Ficha de Reclamação

Página 8 de 50 Anterior  1 ... 5 ... 7, 8, 9 ... 29 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




Tks Maay from TPO
142-ExStaff
142-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
527

Localização :
Garota, eu vou pra Califórnia. ♪

Ir para o topo Ir para baixo


Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Qua 21 Jan 2015, 18:53


AVALIAÇÃO
Ficha de Reclamação


Candie Leminnier - Reprovada.

Candie, faltou detalhes. Digo, você narrou tudo rápido demais. Mesmo que tivesse acordado no acampamento sem memória alguma, só lembrando de seu nome e SOMENTE ISSO, sinto que você se limitou de mais à surpresa de estar em um lugar que nunca viu (o que foi contraditório, dito que no final você disse "Olá, acampamento meio-sangue"), sem memórias e quase desacordada no chão. Mesmo com uma boa ortografia, me senti propensa a te recusar. Você não cumpriu o propósito da ficha, que é 1) contar a história de como chegou ao acampamento e 2) mostrar a reclamação do personagem. Em casos assim, sugiro MUITO que narre você sendo levada para o interior do camp, ou seja reclamada pelo pai, ou seja introduzida aos diretores de atividade ou instrutores do camp. Pouco descobri do que você é capaz como escritora, na narrativa; e, também, não entendi bolhufas da sua trama pessoal.

Sugiro que complemente um pouco mais a sua chegada ao camp para que seja aprovada. Boa sorte em uma próxima vez!

Karlie Swan - Reprovada.

Vamos lá. Sua ficha, Karlie, estava razoável. Você explicou a trajetória de vida de sua personagem muito bem, e o fez bem brevemente de forma objetiva. Mas notei erros de acentuação e pontuação, além dos de fluência, que poderiam ser evitados com uma revisão e betagem. Infelizmente, o que implicou na reprovação da ficha foi o fato de a tal vizinha SABER que a mãe verdadeira de Karlie era Afrodite, se mortais são normalmente impelidos pelo poder da névoa. Sim, existem aquelas exceções: mas, se Karlie foi adotada, como que diabos uma vizinha saberia quem são os pais biológicos da menina?

Você não citou qualquer proximidade entre as personagens, o que me deixou apreensiva. Além disso, não cumpriu o objetivo da ficha de reclamação: o de reclamar a personagem, ou de introduzir ela ao acampamento meio-sangue. Infelizmente, você não conseguiu dessa vez, mesmo passando bem perto. Sugiro que faça uma nova ficha com as informações necessárias para que o avaliador entenda direitinho a trama, se ela vai ou não viver no acampamento, e como que ela não foi atacada por monstros depois de viver e se desenvolver por muito tempo no mundo mortal. Okay?

~Sem necessidade de att~


100-ExStaff
100-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
177

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Inês Brasil Qua 21 Jan 2015, 18:54







Inês Brasil



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser uma náiade, pois esta personagem terá uma conexão profunda com água de todas as formas, e isso seria enfatizado em vários aspectos sendo um desses seres. Além disso, ser ligada a uma fonte d'água vitalmente abre espaço poético de sobra, o que contribuiu para essa escolha. E porque eu quero gozar de amor e alegria.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Físicas: Inês possui curvas acentuadas de uma forma quase artificial. Seus cabelos negros param na metade das costas, possui pele bronzeada e olhos escuros também. É alta, principalmente para uma ninfa, com cerca de 1,75. Possui um rosto afrodisíaco de belo, com idade quase imperceptível e traços femininos.

Psicológicas: A náiade é otimista e muito alegre, além de profundamente cristã, traço incomum entre as ninfas. Acredita que o cristianismo e a mitologia grega coexistem, e, embora fiel, costuma usar roupas extremamente vulgares e se comportar de maneira promíscua. Ama estar em qualquer tipo de água, tendo um apreço/fetiche especial por piscinas.  Tende a utilizar várias frases que funcionam como uma espécie de bordão. É cultuadora da paz e da harmonia, mas isso não significa que não lutará se necessário. Inês tem um raciocínio direto e simples, além de um bom senso de humor. Comporta-se como a diva que é. Tem um apreço especial pelo ato sexual de gozar, o que, se não fosse pela maneira natural como se refere a tudo isso o tempo todo, seria tipo como desnecessariamente vulgar.

- História do Personagem

No início da criação, Gaia e Urano eram apenas coexistentes. A Terra era seca. Mas o céu era limpo. E contudo, com a vida que surgia, por mais que tudo dissesse que não, a água veio junto, senão antes.

A água.

A água é a mesma coisa que a vida. Sem ela, não haveria ninguém. Nem nada. Tudo se resumiria a um deserto estéril. Esperando uma gota de esperança. Um sopro de verdade e luz. A água rompeu a terra seca, inundando e tornando barro o que tocava. Uma força destrutiva. Mas, se do pó vinha a vida, o que viria da lama? Foi quando as primeiras criaturas vieram, nadando. Respirando.

Havia uma piscina natural, tão bela quanto os cachos em cascata de Afrodite. Sua água era cristalina e as árvores ao seu redor tornavam o ar o mais puro de ser respirado. O verdadeiro paraíso daqueles que procuravam paz interior. Mas, se havia uma curiosidade nas forças da natureza, era que elas não deixavam um ser ou fonte sequer sem poder falar, sem poder defender sua existência. Foi, então, que uma pequena divindade surgiu. Um pedaço de vida de água, dando forma ao seu elemento.

Seria o que os Antigos chamavam de náiade. Moldada pela natureza ao ter uma fonte de vida por perto. Surgiu de maneira graciosa, erguendo-se de uma piscina natural dos confins da amazônia brasileira, onde poucos homens jamais pisaram. Já nasceu formada e consciente, como todas as ninfas, mas ainda sem experiência de vida. Tinha conhecimento de sua fonte, de sua existência e de todos os motivos, mesmo tendo surgido em Gaia há poucos segundos. Banhou seu corpo na própria água, e, então rodopiou sem parar.

- UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUI QUE DELÍCIA - Exclamou,  e essas foram suas primeiras palavras. Com cuidado, pos pés para fora d'água, explorando seu berço de criação por completo.

Seu descobrimento foi aos poucos. A floresta era ao mesmo tempo uma novidade e uma familiaridade. Devagar, outros espíritos da natureza brasileiros aproximaram-se, curiosos. Dríades, ninfas, náiades, sátiros e curupiras. Todos ansiosos e receosos em conhecer o novo residente do grande ecossistema. Inês, inocente, cumprimentou a todos, despertando o desejo de sátiros, mas sem notar as ninfas que cochichavam sobre sua aparência polêmica. E, então, convidou todos para desfrutar de sua piscina natural em uma festa de boas vindas.

- NESSA PISCINA EU VO PULAR ASSIM, Ó - Gritou, em um mergulho de ponta. Deixou a água a purificar por completo, entregando-se a sua personalidade bruta - Vamos gozar gostoso de amor e alegria!!

E, assim, o mundo conheceu Inês Brasil, e ela ao mundo. Sua vida seguiu tranquilamente, à mercê de todas as condições da maior floresta tropical do mundo, sua fonte vital. Demorou para abalar, mas abalou. Mas, como tudo na vida, há sempre Sangalo o mal para atrapalhar. Meses depois de seu nascimento, a náiade observava calmamente os arredores, quando algo chamou sua atenção. De todos os lados, notou o desespero dos espíritos da floresta, sem poder reagir diante a um fator desconhecido. Explorou os arredores, assustada.

O dia era quente e chuvoso. Esperava estar apenas enganada, mas Inês poderia jurar ter ouvido um barulho ainda desconhecido ao longe. Máquinas. Alguns passos no barro úmido da floresta tropical e teve um vislumbre do desastre. Árvores e fontes vitais de várias dríades sendo cortadas por serras motorizadas. Pelo menos 20 homens auxiliavam um aos outros na corta da madeira e extração do látex. Inês nada pode fazer a não ser chorar. Caiu de joelhos, mas poucas palavras conseguiam passar por sua garganta. Em meio a soluços, conseguiu gritar.

- Pelo amor de Deus, vamo parar de um matá o outro!! Pra que?

Mas ninguém a escutava. E então, correu pelas pedras e pela folhagem, observando, atônita, toda a fauna refugiar-se nas profundezas da mata, com seu lares recém construídos destruídos. Foi nesse momento que algo tido como sagrado aconteceu. Inês não aguentava mais. Virou-se para trás, convocando a todos os espíritos da natureza.

- Vamos fazendo!! Porque Deus disse: faça por onde que eu te ajudarei. Então vamo, bora fazendo, num dá mais não!!!!

Conseguiu a atenção de algumas dríades, mas ainda precisava de mais. Inês juntou toda a sua coragem, e correu em direção aos homens. Com sorte, convenceria alguns espíritos a ajuda-la.

-UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHWW - Gritou, correndo em direção aos tiranos - É o grito da pink, da pantera!!

O grito de guerra foi o suficiente para atrair os sátiros e as náiades, que a seguiram. Juntos, centenas de espíritos afastaram os invasores em pouco tempo. Inês podia não ter livrado seu lar do perigo para sempre, mas, por enquanto, foi uma vitória.
                           


Tags

Copyright © 2013 All Rights Reserved for Lilah
Inês Brasil
Inês Brasil
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
13

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Olaf Hallaw Qua 21 Jan 2015, 23:05






Filho de Hermes

Nem todo problemático gosta de ser assim.



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser filho de Hermes. Bem, eu gosto muito dos filhos de Hermes com o seu jeito zueiro e brincalhão de ser e também do lado malignos que alguém aparentam ter, como o [í]Luke[/i], Eu também gosto dos globos de poder do deus em questão, como ser deus dos Ladrões e dos viajantes.


- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: O semideus tem cabelos pretos lisos em forma de topete,, pele morena, olhos negros, tem uma pequena barba. Mede cerca de 1,72m tendo 65kg. Várias tatuagens espalhadas pelo corpo, assim como cicatrizes de cortes . Na orelha tem alargadores de 12mm além de um piercing no septo.

Emocionais: O Olaf age de modo imprevisível, sem consideração pelas consequências, com humor imprevisível e caprichoso, tendo acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos, tem um comportamento briguento e entra em conflito com os outros principalmente quando os atos impulsivos são contrariados ou censurados. Adora a sensação de ser único, mas tem a fobia de ser esquecido. É viciado em cigarros.

- História do Personagem

O Inicio

Me senti um tanto confuso no exato momento em que acordei encarando o teto do meu quarto. Que sonho estranho fora aquele? Logo uma ira raivosa tomou conta de mim por não saber exatamente o aquela porra de sonho queria dizer e por isso joguei meu abajur na porta do meu quarto, que se encontrava em penumbra.
Sentando-me na cama peguei um cigarro do maço o acendendo enquanto me levantando deixando o lençol cair no chão. A primeira tragada trouxe toda aquela sensação de tranquilidade que sempre acontecia quando eu fumava e por isso logo tratei de esquecer a porra do sonho, indo na direção do banheiro afim de me arrumar para o meu último dia de aula. Naquele dia só tinha a aula de artes, que pra mim consistia em tocar um pouco de violão para o professor e receber um A+. Meu banho demorou certa de 5 minutos, já que o cigarro durou esse tempo também, é, eu conseguia tomar banho fumando. O cigarro ficava em um cantinho do box onde não molhava e eu podia tragá-lo sempre que quisesse.
Depois de quinze minutos eu já saia daquele local irritante que eu chamava de casa indo na direção da merda da minha escola, por que diabos eu odiava o local aonde eu morava? Bem, simplesmente não gostava dali. Queria viajar pelo país, curtindo minha vida, não queria ficar sentado em uma porra de sala de aula vendo professores falarem coisas desnecessárias enquanto tinha que esperar o tempo passar. O meu precioso tempo.

Minha escola ficava a apenas dois quarteirões de onde eu moro e por isso cinco minutos depois já estava adentrando na sala de aula. Só que naquele momento eu fiquei realmente confuso e o sonho voltou a minha mente de uma vez... No sonho, uma cobra me dizia para não ir para a escola que eles estavam me esperando. Que caralho eram eles? Bem, a cobra não soube me responder pois sumiu logo em seguida.
Joguei minha mochila em uma carteira verificando em minha cintura se minha faca estava lá, aquela faca era a coisa mais perto que eu tinha de meu pai, sendo que eu sabia manejá-la especialmente bem. Foi quando estava saindo da sala para ver o que estava acontecendo quando o corredor explodiu.

QUE MERDA FOI ESSA?

A explosão me jogou na direção da janela que por sorte não quebrou, ao menos não com meu impacto. A sala ficou completamente destruída enquanto meu ouvido zunia com o som da explosão. Minha visão se encontrava turva e meu corpo todo estava dolorido, droga, o que aconteceu? Tentei me levantar só que logo cai novamente no chão, em cima de algumas cadeiras destruídas. Meu ouvido esquerdo doía muito, eu não sabia exatamente por que e por isso minha mão foi rapidamente ao ouvido. Senti um líquido quente nas pontas dos meus dedos e ao trazer a mão para meu campo de visão percebi que o meu ouvido estava sangrando. Agora entendi por que eu não tinha equilíbrio.
Apoiando em uma cadeira destruída ali perto consegui me levantar com uma certa dificuldade, não escutava quase nada pelo lado esquerdo. A sala tinha algumas partes em chamas e a minha mochila não era vista em lugar nenhum. Tirei minha faca da cintura segurando firmemente no cabo para ver se aquilo conseguia me manter no equilíbrio. Pura ilusão. Nos dois primeiros passos tropecei e cai novamente, cortando dessa vez o ombro esquerdo. Respirei fundo, o sonho estava certo.
Que merda!
Naquele momento escutei o som de passos um tanto oco vindo em minha direção, mas nada eu podia fazer além de esperar aquela pessoa vir até a mim. Se ela estivesse vindo mesmo até a mim.
- Vamos, levante-se. - Falou uma voz feminina e isso só me irritou. O que uma garota queria tentando me ajudar? Será que ela não percebia como eu me encontrava naquele momento?
- Puta, não tá vendo como eu me encontro? Eu não escuto da porra do lado esquerdo... - Rosnei para ela antes de ser tomado por uma dor alucinante do lado esquerdo do corpo e perder completamente meus sentidos.

Descobrindo a verdade

Uma cobra verde me olhava com aqueles olhos estranhos, ela se encontrava presa em meu braço e "sorria" para mim, se era possível uma cobra fazer isso.
- Olá... Meu querido... Ssssseu pai mandou te avisar que tudo ficará bem... - Falou a cobra com uma voz feminina mais uma vez. Porra, o que as meninas tinham comigo? - Calma, querido.. Eu entendo, sssssua mãe o abandonou para ir atrássss de um drogado. Massss eu sou uma grande amiga de sssseu pai. Hermessss.
Pera. Além de eu tá em um local completamente branco, com uma cobra enrolada em meu braço e falando com ela, ela vem me dizer que eu sou filho de Hermes? O tal deus dos ladrões da mitologia? Que eu me lembre não tinha fumado maconha naquele dia.
- Além de ser uma cobra, saber da minha história e o que estou pensando, vem me falar que sou filho de um merdinha de um ser mitológico? - Falei completamente irado balançando o braço para que ela saísse dali e claro que ela ficou grudada.
Tentei me levantar mas novamente fui tomado por um tontura um tanto frustante, o que me fez cambalear pra frente.
- Ssseu corpo está em um lugar atemporal. Vir aqui para exxxplicar o que esssta acontecendo na ssssua vida. - Falou a cobra mais uma vez, o que me fez revirar os olhos enquanto me sentava aonde quer que eu estava.
- Tá, me "exxxxxplique" o que está acontecendo então. - Pronto, agora já estava zoando ela de certa forma.
- Lembra-sssse dassss ssssuass aulaaas de mitologia grega? Tudo aquilo exxxxissste e você é filho de Hermesss. Hoje alguns lessstrigõessss tentou matá-lo com aquela exxxxplosão. Mas ssssua irmã Katherine foi mandada para te proteger consssseguiu chegar a tempo.
Colocando a cabeça pra trás dei um grito e então tudo se ligou em minha mente.
Minha mãe indo embora atrás de um drogado reclamando que meu pai era um ser divino e que nunca iria voltar pra ela. Lembrei de todos os acontecimentos da minha curta vida até aquele momento, por que eu gostava de roubar e por que aquela faca era a coisa mais perto que eu tinha do meu pai. Rosnei mais uma vez enquanto mancava de um lado para o outro, que droga era minha vida! Eu precisava de cigarro.
Assim que acabei de pensar nisso um cigarro apareceu na minha frente.
- Querido, você vai voltar agora. Vocêssssss esstão em uma essstrada perto do Acampamento Meio-Sangue. Ossss outrosss semideussesss devem estar chegando. Vão, ssssseu pai o quer vivo. - Disse a cobra para mim antes que eu voltasse para aonde quer que eu esteja.

Indo para o Acampamento

Assim que abri meus olhos percebi que estava sendo carregado por dois cavalos. Bem, cavalos era uma boa ideia do que era aquilo já que estas coisas tinham uma porra de asas. Asas! Minha cabeça doía de tanto pensar em mitologia grega, também tinha o fato da bomba e de eu estar surdo do lado esquerdo.
- Acordou o dorminhoco. - Disse a voz da Katherine, do meu esquerdo. Escutei um tanto oco e sorri forçadamente.
- Vá se foder. - Falei revirando os olhos enquanto via uma colina aparecer a minha frente. - Aonde estamos?
- Isso aqui, seu idiota, é a sua nova casa.
- Puta que pariu. - Gritei sentindo minha cabeça doer mais uma vez, que porra. Estava desmaiando mais uma vez.

Poderes Usados:

Arma Utilizada:

Observação:

valeu @ cács!

Olaf Hallaw
Olaf Hallaw
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
24

Localização :
Ruas dos Estados Unidos

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Hellena Gutierriz Qui 22 Jan 2015, 18:31

Ficha
E eu não sei ao certo onde estou.


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Hermes. Esse é o deus que mais se encaixa em minha trama, além de ser o que combina mais com a personalidade do player.

- Perfil do Personagem
Características Físicas:
Candie tem 1,45 de altura, sendo mais alta que a maioria das garotas, e possui cabelos loiros. Seus olhos castanhos se destacam pela sua pele clara e, por isso, muitos acham que ele é grande demais. Seu corpo é delicado, possuindo pouco busto e bunda, mas pode chegar a ser considerado bonita.

Características Emocionais:
A garota é sempre delicada e calma, e por isso não se deixa levar por qualquer coisa. Quando alguém é ignorante com ela, a garota assume um lado que quase ninguém nunca viu: seu lado obscuro. Demais características da sua personalidade ela irá desenvolver na trama, já que a personagem perdeu a memória.

- História do Personagem
Acordei em um lugar totalmente estranho e, olhando para os lados, pude ver casas e mais casas em pedaços, todas destruídas. Mas se foi pelo tempo ou por humanos, ninguém poderia dizer. Fiquei surpresa ao ver tal coisa, já que antes disso eu estava... Eu não me lembro de onde estava. Vasculhei em minha mente, tentando a todo custo me lembrar pelo menos de algum fragmento da história, mas foi tudo em vão.

Com certa dificuldade me sentei no chão sujo em que a pouco estava deitada e, com certa surpresa, senti ondas de dor por todo o meu corpo. Não sei o motivo desses, mas com certeza não era uma lembrança agradável. Concentrando-me melhor, pude perceber que não só o meu corpo doía, mas a minha cabeça também. Ela latejava de um jeito incessante, como se o mundo estivesse dando voltas.

Consegui ouvir barulhos ao longe, como se na rua, não tão deserta como esse lugar, tivesse alguém feliz e sorrindo, diferente da minha atual situação. Na verdade, minha atual situação é bem diferente de alguém que poderia ser considerado feliz. Ao mesmo tempo em que me sinto confusa, as dores e incertezas me inundam.

- Por favor... Alguém me ajude – consegui murmurar.

Assim que proferi tais palavras, barulhos mais altos que os anteriores invadiram meus ouvidos, me enchendo de pânico e desespero. Tentei me levantar rapidamente, mas antes de fazer tal ação meu corpo se encheu de dores, e fui obrigada a permanecer no chão. Droga, essa não é uma boa hora para morrer, consegui pensar.

Consegui manter-me consciente, porém exclamações de dores saíam de minha boca sem nenhum controle, como se eu mesma não fosse dona de mim própria. No momento em que meus olhos estavam para se fechar, pude ver uma coisa bem grande se aproximando, o que fez com que todo meu corpo se enrijecesse e a minha boca ficasse seca.

Levantei o olhar um pouco, e... Não, eu só podia estar delirando. Aquela coisa enorme parecia ter somente um olho, e ele estava direcionado diretamente para mim. Com surpresa e medo, tentei me levantar novamente, mas igualmente a tentativa anterior isso não resultou em nada além de dores.

Quando tinha certeza da minha morte, pude ouvir passos se aproximando, e fiquei surpresa ao ver uma garota e um garoto praticamente da minha idade.

- Me ajudem – murmurei.

O garoto correu em minha direção rapidamente e, a garota, começou a voar em direção ao monstro. Não, espera um momento... Voar? Sim, eu estava ficando louca. Focando meu olhar somente nela, observei que seus tênis pretos tinham asas brancas da cor da neve. Inacreditável, pensei.

Naquele momento a garota esfaqueava os olhos do gigante, e o garoto estava parado em minha frente com os olhos fixos em mim. Ou em cima de mim, não sabia dizer ao certo. Olhando para aquela direção, pude ver um cajado envolto por duas serpentes. Já havia visto aquele símbolo antes em enfermarias e clínicas.

Sorrindo, ele me pegou no colo e segurou-me rente ao seu peito. Percebi naquele instante que suas pernas eram peludas, mas aquela foi minha última visão. Depois daquele momento a única coisa que vi foi o escuro.

Leia isso aqui:


Hellena Gutierriz
avatar
Filhos de AfroditePanteão Grego

Mensagens :
33

Localização :
Acampamento Meio-Sangue

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thomas D. Montcold Sex 23 Jan 2015, 20:18

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Athena
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Físicas: Thomas é alto basicamente com 1,92 de altura, músculos realmente saltados como se tivesse feito 3 anos de academia, cabelos loiros sempre variando o corte, olhos azuis, pele branca com tatuagem de coruja humanoide nas costas segurando uma lança e escudo.
Emocionais: Aparenta ser tímido ou metido, tem certa dificuldade em fazer amizades talvez por sempre ser sincero, prefere muitas vezes ficar sozinho em treinos que não necessitem algum parceiro, tem mania de sempre dizer a verdade, reserva uma hora do dia para ler livros sempre quando acorda, sempre tenta ser legal e amigável com todos porém não faz questão que as pessoas gostem dele.
▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Por ela ser a Deusa mais formidável fora os três grandes, o fato dela ter conseguido nascer de dentro da cabeça de Zeus já é grandioso, o jeito com que ela disputou a cidade de Athenas contra Poseidon não só domando o animal como também lhes dando alimento e pelo fato dela ter um imenso senso de justiça.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

"Nascido em Nova York/NY em meio a uma grande tempestade, bom era assim que meu pai me contava, sempre que perguntava da minha mãe ele dizia que ela havia sumido sem dizer nada e ficamos apenas nós dois o que nunca foi problema, porém eu gostaria de conhecê-la ele sempre fala muito bem dela, uma vez perguntei – Papai, como era a mamãe? - com um sorriso no rosto me olhou e seus olhos brilhavam enquanto diziam – ela era perfeita meu filho, alta, tinha cabelos castanhos e olhos acinzentados, personalidade forte, sempre sincera e muito cativante, me apaixonei logo de cara. – disse a mim com um sorriso bobo no rosto, meu pai era lutador com especialidades em muay thay, jiu-jitsu e taekwondo, estava aposentado dos ringes agora só treinava novos lutadores, era homem forte que vivia para isso, desde pequeno me ensinava a arte da luta e incrivelmente emocionante cada aula, cada movimento aqui era ótimo passar aquele tempo com ele.
"Em outras atividades da minha vida fora a escola meu pai me colocou para aprender uma outra língua, pensei que seria francês ou alemão mas na verdade ele me colocou para aprender grego não entendi porque mas fiquei interessado conforme o tempo passava pois eu aprendia esta língua com muita facilidade que normalmente não teria nas outras, cuidava de mim por dois isso sempre me fazia dar tudo de mim para orgulha-lo, sua determinação em criar um filho sozinho era de se impressionar, aquele homem com sempre um sorriso largo em seu rosto algumas cicatrizes que eram parte de seu tempo como lutador, nunca brigava comigo acho que era pelo fato de me inspirar no tipo de homem que ele era e sempre tentava fazer tudo para diminuir seu fardo pesado, sempre concentrado na escola tentando ir bem em todas as matérias, teria conseguido com esforço se não fosse o problema de não conseguir prestar atenção.
"Dislexia, esse era o diagnostico que me davam pelo fato de não conseguiu me adaptar as matérias que se tornavam chatas devido aquilo que me afetava de uma forma sem igual, as até me perguntava por que acontecia isso comigo como uma queixa pessoal, não entendia minhas notas não eram boas e mesmo assim meu pai sempre sorria e dizia – Não se preocupe filho, você sempre vai ser o meu orgulho – Me abraçando com força, mesmo assim detestava ir mal na escola mas não conseguia mudar minhas notas, pelo menos na luta eu me dava bem, sempre sabia o que fazer, apesar de muito novo já era um excelente lutador, todos muitas vezes se impressionavam como eu evoluía, meu velho sempre orgulhoso e querendo que eu cresce-se muito mais no ramo das lutas, de certa forma ele sabia que eu precisaria mais para frente, o único problema é que na escola eu por ser pequeno na época não era aceito pelos outros que sempre me tentavam me bater e acabavam machucados, o diretores e professores sempre diziam-nos que ensinar luta para um garoto nessa idade não era legal dizia que eu iria machucar os outros punindo meu pai como se ele tivesse cometido um crime em querem me passar a tradição da família, mas ele não ligava pois sabia que os seus ensinamentos seriam necessários para minha segurança um dia.
"Então anos se passaram expulso de 2 ou 3 escolas por bater em outros alunos, sempre por autodefesa, mas essas coisas não o abalavam e logo partíamos para outra, agora estava completando 18 anos, indo para faculdade, o que me parecia interessante sempre fui fascinado por entrar na faculdade e acontecer como nos filmes, mas sabia que ia ser complicado por causa da minha dislexia, graças aos estudos de grego quando era mais novo pude me adequar na faculdade somente ouvindo o professor e depois procurando assuntos na língua que minha dislexia não me afetava.
Passaram-se algumas semanas de aula fiz amizade com estudante de história chamado Jayson, ele meio deficiente usava muletas, bom não fiquei muito impressionado com isso pois ele era muito gente boa não podia ver mulher que já ia atrás, fiquei impressionado de como fizera amizade tão fácil com ele pois seria a primeira vez, não tinha muitos amigos desde pequeno, era um parceiro para todas as horas compartilhava minha sina de malhar o que era o melhor, minha vida bem corrida ele consegui me fazer ter tempo para outras coisas como sair para festas da faculdade quando bebia cerveja ele ficava meio alegre e fazia uns barulhos estranhos como de bode, mas eu sempre achei que fosse uma mania.
"Nem imaginava que minha vida estava prestes a tomar um rumo inesperado e que provavelmente todas as minhas perguntas seriam respondidas, voltávamos até para o dormitório com umas garotas e um vulto passou por nós e parecia estar se escondendo atrás das arvores – O que foi aquilo? - Perguntaram assustadas, nem havíamos bebido tanto para começar a ver coisas, provavelmente deveria ter sido algum cão ou algo do tipo Jeyson estava com um cara assustada como se tivesse visto um monstro horripilante – acho melhor a gente ir depressa já está meio tarde – dizia ele para que não ficássemos parados ali, conforme íamos comecei a ver o que ele estava com tanto medo algo parecia uma aranha gigante na verdade um pouco maior do que eu achei estar vendo coisas a bebida devia ter surtido mais efeito do que imaginava – caraca, devo estar muito bêbado estou vendo uma aranha gigante – disse para ele, Jayson imediatamente olhou para trás e nos mandou correr.
"Ainda não estava tão nítido para mim porém imediatamente saímos correndo na hora deduzi que todos ficaram muito bêbados e entram na onda, mas estávamos só alegres de repente aquele monstro mostrou-se ser real, não acreditei no que estava acontecendo, logo Jay mando as garotas saírem correndo enquanto íamos para o outro lado atraindo-a para nós e deu certo, ela estava vindo atrás de nós – impossível, isso só pode ser um sonho, não tem como uma coisa dessas existir – disse para ele enquanto corríamos desesperadamente para o meio do campus, entramos no corredor da faculdade – existem sim Thommy, ela é uma filha de Aracne que despeja sua vingança sempre nos filhos de Athena – dizia ele – sim, eu conheço a história mas o que isso tem a ver comigo e como isso pode existir nem os deuses existem – dizia ainda mais em dúvida – ai é que você se engana, os deuses existem sim e o que eu quis dizer é que você é um filho de um deus, ou melhor de uma deusa e provavelmente de Athena creio eu, porém ainda é um monstro e você um semideus ele pode ter vindo somente pra te matar mesmo e é por isso que eu vim para cá para escolta-lo para o acampamento meio sangue por que agora eles sabem onde você está e querem te caçar – dizia como se aquilo tudo fosse fácil de digerir.
"Não estava entendendo o que ele estava querendo dizer ou melhor não queria acreditar que isso realmente existia – você é louco só pode, fumou quantos hoje?, devo ter ficado chapado de tabela só pode – dizia para o Jay enquanto saímos correndo para as salas de laboratório – bom precisamos de um plano para matá-la antes que ela nos mate, eu vou servir de isca só tempos que arranjar algo para usar e quando ele estiver perto eu irei fazer um barulho e você a pega por trás – não havia muito no que pensar ali era um lugar apertado havia várias e então ele fez um caneta se transformar em uma espada – trouxe por precaução – dizia ele – como você fez isso? - pensei encabulado – ele a colocou em minha mão e disse – eu serei a isca pois eu estou aqui para te proteger e não ao contrário – antes que eu pudesse reclamar ele me empurrou em direção a uma porta e foi para outra, o monstro chegava cada vez mais perto e então ouvi o barulho forte vindo da sala onde jayson se encontrava sai rapidamente e lá estava a aranha entrando na sala, para ela aquela porta era um pouco apertada que facilitou a investida, deslizei por baixo dela e enfiando a espada rasgando-a – bem não foi tão difícil – dizia enquanto me levantava.
"Vanglorioso sobre minha primeira vitoria e já começando a me acostumar com o fato de ser um semideus, estava achando era filho de Athena devido o fato de ter sido atacado pela aranha, porém as chances ainda eram pequenas pois podia ser só uma coincidência, por que ela poderia estar atacando somente um semideus que estava por perto, mas era bom pensar que era filho de tal Deusa – haha, quero ver você dizer isso após uma luta contra ela livre, isso aqui foi só sorte de principiante, e vamos sair logo daqui pois pode haver mais – empurramos aquilo para fora da sala e fomos correndo para a saída – então como assim existem deuses, monstros e você estar aqui para me proteger? - perguntava ainda incrédulo – então é assim, sabe aquela história toda da mitologia grega e tudo mais? então é tudo real tudo verdade e os humanos distorcem tudo a sua versão de realidade assim não percebem o que acontece ou as criaturas e itens mágicos por ai – dizia ele como a coisa mais normal do mundo – mas por que eu consegui ver essa coisa se eu sou um humano – estávamos voltando para os alojamentos de estudante
"De repente meu caro amigo Jayson Melier começou a me relatar algo sobre a minha mãe algo que me intrigou mais – bom Thommy sua mãe, então você não a conhece certo? bom os Deuses olimpianos as vezes descem e tem relações com os mortais assim dando a luz aos que chamamos de meio-sangue ou semideus como você preferir – Jayson estava com um tom sério que não dava para duvidar – então você está querendo dizer que minha mãe é uma Deusa? e quem seria ela por acaso? - perguntava desconfiado que fosse uma pegadinha – bom ainda não tenho certeza isso descobriremos quando ela te reclamar como filho por enquanto somente sei que você é filho de uma Deusa, agora precisamos nos apressar e ir para a colina meio-sangue já sabem quem você é e que está aqui lá será o único lugar seguro para você! – fomos em direção ao meu quarto para arrumarmos minhas coisas e em seguida partirmos – preciso avisar meu velho antes de irmos – disse colocando as coisas no carro – não temos tempo quando estiver lá daremos um jeito de avisa-lo! – logo após todas as coisas estarem prontas saímos em direção a colina meio-sangue, ainda não havia me convencido do que estava acontecendo porém deixei acontecer, ao chegar no acampamento muitos me receberam e na mesma hora a marca de Athena me reclamando como seu filho apareceu – Olha só um filhinho de Athena – dizia um cara com olhar de valentão como os que eu enfrentava na escola – não liga não – dizia Jay - vou te levar Até o chalé de Athena – fala enquanto voltávamos a caminhar.
Thomas D. Montcold
avatar
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 103-ExStaff Sáb 24 Jan 2015, 15:06


Avaliação




Inês Brasil - Aprovada como náiade

Está de parabéns, rainha - em todos os sentidos. Foi uma ficha completa, sem muitos erros ortográficos e com um claro enredo zoero e coerente ao mesmo tempo; consertando seu erro da ficha anterior, ao manipular a névoa daquela forma, você conseguiu uma passagem direta para a aprovação. Enfim, aprovada. E vamos gozar gostoso de amor e alegria!


Olaf Zerströrung - Aprovado como filho de Hermes

Olaf, das fichas normais - digo, das tradicionais, não as que envolvem a Inês Brasil - a sua foi, com certeza, a melhor. Entretanto, isto é apenas um meio elogio; nenhuma das outras fichas foi tão boa assim.

Atentando-se à sua, posso destacar o quanto conseguiu colocar em sua narrativa o modo puto de seu personagem, aibda que tenha sido uma ficha consideravelmente curta e sem tantos detalhes. Por vezes, notei períodos extensos demais que acabavam quebrando a fluidez.

A parte menos coerente de sua ficha foi quando citou a cobra, e como ela o levou para algum "lugar atemporal". Talvez tenha sido uma falta de especificação - por isso, sugiro que seja mais específico da próxima vez.

Apesar disso, foi uma ficha boa o suficiente para ser aprovada. Meus parabéns, prole de Hermes.


Candie Leminnier - Aprovada como filha de Hermes

Foi por pouco, Leminnier. A sua curta ficha - e por curta compreenda sem detalhes, não no número de palavras - foi broxante em certas partes, por não ter exatamente um clímax definido; o que vi nela foi apenas uma garota acordando sabe-se lá onde, dois estranhos aparecendo e fim.

Perder a memória é realmente clichê, mas longe de mim condenar isso; eu realmente gosto de clichês, quando bem desenvolvidos. E não posso afirmar que o seu foi.

Contudo, teve o necessário para que fosse aprovada: contato com o mundo mitológico, momento da reclamação - embora mal desenvolvidos, atento novamente.

Bem, é isso. Apesar de tudo, meus parabéns, filha de Hermes.


Thomas D. Montcold - Reprovado como filho de Athena

Fiquei realmente na dúvida entre te aprovar ou não, Thomas, mas a certa rigorosidade exigida pesou muito na minha escolha.

Primeiramente, adianto que o tom amarelo que usou cegou-me um pouco. Além dele, o tom incomum da narrativa - que eu te recomendo trocar pelo preto comum - deixou-me, também, com a vista cansada.

Os erros de estrutura que foram notados quando você não separou as falas da narração também não me deixaram muito satisfeito, tampouco os períodos muito grandes o fizeram; procure estruturar melhor a sua ficha, separando as falas das narrações, e substituindo alguns pontos por vírgulas.

Não desanime, tente novamente!


~Att pelo tio Posei~


103-ExStaff
103-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
49

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Cecilia Mormont Sáb 24 Jan 2015, 16:43

Ann-Ronwe Hömenneg
the basics
Idade: 16 anos

Por qual deus você deseja ser reclamado? - Hefesto

Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico? - Como outros ferreiros mitológicos, porém ao contrário dos outros deuses, Hefesto era manco, o que lhe dava uma aparência grotesca aos olhos dos antigos gregos e não deixou de fazer o que gostava mesmo sendo menosprezado pelos demais. Assim como o deus, a garota sofrera quando pequena um certo preconceito por conta de sua aparência, de como a mesma era gordinha. Além do mais, a tecnologia em combinação com o mundo mitológico é algo bastante interessante e com certeza coisas criativas podem ser criadas a partir disto.  

the looks
Quanto ao seu físico, ela tem uma pele branca levemente bronzeada, adquirindo uns 1,63 metros de altura, um corpo magro e bem curvado. Tem cabelos curtos que vão até seus ombros, lisos e loiros, às vezes com pontas onduladas. Possui olhos da cor azul acinzentados e agora uma beleza que não passa despercebida, e usa ela algumas vezes para conseguir o que deseja. Seu sorriso às vezes é sarcástico e outras vezes atrevido, mas maior parte do tempo se torna cínica e, literalmente, sem vergonha. Mesmo sendo magra e esbelta, possuí um porte físico de uma ferreira, preparada para carregar quaisquer armas de todos os tamanhos possíveis, pesando 53kg.
the personality
Apesar de ser jovem, é uma garota inteligente e estrategista, sempre pensando em algo para não ficar por baixo. Trata-se de uma mulher cínica, fria, sarcástica, dissimulada, rebelde, gananciosa, arrogante e genuinamente egocêntrica. Se não quer encrencas com uma maníaca psicótica, fique longe de seu caminho. Ela simplesmente desacredita em qualquer tipo de bom senso nos humanos e justamente por isso, não dá valor à existência de ninguém. Fatal e Perigosa. é perfeitamente louca ao ponto de manipular ou eliminar quem quer que seja, apenas para alcançar o que quer.

Não confia em absolutamente ninguém, nem pretende confiar. No máximo ela só iria unir-se a alguém para conseguir o que deseja, mas nunca que iria confiar nela e se confiar em alguém algum dia, essa pessoa deve ter feito algo para merecer sua confiança. Não limita usar suas habilidades com questões éticas ou respeito à privacidade alheia. É simplesmente uma criatura que ama a violência, destruição e tortura, e se empolga ao saber de batalhas sangrentas, e não hesita em ir para o combate mesmo que seja contra um deus. A garota também adora insultar seus adversários chamando-os de ratos, estúpidos e inúteis o tempo todo.

the history
O mundo mitológico. Para muitos não passa de um conto de fadas, para outros é a sua casa. Os mortais mal sabem que toda essa história de deuses, monstros e semideus é a tudo verdade e ainda estão vivos por conta dos diversos heróis que se atrevem a colocar suas vidas em risco por eles e por isso que chamam de casa. Há algum tempo passei a ignorar a existência desses seres são os humanos, afinal não passam de criaturas horrendas que gostam de menosprezar o próximo para sentir-se melhor. Sim, sofri muito quando criança por conta deles. Por conta de suas idiotices. Aparência importava para eles e eu não era lá essas coisas, pode-se dizer que eu era Betty, a feia. "Yo soy Betty, la fea." - Era o que diziam quando eu passava por perto deles.

Minha vida mudou totalmente quando entrei em depressão, mas não fiquei assim por muito tempo. Com a ajuda de minha mãe - a única que não me abandonara em quaisquer coisas - radicalizamos meu visual. E agora? Agora passei a ser aquele tipo de garota rebelde e arrogante que não ligava para ninguém, passava por cima de qualquer um que se atrevesse a ficar em minha frente e logo passaram a respeitar-me. As coisas mudaram ainda mais quando meu lado divino se manifestou e atraiu a atenção do mundo mitológico. No começo, eu não sabia ao certo o que estava acontecendo. Certo dia na escola, meu único amigo revelara o que ele era realmente. Um Sátiro, se eu entendi bem.

Ele explicara o que estava acontecendo comigo e o motivo disso. Semideusa? Nunca que passou pela minha cabeça que eu seria uma. E se eu sou uma semideusa, quem era meu pai? Bom, não tive muito tempo para questionar isso, pois fomos atacados por uma dessas criaturas mitológicas antigas. Uma Harpia. Pensando bem, eles não são seres bem interessantes. Metade mulher, metade galinha. Já vi várias por ai, se é que me entendem. O sátiro retirava de dentro de suas vestes uma clava bastante semelhante a um taco de baseball. Eu me enganei quando pensei que não causaria danos contra aquela coisa, porém foi muito danosa. A criatura recuava um pouco e subitamente sorriu, avançando novamente.

— Ela está vindo de novo! — disse eu, com a voz trêmula.

— Estou vendo.  —  respondeu o sátiro.

Ao se aproximar de nós dois, a Harpia desviava do golpe que desferiu o sátiro e em um rápido movimento, efetuara um ataque contra o mesmo. Ele fora lançado contra a parede atrás e ficara inconsciente, me deixando sozinha contra aquela criatura. Engoli em seco. De uma hora para outra comecei a suar feito porco, como nunca antes. Será o nervosismo ou medo de morrer? Não sei ao certo, talvez os dois. O sorriso na face da mulher-galinha era estupidamente macabro e mais uma vez, ela avançava. Fechei os olhos quando a mesma se aproximou, porém algo aconteceu. Ao tocar em meu braço direito, ela feriu-se com a temperatura em que meu corpo estava e fiquei sem saber ao certo que estava acontecendo comigo.

— Esse truque... — disse a criatura, engolindo em seco.

Peguei a clava do sátiro que estava ao meu lado e o ergui, apontando para ela.

— Não irá se safar dessa vez, coisa feia. Vem brincar com a mamãe aqui. — provoquei, um pouco confiante.

E ela atendeu meu pedido. A mesma dera um grande salto e voltara a voar, vindo em minha direção mais uma vez. Segurando a clava com ambas as mãos, tentei desferir um golpe na criatura, visando suas asas. Mas ela desviou e começou a sobrevoar o local, analisando o momento certo para efetuar seu ataque. Eu estava trêmula, nunca tinha feito nada parecido como isso antes e não tinha tanta certeza de que iria sobreviver a esse ataque. Fechei os olhos. Respirei fundo e mantive a calma. "Você consegue." - Uma voz ecoara em minha cabeça. A Harpia resolveu atacar de novo e desta vez estava confiante de que iria me derrotar. Quando aproximou-se de mim, desviei de seu ataque abaixando-me e logo em seguida, ergui a clava mais uma vez e com todas as forças que me restara, desferi uma forte tacada em sua caixa torácica e a lancei longe.

Depois que a batalha acabara, o sátiro acordou. Sorrindo, ele pegou sua clava de minhas mãos e suspirava, tentando lembrar o que era para ele fazer agora. Pouco tempo depois ele me levara a um lugar adentro de uma floresta. Um acampamento para pessoas iguais a mim e a perguntava que matutava em minha cabeça agora era aquela que não fora questionada antes. Quem era meu pai?  Fui levada até o pavilhão do refeitório, onde encontrei um centauro conhecido como Quíron. Acompanhado do sátiro, ele me levara para conhecer os demais lugares do acampamentos. A parte que eu mais gostei dali foram os chalés, com certeza. Era incrível como cada um representava seu progenitor divino e quando passamos pelo chalé de Hefesto, algo aconteceu.

— O que estão olhando? — perguntei.

De repente, ouvi um arquejo coletivo. Os campistas que estavam nos chalés deram um passo para fora do recinto e aproximaram-se de Quíron e do Sátiro. Notei que o rosto de todos eles estava banhado em uma estranha luz vermelha, como se alguém tivesse acendido um tocha atrás de mim. Pairando no alto de minha cabeça, havia uma resplandecente imagem holográfica: um martelo flamejante.

— Forja, Ann-Ronwe Hömenneg. — disse Quíron, em tom grave. Após a imagem sumir, continuou o centauro. — Filha de Hefesto, senhor do fogo, deus das forjas. —
behind the scenes
Deixarei para citar mais sobre eventos ocorridos em meu passado em DIY, como quem é minha mãe, como conheci o Sátiro que me levara ao acampamento e as demais coisas.

Em certo momento da história usei a seguinte habilidade presente no nível 1 do protocolo de poderes dos filhos de Hefesto: - Controle termostático: Pode tornar seu corpo um pouco mais quente do que já é, sem alterar nada o ambiente ao seu redor. Até aqui, a pirocinese é praticamente inútil.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Cecilia Mormont
Cecilia Mormont
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
62

Localização :
Hollywood Hills, LA.

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Cecília Pembrooke Dom 25 Jan 2015, 00:05




Filho de Eos

Damien Lohnhoff



Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Acho que acima de tudo, a honestidade deve reinar quando perguntas desse gênero são feitas em fichas de registro. Sendo assim, admito que os poderes chamaram minha atenção e influenciaram bastante na minha decisão. Todavia, o quesito que teve mais peso na hora da escolha de meu parente divino foi a personalidade dos deuses que eu cogitei escolher. E, de todos os que despertaram meu interesse, Eos mostrou ser a escolha mais sensata se comparada as características psicológicas do meu personagem. Porque, na nossa cultura e na poesia como um todo, o amanhecer é visto como um símbolo da esperança, algo que traz paz. E ao longo de minha história, vocês terão a oportunidade de notar que meu personagem precisou ter muita fé e acreditar que as coisas iam melhorar para poder seguir sua vida. Tenho conhecimento, também, que Eos era uma deusa que amava com muita intensidade. E essa é um dos pontos mais marcantes do meu personagem porque tudo que ele faz é muito intenso. Ele não vê um sentido em fazer algo simplesmente por fazer, e, por essa razão, quando se interessa por alguém, entrega-se de corpo e alma, por vezes prejudicando-se por essa característica.

Características físicas:
Com lábios rosados e sobrancelhas naturalmente perfeitas, Damien é dono de um rostinho angelical e um sorriso cativante. Seus olhos oscilam entre o marrom e a cor de mel, dependendo muito do foco de luz do local onde o mancebo se encontra. Sua pele é lisa como a de um bebê e num tom perfeito, nem muito branco, nem escuro demais. Seus cabelos acastanhados costumam estar arrumados num topete que ressalta sua beleza afrodísiaca. Não é muito alto e possui um abdômen forte e definido.

Características psicológicas:
Mesmo depois de passar por diversas situações traumáticas, meu personagem não perdeu seu perfil doce e gentil, mas aprendeu a se defender daqueles que o atacam. Entretanto, detesta usar da violência de maneira incorreta, preferindo por descontar toda a sua raiva durante treinos, missões e atividades. Leva tudo o que faz muito a sério e seu narcisismo é inegável, embora não seja de proporções alarmantes a ponto de atrapalhar seu desempenho no dia-a-dia. É um rapaz sensato e sereno, que não gosta de se meter em confusões e prefere estar cercado de amigos do que inimigos. Contudo, se provocado, revela um lado sombrio de sua personalidade que prefere deixar bem guardado, mas que, quando exibido, torna-o um menino feroz e irritadiço, por vezes manipulando as pessoas a sua volta para conseguir o que quer.

História do Personagem:
Damien nasceu na cidade de Seattle, uma das grandes metrópoles dos Estados Unidos, conhecida por ser a cidade mais populosa do estado de Washington. Seu pai era um soldado da polícia militar que foi brutalmente assassinado quando o rapaz detinha de meros dois anos de idade, tornando-o um órfão. Desde bebezinho, ele já demonstrava ser um garoto bonito e saudável e, por esta razão, não ficou mais do que alguns meses no orfanato. Foi adotado por um casal religioso extremista, que faziam parte de um coven wiccano. Embora a religião pregasse paz e luz, aquilo não existia na casa em que o moçoilo morou, já que cresceu vendo seus pais adotivos brigando por qualquer razão. Aos poucos, foram distanciando-se ainda mais da espiritualidade, o que contribuiu para que os dois tornassem-se ainda mais ranzinzas e impacientes. Não tinham paciência com o menininho e, qualquer desobediência era castigada severamente com as cordas vocais. Exatamente, eles gritavam com o rapaz e lhes diziam coisas tão horrendas que podiam ser consideradas uma tortura psicológica. Mas era um garoto muito sociável e tolerante, e, por essa razão, embora tenha tido uma infância sofrida, podia dizer-se feliz. Perto de completar seus cinco anos, uma surpresa estupenda fez com que o casal recuperasse sua sintonia, ao descobrirem que depois de tantos anos com um aparente problema de fertilidade, finalmente a sra. Lohnhoff estava grávida. A notícia alegrou a casa inteira, principalmente o filho do casal, uma vez que este sentia-se muito sozinho. Não era para menos, afinal. Na escola, ele era muito excluído dos outros garotos. Era compreensível, porque, enquanto eles queriam brincar de carrinho, Damien preferia estar com as garotas brincando de bonecas e outras coisas que não eram bem vista pelas outras crianças. Ele sempre foi no mínimo... Diferente. De todo modo, não perdia a fé de que as coisas iriam melhorar e, agora, poderia contar com uma irmãzinha muito em breve. Os meses foram se passando e os pais do garoto estavam cada vez mais animados com a chegada da segunda filha. Ela nasceria em alguns dias. O entusiasmo era tanto, que eles nem mesmo lembravam-se mais de dar atenção ao garoto. Pelo menos, ele agora não era mais tão maltratado. Além disso, preferia ver as coisas de um jeito otimista, como de praxe. Quando a tão esperada Barbara veio a nascer, eles mal tinham tempo de cuidar do filho mais velho. Teve que aprender a se virar sozinho. Pegava o ônibus sozinho, preparava seu próprio café da manhã, enfim... Foi-lhes designada muita responsabilidade a partir daquele dia. Com um pequeno detalhe: ele tinha apenas seis anos. Mas tudo bem. Ele podia conviver com aquilo. Na realidade, até mesmo gostava daquela liberdade que tinha. Não sentia falta da atenção dos pais. Aquela continuou sendo sua vida durante muito tempo. Ele foi crescendo e, de criança, tornou-se um adolescente forte, incrivelmente bonito e seguro de si mesmo. Infelizmente, para ele, algumas coisas não mudaram com o passar do tempo. Ele ainda era o menos popular em qualquer escola que estivesse, costumando andar mais com as garotas do que com os rapazes, mas, agora, ele tinha um amigo com quem podia contar todas as horas. Ele andava em cadeira de rodas, e, por isso, também era excluído de muitas atividades. Eles se entendiam, e Damien adorava aquilo. Podia contar com Viktor para qualquer coisa que fosse. Qualquer coisa mesmo. Passou a sofrer bullying no colégio, especialmente por parte dos outros mancebos. A razão para tudo aquilo, segundo eles mesmos, era pelo fato de Damien ser “viado”. O menino não entendia porque era apelidado com aquele nome tão agressivo e imoral. Chegava a ser um termo depreciativo. Ele não era afeminado, por mais que mantivesse uma rotina de cuidados com sua aparência. Talvez fosse pelo fato de preferir a companhia de garotas, mas ninguém podia julgá-lo. Afinal, os meninos o maltratavam demais. Mesmo assim, todas as manhãs lá estava ele no corredor daquela escola pública de Seattle, com um grande sorriso no rosto e seus fones no ouvido. Certo dia, quando o rapaz já cursava seu segundo ano do ensino médio escolar, um acontecimento trágico marcou sua história para sempre. Durante o intervalo de aulas daquele período, o moçoilo encaminhou-se até o banheiro masculino, onde pôde ver um dos garotos que dele costumava zombar. Pensou em deixar o recinto para evitar um infortúnio, mas já era tarde. O garoto havia dado início a suas provocações. Ele ignorou, como sempre fazia. Mas o outro menino aproximou-se dele em passos vorazes e capturou seu pulso, arrastando-o para uma das cabines. Lá, tratou de trancar a porta e prensou seu corpo na parede, violando-o sexualmente de maneira bruta e agressiva. Ele implorava para o outro garoto deixá-lo ir, mas era completamente ignorado. Depois daquele dia, ele mostrou-se um pouco deprimido, mas ninguém se importava. Seus pais estavam muito ocupados o dia inteiro trabalhando para notar os sintomas da doença psicológica que começou, aos poucos, a acometer o moçoilo. O único que o compreendia e sofria com ele, era seu amigo cadeirante, Viktor. Felizmente, aquilo estava prestes a acabar. Algumas semanas antes do ano letivo encerrar-se, o rapaz ficou até mais tarde na sala, como de costume, para auxiliar seu amigo na recolhida de seus pertences antes de ir embora. Já preparavam-se para deixar o recinto em uma não muito longa caminhada na direção da porta quando ambos foram surpreendidos por  dois pássaros de aparência incomum que destruíram os vidros da janela e adentraram a sala de aula, investindo contra os dois moçoilos. Não pareciam ser aves comuns e, realmente não eram, já que com uma só mordida, um corte de profundidade chocante formou-se na orelha do garoto deficiente, fazendo-o urrar de dor. Ele não pensou duas vezes e, com as unhas um pouco cumpridas após muito tempo sem cortar, arranhou o quadro negro da classe de maneira repetida, produzindo um som agonizante. Damien não entendia porque ele estava fazendo aquilo e sentiu que eles deveriam correr. Firmou as mãos na cadeira de rodas do rapaz e deixou o local em passos velozes, mas as aves recuaram também, fugindo pelo mesmo local que usaram para entrar. Naquele dia, ele descobriu que não era um mero mortal. Seu amigo Viktor, na realidade, era uma criatura mitológica que foi designado para protegê-lo... Embora ele não entendesse porque precisava de proteção e o que poderia fazer mal a ele, agora muitas perguntas sobre seu nascimento foram enfim sanadas. Ele não sabia absolutamente nada de sua mãe até aquele momento. Isso porque ela era uma deusa. A deusa do amanhecer... Eos. Foi forçado a acreditar que não estava seguro em Seattle e, mesmo que um pouco receoso, aceitou fugir com seu sátiro protetor para o único lugar em que nenhum monstro poderia tocá-lo: o Acampamento Meio-Sangue.


FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP FP  
credits @
Cecília Pembrooke
Cecília Pembrooke
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
5

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Demetria Lancaster Dorv Dom 25 Jan 2015, 21:26



(Je Te Drague La Rose Mystique)

(E agora, Malditos Humanos?)




- Por qual deus deseja ser reclamado por quê?
Atena. Por que só Atena consegue mostrar o lado feminino e delicado de uma mulher, mas que ao mesmo tempo, demonstra a inteligência e a sabedoria em uma Guerra - coisas que muitas vezes são retratadas apenas em homens.

- Perfil do Personagem:

Características Físicas:Altura mediana, pele clara e cabelos na altura dos ombros. Olhos azul esverdeado e lábios sempre vermelhos. Possuí rosáceas nas bochechas e tem seios pequenos.

Características Psicológicas: É inteligente, nervosa; não consegue raciocinar direito sob pressão e sempre chora quando termina um namoro. É sensível, mas cautelosa. Sábia, mas só em momentos que fogem do seu controle e altamente perigosa, quando esbravecida.
É humilde, gosta de ajudar, embora seja muitas vezes confundida por ser metida ou orgulhosa - pela sua alta inteligência.

- História do Personagem:

- Demetria, precisamos ir - chamou o pai. Era um homem alto, forte e possuía cabelos louros acinzentados.
Demetria saiu do quarto; vestia suas roupas casuais e prendia os fios bagunçados em um rabo de cavalo mal feito.
- Pai, eu odeio igrejas! - ela esbravejou descendo as escadas rispidamente.
Jared enfiou as mãos no bolso da jeans:
- Me poupe Demetria, do seu show - ele falou se dirigindo à porta e abrindo-a.

A Carolina do Norte era de fato um lugar tranquilo e cheio de pessoas homogêneas: todas evangélicas e crentes em Deus. Demetria achava tudo aquilo uma baboseira, algo muito sem pé nem cabeça. Era obrigada aos domingos, ir com o pai visitar a Igreja Batista da cidade de Beaufort.
Era sempre do mesmo jeito: ela enraivecida por ser obrigada a ir para a Igreja, e o pai abrindo a porta do carro pacientemente.
Droga!
Demetria era uma garota comum, mas o que seria comum?se comum fosse menstruar, namorar e passar meses em depressão, então sim, ela era. Mas o que de fato Demetria notara em si, que não conseguia perceber em outras pessoas, era sua inteligência fora do normal. A menina tinha grande aptidão para cálculos complexos, álgebra, e uma característica que ela julgava específica: era uma ótima estrategista - nos momentos que não queria.

Demetria tinha dezessete anos e aparentava pelo seu comportamento, ser uma típica adolescente do Sul, se não fosse é claro, suas notas altíssimas sem se quer pegar nos livros e por ter ganhado o campeonato de Xadrez da cidade de Beaufort, sendo por fim, a primeira garota a ganhar tal posição na cidade. Seu pai, Jared, era muito orgulhoso da filha e fazia de tudo para ampliar ainda mais as habilidades da filha. Um erro, já que Demetria não ligava.

A Igreja era muito antiga e as pessoas eram sempre as mesmas: mulheres de vestidos e homens de ternos. Demetria ainda se perguntava como o pastor deixava-a entrar de shorts ali dentro. Talvez, ela pensava, fosse seu pai um homem muito influente na cidade, para conseguir tal feito.
Era domingo e o pastor já estava dizendo o evangelho e blá blá blá. Demetria sentou-se na última fileira junto de Jared e ambos se calaram quando alguns rostos já conhecidos, olharam para trás.

- Graças a Deus acabou - disse Demetria.
- Mas você não acredita em Deus - acrescentou Jared sorrindo.
Demetria fechou o cenho.
- Não, eu não acredito - ela disse. - Modo de falar - e deu de ombros.
O culto havia acabado às 16:00 da tarde, tempo suficiente para ela e o pai poderem passar um tempo juntos.
Demetria amava incondicionalmente o pai que tinha; crescera sem uma figura materna, apenas com Jared sempre ali ao seu lado... ela lembrava-se, como fora difícil não ter uma "mãe" para desabafar ou simplesmente, para conversar sobre coisas femininas.

- Vamos? - chamou Jared enquanto muitas pessoas saíam do da Igreja.
- Vamos, embora eu queira tomar um sorvete na praça - Demetria abriu um largo sorriso.
Jared assentiu.

A tarde em Beuafort era calma e tranquila. e na praça não se via quase ninguém, exceto crianças gritando feito loucas nos parquinhos.
- Sua viciada em sorvetes - disse Jared acariciando a filha.
- E você é um viciado em Igrejas - retorquiu Demetira.
- Deus. - ele justificou.
- Igrejas! - Demetria ergueu a sobrancelha.

Enquanto tomava seu sorvete, ela ficava a reparar no lindo céu que Beaufort abrigava àquela tarde. Entrou em um pequeno devaneio até ser despertada pela voz rouca e grave de Jared.
- Querida, você não sente um vazio ? - ele inquiriu.
- Não! - ela respondeu. - E já sei onde você quer chegar - ela o censurou.
Jared falou sério:
- Demetria, no que você acredita? - ele perguntou.
Demetria o encarnou passivamente.
- Em mim. - ela respondeu veemente.
- E o que você é? - Jared tornou a perguntar.
- Um ser humano - ela afirmou ainda mais convicta. Seu sorvete já acabando.
- E o que é um ser humano, de onde veio..?
- Pai, eu já disse que sorvete de morango é tipo assim, delicioso? - ela esbravejou irritada. - Poxa, você sabe que eu odeio falar sobre Deus, sobre essas coisas que eu acho sem fundamento algum.
Demetria e Jared se fitaram por demorados e longos segundos.
- De onde vem sua inteligência? - continuou Jared.
- Não sei, talvez eu seja sortuda o suficiente.. Pai, por favor - ela pediu querendo terminar a conversa.
Jared respirou profundamente e acalmou seus pensamentos.

- Gosta de Mitologia? - perguntou o pai horas depois do fim de tarde na praça. Agora, Demetria e ele, assistiam a um reality show na TV.
- Tanto faz - ela teclou no celular.
- Quais Deuses você conhece? - Inquiriu ele.
- Os mais comuns, tipo, Zeus, Poseidon, Hades, Afrodite, Atenas - ela falou sem se importar.
Jared teve seu estômago revirado e suas pupilas dilatadas ao ouvirem as sílabas que formavam o nome ATENAS.
Ele pigarreou.
- Qual destes você conhece mais? - ele inquiriu.
Demetria bufou.
- Poseidon, Hades e Atenas - ela disse largando o celular. - Pai, que eu saiba, no Cristianismo, esses Deuses são pura heresia, então por que você os conhece ou quer falar deles para mim?
Jared não respondeu, apenas balançou a cabeça.
- Conhece Atenas?
- Sim!
- Poderia me falar dela?
- Não!
- Ela parece com você... - ele disse. Suas bochechas esquentando e seu coração palpitando cada vez mais alto.
Demetria o olhou e soltou uma gargalhada sem humor algum.
- Ok! Então eu sou a deusa do olimpo atena, e foi por isso que eu ganhei uma competição de xadrez e é por isso também que eu sou  ser super mega inteligente. - ela fechou a cara. - Vou subir.

Demetria levantou-se com raiva, toda aquela conversaa era uma merda.
Jared também levantou-se.
- Porra Demetria! - ele gritou.
Jared nunca tinha gritado; Demetria parou de chofre, sentindo suas entranhas gelarem e seu coração dar um pulo de súbito. Jared jamais havia chamado palavrão.
- Eu não quero te obrigar a crer em Deus e em nada, mas porra, será que você pode ser menos cética - ele gritou ainda mais alto. - Eu vou para aquela merda de Igreja, para pelo menos te fazer crer em algo que não seja tão material assim e que possa te deixar aberta para coisas inimagináveis ou até mesmo impossíveis. - ele esbravejou completamente irritado.
Demetria sentiu-se nervosa e sem saber o que fazer. Apenas arregalou os olhos e piscou as pestanas repetidas vezes até sentir uma gotícula de lágrima cair de seus olhos.
- Merda, agora vai - Jared disse. - Você é cética? Beleza você é cética. Mas sabe o que não muda? Não muda o fato de existirem coisas que não são compreensíveis à nossa espécie, embora você diga não, eu não aceito. - Jared continuou. - Há coisas além dessa vida, e coisas que são indubitavelmente misteriosas... você consegue explicar por que ser tão boa em estratégia? tão boa em matemática, física, química, biologia, a ponto de ser aceita em Harvard sem ao menos ter feito os últimos exames do ensino médio? - ele falou tentando se conter.
- Pai - disse Demetria chorona. - Eu não queria te magoar... - ela sussurrou amedrontada. Eu não sei, pai, eu simplesmente sou inteligente!
- Não - esbravejou Jared. - Isso não é resposta! Você já se perguntou por que nunca teve uma mãe?
Demetria engoliu em seco.
- Achei que você fosse gay - ela falou encarando as unhas.
Jared bufou de raiva.
- Não, eu não sou gay, mas sabe o que eu sou ? Eu sou um homem, pai de uma garota que sabe de onde venho? Bem, vamos lá, você veio do ventre de Atena. - ele cuspiu as palavras.
Demetria parou de chorar subitamente e sentiu uma raiva avassaladora surgir de dentro de si mesma.
- Cala a boca pai, para de ser lunático - ela gritou em resposta. - Você é sem dúvida um doente mental, será que você percebe o que está dizendo?


Jared encarou Demetria.
- Você é filha de Atena, você é uma semideusa, sim, eles existem e você é real. Sim, a realidade que nós vivemos não é tão limitada assim. Vivemos sob vigia dos Deuses... e foi com ela, com Atenas que eu me iludi. Que eu transei, que eu me apaixonei. E foi depois de um tempo, enquanto eu estava prestes a se casar com uma outra mulher, que você apareceu na minha casa.
Demetria achava tudo aquilo insano; sua cabeça latejava de raiva, seu corpo tremia de tanta coisa sem sentido.
- CALA A BOCA! - ela gritou.
E no segundo seguinte, ela avançou em cima de Jared dando tabefes no corpo do pai. Jared, com sucesso, segurou os punhos a filha.
Um estrondo irrompeu da porta.
Ambos, pai e filha se viraram.
Os sentidos de Demetria ficaram paralisados ao ver uma figura jamais vista em toda a sua vida. jared aproximou-se da criatura:
- Está feito! - ele disse encarando Demetira, que por sua vez, chorava silenciosamente.
- Pa...pai - ela choramingou. - o que é isso?
Suas pestanas estavam pesadas e sua mente revirava a 360 graus; Demetria parecia uma insana.
- É um Sátiro - disse Jared.
A criatura se aproximou. Demetria, naquele momento, sentiu seu sangue esvair da cabeça e viu que tudo aquilo que acreditara até aquele momento, havia sido derrubado por uma simples criatura denominada sátiro. Em seguida, desmaiou.

Demetria Lancaster Dorv
Demetria Lancaster Dorv
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lucky McQuinn Seg 26 Jan 2015, 00:44



Vá para o Tártaro


-P
or qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Nyx, as características da deusa se encaixam perfeitamente com o personagem que irei criar, pois eu quero criar uma história que transmita a realidade, não um conto de fadas, quero mostrar o que é ter uma vida desafortunada.

-----------------------------------------------------------------------------------------
Características Físicas:Lucky até os seus 14 anos teve uma aparência desagradável, usava aparelho nos dentes, tinha o cabelo longo batendo no seu pescoço, usava óculos estilo mega nerd e para piorar usava as roupas dos seus irmãos mais velhos, então elas ficaram grande demais em seu corpo. Quando completou 15 anos e entrou no ensino médio decidiu dar uma repaginada no visual de vez, tirou o aparelho dos dentes, cortou o cabelo curto com direito a um topete, tirou os óculos e começou a ganhar peso para transformar em massa muscular. Hoje Lucky tem 1,75 de altura, olhos castanhos, cabelos de cor castanhos, 17 anos cursando o 3º ano do ensino médio.

Características Psicológicas: Lucky desde criança sentia que tinha o poder da liderança, mas, no ensino fundamental tinha problemas com a sua aparência então não se misturava com as outras crianças, não podendo demonstrar seu poder sobre tais. Quando chegou ao ensino médio já estava com aparência diferente, havia ficado bonito então logo que chegou à sua nova escola tornou-se o líder dos populares. Usava a sua popularidade para infernizar a vida dos que não eram da mesma "turma", mas por dentro ele guardava magoas que só ele entendia, usava essa dor para descontar nas pessoas que não podiam lutar contra ele.
-----------------------------------------------------------------------------------------
História do Personagem
  Essa história de semideus começou quando eu resolvi ir dar uma passeada com meus amigos da sala, mal eu sabia que naquela noite tudo ia acontecer, eu sei que você quer saber a história toda, então lhe direi com todo prazer.
  O meu dia começa com o soar dos passarinhos, mentira. Meu dia começa quando o despertador do meu celular toca. Eu me levanto da cama esfregando as mãos em meus olhos que ainda estão fechados, mas, logo eu os abro e vejo a escuridão do meu quarto ao meu redor.
  - Queria poder viver no meu quarto o dia inteira. - disse
ando até a janela do meu quarto e abro as cortinas deixando a luz adentrar em meu quarto, vou até banheiro escovar os dentes e tomar meu banho, volto para meu quarto e visto uma calça jeans branca, uma camisa preta de manga longa com capuz, pois o clima em Nova York não estava dos melhores e um meu tênis, eu agradeço que na minha escola não precisamos usar uniforme. Quando chego à cozinha minha mãe já esta esperando sentada na mesa com o café da manhã pronto.
  - Posso ir dirigindo hoje? - perguntei
  - Claro que não. - minha mãe me lançou um olhar como se eu já soubesse a resposta, e no fundo eu já sabia.
  - Papai teria deixado. - disse, mas, queria não ter dito.
  - Lucky. . . - fez uma pausa, ela iria falar algo, mas, se interrompeu e disse por final - Ok, mas de noticias. -
dei um pulo da cadeira e lhe brotei um beijo em sua bochecha e agradeci a ela, já havia acabado do seu café da manhã então pegou as chaves do carro e se despediu de sua mãe.
...
  Cheguei à escola e estacionei o carro logo na esquina que não ficava muito longe, pois eu queria que todos vissem que eu estava de carro. Caminhei até a entrada da escola onde encontrei meus amigos, eles começaram a falar que o carro era muito bonito e como eu consegui pegar da minha mãe, depois falaram que estavam planejando uma reunião só da nossa turma logo após a escola fechar que no caso seria de noite, eu concordei em participar, pois queria fugir dos problemas, de casa e da vida. A nossa turma que era eu, Rachel, Paul, Naya e Noah adentramos na escola e começamos a andar pelo corredor juntos como sempre, por onde passávamos os outros iam desviando o caminho, até que o professor de educação física Sr.MontGomery aparece no nosso caminho.
- Oh. . . o quinteto fantástico! não faltem a aula de educação física hoje no ultimo horário, tenho exercícios reservados para vocês por conta da falta da ultima aula. Entendido? Entendido. - ele passou por entre Rachel e Noah que estavam de mãos dadas os fazendo soltarem.
  - Odeio ele. - os cinco falaram em um tom de coral.
Continuamos a caminhar em direção a sala para assistir o primeiro período de aula que ia ser filosofia a única matéria que eu gosto. Depois seria dois períodos de matemática, um de física, dois de história e as ultimas de educação física.
...
  O Sr.MontGomery normalmente mandava os alunos darem apenas algumas voltas em torno do ginásio, subirem nas cordas e jogarem uma partida de queimado ou vôlei, mas, hoje ele fez de tudo comigo e com meus amigos. Corremos pelo ginásio umas cinquenta vezes, subimos na corda até o teto umas cinco, fizemos abdominais, polichinelos e todo tipo de exercício que você conheça, mas, quando ele mandou nós corremos na quadra de novo eu estourei.
  - Chega! - gritei - Estamos cansados! não está vendo que já alcançamos nosso limite ou você precisa de um óculo? - aquilo parecia ser o meu maior desabafo da vida. Todos estavam de olho em mim.
  - Não me desrespeite McQuinn. - o Sr.MontGomery se aproximou em passos curtos, meus instintos diziam "corre", mas, eu não via perigo. - Eu posso fazer suas energias irem para o espaço, fazendo você ir para na enfermaria e não me importaria se isso custasse meu emprego. - ele falou tudo aquilo apontando o dedo diretamente para o meu rosto.
- Chega - disse ao empurrar o dedo dele para o lado com meu dedo indicador - Estou saindo fora. Vamos galera. - quando acabei de falar me virei em direção à saída do ginásio e o meu grupo me seguiu em direção ao vestiário para trocar de roupa.
...
  Já era fim de tarde e o sol estava se pondo, mas, eu ainda estava no vestiário, pois gostava de pensar na vida durante o banho e refleti sobre se fiz a coisa certa enfrentando o Sr.MontGomery, e eu acho que não. Quando sai do banho os outros garotos estavam arrumados dizendo para eu ir para Casa Blanca (um bar que o pessoal costumava frequentar nas sextas), eu concordei em ir. Alguns minutos depois eles já haviam partido junto com as garotas e eu estava sozinho no vestiário me trocando de frente para o meu armário, quando já estava vestido novamente eu ouvi o barulho da porta do vestiário abrir e eu me virei para ver, era o Sr.MontGomery.
  - Olá McQuinn, queria esclarecer umas coisas sobre nossa pequena discussão de hoje. - ele parou a alguns metros de mim
  - Olha, eu não me arrependo do que eu disse se quiser me denunciar para a direção vá em frente grandalhão. - acho que não mencionei, mas o professor tinha 1,90 de altura.
  - McQuinn, admiro sua coragem, mas, você mexeu com a pessoa errada. Eu não vou lhe denunciar para a direção, vou cuidar de você com minhas propiás mãos. - quando ouvi essas palavras me virei imediatamente e vi um grande punho fechado vindo em direção ao meu rosto, meu reflexo foi me abaixar. O impacto do soco do Sr.MontGomery foi tão forte que amassou o armário, eu senti que se aquilo me acertasse eu já era.
  - Acho que eu prefiro a diretoria. Sr.MontGomery desculpe! Eu não quis lhe insultar na frente de todos! Desculpe-me! - enquanto eu falava ia me afastando e ele ia seguindo meus passos junto.
  - Foi só um bônus você me irritar hoje, você só adiantou o que já estava previsto para acontecer, Semideus. -
as palavras do Sr.MontGomery rodearam minha cabeça como se fosse um quebra-cabeça que devia ser desvendado, mas, parecia que a frase estava correta, eu só não entendia por que dele me chamar de "Semideus".
  - Acho que você est- as palavras engataram em minha garganta quando vi que o Sr.MontGomery tava crescendo, como se já não bastasse ele ser grande, ele estava crescendo de tamanho. O professor chegou a uns 2,85 de altura, aquilo me deixou com muito medo que eu tinha certeza que se ele pisasse em mim eu morreria na hora, mas, o que me assustou mais não foi o tamanho, foi o rosto dele. Havia apenas um único olho no meio do cara. Na minha frente havia um monstro de um olho só com roupas rasgadas e 2,85 de altura.
  Não queria ficar ali para ver se ele ia criar asas e voar também, comecei a correr para fora do vestiário, enquanto isso o Sr.MontGomery pegou o banco de madeira que o pessoal sentava para calçar o sapato e arrancou do chão o balançando no ar tentando com certeza acerta-lo na minha cabeça, mas, eu me abaixei e passei pelo lado do pé dele indo em direção a saída do vestiário. Já estava no ginásio estará completamente vazio e escuro, a única coisa que o iluminava era os raios de luz da lua que adentravam por entre as janelas perto do teto, enquanto corria ouvi um barulho de parede se quebrando atrás de mim, virei o pescoço um pouco para ver o que era e vi aquele monstro vindo em minha direção, cada passo que ele dava em corrida eu sentia o chão tremer, cheguei às portas de saída do ginásio, mas elas estavam trancadas com correntes, vi que elas só estavam enroladas na trava, mas se eu tentasse desenrolar agora eu com certeza iria morrer, ouvi um granido atrás de mim e quando me virei vi que o Sr.MontGomery estava a poucos metros de mim, mas, o que me surpreendeu foi ele jogar a cadeira de madeira que ainda estava em suas mãos em minha direção, ela rodou no ar e quando chegou ao chão ela girou até minha direção, corri em direção á cadeira e quando senti que já era o perto o suficiente eu me joguei no chão deslizando pelo piso do ginásio e a cadeira passou por cima de mim raspando no meu corpo, ela acertou a porta eu estava tentando abrir fazendo-a quebrar e abrir a passagem para o corredor. Quando virei meu rosto em direção ao Sr.MontGomery vi que ele estava vindo em minha direção, me levantei o mais rápido que pude e corri em direção à porta quebrada, mas, o monstro de um olho era mais rápido além de ser maior também, quando cheguei à cadeira eu pulei por cima dela, e consegui adentrar no corredor que estava mais escuro que o ginásio, pois pelo menos no ginásio tinha a claridade da lua, no corredor estava escuro como se fosse uma entrada para o abismo, quando vi no chão a corrente que estava na porta alguma coisa me disse para pega-la e correr, assim o fiz.
  Corri no corredor escuro, mas tive a ideia de usar a lanterna do meu celular. No corredor eu só ouvia os meus passos ecoarem no piso, estava ficando aflito porque já não ouvia mais os passos do Sr.MontGomery. Queria sair daquela escola, mas naquele horário já estaria tudo trancado, então resolvi usar as janelas da sala 12B. Corri em direção à sala que ficava na dobrada do corredor que eu estava, quando abri a sala vi a luz do luar iluminar a parte do corredor que eu estava, adentrei e fechei sem fazer barulho, fui em direção às janelas que ficavam no canto direito da sala na parede de frente para a rua, com a corrente que eu estava joguei ela contra o vidro quebrando-o, pulei para fora e fui em direção ao meu carro, eu tinha que dar a volta pois a sala ficava em outra esquina. Cheguei ao carro e peguei a chave que estava no meu bolso, entrei no carro e o liguei dando partida.
  No caminho para casa eu estava pensando em como eu não morri, mas aquela noite ainda não tinha acabado eu sentia isso, a rua estava deserta até eu avistar Paul no meio da estrada pedindo para eu parar, eu abri a porta do carro e ele entrou,
  - Cara, você não pode ir para casa! Ele vai te procurar lá! Você tem que confiar em mim. - Paul disse como se já soubesse da história toda, o que não fazia sentido nenhuma
  - Que? do que você está falando?! - gritei
  - Do Ciclope! Quando cheguei à escola eu vi ele andando pelo corredor, depois ouvi um quebrar de vidro, sabia que era você. O Acampamento me mandou para protege-lo. - nada do que ele falava fazia sentido eu estava quase para usar aquela corrente e me matar ali mesmo.
  - Ciclope? Aquilo era um Ciclope? Mas isso só existe me Mitologia grega! Tempos antigos. - gritei ainda dirigindo.
  - Cara, e muita coisa para explicar, mas ok. Se quiser ir à sua casa sua mãe lhe explicará tudo. -
...
  Cheguei em casa e minha mãe estava sentada na sala com cara de quem iria me matar, mas eu digo: Entra na fila. Não tive tempo de descansar pois Paul foi logo dizendo à minha mãe sobre o ciclope e de como eu precisava ir para o Acampamento, eu me recusei mas ela me explicou o por que.
  - Querido, quando eu era mais nova, seu pai e eu estávamos noivos, mas, ele me traiu. Ela apenas deu a luz a você e desapareceu por completo da vida de seu pai e da sua, seu pai queria voltar comigo, eu aceitei pois eu o amava demais, e criei você como se fosse meu filho, você é meu filho, Lucky! Mas para você continuar vivo Paul vai lhe levar ao acampamento meio sangue. Sem perguntas! Pegue suas coisas rápido e vá! - assim o fiz, peguei umas roupas e outras coisas necessárias e parti com mais perguntas que antes.
...
  Não era eu quem estava dirigindo, era Paul, ele estava indo tão rápido que eu tava com medo de fugir da morte algumas vezes e morrer em um acidente de carro, entramos em uma estrada que havia uma floresta no nosso lado esquerdo e um grande campo aberto no direito.
  - O Acampamento fica logo à frente, lá nós ficaremos seguro - disse Paul.
eu na verdade não estava animado, só queria entrar nesse acampamento logo já que lá eu ficaria seguro. A alguns kilometros à frente tivemos uma surpresa no meio da estrada: O Sr.MontGomery. Paul tentou atropela-lo, mas ele deu apenas um soco no capo do carro que paramos na hora, ele pegou o carro e o jogou para o campo aberto, eu tinha um sonho de voar um dia, mas não queria que fosse daquele jeito. O Carro capotou no campo aberto e só me lembro de sentir vários vidros arranharem meu rosto.
  Eu fiquei inconsciente por menos de um minuto, pois Paul estava me balançando, eu acordei atordoado e com meu corpo todo dolorido, mas quando vi a parte de baixo de Paul percebi que ele era metade bode.
  - Você é metade Bode! - exclamei, mas ele não ligou. apenas usou suas pernas de bode para quebrar a porta amassada do carro, saiu e me puxou para fora. Ficamos em pé com bastante dificuldade, olhamos para a estrada e vimos o Ciclope/Sr.MontGomery vindo em nossa direção.
  - Precisamos ir para a floresta, vou distraí-lo e você corre para lá. Ok? - disse Paul tirando uma flauta do bolso da sua camisa, eu apenas concordei.
Paul pós a flauta na boca e quando o Ciclope adentrou no campo aberto ele começou a toca lá, eu imediatamente corri para a estrada pelo caminho a direita do ciclope, mas quando o monstro me viu fugir mudou de direção, o que me surpreendeu foi que a grama havia crescido e se enrolado nos pés do ciclope muito rápido. Eu já estava na estrada indo para floresta quando olhei para trás e vi que o monstro já havia se soltado da grama e estava atacando Paul, o problema era que ele estava ganhando, não ia deixar a única pessoa que me ajudou morrer. Corri de volta em direção o Ciclope, quando cheguei a alguns metros Paul me viu e eu pude ler os lábios dele: VÁ! Mas eu fiz que não com a cabeça. Olhei pro chão ao meu redor e vi que a corrente que eu usei para quebrar o vidro da escola ainda estava no carro e quando o carro foi jogado deve ter caído, pois estava perto de mim, corri para pega-la e quando o fiz me aproximei o suficiente do ciclope e a joguei contra a sua cabeça mas foi só até metade da sua costa, mas consegui chamar sua atenção. Era a hora de ver o quanto eu sabia correr.
  A corrida entre eu e o ciclope estava intensa, cada passo que eu dava ele se aproximava mais, consegui adentrar na floresta, lá era um ótimo lugar de corrida para mim e um péssimo para ele por causa do seu tamanho. Cheguei em um ponto da floresta em que tinha uma porta de pedra com palavras embaralhadas logo acima dela, mas, por incrível que pareça às palavras pularam para fora e se ajeitaram formando "Acampamento Meio-Sangue", quando eu ia entrar o Ciclope me pegou levando-me a altura do sue rosto.
  - Vou quebrar todos seus ossos! - gritou
ele começou a me apertar na mão dele, eu sentia que meus ossos estavam se quebrando, mas, eu senti algo passar perto do meu rosto acertando o rosto do ciclope, depois de novo, percebi que eram flechas atingindo o monstro, eu sentia a força dele me envolvendo enfraquecendo, depois de alguns segundos ele simplesmente virou pó e eu cai no chão atordoado. Eu estava deitado olhando para o céu estrelado quando vi alguns rostos se formarem a minha volta, todos falavam a mesma coisa: Vamos leva-lo para dentro do acampamento, mas quando eles iam me pegar uma aura negra me envolveu como um manto negro, eu pensei que eu estava morrendo, mas uma menina perto da minha cabeça disse:
  - Filho de Nyx, Deusa da noite. - a aura desapareceu e minha vista escureceu.

Notes: x-x-x With: Nothing x.x' Wearing: This 'u'

Thanks Faith @CG
Lucky McQuinn
Lucky McQuinn
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
4

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Seg 26 Jan 2015, 18:52

Avaliação
Assim como a lua, todos tem seu lado escuro


Ann-Ronwe Hömenneg - Reclamada como filha de Hefesto
Olha, eu realmente fiquei em dúvida se te aprovava ou não, mas acabei me decidindo positivamente. Mas queria chamar sua atenção para alguns erros. Por exemplo, em algumas horas você esquecia-se da pontuação, como nessa parte "...monstros e semideus é a tudo verdade e ainda estão vivos por conta dos diversos heróis que se atrevem a colocar suas vidas em risco por eles e por isso que chamam de casa." Sem contar que a frase ficou um tanto confusa, faltou pontuação. Porém vi potencial em você, e por isso resolvi lhe aprovar.

Damien Lohnhoff - Reclamado como filho de Eos
Uma ficha incrível, Damien. Em toda a sua narração não notei nenhum erro gritante que pudesse fazer você ser reprovado. Mas queria chamar sua atenção para uma coisa muito importante: os parágrafos. Toda a sua história foi contada em apenas um e, como todos sabem, temos que criar um novo quando mudamos de assunto. Queria chamar sua atenção para tal fato.

Demetria Lancaster Dorv - Não Reclamada
Demetria, eu realmenre gostei da sua ficha, mas tive motivos claros para reprová-la. Primeiramente, a deusa não se chama Atenas, e sim Atena. Atenas é uma cidade, que foi nomeada em homenagem a deusa da sabedoria. Segundo, houve uma parte em que seu pai lhe disse que havia transado com Atena. Porém, como consta nos livros e nas histórias, a deusa é e sempre foi virgem, sendo que seus filhos nasciam do cérebro dela. O que me levou a reprová-la foi o rigor com que as fichas para Atena são avaliadas, mas não desista! Tente uma outra vez.

Lucky McQuinn - Não Reclamado
Como a do player acima, sua ficha ficou boa, porém você cometou alguns deslizes em sua narração. O maior deles foi nas pontuações, como aqui "... passeada com meus amigos da sala, mal eu sabia que naquela noite tudo ia acontecer, eu sei que você quer saber a história toda..." antes de eu sei você deveria ter colocado ponto, e não uma vírgula. Nyx é uma das deusas que são avaliadas com rigor, e por isso eu não pide aprová-lo.

~Att pelo tio Posei~

Parabéns aos aprovados o/

111-ExStaff
111-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
254

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Erin Volcano Seg 26 Jan 2015, 19:20



Ficha de Reclamação



▬ POR QUAL DEUS DESEJA SER RECLAMADO/ QUAL CRIATURA DESEJA SER E POR QUÊ? Atena é uma deusa completa, virtuosa, inteligente, boa estrategista militar, habilidosa e com grande senso de justiça. Além disso é a Deusa da capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição. A inclinação guerreira de Atena é perfeita para me basear na construção da história e do caráter da personagem, e ao contrário do Deus da guerra, a Deusa usava estrategia e equilibrava a força bruta de Ares com sua lógica, diplomacia e sagacidade. Atena também cultivava seus altos princípios e ponderação sobre a necessidade de lutar para preservar e manter a verdade. Seu desejo de lutar por princípios ao invés das paixões, me fascina, e, é claro sua capacidade de fazer escolhas refletidas mantendo sob controle os instintos. Essas faculdades permitirá que a personagem enfrente os seus desafios da vida com esta filosofia, tendo uma base estável e verdadeira.

▬ PERFIL DO PERSONAGEM. Físico — Tenho uma beleza comum. Claro, é assim que prefiro pensar, já que não gosto de chamar atenção, mesmo sabendo que por algum motivo, não passo despercebida por ninguém. De pele alva e bochecha levemente roseada, minha altura é de 1,67 e peso 49kg; me acho muito alta, mais um pouco poderia tocar o céu, como falava para meus "amigos”. Meu cabelo é ondulado e louro, quase com vida própria, tendo problemas todas as manhãs para doma-lo. Sou magra e esbelta, porém tenho um porte de lutadora, e a maioria das minhas vestimentas é meio freestyle, sendo que o ponto alto do meu guarda roupa é a minha jaqueta de couro. A parte do corpo que gosto mais são meus olhos, azuis amendoados, além de ser minha cor favorita, é a única “beleza” que considero ter puxado da minha mãe.

Psicológico — Posso parecer um pouco anti-social por preferir a companhia de um livro à alguém, um pouco fria e calculista, rigorosa e um pouco orgulhosa, mas consigo sem problemas ser uma constante na vida; aventureira, curiosa, dinâmica e bastante tagarela. Não busco ser a melhor nem pior que ninguém, mas não escondo o fato de ser um pouco competitiva. Tenho uma personalidade ativa e dedicada, incessantemente em busca do saber e da verdade. Prefiro usar argumentos sólidos, achar todos os meios a quem se opõem as minhas ideias ou ações, antes de perder a cabeça despojando todas as palavras difíceis que vier a mente ou utilizar dos punhos, porém tem momentos que não tenho muita diplomacia na hora de dizer certas verdades, julgar ou criticar, costumo fazer isso à queima roupa. Sou capaz de me tornar o pior inimigo que alguém poderia ter, e nunca desisto quando faço uma escolha que considero correta. Tenho um raciocínio rápido e sempre tomo precauções antes de agir.

▬ HISTÓRIA DO PERSONAGEM. O ar adocicado tocava em meu rosto gentilmente, levando-me para um caminho onde não tinha forças para contrariar, talvez no fundo eu realmente não quisesse contraria-lo. Sob meus pés senti a aspereza da grama morna, então meus olhos se abriram. Estava em um jardim, que atrevo a dizer, parecia mais um labirinto de flores e arvores. Respirei fundo exaurindo qualquer devaneio ou sentimento de culpa, meu corpo absorvia o calor dali, quente e amigável. De repente, o cenário muda drasticamente, literalmente, num piscar de olhos. Agora um homem com roupas escuras agarrava carinhosamente minha mão. Entramos num grande Museu, cheio de pequenos e grandes quadros ornamentados exibindo imagens congeladas, simetricamente presas na parede branca. Lembro muito bem desse dia. Tinha seis anos, e recordo como me apaixonara arrebatadamente pela arte e pelos detalhes meticulosos.

Mas, o homem de preto não aparentava interesse por nenhum dos quadros, provavelmente nem as notara. Estava tão absorto no seu caminho que nem ao menos reparou na minha dificuldade de acompanhar os seus passos largos e ritmados. Paramos a frente de uma alta estátua cinzenta. Aos seus pés dizia “Athena”. Mesmo com pouca idade já reconhecia algumas letras e a junta-las. A estátua em questão expressava serenidade, porém suas vestes eram de uma guerreira. Eu a achei linda, e podia jurar que a qualquer instante ela se mexeria e falaria comigo.

Virei o rosto estupidamente encantada para o homem, e esperava que dissesse algo sobre a guerreira, seus feitos ou qualquer coisa do tipo, mas sequer pronunciou uma frase, permaneceu quieto observando-a num silencio melancólico.

Não havia notado que tinha prendido o ar até que subitamente ele sussurrou: “Esta é a sua mãe.” Arqueei as sobrancelhas chocada não pela revelação, e sim pelo fato de estar contando uma mentira. Algo dentro de mim dizia que eu o conhecia e que não brincaria com um assunto tão delicado como esse. O homem então deu uma risada exasperada como que percebesse que dizer aquilo em voz alta o transformasse num lunático. Talvez fosse. Ele soltou minha mão e maneou a cabeça lentamente, cansado.

Encontrando meus olhos, ele diz com a voz embargada de ternura: “Atena... é a sua mãe, tenha sempre isso em mente! Ela a protegerá seja aonde for. Nunca esqueça disso!” Aquiesci mesmo não entendendo nada, porém a descoberta me deixara muito orgulhosa. Lembro também de ter contado as minhas amigas de quem ser minha mãe. Foi a primeira burrada da minha vida, pois elas riram tanto que meu rosto enrubesceu de raiva, e não contive a vontade de soca-la a ponto de quebrar o nariz de minha amiga. Também foi a primeira vez que fui convidada a me retirar da escola.

Vários flashes passaram diante de mim, acontecimentos que traziam tristeza e solidão. Obriguei-me a despertar tendo a sensação incomoda no peito. O despertador gritava no meu ouvido e por pouco o joguei na parede, só não o fiz não querendo gastar dinheiro com outro. Grunhi meio sonolenta. Já havia perdido a conta de quantas vezes tivera o mesmo sonho todas as noites. Sem falar de que nunca mais mencionei a ninguém sobre quem ser a minha mãe. Por algum estranho motivo recordo desse dia, mas não do homem de preto.

Aparentemente, sofri um acidente e tenho amnésia psicogênica retrógrada, isto é, uma amnésia temporária que ocorre devido a traumas psicológicos com dificuldade para lembrar de fatos anteriores ao trauma. Meus médicos disseram que a memória quase sempre volta dias após do começo da amnésia, em raros casos, o paciente perde a memória de alguns "trechos" de sua vida permanentemente. Pois então, faço parte desses raros casos. Trechos da minha vida foram simplesmente apagadas. Quando dei por mim, já estava na porta da casa minha tia-avó esperando ser recebida pelo primeiro sermão do dia; aquela que preza acima de tudo a educação, bons modos e principalmente o silêncio.

Fui instruída a permanecer com ela até que completasse 18 anos, após a isso poderia receber a herança de minha família que, infelizmente, não recordo. Inclusive, deveria acatar todas as suas ordens. Então para retribuir sua “devoção”, faria o possível para atender suas expectativas. O que não foi difícil, os assuntos do colégio eram muito fáceis, conseguia aprender tudo no mesmo dia. Me levando a ser de imediato a mais nova CDF da sala, ou melhor, a novata sabe-tudo.

No começo via isso como uma ofensa, no entanto, uma dia minha tia-avô disparou uma de suas rotineiras frases: “o cão não ladra por valentia e sim por medo”. Fazia todo sentido. Passei a ignorar as garotas que faziam questão de encher minha paciência com brincadeira idiotas, e com o tempo não ligava o que falavam de mim. As patricinhas mudaram suas táticas, porém eu sempre encontrava um meio de derrota-las.

Tornei amiga de um menino de cabelos encaracolados cor de palha. Nós formávamos a dupla nerd que despistava os valentões do colégio e criava táticas de “combate”. Após longos dias de conversas e risadas, formos passear no shopping. Kyrell e eu seguimos imediatamente para a livraria. A cada estante diferente, Kyrell e eu fazíamos uma brincadeira onde cada um deveria escolher um livro e montar bons argumentos dos motivos de querer comprar o livro. Era uma luta acirrada, mas sempre conseguia ganhar dele. Horas se passaram e quando dei por mim, não havia mais ninguém ao redor. Franzi o cenho confusa, e dei um beliscão em Kyrell para que percebesse o clima sombrio que se apossara na livraria.

Sua expressão alarmou-se e ficou obvio que deveríamos sair dali. Concordei balançando a cabeça. Soltei tudo que tinha em mãos e seguir a passos largos à porta da livraria. Como se fosse mágica, uma nevoa densa bloqueou nosso caminho. De cara pensei que o lugar estivesse pegando fogo, senti um arrepio percorrer pela espinha e inconscientemente cravei as unhas no braço de Kyrell com força, fazendo-o guinchar de dor.

Nem tive tempo de me desculpar, pois o medo e a tensão tomou a minha mente tão rápido quanto a imagem de um acidente de carro rolando no ar várias e várias vezes. Só sair de meu transe, quando Kyrell me puxou para trás de uma estante. Não sei dizer o porquê de fazer isso, mas seu semblante empalideceu. Arqueei a sobrancelha assustada e engoli em seco. Nunca imaginei vê-lo com um olhar tão sombrio. — Acho que vi algo muito, muito perigoso.

A sensação de perigo gritava na minha cabeça. Ele nunca repete uma palavra a não ser que a coisa fosse muito sério. Permanecemos em silencio, e contive fortemente a vontade de perguntar o que ele tinha visto. Resolvemos caminhar curvados entre os largos corredores e a estranha nevoa, e sem que Kyrell notasse, peguei meu telefone. Precisava ligar para alguém, tipo a polícia. Se a coisa estava feia, eles com certeza poderiam nos ajudar, contudo, ao fazer isso o alarme do telefone dispara. Acho que meu coração saiu pela boca, pois sentir um ardume tanto na garganta quanto no rosto. Um “Oops” mudo saiu de meus lábios.

Kyrell lançou um olhar de represália, mas um barulho alto e agudo tomou conta da livraria. Prendi a respiração como que assim pudesse identificar melhor o som, no entanto, o que veio a seguir foi algo afiado impelindo num objeto metálico. Não contive a curiosidade, ergui a cabeça para fora da toca de livros. Dizem que a curiosidade matou o gato, agora entendo seu significado. Um pássaro gigante de asas metálicas postava-se no meio da loja. Soltei um: “Que diabos é isso?” tão alto que pude ver o pássaro sorrir para mim. Kyrell agarrou a manga da minha blusa com força. A ave vinha em nossa direção, empurrando as estantes e levantando as asas metálicas para cima e para baixo.

— Porque foi bisbilhotar? Quer nos matar?

— O que? Agora é culpa minha que essa coisa apareceu aqui? — falei rispidamente não acreditando na forma que falava com ele. Deveria estar mais desesperada ou amedrontada, e não o oposto; fascinada e eufórica.

— Deveríamos ter mais tempo. Como eles nos encontraram? — falou o garoto ao vento.

— Porque deveríamos ter mais tempo? Kyrell você está com aquela cara que sabe o que está acontecendo.

Kyrell cravou os olhos nos meus, assustado. Sabia que ele queria falar, só não encontrava o jeito certo. Franzi o cenho começando a ficar irritada. Um vento forte golpeou a estante do nosso lado e por um triz caiu sobre nós. Engatinhamos o mais rápido que podíamos, e algo dentro de mim rugia bradando para não se esconder feito um gatinho medroso. Porém Kyrell foi mais rápido. Ordenou que permanecesse ali, ele daria um jeito de nos tirar, já que era o Guardião. Guardião?

Então o garoto trotou entre as prateleiras de revistas e mangás.

— Aqui cabeça metálica, vem me pegar! — bradou o garoto balançando os braços.

De súbito, o pássaro mudou de rumo. Tive então a visão clara dela. Seu corpo era de penas, somente as asas e o bico eram afiadas na cor metálico. Não tinha notado o tamanho da coisa, e o quanto estava próximo da minha estante. Aquela visão fez minha pele formigar. Ela usou o seu bico para pegar Kyrell, mas o garoto por incrível que pareça era ágil.

Enquanto o observava, o pássaro lançou uma pena como se fosse uma flecha, alojando-se no ombro de Kyrell. Ele praguejou em outra língua, e tentou acertar o animal com um tipo de arma, mas ele voou para longe. Então fiquei zangada. Meu amigo estava bem ali correndo perigo e eu aqui escondida feito um animal medroso. Claro, não poderia começar a atacar feito uma louca, tinha que ter um plano. Procurei por algo, qualquer coisa que pudesse usar a meu favor.

Estávamos em um lugar fechado, quer dizer que ela estava com dificuldades para voar, o que é bom. Mirei o balcão de bebidas e rapidamente formulei um plano, não tinha certeza se daria certo, apesar disso, falhar não era uma opção. Peguei todos os livros que podia e os joguei no monstrengo. Ela girou lentamente, guinchando mais estridente; provavelmente não gostara nada de levar livradas. Pobre livros. Bateu asas até o teto e ficou mais enfurecido por não subir o suficiente. Então, lançou várias flechas e eu corri direto para o balcão da cafetaria. Cada passo era um desafio, pois deparava com obstáculos de estantes e livros a todo tempo. Disparei por cima do balcão — feito aquelas atrizes de ação fugindo de um tiroteio —, e deslizei até o chão. Cacos de vidro caíram em mim arranhando minha pele. Ardia, mas a ignorei. Atentei a uma mangueira presa na boca da torneira, então a puxei e abrir a válvula. Segurei-a com força e despejei todo o liquido no rosto da ave.

A ave grasnou afastando-se. Sair detrás do balcão, e fui direto parar o lado de Kyrell. — O que pensa que está fazendo? O que jogou nele? Isso não vai detê-lo. — exasperou-se quando falei que foi refrigerante amargo.

— Cala a boca ou eu mudo de ideia e o deixo aqui para que possa ser espetado. — digo ajudando-o a levantar.

— Isso não importa agora. Temos que fugir para bem longe, muito longe! É claro, temos que chegar ao Acampamento Meio-Sangue, lá estaremos seguros. Seguros! — enfatizou. — Arregalei os olhos estupefata. — Você ainda não pode morrer, é muito nova!

Ignorei o fato de Kyrell falar feito minha tia-avó resmungando e concentrei-me em nossas possíveis alternativas. Muito poucas por falar nisso. Vi a lança metálica ao lado dele e a peguei sem ao menos pestanejar. — O que você vai fazer com isso?

— Uma coisa muito louca. — falei quase rindo. Kyrell ficou abismado.

— Pela sua expressão, devo dizer que não vamos fugir, não é?

— Pode apostar que não. Nunca fujo de uma boa luta. — Desde que pegara na lança, experimentava algo novo, minha confiança crescera sentia-me mais viva do que nunca. Provavelmente era a adrenalina bombeando o coração, relaxando certos músculos e contraídos outros.

— Está bem. Se vamos fazer isso, então vamos fazer juntos! — O sorriso se alargou no meu rosto. Naquele instante o pássaro metálico virou-se abruptamente ao nosso percalço. Seus olhos faíscam em furor. Ótimo, a raiva não te dá o controle da situação, ela tira a situação do seu controle. Deixei meus instintos falarem mais alto. Já sentia a ardência dos músculos das pernas, o rosto queimando e a tênue suor em minha testa, estava na hora de terminar essa brincadeira mortal. “Fique calma. Concentre-se.” Conjecturei.

Reabasteci os pulmões de ar e identifiquei todos os aromas da livraria; cheiro de livros novos, madeira queimada, a mistura do doce e amargo café e refrigerante. “Encontre uma brecha.” Enxerguei um ponto no corpo do pássaro, um machucado, talvez Kyrell tenha o ferido, mas era o bastante para mim. Tive cuidado extra nos lugares onde pisava, os espaços livres eram estreitos demais e precisava de todo cuidado para não cair.

Segurei firme a lança relaxando os músculos do ombro, enquanto mirava. Calculei a força, a distância e a velocidade. Busquei o máximo manter a calma. Só tinha uma chance para fazer o plano dar certo. Com o impulso, estagnei a corrida bruscamente, e então instantaneamente arremessei a lança. Fui obrigada a rolar no chão para abrandar minha queda e não ter a cabeça cortada pelas asas do pássaro.

A ave passou por mim numa velocidade incrível. O impacto da ave contra a parede amarelada foi forte. Girei e olhei para trás, sentindo um incomodo frio no estomago. Procurei por Kyrell temendo que tivesse sido atingido. Avistei-o agachado atrás de uma mesa virada, nós dois respirávamos com dificuldade. Eu tinha alguns arranhões, nada muito sério. Arranquei do meu braço uma pena. Ela não tinha me perfurado muito, mas comecei a enjoada e o cenário começava a rodar. Kyrell me segurou pela cintura e sustentei meu peso em seu ombro bom.

— Cara isso foi incrível para uma novata.

— Novata? Kyrell! — franzi o cenho diminuindo meu tom de voz. A sensação que tivera antes sumira tão rápido quanto veio, mas não a curiosidade. — Você tem que me contar tudo. Agora!

— Ãhn... Não. Erin, eu... — minha testa franziu ainda mais e ele empalideceu. — Você-é-uma-Semideusa-filha-de-Atena-e-eu-um-sátiro-seu-guardião! — proferiu tudo de uma vez, voltando a ficar ofegante.

— O que? Está de brincad...Argh! Não estou me sentindo bem... Acho... — minha pernas fraquejaram e tudo ficou escuro de repente. Acho que apaguei, pois lá estava eu no Museu novamente, ao lado do homem preto segurando minha mão. Observei-o em silêncio e o vi que encarando a estátua de Atena. Ele suspirou e virou-se a mim. Era como assistir um filme mudo, só sua boca se mexia até dizer: “Atena é a sua mãe, tenha sempre isso em mente! Ela a protegerá seja aonde for. Nunca esqueça disso!” Sorrir e aquiesci fitando a estátua. Então eu disse finalmente: — Lembrarei papai.


Erin Volcano
Erin Volcano
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Hollie D. Nicholls Seg 26 Jan 2015, 20:44

Look at the stars, look how they shine for you


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Por Nyx. Porque a noite me fascina, e representar uma filha da deusa seria um desafio pessoal, visto que é diferente de qualquer conta campista que eu já tenha feito.


- Perfil do Personagem

Psicológico: A seriedade é de fachada. Pode ser uma fachada grossa, mas não impenetrável. Os sorrisos podem vir fáceis com a convivência, talvez até trazendo abraços e cafunés, mas em algum outro ponto de localização não muito precisa, existe outro muro. Esse, sim, impenetrável. Alguma parte dela é fechada, sem ter um porquê preciso. Contudo, conviver com Hollie pode mostrar que “fechada” e “fria” não são sinônimos. Os risos podem ser calorosos, mas não esperem conhecer sua família inteira ou ver álbum de fotos no seu baú. Não exija um “eu te amo” e aprecie a companhia: vai dar tudo certo. Quem sabe não seja até divertido?

Físico: Hollie tem seus cinquenta quilos bem distribuídos entre seus cento e setenta centímetros, e uns olhos que te fazem esquecer-se de reparar nisso. Tem o biótipo clichê de “branca de neve”, exceto os tais lábios vermelhos como sangue, que só surgem com maquiagem, item de uso raro para a garota. Os cabelos escuros caem pouco abaixo dos ombros, com ondas sutis que ela não tenta esconder. O corpo coberto pela pele pálida é talhado, quase esculpido, não por ser perfeito, talvez justamente pelo contrário. Apesar da definição sutil dos músculos, não pode ser considerada “um mulherão” pelo seu corpo, que ainda exibe algumas formas infantis, como suas mãos mais roliças. Pra quem vê de longe, a garota é um convite a não se aproximar, devido a sua expressão séria e presença marcante. Quem se aproxima, pode vir a receber um sorriso infantil que parece destoar da ideia anterior, mas que combina perfeitamente bem com o rosto dela, gerando covinhas quase imperceptíveis em ambas as bochechas.


- História do Personagem

Em algum dia, mais um pequeno ser humano veio ao mundo. Não perguntem o dia, o mês ou a hora: números e precisão não são muito importantes. Mas ela veio. E talvez – e só talvez – o mundo tenha se iluminado um pouquinho, por isso. Ao menos, o mundo de um certo funcionário-padrão com certeza se iluminou. E daí se ele tinha de dormir no sofá-cama do escritório improvisado no segundo quarto da casa, quando ela começou a ficar grande demais pra dividir o quarto com o pai?  E daí se a cada ano ele tinha de mudá-la de escola, pelos mais diversos motivos? E daí se ela lhe dava uma surra no basquete, ainda que ele tivesse sido do time da faculdade? Ela estava ali, não estava? Ela iluminava seu mundo, afinal, mesmo que tivesse um apreço pelo escuro.


Não pelo escuro sombrio – não entendam mal – mas pelo fim do excesso de luz. Ele nunca se sentiu tão feliz em morar em uma casa afastada de todo o resto do mundo quando descobriu que ela amava o fato de poder ver as estrelas que as luzes apagavam, sentada ou deitada no telhado daquela mesma casa. Era sua princesa, como a maior parte das filhas únicas de pais solteiros. Era seu presente dos deuses, de uma forma tão literal que o assustava. E o dava raiva. Porque ela estava ali, e aquilo sempre seria suficiente. Mas não poderia ficar pra sempre. Ele, assim como todos os pais, teria de deixar a filha voar do ninho. Mas ele, diferente da maioria dos pais, veria isso acontecer cedo demais. Pior. Teria de fazer aquilo acontecer cedo demais. Porque ele parou de aguentar quando as expulsões passaram a ser semestrais, não anuais, e quando ela começou a se assustar com o que vinha acontecendo. Quando ele teve o primeiro pesadelo com as estrelas e passou uma semana sem subir no telhado. Quando ela lhe confessou que duvidava da própria insanidade.

Foi doloroso fazer as malas da própria filha, mas foi necessário. Todas as roupas do armário, todos os objetos favoritos, mesmo os mais banais, foram colocados naquelas bolsas, que bateram no fundo do porta-malas do carro com a batida mais dolorida de seu coração. Ela era tão nova. Quão nova? Não importam os números, oras. O que importa e que ala ainda tinha alguns centímetros pra crescer, ainda tinha o que viver e, por deuses, ainda tinha de levar alguns garotos para ele conhecer. Mas isso seria complicado, porque ele sabia, desde sempre, que os deuses eram egoístas, e presenteavam os mortais para depois pedir o presente de volta. E estavam pedindo. E ele sabia que era melhor devolver do que esperar tê-la tomada a força de si.

Ele dirigiu até aquela maldita colina com as músicas preferidas dos dois tocando do som do carro, sofrendo por saber que veria com menos frequência aqueles sorrisos escrachados e aquela risada tão... Fofa. Doeu saber que ficaria algum tempo sem ouvir as histórias em primeira mão. E, talvez o pior de tudo. foi com lágrima nos olhos que deu um beijo na testa de sua princesinha, que o chamou de bobo sentimental por estar tão emocionado com uma separação tão breve. A carta explicaria tudo, ainda que ele nunca fosse aceitar a crueldade de fazê-la acreditar que aquilo era só mais um acampamento de verão do qual ela sairia em dois meses. Era cruel demais saber que ela provavelmente só sairia dali dois meses por ano. E era cruel demais ser o único a saber. Mas não tinha como lhe dizer aquilo. Não tinha. Ela tinha estado ali até então, certo? Mas... E agora? O que seria suficiente em sua vida?

OBSERVAÇÃO: foi pedida a alteração de nome da conta de Heather D. Nicholls para Hollie D. Nicholls.
Hollie D. Nicholls
Hollie D. Nicholls
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
4

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 089 - ExStaff Seg 26 Jan 2015, 22:17

Avaliação: Ficha de Reclamação
feita por Héracles, qualquer dúvidas, mp-me <3


Erin Volcano - Não Reclamada

    Erin, se sua ficha fosse para outro deus, ela provavelmente teria sido aprovada, mas é preciso ter em mente que o teste de Athena é mais rigoroso. O seu texto, mesmo bem explicado, não estava muito coeso, e chegou a ser confuso em vários pontos. Você usou tempos verbais de modo incorreto mais de uma vez, além de haver em seu texto erros de acentuação e gramática que poderiam ter sido corrigidos com uma revisão, e que definitivamente contribuíram para minha decisão final, mesmo não sendo muito graves. Apesar disso, a história é boa, e vi muito potencial em sua narração. Tente novamente, aposto que conseguirá. Boa sorte!


Heather Hollie D. Nicholls - Não Reclamada

    Você não sabe o aperto que me deu não aceitar sua ficha! Realmente adorei seu modo de narrar, e sua escrita me fascinou, além da personagem me parecer muito interessante. Infelizmente, a avaliação para filhos de Nyx é rigorosa, e por mais que eu tenha amado o seu jeito de escrever sobre Hollie e acreditar firmemente que quantidade não é qualidade, a história da semideusa está muito curta. Precisamos de um pouco mais que três parágrafos sobre ela, alguns acontecimentos, um pouco de sua vida, para que Hollie possa ser reclamada como filha de Nyx. Tenho certeza que, se aumentar a ficha ao menos um pouco, esta será aceita! Espero que consiga, e boa sorte!

♦ Não é necessária a atualização ♦
THANKS [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] &  [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
089 - ExStaff
089 - ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
26

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Hollie D. Nicholls Ter 27 Jan 2015, 10:09

Look at the stars, look how they shine for you


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Por Nyx. Porque a noite me fascina, e representar uma filha da deusa seria um desafio pessoal, visto que é diferente de qualquer conta campista que eu já tenha feito.


- Perfil do Personagem

Psicológico: A seriedade é de fachada. Pode ser uma fachada grossa, mas não impenetrável. Os sorrisos podem vir fáceis com a convivência, talvez até trazendo abraços e cafunés, mas em algum outro ponto de localização não muito precisa, existe outro muro. Esse, sim, impenetrável. Alguma parte dela é fechada, sem ter um porquê preciso. Contudo, conviver com Hollie pode mostrar que “fechada” e “fria” não são sinônimos. Os risos podem ser calorosos, mas não esperem conhecer sua família inteira ou ver álbuns de fotos no seu baú. Não exija um “eu te amo” e aprecie a companhia: vai dar tudo certo. Quem sabe não seja até divertido?

Físico: Hollie tem seus cinquenta quilos bem distribuídos entre seus cento e setenta centímetros, e uns olhos que te fazem esquecer-se de reparar nisso. Tem o biótipo clichê de “branca de neve”, exceto os tais lábios vermelhos como sangue, que só surgem com maquiagem, item de uso raro para a garota. Os cabelos escuros caem pouco abaixo dos ombros, com ondas sutis que ela não tenta esconder. O corpo coberto pela pele pálida é talhado, quase esculpido, não por ser perfeito, talvez justamente pelo contrário. Apesar da definição sutil dos músculos, não pode ser considerada “um mulherão” pelo seu corpo, que ainda exibe algumas formas infantis, como suas mãos mais roliças. Pra quem vê de longe, a garota é um convite a não se aproximar, devido a sua expressão séria e presença marcante. Quem se aproxima, pode vir a receber um sorriso infantil que parece destoar da ideia anterior, mas que combina perfeitamente bem com o rosto dela, gerando covinhas quase imperceptíveis em ambas as bochechas.


- História do Personagem

Em algum dia, mais um pequeno ser humano veio ao mundo. Não perguntem o dia, o mês ou a hora: números e precisão não são muito importantes. Mas ela veio. E talvez – e só talvez – o mundo tenha se iluminado um pouquinho, por isso. Ao menos, o mundo de um certo funcionário-padrão com certeza se iluminou. E daí se ele tinha de dormir no sofá-cama do escritório improvisado no segundo quarto da casa, quando ela começou a ficar grande demais pra dividir o quarto com o pai?  E daí se a cada ano ele tinha de mudá-la de escola, pelos mais diversos motivos? E daí se ela lhe dava uma surra no basquete, ainda que ele tivesse sido do time da faculdade? Ela estava ali, não estava? Ela iluminava seu mundo, afinal, mesmo que tivesse um apreço pelo escuro.

Não pelo escuro sombrio – não entendam mal – mas pelo fim do excesso de luz. Ele nunca se sentiu tão feliz em morar em uma casa afastada de todo o resto do mundo quando descobriu que ela amava o fato de poder ver as estrelas que as luzes apagavam, sentada ou deitada no telhado daquela mesma casa. Era sua princesa, como a maior parte das filhas únicas de pais solteiros. Era seu presente dos deuses, de uma forma tão literal que o assustava. E o dava raiva. Porque ela estava ali, e aquilo sempre seria suficiente. Mas não poderia ficar pra sempre. Ele, assim como todos os pais, teria de deixar a filha voar do ninho. Mas ele, diferente da maioria dos pais, veria isso acontecer cedo demais. Pior. Teria de fazer aquilo acontecer cedo demais. Porque ele parou de aguentar quando as expulsões passaram a ser semestrais, não anuais, e quando ela começou a se assustar com o que vinha acontecendo. Quando ele teve o primeiro pesadelo com as estrelas e passou uma semana sem subir no telhado. Quando ela lhe confessou que duvidava da própria insanidade.

Foi doloroso fazer as malas da própria filha, mas foi necessário. Todas as roupas do armário, todos os objetos favoritos, mesmo os mais banais, foram colocados naquelas bolsas, que bateram no fundo do porta-malas do carro com a batida mais dolorida de seu coração. Ela era tão nova. Quão nova? Não importam os números, oras. O que importa e que ala ainda tinha alguns centímetros pra crescer, ainda tinha o que viver e, por deuses, ainda tinha de levar alguns garotos para ele conhecer. Mas isso seria complicado, porque ele sabia, desde sempre, que os deuses eram egoístas, e presenteavam os mortais para depois pedir o presente de volta. E estavam pedindo. E ele sabia que era melhor devolver do que esperar tê-la tomada a força de si.

Ele dirigiu até aquela maldita colina com as músicas preferidas dos dois tocando do som do carro, sofrendo por saber que veria com menos frequência aqueles sorrisos escrachados e aquela risada tão... Fofa. Doeu saber que ficaria algum tempo sem ouvir as histórias em primeira mão. E, talvez o pior de tudo: foi com lágrima nos olhos que deu um beijo na testa de sua princesinha, que o chamou de bobo sentimental por estar tão emocionado com uma separação tão breve. A carta explicaria tudo, ainda que ele nunca fosse aceitar a crueldade de fazê-la acreditar que aquilo era só mais um acampamento de verão do qual ela sairia em dois meses. Era cruel demais saber que ela provavelmente só sairia dali dois meses por ano. E era cruel demais ser o único a saber. Mas não tinha como lhe dizer aquilo. Não tinha. Ela tinha estado ali até então, certo? Mas... E agora? O que seria suficiente em sua vida?

[...]

Bobo. Grande bobão sentimental que se emocionava facilmente, era o que ele era. E o que isso fazia dela, agora? Agora que havia visto aquele vídeo e se convencera de que não eram alucinações aqueles meninos-bodes lá fora. Que era supostamente normal crianças e adolescentes aprenderem a manejar espadas, escudos e toda a sorte de armas brancas letais. E que ele tinha um motivo pra tanta emoção. Sim, agora, que ela estava largada num colchonete dum chalé abarrotado de pessoas com caras de elfos, com papéis tomados por linhas e linhas da caligrafia mais familiar do mundo, que já haviam sido relidas tantas vezes que ela provavelmente poderia recitar de cor. O que fazer agora que ela sabia de tudo? Agora, sim, agora, que ela desejava não saber. E desejava conseguir ficar com raiva dele, mas não dava, simplesmente não dava, pra lembrar dos olhos marejados com uma ternura imensa.

E agora, meu Deus? Meus deuses. Agora ela já não sabia. Agora era o momento em que “agora” seria uma palavra usada até enjoar. Talvez para ela entender que o mesmo agora ficaria marcado pra sempre. Agora, pra sempre. Não são tão diferentes, são? Acho que não. Aliás, tenho certeza. Porque ela tinha jurado não ter mais crises de choro “pra sempre”, depois que joelhos ralados deixaram de ser um problema. E agora ela chorava. E se odiava por isso, mas chorava, como uma garotinha inútil que nem podia pedir colo, ou beijos pra sarar. As lágrimas pareciam arder no rosto, mas como fazer pra não chorar? Se ela simplesmente tinha sido arrancada do mundo compreensível e jogada numa história contada por loucos? Dom Quixote podia ter uma loucura incrível, bem como Alice, mas ela não era uma personagem de romances antigos, e não sabia sequer como ser normal, que dirá incrível, que dirá insanamente incrível.

Ela precisava ser sã, pra se manter inteira, mas como ser sã num mundo insano? Não tinha como. Ela simplesmente tinha de saber odiar, e não sabia. E não conseguiria odiá-lo por nunca ter lhe contado antes. Impossível. Ela entendia que fora tudo por proteção. Mas... Tinha alguém que ela conseguia odiar. Nem sabia quem, mas já conseguia. E já odiava. Porque, fosse quem fosse, aquela deusa provocara tudo aquilo. E sequer se apresentara, mandara cartões de natal ou... A reconhecera? Reclamara? Talvez esse tenha sido o único problema. Uma semana, e nenhum holograma brilhando sobre sua cabeça. Incrível. Será que a tal progenitora divina esperava que ela tivesse de merecer seu reconhecimento? Porque ela não merecia o que estava acontecendo. E decididamente não tentaria agradar quem provocava aquilo tudo, ainda que inconscientemente. Ou conscientemente. Como saber? Sei lá. Ela não queria saber. Só queria acordar e descobrir que tudo aquilo era só mais um pesadelo com as estrelas. Mas já haviam passado dias. E ela não acordava. Ou era real, ou era um coma. Insensatamente, ela preferia o coma. Mas sabia que era real. Droga, era real até demais...
Hollie D. Nicholls
Hollie D. Nicholls
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
4

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Ter 27 Jan 2015, 11:00


Fichas de Reclamação: Avaliação

Hollie D. Nicholls ~ Reclamada como filha de Nyx

Não há muito o que dizer sobre sua ficha, Hollie. Basicamente, você superou os obstáculos da última tentativa sem comprometer o rumo da trama, o que me impressionou com certeza. As palavras que você usou, os sentimentos, fluíram em total e completo poder - do texto - para mim. Isso é algo bom. Algo muito bom. Pois é a capacidade de um escritor em transformar simples prosas em um relacionamento entre leitor e personagem, que arrisco-me em dizer: poucas pessoas no fórum conseguem fazer. Não há reclamação alguma provindas de mim, e afirmo e reforço que tamanho não é conteúdo (como o querido Héracles fez a gentileza de enfatizar) com base nessa sua simples narração. Fico feliz em te congratular, Hollie! Continue assim.

Aguardando atualização
100-ExStaff
100-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
177

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 102-ExStaff Ter 27 Jan 2015, 12:08


Atualizado

102-ExStaff
102-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
353

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Eirwen Borgnino Guarneri Ter 27 Jan 2015, 15:20

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
i'm a lost cause,
not  a hero, but i'll make it on my own.
godly parent. Quione, a deusa do neve. Vamos deixar claro: eu não acho que os poderes vão combinar com a minha personagem. Eu não acho que vou continuar a usar as mesmas armas. Eu acho que a Quione conecta-se com a Eirwen de agora e com a trama que eu imaginei para ela. A neve na vida da Eirwen é o branco que foi deixado pelo seu passado. O gelo é a dura e fria realidade que ela tem que enfrentar. Quem se parece com Eirwen não são as armas ou os poderes, mas sim a própria deusa.

victim. Eirwen tem cabelos loiros platinados que descem pela suas costas, algumas mechas separadas caindo nos ombros. Lisos e finos, ela nunca teve nenhum problema com eles. Seus olhos são de um azul gelo forte e intrigante, que hipnotiza qualquer um que olha diretamente para ele com sua beleza afiada. Sua pele é clara e queima com frequência, portanto ela prefere ficar dentro de casa. Tem uma estatura média, sendo magra e mantendo o corpo um pouco menor em altura e mais feminino, aparentando fragilidade.

culprit. A Eirwen de agora se mostra, principalmente, muito hesitante quando o assunto é fazer amigos. Prefere repelir as pessoas que chegam muito perto e se agarrar a utopia que estava vivendo antes de ir para o acampamento. Por isso, é comum ver ela falando com si mesma, fantasiando sobre os antes amigos que desapareceram completamente de sua vida. Pode ser considerada fria, porém somente para aqueles que não buscam escutar seu lado da história. Desenvolveu um gosto a solidão e o silêncio, sendo naturalmente atraída pela brisa invernal. A mudança de realidade fez sua seriedade crescer, e embora o riso ainda esteja presente, são raros os momentos que se deixa ser penetrada. Seus sorrisos são, em geral, calorosos e amigáveis, embora somente dirigidos para aqueles que a fazem se sentir confortável. Acima de tudo, Eirwen Borgnino Guarneri é só uma covarde que assegura-se com histórias sobre heróis imaginários, uma confusão de sentimentos ainda esperando para serem resolvidos.

murder scene. O sorriso que enfeitava o rosto da italiana não era algo raro. Ela se encontrava sorrindo para o nada inúmeras vezes, só para resultar em uma explosão de risos quanto ao comportamento sonhador. Eirwen Borgnino Guarneri podia dizer sem problemas que era a adolescente mais feliz da Europa inteira. Ela tinha tudo que poderia querer ― seus pais, por mais que fossem adotivos, cuidavam dela como se fosse a própria filha. Seus amigos eram os melhores amigos que ela poderia desejar, e por mais que todos fossem homens, eles nunca falhavam em a divertir, a ajudar, e a suportar, não importa o que estivesse passando.

Encarando o céu de um hipnotizante azul, algo extremamente raro para a cidade de Londres, ela nem percebeu a chegada do melhor amigo, Arthur Kirkland, que aproveitou para lhe dar um rápido susto. Vendo que a amiga havia se assustado ao mínimo, soltou uma risada alta, o semblante normalmente sério agora adornando um olhar feliz. ― Não sabia que você se assustava assim tão fácil, Eir! ― o inglês continuou a rir, fitando a face corada da italiana.

Cala a boca, Artie! Você provavelmente se assusta assim também! ― resmungou baixo, virando o cabeça para o lado, recusando-se a mostrar os resquícios de susto que ainda enfeitavam seu rosto. Ao o fazer, percebeu a presença de seu outro amigo, que agarrava-se a mochila, calado. Deu um novo grito, que fez com que o amigo canadense também gritasse. Arthur assentou-se no chão, a risada mais alta do que nunca. ― Matthew! Para de aparecer assim do nada! ― resmungou, já impossível de esconder o pavor.

D-desculpa, Eir... ― com um murmúrio mais baixo do que o normal, Matthew Williams olhou para baixo, o rosto levemente corado.

Não precisa de pedir desculpa... ― respondeu, também murmurando. ― Não precisa de ser tão baixo também. ― continuou, ignorando o amigo inglês, agora de pé, que continuava a rir, segurando a barriga que formigava.

Caminhou com os melhores amigos até o ponto de ônibus, reclamando sobre a quantidade excessiva de dever de casa, os professores aparentemente bipolares, a matéria para a próxima prova de Ciências e comentando na demora do escolar. Vez ou outra, encontrava-se sorrindo para o nada novamente, somente para voltar a conversa animada que tinha com Arthur e Matthew. ― Falando nisso, cadê o Alfred? ― virou-se para trás, buscando o tom animado do americano.

Bu. ― soltou um novo grito ao ver a cara de Alfred Jones a centímetros da sua, e escondeu o rosto envergonhado dos outros dois, ouvindo as risadas de tanto Alfred quanto Arthur, além de um sorriso de canto no rosto de Matthew. Encheu as bochechas, dando um chute em todos eles, ainda que o ato não parou as risadas descontroladas do americano e do inglês. ― Você viu isso, Arthur? Foi tão fácil! ― o loiro bateu na mão estendida de Arthur, as risadas deixando a italiana cada vez mais corada.

Por acaso hoje é dia nacional de assustar a Eirwen? ― resmungou baixo, ignorando Alfred e Arthur, que continuavam a rir juntos.

Alfred parou a risada por alguns segundos, vendo uma chance em sua frente. ― Claro que não, o único que consegue te assustar tão facilmente assim sou eu, o herói! ― o auto proclamado herói fez um 'v' de vitória com os dedos, o que deixou o inglês irritado.

Pois eu consegui assustar ela mais facilmente do que você!

Claro que não! Você só é um reserva, o melhor susto vai sempre para o herói!

Ela franziu as sobrancelhas, observando a cena. Por alguma razão estranha, sabia exatamente o que ia acontecer depois. Arthur iria falar algo nas linhas de 'você não é um herói', e continuar a brigar.

Você não é um herói, seu americano idiota!

Que estranho. Aconteceu mesmo. Quem se importava, era provavelmente uma coincidência. Ou melhor, aquele termo difícil que ela havia ouvido a alguns anos atrás ― dejavu, não é? Eirwen suspirou, puxando o canadense que tentava desesperadamente acabar com a briga dos dois consigo, andando em paços rápidos na direção do ônibus escolar que acabava de chegar. ― Deixa eles brigando, Matt, a gente resolve isso depois. ― murmurou, mostrando um sorriso com o pânico dos amigos ao perceber que o escolar estava prestes a sair.

― x ―

Naquela noite de sexta, seu celular tocou. Eram três horas da manhã, cinco minutos e quarenta e nove segundos quando atendeu o eletrônico. E foi sete minutos depois, três horas da manhã, doze minutos e trinta e dois segundos, que ela se esgueirou para fora da casa, preocupada com o melhor amigo, Arthur, que tinha a voz banhada em seriedade, e, principalmente, preocupação.

― x ―

O cachecol vermelho protegia seu pescoço ao pedalar em alta velocidade pelas ruas de Londres as três horas da manhã. O vento frio estava contra seu corpo, e ela poderia sentir pelo ar úmido que em pouco tempo, os prédios e casas seriam banhados por uma chuva rápida, marca registrada da capital da Inglaterra. Sorriu ao ver o amigo parado na porta do café, acompanhado de por outros de seus mais preciosos amigos. ― Arthur! ― ela exclamou, um sorriso alegre pintado no rosto, ignorando o clima de ansiedade que parecia pairar no ar. ― Você me assustou. Achei que algo ruim estivesse acontecendo! ― a italiana desceu da bicicleta, segurando o metal frio próximo ao corpo.

O inglês olhou para baixo, como se estivesse se sentindo culpado por arruinar a felicidade da amiga. A seriedade de antes voltou quando o loiro levantou o olhar, mais determinado do que nunca. ― Eirwen. Eu preciso de te falar uma coisa. ― o sorriso da garota foi substituído por curiosidade, procurando alguma dica nos rostos igualmente determinados de Alfred e Matthew.

Não seria melhor a gente entrar primeiro, eu estou literalmente congelando aqui! ― soltou uma risada feliz, relaxando o aperto no guidom da bicicleta fria. O cachecol definitivamente não era o bastante, e logo já ia começar a chover. Ela realmente não sabia porque não havia trago seu guarda-chuva. Arthur não parecia querer entrar, e praticamente ignorou a fala da garota, imerso em seus próprios pensamentos.

Eir, por favor, escuta. Eu vou te perguntar uma coisa, e você tem que ser sincera comigo. Você anda tendo deja-vus? Não daqueles eventuais que te pegam despercebida. Deja-vus o bastante para que você esperasse por outro logo após ser vítima de um. ― a fala do inglês fez com que Eirwen franzisse as sobrancelhas, hesitante em responder. Como ele sabia?

Sua expressão estava literalmente transbordando com interesse, e ela estava prestes a realizar uma interrogação, ali mesmo, porque os olhares penetrantes dos melhores amigos estavam seriamente começando a incomodá-la. ― Sim. Algum problema? ― ela retribuiu com um olhar igualmente ardente, encarando cada um deles lentamente, diversas situações possíveis passando por sua mente em uma fração de segundo.

Alfred suspirou, despertando sua curiosidade ainda mais ― se é que isso era possível. Ele tomou o lugar do amigo inglês. ― Arthur, a situação está começando a ficar fora do controle. A gente não pode continuar desse jeito. Precisamos de avisar algum superior... ― não foi mais alto do que um sussurro, e a italiana ― que chegava cada vez mais perto, objetivo sendo ouvir a conversa dos dois ― não ouviu nada mais do que 'Arthur' antes que eles fossem calados por Matthew, que soltava ainda mais murmúrios, quase que ignorando a presença da amiga no ambiente.

Vocês poderiam fazer o favor de me falar o que está acontecendo? ― largou a atitude curiosa, o rosto demonstrando o menor pingo de braveza, embora ainda estivesse presente. ― Eu estou começando a ficar irritada com todos esses cochichos, e eu já ouvi meu nome diversas vezes. Se é sobre mim, eu tenho total direito de saber do que se trata! ― insinuou, o olhar afiado repreendendo cada um deles como se fosse uma espada.

Arthur calou os dois, e avançou um passo para frente, perto o bastante para segurar a italiana. ― Eir, eu vou ser rápido e claro. Eu não quero que você entre em desespero. Nós não temos ordens de nossos superiores ainda, então é provável que não sejamos mais autorizados a carregar essa missão. Mas realmente, Alfred está totalmente certo. A situação está ficando fora de controle. ― ele olhou para os outros, como se para ter certeza que eles realmente visavam terminar a situação desse meio. Ao ver os dois assentindo, soltou um alto e longo suspiro, antes de encarar os olhos azuis de Eirwen com suas próprias orbes verdes, o olhar tão profundo que fez a garota corar ao mínimo. ― Você está presa em um loop de tempo infinito.

Ela relaxou, soltando uma risada baixa. ― Deixa de brincadeira, Artie. Não me diz que você me acordou as três da manhã só para pregar uma pegadinha? ― esfregou os olhos, procurando o riso de satisfação nas faces dos melhores amigos, um sorriso travesso, uma risada alta e chances de criar mais memórias juntos. Parou de rir, a feição totalmente séria. ― Artie, fala sério. Porque você me chamou aqui? ― fitou Alfred, em busca de alguma emoção no semblante severo do auto-proclamado herói.

O americano suspirou, mirando o inglês e o canadense com seus olhos azuis hipnotizantes. ― Eu disse que ela não ia acreditar. ― com isso, eles voltaram ao borbulho de sussurros e segredos mudos, a voz perigosamente baixa, ainda que o tom fosse tão intenso que Eirwen não acreditava que não estava os escutando. Matthew percebeu o olhar irritado da amiga, e gesticulou para os outros dois, como se para terminar o assunto. Os três respiraram fundo, virando-se para a garota que fervia-os com o olhar.

Eir, eu não concordo com os meios dos nossos superiores. O nosso destino já estava decidido no momento que fomos escolhidos como acompanhantes para você em sua punição, então nós vamos aproveitar enquanto ainda temos alguma chance e vamos te ajudar a escapar. ― Alfred sussurrava tão baixo que ela não tinha certeza se estava realmente ouvindo. ― A única coisa que eu peço em troca é a sua confiança. Eu quero que você acredite na gente.

A loira arqueou as sobrancelhas, escolhendo acreditar neles nem que somente por aquele momento. ― Mas e se você estiver mentindo? ― a voz estava igualmente baixa, hesitante, repleta de medo. Os resultados possíveis passavam na cabeça da mesma. Mas e se ele estiver falando a verdade?

Um herói não tem razão para mentir, tem? ― mostrou um sorriso fraco, forçando um 'v' com os dedos.

Aquele momento foi o que fez com que ela acreditasse completamente nos amigos. O rosto se contorceu em pavor, o medo do desconhecido consumindo seu ser completamente. ― Quantas vezes eu já vivi esse loop? ― tentou parar-se, vacilante em receber a resposta. A curiosidade venceu, embora a sensação de completa incerteza ainda estivesse vívida na mente.

Dessa vez, foi Matthew que a respondeu, um sorriso forçado adornando o rosto. ― Com esse, completariam quinze mil quinhentos e treze loops, cada um durando duas semanas, mais precisamente, do dia dezessete de julho até o trinta e um. Em torno de quinhentos e noventa e cinco anos, se minha matemática não estiver falha. ― o terror na face de Eirwen não era difícil de identificar. Suas mãos estavam trémulas, e a bicicleta tombou para um lado, o vendo forte e os primeiros pingos de água sinalizando o começo de uma nova chuva.

Quinze mil quinhentos e treze?

Certo. ― Matthew observou o semblante da garota se contrair em pânico.

E vocês viveram tudo isso?

Você também.

Mas vocês tem as suas memórias intactas, não tem? Não foi cansativo?

Claro que foi... ― o canadense começou, uma resposta mais complexa na ponta da língua. Porém foi logo interrompido pelo amigo inglês, que direcionava um olhar de advertência em sua direção.

Nós temos que ser rápidos. Temo que nossos superiores também notaram uma agitação no espaço-tempo. Eir, você fez algo que não vai ser perdoado pelos nossos superiores por muito tempo. Por isso, como punição, você supostamente está presa aqui para a eternidade. Nossos superiores escolheram apagar suas memórias, visando que isso iria beneficiar a eles mais. Tudo que você está vivendo agora é uma mentira. ― a garota fitava Arthur, atordoada, tentando conectar o que acabara de ouvir. Apertou o cachecol vermelho no pescoço, procurando algum conforto no aconchego da roupa, as mãos trémulas.

A boca continuava aberta, hesitante. ― Arthur...? Você também é uma mentira? ― era a resposta que ela não queria receber. Porque ela não podia continuar naquele loop infinito? Ela não ligava. Desde que tivesse as palavras reconfortantes dos amigos ao seu lado, ela não ligava se era realidade ou não. Ela não iria mais se queixar das quantidades anormais do dever de casa, ou das nuvens de chuva que sempre enfeitavam o céu de Londres, ou da louça que tinha que lavar toda terça-feira, muito menos da conexão ruim de internet do seu quarto.

Recebeu um sorriso dos três. ― E você já pensou o contrário? ― a voz do melhor amigo inglês estava sofrida, o sorriso em seu rosto estava forçado, e as raras lágrimas que desciam por sua face eram amargas. ― Eir, eu acredito ― nós acreditamos ― que você não fez o que fez por pura maldade. Dos quinhentos e noventa e cinco anos que nós vivemos com você, eu ― nós ― chegamos a conclusão que você é a melhor pessoa que já conhecemos. Então, por favor, convença os nossos superiores também.

Ela não conseguia mais segurar as lágrimas, a imagem dos amigos começando a lentamente falhar. Alfred deu uma risada, as lágrimas também descendo de seus olhos. ― Parece que eles perceberam. Eir, os nossos superiores deram um pouco da magia deles para a gente. Se for extremamente preciso, era necessitado que a gente saísse do loop e voltasse para a nossa vida normal. Eu... ― a imagem dele falhou, para voltar alguns segundos depois. ― Arthur vai dar o resto de magia que ele tem para você. Eir, para de chorar! Você não acredita no herói? A gente vai escapar ileso daqui, nós quatro! ― o sorriso dele foi o mais brilhante sorriso que ela já havia experienciado.

Matthew observou a figura do amigo, seu rosto úmido pelas lágrimas que continuavam a descer. ― Eir, por favor, não siga os meus passos. Quando você voltar, eu quero que você se manifeste sempre que poder. Não fique calada em seu canto. Isso não vai te fazer bem nenhum. ― o canadense sorriu, o sussurro calmo que ele sempre falava substituído por palavras altas e claras, um sorriso flutuando no rosto.

Que a realidade Eirwen volte a viver, e que uma nova história ela consiga escrever. Desiderium. ― a imagem de Arthur também começava a falhar, dessa vez mais rápido do que nunca. ― Eir, os nossos superiores estão destruindo os rastros da nossa existência. Por favor, continua a viver. Acredite, mesmo se outros não acreditam. Você consegue.

A garota correu em direção aos amigos, que lentamente desapareciam. Ela podia ouvir os ecos de suas vozes, atormentando-a, todos os momentos que eles já haviam passado naquelas duas semanas eternas se repetindo em sua mente. Ela ignorou todos, limpando as lágrimas, percebendo que sua própria figura falhava. ― Arthur, você pode me falar quem são os seus superiores? ― a imagem do mesmo estava prestes a desaparecer, e ele soltou uma risada, a risada envergonhada e feliz que ele sempre soltava. Sua última risada.

Não é óbvio? Meus superiores são os deuses. Eirwen, você é uma semideusa.

E com isso, ele desapareceu completamente, deixando um espaço vazio tanto na calçada quanto no coração da garota. Foi com isso também que Eirwen Borgnino Guarneri abriu os olhos no mundo real, a única coisa em sua memória sendo as últimas duas semanas que havia passado na companhia de seus melhores amigos.

observações:

Eirwen Borgnino Guarneri
Eirwen Borgnino Guarneri
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
2

Localização :
i've got nowhere to run.

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lucky McQuinn Ter 27 Jan 2015, 18:54



Vá para o Tártaro


-P
or qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Nyx, as características da deusa se encaixam perfeitamente com o personagem que irei criar, pois eu quero criar uma história que transmita a realidade, não um conto de fadas, quero mostrar o que é ter uma vida desafortunada.

-----------------------------------------------------------------------------------------
Características Físicas:Lucky até os seus 14 anos teve uma aparência desagradável, usava aparelho nos dentes, tinha o cabelo longo batendo no seu pescoço, usava óculos estilo mega nerd e para piorar usava as roupas dos seus irmãos mais velhos, então elas ficaram grande demais em seu corpo. Quando completou 15 anos e entrou no ensino médio decidiu dar uma repaginada no visual de vez, tirou o aparelho dos dentes, cortou o cabelo curto com direito a um topete, tirou os óculos e começou a ganhar peso para transformar em massa muscular. Hoje Lucky tem 1,75 de altura, olhos castanhos, cabelos de cor castanhos, 17 anos cursando o 3º ano do ensino médio.

Características Psicológicas: Lucky desde criança sentia que tinha o poder da liderança, mas, no ensino fundamental tinha problemas com a sua aparência então não se misturava com as outras crianças, não podendo demonstrar seu poder sobre tais. Quando chegou ao ensino médio já estava com aparência diferente, havia ficado bonito então logo que chegou à sua nova escola tornou-se o líder dos populares. Usava a sua popularidade para infernizar a vida dos que não eram da mesma "turma", mas por dentro ele guardava magoas que só ele entendia, usava essa dor para descontar nas pessoas que não podiam lutar contra ele.
-----------------------------------------------------------------------------------------
História do Personagem
O meu dia começa com o soar dos passarinhos, mentira. Meu dia começa quando o despertador do meu celular toca, eu me levanto da cama esfregando as mãos em meus olhos que ainda estão fechados, mas logo eu os abro e vejo a escuridão do meu quarto ao meu redor.
- Queria poder viver no meu quarto o dia inteiro. - disse
ando até a janela do meu quarto e abro as cortinas deixando a luz adentrar em meu quarto, vou até banheiro escovar os dentes e tomar meu banho, volto para meu quarto e visto uma calça jeans branca, uma camisa preta de manga longa com capuz, pois o clima em Nova York não estava dos melhores, e um meu tênis, eu agradeço que na minha escola não precisamos usar uniforme. Quando chego à cozinha minha mãe já esta esperando sentada na mesa com o café da manhã pronto.
- Posso ir dirigindo hoje? - perguntei
- Claro que não. - minha mãe me lançou um olhar como se eu já soubesse a resposta e no fundo eu já sabia.
- Papai teria deixado. - disse, mas queria não ter dito.
- Lucky. . . - fez uma pausa, ela iria falar algo, porém se interrompeu e disse por final - Ok, mas de noticias. -
dei um pulo da cadeira e lhe brotei um beijo em sua bochecha e agradeci a ela. Já havia acabado do seu café da manhã então pegou as chaves do carro e se despediu de sua mãe.
...
 Cheguei à escola e estacionei o carro logo na esquina que não ficava muito longe, pois eu queria que todos vissem que eu estava de carro, sai do caro e caminhei até a entrada da escola onde encontrei meus amigos, eles começaram a falar que o carro era muito bonito e como eu consegui pegar da minha mãe depois falaram que estavam planejando uma reunião só da nossa turma logo após a escola fechar que no caso seria de noite, eu concordei em participar, pois queria fugir dos problemas, de casa e da vida. A nossa turma que era eu, Rachel, Paul, Naya e Noah adentramos na escola e começamos a andar pelos corredores juntos como sempre. Por onde passávamos os outros iam desviando o caminho, até que o professor de educação física Sr.MontGomery aparece no nosso caminho.
- Oh, o quinteto fantástico! não faltem a aula de educação física hoje no ultimo horário, tenho exercícios reservados para vocês por conta da falta da ultima aula. Entendido? Entendido. - ele passou por entre Rachel e Noah que estavam de mãos dadas os fazendo soltarem.
 - Odeio ele. - os cinco falaram em um tom de coral.
Continuamos a caminhar em direção a sala para assistir o primeiro período de aula que ia ser filosofia a única matéria que eu gosto, depois seria dois períodos de matemática, um de física, dois de história e as ultimas de educação física.
...
 O Sr.MontGomery normalmente mandava os alunos darem apenas algumas voltas em torno do ginásio ou subirem nas cordas e jogarem uma partida de queimado, mas hoje ele fez de tudo comigo e com meus amigos. Corremos pelo ginásio umas cinquenta vezes, subimos na corda até o teto umas cinco, fizemos abdominais, polichinelos e todo tipo de exercício que você conheça, mas quando ele nós mandou correr na quadra novamente eu estourei como uma bomba relógio.
 - Chega! - gritei - Estamos cansados! não está vendo que já alcançamos nosso limite ou você precisa de um óculo? - aquilo parecia ser o meu maior desabafo da vida, fez com que todos do ginásio parassem para observar a discussão.
 - Não me desrespeite McQuinn. - o Sr.MontGomery se aproximou em passos curtos, meus instintos diziam "corre", mas eu não via perigo - Eu posso fazer suas energias irem para o espaço fazendo você ir para na enfermaria e não me importaria se isso custasse meu emprego. - ele falou tudo aquilo apontando o dedo diretamente para o meu rosto.
- Chega - disse ao empurrar o dedo dele para o lado - Estou saindo fora, vamos galera. - quando acabei de falar me virei em direção à saída do ginásio e o meu grupo me seguiu em direção ao vestiário para trocar de roupa.
...
 Já era fim de tarde e o sol estava se pondo, mas eu ainda estava no vestiário, pois gostava de pensar na vida durante o banho e refleti sobre se fiz a coisa certa enfrentando o Sr.MontGomery e eu acho que não. Quando sai do banho os outros garotos estavam arrumados dizendo para eu ir para Casa Blanc, um bar que costumávamos frequentar toda sexta, eu concordei em ir, alguns minutos depois eles já haviam partido junto com as garotas e eu estava sozinho no vestiário me trocando de frente para o meu armário. Quando já estava vestido novamente eu ouvi o barulho da porta do vestiário abrir e eu me virei para ver, e era o Sr.MontGomery.
 - Olá McQuinn. Queria esclarecer umas coisas sobre nossa pequena discussão de hoje. - ele parou a alguns metros de mim
 - Olha, eu não me arrependo do que eu disse, se quiser me denunciar para a direção vá em frente grandalhão. - acho que não mencionei, mas o professor tinha 1,90 de altura.
 - Admiro sua coragem, mas você mexeu com a pessoa errada e eu não vou lhe denunciar para a direção, vou cuidar de você com minhas propias mãos. - quando ouvi essas palavras me virei imediatamente e vi um grande punho fechado vindo em direção ao meu rosto, meu reflexo foi me abaixar, o impacto do soco do Sr.MontGomery foi tão forte que amassou o armário e eu senti que se aquilo me acertasse eu já era.
 - Acho que eu prefiro a diretoria. Sr.MontGomery desculpe! Eu não quis lhe insultar na frente de todos! Desculpe-me! - enquanto eu falava ia me afastando e ele ia seguindo meus passos junto.
- Foi só um bônus você me irritar hoje, você só adiantou o que já estava previsto para acontecer, Semideus. -
as palavras do Sr.MontGomery rodearam minha cabeça como se fosse um quebra-cabeça que devia ser desvendado, mas, parecia que a frase estava correta, eu só não entendia por que dele me chamar de "Semideus".
 - Acho que você est- as palavras engataram em minha garganta quando vi que o Sr.MontGomery tava crescendo como se  já não bastasse ele ser grande. O professor chegou a uns 2,85 de altura e aquilo me deixou com muito medo, porque eu tinha certeza que se ele pisasse em mim eu morreria na hora, mas o que me assustou mais não foi o tamanho, foi o rosto dele. Havia apenas um único olho no meio do cara, na minha frente havia um monstro de um olho só com roupas rasgadas e 2,85 de altura.
 Não queria ficar ali para ver se ele ia criar asas e voar também, comecei a correr para fora do vestiário, enquanto isso o Sr.MontGomery pegou o banco de madeira que o pessoal sentava para calçar o sapato e arrancou do chão o balançando no ar tentando com certeza acerta-lo na minha cabeça, mas eu me abaixei passando pelo lado do pé dele indo em direção a saída do vestiário. Já estava no ginásio que estará completamente vazio e escuro, a única coisa que o iluminava era os raios de luz da lua que adentravam por entre as janelas perto do teto. Enquanto corria ouvi um barulho de parede se quebrando atrás de mim, virei o pescoço um pouco para ver o que era e vi aquele monstro vindo em minha direção. Cada passo que ele dava eu sentia o chão tremer. Cheguei às portas de saída do ginásio, mas elas estavam trancadas com correntes e vi que elas só estavam enroladas na trava, mas se eu tentasse desenrolar agora eu com certeza iria morrer. Ouvi um granido atrás de mim e quando me virei vi que o Sr.MontGomery estava a poucos metros de mim, mas o que me surpreendeu foi ele jogar a cadeira de madeira que ainda estava em suas mãos em minha direção. A cadeira  rodou no ar e quando chegou ao chão ela começou a capotar em minha direção, corri em direção á tal e quando senti que já era o perto o suficiente, eu me joguei no chão deslizando pelo piso do ginásio e a cadeira passou por cima de mim raspando no meu corpo. Ela acertou a porta que eu estava tentando abrir fazendo-a quebrar e abrir a passagem para o corredor, quando virei meu rosto em direção ao Sr.MontGomery vi que ele estava vindo em minha direção, me levantei o mais rápido que pude e corri em direção à porta quebrada. Quando cheguei à cadeira eu pulei por cima dela e consegui adentrar no corredor que estava mais escuro que o ginásio, pois pelo menos no ginásio tinha a claridade da lua, no corredor estava escuro como se fosse uma entrada para o abismo. Quando vi no chão a corrente que estava na porta alguma coisa me disse para pega-la e correr, assim o fiz.
 Corri no corredor escuro, mas tive a ideia de usar a lanterna do meu celular, eu só ouvia os meus passos ecoarem no piso, estava ficando aflito porque já não ouvia mais os passos ou gritos do Sr.MontGomery. Queria sair daquela escola, mas naquele horário já estaria tudo trancado então resolvi usar as janelas da sala 12B, corri em direção à sala que ficava na dobrada do corredor que eu estava. Quando abri a sala vi a luz do luar iluminar a parte do corredor que eu estava, adentrei e fechei sem fazer barulho. Fui em direção às janelas que ficavam no canto direito da sala na parede de frente para a rua, com a corrente que eu estava joguei ela contra o vidro quebrando-o, pulei para fora e ajuntei a corrente do chão e fui em direção ao meu carro. Eu tive que dar a volta pois a sala ficava em outra esquina. Cheguei ao carro e peguei a chave que estava no meu bolso, entrei no carro e o liguei dando partida.
 No caminho para casa eu estava pensando em como eu não morri, mas aquela noite ainda não tinha acabado e eu sentia isso. A rua estava deserta até eu avistar Paul no meio da estrada pedindo para eu parar, eu abri a porta do carro e ele entrou.
 - Cara, você não pode ir para casa! Ele vai te procurar lá! Você tem que confiar em mim. - Paul disse como se já soubesse da história toda, o que não fazia sentido nenhuma
- Que? do que você está falando?! - gritei
- Do Ciclope! Quando cheguei à escola eu vi ele andando pelo corredor depois ouvi um quebrar de vidro. Sabia que era você. O Acampamento me mandou para protege-lo. - nada do que ele falava fazia sentido eu estava quase para usar aquela corrente e me matar ali mesmo.
- Ciclope? Aquilo era um Ciclope? Mas isso só existe me Mitologia grega! Tempos antigos. - gritei ainda dirigindo.
 - Cara, e muita coisa para explicar, mas ok, se quiser ir à sua casa sua mãe lhe explicará tudo. -
...
 Cheguei em casa e minha mãe estava sentada na sala com cara de quem iria me matar, mas eu digo: Entra na fila. Não tive tempo de descansar pois Paul foi logo dizendo à minha mãe sobre o ciclope e de como eu precisava ir para o Acampamento e eu me recusei, mas ela me explicou o por que.
- Querido, quando eu era mais nova seu pai e eu estávamos noivos, mas ele me traiu. Ela apenas deu a luz a você e desapareceu por completo da vida de seu pai e da sua. Seu pai queria voltar comigo e eu aceitei, pois eu o amava demais, e criei você como se fosse meu filho. Você é meu filho, Lucky! Mas para você continuar vivo Paul vai lhe levar ao acampamento meio sangue. Sem perguntas! Pegue suas coisas rápido e vá! - assim o fiz. peguei umas roupas e outras coisas necessárias e parti com mais perguntas que antes.
...
 Não era eu quem estava dirigindo, era Paul. Ele estava indo tão rápido que eu tava com medo de fugir da morte algumas vezes naquele dia e morrer em um acidente de carro. Entramos em uma estrada que havia uma floresta no nosso lado esquerdo e um grande campo aberto no direito.
 - O Acampamento fica logo à frente, lá nós ficaremos seguro - disse Paul.
eu na verdade não estava animado, só queria entrar nesse acampamento logo já que lá eu ficaria seguro. A alguns kilometros à frente tivemos uma surpresa no meio da estrada, O Sr.MontGomery. Paul tentou atropela-lo, mas ele deu apenas um soco tão forte no capo do carro que paramos na hora. Ele pegou o carro e o jogou para o campo aberto. Eu tinha um sonho de voar um dia, mas não queria que fosse daquele jeito. O Carro capotou no campo aberto e só me lembro de sentir vários vidros arranharem meu rosto.
 Eu fiquei inconsciente por menos de um minuto, pois Paul estava me balançando, eu acordei atordoado e com meu corpo todo dolorido e meu rosto sangrando, mas parece que por um minuto tudo aquilo desapareceu pois vi que Paul era metade bode.
 - Você é metade Bode! – exclamei. Usou suas pernas de bode para quebrar a porta amassada do carro, saiu e me puxou para fora, ficamos em pé com bastante dificuldado. Olhamos para a estrada e vimos o Ciclope/Sr.MontGomery vindo em nossa direção.
 - Você precisa ir para a floresta, vou distraí-lo e você corre para lá, Ok? -disse Paul tirando uma flauta do bolso da sua camisa, eu apenas concordei.
Paul pós a flauta na boca e quando o Ciclope adentrou no campo aberto ele começou a toca lá. Eu imediatamente corri para a estrada pelo caminho a direita do ciclope, mas quando o monstro me viu fugir mudou de direção. O que me surpreendeu foi que a grama havia crescido e se enrolado nos pés do ciclope muito rápido. Eu já estava na estrada indo para floresta quando olhei para trás e vi que o monstro já havia se soltado da grama e estava atacando Paul, o problema era que ele estava ganhando. Não ia deixar a única pessoa que me ajudou morrer, corri de volta em direção o Ciclope, quando cheguei a alguns metros Paul me viu e eu pude ler os lábios dele dizendo, Vá!,  Mas eu fiz que não com a cabeça. Olhei pro chão ao meu redor e vi que a corrente que eu usei para quebrar o vidro da escola ainda estiverá no carro e quando o veiculo foi jogado deve ter caído, pois estava perto de mim. Corri para pega-la e quando o fiz me aproximei o suficiente do ciclope e a joguei contra a sua cabeça, mas foi só até metade da sua costa, porém consegui chamar sua atenção. Era a hora de ver o quanto eu sabia correr.
 A corrida entre eu e o ciclope estava intensa, cada passo que eu dava ele se aproximava mais. Consegui adentrar na floresta, lá era um ótimo lugar de corrida para mim e um péssimo para ele por causa do seu tamanho. Cheguei em um ponto da floresta em que tinha uma porta de pedra com palavras embaralhadas logo acima dela, mas por incrível que pareça às palavras pularam para fora e se ajeitaram formando "Acampamento Meio-Sangue", quando eu ia entrar o Ciclope me pegou levando-me a altura do sue rosto.
 - Vou quebrar todos seus ossos! - gritou
ele começou a me apertar na mão dele, eu sentia que meus ossos estavam se quebrando, mas eu senti algo passar perto do meu rosto acertando o rosto do ciclope, depois de novo, percebi que eram flechas atingindo o monstro. Eu já podia sentir a força dele me envolvendo enfraquecendo e depois de alguns segundos ele simplesmente virou pó e eu cai no chão atordoado.
  Eu estava deitado olhando para o céu estrelado quando vi alguns rostos se formarem a minha volta, todos falavam a mesma coisa, vamos leva-lo para dentro do acampamento, mas quando eles iam me pegar uma aura negra me envolveu como um manto negro e eu pensei que eu estava morrendo, mas uma menina perto da minha cabeça disse:
- Filho de Nyx, Deusa da noite. - a aura desapareceu e minha vista escureceu.

Notes: Sorry, eu dei uma revisada e realmente tinha muitas trocas de ponto por virgula ou vice-versa. With: Nothing x.x' Wearing: This 'u'

Thanks Faith @CG
Lucky McQuinn
Lucky McQuinn
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
4

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Qua 28 Jan 2015, 12:53

Avaliação
Parabéns aos aprovados - tipo, todos. q


Eirwen Borgnino Guarneri - Reclamada como filha de Quione
Que ficha incrível, Eirwen. Desde o início da história seu enredo e modo de escrever me prenderam inteiramente, de modo que não consegui parar de ler até que chegasse ao fim. Gostei muito mesmo e, sinceramente, fico feliz em aprová-la.

Lucky McQuinn - Reclamado como filho de Nyx
Lucky, você realmente melhorou desde a sua última ficha, porém ainda tive dúvidas se o aprovava ou não. O que me levou a ter uma decisão positiva foi que, além dos poucos erros que você cometeu, seu enredo me prendeu, fazendo com que eu gostasse da história em geral. Queria lhe fazer um único pedido: dê espaço entre os parágrafos.

Atualizado por Quíron.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] and ▲
111-ExStaff
111-ExStaff
IndefinidosPercy Jackson RPG BR

Mensagens :
254

Ir para o topo Ir para baixo

Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Conteúdo patrocinado

Conteúdo patrocinado

Ir para o topo Ir para baixo

Página 8 de 50 Anterior  1 ... 5 ... 7, 8, 9 ... 29 ... 50  Seguinte

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
:: Topsites Zonkos - [Zks] ::