ela, para prende-la.

- Sempre Lorenzo demorando. Brincavam seus amigos. - Coner chegou galera ! Meu time já venceu. Falou Lorenzo caçoando deles. O grupo de amigos fizera alguns alongamentos antes de começarem, algumas corridas para aquecerem. Após o aquecimento, formaram os times. - Vamos começar então ! Não é só porque conseguiu uma bolsa na faculdade que vamos pegar leve com você Lorenzo. Disse Alex, seu amigo, quarterback do time, fazendo Lorenzo soltar um sorriso de canto de boca. Todos sabiam que o jovem, tinha uma força sobrenatural essa força era mostrada em jogos e na academia.

Os amigos se divertiam e treinavam, já eram dez horas da noite (22:00) alguns já tinha ido embora. Depois de chegarem a um ponto de exaustão devido ao treino, muitos se sentaram cansados e ficaram apenas conversando, esperando dar hora para se retirarem também. Todos os moradores do condomínio aparentemente já tinham dormido, pois era um silêncio depressivo quando os garotos ficavam sem assunto. Lorenzo ainda ficava de pé treinando em receber a bola com o Quarter back, seus amigos sempre ficavam chocados com a intensa energia que Lorenzo apresentava. Alex já estava com o braço esquerdo doendo intensamente, devido aos vários movimentos feito com o braço, consequentemente fazendo o amigo de Lorenzo parar de jogar.

- Ai Alex e Lorenzo, deu minha hora, onze horas já. Falou brother, até a próxima. Disse o último companheiro que estava ali e se retirou, ficando apenas Alex e Lorenzo. - Tô só a fome irmão. Vamos subir? Minha mãe deve ter feito hambúrguer. Comentou Alex rindo um pouco e declarando realmente sua fome. - Nossa, vamos embora então ! To com muita fome também. Sua mãe só faz lanche massa cara.Lorenzo apenas concordou e riu. Pegando seus itens e seus equipamentos, prestes a se retirar da quadra que era feita com grama.

Estavam apenas os dois ali se levantando, quando um segurança estranho apareceu e fico u observando Lorenzo. Alex havia comentado que este segurança é novo, pois nunca tinha visto ele pelos arredores do condomínio. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Disse o homem se aproximando, com um olhar estranho e com a voz totalmente estranha também. - Como é que é cara ? Você ta ficando doido? Indagou Lorenzo ficando um pouco estressado. Alex e Lorenzo ficaram um pouco receosos, porém, a coragem estava em primeiro lugar esse era um dos fundamentos que aprenderam no futebol americano. Ambos ficavam dando pequenos passos pra saída e o estranho vinha na direção falando pra Lorenzo ficar parado.

- Cara, eu to ficando sem paciência. To com fome e fedendo, quero tomar banho, dá licença. Nem te conheço pra você vim falar  "ficar parado porque minha hora chegou". Disse o jovem já revoltado e indo em direção do homem. O estranho ia aumentando seus passos até Lorenzo. Logo o jovem deu uma investida no mesmo fazendo-o cambalear e cair no chão. Alex foi atrás rindo do tal e olhando para o homem, o mesmo se levantou pegando o amigo de Lorenzo pelo braço e jogando-o facilmente a uma distância de dez metros, fazendo Alex bater a cabeça e ficar desmaiado. - Am ? Da onde você tirou essa força? Alex! Acorda. Exclamava Lorenzo após ver a tal ação do estranho e indo em direção ao seu amigo e dando pequenos tapas no mesmo, para ver se o acordava. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Na hora que homem disse isso a voz dele começou a mudar e ficar mais grossa. No mesmo momento a pele do estranho começou a cair de forma nojenta e ficar preta, seus olhos ficaram vermelhos, os dentes ficaram afiados.

Lorenzo não sabia definir o que era aquilo, apenas que era algo que deixava-o com um certo medo. - Lorenzo... Semi-deus! Sua hora chegou. VOU ACABAR COM VOCÊ! Falou alto o monstro indo correndo em direção do jovem que não estava entendendo nada. Sem reagir, nos últimos segundos Lorenzo rolou pro lado e se esquivou do monstro. Sem ter muito tempo o monstro já foi de encontro com o garoto novamente, desferindo um golpe no rosto, no entanto "leve", porém, fazendo o rolar e sangrar no supercílio. Lorenzo se recompôs, ficando de pé, obteve uma pedra no chão segurando com a mão direita, quando o monstro chegou próximo dele, o jovem fez um ataque com a pedra na horizontal, da direita pra esquerda, fazendo-o ir pro lado a tempo de Lorenzo se distanciar alguns metros para pensar oque fazer.

O jovem estava preocupado com seu amigo que estava estirado no chão desmaiado. O monstro sacudiu a cabeça e voltou correndo em direção de Lorenzo, quando estava a uns três metros de direção do semi-deus, uma lança veio e acertando em cheio a cabeça do monstro, fazendo-o o cair lentamente na frente de Lorenzo. - Seu vacilão! Disse o jovem, no entanto aliviado e o monstro se auto desintegrou no local, deixando apenas a marca de um queimado. Quando o garoto olhou para o lado direito, vinha um homem com uma armadura, de bronze, porém, brilhante e uma espada. - Lorenzo, venha comigo, rápido. Vim garantir sua segurança, sua vida está em risco aqui. Não temos muito tempo, virão outros desses. Lorenzo não estava entendo mais nada, ficou um pé atrás com a conversa do homem, mas parecia que era sua única segurança. - Preciso ligar pra minha mãe, meu tio. Meu amigo ta desmaiado no chão, não posso deixar ele aqui. Quem são vocês? Lorenzo estava preocupado.

- Ei Josh ! Precisamos ir imediatamente, dá pra sentir mais deles por aqui. Disse mais um que estava com armadura, arco e flecha. O tal garoto que se chamava Josh, disse que Alex iria ficar bem e que Caroline iria receber uma carta, pois a mesma já sabia que isso iria acontecer algum momento, devido a segurança de seu filho. - Tudo bem Nicholas, vamos ! Ana já esta lá fora com o carro ? Perguntava o homem. O mesmo era mais velho do local, Lorenzo percebeu que tinha mais uma deles. Não havia mais tempo Josh segurou Lorenzo pelo braço e começou a correr com ele em direção ao tal carro e lhe entregou uma faca.

Os três entraram no carro e Lorenzo começou a refletir, a ficha começou a cair, percebeu que os acontecimentos nos em dias anteriores não eram normais. Atrás do carro vinha um outro monstro com chifres, aparentemente um Minotauro. Por sorte o carro já estava no arranque e conseguiu acelerar rápido. As luzes dos prédios estavam se acendendo pois os moradores perceberam a quantidade de barulho e Lorenzo percebeu que o monstro se transformou em um homem e se retirou. Ao longe deu pra ver que seu amigo acordara do desmaio.

Lorenzo limpava o sangue que estava sobre seu rosto devido ao golpe que havia levado. O homem decidiu resumir sua história. - Lorenzo, primeiramente, eu sou Josh, a que está dirigindo é Ana e o garoto com arco é Nicholas. Eu sou filho de Zeus, Ana filha de Hermes e Nicholas filho de Apolo. Creio que já estudou sobre mitologia na escola, então. Enfim, você é filho de Héracles, sua força, sua hiperactividade não são normais, vai ser difícil entender agora. Estamos te levando pra um lugar seguro mas neste momento precisamos ficar atento, pois os monstros neste momento devem estar nos seguindo. Já deve ter percebido muitas vezes que na sua idade a sua força é muito maior do que as pessoas normais, porém você vai desenvolver muito mais no lugar para onde vamos. Já estamos te observando a muito tempo, no dia que você sofreu aquele pequeno acidente com quinze anos, era eu que havia mandado você e seu tio Simon irem embora, não te busquei naquele momento, pois seria um risco completo. Enfim, seja bem-vindo meio sangue! Pode descansar agora. Lorenzo apenas ficara calado escutando o que Josh dizia. Em questão de segundos apagou em um sono profundo.

Lorenzo observou que o carro havia parado e o garoto foi acordado com alguns tapas no rosto. Todos se retiraram do carro, quando Lorenzo olhou para o automóvel o mesmo virou fumaça. Quando chegaram já era de madrugada, exatamente duas e meia da manhã (2:30). O jovem passou suas mãos em seus olhos para retirar as remelas. Lorenzo leu a placa onde passara de baixo "Acampamento meio-sangue", e mais a frente um homem meio cavalo, tudo isso era confuso e fascinante para o mais novo semi-deus. - Vocês conseguiram. Parabéns Josh, Ana e Nicholas. Vão descansar, estão dispensados. Talvez precise de algum de vocês pra enturmar Lorenzo. No momento eu assumo aqui. Prazer Lorenzo, meu nome é Quíron. Disse o centauro dando uma gargalhada e voltando a falar. - Não costumo ficar acordado até essa hora. Creio que Josh tenha te explicado um resumo do que você é e parece estar cansado, talvez podemos conversar melhor mais tarde. Mas não ache que será moleza meu jovem. Vou leva-lo até seu chalé. Ponha algum curativo ai, tome um banho e descanse, amanha cedo quero te ver nos treinos, demonstrando a força dos filhos de Héracles. Seu pai ficara orgulhoso jovem.Disse Quíron, rindo um pouco e ambos foram conversando pelo caminho. - Seja bem-vindo ! Nesse jornada Lorenzo  vai compreender que no seu sangue percorre um sangue de um deus olimpiano.



valeu @ carol!




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Seg 11 Abr 2016, 22:42



Avaliação

Lorenzo A. Pallas - Reprovado como filho de Héracles


Lorenzo, fico realmente feliz em ver que você melhorou bastante sua segunda ficha. A adição de detalhes tanto nas primeiras perguntas quanto na história mostram que você está realmente interessado em evoluir seu personagem e entrar para o grupo de Héracles, porém... Esqueceu-se de algo que já lhe foi advertido via MP: a reclamação.

Não é o Josh quem deve reclamar você, falando quem é ou não é seu progenitor. É o próprio deus quem deve dar o sinal, que aparecerá como um holograma pairando por cima de sua cabeça, lembra disso? É o ponto obrigatório da ficha, não posso aprová-lo sem ele.

Poste novamente adicionando este fato, e acredito que conseguirá ser aprovado. Qualquer dúvida ou maiores dicas, pode me contatar via MP. Não desista!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lorenzo A. Pallas Seg 11 Abr 2016, 23:43



Ficha - RECLAMAÇÃO




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héracles. Devido ao fato de se encaixar mais com a trama do personagem em que foi criado. Também por ser uma história que chamou muito minha atenção e por ter gostado dos poderes em que foi feito e lido pelo usuário.

-  Perfil do Personagem: Características Físicas
Apresenta ser um jovem consideravelmente alto, com um metro e oitenta e quatro centímetros (1,84). Pesando oitenta e seis quilos (86), possuindo corpo elegante em questão física; malhado, com traços fortes de treinos constantes. Olhos razoavelmente claros, cabelos com um tom de loiro. Aparência atractiva. Possui uma cicatriz no entanto média, na parte do braço esquerdo devido ao acidente nos seus doze anos de idade, quando passeando com seu primo Ian, quando dois carros se colidiram e ambos estavam na calçada, por ser uma batida forte, os estilhaços voaram e uma parte acabou indo de encontro com Lorenzo. Por fim sua pele de cor branca.

-  Perfil do Personagem: Características Psicológicas
O jovem aparenta, ser impaciente. Costuma defender bastante seus aliados. Suas brigas na maioria das vezes acontece em jogos de futebol americano. Possui alguns amigos e mostra alegria aos mesmos. Sempre destemido e corajoso, dando "cara a tapa" ora para enfrentar seus obstáculos. Em muitas ocasiões é estratégico. Lorenzo é maioria das vezes “cabeça dura”. Costuma ser um garoto dedicado no que faz.
Defeitos: Impaciente, apressado, teimoso.
Qualidades: Defensor, corajoso, destemido, alegre, muitas das vezes estratégico.


-  História do personagem  

Nascimento

- Rompeu ! A bolsa. Ta nascendo Simon ! Exclamava Caroline que estava prestes a dar luz a um menino; Lorenzo. Simon era seu irmão, ambos estavam indo para casa dos pais em Boston, porém foram surpreendidos dentro do carro.- Am ? O que ? Sério isso? Temos que ir pro hospital então? Dizia Simon sem saber o que fazer nessa situação. Enquanto isso a mulher grávida respirava rapidamente, quando gritou - O que você acha ? Ou você quer tentar fazer o parto ?! Então o motorista dando meio volta, indo em direção ao hospital mais próximo.

Simon e Caroline moravam juntos, ambos irmãos de sangue, moravam em Providence. Caroline já morava na respeitada cidade... sozinha. Simon após saber que sua irmã estava sozinha decidiu ir morar com ela após convite da mesma, assim ele pode ajudar Caroline. Ambos trabalhavam e conseguiam se sustentar facilmente. Era exatamente cinco e meia da tarde (17:30) quando aconteceu a surpresa.

Chegado ao hospital Caroline já estava dentro da sala. Enquanto isso Simon comunicava a família o ocorrido inesperado. Para família Pallas, considerada unida, estava sendo uma tarde feliz pois a criança nasceu; Lorenzo. Nasceu com uma saúde de Touro, disse próprio médico surpreso pois a criança nasceu antes dos nove meses, não apresentou nenhum sinal de baixo peso, ou necessidade de interna-lo.

Caroline feliz por um lado e com medo por outro, pois sabia que não era uma simples criança e deverá proteger ao máximo e a todo custo. Por todo esse tempo a família sempre quis saber o paradeiro do pai da criança, no começo até a metade da gravidez sempre perguntavam se tinha notícias do mesmo e sempre ela respondia secamente "Não sei, não sei." Pois sabia que alguma coisa viria buscar não sabendo se iria se bom ou ruim.


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Infância - Pré adolescência

Passando-se alguns anos, Lorenzo com seus doze anos sempre teve uma saúde que deixam os outros surpresos, uma energia diferente, tendo uma certa hiperactividade. Morando com sua mãe (Caroline) e seu tio (Simon) o jovem, tratava seu tio como pai e o mesmo sempre incentivava Lorenzo a fazer esportes e ver jogos. Já com seis anos, Simon pôs para fazer luta;Jiu-Jitsu. O menino tinha facilidade em aprender e se habituar aos esportes. Lorenzo sempre se arrumou em confusões pra defender seus ideais, arrumando briga com garotos maiores e por não ter uma boa paciência. Nesse período entre dez aos doze o menino já foi expulso da escola uma vez por briga.

Depois de um tempo Lorenzo largando o jiu-jitsu, Caroline e Simon decidiram incentiva-lo a fazer futebol americano, pois é um esporte de alto atractivo para Lorenzo. Simon sempre que podia levava o menino para ver os jogos dos Patriots. Enfim, Lorenzo se mostrou um bom jogador na escola em que estava estudando. Com quatorze anos de idade já largado esporte de luta, o garoto se habituou ao futebol americano. - Tem um grande futuro. Ele tem uma força e uma coragem diferente dos outros. Dizia o técnico do time após algumas semanas observado Lorenzo.

Várias coisas aconteciam com Lorenzo, pesadelos que tiravam seus sonos e o menino falava algumas vezes de alguém estar seguindo ele. Caroline sabia o que poderia ser, porém evitava de contar pro seu irmão Simon e sempre que possível levava o garoto pra escola entre outros lugares. Um certo dia seu tio Simon decidiu levar Lorenzo para ver um jogo de futebol americano, dos Patriots novamente. Seria um jogo de estádio cheio, Patriots contra Vikings, conseguiram uma boa localização na arquibancada. A movimentação no estádio estava intensa, um empurra-empurra constante, Simon segurava Lorenzo pela nuca, o tio do garoto ia se encontrar com outros amigos lá dentro. Após entrarem e sentando-se, ficando certamente "confortáveis".

Após um jogo de intensa emoção, Patriots vence o jogo, garantindo uma pontuação louvável. Simon e Lorenzo entraram no carro com alegria estampada no rosto, comentando sobre o jogo. Assim dando processo pra ir em direção para casa. - Muito bom o jogo né ? Perguntou Simon ao seu sobrinho. - Aham, muito bom mesmo tio ! Melhor esporte cara. Disse Lorenzo todo elétrico por causa do jogo. - Tio... Vamos lanchar, tô com fome. Falou o menino sentindo sua barriga roncar. Simon deu uma leve gargalhada e concordou, virando o carro carro indo em direção a lanchonete. O percurso que eles estavam fazendo para ao local era pouco movimentado e estava tarde da noite. O clima parecia estranho pra Lorenzo, seu coração ficava acelerado, tinha algo diferente... De repente um homem com uma roupa branca parou na frente do carro, fazendo Simon frear rapidamente e Lorenzo levemente bateu a testa na parte do porta-luvas. - Lorenzo você está bem ? Falei para você por o cinto. Ei, você! Está tudo bem? Exclamou Simon, observando o homem todo vestido de branco e uma espada embainhada na cintura. - Afastem-se daqui imediatamente ! Gritou o homem olhando para o lado. Enquanto isso Simon e Lorenzo ouviram um grito, um rugido, não sabia exatamente o que era. Uma árvore se chocou na parte da frente do carro, exatamente do farol, Simon ficara assustado, assim como Lorenzo. A uma distância podia se ver um pouco, que aquilo que havia atacado, tinha chifres.

O homem havia puxado a espada e indo em direção ao suposto monstro. Simon engatou a ré rapidamente. Indo embora em direção a sua casa. - A gente lancha em casa Lorenzo. O que foi aquilo? Se a gente ficasse mais um pouco a frente, aquele tronco havia pegado em cheio. Ainda bem que aquele cara apareceu. Disse Simon tentando comunicar a policia.

Ao chegarem em casa, seu tio mandou Lorenzo ir diretamente para o banheiro limpar o machucado e tomar um banho, pois queria conversar com Caroline, explicar o que tinha acontecido. - Fala baixo Simon. Tenho muito pra te contar, tentei esconder esse tempo todo. Promete que não contará a ninguém.  Falou Caroline a Simon que estava frenético com o acontecido e Lorenzo havia escutado, porém não deu importância e voltou a seus a fazeres.

Após um longo tempo de conversa, a ficha de Simon começou a cair e perceber que todas as coisas que haviam acontecido com Lorenzo não eram normal, seus sonhos, a força que o garoto tinha, sua energia, a hiperactividade. Querendo ou não... Estava assustado com isso tudo, pois sua vida estava em risco. Ambos os irmãos por serem de uma família unida, decidiram comprar outra casa na mesma cidade.


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Adolescência - Direção ao Acampamento meio-sangue

- Mãe ! Tio Simon ! Consegui, consegui! Dizia o jovem feliz ao entrar em sua casa chamando todos. Era exatamente nove horas da manhã (9:00) quando recebeu a noticia. Seu tio e sua mãe vieram estampando seus sorrisos no rosto e o parabenizando. Lorenzo havia conseguindo uma bolsa na faculdade em Boston devido a sua dedicação no futebol americano, como ConerBack, pois era forte e num entanto rápido. Era motivo de muita alegria, porém de grande espanto para Caroline e Simon, a vida do menino estava em risco ainda. Por sorte o garoto conseguiu uma faculdade próxima a sua casa, em Providence, esta com seus dezessete ano de idade (17), prestes a fazer dezoito (18). Iria aproveitar esse pequeno tempo antes de ir pra faculdade, para treinar intensivamente futebol americano.

Estava prestes a ficar de noite, umas seis horas da tarde(18:00) de um sábado e Lorenzo havia combinado de ir para casa do seu amigo Alex, um outro jovem que fazia parte do seu time de futebol americano, o mesmo morava em um condomínio. - Mãe. To indo dormir na casa do Alex, lá no condomínio dele. Disse Lorenzo. Caroline havia concordado, porém, queria leva-lo de carro, mas o jovem já se sentia crescido o suficiente pra se garantir sozinho. Sua mãe preocupada, mesmo assim permitiu. Lorenzo pegou suas roupas, seu celular e alguns equipamentos de futebol americano, pois haviam combinado de fazer um treino na quadra do condomínio com outros amigos.

Lorenzo se despediu de sua mãe e seu tio. Pegando sua moto pois havia tirado sua carteira. Uma moto simples, mas boa para se pilotar e o suficiente pra que tem dezessete anos. - Alex, to chegando ai. Disse Lorenzo segurando o celular na mão direita e sua jaqueta na esquerda prestes a coloca-la. Seu amigo morava em condomínio na própria cidade de Providence, uns trinta minutos da casa de Lorenzo.

Após um pequeno caminho e chegado ao local, seus amigos já estavam vestidos e caracterizados pra começar a jogar. Lorenzo, por ter pensado antes, já havia colocado uma parte da roupa por baixo de sua vestimenta, onde precisa apenas tirar a roupa por cima, por o shoulder, protetor bocal, chuteira e o capacete. No total era uma mochila com as roupas e acessórios, apenas o necessário e uma bolsa com os equipamentos. A mochila nas costas e sua bolsa presa na parte do carona com um suporte sobre ela, para prende-la.

- Sempre Lorenzo demorando. Brincavam seus amigos. - Coner chegou galera ! Meu time já venceu. Falou Lorenzo caçoando deles. O grupo de amigos fizera alguns alongamentos antes de começarem, algumas corridas para aquecerem. Após o aquecimento, formaram os times. - Vamos começar então ! Não é só porque conseguiu uma bolsa na faculdade que vamos pegar leve com você Lorenzo. Disse Alex, seu amigo, quarterback do time, fazendo Lorenzo soltar um sorriso de canto de boca. Todos sabiam que o jovem, tinha uma força sobrenatural essa força era mostrada em jogos e na academia.

Os amigos se divertiam e treinavam, já eram dez horas da noite (22:00) alguns já tinha ido embora. Depois de chegarem a um ponto de exaustão devido ao treino, muitos se sentaram cansados e ficaram apenas conversando, esperando dar hora para se retirarem também. Todos os moradores do condomínio aparentemente já tinham dormido, pois era um silêncio depressivo quando os garotos ficavam sem assunto. Lorenzo ainda ficava de pé treinando em receber a bola com o Quarter back, seus amigos sempre ficavam chocados com a intensa energia que Lorenzo apresentava. Alex já estava com o braço esquerdo doendo intensamente, devido aos vários movimentos feito com o braço, consequentemente fazendo o amigo de Lorenzo parar de jogar.

- Ai Alex e Lorenzo, deu minha hora, onze horas já. Falou brother, até a próxima. Disse o último companheiro que estava ali e se retirou, ficando apenas Alex e Lorenzo. - Tô só a fome irmão. Vamos subir? Minha mãe deve ter feito hambúrguer. Comentou Alex rindo um pouco e declarando realmente sua fome. - Nossa, vamos embora então ! To com muita fome também. Sua mãe só faz lanche massa cara.Lorenzo apenas concordou e riu. Pegando seus itens e seus equipamentos, prestes a se retirar da quadra que era feita com grama.

Estavam apenas os dois ali se levantando, quando um segurança estranho apareceu e fico u observando Lorenzo. Alex havia comentado que este segurança é novo, pois nunca tinha visto ele pelos arredores do condomínio. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Disse o homem se aproximando, com um olhar estranho e com a voz totalmente estranha também. - Como é que é cara ? Você ta ficando doido? Indagou Lorenzo ficando um pouco estressado. Alex e Lorenzo ficaram um pouco receosos, porém, a coragem estava em primeiro lugar esse era um dos fundamentos que aprenderam no futebol americano. Ambos ficavam dando pequenos passos pra saída e o estranho vinha na direção falando pra Lorenzo ficar parado.

- Cara, eu to ficando sem paciência. To com fome e fedendo, quero tomar banho, dá licença. Nem te conheço pra você vim falar  "ficar parado porque minha hora chegou". Disse o jovem já revoltado e indo em direção do homem. O estranho ia aumentando seus passos até Lorenzo. Logo o jovem deu uma investida no mesmo fazendo-o cambalear e cair no chão. Alex foi atrás rindo do tal e olhando para o homem, o mesmo se levantou pegando o amigo de Lorenzo pelo braço e jogando-o facilmente a uma distância de dez metros, fazendo Alex bater a cabeça e ficar desmaiado. - Am ? Da onde você tirou essa força? Alex! Acorda. Exclamava Lorenzo após ver a tal ação do estranho e indo em direção ao seu amigo e dando pequenos tapas no mesmo, para ver se o acordava. - Lorenzo Pallas, fique a onde está. Sua hora chegou. Na hora que homem disse isso a voz dele começou a mudar e ficar mais grossa. No mesmo momento a pele do estranho começou a cair de forma nojenta e ficar preta, seus olhos ficaram vermelhos, os dentes ficaram afiados.

Lorenzo não sabia definir o que era aquilo, apenas que era algo que deixava-o com um certo medo. - Lorenzo... Semi-deus! Sua hora chegou. VOU ACABAR COM VOCÊ! Falou alto o monstro indo correndo em direção do jovem que não estava entendendo nada. Sem reagir, nos últimos segundos Lorenzo rolou pro lado e se esquivou do monstro. Sem ter muito tempo o monstro já foi de encontro com o garoto novamente, desferindo um golpe no rosto, no entanto "leve", porém, fazendo o rolar e sangrar no supercílio. Lorenzo se recompôs, ficando de pé, obteve uma pedra no chão segurando com a mão direita, quando o monstro chegou próximo dele, o jovem fez um ataque com a pedra na horizontal, da direita pra esquerda, fazendo-o ir pro lado a tempo de Lorenzo se distanciar alguns metros para pensar oque fazer.

O jovem estava preocupado com seu amigo que estava estirado no chão desmaiado. O monstro sacudiu a cabeça e voltou correndo em direção de Lorenzo, quando estava a uns três metros de direção do semi-deus, uma lança veio e acertando em cheio a cabeça do monstro, fazendo-o o cair lentamente na frente de Lorenzo. - Seu vacilão! Disse o jovem, no entanto aliviado e o monstro se auto desintegrou no local, deixando apenas a marca de um queimado. Quando o garoto olhou para o lado direito, vinha um homem com uma armadura, de bronze, porém, brilhante e uma espada. - Lorenzo, venha comigo, rápido. Vim garantir sua segurança, sua vida está em risco aqui. Não temos muito tempo, virão outros desses. Lorenzo não estava entendo mais nada, ficou um pé atrás com a conversa do homem, mas parecia que era sua única segurança. - Preciso ligar pra minha mãe, meu tio. Meu amigo ta desmaiado no chão, não posso deixar ele aqui. Quem são vocês? Lorenzo estava preocupado.

- Ei Josh ! Precisamos ir imediatamente, dá pra sentir mais deles por aqui. Disse mais um que estava com armadura, arco e flecha. O tal garoto que se chamava Josh, disse que Alex iria ficar bem e que Caroline iria receber uma carta, pois a mesma já sabia que isso iria acontecer algum momento, devido a segurança de seu filho. - Tudo bem Nicholas, vamos ! Ana já esta lá fora com o carro ? Perguntava o homem. O mesmo era mais velho do local, Lorenzo percebeu que tinha mais uma deles. Não havia mais tempo Josh segurou Lorenzo pelo braço e começou a correr com ele em direção ao tal carro e lhe entregou uma faca.

Os três entraram no carro e Lorenzo começou a refletir, a ficha começou a cair, percebeu que os acontecimentos nos em dias anteriores não eram normais. Atrás do carro vinha um outro monstro com chifres, aparentemente um Minotauro. Por sorte o carro já estava no arranque e conseguiu acelerar rápido. As luzes dos prédios estavam se acendendo pois os moradores perceberam a quantidade de barulho e Lorenzo percebeu que o monstro se transformou em um homem e se retirou. Ao longe deu pra ver que seu amigo acordara do desmaio.

Lorenzo limpava o sangue que estava sobre seu rosto devido ao golpe que havia levado. O homem decidiu resumir sua história. - Lorenzo, primeiramente, eu sou Josh, a que está dirigindo é Ana e o garoto com arco é Nicholas. Eu sou filho de Zeus, Ana filha de Hermes e Nicholas filho de Apolo. Creio que já estudou sobre mitologia na escola, então. Lhe digo apenas que tudo que acontecia com você, nada era normal, sonhos, acidentes entre outros acontecimentos. Estamos te levando para um lugar seguro. Venho lhe informar que você é filho de um deus olimpiano, assim como nós. Neste momento precisamos ficar atento, pois os monstros neste momento devem estar nos seguindo. Tem um tempo que estávamos em observação. No dia que você sofreu aquele pequeno acidente com quinze anos, estava em uma missão de busca de outro semi-deus, depois de vocês irem embora, eu e minha equipe tinha sido informado que havia outro meio-sangue na mesma localização, possivelmente você. Então ficamos lhe monitorando este tempo, até o momento certo da missão. Enfim, seja bem-vindo meio sangue! Pode descansar agora. Lorenzo apenas ficara calado escutando o que Josh dizia. Em questão de segundos apagou em um sono profundo.

Lorenzo observou que o carro havia parado e o garoto foi acordado com alguns tapas no rosto. Todos se retiraram do carro, quando Lorenzo olhou para o automóvel o mesmo virou fumaça. Quando chegaram já era de madrugada, exatamente duas e meia da manhã (2:30). O jovem passou suas mãos em seus olhos para retirar as remelas. Lorenzo leu a placa onde passara de baixo "Acampamento meio-sangue", e mais a frente um homem meio cavalo, tudo isso era confuso e fascinante para o mais novo semi-deus. - Vocês conseguiram. Parabéns Josh, Ana e Nicholas. Vocês podem ir descansar, assumo por aqui. Talvez precise de algum de vocês pra enturmar Lorenzo. Prazer Lorenzo, meu nome é Quíron. Disse o centauro dando uma gargalhada e voltando a falar. - Não costumo ficar acordado até essa hora. Creio que Josh tenha te explicado um resumo do que você é. Parece estar cansado, talvez podemos conversar melhor mais tarde. Mas não ache que será moleza meu jovem. Vou leva-lo até o chalé dos indefinidos Lorenzo, até ser reclamado por algum deus. Disse Quíron caminhando  pelo trajeto . Logo o centauro parou repentinamente olhando para a cabeça do mais novo semi-deus. Algo brilhava em sua cabeça. Uma energia diferente Lorenzo sentira. O mesmo ficara surpreso com que acontecia no momento. Quando falou disse Quíron. – Incrível Lorenzo ! Filho de Héracles ! Logo todos saberão desta notícia. Exclamava o centauro alegre. Naquela madrugada estavam apenas Quíron e o semi-deus, que acabara de ser reclamado como filho de Héracles. Ao redor estavam algun guardas porém estavam distantes. – Me acompanhe semi-deus, tenho que te por em outro chalé. Muitos vão estranhar, não se preocupe. Enfim, seja bem-vindo Lorenzo.Nessa jornada Lorenzo vai compreender o porque que no seu sangue percorre um sangue de um deus olimpiano.



valeu @ carol!




Lorenzo A. Pallas
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Amanda Chackson Qua 13 Abr 2016, 20:57

Por qual deus deseja ser reclamado?
 Por Apolo; Bem... eu queria ser proclamada por Apolo porque me identifico com ele e tenho algumas... digamos "bençãos" herdadas dele.

   Meu Perfil.
 Não sou muito alta, tenho 1,66 de altura, tenho meu cabelo castanho escuro e encaracolado, pele parda... tipo de quem é meio sedentária mas sai as vezes no Sol, olhos castanho escuro e geralmente uso roupas alegres... ex: shorts jeans, blusas brancas, tênis azuis... bem, como eu disse,roupas Alegres.

   Meu pai, Apolo, me reclamou quando ainda era bem nova, digamos uns 8 anos, se me lembro bem. Eu estava na escola, escrevendo "poemas" que na verdade eram mais palavras que tinha um final igual a cada final de estrofe tipo: [i]O Sol é bonito / Gosto de apito / Eu vi um cabrito / E um curto circuito
, mais ou menos assim, e estava também cantando esse "poema". E do nada a luz pareceu ficar mais forte onde eu estava, e quando eu olhei para cima vi um "Arpa" em formato de luz, como se fosse um pouquinho do Sol em formato de Arpa, e o engraçado foi que nenhum dos meus colegas viu aquilo ou se viu não demonstrou nenhuma surpresa. Depois desse dia tudo se tornou diferente. Eu tinha pesadelos frequentemente, bichos esquisitos ficavam me olhando de longe... Enfim, tudo mudou. Até que eu não aguentei e perguntei para a minha mãe:
 -Mamãe, porque tem bichos estranhos me olhando de vez em quando? Porque tinha uma coisa brilhante na minha cabeça? - Eu disse intrigada.
 -Filha... Lembra que eu disse pra você do papai que tinha ido pro céu? - Minha mãe disse muito cautelosa.
 -Lembro sim, mamãe.
 -Ele... Ele... Ele foi de verdade para o céu, ele faz parte do céu, ele é o Sol.
 -Mamãe, isso não é possível... a professora falou que o Sol é um... um... As...As...Astro, eu acho que é assim que fala. - Eu disse confusa e sem saber do que minha mãe estava falando.
 -Sim filha... Mas ele não é normal, ele é um deus!
 -Um deus? Então eu sou uma mutante, mamãe?
 -Não, filha. - Minha mãe disse sorrindo - Você é uma semideusa ou meio-sangue, as duas coisas são iguais. E a respeito dos monstros, eles sentem o cheiro de semideuses e os perseguem. E como você é filha de um dos deuses que são chamados de: deuses maiores, o seu cheiro é mais forte. E um dia você iria precisar de saber sobre isso, já que você descobriu eu vou te contar sobre um lugar na casa que eu não tinha te mostrado até agora, mas não vou te levar lá porque tem muitas coisas que machucam. Lá existem algumas coisas para você ficar mais protegida, como: Armaduras, escudos, espadas... e além disso, o seu pai tinha... hum... poderes, como por exemplo: curar pessoas, falar com cobras, e muitas outras coisas que você irá desenvolver com o tempo. Bem, o tempo é curto, e sabe porque eu te coloquei nas aulas de esgrima? Porque eu sabia que você iria precisar uma hora ou outra de lutar. Você precisa ir para o Acampamento Meio-Sangue, eu sei que você não deve estar entendendo nada, mas quando chegarmos lá, Quíron te explicará melhor. Agora, pegue algumas roupas e coisas que você quer levar para o Acampamento, e eu vou pegar armaduras e alguns suprimentos para você levar na viagem.
   As coisas que minha mãe me disse não faziam sentido... Mas eu obedeci, fui para o meu quarto e peguei algumas roupas, como shorts jeans e algumas camisas e 2 tênis para a viagem, e fui. Minha mãe colocou a mala e os "suprimentos" no porta-mala do carro, e partimos para o Acampamento Meio-Sangue. E assim que cheguei dei um abraço na minha mãe e comecei minha jornada no Acampamento Meio-Sangue.
[/i]
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoey Montgomery Qui 14 Abr 2016, 12:43


Avaliação



Lorenzo A. Pallas — Aprovado como filho de Héracles — Bom dia Lorenzo. Tudo bem com você? Espero que sim.
Tive que ler sua ficha anterior para poder te avaliar. Desta vez foi colocada a parte da reclamação, ignorada nos seus textos anteriores. 
Só uma coisa: peço que preste atenção quando for colocar as pontuações em seu texto. Em alguns parágrafos você comeu algumas letras, então preste atenção quanto a isso também.
No demais, seja bem vindo!
Amanda Chackson — Aprovada como filha de Apolo — Bom dia Amanda. Tudo bem com você? Espero que sim.
Seu jeito de escrever a ficha foi interessante, no mínimo. Foi uma história curta e objetiva, sem muitas delongas ou entradas dramáticas/traumáticas no mundo mitológico. 
Só peço que, por gentileza, você não coloque seus textos em itálico e sempre justifique-os, caso não use template.
Seja bem vinda!




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Franz Schmidt Sex 15 Abr 2016, 12:37

Ficha de Reclamação
Who is my dad?



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Hefesto, se encaixa com a trama.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas):

Físicas:
Cabelos castanhos, olhos verdes, pele branca levemente bronzeada, músculos bem definidos e 1,80m de altura.

Psicológicas:
Revoltado. Will sofreu um acidente grave e isto acabou com sua estabilidade. É irônico e ácido com todos à sua volta e a única esperança que tem de voltar a ser o garoto de grande autoestima que era é se a mãe tiver razão sobre sua viagem.

História do Personagem:
Chuva, dia cansativo na universidade. Ser um gênio de 14 anos lhe permitira o ingresso no curso de Física Robótica e Mecânicas Avançadas. As nuvens pesadas faziam parecer que o céu iria desabar em cima de Londres.

— Sim, mãe. Estou com a minha chave. Acabei de sair da aula. TÁXI! Assim que eu chegar te mand... — ele não chegou a terminar a frase. O som de uma buzina de moto cortou sua fala na metade e tudo se apagou.

Três dias depois, os olhos de Will se abriram e ele se viu numa cama de hospital. Sua mãe estava com os olhos injetados, o rosto inchado, de tanto chorar, mas sorriu radiante quando encontrou o olhar do filho.

Fraco, o garoto sorriu novamente, ainda confuso, pois não se lembrava com clareza do que tinha acontecido. Tinha certeza que o semáforo dos pedestres estava verde, ele era sempre prudente ao atravessar a rua. Ele tentou se levantar para conversar com a mãe e tentar entender melhor o problema. Foi quando a onda de pânico o atingiu.

Não havia esforços suficientes que o permitissem se levantar. Will tentou mexer os braços e levantar as costas do leito, mas era como se o corpo dele não o obedecesse, estivesse em greve. Ele olhou alarmado para a mãe, que tornou a chorar. Tinha algo errado, ela sabia o que era. Ainda que ele sentisse o lençol sobre seu corpo e os toques sobre sua pele, o máximo que conseguia mover era as mãos, e muito mal.

— Mãe... o que está acontecendo? Por que não consigo me mexer...?

A chorosa mulher foi salva de pronunciar aquelas palavras pois o médico chegou naquele exato instante. Sua expressão, Will notou, não era nada boa, apesar da simpatia na voz ao cumprimentá-lo. Simpático até demais... Ele está me tratando como uma criança incapaz de qualquer coisa!

— Olá, meu caro Will. Como está se sentindo?

— Preso. Aplicaram alguma anestesia geral em mim? Não consigo me mexer — ele arriscou, com todo o seu otimismo, mas uma voz interior lhe dizia que não era algo tão simples. E a voz estava certa.

Quando o médico se posicionou ao lado da mãe e o encarou, veio a informação que acabaria completamente com o garoto alegre e cheio de vida que Will costumava ser. Ele ficara tetraplégico.

* * *

Dois anos se passaram. As marquinhas nas laterais dos olhos e dos lábios que denotavam o sorriso fácil de Will Traynor foram substituídas por um vinco entre as sobrancelhas que agora mostravam seu constante mau humor.

Falar? Apenas quando era necessário para dizer que tinha alguma dor ou desconforto. Passava o dia todo ouvindo música num radinho, fechado em seu pequeno mundo de desesperança. Não havia ninguém que pudesse animá-lo e o desejo intenso pela morte era algo recorrente em seus negros pensamentos.

A mãe de Will havia esgotado completamente suas possibilidades de tratamento. Fisioterapia não adiantava, as lesões da coluna em c5 e c6 não permitiam esperança nem aos médicos que tratavam do caso, por mais que Camilla insistisse para que tentassem de tudo com o filho.

De tratamentos conhecidos aos mais recentes experimentais, Will viu o fracasso de cada um ao tentarem fazê-lo voltar a ser quem era. A mãe parecia cada vez mais aflita e ele próprio não aguentava mais aquilo. Encarando o fim de tarde da janela de seu quarto, ele avisou à mãe que não queria mais viver.

— Do que está falando, Will?

— Estou cansado! Será que não entende que cada tratamento desses só serve para me deixar mais irritado e exausto?! Nada vai funcionar, mãe! Minha vida simplesmente acabou! Eu tinha todo um futuro pela frente e tudo o que tenho agora é a pena que os médicos sentem de mim e o seu sofrimento! Estou cansado disso! Não quero mais te fazer chorar, tá legal?

— E o que você está me dizendo, Will? Que quer deixar de viver? Acha que partir vai me deixar com menos sofrimento? Você é meu filho! Eu vou lutar até a última gota de sangue no meu corpo pra cuidar de você!

— E como eu fico, mãe? Sendo manipulado de um lado a outro como um rato de laboratório? Precisando de pessoas pra qualquer coisa? Nem comer eu posso mais sem ter alguém! Sair na rua é impossível porque todos me olham daquele jeito! Daquele jeito que diz "oh, coitadinho". Eu odeio isso! Isso não é viver, mãe! Eu sou um vegetal!

Camilla se levantou exasperada, passando as mãos pelos cabelos cheios de fios brancos. Tinha envelhecido décadas naqueles dois anos. Will moveu o controle de sua cadeira e voltou-se de frente para onde a mãe estava, mas ela suspirava fundo, repetidas vezes, como se estivesse lutando contra algo que martelava em sua cabeça.

— Mãe? O que foi? No que você está pensando?

— Tem um último recurso... — sua voz era baixa, quase inaudível.

— Mãe, chega... Por favor, não aguento mais. Me leva pra Suíça em seis meses. Lá vou poder morrer com o pouco de honra que ainda me resta...

— NEM COGITE ESSA POSSIBILIDADE!

Will bufou e virou a cadeira de volta para a janela, enfurecido. A mãe suspirou fundo novamente e voltou-se para ele, mas sua voz quase não saiu quando ela disse qual era a última chance.

— O que disse? — Will perguntou, sem virar a cadeira de volta.

— Seu pai. O... mundo dele. Acho que é a única forma de você ser curado...

Will franziu o cenho. Nunca soube nada do pai, tinha concluído por si só que ele estava morto. Como o homem poderia ajudá-lo agora? E que espécie de mundo era esse do qual sua mãe falava? ETs não existem, mãe. Eu tomo remédios e você delira?! Ela continuou a falar antes que ele pudesse perguntar.

— Seu pai não é um homem comum, meu filho...

Ela começou e então contou a Will sobre o amor que sentiu por um homem que não costumava ser amado. Um homem que não tinha os padrões de beleza de seus parentes, mas que tinha uma inteligência absurdamente admirável. Ele não sabia lidar muito bem com pessoas. Ele as chamava de "formas orgânicas de vida", ela contou. Mas soube ser carinhoso e amoroso com ela a ponto de terem a noite de amor mais perfeita da vida da romântica mulher.

— Poupe-me dos detalhes sórdidos, mãe.

— Enfim... Depois disso, porém, ele precisou ir embora. Eu fiquei com raiva no início, mas então ele me disse quem realmente era. Ele realmente não poderia ficar, filho. O mundo dele não é esse...

— Está protelando a grande revelação, mãe. Fale de uma vez, quem ou o que é o meu pai?

— Um deus grego. Isso é o que ele é. Seu pai é um dos deuses gregos, meu filho...

A reação de Will foi a mais irritante possível: ele desatou a rir. Riu-se de maneira tão escandalosa que se tivesse chamado a mãe de louca não a teria ofendido tanto! Mesmo assim, e depois de sair do quarto batendo os pés furiosamente, Camilla fez a única coisa que poderia fazer: acionou o Acampamento Meio-Sangue.

Dois dias depois, Will quase teve uma parada cardíaca, tamanho foi o susto que levou ao ver um pégaso pousar ruidosamente com uma biga em seu jardim. Do veículo grego, desceram dois garotos corpulentos e uma garotinha de uns 12 anos no máximo. Will mal conseguiu encontrar palavras para pedir perdão à mãe por rir da história que ela havia contado.

Não foi fácil convencê-lo de que talvez houvesse uma cura no refúgio mágico para filhos dos deuses. Na verdade, ele não se convenceu realmente. Aceitou ir para o acampamento somente se a mãe prometesse algo em troca:

— Se em seis meses eles não me fizerem melhorar, eu volto e você me leva pra Suíça.

Camilla olhou para a garotinha, que assentiu positivamente, segura de que faria um bom trabalho como chefe dos curandeiros, e aceitou o acordo. Naquela mesma noite, Will chegou ao acampamento e recebeu um holograma de machado flamejante sobre a cabeça, revelando que seu pai era Hefesto. Isso explica a razão de eu gostar tanto de construir robôs e autômatos...

* * *

Seis meses depois, Camilla recebeu uma carta em casa. Estava manuscrita, a caligrafia nostálgica de seu filho único dizendo que havia desistido da Suíça. Um tratamento totalmente diferente do que ele já tinha visto o estava fazendo recuperar os movimentos gradativamente. Ele já conseguia mover os braços sem ajuda e agora estava testando uma espécie de exoesqueleto desenvolvido por seus irmãos para poder caminhar, mas ainda era difícil.

Conseguira também desenvolver uma provisória técnica única de esgrima sobre cadeira de rodas e já conseguia treinar com campistas, antes era só com bonecos. Estava esperançoso como nunca antes e até voltara a sorrir. E agradeceu por tê-lo mandado para o refúgio, ainda que tenha feito o coração dela sangrar de preocupação e saudade, pois essa foi a melhor decisão que ela tinha tomado.

Will estava feliz novamente. Claro que ainda era confuso ser filho de Hefesto e ter irmãos e primos super fortes e poderosos de todas as partes do mundo, mas era uma visão de futuro. Suíça estava fora de cogitação. Tudo o que ele queria agora era fazer o tratamento nas enfermarias até o fim e voltar a ser quem era. E havia grandes chances de que isso acontecesse.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Sadie Bronwen Sex 15 Abr 2016, 14:35

Oi, oi!
Sua ficha foi uma boa surpresa, saindo um pouco do padrão com a história do personagem, e realmente me deixou curiosa como irá trazer isso para as postagens normais. Postagem bem organizada - apenas tome cuidado ao utilizar cores claras na fala. No mais, bem vindo, filho de Hefesto!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Andrew Owl Qua 20 Abr 2016, 05:12









SON OF DEATH

ITS NOT HOW MUCH TIME U HAVE, ITS HOW U USE IT.







 

 
Andrew Owl


- Por qual deus deseja ser reclamado?
☠ Por Thanatos, o deus da morte.
- Porque?
☠ A morte é algo interessante. O deus me chama especial atenção uma vez que, além de se adequar perfeitamente como pai da minha 
personagem em sua história, tem habilidades fantásticas, ao meu ver. Um dos mais fortes dos deuses, uma vez que tem o poder de tirar o 
que  é mais precioso das pessoas  a hora que for conveniente. Fora sua beleza, que só pode ser comparada com a de Apolo.
Perfil da personagem.
Características Físicas: Andrew é um rapaz alto, com cabelos da cor marrom escura que dependendo da iluminação do local ficam 
pretos como  o céu de  uma noite  sem lua.  Os olhos são azuis, a pele é pálida e seu corpo frio como a neve. 
Características Psicológicas: Andrew é um garoto que, na maior parte do tempo, se mostra frio e sem 
sentimentos.  Guia-se mais pelo lado racional em qualquer situação, do que pelo emocional. Faz jus ao "coração de ferro e às entranhas d
e bronze"  de seu pai. É calmo, difícil de se apegar à alguém, mas quando se apega é extremamente leal. Um líder nato, tem problemas 
em se submeter a ordens de terceiros, e acaba, na maioria das vezes, por fingir que as aceita e resolve as coisas do seu próprio jeito.
________________________________________________________________________

- História da Personagem

I

 inglaterra, éculo XXI. Um lugar corrido, cheio de pessoas atrapalhadas com seus compromissos, trabalho, e horários. Falta tempo para todos, mas tempo para que? Para a família e as coisas boas? Todos temos tempo, mas gastamos ele de forma diferente. Alguns com as coisas boas que a vida oferece, e, aos olhos de Andrew, a Inglaterra gastava seu tempo com as coisas fúteis e desprezíveis da vida. A vida passa tão rápido! E quantas pessoas percebem que gastaram seu tempo em vão aqui? Tão poucas... Poucas, porque essas aprendem o quão valioso é o tempo que têm de vida quando esse já se esgota, ou quando sabem que este está por se esgotar.
Felizmente, esse não era o caso de Andrew. O rapaz perdeu a mãe tão pequeno que mal podia se lembrar do seu rosto, do seu cheiro, e nem de como era ser feliz. Desde então ele vivia como se cada segundo fosse o último. O pai? Este ele nunca conheceu, sequer ouviu falar. Sua mãe morreu quando ele tinha meses de vida, então ele pouco sabia sobre tudo quando ela se foi. O garoto foi adotado por um casal que vivia abusando dele, verbalmente, sexualmente, e de todas as outras maneiras que eles encontrassem, apenas por diversão.
Depois de anos sendo mal tratado e desejando a morte daqueles que deveriam zelar por ele, eis  que o desejo de Andrew finalmente virou realidade. Os pais adotivos de Andrew eram um casal rico e de boa reputação. Eram respeitados no alto escalão da Inglaterra, e vinham de uma família que desde os primórdios do país tinham riquezas e respeito. Donos de fábricas, donos se terras, donos até mesmo de pessoas.
Era uma daquelas noites geladas do inverno inglês. Todos se recolheram cedo, e Andrew teve que ficar acordado durante a madrugada enquanto limpava a mansão após uma grande festa: cheia de comida, dança, gente sorrindo, abraços, presentes... Festa essa da qual o garoto não participou. Sequer fora convidado por seus próprios pais, pior! Fora proibido de sair do sótão, onde ficava seu "quarto". Mas isso não era novidade na vidinha do garoto.Passava das três da manhã, quando o rapaz saiu pelas portas do fundo, em silêncio, para colocar o lixo no quintal. Ele ouviu barulhos estranhos, mas estava tão cansado que sequer se deu ao trabalho de procurar de onde vinham os barulhos, o que estava os causando, e se isso representava algum perigo para ele. A essa hora, devido ao cansaço físico e mental, ele mal raciocinava direito.
Eis que a porta atrás do garoto bateu e ele ouviu o barulho desta sendo trancada. Andrew suspirou, e deitou no chão. Aquilo, apesar de medonho, era um alívio para o garoto, que achou que esta era mais uma das maldades de seus pais adotivos.Em poucos segundos, o rapaz foi fechando os olhinhos, e desmaiou, exausto. Enquanto fechava os olhos, o menino viu a figura de uma mulher com roupas esfarrapadas. Parecia morta, vestia um vestido preto, com detalhes marrons, e parecia estar sofrendo ou se preocupando com algo ou alguém. O sono era tanto, que o rapaz não se preocupou com isso: deveria ser só uma alucinação por conta do cansaço. Ele dormiu, ali mesmo no gramado do quintal, como se nunca mais fosse acordar.
Na manhã seguinte, Andrew acordou com frio. Não abriu os olhos ao acordar, como sempre fazia. Ficou lembrando-se da imagem que viu antes de cair em sono profundo, se perguntando se ela era real. Ele sentiu seus dois braços encostando em algo frio, gelado, e quando se deu conta, estava na cama de seus pais. Ele sabia disso porque o colchão sob seu corpo era tão macio! Então ele resolveu abrir os olhos e ver o que estava causando tanto frio a ele. Olhou para os lados e lá estavam os corpos de seus pais adotivos. Ambos estavam mortos; o garoto coberto de sangue, porém nenhuma arma se encontrava perto dele. Ele sabia que não havia feito mal para o casal, mesmo que eles merecessem.
Andrew levantou-se e se posicionou ao pé da cama para observar a cena com atenção e tentar entender o que havia acontecido ali enquanto ele dormia. Será que eles haviam brigado e tentado se matar? Ou foi um suicídio, premeditado para incriminar Andrew, que seria preso por já ter mais de 10 anos de idade? Ou será que foi realmente um assassinato? A cena causou um certo espanto no rapaz, era a primeira vez que ele se deparava com a morte tão de perto. Mas nada que ele não pudesse superar depois de alguns segundos de reflexão. Andrew abaixou a cabeça e fechou os olhos. Ele não conseguia tirar a visão da mulher da noite anterior de sua mente, toda vez que fechava os olhos.
O garoto balançou a cabeça tentando tirar a imagem de sua mente, saiu do quarto e foi direto para o banheiro. Colocou uma música bem alta para poder relaxar enquanto tomava um banho. "Foi só um sonho. Eu estava cansado o suficiente para alucinar, e já faz tanto tempo que eu não como  nada que... É, foi só um sonho." - Pensava o garoto consigo mesmo, sobre a imagem da mulher que o atormentava agora. Atormentava mais do que os corpos no outro quarto.
O menino, após seu banho, arrumou uma mochila com seus pertences mais valiosos e algumas roupas. Abriu o cofre dos pais, aquele que ele havia observado uma semana antes seu pai mexer e descoberto assim a senha, pegou todo o dinheiro que podia carregar e saiu da casa, feliz por ter agora sua liberdade, e sem se preocupar nem um pouco com os corpos que deixara pra trás. Afinal, mesmo vivos, aqueles dois já estavam mortos há muito tempo.
De fato, a vida na rua era mais difícil do que o menino imaginava ser. Ele tinha tanto medo de que achassem que ele matou os pais, que optou por viver como um mendigo por alguns anos, até que a história fosse abafada pela mídia frustrada por nunca encontrar os assassinos dos pais adotivos de Andrew.
Aos 15 anos, o garoto alugou um quarto em um cortiço, no bairro mais vagabundo da cidade. Vivia com medo, se escondendo, sem estudar em nenhuma escola e nem trabalhar. Não queria se expor de maneira alguma. Porém, ele não era um analfabeto. Sabia ler e escrever, mas tinha um certo problema com as letras. Elas se embaralhavam sem motivo, e ele não entendia muito bem o que estava escrito em inglês. Após alguns anos estudando por conta própria, com os livros que comprava em sebos ou achava no lixo, Andrew descobriu que, por algum motivo estranho, ele conseguia ler muito bem livros escrito em grego.
Mais uma noite de inverno chegara. Mais um pesadelo. Já fazia quase um mês desde o aniversário de Andrew, que completara 16 anos, e o mesmo pesadelo se repetia. O rapaz estava em sua casa, pequenino, ainda bebe de colo, enquanto sua mãe cozinhava o jantar. Eis que um homem todo de preto entra e sussurra no ouvido da mulher, que instantaneamente cai no chão morta. O homem virou-se para Andrew e aproximou-se, sempre dizendo a mesma coisa "Era a hora dela. Ela já não sabia mais dar valor ao tempo que tinha, meu filho. Quando você conseguir chegar ao acampamento, na hora certa, você me entenderá...". A presença do homem causava um mal estar em Andrew fora do comum. Ao mesmo tempo que ele se sentia mal com a presença do homem, seu coração se apertava com um certo sentimento de... amor? Porque sentir amor por uma criatura que matara suas mãe em seus sonhos? Afinal, quem era aquela figura?
Um vento forte fez com que as janelas do quarto do rapaz se abrissem sozinhas e ficassem a bater uma contra a outra, fazendo muito barulho. Andrew se levantou para fechar as janelas e então sentiu como se algo ou alguém o estivesse observando. Ao virar de costas para voltar para a sua cama, eis que no fundo do quarto um par de olhos vazios e profuntos fitanvam o rapaz. Pertenciam a uma garota que vestia um vestido esfarrapado preto, com detalhes marrons, bem sujo. Exatamente a garota que estava lá na noite do assassinato dos pais adotivos do garoto, antes deste dormir.
- Quem é você, e o que você quer? Porque você matou aquele casal? - Perguntou o menino, irritado com a presença da criatura. Ela não respondeu, como ele esperava, e então ele se lembrou de que já havia visto algo parecido com aquela menina em um dos seus livros sobre mitologia grega. Se tratava de uma Banshee. Mas... porque ela ainda não havia atacado ele, nem feito mal, em todos esses anos?
A paisagem ao redor do rapaz tornou-se outra. Em um segundo estavam ele e a Banshee dentro do seu quarto, e em outro estavam ambos em uma floresta. A floresta estava completamente morta, e era uma noite escura e sem luar. A Banshee começou a se aproximar do rapaz, lentamente, com seus olhos vazios e fixos nos dele. Andrew não exitou: correu para dentro da floresta o mais rápido que suas pernas podiam. Depois de alguns minutos correndo, ele já não sentia mais a presença da Banshee. Então, porque ainda estava naquela ilusão criada pela criatura? Ele andava sem rumo dentro da floresta, pensando em uma solução para o que estava acontecento. Tentando acresitar que era real, e não mais um de seus pesadelos. Andou, andou e andou, até encontrar uma garota às margens de um rio totalmente poluido. Ela estava ofegante, e parecia sangrar no abdomem. Os cabelos pretos lhe cobriam toda a parte de trás do corpo, e a cabeça estava baixa. Ele não sabia se era seguro se aproximar, então ficou apenas observando a menina, que notou sua presença e se levantou. Ela parecia furiosa, e foi andando até a direção do rapaz. Levantou-o pela gola da blusa, e começou a gritar com ele.
- Andrew, seu desgraçado, irresponsável, sua criança mimada! Onde você esteve esse tempo todo?! Meu pai me manda em uma missão suicida pra te resgatar dessa maldita Banshee e você ainda por cima some! Fica brincando por ai de esconde esconde com seu bixinho novo, enquanto eu sou atacada por esses monstros... Ah! - A menina jogou o rapaz, que não estava entendendo nada, no chão e se afastou enquanto respirava fundo. Ela estava gelada, como se estivesse morta, mas respirava como alguém que estava bem vivo.
- Escuta, quem é você, garota? E como você sabe meu nome? - Perguntou Andrew, incomodado com a grosseria da menina. Ela virou-se para o rapaz novamente, com a sobrancelha direita arquejada, e foi ainda mais grossa do que da primeira vez em que falou com o rapaz.
- Meu nome não importa pra você, ok?! Me chame como quiser, isso não vai durar mais do que algumas horas, e então eu nunca mais vou te ver na minha vida. Agora vamos. Eu tenho que te levar para o acampamento, pra que meu pai finalmente me reconheça e me aceite... E, quem sabe, seu pai não faça o mesmo por você, hem?
- Meu pai morreu antes mesmo de eu nascer. Provavelmente ele nunca soube que eu existo. Agora, porque diabos você está nessa ilusão comigo?A menina ainda mais irritada cerrou os punhos. Parecia querer socar o rapaz, mas em vez disso ela suspirou e colocou a mão direita sobre a própria testa, enquanto fazia um sinal de negativa com a cabeça.
- Andrew. Meu nome é Alice. Fui enviada por Hades, o meu pai, para garantir que você chegue em segurança ao acampamento meio sangue, onde será apresentado ao seu pai, Thanatos. Thanatos enviou a Banshee para te matar antes que eu conseguisse te resgatar, afim de evitar que Hades consiga mais um filho de Thanatos para servi-lo recolhendo as almas e levando-as ao hades. - O rapaz fez uma cara surpresa, ficou encarando a menina, e fez um sinal de negativa com a cabeça. Ele começou a rir, ainda caido no chão, e retrucou de maneira debochada.
- Você é louca, menina? Ah não, já entendi! Isso é um sonho... E eu estou sonhando mais uma vez com mais um desses pesadelos. Quando é que isso acaba? - Um barulho estranho ao fundo se ouviu. Aquela aura mortífera da Banshee que desolava o quarto do rapaz agora podia ser sentida mais uma vez. Alice colocou o indicador direito sobre os seus próprios lábios, pedindo por silêncio ao rapaz, e apontou para um arbusto onde o garoto deveria ficar. Andrew se arrastou até lá, e Alice se escondeu em uma árvore. Ela observava a Banshee como um predador observa sua presa, e então saltou de cima da árvore onde estava atrás da Banshee. A Banshee se virou para Alice e gritou.
- Alice! - Gritou Andrew, enquanto se levantava e instantaneamente caia no chão novamente. O grito da Banshee parecia ter afetado o equilíbrio do rapaz, mas nada tinha feito à Alice, que continuou de pé e rapidamente pareceu derrotar a Banshee. O cenário ao redor do rapaz continuava o mesmo, mas a Banshee e sua presença já não estavam mais lá. Será que aquilo não era de fato uma ilusão? Alice se aproximou dele e começou a falar algo que ele não entendia. Aos poucos, Andrew foi perdendo a consciência e adormeceu.
Quando acordou, estava deitado em uma cama. Ao seu lado, sentada em outra cama, estava Alice. Estava machucada, com alguns cortes no rosto e nos braços despidos, mas suas roupas estavam limpas, e as de Andrew também, e ela conversava com o que parecia ser um centauro.
 - Olá, meio-sangue. - Disse o centauro, dirigindo-se à Andrew, com um sorriso no rosto. - Sou Quiron, e este é o acampamento meio-sangue. Presumo que você nada saiba sobre seu pai, então adianto-lhe que você é um dos filhos do deus Thanatos, o deus da morte, como Alice já havia dito antes. A Banshee enviada por ele foi um teste, para você e para a jovem Alice, afim de que pudessemos diagnosticar se ambos são dignos de serem reconhecidos como filhos de seus pais.
- Mas, meu pai disse que o rapaz corria perigo e que eu deveria salva-lo de Thanatos, que queria matá-lo! - Retrucou Alice, brava e grossa, como sempre.
- Ora, minha cara! Mas que pai quer matar ao próprio filho? Nós apenas estávamos testando e observando vocês dois. - Disse Quiron ainda sorrindo gentilmente. Ele foi dirigindo-se a porta de saída da enfermaria. Lá parou, antes de sair, e virou-se para Andrew e Alice mais uma vez.
- Alojem-se no chalé de Hermes quando estiverem aptos a sair de suas camas. Ao final da tarde, vocês serão reclamados, ou não, por seus pais em uma cerimônia própria para isso. Bom dia!
Andrew e Alice se encararam por alguns segundos, até que o rapaz, ainda tentando digerir a história, fechasse os olhos e respirasse fundo caindo em seguida em sono profundo, mais uma vez. Ambos seguiram as orientações de Quiron, e desde então vivem no acampamento como devem.

OBS: Andrew, agora, já tem 19 anos. A história com Alice se passou quando ele tinha 16 anos.

Falas de Andrew .:. Falas de Alice .:. Falas de Quiron .:. Pensamentos .:.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Will Fortune Qua 20 Abr 2016, 16:44

I'm Crazy, Yeah.
So wake me up when it's all over, when I'm wiser and I'm older

Ficha de reclamação.



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Eu escolhi ser reclamada como filha de Íris. O motivo? Bem, minha trama é um tanto quanto peculiar e irá mostrar que todo mundo tem um lado sombrio — inclusive a deusa mais positiva e prestativa em minha concepção. Acho que será um resultado interessante uma de suas proles com as situações a serem impostas. Bem, é isso.


Perfil do Personagem.

Chloe é uma jovem relativamente peculiar e bonita. Seus cabelos são longos e sedosos, estando sempre bem penteados e cuidados, realçando sua cor um tanto quanto... Diferente. Suas madeixas são verde-água e chama a atenção de quem a vê a primeira vez. Possui estatura mediana — 1,60m — e corpo enxuto, não tendo sobrepeso e nem a falta dele. Não é nunca foi fã de exercícios físicos e devido a isso não possui belas curvas como a maioria das garotas de sua idade. Suas roupas são sempre claras e nítidas, realçando o sorriso da garota e suas expressões que são notáveis. “Um charme diferente” dizem as boas línguas.

Psicologicamente, Chloe aparenta ser estável e não ter nenhum tipo de distúrbio devido a sua infância conturbada, pelo contrário, é extremamente positiva e realista e visa os dois lados da moeda. Extremamente ansiosa e disposta a cumprir seus objetivos a jovem trabalhou seus pontos positivos para reprimir todo o trauma que passou muito cedo. Como nada é o que parece ser a garota às vezes pode ser irritante com sua positividade e bom senso, dispondo de outros em vez de si mesma. Em geral, é simpática e positiva independente da situação que se encontra.


História do Personagem

Como posso contar a minha história sem parecer algo banal e assustador? Bom, acho melhor no começo de tudo. Um semideus qualquer diria do seu nascimento e seu desenvolvimento, mas no meu caso o problema é bem maior. O meu começo ao caso seria nos tempos antigos, especificamente na Grécia.

Eu não sei qual o período exato do que vou deixar claro aqui, mas isso não faz diferença. A civilização grega era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses e tudo mais. Hoje eu sei que todos eles são reais e que monstros também existem, mas enfim. Enquanto alguns veneram os deuses, outros acabaram por ir mais a fundo na religião. Foi assim que se deu origem a ordem de Elios; uma seita de homens e mulheres que acreditavam em forças divinas além dos olimpianos. Essa seita é um tanto quanto secreta e assim como as religiões futuras se difundiu até se perder no tempo.

Meu pai, Willian Norgaard, era professor de Design de Interiores na escola de artes gráficas de Seatlle. Ele não tinha planos de ter uma filha e tinha uma vida relativamente normal até onde sei. Certo dia, ele foi abordado por pessoas estranhas que o sequestraram e o levou para um galpão qualquer. Desesperador né? Ele fora apresentado à seita que ainda existia e devido a sua ligação e seus pais terem participado, foi dopado e utilizado como meio de contato com entidades cósmicas superiores.  Assustado e com receio, meu pai procurou ajuda após o ritual. Vozes começaram a atormentá-lo e visões de uma terra abrasada não o permitiram dormi.  Ele clamou por todos os deuses que você possa imaginar e principalmente sua musa inspiradora, Íris, qual inspirava seus trabalhos arquitetônicos. Sua prece foi ouvida e a própria deusa o ajudou durante o momento difícil, lhe dando uma chance de vida. A única forma de parar as visões e a profecia da seita seria com uma nova vida gerada e esta criança seria capaz de impedir esta força maior. Willian decidiu aceitar a ajuda da Deusa que acabou se apaixonando por seus trabalhos e compaixão do homem que estava disposto a se sacrificar para salvar a realidade, mesmo sem saber da gravidade.

E foi então que eu nasci. Meu pai foi morto por integrantes da seita e minha mãe cumpriu sua parte, protegendo-me até o dia em que eu fosse grande o suficiente para enfrentar meu maior desafio: o de salvar esta dimensão. Cresci em um orfanato para crianças no centro de Seatlle e passei por muitas dificuldades as quais não preciso citar. Decidi fugir quando aquilo se tornou difícil de suportar e encontrei outros semideuses em Manhattan. Os acompanhei por alguns anos até um recente ataque nos separar, nos reencontrando somente no acampamento mais uma vez. Passei um tempo só — adolescência — até encontrar uma família que pudesse me ajudar. Os Gerard eram ótimos pais e péssimos mentores para uma criança, mas me deram um lar temporário.

Quando finalmente achei que tudo havia acabado, eles vieram. A seita demoníaca me localizou e tentaram me raptar a força, sendo impedidos por empregadas que na verdade eram monstros infiltrados na nossa casa. Eu nunca irei esquecer o que eles fizeram por mim, dando a vida para salvar uma criança órfã que novamente ficaria sozinha. Mais uma vez eu fugi, até encontrar outro grupo de escolta do acampamento. Desamparada, vim até aqui onde descobri minha descendência e comecei a me adaptar. Eu sei que Elios ainda me procura la fora e que muita coisa depende de mim, mas eu também sei que estarei pronta quando qualquer um tentar ferir aqueles que eu amo novamente.
Bem, é isso. Será que falei demais? — Perguntei a moça da biblioteca que olhava perplexa para o livro de registros.
Esta... Ótimo. Você deu detalhes demais, mas tudo bem. Aqui esta sua carteira de registro de livros. Bem vinda, filha de Íris.

OBS~LEIA AQUI POR FAVOR:
All this time I was finding myself, and I didn't know I was lost
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alaric L. Morningstar Qui 21 Abr 2016, 10:52


Avaliação




Andrew Owl

Well, well... vamos lá. A justificativa da sua escolha foi boa (já que a maioria diz "porque é o que mais se adequa ao personagem"), e, apesar das características não terem sido tão exploradas, o pouco que foi dito fora bem descrito. Encontrei ao longo do texto uns errinhos de digitação que poderiam ter sido eliminados com uma revisão, como os abaixo:

Faz jus ao "coração de ferro e às entranhas d e bronze"  de seu pai — Além do espaçamento (que não deveria ocorrer) em "de", a colocação das aspas ficaria mais apropriada da seguinte forma: ao "coração de ferro" e às "entranhas de bronze"

Falta tempo para todos, mas tempo para que? — Quando "que" está no final da frase, leva acento (no caso, o correto seria "para quê?")

ele conseguia ler muito bem livros escrito em grego — "escritos" seria o correto

ainda bebe de colo — "bebê"

Porque sentir amor por uma criatura que matara suas mãe em seus sonhos? — Para perguntas, utiliza-se "por que" (separado)

um par de olhos vazios e profuntos fitanvam o rapaz — "profundos" e "fitavam"

A história foi boa, algo interessante e que foge do padrão. Você escreve bem para um novato e a trama foi bem desenvolvida; além dos erros descritos acima, não encontrei outros erros exceto incoerências. Em primeiro lugar, toda a história da morte dos pais adotivos ficou complicada. Ninguém sabia que eles tinham o Andrew? E não se perguntariam sobre o que teria acontecido com ele? Até porque se é uma família grande, não seria tão fácil assim. E por que a banshee não teria lhe atacado? São perguntas que você deixou em aberto e que causam um estranhamento. Além disso, há algo grave: ninguém deveria saber seu progenitor; afinal, esse é um dos motivos da reclamação acontecer. Tudo isso pesou bastante para uma reprovação, mas por aparentemente ser seu primeiro contato com o fórum (e com o tempo você aprende), vou te dar essa chance.

Aprovado

Aos outros monitores: Como eu já atingi minha cota mensal, a ficha de Chloe está disponível para avaliação.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Tyler Keating Qui 21 Abr 2016, 14:11

QUANDO DEGOLARAM MINHA CABEÇA PASSEI MAIS DE DOIS MINUTOS VENDO O MEU CORPO TREMENDO

Meu personagem, Tyler Keating, será prole de Tânato. Sua história e personalidade condizem com seu progenitor, tirando o fato de que eu costumo jogar com personagens filhos deste deus. Elaborei um personagem o qual já teve oportunidades de encontrar seu pai, ou seja, morrer, e por causa disto carrega consigo marcas em seu corpo. Ele tem uma má conduta apenas para sobrevivência: ou furta, ou morre de fome. O ataque dos abutres fora obra de seu pai, como se fosse um teste de dignidade.


Tyler Keating é um rapaz de estatura mediana para sua idade. Magro, não costuma tomar muito sol, motivo de sua falta de bronze. De cabelos negros e olhos de mesma cor, Tyler não adota o preto apenas para o cabelo – suas vestimentas tem predominância sendo o preto. Ele tem o hábito de fumar e beber, além de ler ocasionalmente.


É frio e seco com todos, até mesmo com os mais íntimos. Mesmo tendo uma má criação, Tyler é uma pessoa de bem. Suas atitudes são apenas reflexos do que ele recebe. Não costuma falar muito, de contrapartida, seus olhos estão sempre atentos no que acontece em seu redor.


-

Quais seriam as prováveis causas de quatro marcantes cicatrizes em um corpo de um jovem de 17 anos, morador de Flint – a cidade mais violenta do país, segundo a Agência Federal de Investigação – e vagabundo nato? Bom, Tyler não está morto apesar destes dados, mas ironicamente já esteve próximo de seu pai algumas vezes.


[...]

Tyler Keating nasceu e cresceu em Flint, uma cidade de 117 mil habitantes localizada no estado de Michigan e infelizmente conhecida pela FBI como a cidade mais violenta dos Estados Unidos da América. Criar e educar corretamente uma criança neste estado não é nada fácil, além dos índices de violência alta, Flint sofre de escassez de água.


Tyler desde cedo teve que se virar para ter o que comer. Não que não tivesse família; ele mora - ou melhor, as vezes compartilha o mesmo teto - com seus tios maternos desde os três anos de idade. O apoio familiar que o jovem recebeu não é bem desses clássicos que a maioria das crianças têm. Até os oito anos seus tios investiam na saúde e educação do garoto, porém seus precoces sinais de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade somados às más influências cortaram todas as esperanças de seus parentes. Aos nove, o garoto andava com um grupo de má fama e não frequentava direito ao colégio – ele queixava-se de que não entendia o que os professores diziam, além de não gostar de ficar sentado na cadeira.


Aos onze, Tyler já havia feito algumas infrações: pequenos furtos à residências, vandalismo e até mesmo brigas públicas – sendo estas entre gangues e “amigos”. Uma garagem abandonada, QG da gangue a qual fazia parte era sua segunda, ou única, casa.


Aos quinze anos o rapaz já encantado pela nicotina recebeu sua primeira cicatriz: em uma briga de bar, Tyler foi atingido por um tiro no peito direito que raspou em seu pulmão. Esta foi sua primeira quase morte. O atirador foi linchado dias depois pela gangue de Keating. No mesmo ano, o rapaz envolveu-se em mais uma briga de bar, desta vez não haviam armas de fogo, apenas brancas. Por infelicidade, Tyler foi atingido na barriga – a lâmina da faca de seu rival formou um formoso corte que cruzou horizontalmente sua barriga. O ferimento causou-lhe uma perca de sangue considerável o suficiente para agendar sua ida ao UTI pela segunda vez. Novamente, Keating ironicamente quase conheceu seu pai.


Com dezesseis anos, Tyler sustentava-se pelos furtos. A rua ensinou-lhe a sobreviver da maldade, porém isto não afetou sua personalidade: Keating não era uma pessoa má, seus atos eram espelhos do momento. Suas brigas não eram iniciadas por ele; seus furtos eram para sobrevivência. Ele não buscava luxo nem nada que não fosse utilizar, seus poucos bens eram todos uteis para o garoto. Foi nesta idade quando Tyler conheceu seu provávelmente único amigo: Owen, um rapaz loiro que usava muletas, também membro da gangue.


Mesmo tendo abandonado os estudos, Tyler despertou uma leve atração pela leitura. Uma vez durante um furto deparou-se com um livro que chamou sua atenção. A partir desse dia, o rapaz iniciou um complicado hábito de ler – o déficit de atenção era um forte inimigo para Tyler. Owen incentivou o rapaz a ler contos mitológicos e policiais. A mitologia grega era a preferida da dupla.


Com dezessete, dois tiros nas costas poderiam ter finalizado a vida de Tyler. Mais uma vez, o rapaz sobreviveu – desta vez, com a ajuda de Owen. A amizade de ambos fortificava-se com o passar do tempo.


[...]

Certo dia, tarde da noite, Owen e Tyler estavam andando em uma rua bastante arborizada e escura de Flint. Um som animalesco já conhecido por Owen atordoava o rapaz, que queixava-se com seu amigo.


- Tyler conhece este som?
- Não.
- Eu conheço e não curto de onde vem. – com um olhar de perigo, Owen observava cada galho das árvores mais próximas.

Escondidos nas árvores, três abutres de quase um metro emitiam um som aterrorizador – pelo menos para Owen. Aquelas aves não tinham habitat naquela região e o rapaz loiro sabia disto. Aliás, ele sabia o motivo da presença das mesmas. Um abutre iniciou voo, revelando-se para a dupla.


- Deveria ser aquele abutre, Owen.
- Isto era o que eu temia... – a fala fora em um tom baixo, quase inaudível para Tyler.

A ave rumou à Tyler, como se um ataque fosse, mas antes que fosse capaz de atingi-lo, ela alterou seu rumo, passando por cima da cabeça do rapaz e pousando em um galho logo em seguida. A reação do jovem foi abaixar-se e focar o olhar no abutre. Ele carregava consigo uma faca já enferrujada – que salvou sua pele algumas vezes – e logo após o rasante da ave, ele sacou-a.


- Filho da mãe quase me acertou.
- Acho que ele quer exatamente isso...

Dois abutres abriram suas asas e rumaram à Tyler – era outro ataque. Desta vez, separados e atacando quase um de frente para o outro, as aves deixaram claro quem era o alvo. Tyler tomou uma breve e frágil posição de defesa. Se não fosse Owen, os abutres teriam acertado em cheio o jovem rapaz. Antes que as aves tocassem Keating, o rapaz loiro empurrou seu colega e golpeou com uma muleta um dos animais, porém fora atingido pelo que restou.


No chão, Tyler viu seu amigo ser jogado para frente e cair ao solo. Ele levantou, porém tinha poucos segundos antes de mais um ataque. Uma ave veio rapidamente na sua direção, era um ataque frontal. Keating agachou-se no tempo certo e esticou seu braço para cima. Seus movimentos eram consequências da hiperatividade e acúmulo de lutas corporais, já o corte causado na barriga da ave foi pura sorte. Aquela ave voou para uma árvore e não tornou a atacar novamente.


Owen viu o golpe desferido por Tyler à ave e viu algo que já esperava acontecer: acima da cabeça de Keating apareceu um símbolo luminoso, o símbolo de reclamação.

 
- Tá vivo? – Tyler correu na direção de seu amigo e ajudou-o a levantar.
- Tyler, vamos sair daqui agora, preciso te explicar umas coisas. – O rapaz loiro falava olhando para o símbolo na cabeça de Keating.

A última ave restante tornou a atacar. Ela voou por trás de Keating, fora de seu campo de visão. Owen moveu-se rápido demais para alguém que utilizasse muletas e com as mesmas, golpeou fortemente o último animal.


- Como você tá andando sem...
- Vamos rápido, precisamos ir pra Long Island. – Owen interrompeu Tyler.

Owen colocou a muleta em mãos e correu na direção de um carro. Ele arrombou sua porta, adentrou e ligou o carro. Tyler ficou de pé parado na rua sem entender como seu amigo movimentava-se tão bem sem os apoios.


- Vem Tyler. A realidade não é só isso que você pensa. Esses abutres não te atacaram porque não gostaram do seu rosto. Você é filho de um deus, tipo aqueles que tinham nos contos mitológicos que nós lemos. Vamos, depressa.
E NÃO SABIA O QUE FAZER... MORRER, VIVER, MORRER, VIVER!
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Re: Ficha de Reclamação

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